Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Estado do...

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Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Pará Belém, 20 de dezembro de 2015 Revisado em: 07 de abril de 2016 Plano de trabalho Turismo e Gastronomia

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Plano Estratégico de

Desenvolvimento Sustentável do

Estado do Pará

Belém, 20 de dezembro de 2015

Revisado em: 07 de abril de 2016

Plano de trabalho – Turismo e Gastronomia

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A cadeia de turismo e a gastronomia tem grande potencial no Estado,

podendo movimentar de ~4-6x mais em 15 anos

TURISMO & GASTRONOMIA

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; entrevistas com especialistas; análise de equipe

1 Projeção estimada pela equipe considerando crescimento do número de visitantes entre 5-7,5% a.a. e um crescimento de ticket médio de 3-5% a.a.

entre 2020-2030

Projeções do mercado de turismo do

Pará

R$ milhões (valores constantes de

2014)/ano

Racional

▪ O turismo do Pará

representou ~R$ 711 milhões

em 2014 e apresenta

perspectiva de crescimento

▪ Além disso, o Pará possui

potencial para aumentar o

número de visitantes

estrangeiros, dado que

recebeu apenas 102 mil

turistas internacionais

(~9,4% do total) em 2014

▪ O turismo pode crescer no

Estado a partir do

fortalecimento da divulgação,

atração de investimentos,

melhoria dos produtos

turísticos, investimento em

infraestrutura turística e

capacitação de mão-de-obra

do setor

Impacto final

2030E1

711

5.247

1.113

2014

3.416

2020E

22% p.a.

10-13% p.a.

▪ Efeito total em PIB e

massa salarial gerado

na economia do Pará

devido ao aumento de

receita do setor em

2030

PIB

Massa

salarial

R$ 3,1 bilhões

R$ 1,9 bilhões

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O turismo do Pará foi de ~R$ 711 milhões em 2014 e apresenta potencial

de crescimento

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; entrevistas com especialistas; análise de equipe

TURISMO & GASTRONOMIA

Evolução do número de turistas Mercado de turismo

O Pará pode aumentar

seu mercado de turismo

através de:

▪ Fortalecimento da

divulgação do turismo

no Estado para o

Brasil e exterior

▪ Investimentos em

infraestrutura e

acessibilidade

▪ Atração de

investidores

▪ Melhora do ambiente

de negócios do

Estado

▪ Programas de

qualificação de mão

de obra e dos

empreendedores13

1,2

30E22012

12% p.a.

4,2-5,3

14 15E1

0,9

20E1

1,1

2,6

9-10% p.a.

1,0

Nacionais

Estrangeiros

10-13% p.a

5,247

20E1

19% p.a.

30E3

3,416

12

1.113

711

13

502

14

627

15E1

819

1 Projeções de número de visitantes e ticket médio obtidas do planejamento da SETUR-PA; 2 Considera crescimento do número de turistas de 5-7,5%

a.a. entre 2020-2030; 3 Projeção estimada pela equipe considerando crescimento de ticket médio de 3-5% a.a. entre 2020-2030

512 605 655 667 735811-

984

X Ticket médio em valores R$ de 2014

Visitantes milhões R$ milhões de 2014

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O Pará possui potencial para aumentar o número de estrangeiros

FONTES: SETUR-PA; Amazonastur; análise da equipe

Número de visitantes

46%

9%

100% =

Amazonas

1,2

Pará

1,1EstrangeirosNacionais

NÃO-EXAUSTIVO

TURISMO & GASTRONOMIA

2014; percentual do total; visitantes em milhões▪ O Pará possui 9,6% de

turistas estrangeiros

enquanto o Amazonas

recebeu 46%

▪ O Estado poderia aumentar

o número de turistas

estrangeiros através de:

– Fortalecimento da

divulgação do turismo no

Estado no exterior

– Atração de investidores

– Melhora da infraestrutura

e acessibilidade

– Aumento da qualificação

de mão de obra e dos

empreendedores

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Divulgação e comunicação

Descrição da iniciativa Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas

relacionadas

▪ Melhorar a comunicação do Estado como

destino turístico para turistas, agências e

operadores

▪ O Estado ainda não é amplamente

reconhecido como destino turístico por

todo público-alvo potencial apesar do vasto

repertório de produtos e atrações existentes

▪ Diversas agências e operadores de

turismo ainda desconhecem o Estado e,

por isso, não o ofertam a turistas potenciais

▪ Não há

Ações

▪ Intensificar a divulgação do Pará como destino turístico para turistas nacionais e internacionais

▪ Melhorar a divulgação do Pará como destino turístico para agências e operadores de turismo no Brasil e no mundo

▪ Promover o segmento da gastronomia e os produtos gastronômicos de origem do Pará

▪ Divulgar para a iniciativa privada os estudos, planejamento e priorização de regiões realizados pela SETUR

▪ Criar um calendário oficial do Estado de eventos de turismo e gastronomia

▪ Captar eventos para o Estado

TURISMO E GASTRONOMIA

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

A

A.1

A.2

A.3

A.4

A.5

A.6

Impacto qualitativo esperado

▪ Aumentar o número de visitantes nacionais e

internacionais através de maior promoção do Pará

como destino turístico

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Reconhecimento do

Pará com um dos

principais destinos

turísticos (percentual) /

Turistas recebidos

(número)

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Logística e acessibilidade ao Estado

Entrave que a iniciativa busca resolver

▪ Atualmente existem dificuldades de

chegada e acesso ao Pará, os quais

dificultam o atingimento do potencial

turístico do Estado

Ações

▪ Melhorar as estruturas logísticas rodoviárias, aeroportuárias e portuárias das regiões prioritárias para o turismo

