NEWSLETTER N.º 14 • julho de 2015 www.vidaeconomica.pt

independente A newsletter do profissional liberal

- Porque é que as pessoas abandonam o meu site? ...............................2

- 9 Apps para ser turista na sua própria cidade .....................................3

- 3 Ideias para ganhar dinheiro extra a partir de casa ........................4

- Jovem recém-licenciado procura investimentos. Como fazer? ....5

- Negócios inovadores em expansão ...........................................................6

- Melhorar um negócio. Caixa de sugestões e ideias ..............................7

- A não perder .......................................................................................................9

julho 2015AGENDA FISCAL

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20 €

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Sabia queAtravés da sua Loja do Empreendedor, a ANJE disponi-biliza um espaço de apoio integrado ao empreendedo-rismo, suportado por um conjunto de instrumentos de consultoria a atuais e potenciais empresários.

A Loja do Empreendedor estende também a sua ação à área do emprego, da formação e ainda da promoção da iniciativa empresarial, apoiando organizações não go-vernamentais e universidades.

Atualmente, a ANJE conta com Lojas do Empreendedor a funcionar nos seus núcleos regionais.

Através do Balcão Virtual de Atendimento presta tam-bém apoio à distância.

Dia 10 IRS - Entrega da Declaração Mensal € IVA - Entrega da Declaração Periódica

Dia 11 IVA - Entrega do imposto liquidado

Dia 15 IRS, IRC e IVA - Entrega da IES / DA IRS - Entrega da Declaração Modelo 11

Dia 20 IRS - Entrega das importâncias retidas IVA - Entrega da Declaração Recapitulativa € IS - Entrega das importâncias liquidadas

Dia 27 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior

Dia 30 IVA - Pedido de restituição IVA IMI - Pagamento da 2.ª prestação do IMI € IUC - Matrículas do mês

IRS IRC IVA Imposto de Selo

IMI IMT IUC Beneficios Fiscais

EDITORIAL

É Inovador, é um caso de sucesso e … é nosso!

Out of the Office - É um livro que olha o presente e o fu-turo nos olhos, e tem origem 100% portuguesa (Editora Vida Económica).

Pronto a revolucionar a forma como pensamos e nos relacionamos com os livros, o “Out of the Office” foi um projeto que resultou de uma coautoria de José Gabriel Quaresma e Carlos Gonçalves.

A missão deste “livro+app” é simples mas ambiciosa: ajudar as pessoas (e empresas) a pensar de forma dife-rente sobre o escritório e o mundo do trabalho, isto en-quanto introduz um conceito tecnológico inovador, que permite aceder a conteúdos multimédia em constante atualização.

não é um livro técnico. É um livro inovador, com temas inspiradores e eficazes.

Há quem diga que este é um livro não tem fim.

Passa por abrir a discussão sobre o futuro dos espaços, formas, padrões e modelos de trabalho, assumindo-se como um guia para os profissionais, para os trabalhado-res do séc. XXI.

É o primeiro livro em todo o mundo com audiências em tempo real, como a televisão e a rádio, mas ainda mais detalhadas.

Qual o segredo?

Espírito de sacrifício e capacidade de trabalho para ter sucesso.

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Navegação lenta3 Segundos. É este o tempo que uma pessoa espera em média que o site abra antes de desistir. Veja quanto tempo demora o seu site a abrir.Teste em tools.pingdom.com ou loa-dimpact.comSe tem menus dispersos, links difíceis de perceber, imagens que não com-binam com o conteúdo, pode tam-bém ser um dos obstáculos.Crie uma navegação intuitiva e de fá-cil entendimento e agrupe os itens de navegação na mesma área. Se tiver um site grande, crie um sitemap com os links para todas as áreas do site.

Atualmente são muitas as pessoas que entram no nosso site ou blog e logo de seguida o abandonam. Já pensou porque é que isto acontece? Nós mos-tramos-lhe algumas razões:

ConteúdoErros gramaticais, conteúdo abor-recido, estrutura errada. Procure ter feedback de alguns leitores de modo a melhorar os seus conteúdos.

