Gestão da produção

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Gestão da Produção Gráfica Trabalho de Planeamento Lançamento de uma nova revista em diversos medias & Ações de lançamento Autores: Diogo Gonçalves Aluno Nº 20110717 Paul John Vicente Aluno Nº 20110167 Setembro 2012

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Gestão da Produção Gráfica Trabalho de Planeamento

Lançamento de uma nova revista em diversos medias & Ações de lançamento

Autores:

Diogo Gonçalves Aluno Nº 20110717

Paul John Vicente Aluno Nº 20110167

Setembro 2012

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Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 4

OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DE TAREFAS .......................................................................................... 4

PROJETO 1 – PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DA CRIAÇÃO DA REVISTA .................................. 5

PROJ. 1.1 – ESTRATÉGIAS DE PLANIFICAÇÃO ......................................................................... 5

PROJ. 1.2 – DIAGRAMAS “GANTT” E “PERT” ............................................................................ 6

PROJ. 1.3 – CONCLUSÕES ........................................................................................................ 10

1 – DIAGRAMAÇÃO GANTT E PRECEDÊNCIAS (TABELAS 1 E 2) ....................................... 10

2 – DIAGRAMAÇÃO PERT (TABELAS 3 E 4) .......................................................................... 10

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 13

PROJETO 2 – ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO DA NOVA REVISTA .................................................. 14

PLANIFICAÇÃO DAS PEÇAS A PRODUZIR .................................................................................... 14

PRODUÇÃO DE CARTAZES .................................................................................................... 14

PRODUÇÃO DE MUPIS ........................................................................................................... 15

PRODUÇÃO DE TELAS ............................................................................................................ 16

PRODUÇÃO DE ROLLERS ....................................................................................................... 18

PRODUÇÃO DE FLYERS .......................................................................................................... 19

ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS DE PRODUÇÃO .......................................................................... 19

DIAGRAMA DE GANTT MANUAL..................................................................................................... 20

OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................... 22

DIAGRAMA DE PERT MANUAL ......................................................................................................... 24

OBSERVAÇÕES ................................................................................................................................... 25

CONCLUSÕES DO PROJECTO 2 ............................................................................................... 25

ANEXOS .......................................................................................................................................... 26

PROJ. 1.4 - DIAGRAMA DE GANNT – Microsoft® project ......................................................... 27

PROJ. 1.4 - DIAGRAMA DE PERT – Microsoft® project ............................................................... 30

FOLHAS AUXILIARES DE EXCEL ........................................................................................................ 33

PROJECTO 2 - DIAGRAMA DE GANNT – Microsoft® project ................................................... 35

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Gestão de Projetos

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DIAGRAMA DE PERT – Microsoft® project .................................................................................... 36

EXEMPLO DE ROLLER .......................................................................................................................... 37

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Gestão de Projetos

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INTRODUÇÃO

O presente estudo insere-se na disciplina de Gestão da Produção Gráfica e visa

apresentar uma planificação de trabalho utilizando as ferramentas lecionadas nas

aulas de Planeamento e Gestão de Projetos, mais especificamente os gráficos de

GANTT e PERT.

Apesar de ser um trabalho de grupo decidimos desde o primeiro momento que a linha

de raciocínio e desenvolvimento de cada projeto seria individual, embora sempre

com consulta aos colegas – considerámos que esta forma, embora mais morosa,

permitiria a cada elemento a aprendizagem integral das matérias necessárias e a

triagem de dúvidas e processos de trabalho individuais no seio do grupo.

OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DE TAREFAS

Pareceu-nos interessante compreender até que ponto havia pertinência e aplicação

prática na utilização dos métodos GANTT e PERT, quer em projetos de natureza

industrial quer em projetos das áreas de gestão.

Definimos assim os seguintes critérios:

1 - Conjugar os conhecimentos apreendidos na disciplina com as nossas áreas

profissionais na procura de “casos reais” na aplicabilidade;

2 - Procurar diversidade nos projetos, dependendo quer de máquinas quer de pessoas

ou equipas.

Decidimos num primeiro momento que o projeto global seria o lançamento de uma

nova revista no mercado (numa empresa que já tem títulos em carteira), com 3

Projetos incluídos:

Projeto 1: Layout para Media Papel e New-Media/Mobile

Avaliação da conjugação de processos administrativos com processos criativos e

estruturas de execução gráfica – planificação estratégica.

Projeto 2: Campanha de publicidade em Media Papel

Avaliação da aplicação dos métodos em micro-tarefas a pequenas unidades de

produção com pequenas tiragens – no caso impressão digital de largo formato.

Projeto 3: Impressão do projeto em gráfica

Avaliação da aplicação dos métodos em macro-tarefas a grandes unidades e

grandes tiragens – no caso impressão offset em rotativas (cadernos) e máquinas

planas (capas).

