Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinha jornal abrantes de DEZEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5538 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITA GRATUITO ECONOMIA POLÍTICA Hotel Turismo reabre em 2016 O Hotel Turismo de Abrantes, que se en- contra encerrado há um ano, vai reabrir em 2016, segundo deu a conhecer a presi- dente da Câmara. Pág 15 PUBLICIDADE Carlos Bernardo Quando o escritório é lá fora! Câmaras da região aprovam orçamentos Num clima de incertezas várias, os muni- cípios da região já aprovaram os seus or- çamentos para 2016. Fique a conhecer as prioridades dos autarcas locais. Pág 6 e 7 É abrantino, chama-se Carlos Bernardo, gosta de viajar e dá-nos a conhecer as suas experiências através de um blogue. Pág 10 ESPECIAL PRODUTOS REGIONAIS Para esta quadra natalícia em que a família e a solidariedade são máximas a ter em conta, damos especial destaque ao melhor que se produz na região. Produtos de excelência que estão bem perto de nós. pág 11, 12 e 13

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Jornal de Abrantes, Sardoal, Mação, Vila de Rei, Constância e VN Barquinha

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Mação, Sardoal, Vila de Rei, Abrantes, Constância e Vila Nova da Barquinhajornal abrantesde

DEZEMBRO 2015 · Diretora Interina JOANA MARGARIDA CARVALHO · MENSAL · Nº 5538 · ANO 115 · DISTRIBUIÇÃO GRATUITAGRATUITO

ECONOMIA POLÍTICA

Hotel Turismo reabre em 2016 O Hotel Turismo de Abrantes, que se en-contra encerrado há um ano, vai reabrir em 2016, segundo deu a conhecer a presi-dente da Câmara.

Pág 15

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Ber

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Quando o escritório é lá fora!

Câmaras da região aprovam orçamentosNum clima de incertezas várias, os muni-cípios da região já aprovaram os seus or-çamentos para 2016. Fique a conhecer as prioridades dos autarcas locais.

Pág 6 e 7

É abrantino, chama-se Carlos Bernardo, gosta de viajar e dá-nos a conhecer as suas experiências através de um blogue. Pág 10

ESPECIAL PRODUTOS REGIONAIS Para esta quadra natalícia em que a família e a solidariedade são máximas a ter em conta, damos especial destaque ao melhor que se produz na região. Produtos de excelência que estão bem perto de nós. pág 11, 12 e 13

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2 DEZEMBRO 20152015ABERTURA

Chegámos à altura do ano em que, mais uma vez, o nosso centro histórico, bem como a torre de telecomunicações se encontram iluminados. A Câmara Municipal de Abrantes optou por uma política de Efi ciência Energética e investiu na compra de 62 mil lâmpadas LED, para conseguir um efeito visível a 25 km de distância, em particular a partir da A23. A torre fi cará iluminada até ao dia 6 de janeiro num trabalho realizado por colaboradores da Câmara. A autarquia investiu 18 mil euros na iluminação, que também conta com a comparticipação da Associação Centro Comercial Ar Livre.

FICHA TÉCNICA

Diretora InterinaJoana Margarida Carvalho

(CP.9319)[email protected]

Redação Mário Rui Fonseca

(CP.4306)[email protected]

ColaboradoresAlves Jana e Paulo Delgado

PublicidadeMiguel Ângelo

962 108 [email protected]

Cristina [email protected]

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direção) Catarina Branquinho

244 819 [email protected]

Produção gráficaSemanário REGIÃO DE LEIRIA

Design gráfico António Vieira

ImpressãoUnipress Centro Gráfico, Lda.

ContactosTel: 241 360 170Fax: 241 360 179

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Editora e proprietáriaMedia On

- Comunicação Social, Lda.Capital Social: 50.000 eurosNº Contribuinte: 505 500 094

Av. General Humberto Delgado Edf. Mira Rio,

Apartado 652204-909 Abrantes

Detentores do capital socialLena Comunicação SGPS, S.A. 80%

Empresa Jornalística Região de Leiria, Lda. 20%

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos,

Joaquim Paulo Cordeiro da Conceição e Paulo Miguel

Gonçalves da Silva Reis.

Tiragem 15.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04

Nº Registo no ICS: 124617

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Marta RodriguesAbrantes

Este Natal gostava de receber um curso de programação intensivo de três meses. São cursos muito caros e assim conseguia melhorar as minhas fragilidades a nível profi ssional.

Maria José ClementeAbrantes

Gostava de saber que iria voltar a haver paz no mundo. A nível pessoal, gostava de outras coisas, mas acho que a melhor prenda seria essa.

Liliana EstrelaAbrantes

As melhores prendas que me po-deriam dar este Natal era ter a família toda reunida, como nos velhos tem-pos. Era talvez a melhor prenda que poderia receber este Natal e que me faria muito feliz.

FOTO DO MÊS

INQUÉRITO

EDITORIALERRATA

Qual será a melhor prenda que pode receber neste Natal?

IDADE? 45 Anos.NATURALIDADE /RESIDÊNCIA? Atalaia de Gavião, residente em Abrantes.PROFISSÃO? Empresária - Comércio de Tintas – Armazém da Côr.UMA POVOAÇÃO? São várias: Ata-

laia, Portalegre, Beja e Abrantes. To-das aquelas em que vivi me marca-ram sempre.UM CAFÉ? Todos aqueles em que te-nha oportunidade de estar com Ami-gos.PRATO PREFERIDO? Sarapatel.UM RECANTO PARA DESCOBRIR? Os moinhos da Ribeira da Alferrei-reira. Percurso pedestre em Atalaia. É fantástico e aqui tão perto. Fica a su-gestão.UM DISCO? Final Cut: o décimo se-gundo álbum de estúdio da banda britânica Pink Floyd. Foi lançado em março de 1983.UM FILME? Em Nome do Pai, de Jim Sheridan. É um fi lme de 1993 base-ado no livro autobiográfico Proved Innocent, de Gerry Conlon. É muito bom.

UMA VIAGEM? Menorca.UMA FIGURA DA HISTÓRIA? (E PORQUÊ) Salgueiro Maia, pela im-portância que teve na revolução e pela sua humildade.UM MOMENTO MARCANTE? (E PORQUÊ) O dia meu casamento, senti-me uma planta que é transplan-tada.UM PROVÉRBIO? Quem boa cama fi zer nela se há-de deitar.UM SONHO? Um mundo justo e to-lerante.UMA PROPOSTA PARA UM DIA DI-FERENTE NA REGIÃO? Sugiro um passeio de barco pelo Tejo. Partindo do abandonado cais de Rio de Mo-inhos até à bonita vila de Tancos ou Arripiado.

SUGESTÕES

Adriana Gravilha

Joana Margarida Carvalho

Diretora interina

Perspetivas e Balanços

O caminho

é em frente…

E passou mais um ano…o espí-rito de Natal já sente pela região, com as autarquias locais a prepa-rarem os seus programas e os lo-jistas a começarem timidamente a enfeitar as suas montras.

Com o aproximar do Natal, o comércio tradicional espera an-sioso pela afl uência de pessoas, mas ao mesmo tempo encont-ra-se receoso pelo pouco movi-mento. À semelhança de anos anteriores, as famílias, devido aos cortes a que foram sujeitas, fazem contas à vida e sobretudo, tal como se pode verifi car no in-quérito desta edição do jornal, apelam à paz, à saúde, ao amor e à união. Verdadeiramente é nes-tes valores que deverá residir o espirito desta época.

Curioso é refl etir sobre aquilo que queremos e que nos rodeia, onde quase todos dias somos confrontados com aconteci-mentos que nos perturbam, que nos fazem pensar que estamos cada vez mais a assistir a atos desumanos de grande violência que criam um sentimentos de desconfi ança e de insegurança neste mundo globalizado.

Ao longo dos meses, a região foi acompanhando as exigên-cias dos tempos. Apesar de toda a indefi nição que paira sobre o país, os orçamentos autárquicos foram aprovados, as estratégias foram defi nidas e os olhos estão postos no que vem ai em 2016.

Efetivamente, apesar de nos sentirmos por vezes envolvi-dos neste turbilhão de notícias avassaladoras e de momentos de grande indefi nição, não po-demos parar de prosseguir com os nossos objetivos. Impõe-se nesta altura fazer uma refl exão sobre o que é que aconteceu, o que é que foi mais e menos rele-vante, o que é que deverá conti-nuar a ser uma aposta para cada um de nós!

Feliz Natal e Bom Ano Novo!

Mar

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o

Na edição do mês de no-v e m b r o d o J o r n a l d e Abrantes por um lapso foi co-metido um erro.

Deste modo apresentamos a correção do erro localizado na página 3 da edição, corres-pondente à entrevista feita a Joaquim Serras, presidente da Associação Comercial e Empresarial dos concelhos de Abrantes, Constância, Sar-doal, Mação e Vila de Rei, pelo colaborador Alves Jana.

No título onde se lê “Preo-cupações que se impõem; sexta pergunta NERSANT e não o que está…”, deve ler-se “Preocupações que se im-põem”.

Também na sétima questão colocada na entrevista, onde se lê NERSABNT deve ler-se NERSANT.

Pedimos desculpas aos vi-sados.

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3DEZEMBRO 20152015 ENTREVISTA

Humberto Felício, antigo mem-bro dos Kaviar, deu a conhecer um pouco da sua história e como foi embarcar no seu novo projeto com o nome de FEL. O seu primeiro tra-balho tem o título de‘Experiências com Humanos’ que retrata as diver-sas “experiências com diferentes ti-pos de música, essencialmente com a música popular portuguesa”.

Como surgiu o interesse pela mú-sica?

Foi em casa. O meu pai tinha uma guitarra e todos os dias ouvia as mesmas cassetes. Os que me lem-bro mais são PinkFloyd e Creedence ClearwaterRevival. Mais tarde junt-ei-me a dois primos meus, que já andavam na música, e decidimos formar uma banda. Comecei por to-car baixo, a cantar e a inventar músi-cas. Os meus primos foram os prin-cipais responsáveis por ter engra-çado na música.

Quais as infl uências musicais que tem?

Quando era puto ouvia muito aquilo que os putos da altura ou-viam. Ouvia punk rock, bandas como DeadKennedy’s, Sexpistols, as bandas que a malta achava cool na altura. Com o tempo, comecei a tocar com outros músicos e come-cei a descobrir outras sonoridades. Descobri Jimmy Hendrix, Led Zep-plin, essa malta toda mais da área do rock n’ roll e blues. Foram os que me prenderam mais a atenção e que continuam a fazer parte da mi-nha playlist diária.

Como foi mudar dos Kaviar para FEL?

Não foi fácil. Custou-me imenso parar com os Kaviar. Isso levou-me a refletir sobre o que eu andava a fazer. Acabei por fazer um estú-dio em casa e comecei a trabalhar sozinho. Daí foram surgindo no-vas ideias, novas canções, que fo-ram ganhando forma ao longo do tempo. Tenho andado a fazer ex-periências ao vivo, a tocar com di-ferentes músicos, a experimentar as canções com diferentes sono-ridades, para que quando chegue à fase de registar em estúdio eu já tenha alguma margem para perce-ber o que é que funcionou melhor e qual é o melhor caminho a levar. Não foi fácil arrancar com um novo projeto sozinho. Estava habituado a ter uma estrutura enorme com

os Kaviar, não só de músicos, mas também de pessoas que ajudavam na promoção, no agenciamento. Agora o que estou a fazer é a cons-truir novamente essa estrutura que permita editar um disco e andar para a frente.

O primeiro trabalho discográfi co tem o nome de Experiências com Humanos. Porquê esse título?

Experiência com Humanos são ex-periências com diferentes tipos de música, essencialmente com a mú-sica popular portuguesa que teve mais impacto nos últimos anos. Es-sas experiências foram importan-tes. Eu prefi ro a língua portuguesa. A música portuguesa, neste mo-mento, está a passar por uma fase muito boa, e acho que estar a in-sistir no inglês, quando nunca me senti muito à vontade, era um erro. Sempre tive as minhas musiquitas

em português que foram ficando esquecidas lá em casa e foi um bo-cado isso que eu fi z. Foi redescob-ri-las, refaze-las e testá-las ao vivo. Portanto, destas experiências com humanos, vão provavelmente sair daqui a seleção de músicas para o primeiro disco.

