Plano de negócios - Praça de Alimentação

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Trabalho realizado para conclusão de semestre da Universidade Nove de Julho, que é um desenvolvimento de plano de negócios para uma lanchonete que tem como foco de venda produtos naturais, nesse trabalho demostramos somente as vednas do produto açaí.

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  • Alex Santos Alves RA: 913104998

    Cristina Furiotto RA: 313100727

    Fabiana Rodrigues RA: 313105944

    Juliana Chequi de Menezes RA: 313100582

    Marilha Peixoto RA: 313104522

    Rafael Martins Arcangelo RA: 313202526

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE NEGCIOS

    TOCA DO AA

    So Paulo

    2013

  • 1

    UNINOVE Universidade Nove de Julho

    Alex Santos Alves RA: 913104998

    Cristina Furiotto RA: 313100727

    Fabiana Rodrigues RA: 313105944

    Juliana Chequi de Menezes RA: 313100582

    Marilha Peixoto RA: 313104522

    Rafael Martins Arcangelo RA: 313202526

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE NEGCIOS

    TOCA DO AA

    Trabalho apresentado ao

    curso de Tecnologia em

    Marketing/UNINOVE, sob

    orientao da Professora

    Mestra Soraya Lodola de

    Moraes.

    So Paulo

    2013

  • 2

    Alex Santos Alves RA: 913104998

    Cristina Furiotto RA: 313100727

    Fabiana Rodrigues RA: 313105944

    Juliana Chequi de Menezes RA: 313100582

    Marilha Peixoto RA: 313104522

    Rafael Martins Arcangelo RA: 313202526

    PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE NEGCIOS

    TOCA DO AA

    Trabalho apresentado ao

    curso de Tecnologia em

    Marketing/UNINOVE, sob

    orientao da Professora

    Mestra Soraya Lodola de

    Moraes.

    Defendido em 29 de

    Novembro de 2013, pela

    banca examinadora

    constituda pela

    professora:

    ________________________________________________

    Prof. Ms. Soraya Lodola de Moraes

    UNINOVE Orientadora

  • 3

    Sumrio

    INTRODUO ............................................................................................................ 8

    1 DESCRIO DA EMPRESA ................................................................................... 9

    1.1 EMPRESA .................................................................................................... 9

    1.2 MISSO ........................................................................................................ 9

    1.3 VISO ........................................................................................................... 9

    1.4 VALORES ..................................................................................................... 9

    2 PERFIL E ESTRUTURA ........................................................................................ 10

    2.1 ORGANOGRAMA ....................................................................................... 10

    2.2 RESPONSABILIDADE DE CADA INTEGRANTE ....................................... 11

    2.3 PERFIL DOS EMPREENDEDORES .......................................................... 12

    3 ANLISE AMBIENTAL.......................................................................................... 13

    3.1 ANLISE AMBIENTAL EXTERNA .............................................................. 14

    3.1.1 Microambiente ................................................................................ 15

    3.1.2 Macroambiente ............................................................................... 25

    3.2 ANLISE AMBIENTAL INTERNA ............................................................... 27

    3.2.1 Pontos fortes. .................................................................................. 27

    3.2.2 Pontos fracos. ................................................................................. 28

    4 PLANO DE MARKETING ...................................................................................... 29

    4.1 PRODUTOS ................................................................................................ 29

    4.1.1 Descrio ........................................................................................ 29

    4.1.2 Design ............................................................................................ 30

    4.1.3 Tamanho e peso ............................................................................. 30

    4.1.4 Quantidade ..................................................................................... 30

    4.1.5 Prazo de validade ........................................................................... 30

  • 4

    4.1.6 Embalagem..................................................................................... 30

    4.1.7 Apresentao do produto ............................................................... 31

    4.2 PREO ....................................................................................................... 31

    4.2.1 Custo .............................................................................................. 31

    4.2.2 Preo de venda ............................................................................... 32

    4.3 PRAA........................................................................................................ 32

    4.3.1 Ponto de Venda .............................................................................. 32

    5 PLANO DE RECURSOS HUMANOS .................................................................... 33

    5.1 PLANEJAMENTO ....................................................................................... 33

    5.2 SUPRIMENTO DO QUADRO ..................................................................... 34

    5.2.1 Recrutamento ................................................................................. 34

    5.2.2 Seleo ........................................................................................... 34

    5.2.3 Contratao .................................................................................... 34

    5.2.4 Integrao ....................................................................................... 34

    5.3 DESENVOLVIMENTO DE RH .................................................................... 35

    5.3.1 Treinamento.................................................................................... 35

    5.3.2 Plano de carreira ............................................................................ 35

    5.4 FOLHA DE PAGAMENTO .......................................................................... 36

    6 PLANO FINANCEIRO ........................................................................................... 37

    6.1 INVESTIMENTOS ....................................................................................... 37

    6.1.1 Mquinas e equipamento ............................................................... 37

    6.1.2 Mveis e utenslios ......................................................................... 38

    6.1.3 Matria-prima e estoque ................................................................. 38

    6.1.4 Infraestrutura .................................................................................. 39

    6.2 CUSTOS FIXOS ......................................................................................... 39

    6.2.1 Folha de pagamento ....................................................................... 39

    6.2.2 Aluguel ............................................................................................ 39

  • 5

    6.2.3 Luz, gua e condomnio ................................................................. 40

    6.2.4 Telefone .......................................................................................... 40

    6.2.5 Seguro ............................................................................................ 40

    6.2.6 Outros custos .................................................................................. 40

    6.3 CUSTOS VARIVEIS ................................................................................. 41

    6.3.1 Calculo da porcentagem de custos variveis.................................. 41

    6.4 IMPOSTOS ................................................................................................. 41

    6.3.1 Alquota do Simples Nacional para o comrcio .............................. 42

    6.5 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ............................................................ 42

    6.6 FLUXO DE CAIXA ...................................................................................... 43

    6.7 PONTO DE EQUILBRIO ............................................................................ 45

    6.7.1 Identificao.................................................................................... 45

    6.7.2 Calculo da necessidade de giro ...................................................... 46

    6.8 CAPITAL SOCIAL ....................................................................................... 46

    7 PLANO OPERACIONAL ....................................................................................... 47

    7.1 PLANO DE ATENDIMENTO ....................................................................... 47

    7.1.1 Diferenciais de atendimento ........................................................... 47

    7.1.2 Layout ............................................................................................. 47

    7.1.3 Fluxograma ..................................................................................... 48

    7.2 PLANO DE OPERAO............................................................................. 49

    7.2.1 Qualidade ....................................................................................... 49

    7.2.2 Layout ............................................................................................. 49

    7.2.3 Fluxograma ..................................................................................... 50

    7.3 LOGSTICA ................................................................................................. 50

    7.3.1 Pontos crticos ................................................................................ 50

    7.3.2 Fluxograma ..................................................................................... 51

    7.4 CAPACIDADE PRODUTIVA ....................................................................... 51

  • 6

    7.4.1 Capacidade mxima de produo/atendimento.............................. 51

    7.4.2 Gargalo de produo ...................................................................... 52

    8 PLANO TECNOLOGICO ....................................................................................... 53

    8.1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS .................................................................... 53

    8.1.1 Produo ........................................................................................ 53

    8.1.2 Atendimento.................................................................................... 53

    8.1.3 Financeiro / Compras / Estoque ..................................................... 53

    8.1.4 Recursos Humanos / Adm .............................................................. 54

    9 REGULAMENTAO DO NEGOCIO ................................................................... 55

    9.1 CONTRATO SOCIAL .................................................................................. 55

    9.2 LEGISLAO DE ACORDO COM O SETOR ............................................ 60

    10 VIABILIDADE ...................................................................................................... 70

    10.1 ANLISE DA PESQUISA DE CAMPO ..................................................... 70

    10.2 PONTOS POSITIVOS DO PLANO ........................................................... 72

    10.3 PONTOS NEGATIVOS DO PLANO ......................................................... 73

    10.4 AES DE MELHORIAS / AJUSTES ...................................................... 73

    CONCLUSO ........................................................................................................... 74

    BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 75

    ANEXOS ................................................................................................................... 77

  • 7

    SUMRIO EXECUTIVO

    No ambiente que queremos inserir nossa empresa, h uma deficincia muito

    grande se tratando de alimentao saudvel e natural, procuramos assim atacar

    diretamente esse nicho de mercado com a nossa empresa Toca do Aa, tendo

    nosso publico alvo estudantes universitrios, com idade entre 17 e 40 anos que

    frequentam a Universidade Nove de Julho campi Vila Maria. Baseado em nossas

    pesquisas h uma deficincia muito grande nesse ambiente relacionado a esse setor

    alimentcio, muitos dos entrevistados disseram sentir falta de um alimento saudvel,

    assim propomos uma soluo a esse problema localizado criando uma empresa que

    se posicione nesse nicho.

    Os fundadores da Toca do Aa todos tm experincia no setor que

    assumiro dentro do nosso empreendimento, mas principalmente contamos com

    gerente e funcionrios treinados e especializados em atendimento ao cliente, com

    uma das scias j tendo integrado o quadro de gerente da rede de fast food Mc

    Donalds, nos proporcionando assim uma grande vantagem competitiva.

    Nosso mercado de atuao, apesar da alta da inflao puxada pelo aumento

    no setor primrio de alimentao, se mantm praticamente estvel, no

    prejudicando o setor de servios e refeies, o que d uma grande segurana para

    investimentos na rea. O nosso ambiente tambm conta com grandes concorrentes,

    porm nenhum est no segmento de alimentao natural, temos somente um

    concorrente que est inserida no negcio de gelados, porm vendem produtos

    industrializados, que no atendem o mesmo pblico consumidor que o nosso

    produto.

    Para ser fundada nossa empresa necessita de um investimento inicial de

    R$71.214,00, que ser utilizado em custos iniciais de estoque e infraestrutura e

    tambm como capital de giro para subsidiar-nos nos 10 primeiros meses de

    empresa, pois no 11, segundo nossas projees, j comearemos a lucrar e ento

    nosso fluxo financeiro subir vertiginosamente, garantindo grande retorno ao vosso

    investimento, e prevemos um grande potencial em nossa empresa, sendo um

    empreendimento que com certeza trar lucro a todos ns scios e voc, investidor.

