Manual da qualidade · 2018-02-07 · 5.3.2 Prestação de serviços à comunidade ... Comissão de...
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MANUAL DA QUALIDADE
Código: FCT.MA.001 Revisão: 02 (versão abreviada)
Data: Março 2015 Data: Maio 2017
Elaborado por: Prof.ª Doutora Isabel L. Nunes Revisto por: Prof.ª Doutora Isabel L. Nunes
Aprovado por: Prof. Doutor Fernando Santana Aprovado em: 30 Janeiro 2018
MANUAL DA QUALIDADE
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Divisão de Planeamento e Gestão da Qualidade (versão abreviada) i
Índice
Lista de Siglas e Abreviaturas.................................................................................................................................................................... iii
Glossário .................................................................................................................................................................................................... v
Aprovação do Manual da Qualidade ....................................................................................................................................................... vii
Revisão e Distribuição do Manual ........................................................................................................................................................... vii
1. Introdução ........................................................................................................................................................................................ 1
2. Objetivos do Manual da Qualidade .................................................................................................................................................. 2
3. Apresentação da FCT NOVA ............................................................................................................................................................. 2
3.1 Estratégia da FCT NOVA .......................................................................................................................................................... 3
3.2 Visão ....................................................................................................................................................................................... 3
3.3 Missão ..................................................................................................................................................................................... 4
3.4 Política da Qualidade .............................................................................................................................................................. 4
3.5 Valores .................................................................................................................................................................................... 5
3.6 Estrutura Organizacional ......................................................................................................................................................... 6
4. Descrição do Sistema Interno de Garantia da Qualidade da FCT NOVA .......................................................................................... 7
4.1 Domínios do SIGQ da FCT NOVA ............................................................................................................................................. 7
4.2 Abordagem PDCA ao SIGQ ...................................................................................................................................................... 8
4.3 Responsabilidades no Sistema Interno de Garantia da Qualidade da FCT NOVA ................................................................... 9
5. Descrição detalhada sobre os Domínios do SIGQ da FCT NOVA .................................................................................................... 11
5.1 Ensino e aprendizagem ......................................................................................................................................................... 11
5.2 Investigação e Desenvolvimento .......................................................................................................................................... 15
5.2.1 Centros de investigação ............................................................................................................................................ 15
5.2.2 Projetos de I&D e publicações científicas ................................................................................................................. 15
5.2.3 Desempenho dos docentes na vertente de investigação ......................................................................................... 16
5.2.4 Articulação entre investigação científica e ensino.................................................................................................... 16
5.3 Relações com o exterior ........................................................................................................................................................ 16
5.3.1 Transferência e valorização do conhecimento e colaboração com empresas .......................................................... 17
5.3.2 Prestação de serviços à comunidade ........................................................................................................................ 17
5.3.3 Colaboração em ensino e investigação..................................................................................................................... 17
5.3.4 Alumni ...................................................................................................................................................................... 18
5.3.5 Entidades parceiras .................................................................................................................................................. 18
5.4 Internacionalização ............................................................................................................................................................... 19
5.4.1 Ensino e Aprendizagem ............................................................................................................................................ 19
5.4.2 Investigação e desenvolvimento .............................................................................................................................. 20
5.4.3 Relações com o exterior ........................................................................................................................................... 20
5.5 Entidades de Suporte ............................................................................................................................................................ 20
5.5.1 Serviços ..................................................................................................................................................................... 20
5.5.2 Departamentos ......................................................................................................................................................... 21
6. Sistemas de informação ................................................................................................................................................................. 21
7. Estrutura Documental do SIGQ ...................................................................................................................................................... 23
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Índice de figuras
Figura 1 - Relação entre a estratégia da NOVA e a estratégia da FCT NOVA ............................................................................................. 3
Figura 2 - Elementos chave na estratégia da Qualidade ............................................................................................................................ 5
Figura 3 - Estrutura organizacional da FCT NOVA ...................................................................................................................................... 6
Figura 4 - Representação da estrutura do SIGQ ........................................................................................................................................ 7
Figura 5 - Fluxo de atividades para concretização da garantia da qualidade na FCT NOVA ...................................................................... 8
Figura 6 - Diagrama de responsabilidades no Sistema Interno de Garantia da Qualidade na FCT NOVA .................................................. 9
Figura 7 - “Perfil Curricular FCT” .............................................................................................................................................................. 13
Figura 8 - Estrutura Documental do SIGQ ................................................................................................................................................ 23
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior
CAI – Comissão de Acompanhamento da Internacionalização
CC – Conselho Científico
CE – Ciclo de Estudos
CEx – Conselho Executivo
CI – Centros de Investigação
CP – Conselho Pedagógico
CQ – Comissão da Qualidade
CRIS – Current Research Information System
CWTS – Center for Science and Technology Studies de Leiden
DA – Divisão Académica
DAFA – Divisão de Apoio à Formação Avançada
DAP – Divisão de Acompanhamento de Parcerias
DAT – Divisão de Apoio Técnico
DCRE – Divisão de Comunicação e Relações Exteriores
DDC – Divisão de Documentação e Cultura
DEPE – Divisão de Eventos e Projetos Especiais
DII – Divisão de Infraestruturas Informáticas
DPGQ – Divisão de Planeamento e Gestão da Qualidade
DRF – Divisão de Recursos Financeiros
DRH – Divisão de Recursos Humanos
FC&T – Fundação para a Ciência e Tecnologia
FCT NOVA – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
GAD – Gabinete de Apoio à Direção
GAED – Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado
GAG – Gabinete de Apoio Geral
IES – Instituição de Ensino Superior
MI – Mestrado Integrado
MQ – Manual da Qualidade
OBIP-NOVA – Observatório da Inserção Profissional dos Diplomados da Universidade NOVA de Lisboa
OE – Ordem dos Engenheiros
PIIC – Programa de Iniciação à Investigação Científica
PIPP – Programa de Introdução à Prática Profissional
RAD FCT – Plataforma de apoio ao processo de Avaliação de Desempenho dos Docentes
RAD – Regulamento de Avaliação dos Docentes
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RUN – Repositório da Universidade Nova de Lisboa
CLIP – Sistema de Gestão Académica da FCT NOVA
SIGQ – Sistema Interno de Garantia da Qualidade
ESG – Standards and guidelines for quality assurance in the European Higher Education Area
UC – Unidade Curricular
UFEIP – Unidade de Formação, Estágios e Inserção Profissional
RIA – Unidade de Promoção de Investigação e Inovação
NOVA – Universidade Nova de Lisboa
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GLOSSÁRIO
Acreditação
Procedimento pelo qual um organismo, competente para a respetiva acreditação, verifica e reconhece,
formalmente, que um determinado produto, serviço, programa ou entidade satisfaz os requisitos, de organização
ou de qualidade, previstos, legal ou convencionalmente, para o efeito.
No caso do ensino superior, pode assumir a forma de acreditação institucional ou de acreditação de um ciclo de
estudos. (Fonte: Glossário A3ES)
Certificação Procedimento através do qual um organismo competente para o efeito atesta, formalmente, que um produto,
serviço, programa, ou entidade cumpre determinados padrões. (Fonte: Glossário A3ES)
Cultura de qualidade
Conjunto partilhado, aceite e integrado de padrões de qualidade (também chamados de princípios de qualidade)
que pode ser encontrado nas culturas organizacionais e nos sistemas de gestão das instituições.
Os ingredientes de uma cultura da qualidade são a tomada de consciência e compromisso para com a qualidade
do ensino superior, conjuntamente com uma sólida cultura de recolha de evidências e com uma gestão eficiente
dessa qualidade (através de procedimentos de garantia de qualidade).
Como os elementos da qualidade mudam e evoluem ao longo do tempo, importa que o sistema integrado de
atitudes e disposições de suporte à qualidade mude também, para apoiar novos paradigmas da qualidade no
ensino superior. (Fonte: Glossário A3ES)
Garantia da qualidade
Termo abrangente referente a um processo contínuo de avaliação da qualidade de um sistema de ensino superior,
de instituições de ensino superior, ou de ciclos de estudos.
