Negócios da alimentação

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Rede de Atendimento ao Empreendedor DICAS DE SUCESSO NEGÓCIOS DA ALIMENTAÇÃO SÉRIE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL 13

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Rede de Atendimentoao EmpreendedorRede de Atendimentoao Empreendedor

DICAS DE SUCESSO

NEGÓCIOSDA ALIMENTAÇÃO

SÉRIE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

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SÉRIE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

DICAS DE SUCESSO

NEGÓCIOSDA ALIMENTAÇÃO

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FICHA TÉCNICA

2014 – SEBRAE MINAS

© 2014. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE MINAS

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ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes.

INFORMAÇÕES E CONTATOS

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais - SEBRAE

Unidade de Atendimento Individual ao Empreendedor

Av. Barão Homem de Melo, 2785, Estoril – CEP 30494-085. Belo Horizonte, MG.

Telefone 0800-570 0800 - Home: www.sebrae.com.br/minasgerais

SEBRAE MINAS

LÁZARO LUIZ GONZAGAPresidente do Conselho Deliberativo

AFONSO MARIA ROCHADiretor Superintendente

LUIZ MÁRCIO HADDAD PEREIRA SANTOSDiretor Técnico

FÁBIO VERAS DE SOUZADiretor de Operações

UNIDADE DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL AO EMPREENDEDOR SEBRAE MINAS

MARA REGINA VEITGerente

EQUIPE TÉCNICA

Ariane Maira Chaves Vilhena

Arnou dos Santos

Laurana Silva Viana

Luciana Cristine de Carvalho Lessa

Viviane Soares da Costa

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SEBRAE MINAS

MARIA TERESA GOULARTGerente

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APRESENTAÇÃOA Série Microempreendedor Individual do Sebrae Minas foi elaborada com o objetivo

de oferecer dicas específicas sobre o seu negócio, orientações sobre como calcular

o preço de produtos e serviços, orientações sobre como fazer o controle de caixa,

além de indicação de cursos e locais para proceder à formalização do registro da sua

empresa.

A figura do Microempreendedor Individual, MEI, foi criada pela Lei Complementar nº

128 de 2008. São considerados Microempreendedores Individuais, os profissionais

autônomos e ambulantes donos de pequenos negócios cuja receita bruta anual não

ultrapassa R$ 60 mil. Com a formalização, esses profissionais passam a fazer recolhi-

mentos em valores fixos e adquirem benefícios tributários e direitos previdenciários,

como aposentadoria por idade, auxílio-doença, facilidade ao crédito, conta bancária,

licença-maternidade, auxílio-natalidade e aposentadoria por invalidez. No caso de apo-

sentadoria, o valor estipulado é de um salário mínimo nacional vigente à época. Na

prática, os benefícios são ainda maiores, pois você poderá aumentar o número de

clientes (atendendo empresas, pois poderá emitir notas fiscais) e prestar serviços para

empresas públicas (exemplo: pequenos consertos nas escolas, hospitais, etc.).

O governo tem várias iniciativas para incentivar a formalização de cerca de milhões de

negócios informais existentes no País, como, por exemplo, a redução da alíquota do

INSS e o aumento do limite de faturamento. Além disso, bancos têm ampliado o nú-

mero de linhas de crédito e o Sebrae Minas, dando continuidade ao trabalho de apoio

ao MEI, reuniu novas atividades à Série Microempreendedor Individual:

• Empreendedores da Moda

• Empreendedores da Beleza

• Empreendedores da Alimentação

O Sebrae Minas está disponível para orientações por meio do portal

www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento e pela Central de Relacionamento:

0800 570 0800.

Atenciosamente,

Mara Regina Veit Gerente da Unidade de Atendimento Individual ao Empreendedor do Sebrae Minas

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SUMÁRIOO mercado da alimentação

Oportunidades de negócios

BAR

LANCHONETE

RESTAURANTE

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS CONGELADOS

MINIMERCADOS

Informações legais

Calculando o preço de venda

Controle diário de caixa

Divulgação

Como registrar seu negócio

Sebrae Minas e a gestão do negócio

Endereços úteis

Referências

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O MERCADO DA ALIMENTAÇÃO

Fatores como o aumento do poder aquisitivo da classe C, o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho e a falta de tempo para preparar as refeições em casa contribuem para a perspectiva atual de crescimento do setor de alimen-tação fora do lar.

A sociedade mudou e, com ela, mudaram também os hábitos de consumo. As pessoas estão cada vez mais sem tempo, mas mesmo assim vêm buscando uma melhor qualidade de vida. Todos esses fatores contribuem para estimular a de-manda por produtos que permitam economia de tempo e esforço.

O mercado sofre uma concorrência ampla e diversificada, que inclui desde es-tabelecimentos pequenos até grandes multinacionais, dependendo do produto oferecido. Sendo assim, o mercado exige uma grande dose de criatividade dos empresários.

No ramo da alimentação, o empreendedor poderá atuar em vários segmentos. Nesta cartilha serão abordadas as seguintes atividades: minimercado, bares/lan-chonetes, alimentos congelados, além de fornecimento de bolos, doces e salga-dos para festas e restaurantes.

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OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS

LOCAL E ESTRUTURA

É importante verificar se o público que você quer atingir está presente na região escolhida (inclusive se poderá pagar pelos seus produtos), se o local não é muito “parado” ou de difícil acesso, se há muitos concorrentes, etc.