  • 8

    INTRODUO

    Por meio dessa apresentao, desenvolveremos a abordagem de um plano

    de negcios, e como ele direciona as melhores chances para negcios se

    concretizarem de forma mais coerente, correta e capacitada.

    Atravs de pesquisas que realizaremos, iremos demostrar o perfil de nosso

    consumidor e sua preferncia de consumo, assim poderemos realizar uma

    estratgia de venda contemplando esse target e, se a fizermos corretamente, iremos

    conquista-los e fideliza-los.

    Para conseguirmos atender esse pblico, termos que montar um forte plano

    operacional, que contemple diversos setores que possam vir a ser um problema,

    desde o atendimento logstica de compra, assim como um plano de recursos

    humanos para poder viabilizar esse operacional.

    Nosso plano financeiro ter que ser o mais completo possvel, prevendo todos

    os cenrios para evitar possveis perdas que possam acarretar na falncia da

    empresa, e assim seu fechamento. Precisa ser completo tambm para demonstr-lo

    a nossos investidores para provar que um negcio rentvel e promissor.

  • 9

    1 DESCRIO DA EMPRESA

    1.1 EMPRESA

    A Toca do Aa uma empresa direcionada ao ramo alimentcio, segmentada

    para alimentos naturais, visando sempre uma alimentao saudvel a seus

    clientes, tendo como diferencial prezar sempre a satisfao do cliente,

    garantindo produtos sempre frescos, com o melhor que h na natureza.

    1.2 MISSO

    Nossa misso levar um produto natural de qualidade que proporciona um

    ganho de sade e energia.

    1.3 VISO

    Temos como viso abrir um ponto de venda em cada cidade da regio

    metropolitana de So Paulo dentro dos prximos 20 anos.

    1.4 VALORES

    A nossa empresa preza pelo melhor atendimento ao cliente e transparncia

    com nossos funcionrios.

    Utilizar insumos de alta qualidade sempre prezando sua origem, obtendo

    sempre o mais natural dos produtos.

  • 10

    2 PERFIL E ESTRUTURA

    2.1 ORGANOGRAMA

    A empresa Toca do Aa est divida em 04 cargos gerenciais:

    Financeiro;

    Administrativo;

    Comercial;

    Operacional.

    Neste inicio de empresa, o nico cargo gerencial que possui colaboradores de

    nveis inferiores o setor operacional, que conta com dois funcionrios para

    atendimento ao pblico, assim como preparao do produto.

    Nesta forma, nosso organograma funcional fica disposto conforme a figura

    2.1.

  • 11

    2.2 RESPONSABILIDADE DE CADA INTEGRANTE

    Com um quadro de funcionrio reduzido para inicio da empresa, ns scios

    da Toca do Aa, tivemos de dividir as tarefas entre ns, ficando assim cada scio

    responsvel por um setor e por suas funes, conforme a tabela 2.1.

  • 12

    2.3 PERFIL DOS EMPREENDEDORES

    Como jovens empresrios, temos um perfil empreendedor diferenciado, pois

    apesar da pouca idade, todos tm experincia nos setor que atuaremos, inclusive j

    trabalhando no setor alimentcio. A seguir descreveremos brevemente nossos perfis.

    Alex Santos Alves, aos 31 anos de idade, j trabalhou 14 anos no setor

    varejista, atuando como vendedor e assistente financeiro.

    Cristina Furiotto, com 23 anos, tem grande experincia em gerenciamento do

    setor operacional, assim como controle de qualidade, pois tem vivncia de 07 anos

    no setor, trabalhando em uma multinacional do setor de fast food, tornando-a uma

    escolha bvia como gerente operacional.

    Fabiana Rodrigues tem 31 anos com experincia em gerncia de venda em

    uma empresa de telecomunicao, e por 04 anos gerenciando uma equipe de

    vendedores. Com esse currculo, assume ento como gerente comercial.

  • 13

    Juliana Chequi de Menezes, na idade de 28 anos, tem ampla experincia no

    atendimento ao pblico, atuando nessa rea a mais de 06 anos, treinada para traar

    o perfil do cliente, trazendo um atendimento personalizado ao cliente.

    Marilha Peixoto, com 25 anos, tem experincia com atendimento ao pblico,

    trabalhando nessa rea por 03 anos em uma empresa de mdio porte com filiais em

    diversos estados do pas.

    Rafael Arcangelo, aos 26 anos de idade, trabalhou por 07 anos com gerncia

    de projetos e eventos, adquirindo assim vasta experincia em gesto de pessoas,

    confeco de relatrio e contratos.

    3 ANLISE AMBIENTAL

    Em todo plano de negcio, uma das ferramentas mais relevantes, qui a de

    maior importncia, a anlise ambiental SWOT (Strenghts, Weakness,

  • 14

    Opportunities, Threats), pois atravs dessa que poder ser determinado se o

    momento est propcio para o incio de uma nova empreitada, ou mesmo para

    determinar o posicionamento de uma empresa j existente entre seus concorrentes

    e no seu mercado de atuao. Segundo Cordiolli o mtodo SWOT:

    ... uma abreviatura de quatro focos de anlise,

    considerando os pontos fortes (objetivos alcanados,

    benefcios, satisfao); pontos fracos (dificuldades, fracassos,

    descontentamento); oportunidades (capacidade sem

    explorao, ideias de melhoramento) e ameaas (contexto

    adverso, oposio, resistncias contra mudana).1

    A anlise ambiental constituda de duas etapas: a anlise ambiental externa

    e a anlise ambiental interna, que analisaremos a seguir.

    3.1 ANLISE AMBIENTAL EXTERNA

    A anlise ambiental externa, avaliada pela anlise SWOT, especialmente

    pelas letras O e T da sigla, que nos ajudam a determinar as oportunidades e as

    ameaas que podem ser encontradas ao longo de um empreendimento, ou seja,

    verifica as dificuldades e facilidades que um empresrio ou desenvolvedor de um

    produto pode deparar e que no dependem de aes prprias para ocorrerem ou

    para serem solucionadas, como por exemplo, o aquecimento de um determinado

    setor da economia, que pode ou no atingi-lo, o aumento e diminuio de um

    imposto, ou de fatores determinantes como climticos, infraestrutura nacional,

    polticos, socioculturais, concorrente, clientes, etc.

    Essa anlise subdividida em dois nveis: o microambiente e macroambiente.

    1 (CORDIOLI, 2001)

  • 15

    3.1.1 Microambiente

    O microambiente tudo o que influencia a empresa, porm em uma

    esfera mediana, ou seja, entre o sistema interno do negcio e o

    macroambiente, quer seja essa influncia dada por consumidores,

    fornecedores, intermedirio e/ou concorrentes. Esses fatores influenciam

    grandemente o empreendimento, afetando suas habilidades em atender seu

    pblico.

    Apesar de aparecerem ameaas, devemos minimiza-las o mximo

    possvel, mesmo no exercendo um poder direto aos mesmos agentes,

    podemos diminu-los com muito estudo de mercado e pesquisa.

    a) Clientes

    a1. Descrio:

    Nossos clientes so jovens e adultos com idade entre 17 e 35

    anos, que em sua maioria, tm dupla jornada, trabalhando durante o

    perodo diurno e cursando uma universidade no perodo noturno, e que

    devido a esse cotidiano atribulado, os compradores de nosso produto

    so pessoas que necessitam de uma alimentao rpida, mas que

    consiga repor a energia perdida durante sua rotina diria, sendo assim

    um timo pblico-alvo para nossa empresa.

    b1. Pesquisa de mercado;

    Nossa pesquisa de mercado foi realizada com uma amostragem

    de 42 pessoas, que foram questionadas com perguntas relacionadas

    com os restaurantes j existentes dentro da Universidade Nove de

    Julho, quais diferenciais os clientes buscam e o que achavam de uma

    lanchonete de produtos naturais, uma vez que no existe uma nessa

    praa. Foram realizadas 05 perguntas de mltipla escolha:

    1) Com qual frequncia voc consome os produtos da praa de

    alimentao?

    a) Sempre (ao menos 15 vezes ao ms);

    b) Quase sempre (de 10 a 15 vezes ao ms);

    c) Algumas vezes (de 05 a 10 vezes ao ms);

  • 16

    d) Quase nunca (de 01 a 05 vezes ao ms);

    e) Nunca.

    2) Qual sua opinio sobre os valores cobrados pelos restaurantes?

    a) Muito caro;

    b) Caro;

    c) Normal;

    d) Barato;

    e) Muito barato.

    3) O que voc acha da diversidade produtos encontrados?

    a) Alta;

    b) Normal;

    c) Baixa.

    4) Que tipo de alimento voc gostaria nessa praa de alimentao?

    a) Rpido e comum;

    b) Nutritiva e natural;

    c) Demorada e elaborada;

    d) Doce e calrica;

    e) Saborosa e revigorante.

    5) Qual seria sua frequncia se fosse inaugurada uma lanchonete que

    somente servisse produtos naturais e frescos, como aa?

    a) Sempre (ao menos 15 vezes ao ms);

    b) Quase sempre (de 10 a 15 vezes ao ms);

    c) Algumas vezes (de 05 a 10 vezes ao ms);

    d) Quase nunca (de 01 a 05 vezes ao ms);

    e) Nunca.

    c1. Anlise das preferncias de consumo.

    Nesta breve pesquisa, conseguimos definir alguns parmetros

    para iniciar nosso empreendimento. H algumas perguntas de corte,

    ou seja, que nos davam dados que excluam pessoas para nossa

  • 17

    pesquisa, finalizando ali nossa entrevista, como por exemplo, a

    pergunta 01, se o entrevistado respondesse a opo e,

    automaticamente encerrava a enquete, pois a mesma no consumia

    produtos da praa de alimentao.

    A seguir analisaremos as respostas atravs de grficos:

    1) Com qual frequncia voc consome os produtos da praa de

    alimentao?

    Sendo essa uma pergunta de corte, para eliminarmos os

    consumidores que no utilizam os servios da praa, prosseguimos

    nossa pesquisa com uma amostragem de 40 pessoas. Essa etapa nos

    mostrou que muitos alunos consomem dentro da prpria universidade,

    mesmo sendo um pouco mais caro.

    2) Qual sua opinio sobre os valores cobrados pelos

    restaurantes?

