Penninck | Atlas de Ultrassonografia de Pequenos Animais

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AtlAs de UltrAssonogrAfiA

de PeqUenos AnimAis

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2 CAPíTULO 1

O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, LTC, Forense, Método e Forense Universitária, que publicam nas áreas cientí�ca, técnica e pro�ssional.

Essas empresas, respeitadas no mercado editorial, construíram catálogos inigualáveis, com obras que têm sido decisivas na formação acadêmica e no aperfeiçoamento de várias gerações de pro �ssionais e de estudantes de Administração, Direito, Enfermagem, Engenharia, Fisioterapia, Medicina, Odon-tologia, Educação Física e muitas outras ciências, tendo se tornado sinônimo de seriedade e respeito.

Nossa missão é prover o melhor conteúdo cientí�co e distribuí-lo de maneira �exível e conveniente, a preços justos, gerando benefícios e servindo a autores, docentes, livreiros, funcionários, colabora-dores e acionistas.

Nosso comportamento ético incondicional e nossa responsabilidade social e ambiental são refor-çados pela natureza educacional de nossa atividade, sem comprometer o crescimento contínuo e a rentabilidade do grupo.

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AtlAs deUltrAssonogrAfiAde PeqUenos AnimAis

Dominique Penninck

Marc-André d’Anjou

Ilustrações por Beth Mellor

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Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.

Dominique Penninck, DVM, PhD, Professor of Diagnostic Imaging in the Department of Clinical Sciences, Cummings School of Veterinary Medicine, Tufts University.

Marc-André d’Anjou, DVM, Assistant Professor of Diagnostic Imaging, Department of Clinical Sciences, Faculté de Médecine, Vétérinaire, Université de Montréal.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

P465a

Penninck, DominiqueAtlas de Ultrassonografia de pequenos animais / Dominique Penninck, Marc-André d’Anjou ; ilustrações por Beth Mellor ; [revisão técnica Carlos Artur Lopes Leite ; tradu-ção Ana Luiza Coutinho Meyer Fernandes... et al.]. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2011.il.

Tradução de: Atlas of small animal ultrasonographyInclui bibliografiaISBN 978-85-277-1758-8

1. Ultrassonografia veterinária. I. D’Anjou, Marc-André. II. Título.

10-6127. CDD: 636.089607543 CDU: 636.09:616-073

ATLAS OF SMALL ANIMAL ULTRASONOGRAPHY, FIRST EDITIONCopyright © 2008 Blackwell PublishingAll Rights Reserved. Authorized translation from the English language edition published by Blackwell Publishing Limited. Responsibility for the accuracy of the translation rests solely with Editora Guanabara Koogan Ltda. and is not the responsibility of Blackwell Publishing Limited. No part of this book may be reproduced in any form without the written permission of the original copyright holder, Blackwell Publishing Limited.

Esta edição é uma publicação por acordo com a Blackwell Publishing Limited, Oxford. Traduzida pela Editora Guanabara Koogan Ltda. da versão original na língua inglesa. A responsabilidade pela exatidão da tradução é somente da Editora Guanabara Koogan Ltda., não tendo a Blackwell Publishing Limited nenhuma responsabilidade pela mesma.

Direitos exclusivos para a língua portuguesaCopyright © 2011 byEDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional

Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da Editora.

Travessa do Ouvidor, 11Rio de Janeiro, RJ — CEP 20040-040Tels.: 21–3543-0770 / 11–5080-0770Fax: 21–[email protected]

Editoração Eletrônica: AC Designer

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Revisão Técnica

Carlos Artur Lopes LeiteGraduado em Medicina Veterinária pela UFMG – Belo Horizonte, MG.

Especialista em Micologia Médica pela Carl von Ossietzky Universität – Alemanha.Mestre em Medicina e Cirurgia Veterinárias pela UFMG – Belo Horizonte, MG.