Como é a aceitação por parte do público a cerca deste novo pro-jeto?

Eu acho que tem sido boa. A não ser que as pessoas sejam muito fal-sas para mim. Mas, felizmente, te-nho tido um bom feedback. Tenho muitos amigos que já me conhe-cem, estão fartos de me ver a tocar e que dizem que está muito bem, esses são sempre suspeitos. Tenho recebido elogios de diferentes pes-soas e acho que têm sido sinceras. Identifi cam com facilidade as pa-lavras que utilizei para cantar, isso

é muito bom. É sinal que tiveram com alguma atenção. Espero não as desiludir daqui para a frente, es-pero estar a andar para o caminho certo, mas o tempo é que o vai di-zer.

Pretende com este projeto dar vida à cultura em Abrantes?

Sim, claramente. Tenho noção que os Kaviar tiveram um pouco essa função. Motivamos muita malta mais nova a criar bandas, a fazer outros projetos. Se o FEL contribuir novamente para essa motivação eu acho muito bem. Não posso estar a falar muito neste momento sobre a estratégia de lançamentos para o ano, mas passa muito por ai e passa muito pelo concelho. Até porque a cidade faz 100 anos, não é uma data qualquer e portanto, naturalmente, essa data também será evidenciada no trabalho.

Tem alguma perspetiva sobre o seu futuro na música?

Gostava de garantir algum su-cesso a este primeiro trabalho que tenho a intenção de lançar até ao fi nal de 2016. Apresenta-lo a nível nacional, e se possível, lá fora tam-bém, apesar de isso ser outro pro-cesso mais complicado e mais de-morado, mas tenho essa intenção. Acho que é mais fácil encontrar pes-soas interessadas em ouvir um pro-jeto cantado em português lá fora do que em inglês. Eu tenho a espe-rança de conseguir ir lá fora como fui este ano a Espanha. Quero ir a outros países porque sei que isso também me ajuda a crescer, a ter outra perspetiva sobre o meu tra-balho. Foi isso que eu senti em Es-panha e provavelmente vou sentir nos outros países.

Pedro FerreiraAluno de Comunicação Social, ESTA

HUMBERTO FELÍCIO

“A música portuguesa, neste momento, está a passar por uma fase muito boa”

FEL

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4 DEZEMBRO 20152015

Assembleia Municipal de Abrantes aprova orçamento de 26,6 milhões para 2016

Assembleia da República apreciou petição pela manutenção dos tribunais da região

Maria do Céu Albuquer-que (PS), presidente da Câ-mara Municipal, destacou as “muitas indefinições” ao ní-vel do Orçamento de Estado e dos fundos comunitários, tendo afi rmado em sede de Assembleia Municipal, reali-zada a 20 de novembro, ser o “orçamento possível, muito exigente e realista”, mas com “rubricas abertas e atentas a novas oportunidades de in-vestimento”.

O documento, que se tra-duz numa verba a rondar os 26,6 milhões de euros, con-tou com o voto contra do de-putado do BE, 5 votos contra e 2 abstenções da bancada do PSD, e abstenção das ban-cadas do CDS e da CDU.

As escolas do ensino básico (melhoria nos espaços exte-riores dos centros escolares e conservação de edifícios), despesas com aquisição de equipamentos e software in-formático e a rede viária são as áreas que irão receber mais investimento camarário du-rante 2016. Sobre o peso grande de investimento em equipamento informático, Maria do Céu Albuquerque explicou que isso se prende “com a aquisição de serviços e equipamentos informáticos para, a partir do próximo ano, equipar o edifício do Colégio de Fátima que será o novo Centro Escolar de Abrantes”.

A autarca destacou a inter-

venção ao nível de acessibili-dades e regeneração urbana no Largo 1º de Maio e a cons-trução de uma casa mortuária junto ao Tribunal. Entre outras, a autarca destacou ainda, e no que se refere à rede viária, que a estrada entre São Facundo e Vale das Mós vai ser alcatro-ada “aproveitando uma candi-daturas que vimos aprovada no âmbito da intervenção que realizámos entre Bemposta e Vale das Mós, como conse-

guimos esse financiamento em overbooking que não es-távamos à espera vamos uti-lizá-lo para esta intervenção”, explicou Maria do Céu Albu-querque.

Também a estrada en-tre o Souto e Carvalhal será alvo de intervenção durante o próximo ano. As grandes obras de intervenção previs-tas, como é o caso da reabili-tação da Avenida Farinha Pe-reira terão de aguardar pela

aprovação dos fundos comu-nitários, tendo a autarca des-tacado outras intervenções em outras localidades.

Orçamento dos SMA ascende a perto de 5 milhões de euros

O orçamento para 2016 dos Serviços Municipalizados de Abrantes (SMA), no valor de 4 milhões e 835 mil euros, foi igualmente aprovado por

maioria, contando apenas com um voto contra.

Dos investimentos previs-tos para 2016, os de montante mais significativo reportam-se ao abastecimento de água ao sul do concelho, a partir da Albufeira de Castelo do Bode.

A Assembleia Municipal de Abrantes, presidida por An-tónio Mor, principiou com a apresentação de um voto de louvor a José dos Santos Je-sus (José Bioucas), primeiro

presidente da Câmara de Abrantes eleito democrati-camente pós Abril de 74. O voto de louvor foi aprovado por unanimidade e aclama-ção. Também o deputado Ar-mindo Silveira, do Bloco de Esquerda, apresentou um voto de pesar pela morte recente de dois agentes da autoridade com ligações a Abrantes, tendo sido apro-vado por unanimidade.

Mário Rui Fonseca

A petição sob o mote “A Fa-vor da Não Desqualifi cação/Extinção dos Tribunais do Médio Tejo” foi apreciada no passado dia 24 de novembro, em plenário na Assembleia da República (AR), na se-quência da entrega daquele documento em Lisboa pelos autarcas da Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo (CIMT), a 23 de setembro de 2014.

Maria do Céu Albuquerque presidente da CIMT e da Câ-mara de Abrantes, disse à An-

tena Livre que “os autarcas e as mais de 5 mil pessoas que assinaram esta petição pe-dem é que o Mapa Judiciário seja revisto, em função das necessidades dos cidadãos e das empresas, criando igual-dade em relação a outras zo-nas do país, como seja o caso de Braga e Faro, em que há o desdobramento efetivo de instâncias importantes, como a grande instância civil e criminal, no sentido de dar acesso por parte dos nossos cidadãos à justiça”.

A autarca de Abrantes adi-antou que “ a centralização em Santarém da instância ci-vil e criminal afasta os nossos cidadãos, sendo que alguns têm de fazer mais de 100km para poder ir ao tribunal de Santarém tratar dos seus pro-cessos”. Para Maria do Céu Al-buquerque a atual situação “não está a significar celeri-dade e menos custos”, e, por isso os autarcas locais aguar-dam que o novo Governo “possa pegar de novo neste processo, e de acordo com

o que estava no programa eleitoral, fazer a reversão da-quilo que for necessário”, por forma a “tornar a região mais competitiva”.

A autarca reforçou ainda que “passado um ano, com a entrada do Mapa Judiciário, com certeza que existem da-dos que vão permitir verifi car se este mapa com os encer-ramentos e alterações veio a tornar-se mais eficiente e mais efi caz e se houve redu-ção de custos sem prejuízo do serviço prestado. É tudo

isso que pedimos que seja revisto”.

A CIMT havia já aprovado uma moção no dia 14 de março de 2014, perante a aprovação do diploma que regulamenta a Lei da Orga-nização do Sistema Judiciá-rio e estabeleceu o regime aplicável à organização e ao funcionamento dos tribunais judiciais, em que se podia ler que o processo “fomenta a dispersão e a não fi xação de muitos técnicos na região, e incentiva o desinvestimento,

sobretudo de empresas”.O novo mapa judiciário en-

trou em vigor a 1 de setem-bro de 2014. No distrito de Santarém, além da passa-gem dos tribunais de Alca-nena e da Golegã a ‘secções de proximidade’, o novo mapa judiciário ditou o en-cerramento dos tribunais de Ferreira do Zêzere e de Ma-ção e ainda o “desmantela-mento” do círculo judicial de Abrantes.

JMC

POLÍTICA

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6 DEZEMBRO 20152015POLÍTICA

Câmara de Constância reduz orçamento para 2016 e corta 10% em quase todas as rubricas

A Câmara de Constância aprovou um orçamento de 5 milhões e 700 mil euros para 2016, “uma redução de cerca de 8% e de grande conten-ção de despesa corrente com um corte de 10% em quase todas as rúbricas”, disse à An-tena Livre a presidente da au-tarquia, Júlia Amorim (CDU).

O orçamento aprovado para 2016 representa me-nos meio milhão de euros quando comparado com o ano de 2015 (6,2 milhões de euros), tendo o mesmo sido aprovado por maioria, com as abstenções dos vereado-res do PS.

Entre as principais priori-dades traçadas pela maioria CDU do município de Cons-tância para o próximo ano está a conclusão do Centro Escolar de Montalvo, a con-tinuidade da aposta em pro-jetos como a Festa de Nossa

Senhora da Boa Viagem e nas Pomonas Camonianas,a ampliação do cemitério da Portela e a requalifi cação do

Parque Infantil da zona ribei-rinha de Constância, entre outros.

A presidente da autarquia,

Júlia Amorim, disse que o orçamento de 2016 “é de grande rigor e em que todas as despesas fixas estão co-

bertas pela receita”.“Será um ano de grande

contenção de despesa cor-rente”, afirmou a autarca,

tendo observado que, no entanto, a autarquia vai con-tinuar a investir ao nível da Educação e Ação Social, e no apoio ao associativismo, des-porto e promoção turística e cultural como fatores de de-senvolvimento sociocultural e económico do concelho”.

Dos projetos previstos para o próximo ano, a Câmara de Constância destaca ainda a área da regeneração urbana com a elaboração dos Pla-nos de Ação para Reabilita-ção no espaço público e pri-vado, “instrumentos de pla-neamento obrigatórios para o desenvolvimento de candi-daturas aos fundos comuni-tários”, sendo que, destacou Júlia Amorim, a reconversão urbanística do centro histó-rico “continuará a ser uma área de ação prioritária”.

A maioria PSD da Câmara de Sardoal aprovou um or-çamento de 7,4 milhões de euros para 2016, verba idên-tica à deste ano, em docu-mento que contou com a abstenção dos independen-tes e o voto contra do PS.

Miguel Borges (PSD), pre-sidente da Câmara de Sar-doal, destacou à Antena Li-vre o investimento a efetuar ao nível da educação, onde os principais investimentos situam-se ao nível da requa-lifi cação do Parque Escolar, no Programa de Combate ao Abandono e Insucesso Escolar, na atribuição de re-feições gratuitas ao alunos do 1º ciclo, e na atribuição de Bolsas de Estudo e de Mérito.

Ao nível social, Miguel Borges disse querer imple-mentar uma Universidade Sénior em Sardoal e um ser-viço de teleassistência para os mais idosos, para além de introduzir incentivos finan-ceiros à natalidade.

O orçamento contempla ainda um investimento ao ní-vel da Efi ciência Energética,

com “utilização inteligente” da energia e utilização de energias renováveis nas in-fraestruturas públicas.

O plano de investimentos engloba ainda intervenção ao nível do Ciclo Urbano da Água, com cadastro das in-fraestruturas, requalifica-

ção de condutas de sanea-mento, e pavimentação em todas as freguesias do muni-cípio, um investimento que o autarca estimou em 1,2 milhões de euros e a realizar em dois anos.

A segunda edição do Fes-tival Sardoal Jazz, a introdu-

ção do Festival “Sardoal ao Piano”, com a primeira edi-ção a decorrer em 2016, e a Candidatura a Património Imaterial da Semana Santa de Sardoal marcam o docu-mento estratégico ao nível cultural.

Mário Rui Fonseca

Câmara de Sardoal aprova orçamento de 7,4 milhões para 2016

A Câmara de Vila Nova da Barquinha aprovou para 2016 um orçamento de 8,2 milhões de euros, valor que representa uma redução de 14% face ao orçamento do ano anterior.

