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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES Rafael Vicente Barcelet Spacca Coordenador do Curso Aracaju - Sergipe 2018

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Associação de Ensino e Pesquisa Graccho Cardoso S/C LTDA

FANESE Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

Rafael Vicente Barcelet Spacca

Coordenador do Curso

Aracaju - Sergipe 2018

Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Página: 2 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................. 4

2 DENOMINAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................................................... 4 2.1 Título ........................................................................................................................................................................... 4 2.2 Regime de Matrícula ............................................................................................................................................... 4 2.3 Total das Vagas Anuais ......................................................................................................................................... 4 2.4 Turnos de funcionamento: ................................................................................................................................... 5 2.5 Endereço de funcionamento: ............................................................................................................................... 5 2.6 Carga Horária ........................................................................................................................................................... 5 2.7 Legislações e Normas que Regem o Curso ..................................................................................................... 5

3 COORDENADOR ............................................................................................................................................................ 5 3.1 Coordenador do Curso: ..............................................................................................................................................................5

4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................................... 7 4.1 Histórico .................................................................................................................................................................... 7 4.2 Missão e Visão da FANESE .................................................................................................................................. 7 4.2.1 Visão........................................................................................................................................................................ 7 4.2.2 Missão ..................................................................................................................................................................... 8 4.3 Finalidade .................................................................................................................................................................. 8 4.4 Objetivos ................................................................................................................................................................... 8 4.4.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................................................................8 4.4.2 Objetivos Específicos ..............................................................................................................................................................8 4.3 Estrutura Organizacional da IES ..............................................................................................................................................9

5 CONCEPÇÃO E PERFIL DO CURSO ........................................................................................................................... 10 5.1. Concepção do Curso .......................................................................................................................................... 10 5.1. Perfil do Curso ...................................................................................................................................................... 11

6 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO ................................................................................................................................. 12

7 INSERÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES ......................................................... 15 7.1 Contexto de inserção do curso na região............................................................................................................................ 15 7.2 Contexto de inserção do curso na área específica da atuação profissional .............................................................. 16

8 A FORMAÇÃO DO PERFIL E DAS HABILIDADES DO PROFISSIONAL ..................................................................... 17 8.1 Perfil do Egresso ........................................................................................................................................................................ 17 8.1.1 Habilidades e Competências no Mercado de Trabalho................................................................................................. 19

10 ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................................................................................... 22 10.1 Mercado de Trabalho .............................................................................................................................................................. 22

11 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................................................... 24 11.1 Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores. ................................................ 24 11.2 Certificação Semestral ........................................................................................................................................................... 26

12 FORMAS DE INGRESSO NA INSTITUIÇÃO .............................................................................................................. 26

13 FLEXIBILIDADE CURRICULAR .................................................................................................................................. 26

14 ATIVIDADES E PRÁTICAS TRANSVERSAIS ............................................................................................................. 27

15 PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES QUANTO ÀS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS .............................................................. 32 15.1 Práticas Pedagógicas Inovadoras ....................................................................................................................................... 32 15.2 Integração, Teoria e Prática .................................................................................................................................................. 32 15.2.1 Modos de Integração: da Graduação com a Comunidade Local ............................................................................. 33 15.2.2 Interdisciplinaridade ............................................................................................................................................................ 33 15.2.3 Projeto Integrador ................................................................................................................................................................ 34

16 ATENDIMENTO AO DISCENTE .................................................................................................................................. 35 a) Cursos de Nivelamento ......................................................................................................................................... 37 b) Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) ........................................................................................................ 37

17 OUVIDORIA ................................................................................................................................................................. 38

18 AUTOAVALIAÇÃO ....................................................................................................................................................... 38

19 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS................................................................................................... 40

20 COLEGIADO DE CURSO ............................................................................................................................................ 42

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20.1 Quadro Demonstrativo do Colegiado de Curso ............................................................................................................... 42

21 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................................................... 42 21.1 Justificativa ............................................................................................................................................................................... 42 21.2 Definição .................................................................................................................................................................................... 43 21.3 Atribuições do Núcleo Docente Estruturante ................................................................................................................... 43 21.4 Constituição do Núcleo Docente Estruturante - NDE ..................................................................................................... 43

22 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E DO CURSO ................................................................. 44

23 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO .............................................................................................. 47

24 BIBLIOGRAFIA E EMENTÁRIO ................................................................................................................................... 49

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil vive hoje um momento de grande crescimento, fato este que tem movimentado a

economia de forma favorável criando oportunidades de desenvolvimento em todas as áreas de mercado.

Grandes eventos nacionais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, além de do grande uso da tecnologia

no dia a dia das pessoas e das empresas, criaram oportunidades ainda maiores no médio prazo, fazendo

com que a demanda por postos de trabalho especializados continue aquecida em todos os estados do

Brasil.

A Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe - FANESE entende tais mudanças

como uma nova oportunidade de vencer desafios, uma vez que, apesar de todo o desenvolvimento

econômico vivenciado nos últimos tempos, as grandes disparidades sociais que ainda afligem grande parte

do povo brasileiro, fazem com que a educação desempenhe um papel fundamental, através de ações

afirmativas e inclusivas, as quais resgatam a cidadania dos sujeitos, por meio do acesso a novos

conhecimentos e possibilidades. Nesse sentido, no atual contexto da realidade brasileira a educação se

coloca como uma esfera extremamente necessária.

Após criteriosa observação e análise do mercado de trabalho, em especial o mercado

sergipano, a Direção Geral da FANESE e seus órgãos colegiados – obedecendo ao disposto no artigo 53

da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual estabelece que as Instituições de Educação Superior

exercerão sua autonomia, no tocante a elaboração do projeto pedagógico dos cursos ofertados –

apresentam esse PPC, considerando as novas demandas da sociedade, explicitando no mesmo a proposta

curricular do curso de superior de graduação tecnológica em Redes de Computadores, observando-se todas

as questões pertinentes ao tema.

2 DENOMINAÇÃO DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

2.1 Título

Tecnólogo em Redes de Computadores

2.2 Regime de Matrícula

Matrícula por: Crédito.

Periodicidade Letiva: Semestral.

2.3 Total das Vagas Anuais

Noturno: 120 vagas anuais

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2.4 Turnos de funcionamento:

Noturno

2.5 Endereço de funcionamento:

Rua Sargento Duque, 85, Bairro Industrial CEP:49065-750. Aracaju-SE

2.6 Carga Horária

Total do curso: Total do curso: 2275 horas

Limite mínimo (semestres): 5

2.7 Legislações e Normas que Regem o Curso

O Curso em questão está condizente com a Portaria nº 403/2016 que estabelece o Catálogo

Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Além disso, o curso também considera a Resolução

CNE/CEP 03/2002 que regula as atividades complementares extraclasse, obedece o disposto na Lei de

Diretrizes e Bases nº 3 de 18 de Dezembro de 2002, nos atos legais dela derivados, nos Pareceres

CNE/CES 445/2001 homologado em 05/04/2001 e CNE/CP 29/2002 homologado em 12/12/2002 e na

Resolução CNE/CP 03/2002 de 18/12/2002.

3 COORDENADOR

3.1 Coordenador do Curso:

Dados Pessoais

Nome: Cleberton Carvalho Soares

End.: Rua Antônio José dos Santos, 04 – Casa 36 – Jabutiana

Cidade: Aracaju UF: SE CEP: 49095-783

Fone: (79) 99808-7489 Fax:

e-mail: [email protected]

Breve Curriculum Vitae:

O coordenador do curso é Mestre em Sistemas e Computação pela Universidade de Salvador –

UNIFACS/BA. Possui graduação em Sistemas de Informação pela Universidade Tiradentes/SE; Licenciatura

Plena em Educação Profissional pela Universidade do Sul de Santa Catarina/SC; e pós-graduação latu

sensu em Criptografia e Segurança de Redes de Computadores pela Universidade Federal do

Fluminense/RJ, e também em Educação à Distância pela Universidade Campo Branco/RJ.

Atuou no mercado de trabalho durante 07 (sete) anos na Cia. Sul Sergipana de Eletricidade –

SULGIPE, concessionária de energia elétrica cuja área de concessão compreende o interior dos estados de

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Sergipe e Bahia, inicialmente como programador, posteriormente como Analista de Projetos de Redes de

Computadores e conectividades.

Atuou na Educação Profissional como Instrutor nos cursos técnicos de Informática do SENAI/SE

durante 05 (cinco) anos, onde também teve a oportunidade de ser revisor na atualização dos cursos da área

de Tecnologia da Informação, além da produção de ementa e conteúdo programático para disciplinas como,

por exemplo, segurança em redes de computadores e gestão da segurança da informação. Na mesma

instituição, teve a oportunidade de ser instrutor no ensino articulado, atuando com aluno da educação

básica tanto do Sistema “S” (SESI), como da rede pública de ensino de Sergipe.

No ensino superior, foi responsável pelo NDE de construção do Curso Superior Tecnológico em

Redes de Computadores (2008) e Análise e Desenvolvimento de Sistemas (2012) da Faculdade de Sergipe,

atualmente integrada ao grupo Estácio de Ensino Superior. Na mesma IES, ao longo de 08 (oito) anos de

atividade, exerceu diversas funções de coordenação e de gestão; por exemplo, sendo responsável pela

implantação de Polo EaD da Universidade Estácio de Sá em Sergipe e capitanear todas as atividades

administrativas por 05 (cinco) anos. Atua na docência tanto a nível de graduação como pós-graduação latu

sensu, com disciplinas vinculadas à linha de pesquisa e/ou na gestão de ensino superior.

Na esfera da pesquisa, desde a graduação, atua na linha da Segurança da Informação, a qual

possui publicações nacionais e internacionais, e que foi um dos pilares que alicerçou sua dissertação de

Mestrado, defendida em abril/2016, cujo tema designado foi: Framework de Gestão da Segurança da

Informação em Aplicações Web. Atualmente, encontra-se com um artigo submetido ao Journal of

Information System and Tecnology Management (JISTEM – ISSN: 1807-1775), e, como resultado da

dissertação, um artigo a ser submetido Journal of Information Assurance and Security (JIAS – ISSN: 1554-

1010), cujo Journal já teve uma publicação aceita no ano de 2013. No ano de 2016, foi aluno especial do

Programação de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual (PPGPI) da Universidade Federal

de Sergipe, nível de Doutorado, a qual enseja vincular-se como aluno regular a partir de 2017.

Na extensão, já atuou como voluntário em programa voltado para a inserção digital de pessoas

idosas, denominado de “Programa Melhor Fase”, e de iniciativas próprias em instituições religiosas para

oferta de cursos de informática básica para pessoas das mais diversas faixas etárias.

Atualmente, encontra-se vinculado também como Professor-Pesquisador de curso técnico de

Informática, através da educação à distância (EaD), como bolsista do FNDE. Ainda na EaD, foi tutor dos

cursos de Informática pela Universidade Tiradentes por mais de dois anos. Também está recém cadastrado

no banco de avaliadores do INEP/MEC, a fim de contribuir com o Ministério da Educação para os atos de

autorização e reconhecimento de IES e de cursos de nível superior.

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4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

4.1 Histórico

A FANESE foi instituída no ano de 1998, em Aracaju, com autorização do Ministério da

Educação (MEC) para funcionar pela Portaria nº 2.246, de 19 de dezembro de 1997, do Ministério da

Educação e do Desporto. O primeiro curso de graduação ofertado foi Administração, em 1998, sendo

incorporados posteriormente os cursos de Engenharia de Produção (2000), Ciências Contábeis (2001),

Direito (2007), além dos Cursos Superiores de Tecnologia de Processos Gerenciais, Gestão da Tecnologia

da Informação, Sistemas Para Internet, Gestão em Recursos Humanos e Logística, a partir de 2005.

Posteriormente, nos anos de 2014 e 2015, foram autorizados, respectivamente, o Curso de Graduação

Tecnológica em Redes de Computadores e o bacharelado em Engenharia de Petróleo. No ano de 2016,

foram autorizados os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil.

A instituição atua também com cursos de pós-graduação, entendendo que desta forma é

possível contribuir, através do ensino, da pesquisa e da extensão, para o desenvolvimento do Estado de

Sergipe e do país, mantendo atualmente, segundo o quadro abaixo, os seguintes cursos:

Quadro n. 1 Cursos Ofertados na Graduação

Nome do curso

Portaria

Autorização Reconhecimento/Renovação de

Reconhecimento

Bacharelado em Administração Portaria n° 2.246, de 19 de dezembro de 1997.

Portaria nº 504 de 16 de setembro de 2016.

Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

Portaria nº 96 de 01 de abril de 2016.

------

Bacharelado em Ciências Contábeis Portaria nº 276, de 3 de março de 2000.

Portaria nº 504 de 16 de setembro de 2016.

Bacharelado em Direito Portaria nº. 300, de 05 de abril de 2007.

Portaria nº 538 de 23 de setembro de 2016.

Bacharelado em Engenharia Civil Portaria nº 605 de 13 de outubro de 2016.

------

Bacharelado em Engenharia de Produção

Portaria nº 1.722, de 3 de dezembro de 1999.

Portaria nº 286 de 21 de dezembro de 2012.

Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação

Portaria nº 3.181 de 14 de setembro de 2005.

Portaria nº 282 de 01 de julho de 2016.

Tecnólogo em Logística Portaria nº 575 de 29 de novembro de 2007.

Portaria nº 581 de 06 de outubro de 2016

Tecnólogo em Marketing Portaria nº 1.523, de 05 de maio de 2005.

Portaria nº 695 de 17 de novembro de 2014.

Tecnólogo em Processos Gerenciais Portaria nº 1.524, de 05 de maio de 2005.

Portaria nº 592 de 22 de outubro de 2014.

Tecnólogo em Recursos Humanos Portaria nº 575 de 29 de novembro de 2007.

Portaria nº 581 de 06 de outubro de 2016

Tecnólogo em Redes de Computadores

Portaria nº 337 de 29 de maio de 2014.

Processo nº2016603677, protocolado em 17 de maio de 2016.

Tecnólogo em Sistemas para Internet Portaria nº 669, de 02 de março de 2005.

Portaria nº 283 de 01 de julho de 2016.

4.2 Missão e Visão da FANESE

4.2.1 Visão

Ser um centro educacional de impacto econômico e social

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4.2.2 Missão

Promover ações efetivas de educação superior de qualidade, com uma concepção humanística,

holística e empreendedora, na formação de profissionais nas diversas áreas do conhecimento, em sintonia

com as transformações sociais e as exigências do mercado.

4.3 Finalidade

Transmitir conhecimentos, em especial sob a forma de desenvolvimento de competências e

habilidades profissionais. Atenta às frequentes mudanças pelas quais vem passando o mundo do trabalho

contemporâneo, a IES oferecerá cursos superiores em bacharelado e de tecnologia de qualidade, em

consonância com as reais necessidades do mercado e as pretensões do seu público-alvo. É compromisso

da FANESE, dinamizar as suas condições de ensino, em função das diretrizes curriculares pré-

estabelecidas pelo MEC, assim como desenvolver os mecanismos institucionais articulando-os com os

demais setores organizados da sociedade civil, em especial aqueles cuja atividade tenha referência com as

áreas profissionais dos cursos superiores ofertados pela Faculdade.

4.4 Objetivos

4.4.1 Objetivo Geral

Desenvolver suas atividades em um modelo de gestão co-participativa, pautada pelos

princípios da prevalência das atividades-fim sobre as atividades-meio; da eficiência e eficácia dos

processos; da correta aplicação dos recursos e utilização de seu patrimônio; da coordenação sistematizada

e articulada; da responsabilidade e competência funcional; do espírito de solidariedade e cooperação,

privilegiando o desenvolvimento de competências profissionais de áreas em que possa contribuir para suprir

as necessidades do mercado local, regional e nacional.

4.4.2 Objetivos Específicos

• Ser um centro de referências no âmbito regional e nacional;

• Ofertar serviços na instância de ensino de graduação, extensão e pós-graduação em

sintonia com a demanda do mercado;

• Elevar a qualidade das atividades gerenciais;

• Desenvolver competências e habilidades do corpo discente, tornando-o apto a exercer a

profissão;

• Contribuir, através do exercício da Responsabilidade Social, preservação do meio ambiente

para a melhoria da qualidade de vida do cidadão brasileiro;

• Propiciar a auto-realização da comunidade interna (dirigentes, docentes, técnico-

administrativos e discentes).

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4.3 Estrutura Organizacional da IES

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5 CONCEPÇÃO E PERFIL DO CURSO

5.1. Concepção do Curso

O Projeto Pedagógico Curso de Tecnologia em Redes de Computadores foi construído a partir

de trabalhos conjuntos com o Núcleo Docente Estruturante – NDE, buscando a elaboração de uma

matriz curricular em conformidade com a Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/02, que instituiu as

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de

tecnologia; a Portaria MEC nº 10, de 28/07/06, que aprovou o Catálogo Nacional de Cursos

Superiores de Tecnologia; as demais legislações vigentes, inclusive àquelas emanadas da Sociedade

Brasileira de Computação - SBC

No atual cenário globalizado e tecnológico, a participação brasileira e regional depende da

capacitação que as pessoas inseridas neste contexto apresentarem. A forma de perceber, criar, produzir,

inovar, gerenciar e adaptar insumos, produtos e serviços, fará toda a diferença competitiva neste mercado.

É importante perceber que este progresso tecnológico provoca mudanças na gestão das empresas, que

passam a buscar uma força de trabalho com maior preparação acadêmica e intelectual.

Em sintonia com este cenário e aliado ao crescimento do estado de Sergipe e do país, está

ocorrendo nas empresas uma procura por uma mão de obra operacional mais qualificada. Segundo as

empresas, este tipo de profissional deve apresentar perfil técnico, mas também precisa aprender e dominar

técnicas gerenciais e empreendedoras, para realizar tarefas e liderar grupos dentro do ambiente

coorporativo. Outro aspecto, que é levado em consideração, é a busca de profissionais que consigam

relacionar conceitos mais profundos para entender os novos processos tecnológicos que estão aparecendo

no mercado.

A FANESE ciente de sua função na comunidade e da vocação tecnológica da região criou o curso

superior de Tecnologia em Redes de Computadores para aliar as necessidades e anseios da comunidade

empresarial com o desenvolvimento da região e do país, proporcionando ao acadêmico uma formação ética,

técnica, criativa e humanística, que possibilite ao futuro profissional, ser um cidadão responsável,

empreendedor e investigador, apto a desempenhar sua profissão interagindo em uma sociedade plena de

transformações, em especial no que refere-se aos sistemas informáticos e às novas tecnologias associadas

a estes processos.

O curso superior de Tecnologia em Redes de Computadores da FANESE tem seu perfil baseado nas

Diretrizes Curriculares Nacionais, no Projeto Pedagógico Institucional, no plano de Desenvolvimento

Institucional da IES e neste Projeto Pedagógico de Curso.

