Logística Reversa e Sustentabilidade
-
Author
cengage-learning-brasil -
Category
Documents
-
view
252 -
download
2
Embed Size (px)
description
Transcript of Logística Reversa e Sustentabilidade
-
Outras obrasSobre os autores
Logstic
a reversa e suste
ntabiLid
ade
Logstica e gerenciamento da cadeia de suprimentos2a edio Martin Christopher
Logstica aeroporturia Anlises setoriais e o modelo de cidades-aeroportos Hugo Ferreira Braga Tadeu (org.)
Fundamentos de ecologiaEugene P. Odum e Gary W. Barrett
Energia e meio ambiente traduo da 4a edio norte-americanaRoger A. Hinrichs, Merlin Kleinbach e Lineu Belico dos Reis
Logstica internacional traduo da 2a edio norte-americanaPierre David e Richard Stewart
Introduo engenharia ambiental traduo da 2a edio norte-americanaP. Aarne Vesilind e Susan M. Morgan
Logstica reversa e sustentabiLidade
Andr Luiz PereiraCludio Bruzzi Boechat
Hugo Ferreira Braga Tadeu Jersone Tasso Moreira Silva Paulo Mrcius Silva Campos
isbn 13 978-85-221-1063-6isbn 10 85-221-1063-8
7 8 8 5 2 2 1 1 0 6 3 69Para suas solues de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br
Logstica reversa e sustentabiLidade
O tema logstica reversa e sustentabilidade normalmente est associado s funes de ps-venda e ps-consumo. Logo, esta rea do conhecimento est associada a temas j conhe-cidos pelo pblico-alvo desta obra. No entanto, o objetivo deste livro apresentar a logstica re-versa, alinhando o seu contedo sustentabilidade e ao con -trole de resduos nas organizaes. Alm disso, prope pensar e expor os conhecimentos sobre a logstica reversa e sustenta-bilidade de forma inovadora, com a adoo de novos conceitos e instigando os leitores a gerir as organizaes em geral, em busca dos melhores resultados e benefcios para a sociedade.
AplicaesLeitura fundamental para cursos de Administra o , Economia, Relaes Internacionais, Cincias Contbeis, Engenharias e cursos de ps-graduao interessados nos fundamentos da lo-gstica reversa e sustentabilidade. Obra indispensvel para es-tudantes, empreendedores e executivos interessados no tema.
Andr Luiz PereiraCludio Bruzzi Boechat
Hugo Ferreira Braga Tadeu Jersone Tasso Moreira Silva Paulo Mrcius Silva Campos
Andr Luiz PereiraGraduado em Administrao pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Possui MBA em Administrao Hospitalar pela Faculdade Internacional de Curitiba. Mestre em Administrao pela Universidade FUMEC. Atualmente exerce a funo de Especialista em Polticas e Gesto da Sade na Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais, SES-MG.
Cludio Bruzzi BoechatEngenheiro Eletricista pela UFMG. Professor da Fundao Dom Cabral e Coordenador do Ncleo Petrobras de Sustentabilidade.
Hugo Ferreira Braga Tadeu Ps-doutor em Transportes pela Sauder School of Business, no Canad. Doutor em Engenharia Mecnica e Mestre em Engenharia Eltrica pela PUC Minas. Bacharel pela Faculdade de Economia e Administrao do Ibmec. Professor do Mestrado em Administrao da UNA e da Fundao Dom Cabral. Pesquisador do Centre for Transportations Studies, da Sauder School of Business, no Canad.
Jersone Tasso Moreira SilvaDoutor em Economia Rural pela Universidade Federal de Viosa. Mestre em Cincias Econmicas pela San Diego State University. Graduado em Cincias Econmicas pela Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais. Membro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. Professor da Universidade Fumec.
Paulo Mrcius Silva CamposMestre em Comrcio Exterior pela UCA, Argentina. Consultor em Logstica e Comrcio Internacional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econmico de Minas Gerais Subsecretaria de Assuntos Internacionais, Central Exportaminas.
Pereira | B
oechat | Tadeu | Silva | C
ampos
cpa_LOGISTICAREVERSA.indd 1 9/18/12 5:49 PM
-
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Santos, Pablo Silva Machado Bispo dos Guia prtico da poltica educacional no Brasil:aes, planos, programas e impactos / Pablo SilvaMachado Bispo dos Santos. -- So Paulo: CengageLearning, 2012.
