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Plano Estratégico da Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos
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PLANO ESTRATÉGICO
Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos
Plano Estratégico da Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos
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Relatório do Planejamento Estratégico da Comissão da
Indústria de Produtos Orgânicos.
Curitiba – Paraná
Janeiro de 2014
Consultor/Moderador: Claudinei Alves
PLANO
ESTRATÉGICO
Plano Estratégico da Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos
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APRESENTAÇÃO
O presente relatório é uma síntese do workshop de planejamento estratégico da Comissão da
Indústria de Produtos Orgânicos realizado nos dias 27/01/2014 e 28/01/2014 na sede da FIEP –
Federação da Indústrias do Estado do Paraná, em Curitiba – Paraná. O workshop teve como
objetivo definir diretrizes e estabelecer ações estratégica para atuação do grupo.
A Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos é composta por empresários e representantes de
instituições ligadas à cadeia produtiva de produtos orgânicos no estado do Paraná. A Comissão
foi fundada em 2004 por iniciativa do Conselho Setorial da Agroindústria e Alimentos da FIEP –
Federação da Indústria do Estado do Paraná. Com o propósito de atuar voltada às demandas do
setor nas esferas local, estadual e nacional a Comissão têm realizado relevantes trabalhos nos
últimos anos. Em 2014, dez anos após sua criação, mais um passo está sendo dado em direção à
sua consolidação, o planejamento estratégico elaborado durante o workshop torna-se um
referencial para as ações dos próximos anos.
A abertura do workshop foi conduzida pelo Sr. Eduardo Agusto Knechtel, secretario executivo dos
conselhos setoriais e temáticos da FIEP. Na oportunidade, Eduardo enfatizou a importância do
trabalho que ora se iniciaria frente aos desafios e continuidade dos trabalhos da Comissão,
salientou ainda que a FIEP anseia pelo fortalecimento e sustentabilidade da Comissão, visto que o
setor de produtos orgânicos vem crescendo no Brasil e no Paraná. Agradeceu ainda a parceria
com o SEBRAE/PR pela articulação e disponibilização do consultor para a construção do plano
estratégico.
O trabalho foi realizado com base na metodologia de planejamento participativo e conduzidos por
um moderador. Durante os trabalhos foram definidos e formalizados os seguintes elementos do
plano estratégico: Missão, Visão, Análise do Cenário Atual com base na matriz SWOT, Objetivos
Estratégicos, Ações estratégica e Plano de Ação. Ao final, foi pactuado entre os membros da
Comissão um calendário de reuniões para o monitoramento da execução do plano estratégico.
A seguir descrição das principais etapas do trabalho desenvolvido.
Claudinei Alves Consultor/Moderador
Plano Estratégico da Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos
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ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................. 03
2 ÍNDICE.................................................................................................................. 04
3 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS............................................................................ 05
4 MISSÃO E VISÃO 2020........................................................................................ 05
5 DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL............................................ 06
6 ÁREAS ESTRATÉGICAS..................................................................................... 08
7 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS............................................................................. 09
8 AÇÕES ESTRATÉGICAS..................................................................................... 10
9 PLANO DE AÇÃO................................................................................................. 11
10 EXECUÇÃO E MONITORAMENTO.................................................................... 13
11 CONSIDERAÇÕES DO CONSULTOR................................................................ 14
12 ANEXOS .............................................................................................................. 15
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DIRETRIZES ESTRATÉGICAS
As diretrizes estratégicas de uma organização representam a bússola que aponta a direção a ser
seguida em um horizonte de planejamento. No caso da Comissão da Indústria de Produtos
Orgânicos as seguintes diretrizes foram estabelecidas.
MISSÃO
Direcionar ações estratégicas para o desenvolvimento da cadeia de produtos orgânicos.
‘
VISÃO 2020
Ser o principal fórum brasileiro de discussão e direcionamento de ações visando o fortalecimento da cadeia de produtos orgânicos.
