Jornal Intervalo - Agosto 2010

O candidato a presidente, JoséSerra (PSDB), esteve no dia 10 deagosto, em São Bernardo pela pri-meira vez fazendo campanha. Aolado do candidato a deputado fe-deral, William Dib (PSDB), depu-tado estadual, Orlando Morando(PSDB) do candidato a governa-dor, Geraldo Alckmin (PSDB), docandidato a senador Aloysio Nu-nes (PSDB), e de candidatos a de-putado estadual, iniciou a visita acidade por uma lanchonete tradi-cional ao lado da Praça da Matriz,Centro.

Depois, visitaram a primeira Clí-nica Pública de Tratamento deDependência Química, inaugura-da por Serra, na época que foi go-vernador de São Paulo. A clínicapara dependentes de álcool e dro-gas atende aproximadamente 300pacientes por ano. Na ocasião, Serraprometeu criar uma rede nacionalde atendimento a dependentes docrack e de cocaína, como fez coma Aids. “O Ministério da Saúde vaicolocar recursos, coisa que hojenão acontece. Esta clínica é man-tida apenas pelo governo do Esta-do.”

Para Dib, a implantação de umarede nacional de atendimento adependentes químicos é funda-

José Serra faz campanha em São Bernardoacompanhado por Dib, Orlando e Geraldo AlckminMoradores e lideranças mostraram reconhecimento ao trabalho dos candidatos

mental para recuperar e inserir ospacientes na sociedade. “A redecomplementará os serviços já pres-tados em algumas cidades, comoem São Bernardo”, diz. A cidadepassou a contar, durante a gestãode Dib, com dois Centros de Aten-ção Psicossociais (CAPS): um paracrianças e jovens e outro para adul-tos. Os CAPSs atende dependentesquímicos e estimula a sua reinte-gração social e familiar.

Dib destacou ainda a importân-cia de investir em políticas públi-cas, como promoção da cultura eatividade esportiva, além de polí-ticas sociais, de geração de renda,de trabalho e de qualificação pro-fissional para construir caminhosque tirem os jovens da ociosidadee do possível envolvimento nomercado da droga.

Durante a visita a cidade, os candidatos Serrae Alckmin, Dib e Orlando Morando visitaram umadas principais lanchonetes ao lado da IgrejaMatriz e aproveitaram para provar o pão de mele tomaram chocolate quente.

Serra também aproveitou a oportunidade paraperguntar ao deputado Orlando Morando quaissão as prioridades na região. E, Orlandorespondeu que é muito importante intensificar oinvestimento na saúde e investir no Metrô deSuperfície, que está sendo projetado para oGrande ABC.

Meu Malvado FavoritoUma bela animação que já

arrecadou US$ 60,1 milhõesna estreia norte-americana.

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Drogas digitais seduzemos jovens com promessade fortes sensações.Página 7

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RUDGE RAMOS,PAULICÉIAE TABOÃO

ANO 8 | N° 72AGOSTO 2010

Orlando Morando,Aloysio e Dib

José Serra e William Dib

Orlando, Alckmin e Serrarecebem carinhos dos eleitores

2 www.jornalintervalo.com.br | Agosto 2010

Gonçalo

Eliana AngélicaPeres D’Alessandro

Socióloga, Pós Graduada em Cultura

e Mestre em Artes

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO NOS BAIRROSRUDGE RAMOS - PAULICÉIA - TABOÃO

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 10 mil exemplares

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FUNDADO EM 1998

Na semana passadaao iniciar uma aula deSociologia para o Ensinomédio, coloquei a se-guinte pergunta na lou-sa: O que é cultura?

Os jovens deram asrespostas mais variadas,dentre elas:

- Eu tenho cultura,porque eu leio bastante,mas, alguns aqui da clas-se só gostam de ORKUT,MSN e pra mim eles nãotem cultura. Cultura paramim é isso aí.

- Acho que eu tenhocultura, mas não sei ex-plicar bem o que é.

- Cultura é só pra rico,a gente não tem granapra isso...

Neste momento daaula, ainda não tinhamencionado qualquerdefinição para cultura enem a qual tipo de cul-tura iria me referir, masjá sentia que teria umgrande desafio pelafrente.

Percebi que para amaioria dos jovens, cul-tura é algo distante eque muito pouco influ-encia suas vidas... E queo sentido da palavra cul-tura para eles estava li-gado a status social, eru-

O que é cultura para você?dição, conhecimento, in-formação.

É verdade que existeminúmeras definições paracultura e que de algummodo estes alunos atéestavam certos, mas, oconceito de cultura queseria trabalho era o decultura no sentido soci-ológico, ou seja: tudoaquilo o que é aprendi-do e partilhado pelosindivíduos de um grupo,a identidade dentro des-se grupo. Não existemculturas superiores, nemculturas inferiores poisela é relativa , a culturade São Paulo não é igualà cultura nordestina, porexemplo: a maneira defalarem, o sotaque, omodo de agir, os valorese normas , a alimentação,a arte, a musica,a dança,areligiosidade, enfim, ospadrões culturais sãobem diferentes.

A palavra chave nessecaso é a identidade, as-sim, ficou bem mais fá-cil de entender, todostêm uma identidade quelhes é conferida pelomodo, pelo lugar, pelogrupo, a que pertencem.A identidade do indiví-duo, portanto, está liga-

a organizar um espaço,com os depoimentos deleitores sobre sua cultu-ra, pois após essa aula,senti que as pessoas gos-tam de falar sobre quemsão e sobre qual é a sualigação com o lugar ondemoram, como que de al-gum modo ajudaram seubairro, sua cidade, seuestado, a construir o quesão hoje e como se torna-ram parte integrante, peçafundamental para formaro mosaico cultural da suacidade.