Estima-se que mais de 50% das ven-das são perdidas porque os poten-ciais clientes não conseguem en-contrar as informações que desejam, mas que estão lá.

Coloque em negrito as palavras e cabeçalhos para atrair a atenção dos utilizadores para aquilo que eles po-dem estar à procura.

MobileUm site sem versão mobile (com con-teúdos que compatíveis e visíveis em mobile) é crucial nos dias de hoje. Estima-se que 84% dos utilizadores utilizem o telemóvel para aceder aos sites. Pense mobile!

PORQUE É QUE AS PESSOAS ABANDONAM O MEU SITE?

Falta de informaçãoUm site sem um número de contacto ou e-mail, leva a que muitos utilizado-res percam o interesse na página e a

considerem como pouco credível.

Publicidade a maisDemasiada publicidade poderá irri-tar os utilizadores, assim como pode-rá tornar a página mais lenta.Popups, que abrem publicidade, flashs que aparecem do nada e que enchem o site, banners em todos os

sítios….tudo isto só serve para o

RedireccionamentoQuando clica no site o utilizador es-pera que o site abra diretamente e que não tenha de ver um anúncio para depois aceder ao site, ou que tenha que subscrever primeiro para depois aceder ao site, isto leva a que o utilizador se irrite e desista.

Obrigar ao registoQuando obriga o utilizador a se re-gistar para ver algum conteúdo, gera barreiras para o utilizador. As pessoas não gostam de barreiras, querem algo ágil e rápido de ser visto.

Às vezes o registo obrigatório afasta os visitantes.

Agora que já sabe porque que é as pessoas abandonam o site, invista em mante-la nos mesmo!

Fonte: website-empreendedorismo

utilizar fechar a página.Hoje em dia, os anúncios são uma boa forma de retorno dos sites ou blogs, mas se quer cliques nos anún-cios, deve colocá-los com cuidado no conteúdo, para que os utilizadores

reconheçam valor nos mesmos.

Ter o conteúdo desatualizado tam-bém leva o utilizador a perder o inte-

resse no site.

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De férias mas sem planos na praia ou no estrangeiro? O Observador reuniu algumas apps que o ajudam a ser turis-ta em Lisboa e no Porto, todas gratui-tas e disponíveis para iOS e Android.

Há aplicações que contam a história da cidade e outras que dão a conhe-cer as melhores tascas.

PORTO1

Oporto InsightHistórias secretas, curiosidades e sítios escondidos. É este lado da Invicta — o mais intimista –, que a aplicação Opor-to Insight dá a conhecer a quem a uti-liza. Alguns dos percursos sugeridos e informações fornecidas partem do testemunho de personalidades ligadas à região, como é o caso do arquiteto Siza Vieira. Esta pode ser uma alterna-tiva, caso queira sair do modo turístico e entrar no “modo vizinho”, aquele que é mais próximo da sua ligação à cidade. A aplicação permite-lhe ainda poupar alguns dados móveis já que não precisa de ligação à internet.

2 Francesinhas

Sim, leu bem. Há mesmo uma aplicação que reúne os sítios certos para apreciar uma boa francesinha. Esta app funciona numa lógica de partilha de comentários e votações de quem foi e experimentou. Ou seja, cada utilizador vota no restauran-te onde a francesinha lhe soube melhor e, desta forma, organiza e deixa as melhores referências para quem se segue.

3 VPorto

Se pretende “viver, visitar e vibrar” nes-ta cidade, então a app VPorto vai saber orientá-lo. Aqui encontra itinerários personalizados, de acordo com os seus interesses, informação por proximida-de, restaurantes — dos mais luxuosos às tascas mais castiças –, locais de di-versão, zonas de compras e outras in-formações úteis.

4 Musement

Esta aplicação é para ser utilizada na sua cidade e quando tomar outro rumo. Destina-se à programação e reserva de

visitas a museus ou outras atrações. Funciona de forma simples: primeiro identifica a cidade que quer conhecer, depois reúne o conjunto de atrações que aí pode visitar ou nas proximida-des. A partir daqui, pode fazer a reserva, seja para ir no próprio dia ou na semana seguinte. Com o voucher emitido basta dirigir-se ao local e desfrutar.

