NT Outubro 2014

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Padel de bronze Semana da união no CIF Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE OUTUBRO 2014 D.R.

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Padel de bronze

Semana da união no CIF

Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE OUTUBRO 2014

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.

Fazemos da busca

da perfeição o nosso objetivo

permanente.

Que não admite

renúncia

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

A segunda Semana do Ténis & Padel reuniu a plêiade do ténis português no cen-

tenário CIF. O ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel, moda-lidades que a Federação Portu-guesa de Ténis tutela, estiveram juntos uma vez mais, numa mani-festação de exuberância. Apenas o ténis de praia, por razões óbvias, voltou a não integrar a segunda edição da Semana do Ténis & Padel. É verdade que as condições cli-matéricas não foram as melhores, mas também é verdade que, ape-sar desse contratempo, tudo cor-reu conforme o expectável. Se a primeira Semana do Ténis & Padel de 2013, no Clube de Ténis do Estoril, foi um sucesso retum-bante, a iniciativa deste ano tam-bém resultou num êxito sem con-testação, mercê, uma vez mais, dos parceiros estratégicos da Federação Portuguesa de Ténis — o Banco BIC, o Grupo Pinto Basto e a Angelini Farmacêutica. Graças a eles foi possível man-ter o «prize money» de 27 mil euros nas três competições, o mesmo valor do ano passado, importante para o futuro dos intér-pretes. A este montante, acresceu os mil euros distribuídos no Cam-peonato Nacional de Ténis de Praia, este ano realizado em Peni-che, no areal do Baleal. Não pode ser de outra manei-ra: a Semana do Ténis & Padel

Duas manifestações

de exuberância Editorial

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

é para continuar a marcar o calendário anual, sempre com a finalidade de ser cada vez melhor, porque, reconhece-se com honestidade, há sempre aspetos a rever, a potenciar, a limar. Ano após ano tentamos sempre fazer mais e melhor, como é exemplo a criação do Banco BIC Business Cup, em padel, na Semana do Ténis & Padel deste ano. Fazemos da busca da perfei-ção o nosso objetivo permanente. Que não admite renúncia.

Manifestação de exuberância também na participação de Portu-gal no Mundial de Padel, em Pal-ma de Maiorca: em femininos, a seleção foi terceira classificada e, em masculinos, o coletivo foi 13.º. Posições inéditas que atestam a evolução da modalidade, tutelada pela Federação Portuguesa de Ténis.

No CIF, a segunda edição da Semana do Ténis & Padel juntou ténis, ténis em cadeira de rodas e padel. A iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis congregou os melhores

intérpretes nacionais nas três variantes. Emoção, entusiasmo, alegria e competitividade não faltaram. Também o público

disse presente, apesar da chuva ter obrigado à transferências dos encontros do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme

Pinto Basto e Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini para os «courts» cobertos do CIF. As condi-ções atmosféricas também afetaram o Campeonato Nacional de

Padel/Taça Banco BIC. Nas páginas seguintes, retrospetiva da semana em que todos os sen-

timentos inundaram os CIF.

A semana da união

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CIF recebeu a segunda edição da Semana do Ténis & Padel

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A clínica de ténis antecedeu o primeiro encontro das meias-finais do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto em femininos, a que o gru-

CERCI Oeiras no centenário CIF

O programa da Sema-na do Ténis & Padel reservou, uma vez mais, ocasião para acolher um grupo de pessoas da Coopera-tiva de Educação e Reabilitação de Cida-dãos com Incapacida-de (CERCI) de Oeiras. O grupo da CERCI Oeiras esgotou mais de uma hora em con-tacto com o ténis, com participação dos tenistas Gonçalo Pereira, Bárbara Luz, Raquel Mateus, Rita Vilaça, Joana Brites e João Sanona, além de Joaquim Nunes, coor-denador de ténis em cadeira de rodas da Federação Portugue-sa de Ténis.

po da instituição de Oeiras assis-tiu também, trocando a presença no «court» por um lugar na ban-cada dos cobertos do centeánio CIF.

