Letras ComCordas

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TAREIO (Douro Litoral – Popular) 1 - Tareio lindo tareio Tareio lindo tareio Tareio do coração Tareio do coração E a senhora da saúde E a senhora da saúde No alto dos castelões No alto dos castelões No alto dos castelões 2 - Tareio do coração Quando eu morrer tareio Levo-te no meu caixão Levo-te no meu caixão Onde ela estava nem via Onde ela estava nem via No mar as embarcações No mar as embarcações No mar as embarcações 3 - Manhouce povo e antigo Manhouce povo e antigo Fica entre porto e Viseu Fica entre porto e Viseu E a senhora da saúde E a senhora da saúde Tem um filho serrador Tem um filho serrador Tem um filho serrador 4 - Fica entre porto Viseu Tem duas pontes romanas Que lhe servem de museu Que lhe servem de museu Para serrar a madeira Para serrar a madeira Para o altar do senhor Para o altar do senhor Para o altar do senhor 5 - Quando eu era rapaz novo Quando eu era rapaz novo Ate nem queria mais nada Ate nem queria mais

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TAREIO(Douro Litoral – Popular)

1 - Tareio lindo tareio Tareio lindo tareioTareio do coração Tareio do coraçãoE a senhora da saúde E a senhora da saúdeNo alto dos castelões No alto dos castelões No alto dos castelões 2 - Tareio do coração Quando eu morrer tareioLevo-te no meu caixão Levo-te no meu caixãoOnde ela estava nem via Onde ela estava nem viaNo mar as embarcações No mar as embarcações No mar as embarcações

3 - Manhouce povo e antigo Manhouce povo e antigoFica entre porto e Viseu Fica entre porto e ViseuE a senhora da saúde E a senhora da saúdeTem um filho serrador Tem um filho serrador Tem um filho serrador

4 - Fica entre porto Viseu Tem duas pontes romanasQue lhe servem de museu Que lhe servem de museuPara serrar a madeira Para serrar a madeira Para o altar do senhor Para o altar do senhor Para o altar do senhor

5 - Quando eu era rapaz novo Quando eu era rapaz novoAte nem queria mais nada Ate nem queria mais nadaE senhora da saúde E senhora da saúdeTem vinte e quatro janelas Tem vinte e quatro janelas Tem vinte e quatro janelas

6 - Até nem queria mais nada Era dançar o tareioMai-la minha namorada Mai-la minha namoradaQuem me dera ser o sol Quem me dera ser o sol Que eu entrava numa delas Que eu entrava numa delas Que eu entrava numa delas

Recolha: Michel Giacometi e Fernando Lopes Graça – Douro Litoral

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Bonequinha

Beira Alta

Refrão:Ó bonequinha agora agoraÓ bonequinha agora jáSe eu te apanhasse aqui sózinhaDava –te um beijo nessa cara redondinha

Os teus olhos negros, negros – ai ai aiSão dua Avé Marias – ai ai ai ai aiDo Rosário de amarguras – ai ai aiQue eu rezo todos os dias – ai ai ai ai ai

Se eu tivesse não pedia – ai ai aiCoisa nenhuma a ninguém – ai ai ai ai aiMas como não tenho peço – ai ai aiUma filha a quem as tem – ai ai ai ai ai

As faladeiras da rua – ai ai aiFizeram um assinado – ai ai ai ai aiUmas falam outras escrevem – ai ai aiDeus nos livre de tal gado – ai ai ai ai ai

Recolha: Pe. Jaime Pereira e Pinto Gonçalves - Loriga

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Eu hei-de ir ao Alentejo

Eu hei-de ir ao AlentejoBuscar uma alentejanaAi, ai, ai… Pequenina e asadinhaAi, ai, ai … Que saiba fazer a cama - Bis

Alentejo não tem sombraSenão a que vem do céuAi, ai, ai… Senta-te aqui meu amorAi, ai, ai … À sombra do meu chapéu – Bis

Menina não se namoreDo rapaz que é militaryAi, ai, ai… Toca a caixa vai-se emboraAi, ai, ai … Menina fica a chorar – Bis

