Materia Que a Biblia Foi Escrita

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O que é Pergaminho: Pergaminho é uma palavra com origem no termo em grego pergaméne, e serve para descrever um objeto feito com a pele de alguns animais, no qual é possível escrever. Além disso, a palavra pergaminho também pode classificar o próprio o conteúdo escrito que faz parte do documento. Normalmente o pergaminho é feito com a pele de bezerro, cabra e cordeiro. Foi bastante popular durante a Idade Média, e serviu como substituto do papiro. Mais tarde, o pergaminho também começou a ser usado para encadernar livros e documentos. O pergaminho apresentava algumas vantagens em relação ao papiro, que era muito frágil e onde só era possível escrever em um lado. O pergaminho além de ser bastante mais resistente, permite a escrita dos dois lados e a sua reutilização, sendo possível apagar um texto, raspando a pele com um instrumento apropriado. A criação do pergaminho começou a ganhar preponderância a partir do século II A.C, e foi bastante popular até o século XIII, quando começou a ser susbtituído pelo papel, cuja produção era muito mais barata. Um pergaminho de qualidade superior também era conhecido como papel velino. O nome de pergaminho surgiu graças ao local onde foi criado, a cidade de Pérgamo, que antigamente fazia parte da Mísia, na Grécia. Atualmente essa cidade faz parte da Turquia e é conhecida como Bergama. Apesar de não ser tão utilizado nos dias de hoje, o pergaminho continua tendo alguma utilidade. Atualmente, alguns documentos nacionais de elevada importância são feitos em pergaminho. A pele animal usada na criação do pergaminho não é curtida, e recebe um tratamento com soda cáustica.

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estudos Renato Santos

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O que é Pergaminho:Pergaminho é uma palavra com origem no termo em grego pergaméne, e serve para descrever um objeto feito com a pele de alguns animais, no qual é possível escrever. Além disso, a palavra pergaminho também pode classificar o próprio o conteúdo escrito que faz parte do documento.Normalmente o pergaminho é feito com a pele de bezerro, cabra e cordeiro. Foi bastante popular durante a Idade Média, e serviu como substituto do papiro. Mais tarde, o pergaminho também começou a ser usado para encadernar livros e documentos.O pergaminho apresentava algumas vantagens em relação ao papiro, que era muito frágil e onde só era possível escrever em um lado. O pergaminho além de ser bastante mais resistente, permite a escrita dos dois lados e a sua reutilização, sendo possível apagar um texto, raspando a pele com um instrumento apropriado.

A criação do pergaminho começou a ganhar preponderância a partir do século II A.C, e foi bastante popular até o século XIII, quando começou a ser susbtituído pelo papel, cuja produção era muito mais barata. Um pergaminho de qualidade superior também era conhecido como papel velino.O nome de pergaminho surgiu graças ao local onde foi criado, a cidade de Pérgamo, que antigamente fazia parte da Mísia, na Grécia. Atualmente essa cidade faz parte da Turquia e é conhecida como Bergama.

Apesar de não ser tão utilizado nos dias de hoje, o pergaminho continua tendo alguma utilidade. Atualmente, alguns documentos nacionais de elevada importância são feitos em pergaminho. A pele animal usada na criação do pergaminho não é curtida, e recebe um tratamento com soda cáustica. Desta forma, a pele não fica impermeável, permitindo a absorção da tinta.

Em sentido figurado, a palavra pergaminho também descreve um documento que certifica um título de nobreza ou um grau universitário.O pergaminho é um objeto bastante popular em tatuagens, e muitas pessoas escrevem o nome de pessoas especiais dentro da tatuagem de pergaminho.

http://www.significados.com.br/

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Pergaminho

Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a

uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para

nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome lembra o

da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou

distribuído.

Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino.

Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e

obras importantes.

Esse importante suporte da escrita também foi largamente utilizado

na antiguidadeocidental, em especial na Idade Média, até a descoberta e consequente

difusão dopapel, uma invenção dos chineses.

Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde mongesletrados

no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade

monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura gregae latina no

Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.

