lona.redeteia.com

Segundo números do Ministério das Relações Públicas, cerca de 2 milhões de brasileiros estão fora do país legalmente, muitos deles são estudantes

“Ontem foi votado o aumento das di-árias de vereadores e funcionários da Câmara.”

“25,8 bilhões divididos para cada bra-sileiro equivalem a R$129. Viu, Zé? A Copa está barata!”

Jude Law estrela papel inédito em sua carreira, com o bizarro protagonista do longa ‘A Recompensa’

“Não estou criticando as manifesta-ções contra o Mundial. Mesmo sem entender bem, as pessoas que partici-param contribuíram muito para uma visão da situação política do país.”

“Amo quando a criatividade do ser humano é usado em prol do outro, ou em prol de vários outros, e não é usada para planos malignos de des-truição em massa.”

Número de universitários brasileiros no exterior cresce cada vez mais

Vereadores pretendem aumentar gasto com diáriasSe sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet, proposta vai aumentar em mais do dobro o valor aurotizado a ser gasto com hospedagem em viagens de funcionários e vereadores da Câmara de Curitiba

Ano XV > Edição 899 > Curitiba, 28 de maio de 2014

Cleberton Mendes

Luiza Romagnoli

COLUNISTAS

OPINIÃO

EDITORIAL

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O único jornal-laboratório diário do Brasil

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LONA > Edição 899 > Curitiba, 28 de maio de 2014

Expediente

ReitorJosé Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de AdministraçãoArno Gnoatto

Pró-Reitora AcadêmicaMarcia Sebastiani

Coordenadora do Curso de JornalismoMaria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadoraAna Paula Mira

Coordenação de Projeto GráficoGabrielle Hartmann GrimmEditoresAna Carolina Justi, Kawane Martynowicz e Luiza RomagnoliEditorialLaura Torres e Petry Souza

EDITORIAL OPINIÃO

Ontem foi votado o aumento das diárias de ve-readores e funcionários da Câmara. Os valores “consumidos” pelos vereadores vão aumentar, e muito. De acordo com a proposta aprovada ontem em plenário, mas que ainda precisa pas-sar por segunda votação e ser sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet, haverá um aumento de cerca de 60% nas diárias dos vereadores e fun-cionários da Câmara de Vereadores de Curitiba.

Apesar de o valor não ser reajustado desde 2004, 60% é um valor muito alto. A votação teve apenas dois parlamentares que se posicio-naram contra; os outros 30 foram a favor do au-mento. Até ontem era possível pagar a diária de um hotel com R$380 e, hoje, é necessário mais que o dobro para a mesma hospedagem.

Os valores não são gastos apenas com hos-pedagem, mas também com locomoção e alimentação, e os eventos, normalmente, são posses de procuradores, encontros regionais de vereadores, audiências com instituições se-diadas em Brasília, seminários e reuniões para organização da Copa do Mundo. Seria esse aumento outro efeito do mundial na vida dos brasileiros?

A Copa do Mundo é uma prova de que os va-lores realmente aumentaram. Nos estádios, por exemplo, a cerveja e uma simples pipoca custarão R$10. Os salgadinhos de pacote, que nos mercados custam cerca de R$3, no estádio valerão R$8. O evento é mundial e trará pessoas do mundo inteiro para conhecer o Brasil e tam-bém Curitiba. A Copa, com o padrão FIFA, pode pelo menos usar a alcunha como uma “descul-pa” pelo alto valor.

A Câmara de Vereadores também entrou na onda da Copa do Mundo e aproveitou para fa-zer com que os seus preços subissem de uma maneira assustadora. O mundo está lucrando com a Copa do Mundo, a FIFA, o governo, a presidente, os turistas; os únicos que saem per-dendo são os menos interessados e mais envol-vidos, os brasileiros, aqueles que farão a maior festa e receberão o mundo inteiro de braços abertos.

Vai ter Copa sim, Brasil!Efeitos da Copa

A sede da Copa foi definida onze anos atrás. No ano passado, ma-nifestações contra o mundial se iniciaram. Depois de tanto tempo, finalmente a população voltou às ruas. Uma parte ainda é contra a Copa.

Segundo levantamento feito pelo DataFolha na última quinta-feira, 45% dos paulistas são a favor da Copa e 43% contra. 66% dos en-trevistados acreditam que o país não está preparado para sediar um evento desse porte, e 90% es-tão convictos de que há corrupção nessa organização.