A educação profissional de nível tecnológico, onde estão locados os cursos superiores de tecnologia,

vem experimentando um crescimento substancial no Brasil, este fato se justifica pela necessidade de mão

de obra operacional qualificada a qual as empresas estão contratando para as expansões que estão

ocorrendo em função do crescimento na atividade empresarial. Nos Estados Unidos, esta modalidade de

curso é amplamente utilizada como modalidade de treinamento de profissionais, sendo responsável por

grande parte da mão de obra operacional daquele país.

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Em verdade, no mercado atual, normalmente são encontrados sujeitos que possuem o curso técnico

e pretendem obter uma atualização na área de tecnologia, além de pessoas que ainda não tem formação

tecnológica e observam uma grande oportunidade de crescimento profissional em um curso superior de

tecnologia.

Em virtude de tais dados, a FANESE elaborou o projeto pedagógico do curso superior de Tecnologia

em Redes de Computadores como tentativa de suprir a necessidade uma mercadológica, apresentando os

dados necessários para que o curso possa ser compreendido em sua totalidade. Assim, o curso proposto foi

concebido dentro dos preceitos determinados pelo MEC, bem como foi forjado no bojo da conjuntura social

e econômica do Estado, a qual chegou à IES por meio de uma clara demanda.

5.1. Perfil do Curso

O curso superior de Tecnologia em Redes de Computadores da FANESE tem seu perfil baseado nas

determinações do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, no Projeto Pedagógico

Institucional, contido no plano de Desenvolvimento Institucional e neste Projeto. O curso observa as

determinações legais que constam na LDB de número 9.394/96 estando em conformidade com a

denominação de Tecnólogo em Redes de Computadores seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional dos

Cursos Superiores de Tecnologia (baseado na RESOLUÇÃO CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002)

e o Parecer CNE/CES n 445/2001, aprovado em 2 de abril de 2001 que estabelece as orientações sobre

os Cursos Superiores de Tecnologia - Formação de Tecnólogo.

As Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº3, DE 18 DE

DEZEMBRO DE 2002) definem que a organização curricular dos cursos superiores de tecnologia deverá

contemplar o desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil

profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e caracteriza o compromisso ético

da instituição com os seus alunos e com a sociedade.

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6 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

Localizado na região Nordeste do Brasil, Sergipe é dividido em 75 municípios e ocupa uma

área de 21.910,348km2. É o Estado brasileiro com a menor extensão territorial, correspondendo a 0,26% da

extensão nacional. Limita-se com os Estados da Bahia e Alagoas e com o oceano Atlântico.

Segundo o IBGE (2015), sua população supera os 2,2 milhões de habitantes. O Estado é

drenado por seis bacias hidrográficas, sendo a Bacia do São Francisco a mais importante. Seu clima é

tropical, mais úmido próximo ao litoral, e semiárido no sertão; e seu relevo, do litoral até a região central, é

predominantemente de terras planas ou ligeiramente onduladas.

Dentre os seus municípios, a população sergipana concentra-se especialmente na Região

Metropolitana de Aracaju, onde residem aproximadamente de 40% dos habitantes. A maioria dos habitantes

de Sergipe reside em áreas urbanas (73%), a população rural corresponde a 27% do contingente total.

Segundo o IBGE (2015), entre os municípios mais populosos estão: Aracaju (632.744 hab.), Nossa Senhora

do Socorro (177.344 hab.), Lagarto (102.257 hab.), Itabaiana (93.572 hab.) e São Cristóvão (86.979 hab.).

A taxa de crescimento populacional de Sergipe com uma taxa de crescimento anual apurada foi

de 1.33%, entre os anos de 2003 e 2013. E estimativa é de que a população sergipana atinja 2,5 milhões de

habitantes até o ano de 2030.

A economia sergipana tem apresentado desempenho significativamente positivo nos últimos

anos como consequência do ambiente econômico favorável aos negócios, resultado provocado

especialmente pelos estímulos das políticas públicas. Os investimentos públicos e privados tiveram papel

fundamental no processo de expansão, somados aos estímulos ao consumo das famílias (decorrentes do

crescimento do emprego, da renda e do crédito). Tais investimentos têm provocado uma transformação da

base produtiva do Estado, resultando em maior diversificação e dinamismo. Em 2015, segundo o IBGE,

Sergipe tem um PIB per capita (Produto Interno Bruto por pessoa) de R$ 16.821,37, o melhor do Nordeste,

o que colocou o estado à frente mesmo dos grandes estados da região como Bahia, Pernambuco e Ceará.

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Sergipe também superou em mais de 23% a média da região Nordeste no mesmo ano, que foi de R$

12.954,80.

O Estado localiza-se estrategicamente no eixo de grandes cidades nordestinas (Salvador,

Recife, dentre outras), é dotado de riquezas naturais, recursos minerais e, além disso, tem um parque

industrial moderno e diversificado. Apesar de pequeno, o Estado já conquistou importantes indicadores e

condições que proporcionam uma conjectura favorável ao crescimento, atraindo investimentos em diversos

segmentos, a saber: agronegócio, turismo, aquicultura, setor energético, na construção civil e naval, na área

de tecnologia e saúde (CODISE).

A influência de grandes empresas na economia sergipana como a Petrobrás, a VALE, grandes

grupos empresariais do ramo de supermercados e fabril, são consideravelmente expressivas. Nos últimos

anos essas empresas investiram fortemente em Sergipe e há expectativa de investimentos ainda maiores,

conforme anúncios das mesmas, o que demandará ainda mais mão-de-obra qualificada em diversas áreas.

Outras empresas de grande, médio e pequeno porte, além das microempresas, estão

expandindo investimentos ou se instalando em Sergipe, atraídas pelo ambiente de negócios, pelos

incentivos governamentais, pela vocação produtiva do Estado e pela infraestrutura produtiva, urbana e

social em modernização.

Os investimentos em infraestrutura produtiva, urbana e social realizados e em realização pelos

Governos dos diversos níveis aqui no Estado, principalmente Federal e Estadual, e pelas Estatais, em

particular nas áreas energética, logística, mobilidade urbana, saneamento e habitação, além das inversões

privadas, deverão impulsionar ainda mais a expansão econômica do Estado. A Infraestrutura produtiva e

social em construção no território sergipano deverá provocar resultados expressivos, especialmente, no

turismo, na indústria extrativa mineral, na indústria de transformação, na agricultura e, como consequência

do efeito multiplicador da renda resultante dos investimentos nesses setores de atividade, os serviços em

geral e o comércio sofrerão impacto não menos importante.

Como principais investimentos podem ser citados: a ampliação da capacidade de produção e

transporte de petróleo, gás, e outros minerais, neste último caso, principalmente para a fabricação de

fertilizantes (destaque nacional, dada a disponibilidade da matéria prima); a reforma, readequação e

ampliação da infraestrutura logística como a duplicação da BR 101, a construção de pontes, o aumento da

capacidade do porto e do aeroporto existente e construção de um novo aeroporto em Sergipe; o aumento

do fornecimento de água com a duplicação da adutora do Rio São Francisco e a construção da barragem

do Rio Poxim; a construção do parque eólico de Sergipe; a construção de unidades habitacionais com

saneamento básico, o que deverá oferecer melhor qualidade de vida ao trabalhador; a melhoria da

mobilidade urbana a partir de investimentos que deverão tornar o transporte de trabalhadores e mercadorias

mais ágil e seguro, como abertura de novas vias de acesso à capital, duplicação de viadutos, construção de

pontes; dentre outras ações.

O clima é favorável também para o agronegócio. Sergipe destaca-se no setor de fruticultura,

com a produção de laranja, manga, maracujá, banana e coco-anão. Na pecuária estadual, chamam a

atenção os segmentos da avicultura e da bovinocultura, este último voltado, principalmente, para a pecuária

extensiva de gado de corte e para a produção de leite.

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Ainda em relação à agricultura, percebe-se aumento dos incentivos governamentais e

investimentos públicos na agricultura familiar. Isto tende a ter grande impacto tanto social quanto econômico

devido à capacidade de gerar emprego e renda, especialmente quando amparada por um ambiente

caracterizado por: acesso à terra; acesso à energia elétrica e água potável; financiamento acessível e com

assessoria gerencial; acompanhamento técnico próprio ao perfil da atividade; infraestrutura produtiva local

adequada como irrigação, facilidade de escoamento da produção, mercados públicos bem estruturados;

existência de equipamentos sociais que garantam educação, saúde e segurança no campo; dentre outras

ações.

Não somente as políticas públicas têm influenciado no circulo virtuoso pelo qual tem passado a

economia sergipana, mas vale observar que há um conjunto de forças no sentido de criar um ambiente,

cada vez mais, propício a estimular iniciativas empreendedoras. Esforços de diversos atores da sociedade,

mesmo que raramente organizados em conjunto, têm tornado mais fácil empreender em Sergipe. Como

exemplo pode-se destacar: maior facilidade de abertura de empresas; maior diversidade e qualidade de

escolas de capacitação e qualificação profissional, sejam elas de nível técnico ou de nível superior; maior

diversidade de cursos de capacitação e qualificação profissional com foco nas vocações produtivas do

Estado; maior esforço e investimento público e privado em pesquisa, desenvolvimento e inovação

tecnológica; maior aceitação e entendimento do empresariado sergipano de que os investimentos em

formação, pesquisa e assessoria técnica empresarial influenciam significativamente o resultado dos

negócios, inclusive a sobrevivência do mesmo; o consumidor sergipano está mais instruído e mais exigente

quanto a qualidade do produto e atendimento que adquire; entre outras forças não menos importantes.

Além dos avanços significativos nos indicadores econômicos, Sergipe apresenta evolução

sensível no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. As estatísticas mais recentes demonstraram que

que Sergipe saiu da faixa de desenvolvimento muito baixo (0,000-0,499) para a faixa de médio

desenvolvimento (0,600-,0699), resultando num avanço de 63% em vinte anos. Vale observar que para se

determinar o IDH são considerados indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula),

longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).

Contudo, o índice de analfabetismo no estado continua a ser preocupante. Estima-se que

18,4% da população acima de 15 anos é analfabeta e que menos de 10% da população com mais de 25

anos tem o ensino superior completo. Ainda assim, o estado possui o número de graduados expressivos, se

comparado com toda a região Nordeste.

Diante do exposto, depreende-se que o modelo educacional proposto pela FANESE pretende

oferecer ao aluno a oportunidade de obtenção e da utilização de conhecimentos adequados à realidade

econômico-social vigente, inter-relacionados com seus desejos e realizações, buscando sempre a

concretização e a consolidação interativa do saber, da curiosidade científica e da técnica, seguindo os

padrões ideais perseguidos pelo homem contemporâneo.

Estes requisitos são indispensáveis, para o desenvolvimento de hábitos de investigação sobre

novas fontes de informação, bem como para a capacitação de profissionais preparados para atuar como

agentes de mudança, em prol da melhoria da qualidade de vida da sociedade, especialmente da Região

Nordeste.

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Neste sentido, os atores que se agregam à vida acadêmica – professor, aluno, instituição

educacional, comunidade local e mercado – fornecem uma identidade clara da estrutura do Curso de

Tecnologia em Redes de Computadores da FANESE.

7 INSERÇÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

7.1 Contexto de inserção do curso na região

O Governo do Estado de Sergipe vem desenvolvendo ações de fomento à tecnologia com

ações de grande relevância. Com a criação do SergipeTec, uma associação privada, sem fins lucrativos,

reconhecida como Organização Social Estadual, iniciou um processo de desenvolvimento da tecnologia no

estado e hoje, abriga mais de 21 empresas, três incubadoras de empresas e seis instituições de pesquisa,

gerando mais de 200 empregos diretos.

O SergipeTec tem a missão de promover o empreendedorismo, visando a inovação, a

competitividade e a geração do conhecimento, trabalho e renda, através de: indução de sinergia entre

empresas, Governo, Academia e organizações de suporte e fomento; fornecimento de serviços de valor

agregado; qualificação contínua do território. Dessa maneira, o Sergipe Tec tem atuado no fomento à

criação de empresas de base tecnológica e à construção de redes de relacionamentos que envolvam

agentes do processo produtivo, da geração, do conhecimento, do ensino, da pesquisa e da inovação,

vinculado à Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia - SEDETEC,

fazendo parte do sistema de inovação do Estado.

Para complementar esse cenário que denota desenvolvimento, vale destacar que ações

estruturantes do Governo do Estado de Sergipe, visando um maior desenvolvimento da área de tecnologia

de informação e comunicação, incitaram a criação do centro estadual de educação profissional José

Figueiredo Barreto. Entre os cursos ofertados por este estabelecimento encontra-se o curso técnico em

Redes de Computadores com carga horária de 1420 horas, sendo o mesmo parte integrante do programa e-

tec Sergipe.

O desenvolvimento visto nos últimos anos em todas as áreas da tecnologia da informação

proporciona uma crescente demanda por conectividade e comunicação. A cada dia a rede mundial de

computadores ganha mais adeptos e se posiciona com um grande mercado de negócios e oportunidades. O

estado de Sergipe se insere neste contexto mundial e necessita cada vez mais de profissionais preparados

para enfrentar os desafios impostos pela tecnologia.

Vários são os serviços, fornecidos através da Internet, tanto por empresas públicas como

privadas para atendimento de demandas para a população, o que proporciona um aumento da criticidade

destes serviços, exigindo assim técnicos qualificados para atuação nas áreas de tecnologia da informação e

comunicação.

A concepção do Projeto Pedagógico do Curso emerge das necessidades e demandas da

região, que sofre as exigências do mundo contemporâneo, cada vez mais complexo. A FANESE se propõe,

por conseguinte, a disponibilizar, para o mercado de trabalho, profissionais que contribuam com a

sustentabilidade local e com o fortalecimento integrado da cidade e das suas áreas de influência.

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A qualidade e a atualização são necessidades básicas e centrais do mercado de trabalho

sergipano e, neste contexto, os profissionais formados pela IES deverão, além de dominar conhecimentos

básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, ser capazes de articular teoria

e prática no desempenho de suas atividades, com competência técnica e com compromisso social e

político, associado a aspectos socioculturais, sendo extremamente importante a interação da IES com a

comunidade e outras instituições, como forma de viabilizar a formação cidadã do profissional.

Além disso, o Curso de Tecnologia em Redes de Computadores proporciona aos alunos

instrumentos técnico-científicos úteis e básicos que possibilitem uma participação efetiva em prol do

desenvolvimento tecnológico, social, cultural e econômico sustentável, considerando sempre a aplicação de

boas práticas e novas tecnologias.

A FANESE pretende, dessa forma, adotar políticas direcionadas para o desenvolvimento de

estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das

comunidades abrangidas pela sua ação, através de práticas que permitam aos seus egressos condições de

atuar com competência em suas próprias empresas ou naquelas que escolherem ingressar em igualdade de

condições com concorrentes de quaisquer regiões.

7.2 Contexto de inserção do curso na área específica da atuação profissional

O tecnólogo tem formação profissional voltada para uma área específica, desenvolvendo

determinadas habilidades e competências, em sua área de interesse profissional, para se inserir

rapidamente no mercado de trabalho. O tecnólogo também tem uma formação voltada para a gestão, o

desenvolvimento e difusão de processos tecnológicos. Esse tipo de graduação pode ter duração de dois

anos ou dois anos e meio, e dá direito a um diploma de graduação, o que permite a continuidade dos

estudos em nível de bacharelado ou de pós-graduação.

Os avanços tecnológicos em várias áreas do conhecimento têm introduzido mudanças radicais em todo o

mundo, em um ritmo cada vez mais acelerado. No que diz respeito à área de informática, o mercado de trabalho tem

exigido a formação de profissionais capacitados a promover o desenvolvimento científico e tecnológico da computação

através de pesquisas inovadoras e da aplicação de conhecimentos técnicos e científicos adquiridos.

A grande procura por profissionais de informática vem sofrendo mudanças estruturais muito acentuadas,

em relação à criação e dependência de novas necessidades de informação e mudanças no paradigma de atuação

profissional. Esta situação implica em uma maior demanda por profissionais, com formações muito diferenciadas

daquelas tradicionalmente oferecidas. Esse contexto tem propiciado o surgimento de novas oportunidades profissionais

e exigido um nível de qualificação e capacitação de excelência por parte daquelas pessoas que resolveram se dedicar às

atividades da área.

Assim, o curso de Tecnologia em Redes de Computadores, dada a demanda de atendimento às necessidades de

mercado, particularmente, no estado de Sergipe, cria uma nova sistemática de ação, fundamentada nas necessidades da

comunidade, de mão-de-obra especializada, formação de profissionais capacitados para suprir a necessidade desse

mercado.

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Tal perfil vai ao encontro de um mercado de trabalho em franca expansão e carente de profissionais com sólida

formação tecnológica e acadêmica, com habilidades e competências na área de Tecnologias da Informação em empresa,

tanto na iniciativa privada nos setores industriais, comerciais e de prestação de serviços, quanto nos órgãos públicos.

O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em redes de computadores estará habilitado a

planejar, administrar, e solucionar os problemas em redes de computadores de qualquer porte, utilizando de seus

conhecimentos tecnológicos, advindos das competências adquiridas, permitindo exercer julgamento da melhor solução,

no que se refere à avaliação de riscos; propor soluções inovadoras e proceder a estudos de viabilidade técnica.

Para tal, o profissional será preparado para entender a tecnologia aplicada à tecnologia da

informação e comunicação, aplicando as melhores soluções dentro das organizações e do ambiente onde

está inserido.

8 A FORMAÇÃO DO PERFIL E DAS HABILIDADES DO PROFISSIONAL

8.1 Perfil do Egresso

O perfil esperado do egresso do curso superior de Tecnologia em Redes de Computadores é de

um profissional com formação específica, humanista e capacitado a absorver e a desenvolver novas

tecnologias, estimulando seu espírito empreendedor, e a identificar e resolver problemas para atender às

demandas da sociedade, considerando os impactos políticos, econômicos, sociais, culturais, éticos e

ambientais das soluções elaboradas.

À atuação do egresso, especializados na criação, elaboração, implantação e manutenção de

projetos de redes, independente de seu porte ou área de utilização, é que seja conhecedor e aplicar das

melhores práticas, técnicas e tecnologias envolvidas no projeto, operação ou gerenciamento de redes e

conectividades. Que tenha a atenção para propor soluções tecnológicas de redes que visem a

economicidade e a austeridade para a empresa em que atuem, ofertando um ambiente de intercâmbio de

informações sempre disponível e seguro, apoiando-se na convergência e na inovação das tecnologias das

redes de computadores.