Eu hei-de me ir desta terraSegunda Feira ou TerçaAi, ai, ai… As saudades que eu levoAi, ai, ai … Queira Deus não adoeça - Bis

Recolha: António Ascensão - Loriga

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SAIAS RAIANAS(Ronda dos Quatro Caminhos)

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Estas é que são as saias,Estas é que são as taisQue cosem as raparigas Nas dobras dos aventais

Que cosem as raparigasNas dobras dos aventaisEstas é que são as saiasEstas é que são as tais

De saudades fala a genteMuitas vezes sem razãoSaudades só quem as senteÉ que sabe o que elas são

Estas é que são as saias,Estas é que são as taisQue cosem as raparigas Nas dobras dos aventais

Que cosem as raparigasNas dobras dos aventaisEstas é que são as saiasEstas é que são as tais

Se ouvires cantar escutaFolhas verdes na varandaOlha que são as saudades Que o meu coração te manda

Estas é que são as saias,Estas é que são as taisQue cosem as raparigas Nas dobras dos aventais

Que cosem as raparigasNas dobras dos aventaisEstas é que são as saiasEstas é que são as tais

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O Bravo 

Letra e música: Popular Açores 

Eu fui à terra do bravoBravo meu bemPara ver se embraveciaCada vez fiquei mais mansoBravo meu bemPara a tua companhia Eu fui à terra do bravoBravo meu bemCom o meu vestido vermelhoO que eu vi de lá mais bravoBravo meu bemFoi um mansinho coelho As ondas do mar são brancasBravo meu bemE no meio amarelasCoitadinho de quem nasceBravo meu bemP'ra morrer no meio delas Eu fui à terra do bravoBravo meu bemPara ver se embraveciaQuiz bem a quem me quer malBravo meu bemQuiz bem a quem me não quer

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OLIVEIRAIDe baixo da oliveiraNão se pode namorar, -BISai, ai, ai, tem a folha miudinha,ai, ai, ai, deixa passar o luar. -BISIIÀ entrada de Torres Vedras …o nome da povoação…Está uma oliveirinha - BISai, ai, ai, onde vão os conversados,ai, ai, ai, ao domingo à tardinha. -BISIIIChamaste-me OliveiraNo meio de tanta gente -BISAi, ai, ai, agora me fica o nomeAi, ai, ai, Oliveira para sempre. - BISIVA oliveira do AdroTem a folha recortada - BISAi, ai, ai, que lha recortou o vento,Ai, ai, ai, de manhã, de madrugada. - BISVOliveira pequeninaQue azeitona podes ter, -BISAi, ai, ai, terás uma, terás duas ,Ai, ai, ai, terás as que Deus quiser. - BISVIVarejai varejadores ,Apanhai apanhadeiras, -BISAi, ai, ai, apanhai baguinhos de ouro,Ai, ai, ai, que caem das oliveiras. - BIS

Recolha: Pe.Jaime Pereira – Alvoco da Serra

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AO ROMPER DA BELA AURORA

Ao romper da bela auroraVem o pastor da choupanaVem gritando em altas vozesMuito padece quem ama

Muito padece quem amaMais padece quem namoraVem o pastor da choupanaAo romper da bela aurora

Gosto de quem canta bemÉ uma prenda bonitaGosto de quem canta bemÉ uma prenda bonita

Não empobrece ninguémAssim como não enricaNão empobrece ninguémAssim como não enrica

Recolha: Brigada Vítor Jara – Beira Alta

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CHULA

Tenho a chula no meu corpo, (Bis)Tenho o vira nos meus braços, (Bis)Quando trabalhar por gosto (Bis) Nem vou saber de cansaços. (Bis)

Refrão:Pr’a melhor está bem, está bem,Pr’a pior já basta assim! – (Bis)

Dizes que gostas de mim,O teu gosto é só engano,Tu cortas na minha vidaComo a tesoura no pano.

Ai que linda troca d’olhos,Fizeram-me agora ali,Trocaram-se uns olhos meusPor uns outros que eu bem vi.

Meu amor não me falou,Fez-me linda companhia,Ai às quatro é de noiteE às cinco é de dia.

Não tenho cama nem casa,Ando por quatro caminhos,Dois que cheiram mal se vem,

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Outros dois com mais cheirinhos.

