Idelfonso Joao Borges Parente

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Idelfonso João Borges Parente AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO PAVIMENTO ASFÁLTICO FLEXÍVEL UTILIZADO NO SETOR AEROPORTO, MUNICÍPIO DE PORTO NACIONAL/TO. Palmas 2009

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  • Idelfonso Joo Borges Parente

    AVALIAO FUNCIONAL DO PAVIMENTO ASFLTICO FLEXVEL UTILIZADO NO SETOR AEROPORTO, MUNICPIO DE PORTO

    NACIONAL/TO.

    Palmas 2009

  • Idelfonso Joo Borges Parente

    AVALIAO FUNCIONAL DO PAVIMENTO ASFLTICO FLEXVEL UTILIZADO NO SETOR AEROPORTO, MUNICPIO DE PORTO

    NACIONAL/TO.

    Projeto apresentado como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do curso de Engenharia Civil, orientado pelo Professor Eduardo Suassuna Nobrega.

    Palmas 2009

  • Idelfonso Joo Borges Parente

    AVALIAO FUNCIONAL DO PAVIMENTO ASFLTICO FLEXVEL UTILIZADO NO SETOR AEROPORTO, MUNICPIO DE PORTO

    NACIONAL/TO.

    Projeto apresentado como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do curso de Engenharia Civil, orientado pelo Professor Eduardo Suassuna Nobrega.

    Aprovada em____/____/____.

    BANCA EXAMINADORA

    ___________________________________________________

    Prof. M.Sc. Eduardo Suassuna Nobrega. Centro Universitrio Luterano de Palmas.

    ___________________________________________________

    Prof. M.Sc. Centro Universitrio Luterano de Palmas.

    ___________________________________________________

    Prof. M.Sc. Centro Universitrio Luterano de Palmas.

    Palmas 2009

  • DEDICATRIA

    Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, por ser o que h de mais grandioso

    nesse mundo.

    Em especial a minha esposa Jacqueline Messias Pires Parente pela pacincia,

    compreenso e todo amor que me oferece, lutando e se dedicando para

    alcanarmos nossos objetivos. Aos meus pais, Edson Ribeiro Parente e Madalena Borges Parente, pelos

    esforos, garra e perseverana que fizeram para que atingisse meus objetivos. Aos meus irmos Ledson Borges Parente e Paula Regina Borges Parente que

    sempre estivem me apoiando.

    Aos meus familiares e amigos que ajudaram de vrias formas a conquistar esse triunfo.

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, pois desde o incio da minha caminhada tu estavas comigo. Dias e noites se

    passaram, vitrias foram conquistadas. Derrotas foram superadas. Amizades foram

    criadas. Muitos conhecimentos foram adquiridos... e agora ao final de mais uma etapa,

    venho louvar, agradecer e oferecer humildemente a vida, o amor, a felicidade, em fim,

    mais uma vitria alcanada neste momento. Obrigado, Senhor. Por me presentear com

    essa grande conquista. A ti toda honra e toda glria e os meus fiis agradecimentos.

    Ao Prof. Mestre Eduardo Suassuna, professor e orientador pela disponibilidade

    concedida durante esse ano de trabalho. Pelas sugestes e crticas atuantes feitas

    durante a execuo da orientao.

    Ao Secretrio de Obras e Infra-Estrutura de Porto Nacional, engenheiro Diomdio

    Aires da Silva Filho, pela oportunidade oferecida com estagio, assim aprimorando

    meus conhecimentos sendo decisivos para execuo e concluso deste trabalho.

    Ao Engenheiro Civil Ronaldo Japiass, por compartilhar seus conhecimentos e sempre

    ajudar nas horas de necessidade.

    Ao Engenheiro Civil Cleidson Dias de Sousa, pela amizade que foi feita durante os

    anos que trabalhou em Porto Nacional e que com certeza permanecer at o fim de

    nossas vidas.

    Aos meus colegas de faculdade desde o tempo da antiga IESPEN, em especial a Andr

    Melo, Andr Felipe, Daro Alencar, Jonathan Mascarenhas, Luiz Mouro, Pablo

    Forlan, Rafael Moreno, Roberto Costa, Tatiana Costa e Weldon Markos.

    Enfim, a todos os meus familiares e amigos que colaboraram direta ou indiretamente

    para a realizao deste trabalho.

  • RESUMO

    PARENTE, Idelfonso Joo Borges. Avaliao funcional do pavimento asfltico flexvel utilizado no Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional/TO. 2009. 72 f. Monografia de Concluso de Curso. Faculdade de Engenharia Civil. Centro Universitrio Luterano de Palmas/TO.

    Este trabalho tem como objetivo avaliar as condies atuais da pavimentao asfltica no Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional/TO. Baseado na norma do DNIT 008/2003 PRO, Levantamento Visual Contnuo (LVC), sendo a rea de estudo possui uma extenso total de 13,4 Km (treze kilometros e quatrocentos metros), onde todas possuem pistas duplas, em todo o seu percurso. Os levantamentos foram executados nas duas pistas, sendo escolhida a faixa de rolamento mais solicitada (direita) em cada pista. Dividiu-se o trecho em 12 (doze) segmentos. Esta avaliao funcional observa-se os levantamentos de quantitativos e grau de severidade dos defeitos da via em estudo, onde obteve-se dados e informaes confiveis, caracterizando uma economia nas prioridades de investimentos, assim proporcionando resultados de levantamentos das ocorrncias e gravidades dos defeitos do pavimento para que haja uma melhor segurana e confortos dos usurios nas vias.

    Palavra-chave: Avaliao funcional, pavimentao, levantamentos, vias.

  • ABSTRACT

    RELATIVE, Idelfonso Joo Borges. Functional evaluation of the pavement flexible asfltico used in the Setor Aeroporto, municipal district of Porto Nacional/TO. 2009. 72 f. Monograph of Conclusion of Course. University of Civil Engineering. Center Academical Lutheran of Palmas/TO.

    This work has as objective evaluates the current conditions of the paving asfltica in the Setor Aeroporto, municipal district of Porto Nacional/TO. based on the norm of DNIT 008/2003 - FOR, Continuous Visual Rising (LVC), being the study area possesses a total extension of 13,4 Km (thirteen kilometros and four hundred meters), where all possess double tracks, in all your course. The risings were executed in the two tracks, being chosen the bearing strip more requested (right) in each track. He/she became separated the space in 12 (twelve) segments. This functional evaluation is observed the risings of quantitative and degree of severity of the defects of the road in study, where it was obtained data and reliable information, characterizing an economy in the priorities of investments, like this providing results of risings of the occurrences and gravities of the defects of the pavement so that there are a better safety and the users' comforts in the roads.

    Key word: Functional evaluation, paving, risings, roads.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Seo tipo do pavimento flexvel............................................................................23

    Figura 2 Imagem do Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional....................................32

    Figura 3 Desgaste e remendos...............................................................................................42

    Figura 4 - Panela e remendo.....................................................................................................43

    Figura 5 - Trinca isolada - transversal.....................................................................................44

    Figura 6 Desgastes e remendos.............................................................................................44

    Figura 7 Trincas isoladas transversal e longitudinal...........................................................46

    Figura 8 Trincas interligadas tipo jacar............................................................................46

    Figura 9 Desgaste, panela e remendos...................................................................................47

    Figura 10 Panelas, remendos e desgaste...............................................................................48

    Figura 11 - Trincas interligadas tipo jacar............................................................................48

    Figura 12 Trincas interligadas tipo bloco...........................................................................49

    Figura 13 Trincas interligadas tipo jacar e remendo........................................................50

    Figura 14 Exsudao..............................................................................................................50

    Figura 15 Panelas, remendos e desgaste................................................................................51

    Figura 16 - Ondulaes e afundamento local............................................................................51

    Figura 17 - Panela e remendo...................................................................................................52

    Figura 18 - Exsudao...............................................................................................................53

    Figura 19 - Trinca isolada longitudinal..................................................................................54

  • Figura 20 - Pavimento em timas condies............................................................................56

    Figura 21 - Panela, remendo e desgaste....................................................................................58

    Figura 22 - Exsudao...............................................................................................................58

    Figura 23 - Remendo e desgaste...............................................................................................60

    Figura 24 - Remendo desnivelado............................................................................................61

    Figura 25 - Ondulaes.............................................................................................................61

    Figura 26 - Trincas interligadas................................................................................................63

    Figura 27 - Panela, remendo e trincas.......................................................................................63

    Figura 28 - Exudao................................................................................................................63

    Figura 29 - Condies do pavimento do Setor Aeroporto Porcentagem...............................65

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Frequncia de defeitos ............................................................................................ 35

    Tabela 2 Determinao do ndice de Gravidade ................................................................... 35

    Tabela 3 Pesos para Clculo do IGGE .................................................................................. 36

    Tabela 4 Conceitos do ICPF.................................................................................................. 37

    Tabela 5 IES ndice de Estado Da Superfcie do Pavimento ............................................. 38

    Tabela 6 Anotaes de avaliao de campo.. ........................................................................ 39

  • LISTA DE QUADROS

    Quadro 1 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 1.....................................41

    Quadro 2 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 2.....................................43

    Quadro 3 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 3.....................................45

    Quadro 4 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 4.....................................47

    Quadro 5 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 5.....................................49

    Quadro 6 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 6.....................................51

    Quadro 7 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 7.....................................53

    Quadro 8 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 8.....................................55

    Quadro 9 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 9.....................................56

    Quadro 10 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 10.................................58

    Quadro 11 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 11.................................60