BASESDOPLANOESTRATÉGICO
DiretrizesESTRATÉGICAS
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DIAGNÓSTICO E ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL
A análise da situação atual visa compreender as variáveis que interferem na
dinâmica da atuação de uma organização, é um exercício valioso na construção
do plano estratégico. Nesta etapa foi avaliado o cenário atual dos contextos
interno e externo. Foram levantados aspectos considerados positivos ou
favoráveis à atuação da Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos, da mesma
forma, aspectos considerados negativos ou desfavoráveis foram listados e analisados.
LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS POSITIVOS
1º Mercado Municipal de orgânico no Brasil
Mercado emergente
Grandes empresas investindo em novos produtos orgânicos
Aumento de feiras de orgânicos
Aumento da oferta e demanda
Aumento da diversidades de produtos
Mídia a favor
Consumidor mais consciente e informado
Conceito positivo do produto orgânico
Busca pela melhor qualidade de vida
Papel positivo da agricultura orgânica em relação ao meio ambiente
Paraná tem vocação para produção
Perseverança dos produtores
Acesso à tecnologia
Politica públicas para o setor
Politica de apoio ao pequeno produtor
Criação de uma comissão na assembleia legislativa Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos do Paraná
Disponibilidade de recursos
Envolvimento do Governo Federal para fomentar o setor
Arranjo institucional favorável pelo número e articulação das organizações
Existência de associação de consumidores
Espaços acadêmicos receptivos ao setor
Articulação da rota estratégica da indústria Agroalimentar
Apoio Sebrae
LEVANTAMENTO DOS ASPECTOS NEGATIVOS
Falta de solidariedade entre produtores orgânicos
Barreiras ideológicas entre produtores orgânicos
Falta de associação e desorganização do setor
Ainda estamos engatinhando em relação à curva de aprendizado do setor
Preço de vendas de orgânicos mais altos
Falta de logística na distribuição de orgânicos
A grande extensão territorial dificulta a logística da distribuição
Falta de capacidade para atender a demanda
Falta mão de obra atualmente
Esvaziamento do campo, por jovens
Falta de qualificação da mão de obra para atividade rural. É critico
Falta de ambição entre pequenos produtores
Falta de tecnologia disseminada no campo
Falta de pesquisa
Falta de representatividade regional (descentralização)
Poucos integrantes na comissão
Falta de informação no âmbito interno e externo
Falta de agenda organizada (cronograma)
Falha de coordenação e planejamento
Comunicação deficiente e falta de visibilidade nas decisões da comissão
Falta de estabelecimento de prioridades
Falta diagnóstico para definir diretrizes e direcionamento
Falta assiduidade e comprometimento dos participantes da comissão
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Pouco acompanhamento de execução das ações e cumprimento de prazos
Falta entender melhor os diferentes interessados
Falta da nossa objetividade nas discussões do grupo
Política pública restritiva e excesso de burocracia
Falta de continuidade de projetos entre município com a troca de dirigentes
Falta de acesso as linhas de crédito
Falta de melhores condições de financiamento para pequenos produtores
Falta de diversidade de produtos que recebem seguro agrícola oficial
ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS AGRUPADOS POR NATUREZA A fim de organizar o conteúdo dos aspectos positivos e negativos, os tópicos levantados foram agrupados por natureza, assim foram criados 6 agrupamentos conforme segue.
