Jornal Encontro Dezembro 2008

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Página Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 07 - III Série - Dezembro /2008 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo) - Preço 0,40 € Serviço de Psicologia e Orientação O Serviço de Psicologia e Orientação, também conhecido por S.P.O., é uma unidade especializada de apoio educativo, integrada na rede escolar que, de acordo com o nível de educação e ensino em que se integra, desenvol- ve a sua acção nos Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário do Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho (GAP). Encontra-se em constante articulação com o Núcleo de Apoio Educati- vo (N.A.E.) constituindo assim os Serviços Especializados de Apoio Educativo (S.E.A.E.). Este serviço é constituído por uma equipa multi- disciplinar, composta pela Psicóloga Paula Martins que desenvolve a sua actividade em estreita articulação com a Docente de Educação Especial Nélia Alcobia e o Serviço de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Golegã, Enfermeira Sónia Bouça, entre outros serviços da comunidade. (Página 13) Oportunidades… Um dia, à volta de uma mesa, estavam três pessoas. Uma delas era uma criança. Esta reparou que existiam duas cadeiras que se destacavam naquela sala. Uma era aquela onde ela estava sentada. A outra estava a um canto da sala. Tinha ar de ser antiga, mas não parecia ter sido utilizada muitas vezes. Tinha o desgaste do tempo, da falta de uso. Existem cadeiras velhas e cadeiras novas… (Página 2) Entrevista com o Presidente do Conselho Executivo Encontro Sabemos que no Ranking das Escolas, a nossa ficou bem posi- cionada. Pode dizer-nos, exactamente, a posição em que ficou? Jorge Manuel Correia Saldanha Mendes A nossa Escola, entre as escolas públicas e privadas, ficou em 36º lugar a nível nacional. É a 8ª oitava escola pública a nível nacional com melhor média. E- Também se faz a distinção a nível distrital. Já agora pode dizer-nos em que lugar ficou a nível distrital? J.S.M A nossa Escola, a nível distri- tal, foi a escola pública que ficou em 1º lugar, uma vez que foi a que teve melhor média. Mas entre públicas e privadas ficou em 2ºlugar, uma vez que em 1ºlugar ficou um Colégio privado. (Página 11) Entrevista com a Respon- sável pela BE/CRE Encontro Qual é o seu nome? Ana Bela Marques Ana Bela Mar- ques. E Por que é que está nesta Escola? ABM Por que é que estou… Olha, porque o concurso de professores ditou assim. E Por que é que escolheu esta profis- são? ABM Essa é uma questão muito difí- cil. Desde a escola primária que, por vezes, a professora primária dizia-me que eu tinha de ir ensinar os colegas mais novos e eu achava aquilo um trabalho tão difícil que quando me per- guntavam ―O que é que queres ser quando fores grande?‖ eu respondia ―Tudo, menos professora!‖ e vai daí, não sei como, cheguei a professora. Se calhar era o meu destino. (Página 4) A Semente Era uma vez uma semente que gosta- ria de ser uma grande árvore com folhas verdes e com um tronco tão duro que nenhum lenhador conseguisse cortar. Quando a semente achou que já esta- va na altura de ir em busca dum local para se plantar partiu logo, em busca dum local bonito e extraordinário. (Página 16)

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Jornal Encontro Dezembro 2008

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Page 1: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página

Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 07 - III Série - Dezembro /2008 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo) - Preço 0,40 €

Serviço de Psicologia e Orientação O Serviço de Psicologia e Orientação, também conhecido por S.P.O., é uma unidade

especializada de apoio educativo, integrada na rede escolar que, de

acordo com o nível de educação e ensino em que se integra, desenvol-

ve a sua acção nos Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário

do Agrupamento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho

(GAP).

Encontra-se em constante articulação com o Núcleo de Apoio Educati-

vo (N.A.E.) constituindo assim os Serviços Especializados de Apoio

Educativo (S.E.A.E.). Este serviço é constituído por uma equipa multi-

disciplinar, composta pela Psicóloga Paula Martins que desenvolve a sua actividade

em estreita articulação com a Docente de Educação Especial Nélia Alcobia e o Serviço

de Saúde Escolar do Centro de Saúde de Golegã, Enfermeira Sónia Bouça, entre

outros serviços da comunidade.

(Página 13)

Oportunidades… Um dia, à volta de uma mesa, estavam três pessoas. Uma delas era uma criança. Esta

reparou que existiam duas cadeiras que se destacavam naquela sala. Uma era aquela

onde ela estava sentada. A outra estava a um canto da sala. Tinha ar de ser antiga,

mas não parecia ter sido utilizada muitas vezes. Tinha o desgaste do tempo, da falta

de uso.

Existem cadeiras velhas e cadeiras novas…

(Página 2)

Entrevista com o Presidente do Conselho Executivo Encontro – Sabemos que no Ranking das Escolas, a nossa ficou bem posi-

cionada. Pode dizer-nos, exactamente, a posição em que ficou?

Jorge Manuel Correia Saldanha Mendes – A nossa Escola, entre as escolas

públicas e privadas, ficou em 36º lugar a nível nacional. É a 8ª oitava escola

pública a nível nacional com melhor média.

E- Também se faz a distinção a nível distrital. Já agora pode dizer-nos em que

lugar ficou a nível

distrital?

J.S.M – A nossa

Escola, a nível distri-

tal, foi a escola

pública que ficou em

1º lugar, uma vez

que foi a que teve

melhor média. Mas

entre públicas e

privadas ficou em

2ºlugar, uma vez

que em 1ºlugar ficou

um Colégio privado.

(Página 11)

Entrevista com a Respon-sável pela BE/CRE

Encontro – Qual é o seu nome?

Ana Bela Marques – Ana Bela Mar-

ques.

E – Por que é que está nesta Escola?

ABM – Por que é que estou… Olha,

porque o concurso de professores ditou

assim.

E – Por que é que escolheu esta profis-

são?

ABM – Essa é uma questão muito difí-

cil. Desde a escola primária que, por

vezes, a professora primária dizia-me

que eu tinha de ir ensinar os colegas

mais novos e eu achava aquilo um

trabalho tão difícil que quando me per-

guntavam ―O que é que queres ser

quando fores grande?‖ eu respondia

―Tudo, menos professora!‖ e vai daí,

não sei como, cheguei a professora. Se

calhar era o meu destino.

(Página 4)

A Semente

Era uma vez uma semente que gosta-

ria de ser uma grande árvore com

folhas verdes e com um tronco tão duro

que nenhum lenhador conseguisse

cortar.

Quando a semente achou que já esta-

va na altura de ir em busca dum local

para se plantar partiu logo, em busca

dum local bonito e extraordinário.

(Página 16)

Page 2: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 2

Coordenadores (Deste número)

Professores:

Fernanda Silva

Lurdes Marques

Manuel André

Alunos: 5º Ano -Turma B Ricardo Tavares 5º Ano -Turma C Mariana Macedo 5º Ano -Turma D Lourenço Cardoso Frederico Riachos Francisco Rocha

Rita Canelas David Martins

Gonçalo Soares Ricardo

Joana Gonçalves Mª José Santos

Ana Filipa Sousa Rute

Mariana Nunes 6º Ano -Turma A

Rita Martins Joana Nunes Tânia Mogas Pedro Oliveira

6º Ano - Turma C Carlota Nunes

Catarina Tavares

Reprodução Luís Farinha

Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

Sede: Escola Mestre Martins Correia

Rua Luís de Camões - Apartado 40

2150 GOLEGÂ

Telefone: 249 979 040

Fax: 249 979 045

E-mail: [email protected]

Página Web: www.eps-golega.rcts.pt

Tiragem 50 exemplares

Finalmente…

Um grupo de alunos dos 5º e 6º Anos de Escolaridade inscreveu-se na

Oficina de Jornalismo. Nesta Oficina, este grupo de alunos encontrou

três professores a coordenar a Oficina e que os iriam ajudar a ―fazer‖ o

jornal ―ENCONTRO‖.

Com esta actividade iremos aprender coisas novas: como fazer um

jornal? O que é uma entrevista? O que é um editorial?

O jornal será feito por nós, a revisão e correcção pelos professores

coordenadores e a ―montagem‖ pelo professor André.

Neste primeiro ―ENCONTRO‖, os leitores poderão encontrar duas

entrevistas - uma ao Presidente do Conselho Executivo e outra à Pro-

fessora Ana Bela Marques - Coordenadora da BE/CRE; várias artigos

de opinião; artigos sobre as actividades desenvolvidas ao longo deste

primeiro período; textos em Inglês; passatempos… E muito mais!

Esperamos que os leitores gostem do ―nosso‖ jornal!

Aproveitamos ainda para desejar a todos os nossos leitores um FELIZ

NATAL e um PRÓSPERO ANO ANO!

Os alunos inscritos na Oficina de Jornalismo

Oportunidades… Um dia, à volta de uma mesa, estavam três pessoas. Uma delas era uma

criança. Esta reparou que existiam duas cadeiras que se destacavam naquela

sala: uma era aquela onde ela estava sentada; a outra estava a um canto da

sala Tinha ar de ser antiga, mas não parecia ter sido utilizada muitas vezes.

Tinha o desgaste do tempo, da falta de uso.

Existem cadeiras velhas e cadeiras novas…

Ambas podem ter o mesmo material, podem ter sido fabricadas pelo mesmo

carpinteiro, no mesmo dia ou até ao mesmo tempo. Mas porque é que uma

está nova e a outra está velha?

A nova, ao longo da sua existência, foi usada poucas vezes, das outras vezes

ficou num canto da sala. Não fez nada mais senão isso, como que inútil.

A velha, foi usada e reutilizada vezes sem conta… foi envelhecendo e apodre-

cendo com os anos e com o uso. Mesmo que o material que o carpinteiro usou

tivesse sido o de mais baixa qualidade, do mais barato que houvesse no mer-

cado, ela aguentou, aguentou, porque, com o tempo, o seu dono fez-lhe uns

ajustes, na esperança de que ela aguentasse mais uns meses ou talvez anos.

E ela aguentou. Está gasta e velha, mas aguentou. Deu o seu máximo e, mes-

mo assim, ainda aguenta.

A nova apodreceu da falta de utilização por parte do seu dono. Não precisou

de ajustes, pois está nova. Mas apenas aparentemente. E agora já não pode

dar o seu melhor, pois já não consegue. Não aguenta. Está nova e vistosa,

mas podre.