Escolha um local de fácil acesso. O local deve ser seguro tanto para o negócio quanto para os clientes, uma vez que o período de maior movimento do bar é à noite. Outro aspecto importante é observar a posição do sol em relação ao esta-belecimento, para evitar o sol forte e o calor da tarde.

Pesquise o comportamento da vizinhança em relação à tolerância aos ruídos. Ou-tros estabelecimentos podem ter sido fechados por ações conjuntas dos mora-dores. Para empreendimentos populares é importante observar se existem nas redondezas: ponto de ônibus, ponto de táxi e outros estabelecimentos que atra-em clientes.

BAR

É preciso criar uma imagem agradável do bar, pois as pessoas procuram esses locais para se distrair, conhecer pessoas, fazer comemora-ções, etc. Dessa forma, passam ali muito tempo e confiam que o estabelecimento seja uma boa opção para o seu descanso e descontração.

O tempo de permanência no bar influencia di-retamente a lucratividade. Por isso, o funcio-nário deve ser bem treinado e capacitado para atender, de forma rápida e atenciosa, a todos os clientes, fazendo com que consumam uma quantidade maior de produtos e/ou serviços.

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ESTOQUE

O custo dos alimentos é uma das principais despesas do setor de alimentação fora do lar. A capacidade de gerenciá-lo é um dos elementos mais importantes para o sucesso do estabelecimento.

Para um controle eficiente do estoque, inúmeros fatores devem ser considerados. São eles: definição do cardápio, análise do fluxo de saída dos produtos e entrada de mercadorias no estoque, até mesmo retirar pratos do cardápio para eliminar ingredientes pouco utilizados.

A entrada de mercadorias no estoque merece muita atenção. É preciso controlar se a quantidade comprada é exatamente igual à quantidade recebida.

ELABORAÇÃO DO CARDÁPIO

O bar pode oferecer o melhor tira-gosto da região, mas se os clientes não se interessarem em pedir, o bar não lucrará. Por isso é muito importante elaborar um cardápio atrativo e de fácil entendimento. Um cardápio enxuto, com menor quantidade de pratos, facilita a escolha do cliente e possibilita um maior controle, pois não necessita de grande variedade de matéria-prima em estoque.

Quando o público é sempre o mesmo, o cardápio deve ser renovado com maior frequência, mas, quando o público varia constantemente, o cardápio pode per-manecer fixo, com alterações mais esporádicas. Mesmo que sempre altere o cardápio, não retire os pratos de maior venda, pois, possivelmente, são eles os que fidelizaram o cliente e tornaram seu bar uma referência.

ATENDIMENTO AO CLIENTE

É preciso cativar os clientes. Apesar de se tratar só do começo, é essencial que você mantenha seus clientes satisfeitos, atendendo as necessidades deles, pois isso fará com que se tornem fieis ao seu empreendimento.

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DIVULGAÇÃO

Avalie a possibilidade de oferecer atividades especiais nos dias de pouco mo-vimento. Elas podem ser divulgadas no bar por meio de cartazes e também no cardápio. Além disso, pode ser interessante elaborar promoções do dia e/ou se-manal. Fique atento ao ambiente do bar, que também é uma excelente forma de divulgação, assim como o atendimento.

Outra forma interessante de divulgação é fazer parcerias com músicos iniciantes. O bar cede o espaço e o músico convida os amigos e parentes para conhecer o bar.

REGISTRO

Saiba que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE define o seu negócio como bares e outros estabelecimentos especializados em servir

bebidas (5611-2/02).

LANCHONETE

O tempo de permanência do consumidor na lanchonete é bem menor do que no restauran-te ou no bar. Dessa forma, o negócio é carac-terizado por refeições e atendimentos rápidos. Além do ambiente adequado para o público escolhido, é necessário oferecer um produto de qualidade, evidenciar as práticas de higiene e realizar um atendimento eficiente.

Ao se pensar em uma lanchonete é preciso ava-liar qual das possibilidades será melhor para o seu empreendimento. Geralmente, lanchone-tes menores e em início de negócio costumam comprar salgados prontos, mesmo tendo me-nor margem de lucro, pois o investimento inicial e os custos com matéria-prima e cozinheira po-dem não compensar em um primeiro momento.

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LOCAL E ESTRUTURA

A localização é um aspecto que merece destaque, pois as lanchonetes devem ser instaladas em locais visíveis. Além disso, avalie se o local não é muito “parado” ou de difícil acesso, se há muitos concorrentes, etc. Em geral, estar próximo de escolas, lojas comerciais ou escritórios traz bons resultados.

As instalações elétricas e hidráulicas devem estar em ótimas condições, e o am-biente deve ser confortável, limpo e organizado.

Aproveite a iluminação natural. Se não for possível, use lâmpadas fluorescentes, que são mais econômicas. Além disso, o local deve favorecer a circulação dos clientes, inclusive das pessoas com deficiência.

DIFERENCIAÇÃO

Quem vai montar uma lanchonete precisa saber o que quer vender. Tem que possuir um diferencial, pois salgados comuns todos vendem. Mesmo que a sua especialidade seja coxinha, ela deve ter um algo a mais, que a diferencie das co-xinhas servidas em outras lanchonetes.

Sempre ofereça novidades para o seu cliente, por exemplo, ofereça pelo menos dois salgados diferentes no cardápio, a cada seis meses. Aproveite a oportunida-de e retire aqueles que vendem menos.

Além disso, avalie a possibilidade de instalar uma pia para higienização das mãos dos clientes.

