Gestão Estratégica de Pessoas trabalho final
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FABÍOLA ROBERTA FITARELLI PETRY MARILENE ZANELLA THIELLY LIMA VIEIRA
ESTUDO DE CASO COOKING: NEGÓCIOS COM SABOR
CANOAS, 2011
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LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - INDICADOR DE ABSENTEÍSMO...............................................................................................10QUADRO 2 - INDICADOR DE BENEFÍCIOS.................................................................................................10QUADRO 3 – INDICADOR DE HORAS DE TREINAMENTO.............................................................................11QUADRO 4 – INDICADOR DE INVESTIMENTO EM TREINAMENTO..................................................................11QUADRO 5 – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL..................................................................14Quadro 6 - Indicadores de Mensuração de Desempenho....................................................................18
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................3
2 ETAPA 1 - SUBSISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS........................................................................................4
2.1. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO..............................................................................................................................42.2. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................62.3. REMUNERAÇÃO, BENEFÍCIOS E RELAÇÕES DO TRABALHO........................................................................................73.1 ABSENTEÍSMO..................................................................................................................................................93.2 BENEFÍCIOS...................................................................................................................................................103.3 HORAS DE TREINAMENTO................................................................................................................................113.4 INVESTIMENTO EM TREINAMENTO.....................................................................................................................11
4 ETAPA 3 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO.........................................................................................13
4.1 ATRIBUTOS PARA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.............................................................................15
5 ETAPA 4 - PROGRAMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL................................................................................16
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................ 19
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
A Cooking – Negócios com Sabor é uma empresa do ramo de refeições
industriais em pleno crescimento, criada pelos irmãos Luigi e Carmela, começou com
uma pequena equipe de 12 pessoas e atualmente conta com mais de 300
colaboradores.
A Cooking procurou diferenciar-se da concorrência pela inovação em seus
serviços, criando modalidades como o Cooking on the Road, o Cooking Self Service e
o Cooking Delivering. Com novos projetos, visando a expansão dos negócios e cumprir
as exigências do mercado, surgiu a necessidade de estruturação da área de Gestão de
Pessoas da empresa. O primeiro passo seria a contratação de um gerente de Recursos
Humanos, responsável por estruturar o setor e formar uma equipe capaz de apresentar
os resultados requeridos dentro do prazo estipulado.
Após a estruturação dos subsistemas de RH em Recrutamento & Seleção,
Treinamento & Desenvolvimento e Remuneração & Benefícios e Relações do Trabalho,
o gerente de RH ficou responsável por atividades de Gestão de Pessoas como
apresentar os indicadores de Recursos Humanos e suas metas a serem atingidas
dentro da metodologia do Balance Score Card.
Preocupados com a capacitação dos gestores operacionais, Luigi e Carmela
reuniram-se com Amélia, gerente de Operações da Cooking e com o novo gerente de
RH, sugerindo a formulação de um Programa de Desenvolvimento Gerencial e logo
após a apresentação dos atributos a serem utilizados no processo de avaliação de
desempenho dos gerentes da Cooking.
Os investimentos em treinamentos seriam perdidos sem uma política de retenção
dos profissionais capacitados, assim, ficou a cargo de gerente de RH, juntamente com
sua equipe, a montagem de um Programa de Remuneração Variável para os gestores
operacionais, que deve abranger: os requesitos que os gestores devem preencher, o
período em que os valores serão pagos e os indicadores utilizados, observando e
controlando o valor total dos bônus.
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2 ETAPA 1 - SUBSISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS
A estruturação da Empresa se dá da seguinte maneira: a gestão de
restaurantes industriais como sendo o core business da empresa, o ciclo de vida
está em fase de crescimento pela possibilidade de grandes oportunidades de
negócio. A principal estratégia da empresa é a inovação e o oferecimento de
serviços diferenciados, assim, sugerimos que seja mantida essa estratégia, e que a
empresa direcione seus esforços para aprimorar o desenvolvimento dos processos
internos e também a qualificação dos funcionários, para que seja mantida a
qualidade dos serviços prestados e a satisfação dos clientes.
