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CLIPPING 6 de dezembro de 2019
MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO CERRADO PAULISTA
Em 6 de dezembro de 2018 foi publicado o decreto de criação do Mosaico.
A área 35 espécies de anfíbios, 27 de mamíferos e 183 aves. Dez
espécies são consideradas ameaçadas de extinção, 9 vulneráveis e 1 em
perigo. Quanto à vegetação, há 572 espécies, pertencentes a 100 famílias
de plantas vasculares e 11 constam na lista de espécies ameaçadas no
Estado de São Paulo.
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Grupo de Comunicação
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA Veículo1: Maxpress ..................................................................... 5
Defesa Civil de Santo André coordena simulado de emergência na região do Polo Petroquímico .............. 5
Secretaria de Habitação conquista Regularização Fundiária para AMUAD .............................................. 7
PRÉ-COP25 reúne 50 empresas no Palácio dos Bandeirantes............................................................... 8
Prefeitura de Mogi planta 150 mudas de árvores nativas para reflorestar o Parque Leon Feffer ............... 9
Associação Amigos do Mirante do Jardim São Paulo promove sua última reunião do ano ...................... 13
SAMA incentiva ações de reflorestamento ....................................................................................... 14
Damasio pede à Cetesb agilidade em processos de empresas da região de Canas, SP .......................... 15
Subnacionais em ação.................................................................................................................. 16
Rios Pinheiros e Tietê vão receber R$ 2,5 bilhões para saneamento ................................................... 17
Lixo causa transtornos em Hortolândia ........................................................................................... 19
22 mil litros e etanol vazaram após caminhão tombar na rodovia Raposo Tavares ............................... 20
Debate sobre as obras da nova entrada de Santos - Parte 2 (Rodrigo Garcia citado) ............................ 21
Ações sustentáveis e inovadoras estão sendo desenvolvidas para a preservação do meio Ambiente ....... 22
Cemitério: MP ajuiza ação civil contra contaminação ........................................................................ 23
Ricardo Salles sepulta Política Nacional de Resíduos Sólidos ao incentivar incineradores ....................... 24
Obra da ponte estaiada será entregue imcompleta .......................................................................... 27
Obras interditam trechos da região central de Taubaté hoje .............................................................. 28
Entidades e movimentos sociais elegem representantes para Conselho de Habitação em Cubatão ......... 29
Repórter balanço; reclamação vinda de Campos do Jordão ............................................................... 30
Investimento em saneamento é mais baixo em áreas precárias ........................................................ 31
Manutenção da Sabesp deixa Pimentas e Cidade Satélite sem água nesta quinta-feira ......................... 32
Parlamentar propõe parceria com a Sabesp para coleta de óleo de cozinha usado ............................... 33
O dia em que o Cantareira não secou ............................................................................................. 34
Obras futuras e Projetos Especiais foram destaques durante encontro ............................................... 36
Entrevista com o governador de SP João Doria ................................................................................ 37
Mutirão da Sabesp negocia dívidas em PP ....................................................................................... 38
Diadema prioriza renovação para atrair mais investimentos .............................................................. 39
Prefeitura de Guarulhos e Sabesp firmam acordo na área de saneamento .......................................... 41
VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 42
Após mortes, Doria anuncia ações culturais em duas comunidades de SP ........................................... 42
Paraisópolis tem obras de equipamentos de lazer e cultura paradas há mais de dez anos ..................... 44
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 46
RICARDO SALLES - A verdade ....................................................................................................... 46
Em congresso, PSDB acenará a eleitorado bolsonarista com redução da maioridade penal e fim da estabilidade de servidores ............................................................................................................ 47
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Grupo de Comunicação
Testemunhas não depõem sobre caso de Paraisópolis por medo de represálias ................................... 48
COP 25: a agenda do clima e o Acordo Ambiental São Paulo ............................................................. 50
ESTADÃO ................................................................................................................................... 52
'A Amazônia está completamente sem lei': a floresta tropical após o primeiro ano de Bolsonaro ............ 52
Estado arma defesa sobre Paraisópolis na Alesp .............................................................................. 54
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 56
Medições em série ....................................................................................................................... 56
Elétricas têm iniciativas inovadoras de digitalização ......................................................................... 59
Cleantechs aceleram a limpeza ambiental ....................................................................................... 61
Hidrômetro inteligente evita perdas na rede ................................................................................... 63
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Grupo de Comunicação
ENTREVISTAS
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Grupo de Comunicação
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA Veículo1: Maxpress
Veículo2: Repórter Diário
Veículo3: Diário do Grande ABC
Data: 05/12/2019
Defesa Civil de Santo André coordena
simulado de emergência na região do Polo Petroquímico
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Treinamento será realizado neste sábado, a
partir das 9h
Santo André, 5 de dezembro de 2019 - Com
apoio do Comitê de Fomento Industrial do Polo
do Grande ABC (COFIP ABC) e do Plano de
Auxílio Mútuo Capuava (PAM Capuava), a
Defesa Civil de Santo André coordenará um
simulado de emergência com a evasão de
comunidade próxima ao Polo Petroquímico, em
Santo André. O treinamento de segurança
será realizado neste sábado (7), a partir das
9h, com o objetivo de preparar a comunidade
e os órgãos públicos para atuação segura em
caso de eventual emergência.
No simulado, o cenário de emergência
envolverá a queda de um balão sobre um
tanque de gasolina, o que provocará incêndio
em parque de tanques, com ocorrência de
intoxicação e queimadura em trabalhadores.
Em função da queima do combustível, uma
quantidade de fumaça será emitida para a
atmosfera e seguirá na direção das ruas
Patagônia e Paquistão, no Parque Capuava,
em Santo André, com ocorrência de casos de
intoxicação.
"Um dos fatores que viabilizaram a realização
de um simulado com essa complexidade foi a
criação do Centro de Operações Integradas,
que proporcionou uma interligação única entre
Polícia Militar, Polícia Civil, Samu,
Departamento de Engenharia de Tráfego e
Defesa Civil. Cada órgão agindo de acordo
com seus protocolos, de maneira
completamente integrada", afirmou o
coordenador da Defesa Civil de Santo André,
Rafael Neves.
Historicamente, o principal risco externo para
o Polo é a queda de balões, que tem indicador
mensal contabilizado pelo PAM Capuava. De
2001 a 2019, mais de 1.300 ocorrências com
balões já foram registradas. Houve 83 em
2017, 123 em 2018 e 89 até outubro de 2019.
“O ano passado atingiu a segunda maior
marca já registrada na série histórica. O pico
ocorreu em 2014, com o registro de 207
balões”, afirma o coordenador do PAM, Luiz
Sarno.
O simulado, ainda, marcará a criação do
Núcleo de Proteção e Defesa Civil (Nupdec),
formado em áreas de risco mapeadas pela
Defesa Civil, que avalia riscos naturais e
tecnológicos – neste último caso, envolvem
regiões próximas a indústrias. No entorno do
Polo, o Núcleo reúne 20 moradores da
comunidade, que começam a atuar
voluntariamente como coordenadores de
evasão a partir de orientação do órgão público
e treinamento contínuo.
"Esse é o primeiro simulado com essa
dimensão realizado na cidade. É uma
experiência nova, tanto para a Defesa Civil,
quanto para as empresa do Polo Petroquímico,
e que servirá como preparativo para a
realização de simulados ainda mais
complexos, com abrangência em mais bairros
da região", afirmou o coordenador da Defesa
Civil de Santo André, Rafael Neves.
Como será a ação no dia – Dentro da unidade
Q 3 ABC, a Braskem acionará a brigada
interna de emergência para iniciar o
atendimento e acionará, na sequência, o
alarme de emergência para atuação conjunta
do PAM Capuava. Na comunidade, a Defesa
Civil analisará a necessidade preventiva de
retirar a população exposta à fumaça.
Com a decisão tomada de evacuar as ruas
Patagônia e Paquistão, a Defesa Civil, por
intermédio do Centro de Operações Integradas
(COI) da Prefeitura de Santo André, acionará o
Departamento de Engenharia de Tráfego
(DET) para bloqueio das ruas, bem como a
Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia
Militar (PM) para a segurança de moradores,
que serão direcionados pelos coordenadores
de evasão para ponto de encontro na praça
Elis Regina, localizada no Parque Capuava.
Para treinamento do Samu (Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência), haverá
vítimas simuladas da população por inalação
de fumaça. Após o incêndio ser controlado, a
Cetesb (Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo) será acionada para o
monitoramento da qualidade do ar na região
afetada pela fumaça. Ao avaliar que o ar está
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Grupo de Comunicação
em boas condições, a Cetesb comunicará a
Defesa Civil, que autorizará o retorno dos
moradores às residências.
Para garantir segurança na realização do
simulado, as ruas Patagônia e Paquistão serão
interditadas para o trânsito de veículos. As
duas ruas possuem em torno de 200 imóveis,
entre moradias e estabelecimentos comerciais,
então a expectativa é alcançar até mil
pessoas. “A probabilidade deste cenário se
materializar é muito pequena, quase
impossível, porque as indústrias químicas
gerenciam os seus riscos, porém é premissa
simular respostas a emergências para cenários
críticos”, afirma coordenador executivo de
Segurança, Saúde e Meio Ambiente do COFIP
ABC, Carlos Barbeiro.
Por meio do PAM Capuava, brigadistas das
empresas realizam o monitoramento
permanente do céu. Quando um balão é
avistado em rota de queda nas proximidades
do Polo, os profissionais acionam o rádio de
comunicação digital, disponibilizado em todas
as empresas, que opera em canal de
frequência exclusiva do PAM, para fazer o
alerta. Em caso de necessidade, atuam com
rapidez por meio de vias internas, que
interligam as plantas industriais, e utilizam
viaturas equipadas com canhões de água, que
podem ser acoplados a qualquer linha da rede
de hidrante das plantas, com possibilidade de
abater o balão ainda no ar.
Para comunicação do simulado à comunidade
do entorno, haverá ações de panfletagem,
fixação de faixas, circulação de carro de som e
envio de mensagens SMS, além de
comunicação feita pelos coordenadores de
evasão da própria comunidade, que receberam
treinamento.
https://www.maxpress.com.br/Conteudo/1,98
7984,Defesa_Civil_de_Santo_Andre_coordena
_simulado_de_emergencia_na_regiao_do_Polo
_Petroquimico,987984,7.htm
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/276
0509/no-sabado-7-santo-andre-coordena-
simulado-no-polo-petroquimico/
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3209444/d
efesa-civil-coordena-simulado-de-emergencia-
na-regiao-do-polo-petroquimico
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Grupo de Comunicação
Veículo: Diadema
Data: 05/12/2019
Secretaria de Habitação conquista
Regularização Fundiária para AMUAD
O município tem se tornado referência na
questão de regularização fundiária
'Hoje é um dia histórico. Este governo trouxe
solução para o AMUAD depois de 28 anos e os
89 lotes serão regularizados. Esta foi a etapa
mais complexa que realizei à frente da
Secretaria nestes dois anos', afirmou a
secretária de Habitação e Desenvolvimento
Urbano, Regina Gonçalves, durante o anúncio
sobre a liberação da licença da Cetesb para
Regularização Fundiária da área da Associação
de Mutirão Habitacional de Diadema - AMUAD,
realizado nesta tarde, 5/12, para
representantes dos moradores na secretaria
de Habitação.
'São 23 anos esperando por esta notícia. Meu
marido faleceu e teve esta felicidade',
comentou a moradora Rosimeire Ceschini.
'Com a regularização da área, nós
conseguimos, inclusive, incorporar a resolução
de 89 lotes de famílias que compraram e não
puderam receber os lotes e estavam há mais
de 20 anos aguardando. Famílias perderam
entes queridos aguardando uma resposta.
Encontramos uma solução jurídica,
apresentamos ao Ministério Público e a
Cetesb. Ontem, foi aprovado com a
compensação ambiental por estar em uma
área de manancial', afirmou a secretária
Regina Gonçalves.
Lucio Marcelo da Silva um dos moradores
beneficiados já tinha perdido as esperanças.
'Comprei o lote há 20 anos. Eu já estava
desacreditado. É uma felicidade muito grande.
Eu vou poder construir a minha casa e sair do
aluguel', comemorou.
'Agora cada morador terá acesso a sua
escritura e cada um terá a sua
responsabilidade em preservar o Meio
Ambiente', afirmou a presidente da Associação
AMUAD, Laura Marques da Silva.
Regularização Fundiária
Nos últimos anos, Diadema avançou e tem
diversos motivos para comemorar. O
município tem se tornado referência na
questão de regularização fundiária. O
programa Casa Legal é uma das prioridades
da Administração que pretende, ao final de
2020, atingir até 60% de regularização no
município, beneficiando 36.833 mil famílias e
mais de 184 mil pessoas que vivem em
loteamentos irregulares, núcleos e
empreendimentos habitacionais de interesse
social. Desde 2017, já foram regularizados
6.860 lotes, beneficiando diretamente mais de
43 mil pessoas.
http://www.diadema.sp.gov.br/noticias/25644
-secretaria-de-habitacao-conquista-
regularizacao-fundiaria-para-amuad
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Grupo de Comunicação
Veículo: Universo de Rose
Data: 06/12/2019
PRÉ-COP25 reúne 50 empresas no Palácio dos Bandeirantes
Siiim, trata-se de compromissos sustentáveis
dos gigantes que promovem o progresso no
Estado e no país em contribuírem com a
diminuição na emissão de gases de efeito
estufa (GEE) e adotarem outras ações
sustentáveis fundamentais para a construção
de uma sociedade melhor.
precop1
O Pré-COP25, evento que aconteceu na sexta-
feira passada, 29, no Palácio do Bandeirantes,
promovido pelo Governo do Estado de São
Paulo juntamente com a Cetesb, recebeu
cerca de 500 pessoas.
A presença de cada um e a participação
efetiva de 50 empresas – representadas por
seus executivos - possibilitou o sucesso do
evento, que alcançou o seu principal objetivo,
a assinatura de cada uma delas no Acordo
Ambiental de São Paulo.
precop2
O evento ainda contou com as presenças da
diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Iglécias
e do secretário do Estado de São Paulo de
Infraestrutura e maio Ambiente, Marcos
Penido, além de outras autoridades ligadas ao
setor.
precop3
Destaque para as presenças do Governador de
São Paulo, João Dória, que ressaltou o quanto
a iniciativa do governo estadual foi pioneira no
sentido de incentivar a participação das
empresas em assumirem tal compromisso com
pauta de preservação ambiental, tão
fundamental para o crescimento sustentável.
http://www.universoderose.com.br/especiais/
arquitetura/item/2006-pr%C3%A9-cop25-
re%C3%BAne-50-empresas-no-
pal%C3%A1cio-dos-bandeirantes.html
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Grupo de Comunicação
Veículo: O Diário de Mogi
Data: 06/12/2019
Prefeitura de Mogi planta 150 mudas de árvores nativas para reflorestar o Parque Leon Feffer
Mudas de árvores frutíferas como jabuticaba,
pitanga e araçá serão plantadas ao lado do Rio
Tietê hoje, às 13h30, no Parque Leon Feffer,
no distrito de Braz Cubas. O plantio faz parte
do Programa Alfabetização Ambiental,
realizado pela Prefeitura e o Governo do
Estado. Ao todo, serão 150 plantas nativas da
Mata Atlântica.
Estudantes das escolas estaduais Professor
Camilo Faustino de Melo, do Socorro, e
Professora Lucinda Bastos, de Jundiapeba, vão
participar da ação que pretende ser levada a
50 mil alunos do . do 2º ano do Ensino
Fundamental de 128 municípios atendidos por
71 Diretorias de Ensino. A ideia é marcar a
conclusão do processo de alfabetização com o
plantio de uma muda de árvore nativa da
região onde residem os alunos efetivando,
dessa maneira, o exercício da educação
ambiental.
A iniciativa tem apoio técnico do Instituto
Botânico, da Fundação Florestal e do
Projeto Nascentes, além dos técnicos das
prefeituras parceiras.
Para o secretário municipal do Verde e Meio
Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, essa é
uma maneira de difundir a necessidade de
preservação ambiental. 'As novas gerações
são muito conscientes e, ao realizarmos ações
desse tipo, estamos multiplicando as
informações, atingindo também os pais e a
família de uma forma geral', acredita ele
Os alunos irão conhecer o Viveiro de Mudas,
reinaugurado no ano passado no Parque Leon
Feffer, e conhecer o programa Circuito Escola,
inclui visitas aos espaços de produção de
mudas, de classificação das árvores, de
compostagem, de crescimento das mudas e
também à horta existente no local.
