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ITABOM Ano 02 | n.16 | 2004 Integração do interior de São Paulo durante oito meses de 2003 ocupou o primeiro lugar no ranking de 12 integrações paulistas. Para 2004 a meta é a mesma: "Melhorar sempre, o máximo possível", diz Carlos Henrique Arruda, gerente da ITABOM, que usa 100% de vacinas Biovet. No centro do estado de São Paulo, em Itapuí - cidade com cerca de 10 mil habitantes, localizada entre Jaú e Bauru -, a avicultura tem um exemplo de integração. É a ITABOM , que durante oito meses de 2003 ocupou o primeiro lugar no ranking de 12 integrações paulistas, apresentando índice estimado de produção médio (I.E.P.) de 312,24 pontos - veja gráfico. O Laboratório Biovet tem assistido de perto esses resultados, sendo fornecedor de 100% das vacinas usadas pela integração. O prêmio maior foi destacar-se, durante oito meses de 2003, no ranking de 12 integrações paulistas. Para 2004, os planos são os mesmos: "Buscar a liderança. Afinal, a meta é sempre a mesma - melhorar sempre, o máximo possível", ensina. Fundada há 15 anos, e empregando direta e indiretamente cerca de mil pessoas, a ITABOM tem capacidade de alojamento para até 3 milhões de frangos. A engorda fica a cargo de 170 integrados, distribuídos num raio de 100 km. As aves são processadas por um abatedouro próprio, com capacidade de abate de 70 mil frangos por turno de trabalho. Toda produção, de frango inteiro e cortes, é comercializada atualmente no mercado interno. Até o ano 2000 a ITABOM operava apenas como frigorífico. A partir daí, iniciou a formação da integração que é abastecida por fornecedores independentes de pintos de um dia. Hoje a marca divide seu plantel em três linhagens: 40% Ross; 40% Cobb; e 20% Hybro, cujos frangos têm surpreendido pela excelente performance. Além do abatedouro, que acaba de ser reformado, a integração também conta com uma fábrica de ração, que produz cerca de 400 toneladas/dia de alimentação balanceada, encontrando-se em fase de expansão da capacidade produtiva. "A formulação das rações, a mesma para todas as genéticas alojadas, é assinada pelo médico veterinário Antônio Floriano", informa Carlos Henrique Arruda, gerente da integração. Arruda não vacila. Tem tudo na ponta do lápis Carlos Henrique Arruda, gerente de integração da ITABOM, não vacila. Há 12 anos trabalhando com avicultura, persegue índices de produtividade, abastece banco de dados, mapeia e identifica tudo com o mesmo afinco com que coordena sua equipe. Está aí sua melhor virtude: ter tudo na ponta do lápis. Não é para menos. "Na nossa atividade trabalhamos por centavos, que no montante geral somam um bocado de dinheiro", esclarece. Experiente, depois de passar pela ITABOM em 2001, trabalhou todo ano de 2002 numa integração de Pernambuco. Ao retornar ano passado à integração de Itapuí, só fez aumentar seu apego aos controles. Almancio Carlos Henrique Arruda, gerente da integração “Melhorar sempre, o máximo possível”

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ITABOM

Ano 02 | n.16 | 2004

Integração do interior de São Paulo durante oito meses de 2003 ocupou o primeiro lugar no ranking de 12 integrações paulistas. Para 2004 a meta é a mesma: "Melhorar sempre, o máximo possível", diz Carlos Henrique Arruda, gerente da ITABOM, que usa 100% de vacinas Biovet.

No centro do estado de São Paulo, em Itapuí - cidade com cerca de 10 mil habitantes, localizada entre Jaú e Bauru -, a avicultura tem um exemplo de integração. É a ITABOM, que durante oito meses de 2003 ocupou o primeiro lugar no ranking de 12 integrações paulistas, apresentando índice estimado de produção médio (I.E.P.) de 312,24 pontos - veja gráfico. O Laboratório Biovet tem assistido de perto esses resultados, sendo fornecedor de 100% das vacinas usadas pela integração.