Considerámos que os 3 projetos criavam uma “bateria de testes” diversificada à

aplicação dos métodos GANTT e PERT – máquinas-micro, máquinas-macro e gestão

de recursos humanos – pelo que nos permitiriam aferir e partilhar um conjunto de

conclusões abrangente.

O abandono imprevisto de um dos elementos do grupo já num estágio avançado do

projeto e próximo do prazo de entrega só nos permite entregar os projetos 1 e 2.

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PROJETO 1 – PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DA CRIAÇÃO DA REVISTA

A ação de decorre numa empresa já com títulos em carteira que pretende lançar

uma nova revista no mercado. O projeto é lançado para media papel e para mobile.

PROJ. 1.1 – ESTRATÉGIAS DE PLANIFICAÇÃO

A vivência profissional de experiências anteriores, (nascidas sem projeto de

planificação) permitiu-nos estabelecer, de forma não exaustiva e sem grande

profundidade quer os processos necessários quer os respetivos tempos de execução,

embora os mesmos possam ser muito diferentes noutras empresas da mesma área,

pois na sua natureza são tarefas que dependem de indivíduos ou grupos de trabalho

e não de tempos de execução em máquina.

Na distribuição das tarefas e organização do fluxo de trabalho considerámos 3 áreas

ou estruturas como fundamentais:

1- ED - Editorial: a principal área do projeto, equipa multidisciplinar em artes gráficas

(quer para papel quer para mobile) e que inclui a equipa de criação de conteúdos (a

habitualmente chamada “Redação”).

2 – GST - Gestão: centros de aprovação e decisão das estratégias de lançamento do

produto, do posicionamento no mercado, do aspeto gráfico e do conteúdo.

3 – COM - Comercial: desenvolvimentos das estratégias de venda da publicidade e

cross-media. Também em consulta para desenvolvimento e criação do layout.

Considerámos processos secundários e assim subordinados aos anteriores na

organização do fluxo as seguintes áreas e estruturas:

4 – MKT - Marketing: prospeção e análise de mercado. Definição do segmento do

projeto.

5 – RH - Recursos Humanos: análise dos recursos existentes e cativação dos elementos

não existentes na empresa.

6 – INF - Informática: suporte e validação das áreas técnicas dos projetos.

7 – Report: grupo de consulta e opinião sobre as características do projeto.

Estabelecidas as áreas necessárias passamos à modelação das tarefas e respetivos

tempos de execução nas lógicas GANTT e PERT.

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PROJ. 1.2 – DIAGRAMAS “GANTT” E “PERT”

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Tabela 2 – Definição das tarefas e respetivas procedências

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Tabela 3 – Diagrama de PERT (manual)

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Tabela 4 – Diagrama de PERT (manual) com definição do “Caminho Crítico” (a vermelho)

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PROJ. 1.3 – CONCLUSÕES

Por ser a primeira vez que criamos a diagramação GANTT e PERT para processos de

trabalho que conhecemos, achamos interessante descrever as ilações que fomos

percebendo no desenrolar das diferentes tarefas.

1 – DIAGRAMAÇÃO GANTT E PRECEDÊNCIAS (TABELAS 1 E 2)

A primeira conclusão foi o tempo total do projeto, que na fase inicial teve mais de 90

dias. Desconfiámos de erros lógicos na cadeia de operações pelo que revimos as

precedências várias vezes. A otimização da cadeia de operações, com operações

paralelas (duplicadas) nalgumas áreas permitiu reduzir o tempo total para 72 dias.

Compreende-se agora que a cadeia de tarefas adicionais à área “EDITORIAL” não

impacta no desempenho total, pois não gera interrupções na cadeia (á exceção da

tarefa “V”, com duração de 2 dias, a aprovação geral do layout). Assim, em tempos

totais, a cadeia de tarefas “EDITORIAL” demora 64 dias, ou seja, aproximadamente

dois meses desde a criação do projeto à finalização da primeira edição.

Cabe aqui um comentário de cariz mais pessoal: no desempenho das funções

profissionais regulares já acompanhámos o lançamento de vários projetos gráficos,

sempre com a sensação da morosidade do projeto total. O visionamento das tarefas

estabelecida para a Redação (EDITORIAL) fez-nos perceber que elas estão definidas

de forma sequencial e que no seu todo perfazem um período de tempo que nos

parece exagerado – neste trabalho já criámos alguma reorganização das tarefas

exequíveis em simultâneo (J, K e V,I). Em função disso pensamos num futuro breve

aplicar um estudo desta cadeia de operações, elaborada com maior rigor, para

desmultiplicar tarefas da “EDITORIAL” em operações paralelas que reduzam o tempo

total de projeto e assim otimizar o fluxo de trabalho em projetos semelhantes.

Finalmente e por comparação com a utilização do sfw “Project”, concluímos que a

modelação manual “irregular” (ou seja, sem ser em cascata descendente) permite

perceber relações e nexos de causalidade que nem sempre são percetíveis na

modelação automática – por exemplo, tentando agrupar visualmente tarefas que se

considerem complicadas e com tendência ultrapassarem o prazo com outras tarefas

que tenham tempos de folga.