Outro ponto importante se refere ao manuseio do alimento. Quem serve o sal-gado não pode pegar no dinheiro. Caso não tenha um funcionário para dividir as tarefas, uma forma de resolver o problema pode ser pegar o salgado com uma luva, retirá-la para pegar o dinheiro depois fazer a limpeza das mãos com o álcool em gel e colocar as luvas novamente.

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ATENDIMENTO

Dependendo do modelo de negócio adotado em sua lanchonete, será necessário organizar um cardápio. Por exemplo, uma lanchonete especializada em empadas. Como se trabalha apenas com empadas, deverá ser oferecida certa variedade de sabores, visando a não restringir os pedidos e cair na mesmice.

Mesmo assim, recomenda-se atenção para elaborar um cardápio adequado à sua capacidade de atendimento. O ideal é que ele seja enxuto, ou seja, com menor quantidade de itens – o objetivo é facilitar o controle, agilizar o preparo e não ne-cessitar de grande variedade de matéria-prima em estoque.

DIVULGAÇÃO

Avalie a possibilidade de criar um cartão fidelidade, a cada 10 lanches, o 11º sai com 50% de desconto ou mesmo parcerias com empresas, para fornecimento de pequenos lanches para os funcionários.

A confecção de panfletos e/ou folders e pequenos cardápios para a distribuição em escritórios, lojas, academias, etc., é uma excelente estratégia para divulgar a lanchonete, assim como promoções combinadas, por exemplo, suco+salgado e sobremesa.

REGISTRO

Saiba que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE define o seu negócio como lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares (5611-2/03).

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RESTAURANTE

FORMAS DE ATUAÇÃO

O principal local onde os consumidores costumam fazer refeições fora de casa é no restaurante por quilo (self-service). Normalmente são frequentados no horário do almoço por pessoas que trabalham fora.

Como o MEI só pode ter um funcionário, então, será necessário definir muito bem o processo de trabalho para não comprometer a qualidade dos produtos e do atendimento. Lembre-se de que será necessária uma pessoa responsável pela cozinha e outra pelo caixa e entrega de bebidas, que pode ser em lata ou caixinha para facilitar o atendimento.

A característica do restaurante self-service é a variedade de receitas e opções de pratos. Por isso, sempre ofereça algumas opções diferentes para que os clientes não enjoem da comida.

PLANEJAMENTO DA COZINHA

A cozinha é o local onde se concentra a maior parte do trabalho. O cozinheiro e o atendente devem se comunicar intensa-mente e de forma ágil para identificarem os pratos que necessitam de reposição. Os ali-mentos que estão próximos do fim devem ser substituídos ou ter sua apresentação melhorada.

De modo a facilitar o atendimento, devem ser pesquisados os horários de maior de-manda e os itens mais procurados. Na me-dida do possível, alguns pratos podem ser preparados com antecedência e congela-dos. Quanto mais organizado e racionalizado for o serviço, menor a falta de itens, atrasos no atendimento e até mesmo desperdício.

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QUALIDADE E HIGIENE

A qualidade de um serviço de alimentação está baseada principalmente no que se refere à higiene, tanto da comida como do local e pessoas. São várias as causas do insucesso dentro de uma cozinha. Dentre elas, podemos citar a contaminação dos alimentos e o desperdício como alguns dos principais vilões.

A apresentação pessoal deve ser cuidadosa, com uniformes, calças adequadas, unhas limpas e cortadas e cabelos curtos e presos. Mãos devem estar sempre limpas e o uso de adornos nos dedos e pulsos deve ser proibido.

SAZONALIDADE

Alguns fatores influenciam a lucratividade do restaurante tanto positiva quanto negativamente. Por isso, fique atento e acompanhe o calendário para se preparar para intensificar ou diminuir a capacidade de atendimento em épocas de feriados prolongados, férias escolares, períodos de quaresma.

O empresário deve se preparar para os meses de faturamento menor, quer pela reserva financeira de meses anteriores, quer pelo aumento da divulgação, quer pelas promoções. Em meses de menor movimento as contas fixas permanecem iguais, mas a receita diminui.

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ATENÇÃO AO DESPERDÍCIO

O empresário deve ficar atento às principais operações nas quais mais se desper-diça alimentos dentro do restaurante, sendo elas: limpeza, preparação, cozimento e no bufê. Além disso, outra fonte de desperdício pode ser observada na utiliza-ção da água e energia.

DICA

A reposição frequente dos alimentos permite maior controle da quantidade que está sendo colocada nas cubas, bem como garante uma melhor apresentação das refeições. Depois do horário de maior movimento, substitua as cubas maiores por menores e mais rasas.

Instale reguladores de pressão nas torneiras, usufrua da luz natural, evite lâmpa-das acesas durante o dia e faça manutenção preventiva em freezers e geladeiras, limpando motores e fazendo a troca das borrachas de vedação.

DIVULGAÇÃO

Avalie a possibilidade de criar algumas receitas exclusivas do restaurante e divul-gar por meio de um Blog, convidando os clientes para saborear os pratos em seu estabelecimento.

Faça parcerias com empresas, escolas, etc., próximas ao restaurante, com des-conto para os funcionários, assim como a criação de um cartão fidelidade. A cada 10 refeições, o cliente não paga a 11ª ou ganha uma sobremesa.

REGISTRO

Saiba que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE define o seu negócio como restaurantes e similares (5611-2/01).