O Viveiro de Mudas produz mudas para a
arborização da cidade e foi criado para
preservar espécies e melhorar a cobertura da
vegetação que garante a qualidade do ar e o
conforto térmico das pessoas.
O novo Plano Municipal de Cultura elaborado
em conjunto pela Prefeitura de Mogi,
conselhos e segmentos representantes do
setor em Mogi das Cruzes, foi aprovado...
A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
recebe o cadastro dos blocos de rua que
desejam participar do Carnaval Mogi das
Cruzes 2020. Podem se inscrever...
Neste sábado, a Policlínica da Universidade de
Mogi das Cruzes (UMC) realiza uma ação de
prevenção e diagnóstico ao câncer de pele, em
celebração ao Dezembro...
Sem dilatação ou condições para um parto
normal, a jovem Melissa Mainara Fernandes
dos Santos se viu em uma situação
complicada na Santa Casa de Misericórdia...
Parte dos táxis de Mogi das Cruzes começou a
operar com a bandeira dois em período
integral no início desta semana. A medida -
que possibilita o reajuste...
'Neste momento, eu entreguei o meu filho
para Deus. A justiça divina será feita. Agora a
justiça dos homens, enquanto eu tiver vida, eu
vou correr atrás. Eles...
A Câmara de Mogi se reúne amanhã às 10
horas para definir os nomes que vão disputar
a nova mesa diretiva da Casa. O quadro já
está praticamente certo com a...
O procurador-geral da Fazenda Nacional, José
Levi Mello do Amaral Junior, deverá responder
nos próximos dias o ofício entregue a ele pelo
deputado federal...
A Prefeitura irá fazer um cadastramento para
regularizar as moradias na Vila Nova União. A
informação foi dada pelo prefeito Marcus Melo
(PSDB) aos moradores...
Todos os dias, diversos serviços,
oportunidades e as melhores e mais variadas
ofertas para comprar, vender, alugar ou
trocar. É só aqui, no Classidiário!
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34703445&e=577
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Grupo de Comunicação
Veículo: Estadão
Data: 06/12/2019
Natal em São Paulo: espetáculos e atrações
especiais celebram a data na capital
Humberto Abdo
A Árvore de Natal do Ibirapuera está entre as
opções de passeios em São Paulo
Com a chegada do fim do ano, espetáculos e
atrações especiais celebram o clima de Natal
em vários endereços da cidade
+ A Cisne Negro Cia. de Dança apresenta sua
tradicional temporada de O Quebra-nozes,
clássico natalino de Tchaikovski. Encenado
pelo grupo desde 1983, o espetáculo, dirigido
por Hulda Bittencourt e Dany Bittencourt,
retrata a história de Clara, menina que ganha
muitos presentes na noite de Natal, mas se
encanta, especialmente, pelo boneco quebra-
nozes. O brasileiro Marcelo Gomes e a italiana
Alice Mariani estão entre os solistas
convidados desta edição. Teatro Alfa (1.118
lug.). R. Bento Branco de Andrade Filho, 722,
S. Amaro, 5693-4000. A partir de 5ª (12). 4ª
a 6ª, 20h30; sáb., 17h e 20h; dom., 15h e
18h. R$ 75/R$ 160. Até 22/12.
Festival de Natal
Decoração temática, feira de artesanato e
brincadeiras compõem o evento, que ocupa o
centro histórico paulistano. No Viaduto do
Chá, será instalada uma roda-gigante com 22
metros de altura (R$ 10, por pessoa) e, em
frente ao Mosteiro de São Bento, uma pista de
patinação (grátis). A partir de 6ª (6). 12h/0h.
Grátis. Até 27/12. Inf.: bit.ly/FNa19
Parada das Luzes
A 1ª edição da Parada das Luzes apresenta
um desfile temático com coreografias da
portuguesa Margarida Martins. O passeio é
conduzido por 60 personagens do universo dos
contos de fadas, com ponto de partida no
Shopping Light, e percorre a região até chegar
ao Pátio do Colégio. R. Cel. Xavier de Toledo,
23, metrô Anhangabaú. 14 e 21/12, 18h.
Grátis.
Teatro Municipal
A agenda do teatro reúne concertos sinfônicos
e de canto coral apresentados até 22/12.
Neste fim de semana, o destaque é a
montagem de ‘O Quebra-nozes’ pela Escola de
Dança de São Paulo. Pça. Ramos de Azevedo,
s/nº, República, 3053-2090. 6ª (6), 20h; sáb.
(7), 16h e 20h; dom. (8), 14h. R$ 10/R$ 20.
Natal Bem Brasileiro
Ayrton Montarroyos, Claudette Soares e Maria
Alcina interpretam canções natalinas em
português no show especial, como ‘Feliz
Natal’, ‘O Velhinho’ e ‘Boas Festas’. Teatro
Arthur Azevedo (349 lug.). Av. Paes de
Barros, 955, Mooca, 2605-8007. 3ª (10),
17/12 e 18/12, 21h. Grátis (retirar ingresso
1h antes).
Concertos de Natal
Em frente ao CCBB, o Coral La Capella Divina,
regido pelo maestro Sérgio Assumpção,
conduz o concerto natalino, com canções
clássicas como ‘Boas Festas’ e ‘Hallelujah!’ no
repertório. CCBB. Área Externa. R. Álvares
Penteado, 112, metrô Sé, 3113-3651. 5ª (12),
13/12, 19/12 e 20/12, 13h e 17h. Grátis.
Natal em Sol Maior
Da série Aprendiz de Maestro, o espetáculo é
regido pelo maestro João Maurício Galindo e
acompanha a história de Gaspar, que se
entristece quando seus melhores amigos
decidem não celebrar mais o Natal. Sala São
Paulo (1.484 lug.). Pça. Júlio Prestes, 16, Luz,
2344-1051. Sáb. (7), 11h. R$ 30/R$ 95.
+ Instalada no gramado em frente ao
Monumento às Bandeiras, a Árvore de Natal
do Ibirapuera deste ano conta com 21 laços de
veludo na decoração. Sem nenhuma lâmpada
na estrutura, a iluminação será feita apenas
por projeções com cenas natalinas. No local,
um coral fará apresentações aos sábados,
sempre às 19h e às 20h30, até o dia 21/12.
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Grupo de Comunicação
Na fonte do parque, o tradicional show de
luzes (foto acima) tem três sessões diárias:
20h, 20h30 e 21h. Av. Pedro Álvares Cabral,
s/nº, V. Mariana. Grátis. Até 5/1/2020.
Palavra Cantada
Sandra Peres e Paulo Tatit fazem um show
especial, ao lado de 60 crianças do Coral da
Palavra Cantada, com os maiores sucessos do
grupo. Na banda, haverá instrumentos como
acordeom, Glockenspiel e xilofone. Além disso,
a novíssima canção ‘Oficina do Papai Noel’
passa a fazer parte do repertório natalino,
assim como a vibrante ‘Deve Ser Papai Noel’,
lançada em 2018; ‘Pinheirinho’; e a tão
esperada ‘Lá Vem Papai Noel’, que anuncia a
chegada do bom velhinho com efeitos sonoros,
fumaça e até sinos. Livre. Tom Brasil. R.
Bragança Paulista, 1.281, S. Amaro, 4003-
1212. Sáb. (7), 15h. R$ 69/R$ 149.
A Christmas Carol
Com versão brasileira dirigida por Fernanda
Chamma e Daniela Cury, o espetáculo reúne
um elenco de 130 atores para contar uma
história de Natal baseada na famosa obra de
Charles Dickens, cujo enredo gira em torno da
redenção de Scrooge, personagem rabugento
e avarento. 100 min. Livre. Teatro Renault
(1.530 lug.). Av. Brig. Luís Antônio, 411,
República, 4003-5588. Sáb. (7), 11h. R$
50/R$ 150.
Noeland
Com cenários fantásticos, luzes e espetáculos
artísticos, a 3ª edição do evento, em
Holambra, a 130 km da capital, promete
encantar toda a família. Instalado no Parque
da Expoflora, o local conta com decoração
natalina em três espaços temáticos, área de 4
mil m², 150 árvores artificiais iluminadas e
cerca de 200 mil lâmpadas na área interna.
Um dos cenários, o Zoo da Noeland, é
inspirado em uma floresta com girafas, ursos
e outros animais. Parque da Expoflora. Al.
Maurício de Nassau, 249, Holambra, (19)
3802-1499. 6ª a dom., 16h/0h. R$ 60. Até
29/12. Vendas pelo site:
www.ingressorapido.com.br
Festa de Natal Parque da Água Branca
Com entrada gratuita, expositores vendem
quitutes como panetones, biscoitos natalinos e
rabanadas. O Papai Noel visita o evento nos
dois dias, sempre às 14h, e oficinas para as
crianças escreverem suas cartas de Natal
ocorrem às 12h. Av. Francisco Matarazzo, 455,
Barra Funda, 3453-9574. Sáb. (7) e dom. (8),
9h/19h. Grátis.
Noéis Trovadores
Na Casa dos Trovadores Urbanos, um quarteto
de Papais Noéis alegra o público apresentando
canções natalinas clássicas. As apresentações
têm direção artística da atriz e cantora Cris
Ferri. R. Aimberê, 651, Perdizes. 6ª (6), 13 e
0/12, 20h. Grátis.
Natal Mágico
Na montagem de Billy Bond, Papai Noel
retorna para realizar um sonho de Maria, José
e Clarinha. O espetáculo embarca em uma
aventura com referências de histórias
clássicas, participação de super-heróis e
efeitos especiais como projeções em 3D. Em
frente ao Teatro Bradesco, Papai Noel recebe
o público em uma réplica de sua casa, com
decoração repleta de símbolos e luzes, até o
dia 23/12. 120 min. Livre. Teatro Bradesco
(1.439 lug.). Bourbon Shopping. R. Palestra
Itália, 500, 3º piso, Perdizes, 3670-4100. A
partir de 14/12. 6ª e sáb., 16h; dom., 11h e
16h. R$ 70/R$ 160. Até 23/12.
Turma da Mônica em A Árvore de Natal
Com direção de Mauro Sousa, o espetáculo
musical acompanha a aventura natalina de
Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão e Milena,
que tentam desvendar o mistério sobre o
sumiço dos pinheiros na cidade. 60 min. Livre.
Theatro Net (799 lug.). Shopping Vila Olímpia.
R. Olimpíadas, 360, 4003-1212. Estreia 5ª
12
Grupo de Comunicação
(12/12). 5ª e 6ª, 15h; sáb., 10h30 e 14h;
dom., 11h e 15h. R$ 75/R$ 120. Até 22/12.
Presente de Natal
Música, teatro e circo compõem a
programação da Caixa Cultural São Paulo, com
apresentações como a do Charanga de Natal,
às 18h30, e de Reisado Sacode Poeira, às 19h
– ambos nesta 6ª (6). No sábado (7),
participam a Folia de Santos Reis Estrela
Dalva, às 12h, e Felipe Sereno, às 17h. O
edifício recebe uma decoração com oito
bonecos gigantes e iluminação que simula um
céu estrelado. Caixa Cultural. Pça. da Sé, 111,
Centro, 3321-4400. A partir de 6ª (6). Grátis.
Até 21/12. Inf.:
www.presentedenatalcaixa.com.br
Cine Meninada
Sempre aos sábados, a série apresenta filmes
infantis recentes e fora de cartaz nos cinemas.
Como especial de Natal, serão duas sessões:
neste sábado (7), o local apresenta ‘A Era do
Gelo – O Big Bang’ (2016), de Mike
Thurmeier; no dia 14/12, é a vez de ‘O Grinch’
(2018), versão animada da história clássica,
dirigida por Scott Mosier e Yarrow Cheney.
Sesc Bom Retiro. Al. Nothmann, 185, Campos
Elísios, 3332-3600. Sáb. (7) e 14/12, 12h.
Grátis (retirar ingresso 1h antes).
Mercado Manual
Com mais de cem expositores, que vendem
itens para casa, acessórios, cosméticos e
produtos infantis, o festival de cultura feita à
mão organiza uma edição especial de Natal. A
programação inclui área gastronômica e
oficinas gratuitas, como a de estampagem em
‘ecobags’ – no domingo (8), às 13h (é
necessário fazer inscrição no local com uma
hora de antecedência). Museu da Casa
Brasileira. Av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jd.
Paulistano, 3032-3727. Sáb. (7) e dom. (8),
10h/20h. Grátis.
Show da Luna especial de Natal
A personagem conduz um show musical com
participação de Júpiter e Cláudio em aventuras
natalinas. 60 min. Livre. Teatro Opus (720
lug.). Shopping Villa Lobos. Av. das Nações
Unidas, 4.777, Alto de Pinheiros. 21 e 22/12,
11h30 e 15h. R$ 80/R$ 120.
Sesc 24 de Maio
Shows, corais e orquestras fazem parte da
programação do Sesc 24 de Maio. No dia
14/12, às 13h, a dupla Fogueira das Rosas
apresenta o espetáculo ‘Portal de Belém’ ao
lado do acordeonista Gabriel Levy. No mesmo
dia, às 17h, o grupo Mayombe convida Miriam
Miráh para apresentar músicas da América do
Sul com temas natalinos em diversos ritmos,
como o huayno (Peru), chacareras e zambas
(Argentina), carnavalitos (Bolívia) e chamamé
(Argentina e Paraguai). Sesc 24 de Maio.
Praça. R. 24 de Maio, 109, Centro, 3350-6300.
14/12, 13h e 17h. Grátis.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/divirta-
se/natal-em-sao-paulo-espetaculos-e-
atracoes-especiais-celebram-a-data-na-
capital/
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13
Grupo de Comunicação
Veículo: A Gazeta da Zona Norte
Data: 06/12/2019
Associação Amigos do Mirante do
Jardim São Paulo promove sua última reunião do ano
A Associação Amigos do Mirante do Jardim
São Paulo, entidade fundada há 19 anos por
Alba Medardoni com o objetivo de trazer
melhorias para a região, promoveu no dia
28/11 sua última reunião pública de 2019.
Realizada mensalmente todas as últimas
quintas-feiras, a reunião recebe autoridades
locais e representantes de órgãos públicos
para que possam receber as demandas da
população e apresentar os devidos
encaminhamentos.
Para compor a mesa dos trabalhos, Alba
Medardoni convidou: Nelson Ferreira - do
Conselho Supervisão de Saúde e líder
comunitário da região do parque Edu Chaves,
George Ayoub - da Associação Comercial de
São Paulo; Major PM Marcos Cunha do
Policiamento de Trânsito; Marcos Rocha -
representando o subprefeito de
Santana/Tucuruvi Pedro Nepomucemo Filho;
Cap. James Carlos - comandante da 3ª Cia do
5º Batalhão da Polícia Militar do Estado de São
Paulo e Ricardo Holz, do Instituto Ricardo
Holz.
Ao iniciar a reunião, Alba destacou que no
próximo ano haverá eleições municipais e é
uma oportunidade de eleger um representante
da Zona Norte para a Câmara Municipal de
São Paulo. 'Não temos um vereador da Zona
Norte. Por isso, precisamos votar com
consciência e eleger pessoas que possam
trazer recursos para nossa região'.
Entre os assuntos abordados, o grande
número de pessoas em situação de rua foi um
dos temas discutidos. De acordo com Marcos
Rocha, o trabalho da Subprefeitura
Santana/Tucuruvi é relativo apenas em
questões de zeladoria. A cada dois dias, uma
equipe lava todo o canteiro da Avenida
Cruzeiro do Sul como forma de manter o local
em boas condições e ao mesmo tempo
provocar a procura pelos abrigos por parte das
pessoas que estão nas ruas.
Esclarecendo a questão, Cap. James Carlos
destacou que toda essa região tem muitos
atrativos para a população em situação de
rua. Entre elas, benefícios como o Wi-Fi
gratuito no espaço externo da Biblioteca de
São Paulo, localizada na área do Parque da
Juventude, assim como o acesso gratuito à
computadores nesse local. Todos esses são
serviços oferecidos à população em geral, mas
que de certa forma colabora para que
moradores de rua se instalem na região.
Durante o evento, foi dada a palavra ao Major
PM Marcos Cunha para falar sobre a
importância da conscientização dos motoristas
como forma de reduzir o número de acidentes.
Cunha destacou que a Polícia Militar realiza
um trabalho constante com públicos de todas
as idades para fortalecer a conscientização no
trânsito. Segundo ele, a necessidade de
intensificar esse trabalho junto aos
adolescentes, que serão os futuros motoristas,
veio de encontro ao projeto de George Ayoub
de levar para as escolas de todo o Estado
palestras sobre o assunto. Para 2020, a ideia é
inicar esse projeto nas escolas da Zona Norte.