Só uma aguentou e deu o seu melhor. A velha aguentou e deu o melhor que

conseguiu. A nova está em bom estado, mas foi inútil.

Ana Luísa 9ºB

Ficha Técnica Editorial

Page 3: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 3

Convém ter opinião

não aconteceria se o rapaz apenas

tivesse aprendido que mentir não é

correcto.

Voltando à pergunta inicial: será que

estudar filosofia nas escolas é favorá-

vel? Ora, sabendo que através do dia-a

-dia as lições que aprendemos são

muito mais importantes, e que daí pas-

saremos a aplicá-las, a resposta à per-

gunta é claramente não.

A filosofia não devia ser estudada nas

escolas. Aprendê-la no dia-a-dia torna-

a muito mais importante.

Se ainda assim continuam com dúvi-

das, pensem ainda no primeiro filósofo

da Terra. Ninguém lhe ensinou filosofia

na escola, nem sequer a escola existia.

Teve, portanto, de aprender sozinho. E

a mensagem que ele nos deixou está

bem correcta.

Vale a pena pensar, a filosofia não

deveria mesmo ser estudada nas esco-

las.

David Ludovino 11ºA

Fará a discriminação sentido?

Discriminar significa "fazer uma distin-

ção". Existem diversos significados

para a palavra, no entanto o significado

mais comum relaciona-se com os

diversos tipos de discriminação socioló-

gica: discriminação social, racial, reli-

giosa, sexual ou étnica. A discrimina-

ção pode dar-se por sexo, idade, cor,

estado civil, ou por algum tipo de defi-

ciência. Discrimina-se, ainda, por doen-

ça, orientação sexual, aparência, e por

uma série de outros motivos, como a

obtenção de emprego. Mas esta pala-

vra também pode assumir uma conota-

ção positiva.

Todos somos diferentes. Por força da

genética e por força da sociedade e do

meio em que nos integramos, ninguém

pode ser igual a ninguém. A constitui-

ção genética dos seres humanos é

muito semelhante: 99,9% do genoma

humano é comum, ou seja, apenas

0,1% do que somos nos confere

Texto Argumentativo

Tese – A filosofia não devia ser estuda-

da

Todos sabemos que a filosofia é bem

necessária nos dias de hoje, mas a

pergunta é: será que estudá-la nas

escolas é favorável?

Pensem na história do rapaz pastor

que, durante a noite, quando tomava

conta das suas ovelhas levantava o

falso alarme de que o lobo lhe estava a

comer as ovelhas.

Em filosofia aprendemos que mentir a

alguém não é eticamente correcto.

Devemos sempre tratar o outro ser

como alguém igual a nós, pensar que

se fosse no nosso caso não gostaría-

mos que nos mentissem.

Como já todos conhecem a história, o

rapaz continuou a mentir a cada noite

que passava, até chegar ao ponto de

na aldeia já ninguém acreditar nele.

Uma noite, as ovelhas do rapaz foram

mesmo atacadas. O rapaz, aflito, cor-

reu à aldeia a gritar que o lobo lhe

estava a atacar as ovelhas, mas nin-

guém o acudiu. Resultado: além de

ficar sem ovelhas aprendeu uma lição

para toda a vida, nunca mais mentir.

Agora pergunto eu, será que se o

rapaz tivesse aprendido em filosofia

que mentir está errado não iria fazer o

mesmo? Avaliando a personalidade do

rapaz até ali eu digo que não era isso

que o ia deter de fazer a mesma asnei-

ra. Mas mesmo que ele não fizesse,

será que aquilo que tinha aprendido

era o suficiente para não mentir duran-

te o resto da sua vida? – É obvio que

não.

Duma coisa temos todos a certeza, o

rapaz, após aquela trágica noite, nunca

voltou a mentir na sua vida. Algo que

as nossas diferenças individuais, que

nos tornam únicos e irrepetíveis. É

mesmo possível encontrar maiores

diferenças genéticas entre duas pes-

soas que vivam no mesmo país do que

entre um africano e um europeu do

norte. Enquanto seres pertencentes à

espécie humana, todos temos um cére-

bro que apresenta características e

funcionalidades comuns, contudo esta

estrutura do nosso corpo é irrepetível e

as suas potencialidades vão-se desen-

volvendo de acordo com o meio ou

cultura em que estamos inseridos, ao

longo do nosso crescimento, permitin-

do-nos ter uma componente individual,

criada por nós próprios e que nos dife-

rencia de todos os outros.

A cultura é um elemento inescapável

no ambiente de qualquer pessoa, pelo

que, ao longo da nossa vida, se traduz

em múltiplas e variadas consequências

na forma como cada uma pensa, sente

e se comporta. O ambiente cultural em

que nascemos e crescemos é-nos tão

familiar que não possuímos dele um

conhecimento necessariamente explíci-

to, estando implicado em tudo o que

fazemos, pensamos ou sentimos. Mas

para além de produtos da cultura,

somos também os seus produtores, já

que a forma como pensamos e nos

comportamos, o que escolhemos e as

opções que tomamos fazem parte da

cultura em que estamos integrados, da

sua construção, transmissão e transfor-

mação, ou seja, a influência entre os

processos psicológicos e a cultura é

mútua, dinâmica e permanente.

É por estarmos inseridos numa socie-

dade que, apesar de apresentar dife-

renças internas, ainda se encontra mui-

to homogeneizada, ou seja, cujos cons-

tituintes foram submetidos a vivências

e experiências de vida muito semelhan-

tes, e por, paralelamente, assistirmos a

uma globalização, que junta as diver-

sas culturas mas não as une, que olha-

mos com estranheza para a diferença.

Temos tendência para rejeitar tudo o

que não se enquadra nos nossos

padrões culturais e a marginalizar os

indivíduos portadores destas caracte-

rísticas, temos tendência a discriminá-

los. (Continua na página 8)

Page 4: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 4

Entrevista com a Coordenadora da BE/CRE - Professora Ana Bela Marques

Encontro – Qual é o seu nome?

Ana Bela Marques – Ana Bela Mar-

ques.

E – Por que é que está nesta Escola?

ABM – Por que é que estou… Olha,

porque o concurso de professores ditou

assim.

E – Por que é que escolheu esta profis-

são?

ABM – Essa é uma questão muito difí-

cil. Desde a escola primária que, por

vezes, a professora primária dizia-me

que eu tinha de ir ensinar os colegas

mais novos e eu achava aquilo um tra-

balho tão difícil que quando me pergun-

tavam ―O que é que queres ser quando

fores grande?‖ eu respondia ―Tudo,

menos professora!‖ e vai daí, não sei

como, cheguei a professora. Se calhar

era o meu destino.

E – Há quanto tempo está nesta Esco-

la?

ABM – É assim, há quatro anos com

interrupção. É o quarto ano. Estive um

ano, saí e depois regressei. Portanto já

estou há três seguidos.

E – Há quanto tempo está aberta a BE/

CRE – Biblioteca Escolar/Centro de

Recursos Educativos?

ABM – Essa é uma questão muito difícil

porque ela já está aberta há muito tem-

po, mas a BE/CRE, nestas novas

metodologias, isto é, a nova BE/CRE

assim como a conhecemos, só abriu no

ano lectivo passado. Já existia mas

não estava dividida desta forma, não

tinha este mobiliário, não estava inte-

grada na rede das Bibliotecas Escola-

res, o que só aconteceu no início do

ano lectivo passado.

E – Já está a trabalhar na BE/CRE

desde o seu início?

ABM – Não. Este é o meu terceiro ano

aqui. Já existia a BE/CRE, era a pro-

fessora Maria de São João que exercia

a função de Coordenadora. Entretanto

foi necessário a professora Maria de

São João sair e vim eu para cá. O pri-

meiro ano foi o ano de preparação para

a entrada na rede e eu estou há dois

anos integrada na rede.

E – O que é a Rede de Escolas e a

Rede das Bibliotecas?

ABM – A ideia do Ministério da Educa-

ção é que todas as escolas tenham

uma biblioteca escolar. A biblioteca

escolar proporciona informação e

ideias fundamentais para sermos bem

sucedidos na sociedade actual, basea-

da na informação e no conhecimento e

desenvolve nos estudantes competên-

cias para a aprendizagem ao longo da

vida, ajudando a desenvolver a imagi-

nação, permitindo-lhes tornarem-se

cidadãos responsáveis. A biblioteca

promove o trabalho de pesquisa e pro-

dução documentais em diferentes

suportes e linguagens, facilita a aquisi-

ção de competências de informação,

estimula o prazer da leitura e desenvol-

ve hábitos de trabalho conducentes à

autonomia e gosto pela aprendizagem

ao longo da vida

O Programa Rede de Bibliotecas

Escolares tem por finalidade apoiar a

criação e/ou desenvolvimento de biblio-

tecas escolares nas escolas públicas

dos diferentes níveis de ensino. Cada

BE/CRE deve ser entendida como um

centro de recursos multimédia de livre

acesso, destinado à consulta e produ-

ção de documentos em diferentes

suportes, devendo dispor de um fundo

documental diversificado e de uma

equipa de professores e técnicos com

formação adequada. A Rede de Biblio-

tecas Escolares é constituída por

bibliotecas escolares das escolas públi-

cas dos diferentes níveis de ensino.

E – Qual é o horário de funcionamen-

to?

ABM – O nosso horário de funciona-

mento é desde as nove e quinze até às

dezasseis e trinta, mas se for necessá-

rio podem vir um pouco antes, e podem

sair um pouco depois.

E – Para que é que serve a BE?

ABM – A BE serve para muitas coisas.

Serve para os alunos virem fazer pes-

quisas para os seus trabalhos, pesqui-

sas essas que podem ser feitas nos

livros, nos computadores; os alunos

podem visionar filmes; os alunos

podem utilizar o espaço para fazer tra-

balhos para as várias disciplinas, como

por exemplo as cortagens e as cola-

gens; podem trabalhar e estudar em

grupo, podem estudar individualmente.

A BE tem muitas funções para além de

apoiar os alunos no estudo serve tam-

bém para terem um tempo de qualida-

de, isto quer dizer que podem estar

aqui nos vossos tempos livres pois têm

aqui algumas propostas que são impor-

tantes para a vossa formação, ou seja,

estar a ler um livro, ouvir música.

E – Quantos alunos frequentam a BE/

CRE por dia?