Em declarações ao Jornal de Abrantes, Fernando Freire (PS) disse que o Orçamento “prevê investimentos ajusta-dos às reais possibilidades do município, mantendo-se um nível de investimento signifi -cativo”, e que representa 15% do total da despesa do orça-mento.

O documento prevê uma diminuição global do seu va-lor relativamente ao apre-sentado no ano anterior em cerca de 1,3 milhões de euros, uma redução de 14% que o autarca deste municí-pio ribeirinho justifica “pelo fi m do ciclo do anterior qua-dro comunitário de apoio, e início de alguns projetos co-fi nanciados, no novo quadro comunitário”.

Os arranjos paisagísticos da ilha do Castelo de Almourol,

assim como a criação de con-teúdos de musealização da-quele monumento nacional, a par da execução do projeto de percursos ribeirinhos e da criação de um Centro de In-terpretação Templário, são al-guns dos projetos apontados no documento, na área do Turismo.

Na área da Educação, para além da manutenção da par-ceria com a Universidade de Aveiro no projeto Centro In-tegrado de Educação em Ci-ências (CIEC), está prevista a construção de um novo Jar-dim de Infância em Vila Nova da Barquinha.

“Com vista à dinamização económica”, a autarquia anuncia a criação de um Cen-tro de Apoio à Atividade em-presarial e Ninho de empre-sas, junto da Loja do Cidadão, e uma “forte aposta” na área da regeneração urbana, fei-tas que estão as delimitações das áreas de regeneração (ARU´s) em todas as fregue-sias do concelho”.

Vila Nova da Barquinha aprova redução orçamental de 14% para 2016

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7DEZEMBRO 20152015 POLITICA

A Câmara Municipal de Ma-ção, de maioria PSD, aprovou as Grandes Opção do Plano até 2020 e um orçamento municipal para 2016 no va-lor de 11,6 milhões de euros, menos 3% do que para 2015.

O orçamento municipal foi aprovado pela maioria, contando com as absten-ções dos vereadores do PS, e contabiliza menos 400 mil euros para 2016 do que o or-çamento deste ano.

Em declarações à Antena Li-vre, o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela, disse que, entre os “projetos prio-ritários” para o próximo ano está a reabilitação da en-trada sul da vila de Mação, a entrada que tem mais movi-mento para a sede do con-celho e cuja obra representa um investimento de mais de um milhão de euros.

O autarca destacou ainda os “apoios que a Câmara Mu-nicipal vai continuar a dar e a

reforçar na vertente social e de apoio às famílias”, tendo destacado que, em 2016, a autarquia vai começar a “ofe-recer todas as refeições às cri-anças do 1º ciclo e jardins-de-infância”, além de bolsas de estudo e apoios sociais de diversa ordem num total de 400 mil euros.

Na área da educação, a in-tenção é criar dois núcleos museológicos: um em En-vendos, dedicado à indústria

dos presuntos, e um outro em Ortiga, dedicado às artes da pesca.

Vasco Estrela destacou ainda o investimento na or-dem dos 50 mil euros num “Plano de Intervenção Flo-restal, que seja adequado à legislação atual”, nomeada-mente para a área das Zonas de Intervenção Florestal.

Mário Rui Fonseca e Joana Santos JCC ESSE Portalegre

Vila de Rei aumenta orçamento em 2016 para seis milhões de euros

O executivo de maioria PSD da Câmara Municipal de Vila de Rei aprovou um orçamento de cerca de seis milhões de euros para 2016, anunciou a autarquia, mais 250 mil euros quando com-parado com o ano anterior.

O documento, que contou com a abstenção do PS, tem como projetos prioritários a “manutenção e reforço do apoio social” à população, a ampliação da escola básica

e secundária de Vila de Rei (com provisão de 700 mil euros), e a adoção de medi-das de efi ciência energética.

“Este é um orçamento de contenção, decido à indefi -nição do Orçamento de Es-tado e dos fundos comuni-tários mas, se houver opor-tunidade de fazer obra com o dinheiro comunitário, fa-remos,” disse ao JA Lusa Ricardo Aires (PSD), presi-dente da Câmara Municipal

de Vila de Rei.Para além das obras que a

autarquia pretende efetuar, “a grande aposta” do execu-tivo social-democrata para o próximo ano “continua a ser a vertente de apoio social”, frisou o autarca.

“Cerca de 42% do orça-mento da Câmara é para estas funções sociais que pretendemos manter e até, possivelmente, aumentar em alguns casos”, destacou.

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Câmara de Mação aprova orçamento de 11,6 ME, menos 3% do que em 2015

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8 DEZEMBRO 20152015EDUCAÇÃO

Nova edição do projeto EMPRE começa com 160 alunos em Vila Nova da Barquinha

A segunda edição do pro-jeto Empreendedorismo num Viveiro de Empresas em Ambiente Escolar começou no passado mês e conta com cerca de 160 alunos do Agru-pamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha.

O número de alunos cres-ceu relativamente à edição passada e Ana Santos, co-ordenadora do VEAE, disse em declarações ao JA que

muito se deve “ao apoio do município e à adesão de toda a comunidade escolar e educativa ao projeto”.

“São sete turmas, duas do 1º ciclo, uma de 2º ciclo, duas de 3º e duas do Ensino Se-cundário”, adiantou Ana San-tos que espera que este pro-jeto seja “dinâmico, proativo, e que contribua para o de-senvolvimento, quer do con-celho, quer do agrupamento.

E, acima de tudo, que faça com que os nossos alunos sejam felizes”.

O projeto pretende incu-tir o espírito empreendedor aos alunos, para os dotar de “ingredientes basilares para que os alunos ganhem apti-dão para o mundo compe-titivo em que vivemos. (…) Temos que dotar as nossas crianças e os nossos jovens desde muito cedo para uma

cultura do ‘saber-fazer’. É fun-damental para que tenham sucesso em termos profissi-onais e pessoais”, fi nalizou a coordenadora.

O Presidente da Câmara Municipal, Fernando Freire, mostrou contentamento com a parceria, dizendo que “temos aqui um conjunto de jovens empresários dedica-dos, preocupados nomeada-mente com as novas atitudes

perante as empresas (…) este é um projeto dedicado às no-vas oportunidades de negó-cio, formando o seu próprio negócio com autonomia, e entendemos continuar e apostar [no EMPRE VEAE] que teve um grande sucesso no primeiro ano, e que no se-gundo ano certamente terá, face à adesão que se vê em todos os alunos da escola. Irá ser extremamente ambicioso

e motivante quer para os alu-nos, quer para os docentes”.

Nesta sessão que aconte-ceu no dia 13 de novembro, no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, ocor-reu também a entrega do prémio aos alunos vence-dores da primeira edição do projeto EMPRE e ainda o Dia do Diploma que distinguiu os alunos que se destacaram em várias áreas do saber.

A pé para a escola é um programa piloto de fo-mento das atividades pe-destres no seio da popula-ção escolar, desenvolvido pela Câmara Municipal de Constância em parce-ria com o Agrupamento de Escolas de Constância.

Pretende fomentar junto dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, maior au-tonomia relativamente às suas famílias para se deslocarem no percurso casa-escola, dotando-os e sensibilizando-os com as seguintes noções: impor-tância de atividade física diária ou regular, orien-tação em espaço público, segurança rodoviária, ci-dadania, utilização e res-peito do espaço público, sustentabilidade e saúde.

A Pé para a escola fun-ciona até junho de 2016, e em regime de uma vez por semana, a Câmara Municipal de Constância coloca um técnico de des-porto a enquadrar, moni-torizar e acompanhar o percurso dos alunos par-ticipantes.

O programa piloto teve início na freguesia de Montalvo, todas as quart-as-feiras, às 8h15 e o re-gresso será da responsa-bilidade dos participan-tes.

Autarquia de Constância promove programa piloto “a pé para a escola”

Divulgar o património e a história do concelho de Constância foi o mote para uma jornada que uniu no dia 21 de novembro a popula-ção local em torno da histó-ria da educação e do ensino no município, a par da apre-sentação pública de pessoas e instituições que trabalham no dia-a-dia nos elementos ligados aos trajes, à música e à tradição oral, no âmbito das cerimónias de abertura da comemoração do centenário da Escola Primária Mixta de Constância.

“Preservar, recuperar e di-vulgar estes testemunhos de vida é muito importante porque é precisamente onde assenta a nossa identidade e que nos difere enquanto povo e dos demais conce-lhos”, disse a diretora da Bi-

blioteca Municipal Alexandre O´Neill, Anabela Cardoso, a propósito do centenário da primeira escola primária do município que foi assinalado no sábado, dia 21 de novem-bro, com a realização de di-versas atividades.

O edifício onde está hoje instalada a Biblioteca Munici-pal funcionou durante muitos anos (até 1985) como Escola Primária Mixta de Constância, tendo marcado gerações de alunos que ainda hoje guar-dam memórias e vivências da-quele local de aprendizagem, e que assistiram à apresenta-ção de um programa cultural que incluiu uma exposição de uma sala, de fotografi as, e um colóquio e um documentário, entre outras.

Com o envolvimento da co-munidade, foi possível recriar

uma sala de aula do período do Estado Novo, recorrendo à exposição de antigos ma-nuais, mobiliário, material es-colar, fotografi as, objetos re-ligiosos, exames, provas es-critas, e outros, que foram cedidos com o objetivo de recordar aos mais novos a es-cola de antigamente e acima de tudo mostrar que este pa-trimónio não deve ser esque-cido, mas transmitido e di-vulgado.

A Exposição: Memórias da minha escola”… que inclui a recriação de uma sala de aula, do período do Estado Novo, estará patente ao público du-rante os dias úteis das 9:30 às 18:00, na sala polivalente da Biblioteca Municipal Alexan-dre O’Neill, até ao dia 29 de janeiro de 2016.

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Constância assinala centenário da primeira escola primária

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9DEZEMBRO 20152015 ABRANTES

A Câmara de Abrantes pro-cedeu a apresentação do pro-jeto de empreitada do Mu-seu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes, MIIA. Pro-jetado pelo arquiteto Carri-lho da Graça, o equipamento é para autarquia uma peça central no processo de rege-neração urbana da cidade. O investimento para a integra-ção do MIIA no Convento de São Domingos é de 4,5 mi-lhões de euros.

A empreitada de constru-ção tem uma duração contra-tualizada de 30 meses e está condicionado à obtenção de fundos comunitários. A presi-

dente da autarquia de Abran-tes disse que esta obra, que deve estar concluída em fi-nais de 2018, é “fundamental para a revitalização do centro histórico”.

Segundo observou Maria do Céu Albuquerque, com o lançamento da emprei-tada (o concurso público tem a duração de seis meses) a autarquia “não quer perder mais tempo e quer criar as condições para avançar de imediato com a obra assim que sejam libertadas as ver-bas”, relativas aos fundos co-munitários.

O MIAA vai ocupar todos

os espaços disponíveis atuais do Convento de S. Domin-gos para áreas de exposições, permanentes e temporárias, que serão predominantes, com os espaços que irão al-bergar parte da coleção de arqueologia e arte municipal,

o espólio de pintura contem-porânea da pintora Maria Lu-cília Moita e a coleção arque-ológica Estrada, propriedade da Fundação Ernesto Lou-renço Estrada, Filhos, assim como para instalar os servi-ços indispensáveis ao funcio-

namento do Museu e Centro de investigação associado, da receção ao serviço educa-tivo, uma área de armazém e diversas áreas técnicas.

A obra desenvolver-se-á em 2 pisos, sendo intervencionada uma área bruta de construção

correspondente a 3 280 m2. No edifício que prolonga a ala norte do Convento, e que se desenvolve num piso, será in-tervencionada uma área bruta de construção correspondente a 256 m2.

MRF

ABRANTES

Autarquia lança empreitada de 4,5 milhões para Museu Ibérico de Arqueologia e Arte

Maria do Céu Albuquerque, presidente da CM de Abran-tes, anunciou no passado dia 1 de dezembro, que a Pou-sada da Juventude da cidade se encontra fechada ao pú-blico, por um período quatro meses, entre 1 de dezembro a 31 de março de 2016.