2 – DIAGRAMAÇÃO PERT (TABELAS 3 E 4)

Havia aqui uma forte curiosidade em perceber a aplicabilidade do modelo ou seja, a

existirem folgas em que áreas ou tarefas tinham tendência a ocorrer e se a

organização do fluxo de trabalho permitia conclusões. No quadro seguinte temos os

tempos de folga que para evidenciar conclusões descriminámos da seguinte forma:

Tabela 5: Folgas da “EDITORIAL” – em azul claro

Folgas não “EDITORIAL” – em amarelo

Tabela 6: Caminho Crítico – em tom rosa

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Tabela 5 – Definição das tarefas, respetivas procedências e tempos de folga

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Tabela 6 – Definição das tarefas e “Caminho Crítico”

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A soma direta das folgas da “EDITORIAL” produz 32 dias de folga, com folgas quer no

fim quer no arranque do projeto. Por comparação, as folgas das outras tarefas

somadas dão 21 dias de folga, distribuindo-se sem padrão aparente pelas outras áreas.

De forma intuitiva podemos deduzir que no projeto de 72 dias a principal área tem

32 dias de folga total – pese embora a irregularidade desta avaliação simples, pois

algumas destas folgas provêm de operações da “EDITORIAL” que decorrem em

paralelo e em que uma delas é de maior duração. No entanto haverá certamente

espaço de manobra para otimização na conjugação das tarefas.

Por outro lado, a visualização do “Crítico Crítico” na lista de tarefas (tabela 6 na

pagina anterior) vem reforçar a possibilidade de refinar toda a cadeia de operações

da área “EDITORIAL”: num total de 12 tarefas na área, apenas 6, metade, estão no

“Crítico Crítico”.

3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resumo, para a elaboração deste projeto fizemos um estudo sobre um caso real,

com tempos de produção, tarefas e fluxo de trabalho que estão (mais ou menos)

estandardizados para estas situações e cujos tempos de produção estão, na sua

maioria, estipulados ou são de “senso-comum”.

Tivemos no entanto de articular com maior rigor (face ao que sabíamos) as

precedências das tarefas e definir os pontos de convergência (etapas), para as quais

determinadas tarefas tinham de estar efetuadas. De forma não surpreendente

caminham para as áreas de “GESTÃO” ou “EDITORIAL”.

Por oposição, ou seja, de forma surpreendente, percebemos que nas principais tarefas,

que envolvem “EDITORIAL” – tarefas de redação, criação gráfica e artes-finais (PDF e

Mobile) - há, provavelmente, um enorme espaço de manobra para otimização e

redução da duração do tempo total do projeto.

Os dois métodos de diagramação parecem complementar-se, fornecendo no seu

conjunto uma organização visual (GANTT) e uma cadeia lógica de operações (PERT).

No entanto, sentimos na experiência a dificuldade de funcionar com o PERT em

cadeias lógicas longas e com muitas dependências.

Nas áreas de gestão estratégica, não ficámos com inteira perceção sobre a

viabilidade da sua aplicação sistemática, mas consideramos o conjunto das

metodologias GANTT e PERT uma ferramenta verdadeiramente interessante para

avaliar e mensurar a otimização de fluxos de trabalho já existentes e estandardizados.

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PROJETO 2 – ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO DA NOVA REVISTA

Como já foi referido anteriormente, o lançamento desta nova revista irá ser

devidamente anunciada e publicitada pela afixação de cartazes, MUPI1, flyers, telas e

rollers afixados e distribuídos em locais considerados estratégicos.

PLANIFICAÇÃO DAS PEÇAS A PRODUZIR

De modo a garantir que a divulgação do lançamento da nova revista seja o mais

eficaz possível e ao mesmo tempo abranger o maior número de potenciais leitores,

chegou-se à conclusão ser necessária a produção de vários elementos de

comunicação visual. A descrição pormenorizada de cada elemento irá ser feita mais

adiante.

Os tempos de impressão nos diversos postos de trabalho referem-se a tempos de

impressão em modos que garantam uma qualidade mínima aceitável para este

trabalho. Seria possível diminuir bastante os tempos de impressão mas essa diminuição

iria ter um impacto negativo e inaceitável na qualidade das impressões.

A área total de impressão será a largura do rolo e não dos layouts propriamente ditos

uma vez que as máquinas estão configuradas para imprimir fora a fora e não à largura

do layout (print data width).

Todos os tempos apresentados são tempos médios.