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No âmbito da Semana do Ténis & Padel, a Federação Portuguesa de Ténis promoveu a reunião de diretores de prova dos circuitos de sub-12, sub-14 e sub-16 da Tennis Europe e das competições de sub-18 e dos eventos profis-sionais de ténis em seniores e veteranos e de ténis em cadeira de rodas. Nuno Mota, coordenador das seleções nacionais de sub-8 a sub-16 e do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT), vincou a disponibilidade da Fede-ração Portuguesa de Ténis para a j ud ar as o r ga n iz aç õe s , «sobretudo ao nível da organiza-ção do calendário das provas internacionais, para garantir sequências de três torneios com

À conversa sobre provas

o mesmo piso e com proximidade geográfica», além de assegurar «distribuição equilibrada de even-tos ao longo do ano, para evitar aglomerações de seis ou mais torneios seguidos». Participaram no «workshop» os diretores de provas portuguesas nos calendários internacionais: Luís Carvalho (Azores Open), Gonçalo Neves (Braga Open), Eduardo Cabrita (Memorial Luzio Vaz), Vítor Ferreira (Taça Maia Jovem), Plínio Ferrão (Portimão Open), Paulo Silva (Parque Nas-cente Cup, Vila do Conde Junior Cup, Taça Diogo Nápoles e Maia Junior Cup), Pedro Frazão (Vale do Lobo), José Rosa Nunes (Faro) e Ana Almeida (Open Baía de Setúbal).

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Rui Machado no quarto

Rui Machado concluiu o Campeo-nato Nacional Absoluto/Taça Gui-lherme Pinto Basto com o quarto título. Machado, campeão nacional pela segunda vez consecutiva, juntou o título deste ano aos con-quistados em 2005, 2008, 2013 e 2014. Na final, reedição do derradeiro encontro da primeira edição da Semana do Ténis & Padel, no Clu-be de Ténis do Estoril, o pupilo de André Lopes voltou a vencer João Domingues, desta vez com os parciais de 6-0 e 6-4. Rui Machado completou a parti-cipação na prova rainha da Sema-na do Ténis & Padel sem consen-tir um único «set». Primeiro, que-brou a invencibilidade de Nuno Borges, que se apresentou no CIF com uma sucessão de vitórias em provas do circuito júnior mundial. Borges conquistou os títulos indi-viduais no XX International Junior Leiria, na Taça Diogo Nápoles e na Vila do Conde Junior Tennis Cup. Ao todo, foram 17 encontros

concluídos com sucesso pelo campeão nacional de juniores. Depois de Borges, Machado eliminou Gonçalo Pereira e Frede-rico Gil (regressou ao Nacional Absoluto, depois de ausência de sete anos). Também pelo segundo ano con-secutivo, João Domingues, que conquistou o título em 2011, foi vice-campeão no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilher-me Pinto Basto. Em pares, João Domingues e Gonçalo Pereira renovaram o títu-lo. No encontro de atribuição do cetro, João Domingues e Gonçalo Pereira levaram a melhor sobre a dupla formada por Nuno Borges e Gonçalo Falcão. Nos pares mistos, Gonçalo Pereira e Rita Vilaça ergueram os troféus da Vista Alegre destina-dos aos vencedores. Maria Tava-res e António Sabugueiro tiveram de se contentar com as peças de arte reservadas para os vice-campeões.

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FOTOS: FERNANDO CORREIA

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FOTOS: FERNANDO CORREIA

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Fez-se Luz pela primeira vez

Finalmente, fez– se Luz pela pri-meira vez. Bárbara Luz cruzou-se duas vezes com Maria João Koehler na final do Campeonato Nacional Absoluto, em 2011 e 2013, mas teve de se contentar com a qualidade de vice-campeã em ambas as ocasiões. Desta feita, no CIF, com Koehler ausen-te devido a lesão, a conimbricen-se conquistou o primeiro título na carreira. Bárbara Luz – em seniores, apenas tinha sido campeã em pares, em 2011 e 2013, ao lado de Joana Valle Costa — começou por afastar Beatriz Rodrigues Bento, para depois eliminar Joa-na Brites. Nas meias-finais, Luz, a segunda tenista portuguesa mais bem cotada na atualidade, afas-tou Rita Vilaça e, na final, teve uma tarefa dura frente a Inês Mur-ta, pela primeira vez numa final do Campeonato Nacional Absolu-to/Taça Guilherme Pinto Basto.

