Jornal do Santuario de Santa Rita de Extrema

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O Santuário Em suas mãos Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012 Editorial Pág. 02 Quaresma é uma trilha aberta para a Páscoa da Reissurreição Irmãos do Santíssimo Sacramento A origem das Ir- mandades na Igreja remonta à Idade Mé- dia. No Brasil, elas chegaram com o pro- cesso da colonização pelos portugueses. Os padres criavam as Irmandades para in- centivar os leigos a uma maior participa- ção na vida da Igreja, propagando a fé e aju- dando-os na ordem administrativa das paróquias. No início, elas eram compos- tas por membros das classes sociais mais privilegiadas, com a finalidade de dar sus- tentação econômica às paróquias. As que mais se destacaram, durante a História da Igreja, no Brasil, fo- ram: as Irmandades do Carmo, as Congre- gações Vicentinas, o Apostolado da Ora- ção, a Congregação Mariana dos Moços, a Pia União das Filhas de Maria e as confra- rias do Santíssimo Sa- cramento. (Pág. 10) Dizimista Pág. 06 A importância do Dízimo Geral Pág. 11 Ano Jubilar Arquidiocesano Irmãos do Santíssimo - José Zingari e José Agostinho na Procissão de Ramos

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Edição numero 35 do Jornal do Santuário de Santa Rita de Extrema

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Page 1: Jornal do Santuario de Santa Rita de Extrema

O SantuárioEm suas mãos

Ano III - n 35Sábado, 03 de Março de 2012

Editorial Pág.

02Quaresma é uma trilha aberta para a Páscoa da Reissurreição

Irmãos do Santíssimo SacramentoA origem das Ir-

mandades na Igreja remonta à Idade Mé-dia. No Brasil, elas chegaram com o pro-cesso da colonização

pelos portugueses. Os padres criavam as Irmandades para in-centivar os leigos a uma maior participa-ção na vida da Igreja,

propagando a fé e aju-dando-os na ordem administrativa das paróquias. No início, elas eram compos-tas por membros das

classes sociais mais privilegiadas, com a finalidade de dar sus-tentação econômica às paróquias. As que mais se destacaram,

durante a História da Igreja, no Brasil, fo-ram: as Irmandades do Carmo, as Congre-gações Vicentinas, o Apostolado da Ora-

ção, a Congregação Mariana dos Moços, a Pia União das Filhas de Maria e as confra-rias do Santíssimo Sa-cramento. (Pág. 10)

Dizimista Pág.

06A importância do DízimoGeral Pág.

11Ano Jubilar Arquidiocesano

Irmãos do Santíssimo - José Zingari e José Agostinho na Procissão de Ramos

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02Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

A Quaresma é uma trilha aberta para a Páscoada Ressurreição

Caminha-se, ou não se ca-minha!

Mas, tornar-se um peregrino é preciso!

E caminhar como deve ser para o peregrino... Se se omitir, a trilha não servirá para nada e o caminho não foi vivido.

A quaresma é um caminho aberto para ser trilhado!

Lembro-me aqui das belas trilhas que fazem os peregrinos de São Tiago de Compostela na Espanha. Primeiro um treina-mento e só depois entram na trilha. E são orientados a levar o que é mais essencial e assim é sempre feito por todos, pois o caminho é longo. O caminho vai se tornando cada vez mais árduo quanto mais se cami-nha, o que era leve agora pesa. Quanto mais caminham, mais querem se livrar dos excessos da bagagem que já é mínima. E então, se propõem a deixar para trás tudo, o que pesa e atrapalha a caminhada , até os mínimos objetos, como por exemplo, uma caixa de cotone-tes ou os sabonetes, se têm mais de um e até mesmo uma caixa de fósforos. E assim, reduzem e se livram até mesmo de tudo e das menores coisas que pesam na caminhada e quanto mais deixam para trás mais livres se encontram para fazer o cami-nho. E chegam � nalmente, ao destino: à belíssima Catedral de São Tiago, com seu famoso incensório, em uma celebração matinal grandiosa, em uma ci-dade , como povo que experi-mentou, ao se por no caminho,

desa� os e conquistas, e agora na liberdade, numa experiên-cia de se verem livres dos pe-sos e das dores e conquistado e vencido o caminho. É a hora de iniciar, com novos conceitos, uma bela experiência de vida nova.

A quaresma é uma trilha que nos chama a tornarmos pere-grinos e entrarmos realmente na trilha da conversão, experi-mentando a libertação de tudo o que prende e pesa, angustia e di� culta a nossa vida com Deus e com os irmãos e não nos dei-xa caminhar revigorados na transformação da vida.

Entra-se no caminho e ele nos propõe a sua espirituali-dade. A abstinência nada mais é do que um treinamento para jogar fora os excessos que pe-sam na vida e que se consegue por ser um tempo forte de ora-ção. A caridade para reapren-der a caminhar juntos como irmãos e irmãs. Espiritualidade que nos faz tomar consciência, para nos dar animo e coragem para caminhar nesta trilha, numa conversão sincera do co-ração penitente, e chegar ao seu objetivo.

A quaresma, com a sua pró-pria espiritualidade, é o tempo que nos chama para mudança da vida pessoal e comunitária.

E conversão nada mais é do que deixar coisas velhas, pri-sões, pesos grandes ou peque-nos, gestos egoístas, e transfor-mar a vida e a sociedade como sempre na novidade do Reino de Deus anunciado por Jesus.

Quanto mais se caminha, mais se vai deixando os excessos e, por vezes, até os pequenos que prendem o peregrino e atrapa-lham a caminhada.

E o chamado a peregrinar é para você que está nos lendo! Seja peregrino!

É você o chamado a pere-grinar neste caminho, com um objetivo claro para Páscoa da Ressurreição!

E isto revendo a sua vida, tendo a certeza que a Páscoa de Cristo é também a nossa Páscoa, e com isto se � rmar no sentido de sua vida, num mundo tão confuso, de tantas propostas enganosas em todos os níveis: social, político e reli-gioso e, sobretudo, quando nos esquecemos qual o sentido e o valor verdadeiro da vida.

É preciso certeza do nosso objetivo de vida!

Ter certeza de que o cami-nho é seguro e preciso!

E caminhar para Cristo, não só como uma opção pessoal, mas também comunitária, na Igreja enquanto profeta que anuncia e denuncia o que vai contra o projeto de Deus e a dignidade da pessoa humana criada à imagem do Pai.

Quando as situações de pe-cado comunitário, social nos afastam da construção do amor é preciso retomar o ca-minho, como Povo Escolhido uma Nação Santa do Pai e, na trilha quaresmal, chegar a uma transformação, para que o Seu Reino se manifeste entre nós.

Por isso, assumir estas pro-

postas também faz parte da conversão, na transformação mais concreta da sociedade em que vivemos A Igreja nesta quaresma, como proposta de vida, chama todos os cristãos para o despertar da solidarie-dade de seus � éis e de toda a sociedade em relação a um problema concreto que envol-ve toda a nação, apresentando e conscientizando sobre uma situação real que vivemos, tor-nando - nos responsáveis, pois cada um de nós é protagonista da construção social.

Este ano de 2012. “Fraterni-dade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

É uma excelente oportunida-de para os cristãos abrirem as portas de suas casas e do cora-ção, para re� etir e mobilizar-se em favor de um rol de questões (informações e reivindicações) que envolvem a “saúde” e o bem estar do homem na face da ter-ra. E isso, porque diz respeito a todos, pode ensinar que Saúde é um direito de todos e não mero objeto lucrativo, negócio da indústria farmacêutica e da má� a médico-hospitalar.

