Objetivos de História - 5º Teste - 3ºPeríodo

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Objetivos de História - 5ºTeste - 3ºPeríodo 1- Explicar como as ex-colónias conseguiram a independência. A vitória dos aliados na IIGM foi percebida como uma vitória mundial da democracia e liberdade e uma derrota das ditaduras e opressão, o que veio colocar em causa o colonialismo. Havia outros fatores que contribuíam para a descolonização: A influência dos EUA e URSS, que apoiavam estes movimentos disponibilizando meios financeiros, armas e conselheiros e incentivando os países europeus a reconhecer a independência às suas colónias. O enfraquecimento do poder europeu, permitiu a organização de movimentos autonomistas nas colónias, à medida que as elites intectuais desses países iam tomando consciência da injustiça e da exploração a que eram alvos. A posição da ONU, no que diz repeito aos direitos dos povos à auto-determinação ( escolherem livremente o seu governo e serem reconhecidos como indepentes. Este processo causou bastante instabilidade, nos países alvo de descolonização, gerando até mesmo guerras civis, e algumas delas ainda persistem. A luta pela independência tomou, diferentes formas: Via pacífica - Forma de resistência utilizada, na Índia pelo Gandhi, que defendeu a dependência do seu país alcançada em 1947, incentivando a população a desobedecer às autoridades britânicas. Recurso à violência, utilizando nomeadamente, táticas de guerrilha que levavam ao desgaste das potências colonizadoras. Como por o exemplo a Indochina que após uma guerra com a França, ficou divida em Vietname do Norte e Vietname do Sul, Argélica que ficou independente da França e o Congo Belga que deu origem a uma guerra civil.

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Objetivos de História - 5ºTeste - 3ºPeríodo

1- Explicar como as ex-colónias conseguiram a independência.

A vitória dos aliados na IIGM foi percebida como uma vitória mundial da democracia e liberdade e uma derrota das ditaduras e opressão, o que veio colocar em causa o colonialismo. Havia outros fatores que contribuíam para a descolonização: A influência dos EUA e URSS, que apoiavam estes movimentos disponibilizando meios financeiros, armas e conselheiros e incentivando os países europeus a reconhecer a independência às suas colónias.O enfraquecimento do poder europeu, permitiu a organização de movimentos autonomistas nas colónias, à medida que as elites intectuais desses países iam tomando consciência da injustiça e da exploração a que eram alvos.A posição da ONU, no que diz repeito aos direitos dos povos à auto-determinação ( escolherem livremente o seu governo e serem reconhecidos como indepentes.

Este processo causou bastante instabilidade, nos países alvo de descolonização, gerando até mesmo guerras civis, e algumas delas ainda persistem.A luta pela independência tomou, diferentes formas:

Via pacífica - Forma de resistência utilizada, na Índia pelo Gandhi, que defendeu a dependência do seu país alcançada em 1947, incentivando a população a desobedecer às autoridades britânicas.

Recurso à violência, utilizando nomeadamente, táticas de guerrilha que levavam ao desgaste das potências colonizadoras. Como por o exemplo a Indochina que após uma guerra com a França, ficou divida em Vietname do Norte e Vietname do Sul, Argélica que ficou independente da França e o Congo Belga que deu origem a uma guerra civil.

A propaganda foi uma importante arma na luta pela emancipação de algumas colónias, ao permitar passar a mensagem indepedentista

No final do século XX, maior parte dos povos haviam conseguido a independência política.

2- Conhecer os centros capitalistas da guerra fria.EUA; Jápão; Europa;

3- Explicar a situação dos EUA entre 1950 e 2000.

Nas décadas a seguir ao segundo após-guerra, os EUA tornaram-se a a maior potência económica mundial graças aos seguintes fatores: comunidade empresarial empreendedora; enorme capacidade produtiva o que permitiu a baixa de preços e a competetividade entre

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empresas); sistema político coerente e prático; inovação tecnológica e investimento na ciência; mercado e consumo em constante renovação …

O poderio americano reforçou-se também a nível externoo, com a criação de multinacionais. O rápido crescimento económico originou um estilo de vida próprio – o Americanan way of life – caracteriado pelo bem-estar e pelo acesso generalizado aos bens de consumo. Esse modo de vida estendeu-se rapidamente pelos outros países.