    Quadro 12 - Formulrio para levantamento visual contnuo trecho 12.................................62

    Quadro 13 Quadro resumo.....................................................................................................64

  • LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SMBOLOS AF - Afundamento D - Desgaste

    DNIT - Departamento Nacional de Infra - estrutura de Transportes E Escorregamento do revestimento betuminoso EX - Exsudao Foap - Freqncia do Conjunto de Deformao Fpr - Freqncia de Panela e Remendo Ft - Freqncia de Trincas ICPF - ndice de Condies dos Pavimentos Flexveis IES - ndice de Estado de Superfcie do Pavimento IGG - ndice de Gravidade Global IGGE - ndice de Gravidade Global Expedito LVC - Levantamento Visual Contnuo O - Ondulaes P - Panela

    Poap - Peso do Conjunto de Deformaes Ppr - Peso de Panelas e Remendos Pt - Peso do Conjunto de Trincas R - Remendo TB - Trinca em Bloco

    TJ - Trinca Couro de Jacar TR - Trinca Isolada TSD - Tratamento Superficial Duplo ORIG Original

    REV Revestimento

    ESP Espessura REST - Restante

  • SUMRIO 1. INTRODUO...................................................................................................................14 1.1 OBJETIVOS...................................................................................................................16

    1.1.1 Objetivo Geral ...........................................................................................................16 1.1.2 Objetivos Especficos................................................................................................16

    1.2 Justificativa e Importncia do Trabalho...........................................................................17 1.3 Estrutura do Trabalho.......................................................................................................19 2. REFERENCIAL TERICO..............................................................................................20

    2.1 Conceitos Bsicos............................................................................................................20 2.2 Avaliao de Pavimentos................................................................................................ 23 2.3 Defeitos nos Pavimentos Flexveis .................................................................................24 2.4 Principais Tipos de Intervenes Impetradas nos Pavimentos....................................... 27

    3. METODOLOGIA...............................................................................................................30 3.1 Descrio da rea de estudo ............................................................................................30 3.2 Desenvolvimento do Trabalho........................................................................................ 31 3.2.1 Parmetros definidores................................................................................................ 33 3.2.2 ndice de gravidade global expedito.............................................................................33 3.2.3 ndice de condies dos pavimentos flexveis..............................................................36 3.2.4 ndice de estado da superfcie do pavimento................................................................37

    4. RESULTADOS E DISCUSSES......................................................................................40 4.1 Trecho n 01 ................................................................ ....................................................40 4.2 Trecho n 02 ....................................................................................................................42 4.3 Trecho n 03 ....................................................................................................................44 4.4 Trecho n 04 ....................................................................................................................46 4.5 Trecho n 05 ....................................................................................................................48 4.6 Trecho n 06.....................................................................................................................50 4.7 Trecho n 07.....................................................................................................................52 4.8 Trecho n 08.....................................................................................................................54 4.9 Trecho n 09.....................................................................................................................55 4.10 Trecho n 10...................................................................................................................57 4.11 Trecho n 11.................................................................................................................. 59 4.12 Trecho n 12 ................................................................................................................. 61

    5. CONCLUSES E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS............................66 6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..............................................................................68 ANEXOS..................................................................................................................................70

  • 1. INTRODUO

    O municpio de Porto Nacional, situado no Estado do Tocantins, possui uma grande

    funo histrica para toda sociedade tocantinense, no somente pelo fato de ser uma das mais

    antigas, mas por sua importncia educacional, filosfica e poltica.

    Sendo uma das primeiras a serem habitadas ao norte do Estado de Gois, surgiu por

    volta de 1738, quando chegaram regio um grande nmero de bandeirantes e aventureiros

    portugueses, que enfrentaram tribos indgenas e animais selvagens na busca do ouro.

    Caracterizada por suas ruas estreitas e vielas, o municpio foi se formando. Sua primeira

    pavimentao foi intertravados (bloquetes ou paraleleppedos). Mas primeiramente, deve-se

    salientar os aspectos e os motivos de investirem inicialmente com esse tipo de pavimento. De

    acordo a Bueno (1999), relata que pavimento o: recobrimento artificial do cho sobre o

    qual se anda; cho; piso; sobrado; cada um dos andares de um edifcio. J o significado de

    pavimentao: calamento, revestimento, do leito das ruas com material slido; pedras,

    asfalto, etc.

    Mas no meio tcnico, quando se fala de pavimentos, sabe-se que, so estruturas

    construdas sobre o solo natural, ou seja, recobrimento artificial, em diversas camadas e de

    diferentes materiais.

    As primeiras ruas portuenses foram construdas com material simples, pedras

    quebradas manualmente, e que posteriormente, foram somente encaixadas lado a lado, sem

  • nenhum estudo ou tcnicas adequadas. De acordo com o DNIT, a partir dos anos 50, as obras

    de pavimentao no Brasil tiveram um grande incremento, fruto do intercambio entre tcnicos

    do Brasil com os dos Estados Unidos da Amrica. Sendo que em Porto Nacional, somente na

    dcada de 80 aos dias atuais, que foram sendo utilizada materiais de melhor qualidade fsica.

    Desta forma, com melhores materiais o movimento de veculos fica facilitado atravs de

    transmisso de esforos entre a superfcie da via e os pneus dos veculos requerendo assim,

    garantir segurana e conforto de seus usurios.

    Os pavimentos, infelizmente, possuem uma vida til, ou seja, limitada; para que

    no haja transtornos para os cidados, os defeitos na superfcie do pavimento so restaurados,

    sendo desembolsados dos cofres pblicos uma grande parcela de dinheiro. Necessria ao um

    bom funcionamento e mobilidade urbana. E esse problema vem se multiplicando neste

    municpio por diversos motivos, dentre os quais destacam- se: o aumento veicular e falta de

    investimento da administrao pblica para manuteno das vias e as aes adversas da

    natureza.

    Este trabalho vem salientar as melhores perspectivas de utilizao de materiais para a

    restaurao de pavimentos flexveis no Setor Aeroporto de Porto Nacional (TO). Sendo que a

    avaliao do pavimento superficial ser atravs do levantamento visual contnuo, auxiliando

    os tcnicos da rea a uma melhor forma para decidir quais os materiais de pavimentao

    flexvel seja colocado em utilizao.

  • 1.1. Objetivos

    1.1.1. Geral

    Avaliar as pistas de rolamento asfltico das avenidas do Setor

    Aeroporto no municpio de Porto Nacional/TO.

    1.1.2 Objetivos Especficos

    Relatar os pavimentos encontrados no Setor Aeroporto e verificar a

    idade dos mesmos;

    Analisar quais foram os possveis problemas e defeitos encontrados na

    pavimentao flexvel do Setor Aeroporto;

    Classificar o pavimento nos trechos analisados utilizando o mtodo do

    Levantamento Visual Contnuo (LVC) normalizado pelo Departamento

    Nacional de Infra-Estrutura de Transporte - DNIT.

  • 17

    1.2. Justificativa e Importncia do Trabalho

    O municpio de Porto Nacional, Estado do Tocantins, hoje com 148 anos de

    emancipao, de acordo com dados coletados na prefeitura municipal, as suas primeiras vias

    pavimentadas surgiram por volta do ano de 1970, aonde vem aumentando sua malha viria a

    cada administrao municipal, conseqentemente provocado pelo aumento contnuo de sua

    frota veicular.

    O pavimento flexvel do Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional (TO)

    encontra-se desgastado, apresentando problemas como: fissuras, trincas, afundamentos,

    ondulaes, desgastes e buracos nas vias que proporcionam, assim, desconforto e srios danos

    aos veculos.

    Sabe-se que os materiais que compem o pavimento, com o passar do tempo,

    costuma diminuir a resistncia, principalmente em climas quentes, onde produzem a perca do

    material devido ao amolecimento do pavimento.

    A avaliao superficial do pavimento flexvel atravs do Levantamento Visual

    Contnuo (LVC) torna-se uma soluo vivel economicamente pela aplicao rpida e prtica,

    desta forma buscando proativamente minimizar os problemas de degradao do pavimento.

    Depois de realizada as avaliaes, confrontando-se dados e resultados podem-se priorizar a

  • 18

    melhor forma de manuteno e restaurao da via, desta forma, melhorando a qualidade e

    garantia de segurana e conforto para seus usurios.

  • 19

    1.3 Estrutura do Trabalho

    Esta monografia de concluso de curso tem como objetivo relatar o funcionamento

    da pavimentao dos trechos avaliados, assim, fora estruturada em 6 captulos, que foram

    descritos resumidamente neste item do trabalho.

    No primeiro captulo, foram apresentados o resumo do tema em questo, a

    introduo, os objetivos e a justificativa e importncia do trabalho, sendo exposto as reais

    necessidades da avaliao dos pavimentos;

    No segundo captulo, encontram-se o referencial terico tendo conceitos bsicos de

    pavimentos flexveis, defeitos de revestimentos e tcnicas e conceitos de avaliao de

    pavimento.

    No terceiro captulo, relata-se a metodologia usada para a realizao do estudo em

    questo.

    No quarto captulo, so apresentadas discusses dos resultados e dados obtidos neste

    estudo.

    No quinto captulo, so apresentadas as concluses e recomendaes para trabalhos

    futuros.

    No sexto captulo, so apresentadas as referncias bibliogrficas usadas na

    elaborao do trabalho.