  • 18

    Da nossa amostragem de 40 pessoas, 50% dizem ser cara uma

    refeio dentro da universidade, o que nos d a oportunidade de ter

    um preo diferenciado, embora, da mesma forma, pode ser uma

    ameaa, pois pode desestimular o consumo.

    3) O que voc acha da diversidade produtos encontrados?

    42% dizem ter uma diversidade normal entre os produtos

    oferecidos na praa de alimentao, isso significa que o nosso

  • 19

    produto tem um diferencial por ser novidade e uma oportunidade

    por no haver concorrncia direta.

    4) Que tipo de alimento voc gostaria nessa praa de

    alimentao?

    Essa mais uma pergunta de corte, foi necessria para podermos

    conhecer a demanda por nosso produto, de 40 entrevistados, 16

    (40%) escolheram a opo b e e, que esto dentro do nosso

    negcio, ficamos sabendo assim qual o percentual que deseja

    nosso produto.

    5) Qual seria sua frequncia se fosse inaugurada uma

    lanchonete que somente servisse produtos naturais e frescos,

    como aa?

  • 20

    Desses 16 participantes da pesquisa que restaram 75% disseram

    que iriam com certa frequncia a nossa lanchonete para consumir

    nosso produto, assim temos uma ideia mais clara sobre o nosso

    pblico e possibilidades de faturamento.

    b) Concorrentes

    a1. Descrio;

    O espao na praa de alimentao onde a Toca do Aa esta

    localizada foi divida em dez espaos de igual tamanho, dispostas em

    diferentes posies, escolhidas aleatoriamente por sorteio, ficando nas

    posies marcada na figura 3.1 com identificadores de A a J.

  • 21

    Conforme a imagem acima, a posio designada a Toca do Aa, foi a

    posio identificada com a letra E.

    Nossos concorrentes servem refeies diferenciadas assim como a

    nossa, porm nenhum serve o mesmo produto que o nosso, tornando-

    nos assim a nica lanchonete a servir aa em nosso ambiente. Os

    concorrentes esto descritos na tabela 3.1 abaixo, assim como a

    posio de seus estabelecimentos:

    Temos como nosso principal concorrente a empresa Brasil Sorvetes,

    pois apesar de ser um produto divergente do nosso, tambm se

    enquadra no servio de alimentos gelados.

    As posies designadas assim como o alimento que ser preparado

    por cada concorrente o que definir as campanhas de marketing,

    aes promocionais e estratgias de vendas.

    b1. Anlise da concorrncia.

    - Recanto do escondidinho uma empresa que ir trabalhar com

    alimentos a base de batata, tentando atingir assim o pblico-alvo com

    preferncias para alimentos salgados e quentes, provavelmente um

    cliente que costuma ter tempo para uma refeio mais elaborada,

    indicando assim um consumidor de faixa etria mais alta, seu principal

    ponto forte a falta de concorrncia direta, e a o principal ponto fraco

    a forma de armazenagem do produto.

  • 22

    - Cupcake da Vov uma empresa voltada para o segmento

    alimentcio doce que ter como produto de venda bolos, tendo como

    consumidor potencial um pblico feminino e jovem que preferem uma

    alimentao rpida, tem como ponto forte ser a nica empresa a servir

    bolos, e como ponto fraco um produto muito segmentado, diminuindo

    assim suas possibilidades de vendas.

    - Incha Bucho uma lanchonete que servir salgados, do tipo esfihas

    fechadas, coxinhas e kibes, atingindo assim o cliente que procura uma

    alimentao rpida, porm que no est muito preocupado com uma

    alimentao saudvel, pois est procurando somente um paliativo

    como alimentao, tendo como ponto fraco a alta concorrncia e como

    ponto forte a facilidade e o alto rendimento da produo de seu

    produto.

    - Gula Salgados outro restaurante que ter como opo servir

    salgados em seu cardpio, atingindo assim o pblico mais jovem que

    procura uma alimentao rpida, tendo como ponto forte o alto

    rendimento de sua refeio, e como ponto fraco a alta concorrncia,

    tendo que realizar uma forte estratgia de promoo.

    - Brasil Sorvetes apesar de serem produtos diferentes, temos essa

    empresa como nossa maior concorrente, por se tratar de uma empresa

    do segmento de gelados, atingindo possivelmente o mesmo pblico-

    alvo, tem como ponto forte o fcil preparo do produto e como ponto

    fraco a dificuldade de armazenagem do mesmo.

    - World Drinks uma empresa voltada para o segmento de bebidas,

    assim como nossa empresa, se aproveitar da sazonalidade para

    vender seu produto, oferecendo produtos como bebidas para jovens,

    atingindo assim um grande pblico, tem como ponto fraco a localizao

    escolhida para estabelecer sua empresa e como ponto forte a

    facilidade de preparo de seu produto.

    - P. Queijinho uma lanchonete que servir pes de queijo, tendo

    assim um produto de alta produtividade, sendo esse seu ponto forte, e

    voltada para um pblico que tem a necessidade de uma alimentao

    rpida, se ponto fraco se caracteriza pela alta concorrncia.

  • 23

    - Lanchex estabelecimento que servir lanches como produto,

    aproveitando-se de um pblico jovem e que necessita de agilidade em

    sua refeio, sem que haja grandes perdas nutricionais, tem como

    ponto forte a localizao escolhida, e como ponto fraco os insumos de

    alto custo.

    - Toca do Aa depois de realizada as anlises de nossos

    concorrentes, ns teremos uma viso clara de como nossa empresa se

    sobressai em relao aos concorrentes, como por exemplo, o nosso

    produto no tem um concorrente direto, embora exista outra empresa

    que ir trabalhar no segmento de gelados, o produto concorrente no

    prov uma alimentao natural e com protenas, tornando assim o

  • 24

    nosso produto superior por ser rico em nutrientes e energia. Temos

    como localizao uma boa praa, com uma tima visibilidade de nosso

    negcio e um amplo espao para trabalhar o operacional, como filas,

    preparao do produto, espao que nem todos os estabelecimentos

    disporo. Nosso principal ponto de fraqueza em relao a alguns

    concorrentes ser em relao armazenagem de nosso alimento, por

    se tratar de um alimento que dever ser servido gelado, dificultando os

    procedimentos de transporte e logstica, porm superado esses

    pequenos problemas, temos confiana que nosso produto ser muito

    bem recebido por nossos consumidores.

    c) Fornecedores

    a1. Descrio;

    Os custos com os fornecedores um dos maiores problemas que uma

    empresa pode ter, seja no custo do material, onde tornar o produto

    final mais caro, seja com opes de fornecimento, para no ter

    problemas com entregas, podendo assim recorrer a outro fornecedor

    quando um primeiro estiver com falta de material.

    Esses problemas tornam o setor de compras de uma empresa um dos

    principais, pois este setor que ser a linha de frente para diminuio

    de custos, podendo obter assim uma margem de lucro maior.

    Pensando nisso, nossa empresa elaborou uma tabela (tabela 3.3) de

    fornecedores onde est descrita a escolha do mesmo para todos os

    insumos assim como seus possveis substitutos. Nesta tabela o custo

    foi convertido de quilograma para grama, pacote para unidade, a fim de

    ter uma melhor visualizao do custo.

  • 25

    b1. Anlise dos fornecedores.

    Os fornecedores que escolhemos esto destacados em azul na tabela

    3.3, foram escolhidos estes, pois possuam pelo menos um dos

    seguintes critrios:

    - Custo dos insumos mais baixos do que os concorrentes;

    - Facilidade na logstica de entrega;

    - Parceria com empresas, faturando assim os pedidos de compras em

    28/42 a data de pagamento, possibilitando melhorar nosso capital de

    giro.

    As nicas excees regra de logstica so os fornecedores Mercado

    Taka e Fabia e Simone Embalagens, que se encontram na cidade de

    Aruj/SP, mas os preos baixos compensam a compra da matria-

    prima em outra cidade.

    3.1.2 Macroambiente

    O macroambiente o sistema mais externo da anlise ambiental, pois

    compreende diversos contextos que a empresa pouco pode influenciar, tendo que,

    na massiva maioria do tempo, se adaptar a essas mudanas que podem se tornar

  • 26

    ameaa ou oportunidade, dependendo do ramo que a empresa trabalha e da sua

    capacidade de desenvoltura. Para Tavares (2007), o macroambiente constitudo

    por variveis ou foras incontrolveis que condicionam as ameaas e as

    oportunidades da organizao2.

    Essas foras so conhecidas pela sigla PESTN (Polticas, Econmicas,

    Socioculturais, Tecnolgicas e Naturais), tendo a empresa que sempre monitorar

    essas mudanas, para ento conduzir seu negcio de forma mais malevel.

    a1. Anlise do setor.

    Em 2013, o setor alimentcio teve dois grandes solavancos, o primeiro

    foi o aumento dos insumos para plantao dos alimentos, o que gerou

    uma forte alta nos preos de compras ao consumidor final. Segundo o

    jornal Folha de So Paulo, em matria publicada em julho deste ano, esse

    aumento foi causado pela prpria inflao em outros setores de produo.

    A disparada da inflao j causa estragos na produo

    de alguns setores da indstria sobretudo o de alimentos.

    De abril para maio, o ramo registrou queda de 4,4%, a

    de maior impacto no ndice geral da indstria, segundo o

    IBGE 3.

    Esse comportamento da economia faz com que os preos das

    mercadorias subam a preos muito elevados diminuindo a capacidade de

    compra dos clientes, tambm conforme o jornal Folha de So Paulo:

    O custo de vida maior tambm reduz a chamada renda

    disponvel das famlias, que tm de gastar mais para

    comprar a mesma cesta habitual de consumo. Desse

    modo, sobra menos dinheiro para outros gastos. 4.

    Apesar desse aumento na inflao, a Associao Brasileira de Bares e

    Restaurantes (ABRASEL), citando uma reportagem do jornal O Tempo,

    avaliou que as refeies em bares e restaurante tiveram queda na

    inflao [...] refeies em bares e restaurantes, que apesar de contribuir

    2 (TAVARES, 2007)

    3 (Folha de S.Paulo, 2013)

    4 (Folha de S.Paulo, 2013)

  • 27

    com a alta do IPC-S teve decrscimo, passando de 0,80% para

    0,66%...5, isso indica que o setor mantm certo equilbrio na relao com

    seus consumidores, no sofrendo uma perda grande em servios.