Ao encerrar a reunião, Alba Medardoni
convidou a todos para uma confraternização e
informou que durante o recesso, a Associação
Amigos do Mirante do Jardim São Paulo
continua com seu trabalho pelas demandas já
encaminhadas. A primeira reunião da AAMJSP
de 2020 está prevista para o dia 26/3, a partir
das 20 horas, no salão do Santuário Nossa
Senhora da Salete, Rua Dr. Zuquim, 1.720 em
Santana.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34725534&e=577
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14
Grupo de Comunicação
Veículo: Prefeitura de Lençóis Paulistas
Data: 05/12/2019
SAMA incentiva ações de
reflorestamento
Colaboradores prepararam os “berços” das
mudas e realizaram o plantio de 250 novas
mudas nativas
A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
(SAMA) dispõe de um importante serviço
voltado a ações de incentivo ao
reflorestamento de áreas degradadas. Para
isso, conta com a estrutura do Viveiro
Municipal de Mudas “João Romano”, situado
no Parque do Povo, que tem como principal
função a produção e armazenamento de
mudas de árvores nativas diversas, que são
utilizadas em ações de plantio, seja com
proprietários rurais ou empresas agrícolas do
município.
Neste sentido, como um dos exemplos de
boas práticas, a Agrícola Três Lagoas – Jorge
Luiz Morelli e outros tem realizado um
importante trabalho em parceria com a
Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista para o
reflorestamento. Neste início de dezembro, 30
colaboradores prepararam os “berços” das
mudas e realizaram o plantio de 250 novas
mudas nativas. A ação também tem como foco
a proteção de nascentes que abastecem os
cursos d'água e criação de novos fragmentos
de mata nativa, que deve ser formada com o
desenvolvimento das árvores, pois
beneficiarão no futuro a biodiversidade com
dispersão de sementes e da fauna.
A SAMA tem trabalhado em parceria com
empresas agrícolas e proprietários rurais como
forma de incentivo a restauração ecológica,
proteção de nascentes, conservação do solo e
importância do descarte adequado de
resíduos, entre outros temas relevantes. Desta
maneira, busca engajar e mobilizar o setor
agrícola para esses fundamentos de proteção
ao meio ambiente e educação ambiental,
sendo que também são imprescindíveis no
âmbito das diretivas “Biodiversidade”; “Gestão
das Águas” e “Uso do Solo” do Programa
Município Verde Azul.
Para requisitar mudas no Viveiro Municipal
basta comparecer à SAMA e retirar uma
requisição para que as mudas sejam
entregues. Em média são doadas 10 mudas
por proprietário, devido a alta procura e
tempo de produção das mesmas. Os
proprietários também podem colaborar com
doação de sementes para que sejam
germinadas, garantindo assim a
funcionalidade no Viveiro.
Para mais informações é só fazer contato com
a SAMA pelo telefone (14) 3269.7054.
http://www2.lencoispaulista.sp.gov.br/v2/noti
cia/5592/sama-incentiva-acoes-de-
reflorestamento.html
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15
Grupo de Comunicação
Veículo: A Gazeta
Data: 05/12/2019
Damasio pede à Cetesb agilidade em
processos de empresas da região de Canas, SP
O deputado estadual Marcos Damasio (PL)
participou com o prefeito de Canas, Lucemir
Amaral, de reunião na sede da Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb), em São Paulo, no início desta
semana.
O objetivo foi solicitar à presidente da
empresa, Patrícia Iglecias, celeridade em
processos de empresas que atuam no
município e em cidades da região.
O parlamentar explicou que algumas
empresas estão há anos aguardando a
liberação de autorizações e, por conta dessa
espera, muitas não podem contratar ou têm
de reduzir a mão de obra por conta das
restrições.
“É necessário preservar o meio ambiente, mas
também gerar emprego. A Cetesb tem feito
um belo trabalho, só solicitamos maior
agilidade para que os investimentos não
deixem de ser feitos. Os empresários querem
trabalhar na legalidade, por isso têm pedido a
nossa ajuda”, disse Damasio.
O prefeito foi acompanhado do empresário
Marcos Simões, da Mineração Nova Caj, que
está solicitando a ampliação de atuação de sua
empresa que atua na divida entre Canas e
Cruzeiro.
Participaram da reunião também membros do
corpo técnico da Cetesb: Antonio Falco Jr,
Elton Gloeden, Cristiano Iwai e Cristina
Marques.
http://agazetarm.com.br/?p=48556
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16
Grupo de Comunicação
Veículo: Clima Inf
Data: 06/12/2019
Subnacionais em ação
CETESB acordo ambiental
Em artigo na Folha de S. Paulo, Patrícia
Iglecias, presidente da Companhia
Ambiental do Estado de S. Paulo
(CETESB), explica o Acordo Ambiental
lançado para que empresas informem, de
forma voluntária, suas emissões anuais,
metodologia de mensuração, o alcance das
informações e eventuais metas para diminuir a
liberação dos gases de efeito estufa. Segundo
Patrícia, o Acordo já conta com a assinatura
de 55 empresas. A CETESB, por sua vez,
avaliará e auxiliará na elaboração de planos de
mitigação. No que concerne à adaptação, a
entidade poderá comunicar a existência de
indicadores de vulnerabilidade e ações para
atenuar os impactos.
A iniciativa do estado de S. Paulo está em
linha com a crescente ação dos chamados
estados subnacionais (províncias e cidades).
Ontem, um novo estudo revelou que o
consumo de carvão para geração de energia
em alguns dos estados com grande base
industrial da Índia, como Tamil Nadu,
Karnataka e Rajasthan, pode estar próximo de
ser zerado. Isso vem ao mesmo tempo em
que os estados de Gujarat e Chattisgarh
anunciaram que não permitiriam mais a
construção de novas plantas energéticas de
carvão.
(Parênteses: enquanto o mundo busca se
distanciar do carvão, o Brasil insiste em novos
projetos com esse combustível, como o polo
carboquímico no Rio Grande do Sul, que os
chineses estão prestes a financiar.)
Já na Turquia de Erdogan, cujo Parlamento até
agora não aprovou o Acordo de Paris, 24
municípios lançaram ontem a declaração City
for Climate, pela qual se comprometem a
desenvolver planos de adaptação, priorizar o
transporte público sustentável e contemplar
variáveis climáticas no zoneamento urbano,
entre outros.
ClimaInfo, 6 de dezembro de 2019.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para
receber em seu e-mail o boletim diário
completo do ClimaInfo.
http://climainfo.org.br/2019/12/06/cetesb-
acordo-ambiental-subnacionais-em-acao/
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17
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal Gazeta de Pinheiros
Data: 06/12/201931/10/2019
Rios Pinheiros e Tietê vão receber R$
2,5 bilhões para saneamento
Governo de São Paulo e a Sabesp assinaram,
no último dia 2, os quatro primeiros contratos
com empresas que estão participando dos
pacotes de obras do 'Novo Rio Pinheiros',
programa que prevê intervenções de
saneamento e socioambiental com o objetivo
de devolver o rio limpo à população até 2022.
Também anunciaram financiamentos
concedidos pelo Bid (Banco Interamericano de
Desenvolvimento) e pelo Banco Mundial para
obras que vão ampliar os serviços de coleta e
tratamento de esgoto, incluindo infraestrutura
de saneamento na bacia do Pinheiros. Os
contratos totalizam U$ 550 milhões e preveem
contrapartidas da Sabesp que somam US$ 300
milhões, elevando para US$ 850 milhões os
investimentos que vão garantir mais qualidade
de vida à população e ao meio ambiente.
Somados, os investimentos chegam a R$
2,568 bilhões em programas de infraestrutura
e saneamento. 'Os investimentos que estamos
anunciando hoje englobam os rios Pinheiros e
Tietê. Nosso compromisso prioritário é
despoluir o rio Pinheiros e entregá-lo limpo à
população da cidade de São Paulo até
dezembro de 2022. O rio Tietê é mais
complexo, vai levar um período mais longo
para ser despoluído, mas o trabalho é
contínuo', afirmou o governador João Doria.
Novo Pinheiros
Os quatro primeiros lotes anunciados para
obras de saneamento pela Sabesp dentro do
programa Novo Rio Pinheiros vão ampliar a
coleta e envio para tratamento do esgoto de
47 mil imóveis localizados nas sub-bacias dos
córregos Corujas/Rebouças, Ponte
Baixa/Socorro, Aterrado/Zavuvus e
Pedreira/Olaria, beneficiando uma população
de 770 mil pessoas em todo o entorno. Os
trabalhos vão elevar em 21% o volume de
esgoto tratado na região, passando dos atuais
960 litros por segundo para 1.157 litros por
segundo e reduzindo a carga orgânica que
chega aos cursos d'água e alcança o Pinheiros.
Somados, os contratos totalizam R$ 236
milhões. 'O rio Pinheiros está inserido dentro
de um projeto de saneamento básico que
engloba uma grande bacia. O Programa Novo
Pinheiros tem cinco eixos estruturantes:
saneamento, manutenção, tratamento de
resíduos sólidos, revitalização e comunicação e
educação ambiental. Temos convicção que é
possível revitalizar o rio Pinheiros', declarou
o Secretário de Infraestrutura e Meio
Ambiente, Marcos Penido.
Benefício para mais de 3 milhões de pessoas
Divididas em 14 lotes que somam R$ 1,5
bilhão em investimentos, as obras vão
beneficiar cerca de 3,3 milhões de pessoas
que moram em locais abrangidos pela bacia do
rio Pinheiros, uma área de 271 km² que inclui
bairros nos municípios de São Paulo, Embu
das Artes e Taboão da Serra. Por meio da
implantação de interceptores, redes coletoras
e ligações, entre outras medidas, a iniciativa
vai elevar o tratamento de esgoto na região
em 2.800 litros por segundo, dos atuais 4.600
litros por segundo para 7.400 litros por
segundo em 2022. Este é um dos eixos do
Programa Novo Rio Pinheiros que contempla
ações de saneamento, desassoreamento,
coleta e destinação dos resíduos sólidos,
revitalização das margens e educação
ambiental. As obras e ações do Novo Rio
Pinheiros estão sendo contratadas com base
em performance. Com esse modelo, a
empresa que vence a licitação fica responsável
por todas as obras de ampliação e adequação
do sistema de esgotamento sanitário e sua
remuneração depende do resultado obtido.
Para avaliar a performance, serão
consideradas metas como o total de novos
imóveis conectados à rede e a qualidade da
água do córrego.
Como parte do Novo Rio Pinheiros, também
haverá ações para orientar os moradores a
fazer a conexão de seus imóveis à rede de
esgoto disponível, como determina a
legislação. Em áreas de alta vulnerabilidade
social, a conexão poderá ser feita pelo Se Liga
na Rede, programa da Sabesp que executa
obras gratuitamente em imóveis de famílias de
baixa renda, permitindo que as casas sejam
ligadas à rede de coleta de esgoto.
Grande São Paulo
O financiamento do Bid apoia a execução da
quarta etapa do Projeto Tietê, programa de
saneamento destinado a contribuir para a
18
Grupo de Comunicação
melhoria das condições de saúde e qualidade
de vida das pessoas na Região Metropolitana
de São Paulo com a ampliação do acesso aos
serviços de coleta e tratamento de esgotos. As
ações contribuem diretamente para a
revitalização dos rios Pinheiros e Tietê. Até
2025, a Sabesp vai ampliar a cobertura de
coleta de esgoto e o tratamento na Grande
São Paulo para 92%. O financiamento de US$
300 milhões do Bid terá uma contrapartida de
US$ 200 milhões da Sabesp para implantação
de 156 km de interceptores e coletores-tronco
e 204 km de redes coletoras, além da
ampliação da capacidade das estações de
tratamento de esgoto Parque Novo Mundo,
São Miguel e Barueri. Já o contrato de
financiamento junto ao Banco Mundial para o
Programa de Saneamento Sustentável e
Inclusivo prevê investimentos na distribuição
de água na Grande São Paulo, com destaque
para a ampliação do programa Água Legal,
ação da Sabesp para regularização de ligações
de água em regiões de alta vulnerabilidade
social. Nesses locais, os moradores recorrem
com frequência a soluções improvisadas de
abastecimento. A Sabesp estima a execução
de 152 mil ligações de água e 38 mil de
esgoto nessas áreas, além da troca de 850 km
de rede de água para a redução de perdas na
Grande São Paulo. Também serão investidos
recursos na coleta e tratamento de esgoto no
entorno da represa do Guarapiranga. O
financiamento de US$ 250 milhões do Banco
Mundial terá contrapartida de US$ 100
milhões da Sabesp.
Conexão com a rede de esgoto
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=34715860&e=577
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19
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Record
Data: 05/12/2019
Lixo causa transtornos em
Hortolândia
http://cloud.boxnet.com.br/vlompqy
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20
Grupo de Comunicação
Veículo: TE TEM Itapetininga
Data:05/112/2019
22 mil litros e etanol vazaram após
caminhão tombar na rodovia Raposo Tavares
http://cloud.boxnet.com.br/wgp3zh7
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21
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Santa Cecília
Data: 05/12/2019
Debate sobre as obras da nova entrada de Santos - Parte 2 (Rodrigo Garcia citado)
http://cloud.boxnet.com.br/tq8fssg
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22
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Cultura
Data: 05/12/2019
Ações sustentáveis e inovadoras estão sendo desenvolvidas para a
preservação do meio Ambiente
http://cloud.boxnet.com.br/wk6glrs
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23
Grupo de Comunicação
Veículo: Jornal da Cidade
Data: 06/12/2019
Cemitério: MP ajuiza ação civil contra contaminação
http://cloud.boxnet.com.br/vrfvo7f
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24
Grupo de Comunicação
Veículo: Rede Brasil Atual
Data: 06/12/2019
Ricardo Salles sepulta Política
Nacional de Resíduos Sólidos ao incentivar incineradores
Ministro do Meio Ambiente aposta na
contaminação do ar, da água e no fim do
sustento dos catadores de materiais
recicláveis
A usina que deverá ser construída em Mauá
fica a menos de um quilômetro da Vila Carlina,
bairro residencial e comercial
São Paulo – Prestes a completar dez anos, a
Lei 12.305 de agosto de 2010, que institui a
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNSR),
está cada vez mais longe de sair do papel. A
legislação que não avançou no sentido de
transformar o resíduo sólido reutilizável e
reciclável em um bem econômico e de valor
social reconhecido, gerador de trabalho e
renda e promotor de cidadania para os
catadores, é descaracterizada em seus
princípios e objetivos sob a gestão do ministro
do Meio Ambiente Ricardo Salles. Na agenda
de desmonte do serviço ambiental e redução
da participação social não há espaço para
metas como a não geração, a redução, a
reutilização, a reciclagem e o tratamento dos
resíduos.
Salles praticamente esquartejou artigos que
tratam da elaboração do Plano Nacional e
estaduais de Resíduos Sólidos ao excluir os
catadores de materiais recicláveis das ações
que envolvam a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos
para eliminação e recuperação de lixões.
E enterrou a possibilidade de inclusão social e
emancipação econômica ao estimular a
instalação de incineradores em detrimento da
coleta seletiva com a participação de
cooperativas ou outras formas de associação
de catadores de materiais reutilizáveis, tal
como previsto na Política Nacional.
No final de abril, assinou uma portaria que
disciplinou a recuperação energética dos
resíduos sólidos urbanos. Ou seja, as
chamadas usinas de recuperação energética
de resíduos sólidos urbanos, que na verdade
são incineradores de lixo que produzem
energia térmica ou elétrica durante o processo
de queima.
Inacreditável! Um dia depois de ter
presenciado o vergonhoso lixão em Santo
Amaro, desembarco em Paço do Lumiar e me
deparo com outro !
Programa Lixão Zero vai acabar com tudo isso
ai: coleta seletiva, reciclagem, incineração etc.
Faremos de tudo para acabar com essa
tristeza!
Aguardada por empresas interessadas no
negócio da incineração, a medida integra o
carro-chefe da sua gestão, o Programa
Nacional Lixão Zero. Entre os efeitos está o
projeto de uma dessas usinas em Mauá, no
ABC paulista. Em meados de agosto, a Lara
Central de Tratamento de Resíduos entrou
com pedido de licença prévia na Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb).
