RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu...

31
r PSEÇOS. MG WO*50O «OS ESTADO-... t.60Q X AHHQ XXXI. RIO DE JANEIRO, 13 DE FEVEREIRO DE 1935 N. 1532/ I ,l^*-'(—"" '" IZJ__4__H__-A_¦**¦*¦** ^¦¦¦-¦-¦,*;-»»-*---»-----G---\ ..¦'.!\ fl RE'CO-RE'eO PARUNCIO RE'CO-RE"eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu deixou tudo que tinha para um orphanato. E o que e' que elle tinha 9 Doze filhos!,..

Transcript of RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu...

Page 1: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

r

PSEÇOS.MG WO *50O«OS ESTADO-... t.60Q

X AHHQ XXXI. RIO DE JANEIRO, 13 DE FEVEREIRO DE 1935 N. 1532/

I l^*-' (—"" '" IZJ __4__H __-A _¦**¦*¦** ^¦¦¦-¦-¦,*;-»»-*---»-----G---\ ..¦'.! \ fl

RE'CO-RE'eO

PARUNCIORE'CO-RE"eO

- Meu tio foi um benemérito.- Quando morreudeixou tudo que tinha para um orphanato.

E o que e' que elle tinha 9Doze filhos!,..

Page 2: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO — 2 13 _ Fevereiro —. 1935

.0 castigo de Rogerí<a>Rogério èra um menino muito

vadio.Na escola, em vez de prestar

attenção ás explicações do profes-sor, ficava conversando e brin-cando com alguns companheiros,vadios como elle.

Sua mãe muitas vezes dizia-lheque elle não ia bem, mas Rogérionão ligava a essas palavras a mi-«lima importância,

Quando chegava á casa, em vezde fazer os deveres escolares, iabrincar com o "Sultão",

que erajm pequeno cachorro manso e in-tclligente.

Resultado, no fim do anno foifazer exame e sahiu-se muito mal,sendo reprovado em todas as ma-terias.

Tambem, agora é outro, emen-dou-se e não mais quiz saber deser vadio 1

Agenôra de Carvoliva

**-*-m**-**.-*****-.**********-***-***-,-*-*-*--.m*"*m*m'

JDRAGOESTIJ, Princezas adormecidas, heróes-meninos, via- Sí gens miraculosas, caslellos encantados, peixes ?V de escamas de ouro, meninos perdidos, velhos rJ rabujentos, reis maus e reis bons: í '«, São historietas «le suecesso do livro J'j do Vantock «"

j"OS SETE SERÕES DENEMAYDA" \

Preço EJ900 — Pelo correio 6$40O íPedidos á casa B R A Z L A U R 1 A S

11UA GONÇAÍ.VIÍS DIAS, 78 1mo ;¦

r***".*m*m-m*.-.*m-.*.-m-m*.*m-.-m*.-**.**-*-*m*'.-*-*.

Standard

A letra PO p é uma letra capaz de as-

sumir vários papeis, conforme aposição em que a colloquemos:voltada para a esquerda é q, in-vertida com a barriga para a di-reita, é b, invertida com a barrigapara a esquerda é d.

CrençasNa Suécia, as noivas da classe

popular, e tambem muitas das cias-ses altas, enchem as algibeiras, ouum sacco expressamente destinadoa esse fim, de pedaços de pão, edistribuem-no pelas pessoas queencontram no caminho pa.ra aegreja. Cada pedaço distribuído temo condão de afastar dellas um in-fortunio.

As melhores CtlUPETASr BICOS'Tiiçjrams Xõridoíi"

Page 3: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 19„5 3 — 0 TICO-TICO

O LIVJROEram vizinhosmuito amiguinhos.Um delles, menino rico. sempre se-

guiaos conselhos dictados pela economiaTodos os dias, prazenteiro,punha um tostão no mealheiro.O outro — como p destino é des

igual!...—¦os nickeis mal chegavam para o pão;amava os livros, lia, lia,e dava aos pães grande alegriasabendo sempre a lição.

Um dia...de uma visita de ladrões»nem o cofre escapou...E o menino econômico perdeu.num só momento,o que tantas renuncias, lhe custou!.^

E o outro, õ que nâo tinha.-cofre»vendo que o amigo soffreprocura consolal-o carinhosamente t,

Meu bom amigo, *a quem tanto prezo,tu tambem já fui pobrec hoje sou rico como Creso,Eu nunca tive mealheiro,fiz do livro o meu celeirofiz do cérebro o meu cofre.E do livro, essa fonte cristalina,eu tirei um conceito profundo,uma verdade divina:

Neste mundoonde tudo varia, onde tudo se

trutica,somenteo ciue no livro se colhe e se guarda

na mentenão se perde nunca!