A nova estrutura da Cooking contará com, além da psicóloga e suas três
estagiárias - que atuarão apenas no recrutamento e seleção de pessoas - uma
pedagoga e uma estagiária, para a área de treinamento e, para a área de
remuneração, um administrador e um estagiário. Para que os processos não fiquem
estanques, os profissionais responsáveis por cada área, ou seja, os contratados,
devem trabalhar com multifuncionalidade, possibilitando o job rotation entre as áreas
do RH.
Após um período de seis meses dessa reestruturação, sugerimos avaliação
para verificar necessidade de aumento de quadro.
2.1. Recrutamento e Seleção
Para Araujo (2006), o recrutamento tem a função de atender as necessidades
da organização. Nesse sentido, é importante levar em consideração a maneira em
que o recrutamento é feito. O autor ressalta a importância de olhar o recrutamento e
a seleção como uma ferramenta de dois lados, ou seja, o lado da empresa, mas
também a compreensão que a pessoa tem da organização.
Chiavento, (2010), entende que, a seleção de pessoas funciona como uma
espécie de filtro que facilita as organizações a escolher os indivíduos que mostram
características mais adequadas para determinadas cargos existentes na
organização, que permite aumentar a eficiência e o desempenho humano, bem
como o bom desenvolvimento da organização.
Na verdade, seleção é um processo de comparação, de decisão e de escolhas.
De acordo com Chiavenato (2010) diz que, as bases para a seleção de pessoas, são
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as informações coletadas de um candidato a partir de aplicações de técnicas de
seleção.
A Cooking, nesse sentido, necessita modificar a estrutura de contratação até
então adotada e partir para uma política cujas competências estejam baseadas na
adequação do perfil profissional e qualificação específica para preenchimento das
vagas, ou seja, a empresa não seria um espaço para formação, nem para a atuação
de profissionais sem experiência. A organização precisa se tornar uma referência,
um local de excelência, que tenha a capacidade de atração e retenção de talentos.
Um local onde as pessoas tenham o desejo de trabalhar.
As competências da organização direcionarão o processo de seleção e a
contratação de profissionais que estejam alinhados a essas competências. Almeida
apud Carbone et al. (2005), define competência como a mobilização sinergética de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores que se expressam por meio do
desempenho profissional dentro de determinado contexto ou estratégia
organizacional.
A definição de estratégia de seleção exige da equipe envolvida o conhecimento
do negócio, da organização como um todo, do cargo e suas atividades
correspondentes, além de criatividade na captação de talentos, ou seja, capacidade
de detectar competência técnica e características comportamentais adequadas. A
estratégia de seleção deve ajustar-se a cada necessidade detectada.
A técnica de seleção por competências surgiu da necessidade de se desenvolver um método de seleção de pessoas mais compatível com as exigências das organizações de flexibilidade, polivalência e capacidade de adaptação das pessoas. Com base no perfil de competências (PC) elabora-se a seleção por competências (BISPO, 2007, p. 112; HENRIQUE, 2007, p. 229; RABAGLIO, 2007, p.58).
Para realizar a seleção por competências, é necessário que a empresa
identifique o perfil de competências, que deve constar sobre a forma de descrição de
cargos e, caso não esteja disponível, deve-se fazer o mapeamento de
competências, através de observação das atividades realizadas no local de trabalho,
pesquisa e entrevistas com as pessoas diretamente envolvidas, como líderes e
colaboradores. A empresa deve estar bem direcionada para a sua realização, pois
se trata de um processo dispendioso, que demanda tempo e custos, e se os
objetivos não estiverem claros para a empresa, impossibilitarão sua realização com
sucesso.
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Araújo (2006) afirma que, independente do tipo de recrutamento e seleção
adotado, deve-se ter consciência da importância dessa atividade e reconhecer as
pessoas como peças-chaves da organização, sendo assim, a ética no cotidiano é
fundamental, pois proporciona aumento da produtividade e faz com que os
colaboradores sintam-se bem no trabalho. Estas escolhas acarretam em
credibilidade à sociedade e ao mercado.
2.2. Treinamento e Desenvolvimento
Dentro do direcionamento estratégico da Cooking, entendemos que será
necessário a promoção de atividades de capacitação voltadas à gestão da
qualidade, visando o controle de custos, a manutenção da rentabilidade e a
preparação para a implantação da ISO 9001. Além disso, desenvolver atividades de
capacitação com foco na inovação ou em serviços inovadores, já que a empresa tem
como características a diferenciação em seus serviços, como forma de assegurar
ganhos frente à concorrência.