Segundo o estudo e relatório de impacto
ambiental (EIA/Rima) apresentados, o
empreendimento tem capacidade de queimar
diariamente 3 mil toneladas de resíduos que
virão de Diadema, Ferraz de Vasconcelos,
Itanhaém, Juquiá, Mauá, Ribeirão Pires, Rio
Grande da Serra, São Bernardo Campo e São
Caetano – que atualmente os encaminham
para o aterro sanitário da Lara em Mauá,
próximo da divisa com Ribeirão Pires. A
compensação ambiental prevista é de R$
2.640.000.
Como determina a legislação, os estudos
ambientais da Lara foram colocados em
consulta pública e serão submetidos à
aprovação do Conselho de Meio Ambiente
do Estado de São Paulo (Consema). Para
subsidiar sua decisão, o colegiado convocou
audiência pública para a próxima quinta-feira
(12), às 17 horas, no Teatro Municipal de
Mauá.
Para o mesmo dia, às 15 horas, o Movimento
Nacional dos Catadores de Materiais
Recicláveis (MNCR) está organizando
manifestação diante da estação da CPTM
próxima ao local da audiência pública. “Eles
colocam os incineradores porque, dizem, os
lixões na suportam mais. Mas eles não
cumpriram a legislação, não investiram na
coleta seletiva e são poucos os municípios que
remuneram o trabalho de coleta dos
25
Grupo de Comunicação
catadores”, afirma a catadora Francisca Maria
Lima Araújo, da Cooperativa Reluz, de São
Bernardo, e integrante da coordenação
estadual do Movimento.
“Os catadores, que já enfrentam uma situação
muito difícil com a queda nos incentivos
municipais ao trabalho das cooperativas,
deverão ficar sem trabalho, sem emprego,
com fome. Vai é faltar lixo para um
incinerador com essa capacidade. Sem contar
a poluição do ar, das águas e as doenças que
virão”, diz a liderança, que considera ajuizar
ação popular para barrar o empreendimento
com tamanho impacto socioambiental.
Câncer
Segundo a Aliança Resíduo Zero Brasil, a
instalação de incineradores e o envio de
resíduos sólidos urbanos para os fornos de
fábricas de cimento representam violação à
ordem preferencial fixadas pela PNRS. “Com a
queima os resíduos não retornam para o
processo produtivo, desrespeitando premissa
básica do processo de reciclagem, o que
implica na maior extração de recursos
naturais, para serem utilizados como matéria-
prima”, destacaram integrantes da coalizão
em setembro, durante encontro latino-
americano contra a destruição de resíduos
sólidos urbanos.
Além disso, o processo de queima de alguns
materiais produz uma classe de substâncias
cancerígenas, as dioxinas. Segundo estudos, a
inalação dessas partículas causa diversos tipos
de câncer, além de problemas no sistema
imunológico.
A incineração é condenada por procuradores e
promotores de Justiça do Meio Ambiente. No
13º Congresso Brasileiro do Ministério Público,
realizado em Vitória (ES), em abril de 2003, a
Associação Brasileira dos Membros do
Ministério Público de Meio Ambiente
(Abrampa), se posicionou de maneira
contrária.
Um parecer técnico apresentado ao Ministério
Público Federal (MPF) em 2013 traz diversos
argumentos científicos que apontam para os
malefícios causados no processo de
incineração. Embora os defensores da
tecnologia, como a Lara, afirmem que há
filtros capazes de eliminar as substâncias
resultantes da queima e que a energia
produzida com a combustão dos resíduos é
fonte de receita para municípios, a realidade é
bem diferente.
A energia elétrica gerada por incineradores
não pode ser considerada limpa, segundo o
parecer, “pois lança na atmosférica gases com
elevado poder de poluição e gera resíduos
sólidos com alta concentração de metais
pesados”. E para reduzir a poluição com esses
agentes nocivos, conforme exigência da
legislação ambiental, são necessários
equipamentos de tratamento dos poluentes
ambientais de alto custo.
E, segundo seus autores, “é questionável o
argumento de que a geração de energia
compensará os custos necessários e ainda
resultará em receita para os municípios.
Deveria ser ainda contabilizado o aumento dos
custos municipais com a saúde pública, para
tratamentos de bronquites, asmas e doenças
alérgicas e do trato respiratório. Em síntese, o
processo de incineração de resíduos demanda
alto custo de implantação, operação,
manutenção dos equipamentos de combustão
e de controle de poluição e do monitoramento
das emissões poluentes (gás carbônico,
dioxinas e furanos, entre outros)”.
E mais: resíduos remanescentes contêm
metais pesados, o que exige aterro sanitário
ou aterro para específico para resíduos
perigosos. “Muitos poluentes não são retidos
nos filtros, como por exemplo o mercúrio
(70% do que entra na câmara de combustão é
liberado). No controle das emissões gasosas,
pode-se gerar efluentes líquidos em sistemas
de lavagem de gases, demandando a
implantação de estações de tratamento
específicas para não contaminar as águas ou
solos. É uma fonte potencial de dispersão de
poluentes gasosos ou de cinzas leves lançados
no ambiente. As emissões podem ultrapassar
fronteiras, sendo transportadas a longas
distâncias por correntes atmosféricas ou até
mesmo por rios e mares, onde se depositam
ou são carreadas”.
Do ponto de vista operacional, há exigência de
mão de obra especializada; o processo de
incineração com fins de aproveitamento da
energia térmica não permite reaproveitamento
de materiais como plásticos, matéria orgânica
e papeis de alto poder calorífico; e o
reaproveitamento do calor da combustão para
gerar energia elétrica vai na contramão do
controle das dioxinas: São recomendadas
26
Grupo de Comunicação
temperaturas entre 1.000°C e 1.450°C para
evitar a formação dos chamados Poluentes
Orgânicos Persistentes (POPs), o que exige
rigoroso controle da temperatura para que não
ocorra resfriamento brusco dos gases após a
queima e propicie a formação de dioxinas.
Saiba mais:
Diretor Técnico-Adjunto do Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura de São Paulo
(CREA-SP), o engenheiro Elio Lopes fala sobre
as desvantagens da construção de usinas de
energia a partir da queima de resíduos.
https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/
2019/12/ricardo-salles-sepulta-politica-
nacional-de-residuos-solidos-ao-incentivar-
incineradores/
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27
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Band Vale
Data: 06/12/2019
Obra da ponte estaiada será entregue
imcompleta
http://cloud.boxnet.com.br/wzdp4h9
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28
Grupo de Comunicação
Veículo: Diário de Taubaté
Data: 06/12/2019
Obras interditam trechos da região
central de Taubaté hoje
http://cloud.boxnet.com.br/rgvzbno
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29
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna - Turismo
Data: 06/12/2019
Entidades e movimentos sociais
elegem representantes para Conselho de Habitação em Cubatão
Eleitos devem avaliar critérios de alocação de
recursos para habitações de interesse social
Eleição terá início às 18h e será no anfiteatro
da Câmara de Cubatão (Foto: Alexsander
Ferraz/ AT)
Entidades e movimentos sociais de Cubatão
elegem, nesta quinta-feira (5), os
representantes que irão integrar o Conselho
Municipal de Habitação de Interesse Social,
para mandato de dois anos. A eleição terá
início às 18h e ocorrerá no Anfiteatro Vereador
Hugo Scanavacca, da Câmara Municipal (Praça
dos Emancipadores, s/nº).
Dos 21 integrantes do conselho, seis serão
eleitos pelas entidades e movimentos sociais.
Os 15 restantes são indicados pelo chefe do
Executivo municipal, Serviço de Patrimônio da
União, Sabesp, Ciesp, Sindicato dos
Trabalhadores da Construção Civil e entidades
de classe.
Os novos conselheiros devem promover
audiências públicas e conferências
representativas dos segmentos sociais para
debater e avaliar critérios de alocação de
recursos e programas habitacionais de
interesse social.
https://www.atribuna.com.br/cidades/cubatao
/entidades-e-movimentos-sociais-elegem-
representantes-para-conselho-de-
habita%C3%A7%C3%A3o-em-
cubat%C3%A3o-1.78346
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30
Grupo de Comunicação
Veículo: TV Record
Data: 05/12/2019
Repórter balanço; reclamação vinda de Campos do Jordão
http://cloud.boxnet.com.br/tq4cxfx
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31
Grupo de Comunicação
Veículo: Globonews
Data: 05/12/2019
Investimento em saneamento é mais baixo em áreas precárias
http://cloud.boxnet.com.br/qs4uvwv
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32
Grupo de Comunicação
Veículo: Guarulhos Hoje
Data: 06/12/2019
Manutenção da Sabesp deixa Pimentas e Cidade Satélite sem água
nesta quinta-feira
A Sabesp informa que nesta quinta-feira (05),
uma intervenção emergencial no sistema de
distribuição em Guarulhos pode afetar o
fornecimento de água nos bairros Pimentas e
Cidade Satélite (Cumbica).
A regularização total do fornecimento de água
nesses bairros está prevista para a noite de
hoje. Vale ressaltar que os imóveis que
possuem caixa d’água com reserva mínima
para 24h, como prevê a norma da ABNT, não
sentirão o período de intermitência.
A Sabesp pede que os moradores mantenham
o uso consciente da água no período e está à
disposição para esclarecimentos e
atendimentos emergenciais através dos
serviços de ligação gratuita 195 e 0800-011-
9911.
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33
Grupo de Comunicação
Veículo: Página Zero
Data: 06/12/2019
Parlamentar propõe parceria com a Sabesp para coleta de óleo de cozinha
usado
http://cloud.boxnet.com.br/tpt9p5s
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34
Grupo de Comunicação
Veículo: A Tribuna - Turismo
Data: 06/12/2019
O dia em que o Cantareira não secou
Consumo racional e obras evitaram colapso do
sistema
Dia 26 de novembro de 2019, terça-feira. Esse
foi o dia em que o sistema Cantareira, o maior
conjunto de reservatórios de água para
abastecimento da Grande São Paulo, poderia
ter secado. Mas não secou.
Muita gente deve lembrar do “Bug do Milênio”,
na virada de 1999 para 2000; do “apocalipse
maia”, em 2012, e de outros tantos casos
onde o catastrofismo e o sensacionalismo
exploraram a boa-fé e o temor das pessoas.
Talvez alguns lembrem que durante a crise
hídrica, provocada por uma seca gravíssima
em 2014-15, houve especialistas prevendo
que o Cantareira viraria lama e nunca mais se
recuperaria.
Dois anos depois, em 2017, o Cantareira já
atingia cerca de 70%. E, desde então, vem
mantendo níveis seguros —nunca abaixo de
30%— mesmo com um período muito seco em
2018 e 2019.
Mas poderíamos ter atingido níveis próximos
aos da crise hídrica e chegado ao zero do
Cantareira no último dia 26 se não fosse por
um conjunto de fatores como a adoção de um
consumo mais racional da água pela
população e as obras de infraestrutura
realizadas para garantir a segurança hídrica. O
consumo hoje é quase 10% menor do que o
registrado antes da crise, indicação de que
esse legado continua dando frutos.
No tocante à infraestrutura, as duas maiores
obras são o sistema São Lourenço e a
interligação Jaguari-Atibainha. Elas permitem
trazer quase 12 mil litros de água por segundo
de água de bacias hidrográficas vizinhas para
a região metropolitana. Na ausência dessas
obras, que trouxeram 374 bilhões de litros, o
nível do Cantareira no dia 26 de novembro
teria zerado. Para se ter uma ideia, esse
volume trazido de água equivale a duas vezes
a capacidade da represa Guarapiranga, outro
importante sistema de abastecimento da
região.
O São Lourenço foi inaugurado em abril de
2018 e conta com quase 80 km de tubulações,
com até 2,10 metros de diâmetro, levando
água da represa Cachoeira do França, em
Ibiúna, até a estação de tratamento em
Vargem Grande Paulista, subindo uma altura
de mais de 330 metros na serra de
Paranapiacaba. Foram investidos ali R$ 2,21
bilhões.
A Interligação Jaguari-Atibainha, entregue em
março de 2018, conecta essas duas represas
que se localizam em bacias diferentes: a
primeira, na do rio Paraíba do Sul, e a outra,
no próprio Cantareira, na do Piracicaba. Com
um investimento de R$ 555 milhões, a obra
beneficia tanto a Grande São Paulo quanto o
Vale do Paraíba, pois permite o bombeamento
de água nos dois sentidos, conforme a
necessidade.
Outras obras foram feitas, como a instalação
de válvulas de redução de pressão, o
aperfeiçoamento do controle da água por
setorização e a substituição de tubulações
antigas para redução de perdas, além da
modernização e maior interligação de sistemas
de abastecimento, que ganharam flexibilidade,
podendo atender mais de uma região. Com
todas essas obras, a Grande São Paulo passou
a contar com um sistema de abastecimento
mais integrado, resiliente e com segurança
35
Grupo de Comunicação
hídrica para suprir 21 milhões de pessoas,
mesmo em períodos críticos.
Há muitas coisas ainda a fazer para melhorar
o saneamento em São Paulo. A Sabesp, na
gestão João Doria (PSDB), está trabalhando
duro: de 2019 a 2023, estará investindo em
toda a área atendida pela companhia R$ 7,7
bilhões no abastecimento de água e quase R$
11 bilhões na coleta e no tratamento de
esgoto.
Diante das mudanças climáticas, que tornam
as secas e cheias cada vez mais intensas,
precisamos continuar nesse caminho,
investindo na infraestrutura, melhorando a
governança e estimulando o uso racional da
água. Para que o Cantareira nunca mais seja
motivo de preocupação, e sim a nossa grande
fonte de vida, saúde e desenvolvimento
econômico e social.
Benedito Braga
Presidente da Sabesp e presidente honorário
do Conselho Mundial da Água
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/
12/o-dia-em-que-o-cantareira-nao-
secou.shtml
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36
Grupo de Comunicação
Veículo: Gazeta do Litoral
Data: 06/12/2019
Obras futuras e Projetos Especiais
foram destaques durante encontro
http://cloud.boxnet.com.br/uf9n35y
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37
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Capital
Data: 06/12/2019
Entrevista com o governador de SP João Doria
http://cloud.boxnet.com.br/yx7fjdq5
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38
Grupo de Comunicação
Veículo: O Imparcial
Data: 06/12/2019
Mutirão da Sabesp negocia dívidas em PP
Sabesp oferece aos clientes três modalidades
de acordos, com descontos em multas e juros
MARCO UIIMiaUS ROPELLI
Desde quarta-feira, a Sabesp (Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo) realiza na Praça Nove de Julho, em
Presidente Prudente, das 9h às íóh, o mutirão
“Acertando as contas com a Sabesp”, cujo
objetivo é, de acordo com o gerente comercial
e administrativo da estatal no município,
Lairto Gomes, 57 anos, possibilitar e facilitar
aos clientes quitarem débitos com a empresa.
De acordo com ele, a pretensão é que 350
acordos sejam firmados até 20 de dezembro
(último dia do mutirão).
Os clientes da Sabesp que estão aptos a
realizar as negociações são aqueles que
possuem débitos com a companhia por mais
de 180 dias. Lairto aponta que três
modalidades de acordos são oferecidas pela
empresa: 1) para pagamentos à vista, a
Sabesp oferece desconto de 90% em multas e
juros; 2) dando entrada de 50% da dívida, 0
cliente poderá negociar 0 restante em parcelas
e receberá desconto de 70% das multas e
juros; 3) ao pagar entrada de 40% da dívida,
a empresa oferece ao cliente a negociação da
quantidade de parcelas e 50% de desconto em
multas e juros.
“Precisamos facilitar 0 acesso da população a
estas negociações. A Sabesp se sensibiliza
pelo momento econômico do país”, afirma
Lairto. Ele lembra que, além da ação na praça,
0 mesmo tipo de negociação é realizada na
agência de atendimento (Rua Casemiro Dias,
355). Em ambos, também são realizados
atendimentos comuns como segunda via de
contas, pedidos de serviços em geral,
quitações, parcelamentos, informações sobre
vazamentos e afins.
O gerente enfatiza que os atendimentos são
para pessoas físicas e jurídicas de toda região
e até de outras regiões atendidas pela Sabesp.
Para negociar, bastam ter em mãos 0 RG, CPF
e uma conta de água onde aparece 0 número
do RGI (Registro Geral do Imóvel). No caso de
empresas, comércios e indústrias é necessário
portar 0 documento que comprove a
representação da pessoa jurídica.
PRUDENTINOS APROVAM CAMPANHA DA
SABESP
O mestre de obras José Raimundo Ferreira, 59
anos, não possui dívidas com a empresa, mas
considera que se um dia precisar, ações como
a que ocorre na praça são muito importantes.