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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS CONGELADOS

Os alimentos congelados vêm caindo no gosto popular devido à praticidade que eles oferecem. As pessoas não têm mais tempo a perder, portanto elas buscam refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, com destaque para os produtos de preparo em micro-ondas e fornos. Apesar disso, o negócio sofre concorrência das grandes marcas de alimentos congelados devido ao fator preço. Como as grandes marcas produzem em larga escala, eles conseguem ter um preço bem mais baixo que as pequenas empresas de congelados. Portanto, o empreendedor deverá atender as necessidades do seu público-alvo.

Mesmo com grandes avanços, algumas pessoas ainda pensam que os alimentos con-gelados são produtos de baixa qualidade, um quebra-galho. A estratégia é conhecer o seu negócio e investir em um produto de qualidade, com boa capacidade nutricional.

Uma fábrica de alimentos congelados deve manter um rigoroso controle gerencial e financeiro para que consiga sobreviver no mercado. A empresa não pode se descuidar da imagem perante os clientes (padronização de sabores, tamanho dos pratos, embalagem, etc.) e do controle de custos (controle de perdas, elaboração do preço de venda, análise de viabilidade de produtos, etc.). A falta desse monito-ramento poderá comprometer a sobrevivência da empresa.

GESTÃO DO NEGÓCIO

A fábrica pode trabalhar com várias linhas de produtos, mas sua empresa pode se especializar na produção de uma linha de produtos mais enxuta. Isso ajuda na re-dução de custos de fabricação, pois, na hora de comprar os ingredientes, o poder de negociação com o fornecedor será maior, uma vez que os ingredientes serão sempre os mesmos e comprados em grande quantidade. A redução de custos também permite a venda dos alimentos por um preço mais competitivo, fator importante para o negócio, pois sua empresa terá que competir com grandes fabricantes do ramo de alimentos prontos congelados.

Outro fator muito importante da gestão é a necessidade de dedicar tempo na elabo-ração do preço de venda. É muito importante levantar o custo de cada prato, ou seja, a quantidade de ingredientes necessária para a produção de uma determinada quanti-dade de produtos (um cento de salgados, uma embalagem de 300 g de lasanha, etc.).

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ATENDIMENTO AO CLIENTE

Dependendo do tipo de produto fabricado, a empresa poderá atender o cliente de duas formas: fornecendo os pratos congelados ou os pratos já preparados para o consumo.

Além disso, pode-se optar por uma loja própria ou apenas o serviço de tele-entre-ga, dessa forma, vale avaliar a relação entre custo e benefício das duas formas.

Quando se tem uma loja própria, há a possibilidade das vendas serem aumentadas, pois os produtos e a loja ficam mais visíveis e podem despertar o interesse dos que passam pelo local. Dependendo do local onde a loja estiver instalada, há a possi-bilidade de servir as massas no horário do almoço. Isso aumenta as vendas, pois os clientes, além de almoçar, podem levar para casa. Avalie inclusive a opção de oferecer um desconto na massa congelada para os clientes que almoçam no local.

NÃO SE ESQUEÇA:

Caso trabalhe com a fabricação dos produtos congelados e a opção de servir as massas para consumo no local, não se esqueça de inserir a atividade de restau-rante, como atividade secundária, no registro como MEI.

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Se a sua empresa trabalha com salgados, há a possibilidade de atender as lan-chonetes que não fabricam seus próprios salgados e, até mesmo, as mães que compram salgados congelados para o lanche dos filhos.

DIFERENCIAL COMPETITIVO

Num mercado cada vez mais competitivo, faz-se necessário identificar qual o di-ferencial competitivo da sua empresa, ou seja, o que irá atrair o cliente. Dessa forma, a inovação é a palavra de ordem.

Avalie a possibilidade de oferecer pratos que tenham ingredientes adequados a uma alimentação especial, por exemplo, diabéticos, hipertensos, etc. Outra pos-sibilidade é a montagem de pratos personalizados, ou seja, oferecer a opção dos clientes montarem seus pratos com outro tipo de massa, recheios e molhos dife-rentes dos que já estão prontos.

DIVULGAÇÃO

As embalagens dos produtos também podem ser utilizadas para uma divulga-ção que contribuirá para a construção da identidade de sua marca. Confeccione embalagens que tenham uma relação com os alimentos comercializados, com a identidade visual da empresa e que seja sustentável. As embalagens enchem os olhos dos clientes e fazem um boca a boca muito interessante.

Além disso, visitar as empresas do seu entorno, para oferecer uma degustação dos produtos, pode ser uma forma eficaz para a entrada no mercado.

O envio de e-mail marketing para os clientes, apresentando as novidades no car-dápio e as promoções, também é uma maneira de fidelizar os clientes, assim como a criação de produtos diferenciados para as datas comemorativas.

RÓTULO NUTRICIONAL

Todo alimento produzido, embalado na ausência do cliente e pronto para ser ofe-recido aos consumidores deve conter um rótulo nutricional. O rótulo deve apre-sentar os dados da empresa, tais como: nome, endereço, CNPJ, registro, além

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de informações sobre o produto, como ingredientes, tabela nutricional, data de fabricação e validade, modo de preparo.

Recomenda-se que as informações do rótulo sejam elaboradas por um profissio-nal de nutrição ou um engenheiro de alimentos. Procure a Vigilância Sanitária para mais informações sobre a tabela nutricional.

REGISTRO

Saiba que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE define o seu negócio como fabricação de alimentos e pratos prontos (1096-1/00).

