Fabrica de Tecidos de Lã São Pedro'' - aambm.org.br · PINOORAMA Para "Pi11dora111(1" Apparece...

26

Transcript of Fabrica de Tecidos de Lã São Pedro'' - aambm.org.br · PINOORAMA Para "Pi11dora111(1" Apparece...

Fabrica de Tecidos de Lã

~~ São Pedro'' Chaves Irmãos & Cia.

--CAXIAS--Fabricantes de casemiras, sarjas. flanellas, baetilhas, pannos, chales, ponches, palas, capotes, cobertores, etc. etc.

ESPECIALISTAS EM P.'.NNOS MILITARES

Unico~ fabricantes da afamada Lií. Merino Castm·, -- para toda sorte de malhari as . --

UniCOS depositarias : Chaves & Almeida l==Ru= a= U=ru=g=u=ay=a=n=a=, 4=-=T=el=. =4=7=6=7 =-=C=a=ix=·a=2=7=6=-= P=.=AL= E=G=R=E==I~

/JO'CER/fl do

Estado do Rio 6rande do Sul Em bene{iaio de casas de caridade e eslabelecimenlos pios do Estado

Distribue 7 5 % em premios

Extvacção feita em globos de crv sta! e bolas numeradas por inteiro

Premias maiores de

100, 200, 500 e 1000 contos Caixa do Correio n. 590 - Endereço telegr.: cCunhaleite •

Administração: Rua dos Andradas 445 A - Porto Alegre

Os concessionarios: Cunha, Lieite & Cia.

'.\:,un e ,·o 1;.: PIN DORA MA Revista periodica !Ilustrada

v;,o <>€0

I= :AI f<X ~§§:AI iH1 ~ Flil IBR!:A\ G IBF!il li _,, 1

Fid ao seu programma, Piudor ama continúa homenageando os vultos que se hajam destacado, na vida publica, por serviços <lc alta valia, pres­tados á Patria . E o nosso homenageado <lc hoje, Coronel Juvencio ~luximiliano Lemos, cuja photo­grnphia illustra nossa•pagina de honrn, é uma des­s.-is personalidades benemeritas, pois consagrou toda sua mocid;Hle ao servi<,:o do Estado e da lfr­publica, nos longos 37 annos cm que esteve cm actividade nas fileiras da l3rigada i\lilitflr.

O Coronel Juvencio fez, como tenente, toda a campanha revolucionaria d,: !893-95, sendo um dos herúes da estupenda (lefeza de Bagé, <Imante o memoravel sitio dessa cida<le por numerosa eo­lumna revolucionaria. Tomou parte nas operações contra os ultimos movímentos revolucionarias, ten­do em l?°D commandado a Brigada Provisoria do Sul, e em 24, 25 e 26, o 4" batalhüo de infantaria montada e varias sectores militares, confirmando sempre, nessas elevndas missões, os seus creditas de chclc competente e bravo.

Homem de vasta iHustrnçüo, possuidor <le inestimavcis dotes de carnctcr e de cora(Üo, mili· tar brioso, comm,indante de alta cap;icidadc pro fissiorwl,- o Coronel Juvcncio :\laximi!iano !,<'"mos era figurn de <lestacado relevo na Brigada .\lilitar, que com pezar viu·O alfastar-se do seu serviço activo.

Reformando-se, depois de tilo longo período de serviços, prestados com inexcedível dedicaçiío e raro brilho. o Coronel Juvencio dC'ixou, entre­tanto, f'm cada caim1rada da Brigada :\li!ítar, um amigo dedicado e leal. Pilulorama tem, pois, es­pecial prazer em prestar-lhe esta homenagem de alfecto e admiraçüo.

PINDORAMA ----·--- -

Singulnr espeetaeulo o tle um vnso que qu;into mai~ liquido recebe. me,.ios cont('_m. O 1la maré, <iue qunnlo 1nr,is.;,gu.11untn. mms.rnsa cstti. O de um r(•s('rvatorio qne 1111:into 1111nssc <'ntlw. mais vasio se achai E' de se aturdir n

~~11I~:~J~!·.1,~l]~i~i1~r:~7;E:~~::~:;?c:1r~:::;:i

r.1i.li1,<'I01lanaonivel<loli<1ui,lorccolh1<lov,ne mini;:-unm.lo no receptaeulo,daroesttionl'g:0<:10: haladrõesp<:'"lolundo.

Oh! ,wnhores. não vos horrorize o nome.

~~1:1:~:g;ey}}~1~cg~t,:i:::~\t::~r:;~t];}1

~~~o :.0~~1:;t;~~~1~~1 ° i:~t:·i;~t/i'.:~-~; ('SS~i~~

:~·i,~;.1~º~ 'ii;'/,';,;~e~i~cj~~\11e~i.~1; v:~ (l~~~;.::ro ~~:;

ve,. ,le suhir, nAo S<' lw ,mst<·r (h' mandar pôr cnl, ·,ukiro~. Qua1<1uer funileiro vos resolverú o

f .. ~r!~~mt;d~~~l;•e E~fen~l~;~~~ob~:;~: 1/ilrieSe pi~~·

drões ,·m st•nti<lotechni,·o.d:inwsnrnsortct-omo

r~;:~~\'.t 1.~.'.i~t; n~: s.~~·~~i:l1%!tlti~'~~~~ ~~: ;,ruia<"' a maliciar.

Os lmlrêlC!i s..'louns furos na basc<lacaix:i

t~:;~~:i /1:1/~~~n~~'.:d!~<l~Í,~:!~lS p~~:~~o~:17:1~1~ 1~:

du,.,tri:i tal\ •(•1. 11hcrto~ ,la krrugem. em sua 11cdlo íurti,·:i ,·contin.,a: e. se st,o muilo~.11.:'lo h:o m.:'los

~ ~rf t:~:~:~;~:~~r~t.f.~)~~::~·l~f i~.:i;r::;~,t~{~~fi ~:;~.~::r:~.;s 1l~ct· (';~~

1;ª~11;~,.\~'; 1~~u

1:::i/'::,:t·~~ri

lling;-:ei:~r~'t· S~:·~~hr~~:;,'. h~~ó.1 l,~;f~t~~ 'I Pll~Sl'lllOS

~~1i ,/i1{i~:~·;\>{1\~1t~~'.n~i~;''~·r::,,t:~;;:~º;;,'.~~:1i!h~~ rl:~

,lcrinm dd<'1ulcr-se.:\l;,sos tadróCS ,is comem.e ella~ n.:'lo lhes resistem. Correi o jardim ou o

-'' p r Peitoral de Mel, /

8,,,.J) • Guaco e Agri~-o ~Í E xceda na rapi~az de ~ seus effaitos a qual~

quer outro. Cur11 eru poucas ~orllf: eon tlp~~. tone

grlppal,hro11tbi~,a8tbma,coque\111ehe,tr...cheite, tllarro,rouquidiio,dõ , onatC01tue11optito.

A . LEIVAS LEITE - Pe tot as -A .\lf/lOll ! nlOOOIAMII IT. --

pomar. l.á <'Slilo pompc.1ndo uns \'Í~toso~ en. x<:'"rtos. Aqui no primeiro <'noontro uma rosrir:i.

:~~m~r~: d~17;rn~~?~i i~ºe~ro~t~1· ~l~s g~;;~i

:i vist~. dcscei·a .ntt o pt, Ili'" á bc1r:i d:i r;iii.

~~~r~1i,~,;~1

11:c~~11~1~~. c~'.:~·Sf!:q~t~~J:;;r;~l~d~b;fr''; Não cst;ie~ vendo .illi. esgur1r,1n<lo·sC' <l:i ee11a. que o ,i...i.~11 rom1><:r, esse rcbcnto aind:i tenro. mas jlt crecto? Nllor<'parncsncolftna<iuell""er-

~~1.~~Í~ir~'.'~~e}."r~1~~a;~1n:·~."ti:;~,:~11~)~,"c~~~~ii(;~~ se dos primeiro~ folíolos. cm alvoroço no ,.,..r,lr clarod:issu:isc&pnan(';is? J>ois.senhores.la­drÕ<'~. nelll m:iis. nem m<'nos. que lmlrões: dei­xem·n·o~ \'içar. ,1c+1:1'm n'os medrar. ,lrixem n'os tre1 ... 1r. e n.~o ha <1ue vn - ;ibson·<'rAo toda II

:1';;;~e,1!~~~~u ,~;,ki::~rt3~~<;~!71d-:;· ~~r~::jc~r~~

~:l~·e~~~~1~€-1;:S:\~~··E~:~~l~1i~~L~r:F 1E lhes f:icihtam os encar1csc não oort:im ,,sv;1~1s.

H:i_verll m:iis 1,0,leros" possanca que a do

~:ro. C~Jª(~t~,i.t;<;~./.'.7,~)le~i i':~)i~~~i~ d~·i.1~g~·!,i:~ d;i rcdondl·~a? l'ois :irnnnm,-llw l'Om uns !adrVc-

:,~~1?!si'.º t~',\1r::º;. '.:\i.,~:; 11

ft~~~;11e ~ir~?.::~::; h~'.t; MM. s:ingriaa,1ui .. s;mgrmlurnacol;'1.cnotimdc ,·onto~ <jU(' (·dono cnudalo,.,o? L'l se v:ic :ir-

í1~)~;;~~;11~~i!i\:":S:11:n,~~·. ~~~~.~~~n:~~tr:;~··:;: drÔ!"<

J{, se viu ma~e,,ta,h .' m:iior que a d:is c;ita­r:itas. cuj:is qu(·d.-,s. ~.illo~ r c:iehões v\·m 11b.1-

~~rj~º1iri~r~~;,~:;:~ ,~!it~::~:~~"~":,!:i~~s ?~~~ l!, lhc sur<le no lado 11111 moinho: tú se lhe intro­duz no íl11nco uma :iicnha: la lhe desvia um lra;;o :i rega.,k uma la\'ourn; 1;', lhl' :ibrc uma

~~'.~ ,~,11~(~1'~\'in~~r~;,~11;1~~gí~;~~e'.~ ~h~·c~~~~1'.~~

~~~r\:~io\":~~0<: '::~w~;;;; 1\~~

1?i.1'~1~1t1~·~a~~~·;~~ cc:,ta,Jup11s? Apc1rnse,(,orrern.:ip1'11.1sgouej.om, ;ipcn:issussurr.1111. :ipenasmolh:im os roche,los.

~~~r~ ~~ .. ~~11:;c,~:rniim1~~~~e·~~:~eb:i

11q<'J;.~;esl~~

vall1 ;iosseus tro,·õcs, br;11111utjm·:im pr:.t<:'"ailas

~01~:.°::1~~~~~u~

11~~:'.~~!11 º~~~~ ~~0~~~

1~\·:i1

1;t\is~

~!~s1Jj;c;.;~~? T~~g~~~~~'.;;);~ t~:Í~~· Engoliram-

Assim é <1ue elles rn\o dc,cempreci11icios. rn\o escancarnm ,-or\'edouros. não c:ivam :ib\'S· n.,os_. não comrncttem brigas •. não affront:im Cu-

~,{~t'.t~~i·o ~tt,~1~:;~~;~~~:;~'J~i~~h~~sr1,'.~~:;i t-ontcúdo por mil fug11s. esf(uicha . 11o~ej;\ e s<: c~"a~i;,. 1,i~ como operam o~ 11,rlrõcs, m,·1si1·cis. no seu rccon1litorio.asu11:irtedcformigueiro.

R11)• lforbost1

PINOORAMA

Para "Pi11dora111(1"

Apparece como que um,1 arvoresinha a brO· tm do seio. dn terrn, depois de todas ns espe­ran~·as penhd;:1s.da<lo o longo tempo que passou, entre a plantação do grão e o seu nascimento. - aaviac.'io.

ldealisa~a no Brasil, por gente brasileira. por um pntncio cheio de enthusiasmo. de glo· rias e de valor. por longos ;mnus, esteve es-

j~3;i<~~l~t~i~~fN;~~~gn:1~t~~ªr~fct~~ªj,~~];~:tfitl;~: -u aviação brasllc1rn que, agora, graças ao 111· teressc dos gov(!rnOs surge. domrnnndo como uma moda remimna - a dos eabe!los cortados,

r~;n~~~1~f~º~da~r~~tit1Jad~~eg~~l t~~o!º2;

1sc,:~

tos do Brnsil. Horisontes novos, portanto, se apresentam

aos interessados por ella, na Patria. ~ factos.que sómente os jornaes estangeiros

pubhe!l,vam, Já OJ3 nossos o~ podem divulgar . Mrnistros e gcneraes v1apm e inspeccionnm

dcpendcn.c.ias de seus 1.11inistenos e d<; suas g1wr· mçõcs,ut1h;>ando- aa"'.1ação,comome1o<letrnns­porte, clfic1ente e rap1do.

Ha bem pouco S ExciH. o Senhor )linistro da Viação, Dr. Victor Konder .. ler. uma mag-nifiea ,·iagem cm hydroplano, do .H10 a Florinnopo!is, 1.h.:monstrando, assnn. o seu mteresse pelo des· envolvimento da aviação entre nós, e tmnbem S .. Excia. o senhor General João Lopes de Oli· ve1ra Lyrio, commandantc da 5, Briga_da de l n· fantaria, UCJ.Ui sediada, paniu desta cidade, em aeroplano, rndo <1té Passo Fundo e Cruz Alta, inspe(!cionar os corpos que far.em parte de sua guarmção.

E, que exemplos magníficos como esses. se­jam o inicio<lc novaéra paraaaviaçlio nacio­nal, que 1!cste momento empolga ·11os com o seu desenvolvimento, embora apparcntc , siio os nos­i.os desejos.

ln[clizmente , porém, temos a larncnt,lr um;'l cousa .. E' que os nossos homens não se !cm· hram do v.1lôr e da energia de cfül;! pntrid.o sf'u, e os esquece, muita vci. Agora vimos a mstal· laç_ão, entre n.ós, <lc linhas !)Creas por compa­nhias estrans-eiras: Es({t mm bem. é pcr1mt111lo e acccitavel isto, J1 que os nossos capitacs nf10 podem ou não querem se distrahir nos ,warcs da aviação - ou melhor, numa nalavra, nlio temos capitacs ! . ·.·

.\[as, aviadores temos, e tc!11o·los iguaes aos CS\rnngciros, cheios de cnthusiasmo. de mnór ú av1,)ção,edcc.onhecimcntos tcchnicoscHicicn· \1ssimos e pre<:JOSOS.

E porpue estas companhi.is não contrnctmn ~viadores Urasilciros? Porgl(e o governo nlio lhe impõe a clausula de, no m1!1111\o, _dois terços do

pcssf~1 ~~;,cy;~/~~h~;~tt~

1~:~~~!1Zhos?, pa,a nós.

brasileiros, vermos os nossos patric10s, os nos· sosirmãos,assim desprestigiados.

Mas, resta.nos uma esperança e esta estú na

J~:;~~1i~'W!~uttf~1:.

1j~r.dZ\·1/:3ii~ig1;1~

11t~~r.'.'~;~~;

por certo, procurar{!. um meio digno de soluccio ·

,r~~i:},~~J~:~1~~::1&~::t;!~111~:~i:~~i1;~~ni~:;'1~:ri allação aqui. E. caros leitore s, se se 111ntMcm as cnc~gias lcrreas e cmprehem.le,loras .de S. S. E.~cius. os Snrs. Pr<$1dent<:: da Hcp.ubhca c !111-nistro da Guerra, cm proveito dn av11:1~·ão, então. po<lcrcmoscrcrcproclamar - tcrcmosavia~1lono Ur;is1!.