A mídia alimentou nos últimos meses o repúdio e a intolerância dos brasileiros contra o evento internacional. Se a mídia interna queimou a própria cara, porque a externa faria diferente? O evento dá muito pano para manga.

Muitos manifestantes saíram às ruas alegando que não queriam Copa do Mundo se o país não in-vestisse em educação, saúde e transporte. “Queremos um país padrão Fifa”. O problema é justa-mente o investimento.

Segundo dados da Lei de Acesso à Informação, os gastos gerados para Copa do Mundo não equi-valem nem à metade dos investi-mentos feitos pela União, pelos es-tados e pelos municípios, mas sim 77,5 vezes menos. O gasto público anual é de R$ 3 trilhões de reais (pelo menos na teoria), enquanto foram gastos R$ 25,8 bilhões para a Copa. O orçamento gasto para o mundial equivale a um ano de Bolsa Família, a transposição da São Francisco e a compra da refi-naria de Pesadena. Por ano, foram investidos em educação R$ 280 bi-lhões, ou seja, o que foi investido

na Copa equivale ao investimento de apenas um mês em educação. Em saúde, foram aplicados R$ 206 bilhões.

Na teoria é bonito. A mãe do Pedri-nho, que estuda lá no Tatuquara, nem viu a cor do dinheiro inves-tido em educação. E a avó do Pe-drinho não viu diferença nenhu-ma na UPA, ela aguarda há cinco meses uma consulta e nunca tem médico disponível. É, Zé, o Brasil é imenso. Talvez esse dinheiro te-nha sido aplicado em um bairro próximo que a gente não checou, afinal, o mundo é bem mais que o nosso quintal.

Para o seu Joaquim, dono do mer-cadinho, 25,8 bilhões é muito di-nheiro, mas 25,8 bilhões divididos para cada brasileiro equivalem a R$129. Viu, Zé? A Copa está barata!

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“Estáfio vrs Casa” > Tirinha: Carlos Corrêa

Bruna Teixeira

Curitiba, 28 de maio de 2014 > Edição 899 > LONA

NOTÍCIAS DO DIA

Os vereadores de Curitiba aprovaram ontem a proposta que aumenta em 60% o valor das diárias dos vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Curitiba. A decisão ainda precisa pas-sar por segunda votação em plenário e ser sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet para virar Lei. Caso haja a revisão dos valores, a diária mais baixa sobe de R$110 para R$180, e a mais alta de R$380 para R$610. A proposta contou com trinta votos a favor e dois contra (Professor Galdino, do PSDB, e José Carlos Chicarelli do PSDC). Em sua con-ta do Twitter, Galdino escreveu: “Não há a necessidade de atualizar esses va-lores, pois estes já são suficientes para cobrir as principais despesas. Mais do que transparência referente aos gastos, deve haver um valor correspondente, não mais que necessário, para cobrir as despesas. #ESTAMOSDEOLHO”.

A nova proposta substituirá a portaria de 2004, último ano em que o valor foi ajustado. O reajuste de 60% foi calcula-do seguindo a inflação acumulada em nove anos, conforme o Índice Nacio-nal de Preços ao Consumidos Amplo (IPCA). Outra mudança será no tempo para a prestação de contas dos gastos com viagens a trabalho: de cinco dias úteis, passará para dez.

Segundo o Portal da Transparência da Câmara Municipal, a média dos gastos com despesas de vereadores no último mês foi de aproximadamente R$ 160 reais. Em 2014, a maioria das despesas com viagens girou em tono de R$ 150 e R$ 180 reais. O vereador Francisco Costa Filho, em viagem à Brasília, para Audiência Pública na Câmara dos De-putados e no Senado do Congresso

Com 30 votos a favor e 2 contra, a proposta ainda vai passar pela segunda votação para poder ser sancionada pelo prefeito Gustavo Fruet; Professor Galdino foi contra a decisão

Nacional, referente a atual situação na Ucrânia, no dia 25 de março deste ano, foi o único a utilizar a diária de R$ 380 reais. Nas despesas com diárias de viagens do Portal da Transparência, constam também como motivos de viagens posses de procuradores, reuni-ões para organização da Copa do Mun-do, encontros regionais de vereadores, audiências com instituições sediadas em Brasília e seminários. Além de vere-adores, viajaram também taquígrafos, analistas legislativos, assessores de ga-binete e técnicos administrativos.