Bibliografia.ISBN 978-85-221-1063-6
1. Educao - Brasil 2. Educao e Estado -Brasil 3. Poltica e educao - Brasil - Manuais,guias etc I. Ttulo. II. Srie.
11-01748 CDD-379.81
ndices para catlogo sistemtico:1. Brasil: Poltica educacional: Manuais, guias etc. 379.81
logistica_pretextuais.indd 2 11/4/2011 11:55:10
-
Logstica reversa e sustentabilidade
Andr Luiz PereiraCludio Bruzzi Boechat
Hugo Ferreira Braga TadeuJersone Tasso Moreira SilvaPaulo Mrcius Silva Campos
Austrlia Brasil Japo Coreia Mxico Cingapura Espanha Reino Unido Estados Unidos
logistica_pretextuais.indd 3 11/4/2011 11:55:10
-
Logstica reversa e sustentabilidade
Hugo Ferreira Braga Tadeu, Jersone Tasso Moreira Silva,
Cludio Bruzzi Boechat, Paulo Mrcius Silva Campos e
Andr Luiz Pereira
Gerente Editorial: Patricia La Rosa
Editora de Desenvolvimento: Noelma Brocanelli
Supervisora de Produo Editorial: Fabiana Alencar Albuquerque
Copidesque: Daniele Ftima
Reviso: Iara Arakaki Ramos e Luicy Caetano de Oliveira
Composio: Alfredo Carracedo Castillo
Capa: MSDE/Manu Santos Design
2012 Cengage Learning Edies Ltda.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro poder ser reproduzida, sejam quais forem os meios empregados, sem a permisso, por escrito, da Editora.Aos infratores aplicam-se as sanes previstas nos artigos 102, 104, 106 e 107 da Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Para informaes sobre nossos produtos, entre em contato pelo telefone
0800 11 19 39Para permisso de uso de material desta obra, envie seu pedido para [email protected]
2012 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.ISBN-13: 978-85-221-1063-6ISBN-10: 85-221-1063-8
Cengage LearningCondomnio E-Business ParkRua Werner Siemens, 111 Prdio 20 Espao 04 Lapa de Baixo CEP 05069-900 So Paulo SPTel.: (11) 3665-9900 Fax: (11) 3665-9901SAC: 0800 11 19 39
Para suas solues de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br
Impresso no Brasil.Printed in Brazil.1 2 3 4 13 12 11
logistica_pretextuais.indd 4 11/4/2011 11:55:10
-
vSumrio
Introduo xi
Captulo 1 Fundamentos da logstiCa reversa e integrada 1
Objetivos 1Resumo do captulo 1Introduo 2
Os metais 8Os vidros 9O papel 9O plstico 10
Definies, conceitos e abordagens 13Logstica reversa e canais de distribuio reversos 14
Logstica verde, ambiente legal, meio ambiente e logstica reversa 17Logstica verde (green logistics) 17Aterros: tecnologia, custos e logstica verde (green logistics) 18Ambiente legal, meio ambiente e logstica reversa 19
Legislao sobre logstica reversa no Brasil e no mundo 21Logstica reversa de ps-venda 23
Caracterizao dos fluxos reversos de ps-venda 24Retorno comercial 26Retorno por garantia/qualidade 28
Objetivos da logstica reversa de ps-venda 31Logstica reversa de ps-consumo 32
Ciclos reversos abertos e ciclos reversos fechados 34Canais de distribuio reversos de ps-consumo de bens durveis e semidurveis 35
Canais de distribuio reversos de reso, desmanche e reciclagem 36Canais de distribuio reversos de ps-consumo de bens descartveis 38Sistemas de coleta de bens de ps-consumo 39
logistica_pretextuais.indd 5 11/4/2011 11:55:10
-
Logstica reversa e sustentabilidadevi
Canais de distribuio reversos de ps-consumo de resduos industriais 42Objetivos da logstica reversa de ps-consumo 42Objetivo econmico na logstica reversa de ps-consumo 44Objetivo ecolgico na logstica reversa de ps-consumo 46
Captulo 2 gerenCiamento reverso de resduos slidosurbanos no brasil 47
Objetivos 47Resumo do captulo 47Introduo 48Gerenciamento de resduos slidos 49
Deliberao Normativa do Copam a respeito da destinao final de resduos urbanos 50
Gerenciamento dos resduos dos servios de sade 53Classificao, segregao e identificao de resduos de servios de sade 54Regulamentaes e gerenciamento reverso de resduos: o Plano de Gerenciamento de Resduos dos Servios de Sade (PGRSS) 60Tecnologias de tratamento de resduos de servios de sade 61Tratamento de resduos de servios de sade por tipo de resduo 65
Transporte de resduos 68Armazenamento/acondicionamento 70
Captulo 3 logstiCa reversa de resduos de servios de sade 73
Objetivos 73Resumo do captulo 73Introduo 74Administrao pblica e a questo da sustentabilidade 76
A administrao pblica e o papel do Estado 77Sustentabilidade e a gesto pblica 80Promoo da sade versus risco 83O papel do SESMT, a CIPA e a segurana 89
Logstica hospitalar 89Desperdcios, ineficincia e perdas na logstica hospitalar pblica 90
logistica_pretextuais.indd 6 11/4/2011 11:55:10
-
viiSumrio
Diferenciando a logstica verde, ecolgica ou ecologstica da logstica reversa 92Diferenciando logstica reversa da ecologia industrial, simbiose industrial e parques ecoeficientes 92