Como mecanismo de regulação, a garantia de qualidade focaliza-se tanto na responsabilização e prestação de
contas, como na melhoria, fornecendo informações e juízos de valor através de um processo estruturado e
consistente, baseado em critérios bem estabelecidos. (Fonte: Glossário A3ES)
Garantia externa da qualidade Sistema suprainstitucional que assegura a qualidade de instituições e ciclos de estudos no ensino superior. (Fonte:
Glossário A3ES)
Garantia interna da qualidade Práticas intrainstitucionais com vista à monitorização e melhoria da qualidade do ensino superior. (Fonte:
Glossário A3ES)
Indicadores
Variáveis operacionais referentes a características específicas das instituições de ensino superior, ou de ciclos de
estudos, empiricamente mensuráveis, acerca das quais se pode recolher evidência que permite determinar se
certos padrões estão, ou não, a ser atingidos.
Os indicadores identificam tendências de desempenho e assinalam áreas em que é preciso atuar. Permitem, ainda,
a comparação entre o desempenho real e os objetivos previamente estabelecidos. Também são utilizados para
traduzir aspetos teóricos da qualidade em procedimentos, processo conhecido como operacionalização. (Fonte:
Glossário A3ES)
Melhoria da qualidade
Procura constante da melhoria de desempenho, focada na responsabilidade da própria instituição de ensino
superior em fazer a melhor utilização possível da sua capacidade e autonomia institucional.
Representa a ideia de que alcançar a qualidade é central ao ethos académico e de que os académicos, melhor do
que ninguém, sabem o que é qualidade.
(Fonte: Glossário A3ES)
Monitorização Acompanhamento crítico de uma atividade ou processo, incluindo o levantamento de indicadores quantitativos
ou qualitativos, com vista à sua avaliação. (Fonte: Glossário A3ES)
Partes interessadas
(stakeholders)
Pessoas ou grupos com interesse nas atividades de uma instituição ou organização. Tais pessoas ou grupos podem
ser internos (i.e., relativos à comunidade interna), ou externos. (Fonte: Glossário A3ES)
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Produtos
(Outputs)
Resultados imediatos, observáveis e mensuráveis de medidas aplicadas e processos implementados. No ensino
superior correspondem, por exemplo, ao número de diplomados, ou aos resultados da investigação. (Fonte:
Glossário A3ES)
Qualidade
(no Ensino Superior)
Conceito multidimensional, multinível e dinâmico, que se relaciona com o contexto de um modelo educacional,
com a missão e objetivos institucionais, bem como com as normas e os termos de referência específicos de um
determinado sistema, instituição, curso, programa ou unidade disciplinar.
A qualidade pode, assim, assumir diferentes significados, por vezes conflituantes, dependendo: (i) da perspetiva
dos diferentes interessados no ensino superior (por exemplo, estudantes, professores, áreas disciplinares,
mercado de trabalho, sociedade, governo); (ii) das suas referências (inputs, processos, outputs, missões, objetivos,
etc.); (iii) dos atributos ou das características do mundo académico a avaliar; e (iv) do período histórico no
desenvolvimento do ensino superior. (Fonte: Glossário A3ES)
Regime Jurídico da Avaliação do
Ensino Superior - RJAES
Regime jurídico constante da Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto, sobre a avaliação da qualidade do ensino superior.
O referido regime é complementado pelas demais normas relativas à avaliação e acreditação do ensino superior,
constantes de outros diplomas legais. (Fonte: Glossário A3ES)
Regime Jurídico das Instituições
do Ensino Superior
- RJIES
Regime jurídico estabelecido pela Lei nº 62/2007, que regula a constituição, as atribuições, a organização e o
funcionamento das instituições de ensino superior, bem como a competência dos seus órgãos e, ainda, a tutela e
fiscalização pública do Estado sobre as mesmas instituições, no quadro da sua autonomia.
Aplica-se a todas instituições, públicas e privadas, de ensino universitário e de ensino politécnico. (Fonte: Glossário
A3ES)
Unidade curricular Unidade de ensino com objetivos de formação próprios, que é objeto de inscrição e de avaliação traduzida numa
classificação final. (Fonte: Glossário A3ES)
Unidades Orgânicas
Estruturas orgânicas autónomas, com órgãos próprios e pessoal afeto em especial.
Nos termos do artigo 13º do RJIES, as unidades orgânicas podem ser, designadamente, unidades de ensino ou de
ensino e investigação, unidades de investigação, bibliotecas, museus e outras. (Fonte: Glossário A3ES)
Universidade
Instituição de ensino superior constituída por várias faculdades ou departamentos, correspondentes a diversas
áreas científicas. Nos termos legais, para que um estabelecimento de ensino superior seja reconhecido como
universidade deverá preencher os seguintes requisitos: i) estar autorizado a ministrar pelo menos seis ciclos de
estudos de licenciatura, dois dos quais técnico-laboratoriais; seis ciclos de estudos de mestrado; um ciclo de
estudos de doutoramento em pelo menos três áreas diferentes, compatíveis com a missão própria do ensino
universitário; ii) dispor de um corpo docente próprio, que satisfaça as condições legais; iii) dispor de instalações
adequadas; iv) desenvolver atividades no campo do ensino e da investigação, bem como na criação, difusão e
transmissão da cultura; v) dispor de centros de investigação e desenvolvimento avaliados e reconhecidos, ou neles
participar. (Fonte: Glossário A3ES)
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APROVAÇÃO DO MANUAL DA QUALIDADE
A atual versão do Manual da Qualidade foi aprovada pelo Senhor Diretor, Prof. Doutor Fernando Santana, em
reunião do Conselho Executivo que se realizou no dia 30 de janeiro de 2018.
REVISÃO E DISTRIBUIÇÃO DO MANUAL
A revisão do Manual da Qualidade do Sistema Interno de Garantia da Qualidade da FCT NOVA é coordenada
pelo Subdiretor para os Assuntos de Planeamento e Gestão da Qualidade, sendo aprovada pelo Diretor. Na
tabela seguinte regista-se o histórico de revisões.
Revisão Data Responsabilidade Justificação
01 Abril/2010
Edição: Prof.ª Doutora Zulema Pereira
Revisão: Prof.ª Doutora Zulema Pereira
Aprovação: Prof. Doutor Fernando
Santana
Documento inicial
02 Maio/2017
Edição: Prof. Doutora Isabel L. Nunes
Revisão: Prof. Doutora Isabel L. Nunes
Aprovação: Prof. Doutor Fernando
Santana
Adequação do manual aos novos
referenciais para os sistemas
internos de garantia da qualidade
nas IES.
O presente Manual encontra-se disponível para consulta interna e externa na página da FCT NOVA em
https://www.fct.unl.pt/faculdade/qualidade/manual-da-qualidade.
O documento original encontra-se arquivado na Divisão de Planeamento e Gestão da Qualidade.