Doutor em Clínica Veterinária pela UNESP – Botucatu, SP.Professor Adjunto de Semiologia de Pequenos Animais da UFLA – Lavras, MG

Tradução

Ana Luiza Coutinho Meyer FernandesCaps. 14 e 15

Carlos Artur Lopes LeiteCaps. 5, 7, 9 a 13

Cid FigueiredoCaps. 1, 2, 3, 8 e 16

Yasmin Chalfoun Pomárico de SouzaCaps. 4 e 6

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1. Sistema Nervoso, 1

Seção 1. Cérebro, 1 Judith Hudson e Nancy Cox

Seção 2. Espinha, 31 Judith Hudson e Martin Kramer

Seção 3. Nervos Periféricos, 42 Martin Kramer e Judith Hudson

2. Olho e Órbita, 47 Kathy Spaulding

3. Pescoço, 89 Allison Zwingenberger e Erik Wisner

4. Tórax, 117 Silke Hecht

5. Coração, 149 Donald Brown e Hugues Gaillot

6. Fígado, 215 Marc-André d’Anjou

7. Baço, 261 Silke Hecht

Conteúdo

8. Trato Gastrintestinal, 279 Dominique Penninck

9. Pâncreas, 317 Dominique Penninck

10. Rins e Ureteres, 337 Marc-André d’Anjou

11. Bexiga e Uretra, 363 James Sutherland-Smith

12. Glândulas Adrenais, 383 John Graham

13. Trato Reprodutivo Feminino, 395 Silke Hecht

14. Trato Reprodutivo Masculino, 415 Silke Hecht

15. Cavidade Abdominal, Linfonodos e Grandes Vasos, 443

Marc-André d’Anjou

16. Sistema Musculoesquelético, 461 Martin Kramer e Marc-André d’Anjou

índice Alfabético, 507

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Donald Brown, DVM, PhD, DACVIM CardiologyAssociate Professor CardiologyDepartment of Clinical SciencesTufts Cummings School of Veterinary Medicine200 Westborough RoadNorth Grafton, MA 01536, USA

Nancy R. Cox, DVM, MS, PhDScientist, Scott-Ritchey Research Center andAssociate Professor, Department of PathobiologyCollege of Veterinary MedicineAuburn UniversityAuburn, AL 35849, USA

Marc-André d’Anjou, DMV, DACVRAssistant Professor, Diagnostic ImagingDepartment of Clinical SciencesFaculty of Veterinary MedicineUniversity of Montreal3200 SicotteSaint-Hyacinthe Quebec, Canada J2S 7C6

Hugues Gaillot, DMVImagerie Médicale Vétérinaire de Paris 1510, 12 rue Robert de Flers75015 Paris, France

John Graham, MVB, MSc, DVR, MRCVS, DACVR, DECVDI

Affiliated Veterinary Specialists, 9905 South US Highway 17-92Maitland, FL 32751, USA

Silke Hecht, Dr.med.vet., DACVR, DECVDI Assistant Professor of Radiology Department of Small Animal Clinical Sciences University of Tennessee College of Veterinary

Medicine Knoxville, TN 37996, USA

Judith A. Hudson, DVM, PhD, DACVRProfessor of Diagnostic ImagingDepartment of Clinical SciencesCollege of Veterinary MedicineAuburn UniversityAuburn, AL 35849, USA

ColAborAdores

Martin Kramer, Dr.med.vet., PhD, DECVDIProfessorDepartment of Veterinary Clinical SciencesClinic for Small AnimalsJustus-Liebig University–GiessenFrankfurter Str. 10835392 Giessen, Germany

Dominique Penninck, DVM, PhD, DACVR, DECVDI

Professor Diagnostic ImagingDepartment of Clinical SciencesTufts Cummings School of Veterinary Medicine200 Westborough RoadNorth Grafton, MA 01536, USA

Kathy Spaulding, DVM, DACVRClinical Professor RadiologyLarge Animal Clinical SciencesCollege of Veterinary Medicine and Biomedical

SciencesTexas A&M University4475 TAMUCollege Station, TX 77843-4475, USA

James Sutherland-Smith, BVSc, DACVRAssistant Professor, Diagnostic ImagingDepartment of Clinical SciencesTufts Cummings School of Veterinary Medicine200 Westborough RoadNorth Grafton, MA 01536, USA

Erik Wisner, DVM, DACVRProfessor of Diagnostic ImagingDepartment of Surgical and Radiological SciencesSchool of Veterinary Medicine, University of

California1 Shields AvenueDavis, CA 95616, USA

Allison Zwingenberger, DVM, DACVR, DECVDIAssistant Professor of Diagnostic ImagingDepartment of Surgical and Radiological SciencesSchool of Veterinary Medicine, University of

California1 Shields AvenueDavis, CA 95616, USA

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Desde os primórdios da ultrassonografia, na década de 1970, muitas alterações tecnológicas transformaram essa modalidade de diagnóstico. Pesquisas e publicações aumentaram consideravelmente a expertise dos profissio-nais desta área. Atualmente, a ultrassonografia é parte integrante da abordagem diagnóstica em instituições aca-dêmicas, bem como na prática privada.