5 Fundação Serralves

Saber o que vai acontecer e conhecer Ser-ralves como a palma da mão é possível através desta aplicação. A visita ao local é obrigatória para vivenciar o património de arte e as paisagens que distinguem a fundação. Contudo, esta ferramenta vai ajudá-lo a aproveitá-la ainda melhor.

6 AroundPorto

Para a noite, há uma app que dá indi-cações aos utilizadores sobre os locais onde se fazem bons brindes e se ouve boa música. Informações sobre even-tos, locais, preços e outras categorias que fazem sempre falta a quem quer programar uma noite de animação, não

9 APPS PARA SER TURISTA NA SUA PRÓPRIA CIDADE

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faltam. Para os indecisos há uma ajuda extra: a opção shake me, que consiste em abanar o telemóvel para que apa-reça no visor um evento aleatório (mas que a aplicação aconselha, por certo).

7 Douro Wine Tourism Smartphones

A região vitivinícola demarcada mais antiga do mundo está aqui. Através desta aplicação vai aprender mais so-bre a história dos vinhos do Douro e do Porto. E quando quiser passar da leitura à prova, basta contactar os proprietá-rios, reservar e planear a sua visita.

8 Move-Me

Aqui encontra, de forma organizada, diferentes formas de conhecer a cidade do Porto, com as respetivas horas de partida, chegada, linhas, entre outras informações. A aplicação agrega infor-mação sobre os transportes públicos disponíveis na cidade.

9 ImetroPorto

Para se desclocar, pode consultar as in-formações disponíveis na aplicação do metro do Porto. É uma forma de poupar tempo em distâncias. A aplicação permi-te consultar horários e frequências, ma-pas da rede e de linhas, informação sobre bilhetes e tarifários, e planear viagens.

Fonte: http://observador.pt/

Nota: Na próxima edição da Independente, daremos con-ta das aplicações existentes para ser turista em Lisboa.

Em tempos de crise, todas as oportu-nidades para ganhar dinheiro extra devem ser agarradas com unhas e dentes.

Adicionalmente, se estiver desempre-gado esta premissa assume-se ainda como mais relevante. Cientes da ne-cessidade de aumentar rendimentos, deixamos-lhe algumas sugestões que poderá aproveitar para rechear a sua conta bancária:

1. ESCREVA E VENDA OS SEUS CONTEÚDOS:

O mundo da internet veio abrir as portas aos empreendedores. Se tem gosto pela escrita por que não escre-ver algo que possa transformar em di-nheiro? Hoje em dia existem sites so-bre todo o tipo de assuntos. O funda-mental é escrever sobre algo prático, que procure resolver os problemas ou dificuldades das pessoas e satis-fazer as suas necessidades. Depois de escrito, facilmente transforma o seu texto num ebook que poderá vender em todo o mundo e transformar em dinheiro. Uma última sugestão. Pense no seu trabalho para o universo de fa-lantes de língua portuguesa!

2. PROMOVA AS SUAS COMPETÊNCIAS:

Ao construir um site fidedigno e bem apetrechado de mais-valias para os

seus leitores, poderá estar a constituir um verdadeiro supermercado online. O mais fantástico é que consegue atingir um público muito vasto, que estará interessado nos seus produtos e com um nível de investimento mui-to reduzido.

Se tiver competências de arquitetura, gestão, culinário ou outras, construa um site com criatividade e comece a di-vulgar a sua imagem e a sua marca nas redes sociais. Não se esqueça, ainda, de constituir uma lista de contactos de email para encaminhar as suas novida-des, garantindo deste modo uma maior interatividade com o seu público-alvo.

3. TELETRABALHO:

Apesar de pouco divulgado, existe al-guma oferta de trabalho à distância. Serviços desde traduções, vendas, contabilidades, serviços de digitais, entre outros, podem ser encontra-dos e desenvolvidos a partir de casa. Tendo menos custos e menos tempo perdido em transportes, estará numa situação confortável para fazer ofer-tas com uma excelente relação quali-dade/preço para os seus clientes.

