Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesdeFeira Mostra de Mação continua entre 4 e 6 de julhoMação já está em festa. A XXI Feira Mostra iniciou-se no passado fim de semana e, nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho, o evento continua a animar a região. O concelho mostra o que tem de melhor ao nível da sua gastronomia, artesanato e serviços. Pág 11 a 14

Um novo espaço dedicado ao Tejo

O Parque Tejo, espaço verde ribeirinho, está a surgir no antigo parque de campismo de Abrantes, que será ampliado. Ali estão tam-bém a nascer um núcleo de interpretação, um miradouro virtual, equipamentos inte-rativos e atividades científicas. Pág. 8

Carrilhão itinerante vai ser construído

O Centro Internacional do Órgão e do Carri-lhão, sediado em Constância, conseguiu as verbas necessárias para a construção de um carrilhão itinerante, no valor de 200 mil euros. Vai chamar-se “Lusitanus” e deverá ser construído na Holanda. Pág. 20

180 Creative Camp volta a animar Abrantes

Entre 13 e 20 de julho, Abrantes enche-se de criatividade, com artistas internacional-mente reconhecidos, transformando-se num palco de múltiplos projetos artísticos. O 180 Creative Camp vai estimular o centro histórico. Pág. 22

INVESTIMENTO

MÚSICA

CULTURA

JULHO 2014 · Diretora HÁLIA COSTA SANTOS · MENSAL · Nº 5521 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

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Obras na ponte sobre o Tejo em Abrantes

Circulação condicionada de diae sem limitações durante a noite

Pág. 4

ESPECIAL: XXI FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO

jornaldeabrantes

2 JULHO 2014ABERTURA

IDADE 48RESIDÊNCIA AbrantesPROFISSÃO AdministrativaUMA POVOAÇÃO PiódãoUM CAFÉ Aquapolis, na margem norte do Tejo, em AbrantesPRATO PREFERIDO Caril de gambasUM RECANTO PARA DESCOBRIR Senhor da Pedra, no concelho de Vila Nova de GaiaUM DISCO Qualquer um dos Pink FloydUM FILME PerfumeUMA VIAGEM ParisUMA FIGURA DA HISTÓRIA Considero que o Elvis Presley é

uma fi gura histórica sem dúvida. São 79 anos de música e história, ainda lembrado por todos.UM MOMENTO MARCANTE A perda de um ente querido, pela negativa; o nascimento de um fi lho, pela positiva.UM PROVÉRBIO “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”UM SONHO Ser uma grande fotógrafa ….UMA PROPOSTA PARA UM DIA DIFERENTE NA REGIÃO Um passeio de barco no rio Tejo e fotografar as fantásticas paisagens que temos na região.

FICHA TÉCNICA

DiretoraHália Costa Santos

(TE-865)halia.santos@lenacomunicacao.pt

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Lena Comunicação SGPS, S.A.

jornal abrantesde

Lúcia RibeiroAbrantes

Tenho por hábito optar por praias fora da nossa região. Sei que há bas-tante oferta e de qualidade nome-adamente ao nível dos desportos aquáticos. A praia fl uvial de Ortiga que conheço relativamente bem é um espaço bonito mas, penso que deveria de melhorar a qualidade da sua água.

Rosa BorbinhasChainça

Conheço bem a Aldeia do Mato mas, não costumo optar por estes espaços balneares. O meu fi lho por exemplo aflui com bastante fre-quência à Aldeia do Mato. Já passei por algumas praias no concelho de Mação como o Carvoeiro e Cardi-gos a título de passeio apenas.

Sara CaldeiraAbrantes

Apenas conheço a praia fluvial de Aldeia do Mato, no concelho de Abrantes. Tenho boas referências de outras praias nomeadamente, no concelho de Mação mas, ainda não conheço. Quanto à Aldeia do Mato acho que tem um bom ambi-ente, o bar de apoio é simpático e é um espaço bastante agradável.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

Copiem-se as boas ideias

EDITORIAL

Não é a primeira vez que autarquias da região avançam na procura de soluções para problemas concretos que, depois, são adotados e alargados pelo Governo. Já aconteceu, por exemplo, com as cantinas sociais em Abrantes. Ainda antes de os po-líticos de Lisboa se lembrarem de estabele-cer parcerias com instituições de solidarie-dade social para fornecer refeições a pes-soas em situações de emergência já isso se fazia em Abrantes.

Agora, o projeto-piloto de “Transporte Públicos a Pedido” dos utentes (que foi tes-tado com sucesso em Mação, em 2013, e entretanto alargado a outras autarquias do Médio Tejo) vai ser replicado a nível naci-onal, em 2015, através do programa “Por-tugal Porta a Porta”. O secretário de Estado dos Transportes veio ao Sardoal anunciar esta forma de “democratizar o setor pú-blico dos transportes”. E ainda bem que o fez.

Quem vive no interior sabe bem que a falta de transportes públicos é um pro-blema real. Há muita gente sem forma de se deslocar e, na maioria dos casos, essas pessoas, com o pouco que têm, não con-seguem, por exemplo, para pagar idas de táxi ao médico. Portanto, o mínimo que se pode dizer é que deveria haver mais gente a pensar como pensou a pessoa que teve esta ideia, aparentemente simples, mas realmente efi caz. Talvez outros problemas próprios do interior pudessem ser igual-mente resolvidos ou, pelo menos, atenu-ados.

Nestas coisas, o que interessa são as pes-soas. Por isso, quando o Governo decide replicar esta boa ideia aos restantes muni-cípios do país, as gentes do Médio Tejo po-dem congratular-se. Porque o projeto que por aqui se criou e testou vai, também, servir muitos portugueses para quem a falta de mobilidade é um problema sério. Quando as ideias são boas e funcionam, temos mais é que adotá-las e replicá-las. Que surjam mais boas ideias, para que muitos possam melhorar, nem que seja um pouco, a sua qualidade devida.

Hália Costa Santos

ERRATA: Na edição anterior, na entre-vista da página 3, o nome de um dos en-trevistados é Luís Florêncio, e não Florên-cia, como erradamente escrevemos. As nossas desculpas pelo erro.

SUGESTÕES

Maria Isabel Clara

Abrantes: Aqui o tempo não passa…as horas não existem…e o relógio continua à espera de solução!

O que pensa da oferta balnear da região?

jornaldeabrantes

3JULHO 2014 ENTREVISTA

JOANA COTA, FADISTA E OCEANÓGRAFA, A RESIDIR EM ABRANTES

“Saudade e amor são duas palavras que acabam por me completar no fado”ANDRÉ LOPES

Joana Cota canta desde os 16 anos. Começou a mos-trar a voz em festas e “baila-ricos” até que alguém lhe re-conheceu o mérito e a lançou para outro tipo de público e palcos maiores. Mesmo as-sim, reconhece: “ainda sou pequenina no meio do fado, não há muita gente a con-hecer-me”. Em entrevista ao Jornal de Abrantes, a fa-dista, de 24 anos, revela que é uma “menina sortuda” por fazer “as duas coisas de que mais gosto”: é oceanógrafa e, quando o tempo o permite, canta o fado. Em maio pas-sado, apresentou no Centro Cultural Gil Vicente, no Sar-doal, “Fado no Sorriso”, um disco de versões que é “uma viagem pela cultura e alma Lusitânia”. O futuro da can-tora passa por um disco de originais.

A oceanografi a e o fado são duas áreas distintas e que exigem muita dedica-ção. O que começou pri-meiro?

Primeiro veio o fado, não como profissão, mas como hobby. Tornei-me oceanó-grafa mais tarde. Concluí o 12º ano em Construção Civil e andei à procura de trabalho nessa área. Contudo, isto do fado vem ainda de uns ani-nhos mais cedo. Comecei a cantar em festas, em bailari-cos, até que alguém me des-cobriu e me perguntou se não gostava de experimen-tar cantar fado. Eu já cantava “Lisboa, Menina e Moça” e “A Rosinha dos Limões” mas em ritmo de dança e pensei em arriscar. Foi na Toca do Girão,

em Alcanhões, que come-cei a dar os primeiros passos no fado. Depois, acaba por ser um desenrolar natural. Vamos gostando, querendo aprender mais, conhecendo mais gente. É impossível tra-tar o fado por tu porque há de ser sempre uma canção de respeito, mas começa-mos a ter uma relação muito grande e uma dedicação cada vez maior. Portanto, há espaço para a oceanografia e para o fado. São duas áreas completamente diferentes. Costumo pensar que sou uma menina sortuda porque faço as duas coisas de que mais gosto.

Começou a cantar aos 16 anos. Como é que surgiu o gosto pelo fado? Tem fami-liares ligados a esta área?

Começou de uma forma espontânea. A minha avó materna cantava na sua ju-ventude. Já os fi lhos da mi-nha avó, nenhum canta bem. Não é direto de família. Contudo, todos os netos da minha avó cantam bem. É provável ter saltado uma ge-ração. Se bem que eu sou a mais dedicada diretamente.

Trocou os bares e discote-cas pelas casas de fado e os espetáculos. Uma esco-lha arriscada. Valeu a pena o risco?

Ainda bem que o fi z. Se ca-lhar hoje ainda tenho ouvi-dos um pouco graças a isso. Faz-me confusão estar em lugares com muito barulho. Gosto de coisas mais senti-das, que mexam com a alma e com o corpo. No fado tam-bém se dança, também nos exprimimos, há barulho e

há dinâmica. Não é preciso ir para uma discoteca para o sentir. Na altura, quando optei pelo caminho do fado, ainda não havia esta explo-são. O fado hoje é moda, na altura em que comecei a cantar, há cerca de oito anos, era estranho haver jovens

no fado. Hoje, felizmente, te-mos grandes músicos, gran-des vozes, que trocam as dis-cotecas por casas de fado, tal como eu. Não estou nada ar-rependida.

Canta Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Mafal -

da Arnauth, Raquel Tava-res…Pensa vir a gravar um disco de originais?

Vou admitir que sim. Isso só ainda não aconteceu agora porque as pessoas ainda não me conhecem. Ainda sou pequenina no meio do fado,

não há muita gente a con-hecer-me, daí ter-se procu-rado fazer este trabalho mais tradicional, com temas mais conhecidos. A maior parte dos temas que canto, todas as pessoas os conhecem. É com estas músicas que me vou dar a conhecer. Se as pessoas gostam daquilo que ouvem, são coisas que elas já conhecem, então é uma etapa conquistada. O pró-ximo patamar será o disco de originais. Neste primeiro álbum “Fado no Sorriso” op-tei por gravar um único iné-dito, “Diamante Divino”, que foi um poema escrito por mim, dedicado a alguém que esteve sempre ligado a este projeto, o Rui Duarte. Tal como este, tenho ou-tros poemas escritos, todos eles muito fortes. Saudade e amor são duas palavras que acabam por me completar no fado.

Nasceu em Alcanena, mas vive há um ano em São Miguel do Rio Torto. O que a fez mudar-se para o con-celho de Abrantes?

Nasci em Monsanto, fre-guesia do concelho de Alca-nena, e o que me fez mudar para o concelho de Abrantes foi o trabalho. No início, há três anos atrás, vinha de Al-canena todos os dias, mas a despesa ficou insuportá-vel. Compensava, em to-dos os sentidos, dormir em Abrantes. A vida foi-se de-senvolvendo e acabei por me apaixonar por um abran-tino, o que me faz viver atu-almente em São Miguel do Rio Torto.

jornaldeabrantes

4 JULHO 2014DESTAQUE

A circulação de veículos na ponte de Abrantes, traves-sia sobre o rio Tejo e principal ponto de acesso à cidade, vai ser feita de forma alternada, regulada por semáforos, e condicionada a uma via de tráfego só a partir do dia 9 de julho, disse à Antena Livre o vice-presidente da autarquia, João Caseiro Gomes.

Com o início da primeira fase dos trabalhos de reabilitação e reforço daquela ponte ro-doviária, construída em 1870, a Câmara de Abrantes está a implementar medidas para minimizar os transtornos cau-sados pelos condicionalismos relacionados com o trânsito.

O previsto corte noturno da travessia, entre as 22h00 e

as 6h00, previsto na primeira fase de trabalhos (até dia 16 de setembro) acaba por não se concretizar devido a uma atualização e revisão do plano de obras, uma informação que a autarquia confirmou à Antena Livre após a última reunião de trabalho desen-volvida entre a Câmara e a EP - Estradas de Portugal.

A CM Abrantes informou também que desde o dia 23 de junho está disponível nas instalações do polo do Ros-sio ao sul do Tejo da União das Freguesias um posto de atendimento da Câmara Mu-nicipal, a funcionar nos dias úteis, das 09h00 às 13h00, e das 14h00 às 16h00.

A empreitada, a cargo das

Estradas de Portugal, repre-senta um investimento de 2,9 milhões de euros e vai ter uma duração de 540 dias, cerca de ano e meio.

Obras na ponte de Abrantes preocupam autarca de Constância

A Câmara Municipal de Constância afirma estar “muito preocupada” face à previsão do aumento das dificuldades de circulação nesta zona central do país, as quais se agravarão a partir do início das obras de reabili-tação da ponte de Abrantes, trabalhos cujo prazo de dura-ção se prevê de 18 meses.

Isto porque, segundo a au-

tarquia, para além do au-mento do tráfego de ligeiros, a ponte sobre o rio Tejo, na li-gação Constância Sul / Praia do Ribatejo, funciona com as condicionantes impostas, só permitindo a passagem a ve-ículos até 3,5t, 2,40m de lar-gura e 2,10m de altura, o que “trará grandes prejuízos para as populações, para as em-presas e para o turismo da região”.

Em declarações à Antena Livre, a presidente da Câmara de Constância, Júlia Amorim (CDU), lamenta a “indiferença da tutela sobre toda esta pro-blemática”, tendo assegu-rado que “todas as insistên-cias para se chegar junto dos responsáveis da Administra-

ção Central, até à data têm-se revelado infrutíferas, o que revela uma profunda indife-rença perante os problemas das populações”.