▪ Desenvolver política para aumento de voos acessíveis para o Estado e dentro do Estado

▪ Melhorar a sinalização turística no Estado

TURISMO E GASTRONOMIA

B

B.1

B.2

B.3

Descrição da iniciativa

▪ Facilitar a chegada de turistas ao Estado e

melhorar a acessibilidade aos destinos turísticos

do Pará

Impacto qualitativo esperado

▪ Melhorar a competitividade do Estado como

destino turístico e a experiência do turista

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

Iniciativas

relacionadas

▪ Não há

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Percepção de

qualidade dos turistas

sobre logística e

acessibilidade do

Estado (percentual

bom/regular/ruim)

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Qualificação de empresários, produtores e mão-de-obra

Entrave que a iniciativa busca resolver

▪ Atualmente, a qualificação de mão-de-obra

do setor é insuficiente

▪ A escassez de mão-de-obra qualificada

dificulta a operação das empresas, além de

ameaçar a qualidade e o padrão dos

produtos e serviços ofertados

Ações

▪ Levantar a demanda e expandir e fortalecer programas de qualificação de serviços turísticos

▪ Expandir e fortalecer programas de qualificação de empreendedores em turismo

▪ Expandir e fortalecer programas de qualificação e desenvolvimento de pequenos produtores

▪ Promover estímulos para a capacitação

▪ Promover e fortalecer o Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade da Amazônia

▪ Fortalecer o projeto de Escola de Gastronomia da Amazônia da Prodetur

▪ Fortalecer e expandir o projeto do Centro de Excelência de Comida de Rua

▪ Realizar o projeto “Inclusão Social pela Gastronomia” de formação de jovens carentes

TURISMO E GASTRONOMIA

C

C.1

C.2

C.3

C.4

C.5

C.6

C.7

Descrição da iniciativa

▪ Fomentar a oferta turística por meio da

qualificação para empresários, profissionais e

mão de obra do setor com vista a melhorar e

diversificar os serviços turísticos no Estado

Impacto qualitativo esperado

▪ Melhorar a qualidade dos produtos e serviços

oferecidos aos turistas que visitam o Estado

C.8

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

Iniciativas

relacionadas

▪ Não há

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Percepção dos turistas

sobre qualidade dos

serviços e mão de obra

no Estado (percentual

bom/regular/ruim)

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Entrave que a iniciativa busca resolverIniciativas

relacionadas

▪ Expansão da oferta de produtos e

serviços de qualidade

Ações

▪ Estruturar programa para atração de investimentos para a cadeia de turismo e gastronomia do Estado

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

Atração de investimentosTURISMO E GASTRONOMIA

D

D.1

Descrição da iniciativa

▪ Atrair investimentos potenciais para o Estado,

desde acomodações e serviços turísticos, até novos

produtos e atrações

Impacto qualitativo esperado

▪ Aumentar a atratividade do Estado como destino

turístico, além de fomentar o crescimento do setor

▪ Não há

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Volume de

investimentos

realizados no setor

(Reais)

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Instituto Semeia promove modelos alternativos de uso e gestão de

áreas protegidas, que podem ser direcionadas para turismo

O Instituto Semeia

▪ Instituto Semeia foi criado em 2010 com a

missão de transformar o uso de áreas

protegidas, promovendo novos modelos de

gestão e usos sustentáveis alternativos para

UCs e parques brasileiros

▪ O Semeia atua na articulação entre setor

público e privado, desenvolvendo e apoiando o

desenvolvimento de projetos em áreas

protegidas

Principais formas de atuação do Instituto

▪ Ajudar governos na atração da iniciativa privada

e no desenvolvimento de modelos que aliem os

interesses dessa com a sociedade

▪ Construir soluções inovadoras para a gestão de

Áreas Protegidas junto ao setor público, privado,

sociedade civil e academia

▪ Trazer referências de gestão de outros setores e

países que estão adiante nesta agenda

Principais projetos realizados

▪ O Semeia desenvolve estudos temáticos e em

2014 publicou também uma série de estudos

com o objetivo de criar diretrizes para uso

público em UCs. “Unidades de Conservação no

Brasil: A Contribuição do Uso Público para o

Desenvolvimento Socioeconômico” foi o

primeiro deles

▪ Além disso, auxiliaram e trabalharam em

parceria com o Governo de Minas Gerais para

modelar e criar a Parceria Público-Privada

(PPP) na Rota das Grutas Peter Lund

– PPP prevê melhorias na infraestrutura e área

dos parques para uso de turismo

– Além disso, diversos mecanismos de

conservação fazem parte do edital e devem

ser implementados por parceiro privado

– A PPP prevê também

desenvolvimento de

áreas e comunidades do

entorno do parque

TURISMO E GASTRONOMIA: EXEMPLO DE PARCERIA PARA ATRAÇÃO DE INVESTIDORES

D

FONTES: Site da organização; Relatório de atividades 2014

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Cataratas do Iguaçu S.A. tem investimentos em produtos turísticos de

grande relevância no país

TURISMO E GASTRONOMIA: EXEMPLO DE POTENCIAL INVESTIDOR

D

A Cataratas do Iguaçu S.A.

