Oratória emocional - Básico - Apostila

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 CURSO DE  ORATÓRIA  EMOC IONAL & EXPRESSÃO VERBAL ®  DOZE ANOS DE SUCESSO SUMÁRIO  A arte da palavra Medo, fobia ou apenas nervosismo. Causas do medo de falar em público Reflexões necessárias Os maiores oradores da história  Auto-estima  A mística do carisma Dicas úteis  A expressão corpora l do orador  Dicas essenciais Evite as posturas Os braços e as mãos  A postura correta para iniciar o discurso Os gestos e sua função na oratória Conselhos úteis  Alguns tipos de gesto s e a idéia implícita Dicas especiais  A arte do manejo do escud o O domínio do irmão sombra Como falar de improviso Roteiro escrito Lembretes Cartão de notas Esquema mental Improviso inesperado  A técnica do assunto para lelo Observações importantes Fala memorizada Improvisar sim, mas com roteiro Como iniciar um discurso Dicas para dar uma entrevista a um jornalista  A fala na televisão  A oratória e o homem moderno 1. A ARTE DA PALAVRA  A boa oratória é a arte da palavra. No mundo hodierno, saber falar em público e demonstrar naturalidade no desenvolvimen to das idéias pod e determinar o suce sso numa entrevis ta par a obtenção de um emprego, gar ant ir a aprovação perante uma banca examinadora ou mesmo abrir um espaço de atuação que você nem sonhava ser Curso de ORATÓRIA  EMOC IONAL & EXPR ESSÃ O VE RBAL  ®  Prof. JORGE DAVID TELLES Fones: 274-2480 e 9966-90 90. Email:  jorgemoc [email protected] m.br   Ende reço: CLN 108 Bloco D sala 102 – www. oratoriaemocional  .com .br  Direit os Rese rvados ao Auto r 

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CURSO DE  ORATÓRIA  EMOCIONAL & EXPRESSÃO VERBAL ®

 DOZE ANOS DE SUCESSO

SUMÁRIO

 A arte da palavra

Medo, fobia ou apenas nervosismo. Causas do medo de falar em público Reflexões necessárias Os maiores oradores da história  Auto-estima  A mística do carisma Dicas úteis  A expressão corporal do orador  Dicas essenciais Evite as posturas

Os braços e as mãos  A postura correta para iniciar o discurso Os gestos e sua função na oratória Conselhos úteis  Alguns tipos de gestos e a idéia implícita Dicas especiais  A arte do manejo do escudo O domínio do irmão sombra Como falar de improviso Roteiro escrito

Lembretes Cartão de notas Esquema mental Improviso inesperado  A técnica do assunto paralelo Observações importantes Fala memorizada Improvisar sim, mas com roteiro Como iniciar um discurso Dicas para dar uma entrevista a um jornalista

 A fala na televisão  A oratória e o homem moderno

1. A ARTE DA PALAVRA A boa oratória é a arte da palavra. No mundo hodierno, saber falar em público edemonstrar naturalidade no desenvolvimento das idéias pode determinar o sucessonuma entrevista para obtenção de um emprego, garantir a aprovação perante umabanca examinadora ou mesmo abrir um espaço de atuação que você nem sonhava ser 

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possível.O que é necessário para que uma pessoa se torne um bom orador? Muitos são os pré-requisitos elencados por diversos especialistas. Segurança, domínio do assunto,determinação na transmissão da mensagem e principalmente a superação do medo.Entretanto, defendo que somente aprendendo a direcionar a hesitação inicial para aemoção da fala, canalizando o excesso de adrenalina no organismo para o gestual

correto e uma perfeita sintonia na comunicação visual com a platéia, será possívelsuperar o desconforto inicial do palestrante. As maiores autoridades em oratória, por sua formação acadêmica , primam por enumerar conhecimentos e informações que ajudam o indivíduo na identificação do problema, noentanto, existe um consenso que interliga todos os estudiosos sobre comunicaçãoverbal: a naturalidade da expressão é a principal qualidade do bom orador.O aspirante a uma boa oratória tem que primeiro buscar o auto-conhecimento e ofortalecimento de sua própria auto-estima para obtenção de um posicionamento maisconsciente perante a realidade, para depois reinterpretar o contexto em que vivebuscando incorporar valores éticos e morais com uma intervenção fundamentada e dequalidade que conquiste adeptos naturais às idéias apresentadas.

 Além disso o orador precisa desenvolver um comportamento empático em relação aplatéia. Somente percebendo a si mesmo corretamente através do auto-conhecimento,fortalecendo a sua própria auto-estima e aprimorando a sua acuidade empática serápossível alcançar um bom resultado na oratória.Em resumo, cada movimento do orador deve ser pensado. Nos primeiros três minutos dequalquer intervenção em público o palestrante tem que conquistar a platéia e ao mesmotempo ultrapassar um momento de grande insegurança.

2. MEDO, FOBIA OU APENAS NERVOSISMOTodo orador sente um pânico inicial quando inicia uma intervenção em público. Com otempo e a experiência em falar a tendência natural é o palestrante desenvolver seuspróprios mecanismos de superação do nervosismo inicial e melhorar o desempenho acada apresentação. É a figura do dragão interior; o medo que nos assusta e apresenta odesafio de falar.Mas será que o fenômeno ocorre com todas as pessoas que se dispõem a falar parauma platéia ou o nervosismo inicial é a sina dos mais tímidos? Na verdade tudo o que seescreve sobre a matéria vem contaminado de um certo fetichismo literário que nos induza pensar que apenas as pessoas inseguras tem esse tipo de reação.Em recente estudo realizado nos Estados Unidos ficou constatado que o maior medo dohomem é falar em público. Ora, se o medo é inerente ao ser humano é preciso entender o seu mecanismo e aprender a conviver com ele enquanto poderoso aliado e não como

um inimigo.Diante de situações concretas de perigo real nosso organismo desenvolveu mecanismosde superação através de impulsos, reflexos e liberação de hormônios que nos ajudam avencer obstáculos inesperados e desconhecidos.Desde os primórdios de sua existência o homem enfrenta perigos reais que ameaçamsua sobrevivência. Somos bípedes e dotados de inteligência, em acréscimo nossoorganismo desenvolveu mecanismos para que diante do perigo real que ameace nossaexistência possamos simplesmente fugir e permanecer vivos ou eventualmente enfrentar a ameaça real.Produzido nas glândulas supra-renais, o hormônio ADRENALINA é liberado noorganismo em situações de perigo para que possamos dispor de maior explosão muscular 

para enfrentar situações de risco.Quando iniciamos um discurso em público o fenômeno é o mesmo, a visão da platéia fazcom que nosso cérebro dispare um sinal para que a amígdala cortical ordene a emissão