Segundo Araujo (2006), treinamento e desenvolvimento surgiram a partir da
necessidade da empresa capacitar as pessoas, a fim de desenvolver o seu potencial
dentro da função em que ocupa na organização. O autor enfatiza que, treinamento e
desenvolvimento juntam o aprimoramento tanto da atividade quanto da pessoa que
irá administrá-la.
Nesse contexto, Araujo (2006, p. 93) ressalta que
O treinamento funciona da seguinte forma: primeiramente são selecionadas pessoas que deverão ser treinadas e recursos a serem utilizados e você deve entender esta fase como a entrada (input) deste processo. Em seguida a organização investe de forma efetiva nestas pessoas a fim de que possam melhor se adequar à nova realidade, partindo da premissa de o treinamento ser voltado ao condicionamento das pessoas da organização, visando à execução de determinadas atribuições, que devem estar bem definidas. Entendemos esta fase por processamento (throughut, em inglês), onde o programa de treinamento é efetivamente executado. E, finalizando, as pessoas encerram o treinamento e retornam à plenitude das suas atribuições (output), ou seja, saem prontas para novos desafios.
Chiavenato (2010) define treinamento, como sendo experiências organizadas de
aprendizagem centradas no foco da organização. Segundo o autor, o treinamento só
tem sentido, se ajuda a pessoa a desenvolver suas capacidades e agrega melhorias
em suas funções.
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O responsável técnico sugerido para a função, na área de Treinamento e
Desenvolvimento da Cooking, será um profissional com formação em Pedagogia,
por se tratar de um agente capacitado com conhecimentos técnicos indispensáveis
para o processo de aprendizagem na organização.
2.3. Remuneração, Benefícios e Relações do Trabalho
Para a área de Remuneração, Benefícios e Relações do Trabalho da Cooking,
entendemos que um Administrador de Empresas, com formação em Ciências Exatas
e Humanas será o indicado para a função, visto que possui as competências
técnicas necessárias para conciliar e integrar as atividades.
Esse profissional deverá promover a valorização dos colaboradores e suas
funções, além de estabelecer os benefícios variáveis, baseados em informações
obtidas em pesquisa de clima. O principal objetivo deste trabalho seria a redução
das horas de falta, que pode ocasionar problemas ao processo produtivo. Dessa
forma, a empresa, pode ter a inovação como uma estratégia de negócio,
necessitando equacionar a relação qualificação profissional x remuneração, para
que possa se tornar um espaço de referência e desejo para os profissionais do
segmento de refeições industriais.
Segundo Araujo (2006) define remuneração como um conjunto de vantagens
que uma pessoa recebe em compensação pela realização de uma tarefa. O autor
coloca que essa remuneração tem como base o sistema ortodoxo que compreende:
salário-base; adicionais; legais; horas extras e benefícios.
Chiavenato (2010) conceitua remuneração, como colaboradores da
organização, ou seja, cada pessoa investe com o seu trabalho, empenho pessoal,
com os seus conhecimentos e capacidades em troca de um pagamento satisfatório.
Nesse sentido, as organizações demonstram-se interessadas em recompensar a
cada pessoa que apresentam resultados satisfatórios para a empresa.
De acordo com Chiavenato (2010), classifica a remuneração total em três aspectos, tais como: a remuneração básica concebe o salário mensal, que o funcionário recebe em troca de seu trabalho. Outro aspecto são os incentivos salariais, são formas de recompensar os funcionários, devido o seu bom desempenho. O terceiro aspecto são os benefícios, vistos como remuneração indireta e desenvolvidos por meios de diferentes programas.
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Na verdade, cada organização define o seu plano de benefícios para atender às necessidades dos seus funcionários.
Benefícios sociais são facilidades, conveniências, vantagens e serviços sociais que as empresas oferecem aos seus empregados, no sentido de poupar-lhes esforços e preocupações. Constituem a chamada remuneração indireta concedida a todos os empregados (CHIAVENATO, 2010, p. 340).
Nesse contexto, compreende-se remuneração como um processo de troca, de
um lado a proposta de trabalho da empresa e, de outro, a recompensa do indivíduo
que recebe pelo seu trabalho. Segundo os autores Neto e Marques (2004),
entendem a remuneração como um sistema que serve para direcionar o
comportamento individual e organizacional, também tem a função de criar valores,
influenciar as mudanças nos processos e estruturas segundo os objetivos e efeitos
que se pretende conseguir.