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1. INTRODUÇÃO
O presente Manual da Qualidade tem por objetivo definir o funcionamento e a organização do Sistema Interno
de Garantia da Qualidade (SIGQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT
NOVA); as competências dos vários órgãos que intervêm na Política da Qualidade; os processos e a tarefas,
tendo como referencial as seguintes orientações legais, estatutárias, regulamentares e normativas:
Lei n.º 62/2007 publicado no Diário da República n.º 174, 1.ª Série, de 10 de Setembro - Regime
Jurídico das Instituições do Ensino Superior- RJIES;
Lei n.º 38/2007 publicado no Diário da República n.º 157, 1.ª Série, de 16 de Agosto- Regime Jurídico
da Avaliação do Ensino Superior – RJAES
Decreto-Lei n.º 369/2007 publicado no Diário da República n.º 212, 1.ª Série, de 5 de novembro -
Institui a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES)
Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 63/2016, de 13
de setembro - Aprova o regime jurídico dos graus académicos e diplomas do ensino superior
Despacho normativo n.º 2/2017 publicado no Diário da República n.º 91, 2.ª Série, de 11 de maio -
Estatutos da Universidade NOVA de Lisboa
Despacho n.º 3484/2009, publicado no Diário da República, 2.ª Série, nº 18, de 27 janeiro - Estatutos
da FCT NOVA
Aviso (extrato) n.º 11425/2015, publicado no Diário da República n.º 195, 2.ª Série, de 6 de Outubro -
Regulamento dos Serviços da FCT NOVA
Bases Gerais do Sistema de Garantia da Qualidade do Ensino da Universidade NOVA de Lisboa
(fevereiro de 2011)
Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area (2015) -
Orientações internacionais para a Garantia da Qualidade (ENQA)
Referenciais para os sistemas internos de garantia da qualidade nas instituições de ensino superior
(outubro de 2016) - Orientações A3ES
Indicadores de desempenho para apoiar os processos de avaliação e acreditação de ciclo de estudos -
Indicações para definição de indicadores de desempenho de suporte aos SIGQ (A3ES)
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2. OBJETIVOS DO MANUAL DA QUALIDADE
O presente Manual da Qualidade tem como principais objetivos:
Apresentar a FCT NOVA, a Organização, a Política da Qualidade e consequente desenvolvimento dos
procedimentos e mecanismos que consubstanciam um Sistema Interno de Garantia da Qualidade;
Descrever e suportar o SIGQ da FCT NOVA;
Promover a qualidade e a satisfação das partes interessadas (stakeholders);
Apresentar o SIGQ da FCT NOVA a entidades externas.
3. APRESENTAÇÃO DA FCT NOVA
A FCT NOVA é uma das nove unidades orgânicas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA), localizada no Campus
de Caparica e foi criada em 1977.
Atualmente é uma das escolas públicas portuguesas mais prestigiadas de ensino de engenharia e de ciências,
sendo frequentada por cerca de 8000 estudantes, aproximadamente 13% (1.os Ciclos), 71% (Mestrado
Integrado), 9% (2.os Ciclos) e 7% (3.os Ciclos).
Desde a sua criação, a FCT NOVA deu prioridade à promoção da investigação nas suas áreas de atividade,
acolhendo hoje 16 centros de investigação reconhecidos pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FC&T).
A qualidade académica da FCT NOVA tem-lhe proporcionado uma crescente afirmação junto das entidades
empregadoras e conduzido à inserção bem-sucedida dos seus diplomados no mercado de trabalho,
circunstância que decorre também da acreditação de todos os seus cursos pela Agência de Avaliação e
Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e do reconhecimento dos seus cursos de engenharia pela Ordem dos
Engenheiros (OE), pelo FEANI-INDEX e acreditação EUR-ACE.
A FCT NOVA mantém ligações estreitas com diversas universidades portuguesas e estrangeiras, no âmbito do
ensino e da colaboração em projetos de investigação. A produção científica inclui um elevado número de
publicações em revistas internacionais de elevado impacto que, naturalmente, asseguram o seu
reconhecimento por instituições congéneres.
Os estudantes dispõem de todas as condições para uma aprendizagem eficiente e eficaz, devendo salientar-se
a cultura de cordialidade na relação docente-estudante, à qual contribui também para a sua atratividade.
A FCT NOVA é, desde novembro de 2013, Membro Honorário da Ordem dos Engenheiros.
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3.1 Estratégia da FCT NOVA
A estratégia da FCT NOVA emana da estratégia da Universidade Nova de Lisboa, a qual na sua versão atual,
documentada no Plano Estratégico 2013 – 2017 da NOVA, considera os seguintes desafios:
Ensinar num ambiente de investigação e de transferência de conhecimento e investigar num ambiente
facilitador da aprendizagem e do desenvolvimento de competências – excelência no ensino, na
investigação e na inovação;
Partilhar recursos humanos e materiais, mas também ideias e projetos, para atuar melhor a nível local,
regional e global – promover a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade;
Projetar a NOVA no Mundo – participação em redes institucionais do conhecimento com ênfase para
as europeias e lusófonas, incluindo o Brasil.
Com base nos desafios anteriores, é delineada a estratégia da FCT NOVA, conforme transposto no diagrama
presente na Figura 1.
Figura 1 - Relação entre a estratégia da NOVA e a estratégia da FCT NOVA
3.2 Visão
Como instituição de referência do ensino superior, a FCT NOVA tem como visão ser:
Uma Escola suficientemente prestigiada (ensino, investigação, inovação) para atrair os melhores
estudantes e os melhores docentes e investigadores;
Uma Escola que tenha o mérito como métrica essencial e a excelência como objetivo permanente;
Uma Escola que forme profissionais com competência reconhecida em qualquer parte do mundo;
Uma Escola que fomente, através da sua ação direta, participada ou parceira, o desenvolvimento da
sociedade onde se insere;
Estratégia da NOVA
Excelência no Ensino, Investigação e Inovação
Partilha de Recursos e Projetos
Projeção da NOVA no Mundo
Estratégia da FCT NOVA
Ensino SuperiorInvestigação
(Research Oriented School) Internacionalização
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Uma Escola financeiramente independente, com recursos que possam suportar a sua ambição;
Uma Escola moderna, pela sua cultura, onde apeteça estudar, investigar e trabalhar;
Uma Escola agradável, atrativa, a que apeteça, e valha a pena, voltar sempre: amanhã e ao longo da
vida
Uma Escola, com atividades culturais e desportivas, que congregue o interesse da comunidade em que
se insere.
3.3 Missão
De acordo com os seus Estatutos, a FCT NOVA tem identidade e missão idênticas às da NOVA, dirigidas às áreas
de Ciência e de Engenharia. A missão da NOVA, enquanto instituição universitária que se pretende de referência,
desenvolve-se nos seguintes planos:
Uma investigação competitiva no plano internacional, privilegiando áreas interdisciplinares, incluindo
a investigação orientada para a resolução dos problemas que afetam a sociedade;
Um ensino de excelência, com ênfase crescente nos segundos e terceiros ciclos, mas fundado em
primeiros ciclos sólidos, veiculado por programas académicos competitivos a nível nacional e
internacional, erigindo o mérito como medida essencial de avaliação;
Uma base alargada de participação interinstitucional, voltada para a integração das diferentes culturas
científicas, com vista à criação de sinergias inovadoras para o ensino e para a investigação;
Uma prestação de serviços de qualidade, quer no plano interno, quer no plano internacional, capaz de
contribuir de forma relevante para o desenvolvimento social e para a qualificação dos recursos
humanos, dedicando particular atenção aos países onde se fala a língua portuguesa.
3.4 Política da Qualidade
Para a prossecução da sua missão, a FCT NOVA adota uma Política da Qualidade que assegura a melhoria
contínua das suas atividades, por forma a aumentar de modo sustentado a respetiva eficiência e corresponder
às expectativas decorrentes do seu objeto social. A política da qualidade assenta essencialmente nos seguintes
aspetos:
Promover uma cultura da qualidade que potencie o reconhecimento internacional da FCT NOVA pela
excelência do ensino e da investigação;
Valorizar, envolver e responsabilizar docentes, investigadores, funcionários não docentes, estudantes
e outras partes interessadas na melhoria contínua da qualidade da instituição;
Criar valor para os estudantes, colaboradores, entidades empregadoras e sociedade em geral;
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Desenvolver um sistema de gestão da qualidade que integre os processos associados à gestão global
da instituição, ao ensino e aprendizagem, à investigação, à internacionalização e às relações com o
exterior e que privilegie, entre outros aspetos, a liderança, a persistência em alcançar objetivos, a
monitorização regular e a melhoria contínua dos resultados alcançados;
Desenvolver a sua atividade tendo como orientação a sustentabilidade, nas suas vertentes económica,
social e ambiental.