“Não tem coisa melhor que pagar as dívidas,
você fica livre e seu nome fica limpo”, destaca
José.
Ele salienta que 0 fato da estatal levar os
serviços para a praça pública faz total
diferença. “Está na cara do gol”, completa.
Pensando nisso, Lairto revela 0 projeto que
está em andamento na empresa de
abastecimento. A partir de 2020, equipes
itinerantes farão atendimentos nos bairros de
Presidente Prudente, a fim de estarem mais
próximas da população.
SERVIÇO
Clientes de outras localidades podem se
direcionar às agências de atendimento e a
relação de endereços está disponível no site
da Sabesp, na opção Serviços » Agência. A
negociação também está disponível pelo 0800
0550 195.
http://cloud.boxnet.com.br/s6b655p
http://cloud.boxnet.com.br/s6b655p
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39
Grupo de Comunicação
Veículo: Repórter Diário
Data: 06/12/2019
Diadema prioriza renovação para atrair mais investimentos
'Diadema de Cara Nova' é um dos programas
da Prefeitura, mas virou uma espécie de
mantra para a gestão. O município completa
60 anos no próximo domingo (8), na busca de
tirar do papel todo o planejamento feito nos
últimos anos, principalmente, em relação à
infraestrutura e à busca de empregos. O
prefeito Lauro Michels (PV) entra no último
ano do segundo mandato com o objetivo de
equilibrar os espaços para as empresas e para
a área da habitação, além da área da saúde.
Um dos principais projetos em debate na
cidade é o Plano Diretor. Após três audiências
públicas, a proposta está nas mãos dos
vereadores. Entre os políticos a principal
polêmica foi o formato da discussão sobre o
assunto. Dentro do Executivo é emplacar uma
propositura que foi debatida com empresários
da cidade no último ano, principalmente, na
busca de ocupar os galpões que estão vazios
após a saída de empresas e, ao mesmo
tempo, aumentar a oferta de moradia.
"Uma cidade pensada para o futuro tem de
garantir que todos tenham seu espaço. A
cidade precisa de espaços para moradia, mas
precisa de espaço para a atividade econômica,
assim quem mora aqui também vai poder
trabalhar aqui. Não podemos ser oito, nem 80,
e por isso trabalhamos em Plano Diretor
equilibrado", disse Michels.
A atualização deste plano ocorre após a cidade
viver um início da década de 2010 ainda
bebendo na fonte do boom imobiliário,
principalmente na região central, e ser
posterior mente acometida com a crise
econômica, que reduziu a produção de
automóveis e, por consequência, atingiu a
indústria de autopeças de Diadema.
Além da infraestrutura necessária para atrair
empresas, o município apostou na criação de
um projeto de incentivos fiscais para quem
criar mais vagas de emprego. "No final de
2018 aprovamos o Plano de Desenvolvimento
Econômico, e uma das importantes ações é o
Programa de Incentivos Fiscais, que oferece
descontos no IPTU e taxas de até 100% e por
até 10 anos para empresas que se instalem na
cidade", explicou.
Do outro lado, para não deixar as indústrias
existentes na cidade de fora, o incentivo visa
melhorias dos parques fabris e novas
contratações. Até o momento, segundo o
prefeito, foram registradas 600 novas
empresas "de diversos portes e setores, o que
certamente reaquece a economia local,
movimenta o comércio e cria um efeito em
cadeia, um efeito positivo".
Obras e asfalto Enquanto as teorias são
debatidas, a Prefeitura iniciou o processo de
obras, principalmente as asfálticas, como no
largo do Piraporinha, no entorno do Terminal
Metropolitano, na avenida Al da, e em praças.
E o caso da praça Castelo Branco, localizada
no Centro, que é ponto de referência para
todos que passam. A reforma causou polêmica
entre os moradores, principalmente pela
remoção de 23 árvores e pelo corte e outras
13 para abertura 28 vagas para automóveis.
"Diadema é uma cidade que tem poucas áreas
de lazer. Estamos priorizando as famílias com
a oferta de opções de lazer para a prática de
esportes, para o convívio social. Revitalizamos
o Parque do Paço, o Parque Ecológico, o
Parque Takebe, a praça Kalemann, a praça
Lauro Michels e agora estamos recuperando a
praça Castelo Branco, que está alí no coração
da nossa cidade. Todo aquele entorno vai
ganhar com um espaço moderno, bonito,
iluminado vagas para estacionar, mais
facilidade para usufruir do comércio", falou
Lauro.
Ainda existem as promessas de reforma e
instalação da grama sintética no Campo do
Albatroz e a revitalização do Centro Cultural
Vladmir Herzog, no bairro Campanário, além
do programa para a troca de pontos de luz na
cidade.
40
Grupo de Comunicação
Saúde
A gestão de Lauro Michels busca um
"presente" para o futuro da cidade e o
principal alvo é o hospital municipal. Sem a
posse do prédio do bairro Piraporinha (que
pertence ao INSS), o prefeito tenta cerca de
R$ 40 milhões para a reforma do Hospital
Diadema, na esquina da avenida Alda com a
rua Oriente Monti, na região central.
"Ainda acredito muito que o novo hospital seja
uma realidade para as pessoas. Hoje todo
mundo sabe a história desse prédio do nosso
HM, sabe que não é nosso, sabe das
dificuldades que foram escondidas por anos.
Estamos trabalhando todos os dias para que
em breve nossa cidade conte com o novo
hospital. Vai ser um marco para Diadema",
disse o prefeito.
Aniversário
Questionado sobre o principal "presente" para
o município, Michels considera que seja a
questão do saneamento básico e a entrega da
Saned para a Sabesp, em 2013. "Vamos
deixar a maior evolução no tratamento de
esgoto, que saltou de 14% para 52%, além da
quitação da dívida da Saned, a entrega de
milhares de moradias e agora a regularização
fundiária de cerca de 60% dos imóveis
irregulares, o que trouxe a segurança jurídica
que a população precisa e o fim da politicagem
que amedrontava as pessoas com o risco de
perderem suas casas", lista.
Sobre o futuro, Lauro aguarda uma evolução
econômica no País que possa ajudar no
crescimento do município. "Todas as cidades
atravessam uma crise econômica que reduz a
capacidade de investimentos. O grande
desafio é manter os serviços em
funcionamento, caso não haja um olhar
diferente dos governos estadual e federal, pois
sempre digo e repito que não é justo
gerarmos as riquezas na cidade e ficarmos
com a menor fatia desses tributos e com a
maior parte da conta para pagar", finalizou.
| Pedro Diogo Município iniciou obras como a
revitalização da praça Castelo Branco, na
região central | Pedro Diogo
Carlos Carvalho
http://cloud.boxnet.com.br/s57nzcp
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41
Grupo de Comunicação
Veículo: Rádio Jovem Pan
Data: 05/12/2019
Prefeitura de Guarulhos e Sabesp firmam acordo na área de saneamento
http://cloud.boxnet.com.br/vhfvtfc
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42
Grupo de Comunicação
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: IstoÉ Dinheiro
Data: 05/12/2019
Após mortes, Doria anuncia ações culturais em duas comunidades de SP
O governador de São Paulo, João Doria,
anunciou hoje (5) que orientou todos os seus
secretários para criar um conjunto de
propostas sociais – envolvendo ações nas
áreas de lazer, cultura, esporte, cidadania e
até formação profissional – para as
comunidades carentes de Paraisópolis e
Heliópolis. O anúncio ocorre quatro dias após
a morte de dez pessoas em pancadões (bailes
funks) na capital paulista – nove delas em
Paraisópolis e uma em Heliópolis, ocorridas no
último domingo (1º).
Segundo Doria, as ações serão desenvolvidas
junto com a prefeitura e deverão ser
apresentadas em breve. Ele disse ainda que as
duas comunidades receberão unidades das
Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e que
conversou com a Sabesp, empresa de água e
saneamento, para que sejam priorizadas
ações envolvendo melhorias no saneamento
básico nessas comunidades.
Na noite de ontem, Doria recebeu familiares
das vítimas de Paraisópolis e líderes
comunitários. Segundo o governador, as
famílias pediram que as investigações
prossigam, sejam rigorosas e tenham
transparência, além de que sejam
acompanhadas pela Defensoria Pública, pela
Promotoria e pela Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB). “O compromisso do nosso
governo é para que haja isenção na
investigação”, disse.
Outro pedido feito pelas mães e parentes das
vítimas é para que o governador garanta que
eles não sofram represálias. “Eu assegurei que
elas não precisam temer nada”, disse.
Uma nova reunião foi marcada entre o
governador e as famílias para a próxima
segunda-feira (9).
Durante entrevista a jornalistas, o governador
negou que o seu discurso mais duro com
relação à segurança pública possa estar
contribuindo para o aumento da letalidade
policial no estado. Segundo ele, o aumento da
letalidade em São Paulo ocorre pelo aumento
da eficiência e de ações mais amplas das
policias de combate ao crime. Ele também
negou que a violência policial nas periferias
seja uma rotina – e disse que circunstâncias
de violências policiais devem ser punidas e os
protocolos, revisados. Na última segunda-feira
(2), Doria havia dito que não seriam feitas
mudanças nos procedimentos policiais.
“Circunstâncias pontuais que representam
falhas no procedimento da polícia têm que ser
corrigidas de imediato. Aqueles que falharam
e proporcionaram violência e o uso
desnecessário de força, com vítimas, devem
ser punidos. É inaceitável que a melhor polícia
do Brasil utilize de força desproporcional e
desnecessária, sobretudo quando não há
nenhuma reação de agressão. Como
governador do estado não aceito que esse tipo
de procedimento exista. Faremos de tudo para
que isso não aconteça. Revisar protocolos e
treinamentos para que nenhum policial militar
aja dessa maneira”, disse Doria.
Defensoria Pública
Um plantão judiciário da Defensoria Pública foi
instalado no Centro Educacional Unificado
(CEU) de Paraisópolis para atender, entre
hoje (5) e amanhã (6), moradores do local e
frequentadores do baile funk. Segundo Ana
Carolina Schwan, coordenadora do Núcleo
Especializado da Infância e do Adolescente da
Defensoria Pública de São Paulo, haverá
equipes multidisciplinares para prestar
atendimento psicológico e assistência jurídica.
Segundo ela, o atendimento será amplo.
“Aquela pessoa que tiver uma lesão física ou
psicológica decorrente do evento ou ainda
pessoas que tiveram algum dano patrimonial
em razão do acontecido, como um carro que
possa ter sido quebrado, ou pessoas que
estavam no evento e que tenham alguma
coisa para relatar ou que considere
importante”. A Defensoria vai garantir o sigilo
sobre o atendimento.
De acordo com a defensora, os moradores de
Paraisópolis poderão fazer denúncias e relatar
episódios ocorridos nos pancadões na
comunidade e, caso desejem, suas denúncias
poderão constar nos inquéritos que já foram
abertos. “Só se for da vontade dessas pessoas
é que essas informações serão passadas para
os órgãos responsáveis pelas investigações”,
disse Ana Carolina, que reforçou que a
43
Grupo de Comunicação
Defensoria vai acompanhar os inquéritos
policiais sobre as mortes nos bailes funk.
Drones
Doria anunciou também que a polícia do
estado recebeu um equipamento antidrone
para barrar tentativas de acesso ao espaço
aéreo dos presídios de São Paulo. O antidrone
conta com um sistema que combina detecção
de frequências e ondas de rádios, áudio e
sensor óptico. Após a localização e
confirmação do drone invasor, entra em ação
o sistema do antidrone, que embaralha a
comunicação entre o equipamento clandestino
e seu operador.
É a primeira vez que a solução é instalada
num presídio na América Latina. Segundo o
governo paulista, no mundo todo há cerca de
40 unidades prisionais com o sistema em
funcionamento. Doria anunciou também que a
Polícia Militar recebeu 100 drones e 100
bicicletas elétricas, que vão ajudar nas ações
preventivas de segurança no estado. Os novos
drones vão captar imagens em tempo real que
serão transmitidas ao Centro de Operações da
PM.
“São 145 equipamentos. Uma parte foi doado
por empresas chinesas e outra parte foi
adquirido por meio de um processo licitatório.
O investimento total é de R$ 3 milhões”, disse
o governador.
Em breve, o governo de São Paulo deve
anunciar também a aquisição de bodycams,
câmeras instaladas nos uniformes dos policiais
que devem acompanhar ao vivo e monitorar
as ações policiais.
https://www.istoedinheiro.com.br/apos-
mortes-doria-anuncia-acoes-culturais-em-
duas-comunidades-de-sp/
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44
Grupo de Comunicação
Veículo: G1 Paraíba
Data: 06/12/2019
Paraisópolis tem obras de equipamentos de lazer e cultura paradas há mais de dez anos
Criação de parque, prevista em lei de 2008,
não saiu do papel. Área está cercada por
arame farpado e em situação de abandono.
Moradores cobram investimento público na
comunidade.
Por Guilherme Balza e G1SP, GloboNews e
G1SP
Obras de equipamentos de lazer e cultura em
Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, estão
paradas há mais de dez anos. Dentre eles, a
criação de um parque municipal e a
canalização de um córrego da comunidade.
O Parque Municipal de Paraisópolis foi criado
por uma lei municipal em 2008, ainda na
primeira gestão de Gilberto Kassab (PSD). O
ex-prefeito se reelegeu, depois vieram
Fernando Haddad (PT), João Doria e Bruno
Covas, ambos do PSDB, mas a obra
praticamente não avançou.
O G1 entrou em contato com a Secretaria
Municipal do Verde e Meio Ambiente e aguarda
retorno.
São quase 70 mil metros quadrados de área
verde. Atualmente, apenas uma pequena
parte do parque é acessível ao público, mas
não há infraestrutura para receber os
frequentadores. O parque é cercado por arame
farpado e está em situação de abandono.
Um pré-projeto do parque prevê uma ampla
área de lazer e convivência, que poderia
abrigar festas na comunidade, incluindo os
bailes funk. Também está prevista nesse pré-
projeto a construção de um anfiteatro. Como o
parque fica numa área externa da
comunidade, a realização de eventos ali
provocaria um impacto muito menor para os
moradores. Não há sinal de obras no parque.
Outra obra que não avançou é a canalização
do córrego Antonico, que atravessa a
comunidade. A obra tem projeto executivo
aprovado. Um escritório de arquitetura,
contratado pela Prefeitura, elaborou um
projeto que previa a implantação de um
passeio publico, uma ampla área de lazer com
um espelho d'água amplo, apelidado de
"Prainha de Paraisópolis", e um centro cultural
com vários andares.
A promessa da "praia", no entanto, só ficou no
imaginário dos moradores da favela. O córrego
não foi canalizado, nem limpo, e também não
há sinal das obras dos espaços de lazer e
cultura. Os moradores são obrigados a
conviver com as enchentes e os animais
peçonhentos.
Em coletiva de imprensa na tarde desta
quarta-feira (5), o governador João Doria
(PSDB) disse que irá desenvolver um
programa, em parceria com a gestão
municipal, que prevê ações de lazer, cultura,
esporte e cidadania em áreas carentes da
cidade.
Sobre a questão do saneamento básico, Doria
alegou ter feito recente solicitação à Sabesp.
"Pedi para a Sabesp que reavalie os
programas de saneamento para priorizar
saneamento em córregos nessas comunidades
pra garantir melhor qualidade de saúde
sobretudo a crianças e mulheres que residem
nessas comunidades."
Na madrugada do último domingo (1°), nove
pessoas morreram e outras 12 ficaram feridas
após ação da PM em baile funk em
Paraisópolis.
A comunidade tem mais de 100 mil
habitantes, 21 mil domicílios em uma área de
10 km² na Zona Sul de São Paulo. É
considerada a segunda maior de São Paulo,
ficando atrás apenas de Heliópolis.
Apesar de possuir equipamentos públicos, a
região ainda é carente de mais ações sociais e
infraestrutura urbana há pelo menos dez anos.
45
Grupo de Comunicação
https://g1.globo.com/sp/sao-
paulo/noticia/2019/12/06/obras-de-
equipamentos-de-lazer-e-cultura-em-
paraisopolis-estao-paradas-ha-mais-de-dez-
anos.ghtml
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Data: 06/12/2019
46
Grupo de Comunicação
FOLHA DE S. PAULO RICARDO SALLES - A verdade
Ricardo Salles
Ministro do Meio Ambiente e ex-secretário
estadual de Meio Ambiente de São Paulo (2016-
17, gestão Alckmin)
Não tenho o hábito de criticar opiniões veiculadas
na imprensa. A liberdade de expressão é parte da
democracia. Contudo, manchete publicada na
Folha nesta quinta-feira (5), intitulada “Infratores
pedem, e Salles suspende ação de fiscais em
reserva”, é absolutamente inverídica.