O principal objetivo deste livro é suprir os seus leitores com uma vasta coleção de imagens e ilustrações ultrasso-nográficas de alta qualidade, tratando da anatomia normal

PrefáCio

e dos distúrbios comuns da maior parte dos sistemas orgâ-nicos de pequenos animais. Essas imagens foram cuida-dosamente selecionadas ou criadas com propósitos didá-ticos.

Os colaboradores são alguns dos mais renomados especialistas internacionais.

Esperamos que este atlas seja uma fonte de referência para os estudantes de Veterinária, estagiários e residentes, bem como para radiologistas, plantonistas e cirurgiões que desejam aprender e destacar-se nessa modalidade.

Gostaríamos de agradecer as contribuições “nos bas-tidores” de muitos colegas, técnicos, estudantes e resi-dentes, no passado e no presente, que nos auxiliaram na obtenção das imagens necessárias para montar este atlas. Agradecimentos especiais para os colegas da Tufts University Cummings School of Veterinary Medicine e da Faculty of Veterinary Medicine, University of Montreal.

Expressamos, também, a nossa mais profunda gratidão aos colaboradores pela partilha de seus conhecimentos e

entusiasmo, e à equipe de publicação da Blackwell, que nos auxiliou neste projeto.

Nossos agradecimentos são extensivos aos diversos animais de estimação que, pacientemente, participaram destes estudos, capacitando-nos a aprender e a ensinar com suas imagens.

Agradecimentos especiais a Beth Mellor, que produziu a maioria das ilustrações. Seu talento artístico foi funda-mental para esta obra.

agraDecimentos

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Marc-André d’Anjou

FÍGADO 6

Preparação e Técnica de Varredura

A tricotomia dos animais deve cobrir todo o abdômen cranial e, idealmente, o último ou os últimos dois espaços intercostais, par ticular mente em cães com tórax profundo ou se se suspeita de microepatia. Os animais podem ser exami-nados em decúbito dorsal, lateral esquerdo ou lateral direito, depois da aplicação do gel acústico. A habilidade de visua lizar o fígado em pequenos animais está relacionada com confor-mação corporal, tamanho hepático e conteú do gastrintestinal sobrejacente. Em geral, em cães e gatos pequenos o fígado pode ser inteiramente examinado nos planos transversal e longitudinal, por meio de uma abordagem subcostal (Figura 6.1), desde que o estômago não esteja excessivamente disten-dido por alimento ou gás. O cólon transverso também pode limitar a visibilidade hepática, par ticular mente se preenchido por gás ou fezes, ou se o fígado for pequeno. Nessas circuns-tâncias, uma abordagem intercostal pode fornecer uma alter-nativa útil. Em cães grandes e de tórax profundo, o fígado permanece completamente escondido pela caixa torácica, rotineiramente requerendo o uso de uma abordagem inter-costal para alcançar todas as partes do órgão. Nesses cães, e especialmente se o fígado estiver atrofiado, várias outras estruturas, como o baço, podem se movimentar para baixo do arco costal e não devem ser confundidas com uma parte do fígado. Em animais obesos, a presença de uma grande quan-tidade de gordura falciforme também pode reduzir a visibi-lidade hepática, aumentando a distância entre o transdutor ultrassonográfico e o órgão, com consequente degradação da qualidade da imagem devido ao espalhamento do feixe.

O transdutor apropriado deve ser escolhido com base no tamanho e na profundidade do fígado. Em cães e gatos de tamanho pequeno a médio, um transdutor de frequência média (5 MHz e mais alta) pode ser utilizado, a não ser que o fígado esteja acentuadamente aumentado, considerando que um transdutor com maior penetração (5 MHz e mais baixa) é requerido em cães maiores. São preferidos os trans-dutores setoriais ou convexos aos lineares, devido à forma triangular do campo de varredura examinado, que permite a visua lização de maiores partes do fígado. Uma área de var-redura menor também possibilita que a maioria das partes

hepáticas seja alcançada através de janelas acústicas limita-das, como espaços intercostais. Os parâmetros de ganho e as zonas focais devem ser constantemente ajustados durante o exame, com o objetivo de maximizar a penetração ultrasso-nográfica e a qualidade da imagem (Figura 6.2).