3.5 Valores
Na concretização da sua política da qualidade, a FCT NOVA adota os seguintes valores:
Empenho;
Consistência;
Competência;
Criatividade;
Ética;
Inovação;
Comunicação;
Sustentabilidade.
A ligação entre todos os elementos anteriores é suportada pelos recursos existentes, nomeadamente as pessoas
e as infraestruturas. Na Figura 2 apresenta-se um diagrama de relacionamento entre os elementos anteriores.
Figura 2 - Elementos chave na estratégia da Qualidade
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3.6 Estrutura Organizacional
O modelo de governo da FCT NOVA compreende o Conselho da Faculdade, o Diretor, os Subdiretores e os
Conselhos Executivo, de Gestão, Científico e Pedagógico.
A estrutura organizacional da FCT NOVA conta com 14 departamentos, 16 centros de investigação e 14 serviços
de suporte (Divisões e Gabinetes). O organograma da FCT NOVA apresenta-se na Figura 3.
Figura 3 - Estrutura organizacional da FCT NOVA
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4. DESCRIÇÃO DO SISTEMA INTERNO DE GARANTIA DA QUALIDADE DA FCT NOVA
4.1 Domínios do SIGQ da FCT NOVA
O Sistema Interno de Garantia da Qualidade estrutura-se em oito grandes áreas conforme se apresenta na Figura
4. Quatro destas áreas correspondem aos domínios fundamentais do SIGQ: Ensino e Aprendizagem, Investigação
e Desenvolvimento, Relações com o Exterior e Internacionalização (que se entende transversal aos domínios
anteriores). As áreas de suporte a estes domínios correspondem aos Departamentos, aos Centros de I&D, aos
Serviços e às Entidades Parceiras. As áreas interagem entre si para garantir a qualidade das atividades realizadas
na FCT NOVA. Esta interação encontra-se documentada no Manual de Procedimentos, através da descrição do
modo de execução das diversas atividades e identificação dos órgãos, departamentos ou serviços responsáveis
pela sua execução.
Figura 4 - Representação da estrutura do SIGQ
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4.2 Abordagem PDCA ao SIGQ
O SIGQ implementado na FCT NOVA segue a abordagem do ciclo de gestão PDCA – Plan- Do- Check- Act. Os
domínios de ação do SIGQ já referidos – Ensino e Aprendizagem, Investigação e Desenvolvimento, Relações com
o Exterior e Internacionalização, são organizados segundo esta dinâmica de ciclos de gestão. Na Figura 5
apresenta-se o fluxo de atividades bem como os instrumentos usados para a concretização do ciclo PDCA e
consequente garantia da qualidade na FCT NOVA.
Figura 5 - Fluxo de atividades para concretização da garantia da qualidade na FCT NOVA
O planeamento inicia-se com o Plano Estratégico da NOVA, o qual serve de base à elaboração do Programa de
Ação do Diretor (o qual é submetido à aprovação do Conselho de Faculdade no inicio do mandato do Diretor).
Este programa inclui linhas de ação referentes aos quatro domínios do SIGQ. Estas ações são refletidas
anualmente no Plano de Atividades da FCT NOVA e subsequente Plano da Qualidade. São também definidos
e/ou revistos os objetivos que abranjam o SIGQ.
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Concluído o planeamento as atividades são executadas, de acordo com o definido nos procedimentos, na
legislação, nos despachos da Escola e concretizando o que está definido no Plano de Atividades da FCT NOVA e
no Plano da Qualidade.
Anualmente é efetuada uma reflexão crítica sobre os resultados alcançados, nomeadamente no Balanço da
Qualidade e nos Relatório de Atividades dos vários serviços e departamentos. Com base nas conclusões e nos
resultados obtidos, estabelecem-se ações para garantir a melhoria contínua do SIGQ.
4.3 Responsabilidades no Sistema Interno de Garantia da Qualidade da FCT NOVA
Na Figura 6 apresenta-se o diagrama de responsabilidades no âmbito do SIGQ da FCT NOVA, onde se apresenta
quer a estrutura orgânica (Diretor, Comissão da Qualidade, Entidades de Suporte, Divisão de Planeamento e
Gestão da Qualidade) e quer a estrutura funcional (Responsável pelo Sistema Interno de Garantia da Qualidade,
Responsáveis pela Qualidade nos quatro Domínios do SIGQ, Delegados da Qualidade).
Figura 6 - Diagrama de responsabilidades no Sistema Interno de Garantia da Qualidade na FCT NOVA
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As principais responsabilidades das estruturas orgânicas e funcionais presentes no diagrama anterior, são
descritas na Tabela 1.
Tabela 1 – Principais responsabilidades das estruturas constantes no diagrama do SIGQ na FCT NOVA
Elemento Principais responsabilidades Composição
Diretor
Elaborar o Programa de Ação;
Elaborar o Plano Anual de Atividades;
Aprovar os documentos estruturantes do SIGQ;
Orientar todas as estruturas orgânicas e funcionais para os princípios
da garantia da qualidade.
Diretor
Responsável pelo Sistema
Interno de Garantia da
Qualidade
Garantir a gestão operacional do SIGQ;
Garantir a articulação entre o SIGQ e outros mecanismos institucionais
de avaliação (ex. SIADAP, RAD);
Assegurar as relações entre a FCT NOVA e a Reitoria, no âmbito da
Qualidade;
Assegurar as relações com as demais estruturas orgânicas da FCT
NOVA;
Superintender à Divisão de Planeamento e Gestão da Qualidade.
Subdiretor para o Planeamento e
Gestão da Qualidade
Responsável pelo Ensino e
Aprendizagem
Coordenar a execução das atividades no domínio do Ensino e
Aprendizagem;
Analisar a execução das atividades no domínio do Ensino e
Aprendizagem;
Apreciar ações corretivas e de melhoria propostas e propor novas
ações.
Subdiretor para os Assuntos
Pedagógicos
Responsável pela
Investigação e
Desenvolvimento
Coordenar a execução das atividades no domínio da Investigação e
Desenvolvimento;
Analisar a execução das atividades no domínio da Investigação e
Desenvolvimento;
Apreciar ações corretivas e de melhoria propostas e propor novas
ações.
Subdiretor para os Assuntos Científicos
Responsável pelas Relações
com o Exterior
Coordenar a execução das atividades no domínio das Relações com o
Exterior;
Analisar a execução das atividades no domínio das Relações com o
Exterior;
Apreciar ações corretivas e de melhoria propostas e propor novas
ações.
Subdiretor para os Assuntos das
Relações com o Exterior
Responsável pela
Internacionalização
Coordenar a execução das atividades no domínio da
Internacionalização;
Analisar a execução das atividades no domínio da Internacionalização;
Apreciar ações corretivas e de melhoria propostas e propor novas
ações;
Assegurar as relações entre a FCT NOVA e a Reitoria, no âmbito da
Internacionalização, sendo o representante da FCT na Comissão de
Acompanhamento da Internacionalização (CAI) da Universidade.
Subdiretor para o Planeamento e
Gestão da Qualidade
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Elemento Principais responsabilidades Composição
Comissão da Qualidade
Reunir semestralmente para:
Analisar os relatórios de autoavaliação e de avaliação externa
elaborados no contexto da avaliação periódica dos ciclos de estudos;
Aprovar o relatório anual sobre o funcionamento do sistema de
garantia da qualidade do ensino e a qualidade do ensino;
Aprovar as questões a serem incluídas na documentação de base de
monitorização dos ciclos de estudos e de avaliação das unidades
curriculares, de acordo com necessidades específicas da Unidade
Orgânica;
Analisar e dar parecer sobre as atividades desenvolvidas ao nível do
SIGQ;
Propor ações corretivas e/ou de melhoria.