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de um suprimento extra de adrenalina. É um risco, mas hipotético, e não podemos sair correndo. Nesse momento a reação do organismo se processa através dos seguintessintomas:aumento do batimento cardíaco,comprometimento da acuidade visual,dificuldade de movimentação,

voz rouca ou insegura,calor extremo e suores,fortes dores na coluna cervical,

boca seca,mal estar generalizado,travamento da mandíbula,

dificuldade de pensar,ausência psicológica e outros.

3. CAUSAS DO MEDO DE FALAR EM PÚBLICONão dominar o assunto,Falta de experiência em falar em público,Voz inadequadaNervosismo,Ilusão do sucesso, Ausência de auto-conhecimento,

Dificuldades de absorver críticas,Baixa auto-estima eO orador real e o imaginado.

4. REFLEXÕES NECESSÁRIASO grande filósofo HERÁCLITO dizia: “Para aqueles que estão acordados há um Universoordenado, enquanto que durante o sono o homem passa deste mundo para o seupróprio ”.Dê atenção aos seus sonhos e acredite na sua capacidade de mudar a sua própriarealidade. Espere pelo inesperado. Acredite e ouça sempre a sua voz interior.O orador sempre será visto como modelo e referencial ético. Preste mais atenção ao quevocê de fato representa e procure sempre conversar com a platéia. Por mais que opalestrante não deseje associar sua imagem à figura do líder e do herói, os ouvintessempre farão uma associação direta entre a pessoa que fala e a dimensão heróica dolíder. A relação do orador com o público deve ser essencialmente intuitiva. Não tenha receio deutilizar as técnicas da boa oratória, o gestual bem dosado produzido sempre acima dalinha da cintura e no máximo até o início do pescoço, em perfeita sintonia com a fala ouos recursos de salvação do discurso, desde que você passe emoção e honestidade depropósito naquilo que está afirmando. Acredite na própria capacidade de mudar a sua vida e ouse sempre na oratória.

 Aproveite todos os recursos do ambiente e acima de tudo quebre as regras. Desperte oseu potencial.Procure sempre chegar com uma hora de antecedência ao local do evento e perceber qualquer objeto interessante que possa se transformar na sua introdução. A palavra pode cortar como a espada ou iluminar como o sol.

5. OS MAIORES ORADORES DA HISTÓRIAOs grandes oradores da antigüidade sempre demonstraram uma habilidade apuradapara discursar para grandes platéias, com excessão de Aristóteles.O primeiro estudioso da oratória conhecido foi mesmo Aristóteles que escreveu a obra A

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 ARTE RETÓRICA, em três livros, onde desenvolvia a argumentação de que o orador ideal tem que prestar atenção àquilo que o público supõe possível. Apesar de ter escrito a obra mencionada Aristóteles nunca foi um orador e mantinha-sealheio a dinâmica da política da sociedade grega .Já Cícero, um dos maiores oradores romanos, começou a aprender a arte da oratória comdez anos de idade, e aos dezessete anos escrevia a obra DE ORATORE, composta de

três volumes, onde expunha com maestria o perfil do orador ideal.O grande Cícero foi um orador perfeito e político brilhante. Todavia de caráter arrogante eprepotente teve um destino trágico. Foi degolado e esquartejado. A mão direita e acabeça foram expostos no Fórum Romano e a língua espetada e exibida ao povo.Já Demóstenes é o exemplo do orador determinado e cônscio de que o bom comunicador precisa acima de tudo de muita perseverança para superar os obstáculos Portador dedefeito físico na estrutura do aparelho fonador, Demóstenes tinha um sonho quaseimpossível que o atormentava dia e noite: sonhava em ser um orador brilhante. Nãosuportando mais a frustração e sabendo que a realização de sua vida dependia dasuperação de sua deficiência resolveu assumir a direção de sua vida e resolver oproblema.

Todos os dias acordava bem cedo e se dirigia as margens de um lago, na companhia deseu escravo. Definido o local adequado para o aprendizado, ordenava ao escravo quefosse para o outro lado do lago e ouvisse atentamente o que ele falava e depoisrepetisse fielmente o discurso proferido. Ao cabo de alguns anos Demóstenes tornou-seum dos melhores oradores de sua época e referencial até hoje.O fundamental é que Demóstenes tinha o sonho de ser um excelente orador e paraconseguir seu objetivo sempre colocava vários seixos pequenos na boca para treinar aboa dicção.

6. AUTO-ESTIMA“ O que pensais - passais a ser”“ O amor à VERDADEsupõe a vontade dequerer entender sempre o ponto devista do adversário”.

7. A MÍSTICA DO CARISMAO bom orador tem que envolver a platéia. A sensação das pessoas e do próprio orador ,no auge do discurso, é de prazer, UM ÊXTASE, até o momento da rendição dosespíritos.