Ave aviaçf10! Srnlla .\laria, fevereiro de :921.

Nol'luio Ferra;;

= EXIJA sempr e os artigo s milit ares - DO -

PAuAIS ROYAL,

Esteves Barboza & Cia. A\ 'DHADAS 100 PIIONE 4:165

PonTo ALEGl~E

ESCJ{EVA·NOS. ENVIAMOS ENCOMIIIEt(D;\S PAl{A O

INTElUOH. =

PINDÔRAMÁ

i~31.Ul)zy~6lUtn~~~ @6t}l~~ ] ANNIVERSARIOS DO MEZ

Festejam seu anniv.crsario n_atnlicio, no çor­rc11tcmcz,os nossosam,gosc11ss,gnun1csaha1 .xo·

A 1- 0 Ttc. Ccl. Haymun<lo Gomes Nelto, commtmdtmtc do 20<' C. A. e o tcn. Fernando Hofímci~wr, do 1° H. C.

A 2-0 surgcnto Jofio Ribeiro. do 3• Btl. A 3 - 0 major Pedro Ozorio de J.i1n.o, do I().>

C. A. e o tenente lgm,do· Hemetcrio Sotircs. do Jol{.Ç.

A 4- 0 caho Cusscmiro Krawisky. do 1° R.C.

A 5- A senhorita Nadyr Gucrn:iro, o cleput"­<lo Ft:d<'r,11 General Dr. Jo,;é Antonio l'lores <la Cunha e o !• sargento ;unanucnse Gcrd,rno de Abreu.

A 6- 0 dr. Amaurv Lcnr.. mcdíco residente cm St;i. Maria c o snriento Augusto Soares de Cam1,os, do 1° K C

A i - O tenente Thoninz de Aquino Pontes, nosso rc1m~scnt(!nte no 4° Hll. e o sargento Ja­µyr Barreto. do 1• R. C.

Edcl~ir~- c?Jej~~Sf,~~ti~J; ;/: ~eür1.Ferrcirn. e :\ 10- 0 Ttc. Cel. Jeremias José Ta,·ares, ,to

3, Btl. A 11-0 sargento Julio Feijó. do o·• C. A. A 12- 0s cap_itâcs Christiano Jo~é 13ocarny,

t.lo 1• llll. e Ga1cl1110 de Burros, nosso r_epresen­tantc no H>" C. A. co sr. Antonio l{j!.Je1ro Nnr­cles. residente cm Rio Branco.

A 13-0~ Ttes. Pericies de Oliveira Feijó, do 2" Utl. e Leoncio Xavier.do 1• C. A. e a 111e­;~~-ª Irene, í,Jha do sargento Saturnino dosSan-

A 14- 0s tenentes julio_Laurindo :\lachado.

i~ tr 1,!c;Í,~/t;~1l'.~i<l~.s5'J~e

1ê~.r~~)~;~-d~

01r ~:

A., e. o s.1rgen!O Lounval Rodrigues Sobral, dos Scn·1ços Auxihares.

A 15-0 Tte. Longuinho "Trindade da Costa. do 1° e. A.

Silvi~ <Jt-J, t'~~nto Gomercindo Ayres da

A 17-_0 1• tenente phurma1:Cl_1tí1;0 Joao Pa. tricio Ramirez, e a praçn Anm>tuc10 :\lor<:irn. do 1• n. e.

A 1ú--Os tenentes :\larino Soares da Silvei­ra, do 2'> BtL e Pery Hoonholtz. do 26o C. A., e a praça Almeron Gonç,dves de Aragão, do 1 • R C.

A 19-0s capit.'\.es Conrado Abarno. nosso ~~pé~sx~tante no 26° C. A., e José Fagundes, do

A 20 · O professor Antonio Fontoura ilha, residente em Sta. :\!aria.

A 21-0 sargento Wandelkok Barreto, do 10• C. A.

A 22-t;)s sargentos Celestino Menezes, do 1° J3tl. e Victor !fodr!gues1la Silva,do rn• C. A., amanucnse Ivo :\fartms, e o cabo J3clmiro :\lo· raes, do I• R. C ..

A 2.1-0 tenente F!orisbnl R\bus, do 2' C. A.

; ~1ct~~~c~\~i~<'~~~fo 1·;7~xç_1·trcira. do 1• H. C. 1\ 2-1- 0 1• sargeuto amanuense Frnnci~co

de !'aula l'crnandcs, e o dito ~lanol'l Martms Guterrc~. do 1° R. C.

,\ 25- 0 sarg euto :\lu.ximili;mo Vi<.:tor Colve­ro. do I• I~. C. e a menina Enedina. filha dosar-

gcntÀ i~~01i~~~1/1?:e~i~~1TI~. Altila Vinhas. do

100 C. A. e o tcn. Olavo Alves, do 2" R . C.. o

:::~i~~l~:s~~1:t~;i~~J:rt:?r?~~~~:~i~~

0d1f !i , , A :10- 0 tenent e Joi\o Gu1man'ies. do 3° B!l

Noiva dos Contract~ran~ c.isamcnto o nosso amigo. 1• Tc-

11cntc Antomo Vlctor :\l<.:nna Barreto. acadcmwo de medicina. e a scnhorina Gcnnv F. Pinto. di­!&:ta filha do !::>r. José li. Pinto. ·raze111leiro cm

TupõC:~1:1~: Â~~~id.~ wi:f:i::;ci~to!. senhorinha

CJelia de Andrade Leão. íilhu da ExnHl. !::>rn. Dona Mathi!de de Andrndc Leão. participaram­nos seu contracto de cnsumento.

Parnbcn s.

f:J arfe mililar na 6reeia ANN!BAL MASCAllE:-J!!AS

Forum.'?s gregos os verdad eiros criadores da Anc_)hhtar; chi,mou-lhes Xenophonte, por

~~~t~j~~5t~' (Yis t~tr:;i,:: fe1CS~~'rt~~!lando CS·

Antes destes não havia nenhuma ordem de

5~111J~~~~,/~ b:\\~1~~:e ~fJ;~~;n;~J1~1~~t~, ~:~J~ qual urmado a seu modo.

Os sparthanos armavam os seus soldados comespad-:.s e lanças, d,mdo-lhcs como elemen­tos de defeza, o escudo e a couraça. além do

~~~i~~:~o!'.ºic~t~l'.1\~~~t t~:~tiv~; ~x1;;1;~c1~/;. guardando-se paraocomman1!0 uma hicrarchia pouco mais ou menos ap_proxunada da actual.

~jjf~ ~s:1~1:~:}/:~~:i;l1~~r1:::epi~1:!;: ge. Cahiam sol.Jrc o inimigo, cm columnas ccrrn· das, li semelhança do que se faz hoje com as cargas de bayoneta.

Tal systemafoi logo imitado pelas outras ci­dades grcgas;.seus guerreiros armavam-se cm Jwplifas (lanceiros) e combatiam em plw/1111gcs, levando grande vantag~m so~re os soldados dos outros povos. que pele1av~m !Solados ..

Os fructos dessaa,\m1ravel orgam_sação ma-~}~~~ng~~s~ iriu~~S estrondosas VJCtorias de

FINDORAJV\A REVISTA PEn lODICA ILLUSTRAD A

--~ ~li PORTO AbEGRE, ("larço de 1927 Num. 12

flssignaturaa nnual : 15$000

o;.._.1 . .. ,. SCapitio AnteroMarcelJino da S•. Jor. p,opnttarlo,: i Tt nente Joio Marli~s de Oliveira s,mb rio do rthc tlo: Tenente Aldo l,adeira Ribeiro

Numero avulso : 1$500

l·m tclegr11mnrn do Rio: dc J;meiro. p11blica­do na imprensa loca l, informa que o ministro dill i\1arinha ortkiou ao minis tro ,lo E:.~terior. scicu.

til icundoo de <111e o capitiio de fr,1g;1m José i\la· chndo Castro e Silva foi incumbido por aqw;:llc

Ministc rio de procede r. cm Dalcar, 6 cxhumaçAo

dos res tos mortacs dos ofíiciacs e sub-officiacs, inferiores e praças fallcridos na rliviAAo na\·al em operaçi}cs ,lc gucrrn. rm 19UI. e 1le trnzer

os seus clC'Spojos ao Rio. cm n;w ios do Lloy<l

Brasi leiro. devendo o capitão Ca»tro e Silva pas­snr tarnbcm no porto de S. Vicente, com o r11es­

mo ol,jcctivo .

!~mbor,1 tardio . é merecedo r de todo o ap­

plauso, 1.:ssc ac to do ministro da .\1;1rinh.i. p ro­moveudo a repatriação dos restos dos hravo1<

marinheiros. ,·ictimados longe da Patria qul'ri,la. cm delesa d;i sua honra immac11l:1d.1.

Os hra«ilciros <JUI' ,;ra dormem o ultimo

somno no seio fia terra africana . rcrtili~1:mdo·a e honran do-a com a hospedagem de her\les. nr,o cahi ram . é certo. no Fragor da p1·kja. no ímpeto dc lir.intc de 11m arnque ou no s toicismo de uma

delesa, porque 11 isso niío os conduziu o dcsti no insond11vel. mas nem por isso ,a;\o me11os d ig-nos da nossa ,·eneraçilo.

1.ongo" mCzC'< pas-.nrnm soh o c<·o c.~tran­gciro. perdidos 11:1 immcnsidadc dos m:,rcs. sem­pre impaviflos e forte'<. :, espreita do inimigo.

mostrando.:10 mundo. toda :ic.~hubenmcia de alti­vez e de coragem que vae n,, seiva do 110-.~o povo, anmn tc da paz, mas intrcpidoein,·C"nci,·cl. <111,m­do na desaí ronta dos hrios de »u.i patr ia. Subli­mes de cnthusiasmo . virõ'lm chegar o estertor su­

p remo. cm pleno serviço de guer ra. clcvnndo hem

a lto o nome de su.i temi, cuja sobernnia olkn-

<lida dcsag gravuvam, e pCl11 qual estavam ,lis­

postos 11 dcrranwr a gota dcrracl~r,1 de seu s1111-i.:11c p rccioso !

Prcpn rc-sc o ll rnsi l. !csti,·amcntc. p;,ra re­cebe r os filhos nmndos. que rcgrcss:1111 sem a :mimação ,1:1 vid11, 11ws gran des e trium­phõ'lntcs dentro de seus esqui fes. onde as llore»

tia snudade se mistu ram t.-om os louros da gloria !

Sim. festiva sej,, 11 recepção das relíquias dos he­ró<:s. que ~110 moti\·odcjustoorgu lhopara o Brai;il!

>,:;, immohilidftflc rigida da morte. rcccbcrilo

elles as bOõ'IS vindas de seus patricios e as benç ãos e lagrimas de suns milcs . de suas es­posa~. de seus filhos qunido;;. que j{1 terf10 jun­to n si. o~ rc~tos ele seus hl'm-:m1a<los. depo­sitados cm tunmlo" <1uc scr:\o iiltnrc~ ela honrõ'l, ,1,, br:wu ra e ,lo dC"\'Cr!

~ão deve. porem. lkar ;,hi a rcp.iniçâo nos no,;sos bravo,;. Outros lmi«itciro~ rcpo11s:1m ç,,..

par;;os pelo;; nossos sertões. longe do pag-o que­

rido. ~cm pode rem receber ns homcnal{Cns a que

t<·m in1·on1csta\·("] , lireito. pcl:1 sua acção cm pró ld al>.1tr ia.

Nós riogran dcn~c.~ do ;;ul, cspccinlme ntl' . tc­n\o;;; tnntos b ravos c111C' :111cciam por clescanç;ir

na terra nativa. no »cu cantinho anwdo . onde

pa~~nrarn os dias de »ua vida. e onde os c~pc-ram t.-oraçõc" cheios de sautladc.

A Brigada )lilit11r. nos vmio" E~tado,; hr,i»Í· lciros. onde coinbn teu a rebe ldia. cscrc,·cndo pa­ginas fulgurantes de br:1vura.muitosv11lcntcsdci· :<Ou. ,;ictimados pela morte. que nunca tcmcrõ'lm.

Promovamos. pois, a vin1la 1los 1lespojo~ do~ nossos hcrúcs, que h<'m nwrccrm um punhmlo ,la tcr n 1 gloriosa do Hio Grnndf' , onde o seu

somno serú feliz e :imcuo!

--- .. -·=.,.•••••"''"'" PINOOR~f']A "'"" '""" "'"''''"""'""""'''""""' '""' ' '"'' '

ENERGIA jJ (Por José lngcgneiros)

renhamos domínio sohrc a nossa ,·onwdc. ;l.lovimentcmo-noscomintelligcnci.tprovcitosa.

A increi:., é ferrete que ,10 ho111c111 subaltcr, nis.i e .Jeprime. A. inactivi<la,lc sobre fazei-o recuar na cscal;i animal . apresenta-o como um covarde da Ac,:Ao.

A ociosida1lc intorrccc-o e o _lrnnsnrnda em sombra . que nwl se <lebuchn. (]elida e111 esbnt1-mcnto_dc anonymato mcsqu_inho.

O mdolcntc nega-se as1prop _rio., 11orqtu:;.re­mmd11n1lo á 111111. rcm111c111 ao <.hre110 ,lc viver .