Conte um pouco desua história, fale sobreseus costumes sobresuas lembranças, umaantiga praça, que hoje jápode nem existir, os ca-minhos por onde pas-sou, os bairros ondemorou e as transforma-ções que sofreram as fa-mílias, a trajetória devida percorrida por seuspais, avós, bisavós e porvocê mesmo.

Ao ver a história mui-tas pessoas poderão es-tar recobrando sua iden-tidade, seu sentimentode pertencimento, revi-talizando e enriquecen-do sua própria cultura ea de seu lugar.

Mande sua história de vida, fotografias, objetos significativos para a redação do Intervalo, pelo e-mail:[email protected]

A hora da verdade dacampanha eleitoral des-te ano vai se aproximan-do, enquanto políticos,analistas e formadoresde opinião se esforçampara elaborar o quadrode possibilidades em to-dos os níveis. Os nomesdos candidatos a depu-tado federal e estadualvão ganhando as ruas ti-midamente, no esforçode criar uma identifica-ção com os eleitores,normalmente desaten-

tos na escolha de seus representantes para os car-gos legislativos. Para o governo dos estados, as dis-putas já vão delineando os favoritos, em muitoscasos esperando-se uma resolução em primeiro tur-no. Para a presidência da República, as atenções sevoltam para a polarização entre os dois maiores par-tidos políticos brasileiros, em disputa que se mos-tra acirrada.

A verdadeira arrancada está marcada nesta se-mana, quando a campanha começou com o horárioeleitoral gratuito na televisão e rádio. A maior ex-posição popular dos candidatos deve trazer elemen-tos novos para o julgamento dos eleitores. Novasrodadas de debates estão previstas, mas o modelodesgastado pouco tem acrescentado à divulgaçãode planos de governo, posicionamentos ideológi-cos e projetos de governo. Na disputa pela suces-são de Lula, os candidatos asseguram que têm mu-nição para divulgar seus planos durante o horáriogratuito, trazendo para o plano de decisões infor-mações de fato relevantes.

Até o momento, os três principais candidatos —Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva— insis-tem em delinear posições de identificação com oeleitorado. A candidata oficial não esconde que oseu discurso de continuidade do governo aprovadode Lula será a tônica durante toda a campanha; oex-governador de São Paulo anuncia que dará ên-fase a programas de governo que ressaltem sua ex-periência política e administrativa; a ex-ministra doMeio Ambiente se esforça em provar que sua can-didatura não é oportunista e pode trazer à discus-são temas que acrescentem variantes à sua mili-tância ecológica. Sobram outros seis candidatos ir-relevantes, a não ser pelo espírito mordaz e incon-sequente do candidato do P-SOL, que insiste emfazer graça para ganhar espaço na mídia.

É muito pouco, para uma campanha política tãoimportante, em momento no qual o Brasil terá aoportunidade de alçar voos grandiosos se souberaproveitar o embalo de sua estabilidade econômi-ca. É preciso mais que ironias e golpes de marke-ting para que o sucessor de Lula seja realmente orepresentante de um novo tempo.

Ainda faltaconteúdo

da ao pertencimento.Quando sentimos que

pertencemos a um gru-po nos tornamos maisseguros, pois temos mui-tas pessoas que compar-tilham conosco das mes-mas coisas, gostos, luga-res, palavras, crenças,lembranças e assim, fa-lando sobre os costumese sobre os grupos aosquais os alunos perten-ciam tocamos a aula adi-ante.

Ao terminar mais estedia de trabalho, fiqueimeditando se realmenteas pessoas tinham a ver-dadeira noção da impor-tância da cultura emsuas vidas e me propus

A Natureza e o Verde e Amarelo.A preocupação com o meio

ambiente é uma constante nasociedade e o amor pelo fute-bol é também compartilhadopela grande maioria mundial.Nada mais justo do que juntarestas duas paixões e tornar aCopa do mundo “verde”. Hoje,a tendência é os países-sede usa-rem tecnologias limpas e sus-tentáveis, já que o transportedos expectadores mais as refor-mas e construções causam aemissão de toneladas de dióxi-do de carbono.

A África do Sul deu o primeiro passo às reformas ver-des e um dos estádios beneficiados foi o da Cidade doCabo. Já para a Copa de 2014, no Brasil, os projetos dereforma e construção dos estádios já apresentam grandepreocupação ambiental e mudanças em grande escala,como alternativas para energia renovável, reciclagem dosresíduos, diminuição do calor e do sistema de refrigera-ção e o reaproveitamento e tratamento da água da chu-va em algumas arenas.

A utilização das tecnologiasverdes é importante para atin-gir as metas e regras estabeleci-das na certificação Liderança emEnergia e Design Ambiental, re-comendadas pelo Comitê Orga-nizador Local da Copa. Os está-dios sustentáveis e as ecoarenaseconomizam 30% em energia,50% em água e 35% em emis-sões de gás carbônico. Além deajudar o meio ambiente, a ima-gem do Brasil perante o mundoserá beneficiada e fortalecida.

Você pode dar uma forcinha para preservar o meioambiente na época da Copa e comemorar ainda maiscada vitória do nosso país. Separe o lixo orgânico doreciclável, cuidado com a poluição sonora, utilize pra-tos e copos de vidro, não jogue lixo nas ruas e

parques, utilize o transporte coletivo e a bicicleta econvide os amigos para assistirem juntos os jogos emum só ambiente, economizando assim também energia.Fique de olho nas iniciativas sustentáveis e ideias ino-vadoras. Seja um torcedor consciente.