Alguém mais cético e me-nos atento aos avanços da fé engajada de algumas religiões nos tempos atuais poderá se perguntar o que Deus tem a ver com isso — a saúde pública – uma vez que o Estado é laico e fé e política devem viver sepa-radas.

E isto sem re� etir e conhecer o que propõe a Campanha da

Fraternidade que vem total-mente fundamentada na Sa-grada Escritura e no Magistério da Igreja, pois saúde é direito inerente a dignidade da pessoa humana.

No encontro das famílias, e todas elas são convidados para estarem nos círculos bíblicos, reuniões, celebrações e cate-quese, o tema será re� etido, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas para que tenham maior atenção aos enfermos, suscitando mobili-zação por melhorias no sistema público de saúde. Tem, por-tanto, aspecto transformador, como não poderia ser diferen-te, por se tratar de missão evan-gelizadora

O tema Saúde Pública “as-piração de todos e desa� o da sociedade”. Nada mais apro-priado, porque a pergunta que todos ouvimos, pelo menos uma vez ao dia é: “– Como vai? — Como está de saúde?”. E todos desejam “—Saúde”, pois esse é o desejo mais frequente de todos. Não raro acrescenta-mos em nossos diálogos: “– o importante é ter saúde. O resto se dá um jeito.

Temos que perguntar tam-bém como vai a saúde do nos-so Brasil e partir para o mais concreto; como vai a saúde em Minas Gerais e em nossas cida-des?

Pois saúde é dever sim, de-ver do Estado, mas é direito do cidadão pela sua dignidade e valor humano. Se hoje até os animais irracionais têm direitos

e são protegidos, a saúde dos humanos como vai?

Faça a trilha quaresmal, par-ticipe e seja um peregrino com objetivo claro que é a Páscoa da Ressurreição e com ela se renove e traga renovação para o nosso mundo, e que ele possa ter mais e melhor saúde.

Opinião

O SantuárioEm suas mãos

Supervisão:Reitor José FrancoProjeto Grá�co:Idea PublicidadeJornalista:Maiara Domingues PereiraMTB/JP: 13.411/MGDiagramação:Idea PublicidadeRevisão de Texto:Romilda de Oliveira Paula

Tiragem:3000 exemplares

Colaboradores:Pe. Márcio Mota de OliveiraPe. Alexandre Acácio NogueiraMaria Vanda OlivottiEnedéborah M. Cunha OlivottiSamantha Peres CalderaroNicolas Augusto da Silva OliveiraJosé Arimatéia C. Ribeiro

Endereço:Praça Presidente Vargas, 09 - CentroExtrema/MGTelefone:(35) 3435-1066e-mail:[email protected]

O Jornal O Santuário em sua mãos é uma publicação da Idea Publicidade, sob o CNPJ 10 341538/0001-13

UMA TRILHA QUE NOS CHAMA A CAMINHAR COM OBJETIVO ESPECIFICO.

Jovens na caminhada para São Tiago de Compostela (Espanha)

Catedral de São Tiago de Compostela

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03Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012

O nosso Santuário celebrou a Missa de 7º Dia de:

Roger de Morais PassosOrlando da Silva

João Daniel F. dos SantosLuiz Koyama

As famílias enlutadas a nossa palavra de conforto: Jesus é O Caminho a Verdade e a Vida, por isso a nossa fé nos leva a crer que o Senhor acolhe estes

seus � lhos em sua Luz! O Matrimonio é uma instituição divina e, portanto sagrada.

O seu lar cristão é o lugar onde Deus quer morar, deixe um espaço para Ele.

Estes casais se uniram pelo vínculo Sagrado do Matrimônio:

Luiz Carlos de Oliveira Júnior e Luciene Selma dos SantosSérgio Firmino Santos e Cássia Aparecida de OliveiraRobson Aparecido Santana e Janaína Aparecida da Silva Costa

Aconteceu

Foram batizadas em nossa comunidade Paroquial as crianças:Lorena Luiza Araujo da SilveiraPai: Edson Luiz Ruy da SilveiraMãe: Taís Paula Lopes Araujo

Nayara Gonçalves BarbosaPai: Rodrigo Honorio BarbosaMãe: Juliana da Silva Gonçalves

Thais Rayssa NogueiraPai: José Maria NogueiraMãe: Adriana Tieko Meguro

Bruno Antonio MendesPai: Mario Antonio MendesMãe: Dorotéia de Cassia Mendes

Iris Oliveira CostaPai: Francisco Ivo CostaMãe: Marieneide Oliveira de Almeida

Camili Santana de OliveiraPai: Alexandre Eugenio de OliveiraMãe: Tatiane Santana Silva de Oliveira

José Eduardo Pereira SouzaPai: Waldemar Pereira FilhoMãe: Andreia Aparecida Rodrigues de

Souza Pereira

Lucas Godofredo da Silva Pai: Lourival Pedroso SilvaMãe: Patricia Gonçalves Godofredo

Yago Richard SilvaPai: Tiago Richard SilvaMãe: Gislaine Maria da Silva

Matheus Henrique Moreira StippePai: Glauber Ananias StippeMãe: Jocelia Moreira de Melo

Kaiki Quintanilha MotaPai: Reginaldo MotaMãe: Daniela Rosa Quintanilha

Raissa Barbosa SiqueiraMãe: Regiane Barbosa Siqueira

Leonardo Barbosa de Oliveira Pai: Leandro Donizette de OliveiraMãe: Regiane Barbosa Siqueira

Pietra Pereira PeixotoPai: Carlos Junior Peixoto

Mãe: Suelen Magda Pereira

Pedro Kauan de AlvarengaPai: Wellington Donizetti de AlvarengaMãe: Luana Kate de Souza

Nicolly Ferreira GomesPai: Oltemario da Silva GomesMãe: Laurita Ferreira Gomes

Maria Luiza de Souza DortaPai: Marco Antonio DortaMãe: Kéli Aparecida de Souza Dorta

Ariely Aparecida de AlmeidaPai: Anderson Benedito dos SantosMãe: Edna Aparecida de Almeida

Alice Simoes de MouraPai: Willames Moura SilvaMãe: Dayse Pedroso Simões de Souza

Mirela Oliveira Pradela VieiraPai: Luciano Pradela VieraMãe: Daniele de Souza Oliveira

Gabrielly Ferreira

Pai: Eliézer Juvenal FerreiraMãe: Edmara Cristina Angrisanis

Victor Poulicer SantanaPai: Cicero Paula SantanaMãe: Rosangela Aparecida Poulicer

Sophia Poulicer SantanaPai: Cicero Paula SantanaMãe: Rosangela Aparecida Poulicer

Alice Miloni MachadoPai: Marlon Machado Mãe: Fernanda de Cassia Miloni

Victor Hugo Prado PassosPai: Marcio Pereira dos PassosMãe: Jessica Tayane Prado

Nathalia Fonseca Gomes da SilvaPai: Reginaldo Gomes da SilvaMãe: Fatima Aparecida da Fonseca Silva

Victoria Leme DuchewskiBoruchosasPai: Lenadro Duchewski BoruchosasMãe: Sabrina Leme Ramalho

Pais e padrinhos a vida cristã destas crianças irá se desenvolver com o seu testemunho, apoio e com a sua participação na vida comunidade de Jesus.

