Ferramentas Da Qualidade Parte 1

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Ferramentas da Qualidade Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT

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As sete ferramentas da Qualidade.

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Ferramentas da Qualidade

Professor: Leandro Zvirtes

UDESC/CCT

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ESTRATIFICAÇÃOESTRATIFICAÇÃO

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Estratificação

� Estratificação consiste na divisão de um grupo emdiversos subgrupos (estratos) com base em fatoresapropriados, os quais são conhecidos como fatores deestratificação

� Os fatores de estratificação podem ser por tipo de defeito,por modelo do produto, etc..

� As principais causas de variação também constituempossíveis fatores de estratificação, por exemplo:equipamentos, matéria-prima, fornecedores, pessoas,medidas, condições ambientais, turno, tempo, local, etc..

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Estratificação

�Princípio da estratificação: Dividir um grupoheterogêneo em subgrupos homogêneos internamente(estratos) e heterogêneos entre eles.

�Cada subgrupo ou estrato fornecerá elementos para aamostra. Isso tornará a amostra representativa dapopulação a qual foi extraída.

A estratificação é a ferramenta mais importante do gerente

Kaoru Ishikawa

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Alguns critérios de estratificação

�Tempo: Os resultados relacionados com o problema são diferentes de manhã, à tarde ou a noite?

� Local:Os resultados são diferentes nas linhas de produção?produção?

�Tipo: Os resultados obtidos são diferentes dependendo dos fornecedores?

�Sintoma:Os resultados diferem dependendo dos diferentes defeitos que posssam ocorrer?

� Indivíduo:Os resultados são diferentes dependendo do operador do processo?

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Folha de VerificaçãoFolha de Verificação

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Folha de Verificação

�É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar oprocesso de coleta e registro de dados, de forma aotimizar a posterior análise dos dados.

�Ela só é construída após a definição das categorias(estratos) para estratificação dos dados.

�Uma Folha de Verificação bem planejada elimina anecessidade de rearranjo posterior dos dados.

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Tipos de Folha de Verificação

�Os tipos dependem do objetivo da coleta de dados. As mais empregadas são:

– Para distribuição de freqüência de um item de controle de um processocontrole de um processo

– Para classificação de defeitos

– Para localização de defeitos

– Para identificação de causas de defeitos

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F V. para distribuição: Diâmetro 20 0,7±

±

Desvio

-9-8-7-6-5-4

13

Espec 5 10 15 20 Freq.

XXXXXX

XX

X

X X X 7421

XX

LIELIE

==

-4-3-2-10

+1+2+3+4+5+6+7+8+9

20

27

X X X X X XX X X X X X X XX XX X X X X XX X

X X X X X XX XX X X X X XX X

X X X X X XX X

X XXX XX XX X 15

X X X X X X X XX X X X

X XXX XX XXXX XXXXXXXX

XXXX

X X X X X XXX

XX

XX X

X XX X

X

18

1286

16129

24

21

7X

XX

LSELSE

==

Alvo=Alvo=

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F. V. para classificação: Reclamações Transporte Coletivo

Produto: Transporte Coletivo

Tipo de reclamações : Degrau, freadas,atraso, roleta, ventilação Total respond.: 500 usuários

Data: 03/12/03Inspetor: Luis Roberto

Freq.Tipo de reclamações ContagemFalta de ventilaçãoFreadas bruscasAtraso horárioLargura da RoletaAltura do degrau

Total 126

Contagem1340321117

Outros 13

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BRAINSTORMINGBRAINSTORMING

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�Máximo de idéias

�Inibe pensamento crítico

BrainstormingBrainstorming

�Inibe pensamento crítico

�Incentiva criatividade

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Roteiro para o Brainstorming(tempestade de idéias)

1. Afixar o tema em local visível2. Estabelecer regras:

– Não rir, criticar ou elogiar idéias– Não rir, criticar ou elogiar idéias– Não fazer gestos de reprovação– Não julgar– Toda idéia deve ser lançada

3. Definir forma de geração– Seqüencial– Geração espontânea

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4. Definir como a idéia deve ser registrada– Não interpretar

– Local visível

Roteiro para o Brainstorming(tempestade de idéias)

– Local visível

– Não descartar

5. Fazer geração de idéias

6. Selecionar idéias relacionadas com o tema

7. Registro final: compactar e organizar

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Gráfico de ParetoPareto

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Definição

Abordagem estatística que permite, através deuma representação gráfica específica, aidentificaçãodosaspectosrelevantesrelacionadosidentificaçãodosaspectosrelevantesrelacionadosà qualidade.