O prêmio maior foi destacar-se, durante oito meses de 2003, no ranking de 12 integrações paulistas. Para 2004, os planos são os mesmos: "Buscar a liderança. Afinal, a meta é sempre a mesma - melhorar sempre, o máximo possível", ensina.

Fundada há 15 anos, e empregando direta e indiretamente cerca de mil pessoas, a ITABOM tem capacidade de alojamento para até 3 milhões de frangos. A engorda fica a cargo de 170 integrados, distribuídos num raio de 100 km. As aves são processadas por um abatedouro próprio, com capacidade de abate de 70 mil frangos por turno de trabalho. Toda produção, de frango inteiro e cortes, é comercializada atualmente no mercado interno. Até o ano 2000 a ITABOM operava apenas como frigorífico. A partir daí, iniciou a formação da integração que é abastecida por fornecedores independentes de pintos de um dia. Hoje a marca divide seu plantel em três linhagens: 40% Ross; 40% Cobb; e 20% Hybro, cujos frangos têm surpreendido pela excelente performance. Além do abatedouro, que acaba de ser reformado, a integração também conta com uma fábrica de ração, que produz cerca de 400 toneladas/dia de alimentação balanceada, encontrando-se em fase de expansão da capacidade produtiva. "A formulação das rações, a mesma para todas as genéticas alojadas, é assinada pelo médico veterinário Antônio Floriano", informa Carlos Henrique Arruda, gerente da integração.

Arruda não vacila. Tem tudo na ponta do lápisCarlos Henrique Arruda, gerente de integração da ITABOM, não vacila. Há 12 anos trabalhando com avicultura, persegue índices de produtividade, abastece banco de dados, mapeia e identifica tudo com o mesmo afinco com que coordena sua equipe. Está aí sua melhor virtude: ter tudo na ponta do lápis. Não é para menos. "Na nossa atividade trabalhamos por centavos, que no montante geral somam um bocado de dinheiro", esclarece.

Experiente, depois de passar pela ITABOM em 2001, trabalhou todo ano de 2002 numa integração de Pernambuco. Ao retornar ano passado à integração de Itapuí, só fez aumentar seu apego aos controles.

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Carlos Henrique Arruda, gerente da integração

“Melhorar sempre, o máximo possível”

Manejo e biossegurança - A ITABOM divide seus integrados em seis grandes regiões. Cada uma delas é supervisionada por um técnico agrícola. Nas primeiras semanas de alojamento dos pintos, os técnicos fazem até duas visitas às unidades produtivas sob sua responsabilidade. Entre outros índices, cabe a eles monitorar o ganho de peso diário, a mortalidade etc. Todos os dados são registrados em planilhas. As informações são passadas periodicamente à gerência da integração, que após analisá-las indica que procedimentos devem ser adotados para alcançar os melhores resultados. Toda essa disciplina dos técnicos é recompensada com prêmios mensais em dinheiro, somados ao salário de acordo com o cumprimento das metas de produção estipuladas. Este ano a integração intensificou os cuidados com a biosseguridade, os quais desde 2003 têm merecido atenção especial. Para isso, criou uma equipe que, sem custo algum para o integrado, realiza a desinfecção dos galpões após a retirada dos frangos, durante o período de 15 dias do vazio sanitário. A equipe de desinfecção aplica no piso uma solução à base de formol, cal e soda cáustica. Em seguida, próximo à entrada dos pintinhos, é feita uma pulverização, à base de amônia, que é repetida na primeira semana de alojamento. "Embora represente investimentos extras, todo esse trabalho resulta em diminuição dos desafios, por exemplo, contra a coccidiose", informa Arruda. Dessa forma, permite uma melhor performance dos frangos e promove economia com medicamentos. A mesma equipe de desinfecção também está em fase de preparação para cumprir outras tarefas, como o combate aos cascudinhos e roedores. A limpeza dos silos é outro trabalho que caberá a ela. Neste caso, ao melhorar a higiene do armazenamento da ração, a integração está de olho no controle das micotoxinas, fonte constante de prejuízos para os produtores. Como se vê, monitoria é palavra de ordem na ITABOM, para quem o ditado "prevenir para depois não remediar" é palavra de ordem. Os integrados, principalmente os que atuam há mais tempo, estranharam um pouco a introdução de todos esses cuidados. Mas à