Atualmente, as formas de diária na Câ-mara de Curitiba são: uma que cobre hospedagem, alimentação e locomo-ção, outra que cobre apenas hospeda-gem e alimentação (para viagens feitas com carro oficial) e uma que arca com apenas alimentação e locomoção (para quando o hotel é pago junto com a passagem). A relatora dessa proposta, a vereadora Professora Josete (PT), ain-da criou mais duas possibilidades: uma diária somente para locomoção e outra apenas para alimentação.

De acordo com a consultora de vendas da agência de viagens Abratour, Lo-rena Tavares, uma diária para Brasília, onde a assessoria de comunicação da

Câmara divulgou que são os principais destinos dos vereadores, e foi a única cidade que apareceu nos destinos des-se mês, fica em torno de R$ 240, com hospedagem, alimentação e locomo-ção aérea. “Na copa, esse valor fica mui-to mais caro, podendo chegar a R$ 600 reais”, afirmou ela. No entanto, a varia-ção das opções de viagem é constante, e o valor, no caso de somente locomo-ção e alimentação, por exemplo, reduz significativamente, podendo chegar à metade do valor completo, dependen-do da data e local.

O mesmo acontece com viagens para São Paulo e Rio de Janeiro, que custam, em média, R$ 122 reais a diária com-

pleta, e estão entre os principais des-tinos. Já para dentro do Paraná, como Londrina e Maringá, que aparecem no levantamento do Portal, as diárias fi-cam em aproximadamente R$ 55 reais. Porém, alguns gastos foram de R$ 130 e R$ 110 reais, ultrapassando a mar-gem divulgada pela agência. O preço pode variar de uma agência para outra, mas não mais que 10%.

IrregularidadesA Justiça bloqueou os bens de nove vereadores e três servidores da Câmara Municipal de Abatiá, no Norte Pionei-ro do Paraná, que utilizaram irregu-larmente o auxílio viagem, segundo a Promotoria de Justiça de Ribeirão do Pinhal.

Segundo o Ministério Público da Co-marca, os vereadores e os servidores tiraram dos cofres públicos mais de R$ 150 mil entre 2009 e 2012. A decisão foi publicada no dia 13 deste mês, com base em uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa pela Promotoria, que aponta uma série de pagamentos irregulares.

Em muitos casos, não é possível iden-tificar o dia em que a diária foi paga, já que o servidor não avisou a data de iní-cio e do término da viagem. Outro caso encontrado pelo Ministério Público foi que alguns vereadores receberam diá-rias de viagem apesar de estarem pre-sentes à sessão legislativa do dia.

Reajuste de 60% em diárias foi aprovado por vereadoresKawane Martynowicz

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Valor gasto por dia em hoteis poderá chegar a R$610 > Foto: Alan English

Um dos parlamentares contra, Professor Galdino comenta a proposta em seu Twitter > Imagem: Twitter oficial do parlamentar

LONA > Edição 899 > Curitiba, 28 de maio de 2014

Mais de dois milhões de brasileiros moram fora do país, segundo os dados do Ministério das Relações Exteriores. Muitos destes imigrantes tupiquiquins são estudantes em busca de uma for-mação acadêmica diferenciada. As universidades dos Estados Unidos são as mais procuradas pelos estudantes brasileiros. O país ‘do futebol e do sam-ba’ já é o 11º no mundo que mais envia estudantes para o exterior, e esse nú-mero deve crescer cada vez mais.

A língua estrangeira ainda é o maior desafio hoje. A falta de proficiência em língua inglesa por parte dos bolsis-tas do projeto Ciência Sem Fronteiras (programa federal que envia os estu-dantes para o exterior), foi o motivo do retorno precoce de muitos. Segundo a Folha de S. Paulo, 15% dos estudantes enviados ao exterior correm o risco de perder suas bolsas por esse motivo.

Quem faz intercâmbio com um inglês comunicável, por exemplo, tem enor-mes vantagens. Rafaella Guimarães, es-tudante enviada a Portugal, fala sobre as dificuldades do brasileiro no país: “o maior problema é a entrada, há muita burocracia para conseguir o visto de residência, principalmente nos con-sulados portugueses no Brasil. É mais fácil se regularizar diretamente no SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras)”. Segundo a estudante, a segunda difi-culdade é o idioma, apesar das seme-lhanças, “depois desse passo cumprido, as dificuldades começam com a língua, o português falado em Portugal é dife-rente”, explica.