São eles:

1. Cartazes no formato 48x68 cm;

2. MUPIS no formato 70x100 cm;

3. Telas de vários formatos;

4. Rollers no formato 80x200 cm;

5. Flyers no formato 14.85x21 cm.

PRODUÇÃO DE CARTAZES

Para a produção dos cartazes consideramos as seguintes etapas:

1. Conceção artística;

2. Artes finais;

3. Preparação dos ficheiros;

4. Impressão;

5. Acabamento;

Características técnicas dos cartazes:

A. Papel matte de 200 grs impresso a 4/0 cores;

B. Acabamentos: Corte simples à mancha;

C. Formato: 48x68 cm;

D. Quantidades: 1500 cartazes.

1 MUPI – Acrónimo para “Mobiliário Urbano Para Informação”.

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Antes que se possa iniciar a impressão dos cartazes teremos de contar com o tempo

de conceção artística (esta etapa envolve todo o trabalho de levantamento de

fotografias, escolha de tipografias e cores, etc.) consideramos 5 dias úteis como

suficiente para esta etapa, incluindo a aprovação e gravação de artes finais prontas

para produção. De modo a iniciar-se a produção dos materiais o mais cedo possível

chegou-se a um consenso para que as artes finais fossem enviadas assim que prontas

(peça a peça) ao invés de se esperar que esteja tudo aprovado.

Os cartazes a produzir irão ter o formato de 48x68 cm, como referido anteriormente,

serão impressos a 4/0 cores cortados à mancha (corte simples) em papel de 150 grs.

Considerámos uma quantidade de 1500 exemplares como adequada.

A produção destes cartazes irá ser feita na máquina α com uma produção de 35

ppm 2 para este formato de papel, ou seja, para a impressão de 1500 cartazes

demoramos

43 Minutos. O acabamento será feito na guilhotina Α onde o corte

dos 1500 exemplares demorará 3 horas.

PRODUÇÃO DE MUPIS

Para a produção dos MUPIS consideramos as seguintes etapas:

1. Conceção artística/Adaptação dos cartazes;

2. Artes finais;

3. Preparação dos ficheiros;

4. Impressão;

5. Acabamento;

Características técnicas dos MUPIS:

A. Papel matte de 200 grs impresso a 4/0 cores;

B. Acabamentos: Corte simples à mancha;

C. Formato: 70x100 cm;

D. Quantidades: 150 MUPIS;

E. Papel City Light impresso a 4/0 cores;

F. Formato: 70x150 cm;

G. Quantidades: 150 MUPIS.

De modo a acelerar o processo de conceção artística iremos considerar que todas as

peças terão o mesmo aspeto visual ou “layout” que os cartazes sendo apenas

necessário a adaptação desse “layout” para os vários formatos de media escolhidos.

Assim será possível começar a produção dos MUPIS (a receção das artes finais) e dos

restantes materiais na mesma altura que se iniciar a produção dos cartazes.

Os MUPIS a produzir irão ter o formato de 70x100 cm, impressos a 4/0 cores cortados à

mancha (corte simples). Iremos produzir 300 exemplares, sendo que serão 150

exemplares em papel de 150 grs. opaco e 150 exemplares em papel City Light3.

2 ppm – Páginas por minuto 3 Papel específico para estruturas retro-iluminadas (caixas de luz) que permite a passagem de luz tornando a

impressão mais apelativa e chamativa durante a noite.

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Gestão de Projetos

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Largura do Rolo (cm) Largura Altura Área Total (m2) Área de Impressão (m2) Paineisα Aproveitamentoβ Tempo de Impressão por Tela (horas) Quantidade Tempo Total (horas)

320 10 3 30 32 1 1 1.45 2 2.91

Velocidade de Impressão (m2/hora) 1 2 2 6.4 1 3 0.29 2 0.58

22 9 16 144 51.2 3 1 6.98 1 6.98

Formato (m)

α - Indica o número de divisões que o layout terá de ter devido à largura máxima da máquina ou rolo.

β - Indica a quantidade de layouts que se consegue distribuir ao longo da largura do rolo.

Os 150 exemplares em papel opaco serão impressos na máquina β com uma

produção de 8.54 m2/hora, o rolo de impressão tem 105 cm de largura e portanto para

cada cartaz temos uma área de impressão de = 0.735 m2 o que dá um

tempo total de impressão para 150 exemplares de 12.9 horas. O corte simples à

mancha será feito à mão e cada cartaz demorará 2 minutos nos acabamentos o que

dá um tempo total de 5 horas no corte.

Por seu lado os 150 exemplares impressos em papel City Light serão impressos na

máquina γ com uma produção de 7.6 m2/hora, o rolo de impressão tem 105 cm de

largura, como anteriormente temos uma área de impressão de 0.735 m2 o que para

este posto de produção dará um tempo total de impressão para os 150 exemplares de

14.5 horas. O corte simples será feito também à mão, atendendo a que os cartazes

têm a mesma dimensão que os anteriores teremos uma duração de 5 horas no corte.

PRODUÇÃO DE TELAS

Como referido anteriormente iremos produzir telas opacas com bainhas e ilhoses a

toda a volta.