    Com essas informaes podemos identificar que o servio de

    restaurantes est em crescimento, apesar da alta da inflao, ainda um

    setor onde se vale a pena investir.

    3.2 ANLISE AMBIENTAL INTERNA

    A anlise ambiental interna de uma organizao compreende no

    levantamento de suas fraquezas e foras, ou seja, saber onde esto seus pontos

    fracos, para assim corrigi-los e diminuir sua possvel perca de consumidores, e seus

    pontos fortes, para entender se seus recursos esto sendo plenamente utilizados, e,

    se no estiverem, entender o porqu. Segundo o autor Almeida (2003)6: para uma

    correta analise das foras e fraquezas, preciso que alguns passos sejam seguidos:

    a) Determinar os fatores considerados chave para o sucesso da empresa e que

    criaro um diferencial competitivo em relao a outras empresas. Estes

    fatores so chamados de Fatores Crticos de Sucesso (FCS);

    b) Comparar os FCS da entidade com os de concorrentes ou semelhantes;

    c) Identificar os pontos fortes e fracos da empresa em relao concorrncia;

    d) Formular estratgias que visem ao mximo aproveitamento das

    potencialidades e minimizao das fraquezas.

    3.2.1 Pontos fortes.

    Nossa empresa preza em primeiro lugar pela qualidade de nossos servios e

    pela satisfao de nossos consumidores, dessa forma podemos destacar os nossos

    pontos fortes:

    5 (O Tempo, 2013)

    6 (ALMEIDA, 2003)

  • 28

    Qualidade no atendimento, procurando sempre satisfazer os desejos

    de nossos consumidores, tornando-os fiis ao nosso estabelecimento;

    Insumos naturais e frescos, para ter sempre um produto da mais alta

    qualidade proporcionando um melhor aproveitamento dos alimentos;

    Experincia no setor, temos em nosso quadro de gerncia pessoas

    que j trabalharam com atendimento ao pblico no setor de

    alimentao, portanto temos o know-how do segmento;

    Fornecedores confiveis, com parcerias fortalecidas, dessa forma

    raramente ns teremos problemas com logsticas;

    Segmento com baixa concorrncia, em nosso ambiente, pois somos o

    nico estabelecimento a fornecer o produto aa.

    3.2.2 Pontos fracos.

    Apesar de trabalharmos ao mximo para eliminao dos pontos fracos, no

    se pode dizer que inexistem e que so;

    Dificuldade de logstica, apesar da parceria dos fornecedores, alguns

    deles encontram-se em outra cidade, ocorrendo certa demora na

    entrega da matria prima;

    Dificuldade de armazenagem, por no haver a possibilidade de utilizar

    eletricidade em nosso estande, h dificuldade de armazenamento de

    nosso produto que dever ser servido gelado;

    Falta de estrutura, por limitao do espao fornecido pela Universidade

    Nove de Julho para estabelecer nossa empresa, existem problemas

    para criao de promoes para cativar o pblico;

    Opo de pagamento, por determinao da praa de alimentao, s

    podemos aceitar uma nica forma de pagamento, diminuindo assim as

    possibilidades de vendas.

  • 29

    4 PLANO DE MARKETING

    Atravs de nosso levantamento ambiental, temos como desvencilhar os

    caminhos do plano de marketing, essa uma etapa a ser elaborada com muita

    cautela, pois poder se tornar uma grande perda para uma empresa se feita com

    pouco esmero.

    Para esse plano levaremos em considerao composto de marketing

    formulado por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960), onde o autor

    buscou demonstrar os quatro pilares do plano de marketing: produto, preo, praa e

    promoo, conhecidos como os 4Ps de marketing.

    Segundo o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas

    (SEBRAE), define que a estratgia de marketing permite definir como sua empresa

    atingir seus objetivos e metas e gerenciar seus relacionamentos com o

    mercado...7.

    4.1 PRODUTOS

    Um produto pode ser classificado em duas frentes, uma como tangvel, que

    so os produtos que compramos e outra como intangvel, que so os servios que

    contratamos. O SEBRAE define produto como Um produto o bem que ofertado

    numa transao comercial e deve dispor de caractersticas essenciais s

    necessidades do consumidor8. J para Philip Kotler Produto algo que pode ser

    oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo9.

    4.1.1 Descrio

    Nosso produto consiste em um alimento com altos valores nutricionais por ser

    praticamente servido somente com produtos naturais, serviremos uma poro de

    7 (SEBRAE, 2005)

    8 (SEBRAE, 2005)

    9 (KOTLER, 2000, p. 416)

  • 30

    120 gramas (g) de aa, em copos de isopor descartveis para ajudar a manter a

    temperatura, ter pedaos de banana (cerca de 60 gramas), granola (cerca de 60

    gramas) e leite condensado (cerca de 30 gramas), ser entregue junto do produto

    uma colher descartvel de plstico e uma folha de guardanapo.

    4.1.2 Design

    Nosso produto possui cor roxa, caracterstica da fruta, uma substncia

    pastosa por ser batido. Ter pedaos de banana da cor creme e gros

    amarronzados da granola.

    4.1.3 Tamanho e peso

    Cada poro de nosso produto ter cerca de 250g, a embalagem tem 07

    centmetros (cm) de altura e 12 cm de circunferncia, considerando o meio do copo.

    4.1.4 Quantidade

    Para essa demonstrao de nosso produto, levaremos 17 pores de aa,

    um recipiente para acomodao da granola, um para a banana, j picada, e outro

    para acomodao do leite condensado.

    4.1.5 Prazo de validade

    Por se tratar de um produto gelado, natural e com frutas, aconselhamos o

    consumo imediato das pores que sero vendidas.

    4.1.6 Embalagem

    Sero servidos em copos de isopor descartveis com tampas de isopor para

    manter a temperatura, com uma colher de plstico, tambm descartvel, para ser

    consumido e uma folha de guardanapo.

  • 31

    4.1.7 Apresentao do produto

    Nosso aa ser entregue aos nossos consumidores em um copo de isopor,

    com uma colher de plstico para ser consumido e uma folha de guardanapo, que

    sero dispostos na bancada.

    4.2 PREO

    Sendo preo o principal viabilizador da compra no mercado brasileiro, os

    consumidores tendem a buscar o produto mais barato, porm o SEBRAE define

    como Preo quanto o seu produto [...] vale para o consumidor. [...] o preo ideal

    aquele que os custos do produto ou servio e ainda proporciona o retorno desejado

    pela empresa10.

    4.2.1 Custo

    Buscando sempre o menor custo de matria prima do produto, para assim

    maximizar os lucros e oferecer um preo competitivo no mercado, cada poro do

    nosso aa custa R$1,70. Os valores de custo de cada insumo esto descritos na

    tabela 4.1, onde temos trs sees, uma com o preo total do produto, a segunda

    com o preo convertido em unidade de cada produto e uma terceira, demonstrando

    o valor pela quantidade utilizada do insumo no produto final.

    10

    (SEBRAE, 2005)

  • 32

    4.2.2 Preo de venda

    O nosso aa ter como preo de venda o valor de R$3,00, montante esse

    que foi estabelecido pela direo da praa de alimentao, tornando assim um

    ambiente de concorrncia leal. Esse preo ser pago atravs de fichas (ou

    equivalentes) que sero distribudas pela direo da praa.

    4.3 PRAA

    A praa no mix de marketing tem o papel de demonstrar toda a cadeia de

    distribuio do produto no mercado, desde sua produo at a entrega ao

    consumidor final, passando pelos intermedirios como os revendedores.

    O SEBRAE nos mostra que Praa diz respeito a como ser a

    operacionalizao do seu negcio, ou seja, como o produto ser colocado a

    disposio de seu cliente. A localizao e estrutura adequadas, canais de

    distribuio de seu produto11.

    4.3.1 Ponto de Venda

    Nossa praa de alimentao est localizada na Rua Guaransia, 425 no

    bairro Vila Maria, So Paulo/SP. Neste endereo funciona a Universidade Nove de

    Julho e estamos estabelecidos no 7 andar do prdio B, sala 707, ponto de venda

    E.

    Com uma praa privilegiada, temos um espao de cerca de 3 m para

    estruturar nosso estande de venda, onde iremos colocar um isopor de suporte para

    nivelar a mesa, ser utilizado uma toalha de tecido roxo, com uma toalha de tecido

    amarela como babado de decorao. Iremos montar um cartaz de papel carto roxo

    com o logo da empresa. Nossos colaboradores estaro uniformizados com roupas

    pretos, traremos uma lixeira onde sero depositados os resduos.

    11

    (SEBRAE, 2005, p. 49)

  • 33

    5 PLANO DE RECURSOS HUMANOS

    O quadro de funcionrios um ponto muito importante e deve ser dedicado

    tempo a ele. Aps definido o negcio da empresa, analisado o ambiente e definido

    seu plano de marketing, hora de pensar nos colaboradores para fazer a ideia

    acontecer. Conforme dito anteriormente, nossa empresa comear com apenas os

    scios trabalhando, mas, medida que temos que aumentar nosso faturamento, ns

    teremos que contratar outros funcionrios, para assim a empresa comear a crescer.

    Segundo Idalberto Chiavenato12, para iniciar o negcio, precisamos ter o

    pessoal devidamente preparado contratado, integrado e treinado para

    desenvolver as diversas tarefas e atividades da empresa.

    5.1 PLANEJAMENTO

    O planejamento de um quadro de funcionrios, no um processo fcil e

    rpido, preciso ter uma viso de onde a empresa quer chegar para poder

    selecionar bem os colabores que ir ajud-lo a chegar l, seja contratando mo de

    obra j capacitada, seja treinando a que est empregada, alias, o treinamento

    dever ser sempre realizado, mesmo com funo de reciclagem de conhecimento.