Logstica reversa de resduos dos servios de sade 94
Captulo 4 logstiCa reversa de resduos de servios de sade: o Caso de minas gerais 97
Objetivos 97Resumo do captulo 97Introduo 98
Primeiro Diagnstico de Resduos de Servios de Sade de Minas Gerais (Cadastro de Geradores de Resduos dos Servios de Sade de Minas Gerais) 2009 100Avaliao Inicial da Qualidade Hospitais Pro-Hosp Verso 2010 100
Dados secundrios da Feam 101Dados secundrios da Abrelpe 101Dados secundrios do Ipea 101Dados de referncia em publicaes 101Dados primrios questionrio 102Tratamento dos dados primrios 105Quantificao de resduos de servios de sade 106Caracterizao da amostra 106
O caso em Minas Gerais 106A sustentabilidade e a gesto pblica 106Promoo da sade versus risco 109
O resultado final da ao do SESMT, a CIPA e a segurana 110Logstica empresarial direta 111
Armazenamento/Acondicionamento 112Apoio ao ciclo de vida 115Logstica hospitalar 116Desperdcios, ineficincia e perdas na logstica hospitalar pblica 117
Logstica reversa 118Revalorizao econmica de resduos 118Resduos slidos urbanos 121Destinao final e prticas de coleta seletiva 122Oferta de aterros 123Opes de destinos finais 123
logistica_pretextuais.indd 7 11/4/2011 11:55:10
-
Logstica reversa e sustentabilidadeviii
Logstica reversa de resduos dos servios de sade 125Quantificao, classificao, segregao e identificao de RSS 125Gerenciamento reverso de resduos: o Plano de Gerenciamento de Resduos dos Servios de Sade (PGRSS) 128Tratamento de Resduos de Servios de Sade 128Transporte de resduos 132Transporte interno de resduos 132Transporte externo de resduos 133Armazenamento/Acondicionamento 134Armazenamento temporrio interno 134Armazenamento temporrio externo 135Gerenciamento reverso de resduos de servios de sade no contexto dos RSU 135
Consideraes 143
Captulo 5 logstiCa reversa e sustentabilidade 145
Objetivos 145Resumo do captulo 145Introduo 146
Os desafios impostos sustentabilidade corporativa 147A logstica reversa elementos de um instrumento sustentvel 152
Consideraes finais 157
Captulo 6 sustentabilidade na gesto de resduos 159
Objetivos 159Resumo do captulo 159Introduo 160A sustentabilidade 161
O paradigma social dominante 162A gesto ambiental na teoria organizacional 164Histrico das principais discusses que envolvem sustentabilidade 166Educao ambiental 167Impacto ambiental e meio ambiente 168
Ferramentas de avaliao do desenvolvimento sustentvel 170
logistica_pretextuais.indd 8 11/4/2011 11:55:10
-
ixSumrio
Mtodo Ecological Footprint 171Dashboard of sustainability 172Barometer of sustainability 172
Consideraes finais 174Referncias bibliogrficas 179
logistica_pretextuais.indd 9 11/4/2011 11:55:10
-
logistica_pretextuais.indd 10 11/4/2011 11:55:10
-
xi
Introduo
O conceito de logstica reversa e sustentabilidade prope um novo modelo de gesto de negcios, levando em considerao, os impactos ambientais e sociais, alm das questes econmicas. Esta afirmao parte do princpio de que as organizaes produtivas e as de servios possuem atividades que podem ser nocivas ao ambiente em que vivemos. No entanto, se estas atividades forem organizadas, benefcios podem ser observados, com melhoria significativa nos padres de vida das comunidades.
Como funo estratgica, a logstica reversa deve estar na pauta constante das organizaes, considerando uma anlise de valor e o meio em que participam. Colaborando, cabe a sustentabilidade, evidenciar uma nova forma de se pensar em negcios, na busca por relacionamentos produtivos e na transparncia da prestao de contas para a sociedade.
Salientase que sustentabilidade no tem nenhuma correlao com assistencialismo, mas como uma nova forma de se viver, em respeito aos limites do nosso planeta. Observase que as organizaes, como um todo, buscam analisar o seu desempenho, j inserindo questes ticas em seu discurso, envolvendo todos os agentes da sua cadeia produtiva.
Como proposta pelo modelo do triple bottom line, devese pensar em negcios, contemplando os modelos ambiental e social. A partir destas ideias, a proposta deste livro estava pronta, em funo de pesquisas realizadas na literatura nacional e internacional para o tema proposto, observando a ausncia de textos que correlacionassem logstica reversa e sustentabilidade.
Como os prximos anos sero de grandes oportunidades, para o estabelecimento de novas bases para o desenvolvimento econmico, industrial e de servios, a proposta deste livro marcante, em busca de uma nova forma do pensamento e movimentos estratgicos para a logstica, em especial.
