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Agrupamento de Escolas Manuel da Maia [email protected] Projecto TEIP 2009/2011

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Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

[email protected]

Projecto TEIP

2009/2011

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

2

ÍNDICE

Introdução…………………………………………………………………………………………………………..... 3

Composição e Caracterização do Agrupamento……………………………………………………. 3

Caracterização da População Escolar ……………………………………………………………..……… 4

Análise do percurso realizado ……………………………………………………..………………………... 7

Retenção/Abandono/ Absentismo …………………………………………………………..…………… 7

Resultados das Provas de Aferição e Exames de 9º Ano ……………………………..………… 11

Avaliação das Acções ………………………………………………………..…………………………………… 13

Problematização …………………………………………………………………………………………….……… 19

Objectivos e Prioridades ……………………………………………………………………………………….. 20

Acções a desenvolver …………………………………………………………………………………………… 20

Parcerias……………………………………………………………………………………………………………… 37

Programas Nacionais/Programas de Formação/Projectos de Escola……………………. 38

Metas do Projecto Educativo TEIP………………………………………………………………………… 38

Metas relativas ao Insucesso, Abandono e Absentismo………………………………………. 39

Metas relativas à Indisciplina………………………………………………………………………………. 40

Metas relativas aos resultados da Avaliação Aferida……………………………………………. 41

Avaliação……………………………………………………………………………………………………………. 41

Plano Financeiro…………………………………………………………………………………………………. 42

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

3

INTRODUÇÃO

A reformulação do projecto TEIP para o biénio 2009-2011 assenta na continuidade do

trabalho realizado na primeira fase do projecto (2007-2009).

O perfil da população escolar não sofreu grandes alterações, pelo que a identificação

das situações problemáticas e os processos de intervenção e acções então definidas, se

mantêm actuais. As avaliações realizadas durante e no final da vigência do projecto

obrigaram a algumas alterações/actualização do projecto inicial, sem, no entanto ser

necessário proceder a mudanças significativas nos processos de intervenção estabelecidos.

Pretende-se criar condições potenciadoras do sucesso escolar nos alunos, bem como um

maior envolvimento da Família e da Comunidade neste processo.

O nome do projecto que se apresenta para o novo biénio, com a designação

[email protected] pretende realçar quanto importante é a COMUNICAÇÃO para

se alcançar o Sucesso Educativo.

COMPOSIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Manuel da Maia, englobado na Área Pedagógica da Frente

Ribeirinha, situa-se em Lisboa, no bairro de Campo de Ourique e é composto por:

A população escolar congrega alunos maioritariamente das freguesias de S.

Condestável, Santa Isabel e Prazeres, mas também acolhe alunos oriundos de outros pontos

da cidade e, por vezes de localidades periféricas devido à actividade profissional dos pais

estar localizada na zona de influência do Agrupamento.

a) Dados de Nov 2009.

Escolas Ensino Básico

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º ciclo 3º ciclo Outros

Santo Condestável x x

Fernanda de Castro x

Vale de Alcântara x x

Manuel da Maia x x PCA

Escolas População Escolar

2007/08 2008/09 2009/10

JI Santo Condestável 64 75 63

JI Vale de Alcântara 24 20 37

EB1 Fernanda de Castro 83 79 78

EB1 Santo Condestável 316 304 289

EB1 Vale de Alcântara 78 80 82

EB 2.3 Manuel da Maia 569 646 681

Total de alunos do Agrupamento 1134 1204 1230 a)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

4

Os recursos humanos constituem a área em que se verificaram transformações mais

significativas nas escolas do Agrupamento.

O número de Assistentes Operacionais diminuiu de forma súbita em Outubro de

2009. O agrupamento teve que prescindir de oito assistentes operacionais por instruções

expressas da DRELVT, na sequência da Portaria nº1049-A/2008. Este facto agravou uma

situação em que o agrupamento já era deficitário, tendo em conta as características físicas

de alguns estabelecimentos de ensino e acentuou-se devido a alguns assistentes

operacionais se encontrarem em situação de baixa médica prolongada.

No que respeita ao corpo docente as alterações foram muito significativas sobretudo

na escola E.B 2,3 pela passagem à situação de reforma de 21 docentes durante o ano de

2009 e a mudança de escola de 3 docentes QZP e 3 docentes QA, na sequência do Concurso

Nacional. No 1º Ciclo saíram 7 docentes QA e 6 docentes QZP e no Pré-escolar 1 Educador

QZP.

CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR

EB 2,3 Manuel da Maia

A zona de inserção da escola apresenta características muito diversificadas em

termos económicos, sociais e culturais.

Embora a escola reflicta alguma dessa diversidade, as características dominantes

apontam para situações complexas e de carácter problemático, associadas a bairros

degradados e ao realojamento do antigo Casal Ventoso que mantém características culturais

muito próprias que se reflectem de forma marcante na vida dos alunos e consequentemente

no seu desempenho escolar. É de salientar o insuficiente apoio familiar, diminutas

Escolas

Recursos Humanos

Docentes Não Docentes

Quadro de Agrupamento

Contratados

Assistentes Operacionais

Observações

JI Santo Condestável 3 0 3

JI Vale de Alcântara 1 1 1

EB1 Fernanda de Castro 4 1 3 Dos 3 A.O., 1 está de baixa médica

permanente.

EB1 Santo Condestável 15 11 5

EB1 Vale de Alcântara 3 6 3

EB 2.3 Manuel da Maia

2º Ciclo

31 (4 estão de baixa médica; 3 licença s/vencimento e 2

requisitados)

16

20

Dos 20 A.O., 1 exerce funções de guarda-nocturno

e 3 estão de baixa médica

permanente. 3º Ciclo

23 (3 estão de baixa médica; 1 licença s/vencimento e 3

requisitados)

22

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

5

expectativas face à escola, enquanto elemento estruturante e fundamental na construção de

um futuro melhor, em termos socioculturais e profissionais.

Em muitos casos este insuficiente apoio familiar é agravado por circunstâncias

penalizantes, histórias de vida difíceis, situações de maus-tratos e abandono.

No entanto, a população escolar tem vindo a evoluir ao longo dos últimos anos. Esta

evolução traduz-se numa maior heterogeneidade em termos socioculturais, verificando-se

um aumento do número de alunos com expectativas mais elevadas quanto ao seu futuro

escolar. Alunos cujos encarregados de educação acompanham mais de perto os seus

educandos, dirigindo-se à escola com mais frequência, demonstrando um interesse e

empenho que a Escola aprecia, reforça e valoriza.

E.B.1 Santo Condestável

Durante muitos anos esta escola era frequentada, quase exclusivamente, por alunos

oriundos do extinto Casal Ventoso, Bairro dos Sete Moinhos, Arco do Carvalhão, com poucos

alunos provenientes de Campo de Ourique, bairro de inserção geográfica do

estabelecimento de ensino. No entanto, nos últimos anos tem vindo a crescer a população

desta zona circundante com consequências positivas para o ambiente escolar.

Actualmente a escola também acolhe alunos estrangeiros provenientes de diversos

países, nomeadamente, Brasil, Palop, China e países de Leste.

A generalidade das famílias apresenta nível sócio económico baixo e médio-baixo,

existindo ainda muitas situações de desemprego e trabalho precário.

Algumas famílias apresentam uma estrutura pouco estável o que corresponde a um

deficiente acompanhamento da vida escolar dos seus educandos.

Contudo, tem-se verificado nos últimos anos uma melhoria significativa

relativamente ao interesse demonstrado pelos Encarregados de Educação que tendem a ser

mais presentes e participativos.

EB1 Vale de Alcântara

Situada no Bairro da Quinta do Loureiro, criado para realojamento da população do

antigo Casal Ventoso. É um bairro com características muito homogéneas em termos

sócioculturais o que condiciona e limita as relações entre a comunidade escolar. O nível

socio-económico é baixo, as características sócio-culturais desta comunidade são

tradicionalmente pouco estimulantes e as expectativas face à escola e às aprendizagens

muito limitadas.

São famílias com uma estrutura muito instável e vulnerável com frequentes alterações

circunstanciais. Muitos alunos passam por uma diversidade de encarregados de educação ao

longo do seu percurso escolar.

O acompanhamento familiar é manifestamente insuficiente e a postura face à escola é,

muitas vezes, desajustada.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

6

Face a estas características da população, o percurso escolar dos alunos é muito

irregular. O insucesso é bastante significativo, os comportamentos são frequentemente

desajustados, caracterizados pela agressividade entre alunos e para com os adultos. Muitas

destas crianças transportam consigo sequelas de dramas familiares profundos que afectam

significativamente o seu desenvolvimento afectivo, cognitivo e social.

Embora já não exista abandono escolar, ainda se verifica algum absentismo.

EB1 Fernanda de Castro

A Escola fica situada na Tapada das Necessidades tendo funcionado até ao ano

lectivo de 2005/06, numa estrutura pré-fabricada partilhada com um Jardim-de-Infância da

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A exiguidade do espaço obrigava ao funcionamento

em regime de desdobramento. A partir de 2006/07, passou a ocupar duas salas num edifício

próximo (uma escola desactivada) e começou a funcionar em regime normal. A maioria dos

alunos vive nas cercanias da escola pelo que, se deslocam a pé, sozinhos ou acompanhados

por colegas ou familiares. A maioria das famílias são pouco estruturadas e frequentemente

delegam nos professores e assistentes operacionais cuidados primários dos seus educandos

(muitas crianças vêm em jejum para a escola). Algumas crianças apresentam uma grande

instabilidade emocional e comportamentos desajustados, verificando-se atitudes de

agressividade dos alunos mais velhos em relação aos mais novos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

7

ANÁLISE DO PERCURSO REALIZADO

Uma análise detalhada dos quadros que se seguem permite-nos evidenciar as

problemáticas detectadas, quais os grupos mais afectados e conhecer quais os dados que

servem de suporte a esta identificação.