3 Agosto 2010 | www.jornalintervalo.com.br

Correria do dia a dia, estresse,irritações, cansaço...tudo isso in-dica que à noite, você precisa do“sono dos deuses”. Parece fácil,mas muitas pessoas, mesmo che-gando muito cansadas, jogandoos sapatos e bolsas para todos oslados, quando colocam a cabeçano travesseiro, não conseguem sedesligar do trabalho e pensam noque farão no dia seguinte. Paraquem está gripado, piora um pou-co, pois a indisposição, dor nocorpo e nariz entupido colaborampara que você não consiga dormirdireito. O Intervalo conversou comespecialistas que dão dicas paravocê melhorar suas noites de sono.

Basta querer

Todos precisam descansar ocorpo para que, no próximo dia,acordem dispostos para o traba-lho, exercícios físicos, aulas etc.“Algo que uma pessoa precisa sem-pre é ter o mesmo horário paradormir e o mesmo para acordartodos os dias. Assim, o corpo sehabitua a descansar aquele perío-do e sabe que precisa daquele tem-po para recompor as energias”, diza estudiosa em distúrbios do sono,Dra. Kenya Felicíssimo.

Já as pessoas que estão comgripe, a especialista alerta para queesteja tomando os remédios re-comendados pelos médicos e es-tar sempre com as vias aéreas lim-pas, pois, caso estejam congesti-onadas, a pessoa acorda cansada,como se não tivesse dormido.

Distúrbios etratamentos

Más noites dormidas podemacarretar em diversos problemas,entre eles, insônia, apneia dosono, ronco e bruxismo. “De acor-do com cada distúrbio, o pacien-te precisa procurar um especialis-

Vamos dormir bem?Saiba como fazer para ter uma boanoite de sono sem precisar de remédios

ta para o tratamento”, completa.No caso da apneia do sono, queconsiste em paradas respiratóriasque acontecem durante o sono,com a duração de até dez segun-dos, é necessário o uso de um apa-relho ou até mesmo uma cirurgia.“Os tratamentos requerem umaequipe multidisciplinar, além doaparelho ou cirurgia, o pacientetambém pode ser educado a nãodormir de barriga para cima, sepoliciar ao dormir”, esclarece aprofissional.

No caso da insônia, muitospacientes necessitam de terapias,com a ajuda de psicólogos e atémesmo apelar para a ajuda demedicamentos. O jornalista Rafa-el Gonçalves precisou fazer trata-mentos com antidepressivos pois,apesar de ter um dia corrido, cheiode atividades, à noite, ficava maisagitado e não conseguia dormir.“Eu sempre fui uma pessoa de tervárias atividades profissionais ouesportivas ao longo do dia quenão me cansavam. Não sei se pas-sei a não dormir por causa da agi-tação ou também pela ansieda-de”, conta.

A especialista em distúrbios dosono, Dra. Kenya Felicíssimo, ex-plica que isso acontece pelo fatoda pessoa não separar o dia danoite. “Antes de ir dormir, a pes-soa precisa procurar fazer ativida-des mais relaxantes e não levar paraa cama, a tensão do dia. Eu sem-pre dou como dica que o pacien-te anote em um papel o que pre-cisa fazer no dia seguinte paravocê não ficar preocupado na horade dormir.

Rafael chegou a procurar umespecialista para que o ajudasse adormir melhor. “Além dos antide-pressivos, ele também receitouindutores do sono e até algunstratamentos respiratórios que meajudariam a dormir melhor. Infe-lizmente não funcionou comigo.Então eu adequei minha vida adormir pouco”, conta.

Mas Dra. Kenya explica que“cada pessoa tem seu período in-dividualizado de sono. A médiada população é de oito horas, mashá os que dormem cerca de trêshoras, o que chamamos de peque-nos dormidores, e há dos que dor-mem até doze horas por dia, quesão os grandes dormidores”.

Exercíciosfísicos tambémsão importantes

Que a prática de exercícios fí-sicos é importante para a saúde,acompanhada de uma boa alimen-tação, todos sabem. Mas você sa-bia que eles também contribuempara uma boa noite de sono? Oprofessor de educação física, mes-tre em Ciências da Saúde e espe-cialista em Fisiologia do Exercí-cio Valter Viana conta que “a prá-tica regular de exercícios físicospode colaborar com a saúde deforma ampla, não havendo efeitoespecífico sobre um determinadoproblema, como acontece comboa parte dos medicamentos. O

exercício físico pode ser benéficopara o organismo como um todoe, em alguns casos de distúrbiosdo sono como a insônia”.

Mas, há casos em que o uso demedicamentos é importante. “Ouso de remédios poder ser umamedida mais eficaz para o trata-mento e essa escolha é feita peloespecialista que o paciente con-sultou, pois ele vai avaliar o tipode distúrbio e o grau de compro-metimento da pessoa que estácom dificuldades para dormir”,explica Valter Viana.

Se está com problemas de in-sônia e vai procurar praticar exer-cícios físicos, atenção: tenha sem-pre um profissional para te acom-panhar, além de a intensidade sermoderada e as características decada pessoa (idade, sexo e nívelde aptidão física) seja respeitada.“ E fica a dica: Antes de iniciarum programa de exercícios físicosprocure um médico e um profissi-onal de educação física, eles for-neceram todas as orientações ne-cessárias para uma prática adequa-da e segura”, destaca o professorde educação física.

