Manual Do Tutor 2014

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  • Universidade Federal do Par

    Pro-Reitoria de Extenso

    Diretoria de Programas e Projetos

    Pr- Reitor de Extenso:

    Fernando Arthur de Freitas Neves

    Diretor de Programas e Projetos:

    Mauro Jos Guerreiro Veloso

    Coordenao Geral:

    Salomy Correa Lobato

    Coordenao Pedaggica:

    Adilene de Sousa Costa

    Coordenao de Tutoria:

    Elen Lucia Maral de Carvalho

    Supervisora:

    Ana Maria Sena Barbosa

    Coordenao Acadmica:

    Maria Bernadete Souto do Nascimento

    Raiany Souza da Silva

    Silvana de Moraes Brito

    Coordenao de Apoio administrativo

    Joana Barbosa Sena de Carvalho

    Consultores tcnicos:

    Elton Santa Brgida do Rozario

    Maria do P Socorro Silva

    Glaucy Luana Freitas as

    Bolsistas:

    Enilson dos Santos Teixeira

    Rosimeire Rodrigues Pinto

    Karen Priscila Perdigo Crdias

  • SUMRIO

    UNIDADE 1 O curso......................................................................................................04

    UNIDADE 2 Quem so os tutores? ..............................................................................07

    UNIDADE 3 Organizao do Sistema de Apoio a Aprendizagem SISAP..................10

    UNIDADE 4 Sobre a Formao Continuada dos Tutores.............................................14

    UNIDADE 5 Diretrizes pedaggicas do fruns abordando situaes problemas..........16

    UNIDADE 6 O Papel do(a) Tutor(a) nos processos de acompanhamento e avaliao

    das atividades de aprendizagem...................................................................................26

    UNIDADE 7 atividades da Tutoria Ava tutoriais e procedimentos..............................31

    BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................27

    ANEXOS........................................................................................................................36

    Anexo 1 Termo de Compromisso de atividades tutor(a)...............................................36

    Anexo 2 Dvidas frequentes.........................................................................................40

    Anexo 3 Instrumentos de avaliao do (a) do Tutor (a)................................................42

    Anexo 4 Cronograma de atividades..............................................................................44

    Anexo 5 Agenda de capacitao..................................................................................45

  • APRESETAO

    Prezado (a) Tutor (a)

    Seja bem-vindo(a) ao Curso de Preveno do Uso de Drogas para Educadores

    de Escolas Pblicas promovido pela Pr- reitoria de Extenso da UFPA. O curso est

    na sexta edio, no entanto a primeira vez que a PROEX o realiza. Nosso objetivo

    contribuir na formao continuada dos profissionais da educao bsica de escolas

    pblicas estaduais e municipais do Par, visando preveno do uso abusivo de

    substncias psicoativas nas escolas, com nfase na sade integral das crianas e

    adolescentes e na construo de parcerias e redes de apoio na escola e na

    comunidade. Este manual foi construdo com base no caderno de orientaes

    disponibilizado pelo MEC e nele voc encontrar informaes essenciais para

    conhecer e compreender o papel da equipe de apoio e da tutoria, assim como, ir lhe

    orientar na realizao de suas atividades de acordo com a proposta poltico-

    pedaggico do curso.

    Leia e consulte este caderno sempre que surgirem dvidas. Conte tambm

    com o apoio da equipe do curso, pois estaremos disponveis para ajud-lo (a).

    Lembre-se que o seu compromisso, dedicao e profissionalismo so

    importantes para a qualidade dos processos de aprendizagem idealizados pelo curso.

    Bom trabalho!

    Equipe Proex

  • UNIDADE 1

    1- O CURSO

    A Pr-Reitoria de Extenso da UFPA responsvel por construir e fomentar

    aes que promovam o desenvolvimento social em diferentes mbitos e espaos.

    por meio das aes extensionistas que se estreitam os vnculos com a sociedade

    contribuindo assim para aprofundar as relaes de democratizao e difuso do

    conhecimento acadmico, reconhecendo os saberes populares e produzindo novos

    conhecimentos em uma relao constante de aprendizagem com a comunidade.

    Assim visando contribuir na formao continuada dos professores da educao

    bsica a PROEX atravs da Diretoria de Programas e Projetos- DPP est

    promovendo, em parceria com o Programa Sade na Escola- PSE, o curso de

    Preveno do uso de Drogas para Educadores de Escolas Pblicas, no intuito de

    alinhar as polticas de sade e educao para o enfrentamento das vulnerabilidades

    que comprometem o desenvolvimento da criana, adolescentes e jovens brasileiros,

    capacitando profissionais das escolas pblicas.

    Este curso se insere em uma poltica pblica integrado ao plano de

    enfrentamento ao Crack e outras drogas do governo federal e contribui na execuo

    do Programa Crack possvel vencer que possui diversas aes que envolvem

    diretamente as polticas de sade, assistncia social e segurana pblica e de forma

    complementar aes de educao e de garantia de direitos. As aes do Programa

    Crack Possvel Vencer esto organizadas em trs eixos temticos: Preveno,

    Cuidado e Autoridade. O eixo Preveno objetiva fortalecer fatores de proteo e

    reduzir fatores de risco para o uso de drogas; o eixo Cuidado trata da estruturao da

    rede de ateno sade e de assistncia social aos usurios de drogas e de seus

    familiares enquanto que o eixo autoridade tem como objetivo a reduo de drogas

    ilcitas no Brasil, para tanto concentra esforos na articulao das foras de segurana

    pblica para represso ao trfico de drogas ilcitas e ao crime organizado.

    O curso oferecido na modalidade de Educao a Distncia (EaD), por meio

    do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) em Plataforma Moodle da UFPA. Est

    estruturado em cinco mdulos com carga horria total de 180 horas, sendo composto

    de 120 horas dos mdulos 1 ao 4 e 60 horas do mdulo 5.

  • As perspectivas terica e filosfica do curso compreendem a escola como

    contexto educativo inclusivo e privilegiado para a promoo do desenvolvimento

    integral e para a implementao de aes voltadas promoo de sade.

    Os educadores, por sua vez, so vistos como sujeitos de saberes e de

    experincias; atores reflexivos e protagonistas de mudanas, capazes de planejar e

    implementar aes de preveno por meio de construo de uma rede, com apoio de

    parcerias inter e intraescolar. Nas perspectivas que embasam o curso, o educando

    tambm visto como sujeito em formao e com grande potencial transformador, seja

    ele criana ou adolescente.

    Assim, a escola deve fortalecer o potencial dos educandos por meio de sua

    proposta curricular, de seu projeto poltico-pedaggico e da articulao de suas redes

    de relaes internas e externas.

    1.1 Proposta pedaggica

    A proposta pedaggica do curso tem como fator principal a construo

    colaborativa do conhecimento e da aprendizagem, valorizao do trabalho em grupo, e

    orientao para subsidiar a construo gradativa de um projeto de preveno para a

    escola.

    Este projeto, ser elaborado ao longo de todo o curso, dever ser fundamentado em:

    Conhecimentos adquiridos com os estudos propostos;

    Dilogo entre os educadores da escola;

    A troca de experincias entre os cursistas;

    As interaes com o (a) tutor(a) nos fruns e, especialmente, na realizao

    das Atividades Colaborativas no decorrer de cada mdulo.

    Dessa forma, espera-se que os projetos reflitam no s as bases tericas do

    curso, mas tambm nas diversas realidades escolares dos educadores e que estejam

    integrados a seus Projetos Poltico-Pedaggicos.

    Cada atividade colaborativa no decorrer do curso est relacionada s temticas

    de um mdulo e corresponde a uma etapa do projeto que ser elaborado pelos

    cursistas conforme o quadro seguir:

  • Mdulos

    Modulo

    1

    Temtica: O educando como sujeito em desenvolvimento: famlia, escola

    e polticas pblicas.

    Atividades colaborativa1:Conhecendo o educando e identificando a rede

    social.

    Modulo

    2

    Temtica: Conceitos e abordagens sobre drogas e preveno.

    Atividades colaborativa 2; Contextualizando o uso de drogas e fatores

    de riscos e proteo na escola.

    Modulo

    3

    Temtica: A preveno do uso de drogas no modelo da educao para a

    sade e das redes sociais.

    Atividades colaborativa 3; Definindo referencial tericos e objetivos do

    projeto de preveno do uso de drogas na escola.

    Modulo

    4

    Temtica: Aes preventivas do uso de drogas na escola.

    Atividades colaborativa 4; definindo a metodologia e eixos de ao.

    Modulo

    5

    Temtica: Implementando o projeto de preveno do uso de drogas na

    escola

    Atividades colaborativa 5; Implementando o projeto de preveno do

    uso de drogas na escola.

    Alm da atividade colaborativa, a estrutura do curso prope, em cada mdulo,

    um frum temtico e um bloco de exerccios objetivos. Os exerccios esto

    relacionados aos temas centrais de cada unidade com correo automtica pelo

    prprio Moodle. O frum uma atividade fundamental, cuja metodologia prope um

    debate reflexivo a partir de situaes do cotidiano escolar, possibilitando assim a

    articulao entre o contedo (teoria) em estudo e a prtica no cotidiano da escola.

    Para a qualidade das aprendizagens e para a qualificao dos projetos e

    prticas preventivas, no mbito das escolas pblicas vinculadas nessa formao,

    indispensvel a atuao da tutoria no processo de mediao e acompanhamento das

    atividades realizadas pelos educadores cursistas. Por isso, na unidade a seguir,

    vamos conhecer mais sobre o papel do (a) tutor(a) nesse processo.

    Curso de Preveno do Uso de Droga s

    para Educadores de Escolas Pblicas 6 Edio

    Belm, abril de 2014

    MANUAL DE ORIENTAO PARA OS TUTORES

  • UNIDADE 2

    2 Quem s o os tutores?

    De acordo com S (1998), a tutoria, como mtodo, surgiu no sculo XV,

    quando foi utilizada como orientao de carter religioso aos estudantes, com o

    objetivo de infundir a f e a conduta moral. Somente a partir do sculo XX, o(a)

    tutor(a) assumiu tambm a funo de orientador(a) de trabalhos acadmicos.

    Com esse sentido, a tutoria foi agregada aos atuais programas de educao a

    distncia.