medida que os índices de produção cresceram em 2003, em relação ao ano anterior, passaram a aplaudir tais medidas, que têm impactos diretos nos seus ganhos pela produtividade. Durante visita surpresa a dois integrados, a reportagem do "Informativo Técnico Avícola Biovet" registrou que eles se sentem orgulhosos de fazer parte da integração. Nesse sentido, participam ativamente dos treinamentos agendados sobre manejo, vacinação etc. E vestem a camisa para cumprir seus objetivos. Nesse caso, assim como os técnicos agrícolas, também recebem prêmios mensais e anuais conforme superam as metas produtivas.

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Frangos Hybro têm apresentado excelente performance na integração

Fornecedores de pintinhos entregam três linhagens: Ross, Cobb e Hybro

Fábrica produz 400 toneladas/dia de alimentação balanceada

Vista aérea do abatedouro e fábrica de farinhas.

Ambiência e equipamento - O alojamento das aves pelos integrados observa o critério de equipamento por frango e não o de densidade. Dessa forma, a ITABOM convive com granjas modelos em modernidade e outras mais antigas, sem distinção. "O importante é que o integrado, por menor que seja, apresente um bom resultado, recebendo de acordo com o desempenho técnico e conforme a quantidade de aves que aloja", explica Arruda. Para aqueles que querem modernizar sua estrutura, a integração facilita o acesso a linhas de crédito e as tecnologias disponíveis. "O objetivo de tudo isso é oferecer a melhor ambiência possível para os frangos", afirma Arruda. Afinal, com uma disponibilidade mais equilibrada de aves por equipamento, ocorre uma menor concorrência entre elas, uma menor disputa. Como resultado, elas crescem menos estressadas, atingindo um desempenho ótimo. Para isso, a meta é trabalhar com 11,8 aves alojadas por metro quadrado. Para garantir a ambiência mais adequada, os galpões que não possuem telhas de barro têm o telhado pintado de branco (esta medida leva a registrar no interior das instalações até três graus Celsius inferiores aos verificados do lado de fora). Além disso, os integrados seguem a recomendação de um ventilador para cada mil aves e usam aspersores, que controlados por climatizadores eletrônicos, não deixam a temperatura interna exceder os 24 graus Celsius. Sanidade - Prevenir é a melhor maneira de se combater uma enfermidade. É esta a política adotada pela ITABOM no quesito sanidade. Como resultado, não apresenta problemas sanitários graves, tendo registrado apenas um desafio regional no último ano (veja a seguir). Na hora da vacinação, a integração utiliza 100% de vacinas Biovet. As vacinas Biovet atendem aos padrões de qualidade e às expectativas da ITABOM. Quanto à prestação de serviços, o Laboratório está fazendo um bom trabalho segundo a integração.

A equipe técnica de avicultura do Biovet tem por filosofia agregar o máximo de serviço possível de acordo com a necessidade do cliente. O objetivo é sempre propor em tempo hábil as alterações necessárias ou a manutenção de um programa sanitário. Para isso, o levantamento do perfil sanitário e imunológico de uma determinada empresa/região, como ocorre na ITABOM, é ferramenta fundamental. Graças a esse trabalho é possível agir de forma estratégica no controle das enfermidades prevalentes em uma determinada empresa/região. Nessa linha, a ITABOM quer montar um mapa sanitário, subdividido pelas seis regiões de atuação, a fim de assinalar quais os desafios sanitários próprios da integração. Ela já estabeleceu seus padrões, por exemplo, para ganho diário de peso dos pintinhos, entre outros, cujos valores médios apresentados pelos fornecedores não eram compatíveis com

a sua realidade. Todas essas informações são agrupadas num banco de dados geral, que permite corrigir qualquer eventual discrepância bem como identificar novos desafios. Em se tratando de desafios, aliás, a ITABOM superou recentemente problemas regionais relacionados à Bronquite Infecciosa Aviária, que acometeram apenas os lotes de um de seus integrados. Devido ao problema, as aves apresentavam em junho passado I.E.P. de 239,4, e conversão alimentar de 2,01, corrigida para 2,4 quilos. Através do trabalho conjunto entre o corpo técnico da ITABOM e do Biovet foi realizado o diagnóstico situacional do problema, assim como identificados os pontos críticos para o controle da Bronquite Infecciosa Aviária na empresa. Com estes dados em mãos, foi realizado um programa de vacinação específico para as aves daquele integrado. Após a vacinação, os índices dos lotes evoluíram: 255,27 pontos no I.E.P e 1,92 de conversão alimentar, no primeiro lote alojado após a vacinação; 303,12 e 1,78, respectivamente, no lote seguinte; 300,80 e