    Chiavenato nos ensina que:

    Uma excelente equipe no formada ao acaso. Ela

    precisa ser construda dia-a-dia. Isso requer um grande

    investimento de tempo e de concentrao por parte do

    empreendedor.13

    Segundo o SEBRAE, As pessoas formam o diferencial por meio do qual uma

    empresa aprende, cresce e melhora continuamente, e, simultaneamente, reduzindo

    custos e proporcionando a satisfao dos proprietrios e dos seus clientes.14

    12

    (CHIAVENATO, 2007) 13

    (CHIAVENATO, 2005) 14

    (SEBRAE, 2008)

  • 34

    5.2 SUPRIMENTO DO QUADRO

    5.2.1 Recrutamento

    Nossa empresa recruta seus novos colaboradores via sites de internet

    voltados procura de emprego e indicaes de conhecidos.

    5.2.2 Seleo

    Nossa seleo de currculos recrutados ser feita atravs de entrevista feita

    pelo responsvel pelo setor de RH e pelo gestor da rea em que o funcionrio ir

    trabalhar.

    5.2.3 Contratao

    Na contratao, o aplicante vaga dever fornecer a carteira de trabalho para

    comprovar experincia prvia no cargo que desempenhar e uma carta de

    recomendao do antigo emprego (somente para cargos de coordenador e acima

    deste), o documento RG (registro geral da unio), o CPF (cadastro de pessoa fsica),

    o cadastro no PIS (Programa de Integrao Social) e a ficha de antecedentes

    criminais, aps a contratao, o funcionrio dever passar por um exame mdico

    admissional, comprovando que no h nenhuma doena pr-existente.

    5.2.4 Integrao

    Os novos colaboradores passaro por treinamentos, mostrando a misso,

    viso e valores da empresa, um treinamento de qualidade de servio, sero

    apresentados ao colaborador todos os setores da empresa, e no seu setor de

    trabalho ser promovido um almoo para sua integralizao. No final de cada ms

    realizada uma festa para os aniversariantes do ms e novos funcionrios, fazendo

    com que estejam totalmente integrados ao quadro de funcionrios da empresa.

  • 35

    5.3 DESENVOLVIMENTO DE RH

    5.3.1 Treinamento

    Os colaboradores que entraro em nosso quadro passaro por um perodo de

    uma semana de treinamento, estes compreendero as seguintes reas:

    - preparao do posto de trabalho;

    - apresentao do posto de trabalho;

    - prtica de fluxo de trabalho;

    - acompanhamento do desempenho do colaborador.

    Com esses treinamentos esperamos adequar o novo colaborador aos

    padres da empresa, para assim podermos oferecer sempre um servio de

    qualidade aos nossos clientes.

    5.3.2 Plano de carreira

    Nossa empresa oferece plano de carreira, com promoes automticas entre

    cargos de mesmo nvel, porm com status diferenciado como operador jnior, pleno

    e snior, todos os colaboradores que entram na empresa comeam como juniores,

    aps 06 meses, progridem para plenos, para ento aps 02 anos passarem para

    sniores.

    Para mudanas de nveis, temos uma poltica de meritocracia, ou seja, um

    operador snior que se destaque, pode progredir para um supervisor baseado em

    seus mritos dentro da empresa. Nesses moldes, quando abrimos vagas para

    cargos de nveis mais altos, primeiro procuramos em nosso quadro um colaborador

    com o perfil desejado e com capacidade de assumir tal funo, se no encontrado,

    procuramos em sites e empresas de recrutamento.

  • 36

    5.4 FOLHA DE PAGAMENTO

    A folha de pagamento de uma empresa deve sempre contemplar dados que

    vo alem de cargos e salrios, uma vez que as polticas trabalhistas brasileiras

    posicionam diversos direitos aos funcionrios contratados, como o pagamento de

    94% do vale-transporte (6% descontado do funcionrio), o pagamento de 13

    salrio, frias, que corresponde a um tero do rendimento do funcionrio e encargos

    trabalhistas (59,02% do salrio).

    Somente com todas as informaes de descontos, taxas e direitos dos

    funcionrios que podemos ter clareza do custo que um funcionrio representa para

    empresa. Nossa folha de pagamento esta disposta conforme a tabela 5.1

  • 37

    6 PLANO FINANCEIRO

    O planejamento financeiro tem como principal funo gerar informaes sobre

    a sade financeira da empresa, ou seja, se estamos tendo lucro ou prejuzo, se

    estamos em momento para investir na empresa para que aumente ou se devemos

    segurar o crescimento por um tempo.

    Quando estamos planejando uma empreitada, o plano financeiro se torna

    uma previso de faturamento, para podermos verificar se o negcio possvel e se

    ser rentvel ou no. Para isso devemos realizar todo o levantamento dos custos

    iniciais (investimento), custos fixos e variveis e o quanto estimamos faturar

    prevendo os diversos cenrios que possam ocorrer ao longo do caminho.

    Conforme nos explica Chiavenato15, gerenciar as finanas tentar fazer com

    que os recursos financeiros sejam lucrativos e lquidos ao mesmo tempo, ou seja,

    obter o melhor retorno possvel do investimento e fazer com que sua converso em

    dinheiro seja rpida.

    6.1 INVESTIMENTOS

    Neste subcaptulo especificaremos tudo que for necessrio para iniciarmos

    nossas operaes, sejam gastos com infraestrutura, mquinas e equipamentos,

    matria-prima e mveis e utenslios.

    Para iniciarmos nossas operaes, precisamos de um investimento inicial de

    R$14.667,88, que sero divididos conforme demonstrados nos itens descritos

    abaixo.

    6.1.1 Mquinas e equipamento

    Para iniciarmos nossas operaes deveremos comprar como equipamento

    essencial 03 freezers horizontais com capacidade de 404 litros (L), com capacidade

    15

    (CHIAVENATO, 2007)

  • 38

    de armazenamento de 20 baldes de 20L de aa j batido, que sero adquiridos

    conforme forem necessrios, sendo um para a loja e os outros dois para a cozinha e

    uma caixa registradora para a lanchonete, para controle de entrada dos

    recebimentos, conforme a tabela 6.1.

    6.1.2 Mveis e utenslios

    Como mveis e utenslios compraremos mesa, balces, cadeiras e

    banquetas, para montar nossa lanchonete, como temos um espao limitado de 3m,

    no podemos ampliar muito os mveis utilizados. Compraremos talheres, para a

    cozinha e tambm para o restaurante, que sero usados para servir as pores e

    materiais de limpeza, balces com armrio interno, mesas e cadeiras/banquetas. Os

    custos esto descritos na tabela 6.2.

    6.1.3 Matria-prima e estoque

    Para iniciarmos nossas atividades, primeiro precisaremos comprar a matria-

    prima para produzirmos nosso produto. Os insumos necessrios foram descritos no

    captulo 04 (tabela 4.1) deste plano. Conforme nosso fluxo de caixa (tabela 6.4),

  • 39

    podemos verificar que o valor necessrio para esse estoque inicial ser de

    R$5.269,38.

    6.1.4 Infraestrutura

    Para nossa lanchonete comear a atender os clientes, precisaremos investir

    tambm em infraestrutura, como as ligaes eltricas, fiaes, encanamentos, etc.

    Considerando os preos vigentes no mercado uma reforma simples desses pontos,

    num espao como o que temos disponvel, sa por R$2.000,00.

    6.2 CUSTOS FIXOS

    Os custos fixos compreendem todos os custos que no esto diretamente

    relacionados com a produo e, principalmente, no esto relacionados com a

    quantidade de produto vendido.

    Nossa projeo inicial de custos fixos est em R$13.044,12, que esto

    divididos entre folha de pagamento, aluguel, luz, gua, etc. Esse valor uma

    projeo inicial, que conforme for necessrio aumentar a mo de obra, por exemplo,

    este custo ir aumentar, ou diminuir, ao passo que se acabe os custos com

    promoo. A seguir iremos demonstrar como ser dividido o gasto com custos fixos.

    6.2.1 Folha de pagamento

    O gasto com folha de pagamento representa a maior parte dos custos fixos,

    nossa folha compreende o pagamento dos funcionrios e scios, (conforme tabela

    5.1). Esse custo apesar de ser um custo fixo, por ser o mesmo por vrios meses,

    um custo varivel, pois aumentar (ou diminuir) conforme formos contratando (ou

    dispensando) funcionrios. Nosso valor inicial ser de R$ 8.954,12

    6.2.2 Aluguel

    O custo com aluguel estipulado em nossa praa de atendimento ser de

    R$2.500,00, porm como necessitamos de uma cozinha para produo de nosso

    produto, teremos um acrscimo de R$600,00 nesse custo, totalizando R$3.100,00.

  • 40

    6.2.3 Luz, gua e condomnio

    Em nosso ponto de venda o gasto com gua e luz de nosso restaurante j

    est sendo considerado dentro da taxa condominial que pagaremos mensalmente, e

    esta fixada no valor de R$520,00.

    6.2.4 Telefone

    Nosso gasto com telefonia no dever ser grande, pois, por se tratar de

    venda direta ao cliente no balco, utilizaremos o telefone mais para questes

    administrativas, e dentre os pacotes de minutos oferecidos pelas operadoras,

    escolhemos um de valor fechado e que dificilmente ultrapassaramos a franquia

    proposta pelo plano, ficamos ento com um custo mensal de servio de telefone em

    R$70,00.

    6.2.5 Seguro

    Seguros so muito importantes para uma empresa, pois nunca se pode

    prever um desastre ou um roubo, porm mesmo sabendo a tranquilidades que o

    seguro prope, decidimos que nesse inicio de empresa no efetuaremos a

    contratao de nenhuma seguradora, no entanto revisaremos as propostas de

    seguro no segundo ano de empresa.

    6.2.6 Outros custos

    Como forma de divulgao de nosso negcio, mantemos regularmente uma

    propaganda na revista do bairro, assim como uma pequena distribuio de

    panfletos, inicialmente para apresentao de nossa lanchonete nos arredores e,

    posteriormente, para ter um aumento gradual nas vendas.

    Esse plano de promoo nos tem um custo inicial de R$400,00 considerando

    a panfletagem mensal (R$150,00) e a propaganda na revista local (R$250,00) que

    realizamos nos trs primeiros meses do ano, aps esse perodo continuamos

    somente com a panfletagem bimestral. No incio de dezembro, decidimos fazer mais

    uma campanha na revista do bairro, aproveitando do fator vero, onde teremos mais

    consumidores.