Júlia Amorim disse “estra-nhar” o facto de até à data não ter sido contactada so-bre o assunto, tendo afir-mado “continuar disponível para cooperar com as entida-des responsáveis, nomeada-mente com a EP - Estradas de Portugal”, com vista a encon-trar alternativas que minimi-zem os constrangimentos ro-doviários.

“Até porque”, sublinha a autarca, “não se crê que os condicionalismos impos-tos à ponte sobre o rio Tejo, na ligação Constância Sul /

Praia do Ribatejo, resultem de questões de segurança da obra de arte”.

Recorde-se que esta ponte sobre o rio Tejo, na zona de Constância, funciona de acordo com o protocolo es-tabelecido em 3.12.2010, en-tre a EP - Estradas de Portu-gal, a REFER e os Municípios de Constância e Vila Nova da Barquinha, o qual, entre mui-tos outros aspetos, prevê na sua cláusula 11ª, que “a ex-ploração, a conservação e manutenção da Ponte da Praia do Ribatejo sobre o rio Tejo, serão da responsa-bilidade exclusiva dos mu-nicípios de Constância e Vila Nova da Barquinha”.

MRF

A Câmara Municipal de Abrantes aceitou o desafi o da Agência para a Modernização Administrativa e é um dos três municípios do país a conso-lidar a nova versão da plata-forma do Balcão do Empreen-dedor na vertente do Licen-ciamento Zero Comercial.

Esta nova ferramenta per-mite, segundo a informação da autarquia, que empresas e munícipes do concelho, “a partir do seu computador, possam cumprir todos os atos e formalidades necessários ao

exercício de uma atividade económica, um processo que a pouco e pouco será cada vez mais abrangente”.

Em declarações ao Jornal de Abrantes, a presidente da Câ-mara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que a autarquia que lidera “é hoje uma das duas cidades com o projeto em fase mais avan-çada de consolidação, a par de Águeda”.

A intenção é aproximar os cidadãos, os empresários e os investidores dos serviços mu-

nicipais e de outras atividades dos serviços centrais do Es-tado”, observou, tendo subli-nhado que a “entrada é feita a partir de um portal único, que depois dá acesso a todas as instituições com que tenham de se relacionar a partir daí”.

A autarca destacou que, “na prática, os comerciantes ou as pessoas de Abrantes podem agora fazer tudo online, da mesma forma que se dirigiam a uma secção da Câmara para tratar de questões relacio-nadas com o Licenciamento

Zero” - esplanadas, toldos, pu-blicidade, entre outros.

“Agora podem fazer tudo online, com a comodidade de estar em casa, e nós (mu-nicípio) entramos num pata-mar à frente em virtude de es-tarmos inseridos no processo piloto, e podemos contribuir para a sua construção, antes do projeto estar fechado”, des-tacou.

A presidente da Câmara de Abrantes sublinhou ainda o trabalho desenvolvido no aperfeiçoamento de uma so-

lução” que” já permite dar res-posta” através da plataforma online, tendo criticado, no en-tanto, a “falta de interoperabi-lidade” entre os sistemas da autarquia e da AMA, de forma a facilitar a colocação de da-dos.

Como vantagens, a autarca destacou o contributo do sis-tema para aproximar o cida-dão da administração local e central, “aumentando a cele-ridade e a efi cácia dos proces-sos”.

O Licenciamento Zero é

uma iniciativa do Governo que vem simplifi car o regime de exercício de diversas ativi-dades económicas, nomea-damente, a instalação, modifi -cação e encerramento dos es-tabelecimentos comerciais de restauração e bebidas, presta-ção de serviços e armazena-gem, o horário de funciona-mento e a afi xação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial, entre outras.

MRF

Abrantes é uma das três câmaras piloto a nível nacional com licenciamentos online

CORTE NOTURNO NÃO SE CONFIRMA

Obras na ponte restringem circulação a partir de 9 de julho

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5JULHO 2014 ABRANTES

Três moções em defesa dos cuidados de saúde de pro-ximidade foram aprovadas na Assembleia Municipal de Abrantes realizada na noite de 30 de junho. As moções, apresentadas pela CDU, BE e PS, foram todas aprovadas por maioria.

A moção apresentada pela CDU rejeita, não só a Portaria 82, de reclassifi cação dos hos-pitais, como pede a interpo-sição de providência cautelar contra a sua aplicação.

Pelo BE, a moção apresen-tada exige a revogação da Portaria 82/2014, mani festa-se contra qualquer reorgani-zação hospitalar no distrito que implique retirada de valências nos hospitais que atualmente as disponibilizam, e recomenda à Comunidade

Intermunicipal do Médio Tejo a convocação de um plenário de autarcas para debater o es-tado dos cuidados de saúde na região.

A moção apresentada pelo PS, intitulada “Pela defesa do Serviço Nacional de Saúde” exige a revogação da Porta-ria 82, reclama pela melhoria da articulação dos diferentes níveis de cuidados de saúde e afi rma a necessidade de man-ter um Serviço Nacional de Saúde para todos os cidadãos, melhorando a acessibilidade aos cuidados de saúde.

Hotel de Turismo tem sete propostas de compra ou arrendamento

No âmbito da habitual in-formação da atividade mu-nicipal, a presidente da CM

Abrantes, Maria do Céu Al-buquerque, apontou para al-guns projetos que vão entrar em fase de obra, como a Uni-dade de Saúde Familiar e o re-asfaltamento na Avenida das Forças Armadas e na Avenida 25 de Abril, principais artérias da cidade, e deu conta da exis-tência de sete propostas para a exploração do Hotel de Tu-rismo de Abrantes, encerrado há vários meses. Quatro das propostas que terão chegado ao Fundo de Turismo são para arrendar o equipamento, três propostas apontam mesmo para a compra da unidade ho-teleira, informou a autarca.

Bloco de Esquerda pergunta pela ETAR dos Carochos

O deputado municipal

Armindo Silveira, eleito pelo Bloco de Esquerda, voltou a fazer um pedido de esclare-cimento ao executivo da Câ-mara Municipal de Abrantes sobre a Estação de Trata-mento de Águas Residuais (ETAR) dos Carochos

O deputado afirmou que a Abrantáqua, empresa que gere o sistema de recolha e tratamento das águas resi-duais deste município, “con-tinua a manipular os visitan-tes do site, informando que, na ETAR dos Carochos, está implementado tratamento primário”.

Armindo Silveira perguntou, sem obter resposta, porque é que o executivo da CMA não moveu as diligências necessá-rias para que fosse corrigido o erro no site, se a Abrantáqua está a cobrar a taxa efl uentes dos utilizadores da ETAR dos Carochos sem que estes se-jam tratados, e em que me-dida está a Câmara a ser re-compensada por esta não prestação de serviços?

À pergunta “em que ponto está o projeto de construção ETAR dos Carochos e quando é que as obras se iniciam no terreno”, Maria do Céu Albu-

querque respondeu, tendo afi rmado que o projeto “será apreciado na próxima reunião de Câmara” (terça-feira, dia 1 de julho), tendo acrescentado que a Abrantáqua “está a de-senvolver esforços no sentido de se iniciar o projeto”.

A questão levantada por Armindo Silveira sobre os “odores nauseabundos oriun-dos da Estação Elevatória do Rossio ao Sul do Tejo, porque é que se mantém este pro-blema e que soluções preten-dem implementar para o re-solver” fi cou sem resposta.

MRF

Assembleia Municipal aprova três moções em defesa da saúde

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6 JULHO 2014SAÚDE

Hospitais de Santarém e do Médio Tejo podem formar Grupo Hospitalar do RibatejoO presidente do Hospital de Santarém anunciou que está a ser ponderada a cria-ção de um “Grupo Hospitalar do Ribatejo”, gerando siner-gias com o Centro Hospitalar do Médio Tejo, para “ganhar dimensão e ser economica-mente mais efi ciente”.

José Josué foi ouvido na As-sembleia Municipal de Santa-rém, no início de junho, sobre a situação da saúde no con-celho, depois de ter partici-pado numa reunião com os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT).

“Está a desenvolver-se para o Ribatejo uma solução se-melhante à adotada para o IPO (Instituto Português de Oncologia)”, permitindo “fa-zer mais e melhor com o mesmo ou, se possível, com menos”, disse o presidente do conselho de administra-ção do Hospital Distrital de Santarém (HDS).

José Josué afirmou que a criação de um Grupo Hospi-talar no Ribatejo “ainda este ano” está a ser “desenhada pelo Ministério” da Saúde com a colaboração do hospi-tal, adiantando que, com esta fi gura, os hospitais “mantêm-se autónomos, ao contrário do que acontece com os cen-tros hospitalares”.

Assegurando que a “carteira de serviços” das duas unida-des hospitalares (Santarém e Médio Tejo) se “mantém ri-gorosamente igual”, não ha-vendo perda de nenhuma es-pecialidade, José Josué afi r-mou que em algumas delas (que poderiam estar em risco com a nova classifi cação dos hospitais) a área de infl uên-cia de cada um dos hospitais passaria para 500.000 habi-tantes (abrangendo todo o distrito).

O presidente do HDS quali-fi cou a portaria 82 (que clas-sifi ca os hospitais, defi nindo as especialidades para cada grupo) de “documento estra-nho”, que deveria ser consi-derado “um documento de

trabalho” mas que, dado o seu caráter, é “imperativo”, tornando-se “inoportuno” e “sem sentido”.

O HDS abrange cerca de 200.000 utentes de oito con-celhos do distrito de Santa-rém e o CHMT, que integra as unidades de Torres Novas, Tomar e Abrantes, perto de 250.000 de 11 concelhos.

Utentes da Saúde de Santarém querem reunião “urgente” com ministro

A Comissão de Utentes da Saúde de Santarém e o Mo-vimento de Utentes dos Ser-viços Públicos (MUSP) do distrito consideraram “inad-missível e intolerável” que existam 90.000 pessoas sem médico de família na região.

Em conferência de im-prensa dada em meados de junho junto ao Hospital de Santarém, Augusto Figuei-redo, do MUSP, disse que, pe-rante a situação dos cuidados

de saúde no distrito, as es-truturas representativas dos utentes vão pedir uma reuni-ão “com urgência” ao minis-tro da Saúde.

Nessa reunião, além de da-rem conta da “crescente difi -culdade sentida pelos uten-tes na prestação de serviços de saúde, tanto nos cuidados primários como nos hospi-tais”, vai ser pedida ao minis-tro a revogação da portaria 82, que classifi ca os hospitais em grupos.

Augusto Figueiredo consi-derou necessário esclarecer a contradição entre o que está escrito na portaria, que em rigor signifi ca, só em Santa-rém, a perda de oito valên-cias e da maternidade, e o que tem sido dito pelas ad-ministrações tanto do Hos-pital de Santarém como do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT, que reúne as uni-dades de Torres Novas, Tomar e Abrantes), que asseguram, num caso, até ganhar servi-

ços e, noutro, que nenhum será encerrado.

O porta-voz do movimento sublinhou que o despacho emitido por Paulo Macedo no início de junho é taxativo quanto à evolução do que vem contido na portaria 82, tendo em conta que deter-mina a criação do grupo de trabalho que terá que apre-sentar uma proposta até 15 de julho, para que os proje-tos estejam feitos até 30 de setembro e em aplicação até 31 de dezembro.

“Esta portaria representa o ‘requiem’ do Serviço Nacional de Saúde como o conhece-mos”, afi rmou, apelando aos utentes que não silenciem e se manifestem em defesa do SNS.

Movimento de Utentes do distrito de Santarém lança manifesto em defesa da saúde

O Movimento de Utentes

dos Serviços Públicos (MUSP) do distrito de Santarém vai lançar um manifesto em de-fesa do Serviço Nacional de Saúde e realizar um “fórum distrital” para debater o fu-turo da prestação de cuida-dos de saúde na região.

No passado dia 27 foram realizadas ações públicas “de contestação e reivindicação” frente às quatro unidades hospitalares existentes no distrito (Hospital Distrital de Santarém e as três que inte-gram o Centro Hospitalar do Médio Tejo, CHMT – Torres Novas, Tomar e Abrantes).

Em data e local a definir, será realizado um “fórum distrital” para debater o fu-turo da prestação de cui-dados de saúde no distrito, para o qual serão convida-das entidades ofi ciais, autar-quias, organizações popula-res e de trabalhadores e de-putados distritais.

O movimento refere o “profundo mal-estar” sen-

tido no distrito pela falta de profissionais, pela carên-cia de material clínico e de enfermagem, de medica-mentos e de outros consu-míveis, pelas restrições na prescrição de medicamen-tos, meios de diagnóstico e terapêutica, pelas “infi ndá-veis” listas de espera para ci-rurgias e consultas de algu-mas especialidades.

Aponta ainda o encerra-mento (ou não funciona-mento) de extensões de sa-úde e farmácias nos meios rurais e de serviços hospita-lares, o mau funcionamento de serviços como as urgên-cias, os problemas com o transporte de emergência e as restrições no transporte de doentes, a ausência de uma rede adequada de cui-dados continuados e palia-tivos, a desarticulação entre os diversos níveis de presta-ção de cuidados de saúde.

Lusa

• Ações públicas “de contestação e reivindicação” foram realizadas junto às quatro unidades hospitalares existentes no distrito

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7JULHO 2014 AGRICULTURA

Associação de Agricultores quer “rejuvenescer”A Associação de Agricultores dos Concelhos de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação anunciou o investimento de 150 mil euros na construção da sua primeira sede própria, quase 30 anos após a funda-ção.

“Depois de trabalharmos em quatro espaços empres-tados, este é um momento marcante”, num período em que avizinha “um novo ciclo de investimentos devido ao próximo Quadro Comuni-tário de Apoio 2014-2020”, disse ao Jornal de Abrantes o presidente da Associação de Agricultores, Joaquim Aze-vedo.