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OPORTUNIDADE

A Dra. Kenya Felicíssimolistou algumas dicas simplespara você ter uma boa noitede sono. Veja quais são:

- Faça as suas atividades fí-sicas em horários adequados;

- Faça apenas atividades re-pousantes e relaxantes após ojantar;

- Jante, moderadamente, emhorário regular e adequado;nunca deite com fome;

- Evite fazer uso do álcool,do fumo ou da cafeína próxi-mo ao horário de dormir;

- Não leve problemas paraa cama, resolvendo-os antesde deitar-se;

- Somente vá para a camana hora de dormir;

- Durma em um ambientesaudável (escuro e quieto), enão se permita passar frio nemcalor;

- Procure expor-se à luz so-lar;

- Estabeleça uma rotinapara dormir, com horário re-gular para deitar e acordar;

- Não faça uso de medica-mentos para dormir sem a de-vida orientação médica.

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Lazer e cultura

O mal-encarado Gru jáfoi considerado o vilãomais temido do mundo, masteve seu status abaladopelo novato Vector. Deter-minado a recuperar o título,Gru planeja executar um cri-me jamais visto pela huma-nidade: o roubo da Lua.

Auxiliado pelo exércitodos atrapalhados Minions,pequenas criaturas amare-las e simpáticas, e armadocom um lançador de raios

Meu Malvado Favoritoencolhedores, ele só preci-sa ir até a Lua, transformá-la numa pequena esfera etrazê-la para a Terra.

Mas o que Gru não es-perava era que três garoti-nhas órfãs pudessem mu-dar o rumo de seu malignoplano. Margo, Edith e Ag-nes veem nele a figura deum pai em potencial, sendocapazes de amolecer o co-ração do vilão e deixá-lo emum dilema: realizar o roubo

da Lua ou assistir à apre-sentação de balé e ficar comas crianças?

Na dublagem em portu-guês, Leandro Hassun é oresponsável pelo engraça-do sotaque do grandalhãoGru, e Marcius Melhemempresta a voz ao divertidoVector. A animação de Pier-re Coffin e Chris Renaud,lançada também em 3D, ar-recadou US$ 60,1 milhõesna estreia norte-americana.

cinema

No mês de aniversário da cidade, umahomenagem a Itamar Assumpção -umdos mais originais artistas brasileiros -,em apresentações que reúnem a lendá-ria banda Isca de Polícia, Alzira Espín-dola e Arrigo Barnabé - dois ícones daVanguarda Paulistana. No repertório,clássicos que marcaram a carreira do ar-tista. Músicos convidados: Bocato(trombone), Vange Milliet (vocal), Pau-lo Lepetit (baixo), Suzana Sales (vocal),Luis Chagas (guitarra) e Marco Costa(bateria).

DVDBEATLES- LIVE AT

SHEAOs Beatles já eram senho-

res do mundo em 15 de agostode 1965, quando subiram aopalco do lendário Shea Stadiumde Nova Iorque. Naquela noi-te, após um ano e meio de bea-tlemania mundo afora, com tur-nês pela Europa, Estados Uni-dos e até Oceania, os quatrorapazes de Liverpool causaramenorme frisson ao realizaremaquele que foi não só o maiorconcerto de sua carreira, comotambém o primeiro concerto derock num estádio a céu aberto.Com cinco LPs lançados, doislonga-metragens e inúmeroshits, os rapazes se apresenta-ram para 55 mil pessoas e mar-caram mais um gol. A TV ame-ricana registrou o acontecimen-to em cores e exibiu o especialainda naquele ano, transfor-mando o vídeo num ítem fun-damental na videografia dorock e no curriculum da maiorbanda de todos os tempos.

CDESCRITO NAS

ESTRELAS

NACIONALApostando num enredo es-

piritualista, a trama conta a his-tória de um amor impossível(além da vida) protagonizadopelos personagens Daniel, Jay-me Matarazzo, e Viviane, Na-thalia Dill. Seguindo essa te-mática, a trilha sonora de “Es-crito nas Estrelas” traz váriascanções espiritualizadas e ro-mânticas. Paula Fernandes

canta a abertura da novela“Quando a Chuva Passar”,uma releitura da música que fi-cou nacionalmente conhecidana voz de Ivete Sangalo. O dis-co nacional também traz GalGosta com a canção “Eterni-dade”, Fábio JR. com “Pai” eLuiza Possi com “Gente Hu-milde”. O samba também mar-ca presença no CD através dosartistas: Arlindo Cruz com“Para de Paradinha”, DiogoNogueira com “Deixa Eu TeAmar” e Mart’nália, com“Mamãe Passou Açúcar emMim”.