Anatomia Ultrassonográfica do Fígado NormalParênquima e Tamanho

Em cães e gatos, o fígado é composto de quatro lobos, quatro sublobos e dois processos: lobo esquerdo (lateral e medial), lobo quadrado, lobo direito (lateral e medial) e lobo caudado (processos caudado e papilar) (Evans 1993a; Hudson e Hamilton 1993), que não podem ser facilmente distinguidos, a não ser que estejam separados por efusão peritoneal (Figura 6.3).

O lobo esquerdo constitui de um terço à metade de toda a massa hepática e tem contato com a porção esquerda da ve sícula biliar (GB). O lobo quadrado é relativamente cen-tral e cerca parcialmente a GB. A porção direita da GB está em contato com o lobo medial direito. O processo caudado do lobo caudado é a extensão mais caudal do fígado, no lado direito, e se estende ao rim direito. As veias porta (PV) e hepáticas, de cada uma dessas divisões dos lobos hepáti-cos, são relativamente constantes em cães e podem repre-sentar marcos ultrassonográficos úteis (Carlisle et al. 1995).

Em cães e gatos, uma grande parte do fígado situa-se debaixo do arco costal, logo cranial ao estômago. Sua mar-gem cranial se apoia contra o diafragma e interface pulmo-nar. O diafragma aparece como uma linha curva e hipere-coica, algumas vezes associada a um artefato de imagem em espelho (Figura 6.4).

Caudalmente, o fígado está frequentemente em con-tato com o baço no lado esquerdo e com o rim direito no lado direito, na altura da fossa renal do lobo caudado. É difícil avaliar o volume hepático objetivamente em cães e gatos, principalmente devido à variabilidade na conforma-ção corporal. Como em estudos radiográficos, o arco costal

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216 CAPíTULO 6

Figura 6.1 Abordagem ultrassonográfica e anatomia do fígado normal. Ilustração da técnica de varredura utilizando uma abordagem subcostal com um cão ou um gato em decúbito dorsal. O transdutor ultrassonográfico deve ser movimentado, com o objetivo de cobrir todo o fígado, sequencialmente, nos planos sagital (A-C) e transversal (D-F). O uso adicional de planos oblíquos, bem como uma aborda-gem intercostal, pode ser necessário em alguns pacientes. A-C: Utilizando um plano longitudinal em um cão, o transdutor é sequencial-mente movido da direita (A) para a esquerda (C) do fígado (L). Uma relação íntima entre o duodeno-estômago e o fígado é visua lizada. O ligamento falciforme, que pode variar de tamanho devido à deposição de gordura, situa-se no campo proximal. Os vasos hepáticos (V) aparecem como estruturas arredondadas, anecoicas, no corte transversal. A ve sícula biliar (GB), localizada à esquerda da linha média, é um marco útil. D-F: Utilizando o plano transversal, o fígado também é inteiramente examinado, de sua porção cranioventral (D) para sua porção caudodorsal (F). A ve sícula biliar é vista na direita da porção média do fígado (E). Ramificações da veia porta (PV), com limites hiperecoicos, também são reconhecidas. Diaphragm, diafragma; Duodenum, duodeno; Falciform ligament, ligamento falciforme; Gastric body, corpo gástrico; Gastric fundus, fundo gástrico; Left, esquerda; Right, direita.

e a localização do estômago podem auxiliar na avaliação subjetiva do tamanho do fígado, levando em conta a con-formação corporal. A extensão caudal dos lobos hepáticos pode ser comparada com a localização do último par de costelas (Figura 6.5A). Em cães de tórax profundo, o fígado, em geral, não alcança o arco intercostal, e o estômago está com frequência localizado cranialmente. Inversamente, em

cães de raças pequenas e em gatos, o fígado normalmente se estende até o arco costal. Normalmente, as extremida-des caudais dos lobos hepáticos são delgadas. Com hepa-tomegalia grave, estas extremidades ficam arredondadas e podem se estender além do rim direito e/ou alcançar o rim esquerdo, dependendo da simetria do aumento (Figura 6.5B).