Fundada em 1985 e com cerca de 400 associados, a Associação assinou no dia 19 de junho o contrato de re-conversão daquele espaço, um investimento de 150 mil euros, acrescido de IVA, com-participado a 75% por fun-dos comunitários, e cujos tra-balhos vão decorrer durante os próximos seis meses.

A Câmara de Abrantes, por sua vez, cedeu as instalações da antiga escola primária de Arrifana, no espaço territo-rial da União de Freguesias de Rossio ao sul do Tejo e São Miguel, por um período de 35 anos, prorrogável por um período temporal de mais 15 anos.

“O edifício-sede deve ser inaugurado até ao fi nal deste ano e vai designar-se de Luís Fernando Bairrão, fundador da Associação e recente-mente falecido, num tributo ao trabalho pioneiro por ele desenvolvido de incentivo ao associativismo do setor”, ob-servou aquele responsável.

Joaquim Pais de Azevedo disse ainda, a propósito da nova sede, que “uma associ-ação mais moderna e mais bem equipada estará me-lhor preparada para traba-lhar com os seus associados num setor que se apresenta com futuro, ao nível agrícola e fl orestal”.

O dirigente reiterou a sua aposta em “rejuvenescer” os

quadros de empresários agrí-colas, “seja através do apoio a novos projetos de traba-lho no setor primário, seja para quem tem interesse em investir e não tem terre-nos, através do programa do Banco de Terras”, do qual a Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sar-doal e Mação é entidade cre-denciada.

Governo cria grupo de acompanhamento da bolsa de terras

O Governo decidiu criar um grupo de acompanha-mento da bolsa de terras, as-sim como um coordenador nesta área, segundo uma re-solução do Conselho de Mi-nistros publicada em Diário da República. O grupo de acompanhamento que foi criado surge da necessidade de “promover a dinamização e divulgação da bolsa de ter-ras”.

Entre as funções deste grupo está a “colaboração na defi nição e execução da es-tratégia de dinamização e de divulgação da bolsa de ter-ras” e na “análise, a nível naci-onal e regional, da evolução do mercado fundiário e da mobilização das terras rurais”.

Na área de influência do Jornal de Abrantes, as entida-des credenciadas são a Tagus - Associação de Desenvolvi-

mento do Ribatejo Interior, e a Associação de Agricultores dos concelhos de Abrantes, Constância, Mação e Sardoal.

Governo está a analisar questão da devolução do IVA a pequenos e médios agricultores

O ministro da Solidarie-dade, Segurança Social e Em-prego disse, em Santarém, que o Governo constituiu um grupo de trabalho para ana-lisar a questão da devolução do IVA aos pequenos e mé-dios agricultores.

Pedro Mota Soares, que en-cerrou um seminário desti-nado a debater a contabili-dade e a fi scalidade na agri-cultura, no âmbito da Feira Nacional da Agricultura, afi r-mou ter “esperança” que, em 2015, possa existir um re-gime que proteja os peque-nos e médios agricultores, garantindo uma devolução parcial do IVA.

O ministro sublinhou o facto de ter sido decidido ex-cluir os produtores que rece-bem ajudas até 1.700 euros/ano da obrigatoriedade de inscrição na segurança social, já que se corria o risco dos cerca de 100.000 agricultores que em Portugal estão nesta situação abandonarem a ati-vidade.

Mário Rui Fonseca

A Câmara Municipal de Abrantes entregou mais 52 parcelas de terrenos da Quinta de Arca d’Água para serem cultivadas pelos mu-nícipes. A cerimónia decor-reu no passado dia 5 de ju-nho, Dia Mundial do Ambi-ente. Este projeto das hortas comunitárias teve início há precisamente um ano, com a entrega de cerca de 50 parcelas. Neste momento são cerca de 100 pessoas, provenientes das mais di-versas áreas profi ssionais, a cultivar os talhões cedidos na propriedade municipal Quinta de Arca d’Água, em Abrantes.

Maria do Céu Albuquer-que, presidente da CM de Abrantes, adiantou que para a Quinta de Arca d’Água os desafi os “são muitos” e po-

dem passar “pela produção de animais e pela criação de mais condições de base, como instalações sanitárias. O objetivo é garantir todas

as condições para produto-res que já se encontram e para os que virão.”

JMC

QUINTA DE ARCA D’ÁGUA

Câmara de Abrantes entrega mais 52 parcelas

• Câmara cede escola primária para que Associação de Agricultores de Abrantes tenha sede própria ao fi m de 30 anos

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• Novos desafi os podem passar pela criação de animais

jornaldeabrantes

8 JULHO 2014REGIÃO

O Parque Tejo - Centro de Acolhimento e Interpretação do Tejo, foi inaugurado no dia 14 de junho em Rossio ao sul do Tejo, Abrantes, inte-grando as cerimónias ofi ciais do Dia da Cidade e após um investimento na ordem de um milhão de euros.

A obra resulta na amplia-ção e reordenamento de to-dos os equipamentos exis-tentes no antigo Parque de Campismo situado nas mar-gens ribeirinhas, em Rossio ao sul do Tejo, conferindo-lhe uma nova vocação de apoio a todas as atividades estru-turadas em torno do rio Tejo, como o campismo, o des-porto, os tempos livres, a cul-tura, o lazer, o conhecimento científi co e o contacto com a natureza.

O equipamento, que vai ser inaugurado no âmbito das festas da cidade, tem capaci-dade para cerca de 300 uten-tes e beneficiará de áreas multifuncionais como área de acampamento e área para autocaravanas e caravanas, sala de convívio, esplanada, cafetaria, parque infantil e área para desportos livres.

Em declarações à Antena Livre, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Ma-ria do Céu Albuquerque (PS), destacou a envolvência natu-ral do Parque Tejo, -“um par-que verde ribeirinho, com árvores frondosas e cente-nárias” -, sobre um equipa-mento que vai “conferir outra dinâmica e atratividade ao local, permitindo trabalhar o conceito do novo espaço em várias vertentes”.

Segundo destacou a au-tarca, o Parque Tejo, em resul-tado da ampliação e reorde-

namento do antigo parque de campismo, inclui um nú-cleo de interpretação consti-tuído por equipamentos in-terativos que pretendem aju-dar a conhecer a região e o rio, desde a sua nascente até à foz, e com atividades cientí-fi cas ligadas à água e ao am-biente.

O núcleo de interpretação do Tejo vai ter um conjunto de equipamentos multimé-dia, com um simulador inte-rativo, um miradouro virtual e um núcleo de informação interativa, tendo a autarca afi rmado ainda a sua ligação a outros centros de ciência da região, como o Parque de Astronomia de Constância, o Centro de Ciência Viva do Al-viela, em Alcanena, e os Cen-tros de Ciência Viva de Vila Nova da Barquinha e Proe-nça-a-Nova.

“É importante, para nós, va-lorizar o rio Tejo enquanto produto endógeno, que deve ser conhecido, prote-gido e valorizado pelos cida-dãos e pelos turistas”, defen-deu, tendo apontado para o crescente número de foras-

teiros que procuram a região para a prática do turismo em contexto de natureza.

“Este projeto visa prestar o apoio de todas as atividades organizadas em torno do rio, como o desporto de lazer ou aventura, em canoagem, btt, passeiros pedestres, tempos livres, a cultura e o contacto com a natureza”, destacou Maria do Céu Albuquerque, tendo feito notar que o novo Parque Tejo foi criado no âm-bito do Aquapolis, projeto de revitalização das margens ri-beirinhas, e que permitiu a criação de um enorme espe-lho de água aos pés da alta-neira cidade.

As cerimónias do dia da ci-dade, feriado municipal, dia 14 de junho, foram marca-das pela inauguração deste equipamento, durante a qual decorreu também a apresen-tação do Plano Estratégico Abrantes@2020, e a tomada de posse do Conselho Con-sultivo do Plano Estratégico.

O Presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado e Isabel Damas-ceno, em representação da

presidente da CCDRN-Cen-tro, marcaram presença na cerimónia.

O Conselho Consultivo para o Plano Estratégico “Abran-tes @2020” terá a missão de acompanhar e monitorizar as ações municipais a imple-mentar no âmbito deste do-cumento de planeamento para o próximo período de programação dos Fundos co-munitários (2014-2020).

É constituído por cidadãos oriundos da sociedade civil, nomeadamente com ligação a diversos quadrantes profi s-sionais e áreas de interven-ção de vários setores consi-derados estruturantes para o desenvolvimento do Conce-lho, como o tecido empresa-rial, a cultura, o desporto ou a ação social.

A dois anos do centenário da elevação de Abrantes à condição de Cidade, a presi-dente da Câmara anunciou o nome de Hélder Silvano como sendo a personalidade abrantina que irá presidir à comissão das comemora-ções da efeméride.

Mário Rui Fonseca

Centro de Acolhimento e Interpretação do Tejo inaugurado no Dia da Cidade de Abrantes

O presidente da direção da Associação Humanitá-ria de Bombeiros Voluntá-rios de Abrantes (AHBVA), esteve presente na reunião de Câmara realizada no dia 3 de junho para apresentar o relatório de gestão e con-tas do primeiro ano de ati-vidade e os objetivos para o próximo ano.

Sobre o primeiro ano de atividade da AHBVA (junho de 2013 a junho de 2014), João Furtado destacou a aposta nos recursos huma-nos, a formação, o investi-mento em equipamento e a consolidação das contas.

O dirigente salientou o reforço do quadro ativo dos bombeiros, focando o reforço dos tripulantes de ambulâncias de socorro, que em breve e após con-clusão de formação espe-cífica totalizará 21 socor-ristas, permitindo uma “efi -cácia positiva” ao nível do socorro pré-hospitalar.

Em matéria de investi-mento, salientou a aquisi-ção de equipamentos de desfibrilhação e a certifi-cação de células sanitárias das ambulâncias de so-corro. Por ocasião das Fes-tas da Cidade, os Bombei-ros de Abrantes receberam uma ambulância para re-forçar a sua frota.

Quanto aos objetivos estruturantes para o pró-ximo ano, destacam-se, en-tre outros, o melhoramento do socorro pré-hospital-ar, como o objetivo de vir a ser uma referência nacional; o aumento do número de bombeiros do quadro ativo, apostando na formação e motivação; a acreditação da

Associação como entidade formadora de Suporte Bá-sico de Vidas; concretização do projeto da Casa Escola; desenvolver junto da popu-lação uma cultura de preven-ção de segurança e respeito pelo ambiente e a manuten-ção da sustentabilidade fi -nanceira.

A presidente da Câmara felicitou a direção pelos re-sultados. Maria do Céu Al-buquerque sublinhou que a decisão de há um ano de passagem da gestão do corpo de Bombeiros do município para a AHBVA, foi a “melhor solução” para os problemas que se vi-nham arrastando. O so-corro, a segurança contra riscos de incêndio, aciden-tes e participação em ativi-dades de proteção civil no Concelho de Abrantes “es-tão garantidos e melhora-dos”, enfatizou.

Para fazer face aos en-cargos fixos do corpo de bombeiros, o município e a Associação estabelece-ram há um ano um proto-colo através do qual a au-tarquia se comprometeu a atribuir-lhe um subsídio mensal, tendo por base o duodécimo dos encargos anuais que a Câmara tinha com a sua corporação para além de apoiar investimen-tos, caso a caso, na parte não comparticipada por outras entidades. Por sua vez, a AHBVA apresenta se-mestralmente à Câmara de Abrantes o relatório de execução da receita e da despesa relativo ao fun-cionamento do corpo de bombeiros.

MRF C/ CMA

ABRANTES

Associação Humanitária de Bombeiros presta contas

• Cidadãos oriundos da sociedade civil constituem Conselho Consultivo

jornaldeabrantes

9JULHO 2014 REGIÃO

O secretário de Estado dos Transportes anunciou em Sardoal uma “democratiza-ção no setor público de trans-portes”, levando-os a todo o território nacional, no âmbito de uma reforma do regime jurídico que está em período de discussão pública.

Sérgio Silva Monteiro apre-sentou o programa “Portu-gal Porta a Porta” no Sardoal, concelho que, a par de Mação e Abrantes, na região do Mé-dio Tejo, são as localidades onde o programa de Trans-porte Público a Pedido já está em prática, e cujos resultados positivos levaram o Governo a querer replicá-lo em todo o país, a partir de 2015.

Este programa consta do Plano Estratégico dos Trans-portes (PET) e pretende au-mentar a mobilidade de quem vive em zonas pouco povoadas através de um ser-viço de transporte público a pedido, um serviço em que, à semelhança do transporte coletivo regular, tem circui-tos, paragens e horários de-finidos, mas as viaturas só

efetuam os percursos se, an-tecipadamente, o serviço ti-ver sido solicitado, e só vão às paragens que tiverem re-servas.

“A atual situação não serve o Estado, não serve os mu-nicípios e não serve os cida-dãos”, disse Sérgio Monteiro, tendo lembrado que o Go-verno desde novembro de 2011 tem feito “um caminho

no sentido da democratiza-ção do serviço de mobilidade e transporte”, de modo a po-der alargá-lo a todo o país.

O secretário de Estado re-feriu ainda que o Transporte a Pedido “é a grande revolu-ção” dentro do Portugal Porta a Porta, tendo anunciado um apoio anual de 50 milhões de euros no âmbito do “Cartão Social Mais”, título de trans-

porte que vai ser alargado das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto a todo o terri-tório nacional.

Médio Tejo testou com sucesso modelo de transportes públicos a pedido

O projeto-piloto de “Trans-porte Públicos a Pedido” dos

utentes foi testado com su-cesso em Mação, no primeiro semestre de 2013, sendo aquele o concelho do Médio Tejo que apresentava os pio-res níveis de oferta de trans-porte coletivo.

“Apesar de algumas dúvi-das iniciais, o projeto acabou mesmo por surpreender de-vido aos níveis de recetivi-dade geral a este novo con-ceito de serviço, à predispo-sição das entidades locais em colaborarem no projeto, e ao nível da satisfação dos utentes, incluindo uma par-ticipação ativa da população com sugestões de melhoria”, disse ao JA o secretário exe-cutivo da Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo (CIMTEJO).