Nesse sentido, os autores acima seguem dizendo que, a remuneração tem a
finalidade de atrair, motivar, gerenciar, desenvolver e reter talentos estratégicos
importantes para a organização. No entanto, isso, deve ser ativo, adequando-se
continuamente às mudanças do ambiente.
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3 ETAPA 2 - INDICADORES
Os indicadores estratégicos, no entender de Lacombe (2008), serão definidos a
partir da estratégia organizacional, que é encontrada em estratégia políticas e
práticas para a Gestão de Pessoas. São interessantes, porque buscam esclarecer o
fluxo casual que vai das ações de RH aos resultados organizacionais como um todo.
Chiavenato (2010) enfatiza que, os indicadores são importantes para a
organização e para o cliente. De acordo com o autor, ressalta a importância de a
empresa saber escolher indicadores que respondam a necessidades da
organização. Isso depende de cada organização em suas modalidades de missão,
visão, valores e de suas estratégias organizacionais.
Identificamos como sendo mais importantes para a Cooking, quatro
indicadores, conforme segue abaixo:
3.1 Absenteísmo
O indicador de Absenteísmo mede o total de horas trabalhadas em relação ao
total de faltas ao trabalho. Segundo Chiavenato (2010), absenteísmo é ausência dos
funcionários no período de trabalho, essa ausência gera dificuldade quando se
refere ao volume da força de trabalho.
A esse respeito afirma:
As causas e conseqüências das ausências foram intensamente estruturadas através de pesquisas que mostram que o absenteísmo é afetado pela capacidade profissional das pessoas e pela sua motivação para o trabalho. A capacidade de assiduidade ao trabalho pode ser reduzida por barreiras à presença, como doenças, acidentes, responsabilidades familiares e particulares e problemas de transportes para o local de trabalho. As organizações procuram influenciar na motivação para ausência verifiando as justificativas, comunicando regras de ausência e recompensando bons registros de assiduidade com prêmios (CHIAVENATO, 2010, p. 88 - 89).
O cálculo utilizado para definir este indicador é:
Horas de Falta
Horas de Falta + Horas de Trabalho
Justificativa: não comprometer as atividades produtivas e os resultados
estabelecidos pela empresa.
X 100
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Indicador Meta Objetivo Valor PrazoAbsenteísmo Reduzir o
índice de absenteísmo
Prevenir a falta ao trabalho, através da adoção de medidas de valorização profissional e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores
Redução de 50% do índice de absenteísmo
Agosto/2012
Quadro 1 - Indicador de Absenteísmo Fonte: Autoria própria, 2011
3.2 Benefícios
Este indicador mede os investimentos feitos em benefícios, não exigidos em lei,
em relação ao faturamento líquido da empresa e é definido pela fórmula:
Valor Investido em Benefícios
Faturamento Líquido
Justificativa: garantir a atração e a retenção dos melhores talentos do mercado,
bem como a produtividade e qualidade dos serviços prestados.
Indicador Meta Objetivo Valor PrazoBenefícios Ampliar o
índice de investimento no programa de benefícios
Contribuir para a manutenção dos níveis de satisfação dos colaboradores, possibilitando maior comprometimento e produtividade
Aumentar em 15% o índice de investimento no programa de benefícios
Junho/2012
Quadro 2 - Indicador de BenefíciosFonte: Autoria própria, 2011
Os benefícios existem para atender as diversas necessidades humanas dos
funcionários. Segundo Chiavenato (2010), são definidos pela organização e este
procura adequar-se ao perfil dos funcionários e das atividades que realizam. O autor
segue expondo que, os benefícios e os serviços oferecidos aos contribuintes
apontam para preencher diferentes expectativas individuais, econômicas e sociais.
X 100
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3.3 Horas de Treinamento
Este indicador mede a quantidade de horas investidas em capacitação e
qualificação profissional em relação à quantidade total de colaboradores.
Representado pelo cálculo:
Horas Totais de Treinamento
Quantidade Total de Colaboradores
Justificativa: melhorar a capacidade funcional dos colaboradores, visando à
melhoria da qualidade do serviço prestado.