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222 CAPíTULO 6

A PV principal é formada pela confluência das veias mesentéricas cranial e caudal e veia esplênica e, portanto, drena a maioria dos órgãos abdominais (Evans 1993b) (Figura 6.11). Ela também recebe uma afluente menor, a veia gastro-duodenal, somente alguns centímetros caudalmente à entrada hepática. A veia gastroduodenal se conecta com o aspecto ventral direito da PV após receber as veias pancreaticoduode-nal e gastroepiploica. Alguns centímetros mais caudalmente, a PV principal recebe a veia esplênica em seu lado esquerdo, que segue a borda esquerda do pân creas, após receber a veia gástrica esquerda. A veia mesentérica cranial, que recebe todas as ramificações jejunais, representa a extensão caudal da PV principal após a entrada da menor veia mesentérica caudal, a outros poucos centímetros caudalmente à veia esplênica. Esses afluentes portais aumentam conforme se aproximam da PV principal, com o fluxo de todos eles direcionado para o fígado (fluxo hepatópeto). O fluxo portal contido nesses afluen-tes, bem como na PV principal, é normalmente parabólico e relativamente constante, gerando um padrão característico no Doppler espectral (Figura 6.14). A velocidade média do fluxo portal pode ser mensurada com o Doppler espectral, após o uso de um ângulo de correção menor que 60°. A velocidade média do fluxo portal pode ser calculada pelo sistema de ultras-som utilizando-se a técnica de exposição uniforme, que requer a aplicação de um volume de saída amostral (VSA) que preen-cha toda a amplitude da PV principal. Como alternativa, um VSA que preencha aproximadamente metade do lúmen do vaso, colocado em seu centro, pode ser utilizado para se obter máxima velocidade de fluxo. Devido ao comportamento para-

Figura 6.11 Sistema vascular portal. Ilustração esquemática da vasculatura hepática e do sistema portal extra-hepático de cães e gatos, vistos de uma abordagem ventral. O fígado recebe seu suprimento vascular através da veia porta (PV) e ar-térias hepáticas (HA). A veia porta recebe várias veias menores, drenando a maioria das vísceras abdominais. A relação entre a veia cava caudal (CVC) e a aorta (Ao) também está ilustrada. HV, veias hepáticas. Veias do sistema portal: CaM, mesentéri-ca caudal; CrM, mesentérica cranial; GD, gastroduodenal; GE, gastroepiploica; Jej, jejunal; LG, gástrica esquerda; PD, pancrea-ticoduodenal; S, esplênica. Right, direita; Left, esquerda.

Figura 6.12 Vasculatura hepática. As veias porta podem ser diferenciadas das veias hepáticas devido à hiperecogenicidade consis-tente de suas paredes (setas), independentemente da orientação do feixe ultrassonográfico. Com o Doppler colorido convencional, o fluxo venoso portal aparece como um sinal vermelho, direcionado em direção ao transdutor, comparado com um sinal azul para as veias hepáticas, que drenam para a veia cava caudal (p. ex., para longe do transdutor). Artérias hepáticas menores normalmente não são vistas.

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224 CAPíTULO 6

bólico do fluxo portal, a velocidade média do fluxo portal pode, então, ser estimada multiplicando-se o resultado por 0,57. As velocidades médias do fluxo portal têm sido relatadas com uma variação entre 15 ± 3 e 18 ± 8 cm/s em cães normais e 10 a 18 cm/s em gatos normais (Nyland e Fisher 1990; Lamb e Mahoney 1994; Lamb 1998; d’Anjou et al. 2004). No entanto, estas mensurações são suscetíveis de estimativas incorretas, especialmente com ângulos de correção maiores (acima de 60°) e, portanto, devem ser utilizadas com cuidado.

Características Ultrassonográficas dos Distúrbios Hepáticos

Vários distúrbios hepáticos são encontrados em cães e gatos, causando alterações parenquimatosas focais, multi-focais ou difusas. A avaliação do fígado deve incluir vários parâmetros: tamanho e contorno hepático, ecogenicidade parenquimatosa e ate nua ção do feixe de ultrassom, bem como a distribuição dessas anormalidades. Apesar de alguns desses distúrbios possuírem características ultrassonográfi-cas próprias, a maioria das alterações não é patognomônica de um processo em particular. Um diagnóstico mais exato é, em geral, ba sea do na combinação da apresentação clínica, resultados de testes hematológicos, achados ultrassonográ-ficos e dados citológicos ou histopatológicos.

