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___________________________OS LOUROS FALAM__________________________

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                                    FICHA TÉCNICA: 

 Revista: “Os Louros Falam” 

nº. 1 – Junho de 2008 Periodicidade: Anual 

 Direcção: Drª Gilberta Camacho 

([email protected]) Coordenação e Redacção: Lurdes Perdigão ([email protected]

Revisão: Elsa Trindade [email protected] 

Colaboradores: Lurdes Tomás, CEF Restaurante e Bar, Isabel Escaleira, Hugo 

Afilhado, Ana Graça Capelo, Edite Gonçalves, José Figueira, Grupos EV, EVT, ET e Português, Clube Criarte,  José Manuel Nunes, José Silva, 

José João Pereira, equipa do projecto de promoção Saúde Mental, Edgar Ferreira, 

Paulo Silva, Secundino Camacho, Percursos Curriculares Alternativos, Elsa Trindade, 

Teresa Gouveia, Renata Fernandes e Clube Nutricionistas. 

Edição: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros 

Morada: Rua dos Louros, 9050‐164, Funchal 

Telef.: (+351) 291 206 340 Fax: (+351) 291 231 659 

Website:  http://escolas.madeira‐edu.pt/eb23louros/Páginainicial/ta

bid/1698/Default.aspx Email: escbaslouros@madeira‐

edu.pt 

 Execução Gráfica: Miguel Sanches 

([email protected])  

Capa: Diamantino Jesus (diamante@netmadeira.

com) Gráfica : “O Liberal” 

 Exemplares: 300 

 

ÍNDICE 

 

Editorial ............................................... 2 

Educação Sexual e Afectos (ESA)......... 3 

CEF ‐ Restaurante e Bar....................... 5 

Cuidado com o Sol!.............................. 7 

CEF ‐ Jardinagem e 6º 3....................... 9 

A Escola de Hoje .................................. 11 

Mais Carga Não! .................................. 13 

Prémios da Escola................................ 14 

Promoção da Saúde Mental ................ 17 

 

Reportagem sobre o Bullying .............. 19 

Projecto Atlante .................................. 21 

Da Varanda da minha Escola ............... 22 

Obesidade ........................................... 23 

Hiperactividade ................................... 24 

Taichi ................................................... 25 

CEF de Cabeleireiro ............................. 26 

Trabalhos dos alunos do 5º A e 5º B ... 28 

Voz e sua Saúde! ................................. 34 

Clube Nutricionistas ............................ 36 

Publicidade.......................................... 39 

 

Editorial

Drª Gilberta Camacho

É  com  imenso  prazer  que  vemos  nascer  o  primeiro número da revista «OS LOUROS FALAM»… Esta publicação é o  resultado  da  congregação  de  sinergias  da  comunidade educativa da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos  Louros e tem  como  objectivo  principal  a  divulgação  dos  projectos desenvolvidos ao longo do presente ano lectivo e de artigos sobre  temáticas  que  pretendem  sensibilizar  a  comunidade escolar  para  problemáticas  que  constituem  as  nossas principais preocupações no âmbito do ensino, da educação e da saúde. 

Pretende  constituir‐se,  igualmente,  como  um  espaço privilegiado de reflexão, divulgação de projectos e iniciativas da nossa comunidade e contribuir para a promoção do nosso Projecto Educativo e da nossa cultura. 

Neste  número  da  revista,  daremos  especial  atenção  à divulgação  dos  projectos  relacionados  com  os  Cursos  de Educação e Formação e Percursos Curriculares Alternativos, uma vez que este ano  foi a grande aposta da nossa escola com  o  objectivo  de  preparar  os  nossos  alunos  para  a aquisição de uma  formação que  lhes permita uma  inserção na  vida  activa  futura. Não  poderemos  deixar  de  agradecer toda  a  colaboração  do  meio  empresarial  que  suportou algumas das despesas com a publicação desta revista. 

Um  agradecimento  muito  especial  a  todos  os  alunos, docentes,  funcionários, pais e encarregados de educação e técnicos da Educação que através dos seus artigos deram o seu  precioso  contributo  para  a  reflexão  sobre  temas  que contribuem  decisivamente  para  o  sucesso  educativo  e pessoal da nossa comunidade educativa. 

Aproveitamos  a  oportunidade  para  desejar  a  todos  os elementos  da  nossa  comunidade  umas  boas  e  merecidas férias! Bem hajam! 

Os Louros Falam

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Educação Sexual e afectos (ESA) 

o longo de toda a nossa existência, a 

sexualidade  assume  um  papel  de 

enorme  importância,  uma  vez  que 

ela faz parte  integrante da nossa personalidade, 

sendo  primordial  viver  uma  sexualidade 

saudável, sem angústias e inseguranças. 

No  entanto,  nos  diversos  meios  de 

comunicação  social,  somos  constantemente 

bombardeados  com  notícias  e  relatos  verídicos 

baseados  nas  relações  afectivas  e  sexuais 

vivenciadas de forma negativa. Assim, o Projecto 

de Educação para a Sexualidade e Afectos tem a 

sua génese na urgência  crescente da  sociedade 

contemporânea  de  dar  resposta  a  distintas 

situações  problemáticas  incessantemente 

emergentes na sexualidade dos adolescentes. 

Perante os variados problemas 

diagnosticados, destacamos o Abuso Sexual, a 

Gravidez Precoce, as Infecções de Transmissão 

Sexual, a discriminação sexual e o 

reconhecimento crescente da importância do 

papel da escola na abordagem de assuntos  

relacionados com a sexualidade e os afectos dos 

adolescentes. Cabe à escola,  com a  cooperação 

dos  encarregados  de  educação,  desenvolver 

quer  a  sensibilização  dos  adolescentes  para  a 

necessidade  de  adoptar  comportamentos 

sexuais 

seguros  e preventivos,  culminando na melhoria 

da  qualidade  dos  hábitos  sexuais,  quer  o 

colmatar  de  alguns  preconceitos  e  lacunas  de 

saberes  afectivos  e  sexuais,  muitas  vezes 

produto  não  só  dos  tabus  familiares,  mas 

também  da  interpretação  muitas  vezes 

deficiente,  ou  mesmo  errónea,  dada  a  estes 

campos.  Isto  é,  os  principais  indivíduos 

receptivos e abertos a falar sobre a sexualidade, 

geralmente  procurados  pelo  adolescente, 

revelam  carências,  tanto  no  conhecimento 

científico  como  no  conhecimento  psicológico, 

para  realizar  a  elucidação  fidedigna  e  ideal  às  

dúvidas da área afectiva e sexual. Dado que esta 

fonte de informação, normalmente seleccionada 

segundo a afinidade afectiva, está mal informada 

sobre sexualidade, dificilmente é  idónea para ↗

A Lurdes Tomás 

Os Louros Falam 

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Educação Sexual e afectos (ESA) 

elucidar os outros sobre o mesmo assunto. 

   O projecto ESA tem não só a preocupação de 

transmitir conhecimentos adequados ao campo 

afectivo  e  sexual,  promovendo  sentimentos  e 

atitudes  positivas  no  domínio  da  sexualidade, 

bem  como o desenvolvimento das  capacidades 

individuais, principalmente a assertividade.  

Através  da  implementação  das  múltiplas 

estratégias e metodologias, em contexto da sala 

de  aula,  no  âmbito  da  Formação  Cívica,  o 

programa  do  Projecto  de  Educação  para  a 

Sexualidade  e  Afectos  apresenta,  como  seu 

grande objectivo, o contribuir para uma vivência 

mais  informada,  mais  gratificante  e  mais 

autónoma,  logo  mais  responsável  da 

sexualidade. Os discentes usufruem de cerca de 

dez  sessões  onde  podem  falar,  esclarecer 

dúvidas  e,  nomeadamente,  reflectir  sobre  as 

diversas  temáticas/problemáticas  abordadas 

neste  projecto.  Sem  dúvida  que  este  espaço 

criado  na  escola  procura  contribuir 

positivamente  para  o  desenvolvimento  global 

do  aluno  através  da  consciencialização  e 

mudanças  nos  conhecimentos,  sentimentos  e 

comportamentos quanto à sexualidade humana, 

de  modo  a  promover  hábitos  saudáveis  e  de 

prevenção.▪ L.T. 

SATISFAÇÃO TOTAL 

Dir. Técnica: Drª Anita Paula Sousa Camacho 

 Horário: Seg – Sáb das 9h00 às 20h00 

 Teste de Gravidez, Glicémia, Colesterol, Triglicerideos e 

PSA (Próstata) Medição de tensão arterial 

Índice de massa corporal e de gordura T. 291 776 860 – Fax 291 776 867 

Estrada Monumental, nº 456 J.  9000‐250 Funchal 

Os Louros Falam

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CEF – Restaurante e bar 

 

 primeiro dos Cursos de Educação e Formação implementado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos 

Louros  foi o de Restaurante  e Bar, no  ano  lectivo 2006/2007, por  iniciativa da Drª Cristina Cruz, 

psicóloga  da  nossa  escola,  conjuntamente  com  a  Professora Maria  José  Spínola,  que  aceitou  o 

desafio de ser a Directora do curso, com o apoio da anterior Direcção da Escola, da responsabilidade do Professor 

José  João  Pereira  e,  consequentemente,  do  actual  Conselho  Executivo,  presidido  pela  Professora  Gilberta 

Camacho.  

Teve  início a 25 de  Setembro, do ano  lectivo  transacto,  com uma  turma  inicialmente  composta por dezoito 

alunos, três dos quais, por motivos de força maior, acabaram por desistir no segundo ano do curso. 

A  sessão  de  abertura,  que  teve  lugar  na  Escola,  no  dia  nove  de Outubro  de  dois mil  e  seis,  contou  com  a 

presença  da  Drª  Filomena 

Crisóstomo  Aguiar,  na  qualidade  de 

Directora  Pedagógica  da  Escola 

Profissional  de  Hotelaria  e  Turismo 

da  Madeira  (E.P.H.T.M.),  do 

Conselho Executivo da Escola, assim 

como da comunidade educativa. 

Para  que  o  curso  pudesse 

funcionar,  foi  estabelecido  um 

protocolo  entre  a  nossa  escola  e  a 

E.P.H.T.M.,  por  forma  a  que  as 

disciplinas  da  componente 

tecnológica  pudessem  ser 

leccionadas  por  pessoas  especializadas  nesta  área,  sendo  que  a  componente  de  formação  geral  é 

ministrada por toda uma equipa de docentes do nosso estabelecimento de ensino. Temos de agradecer 

às Dras.  Tomásia  e  Filomena, bem  como  aos  demais professores  e  formadores, pela  forma  carinhosa 

como nos acolheram naquela instituição e pelos ensinamentos que deles recebemos. Ao longo dos dois 

anos,  a  turma  teve  oportunidade  de  se  envolver  em  actividades  de  natureza  transversal,  mediante  a 

participação  em  visitas  de  estudo,  tais  como  ao  Liberal‐Empresa  de  Artes  Gráficas,  ao  Madeira  Magic,  aos 

Bombeiros Voluntários Madeirenses e ao Madeira Wine Company. Nesta perspectiva, a aposta na  formação  foi 

uma constante. Até frequentámos um Workshop subordinado ao tema dos Primeiros Socorros. E não nos ficámos ↗ 

  

CEF2 – Restaurante e Bar

Os Louros Falam 

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CEF – Restaurante e bar 

 

por aqui. Para além das actividades supracitadas, a turma tomou parte em 

eventos  como  a  Feira  da  Amizade,  mediante  a  apresentação  de  uma 

coreografia e a venda de bijutaria confeccionada pelos alunos. 

Teve,  também, a  feliz oportunidade de encenar um Auto de Natal, na 

escola, de colaborar no  jantar da Noite de Fados  II, bem como em coffee 

breaks, no Museu da Casa da Luz, por ocasião da realização de acções de 

formação,  como Bullying  na  Escola, organizada pelo Núcleo de  Estágio de  Educação  Física,  assim  como Criar  e 

Desenvolver  na  Infância  e  na Adolescência  – Os  novos  paradigmas  e  desafios  da  Saúde Mental,  no  âmbito  do 

projecto Promover a Saúde Mental na Escola. 