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Num encontro muito intenso e prolongado, com apreciável assistência no «court» coberto do CIF, Bárbara Luz acabou por se impor a Inês Murta, de 17 anos, após três partidas, fechadas com os parcelares de 4-6, 7-5 e 6-1. No torneio reservado a pares, Raquel Mateus e Rita Vilaça sagraram-se campeãs nacionais, depois de terem vencido Maria Tavares e Joana Brites. Raquel Mateus e Rita Vilaça (vice-campeã em 2011, fazendo dupla com Adriana Silva) assina-ram os primeiros títulos nacio-nais absolutos. Joana Brites voltou a ser vice-campeã nacional pela segunda vez. A primeira reporta-se ao ano passado, no Clube de Ténis do Estoril, ao lado de Ana Filipa Santos, na primeira edição da Semana do Ténis & Padel.

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Outra vez Leitão

Carlos Leitão voltou a vencer o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Ange-lini. É o sétimo título consecutivo e na carreira do tenista do Clube de Ténis de Pombal. Leitão terminou invicto a fase de grupos do Campeonato Nacio-nal de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, que, uma vez mais, distribuiu prémios monetários no valor de mil euros. À semelhança do campeonato do ano passado, João Sanona, do Clube de Ténis de Setúbal, classi-ficou-se em segundo.

No «round-robin», João Sanona apenas cedeu no encontro com Carlos Leitão e, uma vez mais, a decisão do título nacional teve os dois atletas no encontro de discussão. Paulo Espírito Santo, campeão nacional de 2004 a 2007 e vice-campeão de 2088 a 2011, classi-ficou-se em terceiro lugar no Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Ange-lini . Pedro Silva quedou-se na quar-ta posição no campeonato nacio-nal.

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Pelo segundo ano conse-cutivo, Ana Catarina Nogueira/Kátia Rodrigues e Filipa Mendonça/Helena Medeiros encontraram-se na final do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. A história repetiu-se e Nogueira/Rodrigues voltaram a fes-

tejar o triunfo. Em masculinos, João Roque (vice-campeão no ano passado, ao lado de Diogo Rocha) e Gonçalo Nicau arrecadaram o tro-

féu de vencedores, enquanto Gonçalo Lou-reiro e Ricardo Cortes o

de vencidos. Em pares mistos, Hele-na Medeiros e José Bar-ros conquistaram o título nacional. No derradeiro encontro do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, realizado na Quinta da Marinha devido à impossibilidade de rea-lização no CIF, os dois superaram Filipa Men-

donça e João Plantier.

Reis do padel

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Banco BIC Business Cup foi a novidade

A Banco BIC Business Cup, em padel, foi a novidade da segunda Semana do Ténis & Padel, no CIF. A competição reuniu oito equipas de empresas e teve como vence-dora a formação da Nestlé. Constituída por Sérgio Baptista, Alberto Garcia, Patrícia Relva, João Alfama, Filipe Lima, Paulo Araújo e Inês Conde, a Nestlé venceu a EDP, na final da Banco Business Cup, por 2-1. No quadro B, o triunfo perten-ceu à Gefis, depois da vitória sobre Ciclo Certo. Participaram na Banco BIC Business Cup as equipas repre-sentativas de Nestlé, EDP, Multi-care, Clube Padel, Abiflex, Gefis, GALP, Botaminuto, Villas-Boas, Banco BIC — Gabinete Empresa-rial de Lisboa, Hertz, Impresa, Ciclo Certo, Banco BIC — Private Banking & Mercado de Capitais e Logoplaste. O CEO do Banco BIC em Portu-gal, Mira Amaral, referiu-se à Ban-co BIC Business Cup como «uma excelente ocasião para criar con-tactos e relações com empresá-