  • 41

    6.3 CUSTOS VARIVEIS

    Ao contrrio do que ocorre nos custos fixos, os custos variveis esto

    diretamente ligados ao faturamento, ou seja, a quantidade de produto vendida no

    perodo. Isso quer dizer que quanto mais vendermos, mais esses custos subiro.

    Abaixo demonstraremos como projetamos esse custo.

    6.3.1 Calculo da porcentagem de custos variveis

    Como projeo de custos variveis, utilizamos a seguinte frmula:

    Os determinantes para o calculo so os seguintes:

    a) Custo do produto - R$1,70 a unidade;

    b) Preo de venda R$3,00 a unidade.

    Utilizando a frmula descrita obtemos assim a porcentagem de gasto com

    custos variveis que fica em 56,66%, com essa porcentagem, devemos multiplicar

    pelo valor faturado no perodo para obtermos assim o valor gasto, conforme pode

    ser verificado na tabela 6.4.

    6.4 IMPOSTOS

    Impostos so as cargas tributrias que devem ser pagas ao Estado a ttulo de

    manuteno e investimento no pas. Nossa empresa possui uma carga de

    relativamente baixa de imposto (se comparado a outros tipos de empresa) por se

    enquadrar no programa de microempresas denominado de Simples Nacional

    institudo pelo governo federal do Brasil.

  • 42

    6.3.1 Alquota do Simples Nacional para o comrcio

    Neste incio de empresa, como nosso faturamento no conhecido pelo

    governo, que utiliza a mdia anual para determinao da alquota de imposto,

    realizaremos a projeo com o imposto mnimo cobrado para empresas do setor

    comercial de 4%, essa alquota s poder ser utilizada se seu faturamento bruto

    anual for de at R$180.00,00, acima disso dever ser utilizado alquota de 5,47%

    (tributo que devemos considerar para o prximo perodo anual).

    Esta alquota est considerando dois impostos, um a Contribuio

    Previdenciria Patronal (CPP), que compreende 2,75% da alquota e o outro o

    Imposto sobre Circulao de Mercadoria e Servios (ICMS), interando com 1,25% da

    quantidade da alquota.

    Nossos gastos com impostos mensais esto descrito na tabela 6.4.

    6.5 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO

    Nossa projeo de faturamento levou em conta diversos fatores, como por

    exemplo, a estao do ano, pois, sabemos que no inverno nossas vendas

    diminuiriam e aumentariam no vero, o gargalo de produo, onde aps a

    contratao de mais um colaborador nosso faturamento aumentou, pois pudemos

    vender mais produtos, e o fator promocional, onde realizamos campanha em

    revistas e panfletagem em determinados perodos.

    Na nossa tabela de faturamento (tabela 6.3) demonstra o faturamento mensal,

    a diferena no aumento do faturamento, em percentagem, assim como o aumento

    acumulado anual, tambm em percentagem.

  • 43

    6.6 FLUXO DE CAIXA

    O fluxo de caixa demonstra o histrico financeiro da empresa, e, se realizado

    corretamente, nos indica as opes de caminhos que poderemos seguir. Nosso fluxo

    financeiro demonstra a projeo de um ano de empresa, qual a estimativa de

    faturamento, custos fixos e variveis e gastos com impostos, nos entregando no final

    de cada ms o nosso lucro (ou prejuzo) lquido. Podemos verifica-lo conforme a

    tabela 6.4 abaixo.

  • 44

    Atravs desse fluxo podemos extrair diversas informaes, como nosso ponto

    de equilbrio, por exemplo.

    A seguir, preparamos um grfico (grfico 6.1), que demonstra a curva do fluxo

    de caixa, onde ser mais fcil visualizar as projees de faturamento.

  • 45

    Com ajuda deste grfico podemos visualizar melhor os meses em que

    teremos mais dificuldade de venda (junho, julho e agosto) que so meses em que

    estaremos no inverno, contando que seja um inverno mais rigoroso, nosso

    faturamento ser mais baixo, apesar de continuar em crescimento. Tambm no ms

    de julho pode-se verificar uma pequena inclinao para baixo em relao a junho,

    esta se refere ao gasto com uma campanha de promoo que realizamos.

    Podemos observar que entre o ms de outubro e novembro tivemos alta

    considervel em nosso faturamento, essa alta se deve a dois fatores, primeiro ao

    inicio do vero, onde nossas vendas sobem vertiginosamente, segundo a

    contratao de mais funcionrio, pois j antevendo esse aumento nas vendas,

    percebemos que havia um gargalo e que no conseguiramos suprir todos os

    pedidos por falta de mo de obra de produo. Mesmo com a contratao de outro

    colaborador, nosso faturamento dever cobrir esses gastos e nos trazer lucro.

    6.7 PONTO DE EQUILBRIO

    O ponto de equilbrio importante para auxiliar o empresrio a identificar em

    que momento da quantidade de vendas ele poder pagar suas contas e ainda ter

    uma margem de lucro, mesmo que pequena. Para Chiavenato16 o ponto de equilbrio

    mostra o momento em que as vendas pagam as despesas e comeam a gerar lucro.

    6.7.1 Identificao

    Conforme pode ser verificado na tabela 6.4, a empresa Toca do Aa atingir

    seu ponto de equilbrio em novembro do ano corrente, quando ir atingir o

    faturamento de R$35.620,00 e ter um lucro lquido de R$65,00.

    16

    (CHIAVENATO, 2007, p. 251)

  • 46

    6.7.2 Calculo da necessidade de giro

    Conforme levantamos com as informaes da tabela 6.4, a necessidade que

    temos de giro de R$56.549,09.

    Esse montante ser utilizado para pagamento de contas, sejam de folha de

    pagamento, imposto, custos fixos ou variveis. esse valor que precisaremos para

    manter a empresa enquanto esta no puder pagar as contas somente com suas

    vendas, o que ocorrer quando atingirmos seu ponto de equilbrio.

    6.8 CAPITAL SOCIAL

    O capital social so os recursos financeiros fornecidos pelos acionistas, deve

    ser descrito no contrato social da empresa e necessrio para o incio das

    operaes do empreendimento. Conforme a empresa aumenta seus lucros, pode ser

    repassada parte desses lucros para o capital social, aumentando o porte da

    empresa.

    Para constituir nossa empresa, precisaremos do montante de R$71.213,97,

    que ser arredondado para R$71.214,00, valor esse que compreende o investimento

    inicial feito para compra de materiais, matria-prima, infraestrutura, mveis, etc e a

    projeo de capital de giro necessrio para manter a empresa enquanto no

    atingimos nosso ponto de equilbrio. O capital social a soma dos seguintes fatores:

    a) Investimentos

    R$14.667,88

    b) Capital de giro

    R$56.546,09

  • 47

    7 PLANO OPERACIONAL

    7.1 PLANO DE ATENDIMENTO

    Nossos colaboradores so treinados para oferecer um atendimento cordial,

    sempre se apresentando primeiro, aproximando o cliente para uma relao mais

    amigvel, facilitando a apresentao dos nossos produtos, que sero mostrados

    atravs de um cardpio. O caixa registra o pedido e recebe o pagamento, aps isso

    o caixa agradece, entrega uma senha de chamada e orienta o cliente a esperar a

    senha ser chamada no painel eletrnico, e avisa o consumidor que aps a chamada

    da senha, deve retirar o pedido no balco ao lado. Nossas atendentes executando o

    pedido da forma mais rpida, contanto que no haja perda na qualidade, entrega o

    produto agradecendo a preferncia. O cliente ento pode decidir se vai consumir o

    produto nos espaos que disponibilizamos (contanto que estejam disponveis) ou

    poder levar para consumir no seu caminho.

    7.1.1 Diferenciais de atendimento

    Nossos diferencias so os atendimentos com simpatia, cordialidade, agilidade

    e respeito. Somos muito curiosos para saber a opinio de nossos clientes, por isso

    sempre queremos saber se estamos fazendo tudo certo e o que acham sobre

    nossos servios e produtos.

    7.1.2 Layout

    A disposio que usaremos est disposta na figura 7.1. Como havamos

    somente um espao de 3m, no pudemos dispor de muitas mesas e cadeiras para

    nossos cliente, mas mesmo assim consideramos uma mesa e banquetas para

    nossos clientes que decidirem consumir o nosso produto in loco.

  • 48

    7.1.3 Fluxograma

    Neste fluxograma (imagem 7.2) consideramos o processo de atendimento ao

    cliente, desde sua entrada em nossa lanchonete, passando pela confeco do

    produto at a entrega ao cliente.

  • 49

    7.2 PLANO DE OPERAO

    7.2.1 Qualidade

    Nossos funcionrios esto instrudos a sempre preparar os nossos produtos

    utilizando luvas descartveis, avental, uniforme, touca para cabelo, prezando

    sempre pela limpeza e organizao da estao de trabalho, para assim evitar

    problemas de contaminao dos alimentos. Os colaboradores que trabalham no

    setor operacional recebem treinamentos regulares para aperfeioar a qualidade de

    preparao e atendimento.

    7.2.2 Layout

    A disposio de nossa cozinha est demarcada na figura 7.3, e compreende

    dois freezers para armazenamento dos baldes de aa, um balco com armrio

    embutido e uma pia para lavagem dos talheres, pratos, etc.

  • 50

    7.2.3 Fluxograma

    Para demostrar os procedimentos de preparao de nosso produto,

    montamos o fluxograma abaixo (imagem 7.4).

    7.3 LOGSTICA

    7.3.1 Pontos crticos

    Nosso principal ponto crtico da logstica manter o produto resfriado, durante

    a etapa de transporte ps compra no fornecedor. Isso indica que aps a compra do

    insumo aa temos que leva-lo rapidamente ao nosso estabelecimento para resfri-lo

    em nossos freezers. As outras matrias primas no h problemas de logsticas, a

    granola ser comprada no mercado (indicado na tabela de fornecedores), assim

    como o leite condensado. A banana por sua vez, procuramos comprar uma vez na

    semana, alguns cachos mais maduros outros um pouco mais verdes para termos

    sempre a certeza de termos um produto de qualidade, isso pode ser um fator crtico.

    As embalagens, apesar de serem compradas de fornecedores localizados em outro

    municpio (esto em Aruj/SP), no nos representa um problema de logstica, pois

    devido compra em grande quantidade, eles entregam aqui em nosso

    estabelecimento.