1 – Insucesso no 1º Ciclo

Nos resultados das escolas Eb1 S. Condestável e Eb1 Fernanda de Castro, desde do

ano lectivo de 2006/07, salienta-se o decréscimo do valor do insucesso em todos os anos de

escolaridade, a excepção do 2º ano da escola Eb1 Fernanda de Castro e do 3º ano da escola

Eb1 S. Condestável. Nesta, o aumento verificado no 3º ano, estará associado, em nossa

opinião, às características de cada grupo de alunos, em cada um dos anos lectivos.

1º Ciclo EB1 S. CONDESTÁVEL

Indicadores Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Inscritos

2006/07 84 - 84 - 92 - 70 -

2007/08 66 - 95 - 75 - 84 -

2008/09 57 - 79 - 85 - 79 -

Retidos

Por

insucesso

2006/07 0 0,0% 19 22,6% 4 4,3% 8 11,4%

2007/08 0 0,0% 16 16,8% 5 6,6% 9 10,7%

2008/09 1 1,7% 11 13,9% 6 7,0% 7 8,8%

Por

Abandono

2006/07 1 1,1% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

Ultrapassaram o

limite de faltas

injustificadas

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

1º Ciclo EB1 FERNANDA DE CASTRO

Indicadores Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Inscritos

2006/07 23 - 21 - 24 - 16 -

2007/08 22 - 23 - 18 - 22 -

2008/09 19 - 22 - 24 - 14 -

Retidos

Por

insucesso

2006/07 0 0,0% 1 4,7% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 1 5,5% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 4 18,1% 0 0,0% 0 0,0%

Por

Abandono

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 1 5,5% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

Ultrapassaram o

limite de faltas

injustificadas

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

8

Uma leitura horizontal dos valores percentuais de cada uma das escolas põe em

destaque o valor do insucesso no 2º ano, no ano lectivo 2008/09. Este ano de escolaridade,

por ser um ano de aquisição e consolidação de competências determinantes do sucesso,

competências da leitura e da escrita é quase sempre o ano em que se verificam o maior

número de retenções. Por isso mesmo, tem sido o ano para o qual são canalizados, logo de

início, os Apoios Educativos e outros recursos disponibilizados pelas entidades parceiras.

A escola Eb1 Vale de Alcântara contraria a tendência de redução do insucesso que

assistimos nas outras escolas. Os resultados no ano lectivo 2008/09 mereceram uma

reflexão nos órgãos de gestão pedagógica do agrupamento. Estes resultados revelam o

desequilíbrio existente no desenvolvimento dos alunos, que os professores da escola, de

alguma forma, tentam superar e compensar optando por priorizar o lado afectivo e social

em detrimento do cognitivo.

2 - Abandono Escolar e Assiduidade no 1º Ciclo

As situações de abandono são raras e quase sempre resultam de transferências

realizadas irregularmente pelos Encarregados de Educação.

Sobre a assiduidade, há muitos Encarregados de Educação não dão importância à

justificação das faltas dos seus educandos, pelo que os Professores Titulares de Turma

necessitam de insistir continuamente para que as faltas sejam justificadas.

1º Ciclo EB1 VALE DE ALCÂNTARA

Indicadores Anos 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Inscritos

2006/07 18 - 25 - 17 - 18 -

2007/08 20 - 18 - 30 - 18 -

2008/09 12 - 24 - 15 - 29 -

Retidos

Por

insucesso

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 2 11,1% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 6 25,0% 3 20,0% 5 17,2%

Por

Abandono

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

Ultrapassaram o

limite de faltas

injustificadas

2006/07 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2007/08 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

2008/09 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

9

3 - Insucesso no 2º e 3º Ciclos

Evolução positiva ao longo dos últimos três anos ao nível da avaliação nos 2º e 3º

ciclos com alguns casos de regressão nomeadamente no Insucesso de 5º e 6º anos, em que

as taxas de 2008/09 são ligeiramente superiores às de 07/08 mas, se atendermos às taxas de

2006/07 a evolução é bastante positiva.

É importante referir que, no decurso do ano lectivo de 2008/09, se aposentou um

elevado número de docentes do 2º ciclo. A instabilidade inerente à mudança de professores

ao longo do ano, foi acrescida pela dificuldade em concretizar algumas substituições em

tempo útil, pelo que algumas turmas ficaram sem aulas períodos de tempo significativos em

diversas disciplinas.

A única situação de agravamento progressivo de Insucesso acontece no 9º ano. É

uma situação que é analisada em reuniões de departamentos e de grupos disciplinares.

Sendo o último ano de um ciclo de estudos envolve uma crescente complexidade e os

critérios de exigência vão-se acentuando. A falta de trabalho diário e de investimento por

parte dos alunos condiciona os resultados das aprendizagens e dificulta o trabalho

desenvolvido pelos professores. A variabilidade entre cada ano lectivo está muito

dependente de cada grupo de alunos, das suas características individuais e das

características de cada grupo turma. A partir da análise efectuada nos grupos disciplinares,

são implementadas estratégias que visam atenuar o Insucesso.

4 - Abandono Escolar no 2º e 3º Ciclos

O abandono escolar praticamente desapareceu sendo quase inexistente e os casos

que prevalecem estão circunscritos a alunos com mais de 15 anos. Parte dos alunos, que

2º e 3º Ciclo EB23 MANUEL DA MAIA

Indicadores Anos 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Nº. Alunos

% Nº.

alunos %

Nº. alunos

% Nº.

alunos %

Nº. alunos

%

Inscritos

2006/07 153 - 163 - 116 - 94 - 81 -

2007/08 125 - 156 - 119 - 85 - 84 -

2008/09 152 - 137 - 166 - 121 - 70 -

Retidos

Por Insucesso

2006/07 37 24,1% 56 34,3% 32 27,5% 22 23,4% 12 14,8%

2007/08 18 14,4% 18 11,5% 29 24,4% 19 22,4% 13 15,5%

2008/09 23 15,1% 19 13,9% 23 13,9% 19 15,7% 16 22,9%

Por

Abandono

2006/07 0 0,0% 2 1,2% 9 7,7% 1 1,0% 1 1,2%

2007/08 0 0,0% 1 0,6% 5 4,2% 0 0,0% 7 8,3%

2008/09 0 0,0% 1 0,7% 1 0,6% 0 0,0% 2 2,9%

Ultrapassaram o

limite de faltas

injustificadas

2006/07 7 4,5% 21 12,8% 10 8,6% 1 1,0% 1 1,2%

2007/08 11 8,8% 6 3,8% 5 4,2% 8 9,4% 0 0,0%

2008/09 23 15,1% 17 12,4% 21 12,7% 14 11,6% 5 7,1%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

10

deixam de frequentar a escola no decurso do ano lectivo, ingressam em cursos profissionais.

Alguns vêm expressamente anular a matrícula, outros nem chegam a regularizar a sua

situação escolar. Pondera-se a criação de um curso CEF a implementar no ano lectivo de

2010/2011 como alternativa a alunos com insucesso repetido e em risco de abandono

escolar, agora que a escolaridade foi alargada até aos dezoito anos.

5 - Assiduidade no 2º e 3º Ciclos

A análise dos dados do quadro não retrata a evolução real da assiduidade dos alunos. O

indicador utilizado (número de alunos que ultrapassaram o limite de faltas injustificadas) é o

indicador, à partida, mais adequado para fazer uma análise desta situação. No entanto, é de

referir o novo estatuto do aluno (Lei nº3/2008), que introduziu alterações em relação ao

limite de faltas injustificadas e às consequências das faltas na vida escolar dos alunos.

6 - Indisciplina no 2º e 3º Ciclos

Os casos de indisciplina focalizam-se no 2º e 3º ciclo não só ao nível de sala de aula

mas também no restante espaço escolar. Têm sido colmatados com a adopção de

estratégias pedagógicas e de envolvimento das famílias. Apesar de algumas melhorias

sentidas neste âmbito, o problema persiste.

O apoio dado aos alunos quando são “convidados” a sair da sala de aula e

encaminhados para a sala GIPE (Gabinete de Intervenção Pedagógica e Educativa) ou para o

GAA (Gabinete de Apoio ao Aluno), tem procurado resolver algumas das situações de

indisciplina ou de conflito.

O desempenho do SPO tem sido também valioso no combate à indisciplina que,

muitas vezes, tem origem no exterior da sala de aula.

ESCOLA EB23 MANUEL DA MAIA

Ano Lectivo Total de alunos

inscritos Ocorrências

Alunos envolvidos

Nº Alunos com:

Faltas Disciplinares Suspensão até 10

dias úteis

2007/2008 569 1114 237 237 13

2008/2009 595 983 168 168 12

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

11

7 – Resultados das Provas de Aferição

1º Ciclo

Resultados das provas de aferição do 4º ano – Eb1 S. Condestável

Nível

Língua Portuguesa Matemática

2007/08 2008/09 2007/08 2008/09

N.º % N.º % N.º % N.º %

A 4 4,3% 2 2,5% 5 5,4% 11 14,1%

B 24 26,3% 26 33,3% 23 25,2% 17 21,7%

C 49 53,8% 34 43,5% 45 49,4% 40 52,2%

D 11 12,0% 14 17,9% 15 16,4% 10 12,8%

E 1 1,1% 2 2,5% 1 1,1% 2 2,5%

Faltas 2/91 2,1% 1/78 1,2% 3/91 3,2% 0/78 0,0%

Resultados das provas de aferição do 4º ano – Eb1 Vale de Alcântara

Nível

Língua Portuguesa Matemática

2007/08 2008/09 2007/08 2008/09

N.º % N.º % N.º % N.º %

A 0 0,0% 1 3,5% 0 0,0% 3 10,7%

B 1 5,8% 10 35,7% 3 17,6% 6 21,4%

C 6 35,2% 7 25,0% 9 52,9% 16 57,1%

D 8 47,0% 8 28,5% 3 17,3% 1 3,5%

E 2 11,7% 1 3,5% 2 11,7% 2 7,1%

Faltas 0/17 0,0% 1/28 3,5% 0/17 0,0% 0/28 0,0%

Resultados das provas de aferição do 4º ano - Eb1 Fernanda de Castro

Nível

Língua Portuguesa Matemática

2007/08 2008/09 2007/08 2008/09

N.º % N.º % N.º % N.º %

A 0 0,0% 0 0,0% 1 4,5% 0 0,0%

B 5 22,7% 3 21,4% 4 18,1% 0 0,0%

C 9 40,9% 10 71,4% 10 45,4% 10 71,4%

D 6 27,2% 1 7,1% 3 13,6% 4 28,8%

E 0 0,0% 0 0,0% 1 4,5% 0 0,0%

Faltas 2/22 9,0% 0/14 0,0% 3/22 13,6% 0/14 0,0%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

12

4ª Ano de escolaridade – A análise dos quadros evidência algum desequilíbrio no

total de resultados positivos obtidos na Língua Portuguesa e Matemática, havendo uma

tendência para melhores resultados nesta última área disciplinar.