O símbolo do carisma é o unicórnio. A figura do terceiro olho que percebe a essência davida e as realidades ainda não reveladas do próprio Universo.É necessário aprender a conversar com a própria consciência e principalmenteaprender a ouvir todos os sons da natureza e em especial o silêncio. O orador é ummágico da multidão que inebria e seduz. É a figura real e mítica que incorpora a presençado herói redentor e sagrado que vai libertar a todos sem violentar a consciência denenhum seguidor.O HERÓI REPRESENTA O MODELO DO HOMEM CRIATIVO, QUE TEM CORAGEMPARA SER FIEL A SI MESMO, AOS SEUS DESEJOS, FANTASIAS E ÀS SUASPRÓPRIAS CONCEPÇÕES DE VALOR. É o conhecimento de SI MESMO.“O herói tem quase sempre pais divinos ou nobres, sendo ao mesmo tempo filho de seres

humanos normais. A gestação, a gravidez, o nascimento e a primeira infância suportamuma grande carga. Algumas vezes os pais são estéreis, outras vezes o herói é rejeitadodesde o princípio; ou seu nascimento tem de se realizar em um local secreto, ou ele deve

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ser morto e exposto. Sendo de origem nobre e divina, experimenta o sofrimento dacriança abandonada, desamparada, cuja verdadeira natureza a princípio não éreconhecida. É ao mesmo tempo poderoso e carente.Educado por pais adotivos ou por animais, em sua juventude ele logo revela talento,habilidades e poderes especiais. Excelentes mestres ajudam-no a aperfeiçoar suashabilidades e conhecimentos. Adquire suas armas pessoais, quase sempre de

procedência e qualidade especial. Muitas vezes encontra também um animal, fielcompanheiro - em geral cavalo, cão ou pássaro -, que se distingue pela inteligência,segurança instintiva e força.Recebe então uma missão ou um chamado para partir em viagem. Depois dasadversidades iniciais, que se revelam no próprio medo, desânimo ou através dos avisosde outras pessoas, põe-se a caminho. Até que a verdadeira luta acontece, ele tem depassar por uma série de pequenas aventuras. Por exemplo: encontra outro herói, aprincípio hostil, com o qual luta, e que demonstra a mesma força. Às vezes, une-se a elepela amizade. A verdadeira luta do herói leva-o a penetrar em esferas desconhecidas e estranhas. Podetratar-se de um lugar secreto, de difícil acesso, onde atua um poder sinistro e ameaçador,

por exemplo um monstro semelhante ao dragão, um inimigo perigoso ou então a morte.Depois de uma luta difícil, quase fatal, o herói consegue superar esse poder inimigo. Emseguida, ganha um tesouro (ouro, reino, conhecimento, fama) e uma jovem virgem, com aqual se unirá e terá um filho.”Extraído do livro: O Herói, de Müller, Lutz; página 15, coleção A Magia dos Mitos, Ed.Cultrix.

PSICOLOGICAMENTE , A LUTA COM O DRAGÃO, SIGNIFICADOMINAR O MEDO!.O MEDO, PORÉM, É UMA REAÇÃO HUMANA SAUDÁVEL DE QUE PRECISAMOSPARA A SEGURANÇA DA VIDA. POR ISSO O PRIMEIRO PASSO PARA ASUPERAÇÃO DO MEDO NÃO É ELIMINÁ-LO MAS SIM ADMITI-LO. (ESCUDOPROTETOR DA CALMA E DA SERENIDADE).Fonte: já referida acima A MULTIDÃO É MOVIDA PELO MEDO, PELA ÂNSIA DE PODER OU PELAPERCEPÇÃO DE QUE ALGO NOVO ESTÁ SENDO PROPOSTO.Todo o sistema de valores da nossa sociedade está moldado na ausência de identidadedo indivíduo e na satisfação material de necessidades que devem realizar o homemmoderno.Nossa civilização tecnológica, deixa-nos pouquíssimos espaços para a vivência saudávelda nossa alma animal. A maioria das pessoas esquecem que possuem um corpo com

necessidades concretas e não se alimentam corretamente, não cedem ao prazer dopróprio corpo pelo movimento, pela dança, pela corrida e negligenciam suas fantasias queinspiram seus desejos sexuais. Dormem e não descansam, se alimentam e continuamcom deficiências alimentares. Busque perceber a realidade a sua volta e assuma adireção da sua própria vida.Perceba o que a platéia quer ouvir deixando que a sua intuição fale mais alto que a razãoe acredite em si mesmo acima de tudo; estas são as qualidades principais do líder carismático.TODO O POTENCIAL DO ORADOR NO ENTANTO SÓ SERÁ EFICAZ NA MEDIDA EMQUE DEMONSTRE NATURALIDADE E DETERMINAÇÃO NA FALA.

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 A qualidade principal do ORADOR é a:N A T U R A L I D A D E

8. DICAS ÚTEISPostura, nervosismo, apresentação,posição das mãos, tipos de microfone.

Olhar para as pessoas da platéia, (foco).ambiente da palestra.Se alguém olha no relógio tudo bem, se oencostar ao ouvido pare. Alguém interessante na platéia? Elogie ,seja homem ou mulher.Perguntas de impacto para despertar oauditório.Nunca faça afirmações polêmicasdurante o discurso.Prepare o tema exaustivamente.

O que fazer se me perguntarem algo.Não permita que as pessoas falem aomesmo tempo que você.Simule que alguém quer fazer umapergunta.Chame alguém da platéia ao palco. Alterne a entonação da voz e se permitamesmo um grande intervalo senecessário para chamar a atenção daspessoas.

Se estiver diante de um adversário dedebate diminua o tom de sua voz e cative

os presentes.Nunca se exalte em público com alguémda platéia.Estou nervoso e posso errar. Posso falar desta forma?Discurse sempre como se estivesseconversando com a platéia. Não importase você fala para dez pessoas ou dezmil. QUEBRE A IMPESSOALIDADE.FALE COMO SE FALASSE A UMGRUPO DE AMIGOS.

Sorria sempre. Se encontrar umconhecido. Cumprimente-o.Se você não conhecer ninguém, quebre ogelo simulando que conhece alguém naplatéia. Aproveite todo o ambiente da platéia. Seaparecer um inseto voador divirta-se comele e tire proveito. Sorria e relaxe. Acredite no seu potencial e ousesempre!