Para começar, receber bancadas de deputados e
senadores faz parte do dia a dia de um ministro
de Estado, e tais parlamentares são livres para
levar consigo seus apoiadores ou conterrâneos,
bem como os pleitos que entendam relevantes.
No caso em questão, integrantes da bancada do
Acre quiseram levar ao conhecimento do
Ministério do Meio Ambiente o que consideram
uma grande injustiça: centenas de pais de família
que vivem dentro dos 900 mil hectares da
Reserva Chico Mendes são obrigados a tirar seu
sustento de uma atividade extrativista de
castanhas de caju, borracha, açaí etc. —a qual
não lhes dá recursos suficientes para viver
dignamente.
Seu pleito é poder utilizar os 10% da área que a
lei lhes permite para produzir gado de leite, café
e piscicultura. Ou seja, nada de grave, mas
apenas e tão somente algo que lhes forneça
produtos para comercializar e agregar renda para
si e suas famílias.
Contudo, tais autorizações têm sido negadas, ou
seus pedidos simplesmente ignorados, no
pressuposto de que a tal teoria da “florestania” —
ou seja, de que a floresta é mais do que
suficiente para prover meios de subsistência—
precisa ser provada e adotada, nem que seja a
fórceps.
Estive naquele local há aproximadamente quatro
meses, e o sentimento daqueles que lá vivem é
esse mesmo: chega de usar as pessoas como
cobaias de teorias que mais incentivam
atividades degradadoras do que realmente
ajudam na preservação da floresta e na melhoria
da qualidade de vida das pessoas.
Isso não quer dizer, em absoluto, que
fiscalizações sejam impedidas ou suspensas. Pelo
contrário. Se há injustiças a serem reparadas, e
se elas se fundam em leis equivocadamente
aprovadas, que se mude a lei. "Dura lex, sed
lex".
Enquanto for lei, que se cumpra a lei. Quem não
está contente, que mude a lei. Este ministério
jamais determinou a quem quer que seja, ou em
qualquer circunstância, que não se cumpra a lei
ou se deixe de fiscalizar.
Podemos até apoiar mudanças legislativas que
entendemos necessárias em certos casos, mas
desobedecer a lei, jamais.
No caso concreto, não houve nenhuma
determinação nem sequer parecida como
aventado na reportagem. É bem verdade que
muitas injustiças vêm sendo cometidas em áreas
objeto de criação indiscriminada ou desarrazoada
de reservas e unidades de conservação, sem o
devido cuidado com a delimitação de perímetro,
da escolha da categoria ou nível de proteção —ou
mesmo pela ausência do pagamento das
respectivas indenizações ou medidas de
regularização fundiária.
Mas nada disso torna verdadeira uma matéria
sensacionalista, inverídica e que se parece mais
com militância do que com jornalismo.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/12/
a-verdade.shtml
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Data: 06/12/2019
47
Grupo de Comunicação
Em congresso, PSDB acenará a eleitorado bolsonarista com redução da
maioridade penal e fim da estabilidade de servidores
Painel
Alô, direita O congresso do PSDB no sábado (7)
em Brasília trará acenos ao eleitorado
bolsonarista. Consulta prévia a filiados pela
internet mostrou maiorias a favor do pagamento
de mensalidade em universidades públicas por
quem tem condições, da redução da maioridade
penal para 16 anos em caso de crime hediondo e
da possibilidade de demissão de servidores
públicos. Esses pontos devem se refletir no
documento do encontro, base programática do
partido para os próximos anos.
DNA
O partido também defenderá as reformas
econômicas do governo, dizendo que são uma
continuação da agenda implementada pelos
tucanos no passado. E terá um discurso firme em
defesa da democracia e contra falas radicais, que
flertam com a volta da ditadura.
Esquerdou
Haverá ainda apoio a bandeiras progressistas,
como a defesa de cotas e do Bolsa Família,
pedindo que o programa incentive a qualificação
profissional.
Memória
O governador João Doria foi pego de surpresa
com a crítica de Sergio Moro à ação policial na
favela de Paraisópolis. Aliados lembraram que o
tucano concedeu uma medalha ao ministro em
junho, no auge da crise da Vaza Jato.
https://painel.blogfolha.uol.com.br/
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Data: 06/12/2019
48
Grupo de Comunicação
Testemunhas não depõem sobre caso de Paraisópolis por medo de represálias
Órgão procura pessoas que tenham vídeos da
ação policial
A corregedoria-geral da Polícia Militar, que
investiga a atuação de integrantes da corporação
na tragédia de Paraisópolis, em SP, está tendo
dificuldade de encontrar testemunhas civis
dispostas a depor. A maioria diz temer
represálias e prefere ficar calada.
ME ESQUECE
O corregedor-geral, Marcelino Fernandes, foi à
favela nesta semana. Os moradores, muitos
deles contrários aos pancadões, falaram com a
equipe dele —mas não quiseram colocar seus
testemunhos no papel.
BLINDAGEM
A corregedoria está oferecendo a elas que
deponham na condição de testemunhas
protegidas —que não precisam se identificar.
LUZ
O corregedor busca ainda moradores que
gravaram vídeos de policiais encurralando jovens
e, em outra ocasião, batendo nas pessoas que
saíam de um baile.
LUZ 2
As imagens são necessárias para que a
investigação não seja concluída apenas com
provas indiciárias.
ATÉ BREVE
Os PMs envolvidos na operação que resultou na
tragédia já foram todos ouvidos. Mas podem
voltar a ser questionados, dependendo do que
surja contra eles.
ENDEREÇO
Parte do material apresentado pela deputada
Joice Hasselmann (PSL-SP) na CPMI das fake
news já foi encaminhada ao ministro Alexandre
de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal),
que comanda o inquérito que investiga ataques à
corte e a seus integrantes.
RG
Em um slide mostrado por ela é possível
identificar o assessor de um parlamentar do PSL
que fez ataques e convocou passeatas contra o
ministro Gilmar Mendes.
BALA
Já em um vídeo que Joice levou à CPI, um grupo
armado diz que vai pegar “o sapão”, referindo-se
a Mendes. E bate na cara de um boneco que
representa o magistrado.
SALVE ELE
O Prerrogativas, que começou como um grupo de
advogados no Whatsapp, será homenageado pela
OAB pela “luta incansável na defesa das
prerrogativas profissionais” e da democracia.
NA MEMÓRIA
O ex-presidente da República Fernando Henrique
Cardoso compareceu à cerimônia em
homenagem ao rabino Henry Sobel, que foi
conduzida pelo apresentador Serginho Groisman.
O evento ocorreu na sinagoga da Congregação
Israelita Paulista, na quarta-feira (4). O ex-
ministro Celso Lafer, a presidente do Instituto
Vladimir Herzog, Clarice Herzog, e o presidente
do conselho deliberativo do instituto, Ivo Herzog,
passaram por lá.
NA ESTANTE
A Frente Parlamentar Mista do Livro e da Leitura
protocolou uma representação na Procuradoria-
Geral da República (PGR) pedindo a anulação da
nomeação de Rafael Nogueira ao cargo de
presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
VOZ
“Desconhecido do meio e sem titulação
acadêmica mínima que é obrigatória para
ocupantes do cargo, Rafael Nogueira teve seu
nome em evidência por achincalhar e insultar
personalidades importantes da cultura”, diz o
texto. Nogueira já associou o cantor Caetano
Veloso ao analfabetismo.
FREIO
E as deputadas Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e
Benedita da Silva (PT-RJ) entraram com uma
representação na mesma PGR pedindo a
suspensão da nomeação de Roberto Alvim para o
cargo de secretário especial de Cultura do
governo federal.
TOUR
Alvim e a secretária do Audiovisual, Katiane
Gouvêa, visitaram a Cinemateca Brasileira, em
SP, na quinta (5). Um dos temas discutidos foi o
apoio de cerca de R$ 7 milhões que a pasta do
audiovisual dará anualmente à instituição.
TOUR 2
Data: 06/12/2019
49
Grupo de Comunicação
À tarde, ele se encontrou com o presidente da
Fiesp e do Sesi-SP, Paulo Skaf, com quem
debateu temas ligados à indústria criativa, ao
audiovisual e ao teatro musical.
NÚMEROS
A ViradaSP 2019 em São José dos Campos, no
interior de São Paulo, teve público de 185 mil
pessoas. No total, foram 74 atrações de música,
artes cênicas e artes visuais, entre outras,
espalhadas pela cidade.
NÚMEROS 2
O evento, organizado pela Secretaria de Cultura
e Economia Criativa de SP, ocorreu das 18h de
sábado (30) às 21h de domingo (1º).
ESTATUETA
A apresentadora Sarah Oliveira, a cantora Karol
Conka e a modelo Carol Ribeiro estiveram na
cerimônia de premiação da terceira edição do
WME Awards, na terça-feira (3), na Audio, em
São Paulo. As também cantoras Majur e MC
Soffia passaram por lá.
CURTO-CIRCUITO
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fala sobre
as expectativas para 2020 em almoço do Iasp.
Nesta sexta (6), no hotel Intercontinental.
O Carneiros e Dipp Advogados, que tem como
sócios o ex-ministro do STJ Gilson Dipp, abriu
escritório em São Paulo.
O Instituto de Pesquisas Tributárias faz nesta
sexta (6) debate sobre reforma tributária na
Fecomércio-SP com a presença do deputado
Alexis Fonteyne (Novo) e do relator da proposta
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
com BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO;
colaborou BIANKA VIEIRA
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe
rgamo/2019/12/testemunhas-nao-depoem-
sobre-caso-de-paraisopolis-por-medo-de-
represalias.shtml
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Data: 06/12/2019
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Grupo de Comunicação
COP 25: a agenda do clima e o Acordo Ambiental São Paulo
Estado identificará empresas capazes de
enfrentar as mudanças climáticas
Começou nesta segunda-feira (2) mais uma
Conferência das Partes das Nações Unidas, a
COP-25, em Madri, onde representantes dos
países discutirão planos mais ambiciosos para a
continuidade da implementação do Acordo de
Paris. Adotado em 2015, reconhece,
expressamente, que as mudanças climáticas
envolvem temas como direitos humanos, direito
à saúde, direitos das comunidades indígenas,
pessoas com deficiência, pessoas em situação de
vulnerabilidade, empoderamento da mulher e
equidade intergeracional.
Entre os principais aspectos do acordo, cabe
ressaltar a manutenção da elevação da
temperatura a 1,5 °C, aspecto essencial aos
países insulares, mais suscetíveis a efeitos do
aumento do nível do mar, os incentivos positivos
para a redução de emissões decorrentes do
desmatamento e da degradação das florestas, a
necessidade de transparência em relação à
divulgação de dados, bem como o
reconhecimento de esforços voluntários,
iniciativas e coalizões.
O estado de São Paulo, entendendo a
importância do seu papel como governo
subnacional, tem feito trabalho intenso na
agenda climática. É um dos poucos estados que
contam com uma política própria para o
enfrentamento das mudanças climáticas. A
Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC),
começou a ser discutida em 1995 e foi adotada
pela lei estadual nº 13.798/2009. Encontra-se,
atualmente, no nível zero de desmatamento
ilegal e, com o Programa Nascentes, desde 2015,
plantou mais de 25 milhões de mudas,
contribuindo para o sequestro de carbono, entre
outros programas relevantes.
Com pioneirismo, foi lançado no último dia 29, no
Palácio dos Bandeirantes, com a presença e o
apoio do governador João Doria (PSDB), o
Acordo Ambiental São Paulo. Cuida-se de esforço
conjunto entre setores público e privado para
buscar a redução de emissões, eficiência hídrica,
eficiência energética e responsabilidade
socioambiental, de forma a contribuir para o
cumprimento das metas assumidas pelo Brasil no
Acordo de Paris.
Ao integrar o acordo, de forma voluntária, a
entidade ou empresa pode informar suas
emissões anuais, a metodologia utilizada para
mensurá-las, o alcance das informações e
eventuais metas para diminuir a liberação dos
gases de efeito estufa. No que concerne à
adaptação, a entidade poderá comunicar a
existência de indicadores de vulnerabilidade e
ações para atenuar os impactos das alterações
no clima. Já no lançamento houve a adesão de
mais de 55 empresas e entidades do setor
privado paulista, bem como representantes
municipais.
Espera-se ampliar ainda mais a adesão ao Acordo
Ambiental São Paulo, o que permitirá ao governo
estadual identificar empresas e entidades líderes
em estratégias para enfrentar as mudanças
climáticas, assim como estabelecer políticas
públicas que visem a melhoria da atuação das
empresas por meio da utilização de tecnologias
limpas.
O acompanhamento técnico será feito pela
Câmara Ambiental de Mudanças Climáticas, um
colegiado constituído no âmbito da Cetesb, que
tem caráter propositivo e consultivo, tendo como
meta promover a melhoria da qualidade
ambiental por meio da interação permanente
entre o poder público e os setores produtivos e
de infraestrutura do estado. Além disso, o Comitê
de Integração de Mudanças Climáticas, da
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do
Estado, fará a supervisão de todo o trabalho.
Nunca é demais lembrar que São Paulo é o
estado mais industrializado do país, produzindo
bens e serviços de alto valor agregado, e pode
adicionar considerável vantagem competitiva se
passar a produzir com mais eficiência e menor
intensidade de carbono por item.
A transição para uma economia que atenda às
necessidades da contemporaneidade pode e deve
ser impulsionada por parcerias com os diversos
setores. O acordo já conta com a assinatura de
55 empresas comprometidas com o envio de
informações relativas ao balanço das emissões
para que a Cetesb avalie e auxilie na elaboração
de planos de mitigação.
Patrícia Iglecias
Presidente da Cetesb (Companhia Ambiental
do Estado de São Paulo), professora associada
da Faculdade de Direito da USP e ex-secretária
Data: 06/12/2019
51
Grupo de Comunicação
do Meio Ambiente do estado de São Paulo (2015-
16, gestão Alckmin)
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/12/
cop-25-a-agenda-do-clima-e-o-acordo-
ambiental-sao-paulo.shtml
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Data: 06/12/2019
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Grupo de Comunicação
ESTADÃO 'A Amazônia está completamente sem
lei': a floresta tropical após o primeiro ano de Bolsonaro
Foi a maior perda na floresta tropical brasileira
em uma década, uma forte evidência de como a
Amazônia foi prejudicada no primeiro ano do
Brasil sob o presidente Jair Bolsonaro
Matt Sandy/The New York Times, O Estado de
S.Paulo
RIO DE JANEIRO - Quando a fumaça se dissipou,
a Amazônia pôde respirar novamente. Durante
meses, nuvens negras pairaram sobre a floresta
tropical, enquanto equipes de trabalho a
queimavam e derrubavam com motosserras.
Agora chegou a estação das chuvas, o que deu
um descanso à selva e uma visão mais clara dos
danos ao mundo.
A imagem que surgiu foi tudo menos
tranquilizadora: a agência espacial do Brasil
informou que, em um ano, foram destruídos
quase 10 mil quilômetros quadrados da
Amazônia – uma faixa de selva quase do
tamanho do Líbano arrancada da maior floresta
tropical do mundo.
Foi a maior perda na floresta tropical brasileira
em uma década, uma forte evidência de como a
Amazônia – uma importante proteção contra o
aquecimento global – foi prejudicada no primeiro
ano do Brasil sob o presidente Jair Bolsonaro.
Amazônia
Ele prometeu abrir a floresta tropical para a
indústria e reduzir suas proteções, e seu governo
cumpriu a promessa, cortando fundos e
funcionários para enfraquecer a aplicação das leis
ambientais. Na ausência de agentes federais,
hordas de madeireiros, fazendeiros e mineiros
invadiram a floresta, encorajados pelo presidente
e ávidos para satisfazer a demanda global.
O desmatamento disparou, cresceu quase 30%
em relação ao ano anterior.
“Isso confirma que a Amazônia está
completamente sem lei”, disse Carlos Nobre,
cientista climático da Universidade de São Paulo.
“Os criminosos ambientais se sentem cada vez
mais fortalecidos”.
Ele alertou que a Amazônia em breve poderá
ultrapassar um ponto crítico e entrar em um
processo irreversível de destruição. “A aplicação
da lei chegou ao nível mais baixo da década”,
disse ele. “É um aviso preocupante para o
futuro”.