Na atualidade o pergaminho é utilizado, sim, para a confecção de diplomas universitários,

títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser

falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente

essa matéria-prima era distribuída apenas por muitas empresas da Europa, hoje

na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a

economia local.[carece de fontes]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pergaminho

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Cyperus papyrus, ou simplesmente papiro, é uma planta famosa desde 40 séculos antes da era cristã. Magnificamente adaptada às margens do Nilo, onde acompanhava em grande quantidade o curso do rio, tem uma longa

haste, sem nós nem folhas, de secção triangular e da grossura de cerca de seis centímetros, a qual termina por uma graciosa umbela em forma de penacho,

formado por um tufo de pequenos ramos filamentosos verdes. O que aparecia acima da terra era, em síntese, uma planta em forma de junco com,

aproximadamente, três metros de altura. Mas suas raízes também são longas,

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medindo às vezes seis ou sete metros, e com grossura igual à do caule. Veja no final desta página a foto de uma planta do papiro, embora deva ser dito que a espécie que crescia no tempo dos faraós está atualmente extinta. E a fama do

papiro é mais do que merecida, pois foi ele que forneceu à humanidade um dos principais instrumentos do progresso: o papel.

O papiro mais antigo que se conhece foi encontrado em Saqqara, na mastaba de um nobre da I dinastia (2920 a 2770 a.C.), chamado Hemaka, e está em

branco. O mais antigo exemplar escrito do qual se tem notícia, datado do final da I dinastia, é formado por fragmentos do livro de contas de um templo de Abusir, escrito em hierático. Na II dinastia (2770 a 2649 a.C.) o papiro já se disseminara como suporte à escrita. Antes disso, entretanto, as fibras de suas raízes ou das hastes eram empregadas para a fabricação ou calafetagem de embarcações, na confecção de pavios de candeeiros a óleo, esteiras, cestos,

cordas e cabos resistentes, grossos tecidos, sandálias e outros objetos. Reunidos em feixes, os talos do papiro funcionavam como pilares na

arquitetura primitiva. Não é à-toa que as colunas de pedra imitam os feixes de papiro, com capitéis em forma de flores abertas ou fechadas. Além de tudo

isso, a parte inferior e carnosa da haste servia como alimento e dela se extraia, também, um suco muito apreciado. Como papel ele foi adotado pelos gregos,

romanos, coptas, bizantinos, arameus e árabes. Grande parte da literatura grega e latina chegou até nós em papiros. Ele continuou a ser utilizado até a

Idade Média, sendo que uma bula papal datada do ano 1022 da era cristã ainda foi escrita sobre aquele material.

Hoje em dia sabemos que o papel dos egípcios era preparado da seguinte maneira: o caule da planta era cortado em pedaços de tamanho variável de até 48 centímetros. Neles eram feitas incisões para retirar a casca verde e permitir a separação das películas, em quantidade variável entre 10 e 12. Essas lâminas finíssimas, manuseadas com cuidado para não se romperem, eram estendidas em uma tábua inclinada sobre as águas, com a finalidade de serem molhadas constantemente. Sobre uma primeira camada de tiras, dispostas na horizontal,

era colocada uma segunda camada de tiras, dispostas no sentido perpendicular. A própria água do Nilo, ao molhar as películas, aliada ao fato de que o material era martelado, ativava a goma natural da planta que, então, unia as tiras. As duas camadas de papiro depois de comprimidas, batidas e

polidas com pedra pome, atingiam a maciez necessária para receber a escrita. Ainda que tênues e delicadas, as películas, unidas entre si e sobrepostas,

ofereciam bastante resistência. A face melhor do material era aquela que tinha as fibras na direção horizontal. As folhas prontas, que nunca excediam cerca de 48 centímetros de comprimento por, aproximadamente, 43 centímetros de

largura, eram coladas umas às outras para formar longas tiras que eram enroladas com a face de fibras horizontais voltadas para dentro. Uma vareta

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de madeira ou marfim era presa em cada extremidade do rolo de papiro, formando um volume. O papiro mais largo encontrado até hoje pelos

arqueólogos é um Livro dos Mortos, conhecido como Papiro Greenfield, e mede 49,5 centímetros de largura. O mais extenso, o assim chamado Grande Papiro Harris, mede 41 metros de comprimento. O papiro em rolo era um dos

principais produtos de exportação do Egito antigo e foi, sem sombra de dúvida, um dos maiores legados da época faraônica à civilização.

De todos os materiais empregados como

suporte para a escrita na antiguidade, — afirma o professor

egípcio R. El Nadury — o papiro certamente foi o mais prático, por ser flexível e leve. A

fragilidade, porém, era o seu único

inconveniente. Resistia por pouco tempo à

umidade e queimava facilmente. Calculou-se que para se manter em dia o inventário de um

pequeno templo egípcio eram necessários 10 metros de papiro por mês. Durante a dinastia ptolomaica, os notários de provincia usavam de seis a 13 rolos, ou 25 a 57 metros por dia. Todas as grandes propriedades, palácios

reais e templos mantinham registros, inventários e bibliotecas, o que indica a existência de centenas de quilômetros de papiro, embora só tenham sido

descobertas algumas centenas de metros.