    Na perspectiva construtivista, considera-se o (a) tutor(a) como um(a)

    educador(a), corresponsvel pela orientao aos cursistas e cujo papel

    fundamental ser mediador(a) dos processos de ensino-aprendizagem. Ele (a)

    tem a funo de motivar os cursistas, facilitar a integrao, promover interao

    e manter o ritmo de produo das atividades, estimular as discusses, apoiar

    no desenvolvimento da autonomia do grupo, contribuindo para a formao de

    uma comunidade de aprendizagem.

    Voc, tutor (a), a pea fundamental para o alcance da qualidade do

    curso, uma vez que se responsabiliza diretamente pelo acolhimento, apoio e

    abre possibilidades para a construo do conhecimento junto aos educadores

    cursistas, na elaborao e qualificao dos projetos de preveno do uso de

    drogas nas escolas. Portanto, voc pode contribuir para a construo de uma

    prxis comprometida com a promoo da sade e na valorizao de uma

    escola democrtica, cidad e participativa.

    Nesse sentido, na funo de tutor (a), espera-se que voc:

    Promover a integrao e interao entre os cursistas;

    Favorecer os processos de ensino-aprendizagem;

    Estimular a discusso dos temas do curso;

    Identificar e intervir nas potencialidades e fragilidades individuais dos

    cursistas e da prtica coletiva do grupo-escola da turma;

  • Zelar pela organizao, clareza e objetividade dos espaos de

    interao da turma (fruns e demais espaos);

    Realizar intervenes que qualifiquem os processos de ensino-

    aprendizagem e aproveitamento do curso;

    Responder em tempo hbil as dvidas e questionamentos dos

    cursistas;

    Levar as dvidas e questionamentos equipe de apoio

    (supervisores e consultores tcnicos) para os devidos

    encaminhamentos, quando for o caso;

    Avaliar os educadores de forma construtiva e receptiva para

    reorientar percursos e aprendizagens, mantendo a motivao e

    permanncia dos cursistas no curso;

    Investir nas potencialidades do(a) cursista, fortalecendo sua

    capacidade de trabalhar na perspectiva da promoo da sade,

    incluindo a preveno do uso indevido de drogas;

    Informar periodicamente sobre as atividades e os prazos a serem

    cumpridos pelos cursistas, apoiando-os na organizao dos estudos

    e elaborao das atividades.

    Incentivar os cursistas na elaborao do projeto de preveno como

    oportunidade de atuao qualificada, orientada e transformadora da

    realidade da escola.

    Observar os prazos da realizao de suas atividades, para a

    organizao e bom andamento do trabalho.

    No mbito da gesto do curso, esto previstos trs tipos de tutoria com

    funes e atividades diferenciadas, porm compartilhando o mesmo objetivo

    pedaggico, que contribuir para a aprendizagem e a permanncia do (a)

    educador (a) durante a formao: os tutores AVA, de Apoio e VoIP. A seguir

    conhea as atribuies da cada categoria;

    2.1 Tutores AVA

    O (a) Tutor(a) AVA a pessoa de referncia para os cursistas no

    Ambiente Virtual de Aprendizagem/Moodle. funo dele(a) acompanhar os

  • cursistas a partir da interao permanente construda nos espaos da

    plataforma do curso, sendo responsvel pela mediao e avaliao dos fruns

    de discusso e pela qualificao do debate nesse espao. Acompanha, avalia,

    faz as devolutivas das atividades colaborativas, resolve e encaminha as

    dvidas aos responsveis sempre que necessrio. Cada turma de educadores

    cursistas conta com um(a) tutor(a) AVA e juntos formam uma comunidade de

    aprendizagem, fundamental para os processos de ensino-aprendizagem, para

    dar vida proposta do curso e atuar na implementao e concretizao de uma

    poltica pblica de preveno. Consideramos que a relao entre o(a) tutor(a) e

    sua turma construda paulatinamente, ao longo de cada semana, a partir de

    trocas e negociaes constantes, respeito s especificidades do contexto e

    estilos de cada um. Assim, os educadores cursistas e tutor(a) constroem um

    ambiente acolhedor, de confiana, de potencial interao e trocas significativas

    de conhecimentos.

    2.2 Tutores de Apoio.

    A funo primordial do (a) tutor (a) de apoio est ligada ao processo de

    transio de um(a) tutor(a) AVA que se desligou do projeto at a chegada de

    um novo responsvel pelo grupo de educadores, mantendo a interlocuo dos

    educadores cursistas com o projeto. importante destacar que o(a) tutor(a) de

    apoio um(a) tutor(a) AVA, portanto deve ser e estar preparado para executar

    todas as aes demandadas. O(a) tutor(a) de apoio participa do GST, devendo

    ter uma viso ampla de todas as turmas desse grupo, o que lhe permite

    acompanhar as turmas, estando apto(a) a realizar a transio entre tutores

    AVA, se necessria. Quando no estiver desempenhando essa funo de

    transio, ter a descrio de suas atividades definida pela dupla de referncia

    do GST, a partir de diretrizes que priorizam as atividades pontuais em

    diferentes situaes de ensino e aprendizagem. Para tanto, deve ser

    qualificado(a) e esclarecido(a) quanto s suas atribuies para que tenha pleno

    domnio do curso e das atividades do GST.

  • 2.3 Tutores VoLP

    Os tutores VoIP (Voice over Internet Protocol) so tutores que atuam,

    essencialmente, na mobilizao e busca ativa dos cursistas, por meio de

    telefonia por IP (Internet Protocol). Isso ocorre quando o(a) tutor(a) AVA j

    utilizou suas estratgias para obter informaes sobre o(a) cursista infrequente

    ou est com alguma dificuldade de contato por mensagem. A partir da

    demanda encaminhada pelos tutores AVA, o(a) tutor(a) VoIP entra em contato

    telefnico com os cursistas ausentes, a fim de conhecer as razes de seu no

    acesso, identificando problemas, tais como: login, senha, dados pessoais

    incorretos e outros. Tem ainda a funo de acompanhar a entrega do material

    didtico nas escolas, incentivar o apoio das direes das escolas durante o

    curso e motivar os educadores cursistas a continuarem no curso, diminuindo a

    evaso.

    Outras demandas da tutoria VoIP dependem do ritmo e questes

    latentes do curso, como por exemplo: orientao aos educadores na fase de

    inscrio e ambientao, mobilizando as escolas e cursistas para iniciarem o

    curso; alm de orientao sobre a realizao e envio das atividades. Outra

    situao o momento da certificao, no qual os tutores VoIP atuam na

    complementao dos endereos dos cursistas e atendem ligaes destes

    sobre o assunto. Ao longo do curso, portanto, o VoIP assume diferentes

    estratgias de interveno, mas concentra-se, em especial, naqueles grupos

    de educadores com potencial para realizarem as atividades do curso e que, por

    algum motivo, esto desmotivados e desarticulados.

  • UNIDADE 3

    3. Organizao do Sistema de Apoio a Aprendizagem - SISAP

    A abrangncia deste curso coloca-nos um grande desafio: realizar o

    acompanhamento dos educadores cursistas, visando qualidade e ao alcance

    dos objetivos do projeto. Ao considerarmos que os processos de aprendizagem

    acontecem e se qualificam a partir da interao entre tutor(a) e educadores

    cursistas, a gesto da tutoria uma ao indispensvel. Para tanto, foi

    desenvolvido o Sistema de Apoio Aprendizagem, o SISAP. A organizao

    desse sistema tem por objetivo:

    Contribuir para a consolidao de metodologias sistmicas de

    organizao do trabalho pedaggico;

    Acompanhar os educadores cursistas e equipes de tutoria;

    Apoiar as atividades da tutoria, valorizando a autonomia e

    corresponsabilidade pelas aes;

    Propiciar espaos de interaes presenciais e no presenciais

    para o processo de ensino-aprendizagem;

    Permitir que as trocas de experincias entre os diferentes atores

    faam parte de um sistema de apoio, de acolhimento e solues

    conjuntas;

    Formar os atores para o exerccio das atividades de tutoria e para

    a promoo de prticas preventivas.

    3.1 Quem faz parte do SISAP?

    O SISAP composto pela Coordenao Geral, Coordenao

    Pedaggica, Acadmica, de Tutoria, Administrativa, Consultores tcnicos,

    Supervisor e Tutores.

    A seguir conhea as principais funes de cada um.

  • 3.2 Coordenao Geral:

    a) incumbir-se, na condio de pesquisador, de desenvolver, adequar e sugerir

    modificaes na metodologia de ensino adotada, bem como conduzir anlises

    e estudos sobre o desempenho do programa;

    b) coordenar e monitorar os trabalhos de formao, articulando as aes

    desenvolvidas, de modo a assegurar a unidade dos programas de formao

    em todas as instituies participantes;

    c) coordenar a gesto do curso e zelar pelo cumprimento do objeto pactuado e

    sua finalidade;

    d) coordenar aes pedaggicas, administrativas e financeiras;

    e) definir e organizar a equipe tcnico-pedaggica de gesto dos programas de

    formao entre outras.

    3.3 Coordenao pedaggica:

    a) coordenar e acompanhar as atividades acadmicas do curso de formao,

    compreendendo as atividades dos docentes e dos discentes, abrangendo as

    atividades de ensino presencial bem como quelas que utilizam recursos e

    tecnologias de educao distncia;

    b) assessorar, na condio de pesquisador, o coordenador geral em atividades

    de desenvolvimento, avaliao, adequao e ajustamento da metodologia de

    ensino adotada;

    c) coordenar a elaborao da proposta de implantao dos programas de

    formao, as aes de suporte tecnolgico, o desenvolvimento de novas

    tecnologias, materiais impressos e de multimdia, favorecendo a integrao dos

    mesmos no processo de formao;

    d) coordenar os encontros pedaggicos com os formadores para o

    planejamento das aes e organiza o calendrio acadmico e administrativo

    que regulamente as atividades dos alunos entre outras.

    3.4 Coordenao Acadmica: composta por professores pesquisadores e

    formadores;

    3.4.1 Pesquisador:

  • a) planejar, desenvolver e avaliar novas metodologias de ensino adequadas a

    cada programa, podendo ainda atuar nas atividades de formao;

    b) adequar e sugerir modificaes na metodologia de ensino adotada, bem

    como conduzir anlises e estudos sobre o desempenho do programa;

    c) elaborar e entregar os contedos dos mdulos desenvolvidos ao longo do

    curso no prazo determinado;

    d) realizar a reviso de linguagem do material didtico desenvolvido para a

    modalidade Distncia;

    e) participar e/ou atuar nas atividades de capacitao desenvolvidas na

    Instituio de Ensino entre outras.