Comparando os resultados obtidos em cada um dos anos, conclui-se que houve

melhores resultados nas provas de 2008/2009 do que no ano anterior, à excepção da escola

Eb1 S. Condestável onde houve uma redução de 5%, na percentagem de resultados

positivos.

Os resultados dos dois anos foram analisados pelos professores das escolas em

reuniões de docentes. Esta reflexão contribui para a consciencialização das dificuldades dos

alunos de cada uma das escolas e para a mudança de estratégias e actividades.

2º Ciclo

6º Ano – A análise dos resultados das Provas de Aferição de 6º ano revela uma

evolução irregular. Entre os anos lectivos de 2006/07 e o ano lectivo de 2007/08 registaram-

se progressos significativos em ambas as disciplinas. No ano lectivo 2008/09 verifica-se um

significativo aumento do Insucesso tanto no Português como na Matemática. Ao analisar os

resultados da avaliação interna encontramos também um aumento do Insucesso embora de

forma menos significativa. Voltamos a referir a instabilidade vivida em quase todas as

turmas do 2º ciclo na sequência da aposentação de um elevado número de docentes.

Estes resultados foram analisados nos grupos disciplinares, nos Departamentos e em

Conselho Pedagógico, com o objectivo de serem tidos em consideração nas acções a

desenvolver no âmbito do PAM e na implementação de estratégias em Língua Portuguesa.

Resultados das provas de aferição do 6º ano – Eb23 Manuel da Maia

Nível

Língua Portuguesa Matemática

2007/08 2008/09 2007/08 2008/09

N.º % N.º % N.º % N.º %

A 4 3% 3 2% 2 1% 0 0%

B 27 18% 10 10% 17 12% 6 6%

C 95 65% 59 58% 69 47% 38 37%

D 19 13% 27 26% 40 27% 52 50%

E 1 1% 4 4% 11 8% 7 7%

Faltas 0 0% 0 0% 7 5% 0 0%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

13

8 - Resultados dos exames nacionais 9º ano

Os resultados dos exames de 9º ano, embora se situem abaixo da média nacional,

mostram uma evolução muito positiva entre 2007/08 e 2008/09 na disciplina de

Matemática, confirmando os resultados do investimento feito a nível do PAM através das

diversas actividades introduzidas, nomeadamente a introdução da disciplina de Matemática

Elementar, como oferta de escola, a realização de assessorias nas aulas e o reforço de apoios

aos alunos.

Na disciplina de Língua Portuguesa verificou-se uma diminuição do sucesso. Apesar

dos resultados a nível nacional também registarem uma significativa diminuição do sucesso

neste exame (de 85% em 2008 para 72% em 2009), o aumento do insucesso na nossa escola

obrigou a um reforço de estratégias a nível do grupo disciplinar, sendo recomendado

também, um aumento do Apoio Pedagógico Acrescido aos alunos, que tem sido insuficiente

por falta de crédito horário para atribuição de horas aos professores do 3º Ciclo.

9 – Avaliação das Acções do Projecto

O percurso do Agrupamento ao longo dos anos de implementação do projecto TEIP

não se reduz à análise dos resultados. As acções desenvolvidas, quer criadas no âmbito de

projecto, quer todo o trabalho que se tem vindo a desenrolar ao longo dos últimos anos,

têm tido um impacto diferenciado na comunidade escolar. Muitas e variadas acções têm

sido levadas a cabo no decurso do período em análise com o intuito de minimizar os

problemas da população estudantil que frequenta o Agrupamento e de contribuir para o

desenvolvimento das suas competências essenciais, com vista a atingir as metas definidas

para o ensino básico. De entre todas as acções desenvolvidas algumas merecem destaque

pelo impacto que aprouveram junto de todos os elementos da comunidade educativa e que

seguidamente elencamos.

Resultados dos exames nacionais do 9º ano – Eb23 Manuel da Maia

Nível

Língua Portuguesa Matemática

2007/08 2008/09 2007/08 2008/09

N.º % N.º % N.º % N.º %

5 0 0% 0 0% 3 4,6% 1 2,3%

4 15 23,4% 4 9,3% 5 7,8% 6 13,9%

3 33 51,5% 25 58,1% 15 23,4% 17 39,5%

2 16 25,0% 14 32,5 40 62,5% 19 44,1%

1 0 0% 0 0% 1 1,5% 0 0%

Faltas 0/64 0% 0/43 0% 0/64 0% 0/43 0%

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

14

Acção – Plano de Acção para a Matemática

O Plano de Acção para a Matemática (PAM) é um dos instrumentos de intervenção

do TEIP, contribuindo para que os objectivos nele definidos sejam atingidos. O PAM tem

contribuído para reduzir o insucesso na disciplina de Matemática.

A possibilidade de realização de reuniões semanais dos professores de Matemática,

no 1º, 2º e 3º ciclos, permite um trabalho cooperativo muito gratificante e frutuoso.

Tem sido possível fazer, em grupo, a planificação de unidades programáticas, a elaboração

de materiais didácticos e a organização de itens de avaliação, quer para as aulas regulares

quer para as aulas de Matemática Elementar.

Em conjunto os professores do 2º e 3º ciclo fizeram propostas para o Plano Anual de

Actividades, em que se destacaram aquelas que apelam à participação dos alunos em

representação da Escola em concursos nacionais ou à sua intervenção no espaço da escola

divulgando actividades lúdicas da disciplina.

Também se tem feito a discussão de estratégias a adoptar para alunos com

problemas e o apoio a colegas menos experientes.

Deste modo, o PAM contribui para reforçar a motivação dos alunos face à escola,

permitindo diminuir as situações de indisciplina em sala de aula e para a construção de uma

escola mais dinâmica e mais envolvente, promovendo condições favoráveis à melhoria da

vida escolar dos alunos.

Acção - Mudanças de metodologias de ensino.

O universo do corpo docente do Agrupamento tem vindo a ser alvo de grandes

mudanças nos últimos tempos. Como já se referiu, grande parte dos professores do Quadro,

especialmente do 2ºciclo, entrou progressivamente em situação de aposentação, pelo que a

esmagadora maioria dos docentes contratados são jovens professores que vieram

implementar uma dinâmica diferente ao espaço de sala de aula. Através da escolha de

estratégias e de procedimentos dinâmicos ajustados aos interesses dos alunos, os docentes

têm tentado conquistar a sua participação mais activa nas aulas.

Entre professor e aluno há uma interacção transmitindo e recebendo afectos e

valores.

A utilização das novas tecnologias (computador, quadro interactivo, etc.) tem

proporcionado um dinamismo diferente, motivando uma grande parte dos alunos para a

aprendizagem.

A participação dos professores do 1º ciclo nas acções de formação propostas pela

Escola Superior de Educação de Lisboa, no âmbito da Matemática e Língua Portuguesa, tem

permitido a implementação de novas práticas pedagógicas com reflexo no sucesso dos

alunos e constituem uma referência positiva a seguir nas escolas.

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15

Acção - Articulação entre os ciclos

A articulação entre os ciclos foi sendo feita no decorrer dos anos lectivos ao nível dos

órgãos de gestão pedagógica do agrupamento: Conselho de Docentes, Reuniões de

Departamento e Conselho Pedagógico e ao nível dos estabelecimentos de ensino.

Na fase de lançamento do ano lectivo, faz-se a passagem dos alunos, que vão entrar de novo

em cada um dos ciclos. Realização de encontros das educadoras e dos professores que

leccionam o 1º ano de escolaridade, com o objectivo de trocar informações sobre as crianças

e de articular as orientações da Educação Pré-Escolar com as competências do ensino básico.

Realização de reuniões periódicas dos docentes de Língua Portuguesa e de

Matemática com os professores titulares de turma do 1º ciclo para a aferição das

aprendizagens nestas áreas prioritárias.

Promoção, através dos Departamentos, da articulação dos 2º e 3º ciclos, a nível das

programações do ensino-aprendizagem.

Além destas reuniões, os docentes elaboram ainda, relatórios com a informação

indispensável à constituição de turmas, que são depois entregues aos Coordenadores de

Docentes ou das Equipas encarregue da constituição de turmas.

Ainda de acordo com o Plano de Actividades do Agrupamento são programadas as

actividades a realizar em conjunto: semana de leitura, datas festivas, desfiles, festas, dia

desportivo e cultural… são momentos que para além de favorecerem a integração dos

alunos no Ciclo seguinte, permitem aos docentes trabalhar em equipa, reflectir e partilhar

ideias.

Acção – Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)

O GAA tem sido uma das principais mais-valias associadas ao projecto TEIP. As

técnicas deste Gabinete (até agora, uma técnica a tempo inteiro e outra a meio tempo que

se solicita que nesta fase do projecto passe a ser contratada a tempo inteiro) trabalhavam

nesta escola antes do projecto TEIP no âmbito do GAAF/IAC.