Organizou, ainda, dois bailes na escola, com vista à angariação de fundos para aquela que foi a nossa viagem de 

final de Curso, que teve lugar no Porto Santo, nos dias trinta de Abril a quatro de 

Maio, do corrente ano lectivo. É digno de referir que o contributo prestado pela 

professora  Elisabete  Nunes  foi  excepcional,  no  que  diz  respeito  ao  Ateliê  de 

Artes,  no  qual  alguns  de  nós  participámos.  Aqui  confeccionámos  peças 

decorativas  que  serviram para ornamentar    a  escola nos momentos  festivos  e 

aprendemos muito. Não nos podemos esquecer da colaboração em actividades 

como a Semana do Inglês e o Carnaval, de projectos como o presépio feito com 

folhas  de  jornal,    o  placar    temático  alusivo  à  festividade  da  Páscoa…  Enfim, 

foram tantos os projectos, que até já perdemos a conta! 

Um dos aspectos positivos deste curso foi o de formar os alunos para a vida 

activa  laboral  (Mundo  do  trabalho),  que muitos  seguirão,  nesta  área,  outros  não.  E  não  só…  A  avaliar  pelos 

projectos em que a turma se envolveu, esta foi uma escola para a vida, no verdadeiro sentido da palavra. 

Neste  sentido,  é  de  louvar  o  esforço  feito  pela Directora  de  Curso  e  da  Psicóloga  para  integrar  alguns  dos 

elementos da  turma, em  regime de part‐time, na área para a qual estamos a  ser preparados, em conceituados 

hotéis  da  nossa  região,  que  funcionaram  a  título  de  pré‐estágio  e  de  aquisição  de  experiência  profissional.  Só 

mediante este tipo de experiência é que pudemos avaliar, na realidade, as dificuldades do mundo do trabalho.  

       Foi um percurso sinuoso, cheio de curvas e contra‐curvas, mas valeu a pena!  

       Resta‐nos agradecer a todos os professores e a todos quantos puderam contribuir para que chegássemos até aqui. O nosso muito obrigado! ▪ (C.E.F. 2)

Os Louros Falam

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Cuidado com o SOL !  

Verão Chegou! 

A exposição directa ao sol 

pelos veraneantes cresce. O alerta para 

os problemas de pele continua. 

‐ Cuidado com o sol! – dizem muitos 

especialistas. 

  Em quantidades moderadas o sol é 

benéfico, em grandes quantidades, ou 

seja, a exposição excessiva, é prejudi‐ 

cial. A luz do sol tem influências posi‐ 

tivas para a nossa saúde, promovendo 

a síntese da vitamina D, necessária para 

fortalecer os ossos e evitar o raquitismo. 

A exposição excessiva e sem cuidados 

ao sol pode prejudicar gravemente a 

nossa saúde, provoca rugas, manchas, 

perda de elasticidade, envelhecimento e, 

pior ainda,cancro da pele. 

Para que o sol não seja prejudicial à 

nossa saúde, a prevenção é o melhor 

remédio, e a melhor  forma de a  fazer é evitar as queimaduras  solares e os escaldões e consequentes 

problemas (alguns muito graves) de pele. Para tal é muito importante que: 

‐ A exposição ao sol nunca se dê entre as 11.30h e as 16.30h; 

  ‐ A exposição solar seja feita de forma gradual e progressiva; 

‐ Aplique um protector solar com índice de protecção superior a 20; 

‐ Os protectores solares sejam aplicados 30 minutos antes da exposição solar e que sejam renova‐ ↗ 

 

Lurdes Perdigão 

Os Louros Falam 

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Cuidado com o SOL !

 

dos de 2 em 2 horas e reforçados após o banho, mesmo que o protector 

seja à prova de água; 

  ‐ Não se exponha ao sol nas horas de maior intensidade. Em caso de 

não  ter outra  alternativa use  chapéu, óculos,  camisola  com mangas e 

calças compridas, adaptadas ao ambiente; 

  ‐ Os bebés não sejam expostos directamente ao sol, sobretudo 

no 1º ano de vida. Nas crianças mais velhas, a exposição directa 

ao  sol  deve  ser  evitada  entre  as  10.30  e  as  17.00h  e  o melhor 

protector é a sombra e o vestuário. O protector solar deve ter um 

índice de protecção superior ao do adulto, de preferência ≥ a 40; 

  ‐ Não  se engane  com os dias nublados. Nestes dias, os  raios 

perigosos atravessam as nuvens e são quase tão perigosos como aqueles dos dias de sol; 

  ‐ Não adormeça ao sol. Deve movimentar‐se e molhar‐se de vez em quando; 

  ‐ Evite excessos de higiene antes de se expor ao sol, pois a pele fica mais sensível; 

  ‐ Coma legumes e fruta fresca pelo facto de serem ricos em vitaminas, ajudando a pele a defender‐se 

melhor dos raios ultra – violetas; 

  ‐ Ingira muitos líquidos de forma a evitar a desidratação do corpo. 

  Para concluir não se esqueça de que, se quiser proteger a sua pele, tem de se proteger do sol. Proteja‐

se dele e estará a proteger a sua saúde. ▪ L.P. 

 

Casas de Banho,  

 Cozinhas  

modernas e bonitas  

só no   

Barros e Abreu, Lda. 

Os Louros Falam

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                               CEF – Jardinagem e 6º3 

 

nterdisciplinariedade. 

 

Interligar matérias, conteúdos e programas e 

conviver,  foi  o  que  fez  o  CEF1  de  Jardinagem, 

quando visitou a Quinta Berardo, no passado dia 

15 de Abril de 2008. Lá fomos nós, professores e 

alunos,  numa  procura  do  conhecimento 

conjunta. 

 

A professora de Português e coordenadora do Curso, a 

professora  de  Cidadania  e  de  Ciências  Básicas  e  o 

professor  de  Informática,  partiram  para  a  visita  ao 

verdadeiro Museu ao «ar  livre» que é a Quinta Berardo, 

acompanhados  por  todos  os  alunos  que  se mostravam 

entusiasmados com a actividade. As tarefas estavam ↗ 

 

 

 

 

 

 

 

 

Isabel Escaleira 

Os Louros Falam 

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CEF – Jardinagem e 6º3

 

pré‐definidas: para a disciplina de Português, os alunos teriam de elaborar um relatório, para Ciências, os 

alunos tinham que estar atentos à explicação da nossa simpática guia sobre toda a variedade de plantas e 

vegetação  aí  existentes  e  para 

Informática,  o  resultado  final,  seria  a 

realização de um trabalho em PowerPoint 

com  as  fotografias  recolhidas.  Todos 

trabalhamos  em  conjunto  para  um 

resultado  final: aprendermos uns com os 

outros  e  partilharmos  o  prazer  dessas 

aprendizagens. Quando  isto acontece, há 

um  quê  de  magia  no  ar  e  nos  nossos 

corações! ▪ I.E. 

 

Exposição “O livro da Semana”  

Ulisses, de Maria Alberta Menéres, foi o livro que a turma 

do 6º3 escolheu para trabalhar “ O livro da Semana”. É uma 

actividade do grupo de Língua Portuguesa, na qual todas as 

turmas participam, expondo os seus trabalhos. A turma do 

6º3 escolheu o livro Ulisses e pôs mãos à obra: dividiram‐se 

tarefas, distribuíram‐se trabalhos e responsabilidades e 

todos os alunos participaram. Para esta actividade, contamos 

com a colaboração indispensável, das professoras de E.V.T; a 

professora Jédia e Dalila, que motivaram os alunos para um 

trabalho mais artístico. Os alunos estão de parabéns, pois , 

chegado o dia da exposição, estava tudo pronto e todos 

ajudaram na sua montagem que ficou bem bonita como se 

pode constatar pelas fotografias. ▪ I.E. 

Os Louros Falam

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                               A escola de Hoje 

 

 SCOLA  instituição  de  ensino  ou  uma  corrente  de  pensamento  com

características padronizadas que  formam  certas 

áreas do conhecimento e da produção humana. 

A palavra vem do grego  scholé, que  significa 

lugar do ócio. Na Grécia Antiga, as pessoas que 

dispunham  de  condições  socio‐económicas  e 

tempo  livre,  nela  se  reuniam  para  pensar  e 

reflectir. 

E hoje o que pretendemos da escola? 

Espaço  de  troca  de  aprendizagens,  de 

reflexão, de crescimento, de partilha de  ideias e 

saberes,  de  desenvolvimento  pessoal  e  social. 

Onde  as  experiências  fazem  parte  do  seu 

quotidiano  e  os  alunos  são  orientados  para 

saberem gerir conflitos e diferentes ideais. 

Espaço social por excelência.  

A  Escola  de  hoje  pouco  tem  da  escola  do 

passado, onde o ambiente era mais rígido, mais 

impessoal  e  mais  técnico.  Hoje  temos  uma 

escola mais  reflexiva, mais  centrada  na  pessoa 

do  aluno.  Cabe  à  escola  ajudar  os  alunos  a  

prepararem‐se  para  a  vida  futura,  onde  o 

respeito é primordial, semeando em cada um o 

respeito pelos outros e pela diferença de  forma 

a integrarem‐se melhor na sociedade de hoje. 

A Escola deverá ser um espaço de conforto, o 

que nem  sempre é possível dada  a diversidade 

cultural. 

Temos  que  ter  consciência  que  a  escola  só 

não pode formar cidadãos responsáveis, tem de 

ser  um  trabalho  de  parceria,  com  os 

encarregados  de  educação  e  com  a  sociedade 

em geral. 

Não  podemos  esquecer  que  a  escola  tem  a 

função  de  instruir,  mas  confronta‐se  com 

programas  extensos  que  dificultam  a  parte 

dedicada à educação. 

Escola…lugar  onde  se  vive  e  se  aprende  a 

viver.  ▪E.G.eA.G.C. 

 

Edite Gonçalves e Ana Graça Capelo 

Os Louros Falam 

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 A escola de Hoje

A Minha Opinião Sobre a Escola ‐ (Hugo Afilhado – 9.º 4) 

Nos  tempos  dos  meus  pais,  uma  pessoa  com  uma  licenciatura,  provavelmente,  teria  um  emprego garantido. Hoje isso já não acontece. Por isso, a escola ainda se torna mais importante do que há 20 anos.  

Para os alunos a escola é praticamente uma segunda casa, pois é nela que passam a maior parte do seu tempo e nela aprendem muito mais do que as  informações curriculares, aprendem a saber  fazer e a saber ser… Mas para muitos alunos a escola é uma diversão, ou seja, só aparecem nas aulas, porque são obrigados pelos pais. Para outros, a escola é um  local de muito  trabalho, de bom desempenho que não depende exclusivamente dos alunos, como pensam muitos pais. 

Os  pais  têm  de  se  envolver  e  acompanhar  a  vida  escolar  do  seu  educando  e mais  ainda…  têm  que  se envolver na comunidade escolar. Têm que repreender quando necessário e reconhecer o mérito quando existe. 

Os  pais  têm  que  se  manter  informados,  porque representam um papel vital na vida de um aluno. São os pais que, com o apoio dos professores,  têm de orientar os  filhos no  melhor  caminho,  não  esquecendo  a  opinião  séria  dos alunos que é sempre muito válida, alterando as decisões, caso possível e necessário. 

Não  existem  expectativas  a  que  a  escola  tenha  de responder  ou  definir.  Na  minha  opinião  a  escola  é  uma preparação  psicológica  desde  o  1.º  ano  até  ao  fim  dos estudos,  que  se  torna  sempre mais  difícil  à medida  que  se muda  de  ciclo,  cabendo  a  nós  a  responsabilidade  de  dar respostas às expectativas e mesmo superá‐las. 

E a minha missão é superá‐las!...  

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                               Mais carga Não!    Mais Carga Não!  

Tanto  peso  para  um  corpo  tão  pequeno  – dizia o meu  avô,  vezes  sem  conta, há  25  anos, quando  me  via  chegar  a  casa  depois  de  uma manhã  de  aulas. Hoje,  infelizmente,  ele  já  não está  cá  para  se  pronunciar  sobre  os  actuais acontecimentos  sociais  e  escolares.  Se  vivesse nos  nossos  dias,  ficaria  abismado  com  o  peso que as nossas crianças carregam nas mochilas. 