Membro externo à FCT (Preside)
Subdiretor responsável pelo SIGQ
Dois docentes do Conselho Científico
da FCT, eleitos pelos seus pares
Dois docentes do Conselho Pedagógico
da FCT, eleitos pelos seus pares
Três estudantes do Conselho
Pedagógico da FCT, eleitos pelos seus
pares
Um estudante em representação da
Associação de Estudantes da FCT
Um diplomado pela FCT, que não seja
docente, designado pela Associação
dos Antigos Alunos da FCT
Um elemento do secretariado do
Conselho Pedagógico, sem direito a
voto
Divisão de Planeamento e
Gestão da Qualidade
Apoiar os Subdiretores na gestão operacional do SIGQ;
Interagir com os Delegados da Qualidade na operacionalização do SIGQ
nas respetivas Entidades de Suporte;
Gerir o tratamento das reclamações e a divulgação dos elogios;
Acompanhar a implementação de ações corretivas e de melhoria ao
nível do SIGQ;
Elaborar o plano anual de auditorias internas e coordenar a sua
execução;
Apoiar e acompanhar as auditorias externas;
Manter a área da qualidade do site da FCT NOVA, permanentemente
atualizada.
Chefe de divisão
Colaboradora da Divisão de
Planeamento e Gestão da Qualidade
afeta ao SIGQ
Equipa técnica
Delegado da Qualidade
É responsável na sua Entidade de Suporte (Departamento ou Serviço) por:
Promover a implementação de práticas da qualidade;
Observar os assuntos da qualidade garantindo o registo das não
conformidades e comunicá-las à DPGQ;
Assegurar a atualização da documentação de suporte à garantia da
qualidade, reportando as respetivas alterações à DPGQ;
Acompanhar as auditorias da qualidade e promover a implementação
de medidas de melhoria identificadas;
Participar em reuniões periódicas de coordenação da qualidade e
trabalho em equipa para a melhoria, promovidas pela DPGQ.
O Delegado da Qualidade é um técnico
nomeado pelo responsável de cada
Entidade de Suporte
5. DESCRIÇÃO DETALHADA SOBRE OS DOMÍNIOS DO SIGQ DA FCT NOVA
5.1 Ensino e aprendizagem
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A preocupação da FCT NOVA com o sucesso escolar dos seus estudantes levou à criação em 2012/13 do “Perfil
Curricular da FCT”. Este perfil desenvolve uma nova abordagem na execução pedagógica dos Ciclos de Estudo
(CE) de licenciatura, de mestrado e de mestrado integrado, que é pioneira a nível do Sistema Nacional de Ensino
Superior. Nesta nova abordagem todas as unidades curriculares (UC) passaram a ter, obrigatoriamente,
avaliação de conhecimento dos estudantes em regime de avaliação contínua, reduzindo o tempo do ano letivo
despendido com as épocas de exame, pelo que o novo calendário escolar passou a dispor de um período entre
semestres, de 5 semanas (Período Intercalar), para poder dotar os estudantes com novas competências,
designadas por competências complementares. Assim o “Perfil Curricular FCT”, embora mantendo a
transmissão de competências de base e de especialidade, veio reforçar a formação com competências
complementares, preparando melhor os estudantes para a sua vida profissional. Para alcançar este objetivo
foram criadas as seguintes novas unidades curriculares obrigatórias, de 3 ECTS que são lecionadas durante o
período intercalar: Competências Transversais para a Ciência e Tecnologia (1º ano), Ciência, Tecnologia e
Sociedade (2º ano), Programa de Introdução à Investigação Científica / Programa de Introdução à Prática
Profissional (3º ano) e Empreendedorismo (4º ano do mestrado integrado, 1º ano do mestrado). Na Figura 7
apresenta-se o diagrama relativo ao “Perfil Curricular FCT”.
Os estudantes dispõem ainda de ECTS “livres” (6 ECTS nas licenciaturas e mestrados e 12 ECTS nos mestrados
Integrados) que, obrigatoriamente, têm de realizar numa área de estudo diferente da do curso que frequentam,
com o objetivo de ampliar o seu horizonte de formação. O Conselho Científico aprova anualmente a lista das UC
que integram estas opções livres.
Para acomodar esta nova execução pedagógica as estruturas curriculares desses CE foram ajustadas em
conformidade. Os resultados da implementação do “Perfil Curricular FCT”, designadamente da avaliação
contínua, mostram uma melhoria significativa do sucesso escolar médio da Escola em cerca de 16 pontos
percentuais. Pode assim afirmar-se que o “Perfil Curricular FCT” à semelhança das grandes escolas
internacionais, constitui uma marca diferenciadora da Faculdade, decorrente da qualidade e da atualidade das
novas competências.
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Figura 7 - “Perfil Curricular FCT”
A informação académica para os estudantes encontra-se disponibilizada no site da Faculdade, sendo revista
semestralmente pelo Subdiretor responsável pela Garantia da Qualidade Pedagógica e pelo Subdiretor para os
Assuntos Científicos.
Para o apoio ao ensino e aprendizagem a FCT NOVA possui o Sistema de Gestão Académica CLIP. Este sistema
baseado em tecnologias web, encontra-se disponível para os docentes, estudantes e serviços de apoio. No CLIP
encontram-se as fichas das unidades curriculares, que podem ser consultadas pelos estudantes. Nas fichas
encontram-se definidos entre outros parâmetros os conteúdos programáticos, os learning outcomes, os critérios
e as metodologias de avaliação. Nestas fichas é possível aos docentes fazerem o upload dos materiais de apoio
às aulas, bem como submeter os sumários e lançar os resultados da avaliação continua e dos exames. No CLIP,
os estudantes podem também consultar, em cada momento, a sua progressão académica.
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A garantia da qualidade no domínio do ensino e aprendizagem abrange os 1.º e 2.º CE e os mestrados integrados
(MI) da FCT NOVA, estando em implementação para o 3.º ciclo. A garantia da qualidade no ensino no 3.º ciclo
tem estado a ser monitorizada pela Escola Doutoral da NOVA ao nível da Reitoria.
A regulamentação que apoia a garantia da qualidade deste domínio inclui, entre outros, o Regulamento Geral
de cada CE, Regulamento de Avaliação de Conhecimentos, Regulamento de Creditações de Competências e o
Regulamento de Prestação de Serviços dos Docentes. Os regulamentos estão disponíveis no site da FCT NOVA.
Os diversos procedimentos que apoiam a execução das diferentes atividades inerentes a este domínio
encontram-se documentados no Manual de Procedimentos da FCT NOVA, como sejam por exemplo, o
procedimento para a submissão de novos ciclos de CE, alteração, revisão e extinção de CE existentes. Os
procedimentos indicam claramente o modo de execução com descrição das atividades, das responsabilidades e
partes interessadas envolvidas, e, quando aplicável, os prazos.
A avaliação global anual dos CE tem por base a avaliação semestral do funcionamento das UC. O processo de
avaliação das UC apoia-se em dois conjuntos de dados: dados subjetivos e dados objetivos. Os dados subjetivos
resultam da perceção dos estudantes e docentes e são obtidos através da resposta a questionários. Os dados
objetivos referem-se ao desempenho (sucesso escolar, nível de eficiência formativa e classificações) obtido
pelos estudantes na UC ao longo do semestre. A compilação desta informação é integrada no Relatório da UC,
objeto de análise e apreciação pelos Regente e Responsável da UC, Coordenador do CE, Presidente de
Departamento responsável pela UC e o Subdiretor para os Assuntos Pedagógicos. Deste modo, assegura-se, que
as UC são analisadas a vários níveis de intervenção procurando-se assim a responsabilização de cada um dos
envolvidos, assim como a recolha do seu contributo para a apresentação de propostas de melhoria.
A avaliação global do CE tem como objetivo verificar em que medida os diversos Ciclos de Estudos estão a
corresponder às expetativas dos estudantes e dos docentes; avaliar se as taxas de progressão, sucesso e
abandono dos estudantes são aceitáveis ou não; verificar se as medidas preconizadas no ano anterior para a
melhoria da Qualidade dos Ciclos de Estudos (e.g., alterações de programas, de métodos de ensino e de
avaliação, de métodos de apoio à aprendizagem) têm resultados positivos; definir se são necessárias
alterações/ações adicionais para melhorar de forma contínua a Qualidade dos processos de ensino e
aprendizagem e, também, para corresponder aos requisitos de avaliações que venham a ser efetuadas por
entidades externas.