Aprovcitcmosospo<lcres qucnosíora,ncon-

fcri<~( r,~~l~~:Í~1º:c~c,;,~g:;1i~'.'ç~ij;;mos drnmma 11uc asccndcccr<:pit.i. fogoquepuri!ic;1.tcmpcn1

ro;::~:~~:io;n;,,,:~~'.:r .i~\t:~~ ,,~·1::!t:ro Üi~:;';~~ lil'ldchnlant'1dcjusli<:'1: mnrcodcíronteir:1; re!ha1learado.sulcandoosólo no preparo da sementeira

Querer é proceder . J'oda ideia implica movimento . Que lwm po<!emosfruir,leum idenlque 11<'10

nlçan,:a11sfrontem1sdo, ·on.:reto!

g,m, º!a~~f.~: l;);~e v~f:~~~;n~~n e;~~f,'.~::\'.'.~or~11t:~~: seno comhurenle',

~ada v;_de alargamos "" mcnle um ideal qw'ndo! O iu~to, o eonscnlaneo . o nC<.:C~s,ir,o é eoml.J.tlermos a morbi1lc,. ,l11,; irresoluçõcs: é tralmlharmos: appli<·:ir_111os nossos esforços. p;ir~ alcan<;.irmos sua realls,w<'1o. !:,1 ao homem ío,

:::~'11i·,r c~'1

1~_u;i,~at~~ 1~i!:.~~ c~~,1.~~ic ';:~e t~~1:'.~ r~1~i:;t~1~-;~~i!~;~~c \~~~1!F''i':~~"~u~s"~.-:~1~~::;~h~ 1

E'., JJ?rtanto. miscr;11'el.,iqudlequcmal\J.!rata

~~ª"i'.f.'.:'1~:;~";1i ~;<.:,~;:;~;n~~l~~s1ri\h~::~!~1}\~!;~ ,-e pn:n<ir : <' ergo, sem direito ;, c_om11a1.~üo. quando dq,reci;," n1ltura e a~ hmunos1dadcs ,lo saber lhe não offosemn : ,, suicid,,. Pmlim. qu,111do1!Íl?PTO<.:urnarfnsl"r"l" <:l•dosvr11cnos \!UCUS \'!CIOS Ih'-' lHOpi11:11n,

De 11cnhum rffrito r-. ,-erwmcntc . i11,·ec:tivar-

;:~og~ig~n~'i:'.~li<l~!~~io~is:~~,'.,~ <'\;:s:~i1':::~;;:1ºs,1/:~~i''.

~~~;.:;~·i~;,;,~~;;/:lf:r:i~]~~,~~~;: (l;,11(iJ~n~s ,~;~~ 1;~~ noss;, :il,n;i:' lkflectmws maduramenteantrsde

FRAQUEZA GENIT ALl. ~- 1

::.:.: ...... ',:.: .. ,.,. . .,;,\: ~ ............ :. i

ngirmos? Emprcgan1os potenei'11 <lc vonl:ide ao realis:,rmos nossas acçVes?

A energia nilosepo1.1dcra em<lynamo.metros

- ~ se:1;~~:::1~~.\~oco~:~r~11~~ ~

1:rti,~ç:it:~Jl~gx~~:

1" J

ilutomausmo! t:isi).\ ideia que nfl.o se tr;ido,z em facto é frm-

Homemi não te agites sem que h.ijas pen­swlo; nà~ 11c_nscs no 11uc não pretendes realisar.

O pnme,ro mandamelllO 1la lei humana é

;gri~·1;in~a~~'.

1sªg,,~p;i~~1~"~

0e::i~~~u~v;p~~i'1'.;~\~

clecncq;-ia . não ter [r11c<1ssos a ln111cnt11r '"' ,·,da

fci~~c~~!~ll~.ª~tt~g:· .~!/\l:~~~sdi~'.!;r; acções mal Si na escala animnl \:s o typomaispcrfeito:

si gosas,le 11rcvilegios como 11,enhum outro . 11or isso mesmo lc nno li,;am just,ficatl\'IIS parn te

' ,ici.xares confund,r com as crern,ç:is. que at,rwn

:;~~~~~\ "Sis~~li:1'.:s\~:~1~;/~;J;,•;,1:,~ri;1t~t;;;o "U%\:

:,;ão se :otrap:ilh:i qurn1aprendeu:, mcdir:os

~rr1~::~1~1::: {f r~,~~f~~~~~1:i.r~~1~::~-~:~~~!~:~1i~1~ A confiança cm si mesmo é t1ma denw1~·fw

~;.-;:1~~0

~;,~i1:i1~:~]Ji~1

~1~·,~e:~1

1~r~:~, ~'.~~;~:'.'I~;·~r,~·i;: bordar a vontade . com:, puj,111\·a de uma ;iv;,. l:onche.

Com os gcnios é o que se pass:i: ,·ivcm torlo ideal que pcn~"m , sem se deterem ,1111.-::: os empcços dos q1w os ,;erc:mn; s~m S(' CS)Cnl,sa­rrm cm c!iscussõc~ com os que não 111ed1t11m.

Os homens srm cncrgi!] dcsappareccm sem deixar cousa alguma ele util : <lu,·,<lam e temem

se ~~.\·~:~,c~.:1{t?i~2:;; ~~~7fi;~~~'.,?'::n:e~lry,~~·prios e I<· nos resulu_,dos (JUC perm illllm cx<'eutar cm·

pr.ci~s 111~/,1i/ii~º:1~s.i1ulolc1;tc e o l~.icnsso dos . li­

nrnlos. se encubam nil 1gnor;,11c1a e na rotnrn A rffie,.cin ela cncrgi" cstampa ·sc na cul ­

tura c nos idcacs . :\ incapad1la(lc 1lc prc"er e imagina.ré a

lmrrc1r;iq11c,lctem n e.x11:111s~o d" personalidade.

b11lh~; ):~~, ~f1~. s;~l~c:~;;~~~/\~cii~;",\~rf,a:s,;~~: c111e vll'Cm gcmen<lo entre os seus cs<.:omb~os.

se 11\:~~;;~,',1;}:~o ~: ';:~~~~t';1~~:~:~~"S:s ';,~~-~~:ra._i:i.

!{c11it:,mos scmp,rc 1i m?cul;ul~ da Amcru::i - nenhum forn1oso ,deal fo, se n ·,do por p:ira·

:~!'.~<lis~ .~:,~l·~~~i~d.1:i1i1.\~º~~·~e~~~1~~·r ,X;"~::~tt;

do am;,nheen .1/. Fílri11 Corre11

(Tra,I. d" l~c,·i~la ~!ililar. <lc ~lontevid\:o).

1

- - --- PIL-ULAS DE BRUZZI I E' o melh.-.r e•pedfieo vege1al até hoje deseoberto J para as GOXORRbAS. Taoto u ~im é, que o au·

ltorguaote. eco otrata oc oraa, nadare cebendo ,

_ se nil.o verificarp ()aTo A~LEtRE.u· drogari u de I

PINOORAMA

Visões consoladoras .

Quruulo '1 successão 1los dias nos ,·ac aos poucosapproxinrnndo,loo<.:<.:nsodavidaéquc a nossa a lma . t, hora crcpuscula r 1la cxistc1H:i,1. dcspcrtnparaa evocaçãodaquellas coisas for· , mosas que, nos primeiros dias ria cxpans.'io cn· cantac!oradn nossn infancia. forama sua pri­meira alegriH I' consolaç-Ao.

Quanto nos agrada . cntAo. recor(lar o afa;;. tado tempo comi,, rcrninisccncis1s (lo;; dclic;ulo~ cpisodios! . .

Pouco importa que a 111elnncholia ,los tristes nos bala t, porta do coracrio e ahi nos mostre ocontraste<leti,do riue se rviu anossnvida. - honte,n, :i iní,rncia sorrind o 11Ma a mo,;id.idc ~ hoje, nos <lestroç.o, e ruínas <ln mocidm!ccr­guendo-sc a tnrnsiçi\o pnrao derradeiro csta1lio d;ilucta

Não ha 11uem ni,o tcnhu tido, preso ao ca­rmho afícctivo. o idol;itrado torráo nawl. a man­são ([llCridu. sagrada pelo nosso i,mor, e onde para <:mht um de seus filhos surgem os brinque­dos com o~ primeiros p.issos e o, amigos com os primeiros hrinquc,los

N:io ha quem ts1mbcm n;io tenha sentido a11 elle feiticeiro olhar que inv('~tiga a primeirn ;iífci,;r.o do nosso ,imor .

Nos~a mr.c . nossas irmf,s. a~ amigas da in· fnncia. to1las se confundem 11>1 mesma ,:rystali· nidade do,;; ;iffcctos sinceros com que nos :irna· mos; os mnigos. esse~ hons companheiros ,lo ms1is intimo ,los ro1wivio,. qul' ;, l'idn no~ pro-11orciona. s:io por ,-ua Vl'7. ,-omo outros nossos irmãos: falamos-Ih('" ao, corn,:.:.e, at,crtos. e ao nos.~o inlPr ior nmigo r('pl'rci,ll' drli<.:iosmnente a cxpres~ão rc;1l e segura ,le sua amizad(·.

Que é quc, 1,oró1,. s1contccc f,s v.:::'zcs. quan­do caminhHmos p;ira o trrmo ;,hsoli,to dajorns1· da e olhamos v-m torno dv- nós"/ Sentimos ,1ue n.i estrada percorrida 1•ouco~ s:io. repetidas ve· zcs. os que se c11co11tram perto: qu;1si scn,prc nenhum ou por <JlW 1, mortl' o,;; :irrel,atou todo~. ouotempoeadistarwinos:ifíastaramd;1s11os sasvistas.

l'araunseoutros.entrrtanto. hadeexis\ir ao ladodosscntimentos , lelic;1,los do nosso me­Jhornííccto_..1 recon!;1ç.\oco11stante. rccordaçâo espiri1ual.quelhcsrnanda11asaws,le11masa11· d;1dc, que chor;, .,audnde~ . ;1 lembrança t·«rinho· sa e qucridn. filha da melhor<Ja,;imiza,les ,la nossainíancia .

E como cants1 ;"1 no~sa a lma rememorar os diasdep;, .. seiosvadios . asul>i<la dislarç.iclai,s torres d11s cgrejas de no5sa terr;i, .:1s corrida .,; ,b

soltas pelos campos . as quei11111<:as 11\eadasao c111>im s1'cco das campinns p.1tris1s. ;1,; l11gidas ,la escola . toda essa vida que ninguem sabe 11i111ar. mas todos a sentimo$ ! . ..

Tudo t·grancle nesse tcmpo;e quando o no,... so es11irito se recolhe e concentra para rev<·r atra\'er. do pallejmnento dos mrnos. que ~e fo· ram,as Figuras ,la prirneíraamisnde, S('mpredi,. ls1ntes<lo nos'<o olh.ir. mort;,, ou vivas. - ell;•s su rgem grandios;is como,;;e h;iviam leito. ,;orno se con~en·am. e como o corncAo quer qi,e ,..cj111n e penlurem na lembrança.

Como tudo is~o tende hoje ,1 ,lesnpparecer com o ca,ninh; ,r do~ nn110~ ! morrem os l'piso­dios : s1pag:am·se o, (Juadros vil'OS da infa11cia: os velho~ co11111anheiros se trausfigi,ram. Só a natureia . refa1.en<lo·ses1 todos os inswntes, é sempre nOl'il e ;ikgre: itme<lid1, . , ,ort:m. que os annos vão <lílatallllo o tempo. a reconla~ito dc,,~a éra lelir. vem uccoular um.t ~m1<lade que 11tio morre. n:io se .ipag;i . ntio 1mul11 nem se ,lilata . porque lhe falta o es1>.u;o {, ~"ª expan,..:\o. ne­cessaria amitig1Jr;1,lô r queellaprovocH. {,hora dess.is visõe~ ,;onsols1dorns

E q11anto n:io conforta a nlma dos aífcctos sen tir agora ocoraç-.\o exlravar.arem cads1gotta do ><eu pnrnto as saudade, ,lc,..sc tempo que 11:\0 voltar{,mais1 . .

S!io ~;111<bdes de tmlo 11ue nos ,leu a ,·icla infantil; dos logar('~ p('rCOrridos, do, hrínquedo s estragaclos. dos arnigos [cito~. tlas primeiras .ií· feições sonhada;;,e ,w·· .. <lo primei ro coração queprimeirofalo111lentro<lonosso ..

L. DI~ A.':iSlS.

O regresso do 2° Batalhão de Infantaria.

Regressou do interior do Eswdo. ond,· ,;e ucha· ,:aemoper,1<;ões111ilitarl!Sclcsd(';1gostoolo_anno frndo.o valoroso2•batalh:io de míant;,r,s1cla

'.~.~]5~~~ ~li!~'.'.~\)(!~: ~c~;;;t;,~Jº ét,7,~~i~0 ~1~,;~~ l'crcir;i. commandante .i.:crnl da tror1a ('~tadu;il. oíícreceu uma fest;i i11t11n.i ;ios ~eus oflKia<:>s e praç-11s. a qual constou <le um píc·ni,· rl'ali~11do no ,;a11âo ,lo llospit;1I ~lililar da Brig:acla. no Crys­,al, ;i :1 ,lo corrente. 1\ba11olas 1•.1ri.1s re~.('S e ovl'­Jhas . foi snvirlo sahoroso churra,;co, regado a chop1>,

A essa lesta. que decorreu num;imbiente,lc fr_anes1nlegria. comparecem.mo snr. Coronel Cl>111· d1110 Nunes l'ere,n, e olf,cmcs tio seu Est,ulo ~!aior. o Tte. Ccl. Emílio Lucio Estl'ves. rhcfr ,la mi;;~Ao instructorn . os Snrs . Othclo l{osa e 1lr. Jo;io Carlos ~lacha<lo. represcntand~ a «,\ Fe-1lcra(.'io, . e grande n11mero dc off,c;1aes das va­rias nniclmles ela Llrigad;i ~liliwr.

PINDDRAMA

vcm{icÍo0/~';1:ti1,~1~~:1;\(;:~i~1~'f: 64C•,},t,,',:q;',,,',.',.1,•,:,:,;~.'n~~~i111r1 ~-~:'.

11; ~:;:;.,J~~~'\)~:.~~;,1~é~~:~I~~~ p,m, dadc,empnrr,,n,loo seu carri- "' l'cl;i tcrccirl! vez. o agcn-

to e j~~~~~.~~s,n;,l>os,pcpinos. : f:;;;i;~hcÓ meu dinheiro /~,/"';1c':.;"'.;i'~~Jc~, s~l1~1 ~l~~,j~~:

;iccr;~~::01~ ;1~11::p::~l~;~:ctcs ~:q,:.~.~:r.~:,;,:,f i,}.:,'.h,ccii~~i!,.·~,:.:,:? •.• [i,-1\,',_· ~:~,.~:~:~:~]~;::~·~:ii:~c;~~~~,~~~ Porque os r.1bm1ctcs sfto " ._ .. ·~ " " c,htiga n1nu:;,. o ;,gcn1c 64 é

os cspoq;os c!os 1•ol>rcs. gente com hrmc~11 p.irco cm 1.rcve11~·úcs e prom-1\gora bem; a 20 de Ou- Entrcumto a s;ipatcira, jil pto yarn Formnr juízo verba l.

tubro. no mc10 di,1.<lescia clle Assun éoscu cilracwr. 1\ind;i aruai\lontmartre<lu;mdo ~ltn~. -------- que um 11011co sec.irrão é um Hay;,rd." s;ip;ot<:,rn do <AnJo ex<·clh:11h: SH\'idor e um sol-da Guarda>. sah,u de su;i ten- da1lo leal. A corage111 ,le um

::~ ~.~~,;:i~~7f~'.n1.:'. dfe\'~::r~::~~ ~:;~\~~1 :~;;;:~~~ (:~.:1;:1~'.1~,~;;1:1~

desdenhosamente um molho de s11a ohrig:ieão.

rnh;,~~~c:~~l\~~~I~ lincloos seus - 1111~~1~1~º 1~~,-~ii;~,l~~,c- ~::~r ;i"~!~n~:~Jt~\ <Ju;onto é <1uc ve11- nhe. !

~tio ~~';;~w;~1cfi~J~: senhora. .~ar·~·~~];•i~/i'/~,1,'.~:~u~\:~'.~~ <~~: Qui,,,,c sol,los, tn:s mo- nwsi:,do importante " ><r'us

lho,1ou<·%? (!lhosp:1ranão acrc1lital . .isuí-E voltou ;i dcirnr o molho ficicnte.

no carrinho. com gesto de de· s,·m 1~1~~~,rou-:i simpl<'smente e

sngrj~~S,~o foi quando nppnrC· - C;ir;imlx1 ! J;, ntlo lhedis-

~c;;i<;~~ ;;np;ii~;~?,i:ilj~í\ente 64 :i?.,()~~o<\~to11 <'spcr.indo o meu

wr ;;,~::1;'.nhe. ).'ilo pode cs- O agen1e (M se contentou

que FC/1\nt:,i,'.\\l~rc~~·.·,,;,',';:::ii :~i:11~Q~ri~~1Yi:.~~;1,%:~~).~C, !~

i\,~'.:\r~;e,;~,,~~:~o ,~t~s/ih~º;!;": quer náo km mais que d,zcl.o.

:c~.~·.·;11

1~t/t:l~s \~; .~;~~Ti1e~~'.1'~ e rrnti~• i,~;;~~nc~1t~~.1r:;:~~;~~·r~-

"'cnte disposto., oheclcccr. a. cm sua ti;n,l.:1. 1'.xperimenta\'il te os llomhros e ,lirigiu ao a­pn'sso" ;, bur:.:ucza p;,r:, que s:op11tos 111.ues a ,una cn·1111ç;, gente um olh.ir,loloroso e em '.~~~~~~e con1:1 do <1ue Ih<" con- ;:;,.;:c:i),~º

1;~:~:~~:.' r~''.!~ ~;1~,J~.g; i:1:~~c~a~l~i~~;~n;i~'iit''ra o céo.

Terri que ,·<;<·ollwr cu vcrmelh"s ,los r<1b.:1neles des- - Que venha Deus e o ve-

;;~~~:;,·~~t~r;;:.:s~~,~7;/;~'."1e" slS· C.tll\i~~::~ s,;l~~~ OS~~;J~:ndz~- i~i~ )tu •;r;.11:~e:1~~C~~~:t~t1~

E ;ip:ilpou oulr:i vez 1odos ~ia'!"" ""'l""'hª':" o.sc11 car- ordens q11e regem o meu estn­os molhos de rnl.>anctcs; <it:- n_101,cl., ruas. Cra1r1qt11\'illclrn- ,lo ambnlat.irio'.' A's cinco d.:1 poi~ rete\'C o <1w: lhe p11rcccu ,·,;i npprend,doa obedec',!raos ma11h,'i 11ch.1\'a·mC Fnzcndo as ma1slormosoc;i1>Crlo11-oconlr11 representantes ,I;, autorulmle. 11iinhs1scomp.rnsdinnte1lomer­O pe,10. com" o~ s:mtos: nos Desw \'ez. IJOrcm. se enco11- cado. E ha 1:1 sele horas que 'l''"'lros dns 1g~e1ns. opprnne,:, tr""" cm um" situa(·:'10 pmti- ando com as \'.irns nas mãos con(r;i seu peito :i p11lma m- cular. entre um <le,·cr e um di- g~il;indo, •Ccnouras,n;ibos.pc ,unph:tl reito. pu10s•. Tenho scssent;, ,mnos

~i~:,~.~'.f\;f?:i~~j;i~:;~~·r:;~~~ lentoc]::~·;:\\~'.~:i~~~l~~n~\~'~?h~::: :~l~t~~;~;)cf ~~:~~:1J.~:~~~~-b~~ os d, h11s1·nr r. tenda por<111e ;:~\iv?(!'.~af,/~~s~ :N;;p~',\\~~:~.~1~ litlo! Você se engana e o hCU

::~:}1:~II:~~;ii~·:·~x·~i:~~l~~i.~~ i~rr(::~~r,~~i:[l.1i ~::·c~t:7~r~ ~:~]illJJ,;:~L~~·is::··J~::~ on1tc a lrnv1:o prcccd1do 11m11 quator,,e soldos e n.\o cuidou olh<1r; sej,i porque nflo visse lre;.:11eia<1uele"""""111ncre- hastm1tcdcscudcvr.rqur:cr.:1 nelle_umadcsculpadadcsobe­anç,1 cmpurr.ir o st:u._:arrinho e se- dienc1.1. o ag<:nt(, per;;untou

com vo1. l)r('V(' .-, n1<.k. S(' o havia çompr('('ndido.

1'r(',·is11niente nes"c mo­mento o movimento ,\e '"ehi­n1lo,-er11 cxtraonlinario na rua .\1ontmartre.

11eir~!~ i~~::~;1<;J;.~r;:;~!ª~~1,\

eontr11 º" otllros 1)areci1:un uni-

;~"t ~~~;~~º; i;::~"i~:~':~i;i<l'.~: :~s i~11:~;~,~~~;~:~~'"ô~'·:.ic1~!J: ros de praç11. troxa,,?m~~m.os moço~ de carn,çana m1un11~ hcroic;1!<eoscon,luctores<le omnihu~ considern,·am Crnin­quiville como;, causad,1 <)g!o­mcrnção,chama11do-o.por1sso. verdureiro porco .

Entretanto. sobre :1 calça­da".-, ru110,uom·11m curiosos. ;1ttcn1osú,liS1lllt.1.J::o;,;;cnle v<'mlo-se ol>servado mio pen­sou sinlio em fazer ;;"h' de ~ua autoridade.

-Está bem - disse. E tirou do bobito um c11-

1~rni11ho e umla1Jism11itocur-

idci,~~1ti:r:\~~ J~ ~e~~'.'.: 'fo~~:; inte~ior . D~nmi~. ent f,o. jú Jh.-, <'rllnnposs1vctavançaroure­troce,ler. A rod« de ,-eu "":n­nho se havia prendido desgra­çndamentc a de uma carroça de leiteiro.

Exclamou arrum11ndo os ç;,hellusdcbaixodc suacas-11ucte.:

51 lhe digo q_uc estou es­p_er:u><lo? meu d,nhç1rn ! !~to ,,,rn que e »c_r d,;si;raçmlo. _).li­se r ia das m1scrwsl /l!ald1ç:\o das maldições!

Por ,:ssas palavras. que sememha rgoex1)ressnvamme­lhor odesespero olo quc a rc-

~?~~1i,'.3o.ªfl!E'llio:~. ~arl:11Z~~

todo msulto rcvestm a forma c? nsagrada. riuml e por assim ,Jiicr lith1!rgica de Jlurf uux vaciles ro,ass,m queellc re-