9. A EXPRESSÃO CORPORAL DO ORADOREstudo realizado pelo psicólogo ALBERT MEHRABIAN concluiu que a transmissão damensagem do orador tem influência de 55% da expressão corporal, 38% da voz e 7 %da palavra.FAÇA UM GESTO PARA CADA INFORMAÇÃO.GESTICULE COM OS BRAÇOS ACIMA DA LINHA DA CINTURA E NA ALTURA DOPEITO. (VERTICALIDADE)VARIE OS GESTOS.FALE COM NATURALIDADE.O excesso de gestos deve ser evitado, bem como o orador estátua que fica preso ao solo

e não se movimenta em nenhuma hipótese. É sempre preferível a técnica naturalpreservando a espontaneidade que produz gestos corretos e naturais do que o gestualerrado e artificialPerceba o movimento de uma criança. Ela é natural e mostra claramente o que estásentindo no momento exato.O ERRADO NATURAL DEVE PREVALECER SOBRE O ERRADO ARTIFICIAL.O GESTO VEM ANTES DA PALAVRA OU JUNTO COM ELA, N U N C A D EP O I S!Feito o gesto, o orador se desejar maior ênfase deve aguardar alguns segundosmantendo o gesto para depois continuar o discurso. A cada gesto deve corresponder uma idéia ou informação predominante. Observe que

quem determina a direção e o sentido do discurso são os ouvintes. Duele com aaudiência, ceda e espere: MAS VENÇA!OBS: Os historiadores relatam que HITLER só dizia o que o público queria ouvir.

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Quanto maior o número de pessoas na platéia ou mais inculto for o auditório maiores temque ser os gestos; e de preferência mais largos e fortes.Quanto menor o auditório ou mais culto, menores e mais moderados devem ser osgestos do orador atento a especificidade do seu público.

MULTIDÃO è  GESTOS EMOCIONAIS 

PEQUENA AUDIÊNCIA è  GESTOS RACIONAIS 

10. D I C A S ESSENCIAIS:“Converse com a multidão”, ENTENDA-SE apenas ouça o barulho das pessoas, percebao clima, observe atentamente os rostos, analise se as pessoas estão impacientes oucalmas. Nunca fale algo que vá de encontro ao “feeling” da multidão.Fale com o grupo, mostre-se à vontade para todos e interessado. Procure passar umaimagem positiva para as pessoas.Sente-se atrás no auditório e observe a reação das pessoas. Procure andar decididoquando levantar para falar, isto auxilia a diluir a adrenalina.

11. EVITE AS POSTURAS:DO:orador andarilho enjaulado,orador gangorra, e doorador perfilado.Se o orador estiver discursando em pé as pernas devem permanecer levemente abertasmas sem o apoio negligente em uma delas.Caso o orador esteja discursando sentado deve manter os pés apoiados no chão ou aspernas cruzadas à moda feminina.

Já para as mulheres, as pernas podem ser cruzadas para trás com os pés debaixo dacadeira.Observação: os sapatos devem sempre estar impecáveis.Fale em pé ou sentado. Faça a melhor opção possível, respeitando o seu “ FEELING”.

12. OS BRAÇOS E AS MÃOSPrincipais Erros:Mãos atrás das costas.Mãos nos bolsos.Braços cruzados.Gestos abaixo da linha da cintura ou acima da cabeça.

Detalhes que sobressaem.

13. A POSTURA CORRETA PARA INICIAR O DISCURSOManter as mãos em forma de concha à frente do corpo ou com as mãos abertas e ligadaspelas pontas dos dedos. Ao começar o discurso cumprimente a platéia, faça uma pequena pausa e depois iniciecom calma e fala mais lenta, para depois iniciar os gestos e aumentar o volume da voz.

14. OS GESTOS E SUA FUNÇÃO NA ORATÓRIAOs gestos representam 55% da mensagem do orador e tem como funções principais as

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seguintes:complementa a idéia defendida,destaca a informação mais importante,ajuda o orador a encontrar a velocidade ideal do discurso, eem algumas oportunidades chega mesmo a substituir a palavra com mais ênfase do queo próprio texto.

15. C O N S E L H O S Ú T E I SSeja natural e mantenha os braços soltos.Evite gestos de marcação.Se as mãos ficarem trêmulas, feche-as por duas ou três vezes com força . Seja discreto.Varie a gesticulação.Não demonstre hesitação.Observe o desempenho de advogados no Fórum, de políticos, de camelos e se possívelvá ao teatro.

16. ALGUNS TIPOS DE GESTOS E A IDÉIA IMPLÍCITA

GESTO IDÉIA

1. Dedo indicador toca osdedos da outra mão ou ENUMERAÇÃOuma das mãos toca aoutra em pontos diferentes.

2. Uma das mãos desliza so-bre a palma da outra. SEPARAÇÃOMão fechada que abre efecha para o público.(palma p/ o público)

3. Dedos esticados e unidosque giram em sentido DESENTROSAMENTOoposto.

4. Encaixe das mãos ou UNIÃO, ENTENDIMENTOentrelaçamento. CONSTRUÇÃO

OU,FILIAÇÃO.

5. Mão fechada: o polegar FORÇA.aperta o dedo indicador.

6. Mão fechada:o polegar sobre a lateral do dedo PODER, CONDUÇÃOindicador.

7. Dedo indicador parabaixo ou na palma da AFIRMAÇÃOoutra mão.

8. Mãos que se cruzamde dentro para fora sem NEGAÇÃOse tocar.(palma da mão

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voltada p/ o público)

9. Mão estendida e dedos DIREÇÃO E SENTIDOunidos (distante)

10.Segurar as rédeas do CONTROLE

cavalo!

Uma infinidade de gestos podem, se bem aplicados , transmitir uma idéia de maneiraprecisa trabalhando apenas com o inconsciente da platéia, mesmo que a mensagem nãoseja expressa verbalmente.Procure assistir a TV SENADO e preste atenção aos gestos dos parlamentares. Grave osdiscursos para depois observar a técnica de cada um.