Politica Pública
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Políticas públicas para o setor Política de apoio ao pequeno produtor Criação de uma comissão na assemblei legislativa Disponibilidade de recurso Envolvimento do Governo Federal para fomentar o setor
Políticas públicas para o setor restritiva e excesso de burocracia Falta de continuidade de projetos entre município com a troca de dirigentes Falta de acesso as linhas de credito Falta de melhores condições de financiamento para pequenos produtores Falta de diversidade de produtos que recebem
seguro agrícola oficial
Articulação
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Arranjo institucional favorável pelo número e articulação das organizações Existência de associação de consumidores Espaços acadêmicos receptivos ao setor Articulação da rota estratégica da indústria Agroalimentar Apoio institucional do SEBRAE
Falta de solidariedade entre produtores orgânicos Barreiras ideológicas entre produtores orgânicos Falta de associação e desorganização do setor Ainda estamos engatinhando em relação à curva de aprendizado do setor
Mercado
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
1º Mercado Municipal de orgânico no Brasil Mercado emergente Grandes empresas investindo em novos produtos orgânicos Aumento de feiras de orgânicos Aumento da oferta e demanda Aumento de diversidades de produtos
Preço de vendas de orgânicos mais altos Falta de logística na distribuição de orgânicos A grande extensão territorial dificulta a logística da distribuição Falta de capacidade para atender a demanda
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Gestão
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Comissão das Indústrias Orgânicas do Paraná
Falta de representatividade regional (descentralização) Poucos integrantes na comissão Falta de informação no âmbito interno e externo Falta de agenda organizada (cronograma) Falha de coordenação e planejamento Comunicação deficiente e falta de visibilidade nas decisões da comissão Falta de estabelecimento de prioridades Falta diagnóstico para definir diretrizes e direcionamento Falta assiduidade e comprometimento dos participantes da comissão Pouco acompanhamento de execução das ações e cumprimento de prazos Falta entender melhor os diferentes interessados Falta da nossa objetividade nas discussões do grupo
Produção/ Industrialização
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Paraná tem vocação para produção Perseverança dos produtores Acesso à tecnologia
Falta atual mão de obra Esvaziamento do campo, por jovens Falta de qualificação da mão de obra para atividade rural. É critico Falta de ambição entre pequenos produtores Falta de tecnologia disseminada no campo Falta de pesquisa
Comunicação
Aspectos Positivos Aspectos Negativos
Mídia a favor Consumidor mais consciente e informado Conceito positivo do produto orgânico Busca pela melhor qualidade de vida Papel positivo da agricultura orgânica em relação ao meio ambiente
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ÁREAS ESTRATÉGICAS
A classificação e agrupamento anterior foi utilizada como áreas estratégicas para atuação da
Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos, estas representam grandes frentes de trabalho onde
devem concentrar-se os esforços da Comissão.
ÁREAS ESTRATÉGICAS DEFINIDAS
Políticas Públicas Produção/Industrialização
Articulação Comunicação
Mercado Gestão
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Os objetivos estratégicos representam os resultados que a organização pretende
alcançar em um horizonte de planejamento. Representam alvos a serem atingidos
por meio de ações estratégicas. Assim, foram estabelecidos objetivos em cada
área estratégica, conforme apresentado a seguir.
ÁREA ESTRATÉGICA OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Políticas Públicas
Conquistar o acesso de pessoas jurídicas e produtores independentes ao fornecimento de produtos orgânicos em compras públicas e às linhas de crédito específicas para o setor
Articulação
Articular maior participação pública e privada no desenvolvimento da cadeia de produtos orgânicos
Mercado
Disponibilizar ao mercado informações sobre a oferta de produtos orgânicos no estado do Paraná
Gestão
Ampliar a representatividade setorial e geográfica da comissão
Estruturar a gestão e o funcionamento da comissão visando alcançar o status de conselho temático
Produção/Industrialização
Ter um banco de dados com informações de pesquisas e inovações atualizadas do setor
Fomentar a difusão de tecnologias na produção de orgânicos
Comunicação Direcionar a divulgação de informações de acordo com os
objetivos estratégicos do setor
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AÇÕES ESTRATÉGICAS
Ações estratégicas são as iniciativas necessárias para colocar em movimento a organização. Estas
devem ser dirigidas ao alcance dos objetivos e alinhadas à missão, e visão de futuro. A partir da
definição dos objetivos estratégicos, que representam os resultados a serem alcançados, o próximo
passo foi a definição das ações a serem implantadas a fim de concretizar os respectivos resultados
almejados, conforme a seguir:
ÁREA ESTRATÉGICA
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS AÇÕES
Políticas Públicas
Conquistar o acesso de pessoas jurídicas e produtores independentes ao fornecimento de produtos orgânicos em compras públicas e às linhas de crédito específicas para o setor
Propor minuta à Assembleia Legislativa do PR, à Câmara Federal e Ministérios pertinentes
Articulação
Articular maior participação pública e privada no desenvolvimento da cadeia de produtos orgânicos
Apresentar o Plano Estratégico às entidades públicas e privadas da cadeia produtiva de orgânicos
Mercado
Disponibilizar ao mercado informações sobre a oferta de produtos orgânicos no estado do Paraná
Implementar sistema de informação do mercado de orgânicos
Gestão
Ampliar a representatividade setorial e geográfica da comissão
Obs: este objetivo será atendido com a ação 2 (articulação).