Tal como sucedeu em anos anteriores, a autarca expli-cou que a notificação che-gou por parte da Movijovem, entidade que faz a gestão do espaço, que “mais uma vez vem-nos dizer que estão dis-poníveis para manter a Pou-sada aberta durante este tempo, desde que a Câmara Municipal assuma o défi ce de exploração de acordo com os

custos que aqui nos apresen-tam. Nomeadamente dizem que após uma análise rigo-rosa apuraram um défi ce de exploração para o período de encerramento na ordem dos 16 mil euros”.

A autarca explicou que “a pousada não tem condições neste momento, do nosso ponto de vista, para se man-ter aberta neste ou noutro período. E tem de ter uma in-tervenção de fundo para po-der ser reabilitada”.

“Nós já nos disponibilizá-mos para podermos ser do-nos de obra, desde que nos garantam o financiamento, nomeadamente a partir do Portugal 2020”, fi nalizou.

Pousada da Juventude encontra-se novamente encerrada ao público

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10 DEZEMBRO 20152015REPORTAGEM

“O MEU ESCRITÓRIO É LÁ FORA”

“Gosto de viajar, de sentir o cheiro, de levar com o vento na cara e de as pessoas se meterem comigo”

É abrantino, chama-se Carlos Bernardo, gosta de vigiar e dá-nos a conhecer as suas experiências através do seu blogue chamado “O meu Es-critório é lá Fora”.

JOANA MARGARIDA CARVALHO

O projeto na internet re-monta ao verão de 2013, “numa altura muito especial da vida” de Carlos Bernardo. O jovem abrantino encont-rava-se a estudar Engenha-ria Civil, em Coimbra, e pas-sava os dias com medo de ser engenheiro porque não era aquilo que sonhava e que queria realmente.

“No final de 2012 tive co-ragem de dizer que não era aquilo que eu queria. Já na altura tinha feito algumas vi-agens e gostava muito da parte cultural do viajante e sentia que tinha potencial para ser algo melhor do que engenheiro”, conta.

Surge então “O meu Escri-tório é lá Fora”. Neste espaço na internet é possível encon-trar imensas fotografias de vários recantos do país. “ A fotografia surge como uma extensão do nosso olhar e eu também gosto muito de fo-tografi a, apesar de ser um fo-tógrafo bastante amador e descuidado, procuro dar-lhe um olhar real”. Já a bicicleta “tem a ver com o meu lado desportivo porque eu sem-pre adorei desporto”.

Carlos Bernardo associa este gosto pessoal com um traba-lho de gestor numa rede de hotéis bikefriendly. Este lugar profi ssional foi conquistado através de uma forma dife-rente de enviar um currículo.

“Fiz um vídeo-currículo por-que não conseguia colocar as minhas mais-valias num cur-rículo normal. Passado umas horas de ter publicado o ví-deo, já tinha três propostas de trabalho”, adianta Carlos. “Gosto muito do meu traba-lho porque acaba por se com-plementar com o blogue, aca-bam por ser destinos onde se pode andar de bicicleta e, no fundo, são hotéis “amigos” das bicicletas e dos ciclistas”, avança o abrantino.

Carlos tem corrido o país de norte a sul na sua bicicleta: “as viagens vão desde o muito espontâneo até ao mais pre-parado. Muitas das vezes não é preciso ir para muito longe para se fazer uma viagem in-teressante. Desde que tenho o blogue descobri sítios fabu-losos mesmo ao pé de mim e que não conhecia”.

“Quando entramos neste ciclo só nos lamentamos de não ter conhecido isto e aquilo mais cedo. Hoje em dia, conheço muito melhor a minha terra. Já percorri Por-tugal de norte a sul, já fui aos Açores e, em 2016, espero ir a mais sítios”, refere.

Mais do que fazer algumas viagens, Carlos aproveita

para conhecer as tradições, os costumes e as gentes das terras por onde passa: “eu quero conhecer e quero ser um bocadinho como as pes-soas daquela terra são e viajo de bicicleta porque tem uma passada engraçada. Gosto de viajar, de sentir o cheiro, de levar com o vento na cara e de as pessoas se meterem comigo”.

O abrantino confessa que o Alentejo é um dos sítios mais especiais por onde já passou: “tenho um carinho muito es-pecial pelo Alentejo, é dos meus sítios de eleição. Se ti-vesse que fazer vida noutro sítio, ia para o Alentejo”. Por sua vez a viagem que fez de Bragança até Abrantes “foi também muito especial pe-los sítios que percorri, desde Trás-os-Montes, a zona do Douro, as aldeias históricas, a Serra da Estrela, etc”.

“Eu sou um sortudo porque nunca fui maltratado, as pes-soas são realmente simpáti-cas de uma maneira geral no nosso país”, confessa.

Tenho um plano B, C D e E

Carlos Bernardo considera-se “um aventureiro bastante cauteloso” e justifi ca “não me vou meter a pedalar 130 km durante sete dias seguidos sem ter uma preparação. Eu sou aventureiro, mas não sou maluco! Tenho um plano B, C D e E. Tenho pelo menos

lugares defi nidos quanto ao sítio para dormir, o sítio para comer e para o caso de ter uma avaria”.

Durante estes últimos anos, “ O meu Escritório é lá Fora” foi nomeado para melhor blogue de viagens pessoal e no SAPO foi considerado um dos dez melhores de viagens nacionais.

“É sempre bom, é um re-conhecimento. Toda a gente agora me associa ao blogue. E acaba por ser um reconhe-cimento e pensar, isto vale a pena! Este é o caminho a se-guir”, afi rma o jovem.

“Com a nomeação em feve-reiro deste ano, para melhor blogue de viagens na BTL, foi uma mudança muito grande, principalmente na maneira como as pessoas me enca-ram. Depois veio tudo atrás. Saí no Público, na Sábado, na

Cosmopolitan, duas vezes no Lifecooler, fui à RTP. Hoje em dia, sou contactado por imensos hotéis e imensas re-giões de turismo do género e também sou contactado por marcas”, conta Carlos.

Com 60 e 70 mil visitas, o jo-vem admite que “ o blogue acaba por ser uma extensão de mim, e como eu gosto também de partilhar, este projeto acaba por ser uma maneira bastante fácil de partilha e de chegar a muita gente com alguma facili-dade, até com a ajuda das redes sociais. Mas não sinto essa obrigação. É quase: nem penso, faço. E aliás, o blogue surgiu de uma maneira tão natural, não foi a pensar em prémios ou nomeações ou em número de visitas”.

Quanto aos objetivos futu-ros, o abrantino confessa que

deste projeto poderá surgir um livro sobre esta experi-ência: “provavelmente, se al-guém me lançar o desafio, aceito. Mas isso é uma ques-tão que se calhar não se co-loca amanhã. Vai colocar-se daqui a uns tempos”.

No que diz respeito às via-gens internacionais, Carlos Bernardo avança já com al-guns desafi os para o próximo ano: “viagens maiores prova-velmente para o ano vou fa-zer, lá fora. E, provavelmente, não as vou fazer de bicicleta. Tenho a ideia de fazer o tour do Monte Branco a pé, que é ali uma voltinha a pé de quase 200 km em França. E provavelmente gostava de fazer no próximo ano, uma viagem grande de comboio”. Mas, o mais importante para o jovem é “ acharmos o nosso caminho, isso é muito bom”.

• Carlos Bernardo tem corrido o país de norte a sul na sua bicicleta

• Carlos Bernardo avança que o mais importante é “acharmos o nosso caminho”

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11DEZEMBRO 20152015 ESPECIAL PRODUTOS

A origem da doçaria regional do concelho de Abrantes está sem dú-vida nos conventos femininos que existiram na cidade no século XVI, embora a sua confeção e venda tenha, apenas, surgido no século passado, em Rio de Moinhos, uma das freguesias do concelho. Os conventos, mais propriamente a cozinha destes, eram verdadeiros laboratórios no que concerne à cri-ação de doces. Especialistas em doces conventuais, o fabrico deste doce em particular foi passando de gerações em gerações mas rode-ado de muito secretismo, apenas quem vivia no convento podia ter acesso a estas receitas.

Como se sabe as donzelas que não tinham dote para casar entra-vam para o convento e com elas levavam um enxoval determinado pelas freiras do convento, bem como criadas que trabalhavam para servir as meninas e nas tare-fas conventuais. Estas criadas ti-nham acesso direto às receitas e foi este o veículo de propagação para a transmissão do saber fazer deste doce secular.

De acordo com a lenda, os do-ces de Abrantes, são de origem conventual, mais concretamente do antigo Convento da Nossa Se-nhora da Graça. Conta-se que as mulheres de Rio de Moinhos, la-vadeiras da cidade, prestavam al-guns serviços às freiras dominica-nas deste convento, e ao ganhar a

confi ança destas, conseguiram ob-ter as receitas das Tigeladas, Broas de Mel e da tão conhecida Palha de Abrantes.

A Palha de Abrantes é uma igua-ria constituída por gema de ovo com amêndoa, coberto por fios de ovos ligeiramente tostados no forno bem quente, sendo conside-

rada o símbolo gastronómico da cidade. Este doce tem origem no excesso de gemas de ovos que so-bravam após a engoma da roupa, tarefa na qual eram utilizadas as claras de ovos. A tradição popular liga o nome “Palha de Abrantes” à imagem da palha, que vinda do Alentejo passava por Abrantes, im-

portante entreposto fluvial, a ca-minho dos estábulos de Lisboa. No entanto, a palavra “Palha” es-teve também associada a algumas praças do centro histórico, onde outrora se realizava o mercado da palha.

Fernando CorreiaChefe Pasteleiro

Doçaria Conventual

São os bons momentos que tornam a vida feliz. Os produtos regionais são segredos bem guardados, mas podem ser degustados por todos nós. Alguns fi cam por casa, quase em privado. Outros têm produção industrial, mas procuram salvaguardar o melhor da tradição. Fomos à procura de alguns e fomos falar com os entendidos na matéria. Pedimos a Armando Fernandes, Investigador, que nos fi zesse uma ementa com os produtos mais tradicionais e a Fernando Correia, chefe pasteleiro, um olhar sobre a doçaria conventual. Aproveite e delicie-se!

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• Prato confecionado no restaurante Santa IsAbrantes

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12 DEZEMBRO 20152015ESPECIAL PRODUTOS

Pedem-me uma Ementa a realçar produtos abrantinos. Logo sem apresentação e representação de cada uma das receitas, mesmo assim, trata-se de uma espiga de milho verde a assar delicadamente a fi m de as sapidades não se perderem.

No referente a entradas sugiro lâminas de queijo de cabra barradas com mel, aspergidas com gotas de romã e servi-das sobre fi nas fatias de pão trigo ou centeio de lavra ca-seira, fritas ao de leve em azeite.

Em alternativa, caso o Tejo o possibilite, preconizo postas de fataça fritas em azeite num escabeche apurado. O céle-bre preparado de inspiração muçulmana deve ser conce-bido empregando azeite da fritura, vinagre de eleição, louro e grãos de pimenta. Há quem inclua rodelas de cebola e er-vas aromáticas. Prefi ro a primeira versão, servida fria.

No que tange a sopas caso as consigam, a de azedas aguça o apetite e não atafulha o estômago, na falta, os agriões substituem a preceito, senão experimentem a de favas. Na época da sua captura, só nessa altura, elejo açorda da se-nhora sável, impregnada de ovas extraídas cautelosamente do seu corpo.

Se o sável apenas na época, frito em postas fi níssimas, as-sado no forno ou grelhado em postas nédias, as migas de feijão podem aparecer a todo o momento e, acicato as cozi-nheiras e cozinheiros, elaborem cuidadosamente feijão gui-sado com ovos e chouriço.

Pitanças de carne não faltam, célebre homem de letras di-zia que os queixos corriam atrás de cabrito assado, por estas bandas o chibinho recebe tratamento de mimo, mimosas favas grávidas de enchidos ilustram o receituário abrantino.

Alguém discorda?

Sim, caça já houve mais, mesmo assim, menciono as almôn-degas de lebre, a receita de perdiz à moda de Alferrarede, e o láparo bravo ao modo dos caçadores, quanto mais tempe-ros, maiores as suas proezas. Seria pecado maior não referir o melhor amigo do homem cristão, agnóstico ou ateu – o porco – dada a sua omnipresença na nossa cozinha home-nageio-o trazendo à colação o cozido abrantino.