ABM – Não tenho essa contabilidade

feita, mas difere muito. Temos dias em

que temos várias turmas, temos dias

em que só vêm alunos autonomamen-

te. Ultimamente posso dizer que perto

de cem alunos por dia têm entrado na

biblioteca desde o início do ano. Temos

sempre duas, três turmas por dia,

temos tido sempre as salas ocupadas.

Temos tido, muitas vezes, uma turma

na outra sala e outra turma nesta sala,

isto é, duas turmas em simultâneo.

Durante os intervalos temos alunos que

vêm cá autonomamente. Penso que,

desde o início deste ano, não serão

Page 5: Jornal Encontro Dezembro 2008

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muito menos de cem alunos por dia.

E – Mas esses cem alunos são aqueles

que estão envolvidos nas várias activi-

dades desenvolvidas nas disciplinas

curriculares?

ABM – Exactamente. Se for autonoma-

mente não tenho essa contabilidade,

mas penso que pelo menos cinquenta

alunos frequentam este espaço diaria-

mente. Temos alunos que vêm ler o

jornal todos os dias, temos alunos que

vêm ao computador todos os dias,

temos alunos que vêm ver filmes

durante a hora do almoço.

E – Há regras para a utilização dos

computadores?

ABM – Há.

E – Quais são essas regras?

ABM – As regras implicam que haja

sempre um computador disponível para

um trabalho de aula que esteja a

decorrer. Tanto quanto possível tenta-

mos ter sempre um computador para

as pessoas que ―chegam no momento‖.

No máximo só podem estar dois alunos

por computador e, em princípio, duran-

te vinte minutos. Se não houver neces-

sidade de outra pessoa utilizar o com-

putador podem continuar no computa-

dor. Se por acaso, mesmo estando

nesse prazo dos vinte minutos, não

estiverem a fazer um trabalho de aula,

um trabalho de pesquisa para uma aula

e se chegar um aluno que necessite de

fazer esse trabalho, esse aluno tem

prioridade. Se houver necessidade de

usar o computador, o aluno que o está

a utilizar apenas por divertimento, terá

de sair para dar lugar ao colega. Em

primeiro lugar estão as pessoas que

querem trabalhar e que precisam de

fazer investigação.

E – Que actividades é que as várias

disciplinas podem desenvolver no

espaço BE/CRE?

ABM – Todas as disciplinas podem

aqui trabalhar e fazer um trabalho

diversificado. Temos semanalmente

um poema de um autor que pode ser

nacional ou estrangeiro, temos uma

frase com uma mensagem importante,

temos um provérbio. Perceber que

valores, que mensagem é que esses

provérbios, frases ou mensagem trans-

mitem são algumas das actividades

que podem ser exploradas na disciplina

de Formação Cívica. Os alunos tam-

bém podem participar nos concursos

promovidos pela BE/CRE ao longo do

ano. As várias disciplinas também

podem vir fazer pesquisa sobre um

determinado tema, podem dar a conhe-

cer o nosso regulamento aos alunos e

pô-lo em prática, como por exemplo os

alunos saberem que não se deve fazer

barulho, que o trabalho dos alunos não

deve pôr em causa o trabalho dos

outros. Há turmas que vêm cá e nós

lemos para elas, em especial o primei-

ro ciclo. Há turmas que vêm cá e lêem

umas para as outras. O trabalho é mui-

to diverso, quase tudo pode ser feito.

E – O número de alunos que referiu

anteriormente, era relativo à frequência

diária do espaço BE/CRE ou ao início

das aulas?

ABM – Durante o período de interrup-

ção lectiva nós temos cá poucos alu-

nos. O que eu disse referia-se ao

período de aulas, isto é, aos dias de

aulas.

E – Quantos livros existem na BE/

CRE?

ABM – Não posso dizer concretamente

quantos são, mas são muito perto de

dois mil e quinhentos.

E – Quantos livros são requisitados por

ano?

ABM – Penso que no ano lectivo pas-

sado rondou os duzentos. Penso que

foi cerca de duzentos ou trezentos, não

sei o número certo teria de confirmar.

E – A BE/CRE está a pensar fazer

exposições?

ABM – Sim.

E – Sobre o quê?

ABM – Neste momento estamos a pre-

parar alguns documentos dos anos

anteriores, que estão guardados e que

são importantes, como por exemplo

fotografias dos anos anteriores, foto-

grafias muito antigas que mostram

como é que funcionávamos, como era

a escola há vinte anos. Era interessan-

te verem-nas, provavelmente até irão

reconhecer algumas pessoas nessas

fotografias. Temos algumas reprodu-

ções de obras, de pinturas famosas e

que queremos ter disponíveis para

poderem trabalhar nas disciplinas de

EVT, História. A ideia é organizar os

materiais para depois as pessoas

poderem trabalhar.

E – É difícil trabalhar na BE/CRE?

ABM – Não é difícil, mas tem os seus

desafios como em tudo. É sempre difí-

cil conseguir trazer as pessoas cá e dar

-lhes exactamente aquilo que preten-

dem. Uma pessoa vem cá com uma

ideia específica e nem sempre nós

conseguimos dar a resposta ao preten-

dido. Por exemplo, ainda hoje tivemos

cá um aluno que achou que podia des-

ligar um dos nossos computadores

para ligar o seu portátil e nós tivemos

de lhe dizer que isso não era possível

porque não podemos desligar os nos-

sos computadores para um aluno ligar

o dele. O aluno ficou zangado connos-

co. Parece-vos que isso faz sentido?

Desligar aquilo que é de todos para

proveito de um só aluno?

E – Qual a relação entre o Plano

Nacional de Leitura e a BE/CRE?

ABM – Ao nível do pré-escolar,

Page 6: Jornal Encontro Dezembro 2008

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primeiro e segundo ciclos nós temos

recebido um montante anual para

adquirirmos livros, para depois pode-

rem ser estudados na sala de aula. Ao

nível do terceiro ciclo participámos num

concurso em que fomos seleccionados

e vamos receber também alguma ver-

ba para adquirir livros que irão ser

estudados na sala de aula. Qual é por-

tanto a relação? Nós, aqui, recebemos

algum apoio, mas também temos de

desenvolver algumas actividades que

fomentem, que motivem as pessoas

para a leitura. e para fazer com que,

cada vez, haja mais pessoas a ler.

E – As turmas podem fazer trabalhos e

expô-los no espaço da BE/CRE?

ABM – Pretendemos sempre que os

alunos coloquem neste espaço os tra-

balhos, aqueles que quiserem e que

considerarem ter mérito para serem

mostrados aos outros porque trazem

alguma mensagem. Mesmo aqueles

trabalhos que não foram feitos no

âmbito das disciplinas, por exemplo,

um aluno pinta muito bem e quer mos-

trar os seus trabalhos ao resto da

Escola, pode trazê-los e fazemos uma

exposição. Pode ser um aluno, um

professor ou um funcionário, toda a

gente pode mostrar aqui os seus traba-

lhos, há expositores para isso.

E – Como foi feito com os tapetes de

ratos para o computador?

ABM – Os tapetes de rato foram feitos

para um concurso. No dia 27 de Outu-

bro comemorou-se o Dia Internacional

das Bibliotecas Escolares e este traba-

lho com os ratos é uma forma de

comemorar esta efeméride. Foi uma

forma de dar a conhecer aos alunos da

Escola que existe uma biblioteca, que

podem vir cá, usá-la e que ela está cá

à disposição quer dos alunos quer das

restantes pessoas da Escola.

E – Por que razão alguns livros podem

ser requisitados e outros não?

ABM – À partida todos os livros deve-

riam poder ser requisitados, só que

como nós não temos assim tantos

livros, alguns livros, que são muito

Gonçalves – professora de Inglês. No

caso deste concurso, a professora

Paula Cunha é que teve a ideia e con-

cretizou-a.

E – Quantas actividades vão ser reali-

zadas anualmente?

ABM – Muitas, não posso dizer o

número exacto. Nós queremos activi-

dades em todos os meses e em todas

as semanas. Vão ser muitas, mas não

posso dar um número certo, até porque

nós temos um plano inicial mas sempre

que pudermos ampliar esse plano fá-lo-

emos porque estamos sempre disponí-

veis para fazer mais.

E – Para este ano lectivo que activida-

des é que estão previstas?

ABM – Para além dos concursos, que-

remos preparar alguns documentos de

apoio ao estudo dos alunos, por exem-

plo se os alunos quiserem fazer uma

pesquisa como é que devem fazer, se

quiserem fazer um trabalho para uma

aula, como é que o podem organizar,

se quiserem utilizar a Internet que cui-

dados devem ter. Queremos fazer

alguns documentos que sirvam para os

alunos prepararem os trabalhos que

têm de fazer nas aulas. Vamos partici-

par num projecto de combate ao insu-

cesso, vamos participar num projecto

ligado à leitura, vamos fazer concursos

de leitura, comemorar algumas datas

importantes.

E – Quantos funcionários existem na

BE/CRE?

ABM – Só existe uma funcionária, a D.

Fernanda. Durante o período de almo-

ço da D. Fernanda há outra funcionária

que está aqui, não pertence à bibliote-

ca mas vem cá dar apoio para que a

biblioteca possa estar aberta à hora de

almoço.

pedidos e dos quais só temos um

exemplar, não podemos deixar levar

para casa porque depois os alunos

podem ter o livro oito dias em casa e,

durante esse período, podem querer

outras pessoas usar o livro e ele não

está na biblioteca. Para além disso,

ainda temos os livros mais antigos com

os quais temos de ter alguns cuidados

especiais. São aqueles livros que se

podem estragar, que mais facilmente

se podem danificar e que são muito

importantes e que nós não podemos

deixar sair da biblioteca para que não

se estraguem.

E – Vão realizar-se mais concursos?

ABM – Sim. Alguns. Quatro.

E – Sobre…?

ABM – Não podemos dizer tudo.

Vamos levantar o véu devagarinho.

E – Só uma pontinha…

ABM – Queríamos fazer um concurso

com os melhores trabalhos produzidos

na Área de Projecto.

E – Quem é que teve a ideia do con-

curso dos tapetes de rato?

ABM – Foi a professora Paula Cunha.