LIVRODUAS GAROTAS

Perihan Magden, uma dasmais populares e polêmicasescritoras turcas da atualidade,presenteia o leitor com esteDuas Garotas – que já foi trans-formado em filme pelas mãosdo diretor Kutlug Ataman.Romance ousado e inovador,ele narra a aventura de Behiyee Handan que, surpreendidaspela paixão e pelo destino, vi-vem uma história com emo-ções à flor da pele, expectati-vas e sonhos, frustrações eperdas. Ao mesmo tempo emque apresenta uma história deamor delicada e intensa vividana Turquia moderna, Magdenconsegue traçar um retrato dacondição da mulher turca nosdias atuais. O estilo delicadoda autora apresenta os proble-mas e as dificuldades de se res-pirar a liberdade em pleno sé-culo 21. As vidas entrelaçadasdessas duas meninas têm ins-pirado e emocionado leitores

de todo o mundo. Deixe elasconquistarem você também

FILMETHE RUNAWAYS

Adaptação do livro “NeonAngel: The Cherie CurrieStory”, no qual Cherie contacomo foi sua experiência à fren-te dos vocais de uma das maispopulares bandas femininas derock nos anos de 1970. CherieCurrie, ao lado de Joan Jett,Lita Ford, Sandy West e Ja-ckie Fox (todas entre 16 e 18anos de idade), formavam ogrupo The Runaways. Numambiente dominado pelos ho-mens, as meninas do The Ru-naways conquistaram o públi-co, vendendo milhões de dis-cos e se apresentando em to-das as partes do mundo. Comona maior parte das bandas derock, disputas de ego e dinhei-ro foram determinantes no pro-cesso que levou à dissoluçãodo grupo.

Tributo a Itamar Assunção no Parque Salvador Arena

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Gru quer recuperar o títulode maior vilão do mundo,mas três garotinhas deixarãoessa tarefa mais difícil

CompartilháguaDia 29 - domingo -16hNa história, há um reino onde tudocaminha muito bem, com todas asações ambientais sendo praticadas.Porém, um dia tudo começa a mu-dar. As águas do rio começam a fi-car poluídas. Por isso, o rei convo-ca o Sr. Água para descobrir de ondevem o problema. Com a Cia Trem-bão. Duração: 60min. Recomenda-ção etária: 7 anos.

teatro infantil

Teatro Elis Regina, Av. João Firmino, 900 - Assunção. Grátis.

Cadê Meu NarizDia 5/9 - domingo -16hApós vários atrasos, um palhaço édemitido do circo e se vê obrigadoa dormir em um banco de praça. Namanhã seguinte, ele percebe que algoestá faltando: seu nariz vermelho.Uma menina aparece e diz ter vistoquem roubou e os dois decidem sairem busca do nariz. Com a Cia. OQue De Que. Duração: 60min. Re-comendação etária: livre.

Depois do repetido sucesso dasséries norte-americanas ambientadasem hospitais, esta é a hora em queelas podem ganhar sotaque brasileirosem se perder na comédia. Com es-treia prevista para o próximo dia 10,A Cura agrega um pouco de tudo: co-tidiano médico, cirurgias sobrenatu-rais e reconstrução histórica. Com di-reção de Ricardo Waddington, roteiroassinado por João Emanuel Carneiroe Marcos Bernstein, a série busca o

televisão

Seriado nacional une cotidiano

médico a curandeirismorealismo com pitadas nacionais, comopelo aspecto do curandeirismo. O elen-co é encabeçado por Selton Mello econta ainda com Andréia Horta, AryFontoura, Nívea Maria, Caco Cio-cler, Juca de Oliveira, Ana Rosa, Lu-iza Mariani e Carmo Dalla Vechia. Ahistória conta a trajetória de Dimas,um médico que retorna à cidade na-tal, mas perturbado e sob a acusaçãode ter assassinado um amigo há mui-tos anos

O elenco é encabeçado por Selton Mello



Hora das perguntas!Você sabe quantosminutos e segundos temum dia? Uma semana?E um ano? Perguntaestranha? Sim e não.

Há 525.600 minutos em umano. Eu, você e qualquer um nes-te planeta recebemos diariamen-te um presente inestimável. Seunome é tempo. Cada dia de nos-sas vidas é presenteado com 24horas desse artigo intangível, parausarmos como nos convier. Quervocê seja rico ou pobre, jovem ouvelho, esperto ou não, branco,marrom, amarelo ou de bolinhas.Todos recebemos a mesma porçãodiária: vinte e quatro horas. É umadivisão igualitária.

Parece que nossa vida gira emtorno do tempo, de uma maneiraou de outra. Cada segundo queencapsula sua vida compõe você,desde o primeiro fôlego até seuúltimo suspiro. Essa ampulhetafunciona até seu tempo terminar,terminando assim o jogo da vida.Sua vida, afinal, é o resultado to-tal de como você emprega seutempo.

Muitas pessoas acreditam queexiste uma contabilidade quandoo jogo termina. Essa contabilida-de tabula o resultado do que vocêfez da sua vida. Você fez parte dasolução ou do problema? Minimi-zou ou exacerbou os desafios? Nacontabilidade final, os bens, sta-tus e saldos bancários não con-tam. A única coisa relevante é amaneira que você optou para uti-lizar o tempo que recebeu.

Você tem exatamente o tempoque lhe foi destinado, nem mais,nem menos. Como diz o ditado,“é usá-lo ou perdê-lo”. Já que suavida consiste na soma total dasescolhas relativas à utilização dotempo, é lógico que o nível desucesso que você atinge na vidavai depender diretamente da sen-satez com você utilizou seu tem-po.

A maioria de nós pode olharao redor e encontrar lembrançasde boas intenções. Prontamente,vemos coisas que nunca chega-mos a fazer a fim de alcançar um

A vida é o resultado de comovocê utiliza seu tempo

O amanhã é a coisa mais importante na vida.Chega até nós à meia-noite, limpo.

objetivo. Aquela esteira e bicicle-ta ergométrica estão empoeiradas.O piano, cujo objetivo era preen-cher nossos sonhos musicais, per-manece silencioso. Os livros em-pilhados no criado-mudo esperan-do para serem lidos. Como o tem-po perdido não volta jamais, agoraé a melhor hora para fazer as coi-sas que são importantes para você.Como dizia o poeta Horácio,“Aproveite o dia!”.