rios, gestores e outros potenciais clientes, que permitam ao Banco BIC reforçar o seu papel promo-tor do investimento e do desen-volvimento». No entender de Mira Amaral, a Banco BIC Business Cup consti-tuiu igualmente «uma oportunida-de de ‘networking’ num ambiente informal, que contribuirá para estimular o espírito de equipa das empresas portuguesas». A instituição bancária «apoia o desporto nas suas mais diversas modalidades». O apoio do Banco BIC estende-se «do futebol, com apoio a cinco clubes da I Liga, ao ciclismo, atra-vés da Volta a Portugal em bici-cleta e da equipa Banco BIC/Carmim, passando pelo desporto motorizado». «Este patrocínios permitem-nos, enquanto banco de retalho, estar mais próximo do segmento de particulares. Quanto à banca de empresas, destacamos a asso-ciação ao ténis, padel e golfe», acrescentou o CEO do Banco BIC em Portugal.

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Laços de sangue no padel

Sandra Marques e Sebastião Men-donça atuaram juntos no Cam-peonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. Nada de surpreenden-te, não fosse tratar-se de mãe e filho. «Adoramos jogar padel e o nos-so único objetivo foi de participar e competir. Embora jogar comigo não fosse a opção mais apetível para o Sebastião, a verdade é que não existem, em Portugal, muitas jogadoras de padel na faixa dos vinte anos de idade. Sendo assim, pareceu a ambos uma opção viável tentarmos jogar pares», explicou Sandra Marques. Anteriormente, mãe e filho, de 19 anos, formaram dupla, mas, como lembra Sandra Marques, «as coisas não correram muito bem». «Amuei por diversas vezes. Resolvi que, neste campeonato nacional, redimir-me em relação ao Sebastião», salientou Sandra Marques, com uma diferença de três décadas para Sebastião Men-donça.

Mãe e filho jogam padel há pou-co anos. Sandra Marques soma quase dois anos na modalidade e Sebastião Mendonça apenas um ano, mas, como sublinhou San-dra Marques, ambos têm «em comum uma boa carreira no ténis». No seu percurso como tenista, Sandra Marques teve presença em seleções nacionais jovens. Sem que se tenham apurado para as meias-finais na categoria de pares mistos, a experiência de jogar padel com o filho não termi-nou no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, inserida na Semana do Ténis & Padel, no CIF. «Gostava muito que Sebastião tivesse a oportunidade de parce-rias com meninas da idade dele. Enquanto isso não aconte-ce, pode ser que, de vez em quando, ele me faça o favor de jogar comigo», disse Sandra Marques, filha de Carlos Marques, jogador de ténis também e treina-dor.

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FOTOS: FERNANDO CORREIA

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Prémios de Mérito/Vista Alegre

Pela segundo ano consecu-tivo, a Federação Portugue-sa de Ténis entregou os Prémios de Mérito/Vista Alegre, durante o jantar oficial da Semana do Ténis & Padel, na Biblioteca da Câmara Municipal de Lis-boa. Os distinguidos este ano foram: Prémio Desportivo — Carlos Leitão (ténis em cadeira de rodas), Luísa Gouveia (veteranos) e Filipe Rebelo e Pedro Correia (ténis de praia); Prémio Per-sonalidade — João Lagos; Prémio Jornalismo — Nor-berto Santos.

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D e 5 a 7 de dezembro, Vila-moura volta a acolher o Simpósio Nacional de Trei-

nadores, este ano com o tema «Treino e Competição com sub-10 e sub-12». O diretor do Departamento de Desenvolvimento (DdD) da Fede-ração Portuguesa de Ténis, Vítor Cabral, refere que o treino e com-petição com crianças tem «grande atualidade no contexto do sucesso do circuito K-Open Smashtour». «Com o fenómeno do K-Open Smashtour, que se espalhou por todo o país, não só com o circuito nacional como com os diversos circuitos regionais, muitos treina-dores têm focado a sua atenção neste escalão etário. É fundamen-tal revisitar as questões técnicas, os exercícios, os níveis do Play & Stay, os padrões de jogo, etc…»,