17. DICAS ESPECIAISO ORADOR TEM QUE DEMONSTRAR NATURALIDADE! Jorge David TellesO ORADOR PRECISA DISCURSAR COMO SE ESTIVESSE CONVERSANDO COM A

PLATÉIA.QuintilianoÉ PRECISO BUSCAR O MOMENTO DA RENDIÇÃO DOS ESPÍRITOS AOS ARGUMENTOS DEFENDIDOS.Jorge David Telles

18. A ARTE DO MANEJO DO ESCUDOO bom orador precisa aprender a superar as críticas e perceber que cada pessoa tem asua própria realidade. Os reveses e as desilusões são necessários para odesenvolvimento do ser humano. Além do que a coragem , o conhecimento e adeterminação do orador nada representam se o mesmo não souber manejar o escudo doequilíbrio quando receber críticas ou se defrontar com o fracasso que deve ser entendidocomo valioso colaborador para que o orador determinado obtenha sucesso. A história das górgonas ilustra bem o tema do escudo e da capacidade de desenvolver aarte do manejo do escudo protetor.“Ao crescer e tornar-se homem, Perseu assumiu a tarefa de levar ao rei Polidectes acabeça da górgona Medusa. As górgonas são três seres femininos com aparênciaamedrontadora. Na antigüidade, são representadas quase sempre com serpentes nacabeça e em volta dos quadris, com presas de javali, risos horríveis e a língua à mostra,com olhar fixo e mãos de bronze. Quem olhasse para o seu rosto ou fosse atingido pelosraios dos seus olhos se transformaria imediatamente em pedra. Diante da necessidade de

decepar-lhe a cabeça, pois só assim a Medusa seria morta, Perseu precisou recorrer aoapoio de Átena e de Hermes. Átena, a deusa da luta, da vitória e da sabedoria, deu-lheum escudo refletor; Hermes, o mensageiro dos deuses e guia de almas, deu-lhe umaespada. Além disso, Perseu ainda precisou arranjar sandálias aladas, um capacete e umabolsa mágica. Ao chegar e ver as Górgonas dormindo, Perseu aproximou-se da Medusasem olhar diretamente para ela, orientando-se pela imagem refletida em seu escudo, edecepou-lhe a cabeça. Conta-se também que nesse momento a deusa Átena guiou obraço de Perseu. Ele colocou a cabeça da górgona Medusa, que ainda mantinha seuefeitos petrificantes, em uma bolsa mágica e fugiu ajudado pelas sandálias aladas e pelocapacete que o tornava invisível ”.

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Do livro O HERÓI, fonte citada.

O olhar assustador da Medusa , trata-se de um símbolo de medos existenciaisprofundos que nos ameaçam de dentro ou de fora e paralisam o nosso processo devida. O olhar simboliza a consciência, o entendimento e o conhecimento, mas tem

também um efeito mágico que pode paralisar quem é olhado. Ao sermos olhados vivenciamos a nós mesmos. No olhar da primeira pessoa da nossavida estão ocultos o brilho e a miséria da nossa existência. A cabeça encantadora da Medusa paralisa todo o desenvolvimento autônomo; mas épreciso tomar consciência que se tivermos uma visão crítica da realidade perceberemosque a MEDUSA é um medo interior desenvolvido um dia por nós e do qual tambémpodemos nos libertar.O QUE É O ESCUDO AFINAL?É O AUTOCONHECIMENTO DE SI MESMO E A CAPACIDADE DE RECEBERCRÍTICAS SEM SE ENVOLVER COM A EMOÇÃO DO ADVERSÁRIO.Jorge David Telles

Só é possível dominar o poder da oratória após uma luta moral interior sincera e umaauto-análise que sempre nos leva ao limite das nossas forças.

19. O DOMÍNIO DO IRMÃO SOMBRAO domínio do irmão sombra significa retirar todas as projeções negativas que dirigimosaos nossos semelhantes. Ficar amigo de nossa sombra é um passo mágico que abrirá aporta de nossa própria consciência e nos dará o poder pleno da palavra que deverá ser canalizado para a construção de uma realidade menos opressiva e mais humana.

20. COMO FALAR DE IMPROVISOO dom da fala de improviso pode ser adquirido com algumas técnicas. É uma das maisimportantes qualidades do bom orador, pois quem domina o discurso de criaçãoinstantânea terá plenas possibilidades de obter sucesso na sua argumentação.

21. ROTEIRO ESCRITOUma das técnicas mais utilizadas é o uso do ROTEIRO ESCRITO que nada mais é doque um resumo do discurso contendo LINKS que permitam ao orador interligar asinformações principais.

22. LEMBRETES:não escreva demais.

use frases curtas.apenas consulte o roteiro.não manipule o manuscrito em excesso.

23. CARTÃO DE NOTASUse só palavras ou chaves neurais simbólicas. Evite o papel fantasma.

24. ESQUEMA MENTALSe o seu discurso tiver 20 minutos de duração utilize 05 palavras.O início tem que ser preparado. Já a conclusão pode ser flexibilizada de acordo com asituação.

Faça a refutação se perceber que o ambiente é hostil! Refutar um argumento é fazer aprópria crítica da idéia apresentada com o objetivo de inibir eventuais questionamentos.

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25. IMPROVISO INESPERADOSe a circunstância do discurso for absolutamente inesperada BRINQUE COM ASITUAÇÃO E TRAGA A FIGURA CENTRAL RESPONSÁVEL PELO MOMENTO PARAJUNTO DE VOCÊ.Caso a técnica não funcione, apele para a velha tática de rir da própria situação.Faça um pronunciamento ultra rápido! Inicie o discurso com voz baixa, mas determinada,

refute você mesmo o argumento ou argumentos elencados e conclua de forma absoluta eaumente ao máximo o tom de voz. Grite se perceber que é necessário para vocêestabelecer o fim da polêmica.DICA:Se você decidir aproveitar as oportunidades para fazer uma intervenção habitue-se aplanejar o que vai dizer sobre as pessoas, sobre o evento ou sobre algo ocorrido comvocê no trajeto ou algum fato interessante vivenciado por você recentemente.

26. A TÉCNICA DO ASSUNTO PARALELOO artifício de dirigir a fala para um assunto paralelo é a técnica mais eficiente para seproferir um discurso improvisado. Por outro lado só deve ser usada se a matéria objeto do

discurso paralelo for de absoluto conhecimento do orador.O assunto paralelo deve ser de conhecimento do público, deve ter ligação clara com otema principal e principalmente deve ser interessante para a platéia. É perfeitamentepossível transformar o assunto paralelo em principal.

27. OBSERVAÇÕES IMPORTANTESNÃO PEÇA DESCULPAS,NÃO TENHA PRESSA PARA COMEÇAR,FALE BAIXO NO INÍCIO,SEJA BREVE, eNÃO RECUSE CONVITES PARA FALAR.