O tempo é valioso como o di-nheiro porque é limitado; recebe-mos uma quantidade finita dele.Se você desperdiça tempo ou per-de tempo, estará quebrado, damesma forma que estaria gastan-do, perdendo ou administrandomal suas finanças?

O tempo é gratuito, você nãotem débito de tempo como temdébitos financeiros. Não podemultiplicá-lo; ele não inflacionanem deflaciona. Tempo desperdi-çado ou perdido pode ser um fa-tor que contribui para preocupa-ção monetária, mas não estará nodemonstrativo da sua conta cor-rente ou do seu inventário.

Se você mata o tempo, é con-siderado um criminoso? Pode serpreso por usar mal este bem in-tangível? Pelo seu crime pode sersentenciado? Terá que cumprirmenos tempo da pena por bomcomportamento? Você pode em-prestar horas de amanhã para usarhoje, como se pode emprestar di-nheiro por conta dos ganhos deamanhã?

Pode transferir sua mesada detempo, dizendo, “farei isso quan-do tiver mais tempo?”. Você nun-ca terá mais tempo. Tempo não écomo dinheiro; o tempo é mais

ardiloso e mais precioso que o di-nheiro. O tempo só pode ser gas-to, e uma vez gasto não pode,nunca, ser recobrado.

O tempo é como o concretoque vai girando no misturador. Oconcreto é somente um potenci-al, até que o operário abra o re-servatório e o coloque numa fôr-ma para que ele tenha algumautilidade. O tempo desperdiçadoé como o concreto que nunca éusado, ou que é retirado mas nãoé colocado na forma. Só conse-guimos crescer se aprendermos amoldar nossas vidas dentro doslimites do tempo, porque é so-mente usando adequadamente otempo que conseguimos ter con-trole sobre nós mesmos.

Um dos melhores métodos paradar fôrma ao nosso tempo é esta-belecer metas a longo e a curtoprazo. O que queremos atingir?Que passos devemos dar hoje parapreencher o objetivo de amanhã?Use cada minuto porque, se não ofizer, você irá perdê-lo! E o tem-po que perder hoje será perdidopara sempre.

Fondue de queijoRendimento: 4 porções Tempo de Preparo: 35min

· Ingredientes: · 200g de queijo

gruyère· 300g de queijo estepe

ou emmental· 1 dente de alho

· 1 pitada de nozmosca-da

· 1 colher de sopa de amido de milho

· 1 cálice de conhaque(20 ml) (opcional)

· 3/4 de um copo devinho branco seco

(cerca de 180ml)

Modo de Fazer:1. Rale os queijos no ralador ou processador2. Dissolva o amido de milho no vinho branco e misture com oconhaque3. Adicione a noz-moscada a este líquido4. Passe o alho nos lados e fundo da panela5. Coloque os queijos e o líquido que você preparou na panela evá misturando, sempre em fogo baixo, até fundir totalmente oqueijo6. Continue mexendo até que a massa ganhe uma consistênciahomogênea, logo após levantar fervura7. Caso fique muito líquido, dissolva mais um pouco de amido demilho em um cálice de água e adicione à mistura8. Sirva preferencialmente com pão italiano, mas na falta dessevocê pode usar outro pão, desde tenha consistência firme paranão se despedaçar quando você mergulhar no queijo

Fondue de chocolateRendimento: 6 porções Tempo de Preparo: 30min

· Ingredientes: · 400g de chocolate ao leite em barra· 100g de chocolate meio-amargo· 1 lata de creme de leite light· 1 cálice de licor de Amarula· Frutas picadas ( banana, morango, kiwi )· Marshmallow

Modo de Fazer:1. Derreta no microondas o chocolate, colocando num recepien-te de vidro, próprio para microondas2. Deixe em potência alta por 1 minuto, retire e veja se dá paramexer o chocolate até ficar bem derretido3. Caso não dê, leve ao microondas por mais 30 segundos, várepetindo o procedimento até que o chocolete derreta4. Leve ao fogo médio ( do fogão) o chocolate e misture o licore o creme de leite5. Mexa até ficar com uma consistência cremosa6. O importante é mexer sempre para não empelotar7. Quando estiver pronto é só levar para o richaud e servir-se,espetando as frutas, marshmallow e molhando na mistura

Receitas

DICAS ÚTEISQuer batatas fritas crocantes

e sequinhas?* Coloque óleo suficiente na pa-nela de pressão.* Deixe esquentar.* Coloque as batatas.* Coloque a tampa sem a válvula.* Deixe por 20 minutos + ou -.* Você perceberá que o óleo ficalimpinho, gasta-se pouquíssimo,as batatas ficam crocantes e nãoencharca.


cordo da experiência de um ami-go, intelectual ermitão que seembrenhou no interior de Gra-vatá, onde mora. Com garrafasPET cheias de água devidamentepostas no telhado, consegue am-pliar a iluminação da sua salasem precisar acender a luz paraler na rede. Genial a alternativase a “lâmpada” também pudesse

iluminar à noite!A lâmpada LED utiliza 87% da

energia para cumprir a sua mis-são, que é simplesmente emitirluz.

Vejo agora que existe umanova lâmpada, com diodo trans-missor de luz e por isso chama-da LED, patenteada em 2008. Elautiliza 87% da energia para cum-

As “drogas digitais”, ou arqui-vos musicais que podem ser bai-xados na internet e que prometemsensações parecidas às provocadaspela cocaína ou LSD, desembarca-ram em países europeus como aFrança procedentes dos EstadosUnidos, onde seduzem os jovens epreocupam as autoridades.