Segundo Miguel Pombeiro, entre janeiro de 2013 e maio deste ano, último registo desde que o projeto come-çou, “houve reservas em 76% dos dias e foram percorridos 15.000 quilómetros entre os vários percursos desenhados a unir lugares e aldeias”.

Se este serviço público

fosse feito numa base tradi-cional de transporte público regular, teriam sido percorri-dos 300 mil quilómetros du-rante os 17 meses do pro-jeto.

Com a cobertura total do concelho de Mação, o Trans-porte a Pedido foi alargado ao Sardoal e a sete fregue-sias do norte do concelho de Abrantes, tendo hoje uma população de cerca de 20 mil habitantes (8% da população do Médio Tejo) servida no conjunto dos três concelhos, com cinco novos circuitos e 126 novas paragens.

Neste momento, em es-tudo, estão soluções de transporte a pedido para os concelhos de Ourém, To-mar, Vila Nova da Barquinha e zona sul do concelho de Abrantes, sendo que a CIM-TEJO pretende operacionali-zar o alargamento do Trans-porte a Pedido a todos os outros concelhos do Médio Tejo, à exceção do Entron-camento, “de forma progres-siva e sustentada”.

Mário Rui Fonseca

A Rádio Tágide, do Trama-gal, Abrantes, deverá en-trar em fase de liquidação e venda, disse à Lusa o admi-nistrador de insolvência. Luís Carreira afirmou à Lusa que apenas aguarda o despacho do juiz na sequência da co-municação feita pela direção da rádio junto do tribunal de que não existem condições para cumprir qualquer plano de recuperação.

Em Assembleia de Credo-res, realizada no passado dia 08 de abril, foi decidido dar um prazo de 60 dias para o administrador da insolvên-cia apresentar um plano para tentar evitar o encerramento da estação.

Na altura, a direção da co-operativa detentora da fre-quência tinha a expectativa de poder vir a negociar com uma operadora de telemó-

veis a instalação de uma an-tena de retransmissão no edifício que permitisse ob-ter uma receita mensal, bem como obter acordos de pu-blicidade com os municípios de Constância e de Abrantes. Sem esses apoios e com a es-tação desativada há mais de dois meses, a direção comu-nicou ao tribunal a impossi-bilidade de avançar com qualquer plano, disse o admi-

nistrador à Lusa. Luís Carreira afi rmou que o seu esforço vai ser o de tentar vender a esta-ção “por inteiro” e não “peça a peça”.

Entre os credores encon-tram-se as Finanças (34,9%, cerca de 56.000 euros) e três funcionários (com um total em dívida superior a 60.000 euros), estando o edifício hi-potecado à Caixa Agrícola.

A sentença da declaração

de insolvência foi proferida no passado dia 10 de feve-reiro, tendo a rádio um pas-sivo superior a 160.000 eu-ros.

Em 2012 o volume de negó-cios foi de 52 mil euros, com um resultado positivo de 2,7 mil euros, mas em 2013 o vo-lume de negócios caiu 54%, passando para os 24 mil eu-ros, com um resultado nega-tivo de cerca de 14 mil euros.

O processo passou já pela apresentação ao Plano Espe-cial de Revitalização, em ju-lho de 2013, mas a recusa das Finanças inviabilizou o pro-cesso.

A Rádio Tágide, Cooperativa de Rádio Cultura e Recreio foi criada em maio de 1987, tendo obtido alvará para a frequência 96.7 em 1989.

Lusa

Programa “Portugal Porta a Porta” vai levar transportes públicos a todo o país

• Secretário de Estado lembra que o Governo tem feito “um caminho no sentido da democratização do serviço de mobilidade e transporte”

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Rádio Tágide deverá entrar em liquidação

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10 JULHO 2014REGIÃO

Câmara de Constância lança inquéritos para defi nir plano de reabilitação urbana

A Câmara Municipal de Constância já iniciou um in-quérito socioeconómico aos residentes na vila e às suas condições de habitabilidade, tendo em vista a futura rea-bilitação urbana do núcleo histórico.

Tendo em conta que na zona há “dezenas de habita-ções degradadas, devolutas e inabitadas”, disse ao JA a pre-sidente da Câmara de Cons-tância, Júlia Amorim, a me-dida representa um “esforço para recuperar e revitalizar o núcleo histórico” da vila, um “estudo técnico que vai per-mitir agilizar e dinamizar a reabilitação” do património edifi cado.

“O grande objetivo deste inquérito é fazer o levanta-mento do edifi cado e o seu nível de degradação, inici-ando assim o desenvolvi-mento de um processo de delimitação e de aprovação da respetiva área de reabilita-ção urbana, com vista à pos-terior execução de uma ope-ração de reabilitação urbana”, observou a autarca.

Neste âmbito, e com o ob-jetivo de identifi car as situa-ções prioritárias, os serviços técnicos da autarquia inici-aram no mês de junho o le-

vantamento do estado de conservação dos edifícios na área correspondente à deli-mitação defi nida pelo Plano de Pormenor, Salvaguarda e

Valorização do Núcleo Histó-rico de Constância e realizar um estudo socioeconómico deste território.

“Este estudo tem como ob-

jetivo o conhecimento das condições de conforto e sa-lubridade das residências, para que a câmara possa in-tervir com base em informa-

ção atualizada sobre as con-dições habitacionais do nú-cleo histórico”, apontou Júlia Amorim.

“A maioria das casas nem

está habitada, pelo que im-porta saber quem são os seus proprietários para depois po-der avançar para a defi nição de um plano de salvaguarda para uma área de reconver-são urbanística”, enfatizou.

Segundo a autarca, só a partir desse momento esta-rão criadas as condições para o município avançar com al-guns procedimentos, de modo a motivar os proprie-tários a investir na reabilita-ção das suas habitações, “seja para habitar, vender ou ar-rendar”.

Júlia Amorim lembrou que os proprietários “têm respon-sabilidades e obrigações na conservação do seu patrimó-nio” e afirmou que a autar-quia vai aplicar “medidas de discriminação positiva” de modo a modernizar o cen-tro histórico, diminuindo os impostos municipais a quem investir e aumentando para quem não o faça.

Além dos aspetos relacio-nados com o edifício, serão colocadas questões relativas ao agregado familiar que ha-bita o imóvel, tendo em vista a sua caracterização social e económica.

Mário Rui Fonseca

O município de Vila Nova da Barquinha, no âmbito da implementação do seu Plano Estratégico de Desen-volvimento Económico “Bar-quinha 2020”, está a receci-onar os dados das empre-sas concelhias que queiram receber algumas informa-ções sobre os programas de apoio nacionais, comunitá-rios e internacionais.

O objetivo, segundo au-tarquia, “passa por fomentar o desenvolvimento econó-mico do concelho e criar me-didas de atração ao investi-mento,” admitiu Fernando

Freire, presidente da CM.“Em primeiro lugar, é ne-

cessário fazer um levanta-mento de todo panorama económico do concelho, identifi cando as suas poten-cialidades e difi culdades, es-clarecendo o empresário do próximo quadro comunitá-rio e assim, criar oportuni-dade de negócio e de mais investimento para o conce-lho,” explicou o autarca.

Via verde para combater a burocracia

O município está a disponi-

bilizar uma fi cha de empresa destinada aos empresários que pretendam receber in-formação do município, no âmbito da Estratégia “Bar-quinha 2020”.

A ficha pode ser preen-chida presencialmente nos serviços da Câmara Munici-pal, no Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento e Em-preendedorismo Local, (GA-DEL), nas Juntas de Fregue-sia, ou pode ser solicitada por e-mail através do ende-reço gadel@cm-vnbarquin-ha.pt

Fernando Freire lembrou

que a CM já reúne nos ser-viços autárquicos o GADEL, que para além desta ta-refa associada ao “Barqui-nha 2020” ainda tem como objetivo “ descomplicar os processos burocráticos das empresas, criando uma via verde aos empresários, onde os problemas são colocados mas rapidamente tendem a ser resolvidos, para que haja um incentivo ao inves-timento local.”

JMC

Município contacta empresários no âmbito da Estratégia Barquinha 2020As 13 autarquias que in-

tegram a Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo (CIMTEJO) anunciaram em junho o lançamento de uma petição pública “a favor da não desqualifi cação e extin-ção dos tribunais” na região, no âmbito da reorganização do mapa judiciário.

Fernando Freire, presi-dente da Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha, e primeiro subscritor da pe-tição, disse ao JA que a inici-ativa é uma “nova forma de fazer pressão e tentar travar o processo”, cuja concreti-zação a CIMTEJO considera “incorreta e discriminatória, pondo em causa o acesso à justiça por parte das popu-

lações”.A petição surge na sequên-

cia das manifestações de descontentamento já efe-tuadas junto do Governo, face ao encerramento dos Tribunais de Mação e Fer-reira do Zêzere, assim como a passagem do Tribunal de Alcanena a mera secção de proximidade e o desmante-lamento do atual círculo ju-dicial de Abrantes.

A região do Médio Tejo é composta pelos con-celhos de Abrantes, Alca-nena, Constância, Entronca-mento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

Autarquias do Médio Tejo promovem petição contra extinção de tribunais

• Um dos objetivos é motivar os proprietários a recuperar os imóveis, “seja para habitar, vender ou arrendar”

jornaldeabrantes

EspecialXXI FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO – 4, 5 E 6 DE JULHO

A Festa continua… com um programa diversifi cado

A festa principia, às 18h00, com uma arruada promovida pela Sociedade Filarmónica União Maça-ense, seguida da visita do Secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oli-veira. Na cerimónia ofi cial irá decorrer a distinção aos empresários do concelho. Pela mesma altura, será a abertura dos expositores, do parque de insufláveis e da XVI Feira do Livro. Ao início da noite começa a 1ª

jornada do Torneio de Fut-sal, uma prova que decor-rerá até ao sábado seguinte no polidesportivo do Ce-rejal. Às 22h00 têm início os espetáculos musicais nos três palcos disponibi-lizados. Em primeiro lugar atua o Grupo de Cantares do Grupo Cultural Maçaen-ses, às 23h00 chega a vez de David Carreira e à 01h30 os dj`s Xupa 69 Mação e Dj Street Mação.

Mação já está em festa, a XXI Feira Mostra iniciou-se no passado fi m de semana e, nos próximos dias 4, 5 e 6 de julho, o evento con-tinua a animar a região.Esta é uma verdadeira mostra do que Mação tem de melhor ao nível da sua gastronomia,

artesanato e serviços. As propostas são di-versifi cadas para três dias que seguem com muita animação, onde o destaque vai para as presenças confi rmadas de David Carreira, no dia 4 de julho, e de Ana Moura, que encerra os festejos, no domingo, dia 6.

No domingo o destaque vai novamente para as pro-vas desportivas, logo pela manhã com a realização do Trail das Zagaias com partida e chegada no re-cinto da feira e um passeio de motorizadas clássicas. Às 10h00 abre a exposição Canina da Raça Boxer, se-guida, às 14h00, de uma demonstração de obedi-ência e defesa canina que irá decorrer no pavilhão municipal da vila. À seme-

lhança do dia anterior, os expositores e feira do li-vro abrem às 16h00 e às 18h00 o parque de insufl á-veis. No campo musical, e no último dia de festas, vão decorrer as atuações das marchas populares, com o Grupo Cultural “ os Maça-enses”, do Grupo de Can-tares da Serra e, às 22h30, o concerto com a fadista Ana Moura. A feira encerra às 24h00.

Joana Margarida Carvalho

O dia de sábado será pre-enchido com várias provas desportivas que vão desde um encontro de cães de pa-rar com largada de perdizes, uma experiência TT com o piloto Rui Marques aberta ao público em geral e um pas-seio de BTT noturno guiado. O programa cultural toma iní-cio, às 14h00, no auditório El-vino Pereira com a realização de um workshop sobre sa-úde e morfologia canina. Às 16h00 abrem os expositores

e a feira do livro e, um pouco mais tarde, o parque de in-sufl áveis. No panorama mu-sical, sobe a palco o Grupo de Cantares Musical Amen-doense, logo de seguida o Rancho de Folclore Sénior do Centro Cultural e Recrea-tivo de Chaveira e Chaveiri-nha, às 23h30 atuam os The Lucky Duckies e, pela madru-gada dentro, os Dj`s Dresi de Cardigos e Drunk Animals de Queixoperra.

Domingo – dia 6 de julhoSábado – dia 5 de julhoSexta-feira – dia 4 de julho

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12 JULHO 2014ESPECIAL XXI FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO

JOANA MARGARIDA CARVALHO

Vasco Estrela, presidente da Câ-mara Municipal de Mação, apre-senta mais uma edição do principal evento festivo do concelho ao JA. A XXI Feira Mostra já arrancou e está a contar com cerca de 75 expositores. Esta adesão é, no entendimento do autarca, sinónimo de vontade de fazer, de riqueza e de um envolvi-mento muito grande das associa-ções. Para Vasco Estrela este é o mo-mento de exaltar o que Mação tem e faz de melhor.

Denota-se uma mudança no fi gu-rino da Feira Mostra, este ano re-partida em dois fi ns de semana. Porquê esta opção?

Tentámos aproveitar ao máximo os nossos recursos, a boa vontade, a disponibilidade e o querer dos parceiros que estão connosco, no-meadamente ao nível das associa-ções que este ano aumentaram e que estão de corpo e alma com a autarquia. Aproveitando a estrutura da feira e o investimento realizado, cerca de 100 mil euros, tentámos ampliar ao máximo a nossa oferta, mostrando o que fazemos bem e o que temos de melhor repartindo, assim, a nossa programação por dois fi ns de semana. Os dias 4, 5 e 6 de julho são sem dúvida os mais fortes em termos de programação, pois este é o hábito já criado há vá-rios anos. Esperamos que esta mu-dança de fi gurino resulte e que seja uma experiência de sucesso.

São cerca de 75 expositores. Houve um aumento no número dos produtos e entidades em mostra?