Apesar da volta de muitos imigrantes de Portugal e Espanha por falta de emprego devido à crise, a procura de programas de intercâmbio é maior que nos últimos anos. Karyme Kaminski,

Cada vez mais brasileiros optam por estudar no exterior

Sacha Sanches

O número de estudantes brasileiros que procuram por programas de intercâmbio vem crescendo; número deve continuar aumentando

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que atualmente estuda na Irlanda, diz que o “melhor amigo” do intercambista é a internet, “muita gente tem preguiça de ler sobre o destino. Todos os inter-cambistas frustrados que conheço vie-ram mal informados”, comenta. Ela afir-ma que antes de viajar, realizou uma pesquisa a fundo sobre seu destino, “me informei sobre tudo o que podia saber: cultura, clima, escolas, questões legais, curiosidades, e mais um pouco”.

As exigências para validar a formação de nível superior variam de país para país. Várias nações protegem os tra-balhadores nativos e, muitas vezes, impõe restrições e dificuldades no processo de retirada de vistos de per-manência, em especial profissões que são mais bem remuneradas. Este fator depende, inclusive, da necessidade de mão de obra e da diversificação dos setores econômicos de cada país. En-tretanto, não há como identificar com clareza as profissões com maior garan-tia de colocação no mercado, uma vez que a possibilidade de atuação fora do país não se relaciona apenas à área de formação.

Em relação ao preconceito, Rafaella ex-plica que “devido a grande leva de bra-sileiras que vieram para Portugal para prostituição, e aos brasileiros que aca-baram por cair no mundo da criminali-

dade, nós não temos uma fama muito boa. Mas isso não é só conosco, aliás, acredito que o português não é pre-conceituoso, e sim xenófobo”. Já a si-tuação narrada por Karyme é diferente, “nunca sofri preconceito aqui, inclusive me sinto adotada pelos irlandeses que conheço. Trabalho e moro em um ‘bed and breakfast’ e meus chefes são ma-ravilhosos comigo. Sei de alguns casos isolados, mas em geral aqui é tranquilo com relação a isso”, conta.

O movimento entre fronteiras pode ser um excelente pretexto pra sair do eixo e refletir sobre muita coisa. Com um mundo globalizado, é quase es-sencial que os acadêmicos tenham a oportunidade de morar em outro país, seja para trabalhar, estudar ou apenas conhecer outras culturas. Rafaella Gui-marães acrescenta que “caso volte para o Brasil, é sempre muito bem visto ter um diploma estrangeiro, apesar de acreditar que nosso ensino universitá-rio seja melhor, mas não em qualquer faculdade”.

Para Karyme Kaminski, “o maior bene-fício é você abrir sua cabeça, acredito que morar tão longe de casa me fez mais confiante. Estar aqui me dá opor-tunidade de viajar pela Europa e co-nhecer gente de todo lugar no mundo”, finaliza a estudante brasileira.

GERAL

Estados Unidos é o país mais procurado por brasileiros > Foto: Nyong

COLUNISTAS

Minuto Final

8Bits

Cleberton Mendes

Luiza Romagnoli

Curitiba, 28 de maio de 2014 > Edição 899 > LONA

Pra não dizer que não falei das flores

Bombeiros da Stark Industries

Depois de um longo período fora de casa, a seleção brasileira não vem rece-bendo o carinho que esperava dos bra-sileiros. Nada de “oba-oba” para os jo-gadores, pelo menos por enquanto. Na apresentação dos convocados nessa semana, na Granja Comary, na cidade de Teresópolis (RJ), gritos e cartazes de protesto se misturaram a um esquema policial forte. Afastados dos grandes centros, o local foi escolhido para dar mais privacidade, já que protestos fo-ram constantes na preparação brasilei-ra para a Copa das Confederações.

Em ano de festa para alguns, Copa e eleições andam junta. Os benefícios que o “maior evento do mundo” pro-porcionariam, até o momento pare-cem distantes de se concretizarem. Na propaganda parecia tudo perfeito e o “país do futebol”, não pela primeira vez, nem última, ingenuamente acreditou.

O esporte é só uma das formas utili-zadas no país para superfaturar tudo. Hospitais, escolas e outros locais desti-nados à população vêm sendo utiliza-dos como ferramentas desse esquema

Já vimos por aqui tecnologias vestíveis, Google Glass, e o Oculus Rift. E para au-mentar o nossa lista com tecnologias que podemos usar como assessórios, aqui vão mais duas que não são puro enfeite. Mas primeiro: você já imagi-nou o Homem de Ferro apagando in-cêndios? Provavelmente não. Mas exo-esqueletos podem fazer você pensar em “Bombeiros Homens de Ferro”.

