PRÁTICAS SUSTENT ÁVEIS E A PERCEPÇÃO DE … · de ética e responsabilidade social, na qual ,...
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PRÁTICAS SUSTENT
FRENTE
Marina Petronilho Vieira1
Natália Dias Andrade²
Este trabalho teve como finalidade, investigar a percepção dos alunos primeiro e oitavo períodoobjetivo geral deste trabalho sustentabilidade entre alunosmomentos do curso sobre o coespecíficos foram entrevistar os alunos do curso de Administração de Empresas, estudantes do UniBh, mensurar os dados coletados na entrevista e definir com base nos resultados se as práticas sustentáveis influenciam ou nãometodologia utiliza a técnica de questionários como a ferramenta de coleta de dados. A pesquisaaplicada, sendo qualitativasaber ou não sobre as práticas sustentáveis das empresas produtoras de cosméticos não é um fator decisivo para o cliente na compra, a coleta seletiva é pouco realizada pela maioria dos alunos e o tema deve ser mais abordado entre as pessoas para que se torne um hábi
PALAVRAS-CHAVE : Instituição de Ensino Superior. Mudança de comportamento.
Percepção dos alunos. Sustentabilidade
1 INTRODUÇÃO
A busca por aumento dos lucros está aliada a fatores como consumo sem
responsabilidade dos bens naturais, falta
prejudicam o desenvolvimento econômico sustentável. De acordo com
(1998 apud, Oliveira et al
tecnológicas e industriais
produção. No entanto, toda essa mudança fez a capacidade de produção aumentar
de maneira acelerada culminando em efeitos colaterais para a sociedade. Sendo
1 Graduanda em Administração de Empresas no Centro Universitário de Belo Horizonte Email: [email protected] ² Professora Orientadora. Especialista em Gestão Ambiental e Geoprocessamento. [email protected]
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS E A PERCEPÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS
FRENTE ÀS EMPRESAS DO RAMO DE COSMÉTICOS
1
RESUMO
como finalidade, investigar a percepção dos alunos eríodo do curso de Administração sobre a sustentabilidade
objetivo geral deste trabalho foi mostrar sobre o entendimento do tema alunos do curso de administração de empresas,
momentos do curso sobre o consumo de produtos de cosméticos.específicos foram entrevistar os alunos do curso de Administração de Empresas, estudantes do UniBh, mensurar os dados coletados na entrevista e definir com base nos resultados se as práticas sustentáveis influenciam ou não
a técnica de pesquisa de campo, com a aplicação de questionários como a ferramenta de coleta de dados. A pesquisaaplicada, sendo qualitativa e quantitativa. Considerações apontadas pela amostra:
ão sobre as práticas sustentáveis das empresas produtoras de cosméticos não é um fator decisivo para o cliente na compra, a coleta seletiva é pouco realizada pela maioria dos alunos e o tema deve ser mais abordado entre as pessoas para que se torne um hábito da maioria.
Instituição de Ensino Superior. Mudança de comportamento.
Percepção dos alunos. Sustentabilidade
A busca por aumento dos lucros está aliada a fatores como consumo sem
responsabilidade dos bens naturais, falta de ética e responsabilidade social, na qual
prejudicam o desenvolvimento econômico sustentável. De acordo com
et al, 2012), os últimos séculos foram marcados
tecnológicas e industriais que resultaram com o surgimento de novas técnicas
. No entanto, toda essa mudança fez a capacidade de produção aumentar
de maneira acelerada culminando em efeitos colaterais para a sociedade. Sendo
Graduanda em Administração de Empresas no Centro Universitário de Belo Horizonte
Email: [email protected]
ra Orientadora. Especialista em Gestão Ambiental e Geoprocessamento. E
VEIS E A PERCEPÇÃO DE UNIVERSITÁRIOS
EMPRESAS DO RAMO DE COSMÉTICOS
como finalidade, investigar a percepção dos alunos das turmas do sobre a sustentabilidade. O
entendimento do tema do curso de administração de empresas, em diferentes
utos de cosméticos. Os objetivos específicos foram entrevistar os alunos do curso de Administração de Empresas, estudantes do UniBh, mensurar os dados coletados na entrevista e definir com base nos resultados se as práticas sustentáveis influenciam ou não a compra. A
, com a aplicação de questionários como a ferramenta de coleta de dados. A pesquisa foi de natureza
erações apontadas pela amostra: ão sobre as práticas sustentáveis das empresas produtoras de
cosméticos não é um fator decisivo para o cliente na compra, a coleta seletiva é pouco realizada pela maioria dos alunos e o tema deve ser mais abordado entre as
Instituição de Ensino Superior. Mudança de comportamento.