Sim, houve um aumento. O dado mais relevante é que numa reali-dade de 75 expositores 66 são do concelho de Mação. Quanto aos restantes, vêm de fora e já são pre-senças habituais. Nestes 66 não te-mos incluídos os industriais do se-tor agroalimentar que estão, este ano, representados num stand pró-prio.

É uma feira com muita heteroge-neidade, temos um pouco de tudo: artesanato, gastronomia, IPSS, o se-tor automóvel, agrícola, mecânico, etc. Trata-se de uma diversidade própria que vale a pena destacar uma vez que é um sinal claro de que há riqueza no concelho e que con-tinuamos a garantir emprego. Nos dias de hoje, isto é determinante.

David Carreira e Ana Moura são alguns dos nomes mais sonantes do panorama musical. Porquê es-tas escolhas?

A opção passou por corresponder aos diversos gostos e atrair um pú-blico diversificado. Tentámos cor-responder às aspirações de várias

pessoas e, com nomes conhecidos como estes, esperemos que che-guem pessoas de todo o lado. É im-portante destacar que vamos ter

no fi nal das noites dj´s naturais do concelho, para que o público jo-vem possa aproveitar ao máximo o certame.

No dia 28 de junho foi inaugu-rada a Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira. Quais são as carac-terísticas do novo espaço exposi-tivo?

Sim, agora o espaço fica final-mente completo com o auditório, a biblioteca e a ludoteca e a recente galeria. Foi aproveitar um espaço que já existia e que, no passado, já era uma sala de exposições. Enten-demos que o mesmo voltaria a ser adequado para este fim e realizá-mos a obra, num investimento de cerca de 75 mil euros. A exposição que tem lugar no novo espaço é dedicada aos artistas de Mação ou com ligação ao concelho. Este é um trabalho coordenado pelo profes-sor Mário Tropa para realçar a ideia que temos vindo a cimentar: é ne-cessário voltar a olhar para o que fa-zemos de melhor.

A XXI Feira Mostra é composta também por várias provas des-portivas coordenadas pelas asso-ciações. Como sente este envolvi-mento?

No campo desportivo é impor-tante realçar a realização da Baja TT, que aconteceu no primeiro fi m de semana festivo. Tivemos a felici-dade desta prova de âmbito nacio-nal ter acontecido no arranque das festas e de ter passado por grande parte das freguesias do concelho. Há muitos anos que Mação tem tra-dição no desporto automóvel de-vido às condições que reúne, com uma das pistas mais antigas mais a sul do país e praticantes de exce-lência. No que diz respeito às ou-tras provas desportivas para este segundo fi m de semana, são diver-sas, o que denota um claro envolvi-mento e entrega das associações. Não podemos ter dúvidas que te-mos muitas pessoas a trabalhar em prol do seu concelho e em prol de outras pessoas. As associações são um claro exemplo de trabalho e de vontade fazer e cabe a nós, Câmara, continuar a apoiar as mesmas.

Qual é a importância desta Feira Mostra para os munícipes?

Nós tentamos que seja um mo-mento de convívio, de regresso dos filhos da terra e de união familiar. Deve ser a altura nobre de um con-celho que mostra saber fazer e tem empenho em promover coisas boas contrariando, por vezes, a realidade nacional de desalento e de desâ-nimo. Esta é altura ideal para que todos maçaenses e maçanicos pos-sam perceber que há aqui futuro e que todos temos de lutar e ter orgu-lho na nossa terra.

“Um concelho que mostra saber fazer”

Em destaque na XXI Feira MostraCerimónia:

No dia 4 de julho, terá lugar uma cerimónia de distinção dos empresários do concelho com estatuto PME Excelência 2013 e PME Excelência 2013, atribuído pelo IAPMEI. As empresas dis-tinguidas serão: Distrimação - Supermercados, Lda.; António Costa Dias, Lda.; João Serras – Comércio de Pneus e Combus-tíveis, Lda.; Pepe – Industrial de Carnes, Lda.; Transportes Mateus & Rodrigues, Lda.; Probaixa – Produção de Presuntos da Beira Baixa, Lda.

Espaços: O anfi teatro do Sobreiro, à en-

trada da Feira, tem este ano uma zona de lazer composta de bar

com esplanada. Estão dispo-níveis três palcos: o principal e o dos grupos concelhios e um palco para os dj’s.

A CM de Mação investiu num novo espaço destinado à explo-ração por três bares da vila, junto à zona de espetáculos. Segundo a autarquia, o objetivo passa por dar poio a estes empresários do concelho e envolvê-los no cer-tame.

Cultura: O Museu de Arte Pré-Histór-

ica e do Sagrado do Vale do Tejo está aberto ao público durante o horário da Feira. A entrada faz-se pelo stand da Câmara Municipal de Mação.

A Exposição Artistas de Mação

– homenagem a José D`Alexan-dre, inaugurada no passado dia 28 de junho, estará patente ao público até ao próximo dia 31 de agosto na Galeria do Centro Cul-tural Elvino Pereira.

Gastronomia:No recinto da feira estão aber-

tos sete espaços de restauração, atribuídos a sete associações do concelho que, segundo a câmara, voltam a trazer à mesa as emen-tas típicas do município. A Carta Gastronómica do Concelho “À Mesa em Mação” está integrada nas iguarias servidas e o desta-que, deste ano, vai para um con-curso que identificará o espaço de restauração com o melhor ser-viço, ementa e decoração.

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• Vasco Estrela, presidente da CM de Mação, referiu que há muitas pessoas a trabalhar em prol do concelho de Mação

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13JULHO 2014 ESPECIAL XXI FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO

Foi constituída no concelho maçaense uma nova associ-ação denominada Amar Ma-ção. O objetivo é congregar todas as entidades na pro-moção e comercialização dos produtos do concelho.

António Louro, presidente da direção da Amar Mação, explicou ao JA que, ao fi m de alguns anos e após a criação da Marca Mação, “foi-se tor-nando claro que era neces-sário ganhar escala, articular forças e atrair mais riqueza para o concelho. A associa-ção surgiu em resultado des-tas vontades.”

O processo é simples: a Amar Mação encontra-se de momento aberta a todas as entidades que se queiram constituir sócios. Podem ser entidades que vão desde as pequenas e médias empre-sas, às cooperativas, às asso-ciações e às instituições da área dos produtos agro-ali-mentar.

Nesta etapa inicial, Antó-nio Louro admitiu que são al-guns os projetos que a asso-ciação pensa promover, tais como “a criação de um site de vendas para que os produ-tos para além de alcançarem

projeção regional, possam ter presença a nível nacio-nal e internacional”. Na fi leira dos azeites “temos pensado criar uma linha de engarra-famento pois, entendemos que é uma área com algumas potencialidades ainda por explorar”.

Em Mação, a diversidade de produtos não falta. Integra-dos neste projeto estão os azeites, o mel, o vinho, os pre-suntos, os queijos e alguns produtos de salsicharia e de pastelaria. Ao nível da co-

mercialização, alguns destes produtos já têm o caminho bem percorrido; outros, por sua vez, ainda se encontram numa etapa inicial. António Louro lembra que o azeite é exemplo disso.

“Grande parte dos produto-res de azeite espalhados pelo concelho praticamente só es-tabelecem uma forte aposta na transformação da azei-tona e na produção do azeite, a comercialização ainda não é o seu objetivo primordial. Queremos assim, apoiar es-

tes produtores nesse sentido, pois os azeites são de quali-dade e têm todas as condi-ções para estarem bem posi-cionados ao nível dos merca-dos,” explicou o presidente.

A Marca Mação, iniciada em 2010, continua a estar pre-sente em alguns pontos de venda, sobretudo com os presuntos e o mel. No que diz respeito à integração e con-solidação dos outros produ-tos na Marca, António Louro admite que é um caminho que se vai consolidando e

que nunca estará fi nalizado. “A Marca pressupõe produ-

tos de qualidade, produtos que têm de respeitar um ca-derno de encargos. A nossa prioridade é continuar a pro-mover a Marca reforçando-a agora com o azeite, o vinho, o queijo e alguns produtos de

pastelaria e de salsicharia.”Durante a Feira Mostra, a

Amar Mação está represen-tada por forma a dar a conhe-cer os seus objetivos tendo também presente, um ponto de venda com os produtos do concelho.

Joana Margarida Carvalho

AMAR MAÇÃO

Uma Associação que congrega todos na promoção de Mação

Iguarias de peixe do rio à mesa em Mação Nove restaurantes do con-

celho de Mação estão a ser o palco do Festival do Peixe do Rio, evento organizado pela autarquia e que vai decorrer até ao próximo dia 20 de ju-lho. Fritada de Peixe, achigã frito ou grelhado, enguias fritas e de ensopado, fataça, muge, lúcio perca escalado com batata a murro e legu-mes, caldeirada de peixe, fri-tada de peixe com açorda de ovas, carpa grelhada à posta e sopas de peixe do rio são algumas das propostas dos restaurantes aderentes.

A história do concelho de Mação, sobretudo da fregue-sia mais a sul, Ortiga, está se-cularmente associada ao rio Tejo e à pesca, sendo o peixe do rio parte integrante do pa-

trimónio gastronómico con-celhio.

Este festival é uma novidade quanto aos festivais gastro-nómicos realizados no ano anterior e, segundo Vasco Es-trela, presidente da CM Ma-ção, esteve relacionado com duas premissas: “Promover este festival em colaboração com os restaurantes aderen-tes teve por base o facto de haver muitas pessoas que apreciam o peixe do rio e também foi uma forma de ti-rar partido daquilo que é um recurso do concelho.”

Para além do festival gastro-nómico do peixe do rio, Ma-ção vai continuar ao longo do ano a promover a sua gas-tronomia típica. Em destaque vão estar o Festival do Arroz e

Maranhos, entre os dias 6 de setembro a 5 de outubro, e, no fi nal do ano, entre os dias 29 de novembro a 30 de de-zembro, o Festival do Azeite, Migas, Almeirão e Enchidos.

Com uma gastronomia tí-pica e rica, Mação garante por estes dias festivos os mais diversificados pratos pela XXI Feira Mostra. Vasco Estrela admite que a gastro-nomia de qualidade é cada vez mais um selo de identi-dade no concelho. “Preten-demos que quem nos visita associe o concelho a deter-minados pratos e penso que estamos a percorrer um bom caminho nesse sentido,” fi na-lizou o autarca.

JMC

Fundação: 13/04/2012PRODER - Investimento total aprovado: 110.884,42 euros;

Assembleia Geral• Presidente – Manuel Rosa Eusébio Filhos (Rui Assis)• Vice-Presidente – Nazaré Dias (António Costa Dias, Lda)• Secretário – Fernando Pereirinha (Fumeiro da Beira)• 2 Suplentes: Maria José Cavaco (CoofMação);

João Ferreira (Minimercado Eusébio e Ferreira, Lda)Direção• Presidente – António José Martins Louro (Afl omação)• Vice-Presidente – Domingos Perdiz (Pepe)• Secretário – Carlos Duarte (Distrimação Supermercados,

Lda)• Tesoureiro – Fernando Monteiro (Melbandos)• Vogal – Luís Pereira (Probeira)• 2 Suplentes: Tio Zé Beira (João Marques);

Leonel Lopes (Leonel Lopes da Silva, Lda)Conselho Fiscal• Presidente – Jorge Silva (Horticasa-Com. e Imp. Artigos

Agricultura)• Vogal – Abel Parente• Vogal – Joaquim Dias (Temperos Campo)• 2 Suplentes: Beira Codes (António Lopes);

Luís Mateus (Solar do Moinho);

• São algumas as empresas produtoras de presunto já integradas na Amar Mação

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14 JULHO 2014ESPECIAL XXI FEIRA MOSTRA DE MAÇÃO

Mação com oferta balnear para todos os gostos!No concelho de Mação a época balnear já arrancou. As praias fl uviais do concelho e as piscinas municipais já se encontram preparadas para voltar a receber milhares de visitantes neste verão.

Praia Fluvial de Carvoeiro com Bandeira Azul 2014

Oito anos consecutivos de qualidade comprovada. Este ano, esta é a única praia fl u-vial no distrito de Santarém com este galardão.

Para Vasco Estrela, presi-dente da Câmara Municipal

de Mação, “esta distinção foi o reconhecimento de um in-vestimento autárquico cons-tante para corresponder às exigências daquela entidade que atribui a Bandeira Azul”.

A Praia Fluvial de Carvoeiro é o espaço de eleição para se passar um dia com ami-gos ou em família. Reúne um conjunto de infraestru-turas que vão desde as pis-cinas com grande qualidade atribuída, um bar, banheiros, uma zona de refeições, entre outras valências que tornam aquele espaço ideal para pas-sar os dias de verão.

Praia Fluvial de Ortiga

Localizada no concelho de Mação, com a albufeira da Barragem de Belver como pano de fundo, a Praia Fluvial de Ortiga proporciona um

conjunto de infra-estruturas que possibilita a quem visita desfrutar de agradáveis mo-mentos de lazer.

A zona envolvente dispõe de alguns pontos de inte-resse como alguns restauran-tes e o Parque de Campismo de Ortiga.

Vasco Estrela avançou ao JA que este espaço recebeu re-centemente uma interven-ção que passou pelo me-lhoramento de vários equi-pamentos que compõem o local nomeadamente ao ní-vel das vedações, a mudança da piscina fl utuante para ou-

tro local, a construção de um novo cais de embarque e a remodelação da cozinha. Um investimento autárquico de cerca de 40 mil euros que ainda não está fi nalizado.

Praia Fluvial de Cardigos

No ano em que abriu portas, a Praia Fluvial de Carvoeiro foi eleita “Estrela do Médio Tejo” na categoria Patrimó-nio Natural - Praias Fluviais, e hoje segundo a autarquia, é uma referência nos destinos de lazer e bem-estar em co-munhão com a natureza.

