Módulo ii a arte de argumentar corrigido

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Universidade Estadual da Paraíba- UEPB

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID

Subprojeto Letras- Língua Portuguesa

Escola de Atuação: E.E.E.F.M. Monte Carmelo

Coordenadora de Área: Magliana Rodrigues da Silva

Supervisora: Zuila Kelly da Costa Couto Fernandes de Araújo

Alunas bolsistas: Alanne de Paula

Luciana Vieira Alves

Marciana da Silva Milânez

Renally Arruda

Projeto:

Nas Trilhas da Língua Portuguesa:

O texto em foco

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Drogas na adolescência

Wagner Paulon

Não é um fenômeno único e isolado, o fato do grande aumento do uso de drogas

entre os adolescentes, durante a década passada, no Brasil, Estados Unidos e em outros

países. Acreditava-se que, na década de 60 os jovens passaram a consumir mais drogas

com o advento da cultura e essa crença limitava-se somente aos jovens. Tal crença é

uma ilusão e só pode obstruir as tentativas de se colocar o problema em perspectiva

adequada.

O emprego e abuso propagado de drogas não se restringem aos adolescentes e

não começou com o advento da cultura jovem dos anos 60, como qualquer um que tinha

20 anos na década de 20 pode atestar.

Conquanto possa haver diferenças significativas entre as gerações no que

concerne aos seus padrões de uso de drogas, a sociedade mais ampla, da qual os

adolescentes são uma parte, vem-se desenvolvendo como uma "cultura da droga" há

muitos anos. Por exemplo, de um quarto a um terço de todas as prescrições médicas

atualmente feitas no Brasil, são para estimulantes ou comprimidos para regime

(anfetaminas) ou tranquilizantes. Entre 1964 e 1977, as receitas de Valium e Librium, os

dois tranquilizantes mais usados, aumentou de 40 para 73 milhões por ano, só nos

Estados Unidos.

Revistas, jornais, rádios, televisões bombardeiam as pessoas com mensagens

insistentes de que o alívio para quase tudo - ansiedade, depressão, excitamento -

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depende "exatamente de engolir mais um comprimido". Nas palavras de um garoto de

13 anos: "Espera-se que nós não tomemos drogas, mas a TV está cheia de comerciais

mostrando pessoas correndo para obter seus comprimidos porque alguma coisa as

incomoda". Os adolescentes que adotaram essa maneira de ver como a vida deve ser

conduzida podem apenas estar refletindo modelos sociais e paternos.

Através de pesquisas têm se mostrado que, os jovens cujos pais fazem uso

significativo de drogas como álcool, tranquilizantes, fumo, sedativos e anfetaminas são

mais inclinados que os outros adolescentes a usar maconha, álcool e outras drogas.

Como me disse um garoto de 15 anos: "Em minha casa, não se pode espirrar sem tomar

algum comprimido. Minha mãe está sempre tomando alguma coisa para dor de cabeça,

e meu pai para ficar acordado a fim de trabalhar à noite. Eles não são alcoólatras, mas

certamente bebem muito. Assim sendo, sou algum criminoso por fumar maconha?‖.

Embora muitos adolescentes estejam se tornando dependentes de drogas de alto

risco, a maioria não está. Apesar das predições lúgubres do fim dos anos 60 de que

estávamos na iminência de uma "epidemia" de uso de drogas entre adolescentes, nada

disso realmente aconteceu. O uso da maconha, álcool e fumo está disseminado entre os

jovens; mas o uso das drogas da "contracultura", como o LSD e outras substâncias,

inalantes (cheirar cola), estimulantes (anfetaminas) e calmantes (barbitúricos) e

produtos que ingressaram mais recentemente no campo das drogas da juventude, como

heroína, cocaína, PCP ("pó de anjo"), quaaludes etc., não tem sido detectado senão em

uma de cada cinco pessoas no Brasil, (e o índice geralmente é menor em outros países

ocidentais). Muitos dentre os antigos consumidores ocasionais abandonaram tais drogas

sem as substituir por outras.