A busca por aumento dos lucros está aliada a fatores como consumo sem
de ética e responsabilidade social, na qual
prejudicam o desenvolvimento econômico sustentável. De acordo com Malthus
), os últimos séculos foram marcados por revoluções
mento de novas técnicas de
. No entanto, toda essa mudança fez a capacidade de produção aumentar
de maneira acelerada culminando em efeitos colaterais para a sociedade. Sendo
Graduanda em Administração de Empresas no Centro Universitário de Belo Horizonte – UniBH.
ra Orientadora. Especialista em Gestão Ambiental e Geoprocessamento. E-mail:
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assim, surge a necessidade emergente, não só de conscientização, mas também de
ações voltadas para que as organizações com estratégias pensadas na busca de
soluções que garantam verdadeiramente a preservação dos recursos naturais
necessários para atender a presente e as futuras gerações. O planeta pede socorro,
e as estratégias precisam principalmente desenvolver posturas de comportamentos
responsáveis.
Segundo Curi et al (2010), vários estudos, acordos mundiais e encontros foram
realizados (Primavera Silenciosa, 1962; Conferência da Biosfera, 1968; Limites do
Crescimento, 1972; Conferência de Estocolmo, 1972; Convenção de Viena, 1985;
Protocolo de Montreal, 1987) na tentativa de solucionar os problemas ambientais
como a escassez de recursos não renováveis, poluição ambiental, entre outros. As
discussões giravam, principalmente, na solução do consumo consciente de
recursos.
Diante disso, o termo “sustentabilidade” ganhou força. A palavra tem origem do
latim: “sustentare”, que significa sustentar, favorecer e, conservar e foi apresentada
oficialmente em 1987, na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento – CMMAD, e da Organização das Nações Unidas - ONU. O tema
foi aceito pela maioria dos países, e isso aumentou a importância desse tema
também no mundo empresarial (OLIVEIRA et al, 2012).
Portanto, as empresas se veem na necessidade de aplicar estratégias voltadas para
a prática sustentável. O presente trabalho associa tais práticas ao ramo de
cosméticos, uma vez que está em constantes pesquisas para aprimoramento dos
produtos e por usar matérias-primas extraídas principalmente de frutos e outros
recursos naturais, já que em média (NEGÓCIO E ESTÉTICA, 2014) o Brasil cresceu
10% ao ano, durante os últimos 17 anos de acordo com a Associação Brasileira da
Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
Esse trabalho teve como foco estudar as opiniões dos alunos do UniBH, Centro
Universitário de Belo Horizonte, localizado na região Oeste de Belo Horizonte, em
3
relação às práticas sustentáveis das empresas do ramo de cosméticos. O problema
de pesquisa foi: Qual o entendimento dos alunos do curso de administração de
empresas sobre a importância do consumo de cosméticos sustentáveis e suas
consequências ambientais?
O objetivo geral deste trabalho foi mostrar sobre o entendimento do tema
sustentabilidade entre alunos do curso de administração de empresas, em diferentes
momentos do curso sobre o consumo de produtos de cosméticos. Com a finalidade
de viabilizar a proposta do objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos
específicos: a) entrevistar os alunos do curso de Administração de Empresas,
estudantes do UniBh; b) mensurar os dados coletados na entrevista; c) definir com
base nos resultados se as práticas sustentáveis influenciam ou não a compra.
Justificou-se a realização desta pesquisa para uma melhor compreensão do
comportamento e decisão de compra dos alunos em um ramo que cresceu 10% por
ano durante os últimos 17 anos, conforme pesquisa realizada pela Abihpec em 2012
(NEGÓCIO E ESTÉTICA, 2014). A pesquisa e o estudo proposto neste trabalho
são instrumentos que contribuem tanto para o aluno quanto empresas, que podem
identificar os impactos causados pelas ações sustentáveis com argumentos mais
fundamentados para as demandas sociais relacionadas à sustentabilidade
empresarial e seu impacto com o público alvo. Para um formando em administração,
vê-se uma oportunidade de aprendizado sobre o comportamento e opinião de
jovens, além de desenvolver um olhar crítico sobre a atual situação do crescimento
econômico do ramo estudado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE E A IMPORTÂNCIA DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NAS EMPRESAS
O conceito de sustentabilidade é complexo, pois envolve variáveis interdependentes,
mas pode-se dizer que deve ter a capacidade de integrar as questões sociais,
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econômicas e ambientais. Como dito anteriormente, vários estudos foram feitos para
tentar solucionar os problemas ambientais gerados pelas empresas, mas foi em
1987, na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e na
Organização das Nações Unidas que o termo sustentabilidade foi oficialmente aceito
em alguns países. A partir daí muitos foram os movimentos em prol da
conscientização da humanidade sobre a necessidade de se preservar o meio
ambiente para garantir a vida sustentável no futuro.
A sustentabilidade, portanto, possui diferentes dimensões que, de acordo com
Sachs (1993), podem ser analisadas individual ou coletivamente:
• Sustentabilidade social: preza pela igualdade de distribuição de renda para a
população
• Sustentabilidade ambiental: preza pela limitação de uso de recursos não
renováveis e pelo uso de recursos renováveis
• Sustentabilidade cultural: garante a continuidade das traduções e pluralidade
de culturas.