Estruturar a gestão e o funcionamento da comissão visando alcançar o status de conselho temático
Apresentar o planejamento estratégico para diretoria da FIEP
Produção/Industrialização
Ter um banco de dados com informações de pesquisas e inovações atualizadas do setor
Adotar um modelo capaz de consolidar o banco de dados
Fomentar a difusão de tecnologias na produção de orgânicos
Aproximar-se dos setores de pesquisa e difusão de tecnologias
Comunicação
Direcionar a divulgação de informações de acordo com os objetivos estratégicos do setor
Criar um plano de comunicação para Comissão
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PLANO DE AÇÃO Finalmente, cada ação estratégica deve se converter em um plano de ação, o plano deve apontar claramente o que será feito, quem são os responsáveis e quando será executado. Esta etapa é fundamental para encaminhar a implantação do plano estratégico. A seguir são apresentados os planos de ação com as deliberações do grupo.
ÁREA OBJETIVOS AÇÕES COMO RESPONSÁVEL PRAZOS
Políticas Públicas
Conquistar o acesso de pessoas jurídicas e produtores independentes ao fornecimento de produtos orgânicos em compras públicas e às linhas de crédito específicas para o setor.
Propor minuta à Assembleia Legislativa do PR, à Câmara Federal e Ministérios pertinentes
Levantar as políticas públicas existentes para o setor e políticas públicas similares de outros setores. Redigir texto preliminar da proposta. Enviar proposta como consulta aos outros órgãos e parceiros. Receber avaliações/contribuições dos parceiros. Elaborar minuta final. Enviar para bancadas Estadual e Federal. Executar o acompanhamento do trâmite (FIEP). Enviar minuta final para deputado federal a fim de agendar reunião com ministro. Reunião com ministro para justificar/defender a proposta.
Coord: Alex (IPD) Parceiros: Assessorias FIEP (DAL, JURÍDICO).
Início: 04/02/14 Término: 04/02/15
Articulação
Articular maior participação pública e privada no desenvolvimento da cadeia de produtos orgânicos.
Apresentar o Plano Estratégico às entidades públicas e privadas da cadeia produtiva de orgânicos
Consolidar o PE. Definir a estrutura de gestão da Comissão. Preparar a apresentação institucional. Definir público-alvo. Estabelecer pré-agenda de apresentações. Realizar contatos para fechamento das agendas. Realizar as apresentações. Dar continuidade as ações decorrentes das apresentações.
Coord: Marco Parceiros: FIEP, IPD, Câmaras Setoriais, FAEP, SEBRAE.
Início: 04/02/14 Término: 30/09/14
Mercado
Disponibilizar ao mercado informações sobre a oferta de produtos orgânicos no estado do Paraná
Implementar sistema de informação do mercado de orgânicos
Mapear a produção de orgânicos no estado do Paraná; Criar um meio/forma para divulgar/disponibilizar as informações; Criar um processo de atualização e manutenção das informações.
Coord: Hário e Jussara Parceiros: MDA, IPD, FIEP, CPOrg/PR, DERAL, EMATER.
Início: 31/03/14 Término: 31/08/14
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ÁREA OBJETIVOS AÇÕES COMO RESPONSÁVEL PRAZOS
Gestão
Ampliar a representatividade setorial e geográfica da comissão
Obs: este objetivo será atendido com a ação 2 (articulação).
Coord: Parceiros:
Início: Término:
Estruturar a gestão e o funcionamento da comissão visando alcançar o status de conselho temático
Apresentar o planejamento estratégico para diretoria da FIEP
Consolidar o PE. Definir uma proposta de trabalho da comissão/conselho. Reunir-se com secretário executivo dos conselhos e superintendente FIEP para apresentar a proposta. Submeter a proposta para apreciação da diretoria da FIEP.
Coord: Antonio (NATURAL MARKET) Parceiros: SEBRAE/PR.