Em matéria de sobremesas é um fartote onde as interpre-tações culinárias freiráticas abundam, sem esquecer o ta-lento das Mestras de todo o terrunho local.

Façam o favor de ler: bolinhos de amêndoa, bolos de ba-tata, bolos de celeiro, bolos de mel, bichas, broas, esqueci-dos, folares, lustrosos, pudim de batata, pudim de laranja, pudim melindroso, queijadinhas de amêndoa, raivas, talha-das cobertas e a torta real. Para lanches e chá anoto pastéis de várias estirpes, ainda compotas e marmeladas.

Bem sei, esqueci os doces famosos. Se já têm fama, para quê lembrá-los?

Não esqueci os célebres agora na obscuridade, não es-queço os formidáveis pêssegos ao natural, e em vinho, os outrora disputados, mas desaparecidos, os gulosos melões, os anais referem-nos concedendo-lhe repenicados elogios.

A ementa é esta, se o leitor tiver o cuidado de apurar quais os ingredientes de cada uma das referências verifi cará quão ingente é resgatar-se e reabilitar-se o receituário tradicio-nal.

Armando Fernandes

• Prato de perdiz confecionado no restaurante Santa Isabel, em Abrantes

Ementa

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Mel“Ao ficarmos só com as

abelhas, apaixonei-me por elas e dura até hoje”

Começou tudo com uma plantação de morangueiros, que dava trabalho e o des-gaste levou a que se inver-tessem os papéis: as abelhas compradas para a poliniza-ção ganharam o papel prin-cipal na vida de António Mar-ques.

Apicultor desde os anos 90, uma estimativa feita pelo pró-prio pois “já vai há uns anos a perder de vista”, António Marques reconhece que “ao ficarmos só com as abelhas, apaixonei-me por elas, e dura ainda hoje. Há bastantes anos que estamos a produzir para fora”.

A marca da Quinta Vale da Murta, em Montalvo, está a afirmar-se não só regional-mente como também marca presença a nível nacional, sendo que o produtor, Antó-nio Marques, revela já ter es-tado “na televisão, umas três ou quatro vezes, ou mais até”.

O mel enquanto produto re-gional de excelência, uma co-lheita com toque caseiro, é cada vez mais procurado pe-

los consumidores. As suas ca-raterísticas assim o justifi cam, pois “é um mel que não é es-curo de todo, mas também não é muito clarinho. É um mel âmbar. Que é rico prin-cipalmente em rosmaninho, em alecrim, em eucalipto e um bocadinho de malte. Isto porque eu só estou a colher uma vez por ano, então deixo que ele amadureça bem na colmeia, e depois fica com uma cor que agrada e um sa-bor bastante apreciado pelas pessoas”, conta o produtor.

“Noto que há uma procura cada vez maior, e neste mo-mento, está consolidada já a marca aqui em Constância, e agora estamos a preparar-nos para alargar o nosso mer-cado no futuro, para as coi-sas avançarem”, acrescenta o apicultor.

António Marques colabora com várias lojas locais, com o Município de Constância, Abrantes e Tomar. Mas re-vela já planos futuros que permitirão alargar não só a produção, como também o seu mercado. “Sim, estamos já mesmo a tratar de planos para avançar e avançar bem. Já está decidido cá em casa”, disse.

Produtos Regionais

Textos:JOANA SANTOS, ALUNA JCC ESE PORTALEGREMARTA RAINHO, ALUNA COMUNICAÇÃO SOCIAL ESTA Fotos: DR

Page 13: Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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13DEZEMBRO 20152015 ESPECIAL PRODUTOS

Vinho“Há aqui possibilidade para termos excelentes vinhos no

mercado”

São inúmeros os vinhos que se produzem na região do Ribatejo, passando pelos brancos, tintos e também os licorosos e os espumantes. Todos únicos mas com caraterísticas muito próprias e que os diferenciam seja pelas castas escolhidas ou

pelo território onde as vinhas crescem. Os vinhos do Tejo estão cada vez mais a dar cartas tanto no panorama nacional, como no internacional.

Nuno Falcão Rodrigues, enólogo da Quinta do Casal da Coelheira, em Tramagal, explica que a “principal caraterística que distingue os vinhos do Tejo é a grande diversidade de estilo de vinhos que conseguimos produzir”.

Desde os tintos, mais macios e mais fáceis de beber até estilos mais rigorosos e com potencial de guarda maior, a produção Casal da Coelheira reúne os factores cruciais para a boa produ-ção de vinho: o clima e o solo ideais para a diversidade de cas-tas. Mas diversidade pode trazer implicações quanto à identi-dade vinícola da região, que segundo Nuno Rodrigues, conti-nua indefi nida.

O enólogo adianta que “não há propriamente uma linha condutora que consiga identifi car os vinhos do Tejo. Hoje em dia é cada vez mais difícil pela diversidade de castas que nós temos”.

Nuno Rodrigues explica que “não há nenhuma casta típica da nossa região, o que torna difícil nós dizermos que os vinhos do

Tejo são diferentes”. A Quinta do Casal da Coelheira, para o enólogo, é um caso di-

ferente porque “não temos uma gama muito grande de vinhos, mas temos sim, estilos de vinhos bastante diferentes, e estamos a falar de um único produtor”.

Nuno Rodrigues explica ainda que, este ano, “a vindima em termos qualitativos foi excecional, foi sem dúvida, um dos me-lhores anos que tivemos”.

“Este verão não foi excessivamente quente, foi um verão em que as temperaturas estavam moderadas, o que permitiu a uma maturação mais progressiva e mais equilibrada, um fator essencial para obter uvas de qualidade”, afi rma o enólogo.

No que diz respeito à produção de vinhos, “este será um ano excecional. Estou muito satisfeito com os vinhos que temos desta colheita, há aqui possibilidade para termos excelentes vi-nhos no mercado dentro de dois ou três anos”.

O enólogo acrescenta ainda que “os vinhos brancos são muito frescos e elegantes, e os tintos estão poderosos e bem madu-ros”.

Queijo“Nunca quero deixar de produzir o queijo à mão, tenha a

produção que tiver”

A Queijaria Brejo da Gaia, na freguesia do Tramagal, surgiu em novembro de 2012.

Uma queijaria criada no seio de uma exploração de caprinos

de leite, onde o queijo é pro-duzido individualmente.

Susana Carrolo, responsável pela Queijaria Brejo da Gaia, afi rma que os seus queijos são diferentes dos produtores res-tantes porque são “produzi-dos com 100% leite de cabra puro, em que não há qualquer adição de leite em pó”.

Acrescenta ainda que “o fa-brico é feito de forma artesanal, ou seja, cada queijo é feito in-dividualmente e manualmente, e isso é uma mais-valia para o consumidor”.

Susana admite que pretende preservar o método de produção antigo, em que não há utilização multimodos nem moldes in-dustriais. “Eu quero continuar a fazer o queijo sempre da mesma forma, foi dessa maneira que ganhei clientes e, para mim, não faz sentido fazer de outra maneira”.

A responsável pela produção adianta ainda que “nunca quero deixar de produzir o queijo à mão, tenha a produção que tiver”.

Um dos grandes sucessos de vendas da Queijaria Brejo da Gaia é o queijo curado com vinho tinto, segundo Susana Carrolo “esse queijo tem tido um sucesso fenomenal, é procurado por imensa gente”.

No que diz respeito a estratégias de mercados, Susana aposta essencialmente “a nível de grandes cidades, como Lisboa e Porto” no entanto, está a ter uma “recetividade muito grande dos mercados espanhóis”, adianta.

Para planos futuros Susana pretende continuar a apostar nas bolachas de queijo de cabra, produto lançado recentemente e também alvo de muito sucesso, e “alargar os nossos leques de produção”.

“Queremos continuar a apostar nos nossos produtos com a mesma qualidade e com a mesma matéria-prima e não aumen-tar brutalmente a produção”, fi naliza Susana Carrolo.

Presunto“É essencial que o tradicional se mantenha”

O presunto é a imagem de marca do Concelho de Mação, não só pelo fato de se encontrar na área do Concelho, mas pelas propriedades únicas que lhe são conferidas.

A fábrica de Presuntos TioZé da Beira, situada em Cardigos, Concelho de Mação, é um dos exemplos de indústria que se dedica à produção de presunto e enchidos.

João Marques, gerente da fábrica, diz que a principal ca-raterística do presunto é “ter uma boa qualidade de matér-ia-prima e um tratamento adequado para sair um bom pro-duto fi nal”.

O gerente da fábrica afi rma que é complicado dizer aquilo que diferencia os seus produtos, porque “o processo de pro-

dução tem que ver com a cura e com a parte de secagem. Cada produtor trabalha à sua maneira e nenhum produto é igual”.

Relativamente ao uso de métodos tradicionais, João Mar-ques confi rma que “há coisas que têm que se manter. A base dos enchidos são curados a lenha, é essencial que o tradici-onal se mantenha”.

Dos produtos que se destacam na empresa o presunto e os enchidos são os mais procurados pelos consumidores. “Há sempre alguma coisa que se destaca, e no nosso caso, os clientes procuram muito o presunto com osso”, afi rma o gerente.

A nível de planos futuros, o responsável pela fábrica pre-tende apostar na imagem da empresa, “a imagem da em-presa é muito importante para o cliente, por isso, estamos a apostar nessa vertente”, fi naliza João Marques.

Pão“Gostaríamos muito de manter a cooperativa em funci-

onamento por uns bons tempos”

O pão é um dos alimentos mais importantes para uma ali-mentação equilibrada.

Sendo considerado um hidrato de carbono, deverá ser con-sumido com moderação, mas Alina Rodrigues, cooperante na Cooperativa Artelinho, em Alcaravela, conta-nos mais so-bre a história da produção do pão.

Alina Rodrigues conta que “fabricamos o pão de modo tradicional, não alterámos nada. O pão é amassado à mão como nos tempos antigos”.

O segredo para se fazer um bom pão “é o forno de le-

nha, isso é essencial para a produção do pão”, afirma a cooperante.

A Cooperativa Artelinho limita as suas vendas a pessoas singulares e através de encomenda. “Preferimos este mé-todo porque assim não desperdiçamos pão, as pessoas en-comendam ou então, mesmo que não encomendem, vêm cá buscar”, afi rma Alina Rodrigues.

Para a cooperante, a geração mais jovem irá continuar a produzir pão, mas de maneira diferente, “os jovens vão se-guir a receita tradicional mas, certamente, vai sofrer altera-ções”.

Para planos futuros, Alina Rodrigues apenas diz que “gos-taríamos muito de manter a cooperativa em funcionamento por uns bons anos”.

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14 DEZEMBRO 20152015ECONOMIA

Chama-se Horta Grande, está sediada em Abrança-lha de Cima, no concelho de Abrantes, e é uma quinta pro-dutora de morangos. Com um sistema inovador, a Horta Grande produz morangos com um aroma mais intenso e com um sabor inegável.

A Horta Grande é uma em-presa familiar que existe desde 1896. Desde sempre dedicada à produção de frutas e legu-mes, iniciou em 2013 um pro-jeto inovador dedicado à pro-dução de morangos, que re-presentou um investimento de meio milhão de euros.

Maria Inês Pereira da Silva, com 22 anos, é uma das res-ponsáveis pela iniciativa. Com os seus irmãos Afonso e To-más Pereira da Silva, tem-se dedicado a esta produção.

“O projeto começou quando os meus irmãos foram estu-dar para a Escola Profi ssional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, EPDRA, e trouxe-ram esta ideia para casa. Em

2013, eu decidi avançar com o projeto e como sabíamos que isto era um sistema muito dispendioso, tivemos que pro-curar algumas ajudas e cand-idatamo-nos aos apoios do PRODER. Eu candidatei-me ao programa jovem agricultor, fi z o curso e eles apoiaram-nos”, conta a jovem.

Com os apoios do PRODER, foi possível adquirir todo o equipamento e a grande es-tufa onde se encontram os morangos em sistema hidro-pónico, distribuídos por 5 mil metros quadrados.