O Tecnólogo em Redes de Computadores é um profissional com uma área de atuação bastante

diversificada, abrangendo desde áreas tradicionais como empresas em geral, que tenham seus

computadores interligados em rede através de diversas tecnologias, até serviços específicos prestados por

empresas especializadas na transmissão eficiente das informações, podendo, ainda, desempenhar funções

como: administrador de redes, analista de suporte de redes e de comunicação de dados, coordenador de

equipes de projetos de infraestrutura lógica e física de redes, gerente de segurança em redes de

computadores.

O Tecnólogo em Redes de Computadores também estará apto a iniciar o seu próprio negócio

como prestador de serviços, consultor etc., bem como continuar seus estudos em cursos de pós-graduação

(lato sensu e stricto sensu) ou seguir a área de pesquisa científica, trabalhando em instituições de pesquisa

ou ensino voltadas para a área de Redes de Computadores. O referido profissional poderá, também, prestar

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concursos em nível superior em diversas instituições públicas e privadas na sua área de atuação ou em

áreas afins.

Ao concluir o curso, o Tecnólogo em Redes de Computadores estará apto ao exercício profissional,

contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país, sempre com conduta ética e com respeito à vida.

Ao final do curso, o egresso será capaz de projetar, de modo eficiente – tanto do ponto de vista

econômico e mercadológico como do ponto de vista funcional – ambientes operacionais de rede, de modo

integrado, como resultado da qualidade do aprendizado alcançado.

Diante do exposto, vale destacar as competências aprovadas no perfil do curso:

• Compreender e identificar os componentes dos computadores e seus periféricos, analisando o

funcionamento e relacionamento entre eles;

• Conhecer meios físicos e técnicas de comunicação de dados;

• Conhecer os protocolos e ferramentas de análise;

• Conceber projetos de redes;

• Operacionalizar sistemas de redes complexos;

• Apoiar a empresa na busca de seus objetivos estratégicos;

• Desenvolver soluções de conectividade para o comércio eletrônico e empresas em geral;

• Planejar e definir equipes de trabalho e aplicar ferramentas adequadas em projetos de rede;

O Tecnólogo em Redes de Computadores é um profissional de nível superior, detentor de uma

sólida formação teórico-prática, familiarizado com as necessidades empresariais e capacitado nas

atividades de projeto e operacionalização de redes de computadores, utilizando as ferramentas de mercado

mais avançadas.

Sabemos que o curso graduação tecnológica na área de Informática deve profissionalizar o

indivíduo, permitindo-lhe compreender o funcionamento do computador, suas possibilidades de

configuração e integração com outras áreas. Para atingir este objetivo, conhecimentos adquiridos na

educação básica também são importantes. Sabemos, também, que a área de Informática caracteriza-se por

possuir uma elevada taxa de atualização e a produção de textos técnicos dá-se, em sua maioria, na língua

inglesa, pelo seu caráter universal na área tecnológica.

Assim sendo, o aluno deve estar capacitado a ler e compreender textos técnicos escritos em língua

inglesa, para alicerçar seu desempenho profissional como técnico.

A capacidade de entender a língua inglesa é necessária para melhor compreensão de termos e

expressões gerados na sociedade globalizada. Existe uma grande quantidade de expressões e siglas

usadas no vocabulário da área de Informática empregadas sem tradução. Isso ocorre, por vezes, pela

dificuldade de se encontrar termos de significado equivalente na língua portuguesa e, outras vezes, por

comodidade.

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A grande tendência hoje é a integração das tecnologias empregadas em televisão, vídeo, áudio,

microcomputadores, Internet e telefonia. Hoje se pode gerenciar e supervisionar sistemas de informações,

redes de computadores e, até mesmo, plantas industriais automatizadas de forma remota, através das

tecnologias de informática e telecomunicações.

Este quadro leva à necessidade de um egresso com visão integrada de multimídia nos

computadores pessoais e acesso a informações através de redes de computadores e sistemas de

telecomunicações. A integração dessas tecnologias implica também na formação de profissionais para

novas profissões que surgem como especialista em Segurança de Sistemas.

Pesquisas divulgadas recentemente em revistas especializadas mostram que o mercado atual de

informática necessita de equipes de técnicos que:

• Possuam noções sobre o segmento financeiro, comércio eletrônico, manufatura e

telecomunicações.

• Apresentem visão empresarial e noções básicas sobre gestão de negócios.

• Mantenham-se atualizados e compartilhem conhecimentos em tecnologia.

• Saibam integrar seus conhecimentos individuais para atingir as metas estabelecidas

para a equipe.

• Apresentem conhecimentos de estruturação, instalação, configuração, monitoração e

manutenção de computadores e redes.

8.1.1 Habilidades e Competências no Mercado de Trabalho

De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência

profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades,

atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza

do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Conceituado nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a fazer,

aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação- reflexão-ação) –, o trabalho desenvolvido durante o

curso enfoca, comprometendo-se com o sucesso dos alunos, o respeito à diversidade cultural, vislumbra o

conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de si mesmo e promove uma visão ampla do

mundo profissional, articulando os processos com o conhecimento, ambos inseparáveis, sempre voltado

para o crescimento integral da pessoa humana.

Em concordância com as diretrizes curriculares dos cursos de graduação em tecnologia e com as

necessidades e tendências de mercado, o Tecnólogo em Redes de Computadores da FANESE, será

orientado para atuar na instalação, configuração, especificação, operação, manutenção, administração e

gerenciamento de redes de computadores. Dentro deste contexto, o projeto educacional está orientado

pelas seguintes características desejáveis do perfil do tecnólogo em Redes de Computadores a ser

formado:

• Identificar e entender a funcionalidade dos elementos componentes de redes de computadores;

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• Compreender os modelos de referência, protocolos e serviços utilizados em redes de

computadores;

• Integrar soluções de redes locais baseadas em acesso cabeado e sem fio;

• Gerenciar serviços de rede e funções dos sistemas operacionais;

• Gerenciar dispositivos físicos de rede;

• Compreender a sintaxe e a semântica dos principais protocolos da arquitetura TCP/IP;

• Avaliar e selecionar protocolos de comunicação, sistemas operacionais de rede, servidores de

comunicação, aplicações distribuídas e serviços de rede;

• Avaliar e selecionar computadores, dispositivos de comunicação à distância, roteadores,

concentradores, interfaces e outros dispositivos de conexão à rede;

• Definir soluções de conectividade e comunicação de dados;

• Definir topologias, arquiteturas e protocolos de comunicação para utilização em redes de

computadores;

• Elaborar projetos lógicos e físicos de redes de computadores;

• Identificar necessidades, dimensionar, elaborar especificação técnica e avaliar soluções para

segurança de redes de computadores;

• Conhecer e aplicar padrões nacionais e internacionais da indústria e do mercado de redes de

computadores;

• Monitorar e avaliar desempenho e funcionalidade de redes de computadores;

• Supervisionar a implementação e configuração de dispositivos e aplicações em redes de

computadores;

• Aplicar melhorias e inovações tecnológicas nas redes de computadores, propondo e implantando

novas técnicas;

• Elaborar orçamentos de serviços, dispositivos e sistemas para redes de computadores;

• Atuar na consultoria de serviços e sistemas para redes de computadores;

• Conduzir trabalhos técnicos em equipes;

• Realizar pesquisas e produções técnicas especializadas sob a supervisão e direção de

engenheiros;

• Analisar e avaliar os impactos ambientais e econômicos das soluções propostas, orientando-se

pelos princípios da ética profissional e da responsabilidade social;

• Realizar estudos de controle de qualidade, comercialização, instalação, otimização, manutenção e

reparos de equipamentos e sistemas em redes de computadores;

• Empregar ferramentas matemáticas e físicas para entender o funcionamento, as vantagens e

desvantagens, e identificar qual a mais adequada estrutura física na implementação de uma rede de

computadores;

• Acompanhar e atuar no desenvolvimento tecnológico na área de redes de computadores e das

tecnologias agregadas a este campo do conhecimento, organizando-os e disponibilizando-os para a

comunidade em geral;

• Participar da elaboração, modificação, avaliação, verificação da adequação e cumprimento de

normas relacionadas a redes de computadores;

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• Participar e conduzir grupos de trabalho e/ou pesquisa nas empresas ou instituições de ensino

superior, bem como no ensino, tanto públicas como privadas;

• Reconhecer seu papel como um profissional de ensino superior, promovendo a acessibilidade e

inclusão digital das pessoas e sociedade em geral, em epígrafe, daquelas desprovidas de recursos

financeiros.

9 OBJETIVOS DO CURSO

9.1 Objetivo Geral

O curso de Tecnologia em Redes de Computadores tem como objetivo principal preparar os

profissionais que atuam na área de informática, a partir dos aspectos práticos da profissão, para o trabalho

com ferramentas de diagnóstico e solução de problemas relacionados a redes de computadores, projetos

lógicos e físicos de redes de computadores e com a gerência de infraestrutura de TIC - tecnologia da

Informação e comunicação. Somando ainda o uso da segurança da informação aplicada a redes de

computadores, comunicações de dados, avaliação de desempenho e gestão de projeto, objetivando a

qualidade, funcionalidade, confiabilidade, eficiência e segurança das redes de computadores. Desta forma,

capacitando profissionais tecnicamente qualificados para atuar no planejamento, gerenciamento,

elaboração, implantação e manutenção de redes de computadores.

9.2 Objetivos Específicos

Nesse sentido, em consonância com as finalidades e metas estabelecidas pela FANESE, buscou-

se uma proposta curricular que apresentasse como objetivos:

• formar profissionais para atuar nos mais diversos tipos de organizações, privadas ou

públicas, com ou sem fins lucrativos, ou como profissionais liberais nas seguintes áreas

específicas de redes: gestão, análise de performance, segurança, comunicação,

análise de riscos, auditoria e engenharia de redes;

• promover, por meio do ensino, e da extensão, todas as formas de conhecimento, com

abertura às variadas concepções pedagógicas, incentivando a produção de trabalhos

científicos e a participação em eventos, como congressos e seminários ligados à área de

informática;

• capacitar profissionais com pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo

segurança, governança, auditorias, análise de redes e gerenciamento de redes;

• estimular a formação continuada e criar condições para sua concretização. Atuar na

implantação e operações de redes de computadores auxiliando na parte lógica e física no

ambiente de redes de computadores;

• dar condições ao aluno de resolver problemas envolvendo implantação e manutenção de

redes, configuração, monitoramento e avaliação do desempenho da rede, testar as

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operações de todos os componentes, além de gerenciar a comunidade de usuários e o

ambiente operacional de segundo as melhores práticas existentes no mercado;

• contribuir para a consolidação dos conhecimentos técnicos da mão de obra para atender à

demanda existente em redes de computadores;

• garantir a formação de profissionais que possam vir a implementar e configurar políticas e

procedimentos de segurança da rede, além de prover suporte aos usuários da rede;

• preparar profissionais que conduzam projetos e ações que estejam de pleno acordo com

condições de segurança e com a normalização do mercado, sendo capaz de exercer o

cargo de Consultor Técnico de Redes de Computadores, fomentando o trabalho em

equipe, enfocando a importância da cooperação e da responsabilidade da sua

participação na equipe

• formar profissionais com competências éticas e humanísticas, que expressem de forma

clara as soluções para os problemas e oportunidades identificados nas organizações.

10 ADERÊNCIA COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A FANESE, consciente de seu papel na sociedade, busca realizar uma gestão socialmente

responsável, investindo na relação ética, transparente e de qualidade com todos os seus públicos de

relacionamento, expressando um compromisso efetivo com o desenvolvimento sustentável, ou seja,

preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e

promovendo a redução das desigualdades sociais por meio de uma educação efetiva, que prima pela

qualidade, possibilitando a inclusão social através do trabalho. Segundo dados do IBGE (2009), é possível

observar o crescimento da ocupação e inserção no mercado de trabalho principalmente nos grupos de

maior escolaridade (com 11 anos ou mais de estudo), que foi de 46,7% em 2003 para 55,7% em 2008.

O crescimento da empregabilidade dos indivíduos com maior escolaridade não deve ser

pensado como um fim em si mesmo. Ao invés disso, os indivíduos que buscam inserção no mercado de

trabalho vivenciam não só o aumento quantitativo de sua escolaridade, mas essencialmente qualitativo.

Pensando o crescimento da educação na perspectiva do desenvolvimento sustentável, a FANESE fornece

subsídios para a reflexão sobre a sustentabilidade que pode ser praticada a partir de projetos institucionais

como o de reciclagem, no qual todos os materiais recicláveis usados na instituição, por funcionários ou

alunos são coletados e destinados a uma organização responsável pela reciclagem e beneficiamento dos

materiais.

10.1 Mercado de Trabalho

Em relação ao Mercado de Trabalho, o profissional desta área atua na chamada nova economia,

sendo muito procurado por instituições financeiras, seguradoras, fundos de pensão, indústrias, companhias

de telecomunicações e organizações em geral. Os postos de trabalhos disponíveis para o perfil descrito

podem ser ocupados em empresas de tecnologia em geral, em provedores de acesso à Internet, em

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departamentos de informática de grandes empresas do setor da indústria, comércio e serviços, além da

atuação como consultor autônomo ou como empresário do setor de tecnologia da informação.

Espera-se do egresso do curso de Redes de Computadores um profissional apto a estudar e analisar

os planos da empresa, estabelecendo contatos com a direção para verificar as possibilidades e

conveniências da utilização de sistemas de informação, visando apresentar projetos sobre a viabilidade

técnica da implantação de redes de computadores para o suporte daqueles sistemas, através de técnicas

de projeto, implementação e manutenção de redes de computadores, que atendam às necessidades das

empresas.

Por meio das disciplinas específicas da área de redes de computadores, estima-se que o egresso

tenha oportunidade de contato com as diversas tecnologias disponíveis para este mercado, tornando-o apto

para escolher entre as tecnologias mais interessantes de um determinado cenário.

As disciplinas do módulo de formação humanística pretendem dar a fundamentação necessária

para o pleno aproveitamento entre as disciplinas básicas, bem como estimular o empreendedorismo, além

de abordar questões éticas relevantes ligadas à computação de uma maneira geral, e em especial nos

aspectos relativos às redes de computadores.

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11 MATRIZ CURRICULAR

11.1 Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores.

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE TEC. EM REDE DE COMPUTADORES

SEMESTRE I

Código Disciplina Créditos Carga Horária Pré-

Requisito

Total 28 420.0

Total Acumulado 28 420.0

DIR078 Direitos Humanos e Sustentabilidade 5 75 Vestibular

INF049 Hardware e Arquitetura de Computadores 5 75 Vestibular

INF051 Lógica de Programação 5 75 Vestibular

POR001 Português Instrumental 5 75 Vestibular

PRI001 Projeto Integrador I 3 45 Vestibular

INF030 Sistemas de Comunicação de Dados 5 75 Vestibular

SEMESTRE II

Código Disciplina Créditos Carga Horária Pré-

Requisito

Total 26 390.0

Total Acumulado 54 810.0

RED001 Infraestrutura de Redes Locais 5 75 INF030

ING001 Inglês Instrumental 3 45 Vestibular

INF053 Introdução a Programação 5 75 INF051

PRI002 Projeto Integrador II 3 45 Vestibular

INF054 Redes de Computadores I 5 75 INF030

INF061 Sistemas Operacionais 5 75 INF049

SEMESTRE III

Código Disciplina Créditos Carga Horária Pré-

Requisito

Total 28 420.0

Total Acumulado 82 1230.0

INF029 Gestão da Segurança da Informação 5 75 Vestibular

EST004 Introdução à Estatística 5 75 Vestibular

OPT001 Optativa I 5 75 Vestibular

PRI003 Projeto Integrador III 3 45 Vestibular

RED003 Redes de Computadores II 5 75 INF054

RED002 Tecnologia de Redes Metropolitanas 5 75 INF054

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MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE TEC. EM REDE DE COMPUTADORES

SEMESTRE IV

Código Disciplina Créditos Carga Horária Pré-

Requisito

Total 30 450.0

Total Acumulado 112 1680.0

0ADM012 Empreendedorismo 5 75 INF029

INF026 Gerência de Projetos 5 75 Vestibular

INF028 Linguagem e Técnica de Programação 7 105 INF049

PRI004 Projeto Integrador IV 3 45 Vestibular

RED004 Redes de Computadores III 5 75 RED003

INF031 Tópicos Especiais em TI 5 75 Vestibular

SEMESTRE V

Código Disciplina Créditos Carga Horária Pré-

Requisito

Total 30 450.0

Total Acumulado 142 2130.0

INF032 Governança em TI 5 75 Vestibular

RED008 Projeto de Redes de Computadores 5 75 INF054

PRI005 Projeto Integrador V 5 75 PRI001

RED005 Redes de Computadores IV 5 75 INF054

FIL009 Rel. Étnico Raciais e Cultura. Afro-brasileira-indígena 5 75 Vestibular

INF033 Segurança Aplicada em TI 5 75 Vestibular

CARGA HORÁRIA / CRÉDITOS

Descrição Valor

Carga Horária das Atividades Complementares 125.0

Carga Horária das Disciplinas 2130.0

Carga Horária Total do Curso 2255.0

Total de Créditos do Curso 142

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Código Disciplina Créditos Carga

Horária Pré-Requisito

INF015 Administração de Servidores 5 75 Vestibular

LIB001 Libras 5 75 Vestibular

GRH001 Noções de Matemática e Estatísitica 5 75 Vestibular

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11.2 Certificação Semestral

MÓDULO I - Certificação: Auxiliar Técnico em Informática

MÓDULO II - Certificação: Auxiliar Técnico em Redes

MÓDULO III - Certificação: Técnico de Redes WAN

MÓDULO IV - Certificação: Técnico de Redes WAN

MÓDULO V - Certificação: Tecnólogo em Redes de Computadores

12 FORMAS DE INGRESSO NA INSTITUIÇÃO

Para ingressar nos cursos oferecidos pela FANESE, o candidato deverá ser aprovado no

processo seletivo vestibular ou utilizar sua pontuação obtida no ENEM, instrumentos de avaliação que

abrangem conhecimentos comuns ao Ensino Médio. Na hipótese de restarem vagas não ocupadas, novo

processo seletivo poderá ser realizado. Vale ressaltar que essas vagas remanescentes também podem ser

preenchidas por portadores de diplomas de curso superior ou por alunos transferidos de outras instituições

nacionais de ensino superior, independentemente de processo seletivo.

É imprescindível apontar que a FANESE aderiu a importantes programas do governo federal:

PROUNI e FIES, assumindo a importância da democratização do ensino, ampliando as possibilidades de

crescimento da região através das transformações possibilitadas pela educação.