Eu não trabalho sozinha na BE/CRE. A

equipa da BE/CRE é constituída por

quatro professores e uma auxiliar de

acção educativa, a tia Fernanda. A

equipa da biblioteca é constituída por

mim que sou a coordenadora e pelas

professoras Manuela Pina – professora

de Geografia, Paula Cunha – professo-

ra de Ciências Físico-Químicas, Isa-

bel .

Page 7: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 7

E – Quais são as funções da funcioná-

ria adstrita à biblioteca?

ABM – São muitas. Tem uma função

de apoio ao trabalho dos professores,

tem a função de organização dos mate-

riais, tem também funções de atendi-

mento aos utentes, de acompanha-

mento, se os alunos vierem individual-

mente e não souberem fazer uma pes-

quisa podem ser ajudados, se vier uma

turma com o professor e for precisa

ajuda também é uma função da funcio-

nária. Tem, portanto, funções a vários

níveis.

E – Costumam ajudar os alunos quan-

do têm dificuldades?

ABM – Sempre que podemos e sabe-

mos. Sempre que é possível, sim.

Temos alunos do primeiro ciclo que

nos vêm pedir para nós lhes lermos

histórias. Os alunos do segundo ciclo

vêm fazer os trabalhos de casa e, às

vezes, pedem-nos algumas ajudas.

Sempre que pudermos e soubermos

responder, sim.

E – Qual é o objectivo da BE/CRE?

ABM – O objectivo é, por um lado,

apoiar o funcionamento das aulas e,

por outro lado, permitir aos alunos, que

não são só alunos são pessoas, desen-

volver as suas capacidades para além

da sala de aula. Tem ainda um outro

objectivo que é o recreativo, isto é, os

alunos poderem passar na BE/CRE um

tempo de qualidade e tem também o

objectivo de preparar para a aprendiza-

gem ao longo da vida. Se os alunos

souberem utilizar a biblioteca mesmo

depois de saírem da escola, se preci-

sarem de saber coisas novas, se sou-

berem utilizar a biblioteca já sabem

onde ir procurar a informação. Quando

saírem, quando já estiverem a traba-

lhar sempre que quiserem aprender

coisas novas sabem que na biblioteca

essa informação está disponível.

E – Porque é que não se pode jogar

nos computadores?

ABM – Porque muitas vezes os alunos

instalam jogos que não devem e tam-

bém porque não temos muitos compu-

tadores e eles estão, primeiro que tudo,

para apoio ao estudo. Nós, por vezes,

permitíamos, mas os alunos abusavam

por isso não podemos permitir que

joguem nos computadores.

E – Os professores podem vir à BE/

CRE com os alunos e pegar num livro

qualquer?

ABM – Podem pegar nos livros todos,

podem usar os livros que quiserem.

Mas acontece algumas vezes os meni-

nos maiorzinhos quererem ir para o

espaço dos pequeninos e estão lá

como se fossem também eles pequeni-

nos. Esse espaço é só para os peque-

ninos. Aos meninos mais velhos temos

de pedir outra postura. Não podemos

permitir que estejam sentados no chão.

Quando se é pequenino isso faz-se,

mas quando se é mais velho já deve-

mos saber estar sentados numa cadei-

ra. Para cada idade o nível de exigên-

cia deve ser diferente. Mas todos

podem consultar os livros.

E – Existe então um espaço para os

mais novos e um espaço para os mais

velhos?

ABM – Sim. Existe um espaço que se

chama ―O Cantinho dos Mestres‖ que

está preparado para receber os mais

pequenos, os meninos do pré-escolar e

do primeiro ciclo, que é mantido o mais

limpo e o mais arrumado possível para

eles.

E – Todos podem usar o computador,

até os mais pequenos?

ABM – Sim, embora os mais pequenos

ainda não saibam usar o computador,

por isso queremos sempre que eles

estejam acompanhados pelos profes-

sores. A nossa ideia é termos um gru-

po de monitores, que são alunos mais

velhos, e que sabem trabalhar com os

computadores para nos auxiliar nesse

trabalho.

E – Vão realizar-se mais passatempos

do género ―Como se diz?‖,

―Como se escreve?‖?

ABM – Sim.

E – Os DVD´s só podem ser vistos de

acordo com a idade indicada na caixa?

ABM – Sim, deveria ser assim. A ver-

dade é que se vier um professor e

requisitar um DVD para a aula, podem

ver todos. Quando são visionados

autonomamente, aí tentamos respeitar

a idade aconselhada. Mas também não

há muitos DVD´s para maiores de

dezoito anos, aliás não há nenhum.

E – Existem castigos para quem não

arrumar um DVD ou um livro?

ABM – Não, porque a vossa função

não é arrumá-los. Devem deixá-los

num carrinho destinado a esse efeito e

depois somos nós que os arrumamos.

Agora se um aluno desrespeitar as

regras de funcionamento da BE/CRE,

aí nós podemos fazer uma participação

ao Director de Turma. Se os alunos

requisitarem livros e não cumprirem os

prazos estabelecidos são chamados à

atenção uma vez e, se isso continuar,

podemos dizer que não voltamos a

emprestar livros enquanto aquele não

for devolvido.

E – Alguns alunos mais velhos compor-

tam-se pior que os mais novos?

ABM – Infelizmente sim. Alguns alunos

mais velhos acham que podem fazer

tudo o que querem e não é verdade,

porque ninguém pode fazer tudo o que

quer, apenas pode fazer aquilo que é

possível e respeitar sempre os outros.

E - O que acontece aos alunos que

desrespeitarem as regras da BE/CRE?

ABM – Primeiro é a advertência. Se

continuar registamos a nossa informa-

ção e enviamo-la para o Director de

Turma e, se houver outros registos,

pode haver um Conselho de Turma de

âmbito disciplinar e pode ser-lhes apli-

cada uma sanção.

E - Se fizer barulho o aluno pode não

voltar à BE/CRE?

ABM – A nossa intenção é que o aluno

volte sempre à BE/CRE e que aprenda

a estar cá dentro respeitando as

regras.

Page 8: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 8

E – Qual o melhor slogan para publici-

tar/divulgar a BE/CRE?

ABM – “Na BE/CRE encontras tudo o

que precisas‖.

E – Por que não fazer um concurso

para o melhor slogan?

ABM – O Hino da BE/CRE é o resulta-

do de um concurso que teve lugar há

dois anos. O hino é da autoria de dois

antigos alunos da Escola.

E – Os alunos podem propor concur-

sos?

ABM – Sim e podem ajudar a desen-

volvê-los. Vêm ter connosco à BE/CRE

e depois nós marcamos um encontro

para decidirmos como é que vai funcio-

nar.

E – Ainda sobre o horário da biblioteca,

no intervalo dos dez minutos não está

aberta?

ABM – A biblioteca tem de estar sem-

pre aberta entre as nove e um quarto e

as dezasseis e trinta. Mas o que acon-

tece é que temos poucos funcionários

e é difícil estar em dois locais ao mes-

mo tempo, mas se nesse tempo preci-

sarem de vir à biblioteca procurem um

funcionário para vos abrir a porta por-

que têm esse direito de estar na biblio-

teca.

E – Por que motivo devemos deixar as

mochilas no exterior?

ABM – O espaço da BE/CRE não é

assim tão grande e, se existirem

mochilas pelo chão, esse espaço torna-

se ainda mais pequeno e pode tropeçar

-se e cair. Por outro lado também sabe-

mos que há pessoas que, infelizmente,

gostam de levar o que não lhes perten-

ce e se têm uma mochila eu não posso

dizer-lhes ―Abre a mochila porque eu

desconfio de ti‖. Felizmente isso nunca

aconteceu. Por isso as pessoas vêm

para aqui com o mínimo de material

possível para haver um maior controle.

E – É professora de…

ABM – Filosofia. É uma disciplina que

se começa a ter só a partir do 10º ano

e que tem o objectivo de nos pôr a pen-

sar sobre a vida, as coisas do dia-a-

dia, de uma forma simples.

(Continuação da página )

As diferentes culturas que, actualmen-

te, coexistem ainda não se adaptaram

aos seus diferentes hábitos e costu-

mes, tornando-se rígidas e inflexíveis.

Preferimos acentuar os pontos de dis-

córdia, fixá-los e tentar impô-los aos

demais, a valorizar o que nos une e

que nos pode tornar mais fortes. Ainda

não percebemos que é a diferença que

pode fazer toda a diferença e que

somos muito mais fortes se nos adap-

tarmos mutuamente do que se tentar-

mos fixar os nossos traços culturais

como os melhores e como uma regra a

seguir. O processo de aculturação

deve ser mútuo, e nenhuma cultura se

deve subjugar a outra, sob pena de se

anular e de perderem preciosas tradi-

ções e costumes que nos podem ser

de grande utilidade no processo de

desenvolvimento e aprofundamento

humanos.

A diversidade cultural, embora nos

integre num conjunto, não pode levar a

que nos esqueçamos da individualida-

de. Também a este nível somos distin-

tos e, muitas vezes, os actos discrimi-

natórios negativos iniciam-se precisa-

mente neste ponto. Também individual-

mente tendemos a segregar os que

são diferentes. Não olhamos da mes-

ma forma todas as pessoas: tendemos

a caracterizar quem é considerado

diferente, por ser portador que qual-

quer tipo de deficiência, como alguém

que tem menos capacidades, mais

frágil, logo, com uma menor utilidade.

O erro, mais uma vez, está em valori-

zar a diferença pelo sentido negativo e

não pelo inverso, uma vez que a menor

capacidade em determinada área é

frequentemente compensada por um

desenvolvimento maior e mais apurado

de outras.

Discriminar significa efectuar uma dis-

tinção, mas uma distinção não tem

obrigatoriamente que ser negativa.

Esta atitude pode servir como forma de

incentivo ou simplesmente como forma

de indicação. A título de exemplo pode

referir-se uma simples selecção, quer

seja para uma equipa desportiva, quer

seja para efeitos de admissão a uma

faculdade. Esta discriminação cinge-se

à selecção dos mais qualificados, mais

aptos para determinado requisito. Por

sermos todos diferentes, não temos os

mesmos gostos nem as nossas apti-

dões são iguais. Somos melhores

numas áreas e mais fracos noutras e,

por isso, esta desigualdade de oportu-

nidades favorece-nos: a selecção dos

melhores obriga-nos a um maior esfor-

ço e a superarmo-nos, obriga-nos a

tornarmo-nos mais qualificados, mais

activos e mais empreendedores, não

nos deixando estagnar e permitindo-

nos uma evolução constante.