Celebraram Bodas:

Aos casais que na perseverança cheguem e ultrapassem as BO-DAS DE BRILANTE ou ALABASTRO e sempre na Graça de Deus

1 - ano Tatiane e Murilo (BODAS DE PAPEL)54 - anos Olivia e José Vaz de Lima (BODA DE NIQUEL)

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04Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

Eu, Jéssica, e meu esposo, Ricardo, vimos por meio deste Jornal, compartilhar com todos vocês uma graça alcançada pela intercessão da nossa querida Santa Rita.

Estávamos a mais de um ano querendo ter nos-so primeiro filho, fizemos vários exames e não era diagnosticado nenhum impedimento para a realização deste sonho, porém, por todo este pe-ríodo foi muito difícil lidar com esta situação que nos deixava muito triste. Entretanto nunca per-demos a fé e a esperança para a realização deste

sonho. Decidimos fazer a novena de Santa Rita e logo

fomos abençoados com o resultado positivo de gravidez. Hoje estou grávida de cinco meses e meio, é um menino e está desenvolvendo muito bem, somos muito felizes e agradecidos por esta benção recebida. Obrigada Santa Rita por inter-ceder por nós junto de Deus!

Jéssica Andressa Maia Rosa de Araújo e Ricar-do (Vargem - SP)

Geral

Graca Alcancada Testemunho de Fé

meio deste Jornal, compartilhar com todos vocês uma graça alcançada pela intercessão da nossa querida Santa Rita.

so primeiro filho, fizemos vários exames e não era diagnosticado nenhum impedimento para a realização deste sonho, porém, por todo este pe-ríodo foi muito difícil lidar com esta situação que nos deixava muito triste. Entretanto nunca per-demos a fé e a esperança para a realização deste

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06Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

Dizimista

Participe você também de nossa comunidade sendo um(a) dizimista. Após ler este artigo, você entenderá como é importante a sua participação na obra de Deus em nossa pa-róquia e em sua comunidade. Vá até a secretaria paroquial e inscreva-se como NOVO (A) DIZIMISTA ou nos plantões nas missas, ou no escritório paroquial, e veja como Deus nunca se deixa vencer em ge-nerosidade.

A palavra “dízimo” signi� -ca décima parte. Presente em outras tradições e culturas, che-gou-nos através de inúmeras citações do Antigo Testamento, que atestam sua prática entre os israelitas. No tempo das doze tribos de Israel, a tribo de Levi servia ao altar e era pobre, des-provida de rebanhos e campos para cultivar. Devia ser susten-tada pelas outras onze tribos que separavam uma parte de

suas colheitas e de seu rebanho e entregavam aos levitas, bem como aos estrangeiros, aos ór-fãos e às viúvas. O livro do Deu-teronômio refere-se a dois tipos de dízimo (Cf. Dt 14, 22-28): um anual e outro trienal. Ano a ano, a décima parte devia ser tomada dos produtos agrícolas e trazida ao Templo para o ban-quete sagrado. A cada três anos era deixada nas portas para ali-mentar os pobres.

“Pagar ou não pagar” o dízi-mo é questão que a� ige, a uma parcela considerável de católi-cos. Alguns resistem a partici-par da pastoral do dízimo em suas comunidades alegando, entre outras coisas, a legendá-ria “riqueza” da Igreja. São ca-tólicos até participantes. Têm, contudo, uma idéia antiga de Igreja, considerando-a mera provedora de bens espirituais, não precisando, portanto, de recursos para se manter. O dízi-

mo perdeu a sua força na Igreja católica aqui no Brasil, porque até a Proclamação da Repúbli-ca, os dízimos eram cobrados pelo estado e este os repassava à Igreja. Como era um imposto e tinha uma administração fa-lha, perdeu a sua credibilidade e gerou um certo preconceito no meio católico, que perdura até os dias atuais.

A entrega do dízimo não é pagamento. Nenhum cristão “deve” dízimo à Igreja. Ao tra-zer mensalmente seu dízimo, o � el não está pagando pelo serviço religioso do qual usu-frui. Nem o faz com interesses pessoais, para ganhar bênçãos e assim multiplicar sua renda ou reserva para si um lugar no céu. A idéia de que Deus recompensa nosso dízimo com riquezas é uma afronta à palavra divina. Quem dá es-molas para � car rico, não dá nada: está fazendo comércio.

Quem doa, não espera nada em troca.

Há uma mística a se resgatar no gesto da entrega do dízimo: Deus é generoso e clemente. Tudo lhe pertence. Em sua misericórdia criou o mundo e tudo que existe para o bem do ser humano. Ele concede dons, talentos, inspiração, capacidade de criar e trabalhar a todos os viventes. Quem produz algo, o faz porque o Senhor o permite. Revela-se assim o dízimo como um gesto de gratidão para com Aquele a quem tudo devemos.

O dinheiro oferecido de acordo com as posses e cons-ciência de cada um é humilde reconhecimento de que sem Deus nada se é, nada se tem. Deus não precisa de dinheiro. Mas os pobres, seus ministros e a comunidade necessitam se manter. Vê-se aí o dízimo numa dimensão de partilha e solida-riedade. Deus se identi� ca com

as necessidades dos pobres e da comunidade. A subsistência da Igreja sempre dependeu da co-laboração dos � éis.

A Igreja Católica não obriga seus � éis a contribuir com o dízimo. Também não os obriga a doar o valor que corresponde ao sentido da própria palavra: décima parte. São Paulo es-clarece em sua segunda carta aos cristãos de Corinto: “Que cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois “Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7). Há os que doam mais que a décima parte e os que doam bem menos. A quantia em si mesma não im-porta. Entregar o dízimo não é garantia de salvação. Quem entrega o dízimo não pode se considerar melhor cristão. Por outro lado, embora a palavra dízimo tenha o signi� cado de dez por cento, décima parte,

São Paulo nos ensina que a nossa contribuição não neces-sita se basear num percentual rígido, o critério para de� nir o valor do dízimo é o impulso do nosso coração. Devemos contribuir com o máximo que o nosso orçamento possa su-portar. Assim, quem pode dar 10% não contribua com me-nos. Quem puder dar 5% não dê 4, quem puder dar 3% não dê 2. “Dê cada um conforme o impulso de seu coração sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria”.

Convidamos você, quando sentir em seu coração o dom da partilha,da doação, do amor, da generosidade para com o pró-ximo, a fazer o seu cadastro como dizimista. Tenho certeza de que sentirá em seu coração a transformação e a misericórdia de Deus.Que o Senhor abençoe a todos.Amém.

A Importância do Dízimo

Parabéns aos dizimistas aniversariantes do mês de março! Convidamos todos vocês para a missa de seu aniversário no dia 25 de Março às 19h30

Aniversariantes de Marco

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07Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012

Lazer

Encontre ossete Erros:

DESCUBRA O VERSÍCULO TROCANDO OS DESENHOS PELAS LETRAS DO QUADRO:

CIDADANIA, DIGNIDADE HUMANA, MORADIA,

CUIDADOS COM O CORPO, ESCOLA,CATEQUESE,REZAR,

SEGURANÇA,SANEAMENTO BÁSICO, ESPORTE,

LAZER, HIGIENE, ALIMENTAÇÃO,

TRABALHAR, TER EDUCAÇÃO

ENCONTRE NO DIAGRAMA PALAVRAS QUE FAZ BEM A

NOSSA SAÚDE:

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08Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

Geral

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09Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012 Geral

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10Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

IRMÃOS DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

A origem das Irmandades na Igreja remonta à Idade Média. No Brasil, elas chega-ram com o processo da co-lonização pelos portugueses. Os padres criavam as Irman-dades para incentivar os lei-gos a uma maior participação na vida da Igreja, propagando a fé e ajudando-os na ordem administrativa das paró-quias. No início, elas eram compostas por membros das classes sociais mais privile-giadas, com a � nalidade de dar sustentação econômica às paróquias. As que mais se destacaram, durante a Histó-ria da Igreja, no Brasil, foram: as Irmandades do Carmo, as Congregações Vicentinas, o Apostolado da Oração, a Congregação Mariana dos Moços, a Pia União das Filhas

de Maria e as confrarias do Santíssimo Sacramento.