As drogas já não precisam serinjetadas, ingeridas ou fumadas,pois agora podem ser ouvidas, em“doses digitais”, afirmam algunssites, que vendem frequências so-nora de 15 a 30 minutos que pos-sibilitam, segundo afirmam, expe-rimentar sensações fortes, comoalucinações.

No Youtube podem ser assisti-dos alguns filmes nos quais jovens,deitados no escuro e com fonesnos ouvidos, entram supostamen-te em transe graças aos “entorpe-centes digitais” baixados da rede.

As “doses digitais” se baseiamna técnica de pulsações auricula-res, ou seja, a emissão em cadaouvido de dois sons similares, masnos quais a frequência difere, o quetem por efeito alterar as ondascerebrais, explica à AFP a neurop-sicóloga Brigitte Forgeot.

“É possível graças a este méto-do levar o cérebro a produzir on-

Drogas digitais seduzem os jovens compromessa de fortes sensações

As drogas já nãoprecisam serinjetadas,ingeridas oufumadas, poisagora podem serouvidas em“doses digitais”

das lentas, como as ondas alfa,associadas aos estados de relaxa-mento, ou ainda mais rápidas,como as ondas beta, associadas aestados de vigilância e concentra-ção”, destaca Forgeot.

O fenômeno neurológico podeproduzir uma espécie de hipnosesonora, de acordo com a especialis-ta, que estuda os efeitos clínicos eneuropsicológicos deste tipo de som.

Na internet, o site I-Doser.com,que alega ser o líder no mercadodas “substâncias digitais”, dispo-nibiliza há cinco anos em sua lojaon-line quase 200 doses diferen-tes, para as quais é indispensávelutilizar um fone.

O preço das “doses digitais”varia de 2,50 a 199,95 dólares,segundo o endereço eletrônico.

Disponíveis desde 2007 no siteamericano Cnet.com, as “dosesdigitais” já registraram mais de 1,4milhão downloads. Apenas no de-correr da semana passada, o ende-reço registrou 18.000 vendas.

Os dois arquivos musicais maiscaros, batizados de “Gate of Ha-des” (Porta de Hades) e “Hand ofGod” (Mão de Deus), com duraçãode 30 minutos, podem, segundo adescrição, provocar em quem es-cuta verdadeiros pesadelos ou um

estado de calma e paz.“O efeito dos sons para assim

que você deixa de escutar”, expli-ca Forgeot, que no entanto desta-ca que “a utilização intensiva dossons estimulantes podem gerar, alongo prazo, transtornos de somou ansiedade, como pode aconte-cer com o uso de muito psicoesti-mulantes”.

Inspirado no funcionamento dotráfico de drogas não virtuais, o

site I-Doser.com propõe mostrasgrátis de vários produtos.

Assim como o narcotráfico,também se apoia em uma rede derevendedores (“dealers”) recruta-dos pelo site e remunerados ematé 20% sobre o faturamento dasdoses.

Questionada sobre a possibili-dade das drogas digitais provoca-rem vício, Brigitte Forgeot consi-dera que “não há nenhum risco”

de que possam criar dependência,ao contrário das drogas reais.

Por este motivo, apesar dos crí-ticos das drogas digitais pediremprudência, as autoridades não pen-sam em proibi-las, confirmou à AFPa missão interministerial de lutacontra as drogas. Fonte da AFP

Quando trocamos uma lâmpa-da que acaba de queimar, preci-samos esperar um pouco para queela esfrie sob pena de assar a pon-ta dos dedos. Em tempos atuais,é estranho que ainda tenhamosessas pequeninas termoelétricasem nosso teto, em vez de pon-tos de luz fria. Lembro-me, po-rém, que, quando criança, issoera encarado como absolutamen-te normal a ponto de meu paiaproveitar as lâmpadas de tun-gstênio acesas para aquecer pin-tos recém-nascidos, dando-lhesconforto para enfrentar os primei-ros dias fora da mãe chocadeira.

A lâmpada, esse fantástico in-vento revolucionário de ThomasEdison, permanece útil e compraticamente o mesmo formatodado pelo seu criador, há maisde um século. Mas, convenha-mos, aquele filamentosinhoaquecido no vácuo do bulbotransparente esnoba desperdício,na proporção absurda de 9 para1. Ou seja, apenas 10% da ener-gia gasta transforma-se na luzque usamos quando o interrup-tor é acionado; o restante é ca-lor que se dissipa.

É certo que hoje já é comumtambém o uso da lâmpada fluo-

meio ambiente

Lâmpadas LED, mais luz do que calor

rescente, que desperdiça pelomenos três vezes menos energiae não esquenta, além de garan-tir um tempo de uso bem superi-or. Mas, para acender, ela depen-de da excitação química geradapela corrente elétrica ao passarpelo vapor de mercúrio, perigo-so metal pesado.

A propósito de lâmpadas, re-

Lâmpadas LEDiluminam rua emNova York

prir a sua missão, que é simples-mente emitir luz. Assim, pareceque estamos próximos do usomenos perdulário de energia paraenxergarmos melhor durante aausência do sol.

O novo modelo ainda oferecevantagem adicional: a durabili-dade. Segundo os fabricantes, noperíodo de cinco anos de uso,enquanto 10 lâmpadas incandes-centes - acesas por seis horasdiárias - precisariam ser trocadas110 vezes, as LED permanecemativas, sem necessidade de repo-sição, e por mais um bom tem-po.