O governo de Bolsonaro fez alguns acenos para
combater o desmatamento ilegal, mas o
presidente reafirmou sua antiga posição de
desdém pelo trabalho de conservação. Ele já
disse que a política ambiental do Brasil estava
“sufocando o país”; prometeu que “nem um
centímetro quadrado” de terra seria destinado
aos povos indígenas; e, no mês passado,
menosprezou os dados oficiais sobre o
desmatamento.
Os reflexos de suas posições são visíveis na
fronteira da Amazônia, onde a floresta tropical é
transformada em terra para gado, soja e outras
culturas, em um processo sombrio, às vezes
ilegal e, muitas vezes, violento.
“O desmatamento e os incêndios sempre foram
um problema, mas esta é a primeira vez que
acontecem por causa do discurso e das ações do
governo federal”, disse Marina Silva, que, como
ministra do Meio Ambiente em meados dos anos
2000, reprimiu atividades ilegais na região
amazônica, contribuindo para uma queda de 83%
no desmatamento de 2004 a 2012.
Por volta de 2014, o Brasil começou a entrar em
profunda recessão, e o desmatamento começou a
aumentar conforme fazendeiros e madeireiros
procuraram novas terras para explorar. A
Amazônia, repleta de seringueiras, minerais e
terras férteis, era o destino mais óbvio.
O agronegócio, sempre uma força no Brasil,
ganhou ainda mais poder político e econômico:
agora representa quase um quarto do PIB do
país, e a região amazônica foi tomada por
plantações de soja, minas de ouro e minério de
ferro e fazendas com mais de 50 milhões de
bovinos.
Essas indústrias encontraram um aliado em
Bolsonaro, que foi parlamentar de extrema
direita até ser eleito para a presidência no ano
passado. Seu governo, disse Silva, “não está
Data: 06/12/2019
53
Grupo de Comunicação
fazendo nada para preservar a governança
ambiental”.
O desmatamento começou a aumentar antes de
Bolsonaro assumir o cargo em janeiro. No auge
da estação seca, em julho e agosto, alguns
especialistas temeram que madeireiros e
fazendeiros criminosos, que usam fogo para
transformar as terras em plantações e
pastagens, estivessem limpando a Amazônia
impunemente.
Retratos de uma floresta em chamas
Seus incêndios chamaram atenção internacional,
especialmente quando se espalharam pela
internet imagens de chamas na selva, árvores
carbonizadas e o céu escurecido pela fumaça
sobre a maior cidade do Brasil, São Paulo, 3 mil
quilômetros a sudeste da floresta tropical. Foram
detectados mais de 80 mil focos de incêndio
desde o início do ano, de acordo com dados do
governo.
Os incêndios se transformaram em uma grande
crise diplomática para Bolsonaro, colocando-o
contra uma reação global de políticos,
celebridades e opinião pública. A França ameaçou
bloquear um grande acordo comercial, Noruega e
Alemanha interromperam doações para proteger
a floresta.
Depois de insistir em uma postura de
confrontação, Bolsonaro mobilizou militares para
combater as chamas e emitiu um decreto
proibindo incêndios na Amazônia por 60 dias.
O furor chegou a tal ponto que as empresas
brasileiras ficaram preocupadas com o possível
impacto comercial. “Nossa imagem ficou
prejudicada? Sim. Podemos recuperá-la? Sim. O
governo precisa alinhar seu discurso com aquilo
que o mundo quer”, disse Blairo Maggi, produtor
de soja bilionário e ex-ministro da Agricultura,
conhecido como o Rei da Soja.
“Os fazendeiros, as empresas e a indústria terão
que refazer o que foi perdido”, disse ele.
“Voltamos dez casas no tabuleiro. Teremos que
trabalhar para voltar ao ponto onde estávamos”.
As pessoas que trabalham na terra expressaram
sentimentos conflitantes sobre o desmatamento.
Para alguns, os incêndios são uma ameaça dupla,
por causa da fumaça perigosa e da destruição de
uma floresta que sempre proporcionou seu meio
de subsistência. Para outros, os incêndios criam
empregos necessários, ainda mais valiosos em
tempos de economia estagnada.
A pressão sobre a Amazônia também foi
impulsionada pela demanda do exterior. Todos os
anos, o Brasil exporta quase 15 milhões de
toneladas de soja, grande parte para a China, e
mais de US$ 6 bilhões em carne bovina – mais
do que qualquer outro país na história. As
fazendas de gado respondem por até 80% das
terras desmatadas na Amazônia, de acordo com
a Escola de Estudos Florestais e Ambientais de
Yale.
Algumas das principais empresas de carne bovina
e soja já foram multadas em milhões por
comprar commodities provenientes de terras
desmatadas ilegalmente, mas essas leis são
difíceis de aplicar. / Tradução de Renato
Prelorentzou
https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/
geral,a-amazonia-esta-completamente-sem-lei-
a-floresta-tropical-apos-o-primeiro-ano-de-
bolsonaro,70003115400
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Grupo de Comunicação
Estado arma defesa sobre Paraisópolis na Alesp
Dois dias após o caso Paraisópolis, o governo do
Estado reforçou sua defesa na Assembleia. O
líder governista Carlão Pignatari tornou-se
integrante efetivo da Comissão de Direitos
Humanos, por ato assinado pelo presidente da
Casa, Cauê Macris. Vai para o lugar da delegada
Damaris Moura. Todos do PSDB.
A presidente da Comissão, Beth Sahão, tenta
aprovar na terça que vem o requerimento para
convocar o general João Camilo de Campos,
secretário de Segurança, para falar sobre o caso.
Governador recebe de novo familiares das
vítimas
Na quarta, a oposição quer levar entidades
ligadas aos direitos humanos e parentes das
vítimas à Assembleia. Doria se antecipou e
receberá em palácio familiares dos jovens, pela
segunda vez, na segunda-feira. Ontem, ele fez
questão de ligar para Moro. O ministro disse que
“aparentemente houve erro operacional grave da
PM de SP”.
Arte no muro para lembrar dos nove
Um painel grafitado com os nomes das nove
vítimas de Paraisópolis está sendo montado nas
vielas em que elas morreram. Segundo Vinicius
Caps, o grafiteiro e morador do lugar que
idealizou a obra, a ideia é criar algo “alegre,
colorido”, para atenuar o ‘clima ruim’ da
comunidade.
“Não vamos pintar os retratos das vítimas em
consideração às famílias”, explica. A obra será
finalizada no domingo, junto com missa de
sétimo dia dos garotos.
Prefeitura consegue 170% de ágio na venda de
Cepacs para Faria Lima
Foi boa a quinta-feira para a Prefeitura. Faturou
R$ 1,63 bilhão — com ágio chegando aos 170%
— vendendo em leilão da B3 um total de 93 mil
títulos de Cepacs, os certificados de potencial
construtivo da Operação Urbana Faria Lima.
Os valores arrecadados serão investidos em
obras de infraestrutura, habitação social e
melhorias várias naquela região.
STJ limita provas obtidas durante revista íntima
O STJ entrou no debate sobre a ilegalidade de
provas em processos, tema que tem tomado
atenção no STF. Sua 6.ª Turma decidiu que não
valem as provas que forem obtidas em revista
íntima em presídio com base em elementos
subjetivos ou suposições, pois isso “contraria o
direito à dignidade e à inviolabilidade corporal”.
A decisão se inspira em outra do STF segundo a
qual ingresso forçado em domicílio, sem
mandado judicial, só é legítimo se houver
fundadas razões.
Outro lado sobre Lençóis Maranhenses
Em relação à nota publicada ontem, sobre a
suposta lentidão do Ministério do Meio Ambiente
em relação aos Lençóis Maranhenses, o governo
Bolsonaro entende que propostas para participar
de programas internacionais, como os da Unesco,
devem sempre ser precedidas de análise das
restrições decorrentes dos compromissos
assumidos.
Petrópolis já começa a comemorar bicentenário
Petrópolis saiu na frente nas comemorações dos
200 anos da independência do Brasil, a se
completarem em 2022. O Museu Imperial,
principal da cidade, abre neste sábado a
exposição D. Maria da Glória, princesa nos
trópicos e rainha na Europa.
Comemorando o bicentenário de nascimento da
rainha de Portugal, que era irmã de Pedro II.
Toca o sino
O Palácio dos Bandeirantes abre hoje visitação à
sua árvore de Natal. Com 8 metros de altura, ela
foi instalada no hall nobre do prédio. Já o
presépio foi montado num oratório do século
XVIII. As atividades também incluem
apresentações musicais e contação de histórias.
Surfando
Um conjunto residencial que terá, além de áreas
para golfe e tênis, a primeira piscina do País com
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Grupo de Comunicação
ondas de surfe de até 2,75 metros. Esse é o Boa
Vista Village – projeto anunciado pela JHSF, junto
à Fazenda Boa Vista, em Porto Feliz. As primeiras
unidades devem ser entregues ainda em 2020.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/estado-arma-defesa-sobre-paraisopolis-na-
alesp/
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Data: 06/12/2019
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Grupo de Comunicação
VALOR ECONÔMICO
Medições em série
Internet das coisas começa a remodelar as
operações nas empresas e nos municípios
Por Martha Funke, para o Valor, de São Paulo
O crescimento acima de 20% em 54 dos 55
casos de uso de internet das coisas (IoT)
monitorados pela consultoria IDC comprova o
avanço dos dispositivos no Brasil. Por trás do
movimento reside a promessa de mais
comodidade e novos modelos de negócios para o
consumidor e de maior produtividade, eficiência,
qualidade e faturamento nas empresas.
Com a alta do dólar, o mercado deve fechar
abaixo dos US$ 9 milhões anteriormente
estimados para este ano. Mas 45% das empresas
pesquisadas pela IDC já implementaram algum
projeto relacionado a IoT, embora nem sempre
com este nome. “Estão mais fazendo do que
falando”, afirma o gerente de consultoria e
pesquisa Pietro Dalai.
O casamento de inteligência artificial e dados de
sensores gera novidades. A área de seguros é
um exemplo. Marcas como Liberty e Porto
Seguro fornecem descontos atrelados ao
desempenho do motorista registrado em
aplicativos móveis. Na ponta do consumo,
surgem novos negócios, como o
compartilhamento de bicicletas e patinetes. A
entrada de marcas como Positivo e Xiaomi e
assistentes pessoais em português, como Alexa,
da Amazon, dão impulso extra. Na saúde surgem
soluções de telemonitoramento de pacientes,
equipamentos, além de testes de cirurgias
remotas apoiadas na baixíssima latência do 5G.
Já no segmento corporativo o número de
sensores deve quadruplicar até 2023, segundo
estimativa da Frost & Sullivan. “Medição,
transporte, mobilidade, indústria e agronegócios
estão mais adiantados”, diz Flávio Maeda,
presidente da Associação Nacional de Internet
das Coisas (Abinc). Como os resultados são
rápidos, mesmo em áreas mais afastadas setores
ligados a exportações, como agronegócio e
mineração, investem em redes próprias para
driblar a falta de conectividade — com
operadoras, no primeiro caso, e até ao longo de
minerodutos, no segundo.
Outras indústrias avançam da medição simples
para melhorias operacionais e de projetos piloto
para projetos comerciais, como utilities.
Detecção de falhas e processo autônomo de
isolamento e religamento enriquecem redes de
distribuição de energia. A Sabesp, depois de
teste com 500 consumidores acima de 500 m3,
está instalando 100 mil medidores inteligentes na
Grande São Paulo com orçamento de R$ 26,9
milhões para obter medições diárias, com apoio
da Log ger (equipamento), Vita Ambiental
(engenharia) e WND (conectividade, pela rede
Sigfox). A Comgás adotou caminho semelhante.
Na manufatura, a IoT evolui com a indústria 4.0,
apesar de dificuldades como a falta de
aproximação das áreas de tecnologia da
informação (TI) e de operações (TO) e de
integração com softwares de gestão, para
benefícios como aferição de custeio de produção
baseado em atividade, aponta Pietro Dalai. Outra
necessidade é usar analytics para ganhar
capacidade preditiva, acrescenta Lucas Pinz,
sócio da KPMG.
FCA e We g ilustram o interesse da manufatura.
Na FCA, responsável por Fiat, Jeep e Alfa Romeo,
a proximidade entre operações e TI gerou
projetos conjuntos como o reconhecimento de
imagem, com inteligência artificial, para aferir a
cor de pintura em relação ao pedido e a colagem
de siglas de identificação.
Dispositivo sensorizado com desenvolvimento
interno substituiu o processo manual de medição
e registro da distância entre porta malas e
carrocerias, com ganho de qualidade do produto
e agilidade de até 50%.
Teste iniciado no mês passado com dispositivo
vestível, parecido com celular, eliminou o
deslocamento do operador para apontamento na
montagem de peças. “Muitas soluções reduzem o
tempo que não agrega valor”, observa o CIO
André Souza Ferreira. Ferramentas de análise
preditiva do Google ajudam a aferir e calibrar
individualmente os mais de 500 robôs da
funilaria.
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Grupo de Comunicação
Para o consumidor, testes miram possibilidades
do carro conectado, como alertas de problemas
por smartphone ou rádio e envolvimento de
concessionárias. A adoção ao longo da cadeia de
valor das montadoras é uma tendência da IoT e
iniciativas das gigantes estimulam as demais.
A FMM, fornecedora de componentes plásticos no
complexo pernambucano da FCA, implantou IoT
para monitorar racks de armazenamento e
transporte de peças. “Pequenas e médias
precisam se capacitar para integração às cadeias
globais”, sugere Marcia Ogawa, sócia da Deloitte.
A Weg usa IoT para controle de manufatura há
uma década e desenvolveu sistema próprio de
execução (MES, manufacturing execution
system), baseado em coleta de dados de
máquinas e pessoas e integrado ao ERP da
empresa. Os ganhos de eficiência no uso de
equipamentos chegam a 60%. Também criou
soluções customizadas, como medidores
inteligentes para a então Eletropaulo, hoje Enel,
e pontuais, como o aplicativo móvel para painel
solar.
Este ano, anunciou nova estrutura digital para
concentrar iniciativas 4.0 e o lançamento da
plataforma IoT, com soluções como motor scan,
para transmissão dos dados de motores elétricos
por bluetooth para celulares de encarregados de
manutenção ou, via gateways, para ferramentas
de gestão. Também comprou duas empresas do
ramo, PPI Multitask, de automação industrial, e
V2Com, especializada em telemedição de utilities
e smart grid, com faturamento de R$ 37 milhões
em 2018. A empresa agora testa camada de
analytics e machine learning, que deve ser
lançada em 2020 para facilitar a montagem de
painéis de informações pelos clientes. Rede
privada 5G também está nos planos, diz o diretor
de negócios digitais Carlos José Bastos Grillo.
Outra área em expansão com forte impacto na
população é a de cidades inteligentes.
Cruzamento de dados entre estações micro
meteorológicas e informações de obras integrado
a inteligência artificial ajudam a identificar
criatórios de mosquitos de dengue, por exemplo.
Na segurança pública, o coronel Marcos Oliveira,
superintendente de tecnologia e gerente de
grandes eventos da Secretaria de Segurança
Pública da Bahia (SSP-BA), enumera 83 pessoas
presas em menos de um ano com
reconhecimento facial pela rede de 1.000
câmeras inteligentes do Estado. O sistema tem
assertividade de 90%, está sendo integrado à
bases de dados de placas de veículos e agora
testa o disparo da informação diretamente para
dispositivos dos policiais mais próximos.
Em Belo Horizonte (MG), a PPP da iluminação
pública celebrada há dois anos rendeu a
instalação de 33 mil lâmpadas de LED
telegerenciadas e redução da conta de luz pela
metade. A previsão é alcançar 182 mil postes em
2020.
A rede ajuda a suportar o Laboratório Aberto de
IoT, com projetos selecionados pela Secretaria de
Desenvolvimento testados na empresa de TI
municipal, a Prodabel.
A infraestrutura da Prodabel envolve, entre
outros, rede LPWA da Sigfox, dados abertos e
câmeras de vigilância — o Centro de Operações
da Prefeitura (COP) visualiza 1,5 mil câmeras de
diversos sistemas e há consulta pública para
plataforma colaborativa em nuvem de câmeras
particulares.
--
Brasil é um dos principais alvos de ataques à
segurança
O nível de ameaças baseadas em IoT se mantém
elevado. A especialista em cibersegurança
Kasperski registrou 105 milhões de ataques
contra dispositivos IoT no primeiro semestre,
vindos de 276 mil endereços exclusivos IP. O
levantamento foi feito com ajuda de uma rede de
dispositivos conectados (honeypots) usada como
isca para investigar as atividades criminosas.