Para mim, esta reflexão crítica deveria

ser desnecessária e completamente

sem sentido, pois só na falta de um

sentido para abordar o tema da discri-

minação poderemos afirmar que evo-

luímos, que as várias culturas distintas

se uniram, formando uma única cultura

global constituída pelo somatório de

todas as diferenças. É neste sentido

que devemos avançar: na reunião har-

moniosa de várias culturas distintas,

cada uma delas constituída por muitos

indivíduos, também eles distintos.

Somos efectivamente todos diferentes,

quer devido aos factores biológicos

quer devido ao meio em que estamos

inseridos e penso que a palavra discri-

minação só deixará de ter sentido

quando conseguirmos encarar a dife-

rença como uma banalidade e a igual-

dade como algo fora da norma.

Esta ideia não deve ficar apenas pela

mudança individual: a ciência e outras

instituições que, tal como ela, têm a

capacidade de influenciar populações,

culturas e indivíduos também têm a

sua cota parte de responsabilidades

neste tema. Tendemos a seguir as

acções que os grandes órgãos da nos-

sa sociedade tomam. Quando são

estes órgãos os primeiros a tomar o

rumo, facilmente os acompanhamos,

sendo portanto mais difícil alterar a

presente mentalidade discriminatória

se não houver o apoio destas estrutu-

ras sociais.

A Psicologia, sendo uma ciência, tam-

bém teve e tem influência na nossa

forma de pensar e ver o mundo, sendo

possível encontrar ao longo da sua

história alguns casos de desrespeito

pela diversidade, tendo também ela

participado na construção social das

categorias da diferença, muitas vezes

racionalizando-as e legitimando-as de

acordo com as opiniões dominantes e

defendidas pelos grupos com maior

poder e visibilidade. Se esta e outras

ciências, assim como todas as institui-

ções poderosas da actualidade toma-

rem a atitude anti-discriminatória acima

referida, certamente que algumas con-

cepções actualmente aceites cairão por

terra e outras sofrerão ajustes ou modi-

ficações. Penso que só assim podere-

mos caminhar no sentido da aceitação

e valorização da diferença, que é o

único capaz de tornar a palavra discri-

minação uma palavra sem sentido.

Inês Costa 12º A

Page 9: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 9

Falando com o vento

- Ei! Tu aí

- Sim! Quem me chama?!

- Sou eu, o vento…

- Que queres de mim?!

- Saber por que estás tão triste e …

- Mas não estou…

- Espera! Esquece o que ias para dizer.

Sei que vais a caminhar. Sente o

cheiro das flores, da erva cortada,

ouve o chilrear dos passarinhos. Sen-

te o silêncio da natureza, aprecia as

suas cores, …. Fica bem contigo e

com os outros…

- Obrigado vento. Olha…

- Espera. Tenho uma mensagem para

ti.

- Sim. Diz-me. É boa nova?

- Espera! Não estejas tão ansioso.

Escuta! Ouviste?

- Sim vento amigo. Sim ouvi! – ―O bom

da vida é conseguirmos descobrir o

valor de cada incógnita e dar-lhe o

real valor perfumado pelo cheiro das

flores, da relva cortada, aquecido

pelo sol rei e ondulado pelo sabor do

vento…‖

- Olha palerma. Escuta com atenção o

que te vou dizer…

- Sim vento amigo diz.

- Tens de prestar mais atenção. Todos

os dias transporto mensagens. Umas

para ti, outras para outras pessoas.

Só que nem todos as conseguem

ouvir. É preciso abrir o coração e isso

já fizeste…

Manuel André

Mais um dia Mais um dia que passa

Neste mundo que gira sem parar

Quem me dera voltar a ser criança

E de lá, não voltar

Voltar a sentir o carinho dos pais, dos

avós

Ouvir o riso e a alegria à mesa

Recordar o Natal dos ingénuos

Acreditar que o mundo é perfeito

Mas embora precise de crescer e muito

Não sou mais criança

Voltei ao real

Apetece-me deixar de sentir

Ficar na penumbra

Sentir o frio, o arrepio, …

Para mais tarde voltar

Encarar a vida

Aprender a viver um dia de cada vez

Manuel André

Poema para a minha querida mãe

Querida mãe

Gosto tanto de ti

Pelo amor e carinho

Que me estás a dar

Um dia hei-de recordar

O amor e carinho

Que me estás a dar.

Poema para a minha avó

Querida avó

Gosto muito de ti

Um dia hei-de recordar

O amor e carinho

Que me estás a dar.

Poema para a Prof. Nélia

Minha querida professora Nélia

Você é muito linda e bonita

Um dia hei-de retribuir

Tudo aquilo

Que você me está a ensinar.

Nuno Mogas

Para quê crescer?

Deitada na cama

Sem sono para dormir

Comecei a pensar

Como iria agir.

Quando somos pequeninos

Sem nada para compreender,

O que queremos

É apenas crescer.

Agora que crescemos

Não sabemos o que fazer,

O que me leva à pergunta

Para quê crescer?

A resposta eu não sei

Ainda a estou a procurar.

Será ela simples

Ou muito terei de pensar?

Crescemos, vivemos,

Esquecemos o que é ser criança.

Como podemos nós esquecer

Algo que sempre nos deu esperança?

Ser criança é brincar

Ser adulto é resolver

Ser criança é rir

Ser adulto é conhecer.

Resolver problemas

Conhecer a vida…

Para quê tudo isso

Se esta de novo não pode ser vivida?

A infância esquecemos

Os amigos para sempre não são

O passado é passado

Mas a infância não.

Vivendo o dia-a-dia

Penso muito na infância

Mas por pensar assim

Serei sempre criança?

Ana Margarida Cardoso - 10ºA

Poesia

Page 10: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 10

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 1— 2º CICLO

2ª Quinzena de Outubro

Num jardim zoológico há girafas e papa-

gaios. Ao todo são 60 olhos e 86 pés. És

capaz de dizer quantos animais de cada

espécie há no jardim zoológico?

(Explica o teu raciocínio da forma que enten-

deres, utilizando esquemas, desenhos,

números ou palavras).

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 2—2º Ciclo

1ª Quinzena de Novembro

Um bidão cheio de óleo pesa 34 kg.

Quando tem óleo até metade pesa 17,5Kg.

Quanto pesa o bidão sem óleo?

(Explica o teu raciocínio da forma que enten-

deres, utilizando esquemas, desenhos,

números ou palavras).

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 3—2º CICLO

2ª Quinzena de Novembro

A figura pode ser dobrada de

modo a obter um cubo (dado

de jogador).

Preenche os quadros em

branco de modo que a soma

dos números das faces opos-

tas seja

PROBLEMA DA QUINZENA – Nº 4—2º CICLO

1ª Quinzena de Dezembro

O João comprou um livro que

lhe custou 1,08€. Pagou com

2,00€ e recebeu de volta 8

moedas. Uma das moedas

que veio no troco era de

0,50€. Que outras moedas

recebeu e quantas?

Após encontrares uma solu-

ção, tenta descobrir outras.

(Explica o teu raciocínio da forma que entenderes, utilizando

esquemas, desenhos, números ou palavras).

Artigo sobre os trabalhos do 9ºB A turma do 9º ano, turma B, em Área de Projecto está a reali-

zar trabalhos sobre a II GUERRA MUNDIAL. A turma está

dividida em vários grupos, cada um a trabalhar um determina-

do assunto. Os temas que estão a ser realizados são:

Adolf Hitler / Regime Nazi

Campos de concentração (maqueta);

Heróis da II GUERRA MUNDIAL (Aristides de

Sousa Mendes, Schindler, De Gaulle, Jean Moulin,

Churchill, Rossevelt,…);

A bomba atómica;

Os alunos criaram também um blog onde relatam todos os

passos dos seus trabalhos. No fim irão expô-los no blog e

farão uma apresentação à comunidade.

Visitem: www.memoriasdeumpassadocruel.blogspot.com

Olimpíadas de Matemática 2008/2009

No dia 12 de Novembro realizaram-se as XXVII Olimpíadas

Portuguesas de Matemática. Estavam inscritos 30 alunos do

3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, dos quais

só compareceram 10. Tal facto deu-se por decorrer em simul-

tâneo a última semana da Feira de São Martinho. Haverá uma

segunda eliminatória que se realizará no dia 14 de Janeiro

para os alunos que obtiverem as melhores pontuações. Os

professores consideram importante os alunos participarem

nestas actividades e desejam que, à semelhança de anos

anteriores, haja alguém a representar a nossa Escola na Final

Nacional, que terá lugar na Figueira da Foz.

Problema da Quinzena

5

6

3

Page 11: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 11

Entrevista com o Presidente do Conselho Executivo

Encontro – Sabemos que no Ran-

king das Escolas, a nossa ficou

bem posicionada. Pode dizer-nos,

exactamente, a posição em que

ficou?

Jorge Manuel Correia Saldanha

Mendes – A nossa Escola, entre

as escolas públicas e privadas,

ficou em 36º lugar a nível nacional.

É a 8ª oitava escola pública a nível

nacional com melhor média.

E- Também se faz a distinção a

nível distrital. Já agora pode dizer-

nos em que lugar ficou a nível dis-

trital?

J.S.M – A nossa Escola, a nível distri-

tal, foi a escola pública que ficou em 1º

lugar uma vez que foi a que teve

melhor média. Mas entre públicas e

privadas ficou em 2ºlugar, uma vez que

em 1ºlugar ficou um Colégio privado.

E – Está satisfeito com a nossa posi-

ção no Ranking?

J.S.M – Claro que sim! Quem trabalha

todos os dias com gosto tem de ficar

satisfeito com o seu trabalho. As notí-

cias têm a importância que nós lhe

damos, mas esta é uma notícia que

tem uma grande

felicitarem a Escola. Volto a repetir, é

um sentir de todos nós.

E – É, efectivamente, uma coisa que

nos alegra a todos. Estava à espera

destes resultados?

J.S.M. – De certa forma sim. Sabia que

tínhamos bons alunos a finalizar o 12º

Ano, alunos motivados e que poderia

acontecer este resultado.

E – Acha que tínhamos condições para

subir de posição no Ranking?