Subir escadas com equipamentos pe-sados, atravessar áreas em tempera-turas altíssimas e entrar em contato direto com o fogo e destroços. Essa é a rotina nada segura de um bombeiro durante um resgate. Pensando na (fal-ta de) segurança desses profissionais, o designer australiano Ken Chen bolou um exoesqueleto que transforma a pessoa em um verdadeiro Tony Stark. Mas não, bombeiros não virarão espe-cialistas em astrofísica termonuclear em uma noite, ou qualquer coisa assim. A roupa é chamada de Advanced Fire-fighting Apparatus (AFA) e não chega

a cobrir todo o corpo, mas possui fun-ções da cabeça aos pés. Para começar, ele cumpre a função mais básica de um exoesqueleto: a partir de um sistema de cilindros hidráulicos para compen-sação de peso, ele fornece uma força extra para caminhar e carregar mate-riais pesados, como no caso do auxílio a vítimas de acidentes ou apenas trans-porte de equipamentos. Ou seja, você consegue carregar coisas que você, sem o exoesqueleto, jamais consegui-ria carregar sozinho.

O dispositivo teria algumas diversifica-ções, dependendo da função do bom-beiro em questão: quem é encarrega-do de apagar algum foco de incêndio contaria com o exoesqueleto com pe-quenas mangueiras de pressão acopla-das nos braços (como se fossem armas de fogo, só que de água, né, duh); en-quanto os bombeiros encarregados de resgate contariam com os dispositivos que têm “garras” para escavar ou reti-rar escombros. Mas os dois exemplos

há um bom tempo. Outro evento, tão grande quanto a Copa, as Olimpíadas de 2016 tem previsão inicial de 28 bi-lhões de reais, gastos que ainda po-dem subir muito. Até o momento, ma-nifestações contra a Rio2016 parecem não ter forças, mas somos brasileiros, deixamos tudo para a última hora.

Não estou criticando as manifestações contra o Mundial. Mesmo sem enten-der bem, ou apenas pela diversão, as pessoas que participaram desses movimentos contribuíram muito para uma visão da situação política que vive o país. É comum ouvir “políticos são todos ladrões”, mas a grande maioria nem sabe o que eles estão fazendo de errado.

Os protestos mudaram até a opinião da mídia, que no começo tratava os manifestantes como marginais. E o apoio veio, mas só quando um profis-sional da área sentiu, na pele, como a polícia tratava os manifestantes. Virou manchete: um tiro no olho da jornalis-ta, e um no pé do governo que, até o

momento, tinha total apoio da mídia. Mídia esta que, historicamente, nessas situações calam-se ou escolhem agir de forma parcial, mantendo-se, em ge-ral, distante do povo.

Não sou a favor da violência (por ne-nhuma das partes) nesses protestos, nem dos gastos e da forma como esses eventos, Copa e Olimpíadas, são reali-zados. Entendo que esses eventos são todos “um grande negócio”, que não trazem benefício algum para os cida-dãos. Não tenho ideia de qual será o reflexo das manifestações nas eleições, não sei qual é o melhor candidato para presidente do Brasil. Sei que o proble-ma não é o partido atual no governo, e sim a forma como é feita política no país, tem muita coisa errada, e com as brigas partidárias, as soluções ficam cada vez mais distantes.

Não sei como vai ser durante a Copa do Mundo, ninguém sabe. A única certeza é um grande número de pessoas nas ruas, caminhando e cantando. Só resta a dúvida de qual será canção.

de protótipos, contam com um tipo de mochila nas costas, que comporta linha para mangueira de fora, kit de primeiros socorros, lanternas na altura dos ombros (o que pode ser muito prá-tico), unidade extra de oxigênio e ou-tros módulos de resgate. Tudo isso mo-vido por baterias de alta capacidade.

A roupa é baseada em projetos de exoesqueletos de verdade e pesaria apenas 23 kg, bem menos do que todo o peso a maioria dos bombeiros está acostumada a carregar por aí. O desig-ner criador do projeto espera que ele seja utilizado, mas ainda não há notí-cias de departamentos interessados.