O trabalho com crianças

afirmou Vítor Cabral, que, recente-mente, esteve na Estónia, como perito convidado na Conferência Europeia de Treinadores. O responsável pelo DdD subli-nhou ainda que «fundamentais são, também, as questões éticas, o impacto psicológico do treino e a competição precoce», explicando que «este impacto tem conse-quências a longo prazo no desen-volvimento dos jogadores, que é preciso acautelar». Para Vítor Cabral, «outros focos são a deteção e a seleção de talentos, com um grande desen-volvimento a nível científico e tec-nológico que importa conhecer», além do interesse «em clarificar o próprio conceito e aplicabilidade do talento». Por estas razões, Vítor Cabral, que pertence ao Comité de Trei-

O Simpósio Nacional de Treinadores realiza-se

novamente em Vilamoura.

Este ano, o tema é o treino e a

competição

com crianças

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Play & Stay e seu derivado com-petitivo, o Tennis 10». Vítor Cabral referiu-se ainda a Hrvoje Zmajic, responsável máxi-mo pelo desenvolvimento da modalidade na Europa, com «apresentações de teor mais cien-tífico na área do Game Base Approach e da deteção de talen-tos. As publicações deste preletor são a base do nosso conhecimen-to atual nestas áreas», disse.

nadores da ITF, acentuou que o Simpósio Nacional deste ano será «um evento dedicado a aperfei-çoar a intervenção» dos técnicos «numa área em que Portugal é já considerado pioneiro e uma refe-rência». Sobre os preletores, Vítor Cabral salientou que Mark Tennant e Mike Barrel «são dois grandes especialistas mundiais» e «uma referência na implementação do

Mark Tennant, Mike Barrel e Hrvoje Zmajic

são os preletores da edição

deste ano do

Simpósio Nacional

Os treinadores voltam a reunir-se, desta vez para abordar o treino e a competição com sub-10 e sub-12

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A família PNDT no Jamor

A o todo, foram oitenta crian-ças, com ida-

de superior a sete anos, que participa-ram na Jornada Nacional do PNDT (Programa Nacional de Deteção de Talen-tos), desenvolvido pela Federação Por-tuguesa de Ténis. A Jornada Nacional decorreu no Jamor (dividida entre o CAR e os «courts» do Complexo de Ténis do Estádio Nacional). O PNDT tem como objetivos gerais iden-tificar e acompanhar os jovens talentos nacionais, em mascu-linos e femininos, a partir dos sete anos de idade, além de dinamizar a atividade dos escalões de sub-10, com competições adaptadas. A uniformização do processo de forma-ção em todo o país constitui outro dos objetivos do PNDT.

Oito dezenas de crianças,

apuradas nas jornadas de deteção e

controlos do PNDT

realizada ao

longo do ano, estiveram presentes no Jamor FOTOS DISPONÍVEIS NA GALERIA DE IMAGENS www.tenis.pt

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A família PNDT no Jamor

FOTOS DISPONÍVEIS NA GALERIA DE IMAGENS www.tenis.pt

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Em nome de Gil

E m São Pedro de Sintra, uma petição foi lançada nas redes sociais para ser apre-

sentada ao presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta. O propósito é singular: alterar o nome do Complexo Municipal do Lourel para… Complexo Desporti-vo Municipal Frederico Gil. A ideia nasceu na Confraria da Mourisca, em São Pedro de Sin-tra. Todos os dias, os temas da atualidade desportiva, em particu-lar do ténis, são objeto de discus-são por parte dos elementos da Confraria da Mourisca, que vivem ou trabalham naquela localidade do concelho de Sintra e são prati-cantes de ténis. A recolha de assinaturas, para que a petição possa ser entregue na edilidade, está a decorrer e Frederico Gil, que reside no con-celho de Sintra, está a par da intenção. O Centro Cultural e Desportivo de Sintra, concessionário atual do