Será  que  não  podemos  diminuir  este  peso? Ou, até mesmo, evitar esta carga?  

Talvez  o  fisioterapeuta  José Manuel  Figueira possa  dar  algumas  sugestões,  de  forma  que todos  nós,  educandos  e  educadores,  possamos prevenir  posturas  incorrectas  e consequentemente  doenças  músculo  – esqueléticas,  proporcionando  às  crianças  um crescimento saudável. 

Aqui estão alguns conselhos: O  nosso  corpo  foi  criado  pensando  no 

movimento, feito para mexer. Por isso exercite‐o e  evite  permanecer  por  longos  períodos  em posições  incorrectas, estáticas e a desempenhar a mesma actividade durante muito tempo. 

Nas  diferentes  actividades  diárias  deve adquirir  bons  hábitos  de  higiene  postural,  para prevenir  complicações  do  sistema  músculo  ‐ esquelético, ajudando‐o a crescer saudável. Para isso  deve  ter  atenção  como  posiciona  o  seu corpo, como se desloca, na forma como se baixa, como levanta pesos e como os transporta.  

O modelo  da mochila:  na  sua  escolha  deve preferir  as  mochilas  que  disponham  vários bolsos,  compartimentos  para melhor  acomodar os  artigos,  materiais,  como  por  exemplo  os livros,  que  vai  transportar,  evitando  que  este conteúdo  se  possa  deslocar  dentro  da mochila 

enquanto  caminha e  fazer mais peso num  lado do que no outro, dando origem às assimetrias. 

Prefira  ainda  as mochilas  com  duas  alças  e acerte‐as com a mesma medida, para que o peso se distribua uniformemente pelos dois ombros e certifique‐se  diariamente  que  as  alças  da mochila  continuam  acertadas  com  a  mesma medida,  porque  se  uma  ficar  maior  do  que  a outra  o  peso  faz‐se  mais  do  lado  da  alça encurtada,  havendo  assim  uma  sobrecarga  de todas  as  estruturas  desse  lado.  Transporte  a mochila  simetricamente  pelos  dois  ombros  e bem ajustada na região dorsal.  

O peso das mochilas não deve exceder os 10 a 15%  do  peso  corporal  do  aluno,  criança.  Se  o aluno pesa 40Kg, a mochila deve pesar entre a 4 a  6  Kg  no  máximo,  isto  se  a  criança  não apresentar sinais de obesidade. Neste caso, esta regra não se aplica, porque a criança já está com peso corporal a mais, que só por si é prejudicial. 

Para  reduzir  o  peso  das mochilas,  sugere‐se que devem: ‐ Arrumar a mochila diariamente e retirar o que não necessita naquele dia; ‐ Levar na mochila só o essencial; ‐  Ser  criado  na  escola  espaços  onde  os  alunos possam deixar os seus materiais e equipamentos escolares  e  não  tenham  que  os  carregar  o  dia todo;  ‐ Para o trabalho de casa preferir  fotografias ou suporte  informático  (CD,  pen),  evitando  o transporte  de  cadernos,  livros  ou  outros materiais que devem ficar em casa ou na escola.  

Se  seguir  estas  orientações  irá,  com certeza,  prevenir  as  doenças  músculo  – esqueléticas e trabalhará com melhor postura e menos peso!...                                     ▪ J.F.eL.P.

 

José Figueira e Lurdes Perdigão 

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Prémios da escola

ARABÉNS LOUROS!  

Os Louros estão de parabéns. Não foram nem um nem dois os prémios que os Louros 

receberam  ao  longo do  ano  lectivo 2007/2008. Muitos  alunos e professores  tiveram o 

privilégio de serem premiados nos vários concursos em que participaram. 

Ficam aqui alguns registos:  Concurso Funchal Irreverência Neste concurso, cujo objectivo  foi  fotografar a cidade do 

Funchal,  participaram  três  alunos  desta  escola, nomeadamente  o  Igor Velosa do 7.º 7, o Igor do 9.º  3  e  o  Victor  Flor  do CEF  –  Restaurante  e  Bar, sob  orientação  da  Prof.ª Laida  Rodrigues.  No  dia 12 de Abril  foi  conhecido o  grande  vencedor  das várias  escolas 

concorrentes, um aluno da nossa escola, Victor Flor.    

Concurso Funchal 500 Anos Realizou‐se o V concurso 

“Funchal  500  Anos  de História”,  integrado  nas comemorações  do  V Centenário da Fundação da Cidade  do  Funchal,  e  a Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos dos Louros mais uma vez participou e ganhou. Uma bela Caravela do Clube CriArte, da responsabilidade 

das professoras Susana Cabral e Laida Rodrigues, ganhou o 3.º prémio tridimensional colectivo, ao nível do 3.º ciclo. A  aluna  Laura  Mariana  Cabral  que  concorreu  sob 

orientação da prof.  ª Dalila Camacho ganhou o 2.º prémio bidimensional individual, ao nível do 2.º ciclo. ↗ 

 

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                               Prémios da escola Para  finalizar,  neste  concurso,  o  1.º  prémio  tridimensional 

colectivo foi atribuído à Joana Sofia, ao Pedro Miguel e à Ana  Isabel do  2.º  ciclo,  que apresentaram  uma  bela paisagem  funchalense  sob orientação da prof.ª Elizabete Nunes.      

 Concurso da Mini Olimpíada Solar e Viagem ao Porto Santo 

A   nossa  escola  participou,  com  outras  escolas  da Região Autónoma  da Madeira, no evento promovido pela AREAM “As  Energias e o  seu  Impacto no  Ambiente”  com  a  construção  de  4  fornos  Solares  que  estiveram presentes na “ MINI OLIMPÍADA SOLAR”. 

A construção dos Fornos teve a participação de 4 equipas compostas por “4  alunos  e  um professor”. Os materiais  que  foram  aplicados na  construção  dos  fornos tiveram origem na reciclagem e foram  construídos  em  tempo não lectivo. 

Inicialmente  houve  muita adesão  dos  alunos,  acabando por  ficar  só  os  mais interessados,  ao  longo  do desenvolvimento das etapas de 

construção, sobretudo pelo facto de o horário não ser acessível a todos. Na  prova  da  Mini  Olimpíada  Solar,  dois  dos  fornos  atingiram  as 

temperaturas  estabelecidas  e  ganhámos  o  1º   prémio,  um    KIT  de  energia solar e 5 viagens ao Porto Santo, e o 2º prémio, um Kit solar. 

Estes prémios foram para nós, professores e alunos, motivo de orgulho, servindo de estímulo para participar e trabalhar em actividades ambientais que nos sejam propostas.  A nossa viagem 

No dia  27 de Maio realizámos a viagem ao Porto Santo em conjunto com  uma equipa de alunos do 1º ciclo, que  teve  o  prémio  do  Relógio  Solar,  e  com  a  Engª  Gorete  Soares  da  AREAM.  No  Porto  Santo,  visitámos  as instalações da fábrica de produção de Energia Eléctrica (EEM) e  uma instalação de Energia Eólica,  onde está a ser instalado equipamento para aproveitar a energia nocturna. 

Visitámos  também o Mini Zoo  “Quinta das Palmeiras” e  finalizámos a estadia  no Porto Santo gozando uma excelente  tarde de  Praia que  foi o delírio dos alunos e Professores. Regressámos ao Funchal ao  fim do dia, no “Lobo Marinho”. 

José Manuel C. Nunes 

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Prémios da escola

 ALGUMAS ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR PORTUGUÊS DO 3.º CICLO  

A Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros, como todas as outras, não vive apenas de conteúdos disciplinares curriculares, mas também de outras actividades igualmente importantes para a formação integral dos alunos. 

Assim, actividades  como o  concurso  interno: Ortografíadas, o Baú da  Leitura ou o Plano Regional de  Leitura vêm, de algum modo, complementar o trabalho do professor, na sala de aula. 

Estas actividades, tendo naturalmente um cariz predominantemente recreativo, são bem aceites pelos alunos, que se empenham como podemos ver pelos dados do concurso interno: Ortografíadas, da seguinte tabela: 

 FASES  ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS  APURAMENTO  PERCENTAGEM 

1.ª Fase  Todos os Alunos do 3.º Ciclo  Apuraram‐se 50 Alunos Igual ou 

superior a 75% 

2.ª Fase  50 Alunos  17 Alunos Igual ou 

superior a 85% 

3.ª Fase  17 Alunos  Os 3 primeiros + 3 suplentes Igual ou 

superior a 90%  

Pelos dados expostos, podemos afirmar que os alunos para além da sua enorme participação obtiveram um excelente desempenho. 

Este concurso, que tem sido acarinhado por alunos e professores de Português do 3.º Ciclo,  tem proporcionado alguns momentos de escrita  recreativa, mas  também deixado  indicadores  importantes  aos  professores  sobre  alguns  conteúdos leccionados e se foram adquiridos ou não, como por exemplo os exercícios relativos ao adjectivo no grau superlativo absoluto sintético.  

Quanto ao Baú da Leitura, actualmente com dois monitores, cujo objectivo principal é criar mais e melhores leitores, podemos afirmar que esse objectivo está a ser cumprido, casos há de alunos que, só neste ano lectivo, leram dez ou mais livros e o vencedor do Top + (o aluno que mais leu) leu dezassete livros. No âmbito das actividades do Baú, fez‐se uma exposição acerca  de Hans  Christian  Andersen;  a  actividade  Escrita  a  Várias Mãos,  na  qual  os alunos de uma Escola do Baú começam e outros alunos, de outras escolas continuam a história até ao seu epílogo; o Triatlo Literário, que consiste basicamente numa prova de leitura, outra de escrita e uma de cultura geral.  

Finalmente,  implementamos  o  Plano  Regional  de  Leitura,  no  decorrer  deste  ano lectivo, que veio contribuir para que se  lesse mais e melhor nesta Escola. Para além das mais diversificadas  leituras, em sessões  intituladas: “O Dia da Leitura”, os alunos depois  apresentaram  oralmente  parte  das  leituras  que  fizeram  ou  simplesmente declamaram poesia neste terceiro período.    Estas actividades contribuem, estou certo, para o crescimento  intelectual e para a sua  formação  cultural,  tornando‐os  alunos mais  completos,  sem  nunca  perder  de 

vista as actividades igualmente importantes do seu currículo ao nível do ano e do Ciclo. José Silva 

    Existem,  provavelmente,  outras  actividades  premiadas  que  não  foram  aqui  realçadas.  Contudo,  fica  aqui  a promessa que acontecerá no próximo número desta revista.  

Paulo Jardim – 9º 5 foi o vencedor do concurso 

Ortografíadas

Alexandra Agrela ‐ 7º 5 foi a vencedora do Baú da Leitura. 

Marta Caires ‐ 7º 1 foi a 2ª vencedora do Baú da Leitura. 

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                              promoção da Saúde mental 

Projecto de Promoção da Saúde Mental na Escola – De Mãos Dadas pela Escola 

 

á uma necessidade cada vez maior de dar a conhecer e de  sensibilizar a população para os 

problemas da  saúde mental. Há  a necessidade de promover uma  campanha nesse  sentido, 

porque  as  suas  perturbações  cresceram  em  flecha  no 

nosso país, tal como nos países desenvolvidos. 

Segundo a Lei de Saúde Mental (Lei n.º 36/9 de 24 Julho), a protecção da 

Saúde  Mental  efectiva‐se  através  de  medidas  que  contribuam  para 

assegurar  ou  restabelecer  o  equilíbrio  psíquico  dos  indivíduos,  para 

favorecer o desenvolvimento das capacidades envolvidas na construção da 

personalidade  e  para  promover  a 

sua integração crítica no meio social 

em que vive. 

Coimbra  de  Matos  refere  a 

importância  do  desejo  de  fazer 

experiências,  que  faz  parte 

integrante,  sendo  até  uma  faceta 

altamente positiva, da mentalidade 

juvenil.  É  mesmo  essencial  para  o 

seu  equilíbrio  psíquico,  e  para  a 

salutar  expansão  da  sua 

personalidade,  que  o  adolescente 

possa  tactear  ou  encetar  vários 

caminhos antes de verdadeiramente escolher o que corresponde melhor à sua maneira de ser, de sentir o mundo e 

de perspectivar o futuro. (Matos, 2002). Daí a  importância de  implementar um programa de promoção da saúde 

mental nas escolas, com o  intuito de prevenir a doença mental, criando assim condições na comunidade 

escolar de modo a que as crianças e jovens cresçam em harmonia. 