  • 20

    2. REFERENCIAL TERICO

    2.1 Conceitos Bsicos

    2.1.1 Pavimento

    Pavimento uma estrutura construda sobre a terraplenagem de um terreno, com a

    funo de receber as cargas impostas pelo trfego de veculos e as redistribuir para o solo da

    fundao (subleito), e proporcionar condies satisfatrias de velocidade, segurana conforto

    e economia no transporte de pessoas e mercadorias. (Santana Greco, 2001).

    Os pavimentos so classificados basicamente em dois tipos: Rgidos e flexveis.

    O pavimento rgido pouco deformvel, constitudo por camada que desempenha ao

    mesmo tempo o papel de revestimento e de base, com uma camada de sub-base que tem o

    objetivo de melhorar a capacidade de suporte do subleito e evitar o fenmeno de

    bombeamento dos solos subjacentes placa de concreto (SENO, 1997).

    O pavimento flexvel uma estrutura composta por camadas, que em geral so trs:

    sub-base, base e revestimento betuminoso, essas camadas repousam sobre o sub-leito que a

    plataforma da estrada.

  • 21

    2.1.2 Subleito

    o Terreno de fundao do pavimento que tem a funo de resistir os esforos que

    so transmitidos pelas camadas superiores (Santana Greco, 2001).

    2.1.3 Regularizao do Subleito

    Camada com espessura varivel, executada quando se faz necessria a preparao do

    subleito da estrada, para conform-lo, transversal e longitudinalmente, com o projeto, pode

    em alguns trechos no ocorrer, deve ser executada sempre que possvel em aterro (Santana

    Greco, 2001).

    2.1.4 Sub-Base

    Camada utilizada para reduzir a espessura da base, exerce as mesmas funes da

    base, sendo complementar a est, tem como funes bsicas resistir s cargas transmitidas

    pela base, drenar infiltraes e controlar a ascenso capilar da gua, quando for o caso

    (Santana Greco, 2001).

    2.1.5 Base

    Camada estruturalmente mais importante, tem a funo de resistir e redistribuir os

    esforos provenientes da ao do trfego atenuando a transmisso desses esforos as camadas

    subjacentes, geralmente e construda com materiais estabilizados granulometricamente ou

    quimicamente, atravs do uso de aditivos como a cal, cimento, betume e etc (Santana Greco,

    2001).

    2.1.6 Revestimento

    Camada destinada a resistir diretamente s aes do trfego, a impermeabilizar o

  • 22

    pavimento, a melhorar as condies de rolamento, no que se refere ao conforto e segurana,

    e a transmitir, de forma atenuada, as aes do trfego s camadas inferiores (Santana Greco,

    2001)

    Figura 1 - Seo tipo do pavimento flexvel. Fonte: LIMA, (1993).

    2.1.7 Avaliao Destrutiva

    Consiste na abertura de furos de sondagem para a identificao da natureza e das

    espessuras dos materiais das camadas do pavimento, bem como da abertura de poos de

    sondagem para coleta de amostras destinadas a ensaios de laboratrio (Gonalves, 1999).

    2.1.8 Avaliao No-Destrutiva

    Consiste no registro de defeitos da superfcie e na realizao de provas-de-carga,

    onde so medidos os parmetros de resposta da estrutura ao trfego (Gonalves).

    2.1.9 Serventia Atual

    Capacidade de um trecho especfico de pavimento proporcionar, na opinio do

    usurio, rolamento suave e confortvel em determinado momento para quaisquer condies

  • 23

    de trfego (DNIT, 2003).

    2.1.10 ndice de Serventia Atual

    um ndice numrico que mede a habilidade de uma determinada seo do

    pavimento para servir a um trfego misto de alta velocidade e elevado volume, desenvolvido a

    partir de correlaes entre avaliaes subjetivas e medidas das caractersticas da superfcie de

    rolamento (DNIT, 2003).

    2.2 Avaliao de pavimentos

    Avaliao funcional a determinao da capacidade de desempenho funcional

    momentnea, serventia que o pavimento proporciona ao usurio, ou seja, o conforto em

    termos de qualidade de rolamento. O desempenho funcional refere-se capacidade do

    pavimento de satisfazer sua funo principal que e a de fornecer superfcie com serventia

    adequada em termos de qualidade de rolamento (DER/SP, 2006).

    A degradao de um pavimento representa o nvel de desgaste resultante do processo

    de deteriorao. A avaliao da condio possvel por meio do conhecimento de diversos

    parmetros como defeitos de superfcie, deformaes permanentes, irregularidade

    longitudinal, deflexo, capacidade estrutural do pavimento, solicitao do trfego e aderncia

    entre os pneus e o pavimento (DNIT, 1996)

    Segundo DNIT (1996), a informao mais importante para a definio da condio

    de um pavimento a avaliao dos defeitos presentes na sua superfcie, pois estes refletem a

    situao atual da estrutura, sendo que os defeitos podem ser diferenciados em duas classes:

    classe estrutural e classe funcional.

  • 24

    Defeito de classe estrutural so associados perda da capacidade do pavimento em

    suportar as cargas que o solicitam, j o parmetro de conforto considerado como a melhor

    forma de exprimir a funcionalidade de um pavimento. Est relacionado com a satisfao do

    usurio e o custo de operao dos veculos. Severidade e irregularidade longitudinal so

    conceitos que esto relacionados com o conforto ao rolamento.

    2.3 DEFEITOS NOS PAVIMENTOS FLEXVEIS.

    2.3.1. Fenda

    Qualquer descontinuidade na superfcie do pavimento, que conduza a abertura de

    menor ou maior porte, apresentando-se sob diversas formas (DNIT, 2003).

    2.3.1.1. Fissura

    Fenda de largura capilar existente no revestimento, posicionada longitudinal,

    transversal ou obliquamente ao eixo da via, somente perceptvel a vista desarmada de uma

    distncia inferior a 1,50 m (DNIT, 2003).

    2.3.1.2. Trincas por fadiga

    As trincas por fadiga so pequenas rachaduras na superfcie do pavimento, causadas

    pelas cargas de trfego, aliadas a existncia de uma ou mais camadas instveis, conseqncia

    de base granular e subleito saturado ou pavimento com espessuras de camadas insuficientes

    para suportar as cargas (DNIT, 2003).

  • 25

    2.3.1.3. Trincas interligadas tipo couro de jacar

    Conjunto de trincas interligadas sem direes preferenciais, assemelhando-se ao

    aspecto de couro de jacar. Essas trincas podem apresentar, ou no, eroso acentuada nas

    bordas (DNIT, 2003).

    2.3.1.4. Trincas interligadas em blocos

    Conjunto de trincas interligadas caracterizadas pela configurao de blocos formados

    por lados bem definidos, podendo, ou no, apresentar eroso acentuada nas bordas (DNIT,

    2003).

    2.3.2. Afundamento

    Deformao permanente caracterizada por depresso da superfcie do pavimento.

    Acompanhada, ou no, de solevamento, podendo apresentar-se sob forma de afundamento ou

    consolidao (DNIT, 2003).

    2.3.3. Ondulao ou Corrugao

    Deformao do revestimento por ondulaes ou corrugaes transversais na

    superfcie do pavimento, onde ocorre em locais de frenagem, acelerao e curvas que so

    causados por problemas de dosagem asfltica (DNIT, 2003).

    2.3.4. Escorregamento do Revestimento

    Deslocamento em relao camada subjacente do pavimento, com aparecimento de

    fendas em forma de meia-lua, produzido sob ao do trfego em ocasies de temperatura

    ambiente muito elevada (DNIT, 2003).

  • 26

    2.3.5. Exsudao

    Excesso de ligante betuminoso na superfcie do pavimento, causado pela migrao

    do ligante atravs do revestimento. Formam manchas mais escuras na pista de rolamento,

    resultando em uma superfcie lisa e escorregadia (DNIT, 2003).

    2.3.6. Desgaste

    Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por

    aspereza superficial do revestimento e provocado por esforos tangenciais causados pelo

    trfego (DNIT, 2003).

    2.3.7. Panela ou Buraco

    Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de

    aderncia entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo

    alcanar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregao dessas camadas

    (DNIT, 2003).

    2.3.8. Remendo

    Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operao denominada

    de tapa buraco (DNIT, 2003).

    2.3.8.1. Remendo Superficial

    Correo, em rea localizada, da superfcie do revestimento, pela aplicao de uma

    camada betuminosa (DNIT, 2003)

  • 27

    2.3.8.2. Remendo Profundo

    Aquele em que h substituio do revestimento e, eventualmente, de uma ou mais

    camadas inferiores do pavimento. Usualmente, apresenta forma retangular (DNIT, 2003).

    2.3.9. Deformao Permanente nas Trilhas de Roda

    So depresses longitudinais originadas pela densificao dos materiais ou ruptura

    por cisalhamento e so causados pela compactao deficiente das camadas, excesso de finos

    na mistura asfltica, excesso de ligante asfltico e expanso ou contrao das camadas

    subjacente (DNIT, 2003).

