Fichamento de Esratégias de Ensino-Aprendizagem

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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS AGES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DEBORAH ANDRADE LEAL ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM(BORDENAVE e PEREIRA) Fichamento submetido ao Curso de Pós- Graduação em Docência do Ensino Superior da AGES. PARIPIRANGA 2015

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Fichamento de Esratégias de Ensino-Aprendizagem

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  • FACULDADE DE CINCIAS HUMANAS E SOCIAIS AGES PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM DOCNCIA DO

    ENSINO SUPERIOR

    DEBORAH ANDRADE LEAL

    ESTRATGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM (BORDENAVE e PEREIRA)

    Fichamento submetido ao Curso de Ps-

    Graduao em Docncia do Ensino Superior

    da AGES.

    PARIPIRANGA

    2015

  • BORDENAVE, Juan Daz; PEREIRA, Adair Martins. Estratgias de ensino-aprendizagem.

    32. ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2012.

    A obra tem o propsito de buscar uma soluo para um problema comum a todo professor,

    qual seria: como ensinar melhor sem massificar ou coisificar o aluno. Est dividida em doze captulos. No primeiro captulo, depois de apresentarem os principais problemas do

    ensino superior, os autores do sugestes para um melhoramento do Ensino Superior, quais

    sejam: ter uma viso integral dos problemas que afetam o ensino; compreender o processo da

    aprendizagem; conhecer melhor o aluno como pessoa e membro de uma comunidade; planejar

    os cursos em forma sistmica e integrada; ensinar os alunos a estudar e aprender; saber como

    introduzir inovaes; incentivar a participao ativa dos alunos; melhorar a comunicao

    professor-aluno; desenvolver nos alunos a atitude e a habilidade da pesquisa; racionalizar a

    avaliao; criar unidades de apoio pedaggico. No segundo captulo, discute-se tangente a o que aprender e como a aprendizagem pode ser facilitada. Para isso, eles trazem as contribuies de Piaget, de Skinner e de Gagn. Ao final do captulo, chegam concluso de

    que aprender no a mesma coisa que ensinar, j que aprender um processo que acontece

    no aluno e do qual o aluno o agente essencial. E ressaltam que bem sabido que muitas

    coisas se aprendem sem necessidade de serem ensinadas e que talvez a aplicao mais

    importante desse captulo seria a necessidade de o professor compreender adequadamente o

    processo de aprender. O captulo terceiro traz como ideia central que o ensino consiste na

    resposta planejada s exigncias naturais do processo de aprendizagem. Da que mais

    importante o professor acompanhar a aprendizagem do aluno que se encontrar

    demasiadamente no assunto a ser ensinado ou mesmo nas tcnicas didticas como tais. O

    ensino visto como resultante de uma relao pessoal do professor com o aluno. No captulo

    quarto, feito um apelo aos professores para que estes vejam seus alunos como pessoas

    humanas, apresentando tambm o pensamento de autores que analisam o que afeta o

    desenvolvimento da personalidade e que, atuando de forma diversa na vida de cada pessoa,

    explicam por que reage ela de forma diferente frente ao processo educativo. No captulo

    seguinte, o destaque para o ensino para a competncia, o qual, nas palavras dos autores,

    exige no s um planejamento mais detalhado de ensino, mas tambm um cuidado muito

    maior na verificao da aprendizagem. Ambas as coisas demandam um corpo docente de

    dedicao exclusiva, bem equipado com o material didtico necessrio para alcanar um

    tratamento sistemtico das coisas a serem aprendidas. O captulo sexto fala sobre como

    escolher e organizar as atividades de ensino e apresenta concluses interessantes, entre as

    quais: cada atividade de ensino possui contribuies positivas e limitaes peculiares; uma

    mesma atividade de ensino pode cumprir vrias funes; o fato de as atividades de ensino

    poderem cumprir vrias funes dificulta a formao de uma tipologia de atividade baseada

    na funo. No captulo que traz como tema Como incentivar a participao ativa dos alunos,

    penso que a contribuio que se destaca esta: Qual o mtodo de ensino mais eficaz? A

    resposta , naturalmente, eficaz para qu? Cada mtodo de ensino pode ser o melhor para

    certos propsitos e no to eficientes para outros. A palestra ou exposio oral, por exemplo,

    til para comunicar a informao que no se consegue facilmente em forma escrita; o

    laboratrio fornece prtica das habilidades e procedimentos exigidos pela pesquisa. Em Como

    melhorar a comunicao professor-aluno, a mensagem-chave que a emisso, transmisso e

    recepo de informao apenas uma das formas da comunicao entre professor e alunos.

    Da boa comunicao dependem no s a aprendizagem, mas tambm o respeito mtuo, a

    cooperao e a criatividade. No captulo nono, onde se fala sobre o papel dos meios

    multissensoriais no ensino-aprendizagem, v-se que esses meios podem fortalecer a

    autoridade do professor, ajudando a silenciar a oposio crtica s suas afirmaes. No

  • captulo seguinte, discute-se sobre o desenvolvimento da atitude cientfica nos alunos,

    afirmando que que, enquanto os conhecimentos sobre o mtodo cientfico podem ser

    adquiridos por simples leitura, o desenvolvimento de uma atitude cientfica depende das

    experincias vividas pelos estudantes, e isto, por sua vez, depende da metodologia de ensino-

    aprendizagem empregada pelos professores. No dcimo captulo, os autores apresentam a

    biblioteca como instrumento de ensino-aprendizagem. O captulo onze responde questo

    como avaliar a aprendizagem. Por fim, o ltimo captulo fala a respeito da estratgia da

    inovao e diz que o professor que resolve modificar seus mtodos de ensino, ou o diretor de

    faculdade que decide promover mudanas nos mtodos de ensino, uma pessoa que

    compreende o valor e a necessidade de inovao. Todavia, com frequncia, a sua viso e

    entusiasmo inovadores entram em conflito com a resistncia de seus colegas e a inovao

    rejeitada.