Localizada a jusante da Bar-ragem do Vergancinho, em Cardigos, dispõe de churras-queiras, parque de meren-das, bar e uma agradável zona de descanso. Este será o segundo ano de banhos na Praia Fluvial de Cardigos tendo a época passada “sido um verdadeiro sucesso de vi-sitas e banhistas”, adiantou o presidente.

Piscinas Municipais

As Piscinas Municipais de Mação foram inauguradas em setembro de 1971, sendo

das primeiras piscinas ao ar livre de recreio e de pistas num formato semiolímpico. Reúnem um serviço de bar, piscina para crianças, espa-ços verdes e balneários com duches.

Com mais de quatro déca-das de existência continuam “a atrair muitos banhistas”, tal como referiu o autarca. Con-tudo, Vasco Estrela reconhece que aquele espaço já carece de algum investimento.

“É um espaço carismático que tem passado de geração em geração pois, tem sido uma boa resposta para quem não tem possibilidade de sair da vila. Está a chegar altura de fazermos melhorias nes-tas piscinas para correspon-dermos às necessidades atu-ais”.

Designado “um concelho amigo dos idosos”, Mação reúne um conjunto de pro-gramas e ações para com os seus idosos espalhos no concelho.

A Câmara Municipal dis-põe de um gabinete de apoio à pessoa idosa que tem como intuito ouvir mensalmente os idosos nas diferentes freguesias, conta com um clube sénior que se destina a ser um espaço de promoção de atividades desportivas, culturais e re-creativas, promove sessões formativas com o objetivo de sensibilizar os idosos para algumas temáticas li-gadas à terceira idade, ga-rante apoio aos idosos com a doença de Alzheimer ou com outras demências e, por último, tem um projeto denominado “Mação contra a Solidão”. Aqui, o intuito é responsabilizar um volun-tário a dar apoio aos idosos mais isolados social e geo-grafi camente.

Para além de manter es-tes projetos, Vasco Estrela,

presidente da CM de Mação, adianta que o desafi o da au-tarquia tem sido encontrar uma forma de fazer com que estes idosos se sintam úteis no seio da sociedade.

“Fomos percebendo que por parte de alguns idosos havia a expectativa de parti-ciparem ativamente na vida cívica e comunitária. O ob-jetivo tem sido fazer com que estas pessoas se man-tenham ativas e temos pros-

seguido com esse objetivo, através da realização de pe-quenas atividades que vão desde o envolvimento dos idosos nas festas do con-celho, por exemplo, ou até mesmo através da sua in-tegração em ações de so-lidariedade”, explica Vasco Estrela.

Joana Margarida Carvalho

Mação – Um concelho amigo dos idosos

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15JULHO 2014 REGIÃO

As instalações do mercado diário da freguesia de Trama-gal, Abrantes, reabriram no dia 24 de junho em clima de festa, após um ano em obras de requalifi cação e que per-mitiram conferir ao espaço uma modernidade funcional, convertendo-o num equipa-mento multiusos.

Após um investimento de 120 mil euros, aquele equi-pamento está agora prepa-rado para acolher a tradicio-nal venda de legumes, fruta, queijos e outros bens alimen-tares, e também a realização de eventos de cariz cultural, como exposições, encontros convívio, eventos gastronó-micos, noites de fado e ou-tros espetáculos.

Perante alguma centenas de pessoas, fez-se a festa da reabertura, num dia em que Tramagal celebrou também os 260 anos de elevação à ca-tegoria de freguesia.

“Em boa hora decidimos avançar para a requalifi cação deste mercado, muito impor-tante para a comunidade lo-cal que o utiliza para a venda de produtos e que serve de complemento aos seus ren-dimentos habituais”, disse à Antena Livre, Vítor Hugo Car-doso, presidente da junta de freguesia de Tramagal.

“O mercado tinha che-gado ao seu limite, ao nível da degradação e em termos de condições de funcionali-dade, e o seu encerramento”, à semelhança do que acon-teceu no mercado diário de Abrantes, “só não aconteceu porque nenhuma entidade

fi scalizadora competente se deslocou ao local em dia de atividade”, frisou.

“As obras demoraram mais tempo do que o previsto”, observou ainda o autarca, tendo feito notar que o edi-fício do mercado e o espaço envolvente está hoje dotado de “todas as condições de funcionalidade e moderni-dade”, com bancadas amoví-veis que facilmente poderão ser retiradas para a realiza-ção de um qualquer evento,

e com qualidade, “quer para quem compra, quer para quem vende”.

A modernização do equipa-mento, que começou a ser in-tervencionado em junho do ano passado e perspetivava uma duração de seis meses, teve um orçamento de cerca de 120 mil euros, e contou com o apoio do ProDer, pro-grama de fundos comunitá-rios.

Os festejos incluíram a re-alização de uma Feira Hor-

Mercado Diário de Tramagal reabre após investimento de 120 mil euros

• Centenas de pessoas participaram na festa de inauguração do novo espaço multiusos

tícola, que decorreu já nas novas instalações e promo-vida pelos alunos do 1.º ciclo

da Escola EB/2,3 Octávio Du-arte Ferreira, arraial popular com Fernando Forte e o tra-

dicional desfi le e concurso de marchas populares.

Mário Rui Fonseca

jornaldeabrantes

16 JULHO 2014REGIÃO

A reconstrução e inaugura-ção do forno comunitário da Água Formosa, na freguesia de Vila de Rei, decorreu no passado dia 10 de junho. Pa-rece um acontecimento sim-ples, apesar de terem parti-cipado cerca de 200 pessoas numa aldeia quase despovo-ada, mas é apenas o princí-pio de um mundo novo, do mundo desejado. Vamos por partes.

Faz agora um ano, em julho de 2013, o JA anunciava a ins-talação na Água Formosa dos “Caminhos de Pax – Um pro-jecto para mudar o mundo”. A inauguração do forno é si-nal de que o mundo já está a mudar, embora seja ainda o começo. Isto na perspetiva dos promotores do projeto, Pedro Elias e Paula Elias.

Em novembro passado foi criada a Associação Fazedo-res de Mudança, que se pro-põe unir “pessoas que se re-conhecem num profundo Sentido de Serviço e que acreditam que caminhamos da Era da Separação para a Era da União, que uma Nova História sobre as pessoas e a sociedade que elas são ca-

pazes de construir, emerge neste tempo de transição (…) e que urge facilitar e fazer a mudança... aqui e agora... no que está ao nosso alcance.” Para isso, a associação quer ser sobretudo “um facilita-dor”. (fazedoresdamudanca.pt) E foi o que fez.

Em fevereiro passado lança-se no projeto da reconstru-ção do “forno comunitário” e da respetiva casa. Para isso, abriu um “círculo da dádiva”: colocou na internet a lista dos materiais necessários e quem quisesse podia dar. O projeto tem já muitos ami-gos e os materiais aparece-ram. Foi organizado “um dia na aldeia” para retirar o en-tulho, limpar o espaço e pre-parar tudo para as obras: vi-eram pessoas de Lisboa, da Sintra, do Estoril, do Porto… ao todo onze pessoas. Para reconstruir a casa, como se trata de um forno comunitá-rio, a Junta de Freguesia deu a mão de obra. Mas o forno… é trabalho especializado. A solução foi encontrada no se-nhor Pedro Martins, da Eira Velha.

Uma das linhas de trabalho

da nova associação é recu-perar os velhos saberes tra-dicionais, detentores da “sa-bedoria de um mundo equi-librado”. Por isso, o forno foi restaurado segundo a téc-nica ancestral e o trabalho foi registado pela equipa do património da Envolve, uma associação do Rossio ao Sul

do Tejo.Para a inauguração, a Faze-

dores de Mudança ofereceu uma sopa e pão cozido no “novo” forno. Mas as pessoas trouxeram comida que che-gou para um banquete po-pular.

“O espírito é esse”, explica Paula Elias, a presidente da

associação. “Um reconstruir de relação, de envolvimento, de partilha de saberes, de re-cursos e de dons.” Isso mesmo a associação põe em prática. Em retribuição do apoio da Junta de Freguesia à obra, a Fazedores de Mudança ofe-receu a página da Junta na Internet e colabora com um

projeto da Junta para o qual já ouviu quase duas cente-nas e meia de crianças e jo-vens sobre o que entendem por “bem estar”. E assim se fazem as coisas, parece di-zer Paula Elias. Mas “isto é apenas o início. Sinto que o passo seguinte é o modelo de repovoamento.” E acres-centa: “Não foi por acaso que a inauguração dói a 10 de ju-nho.” Este é, portanto, o início do repovoamento do interior segundo um novo espírito. “Esse é que o centro do nosso projeto.”

A inspiração vem dos livros de Pedro Elias, o último dos quais, “Memórias de um des-pertar”, editada pela Cami-nhos de Pax, uma editora as-sociada ao projeto, também ela sediada em Vila de Rei. (caminhosdepax.pt)

Para mais informação, o leito pode também procu-rar na Feira de Enchidos, Queijo e Mel, na tenda da Junta de Freguesia de Vila de Rei, porque ali a Fazedores de Mudança poderá explic-ar-lhe como está a “mudar o mundo”.

Alves Jana

Rita Guerra, UHF e Cuca Ro-seta são os nomes do pano-rama musical que vão estar em destaque em mais uma Feira de Enchidos, Queijo e Mel de Vila de Rei.

O principal evento fes-tivo do concelho vai receber nesta edição 2014, que de-corre entre o dia 26 de julho a 3 de agosto, cerca de 110 ex-positores oriundos de vários pontos do país.

Este certame que exalta o que de melhor se faz ao nível da gastronomia e dos produ-tos endógenos do concelho já é conhecido pela represen-tação dos sectores industrial,

comercial e de serviços. Tal como nos anos anterio-

res, e segundo a CM de Vila de Rei, promotora do evento, os visitantes vão poder pro-var os enchidos, o queijo e o mel da região, apreciar o tí-pico artesanato local e delic-iar-se com a gastronomia lo-cal nas esplanadas instaladas no recinto da feira.

O programa da XXV edição do evento volta a contar com mais uma edição da Feira do Livro, exposições, tasquinhas, animação de rua, karaoke, jo-gos tradicionais, programa desportivo e a realização da 24ª Colheita de Sangue do concelho.

A animação musical das noites de festa volta a estar garantida, com os palcos do parque de feiras de Vila de Rei que vai receber artistas de di-ferentes estilos musicais. Para além dos projetos de âmbito nacional vão também, marcar presença os Irmãos Verdades, Graciano Ricardo, Zé do Pipo e Anaquim, a Orquestra Clás-sica e a Orquestra Tradicional da Escola de Música de Vila de Rei, o Grupo de Cantares “A Bela Serrana”, o Grupo de Concertinas da Casa do Ben-fi ca de Vila de Rei e a Villa d’el Rei Tuna.

Paulo César, vice-presidente da autarquia, admitiu ao JA

que houve uma contenção prevista no investimento de mais edição sendo esta, um momento ideal para potenci-alizar os produtos locais.

“É um certame bastante acarinhado por todos os pro-dutores uma vez que veem nele uma verdadeira oportu-nidade para promoverem e comercializarem os seus pro-dutos. Durante os dias festi-vos, recebemos produtores e visitantes de todo o país pois, este é sem dúvida, o ponto alto da nossa afi rmação turís-tica, cultural e gastronómica”, referiu Paulo César.

Joana Margarida Carvalho

VILA DE REI

Uma associação para fazer a mudança

FEIRA DE ENCHIDOS, QUEIJO E MEL DE VILA DE REI

“O ponto alto da nossa afi rmação turística, cultural e gastronómica”

• O forno reconstruído e o senhor José com o primeiro pão

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17JULHO 2014 EDUCAÇÃO

EPDRA apresenta oferta formativa

A Escola Profi ssional de Desen-volvimento Rural de Abrantes (EP-DRA) organizou, no passado dia 30, um “Almoço Pedagógico” no Restaurante de Aplicação da Her-dade da Murteira (lagar). Tra tou-se de uma oportunidade para dar a conhecer o trabalho desen-volvido pelos alunos do Curso de Técnico de Restauração – variante cozinha/pastelaria, que apresen-taram uma demonstração gastro-nómica da sua responsabilidade. O momento serviu também para a EPDRA dar a conhecer o seu projeto educativo, as ofer-tas formativas, os produtos da sua exploração e as parcerias es-tabelecidas com a comunidade. Da oferta formativa desta escola, que tem a particularidade de po-der receber alunos em regime de internato, fazem parte vários cur-sos que dão equivalência ao 12º ano: Técnico de Produção Agrá-ria; Técnico de Produção Equina; Técnico de Recursos Florestais e Ambientais; Técnico de Turismo Ambiental e Rural; Animador So-ciocultural; Técnico de Proteção Ci-vil; Técnico de Restauração.

O Agrupamento de Escolas de Constância vai ter ensino se-cundário no próximo ano letivo 2014/2015. A notícia foi avançada pela diretora do agrupamento, Anabela Grácio, nas cerimónias ofi -ciais das Pomonas Camonianas no passado dia 10 de junho.

A diretora explicou que se trata da criação de uma nova turma e onde a oferta educativa será centrada nas áreas das Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades e o ensino profi ssional, com a vertente da Res-tauração e da Eletrotecnia.

“ Temos as condições reunidas para reiniciar o ensino secundá-rio garantindo a oportunidade aos nossos alunos de darem continui-dade aos seus estudos no seu agru-pamento,” afi rmou Anabela Grácio.