    2.4 Principais tipos de intervenes impetradas nos pavimentos

    2.4.1 Conservao ou Manuteno Consiste de intervenes que visam a correo total ou parcial de deficincias

    funcionais e/ou a proteo da estrutura do pavimento contra uma degradao mais acelerada

    durante os prximos anos. (Gonalves, 1999). Para uma correo do pavimento flexvel,

    Silva (2008) relata que:

    No caso de Pavimento Flexvel h dois tipos de Manuteno: * Manuteno PREVENTIVA. Como exemplo de Manuteno Preventiva pode-se citar a Selagem de Trinca, Manuteno de Drenagem e Camadas de Selamento (Micro-revestimento a Frio, Lama Asfltica, Tratamentos Superficiais, Selamento com Areia ou com Emulso). * Manuteno CORRETIVA. Como exemplo de Manuteno Corretivo pode-se citar o Remendo, os Tratamentos Superficiais e Overlay (com espessura inferior a 25 mm). A Estao do Ano (ms) em que se far o reparo muito importante para o sucesso do mesmo em longo prazo. Assim sugere-se: * Selagem de Trinca: Perodo Frio (fresco) e Seco (meses de junho, julho e agosto); * Remendos e Recapeamentos: Perodo Quente e Seco (meses de abril e maio); * Camadas de Selamento: Perodo Quente e Seco (meses de abril e maio). Em meses frios ou midos deve-se tomar maior cuidado na execuo de remendos e camadas de selamentos (para ambos, os meses quentes e secos so mais recomendveis), pois caso contrrio o reparo no ficar bom. Os perodos quentes e secos melhoram a aderncia dos remendos, e facilitam a evaporao da gua da emulso, ou do solvente do asfalto diludo. Elevada umidade relativa ou baixa temperatura retardam a evaporao da gua da emulso ou do solvente do asfalto diludo. Logo, a ruptura da emulso ou a cura do asfalto diludo lenta nestas condies. Cuidado especial deve-se ter em relao ao Efeito do Resfriamento da mistura asfltica a quente. Estas misturas colocadas sobre pavimento frio podem

  • 28

    esfriar rapidamente e dificultaro a compactao. O mesmo se aplica quando a espessura da camada for pequena. O pavimento frio (camada remanescente fria) ou a pequena espessura de camada asfltica o PIOR dos MUNDOS. As primeiras quatro horas aps a execuo de qualquer camada de selamento so muito influenciadas pela mida relativa, chuvas (no dever chover) e velocidade dos veculos (a qual dever ser baixa). Caso ocorra chuva ou alta velocidade poder haver perda de agregados. Guarde sempre isto: O asfalto e as misturas asflticas NO ADEREM bem s superfcies midas. A Estratgia de Recuperao para Pavimentos com Revestimento de Asfalto consiste, simplificadamente, em: * Trincas Couro de Jacar (J.), Trincas de Reflexo (T.R.R.), Escorregamento de Revestimento (E.) ou de Massa, Corrugao (O.), Afundamento em Trilha de Roda (A.T.R.) e Depresso (A.L.C. ou A.T.C.). As causas destas Patologias so: Falha Estrutural (J.,C.,A.T.R.), Dosagem da Mistura Asfltica (C.,A.T.R.), Gradientes Trmicos ou de Umidade (T.R.R.) e Falha Executiva (A.L.C. ou A.T.C.). Neste caso aplica-se o P.E.R. -006. * Selagem das fissuras Isoladas, cuja W> 3 mm, com o emprego de Asfalto Comum ou Modificado (P.E.R. -007). No Brasil a Vida til Mdia da Selagem de Trincas est compreendida entre 4 e 5 anos. H caso de insucesso com menos de 1 ano, bem como sucesso superior a 5 anos. * Tcnicas de Reparo de Superfcie. As Tcnicas de Reparo de Superfcie consistem na aplicao de uma camada asfltica com ou sem agregado. A espessura varia de 8mm a 25mm. Estas Tcnicas, de uma forma geral, NO tm por finalidade aumentar a capacidade de suporte do pavimento (no so reparos estruturais). O C.B.U.Q. sem o efeito de trfego ou sob a ao do trfego Leve tende a Endurecer mais rpido e gerar desprendimento, em relao a uma camada asfltica submetida a trfego mdio ou pesado. As Tcnicas de Reparo Superficiais Simples, Duplos ou Triplos; - Tratamentos Superficiais Simples, Duplos ou Triplos; - Lama Asfltica; - Micro-Revestimento Asfltico; - Cape seal; - Fog Seal; - Sand Seal. Os principais objetivos das Tcnicas de Reparo Superficial so: * Impermeabilizar a camada do revestimento asfltica existente; * Selar as fissuras presentes na camada do revestimento asfltico; * Evitar o desprendimento de agregados; * Reduzir o envelhecimento da camada asfltica existente; * Melhorar as condies de atrito e drenagem. O T.S.S. usado para evitar o contnuo desprendimento de Agregado, selar fissuras, aumentar a resistncia abraso e proteger a superfcie oxidada. O T.S.S. adequado para trfego leve e mdio. O T.S.D. ou T.S.T. tm o mesmo uso do T.S.S., s que eles geram uma superfcie muito resistente ao desgaste. No Brasil, a Vida til Mdia do T.S.D. com Polmero tem sido superior a 3 anos. A Lama Asfltica usada para selar fissuras superficiais (cuja W< 3 mm; quando W > 3 mm tem-se que selar individualmente as fissuras de acordo com o P.E.R.-007, antes da aplicao da Lama) em grande quantidade (no para fissura isolada) e desta forma impermeabiliza a superfcie do pavimento, corrige pequenas irregularidades superficiais, evita desprendimento de agregado, reduz a deteriorao por oxidao, aumenta a resistncia derrapagem para velocidades inferiores a 64km/h e gera uma superfcie muito resistente ao desgaste. Assim como o T.S.S., a Lama Asfltica uma tcnica de manuteno preventiva, diferindo do mesmo por ser a lama tambm uma tcnica corretiva, enquanto o T.S.S. uma tcnica provisria. A Lama Asfltica recomendada pra manuteno de Vias Urbanas, submetidas a trfego Leve ou Mdio. A Lama s dever ser aplicada em pavimento que no tenha problema estrutural. O Micro-revestimento usado para aumentar o atrito, proteger as camadas subjacentes, camada de reperfilagem, para preenchimento de pequenos A.T.R.. O Micro-Revestimento recomendado para manuteno em geral de Vias Urbanas e Rodovias de Trfego Mdio ou Pesado. No Brasil a Vida til Mdia do Micro-Revestimento, para uma espessura de 1,2 cm, est compreendida entre 2 e 4 anos. H caso de Vida til superior a 8 anos, para um V.D.M. comercial da ordem de 7.000 (veculos/dia), para uma espessura de 2,5 cm. O Cape Seal usado para aumentar a resistncia ao desgaste, aumentar a durabilidade e flexibilidade do T.S.S. e T.S.D. (evitando desprendimento de agregados). O Cape Seal aumenta a vida til de rodovias de trfego Pesado. O Fog Seal e o Sand Seal so usados para selagem de pequenas fissuras, preenchimento de pequenos vazios (devido perda de agregado mida da superfcie), conservao de acostamentos e preveno de desprendimento de agregado. Ambos so indicados para trfego Leve. Os

  • 29

    Tratamentos Superficiais e a Lama Asfltica aplicadas sobre Trincas Couro de Jacar e Trincas de Reflexo so considerados Reparos Temporrios. O Fog Seal tambm um Reparo Temporrio no caso de sua aplicao em superfcies com Desprendimento de Agregado. Em caso de ameaa de chuva, ou quando a Temperatura ambiente for inferior a 10C ou em dias chuvosos, os servios de Recuperao devero ser interrompidos. O Instituto do Asfalto dos Estados Unidos da Amrica cita que a dica para aumentar a Vida do pavimento, de um modo mais econmico, consiste na Manuteno Preventiva, a qual dever ser efetuada no tempo ou instante adequado. As Recomendaes Tcnicas apresentadas devero ser rigorosamente seguidas, a fim de eliminar as Patologias existentes e garantir a vida til esperada do pavimento de concreto. oportuno lembrar a pesquisa realizada pela Transportation Research Board, segundo a qual para cada $ 1 investido em manuteno preventiva teremos uma economia de $ 3 a $ 4 com manutenes corretivas, no futuro. (SILVA, 2008, pgs. 48-52)

    2.4.2 Restaurao

    E o processo de se trazer a condio funcional a nveis aceitveis por meio de

    intervenes que sejam tcnica e economicamente adequadas, o que implica em que a

    durabilidade e o desempenho da soluo implementada devam atender a requisitos mnimos,

    alm de levarem a um retorno mximo do investimento realizado, dentro das restries

    tcnicas e operacionais existentes. (Gonalves, 1999).

    2.4.3 Reconstruo

    Consiste na remoo total do pavimento defeituoso existente e sua posterior

    reconstruo. (Gonalves, 1999).

  • 30

    3. METODOLOGIA

    3.1 Descrio da rea de Estudo

    O trabalho de avaliao funcional do pavimento asfltico flexvel utilizado no setor

    aeroporto, municpio de Porto Nacional/TO, ser realizado nas seguintes avenidas: Manoel

    Jos Pedreira, Associao Rural, Luiz Leite Ribeiro, Presidente Castelo Branco, Presidente

    John Kennedy, Ibanz Aires, onde todas possuem pistas duplas em todo seu percurso, com

    revestimento em TSD, sendo que uma parte de dois trechos tinham sua pavimentao feita

    com intertravados e posteriormente foi feito um rejuvenescimento com lama asfltica, como

    ser mostrado no trecho em resultados e discusses.