28. FALA MEMORIZADAÉ possível optar pela memorização de todo o discurso. Todavia, o risco é muito alto parao palestrante. As vantagens da fala memorizada, quando o orador já tem habilidadesuficiente para memorizar e NÃO ESQUECER O DISCURSO, são a segurançatransmitida, o perfeito controle do tempo e da sequência correta das idéias. As desvantagens são o próprio esquecimento do texto, a ausência de naturalidade, arigidez de conduta e a perda dos estímulos do próprio ambiente da palestra.

29. IMPROVISAR SIM! MAS COM ROTEIRO!

O improviso com a utilização do roteiro proporciona ao orador as seguintes vantagens:manutenção da naturalidade,ordenação da fala,ajuda o orador a canalizar melhor a sua emoção, emelhora a estética da comunicação(a voz, o vocabulário e a própria expressão verbal).

30. COMO INICIAR UM DISCURSOSUGESTÕESUTILIZE UMA FRASE DE IMPACTO.NARRE UM FATO BEM HUMORADO.

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ELOGIE O AUDITÓRIO.FAÇA UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMA A SER ABORDADO, ou APENAS FAÇA UMA RÁPIDA CITAÇÃO.

31. DICAS PARA DAR UMA ENTREVISTA A UM JORNALISTAÉ muito comum o entrevistado se queixar que o jornalista não reproduziu corretamente as

informações fornecidas na entrevista. O jornalista normalmente relata um pouco do queouviu e o que entendeu, mas depende de você buscar, durante a própria entrevista,formas de identificar se o profissional está captando perfeitamente as idéias e asinformações relatadas.Receba bem o jornalista e FALE COM NATURALIDADE, converse com o profissional emostre-se como você é, e não como você se imagina de forma ideal.Prepare um roteiro das informações que deseja passar e mantenha a calma. Fale comentusiasmo e demonstre conhecimento. SÓ FALE O QUE DESEJE DE FATO VERPUBLICADO.NÃO ABORREÇA O REPÓRTER DEPOIS DA ENTREVISTA!

32. A FALA NA TELEVISÃO A fala na televisão também tem como segredo a naturalidade do entrevistado. Procureconhecer quem será o entrevistador, o ambiente onde será gravado o programa eresponda de forma direta olhando primeiro para o repórter e depois para as câmeras,focando o olhar eventualmente para o seu interlocutor.

33. A ORATÓRIA E O HOMEM MODERNOO homem é o único animal que dispõe da faculdade de se comunicar através dalinguagem, e embora a humanidade tenha negligenciado esta habilidade, o homemmoderno está redescobrindo seu enorme potencial de comunicação e a perspectiva demudar sua própria realidade através de um discurso franco construído com argumentosconsistentes e honestos. A principal questão da redescoberta da oratória é até que ponto o homem do século XXIterá consciência ética para fazer uso desse fabuloso instrumental sem utilizá-lo paramanipular ainda mais os valores e as instituições de nossa sociedade. As novas tecnologias e a busca permanente do aperfeiçoamento profissional exigemcriteriosa avaliação sobre as possibilidades de que dispomos para enfrentar os processosde mudança. Devemos acima de tudo usar da criatividade e da coragem de buscar alternativas compatíveis com os nossos valores mais verdadeiros e não aceitar que mitosnos sejam impostos.

 ANEXOS

CRIATIVIDADE VERSUS MEDO DE ERRARO medo das críticas e a busca da certeza excessiva, ao sabor da visão Cartesiana darealidade, dificultam sobremaneira o aprendizado da arte de falar em público. O erro fazparte do aprendizado e é um poderoso aliado quando aprendermos que errar acelera ocaminho para conquistarmos o sucesso em qualquer atividade humana. A criatividade anda de mãos dadas com a liberdade. É preciso libertar o pensamento eousar colocar em prática nossas idéias mais atrevidas. O BRAIMSTORM, tão falado hojeem dia, é exatamente isso. A capacidade de pensar rápido e não criticar imediatamente oque foi produzido. Num segundo momento, que pode demorar muito ou pouco tempo, a

pessoa revê o pensamento produzido e elabora melhor o que foi criado.Temos que ter a coragem de tentar, e descobrir qual é a nossa atividade mágica parapodermos criar com mais liberdade. Gandhi por exemplo tecia enquanto produzia textos

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mentais.Só seremos criativos se tivermos uma boa AUTO-ESTIMA. O conceito tem sidodesvirtuado mas representa basicamente o seguinte:TER CONSCIÊNCIA DE SUAS QUALIDADES E CAPACIDADES, TER CORAGEM PARAVENCER E PERDER, AUTOMOTIVAR-SE SEM PRECISAR DE ESTÍMULOSEXTERNOS, INICIATIVA, TER A EXATA NOÇÃO DO VALOR DE SI MESMO; ENFIM

TER CORAGEM DE ASSUMIR POSIÇÕES! A TRANSMISSÃO DA MENSAGEM DO ORADORMENTE RACIONAL (CÓRTEX)è PALAVRA - 7%MENTE EMOCIONAL (AMIGDALA CORTICAL) è CANAIS NÃOVERBAIS - 55 %VOZ è 38 %E M P A T I Aê

CAPACIDADE DE PERCEBER A EXPERIÊNCIA SUBJETIVA DE OUTRA PESSOA

EMPATIA É ALIMENTADA PELO AUTOCONHECIMENTO

É O ENTENDIMENTO DO POSICIONAMENTO DO OUTROCOMPORTAMENTO ÉTICO - MORAL

HABILIDADES NECESSÁRIAS PARA SE TORNAR UM BOM ORADORDESENVOLVER O AUTOCONHECIMENTO ACUIDADE EMPÁTICA

CANAIS NÃO VERBAISBRAÇOS CRUZADOSTOM DA VOZEXPRESSÃO FACIALTOQUE EM PARTES DO CORPOOLHARTOQUE NA ORELHAEMOÇÃO ê Do latim - MOVERE (MOVER)IMPULSOE – SIGNIFICA AFASTAR-SE, AGIRPOR IMPULSO, DE IMEDIATO.