J.S.M. – Não posso responder com

exactidão. Há muitos factores que

influenciam os resultados: os alunos

que não são todos iguais, sabem-no

porque são alunos, dentro da sala de

aula nem todos têm o mesmo desem-

penho nem os mesmos valores; as

famílias porque nem todas têm as mes-

mas perspectivas para os seus filhos,

há pais que se preocupam em que os

filhos cheguem longe para, um dia

mais tarde, terem uma vida boa e isso

só se consegue com trabalho e estudo

e os professores que dão o ―seu

melhor‖ quando têm alguém que tam-

bém tem algo de bom para lhes dar e

muitas vezes, muitas vezes com sentir,

com muita paciência para que as coi-

sas decorram da melhor forma dentro

da sala de aula e se tire o melhor pro-

veito de tudo.

E – De certa modo isto também funcio-

na para percebermos que podemos

chegar aos lugares cimeiros, não é?

J.S.M. – Penso que sim. Isto prova que

nós todos somos capazes.

E – Na sua opinião, estes bons resulta-

dos a que se devem?

J. S. M – Como disse há pouco, estes

resultados devem-se a um conjunto de

factores, a toda uma envolvência em

que entram a família, os professores e

os alunos. Estas três componentes são

essenciais para que se atinja o suces-

so. O acompanhamento por parte dos

pais, a motivação dos alunos, os pro-

fessores que têm de motivar os alunos

para conseguirem atingirem os resulta-

dos desejados… Existem vários facto-

res, mas os essenciais são estes: a

importância e um grande impacto a

nível nacional. Foi publicitada nos jor-

nais nacionais com uma grande tira-

gem.

E – Em que jornais foi publicada essa

notícia?

J.S.M. – Diário de Notícias, Jornal de

Notícias, Público, Expresso entre

outros. Também os restantes meios de

comunicação social, a rádio e a televi-

são deram conta desta notícia,. Penso

que é uma coisa agradável.

E – Está orgulhoso?

J.S.M. – Estou muito orgulhoso, mas

penso que não sou o único a estar

orgulhoso. Estamos todos… Eu, os

senhores professores que acompanha-

ram os alunos durante todo este pro-

cesso, desde o pré-escolar – jardim de

infância -, os educadores de infância e

os professores que os acompanharam

nos 1º, 2º e 3º Ciclos e Ensino Secun-

dário. Isto é um trabalho continuado,

não é um trabalho final, é um trabalho

de todos. Os alunos também devem

estar muito orgulhosos da sua Escola e

dos seus professores, porque só um

conjunto com este nível, a família que

incutiu valores aos seus filhos para

estudarem e trabalharem, os professo-

res que os acompanharam, os ensina-

ram a serem uns ―homenzinhos‖, lhes

ensinaram as matérias que deviam

estudar para os exames e eles também

porque conseguiram atingir os seus

objectivos. Há todo um conjunto de

pessoas que se deve sentir muito orgu-

lhoso destes resultados. Eu, pessoal-

mente, sinto-me muito orgulhoso e

penso que não sou o único. É um sentir

de muita gente do Agrupamento, das

famílias, do concelho, da Autarquia – o

Senhor Presidente da Câmara quando

soube telefonou-me a dar os parabéns,

o Senhor Presidente da Câmara de

Santarém também me ligou a dar os

parabéns porque como sabem a nossa

escola também faz parte do concelho

de Santarém, várias pessoas, a nível

particular, também telefonaram para

felicitarem o Agrupamento e também

muitos colegas doutras escolas entra-

ram em contacto para, também eles,

Problema da Quinzena

Page 12: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 12

família em primeiro lugar, os professo-

res e os alunos. Todos têm de querer o

mesmo e têm que sentir que ―vamos lá

chegar, podemos lá chegar‖ porque

isto é um trabalho de todos.

E – A escola também, por outro lado,

tem do ponto de vista organizacional

ajudado. Por exemplo, disponibiliza

apoios nas disciplinas sujeitas a exame

nacional, Matemática, Português, Bio-

logia, Física e Química…

J.S.M. – Sempre. E os professores têm

mostrado sempre uma grande disponi-

bilidade, mais especificamente no Ensi-

no Secundário. O que é muito impor-

tante porque estes apoios servem para

esclarecer dúvidas aos alunos. A pres-

são é muito grande, o stress é muito e

torna-se difícil, muitas vezes, para os

alunos atingirem o nível de conheci-

mentos que possibilita estes resulta-

dos. Para isso precisam de muita ajuda

e essa ajuda científica e pedagógica só

pode ser dada pelos professores. A

Escola tenta sempre disponibilizar a

ajuda organizacional e os professores

têm sempre colaborado com a Escola

no sentido de se disponibilizarem para

dar esse apoio.

E – E os resultados dos exames do 9º

Ano?

J. S. M. – As coisas vão acontecendo,

vamos trabalhando e vão surgindo

resultados que nos agradam. Não só

os resultados obtidos nos exames dos

11º e 12º Anos, também subimos bas-

tantes lugares no ranking dos exames

do 9º Ano. Como sabem, no 9º Ano

também há exames nacionais às disci-

plinas de Língua Portuguesa e Mate-

mática e subimos muitos lugares tam-

bém. Estamos no primeiro terço das

escolas, o trabalho tem vindo, portanto,

a ser feito.

E – Podemos portanto considerar que

quando se chega ao 12º Ano, é o cul-

minar de todo um percurso que implica

todo um caminho?

JS.M – Sim, sem dúvida alguma.

E – O senhor Presidente do Conselho

Executivo acha que no próximo ano

conseguiremos obter os mesmos resul-

tados?

As classificações internas são os resul-

tados que os alunos obtêm no final do

ano lectivo, isto é, no 3º período.

Vamos imaginar que numa determina-

da disciplina os alunos têm média de

12 valores, após os exames também é

feita a média dos resultados obtidos.

Outro aspecto que também é tido em

consideração é a diferença entre a

média das classificações internas e das

externas, isto é, entre a nota do 3º

período e a nota do exame. Quanto

maior for a diferença mais penalizada é

a escola.

Feliz Natal

J.S.M. – Neste momento não posso

responder concretamente a essa per-

gunta. Sei que estamos todos empe-

nhados em conseguir melhor ainda

Vamos tentar e trabalhar para isso por-

que tentar só não chega e preciso tam-

bém trabalhar e trabalhar muito, estu-

dar muito.

E – Quantas escolas participaram no

Ranking?

J.S.M. – O Ranking é feito a nível

nacional, entram todas as escolas

públicas e privadas do país, do conti-

nente e das ilhas.

E – Continuarmos a ter estes resulta-

dos é um grande desafio. Acha que

vamos cumpri-lo?

J.S.M. – Depende de todos. Da parte

dos professores e da Gestão vamos

tentar que as coisas melhorem, mas há

uma parte muito importante, aquela

que é constituída por aqueles que vão

realizar as provas, aqueles que estu-

dam ou não estudam. Esses que têm

de dar o seu melhor, têm de trabalhar

muito.

E. – Como se chega aos resultados do

ranking?

J.S.M. – Existem duas situações funda-

mentais que são as classificações

internas e as classificações externas.

Page 13: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 13

Serviço de Psicologia e Orientação

O serviço de Psicologia e Orientação, também conhecido por

S.P.O., é uma unidade especializada de apoio educativo, inte-

grada na rede escolar que, de acordo com o nível de educa-

ção e ensino em que se integra, desenvolve a sua acção nos

Estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário do Agrupa-

mento de Escolas de Golegã, Azinhaga e Pombalinho (GAP).

Encontra-se em constante articulação com o Núcleo de Apoio

Educativo (N.A.E.) constituindo assim os Serviços Especiali-

zados de Apoio Educativo (S.E.A.E.).

Este serviço é constituído por uma equipa multidisciplinar,

composta pela Psicóloga Paula Martins que desenvolve a sua

actividade em estreita articulação com a Docente de Educa-

ção Especial Nélia Alcobia e o Serviço de Saúde Escolar do

Centro de Saúde de Golegã Enfermeira, Sónia Bouça, entre

outros serviços da comunidade.

O objectivo principal do SPO centra-se no acompanhamento

de todos os alunos ao longo do seu percurso escolar (desde

Jardim de Infância até ao Secundário ou inserção no mercado

de trabalho), contribuindo assim para a identificação precoce

de áreas onde os alunos demonstram dificuldades decorren-

tes da situação de ensino – aprendizagem.

O SPO também contribuiu para a identificação dos interesses

e aptidões dos jovens, de forma a facilitar o desenvolvimento

da sua identidade pessoal e inter-relacional, ao nível da

comunidade escolar.

Este serviço é dirigido a crianças dos Jardins de Infância,

Jovens do Ensino Básico e Secundário, Docentes, Auxiliares

de Acção Educativa, Encarregados de Educação e Pais dos

alunos do GAP.

As actividades desenvolvidas centram-se nas seguintes fun-

ções:

ψ Atendimento individual a crianças e jovens;

ψ Atendimento individual a pais e encarregados de edu-

cação;

ψ Aconselhamento Psicopedagógico para alunos e Técni-

cos da Educação;

ψ Acompanhamento Individual de perturbações ligeiras

de comportamento;

ψ Observação e Avaliação Psicológica que remetem para

a elaboração de relatórios psicopedagógicos, que irão

constar nos processos individuais de cada aluno, plani-

ficação de check.-list necessária à elaboração da pro-

gramação individual de cada aluno. Este tipo de avalia-

ção inclui também a organização de toda a documenta-

ção necessária para a realização do Programa Educati-

vo Individual para alunos com Necessidades Educati-

vas Especiais, assim como a orientação de todos os

docentes, a fim de que as avaliações escolares se reali-

zem nos prazos previstos por lei.

ψ A v a l i a ç ã o /

acompanhamen-

to de alunos com

p e r t u r b a ç õ e s

graves no desen-

volvimento;

ψ Trabalho com

turmas que apre-

sentem proble-

máticas específi-

cas, a pedido do

respectivo pro-

fessor/director de

turma;

ψ Aconselhamento Vocacional/Aconselhamento na Car-

reira.

Após a observação e avaliação faz-se o reencaminhamen-

to ou orientação para outros instituições/serviços/

profissionais e estruturas locais (autarquias e instituições

do âmbito da saúde, trabalho, educação, justiça e seguran-

ça social) que tenham protocolo com a escola.