Mario Lopes de Castro\^^^l«i>/<-W->^»--i^«^>-^«'->-«----<<-V-V'-<-->*V«V'-r*V><*'-^'-^

PRUDÊNCIAHavia, na Arábia, longínqua,

perdida entre os desertos immenso.se terríveis, urna pequenina, mas ricacidade, verdadeiro oásis de descansoe reabastecimento.

O povo dessa cidade, porém,tinha um curioso habito. Costumavaeleger seu rei, a um estrangeiroqualquer, que, durante um anno, fa-2ia o que bem entendia, vivendouma vida de luxo e de prazees,cie arbitrariedade e desperdícios.No fim de um anno, porém, assal-«tavam-lhe o palácio, despojavam-node suas riquíssimas vestes e dester-ravam-no para uma ilha onde ellemorria de fome e sede, no meio damais negra miséria,

Uma vez, porém, o homem que ocapricho desse povo elevou ao po-der era muito prudente.

Assim, logo que se viu no thro-no, sabendo qual seria o seu fim,mandou em segredo para a ilha

pelle: \-/O Drímeiro dever do homenE' defender a sua pele.

(Trovas populares!

UNTISAL limpa, desinfetae refresca a pele? destroe osparasitas que a enfermam edevolve á cutis a loucaniade uma sã juventude.

MILHÕES D£ PESSOAS O USAM,UntisalSANTO REMÉDIO.

uma grande quantidade de viveres, poude elle viver uma vida regalada,vassalos e riquezas. Como elle era cercado de escravos fieis e vassallci»o rei, todos tiveram que obedecer. obedentes, pois não se esquecer-..

Assim, quando no fim do anno da grande força que dá um grandepovo o despojou e o atirou á illia, poder: o dinheiro.

Page 4: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

T I c O - I t € o 4 — 13 — Fevereiro — 1.35

: _-•

/a-*

ÁLBUM-CONCURSOCINEARTE

DISTRIBUIÇÃOGRATUITA

%^s^M;jí fjff lliéj ftyMi "^%>s_

_<__i ^^&Êm£- ^^

^5i_ ^*i --.^ST»-x _ ¦ á^S'^^_' -'-'.¦¦. :*$*JF/ Jfo/*Jf liBÈP

^^__l__§_lii' ^

O Albura cinematographico para oconcurso instituído por CINEARTE,está sendo distribuído graciosamente,nas seguintes casas :

Rua Almirante

Pra-

No Rio :

Ao Bicho da SedaBarroso, 13.

Anglo-Mexican (Shell-Tox)ca 15 de Novembro, 10,

Rádios Pilot — Av. Mem de Sá. 100.Academia Scientifica de Belleza —

Rua Assembléa, 115, 1.°.Pharmacia .Silva Araujo — Rua 1." dc

Março 13/15.F. R. Moreira & Cia. — Av, Rio

Branco, 107/109.Casa do Bastos '—• Rua Llruguaya-

na, 19.Biscoitos Aymoré —¦ Rua da Quitan-

da, 106/110.Óptica Ingleza — R. S. Pedro, 80,Casa Yolanda Porto — Rua Uru-

guayana, 49.Ligneul Santos õ Comp. — Rua Chi-'le,

23.Er.ipr. Commercial de Novidades

(Guitarra de Prata) — Rua Ca*rioca.

Um São P.urfo :

Perfumaria Lopes,Perfumaria fachadaPerfumaria Bruno

Perfumaria Ramos Sobrinho.Perfumaria Morse.Drogaria Braulio.Drogaria BrasilDrogaria Sul AmericaDrogaria Baruel.Drogaria Amarante.Drogaria Orion.Drogaria Americana.Ao Boticão Universal.Casa Andrade Silva

e na Agencia GAMBARDINO—RuaAnhangabahú, 17,

e ainda, em todos os vendedores deCINEARTE.

Em todas as demais localidades dopaiz, o

ALBUM-CINEARTE-.CONCURSO

é distribuído graciosamente pelosagentes ou vendedores de

CINEARTE.

PRÊMIOS NO VALOR DE

lo:ooo$oooAVISO IMPORTANTE — Na re*d.Kção cie CINEARTE — Travessado Ouvidor, 34 — ainda existem ávenda os exemplares de CINEARTE_m que foram publicadas as primei-ias photographias a serem colladaSno ALBUiVLCINEARTK.