Início: 17/02/14 Término: 31/03/14
Produção/Industrializ
ação
Ter um banco de dados com informações de pesquisas e inovações atualizadas do setor
Adotar um modelo capaz de consolidar o banco de dados
Definir a melhor alternativa de hospedar o banco de dados na internet. Definir forma (ferramentas, fontes) de alimentar o banco de dados com as informações. Definir responsabilidade para o processo de alimentação. Definir critérios, ferramentas e processo de divulgação das informações.
Coord: Bruna Parceiros: FIEP, SEBRAE/PR, IPD.
Início: 03/02/14 Término: 31/08/14
Fomentar a difusão de tecnologias na produção de orgânicos
Aproximar-se dos setores de pesquisa e difusão de tecnologias
Identificar os órgãos, setores e atividades executadas por estes referentes a produção orgânica. Propor parcerias com os órgãos/entidades nas atividades desenvolvidas. Convidar representante da academia para apresentar seus trabalhos nas reuniões da comissão. Contemplar o tema PDI – oferta e demanda de tecnologia) no II Simpósio da Rota. Convidar ATER para participar da comissão
Coord: Lucilda Parceiros: TECPAR, FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, ITAIPU, UNIVERSIDADES, CPRA, SMAB, OBSERVATÓRIO DA INDÚSTRIA.
Início: 03/02/14 Término: 03/02/15
Comunicação
Direcionar a divulgação de informações de acordo com os objetivos estratégicos do setor
Criar um plano de comunicação para Comissão
Articular com a FIEP o acompanhamento de profissional da área para auxiliar e/ou construir estratégia de comunicação. Definir estratégia de comunicação interna e externa com apoio do profissional.
Coord: Chrystiane e Marcos Venera Parceiros: FIEP
(depto Comunicação e
Marketing)
Início: 03/02/14 Término: 03/05/14
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EXECUÇÃO E MONITORAMENTO
É sabido que o planejamento será útil, apenas se contribuir para os resultados almejados. Assim, a
execução do plano estratégico é o próximo passo e representa um grande desafio a partir deste
momento. Como afirma Jack Welch “... a causa de fracassos na maioria dos Planos Estratégicos é
falha de gestão no processo de monitoramento”. Dessa forma, instituiu-se um calendário de
reuniões de acompanhamento e monitoramento do plano estratégico. Nestas reuniões serão
avaliados o status de execução das ações, se necessário, ajustes em prazos, estratégias e
responsáveis poderão ser realizados. A seguir calendário de reuniões de monitoramento.
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CONSIDERAÇÕES DO CONSULTOR
O resultado deste workshop é um plano consistente e alinhado com a visão dos integrantes da
Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos, certamente este será uma ferramenta que poderá
alavancar o desenvolvimento das ações da organização no curto, médio e longo prazos. As ações,
objetivos e estratégias definidas estão coerentes com a missão e visão definidas, bem como
contemplam os aspectos positivos e negativos identificados na análise SWOT.
Destaca-se que os integrantes do grupo presentes na construção do plano estratégico mostraram-
se bastante comprometido com a proposta apresentada e por eles consolidada. Esta característica
é fundamental para que o plano ora elaborado não seja apenas um conjunto de “boas intenções”.
Entretanto, o comprometimento efetivamente será demonstrado na fase da execução do plano, é
nesta etapa que os desafios verdadeiramente são apresentados. Para tanto, a capacidade de
articulação, mobilização e envolvimento de atores-chave será requerida a fim de garantir o êxito na
execução do plano estratégico.
É preciso salientar que o planejamento será útil, apenas se contribuir para o resultado almejado.
Assim, como já mencionado, a execução das ações previstas neste plano será o grande desafio a
partir deste momento. Destaca-se que o monitoramento será fundamental neste processo,
permitindo aos gestores, identificar falhas e propor correções de rumo, mudanças de estratégias,
substituição de responsáveis e outras medidas que se fizerem necessárias. Dessa forma, a
realização de reuniões de acompanhamento das ações planejadas é um Fator Crítico de Sucesso
na implementação deste plano estratégico.
CURRÍCULO DO CONSULTOR
Claudinei Alves é administrador de empresas e acumula uma vasta experiência profissional
atuando na gestão estratégica de organizações públicas e privadas nos últimos 15 anos.