Em resumo, a logstica reversa e sustentabilidade aqui propostas so aes centradas nas organizaes e governo, em busca de respostas geis para o que for amplamente necessrio para o futuro. Desta forma, os caminhos possveis para a escrita do livro so o resultado de entrevistas e participao em seminrios sobre o novo
logistica_pretextuais.indd 11 11/4/2011 11:55:10
-
Logstica reversa e sustentabilidadexii
modelo sustentvel, colocando em dvida o atual modelo econmico. Assim sendo, o primeiro captulo foi escrito para relatar a importncia dos fundamentos da logstica reversa integrada. No segundo captulo, a proposta o gerenciamento reverso de resduos slidos urbanos no Brasil. De forma bem especfica, mas como benchmarking para inmeras organizaes, o terceiro captulo prope uma anlise sobre a logstica reversa de resduos de servios de sade, seguido do quarto captulo com aplicaes reais para o Estado de Minas Gerais. O quinto captulo de grande relevncia, por relacionar dois temas at o momento com pouca base de dados, isto , logstica reversa e sustentabilidade. Finalmente, o sexto captulo prope uma anlise da logstica reversa e sustentabilidade para resduos, como uma juno dos demais textos propostos.
Finalmente, recomendase este livro como uma fonte inesgotvel de pesquisas e na busca por novos referenciais e solues. Desejase a ao imediata das organizaes e governo para um consumo consciente e um futuro vivel para o planeta.
logistica_pretextuais.indd 12 11/4/2011 11:55:10
-
1Captulo 1
Fundamentos da logstica reversa e integrada
ObjetivosO presente captulo est dividido em cinco etapas. A primeira traz uma breve introduo da logstica reversa contendo histricos e conceitos. A segunda etapa vai apresentar a logstica reversa e os canais de distribuio reversos. J a terceira parte descreve sucintamente aspectos legais, meio ambiente e logstica reversa. Na quarta e quinta etapas apresentarse a logstica reversa de psvenda e a logstica de psconsumo, respectivamente.
Essa diviso apresenta os seguintes objetivos:
Conceituaralogsticareversaeoscanaisdedistribuioreversadeps-vendae
psconsumo;Apresentarosobjetivosdalogsticareversadeps-vendaeps-consumo;
Entendercomoofuncionamentodosfluxosreversosdeps-vendaeps-consumo.
Resumo do captuloA logstica reversa gradativamente ganha importncia econmica, legal, ambiental e de competitividade. As empresas acompanham e investem na gesto do ciclo de vida de seus produtos e servios, posto que os avanos tecnolgicos possibilitam o lanamento
logistica.indd 1 11/4/2011 11:54:27
-
Logstica reversa e sustentabilidade2
denovosprodutosdeformagileconstante,e,almdisso,essamesmatecnologia
permite que tais produtos tornemse rapidamente obsoletos e descartveis, gerando de forma tambmcrescenteedesordenadagrandesvolumesde resduosemseus
diversosformatos:slidos,lquidosoupastosos.Asdimensescomerciaisnoesto
restritasaapenasterritrioslocaisouregionais,assumiramdimensesglobaise,com
isso,grandesfluxosdeprodutoseservios.
Essasituaotemmotivadoumasriedeestudoseaesiniciadasemdiversos
pases h algumasdcadas em razoda crescente geraode resduos.NoBrasil,comprovamos,apesardeumgrandeatraso,diversasaes,sejamindividuais,
empresariais ou governamentais, que tratam desse tema de vital importncia. H umaenormevariedadedeestudos,pesquisaseaesiniciadasaindaemmeados
dosculoXXequetomaramforasemprecedentesnestesculoXXI.Taisaes
partemaprincpiodopoderpbliconasquestesatinentescoletaetratamento
delixoindustrialeurbano.Almdisso,iniciativasdergosprivadoseinstitutos
de pesquisa geraram ensaios, artigos jornalsticos e cientficos, monografias, teses, dissertaeseprojetos.Afirmarainexistnciadebibliografiasobreessetemadizerumainverdade;percebe-seumavariedadedepublicaesemdiversasreasdo
conhecimento, com destaque para a engenharia, administrao, direito, turismo emeioambiente,editadasemvriosidiomas,atnoportugus.certoinformar
quehcertacarnciadelivroseditados,porm,comprova-seaexistnciadeextensasediversificadaspesquisas,bemcomovriasaesgovernamentaiseprivadasenvolvendodeformadiretaouindiretaagentescomosecretariasmunicipais
e estaduais de desenvolvimento econmico, meio ambiente, obras pblicas, entre outras; indstrias, revendedores, distribuidores, operadores logsticos, transportadoras,escolasdeensinofundamentalemdio,faculdades,centrosuniversitriose
universidades,fundaes,organizaesnogovernamentais(ONGs),associaes
e sindicatos diversos.