~~~hi:;~n~e c~~1crt~~~t~u~·iXit:~

,m1ª::::'A~ 1 u1)i;~~i~J~~e/:!~x """-c1ies? E;stá hem. ~iga-me.

Cramquiville,nocumu_lodo es 1uporcdaangustii1,nurava com seus grandes olhos que1-mados pelo solo agr.111e &1 : e. con~ sua v~z c11rregmla. hora sah1da dec1madacabC\'ª· ora deflebnixodospés.exdamava, crn~ru1do os b~aços. sobre .i

s11a l!l11~a aiul:

PINDORA~A

- Que di~~e ('\I 'i .1/orl aw.: 1,ur/1r,<, Pu '.- Oh : ... E~~ll ex­dmllilt"i)O foi .ocolhida ,·om ri­so~ JJ('los caixeiro~ de POmnwr-

~i;fa~i.!f~º!~:1iªq:~~'"'· t!11),·~ ~~·~

nrnlt1dões de homens tem l~e­los es1,e,,taculo mjuslosc vio­lentos.

Porem. a~rimlo o ])<1s."o por entr e o circulo de çuno­sos. um anciiio muito tri~te. de traj e negro e cartolla de peito. se acerçou do agente,, lhe dis­se com muita s ua,·iflade e fir­meza. cm voz b;ti;\a:

- O senhor.se engana. Fh,;;se hoJ\\Cm nilo o msultou.

- .\J.-,ua-seosenhoreomo que lhe di7. rcspcito - respon· deu-lhe 0;1gcnte sem prolerir ameaças. porque csta,·a falan­do ,;om 11ma1')esso.i bem ves­tida.

O ancil\o insistiu com fal­ma e tenocidadc. Deu o se,1 nome e títulos: - Dr. David .\lathicu. medico direçtor do hospitalAmhroise P;1re.offici.il d.~ f.egil\o ,le Honr,,.

foi c~~i'r:~:~~:~~ll~;llS~~t' /~t;~~ no comm;"saria<loe foi lra~la­d11do 11amanh l\ seguinte noco­checellularparaarad eia.

Apezar doseslorçosdç,~PII ,lefensor.o pobre Crainqwv1lle foi eondcmnadoa 15 <has <lc carcereecincocntalrancvsde multa.