A Irmandade dos Irmãos do Santíssimo Sacramento data da época do Brasil Colo-nial. Os membros ocupavam lugar de destaque nas ceri-mônias religiosas, vestiam-se com � nas roupas e sobre elas uma “opa” de cor púrpura, com um distintivo bordado ao lado esquerdo do peito, símbolo da Eucaristia. Parti-cipavam das cerimônias reli-giosas em lugar de destaque e nas procissões eram encar-regados de carregarem as to-chas acesas ao redor dos an-dores ou ladeando a Cruz de Cristo, que ia à frente nas pro-cissões. Desenvolviam uma fé profunda ao Santíssimo Sa-cramento. Deveriam receber com frequencia a comunhão,

acompanhar o pároco na en-trega do viático aos doentes, fazer adoração do Santíssimo, quando exposto, e cuidar da manutenção da lamparina junto ao sacrário.

Na Paróquia de Santa Rita de Extrema, a Irmandade foi constituída, em 20 de janei-ro de 1959, no dia da Festa de São Sebastião, quando o Pároco era o Padre Adolfo. O primeiro grupo da Irman-dade foi formado por 12 ho-mens, convidados pelo Páro-co, lembrando a escolha que Jesus fez dos 12 Apóstolos.

Diz o Padre Adolfo, no Li-vro Tombo II, à folha nº 78, o seguinte: “O fato mais impor-tante do dia foi a Instituição da Irmandade do SSmo. Sa-cramento, como recomenda o C.P.B. e como exortou o Exmo. Bispo Coadjutor, Dom Oscar de Oliveira. Antes da missa das 10, os neo-irmãos � zeram o juramento prescrito e receberam o hábito próprio da irmandade. São 12 homens de bons costumes e católicos praticantes que nas solenida-des religiosas acompanharão o padre nas sagradas funções. Parecem bem animados e dispostos a serem bons auxi-liares do vigário. Considero--os uma verdadeira bênção do Céu e estou certo de que com a freqüência aos sacra-mentos, servirão de exemplo aos outros católicos da paró-quia.” No juramento, consta-va o compromisso, de que se

preciso fosse, morreriam pela Santa Igreja de Cristo. Como não são citados os nomes dos 12 primeiros Irmãos do Santíssimo, no Livro do Tom-bo, somente alguns foram lembrados pelo Sr. Sebastião Vieira, que também compu-nha o quadro dos fundado-res: Domingos Pires, Antonio Lourenço, Marcilio Cardoso de Lima, Etelvino Brito da Cunha, Dito Caçapava e mais seis. Mais tarde outros foram incorporados: Afonso Soares dos Santos, José Rodrigues Pimentel, Alípio Ferreira da Silva, Alvarino da Silveira, Antonio Rodrigues, João Ga-belini, José de Souza, José A. Aparecido, José Leonel Zín-garo, Leôncio Pedro da Silva, Rosálio Borges, João Maga-lhães, Mário e outros.

A presença da irmandade era indispensável na Procis-são do Senhor Morto e nas Festividades consagradas ao “Corpus Christi”. Na pro-cissão do Senhor Morto, na Sexta-Feira Santa, além de levarem as tochas acesas e a cruz inicial, (uma grande cruz de madeira com uma toalha branca de linho, que passava pelos braços da cruz), deveriam também carregar o esquife do Senhor Jesus e o pálio. Na Procissão de Corpus-Christi, levavam as tochas e o Pálio sob o qual o sacerdote segurava a custódia com a Hóstia Santa, o Corpo de Cristo.

Nas Celebrações Eucarís-ticas participavam da Pro-cissão de Entrada com o ce-lebrante e colocavam-se no presbitério. Faziam a coleta e, muitas vezes, encaminha-vam os � éis para receberem orientações do padre, após as celebrações. Alguns re-ceberam o Ministério Ex-traordinário da Eucaristia e distribuíam a comunhão nas missas e levavam-na aos enfermos da comuni-

dade. Faziam a adoração do Santíssimo Sacramento e participavam das reuniões mensais sob a orientação do Pároco.

A comunidade lembra com carinho da participa-ção dos Irmãos do Santíssi-mo nas solenidades, e mui-tas pessoas dizem que só a presença daqueles senhores nas celebrações era um ver-dadeiro testemunho de fé em Cristo e na Santa Igreja.

MARIA VANDA OLIVOTI | COLABORAÇÃO: Sebastião José Vieira e Dr. José Leonel Zingaro

História

Sebastião Jose Vieira - Irmão do Santissimo desde 20/01/1959

ERRATANa Edição passado do Jornal O Santuário em suas

Mãos foi publicado como título de capa “Apostilado da Oração”, o correto é “APOSTOLADO DA ORA-ÇÃO”.

Irmãos do Santíssimo - José Zingari e José Agostinho na Procissão de Ramos

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11Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012

GeralANO JUBILAR ARQUIDIOCESANO (1962 - 2012)

O Papa João Paulo na bula Incarnationis mysterium, em que proclamou o jubileu do Ano 2000, a� rmava: “O tem-po jubilar faz-nos ouvir aquela linguagem vigorosa que Deus usa, na sua pedagogia de salva-ção, para impelir o homem à conversão e à penitência, prin-cípio e caminho da sua reabili-tação e também condição para recuperar aquilo que não po-deria conseguir só com as suas forças: a amizade de Deus, a sua graça, a vida sobrenatural, a única onde podem achar so-lução as aspirações mais pro-fundas do coração humano”. É verdade que celebrar um ju-bileu é, sem dúvida, fazer me-mória do caminho percorrido, das conquistas alcançadas, dos

pecados cometidos, dos obs-táculos superados, da história construída passo a passo com perseverança e audácia. Mas celebrar um jubileu é também e, sobretudo, perscrutar o ho-rizonte do futuro e abrir-se às novas interpelações que o Es-pírito Santo quer suscitar na Igreja jubilar.

Com efeito, a celebração do jubileu nos convoca a re-assumir nosso compromisso em meio às perplexidades do mundo contemporâneo, de maneira criativa e evan-gélica, pedindo, sobretudo à Igreja, a transparência do testemunho, a audácia da profecia, a � rmeza da espe-rança.