Não podemos tapar o sol com peneira, não há lugar para complacência. Embora

seja certo afirmar, por exemplo, que "apenas" de 3% a 5% dos estudantes de nível

colegial no Brasil, já experimentou maconha, isso significa mais de um milhão de

jovens. Além disso, o uso de drogas "tradicionais" (isto é, de adultos), sobretudo o

álcool, tem aumentado nos últimos anos, mais notavelmente entre os adolescentes mais

jovens.

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A Polêmica da Legalização das Drogas

Entre os temas incandescentes, capazes de deflagrar discussões apaixonadas,

inclui-se o da legalização do uso de drogas. Dínamo da criminalidade em escala

planetária, a produção, o tráfico e o consumo de cocaína, maconha, heroína — apenas

para citar as de maior mercado — e substâncias sintéticas movimentam

bilhões, preocupam governos e famílias. A luta contra essa indústria parece inglória,

além de ser custosa em dinheiro e vidas.

Com esse pano de fundo é que se coloca a questão: por que não legalizar o

consumo de drogas, para afinal controlá-las? A polêmica vem de muito tempo e nela

acaba de desembarcar o governador Sérgio Cabral.

Logo no início do seu governo, Cabral se colocou ao lado dos defensores da

legalização. Posição reafirmada em recente entrevista a Veja: ―Será que não é mais fácil

legalizar e criar políticas públicas na área da saúde, para conscientização, para o

controle?‖ É uma das perguntas que vêm sendo feitas nesse debate, e com participantes

ilustres, alguns, à primeira vista, improváveis.

Como o economista Prêmio Nobel Milton Friedman, americano, já falecido, um

dos ícones do monetarismo, ultraliberal, tachado de inimigo pelas esquerdas. Por liberal,

Friedman defendia a liberdade no uso de drogas. Em 1991, numa entrevista transmitida

por emissoras de TV da rede pública americana, ele explicou as razões pelas quais

considerava um erro o Estado interferir em qualquer decisão individual. Friedman

defendia para a cocaína e outras drogas o mesmo tratamento dado ao álcool. Se a pena

para o motorista apanhado alcoolizado é alta, deveria ocorrer o mesmo para o inebriado

por maconha.

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Considerava inútil a guerra das drogas, assim como foi ineficaz a Lei Seca (a

Prohibition, como se referem os americanos), contra as bebidas alcoólicas. Naquela

entrevista, expôs uma tese instigante: ao reprimir o tráfico, o Estado protege o cartel das

drogas, pois impede que entrem concorrentes no mercado e façam o preço da cocaína

cair.

Não há resposta fácil a todas essas questões. Nem pode o Brasil legalizar esse

mercado unilateralmente, sem que os grandes países consumidores o façam. Mas o tema

está aí e precisa ser debatido. Não podemos fingir que ele não existe.

Este Editorial foi publicado pelo jornal O Globo na data de 15/07/2007.

Explorando a criatividade

Atividade: Os Jovens do século XXI: o problema das drogas

Tendo como base tudo o que discutimos e vivenciamos até agora, produza uma

encenação em grupo, mostrando uma situação que envolva os jovens e o universo das

drogas. Esta encenação será importante para nos fazer refletir sobre o quão perigoso é

esse mundo das drogas.

Use a sua criatividade!

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BULLYING

O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da

televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. A

natureza e o desenvolvimento humano demonstram que a agressividade é a arma

daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar

aquilo que sente de forma que o outro o entenda e respeite. As crianças são as principais

vítimas, porém já possuem muitos adultos com as mesmas dificuldades de lidar com a

problemática, a depressão, a baixa autoestima e ansiedade – já que tudo isso pode ser

resultado das agressões sofridas pelas vítimas. Normalmente, os agressores foram ou

são vítimas de agressões dentro de suas casas. O processo de educar, de ensinar, de criar

laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe e

nem se consegue através da força, das chantagens ou da manipulação e nem, muito

menos, através dos excessos do poder.