Já sobre desenvolvimento sustentável, Dias (2004, p.31) o explica como um novo
modelo de desenvolvimento, que busca “compatibilizar a prevenção do ambiente
com as necessidades sociais e econômicas do homem, de modo que assegure a
continuidade da vida na Terra”. Dessa forma, o autor mostra que o consumo
irresponsável de recursos do atual modelo de desenvolvimento, produz
consequências, tanto para o consumidor quanto para a sobrevivência da empresa
no mercado competitivo. Se as empresas atendessem a nova demanda de
responsabilidade sócio-ambiental, toda a sociedade seria beneficiada. Assim, o
papel do setor privado não mais se restringiria apenas nas gerações de riquezas,
mas também, as dimensões sociais e ambientais.
O conceito de desenvolvimento sustentável é variado, mas para Almeida (2009, p.
67), é definido como “aquele que atente às necessidades do presente sem
comprometer as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”.
Portanto, para serem consideradas sustentáveis as empresas devem desenvolver
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programas e ações que contribuam efetivamente para a preservação da vida futura
no planeta.
A seguir, serão abordadas as dimensões citadas nesta seção: sustentabilidade
social, ambiental e cultural.
2.1.1 Sustentabilidade social
Mendes (2009, p. 54) conta que “a dimensão social é polêmica, pois é a dimensão
que sofreu mais mutações por conta do conceito de desenvolvimento social”. De
acordo com o autor:
A sustentabilidade social era utilizada para encobrir o interesse sobre a sustentabilidade ecológica, sustentando que a pobreza seria a causadora da agressão à natureza, causada por falta de recursos em adquirir técnicas preservacionistas. Outro problema seria o crescimento populacional entre os extratos mais pobres [...] neste sentido, uma região com fraca dotação de recursos, baixo nível de formação e sem capital disponível, gera pobreza que, por sua vez, se traduz em capacidade de poupança limitada que levaria novamente a um pequeno nível de investimento e de formação (MENDES, 2009, p. 54)
Por este lado, a pobreza está relacionada com a desigualdade de renda e
oportunidades de mercado, resultando em uma exploração errada dos recursos
naturais.
Mendes (2009, p. 54) afirma que a pobreza e o desemprego não estavam em
discussão, mas sim suas consequências negativas em relação ao meio ambiente.
Desta forma, por trás de uma ideia de sustentabilidade social, está escondida a
dimensão ambiental como prioridade. Sendo assim, a sustentabilidade social tem o
objetivo de garantir “que todas as pessoas tenham condições iguais de acesso a
bens, serviços de boa qualidade, necessários para uma vida digna, pautando-se no
desenvolvimento como liberdade.” (MENDES, 2009, p. 54).
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Sob essa ótica, a sustentabilidade social deve ser entendida como uma boa forma
de distribuição de renda, acesso igualitário aos bens e serviços com qualidade e
respeito ao cidadão, em que empresas podem contribuir com o este acesso através
de programas de responsabilidade social.
2.1.2 Sustentabilidade cultural
A dimensão cultural confunde-se um pouco com a social, sendo que ambas muitas
vezes possuem correlação.
Mendes (2009, p. 55) explica que fazem parte desta concepção:
promover, preservar e divulgar a história, tradições e valores regionais, bem como acompanhar suas transformações. Para buscar essa dimensão é um caminho válido o de valorizar culturas tradicionais, divulgar a história da cidade, garantir oportunidades de acesso a informação e ao conhecimento a todos e investir na construção, reforma ou restauração de equipamentos culturais. Esta dimensão da sustentabilidade direciona-se às raízes endógenas dos modelos de modernização e dos sistemas rurais integrados de produção, privilegiando processos de mudança no seio da continuidade cultural e traduzindo o conceito normativo de ecodesenvolvimento em uma pluralidade de soluções particulares, que respeitem as especificidades de cada ecossistema, cultura e local (Mendes, 2009, p. 55).
Mendes (2009, p. 55) “traz propostas alternativas ao desenvolvimento sustentável
que apontam para novos projetos civilizatórios, como as sociedades sustentáveis e o
ecossocialismo”. O autor “definiu os padrões de produção e consumo e de bem-
estar a partir da cultura, do desenvolvimento histórico e do ambiente natural de um
indivíduo como sociedades sustentáveis.” (MENDES, 2009, p. 55).
Ele ainda defende:
Nesta visão, o desenvolvimento sustentável busca um novo projeto civilizatório, com mecanismos adequados de educação, por meio da cooperação e parceria na busca do desenvolvimento individual, tendo como fundamento o ambiente, o interesse social, o respeito à cultura de cada povo, à política e à democracia. Esta manifestação de
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democratização na tomada de decisões mostra a luta dos cidadãos contra algumas práticas insustentáveis. Todavia, democratizar não deve ser apenas um "clichê".
Passar o poder das mãos de governantes para a sociedade é uma ideia sem
sentido, ao considerar que a sociedade capitalista baseia-se nas relações de poder
para garantir a "ordem" do sistema. “Realizar tal transmissão significa transpor o
paradigma atual para outro, para o qual nem se tem conhecimento se a sociedade
está preparada para rumar.” (MENDES, 2009, p. 56)
2.1.3 Sustentabilidade ambiental
De acordo com Mendes (2009, p. 52), a sustentabilidade ambiental é a mais
defendida desde os anos 70. É preciso entender e respeitar a dinâmica do ambiente
afinal o ser humano faz parte dela. Portanto, ao utilizar os recursos naturais, o
homem precisa aceitar que o mau uso da natureza irá afetar a sua sobrevivência e
que ele, portanto depende diretamente dos recursos naturais existentes.