O SPO também desenvolve projectos nas seguintes áreas:

ψ Programa de Orientação Escolar e Profissional

―Constrói o teu Futuro‖;

ψ Programa sobre a Educação para a Sexualidade e para

o Afecto;

ψ Programa de Métodos e Técnicas de Estudo;

ψ Programa ―Miúdos seguros na net‖;

ψ Reuniões com grupos de pais para reflexão/

sensibilização e debate de questões relacionadas com

a educação e o desenvolvimento dos educandos ―Pais

na Escola‖;

ψ Programa de Competências na procura do Primeiro

Emprego, para alunos dos Cursos de Educação Forma-

ção ―;

ψ Feiras Vocacionais e Profissionais;

ψ Sessões Informativas sobre o acesso ao ensino supe-

rior.

O SPO encontra-se no 1º piso, do Bloco D, ao lado da sala

29. O seu horário de funcionamento difere de ano lectivo para

ano lectivo, mas junto à porta encontra-se um horário de fun-

cionamento.

Para contactar o Gabinete, basta solicitar contacto através do

respectivo(a) Director(a) de Turma, pessoalmente ou através

de contacto telefónico (249 979 040 ext. 228).

Page 14: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 14

Passatempos

Page 15: Jornal Encontro Dezembro 2008

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Adivinhas

O que é, o que é, que tem rabo de porco, mas não é porco. Pé de porco mas

não é porco. Costela de porco, mas não é porco?

O que é que anda com os pés na cabeça?

O que é, o que é, que cai em pé e corre deitada?

Levanta-te contra a pobreza.

Dia 17 de Outubro é o Dia da Erradicação

da pobreza. Neste dia, recordamos aqueles

que vivem em condições

infra-humanas e lembra-

mos os governantes que

assinaram, em 2000, a

Declaração dos Objectivos

do Milénio que, até 2015,

têm de acabar com a

pobreza extrema.

Portugal voltou a aceitar o

desafio de, literal e simbolicamente, Levan-

tar-se Contra a Pobreza e pelos Objectivos

de Desenvolvimento do Milénio com o resul-

tado de 93.707 Pessoas que se levantaram

contra a Pobreza, recusando a indiferença.

Na nossa escola fomos 302 pessoas. A

nível mundial, um novo recorde do Guin-

ness foi estabelecido com 116.993.629 pes-

soas que se levantarem contra a pobreza

(Portugal foi o país onde mais pessoas se

levantaram!!!)

Obrigado a todos os colegas que dispuse-

ram do tempo das suas aulas para colabo-

rar e obrigado a todos os alunos que partici-

param!!!Se quiseres saber mais, consulta

www.pobrezazero.org

Sabias que...

800 milhões de pessoas não têm acesso

a comida suficiente para se alimenta-

rem?

1.100 milhões de pessoas sobrevivem

com menos de 1 dólar por dia?

1.200 milhões de pessoas não tem aces-

so à água potável?

8 Objectivos de Desenvolvimento do

Milénio (ODM), a alcançar até 2015:

1. Erradicar a pobreza extrema e a fome

2. Alcançar o ensino primário universal

3. Promover a igualdade de género e

empoderar as mulheres

4. Reduzir a mortalidade infantil

5. Melhorar a saúde materna

6. Combater o VIH/SIDA, a Malária e

outras doenças graves

7. Garantir a sunstentabilidade ambiental

8. Fortalecer a parceria global para o

desenvolvimento

Página de EMRC

Page 16: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 16

A Semente

Era uma vez uma semente que gosta-

ria de ser uma grande árvore com

folhas verdes e com um tronco tão duro

que nenhum lenhador conseguisse

cortar.

Quando a semente achou que já esta-

va na altura de ir em busca de um local

para se plantar partiu logo, à procura

de um local bonito e extraordinário.

A semente passou algum tempo a voar

à procura desse lugar, para ficar e já

estava a começar a esmorecer porque

não encontrava nada. Até que um dia

avistou um grande sítio azul com um

pequeno terreno amarelo e deserto. A

semente achou logo aquele sítio muito

bonito, mas ainda pensou duas vezes

porque não tinha companhia nem nin-

guém para conversar, mas achou

aquele lugar tão bonito que esqueceu

logo tudo o que a impedia de se enter-

rar naquele maravilhoso lugar.

Aterrou logo e enterrou-se e, com o

passar do tempo, foi crescendo e tor-

nou-se em tudo aquilo que tinha sonha-

do e nunca se cansava de olhar aquela

maravilhosa paisagem.

Fábio Oliveira , nº 4, CEF D

Se eu fosse… Enfermeira ia ajudar todos os doentes

e muito mais.

Eu adoraria ser enfermeira, poder dar

vacinas, tratar das pessoas doentes.

Ser enfermeira é muito bom porque

curamos muitas pessoas. Trabalharia

num hospital ou num Centro de Saúde.

Eu adoro ajudar os outros e curá-los.

Acho isso muito importante.

Se fosse enfermeira podia fazer muitas

coisas, ver os olhos, os ouvidos, ouvir

o coração e, muito, muito mais.

Eu adorava ser enfermeira.

Maria do Rosário Mota Nunes - 5ºC

"No âmbito da comemoração do Dia do Não Fumador e em articulação com

o Projecto de Educação para a Saúde, os alunos do 7º B elaboraram marcadores de

livro alusivos ao Tema. Nesse mesmo dia, foram distribuir os mesmos às salas de

aula como forma simbólica de sensibilizar os alunos da Escola B 2,3/Sec Mestre

Martins Correia para a importância de não fumar."

Notícias do Desporto Escolar No presente anos lectivo formaram-se, na nossa Escola, os seguintes grupos equipas:

Basquetebol - Iniciados Masculinos

Futsal—Iniciados Masculinos

Orientação—Masculinos

Hipismo—Todos os escalões

Os Grupos/Equipas irão participar em quadros competitivos com outras escolas

durante o segundo período.

No dia 21 de Janeiro de 2009 vai realizar-se o tradicional corta-mato, na nossa esco-

la, com a participação dos alunos do 3º e 4º anos, representando o 1º ciclo, e tam-

bém dos restantes ciclos de ensino.

Durante o 2º período irá realizar-se mais um torneio, inter-turmas, de Futsal e o tor-

neio 3X3 de basquetebol para apuramento das equipas que participarão no Compal

Air a nível distrital.

Page 17: Jornal Encontro Dezembro 2008

Página 17

Certo dia, o Sr. Joaquim chegou a

casa, vindo do trabalho, pelas 18

horas, como normalmente. Dirigiu-se

ao quarto do filho e cumprimentou-o:

- Boa tarde, filho! Então, que estás a

fazer?

O Zézinho lá respondeu, a custo, e

sem desviar os olhos do computador:

-―Tou‖ a jogar um novo jogo que o João

me emprestou. É ―bué da fixe‖!

- Está bem, filho. – respondeu o Sr.

Joaquim – eu vou para a sala, se preci-

sares de alguma coisa, chama-me.

Cerca de uma hora depois, D. Teresa,

vinda também do trabalho, abriu a por-

ta de casa. ao ver o marido na sala,

dirigiu-se a ele e cumprimentou-o dan-

do-lhe um beijo e dizendo:

- Olá querido! A ver televisão?

O Sr. Joaquim, desviando um pouco a

cara, mas continuando a olhar para o

écran da televisão respondeu à mulher:

- Olá querida! Sim, estou a ver televi-

são. Está a dar um programa muito

giro.

D. Teresa, de seguida, dirigiu-se ao

quarto do filho e deu-lhe também um

beijo.

O Zézinho disse, enquanto continuava

a jogar no computador:

- Olá mãe. Agora não posso, estou

―bué‖ concentrado neste jogo. Até já!

Algum tempo depois a D. Teresa cha-

mou o marido e o filho:

- Rapazes, para a mesa! O jantar está

pronto!

A família reuniu-se à mesa, jantou

enquanto observava atentamente a

televisão.

Seguidamente eram horas de dormir.

D. Teresa e o Sr Joaquim foram para o

seu quarto e deitaram-se confortavel-

mente na sua cama a assistirem a um

filme. Entretanto o Sr. Joaquim ador-

meceu e a sua esposa pensou ―Bem

adormeceu. Vou ver o filme das nossas

férias em Cancun. Que dias felizes!‖. E

assim foi. D. Teresa observou, feliz, as

imagens maravilhosas que passavam

no écran da televisão. Acabado o filme,

D. Teresa beijou a televisão um pouco

emocionada. Mas como já era tarde

deitou-se ao lado do marido e adorme-

ceu a relembrar aquelas felizes férias.

Se fosse… Uma cientista iria fazer muitas expe-

riências e muitas descobertas de novas

soluções para a cura do cancro e doen-

ças muito graves.

Iria trabalhar com produtos e descobrir

os medicamentos necessários para as

tais curas.

Também iria fazer trabalhos em con-

junto no laboratório e ao ar livre.

Gostaria de viajar para conhecer novos

cientistas e para aprender mais sobre

ciências.

Adoraria proteger os animais em vias

de extinção para conseguir que no

meio ambiente existissem mais ani-

mais.

Mariana Mota Nunes – 5º C

Se eu fosse uma fada… Se eu fosse uma fada iria, com os

meus poderes, ajudar todas as pes-

soas pobres e necessitadas do mundo

inteiro. Iria voar pelo mundo fora sem

nunca ter de parar.

Como eu só me preocuparia com o

meu mundo e os seus habitantes, iria

com a minha magia, no espaço, tornar-

me maior que o mundo e reconstituir os

buracos do ozono que os homens des-

truíram. Iria pedir para os carros eléctri-

cos baixarem muito de preços para

poluírem menos e para as pessoas

reciclarem mais e utilizarem mais ener-

gias renováveis e assim preservarmos

o nosso planeta.

Mariana Guia – 5º C

Page 18: Jornal Encontro Dezembro 2008

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DIA DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

Concurso de Tapetes

Equipa Vencedora

(Concurso de Tapetes)

ACTIVIDADES AGRICOLAS

MINIATURAS

ACTIVIDADES AGRICOLAS

MINIATURAS

RECEPÇÃO AO CALOIRO

BIBLIOTECA ESCOLAR

CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

Concurso de Árvores de Natal

A tua turma pode construir uma árvore

de Natal, apenas com material recicla-

do, e entrar num concurso.

A árvore de Natal da tua turma pode

decorar a Escola durante o mês de

Dezembro.

FALA COM A TEU/TUA PROFES-SOR(A) PARA INSCREVER A TUA TURMA NO CONCURSO.