O Projecto Saúde Mental na escola – De Mãos Dadas pela Escola iniciou‐se no ano lectivo 2005/2006 

em parceria com duas escolas da região. Dada a desistência de uma das escolas inicialmente envolvidas ↗ 

 

 

Equipa do projecto – Promoção da Saúde Mental

Os Louros Falam 

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promoção da Saúde mental

actualmente  existe  apenas  a  parceria  entre  a  Escola  Básica  dos  2º  e  3º  ciclos  dos  Louros  e  a  Escola  Básica  e 

Secundária  de  Santana.  O  projecto  é  muito  mais  do  que 

prevenir  a  doença  mental.  Tem  como  objectivo  ajudar  as 

crianças e os jovens a: 

 Aumentar a sua auto‐estima; 

 Desenvolver aptidões pessoais e sociais; 

 Aprender a interagir com as adversidades inevitáveis; 

 Construir uma identidade própria. 

Durante estes  três anos  realizaram‐se diversas actividades de 

forma a atingir os objectivos propostos, nomeadamente: 

Comemoração  do  Dia  Internacional  das  vítimas  de  violência  e  crime  –  debate  “Delinquência  Juvenil, 

Criminalidade  juvenil e o consumo das drogas na  juventude” para os alunos com os Comissários da Divisão 

Criminal do Funchal; 

Comemoração do Dia Internacional da Família – debate para pais e filhos; 

Sensibilização dos “Maus‐tratos entre pares” realizada pelos alunos do projecto aos seus colegas do 5º ano; 

Festa na Praia com construção de castelos no calhau – actividade dirigida aos alunos do projecto; 

Comemoração do Dia  Internacional do Estudante – pintura de um painel  “ser  jovem é…”, pela  comunidade 

educativa; 

Comemoração  do  Dia  Internacional  das  Pessoas  com  Deficiência.  Sensibilizar  os  alunos  para  a  pessoa 

portadora de deficiência – diversas actividades, as quais representavam uma limitação diária; 

Sensibilização para a “Disciplina em  sala de aula”  realizada pelos alunos do projecto aos  seus colegas do 5º 

ano; 

Comemoração do Dia Nacional da Saúde – palestra para a comunidade educativa com as temáticas sexualidade 

e dependência; 

Visitas ao Porto Santo, a São Vicente e a Lisboa; 

Passeio às Queimadas; 

Realização de uma conferência com ilustres convidados (Dr. Eduardo Sá, Dr. Almeida Costa, entre outros) com a 

temática “Criar e desenvolver na Infância e Adolescência – os novos e desafios da saúde mental”; 

Realização da 2ª Noite de Fados; 

Apresentações de peças de teatro com fantoches para crianças do pré‐escolar. ▪ E.P. 

  

Os Louros Falam

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                              reportagem sobre o Bullying 

 

 

 

ullying  é  um  termo  inglês  utilizado  para  descrever  actos  de  violência  física  ou 

psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo 

de  indivíduos com o objectivo de  intimidar ou agredir outro  indivíduo  (ou grupo de  indivíduos) 

incapaz(es) de se defender.

 

  O bullying é um  tipo de comportamento  ligado à agressividade  física, verbal e psicológica e 

vem sendo estudado na Europa há 30 anos, logo após ter sido evidenciada a sua correlação com 

o suicídio de adolescentes. Em Portugal foram realizados os primeiros estudos em 1994 por uma 

equipa de investigadores da Universidade do Minho, Instituto de Estudos da Criança. 

 

  O bullying é um problema mundial, muito frequente em muitas escolas do nosso país. Por esta 

razão, o Núcleo de Estágio de Educação Física e 

Desporto,  sob  orientação  pedagógica  do  Dr. 

Marcelo  Melim  e  orientação  científica  do  Dr. 

Jorge Soares, promoveu uma acção de formação, 

aberta a toda a Comunidade Educativa da Região 

Autónoma da Madeira (RAM), com os objectivos 

gerais de:  

‐  Consciencializar  as  escolas  da  presença  de 

bullying; 

‐ Diagnosticar a realidade de bullying na escola; 

‐ Alertar para as causas e consequências do bullying; 

‐ Indicar estratégias de prevenção, controlo e actuação/combate do bullying. ↗ 

 

Edgar Ferreira, Paulo Silva e Secundino Camacho

Os Louros Falam 

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 reportagem sobre o Bullying

 

Assim,  Bullying  na  Escola  –  A  violência entre Pares em Contexto Escolar  foi o  tema debatido  na  acção  de  formação  que decorreu  no  auditório  do Museu  “Casa  da Luz”,  nos  dias  23  e  24  de  Abril  de  2008, tendo como conferencistas convidados o Dr. Armando  Correia  e  a  prof.ª  Doutora Maria Beatriz  Pereira.  O  Dr.  Armando  Correia incidiu  preferencialmente  na  análise  da ocorrência de Bullying no  contexto  regional e,  interpretando  a  sua  curva  etária  de expressão, referiu que o bullying começa no jardim‐de‐infância,  atingindo  o  seu  auge durante os anos dos 2.° e 3.° Ciclos do Ensino Básico e diminuindo no Ensino Secundário. A Prof.ª Doutora Maria Beatriz Pereira assumiu uma  maior  abrangência  expositiva  e 

interactiva  que  não  só  consolidou  a  noção conceptual  deste  fenómeno  incorporando‐o no  território  nacional,  como  apresentou estratégias  de  prevenção  e  actuação, correlacionando‐as  com  os  procedimentos adoptados a nível europeu.  

A adesão foi grande, o ambiente foi muito interactivo  e  a  avaliação  efectuada  pelos formandos  foi  muito  positiva.  O  tema escolhido  foi  considerado  pertinente,  tendo sido  transmitido de  forma  clara e  com uma linguagem  adequada  pelos  prelectores convidados. 

 Ah!  Só  mais  uma  coisa…  Não  ocorreu 

nenhum episódio de bullying! ▪ E.F., P.S., S.C.

 AGRADECE A VOSSA VISITA 

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                              projecto Atlante 

 

 

Atlante  é  um  programa  de  prevenção  da  toxicodependência  dirigido  a 

alunos ao nível da Escolaridade Obrigatória. O seu propósito é que, através 

de 32 sessões ao longo de 4 anos consecutivos, do 6.º ao 9.º ano, os alunos 

disponham da  informação, dos  valores  e das  capacidades necessárias para 

decidirem de forma reflectida e autónoma perante a oferta de drogas. 

 

O  referido  projecto,  que  teve  início  nesta  escola  em  2005/2006,  foi 

aplicado,  este  ano  lectivo,  sob  coordenação  do  prof.º  José  João  Pereira,  a 

todas as turmas do 6.º ano, ao 7.º3 e 7.º 7, ao 8.º4 e ao 9.º1. 

 

 

 

Necessita de batas escolares, uniformes, fardas... 

 Não hesite. 

 Vá à Casa Lis 

Os Louros Falam 

22

Da Varanda da minha Escola

 

 

 

 

 

Da varanda da minha escola... Naquela manhã quente e  solarenta, o céu estava claro e  limpo e  soprava uma 

leve brisa que nos acariciava o  rosto. Na varanda da nossa escola, os  raios de sol quente  incidiam nos nossos olhos e a  sonolência apoderava‐se de nós, desejando estar na pequena praia negra que observávamos ao longe. 

No campo ao lado, conseguíamos ouvir o ruído das bolas a bater e dos colegas a gritar.  Ao  longe  distinguíamos  o  vermelho  alaranjado  dos  telhados,  o  creme  das casas e edifícios e o verde escuro da vegetação. O mar estava um pouco mexido, tinha pequenas e leves pinceladas de branco, parecendo ovelhinhas a pastar. 

Ao observarmos a cidade do Funchal, vemos um enorme aglomerado de casas, um  navio  branco  atracado  no  porto  e  o  brilho  dos  carros  apressados  a  passar, lembrando‐nos  uma  colmeia  movimentada.  Da  varanda  da  nossa  escola, apercebemo‐nos de como o Funchal  tem uma  larga baía e como a nossa cidade é abraçada por  imensas montanhas de cume arredondado. Ao  lado da  larga baía do Funchal sobressai no mar um pequeno ilhéu que dá guarida às gaivotas. 

Na rua ao nosso  lado, conseguimos ver uma bandeira de Portugal que esvoaça livremente ao sabor do vento e deparámo‐nos com uma figura alaranjada ao pé da passadeira:  era  o  homem  do  lixo  que  veemente  varria  a  estrada  suja.  Ainda conseguimos ver também um cão de pêlo claro com a canela  levantada, tentando fazer pontaria a um arbusto  rasteiro que  se encontrava num pequeno  jardim em forma de meia lua. 

Mesmo à nossa  frente  chama‐nos à atenção o  infantário  colorido e,  também, embora um pouco mais afastado, um telhado mais claro que o das outras casas que destoa um pouco na paisagem. 

Estávamos a ver uma gaivota cortar entre as casas, quando ouvimos a voz do professor  que  nos  alentava  para  voltar  à  sala  e  fazermos  uma  descrição  do  que víramos.  Trabalho  realizado  por:  André  Sousa,  Fátima  Freitas,  Laura  Ferreira,  Lauro  Jesus,  Marta Spínola,  Nádia  Gouveia  e  Samantha  Patrício  da  turma  do  9º  1,  nas  aulas  de  Estudo Acompanhado. 

Da varanda da minha escola…   Lá ao  longe o céu estava acompanhado pelas nuvens que  ali  descansavam  e  mais  abaixo  estavam  as montanhas a querer acompanhá‐las.   No  meio  do  mar,  ao  relento,  podíamos  ver  um pequeno ilhéu, que nos fazia lembrar uma viúva solitária cujos pés  são beijados pelas  salgadas ondas do mar. O parque  de  Santa  Catarina,  onde  a  vegetação  é deslumbrante  e  cheia  de  vida,  atrai  os  olhares apaixonados que se vão entusiasmando com o despertar da  Primavera.  Mais  à  frente,  podíamos  observar  um barco  que,  em  harmonia  com  o  pequeno  ilhéu,  estava amparado no abrigo que o cais lhe oferecia.   Na  baía  do  Funchal,  adivinhávamos  uma  vida muita agitada,  mas  os  prédios,  que  mais  pareciam  legos construídos  com  diferentes  formas  e  cores, impossibilitavam‐nos  de  ver  o  grande  aglomerado  de pessoas  que  caminhavam  apressadamente  com  o  calor da manhã.   Entretanto, um varredor  trabalhava esforçadamente, limpando  a  rua  da  nossa  escola,  com  a  sua  vassoura esfarrapada,  também  se avistava um  cão que dava nas vistas com o seu pêlo branco, contrastando com a relva de um pequeno  jardim onde alegremente se entretinha a brincar…   Trabalho realizado por: por: Carolina, João Henrique, João Hugo, Lúcia, Magda Isabel, Sara Gonçalves e Sara Ramos. da turma do 9.º 1, nas aulas de Estudo Acompanhado. 

Da varanda da minha escola… Era Primavera e a tarde espreitava, O Sol dominava toda aquela existência, Existência perfeita aos nossos olhos. O céu limpo e azul fazia‐se realçar Contrastando com os tons esbranquiçados Que observávamos ao longe. A baía do Funchal era “banhada” Pelo imenso e viajado oceano Atlântico Que era calmo e de um intenso azul Ao longe, o cais furava o mar Enquanto que as ondas beijavam a areia negra como o carvão. Mais atrás destacava‐se um aglomerado de casas E hotéis multicolores, predominando na pouca vegetação O forte laranja e o reluzente beije.  Os edifícios à frente corriam em nossa direcção, Dispersando‐se por toda a ilha… O Sol tornava‐os enfeites de todo aquele relevo montanhoso A brisa tocava‐nos suavemente, tentando embalar‐nos  Em toda aquela maravilha com que nos deparávamos…  Trabalho realizado por: Aléxis Nóbrega, Bárbara Basílio, Catarina Santos, Joana Pereira, Pedro Freitas e Priscilla Reis da turma do 9.º 1, nas aulas de Estudo Acompanhado. 