Para a produção das telas consideramos as seguintes etapas:

1. Conceção artística/Adaptação dos cartazes;

2. Artes finais;

3. Preparação dos ficheiros;

4. Impressão;

5. Acabamento;

Características técnicas das telas:

H. Tela opaca impressa a 4/0 cores.

I. Acabamentos: Cortado simples à mancha com bainhas vulcanizadas e ilhoses

a toda a volta.

1. Formato: 1000x300 cm 2 Unidades

2. Formato: 100x200 cm 6 Unidades

3. Formato: 900x1600 cm 1 Unidade

Todas estas telas serão impressas na máquina γ com uma produção de 22 m2/hora.4

Assim teremos, para cada uma das telas, os seguintes tempos de impressão:

4 Esta velocidade corresponde a uma resolução de impressão de 360x360 DPI’s o que para estes materiais

será o suficiente tendo em conta o material de impressão e a distância a que serão vistos.

Tabela 1 - Tempo de Impressão das Telas

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Velocidade de Vulcanização (m/minuto) Largura Altura Perímetro (m) Tempo Por Tela (min) Quantidade Tempo Total (min)

7.5 1 2 6 0.8 6 4.8

10 3 26 3.47 2 6.93

9 16 82 10.93 1 10.93

Nota: Neste caso

teremos de contar com

as vulcanizações das 3

partes com 300x1600 cm

que compõem o layout

total.

Formato (m)

Aplicação de Ilhoses (segundos) Largura Altura Número Ilhoses Tempo Por Tela (min) Quantidade Tempo Total (min)

15 1 2 10 2.5 6 15

10 3 33 8.25 2 16.50

9 16 96 24 1 24.00

Formato (m)

Os acabamentos irão ser feitos na vulcanizadora Ω que tem uma velocidade de 7.5

m/minuto. Relativamente à colocação de ilhoses iremos usar a prensa de ilhoses e

estabelecer 30 segundos para cada ilhós.

De modo a acelerar os acabamentos iremos imprimir as telas por lotes, permitindo

assim proceder à vulcanização assim que as telas estejam impressas ao invés de se

aguardar que todas as telas estejam impressas e só depois se seguir para a

vulcanização.

Assim iremos imprimir em primeiro lugar as telas 100x200 cm, em segundo lugar iremos

imprimir as telas de 1000x300 cm e por último a tela 900x1600 cm.

Deste modo teremos os seguintes tempos de vulcanização:

A colocação de ilhoses irá ser feita através de um punção pneumático, acordou-se

com o cliente que cada tela irá levar uma ilhós em cada canto e a cada 50 cm. O

tempo de aplicação de cada ilhós será de 15 segundos. Seguindo a lógica de poupar

tempo iremos aplicando ilhoses assim que as telas saiam da vulcanizadora.

Assim teremos os seguintes tempos de aplicação das ilhoses:

Tabela 2 - Tempos de Vulcanização

Tabela 3 - Tempos de Aplicação de Ilhoses

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PRODUÇÃO DE ROLLERS

Entende-se por rollers qualquer estrutura de exposição portátil, com frente impressa,

cuja face de exposição se enrole na base. A estrutura é autoportante, isto é, tem

sistemas integrados que lhes permitem manter-se de pé pelos próprios meios.5

A medida mais comum para este tipo de estruturas é 80x200 cm, sendo que a área de

impressão é de 80x212 cm.

Para a produção das telas consideramos as seguintes etapas:

1. Conceção artística/Adaptação dos cartazes;

2. Artes finais;

3. Preparação dos ficheiros;

4. Impressão;

5. Acabamento;

Características técnicas dos Rollers:

A. Polypaper (PP) impresso a 4/0 cores;

B. Acabamentos: Laminação matte e corte simples à mancha;

C. Formato: 80x212 cm;

D. Quantidades: 50 Rollers.

As frentes dos rollers serão impressos na máquina β que tem uma velocidade de

impressão (já referida anteriormente) de 8.54 m2/hora, o rolo de impressão para este

trabalho tem 91.4 cm de largura e portanto para cada cartaz temos uma área de

impressão de = 1.94 m2 o que dá um tempo total de impressão para os

50 exemplares de 11.34 horas.

A laminação irá ser feita na máquina π que apresenta uma velocidade de laminação

de 1 metro linear por 45 segundos. Para estes 50 exemplares temos

Portanto o tempo total para laminar os 50 exemplares será de 79.5

minutos. O corte simples à mancha será feito à mão e cada cartaz demorará 2.5

minutos nos acabamentos o que dá um tempo total de 2.083 horas no corte.

Neste caso há ainda que montar as frentes acabadas nas estruturas propriamente

ditas, esta operação implica a abertura das embalagens, separação das peças dos

rollers, aplicação das frentes, montagem de verificação de todos os rollers e

finalmente embalar novamente os rollers já completos. Tendo como referência

adquirida no passado com este tipo de estruturas consideramos um tempo de 12

minutos para montagem de cada roller o que dá um tempo total de 10 horas para os

50 exemplares.

