O Menino O Cao Amarelo - CPB...

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CASA PUBLICADORA BRASILEIRA Rodovia SP 127 – km 106, Caixa Postal 34 –18270-000 Tatuí, SP Fone: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900 E-mail: [email protected] PROJETO DE LEITURA Autoria: Rosa Walda Abreu Turmas: 3 o ao 5 o ano Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências e Ensino Religioso Tema: Inclusão, superação de dificuldades, cidadania OBJETIVOS Compreender que as deficiências de uma pessoa não a excluem da convivência com outras, e que elas devem ser respeitadas igualmente. Reconhecer a importância das amizades com pessoas ou animais. Reconhecer que a força de vontade e a persistên- cia ajudam as pessoas a superar as dificuldades. Identificar atitudes corretas na interação com os portadores de deficiência visual. DEFICIÊNCIA VISUAL …Ora não percebeis que com os olhos alcançais toda beleza do mundo? …O olho mede a distância e o tamanho das estrelas; encontra os elementos e suas localizações; …ele deu origem à arquitetura, e à divina arte da pintura. …O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo. Leonardo Da Vinci – 1452/1519 Consequências da cegueira A cegueira adquirida ocasiona perda de identida- de. Segundo o Pe. Thomas J. Carroll, ocorrem: Perdas básicas em relação à segurança psico- lógica. Perdas nas habilidades básicas (mobilidade e técnicas da vida diária). • Perdas na comunicação. Perdas na apreciação (percepção visual do belo); Perdas relacionadas à ocupação e situação fi- nanceira. Perdas que implicam na personalidade como um todo (autoestima, adequação social, indepen- dência pessoal, etc.). Período Atitude da sociedade com o portador de deficiência visual Antiguidade Abandono Idade Média Confinamento (conventos, hospícios) Séc. XV Tortura, fogueira Séc. XVII Institucionalizou-se o convento Ensino: crença na educação do deficiente Séc. XIX Educação especial Séc. XX Integração/inclusão O que você pode fazer quando encontrar uma pes- soa cega? Se você andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure em seu braço. Não a empurre: pelo movimento do seu corpo, ela saberá o que fazer. Se você estiver com ela durante a refeição, per- gunte se ela quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o chá, e explique-lhe a po- sição dos alimentos no prato.

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Prog. Visual

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CASA PUBLICADORA BRASILEIRARodovia SP 127 – km 106, Caixa Postal 34 –18270-000 Tatuí, SPFone: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900 E-mail: [email protected]

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O MENINO E O CACHORRO AMARELO

Autoria: Rosa Walda AbreuTurmas: 3o ao 5o anoDisciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências e Ensino ReligiosoTema: Inclusão, superação de difi culdades, cidadania

OBJETIVOS• Compreender que as defi ciências de uma pessoa

não a excluem da convivência com outras, e que elas devem ser respeitadas igualmente.

• Reconhecer a importância das amizades com pessoas ou animais.

• Reconhecer que a força de vontade e a persistên-cia ajudam as pessoas a superar as difi culdades.

• Identifi car atitudes corretas na interação com os portadores de defi ciência visual.

DEFICIÊNCIA VISUAL

…Ora não percebeis que com os olhos alcançais toda beleza do mundo?

…O olho mede a distância e o tamanho das estrelas; encontra os elementos e suas localizações;

…ele deu origem à arquitetura, e à divina arte da pintura.

…O olho é a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo.

Leonardo Da Vinci – 1452/1519

Consequências da cegueiraA cegueira adquirida ocasiona perda de identida-

de. Segundo o Pe. Thomas J. Carroll, ocorrem: • Perdas básicas em relação à segurança psico-

lógica.• Perdas nas habilidades básicas (mobilidade e

técnicas da vida diária).• Perdas na comunicação.• Perdas na apreciação (percepção visual do belo);

• Perdas relacionadas à ocupação e situação fi -nanceira.

• Perdas que implicam na personalidade como um todo (autoestima, adequação social, indepen-dência pessoal, etc.).

PeríodoAtitude da sociedade com o

portador de defi ciência visual

Antiguidade Abandono

Idade Média Confi namento (conventos, hospícios)

Séc. XV Tortura, fogueira

Séc. XVIIInstitucionalizou-se o conventoEnsino: crença na educação do defi ciente

Séc. XIX Educação especial

Séc. XX Integração/inclusão

O que você pode fazer quando encontrar uma pes-soa cega?

• Se você andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure em seu braço. Não a empurre: pelo movimento do seu corpo, ela saberá o que fazer.

• Se você estiver com ela durante a refeição, per-gunte se ela quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o chá, e explique-lhe a po-sição dos alimentos no prato.

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• Se você for auxiliar a pessoa cega a atravessar a rua, pergunte-lhe antes se ela necessita de ajuda e, em caso positivo, atravesse-a em linha reta, se-não ela poderá perder a orientação.

• Se ela estiver sozinha, identifi que-se sempre ao aproximar-se dela. Nunca empregue brincadeiri-nhas como: “Adivinha quem é?”