Page 5: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

Kcdactor-Chete: Car!o3 Matihães — Direcior-Ocrcme: A. de Souza ç Silva

A Origem ás festas Carnavalescas1111:11

¦mu_',OT'ii».im',ni.uuui'i«m'j*«'

Meus netinhos :

Em todos os bairros, em quasitodos os cantos do Rio e tambémem muitas cidades do Brasil vêm serealizando, desde os meados domez ultimo as festividades carna-valescas chamadas batalhas de con-fetti, que são como que os prepara-tivos das formidáveis festas dostres dias de Carnaval, bem pro-ximos.

A illuminação profusa das ruas.os carros, a agitação dos carnava-lescos, sempre a entoar canções daépoca, hão de ter levado os meusnetinhos a indagar a origem doCarnaval, dessas festas em honrade Momo. Não é difficil, meus ne-tinhos, saber como tiveram inicioessas festas, não obstante içjnorar-se até o que quer dizer a palavraCarnaval. Os estudiosos julgam-naum termo inventado pelos italia-nos — carnevale — que quer dizerdespedida da carne, isto é, inicioda quaresma, época do jejum, daabstinência da carne.

Para que existem taes testas náose sabe; são naturalmente institui-das pelo povo para se divertir, hamais de dois mil e quinhentosannos.

E desde este tempo, no Egypto,havia uma espécie de Carnaval, umavez por anno; eram as festas do bciApis, que o povo daquelle tempojulgava ser um deus e adorava. De-pois os hebreus adoptaram o cos-tume dessas festas, em que cadaqual tinha a liberdade de se vestircomo queria.

Mais tarde os gregos realisaramfestas assim, cm homenagem aBaccho. que elles consideravam odeus do Vinho e da Alegria. Osromanos imitaram os gregos, fa-zendo as famosas festas chamadasSaturnaes. Durante os dias das Sa-turnaes até o escravos tinham li-berdade e não trabalhavam.

Estas festas foram tomando, po-rém, um caracter de liberdade tal,que se degeneraram em franca lou-cura. Reprimiu-as o decoro, sendo

até organizadas sociedades paraevital-as.

Hoje, de facto, o Carnaval co-meça no Natal, porque desde De-zembro até os tres dias de Momoo povo está nas batalhas de co/2-[etti, trajando roupas de côr ale-,gre, fantasiado até.

| Não se sabe para que toram ins-tituidas essas festas. Eram ellas umdivertimento do povo, um motivopara para que todos, o povo emgeral, se reunissem nas praças ebrincassem collectivamente e se en-tregassem aos folguedos.

O costume veiu até- nossos diasmantendo u m prestigio notável.Cada vez mais o povo brinca peloperíodo de Carnaval. Brincando, po-rém, é necessário que vocês nãoesqueçam as obrigações que têm acumprir não só para com vocêsmesmos, como para o próximo,Tudo na vida, meus netinhos, deveser feito com commedimento e comreflexão,

ó"CINEARTE" ESTA' PUBLICANDO MODELOS DE FANTASIAS PARA

O CARNAVAL

Page 6: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO -,6 — 13 — Fevereiro —r-1935

NO JARDIM...

* Querendo of-ferecer uma cesta deflores ao nosso que-rido collega Nelson,escolhi num jardim as seguintes Ho-res:

Hélio, um lyrio; Celio. um boga-ry; Alzira, uma rosa chá; Adelaide,uma violeta; Ecias, um «mor perfei-to; Conceição, uma orchidéa; Ruy,um copo de leite;'Lygia, uma carne-lia; Renê, um cravo; Waldemar, umbotão de ouro; Rudes, orna dhalia;Nilton, um crysanthemo; Francisco,um jasmin; Neuza, uma rosa; Edna,uma papoula; Neuza P., «ma Jffcin-ta; Valerio, uma bocca de leão; Jor-ge, um myosotis; Dorothy, uma tuli-pa; Cely, uma eravina; Odette, umabonina. Luiza, a cesta e Otto o laçode fita. A cesta será entregue aocollega pela sua admiradora.

NO CINEMA....

* Querendo organizar um filmescolhi os seguintes meninos e me-ninas de Bento Ribeiro como artis-tas:

Alzira, a seduetora Joan Craw-ford; Nelson, o nosso querido com-patriota Raul Roulien; Adelaide, asympathica Qaudette Golbert; Nil-ton, o irresistível Clark Gable; Jof-fre, o antipathico Adolphe Menjou;Rudes, a maravilhosa Lupe Velez;Conceição, « amorenada Rosita Mo-reno; Neuza, o ingênua Janet Gay-nor; Carmen, a travessa Jean Har-Ibw; Valerio, p amoroso MauricioChevalier; Francisco, o celebre JoséMojica; Ruy, o destemido Tom Mix;Celio, o adorado Ramon Novarro;

O TICO-TICO MUNDANO f^^SlNeuza P., a queridaSylvia Sidney; Ly-

a deliciosa Ly-(^^^^^^^^AA^^^^A^^AAAMAAAAAMAAAAMAMMSM^A^^^^^^^^^^WNA

Uma linda fantaziapara o Carnaval

O numero de Fevereiro do bei-lo figurino Moda « Bordado pu-blica, como um verdadeiro pre-sente ás creanças, o molde de um

lindo kimonoc li i n e z, queconstitue inte-ressante phan-lasia para oCarnaval.