    A rea de estudo possui uma extenso total de 13,4 Km e largura variada. A

    discriminao de cada avenida estudada : a) na Avenida Manoel Jos Pedreira, compreende a

    1,2 Km de extenso e 5m de largura, e iniciar na Avenida Carlos Braga e finalizar na

    Avenida Associao Rural; b) Avenida Associao Rural, compreende a 0,9 Km de extenso

    e 8m de largura, e iniciar na rotatria do Anel Virio e finalizar na rotatria com a Avenida

    Luiz Leite Ribeiro; c) Avenida Luiz Leite Ribeiro, compreende a 1,1 Km de extenso e 6,6m

    de largura, e iniciar na rotatria com Avenida Associao Rural e finalizar na Avenida

    Murilo Braga e Rua Manoel Aires Manduca; d) Avenida Presidente Castelo Branco,

    compreende a 1,1 Km de extenso e 4,8m de largura, e iniciar no Anel Virio e finalizar na

  • 31

    Avenida Murilo Braga; e) Avenida Presidente John Kennedy, compreende a 1,2 Km de

    extenso e 6,6m de largura, e iniciar na rotatria do Anel Virio e finalizar na Praa do

    Centenrio; f) Avenida Ibanz Aires, compreende a 1,2 Km de extenso e 5m de largura, e

    iniciar na Avenida Carlos Braga e finalizar na Avenida Associao Rural, conforme

    demonstra a figura 02.

    Figura 02: Imagem do Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional (TO), buscada no Google Earth. Mostrando as Avenidas em estudo.

    3.2 Desenvolvimento do Trabalho

    Sero realizados os seguintes procedimentos:

    Avaliao das avenidas do Setor Aeroporto, municpio de Porto Nacional (TO),

    atravs do processo de Levantamento Visual Contnuo (LVC) de acordo com a NORMA

  • 32

    DNIT 008/2003 PRO Levantamento visual contnuo para avaliao da superfcie de

    pavimentos flexveis e semi-rgidos;

    Para o Levantamento Visual Contnuo (LVC) formada uma equipe com um

    motorista e dois tcnicos percorrendo com o veculo a uma velocidade constante de 40 km/h

    na pista, mas por se tratar de um trabalho individual, a realizao do levantamento foi feita

    por um tcnico, sendo este o acadmico.

    O tcnico preenche formulrios que contenham informaes de incio e final de

    trecho e as freqncias de defeitos conforme mostrado no referencial terico. Estes

    formulrios so de acordo com o ANEXO B da norma;

    Como o caso de pista dupla, os levantamentos foram executados nas duas

    pistas separadamente, sendo escolhida a faixa de rolamento mais solicitada (direita) em cada

    pista, sendo identificadas as seguintes ocorrncias: freqncia de defeitos classificada como

    alta, mdia ou baixa freqncia (Tabela 1) e a gravidade de cada tipo de defeito que so

    representadas numericamente de um a trs (Tabela 2), onde quanto maior o nmero maior

    gravidade.

    Ser anotada pelo avaliador, simultaneamente com as freqncias e a

    gravidade dos defeitos, a serventia do revestimento que o grau com que o pavimento atende

    aos requisitos de conforto e segurana, nas velocidades operacionais da via e em um

    determinado momento de sua vida til de servio.

    Adota-se uma escala de 0 a 5 para se qualificar o nvel de serventia, com 5 indicando

    um pavimento perfeito e 0 um pavimento pssimo. Destaca-se que esse grau dado de

    forma subjetiva pelo avaliador para cada trecho.

    Para o processo de avaliao devero ser estabelecidos seguimentos com a

    extenso mnima de 0,9 km e mxima de 1,2 km, conforme a extenso de cada avenida.

  • 33

    3.2.1 Parmetros definidores

    Com a metodologia utilizada o levantamento possibilitar o clculo dos trs

    parmetros tcnicos seguintes: ndice de Gravidade Global Expedito (IGGE), ndice de

    Condies de Pavimentos Flexveis (ICPF) e ndice do Estado da Superfcie do Pavimento

    (IES).

    3.2.2 ndice de Gravidade Global Expedito

    O ndice de Gravidade Global Expedito IGGE representa o estado de degradao

    da superfcie do pavimento, bem como do revestimento, levando-se em considerao a

    freqncia e a gravidade das ocorrncias dos distintos tipos de defeitos verificados,

    considerando respectivos fatores de ponderao.

    Para obteno desse ndice ser realizada avaliao observando os seguintes defeitos:

    Fendas:

    Trinca Isolada (TR)

    Trinca em bloco (TB)

    Trinca em forma de couro de jacar (TJ)

    Afundamentos (AF)

    Ondulaes ou corrugaes (O)

    Escorregamento (E)

    Exsudao (EX)

    Desgaste (D)

    Panela ou Buraco (P)

    Remendo (R)

  • 34

    A quantidade de panelas e remendos e a extenso dos demais defeitos so anotadas

    trecho a trecho, para utilizar no clculo da quantidade por quilmetro para panela e remendos

    e no clculo do percentual por quilmetro para os demais defeitos. E a freqncia de defeitos

    relacionada com o resultado dos clculos, como mostra a Tabela 1.

    Tabela 1 Freqncia de defeitos Panela (P) e Remendos (R)

    Cdigo Frequncia Quant./km A Alta 5 M Mdia 2-5 B Baixa 2

    Demais defeitos Cdigo Frequncia % por km

    A Alta 50 M Mdia 50 - 10 B Baixa 10

    O ndice de gravidade somente alcanado aps ter o resultado das freqncias dos

    defeitos e como mostra a Tabela 2 tambm so definidos os fatores Fpr (freqncia do

    conjunto de panelas e remendos), Ft (freqncia do conjunto de trincas) e Foap (freqncia do

    conjunto de deformaes).

    Tabela 2 Determinao do ndice de Gravidade Panela (P) e Remendos (R)

    Frequncia Fator Fpr (quant./km) Gravidade A - Alta 5 3

    M - Mdia 2 - 5 2 B - Baixa 2 1

    Demais defeitos (trinca, deformao) Frequncia Fatores Ft e Foap (%) Gravidade

    A - Alta 50 3 M - Mdia 50 - 10 2 B - Baixa 10 1

  • 35

    Depois de efetuada a avaliao, ser calculado o IGGE, com a mdia dos dados

    ponderados, utilizando a frmula (1).

    IGGE = (Pt x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fpr) (1)

    Onde:

    Ft, Pt Freqncia e peso do conjunto de trincas, que representado pelas trincas

    isoladas, trincas couro de jacar e trincas em bloco.

    Foap, Poap Freqncia e peso do conjunto de deformaes representado por

    afundamentos e ondulaes.

    Fpr, Ppr Freqncia e peso do conjunto de panelas e remendos.

    Os pesos utilizados no clculo do IGGE esto relacionados com a gravidade dos

    defeitos encontrados em cada trecho como mostra a Tabela 3.

    Tabela 3 Pesos para Clculo do IGGE Gravidade Pt Poap Ppr

    3 0,65 1,00 1,00 2 0,45 0,70 0,80 1 0,30 0,60 0,70

    O ndice de Gravidade Global (IGGE) pode ser o (zero), para condio excelente do

    revestimento, no sendo observados os defeitos na mesma e at ser superior a 100 (cem)

    quando possuir freqncia alta de todos os tipos de defeitos, em sua maior severidade.

  • 36

    3.2.3 ndice de Condies dos Pavimentos Flexveis

    Esta etapa da avaliao realizada simultaneamente com as anotaes utilizadas no

    clculo do IGGE das ocorrncias de defeitos.

    O ndice de condies dos pavimentos flexveis - ICPF classifica a superfcie do

    pavimento no segmento com base na avaliao visual. Os avaliadores devem atribuir notas

    subjetiva ao pavimento denominada serventia, dentro da escala de 0 (zero) a 5 (cinco) com

    variao de 0,5, relacionada ao conforto e segurana ao rolamento de maneira a refletir a

    sensao dos usurios, de acordo com os conceitos mostrados na Tabela 4

    Tabela 4 - Conceitos do ICPF CONCEITO DESCRIO ICPF

    timo Pista aparentemente sem defeitos. 5-4

    Bom Desgaste superficial, trincas no muito severas em reas no muito extensas.

    4-3

    Regula Pavimento trincado, com panelas e remendos pouco freqentes e com irregularidade longitudinal ou transversal. 3-2

    Ruim Defeitos generalizados com correes prvias em reas localizadas remendos superficiais ou profundos. 2-1

    Pssimo Defeitos generalizados com correes prvias em toda a extenso. Degradao do revestimento e demais camadas infiltrao de gua e descompactao da base.

    1-0

    A descrio da tabela 4 auxilia o avaliador com o tipo de interveno para cada

    magnitude de defeito.

    Segundo DNIT (2003) quando o conceito do revestimento for avaliado como

    timo, este pavimento necessita apenas de conservao rotineira, com o conceito bom

    sugere como interveno aplicao de lama asfltica, conceito regular recomenda correes

    de pontos localizados ou recapeamento do revestimento, j o pavimento de conceito ruim

  • 37

    sugere recapeamento com correes prvias e a reconstruo faz-se necessrio caso o

    conceito seja pssimo.

    3.2.4 ndice do Estado da Superfcie do Pavimento

    A partir da freqncia e a gravidade de ocorrncias de defeitos na superfcie do

    pavimento que determinou o IGGE e da nota de classificao visual de degradao do

    revestimento que gerou o ICPF pode-se determinar um ndice representativo da condio

    funcional da via expressa pelo ndice do Estado da Superfcie do Pavimento (IES). Os valores

    correspondentes ao IES variam de 0 a 10 da melhor para a pior condio de desempenho

    funcional da pista de rolamento.

    Os valores do IES juntamente com o cdigo e conceito atribudos ao estado da

    superfcie do pavimento so determinados de acordo com a Tabela 5.