Os pais devem mostrar que o filho não é culpado pelas perseguições e deixar

claro que ele tem os seus valores e qualidades. É importante incentivá-lo a contar sobre

o que acontece na escola e apresentar as pessoas que fazem parte do seu ciclo de

relacionamento. Já com os agressores, a reação deve ser parecida. ―Só criticar não

resolve o problema. É preciso conversar, se interessar e saber ouvir. Deixe claro que o

comportamento violento é inaceitável, mas que é possível mudar essa conduta‖, salienta

a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, autora do livro "A Face Oculta

– Uma história de bullying e cyberbullying", da Editora Saraiva.

De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais

alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam

fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, se sintam desamparadas e

encontrem dificuldades de aceitação.

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As formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões

físicas e verbais, ameaças, brigas, chantagens, apelidos, trotes, roubo, racismo,

xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades -

intimidações, piadinhas, assédios, xingamentos, abusos discriminações e várias outras

formas de se ridicularizar uma pessoa.

Para extravasar sentimentos como raiva, medo e ansiedade, a pedagoga Flávia

Cristina Oliveira Murbach de Barros sugere que a criança realize atividades como

brincar com outras pessoas, participar de atividades coletivas, interativas ou artísticas

(música, teatro, artes plásticas e dança), além de praticar esportes. ―São várias formas de

a criança se abrir para os conhecimentos e assim transformar sua própria realidade. A

escola, a família e a comunidade podem proporcionar isso, como algo que extravase a

criatividade, e a formação de um adulto mais humanitário‖, diz.

Talvez guarde essa mágoa durante anos e tenha dificuldade de se relacionar com as

pessoas.

É necessário que todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a

este vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que

valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente

abordados. Consequentemente os ambientes escolares que investirem nesses valores tão

esquecidos em tempos atuais, estarão contribuindo para que a prática do Bullying venha

a se extinguir de nossas escolas.

Este Artigo foi produzido pelo grupo Phoenix e publicado no blog: Estande do João

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"Bullying" e incivilidade

Rosely Sayão

O "bullying" não é um fenômeno moderno, mas hoje os pais estão bem

preocupados porque parece que ele se alastrou nos locais onde há grupos de crianças e

jovens, principalmente na escola. Todos têm receio de que o filho seja alvo de

humilhação, exclusão ou brincadeiras de mau gosto por parte dos colegas, para citar

exemplos da prática, mas poucos são os que se preocupam em preparar o filho para que

ele não seja autor dessas atividades.

Quando pensamos no "bullying", logo consideramos os atos violentos e

agressivos, mas é raro que os consideremos como atos de incivilidade. Vamos, então,

refletir a respeito desse fenômeno sob essa ótica. Por que é que mesmo os adultos que

nunca foram vítimas de atos de violência, como assalto ou furto, sentem uma grande

sensação de insegurança nos espaços públicos? Simples: porque eles sentem que nesses

locais tudo pode acontecer.

A vida em comunidade está comprometida, e cada um faz o que julga melhor para si

sem considerar o bem comum. Outro dia, vi uma cena que exemplifica bem essa

situação. Em uma farmácia repleta de clientes, só dois caixas funcionavam, o que

causou uma fila imensa. Em dado momento, um terceiro caixa abriu e o atendente

chamou o próximo cliente. O que aconteceu? Várias pessoas que estavam no fim da fila

e outras que aguardavam ainda a sua vez correram para serem atendidas. Apenas uma

jovem mulher reagiu e disse que estavam todos com pressa e aguardando a sua vez. Ela

se tornou alvo de ironias e ainda ouviu um homem dizer que "a vida é dos mais

espertos". Essa cena permite uma conclusão: a de que ser um cidadão responsável e

respeitoso promove desvantagens. É esse clima que, de um modo geral, reina entre

crianças e jovens: o de que ser um bom garoto ou aluno correto não é um bem em si.

Além disso, as crianças e os jovens também convivem com essa sensação de

insegurança de que, na escola, tudo pode acontecer. Muitos criam estratégias para evitar

serem vistos como frágeis e se tornarem alvo de zombarias. Tais estratégias podem se

transformar em atos de incivilidade. A convivência promove conflitos variados e é

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preciso saber negociá-los com estratégias respeitosas e civilizadas. Muitos pais ensinam

seus filhos a negociarem conflitos de modo pacífico e polido, mas muitos não o fazem.