Recolhida no Douro Litoral

DANÇANDO PULIRANDO

Quando vejo uma velhinhaCom as saias a arrojarLembra-me a minha avozinhaNo seu modesto trajar

Refrão:

Dançando pulirando, brincando mais euDançando pulirando, brincando mais elaDançando pulirando, brincando mais euÉs, uma rosa amarela

Anda daí vem dançarEm cima deste ladrilhoAnda agora muito em modaColher a folha ao junquilho

Refrão:

Dançando pulirando, brincando mais euDançando pulirando, brincando mais elaDançando pulirando, brincando mais euÉs, uma rosa amarela

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Recolha: Terra a Terra – Beira Alta

EU PERDI O MEU LENCINHO

Eu perdi o meu lencinhoNo terreiro a bailarMinha mãe não me dá outroEm cabelo hei-de andarRefrão:

Diga donde vemMeu amor donde vemVira-te p’ra mimÓ meu lindo bem

Na vinda da romariaMuita lágrima choreiEu perdi o meu lencinhoNunca mais o encontreiRefrão:

Meu lencinho amareloSolteira o hei-de romperTenho um amor pequeninoHei-de o deixar crescerRefrão:

Meu lencinho amareloLavado em água mornaAmor como o primeiroA minha casa não tornaRefrão:

Já o rio não tem águaSenão folhas de papelOnde hei-de lavar o lenço

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Do meu querido Manel

Recolha: António Ascensão – Loriga, Beira Alta

MARIÃO

ADEUS, Ó VALE DE GOUVINHAS MARIÃONÃO ÉS VILA NEM CI DADE MARI ÃOSIM SIM MARI ÃO, NÃO NÃO MARI ÃO

ÉS UM POVO PEQUENINO MARIÃOFEITO À MINHA VONTADE MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

HEI-DE CERCAR VALE DE GOUVINHAS MARIÃOCOM TRINTA METROS DE FITA MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

À PORTA DO MEU AMOR MARIÃOHEI-DE PÔR A MAIS BONITA MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

OS MEUS OLHOS NÃO SÃO OLHOS MARIÃOSEM ESTAR OS TEUS DEFRONTE MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

PARECEM DOIS RIOS D’ÁGUA MARIÃOQUANDO VÃO DE MONTE EM MONTE MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

JÁ CORRI OS MARES EM VOLTA MARIÃOC’UMA VELA BRANCA ACESA MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

EM TODO O MAR ACHEI ÁGUA MARIÃOSÓ EM TI POUCA FIRMAZA MARIÃOSIM SIM MARIÃO NÃO NÃO MARIÃO

Recolha: Brigada Vítor Jara – Trás os Montes

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NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA

Refrão:Não quero que vás à mondaNem à ribeira lavarSó quero que me acompanhesÓ meu lindo amorNo dia em que m’eu casar

No dia em que m’eu casarHás-de ser minha madrinhaNão quero que vás à mondaÓ meu lindo amorNem à ribeira sòzinha

Minha fala, minha falaMinha fala não é estaMinha fala, minha falaÓ meu lindo amorMinha fala não é esta

Minha fala era boaEsta agora já não prestaMinha fala era boaÓ meu lindo amorEsta agora já não presta

Refrão:

Andas morta por saberOnde eu passo passo os meus serõesAndas morta por saberÓ meu lindo amorOnde eu passo os meus serões

Nas vendas das vendedeirasEncostadinho aos balcõesNas vendas das vendedeirasÓ meu lindo amorEncostadinho aos balcões

Recolha: Trigo Limpo – Baixo Alentejo

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Ó PIÃO DANÇAR

A moda do baribum - Ó PiãoQuem havia de inventar - Ó PiãoFoi a filha da padeira - Ó PiãoQuando andava a namorar - Ó Pião

Refrão:

Ó pião dançar, ó pião bailarÓ pião d’Aveiro, ó pião do mar

Meu amor disse que vinha - Ó PiãoQuando a lua viesse - Ó PiãoA lua já vai tão alta - Ó PiãoMeu amor não aparece - Ó Pião