Indicador Meta Objetivo Valor PrazoHoras de Treinamento
Ampliar a carga horária de capacitação e aperfeiçoamento profissional
Contribuir para a melhoria dos serviços prestados, através de uma equipe de colaboradores qualificada
Aumentar em 60% a carga horária de treinamento
Junho/2012
Quadro 3 – Indicador de Horas de TreinamentoFonte: Autoria própria, 2011
3.4 Investimento em Treinamento
Este indicador mede o investimento feito em treinamento em relação ao
faturamento líquido da empresa. Pode ser medido pelo cálculo:
Valor Investido em Treinamento
Faturamento Líquido
Justificativa: melhorar a capacidade funcional dos colaboradores, visando à
melhoria da qualidade do serviço prestado.
Indicador Meta Objetivo Valor PrazoInvestimento em Treinamento
Ampliar o índice de investimento destinado à capacitação e aperfeiçoamento profissional
Contribuir para a melhoria dos serviços prestados, através de uma equipe de colaboradores qualificada
Aumentar em 30% o índice de investimento em treinamento
Junho/2012
Quadro 4 – Indicador de Investimento em Treinamento Fonte: Autoria própria, 2011
X 100
X 100
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De acordo com a metodologia BSC, a perspectiva que todos esses indicadores
se referem à perspectiva de Aprendizado e Crescimento, visto que estão
intrinsecamente voltados aos aspectos de gestão dos recursos humanos. Ou seja,
demonstram o interesse da empresa Cooking em investir em seus funcionários, no
sentido de gerar valorização e, com isso, possibilitar inovação e melhorias nos
processos internos.
Os indicadores para a perspectiva de aprendizado e crescimento permitem avaliar a gestão e o conhecimento dos recursos humanos e também a gestão da inovação. Dentre os possíveis indicadores, estão a satisfação e a retenção de funcionários, [...](ASSEN; BERG; PIETERSMA, 2010, p. 184)
Assim, a empresa terá que desenvolver, com o indicador de Absenteísmo, a
qualidade de vida dos trabalhadores, possibilitando a redução de situações em que
o colaborador se ausente do trabalho.
A empresa, como forma de recompensar o funcionário, oferece benefícios
que também acabam retendo e valorizando esse colaborador e, o indicador de
benefícios, medirá o oferecimento de compensação financeira da empresa aos seus
trabalhadores. Os benefícios que a empresa oferece tem grande influência no
comprometimento dos funcionários com a organização.
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4 ETAPA 3 - PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
A Cooking, nesse momento, necessita treinar seus gestores operacionais,
para que estes aprendam individualmente, desenvolvendo habilidades e
competências para alcançarem os resultados esperados pela organização.
O programa de desenvolvimento sugerido está alinhado ao negócio da
Cooking, e, dessa forma, abrange as necessidades da empresa para que esta torne-
se mais competitiva.
Chiavenatto (2010) afirma que, o programa [...] deve estar associado com as
necessidades estratégicas da organização e conceitua o desenvolvimento em três
modalidades: o desenvolvimento organizacional, gerencial e pessoal. O
desenvolvimento organizacional tem como foco a aprendizagem proporcionada pela
empresa, dentro de um determinado período. No desenvolvimento gerencial, a
finalidade está em desenvolver habilidades, competências e lideranças gerenciais e
no desenvolvimento pessoal as ações favorecem o individuo a um crescimento
profissional.
Nesse sentido, a Cooking realizará um processo de desenvolvimento que se
define por uma abordagem mais tradicional, na qual se treina na medida em que
surge alguma oportunidade ou necessidade e, nesse caso, a necessidade é o
desenvolvimento dos gestores de acordo com as demandas da organização.
Após a capacitação dos gestores, sugerimos que a Cooking reestruture o seu
processo de desenvolvimento com um direcionamento mais moderno, em que
prevaleça o planejamento preventivo sendo que:
Os processos de desenvolvimento podem receber uma abordagem
moderna, na medida em que seguem um modelo planejado (treinar como
parte de uma cultura), em um esquema intencional (treinar todas as
pessoas), em uma atitude proativa (antecipando-se às necessidades), em
uma visão de longo prazo (visando ao futuro) [...] As organizações estão
migrando rapidamente da abordagem tradicional para a abordagem
moderna (CHIAVENATO, 2010, p. 363).