Cumpriu sua conckmna\·ão

~~~'.~!1~~;e;:1~:º:r~~i~!.~lade, Emiwr_rava, como sempre.

o seu carrmho pdarun Mont

mari_i:_~~:~~~'.m~i~ouras, 1)epi-nos l ...

;\âo seenvaidceia .n emse

N~:c:;1~:~;~.:~;:ed:-:;rª~~~:;;~:1~: eo.umalembranç11pcnosa:Em sua mente. o ~ucce<l1do unha :,lgod c t~catro, de \"Íagcm. de rouho. Sobretudo. se sentia contt' n teandandoporcntrco barro, pelas pcdrasdasruns evcudopo r sobre a sua ,;a­be~a. o céo cheio de ngua e su10 como o arroio,_obomeéo da sua cidade. Dehnha·se em

~0n~ª;o~~ ;es3~~

1~f:,• ll~~~ ~eit~~ gre._esfregavaas ni.'los para lulmficura palmaeallosa etm· P.unbav11 as varas do seu c.'.lr­rmho, cm~u,mto de.ante dclle os passarmhos, matmacs e [JO­bres çomo elle, quebuscav"m t;,mb em avidanarua,alçavam o voo cm b:in<lo, ao ouvir-lhe

o g:rito hnhitual: - ;\abo s. e('­noura, , pepinos! ...

l'ma velha port('ir-'l. i1u.-,

~;e !~~~/~a11~/t~~·x:::;;~~~' ,1;1.ia-- 411e [oi quelhes11cn•(k11.

tio Cramqu\ville ·, Ha trP~ ~.-.­man as nllctras que se n nfto vê [JOr aqui? J::<:te\"e doente~ l';,r.-.,·eum pouco p;dlido: ...

-Dir-lhe-ri. ~('nhor " .\lail­lorhc .. . F.sti,·e fa~tndo de c.i­pitali.sta.

N11da mudou 1la ~ua vi,la.

~1!:?ot1~a1;~1i~;~a o dtr <t~~,i~0 ~~

Hctir,,.se. um l)OuconJ.-,gre. J}(tra a ~11;, man~arda ; c~ICI!·

~~d~;tsº~~~~;~s c~,~~~i~· ~i:ri~~~: tou o vendedor de amendoas, da esquina . e que lhe servem de cobe.rtor - rJc~a:

;w <l~'<~.\~;~~; s~Jt?i~\iiJ1

~'\

que se necessita. Porem, ap e­lUlr disso. se est.i melhorem

A sua s,11isf:lcçiio durou 1•om·o. ('ntretanto. Em _hrcve ,·omr~:ou II v('r <1l1P os cliente~ lhe fa7.i;,m rn,"t c;ir:i

- Aiposcxrelle111cs,,-e11h o­rn Cointre,w.

- ;,;âo necessito na,la.

d<• r -s\~::ia:~~1\~e~is~i:~1i~; não vive de ar.

C asenhoraCointreau.sem da r·lh e resposta alguma. entra­va .iltivamcnte. nu gran_dep_;i­da ria de que em propnetan,_,.

.-\s tcndeiras e as p~r tc,­ras. cm outro tempo as~1duns cm derredor do s<'u carrinho. vc rd ej;mte e floríd:is.desvia •

~;ª:;:1;,,:~i.~rd10 d~e,~~;/da er;~f;~~

da , . o ponto onde hnviam ço­meçmfo a~ ~ua~ avemur;is ju­diciues. chamou:

- ' \'Ira. Hayard. S_nrn. H.1-y;:ml ... . Deve-me q111nze sol­,los da outra vcz!

l'o rem u sra . Llavard,»cu­t~da junto a vitrinc; nem sc-

~:~.1~~'.{1i~~~:%~{~~t~i~~~:~~: ni •. \l mc,H:.,yard . do cAnJOda

~b~ªn~i1~a~~~;.rQ~:~111

{~;loc ~ muudo ! . . . Oc modo qu_e por haver estado quinze <lms r, ~ombra , já nfto servm nem pa­ra vender cenouras? Era justo aquillo? J::ra razoavel fozer morrer de Fome um homem porque tiver a difficuldodcscom os figentes da polieirt? Se Jól

~~::J;:·1i1~d;;e::e~: ()inl~~u; /~:

rrr,H'.n,1o rcbenl;lí. Como o vinho m,1ltrntado.

Crnimiui\'ilk in ~<' torn;m,lo nciflo.

Não ha n<'g(,r.fa,;i,1-s<' i::ro~­seiro. mal hu,nvraclo, mnlcrea­do. rrnnvrrist.1. F:'queilO\'l"r ".~ impcrl<'içõe~ ~a bOCÍl"dad<'. tmhnuwnosfa lil-1d:1d<'doqn .<' um prolessor da <'sc~l.a ,1.-bc1-enci11s n,o r;n;s .,:, 1_,ohtu:a~ par;i ('.x1>rinur s11.a~ ,.1cw~ ~ol,r(' o~ ,·ictos ,-. os Sybtemn~ e sobre a~ rí'formasnccrs~rmas; (',por outro l<1do. o~ ~eu~ peus.1men­tos não se dese1"·oh·ian, ,:om ordememethodo.

).fuitns \'C~es. perdia o lei­lão mmi na l no mercado e se prO\'ia unicamente de artigos ª";iriados.quelheeutrega,·am acrNJito. ,·

\"m dia . semindo-se com as pernas froux~s e o cornçào cançado,não 11rouoscucor­rinho do deposi to e passou todoosnntodin1l;mdo\"ol1;,s <'.m redor,!;, ha,1,:,1 dcMme. Rosa. a mondongueiri!, e por def!n_te dt- todos os agentes de poltcm do mercado. A' nome, ~enUtdo sobre" mala mc(hlou,

~c~~!~_cc~{~~~~dg~, ~~~ ii~~~ primi1i,·;, e scus.,nt!gos tr11b11-lhos:su11sl11rg;isfad1gasesuns .unbi~·ões fclizc~; seus dia~ nu-

r<l~~0~0~-i~~~:~~ ~Ol~t~~\~~;lll•;: domerc;,doácspcrndoleilão

~~!,j:g:1:!1c~on:~d~d~~diim ~~~

tcnocarrinho;ataca do café da tia Thcodora. bem quen.te. tra gada . dcum gole; seu gnto vigoroso como c;,ntodo gallo. na,·alhan.Jo o i!T matini!l; sua m;1rdrn pel;is ru11s populares; toda a ' sua \'ida innocentee rude decavallo humano que, durantcme1oseculo . ha"iale­";1dosobrcsuamezarodan1e, aos cidi!dâos consumidos de

~~7~~i:a:d~u~~~t~~t ~5e,~~~si~~ a cabeca . dissecotnurn suspiro:

-X ão, não tenho já o ,·a­lardeantes! ... EstouacaM­do-Tanto vac o c:rnlliro á a­gua que a~nal se ~ompc. F, dc­mu,s. d~pois da.mmha questão com aiusuça, Já não tenho o mesmo e.arnctcr. Que digo\' Xào souJáomesmohomem.

Emfimestavadesmoraliza ­do; e, um homem nessa: esta ­do, é como um homem em ter­ra, incapa_z de lcvim~ar·s e. To­dos lhc p1smn em cuna.

PINDORAMA

Chegou::; mi,eria . um;, mi­serin negrn

O ,.cJho ,·cndcdor ambu-

:~~!~1 i~: ~l~~1i~tº~10 t1~:1:~~ ,te Montmatrc. as mof-da$ d~ cem soldos . nliotinh;t entl\o nem um sdimo. Em o inverno. Exr1ulso ,!a m1msnrd11, ,lormin •kbaiw1,!osenrrinhos . emurn

~~:;,~i:~-h~~i~i~:~.~/h,h'1;},~~~ bord,1n1m<;o <le1>ositosc;,pro­lundou.

Acocoradod<'.ntrodOSf-l;

~i;ti~i;Jt;;~:~11}'.~1im donadadur11ntcodiaesemter jáparaa\Jrii;11r-seasbolsasdo vendedor de ;,m<J11doas. Recor­douaquinzenaduranteaqua\o go"crno lhe der;, o.:asa eme~a.

lnvcjouusortcdosprisio­ni:iros que não solfrem nem fno nem lomeete\'~umaideia.

-Desdeque conheçoosC·

~[~~·t~~!·~;i:il0ª1ri~~:~r~l~~ ~ª~c1;·;~i,1 u1n tempo horroroso

tahia um;i net,liua mais finai;; 1,enctrnnte do qoc ;1 propr,11 chuva. Raros trnn,;e­;::~~!iJtssa .vam cosendo-se á

Crainqu,"ill e costeou a igrCji! de S. Eustachio e deu volta pcl;, rua dl;,).fontmar tre.

Essi!a11pareo.:1adeserta. Um policial est,w;, postado nascer­o.:anias, por trnz da igreja. en· costado a um lampeão, e ao de rr edor da lui ,·ia-se 1111,a chuv a fina e vermelha

O ,1gentc .recebia-a toda sobreocapote.l'inhaumantt,. tllde de quem solfre intenso ln o.e,ouporquecs11vcssecan-

f~~/is;1~ 1['.~:

1ª(." :~:Jtºr:'.t~~ t~1: :tt'd~~!~ ~~~~~.''\~;fieãc~~i:: nhe,ro, um am,go.

A chamma tremelulente era o sct , unico entretimento em meio da 11oi1e solitaria. A immo\Jilid11de do agente não

~:n=~~· Jt~u~~rt~t~in~~~~J ~ areia molhada. que semelharn um 1a,o, prolo ngava-Jhe11 fi. guraparnbaixoelhedava.de longe_o_aspe<:~odeummonstro amph1b10. s;,h1do fora d'agua.

e_ ar~~di;,1,ªj1inh:r~om~~~r1~~~~~~ c1amonarchalem1htnr ,osg ros-

~;;~;:r·~~~:ri~.~J~t•:;;~iil~lO~~j;, somlm! d('"~ <:aJ!'!l <:!rnm tr""'tmllo~ "tr1st<'~. 1 inha um ~·~ri~1

(' E;\'('.~.~~-':!~;l,~~d~.;,.,.~:!: hom<'m clt> \111~ 40 ;rnnos.

Crainqt1i,·ille ai;l'rcou-~(' ,ua,·l'mente <lrllec n,rn vo,. ,·acitante e dehi!. di~s('-Jhe

- Jforl m,x vuchrsl

t~:jJ\\~irt~~iJ:1\}i~ 2ii:~JJ:! 3!'.~f.tJ~~~~~~!~'.~ r~~:~~.:~~.;i~·:it~:,~;1r:~J~~::: rcm. i;om un , resto de rc~olu­ção ainda. balbuo.:iou:

-.Uorl <mx vache~. s,-.guiu um lari;o silcndo .

Í~t;'!ª~t~-e~n~l~~ c;h1:ei~ac,?auv~ sombra gclndn. Por fim o a­gente falou:

-N"ão se devcdiicrisso ... Scgur.\ e P.ositiw,mente. nâo ~<: de,·cd1zcr,sso.Xa,;ua1d:ode\'o· cê devia conhecer m<'.lhor as cous;,s . .. Sig;, o seu caminho.

-Porque nà9 m~prcn,lc'!

-peÓg~~~~:;c C~~1~?i~~~-,~c~.11 he·

~a so\Jo capuz hum1do e d,~se. -Se cu ti"essedeprender

todos os borra chos 9.ue dizem o que não deve-n dizer. ten11 :~~~tii1\~s~ªr · .. E para que

por ~;~!na~~"j~~ n~;;~~~~:~~ quedou-se. por longo tempo. ,11ordoado e mudo.com os p<:~ na 5argc ta. Antes de diswn­ciar-se, porem . intenlou uma explicacao:

diss;~!~1 r;;~r~a:17~~,.:~\~~ foi tam\Jem nem por isso nem fi;;a ~:/~i~!.o. Fo, pon111c tinha

O agente respondeu com

aust'.::QJ:1~;;~ por uma ideia ouporou tra qualqui;;rc<:JuSa. voeênãodcviaterchto 1sso. porque quando um homem cum­pre com oscu dever e supporta bastantespcnas,não_sede\•e insultar _compnlavr as mutei~ ...

Repito-lhe que siga o seu caminho.

Crainquivitle, com a cnbe· cabaixa,os braços <:ahidos, mcrgul~ou na somhra, sob a t'hnva mclemcnle,

PINDORAMA

(!ll cfo1,1tant cs de Pu,..-ltn o,; l'l<'phaut~dC' l'yrrho . .Sabe-se:, hi~toria.

O< Wr<'nti110~. alarm;uJ~ _rom o;; 1rium11hos dos roma(lO~ ~ohrr o,; s:inrn,t .,.,:. e i:a~lo~ , !(- volu-

fl~';:;~~~s .~~;,\;1~;;,;~;;~'.'~\~:~:~~~;1c t.~~a~~~e:~~': corro o :ivcnturcm.> ep, rot.'.l. Pyrrho ~em ,kmorn acco rr e. fecha <'m Tnrcnlo banho,. e theatros. ann., todos o, cid11dllos. e sah<' contra os de Hom.1. A primeira b;,talhi, fcrt,.,.I' 110~ :irr<',lort,. de ll<'radea. onde a ,·i<·toria n,,.tosnmcnte lhe

~1~i~ri;o;~~~:~:1.1d~ o: ~;11~1~~~ .. ~~~: ~~~s~~0n~~l.\~J'~;i:~

~i~?il~sif :ti\~~~~~}f t{Ê~~l) ,·ez os tromb udos ,nonstros vcn<.:ernm. Tão só cm 13encvente as flechas in!lammadas conse~ui-

d1;;; 1!f~:·1~:i~n~b~~~gu!' ~:~~n;o,,'.:,~;11;;,~ dos eleph,mtes de gu1;rr,, que do ,·elho carro de a,,,_,aJto.cmrniAodosapetrcchos(Jueogravidam. das cal.iphrnctas que o rrsi; unrdam e d1l massa bruta que o apesn .. r,.'.Ao hn entre _nós quem. mesmo de pequena m~tnu.:çAo Ji11ernna . não lC· nh.i lidoSa/ammbo, r lhe não tenh11 ficado na

;~:g~~:7:;if!:~~&~~~~-:~~~:~:;~:-1::i:1:~~1r\~:~ dos:o~ l,nrl, aros tinh:un-~r rcformrnlo: volt;,vmn.

~c~~~i~u:rc~op:;; ~~~~~ !~ª~~~·;.lr~~~.,::";t:~~~ d~1~,~!. e~~-~~~~esA;;;tfc;~ f:;~:~j~'"~~~ ;;1111~~~~ nanos se 11gru1.assem no mesmo ponto para o,;

1:f ;i?.]i::~~~:.tl:!\i~Ifg}t;;~?.i~l~ parn o~ 1orn.1r rn.iis feroics. _linham-no~ embri•t·

t~;~~ºf }~J,i~t;:!:1~:~}1~Z~~~:.i:::~J;~~~ sob os uros dosfalari.-osqu c comt..'l;avamavó:ir do alto da~ 1orrc~•. A ultima i:uerra em que. s~ eximir nenhum povo. se desnobrcceu a ci· vilisac-Ao curopea, recorrendo a todos os meios ~e extermí nio, troul!'e 11 scena, como nini,'llcm 1gnorn, com a~ mod1lici1çõcs impo~tns pelas cir· cumstandas <lc occasil'lo, mais de um engenho de combate <lo passado. O cen·al elcphante de J,,'llen"a rever teu á actividade !iOb a íeiçii.o <lo carro de11ssalto(tank). E agora temol-o cá, novo instrumento da nossa segurança , ultim.i de mão nas vicissi111des incc r111s das contendas. ~las (! bem deimai,:in(1iaquetreinamento11ngustioso não vi'lo sujeitar-se os futu ros elcplla11/arcas.

dias f, mobilidnde das arm;is monta<ln~. F.. mesmo <'m tal restricçfio. meu lim uc~tns obM':n-ac-ô,;s r di~cr respeito no cliolit. No inverno, quando o minuano. ,:om II suavcri;Mta incxoraH.'I. lanh.:i o ,lorso es,.·.tlv.,do da co,nlha, ha 1k ser urn en·

~i!~'.º .. !~~~l[o,' ~~~~~fs iit!'l:J:~ .~~er;~in~~'.'~~::~; l:'t <lii o d;,~~i(,o, qu;m,lo u ardor e,lival ,ln ~o­nlhci ra d,, no~~a c;tmp,rnhn. onde o phc110n1eno damirai;:em(l'Sf,.-ji,;1110Jseco nl.i nfloraroo.-rorn.' como no nrcial comhusto <los d<'SCrto~ l'llricanos. tivrreuvolto um di:i inteiro.no seu mantoc,111i-1:ul.ir, a blim.l:i<la carapaç;i dns. temcro;;.~~ n•l>le,

~ ;,i!g~;t~ ;c1~:~~i~~~~1:!,'.~~~i~,1;,~:,~~_i';; 1~~CJ~·~1~

~~!~I~lf~l1Fr~:;2fj~~ii~~l:~;f0ZJ;:r~,;~~ ~11I;.f~~f f 1f t;::~~~1r~?~~!~W~r:f :~1:ft~l dieim, tomado ao .icraso (Lu Pnw mldicull'J, dei com o sei;:uintc. solt a apigraphc O .1/al dos

ffi~!~~filii~i~i~r~; ;~~~Ef:I~r1~~;:~~i :;; horas no se-11 interior, os homens comccam .i

!º~~~~~~, f~~~l:~; ~e~t~::fi:\~nit~J~ti~ 1t11r~~::

<lo pctrolcc. e os em.1nt1c-ó<$ ,lo oxydo .<le car· bono ,·,"·m n111di1 <.vmnl,u1r 11arn n vic,ação do ar r,..,·a~~o. Manifl..,,tam-~c rnl!to ,·iolcnlas dor<.-<; d<.: cal,e~;i . vertigrn~ . .Jy~p11N1. l"_,l11i1a~·<Jc~. mui­t,w vrzes ,·omnos r uma r~11,;,.:1~. <lc ntonloa· mrnto que ~e avvlum;i rn, ~cm1-mcon-,dcnri«.

~~c"::t!?~t~r:/,';~r :,e1~1,~:, ~1i,.'.:J~!u_e~l~i;:tgz ~!r ~

,·e-r a columm, thennom etrica suh,r 11 -42". e o Jl:r1'o thermico do~ h';'men~. i,comp;:,.nhando i, su· hida. as veze,i atti111{1r íl ,!(>'. l::m compcnsaçao ,

~an:.~~~s'.~ i~::::~f: a~~~~~?f,1lI"~i1i:1:0;:~~~ turns se cncontrnm cr rrada ~. os ~ymptoma~ de

~~i~;;f ~~i~:0i}:~li11{~ Cesar dt l"uslro.

800 1ED ADE ANON YMA

DROGJ:\RIJ:\ DO INDIO Cas;, fundada em 1897

lMP Olrt"AD OIU::S DE PHODUCl'OS CH!MlfOS E

l'REPAHADOS l'HAIH,JACECTICOS

i<ufl. Vn lu utfl.rios d11 Pfl.t.ria, ) 04 Telephonc ccn tr,11 n. 5M

En<l. Telegraphico: • ü ROJ:-JDIO•

PINOORA~A

socfEDADE HIPPICA RIO GRANDENSE A festa rm ho111em1gem ao gt>neral And rad e Nm;es e ao coronel Franco Ferrr ira

Rcnli7.ou-se, :t vinte do corrente, no c:ipão Srnna Dias, conquistou a vietoria. prcnden<lo a d:t Brii:.ida ~1iliu,r. na invcrna<l:t do Crav,uahy. '"raµosa'', reccb<:ndo por i~so o premio dcstinmlo 11 rc~,a cttmpc>;;trc de homcn.igem ao i;cncr;II ao vencedor e que lhe Foi entregue pr!ogcner.il Eurico 1le Andrndc Ncvcs e ao coronel Frmu.:o Andrad e ~rvcs Ferreira. promovi<IH pela Sociedade llyppi,:al{io- Após. lor;,m os presentes obsequiados ('Om

m:ign ilico churraso.:o. rcgmlo a chopr1, u•ndo cnt.'lo feito uso li.a µ.,lavrn. cm nome <l,1 Sodcd:i<le llyr•1•kn.o dr. Renato Costa. que smulou os homenageado,. cm íc­lir. irnp1·oviso.

O gene ral :\n,Jr.idc '.\c,·cs e coronel Franco Ferreira ai;ratle­(-er;,ma~ ci,1,tivanteshomenngens prc,,wcl:i~ lwben<lo ;\ 11rospcrid:i­d•· tia Socie<l.11lc H~'J)pica Hio Grnndense.

Fez ainda umn snudaçll.o aos homenai;e:itlos o tenente-coronel JoS<; Rodrigues S.,brnl.

Compnre<:eram á esrn ma· Grup<> ph~l<>graphado por ,.....,,1,1~ ,,~ r.·,1., "" t.,.;,,1.,1, Wp;·k~. "'"d°"• oo gn ificn lesta nurnerosos oHl-

••,.,,.., o"" ~mldcn!e c,:;;,•;,'.nf':::;:'.'.,'.;/:~'.:.';. l'm,." , o hom«o,o~odo, ~\~l~~,r :l:}~~~S~~:m~ia~\ !~~~;~:

Grnndcnse, <le que é 11re~i<lente o coronel Clan, dos homenageados. est,m,lo t.imbem pr esente 1lino );unc;i Pereira. o dr. Alceu Barbedo, secretario interino d:i pre-

Os homenageados e 1:onvidados. acomp;1nha. sidcncin. que repre!!entou o dr. Boq.:cs de .\1c. dos <le suas C:\:onns. Fnmilias. 11artirnm ,lo c,\es deiros. 11residente do Estndo e o desemb.1rgndor <lo porto desta capital tas U.JO a l>ordo das 1;11:- An<lr<; da Rochn. presidente do Su1>criorTribun,1I. chas "Pelotns" e "Artig:ts". em ,lirec · çMaoloc,1ldnlcsta.

Ali chegados e ,lepois de breve ,lescnnço. te\'e inicio n lesta cam­pestre organi:i.1da 11ela llyp11ie11Rio· Gran<lense e que correu por entre cx1mnsõcsdealegriaccorc!ealidn<le.

En1rensp,1rtesexccurn(las.destn­cou-se 11 "C11ca da Rn11osi,". cm que tomarnm parte o rnpitAo Timotheo :>.!nciel dos Santos e <>li tcncutes Vc­rn:mcio Baptisw (raµosa), Nelson S. Oi11s. :>.!ario Gal\'!IO, Osmnn Pl11isa11i. Ewnldo Possolo, Bel;irmino G:ih'ão e os srs.Frnncisco Rohnu e l'.Goelzcr.

A fit.o de distinctivo da "Rapo­sa", foiofferecida ao tcncnteD.iptist.i pcl;i senhorita Osmilda Comtc.

Dc1>0is detenaiperseguiçao.cm

que se registrnram intcrcssnntcs C]lÍ· Garrido ~rupo de 011, 11, w,h.,ri,,ha• q,., ,,,,,11An"1~rn11, ~ Jt1la <Om ,;o,lios gauchcsco~. o tenente );e!son ,,.n wm 11~.

P!NOO~AMA '"'""'"""'"""''º"'""'"'º'"."'°' '"'"'"'"'"'-'"'

88 Anniversarios de unidades da !3ri.3ada Militar 88 O 2'> /Jalul/1üo de h1/a11/urill <la ll. Milit:ir

:~~:!{~~ ~~·trf~~f ::;~~;:;1~E1t(.ri~~~.'.~1~!:ir:1~ t;,res. Est.i valorosa umda<lc da forca est adual

~i~~~a~~c;;~1~:;~ ::11~11~d~â~ tlf'Íf~~,,~~i\'i°i,.~~i flri:-;ini~llda ;, 15 de rc,•crc,ro de 11193. tc111Jo sido

t~~rrrt'~1•1e~~Je G:n'!;~'.~]<1J~t~i~is~~~ºc,~;,·~~~i ~~

Cosia Fcrrc1rn. com o posto <.lc tcnei11e-coronel. cm commil;;;llo.

Em 23 d<' . .\bril de !fl95 vciu Fundir,se .10 agucrrido2o l)l,t.,Jh;'Lo,le iním1lariao2· hntalhilo ele re~crv;, . .Jcstemida unidade que com ,1 co­lumna :\lcnrm IJ.:arrcto, de que foziap;1rlC, inlrin-

elficicncia militar e \'alor combati,•o. pois f.11.ia 1x,r1e do Gruµo <le Bat;ilhõcs <l<' Ca~·ndo­rcs d;, Brig-1Jc!a ~li!itar Hiogrand cnse . que foi II unid;ide qu e vnngunrdeou o ll\'1HJ('O dcr.i-

~~:i1f;~;;.; fi:~ ~~g~~~r'.:!~1~· :tirist;~fi1i~ gir formid11vcl dcrrota ,lcol11mna cpicí111.i1111 rc­ctngui1rd111l.os rcbcldes. J)Or0<:cas,ão,le su.1 re­tirad.1 pelo mterior de S. Pnulo. no cniento com· bntc 1le S11n10 Anastacio. Entre os se us bravos mortos ru•sse combate. perdeu o hmnlhAo o 1·11-knte cnpitAo Crystnllino Pedro F11gundcs. que co1mmm<lav11n 1• companhia. Fez. uin1la.02• batalhão de iníanturi;i. todas ,i;; campanhas des­te Estado, de 192:.1 para cti, dc-mon,trando sem-

:Photo••• phl a•»• •h •4• »oroc~ullo 4oat .. l4joaummtmoutl'fo14o ii· u,11lnnr.no O.o On,J>O o.e Mnr r.111&0.oru O.• a . IIIUlltr.r.

giu varias derrotas aos inimi~os do regimem,

5~~11j~1~b5!!~;Í1if~(~~' o: :~°mJ~';~~1g, nf PJ!1{~~;0:~~ ~!8:: por occasiào do memoravel sitio desta ci-

Foi segundo . command1111te do b11tnlhAo. o saudoso e ino!v,dnvel Coronel Afíonso Emilio MMSOt, que o commandou por espaço de ~ an­nos. do qual saiu por ter sido nomeado Com· m;indant(' Geral_ da Brigada Militar, PO:StO em que a morte vern encontrai-o. Subs titmu oco­ronel Massot o Tte. Cel. Leopoldo Ayres de Vas-