▪ Empresa de capital brasileiro,

fundada com o objetivo de

aproveitar o crescimento do

mercado de turismo sustentável

no Brasil

▪ Companhia administra parques

e áreas de turismo de grande

interesse nacional e

internacional

▪ Além de fornecer serviços

como venda de ingressos,

transporte, alimentação e

comércio nas áreas que

administra, a companhia

pretende também conscientizar

visitantes em educação

ambiental e integrar

comunidades do entorno

Principais atividades

Cataratas do Iguaçu (PR)

▪ Gestora do parque e infraestrutura de

visitação desde 1998, quando venceu a

concorrência pública aberta pelo Ibama

Parque Nacional Marinho de Fernando

de Noronha (PE)

▪ Em sua atuação como gestora,

pretende “implantar e operar atrações

que [...] venham a construir um

complexo capaz de recuperar, melhorar

e ampliar a atratividade turística”

Corcovado e Complexo Turístico

Paineiras (RJ)

▪ Em consórcio com outras 2 empresas,

é responsável pela prestação de

serviço de transporte de visitantes ao

Corcovado e revitalização da área do

antigo Hotel Paineiras

FONTE: Sites das empresas

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Entrave que a iniciativa busca

resolver

▪ Existência de atrações

suficientes para justificar o

aumento do fluxo de turistas e

do tempo de permanência no

Pará

Ações

▪ Formatar novos produtos, roteiros turísticos e rotas temáticas

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

Novos produtos e atrações turísticosTURISMO E GASTRONOMIA

E

E.1

Descrição da iniciativa

▪ Fomentar o surgimento de novos

produtos e atrações do Pará

Impacto qualitativo esperado

▪ Aumentar as opções para o turismo

no Estado e, por conseguinte, torna-lo

um destino mais atrativo e competitivo

Iniciativas

relacionadas

▪ Não há

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Produtos turísticos

estruturados existentes

(número)

▪ Formatar rotas gastronômicasE.2

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Entrave que a iniciativa busca resolver

▪ Melhoria das condições de conservação do

patrimônio turístico do Estado

Ações

▪ Revitalizar e restaurar edificações de interesses turísticos

▪ Promover a melhoria dos equipamentos de apoio turístico

▪ Melhorar a estrutura turística básica de limpeza e segurança dos destinos prioritários

▪ Desenvolver processos para obtenção de Indicação Geográfica de produtos artesanais produzidos no estado

FONTES: Plano "Ver-o-Pará" – SETUR-PA; Encontro temático de Turismo e Gastronomia; entrevistas com especialistas do setor; análise de

equipe

Investimento e conservação do patrimônioTURISMO E GASTRONOMIA

F

F.1

F.2

F.3

Descrição da iniciativa

▪ Garantir a conservação do patrimônio do Estado

Impacto qualitativo esperado

▪ Aumentar a competitividade do Estado como

destino turístico e, por conseguinte, aumentar o

fluxo de turistas

Iniciativas

relacionadas

▪ Não há

Indicador Finalístico

(unidade)

▪ Condições de

conservação das

principais edificações

do Estado (percentual

bom/regular/ruim)

F.4

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O Programa Monumenta pode ser alavancado no Estado

FONTES: Programa Monumenta – IPHAN, IPAC

O Fundo de Preservação

▪ É implementado nas cidades a partir da assinatura de

convênios firmados entre o Ministério da Cultura, prefeituras

e/ou estados. mediante o qual se estabelecem as atribuições de

cada uma das partes, os valores a serem repassados e os

prazos de execução das obras

▪ Está presente em 26 cidades de 17 Estados. Todas foram

escolhidas de acordo com a representatividade histórica e

artística, levando em consideração a urgência das obras de

recuperação

O Programa

▪ É um programa estratégico do Ministério da Cultura e procura

conjugar preservação do patrimônio histórico com

desenvolvimento econômico e social

▪ Propõe agir de forma integrada promovendo obras de

restauração e recuperação dos bens tombados e edificações

localizadas nas áreas de projeto, além de atividades de

capacitação de mão de obra especializada em restauro, formação

de agentes locais de cultura e turismo, promoção de atividades

econômicas e programas educativos

▪ Conta com financiamento do Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID) e o apoio da Unesco e totalizou R$149,3

milhões aplicados em 346 investimentos integrados (até 2010)

Como e onde atua

▪ Objetiva financiar ações de preservação e conservação das

áreas submetidas à intervenção do Programa. Os recursos

financeiros gerados pelas iniciativas do Monumenta em cada

cidade são direcionados para o Fundo Municipal e usados para

cobrir os custos de conservação do Patrimônio Histórico.

Estados e Cidades onde o programa atua

TURISMO E GASTRONOMIA

FF.1

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O O Programa Monumenta já dedicou +R$7 milhões à cidade de Belém

FONTES: TCU, FAU-USP, Programa Monumenta - IPHAN

Nome Descrição

▪ Conjunto Arquitetônico e

Paisagístico Ver-o-Peso

▪ O Conjunto Tombado é formado pela praça e logradouros que a circundam, onde

se distribuem 30 edifícios, dentre os quais destacam-se algumas unidades que,

inclusive, receberam tombamento individual

▪ O Sítio Urbano foi tombado em 1977 e é formado por ruas, rio, doca, cais,

praças e edifícios que representados por cerca de 150 edificações (23 quadras),

incluindo comércios e residências, não chegando a constituir sozinho um único

bairro

▪ Conjunto Arquitetônico, Urbanístico

e Paisagístico da Praça Frei

Caetano Brandão (ex-Largo da Sé)

▪ Conjunto Arquitetônico da Av.

Nazaré

▪ O Sítio fica localizado na Avenida Nazaré, principal eixo de expansão do Centro

Histórico e é constituído por sete edificações distribuídas por 2 quadras. O

conjunto situa-se no Bairro de Nazaré, cuja ocupação foi impulsionada pela

riqueza do Ciclo da Borracha

▪ Conjunto Arquitetônico da Av.