Assim, com o novo direcionamento, a empresa planejará os programas de
desenvolvimento no sentido de prevenir que os riscos sejam instaurados em seus
processos, fazendo a empresa se desenvolver como um todo e tornando-se mais
competitiva.
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Público Módulo Tema Parceiro Técnico Modalidade C/H Recursos Avaliação
Novos Gestores
Integração Perfil da Empresa Áreas da Empresa Presencial 16h Recursos audiovisuais
Vídeo institucional Visita dirigida
Mensuração do
desemepnho
Gestores Operacionais
Gestão EstratégicaTeoria e Prática em
BSCUnisinos Presencial 16h
Recursos audiovisuais Quadro branco
Teste / Simulação
Gestores Operacionais
Gestão Estratégica Inovação em Serviços ESPM EAD 24h Computador Teste
Gestores Operacionais
Gestão da Qualidade e Processo
Boas Práticas no Serviço de Alimentação
Sebrae EAD 40h Computador Teste
Gestores Operacionais
Gestão da Qualidade e Processos
Gestão da Qualidade em Serviços
FGV EAD 30h Computador Teste
Gestores Operacionais
Gestão da Qualidade e Processos
Gestão de Estoques Senac-RS Presencial 32h Recursos audiovisuais
Quadro brancoTeste
Gestores Operacionais
Gestão Ambiental Produção Mais LimpaRede Brasileira de
Produção Mais Limpa
Presencial 80h Recursos audiovisuais
Quadro branco Vídeo de instrução
Teste
Gestores Operacionais
Gestão FinanceiraGestão Competitiva de
Custos e o ABCUnisinos Presencial 20h
Recursos audiovisuais Quadro branco
Teste
Gestores Operacionais
Gestão de Pessoas Liderança e Coaching ADVB-RS Presencial 16h Recursos audiovisuais
Quadro brancoTeste /
SimulaçãoGestores
OperacionaisGestão de Pessoas
Gestão por Competências
FGV EAD 30h Computador Teste
Gestores Operacionais
Gestão de PessoasAvaliação de Desempenho
FGV Presencial 8h Recursos audiovisuais
Quadro brancoTeste
Gestores Operacionais
Gestão Mercadológica
Marketing de Serviços FGV EAD 30h Computador Teste
Gestores Operacionais
Gestão Mercadológica
Atendimento ao Cliente Sebrae EAD 16h Computador Teste
Total de Horas de Treinamento 358 horasQuadro 5 – Programa de Desenvolvimento Gerencial.
Fonte: Autoria própria, 2011
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4.1 Atributos para o Processo de Avaliação de Desempenho
Como forma de avaliar os diferentes desempenhos nas organizações, é necessário
que as empresas possam medir sistematicamente a performance de seus colaboradores
em relação as atividades que desempenham para o alcance das metas e objetivos. Dessa
forma, Chiavenato (2010, p. 241) define: “A avaliação de desempenho é um processo
que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as competências de uma
pessoa e, sobretudo, qual é a sua contribuição para o negócio da organização”.
Assim, sugerimos os seguintes atributos a serem avaliados no desempenho dos
gerentes e que estes propiciem condições técnicas e comportamentais para o bom
desenvolvimento das atividades:
Asseio: possui habilidades para garantir a assiduidade dos aspectos de limpeza,
higiene e conservação do ambiente de trabalho, bem como apresentação pessoal
e da equipe.
Capacidade de Comunicação: domina os elementos da comunicação, visando
motivar a equipe e atender as demandas dos clientes.
Capacidade de Planejamento e Organização: tem raciocínio estratégico e
analítico, que possibilitam a tomada de decisão voltada ao alcance dos resultados
estabelecidos.
Liderança: apresenta características de empatia, flexibilidade, gerenciamento e
conhecimento do negócio, capazes de assegurar o desenvolvimento da equipe.
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5 ETAPA 4 - PROGRAMA DE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL
A Cooking promoverá um Programa de Remuneração Variável voltado aos seus
gestores operacionais, dada a importância destes profissionais para uma administração
eficaz e eficiente das equipes de campo, bem como dos processos internos, entre os
quais está a transformação dos recursos humanos da empresa para um nível estratégico.