Para oonfec-ção do bellissi-mo kimono sãoprecisos l,m20de tecido parao p aletot el,m60 para acalça, em fa-tenda de 0,hi80centimetros delargura.

O molde po-de-se augmen-tar aa dimi-

nuir quando fôr precizo.— Para tirar o molde, colloca

se uma folha de papel fino por eima do desenho e copia se cadaparte do mesmo separado. Comode costume collocam-se as diver-sas partes na fazenda — fio direi-to — e marca-se esta em volta domolde com alinhavo. Augmenta-sena fazendo para as costuras e ar-ma-se na marcação.

Adquiram, pois, o numero deFevereiro de Moda e Bordado.

/ _l _hP

gia,liam Harlow; Hélio

o Tom Tuler. E eu, a amorosa Mar-Iene Dietrich.

Artista mgsleríosa

EM LEILÃO...

« # Leilão dos alumnos do Cur-so de Admissão do Collegio "SylvioLeite".

Quanto dão: pela beleza sem parda Lourdes Cantanheda? pelos olhosda Sylvia Leite? pelo perfil do Jo-sé? ptla "modéstia" da Sylvia Mo-reira? pelos olhos da Lourdes E.Branco? pelas gracinhas do Rober-to? pela graça do Plácido? pela mei-guice da Else? pelo narizinho daCybele? pela calma do Camillo pe-los cachinhos da Yedda? pelos den-tes da Lourdes Monteiro? pela "gor-dura" da Licy? pelo "pouco falar"da Dina? pelo comportamento daTara? pela altura do Nelson? pelassobrancelhas do Armando?

E, terminando, quanto dão pelamascote da turma a

Gatinha Nervosa?

O Senhor dará um magnífico pre-sente ao seu filhinho, comprando obello livro "Meu Livro de historias".A' venda em todas as livrarias,

Escove os seus dentes não somente na jface externa, o lado do sorriso... Escove-os em itodos os sentidos e direcções, porque nio e !somente contra a face externa que actuam [as fermentações da bocca, os depósitos de .tartaro, etc.

tmé1m*^*m****m**m*\*,*m**mt*mm*S**l***m»^^

ALB UM AIIOUINHODOS NOSSOS

H _SI B_r '¦'•¦'' ^_r • j_<jaw^__li___É»|ff I B_t^^*__PJhI __H_I

lB_s___ihÍ__i ' ;-|É • ::^^HH _____H __»"^__S __P_—C—K"**

_!_»** __ , _____:^P íflHr *¦¦'<¦' % ¦BUL SHHHlH___F~ f&Lmm^ft*'"'" ^______P^^____BKÍ3_£ *© Hn ___3bJ___ tS_nn___P'BRE' :¦¦ ':Wm^.' ij^Ê 8_jJ^BSEbbí(4>l?&*c '¦wSlv1'-¦' ¦¦'¦' H^_s___HRB^HHSr _1____H

" vJ^_n_R:* j3 (_rK_B ¦ '¦¦¦BBEyr í l_v4__H__|-*___E___^';'_ç_____________—ra_i_H&v:K__k*iv 'i ©_ ifflS _H___B":-' _in__P^.':' ,;' ¥_¦____H3i;> _h_____e ¦ :^j_B_t"r''©

_i '___S_B " ____R__^:^:-¦;¦"»©»**,

_____H_HK "' '*' >" ^v9_ H_S_ :^ÍÍ4l''^^__F___i _E__tl_

I ' \mm\m\m\W Jf-fc ^mWÊmW'' _*&*¦ _H____B ':'-lM_________B_l ^W$f'*:' yv*'"'w^W|t ¦:¦:¦'¦

do sr,fiilsia e José Luiz, filhinhos do srLuiz Polydoro,

Rialdo e Renio, dois amigulnhou in-condicionaes d'0 TICO-TICO.

0 galante Marilio, filhinhoBenjamin Saad,

Page 7: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 •— Fevereiro —•1935 — 7 O TICO-TICO

i ipiclnpcao/eira

. Keapparecerá brevemente a "IllustraçãoBrasileira". Guardando embora o antigo feitioque a distinguira sempre entre todas as revistasdo nosso paiz, essa grande publicação reappare-cera com um vasto programma em que as preoc-cupações de arte, sciencia, política, litteratura,religião, economia, etc, encontram echo.