Somos convocados a viver

intensamente este tempo jubi-lar arquidiocesano e a empe-nhar-nos como novo alento e ardor na vivência da nossa vo-cação na Igreja arquidiocesa-na, a dar efetividade à missão profética em nossas paróquias e comunidades, a continuar alimentando o nosso compro-misso evangélico na Eucaristia e na Palavra de Deus, pois a nossa Arquidiocese de Pou-so Alegre, vive este ano o seu jubileu de ouro (50 anos) pela sua criação em 1962. Tomara Deus que este jubileu seja tem-po de reassumir a sua missão, revendo a sua organização e animando a sua caminhada sob o pastoreio do seu terceiro Arcebispo Dom Ricardo Pe-dro Chaves Pinto Filho. Que não passe apenas como uma data o� cial ou festiva ou de publicações históricas. Que as luzes do Santo Espírito sejam acolhidas e dêem ânimo ao nosso pastor e que ele tenha uma palavra forte de animo e vida para o seu presbitério e todos os � éis, e, sobretudo aos que estão à frente desta Igreja na sua organização pastoral. E que o Povo de Deus que se encontra aqui, se revigore e

seja o mais bene� ciado pela contínua ação pastoral como foram nos tempos dos nossos arcebispos Dom José d’Ângelo Neto e Dom João Bergese, baluartes da evangelização arquidiocesana, juntos a tan-tos nomes que construíram a sua vida num testemunho de amor e doação pela causa des-ta Igreja particular de Pouso Alegre. E a todos nós, que hoje fazemos parte desta história, e temos um passado presente e já no futuro, possamos ter sempre a presença efetiva e afetiva do pastor a exemplo do Bom Pastor que assumiu amorosamente o seu rebanho, e por ele não temeu em dar a vida. E a nossa bela história passada possa ser assumida e reconstruída ainda nos dias de hoje, para que o futuro seja a própria alegria do bom com-bate na construção da verda-deira Igreja sonhada por Jesus Mestre e Pastor, e por todos aqueles que por ela deram a vida, e não foram poucos.

Assim o tempo é novo... as-sim é (ou deveria ser) o ano jubilar!

Pe. José Franco

O ano jubilar só fruti� cará se abrir o horizonte do futuro e também abrir-se às novas interpelações que o Espírito Santo quer suscitar na Igreja jubilar. (João Paulo II)

Apresentação do brasão da Arquidiocese de Pouso Alegre Missa comemorativa no Setor Pastoral Fernão Dias em Camanducaia em

5/02/2012

MISSA COMEMORATIVA DO ANO JUBILAR NO SE-TOR FERNÃO DIAS PARÓQUIA NOSSA SENHORA

DA CONCEIÇÃO

CAMANDUCAIA - 5 DE FEVEREIRO DE 2012 (Fotos Cortesia de Rogerinho – Monte Verde)

A entrada dos santos padroeiros das paróquias do setor Fernão DiasImagem de Santa Rita de Extrema entronizada por Mario Gomes de Oliveira

Procissão de entrada da Missa ( Pe. Alexandre e Pe Márcio)

Ritos iniciais – presidência de Dom Ricardo Pedro e os nove padres da repre-sentação setorial

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12Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

Calendário

MARÇO/2012Celebrações de Missas

- Dia 01 às 19:30 - Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 01 às 19:30 - Comuni-dade Santo Antônio – Bairro Furnas- Dia 02 às 05:00 – Santuário – Celebração Penitencial- Dia 02 às 19:30 - Santuário “Campanha do Quilo”- Dia 02 às 19:30 - Comuni-dade São Sebastião – Bairro Salto de Cima- Dia 02 às 19:30 – Comu-nidade São Pedro – Bairro Jardim- Dia 03 às 19:30 – Santuário- Dia 03 às 19:30 - Comuni-dade Imaculada Conceição – Bairro Godoy- Dia 04 às 07:30 – Santuário- Dia 04 às 09:15 - Santuário- Dia 04 às 11:00 - Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 04 às 16:00 - Santuário- Dia 04 às 19:30 – Santuário- Dia 05 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 06 às 19:30 - Comuni-dade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 06 às 19:30 - Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Juncal- Dia 06 às 19:30 - Comu-nidade Santa Terezinha do Menino Jesus – Bairro Vila Rica- Dia 07 às 19:30 - Santuário ”Novena de Nossa Senhora

do Perpétuo Socorro”- Dia 07 às 19:30 - Comu-nidade Santa Cruz – Bairro Barreiro- Dia 07 às 19:30 - Comuni-dade São Nicolau – Bairro Matão- Dia 08 às 19:30 - Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 08 às 19:30 - Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Salto do Meio- Dia 09 às 05:00 – Santuário – Celebração Penitencial- Dia 09 às 19:30 - Comuni-dade São Brás – Bairro dos Tenentes- Dia 09 às 19:30 - Bairro Ponte Nova- Dia 10 às 19:30 – Santu-ário- Dia 10 às 19:30 - Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Roseira- Dia 11 às 07:30 – Santu-ário- Dia 11 às 09:15 - Santu-ário- Dia 11 às 11:00 - Comuni-dade São Cristóvão – Bair-ro São Cristóvão- Dia 11 às 16:00 - Santuário- Dia 11 às 19:30 - Santuário- Dia 12 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 14 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 15 às 19:30 - Santuário “Quinzenário de Santa Rita”

- Dia 16 às 05:00 – Santuá-rio – Celebração Penitencial- Dia 17 às 19:30 - Santuário- Dia 18 às 07:30 - Santuário- Dia 18 às 09:15 - Santuário- Dia 18 às 11:00 - Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 18 às 16:00 - Santuário- Dia 18 às 19:30 – Santuá-rio- Dia 19 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 21 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 22 às 19:30 – Santu-ário “Novena Perpétua de Santa Rita”- Dia 22 às 19:30 - Comuni-dade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 22 às 19:30 - Comuni-dade São Sebastião – Bairro Posses- Dia 23 às 05:00 – Santu-ário – Celebração Peniten-cial- Dia 24 às 19:30 – Santu-ário- Dia 24 às 19:30 - Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Roseira- Dia 25 às 07:30 – Santuá-rio- Dia 25 às 09:15 - Santuário- Dia 25 às 11:00 - Comuni-dade São Cristóvão – Bairro São Cristóvão- Dia 25 às 16:00 - Santuário

- Dia 25 às 19:30 – Santuá-rio “Dizimistas”- Dia 26 às 19:30 - Santuário “Missa pelas almas”- Dia 27 às 19:30 - Comu-nidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 27 às 19:30 - Comu-nidade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 28 às 19:30 - Santuário “Novena de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”- Dia 28 às 19:30 - Comuni-dade Nossa Senhora Apare-cida – Bairro Rodeio- Dia 29 às 19:30 - Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 29 às 19:30 - Comuni-dade São Benedito – Bairro Pessegueiros- Dia 30 às 05:00 – Santuá-rio – Celebração Penitencial- Dia 30 às 19:30 - Comu-nidade São Judas Tadeu e Nossa Senhora Aparecida – Bairro Morbidelli (Rua Alexandre Morbidelli, 140A - sala de catequese)- Dia 30 às 19:30 - Comuni-dade Santo Antônio – Bair-ro Pires- Dia 31 às 19:30 – Santuá-rio – Celebração Penitencial- Dia 31 às 19:30 – Comuni-dade Roseira – Celebração Penitencial- Dia 31 às 19:30 – Comuni-dade São Cristóvão – Cele-bração Penitencial