Os gerentes de área são, em última instância, responsáveis por assegurar que a
organização tenha o talento certo e esteja preparada para atender às
expectativas dos clientes, dos acionistas e das comunidades. Eles têm a
responsabilidade de proporcionar um foco de negócio claro para a transformação,
assegurar que a equipe de transformação tenha acesso tanto às transformações
internas quanto externas, assegurar que as pessoas certas estejam envolvidas no
processo de transformação e exigir resultados claros e mensuráveis da
transformação (ULRICH et al., 2011, p. 141).
O Programa de Remuneração Variável da Cooking foi desenvolvido levando-se em
consideração dois aspectos importantes para o negócio da empresa. O primeiro deles se
refere à criação de uma política de remuneração estratégica, baseada no desempenho
dos gestores operacionais e, por conseguinte, no alcance dos resultados estabelecidos.
O outro aspecto importante da cultura da remuneração variável na Cooking é o
equilíbrio entre o investimento realizado no desenvolvimento profissional dos gestores
operacionais e a garantia de que os mesmos continuarão na empresa, oferecendo
resultados de produtividade que possam justificar tais investimentos.
Não obstante, é possível compreender que a aplicação de uma política de
remuneração variável é benéfica para os interesses da empresa, pois se configura em
uma importante ferramenta motivacional e de aperfeiçoamento individual, possibilitando a
maximização da produção.
Todas estas premissas são confirmadas por Neto e Marques (2004, p. 08) quando
afirmam que “as pesquisas indicam que a distribuição de, pelo menos, parte do dinheiro
segundo o desempenho contribui para a eficácia da organização. Especificamente nessas
condições, o dinheiro parece ser justo e motivador”.
A Cooking utilizará um sistema de remuneração variável por desempenho, a ser
pago anualmente, com a concessão do benefício baseado no cumprimento de metas, que
terão como critérios de garantia do bônus os seguintes pré-requisitos: eficiência técnica
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dos gestores operacionais, a percepção dos clientes com a qualidade dos serviços
oferecidos e as condições de estrutura de negócio da empresa para atender as
necessidades do mercado.
Estes pré-requisitos foram estabelecidos, visto que se faz necessário definir
indicadores de desempenho em duas esferas, quais sejam: desempenho da empresa e
desempenho individual e da equipe.
A vinculação dos indicadores individuais e indicadores globais da empresa
possibilitam que os gestores operacionais busquem motivações não apenas para atingir
suas metas pessoais, mas para promover a participação e contribuição efetiva no
desempenho da equipe e outros setores da empresa, de forma a garantir o alcance das
demais metas da organização. Dessa forma, os gestores operacionais têm condições de
entender como seu desempenho e de sua equipe, impactam diretamente nas estratégias
da empresa.
Já no campo dos indicadores individuais, estes precisam ser definidos e
relacionados aos objetivos estabelecidos na área específica de atuação do gestor
operacional, sendo eles possíveis de avaliação de forma individualizada.
Os indicadores estabelecidos para mensurar o desempenho dos gestores
operacionais da Cooking foram estabelecidos no sentido de possibilitar a melhoria
contínua dos processos internos, entre os quais estão:
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Módulo Indicador Cálculo
Gestão de Pessoas Redução do índice de absenteísmo
Horas de Falta
Horas de Falta + Horas de Trabalho
Qualidade e Processos Aumento do índice de satisfação dos clientes para “Excelente”
Respostas no Conceito “Excelente”
Total de Formulários de Pesquisa Válidos
Gestão de Pessoas Aumento das horas de treinamento
Horas de Treinamento
Quantidade Total de Colaboradores
Gestão Financeira Redução dos índices de custosCustos Específicos
Receita Bruta
Qualidade e Processos Aumento das contribuições de melhoria válidas
Contribuições Totais Implantadas
Contribuições Totais Sugeridas
Quadro 6 - Indicadores de Mensuração de DesempenhoFonte: Autoria própria, 2011
O valor total do bônus no Programa de Remuneração Variável da Cooking atenderá
a limites pré-estabelecidos de distribuição, de modo a não comprometer a situação
financeira da empresa. O total a ser pago aos gestores operacionais não poderá exceder
a 50% dos salários pagos aos 30 gestores operacionais. Desta feita, o pagamento dos
bônus será feito levando-se em consideração os seguintes critérios:
80% a 100% do cumprimento das metas: R$ 960,00 por gestor operacional
60% a 79% do cumprimento das metas: R$ 720,00 por gestor operacional
Menos de 60% do cumprimento das metas: R$ 480,00 por gestor operacional
X 100
X 100
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de reestruturar o setor de Recursos
Humanos da Cooking- Negócios com Sabor.