Introduo Apartirdadcadade1980,otemalogsticareversapassaaserexploradodeforma
maisintensatantonoambienteacadmicocomonosmeiosempresarialepblico.
Emtodosospasespodemosidentificarinmeraspublicaeseestudossobreesse
tema.Asabordagenstratamnosdequestesambientaisouecolgicas,comotambmdequestesdeordemlegal,econmica,entreoutras.ATabela1.1vaidescrever
deformasucintaalgunsenfoqueseseusprincipaisautores:
logistica.indd 2 11/4/2011 11:54:27
-
3Captulo 1 Fundamentos da logstica reversa e integrada
Tabela 1.1 Breve histrico da evoluo dos estudos em logstica reversa.
Ano Autor(es) Enfoque(s)1971 Zikmund e Stanton Distribuio reversa.
1978 Ginter e Starling Canais de distribuio reversos: recuperao de materiais.
1982 Barnes Importncia da reciclagem no processo de negcios.
1983 Ballou Canais de distribuio diretos, reversos, ps-consumo.
1988 Constituio Federal Brasileira Art. 23 Proteo ao meio ambiente.
Rogers Custos logsticos de retorno de bens.
1989 Brasil Lei 7.802/89 Embalagens de agrotxicos.
Murphy e Poist Conceitos e definies de logstica reversa.
1990 Institute of Scrap Recycling Industries (ISR)
Desenvolvimento de cadeias reversas.
1991 Stilwell Evoluo do tratamento de resduos plsticos.
1992 Ottman Marketing verde.
1993 Council of Logistic Management (CLM) Canais reversos, logstica reversa, reso, reciclagem.
Ministrio da Indstria, Cincia e Tecnologia (MCIT)
Estudo setorial sobre reciclagem de metais no ferrosos.
Rosa Reciclagem de plstico.
1995Fueller e Allen Fluxo reverso, resduos, disposio final de bens.
Fenman e Stock Revalorizao econmica de bens de ps-consumo.
Miles e Munilla Imagem corporativa e logstica reversa.
1996 Valiante Seminrio brasileiro de reciclagem de alumnio (Associao Brasileira do Alumnio ABAL).
1997 Wilt e Kincaid Descarte e reciclagem na indstria automotiva.
1998
CalderoniRevista Tecnologstica
Coleta, reciclagem e lixo. Logstica reversa e canais de distribuio reversos (CDRs)
Stock Reso, reciclagem e logstica reversa.
Nijkerk e Dalmijin Tcnicas de reciclagem.
Carter e Dllram Reviso de literatura de logstica reversa.
1999Leite Logstica reversa e meio ambiente.
Rogers e Timber-Lembke Canais de distribuio reversa de ps-venda (CDR-PV), fluxos reversos ps-venda e ps-consumo.
2000 Anpad (diversos autores) Artigos diversos sobre logstica reversa.
2001
Business Association of Latin America Studies (Balas)
Artigos diversos sobre logstica reversa.
Bowersox e Closs Fluxo direto e fluxo reverso.
Fleischmann Modelos quantitativos de logstica reversa.
logistica.indd 3 11/4/2011 11:54:27
-
Logstica reversa e sustentabilidade4
2002 Brasil Decreto 4.074/2002 Embalagens de agrotxicos e disposio final
Lacerda Logstica reversa, conceitos e prticas operacionais
Daugherty, Myers e Richey Logstica reversa
2010 Brasil Decreto 12.305 de 2/8/2010 Poltica nacional de resduos slidos
Em diversos relatos histricos percebese que no passado a sociedade j se preocupavacomapreservaoambiental,pormsomentenosculoXIXobilogoezologo
alemoErnestHaeckelutilizouotermoecologiaparareferir-secinciadasrelaes
entreasespciesvivaseoambienteemquevivemeinteragem.Ohomem,apesardisso,
continua por destruir, dia aps dia, este ambiente de interao, contribuindo para o aumentoexponencialdosndicesdepoluioedegradaoambiental.Apesardesse
quadro catico conseguimos identificar iniciativas que comprovam a preocupao com odesenvolvimentosustentveldoplaneta,conformeindicadonaTabela1.2:
Tabela 1.2 Evoluo histrica de atividades para o desenvolvimento sustentvel do planeta.
Ano Evento Origem Objetivo1273 Primeira legislao sobre o fumo Reino Unido Reduo do fumo.
1808 Criao do primeiro jardim botnico do Brasil
Rio de Janeiro Melhoria das condies de vida da populao do Rio de Janeiro.
1838 Criao de reserva indgena por George Catlin
Estados Unidos Preservao da vida natural.
1863 Publicao da obra Homem e natureza, de George P. Marsh
Estados Unidos Preservao da natureza; primeiro livro sobre conservao ambiental.