13 FLEXIBILIDADE CURRICULAR

12.1. Atividades Complementares

Considerando a flexibilidade curricular como algo de suma importância, o presente Projeto

Pedagógico demarca a importância das atividades complementares. Assim sendo, o percurso curricular aqui

expresso admite que parte da carga horária a ser cumprida pelo aluno possa ser adquirida por meio de

diferentes atividades. As atividades complementares serão obrigatórias e o aluno deverá apresentá-las e

comprová-las para que se dê a integralização do curso. Elas visam proporcionar a oportunidade de

participação em atividades relacionadas à área de conhecimento do curso, favorecendo um modo flexível de

aquisição de conhecimento.

As atividades complementares existem para valorizar atividades teórico-práticas como:

Estágios extracurriculares; monitorias; trabalhos científicos; atividades de extensão; cursos on-line;

experiência profissional, trabalhos voluntários etc. Como componentes curriculares, as atividades

complementares concedem flexibilidade curricular ao curso, proporcionando a aquisição de conteúdos

variáveis, contemporâneos aos avanços e às mudanças da sociedade, da ciência e da tecnologia e do

mundo do trabalho.

As horas de atividades a serem transformadas em créditos, serão contabilizadas após

apresentado documento comprobatório, avaliação da pertinência e contagem de horas, segundo o

estabelecido em documento da IES (Resolução Nº 01/CEPE de 21/05/15).

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A FANESE não determinará onde os alunos desenvolverão as atividades a serem

contabilizadas como créditos, mas apontará possibilidades na própria IES, que sempre promoverá:

palestras, seminários, monitoria etc.

12.2. Aproveitamento do Conhecimento

Para implementar a flexibilidade curricular, outra estratégia é disponibilizada para o aluno do

curso, a qual se resume no Aproveitamento do Conhecimento.

Conforme consta nas Diretrizes Curriculares, será possível o “Aproveitamento do

Conhecimento" quando obedecidos critérios relevantes. Assim podem ser adquiridos créditos para

integralização do curso através dos seguintes meios:

a) Requerimento de equivalência de disciplina, sendo que o aluno:

- Tenha cursado em outra instituição de ensino, legalmente reconhecida e licenciada para atuar

no ensino de nível superior, disciplina de igual conteúdo programático daquela que requer aproveitamento;

- Tenha sido aprovado com menção igual ou superior a menção mínima exigida para

aprovação para este curso. Tenha frequentado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas da

disciplina;

- Comprove mediante apresentação de Histórico Escolar original emitido pela instituição de

ensino de origem, as exigências apontadas acima;

- A critério da Comissão de Avaliação, seja submetido à entrevista técnica, na qual será arguido

sobre suas ementas dentro dos assuntos relativos à unidade curricular a que se refere seu pleito;

b) Requerimento de Avaliação de Proficiência Acadêmica, sendo que o aluno:

- Comprove competência técnica e científica dentro da área do conhecimento da unidade

curricular a que requer aproveitamento. Neste caso, a Comissão adotará critérios de avaliação, podendo

utilizar-se de: entrevista técnica, prova prática e teórica de conhecimentos, análise curricular e demais

mecanismos que lhe convir.

Vale lembrar que para que seja aceito o processo de aproveitamento, o aluno deverá atender

aos requisitos da portaria FANESE Nº 35 de 06 de outubro de 2010.

14 ATIVIDADES E PRÁTICAS TRANSVERSAIS

Para viabilização do desenvolvimento tanto das atividades práticas, bem como das

interdisciplinares, os docentes e discentes da FANESE têm a sua disposição o suporte técnico, de

infraestrutura dos laboratórios de informática, biblioteca, transporte etc.

Todo docente é incentivado a estabelecer articulações entre a disciplina que ministra e as demais

disciplinas do curso. Para tanto, nas reuniões de colegiado os professores fazem um intercâmbio de ideias e

constroem metodologias de trabalho que permitam uma conexão entre os saberes.

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Então, porventura existem trabalhos ou atividades que extrapolam o limite de uma disciplina e se

colocam como atividades transversais, integrando as unidades curriculares do curso. Isso pode se

materializar, por exemplo, por meio de:

• Visitas técnicas conjuntas – professores de distintas disciplinas visitando uma mesma

instituição, para que os alunos tenham uma visão da vida prática, segundo o olhar de

diferentes conteúdos;

• Avaliações feitas em conjunto – projetos de avaliação de duas ou mais disciplinas de

um mesmo período que envolvem o apoio e a supervisão de professores de matérias

diferentes, demonstrando na prática como os saberem se complementam;

• Atividades de articulação entre a teoria e a prática orientadas por dois ou mais

docentes;

• Exibição de filmes seguidos de debate orientado por mais de um docente – objetivam

favorecer o aprendizado articulado a temas do cotidiano tratados pelos meios de

comunicação de massa, pertinentes à nossa cultura que podem e devem ser

associados aos conteúdos técnicos transmitidos na Academia.

Tais atividades obedecerão a programações desenvolvidas pela coordenação de curso,

juntamente com os docentes das disciplinas. E, como parte integrante da programação dos semestres

letivos – demarcando as ações que promovem os conteúdos transversais à formação do estudante – já

foram incorporados ao calendário acadêmico da FANESE: a Semana Nacional da Ciência e da Tecnologia,

Dia da Responsabilidade Social no Ensino Superior Particular , Seminários de Temas Transversais.

Em todo período há sempre uma organização entre coordenações e professores, os quais criam

eventos como ciclos de palestras, feiras, ou outras atividades sobre temas transversais, que perpassam a

formação profissional e cidadã de cada egresso. Dessa maneira, o aluno, ao final do semestre, terá

vivenciado os conhecimentos referentes à sua área de estudo de forma prática e transversal, o que catalisa

a acomodação dos conteúdos vistos em sala de aula e tende a motivar o sujeito em busca de novos

conhecimentos, além de fomentar uma vinculação com a futura prática profissional.

Estas atividades materializam a integração dos saberes, instigando, no aluno, a articulação dos

conhecimentos que, por fins didáticos, porventura são separados em distintas unidades curriculares. As

palestras transversais favorecem as conexões entre as disciplinas vistas pelos estudantes, auxiliando

professores e alunos a tomar o conhecimento de uma área como um todo. Tais atividades também facilitam

a perspectiva do trabalho interdisciplinar, cada vez mais importante no contexto mercadológico da

contemporaneidade.

O projeto de manutenção da transversalidade nos currículos é visto pela IES como algo essencial

e imprescindível, de modo que todas as disciplinas têm 5 horas dedicadas aos temas transversais. Assim,

parte destas horas são direcionadas às palestras/atividades aqui comentadas que buscam sempre trazer ao

ambiente acadêmico uma conexão com a realidade social, evidenciando, por exemplo: as dificuldades

encontradas no mercado e suas possíveis soluções; casos de sucesso na região sergipana; possibilidades

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de atuação profissional; perspectivas de futuro na área de negócios; ações empreendedoras em destaque

etc.

Podem ocorrer, ainda, cursos ou workshops. Do mesmo modo, podem ser trazidos ao ambiente

da IES temas fundamentais à formação cidadã, incentivando entre os discentes uma formação ética, em

sintonia com a transformação social e o desenvolvimento do contexto onde se insere o egresso,

considerando ações que minimizem as disparidades sociais que assolam nosso país.

Ainda como parte das 5 horas de atividades transversais de cada disciplina, a FANESE conta com

o projeto dos Seminários de Temas Transversais.

Os Seminários de Temas Transversais ocorrem semestralmente e surgiram da necessidade de

proporcionar ao aluno um caminho diferenciado no processo de aquisição de conhecimento e um contato

com práticas e ideias fundamentais a uma formação holística. Tais seminários têm por objetivo primeiro

inserir no percurso curricular a Educação Ambiental e a Educação em Direitos Humanos. Nesse sentido, os

Seminários de Temas Transversais servirão para fomentar na IES discussões relativas à Educação

Ambiental, aos Direitos Humanos e às possibilidades de atuações profissionais que envolvam essas duas

temáticas. Desta forma, as atividades do referido seminário visam proporcionar a formação de uma

consciência cidadã e promover a sensibilização do alunado para a importância de práticas sustentáveis (no

mais amplo sentido).

Nos dias de hoje, é imprescindível à formação profissional do sujeito o respeito à diferença, a

capacidade crítica, o cuidado e a preservação do meio ambiente e uma visão sustentável. Essas novas

demandas fizeram, inclusive, com que os órgãos de regulação e supervisão do Ensino Superior se

voltassem à temática, buscando formas de garantir, no Brasil, uma formação que objetiva a construção de

posturas profissionais responsáveis.

Sendo a temática da Educação Ambiental de fundamental importância no que concerne às

questões acima tratadas, o Governo brasileiro, em 1999, aprovou a Lei nº 9.795 que dispõe sobre a

Educação Ambiental e instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental. No ano de 2002, o então

Presidente da República, juntamente com os Ministros da Educação e do Meio Ambiente, publicou o

Decreto nº 4.281, esclarecendo como a Política Nacional de Educação Ambiental deveria ser executada. Os

documentos acima citados sustentam e fundamentam o novo formato dos Seminários de Temas

Transversais da FANESE, que assumem os ideais propostos na Política de Educação Ambiental

sancionada pelo Governo do Brasil.

Da mesma forma, não seria possível alcançar os ideias da educação sem que fossem

consideradas todas as questões relativas aos Direitos Humanos. Para demarcar isso o Governo definiu o

Parecer do Conselho Nacional de Educação nº 8 de 2012 e a Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, do

Conselho Nacional de Educação como legislações fundamentais para a organização das IES, pois como

bem esclarece o a Resolução nº 1, já citada, a Educação em Direitos Humanos intenta promover uma

educação para a mudança e transformação social, fim último de todo e qualquer processo de educação.

Destaca-se que os Seminários de Temas Transversais tomam a questão ambiental de forma

ampla, seguindo os pressupostos adotados pelo Governo Federal. Assim, a temática é transmitida para os

alunos como algo que transpõe a preservação da natureza. Na FANESE a Educação Ambiental toma o

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meio ambiente como um todo, discutindo e refletindo sobre a vida moderna em sua complexidade, por meio

de temas como: sustentabilidade, cidadania, solidariedade, fortalecimento das relações entre os povos,

entre outros. Tal perspectiva comunga perfeitamente com outros objetivos da IES na busca de um ensino de

qualidade e se alinha às tendências defendidas pelas Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos

Humanos.

Considerando o exposto, são objetivos dos Seminários de Temas Transversais:

• Proporcionar o fortalecimento de práticas individuais e ou sociais que geram forças na

direção da promoção ou da proteção dos direitos humanos, bem como da reparação das diferentes formas

de violação de direitos;

• Desenvolver na comunidade acadêmica da FANESE uma compreensão integrada do

meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos,

legais, políticos, sociais, econômicos, científicos culturais e éticos;

• Articular teoria e prática ao mostrar exemplos reais de práticas ecológicas e

responsáveis nas empresas de Sergipe;

• Fomentar entre os participantes o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a

problemática ambiental e social;

• Criar espaços de debate para incentivar reflexões afeitas às possibilidades de atuação

profissional com vistas a mudança do status quo;

• Incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação

do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável

do exercício da cidadania;

• Fortalecer a cidadania e a solidariedade, mostrando que tais valores não são somente

possíveis nos ambientes das organizações públicas ou privadas, mas são, sobretudo, estratégias essenciais

ao desenvolvimento e manutenção dos negócios na atualidade;

• Promover o intercâmbio entre a comunidade acadêmica e a sociedade por meio do

debate das práticas de responsabilidade social que atualmente ocorrem nas organizações sergipanas;

• Favorecer a criação de novas ideias e práticas sustentáveis, a serem adotadas nas

empresas do Estado.

Os Seminários de Temas Transversais ocorrem semestralmente e são constituídos por aulas

interdisciplinares e ciclos de palestras com enfoque na Educação Ambiental, nos Direitos Humanos e nas

possíveis articulações entre teoria e prática que são transversais à formação de todo egresso. Os temas

discutidos nos Seminários são, obviamente, abordados de forma transversal, buscando a promoção do

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conhecimento e do pensamento crítico para que o aluno consiga se situar com propriedade em diversas

questões impostas pelo contexto social. A atividade ocorre por meio diferentes ações promovidas por

diversos atores da IES e convidados.

A primeira etapa dos Seminários de Temas Transversais ocorre antes de o semestre começar. Ela

se inicia quando os colegiados dos cursos se reúnem e são feitas discussões a respeito de quais disciplinas

irão inserir, no seu plano de curso e plano de aula, temas de educação ambiental e cidadania. Então, as

matérias escolhidas no colegiado do curso deverão reservar duas das suas aulas para fazer uma

explanação sobre temáticas concernentes ao exercício da cidadania, Direitos Humanos e Educação

Ambiental, sendo que tal abordagem será executada considerando os acontecimentos no mundo e ou a

matéria estudada na disciplina. Isso deverá ocorrer em variados conteúdos curriculares ao longo de todos

os cursos.

A segunda etapa dos Seminários de Temas Transversais não ocorre em um único momento. Ela

envolve ações programadas pelos diferentes cursos da IES e refere-se à oferta de atividades sobre as

temáticas afins à sustentabilidade e a transformação social. Equipes de trabalho que envolvem as

coordenações, a coordenação acadêmica e a assessoria de comunicação elegem datas nas quais

convidados serão trazidos até a IES, para que sejam realizadas exposições (como palestra, curso ou outra

modalidade de apresentação que convém) para os alunos de um ou mais cursos.

É fundamental dizer que nesta etapa haverá interação dos alunos de diferentes períodos e

articulação de distintas disciplinas e saberes. Para que isso se dê de fato, os professores devem participar

das atividades e, posteriormente, estabelecer conexões entre o que foi apresentado pelos convidados e o

que é visto nas disciplinas ministradas por eles.

Por conseguinte, afirma-se que os Seminários de Temas Transversais criam momento especiais,

nos quais a faculdade recebe convidados de diversas áreas com o objetivo de promover a integração entre

os estudantes e as problemáticas do mundo contemporâneo. Dessa maneira, os Seminários são, sobretudo,

uma tentativa de fazer com que os alunos discutam questões essenciais da vida cotidiana, promovendo a

difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental e sobre práticas cidadãs,

de modo que seja vislumbrada a integração entre a teoria e a prática. Os temas devem ser tratados de

forma transversal superando a falsa impressão de que os saberes são estanques e absolutos. Trata-se,

portanto, de uma tentativa de superar dicotomias circunstancialmente colocadas no processo de produção e

transmissão do conhecimento por meio da hegemonia da perspectiva positivista.

Os Seminários de Temas Transversais foram desenvolvidos seguindo o disposto na Portaria no 26,

de 19 de novembro de 2015, a qual regula as ações de educação ambiental na FANESE. Ainda falando

sobre as atividades práticas desenvolvidas na FANESE, cabe destacar que, em cada disciplina, os

professores são instruídos a desenvolverem atividades práticas, as quais deverão somar 10 horas por

disciplina. Dessa forma, cada docente, respeitando sua matéria e sua metodologia de trabalho, deve auxiliar

a articulação da teoria com a prática, bem como deve promover o desenvolvimento de atividades que

favoreçam a aquisição do conhecimento, através do que na IES se denomina: Prática Formativa. No rol

destas atividades podem ser encontrados: trabalhos de campo, visitas técnicas, estudos de casos,

elaboração de projetos, leituras complementares, atividades extraclasse etc.

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As práticas formativas serão, a cada semestre, registradas pelos docentes no Controle

Acadêmico, favorecendo à coordenação do curso a possibilidade de mapear o tipo de prática que tem

corroborado com o aprendizado. O referido registro possibilita, ainda, que o coordenador mantenha as

atividades práticas sob frequente avaliação, podendo, inclusive, pôr tais questões em pauta nas reuniões do

colegiado, favorecendo a troca de ideias entre os docentes como forma de incentivar a revitalização de

práticas já consolidadas, bem como a criação de novas atividades que se constituam como práticas

formativas.

Ressalta-se que todas as Práticas Formativas devem ser construídas pelos professores tendo

sempre a ideia de que a atividade a ser desenvolvida precisa, necessariamente, ter objetivos claros e bem

definidos, sempre associados ao desenvolvimento das competências e habilidades almejadas na disciplina

ministrada, que orienta essa mesma prática. Tais atividades vão possibilitar ao aluno vivenciar na prática, ou

mesmo aprofundar, conteúdos vistos em sala de aula.

15 PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES QUANTO ÀS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

15.1 Práticas Pedagógicas Inovadoras

As práticas pedagógicas na faculdade respeitam a legislação vigente e, mesmo mantendo o rigor

das normas, incentivam a liberdade de ensino dentro de cada unidade curricular, ao tempo em que

fomentam o empreendedorismo, a multireferencialidade e a eficácia dos processos em cada uma das

disciplinas, bem como em cada módulo. O professor é motivado pela direção e pela coordenação

acadêmica a utilizar, no exercício da docência, distintos recursos os quais estão disponíveis na IES como

forma de inovar na transmissão do conhecimento (laboratórios, computadores, data show, televisores,

acesso à internet, utilização de metodologias ativas, a exemplo de Estudo de Caso, utilização do Socrative,

paper craft).

Para o desenvolvimento das competências necessárias aos egressos, serão incentivadas, dentro

de cada disciplina curricular, atividades com o uso de recursos como: listas de discussões, grupos de

estudos, seminários, palestras, workshop, pesquisa, recursos tecnológicos, metodologias ativas, dentre

outros.

Não obstante a isso, vale ressaltar que os professores são incentivados a buscar formas de inovar

a transmissão do conteúdo e o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, valoriza-se a

criatividade e a busca pelo novo, mantendo sempre a cautela necessária para que o ensino de qualidade

seja a principal meta.

Nesse sentido, espera-se um forte engajamento do corpo discente e docente, bem como uma

grande articulação com empresas do setor, através de convênios e parcerias.

15.2 Integração, Teoria e Prática

A filosofia que embasa a construção deste currículo pleno identifica-se com a necessidade do

curso desenvolver as atividades de ensino sempre interligadas ao contexto apresentado na região, de forma

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a atender as necessidades de formação fundamental, sócio-política, técnica e prática do futuro tecnólogo

em redes de computadores. Além disso, a tônica defendida no funcionamento desta IES, compreende que

um cotidiano de trabalho que busca a integração entre os setores, bem como a integração entre distintos

atores no processo educacional, é de fundamental importância para que seja garantida a qualidade do

ensino.

O currículo está hierarquizado em séries semestrais e a integração entre teoria e prática, bem

como a integração do curso com o universo externo à IES ocorrerão durante toda a vida acadêmica do

aluno do curso em questão e, principalmente, por meio das seguintes estratégias:

• Aulas nos laboratórios do curso;

• Visitas técnicas;

• Participação em eventos técnicos e científicos da área de informática;

• Práticas formativas;

• Participação no Projeto Integrador;

• Participação em projetos de pesquisa e extensão.