Tratando-se de um sistema inovador, Maria Inês da Silva explica que “a hidroponia é um sistema fechado, com um circuito em água, que eco-nomiza 70% de água e não tem contato com o solo e é uma produção em sistema suspenso. Além de economi-zar água, economiza também os nutrientes e fertilizantes. Isto funciona num circuito fe-chado, em que a água sai do furo e vai diretamente para o

tanque e, assim, nós calcula-mos o que é que faz falta às plantas”.

Com um historial familiar dedicado à agricultura, atual-mente a Hora Grande garante uma produção por campa-nha de 75 toneladas de mo-rangos.

“Relativamente ao método tradicional, conseguimos produzir três vezes mais. Por norma, apanhamos até 75

toneladas de morangos. O nosso fruto não tem contato com a a terra. Apesar de não se tratar de uma agricultura bi-ológica, os nossos fertilizantes são todos biológicos”, adianta Maria Inês.

A empresa conta com dois colaboradores fi xos e cerca de 20 pessoas que apoiam na al-tura da apanha. Com os olhos focados na exportação, da Horta Grande seguem moran-

gos sobretudo para Madrid e para outros países na Eu-ropa, como por exemplo In-glaterra, Luxemburgo…Na re-gião é possível encontrar os morangos da Horta Grande no Intermarché, na loja Raízes sediada no centro histórico da cidade, e também em alguma venda ambulante.

Maria Inês admite que “gos-tava de vender mais em Por-tugal, porque era uma mais-

valia”, contudo a jovem em-presária confessa que “o nosso sistema de produção é uma mais-valia para o morango e o preço que temos que praticar tem que ser mais elevado, e o mercado português não valo-riza essa parte”.

Quantos aos objetivos futu-ros, a jovem avança que “gos-taria de aumentar a área da es-tufa, mas com outro produto, por exemplo, mais virado para a área das hortícolas”. Já em curso, a responsável refere que está a apostar no aproveita-mento total do produto: “ com os morangos que estão mais maduros temos que fazer al-guma coisa, não os vamos dei-tar fora, então optámos por fa-zer compotas e vinagrete. De morangos esmagados faze-mos um xarope concentrado, tipo groselha, que se utiliza muito nos gins e nesse tipo de bebidas, fi ca logo com um sa-bor diferente”, fi naliza.

Joana Margarida Carvalho

HORTA GRANDE

Onde há morangos todo o ano!

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• Maria Inês da Silva e os irmãos são os mentores do projeto

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15DEZEMBRO 20152015 REGIÃO

O H o t e l Tu r i s m o d e Abrantes, que se encontra encerrado há um ano, vai reabrir em 2016, segundo deu a conhecer a presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Al-buquerque.

Maria do Céu Albuquerque afi rmou que “queremos resp-onsabilizarmo-nos para que este processo possa aconte-cer de forma rápida porque sentimos falta de uma uni-dade hoteleira a funcionar aqui na cidade”.

“Há intenção de recuperar rapidamente o imóvel e abri-lo durante o ano de 2016. O projeto de arquitetura e en-genharia para a recuperação já está a ser feito e já há vá-rias propostas de financia-mento”, adiantou a autarca.

A presidente da Câmara anunciou também que o promotor irá avançar com a recuperação do espaço, dos seus 44 quartos e restantes salas, pedindo a passagem de três para quatro estrelas.

A autarca falou que numa fase posterior à recuperação do imóvel, e após o alarga-mento do número de quar-tos, as piscinas antigas se-rão utilizadas para “acres-centar valor a este projeto tão importante para a nossa região”, acrescentou a presi-dente da câmara.

O contrato de aluguer foi assinado dia 2 de novembro, com a duração de 15 anos, com o grupo Luna Hotéis que irá assumir a gestão do espaço, e o Turismo Fundos, proprietária do hotel.

Recorda-se que o Hotel Tu-rismo de Abrantes está en-

cerrado desde o dia 31 de março de 2014, depois de o plano de viabilização da uni-dade ter sido recusado pelos credores.

“O que podemos acrescen-tar nesta fase é que temos reunido desde 2009 com o grupo Luna Hotéis, a par-tir do momento em que o grupo manifestou preocu-pação em abrir uma unidade hoteleira para reestruturação do projeto”, referiu Maria do Céu Albuquerque.

Marta RainhoAluna Comunicação Social

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Hotel Turismo de Abrantes voltará a abrir em 2016

Rui Santos foi reeleito no sábado presidente da Co-missão Política do PSD em Abrantes, depois de ter sido eleito para o cargo em ja-neiro de 2014. O mandato é válido por dois anos, até 2017, ano em que decorrem eleições autárquicas.

No ato eleitoral participa-ram 45% dos militantes do PSD de Abrantes, com capa-cidade eleitoral ativa.

Sob o lema “Abrantes terá um Rumo com Futuro”, Rui Santos avançou que vai tra-balhar “ com a mesma base de trabalho e praticamente com a mesma equipa que estava em funções, desta vez com 13 pessoas”.

Para o presidente da Co-missão Política, “Abrantes precisa de ter um novo rumo e futuro, precisa de voltar a ser posta no panorama a ní-vel nacional”. Para concreti-zar este feito, Rui Santos quer “nestes próximos dois anos, vamos fazer uma oposição mais cerrada, mais do que

temos feito. Ao longo des-tes anos as nossas propostas têm sido sistematicamente chumbadas e reprovadas e entendemos que a partir deste momento não faz sen-tido estarmos a fazer propos-tas em sede de sessões de câmara ou da Assembleia Municipal. As nossas propos-tas terão de ser feitas na rua, junto dos cidadãos”.

Entre as áreas que a Comis-são Política se propõe a tra-balhar está a política fi scal e a política de investimentos levada a cabos pela maioria socialista. Quando questio-nado se será o candidato do PSD às eleições autárquicas

em Abrantes, o responsável adiantou que “é prematura estar a falar de candidatos”.

Rui Santos vai contar na sua equipa com António Manuel Santos Lopes, Luís Fi-lipe Murra Inácio, José Maria Azevedo de Carvalho, Susana Baptista Martins, António da Fonseca Ataíde CastelBranco, Sónia Ercília Alves Anastá-cio Frade, Carlos Manuel de Melo Dias Ferreira, João Fran-cisco Salvador Fernandes, Helmut Martins Saraiva, Ana Sofia Chambel Dias, Pedro José Fernandes Pereira Coe-lho e João Miguel da Concei-ção Salvador.

Joana Margarida Carvalho

Rui Santos reeleito presidente da Comissão Política do PSD de Abrantes

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16 DEZEMBRO 20152015NATAL

E se por um momento pen-sássemos no verdadeiro sig-nifi cado da palavra solidari-edade e refl etíssemos sobre o motivo pelo qual se associa este valor ao Natal? Será que o natal é mesmo uma época de solidariedade? Ou apenas banalizamos as palavras e os conceitos?

Simples é fazer a lista das pessoas que conhecemos, ou aquelas que não conhe-cemos, que não nos são nada, mas com as quais nos sentimos na obrigação de oferecer “qualquer coisa” porque fi ca bem. Simples é ir ao centro comercial, ou à loja do centro da cidade, fa-zer as compras dos presen-tes e ouvir a mesma música sentimental desta época. Simples é estar a olhar para a televisão e sermos espec-tadores daquilo a que cha-mam solidariedade nos pro-gramas dos hospitais, e acre-

ditar que os doentes são mais felizes com aquelas três horas de animação e música em playback – com certeza é um dia diferente e de muito entusiasmo, e que lhes faz muito bem. Simples é ir à missa do galo e sentir a emo-ção de reviver aquela noite em que Cristo nasceu jun-tamente com a necessidade de salvar o mundo – parece que todos os anos há uma tentativa. Simples é combi-nar, até porque já está au-tomaticamente combinado, com a família, como vai ser a Ceia de Natal e o almoço do dia 25 de Dezembro – tal-vez os momentos mais feli-zes e verdadeiros do Natal. Simples é fazer do Natal uma época de consumismo e de uma solidariedade de espe-táculos, parece um cliché, mas é disto que se trata.

Todos os anos. Todos os Natais. Todas as famílias. To-dos os grupos de amigos. To-

dos os presentes. Todos os hipermercados. E claro está, é bonito, emocionante e trás muitas alegrias. Todos nós nos lembramos dos sem-abrigo, dos idosos que es-tão sozinhos, das famílias e crianças pobres, dos doen-tes que estão nos hospitais, das pessoas que já não es-tão entre nós e que nos são queridas, dos que tiveram que emigrar, das guerras das religiões, dos refugiados, e de tantas outras situações que são de uma tristeza pro-funda quando estão próxi-mas de nós. A verdade é que o Natal é uma época propí-cia a avivar estas angústias da humanidade, e é ótimo que assim seja e que a soli-dariedade predomine nesta altura, mesmo que a par e passo com o consumismo, que acaba por ser aquilo que dá alegrias a muitos de nós.

Então e o resto do ano? Continuam a haver pes-

soas sem casa, doentes nos hospitais, famílias e crian-ças pobres, idosos sozinhos, pessoas que emigraram, a guerra ativa, os refugiados com medos próprios de uma fuga, e o esquecimento, para a maior parte de nós, da tal solidariedade.

E se o Natal passasse tam-bém a ser uma data para re-lembrar todos os momen-tos de solidariedade que fi -zemos durante o ano. Não é preciso muito. Se todos olharmos para uma pessoa que precise de nós, e sou-bermos dar um abraço, um

sorriso, ou um leite quente, nem que seja uma vez por ano, a solidariedade vai pre-valecer. E vamos ser tão feli-zes durante 364 dias, como no Natal. Feliz Natal!

Cristiana Seroto

CRÓNICA

O Natal em 365 dias

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17DEZEMBRO 20152015 NATALP

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Natal é tempo de paz, de luz. De fé

Nestes tempos difíceis em que vive-mos e em que diariamente somos con-frontados com notícias de um mundo onde o medo, a fome, o desespero, a intolerância parecem não parar de cres-

cer, desejo profundamente que a época natalícia que se apro-xima nos possa trazer de novo a esperança num mundo me-lhor.

Um mundo onde todos e todas, independentemente do seu credo, sintam o conforto da presença dos que amam e, nesse conforto, encontrem a serenidade e a força para renovar dia a dia essa esperança.

Nas nossas casas, em família, junto daqueles que mais ama-mos, que seja um tempo de paz interior.

Como disse Miguel Torga, que seja um tempo “cúmplice do milagre, que acontece todos os anos e em todas as nações”.

Maria do Céu Albuquerque, Presidente da CM de Abrantes“Ninguém o viu nascer.Mas todos acreditamQue nasceu.É um menino e é Deus.Na Páscoa vai morrer, já homem,Porque entretanto cresceuE recebeuA missão singularDe carregar a cruz da nossa redenção.Agora, nos cueiros da imaginação,Sorri apenasA quem vem,Enquanto a Mãe,TambémImaginada,Com ele ao colo,Se enterneceE enterneceOs corações,Cúmplice do milagre, que aconteceTodos os anos e em todas as nações” Miguel Torga

Aproxima-se a quadra natalícia!

Em meu nome pessoal e no da Câ-mara Municipal de Constância dirijo-me a todos vós para vos desejar que os sentimentos próprios desta quadra

sejam vividos com intensidade e vos animem nos restantes dias do ano que aí vem.

Bem sei que não é fácil esquecer as agruras da vida, prin-cipalmente as que não conseguimos controlar e tanto nos fazem sofrer.

Mas também sei que as luzes, a música natalícia e a alegria das crianças nos dão força para encararmos o futuro com es-perança, aquela esperança que um nascimento – um natal – sempre representa.

Neste Natal também pretendo lembrar todas as vítimas dos confl itos internacionais, quando a intolerância levada ao extremo vitimiza tantos inocentes.

Não estando na nossa mão tomarmos medidas que aca-bem com esta violência, à qual não podemos fi car indife-rentes, resta-nos acreditar que, à semelhança da família de Nazaré, seja cada família um exemplo de união, compreen-são, tolerância e amor pelo próximo.

E é isso mesmo que desejo: que a paz, a tolerância, a fraternidade e o amor reinem no seio das famílias, das orga-nizações e da nossa comunidade.