    3.4.2 Formador:

    a) planejar e avaliar a atividade de formao;

    b) ministrar o curso de formao dos tutores;

    c) proferir palestra nos seminrios;

    d) realizar a gesto acadmica da turma;

    e) coordenar e acompanhar as aes dos tutores;

    f) orientar o processo de elaborao do trabalho de concluso de curso (TCC),

    quando for o caso;

    g) organizar os seminrios/encontros com os tutores para acompanhamento e

    avaliao do curso; entre outras.

    3.5 Supervisor:

    a) manter um planto de apoio aos professores e tutores a distncia;

    b) orientar e supervisionar a equipe de tutores em relao aos contedo dos

    mdulos e atividades a serem executadas;

    c) avaliar o desempenho dos tutores;

    d) monitorar e avaliar o desempenho dos formadores e tutores entre outras.

    3.5 Grupo de Superviso de Tutoria (GST) composto por consultores e

    supervisor do curso e so responsveis pelos constantes acompanhamento

    dos tutores.

  • O (a) consultor (a) tcnico(a) um(a) profissional com ampla experincia

    na rea de polticas pblicas e/ou dotado(a) de conhecimentos aprofundados

    sobre a temtica do curso junto ao supervisor complementam-se no apoio

    formao dos tutores. No Projeto da UFPA os consultores so das reas de

    educao, sade e servio social.

    O GST faz o acompanhamento direto dos tutores tanto no mbito

    virtual, onde ocorre s atividades na plataforma do curso, quanto no mbito

    presencial, a partir de reunies de superviso quando necessrias e tambm

    no incio de cada mdulo.

    O (a) tutor (a), junto ao (a) consultor (a), vai se apropriando das bases

    tericas do curso e de como utiliz-las nas situaes que surgem no AVA

    seja nos fruns, na elaborao de devolutivas ou no dilogo com o(a) cursista.

    O(a) consultor(a) poder auxili-lo(a), por exemplo, em como trabalhar

    determinado contedo no frum, como elaborar perguntas problematizadoras,

    como responder uma dvida de contedo e como elaborar devolutivas de

    atividades que sejam construtivas e que desafiem o(a) cursista a aprofundar

    seu conhecimento.

    O (a) tutor (a) encontrar apoio do (a) supervisor(a) em especial na

    elaborao de estratgias no AVA; resoluo de dvidas sobre o

    funcionamento da plataforma; recursos do Moodle; elaborao de costura

    textual no frum; preparao de print screen de determinada tela, entre outros.

    Os encontros presenciais (reunies de superviso) so espaos de

    planejamento, desenvolvimento e avaliao de aes de formao, em que se

    cria espao de aprendizagens com abertura para o novo, o imprevisto, a

    experimentao, a criatividade, a colaborao e o compartilhamento de

    experincias entre os atores envolvidos.

  • UNIDADE 4

    4. Sobre a Formao o Continuada dos Tutores

    Todos os tutores do curso participam das formaes bsica e

    continuada. A formao bsica direcionada aos tutores visando prepar-los

    para atuar no ambiente virtual e apreender o contedo do curso. A formao

    continuada ocorre ao longo de todo o curso e visa ao aprofundamento de

    contedos e tpicos que se apresentam no processo de realizao deste. Em

    ambas as formaes, procura-se desenvolver as competncias e habilidades

    para o exerccio da tutoria considerando trs dimenses: de contedo,

    pedaggico-didtica e tecnolgica.

    Parte da formao continuada desenvolve-se no contexto presencial,

    durante as supervises dos tutores; parte, no AVA. Como estratgia de

    formao, utiliza-se a metodologia de encontros mensais, com os objetivos de

    favorecer um espao vivencial, reflexivo, formativo, que trabalhe a temtica da

    promoo da sade e da preveno do uso abusivo de drogas em sua

    complexidade, bem como o aperfeioamento de diferentes aspectos e

    interfaces do curso: poltico, institucional, pedaggico, tecnolgico, dentre

    outros.

    Os encontros presenciais (reunies de superviso) so espaos de

    planejamento, desenvolvimento e avaliao de aes de formao, em que se

    cria espao de aprendizagens com abertura para o novo, o imprevisto, a

    experimentao, a criatividade, a colaborao e o compartilhamento de

    experincias entre os atores envolvidos.

    A formao, seja bsica ou continuada, tem os seguintes princpios e

    valores indicados no Plano Geral de Formao:

    12

    Dialogicidade: formao a partir das experincias e conhecimentos de

    cada um, valorizando os saberes acumulados dos atores e

    reconhecendo o saber do outro para estabelecer o dilogo crtico: a

    busca do novo no lugar do velho, como processos em espiral.

  • Comprometimento com os princpios e paradigmas do curso.

    Articulao entre teoria e prtica no processo de formao e atuao

    profissional.

    Postura participativa e colaborativa entre equipes gestoras, tutores e

    educadores cursistas.

    Abordagem tica e respeitosa nos processos de ensino-aprendizagem.

    Todos em formao: aprender a aprender e favorecer os atores para

    estar na busca de saberes alm do contedo do livro-texto e dos

    materiais disponibilizados no curso, ou seja, o processo ensino-

    aprendizagem como algo dinmico, que no se finda.

    Abertura para o imprevisvel e para o no saber: a impossibilidade de

    estar completamente pronto para exercer funes formadoras no curso,

    acarretando a necessidade da formao continuada.

    Observao da dimenso afetiva na ao pedaggica.

    Acolhimento da diversidade de aprendizados e de experincias:

    valorizao das produes, tentativas, buscas e acertos dos atores e

    compartilhamento de experincias e negociaes intersubjetivas.

    Respeito s diferenas e valorizao da diversidade sociocultural

    considerando regies, estados e municpios.

    Valorizao da autonomia dos atores no processo educativo e

    pedaggico, com a participao coletiva na construo de decises e

    aes formativas.

    Postura problematizada a, de instigao da reflexo e da busca de

    respostas pelos sujeitos do processo de ensino-aprendizagem: propor

    perguntas e questionamentos mais do que dar respostas prontas e

    "conselhos".

    Destaca-se que outras aes de formao, pontuais e com ocorrncia

    programada no cronograma do curso (uma oficina para os mdulos 4 e 5 e

    seminrios terico-prticos) tambm esto previstas e sero divulgadas em

    momento oportuno.

    Consideramos a formao continuada dos tutores como um quesito

    essencial, sobretudo para a compreenso e exerccio constante de seu papel

  • na formao dos educadores cursistas (professores) que lidam com questes

    relacionadas s substncias psicoativas no mbito escolar. A prtica da tutoria

    requer formao de competncias e compreenso da arte de educar, do estar

    junto com os educadores cursistas, vez que ensinar no transferir

    conhecimento, mas criar possibilidades para a prpria produo ou construo

    (Freire, 1998).

    13

    UNIDADE 5

    5. Diretrizes pedaggicas dos fruns abordando situaes problemas

    No projeto pedaggico deste curso proposta a metodologia de

    situao-problema, que permite ampliar e refletir os conhecimentos sobre a

    realidade escolar e, principalmente, articular teoria e prtica a partir das

    leituras, estudos e discusses com o(a) tutor(a) e respectivos colegas de turma.

    Assim, os fruns, como ambientes de aprendizagem, correspondem a

    um espao potencial de interao permanente entre diferentes interlocutores

    (cursistas e tutores) que, de forma colaborativa, podem trocar experincias,

    propor reflexes e aes com potencial de promover a transformao das

    pessoas envolvidas.

    O (a) educador (a) cursista, em sua participao nos fruns, pode emitir

    e ter acesso a opinies qualificadas sobre as questes em debate e aprender

    com as trocas. No contexto dos fruns, espera-se que, progressivamente, o(a)

    educador(a) cursista aprenda a reconhecer os problemas e necessidades

    relacionados sua escola no que se refere temtica do curso, e identificar as

    oportunidades para agir e propor aes preventivas em seu contexto escolar.

    Espera-se assim, que o frum torne-se um espao privilegiado de

    aprendizagem, desenvolvimento e comprometimento dos envolvidos. E, na

    medida do possvel, que todos assumam o papel de mediadores numa

    perspectiva de comunidade de aprendizagem.

  • 5.1 Por que situaes-problema como recurso didtico para

    aprendizagem nos fruns?

    As situaes problemas se apresentam como recurso didtico e so

    apresentadas em vdeos e consistem, desde sua concepo inicial, em recurso

    didtico que perpassa o desenvolvimento de cada unidade a partir de uma

    metodologia integradora de contedos com situaes do cotidiano escolar.

    Os vdeos tm por protagonista um(a) educador(a) que convida e desafia

    os educadores cursitas a refletir sobre sua realidade, a buscar conhecimentos e

    a procurar solues criativas com o apoio e a parceria da comunidade escolar,

    motivando aes preventivas. As cenas mostram o cotidiano escolar, e so

    seguidas de questes que introduzem o debate, possibilitando a integrao dos

    contedos e a apropriao dos principais conceitos do mdulo.

    A aprendizagem ou a abordagem por situaes-problema um

    paradigma que foi construdo, originalmente, pelo Grupo Francs da Educao

    Nova, denominado GFEN, na dcada de 1970. Trata-se de um desdobramento

    do movimento conhecido como Escola Nova, criado sob inspirao do mdico,

    psiclogo e pedagogo Henri Wallon (1879-1962). A novidade desse

    movimento consistiu na concepo e defesa de que o aprendiz sujeito ativo

    de seu processo de aprendizagem e que por isso a pedagogia deve

    desenvolver mtodos ativos.