Nos finais dos anos 60, os EUA, entraram numa crise, motivada principalmente pela sua participação na Guerra do Vietname, que tinha como objetivo assegurar a sua influência no Sueste Asiático. Contriubuiu igualmente a desvalorização do dólar, a concorrência de outras potências industrializadas, como Japão e alguns países europeus assim como a subida do petróleo.

Na décade de 80, o desenvolvimento de setores como a informática e a eletrónica impulsionou de novo a economia.

4- Explicar o que foi o Milagre Japonês.Depois da 2ªGuerra Mundial, o Japão foi administrado até 1951 pelos americanos, sob o comando do general MacArthur. Tendo sido os norte americanos os responsáveis pela destruição de cidades japonesas (para além do Japão ter sido obrigado a aplicar um programa de desmilitarização, de terem sido destruídas fábricas , instalações militares e lhes ter sido imposto o regime político e económico dos EUA), viriam ser também eles os maiores responsáveis da sua recuperação económica.Possuídor de uma mão de obra abundante, qualificada, instruída, trabalhadora e disciplinada, onde praticamente não existiam conflitos laborais e onde se incentivava a inovação, o estado protegia as empresas nacionais da concorrência estrangeira, os empresários japoneses “ocidentalizaram-se” e adaptaram com sucesso o seu país ao sistema político e económico dos EUA. Em apenas 25 anos, o Japão renasceu das cinzas e, algumas das mais poderosas multinacionais eram japonesas. Na década de 70, passou a competir com os EUA e URSS, tornando-se numa potência económica mundial.

5- Conhecer a evolução da CEE até à UE.Com vista à recuperação da economia após a 2ªGuerra Mundial, a Europa apostou em criar estruturas de cooperação económica entre países. Face ao crescimento económico dos EUA, e da URSS e ao sucessivo desaparecimento dos impérios coloniais, as potências europeias uniram-se. Tendo por base esta Europa com objetivos comuns, o economista francês Jean Monnet e o ministro dos negócios estrangeiros de França, Robert Schumman propuseram a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) . Este organismo concretizado no Tratado de Paris, tinha como objetivo gerir a produção do carvão e do aço e criar um mercado comum para este produtos inicialmente aderiram: a França, a RFA, a Itália, a Holanda, a Bélgica e o Luxemburgo assinaram o Tratado de Roma.

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Na sequência do êxito do Tratado de Paris, os “seis” aprovaram em, 1957 no Tratado de Roma,a formação da Comunidade Económica Europeia (CEE), onde garitia a construção de um Mercado Comum, através da progressiva eliminação dos direitos alfandegários e da livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais …

Países aderentes:1973-Grã Bertanha, Irlanda, Dinamarca1986-Portugal e Espanha

Em Fevereiro de 1992, os estados-membros assinaram o Tratado de Maastricht, no qual foram definidos os princípios fundamenteis da CEE que passou a designar-se União Europeia. Este tratado consegrou uma união económica, monetária e política e institui o Parlamento Europeu como um dos órgãos mais importantes da UE. 8

6- Explicar o alargamento do setor terciário e as principais transformações na sociedade na 2ªmetade no século XX.A recuperação económica dos países ocidentais a partir dos anos 50, originou um grande desenvolvimento científico e tecnológico. O desenvolvimento da mecanização da agricultura e na indústria provocou um aumento da produção e uma redução da população ligada a estas atividades.No setor terciário, pelo contrário a população ativa aumentou,pois surgiram novas profissões ligadas à expansão do ensino, cuidados médicos, assistência social … Estas modanças originaram não só o aumento da classe média, mas aumentaram também significativamente o seu poder de compra.

Estado providência – A segurança social passou a ter um papel imporante na proteção das famílias e nasceu o conceito de Estado-providência que prevê a criação de políticas de proteção aos cidadãos.

Sociedade de Abundância- O elevado crescimento económico no Ocidente deu origem a uma sociedade de abundância e permitiu o aumento do poder de compra e uma melhoria da qualidade de vida.

Sociedade de Consumo - Sociedade em que as pessoas são levadas a comprar produtos muitas das vezes supérfluos, acima das possibilidades económicas reais.Além de originar gastos desnecessários e o endividamento das famíias gera também problemas ambientais devido ao rápido esgotamento dos recursos naturais e ao aumento da poluição.