~~~:'.1~5~nd~c s~~1;1~iw~0~:/T~~1.ht~1~A~~13e~

Entre as brilhantesvictoriasal cançadas pelo 20 batalhão, nn rep ressão da s in ten tonns revo!n· cionuri11s, estão as expedições 11 S. Paulo e Go­ynx, onde deu cxhul.\ernntea provns de grnndc

pre inq_uel.lrnntavel disciplina, gran<le alrnegnç~o e períc1t11comprehensãode seus deveres prof1s­sionaes.

Como é de praxe, obawlhâolcstejou aau s·

1~~~~1~lo d:t~a~ih~et~c~~~i~e~~;i;~~; t~r;;fo lit~ ~d~~f~

~~~:s ª,tfci~TI1n5a~~ ~~ 11

1~~~ ... ~~rJu~lr~ir~~ g~: talhâ_o, falou o capitão Alvaro de Aguiar ltitt.'.l, pr éviamente desiguado pari1 esse rim. e qucdis· ser tousob reaacçll.odoballllhAoduranteode · cursodesuaexistencianoseiodagloriosl'lcO r· µoração a que pertence.

---=o~---A um " recruta " nas cousas da vida ...

.\leu nmigo: :-IAo tcdcsancyics .nu nca: Ant<'S.a,;11<la dcsilh ,são solfri da, ,:-om for~·as

nóvas teíl tires ,l lutal Nllo pro,;uresimi tur os omros nas sl ras fra­

<1ucws e cobardias.S e forte e olhH a vidn ,;om o olhar firme de qurm quer vencer.

A vida nAo é má, nós é 11uc nAo sab,emos

;::;;~;;:~~~;f ~~s~{if :t;:~i;~1~::~~~Jf!:~~1 ~:e 1~~.~;'{~ª~~~:~:i~e~a;·~:1~~~~;l:.'~m il nimo

;\;'lo olhamos nunca os cxcmploH hon« <1uc as cousas todas dae:-.:1stencin nosoílcrecem. nlto os seguimos de nenhum mo.Jo.

Queremos avidacomon estrnda secular de Oam;isco. sem um tropeço .. .

J:: no primeiro contr.ruempo, ficamos inca­pazes de uma rca~ão, parado s e vencidos .. .

Quem olhu para a vid.1 e utt ent11 11<'111l n:lo

~t:cs;~;;1~~~ dc~~n;~~::\!Jge~~7<':c1~~-ue :, lula exis-O que se deixa fiearf um veneir lo. :,/a carreir a ver tiginosa de nossos di ,19 n nn­

cin denAo ()erde rm mu to, de ncnh11r ileprei.saé umo cousa que <'mpolga _todos os espiritoq,

De dia para dia ma ,s tn..'fl1endn ,,e torna a pelc~i~:: ag:d!~~i: roprill subsistenci a.

E o que menos córre:-,·ÕllJ A11cnas isso que é tudo. 1.Jmo simples observn~·!io superficial c ligeira

nos affirma tudo isso. tudo isso nos pt1tcn teia oosolhosnttonitos.

NAo, meu llmigo; nAo: nAo hn quem tenha o direito rl• desam mar attenumd o no ;::olope in­Fernnl que é a vida breve.

Der,ois, hn o exemplo tle todos:-se um cmbnr{lço surge no caminho. o <111c é que pre­ciso nAo é desviar-se delle: é saluil-o ou remo· vcl-o. Voltar na cs trad aéq ue_nAo.U\em baixo, no obscura exis tc nd a dos humi lde~. tO<los lutam, com lagrimas nos olhos m\o raro, mas, sem se dcixnr,·cnccrpelallortlasd cs iUu,,U,.°"'"ºlfritl;o,,, Al.>aixaosteusolhosatécllescsegueo exemplo (jUC te &to . . ,

S, Luii de ~lissões 0/h~·ira :VN(J11ila

U l'atriar clu, elos

A1 iscmt111·opos Timm, pJiilo~op//(/ grego, c1mfr111pora11m dr

Suc ratr s,,P<Jss11i11, n11 lllo allo;:râu w11 fll" pro -

f:~::~:., ":i11~o::~i~I/~~;;,~;;;-· u ~:;~,;~;. ,;;;~:,,,r,~;;:pi~tw-

Ei·itai ;a /'0 111 11111is ,·1111/mfu,, com·il•io dos ';:;tr11.s do Qllt' 111Js n j,1;:r111us cum r, dos lepru -

Ti111011 possuiu uma f'.>:/r11s11 propriedadr 110.s urrafx1ltles tle Alll e11t,s, 11111t1 xrmule cht1cara e11-scmbre,1tla pelas copas aho/,mftul11s de fro11dosas

~~'!::~ ;:~u:.:~;u;::!,;J;;:~~1)::·,;;1,~; '; t~i:::;:: tui.:um ~t,, cull11lu 1/11 11uilr, <1(01/ados pe/11 t:f l/· to11iu.

Os atlimieuse s /1t11,•ill111-n'a apj,ellidado o .co m:itt da ,1/artr.. Ccmtin.·11-se na 1)trtlude 11111

s.e11v mmWr(J de drse s~ r11dos dt1 _1:idq., qur attra­llidus f>tl(! cho ro pll111xe11/r 1/11 f1g11r1ra, dr .<ru< galh&s i:1goro.w.< ti11f1t1111 ülv r.1:perimcJ1tar ore­sislc11cia.

S11ccedr11 que o i11i111i;:o dos hume11s teve 11r­ussidmle de '!"""'ª'" co11stniir 11111 pcquc110 pre ­rlio parn abn gar lt,/i-e;: alg1111s 1·foe11tes q11e111lu d11 raca lmmm111. 1· :;r 'l'ÍII na tlolorvsa fu 11lh1-

f;1."~:/íJi1'f:.:::J;.::~}:11.~:~f!,.:,,i~;,°~'·1,~11;'"r,.-J;f;; mfo ~q11em,_ 111111wrv 1/e 1111{tlatlrs drmUJ..'"f"llPhirus.

t:u11/r11nandu wus l111b1to.,, ap/J(1rn:e11 Timon dt!unfe do pot.'l"J re,mi,/u rm (l)micw, prr,vm·t:lme11-te, para o eleiçlJo de ulgw11 urcfw11fl' e com gr,m­de r esc11111!11/ost1 mlmiraccJQ de Alhc11us, 11111tiu dt! pasm~, digw11 -M fulur úq11rll11 desptl'sin:I,

bai."'Õ,~1~1:ff*';;~, r~J!Ssico - Cidadãos 11thr11ie11-ses, - com q111;De111(!.<fl1c11es dt!s/J(!rfar iu II ut ­f l!11çl10 d_e Sl!IU />(lh'ic1os,opJ1ilosup~w 1111s_1111/hru­-po 'l:ocifero11 dq1wlla 11111SS(I 111q1111/ificui,'l'l: « I't>SS//(/ f' /11111i111!a Cfl(IC(IT(/ /IIIIU/1g11eimu c11jo.< braçns p ossa nl es, nmiln acertatlumenlr, t.'111 tle­pe11dmmlu u /o,"JI(! covil dos pe11wme11tos; _dn1-g-raçttdu111n1te rnrc,·o de 111a11dt1r ª"º" ca l-a s1 al­gum dos u1wi11lrs em 11111 mo111e,1to lu cido de re­wluçdu uurlmlu se q11iur e11forcar, apt(Jf .'l'ile com prestc::u, u opj>orflm itlade dtst11 noite.

Silo 11os tru11s111itli11 a lradit:çlJo o m1111ero daq,alll!S que u V(.1/era111 dos 11/timos do •Co11-i:ite da Mort e-. 111orib1111da; I certo, porbn, que o sc11 ,lesapf>l/rl!Cill/el/fo tlcrill ler causado 11Jo

':'/,;::;;:j:0:p~~~cfi'j;';:"{;11~i ~~

11~~:~,i~7;,~!!r;f::;'.

dra_s em /Jregu tl11s quues f'olldoro nos deu ,w latim baix ou lru1/11çau que cissim rc;:a em no s­sa li11!(1w:

«Que te impariu u 1111!11 11Qme, o passageiro!

f/;:[;,~_:i:!";,, t}IU~c',~j' ~Z :!i1i1:!/:ad{;~ita,

Abomim1-t e,ls lwme111, lc,11/o bas ta - Su/Jl!s lu que desejo i11da me 011ima ? - 1:,~ que rste 11111usoUo te cdiu e111 cima •

PERO RUERO .

PINÓORAMÀ

li ENTRE DEM-ONIOS I

extranha. - ;\las, venha, eu a deixo ficar em?('.:. e

certamente dc,•e estarmuitoconç11dada ,·iagcm. Precisa tlescam;ar, - continuou II mocinhu. -Venhn. senhorit.t. providencia rei já sobre a sua

bng~ilt~l11ou-me o braço e subiu commigo a escada. - A escada é mui\o empinmln e má, nào é?

Mali nllo se tlcvea dmirar, a casa jáé tllovelha! Ocvc ter ~i<lo ;i~tigameme o palac10 de um caci­que, depois modificado pelos hesponhoes. :\los chegnmos a seu quarto, ahi precisa descançar.

~~~::.101~~!º s:1~~~[~, ~;i c~~h:1~e~-~ H:S!~~; :,~i;;~i~~ a0~1\s':O<l~q] ;t':à/':,f,~~: tenho com-

- A .cotwers:i. da 1nocinha nAo me fatigava; poi>, h 11,·1.1 nc!l, tanUI cordialidaclc. tanmcan-

h•uct S1l·A::~~!~:o d!1~0POL~ GHERI l Dr.laml41Q1e1r6sl11tosoB1bein I

··'"""'"".....,""'''"'""'""'""''"'"""'"'""'""" PINOORAM8

PINDDRAMR Lewintei. me cs1wnt11d.1. e recuei alguns

pnss01>.

-Sc,~~~~.t'~~r'.1·0~:~i:1%11Jei.!~;.:;;l~l\~-!~:,s p~s.

- ;'<ão mlmitto esse proccd1111cnto cn1 mml111

P_':§~1,~fi'~~ita. nllo se flnj.i _tào 1.angalh

=~~;~;;1lirf~!i~ffi~~Yi,i:i~~~~~~'.~~l;~;1;~ec?,'.~{.fJ

~;J~l:~·\i~i~1! I~:~~Ji;~f~~~1f i~1f }~~}i~i:~~~f :ii br,1~·os.

- J.·:u amo-a . senhorita, ainda não percebeu? - Esse inínmc atrevimento fc~-me recobrar a

nrmcr.:o. l'Vrada11ui.retirc-scd:ominhupresencn,in­

solentc! - Acmon6,kinrnginar. scnhorit.illclcn.i

Sacudi a c'1bCça - Não trnho a menor

su;:;peitad?fJ"Cotrouxc tão repcnt111.omen1eúmi­nlrn (lrP~Cnç-i!

------ - ---- ~ Mas seus braços .ipcr-

Não? Como<.! cruel. scnho­

ril:J. ohrigm1do-11><' n <li­icl-o cu nH'snrn

Di~c,ulo isso kvan-10!1-sc edirigiu-sc1i:1r:, num. Tomou-nH'" mllo . ~~~fr::t imme,li;,lan1cnte

Porqur m<' retira su:o (]ueri,lam.'io? l'r\'t;isnrci ,lizcr-lhc <iuc delida ,·. 11ar:1mim:ipert,1r_nami­nhn uma tão rnm.:11, mllo como a sua''

Tanta prowrvia era re.olmcntede mnis.

\/irei com. dcspreso ascostasaoinso!cntc. - Si cs~e <· o fim ,lcsua

vinda.podiatcr-sepou-

\~~~!g.Jt;t\~uci1~~-o,;~:;~~1?' B{1rlx1n1. como po<le

brim·ar com meu ror,1-táo! Rctir<.:-sc'

~· ,;~,\;~·~i ~~;:;f~~;1l~~~ ~:~/',1;,1,;~• .. J:;t,;:~c~i,~i);~r.1. quand(! vim ,11_,rir-lhe meu coraçfm . .

- Re11re'se. lJ. FroMm. não quero ou,·ír m;,is nadn - lla de ouvir-me. senhorita . . - D. Froil{m. mio sr csquc~·a que cstú no qu;orto

de uma ~r11horn! - Quesó;o mim e a meu pae dev<" ;ogradecrr

n.íoest;irng-orndcfinha,lnno,:;orccrc

OI.AVO /UI.AC.