São técnicas que conhecem muito bem a nossa realidade escolar e que trabalham com

grande empenho e com muito sucesso. Este sucesso é medido pelo número de alunos

apoiados e pelo reconhecimento do seu trabalho por parte de alunos, professores e ainda

dos Encarregados de Educação com quem estabelecem forte ligação.

Para além do apoio que prestam aos alunos que se dirigem voluntariamente ao

gabinete, intervêm nas situações de indisciplina promovendo a alteração de

comportamentos. Enquadram alunos expulsos da sala de aula de forma recorrente. Dão

apoio específico e continuado às turmas de percurso curricular alternativo.

Trabalham sempre em articulação com estruturas da escola e, sempre que

necessário, estabelecem contacto com parceiros ou com instituições externas para ajudarem

à resolução de situações pontuais.

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16

Acção - Turmas PCA

As turmas de PCA têm contribuído para o sucesso escolar constituindo um alternativa

para integrar alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou de integração na comunidade

escolar. O facto de as turmas terem um menor número de alunos e terem um projecto

próprio, com adequações curriculares e um reforço da componente prática das

aprendizagens, permite realizar trabalho diferenciado e adaptado às características

individuais dos alunos. Também as reuniões de Conselho de Turma com periodicidade

quinzenal, permitem um trabalho articulado entre todos os docentes e ainda as técnicas do

GAA que participam nas reuniões. Todos estes factores têm reflexos muito positivos no

desempenho dos alunos.

Acção - Dia do Encarregado de Educação

O dia do EE permite o contacto directo dos Encarregados de Educação com todos os

professores dos seus educandos. Este contacto é muito positivo para todos os elementos do

processo tanto alunos, como Encarregados de Educação e professores. Habitualmente, nas

escolas públicas, os EE só contactam com os directores de turma. Os alunos têm muitos

professores e cada um os conhece numa perspectiva própria e, muitas vezes diferente. O

contacto com todos os professores permite aos EE, não só conhecer os docentes de quem os

seus educandos falam, mas também recolher informações sobre a forma como os discentes

são vistos por cada professor. Também os professores ficam, muitas vezes, com uma

diferente noção das problemáticas associadas aos alunos, o que lhes permite actuar de

forma diferenciada. Destes contactos, resulta um maior conhecimento entre todos

permitindo uma articulação de esforços com claros benefícios para os alunos e para a sua

vida na escola.

Acção – Clubes/Bandas de Garagem

O Clube das Bandas de Garagem tem tido um contributo muito forte para a

dinamização da escola e para o reforço da motivação dos alunos. Os alunos envolvidos têm

desenvolvido capacidades que, em muitos casos, ignoravam ter. Têm descoberto o prazer de

trabalhar em grupo para realizar algo que os diferencia dentro da comunidade escolar. A

aprendizagem da música ajuda os alunos a desenvolver múltiplas capacidades. Aprendem

também a ser mais organizados, mais estruturados e, sobretudo, a trabalhar com prazer.

A Banda dos Professores, de que fazem parte alguns alunos, também é um factor

estimulante e reforça a relação e a proximidade entre professores e alunos que transparece

para toda a escola nos momentos de festa.

Para a comunidade escolar é um factor de dinamização que é mais patente nas

exibições públicas da banda, mas que está presente durante o ano, no contacto com os

colegas das bandas e na música gravada que o Clube de Rádio passa nos intervalos.

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17

Acção - Momentos de convívio e partilha

A comunidade educativa tem procurado estimular e incentivar a presença dos Pais/

Encarregados de Educação na Escola num contexto positivo, organizando ao longo dos anos

lectivos, momentos de festa, convívio e confraternização com cariz cultural e desportivo e

também de partilha do trabalho desenvolvido.

As festas de recepção aos novos alunos promovidas no início do ano lectivo, os Dias

Culturais e Desportivos realizados duas a três vezes por ano, a visita guiada à escola sede

pelos alunos do 4ºano das escolas do Agrupamento, as festas temáticas (Halloween, Natal,

Dia dos Namorados, Carnaval), os festejos de encerramento do ano lectivo, as exposições

dos trabalhos dos alunos e a apresentação aos pais e encarregados de educação, dos

projectos desenvolvidos na Área de Projecto e PNL, trabalhos realizados com o apoio dos

professores e animadores colocados nas escolas 1º ciclo, no âmbito do Projecto TEIP, têm

sido momentos marcantes na vida do Agrupamento, mobilizando toda a Comunidade

Educativa e procurando reforçar a articulação entre a Escola e a Família.

Os alunos que participam nestas actividades raramente esquecem os bons

momentos partilhados com colegas, professores e funcionários e, quando abandonam a

escola na transição para o mercado de trabalho ou para o ensino secundário,

frequentemente procuram estar presentes nas realizações levadas a cabo pelo

Agrupamento.

Acção - Parcerias

A ligação entre a comunidade e as Escolas do Agrupamento realiza-se na prática por

uma estreita colaboração entre os vários parceiros.

O apoio dado por todas as instituições com as quais foram estabelecidas variadas

parcerias tem sido muito importante no desenvolvimento de competências de

relacionamento interpessoal e de responsabilização individual dos alunos.

Salientamos o trabalho levado a cabo pelo Espaço a Brincar. Trata-se de um espaço

da Câmara Municipal de Lisboa que desenvolve actividades com crianças e jovens a partir de

“Viagens pelos Direitos das Crianças”. Trabalham de forma muito diversificada, sempre com

um carácter lúdico e criativo, as questões que são colocadas pelos jovens, procurando

estimular a responsabilização individual, o desenvolvimento de competências sociais,

mediação de conflitos etc. Ao longo dos últimos dois anos lectivos, um crescente número de

turmas tem participado em acções dinamizadas neste espaço, com resultados muito

positivos para alunos e professores.

Também os Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique têm demonstrado uma

estreita colaboração com a escola ao receberem alunos, sujeitos a sanções disciplinares,

para a realização de trabalho comunitário.

No presente ano lectivo, estabeleceu-se parceria com o Colégio Oficinas de São José

e daí nasceu o Projecto SolSal que está a proporcionar novas vivências a cerca de oitenta

discentes do nosso Agrupamento, que frequentam gratuitamente, nas instalações da

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

18

referida instituição, actividades extra curriculares como música, futebol, natação, dança e

artes.

Nas escolas do 1º Ciclo e Jardins de Infância o LINADEM (Liga Nacional para o Estudo

e Apoio à Inserção Social) tem tido um papel de relevo no apoio aos alunos, no trabalho que

desenvolve ao nível do Acompanhamento Psicológico, da Terapia da Fala, da

Psicomotricidade e na promoção de Formação Parental.

A articulação com os professores titulares de turma é constante e só este trabalho de

equipa permite actuar precocemente na avaliação e acompanhamento de alunos com

Necessidades Educativas Especiais e suas famílias.

Acção - Renovação dos espaços

Tem sido uma preocupação da gestão do Agrupamento renovar os espaços interiores

e exteriores dos diferentes estabelecimentos de ensino. Pensa-se que o bem-estar dos

alunos propícia um ambiente favorável ao trabalho e concentração nas actividades,

motivando para a aprendizagem. Assim, iniciou-se a pintura e embelezamento de alguns

espaços com a colaboração activa dos alunos; Bar dos alunos; arranjo do ginásio da escola

sede; apetrechamento das salas de aula com equipamento informático e aquisição de livros

para as bibliotecas.

Procura-se uma maior identificação dos alunos com a escola, que estes gostem do

seu espaço e sejam felizes no mesmo.

Outras acções com sucesso - 1º ciclo

Ateliers de oralidade e escrita

Plano Nacional da Leitura

Rentabilizar o Apoio ao Estudo

A colocação nas escolas do 1º ciclo, de professores sem turma e animadores culturais

permitiu, em articulação com os professores titulares de turma, desenvolver actividades que

proporcionassem a superação das dificuldades dos alunos na Língua Portuguesa e na

Matemática.

Foi um trabalho que se desenvolveu durante as horas lectivas, na Biblioteca, na sala

de Informática, na Sala de Expressão Plástica, na sala de aula e no Apoio ao Estudo na hora

do Enriquecimento Curricular. Tendo em conta as temáticas definidas no Plano Anual de

Actividades do Agrupamento os alunos leram histórias, produziram textos, fizeram jogos

matemáticos, desenvolveram projectos, que na “Semana Cultural” apresentaram aos pais.

Noutras situações estes professores sem turma deram apoio a pequenos grupos de alunos

de acordo com as orientações dos professores das turmas.

Os Animadores, para além da dinamização dos recreios com o objectivo de atenuar

os conflitos entre os alunos, desenvolveram actividades na área das expressões com os

alunos dos Jardins de Infância.

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19

Acções a melhorar - Temos consciência que muito há ainda a fazer e a melhorar para que os

objectivos e as metas traçadas sejam alcançados. Apesar das acções levadas a cabo para

tentar solucionar os problemas, no dia-a-dia somos confrontados com constrangimentos que

limitam a nossa acção, como seja a falta de recursos humanos, escassez de recursos

financeiros e a sobrecarga de alguns docentes com múltiplas tarefas atribuídas. Daí a

dificuldade em implementar com o sucesso desejado, algumas das acções previstas no

Projecto TEIP:

1 - Reforçar os apoios educativos nas disciplinas em que os alunos têm mais dificuldades - (Português, Matemática e Inglês).

2 - Trabalho no âmbito do Português Língua não Materna

3 - Plano Nacional da Leitura (2º e 3º ciclos)

4 - Acções de formação dirigidas a pessoal docente e não docente

5 - Trabalho no âmbito do controlo da indisciplina / alteração de comportamentos

6 - Envolver a comunidade educativa nos projectos e na dinamização da escola

7 - Diversificar a oferta curricular com a criação de um curso CEF

PROBLEMATIZAÇÃO

Apesar do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos, os problemas identificados

aquando da elaboração do projecto TEIP, continuam na base do actual projecto. São, na sua

maioria, problemas estruturais, que transcendem a capacidade de intervenção da escola.