Distúrbios Hepáticos Parenquimatosos Difusos

Os distúrbios hepáticos difusos podem ser difíceis de ser diferenciados de doen ças multifocais maldefinidas. Tipicamente, esses distúrbios afetam todos os lobos, entre-tanto, nem sempre simetricamente. A ecogenicidade paren-quimatosa pode estar aumentada, reduzida ou não afetada. Esses distúrbios também podem afetar a uniformidade do parênquima e distorcer a margem hepática. A avaliação do contorno hepático é facilitada pela presença de efusão perito-neal (Figura 6.3). Com exceção das anormalidades vascula res portais congênitas, como o desvio portossistêmico, hepatite crônica e cirrose, a maioria dos distúrbios tende a estar asso-ciada à hepatomegalia simétrica ou assimétrica. Dois ou mais distúrbios hepáticos, como a hepatite, a hepatopatia vacuolar ou a hiperplasia nodular, podem ser encontrados no mesmo paciente, complicando o diagnóstico ultrassonográfico e justi-ficando uma aspiração com agulha fina ou biopsia, na maioria dos casos. No Quadro 6.1 há uma listagem dos diagnósticos diferenciais típicos para alterações difusas na ecogenicidade parenquimatosa hepática; no Quadro 6.2 podem-se observar as causas de hepatomegalia difusa ou focal/assimétrica.

Hepatopatias Vacuolares e Hiperplasias Nodulares

A lipidose hepática e as hepatopatias esteroides são comuns. As hepatopatias vacuolares mistas estão frequen-

Hepatomegalia difusa Hepatomegalia assimétrica ou focal Fígado pequeno

Hepatopatia esteroide Neoplasia metastática ou primária Desvio portossistêmico congênitoLipidose Abscesso Displasia microvascular ou hipoplasia Hepatite ou colangioepatite Cisto(s) primária da veia portaCongestão passiva Granuloma CirroseNeoplasia de células redondas: linfoma, Trombose Fibrose histiocitose maligna e mastocitoma Torção lobar Hipovolemia graveCarcinoma hepatocelular massivo ou Hematoma metástasesAmiloidose

Quadro 6.2Diagnósticos diferenciais para alterações no volume hepático

Quadro 6.1Diagnósticos diferenciais para alterações difusas na ecogenicidade parenquimatosa hepática

Hiperecogenicidade difusa Hipoecogenicidade difusa Ecogenicidade mista

Hepatopatia esteroide Congestão passiva Hepatopatia esteroide associada à hiperplasia benigna,Lipidose Hepatite aguda ou colangioepatite ou outras combinações de processos Outras hepatopatias vacuolares Linfoma HepatiteHepatite crônica Leucemia LinfomaFibrose Neoplasias histiocitárias Carcinoma hepatocelularCirrose Amiloidose MetástaseLinfoma NecroseMastocitoma Amiloidose

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FíGADO 239

Figura 6.44 Infarto hepático. Imagem oblíqua longitudinal da porção esquerda do fígado (L) de um cão com enzimas hepáticas aumentadas. Dentro do fígado há uma região hipoecoica irregular (setas) com sinal vascular periférico. A biopsia guiada pela ultras-sonografia revelou infarto de origem não esclarecida. A efusão peritoneal (PE) também é notada. Left Cranial, cranial esquerda.

Figura 6.42 Mineralização parenquimatosa. Imagem longitudinal da porção esquerda do fígado (L) em um cão com hepatite crônica. O parênquima hepático está difusamente hiperecoico, com vários focos hiperecoicos pequenos e irregulares, associa-dos ao sombreamento acústico (setas).

Figura 6.43 Torção do lobo hepático. A: O lobo hepático lateral esquerdo torcido está difusamente hipoecoico (pontas de seta), contrastando com o lobo medial esquerdo subjacente (L). B: Uma visão aproximada do lobo afetado. Não havia evidência alguma de fluxo através dos vasos visíveis. As margens do lobo estão arredondadas. A gordura circundante está hiperecoica. Imagens gentilmente cedidas por D. Penninck.