MINIMERCADOS

Mercado de vizinhança é representado por minimercados, mercadinhos ou arma-zéns, e são assim classificados por possuírem de um a quatro check-outs (caixas de atendimento). É um dos canais de vendas mais bem-sucedidos e promissores do varejo de autosserviço.

As famílias estão cada vez menores, dessa forma, não há necessidade de se fazer grandes compras. Os principais clientes são pessoas do bairro que fazem com-pras de produtos de uso diário. Frequentam o mercado pelo menos uma vez por semana e normalmente não fazem lista.

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Com a vida cheia de compromissos e a dificuldade de mobilidade, as pessoas estão cada vez mais sem tempo de se dedicarem às compras e uma alternativa é comprar ao lado ou no caminho de casa. Aliado a esses fatores está o fato de con-sumidores de grandes cidades preferirem pagar um pouco mais caro nos produ-tos do que enfrentar engarrafamento e demorar horas na fila de um hipermercado.

Para atrair e fidelizar os clientes, é preciso criar estratégias para se destacar na preferência dos consumidores, com oferta de serviços personalizados para a construção de um bom relacionamento.

Os setores que mais geram faturamento para o supermercado são:

• MERCEARIA = 53% (PRINCIPAIS: ARROZ, AÇÚCAR E FEIJÃO);

• BEBIDAS = 14% (PRINCIPAIS: REFRIGERANTE E CERVEJA);

• PRODUTOS DE LIMPEZA = 14%;

• HIGIENE E BELEZA = 11% (PRINCIPAIS: PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL);

• REFRIGERADOS = 9% (PRINCIPAIS: CARNE, IOGURTE E MARGARINA);

• FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS = 5%.

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ESTRUTURA DO LOCAL

O local deve ser seguro tanto para o negócio quanto para os clientes, uma vez que trabalha com um grande volume de dinheiro. Além disso, dever ser agradável e limpo.

O ambiente deve favorecer a compra. Os corredores devem ser organizados por afinidade de produtos para facilitar a localização dos itens pelos clientes. Se o cliente não encontra com facilidade o que deseja, pode desistir de comprar no seu estabelecimento.

CONTROLE DE ESTOQUE

Administrar o estoque é um dos grandes desafios desse negócio. Para facilitar o trabalho, é necessário contar com um sistema informatizado.

Fique atento também à entrada de mercadorias no estoque para evitar o recebimento de mercadorias danificadas e/ou quantidade menor da que realmente foi solicitada.

A pessoa encarregada de controlar o estoque deve ter uma visão geral do setor, sabendo exatamente o que tem estocado. Outro fator importante é que os pro-dutos com validade menor devem ficar na frente dos com validade superior. Essa técnica é importante também para os produtos expostos nas gôndolas.

DIFERENCIAL

Fique atento à qualidade dos produtos vendidos. Se for oferecer produtos de sa-colão, será preciso saber lidar com os produtos de entressafra, oferecendo à clien-tela produtos da época, normalmente mais baratos.

Nada mais agradável, para quem gosta de comprar frutas, verduras e legumes, do que encontrar uma variedade de produtos com qualidade. A área de sacolão deve transmitir a sensação de fartura, portanto, não deixe as bancadas vazias. Utilize espelhos e uma boa iluminação para ajudar a compor o ambiente.

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DIVULGAÇÃO

O layout da loja faz muita diferença no processo de divulgação. Crie um ambiente favorável para que seus clientes permaneçam mais tempo no mercado, diferen-ciando seções, organizadas por tipo de produtos. Utilize cores adequadas e mú-sica ambiente; essas estratégias são eficazes para que os clientes permaneçam mais tempo no estabelecimento.

Crie encartes para jornais e para distribuição, com as promoções semanais, quin-zenais ou mensais. Além disso, pode ser interessante elaborar promoções do dia, com um produto específico. Sorteios e distribuição de brindes, para as promo-ções nas datas comemorativas, são estratégias eficazes para aumento de vendas, fidelização e captação de clientes.

ATENDIMENTO

Como o mercado é bastante competitivo, uma das estratégias utilizadas pelos minimercados deve ser o atendimento.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes, e o atendimento personalizado e eficiente contribuirá para que os clientes frequentem a sua loja.

REGISTRO

Saiba que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE define o seu negócio como comércio varejista de mercadorias em geral, com predo-

minância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns

(4712-1/00).

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INFORMAÇÕES LEGAIS A legislação é muito exigente com quem trabalha com alimentos, portanto fique atento às normas da Vigilância Sanitária e procure o órgão municipal para verificar os requisitos que devem ser cumpridos, visando à obtenção e manutenção do alvará sanitário.

No caso de produção de alimentos, você e seu ajudante devem manter os cabelos cobertos com redes ou toucas, unhas curtas, não usar anéis, brincos e pulseiras durante o preparo da comida e usar máscaras, por exemplo, em caso de gripe.

Os sentidos humanos influenciam, e muito, a decisão de compra do consumi-dor de alimentos. Portanto, é importante manter e evidenciar os cuidados com a higiene dos equipamentos/utensílios e do local, além da boa conservação dos produtos, sejam eles servidos no local ou vendidos para consumo posterior.