1869 O bilogo e zologo alemo Ernst Haeckel prope o termo ecologia
Alemanha Conscientizao da sociedade sobre a preservao do meio ambiente.
1872 Criao dos primeiros parques nacionais do mundo
Califrnia, Vale do Yosemite, e Wyoming, regio do Yellowstone Estados Unidos
Preservao da natureza; os governos estadual e nacional de um pas passam a assumir funes de preservao, proteo e administrao de reas naturais.
1928 Primeiro servio municipal de limpeza no Brasil
Rio de Janeiro Servio de coleta de lixo urbano.
1937 Criao do Parque Nacional do Itatiaia
Rio de Janeiro Preservao da natureza.
1950 Contaminao por mercrio da Baa de Minamata
Minamata, Japo Contaminao por mercrio das guas, peixes e populao de Minamata gerado por uma empresa qumica.
1962 Publicao da obra Primavera silenciosa, de Rachel Carson
Estados Unidos Alerta sobre riscos de pesticidas para o meio ambiente.
logistica.indd 4 11/4/2011 11:54:27
-
5Captulo 1 Fundamentos da logstica reversa e integrada
1968 Fundao do Clube de Roma Roma, Itlia Organizao internacional formada por lderes mundiais para atuar como catalisadora de mudanas globais.
1972 Publicao do relatrio Limits to growth para o Clube de Roma
Conferncia das Naes Unidas para o Meio Ambiente
MIT, Cambridge, MA Estados UnidosEstocolmo, Sucia
Diagnsticos sobre os recursos terrestres e o processo de degradao ambiental.
Desenvolvimento do conceito ecodesenvolvimentista e incio da estruturao de rgos ambientais por diversas naes; poluir passa a ser crime.
1973 Criao da Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema)
Crise energtica Choque do petrleo
Braslia, Brasil
Golfo Prsico
Subordinada ao Ministrio do Interior, passa a cuidar da preservao da natureza.
Tornou-se necessrio buscar novas fontes de energia e combustveis.
1975 Carta de Belgrado Belgrado, Iugoslvia
Estabeleceu metas para a educao ambiental.
1977 Conferncia de Tbilisi Tibilisi, Gergia Declarao sobre educao ambiental, princpios e orientaes.
1981 Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981
Braslia, Brasil Estabelecimento da poltica nacional de meio ambiente.
1983 A ONU cria a Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comisso Brundtland)
Convnio de Viena
Estados Unidos
Viena, ustria
Propostas de novas formas de cooperao internacional e reformulao de questes crticas alusivas ao meio ambiente.
Propostas para aes de preservao da camada de oznio.
1986 Primeira resoluo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)
Braslia, Brasil Estabelece padres para os estudos de impacto ambiental no pas.
1987 Relatrio final da Comisso Brundtland, Nosso futuro comum
Protocolo de Montreal
Estados Unidos
Montreal, Canad
Diagnstico dos problemas ambientais globais com propostas de desenvolvimento econmico integrado s questes ambientais.
Interrompeu a fabricao e a utilizao de CFC (clorofluorcarbono), estabelecendo-se prazos para sua substituio.
1989 Conveno da Basileia
Criao do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama)
Basileia, Sua
Braslia, Brasil
Estabelece regras para deslocamento transfronteirio de resduos, ou seja, controle de operaes de importao e exportao proibindo envios de resduos a pases sem estrutura tcnica, legal e administrativa para recepo e tratamento, utilizao.
Fuso do Sema, Sudepe, Sudhevea e IBDF tendo como objetivo a preservao ambiental.
logistica.indd 5 11/4/2011 11:54:27
-
Logstica reversa e sustentabilidade6
1992 Normas BS7750
RIO-92 (Cpula da Terra) Conferncia sobre meio ambiente e desenvolvimento
Londres, Inglaterra
Rio de Janeiro, Brasil
Criao de bases e padres para as normas ISO 14.000.
Reunio de 120 chefes de Estado de mais de 170 pases, resultou na criao da Agenda 21 e do Tratado de Educao Ambiental para Sociedades Sustentveis para discusso das questes ambientais.
1995 Conferncia para o Desenvolvimento Social
Conferncia Mundial do Clima
Copenhague, Dinamarca
Berlim, Alemanha
Criao de ambiente econmico, poltico, social, cultural e jurdico que possibilite o desenvolvimento social.
1997 3a Conferncia das Partes da Conveno sobre Mudanas Climticas
Kyoto, Japo Protocolo de Kyoto.
1998 Lei 9.605 Lei sobre crimes ambientais
Braslia, Brasil Sanes penais e administrativas de prticas e atividades lesivas ao meio ambiente.
2002 Decreto 4.074 / 2002 Lei de descarte de embalagens de agrotxicos
Braslia, Brasil Disposio final de embalagens de produtos agrotxicos.
2010 Lei 12.305 de 2/8/2010 Braslia, Brasil Poltica nacional de resduos slidos.
Fonte: Adaptado de Mano, Pacheco e Bonelli, 2005.
