EUTANÁSIA · utilizada para evitar a distanásia. Não se aplicará jamais a eutanásia em : . ...
Eutanásia
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Transcript of Eutanásia
- 1. Eutansia
rea de Projecto
Grupo 3
12B
2010/2011
2. EutansiaO que ?
3. A eutansia o acto de, invocando compaixo, matar intencionalmente
uma pessoa.
A palavra "EUTANSIA" composta de duas palavras gregas "eu" e
"thanatos" e significa, literalmente, "uma boa morte". Na
actualidade, entende-se geralmente que "eutansia" significa
provocar uma boa morte "morte misericordiosa", em que uma pessoa
acaba com a vida de outra pessoa para benefcio desta. Este
entendimento da palavra reala duas importantes caractersticas dos
actos de eutansia. Primeiro, que a eutansia implica tirar
deliberadamente a vida a uma pessoa; e, em segundo lugar, que a
vida tirada para benefcio da pessoa a quem essa vida pertence
normalmente porque ela ou ele sofre de uma doena terminal ou
incurvel. Isto distingue a eutansia da maior parte das outras
formas de retirar a vida.
4. 5. EutansiaQuem/Porque que recorrem a esta prtica?
6. Normalmente as pessoal que procuram esta prctica encontram-se
numa situao degradante, na maioria dos casos possuem doenas
terminais, que lhes conferem agonia e sofrimento, e lhes retira as
capacidades motoras.
Os cuidados paliativos atenuam mas no eliminam por completo o
sofrimento; vo somente protelando a morte.
7. EutansiaComo que levada a cabo?
8. Primeiramente feita uma triagem sobre os pedidos, e so
seleccionados os que casos que esto realmente numa situao de
terminal.
Depois efectuado um estudo ao estado psicologico do doente, para
que se tenha a certeza de que est consciente do seu desejo de
morrer
Quando todos os requesitos forem preenchidos administrado no doente
uma substncia ( normalmente Pentabarbital de sdio) que confere ao
doente a morte.
9. EutansiaOnde praticada?
10. At h alguns meses o Estado americano do Oregon tinha a nica lei
no Mundo que permitia explicitamente a um mdico prescrever drogas
letais com vista a terminar a vida do paciente, ou seja, suicdio
assistido.
Actualmente a Eutansia praticada na Suia, no entanto os custos
elevados no permitem a todos os pretendentes usufruir do
servio
Na Holanda, a eutansia muito praticada desde h muitos anos, mas s h
pouco foi legalizada. Essa lei entrou em vigor no dia 1 de Abril de
2002.
Em 1995 o Territrio do Norte australiano aprovou a eutansia. Essa
lei entrou em vigor em 1996, mas foi anulada passados poucos meses
por uma deciso do Parlamento australiano.
11. EutansiaQual a legislao sobre a Eutansia?
12. Em Portugal a eutansia referida na Constituio da Repblica
Portuguesa e em Cdigos que regem a actividade mdica e do cidado em
geral.
Na Constituio da Republica Portuguesa, exalta-se desde o inicio a
dignidade humana (art. 1, 13), em consonncia com o articulado na
Declarao Universal dos Direitos Humanos (art. 16). Especificamente
nos Artigos 24, 26 e 64 consagra o direito vida, o dever de a
defender e promover, a sua e a dos outros, sustentando que a vida
humana inviolvel, sendo proscrita em nenhum caso a pena de
morte.
O Cdigo Deontolgico da Ordem dos Mdicos, enquadrado no mbito dos
valores e da cultura identitria da sociedade portuguesa refere, em
vrios princpios, a necessidade de se respeitar a vida humana, desde
o seu incio. Expressamente no ponto 2.2 do 2 principio Artigos 47,
48,49 e 50, onde constam os princpios sobre os problemas
respeitantes vida e morte, nomeadamente eutansia.
No Cdigo Penal Portugus, os Artigos 131, 132, 133, 134, 135 e 136
referem respectivamente a legislao sobre homicdio, homicdio
qualificado; homicdio privilegiado, homicdio a pedido da vtima,
incitamento ou ajuda ao suicdio, homicdio por negligncia, e, em
todos eles se inclui a eutansia!
13. EutansiaQuais os argumentos apresentados por quem a
favor?
14. Argumentos a favor:
Direito de morrer - se por um lado a sociedade proclama o direito
vida como um valor absoluto e inviolvel, no menos importncia parece
ter a proclamao da autonomia e da liberdade do homem que poder, no
fim de contas, levar o homem a renunciar a qualquer direito que
poder, no fim de contas, levar o homem a renunciar a qualquer
direito, inclusive o direito vida, desde que a sua escolha seja
realmente voluntria, isto , no sujeita a uma presso externa e ou
resultante de informao completa. Os defensores da eutansia associam
assim ao direito de viver com dignidade o direito de morrer
dignamente, o qual no pressupe mais do que pr termo vida para se
ser aliviado do sofrimento.
A evoluo cultural Esta evoluo a que temos vindo a assistir nos
nossos dias desenvolveram diversas correntes salientam a
centralidade do homem, da sua liberdade e da sua autonomia. A morte
deixa de ser um acontecimento clnico para se transformar numa
deciso pessoal.
Argumentos culturais e religiosos Em certas culturas a vida no
possuiu um valor absoluto. A argument-lo esto a guerra, a pena de
morte, a legtima defesa, entre outros. Apesar de existir religies
em que a prtica da eutansia condenada, nenhuma lei religiosa deve
prevalecer sobre o direito de autonomia dos doentes.
Medicina - O objectivo da medicina aliviar o sofrimento dos
doentes. Com o avano das tecnologias nos hospitais, a vida dos
pacientes muitas vezes prolongada, de forma desumana.
15. EutansiaQuais os argumentos apresentados por quem contra?
16. Argumentos contra:
Religio Muitas igrejas vem a eutansia como um desrespeito s leis de
Deus. Consideram que o Homem (o Estado) no tem direito a legalizar
a eutansia visto que este assunto diz respeito a Deus e Ele o nico
que tem direito a tirar a vida. Acreditam que a vida deve de seguir
o seu rumo natural. Consideram a eutansia um crime contra a vida
humana e contra a lei divina do inocente e um bem que supera o
poder tanto do indivduo como do estado.
Medicina O mdico assina o Juramento de Hipcrates considerando assim
a vida uma ddiva sagrada e na qual o mdico no pode ser juiz da vida
ou morte de um paciente. Apenas cabe a ele fornecer ao paciente
todo o tipo de ajuda que ele ir necessitar.
Cdigo penal - o cdigo penal actualmente no especifica o crime de
eutansia, porm a eutansia considerada homicdio, quer seja com ou
sem o consentimento da pessoa.
17. " aquela morte que algum d a outrem que sofre de uma
enfermidade incurvel, a seu prprio requerimento, para abreviar
agonia muito grande e dolorosa.(MORSELLI)