1,77, no lote mais recente. A monitoria dos lotes da integração como um todo continua a ser feita, com o intuito de antecipar problemas para que não ocorram novas perdas econômicas. "Esses dados mostram que nossa atitude foi correta. Por isso vamos continuar vacinando as aves desse integrado enquanto se mostrar necessário", analisa Arruda. "Estávamos a ponto de eliminar esse criador. Mas isso seria uma grande perda, dado ao seu volume de produção (75 mil aves/alojamento) e seu bom desempenho no passado. A vacinação provou que o problema não era com ele, mas sim com um desafio localizado de Bronquite Infecciosa Aviária. O fato de ele voltar a tirar bons lotes mostra que a situação retornou à normalidade", conclui Arruda.

O Informativo Técnico Biovet/Avicultura é uma

publicação mensal dirigida aos clientes, fornecedores

e colaboradores do Laboratório. O compromisso de

qualidade da publicação é o mesmo firmado

diariamente na nossa planta de produção e

repassado a todos os nossos produtos e

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Laboratório Bio-Vet S/A (Rua Coronel José Nunes

dos Santos, 639 - Centro - CEP 06730.000 - Vargem

Grande Paulista - SP - Tel. 11.4158.8200).

Supervisão: Médico Veterinário Hugo Scanavini

Neto. Editora responsável: EiraCom - Registro

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21 de dezembro de 1977, concedido pela ARF/Itu

sob nº de identificação 13876.000763/2001-92

(Senapro/Ministério da Fazenda/Serpro). Jornalista

responsável: Alessandro Mancio de Camargo (MTb

24.440).

Expediente:

Mercado & Afins

Seus produtos são comercializados em todo território nacional e também para outros países. Nesse ritmo, o Biovet não pára, sai na frente e lança embalagens em flow pack.

As novas embalagens oferecem ainda mais segurança, proteção e praticidade na distribuição, armazenamento e uso dos produtos. Como resultado, elas garantem aos avicultores a liberdade e a praticidade de poder armazenar os produtos diretamente no gelo, em caixas térmicas de isopor, preservando as suas características sem danificar o produto.

Novas embalagensO Biovet, fundado há 47 anos, tem se destacado como laboratório 100% brasileiro sinônimo de inovação no mercado veterinário. Produzindo mais de 7 bilhões de doses anuais de vacinas para os segmentos de aves, suínos, bovinos, eqüinos e animais de companhia, além de outros fármacos de uso veterinário.

Defesa AgropecuáriaMudanças na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Diário Oficial da União de primeiro de março publica a nomeação do fiscal federal agropecuário Nelmon Oliveira da Costa para o cargo de diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), em substituição a Rui Vargas. O fiscal federal agropecuário Jorge Caetano Júnior assume a direção do Departamento de Defesa Animal (DDA), ocupando a vaga de João Cavalléro. Veterinário formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), Nelmon estava atuando na Delegacia Federal de Agricultura de São Paulo. Entre outros cargos, ele foi chefe regional do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal na Grande São Paulo e chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal da DFA/SP. O novo diretor do DDA também é veterinário. Jorge Caetano vinha ocupando o cargo de assessor técnico do próprio Departamento de Defesa Animal. As informações são da assessoria de comunicação do MAPA.

Olho nos números• 106 milhões de hectares restam no Brasil

para serem ocupados por lavouras e criações, uma das maiores reservas de terras agrícolas do planeta

• 20,7% da produção brasileira de frango vêm do Paraná

• 16,5 bilhões de unidades de ovos foram produzidas pelo Brasil em 2003

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