Taisevidnciascomprovamqueocrescentedescartederesduosslidos,lquidos
edeoutrostiposcontribuemparaoaumentodadegradaoambiental.Apsafabricao, o manuseio e a utilizao de quaisquer materiais, sobras, desperdcios e resduossogeradosemsuasdiversasformas.Muitosdessesresduossodescartados
deformairregular,semqualquertipodecuidadooutratamento.Osresduosslidos
(sobras,desperdciosousimplesmenteresduos)socomumentedenominadoslixo.
DeacordocomMano(2005),olixopodeserclassificadoquantoorigem,composioqumica,presenadeumidadee,porfim,quantotoxicidade.Aseguir,vamos
detalharascaractersticasqueosdiferenciam:
a) Quantoorigem:
1. Domiciliar: lixogeradoemresidncias(restosdealimentos, jornais, revistas,embalagens,papis,plsticos,metais,vidros,madeirasetc.).
2. Comercial:lixogeradoemestabelecimentoscomerciaisedeservios(embalagensdiversas,papis,metais,plsticos,vidrosetc.).
logistica.indd 6 11/4/2011 11:54:27
-
7Captulo 1 Fundamentos da logstica reversa e integrada
3. Pblico:lixogeradonosserviospblicos(limpezaurbana,reasdefeiraslivreseeventospblicos:embalagensdiversas,papis,plsticosetc.).
4. Hospitalar:lixogeradopormateriaishospitalares(embalagensdiversasdeplstico,vidros,papis;resduosspticos:seringas,gazes,algodes,tecidosremovidos, cadveres de animais utilizados em testes, sangues, luvas, medicamentos comprazodevalidadevencido;resduosasspticos,quenoentraramemcontatodiretocompacientes).
5. Industrial:lixogeradoporinstalaesindustriais(cinzas,lodos,escriasdiversas,papis,metais,vidroseresinas,plsticos,ceramiaisetc.).
6. Agrcola:lixogeradodetodasasatividadesagrcolas(embalagensdeprodutosagroveterinrios, embalagens de papel, plsticos, vidros, restos de rao, restos decolheitasetc.).
7. Engenharia e construo civil: lixogeradopelaatividadedasengenhariasedaconstruocivil(entulho,leos,resinas,partesepeasdescartadas,embalagens,pedras,madeiras,ladrilhos,caixas,caixotes,fios,vidrosetc.).
b) Quantocomposioqumica:
1. Orgnico: papel, jornal, revistas, plsticos, embalagens, borracha, pneus, luvas, remdios,restosalimentares,restosdecolheitas.
2. Inorgnico: metais, vidros, ceramiais, areia, pedras.
c) Quantopresenadeumidade:
1. Seco: sem presena de qualquer umidade.2. mido: com presena de umidade ou visivelmente molhado.
d)Quantotoxicidade:
1. Classe I:perigosos(inflamveis,corrosivos,reativos,txicosepatognicos).2. Classe II:noperigosos(classeII-A:noinertes;classeII-B:inertes).
Osresduosslidosououtrostiposderesduosquecompemolixoemgeralpodem conter substncias perigosas e, por essa razo, tornase necessria sua separao emrelaoaolixourbano,industrialouagrcolacomum,paraquetenhamdestinao segura, aps seus respectivos descartes de psvenda ou psconsumo. Entre os resduos que podem conter substncias nocivas podemos destacar:
Lquidos:leoslubrificantes,fluidosdefreioedetransmisso,guaderadiador
e baterias, tintas, vernizes, alguns tipos de leos e resinas, solventes, pigmentos;
logistica.indd 7 11/4/2011 11:54:27
-
Logstica reversa e sustentabilidade8
Embalagensdiversas:latasoufrascosdeaerossis,repelentes,inseticidas,pesticidas e herbicidas;
Outros:pilhas,diversostiposdelmpadasetc.
Os principais componentes dos lixos agrcolas, urbano e industrial so semelhantes na grande maioria dos pases. Os que mais comumente encontramos so: metais,vidros,papis,plsticos,borrachas,materiaisematriasorgnicaseresduos
deconstruocivil.Detalharemosaseguircadaumdessescomponentesdeforma
claraeobjetivaparaomelhorentendimentodosfluxosreversosdeps-vendaeps-
consumo, sobre os quais trataremos nos captulos posteriores.
Os metais
Os metais so classificados como bens econmicos escassos e no renovveis e so utilizadosparaafabricaodeumasriedeprodutos:bensdecapital(mquinase
equipamentos),embalagens(latas, lates,barris)etc.Asembalagensmetlicasso
contitudasdeligasdeaoe/oualumnio(laminadosdeaorevestidoscomestanho,
cromo,laminadosdealumnioeoutros),utilizadasnafabricaodelatasdeconservasalimentcias,leos,tintasevernizes,cervejas,sucoserefrigerantes.Oconsumo
deenergiaereservasnaturaisnorenovveisdeminriosaceleraramodesenvolvimentodeprocessosdereciclagemdemetais.ATabela1.3demonstraoconsumode
energia gasto na produo de metais primrios e secundrios.