Complexo Municipal do Lourel, aderiu igualmente à ideia de alte-ração da denominação do equipa-mento desportivo. Frederico Gil atingiu a 62.ª posi-ção no «ranking» mundial, a 25 de abril de 2011. Nascido em Lisboa, quebrou, a 16 de Fevereiro de 2009, o recorde do português mais bem cotado na classificação mundial que era pertença de Nuno Marques desde 25 de setembro de 1995. Gil, atualmente em 611.º, foi vice-campeão do Portugal Open, em 2010. Tornou-se no primeiro tenista português a jogar uma final de singulares do ATP World Tour, precisamente no torneio que diz gostar mais: no pó de tijolo do Jamor. Em 2012, Frederico Gil somou o primeiro título da carreira no ATP World Tour. Ao lado do espanhol Gimeno-Traver, o lisboeta con-quistou o torneio de pares de Viña del Mar, no Chile.

Confraria da Mourisca

teve ideia de alterar a

denominação do Complexo Municipal de Lourel para…

Complexo Desportivo

Municipal Frederico Gil

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Petição será apresentada

ao presidente da edilidade

de Sintra

No presente, Frederico Gil, que completou 29 anos em março, tem jogado no circuito profissional com «ranking» protegido. Há pouco mais de um mês, Gil regressou ao Campeonato Nacio-nal Absoluto/Taça Guilherme Pinto

Basto, depois de uma ausência de sete anos. Campeão nacional de 2006 e 2007, Gil acabou por ser afastado nas meias-finais por Rui Machado, que alcançou o quarto título no CIF, na Semana do Ténis & Padel.

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C arlos Sanches regressa à reunião anual da elite do ténis mundial. A partir de 9

de novembro e durante uma semana, em Londres, o árbitro português volta a exercer as fun-ções de supervisor do ATP Tour Finals. A primeira vez que Carlos San-ches foi supervisor no Masters reporta-se a 2011. «O regresso ao ATP Tour Finals e o facto de ter sido designado supervisor do tor-neio é, para mim, um reconheci-mento do trabalho que realizei ao longo do ano. E é, obviamente, um motivo de orgulho por ter nas mãos uma responsabilidade tão grande», referiu. Sanches ressalvou ainda que a presença em Londres, juntamente com Novak Djokovic, Roger Fede-rer, Stan Wawrinka e Marin Cilic, entre outros, «representa o ténis português no evento», além de considerar que constitui «um incentivo para os mais jovens árbi-tros em Portugal». Depois do torneio que encerra a temporada, com a presença dos oito tenistas mais bem cotados na Race to London, Carlos Sanches terá o merecido descanso.

Junto da elite em Londres

«Após o ATP Tour Finals, volta-rei a minha casa, em Viena», dis-se Carlos Sanches, a viver na capital austríaca com a mulher, desde 1998.

Carlos Sanches

regressa ao ATP Tour

Finals, no The O2,

em Londres. É a segunda

vez que o árbitro português

será o supervisor no Masters

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O regresso a Portugal — em maio, esteve novamente como supervisor ATP do Portugal Open — não está fora dos planos de Carlos Sanches.

Junto da elite em Londres

«Espero visitar a minha família em Portugal durante o período de Natal», salientouportuguês, que fez a transição de árbitro de cadei-ra para supervisor em 2001.

Carlos Sanches é um

dos cinco supervisores

ATP. Divide o trabalho de 20 a 21

semanas/ano com dois nor-

te-americanos e igual número

de suecos

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P ortugal assinou uma parti-cipação histórica no Mun-dial Nações em Padel, realizado em Palma de