Governador José Malcher

▪ O Sítio se compõe-se de doze edificações, distribuídas em três quadras,

ocupadas parcialmente pelos imóveis tombados, e também integra o Bairro de

Nazaré (área de expansão do núcleo colonial

▪ O programa destinou R$7,32 milhões (ou 4,9% do orçamento total) para investimentos de preservação do patrimônio

histórico em Belém¹

▪ No total foram beneficiados 4 conjuntos arquitetônicos localizados no centro histórico da cidade:

¹ TCU mar/2015

TURISMO E GASTRONOMIA

FF.1

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São Paulo é referência em incentivos fiscais para restauração de

imóveis históricos

FONTES: CONDEPHAAT, Governo do Estado de São Pauo, Prefeitura de São Paulo, Imprensa

A CONDEPHAAT-SP

▪ O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico,

Artístico e Turístico tem a função de proteger, valorizar e

divulgar o patrimônio cultural no Estado de São Paulo.

▪ Através do Conselho o Estado de São Paulo realiza o

tombamento de imóveis históricos com o objetivo de preservar

os bens de valor histórico

▪ Em todo o Estado já foram tombados mais de 500 bens entre

imóveis, edificações, monumentos, bairros, núcleos históricos,

dentre outros e a responsabilidade sobre o bem cabe

primeiramente ao proprietário. Nesse sentido os governos

oferecem uma série de incentivos

Incentivos

▪ O proprietário de um bem tombado pelo CONDEPHAAT pode

se candidatar a receber verbas provenientes de leis de

incentivo à cultura:

– Lei Rouanet: Permite deduzir do Imposto de Renda o

valor integral do investimento desde que respeitado o

limite de 4% do imposto devido para pessoa jurídica e 6%

para pessoa física. São enquadrados na lei projetos de

preservação do patrimônio cultural material e imaterial

– Lei das Fachadas (1998): Lei do município de São Paulo

que oferece isenção fiscal e estímulos para a

recuperação, restauração e conservação de fachadas de

edifícios

– ProAC: Programa de Ação Cultural da própria Secretaria

de Estado da Cultura, em sua modalidade financiada pela

renúncia fiscal (ICMS). O interessado em promover ações

de restauração e proteção do patrimônio histórico pode

apresentar à Secretaria de Estado da Cultura um projeto

de “Patrimônio Histórico e Artístico” ou “Restauração e

Conservação de bens protegidos por órgão oficial de

preservação”. Caso o seu projeto seja aprovado, em

seguida deve ser encontrada empresa interessada em

financiá-lo.

– IPTU: Por se tratar de um imposto municipal, este

depende da aprovação local para que, a título de

incentivo, ofereçam descontos de impostos prediais e/ou

territoriais para imóveis tombados.

TURISMO E GASTRONOMIA

FF.1

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Boas práticas em Segurança para Turismo - Governos Locais

Redes locais de segurança

para visitantes e

residentes

Agentes

▪ Autoridades de Turismo

▪ Representantes da

comunidade empresarial

Relações com a mídia

Proteção Policial

Prevenção contra

incêndios

Objetivo Ações

▪ Criação de uma rede local, reunindo

todos os agentes que interagem com

os visitantes para abordas de forma

eficaz as preocupações de segurança

e proteção.

▪ Criação de centros de atendimento (SAC) e

Formação de Grupos de trabalhos específicos

para responder a problemas persistente

▪ Comitês de visitantes e residentes voltados para

segurança

▪ Conselhos de turismo local com seção

específica para segurança de visitantes e

residentes

▪ Manter contato com os agentes da

mídia para desenvolver ou ter acesso

à base da dados, divulgar informações

ou avisos sobre segurança e saúde

▪ Estabelecer uma lista com todos os contatos mais

relevantes

▪ Realizar periodicamente comunicados à impresa

sobre eventos, promoções, festivais, eventos

culturais bem como saúde e segurança

▪ Utilizar os canais de comunicação em casos de

emergência

▪ Aumentar a coordenação com os

policiais

▪ Reduzir níveis de criminalidade em

áreas de apelo turístico

▪ Estabelecer canais de comunicação com as

autoridades policiais e mantê-las informadas sobre

ocorrências, eventos sendo organizados na cidade,

datas de festividades etc

▪ Educar e orientar policiais em áreas turísticas e

aumentar patrulhamento e acessibilidade

▪ Participação da sociedade civil para denunciar

possíveis abusos e vulnerabilidades

▪ Reduzir os riscos de incêndios bem e

minimizar danos e vítimas

▪ Aprovar códigos de segurança e regulamentação

locais – promover melhores práticas

internacionais em questão de segurança contra

incêndios nos hotéis

▪ Estabelecer regras para a contrução e

adequação dos imóveis para evacuação,

utilização de materiais inflamáveis,

equipamentos etc

▪ Profissionais da

Secretaria de Turismo

focado em relações

públicas e institucionais

▪ Secretaria de Turismo

▪ Autoridades Policiais

▪ Autoridades de Turismo

▪ Corpo de bombeiros

▪ Técnicos em segurança

contra incêndios

TURISMO E GASTRONOMIA

FF.3

FONTE: Organização Mundial do Turismo (OMT)

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Boas práticas em Segurança para Turismo - Governos Locais

Agentes Objetivo Ações

FONTE: Organização Mundial do Turismo (OMT)