É preciso estar atento a esse detalhe. Aliás, costumo dizer que é nos detalhes que

a educação acontece. Faz parte também do trabalho da escola esse ensinamento.

Aprender a não cometer atos de incivilidade diminuiria muito o "bullying". Para tanto,

não se pode abandonar crianças ou jovens à própria sorte: é preciso a presença educativa

e reguladora dos adultos. Isso vale, principalmente, nos horários escolares em que o

fenômeno mais ocorre: na entrada, na saída e no recreio.

Mãos à obra!

Agora Produziremos uma campanha de conscientização contra o bullying: o

preconceito desmedido. Em quatro grupos vocês terão que produzir argumentos para

convencerem e conscientizarem seus colegas a não praticarem esse tipo de violência.

Cada grupo ficará responsável por falar de um tipo de bullying. E ao final, faremos a

apresentação da campanha para a escola.

Uma excelente campanha para todos!!!

Trabalhando os gêneros argumentativos

Artigo de Opinião Editorial Crônica Argumentativa

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Produzindo:

De acordo com tudo o que estudamos e debatemos até agora, em sala de aula,

faça o seu próprio texto seguindo a estrutura de um artigo de opinião, tendo como base

os textos lidos e discutidos, os vídeos apresentados e as teorias estudadas sobre

argumentação. Lembre-se de obedecer à estrutura do gênero e a temática que você

escolher ―Os jovens do século XXI: o problema das drogas‖ ou ―Os jovens do século

XXI: bullying- o preconceito desmedido‖. Use argumentos que possam persuadir seu

leitor, tenha coerência nas ideias e lembre-se que seu texto será lido por outras pessoas.

Expressa a opinião ou o

posicionamento do autor

diante de um tema atual e de

interesse de muitos.

Expressa a opinião de um

jornal ou revista a respeito

de um assunto da

atualidade, quase sempre

polêmico;

Expressa circunstâncias do nosso

cotidiano mais simples,

acrescentando, aqui e ali, fortes

doses de humor, sensibilidade,

ironia;

Apresenta uma linguagem

impregnada de subjetivismos.

Apresenta uma linguagem

clara, objetiva e impessoal;

Apresenta uma visão pessoal e

subjetiva do cronista ante um

fato qualquer.

Predomínio da linguagem

culta.

Predomínio da linguagem

culta.

Predomínio da linguagem

coloquial, simples, muito

próxima do leitor;

Tem o objetivo de persuadir,

ou seja, procura influenciar o

leitor, no sentido de fazê-lo

mudar de ideia e/ou tomar

uma atitude.

Tem o objetivo de

apresentar um

posicionamento (da revista

ou jornal) sobre um

determinado assunto.

O objetivo da crônica é utilizar

elementos do cotidiano para

levantar questionamentos e

promover discussões.

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Use seu poder de persuasão!

Elementos da textualidade

Como escrever bem?

O ato da escrita requer um exercício constante de aperfeiçoamento, por isso é

necessário sempre a reescritura do texto. Há também algumas noções importantes a

serem observadas:

1. A clareza das ideias;

2. A simplicidade;

3. A ordem direta;

4. A originalidade;

5. A escolha das palavras.

As qualidades de um texto

Há determinados critérios para a produção de um bom texto, como coesão,

clareza e coerência.

A coesão e a coerência são as duas propriedades fundamentais para que exista

um texto. Sem esses elementos, não podemos dizer que existe texto. Quando muito, há

um amontoado desconexo de palavras colocadas lado a lado.

O que é coerência textual?

A coerência resulta da relação harmoniosa entre os pensamentos ou ideias

apresentadas num texto sobre determinado assunto. Refere-se, dessa forma, ao

conteúdo, ou seja, à sequência ordenada das opiniões ou fatos expostos.

Não havendo o emprego correto dos elementos de ligação (conectivos), faltará a

coesão e, logicamente, a coerência ao texto.