Agora, a outra façanha vestível é o exo-esqueleto controlado pela mente (!!!) que fará com que pessoas paraplégi-cas possam andar de novo! O caminhar ainda não é algo perfeito, até por falta de prática das pessoas que testam o equipamento, e pela necessidade de ajustes personalizados no projeto, mas realmente pode colocar uma pessoa com deficiência novamente sobre seus próprios pés. E esse protótipo será es-treado na abertura da Copa do Mundo.

Amo quando a criatividade do ser hu-mano é usado em prol do outro, ou em prol de vários, e não é usada para des-truição em massa.

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Pôster do filme > Imagem: Divulgação

LONA > Edição 899 > Curitiba, 28 de maio de 2014

Feitas as primeiras fotos do Santo SudárioO Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu trauma-tismos físicos de maneira consisten-te com a crucificação. O Sudário está guardado na Catedral de Turim, na Itália, desde o século XIV. E em 1983 foi doado ao Vaticano. A peça é rara-mente exibida em público. A última exposição foi em 2010 quando atraiu mais de 50 mil fiéis.

Vários cristãos acreditam que o Su-

dário seja o tecido que cobriu o cor-po de Jesus Cristo após sua morte. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão preta e branca do negativo fotográfico, do que em sua coloração natural. A ima-gem do negativo do manto foi vista pela primeira vez na noite de28 de maio de 1898 através da chapa inver-sa feita pelo fotógrafo amador Secon-do Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim.

Concerto da Orquestra Sinfônica do ParanáConcerto de aniversário de 29 anos da Orquestra Sin-fônica do Paraná sob a regência do Maestro Isaac Ka-rabtchevsky. Programa: Tchaikovsky Romeu e Julieta e Sinfonia nº5 em Mi Menor Op64.

Data: 28 de maio Horário: 20h30 > Ingresso: R$20,00.Local: Teatro Guaíra (Guairão)Rua XV de Novembro, 971, CentroFone: 3304.7900

DominguinhosBiografia > 100min > Livre

A Recompensa Comédia > 93min > 16 anos

A Grande EscolhaDrama > 109min > 14 anos

GodzillaFicção Científica > 123min > 12 anos

Watch Dogs

O jogo chegou às lojas, após ser adiado inúmeras vezes, com direito a edições especiais no PS3, PS4, Xbox One, Xbox 360 e PC. A versão para Wii U segue sem data e não tem previsão de lançamento. Watch Dogs conta a história de Aiden Pearce, um ex-criminoso e hacker mui-to habilidoso que se envolve novamente com as pesso-as erradas, o que acaba deixando as autoridades na sua cola. Aqui no Brasil, a edição limitada para PS3 está por R$500,00.

Dono de uma carreira repleta de pon-tos altos, com obras como O Talentoso Ripley, A.I. - Inteligência Artificial, Closer - Perto Demais e Sherlock Holmes, Jude Law já é um nome consolidado na indús-tria cinematográfica. E é por isso que se deve valorizar o fato de, agora, aceitar um papel tão radical e tão bizarro como em A Recompensa. O ator interpreta Dom Hemingway (que também é o títu-lo original do filme), um criminoso que acaba de sair da prisão e vai atrás do di-nheiro que lhe é devido por não ter de-durado um perigoso chefe do crime. Ele também busca uma forma de se recon-ciliar com a filha. Dom Hemingway é um sujeito mau caráter e explosivo, capaz de agredir brutalmente até mesmo seus amigos. Também não possui controle sobre o que fala, produzindo uma quan-tidade infinita de palavrões por minuto.

Além de Law, que é o principal atrativo, o filme conta com boas presenças de Richard E. Grant e Demian Bichir. E a es-trela de Game of Thrones, Emilia Clarke, interpreta a filha de Dom. A atriz não está mal, mas seu papel não é lá muito complexo. A Recompensa possui muito

Jude Law protagoniza papel radical em novo longaEm ‘A Recompensa’, o ator retrata um protagonista cheio de excessos, problemas e e divergências, criando um personagem de peso

estilo e consegue prender a atenção do espectador. Law cria um personagem fabuloso e consegue até protagonizar momentos de ternura e tristeza, muitas vezes seguidos de uma completa loucura, com direi-to a um insano consumo de drogas e álcool.

Está longe de ser um filme imperdível, mas que tem sim um grande protagonista e, por consequência, um grande papel principal. Conta com muitos mo-mentos surtados e até outros mais doces.

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Foto do Santo Sudário pelo italiano Secondo Pia > A foto compara à esquerda o filme revelado e à direita o negativo do filme

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