5 Imagem ilustrativa de roller no anexo.

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PRODUÇÃO DE FLYERS

Os flyers irão ser produzidos na máquina α, como vimos esta impressora tem uma

velocidade de 35 ppm para folhas no formato 48x68 cm. De modo a diminuir os

desperdícios e ao mesmo tempo diminuir a diversidade de materiais e encomendar

optou-se por imprimir os flyers no mesmo tipo de papel que os cartazes.

Características técnicas dos flyers:

A. Papel matte de 200 grs impresso a 4/0 cores;

B. Acabamentos: Corte simples à mancha;

C. Formato: 14.8x21 cm (A5);

D. Quantidades: 5000 flyers.

Atendendo ao aproveitamento do papel 48x68 cm podemos imprimir em cada folha 9

flyers no formato 14.8x21 cm. Assim teremos um total de

páginas o que dá

um tempo total de impressão de á

O acabamento dos flyers

será o corte simples à mancha. O acabamento será feito na guilhotina Α onde o corte

dos 5000 exemplares demorará 4 horas.

ORGANIZAÇÃO DOS TEMPOS DE PRODUÇÃO

Para facilitar a esquematização dos tempos de produção decidiu-se fazer o

planeamento do projeto a partir do 5º dia, isto é, já com a conceção artística

finalizada e aprovada. Assim a produção das diversas peças a produzir será iniciada

logo que rececionadas as respetivas artes finais. O tempo será assim medido em horas

facilitando a leitura dos diagramas.

O horário de funcionamento será considerado como sendo das 9h30 às 13h00 e das

14h00 às 18h30 de segunda a sexta-feira, havendo apenas um turno de laboração.

Cada jornada laboral terá portanto 8 horas de trabalho.

Para facilitar a leitura dos diversos diagramas iremos utilizar a escala temporal em dias,

sendo que o dia normal de trabalho tem 8 horas.

Recorrendo ao Microsoft® Excel para desenhar uma planificação da produção dos

elementos enunciados anteriormente vemos que todas as peças estarão finalizadas

ao fim 6.75 dias, isto é, 54 horas (dias úteis de trabalho de 8 horas). Significa que

teremos uma semana de 5 dias úteis mais a segunda-feira da próxima semana de

trabalho nestas peças.

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DIAGRAMA DE GANTT MANUAL

Tendo em conta o fluxo de trabalho normal para este tipo de trabalhos, o número de

postos de trabalho e a sequência de operação temos o seguinte quadro de

precedências:

Máquina / Posto Tarefa Tempo (horas) Tempo (dias) Precedências

A NA Artes Finais/Adaptação Cartazes 2 0.25 -

B NA Artes Finais/Adaptação MUPPIS 1 0.125 A

C NA Artes Finais/Adaptação Telas 1 0.125 B

D NA Artes Finais/Adaptação Rollers 0.5 0.0625 C

E NA Artes Finais/Adaptação Flyers 0.5 0.0625 D

F α Impressão Cartazes 0.7166 0.0896 A

G Α Acabamento Cartazes 3 0.375 F

H β Impressão MUPPIS (Papel Matte) 12.9 1.6125 B

I Corte manual Acabamento MUPPIS (Papel Matte) 5 0.625 H

J γ Impressão MUPPIS (City Light) 14 1.75 B

K Corte manual Acabamento MUPPIS (City Light) 5 0.625 I;J

L γ Impressão Telas (100x200 cm) 0.58 0.0725 C

M Ω Vulcanização Telas (100x200 cm) 0.08 0.01 L

N Punção Ilhoses Telas (100x200 cm) 025 0.0313 M

O γ Impressão Telas (1000x300 cm) 2.91 0.3638 C

P Ω Vulcanização Telas (1000x300 cm) 0.1155 0.0144 M;O

Q Punção Ilhoses Telas (1000x300 cm) 0.275 0.0344 N;P

R γ Impressão Telas (900x1600 cm) 6.98 0.8725 C;O

S Ω Vulcanização Telas (900x1600 cm) 0.18 0.0225 P;R

T Punção Ilhoses Telas (900x1600 cm) 0.4 0.05 Q;S

U β Impressão Rollers 11.34 1.4175 D;H

V π Laminação Rollers 1.325 0.1656 U

W Corte manual Acabamento Rollers 2.083 0.2604 K;V

X NA Montagem dos Rollers/Testes 10 1.25 W

Y α Impressão Flyers 0.265 0.0331 E

Z Α Acabamento Flyers 4 0.5 G;Y

A1 NA Conferência/Embalamento/Expedição 4 0.5 G;I;K;N;Q;T;X;Z

Máquina /

Posto

α Impressora

β Impressora

Ω

Vulcanizadora

γ Impressora

π Laminadora

Α Guilhotina

Punção

Corte manual

Tabela 4 –Quadro de Precedências

Tabela 5

Identificação dos Postos

Page 21: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

21

Apresenta-se a seguir uma tabela com a informação dos tempos de produção de

cada peça de forma sintetizada e organizada.