Circulando mensalmente, como na sua phaseanterior, a "Illustração Brasileira" conterá, emcada numero, uma synthese brilhante da vidanacional, com os seus grandes problemas e osseus factos mais transcendentes, focalisados pelosnomes de maior evidencia em cada especialidade.

Com um programma organisado em taesbases, esse mensario tornar-se-á uma publica-cão preciosa e indispensável, impondo-se desdelogo ao acatamento da sociedade brasileira e detodos os seus órgãos coordenadores e orienta-dares-

Quanto ao aspecto material, a "IllustraçãoBrasileira" manterá o seu formato magestoso, asua impressão esmerada, em papel magnífico, em-fim, com todos os requisitos de uma confecção ca-prichosa, que fizeram delia, durante a sua fui-gurante actuação na imprensa brasileira, o órgãoescolhido para as grandes commemorações his-toricas do nosso paiz, como: Centenário da In-dependência do Brasil, da Confederação doEquador, do Nascimento de D. Pedro II, doDois de Julho da Bahia, do Plantio do Café noBrasil, etc

Voltando agora a circular, é natural que a"Illustração Brasileira" continue a ter um logaraparte entre as publicações brasileiras, merecen-do das sociedades scientificas, Jitterarias e artisti-cas e dos órgãos mais representativos da nossasociedade, as distineções a que tem direito peloseu caracter eminentemente cultural.

Page 8: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O T I C O - T I G O b — Vi — Fe\ ereiro — 1985

___ __ <AA> <á'aAs vr 11 ri^ irfP<T)j len*^—v A? \/ _!-___ vj-*-^ L L^rJ -w nJL/ *L_L VJL-L

\HA ^ AriL//^ ^m%WJ P^HIHPlJi /H BsM^A— ___r_í^^lt==S=tC=S3íu /ni.\ t ~^ í^kPí^

Carrapicho acabava de recommendar á Lamparina que tives- Mal Carrapicho acabara dc dizer as ultimas palavras, Lampa-se muito cuidado com a casa. Elle ia á Cascadura comprar uns li rina appareceu aos pulos na sala de jantar a gritar:.— Um brutomões para fazer limonadas. baile hoje! Eu vou arranjar a musicar $~ //'A n ~'^a j^o^

.__. _Wvl / ^_. ^1 /f/1 /*¦_¦_ — * ris -L, _s»,l (ms] I mnjcs {p^—xA. ] \. >jfi\ n /n ^^^/^^"tti _a Kl ra

j 1! :—-E correu para a casa de D. Etclvina a quem pediu uma victro- D. Etelvina não poz duvidas e emprestou o apparelho depois

la emprestada para experimentar um disco novo. <*e mil recommendacões.AA

i$^li~'" i ~~"r

Lamparina partiu então para a casa de D. Eulalia e ahi pediu Dançaram todos os garoto» da vizinhança até ás nove hottv..alguns discos emprestados para experimentar uma victrola nova. Quando Carrapicho chegou a victrola c os discos já tinham sidaD. Eulalia tambem cahiu na historia e o baile começou. entregues a seus donos e a casa estava em santa paz^

Page 9: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 193Ô — 9 ~i O TICO-TICO

A amizade de Damon e 'Pythias iDionysio foi um tyranno que reinou na cidade

dc Syracusa, na Sicilia. Quem 0 fizesse exasperar eralogo condemnado á morte. A fúria do tyranno cahiuum dia sobre a cabeça d"um moço chamado Damon,que se queixara da crueldade de Dionysio e que porisso foi condemnado á morte. Pediu então que o dei-xassem ir despedir-.se da mulher, e dos filhos: masDyonisio riu-se e recusou; pensando; —'"Se te vê..longe dé mim, nunca mais cá tornas". . • '

Damon declarou que tinha um amigo que Ücariacomo refém durante a sua ausência; ' e este amigo,chamado Pythias, apresentou-se, com effeito, offere-cendo-se como refém. — "Se Damon não voltar" —disse elle — "morrerei eu em seu logar".

Dionysio, maravilhado de que existisse um homemcapaz dc tal amizade, deixou Damon ir despedir-sc dafamilia, concedendo-lhe seis horas para o regresso.

Imaginou Damon que poderia estar de regress.idVni a quatro horas, mas no fim d'este tempo aindanão tinha voltado. Passaram cinco horas, quasi seis, eDamon não apparecia. Dc todos os presos que se en-contravam encarcerados naquella occasião. o mais felizdc todos era Pythias, que desejava ardentemente queDamon não voltasse, pois morreria contente em seulogar. salvando assim a vida ao amigo, que devia vi-ver para amparar a familia.