Foladori (2002, apud, Mendes 2009, p. 52,) diz que:
a sustentabilidade ecológica é a que suscita menos controvérsias, uma vez que se refere a certo equilíbrio e à manutenção dos ecossistemas, conservação e manutenção genética, incluindo, também, a manutenção dos recursos abióticos e a integridade climática. Este conceito aborda a natureza externa ao ser humano e a concepção de que quanto mais modificações realizadas pelo homem na natureza menor sua sustentabilidade ecológica e quanto menor a interferência humana na natureza, maior sua sustentabilidade.
Rattner et al, (1999, apud, Mendes, 2009 p. 53) afirmam que existem algumas ações
para conseguir a sustentabilidade ecológica:
• Intensificação do uso dos recursos potenciais dos vários ecossistemas, com
um mínimo de dano aos sistemas de sustentação da vida;
• limitação de produtos não-renováveis ou prejudiciais ao ambiente.
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• autolimitação do consumo excessivo pelos países desenvolvidos e pelas
classes sociais privilegiadas;
• intensificação da pesquisa de tecnologias limpas;
• definição de regras para proteção ambiental.
Portanto, atentar-se ao desenvolvimento sustentável e entender as dimensões em
que as empresas podem atuar exige algumas estratégias, relatadas no próximo
item.
2.2 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS ADOTADAS POR EMPRESAS
Devido às grandes transformações ocorridas desde a Revolução Industrial, os
constantes avanços tecnológicos, a globalização, e as novas formas de gestão, as
empresas estão pressionadas a se manterem no mercado. Nesse cenário, muitas
empresas estão repensando novas práticas de atuação em relação a preservação
ambiental e atuação na sociedade.
A busca pela inovação vem aumentando e de acordo com Curi et al (2010, p. 9)
“para as empresas e a sociedade, os desafios estão na preocupação em idealizar
um processo de crescimento que traga intrinsecamente, a perspectiva de proteção
da biosfera”.
Assim, as empresas devem criar estratégias inovadoras que atendam as
expectativas de seus clientes em relação à sustentabilidade. Curi et al (2010, p. 4)
apresentam cinco estratégias para conciliar de forma harmoniosa os cuidados com o
meio ambiente e a lucratividade:
• Produzir de forma limpa e consciente, prestando atenção aos detalhes do
desenvolvimento de processos de produção com consciência ambiental.
Nesta parte, a empresa deve sempre se perguntar sobre detalhes do
processo produtivo, tais como a forma como a energia e as matérias-primas,
estão sendo utilizadas ou quais são os resíduos gerados pela produção.
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Nesta etapa, é necessário que o funcionário se envolva para se tornar um
membro na busca por melhores práticas; • Transformar ou substituir determinados processos, produtos e serviços que se
apresentam falhos em suas funções; • Reutilizar resíduos por meio da reciclagem; • Diminuir o nível de consumo de materiais e energia; • Descobrir o nicho verde dos produtos amigos do meio ambiente.
Demajorovic (2003 apud, Curi et al, 2010) ressalta a importância da cultura
organizacional na adoção e cumprimento de práticas sustentáveis na empresa, uma
vez que funciona como impulsionadora do desenvolvimento de qualquer tecnologia,
ou estratégia, voltada para a organização. Ou seja, “a sustentabilidade precisa ser
entendida em três dimensões, o que significa promover conjuntamente
desenvolvimento econômico e social sem agredir o meio ambiente” (CURI et al,
2010)
2.3 A SUSTENTABLIDADE NO RAMO DE COSMÉTICOS NO BRASIL
As empresas de cosméticos devem apresentar uma visão sustentável onde,
buscando criar valor para a sociedade e reduzindo significativamente as emissões
de gases do efeito estufa, traga novos paradigmas na relação com comunidades
agroextrativistas e na justa remuneração de seus serviços e dos ativos da
biodiversidade, mas nem sempre isso acontece.
Sabe-se que o Brasil é um país com grande diversidade biológica, o que torna mais
amplo o número de pesquisas feitas para produção de cosméticos. De acordo com
Gomes (2013):
fica claro o potencial que este [país] tem de demandar cada vez mais ingredientes da biodiversidade e, consequentemente, de influenciar negativa ou positivamente a conservação de recursos naturais e uma comercialização pautada em princípios éticos, principalmente das matérias-primas provenientes de comunidades tradicionais, pequenos produtores ou tribos indígenas.
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Ainda com Gomes (2013), sabe-se que parte das matérias-primas são demandadas
pelo setor de cosméticos e por outros setores são de forma ilegal por um preço mais
baixo, gerando pouco ou nenhum benefício social e econômico para a população. A
autora mostra que em um estudo realizado pela União para o BioComércio Ético –
UEBT – 84% dos consumidores de cosméticos afirmaram que deixariam de comprar
produtos de beleza se soubessem que a empresa não faz adoção de boas práticas
ambientais. É previsível que o consumidor passará a privilegiar não apenas o preço
e a qualidade dos produtos, mas também, o comportamento social dos fabricantes.