O meu amor foi-se embora - Ó PiãoPara a vida militar - Ó PiãoEu ainda tenho fé - Ó PiãoQue um dia há-de voltar - Ó Pião

Cara linda é a tua - Ó PiãoOlhos negros são os meus - Ó PiãoQualquer dia vou-me embora - Ó PiãoMeu amor, adeus, adeus - Ó Pião

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Recolha: António Ascensão – Loriga, Beira Alta

POMBA

A pomba caiu ao marA pomba ao mar caiuNos braços do meu amorAgarrei a pomba e ela me fugiu

A pomba caiu ao marA pomba caiu ao rioNos braços do meu amorAgarrei a pomba a morrer de frio

Solo: Ré m // Lá M

Alerta pombinha alertaAnda o caçador na serraCom uma espingarda de prataÓ ai, onde ele aponta não erra

Alerta pombinha alertaNão te deixes apanharOlha ó caçador marotoÓ ai, está morto para atirar

Recolha: Pe. Jaime Pereira – Beira Alta

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ROSINHA

Ó minha rosinha eu hei-de te amarDe dia ao sol de noite ao luarDe noite ao luar de noite ao luarÓ minha rosinha eu hei-de te amar

Refrão

Ai ó lai, ó lari ló laiAi ó lai, ó lari ló lai

Ó minha rosinha eu quero-te tantoComo as rosas brancas criadas no campoCriadas no campo criadas no campoÓ minha rosinha eu quero-te tanto

Refrão

Ó minha rosinha, eu hei-de hei-de irJurar a verdade que eu não mentirEu não sei mentir eu não sei mentirÓ minha rosinha eu hei-de, hei-de ir

Ó minha rosinha estrela do marTu vais p’ra Lisboa tu vais me deixarTu vais me deixar tu vais me deixarÓ minha rosinha estrela do mar

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Refrão

TENHO UM AMOR EM VIANA

Tenho um amor em Viana, Ó AiTenho outro em Ponte de Lima, AiTenho outro em Ponte de LimaTenho outro em Barcelos, Ó AiTenho outro inda mais acima, AiTenho outro inda mais acima.

Refrão:

Lá,lá, lá,lá rai, Lá,lá, lá,lá raiLá,lá, lá,lá rai, Lá,lá, lá,lá rai

O meu amor é da vila, Ó AiMora perto da cadeia, AiMora perto da cadeiaBale mais um amor da vila, ò AiDo que sete amores da aldeia, AiDo que sete amores da aldeia.

Tenho um amor que me ama, Ó AiOutro que me dá dinheiro, AiOutro que me dá dinheiroOutro que me veste e calça, Ó AiEsse é o mais verdadeiro, AiEsse é o mais verdadeiro

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Recolhido no Alto Minho

TRIGUEIRA DE RAÇARefrão:Trigueira de raçaQuem te fez assimCeifando os trigaisOuvindo os teus aisCom pena de mim

Eu por ti chorandoAlegre cantandoSinto mil desejos...Linda trigueirinhaBela alentejanaDá-me cá um beijo

Oh olhos! Oh olhos!Que já foram meusAgora são de outraAgora são de outraPaciência! Adeus

A paixão de amoresNão mata ninguémQuem se entrega a elaQuem se entrega a elaJuízo não tem

Recolha: Trigo Limpo – Baixo Alentejo

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MANEIO

Não te encostes à parreiraQue a parreira deita póEncosta-te à minha beiraSó solteiro e vivo só

Refrão:

…….Ai, agora é que m’eu maneioÉ que m’eu maneioÉ que m’eu reboloNos braços do meu amorAi agora é que me consolo ………

Eu venho dali de baixoDe regar o laranjalInda aqui trago uma folha No laço do avental

Esta roda está paradaPor falta de mandadorSiga a roda por dianteQuem manda é o meu amor

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RESINEIRO

Resineiro engraçadoEngraçado no falarResineiro engraçadoEngraçado no falarÓ i ó ai, eu hei-de ir à terra deleÓ i ó ai, se ele me lá quiser levar

Já tenho papel e tintaCaneta e mata-borrãoJá tenho papel e tintaCaneta e mata-borrãoÓ i ó ai, p’ra escrever ao resineiroÓ i ó ai, que trago no coração