Proteção ao consumidor

Plano de

contingenciamento

Problemas de

Comunicação de visitantes

▪ Aumentar níveis de satisfação dos

visitantes

▪ Reduzir abusos e vulnerabilidade dos

turistas

▪ Inspeções e visitas periódicas ou diárias para áreas

de grande movimentação de turistas

▪ Tratamento adequado de resíduos sólidos e

líquidos

▪ Providenciar serviços públicos ou privados de

saúde para visitantes

▪ Manter o serviço de vigilância epidemiológica

informado sobre o desenvolvimento de doenças em

áreas turísticas

▪ Criar linhas de atendimento para turistas e serviços

de emergência

▪ Criar planos de contingência e

mitigação de danos em casos de

desastres naturais e outras

emergências

▪ Criar Linhas de atendimentos exclusivas para turistas

e oferecer informações adequadas

▪ Aplicação efetiva da legislação de proteção ao

consumidor também para não residentes

▪ Instituir um Ombudsman do turismo, que examinará

de forma imparcial as queixas dos turistas

▪ Facilitar a comunicação entre

autoridades e os visitantes▪ Planos da Defesa Civil nacional devem ser

periodicamente revisados pelas autoridades locais

para verificar e estão compatíveis com as

necessidades

▪ Planejamento de resposta pós-desastre para o setor

de turismo. Isso requer a reparação de danos físicos

na área atingida, além de uma campanha de

relações públicas para atrair turistas de volta para a

área.

▪ Autoridades de Turismo

▪ Comunidade empresarial

▪ Representantes dos

Serviços de proteção ao

Consumidor

▪ Autoridades de Locais

▪ Operadores de Turismo

▪ Lideranças da Defesa

Civil

▪ Autoridades de Turismo

▪ Autoridades locais

(policias, agentes de

saúde, bombeiros etc)

Saúde Pública

▪ Reduzir os riscos à saúde do

visitantes, contaminações e difusão de

doenças

▪ Autoridades de Turismo

▪ Serviços de saúde e

vigilância epidemiológica

▪ Serviços de saneamento

▪ Proporcionar oportunidades de comunicação multilíngue

em áreas frequentadas por turistas através de polícia

turística treinada, quiosques de informação, ou por telas

eletrônicas programados para responder às perguntas

em uma variedade de idiomas

▪ Educação sobre diversidade cultural

▪ Estabelecimento de símbolos e avisos de entendimento

universal.

TURISMO E GASTRONOMIA

FF.3

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Conteúdo

▪ Iniciativas para a cadeia

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Exemplos de casos de sucesso

– Costa Rica

– Peru (Lima)

– Moçambique

– Malásia

– PPPs de turismo em Estados brasileiros

TURISMO E GASTRONOMIA

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19|

A Costa Rica desenvolveu uma indústria de turismo em torno de sua

biodiversidade exclusiva

FONTES: International Ecotourism Society; TIES; VisitCostaRica.com; Costa Rica Tourism Board – ICT; WTO – Yearbook; imprensa

+13%a.a.

2009

$ 1.985

1987

$136

+10%a.a.

2009

2.289

1987

278

1 Chegadas de turistas, receitas e acomodações representam a Costa Rica como um todo

16,4

+3% a.a.

20081998

13,6

1988

9,8

Chegadas de

turistas

Mil visitantes

Receitas e turismo

US$ milhões

Clima:

▪ Tropical durante o ano todo; duas estações – seca e chuvosa

▪ Temperatura média anual: Planície costeira: 27°C

Costa Rica central: 21°C

Geografia (51.100 km2):

▪ Banhada pelo Mar do Caribe e o Oceano Pacífico Norte, com um

total de 1.228 km de litoral

▪ Faz fronteira com Nicarágua e Panamá

Destaques:

▪ Contém mais de 4% da biodiversidade mundial em 0,03% de

terras

▪ Mais de 200 parques nacionais preservados, cobrindo mais de

30% das terras do país (média mundial = 3%)

▪ Em 2010, 49% de mais de 2 milhões de turistas visitaram o país em

busca de ecoturismo

▪ Em 2010, as receitas de ecoturismo atingiram US$ 1 bilhão

Principais atrações de

ecoturismo:

▪ Vulcões

▪ Caminhadas em floresta

tropical

▪ Arborismo

▪ Mergulho

▪ Surfe e rafting

▪ Observação da vida

selvagem

▪ Praias

▪ Termas e spas

▪ Parques nacionais famosos

Acomodações:

▪ As acomodações para turistas

na Costa Rica são diversificadas

▪ Os gastos com turismo caíram

(anos de crise), alguns turistas

trocaram hotéis caros por outros

mais modestos, parte deles

optando por hotéis 3 estrelas em

vez de 5 estrelas em períodos

econômicos mais difíceis

▪ Em 2009, quatro de cinco hotéis

da Costa Rica receberam World

Travel Awards

Contribuição total

do setor de viagens

e turismo para o PIB

Porcentagem

TURISMO E GASTRONOMIA

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20|

Para desenvolvimento do turismo, a Costa Rica investiu no fortalecimento

de instituições públicas e alinhamento de esforços com o setor privado

FONTES: ICT; www.visitcostarica.com

▪ A participação do Estado no desenvolvimento

do turismo começou em 1930, com o primeiro

hotel privado: “Gran Hotel Costa Rica”, um hotel

de primeira classe construído com o apoio do

setor privado e promoção do Governo

▪ Em 1931, foi decretada a primeira regulação da

atividade turística por meio da Lei nº 91, criando

o Conselho Nacional de Turismo, que atuou até

1955

▪ O Governo da Costa Rica criou o ICT (Instituto

Costarricense de Turismo) por meio da Lei nº

1917 para regular e promover o turismo no

país. É a principal organização responsável

pelo setor de turismo da Costa Rica

▪ O ICT é conhecido na Costa Rica como uma

instituição descentralizada, o que significa que

tem independência administrativa em relação

ao Governo. Para que o líder do ICT seja

representativo no Governo, foi concedida a

essa instituição o título de ministério (embora o

líder do ICT seja tecnicamente um presidente

executivo)