Problemas que obrigam a escola a um investimento permanente, sempre com o grande

objectivo de criar condições que permitam a todos os alunos a obtenção do sucesso

educativo.

Problemas identificados:

Insucesso escolar

Indisciplina

Abandono

Reduzida participação dos Enc. de Educação na vida escolar dos seus educandos

Baixas expectativas face à escola

Problemas sócio familiares

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20

OBJECTIVOS E PRIORIDADES

Objectivos

1 Promover o Sucesso Escolar

2 Reforçar a motivação dos alunos face à escola

3 Diminuir as situações de indisciplina

4 Diminuir a falta de assiduidade e o abandono escolar

5 Reforçar a articulação escola/família

6 Mobilizar a escola, família e comunidade para combater os problemas detectados

7 Construir uma escola mais dinâmica e mais envolvente promovendo condições favoráveis à melhoria da vida escolar dos alunos

Face aos objectivos enunciados foram definidas as seguintes Prioridades:

Criar condições para o Sucesso:

Adequando e diversificando procedimentos com vista a diminuir os desfasamentos

etários dos alunos face ao ano que frequentam, atenuando assim, o processo de

crescente desadequação dos alunos à realidade escolar;

Minimizando a desmotivação, aumentando assim a concretização do Sucesso Escolar

e a diminuição dos comportamentos desviantes expressos essencialmente através da

indisciplina, falta de assiduidade e abandono.

Promover a relação Escola Família:

Mobilizando a Escola, a Família e a Comunidade para combater os problemas

detectados e co-responsabilizar todos os intervenientes no processo.

Construindo uma escola mais dinâmica, mais envolvente onde a Comunicação entre

todos os intervenientes seja uma realidade.

ACÇÕES A DESENVOLVER

A operacionalização do projecto implica uma diversidade de acções, que em muitos

casos, são transversais aos diferentes objectivos. O sucesso escolar pressupõe sempre a

motivação do aluno, a sua integração na comunidade escolar numa necessária articulação

escola/família.

Para uma leitura mais clara das acções que visam operacionalizar o nosso projecto e da sua

relação com os objectivos estabelecidos, organizámos as acções em quatro grandes eixos:

I – Sucesso Escolar

II – Competências Pessoais e Sociais

III – Articulação Escola Família

IV – Escola e Avaliação do Projecto

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21

Eixos Acções Actividades

I. Sucesso escolar

1. Acompanhamento pedagógico diferenciado

1. Intervenção precoce na detecção de dificuldades

2. Apoio a Alunos com Planos de Acompanhamento e Recuperação

3. Apoio ao estudo

4. Assessorias

5. Rentabilizar o Estudo Acompanhado

2. Reforço das aprendizagens na Matemática

6. PAM

7. Projectos para o Reforço de Competências (na área da Matemática)

3. Reforço das aprendizagens em Língua Portuguesa

8. PLNM

9. PNL

10. Ateliers de Oralidade e escrita

11. Dinamização da biblioteca (CRE) -

4. Diversificação das ofertas formativas

12. PCA’s (5º, 6º e 7º)

II. Competências pessoais e sociais

5. Intervenção nas situações de indisciplina, falta de assiduidade e abandono escolar

13. Controlo da Indisciplina/Intervenção imediata; - Intervenção individualizada (prof/aluno) na Sala GIPE

14. Acompanhamento de alunos e famílias pelo

Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA);

15. Animação e Dinamização dos pátios

6. Reforço da motivação dos alunos

16. Clubes - Bandas de Garagem - Clubes de Cerâmica, Aeromodelismo, Electricidade, Dança…

17. Ateliers - Ciência Viva, Arte, música, Desporto, Graffitis

18. Espaço a Brincar - Actividades em espaço da CML

19. Desporto Escolar

III. Articulação Escola Família

7. Promoção da articulação Escola Família

20. Momentos de convívio

21. Dia do EE

22. Divulgar os recursos externos e acompanhar os EE na sua utilização

8. Mobilização da escola, família e comunidade escolar para combater os problemas detectados

23. Acções de formação para EE

24. PPI/ contrato para o sucesso

IV. Escola e Avaliação do Projecto

9. Melhoria da qualidade do ensino

25. Articulação entre ciclos

26. Mudanças nas metodologias de ensino - Reuniões e acções de formação

27. Acções de formação de professores

10. Reforço das competências dos Assistentes Operacionais

28. Reforçar a formação dos Assistentes Operacionais - Plano de formação para A.O.

11. Requalificação dos espaços 29. Intervenção nos espaços escolares – ambiente apelativo

12. Acompanhamento e Avaliação do Projecto TEIP

30. Acompanhamento e Avaliação do projecto TEIP

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I. SUCESSO ESCOLAR

Acção - 1 Acompanhamento pedagógico diferenciado

Actividade - 1 Intervenção precoce na detecção de dificuldades / Reforço das competências essenciais no 1º ciclo

Objectivos Sinalizar e intervir de imediato não deixando arrastar lacunas na aprendizagem das competências essenciais. Reforçar o apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem complementando o trabalho desenvolvido pelos professores de apoio educativo.

Descrição

Após a identificação de dificuldade são constituídos grupos de alunos com idêntico perfil de competências e para os quais são canalizados os apoios dos professores do Sócio Educativo e dos professores sem turma. São assegurados apoios a todos os alunos a quem foram detectadas dificuldades, incidindo sempre nos alunos em que as carências são mais acentuadas. O 2ºano que tem registado um insucesso preocupante é o alvo prioritário deste apoio por ser um ano de aquisição e consolidação de competências determinantes do sucesso dos alunos.

Público Alvo Alunos com dificuldades de aprendizagem evidenciadas em cada ano lectivo, com uma maior incidência no 1º e 2º ano das escolas que evidenciam maior insucesso.

Responsável Coordenadora do Conselho Docentes

Recursos Existentes --------

A afectar 2 Professores sem turma para o 1º ciclo (1 para a Eb1 S. Condestável; 1 para a Eb1 Vale de Alcântara, no horário lectivo).

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios individuais dos alunos explicitando a evolução verificada

Actividade - 2 Apoio a alunos com Planos de Acompanhamento e de Recuperação

Objectivos Reforçar o impacto dos planos diferenciando os casos consoante a sua gravidade. Apoiar em pequenos grupos os alunos com dificuldades de aprendizagem.

Descrição Análise cuidada dos casos que necessitam de uma intervenção diferenciada; Elaboração de Planos com carácter mais individualizado. Atribuição prioritária de apoio a estes alunos.

Público Alvo Alunos com baixo aproveitamento escolar

Responsável Coordenador dos DT

Recursos

Existentes Docentes; SPO

A afectar

20 horas de crédito – Devido ao elevado número de professores contratados é muito reduzido o número de horas de trabalho no estabelecimento. O crédito de escola já foi

totalmente esgotado para apoios educativos na disciplina de Língua Portuguesa, aos alunos do 3º ciclo, que frequentam com planos de acompanhamento, é imperioso criar

condições para que todos os alunos do 2º e 3º ciclos com planos de recuperação possam ser apoiados nas disciplinas com maiores dificuldades de aprendizagem (Português,

Matemática e Inglês)

Calendarização Final do 1º Período e avaliação intercalar do 2º período

Avaliação Taxas de Sucesso; Evolução da avaliação de cada aluno

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I. SUCESSO ESCOLAR – (continuação)

Acção - 1 Acompanhamento pedagógico diferenciado

Actividade - 3 Rentabilizar o Apoio ao Estudo

Objectivos Trabalhar de forma diferenciada de acordo com as necessidades dos alunos (colmatando lacunas essenciais; reforçando/consolidando aprendizagens; desenvolvendo outras competências)

Descrição Trabalho articulado entre o curricular e as actividades do Apoio ao Estudo. Envolvimento dos professores do Apoio Educativo e dos professores sem turma.

Público Alvo Alunos do 1º ciclo

Responsável Professores Titulares de Turma

Recursos Existentes ----------

A afectar 2 Professores sem turma 1º ciclo (1 para a Eb1 S. Condestável; 1 para a Eb1 Vale de Alcântara, às 2ª e 4ª feiras das 15H30 às 17h30 nas AEC).

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso; Relatórios explicitando a evolução dos alunos; Instrumentos de avaliação diversificados; Relatórios das actividades desenvolvidas

Actividade - 4 Assessorias

Objectivos Permitir o ensino diferenciado em sala de aula em turmas com problemas de concentração e comportamento.

Descrição Apoio ao professor da turma por outro docente, preferencialmente dos grupos de recrutamento, em contexto de sala de aula, para garantir o reforço das competências base das disciplinas no 2º e 3º ciclos. Consideramos que é prioritária atribuição de assessorias nas disciplinas de Língua Portuguesa (2 horas por turma) e Matemática (2 horas por turma).

Público Alvo Turmas em que ao alunos revelam grandes dificuldades de concentração e baixo aproveitamento escolar – 1 turma de 5º ano, 1 turmas de 6º ano, 1 turmas de 7ºano.

Responsável Director

Recursos Existentes Docentes

A afectar 10 horas de crédito horário – As horas de assessoria são atribuídas em horas de trabalho no estabelecimento. Por insuficiência de recursos humanos (maioria dos docentes são contratados) não tem sido possível assegurar o seu funcionamento de forma satisfatória.

Calendarização Após a primeira avaliação intercalar.