Mestre em Administração com especializações em Dinâmica de Grupos pela SBDG, MBA em
Gestão Empresarial pela FGV, Gestão Rural e Agroindustrial pela UFSC e Prática Docente
pela UNISUL.
É facilitador da aprendizagem de adultos credenciado em instituições como SEBRAE, SENAR,
SESCOOP e JCI Corporate University. Consultor especialista em moderação de grupos voltados à
decisões estratégicas, em sua atuação têm auxiliado diretores e gestores a definirem suas
estratégias de curto, médio e longo prazos. Realiza assessoria a projetos de associativismo e
gestão empresarial.
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ANEXOS
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RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO WORKSHOP A seguir a lista dos participantes do workshop e respectivas empresas/entidades.
PARTICIPANTES
ADILSON DE FREITAS SANTOS- PROPRIETÁRIO CHÁCARA NATIVA PALMITAL Contato: (41) 9613-0182 Email: [email protected] - [email protected]
ALEX BUENO NETTO- CONSULTOR IPD Contato: (41) 3262-0200 Email: [email protected]
ANTONIO RAPETTI- DIRETOR NATURAL MARKET Contatos: (41) 3262-2222/ (41) 8403-8002 Email: [email protected]
BRUNA LUNARDI- OBSERVATÓRIOS SESI/SENAI/IEL Email: [email protected]
HÁRIO TIEPPO- PROPRIETÁRIO VERDE BRASIL Contato: (41) 9944-6642 Email: [email protected]
JUSSARA TIEPPO- SÓCIA GERENTE VERDE BRASIL Contatos: (41) 3333-0269/ (41) 9977-0452 Email: [email protected]
LAILA DEL BEM SELEME- ANALISTA OBSERVATÓRIOS SESI/SENAI/IEL Contato: (41) 3271-7479 Email: [email protected]
LUCILDA SCHEMES PEREIRA- DIRETORA FRUTA-CAFÉ e SITIO VALE DO TIGRE Contatos: (41) 3266-3322/ (41) 8716-5005 Email: [email protected]
MARCOS TOSCHI- M R METALURGICO Contato: (44) 9148-5001 Email: [email protected]
MÁRCIO MIRANDA- DIRETOR ADJUNTO Centro Paranaense de Referência em Agroecologia – CPRA Contatos: (41) 3544-8104/ (41) 9123-9596 Email: [email protected]
MARCO GIOTTO- CONSULTOR PROPRIETÁRIO SAMALOU COM. DE FRUTAS Contato: (41) 9994-6559 Email: [email protected]
MARCOS VENERA- PROPRIETÁRIO MV EXPORT/APOE Contato: (41) 9242-3373 Email: [email protected]
PEDRO SKRABA- CONSULTOR FIEP/ Conselhos Temáticos e Setoriais Contato: (41) 3271-9083 Email: [email protected]
CHRYSTIANE SANTOS- ANALISTA FIEP/Conselhos Temáticos e Setoriais Contato: (41) 3271-9046 Email: [email protected]
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AVALIAÇÕES
Ao final do trabalho os participantes do workshop fizeram uma avaliação dos dois dias de trabalho, a seguir a descrição dos relatos individuais. “Excelente. Avalio como marco definidor de:
Amadurecimento do grupo
Definidor e norteador de ações
Brilhantemente dirigido
De resultado efetivo e pratico Resultou numa ferramenta de trabalho que certamente acaba de se transformar na ferramenta pessoal de cada participante para ganho da batalha para todos”.
Lucilda S. Pereira “Em minha opinião a metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho foi excelente, superando as minhas expectativas. O instrutor possui muita habilidade para fazer com que o grupo repasse as informações com as ideias claras, cumprindo o objetivo proposto. Excelente trabalho, ótima contribuição para nossa comissão. Parabéns”.
Jussara “De acordo com o que foi proposto na ultima reunião para que fizesse um planejamento estratégico visando à estruturação da comissão de orgânicos. Houve uma superação de expectativas. Os dois dias de trabalho foram muito produtivos com discussões importantes para o setor produtivo. Acredito que a partir de agora o grupo segue engajado e com estímulo para seguir o que foi proposto no planejamento. Muito obrigada pelo apoio pelo Sebrae”.