A docente adiantou ainda que es-tão garantidos os recursos huma-nos para “ um ensino de qualidade e com possibilidades de sucesso”, não sabendo ainda quantos alu-nos irão ingressar nesta nova turma uma vez que, os resultados finais deste ano letivo ainda não são co-nhecidos. JMC

Ensino secundário regressa ao Agrupamento de Escolas de Constância

Diretor do Agrupamento nº 2 de Abrantes toma posse

Alcino Hermínio tomou posse para o quadriénio 2014-2018 como Diretor do Agrupamento de Escolas N.º 2 de Abrantes, em cerimónia que decorreu no dia 27 de junho, no auditório da Escola Básica e Secundária Dr. Manuel Fernandes, e que consagra o pro-jeto daquele professor e da sua equipa, que obteve 2/3 dos votos expressos do universo de votantes.Destaque para um auditório que acolheu muitas pessoas, nomea-damente com a presença de cerca de 150 professores e vários con-vidados, entre eles a vereadora com o pelouro da Educação da Câmara Municipal de Abrantes, Celeste Simão, e o Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), José Alberto Duarte.Da intervenção do novo diretor do Agrupamento, que apontou para as linhas mestras do seu pro-grama de ação (programa ex-tenso e que justifi ca uma leitura aprofundada e que a Antena Li-vre/Jornal de Abrantes voltará a

abordar), Alcino Hermínio desta-cou, num discurso muito aplau-dido, quatro eixos que se articu-lam e complementam: a “edu-cação para todos, a aposta na democracia, a aposta na relação com os pais, e a aposta no espaço público de educação”.

MRF

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18 JULHO 2014TURISMO

A maior rota ibérica em BTT ligou com sucesso o Tejo da nascente à sua foz, em edição piloto que demorou 13 dias a percorrer os trilhos ribeirinhos desenhados ao longo de cerca de 1300 quilómetros.

A rota ribeirinha Transibérica em Bicicleta Todo o Terreno (BTT), organizada pela plata-forma associativa luso-espan-hola Tajo/Tejo Vivo, composta por 18 associações ibéricas, projetou e desenhou o per-curso ribeirinho numa lógica de “promoção e afirmação do rio Tejo, enquanto destino turístico”, através de uma “es-tratégia concertada de apro-veitamento e promoção dos recursos dos territórios abran-gidos” pela nova rota.

“Chegámos com sucesso a Lisboa, depois de 13 etapas muito desgastantes, desde a Serra de Albarracín (Espa-nha), na nascente do Tejo, até à sua foz, em Lisboa”, disse à agência Lusa Pedro Saraiva, técnico coordenador da Ta-

gus - Associação de Desen-volvimento Integrado do Ribatejo Interior, uma das entidades portuguesas en-volvidas no projeto.

“É a maior rota ribeirinha conhecida na Península Ibé-rica e o percurso desenhado para esta edição piloto mos-tra que este é um projeto

com futuro, numa lógica de lazer, turismo e desafi o pes-soal, com etapas para todos os gostos”, vincou.

O percurso, através de an-tigos caminhos rurais e es-tradas secundárias e tendo sempre o rio Tejo como pano de fundo, foi dividido em 13 etapas, uma por dia, numa

média de 100 quilómetros diários, tendo começado no dia 15 de junho e terminado na sexta-feira, dia 27, no mar da palha, em Lisboa.

Sónia Lopes, 36 anos, pro-fi ssional desde 2008 na mo-dalidade BTT em percursos de longa distância, destacou o grande potencial do per-

curso, “com sítios lindos, da nascente à foz, pela paisa-gem ribeirinha, pela fauna e pela fl ora”.

Considerando o percurso “de grande exigência, téc-nica, física e mental”, a atleta disse estar “honrada” por fa-zer parte desta edição ex-perimental e augurou um

“grande futuro” à iniciativa da Tejo Vivo.

“Este é o futuro, e o feed-back internacional é muito grande, com muitos adep-tos da modalidade a quere-rem obter mais informações sobre esta rota ibérica”, des-tacou.

MRF

Tejo Vivo: Transibérica em BTT concluída com sucesso

Produtos Locais, artesanato, turismo de interior, hortofru-tícolas e plantas, cinema, mú-sica, atividades de desporto e aventura, gastronomia tradi-cional e muita animação com-põem o cardápio do Mercado Ribeirinho de Constância, a decorrer nos próximos dias 11, 12 e 13 de julho, nas mar-gens ribeirinhas dos rios Tejo e Zêzere (ver pág. 22).

Este evento de três dias, or-ganizado pela Tagus – Associ-ação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, Junta de Freguesia e da Câ-mara Municipal de Constân-cia, acrescenta ao mercado de produtos locais e artesanato a componente do turismo de interior.

As empresas de animação turística e unidades de alo-jamento em espaço rural da região foram desafi adas pela organização a participarem e a mostrarem a suas ofertas e

propostas aos visitantes dos Mercados Ribeirinhos.

Em declarações ao JA, Daniel Martins, vice presidente da Câ-mara Municipal de Constân-cia, disse que, para o concelho que representa, o conceito e a ligação do evento aos rios é uma “referência de grande importância na promoção da oferta local em termos de tu-rismo ativo, gastronomia lo-cal (onde os rios têm grande preponderância), a promoção cultural, a ligação religiosa e cultural à vila e às tradições, já bastante enraizadas”.

“A poesia, a exclusividade e particularidade que é a liga-ção de Constância ao poeta maior, Luís Vaz de Camões, a Alexandre O´Neil, Rui de Brito ou Vasco Lima Couto (que marcaram uma geração e um momento histórico no País), são ícones que serão referên-cia em tudo o que vai aconte-cendo em Constância, e terá

uma marca evidente neste evento em particular”, subli-nhou.

Segundo Daniel Martins, a forma como foi definido o programa desta edição dos Mercados Ribeirinhos “tem um objetivo claro de susten-tar a relação única que Cons-tância tem com os rios e as condições naturais que o con-celho oferece” para todo o tipo de turismo.

“Esta iniciativa é importante para Constância na lógica do turismo ativo, cultural ou reli-gioso, pela permanente liga-ção à agricultura (fator chave do desenvolvimento da re-gião), pela cultura, como bem essencial à formação e desen-volvimento da região, com ex-posições de ar-livre e interior, cinema, artesanato, concer-tos diversos (desde a musica tradicional local, fado, DJ´s, ou

musica popular), animação de rua (mais dirigida a crian-ças), atividades desportivas (noturnas e diurnas), percur-sos pedestres de cariz cien-tífi co ou puro lazer, observa-ções no Parque de Astrono-mia no Centro de Ciência Viva de Constância, e muitos ou-tros”, apontou.

Tendo enfatizado a impor-tância do setor turístico para o concelho e para a região,

Daniel Martins considerou ainda “importante o facto do evento de unir instituições, empresas e equipamentos, numa sinergia de oferta e pro-moção do território a todos os níveis, evidenciando as carac-terísticas únicas que Constân-cia possui”.

Este festival, da estratégia de efi ciência colectiva Provere - Mercados do Tejo - Rede para o Desenvolvimento Sustentá-vel da Bacia do Tejo, terá inte-grado no seu primeiro dia, (11 de julho) o encontro fi nal do projeto Tejo/Tajo Vivo. Com um programa próprio a de-correr no Centro Náutico de Constância, esta iniciativa jun-tará os 17 parceiros portugue-ses e espanhóis da Rede para a valorização dos Territórios vinculados ao Tejo para assi-natura de novo protocolo de cooperação transnacional.

Mário Rui Fonseca

Mercados Ribeirinhos vão animar Constância no segundo fi m de semana de julho

DR

DR

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20 JULHO 2014

As praias fluviais de Fer-nandaires e Pego das Can-celas, no concelho de Vila de Rei, foram novamente distinguidas pela Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, sendo consideradas praias com “Qualidade de Ouro”.

A praia fluvial de Fernan-daires recebeu esta distin-ção da Quercus pela ter-ceira vez, enquanto o Pego das Cancelas foi distinguido pela segunda ocasião.

No início de todas as épo-cas balneares, a Quercus atri-bui a classifi cação de “Praias com Qualidade de Ouro” às praias do país cujas águas balneares apresentem me-lhores resultados em termos de qualidade.

Paulo César, vice-pres-idente e responsável pelo pelouro do Turismo na CM, sublinha que “com esta dis-tinção da Quercus às Praias Fluviais das Fernandaires e do Pego das Cancelas, o con-celho vê reconhecida, uma vez mais, a enorme quali-dade das suas zonas balne-ares, que ao longo deste ve-rão, irão certamente voltar a receber milhares de visi-tantes”.

… e piscina para os mais novos

Vila de Rei conta agora com uma nova piscina des-coberta infantil destinada às crianças do concelho e da região. O equipamento

abriu portas no passado dia 15 de junho, marcando o início da época balnear.Num orçamento avaliado em cerca de 50 mil euros, a nova piscina descoberta infantil tem uma profundi-dade que varia entre os 30 e os 50 cm e conta, também, com decoração uma aquá-tica direcionada às crianças.O Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, referiu que “este espaço, que recebe mais de um milhar de pes-soas durante o verão, vai agora proporcionar todas as condições para todas as faixas etárias, tornando-se ideal para programas em fa-mília”.

JMC

REGIÃO

O Borboletário Tropical do Parque Ambiental de Santa Margarida (PASM), em Cons-tância, assinalou nos dias 21 e 22 d junho o seu primeiro aniversário, com visitas guia-das e gratuitas a um equipa-mento que já recebeu mais de seis mil visitas ao longo do primeiro ano em atividade.

Em declarações à Antena Li-vre, o vice presidente da Câ-mara de Constância, Daniel Martins, disse que aquele borboletário tropical, que acolhe largas dezenas de bor-boletas de grandes dimen-sões, no seu primeiro ano de existência recebeu cerca de 6500 visitantes, entre cientis-tas, colecionadores, alunos e professores das escolas, famí-lias e turistas.

“Uma mais valia efetiva para o Parque Ambiental de Santa Margarida, mas tam-

bém para quem visita a vila de Constância ou o Centro de Ciência Viva – Parque de Astronomia, pelo alargar da oferta que possibilita-mos a quem nos visita, com a consequente captação de novos tipos de turistas, e pelo dimensão económica a ela associada, ao nível da restau-ração e outros”, destacou.

O Borboletário Tropical do PASM, onde o tempo está sempre quente, muito hú-mido e a luz é de uma grande intensidade, como nos tró-picos, é possível observar como nascem e evoluem de-zenas de espécies diferentes de borboletas, incluindo al-gumas de dimensões consi-deráveis.

Borboleta gigante Uma das maiores espécies

de borboletas do mundo

nasceu no início de junho no Borboletário Tropical do PASM, tendo feito as delí-cias de fotógrafos, especia-listas, amantes da fauna bor-boletária e simples curio-sos, tendo-se transformado, muito rapidamente, no es-pécime mais procurado da-quele equipamento.

A Attacus Atlas, de seu nome, é uma espécie de borboleta noturna (Hetero-cera), oriunda das florestas tropicais e subtropicais do sudeste asiático, que pode atingir entre 25 e 30 centí-metros de envergadura.

Tendo um tempo de vida muito curto, entre sete a dez dias, a curiosidade que a At-tacus Atlas despertou foi ra-pidamente substituída pelo nascimento de outros espe-címenes, “em constante rota-ção” naquele equipamento.

Instalado há um ano no PASM, um espaço lúdico-pedagógico com cerca de seis hectares e que privile-gia o contacto direto com a natureza, a informação e for-mação ambiental, o Borbole-tário Tropical mostra aos visi-tantes as várias metamorfo-ses das borboletas ao longo da vida, com destaque para as borboletas tropicais.

No exterior daquele es-paço, existem ambientes com plantas próprias para alimentação das borboletas locais, permitindo aos visi-tantes observá-las e comp-ará-las com as que vivem no Borboletário, equipamento que está aberto ao público todos os dias entre as 10h00 e as 17h30.

Mário Rui Fonseca

Borboletário do Parque Ambiental de Santa Margarida assinalou 1.º aniversário

O Centro Internacional do Orgão e do Carrilhão (CICO) conseguiu as verbas necessá-rias para a construção de um carrilhão itinerante orçado em cerca de 200 mil euros, es-tando em vias de adjudicar a sua construção, depois da re-alização de um concurso pú-blico internacional.

O ‘Lusitanus’, “o segundo maior carrilhão itinerante do mundo e o 19º carrilhão itine-rante, chamado de “Carrilhão LVSITANVS”, representa um in-vestimento total global na or-dem dos 300 mil euros, tendo em conta que, à construção do carrilhão e dos 63 sinos, se junta a aquisição de um ca-mião, para poder transportar o instrumento musical e servir de palco para as atuações.

Composto por 63 sinos e com um peso bruto de 12 to-neladas, o ‘Lusitanus’, deverá ser construído na Holanda, e faz parte de um objetivo que é o de fazer chegar a música dos sinos a todos os cantos de Portugal e do mundo, sendo transportado em digressão por camião.

Fundada por Alberto Elias e as suas fi lhas Ana e Sara, “úni-cas intérpretes do mundo a tocar carrilhão a quatro mãos”, a CICO tem sede em Constân-cia e ganhou contornos de projeto após a obtenção do 1º lugar no concurso Milénio Sagres/Expresso, um prémio que visa distinguir projetos inovadores e relevantes para a sociedade portuguesa, da autoria de jovens cidadãos portugueses.

“Ganhámos 50 mil euros e incentivo para continuar com a ideia de divulgar o carrilhão,

a sua música e a arte de o to-car”, disse Alberto Elias, presi-dente da Fundação CICO.

“Sediámos a Fundação, a es-cola e o carrilhão itinerante em Constância, uma vez que a localidade está bem situada geografi camente, a autarquia demonstrou interesse em apoiar o projeto e também pelo entusiasmo demons-trado pelas grandes escolas mundiais de carrilhão em ver Portugal como novo centro de divulgação do carrilhão”, referiu Alberto Elias.

MRF

Carrilhão itinerante nasce em Constância e é único em Portugal

Vila de Rei com praias de ouro...