Da varanda da minha escola…    O  sol  brilhava  incessantemente, mostrando‐se  bem disposto perante a cidade. Ao longe o céu mergulhava no mar formando uma linha no horizonte, bem definida. As montanhas abraçavam a baía, como uma mãe abraça o seu  filho  ao  nascer.  Nelas  sobressaíam  pequenas “chaminés” de vulcões  já extintos, autênticas “fábricas” de suavidade e beleza.    Mais perto de nós, as árvores despiam‐se ao sabor da brisa  suave que  se  fazia  sentir. Em  frente, a  rua estava pouco  movimentada  sendo  apenas  possível  observar algumas  pessoas  a  passear  calmamente.  Bem  perto  de nós, um cheiro a café pairava no ar.    Não era apenas uma manhã, era uma manhã diferente…  Trabalho  realizado  por:  Andreia  Barreto,  Carina  Freitas,  João Lopes,  Luísa  Silva,  Magda  Lemos,  Miguel  Gonçalves  e  Paulo Gouveia da turma do 9º 1, nas aulas de Estudo Acompanhado. 

Numa aula de Estudo Acompanhado, alunos do 9º ano foram à varanda da sua escola, observaram, reflectiram e brilharam: 

Os Louros Falam

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                              a Obesidade! obesidade  é  reconhecida pela  Organização  Mundial de  Saúde  como  um  dos problemas  prioritários  de Saúde  Pública  dos  países ocidentais  industrializados, entre  os  quais  se  inclui Portugal. É considerada uma 

doença  crónica, que  constitui o principal  factor de  desenvolvimento  de  muitas  doenças  que causam a morte precoce em todo o mundo. 

Se  uma  criança  com  excesso  de  peso  não emagrecer  até,  preferencialmente,  antes  da puberdade (entre 11 e 13 anos, em média), terá 40%  de  oportunidade  de  se  tornar  um  adulto obeso. Caso atravesse essa fase sem perder peso após  a  adolescência,  a probabilidade  sobe para 70%. A obesidade, que já foi vista como sinal de fraqueza  individual,  é  hoje  comprovadamente uma  doença,  que  pode  levar  a  sérias complicações na saúde e é encarada como uma epidemia da sociedade moderna.  

A  prevalência  da  obesidade  entre  crianças  e adolescentes em todo o mundo está crescendo a um ritmo alarmante. A obesidade  infantil é sem dúvida um dos problemas mais  frequentes que enfrentamos nos dias de hoje. Estudos mostram que  com o  passar dos  anos,  aumenta  cada  vez mais  o  índice  de  crianças  e  adolescentes  com este  problema.  Assim  podemos  afirmar  que  a obesidade  é  uma  das  piores  aquisições  da civilização, merecendo uma especial atenção das autoridades  de  saúde,  pois  crianças  que  estão com  excesso  de  peso  ou  obesas  apresentam riscos  importantes  para  a  sua  saúde  actual  e futura.  

A  apneia do  sono, hipertensão,  resistência  à insulina e alteração nas gorduras do sangue são apenas  alguns  exemplos,  não  esquecendo  do terrível  sofrimento  emocional  que  os  jovens 

obesos  encontram  numa  sociedade  cada  vez mais exigente com a boa forma e aparência. 

A Organização Mundial de Saúde reconhece a grande  importância  da  actividade  física  para  a saúde  física,  mental  e  social,  capacidade funcional  e  bem‐estar  de  indivíduos  e comunidades.  Esta  também  aponta  para  a necessidade  de  políticas  e  programas  que tenham  em  conta  as  necessidades  e possibilidades  das  diferentes  populações  e sociedades,  com  o  objectivo  de  integrar  a actividade  física  no  dia‐a‐dia  de  todas  as  faixas etárias,  incluindo  mulheres,  idosos, trabalhadores  e  portadores  de  deficiências,  em todos  os  sectores  sociais,  especialmente  na escola, no local de trabalho e nas comunidades. 

O  incentivo  às  actividades  físicas  também  é vital  e  deve  fazer  parte  da  rotina  de  qualquer criança, pois  temos vindo a assistir, nas últimas décadas,  a  uma  grande  diminuição  de actividades  de  jogo  livre  das  crianças.  As brincadeiras  e  exploração  da  natureza,  com amigos  e  pais,  são  progressivamente  mais limitadas  e  substituídas  por  outras,  como  os jogos de computador, internet e televisão. 

A  importância  da  actividade  física  na obesidade  deve  ser  salientada,  quer  a  nível  de todas as  faixas etárias, quer a nível das pessoas que  apresentam  mais  probabilidades  para engordar. 

No  que  diz  respeito  à  criança,  a  prática  da actividade  física  proporciona  àquela  resultados escolares  superiores  ao  daqueles  que  não  a praticam, bem como índices de desenvolvimento físico  mais  elevados  e  menor  incidência  das doenças.  Permite  ainda  uma  melhoria  na regulação  do  peso  corporal,  composição corporal, do bem‐estar psicológico e social e da capacidade funcional. 

Por  tudo o que  foi aqui descrito, não hesite. Comece  já  a  praticar  actividade  física. ▪  E.F.

 

 

Edgar Ferreira 

Os Louros Falam 

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Hiperactividade

 

 O  Verão 

passado trabalhei 

como animador  no ATL  de  Santa Cruz.  No grupo  de crianças,  pelo 

qual  eu  era  responsável,  havia  um menino Hiperactivo.  

No  início,  os  pais  e  o  meu encarregado alertaram‐me para essa situação.  Afirmo  que  na  altura  não estava  consciente  do  que  tinha  a meu  cargo. Mas muito  rapidamente verifiquei  que  o  menino  se comportava  de  uma  maneira completamente diferente dos outros meninos.  Confesso  que  senti muitas dificuldades  em  controlá‐lo,  porque também não estava  suficientemente consciencializado  para  tal problemática.     Dois  meses  com  essa  criança foram suficientes para sentir o que é conviver  com  uma  criança hiperactiva. Mas  ele  não  tem  culpa de  ser  desatento,  irrequieto,  por estar sempre a mexer –se   e a  fazer coisas por vezes perigosas para a sua integridade  fisica. O problema é que ele, com 8 anos, nem sabia “2+2=4”, mal  sabia  escrever,  evidenciava muitas dificuldades  a nível  cognitivo e  os  outros meninos  não  gostavam de  brincar  com  ele,  excluindo‐o,  o que por vezes causava‐lhe uma baixa auto‐estima.   O  que  me  levava  a  interrogar: Qual será do futuro deste menino?        Tudo  isto  me  levou  a  procurar esclarecimentos  e  alternativas  para uma  melhor  compreensão  da hiperactividade. Tendo em conta que 

sou um futuro professor de educação física, pretendo utilizar a minha área de  intervenção  como  um  processo positivo de ajuda a essas crianças.  O que é a hiperactividade? 

As  crianças  com  PHDA (Perturbação  Hiperactiva  por  Défice de  Atenção)  apresentam, normalmente,  níveis  excessivos  de actividade  motora  ou  oral,  que  se manifestam  pela  irrequietação, nervosismo,  movimentos  grosseiros 

e desnecessários para a tarefa e, por vezes,  desproporcionados  (BARKLEY, 1998). Ao nível do  contexto escolar, são crianças que estão quase sempre fora do  seu  lugar, movimentando‐se por  toda  a  sala.  Evidenciam movimentos  dos  braços  e  pernas quando estão a trabalhar, mexem em objectos  desnecessários  à  tarefa, falam  muito  alto  com  os  colegas, emitindo  ruídos  vocais  invulgares  e com  comentários  constantes, relativos  às  actividades  à  sua  volta e/ou  aos  comportamentos  dos outros (ZENTALL, 1985 cit.  in NOGUEIRA 

& LOPES, 1998). Os  autores  mencionam  que  as 

crianças  hiperactivas  são  mais propensas  a  acidentes  e  à  medida que  vão  crescendo  tornam‐se agressivas,  revelando comportamentos  anti‐sociais, podendo  inclusivamente  apresentar 

uma baixa auto‐estima. São  crianças que  necessitam  de  amor,  paciência, aceitação  e  compreensão  e  que,  se tiverem oportunidade, demonstrarão criatividade  e  inteligência  e  grande potencial para o sucesso.    Nesta  conformidade,  a  realização das  actividades  lúdicas  deve  ter  por base  promover  o  desenvolvimento integral do aluno, favorecendo a sua autonomia, socialização e a melhoria das  habilidades  deficitárias  nas crianças  com  hiperactividade.  Os jogos  deverão  ser  desenvolvidos como  forma  de  intervenção  e  ter como  objectivo  desenvolver habilidades  cognitivas,  sociais  e emocionais.  O  jogo  é  uma ferramenta  criativa,  atraente  e interactiva  que  auxiliará  o  professor a  minimizar  os  problemas  de desatenção  e  de  comportamento social nas crianças hiperactivas. 

Apesar  de  ser  indispensável  a intervenção  de  profissionais especializados,  a  contribuição  da família  e  da  escola  beneficia  o progresso  do  tratamento.  Assim,  o professor  assume  um  papel importante  nesse  contexto  e  são  as actividades  lúdicas  que proporcionam  uma  melhor interacção  afectiva  com  a  criança hiperactiva,  possibilitando  a construção da autonomia  intelectual e moral. 

Nesta  perspectiva  é  importante que  todos  nós,  futuros  professores, professores,  pais,  encarregados  de educação,  estejamos  atentos  e conscientes  às  crianças  hiperactivas, encaminhando‐as  correcta  e atempadamente. ▪ P.S. 

 

 

Paulo Silva 

Os Louros Falam

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                               Tai chi    ai  Chi  trata‐se  de  uma  arte  que envolve  actividade  física,  mas  a função  prioritária  não  se  identifica 

com a competição, mas com o conhecimento de si próprio, por iniciativa da mente. 

 O  símbolo  Yin  Yang  do  Tai 

Chi  representa  a dualidade da vida  e  do  universo,  que  se alternam  num  todo equilibrado.  Se  existe  o  duro, 

logo existe o mole; rigidez, logo flexibilidade; luz, logo trevas.  

Esta arte não recorre a movimentos explosivos e intermitentes mas a execuções suaves e que tendem para uma expressão de continuidade. 

De entre os  fundamentos do Tai Chi explora‐se  a  noção  de  energia  que  se  relaciona  com  o conceito de “chi”. O chi existe dentro e  fora de 

nós.  É  a  energia  vital  que  liga  toda  as  coisas umas às outras. 

 Tal  como  o  chi  está  ligado  à  respiração, 

também a respiração está  ligada ao movimento. Ajustando  a  respiração  para  executar  o movimento, podemos gerar chi.  

Esta  arte  ancestral  chinesa  é  considerada como meditação  em movimento,  pois  permite trabalhar  habilmente  com  a  mente  de  uma forma  que  conduzirá,  através  de  sucessivas fases,  à  tranquilidade,  ao  critério,  à  purificação espontânea e à libertação de estados negativos  

De entre os benefícios do Tai  Chi,  destacam‐se  os efeitos  no  alinhamento  da postura,  no  sistema muscular,  articular, cardiovascular  e 

imunológico, para além de ajudar a combater os problemas escolares. 

PROBLEMAS ESCOLARES  BENEFÍCIOS DO TAI CHI Stresse docente e discente  Promove o equilíbrio emocional  Hiperactividade  Possibilita a consciência corporal Ansiedade  Reduz as tensões Bullying  Fomenta a cooperação 

Pratiquem  e relaxem!... ▪S.C.