Papel do Governo no turismo

Públicas

▪ MINAET (Ministerio de Ambiente, Energia y

Telecomunicaciones) é o ministério de meio

ambiente e colabora com o ICT em diversas

áreas para assegurar sustentabilidade e está

sempre presente em atividades turísticas

▪ INA (Instituto Nacional de Aprendizaje) é uma

instituição financiada pelo Governo que

desenvolve técnicas em turismo juntamente com

outras áreas

Privadas

▪ Câmaras de turismo promovem o

desenvolvimento do turismo em áreas ou

comunidades específicas

▪ Associações de turismo são compostas por

membros de diferentes áreas de turismo que

trabalham em equipe para alcançar objetivos

específicos (ex.: incentivos fiscais, investimentos

do Governo em infraestrutura etc.)

▪ Universidades privadas oferecem diferentes

cursos de turismo (ex.: gestão de hotelaria,

agências de viagens, gestão de projetos)

Instituições de apoio ao ICT

TURISMO E GASTRONOMIA

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21|

O Plano Nacional de Desenvolvimento de Turismo Sustentável da Costa

Rica foca em concorrência, desenvolvimento e crescimento

FONTE: ICT

“O plano de desenvolvimento de turismo sustentável é o melhor meio

que o país tem para usar de maneira eficiente sua herança natural e

cultural para gerar riqueza que resulte em benefícios reais para a

população da Costa Rica”

– Plano de Desenvolvimento de Turismo 2002-2012 - ICT

O Plano Nacional de Desenvolvimento de Turismo foca em três áreas

▪ O plano de desenvolvimento

foi criado para funcionar

como uma diretriz para a

indústria de turismo. É

avaliado e modificado de

maneira consistente para

assegurar a aplicabilidade

▪ O plano define objetivos de

longo prazo e a indústria de

turismo deve operar com

base nesses objetivos. O

ICT1 tem a responsabilidade

de assegurar a

conformidade com o plano

▪ A implementação do plano

deve ser vista como um

esforço de colaboração de

todos os participantes da

indústria de turismo

Visão geral

Concorrência Desenvolvimento Crescimento

Reduzir custos

Oferecer produtos

diferenciados

Especializar-se

Consolidar oferta e

demanda atuais

Atrair novos turistas

com os mesmos

recursos

Criar novas ofertas

para os turistas

Expandir a oferta e

demanda

Intensificar o

crescimento

Crescer melhor

Crescer mais e

melhor

1 Instituto Costarricense de Turismo

TURISMO E GASTRONOMIA

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22|

Adicionalmente, a estratégia de turismo da Costa Rica foca no ambiente

do setor, cenário de atendimento e infraestrutura de turismo

1 Restaurantes com declaração turística

FONTES: Plano Nacional de Desenvolvimento de Turismo da Costa Rica 2002-2012. Atualização de 2006

Ambiente

do turismo

Cenário

de aten-

dimento

Infraestrutura

▪ Modernizar os aeroportos para permitir o aumento do

número de voos e atender a demanda estimada

▪ Reparar o sistema de luzes de aproximação para

permitir chegadas em condições adversas

▪ Criar 1.800 novos quartos de hotéis para um total de

18.192 novos quartos em 2012

▪ Aumentar a criação de centrais de informações e

torres de vigia

▪ PMEs recebem apoio

financeiro e estrutural

para facilitar sua

entrada na cadeia de

valor

▪ Aumento do

investimento em

parques nacionais para

promover os produtos

de ecoturismo e a

capacidade de

atendimento

▪ Promover visitas a áreas

naturais e a

conscientização das

pessoas sobre os

problemas ambientais

▪ Aumentar o conhecimento

do impacto social do

turismo com foco na

sustentabilidade e

atividades ecológicas

TURISMO E GASTRONOMIA

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23|

Por fim, a Costa Rica investiu no desenvolvimento de certificações para

assegurar a qualidade e sustentabilidade de sua infraestrutura turística

FONTES: INCAE; www.visitcostarica.com; www.govisitcostarica.com

CST Categorização de hotéis

▪ É um programa que busca a categorização

e a certificação das empresas de turismo

de acordo com o nível de proximidade de

suas operações com um modelo de

sustentabilidade

▪ A Costa Rica categoriza os hotéis usando um sistema

similar ao utilizado por muitos países europeus

▪ O Menlo Consulting Group Inc. (MCG.) foi contratado

para definir e implementar esse sistema. Os hotéis são

categorizados e auditados de forma consistente para

assegurar a conformidade de sua classificação. A

classificação desses hotéis será mensurada com

estrelas e representará o seguinte:

– 5 estrelas: melhor pontuação em infraestrutura e

melhor avaliação de serviços adicionais

– 4 estrelas: excelente infraestrutura e uma ampla

variedade de serviços adicionais

– 3 estrelas: muito boa infraestrutura e serviços

adicionais limitados

– 2 estrelas: excede os requisitos mínimos

– 1 estrela: atende os requisitos mínimos

Histórico

▪ A Certificação de Turismo Sustentável (CST) foi

desenvolvida pelo Instituto Costarricense de Turismo

(ICT) e pela Comissão Nacional de Credenciamento em

1997

▪ A CST foi criada para implementar medidas no

desenvolvimento do turismo de forma a causar menos

impacto no meio ambiente, assegurar serviços de

qualidade e crescimento sustentável

Obtenção da CST

▪ Conformidade padrão com a legislação ambiental é um

requisito para a operação de qualquer empresa na Costa

Rica. A participação do programa de CST é inteiramente

opcional para todas as operadoras de turismo e

hospedagem

▪ Para obter a CST, a empresa deve entrar em contato com

o ICT e fazer uma avaliação para saber o nível de CST a

ser concedido

TURISMO E GASTRONOMIA

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24|

Conteúdo

▪ Iniciativas para a cadeia

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Exemplos de casos de sucesso