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Figura 6.60 Categorias de desvios portossistêmicos. Ilustrações esquemáticas de categorias típicas de desvios portossistêmicos, mostrando a direção do fluxo desviado (setas) em cães e gatos. A e B: Desvios extra-hepáticos congênitos podem terminar dentro da veia cava caudal ou veia ázigo. Em qualquer um dos casos, o diâ me tro da veia porta (PV) cranial à origem do desvio está significativa-mente reduzido devido ao desvio do fluxo. Um desvio portoá zigo pode ser seguido na direção do hiato aó rtico, ao longo da aorta (Ao), porém seu término pode ser de difícil visua lização. Por outro lado, a maioria das terminações dos desvios portocavais pode ser vista na ultrassonografia. C: Desvios intra-hepáticos do lado esquerdo (ducto venoso patente) representam o tipo mais comum de desvios intra-hepáticos. Esse desvio tipicamente termina dentro de uma “ampola” formada pela confluência desse desvio e uma veia hepática esquerda, imediatamente antes da veia cava caudal (CVC). PV, veia porta. D: Múltiplos desvios adquiridos, mais comumente causados por doen ça hepática crônica e hipertensão portal secundária. Em geral, pequenos vasos tortuosos podem ser identificados no abdô-men central em torno da veia cava caudal (CVC), bem como entre o baço e o rim esquerdo (anastomose esplenorrenal). As veias intra- hepáticas também podem estar distorcidas e reduzidas em diâ me tro. Tipicamente, nos casos de hepatite crônica ou cirrose, o fígado se encontra irregular em contorno e heterogêneo. CrM, veia mesentérica cranial; PV, veia porta. Ilustrações por M.A. d’Anjou. Splenic vein, veia esplênica. Extrahepatic portocaval shunt, desvio portocaval extra-hepático; Azygos vein, veia ázigo; Extrahepatic portoazygos shunt, desvio portoázigo extra-hepático; Left hepatic vein, veia hepática esquerda; Intrahepatic shunt patent ductus venosus, desvio intra-hepático por ducto venoso patente; Jejunal veins, veias jejunais; Splenorenal shunt, desvio esplenorrenal; Portal hypertension and acquired portosystemic shunts, hipertensão portal e desvios portossistêmicos adquiridos.

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258 CAPíTULO 6

zada como um procedimento diagnóstico e/ou terapêutico (Figuras 6.35C e D).

A hemorragia representa a complicação mais comum observada na aspiração com agulha fina e biopsia, par ticular-mente se o fígado está friá vel e/ou se uma coagulopatia está presente. Perfis de coa gulação pré-intervencionistas são recomendados na maioria dos casos. Além disso, o exame

ultrassonográfico pós-intervencionista deve ser rea li zado para monitorar a presença de hemorragia (Figura 6.74).

A inserção da agulha em processos neoplásicos ou infecciosos, apesar de mal investigada em pequenos ani-mais, pode representar um fator limitante, par ticularmente se a excisão cirúrgica é planejada.

A colecistocentese guiada pela ultrassonografia pode ser utilizada para se obter uma amostra de bile para cultura ou para descompressão da GB em animais com obstrução biliar extra- hepática secundária a um processo inflamatório, como ocorre na pancreatite (Center 1996; Herman et al. 2005). Apesar de pouco frequentes, o vazamento de bile e posterior peritonite, bem como hemorragia peritoneal, representam complicações potenciais. Os riscos de complicação são aumentados se a GB estiver distendida ou se sua parede estiver comprometida. A abordagem trans-hepática é considerada o método percutâ-neo mais seguro de aspiração de bile, possibilitando ao parên-quima hepático selar a área de punção da GB (Center 1996).

A ultrassonografia intraoperatória também pode auxiliar na localização de um desvio extra-hepático e auxiliar na liga-dura cirúrgica ou na colocação de espirais de embolização.

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Figura 6.73 Biopsia percutâ nea guiada pela ultrassonografia. Imagem longitudinal obtida utilizando-se o power Doppler após a biopsia da porção esquerda do fígado de um cão com suspeita de hepatite. Um trajeto hiperecoico da agulha pode ser visto ao longo do caminho do guia de biopsia (pequenos pontos alinha-dos na seta), sem evidência de hemorragia. A porção esquerda do fígado foi escolhida para evitar a ve sícula biliar. Post biopsy, após a biopsia.

Figura 6.74 Hemorragia após a biopsia. Imagem longitudi-nal obtida após a biopsia guiada pela ultrassonografia da por-ção esquerda do fígado de um cão com hepatite crônica ativa. Um trajeto linear sinalizado em vermelho (seta), consistente com hemorragia retrógrada, é observado ao longo do trato da biopsia. Uma efusão peritoneal ecogênica se encontra no as-pecto cranial do local da biopsia (*), consistente com hemorra-gia peritoneal.

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