Bruna” “Na minha avaliação o trabalho de construção de um planejamento estratégico para a comissão de orgânicos foi bastante satisfatório. Conseguimos dois dias de trabalho em grupo com muita objetividade e o produto final excedem as expectativas. O trabalho de coordenação das atividades foi perfeito e fundamental para o resultado”.
Marco G. “Como uma forma de unir as ideias e centralizar os objetivos do grupo. Discutindo de varias formas para o melhor entendimento de todos os presentes e todos trabalhando por uma única meta”. “Minha principal percepção foi de surpresa pelo bom encaminhamento que obtivemos nesses dois dias de trabalho. Isso se deve à sua boa condução dos trabalhos, Claudinei e senti-me muito feliz com os resultados alcançados. Parabéns”!
Alex B. Netto “Minha avaliação é positiva, pois avançamos sobre maneira na construção de uma proposta de reorganização da comissão da indústria orgânica (agroindústria). Este workshop dará um impulso muito grande no setor”. “Usando uma metodologia eficaz, agindo de forma organizada e instrutiva, fomos conduzidos e realizamos um bom produto final. Desta forma, avalio que o workshop atingiu o objetivo de maneira altamente positiva”.
Hário T. “Eu defino esse encontro excelente, promissor e confiável. Acredito na comissão aqui presente”.
Marcos V. “Dois dias de trabalho intenso, bem conduzido pelo facilitador, com boa participação dos presentes, fruto do comprometimento com o setor orgânico. Tempo bem disseminado. Clima cordial, agradável
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de cooperação. Local apropriado. Com tanta coisa boa era de se esperar o bom produto alcançado. Parabéns Claudinei”. “Muito bom. Foi pratico eficaz e objetivo. Envolveu os presentes de forma a motiva-los a trabalhar pela causa. Recomendo-o e agradeço”. “Parabéns! Você nos auxiliou a finalizar o PE em dois dias, o que estávamos tentando terminar a mais de dois anos. Muito Obrigada”
CONTRATO DE CONVIVÊNCIA
A fim de manter a produtividade durante o decorrer dos trabalhos, no início do workshop foram
estabelecidas algumas normas que deveriam orientar o comportamento dos participantes em sala.
Estes comportamentos foram organizados em dois grupos onde, comportamentos desejados foram
agrupados como MANTER e comportamentos indesejados agrupados como EVITAR.
- Objetividade nas falas
- Bom senso nas discussões
- Assertividade
- Disciplina
- Controle do tempo
- Celular no silencioso
- Comprometimento
- Pontualidade
Manter:
- Discussões paralelas
- Excesso de criticidade
- Fugir do foco
- Discussões fora do contexto
- Dispersões
- Atender celular na sala
- Uso de laptop, tablet, celular
Evitar:
PARA O BOM ANDAMENTO DOS TRABALHOS – ALGUMAS RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
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LEVANTAMENTO DAS EXPECTATIVAS DO GRUPO
A fim de promover um alinhamento entre os objetivos do workshop com os interesses dos participantes, promoveu-se um levantamento de expectativas. Foram formados três subgrupos de trabalho os quais apresentaram as seguintes expectativas.
Grupo 1
Definição de estratégias para consolidação e expansão da produção orgânica
Ampliar conhecimento do setor para estimular articulações
Dar mais efetividade para câmara
Praticidade e agilidade Grupo 2
Construção do PE
Traçar diretrizes
Definir responsáveis
Engajamento dos participantes Grupo 3
Alinhamento estratégico
Definição dos próximos passos de forma clara e objetiva
OBJETIVOS E AGENDA DE TRABALHO DO WORKSHOP
Foram apresentados os seguintes objetivos para o trabalho que seria realizado durante o workshop
de planejamento.
Criar um plano estratégico para a Comissão da Indústria de Produtos Orgânicos, definindo objetivos de médio e longo prazo e respectivas ações para alcançá-los.
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REGISTRO DE ALGUNS MOMENTOS DO WORKSHOP DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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