ABRIL/2012Celebrações de Missas

De 01 à 08 - Semana SantaProgramação Especial

- Dia 09 às 19:30 - Santuário “Mis-sa pelas almas”- Dia 10 às 19:30 - Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 11 às 19:30 - Santuário ”No-vena de Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro”- Dia 12 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 13 às 19:30 – Santuário “En-fermos”- Dia 14 às 19:30 – Santuário- Dia 15 às 07:30 – Santuário- Dia 15 às 09:15 - Santuário- Dia 15 às 11:00 - Comunidade São Cristóvão – Bairro São Cris-tóvão- Dia 15 às 16:00 - Santuário- Dia 15 às 19:30 – Santuário- Dia 16 às 19:30 - Santuário “Mis-

sa pelas almas”- Dia 17 às 19:30 - Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor “Primeira Eucaristia”- Dia 17 às 19:30 - Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Bair-ro Juncal- Dia 18 às 19:30 - Santuário “No-vena de Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro”- Dia 18 às 19:30 - Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Bair-ro Salto do Meio- Dia 19 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”- Dia 19 às 18:00 - Comunidade São Brás – Bairro dos Tenentes- Dia 20 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Fronteira- Dia 20 às 19:30 - Comunidade Santa Cruz – Bairro Forjos- Dia 21 às 19:30 - Santuário- Dia 21 às 19:30 - Comunidade Santo Antônio – Bairro Roseira

“Primeira Eucaristia”- Dia 22 às 07:30 – Santuário- Dia 22 às 09:15 - Santuário- Dia 22 às 11:00 - Comunidade São Cristóvão – Bairro São Cris-tóvão- Dia 22 às 16:00 - Santuário- Dia 22 às 19:30 – Santuário- Dia 23 às 16:00 - Santuário “Mis-sa dos Enfermos”- Dia 24 às 19:30 - Comunidade Santíssima Trindade – Bairro Agenor- Dia 24 às 19:30 - Comunidade Nossa Senhora Aparecida – Bair-ro Rodeio “Primeira Eucaristia”- Dia 25 às 19:30 - Santuário “No-vena de Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro”- Dia 25 às 19:30 - Comunidade São Sebastião – Bairro Salto de Cima “Primeira Eucaristia”- Dia 26 às 19:30 – Santuário “Quinzenário de Santa Rita”

- Dia 26 às 19:30 - Comunidade São Benedito – Bairro Pesseguei-ros “Primeira Eucaristia”- Dia 27 às 19:30 - Comunidade São Judas Tadeu e Nossa Senho-ra Aparecida – Bairro Morbidelli (Rua Alexandre Morbidelli, 140A - sala de catequese) “Primeira Eu-caristia”- Dia 27 às 19:30 - Comunidade Imaculada Conceição – Bairro Godoy- Dia 28 às 19:30 – Santuário- Dia 29 às 07:30 – Santuário- Dia 29 às 09:15 – Santuário “Pri-meira Eucaristia”- Dia 29 às 11:00 - Comunidade São Cristóvão – Bairro São Cris-tóvão- Dia 29 às 16:00 - Santuário- Dia 29 às 19:30 – Santuário “Dí-zimo”- Dia 30 às 19:30 - Santuário “Mis-sa pelas almas”

Encontros

- Dia 15 das 09:00 às 15:00 – Reunião com Jovens em Cambuí- Dia 15 às 14:00 – Curso de Batismo no Sa-lão Paroquial- Dia 22 às 14:00 – Encontro com a Comis-são Paroquial da Juventude- Dias 13, 20, e 27 às 19:30 – Terço dos Ho-mens no Santuário- Dias 18 e 29 à partir das 09h - Atendimen-to dos padres na Comunidade Santo Antô-nio no Bairro da Roseira

Confissões no Santuário

- Dia 08/04 às 09:15h- Dia 08/04 às 19:30h- Dia 15/04 às 09:15h- Dia 15/04 às 19:30h- Dia 22/04 às 09:15h- Dia 22/04 às 19:30h- Dia 29/04 às 09:15h- Dia 29/04 às 19:30h

Confissões no Santuário

- Dia 04/03 às 09:15h- Dia 04/03 às 19:30h- Dia 11/03 às 09:15h- Dia 11/03 às 19:30h- Dia 18/03 às 09:15h- Dia 18/03 às 19:30h- Dia 23 às 19:00h – Mutirão de Con� ssões em Extrema “Santuário”- Dia 25/03 às 09:15h- Dia 25/03 às 19:30h

Celebrações de Batizadosno Santuário

- Dia 11/03 às 11:15h – Santuário- Dia 25/03 às 11:15h – Santuário

Encontros

- Dia 04 das 08:30h às 16:00h – Encontro de Formação de Liderança, no Salão Paroquial e na Roseira- Dia 04 às 14:00 – Curso de Batismo – São Cristóvão- Dias 09, 16 e 30 às 19:30 – Terço dos Homens no San-tuário- Dia 17 às 19:30 – Reunião com a Assessoria no Salão Paroquial- Dia 18 às 14:00 – Curso de Batismo – Salão Paroquial- Dia 18 das 14:00 às 17:00 – Reunião com a Pastoral Familiar do Setor no Salão Paroquial- Dias 21 e 28 à partir das 09h - Atendimento dos padres na Comunidade Santo Antônio no Bairro da Roseira- Dia 23 às 19:00h – Mutirão de Con� ssões em Extrema “Santuário”- Dia 25 – Encontro de Noivos no Salão Paroquial- Dia 26 após a missa - Laboratório para Domingo de Ramos- Dia 27 às 19:30 – Laboratório para a Vigília Pascal- Dia 29 após o Quinzenário – Laboratório para Quin-ta-feira Santa- Dia 30 às 19:30 – Laboratório para Vigília Pascal

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13Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012

GeralMaria: Coração Proclamador de Misericórdia

Maria é a mãe da mise-ricórdia. Para entender-mos como toda a vida de Maria proclama a miseri-córdia, devemos penetrar no coração do Pai, rico em misericórdia.

Vamos refletir o tema: “Maria: Coração procla-mador da misericórdia”.

Uma característica que particularmente toca o nosso interior, dada a nossa condição de peca-dores e de necessitados do auxílio de Deus, é a misericórdia, que em Ma-ria ecoa com muita inten-sidade, como a força de uma cascata, que penetra até os corações mais du-ros.

Maria é, como rezamos, a mãe da misericórdia. Mas, para entendermos como toda a vida de Ma-ria proclama a misericór-dia, devemos primeiro penetrar no coração do Pai, rico em misericórdia, pois Maria é como a lua que reflete os raios do sol de justiça, que segundo a tradição da Sagrada Es-critura é o próprio Deus.

Vemos desde o Antigo Testamento como o Pai sempre nos ama e apesar de nossas infidelidades, que já começam com o primeiro pecado, Ele nunca deixa de apostar em nós. Escolhe um povo, Israel, para depositar os benefícios de sua miseri-córdia.

Não porque era nume-roso, pelo contrário, era um povo numericamente insignificante. Mas Deus não olha as aparências e sim o coração (1 Sm 16,7). E toda a história da sal-vação será um itinerário da misericórdia de Deus, onde Deus vai educando o seu povo, preparando o seu coração para a vinda definitiva daquele que é a encarnação da miseri-córdia: o seu filho Jesus Cristo.

Cristo realmente pas-sou a vida fazendo o bem. O seu coração é miseri-cordioso. Inumeráveis

são as vezes em que Jesus se compadece das pesso-as, perdoando o pecado e restituindo a dignidade daqueles que se encon-tram com Ele, deixando o coração deles, como me-ditamos no segundo dia da Novena, transbordante de paz.