Portanto, esse tipo de iniciativa sustentável deveria estar inserido no contexto de
todas as organizações empresariais, visto que os cuidados com o planeta são ações
necessárias para garantir o bem estar de todos os seres existentes. A população
está mais exigente e as empresas precisam se adaptar às necessidades de
mercado.
Dessa forma, é visível que a prática sustentável torna-se um diferencial competitivo.
De acordo com Ferraz; Kupfer; Haguenaeuer (1997, p. 6), a competitividade é “a
capacidade da empresa de formular e implementar estratégias concorrenciais, que
lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no
mercado”.
Almeida (2009, p. 59) levanta uma questão em relação ao papel das empresas
afirmando que:
Ao fazer mais do que exige a legislação, a empresa passa a ser vista pela opinião pública como dotada de atributos morais: ganha a reputação de “boa empresa” e isso lhe assegura a boa vontade da opinião pública. Se ocorrer, por exemplo, um acidente ambiental nas instalações de uma empresa conhecida por tratar efluentes, emissões e rejeitos com padrões mais rigorosos que os exigidos por lei, a opinião pública tenderá a encarar o evento exatamente assim, como um acidente, e não como irresponsabilidade.
Para Dias (2011, p. 67),
as ações sustentáveis não refletem diretamente em ações mais caras, com maiores custos, ou processos mais burocráticos e retorno financeiro menor, o termo
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sustentabilidade apresenta uma visão onde o desempenho socioambiental avança junto ao desempenho econômico. Essa nova variável de atuação mercadológica aprimora os conceitos de eficiência e eficácia, garantindo assim maior perenidade das organizações.
Sendo assim, as empresas no ramo de cosméticos devem criar estratégias de
crescimento focadas na inovação aliada à preservação ambiental para alcançarem
seus objetivos e garantirem um lugar de destaque no mercado global, promovendo
inovações sustentáveis que consideram as expectativas dos clientes, as ações dos
concorrentes, a atuação dos fornecedores, e as demandas governamentais.
3 METODOLOGIA
Foi utilizada a técnica de pesquisa de campo, que de acordo com Fonseca (2002) a
caracteriza-se pelas investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou
documental, se realiza coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes
tipos de pesquisa.
Como ferramenta de coleta de dados, foi feito um questionário realizado com 88
alunos do curso de Administração de Empresas, estudantes do UniBH, região Oeste
de Belo Horizonte, o que representa 49% do total de alunos do curso. A escolha de
alunos desse curso deve-se ao fato do mesmo abordar o tema sustentabilidade
empresarial em sua grade curricular.
Quanto aos objetivos, podemos caracterizar como pesquisa descritiva, que “exige do
investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de
estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade”.
(Gerhardt e Silveira, 2009, p. 36).
Quanto aos procedimentos, foi utilizada a pesquisa bibliográfica, que “é feita a partir
do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios
escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites”
(Gerhardt e Silveira, 2009, p. 37) e a pesquisa de campo, que caracteriza-se pelas
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investigações em que, além da pesquisa bibliográfica e/ou documental, se realiza
coleta de dados junto a pessoas, com o recurso de diferentes tipos de pesquisa”
(Gerhardt e Silveira, 2002 apud FONSECA, 2009, p. 37 )
Quanto a abordagem, pesquisa é qualitativa e quantitativa. Gerhardt e Silveira
(2009, p. 37) dizem que “a pesquisa qualitativa não se preocupa com
representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de
um grupo social, de uma organização, etc”. Os autores também explicam que a
pesquisa quantitativa “tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e
os atributos mensuráveis da experiência humana”.
Quanto a natureza, a pesquisa é aplicada, pois envolve os interesses das empresas
produtoras de cosméticos. De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p. 37) a
pesquisa aplicada “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à
solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.”
A análise de dados foi feita com base na interpretação dos gráficos e comparando
os resultados com a teoria de autores sobre o tema sustentabilidade.
4. DADOS E ANÁLISE DA PESQUISA
4. 1 CARACTERÍSTICA DA PESQUISA
De acordo com a secretaria do curso de administração, a UniBH possui em média
390 alunos no turno da noite. Desse total, 88 alunos responderam o questionário.
O UniBH é uma instituição de ensino superior localizada no bairro Estoril, região
Oeste de Belo Horizonte. Atua no mercado desde 1998 e possui quatro unidades,
localizadas nos bairros Estoril, Lagoinha, Lourdes e União.
4.2 RESULTADO DA PESQUISA
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Nesta etapa, são apresentadas em gráficos, as questões propostas no questionário
respondido pelos alunos em conjunto com as afirmações de autores sobre o
assunto.