15.2.1 Modos de Integração: da Graduação com a Comunidade Local

A política de envolvimento da Instituição com a comunidade se dará:

• através da atuação institucional junto aos campos nos quais serão desenvolvidos o Projeto

Integrador e outros trabalhos acadêmicos, bem como da atuação da IES ante aos espaços

de estágios extracurriculares;

• através do oferecimento de cursos de Pós-Graduação;

• através dos contratos de assessoria;

• através da utilização pela comunidade do espaço físico da biblioteca e dos laboratórios da

Instituição;

• através do cumprimento e ampliação de convênios;

• através da realização de diversos eventos (seminários, colóquios, visitas etc.).

15.2.2 Interdisciplinaridade

Os cursos de graduação tecnológica devem ser constituídos por currículos que possibilitem aos

futuros profissionais a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional. Trata-se de

superar a rigidez com que antigamente eram abordados os currículos das graduações. No caso específico

do Curso de Tecnologia em Redes de Computadores, os conteúdos programáticos das disciplinas foram

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elaborados de forma integrada, objetivando que, no fim, o aluno tenha uma visão holística da área.

Considerando isso, os professores desenvolvem atividades que permitam ao aluno internalizar os

conhecimentos das diversas disciplinas da grade. Merece destaque afirmar que a grade curricular em

questão contempla elementos concernentes às habilidades e competências esperadas no profissional da

área: trabalho em equipe, aprendizado continuado e conhecimento interdisciplinar. As atividades

complementares, a serem desenvolvidas a critério do aluno e previstas na matriz de atividades curriculares

do Curso, também permitem a integração de conhecimentos e, além disso, garantem a flexibilidade

curricular a qual permite a inovação e a construção cotidiana da identidade de cada curso.

Para por em prática a interdisciplinaridade, a Faculdade de Administração e Negócios de

Sergipe - FANESE adota a negação/superação do ensino tradicional, contemplando:

• Aulas expositivas: todas as disciplinas deverão contar com aulas expositivas,

buscando-se sempre uma ênfase na abordagem interdisciplinar e na visão crítico-

reflexiva. Além disso, se procurará dar um caráter participativo, superando-se a visão

de professor como senhor do conhecimento. O acesso ao conhecimento, com a

revolução tecnológica, foi radicalmente ampliado, de forma que o novo professor de

ensino superior deve servir como um orientador dos conteúdos estudados, amparando

o do aluno na busca de leituras, na contextualização e reflexão sobre si mesmo (como

futuro profissional que tem uma prática questionadora).

• Leituras orientadas: os conteúdos transmitidos em sala de aula devem ser

acomodados pelos alunos com auxílio de leituras orientadas pelo professor da

disciplina. Com isso, pretende-se fortalecer, no aluno, sua capacidade de construir o

próprio conhecimento. Além disso, um profissional de Redes de Computadores precisa

ter conhecimento da atualidade, o que se dará com a leitura orientada de periódicos da

área, além da leitura de jornais e revistas e outras publicações de assuntos

relacionados com a área de conhecimento do curso, permitindo aos alunos a discussão

de problemas atuais, na perspectiva dos conhecimentos teóricos das disciplinas da

grade.

• Estudo do meio: É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante

se insere, focando uma determinada problemática para compreendê-la e analisá-la de

forma interdisciplinar. Tal funcionamento cria condições para o contato com a realidade

e propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência

vivida.

15.2.3 Projeto Integrador

O Projeto Integrador favorece tanto para alunos como para professores o exercício da

interdisciplinaridade e estabelece-se no curso como um importante ponto de articulação entre a teoria e a

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prática, fazendo com que alunos e professores tenham a privilegiada oportunidade de por em análise o

contexto real encontrado no mercado de trabalho.

Tal Projeto refere-se a uma disciplina com carga horária de 100 horas, distribuídas em quatro

Projetos Integradores, distribuídos ao longo do curso (um em cada semestre).

No Projeto Integrador I, os alunos devem adquirir conhecimentos metodológicos, assim como

devem ser preparados para visualizar o mercado com uma curiosidade acadêmica e científica que

possibilita a articulação entre a prática e os conteúdos adquiridos nas disciplinas. Assim, essa primeira

disciplina se estabelece como uma preparação para o Projeto Integrador II, bem como o III e o IV, mas,

além disso, firma-se como uma disciplina que corrobora com o bom aproveitamento de todas as outras ao

favorecer no alunado a maturidade acadêmica que a metodologia científica pode proporcionar.

No Projeto Integrador II, bem como no Projeto Integrador III os alunos vão a campo. Assim, por

dois semestres os alunos se valem de empresas parceiras, nas quais devem desenvolver uma investigação

que favoreça o melhor entendimento dos assuntos desenvolvidos no segundo e terceiro semestre do curso.

Já no Projeto Integrador IV, os alunos devem ter como prioridade a elaboração de um relatório

que põe em análise o que foi visto na organização estudada, formulando (com a maturidade já esperado no

egresso) um produto final que expressa o compromisso com a produção do conhecimento. Ou seja, no

Projeto Integrador IV espera-se que os alunos coletem os dados, analisem os mesmos à luz das

ferramentas mais importantes do curso e consigam, por fim, elaborar uma conclusão, a qual pode, inclusive,

ser usada pela empresa estudada, ou mesmo ser o ponto de partida para que o aluno construa sua

identidade profissional.

Em todas as etapas do Projeto Integrador deve estar presente o compromisso com a ideia de

manter uma permanente articulação entre a teoria e a prática, partindo da concepção de que uma alimenta

a outra. Do mesmo modo, perpassa a ideia do Projeto Integrador a concepção de que, pensando em ensino

de qualidade, não se pode manter alienado à simples concepção de reprodução de conhecimento, mas

deve-se evoluir para a noção de produção de conhecimento que é, em verdade, o fim último do Projeto

Integrador. É nesse sentido que os relatórios do Projeto Integrador IV ganham importância.

Pode-se enfatizar, portanto, que o Projeto Integrador, como um todo, tem por finalidade colocar

o aluno em contato com práticas profissionais para discutir essas mesmas práticas à luz dos conceitos

teóricos adquiridos ao longo da graduação. Tal atividade se dá sendo permanentemente apoiada pela

supervisão de docentes.

16 ATENDIMENTO AO DISCENTE

Os discentes têm atendimento prioritário no curso, tanto em sala de aula, onde os docentes

atendem as dúvidas e questionamentos dos acadêmicos, pertinentes ao conteúdo previsto para aquele

período, quanto em atendimento extraclasse, no qual docentes de distintas matérias se colocam disponíveis

para tratar de questões referentes às suas respectivas disciplinas.

Sendo assim, quando necessário, os docentes atendem individualmente aos acadêmicos em

horários previamente agendados, que não coincidam com as aulas ou atividades práticas previstas no

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calendário acadêmico. Para o atendimento individual o docente utiliza sua própria sala (caso seja um

docente com regime de trabalho integral) ou as salas de estudo na biblioteca, salas de aula, sala dos

professores, ou outras instalações (como as salas para professores com regime de trabalho parcial).

Da mesma maneira que os professores devem se colocar à disposição dos alunos, os

coordenadores devem servir ao estudante como um constante ponto de apoio. No entendimento da

FANESE, o coordenador se coloca sempre como um orientador, disponível ao aluno para tirar dúvidas

sobre sua vida educacional, instruindo o aluno na direção do melhor aproveitamento da vida acadêmica.

O Curso também oportuniza aos acadêmicos atendimentos específicos prestado pela

Instituição. A IES mantém o NAP (Núcleo de Atendimento Psicopedagógico) regulamentado através de

Resolução interna que tem como objetivo principal o apoio aos estudantes, por meio do desenvolvimento de

programas e projetos de assistência estudantil. Acompanha, orienta e facilita o acesso às informações dos

estudantes, sendo este, um órgão pelo qual os acadêmicos recebem as informações institucionais.

Outros setores da IES também assumem a responsabilidade de atender bem o alunado, sendo

que se almeja manter a constante busca pela integração entre equipe institucional e discentes. Essa

perspectiva parte do pressuposto de que a busca pelo conhecimento é, indubitavelmente, um processo que

envolve aspectos cognitivos, volitivos, afetivos e culturais. Nesse sentido, a vinculação entre a equipe

organizacional e corpo discente é vista como tão importante quanto à vinculação entre professores e

alunos.

Seguindo essa lógica, busca-se manter um funcionamento desde a recepção, passando pela

secretaria e tesouraria, no qual o aluno possa sentir-se acolhido e, consequentemente preparado para

empenhar-se a introjetar todo o conhecimento e amadurecimento que a IES se propõe a favorecer.

Mantendo tais pressupostos, a biblioteca, por sua vez, auxilia e orienta os acadêmicos

disponibilizando normas da ABNT (Associação Brasileira de normas Técnicas) para elaboração de trabalhos

científicos e acadêmicos, assim como disponibiliza as orientações necessárias para que todo o material

bibliográfico da IES seja plenamente aproveitado pelo aluno.

Vale lembrar que a FANESE estimula a participação dos alunos nos seus processos de gestão,

tanto incentivando a existência do DCE e dando-lhe condições para funcionar adequadamente na IES (por

meio de disponibilização de espaço para os estudantes que fazem parte do DCE). Sabe-se que a existência

do DCE catalisa, muitas vezes, os processos de negociação entre a IES e os estudantes. Deste modo, o

incentivo ao DCE funciona como um apoio ao discente, uma vez que tal instrumento de gestão faz as

reivindicações feitas pelos estudantes sejam mais facilmente ouvidas.

Além disso, a faculdade busca a todo momento desenvolver parcerias com as mais diversas

instituições promovendo convênios que possibilitam o desconto, para os alunos, nos mais variados serviços.

Por exemplo, a IES mantém, especialmente, convênios com escolas de línguas estrangeiras, além de

outros estabelecimentos como restaurantes, academias e farmácias, com o intuito de incentivar a busca por

qualidade de vida entre os discentes.

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Afora tais modalidades gerais de atendimento ao discente, vale destacar mais uma vez a

importância do NAP e, ao mesmo tempo, explicitar e esclarecer o apoio aos discentes que é dado por meio

dos cursos de nivelamento.

a) Cursos de Nivelamento

A FANESE parte do pressuposto de que para haver o ensino superior de qualidade, é

imprescindível de uma boa base, a qual envolve conhecimentos da educação fundamental. Dado o fato de

que, na atualidade, inúmeros estudantes de nível superior têm (por distintos motivos) dificuldades como a

expressão escrita ou com o domínio da matemática, a referida instituição busca formas de capacitar

adequadamente os seus alunos para o pleno aprendizado e domínio dos conteúdos a serem adquiridos nos

cursos superiores.

Considerando isso, após constatar que alguns alunos ingressavam na IES com dificuldades

(oriundas de formação básica e fundamental deficitária ou do excessivo tempo distante dos estudos) as

quais poderiam entravar o processo de aquisição de novos conhecimentos, a FANESE instituiu os cursos de

nivelamento.

Tais cursos de nivelamento são opcionais e são sempre oferecidos ou aos sábados ou em

outro horário alternativo como o turno vespertino, quando, supostamente, os alunos têm mais tempo e ou

disponibilidade. Assim, como já costuma acontecer na FANESE, serão ofertados dois cursos de

nivelamento: o curso de Produção e Interpretação e Texto e o curso de Matemática Básica.

b) Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)

Um dos principais objetivos do NAP é a ampliação e aperfeiçoamento dos instrumentos de

auxilio ao estudante, isto é, o NAP objetiva favorecer e ampliar possibilidades de vivência acadêmica

produtiva. Não obstante ao fato de que o atendimento ao discente é uma das funções prioritárias do NAP,

vale ressaltar que este setor da faculdade se propõe a uma prática que integra vários aspectos relacionais

educacionais e organizacionais. Portanto, mantendo uma tônica que é de orientação pedagógica e

psicossocial, o NAP atende discentes, docentes, bem como o corpo administrativo da IES.

Dito isto, pode-se afirmar que o NAP é um Núcleo de Apoio Psicopedagógico que presta

assistência e/ou orientação psicopedagógica aos discentes, família, corpo docente e colaboradores da

referida instituição. Este Núcleo foi criado para atender, mediar e auxiliar na solução de situações que

possam dificultar o processo de ensino-aprendizagem, através de orientações e aconselhamentos para

assegurar uma adaptação satisfatória dos protagonistas do processo acima citado.

Esse Núcleo compreende a importância da formação global do discente/docente – formação

psicossocial – para isso, é necessário o desenvolvimento de relações interpessoais satisfatórias e o bem-

estar psicopedagógico do discente/docente. De maneira que, de um modo geral, promover ações em prol

do bem estar psicopedagógico seria o fim último do serviço prestado pelo NAP.

Aos discentes, pretende-se realizar atendimento emergencial e informativo de acordo com suas

demandas: a escuta da situação-problema; a identificação das áreas de dificuldade fornecendo informações

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objetivas que o orientem, minimizando a ansiedade presente; e se necessário fazer encaminhamento para

profissionais e serviços especializados. Já aos docentes, cabe ao NAP oferecer suporte necessário para um

melhor aproveitamento no processo ensino-aprendizagem. Não esquecendo, ainda, das necessidades dos

colaboradores da IES que podem ter espaço no NAP, onde irão dispor, quando necessário, de escuta

especializada.

Vale destacar que o NAP tem sido protagonista no processo de auxílio aos docentes para

garantir acessibilidade pedagógica. Tal setor da IES, por exemplo, se ocupa de oferecer atendimento

especializado para os alunos com qualquer tipo de deficiência e ou quadro clínico permanente/transitório

que tem impacto nos aspectos psicossociais, de modo a prejudicar a aquisição de conhecimento.

O NAP, inclusive, está orientando a IES para torna-la apta a receber alunos com transtorno do

espectro autista, conforme as determinações da Lei no 12.764, de dezembro de 2012.

Há que se destacar que o NAP oferece apoio especializado para auxiliar a coordenação

acadêmica, as coordenações de curso e os docentes em questões didático-pedagógicas. Por exemplo,

quando um docente percebe que um aluno está tendo dificuldades para desenvolver-se em uma disciplina,

pode ser feito o encaminhamento do aluno para o NAP, o qual acolherá a demanda do professor. No NAP,

além de entrevistas investigativas, podem ser utilizados alguns testes. A partir do resultado obtido por meio

da investigação feita no referido setor, o profissional especializado responsável pelo núcleo esclarece ao

professor se há a existência de distúrbios significativos que podem intervir negativamente no processo de

aprendizagem do aluno e, se for o caso, concede material informativo e indica procedimentos pedagógicos

e ou avaliativos que podem auxiliar o estudante e viabilizar o processo de desenvolvimento do mesmo.

17 OUVIDORIA A Ouvidoria da FANESE é um serviço institucionalizado de interação entre a comunidade

acadêmica, discentes, docentes, egressos, colaboradores e sociedade civil organizada (usuário/cidadão),

com instâncias administrativas da IES, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da gestão institucional,

no que se refere ao tratamento das demandas das comunidades interna e externa.

O serviço tem como atribuições: ouvir as reclamações, denúncias, elogios, solicitações, sugestões

ou esclarecer as dúvidas sobre os serviços prestados; além de receber, analisar e encaminhar as

manifestações dos cidadãos aos setores responsáveis; e por fim, acompanhar as providências adotadas,

cobrando soluções e mantendo o cidadão informado. Vale destacar, ainda, que a ouvidoria se preocupa em

responder com clareza as manifestações dos usuários, no menor prazo possível.

A ouvidoria da IES estabelece estreita relação com a Comissão Própria de Avaliação fornecendo

relatórios que sempre embasam as transformações institucionais.

18 AUTOAVALIAÇÃO

A criação de um CPA é uma exigência do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES). Entre os objetivos do SINAES estão produzir conhecimentos sobre a realidade institucional;

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identificar as causas dos problemas e deficiências; questionar o conjunto de atividades e finalidades

cumpridas pela Faculdade; julgar a relevância científica e social de suas atividades e produtos; aumentar a

consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo; fortalecer as

relações de cooperação entre os diversos atores institucionais; tornar mais efetiva a vinculação da

instituição com a comunidade; prestar contas à sociedade.

A FANESE desenvolve sua avaliação interna a partir de um planejamento e, em função deste,

estabelece o cronograma de reuniões, cria ou aprimora os instrumentos de avaliação, realiza a coleta

sistemática de informações e as analisa coletivamente. A partir disto, diagnostica as fragilidades e

potencialidades diante dos resultados apresentados, estabelecendo as ações corretivas para as anomalias

identificadas, bem como as estratégias para a manutenção ou superação das potencialidades identificadas.

Vale destacar que é considerado como sendo importante a divulgação dos resultados obtidos nas

pesquisas, entendendo que a autoavaliação é um processo cíclico, de constante aprendizado, no qual a

melhoria contínua é o maior objetivo de todos os agentes envolvidos.

Sendo assim, a fim de atender os requisitos propostos pelo SINAES, a FANESE estruturou a sua

CPA de modo a operar com uma Secretaria Executiva para dar apoio ao desenvolvimento das atividades de

avaliação realizadas pela Comissão. Os componentes da CPA bem como da Secretaria Executiva são

designados através de Portaria, tendo em sua composição representante dos docentes, dos discentes, dos

funcionários, dos coordenadores de curso, da sociedade civil, abrangendo o maior número de

representantes da comunidade acadêmica.

Para obter uma maior coordenação da equipe a IES conta ainda com uma Coordenadora da CPA,

de maneira a intensificar as ações de planejamento e organização das atividades relativas à autoavaliação,

procurando manter o interesse de toda a comunidade acadêmica por esse importante processo,

promovendo sensibilização e fornecendo assessoramento aos diferentes setores da IES, ajudando a

promover a reflexão sobre a avaliação como um todo. Assim sendo, os integrantes da instituição (desde o

discente até o dirigente maior) são partícipes do processo de avaliação permanente que se enseja manter

na IES.

Os discentes são incentivados a participar cada vez mais ativamente e de maneira mais

consciente dos processos avaliativos, seja através de reuniões promovidas pela Coordenadora da CPA ou

em outros eventos promovidos pela Coordenação Acadêmica. Os docentes, por sua vez, são peças

fundamentais na operacionalização de muitas das ações da CPA e na conscientização dos alunos sobre a

importância dos processos de autoavaliação. Por parte dos membros da CPA e Secretaria Executiva, há um

compromisso genuíno em propor ações que levem à melhoria do serviço educacional prestado pela IES. O

Coordenador Acadêmico funciona como sendo o elo entre a Direção, a CPA e demais atores do processo

de avaliação. Isso sinaliza a importância do processo de avaliação como uma maneira de integrar os

diferentes setores para que seja feito um questionamento sobre como esses mesmos setores estão

funcionando.