O Brasil foi alvo de 19% dos ataques, só
perdendo para a China. A família Mirai, que há
dois anos derrubou serviços como Twitter e
Amazon, está por trás de 39% dos ataques
maciços de negação de serviço (DDoS) ou
retransmissão de campanhas maliciosas, como as
de mineração de criptomoedas ou phishing.
A massificação é uma das características dos
ataques relacionados a dispositivos de IoT, com
baixo poder de processamento e sem soluções de
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segurança, como antivírus. Mas, mesmo em
dispositivos com mais recursos, a segurança é
uma das últimas configurações a atrair usuários
domésticos. Isso vale desde a mudança de
senhas padrão de roteadores até configurações
mais sofisticadas de assistentes pessoais.
“Continuamos vendo ataques massivos com fins
financeiros, como coleta de credenciais. São mais
de 2,5 bilhões de credenciais expostas e o
número aumenta até o fim do ano com as datas
comerciais”, diz Thiago Bordini, diretor de
inteligência cibernética da New Space. “A
segurança está na mão dos usuários.”
Pesquisa realizada pela Eset no ano passado
mostrou que 70% deles acreditam que
dispositivos IoT são inseguros, mas 62% se
mostravam dispostos a adquiri-los. Troca de
senha padrão, habilitação de configurações de
segurança e atualização de software ou, se for o
caso, de equipamento, são passos primários para
o segmento. Mas ele também é refém da
preocupação por parte de operadoras e empresas
que desenvolvem aplicativos e dispositivos,
lembra o pesquisador de segurança da Eset,
Daniel Barbosa.
A Cyxterra também conduziu com a Universidade
de Tecnologia e Design de Cingapura
experimento com honeypot com 44 dispositivos
de IoT expostos e em um ano identificou mais de
150 milhões de requerimentos de conexão não
solicitados. Também apontou que mais de 90%
das transações de dados em dispositivos IoT não
são criptografadas. Para empresas que adotam
IoT, a marca propõe estratégia baseada na
redução da superfície de ataque, com avaliação
de ativos tecnológicos expostos, garantia de
acesso seguro, com autenticação e verificação de
identidade, e neutralização para mitigar
prejuízos, diz o vice-presidente para a América
Latina da Cyxterra, David López.
“A maturidade de segurança dos ativos
tradicionais de TI está em nível muito mais alto
do que dos ativos de IoT”, aponta o sócio de
cibersegurança da E Y, Marcos Sêmola. Além de
encapsulamento de processos críticos operados
pelos dispositivos IoT, ele defende a segurança
como parte de um projeto anterior à entrada em
linha de produção (security by design).
Com a tecnologia apoiando a expansão das
ameaças — a varredura de vulnerabilidades, por
exemplo, fica a cargo de robôs — surgem
iniciativas institucionais e regulamentação
envolvendo IoT, inclusive no Brasil.
A certificação de dispositivos foi um dos temas da
recente consulta pública da Anatel sobre IoT. Em
discussão estão questões como qual o nível de
proteção em caso de armazenamento de dados
nos dispositivos, necessidade de criptografia para
transmissão, autenticação de usuários e controle
de acesso, aponta Emilio Nakamura, especialista
em segurança do CPqD.
Também entram em pauta questões relacionadas
a desenvolvimento seguro, como validação dos
dados de entrada, para evitar execução de
comando que dê acesso administrativo ao
dispositivo, e limpeza adequada de memória,
impedindo alocação indevida que permita
execução de código malicioso. (MF)
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34719048&e=577
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Elétricas têm iniciativas inovadoras de digitalização Roberto Rockmann
O setor elétrico passa por uma transformação
radical em seu modelo de negócio. A instalação
de painéis fotovoltaicos no telhado de residências
ou de comércios tem transformado o consumidor
em um “prosumidor ”, poder ampliado pela
expansão das redes inteligentes (smart grid, em
inglês). O mercado livre de energia cresce, o que
tem levado ao desenvolvimento de novos
produtos e serviços, uma vez constatado que os
negócios não regulados tendem a ganhar cada
vez mais espaço na receita das empresas.
No ano passado, a Enel lançou um espaço de
inovação em São Paulo com objetivo de
desenvolver a distribuidora do futuro. O foco
principal tem sido o projeto de digitalização que a
empresa lançou recentemente na zona sul de São
Paulo. A companhia vai aplicar no local mais de
40 iniciativas de digitalização e inteligência
artificial, inéditas na América do Sul, para gestão
da rede de energia.
Serão investidos mais de R$ 125 milhões no
projeto, usando recursos próprios, o programa de
Pesquisa e Desenvolvimento da Aneel e outras
fontes. Algumas das iniciativas serão adaptações
e aperfeiçoamento de soluções já utilizadas na
Itália, onde está a matriz da empresa, e outras
serão desenvolvidas pela primeira vez no Brasil.
A iniciativa contempla a criação de uma réplica
digital tridimensional da rede elétrica da Vila
Olímpia e a instalação de aproximadamente
4.900 sensores que coletarão dados sobre as
condições da rede.
O espaço também abriga startups, uma outra
estratégia para que as novas tecnologias
avancem. As empresas buscam atuar com
tecnologias nascentes, de olho em aplicativos e
novos serviços. A internet das coisas abre espaço
para que as empresas sejam remuneradas por
pacote de serviços e não apenas pelo
fornecimento da energia elétrica via fio como é
hoje. “O espaço é constantemente atualizado
com as novas tecnologias que estamos
desenvolvendo, um espaço de coworking
orientado a aceleração no desenvolvimento dos
projetos”, aponta Bruno Cecchetti, diretor de
tecnologia de rede & inovação da Enel Brasil.
Internet das coisas, robôs e blockchain são
algumas das inovações que a EDP vem usando
em suas operações no Brasil, diz a gestora
executiva de inovação da empresa, Lívia Brando.
As mudanças pelas quais o setor passa devem
implicar que as concessionárias vendam pacotes
de soluções a seus consumidores. A internet das
coisas interliga tudo e permite que os
consumidores tenham ainda mais opções à mão.
Ele pode gerar energia por um painel fotovoltaico
em seu telhado e, com as redes inteligentes,
poderá escolher os horários em que os
equipamentos podem ser ligados de acordo com
tarifas mais baixas.
A ideia da EDP é olhar cada vez mais toda a
cadeia de valor do setor: geração, transmissão,
distribuição, comercialização e serviços. Em cinco
anos, a meta é dobrar para 12% da receita total
(R$ 2,7 bilhões em 2018) a parcela ligada à
comercialização, gestão e serviços. “Os clientes
passam a ter um papel diferente na rede, por
poderem consumir ou gerar energia, enquanto as
redes inteligentes e os aplicativos poderão
oferecer uma ampla gama de possibilidades”,
destaca Livia.
Os consumidores, por exemplo, poderão ligar a
máquina de lavar roupa no horário em que a
tarifa de energia é mais barata ou então poderão
descarregar a bateria do carro elétrico.
Isso significa também maior quantidade de dados
recebidos e necessidade de mais segurança no
tráfego das informações. A EDP foi a primeira a
utilizar a tecnologia blockchain para a medição e
registro do consumo de energia e geração
distribuída dos consumidores de sua área de
concessão.
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Trata-se de um equipamento criptográfico que é
anexado aos contadores domésticos de energia
para medir o consumo de cada utilizador. Assim,
é possível determinar com segurança se houve
gasto excedente de energia ou se haverá
desconto na fatura. O aparelho permite a
possibilidade de cadastrar o cliente e realizar a
leitura remotamente caso ele ainda tenha um
contador convencional.
Esse novo mudo também representa
investimentos em robótica. Hoje cerca de 150
robôs prestam serviços à EDP em tarefas que
envolvem processos repetitivos, como
pagamento de tributos ou alguns processos
bancários que usavam intensamente planilhas. A
análise de dados permitiu verificar as principais
queixas de alguns grandes clientes e por que eles
entravam em contato com a concessionária.
Hoje, quando ocorre uma interrupção na área em
que esses consumidores têm seus negócios, o
robô já faz ligações automáticas para falar do
problema e de como e quando ele deverá ser
solucionado. Esse conjunto de informações passa
a ser integrado. “Big data e análise de dados
serão cada vez mais essenciais”, diz Livia.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34721695&e=577
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Cleantechs aceleram a limpeza ambiental Dauro Veras
Elas fazem mais por menos, contribuem com o
meio ambiente e possuem modelos de negócio
rentáveis. As startups de tecnologias limpas,
conhecidas como cleantechs, vêm ganhando
relevância no contexto do enfrentamento das
mudanças climáticas. China, Alemanha e Estados
Unidos lideram o setor, que movimenta US$ 1,15
trilhão anuais. Dinamarca, Finlândia e Suécia
concentram as empresas mais inovadoras, de
acordo com o Global Cleantech Innovation Index,
publicação do World Wide Fund for Nature (WWF)
e do Cleantech Group. O Brasil tem empresas
promissoras, mas ocupa o trigésimo lugar nesse
ranking. Entre os obstáculos está a dificuldade de
acesso a crédito.
Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGVces),
em parceria com a Universidade Federal do Rio
de Janeiro (Coppe/UFRJ), a EDP Brasil e a
Associação Brasileira de Startups (Abstartups),
fez o mapeamento das cleantechs nacionais. As
136 empresas que se enquadram na definição
atuam em oito segmentos: energia limpa;
armazenamento de energia; eficiência
energética; transporte; ar & meio ambiente;
indústria limpa; água e agricultura. Dois terços
delas estão em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Florianópolis e Porto Alegre. As
universidades estaduais de Campinas
(Unicamp/SP) e de Itajubá (Unifei/MG) são
referências no fomento.
Oito em cada dez cleantechs já cooperaram com
grandes empresas, mas predomina o pouco
comprometimento entre as partes, por causa da
lentidão do processo decisório e da dificuldade de
encontrar o ponto focal. A articulação precária
entre mercado e academia também atrapalha.
“Em termos de capital humano e cultura
empreendedora, há desafios como transformar o
conhecimento gerado nas universidades em
soluções comercializáveis e inserir disciplinas de
empreendedorismo na grade curricular do ensino
médio e superior ”, diz a gestora de projetos da
FGVces, Ana Coelho.
Um dos destaques do setor é a Polen , fundada
em 2017 no Rio de Janeiro como “marketplace”
de resíduos urbanos e industriais. Entre seus 1,7
mil clientes em nove países estão grandes
siderúrgicas como ArcelorMittal e Gerdau. A
Polen faz a gestão mais de 400 mil toneladas de
resíduos, utilizando tecnologia de internet das
coisas (IoT em inglês) na logística e de
blockchain nas operações de compra e venda.
Seu fundador, o ecólogo Renato Paquet, vê
grandes oportunidades em áreas como
saneamento: “No Brasil a perda média de água é
de 34%”, ressalta.
A Agrosmart, criada em Itajubá e com sede em
Campinas, usa inteligência artificial e sensores de
IoT para aumentar a eficiência na irrigação das
lavouras. O resultado é a economia média de
30% de energia elétrica, 20% a 30% de água e
até 10% na produtividade. Outro produto
consegue prever a ocorrência de ferrugem do
café com sete dias de antecedência e 85% de
margem de acerto. “Em 2020 vamos lançar um
modelo preditivo para ferrugem da soja”, diz um
dos fundadores, Raphael Pizzi. Em julho a
cleantech recebeu R$ 22 milhões de investidores
para acelerar a internacionalização.
Fundada há dois anos em Vila Velha (ES), a One
Grid usa IoT para reduzir até 40% na conta de
energia em prédios comerciais, escolas,
universidades e consultórios. Seu modelo de
negócio é de assinatura mensal. “O cliente não
precisa fazer investimento inicial e paga apenas
quando chega a conta da concessionária”, explica
um dos sócios, Tuffy Nader. No ano passado a
startup ficou entre os sete finalistas do programa
de aceleração Scale-Up Denmark, entre 1.380
projetos, e recebeu aporte do fundo Criatec 3, da
Inseed Investimentos .
A Way 2 , criada em 2005 em Florianópolis por
graduandos da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), também usa IoT para auxiliar
os clientes empresariais na redução de consumo
de energia ou na adequação de contratos. Em
2019, sua solução atingiu 1,5 mil pontos
monitorados. “Lançamos um programa de canais,
de forma que toda a cadeia de soluções
energéticas possa contar com a ferramenta,
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gerando mais valor e fidelizando seus clientes
finais”, conta o diretor de produtos e marketing
Danilo Barbosa. A expectativa dos sócios é
chegar a 5 mil pontos e crescer 40% em 2020.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34722133&e=577
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Hidrômetro inteligente evita perdas na rede
Roberto Rockmann
Sistemas de abastecimento e tratamento de água
e esgoto que incorporam mecanismos de internet
das coisas e inteligência artificial têm criado
novos paradigmas operacionais e beneficiado
milhões de brasileiros. Cerca de 40% da água
distribuída no país se perde em vazamentos,
ligações clandestinas e falhas de leitura de
hidrômetro, o que cria um prejuízo de mais de R$
10 bilhões anuais para o setor.
A Sabesp, com quase cinco milhões de clientes
no Estado de São Paulo, lançou no ano passado
um projeto piloto de IoT em 500 deles. Os bons
resultados fizeram com que a empresa assinasse
contrato de cerca de R$ 25 milhões para
implementar a solução em seus 100 mil clientes
que têm consumo superior a 300 m3 mensais.
Cerca de dez mil já receberam os hidrômetros
inteligentes.
Até o fim do ano, esse número será dobrado.
Todos deverão ser instalados até outubro de
2020. “Eles permitirão um monitoramento muito
mais estreito e um conjunto de informações que
poderão evitar vazamentos e perdas não
técnicas, com transmissão de dados a cada 12
horas”, afirma o superintendente de
planejamento e desenvolvimento da Região
Metropolitana de São Paulo, Marcelo Xavier
Veiga. A Sabesp também trabalha com realidade
aumentada em suas principais bombas de
operação, o que permite identificar eventuais
problemas e corrigilos com maior rapidez.
No ano passado, a GS Inima começou a utilizar
um software desenvolvido na Coreia do Sul que
monitora em tempo real a rede de água de sua
concessão em Araçatuba, interior paulista. O
projeto foi concluído no segundo semestre e
recebeu investimentos de R$ 1,4 milhão. Além de
poder detectar vazamentos e redução de pressão
com mais facilidade, a iniciativa permitirá que a
cidade seja setorizada em 42 segmentos.
Em 2016, quando a cidade assinou a concessão
dos serviços, o município era subdividido em três
setores. “Já fizemos 60% da setorização e
deveremos concluí-la em junho. Se o serviço
estiver sendo feito em um setor, os outros 41
não terão problemas de abastecimento”, diz o
presidente da empresa no Brasil, Paulo Roberto
Oliveira.
Essa setorização implicará investimentos de R$
18 milhões. Concluído o projeto no próximo ano,
a ideia pode ser estendida a outras cidades
operadas pela empresa, como Ouro Preto (MG) e
Maceió (AL). Quando assinou o contrato de
concessão, o índice de desperdício estava em
49%. Caiu para 36% em Araçatuba. A
expectativa é chegar a 25% em 2024, 17 anos
antes do prazo estipulado.
A maior eficiência, além de incrementar a receita,
pode significar menos investimentos futuros. Em
Araçatuba, o contrato previa a construção de
uma nova estação de abastecimento em 2033.
Com menos perdas, o investimento poderá ser
minimizado. A receita da empresa no Brasil deve
chegar neste ano a R$ 750 milhões, com R$ 350
milhões na área de água e esgoto e o restante
em tratamento de água para o setor industrial,
em que a empresa é líder no Brasil. Em cinco
anos, a GS Inima espera dobrar sua receita no
Brasil, ganhando espaço nos dois segmentos.
A Aegea tem aperfeiçoado seus sistemas de
operação com a criação de algoritmos que
contribuem para analisar dados e evitar
problemas na rede. Os sistemas permitem
monitorar em tempo real os equipamentos que
mais consomem energia elétrica, um dos
principais custos operacionais das
concessionárias de água e esgoto. Desde 2016, a
empresa reduziu em 20% seu consumo de
energia.
A próxima etapa é instalar um equipamento
virtual que pode identificar se uma bomba está
para parar de funcionar ou mesmo se o motor
apresenta problemas, diz o líder de inovação da
Aegea, Marco Aurelio Pereira da Silva.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=
0&n=34722341&e=577
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