T Secundino Camacho 

Os Louros Falam 

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CEF ‐ Cabeleireiro

 

Curso de Cabeleireiro (CEF‐6) 

é um do Curso de Educação 

e  Formação  de  Qualificação 

Inicial  ‐  tipo  2  –  no  qual  se 

pretende dotar as alunas de 

competências e qualificações  suficientes para o 

perfil  profissional  relativo  à  categoria  de 

Ajudante  de  Cabeleireiro.  A  formação  inclui 

várias  componentes:  sócio‐cultural,  científica  e 

tecnológica.  No  que  respeita  a  formação 

tecnológica,  as  aulas  práticas  e  teóricas  são 

leccionadas  na  Escola  Profissional  ABC  do 

Cabeleireiro,  a  entidade  com  a  qual  a  Escola 

Básica  dos  2º  e  3º  Ciclos  dos  Louros  tem  um 

protocolo estabelecido. Para além de todas estas 

componentes de  formação,  as  alunas  terão um 

estágio  profissional  e  serão  submetidas  a  uma 

prova final para que possam concluir a formação 

com sucesso. 

A metodologia  do  curso  abrange métodos  e 

técnicas  diversificadas  e  adequadas  às 

características  das  competências  a  adquirir, 

privilegiando  os  métodos  activos  e 

demonstrativos,  no  sentido  de  facilitar  a 

aquisição de saberes e saber ‐ fazer. 

Ao  longo  deste  primeiro  ano  de  formação 

foram  realizadas  algumas  actividades  com  o 

objectivo  de 

desenvolver  as 

competências das 

alunas.  Podemos 

destacar  a  Visita 

ao  Parque 

Temático  da 

Madeira 

(Santana) durante 

o 1º Período, que teve como principal objectivo 

desenvolver  as  competências  ao  nível  das 

relações  interpessoais,  na  medida  em  que  a 

turma possui alunas de diferentes faixas etárias, 

bem como de diversas  realidades  sociais. Pode‐

se considerar que os  resultados  foram bastante 

benéficos para o  reconhecimento das  formas  e 

regras de comunicação e a  sua  importância nas 

relações interpessoais e na vida profissional. 

No 2º Período foi realizada outra actividade – 

Visita ao Centro de Ciência Viva (Porto Moniz) e 

Centro  de  Vulcanologia  (S.  Vicente).  Nesta 

actividade  pretendeu‐se  desenvolver,  para  ↗

 

 Renata Fernandes 

Os Louros Falam

27

CEF ‐ Cabeleireiro 

além  das  competências  das  relações 

interpessoais,  a  utilização  de  diversos 

instrumentos  tecnológicos  com  o  intuito  de 

potenciar  a 

capacidade  de 

pesquisa,  selecção 

e  aquisição  de 

informação,  através 

da  exposição  sobre 

a  Laurisilva, patente no Centro de Ciência Viva. 

Há que salientar que em ambas as actividades, o 

número  de  professores  acompanhantes  foi 

considerável  (cinco  professores),  pois 

consideramos  essencial  a  interacção  de 

professores/alunos  neste  tipo  de  formação,  na 

medida  em  que  facilita  a  aprendizagem  em 

contexto  de  sala  de  aula  e  funciona  como 

elemento motivador. 

Para  o  3º  Período  está  agendada  uma 

actividade  que  envolve  maioritariamente  a 

componente  tecnológica.  Em  parceria  com  a 

Escola  Profissional  Atlântico,  o  Curso  de 

Cabeleireiro  irá  organizar  um  Desfile  de Moda 

com materiais  reutilizáveis,  com  a  participação 

especial  de  Hugo  Santos.  O  evento  está 

agendado para o dia 5 de Junho, Dia Mundial do 

Ambiente. O  principal  objectivo  do  evento  é  a 

divulgação dos cursos profissionais de ambas as 

escolas.  Nesta  actividade,  pretende‐se  que  as 

alunas do Curso de Cabeleireiro demonstrem as 

competências  adquiridas  na  componente 

tecnológica e desenvolvam a sua capacidade de 

trabalho individual e em grupo. ▪ R.F. 

 

 

 

 

Visite‐nos em: Stand 1: Rua Dos Louros, nº 25 9060‐180 Funchal tel: 291 238 052  Stand 2: Rua João Augusto Ornelas, Edf Villas Igreja Loja G Câmara De Lobos 9325‐032 Estreito Câmara de obos Tel: 291 948 366  Stand 3: Rua do Til nº 30 Edf Til XXI 9050‐328 Funchal Tel: 291 236 098  Website: http://www.louroscar.com 

Os Louros Falam 

28

 trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb

 

É Isto Que Obtemos! 

 

s  trabalhos 

apresentados 

nas  seguintes 

páginas  foram 

realizados 

pelos alunos da turmas A e B do 5º 

ano,  assim  designadas  porque  são 

turmas  de  Percursos  Curriculares 

Alternativos  (P.C.A.).  Embora estas 

turmas  pudessem  ter  alterações 

mais  significativas  ao  nível  do 

currículo,  o  projecto  foi  elaborado 

com  vista à adaptação das estratégias de aprendizagem, das actividades desenvolvidas e da avaliação 

efectuada. 

A maior  alteração  aplicada  nestas  turmas  foi  o  tipo  de  actividades  a  desenvolver  nas  diferentes 

disciplinas.  Como  tal,  quer  na  disciplina  de  Língua  Portuguesa,  quer  na  de  História  e  Geografia  de 

Portugal,  as  quais  lecciono,  têm  sido  realizados  trabalhos  com  vista  a  desenvolver  as  competências 

“Tratamento de  Informação”e“Comunicação”,  sempre  tendo por pilar o programa disciplinar. Por  isso 

surgem  textos  relacionados  com a  invasão da Península  Ibérica por parte dos Romanos e um possível 

confronto destes com os Lusitanos ou as biografias, adaptadas a Banda Desenhada, dos primeiros Reis de 

Portugal. 

Relativamente à disciplina de Língua Portuguesa, os conteúdos relativos à descrição das personagens 

(ou  pessoas)  e  ao  texto  poético  destacam‐se  aqui,  sobretudo  este  último,  ao  terem  sido  construídos 

textos  seguindo  modelos.  Tento  verificar,  desta  forma,  o  alargamento  do  vocabulário,  a  correcção 

ortográfica e a criatividade, mais do que o domínio de modelos de escrita. ↗ 

 

Elsa Trindade 

Os Louros Falam

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                               trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb 

Outra  vertente  trabalhada  com  estes  alunos 

tem sido a componente social e pessoal, com o 

objectivo  preciso  de  desenvolver  competências 

quanto  ao  Saber  Estar. Neste  sentido  têm  sido 

realizadas  diversas  visitas  de  estudo  que 

permitem  avaliar  os  alunos  ao  nível  destas 

competências  e,  simultaneamente,  ensiná‐los, 

despertar‐lhes o interesse e a curiosidade para o 

meio  em  que  estão  inseridos,  sempre  que 

possível  interligando  com  as  competências 

específicas das disciplinas curriculares. 

Ao  sugerir  aos  alunos  algumas  destas 

actividades,  a  desmotivação  e  a  vontade  de 

continuar  a  insistir  no  desenvolvimento  das 

mesmas  são  os  primeiros  sentimentos  a  surgir, 

uma  vez  que  ouço  constantemente  expressões 

como  “Não  sou  capaz”  ou  “Não  sei  fazer”. 

Todavia,  com  a  colaboração  de  outros  colegas, 

dentro  da  sala  de  aula  ou  nas  aulas  de  apoio, 

com  tempo  e  com  persistência,  o  trabalho  é 

executado e, paulatinamente,  tentamos que os 

alunos das turmas de P.C.A. consigam provar a si 

próprios e aos outros que atingem objectivos e 

adquirem competências. 

É  preciso,  pois,  mais  aposta,  mais 

persistência,  mais  tempo  e  mais  pessoas  que 

insistam  e  colaborem  com  eles.  É  sobretudo 

necessário  valorizar  os  trabalhos  apresentados, 

sejam,  ou  não,  excelentes;  tenham,  ou  não, 

demorado semanas a escrever; tenham tido, ou 

não, a colaboração de um ou mais professores; 

tenham  sido,  ou  não,  escritos  à  primeira  ou  à 

décima tentativa. 

Porque é isso que acontece... 

Mas é isto que obtemos! ↗

 

Os Louros Falam 

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 trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb

 

É Isto Que Obtemos! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                      ↗ 

Os romanos e os lusitanos  Era uma vez, num país distante, um grupo de amigos que eram Romanos e que estavam a passear. Um deles que era o João perguntou: ‐Vamos parar um pouco? Já estou cansado!  O Filipe, o Pedro e o Francisco responderam:    ‐Não, ainda não. Vamos parar lá à frente, onde há uma fonte de água fresca. Andaram, andaram, até que chegaram à tal fonte. O João, que era o que tinha mais sede, foi para abrir a torneira e reparou que a fonte estava seca. O João perguntou: ‐Já viram o azar que nos sucedeu? Todos responderam em coro! ‐Sim, o que vai ser de nós, sem água e sem comer? O que vai ser mesmo de nós? O Francisco perguntou: ‐E se descansássemos um pouco aqui? ‐Sim pode ser – responderam todos juntos. Passadas horas, e mais horas, um grupo de amigos, os Lusitanos, disseram: ‐ Olha estes desgraçados a dormir aqui! ‐ O que parecem? –  perguntaram todos. Os Romanos, como já ouviam muito barulho, acordaram e perguntaram: ‐De onde apareceram! – Nós somos desta terra. ‐E vocês quem são? – perguntaram os Lusitanos. ‐ Somos os Romanos. ‐ Saiam daqui seus tontos. ‐Não é preciso ofender. – comentaram os Romanos. ‐E se lutássemos? Quem perder sai desta terra. ‐Pode ser. – Responderam todos. Depois começaram a lutar e, quando se aperceberam, já estavam muitos mortos. Então acabaram a luta e quem ganhou foram os Romanos.   Ana Lisandra, 5º A 

Visita ao “Paraíso” Tropical – Quinta Monte Palace 

 

No  dia  13  de  Março,  numa  quinta‐feira,  pelas  9:30h, 

realizámos uma saída ou visita de estudo de autocarro, até ao 

Monte Palace. Acompanharam‐nos as professoras Paula Santos, 

Teresa Gouveia e Nadea Barros. Por volta das 10:15h chegámos 

e  ficámos  deslumbrados  com  a  bonita  paisagem  tropical.  Até 

parecia que estávamos no paraíso. À nossa espera estava uma 

senhora que nos guiou durante  toda a visita, explicando‐nos e 

fornecendo‐nos  todas  as  informações  necessárias.  Tivemos 

oportunidade de ver as tonalidades diferentes da flora existente 

junto  ao  lago  das  Carpas  Koi  –  que  espantosos  que  eram; 

percorremos caminhos e grutas ao  longo do  jardim que nunca 

mais acabava. Vimos  flores e plantas, entre elas as azáleas, as 

urzes e sobretudo uma colecção única de cicas da África do Sul. 

Naquele  jardim  descobrimos  que  estas  plantas  podem  ser 

masculinas  e  femininas.  Por  volta  das  11:30h  fizemos  uma 

paragem  para  lanchar  junto  ao  lago  central  do  jardim,  onde 

pudemos  admirar  a  beleza  dos  cisnes.  Tivemos  tempo,  ainda, 

para  descansar  um  pouco  no  templo  budista  com miradouro, 

com  uma  vista  magnífica  sobre  o  Funchal.  Além  destas 

maravilhas,  pudemos  ver  uma  grande  colecção  de  painéis  de 

azulejos dos séculos XVI e XX. Visitámos uma exposição enorme 

de diferentes minerais e concluímos a visita com a exposição de 

trabalhos em madeira de diferentes autores Africanos.  

O que mais gostámos foi do convívio e da amizade entre os 

alunos  e  professores.  Foi  também  uma  ocasião  para 

aprendermos mais fora da sala de aula.   

 

Grupo: Simone, Fátima e Rodolfo, 5º A. 

Os Louros Falam

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                               trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb 

 

É Isto Que Obtemos! 

↗ 

 

Visita de estudo ao Parque Temático da Madeira  

No dia 16 de Novembro, as turmas A e B do 5º ano foram passear ao Parque Temático da Madeira. A hora de saída da escola foi às 9:20 h e a de chegada ao destino às 10:10 h. 

A primeira coisa que fizemos foi comprar os bilhetes e de seguida fomos andar de barco a remos. De seguida andamos no comboio, e depois fomos para as cadeiras “maradas”, ou seja para o simulador 3D ver um filme que retrata uma visita à Ilha da Madeira e à fauna e flora da região; noutros pavilhões vimos dois vídeos: “A viagem fantástica” e “As aventuras de Joana”. 