    A concepo de situao-problema, tal como formulada e praticada no

    mbito desse grupo francs, tem uma preocupao com a dimenso terica, ou

    seja: no se trata apenas de desafiar os aprendizes a encontrarem solues

    prticas ou operacionais para os problemas, situadas no como fazer ou como

    encaminhar. Isso seria uma situao-problemtica, porque desafiaria os

    interessados em resolv-la. O que caracteriza a abordagem de ensino a

    aprendizagem por situaes-problema o desafio de levar os cursistas a uma

    postura reflexiva, indo alm da busca de uma soluo prtica. conduzi-los a

    abordar conceitualmente o problema, levando em conta as contribuies dos

    saberes disponveis. No se trata apenas de saber-fazer, mas desafiar o(a)

    educador(a) a caminhar em busca de um saber terico e atualizado que possa

  • requerer mudanas significativas nas representaes dos

    fenmenos/problemas apresentados.

    Do ponto de vista pedaggico, o desafio do frum est posto: como

    formular o problema? Como apresentar questes que coloquem os cursistas

    em uma situao de desconforto intelectual e existencial? Como motiv-los na

    busca de saberes que lhes deem respostas pertinentes ao problema colocado?

    O que se espera que o(a) educador(a) se empenhe a ponto de implicar-se na

    realizao de pesquisas e de atividades em busca daquilo que o(a) mobiliza.

    Conclui-se ento que a maneira de formular o problema e conduzir a

    discusso o ponto crucial para que seja gerada uma zona de desconforto a

    partir de um conflito cognitivo. Considerando que o frum uma atividade

    essencialmente interativa e dialgica, o desafio do(a) tutor(a) criar condies

    para que se estabelea um conflito sociocognitivo.

    Em cada situao, quais as representaes predominantes? Em que

    sentido essas representaes so, por exemplo, pertinentes e coerentes ou

    imobilizadoras e at mesmo preconceituosas? Como formular questes de

    maneira a se perceber essa situao como sendo, ao mesmo tempo,

    desafiadora e mobilizadora?

    5.2 Qual o papel do (a) tutor (a) nos fruns?

    Considerando sua funo na aprendizagem do (a) cursista,

    imprescindvel que voc tenha clareza da importncia de seu papel como

    mediador (a) das trocas nos fruns, no intuito de estabelecer um dilogo

    prximo aos educadores cursistas, qualificando o debate, promovendo

    questes instigadoras, incentivando a leitura reflexiva do material de estudo, de

    modo que a discusso no se desvie dos objetivos didticos estabelecidos em

    seu planejamento.

    O (a) tutor (a) o guia que est ao lado do(a) cursista, apoiando e

    facilitando o processo de aprendizagem, mediando as interaes da turma.

    Portanto, a mediao dos fruns visa mobilizar os conhecimentos, motivar a

    participao e a interao entre os cursistas. Assim, torna-se possvel a

    construo coletiva de um processo educativo com sentido transformador.

  • 21

    importante lembrar que a comunicao nos fruns acontece

    respeitando a diversidade de opinies e as referncias sociais, histricas e

    culturais de cada pessoa. A sinceridade, a tica, o respeito e a confiana mtua

    so ingredientes para formarmos uma comunidade de aprendizagem

    colaborativa.

    Para que isso ocorra, valoriza-se que sua atuao nos fruns siga

    alguns princpios:

    Abertura do frum a partir do tema inicial para diferentes contribuies e

    realidades, incentivando uma postura problematizadora e produzindo

    dilogos escritos que possam ser compreendidos pelos cursistas;

    Uso de linguagem clara, concisa e acessvel;

    Equilbrio na discusso, para que os participantes encontrem espao de

    interao entre si. Ou seja: no deve haver monoplio de falas;

    Estmulo participao nos fruns, ampliando a motivao dos cursistas

    para contribuir nessa atividade;

    Ateno s discusses para que haja ampliao das ideias, podendo,

    com isso, gerar subtemas, sem perder o foco, evitando, no entanto, a

    pulverizao de questes desarticuladas e que fujam ao tema proposto;

    Adoo de um olhar multidisciplinar e interdisciplinar de conhecimentos;

    Escuta de forma atenta aos seus cursistas para entend-los e responder

    suas demandas por meio da palavra escrita, estabelecendo o dilogo

    necessrio comunicao;

    Incentivar para que conceitos relacionados ao frum sejam discutidos

    colaborativamente por todos;

    Criar dilogo aberto, sincero, respeitoso, despertando a confiana

    mtua;

    Incentivar a busca de habilidades ou competncias necessrias

    realizao do curso;

    Incentivar os cursistas a fazerem perguntas relacionadas com o

    curso/mdulo;

    Antecipar possveis problemas e conflitos entre os colegas no frum e

    proposio de possveis solues, primando pelas interaes saudveis

    no ambiente virtual.

  • 22

    Realizar as atividades prvias que espera que a turma realize: ler o texto

    didtico da unidade e assistir o vdeo correspondente.

    Estabelecer um ambiente acolhedor e receptivo

    Lembrar ao grupo quando o prazo para as postagens estiver se

    encerrando e encoraj-lo a implementar sua participao ativa enquanto

    tempo.

    Para alcanar sucesso e ajudar a turma a extrair o maior benefcio

    possvel dos fruns, voc precisa estar preparado(a), portanto, para contribuir

    para a aprendizagem colaborativa, considerando as especificidades desse

    contexto peculiar de atividades. E isso exige planejamento!

    5.3 Estudo e preparao do (a) tutor (a)

    Em primeiro lugar, antes de iniciar o perodo de vigncia de cada frum,

    fundamental que voc realize as atividades prvias que se espera que a

    turma realize: ler o texto didtico da unidade e assistir o vdeo correspondente.

    Como em toda atividade de ensino, esperado do(a) educador(a) a

    preparao que lhe permita mediar o processo de ensino-aprendizagem com

    segurana do contedo a ser trabalhado. Por isso, alm do material bsico,

    recomenda-se uma visita biblioteca virtual do curso ou a outra biblioteca

    fsica ou eletrnica e o estudo de outros textos e materiais de contedo

    relevante, que possam contribuir para o aprofundamento de seu conhecimento

    na temtica da unidade e ter melhores respostas e questes a oferecer e que

    estimulem e faam avanar o debate.

    5.4 Abertura e aquecimento do frum

    Para este curso, o ponto de partida dos fruns de contedo sobre

    situaes-problema a consigna apresentada no AVA antes das atividades

    propriamente ditas. Ela apresenta a articulao entre o texto, o vdeo e a

    situao-problema, que traduzida em uma ou mais questes disparadoras do

    debate. Essas questes funcionam como elemento motivador e ainda como um

  • 23

    dispositivo de aquecimento das interaes entre voc e seus educadores

    cursistas.

    No entanto, no se deve parar a. essencial o monitoramento do

    desenvolvimento do frum, considerando o prprio contedo das postagens, os

    conceitos da unidade e ainda o seu prprio planejamento do frum. Por isso,

    voc deve buscar, em suas postagens, ser receptivo (a) e ressaltar, quando

    oportuno, as contribuies de cada um como sendo valiosas para a qualidade

    das aprendizagens, ao mesmo tempo em que fomenta e d continuidade ao

    debate da temtica em estudo e discusso.

    5.5 Dinamizao dos fruns

    Ao estabelecer um ambiente acolhedor e receptivo, a probabilidade de

    o(a) educador(a) cursista sentir-se convidado(a) a participar bem maior. A

    cada grupo de mensagens enviadas ao frum por eles, voc deve reforar pela

    participao e destacar os pontos pertinentes, alm de inserir novas questes

    que venham a dinamizar e manter aquecido o debate, preservando vivo o

    interesse de todos e evitando entre eles a sensao de que a troca de

    mensagens tornou-se estril, sem novidades.

    Cumpre destacar que no perodo em que o frum est mais ativo h

    mais necessidade de dedicao a ele. Portanto, voc deve dispor de tempo

    para ler as mensagens, verificar aquelas que permaneceram sem resposta ou

    comentrio, a fim de manter ativo o debate, seja respondendo, seja instigando

    o grupo a faz-lo.

    Embora haja grupos muito profcuos no envio de mensagens, a

    quantidade de mensagens no por si s, indicador de qualidade do debate.

    H estudos que evidenciam que a dinmica de trocas tende a diminuir quando

    o(a) estudante tem a impresso de que o (a) tutor(a) no est acompanhando o

    debate ou quando este apenas ressalta a importncia da participao do(a)

    cursista mas no tem a preocupao de instig-lo no sentido de aprofundar o

    contedo (Bicalho, 2012). Tal desinteresse pode ser explicado pela ausncia

    de devolutiva e de esclarecimentos sobre a correo/erro contidos nas

  • 24

    postagens; mas no somente isso. Fundamentalmente, o(a) estudante se

    desmotiva como efeito do desinteresse que ele atribui atuao do(a) tutor(a).

    5.6 Fechamento do frum:

    Findo o prazo do frum, uma boa estratgia pedaggica que voc faa

    uma sntese do que foi discutido. Isto : reunir em uma nica mensagem de

    fechamento as contribuies dos participantes. Tal procedimento objetiva reunir

    as ideias apresentadas e convidar o(a) educador(a) cursista a seguir no curso e

    a participar do frum do mdulo seguinte. Essa estratgia interessante

    porque, alm de verificar o desenvolvimento do grupo naquela discusso,

    tambm possvel observar se os objetivos do frum foram alcanados. Para

    no se tornar um trabalho oneroso e quase impossvel de ser feito em funo

    do montante de participaes, sugere-se que, medida que as mensagens

    sejam enviadas, voc destaque aqueles pontos pertinentes em um documento

    parte, para seu uso apenas. Ao trmino do frum, a sntese j estar

    praticamente pronta, bastando os ltimos retoques ou alinhavo final.

    5.7 O que participao qualificada nos fruns?

    Chama-se de participao qualificada aquela mensagem que: cria

    possibilidades profcuas de discusso; que se prope a apresentar elementos

    pertinentes com argumentos baseados em teorias ou experincias; que

    concorda ou discorda de algum posicionamento alheio ou do prprio material

    didtico, apresentando para tanto, justificativas fundamentadas; que levanta

    polmicas ligadas ao tema, ou ainda que busca complementar o contedo do

    frum, quando a mensagem apresentar dvidas.

    ainda importante que a mensagem busque demonstrar respeito, afeto

    e zelo com as outras mensagens postadas, incentivando a postagem e

    favorecendo um contexto acolhedor exposio dos posicionamentos alheios

    e a sua consequente discusso.

    A participao qualificada deve ser buscada pelos cursistas e tutores.