Esta avaliação é expressa num relatório anual, elaborado pelo Coordenador do CE com a Comissão Científica do
CE, que inclui: i) identificação do curso; ii) resultados relativos ao ingresso; iii) caracterização dos estudantes; iv)
caracterização da equipa docente; v) desempenho escolar; vi) internacionalização; vii) os resultados da aplicação
do questionário anual aos estudantes que concluíram o CE; viii) empregabilidade; ix) análise dos pontos fortes
e fracos e propostas de atuação futuras.
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O apoio técnico ao ciclo de avaliação descrito é dado pela DPGQ. É também esta divisão que acompanha a
implementação das ações definidas.
5.2 Investigação e Desenvolvimento
A monitorização da investigação e desenvolvimento é realizada a quatro níveis: centros de investigação (CI);
projetos de I&D e publicações científicas; desempenho dos docentes na vertente de investigação; articulação
ensino/investigação. Anualmente, o Responsável pelo domínio, elabora um relatório síntese contendo
informação relativa aos quatro níveis.
5.2.1 Centros de investigação
Para prosseguimento das atividades de investigação, a FCT NOVA acolhe 16 Centros de Investigação
reconhecidos no último exercício de avaliação pela FC&T, dos quais 3 classificados como "Excecional" e 4 como
“Excelente”, onde é desenvolvida investigação de nível internacional. Este reconhecimento é fundamental para
a oferta e formação avançada segundo o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de março, alterado e republicado pelo
Decreto-Lei nº 63/2016, de 13 de setembro
Cada centro de investigação divulga as suas atividades e projetos no seu site incluindo o curriculum dos
investigadores.
A avaliação dos CI é feita por entidades externas e internas. A nível externo os CI submetem-se obrigatoriamente
à avaliação periódica da FC&T, todos os CI têm um External Advisory Board, composto por peritos internacionais,
que acompanham as suas atividades, que analisam os seus relatórios anuais, e que aconselham as direções dos
CI na sua estratégia. A nível interno a avaliação é realizada pelo Conselho Científico (CC). Anualmente, os CI
elaboram relatórios de atividades anuais para submissão a avaliação externa pela FC&T. Com base nestes
relatórios o Coordenador Geral dos CI elabora um relatório síntese das atividades de todos os CI, o qual é levado
ao CC para apreciação da qualidade e da adequação da investigação praticada no âmbito dos CI e definição de
ações a desenvolver, como por exemplo, a criação de novos CI, reformulação ou extinção de CI. O parecer do CC
e as ações a desenvolver são levadas ao CEx para aprovação das ações a implementar.
5.2.2 Projetos de I&D e publicações científicas
A monitorização dos projetos de I&D e publicações científicas é, desde 2008 e com periodicidade bienal,
observada no estudo bibliométrico realizado pelo Center for Science and Technology Studies de Leiden (CWTS),
a partir do qual é possível avaliar o impacto da investigação da FCT NOVA, quer agregado quer desagregado por
área científica, incluindo uma análise de benchmarking com um conjunto pré-selecionado de universidades
europeias de referência. Quanto aos mecanismos internos de monitorização, a FCT NOVA dispõe de um Current
Research Information System – CRIS. Até ao final de 2015, o CRIS-NOVA assenta no sistema PURE da Elsevier.
Esta ferramenta organiza toda a informação, obrigatoriamente introduzida pelos docentes e investigadores,
sobre publicações e seu impacto, patentes e projetos e seu financiamento. O CRIS-NOVA permite ao
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Responsável pela Qualidade na I&D a monitoração em cada momento dos indicadores definidos para I&D,
podendo ser utilizado pelos Coordenadores dos CI para a elaboração dos relatórios anuais.
5.2.3 Desempenho dos docentes na vertente de investigação
O Regulamento de Avaliação dos Docentes (RAD) 1 , contém parâmetros de avaliação relacionados com o
envolvimento dos docentes na investigação. Através do RAD a FCT NOVA, para além de dispor de uma fonte
adicional de indicadores agregados, procura incentivar a participação do seu corpo docente em atividades de
investigação. O RAD permite ainda intervir no incentivo à qualidade da produção científica, através de
mecanismos de valorização das publicações (agrupadas em 4 categorias), pela diferenciação do
reconhecimento, pela qualidade dos projetos de I&D e dos eventos científicos realizados. O incentivo à
investigação de qualidade está também presente no Regulamento de Prestação de Serviço Docente2, onde é
prevista a possibilidade de redução de serviço de aulas para os docentes com avaliação, no RAD, de “Excelente”
na vertente de investigação. É feito internamente um reconhecimento social através da divulgação dos docentes
que mais se destacaram na vertente investigação.
5.2.4 Articulação entre investigação científica e ensino
A articulação das atividades de investigação científica com o ensino é incentivada desde cedo na formação dos
estudantes. Desde o ano letivo 2012/13, com o novo “Perfil Curricular FCT”, todos os cursos de 1º ciclo e
mestrado integrado da FCT NOVA dispõem de uma UC designada Programa de Iniciação à Investigação Científica
(PIIC), onde os estudantes contactam e colaboram em projetos de investigação da Escola. O envolvimento de
estudantes em atividades de investigação, reforça-se nas dissertações de mestrado muitas vezes incluídas em
projetos de investigação e, especialmente, no doutoramento. A FCT NOVA tem atualmente 38 programas
doutorais acreditados pela A3ES, 17 dos quais apoiados pelo programa de “Programas de Doutoramento FC&T”,
todos eles integrados nas atividades de investigação da FCT NOVA e dos seus CI.
Os CI acompanham o sucesso dos doutorandos, com base em indicadores, sendo este acompanhamento um
elemento integrante do seu ciclo de planeamento e avaliação. A coordenação dos programas doutorais elabora
anualmente um relatório que envia para apreciação do CC e ao CEx.
5.3 Relações com o exterior
A colaboração institucional e com a comunidade desenvolve-se em várias vertentes. O acompanhamento direto
em cada vertente é feito por serviços diferentes, todos eles dependentes diretamente do CEx. As vertentes são:
transferência e valorização do conhecimento e colaboração com empresas; prestação de serviços à comunidade;
1 Despacho n.º 13109/2012, 4 de outubro de 2012, publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 193. 2 Despacho n,º 13021/2012, 3 de outubro de 2012, publicado no Diário da República, 2.ª série, N.º 192.
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colaboração em ensino e investigação. Anualmente, o Responsável pelo domínio elabora um relatório síntese
contendo informação relativa às três vertentes.
5.3.1 Transferência e valorização do conhecimento e colaboração com empresas
A vertente de transferência de tecnologia e valorização do conhecimento é acompanhada pela Unidade de
Promoção de Investigação e Inovação (RIA), Unidade essa que faz parte da Rede GAPI – Gabinetes de Apoio à
Promoção da Propriedade Industrial, que promove e divulga a importância do uso da Propriedade Industrial.
5.3.2 Prestação de serviços à comunidade
A prestação de serviços à comunidade é acompanhada pela Divisão de Comunicação e Relações com o Exterior
(DCRE). Destaca-se nesta vertente a ligação da FCT NOVA a Escolas Secundárias, e o contacto com jovens
estudantes destas escolas. Adicionalmente, existem outros serviços prestados à comunidade, cujo
acompanhamento é feito por outros setores, e cuja coordenação é centralizada no CEx. Por exemplo: diversos
projetos, protocolos e contratos com autarquias, com a Agência Portuguesa do Ambiente, Comissões de
Coordenação e Desenvolvimento Regional e Direções Regionais acompanhados pelos departamentos; apoio à
realização de ações de formação contínua de professores do ensino básico e secundário, as quais são divulgadas
através do site Formação@FCT; atividades culturais promovidas pela Biblioteca.