A principal estratégia da empresa é a inovação e, nesse sentido, por estar em um
período de pleno crescimento e desenvolvimento, necessitava reorganizar os seus
processos para manter essa premissa e continuar a oferecer em seus produtos e
serviços, a qualidade para, além de conquistar novos clientes e manter os atuais, buscar
a certificação ISO 9001, aumentando assim a competitividade e mantendo-se ativa no
mercado.
Nesse novo direcionamento, o primeiro passo foi definir os Subsistemas de
Recursos Humanos e a contratação de profissionais para cada área, quais sejam,
Recrutamento & Seleção, Treinamento e Desenvolvimento e Remuneração & Benefícios
e Relações do Trabalho. Dessa forma, os profissionais deverão ser multifuncionais e
realizarão o job rotation entre as áreas.
Após, foi necessário definir, de acordo com o negócio da empresa, a nova estrutura
de contratação da Cooking, que é baseada nas competências, ou seja, buscar
profissionais qualificados no mercado de trabalho, que tenham experiência e que
possuam requisitos para atingir as metas estabelecidas.
Quanto ao Treinamento & Desenvolvimento ficou estabelecido que o foco será a
promoção de atividades de capacitação voltadas à gestão da qualidade, cuja meta é o
controle de custos, a rentabilidade e a qualidade.
A área de Remuneração & Benefícios e Relações do Trabalho deverá promover
a valorização dos colaboradores, estabelecer benefícios variáveis e buscar a redução dos
índices de absenteísmo, mantendo a inovação como estratégia de negócio, necessitando
equacionar a relação qualificação profissional x remuneração, para que possa se tornar
um espaço de referência e desejo para os profissionais do segmento de refeições
industriais.
Os indicadores estabelecidos para a nova etapa foram o Absenteísmo, Benefícios,
Horas de Treinamento e Investimento em Treinamento e, de acordo com a metodologia
BSC, a perspectiva desses indicadores é a de Aprendizado e Crescimento.
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Quanto ao programa de desenvolvimento, a estratégia adotada, num primeiro
momento, foi utilizar uma abordagem mais tradicional, ou seja, treinamento reativo que
surge a partir das necessidades da organização. Num segundo momento, o foco
estabelecido deverá seguir um direcionamento mais moderno, em que prevaleça o
planejamento preventivo no qual a empresa planejará os programas de desenvolvimento,
prevenindo riscos em seus processos.
Os atributos sugeridos para avaliação dos gerentes operacionais foram: asseio,
capacidade de comunicação, capacidade de planejamento e organização e liderança. E
os indicadores estabelecidos para mensuração de desempenho foram: redução do índice
de absenteísmo, aumento do índice de satisfação dos clientes para “Excelente , aumento
das horas de treinamento, redução dos índices de custos e aumento das contribuições de
melhoria válidas.
A Cooking utilizará um sistema de remuneração variável por desempenho, a ser
pago anualmente, com a concessão do benefício baseado no cumprimento de metas, que
terão como critérios de garantia do bônus os seguintes pré-requisitos: eficiência técnica
dos gestores operacionais, a percepção dos clientes com a qualidade dos serviços
oferecidos e as condições de estrutura de negócio da empresa para atender as
necessidades do mercado.
Por fim, durante a execução do trabalho, surgiram muitas dúvidas referentes ao
desenvolvimento do estudo de caso, como a dificuldade de compreensão dos assuntos
abordados, por ser um tema muito amplo e complexo, bem como, a falta de vivência na
área de RH como um todo. A falta de tempo para os encontros do grupo e o curto período
para a entrega do trabalho, dificultaram a realização do mesmo.
Fica como sugestão que o desenvolvimento de trabalhos dessa complexidade seja
realizado em sala de aula, com a presença e orientação do professor no local.
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REFERÊNCIAS
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ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSEN, Marcel Van.; Gerben van den Berg.; Paul Pietersma. Modelos de Gestão: os 60 modelos que todo o gestor deve conhecer. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
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