    A armazenagem dos produtos em nossa cozinha ser feita de modo muito

    simples, os insumos secos e as embalagens sero guardados nos balces com

  • 51

    armrio embutido, as frutas sero armazenados sobre o balco e o aa nos trs

    freezers que temos disponvel.

    7.3.2 Fluxograma

    Neste tpico iremos descrever nosso procedimento de compra e logstica de

    produto, como pode ser verificado na figura 7.5.

    7.4 CAPACIDADE PRODUTIVA

    7.4.1 Capacidade mxima de produo/atendimento

    Por termos poucos colaboradores no setor operacional para nosso inicio de

    empresa, decidimos escolher um produto que a produo seja fcil e que renda, ou

    seja, precisamos de pouco operacional para montar nosso produto, a montagem de

    cada poro demora cerca de 1 minuto e 30 segundos, sendo assim nossa

    capacidade produtiva alta, podemos montar uma mdia de 40 pores por hora,

    em um dia de trabalho de um nico operacional (08 horas), podemos produzir at

    640 pores por dia, considerando que temos dois operacionais de cozinha e

    atendimento ao pblico e um gerente que se mantm ao atendimento ao pblico, e,

    se necessrio, auxilia na cozinha.

    Nossa estimativa de produo/vendas pode ser verificada na tabela 7.1, onde

    esto demonstradas as vendas do ms (projetada a partir do faturamento) e a

    necessidade de mo de obra a ser utilizada, que est destacada por ms

  • 52

    (considerando 21 dias trabalhados), a produo de cada funcionrio em um ms, ou

    seja, sua produo daquele ms, e sua produo diria.

    Pode-se notar que a partir do ms de outubro, contratamos mais um

    funcionrio para setor operacional, pudemos assim aumentar nossa capacidade

    produtiva.

    7.4.2 Gargalo de produo

    Nosso maior gargalo esta na produo, percebemos isso ao chegar ao inicio

    da estao climtica da primavera em setembro, onde nossas vendas comearam a

    subir devido ao calor, pudemos produzir e vender mais de 400 pores por dia

    (cerca de 130 pores por funcionrio), por isso, foi contratado mais um funcionrio,

    em outubro, pois j estvamos com esse gargalo, e, tambm, por projeo do

    aumento de vendas para o vero, ficamos assim com uma capacidade produtiva de

    cerca de 600 pores por dia.

  • 53

    8 PLANO TECNOLOGICO

    8.1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS

    8.1.1 Produo

    Para nossa produo de aa, os instrumentos que utilizaremos so os

    seguintes:

    Balana para pesar as pores de aa;

    Batedeira;

    Liquidificador;

    Termmetro a laser para sabermos a temperatura do produto;

    Processador de alimentos.

    8.1.2 Atendimento

    Para facilitar e agilizar nosso processo de atendimento, utilizaremos um

    sistema de senhas que sero impressos pela caixa registradora, e chamado em um

    painel eletrnico. Sendo os itens abaixo nossos recursos tecnolgicos no

    atendimento ao cliente:

    Caixa registradora;

    Painel eletrnico.

    8.1.3 Financeiro / Compras / Estoque

    Nossa empresa conta com um sistema ERP (Enterprise Resource Planning),

    utilizado para integrao de todos os setores de uma empresa, automatizando as

    informaes e relatrios e auxiliando a tomada de deciso. Toda nossa empresa

    estruturada com cabeamento de redes de computador, tornando assim todas as

    estaes interligadas e com acesso internet. Com isso, nossa em presa conta com

    os seguintes equipamentos para esse setor:

    01 computador para o financeiro, onde est instalado o sistema ERP;

    01 computador para o setor de compra e comercial (gerenciado pelo

    mesmo colaborador) tambm com sistema ERP;

  • 54

    01 computador para o setor estoque e operacional (gerenciado pelo

    mesmo colaborador) contando com sistema ERP;

    01 Impressora multifuncional ligada em rede para esses colaboradores

    03 Telefones via VOIP (Voice Over Internet Protocol) por terem custo

    de ligao mais em conta.

    8.1.4 Recursos Humanos / Adm

    Nosso setor de RH e administrao gerenciado pelo mesmo funcionrio,

    ento um equipamento servir para ambos os setores e contar tambm com todas

    as instalaes demonstradas no setor financeiro, como rede de computador e

    internet, que so:

    01 Computador, com sistema ERP instalado;

    01 Impressora multifuncional;

    01 Telefone via VOIP.

  • 55

    9 REGULAMENTAO DO NEGOCIO

    9.1 CONTRATO SOCIAL

    O contrato social de uma empresa representa seu nascimento, ou seja,

    quando adquire personalidade jurdica, essa abertura (nascimento) somente

    caracterizado aps seu registro na Junta Comercial do estado em que ser situada,

    no nosso caso na JUCESP (Junta Comercial do Estado de So Paulo).

    O contrato social da empresa Toca do Aa, fica constitudo conforme descrito

    a seguir:

    CONTRATO SOCIAL

    LANCHONETE TOCA DO AA LTDA - ME

    RAFAEL MARTINS ARCANGELO, brasileiro, solteiro, empresrio,

    portador da cdula de identidade RG 44.186.490/SSP-SP e CPF 358.080.788-90,

    residente e domiciliado na Capital de So Paulo Rua Itapura, 633 apto. 94C Tatuap - CEP:- 03310-000;

    ALEX SANTOS ALVES, brasileiro, divorciado, empresrio, portador da

    cdula de identidade RG 56.290.850-X/SSP-SP e CPF 291.006.658-43,

    residente e domiciliado na Capital de So Paulo Avenida Tibrcio de Sousa,

    2608 apto. 34 bloco 02 Itaim Paulista CEP:- 08140-000;

    CRISTINA FURIOTTO, brasileira, unio estvel, maior, empresaria,

    portadora da cdula de identidade RG 49.329.719/SSP-SP e CPF 375.436.368-

    80, residente e domiciliada na Capital de So Paulo a Rua Tamborim, 38 Vila Sabrina CEP:- 02161-050;

    FABIANA RODRIGUES, brasileira, divorciada, maior, empresaria, portadora

    da cdula de identidade RG 43.535.042-0/SSP-SP e CPF 222.957.888.03,

  • 56

    residente e domiciliada no municpio de Guarulhos a Rua Maurcio de Nassau,

    09 Jardim Munhoz CEP:- 07033-270;

    MARILHA PEIXOTO, brasileira, solteira, maior, empresaria, portadora da

    cdula de identidade RG 46.803.080-3/SSP-SP e CPF 351.244.156-6, residente

    e domiciliada na Capital de So Paulo a Rua So Jorge, 643 apto. 51 Tatuap CEP:- 03087-000, e;

    JULIANA CHEQUI DE MENEZES, brasileira, solteira, maior, empresaria,

    portadora da cdula de identidade RG 35.499.214-4/SSP-SP e CPF

    325.329.238-06, residente e domiciliada na Capital de So Paulo a Rua Toms

    Speers, 733 Vila Maria CEP:- 02118-010.

    Constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes clusulas:

    Clausula Primeira A sociedade girar sob o nome empresarial LANCHONETE TOCA DO AA LTDA - ME, e ter sua sede e domicilio a Rua Guaransia, 425, 7 andar, sala 707 Vila Maria So Paulo/SP CEP:- 02112-000, podendo ainda a critrio dos scios abrir e/ou extinguir filiais

    em qualquer parte do territrio nacional ou no exterior, mediante alterao

    contratual assinada por todos os scios;

    Clausula Segunda O Capital Social ser de R$ 71.214,00 (setenta e um mil, duzentos e quatorze reais), dividido em 1.100 (um mil e cem) quotas, no valor

    nominal de R$ 64,74 (sessenta e quatro reais e setenta e quatro centavos)

    cada, totalmente subscritos e integralizados em moeda corrente do Pas,

    distribudos entre os scios na seguinte forma:

    Rafael Martins Arcangelo 17,275% 190 quotas R$ 12.300,60

    Alex Santos Alves 17,275% 190 quotas R$ 12.300,60

    Cristina Furiotto 16,3625% 180 quotas R$ 11.653,20

    Fabiana Rodrigues 16,3625% 180 quotas R$ 11.653,20

    Marilha Peixoto 16,3625% 180 quotas R$ 11.653,20

    Juliana Chequi Menezes 16,3625% 180 quotas R$ 11.653,20

    TOTAL 100% 1.1000 quotas R$ 71.214,00

    Pargrafo nico A responsabilidade de cada scio restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralizao do Capital

    Social. (Art. 1.052, CC/2002)

    Clausula Terceira A sociedade tem por objetivo social: Lanchonete.

    Clausula Quarta A sociedade iniciar suas atividades na assinatura deste instrumento, e seu prazo de durao indeterminado.

  • 57

    Clausula Quinta - As quotas so indivisveis e no podero ser cedidas ou

    transferidas a terceiros sem o consentimento do outro scio, a quem fica

    assegurado, em igualdade de condies e preo direito de preferncia para a sua

    aquisio se postas venda, formalizando, se realizada a cesso, a alterao

    contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002);

    Pargrafo Primeiro O scio que desejar retirar-se da sociedade manifestar sua inteno por escrito com antecedncia mnima de 60 (sessenta) dias, e os

    seus direitos sero apurados em balano especial, cujo prazo para levantamento

    do mesmo ser de 90 (noventa) dias, contados a partir da cincia de seu

    desligamento da sociedade;

    Pargrafo Segundo Os direitos apurados na forma desta clausula sero pagos em 12 (doze) parcelas iguais e sucessivas, acrescidas de juros e acrscimos

    legais, vencendo-se a primeira prestao 30 (trinta) dias aps o prazo estipulado

    nesta clausula para levantamento e apurao dos direitos;

    Clausula Sexta - A administrao da sociedade, bem como o uso da

    denominao social, ser sempre exercida por dois scios, indistintamente, com

    poderes e atribuies de representar ativa ou passiva, judicial ou extra-

    judicialmente e a prtica de todos os atos por mais especiais que sejam, visando

    atender as necessidades da sociedade, autorizados o uso do nome empresarial,

    vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir

    obrigaes seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como

    onerar ou alienar bens imveis da sociedade, sem autorizao do outro scio.