    Podemos identificar essa participao quando o(a) educador(a) cursista:

  • 25

    Mostra entendimento do tema, pela reescrita do contedo abordado no

    material didtico e da exposio de fatos e exemplos do relato de

    experincias;

    Apresenta argumentos pertinentes e fundamentados no material

    didtico de consulta ou em sua experincia;

    Concorda ou discorda de algum colega, tutor(a) ou do prprio material

    didtico, tendo como base as fundamentaes, sejam elas tericas ou

    vivenciais;

    Faz indagaes, prope problematizaes ou faz sugestes no sentido

    de aprofundar contedo;

    Sabe generalizar ou particularizar um dado problema, contexto ou

    atitudes humanas;

    Sintetiza adequadamente o contedo proposto no material didtico e

    nas contribuies de seus colegas.

    Alm desses critrios de ordem cognitiva, o (a) tutor(a) ainda precisa

    estar atento s atitudes/posturas do(a) educador(a) cursista, conduzindo s

    que promovam a colaborao e que podem ser evidenciadas quando ele(a):

    receptivo (a), corts e respeitoso(a) com as contribuies de seus

    colegas e do(a) tutor(a);

    Busca responder aos seus colegas e ao(a) tutor(a), na tentativa de

    manter ou instigar o dilogo;

    Articula sua perspectiva com as contribuies dos colegas, na direo

    de construir colaborativamente o contedo;

    Busca socializar informaes, experincias e contedo.

    Mesmo quando se cuidadoso(a) na organizao e planejamento das

    aes, algumas situaes podem ocorrer de forma a comprometer a qualidade

    da mediao, o que nos demanda ateno e ao. Veja abaixo algumas

    situaes que podem se configurar como dificultadoras da mediao. O que

    voc faria nestes casos? Leia as questes abaixo e busque refletir sobre elas.

  • 26

    Os cursistas esto apresentando posicionamentos contrrios s bases tericas do curso. Como mediar essa discusso sem dar respostas prontas? A discusso est circular: os cursistas esto postando as mesmas ideias e no esto mais acrescentando coisas novas discusso. O que fazer? Os cursistas no esto discutindo entre si; postam uma resposta e no voltam mais ao frum. O que voc, tutor, pode fazer? Os cursistas esto discutindo somente sobre o tema do vdeo e os demais temas da unidade no esto sendo trazidos na discusso. Como voc pode incentivar outros assuntos?

    Sabemos que h vrias formas de lidar com as situaes dificultadoras

    da mediao. Considerando o que j foi experienciado por tutores em

    diferentes contextos, reflexes e alternativas foram encontradas. A seguir esto

    exemplos de algumas delas. No entanto, preciso deixar claro que no so

    receitas prontas e que preciso que voc, tutor(a), busque sempre analisar a

    situao no contexto da sua turma e das orientaes do seu GST.

    5.7 Sobre posicionamentos contrrios s bases tericas do curso

    comum no incio do curso que alguns cursistas apresentem

    posicionamentos como combate ao uso de drogas ou salvar o mundo das

    drogas entre outros. Essa uma excelente oportunidade para voc, tutor(a),

    problematizar esse posicionamento e levar o(a) cursista reflexo. Pode-se

    fazer perguntas problematizadoras como, por exemplo: Como voc faria para

    salvar o mundo das drogas?; Qual a diferena entre combater o uso de

    drogas e fazer preveno e promoo de sade e com que situao a escola

    se identifica mais?; Quais os fatores que esto relacionados ao uso de drogas

    e como a escola pode agir sobre eles?. O(a) supervisor(a) e o(a) consultor(a)

    podero auxili-lo(a) na elaborao de perguntas problematizadoras. Outra

    alternativa sugerir a releitura de alguma parte do material didtico que se

    refira a esse tpico, incentivando-o(a) a refletir sobre outras concepes acerca

    do tema. Lembre-se que apontar um erro do(a) cursista no frum pode ser

    muito desmotivador, pois o frum um espao coletivo e o(a) cursista pode se

    sentir exposto(a) e desencorajado(a) a realizar uma segunda participao.

    Voc pode, a partir da viso do(a) cursista, lev-lo(a) reflexo e ao dilogo

  • 27

    com os demais cursistas para que se estabelea uma construo coletiva e

    transformadora de conhecimento.

    5.8 Sobre discusses circulares

    A estratgia de costura textual pode ser muito til para sintetizar a

    discusso e lanar uma pergunta sobre outro assunto que provoque outras

    reflexes. Costura textual a estratgia de pincelar os principais pontos

    trazidos discusso e realizar um fechamento, uma concluso. Concludo o

    assunto que estava em pauta, voc pode lanar outra questo por meio de

    uma nova pergunta problematizadora e, assim, dar continuidade ao debate.

    5.9 Sobre pouca discusso entre cursistas

    Nesse caso, pode ser utilizada a estratgia de pedir que um(a) cursista

    (ou ainda, a turma toda) comente algum ponto trazido por outro(a) cursista. Por

    exemplo, Joo, o que voc acha dessa situao que ocorreu na escola de

    Maria? Se voc fosse da escola dela, como a ajudaria a resolver essa

    situao? ou ainda Quem pode complementar e/ou problematizar a questo

    levantada por Joo? Quem mais pode contribuir com nosso debate? Se for o

    caso, pode ser necessrio enviar mensagens individuais para que os cursistas

    voltem ao frum, como Joo, postei uma pergunta para voc l no frum

    (indique o nome do frum), fico esperando a resposta.

    5.10 Sobre discusses somente sobre os vdeos

    Pode-se lanar mo de perguntas problematizadoras, outros vdeos,

    imagens e partes de texto no frum. Estimular os cursistas a trocarem ideias e

    reflexes sobre outros temas da unidade tambm costuma ser efetivo.

    Lembramos que somente permitida a postagem de materiais do curso. Caso

    acredite que outro material tambm pode contribuir, converse primeiro com

    seu/sua consultor(a) ou a coordenao acadmica;

  • 28

    UNIDADE 6

    6. O papel do (a) tutor (a) no processo de acompanhamento, avaliao e das atividades de aprendizagem.

    O processo avaliativo promovido pelo curso busca aperfeioar as

    produes do (a) educador(a) numa perspectiva formativa e processual, de

    incentivo atitude reflexiva e participativa no processo de aprendizagem,

    oportunizando ao() educador(a) a autoavaliao e a avaliao do curso. A

    postura do(a) tutor(a), nessa direo, deve ser construtiva, com efetivo

    acompanhamento do processo de aprendizagem dos educadores, com vistas a

    valorizar suas potencialidades e, ainda, reorientar e reorganizar as prticas

    pedaggicas, sempre que necessrio. A meno do(a) educador(a) composta

    da avaliao do frum e atividades colaborativas, alm de outras participaes

    realizadas no AVA.

    O

    6.1 Fruns de discusso

    Os fruns de discusso propem reflexes terico-prticas entre os

    educadores da mesma turma no AVA com a mediao pedaggica do (a) tutor

    (a) a partir de situaes-problema relacionadas ao contexto escolar e s

    temticas abordadas em cada mdulo. A avaliao de participao no frum

    exige do (a) tutor (a) sensibilidade, perspiccia e bom senso. Do ponto de vista

    didtico, o fechamento do frum essencial, pois o (a) tutor (a) tem a

    possibilidade de resgatar pontos positivos e de ressaltar aspectos que devem

    ser mais trabalhados pelo grupo. Alm da rpida retrospectiva de todos os

    tpicos j estudados, importante que se aproveite este momento para

    estabelecer a interligao desses itens com os que sero tratados nos

    prximos fruns propostos.

    Quanto avaliao da participao no frum de contedo, importante

    estar atento (a) aos indicadores de participao na conduo e na avaliao

    das postagens, conforme indicado na unidade anterior. A avaliao requer uma

    postura de ajuda, de estar sempre ao lado do (a) cursista de modo que ele (a)

  • 29

    sinta-se acompanhado (a) em todos os momentos do curso: na aprendizagem

    dos contedos dos cadernos, na realizao do projeto e na continuidade da

    proposta.

    Para aprofundar na importncia pedaggica da devolutiva, recomendamos a leitura do texto:

    http://linguagensedialogos.com.br/2011.2/textos/02-art- anacarolina.pdf

    6.2 Atividades colaborativas de aprendizagem

    As atividades colaborativas de aprendizagem so atividades

    integradoras dos contedos e metodologias apresentadas em cada mdulo.

    Elas contribuem para a articulao entre os contedos e metodologias

    apresentados no curso e favorecem a elaborao gradativa do projeto de

    preveno (contextualizao, referencial, objetivos, aes e cronograma), por

    meio da interao e da colaborao entre cursistas de uma mesma escola e de

    uma mesma turma.

    Portanto, a proposta pedaggica do curso orienta a construo do

    projeto de preveno na escola no decorrer do curso, desde o 1 mdulo. A

    cada mdulo, os educadores cursistas se organizam para a realizao da

    atividade prevista em grupo. Nesse processo, a orientao e avaliao da

    produo, pelo (a) tutor (a), so fundamentais, bem como a elaborao de

    devolutivas das atividades colaborativas, ajudando a contribuir para que os

    cursistas melhorem seus textos e construam um projeto mais consistente e

    passvel de ser implementado na escola.

    Voc deve auxiliar os cursistas a partir das orientaes do curso. Para

    isso, importante recorrer sempre ao Caderno de Orientaes, ao livro e textos

    da biblioteca e a sua dupla de referncia (GST). preciso acreditar nos

    projetos de preveno, entendendo que somos sujeitos em formao e que,

    portanto, estamos sempre mudando. No caso do nosso curso, temos que levar

    em considerao que os cursistas so adultos, funcionrios em efetivo

    exerccio de uma prtica, com uma experincia construda no cotidiano da

  • 30

    escola nas diferentes relaes interpessoais. Ento, para que haja as

    condies para a transformao, ser preciso que se evidencie um sentido

    para os conhecimentos a atividades propostas pelo curso, ou seja, a funo

    do(a) tutor(a) nesse processo de ajudar o(a) educador(a) a encontrar a

    motivao para essa mudana a partir dos projetos da escola.