7- Identificar os principais problemas sociais.

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As décadas que seguiram ao final da 2ªGuerra Mundial foram marcadas pela Guerra Fria e por vários conflitos políticos e militares. Liderando pela juventude - que reagia contra a hipocrisia e corrupção dos políticos , contra a corrida ao armamento e sobbretudo contra valores morais repressivos - surgiu nos anos 60 um vasto movimento pacifista (hippie) que defendia um novo modelo de sociedade.

Na Europa, o mais importante movimento de protesto juvenil teve lugar em França, em Maio de 1968, contra o poder instalado e as políticas educativas evidenciado a frustração de uma geração que não se revia numa sociedade antiquada e repressiva, parilisando França durante 3 semaanas. No ano de 1969 em Portugal, os estudantes fizeram grece aos exames e impuserma o luto acdémico, como forma de protesto contra o governo.

Apesar o século XX ser marcado por prospieridade e benefícios sociais, não chegou a todas os setores da sociedade. Às minorias não eram reconhecidos os mesmo direitos e eram alvos de perseguição:

Segregação racial, com destaque para as comunidades negras nos EUA.

Rcismo e xenofobia, nomeadamente contra minorias de ciganos, muçulmanos, imigrantes.

Intolerância à homossexualidade.

Desigualdade de direitos profissionais e cívicos entre homens e mulheres.

Surgiram então uma série de movimentos sociais que lutam pela resolução destes problemas.

8- Explicar a desagregação da URSS (pag.160 e 161).

Após alguns anos de aplicação de uma política económica mais inovadora, a URSS conseguiu alguns sucessos no domínio da agricutura e da indústria. Os seus exorbitantes gastos militares acabariam, contudo, por comprometer esse esforço. O modelo económico leninista demonstrou o seu fracasso, quando comparado com os resultados das economias capitalistas.Adicionalmente, a falta de liberdade, os atropelos aos direitos humanos e a existência de uma franja de priveligiados ligada ao Partido Comunista contribuíram para a falência do mesmo.

Em 1985, um novo líder, Gorbachev, impôs uma política de abertura ao Ocidente, deixando cair definitivamente a antiga disputa com os EUA. As políticas de transparência (glasnost) e de reforma do sistema económico (perestroika) que Gorbachev implementou apenas confirmaram a falência do sistema soviético.

Em 1991 desapareceu oficialmente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Os países do Leste europeu que seguiam o modelo socialista soviético democratizaram-se e aproximaram-se e aproximaram-se dos modelos dos países ocidentais. Assistia-se ao fim da Guerra - Fria .

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9- Conhecer os países comunistas da atualidade.Cuba, China, Coreia do Norte.

10- Conhecer os principais problemas que afetaram o 3ºMundo.

Nas décadas de 1960 e 1970 iniciaram-se os processos de descolonização, dest vez com mais incidência em África. Em 1955, numa conferência realizada na Indonésia, reuniram-se os líderes dos principais países africanos e asiáticos que não desejavam ficar sob a alçada dos EUA ou da URSS, nascia assim o Movimento dos Não Alinhados.

Para designar o conjunto de novos países surgidos à margem do mundo capitalista (Primeiro Mundo) e do mundo socialista (segundo mundo) começou então a utilizar-se a expressão Terceiro Mundo para os países considerados subdesenvolvidos. Apesar desta libertação da soberania política, tinham graves problemas que os impediam de se libertaram totalmente.

Falta de unidade política étnica e racial;Falta de tradição de modelos democráticos;Dependência económica;Fome; Trabalho InfantilFalta de água potávelFraca industrializaçãoGrande crescimento demográficoCarência generalizada(…)As antigas colónias eram muitas vezes obrigadas a contrair avultados empréstimos, acumulando, por isso,dívidas externas que agravavam o seu atraso e pobreza. Estes países ficavam então sujeitos ao neocolonialismo.Com o fim do mundo socialista, a designação de Terceiro Mundo deixei de fazer sentido, passando a ser designados “Países Em Desenvolvimento”.

11- Identificar os problemas da paz na atualidade.