Fique atento aos deveres previstos no Código de Defesa do Consumidor, a fim de evitar penalidades dos órgãos fiscalizadores de consumo, tais como: Procon, Movimento das Donas de Casa e Ministério Público. Alguns exemplos:

• A gorjeta não é obrigatória, os 10% cobrados, ao final da conta, nos bares e restaurantes já são considerados gorjeta;

• Atenção à qualidade dos produtos comercializados, por exemplo, latas amassadas, sujas, embalagens molhadas, danificadas, abertas, embolora-das, produtos com aparência estranha, etc.;

• Conserve adequadamente os produtos perecíveis; como comerciante, você

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poderá ser responsabilizado por qualquer dano ao consumidor, em virtude da má conservação desses produtos;

• Preste bastante atenção à data de validade dos produtos;

• Cuidado com possíveis formas de cobrança, nunca exponha o consumidor ao ridículo, nem o constranja ou o ameace;

• Cuidado com a publicidade enganosa ou abusiva;

• Forneça sempre informação clara e fácil visualização do preço;

• Informe ao cliente sobre a aceitação de cheques e cartões, antes que ele faça o pedido ou compra;

• Nos casos de estabelecimentos que ofereçam música ao vivo, informe cla-ramente o valor do couvert artístico e os dias e horários em que será cobra-do esse serviço.

CALCULANDO O PREÇO DE VENDA1

CÁLCULO DO CUSTO UNITÁRIO PARA PRODUÇÃO MENSAL DE 3.000 MINIPIZZAS

DE FRANGO COM 12CM DE DIÂMETRO

É muito importante que você calcule o custo de cada produto. Não se esqueça de que, além do custo com os ingredientes, você deve somar, para cada unidade, to-dos os custos que estiverem envolvidos na produção (gás, água, energia elétrica e outros) e na venda (embalagem, entrega, etc.). Veja um exemplo de como calcular o custo de um produto.

1 Essa composição do preço de venda trata apenas de um exemplo. Valores de mercado devem ser pesquisados e aplicados por você.

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ITEM VALOR (R$)

COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS. Ingredientes necessários para produção de 3.000 minipizzas (farinha de trigo, margarina, açúcar, sal, fermento biológico, molho de tomate, frango des-fiado, etc.). Se você gastou R$ 833,40, a conta será R$ 833,40 divididos por 3.000.

0,28

EMBALAGEM (bandeja de isopor + 1 rolo de filme PVC) = R$ 590,40. Portanto, a conta será R$ 590,40 divididos por 3.000 unidades.

0,20

ÁGUA, ENERGIA ELÉTRICA, TELEFONE E GÁS DE COZINHA. Su-ponhamos que o total das contas seja R$ 500,00. Esse valor deverá ser dividido por 3.000.

Lembre-se: mesmo que você trabalhe em casa, esse valor de-verá ser proporcional ao consumo utilizado para a fabricação do produto.

0,17

ALUGUEL (suponhamos que seja de R$ 300,00). O cálculo deve ser R$ 300,00 divididos por 3.000.

Lembre-se: mesmo que você trabalhe em casa, esse valor deverá ser proporcional ao espaço utilizado para a fabricação do produto.

0,10

RECOLHIMENTO FIXO MENSAL2 (ICMS = R$ 1,00 + Contribuição Previdenciária = R$ 36,20), ou seja, R$ 37,20 divididos por 3.000.

0,01

RETIRADA DO EMPREENDEDOR. Valor estipulado de R$ 724,00 por mês. Desse modo, teríamos R$ 724,00 divididos por 3.000.

0,24

TOTAL DO CUSTO (UNITÁRIO) 1,00

2 O valor do recolhimento fixo mensal é referente a 5% do salário mínimo vigente em jan./2014.

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PREÇO DE VENDA (UNITÁRIO) 1,50

LUCRO (UNITÁRIO) 0,50

TOTAL DO CUSTO MENSAL (R$ 1,00 X 3.000 UNIDADES) 3.000,00

FATURAMENTO MENSAL (R$ 1,50 X 3.000 UNIDADES) 4.500,00

LUCRO MENSAL (R$ 0,50 X 3.000 UNIDADES) 1.500,00

FATURAMENTO ANUAL 54.000,00

LUCRO ANUAL 18.000,00

FIQUE DE OLHO

É fundamental que o empresário defina um valor para a retirada mensal, pois esse valor deverá compor os custos fixos da empresa. No exemplo acima, essa retirada foi de R$ 724,00.

Lembre-se: o lucro é da empresa e não do empresário. Portanto, esse valor de-verá ser reinvestido na empresa e servirá, por exemplo, para a compra de novos equipamentos, reformas, divulgação e distribuição do lucro no final do exercício, ou seja, no final do ano, quando esse valor será distribuído entre a empresa e o dono.

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CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA

É o local onde são registradas todas as entradas e saídas de dinheiro que passam pelo caixa, além de apurar o saldo existente no final do dia. A seguir, apresenta-mos um modelo que poderá ser usado nesse controle.

Na coluna DIA é registrado o dia em curso.

Na coluna HISTÓRICO é registrado um breve relato referente àquela operação de entrada ou saída de dinheiro.

Na coluna ENTRADA são registrados os valores das entradas de dinheiro, normal-mente por um recebimento de venda à vista ou recebimento de uma das parcelas de venda a prazo.

Na coluna SAÍDA são registrados os valores das saídas de dinheiro do caixa. São conhecidos, também, como desembolsos. São os pagamentos feitos com recur-sos ($) do caixa.

Na coluna SALDO são registrados os valores “restantes”, depois dos registros de entradas e saídas.

Sugerimos contar os valores todos os dias e ver se conferem com o que ficou registrado como saldo do dia. Feito isso, deixar no caixa apenas um pequeno va-lor para troco do início do dia seguinte. Esse valor será o SALDO INICIAL do dia, também chamado de FUNDO FIXO DE CAIXA.

CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA - ANEXO 1

Empresa:

CONTROLE DIÁRIO DE CAIXA MÊS/ANO

DIA HISTÓRICO ENTRADAS SAÍDAS SALDO

Saldo inicial

SALDO A TRANSPORTAR

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DIVULGAÇÃO

A divulgação é considerada a melhor maneira de alcançar o cliente: a partir dela, toma-se conhecimento sobre a existência da empresa e dos produtos comercia-lizados. É também pela divulgação que a empresa se mantém na memória das pessoas, lembrando a todos de seus produtos, serviços e valores.

Uma boa divulgação leva o cliente até você. A partir daí, o atendimento, os pro-dutos e os serviços têm a chance de encantar o consumidor e a relação se inicia.

Existem inúmeras alternativas para divulgar seu negócio no mercado da alimenta-ção. Cada opção deve ser avaliada e escolhida, pensando, em primeiro lugar, no tipo de cliente que se quer ter. Se você divulga sua marca para pessoas que não têm interesse nela, estará perdendo tempo, dinheiro e mercado. Por isso, antes de decidir como divulgar, avalie quem é seu cliente e peça orientação ao SEBRAE para fazer com que os consumidores se lembrem de você.

Veja algumas formas simples de divulgar sua empresa:

CARTÕES DE VISITA

O cartão de visita é o primeiro item a ser trabalhado. Através dele as pessoas têm o seu contato. É mais profissional que escre-ver o telefone em um papel e causa uma boa primeira impressão. Cuidado com os modelos prontos de gráficas. Muitas ve-zes eles apenas mudam o nome da pessoa ou empresa, mantendo o mesmo visual. É importante que seu cartão tenha a mesma identidade visual da empresa, utilizando a mesma combinação de cores e fontes, sem muita informação para não ficar poluído ou passar uma imagem de desorganização.

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A lógica do cuidado com a imagem do cartão deve ser aplicada a todo material produzido para sua empresa, como panfletos, cartazes, banners, encartes, blogs e outros meios de divulgação. Os locais onde a divulgação acontecerá precisam ser escolhidos de acordo com seus clientes, buscando locais que eles frequen-tem.

FOLDER OU PANFLETO

Um folder ou um panfleto traz mais informações que o cartão de visitas. Além do tipo de negócio e de como entrar em contato, leva uma mensagem com informa-ções sobre uma promoção, um lançamento ou divulgando os produtos da empre-sa. São ferramentas interessantes quando chegam às mãos das pessoas certas, mas raramente dão retorno quando utilizados como única forma de divulgação.

Os folders e panfletos, que são melhores recebidos pelos clientes, normalmente levam um pequeno brinde, como sementes de plantas, balas, cupom de descon-tos. Você pode pensar em um pequeno brinde que tenha relação com o seu negó-cio. Ou ainda criar um tipo de vantagem para o cliente que levar o folder até você.

Também é válido usar parte do folder para fazer um cadastro de clientes. Nesse caso, você pode promover um sorteio para que as pessoas que preencherem e entregarem a parte do folheto que pede nome, telefone, e-mail e endereço concorram a prêmios. Mais tarde, você usará essas informações para entrar em contato com o cliente, via telefone ou e-mail, informando sobre novidades e man-tendo sua empresa na memória deles.

MÍDIAS SOCIAIS

Uma das formas de divulgação que vêm crescendo é a utilização das mídias so-ciais, como o facebook, twitter, instagram e outros. Nesses ambientes é possível criar um perfil empresarial e divulgar fotos, preços, comentários, notícias, receber pedidos e outras informações que você deseje tornar públicas. As mídias sociais são gratuitas e atingem um número cada vez maior de pessoas. Quanto mais interessantes as suas informações forem, maior o número de acessos. O mesmo que acontece com a divulgação “boca a boca” se repete na internet.

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A criação de um blog ou site com dicas de alimentação, receitas, novidades, ten-dências é outra forma de utilizar a internet. O blog ou site demanda uma quan-tidade maior de informação escrita e fotos do que as redes sociais, mas, bem administrado, traz um retorno de conhecimento importante. Tanto no facebook quanto em um blog ou site da sua empresa, a principal preocupação deve ser a mudança constante das informações. A internet é como uma vitrine: se o usuário passa pelo seu site e vê sempre as mesmas informações, o mesmo layout, ele se desinteressa. Por outro lado, se encontra algo que estava buscando ou considera interessante, voltará com frequência, aumentando as chances de se tornar um cliente.

A internet pode ainda ser uma forma econômica de lançar novos produtos. Utili-zando um cadastro de clientes, você poderá enviar e-mails com fotos dos produ-tos novos, do cardápio e das promoções. Nesse caso, a frequência é o elemento mais interessante. Você não enviará o cardápio inteiro, mas os pratos novos, pro-moções e eventos, de acordo com os gostos e preferências dos clientes, toman-do o cuidado de escolher o que enviar para cada pessoa, de forma a não ficar cansativo. É interessante, também, a divulgação nos sites de busca da internet que, hoje, funcionam como as antigas listas amarelas.

Lembre-se: a utilização das mídias sociais deve ser monitorada diariamente, pois caso os clientes façam algum tipo de reclamação, esta deve ser resolvida a tem-po para não afetar a imagem da empresa e perder o cliente, assim como, se um cliente faz um elogio, deve ser divulgado para todos os demais.