Avaliação Relatórios explicitando a evolução da situação dos alunos face à escola: Comportamento / Aproveitamento

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24

I. SUCESSO ESCOLAR – (continuação)

Acção - 1 Acompanhamento pedagógico diferenciado

Actividade - 5 Rentabilizar as aulas de Estudo Acompanhado

Objectivos Trabalhar de forma diferenciada de acordo com as necessidades dos alunos (colmatando lacunas essenciais; reforçando/consolidando aprendizagens; desenvolvendo outras competências)

Descrição No 2º e 3º ciclo: atribuição do EA aos professores de LP e Mat e trabalho em articulação entre os professores do Conselho de Turma.

Público Alvo Alunos do 2º e 3º ciclo

Responsável Coordenador de Estudo Acompanhado

Recursos Existentes Docentes

A afectar ----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso; Instrumentos de avaliação diversificados;

Acção - 2 Reforço das aprendizagens na Matemática

Actividade - 6 Plano de Acção para a Matemática

Objectivos Desenvolver nos alunos capacidades de cálculo mental, de resolução de problemas, de compreensão e interpretação de ideias. Partilhar ideias e estratégias entre os professores de todos os ciclos. Melhorar a taxa de sucesso dos alunos nesta disciplina.

Descrição Reuniões de trabalho com professores dos diferentes ciclos, departamentos e grupos de ano de escolaridade. Definição de estratégias e realização de materiais didácticos

para aplicação em contexto de sala de aula; Acções de Formação no âmbito do PAM

Público Alvo Todos os alunos

Responsável Coordenador do PAM

Recursos Existentes Docentes

A afectar --------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso: avaliação Interna, aferida e exames nacionais

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25

I. SUCESSO ESCOLAR – (continuação)

Acção - 2 Reforço das aprendizagens na Matemática

Actividade - 7 Projectos para o reforço de Competências de Matemática

Objectivos Desenvolver projectos nas áreas das expressões que favoreçam a aplicação de conteúdos matemáticos. Reforçar a motivação com actividades de carácter lúdico.

Descrição Trabalho individualizado com grupos de alunos que vise a superação de dificuldades, de acordo com o Projecto Curricular de Turma. São alunos que necessitam de um acompanhamento sistemático e diversificado. Os projectos surgem a partir do trabalho de sala de aula e são desenvolvidos pelo professor titular de turma com a colaboração dos animadores utilizando espaços exteriores à sala de aula (sala de expressão plástica, sala de TIC.)

Público Alvo Alunos do 1º ciclo com dificuldades na aquisição de competências essenciais.

Responsável Coordenador de Docentes e Coordenadores de Escola

Recursos Existentes Docentes

A afectar 2 Animadores Culturais para o 1º ciclo para coadjuvarem o trabalho desenvolvido pelos docentes titulares de turma.

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso; Relatórios explicitando a evolução dos alunos; Relatórios das actividades desenvolvidas

Acção - 3 Reforço das aprendizagens em Língua Portuguesa

Actividade - 8 Português Língua não Materna

Objectivos Adquirir competências ao nível da Língua Portuguesa para permitir uma comunicação oral e escrita adequadas.

Descrição Trabalho individualizado com um pequeno número de alunos, em grupos de nível proficiência linguística.

Público Alvo Alunos estrangeiros – 6 alunos na EB1 Fernanda de Castro; 17 alunos na Eb23 Manuel da Maia

Responsável Coordenador do Departamento de Línguas

Recursos Existentes --------

A afectar Um professor do grupo 110

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso na Língua Portuguesa

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I. SUCESSO ESCOLAR – (continuação)

Acção - 3 Reforço das aprendizagens em Língua Portuguesa

Actividade - 9 Plano Nacional da Leitura

Objectivos Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual e de progresso colectivo. Valorizar as práticas pedagógicas e outras actividades que estimulem o prazer de ler entre crianças e jovens.

Descrição Reuniões de professores para definição de um tronco comum que permita um trabalho organizado e articulado com os Projectos Curriculares de Turma; Sessões de leitura orientada em sala de aula, ajustadas aos níveis de compreensão linguística dos alunos (desde o pré escolar ao 9ºano de escolaridade); promoção do contacto dos alunos com escritores das obras lidas nas aulas; promoção de feiras de livros, concursos; oficinas de escrita, trabalhos realizados a partir das obras pré-definidas.

Público Alvo Todos os alunos do Agrupamento

Responsável Coordenadora de Departamento de Línguas.

Recursos Existentes Docentes

A afectar ----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso: avaliação Interna, aferida e exames nacionais

Actividade - 10 Ateliers de oralidade e escrita

Objectivos Reforçar as competências na área da Língua Portuguesa; Criar hábitos de Leitura

Descrição Os professores sem turma, em articulação com os professores titulares de turma, desenvolvem actividades de reforço das competências de oralidade e escrita com carácter lúdico, através de projectos a implementar ao longo do ano.

Público Alvo Alunos do 1º ciclo com necessidade de reforço de competências de leitura e escrita.

Responsável Coordenador de Docentes

Recursos Existentes Professores Titulares de Turma

A afectar 2 Professores sem turma no 1º ciclo (1 para a Eb1 S. Condestável; 1 para a Eb1 Vale de Alcântara, no horário lectivo, das 9H00 às 15H30 .

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso; Relatórios explicitando a evolução dos alunos; Instrumentos de avaliação diversificados; Relatórios das actividades desenvolvidas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

27

I. SUCESSO ESCOLAR – (continuação)

Acção - 3 Reforço das aprendizagens em Língua Portuguesa

Actividade - 11 Dinamização da Biblioteca (CRE)

Objectivos Motivar para a leitura e escrita; Desenvolver competências de leitura; Facilitar a contacto com o livro; Promover hábitos de leitura. Utilização pelos alunos de espaços alternativos à sala de aula, geradores de concentração, de apoio ao estudo e de pesquisa visando a aquisição de novos saberes.

Descrição Apoio a alunos em aulas de substituição; Apoio a trabalhos de pesquisa; Dinamização da semana da leitura do PNL; Participação em concursos do PNL; Concurso de ortografia; Feira do Livro usado;

Público Alvo Aberto a todos os alunos

Responsável Professor Bibliotecário

Recursos Existentes Docentes

A afectar ---------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios da frequência do espaço; Inquéritos aos alunos

Acção - 4 Diversificação das ofertas formativas

Actividade - 12 Turmas com percursos curriculares alternativos (5º, 6º e 7º ano)

Objectivos Criar alternativas de organização e gestão do currículo destinadas a alunos que revelam insucesso escolar repetido ou problemas de integração na comunidade educativa

Descrição Turmas criadas de acordo com as necessidades detectadas. Este ano lectivo (2009/2010), funciona uma turma por ano de escolaridade - 5º, 6º e 7º ano

Público Alvo Alunos com problemas de insucesso e/ou de integração.

Responsável DT das Turmas

Recursos Existentes Docentes

A afectar 2 Técnicas a tempo inteiro para o GAA

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Evolução das Taxas de Sucesso

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

28

II. Competências Pessoais e Sociais

Acção - 5 Intervenção nas situações de indisciplina, falta de assiduidade e abandono escolar

Actividade - 13 Controlo de indisciplina / intervenção imediata

Objectivos Intervir de imediato nas situações de indisciplina; Enquadrar os alunos expulsos da sala de aula em espaço próprio com acompanhamento específico visando a alteração de comportamentos

Descrição Mobilização de recursos para intervir nas situações de indisciplina: Prof. Titular de turma, Coordenador de Estabelecimento, Prof. DT, EE e, sempre que necessário, apoio do GAA e SPO. Celebração de contratos com os alunos envolvendo Prof, DT e EE.. No 2º e 3º ciclos funciona a sala GIPE (Gabinete de Intervenção Pedagógica e Educativa), onde se procura uma intervenção individualizada (professor/ aluno). Dinamização e acompanhamento de alunos nos recreios.

Público Alvo Alunos com problemas de comportamento

Responsável Subdirectora

Recursos Existentes Docentes; SPO

A afectar 2 Técnicas a tempo inteiro para o GAA; 4 Animadores Culturais (2 para o 1º Ciclo e 2 para o 2º e 3º Ciclos)

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Registo e descrição das ocorrências por parte dos docentes e dos alunos; Diminuição das ocorrências disciplinares

Actividade - 14 Gabinete de Apoio ao Aluno

Objectivos Intervir de forma personalizada junto dos alunos e E.E em articulação com os D.T. e outras estruturas da Escola e, sempre que necessário, com as parcerias.

Descrição Acompanhamento de alunos e famílias. Intervenção em situações de indisciplina trabalhando mecanismos de alteração de comportamentos. Trabalho em articulação com as parcerias; Sempre que necessário, faz o acompanhamento dos processos de encaminhamento para estruturas externas. Acompanhamento permanente das turmas de PCA: as técnicas do GAA participam nas reuniões quinzenais, trabalham com o DT nas aulas de Formação Cívica sempre que necessário.

Público Alvo Alunos que revelam dificuldades de integração (problemas de comportamento, problemas familiares ou outros)

Responsável Directora

Recursos Existentes --------

A afectar 2 Técnicas a tempo inteiro para o GAA

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Número de alunos apoiados; Relatórios das actividades realizadas; Relatórios individuais sobre os alunos apoiados

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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II. Competências pessoais e sociais – (continuação)

Acção - 5 Intervenção nas situações de indisciplina, falta de assiduidade e abandono escolar

Actividade - 15 Animação e Dinamização dos pátios

Objectivos Prevenir e intervir em situações de indisciplina; Complementar o trabalho desenvolvido pelo Gabinete de Apoio ao Aluno. Enquadrar alunos quando não for possível assegurar aulas de substituição.

Descrição Desenvolvimento de actividades no âmbito de projectos específicos: no 1º ciclo – recreios e horas de almoço, no 2º e 3º ciclos – sempre que houver alunos no pátio sem ocupação lectiva. Acompanhamento individualizado de alunos em articulação com o GAA.