Feliz Natal!Júlia Amorim,

Presidente da Câmara

Continuaremos a trabalhar com convicção e entusiasmo

Caros(as) Amigos(as),Nesta quadra natalícia, os meus votos são naturalmente

de alegria, saúde, de esperança para todos, assim como de união e, sobretudo, de tolerância. Nos tempos que se vivem atualmente impõe-se que sejamos tolerantes no nosso dia-a-dia e que haja respeito recíproco entre as pessoas. Consi-derando a conjuntura mundial atual gostaria, de facto, que a tolerância entre os povos configurasse um novo para-digma, sem ser preciso abdicar dos seus valores essenciais. Pode soar a utopia, mas quem não almeja a paz e a solida-riedade?

Particularmente para os Maçaenses e, enquanto autarca, reitero a minha determinação em proporcionar sempre o melhor aos Munícipes do nosso Concelho. O Executivo Mu-nicipal não deixará de estar ao lado da população e, ape-sar dos constrangimentos com que nos deparamos diaria-mente, continuaremos a trabalhar com convicção e entusi-amo para concretizar os projetos a que nos propomos.

Ao nível da região do Médio Tejo manteremos o espírito de trabalho em rede para levar a bom porto as ações intermu-nicipais em prol do desenvolvimento regional.

Boas Festas e um Excelente 2016 são os meus sinceros vo-tos para todos os Maçaenses, Amigos de Mação e toda a re-gião do Médio Tejo.

Vasco Estrela,, Presidente da CM de Mação

Uma mensagem de esperança

O Natal é, por si só, uma época em que a Fraternidade e a Solidariedade se fazem sentir com mais força. Mas o Natal deve ser, sobretudo, sinónimo de

Esperança porque é a Esperança que mantém viva e acesa a nossa capacidade de acreditar, lutar e resistir. Tenho consciên-cia que muitos são os que passam por difi culdades neste mo-mento e é, para todos eles, que deixo estas palavra de ânimo e fé. O Município de Sardoal, dentro das suas competências e na sua área de atuação, continuará a desenvolver projetos so-ciais e solidários que possam minimizar as situações mais gra-ves e injustas.

Em meu nome pessoal, e no do Município de Sardoal, desejo aos leitores do Jornal de Abrantes em geral, e aos Sardoalen-ses em especial, um Feliz Natal e que o Novo Ano possa cor-responder às melhores expectativas. Que os símbolos desta época nos ajudem a acreditar num futuro melhor!

António Miguel Borges,Presidente da Câmara Municipal de Sardoal

Uma mensagem de confi ança

Com o aproximar da época Natalícia e toda a alegria própria desta quadra, não podia deixar de desejar, em nome da Câmara Municipal e em meu nome

pessoal, umas Festas Felizes a todos, recheadas de tudo o que transforma esta época na mais especial do ano: família, harmo-nia e espírito de união e paz.

Desejo igualmente que este Natal possa trazer grandes mo-mentos de alegria e fraternidade, aproveitando ainda esta via para transmitir uma mensagem de esperança e confi ança para o futuro, formulando os mais sinceros votos de felicidades nesta quadra Natalícia e próspero ano de 2016.

A todos desejo um Santo e Feliz Natal!Ricardo Aires, Presidente da CM de Vila de Rei

O futuro será aquilo que quisermos que seja

Caros munícipes e amigos,Numa época marcada pela austeri-

dade material, vamos dar ao próximo, neste período festivo, o melhor que a humanidade tem - a amizade, o amor e a paz.

Num mundo estigmatizado pelos atos de ódio e de terro-rismo, vamos continuar com o nosso modo de vida livre e so-lidário e dar as mãos a quem mais precisa.

Em 2016, em Vila Nova da Barquinha, vamos apostar no tu-rismo e na regeneração urbana das nossas freguesias. Vamos lutar por uma melhor educação das nossas crianças, mais de-senvolvimento económico, mais emprego, mais qualidade de vida.

Que seja um ano cheio de energia para concretizar os proje-tos, materializar as ideias e realizar todos os sonhos. Que sejam dias de felicidade.

O futuro será aquilo que quisermos que seja. Para todos, um natal recheado de sorrisos e um excelente

novo ano!Fernando Freire, Presidente da CM de VN Barquinha

As mensagens dos nossos autarcas

Page 18: Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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Page 20: Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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20 DEZEMBRO 20152015REGIÃO

CRÓNICA

Abrantes e os grandes feitos desportivos

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O desporto leva a que na população desperte o inte-resse de forma mais intensa, sendo visto como um dos principais caminhos para a identifi cação colectiva, afi r-mação e distinção social.

Hoje falaremos de atletas que conquistaram grandes feitos desportivos, o que é extremamente difícil, por-que são vistos de forma di-ferente. Proponho-me a falar de atletas abrantinos que se notabilizaram internacional-mente.

Começo pela canoísta Francisca Laia, futura mé-dica, de apenas 21 anos, que integrou a formação nacio-nal de K4 200m, tendo con-quistado o ouro e o bronze em k4 500metros, na Taça do Mundo de velocidade dispu-tada em Montemor-o-Velho. Uma atleta que começou a dar nas vistas nos escalões jovens, tendo conquistado os dois bronzes no Europeus de Juniores em K1 200me-

tros, em 2011 e 2012. Para enumerar todas as conquis-tas desta abrantina, seriam necessárias muitas linhas, porque ela já fez subir a ban-deira nacional inúmeras ve-zes nos mastros das compe-tições. Assim, apenas fala-rei dos seus últimos feitos, Mundiais de Sub-23 onde conquistou a medalha de prata de K1 200metros no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho e na mesma especialidade na Roménia, o bronze no Cam-peonato da Europa de Sub-23, tendo sido suplantada por uma atleta dinamar-quesa e outra russa.

Susana Estr iga é ou-tra atleta que tem no atle-tismo a sua paixão. Natu-ral de Tramagal, treinadora da Secção de Atletismo do Sporting Clube de Abrantes e atleta do JOMA-Juventude Operária de Monte Abraão, Sintra. Desde 2011, iniciou a sua participação nos Cam-

peonatos Europeus e Mun-diais de Veteranos, escalão 35 a 40 anos, tendo obtido a partir daí diversos títulos de campeã nacional, nomea-damente nas especialidades de 80, 100 e 400m barreiras e 100, 200 e 400m planos.

A atleta tramagalense, após conquistar no ano passado o título de campeã europeia nos 100 e 400m barreiras, na Turquia, conquistou, este ano, duas medalhas de prata no Campeonato do Mundo de Veteranos (V40) nas es-pecialidades de 80 e 400m barreiras, que decorreu em Lyon, França.

São estes feitos que le-vam os adeptos a motivar o atleta, para que possa me-lhorar a sua performance. Por fi m, atribuo todos os tí-tulos ao blogue Desporto em Abrantes. Um blogue que desenvolve um traba-lho notável na divulgação das actividades desportivas do concelho de Abrantes e

fora deste. Foi há 4 anos que nas-

ceu pela persistência de um homem, Carlos Soares, que de uma forma inteli-gente construiu aquilo que é hoje o maior veículo de in-formação desportiva, com actualizações diárias e notí-cias para além de 40 moda-lidades.

Carlos Serrano

Partiu à frente, o Eng. BioucasJosé dos Santos de Jesus,

ou Eng. Bioucas, ou Zé Biou-cas como gostava de ser e era respeitosamente chamado, faleceu a 3 de novembro úl-timo, com 87 anos (n: 1928).

Habituámo-nos a vê-lo à frente. Primeiro, das suas au-las, na Escola Industrial e Co-mercial de Abrantes, desde o seu início. Depois, da Câmara de Abrantes. Finalmente, à frente do CRIA.

Participou na Comissão Ad-ministrativa da Câmara de Abrantes como vogal, desde o início (17 julho 1974), onde assumiu o pelouro das águas, eletricidade, parque de má-quinas e ofi cinas. A 2 de Ju-nho de 1976 passa a presi-dente da mesma Comissão Administrativa. A 12 Dezem-bro desse ano, nas primeiras eleições autárquicas, con-quista, pelo PS, a presidência da Câmara e ali permanece até 3 de Janeiro de 1990.

Estes foram anos tão difí-ceis que não é fácil hoje ima-ginar. Era o tempo em que

faltava tudo, mas as pessoas sentiam que tinham direito a tudo, e já. Foi ao Eng. Bioucas que coube uma dupla tarefa: por um lado, trabalhar sem descanso para que as coisas se fossem fazendo o mais ra-pidamente possível, por ou-tro dialogar com as popula-ções por vezes mais ou me-nos em fúria, por exemplo por falta de água. Acresce que naquele tempo “não ha-via dinheiro”, era necessário ir conquistá-lo aos ministé-rios, em Lisboa.

Além disso, vínhamos de um regime autoritário, onde a democracia e as suas re-gras não eram praticadas. Agora, tinham de ser inven-tadas e aprendidas. O Eng. Bioucas foi, então, um ho-mem aberto, dialogante, hu-milde no seu fato de macaco e mãos na obra, e capaz de se entregar verdadeiramente à causa pública do seu con-celho. E os seus munícipes reconhecem-lhe, ainda hoje, essa entrega.

Quando em 1989 perdeu as eleições para a Câmara, retirou-se sem amargura, deixando o terreno livre ao seu sucessor. Entregou-se, então, à presidência do CRIA, que havia ajudado a criar (1977) e em cuja ges-tão sempre participou. Ali se manteve, com trabalho e ternura, até que a idade lhe aconselhou a passar a pasta a outros. E assim fez. Esta é outra obra, de inte-resse público, que ficamos, em muito, a dever-lhe.

Em síntese, o Eng. Bioucas esteve sempre “à frente”, em lugares em que os destinos do seu concelho e da sua re-gião se construíam e discu-tiam. Fez, apesar do lugar co-mum, uma vida de trabalho ao serviço de todos nós. Isso mesmo lhe foi reconhecido no galardão “personalidade”, atribuído na Gala Antena Li-vre e Jornal de Abrantes em Abril passado, com enorme aplauso da assistência, e em que ele, emocionado, se “des-pediu” da sua gente.

Não foi um homem perfeito e intocável, que ninguém o é, mas foi claramente um ho-mem decisivo e com uma es-tatura humana infelizmente pouco vulgar. Como ficou também expresso no seu fu-neral e nas manifestações de-correntes da sua morte.

Agora que partiu à nossa frente, resta-nos dizer-lhe “Obrigado”, guardar a sua memória e dar continuidade ao seu trabalho.

Alves Jana

• Susana Estriga

• Francisca Laia

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21DEZEMBRO 20152015 SAUDE

O tabagismo é considerado pela OMS a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que 1/3 da população mundial é fumadora. Na Eu-ropa, o consumo de tabaco é responsá-vel por um milhão e duzentas mil mor-tes anuais com tendência a aumentar. Em Portugal, esta prática atinge cerca de 20 a 25% da população com predo-mínio da população masculina. O taba-gismo causa graves problemas de Sa-úde Pública, pela diminuição da quali-dade e duração de vida, mas também por ser um fator de risco tanto para o fu-mador como para os que se encontram expostos ao fumo passivo. Quem fuma, tem, em média, menos 10 anos de vida, pois as substâncias do fumo do tabaco afetam órgãos importantes tornando o organismo mais frágil. O tabaco é res-ponsável por:

• 25 a 30% da totalidade dos cancros• 80% dos casos de Doença Pulmonar

Crónica Obstrutiva• 75 a 80% dos casos de Bronquite Cró-

nica• 90% dos casos de Cancro do Pulmão• 20% dos casos de Doença CoronáriaAs Doenças Cardiovasculares são duas

a quatro vezes mais frequentes nos fu-madores.

Deixar de fumar é assim a medida pre-

ventiva mais efi caz na redução dos ris-cos de:

• Enfarte do Miocárdio• Angina de Peito• Doença Arterial Periférica• Acidente Vascular Cerebral (“trom-

bose”)• Cancro

O que ganha se parar de fumarApós 20 minutos• A pressão arterial e o ritmo da pulsa-

ção voltam ao normal.

Após 8 horasOs níveis de nicotina e monóxido de

carbono no sangue diminuem em 50% e o oxigénio sobe para valores normais.