Conforme dito anteriormente, a pesquisa foi realizada em dois momentos do curso
de administração de empresa do UniBH, no primeiro e último semestre. De acordo
com o gráfico 1, 60% dos alunos estão no oitavo período do curso e 40% no
primeiro. Esse número deve-se também a presença na sala de aula no dia da
aplicação e ao fato de o primeiro módulo possuir mais alunos regulares nas
disciplinas.
Gráfico 1 - Módulo em curso
Fonte: dados da pesquisa (2016)
No primeiro módulo 54% dos entrevistados são do sexo masculino e 46% do sexo
feminino, como mostra o gráfico 2. Já no gráfico 3, 60% dos entrevistados são do
sexo masculino e 40% do sexo feminino. O gênero não é um fator determinante no
curso de administração pois ambos se interessam pela área.
40%
60%
1º módulo
8º módulo
14
Gráfico 2 - Gênero (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 3 - Gênero (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
No primeiro módulo, conforme gráfico 4, a maioria dos alunos possuem de 17 a 25
anos, formando 86% do total dos entrevistados e no oitavo módulo, conforme gráfico
5, a faixa é mais diversificada, com 60% dos alunos com idades entre 17 e 25 anos,
27% de 26 a 35 anos e 11% de 36 a 45 anos. Apenas um aluno possui mais de 46
anos.
46%
54%
Feminino
Masculino
60%
40%
Feminino
Masculino
15
Gráfico 4 - Faixa de idade (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 5 - Faixa de idade (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Em relação ao ramo de trabalho dos alunos, a maioria, 34% do primeiro módulo
trabalham no ramo de prestação de serviços e 40% do oitavo trabalham no ramo
comercial, conforme gráficos 6 e 7. Percebe-se que ao comparar a relação de
estudantes, os do oitavo módulo possuem menos desempregados que o primeiro.
Pode-se relacionar este fato ao conhecimento mais adquirido durante o curso e a
necessidade das empresas em profissionais com mais conhecimento.
86%
14%
De 17 a 25
De 26 a 35
De 36 a 45
Acima de 46
60%
27%
11%
De 17 a 25
De 26 a 35
De 36 a 45
Acima de 46
16
Gráfico 6 - Ramo de trabalho (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 7 - Ramo de trabalho (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Quando perguntado sobre a quantidade de cosmético que se compra ao mês, 60%
dos alunos do primeiro módulo responderam de 1 a 3 produtos, como mostra o
gráfico 8. Já no oitavo módulo, 76% responderam que compram de 1 a 3, de acordo
com o gráfico 9. Percebe-se que devido à baixa aquisição, os produtos devem ser
considerados básicos, como shampoo, condicionador, cremes e perfumes.
26%
3%
34%
11%
26% Comercial
Agronegócio
Industrial
Prestação de serviço
Vendas
Não trabalha
40%
11%
38%
2%9%
Comercial
Agronegócio
Industrial
Prestação de serviço
Vendas
Não trabalha
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Gráfico 8 - Quantidade de cosméticos comprados por mês (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 9 - Quantidade de cosméticos comprados por mês (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Sobre os fatores que mais influenciam na decisão de compra dos alunos, o primeiro
módulo considerou em sua maioria preço, indicação de quem já usou, marca, uso do
refil e facilidade de encontrar, como mostra o gráfico 10. No oitavo módulo, os cinco
principais fatores foram preço, marca, indicação de quem já usou, selo verde e
indicação de salão de beleza.
60%
26%
11%
3%
De 1 a 3
De 4 a 6
De 7 a 9
Mais de 10
76%
15%
9%
De 1 a 3
De 4 a 6
De 7 a 9
Mais de 10
18
Guimarães et al (2001) afirma que os produtos que possuem atributos ambientais
podem ser considerados como diferenciais, pois fornecem uma fonte de valor
agregado para o consumidor, porém, estes consumidores vêm no alto preço dos
produtos verdes o principal inibidor de compra.
Gráfico 10 - Fatores que influenciam na decisão de compra (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 11 - Fatores que influenciam na decisão de compra (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
0
5
10
15
20
25
30
35
0
10
20
30
40
50
60
19
Ao selecionar os cinco principais fatores de cada período do curso, percebemos que
o fator preço é predominante nos dois períodos. Os fatores marca e indicação de
quem já usou também é comum. É interessante observar que no oitavo período, o
fator selo verde teve mais visibilidade do que no primeiro período, sendo assim
possível afirmar que após o curso de administração, as noções de sustentabilidade
influenciam a turma do oitavo módulo a se conscientizar mas ainda não esse não foi
o principal fator escolhido por todos os alunos.
Monteiro et al (2013) afirma que para o público que se preocupa com a causa eco
social, as informações sobre o produto, seu processo de produção bem como a
imagem da empresa que o produz são importantes no processo de decisão de
compra.
Abordando se as embalagens usadas nos produtos de cosméticos dos alunos são
recicláveis ou não, o gráfico 12 mostra que 49% dos alunos do primeiro módulo
afirmam que às vezes são e às vezes não são recicláveis. No oitavo módulo também
predominou a mesma resposta, porém com 56% dos alunos, conforme gráfico 13.