    Tabela 5 IES ndice de Estado Da Superfcie do Pavimento

    Descrio IES Cdigo Conceito IGGE 20 e ICPF > 3,5 0 A TIMO IGGE 20 e ICPF 3,5 1 20 IGGE 40 e ICPF > 3,5 2

    B BOM

    20 IGGE 40 e ICPF 3,5 3 40 IGGE 60 e ICPF > 2,5 4

    C REGULAR

    40 IGGE 60 e ICPF 2,5 5 60 IGGE 90 e ICPF > 2,5 7

    D RUIM

    60 IGGE 90 e ICPF 2,5 8 IGGE > 90 10

    E PSSIMO

  • 38

    Ser mostrado um exemplo de como feito o clculo de avaliao para os trs

    parmetros tcnicos: ndice de Gravidade Global Expedito, ndice de Condies de

    Pavimentos Flexveis e ndice do Estado da Superfcie do Pavimento.

    O trecho de pista exemplifica a Avenida Manoel Jos Pedreira no trecho 1, sendo sua

    extenso de 1,2 km (um quilmetro e duzentos metros) de extenso, a nota subjetiva (ICPF)

    dada pelo avaliador foi 3,5 e quanto a ocorrncia de defeitos foram encontradas 10 panelas, 48

    remendos , 27 metros de trinca tipo couro de jacar, 57,8 metros de desgaste, como apresenta

    Tabela 6.

    Tabela 6 Anotaes de avaliao de campo. Segmento Freqncia de defeitos (A, M, B, ou S)

    Trincas Deformaes Outros defeitos N do Seg.

    Extenso(km) P TR TJ TB

    R AF O D EX F

    ICPF

    1 1,2 10 0 27 0 48 0 0 57,8 0 0 3,5

    Aps efetuar a avaliao de campo conforme a norma PRO-008/2003 do DNIT, um

    dos parmetros tcnicos j est definido, o resultado do ndice de Condies de Pavimentos

    Flexveis (ICPF).

    O ndice de Gravidade Global Expedito ser o prximo parmetro a ser definido

    como segue o clculo:

    Para o Conjunto de Trincas:

    Ft = 22/1200 = 2,25 % , 27 metros de trinca , freqncia baixa (Tabela 1) 1,20 km de extenso avaliado

    Gravidade 1, pois 2,25% < 10% (Tabela 2)

    Pt = 0,30, pois a gravidade da ocorrncia 1 (Tabela 3)

  • 39

    Para o Conjunto de Deformaes:

    Foap = 57,8/1500 = 4,816 %, 57,8 metros de deformao, freqncia baixa (Tabela 1) 1,2 km de extenso avaliado

    Gravidade 1, pois 4,816% < 10% (Tabela 2)

    Poap = 0,60, pois a gravidade da ocorrncia 1 (Tabela 3)

    Para as Panelas e Remendos:

    Fpr = 58/1200 = 48,33/km 58 panelas e/ou remendos , freqncia alta (Tabela 1) 1,2 km de extenso avaliado

    Gravidade 3, pois 48,33 > 5 (Tabela 2)

    Ppr = 1,00, pois a gravidade da ocorrncia 3 (Tabela 3)

    IGGE = (Pt x Ft) + (Poap x Foap) + (Ppr x Fpr) (1)

    IGGE = (0,30 x 2,25) + (0,60 x 4,816) + ( 1,00 x 48,33)

    IGGE = 51,9 (ndice de gravidade global)

    O terceiro parmetro tcnico da avaliao ser definido utilizando os respectivos

    resultados do ICPF e do IGGE.

    Segundo DNIT (2003) para 40 IGGE 60 e ICPF > 2,5 o ndice de Estado da

    Superfcie do Pavimento (IES) 4, cujo cdigo que representa de nvel C e o conceito da

    pista avaliada Regular (Tabela 5).

    Portando, segue os parmetros tcnicos para o exemplo avaliado:

    ICPF = 3,5

    IGGE = 51,9

    IES = 4 (conceito Regular)

  • 40

    4. RESULTADOS E DISCUSSES

    O estudo de caso sobre avaliao funcional foi desenvolvido separando trecho a

    trecho, com intuito de atingir os objetivos gerais e especficos deste trabalho, anotando assim,

    a freqncia dos defeitos, classificados no Anexo A, encontrados em todo o seu percurso em

    estudo, com seu respectivo valor estimado do ndice de Condio dos Pavimentos Flexveis

    (ICPF).

    Executou-se o levantamento e avaliao do pavimento optando-se por destacar

    atravs de fotos as manifestaes patolgicas mais relevantes e incidentes por trecho, com o

    intuito de apresentar o grau de degradao do pavimento.

    4.1 Trecho N 01

    Quadro 1: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Manoel Jos Pedreira

    Incio: Av. Carlos Braga

    Fim: Av. Associao Rural

    N de pistas: 2

    Largura das Pistas: 2,5m

  • 41

    ORIG REST

    0 1,2

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 2,3 0,3 2,89 48,33 1 48,33 51,9

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESP

    IDADE

    1 1,2 10 0 27 0 48 0 0 57,8 0 0 3,5 TSD

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    1 1200 1200 0,675 4,816 0,6

    Ft x Pt

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    4.1.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 1)

    O pavimento flexvel do trecho 1, situado entre as avenidas Carlos Braga e

    Associao Rural, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas destacam-

    se: trincas interligadas, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito regular do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: desgaste, panelas e remendos.

    Figura 03: Desgaste e remendos.

  • 42

    Figura 04: Panela e remendo.

    4.2 Trecho N 02

    Quadro 2: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Manoel Jos Pedreira Incio: Av. Associao Rural Fim: Av. Carlos Braga

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 2,5m

    ORIG REST0 1,2

    TR - Trinca isolada

    0 1 0,3 2,7 20,83 1 20,83 23,83

    ICPF - Indice de Condies

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    R - Remendo

    MR- Marco Rodoviario

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. Original

    P- PANELA

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    TB - Trinca em Bloco

    AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    N DO SEG

    ODOMETRO/KMExt. P

    TRINCAS%R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I C P F

    INF. COMPLEMENTARESOBSERVAES

    INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESPIDADE

    2 1,2 2 0 12 1 23 0 4 TSD0 0 54 0

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    2 1200 1200 0,3 4,5 0,6

    Ft x Pt

  • 43

    4.2.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 2)

    O pavimento flexvel do trecho 2, situado entre as avenidas Associao Rural e

    Carlos Braga, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas destacam-se:

    trincas transversais, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito bom do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: trincas transversais, desgastes e

    remendos.

    Figura 05: Trinca isolada - transversal.

    Figura 06: desgastes e remendos.

  • 44

    4.3 Trecho N 03

    Quadro 3: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Luiz Leite Ribeiro

    Incio: Av. Associao Rural

    Fim: Av. Murilo Braga e Manoel Aires Manduca

    N de pistas: 3

    Largura das Pistas: 2,2 m

    ORIG REST0 1,1

    0 2,55 0,3 2,502 26,4 1 26,4 29,7

    ICPF - Indice de Condies

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    R - Remendo

    MR- Marco Rodoviario

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. Original

    P- PANELA

    TR - Trinca isolada

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    TB - Trinca em Bloco

    AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    3 1100 1100 0,765 4,17 0,6

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    0 50 0 0 3,5 TSD

    ESPIDADE

    3 1,1 1 7 21 0 28 0

    INF. COMPLEMENTARESOBSERVAES

    INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I C P F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KMExt. P

    TRINCAS%R

    4.3.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 3)

    O pavimento flexvel do trecho 3, situado entre as avenidas Associao Rural e

    Murilo Braga com a Manoel Aires Manduca , apresenta diversos tipos de manifestaes

    patolgicas, entre elas destacam-se: trincas interligadas tipo jacar, Trincas isoladas

    transversal e longitudinal, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito regular do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

  • 45

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: trincas interligadas tipo jacar,

    Trincas isoladas transversal e longitudinal, panelas, remendos e desgastes.

    Figura 07: Trincas isoladas transversal e longitudinal.

    Figura 08: Trincas interligadas tipo jacar.

  • 46

    Figura 09: Desgaste, panela e remendos.

    4.4 Trecho N 04

    Quadro 4: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Luiz Leite Ribeiro

    Incio: Av. Murilo Braga com a Manoel Aires Manduca

    Fim: Av. Associao Rural

    N de pistas: 3

    Largura das Pistas: 2,2m

    ORIG REST

    0 1,1

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 8,5 0,3 15,89 71 1 71 89,44

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    4 1100 1100 2,55 22,7 0,7

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    0 249 0 0 3 TSD

    ESPIDADE

    4 1,1 17 12 67 14 61 0

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

  • 47

    4.4.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 4)

    O pavimento flexvel do trecho 4, situado entre as avenidas Murilo Braga com a

    Manoel Aires Manduca e Associao Rural, apresenta diversos tipos de manifestaes

    patolgicas, entre elas destacam-se: trincas interligadas tipo jacar e bloco, trincas isoladas,

    panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito ruim do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: trincas interligadas tipo jacar e

    bloco, trincas isoladas, panelas, remendos e desgastes.

    Figura 10: Panelas, remendos e desgaste.

    Figura 11: Trincas interligadas tipo jacar.

  • 48

    Figura 12: Trincas interligadas tipo bloco.