PERSUADIR → RAZÕES AFETIVAS

CONVENCER→ARGUMENTORACIONALCorreio Braziliense, Emprego & Formação Profissional, Dica da semana: Falar empúblico, agosto/1999

Hormônios em ação lançam adrenalina no coração, taquicardia. O suor desce, a bocaseca e as mãos tremem. Diante do público é impossível segurar as reações orgânicas. Eo medo de falar cala o orador.Esses sintomas podem ser considerados comuns em todas as pessoasa que estão diante

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da primeira apresentação. "A exposição de si mesmo é assustadora e soa como umaameaça ao organismo", explica o professor de oratória Jorge David Batista Telles,economista do Banco do Brasil. Ele acrescenta que esse é o maior medo na vida de umser humano, ao citar pesquisa feita nos Estados Unidos.Segundo ele, todas as pessoas cultivam o desejo, mesmo não explícito, de ser heróis,brilhantes, e de ter domínio de situações de risco. Um desejo que a sociedade encarrega-

se de reprimir desde a infância. Chega a fase adulta e dominar esse medo leva tempo. "Épossível controlá-lo, mas nunca acabar com ele", diz Jorge. E dominá-lo significaaprender a se conhecer bem e saber que dirigir-se ao público não traz nenhum risco.Enfrentar o medo é muito mais difícil do que ter domínio do conhecimento a ser apresentado. Em 1989, quando participava do movimento sindical, Jorge deparou-se, pelaprimeira vez, com a necessidade de falar para uma multidão durante uma assembléia.Estava em cima de um carro-de-som e com um microfone na mão. "De repente me deuaquele medo. Eram milhares de pessoas", recorda. "Mas acreditei que poderia falar econsegui. Fui até aplaudido."Conseguir dar a volta por cima do medo é o primeiro sinal de que haverá sucesso naempreitada."Você tem que aprender a canalizar essa energia para o seu discurso.

Funciona", ensina. O temor natural é porque a sensação que a pessoa tem de ser ocentro das atenções e ter todos os olhares voltados para ela foge à regra social."Fomosensinados a ter medo de falar desde criança", observa Jorge. "Quando estamos à frentede uma platéia, quebramos os padrões".Prof. Jorge David B. Telles

GREATEST LOVE OF ALL - WHITNEY HOUSTON  Eu acredito nas crianças ou no futuro As pessoas sorriem e mostram-me o caminhoElas mostram a direçãoDê-me um sentido, uma lágrimaFaça tudo mais fácilDeixe as crianças sorriremLembrem-se de como éramosTodos vivem buscando um herói, as pessoas querem alguém para dirigi-lasEu nunca encontrei ninguém que sentisse minhas necessidadesSozinha, logo eu aprendi a depender de mim mesmaEu decidi sozinha no passadoNunca senti medo e sem sombras. Nenhuma mesmo!Se eu disse, é por que acreditoSem problemas em ir por aquele caminho

Por fim acredite no sucessoSem problemas no que me falaramPor que o maior amor de todos aconteceu para mimEu encontrei o maior amor de todosDentro de mimO maior amor é fácil de sentir  Aprendendo a amar você mesmo.É o maior amor de todos.

" 50 PRINCÍPIOS PARA UMA BOA ORATÓRIA" *Não há opção: ou você fala ou você fala.

Se não falar, outros falarão por e para você.Não há opção: ou você fala ou você fala. Se não falar, outros falarão por você e paravocê.

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É importante compreender, atualizar e conscientizar-se da necessidade da oratória. A dificuldade que os profissionais apresentam na sua capacidade de expressãocompromete seus próprios interesses.Expressar um pensamento organizado desperta credibilidade e ressonância nos outros.Quem fala bem se fortalece. Escrever bem, falar bem e defender seu propósito cominteligência é fundamental.

 A oratória deveria ser ministrada e desenvolvida desde a infância, o que conduziria aofortalecimento do indivíduo para um vida melhor.Educar é conduzir para fora a energia vital, cultivando a percepção e a consciência dapresença do indivíduo, resultando em autonomia e autoconfiança. Infelizmente, na prática,o ser humano é afastado de si e de seus propósitos, ficando cada vez mais vulnerável àsubmissão e às conseqüências dos poderes dos outros. Aquele que vive a inibição, quefica fora de si e se perde só porque está diante dos olhos dos outros, é dominado pelosfantasmas internos de todos os representantes do poder no trajeto de sua vida. Aprendemos que o poder do outro retira nosso poder. Este aprendizado desenvolve amenos valia, que dificulta reconhecer o referencial do poder a partir da própria existência.Praticamos ações a todo momento e nem sempre reconhecemos que somos , ou,

deveríamos ser, o sujeito de nossas ações. Ser o sujeito de seu discurso corporal,emocional e intelectual proporciona a verdadeira condição de controle e poder.Ser o sujeito de seu poder é a condição necessária para não ser sujeito do poder dooutro.O medo de se expor, de dizer o que pensa e sente na frente do outro desorganiza,bloqueia a criatividade, consome energia, aprisiona e impede o ser de contemplar esaborear a vida.O que chamamos de técnicas de oratória é o resgate e a consciência da expressão dopoder natural e pessoal. A palavra simboliza, organiza e identifica.Ser sensível a cada palavra é a condição necessária para captar o que vem através dela.Uma postura interna centrada em si mesmo traz a possibilidade de um verdadeiroaprendizado. Aquele que fica fora de si , mergulha na imaginação, fortalece os fantasmas com a suaenergia vital, que deveria estar voltada para fortalecer o seu propósito. O mundo só é realquando o indivíduo se permite ser real.Corpo desorganizado, pensamento e mente desorganizados.Estar presente em todo o seu corpo e junto de seu propósito é a condição necessáriapara a sua fluência e o bom desenvolvimento da tônica do discurso.Não há discurso fluente sem o sujeito presente.Soltar o ar contido que alimenta a neurose intensifica a percepção corporal.