Gráfico 12 - As embalagens dos produtos de cosmétic os são recicláveis? (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
23%
18%
49%
2%8%
Todas são
A maioria é
Algumas sim outras não
Nenhuma é
Não se aplica
20
Gráfico 13 - As embalagens dos produtos de cosmétic os são recicláveis? (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Desta forma, Giacomini Filho (2004) afirma as empresas que demonstram
preocupação com a causa ecológica e que levantam esforços para adequarem seus
produtos e serviços a esse contexto, ganham a atenção do público que
consequentemente, tendem a comprar de empresas com uma boa imagem.
Quando perguntado se os alunos fazem coleta seletiva, 34% do primeiro módulo
respondeu que nunca seguido de 26% que as vezes fazem, conforme gráfico 14. Já
o oitavo módulo teve 55% de alunos que também nunca fazem a coleta seletiva,
como mostra o gráfico 15 É interessante perceber que independente do
conhecimento acumulado durante o curso, a coleta seletiva é uma coisa ainda
distante da realidade dos alunos.
Calixto (2016), por meio de um estudo realizado pelo CEMPRE - Compromisso
Empresarial para a Reciclagem-, mostra que quase 170 milhões de brasileiros não
são atendidos por coleta seletiva em suas cidades e ainda firma que falta maior
engajamento das prefeituras em criar políticas e um plano de gestão eficaz.
4%
21%
56%
15%
4%
Todas são
A maioria é
Algumas sim outras não
Nenhuma é
Não se aplica
21
Gráfico 14 - As embalagens que são recicláveis faço o descarte na coleta seletiva (1º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Gráfico 15 - As embalagens que são recicláveis faço o descarte na coleta seletiva (8º módulo)
Fonte: dados da pesquisa (2016)
Apenas uma aluna comentou no campo de comentários, falando que o tema é
interessante e deve ser mais abordado entre os alunos.
11%
20%
26%
34%
9%
Sim, sempre
Na maioria das vezes
As vezes sim, as vezes não
Nunca
Não se aplica
11% 4%
23%
55%
7%
Sim, sempre
Na maioria das vezes
As vezes sim, as vezes não
Nunca
Não se aplica
22
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES
A pesquisa conseguiu mostrar a opinião dos alunos quando apurou que a população
entrevistada considera o fator preço como decisório na decisão de compra de
cosméticos, seguidos de indicação de alguém que já tenha usado o produto e
marca. Porém, constatou-se que o fato da empresa ser sustentável ou não teve uma
influência insignificativa na decisão de compra do consumidor.
Dessa forma, as ações realizadas pelas empresas de cosméticos em se preocupar
com a responsabilidade socioambiental não influenciam diretamente na decisão do
cliente mas para si mesma, é de extrema importância, já que é responsável pela
extração de recursos naturais e outras ações com a sociedade. Portanto, o
investimento em projetos de responsabilidade socioambiental que objetivam
promover a empresa, estão focando em aspectos que o consumidor não considera
essenciais.
Como pode ser verificado no gráfico referente à questão que teve como objetivo
identificar se os alunos fazem a coleta seletiva, mais da metade do total de alunos
afirmaram que nunca fazem, tais informações permitem inferir que esse fator é
cultural, uma vez que no Brasil (SPITZCOVSKY, 2012) a maioria das pessoas não
tem acesso a coleta seletiva, de acordo com a pesquisa feita pelo IBOPE, por mais
que seja um tema sempre discutido e adotado na maioria das empresas.
Já que o preço é determinante na compra de cosméticos, cabe as empresas
continuarem adaptando seus produtos de forma sustentável e oferecendo
diversidade aos clientes. A educação ambiental deve continuar sendo estimulada,
dessa forma, os aspectos ambientais serão tratados com mais atenção pela
população que, assim como as empresas, devem entender que usando os recursos
de forma consciente, irá interferir tanto na própria vida quanto no meio em que faz
parte.
Sugere-se que o tema estudado tenha mais relevância no curso de administração,
pois este é uma oportunidade do aluno entender a atual situação do mercado e do
meio ambiente, se preparar para as tendências e contribuir para uma melhor
23
atuação frente às necessidades ambientais. Sugere-se também que o tema seja
mais abordado em estudos, uma vez que quanto maiores informações específicas
sobre a população, melhor para as empresas, que terão base para formar seus
mercados e tomar suas decisões entendendo melhor o cliente.
24
REFERÊNCIAS
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Elsevier, 2009.
CALIXTO, Bruno. 85% dos brasileiros não têm acesso a coleta seletiv a, mostra
estudo. Disponível em:< http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-
planeta/noticia/2016/06/85-dos-brasileiros-nao-tem-acesso-coleta-seletiva-mostra-
estudo.html>. Acesso em: 08 dez. 2016.
CORAL, Eliza. Modelo de planejamento estratégico para a sustentab ilidade
empresarial. Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/82705/189235.pdf?seq
uence=1&isAllowed=y>. Acesso em 01 out 2016.