1avam-mc ,·0111 força tant«. que e11 não podia so!t;,r-mc <lc seu ahra~·o.

Com todn n força rlc uma mlllher cheia 1lc vergonhn I" Í!1dign;o,;-Ao ClllJH•r:ei d~ 1111m o inso­lente hhertmo . que cam­l,alc.111110 rrcuou ll lll

p;,ss<.t

:\las. ,1i de mim! ti-1iha mees11uecido . q11e lulnv;, com 111\lil féracm lii:.ur" lu111~ana. Com m_n gnto i11art1culado pren­pitou-;:.e o Furioso sobre mim. e senti a pancmfa de seu pu11ho cm cheio no meu rosto : lcmbra­mc aind;i que cnhi ,le costas no chão . e hnti violcnrnmcntc com a nuca no 1luro terraço . Depois e,woh·_eu-mc ,, 110,te. e penli os sen­tidos.

Qunn1lo recuperei a r.1'l.'io. rst:1vadeirndacm meu leito e perto de m im est.ova ).kreedcs;,

chorm·. Duraonte dia;:. cstivr entre a vid11 e n morte. 1>0is. uma violent;, fohre nervosn foi a ,:onsc11uencia d;, <:(Hnmo~·ão soffri,la . Porque n{,o morri"! . Quantns dorc~ n!~ seriam poupa-

;;.~~:;~iJi~sn,i>~~;n,:~~?1,?':~n~i"r:/i~~~ Vifl1~, ~f:1s: (Contin<la.)

01-A VO BILAC.

O G/\UCHO Gaucho .•ou! Eu nasci

~~ ~'.;,~~º ,~osft f~~~~;."~~:d. Dormlnclo l>t'la,. co:rilhfl!I. Qum1do rio alto dc~rama A lua S<'II doce hnlho, 1)09 pcJlegrn1 façon cmna. Por trave~sciro-o toml,ilho.

~!1\'.~;~i1,~u~º~:~1,7'~~;;;~ Eu ~•· dc~pcrto .io ,.cntir O~ 1,eijo~ da m õ1dru1,::,ul;(, ~:nt.'11.>. Jcv,·onh,-me r c11~1lho ~ll'u pingo. •iuc (· de , e ver'. ~IH! cu llH' f'l1<.:0SI<> O loml>ilho Jti está promµtop'rarorrer.

E' um pingo que nllo,.cv-te. Trm-me amizade. P:irc,.~ Que qt~ o bicho comp rchem!e

~~~:~~:·~c~'b;;:"iu'I'!te aconlcce. 1',1,,,;oc dia,. ~em me ver

~ri:~h1·:::";;1i('~~~. ~1t;:;Jcr. Vi eu. cm ào, que um caw11Jo. Que nflo vive11.oab.i11dono,

~.~;~1:l:'~~ 1~1:,i~n,~~~ 1;~~\·1:i~no. E amúr sincero. innoccme, Como a :.:amrcza o !ex. :'<!Ao ê como o am(ir J;, gente Que muda de quand o ('IJ\\'CZ.

?~~:1~;•!0tu;!~:~1h~~~o. lle que oc,walloéummnigo.

[;;JJ;~~i 1~:~\ ~~~;~::~;1lh,1.

Entr('tnnto o ,1ue (, "er,l11<le

G .. '.l~~(i'~te:;X i~~,.~1:~J~:i~.

Costur11cs c!o nosso povo. Eu. por<;m. não sinto 11bnlo Com os 11utomo"cis de luxo! .. Não tróco por meu cnvallo. Kão tNl:o. que sou ga,icho.

Aml.i mais ri'lpi<l.1mente E' ,·eno. é ,:eno. não can,,a ... )las(, um tro~;o en1 que; , gcnl<! KAo 1)ode ter confiança.

PINDORAMA

Santa )!.iria, re,ereiro de l'J!7.

~ Musa enloqueceu! § Esl)Cd;,l p:tr.o "Pindorama ..

J<:ra unia lindn mulhrr n Dona Mu,a. Ttiu lind a tllo 1,:<'11til. castn e se ,·cr.1 Ch.-.ia de adorno s e grnças. E tllo sisutfa na Que. pa.tel."e f}Í""'('ff, l'a rrce11té<1ueseahusn, Em ,J17,<'r quc media C<:>111 um 111e1ro ;,S pala,·ra~! Go~tarn do lu.ir . A musi<"n ;i e,1nsinw1. E oclocen•rOOAmnr

trn~:1~ c;·:t1,;\:~u1c11 ;,b;mdonavn

Dois obj<:ctos prttiosos l'm era o metro. ou tro Rima chilma"ª ·

)I M u,n,lin oh, tristcl al Dmw )\u ~a occonlou todit lremcn t<:. Sen t indo c11lalrio,,, ,,cntin<lo ar<l<'nci.o~. E uma ccru, H~pcrcw K.i voi. Como demento' En,,.1io11 1,.'<'rlo,, pa~,,os cndi;il,raUo~.

i;"~~nP,gi:t;:~;~~nh<-iros da ""ª vi,ln . O m<'tru ,. a Rimn, fornm ~pe,l.-içado~ F. .-i Otle. o Soneto, o Maclng.-il. (jue ernm lllhos ~ucrido;;,

tf:oiii~l~~~clo~~;~~oi~1 um bnrr.,J I

111111(1 l.i/J(/11<1/i Ài.'1 '11<1,

~®®®$®®®$$ $$$$

PAJVS-H01'EL de OSCAR L'C'CKSINGER = LAVRAS =

Di,,pôe de .iutomovcis p.'tr:, .o conducção U<-pas· sagciros de São Sebastião a Lavras e ,•ice-versa

- - F\Jl\ D ADO E~l 1'JO'J - -

PINDDRR~A

O Regirnento de Dragões do Rio Pardo Na expansão geograph\ca do Rio Grande do Sul

(C<mti111111çllo)

Qun('s <'rlllll dle«? Qur im-

]If~~:t~;1~~~~~1i;I}::tf J:l~ :~::,~~~.~ ::çt~:~1::i~~:1: miravel doneorianoe p.1.ultuta, do lnJ!unist.1. e do o."<llonisrn ~

,\nd:lmos carinho"amentc :Is \'ClCS, outras furio;;amente ,·01110 tra(llS. dc,.dohr:tndo p;l-

:~'.~~1~1;tr~2'.·!,~~;~J:~11~fi;i ,lcl.ilh(·s ,·.,rnctni,. tiro~. Acha-

~i~t::::l~~Jii1:i;}J:~\~~}~ti:~·:~:: ,;;,~ unir.ulll'ntecm 1°dc No­,·,•mhro e 2U dc~~c mei. l"ornm os de Luiz dl' l:k1rccllos. José d:i Sih-a. SC'b:,~tiâo (;oml'S ele Carv:dho, ciruq:ii'lo do 1'r('<;i-

~~'.~'·1.J;;,~~ci~'.~n1~~ºJ~ .. ~~1'./i~ Ri11"iro Gome,. Antoniodf' Sou­zn l'ernruu!c~. Jo~t· ,L-i Costa. João Coelho, :\!;,noel Gonçal­ves da ('-0sta. Mano<'l Thmrtc, Migu<'l Ribeiro Come~ e 11011-CO" mais. Entr<' <',,<',, ~e <lt'"·

:~~'·,1::(t o:(;~;•;,•,;i~ ~l~S!l~~i~~ ~i~~~?i ~l~r'(t~,-~~- r,~~i;g~J~\~;;; J,;111,el da Sil,.n. tronco da pro-

~::1\t~h;;!1:~ ~~~\"~~;h~.~~i~;: ""' m:1is de um ,;eculo d:t no-.­,a ,id.i. e,loqunl.oomovert'-

~l~~1)~:t;~1it~:l~if:if.f:.f~ <1<' Silrn """"· o~ recrutM que

;,~!~~~a~~ri,::~~·:,o ·~~~?i~1c:~~t.':~ t]II<' j(, h:ivi:,,lf''itinmlo. M .-a. hos d<"g11err.1w1l cntcscau­,in~c,.. (''ist'S <lesccndenlc s de ,·ns;1<'s.<111cntrn"cssn,•am.con)O os Fontourns lei,:;mdo ,i P:,tr,11

~\:~tf '.:;f (~:1i:~i111i~ Pi1110.~lennalk1rrr10,,.Char~ r tnutissimos outros1 1ur ,·rm ,ln Dcm;irca~·:\o dr Gomes Frci­rc. ;;o,; di,,s que correm. hon­r,mdo ;;,;i,.11n,•ras1lofund,ulor do Rio Grande do Sul.

E' iiwalculnvcl o e,,forco 1li~­pen dido 1,or Silva Pacs n;i or. ,:t!lni,nc:\o ,lo Presidi,;,. Attcn ­dcnflo 11ess~1lrnentc a tudo. prevrn,lotu<lo.quasiS(":n1meio~ de sub,iStl'nci a. p~rcorrcndo l,,ri,::os\r('(;hO§deterra.dctre. n1cil;,e<J.dondernil11i;:-rosnmente St' 9.ifova. nu,n."l região de~erla r,[e,conheci,ln:nttentoaosma. nl.'jOS dos c: ,~1elh;o1os. ;1s in­,·u~ dos t:ip<..>s extenuudos. ,lrsfnlcndo . dr gente, sentindo, llltcntc. qu':isi n ir romp~r. n dc­sorr!cm r a insubon lmçllo ,lo 1><'ssoal.d<'\"etcrtido11nmforç;1 mon,I f0rn ,lo commum para con\err ... ,n 11cqm:n.1 trop;i.~rm di"dp lin.,.sem so lrlo. srm nrn11-limen10,-. 'l•m"i nü;1. cnlrrntm1-doa11ran,l<'r.(1sol:K:rmwdom;ir. entre :, verdur., exhubcr;mtr dos (";11,i,es riogrm1den""" <' a rnrn , a planura dos a~ae, ç;md<'n te--1

t:rn Junho 11~ ... im , e ,lirige a (:ume<: Frt•ir e: •Rem io ;i V. t::cn. as graças l><'las rem ess a~ 11ue me diz la:,; de tudo que lhe pedi 1mrn n subs1stenei.1 des,;rs pobrr~ ~oldado~. qur r,tAo to<los rmscrnvei,; de ron ­p~s. e n não os ter eu re111r­ohndo com 11li;:-LL111ns baclas w1-

~~~~~;;:111!111~i~~~ ~~~1~. ~~:~:;~("~:

e pr rdpit.ido~ drsernbar1111rs que tem tido. fez com qu<' fos. •cm roul~"ldo~ mnitos uns do« ou tro,. eos marinheiro~ nr,;,tas

~~~:.~n=~i\º1~:," o~,.t~~:S,~ ':n~'li~

tk.:1<lo [;,zrntlo-lhe;; promptos o;; seu" 1i.1i:amentos. eo que ganhamno,-er'"içor l.1for tiliea-

~~in~.11~1~i.:~~~;~;o~d!~:';1e::: qur um to~tão por di., de tra-1).ilho; vou os aninrnndo a que brc,·<'1nente leremo.; Farinha. qur f" pelo que suspiram,.

Oepo1sdr1crper111aneri,lo 11ove mczcs no Rio Gr:111de o lund;,dor sri;:ue po r terra para ol<iorlrJA neiro.emDez embro de li3i. Foi um esi,iri to forte

triof~~~~\~"l:~~~;,c~f~ d,?in~,;i: : do :í n01<sn terra. que lhe deve .ts ho1i:ie11agensdrseure,1,rito. t' _!:rat1,l:\o percnnc pelo,, ~t'r­viçM rclc,·;,nte,. ,1ue prestou ao l{ioG r,mdc.do qual jamais

sr rq(1ur.<-eu íJUIITHi~ no gover-110 ,lu (~""> d<' Jnne1ro.

Organtaação do Regi­mento de Dragões

Par., aori;:m1isac-Ao,1a:for("a militM ,lop resitlio.romo\'imo s, nos ,·irram elementos da Da­hia f' Rio drjnneiro.nl~m dos

~:, t ~;:~fr1"r;~~s~'1~o?iJ.1~11J~~:;~

::~~ ~.r~,i~~~11

\:i:/i~1.eÕ:~lti~~·:;

~:~i~i~"1f~;:~~n~~~~ ~1~;~\ss.ii;,~~I~: mc'<clndo eo111 o ~:mg11e dos 11or111g11czescp auhstas.cons­tituiri11 os lnndam!' 11to" <la no~­~a ,leleza. e~~.- nnintlha ine~­pugn tive l quc foi S(": CStendrn.

i~º t;~l~~::~i~r~11~:~êo~~:ri:r.t·

Entre os bahia nos <"Ont.W.'.l· !<e o alírrc« Domingos Rori:rs de l.farro,. E' in1erl'$S..1nte e~,.., nonw. no !'<itml o ,1n histori;,

~~~i!1~1in~;~t!~n~s~~~~~~~ ~~~ foi o \"iso:ornlr ,la Pedrn Uran ­CH.l)ol't.1 rmérito. diplonwt.,dc valor. Srria prowivelrncntc nc­to do :1llere,; po\"0;1dor.

Grnno!e imporlancia se lii:a· ,·a ue;;se tempo ;1os Drni.:Vt·~.

~:,r:n1~,','I~. ~;;t;n~r ~'1;~11[~~ij~

ficienteaaçc-ão da tropa no Rio(;rnnd e. Homem dr largo d<'soonino. cn ;;rnhl.'iro. 1'$1:Uh~­tn e soldado. ,te cultura ~upc­rior :10 ni\"d de ~eu to:mpo.