Pode-se afirmar que há um compromisso por parte da Direção ao fornecer os subsídios

necessários para a condução do processo avaliativo, sem necessariamente haver interferência direta nas

ações da CPA, oferecendo a liberdade necessária para a atuação desta. Do mesmo modo, a Direção, assim

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como os demais órgãos colegiados que interferem na gestão da IES, se valem dos dados obtidos pela CPA

para delinear as ações a serem executadas na FANESE.

Diversos são os instrumentos de avaliação aplicados, sendo que um deles refere-se à Avaliação

dos Docentes e das Disciplinas (que direcionam, em muitos casos, as alterações necessárias para a

melhoria de um curso). Através deste instrumento, busca-se conhecer a realidade vivenciada pelo aluno

com relação às disciplinas cursadas por ele durante o semestre e os professores que a lecionaram. O

instrumento usado nesta avaliação considera aspectos como: didática, pontualidade e frequência do

professor, além do relacionamento docente-discente. Ainda no processo de avaliação das disciplinas, há um

espaço para o aluno se autoavaliar, considerando aspectos como: a percepção que o mesmo tem do seu

desempenho, o grau de assimilação dos assuntos estudados e o seu compromisso com a disciplina

estudada.

Também merece destaque a Avaliação Institucional, na qual o aluno avalia a instituição como um

todo, desde as instalações físicas, atendimento da Secretaria, qualidade do estacionamento, das salas de

aula, da biblioteca, até a eficiência e eficácia da Coordenação de Cursos, Coordenação Acadêmica e

Direção Geral.

Vale frisar que, no processo de autoavaliação da IES os dados são devidamente coletados,

processados, analisados e interpretados, de maneira que as informações decorrentes desse processo

sejam consideradas válidas e confiáveis para uma avaliação que suscita resultados consideráveis. Por

conseguinte, tais informações (resultados) geram subsídios para que a IES forme um retrato de sua

realidade institucional e, a partir dele, planeje suas ações, a fim de superar as dificuldades apresentadas

nos processos avaliativos, aprimorar suas metas e estratégias, além de buscar a crescente melhoria de

seus resultados.

19 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Os laboratórios da instituição são utilizados principalmente para atividades didáticas sob a

responsabilidade do professor. Os alunos, professores e funcionários da FANESE - Faculdade de

Administração de Negócios de Sergipe, contam com acesso a INTERNET de forma ilimitada, no horário em

que o mesmo precisar, necessitando somente verificar a disponibilidade e fazer a reserva do horário junto à

coordenação.

A FANESE - Faculdade de Administração de Negócios de Sergipe possui um provedor de

acesso à Internet próprio, o qual encontra-se sob a supervisão do responsável pelo Departamento de

Tecnologia - DTEC, com funcionamento e manutenção de contas de acesso sob permanente

gerenciamento de usuários internos e externos, atualizando o software para garantir performance adequada

aos padrões de qualidade exigidos pela direção da instituição.

Para o acesso aos computadores, cada aluno e cada professor terá uma senha individual que

permitirá o adequado controle desse uso de equipamentos e instalações, além de permitir avaliações sobre

o uso de cada software disponível.

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Os laboratórios estão disponíveis no turno matutino: das 08 h às 12 h e Vespertino: das 14 h às

18 h e Noturno: das 18 h às 23 h, e permanecendo, um funcionário técnico, responsável pelo controle e pelo

bom funcionamento da rede instalada, bem como pela manutenção da ordem e adequação das condições

ambientais necessárias.

Será colocado à disposição dos alunos um total de oito laboratórios equipados com 25

computadores cada, todos ligados à internet com os softwares adequados.

A FANESE possui infraestrutura de servidores própria, assim como uma equipe de

gerenciamento de rede Internet que garante o acesso contínuo e de qualidade na rede.

Dispomos ainda de contrato de concessão de uso de software com a Microsoft e IBM, além

destes contratos, vários outros softwares de uso gratuito estão instalados e são utilizados durante as aulas.

Através do programa Microsoft MSDNAA (“Academic Alliance”), ou Aliança Acadêmica, é

colocado gratuitamente a disposição dos alunos toda a plataforma Microsoft, incluindo software servidores e

diversas ferramentas de desenvolvimento. Todo o conjunto de software pode ser instalado em todas as

máquinas do laboratório de computação, sem limite de quantidade, desde que usado exclusivamente para

fins educacionais e de pesquisa.

Tanto o corpo docente como os estudantes podem através de mídia ou “download”, instalar o

software em seus computadores pessoais, o que vai permitir a eles aumentar a possibilidade de estudo das

tecnologias Microsoft.

Com o programa IBM Academic Iniciative, colocamos a disposição de professores a alunos

uma grande diversidade de software e treinamentos IBM de livre acesso a comunidade acadêmica.

O Setor de Multimeios disponibiliza para todos os laboratórios televisores de trinta e duas

polegadas, conectado aos computadores, para exibição de slides e vídeos.

Acreditamos que estas ações contribuem para a evolução qualitativa de nossos egressos,

tornando-os mais competitivos frente as necessidades impostas pelo mercado de trabalho.

Existe ainda a possibilidade, através de software específico para este fim, exibir as imagens da

tela do computador para a tela de todos os computadores dos alunos simultaneamente, facilitando o

acompanhamento do aluno às aulas. Funcionando também como ferramenta de bloqueio da tela dos

computadores do aluno, com a finalidade de atrair a atenção de todos na sala para o professor durante às

explicações mais importantes.

O laboratório específico de redes de computadores tem capacidade de atendimento a 50

alunos, sendo dois por computador, composto por vinte e cinco computadores, sendo trinta para alunos e

um para o professor.

Estará disponível para os alunos, além de um rack aberto com componentes para uso em

cabeamento estruturado e infra estrutura de comunicação. O laboratório contará ainda com um rack de

ativos contendo switches e roteadores para uso dos alunos das atividades práticas, além de diversos

softwares específicos de simulação de redes e análise de protocolos.

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20 COLEGIADO DE CURSO

20.1 Quadro Demonstrativo do Colegiado de Curso

N° Professor Disciplinas Titulação Regime de Trabalho

CPF

1 ADRIANO MÁRCIO SANTOS LIMA

Redes de Computadores II, III e IV

Tecnologias de Redes Metropolitanas

Hardware e Arquitetura de Computadores

ESPECIALISTA PARCIAL 585.393.875-49

2 ANTONIO AUGUSTO OLIVEIRA VIANA SANTOS

Gestão de Segurança da Informação

Projeto de Redes de Computadores

Sistemas de Comunicação de Dados

Segurança Aplicada em TI

Administração de Servidores

MESTRE PARCIAL 000.200.755-02

3 CLEBERTON CARVALHO SOARES Projeto Integrador II, III, IV e V MESTRE INTEGRAL 782.609.065-20

4 EVERTON GONÇALVES DE ÁVILA

Projeto Integrador I

Relações Étnico Raciais e Cultura Afro - Brasileiro-Indígena

DOUTOR INTEGRAL 465.569.580-34

5 FELIPPE OTÁVIO SOUZA ALMEIDA Introdução a Estatística MESTRE PARCIAL 017.582.605-64

6 FERNANDA GURGEL RAPOSO Português Instrumental

Inglês Instrumental MESTRE PARCIAL 008.594.445-97

7 FREDERICO AUGUSTO SIQUEIRA GENTIL

Optativa I

Governança em TI

Gerência de Projetos

ESPECIALISTA PARCIAL 589.926.505-15

8 LUCIANA CRISTINA ANDRADE COSTA FRANCO

Direitos Humanos e Sustentabilidade MESTRE PARCIAL 021.505.524-18

9 LUIZ ALBERTO NOGUEIRA MORATO Empreendedorismo MESTRE PARCIAL 896.069.065-15

10 MARCELO VIEIRA DE MENEZES Tópicos Especiais em TI

Sistemas Operacionais ESPECIALISTA PARCIAL 695.232.075-04

11 MARLON SANTOS PRATA Lógica de Programação MESTRE PARCIAL 777.646.255-15

12 RENATA AZEVEDO SANTOS CARVALHO

Introdução a Programação

Hardware e Arquitetura de Computadores

MESTRE PARCIAL 014.079.275-90

13 RICARDO MACHADO TORRES Redes de Computadores ESPECIALISTA PARCIAL 534.213.105-72

14 SANDY MOREIRA PORTO Linguagem e Técnicas de Programação

MESTRE PARCIAL 033.207.795-08

21 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

21.1 Justificativa

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) refere-se a um conceito criado pela Portaria Nº 147, de 2

de fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de concepção e

consolidação de um curso de graduação. A institucionalização do mesmo é normatizada pela publicação do

MEC constada na Resolução Nº 1, de junho de 2010.

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Tal Resolução defende que o NDE constitui-se de um grupo de docentes com atribuições

acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de construção, consolidação e reavaliação do

Projeto Pedagógico do curso. O NDE é sempre composto por docentes da instituição que apresentam um

perfil diferenciado, demonstrando-se como sujeito atuante para a constante avaliação do curso e busca pela

melhora do mesmo.

Além disso, tal grupo de profissionais objetiva atender as dimensões propostas pelo Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, tomando como uma de suas mais importantes

tarefas a permanente avaliação do Projeto Pedagógico do Curso, bem como uma reflexão da maneira pela

qual o mesmo se materializa no cotidiano da IES.

21.2 Definição

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção do

Projeto Pedagógico do curso de Tecnologia em Negócios Imobiliários e tem, por finalidade, a implantação

do mesmo.

21.3 Atribuições do Núcleo Docente Estruturante

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso, sempre

que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo

projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou

substituição de docentes, quando necessário.

21.4 Constituição do Núcleo Docente Estruturante - NDE

O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelos seguintes membros:

MEMBRO TITULAÇÃO FUNÇÃO GRADUAÇÃO

Cleberton Carvalho Soares Mestre Coordenador Sistemas de Informação

Adriano Márcio Santos Lima Especialista Professor Ciência da Computação

Antônio Augusto Oliveira Santos Mestre Professor Ciência da Computação

Everton Gonçalves de Ávila Doutor Professor História

Renata Azevedo Santos Carvalho Mestre Professor Ciência da Computação

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22 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E DO CURSO

A implantação e o desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar

concepções curriculares ao curso, que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de

permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

Assim, em todos os cursos da FANESE, a avaliação é considerada como sendo uma etapa do

processo de ensino aprendizagem. Busca-se aferir o desenvolvimento do discente, considerando que isso é

uma forma de fazer com que o aluno identifique as áreas que precisa desenvolver com mais afinco.

Dessa maneira, fica patente que o principal propósito da avaliação é acompanhar a experiência do

acadêmico, no processo de construção do conhecimento com indicação contínua da efetividade do

programa educacional. A verificação da aprendizagem do acadêmico abrangerá, em cada disciplina, a

assimilação progressiva e cumulativa de conhecimentos, a capacidade de aplicação dos mesmos em

trabalhos individuais e o domínio do conteúdo. Por conseguinte, a avaliação é compreendida como um

recurso de ensino dentre outros recursos, pois visa a repensar constantemente, junto com o acadêmico, a

efetividade do processo.

Então, pode-se afirmar que a avaliação também é uma maneira de identificar se um curso atingiu

ou não seus objetivos, considerando o perfil do egresso – já que as avaliações dos alunos deverão basear-

se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos. Nesse sentido, é de fundamental

importância que a avaliação seja vivenciada como um processo que tem fundamentos filosóficos,

psicológicos e pedagógicos, apoiados no dinamismo, continuidade, integração, progressividade,

abrangência, cooperação e versatilidade, procurando, sempre, desenvolver as funções diagnósticas e de

capacidade formativa.

Nesse ínterim, as avaliações devem ser fundamentadas em princípios que superam o simples

repasse de conhecimento ou mesmo as possibilidades de respostas decoradas e acríticas. Dessa maneira,

busca-se nas provas, favorecer no alunado a articulação de ideias e a capacidade crítico-reflexiva,

mantendo sempre uma ligação entre a teoria e a prática, fazendo com que o alunado perceba relações

entre o que é estudado e o mundo ao seu redor. Nessa perspectiva, a avaliação alicerça sempre o seu alvo

na formação de um profissional eficiente, consciente e responsável, capaz de associar, sobrepor e cruzar

distintos conteúdos com a finalidade de escolher os melhores argumentos técnicos para a solução de

problemas existentes no contexto da realidade.

Avalia-se, portanto, para se constatar os conhecimentos dos acadêmicos, para sanar deficiências,

corrigindo-as, e não, simplesmente, registrar desempenho insatisfatório ao final do processo. Avaliar está

relacionado com a busca de uma aprendizagem significativa para quem aprende e também para atender as

necessidades do contexto atual.

Considerando isto, o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE), por ser avaliado

pela IES como um tipo de avaliação que contempla inúmeros aspectos relevantes para a nossa proposta

educacional, é considerado como modelo inspirador das avaliações elaboradas pelos docentes da IES.

Além disso, nos encontros pedagógicos institucionais, a temática da avaliação é permanentemente

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discutida, para que sejam sempre consideradas novas possibilidades de aferir o conhecimento adquiridos

pelos estudantes, bem como possibilidades de avaliação que incitem o gosto pelo estudo e a busca por

produção de conhecimento.

Neste sentido, propõe-se desenvolver a avaliação numa perspectiva processual e contínua,

buscando a construção e reconstrução do conhecimento e o desenvolvimento de hábitos e atitudes

coerentes com a formação integral do profissional-cidadão, através de um processo interativo, considerando

o acadêmico como ser criativo, autônomo e participativo.

Esclarece-se que em cada disciplina serão realizadas 3 avaliações ao longo do semestre, sendo

que é aprovado o aluno que alcança (na soma das 3 notas) número igual superior a 15 (média 5,0). As

avaliações referem-se a provas escritas e individuais que podem valer no máximo 10,0 pontos. Caso os

professores julguem necessário e interessante para a aquisição de conhecimento, podem ser feitos

trabalhos acadêmicos valendo até 3,0 pontos, de modo que a prova escrita, então, passa a valer 7,0 pontos.

Uma avaliação diferente deste formato deve ser apresentada à coordenação, em forma de projeto, antes de

ser posta em prática.

Vale lembrar que, embora a prova escrita assuma, na prática, a modalidade de avaliação mais

comum na IES, os professores são estimulados a inserir neste instrumento distintos itens com balanceado

nível de exigência e diferentes perspectivas avaliativas (questões variadas e exploram diferentes

habilidades). Também cabe dizer que é dada ao docente a possibilidade de utilizar uma diversidade de

instrumentos que lhe possibilite observar melhor o desempenho do acadêmico nas atividades

desenvolvidas. Ou seja, outras formas de avaliação são bem-vindas desde que devidamente justificadas

pelo andamento da disciplina e seja percebida a pertinência da estratégia de avaliação com os temas

abordados na matéria e a estratégia metodológica utilizada em sala de aula.

Ou seja, as provas do ENADE são modelos balisadores, mas a IES entende que os métodos

avaliativos não podem ser engessados e, por isso, fomenta entre os professores a possibilidade de que os

mesmos buscem formas de avaliar coerentes, tanto com o Projeto Pedagógico Institucional, quanto com as

particularidades da turma e as características próprias do trabalho de quem está à frente da disciplina.

É preciso destacar que após a apreciação do instrumento de avaliação do desempenho do

acadêmico pelo docente, este instrumento deve ser devolvido ao aluno para análise dos seus erros e

acertos. Isso possibilita a permanente investigação sobre o objeto do conhecimento, auxiliando o processo

de aquisição e construção do conhecimento. Por isso, pelas regras institucionais, devidamente esclarecidas

na Portaria no 3, de 02 de fevereiro de 2016, o professor, após a realização das provas, deve devolvê-las no

perído de até 10 dias úteis. Do mesmo modo, o docente é incentivado a discutir em sala o conteúdo da

prova, promovendo, mais uma vez, a oportunidade de que o discente aprenda com seus erros e desenvolva

novas artitulações entre os conteúdos estudados.

O sistema de avaliação da FANESE, previsto no Projeto Pedagógico Institucional, obedece aos

seguintes critérios:

• Aprovação com média igual ou superior a 5,0 (cinco);

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• A frequência às aulas e a todas as atividades desenvolvidas pela IES, só é permitido aos alunos

matriculados. Sendo vedado o abono de faltas, salvo nos casos previstos na legislação pertinente.

• É considerado reprovado, todo aluno que não obtiver no mínimo 75% (setenta e cinco) de

frequência nas aulas e nas atividades desenvolvidas pela IES, mesmo que este tenha obtido a

média mínima para aprovação;

• A verificação e registro de frequência é responsabilidade total do docente;

• É competência do docente da disciplina, elaborar todas as atividades designadas para avaliação,

bem como julgar-lhe os resultados;

• Aos resultados da avaliação é atribuída uma nota, expressa em grau numérico obedecendo ao

intervalo de 0 (zero) a 10 (dez);

• É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos, quando da elaboração de trabalhos que

resulte na avaliação do conhecimento por meio de notas;

• As medidas são apuradas até a primeira decimal, terminando com zero ou cinco;

• O aluno reprovado repetirá as disciplinas em que foi reprovado no semestre, sujeito, na repetência,

às mesmas exigências de aproveitamento e de frequência, estabelecidas no regimento interno.

Embora expresso em valor numérico, o resultado da avaliação global do acadêmico deve,

sobretudo, refletir os aspectos qualitativos, considerando o perfil exigido nas diferentes fases do Curso.

Também cvale destacar que, nos processos de avaliação podem ser realizadas atividades em grupos, com

a finalidade de possibilitar ao discente a condição de trabalhar em equipe e interagir com outros na busca

pela solução de problemas. Não obstante a isso, é fundamental garantir momentos de produção individual

que estimulem o desenvolvimento pessoal, a capacidade de trabalhar conceitos de maneira crítica e

fundamentada, possibilitando aprofundar reflexões e posicionamentos sobre os temas propostos.

Destaca-se ainda que, segundo norma da IES (Portaria nº 3 de 2 de fevereiro de 2016), algumas

regras devem ser seguidas no processo de avaliação. Salienta-se, por exemplo, que no ato de elaboração

das questões da prova o docente deverá levar em conta:

a) Objetividade, clareza e simplicidade, evitando dubiedades;

b) A exploração do raciocínio lógico, buscando sempre o aprendizado mediante a formulação das

indagações, O Que? Como? e Por que?;

c) Estabelecer o valor de cada questão em fração mínima de 0,5, de tal forma que o somatório dos

valores atribuídos às questões seja a nota máxima: 10,0.

d) Compatibilidade entre o tamanho e o grau de dificuldade da prova em relação ao tempo gasto

para a sua resolução.

Vale frisar, ainda, que é considerado reprovado, todo aluno que não obtiver no mínimo 75% (setenta

e cinco por cento) de frequência nas aulas e nas atividades desenvolvidas pela IES, mesmo que este tenha

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obtido a média mínima para aprovação. Além disso, é atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos

nas provas escritas ou nos trabalhos.