Basta lembrarmos das parábolas da ovelha per-dida (Lc 15, 4-7) e do Bom Samaritano (Lc 10, 29-37), ou daquela mu-lher pecadora que que-riam apedrejar (ver Jo 8, 1-11). Jesus sempre perdoa, independente da quantidade ou da gravi-dade do pecado. Ele ama o pecador, diria ainda mais: Ele tem uma especial pre-dileção pelos pecadores. E além de perdoar, eleva a dignidade e confia em coisas maiores, contanto que a pessoa de coração sincero deseje mudar de vida e segui-lo.

Dois personagens ma-nifestam com clareza essa atitude do Senhor: São Pedro e São Paulo. Cristo converte um apóstolo que o havia negado e um per-seguidor de cristãos em dois pilares de sua Igreja.

Das diversas parábo-las que Jesus contou para explicar como o coração dEle e do Pai são ricos em misericórdia, gostaria que meditássemos neste mo-mento na parábola do fi-lho pródigo (que bem po-deria chamar-se parábola do pai misericordioso), que está em Lucas (Lc 15, 11-32), no contexto das três parábolas da miseri-córdia. Nela, como afirma o Beato João Paulo II em sua encíclica Divines in misericórdia (A miseri-córdia divina), “a essência da misericórdia divina — embora no texto original não seja usada a palavra «misericórdia» — aparece de modo particularmente límpido”.

A parábola conta a his-tória de um pai que tinha dois filhos e o mais novo pede a sua parte da he-

rança e vai para uma ter-ra distante gastar toda a herança com «uma vida devassa». Depois que so-breveio uma grande fome «naquela terra», ele teve que trabalhar cuidando dos porcos (para um ju-deu esse era o trabalho mais baixo que alguém poderia ter), não lhe sen-do permitido nem matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam.

O jovem havia perdido todos os bens que tinha. Mas o maior deles, segun-do o Beato João Paulo II, que ele perdeu foi “a sua dignidade de filho na casa paterna”. Então ele cai em si e resolve retornar à casa do Pai, disposto até a ser tratado como um de seus empregados. No coração desse jovem está o anseio pela dignidade perdida. Lembremos que ele havia magoado profundamen-te e ofendido o pai. Por justiça ele não mereceria nem ser aceito de volta.

E qual é a atitude do Pai ao perceber esse filho se aproximando? O Pai «movido de compaixão, correu ao seu encontro, abraçou-o efusivamente e beijou-o». E por que Ele age assim? Porque ele é fiel à sua paternidade, ao amor que desde sempre tinha por seu filho. Tal fi-delidade manifesta-se na parábola não apenas na prontidão em recebê-lo em casa, mas sobretudo na alegria e no clima de festa tão generoso para com o filho que regressa.

A alegria do pai está em que o seu filho foi reen-contrado, está novamente em sua casa, liberto da es-cravidão do pecado. Por-tanto podemos concluir duas coisas dessa pará-bola: nós muitas vezes somos como o filho pró-digo e temos um Pai mi-sericordioso que nos ama intensamente e está sem-pre disposto a nos perdo-ar, dando-nos uma nova chance de recomeçar. Esse amor (ágape) do Pai

é o que descreve S. Paulo em seu profundo hino à caridade (Ver 1 Cor 13).

Agora que entendemos a misericórdia de Deus vejamos como em Maria ela é vivida e proclama-da. Um poeta francês, Charles Peguy, dizia que “As orações a Maria são orações de reserva. (…). Em toda a liturgia, não existe outra oração, que o mais deplorável pecador não possa dizer sincera-mente, do fundo do seu coração. No mecanismo da salvação, a Ave-Maria é o nosso último recurso. Contando com este recur-so, estamos seguros, nin-guém está perdido”.

Ele declarou isso por-que acreditava que a Mãe sempre atenderá o filho, independente do que ele fez. Ela é, como dizia San-to Afonso Maria de Ligó-rio, “a tesoureira de todas as misericórdias que Deus quer dispensar-nos”.

A misericórdia que Ela proclama no Magnificat, Ela viveu em todos os mo-mentos de sua vida: desde o seu sim, até o momen-to em que acompanha os discípulos de seu Filho nos inícios da Igreja. E se-gue fazendo até o fim dos tempos.

Cana, por exemplo, é uma concreta evidência de sua misericórdia. Ela se compadece da situação dos noivos e pede para seu Filho realizar o pri-meiro milagre (Ver Jo 2, 1ss). No maior momento de dor de sua vida, em que vê o seu próprio Filho ser injustamente crucifi-cado, Ela se mantém em pé e é capaz de perdoar aqueles que estão fazendo esse mal. Tudo isso por-que o coração da Virgem está pleno de amor, que é capaz de ver além, como o coração de seu Filho. Por essa razão, com confian-ça, podemos pedir que Ela rogue por nós, peca-dores, na Ave Maria.

Olhando o coração de Maria, que proclama a

misericórdia, devemos nos perguntar: como está o meu coração? Sou mise-ricordioso? Sou capaz de perdoar os meus irmãos como o faz Deus, como o faz Maria? Se ainda me falta crescer nesse sen-tido, peçamos à Nossa Senhora que nos ensine como fazer, que interceda junto ao seu Filho para ajudar-nos a sermos cada dia semelhantes a Ele. Re-corramos sempre à mãe da misericórdia:

“Se em ti surgirem os ventos das tentações, se navegares no meio das provações, olha para a Es-trela, chama por Maria.

Se te agitarem as ondas da insolência e da ambi-ção, da difamação ou do ciúme, olha para a Estre-la, chama por Maria.

Se a ira, a ganância ou a concupiscência da carne sacudirem o barco da tua alma, olha para Maria.

Se, inquieto com a fe-aldade de teus crimes,

confuso com a corrupção de tua consciência, ater-rorizado pelo temor do juízo, começares a afun-dar no abismo da tristeza, no abismo do desespero, pensa em Maria.

No perigo, na angústia, na incerteza, invoca Ma-ria, pensa em Maria.

Que esse doce nome nunca se aparte de tua boca, de teu coração… mas para participares da graça que ele contém, não te esqueças dos exemplos que ele recorda.

Seguindo a Maria, não se é desviado; rezando a Maria, não se teme o desespero; pensando em Maria, não se erra; se ela te segurar pela mão, não cairás; se ela te proteger, nada temerás; se ela te guiar, não te cansarás; e se ela te for favorável, conse-guirás (…)”. São Bernar-do de Claraval.

Pe. Alexandre Acácio Nogueira

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14Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012 Cotidiano

PROCLAMAS DE CASAMENTOSParóquia de Santa Rita de Extrema | Arquidiocese de Pouso Alegre | Setor Pastoral Fernão Dias | COM FAVOR DE DEUS QUEREM-SE CASAR

Noivo: VANDSON CASTOR RODRI-GUESLugar e data de nascimento: Gama - DF, 30 de Outubro de 1982Lugar do Batismo: Brasília - DFMãe: Marinalva Castor Rodrigues

Noiva: JOSIANI SITNIEWSKI CARDOSOLugar e data de nascimento: Extrema - MG, 28 de Junho de 1987Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Carlos de Morais CardosoMãe: Rosangela Sitniewski Cardoso

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 14 de Abril de 2012, às 17:00h, no Santuário.

Noivo: EDUARDO A. B.DE ALMEIDALugar e data de nascimento: Vargem - SP, 06 de Janeiro de 1986Lugar do Batismo: Vargem - SPPai: Aparecido Donizeti de AlmeidaMãe: Márcia Aparecida de Oliveira de Almeida

Noiva: LARISSA PEREIRA DOS PASSOSLugar e data de nascimento: Bragança Paulista - SP, 18 de Julho de 1989Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Joaquim Pereira dos Passos NetoMãe: Waldete de Oliveira Bastos Passos

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 21 de Abril de 2012, às 17:00h, no Santuário.