Tabela 1.3 Consumo de energia empregada na produo de metais primrios e secundrios.
Energia empregada na produo de 1 tonelada de metal
Metais Metal primrio (KWh/t) Metal secundrio (KWh/t)
Nquel 23.000 600
Alumnio 17.600 750
Zinco 4.000 300
Magnsio 18.000 1.830
Chumbo 3.954 450
Cobre 2.426 310
Estanho 2.377 360
Fonte: Udacta e Kanayama, 1997.
logistica.indd 8 11/4/2011 11:54:27
-
Outras obrasSobre os autores
Logstic
a reversa e suste
ntabiLid
ade
Logstica e gerenciamento da cadeia de suprimentos2a edio Martin Christopher
Logstica aeroporturia Anlises setoriais e o modelo de cidades-aeroportos Hugo Ferreira Braga Tadeu (org.)
Fundamentos de ecologiaEugene P. Odum e Gary W. Barrett
Energia e meio ambiente traduo da 4a edio norte-americanaRoger A. Hinrichs, Merlin Kleinbach e Lineu Belico dos Reis
Logstica internacional traduo da 2a edio norte-americanaPierre David e Richard Stewart
Introduo engenharia ambiental traduo da 2a edio norte-americanaP. Aarne Vesilind e Susan M. Morgan
Logstica reversa e sustentabiLidade
Andr Luiz PereiraCludio Bruzzi Boechat
Hugo Ferreira Braga Tadeu Jersone Tasso Moreira Silva Paulo Mrcius Silva Campos
isbn 13 978-85-221-1063-6isbn 10 85-221-1063-8
7 8 8 5 2 2 1 1 0 6 3 69Para suas solues de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br
Logstica reversa e sustentabiLidade
O tema logstica reversa e sustentabilidade normalmente est associado s funes de ps-venda e ps-consumo. Logo, esta rea do conhecimento est associada a temas j conhe-cidos pelo pblico-alvo desta obra. No entanto, o objetivo deste livro apresentar a logstica re-versa, alinhando o seu contedo sustentabilidade e ao con -trole de resduos nas organizaes. Alm disso, prope pensar e expor os conhecimentos sobre a logstica reversa e sustenta-bilidade de forma inovadora, com a adoo de novos conceitos e instigando os leitores a gerir as organizaes em geral, em busca dos melhores resultados e benefcios para a sociedade.
AplicaesLeitura fundamental para cursos de Administra o , Economia, Relaes Internacionais, Cincias Contbeis, Engenharias e cursos de ps-graduao interessados nos fundamentos da lo-gstica reversa e sustentabilidade. Obra indispensvel para es-tudantes, empreendedores e executivos interessados no tema.
Andr Luiz PereiraCludio Bruzzi Boechat
Hugo Ferreira Braga Tadeu Jersone Tasso Moreira Silva Paulo Mrcius Silva Campos
Andr Luiz PereiraGraduado em Administrao pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Possui MBA em Administrao Hospitalar pela Faculdade Internacional de Curitiba. Mestre em Administrao pela Universidade FUMEC. Atualmente exerce a funo de Especialista em Polticas e Gesto da Sade na Secretaria de Estado de Sade de Minas Gerais, SES-MG.
Cludio Bruzzi BoechatEngenheiro Eletricista pela UFMG. Professor da Fundao Dom Cabral e Coordenador do Ncleo Petrobras de Sustentabilidade.
Hugo Ferreira Braga Tadeu Ps-doutor em Transportes pela Sauder School of Business, no Canad. Doutor em Engenharia Mecnica e Mestre em Engenharia Eltrica pela PUC Minas. Bacharel pela Faculdade de Economia e Administrao do Ibmec. Professor do Mestrado em Administrao da UNA e da Fundao Dom Cabral. Pesquisador do Centre for Transportations Studies, da Sauder School of Business, no Canad.
Jersone Tasso Moreira SilvaDoutor em Economia Rural pela Universidade Federal de Viosa. Mestre em Cincias Econmicas pela San Diego State University. Graduado em Cincias Econmicas pela Pontifcia Universidade Catlica de Minas Gerais. Membro do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. Professor da Universidade Fumec.
Paulo Mrcius Silva CamposMestre em Comrcio Exterior pela UCA, Argentina. Consultor em Logstica e Comrcio Internacional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econmico de Minas Gerais Subsecretaria de Assuntos Internacionais, Central Exportaminas.
Pereira | B
oechat | Tadeu | Silva | C
ampos
cpa_LOGISTICAREVERSA.indd 1 9/18/12 5:49 PM
Pgina em branco