Resineiro é casadoÉ casado e tem mulherResineiro é casadoÉ casado e tem mulherÓ i ó ai, vou escrever ao resineiroÓ i ó ai, quantas vezes eu quiser

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MILHO VERDE

Milho verde, milho verdeMilho verde miudinho

À sombra do milho verdeNamorei um rapazinho

Milho verde, milho verdeMilho verde, maçaroca

À sombra do milho verdeNamorei uma cachopa

Milho verde, milho verdeMilho verde, folha larga

À sombra do milho verdeNamorei uma casada

Milho verde, milho verdeJá estão loiras as espigas

No tempo das desfolhadasDivertem-se as raparigas

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Recolha: António Ascensão – Loriga, Beira Alta

FANDANGO MINHOTO

O fandango de uma velhaFez-me doer a barrigaJá não quero mais fandangoSe não for de uma raparigaSe não for de uma raparigaÓ ai ó la ri ló lé la

Eu gosto muito de perasSendo elas cabaçaisEu gosto muito das velhasMas das novas muito maisMas das novas muito maisÓ ai ó la ri ló lé la

Eu gosto muito de verAs pernas às raparigasSe são grossas ou delgadasSe são curtas ou compridasSe são curtas ou compridasÓ ai ó la ri ló lé la

Eu antes para te verSete janelas abriaAgora p’ra te não ver

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Outras sete fechariaOutras sete fechariaÓ ai ó la ri ló lé la

Recolha: Raízes - Minho

AS PULGAS

Ai o povo desta terraDebaixo dos olivaisTem cá rapazes bonitosRaparigas muito mais

Refrão:

As pulgas todas aos saltinhosNão me vou embora sem te dar beijinhosBeijinhos não de posso darEu atrás das pulgas e elas a saltar

Anoiteceu-me na serraDas estrelas fiz abrigoDeitei-me com uma pedraPensando que era contigo

O meu amor é um goivoCriado na goivariaEu vou tratá-lo por tuQue amor não tem senhoria

Meu amor se tu foresEscreve-me do caminhoSe não tiveres papel

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Nas asas de um passarinho

Recolha: Pe. Jaime Pereira – Beira Alta

Moda do Entrudo

Eu sempre gostei de verAs pernas às raparigas -BisSe são grossas ou delgadasSe são curtas ou compridas -Bis

Ó amieiro do rioDeixa passar os peixinhos -BisQuem namora às escondidasDá abraços e beijinhos - Bis

Quero cantar ser alegreQue a tristeza não faz bem -BisEu nunca vi a tristezaDar de comer a ninguém - Bis

Hei-de cantar hei-de rirEu hei-de ser sempre alegre -BisHei-de mandar a tristezaP’ró diabo qu’a carregue – Bis

Anda comigo ó cachopaTirar o trigo do joio -BisVamos brincar ao EntrtudoÉ o Entrudo Saloio – Bis

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Recolha: José Alberto Sardinha –Estremadura (Mafra)

Ó Laurindinha

Ó Laurindinha Vem à janela -BisVer o teu amor Ai ai ai que vai para a guerra -Bis

Se ele vai para a guerra Deixai-o ir -BisEle é rapaz novo Ai ai ai ele torna a vir - Bis

Ele torna a vir Se Deus quiser -BisAinda vem a tempo Ai ai ai de arranjar mulher - Bis

Ele torna a virVirá ou não -BisÓ LaurindinhaAi ai ai dá-me a tua mão – Bis

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ROCK DA MIQUELINA

Nã faças más a barbaNã cortes o cabeloSenã a Miquelina dá-te cabo do pêlo

Ó yehhh – Tá bên

Miquelina, Miquelina, Miquelina

Dá-te cabo do pêlo

Nã bebas más cervejaNã comas más tremoçosSenã a Miquelina dá-te cabo dos ossos

Ó yehhh – Tá bên

Miquelina, Miquelina, Miquelina

Dá-te cabo dos ossos

Nã bebas más tintóliNã comas amendoinsSenã a Miquelina dá-te cabo dos rins

Page 27: Letras ComCordas

Ó yehhh – Tá bên

Miquelina, Miquelina, Miquelina