Público Alvo Alunos

Responsável Cláudia Rocha – Técnica do GAA

Recursos Existentes --------

A afectar 4 Animadores (1 para Eb1 S. Condestável; 1 para Eb1 Vale de Alcântara e 2 para Eb23 Manuel da Maia)

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Projectos desenvolvidos e Relatórios das actividades com o número de alunos envolvidos.

Acção - 6 Reforço da motivação dos alunos

Actividade - 16 Clubes: Bandas de Garagem; Rádio; Dança; Aeromodelismo; Cerâmica; Electricidade; Jardinagem/Horta Pedagógica

Objectivos Aumentar a motivação dos alunos; Diversificar a oferta educativa; Enriquecimento pessoal

Descrição Clubes de inscrição livre. Alguns alunos são propostos pelo Conselho de Turma e pel:o GAA como factor de motivação e integração na Comunidade Escolar.

Público Alvo Inscrição livre 2º e 3º ciclo. Alunos inscritos: Bandas de Garagem = 25; Rádio = 15; Dança = 15; Aeromodelismo = 12; Cerâmica = 15; Electricidade = 20; Jardinagem/Horta

pedagógica na escola sede onde se deslocarão os alunos do 1º ciclo para intercâmbio e troca de experiências entre os alunos

Responsável Equipa Coordenadora do Projecto TEIP

Recursos Existentes Docentes; 1 Professor em regime de voluntariado.

A afectar -------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios de frequência dos espaços; Inquéritos aos alunos; Resultados visíveis na dinamização de festas e outros momentos culturais.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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II. Competências pessoais e sociais – (continuação)

Acção - 6 Reforço da motivação dos alunos

Actividade - 17 Ateliers: Ciência Viva; Artes; Música; Desporto; Graffitis

Objectivos Aumentar a motivação dos alunos; diversificar as aulas de substituição; enriquecimento pessoal;

Descrição Definidas nos projectos de cada atelier

Público Alvo Alunos do 1º ciclo (Ciência Viva) e alunos em aulas de substituição do 2º e 3º ciclos

Responsável Equipa Coordenadora do Projecto TEIP

Recursos Existentes Docentes

A afectar -------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios de frequência dos espaços; Inquéritos aos alunos

Actividade - 18 Espaço a Brincar

Objectivos Trabalhar de uma forma lúdica os Direitos das Crianças; Desenvolver competências ao nível do relacionamento interpessoal e da responsabilização individual

Descrição Actividades diversas preparadas e desenvolvidas neste espaço da CML

Público Alvo Turmas com problemas de funcionamento

Responsável Equipa Coordenadora do Projecto TEIP

Recursos Existentes Parceria com a CML/Espaço a Brincar; Docentes

A afectar ---------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios de frequência dos espaços; Inquéritos aos alunos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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II. Competências pessoais e sociais – (continuação)

Acção - 6 Reforço da motivação dos alunos

Actividade - 19 Desporto Escolar

Objectivos Aumentar a motivação dos alunos; Diversificar a oferta educativa; Enriquecimento pessoal

Descrição Actividades que constam do Projecto

Público Alvo Todos os alunos

Responsável Coordenador do Desporto Escolar

Recursos Existentes Docentes

A afectar ---------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios de frequência dos espaços; Inquéritos aos alunos

III. Articulação Escola Família

Acção - 7 Promoção da articulação Escola Família

Actividade - 20 Momentos de convívio destinados a toda a comunidade educativa (recepção alunos; festas, momentos desportivos e culturais)

Objectivos Estimular a presença dos EE na escola num contexto positivo

Descrição Momentos de festa e Convívio com carácter desportivo e/ou cultural.

Público Alvo Toda a comunidade escolar

Responsável Conselho Pedagógico

Recursos Existentes Docentes

A afectar -----------

Calendarização Início do Ano; Final de cada período; Outras situações

Avaliação Nº de participantes; Inquéritos aos EE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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III. Articulação Escola Família – (continuação)

Acção - 7 Promoção da articulação Escola Família

Actividade - 21 Dia do Encarregado de Educação

Objectivos Possibilitar e promover o contacto dos EE com todos os professores dos seus educandos; Estimular a presença dos EE na escola num contexto positivo

Descrição Todos os professores estão disponíveis, de uma forma organizada e claramente divulgada, para receber os EE durante um período de, quatro horas

Público Alvo EE do 2º e 3º ciclo

Responsável Coordenador dos DT

Recursos Existentes Docentes

A afectar -----------

Calendarização 2º Período

Avaliação Nº de participantes; Inquéritos aos EE

Actividade - 22 Divulgar e acompanhar os EE na utilização dos recursos externos (parcerias ou estruturas institucionais)

Objectivos Criar condições que facilitem o contacto dos EE com recursos existentes no exterior sempre que necessário.

Actividades Acompanhamento individualizado por parte do DT e do GAA, SPO. E. Especial

Público Alvo EE de todo o Agrupamento

Responsável Equipa do GAA

Recursos Existentes ----------

A afectar ----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios elaborados pelos intervenientes

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III. Articulação Escola Família – (continuação)

Acção - 8 Mobilização da escola, família e comunidade escolar para combater os problemas detectados.

Actividade - 23 Promoção de acções de formação dirigidas aos EE de acordo com interesses manifestados ou considerados pertinentes.

Objectivos Contribuir para a valorização pessoal do EE. Reforçar a importância da escola junto das famílias

Descrição Acções a realizar com a colaboração dos parceiros ou de outras estruturas institucionais. Acções a programar em articulação com a Associação de Pais e EE.

Público Alvo EE de todo o Agrupamento – Número de participantes previsto = 20 por acção

Responsável Equipa Coordenadora do Projecto TEIP

Recursos Existentes Centro de Formação / Parceiros

A afectar ----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Nº de participantes; Inquéritos aos EE

Actividade - 24 Plano personalizado de intervenção/ contrato para o sucesso

Objectivos Intervir de forma personalizada junto dos casos mais difíceis; Estabelecer metas objectivas e claras em acordo e com a adesão do aluno e do EE

Descrição Elaboração de Contratos personalizados e adequados às especificidades de cada situação com o envolvimento de alunos e EE.

Público Alvo Alunos com problemas de comportamento e/ou casos graves de insucesso

Responsável Coordenador dos DT

Recursos Existentes Docentes; SPO

A afectar 2 Técnicas a tempo inteiro para o GAA

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Avaliação definida no contrato. Relatórios explicitando a evolução da situação dos alunos face à escola: Comportamento / Aproveitamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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IV. Escola e Avaliação do Projecto

Acção - 9 Melhoria da qualidade do ensino

Actividade - 25 Articulação entre os ciclos

Objectivos Promover a transição acompanhada entre os ciclos; Promover o trabalho em equipa (trocas de experiências, inter-ajuda)

Descrição

Reuniões de trabalho com professores dos diferentes ciclos no final do ano e no início do ano lectivo, envolvendo Educadores do pré escolar / Prof. Titulares das turmas do 1º ciclo; Prof. Titulares de Turma de 4º ano / Prof. do 5º ano; Prof. 6º ano / Prof. 7º ano. Elaboração de relatórios com a informação a ter conta para a constituição de turmas; Realização de actividades conjuntas entre alunos dos diferentes ciclos (Alunos de 4º ano visitam a escola sede onde realizam actividades como: experiências nos laboratórios; sala de informática; biblioteca…)

Público Alvo Docentes do Pré-escolar, 1º ano, 4º ano, 5º ano, 6º ano e 7º ano.

Responsável Coordenadores de Departamento

Recursos Existentes Docentes

A afectar -----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos com principal incidência no início e final do ano

Avaliação Relatórios das actividades desenvolvidas e actas das reuniões.

Actividade - 26 Mudanças nas metodologias de ensino – Reuniões e Acções de Formação

Objectivos Reforço do trabalho diferenciado na sala de aula. Utilização de Tecnologias de Informação; Diversificação de actividades

Descrição Realização de Reuniões de Trabalho no âmbito dos Departamentos e Grupos Disciplinares para reforçar a articulação do trabalho, partilhar experiências; Desmultiplicação das Acções de Formação permitindo a divulgação da formação adquirida por todos os docentes;

Público Alvo Docentes/Alunos

Responsável Coordenadores de Departamento

Recursos Existentes Docentes

A afectar -----------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Relatórios das actividades desenvolvidas e actas de reuniões; Supervisão Pedagógica dentro dos Departamentos e Grupos Disciplinares

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

35

IV. Escola e Avaliação do Projecto – (continuação)

Acção - 9 Melhoria da qualidade do ensino

Actividade - 27 Acções de formação para Professores

Objectivos 1 - Promover Acções de Formação no âmbito do Plano de Formação do Agrupamento. 2 - Realizar Acções de Formação em articulação com o Centro de Formação Calvet de Magalhães ou com outras instituições. 3 - Dar continuidade às Acções de Formação no âmbito do PAM e do PNL.

Descrição Promover o mínimo de duas acções por ano. Acções de acordo com o plano de formação, incidindo prioritariamente nas seguintes áreas: Gestão de Conflitos; Controlo da Indisciplina; Actualização e modernização das práticas lectivas recorrendo às novas tecnologias; Formação específica em conteúdos científicos de diferentes disciplinas.

Público Alvo Docentes do Agrupamento

Responsável Conselho Pedagógico

Recursos Existentes Professores Formadores do Agrupamento

A afectar -------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Acções dinamizadas e frequentadas

Acção - 10 Reforço das competências dos Assistentes Operacionais

Actividade - 28 Reforçar a formação dos Assistentes Operacionais

Objectivos Promover o desenvolvimento de competências dos Assistentes Operacionais

Descrição Plano de Formação para A.O. – Gestão de Conflitos; Como lidar com o Bullying; Reforço de Competências Interpessoais; Primeiros Socorros

Público Alvo Assistentes Operacionais de todo o Agrupamento

Responsável Director

Recursos Existentes ---------

A afectar ---------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos; duas acções anuais

Avaliação Participação e avaliação das acções de formação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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Acção - 12 Acompanhamento e avaliação do projecto TEIP

Actividade - 30 Acompanhamento e avaliação do projecto TEIP

Objectivos Medir o grau de consecução dos objectivos; Analisar o impacto do projecto; Verificar a adequação do projecto; Comprovar a eficiência da gestão dos recursos humanos e financeiros

Descrição Recolha e tratamento da informação necessária através dos instrumentos de avaliação que foram indicados nas actividades já descritas.