    Certamente, no uma tarefa simples! Temos que promover uma

    dinmica que nos movimente em relao desconstruo de crenas e mitos,

    incentivando a criao de uma nova identidade profissional. Voc pode fazer

    isso problematizando, investigando e refletindo a prtica profissional junto aos

    educadores cursistas especialmente durante a realizao das atividades

    colaborativas, quando poder reconhecer e valorizar as diferenas no modo de

    fazer de cada um, suas diferentes experincias e capacidades. Conte sempre

    com sua dupla de referncia do GST para orientaes e reflexes conjuntas

    sobre esse tema.

    Ao longo do curso, voc estar em constante dilogo com os

    educadores cursistas, de modo a proporcionar a reflexo participativa no

    processo de formao. Esse dilogo deve ser travado a partir de devolutivas

    cuidadosas, sempre voltadas ao objetivo do curso. Vale a pena estar atento (a)

    para adotar uma linguagem que respeite o (a) cursista e que permita que ele(a)

    perceba seu esforo em acolh-lo(a) nos desafios do curso. No momento da

    avaliao, bom apresentar uma sugesto que ajude o (a) cursista a superar o

    desafio, sem que a resposta seja algo pronto e apontando um nico caminho.

    sempre bom deixar espao para a reflexo e a criatividade aflorarem a partir de

    seus comentrios. Estes devem ser direcionados em particular, sempre com a

    inteno de ajudar.

    Mantenha uma postura de reflexo dialgica e participativa, evite

    comentrios amplos e vagos. Busque ser acolhedor (a), objetivo (a), e enviar

    comandos/devolutivas completos, trabalhando as fragilidades e confirmando

    aquelas partes corretas do texto que ajudam no desenvolvimento da

    competncia do (a) cursista em seu processo de aprimoramento da habilidade

    da escrita.

    A devolutiva serve para elevar o nvel de conhecimento e de percepo

  • 31

    do (a) cursista. Para facilitar esse processo, importante que seus comentrios

    e sugestes levem reflexo que promova o desenvolvimento e a formao do

    (a) cursista, a partir do confronto entre conceitos e ideias iniciais. Criam-se

    assim condies para, colaborativa e conjuntamente, serem construdos novos

    conhecimentos, aplicveis a situaes reais e, muitas vezes, urgentes.

    As devolutivas devem ser construdas seguindo os princpios

    anteriormente destacados e sugere-se o seguinte formato:

    Aponte os pontos positivos, destacando os avanos e objetivos

    alcanados;

    Aponte os pontos que podem ser melhorados e os temas que podem ser

    aprofundados. Utilize uma linguagem acolhedora e uma perspectiva

    construtiva;

    Aponte a importncia da construo coletiva das atividades;

    Explicite como as atividades esto articuladas na construo do projeto

    de preveno da escola.

    Tenha em mente que quando o trabalho realizado com qualidade, os

    educadores cursistas so os primeiros a reconhecer a diferena que a tutoria

    faz nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de cada um e na

    comunidade escolar.

    Observe as mensagens abaixo e veja como as possibilidades e

    consequncias de suas aes pedaggicas podem ser animadoras (trechos de

    mensagens extrados da 5 edio do curso no Frum de Despedidas).

    O curso de drogas que foi orientado pela nossa espetacular tutora ( ), superou minhas

    expectativas, foram textos muito

    interessantes, vdeos com muita informao,

    um curso realmente proveitoso, onde

    percebemos a todo o momento o carinho e

    dedicao que nossa tutora dedicava a ns

    .cursistas

    voc nos deu a orientao necessria para prosseguirmos nesse curso com toda

    dedicao e carinho, sem a tua ajuda,

    nosso xito no seria possvel. A todos,

    meu muito obrigada, pelo companheirismo.

    Quero fazer meus agradecimentos ao tutor, que muito nos orientou e tambm deu sua contribuio

    para que esse curso acontecesse com

    sucesso.Tutor ( ) parabns, sucesso na tua

    caminhada, voc uma pessoa to segura e

    centrada, tambm envolvido nos afazeres dos

    projetos.

  • 32

    UNIDADE 7

    7. Atividades da tutoria AVA, tutoriais e procedimentos acompanhamento e mediao de fruns

    Os fruns so espaos que podem ser utilizados com objetivos

    especficos, demandando formas diferentes de interveno do(a) tutor(a).

    O frum pode ser utilizado para tirar dvidas, no sendo necessrio

    incentivar a interao entre os cursistas. O importante o esclarecimento das

    dvidas de forma didtica e a utilizao adequada das ferramentas fornecidas

    pelo curso como tutoriais e textos informativos. Por vezes, ser importante que

    o(a) tutor(a) utilize a ferramenta de tirar foto da tela do computador denominada

    print screen para apontar algum lugar ou boto no AVA que o(a) cursista est

    com dificuldade de visualizar. Caso o(a) tutor(a) no tenha segurana para

    responder a uma pergunta, contar com a ajuda do(a) supervisor(a) e do(a)

    consultor(a), que estaro sempre disposio para ajudar. As dvidas devem

    ser respondidas com rapidez, pois a demora pode ser fator de desmotivao do

    (a) cursista.

    O frum tambm pode ser utilizado como ferramenta de boas-vindas e

    apresentao da turma. Nesse caso, o(a) tutor(a) deve se apresentar de

    maneira acolhedora, porm cuidando para no cair na informalidade ou

    fornecer informaes pessoais demais. Os cursistas devem ser saudados,

    preferencialmente citados pelo nome, pelo(a) tutor(a).

    Outra forma de utilizao do frum como espao de discusso acerca de

    temas especficos, construdos com a metodologia de situao-problema. O

    papel fundamental do (a) tutor (a) nesse frum incentivar a troca de ideias e

    experincias entre os cursistas.

  • 33

    7. 1 Acompanhamento da participao dos cursistas e busca ativa dos

    infrequentes

    Os cursistas so educadores de escolas pblicas que se interessaram e

    optaram por aprofundar na temtica da preveno do uso de drogas, mas

    deve-se considerar que, em geral, tm uma jornada de trabalho de 40 horas e

    muitas demandas e aes relacionadas sua atividade docente. Portanto,

    parte essencial do trabalho do (a) tutor(a) relacionar-se com esses cursistas de

    forma a motiv-los, desafi-los durante o curso e, tambm, cham-los a iniciar

    ou retornar ao curso, quando for o caso.

    7. 2 Avaliao das atividades e devolutivas

    A avaliao das atividades de aprendizagem e a elaborao de

    devolutivas so atividades muito importantes do(a) tutor(a) AVA, pois por

    meio delas que o(a) cursista ter um retorno de sua produo e subsdios para

    aprimorar seus conhecimentos e aperfeioar o projeto que est sendo

    construdo. Para isso, importante no atribuir a nota da atividade sem

    formular e postar uma devolutiva.

    7.3 Participao dos espaos de formao e superviso presenciais e a

    distncia

    Os encontros semanais do grupo de superviso e tutoria so espaos

    privilegiados de formao continuada e trocas de experincia entre os

    integrantes do GST sob a coordenao da dupla de referncia. Essa uma

    atividade fundamental, que auxilia e apoia as demais atividades da tutoria.

    7. 4 Acompanhamento e participao no frum de superviso

    O frum de superviso o espao onde voc ir dialogar com sua

    equipe de tutoria: os colegas tutores, o(a) supervisor(a) e o(a) consultor(a).

    essencial o acesso dirio ao frum de superviso, pois o curso dinmico e

  • 34

    apenas o encontro semanal no supre a necessidade de comunicao da

    equipe de tutoria.

    7. 5 Relatrios mensais de atividades

    Os relatrios so importantes para que se materializem as atividades

    que esto sendo exercidas e para que estas se tornem visveis para todos os

    atores envolvidos no processo de execuo do curso. Por meio dos relatrios,

    algumas estratgias do curso so repensadas, por isso, importante faz-lo

    com ateno para que seja um retrato fiel da realidade da turma que est

    sendo acompanhada.

    O relatrio ser produzido a cada ms no qual devem constar as

    atividades desenvolvidas. Voc dever prestar informaes qualitativas sobre a

    participao dos cursistas e o desenvolvimento dos grupos de escolas. Esse

    relatrio ainda deve sintetizar suas estratgias pedaggicas e resultados.

    Os relatrios sero produzidos no AVA, espao da coordenao. A dupla

    que acompanha o (a) tutor(a) faz o ateste desse relatrio e, a partir dele,

    autoriza o pagamento de sua bolsa.

    Destacamos que existe uma avaliao constante das duplas de

    referncia em relao ao trabalho desempenhado por voc. A avaliao

    subsidiada por esses relatrios e por um instrumento especfico (em anexo),

    com a proposta de melhorar as aes da tutoria a partir de devolutivas.

    Portanto, fique atento s orientaes de sua dupla de referncia, execute suas

    tarefas e participe das reunies semanais, observando pontualidade,

    assiduidade, participaes qualificadas e interao com seus colegas tutores.

  • 35

    7. 6 Passo a passo do acesso plataforma

    Para orientar sua atuao e facilitar o seu dia-a-dia de tutoria, siga a

    orientao de trabalho a ser realizada ao acessar a plataforma, conforme o

    quadro a seguir;

    :

    Atividades dirias do (a) tutor (a) AVA na plataforma

    1. Verifique suas mensagens pessoais relacionadas ao curso.

    2. No ambiente do curso, responda as dvidas dos cursistas o quanto antes (em at 48h).

    3. Entre nos fruns abertos e faa a mediao em cada um deles. Se possvel, anote as questes relevantes surgidas no frum, a serem retomadas ao final do mdulo, quando voc for redigir o texto de fechamento do frum, no qual ser sintetizado o percurso e avanos da turma na discusso do tema. Tal anotao vai facilitar o trabalho de sntese do frum.

    4. Tenha sempre em mos o calendrio do curso e siga as orientaes de seu/sua Supervisor (a). Faa as comunicaes aos cursistas sobre os prazos e importncia das atividades, valorizando as participaes e convidando os cursistas ausentes.

    5. Acesse o link participantes e verifique a frequncia de seus cursistas na plataforma.

    Verifique com quais cursistas dever adotar uma estratgia diferente. Lembre-se da parceria entre tutoria AVA e VoIP.

    6. Acesse o relatrio de participao no AVA para verificar a frequncia dos cursistas por escola e verifique se h necessidade de uma atuao diferenciada nos distintos grupos.