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21JULHO 2014 DIVULGAÇÃO

2012 – Seat Mii 1.0 MPi 75 Cv Sport 22.000 Kms

2011 - Ford Focus 1.6 TDCi 115Cv Trend 42.000 Kms Azul e Cinza

2013 – Volkswagen Polo 1.6 TDi BlueMo on Technology

2013 – Audi A3 Sportback Sport 1.6 Tdi 105 CV

2013 - Toyota Auris 1.4 D-4D Pack Sport (Viatura de Serviço) 480 Kms

2013 – Hyundai i30 Sta on Wagon 1.6 CRDi 110Cv

2010 – Renault Grand Scénic 1.5 dCi 110Cv Dynamique (7 Lugares)

2010 – Renault Mégane Break 1.5 dCi 110Cv Dynamique S

2013- Nissan Qashqai 360 1.6 dCi 130Cv (Serviço)

2013 – Seat Ibiza SC FR 1.6 TDi 105Cv (Bi-Xénon + LED's)

2008 – Opel Astra 1.7 CDTi 125Cv Edi on

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2011- Renault Kangoo 1.5 dCi Super Pack Clim (AC)

2009 - Renault Mégane Coupé 1.5 dCi 110Cv Dynamique S

2014 – Renault Kangoo Business Energy 1.5 dCi 90Cv (3 Lugares)

(Deduz IVA )(Novo Modelo)

2008 - 207 XA 1.4 HDi Van (Deduz IVA) 72.000 Kms

2010 - Golf VI Variant 1.6 TDi 105Cv ConfortLine

Zona Industrial da Sertã

O tabagismo é a causa de doença mais evitável no mundo nos dias de hoje.

Das 4.720 substâncias já identificadas na combustão do tabaco, algumas consti-tuem fatores de risco para 56 doenças no ser humano, al-gumas delas de grande mor-talidade como as doenças cardiovasculares (coração), tumores e doenças respirató-rias crónicas, que provocam incapacidades irreversíveis.

Como adultos temos cons-ciência que o tabagismo é cada vez mais precoce en-tre adolescentes e jovens e que os malefícios são ampla-mente conhecidos e divul-gados. Os adolescentes re-presentam uma parcela im-portante da população onde devemos intervir no combate ao tabagismo. Podemos co-meçar por considerar os fato-

res relacionados com o con-texto em que cada indivíduo está inserido, destacando os grupos sociais e a família.

Os determinantes sociais, apontados para esta proble-mática caracterizam-se pelo início da formação da iden-tidade, quando o grupo de pares passa a ter relevância nos hábitos e comportamen-tos dos jovens, com repercus-sões positivas ou negativas.

A família pode ser enten-

dida como referência para a vida dos adolescentes e jo-vens adultos, atuando como modelo a reproduzir, na “imi-tação” de hábitos e compor-tamentos, inclusivamente o tabagismo.

De acordo com a teoria da aprendizagem social, os pais como primeiro grupo de re-ferência na vida dos filhos, podem infl uenciar os jovens para o bem e para o mal, além de as suas opiniões e atitudes

acerca do tabagismo, facilitar ou não o acesso aos cigarros.

Toda a intervenção no con-trolo do tabagismo junto dos jovens deve ter em conta que o aumento dos jovens fuma-dores ocasionais necessita de medidas de prevenção em casa e na escola relativa-mente ao risco de se torna-rem fumadores dependen-tes, e consequentemente do-entes crónicos.

Para não querer começar a fumar é essencial que os jo-vens estejam informados a respeito dos perigos para a sua saúde e a dos outros.

Ana Lourenço Enfermeira de Saúde

Comunitária USP do ACES Médio Tejo

ESPAÇO DA RESPONSABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE PÚBLICA DO MÉDIO TEJO

Dar o exemplo aos jovens

Fashion Sunset Party nos claustros da Biblioteca de Abrantes

O Interact Club de Abrantes or-ganiza um des- fi le de moda, no próximo dia 5 de julho, pe-las 18 ho- ras, nos claustros da Bibli-oteca Mu- nicipal António Botto, com en- trada li-v r e . O evento, que recebeu o nome de Fashion Sun- set Party, con-tará não só com pe- ças de roupas remo-deladas por elementos do clube, mas também com ar-tigos de algumas lojas do centro histórico de Abrantes. Ao desfi le seguir-se-á um pequeno cocktail.

O Interact Club de Abrantes é um grupo de jovens com ob-jetivos solidários criado em novembro do ano passado com o apoio do Rotary Club de Abrantes. Desde então, o grupo de mais de 30 jovens tem dinamizado alguns projetos que ti-veram como fi nalidade apoiar instituições do concelho que necessitavam de ajuda.

Ao longo dos últimos dois meses, os jovens interactistas têm vindo a fazer uma recolha de roupas usadas que vão posteriormente doar a famílias carenciadas, por intermédio da Juventude Amiga (uma outra associação solidária que trabalha mais diretamente com os agregados familiares).

jornaldeabrantes

22 JULHO 2014CULTURACOORDENAÇÃO DE ANDRÉ LOPES

Há cerca de um ano, a [In]quietArte, associação cultural sediada em Lisboa, esteve no Sardoal para apresentar o es-petáculo “D. Quixote & Sancho Pança”, de António José da Silva. Neste mês de junho, dias 11 e 12, a mesma associação regressa ao Centro Cultural Gil Vicente para representar “O Cornudo Imaginário”, uma adaptação de Filipe Abreu e Le-onardo Garibaldi ao texto de Molière.

À interpretação de sete atores da [In]quietArte juntam-se alguns elementos do GETAS, de Sardoal, entre os quais José Paulo de Sá, Carlota Mora e Cristina Curado. A dire-ção e os fi gurinos da peça estão a cargo do sardoalense Leonardo Garibaldi, enquanto a interpretação conta com Bruno Bernardo, Diogo Demétrio, João Cachola, Margarida Castro, Rita Silvestre, Rui Westermann e Soraia Tavares. Na sexta-feira, dia 11, a peça será às 21h30 e no sábado, dia 12, às 15h30 e 21h30, no Centro Cultural Gil Vicente.

Associação cultural de Lisboa apresenta teatro no Sardoal

AbrantesAté 4 de julho – Exposição “Provas de Contacto” de José Guimarães – quARTel – Galeria Municipal de Arte13 a 20 de julho – 180 Creative Camp: “The Power of Storytelling”

Constância11, 12 e 13 de julho – Mercados Ribeirinhos – animação musical, desporto, gastronomia, artesanato

SardoalAté 28 de julho – Exposição “Álbum de Família”, fotografi a de Nelson D´Aires – Centro Cultural Gil Vicente 11 e 12 de julho – Teatro “O Cornudo Imaginário” pela [In]quietARTe – Centro Cultural Gil Vicente, 21h30 Cinema – Centro Cultural Gil Vicente, 16h e 21h30:5 de julho – “Capitão América – O Soldado do Inverno”19 de julho – “300 – O Início de um Império”26 de julho – “Noé”

Mação 28 e 29 de junho, 4, 5 e 6 de julho – Feira Mostra 2014 com David Carreira, Lucky Duckies, Ana Moura, mostra de artesanato, gastronomia, exposições, feira do livro

Vila de Rei Até 24 de julho – Exposição de cartoons “Citações e Pensamentos de Florbela Espanca” – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

Vila Nova da BarquinhaAté 31 de agosto – “Trabalho de Campo”, exposição dos alunos fi nalistas do Curso de Artes Plásticas do IPT – Galeria do Parque 12 e 19 de julho – Teatro “Viriato” pelo grupo Fatias de Cá (Tomar) – Castelo de Almourol, 19h19 – 22,22€ com refeição

AGENDA DO MÊS

Mercados Ribeirinhos chegam a Constância com três dias de animação Depois do sucesso em

Abrantes, no passado mês de maio, os Mercados Ribei-rinhos atracam em Constân-cia. O evento decorre nos dias 11, 12 e 13 de julho, no Pom-Teze, e conta com a venda de produtos locais, artesanato, cinema, desporto, música e gastronomia tradicional. Nas manhãs do fi m de semana ha-verá venda de produtos hor-tofrutícolas e plantas, e, no dia 12, uma demonstração de co-zinha ao vivo.

Da animação é de destacar

a sessão de cinema ao ar li-vre, da Associação Cultu-ral Palha de Abrantes, e o es-petáculo Fado na Praça, na sexta-feira, dia 11 de julho. Os fadistas Dora Maria, Joana Cota, João Chora e Ruca Fer-nandes, acompanhados pe-los músicos Bruno Mira e Rui Santos, cantarão a partir das varandas da Praça Alexandre Herculano, onde os visitantes podem petiscar nos estabele-cimentos de cafetaria existen-tes. Os interessados devem re-servar mesa, através dos con-

tactos do Posto de Turismo de Constância (telefone 249 730 052 ou pelo email turimo@cm-constancia.pt).

No dia 12 de julho, a anima-ção prossegue com insufl áveis e jogos tradicionais, workshop de Karaté, pela Associação Na-cional de Artes Marciais – Nú-cleo de Constância, aula de Yoga, canoagem noturna e dj´s. O Parque Ambiental de Santa Margarida recebe, a 13 de julho, pelas 9h, o percurso Pedestre de Observação e In-terpretação da Natureza, en-

quanto no PomTeze decorre uma aula de zumba, às 10h30, e a venda de produtos locais, artesanato e turismo de inte-rior, a partir das 15h. Os Mer-cados Ribeirinhos, que encer-ram no domingo, às 22h, são organizados pela TAGUS – As-sociação para o Desenvolvi-mento Integrado do Ribatejo Interior, pela Junta de Fregue-sia e pela Câmara Municipal de Constância (ver notícia na pág. 18).

Três alunos da Licencia-tura em Artes Plásticas – Pin-tura e Intermédia, do Insti-tuto Politécnico de Tomar, expõem na Galeria do Par-que, em Vila Nova da Bar-quinha, até ao próximo dia 31 de agosto. A exposição “Trabalho de Campo” apre-

senta um conjunto de pro-postas artísticas, realizadas pelos alunos durante o ano letivo 2013/2014, que permi-tem compreender o carácter transdisciplinar do curso em Artes Plásticas, assim como contextualizar o trabalho dos discentes nas várias interpre-

tações da Arte Contempo-rânea.

Baltasar Moreira, Petra Car-reira e Hélder Sampaio de-senvolvem trabalhos de es-cultura, instalação e pintura, propondo as suas ideias ao diálogo público. A exposi-ção surge de uma colabo-

ração entre o município de Vila Nova da Barquinha, a Fundação E.D.P. e o Instituto Politécnico de Tomar.

A Galeria do Parque está aberta ao público de quarta a sexta-feira das 11h às 13h e das 14h às 18h e aos sábados e domingos das 14h às 19h.

Alunos do Politécnico de Tomar expõem “Trabalho de Campo”,na Barquinha

o

a

Na sequência de uma Open Call para Projetos de Interven-ção Urbana com o objetivo de estimular o centro histórico de Abrantes, o 180 Creative Camp recebeu 72 ideias de autores de 18 países, incluindo Chile, Brasil, Alemanha e Índia. Jun-tamente com a publicação ArchDaily e a Câmara Muni-cipal de Abrantes, a organiza-ção do evento selecionou o projeto “Karat” e o projeto “Os 12 mil pares de sapatos d’A-brantes”. Os autores de cada projeto serão premiados com 2.500 euros cada, valor que se destina à sua implementação.

“Karat”, da autoria de Fran-cesco Bernabei e Magnus Gus-tafsson, ambos de Itália, con-siste numa instalação dou-rada composta por formas rotativas que refletem a his-tória de Abrantes. “Os 12 mil

pares de sapatos d’Abrantes”, pelos autores espanhóis Vic-tor Lledó Garcia, Juan José Pé-rez Moncho e Mateo Fernán-dez-Muro, é um conceito sin-gular que evoca um episódio de guerra com centenas de anos, quando os habitantes de Abrantes foram obrigados a abdicar dos seus sapatos a fa-vor dos soldados.

O júri responsável pela se-leção de ambos os proje-tos foi composto pela Presi-dente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Al-buquerque, o Director Execu-tivo do Canal180, João Vascon-celos, e a Editora Executiva do ArchDaily, Becky Quintal. A to-talidade dos projetos submeti-dos resultará numa exposição

que poderá ser visitada em Abrantes, no decorrer do 180 Creative Camp 2014.

No decorrer do 180 Creative Camp será também inaugu-rada a exposição “Meta – The Wrong New Digital Art Bien-nale”. Originalmente em for-mato digital e apenas aces-sível online, é a primeira vez que esta exposição é apre-sentada em formato físico.The Wrong New Digital Art Bi-ennale reúne as obras digitais mais avant-garde dos melho-res talentos de todo o mundo na área e o seu objeto é pro-mover e impulsionar este tipo de arte ao mesmo tempo que a dá a conhecer a uma audiên-cia mais abrangente. O projeto foi desenvolvido pelo espanhol

David Quiles Gilló, curador e editor da icónica revista ROJO. The Wrong New Digital Art Biennale poderá ser vi-sitada na Galeria Munici-pal de Abrantes até ao fi-nal do mês de agosto 2014.A 17 de julho, num workshop organizado pelo 180 Creative Camp em colaboração com a Red Bull Music Academy, Lagaet (atleta Red Bull parti-cipante em várias edições do Red Bull BC One – um dos eventos mais conceituados da área) exemplificará algumas das manobras de alta compe-tição que fazem dele um dos 16 melhores Bboys do mundo e finaliza com uma interação para iniciados nesta forma de dança.

Creative Camp apresenta dois projetos artísticos de intervenção urbana

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23JULHO 2014 PUBLICIDADE

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NOSTALGIA DA LUZDE PATRÍCIO GUZMÁN16.JUL.14//21H30J

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IDADE PAWEL PAWLIKOWSKI30.JUL.14//21H30J

FILHOSDO PARAÍSODE MAJID MAJIDIJ J

ANIMAÇÃO DE VERÃO 2014

03.JUL.14//21H30JPRAÇA BARÃO DA BATALHAÇ

CANT’ABRANTESCONCERTO

24.JUL.14//21H30JPRAÇA RAIMUNDO SOARESÇ

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31.JUL.14//21H30JPRAÇA BARÃO DA BATALHAÇ

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10.JUL.14//21H30JPRAÇA RAIMUNDO SOARESÇ

ESPETÁCULO AINDA A DEFINIR

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