    (artigos 997, VI; 1.013. 1.015. 1064, CC/2002);

    Clausula Stima - Ao trmino de cada exerccio social, em 31 de dezembro, os

    administradores prestaro contas justificadas de administrao, procedendo

    elaborao do inventrio, do balano patrimonial e do balano de resultado

    econmico, cabendo aos scios, na proporo de suas quotas, os lucros ou

    perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002);

    Clausula Oitava Nos quatro meses seguintes ao trmino do exerccio social, os scios deliberaro sobre as contas e designaro administrador(es) quando for

    o caso. (arts. 1.071 e 1.072, 2 e art. 1.078, CC/2002);

    Clausula Nona - Ser fixada uma retirada mensal, a titulo de pr-labore,

    observadas as disposies regulamentares pertinentes, to somente aos scios

    que estiverem no exerccio de suas funes;

  • 58

    Clausula Dcima - Falecendo ou interditado qualquer scio, a sociedade

    continuar suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. No sendo

    possvel ou inexistindo interesse destes ou do scio remanescente, o valor de

    seus haveres ser apurado e liquidado com base na situao patrimonial da

    sociedade, data da resoluo, verificada em balano especialmente levantado.

    Pargrafo nico O mesmo procedimento ser adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relao a seu scio (art. 1.028 e art. 1.031,

    CC/2002)

    Clausula Dcima Primeira Nos casos omissos do presente instrumento aplicar-se- a legislao em vigor, ficando eleito o foro da Capital do Estado de

    So Paulo, com renuncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que

    sejam para dirimir quaisquer duvidas ou divergncias oriundas do presente

    instrumento, bem como para aes em que for parte a sociedade;

    Os Administradores declaram, sob as penas da lei, de que no esto impedidos

    de exercerem a administrao da sociedade, por lei especial, ou em virtude de

    condenao criminal, ou por se encontrar (em) sob os efeitos dela, a pena que

    vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pblicos; ou por crime

    falimentar, de prevaricao, peita ou suborno, concusso, peculato, ou contra a

    economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa

    da concorrncia, contra as relaes de consumo, f pblica, ou a propriedade.

    (art. 1.011, 1, CC/2002)

    E, por estarem assim justos e contratados, as partes, assinam o presente

    instrumento, em 03 (trs) vias de igual teor e forma, com as testemunhas abaixo.

    So Paulo, 15 de Dezembro de 2012.

    ___________________________

    Rafael Martins Arcangelo

  • 59

    ___________________________

    Alex Santos Alves

    ___________________________

    Cristina Furiotto

    ___________________________

    Fabiana Rodrigues

    ___________________________

    Marilha Peixoto

    ___________________________

    Juliana Chequi Menezes

    Testemunhas:

    __________________________

    Rafael Arcangelo Neto

    RG 10.664.105-0/SSP-SP

    __________________________

    Sueli Arcangelo

    RG 9.715.040/SSP-SP

  • 60

    9.2 LEGISLAO DE ACORDO COM O SETOR

    Nosso setor de trabalho exige uma variedade muito grande de

    regulamentaes, todas necessrias para obter um timo desempenho e garantir a

    qualidade de nossos produtos para com nossos clientes. Temos no Brasil a Agncia

    Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) como rgo regulador do setor

    alimentcio, esse vinculado ao Ministrio da Sade (MDS), e, em setembro de 2004

    adotou a Resoluo-RDC n 21617 como principal fonte regulatria, e tornou-a

    obrigatria a todo o territrio nacional, e o no cumprimento da mesma poder

    acarretar ao infrator multa e sanes administrativas. A regulamentao (transcrita

    da regulamentao original somente o capitulo 04, a resoluo na integra pode ser

    encontrada no anexo 01) a seguinte:

    RESOLUO-RDC N 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004

    Dispe sobre Regulamento Tcnico de Boas Prticas para

    Servios de Alimentao.

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe

    confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, aprovado

    pelo Decreto n. 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 8, inciso IV, do Regimento Interno aprovado

    pela Portaria n 593 de 25 de agosto de 2000, em reunio realizada em 13 de setembro de 2004,

    considerando a necessidade de constante aperfeioamento das aes de controle sanitrio na rea de

    alimentos visando a proteo sade da populao; considerando a necessidade de harmonizao da

    ao de inspeo sanitria em servios de alimentao; considerando a necessidade de elaborao de

    requisitos higinico-sanitrios gerais para servios de alimentao aplicveis em todo territrio

    nacional; adota a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua

    publicao:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico de Boas Prticas para Servios de Alimentao.

    Art. 2 A presente Resoluo pode ser complementada pelos rgos de vigilncia sanitria estaduais,

    distrital e municipais visando abranger requisitos inerentes s realidades locais e promover a melhoria

    das condies higinico-sanitrias dos servios de alimentao.

    17

    (MINISTRIO DA SADE, 2004)

  • 61

    Art. 3 Os estabelecimentos tm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicao,

    para se adequarem ao Regulamento Tcnico constante do Anexo I desta Resoluo.

    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 5 Fica revogada a Resoluo CNNPA n 16, publicada no Dirio Oficial da Unio em 28 de

    junho de 1978.

    Art. 6 A inobservncia ou desobedincia ao disposto na presente Resoluo configura infrao de

    natureza sanitria, na forma da Lei n 6437, de 20 de agosto de 1977, sujeitando o infrator s

    penalidades previstas nesse diploma legal.

    CLUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

    ANEXO

    REGULAMENTO TCNICO DE BOAS PRTICAS PARA SERVIOS DE ALIMENTAO

    [...]

    4 BOAS PRTICAS PARA SERVIOS DE ALIMENTAO

    4.1 EDIFICAO, INSTALAES, EQUIPAMENTOS, MVEIS E UTENSLIOS

    4.1.1 A edificao e as instalaes devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e

    sem cruzamentos em todas as etapas da preparao de alimentos e a facilitar as operaes de

    manuteno, limpeza e, quando for o caso, desinfeco. O acesso s instalaes deve ser controlado e

    independente, no comum a outros usos.

    4.1.2 O dimensionamento da edificao e das instalaes deve ser compatvel com todas as operaes.

    Deve existir separao entre as diferentes atividades por meios fsicos ou por outros meios eficazes de

    forma a evitar a contaminao cruzada.

    4.1.3 As instalaes fsicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermevel e

    lavvel. Devem ser mantidos ntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras,

    vazamentos, infiltraes, bolores, descascamentos, dentre outros e no devem transmitir

    contaminantes aos alimentos.

    4.1.4 As portas e as janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes. As portas da rea de

    preparao e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento automtico. As aberturas

    externas das reas de armazenamento e preparao de alimentos, inclusive o sistema de exausto,

    devem ser providas de telas milimetradas para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. As telas

    devem ser removveis para facilitar a limpeza peridica.

    4.1.5 As instalaes devem ser abastecidas de gua corrente e dispor de conexes com rede de esgoto

    ou fossa sptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir

    dispositivo que permitam seu fechamento.

  • 62

    4.1.6 As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimenso compatvel ao volume de resduos,

    devendo estar localizadas fora da rea de preparao e armazenamento de alimentos e apresentar

    adequado estado de conservao e funcionamento.

    4.1.7 As reas internas e externas do estabelecimento devem estar livres de objetos em desuso ou

    estranhos ao ambiente, no sendo permitida a presena de animais.

    4.1.8 A iluminao da rea de preparao deve proporcionar a visualizao de forma que as atividades

    sejam realizadas sem comprometer a higiene e as caractersticas sensoriais dos alimentos. As

    luminrias localizadas sobre a rea de preparao dos alimentos devem ser apropriadas e estar

    protegidas contra exploso e quedas acidentais.

    4.1.9 As instalaes eltricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulaes externas e ntegras

    de tal forma a permitir a higienizao dos ambientes.

    4.1.10 A ventilao deve garantir a renovao do ar e a manuteno do ambiente livre de fungos,

    gases, fumaa, ps, partculas em suspenso, condensao de vapores dentre outros que possam

    comprometer a qualidade higinico-sanitria do alimento. O fluxo de ar no deve incidir diretamente

    sobre os alimentos.

    4.1.11 Os equipamentos e os filtros para climatizao devem estar conservados. A limpeza dos

    componentes do sistema de climatizao, a troca de filtros e a manuteno programada e peridica

    destes equipamentos devem ser registradas e realizadas conforme legislao especfica.

    4.1.12 As instalaes sanitrias e os vestirios no devem se comunicar diretamente com a rea de

    preparao e armazenamento de alimentos ou refeitrios, devendo ser mantidos organizados e em

    adequado estado de conservao. As portas externas devem ser dotadas de fechamento automtico.

    4.1.13 As instalaes sanitrias devem possuir lavatrios e estar supridas de produtos destinados

    higiene pessoal tais como papel higinico, sabonete lquido inodoro anti-sptico ou sabonete lquido

    inodoro e produto anti-sptico e toalhas de papel no reciclado ou outro sistema higinico e seguro

    para secagem das mos. Os coletores dos resduos devem ser dotados de tampa e acionados sem

    contato manual.

    4.1.14 Devem existir lavatrios exclusivos para a higiene das mos na rea de manipulao, em

    posies estratgicas em relao ao fluxo de preparo dos alimentos e em nmero suficiente de modo a

    atender toda a rea de preparao. Os lavatrios devem possuir sabonete lquido inodoro anti-sptico

    ou sabonete liquido inodoro e produto anti-sptico, toalhas de papel no reciclado ou outro sistema

    higinico e seguro de secagem das mos e coletor de papel, acionado sem contato manual.

    4.1.15 Os equipamentos, mveis e utenslios que entram em contato com alimentos devem ser de

    materiais que no transmitam substncias txicas, odores, nem sabores aos mesmos, conforme

    estabelecido em legislao especfica. Devem ser mantidos em adequando estado de conservao e ser

    resistentes corroso e a repetidas operaes de limpeza e desinfeco.

    4.1.16 Devem ser realizadas manuteno programada e peridica dos equipamentos e utenslios e

    calibrao dos instrumentos ou equipamentos de medio, mantendo registro da realizao dessas

    operaes.

    4.1.17 As superfcies dos equipamentos, mveis e utenslios utilizados na preparao, embalagem,

    armazenamento, transporte, distribuio e exposio venda dos alimen