23 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO

Em primeiro lugar, vale destacar que o Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia em Redes

de Computadores da FANESE foi pensado em coletividade, a partir de estudos de mercado e da solicitação

de clientes internos e externos à IES, que buscavam contatos informais (por meio de funcionários da

instituição) ou por meios formais (canais de escuta como a ouvidoria).

Do mesmo modo, quando foi construído o antigo PDI da faculdade, vigente no tempo em que a

autorização do curso foi solicitada, a Comissão Própria de Avaliação, através de diagnósticos, apontou a

possibilidade de crescimento da IES, reafirmando as metas institucionais. A partir disso, membros de

colegiado de curso se estruturam na busca da construção de uma equipe de trabalho para forjar o Projeto

Pedagógico aqui apresentado.

Tal equipe de trabalho foi constituído pelo professor escolhido pela IES para assumir o papel

de coordenador de curso, 4 docentes escolhidos para compor o NDE, além do coordenador acadêmico, o

qual assumiu um papel gerenciador deste processo. Essa equipe esboçou um primeiro projeto que, a partir

de então, passou por distintas avaliações.

Dessa maneira, o primeiro esboço do referido PPC passou por diferentes setores da IES para

que estes avaliassem e complementasse o documento aqui discutido. São setores essenciais que se

detiveram a esse processo: CPA, NAP, ouvidoria e o Núcleo de Pesquisa Institucional. Esses setores da

FANESE apontaram a necessidade de que o projeto de curso contemplasse, além dos aspectos

pedagógicos anteriormente estabelecidos pelos docentes, aspectos institucionais consoantes com as

questões referidas no PDI, os quais são de fundamental importância para que se entenda como o curso vai

funcionar dentro do contexto institucional.

Uma vez reestruturado, o Projeto passou a ser avaliado pelo coordenador do curso e pela

coordenação acadêmica, que fizeram um estudo dos professores da casa, os quais atenderiam ao perfil de

docente adequado ao novo curso; fazendo, também, um mapeamento do perfil de professores os quais

devem, no futuro, ser contratados. Nesta outra etapa de avaliação, várias reuniões foram feitas com a leitura

exaustiva das ementas associadas aos currículos dos docentes, buscando projetar um modo de

funcionamento que garantisse ao alunado um ensino de qualidade.

Completada esta etapa, o NDE do curso assumiu manter-se fiel à proposta deste mesmo

grupo, proposta esta que repousa sobre a indicação exposta no Parecer CONAES Nº 4, de 17 de junho de

2010, o qual salienta que o NDE se constitui como sendo a “alma do curso”, sendo composto por

professores que de maneira atuante pensam e repensam concepção, a consolidação e a contínua

atualização do Projeto Pedagógico.

Ao passo que o curso foi funcionando, o NDE, considerando as sugestões expostas pelo

colegiado e pelos alunos, foi fazendo ajustes para melhorar o funcionamento do curso. Todas as alterações

da matriz curricular passam por um processo de avaliação entre os docentes do NDE e do colegiado,

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todavia, para que uma mudança seja, de fato, efetivada, é preciso que haja a avaliação do conselho de

Ensino Pesquisa e Extensão da IES.

Por fim, fica então esclarecido que cabe ao NDE deste curso a avaliação do referido Projeto

Pedagógico, entendendo que tal avaliação deve considerar as impressões coletadas pelos professores do

colegiado do curso, através da prática docente; as demandas dos alunos e do mercado; a primazia pela

qualidade do ensino; além das considerações advindas da avaliação do curso proporcionadas pela

autoavaliação institucional.

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24 BIBLIOGRAFIA E EMENTÁRIO

EMPREENDEDORISMO

EMENTA PROGRAMÁTICA: Empreendedorismo e espírito empreendedor. Habilidades, atitudes e características dos

empreendedores - fatores psicológicos e sociológicos. Início e ciclo de vida de uma empresa. Oportunidades de

negócios; identificação, seleção e definição do negócio. Elementos essenciais para iniciar um novo negócio: o plano de

negócio

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BIRLEY, Sue ; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. Brasília: ATLAS, 1991. 315.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócio. Rio de Janeiro: CAMPUS,

2009. 232p. DEGEN, Ronald. O empreendedor: empreender uma opção de carreira. São Paulo: PEARSON PRENTICE

HALL, 2009. 440p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: SARAIVA, 2005.

278p. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: Entrepreneurship: prática e princípios. Brasília:

PIONEIRA, 2006. 378 p. BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e

estruturação. São Paulo: ATLAS, 2006. 191p. DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa

empresarial. São Paulo: PEARSON EDUCATION, 2004. 368p. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa: uma

idéia uma paixão e um segredo de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro:

SEXTANTE, 2008. 299p.

DIREITOS HUMANOS E SUSTENTABILIDADE

EMENTA PROGRAMÁTICA: Os princípios norteadores dos Direitos Humanos. Direitos Humanos e Cidadania.

Relação Homem e Meio Ambiente. Direitos Humanos e Meio Ambiente. Ética e Responsabilidade Social. Gestão

socialmente responsável. Sustentabilidade. Desenvolvimento Sustentável.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: SARAIVA, 2011. 589p. DIAS,

Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: ATLAS, 2009. 196p.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na

realidade brasileira. São Paulo: ATLAS, 2004. 399p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PIOVESAN, Flávia. coord. Direitos humanos, globalização econômica e integração regional: desafios do direito

constitucional internacional. São Paulo: MAX LIMONAD, 2002. 727 p. KRUGLIANSKAS, Isac ; PINSKY, Vanessa

Cuzziol. Gestão Estratégica da Sustentabilidade: experiências brasileiras. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2014. 229 p.

DALTRO FILHO, José ; SOARES, Maria José Nascimento. Meio ambiente, sustentabilidade e saneamento: relatos

sergipanos. Porto Alegre: REDES EDITORA, 2010. 236p. SANTOS, Antônio C. dos ; DALTRO FILHO, José ;

SOARES, Maria José Nascimento. Pensar a (in) sustentabilidade: desafios à pesquisa. Porto Alegre: REDES

EDITORA, 2010. 265p. PORTILHO, Fátima. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: CORTEZ,

2010. 255p.

INFRAESTRUTURA DE REDES LOCAIS

EMENTA PROGRAMÁTICA: Características do Sistema Elétrico da Rede; Instalação, proteção e dispositivos para

fornecimento autônomo de energia; Normas de Cabeamento Estruturado; Conectores; Sistemas de Aterramento;

Distribuidores ópticos; Dispositivos passivos; Testes e Certificação do Sistema de Cabeamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

VISACRO FILHO, Silvério. Aterramentos Elétricos: conceitos básicos, técnicas de medição e instrumentação,

filosofias de aterramento. São Paulo: ARTLIBER , 2012. 159 p. SILVA FILHO, Matheus Teodoro. Fundamentos de

eletricidade. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 151p. LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de Instalações Elétricas

Prediais. São Paulo: ÉRICA, 2011. 272 p.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado: desvendando cada passo: do projeto à instalação. São Paulo: ÉRICA,

2013. 321 p. PINHEIRO, José Maurício. Infra-Estrutura Elétrica para rede de computadores. Rio de Janeiro: CIÊNCIA

MODERNA, 2008. 281 p. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTR, 2004. 479p. OLIFER, Natalia ;

OLIFER, Victor. Redes de Computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro:

LTC, 2008. 576. KUROSE, James F. ; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo:

PEARSON , 2013. 634 p.

ADMINISTRAÇÃO DE SERVIDORES

EMENTA PROGRAMÁTICA: Características e configurações de rede (Identificação de Máquinas, Máscaras,

Gateway, DNS, IP, DHCP). Instalação e configuração de ambientes (Servidor de Arquivos, Active Directory, Servidor

Web, FTP...) Administrando serviços, analisando e configurando logs. Análise comparativa de outros servidores /

serviços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KUROSE, James F. ; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON ,

2007. 634p. CARMONA, Tadeu. Universidade linux. São Paulo: DIGERATI BOOKS, 2005. 382 p. BATTISTI, Júlio.

Windows server 2003: curso completo. Rio de Janeiro: AXCEL BOOKS, 2003. 1537 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARREL, Adrian. A internet e seus protocolos. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005. 572 p. ARAUJO, Jário. Introdução

ao linux: como instalar e configurar o linux no pc. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2000. 145p. NEMETH, Evi

et. al. Manual completo do Linux: guia do administrador. São Paulo: PEARSON , 2012. 684 p. BEAL, Adriana.

Segurança da Informação: princípios e melhores práticas para a proteção dos ativos de informação nas organizações..

São Paulo: ATLAS, 2008 . 172. BATTISTI, Júlio. Windows server tm 2008: guia de estudos completo. Rio de Janeiro,

2008. 1751p.

REDES DE COMPUTADORES I

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceitos básicos de redes de computadores, terminologia, topologia, tipos de redes de

acordo com a abrangência geográfica, arquitetura, modelos de referência, serviços, camadas e protocolos, modalidades

de comutação. Apresentação geral de cada uma das camadas. Serviços e protocolos de que suporte a construção de

aplicações para redes de computadores. Segurança de redes

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435 p. KUROSE, James F.

; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON , 2007. 634p.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 945p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARREL, Adrian. A internet e seus protocolos. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005. 572 p. COMER, Douglas E.

Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435 p. OLIFER, Natalia ; OLIFER, Victor.

Redes de Computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 576.

SOARES, Luiz Fernando Gomes ; LEMOS, Guido ; COLCHER, Sérgio. Redes de computadores: das LANs, MANs e

WANs às redes ATM. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1995. 705p. STALLINGS, William. Redes e Sistemas de

Comunicação de Dados: teoria e aplicações corporativas. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005. 449 p.

REDES DE COMPUTADORES II

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceito das principais tecnologias de roteamento estático e dinâmico de camada 3.

Gerenciamento de roteadores e dispositivos Cisco via CLI. Apresentação ao sistema operacional de rede Cisco IOS.

Roteamento "classless" através de VLSM e CIDR. Redistribuição de protocolos de roteamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0: guia completo de estudos. Florianópolis: VISUAL BOOKS, 2014. 544 p.

SILVA, César Felipe G. Configurando Switches e Roteadores Cisco: guia para certificação CCENT/CCNA. Rio de

Janeiro: BRASPORT, 2013. 576 p. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS,

2011. 582 p.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 51 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435 p. BRITO, Samuel H.

B. Laboratório de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes. São Paulo: NOVATEC, 2014. 324 p. BRITO, Samuel

H. B. Laboratório de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes. São Paulo: NOVATEC, 2014. 324 p. KUROSE,

James F. ; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON , 2007. 634p.

STALLINGS, William. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados: teoria e aplicações corporativas. Rio de Janeiro:

ELSEVIER, 2005. 449 p.

REDES DE COMPUTADORES III

EMENTA PROGRAMÁTICA: Inicialização e Configuração de Switch. Redes Locais Virtuais (VLANs). VLAN

Trunking Protocol (VTP). Spanning-Tree Protocol (STP). Padrões de Redes Locais sem Fio. Segurança em Redes

Locais sem Fio. Configuração de Redes sem Fio. Redundância e alta disponibilidade. Etherchannel. ASIC.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FILIPPETTI, Marco Aurélio. CCNA 5.0: guia completo de estudos. Florianópolis: VISUAL BOOKS, 2014. 544 p.

SILVA, César Felipe G. Configurando Switches e Roteadores Cisco: guia para certificação CCENT/CCNA. Rio de

Janeiro: BRASPORT, 2013. 576 p. BRITO, Samuel H. B. Laboratório de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de

Redes. São Paulo: NOVATEC, 2014. 324 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435 p. OLIFER, Natalia ;

OLIFER, Victor. Redes de Computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro:

LTC, 2008. 576. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2011. 582 p.

KUROSE, James F. ; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON ,

2007. 634p. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 945p.

PROJETO DE REDES DE COMPUTADORES

EMENTA PROGRAMÁTICA: Fundamentos de projetos.A Metodologia de Projeto de Redes de Computadores.

Identificação das Necessidades e Objetivos do Cliente. Análise dos objetivos e restrições de negócio. Análise dos

objetivos e restrições técnicos. Caracterização da rede existente. Caracterização do tráfego de rede. Projeto Lógico da

Rede. Projeto da topologia da rede. Projeto do esquema de endereçamento. Seleção de protocolos. Projeto Físico da

Rede. Seleção de tecnologias e dispositivos. Testes e Documentação do Projeto de Rede. Projeto de redes WAN´s e

Telefonia. Ferramentas de Apoio. Acompanhamento das Fases do Projeto. Criação de Layouts, Plantas e Fluxo de

Processos. Técnicas de Gestão e Governança.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435p. TANENBAUM,

Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2011. 582 p. KUROSE, James F. ; ROSS, Keiter W.

Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON , 2013. 634 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARIN, Paulo Sérgio. Cabeamento Estruturado: desvendando cada passo: do projeto à instalação. São Paulo: ÉRICA,

2013. 321 p. CAVALIERI, Adriane (coord.). Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos: livro-base

de preparação para certificação PMP - project management. Rio de Janeiro: QUALITYMARK, 2007. 384p. BRITO,

Samuel H. B. Laboratório de Tecnologias Cisco em Infraestrutura de Redes. São Paulo: NOVATEC, 2014. 324 p.

Projetando Redes WLAN: conceitos e práticas. São Paulo: ÉRICA, 2005. 341 p. OLIFER, Natalia ; OLIFER, Victor.

Redes de Computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 576.

INGLÊS INSTRUMENTAL

EMENTA PROGRAMÁTICA: Aquisição de estratégias de leitura e compreensão de textos técnicos e científicos na

área de informática em língua inglesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAROUSSE. Dicionário inglês - português, Português - inglês: mini. São Paulo: ÁTICA, 2001. 304p. MURPHY,

Raymond ; SIQUEIRA, Valter Lellis. Essential Grammar in Use : gramática básica da língua inglesa. São Paulo:

MARTINS FONTES, 2010. 305. CRUZ, Décio Torres ; SILVA, Alba Valéria et al. Inglês.com.textos para informática.

Salvador: DISAL, 2001. 149p.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 52 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABRIL CULTURAL S.A. Dicionário info. São Paulo: ABRIL CULTURA,.

258p. Dicionário Larousse: Escolar. São Paulo: ITATIAIA, 2003. 333. GERSHON, Steven ; MARES, Chris. English

upgrade: Studente book. SL: MACMILLAN PRESS, 1.. 110. MICHAELIS. Michaellis: dicionário Prático inglês:

inglês- português; português-inglês. São Paulo: MELHORAMENTOS, 2009. 954 p. PIETZCHKE, Fritz. Novo

Michaelis, dicionário ilustrado. Brasília: MELHORAMENTOS, 1966. 1123. BOECKNER, Keith ; BROWN, P.

Charles. Oxford english for computing. OXFORD: OXFORD UMIVERSITY, 2001. 211p.

REL. ÉTNICO RACIAIS E CULTURA. AFRO-BRASILEIRA-INDÍGENA

EMENTA PROGRAMÁTICA: Diversidade cultural no Brasil. Relações étnico-raciais. Aspectos caracterizadores da

formação cultural brasileira: história, memória, produções artísticas e culturais dos povos afro-brasileiros e indígenas.

Cultura afro-brasileira e sua importância na atual cultura brasileira. Cultura indígena e sua importância na atual cultura

brasileira. Língua, religião e culinária afro-brasileira e indígena, aspectos formadores do que se concebe como

tipicamente brasileiro. A influência da cultura afrobrasileira no padrão comportamental brasileiro. A influência da

cultura indígena no padrão comportamental brasileiro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOTTA, Fernando C. Prestes. Cultura organizacional e cultura brasileira. Brasília: ATLAS, 1997. 325. MATTOS,

Regiane Augusto de. História e Cultura afro-brasileira. São Paulo: CONTEXTO, 2007. 217 p. MAUSS, Marcel.

Sociologia e antropologia. São Paulo: COSACNAIFY, 2010. 535p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

HOEBEL, E. Adamson ; FROST, Everett L. Antropologia cultural e social. São Paulo: CULTRIX, 2005. 470 p.

MATTELART, Armand. Diversidade cultural e mundialização. São Paulo: MARCOZERO, 2005. 167p. LOPES, José

Reinaldo de Lima. O direito na história: lições introdutórias. São Paulo: MAX LIMONAD, 2002. 487 p. ARANTES,

Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo: BRASILIENSE, 2006. 83 p. MOLES, Abraham A.

Sociodinâmica da cultura. Brasília: USP, 1974. 336p.

NOÇÕES DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA

EMENTA PROGRAMÁTICA: Matemática para Negócios: Frações, Regra de três, porcentagem, Conceito básicos de

Matemática financeira: principal, montante, juros, fluxo de caixa, Juros simples e Juros compostos. Estatística:

População, amostra, variáveis, método estatístico, amostragem, dados absolutos e relativos, séries estatísticas, gráficos

estatísticos, distribuição de freqüências, Medidas de tendência central: média, moda e mediana, medidas separatrizes,

medidas de dispersão, probabilidades e distribuição de probabilidade normal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, Medeiros da. Estatística: Para os cursos de economia, administração e ciências contábeis. 3. Brasília: ATLAS,

1. 1999. 188. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando exel. Brasília: LAPPONI TREINAMENTO, 2000. 450p.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: Objetiva e aplicada. 6. Brasília: SARAIVA, 2002. 440.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Gilberto de Andrade ; FONSECA, Jairo Simon da. Curso de estatística. 6. Brasília: ATLAS, 1996. 320.

VIEIRA, Sonia. Elementos de Estatística. São Paulo: ATLAS, 2006. 162p. ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à

lógica matemática. São Paulo: NOBEL, 2005. 203 p. FÁVARO, Silvio ; KMETEUK FILHO, Osmir. Noções de lógica

e matemática básica. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2005. 206 p. SAFIER, Fred. Teoria e problemas de pré

calculo. Porto Alegre: BOOKMAN, 2003. 429p.

HARDWARE E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceitos da organização e da arquitetura de computadores. Histórico do computador.

Áreas de aplicação do computador. Componentes básicos do computador. Tipos de software. Tipos de computadores.

Computadores e suas Aplicações. Histórico e Evolução da Internet. O que é e quais vantagens pode nos oferecer. Os

principais recursos da internet, os primeiros passos na rede, navegação, uso de e-mails, pesquisas, transferência de

arquivos e cuidados com vírus. Conceitos sobre provedores, conhecer o funcionamento dos recursos necessários de

servidores web para publicação de Sítios, codificação HTML.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARCONDES, Christian Alfim. HTML 4.0 Fundamental: a base da programação para web. São Paulo: ÉRICA, 2007.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 53 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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262. POLLONI, Eurico G. F. ; FEDELI, Ricardo Daniel ; PERES, Fernando Eduardo. Introdução à Ciência da

Computação. São Paulo: THOMSON LEARNING, 2003. 230. VIANA, Marco Polo. Web developer: arquitetura da

internet e servidores de Web. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 1. 2005. 363p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARREL, Adrian. A internet e seus protocolos. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005. 572 p. LANCHARRO, Eduardo

Alcalde. Informática básica. Brasília: PEARSON EDUCATION, 2004. 269p. CAMARGOS, Luiz Fernando Macedo ;

MENEZES, Marcos Antonio Figueiredo. Introdução à HTML e PHP. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2008.