5.3.3 Colaboração em ensino e investigação
Nas colaborações na vertente de ensino e investigação, destacam-se colaborações em inúmeros projetos de
investigação, e colaborações com outras instituições em cursos de mestrado e doutoramento conjuntos.
Conforme referido, o atual “Perfil Curricular FCT”, resultante da preocupação constante da Escola com a
empregabilidade dos seus estudantes, introduziu a UC Programa de Introdução à Prática Profissional (PIPP),
disponível no 3º ano das licenciaturas e dos MI, a qual promove o contacto dos estudantes com a realidade do
mundo de trabalho, através da realização de estágios em empresas. O Gabinete de Apoio ao Estudante e ao
Diplomado (GAED) solicita a colaboração das empresas e promove a celebração de protocolos para a realização
desses estágios. Os estudantes são acompanhados por um tutor da empresa. No final do estágio o tutor avalia
o desempenho do estudante.
Com base nesta informação, o Regente da UC elabora um relatório com todos os resultados de todos os estágios
efetuados. A análise global dos resultados destes relatórios é realizada pelo CEx e permite definir ações de
melhoria. Também resultante da preocupação da Escola a empregabilidade dos seus estudantes, o GAED
organiza, anualmente, eventos de apresentação de empresas, no Campus e gere o Portal de Emprego da FCT
NOVA, onde as empresas submetem ofertas de emprego, sendo os diplomados informados destas ofertas. Na
colaboração com a comunidade o GAED aplica questionários às entidades empregadoras com vista a obter
informação sobre o desempenho dos diplomados. Elabora-se um relatório com a análise dos questionários onde
se incluem propostas de medidas de melhoria. Este relatório é analisado e discutido em CEx.
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5.3.4 Alumni
Para desenvolver e aprofundar as relações com atuais e antigos alunos, empresas e restante sociedade a
faculdade dispõe de uma Unidade de Alumni e Fundraising (UAF). Através do Engagement dos alumni pretende-
se aumentar o número de alumni que participam em eventos promovidos pela Faculdade/Universidade e que
apoiam a FCT NOVA por via do estabelecimento de uma cultura de voluntariado e de participação na vida da
FCT NOVA; aumentar o número e relevância das publicações e demais comunicações dirigidas aos alumni, assim
como construir uma base de dados exaustiva de todos os antigos alunos.
Através de ações de fundraising, pretende-se obter receitas provenientes das propinas por via do incremento
do número de alunos a frequentar pós-graduações e cursos de formação avançada e por via do estabelecimento
de protocolos com empresas e outras entidades.
A UAF tem ainda como objetivo aumentar o número de parcerias de investigação conjunta entre empresas e a
FCT NOVA; apoiar os investigadores, professores e estudantes da FCT NOVA a fazer o road-to-market dos seus
trabalhos de investigação; capitalizar os conhecimentos dos alumni e as posições que estes ocupam nas
empresas para promover e facilitar essa relação, que se pode traduzir em investigação patrocinada, projetos
conjuntos, prestação de serviços, protocolos para receber estudantes e recém-graduados, entre outros,
articulando-se com outras estruturas da FCT NOVA.
5.3.5 Entidades parceiras
A FCT NOVA tem participação em três instituições. Estas parcerias visam alavancar a transferência do
conhecimento.
NOVA.ID.FCT (Associação para a Inovação e Desenvolvimento da FCT), criada em 2014, tem por objetivo
apoiar e potenciar as atividades de investigação e de prestação de serviços, nomeadamente no apoio
à preparação de projetos para financiamento nacional e europeu, à gestão de projetos ou à organização
de eventos temáticos (http://www.novaid.fct.unl.pt/novaidfct);
UNINOVA (Instituto de Desenvolvimento de Novas Tecnologias), criado em 1986, tem como objetivo
perseguir a excelência na investigação científica, no desenvolvimento tecnológico, na formação
avançada e na criação de novos centros de inovação tecnológica e pequenas indústrias. Fruto da sua
atividade foram já criadas várias spin offs resultantes de projetos de investigação
(http://www.uninova.pt/);
MADAN PARQUE, é um parque de ciência fundado em 1995. Tem como missão por um lado ser
facilitador do arranque de novas empresas, apoiando a definição de planos de negócio e incubação e,
por outro lado ser acelerador do crescimento empresarial, potenciando o desempenho dos projetos
incubados. A inovação deste modelo reside no facto de este se constituir como uma plataforma front-
office bilateral entre as empresas incubadas e os parceiros de atividade. O objetivo é permitir um fluxo
de informação e uma interoperabilidade entre mundos com linguagens, ritmos e processos de
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funcionamento diferentes. Desde o início da sua atividade o Madan Parque já incubou mais de 130
empresas, destacando-se entre outras: YDreams, Vortal, Fundação Vodafone, Acacia, MECI geomática,
ChiRoN ( http://www.madanparque.pt/pt).
A monitorização destas atividades é realizada no âmbito do ciclo de planeamento e controlo de gestão da
faculdade, nomeadamente nos Relatórios de Atividades dos vários Serviços, onde são analisados o grau de
concretização dos objetivos e metas definidos e apresentadas propostas de melhoria.
5.4 Internacionalização
Uma vez que a Internacionalização é uma área transversal a todos os domínios, a correspondente garantia da
qualidade é da responsabilidade do Subdiretor responsável para o SIGQ.
Na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (NOVA), o Gabinete de Relações Internacionais desenvolve e gere a
nível internacional, a imagem institucional da Universidade. Por iniciativa da Reitoria foi criada a Comissão de
Acompanhamento à Internacionalização (CAI) presidida por um Vice-Reitor e onde está presente um
representante da FCT NOVA. A CAI na NOVA tem como principais funções articular esforços, disponibilizar
informação e coordenar iniciativas entre as Unidades Orgânicas e a Reitoria que promovam a
internacionalização da NOVA.
No site da NOVA é possível pesquisar os protocolos de cooperação e mobilidade com universidades estrangeira.
5.4.1 Ensino e Aprendizagem
No âmbito da internacionalização do ensino e aprendizagem, a FCT NOVA tem promovido a realização de ciclos
de estudos (CE) com universidades estrangeiras. Atualmente conta com quatro CE conjuntos no âmbito do
programa ERASMUS MUNDUS. A criação e acompanhamento destes CE está definido no Manual de
Procedimentos. Os CE são acompanhados e avaliados da mesma forma que os restantes ciclos de estudo.
A FCT NOVA integra atualmente os acordos do Governo Português com três universidades americanas,
designadamente o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Carnegie Melon University (CMU) e a
University of Texas at Austin (UTA), tendo neste último a coordenação nacional do acordo. Estes acordos têm
incidência sobre atividades de ensino, essencialmente de 3º ciclo, e de investigação.
O apoio e a promoção da mobilidade de estudantes (incoming / outgoing) é da competência da Divisão
Académica (DA) – Seção de Acolhimento e Mobilidade encontrando-se as suas atividades descritas no Manual
de Procedimentos.
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Entre os programas de mobilidade internacional para estudantes encontram-se os programas Erasmus+ (SMS e
SMT) e Erasmus Mundus. No âmbito destes programas de mobilidade o período de estudo fora é reconhecido
através do sistema de ECTS.
5.4.2 Investigação e desenvolvimento
A promoção de projetos internacionais de investigação é suportada pela Unidade de Promoção de Investigação
e Inovação (RIA) que apoia os investigadores na procura de parceiros e de mecanismos de financiamento e na
elaboração de candidaturas. A RIA envia periodicamente newsletters à comunidade académica, com a
divulgação das oportunidades de financiamento a nível internacional. A internacionalização é também
potenciada diretamente pelos docentes em resultado das suas atividades de networking.