– Costa Rica

– Peru (Lima)

– Moçambique

– Malásia

– PPPs de turismo em Estados brasileiros

TURISMO E GASTRONOMIA

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25|FONTES: Mincetur, Apega, imprensa

No Peru, Lima soube aproveitar as oportunidades e se consagrar como

capital gastronômica do continente

Identificação da culinária

local como fator de

identificação nacional

Valorização da culinária

local

Reconhecimento

Internacional

Lima – Capital

Gastronômica das

Américas

Promoção da cozinha

peruana

▪ Conflito interno (1980-2000)

deslocou populações de

todo o país para a capital, o

que culminou numa fusão

cultural e de ingredientes

▪ Necessidade de unificar a

população pluricultural do

país novamente teve como

um dos pilares a culinária

peruana

▪ 1998 – 2007: Pisco, Pisco

Souer, Ceviche e

Pachamanca também

passam a ser considerados

patrimônio cultural da

nação

▪ Cozinha peruana declarada

patrimônio cultural da

nação em 2007

▪ Criação da Sociedade

Gastronômica Peruana –

APEGA responsável por:

– Novos cursos de

formação

– Organização de feiras

gastronômicas para

produtores,

consumidores e

destinos turísticos

▪ Mistura: Maior feira

gastronômica da América

Latina em Lima:

– 2008: ~30.000 visitantes

– 2014: ~600.000 visitantes

▪ Popularização do Ceviche e

do Pisco com forte

investimento em marketing

▪ Ministério de Comércio

Exterior e Turismo (Mincetur)

promove a gastronomia

regional em eventos no exterior

▪ 2006: 4ª Conferência

Internacional de

Gastronomia em Madrid:

Lima declarada Capital

Gastronômica das Américas

▪ 2011: OEA declara a

gastronomia do Peru como

“Patrimônio Cultural das

Américas e do Mundo”

▪ 2012, 2013 e 2014: Peru é

consagrado na World Travel

Awards como principal

destino culinário mundial

desbancando países como

Espanha, França, Itália e

México.

▪ Governo traz para o país

eventos e foros

internacionais de

gastronomia –

investimentos em promoção

da culinária como atrativo

turístico

▪ Lima declarada capital

gastronômica por concentrar

os melhores restaurantes do

país e 7 entre os 15 mais

renomados restaurantes da

América Latina.

▪ Investimentos na expansão

da infraestrutura para

grandes eventos e feiras

internacionais

▪ Forte investimento em

marketing e associação da

cidade com legado histórico

e centro de referência

mundial de gastronomia

▪ Consolidação como centro

de distribuição de produtos

provenientes de todo país

▪ Apoio à diversificação e

criação de novos

estabelecimentos

gastronômicos

▪ Apoio à formação de mão-

de-obra qualificada para

atender às necessidades do

mercado em expansão

TURISMO E GASTRONOMIA

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26|

Conteúdo

▪ Iniciativas para a cadeia

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Exemplos de casos de sucesso

– Costa Rica

– Peru (Lima)

– Moçambique

– Malásia

– PPPs de turismo em Estados brasileiros

TURISMO E GASTRONOMIA

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27|FONTES: COMCEC; FMI; Banco Mundial; WTTC; Website de Parques Nacionais; imprensa

26,9

16,6

6,4

277,5

▪ População (milhões)

▪ PIB (US$ bilhões)

▪ Setor de Turismo / PIB (%)

▪ Empregos Diretos no Setor de Turismo (mil)

1,7

20102009 2012

2,1

2011

1,9

1,2

0,7

20072006 2008

0,8

1,5

1,9

2013

Moçambique - Dados macroeconômicos 2014

Número de turistas internacionais

1

2

Localização dos Destinos Turísticos

▪ Parque Nacional de Gorongosa

▪ Parque Nacional de Bazaruto

▪ Maputo – Capital e principal

aeroporto do país

1

2

Parque Nacional de Gorongosa

▪ Em 2008, o Parque Nacional tornou-se uma Parceria Público-Privada por 20 anos,

entretanto dispunha de pouca infraestrutura física e de comunicação

▪ Estratégia de marketing fundamentada em mídias sociais e tecnologia de informação

ampliou a exposição do parque e trouxe mais visitantes:

− Plataformas de mídia: Website, Blog, Youtube, Facebook, Tumblr, Pinterest,

Twitter e e-mail newsletters.

− Convites para revistas especializadas, produtores de documentários e redes

de TV

− Acompanhamento constante dos acessos e da exposição do parque nas

mídias

− “Gorongosa Business Club”: programa para doadores e parceiros que

incentiva a promoção do parque

− Programa semanal de televisão sobre atividades desenvolvidas

− Participação em feiras de turismo em associação com o Governo

▪ Considerado o maior caso de sucesso entre áreas protegida no país com aumento

significativo do número de turistas internacionais da África, Europa e Américas

Parque Nacional de Bazaruto

▪ Reconhecido parque localizado no litoral do país, concorre com as Ilhas Maurício e

Seychelles como destino turístico.