Maiorca, em Espanha: em femini-nos, a seleção lusa terminou em terceiro lugar entre 12 nações par-ticipantes. É a melhor classificação de sempre do selecionado portu-guês no Campeonato do Mundo de Padel em Equipas. A seleção feminina — formada por Ana Catarina Nogueira, Filipa Caldeira, Filipa Mendonça, Kátia Rodrigues, Helena Medeiros, Tânia Couto e Bárbara Corte-Real (Ana Sofia Gonçalves jogou o Mundial em duplas) — obteve a medalha de bronze, após ter vencido a Itá-lia, no apuramento do terceiro lugar. No embate anterior, relativo às meias-finais, Portugal teve pela frente a Espanha, uma das mais fortes seleções mundiais. O con-fronto ficou concluído com o triunfo das espanholas, que sagraram-se campeãs mundiais em Palma de Maiorca, sucedendo à Argentina na galeria de vencedores. O trajeto da seleção nacional começou com o primeiro lugar na fase de grupos. Portugal iniciou com o triunfo sobre Paraguai e, depois, fechou com a vitória sobre o México. Na fase seguinte, a representa-ção lusitana sofreu o único desaire em Palma de Maiorca, frente a Espanha, acabando por ser relega-da para o encontro de atribuição da medalha de bronze, com a Itália. Em masculinos, o coletivo luso — constituído por João Roque, Fili-pe Freitas, Ricardo Cortes, Ricar-do Soares, Marco Perestrelo, Eduardo Carona e Pedro Franchi Mendes (Vasco Faísca competiu

no Mundial reservado a duplas) — classificou-se em 13.º. Na fase de grupos, o seleciona-do português (nono no México) cedeu frente à Argentina, que defendia o título. Consentiu ainda o triunfo a Itália e Alemanha. No “play-off” do 13.º ao 16.º lugares, Portugal venceu a Suíça

Portugal assina página histórica

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e a Holanda, sem consentir um único encontro. No Campeonato do Mundo de duplas, Eduardo Carona/Ricardo Soares e Kátia Rodrigues/Ana Catarina Nogueira, par campeão nacional em título, atingiram os oitavos de final da competição. Helena Medeiros/Filipa Mendon-

ça, Tânia Couto/Ana Sofia Gonçal-ves, Bárbara Côrte-Real/Filipa Caldeira, João Roque/Ricardo Cortes, Marco Perestrelo/Vasco Faísca e Pedro Franchi Mendes/Filipe Freitas registaram a presen-ça na segunda eliminatória do Campeonato Mundial de duplas, em Palma de Maiorca.

Em femininos, Portugal terminou o Mundial Equipas

em terceiro lugar.

Há dois anos, no México, a equipa

portuguesa alcançou a

quarta posição. Em masculinos,

Portugal foi 13.º em

Palma de Maiorca

Portugal assina página histórica

O ténis é... a minha vida.

Jogo ténis… porque sempre fez, e sempre fará, parte de mim.

O que mais gosto no ténis... é a imprevisibilidade do jogo.

O que mais detesto no ténis… é o sabor amargo das derrotas pesadas.

Treinar... é uma rampa de moti-vação para cumprir os meus obje-tivos.

Sucesso significa… conseguir cumprir um objetivo.

No ténis, quero atingir... os melhores resultados possíveis em todas as competições em que me envolvo.

Depois de vencer um encon-

tro… festejo a vitória.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… participar no Campeonato Euro-peu Universitário 2014 [Holanda].

E a maior tristeza no ténis foi… não ter oportunidade para competir em muitos torneios inter-nacionais.

Se eu mandasse no ténis... promovia mais torneios internacio-nais em Portugal.

Em Portugal, o ténis precisa

de… mais apoio.

Um ou uma tenista de Portugal

no "top" 10 seria... inacreditável.

Um bom treinador é… aquele que conhece o atleta em todas as vertentes e que sabe comunicar a mensagem a transmitir.

O meu ídolo no ténis é atual-

mente... Serena Williams.

O meu torneio preferido é… Open dos Estados Unidos.

A minha superfície preferida

é… piso rápido.

No meu saco, não dispenso… uma pala.

«Ténis é a minha vida» Raquel Mateus

treina no Clube de Ténis

do Porto, com Nuno Marques,

Alberto Miguel

e Joana Pangaio. É campeã

nacional de pares em

seniores, ao lado de Rita

Vilaça. Em sub-18, foi vice-campeã em

pares em 2010 (com Andreia Bicho) e 2011

(com Ivone

Álvaro)

32 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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Raquel Mateus

20 anos

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AÇORES ALGARVE ALENTEJO

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LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU

«Ténis é a minha vida»