Independentemente da alternativa encontrada, sugerimos que analise as suas competências e interesses, faça umas pesquisas na internet e comece desde já a criar as bases para o seu ne-gócio virtual.

www.eKonomista.pt

3 ideias para ganhar dinheiro extra a partir de casa

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JOVEM RECÉM-LICENCIADO PROCURA INVESTIMENTOS. COMO FAZER?

Terminou a sua licenciatura, con-seguiu encontrar emprego e tem dúvidas sobre como começar a in-vestir o dinheiro que poupar? Sai-ba como fazer.

Se ingressou há pouco tempo no mercado de trabalho e já está à pro-cura do destino para as suas pou-panças, parabéns. É a melhor altura para começar a investir. Se, em vez de guardar 360 euros por mês apenas nos últimos dez anos da sua vida ati-va, investir 68 euros por mês durante 35 anos, acumula aproximadamente o mesmo valor, pouco mais de 50 mil euros, assumindo uma rendibilidade anual de 3%.

Mesmo que poupe pouco mensal-mente, não o deixe de fazer. Todos os euros contam, embora haja limita-

ções à sua aplicação. Por exemplo, não deve investir menos de dois mil euros na bolsa, se for comprar diretamente ações. As comissões de negociação são demasiado elevadas e é preciso um montante elevado para as diluir.

Diversos estudos mostram que o mercado acionista é o melhor desti-no para as aplicações de longo prazo. É verdade que são mais voláteis, mas o maior risco de curto prazo é diluído no tempo.

Uma estratégia seguida por alguns aforradores é a de acumular a pe-quena poupança em aplicações tem-porárias que tenham um mínimo de subscrição reduzido. Só depois de juntarem um montante substancial, é que transferem para aplicações mais agressivas, como ações e fundos de ações.

A banca é rica em aplicações com mí-nimos de subscrição reduzidos, mas nem todas são interessantes. As po-pulares contas de poupança exigem muito pouco (10 euros, por exemplo), mas rendem também muito pouco – às vezes nada.

Alguns fundos de investimento, por exemplo, exigem pouco, pelo menos nos reforços posteriores à subscrição. Vários fundos da Caixagest, a gestora da Caixa Geral de Depósitos, por exem-plo, têm mínimos de subscrição de 100 euros. É o caso do Caixagest Acções Portugal, que investe na bolsa nacional.

Fora da banca, pode sempre eleger os Certificados de Aforro: também exigem 100 euros por subscrição e podem ser resgatados em qualquer altura após os primeiros três meses.

Fonte: Contas Connosco

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Ter ideias inovadoras não é fácil, mas é em tempos de crise que a aposta em negócios inovadores pode fazer toda a diferença. Saiba como!• Saiba mais sobre as vantagens do

investimento em negócios inova-dores

Nos dias que correm muitos são os ne-gócios que acabam por não singrar. A crise não é amiga da confiança ou da criação de novos negócios, mas a ver-dade é que também nestas épocas his-tóricas se conhecem as grandes opor-tunidades para criar, implementar e fazer crescer negócios inovadores.

Ter uma ideia brilhante para criar ne-gócios inovadores não está ao alcance de qualquer um, mas não se engane. Por vezes os negócios inovadores sur-gem das coisas mais simples, princi-palmente de coisas que possam tor-nar mais prático e funcional o dia a dia das pessoas.

Crie o seu próprio negócioApesar da economia estar em contra-ciclo, há ainda espaço para que surjam novos negócios. Maioritariamente, os que têm singrado nesta altura do cam-

peonato, têm algumas características transversais que podem fazer toda a diferença:1. Serem negócios inovadores, que

acrescentem alguma mais valia ao mercado e que, de certa forma, contribuam para facilitar a vida das pessoas de uma forma ou de outra;

2. Serem negócios low-cost. Inde-pendentemente do ramo da acti-vidade, apostar num negócio low--cost hoje em dia, é sucesso quase garantido. Como todas as dificul-dades que as famílias portuguesas estão a viver, qualquer forma de poupança no orçamento é bem recebida. Os negócios low-cost acabam por ser automaticamente uma prioridade na altura em que as famílias têm de escolher. Estude, por exemplo, o caso do franchising low cost.