Por fim, amanheceu o dia fatal, e já próximo da

hora da execução, apresentou-se Dionysio, que vinhapara assistir á morte do refém.

Com a alma tranquilla e cheio de coragem, Py-thias..preparou-se para a morte. — "Aconteceu, decerto, alguma cousa ao meu amigo" — disse elle: —"talvez adoecesse".

Quasi no momento em que ia começar a execução,chega de repente Damon, que se lança aos braços doamigo. .Estava morto de cansaço e trazia o fato todosujo .àa .viagem. Tinham-lhe dado cabo do cavallo nocaminho e fora obrigado a comprar outro, mas, cor-rendo a todo o galope, ainda conseguira chegar atempo de salvar Pythias da morte que ia soffrer etuseu logar.

Este regresso contrariou o refevn, que suppltcou aDamon e ao tyranno que o deixassem a elle soffrero castigo.

Dionysio nunca na sua vida tinha visto serftelhantefidelidade.

Não podia acreditar que existisse no mundorasgo de tamanha belleza numa amizade que aben-coava e pedia a morte, se a morte podia salvar umamigo. Apertou-se-lhe o coração. Precisava de homenscomo aquelles para seus amigos.

Dirigindo-se a Damon e a Pythias emquanto estesdiscutiam qual delles havia de dar a vida pelo outro,apertou-lhes as mãos. deu-lhes a liberdade e pediu-lhes que o deixassem participar da sua amizade.

"VOVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. - A' venda. Preço 5$000.

Page 10: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO ..__ 10 -^ 13 — Fevereiro — B35

ÊÈmmmt«IYI Gavetínha do SaberO professor — Quem

descobriu as Ameri-cas, ou Novo Mundo?

Alumno — O se-nhor sabe?

O professor — Na-luralmente. —

Alumno — Então,por que me pergun-ia?

,*. ,Em França, na Ita-

lia, em Portugíl e nosul do nosso paiz ce-lebra-se com rejubilanças a extracção dovinho.

Dansas ao ar livre,quermesses, cortejos,etc. No Japão a co-

Qlheitá das uvas e ofabrico do vinbo dãolugar a ceremoniasde caracter civico.

Uma é a conduc-ção solemne, ao pa-lacio imperial, do vi-nho novo, logo após.ser abençoado pelossacerdotes budhistas.

Mães christães, quetendes nas mãos ocoração dos vossosfilhos, aprendei a fa-zer-vos sempre res-peitar. Orgulhae-vossantamente de enca-minhar vossos filhospara um teor de vi-

da exemplar, parauma fé profunda cpratica. No grandedia do juizo é a vósque o Deus poderosopedirá contas da ai-ma dos filhos.

Seja, portanto vos-so principal cuidadoeducal-os na f r e -quencia á Egreja eaos Sacramentos, ins-truindo-os na fé ca-tholica, 1 e m bradassempre de que a mãeque salva a alma deseus filhos asseguraa própria.

Os c h i n e zes sóusam cinco botõesn a s suas jaquetas,afim de terem sem-pre á vista algumacoisa que lhes façalembrar as cinco yr-tudes moraes maisimportantes r e com-mendadas por Con-fucio, e que são: bon-dade, justiça, ordem,prudência e rectidão.

_», ¦

" '" ?

O espermacete ou"branco de baleia",espécie de cera, quetem varias applica-ções industriaes, eu-contra-se em umacavidade da enormecabeça dc*. cetáceos.Morto o animal, que-bra-se-lhe a cabeça etira-se por meio debaldes essa substan-

cia gordurosa que seencontra em estadoliquido c solidifica-se, desde que esfria.

.?_— VEm 1851 durante o

golpe de Estado deNapoleão vindo ai-guem dizer que amultidão ameaçava aGuarda Imperial, oconde de S. Arnaud,que no momento es-tava atacado por umaccesso de tosse ex-clamou: "ma sacréetoux!..." (minhatosse damnada). Umajudante de ordens

enlendeu "massacre/tous" (massacre to-dos) e milhares devidas tombaram pa-ra sempre por causade um mero equivo-co.

.;.Um inglez, George

William Singer, pas-sa por ser o mais en-graçado de seus com-patriotas. Deu-lhe naveneta de escrevercartas para si mesmodirigidas de tres lo-'calidades cada qualcorresponde n d o a

um de seus tres no-mes: — George —¦William — Singer.Assim teve a satisfa-ção de sentir-se po-pular.

-—?—-Qual é o ins-

trumento mais torpe?O torpedo.Qual é o papa

que não reina?O papagaio.Qual é o guarda

que não prende?O guarda-chu-

va?.Qual é o posto

m a i s perigoso noexercito?

O de brigadeiro.