▪ A rede privada de hotéis “Azura Retreats” estabeleceu uma estratégia de Marketing

focada em:

− Mídias sociais (Pinterest, Twitter, Trip Advisor, Google Plus, Youtube e

Facebook)

− Parcerias com operadores de turismo responsáveis por 90% das reservas nos

hotéis do parque

− Participação em feiras de turismo na Europa, América do Norte e África

− Utilização de agências de relações públicas focadas no mercado de luxo

▪ Em associação com as redes de hotéis o parque nacional conseguiu aumentar o número

de visitantes e ampliar a renda gerada pelo turismo para as comunidades locais

Em Moçambique, parcerias entre Governo e setor privado conseguiram

elevar o número de visitantes nos parques nacionais

Milhões de visitantes

TURISMO E GASTRONOMIA

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28|

Conteúdo

▪ Iniciativas para a cadeia

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Exemplos de casos de sucesso

– Costa Rica

– Peru (Lima)

– Moçambique

– Malásia

– PPPs de turismo em Estados brasileiros

TURISMO E GASTRONOMIA

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29|FONTES: COMCEC, FMI, Banco Mundial, WTTC, Ministério de Turismo da Malásia, MATTA, imprensa

29,7

875,1

7,6

926,0

▪ População (milhões)

▪ PIB (US$ bilhões)

▪ Setor de Turismo / PIB (%)

▪ Empregos Diretos no Setor de Turismo (mil)

2012

24,7

2013

25,725,0

20112010

24,6

20092007

21,0

2006

22,1

2008

17,5

23,6

Dados Macroeconômicos 2014

Número de Turistas Internacionais

Malásia - Dados macroeconômicos 2014

Número de turistas internacionais

Estratégia de Marketing

Ministério do

Turismo

▪ Mídias sociais: Facebook, Twitter e Instagram - “Awesome

Selfie Contest” competição que alavancou o perfil do

ministério nas plataformas sociais

▪ “Tourism Malaysia”: Agência do ministério especializada em

marketing também presente nas mídias sociais (ganhador de

elogios por parte da World Bloggers e Social Media Awards

− Formulação da campanha “ Ano dos festivais” com

foco no turismo cultural e promoção de festivais e

eventos regionais

− Convites feitos a pessoas influentes e “bloggers” de

turismo para visitas especializadas em temas que

variam de eventos culturais, observação de aves a

esportes

Centro de

Turismo

Islâmico

▪ Criado em 2009 pelo Governo, o Centro de Turismo Islâmico

busca aproveitar as oportunidades de um Mercado estimado em

1,6 bilhão de pessoas através de:

− Desenvolvimento de estratégias de marketing focada

no turismo religioso e diretrizes para o setor de turismo

− Ampla presença nas plataformas digitais e mídias

sociais

− Parceria com outros destinos de turismo religioso

islâmico (Brunei) e desenvolvimento de roteiros

conjuntos

− Desenvolvimento de um aplicativo de celular para

muçulmanos com informações sobre lugares de

interesse, dicas de restaurantes, compasso voltado

para Meca e horários de rezas

Operadores e

Agências de

Viagens

▪ Associação Malaia de Turismo e Agentes de Viagens (MATTA)

que representa mais de 3.200 membros, trabalha no

desenvolvimento de plataformas digitais para operadores e

agentes de turismo

Na Malásia, planejamento estratégico e grande investimento em marketing

promocional pelo Governo fizeram do país um destino de destaque na Ásia

Milhões de visitantes

TURISMO E GASTRONOMIA

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30|

Conteúdo

▪ Iniciativas para a cadeia

▪ Cronograma de marcos de implementação

▪ Exemplos de casos de sucesso

– Costa Rica

– Peru (Lima)

– Moçambique

– Malásia

– PPPs de turismo em Estados brasileiros

TURISMO E GASTRONOMIA

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31|

PPPs também podem ser aplicadas no setor de turismo como alternativas

para viabilização de projetos de grande porte

FONTE: Ministério do Planejamento, Governos Estaduais, imprensa

Contexto Impacto previstoAbordagem

▪ Visando atrair mais visitantes para a

região, o Estado lançou uma PPP

para implantar e operar um centro de

eventos multiuso na cidade de

Domingos Martins

▪ Projeto de PPP para a construção,

operação e manutenção de conjunto

de equipamentos turístico-culturais

em um Centro Cultural aliado ao

Centro de Eventos do Ceará

▪ Série de PPPs focadas em 16 áreas

prioritárias de infraestrutura

turística capaz de fomentar o

desenvolvimento econômico

▪ A cidade de Domingos Martins, na

região serrana do estado e a 42km

de distância da capital Vitória, vem

se destacando nos últimos anos

como centro de turismo (10%a.a.)

e de expansão dos investimentos

imobiliários

▪ O Governo cearense decide

oferecer outro equipamento

turístico de grande porte de

caráter cultural e de lazer para

aproveitar o resíduo econômico

positivo resultante do turismo de

negócios

▪ O Governo do Estado lançou

um ambicioso projeto de

melhorias e modernização da

economia com investimentos

em infraestrutura de

transportes, social, logística/

produção e comércio, e gestão

pública

Es

pír

ito

Sa

nto

Ce

ará

Pa

raíb

a

▪ Implantação do Centro de Eventos

das Montanhas Capixabas em

terreno com 24.000 m², tido como

fundamental para a dinamização da

cadeia produtiva turística local,

atraindo investidores e fortalecendo

o turismo de negócios e de eventos

▪ Criação de um centro cultural em

área de 100.000 m² com teatros,

arena para shows, salas de

cinema, complexo de

convenções, complexo para

capacitação profissional com

oficinas de arte além de espaço

gastronômico, lojas, estúdio de

gravação, entre outros

▪ Impactos diretos e indiretos na

economia com geração de

empregos, impactos positivos sobre

a renda e qualidade dos serviços

públicos .

TURISMO E GASTRONOMIA