Tabela 6 - Diagrama de Gantt Manual

quina

/ Posto

Tare

faPre

ce

ncia

sTe

mp

o (d

ias)

12

34

56

1A

NA

Arte

s Finais/A

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pta

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arta

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-0.25

2B

NA

Arte

s Finais/A

da

pta

çã

o M

UPPIS

A0.13

3C

NA

Arte

s Finais/A

da

pta

çã

o Te

las

B0.13

4D

NA

Arte

s Finais/A

da

pta

çã

o Ro

llers

C0.06

5E

NA

Arte

s Finais/A

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rsD

0.06

6F

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Ca

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7G

ΑA

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8H

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pe

l Ma

tte)

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pre

ssão

MU

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ht)B

1.75

11K

Co

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anua

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UPPIS (C

ity Light)

I;J0.63

12L

γ Im

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Tela

s (100x200 cm

)C

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13M

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ão

Tela

s (100x200 cm

)L

0.01

14N

Punçã

oIlho

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m)

M0.03

15O

γ Im

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Tela

s (1000x300 cm

)L

0.36

16P

ΩV

ulca

nizaç

ão

Tela

s (1000x300 cm

)M

;O0.01

17Q

Punçã

oIlho

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las (1000x300 c

m)

N;P

0.03

18R

γ Im

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Tela

s (900x1600 cm

)O

0.87

19S

ΩV

ulca

nizaç

ão

Tela

s (900x1600 cm

)P;R

0.02

20T

Punçã

oIlho

ses Te

las (900x1600 c

m)

Q;S

0.05

21U

βIm

pre

ssão

Rolle

rsD

;H1.42

22V

πLa

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o Ro

llers

U0.17

23W

Co

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anua

lA

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ba

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nto Ro

llers

K;V0.26

24X

NA

Mo

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do

s Rolle

rs/Teste

sW

1.25

25Y

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Flyers

E0.03

26Z

ΑA

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nto Flye

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27A

1N

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G;I;K;N

;Q;T;X

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Dia

s

A

B

C

F

G

H

I

J

K

O

R

U

V

X

Z

A1

Page 22: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

22

OBSERVAÇÕES

Como podemos observar pelo diagrama de GANTT teremos as seguintes folgas:

Máquina / Posto Posto/Recursos Folga Livre Folga Total

A NA NA 0 dias 0 dias

B NA NA 0 dias 0 dias

C NA NA 0 dias 1.42 dias

D NA NA 0 dias 1.42 dias

E NA NA 0 dias 3.93 dias

F α α 0 dias 3.87 dias

G Α α 0 dias 3.87 dias

H β β 0 dias 0 dias

I Corte manual Corte manual 0 dias 0.33 dias

J γ γ 0.49 dias 0.82 dias

K Corte manual Corte manual 0.33 dias 0.33 dias

L γ γ 0 dias 1.59 dias

M Ω Ω 0 dias 2.77 dias

N Punção Punção 0.33 dias 2.77 dias

O γ γ 0 dias 1.59 dias

P Ω Ω 0 dias 2.44 dias

Q Punção Punção 0.85 dias 2.44 dias

R γ γ 0 dias 1.59 dias

S Ω Ω 0 dias 1.59 dias

T Punção Punção 1.59 dias 1.59 dias

U β β 0 dias 0 dias

V π π 0 dias 0 dias

W Corte manual Corte manual 0 dias 0 dias

X NA NA 0 dias 0 dias

Y α α 0.06 dias 3.93 dias

Z Α α 3.87 dias 3.87 dias

A1 NA NA 0 dias 0 dias

Tabela 7 - Folgas

Folga Livre: Quantidade de tempo que se pode atrasar uma tarefa até atrasar a

respetiva sucessora. Este poderá ser útil se um recurso necessitar de mais tempo numa

tarefa, ou se se pretender atribuir um recurso a outra tarefa. Permite também

determinar o modo de recuperação de uma agenda com lapsos.

Folga Total: Quantidade de tempo que se pode atrasar uma tarefa sem atrasar a data

de conclusão do projeto. A folga total pode ser positiva ou negativa. Se a folga total

for um número positivo, indica que a quantidade de tempo que se pode atrasar uma

tarefa sem atrasar a data de conclusão do projeto. Se a folga total for um número

negativo, indica a quantidade de tempo que tem de ser guardada para que a data

de conclusão do projeto não seja atrasada. A folga negativa indica que não existe

tempo suficiente agendado para a tarefa e é normalmente causada por datas de

constrangimento.

Assinalado a amarelo temos as tarefas que são críticas, isto é, não têm nenhuma folga

e como tal qualquer atraso no seu início irá ter consequências na data final de

entrega.