5.4.3 Relações com o exterior
A Unidade de Contratos mantém atualizada uma base de dados sobre protocolos e contratos da Escola com
outras instituições internacionais. Com o objetivo de internacionalizar os serviços de apoio, existem missões de
formação para não docentes, que se englobam nos programas Erasmus+ (Erasmus e Erasmus Mundus).
O reconhecimento internacional também se materializa pelas publicações científicas (e.g. resultados de
publicações com coautor estrangeiros) e pelo nível de inovação (e.g. patentes).
5.5 Entidades de Suporte
5.5.1 Serviços
A FCT NOVA na sua estrutura tem um conjunto de serviços que suportam o adequado funcionamento dos
domínios Ensino e Aprendizagem, Investigação e Desenvolvimento e Relações com o Exterior. O Regulamento
dos Serviços descreve a estrutura orgânica e funcional dos mesmos e encontra-se publicado em Diário da
República: Aviso n.º 11425/2015 de 6 de outubro).
O Manual de Procedimentos da FCT NOVA (FCT.MA.003) caracteriza e descreve as atividades desenvolvidas por
todos os serviços. Este manual está disponível no site da FCT NOVA, acessível aos utilizadores que possuem
credenciais do sistema de gestão académica CLIP. Todos os Serviços reportam a um membro do CEx, pelo que
os resultados das suas atividades e o impacto no SIGQ são analisados em CEx. Cada serviço possui uma Carta da
Qualidade, na qual se descreve a sua missão, visão e valores e se apresentam os principais indicadores de
desempenho do serviço. A Carta da Qualidade é divulgada ao público na página do respetivo serviço.
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Anualmente, cada serviço elabora um Relatório de Atividade (FCT.FOR.028) no qual o serviço realiza uma
autorreflexão da sua atividade e desempenho. Este relatório inclui uma análise dos pontos fortes e fracos do
serviço, das ações implementadas e resultados dos indicadores no período em análise. Neste relatório o serviço
define ainda os objetivos para o período seguinte e eventuais ações de melhoria das atividades do serviço. O
relatório é analisado em conjunto pelo Coordenador do serviço e pelo Subdiretor responsável pelo serviço. Este
relatório é submetido para apreciação ao CEx onde serão aprovadas as ações de melhoria a serem
implementadas, o prazo e o responsável por essa implementação. Caberá ao Coordenador do serviço a
monitorização e o acompanhamento da implementação das medidas de melhoria.
5.5.2 Departamentos
A FCT NOVA na sua estrutura conta com 14 departamentos, onde cada departamento corresponde a uma área
fundamental e consolidada do saber. Nos termos dos Estatutos da Escola todos os departamentos contam com
um Presidente de Departamento e um Conselho de Departamento. Ao Presidente do Departamento cabe a
definição e condução da política científica e pedagógica do departamento. Assim sendo o Presidente do
Departamento é um importante ator, tendo um papel ativo no SIGQ, nomeadamente na monitorização da
garantia da qualidade no ensino, participando na avaliação regular das UC e dos CE. Todos os departamentos
possuem pelo menos um Centro de Investigação sendo desta forma possível disponibilizarem Programas
Doutorais.
6. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A Escola dispõe de diversos sistemas de informação para apoio à gestão os quais são instrumentos
imprescindíveis de suporte à melhoria contínua do funcionamento, designadamente: o Sistema de Gestão
Académica (CLIP), o Moodle, o sistema PURE da Elsevier, a plataforma de Questionários@FCT, o Repositório da
Universidade Nova de Lisboa (RUN), a plataforma de apoio ao processo de Avaliação de Desempenho dos
Docentes (RAD FCT), o Sistema Integrado de Apoio à Gestão (SIAG-Ap) e o site da FCT NOVA. Além disso, através
do contrato Google Apps for Education, toda a comunidade tem acesso aos serviços da Google de correio
eletrónico, partilha de calendários e de ficheiros.
O CLIP é utilizado na gestão académica, estando disponível para os docentes, estudantes e colaboradores dos
serviços de apoio, sendo um canal de comunicação entre todos. A utilização do CLIP exige o registo de utilizador.
Encontram-se devidamente estabelecidos os diversos níveis de permissão de acesso e edição de conteúdos
disponibilizados pelo sistema. No CLIP encontram-se publicada a estrutura curricular dos CE e as páginas das UC,
onde estão definidos, entre outros parâmetros, os learning outcomes, os critérios e as metodologias de
avaliação. Os campos relativos à caracterização e ao funcionamento das UC, são preenchidos pelo Regente, até
duas semanas antes do início das aulas de cada semestre. É nestas páginas que os docentes submetem os
documentos de apoio à aprendizagem, escrevem os sumários (obrigatórios) e registam os resultados de
desempenho dos estudantes. É também com o apoio do CLIP que se realizam os questionários pedagógicos, a
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serem respondidos pelos estudantes e pelos docentes. Os resultados dos questionários, relativamente ao
funcionamento das UC estão acessíveis para toda a comunidade académica, enquanto que a publicação dos
resultados do desempenho individual de cada docente, está apenas para o próprio, superiores hierárquicos e
órgãos de gestão. Os relatórios de síntese de avaliação das UC e de monitorização dos CE são também realizados
no CLIP, estando disponíveis para consulta pelas partes autorizadas. O CLIP permite ainda aos estudantes a
gestão de horários de aulas e exames, a inscrição em UC e turnos, a gestão do seu currículo académico, o
acompanhamento da evolução do seu percurso académico e a realização de requerimentos. A Divisão
Académica (DA) utiliza um conjunto alargado de funcionalidades do CLIP, como seja por exemplo, para inscrições
de novos estudantes, emissão de certidões e para o ato de diplomar, aquando da conclusão dos CE.
O Moodle é o Sistema Online de Gestão da Aprendizagem e de Trabalho Colaborativo da FCT NOVA que ao
permitir criar ambientes virtuais de ensino e aprendizagem (sistema de e-learning), é utilizado em várias UC para
gerir as atividades educativas e realizar exercícios de avaliação de conhecimentos.
A Divisão de Infraestruturas Informáticas gere a plataforma @Questionários FCT, que disponibiliza um conjunto
alargado de funcionalidades e através da qual são inquiridos, por exemplo, os estudantes de mobilidade e as
entidades empregadoras.
A monitorização interna da atividade cientifica é realizada através do Current Research Information System
(CRIS-NOVA), o qual assenta sobre o sistema PURE da Elsevier. Este sistema disponibiliza a informação relativa
à investigação dos docentes e investigadores, permitindo realizar análises bibliométricas da produção científica
e a gestão de projetos de I&D. Ainda neste âmbito, a NOVA dispõe de um repositório (RUN) digital, o destinado
a recolher, armazenar, gerir, preservar e permitir o acesso à produção intelectual da NOVA.
A estrutura contabilística da Escola assenta na aplicação integrada de gestão financeira da Universidade Nova
de Lisboa.
Por outro lado, o site da FCT NOVA é uma importante ferramenta de divulgação de informação. Nele são
disponibilizados, para além de informações gerais, documentos internos relevantes, como sejam regulamentos,
despachos, Relatório de Atividades e páginas dos Departamentos e Serviços, incluindo do SIGQ.
A FCT NOVA está presente nas redes sociais, nomeadamente no Linkedin, Twitter, Facebook, Instagram e
Youtube, com o objetivo de comunicar com os seus públicos de interesse.
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7. ESTRUTURA DOCUMENTAL DO SIGQ
A organização documental do SIGQ NOVA assenta em vários níveis de documentação, com relação hierárquica,
a qual se encontra na Figura 8.
No topo da pirâmide, a superintender a estrutura, encontram-se referidos “Documentos Estratégicos”, que para
efeitos do SIGQ são: Plano Estratégico da NOVA, o Programa de Ação do Diretor e o Plano de Atividades da FCT
NOVA.
DocumentosEstratégicos
Manual da Qualidade
Plano da Qualidade
Manual de Procedimentos, Regulamentos, Despachos e Documentos Externos
Registos
Figura 8 - Estrutura Documental do SIGQ