Saiba mais sobre como criar um ne-gócio próprio.

Invista em negócios inovadores já existentesComo nem todos somos dotados de ideias geniais no tempo certo, por vezes mais vale apostar numa ideia

inovadora que já exista do que criar o próprio negócio. Existem inúmeros negócios inovadores que têm abra-çado o mercado nos últimos tempos e que podem ser adquiridos via fran-chising.

Por vezes basta saber aproveitar o que já existeExemplo de um negócio inovador e de uma simplicidade arrebatadora, é o H3. Nascido da cabeça de três só-cios, o H3 veio provar ao mercado que ainda era possível explorar melhor o conceito de hambúrguer. A inovação aqui recaiu sobre a ideia de que era possível fazer hamburguers gourmet, com tudo o que isso implicaria, desde os ingredientes, o tempero, passando pelos acompanhamentos. Em poucos meses o H3 era já um dos negócios de maior sucesso dos últimos anos, conti-nuando a registar números extraordi-nários.

Depois disso, já vários players de mer-cado se aventuraram no conceito de hambuguer gourmet, também conhe-cido por artesanal.

www.eKonomista.pt

NEGÓCIOS INOVADORES EM EXPANSÃO

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MELHORAR UM NEGÓCIO: CAIXA DE SUGESTÕES E IDEIAS

tivos comuns para alcança-los mais facilmente.

É aqui que uma caixa de sugestões para os trabalhadores é um instru-mento de melhoria continua da em-presa que não pode ser deixada de parte. As vantagens são imensas, o custo da sua implementação é bai-xo. Mas isso abordarei a seguir. As caixas de sugestões também podem ser aplicadas ou direcionadas aos clientes, dependendo do negócio.

Caixa de ideias e sugestões de melhoriaEm 1996 na empresa onde trabalha-va (Cablesa, hoje Delphi de Castelo Branco) introduziram esta ideia, e por isso falo hoje da importância das caixas de sugestões. O conceito era simples, os colaboradores da-vam ideias através de um impres-so próprio. Todas as ideias seriam analisadas pelos responsáveis de cada sector, existindo pontuação a cada ideia. As ideias apresenta-das podiam ser declinadas, aceites, algumas delas poderiam ficar em estudo. As coisas funcionavam bas-tante bem, por vezes, e quando a ideia não era perceptível, eramos chamados a explicar melhor a ideia. Os pontos recebidos davam direito a escolher prémios num catalogo, por exemplo: chapeús de chuva, roupa, malas, etc.

Uma história caricataQuando me mudei para Lisboa, fui trabalhar para a Portugália Airlines, mais propriamente no aprovisiona-mento, departamento responsável pela supervisão e pelo envio de jornais e revistas , bares e onde se incluía a assistência a bordo, que fazia (faz) o controlo de refeições e limpeza das aeronaves. Na industria aeronautica o tempo, é um factor primordial, a rotação dos aviões é levada a sério, tudo é medido. A hora de aterragem, de descolagem, o tempo de limpeza, o tempo de atraso, etc. Tudo função do tempo, de forma a não perder o slot de des-colagem, bem como o prestigio de não ter atrasos.

Vejam que existe um foco em horá-rios e tempos, sabem o que faltava no meu departamento?

Pois é, tanto coisa com o tempo, e não havia nenhum relógio de pare-de no departamento. Eu apresentei a ideia que foi prontamente acei-te e implementada. Não que seja nada de especial, mas este exem-plo demonstra bem que por vezes coisas muito óbvias acabam por ser esquecidas, ou é tão óbvio que nin-guém vê as soluções.

Vantagens de possuir uma caixa de sugestões na sua empresa• Custo de implementação baixo.

• Melhoria constante da actividade

Caixa de sugestões, por vezes pode parecer incrível que muitas empre-sas não possuam este instrumento que tanto ajuda a melhorar a sua própria actividade. Tanto no au-mento da produtividade como na redução de despesas, redução da burocracia, ou simplesmente na op-timização de processos.