    7. No ambiente da tutoria, participe do frum de superviso com seus colegas tutores, bem como com o(a) supervisor(a) e consultor(a).

    8. Anote as atividades que realiza, pois isto facilita a produo do relatrio mensal de atividades.

  • 36

    BIBLIOGRAFIA

    Bicalho, R. N. M., & Lopes de Oliveira, M. C. (2012). O processo dialgico de

    construo do conhecimento em fruns de discusso. Interface: Comunicao,

    Sade, Educao, 12(41), 469484. Disponvel em:

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S14142832012000200014&script=sci_abstract&tlng=pt

    BRASIL, Resoluo CD/FNDE n 24/2010 Estabelece orientaes e diretrizes para o pagamento de bolsas de estudo e de pesquisa a participantes dos programas de formao inicial e continuada de professores e demais profissionais de educao, implementados pela Secretaria de Educao Bsica do Ministrio da Educao (SEB/MEC) e pagas pelo FNDE. Disponvel em: acesso em 30. Mar.2014.

    Chickering, A. W., & Gamson, Z. F. (1987). Seven principles for good practice in

    undergraduate education" American Association of Higher Education Bulletin

    vol.39(7) pp.3-7.

    Ferreira, A. B. H. (1999). Novo Aurlio - O dicionrio da lngua portugus. 5

    impresso. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

    Freire, P. (1998). Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 38ed. So Paulo: Ed. Paz e Terra.

    Houaiss, A. (2004). Dicionrio da Lngua Portuguesa. 2 edio revista e

    ampliada. Rio de Janeiro: Editora Moderna Ltda.

    Polidoro, L., & Robson, S. (2010). A transposio didtica: a passagem do

    saber cientfico para o saber escolar. Ciberteologia, Revista de Teologia &

    Cultura, 27, VI ano, 153-159.

    S, I. M. A. (1998). Educao a Distncia: Processo Contnuo de Incluso Social. Fortaleza: C.E.C.

  • 37

    ANEXOS

    Anexo 1

    Termo de Compromisso de Atividades tutor (a)

    Declaro, para os devidos fins, que eu,

    _________________________________________,

    CPF______________-____, RG_________________, expedido por ______________, em ______________, tenho cincia das obrigaes inerentes funo de TUTOR(A) do Curso de Preveno do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Pblicas, que tem como objetivo capacitar educadores para a realizao de aes preventivas do uso de drogas entre adolescentes no mbito da escola, promovido pela Secretaria Nacional de Polticas sobre Drogas - SENAD/Ministrio da Justia e pela Secretaria de Educao Bsica - SEB/Ministrio da Educao (MEC), e executado pela Universidade Federal do Par (UFPA) atravs da Pr-Reitoria de Extenso (PROEX). Nesse sentido, COMPROMETO-ME a cumprir e respeitar as clusulas deste termo.

    Informaes gerais

    1. Ao compor o quadro de tutoria do Proex, o(a) tutor(a) ser bolsista da

    Secretaria de Educao Bsica/Ministrio da Educao (SEB/MEC), com bolsa

    paga pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE)

    diretamente em conta benefcio do(a) tutor(a), aberta no Banco do Brasil,

    especificamente para esse fim.

    2. O(a) tutor(a) do Proex contratado seguindo as diretrizes da Lei de Bolsas -

    n 11.273/06.

    Das atribuies gerais da Proex/PSE.

    3. Disponibilizar todo o material pedaggico do curso e formar o(a) tutor(a) para

    utilizar adequadamente esse material.

    4. Inserir o(a) tutor(a) AVA e VoIP em um grupo de referncia (GST), dentro do

    Sistema de Apoio Aprendizagem (SISAP).

    5. Oferecer apoio aprendizagem virtual e presencial por meio do grupo de

    trabalho de referncia (GST), quanto ao contedo e manuseio da plataforma.

    6. Oferecer suporte tcnico frente s necessidades do(a) tutor(a) no manejo

    dos recursos do Moodle e especificidades do Ambiente Virtual de

    Aprendizagem (AVA).

    7. Certificar o(a) tutor(a) que participar com, no mnimo, 75% da carga horria

    total (180 horas) do curso por sua atuao como tutor(a) no projeto.

    8. Certificar o(a) tutor(a) que tiver no mnimo 75% de presena, considerando a

    carga horria do curso de 180 horas, por sua participao na formao

    continuada no mbito do SISAP.

    9. Emitir declaraes pertinentes (de comparecimento, de participao no

  • 38

    projeto), se solicitadas pelo(a) tutor(a) e quando couber Coordenao do

    Curso.

    10. Disponibilizar local e recursos para as supervises presenciais dos grupos

    de referncia (GST).

    Das atribuies gerais do (a) TUTOR (A) AVA

    11. Participar do planejamento das atividades da tutoria.

    12. Dominar o contedo do Curso de Preveno do Uso de Drogas para

    Educadores de Escolas Pblicas.

    13. Desenvolver as atividades de tutoria respeitando o cronograma do curso e

    as orientaes dos grupos de trabalho (supervisores, consultores tcnicos e

    coordenadores de territrio).

    14. Cumprir jornada de trabalho de 20 horas semanais, sendo 16 horas para

    interagir no AVA e 4 horas para participar das atividades presenciais

    convocadas pela Coordenao do Curso, as quais ocorrero semanalmente na

    PROEX.

    15. Participar do processo de formao bsica e continuada proposta pela

    Coordenao do Curso.

    16. Responsabilizar-se pelo acompanhamento, monitoramento e avaliao de

    uma turma de, aproximadamente, 25 educadores cursistas.

    17. Conforme o cronograma do curso e orientao da coordenao, abrir

    tpicos de discusses nos fruns, realizar sua gerncia, mediao e

    fechamento assim que encerrado o perodo de participao do (a) cursista.

    18. Acompanhar os educadores cursistas em todas as suas atividades no AVA,

    orientandos na busca por informaes necessrias construo do

    conhecimento e melhor aproveitamento no curso.

    19. Corrigir as atividades de aprendizagem dos educadores cursistas,

    apresentando devolutivas/feedbacks de qualidade (considerando os aspectos

    pedaggicos, de contedo e forma), cumprindo com o cronograma e

    orientaes elaborados pela Coordenao do Curso e grupos de trabalho de

    referncia.

    20. Responder prontamente, no prazo mximo de 48 horas, os

    questionamentos e dvidas dos educadores cursistas; encaminhar aos atores

    responsveis as dvidas ou solicitaes que no souber responder, informando

    o trmite ao/ educador(a) cursista, quando necessrio.

    21. Realizar os registros das avaliaes e notas a partir das orientaes

    pedaggicas do curso e do grupo de trabalho de referncia.

    22. Articular-se com o(a) supervisor(a), consultor(a) tcnico(a) e demais

    tutores(as), realizando um trabalho em equipe em todas as atividades e

    solicitaes correspondentes turma sob sua responsabilidade.

    23. Comparecer assiduamente s reunies presenciais destinadas formao

    e orientao sobre as atividades a serem desempenhadas no decorrer do

    curso.

    24. Acompanhar a frequncia e a participao dos educadores cursistas no

  • 39

    AVA, empenhando-se para motiv-los durante todo o processo de estudo e

    construo de seu conhecimento.

    25. Zelar pela boa qualidade do curso e manter uma comunicao adequada

    com toda a equipe, primando por valores ticos, tais como honestidade,

    decoro, veracidade, boa-f e cordialidade, com o profissionalismo e a

    seriedade que a atividade requer.

    Das atribuies gerais do (a) TUTOR(A) VoIP

    26. Participar do planejamento das atividades da tutoria.

    27. Disponibilizar 20 horas semanais para o exerccio de suas atividades,

    sendo 12 horas presenciais e 8 horas para atividades especficas no AVA.

    28. Participar das atividades presenciais convocadas pela Coordenao do

    Curso, que ocorrero semanalmente na Proex, observando pontualidade e

    assiduidade.

    29. Participar do processo de formao bsica e continuada proposta pela

    Coordenao do Curso.

    30. Responsabilizar-se por atender s demandas dos grupos de referncia

    (GST) na busca ativa dos educadores cursistas ausentes, com dificuldades

    tcnicas ou sem acesso ao AVA.

    31. Responsabilizar-se por compartilhar com os tutores AVA o

    retorno/resultado das demandas solicitadas, prezando pelo fluxo eficiente da

    comunicao entre equipes.

    32. Articular-se com o(a) supervisor(a), consultor(a) tcnico(a) e tutores(as),

    realizando um trabalho em equipe em todas as atividades e solicitaes

    correspondentes ao GST.

    33. Responsabilizar-se por atender s demandas especficas da Coordenao

    do Curso.

    34. Responsabilizar-se por atender s demandas dos educadores cursistas via

    telefone e/ou e-mail, conforme orientao da superviso ou coordenao de

    tutoria VoIP.

    35. Registrar em planilha especfica os contatos realizados com os educadores

    cursistas e seus resultados, compartilhando as informaes pertinentes com os

    tutores AVA, conforme item 6 deste tpico.

    36. Realizar compilao dos dados que servem de base para relatrios,

    utilizando um sistema especfico para esse fim.

    37. Zelar pela boa qualidade do curso e manter uma comunicao adequada

    com toda a equipe, primando por valores ticos, tais como honestidade,

    decoro, veracidade, boa-f e cordialidade, com o profissionalismo e a

    seriedade que a atividade requer.

    Da remunerao e cronograma de trabalho

    38. O (a) tutor(a) receber bolsa no valor de R$ 765 (setecentos e sessenta e

    cinco reais) referente a sua jornada de trabalho de 20 horas semanais,

  • 40

    conforme Resoluo FNDE n 24/2010.

    39. As bolsas so liberadas para saque normalmente at o 15 dia til do ms

    subsequente ao autorizado. Eventualmente, o pagamento das bolsas pode

    atrasar em decorrncia de problemas excepcionais relacionados ao MEC e

    FNDE. A Proex no responde diretamente por essas ocorrncias de atraso de

    bolsa. No entanto, compromete-se a buscar explicaes e solues junto s

    instncias envolvidas, visando regularizao dos pagamentos.Da elaborao

    dos relatrios do(a) tutor(a)

    40. Elaborar um relatrio mensal referente descrio e anlise das atividades desenvolvidas, conforme roteiro disponibilizado pela Coordenao do Curso, para efeito de acompanhamento das atividades exercidas, condicionado e vinculado concesso de bolsa.