Atualmente existem imensas organizações intergovernamentais, que zelam pela paz, e que têm objetivos comuns no domínio social, económico, político e na defesa. Destas destaca-se a ONU que tem assumido um papel importante na manutenção da paz pelo mundo. Destacam-se ainda as ONG, que por vezs assumem um carácter multinacional como é o caso da Greenpeace e da Cruz Vermelha. Estas instituições procuram responder a problemas e a necessidades globais que se colocam aos estados e intervêm em áreas tão diversas como o desenvolvimento económico, a saúde, o ambiente e a defesa. A EU e a ONU e outras organizações continuam a desenvolver

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esforços para que conflitos militares deixem de ser uma realidade dos nossos dias e para que ações como o genocídio no Ruanda, o atentado ao WTD ou a segregação racial do Apartheid deixem de acontecer.Os últimos anos têm sido marcados por um fenómeno que constitui um verdadeiro desafio no mundo atual: o terrorismo- Embora apresentando manifestações regionais circunscritas, o terrorismo tem vindo a tornar-se numa ameaça a um mundo cada vez mais globalizado. É um facto que hoje a ameaça terrorita paira sobre todas as pessoas e sociedades, colocando-as em sobressalto, e por isso tem a obrigação de apoiar a luta contra esse fenómeno.

12- Caracterizar Portugal entre 1945/1970 em termos políticos sociais e económicos.

Politico:

Após a IIGM, Portugal e Espanha mantiveram os seus regimes autoritários. Apesar disso, em Portugal, os oposicionistas acreditaram que era possível recuperar as liberades e exigiram a realização de eleições livres.

A oposição organizou-se então no MUD (Movimento de Unidade Democrática) para concorrer às eleições. Contudo derrepende se aperceberam de que não existiam condições para lutar eficazmente contra o regime. Os oposicionistas solicitaram então ao governo o adiamento do ato eleitoral mas, perante a recusa de Salazar, decidiram-se pela retirada de candidaturas.

Sem adversários a União Nacional, voltou a eleger todos os candidatos. Pouco tempo depois inicou-se uma campanha de perseguição a todos aqueles que haviam assinado as listas de apoio ao MUD.

Em 1948, Norton de Matos concorre à Presidência da República mas acaba por desistir. Mas foi a candidatura de Humberto Delgado que em 1958 fez tremer o salazarismo, entusiasmando a população de todo o País. Contudo, os resultados oficiais apenas lhe atribuíram um quarto dos votos, enquanto Américo Tomás foi declarado vencedor. Estas eleições foram consideradas fraudulentas por muitos observadores.

Em 1968, na sequência de uma queda de uma cadeira, Salazar, com 80 anos de idade, sofreu um traumatismo cerebral que o incapacitou para as funções governativas. O seu lugar foi ocupado por Marcelo Caetano. Salazar acabaria por falecer em 1970. Chegou a falar-se de “Primavera Marcelista”, já que houve algum desanuviamento no ambiente político.

Económico:

Apesar da estabilidade orçamente que Portugal conseguiu durante a administração de Salazar e mesmo durante a 2ªGuerra Mundial (exportaºão de produtos para países envolvidos no conflito), o país permaneceu um dos mais atrasados da Europa. Com um governo conservador e hostil à inovação, a economia permaneceu essencialmente de base agrária, ao contrário da Europa, onde se investia cada vez mais na indústria e no comércio. Houve outros fatores que contribuíam para este significativo atraso: isolamento internacional de Portugal; balança comercial desfavorável; mão de obra pouco qualificada, agricultura era a atividade domiante

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pouco desenvolvida e pouco produtiva. O nível de vida dos portugueses era dos mais baixos do continente europeu

Social:

Entre outros fatores, o atraso na agricultura, os desiquilíbrios entre regiões, a emigração e o crescimento urbano e industrial provocaram entre os anos 50 e 70, transformações sociais muito significativas, em Portugal.

Expansão da classe média;

Emigração em grande escala para a França, Alemanha, Luxemburgo, Suiça, Brasil, África do Sul, Venezuela, Canadá, fenómeno que desertificou muitas regiões do exterior.

Surgimento de bolsas de pobreza, com dezenas de milhares de habitantes, em bairros de lata, sem condições mínimas de existência;

Êxodo rural intenso, que diminuiu drasticamente a população ativa na agricultua;

Ampliação das fileiras do proletariado urbano e industrial;