CURI, Denise Pereira; JUNQUEIRA, Elaine Assumpção; BERTONI, Elizabeth;
CAMARGO, Elizandra; ALMEIDA, Maria Clara Marcondes de. Inovação Sustentável
nas Empresas de Cosméticos. XXXIV Encontro da ANPAD. Rio de Janeiro, 25-29
jan 2010. Disponível em:<http://www.anpad.org.br/admin/pdf/eso2621.pdf>. Acesso
em: 01 out 2016.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental : Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª
Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
DIAS, Genibaldo Freire. Ecopercepção : um resumo didático dos desafios
socioambientais. São Paulo: Editora Gaia, 2004.
FERRAZ, J. C.; KUPFER, D.; HAGUENAUER, L. Made in Brazil : desafios
competitivos para a indústria. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.
25
GIACOMINI FILHO, Gino. Ecopropaganda . São Paulo: Senac, 2004.
GOMES, Patrícia Cota. A preocupação da indústria de cosméticos com a
sustentabilidade da cadeia produtiva. Disponível
em:<http://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/colunas/2013/05/1276541-a-
preocupacao-da-industria-de-cosmeticos-com-a-sustentabilidade-da-cadeia-
produtiva.shtml>. Acesso em: 01 out 2016.
GUERHARDT, Tatiana engel; SILVEIRA, Denise Toledo. Métodos de Pesquisa.
Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação
Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da
SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora UNFRGS, 2009.
MENDES, Jefferson Marcel Gross. Dimensões da sustentabilidade. Disponível em:<
http://www.santacruz.br/v4/download/revista-academica/13/cap5.pdf>. Acesso em: 25 out 2016.
MONTERIO, Cicero Romao Mota; COSTA, Joacio de Oliveira; SILVA, Simone
Costa; FERREIRA, Eunice. Influência do marketing verde no processo de decisão de
compra: um estudo com consumidores da natura cosméticos. XXXIII encontro
nacional de engenharia de produção . Disponível em:<
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_181_036_22595.pdf>.
Acesso em: 01 out 2016.
NEGOCIO E ESTÉTICA. Brasil cresce, em média, 10 % ao ano no setor de
cosméticos . Disponível em: <http://negocioestetica.com.br/brasil-cresce-em-media-
10-ao-ano-no-setor-de-cosmeticos/>. Acesso em 25 out 2016.
OLIVEIRA, Lucas Rebello de; et al. Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à
implementação como estratégia nas organizações. Produção , v. 22, n. 1, p. 70-82,
jan./fev. 2012. Disponível
em:<http://www.scielo.br/pdf/prod/v22n1/aop_0007_0245.pdf>. Acesso em: 01 out.
2016.
26
SILVEIRA, D. T.; CÓRDOVA F.P. Métodos de Pesquisa . Porto Alegre: Editora da
UFR, 2009.
SPITZCOVSKY, Débora. 64% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva.
Disponível em:<http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/brasileiros-acesso-
coleta-seletiva-pesquisa-consumo-sustentavel-724796.shtml>. Acesso em: 01 out.
2016.
27
APÊNDICE
Olá!
Sou Marina Petronilho, e como parte da realização do meu TCC, aplico este
questionário com objetivo de verificar qual a percepção dos alunos de Administração
do UNIBH sobre sustentabilidade no consumo de produtos cosméticos.
Gentileza, responder as questões abaixo, de forma sincera, para que a pesquisa
tenha o real tratado do tema proposto. Não existe respostas certas e erradas, não
sendo necessário se identificar.
Desde já obrigada pela contribuição.
Questionário
Perfil
Qual a sua faixa etária?
□ 17 a 25 anos □ 26 a 35 anos □ 36 a 45 anos □ Acima de 46
anos
Qual o sexo?
□ Feminino □ Masculino
Em qual ramo de atividade trabalha?
□ Comercial □ Industrial □ Prestação
de serviços
□ Vendas □
Agronegócios
□ Não
trabalho
Sobre consumos de cosméticos
Por mês qual a quantidade de produtos cosméticos, você compra?
□ 1 a 3 □ 4 a 6 □ 7 a 9 □ Mais de 10
Quais os 5 principais fatores influenciam na sua escolha de compra dos produtos
cosméticos (numere em grau de importância de 1 a 5, sendo 1 menos importante e
5 o mais importante):
( ) Preço ( ) Indicação de
quem já usou
( ) Se tem refil ou
não
( ) Marca
( ) Facilidade de
encontrar
( ) Cheiro (perfume
do produto)
( ) Cor ( ) Indicação do
salão
( ) Rótulo ( ) Informações ( ) Selo verde ( ) Empresa ter
28
sobre princípios
ativos
projetos
socioambientais
( ) Ser feito com
produtos orgânicos
( ) Não usar
conservantes que
agridem o meio
ambiente
( ) Não realizar
testes com animais
( ) Formato da
embalagem
Sobre descarte das embalagens
As embalagens dos produtos de cosméticos que uso são recicláveis.
□ Todos são □ A maioria é □ Alguns sim,
outros não
□ Nenhum é □ Não se
aplica
As embalagens que são recicláveis faço o descarte na coleta seletiva.
□ Sim, sempre □ Na maioria
das vezes
□ Às vezes
sim, às vezes
não
□ Nunca □ Não se
aplica
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