A internet é uma ferramenta eficiente de divulgação, mas funciona melhor a mé-dio prazo. Para um esforço concentrado, deve ser acompanhada de outros tipos de publicidade e propaganda.

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COMO REGISTRAR SEU NÉGOCIO

VEJA COMO OBTER MAIS INFORMAÇÕES PARA SE TORNAR UM MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

1. No portal www.portaldoempreendedor.gov.br.

2. Nos Pontos de Atendimento do Sebrae Minas, no portal www.sebrae.com.br/minasgerais ou na Central de Relacionamento: 0800 570 0800.

3. Com um profissional de contabilidade de sua confiança. Há uma listagem de profissionais aptos para essa assessoria no site www.fenacon.org.br

4. Prefeituras municipais: antes de iniciar o processo de formalização, faça uma consulta prévia na prefeitura municipal, para verificar as regras de liberação de alvará de funcionamento da atividade pretendida.

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SEBRAE MINASE A GESTÃO DO NEGÓCIO

CONSULTORIA DE GESTÃO

Atendimentos individuais ou em grupo, de forma presencial ou a distância (internet e telefone), sobre Gestão Empresarial com foco em Finanças, Legis-lação, Marketing e Recursos Humanos, realizados por técnicos especialistas do Sebrae Minas.

OFICINAS E CARTILHAS SEI – SEBRAE MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

SEI comprarSEI controlar meu dinheiroSEI empreenderSEI planejarSEI unir forças para melhorarSEI vender

• Para participar das oficinas, verifique a disponibilidade de agenda na sua cidade.

• Para acessar as cartilhas, acesse o site do Sebrae Minas: www.sebrae.com.br/minasgerais

MANUAL

“O dia a dia do Microempreendedor Individual: rotinas administrativas e con-tábeis na ponta do lápis”

MAIS INFORMAÇÕES:

Através do site www.sebrae.com.br/minasgerais; telefone: 0800 570 0800 ou em um dos Pontos de Atendimento do Sebrae.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho. Belo Horizonte, MG. 30190-921Tel.: (31) 2108-7000 | Site: www.almg.gov.brLink do Procon: http://www.almg.gov.br/index.asp?grupo=servicos&diretorio=procon&arquivo=procon_assembleia

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BARES E RESTAURANTES – ABRASEL

Av. Brasil, nº 1666, 15º andar, Funcionários. Belo Horizonte, MG. 30140-003Telefax: (31) 3282-5533 | Site: www.abraselmg.com.br

ASSOCIAÇÃO MINEIRA DOS SUPERMERCADOS – AMIS

Rua Platina, 33, Prado. Belo Horizonte, MG. 30410-430Tel.: (31) 2122-0500 | Fax: (31) 2122-0529 | Site: www.amis.org.br

INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS - ITAL

Av. Brasil, 2880, Jardim Chapadão. Campinas, SP. Cx. Postal 139. 13070-178 Tel.: (19) 3743-1700 | Fax: (19) 3743-1799 | Site: www.ital.sp.gov.br

*Atua no desenvolvimento de processos industriais para produtos alimentares, além de prestação de serviços de informação sobre itens relacionados ao setor.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CIDADE ADMINISTRATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº, Serra Verde. Belo Horizonte, MG.31630-901Tel.: (31) 3916-0453 | Site: www.saude.mg.gov.br

ENDEREÇOS ÚTEIS

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REFERÊNCIAS

ALIMENTOS CONGELADOS: A PREFERÊNCIA PELOS PRÁTICOS E SAUDÁVEIS.

Disponível em: <http://www.sebraemercados.com.br/alimentos-congelados-a--preferencia-pelos-praticos-e-saudaveis>. Acesso em 22 de maio de 2014.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.

Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br>. Acesso em 27 de junho de 2014.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Disponível em: <http://www.almg.gov.br>. Acesso em 27 de junho de 2014.

BRASIL FOOD TRENDS 2020.

Disponível em: <http://www.brasilfoodtrends.com.br/Brasil_Food_Trends/>. Acesso em 25 fevereiro de 2014.

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS – CNAE.

Disponível em: <http://www.cnae.ibge.gov.br>. Acesso em 22 de maio de 2014.

COMO ABRIR UM BAR.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento/bibliotecadi-gital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-abrir-um-Bar> Acesso em 22 de maio de 2014.

COMO ABRIR UM RESTAURANTE.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento/biblioteca-digital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-abrir-um-Restaurante> Acesso em 22 de maio de 2014.

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COMO ABRIR UM SUPERMERCADO, MERCEARIA E SIMILARES.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento/bibliote-cadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-abrir-um-Supermercado--Mercearia-e-Similares>. Acesso em 22 de maio de 2014.

COMO ABRIR UMA FÁBRICA DE ALIMENTOS PRONTOS CONGELADOS.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento/biblioteca-digital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-abrir-uma-Fabrica-de-Alimen-tos-Prontos-Congelados>. Acesso em 22 de maio de 2014.

COMO ABRIR UMA LANCHONETE.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/minasgerais/atendimento/bibliote-cadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-abrir-uma-Lanchonete> Acesso em 22 de maio de 2014.

ESTUDO SETORIAL DE MINIMERCADOS.

Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-varejista/segmentos--do-varejo/mercearias-e-supermercados>. Acesso em 19 de março de 2014.

PIPOCA DO VALDIR - EMPREENDEDORISMO POPULAR.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc>. Acesso em 23 de maio de 2014.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br>. Acesso em 27 de junho de 2014.

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Rede de Atendimentoao Empreendedor