Noivo: JOÃO BATISTA CÂNDIDO LOPESLugar e data de nascimento: Extrema - MG, 20 de Fevereiro de 1969Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: José Cândido LopesMãe: Geralda Neuza Toledo

Noiva: MARIA CLEUSA CAETANO LOPESLugar e data de nascimento: Extrema - MG, 10 de Setembro de 1968Lugar do Batismo: Extrema - MGPai: Cesário Caetano PintoMãe: Sebastiana Maria Pinto

Lugar e data do casamento: Extrema - MG, 28 de Abril de 2012, às 17:00h, no Santuário.

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15Ano III - n 35

Sábado, 03 de Março de 2012

Festa de São Judas Tadeu eNossa Senhora Aparecida 2011

Geral

Deixamos o nosso agradecimento a to-dos os que coordenaram esta festa, aos colaboradores, doadores enfim que toda ajuda e participação seja retribuida com

a bênção de Deus.Esta festa faz fundo economico para a construção da Igreja Paroquial de São Judas Tadeu e Nossa Senhora Apareci-da, padroeiros da comunidade do Bairro

Morbidelli .

Obs.: Toda documentação se encontra em poder da Tesouraria, Escritório de Contabilidade.

Pe. José Franco, Pe. Márcio e Pe. Alexandre

O Pãozinho das Crianças!Há quatro anos passa-

dos, estava para chegar a nossa cidade para sempre no Santuário, a imagem fac-símile de Santa Rita e o padre Franco pediu para o Marcial Araujo compor um hino a Santa Rita que o povo cantasse e ficasse para sempre. Mar-cial Araujo, maestro da

Banda do Bem, compôs o bonito hino que canta-mos em todas as missas no Santuário, o hino em louvor a Santa Rita. O hino se inicia lembran-do a dedicação da Santa à caridade e assim que se dá o início do mesmo, as crianças, já acostuma-das, correm para buscar o

pãozinho que é distribuí-do nos finais de semana. É um ritual bonito que mexe com o coração: as crianças, espontanea-mente buscando e rece-bendo os pãezinhos

Obrigado, Santa Rita

Eudelton Pedro de Lima.

colaboradores, doadores enfim que toda ajuda e participação seja retribuida com

Esta festa faz fundo economico para a

e o padre Franco pediu para o Marcial Araujo compor um hino a Santa Rita que o povo cantasse e ficasse para sempre. Mar-cial Araujo, maestro da

hino se inicia lembran-do a dedicação da Santa à caridade e assim que se dá o início do mesmo, as crianças, já acostuma-das, correm para buscar o

mente buscando e rece-bendo os pãezinhos

Obrigado, Santa Rita

Eudelton Pedro de Lima.

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16Ano III - n 35 Sábado, 03 de Março de 2012

CotidianoMissa Participar Sim, Assistir não (VI)A EUCARISTIA NOS EDUCA PARA A FRATERNIDADE

PAI NOSSOAntes de ser ensinado

por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos, que rezam com Ele. O Pai--Nosso é uma oração de sentido comunitário e não individualista. Mes-mo quando rezo sozinho, estou incluindo nessa oração todos os meus ir-mãos, pois eu digo Pai “Nosso” e não Pai “meu”, venha “a nós” o vosso Rei-no e não venha “a mim”. Ao rezá-la à mesa euca-rística, com a assembléia reunida, expressa, antes

da comunhão eucarística, a comunhão fraterna en-tre irmãos e irmãs que faz vida não somente ali na mesa eucarística, mas no cotidiano.

SAUDAÇÃODepois do Pai-Nosso, o

Presidente reza uma ora-ção, pedindo a Deus que nos livre de todos os ma-les, porque quando esta-mos libertos do mal é que podemos experimentar a paz e dar a paz.

Antes da saudação, o Presidente recorda a pala-vra de Jesus, fazendo este diálogo com a Assem-bléia: Presidente: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos

vossos Apóstolos. Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, com Pai e o Espírito Santo. Assembléia: Amém! Pre-sidente: A paz do Senhor esteja sempre convosco! Assembléia: O amor de Cristo nos uniu. Aí o Pre-sidente ou o diácono con-vida a Assembléia para que se saúdem uns aos outros no amor de Cristo.

FRAÇÃO DO PÃOTerminada a sauda-

ção, o celebrante parte

a hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice com vi-nho consagrado. Esse ato de partir o pão chama se “Fração do Pão” que é um belíssimo sinal de frater-nidade, como se parte o pão em nossas casas para todos os irmãos.

Enquanto o Presiden-te da Celebração coloca dentro do cálice um pe-dacinho da hóstia, ele reza em voz baixa: “Esta união do Corpo e do San-gue de Jesus, O Cristo e Senhor, que vamos rece-ber, nos sirva para a vida eterna!” Ao partir o Pão da Eucaristia e ao mesmo tempo, a Assembléia reci-ta ou canta o “Cordeiro de Deus”, até que todo o Pão seja fracionado.

CORDEIRO DE DEUSEmbora no Ato Peni-

tencial todos já se tenham purificado ao aproximar--se o momento da Co-munhão, os fiéis sentem--se indignos de receber o Corpo do Senhor, por isso suplicam piedade cantando, e pedem a con-firmação da Paz.

“Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!

Cordeiro de Deus, que

tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!”

Enquanto isso, o sacer-dote se inclina diante do Santíssimo Sacramento e pede a Jesus que aque-la comunhão seja para a sua salvação. Ninguém se atreva a receber o Corpo do Senhor indignamente.

Terminado o “Cordei-ro de Deus”, o Presidente levanta a Hóstia consa-grada e a apresenta à As-sembléia, dizendo este ou outro convite.

“Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!

Eis o Cordeiro de Deus,que tira o pecado do

mundo!”E a Assembléia respon-

de:“Senhor, eu não sou

dignode que entreis em mi-

nha morada,mas dizei uma palavra e

sereis salvo”. (Mt 8,8)MODO DE COMUN-

GARDepois que o padre

apresenta a Hóstia para o povo, dizendo: “Felizes os Convidados”, reza em voz baixa: “Que o Corpo de Cisto me guarde para a vida eterna”. Em segui-da comunga o Corpo e o Sangue do Senhor. Depois o padre e os ministros dão a comunhão para os fiéis colocando-a na mão

de cada um e dizendo:: “O Corpo de Cristo” E quem comunga respon-de: “Amém! Tinge a hós-tia no sangue de Cristo e comunga com cuidado e respeito. Não é para fazer o sinal da cruz. E não faz mal que a hóstia toque os dentes.

Quanto ao modo de receber a comunhão, na boca ou na mão, compete a cada Bispo( e a pessoa que comunga tem liber-dade de escolha) deter-minar em sua Diocese. Aqui para nós ficou as-sim: - Quem comunga, recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta para o padre colocar a comu-nhão na palma da mão. O comungante, imedia-tamente, pega a Hóstia com a direita, molha no preciso sangue do Senhor e comunga ali mesmo, na frente do Padre. Não pode sair com a Hóstia na mão e comungar andando. Para comungar é preciso estar na graça de Deus (sem pecado grave) e em jejum (sem comer e sem beber bebida alcoólica uma hora antes da comunhão).

(continua na próxima edição)

Pe. José Franco