O brioso cavallomontado por PedroIo ao proclamar a in-dependência do Bra-sil, conforme a telade ~Pedro Américorepresenta, era ape-nas uma mula *aa\a.de propriedade decerto João Godoy, re-sidente em Pindamo-nhangaba, e que aemprestara ao jovemprincipe...

_»_ "O "Medicai Re-

cord" conta que emFrankfort residiau m a joven, GretelMeyer, que apesarde possuir duas lin-guas não podia pro-nunciar palavra ai-

guma. Como é sabiaa Natureza!

Ultimam ente serealizaram na Alie-manha experiênciaspara transformar ocarvão de pedra emadubo chimico. Essasexperiências alcança-ram bom resultado.Por esse meio conse-guiu-se duplicar orendimento de certascolheitas.

As cerejas t ê tnpropriedades gosto-sas e vermifugas. As

fyf1^

uvas são anti-biliosas.As ameixas têm qua-lidades laxantes.

As nozes aju-dam a eliminar astoxinas do organismoc o tornam refracta-rio á acção de ai-guns tóxicos. O melãoé excellente calman-te. A maçã é recom-mendada para osrins. As peras muitas vezes alliviam asdilatações do esto-mago. As mangas sãoboas para os pul-mões e as bananaspara as perturbaçõesintestinaes.

^S~**sfsfs*sssss**f^s*^sr*****>>*s*,***ri*ssi**s'\*^^ \

OS NOSSOS QUERIDOS AMIGUINHOS

m m

'

V '-V

*}&*" ¦'¦¦' %

'Am

«•**» laJ&ltaTla-. i ,.W

;

jMta.lWLtl.-L_BF-" ... '^'7', ''*"'. "'-. '•)*¦-- iaS '>:'^^KH'ÍMii '' m'\\'

O nosso amiguinhoü u y Leão

Dalton Luiz Pereira,nosso leitor

Grupo de alumnos do Collegio San-ta Ignez, na Penha Circular

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

Page 11: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 1935 — 11 0 TICO-TICO

Aventuras de Tinoco, caçador de feras

Mister Brown, durante toda a sua vida, fizera tudopara caçar um antilope gigante, existente na Áfricae muito ...

... arisco, prompto a fugir ao primeiro signal de appf oximaçâo do caçador.

O inglez pediu a Tinoco que ...

...estudasse um meio de caçar os taes antílopescom vida. O nosso heróe eWegou-^e entfiusiasrriadoá tarefa.

Depois de verificar onde o caça bebia água fez umcerco com bonecos mechanicos occultos no solo e queem um momento . ..

...dado entravam a funccionar com um barulhoensurdecedor. O antilope acuado levava a correr de.

,um lado para ...

...o outro durante horas, até que, cançado, era presofacilmente pelo caçador. Mister Brown offereceu umbanquete ao Tinoco.

"Meu livro de historias", um thesouro para as creanças. A' venda.

Page 12: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

o f i c u - I i c o

C A R T12

E N I ¦ G13 _ Fevereiro — 1935

A TI

p.ULiriHO

££<<«/=-»

ToOp oo ^^5"°® SA-

"""A . O Um Isinou aqo Aa/hj%-rnDA [ÊxisTEficíAj E A E&ÜSA CO -

00 [ma^èTÕÃJLEE.

00$

TRA

Outra carta enigmática offerece- d'0 TICO-TICO até o dia 14 de Mar- vie-se. delle. A prudência é necessa-mos hoje aos nossos presados ami- ço vindouro.gtiinhos. C fácil e os meninos de- .vem decifraí-a e envial-a á reijacçáo Damos a seguir o resultado da car-

Receb mos 2.140 soluções certas epremirmos oom uni livro illustradoa da concurrente:

LYGIA SAI.CADO ZENHA

d'() TICO-TICO, porque os decifra- ta enigmática publicada em 28 dedores que assim o fizerem entrarão Novembro.em sorteio para o prêmio — um hei- "Quando você tiver de atravessarIo livro dc historias infantis. As dc- unia rua, não o faça sem, antes, ver de 7 annos de idade, residente cmcifrações devem estar na redacção se um vehiculo se approxima. Des- _. Lourenço, Minas Gentes."da

cabeça aoT^Wès7^Ao Claudito

(Entra f/emendo, com uni lençoamarrado á cabeça, o braço eiquer-do preso ao peito em uma "tipoia",arrimando.se a uma bentjala e claiudicando de uma perna) — Ai!....Oi!... Uü...

Diz nm provérbio hespanholQue "dc medico c de louco,De qualquer fôrma que seja,Tcdos nós lemos um pouco".

(Geme) j OU,..