Page 23: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

23

Tabela 8 - Quadro Microsoft® Project6

Podemos ver assinalado a amarelo que o caminho crítico dado pelo diagrama de

GANTT será:

1→2→8→21→22→23→24→27.

6 O software escolhido para planificar este projeto foi o Microsoft® Project. Após experimentar diversos outros

programas este mostrou-se o mais completo.

Page 24: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

24

DIAGRAMA DE PERT MANUAL

Utilizando o método de PERTT chegamos ao seguinte diagrama de rede:

Ilustração 1 - Diagrama de PERT Manual

Page 25: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

25

OBSERVAÇÕES

Como podemos observar iremos ter folgas nas seguintes atividades:

4/5/6/7/8/10/11/12/13/14/15/16/17/18/19/20 e 25.

O tempo total do projeto será de 5.34 dias, ou seja, 43.44 horas em dias úteis com 8

horas de trabalho.

O caminho crítico dado pelo diagrama de rede será o seguinte:

1→2→3→9→21→22→23→24→26→27.

CONCLUSÕES DO PROJECTO 2

Sem querer questionar ou retirar qualquer virtude ou mais-valia a estas ferramentas de

planificação, a minha experiência profissional como colaborador numa microempresa

de impressão digital e, principalmente devido aos curtíssimos prazos de entrega

impostos quer pelos clientes quer pelo próprio mercado, leva-me a concluir que a

aplicação destas ferramentas se torna quase sempre inviável. Por outras palavras,

para que seja possível aplicar estas ferramentas como parte integrante do

funcionamento de uma empresa de impressão digital, será necessário alocar mão-de-

obra especificamente para o planeamento de projetos uma vez que se trata, em sim

mesmo, um trabalho a tempo inteiro.

No decorrer deste trabalho tornaram-se evidentes as grandes vantagens na aplicação

destas ferramentas de planificação do trabalho, uma planificação mesmo que

consista num diagrama de GANTT feita manualmente é melhor do que trabalhar sem

planificação nenhuma, seja para apresentar tempos de execução e entrega bem

fundamentadas aos clientes, seja para organizar o fluxo de trabalho ótimo dentro da

empresa. A aplicação destas ferramentas permite ainda visualizar de forma simples,

intuitiva e quase imediata as eventuais folgas entre tarefas e identificar os respetivos

postos com folgas, permite ainda identificar aquelas tarefas em que qualquer atraso

significa um atraso no tempo global de execução e como consequência a data de

entrega do trabalho final ao cliente, isto é, o caminho crítico.

Tornou-se também claro que planificar o nosso trabalho recorrendo a estas

ferramentas permite visualizar quais as tarefas que poderemos alterar de forma a

diminuir o tempo total de execução, quer seja produzindo por lotes, atrasando ou

adiantando o início ou fim de tarefas (jogando com as folhas) ou mesmo utilizando

tarefas paralelas.

Page 26: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

26

ANEXOS

Page 27: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

27

PROJ. 1.4 - DIAGRAMA DE GANNT – MICROSOFT® PROJECT

Page 28: Gestão da produção

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Gestão de Projetos

28

Page 29: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

29

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Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

30

PROJ. 1.4 - DIAGRAMA DE PERT – MICROSOFT® PROJECT

Page 31: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

31

Page 32: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

32

Page 33: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

33

FOLHAS AUXILIARES DE EXCEL

Larg

ura

do

Ro

lo (c

m)

Larg

ura

Altu

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rea

Tota

l (m2)

Áre

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1

Ve

loc

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de

Imp

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2/ho

ra)

12

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13

0.2

92

0.5

8

22

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51.2

31

6.9

81

6.9

8

Form

ato

(m)

α - In

dic

a o

me

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Page 34: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

34

Velocidade de Vulcanização (m/minuto) Largura Altura Perímetro (m) Tempo Por Tela (min) Quantidade Tempo Total (min)

7.5 1 2 6 0.8 6 4.8

10 3 26 3.47 2 6.93

9 16 82 10.93 1 10.93

Nota: Neste caso

teremos de contar com

as vulcanizações das 3

partes com 300x1600 cm

que compõem o layout

total.

Formato (m)

Aplicação de Ilhoses (segundos) Largura Altura Número Ilhoses Tempo Por Tela (min) Quantidade Tempo Total (min)

15 1 2 10 2.5 6 15

10 3 33 8.25 2 16.50

9 16 96 24 1 24.00

Formato (m)

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Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

35

PROJECTO 2 - DIAGRAMA DE GANNT – MICROSOFT® PROJECT

Page 36: Gestão da produção

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Gestão de Projetos

36

DIAGRAMA DE PERT – MICROSOFT® PROJECT

Page 37: Gestão da produção

Mestrado em Tecnologias Gráficas – IV Edição

Gestão de Projetos

37

EXEMPLO DE ROLLER