Após 48 horas• A tensão arterial é estabilizada e o pa-

ladar melhora.

Após 72 horas• Os brônquios descontraem-se, a res-

piração solta-se e a pele torna-se mais luminosa.

Após 2-12 semanas• A circulação melhora significativa-

mente e caminhar torna-se menos can-sativo

Após 6-9 meses• Sente um aumento gradual do bem-

estar geral, acompanhado de mais vita-lidade.

Após 5 anos• O risco de cancro da boca e do esó-

fago reduz-se para metade.

Após 10 anos• Corre 50 % menos risco de ter um

cancro do pulmão do que um fumador.

Após 15 anos• O risco de doença cardiovascular é se-

melhante ao de uma pessoa não fuma-dora, do seu sexo e idade.

Vale a pena o esforço ! tente !

Nélia Costa(Enfª USP Medio Tejo)

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Page 22: Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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22 DEZEMBRO 20152015CULTURA

AbrantesAté 31 de dezembro – Exposição “Sociedade de Instrução Musical Rossiense - 100 anos a dar música” – Biblioteca Municipal António BottoAté 31 de dezembro – VII Antevisão do MIIA “O homem e o território. 7000 anos de estratégias de ocupação do território de Abrantes” – Museu D. Lopo de Almeida5 de dezembro – “Ler os nossos” com Ilda Ruivo. Apresentação do livro “Pétalas ao sol” – Biblioteca Municipal António Botto, às 11h 5 de dezembro a 15 de janeiro de 2016 – Exposição coletiva de fotografi a, por autores da região – Quartel, Galeria Municipal de Arte9 de dezembro – Ópera ligeira infantil “À procura de um pinheiro”, com interpretação de Marta Presume – Biblioteca Municipal António Botto, às 10h3010 de dezembro – Encontro Infantojuvenil com o escritor António Torrado – Escola António Torrado (11h) e Biblioteca Municipal António Botto (14h30)10 de dezembro – “Ler os nossos” com Carlos Lopes Bento – Biblioteca Municipal António Botto, às 18h 11 de dezembro – Maestro Vitorino de Almeida com o espetáculo “Pequena História da Canção Francesa” – Cineteatro São Pedro, às 21h30 – 10€ 17 de dezembro – “Entre nós e as palavras…” com Sérgio Godinho. Apresentação do livro “Vida Dupla” – Biblioteca Municipal António Botto, às 21h30

Constância 5 de dezembro a 3 de janeiro de 2016 – Exposição e venda de peças natalícias – Posto de Turismo 7 de dezembro – “Gostar de Constância”, com várias atividades e convidados – Cineteatro Municipal, às 20h30

Mação7 de dezembro a 8 de janeiro de 2016 – 6.º Concurso de Presépios em Espaço Público – Por todo o concelho

SardoalAté março de 2016 – Exposição “No Fio do Azeite” – Espaço Cá da Terra, Centro Cultural Gil Vicente 5 de dezembro – Espetáculo “Amália numa grande noite” com a fadista Joana Cota – Pavilhão da Associação Recreativa da Presa, Alcaravela, às 20h – 13€ e 15€

Vila de ReiAté 31 de dezembro – Exposição “Rosa dos Ventos”, trabalhos elaborados pelos alunos do 7.º ano na disciplina de Geografi a – Museu da Geodesia Até 31 de dezembro – Exposição “A Antiga Filarmónica de Vila de Rei” – Museu Municipal Até 6 de janeiro de 2016 – Exposição do IX Concurso de Presépios - Biblioteca Municipal José Cardoso Pires3 de dezembro a 6 de janeiro de 2016 - Venda de Natal, trabalhos elaborados pelos utentes da Fundação Garcia – Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

Vila Nova da BarquinhaAté 31 de janeiro 2016 – Exposição “Manual de Conversação (Revisto e Aumentado)”, de Henrique Ruivo – Galeria do Parque Até 6 de dezembro – Mostra Gastronómica “À mesa com azeite” – Restaurantes aderentes do concelho 13 de dezembro - Festival de Sopas - Clube União de Recreios, Moita do Norte19 de dezembro - XVI Natal da Criança - Clube União de Recreios, Moita do Norte

AGENDA DO MÊS

Por ocasião da comemoração dos 41 anos da Revolução de Abril, Sérgio Go-dinho atuou no Cineteatro São Pedro, em Abrantes, apresentando um reper-tório representativo da sua longa car-

reira. Passados oito meses, o cantor está de volta à cidade abrantina, desta vez para apresentar o livro Vida Dupla, na Biblioteca Municipal, dia 17 de dezem-bro, às 21h30.

Em Vida Dupla, Sérgio Godinho conta, na primeira pessoa, uma série de 9 his-tórias, num mosaico em que as fi guras se desdobram de pessoas comuns em fantasiosas personagens (e vice-versa).

António Victorino d’Almeida e Nádia Sousa sobem ao palco do Cineteatro São Pedro, em Abrantes, para juntos celebrarem a canção francesa. O pia-nista encontra-se com a voz de Nádia Sousa no espetáculo “Pequena História da Canção Francesa”, no dia 11 de de-

zembro, às 21h30. Será uma viagem até à primeira me-

tade do século XX com paragem obri-gatória nos temas de Jacques Brel, Léo Ferré, Charles Aznavour, sem esque-cer Édith Piaf, nomes responsáveis pela imortalidade da “chanson”.

Os bilhetes para o espetáculo custam 10€ e encontram-se à venda no Wel-come Center (Loja de Turismo), na bilhe-teira onlinee no Cineteatro São Pedro, no dia do espetáculo.

Sérgio Godinho apresenta livro Vida Dupla em Abrantes

Imortalidade da canção francesa no piano do Maestro António Victorino d’Almeida

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Page 23: Jornal de Abrantes - Edição Dezembro 2015

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23DEZEMBRO 20152015 PUBLICIDADEPUBLICIDADE

CENTRO MÉDICO E DE ENFERMAGEM DE ABRANTESLargo de S. João, N.º 1 - Telefones 241 371 566 - 241 371 690

ACUPUNCTURA Dr.ª Elisabete Serra

ALERGOLOGIADr. Mário de Almeida;

Dr.ª Cristina Santa Marta

CARDIOLOGIADr.ª Maria João Carvalho

CIRURGIA

Dr. Francisco Rufi no

CLÍNICA GERALDr. Pereira Ambrósio; Dr. António Prôa

DERMATOLOGIADr.ª Maria João Silva

GASTROENTERELOGIA E ENDOSCOPIA DIGESTIVADr. Rui Mesquita; Dr.ª Cláudia Sequeira

MEDICINA INTERNADr. Matoso Ferreira

REUMATOLOGIADr. Jorge Garcia

NEUROCIRURGIADr. Armando Lopes

NEUROLOGIADr.ª Isabel Luzeiro; Dr.ª Amélia Guilherme

NUTRIÇÃO Dr.ª Mariana Torres

OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIADr.ª Lígia Ribeiro, Dr. João Pinhel

OFTALMOLOGIA Dr. Luís Cardiga

ORTOPEDIA Dr. Matos Melo

OTORRINOLARINGOLOGIADr. João Eloi

PNEUMOLOGIA Dr. Carlos Luís Lousada

PROV. FUNÇÃO RESPIRATÓRIAPatricia Gerra

PSICOLOGIADr.ª Odete Vieira; Dr. Michael Knoch;

Dr.ª Maria Conceição Calado

PSIQUIATRIADr. Carlos Roldão Vieira; Dr.ª Fátima Palma

UROLOGIA Dr. Rafael Passarinho

NUTRICIONISTA Dr.ª Carla Louro

SERVIÇO DE ENFERMAGEMMaria João

TERAPEUTA DA FALADr.ª Susana Martins

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Vasco Manuel Coelho Damas20.05.1942 - 23.12.2002

MISSA DE 13º ANIVERSÁRIO

23 de Dezembro pelas 19h15

na Igreja de S. Vicente em Abrantes

Porque a dor é grande

E a perda irreversível

Resta-nos a memória

Dos momentos que vivemos contigo

CARTÓRIO NOTARIAL TOMARNotária Paula Cristina Viegas Rodrigues Ferreira

EXTRACTOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação de

30/09/2015 exarada a folhas 134, do Livro de Notas n.º 71, deste Cartório, compareceram como outorgantes: ZULMIRA MARIA PIRES, NIF 173.102.107 e marido JOÃO ROSA ANTÓNIO, NIF 173.102.123, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Aldeia do Mato, concelho de Abrantes, residentes na Rua Quinta das Gorduchas, Estrada do Barreiro, n.º 8 A, Tomar. Declararam que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, sito na Rua das Fontes, Medroa, União das freguesias de Aldeia do Mato e Souto, concelho de Abrantes, composto por casa de habitação de rés-do-chão, com a superfície coberta de 64,00 m2, a confrontar de todos os lados com Zulmira Maria Pires, ora justifi cante, inscrito na matriz sob o artigo 308, com o valor patrimonial tributário e atribuído de € 1.550,00, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes.

Que, o referido prédio veio à sua posse, em 1985, por partilha verbal realizada por óbito da avó da ora justifi cante, Justina Maria, viúva, com última residência em Medroa, Aldeia do Mato, Abrantes, após o que, de facto, passaram a possuir o aludido prédio em nome próprio, tendo pago desde sempre os respectivos im-postos, dele usufruindo e utilizando-o para os fi ns a que se destina, limpando-o ou mandando limpar, posse que sempre foi exercida por eles de forma a considerarem tal prédio como seu, sem interrupção, intromissão ou oposição de quem quer que fosse, à vista de toda a gente do lugar e de outros circunvizinhos, sempre na convicção de exercerem um direito próprio sobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercida ao longo de 32 anos se deve reputar de pública, pacífi ca e contínua.

Assim, na falta de melhor título, eles outorgantes adquiriram o mencionado prédio para o seu património, por usucapião, que aqui invocam, por não lhes ser possível provar pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme.Tomar, 30 de Setembro de 2015A Colaboradora Autorizada, SÍLVIA LOPES FERREIRA, n.º de inscrição

na Ordem dos Notários: 294/01 (Por delegação de poderes, da notária Paula Cristina Viegas Rodrigues Ferreira, publicitada no sítio da Ordem dos Notários em 31/01/2011)

Mesa da Assembleia Geral doCentro de Recuperação e Integração de Abrantes

Nos termos da alínea a) do número cinco do Artigo Décimo Quarto dos Estatutos do CRIA, por solicitação da Direção e pelo que me confere o número seis do mesmo artigo dos referidos Estatutos, convoco a Assembleia Geral dc sócios para uma reunião extraordinária a realizar no dia catorze de dezembro de dois mil e quinze, pelas 17 (dezassete) horas nas instalações do CRIA. Se à hora indicada não se registar a presença de metade, pelo menos, dos seus associados a Assembleia Geral reunirá, com qualquer número de associados, meia hora depois (número dois do Artigo Décimo Quinto dos Estatutos), com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto um - Informações;Ponto dois - Reestruturação das operações fi nanceiras com a Banca I Aprovação

das minutas de contrato propostas pela Caixa Geral de Depósitos.Abrantes 30 de novembro de 2015O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Jorge Manuel do Carmo Beirão

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

DIA 19 DE DEZEMBRO DE 2015

De acordo com o disposto no artigo 31º. n.º1 alínea A dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral, em sessão ordinária, para o dia 19 de dezembro de 2015, sábado,

pelas 14,30 horas, que terá lugar nas instalações do Centro de Dia, da ACATIM, no lugar das Aldeias, em Mouriscas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto único: - Eleição dos membros do Órgãos Sociais e da Mesa da Assembleia Geral.

Para tanto convidam-se os associados e formarem listas de candidaturas, tanto para os Órgãos Sociais, como para Mesa da Assembleia Geral.

As listas são dirigidas ao Presidente da Mesa da Assembleia geral e entregues na Aca-tim até às 17,00 horas do dia 11/12/2015, acompanhadas dos respetivos programas.

Se à hora indicada não se verifi car a presença de mais de 50% dos Associados a Assembleia Geral funcionará meia hora depois com qualquer número de presentes.

Mourisca, 26 de novembro de 2015O Presidente da Assembleia Geral (Israel de Matos Dias)

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