    41. Apresentar, sempre que solicitado, relatrios parciais, detalhando as atividades executadas durante o processo/perodo requerido.

    42. Apresentar, impressa e assinada, ao final do curso, uma planilha com o resultado da avaliao da aprendizagem relativa turma sob sua responsabilidade.

    Das eventuais ausncias do(a) tutor(a)

    43. As eventuais ausncias s atividades presenciais e/ou virtuais devero ser devidamente justificadas e documentadas junto ao seu supervisor e condicionadas apreciao da Coordenao de Tutoria.

    Do desligamento do (a) tutor(a) do Projeto

    44. O(a) tutor(a) pode cessar suas atividades, mediante comunicado oficial ao() supervisor(a), em qualquer perodo do processo com, no mnimo, 15 dias de antecedncia.

    45. O (a) tutor(a) no receber bolsa caso tenha desenvolvido atividades somente at o 15 dia do ms.

    46. Em caso de o(a) tutor(a) apresentar desempenho insuficiente, atitudes inapropriadas, consecutivas ausncias no justificadas (ou justificadas, porm no aceitas pelo(a) supervisor(a) e Coordenao de Tutoria), a Coordenao do Curso poder interromper o vnculo do(a) tutor(a) com o projeto.

    Tendo cincia de que a inobservncia dos requisitos citados acima poder implicar a minha dispensa imediata da funo, COMPROMETO-ME a cumprir e respeitar as clusulas deste termo.

    Assinatura do (a) tutor(a): ___________________________________________

    Local e data:_____________________, _________/_____________/_________________

    De acordo da Coordenao do Curso _________________________________

  • 41

    ANEXO 2

    Dvidas frequentes

    Como e quem autoriza a bolsa?

    A bolsa autorizada no Sistema de Gesto de Bolsas do FNDE, respeitando um cronograma de abertura de lotes de pagamento previamente divulgado, pela coordenao/Proex a partir das planilhas de bolsistas autorizados encaminhadas pela coordenao do curso.

    Como retirar o carto benefcio e receber a bolsa FNDE?

    Todos os bolsistas recebem um carto do Banco do Brasil exclusivo para saque do benefcio. Esse carto vai para a agncia indicada no formulrio entregue pelo bolsista e costuma demorar, normalmente, mais de um ms. O bolsista deve retir-lo direto na recepo da agncia UnB e convnio 134. Os bolsistas podero consultar no site do FNDE (http://www.fnde.gov.br) seu nmero de benefcio, com o qual podero efetuar o saque, caso o carto ainda no tenha chegado.

    No entanto, este dado s aparece depois que o FNDE processa os pagamentos das bolsas. Assim, preciso aguardar a liberao do primeiro pagamento do bolsista no FNDE para que aparea o seu nmero do benefcio.

    Como obter o comprovante de rendimentos para declarao de renda?

    O FNDE (http://www.fnde.gov.br) disponibiliza em um link para que o(a) bolsista realize a consulta, com o n do CPF, e obtenha um comprovante de rendimentos das bolsas recebidas em cada ano.

    Qual a data de pagamento das bolsas FNDE?

    As bolsas so liberadas para saque normalmente at o 15 dia til do ms subsequente ao autorizado, no entanto podem ocorrer atrasos.

    Posso acumular bolsas?

    vedado o pagamento de bolsas pelo Sistema UAB ao participante que possuir vinculao a outro programa de bolsa de estudo cujo pagamento tenha por base a Lei N 11.273/2006 e a Lei 11.502/2007. A exceo ocorre no caso de alunos de mestrado/doutorado bolsistas da CAPES/CNPQ que podem acumular com a bolsa de tutoria da UAB (Portaria Conjunta CAPES/CNPq/No 01, de 12 de dezembro de 2007).

    O (a) bolsista (tutor(a)/professor(a)) tem direito a entrar em licena sade/maternidade? Mesmo que ele(a) consiga trabalhar em casa, permitido receber bolsa?

    A bolsa UAB/FNDE no gera nenhum vnculo empregatcio; dessa forma, no existe cobertura para licena sade/maternidade. Cabe coordenao do curso avaliar se o(a) bolsista tem condies de manter o seu compromisso junto aos cursistas no perodo em que estiver de licena, estando o pagamento da bolsa condicionado a essa avaliao.

  • 42

    Como obter um extrato de pagamento de bolsas pagas no PSE/PROEX?

    O(a) bolsista deve solicitar Administradora de Bolsas um extrato de pagamento no perodo em que recebeu bolsa do FNDE. Esta solicitao dever ser feita por e-mail: [email protected] com CPF e nome completo com prazo de 24horas.

    Como obter uma declarao de que fui bolsista (tutor(a)/professor(a)) do PSE/PROEX?

    O(a) bolsista deve solicitar secretaria do curso a declarao de atuao no perodo em que recebeu bolsa FNDE. Esta solicitao dever ser feita por e-mail: [email protected] com prazo de 48horas.

    Sobre o desligamento do projeto. Como ocorre?

    O desligamento de tutores pode ocorrer por iniciativa deste, bem como por deciso da dupla de referncia. Esta assume tal estratgia naqueles casos de problemas relacionados ao desempenho do(a) tutor(a), encontrando sustentao na avaliao realizada pela dupla no instrumento anexo na pgina seguinte. Em ambos os casos de desligamento, o(a) supervisor(a) e/ou consultor(a) so os responsveis por avisar a Coordenao de Territrio que, por sua vez, comunica o fato Coordenao de Tutoria utilizando, para isto, o formulrio padro. Aps a comunicao, no prazo de 10 dias o(a) tutor(a) desligado do AVA e tem sua Bolsa suspensa, salvo casos excepcionais nos quais o desligamento urgente.

  • 43

    ANEXO 3

    Instrumento de avaliao do(a) tutor(a)

    ITENS QUE COMPEM A

    AVALIAO DO (A) TUTOR (A)

    Discordo Completa

    mente 1

    Discordo Em parte

    2

    Concordo em parte

    3

    Concordo Plenamente

    4

    Competncias docentes

    1. Comunica-se claramente com os Cursistas.

    2. Repassa em tempo hbil as orientaes e informaes relevantes do curso.

    3. Realiza mediao de frum dentro dos prazos estipulados no GST.

    4. Realiza mediaes nos fruns de forma interativa, demonstrando domnio do contedo e incentivando os cursistas a continuarem a discusso.

    5. Incentiva os cursistas na realizao das atividades em grupo..

    6. D devolutiva em tempo hbil.

    7. Elabora devolutiva esclarecedora aos educadores cursistas quanto s suas dificuldades e dvidas apresentadas na realizao das atividades.

    8. Entrega os relatrios dentro do prazo estipulado.

    9. Utiliza os recursos da plataforma de forma adequada.

    10. Acessa a plataforma diariamente.

    COMPETNCIA SOCIAL

    11. Relaciona-se com os cursistas de forma respeitosa e profissional, valorizando as participaes no curso.

    12. Demonstra estar prximo(a) dos educadores, interagindo no decorrer das discusses nos fruns.

    13. Relaciona-se com os colegas e o(a) supervisor(a)/consultor(a) de forma respeitosa e

  • 44

    profissional.

    14. Participa das discusses nas reunies de supervises semanais.

    15. assduo(a) e pontual nas supervises semanais.

    16. Justifica sua ausncia nas reunies de superviso.

    17. Responde s solicitaes do(a) supervisor(a)/consultor(a) em tempo hbil.

    18. Informa ao() supervisor(a)/ consultor(a) as ocorrncias de problemas

    ou dvidas prprias e dos educadores cursistas.

    COMPETNCIA COGNITIVA

    19. Promove discusses qualificadas nos fruns, ajudando os educadores cursistas a apreciarem diferentes perspectivas.

    20. Aprofunda as discusses no frum para que os educadores cursistas possam compreender os conceitos fundamentais do mdulo.

    21. Utiliza a biblioteca virtual do curso e outras fontes, incentivando os cursistas a

    se aprofundarem no contedo.

    22. Incentiva os educadores cursistas a articularem os contedos e metodologias

    do mdulo sua prtica educacional.

    23. Utiliza a linguagem adequada (norma culta) e respeitosa na comunicao com os educadores.

    Comentrios sobre a atuao do(a) tutor(a), se necessrio:

    Assinatura do(a) supervisor(a)/consultor(a):

  • 45

    ANEXO 4

    CRONOGRAMAS DE ATIVIDADES

    CRONOGRAMA DOS MDULOS

    MODULOS

    Perodo

    Total de dias

    Carga horria

    Aulas extras: realizada atravs de palestras com especialistas, objetiva complementao de estudos de cada modulo. (Modalidade optativa)

    Modulo I

    O educando como sujeito em desenvolvimento

    05 de abril a 05 de maio

    30

    120H

    Data:

    Tema:

    Palestrante:

    Carga horria

    Local:

    Modulo 2:

    Conceitos e abordagens sobre drogas e preveno

    06 de maio a 06 de junho

    30 Data:

    Tema:

    Palestrante:

    Carga horria

    Local

    Modulo 3

    A preveno do uso de drogas no modelo da educao para a sade e das redes sociais

    07 de junho a 07 de julho

    30 Data:

    Tema:

    Palestrante:

    Carga horria

    Local

    Modulo 4

    Aes preventivas do uso de drogas na escola.

    02 de agosto a 02 de setembro

    30 Data:

    Tema:

    Palestrante:

    Carga horria

    Local

    Modulo 5 Implementando o projeto de preveno do uso de drogas na escola.

    03 de setembro a 23 de outubro

    50

    60H

    Seminrio sobre Drogas na UFPA

    Exposio dos projetos de preveno por escola

    Entrega de relatrio

    final das atividades;

  • 46

    ANEXO 5

    Agenda de capacitao.

    Atividade Data

    Orientaes pedaggica Fevereiro

    Orientaes de acesso ao AVA Maro

    Orientaes pedaggica Modulo 1 02 de Abril

    Orientaes pedaggica Modulo 2 06 de maio

    Orientaes pedaggica Modulo 3 05 de junho

    Orientaes pedaggica Modulo 4 08 de julho

    Orientaes pedaggica Modulo 5 28 de agosto 08