102. NORTON, Peter. Introdução à informática. Brasília: MAKRON BOOKS, 2004. 619p. MONTEIRO, Mário A.

Introdução à organização de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 498p.

LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO

Fundamentos de Lógica. Sistemas dicotômicos. Sentido lógico-matemático convencional dos conectivos.Operações

lógicas sobre proposições.Argumento válido.Relações de implicação e de equivalência. Lógica Sentencial. Decisões da

lógica sentencial. Lógica de predicados de primeira ordem. Valores-verdade.Álgebra de Boole. Sistemas Numéricos.

Operações com Números Binários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São Paulo: NOBEL, 2005. 203 p. DAGHLIAN, Jacob.

Lógica e álgebra de boole. São Paulo: ATLAS, 2006. 167p. FÁVARO, Silvio ; KMETEUK FILHO, Osmir. Noções de

lógica e matemática básica. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2005. 206p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BASTOS, Cleverson Leite ; KELLER, Vicente. Aprendendo Lógica. Petrópolis: MAKRON BOOKS, 2002. 179.

IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de eletrônica digital. São Paulo, 2007. 524p. MORTARI, Cezar. Introdução a lógica.

São Paulo: UNESP, 2001. 393p. ABE, Jair Minoro ; SCALZITTI, Alexandre ; SILVA FILHO, João Inácio da.

Introduçâo à lógica para a ciência da computação. São Paulo: ARTE & CIÊNCIA, 2002. 247 p. SOUZA, João Nunes

de. Lógica para a ciência da computação. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2002. 309 p.

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

EMENTA PROGRAMÁTICA: Texto técnico e texto literário. Organização do texto. Redação empresarial: estrutura e

organização. Análise e interpretação de textos. Revisão gramatical. Técnicas de redação. O texto escrito: condições de

produção; leitura; revisão e compreensão. A organização e o desenvolvimento das idéias. A organização das idéias em

torno do tema; a argumentação; a evidência e o raciocínio; a evidência e o fato. Elaboração de trabalhos acadêmicos:

relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. Brasília: ATLAS, 2008. 180p. BERLO,

David K. O processo da comunicação: introdução à teoria e à prática. São Paulo: MARTINS FONTES, 2003. 330 p.

GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. São Paulo: PEARSON

EDUCATION, 2002. 169p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FAULSTICH, Enilde L. de J. Como Ler, Entender e Redigir um Texto. Petrópolis: VOZES, 2003. 117. CITELLI,

Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: ÁTICA, 2005. 101p. CUNHA, Celso ; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova

Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: NOVA FRONTEIRA, 2001. 748. KOCH, Ingedore G.

Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: CONTEXTO, 2007. 168p. MEDEIROS, João Bosco. Português

instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. Brasília: ATLAS, 2000. 320p.

PROJETO INTEGRADOR I

EMENTA PROGRAMÁTICA: Atitude científica. A Pesquisa e a produção científica. Noções básicas de pesquisa

científica. Relatório. Elementos necessários para elaboração de um relatório acadêmico seguindo a ABNT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Brasília: ATLAS, 2010. 184 p. LAKATOS, Eva Maria ;

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 54 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: ATLAS, 2009. 315p. ISKANDAR,

Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa.. Petrópolis:

VOZES, 2003. 182p. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de metodologia da pesquisa científica. Brasília:

AVERCAMP, 2005. 142p. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia Científica na era da Informática. São Paulo:

SARAIVA, 2003. 261p. REA, Louis M. ; PARKER, Richard A. Metodologia de pesquisa: Do planejamento à

execução. Brasília: PIONEIRA, 2000. 262. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica. São Paulo:

HAGNOS, 2010. 205p. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. Brasília:

ATLAS, 2000. 88.

INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO

EMENTA PROGRAMÁTICA: * Algoritmos: Construindo um Algoritmo, Resolução de Problemas através de

Computadores e Programação. * Algoritmos Computacionais: Notação para Fluxograma, Diretrizes para Elaboração de

Algoritmos, Descrição de Algoritmos, Estruturas de Dados (Variáveis e Considerações sobre o Uso de Variáveis em

Algoritmos ), Operações (Aritméticas, Relacionais e Lógicas) * Estruturas de Controle: Seqüência, Seleção e Repetição.

* Técnicas de Elaboração e Verificação de Algoritmos * Linguagens de Programação de Alto Nível: Tipos de

Linguagens de Programação e Compilação e Execução de Programas * A Linguagem de Programação Java: Estrutura

Geral, Estruturas de Dados em Java(Tipos simples de dados: Variável), Operações (Aritméticas, Relacionais e Lógicas),

Estruturas de Controle (Seqüência, Seleção e Repetição), Programação Modular (Métodos e Classes). * A Linguagem

de Programação Java: Estruturas de Dados (Tipos de Dados Estruturados: Vetores, Matrizes, Tipos simples definidos

pelo usuário, Classes e Tabelas (Vetor de Registros)), Ordenação de Dados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAFORE, Robert. Estrutura de Dados & Algoritmos em Java. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2004. 687.

LOPES, Anita ; GARCIA, Guto. Introdução à programação. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2002. 469 p. FORBELLONE,

Andre Luiz Villar ; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de programação: A construção de algoritmos e estrutura

de dados. 2. Brasília: MAKRON BOOKS, 2000. 195.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SALVETTI, Dirceu Douglas ; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: PEARSON EDUCATION, 1998.

273p. SEBESTA, Robert W. Conceitos de liguagens de programação. São Paulo: BOOKMAN, 2003. 638p. LAFORE,

Robert. Estrutura de Dados & Algoritmos em Java. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2004. 687. ABE, Jair

Minoro ; SCALZITTI, Alexandre ; SILVA FILHO, João Inácio da. Introduçâo à lógica para a ciência da computação.

São Paulo: ARTE & CIÊNCIA, 2002. 247 p. DEITEL, H. M. et al. Java: como programar. São Paulo: PEARSON

PRENTICE HALL, 2005. 1110p.

PROJETO INTEGRADOR II

EMENTA PROGRAMÁTICA: Iniciar o aluno no desenvolvimento de trabalho intelectual, através da associação da

teoria com a prática, aplicando metodologia científica, incentivando-o na utilização de instrumentos necessários à busca

de informação, desenvolvimento da capacidade de análise e senso crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Brasília: ATLAS, 2002. 175p. LAKATOS, Eva Maria ;

MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: ATLAS, 2009. 315p. ISKANDAR,

Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. 9. Rio de Janeiro: RECORD, 2005. 107. FACHIN, Odília. Fundamentos

de metodologia. São Paulo: SARAIVA, 2003. 199p. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do

trabalho científico. São Paulo: CORTEZ, 2006. 174p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa

científica. 32.ed. Petrópolis: VOZES, 2004. 143p. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em

administração. 3. Brasília: ATLAS, 2000. 88.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 55 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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PROJETO INTEGRADOR III

EMENTA PROGRAMÁTICA: Iniciar o aluno no desenvolvimento de trabalho intelectual, através da associação da

teoria com a prática, aplicando metodologia científica, incentivando-o na utilização de instrumentos necessários à busca

de informação, desenvolvimento da capacidade de análise e senso crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Brasília: ATLAS, 2002. 175p. LAKATOS, Eva Maria ;

MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: ATLAS, 2009. 315p. ISKANDAR,

Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. 9. Rio de Janeiro: RECORD, 2005. 107. DEMO, Pedro. Introdução à

metodologia da ciência. São Paulo: ATLAS, 1985. 118p. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa

científica. Petrópolis: VOZES, 2004. 143p. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de metodologia da pesquisa

científica. Brasília: AVERCAMP, 2005. 142p. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em

administração. 3. Brasília: ATLAS, 2000. 88.

PROJETO INTEGRADOR IV

EMENTA PROGRAMÁTICA: Iniciar o aluno no desenvolvimento de trabalho intelectual, através da associação da

teoria com a prática, aplicando metodologia científica, incentivando-o na utilização de instrumentos necessários à busca

de informação, desenvolvimento da capacidade de análise e senso crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Brasília: ATLAS, 2002. 175p. LAKATOS, Eva Maria ;

MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: ATLAS, 2009. 315p. ISKANDAR,

Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. 9. Rio de Janeiro: RECORD, 2005. 107. RUDIO, Franz Victor.

Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: VOZES, 2004. 143p. GONÇALVES, Hortência de

Abreu. Manual de metodologia da pesquisa científica. Brasília: AVERCAMP, 2005. 142p. ISKANDAR, Jamil Ibrahim.

Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p. VERGARA, Sylvia Constant.

Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. Brasília: ATLAS, 2000. 88.

SISTEMAS OPERACIONAIS

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conhecimento sobre Gerência de Processos, Threads, Memória, Arquivos e

Dispositivos. Software Livre, Introdução ao Linux: características, instalação e configuração do sistema.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MACHADO, Franceis Berenger ; MAIA, Luiz Paula. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

308p. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 945 p. TANENBAUM,

Andrew S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: PEARSON PRENTICE HALL, 2006. 695p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de Sistemas Operacionais: princípios básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

432 p. MONTEIRO, Mário A. Introdução à organização de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 498p. ARAUJO,

Jário. Introdução ao linux: como instalar e configurar o linux no pc. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2000.

145p. ORTIZ, Eduardo Bellincanta. Microsoft Windows 2000 Server: Instalação, Configuração e Implementação. SÃO

LOPOLDO: MASSANGANA, 2003. 314. BATTISTI, Júlio. Windows server tm 2008: guia de estudos completo. Rio

de Janeiro, 2008. 1751p.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 56 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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PROJETO INTEGRADOR V

EMENTA PROGRAMÁTICA: Iniciar o aluno no desenvolvimento de trabalho intelectual, através da associação da

teoria com a prática, aplicando metodologia científica, incentivando-o na utilização de instrumentos necessários à busca

de informação, desenvolvimento da capacidade de análise e senso crítico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Brasília: ATLAS, 2002. 175p. LAKATOS, Eva Maria ;

MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. Brasília: ATLAS, 2009. 315p. ISKANDAR,

Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. 9. Rio de Janeiro: RECORD, 2005. 107. RUDIO, Franz Victor.

Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32.ed. Petrópolis: VOZES, 2004. 143p. ISKANDAR, Jamil Ibrahim.

Normas da ABNT: comentadas para trabalho científicos. Curitiba: JURUÁ, 2007. 94p. VERGARA, Sylvia Constant.

Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. Brasília: ATLAS, 2000. 88.

LINGUAGEM E TÉCNICA DE PROGRAMAÇÃO

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceitos básicos sobre Orientação Objeto: Classes, herança, polimorfismo. Diferença

entre programação Orientada a Objeto e Orientada a Evento. Apresentar a Ferramenta Visual Studio e suas principais

funções. Trabalhar no Visual Studio utilizando arquitetura cliente/ servidor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SALVETTI, Dirceu Douglas ; BARBOSA, Lisbete Madsen. Algoritmos. São Paulo: PEARSON EDUCATION, 1998.

273p. SEBESTA, Robert W. Conceitos de liguagens de programação. São Paulo: BOOKMAN, 2003. 638p.

FORBELLONE, Andre Luiz Villar ; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de programação: A construção de

algoritmos e estrutura de dados. 2. Brasília: MAKRON BOOKS, 2000. 195.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 255p. DEITEL, H. M. et al. C# Como

Programar. São Paulo: MAKRON BOOKS, 2006. 1153 p. LOPES, Anita ; GARCIA, Guto. Introdução à programação.

Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2002. 469 p. SHARP, John. Microsoft visual c# 2005: passo a passo. Porto Alegre:

BOOKMAN, 2007. 504 p. MELO, Ana Cristina Vieira de ; SILVA, Flávio Soares Corrêa da. Princípios de linguagem

de programação. São Paulo: EDGARD BLÜCHER, . 211P.

GESTÃO DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

EMENTA PROGRAMÁTICA: Gestão de ativos, Políticas, Segurança em processos de RH, conscientização dos

usuários, processo disciplinar, segurança Física e de Ambiente, gestão de mudanças, gerenciamento de serviços

terceirizados, Planejamento e aceitação de sistemas, Segurança na aquisição, desenvolvimento e manutenção de

sistemas de informações, Planejamento e Gestão da continuidade do negócio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação: uma visão executiva. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2003. 154.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 945p. KUROSE, James F. ;

ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON , 2007. 634p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PEIXOTO, Mário César Pintaudi. Engenharia Social e Segurança da Informação na gestão corporativa. Rio de Janeiro:

BRASPORT, 2006. 127. FERREIRA, Fernando Nicolau Freitas. Política de segurança da informação: guia prático para

elaboração e implementação. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2008. 259p. STARLIN, Gorki. Segurança contra

hackers. Rio de Janeiro: BOOK EXPRESS, 2000. 342p. FONTES, Edison. Segurança da Informação: o usuário faz a

diferença. São Paulo: SARAIVA, 2006. 172 p. BEAL, Adriana. Segurança da Informação: princípios e melhores

práticas para a proteção dos ativos de informação nas organizações.. São Paulo: ATLAS, 2008 . 172.

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GERÊNCIA DE PROJETOS

EMENTA PROGRAMÁTICA: Conceitos e definições sobre projetos, Processos de desenvolvimento e Ciclo de vida e

organização de projetos. Estrutura do gerenciamento de projetos, Requisitos de software e Gerenciamento de tempo.

Passos iniciais e configurações iniciais do MS Project, Criação do pool de recursos e de projeto, Visualização de

projeto, Alocação de recursos, resolução de superalocações e determinação de metas, Controle, utilização de filtros e

emissão de relatórios, Ferramentas de produtividade, Importação e exportação de informações. Passos inicias,

configurações iniciais sobre MS Excel, Aplicações gerais mais amplas, Subtotais e Uso de gráficos, Relatório de tabela

dinâmica, Trabalho com base de dados e ferramentas gerencias com Excel.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CAVALIERI, Adriane (coord.). Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos: livro-base de

preparação para certificação PMP - project management. Rio de Janeiro: QUALITYMARK, 2007. 384p.

FIGUEIREDO, Francisco Constant de ; FIGUEIREDO, Hélio Carlos Maciel. Dominando gerenciamento de projetos

com MS Project 2003. Rio de Janeiro: CIÊNCIA MODERNA, 2005. 540p. MANZANO, José Augusto N. G. Microsoft

office excel 2003: práticas gerenciais. São Paulo: ÉRICA, 2006. 284p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de projetos: Como transformar idéias em resultados. Brasília:

ATLAS, 2014. 396 p. CHAVES, Lúcio Edi et al. Gerenciamento da comunicação em projetos. Rio de Janeiro: FGV,

2006. 150 p. VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. Rio de Janeiro:

BRASPORT, 2005. 250p. OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Metodologia para desenvolvimento de projetos de sistemas.

Brasília: ÉRICA, 1987. 87. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos: guia PMBOK. Pensylvania:

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, INC., 2008. 459p.

GOVERNANÇA EM TI

EMENTA PROGRAMÁTICA: Governança; Governança Corporativa; Six Sigma; COBIT; Conceitos Básicos de

COBIT; Ferramentas de Gerenciamento do COBIT; COSO; Processo de Controles Internos; ITIL; Estrutura do ITIL;

Service Desk; Service Support; Implementação de um projeto ITIL; Retorno de Investimento e redução de custos com o

ITIL; Ferramentas de Apoio do ITIL; Ferramentas Táticas de ITIL; Certificação ITIL

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FERNANDES, Agnaldo Aragon ; ABREU, Vladimir Ferraz de. Implantando a governança de TI: da estratégia à gestão

dos processos e serviços. Rio de Janeiro : BRASPORT, 2012. 615p. LAUDON, Kenneth C. ; LAUDON, Jane P.

Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: PEARSON PRENTICE HALL, 2010. 428 p. TURBAN, Efraim ;

FURMANKIEWICZ, Edson. Tecnologia da informação para gestão. Porto Alegre: BOOKMAN, 2010. 680p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MELO, Ivo Soares. Administração de sistemas de informação. Brasília: PIONEIRA, 2002. 178p. POLLONI, Eurico G.

F. Administrando sistemas de informação: Estudo de viabilidade. 2. Brasília: FUTURA, 2001. 272. BETHLEM,

Agricola de Souza. Estratégia empresarial: Conceitos, processos e administração estratégica. 3. Brasília: ATLAS, 2001.

407. FERNANDES, Jorge Monteiro. Gestão da tecnologia como parte da estratégia competitiva das empresas. Brasília:

IPDE, 2003. 273. STAIR, Ralph M. ; REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação: Uma abordagem

gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2013. 590 p. REZENDE, Denis Alades ; ABREU, Aline França de. Tecnologia da

informação aplicada a sistemas de informação empresarial: O papel estratégico da informação e dos sistemas de

informação nas empresas. Brasília: ATLAS, 2003. 316p.

TÓPICOS ESPECIAIS EM TI

EMENTA PROGRAMÁTICA: Necessidades de gerência de redes; Áreas funcionais da Gerência; As arquiteturas de

gerência; O modelo SNMP para a gerência de redes: Estrutura da informação gerenciada; Management Information

Bases (MIBs); o protocolo SNMP; As MIBs padronizadas MIB-II, RMON; Gerência baseada na Web; Ferramentas e

aplicações; Tópicos avançados de Gerencia de Redes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COMER, Douglas E. Interligação de redes com TCP/IP. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1. 2006. 435 p. KUROSE, James F.

; ROSS, Keiter W. Redes de computadores: uma abordagem top-down. São Paulo: PEARSON , 2007. 634p.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais modernos. São Paulo: PEARSON PRENTICE HALL, 2006. 695p.

Projeto do Curso de Redes de Computadores Página: 58 de 58 em 5/8/2018 às 2:26

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FARREL, Adrian. A internet e seus protocolos. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2005. 572 p. OLIFER, Natalia ; OLIFER,

Victor. Redes de Computadores: princípios, tecnologias e protocolos para o projeto de redes. Rio de Janeiro: LTC,

2008. 576. TANENBAUM, Andrew S. Redes de computadores. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2003. 945p. CARMONA,

Tadeu. Universidade linux. São Paulo: DIGERATI BOOKS, 2005. 382 p. BATTISTI, Júlio. Windows server tm 2008:

guia de estudos completo. Rio de Janeiro, 2008. 1751p.