Público Alvo ------------

Responsável Grupo de acompanhamento

Recursos Existentes Docentes

A afectar Perito externo e Técnico Oficial de Contas.

Calendarização Final de cada ano lectivo

Avaliação -----------

IV. Escola e Avaliação do Projecto – (continuação)

Acção - 11 Requalificação dos espaços

Actividade - 29 Intervenção nos espaços escolares no sentido da criação de um ambiente apelativo que favoreça o bem estar e as aprendizagens dos alunos

Objectivos Proporcionar espaços mais apelativos à permanência dos alunos na escola.

Descrição Reformulação de espaços exteriores e interiores e sua manutenção.

Público Alvo Alunos

Responsável Director

Recursos Existentes ---------

A afectar ---------

Calendarização Ao longo dos anos lectivos

Avaliação Reuniões com Delegados de Turma; Inquéritos aos E.E.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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PARCERIAS

Através do Processo de Intervenção as Acções e Actividades definidas serão

operacionalizadas no terreno. Este é, no entanto, um Processo que vive da riqueza dos

recursos que se conseguem disponibilizar, quer na Escola, quer na Comunidade. É desse

esforço que resultam a maioria das ferramentas práticas onde assenta a nossa actuação e

com as quais se vão colmatando as dificuldades de um sistema de ensino, muitas vezes

condicionado pela inadequação de parte da legislação, outras vezes parco de meios

económicos para viabilizar caminhos e soluções.

Estabelecer Parcerias sempre foi uma constante do Agrupamento de Escolas Manuel

da Maia. Pretende-se rentabilizar recursos e eliminar a duplicação de funções, hierarquizar e

estabelecer redes de comunicação no sentido de optimizar o funcionamento das equipas, de

forma a promover o sucesso escolar.

N.º Nome do Parceiro

1 Escola Segura

2 Centros de Saúde (Santo Condestável e Lapa)

3 Juntas de Freguesia (Santo Condestável, Prazeres, Santa Isabel, Alcântara e Lapa)

4 Instituto de Apoio à Criança

5 Câmara Municipal de Lisboa

6 Centro de Atendimento a Adolescentes - Aparece

7 Projecto Alkantara

8 Espaço a brincar

9 Linadem

10 Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

11 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (Ocidental)

12 Sentido e Sensações

13 Ajuda de Mãe

14 Centro de Emprego de Alcântara

15 Colégio de Surdos Imaculada Conceição

16 Passo a Passo para Escollhas Seguras

17 Crescer na Maior

18 Oficinas de S. José - Projecto Solsal

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

38

PROGRAMAS NACIONAIS/PROGRAMAS DE FORMAÇÃO/PROJECTOS DE ESCOLA

Outra preocupação do Agrupamento é proporcionar ao Pessoal Docente e ao Pessoal

Não Docente a participação em Acções de Formação promovidas pelo Centro de Formação

ou outras que eventualmente possam ser propostas pela Comunidade.

Algumas decorrem integradas em Programas Nacionais, programas esses que além

de gerarem formação, criam também dinâmicas de prática pedagógica inovadoras,

momentos de reflexão e partilha de experiências.

METAS DO PROJECTO EDUCATIVO TEIP

O impacto do Projecto deverá traduzir-se nas seguintes metas quantitativas:

Aumento da taxa de sucesso em 2 pontos percentuais, em cada ano lectivo para todos os

anos de escolaridade, à excepção do 1º ano;

Diminuição da taxa de absentismo em 1 ponto percentual em cada ano lectivo;

Inexistência de abandono escolar;

Inexistência de alunos com desfasamento etário superior a 3 anos;

Percentagem de ocorrências disciplinares inferior a 30%;

Aproximação aos valores da média nacional nas Provas de Aferição e Exames Nacionais do 9º

ano.

Alargamento da participação dos Encarregados de Educação na vida escolar do Agrupamento

(meta a quantificar no final do ano lectivo 2009/2010).

N.º Nome do Projecto/Programa Nº de docentes

envolvidos

1 Plano Acção para a Matemática 53

2 Programa Nacional de Ensino do Português 7

3 Plano Nacional de Leitura 35

4 Rede de Bibliotecas Escolares 3

5 Plano Tecnológico da Educação 3

6 Programa do Desporto Escolar 2

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INSUCESSO INSUCESSO

Curso Ano de Escolaridade Situação em

2007/08

Meta prevista no projecto

Curso Ano de

Escolaridade Situação em

2007/08

Meta prevista no projecto

Para 09/10 Para 10/11 Para 09/10 Para 10/11

2º Ciclo

5ºano 14,40% 12% 10%

1º Ciclo

1ºano 0% 0% 0%

6ºano 11,50% 10% 8% 2ºano 13,20% 10% 7%

7ºano 24,30% 22% 20% 3ºano 4,90% 3% 1%

3º Ciclo 8ºano 22,30% 20% 18% 4ºano 7,30% 5% 3%

9ºano 15,40% 13% 11%

ABANDONO ABANDONO

Curso Ano de Escolaridade Situação em

2007/08

Meta prevista no projecto Curso

Ano de Escolaridade

Situação em 2007/08

Meta prevista no projecto

Para 09/10 Para 10/11 Para 09/10 Para 10/11

2º Ciclo

5ºano 0% 0% 0%

1º Ciclo

1ºano 0% 0% 0%

6ºano 0,60% 0% 0% 2ºano 0% 0% 0%

7ºano 4,20% 0% 0% 3ºano 0,80% 0% 0%

3º Ciclo 8ºano 0% 0% 0% 4ºano 0% 0% 0%

9ºano 8,30% 0% 0%

ABSENTISMO ABSENTISMO

Curso Ano de Escolaridade Situação em

2007/08

Meta prevista no projecto Curso

Ano de Escolaridade

Situação em 2007/08

Meta prevista no projecto

Para 09/10 Para 10/11 Para 09/10 Para 10/11

2º Ciclo

5ºano 8,80% 8% 7%

1º Ciclo

1ºano 0% 0% 0%

6ºano 3,80% 3% 2% 2ºano 0% 0% 0%

7ºano 4,20% 4% 3% 3ºano 0% 0% 0%

3º Ciclo 8ºano 9,40% 9% 8% 4ºano 0% 0% 0%

9ºano 0% 0% 0%

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40

5ºANO INDISCIPLINA

Ano lectivo Total de

alunos

Situação de Partida Metas para 2010/11

Ocorrências N.º de alunos com: Ocorrências Inferiores

Total MC (1) MDS (2)

2007/2008 125 433 433 4

30% 2008/2009 152 370 370 2

6ºANO INDISCIPLINA

Ano lectivo Total de

alunos

Situação de Partida Metas para 2010/11

Ocorrências N.º de alunos com: Ocorrências Inferiores

Total MC (1) MDS (2)

2007/2008 156 296 296 4

30% 2008/2009 137 368 368 7

7ºANO INDISCIPLINA

Ano lectivo Total de

alunos

Situação de Partida Metas para 2010/11

Ocorrências N.º de alunos com: Ocorrências Inferiores

Total MC (1) MDS (2)

2007/2008 119 235 235 3

30% 2008/2009 136 334 334 2

8º ANO INDISCIPLINA

Ano

lectivo

Total

de

alunos

Situação de Partida Metas para 2010/11

Ocorrências N.º de alunos com: Ocorrências Inferiores

Total MC (1) MDS (2)

2007/2008 85 108 108 2

30% 2008/2009 121 103 103 1

9º ANO INDISCIPLINA

Ano

lectivo

Total

de

alunos

Situação de Partida Metas para 2010/11

Ocorrências N.º de alunos com: Ocorrências Inferiores

Total MC (1) MDS (2)

2007/2008 84 42 42 0

30% 2008/2009 70 28 28 0

(1) Medidas Correctivas: (2) Medidas Disciplinares Sancionatórias:

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41

AVALIAÇÃO

Propõe-se um processo de avaliação dinâmico e permanente. Os instrumentos de

avaliação serão criados e adaptados perante as situações concretas de forma a poderem

medir a adequação de cada acção aos seus objectivos. Pretende-se assegurar a capacidade

de aferir a cada momento o grau de consecução e a aproximação aos objectivos.

A Equipa de Coordenação do Projecto é constituída por:

A avaliação do Projecto será assegurada por um Grupo de Acompanhamento

constituído pela Equipa de Auto-avaliação do Agrupamento, um elemento do Conselho Geral

em directa colaboração com a Equipa de Coordenação.

Metas Provas de Aferição - 4º ano

Curso Língua Portuguesa Matemática

2009/2010 2010/2011 2009/10 2010/2011

1º Ciclo Aproximação às médias nacionais Aproximação às médias nacionais

Metas Provas de Aferição - 6º ano

Curso Língua Portuguesa Matemática

2009/10 2010/2011 2009/10 2010/2011

2º Ciclo Aproximação às médias nacionais Aproximação às médias nacionais

Metas Exames Nacionais - 9º ano

Curso Língua Portuguesa Matemática

2008/09 2010/2011 2008/09 2010/2011

3º Ciclo Aproximação às médias nacionais Aproximação às médias nacionais

Nome Cargo

Maria Manuela Ferreira Costa Fonseca Subdirectora

Jorge Manuel Canas Matos Adjunto

Maria Helena Santos Nascimento Adjunto

Maria do Rosário Simão Coordenadora do Projecto

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FINANCEIRO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA

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Lisboa, 24 de Novembro de 2009

A Directora

Elsa de Oliveira Cardoso