Além disso, estudos sugeremque essas lâmpadas serão boas ali-adas na diminuição das emissõesde CO2 na atmosfera, sobretudoem países muito dependentes decombustível fóssil em sua matrizenergética, contribuindo para aredução do efeito estufa.

Embora ainda bem mais carasque as convencionais, elas se pa-gam em apenas dois anos, sobran-do mais uns oito como créditopara uso. Quem sabe assim as coi-sas fiquem mais claras para omundo, gerando mais luz quecalor. É uma alternativa dentreoutras existentes.


Deus jogacubos

Um grupo de pesquisadoresamericanos concluiu que é possí-vel resolver qualquer combinaçãodo quebra-cabeças conhecidocomo “cubo mágico” em apenas20 movimentos ou menos.

O chamado “número de Deus”é o mais baixo desde que a buscapela solução mais rápida para ocolorido enigma começou, há 30anos.

Em 1981, o matemático MorwenThistlethwaite chegou a um algo-ritmo capaz de resolver qualquerposição do cubo mágico em 52movimentos. Desde então, o nú-mero vem sendo reduzido - a últi-ma vez, em 2008, para 22.

“Sabemos ao certo que o nú-mero mágico é 20”, disse à BBC omatemático da Kent State Univer-sity, Morley Davidson. Ele disse,entretanto, que a maioria das po-sições requer entre 15 e 19 movi-mentos.

Segundo ele, das cerca de 43bilhões de combinações possíveiscom o cubo, 100 milhões podemser resolvidas com exatos 20 mo-vimentos. O restante, com menos.

“Número de Deus” resolve cubomágico em 20 movimentos

Busca pelo ‘número de Deus’ já durava 30 anos.“Levou 15 anos após a intro-

dução do cubo para encontrar aprimeira combinação que prova-velmente requeria apenas 20 mo-vimentos para ser solucionada”,disseram os pesquisadores, no siteem que os resultados foram divul-gados.

“É apropriado que, 15 anos maistarde, provemos que 20 movimen-tos são necessários para qualquercombinação.”

Equaçãodivina

Também conhecido como cubode Rubik, o cubo mágico foi in-ventando em 1974 pelo arquitetohúngaro Erno Rubik.

Licenciado como brinquedo, oquebra-cabeças já vendeu desdeentão mais de 400 milhões de uni-dades no mundo, tornando-se umdos passatempos mais vendidos emescala global.

As equações para resolver osenigmas no menor número demovimentos são demasiado com-plexas para serem memorizadas porum mortal comum. Em geral, sãonecessários computadores e atésupercomputadores.

Número

de DeusOs pesquisadores dividiram to-

das as possibilidades em 2,2 bi-lhões de grupos, cada um conten-do 20 bilhões de posições.

Para facilitar a conta, eles eli-minaram combinações duplicadase usaram simetria para identificaroutras combinações similares. As-sim, o número de grupos de 20bilhões de combinações caiu para56 milhões.

Para processar todos os dadosque a pesquisa requeria, seriamnecessários 35 anos de trabalho deum computador normal, disse Da-vidson.

“Para mim, achar o ‘número deDeus’ é como um círculo”, disseDavidson. “O cubo mágico é umclássico dos anos 1980, época emque eu cresci, e uma das razõespor que entrei na matemática.”

Ele disse que, agora, a equipepode continuar estudando proble-mas matemáticos com o cubo má-gico, talvez em sua versão 4 x 4 x 4.

“É a popularidade universal doquebra-cabeças”, justificou. “Éprovavelmente o quebra-cabeçasmais popular da história humana.”

Em competições internacio-nais, o recorde por resolver ocubo mágico 3 x 3 x 3 mais rapi-damente - mas não necessaria-mente no menor número de mo-vimentos - pertence ao estudan-te holandês Erik Akkersdijk, queencontrou uma solução em 7,8segundos.

Já o “número de Deus” é assimchamado porque os pesquisadores

assumem que um ser oniscienteusaria este algoritmo para resolvero problema.

As pesquisas para definir o al-goritmo da equação “divina” usa-ram um arsenal de capacidade in-formática providenciada pela gi-gante de tecnologia Google - quenão divulga detalhes dos sistemasde computação oferecidos para apesquisa, concluída em semanas.


Para anunciar ligue 4368-4722Artista de Rudge Ramos expõe no Piola Jardins

Gonçalo Pavanello no Piola | Exposição: até 29 de agostoLocal: Piola Jardins | Alameda Lorena, 1765 | Jardins | SPTel: 3064 6570 | [email protected] | http://www.piola.itHorário de Funcionamento: Jantar: domingo a quinta das 18h à 1hsextas e sábado das 18h às 2h

A exposição apresenta cerca de30 digigravuras, que é uma técni-ca mais recente, usada a partir deimagens manipuladas por meio desoftwares gráficos e impressas emtela, papel de algodão e fotográ-fico. Esse trabalho é o resultadode observações do cotidiano e al-guns resgates da própria infância.

Para Pavanello, as artes plásti-cas são prazerosas tanto para quemproduz quanto para quem conso-me. “”Permite o encontro do pro-dutor com o consumidor e a am-pliação da capacidade de obser-var, sentir, analisar, selecionar, as-sociar, criar e recriar. Estimulam aauto-expressão e a consciência crí-tica em relação à arte na sua pro-dução contemporânea.”

Emy Sato, Pavanello, Regina Perese Adriana Guidolin

Jornal Intervalo - Agosto 2010

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