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Diz-se que um texto apresenta coerência se há, portanto, uma perfeita

organização entre as partes como um todo. Não só estão bem delimitados o princípio, o

meio e o fim, como também ocorre à adequação da linguagem ao tipo de texto.

Um discurso é aceito como coerente quando apresenta uma configuração

conceitual compatível com o conhecimento de mundo do recebedor.

O conhecimento de mundo é importante, não menos importante é que esse

conhecimento seja partilhado pelo produtor e receptor do texto. E ambos devem ter

conhecimentos comuns.

Portanto, a coerência textual diz respeito à apresentação de ideias que estejam

de acordo com o gênero textual, com o conhecimento de mundo do leitor e com a

própria lógica interna do texto.

O que é coesão textual?

Coesão são as ligações concretas que dão coerência aos elementos de uma

mensagem. Todo escrito se organiza em torno de um elemento de referência, que lhe dá

coesão.

Ser coeso em um texto é assumir o compromisso da manutenção de um tema do

começo ao fim. A desordem nas ideias prejudica o entendimento do texto. Para ser bem

sucedido nessa empreitada, o redator deve ter clara a evolução do texto.

Entre os elementos de coesão mais comuns, podem ser citados, de acordo com

os sentidos que expressam:

Causa e consequência, explicação: por conseguinte, por isso, de fato, pois, já

que, de tal forma que;

Contraste, oposição, restrição, ressalva: exceto, salvo, todavia, menos, pelo

contrário, mas, contudo, embora;

Adição, continuação: por outro lado, também, e, nem, não apenas... como

também, não só... bem como, além disso, outrossim, ainda mais;

Semelhança, comparação, conformidade: segundo, conforme, igualmente,

assim também, da mesma forma, semelhantemente, por analogia, de acordo

com, tal qual, como, assim como, do mesmo modo, bem como, de maneira

idêntica;

Prioridade, relevância: principalmente, sobretudo, antes de mais nada,

primeiramente, acima de tudo, em primeiro lugar;

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Condição, hipótese: se, caso, eventualmente;

Alternativa: ou... ou, ora, quer... quer, seja... seja, já... já, nem... nem;

Surpresa, imprevisto: de repente, inesperadamente, de súbito;

Ilustração, esclarecimento: quer dizer, isto é, por exemplo, ou seja;

Resumo, recapitulação, conclusão: em síntese, em resumo, enfim, em suma,

portanto, assim, dessa forma, logo, pois, dessa maneira;

Lugar, proximidade, distância: próximo a, perto de, além, acolá, aqui, onde,

aonde, em que;

Dúvida: quem sabe, é provável, talvez, possivelmente, quiçá;

Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade,

posterioridade): enfim, logo, então, logo depois, imediatamente, logo após, a

princípio, agora, atualmente, sempre, raramente, desde que, já enquanto, quando,

não raro, mal, apenas;

Certeza, ênfase: certamente, sem duvidam inegavelmente, com toda a certeza;

Propósito, intenção, finalidade: a fim de que, com o fim de que, para que,

com o propósito de.

A coesão refere-se à forma ou à superfície de um texto. Ela é mantida através de

procedimentos gramaticais, isto é, pela escolha do conectivo adequado na articulação

dos diversos enunciados que compõem um texto.

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas

novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que

sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta é formar mentes que

estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”

(Jean Piaget)

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“Um único bom argumento vale mais do que muitos argumentos melhores”.

(Tristan Bernard)

Referências:

ABAURRE, Maria Luiza M. Gramática: texto: análise e construção de sentido. São Paulo:

Moderna, 2006.

HTTP/WWW. Portal do professor.com

HTTP://WWW.soartigos.com/artigo/458/DROGAS-NA-ADOLESCENCIA

http://estantedojoao.blogspot.com.br/2011/10/bullying-artigo-de-opiniao_04.html

http://cronicasbrasil.blogspot.com.br/2008/04/bullying-e-incivilidade-rosely-sayo.html

SARMENTO, L. L.; TUFANO, D. Português: literatura, gramática, produção de texto: volume único. São Paulo: Moderna, 2004.