O orador deve ser capaz de sentir, lembrar, raciocinar criar e ficar inspirado, ver o queestá à sua frente e não se perder na ameaça de suas representações internas.O ser humano não é tímido ou inibido, e sim a expansão da energia vital, portantoexpressivo e criativo.Ser a sua melhor companhia para a realização de seu propósito é fazer-se feliz.Cultivar os sentimentos e pensamentos de sua meta e não permitir doar energia paraalimentar sentimentos e pensamentos fantasmas desenvolve controle e poder.Na prestação de concursos, quando o candidato necessita de concluir suas conquistascom boas entrevistas e provas orais, não basta saber, mas, principalmente, mostrar edefender que sabe.

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 Aquele que estiver centrado terá condições de articular respostas, improvisar e criar condições para aprovação. Quem mesmo com tanto saber se perde e fica fora de si,perde o controle e o poder. Vítima do esquecimento e do bloqueio da expressão, ficavulnerável as circunstâncias e aos poderes dos outros, perdendo oportunidades. A falta de percepção de si conduz ao descontrole, fazendo o processo de expressãomuitas vezes trair o orador. A distribuição de energia no corpo traz a precisão, a leveza e

a harmonia que toda elegância traduz. Através do discurso corporal, dos sentimentos e pensamentos, a platéia é estimulada avisualizar, sentir e raciocinar junto do orador. A platéia normalmente deseja o sucesso do orador.O orador que fala o que o receptor quer ouvir prende a atenção.É preciso fazer silenciar e fazer pausas permitindo a possibilidade de sentir e assimilar amensagem.Despertar curiosidade, saber usar perguntas e argumentar com precisão aproxima eagrada o receptor.O bom orador não justifica nem realça nada que desvalorize sua apresentação.Estar presente, intensificando a percepção corporal.

 Abrir o peito e soltar o ar. Em momentos de tensão é indispensável lembrar de expirar muitas vezes. A respiração alimenta a saúde física, emocional e intelectual.Sentir os pés no chão, existir na qualidade e na força da energia do olhar.Quando sentado, sentar em cima dos ísquios , mantendo uma boa base para sustentar acoluna vertebral.Todo discurso precisa Ter início, meio e fim.Saber dirigir-se ao público de acordo com a ordem estabelecida:Ex.mo Sr. Presidente...Ex.mo Sr. F...(convidado especial)Demais componentes da mesaSenhoras e SenhoresSoltar a voz, falar com entusiasmo, com energia e vibração. Através do som emitido épossível aproximar ou distanciar. A estabilidade da voz transmite segurança. Acreditar em si, gostar da mensagem e da platéia desperta credibilidade e prazer. Articular bem cada sílaba, palavras e frases valoriza o significado. Fazer a palavra viva,existindo no que fala, como fala e com quem fala. O vocabulário adequado à platéiafortalece a comunicação que o indivíduo efetua consigo mesmo.Marcar sem medo e claramente o que quer dizer é necessário para não possibilitar distorções da mensagem, eliminando vícios de linguagem, que enfraquecem o discursodo orador. A comunicação com o outro é uma conseqüência da comunicação que o indivíduo efetua

consigo mesmo.Para aprender a falar é preciso aprender a escutar.Falar de forma mecânica e inconsciente é estar insensível às palavras e escraviza o ser humano. Sentir e perceber o que se fala é ter o poder da palavra. Falar com qualidade éessencialmente falar da qualidade de ser humano. A qualidade de presença do orador estimula a qualidade de presença da platéia. A capacidade de presença permite ao indivíduo articular o que sabe e até mesmo o quenão sabe. A ausência do sujeito gera o “branco”, desorganiza e desarticula o saber.Toda postura interna normalmente aparece no discurso não-verbal e vocal. Reconhecer oque o corpo expressa é um exercício do poder.

Cada ser humano é único, tem uma voz única, e portanto é o seu modelo, tem umpotencial que necessita reconhecer e desenvolver. A forma natural, clara e objetiva de expressão aproxima os seres humanos.”

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* Principios elaborados pela fonoaudióloga e especialista em voz Rogéria Guida

OS DEZ MANDAMENTOS DO ORADOR MODERNO(*)

CONHECER O ASSUNTO

O orador precisa dominar o assunto, estar "por dentro", para poder transmitir a suamensagem, mas para isso é preciso também:CONHECER O AUDITÓRIOO orador deve sintonizar-se com o auditório, falar ao nível intelectual do auditório para ser entendido.É sabido que o discurso moderno não é simples monólogo.SER PERSUASIVOO orador fala para persuadir, convencer, fazer com os ouvintes adiram ao seu ponto devista. Para persuadir, deve-seSER SINCEROSe o orador não está convencido do que fala, não pode convencer ninguém.

Deve-se dizer o que sente e sentir o que diz. Já exclamava Horácio: " Se queres que euchore, chora também tu".SER SIMPLESSimplicidade não se confunde com vulgaridade. Nada de artificialismo, de termosempolados, de gongorismo, tão ao sabor da eloquência romântica.Só um homem culto pode expor um assunto difícil de maneira simples e fácil, de molde aser entendido por uma criana, como queria Lincoln.SER BREVEClaro e objetivo, o discurso moderno deve ser curto.O homem da era espacial não tem tempo para ouvir orações longas.Ser breve não significa ser superficial.Não há tema, por mais complexo, que não possa ser exposto em quinze ou vinte minutos,desde que o expositor o conheça profundamente.SABER RESPIRARO orador que sabe respirar, que inspira fundo e fala audível e pausadamente nomomento em que expira, articula melhor as palavras e não se cansa. Sabendo respirar, oorador moderno está capacitado aSABER USAR A VOZO discurso moderno é uma conversa em voz alta.Para prender a atenção do auditório, o discurso não deve ser monocórdio, monótono.Já disse alguém que o discurso é uma lanterna mágica, e assim como sucedem-se as

idéias e as imagens, devem também suceder-se os sons e os tons que colorem aspalavras.SABER GESTICULAR A gesticulação dever ser sóbria, e sobretudo natural e espontânea.O orador moderno não é ator.O gesto que precede a palavra deve ser empregado para valorizá-la.SABER CONCLUIRNão concluir de maneira prolongada nem abrupta.O orador deve concluir enquanto o auditório ainda está disposto a ouvi-loDeve concluir no momento exato, depois de haver dito tudo o que era preciso dizer.

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