    4.5 Trecho N 05

    Quadro 5: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Associao Rural Incio: Rotatria do Anel Virio Fim: Rotatria com a Avenida Luiz Leite Ribeiro

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 4,0m

    ORIG REST

    0 0,9

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 1,9 0,3 2,34 22,3 1 22,3 25,21

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    5 900 900 0,57 3,9 0,6

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    4 15 13 2 3 TSD

    ESPIDADE

    5 0,9 3 4 13 0 17 1

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

  • 49

    4.5.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 5)

    O pavimento flexvel do trecho 5, situado entre a rotatria do Anel Virio e a

    rotatria da Avenida Luiz Leite Ribeiro, apresenta diversos tipos de manifestaes

    patolgicas, entre elas destacam-se: trincas interligadas tipo jacar, trincas isoladas,

    exsudao, ondulaes, escorregamento, afundamento, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o conceito regular

    do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: trincas interligadas tipo jacar,

    exsudao, afundamento, ondulaes, panelas, remendos e desgastes.

    Figura 13: Trincas interligadas tipo jacar e remendo.

    Figura 14: Exsudao.

  • 50

    Figura 15: Panelas, remendos e desgaste.

    Figura 16: Ondulaes e afundamento local.

    4.6 Trecho N 06

    Quadro 6: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Associao Rural Incio: Rotatria com a Avenida Luiz Leite Ribeiro Rotatria do Anel Virio Fim: Rotatria do Anel Virio.

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 4,0m

  • 51

    ORIG REST

    0 0,9

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 0,7 0,3 1,34 28,9 1 28,9 30,44

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    6 900 900 0,201 2,23 0,6

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    2 12 6 0 3,5 TSD

    ESPIDADE

    6 0,9 6 2 4 0 20 0

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    4.6.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 6)

    O pavimento flexvel do trecho 6, situado entre a rotatria da Avenida Luiz Leite

    Ribeiro com a rotatria do Anel Virio, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas,

    entre elas destacam-se: trincas interligadas tipo jacar, trincas isoladas, exsudao,

    ondulaes, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito regular do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: exsudao, panelas e remendos.

    Figura 17: Panela e remendo.

  • 52

    Figura 18: exsudao.

    4.7 Trecho N 07

    Quadro 7: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Presidente Castelo Branco Incio: Rotatria do Anel Virio Fim: Avenida Murilo Braga.

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 2,40m

    ORIG REST

    0 1,1

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 1,2 0,3 0,33 14,55 1 14,55 15,24

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESP

    IDADE

    7 1,1 2 8 0 5 14 0 0 6 0 0 4

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    7 1100 1100 0,36 0,55 0,6

    Ft x Pt

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

  • 53

    4.7.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 7)

    O pavimento flexvel do trecho 7, situado entre a rotatria do Anel Virio com a

    Avenida Murilo Braga, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas

    destacam-se: trincas interligadas tipo bloco, trincas isoladas transversal e longitudinal,

    panelas e desgastes.

    Foi feito um recapeamento com lama asfltica lanada com vibro acabadora no ano

    de 2006, sendo aplicada em cima do antigo revestimento. Um trecho desse segmento, que

    corresponde a 400 m (36,37%), tem sua pavimentao intertravada, bloquetes hexagonais

    com resistncia de 35 Mpa, onde foi feito um recapeamento com lama asfltica.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito timo do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Na figuras a seguir, observam-se defeito do tipo: trinca isolada longitudinal.

    Figura 19: Trinca isolada longitudinal.

  • 54

    4.8 Trecho N 08

    Quadro 8: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Presidente Castelo Branco Incio: Avenida Murilo Braga Fim: Rotatria do Anel Virio

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 2,40m

    ORIG REST

    0 1,1

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 3,37 0,3 0,72 10 1 10 11,74

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    8 1100 1100 1,01 1,2 0,6

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    0 7 6 0 4

    ESPIDADE

    8 1,1 1 25 12 0 10 0

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    4.8.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 8)

    O pavimento flexvel do trecho 8, situado entre a Avenida Murilo Braga com a

    rotatria do Anel Virio, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas

    destacam-se: trincas interligadas tipo bloco, trincas isoladas transversal e longitudinal,

    panela e desgastes.

    Assim como no trecho 07, foi feito um recapeamento com lama asfltica lanada

    com vibro acabadora no ano de 2006, sendo aplicada em cima do antigo revestimento. Um

    trecho desse segmento, que corresponde a 400 m (36,37%), tem sua pavimentao

  • 55

    intertravada, bloquetes hexagonais com resistncia de 35 Mpa, onde foi feito um

    recapeamento com lama asfltica.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito timo do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Na figura a seguir, observa-se o pavimento em timas condies com poucos defeitos

    localizados.

    Figura 20: Pavimento em timas condies.

    4.9 Trecho N 09

    Quadro 9: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Presidente John Kennedy Incio: Rotatria do Anel Virio Fim: Praa do Centenrio

    N de pistas: 3 Largura das Pistas: 2,20m

  • 56

    ORIG REST

    0 1,2

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 3,34 0,3 3,204 15,84 1 15,84 20,01

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESP

    IDADE

    9 1,2 3 6 34 0 16 0 0 46 15 0 4

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    9 1200 1200 1,002 5,34 0,6

    Ft x Pt

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    4.9.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 9)

    O pavimento flexvel do trecho 9, situado entre a rotatria do Anel Virio e a Praa

    do Centenrio, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas destacam-se:

    trincas interligadas, trincas isoladas, exsudao, panelas, remendos e desgastes.

    Assim como no trecho 07 e 08, foi feito um recapeamento com lama asfltica

    lanada com vibro acabadora no ano de 2006, sendo aplicada em cima do antigo

    revestimento. Um trecho desse segmento, que corresponde a 600 m (50 %), tem sua

    pavimentao intertravada, bloquetes hexagonais com resistncia de 35 Mpa, onde foi feito

    um recapeamento com lama asfltica.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito bom do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: exsudao, panelas, remendos e

    desgastes.

  • 57

    Figura 21: Panela, remendo e desgaste.

    Figura 22: Exsudao.

    4.10 Trecho N 10

    Quadro 10: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Presidente John Kennedy Incio: Praa do Centenrio Fim: Rotatria do Anel Virio

    N de pistas: 3 Largura das Pistas: 2,20m

  • 58

    ORIG REST

    0 1,2

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 1,84 0,3 2,4 26,67 1 26,67 29,63

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    F pr n P pr F pr x P pr

    10 1200 1200 0,552 4 0,6

    Ft x Ptkm inicio F aop% P aop F aop x P aopKm Fim Extenso Ft% Pt

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg

    0 48 0 0 4

    ESPIDADE

    10 1,2 1 3 19 0 31 0

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV.

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    4.10.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 10)

    O pavimento flexvel do trecho 10, situado entre a Praa do Centenrio e a rotatria do

    Anel Virio, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas destacam-se:

    trincas interligadas, trincas isoladas, panelas, remendos e desgastes.

    Assim como no trecho 07, 08 e 09, foi feito um recapeamento com lama asfltica

    lanada com vibro acabadora em 2006, sendo aplicada em cima do antigo revestimento. Um

    trecho desse segmento, que corresponde a 600 m (50 %), tem sua pavimentao intertravada,

    bloquetes hexagonais com resistncia de 35 Mpa, onde foi feito um recapeamento com lama

    asfltica.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito bom do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: remendos e desgastes.

  • 59

    Figura 23: Remendo e desgaste.

    4.11 Trecho N 11

    Quadro 11: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Ibanez Aires Incio: Avenida Carlos Braga Fim: Avenida Associao Rural

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 2,5m

    ORIG REST

    0 1,2

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 0,67 0,3 1,026 15 1 15 16,23

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESP

    IDADE

    11 1,2 3 0 8 0 15 0 5 15,5 0 0 3,5 TSD

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    11 1200 1200 0,201 1,71 0,6

    Ft x Pt

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

  • 60

    4.11.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 11)

    O pavimento flexvel do trecho 11, situado entre a Avenida Carlos Braga e a Avenida

    associao Rural, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas destacam-

    se: trincas interligadas, ondulaes, panelas e desgastes.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito bom do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: ondulaes e remendos.

    Figura 24: Remendo desnivelado

    Figura 25: Ondulaes

  • 61

    4.12 Trecho N 12

    Quadro 12: Formulrio para levantamento visual contnuo

    Avenida Ibanez Aires Incio: Avenida Associao Rural Fim: Avenida Carlos Braga

    N de pistas: 2 Largura das Pistas: 2,5m

    ORIG REST

    0 1,2

    D - Desgaste do Pavimento

    Ex- Exudao

    TJ - Trinca Couro de Jacar

    0 1 0,3 0,804 19,17 1 19,17 20,28

    N DO SEG

    ODOMETRO/KM

    Ext. P

    TRINCAS %

    R

    DEFORMA-ES %

    OUTROS DEFEITOS %

    D EX E

    I

    C

    P

    F

    INF. COMPLEMENTARES

    OBSERVAES INICIO FIM TR TJ TB AF O REV. ESP

    IDADE

    12 1,2 2 9 0 3 21 0 6 7 3 0 4 TSD

    SEGMENTO TRINCAS DEFORMAES PANELA + REMENDO (Ft x Pt) + (Foap x Poap) +

    (Fpr x Ppr)= IGGEN do seg km inicio F aop% P aop F aop x P

    aopKm Fim Extenso Ft% Pt F pr n P pr F pr x P pr

    12 1200 1200 0,3 1,34 0,6

    Ft x Pt

    TB - Trinca em Bloco

    TR - Trinca isolada

    P- PANELA AF - Afundamento

    O - Ondulaes

    E- Escorregamento do revestimento betuminoso

    REST - Idade da ultima restaurao

    REV. - Tipo de Reventimento

    ESP - Espessura do Revestimento

    ORIG. - Idade do Pav. OriginalMR - Marco RodovirioICPF - Indice de Condies

    R - Remendo

    4.12.1 Definio da situao do pavimento (Trecho 12)

    O pavimento flexvel do trecho 12, situado entre a Avenida Associao Rural e

    Avenida Carlos Braga, apresenta diversos tipos de manifestaes patolgicas, entre elas

    destacam-se: trincas interligadas e trincas isoladas, ondulaes, exsudao, panelas e

    remendos.