Tudo pode ser melhorado, partin-do desta permissa, importa por isso desenvolver esforços com intuito de melhorar e optimizar os proces-sos nas empresas. As grandes em-presas podem criar grupos de tra-balho para melhorar aspectos que foram previamente diagnosticados (ou não) de forma a poder extrair maior desempenho na organização. Os chamados focus groups, normal-mente compostos por criativos e pessoal técnico de forma a poder encontrar soluções para problemas detectados. Podem até ser encon-tradas formas para melhorar coisas não planeadas.

Pequenas ideias, podem originar grandes soluçõesAs pequenas empresas muitas das vezes não se podem dar ao luxo de ter equipas para solucionar pro-blemas, assim os gestores têm de fazer quase tudo sózinhos. O que é bastante limitativo. Nada como tra-balhar em grupo em prol de objec-

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• Redução de custos

• Motivação dos trabalhadores

• Aumento da produtividade

• Melhoria dos processos

Cuidados a terNão existem só vantagens, veja-mos que os processos de melhoria já existem, o colaborador pode dar ideias de melhoria ao seu superior, as ideias até podem ser implemen-tadas, mas depois não existe o re-

bastante as organizações a melho-rar globalmente, mas muitas vezes melhor que os “especialistas” são os colaboradores, que se forem cha-mados a participar e encarem a si-tuação com empenho e motivados as soluções tendem aparecer natu-ralmente. Especialmente em traba-lhos técnicos, quem sabe é quem faz, pois depara-se com as situações que por vezes não fazem sentido.

As ideias devem sempre ser avalia-das e justificadas aos seus autores. Mesmo que a ideia não seja aceite, terá de se informar o colaborador da decisão.

Os resultados podem ser positivos, mas se tudo funcionar bem. Pois, aquela história dos trabalhadores darem as ideias e depois ficar outro com os louros, pode ser um desas-tre. As ideias devem ser analisadas por alguém com responsabilidade, e acima deste joguinhos dentro das empresas.

Motivação e melhoria constantesUm trabalhador que dá uma suges-tão e que depois a vê implementa-da, sente-se bem e até produz mais, é a motivação com base na psicolo-gia a funcionar, todos gostamos de ser reconhecidos.

Melhorar uma empresa com pouco dinheiro não é complicado, basta colocar a criatividade em funcio-namento em torno de objectivos comuns. Esta é uma das iniciativas que gosto, pois produz bons resul-tados, é simples e não custa muito

Quem possui uma empresa e que queira implementar esta ideia, pode daqui por uns meses comen-tar este artigo a dizer como correu e o que conseguiu melhorar.

conhecimento do autor da ideia. Quem avaliará as ideias terá de es-tar hierarquicamente acima, muito acima. Se for uma equipa indepen-dente melhor.

Nas pequenas empresas uma solu-ção é avaliarem todos as ideias, por exemplo. Colocasse uma caixa de sugestões fechada, e na última sex-ta-feira do mês, abrem-se todas as ideias à frente de todos e todos ava-liam as sugestões, e o seu impacto. Criar uma lista das pessoas mais participativos na iniciativa também

me parece um boa ideia. Pois terá fomentar a participação das pes-soas de alguma forma.

Prémios a atribuirPara além do reconhecimento das pessoas que ajudam a melhorar as empresas, podem ser atribuídos prémios, pode ser apenas prémios simbólicos, mas também pode ha-ver recompensas mais valiosas. Ex-cluindo prémios monetários, um

fim de semana num hotel pode ser uma ideia agradável. Pois ficará na memória do ou dos vencedores.

Uma coisa é certa, as pessoas que mais participarem, são as que de-monstram mais sentido de missão, e poderão ter outros benefícios na empresa, pois se existirem progres-sões na carreira, novas funções, as certas atitudes acabam por dar os seus frutos.

É verdade que muitas das vezes os grupos de trabalho podem ajudar

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FICHA TÉCNICACoordenador: Rute BarreiraColaboraram neste número: Miguel Peixoto Sousa e Inês Reis.Paginação: José PintoNewsletter mensal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

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