Quando saímos vimos umas casinhas de madeira, nas quais estavam uns senhores a trabalhar em trabalhos tradicionais (bordado, tapeçaria e vime). Por fim entramos no pavilhão que mostra a descoberta da Ilha da Madeira. 

A seguir as professoras chamaram‐nos para irmos almoçar no restaurante do parque. O almoço foi prego no prato e esparguete à bolonhesa. Depois do almoço, as professoras deram‐nos os bilhetes para nós fazermos o que quiséssemos. 

Mais tarde as professoras chamaram‐nos para irmos andar no trampolim; de seguida fomos fazer escalada e slide e depois fomos lanchar às 15:30 h. 

A nossa visita estava a acabar. Quando saímos do Parque, o motorista já estava à nossa espera. Chegamos à escola as 17:20h. 

Nesta  visita  descobrimos muitas  coisas  que  desconhecíamos  sobre  a Ilha da Madeira e por isso gostámos muito do passeio. 

 Trabalho elaborado por: Pedro Aveiro, Luís Leça e Ana Lisandra, 5ºA

A História de Um Herói 

Era uma vez um homem chamado Afonso Henriques que era filho de D. Henrique de Borgonha e D. Teresa de Leão. Dizem que este homem nasceu em Viseu no século XII, no ano de 1109. 

Afonso Henriques, como todos os homens da época, não sabia ler, nem escrever. 

Em 1128, Afonso Henriques confrontou as tropas da mãe na Batalha de São Mamede, num campo com o mesmo nome localizado em Guimarães. Afonso Henriques tinha poucos homens, mas estes eram fortes e corajosos e não tiveram medo das tropas inimigas. 

As  tropas de Afonso Henriques eram  chamadas de alcateia,  conjunto de  lobos,  e  Afonso  Henriques  era  conhecido  pelas  suas  capacidades guerreiras. 

As tropas deste guerreiro eram melhores que as tropas da mãe dele e Afonso Henriques acabou por ganhar esta batalha.  Diogo Gomes, 5º B  

A Descrição  Era  uma  vez  um  rapaz  que  vivia  no  campo  com  a mãe. O Rui, assim se chamava, tinha 14 anos e andava na escola dos Louros. Era um rapaz simpático, de cabelo castanho e de olhos azuis. Vestia normalmente uma camisola e umas calças de ganga. Gostava muito de andar de bicicleta e de jogar à bola. Na escola havia um rapaz chamado Vítor que andava sempre a aborrecê‐lo e a meter‐se com ele. Era uma pessoa má que gostava de abusar. Um  dia,  o  Rui  ia  para  a  escola  quando  pareceu  o Vítor. Imediatamente começou a abusar dele. Ele foi ao Conselho Directivo  fazer queixa dele. Mais  tarde, depois  do  assunto  ter  sido  resolvido  no  Conselho Directivo, até ficaram amigos.  Ricardo Teixeira, 5º B 

 

Os Louros Falam 

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 trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb

 

É Isto Que Obtemos! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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A Poesia da Poluição  A poluição do ambiente é um grave problema Problema dos solos, das cidades, das aldeias e das vilas Vilas cada vez mais poluídas Poluídas estão ainda mais as ruas Ruas com lixo espalhado pelo chão Chão que ninguém consegue passar Passar nas ruas que estão sujas Sujas estão também as estradas Estradas com muito lixo, assim como os solos Solos que nós devemos cuidar Cuidar do meio ambiente Ambiente saudável para toda a humanidade.  A Reciclagem  Fazer a reciclagem é bom Bom é separarmos o lixo Lixo que faz muito mal Mal ao ambiente Ambiente poluído Poluído de lixo e fumo Fumo dos meios de transporte Transporte do lixo para as embalagens correctas Correctas estão as pessoas que fazem a reciclagem Reciclagem de embalagens, de vidro e de cartão Cartão para o papelão Papelão no devido contentor Contentor bem utilizado Utilizada é a informação Informação necessária Necessária é a nossa saúde.  Joana José, 5º B 

A menina que era sempre maltratadaEra uma vez uma menina que vivia com a mãe e a irmã. A Rubina, assim se chamava a nossa personagem,  tinha 13 anos e andava na 

escola dos Louros. Era uma menina simpática e exemplar de cabelo louro e de olhos azuis. 

Vestia normalmente calças e camisola de manga curta. Gostava muito de ir para o campo e de ir para o pátio da escola. Havia, no entanto, uma menina chamada Jéssica, que todos os dias implicava 

com a Rubina. A Jéssica andava sempre a chamar nomes e a dizer que a menina era porca. Mas a menina não ligava nada ao que ela dizia. Um dia, quando chegou a hora do almoço, a  Rubina estava com a bandeja na mão e a Jéssica atirou a bandeja para o chão e o irmão da Rubina viu o que a Jéssica e as amiguinhas dela fizeram e disse: ‐ Não tens mais ninguém com quem implicar sem ser com a minha irmã ? E ela era assim. ‐ Eu não fiz nada. Eu, por acaso, dou‐me bem com a tua irmã.‐ disse a Jéssica. Mas ele tinha visto e disse‐lhe que se tocasse mais uma vez nela, que ele não se responsabilizava por nada.. E a partir desse dia a Jéssica nunca mais pegou com a Rubina.  Cátia Ornelas  ‐  5ºB 

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                               trabalhos dos Alunos 5ºa – 5ºb 

 

A turma 5º B: 

Ao  estudarmos  os  primeiros  povos  que habitaram  a  Península  Ibérica,  a  professora sugeriu  que  construíssemos  uma  maqueta  da aldeia  das  comunidades  agro‐pastoris.  Para  a fazermos,  utilizamos  um  pedaço  de  platex  que pintámos  a  verde,  branco,  laranja  e  amarelo, representando  os  campos  de  cultivo  e,  por conseguinte,  a  actividade  agricultura  que  estas comunidades praticavam.  

Fizemos  figuras  com  pasta  de  modelar, homens  e  animais,  representando  outra  das actividades  que  estes  homens  praticavam:  a pastorícia. 

Além  disso,  com  a mesma massa,  tentámos elaborar  alguns  instrumentos  que  estas 

populações  utilizavam  no  seu  dia‐a‐dia  e  ainda fizemos, num  cantinho, um  “cemitério”  com  as antas. 

Não esquecemos de colocar um rio, pois estas populações  fixaram‐se  onde  pudessem aproveitar  também  os  recursos  naturais  e,  por fim,  executámos  umas  casas  utilizando  vime  e palha. 

O  trabalho  foi  elaborado  por  toda  a  turma, tendo cada aluno uma tarefa específica. 

Achámos  que  foi  uma  forma  diferente  de concluir  o  estudo  desta  matéria  e  por  isso gostámos  de  realizar  este  trabalho.

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

▪ E.T. 

Os Louros Falam 

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     Voz e sua Saúde!...

Com  a  nossa  voz  podemos  partilhar,  informar  e  ...comunicar.  Ela  é,  sem  dúvida,  um  instrumento muito importante ao qual  recorremos no nosso dia  ‐ a  ‐ dia. Devemos, pois, cuidá‐la, alimentá‐la e, sobretudo, não prejudicá‐la.  

Que  voz  alegre!  Que  voz bonita!  Que  voz  cansada!  Que voz  de  sono!  Que  voz  doente! Que voz, que voz!... São estes, e muitos mais,  os  adjectivos  que definem a nossa/ a vossa voz, e, por  vezes,  o  nosso  estado  de espírito  neste  e  naquele momento. 

Cada  um  de  nós  tem  a  sua própria  voz.  Seja  ela  grave, aguda,  estridente,  esganiçada, bonita,  feia,  a  verdade  é que  é nossa e é uma companheira fiel.  

A  voz  transmite  muito daquilo  que  nos  vai  na  alma. Alegria,  tristeza,  preocupação, ansiedade,  indiferença, liberdade,  cansaço,  euforia, denunciando‐nos, muitas vezes, pela  sua  transparência relativamente  a  sentimentos pelos  quais  passamos diariamente. 

À  semelhança  do  velho ditado  que  diz  que  “a  beleza está  nos  olhos  de  quem  vê”, podemos  dizer,  neste  caso concreto, que a beleza está nos ouvidos  de  quem  ouve  e  de quem sente. Contudo, seja a voz feia ou bonita para os outros, o mais  importante  é  que  seja saudável.  Sendo  assim,  é necessário  cuidá‐la,  alimentá‐la e, sobretudo, não prejudicá‐la.  Mas... afinal, o que é a voz? 

A voz é um “som musical”!... É um som que se produz através da  vibração  das  cordas  vocais, localizadas na  laringe, graças ao ar que vem dos pulmões. A voz, assim  como  a  fisionomia  de 

cada  um  de  nós,  é  uma qualidade  inata  a  que  o  bebé recorre  para  reclamar  as  suas necessidades.  Chora  para manifestar  descontentamento, ri  para  demonstrar  a  sua satisfação/alegria!... 

À  nascença,  a  voz  é  muito mais aguda. A  laringe encontra‐ ‐se  numa  posição  alta  e  a dimensão  das  cordas  vocais    e do  tracto  vocal  é  reduzida. Até aos 6/7 anos é difícil diferenciar a voz da rapariga da do rapaz. 

Mais  tarde,  já na puberdade, devido às mudanças anatomo – fisiológicas,  aquela  capacidade sofre  significativas  alterações, principalmente  a  do  rapaz, designada  por  muda  vocal. Nesta  fase  é  bem  notória  a diferença entre a voz masculina mais  grave,  mais  “grossa” chamada  habitualmente  por “voz  de  garganta”,  e  a  voz feminina  que  apresenta  um registo  de  voz  aguda,  voz  fina. Esta diferença entre o homem e a  mulher  a  nível  vocal  é provocada  pela  acção  das hormonas  sexuais masculinas  e femininas. 

A voz, essa qualidade inata, é individual, única e depende “da estrutura  da  cabeça,  pescoço  e face  do  indivíduo”.  Da  mesma maneira que duas faces não são iguais, duas  vozes  também não o  são. No entanto,  assim  como as  faces  de  indivíduos  da mesma  família  têm semelhanças, as vozes também, devido  a  razões  genéticas  e ambientais. 

 Como é que emitimos os sons? 

Alguns  segundos  antes  de emitirmos  um  som  inspiramos ar através do nariz e / ou boca. A  epiglote  abre‐se  deixando passar o  ar  até  aos pulmões. À medida que o ar enche aqueles órgãos,  o  diafragma  fica  mais plano  e  desce  em  direcção  ao abdómen,  aumentando  o espaço  daqueles.  O  ar,  ao  sair na  expiração,  encontra  as cordas vocais (duas pregas) que vibram,    caracterizando  o  tom do  nosso  som.  Esse  som continua  o  seu  percurso, passando para a faringe, véu do palato,  fossas  nasais  e  boca, entre outros, onde é produzida a  ressonância  e  a  amplificação dos  sons  emitidos  pelas  cordas vocais.  Finalmente,  as  várias posições  da  língua  permitem  a articulação dos  fonemas que se transformam  em  palavra, formando‐se  assim  a  voz  falada. 

Falar  é  sem  dúvida  alguma coordenar  correctamente  vários movimentos  bem  como  vários órgãos.  Adoptar  uma  postura correcta  (coluna direita, ombros e  pescoço  descontraídos), respirar  correctamente,  deixar que  o  momento  de  vibração laríngea  se  faça  sem  esforço, jogar  elegantemente  com  os órgãos  articulatórios  é  falar  de forma  mais  fácil  e  agradável, permitindo  que  a  voz  saia mais bonita,  sem alterações vo‐       ↗

Lurdes Perdigão 

Os Louros Falam

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                               Voz e sua Saúde!... 

 cais.  Contudo,  nem  sempre  é  assim!  No  Domingo passado,  o  Duarte  queixava‐se  da  garganta,  da laringe,  da  voz.  Enfim...  não  percebia  o  que  se passava, mas sentia que algo  irritava a sua garganta. Após  uma  noitada,  em  que  frequentou  ambientes com  excesso  de  fumo  bem  visível,  em  que  bebeu algumas bebidas alcoólicas frescas e tentou falar um pouco mais alto do que o normal, é bem normal que se queixe da sua voz. 