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Gráfico de Pareto

�O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que tem como objetivo:

– Dividir um problema grande em um grande número de problemas menoresproblemas menores

– Priorizar os problemas (poucos vitais)

– Otimizar a tomada de decisões

O Princípio de Pareto estabelece que os problemas podem ser classificados em duas categorias:

os “poucos vitais” e os “muitos triviais”

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Princípio de Pareto

�Os “poucos vitais” representam um pequeno número deproblemas, mas que no entanto resultam em grandesperdas para a empresa

�Os“muitostriviais” sãoum grandenúmerodeproblemas�Os“muitostriviais” sãoum grandenúmerodeproblemasque resultam em perdas poucos significativas

� Logo, identificando-se as“poucas causas vitais”dos“poucos problemas vitais”de uma empresa, é possívelfocar na solução dessas causas e eliminar quase todas asperdas com um pequeno número de ações

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Aplicações do Gráfico de Pareto

� Identificação das principais fontes de custo;� Identificação das principais causas e efeitos que afetam

um processo;�Escolhado projeto de melhoriaa ser desenvolvidona�Escolhado projeto de melhoriaa ser desenvolvidona

empresa;�Em função do número de não conformidades geradas no

processo produtivo;� Identificação da distribuição de recursos por projeto;� Identificação de áreas prioritárias para investimento;�Etc.

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Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto

�Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações, acidentes, paradas de produção, etc...)

� Listar os possíveis fatores de estratificação do problema (tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...)(tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...)

�Estabeleça o método e o período de coleta de dados

�Elabore uma Folha de Verificação apropriada

�Preencha a F. V. e registre o total de vezes que cada categoria foi observada e o número total de observações

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Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto

Elabore uma planilha de dados, liste as categorias emordem decrescente de quantidade e calcule os totaisacumulados, as percentagens do total geral e aspercentagensacumuladas

T ipos de Defe itos Q td defe itos % T 1 % AC T 1Trinca 4009 36.30354 36.303541Furos 3635 32.91678 69.220321

Refugo 2305 20.87295 90.093272Esfare lamento 695 6.29358 96.386851

Altura 399 3.613149 100T ota l 11043 100

Produção - T urno 1

percentagensacumuladas

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Etapas para a construção do Gráfico de Pareto

�Calcule a freqüência relativa e acumulada para cadacategoria

Fr = Número de ocorrência na categoria. 100Fr = Número de ocorrência na categoria. 100Número total de ocorrências

�Construa o gráfico de colunasTrace dois eixos verticais�Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de defeitos�Lado direito: de 0% a 100%

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Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto

�Divida o eixo horizontal em um número de intervalosigual ao número de categorias

�Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construaumacoluna,com alturaproporcionalao seunúmeroumacoluna,com alturaproporcionalao seunúmero

de ocorrências.

�Construa a curva de Pareto marcando os valoresacumulados de cada categoria no lado direito darespectiva categoria e ligue os pontos

�Anote outras informações referente aos dados

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Gráfico de Pareto

Gráfico de Pareto - Produção T1

100008090100

Pe ríodo: 10/12/03 à 12/01/04

0

2000

4000

6000

8000

Trinca

Furos

Refug

o

Esfare

lamen

to

Altura

Tipos de de fe itos

Qtd

def

eito

s

01020304050607080

FA

%

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40

60

80

100

Qua

ntid

ade

de d

efei

tos

50,00

75,00

100,00

Fre

qüên

cia

Acu

mul

ada

Gráfico de Pareto

0

20

40

Gfa.s/

cola

Gfa.R

isc.

Outro

s

Tipo de defeitos

Qua

ntid

ade

de d

efei

tos

0,00

25,00

Fre

qüên

cia

Acu

mul

ada

Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % - 100 %

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Notas sobre os Gráficos de Pareto

� Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada,significa que as categorias não foram classificadas de formaadequada

� A comparaçãodos Gráficosde Pareto“antes” e “depois”� A comparaçãodos Gráficosde Pareto“antes” e “depois”permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas noprocesso

� O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um grandeproblema inicial em problemas menores e mais específicos

� Isso permite a priorização das ações de melhoria e oestabelecimento de metas viáveis

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Tipos de Gráficos de Pareto

�G. P. para Efeitos torna possível a identificação doprincipal problema enfrentado pela empresa: qualidade,custo, entrega, moral e segurança

�G. P. para Causas torna possível a identificação dasprincipais causas de um problema:máquinas(equipamentos),matéria-prima (insumo), medições,meio ambiente (condições ambientais),mão-de-obra(pessoas) emétodos(procedimentos).

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Tipos de Gráficos de Pareto

�Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar afreqüência dos defeitos pela criticidade e custo dosdefeitos�Freqüência x custo unitário do defeito x criticidade

�Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar pelaprobabilidade de ser a causa principal e a facilidade deatuação�Probabilidade de ser a causa principal x facilidade de atuação

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Ponderações no Gráfico de Pareto

� Para cada causa atribua:

- probabilidade de ser a causa principal do problema:10: Muito provável10: Muito provável5: Moderadamente provável1: Pouco provável

- analisar a facilidade de atuação:1 :difícil de atuar5 : moderado de atuar10: fácil de atuar

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Exemplo:

Causas Pr Fc PrX FC

Causa A 9 5 45

Causa B 1 8 8

Causa C 3 10 30

Causa D 9 8 72

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Gráfico de Pareto Ponderado

D

B

C

A

0 20 40 60 80