~:\~.r:~-.~~ ~i:::.~;~s~~·~: .. ~ :~:~ o_lhO". a,,. ,-n~tas plim1c1e,;, os

r~1i~..,o~l~; ·~~~1hílh~s~ J~:a~.:~~:?~

numa ~u.-cess:'io intcrminavel. \"l>lllprehen,leu nilidamrn11tc

<Jul' un<\n poderia fo1.rr, ~e 6~<' nux1fü1rdo soldado-ocu­va llo - não 1.-ons;~1isse sua

11\~t~~ r;,~f~\i'f~(;:\~ie ~]llrÇQ .t Gome~ F~irç. depois de mos­tr..r il nt~..,,~,.J:ule que ha de

~~!rl1:~,í~ii~~~~~:1:~r;j~1: ;;õc~ ,li>;: • P elo que tóca ao

R'~';;~~~~:~ ~~'~:~n: J~'~ª~~/1i!~

ao m<'nos ,lcv<' ~cr ,]ois mil carnllo~ .olt·m dos que devem haver de sol>rcsalentc 11,1r.o pc. õcs qut> la,;<1111 e cargueiros

it: ::~u~ .. ririm~~;~tq~te::: sHm os ditos dois mi!c,wullos. os11uacsaind;1osnAohapu· l'h<rn(lo pelos que podem ha\'er nas <'SH,ucias: porque já <lissc

:~m~:'r~:: ~~~;~11~~·~1! ~~r~l~,~~': ~;n~~,c c~:fr'.:~md~ j~~~mi~i; ,1ue s(' mmul1tr;un rc<.-onduzir quan<loaquichqiuei.nãoche-

r,~~n n~o~;> fi: ::!:~.~:"!,~~; <los potrões. que-esses s;'jo ~,... domt)("S ré 1•redso prunc1ro am mtS.'l·los. e muito mais pam os no~sos sold; ,dos que não C>!· l..'\o acostuma dos , , monta r. por cuja r117.Ao estilo cahindo sem­pre 9.ur o fa7.cm. e :i~ seitas f'

::;;J:1:i:::::~:::?:::: costu,1111(10 á~ luctas peninsu­h,rr:9, •1ne outrn serio a forma , le le1•nr a l(U<'rn, aos inimigos scculnrrs.naterr11clocha rru.1 e do minu;,no. Etnia tal\'ei. numu a111e,,·isAo ,<1,ic.1, ,·isto o

1:;~~~~~:~1; 1';~çf~~~,~:~~i~a.ª;

~;:~r:c~i~~c i l•;~ ~:~ll~~1~i~;;~:

~1:t~~r:i~~~t·:t~(:r1;~~r vrl brn\'ura, 1,lasmiulo no alto ,·r nl rde um;, <.:0ch1lh;,, como a c~t:it11.1 equest re do hcrois·

;~~~~:1tt~~~~11~:11;:3:1r~i~~ O:mdonoticind;iorg:mi,,;wAo

do rci;imcnto j,1 no governo , lo Rio de J~nt'irO, p.1r11 or!<le [o':lrn suhstitui r Gorneil Fre,re.

~~~"' ~:%':·e c!\~ !!n~; Íass;:i:('.

~~;~:~~ij~c di::'!f)~)I~;" :b~~~~ aquelln i,:u;'lrniçil,l tn do Hio ( i rm1<lr) p<.>r orn. se compõr do ltci:1111cnto 1lc Dragõrsqur

t1~ ~~~.~t~~1t11)~tl~~1 ~:~c,P'.W:

;m< :JLO iftfantc,s. 1mra i,:uarne­l"Cr º"' fortes e fortificação do districto. Send<.> o <lito rei;:-imcn-

f ::~;[i:~r~~i;1:;!!.;~j1;,1~ rsthvrrm ucost11mQdos f()(/u.• comu s11scr1.v:ucan11/Q r iu 1111-

PINDDRAMA

q11rllas f"'rll'S, qttelmuidif. fcrrntr ,li) qm· 1wsoulras, por 11,ais inlanwría que tcnh,m,us não poderemos emprehcndr r m:çlto 11enhum11 que nos ~cj11 Javora \'cl,.

Ern de :n drn i::-ocs o cu~co doregimçnlo,tcmloSilrnl'acs. }<'\ cm ai,:osto. couseguidoin­corporllr :, cllc íllsold11dos. Para formar as duas comr,.i· nhins <l:is 6 de 70homrn~ que t i,·êrnor dcm deo ri:::inisar. cs­perava sôn1cnte n cheg;,da do sa rge11to mór Thomai: Gomes que, em Simtn C.11harin.1. <.i>rn clem('n\os de Minns e de Rio de Jimci.ro. csper11,:(l monçAo de par tir 1w ra o B10 Grondr . Rrfer indo-se t, üimpanhin ,111e for11111r:i. no1ici11que, los sol· ,la dos cque nqui se tacham hn mui poucos que sejam cap11zrs d11quellc e..~en:ici.o. l..'lnto pela su11frac.1di,1>0s1çâoeinh1 1hi­lid,1de tomo pelos sç us 111111os each1111ut>S•.

Só cm :\larço d r 17~1. <.:0m n chC'ga<la .Jo 1.-oronel Dio11;0 Osorio Cardo~o. ,·indo da Co· lonia do Sacramento como cf.

lfr:i~i~.; ~1:.1'.t:faf!ntf'.1!t!

1;;~

~~(~~~~~dr;tt~%1!s F~;~:~~~ D.-irreto Pcreim Pinto e n do nl[t>res l'rnnci~co Pinto B,in­deiw cuin nctunçM uos de~ti-110~ do HioGr:mdescr; í or,por­tunamentc cs tuda<la. Em ~lar­co de 38h:1viamehega,lo m.,i~

:i=~ ~l~~J~o s:!ibõr0 1ri.~::n:\~

Hnrros Guetle.~ 'l" I". COIUO o

K~~i~~. :~;~~1~::.~,1º~hj;~º ~~~~

ras do Continrnte, ligou st.:u nome.1gcopra 1)hi:iriograndCn· se, na lagoa cios B:irros.

Privaç õ es e levant e do R egiment o

Kilo é dilficil foitr uma idci,

j~';;~ h~~~~~~:º!1/~::1º1~u~~qu~!: cmllo da te rra dese rtn. pri,·; ,.

~\~ .. ~H:~~1u \:1~~0 n~~~'le,'.~'~

dr..:on1c r r arnesernoutroq1,ml· •111rr t.'Ondimento. 111. de nnno em anno.cfis vezes m;ib, a])­pllN'.eia 1m B11rrn nrna ~lllltal"~ tnrd111.trazcndo llM<.:osnrnn11-

:~r~;~,i~~li:1je ~~~~;';, ... ~:l:~ Em fard.imento nem erfl l>om 11rns.1r. Em 17~2trcs nnnos ha·

vin 11ue os pobres ~oldados não rt.-çel>i.im roupa :,<lguma. Pelo trabalho cxhm1Sll\'O das gu..rd:is, pelos ,;Crv1ços de umdns, pe lo arrebm1hmnento

r:111:0::~1co;

11:~ i~~d~t!~ " r:~:: ~!1.~~· J~s1tc11~~·~t~

1•0

c;t~~?.i11~

~7:c '~;~~~;~ ~~~itii~m~r~~.:: com trapos conseg uidos ha mu ito custo.

cFalt ando pão , lc monição

~i:;1a~,ou~~~d;~;;~1ç~Gt'.; !~~; soltl.i, lo 15 espigas ,le milho

fi~~~ o1u5tri~n~;rn~os"~~~~~~~lj~'.

se·lhe ua fren te do rt•1:imento

:l."ee i,;~ri~~g~~d~ .s!~!i:l~o~ to.se lheí11ltouintcir11mentee

~1~;:~i~ii;';~rse "f~~\~~q~:l:

mitt iu mnss c p.is~nrnm ordens

~~:'reicnocl~~e %~~s~~1 1H~':o.!

Era esse o regimen do P rcsi· dio. Alt!m das pril'ações e d,, fome. dos ~en·icos dobrados. soh :t!! in"crnias crm'i~ e do ,:11stigo immediato 1•ela minim .o falta. e de vinteme1.<'~ de sol­do atrazado . .iin1\aoazorra-

fr~~l:~~il1:1te~:i~riªid;~1~!~ ~Escandnlisados tambem 1\e ~e­rem mnl1rn,los (dizcmellesem sua represent at;lloaocomm.in­!l<mlc <ln prnca) com pal aHa~ mjurio!!M.acotil:u lo9comosuc ­cl.'d!'u ao cabo ti<' c~quadr;1 Jo~é ,111 Cos ta de \la~t·oncellos

~~11

~1~\?1.i:l~i.,·~~?o {\:,!. .1~!is:1vn~

e Ant<.>nio <la Cos ta Soeiro. fi. emulo tamhcm um rle um J>r' e omro ,I<' um:, mi\o. e,.tcs pro-

Joºsé1'~f: c~~,a"n~ t~H~~:I~ tados como ~ur,·cd<'u ao sol· dado lg1111cio d;1 Costa . .sendo

t~'~';;;~~o 1.eiz co::,,;~1~to~<l:t~~

~~~:.::r:::i<h~'IJ:~ ... i~.s .~::;~; e. c:il:thr .. tes foi tilo mnlt r;,t;,.

~!~{Ir:i~~~~i~~f1itf i~~= tado queeomman,hl\'aa guar­d" do {vrpo111.i1ulou .tbordo. ,r o ~oldado infante Chri~to,·ão .Jc Albuq uerque rodeado de soldadoscomb.iionl't;1sc ;il;id.1~ e ao ~oldn(!o Se tm~tiilo R11i7. P in:i frchando-o no rorpo 1la ~::;:~•l,1 r eom p.'io re~ o m~·

tl(mlimtt1J

r •- i· ljone~o de 51:mor-~ O 11tJsSQ amor nasceu der:agarin/10 . . A'ao posso bem dizer cr,mo, r:cm quando; SrJ sei que como um capitoso vinho, Foi nos embriagamlo. . . cmbriaga111lo . .

Primeiro, cm de rosas o caminho Que el!c i'a aos 11osros passos desdobrando, Alas com() '111cm diz rosa - diz espinho, Alagoas apds, foi cile n()s mostrando.

A ve~eda cm f/UI! 1:am()s t S()ff/bn"o, E1i tá, mas ,wsso amor é Mo profundo , Que nds havemos de chegar, 11111 dia

Seja do.T céos essa 11011/ade ouvida, Por91u tsic sonho é o 91u 111e prendr ao 1111mdo, Por'lue cs/1: amor é toda a minha vida I

li LU/7. l:DMUNDO

Curso de prepara ção militar

Entre n~ !llllitas obr.is ,Je rrnl v.llor legadas f, Drip;íl<l.l Miliwr prlo rxtin,·to romrnm1dante gera(, coronel Affonso. Emílio ;ll~s,0 1. flb•ur11. tal\"l:i:. entre ns de mais relcvencin.n cre;i\·ão do ('ur~o de Prep,nnçlio 1'1i!iwr. no qunl foi re­fundido o CuNo de Ensino. tan1hem ('rcaclo pelo mc,mocoroneL

O C. P. ~I. é ,lestinado .i d.ir prep;,ro intd­lectuill e profissional aosol1iciaesc~1r~entos da lorç11.

Em fiice dos movimentos tlc rebeldiaoccor-

ru~l~~i~~o~~!º r~~1t'!LSt;1~~~~ !1ac~~.~\·~ em 1918. at~ 1923, tendo fornecido ttcs turmas de aspir,mles, J>0Sto a que sào elevados os sar­gentos que o tcrminarcm,ou os que tenham um curso especial.

Os resultados colhidos pda t~opa com o in· gresso dos aseir~ntes em. seu s~10 ti'.:m sido os melhores pOSS1l'eis e são megavei~.

Temos corwic,;Ao qu.e o actual command,mte gern_l, sr. coronel Claudmo Kuncs Percira, não medirá sacrifidos para, em bre"e, serem reaber­t.'.h as aulas do C. P. :\!., P.Ois .. bem conhecemos o s1111 l,óa ,·ont.1de em difundir o ensino entre oflkinese inkriorcs,como ti,·emo., 01.:<:usiAo tlc observar no 1• re~'Ullento de cavalllltin, quundo do seu commando, onde fa:eia lunccionnr com o. regularid1ulc 11M~ivc\ um curso parn os offiiciacs

e sarp;entos que o drsejamm lrequ~ntar. Torna· se ncccs;;ario que procuremos rctnbuir. dentro de nossiLS forças. os rsforços do nosso comm;m. da_nte frequcntan1lo, ('Otn as~i1h1i1l;ulc e appro­vc1lamen10, as aulas cio eur~o 1.:onvenddos de que vnmos nprcmlcrnAosópar.1n6!'como parn unm co.ll.ectiv1,lwlr ~ohrc quem prsa !!rnntlc rr .. J}(lnsab1lidndc perante a sociedrule. e dn qu.il ~o·

:l1e~~~o~5~'.;t~~~.~1

á~1:!f1c~u~~1;\nõ:~1~~(t:~Í1~1/:.

afim de bem nimprirem o seu dever com a Pa­tri11.

E como nospre1Hirarmo,pnraobom1lesem· penho rl::i missão que nos t confiada J>elo Brasil e pelo Hio Grnnde do Sul 1

frequentemos o C P. M. com o fito de aper­feiçoam1os no1>so prep,1ro mtellectualeprofissio­nal. lembrando-nos que ~e achn na sua dire..:~·tio um homem da competencia e envergadura do sr. tenente coronel Emi!io Lucio Esteves.

Oxalá entremos num noyo peri_odo para o C. P. ;\[. vendo uma [requencia proveitosa e sem esmorecimentos!

Terminando prestemos um preito de s.rnda· de 110 fundador do curso. sr. coronel :\lassot, e no professor, tenente coronel Travassos, ambos prematuramen te arrancados pela mórte no seio 1\a força a que tAo hem e com tanta lealdnde sen·iram.

1•de'.\farçode1927. Aristides C. F11lutta

2·tenentc, cmcommissllo

Pll'ÍDORAMA

l:iivraria Americana

~:ª--

OUicinas graphicas para todo e qualquer serviç.o.

Vasto emporio de livros e objcc· 1

Age::: ::,: .. ::i:·~::::i~:acio-1

nacs e extrangeiras. _J

, 1 Rua dos Andradas n. 411 I PO;~~"~t:+RE ®"" =4=-""@

~ ®~\~~\ ;J~\l~W~J m

eaea

JOI.-JS, Nl/1.0GJOS, Alff!OOS J)J,,' uP TlOA e J'ª'"" prem,ta. JIIULIIAS1'J::S

801.!TAIITOS t l'E1WLAS.

O MAIOR SORTIMENTO PEWS

MENORES PREÇOS

19e0~0ld0 @e~er g, (ia.1· ANDR,1DAS, 481 1

""!""'ª .lfATll':Clf,11; 1-'l.OTIT.I.YO 1 TR1,1"Plf0.YES - &q,ia ,/e l'anjo 42J{;

ffl S V. !'rata"~' 4903 ;B @.,., ea®

j -flraujo Dianna Fabriaa de Bonets m;li/ares

fundada em 1885

~º:F!~~i~ ~~;J;:n~a:: !fC,~~~! fabriao de bandeiras e eslan~

dartes, miudezas.

/Jordodos o OURO e o SEDR.

easa das linhOJ,

Remei/e qualquer enaommP11da ,nfo (!arreio.

I POR70 flbEGRE - flndradas, 425 I Phone, 4013

11::: - .;._- _ --- == ==-=·· ~- ""@)

iru. !::~~:,e::º, ' I qualquer fardamento para

!j militar, sempre pelos j mínimos preços

~ """

Ru a Marechal Floriano 86 ffl ffl ~"" ™""""""@

60>0:U::U: 2 '. E36 O)o;;,:,ms em tS:lilCEé'li~ 23 E3:E321'~ CO:FJ' Sl<letn<Dã

CO MPA N HIA Elzberger lrmáos & e. Previdencia do Sul $,cmsoc d, s,,tosR0<ha & Ci,.

- {Se r,, .. ... u o ,. 11.,, ) _ Porto Alegre

lncorpor;ulorrsrkm<1ueiros:

Banco da Provlncia Banco Nacional do Commerclo

Segura <1ualqucr _importancia. em todas :t~ cl;,,.~,:s conhtt,.Ja~. mdu~i'"c clllu~ul;, dt' cln,'a11.1cidadcrd11pl:iinth .'"mni~.1çi10,.

Rua Marechal Fl ori a no, 106 e 108 ))epo5Uo:~uaVig.JoséJgrtaclo51e56

llnd.1e1 .. ,Euberter'' telephomemo

fi1arca ~ < <

~tgislrada

fK1ta1atar1a-·Soares I • • Ml ~IT AR E CIV I~

UNICA N O ES T A D O

Executo u i -se enco1n,nendus do ·i11te1·io1· ~~ -- -~=-~===-~ ~onfecção a capri ~~ com pr estez~

Soare5, Irmãos & 8ia. 429 -- Rua dos Andradas -- 429

Typographia Espe rança de Adolpho Powolny, Run Senhor dos Passos 28