BIBLIOTECA ESCOLAR

CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

CAMPANHA DE NATAL

Requisita um livro para leres durante

as férias de Natal. Durante o dia de

Reis, convence um colega teu a requi-

sitá-lo e a construir uma cadeia de lei-

tores. O livro mais lido, sem interrup-

ções, dará oportunidade a receber um

prémio.

VEM COMEMORAR CONNOSCO E

RECEBE UM MIMINHO!

Dia da Filosofia

BIBLIOTECA ESCOLAR

CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS

INFORMAÇÃO (1º Ciclo)

A partir do dia 25 de Novembro, vamos ter A HORA DO CONTO, na Biblioteca, a partir das 13h00 (hora de almoço) – todas as terças-feiras Todos os alunos interessados em ouvi-rem a história, contada pela mãe da Carolina Rego do 1º ano, devem dirigir-se à BE/CRE, após terem almoçado e aí devem permanecer até ao final da história (cerca das 13h20)e em silên-cio.

Biblioteca

Page 19: Jornal Encontro Dezembro 2008

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The Haunted House

Every year, on Halloween, I spend the

night on a house that was said to be

haunted with some of my friends but no

one really believes that. We always

have a lot of fun.

But this year it was rather strange…

As we entered the house I started hear-

ing strange noises coming from the in-

side. I had the feeling that something or

someone had passed across me. I was

feeling scared, but I thought that could-

n’t be possible. It was just my imagina-

tion.

Suddenly I heard my friend Katie

screaming. She ran towards me crying

she saw a ghost crossing the walls of

the corridor.

We all ran away from there, but as my

friends ran faster than me, I was left

behind. While I was running I heard a

strange voice saying: – ―Come back…

come back… I won’t hurt you…‖ But

there wasn’t anyone there. It was so

dark and cold; all I could see were the

tops of the trees moving with the blow of

the wind. The voice kept on saying: -

―Come to me my little child … come to

me…‖ and I felt something freezing

touching me.

I started screaming and run away imme-

diately. It was really scary.

My friends were all waiting for me by the

gate, and when I arrived there they

were all laughing. They seemed crazy

to me.

They had played me a Halloween

trick… Such good friends I have!

Isabel Revelles, 9ºB

Clube da Matemática Página do Inglês

Teve início no dia 3/11/08, com o seguinte horário:

Às Segundas, Terças e Quartas-Feiras

das 13:00 às14:45h.

O clube destina-se, essencialmente a criar condições facilitado-

ras, para que os alunos adquiram e desenvolvam em ambiente

lúdico e interactivo, um conjunto de competências relevantes

para o desenvolvimento do pensamento matemático.

Page 20: Jornal Encontro Dezembro 2008

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No dia 2 de Novembro de 2008 fomos

a uma visita de estudo a Lisboa assistir

ao programa apresentado por Catarina

Furtado, ―A Minha Geração‖.

A visita de estudo foi uma experiência

única, as pessoas estavam muito ale-

gres e muito divertidas.

Nesse dia ouvimos música que há mui-

to tempo não ouvíamos.

Gostei e penso que os meus colegas

também gostaram.

Gostava de repetir mais vezes.

Os cenários também estavam muito

bem elaborados, mas o que interessa é

que todos se divertiram e se portaram

bem…

Fábio Mota

No dia 2 de Novembro de 2008

(Domingo), as professoras de Inglês,

Área de Integração e Geografia foram

connosco de transfer para Lisboa, mais

propriamente à Venda do Pinheiro.

Levaram-nos a ver o programa ―A

Minha Geração‖, apresentado pela

Catarina Furtado. O tema do programa

era os anos oitenta.

Eu pensava que o estúdio fosse do

tamanho que nós vemos em casa, mas

afinal o estúdio era um bocadinho

maior.

A primeira e a segunda partes foram

compridas; só foi pena a terceira parte

ser curta, mas foi uma experiência.

Nunca tinha assistido a um programa

de televisão ao vivo, mas gostava de ir

lá outra vez.

Ana Salomé

No dia 2 de Novembro de 2008 fomos

a uma visita de estudo ao programa ― A

Minha Geração‖ na RTP1, dedicado às

músicas dos anos 80,apresentado pela

Catarina Furtado. Assim que chegámos

fomos

Foi no dia 2 de Novembro, Domingo,

que o 10º Ano Profissional e algumas

turmas de CEF foram ver o programa

―A Minha Geração‖.

O autocarro partiu para Lisboa às

18:00h. Chegada a auto-estrada, perto

da zona do Carregado, havia um

engarrafamento devido a um acidente.

A viagem durou pouco mais ou menos

uma hora e meia.

Ao chegarmos a Venda do Pinheiro

fomos logo jantar. De seguida fizemos

um pouco de tempo e entrámos para o

estúdio. A animação e a alegria esta-

vam ao rubro e quando começou o

programa estava tudo em ―pulgas‖ a

aplaudir e a saltar.

O programa falava dos acontecimentos

que ocorreram nos anos 80, também

falaram nas músicas e cantores que

mais se destacaram e se tornaram

famosos naquela década, como Adelai-

de Ferreira, Samantha Fox e Maria

Armanda.

Os acontecimentos fortes do programa

referente à década de 80 foram o aten-

tado ao Papa João Paulo II, a queda do

muro de Berlim, o boicote dos Jogos

Olímpicos da Rússia pelo o governo

comunista da China, e mais tarde Por-

tugal quando conquistou a primeira

medalha de ouro nos Jogos Olímpicos

dos E.U.A.

O programa acabou por volta das

23:00h, e assim ficámos a conhecer

parte dos acontecimentos mais impor-

tantes na década de 80.

O regresso a casa deu-se por volta da

1:00h.

Diogo Rufino

Curso Profissional—Visita de Estudo ao Estúdio da ―Minha Geração‖ todos jantar e de seguida encaminhá-

mo-nos para os estúdios do programa.

Começamos por ensaiar algumas das

músicas que iam ser cantadas nessa

noite, sempre muito divertidos.

Chegada a hora prevista para o início

do programa, ouvimos algumas músi-

cas de Carlos Paião, Maria Armanda,

Samantha Fox, Adelaide Ferreira entre

outros…

Foi muito divertido e ainda assistimos a

um concurso de música.

Falou-se de vários acontecimentos do

séc.xx, como a vinda do papa João

Paulo II a Fátima e do atentado sofrido

por ele.

Falou-se também de um miúdo de 16

anos que desviou um avião e também

de D. Branca, a banqueira do povo.

Hélia Carvalho

No dia 2 de Novembro, domingo,

fomos assistir ao programa ―A Minha

Geração‖. Partimos de autocarro para

Lisboa às 18 horas. Já perto do Carre-

gado apanhámos trânsito lento, mas

recuperámos logo o tempo perdido e

c h e g á m o s a h o r a s .

Já na Venda do Pinheiro fomos jantar e

logo a seguir fizemos um pouco de

tempo para entrarmos para o estúdio.

Lá dentro veio um senhor brasileiro

treinar-nos para a gravação correr

b e m .

O programa falava especialmente de

música mas também de alguns aconte-

cimentos vividos na década de 80.

Os artistas que por lá passaram foram

Maria Armanda, Donna Maria, Saman-

tha Fox, Adelaide Ferreira. Foram ain-

da relembrados Carlos Paião, U2 e

Duran Duran. Acabado o programa

voltámos para casa por volta da uma

da manhã.

André Gomes

Page 21: Jornal Encontro Dezembro 2008

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Página do 1º Ciclo

Page 22: Jornal Encontro Dezembro 2008

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Page 24: Jornal Encontro Dezembro 2008

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tempo que evita a deposição em

aterro destes equipamentos, cujos

resíduos são prejudiciais para o

ambiente.

Pretendemos aproximar Portugal

dos restantes países europeus em

matéria de resíduos, estando este

projecto já a contribuir com a reci-

clagem de 200.000 consumíveis

informáticos por ano.

Élio Trancas Nº1

Ricardo Vieira Nº3

12º Ano Área Projecto

ProjectMar

Este projecto nacional e internacio-

nal tem como objectivo a sensibili-

zação para a protecção dos ecos-

sistemas marinhos. Durante este

projecto temos um conjunto de acti-

vidades planificadas para os alunos

do 8º ano e… um curso de mergu-

lho e o baptismo de mergulho para

todos os alunos envolvidos.

Ano Internacional do Pla-

neta Terra

O Ano Internacional do Planeta

Terra decorre entre 2007 e 2009 e

tem o apoio institucional da Organi-

zação das Nações Unidas para a

Educação, Ciência e Cultura

(UNESCO)e da União Internacional

das Ciências Geológicas (IUGS).

Em Portugal, o Comité Nacional

encontra-se sediado na Comissão

Reciclagem de óleos ali-

mentares usados

O óleo alimentar que não serve

para si pode ainda ajudar muita

gente. Por isso é importante que

pense antes de o deitar fora. Até

hoje, principal destino dos óleos

usados em Portugal tem sido o

desejo na rede esgotos e este é

um dos maiores erros que pode

cometer.

Porquê?

Porque, quando lançados nas

redes de drenagem de águas resi-

duais, os óleos poluem e obstruem

os filtros existentes nas ETAR’s,

tornando-se assim um grande obs-

táculo ao seu bom funcionamento.

Reciclagem de consumí-

veis informáticos e telemó-

veis

A reciclagem de tinteiros, toners e

telemóveis permite poupar recur-

sos naturais essenciais ao seu

fabrico (5 litros de petróleo por

cada tinteiro ou toner), ao mesmo

Nacional da UNESCO. Durante

este projecto serão desenvolvidas

diversas actividades, a nível nacio-

nal e internacional propostas pela

AIPT. Estas actividades decorrerão

envolvendo varias instituições,

nomeadamente escolas. À AIPT

cabe distribuir materiais e sugerir

actividades.

Da nossa parte… vamos desenvol-

ver o projecto recicl@, dirigido aos

alunos do 8º ano. Vão ser evolvi-

das as turmas B e C num conjunto

de actividades relacionadas com a

disciplina de Ciências Naturais que

vai ter inicio na primeira quinzena

de Janeiro, no decorrer das pró-

prias aulas da disciplina.

Vamos tentar trazer a escola o magic

planet que de momento não se encon-

tra em Portugal.

Ambiente!... Bem me quer, bem te quero!