• Se for apresentá-la a alguém, faça com que ela fi que defronte da pessoa apresentada, impedin-do que a pessoa cega estenda a mão, por exem-plo, para o lado contrário em que se encontra a pessoa.

• Se você observar aspectos inadequados quanto à sua aparência, não tenha receio em avisá-la dis-cretamente a respeito de sua roupa (meias troca-das, roupas pelo avesso, zíper aberto, etc).

• Se você for orientá-la, dê direções de modo mais claro possível. Diga direita ou esquerda de acor-do com o caminho que ela necessite. Nunca use termos como “ali”, “lá”.

• Se você for a um lugar desconhecido para a pes-soa cega, diga-lhe, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente e quais as pessoas presentes. Se estiverem numa festa, veja se ela encontra pessoas para conversar, de modo que se divirta tanto quanto você.

• Se você conviver com uma pessoa cega, nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente fechadas. Conserve corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mu-dada de lugar.

• Se você conversar com uma pessoa cega, fale sempre diretamente, nunca por intermédio de seu companheiro. A pessoa cega pode ouvir tão bem ou melhor do que você. Não evite palavras “ver” e “cego”, use-as sem receio.

• Quando afastar-se de uma pessoa cega, avise-a para que ela não fi que falando sozinha.

Profª Maria Cecília Lara de ToledoEspecialista em Orientação e Mobilidade para Defi cientes Visuais

ATIVIDADES SUGESTIVAS1. Apresentar a capa e perguntar: sobre o que você

imagina que o livro fala? Quem é o autor? Você já leu algum livro desse autor? Você já viu algum livro com esse ilustrador? Apresente a contracapa. Leia o texto com os alunos. Ali está uma síntese da história e a biografi a do autor.

2. Questionar: Quantos têm um aninal de estima-ção? Qual? O que costuma fazer com ele? Em que ele lhe ajuda? Ele é seu amigo? Um animal amigo é dife-rente de um colega amigo? Em quê?

3. Realizar a leitura do livro.

4. Solicitar que os alunos contem a história da for-ma como entenderam. Eles também poderão drama-tizar parte dela ou ilustrar em forma de desenho ou outra técnica.

5. Questionar: Na página 7, vimos que “o menino via o mundo com olhos diferentes”, “com os olhos do coração”. É possível ver de forma diferente? Como? Por que há essa referência no texto? Que indícios do texto apontam para a cegueira do menino?

6. Relacionar as difi culdades que portadores de ce-gueira enfrentam e como podemos ajudá-los.

7. Pesquisar os cuidados que devemos ter com os olhos. Apresentar o resultado da pesquisa em painel.

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8. Nas páginas 6, 8, 13, 15 e 20, aparecem as ono-matopeias: Fung, fung… Au, au…Sniff, sniff. A que ex-pressões ou ações se referem, caso o cachorro pudesse falar? Você conhece outras onomatopeias? Quais?

9. Leia outra vez a história até o momento em que o menino descobre que o cachorro não está na casa ao lado. Se você fosse o escritor, como resolveria o caso? Como seria o fi nal da história?

10. Dividir a turma em grupos; cada um deles irá escolher outra forma de apresentar a história. Pode ser em forma de paródia, dramatização, história em quadrinhos, jogral, etc.

11. Entrevistar um professor ou agente de saúde para falar sobre os cuidados com os olhos e o atendi-mento e relacionamento com os portadores de defi -ciência visual. Se possível, apresentar um documento em Braille para que os os alunos sintam a diferença e saibam como os cegos leem. Contar como os cães são treinados para auxiliar defi cientes visuais.

12. Tazer diversos objetos para que os alunos, de olhos vendados, possa identifi cá-los por meio do chei-ro e do tato (um sentido de cada vez).

13. Jesus curou algumas pessoas cegas, quando aqui viveu. Como você imagina que elas se sentiram após a cura?

14. Apresentar o provérbio: “Pior cego é aquele que não quer ver” – O que signifi ca?

15. Relacionar pessoas cegas que se tornaram fa-mosas. Enumerar as causas pelas quais os cegos têm difi culdades para estudar, conseguir emprego, se lo-comover. Verifi car o que as autoridades estão fazendo para incluí-los na sociedade.

16. Questionar sobre a provável raça do cachorro amarelo.

17. Enumerar os cuidados que devemos ter com os cães: higiene, alimentação, treinamento, etc.

Cães-guias • Um cão-guia é um tipo de cão de assistência.

É adestrado para guiar pessoas cegas ou com defi ciência visual grave, ou auxiliá-las nas ta-refas caseiras.

• Embora os cães possam ser treinados para desviar-se de vários obstáculos, eles não são ca-pazes de distinguir cores como verde e verme-lho, não podendo interpretar um semáforo.

• Os cães guias não devem ser tocados por pesso-as estranhas durante seu “horário de trabalho”.

• Não distraia ou tente brincar com o cão en-quanto ele estiver “trabalhando”. O seu dia a dia é bastante estressante e deve ser respeitado.

Carmen de SouzaCoordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

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