    Calculando o IES (ndice do Estado da Superfcie do pavimento) obteve-se o

    conceito bom do pavimento. As etapas de clculo podem ser observadas na tabela acima.

    Nas figuras a seguir, observam-se defeitos do tipo: trincas interligadas, exsudao,

    panelas e remendos.

  • 62

    Figura 26: Trincas interligadas

    Figura 27: Panela, remendo e trincas

    Figura 28: Exudao

  • 63

    Com base nos resultados obtidos atravs da inspeo de cada trecho do Setor

    Aeroporto conforme a norma do DNIT 008/2003 PRO, foi possvel uma avaliao da

    condio do ndice do Estado da Superfcie do pavimento IES. Ser mostrado a seguir o

    quadro resumo de todos o dados obtidos nesta avaliao.

    Quadro 13 - Quadro resumo FOLHA: 1

    DE: 1

    MT DNIT PAVIMENTOS FLEXIVEIS E SEMI-RIGIDOS RESULTADOS DO LEVANTAMENTO VISUAL CONTNUO

    Cdigo PNV: Setor Aeroporto Ext. PNV: 13,40 UNIT: KM N. PISTA/LADO: MS/ANO: 10/ 2009 Incio: 0,0 KM MR N________ Trecho do PNV Fim: 13,4 KM VMD_______ MR N________

    SEGMENTO RESULTADOS IES N do Seg.

    km Incio KM Fim Extenso ICPF IGGE Valor Cd. Conceito

    Observaes

    1 0,0 1,2 1,2 3,5 51,9 3 C REGULAR

    2 0,0 1,2 1,2 4 23,83 2 B BOM

    3 0,0 1,1 1,1 3,5 29,7 3 C REGULAR

    4 0,0 1,1 1,1 3 89,44 7 D RUIM

    5 0,0 0,9 0,9 3 25,21 3 C REGULAR

    6 0,0 0,9 0,9 3,5 30,44 3 C REGULAR

    7 0,0 1,1 1,1 4 15,24 0 A TIMO 8 0,0 1,1 1,1 4 11,74 0 A TIMO 9 0,0 1,2 1,2 4 20,01 2 B BOM

    10 0,0 1,2 1,2 4,0 29,63 2 B BOM

    11 0,0 1,2 1,2 3,5 16,23 1 B BOM

    12 0,0 1,2 1,2 4 20,28 2 B BOM

    ICPF - ndice de Condio de Pavimentos Flexveis IGGE - ndice de Gravidade Global Expedito IES - ndice do Estado da Superfcie

  • 64

    A partir dos resultados apresentados no quadro 13, onde se encontra o conceito de

    avaliao do pavimento de cada trecho asfaltado do Setor Aeroporto de Porto Nacional foi

    possvel obter o seguinte:

    ESTADO DO PAVIMENTO

    17%

    42%

    33%

    8%

    TIMOBOMREGULARRUIM

    Figura 29: Condies do pavimento do Setor Aeroporto Porcentagem

    De acordo com os resultados obtidos e apresentados na fig. 29 destaca-se que a maior

    parte dos trechos avaliados, atravs do mtodo visual contnuo, apresenta-se como bom, e

    uma porcentagem pequena encontra-se no estado ruim.

    Neste estudo, aps terminada a avaliao fez-se ponderaes, que permitir definir

    inicialmente a possvel forma de rejuvenescimento do pavimento, assim definir estratgias de

    conservao adequada, aumentando sua vida til como ressalta a classificao do ICPF.

    Em cerca de 17% dos trechos analisados o pavimento se encontra em timo estado,

    necessitando apenas de conservao rotineira para manter este conceito.

  • 65

    Com bom estado de conservao, foram avaliados 42% dos trechos, encontrando-

    se alguns desgastes e trincas no muito severas. Como soluo sugere-se aplicao

    revestimento de lama asfltica.

    Em 33% dos trechos obtive a avaliao de pavimento em estado regular de

    conservao, apresentando trincas mais considerveis, panelas e remendos em pontos

    isolados, necessitando correes de pontos localizados ou recapeamento.

    Em estado ruim foram encontrados apenas 8% dos trechos avaliados, onde se

    recomenda recapeamento com correo prvia, para corrigir os defeitos generalizados, e

    remendos superficiais e profundos.

    Com relao ao IES ndice de Estado da Superfcie do pavimento observa-se que

    mesmo com os problemas apresentados, no apresenta desconforto quanto a utilizao do

    usurio na via, pois esse defeitos no refletem quando a via est sujeito velocidade de

    operao, contudo, no se pode tomar com garantia de durabilidade, pois os problemas

    existem e caso no seja efetuado reparos necessrios, poder se agravar rapidamente.

    Atravs deste trabalho, pode-se entender a importncia dessa avaliao, sendo que

    atravs dela podemos identificar minuciosamente o grau de severidade, os tipos de defeitos

    encontrados na avaliao em estudo e com isso fornecer dados que possam indicar um

    processo de manuteno e restaurao da via.

  • 66

    5. CONCLUSES E SUSGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    Ao final deste trabalho, foi possvel fazer as seguintes consideraes:

    O mtodo utilizado importante quando se necessita de avaliao imediata, em

    grandes extenses e com baixo custo de operao.

    O pavimento existente apresenta segundo o conceito do ndice da Superfcie do

    Pavimento (IES) as seguintes porcentagens: conceito timo 17%; bom 42%; regular 33% e

    ruim 8%.

    O pavimento das avenidas em estudo no Setor Aeroporto, apresenta

    basicamente os mesmos defeitos, variando apenas a frequncia de ocorrncia de um trecho

    para outro, conforme mostrado o ICPF que variou entre 3,0 e 4,0. Obtendo o conceito bom, de

    acordo com a escala adotada e os defeitos apresentados, fica claro que na sua maioria, o

    conceito bom est bem prximo do regular.

    O sistema de tapa-buracos da cidade de Porto Nacional tem sido executado

    de forma irregular e sem critrios tcnicos.

    A falta de sistema de drenagem em grande parte das avenidas da cidade

    contribui para a diminuio da vida til do revestimento e conseqentemente do pavimento

    por completo.

    Para trabalhos futuros poder ser feito estudos elaborados de solues para

  • 67

    rejuvenescimento do pavimento asfltico no setor em estudo e todos os demais da cidade de

    Porto Nacional e compara mtodos diferentes de avaliao de pavimentos.

  • 68

    6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    APS, Mrcia; 31 Reunio anual de Pavimentao. Avaliao superficial de pavimentos asflticos em vias urbanas utilizando o mtodo PCI, So Paulo, out. 1998. Disponvel em . Acesso em: 25 mai. 2009.

    BRASIL, Departamento Nacional de Infra-Estrutura De Transportes. Levantamento visual contnuo para avaliao da superfcie de pavimentos flexveis e semi-rgidos. DNIT 008/2003 PRO. Rio de Janeiro (RJ), 2003.

    BRASIL, Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de Restaurao de pavimentos asflticos. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ), 2005.

    BUENO, SILVEIRA. Dicionrio da Lngua Portuguesa/Silveira Bueno. [ilustrao da editora]. So Paulo (SP): Didtica Paulista, 1999.

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DE SO PAULO (2006) Avaliao Funcional e Estrutural de Pavimento.PR 009866/2006.So Paulo.

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES (2003), Defeitos nos Pavimentos Flexveis e Semi-rgidos. DNIT 005/2003 TER. Rio de Janeiro.

    GONALVES, Fernando Pluguiero. O diagnstico e a manuteno dos pavimentos. Notas de aula, 1999.

    LIMA, Dario Cardoso de; ROHM, Srgio Antnio; BUENO, Benedito de Souza; Tpicos de Estradas. Universidade Federal de Viosa Imprensa universitria. Minas Gerais, 1993.

    SANTANA GRECO, Jisela Aparecida. Conceitos Bsicos sobre pavimentao, Terminologia e classificao dos pavimentos. Notas de aula, 2001.

    SENO, Wlastermiler. Manual de Tcnicas de Pavimentao. Volume II, 1. ed. So Paulo: Pini,2001.

    SILVA, Paulo Fernando A. Manual de patologia e manuteno de pavimentos. 2. ed. So Paulo: Pini, 2008.

  • 69

    ZUKOWISKI JR, Joel Carlos; DIAS BORBA Jucylene Maria de C. S.. Manual para Apresentao de Trabalhos Acadmicos e Relatrios Tcnicos. 73p., Ulbra, Canoas, 2003.

  • 70

    ANEXOS

  • 71

    NOTA 1: Classe de trincas isoladas:

    FC-1: so trincas abertura superior das fissuras e menor que 1,0 mm. FC-2: so trincas com abertura superior a 1,0mm e sem eroso nas bordas. FC-3: so trincas com aberturas superior a 1,0mm e com eroso nas bordas.

    NOTA 2: Classe das trincas interligada:

    As trincas interligadas