A  Joana,  professora  de  Português  do  ensino secundário,  queixava‐se  constantemente  de problemas  vocais. Depois de algumas horas de aula sentia‐se cansada, rouca ou até mesmo com ausência de voz. 

 Nas  suas  aulas  recorria  constantemente  ao 

método  expositivo,  usando  um  discurso  fluente  e rápido. 

 Como evitar alguns problemas vocais? 

Irritação da garganta,  tosse, disfonia  (voz  rouca), afonia  (ausência de voz)...  são  sintomas que podem indicar má  utilização  das  cordas  vocais.  Para  evitar alguns  destes  problemas  devemos  ter  em  conta diversos factores: 

 Relaxamento – todo o corpo deve estar relaxado, sobretudo  os  músculos  do  pescoço  e  da  face. Alguns  exercícios  tais  como:  movimentos rotativos com a cabeça para um lado e para outro, e abrir e fechar a boca podem ajudar. Postura adequada – sentado ou de pé, devemos manter uma postura vertical de forma a facilitar a respiração. Respiração correcta – a respiração deve ser costo ‐ diafragmática  que consiste em inspirar, levando ar  para  a  parte  inferior  dos  pulmões  até comprimir o diafragma, de  forma  a permitir que as cordas vocais recebam uma boa quantidade de ar na expiração. Abuso  vocal  –  devemos  evitar  qualquer  esforço vocal que tenha um efeito traumático nas cordas vocais: 

• Vocalizações  tensas  (vocalizações  com esforço); 

• Gritar; 

          

• Uso contínuo da voz; • Uso  frequente  de  ataques  glotais  (voz 

usada  em  situações  de  irritação repentina e/ou comando de grupo); 

• Uso  excessivo  da  tosse  e  pigarreio  (são actividades reflexas que irritam as cordas vocais). 

Mau  uso  vocal  –  devemos  evitar  o  uso incorrecto  da  voz  do  ponto  de  vista  do  tom (demasiado  agudo  ou  demasiado  grave; demasiado  forte  ou  demasiado  fraco  em relação à situação): • Voz  de  intensidade  forte  (voz  usada 

muitas vezes em ambientes ruidosos); • Voz de sussurro (voz de segredo); • Falar muito depressa; • Falar  num  tom  de  voz  não  adequado  à 

pessoa  (Imitação  dos  adultos  por  parte das crianças). 

 O  tabaco,  o  álcool,  ambientes  ruidosos  e 

carregados de fumo são exemplos de vários factores externos  que  também  afectam  negativamente  a nossa  voz.  Convém  evitá‐los  ou,  pelo  menos, estarmos  conscientes  que  eles  actuam  de  forma irritadiça sobre as nossas cordas vocais. 

 Por  tudo  isto devemos  cuidar da nossa  voz,  seja 

ela  grave  ou  aguda,  bonita  ou  feia.  Na  verdade, através  dela  podemos  partilhar,  informar  e comunicar. E... se ela for bem cuidada, poderá causar mais impacto do que uns belos olhos. ▪L.P. 

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   clube dos Nutricionistas

  Alimentação saudável / Rede de Bufetes Escolares 

Saudáveis  

“A alimentação saudável é uma  forma  racional de comer  que  assegura  variedade,  equilíbrio  e quantidade  justa  de  alimentos  escolhidos  pela  sua qualidade  nutricional  e  higiénica,  submetidos  a benéficas manipulações culinárias.” Emílio Peres in “saber comer para melhor viver” 

 A  alimentação 

saudável é fundamental durante a infância e adolescência pois vai influenciar decisivamente o desenvolvimento físico e intelectual do indivíduo. Não basta ter acesso a bens alimentares, é necessário saber escolher os alimentos de forma  e  em  quantidades  adequadas  às  necessidades  diárias,  ao  longo  das diferentes fases da vida. É imprescindível que os nossos alunos, suas famílias e  sociedade  em  geral,  aprendam  o  significado  e  a  importância  de  comer bem,  trocando os maus por bons hábitos  alimentares de modo  a  elevar  a qualidade de vida e reduzir os gastos com a saúde. 

Uma alimentação saudável não terá de ser obrigatoriamente dispendiosa, pois é possível dispor de uma grande variedade de alimentos, aproveitando‐os, entre si, de forma a enriquecer o seu valor alimentar. É exemplo disso a situação prática que apresentamos a seguir.  

A Rede de Bufetes Escolares Saudáveis  (RBES) é um projecto  da  Direcção  Regional  da  Educação  que  se preocupa com a saúde alimentar e que envolve alunos, professores, funcionários e pais. 

Este projecto surgiu após a consciencialização de que a  escola  necessita  de  promover  de  forma  activa  a alimentação saudável no desenvolvimento do processo educativo.  Para  tal,  é  fundamental  controlar  a qualidade  alimentar  e  nutricional  dos  produtos  da cantina,  bufetes  e  dos  bares  da  escola  através  do envolvimento  de  toda  a  comunidade  educativa, devendo haver coerência entre a teoria e a prática. Sem dúvida que o refeitório da escola deve ser o laboratório para a aplicação da aprendizagem sobre a alimentação saudável.                                                                        ↗               

 

Elda Nóbrega com o apoio de Diamantino Jesus

Leite + pão + compotaPão/bolo + leite c/ chocolate 

Informação Nutricional  422 kcal  13,8g Proteínas  58g Hidratos de Carbono  15,2g Gorduras 

Informação Nutricional 316 kcal  11g Proteínas  57g Hidratos de Carbono  4g Gorduras 

106 kcal    2,8g Proteínas      11,2g Gorduras     1g Hidratos de Carbono

+  +  +

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                               Clube dos Nutricionistas 

Esta  Rede  tem  como  finalidade  aumentar  o consumo de alimentos saudáveis pela comunidade escolar  e  permitir  o  intercâmbio  entre  as  escolas envolvidas. É um projecto que se  iniciou com uma experiência  piloto  nesta  escola  no  ano  lectivo  de 2001/2002.  No  ano  seguinte  a  Rede  de  Bufetes Escolares Saudáveis  surgiu e o número de escolas envolvidas tem vindo a aumentar ano após ano.  As escolas  passaram  a  disponibilizar  um maior  leque de  alimentos  saudáveis  nos  bufetes  dos  alunos  e foram  retirados alimentos  com densidade  calórica elevada  e  pobres  nutricionalmente.  É  relevante referir que foram definidos os seguintes objectivos nutricionais para as cantinas e bufetes escolares: 

   

 a) Aumentar o  consumo de  fibras:  cereais não 

refinados,  farinhas  integrais,  pão  integral, escuro ou de mistura,  leguminosas  frescas e secas,  arroz,  massa  e  batata,  produtos hortícolas, frutos frescos e secos. 

b) Aumentar o consumo de hidratos de carbono complexos:  cereais,  tubérculos  e leguminosas.  Reduzir  o  consumo  de  açúcar de adição, doces e refrigerantes. 

c) Aumentar  o  consumo  de  vitaminas  e minerais: produtos hortícolas e frutos. 

d) Reduzir  o  consumo  de  gorduras  sobretudo saturadas:  margarinas,  manteiga,  carne vermelha,  bolachas,  bolos,  gelados, chocolates,  fritos  (rissóis,  croquetes, folhados,  panados),  produtos  pré‐confeccionados,  pizzas,  fumados  e  enchidos (cachorros quentes). 

e) Reduzir  o  consumo  de  sal:  sal  de  adição. Incrementar  a  adição  de  ervas  aromáticas; evitar  alimentos  salgados  como  batatas fritas, amendoins com sal e outros aperitivos.

 A Rede de Bufetes Escolares  Saudáveis ambiciona  valorizar o bufete dos alunos através da decoração deste 

espaço, da variedade e criatividade na oferta, da disposição apelativa dos produtos alimentares adequados, boas estratégias  de marketing,  o  atendimento  agradável  bem  como  a  participação  activa  de  alunos,  professores  e restante comunidade escolar em actividades promotoras de uma alimentação saudável. 

 O que estamos a fazer na nossa escola neste ano lectivo? 

Com  o  objectivo  de  sensibilizar  e  induzir  os  alunos  a  comportamentos alimentares saudáveis foi criado no início do ano lectivo um clube denominado “Os  Nutricionistas”.  Os  pequenos  nutricionistas  ao  longo  do  ano  lectivo tiveram a oportunidade de realizar diversas actividades teóricas e práticas, tais como: ‐Diálogo sobre a importância da alimentação saudável; ‐Colheita  de  dados  sobre  alimentos  onde  se  encontram  os  diferentes nutrientes e a função destes no organismo humano; ‐Discussão sobre comportamentos alimentares; ‐Escolha de um alimento para a mascote do clube e execução do seu esboço;↗ 

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     clube Nutricionistas

‐Participação  nas  semanas  promocionais  que  se realizaram  ao  longo  do  ano  lectivo,  elaborando cartazes e pesquisas na Internet;   

‐Construção  de  uma árvore  de  Natal  em cartolina, decorada com alimentos,  formando  a pirâmide alimentar; ‐Realização  de  alguns bolos,  nomeadamente: bolo  de  castanha,  bolo de  laranja,  bolo  de iogurte e tarte de maçã; ‐Participação  no piquenique  saudável organizado pela RBES no jardim de Santa Luzia; ‐Participação na Feira da 

Amizade que se realizou nos dias 15 e 16 de Maio do corrente ano; ‐Preparação e  apresentação de uma peça de  teatro com  fantoches  intitulada  “A  Aventura  dos Alimentos”; ‐Elaboração e distribuição de panfletos apresentando sugestões para uma alimentação saudável. 

 Todas  estas  actividades 

proporcionaram aos alunos a partilha  de  experiências, suscitou a reflexão e permitiu aprofundar  conhecimentos sobre nutrição.  

No início do ano lectivo, foi elaborado  um  inquérito  no sentido  de  conhecer  os hábitos  alimentares  dos alunos  desta  escola  e concluímos  que muito  ainda temos  de  fazer  para  alterar determinados  hábitos. Constatamos que muitos dos nossos  alunos  não  gostam  de  sopa, de  sandes  com vegetais,  de  legumes  cozidos  e/ou  saladas  a acompanhar as refeições.  Infelizmente,  a  nossa  sociedade  preocupa‐se  pouco com  a  sua  saúde,  apenas  inquieta‐se,  casualmente, 

quando algo está mal. Precisamos urgentemente de adoptar uma postura preventiva e empenharmo‐nos para  cultivar hábitos  sadios e abandonar os hábitos prejudiciais. 

Estudos  evidenciam  que  os  principais  erros alimentares dos Portugueses são: ‐Excesso de sal; ‐Muita gordura; ‐Escassez de produtos hortícolas e fruta; ‐Esquecimento  do  pequeno‐almoço  e  saltar  as merendas intercalares; ‐Exagero do açúcar; ‐Abuso de bebidas alcoólicas; ‐Comer em quantidade excessiva. Consideramos  conveniente  salientar  algumas  regras para uma alimentação saudável:  ‐Tomar sempre o pequeno‐almoço; ‐Comer de 3 em 3 horas; ‐Mastigar e ensalivar bem os alimentos; ‐Tomar  leite  diariamente  (cerca  de  500ml  para  os adultos e 750ml para as crianças); ‐Comer  diariamente  legumes  e  hortaliças  nas proporções aconselhadas pela Roda dos Alimentos; ‐Não consumir bebidas alcoólicas; ‐Evitar  os  fritos,  assados  e  molhos  com  muita 

gordura; ‐Eliminar ou reduzir o sal; ‐Reduzir  o  consumo  de açúcar  e  produtos açucarados  (bolos, rebuçados,  chocolates, gomas…); ‐Nas  refeições  do  almoço  e do  jantar,  não  comer  em excesso; ‐Ter bons hábitos de Higiene Alimentar; ‐Beber  água  ao  longo do dia (cerca de 1,5L). ‐Adoptar  uma  alimentação completa,  equilibrada  e variada,  seguindo  as 

orientações da roda dos alimentos. … E Bom Apetite! 

▪E.N.

 

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