Men estado vem provar.Sem om.tlras nem lorotas,Que ós meus 'amigos são "médicos",Dorém perfeitos idiotas.

(Cf me); Uü...

li en, ouvindo seus conselho*),Contra a pecha não retruco,.Si me chamarem de... burrp,Dc lolo, imbecil, maluco...

(Geme): Ai!...

O Caso «'• que linha, ha dias,Apenas dor de Cabeça,J-: um amigo me perguirta:— Quer que islo desapparcça?

(Geme); OU...

I",' natural <iuc eu nulzesseli, sendo assim, o Ia! ineço,

ÍMONOI.OCO)

Me der. um remédio "brabo"Que me fez doer o pescoço...

(Geme): Uü...Outro, ao me ver disse logo:

Essa dor foi um máu geito;Teme este remédio... Prompto!Tomei... e me doe o peito...

(Ceme): Ai!...-

-—Dór no peilo?... Indaga um outro;Cabira.Ti-lho as espinhélas...Tomei um xarope... TomeiE ;< dor passou pra as eosteüas.

(Cerne): Oü...

Estás assim, oulro affirma,Simplesmente porque gostas...Põe este emplaslro. . . Cu o puz.,,_ a dor correu para as costas!...

(Geme}: Uü...

— Tenho um remédio pra isto;Aconselhou-me uma amiga.

Tome "Uncoslal"... Cu lomti...li a dor fugiu... pra a barriga!

(Geme) : Ai!

Vem outro e diz: _ Com certezaDeve ser um embaraço...Tome nm laxante... Cu tomeiE a dor subiu pra «.sie braço!...

< Cerne) : Oü...

— Dor no braço?.. ,E" rheurâárisrilóNão será moléstia eterna.Esfregue álcool... Cu esfregareiC a dor pulou p:tra a perna!

(Geme): Uü...

,fá eslava desesperado,Ouerepdo morrer, até.Dão-me um remédio pra peru iE a dor... desceu para o pé!

fGeme); AU...

Não tomarei mais remédioIsso agora é que é uni facto.Na esperança d** que a dorPasse do pé... pra o sapalo...

(Qeme): Oü...

C, sendo assim, já se sahe,Pra que ella se vá embora,C não retorne outra vez,Cu ponho o sapalo fora. . .

(.Geme): l'ü... (Sahe, semprerlnii/licíindo e gemendo) : AU Oi!Uü...

C. Waniiit.i.f.y

Toda creança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A* venda. Preço 5$000.

Page 13: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 _ Fevereiro —1933 Í3 O TICO-TICO

AS PROEZAS DO GATO FELIX[Desenho dt Pat Sultiva* — Exclusividade d O TICO-TICO para o Brasil)

¦ ¦ .mm „—-¦¦¦ mm» —^—y^y»^»»

r. Kinc Irwa Sm.l- •- I" . • ¦< ¦< ttiitj.n iSi-hn r-vr-nl

,_ _ I" m

'íí^^j7 Jm I

Este gato acompanhou-me, mas des- Que gato admirável você me deu de ...illudiu. ouviu? Este gato entrouta vez vae para o olho da rua. presente mas não pense que me... aqui por acaso... Vou deixar o....

Jú=£^^X> ''"''*¦ /3çr.s3!^^V-I p^nlR—=3t\ I.;...':j I I -Lmil fimmMiãÈÊÈSMàrtl,*^--[:]-- ' ?*l?

...bicho em casa... Quem póde dormircom esse bebê chorão? — dizia Gato Felix.

São as moscas... Vou já dar umremédio!

Vou ter uma idéa genial! Vou espan-tar as moscas!

Aoora podemos dormir, graças¦ esse gdto — dizia o dono da...

.. .casa. O bébé não sente mais as moscas a¦mportunal-o!

Felizmente a tamilia vae se embora— disse Gato Felix.

j

! |i

'-" "Ç-lil H,\iif, ¦«.**. .rén^' i: -

¦-¦¦¦¦ —m

<

ii

^> IW g ''

I\

*? V•A'' ^V' \J i ^

Vou agarrar-me ao te- Doente, querida? ...carregando o seu ...foi o Gato Felix... * perdi o ultimo trem.. ,lephone. Quero falar com Nã0 diga... Não es- osso... Agora quem fi- Sim Não posso ir. (Continua no proxi-Phyllis. tou... cou ferido.. Felix... ,mo numero).

COMPREM O PRIMOROSO "MEU LIVRO DE HISTORIAS". A' VENDA, PREÇO 205090.

Page 14: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO — 14 13 _ Fevereiro —-1935

^pufai) m [^HiS MUITO QUE _<5TOU DESEMPCCGADO - VOu PEDIR EMPREGO AOHINISTRO D/_VAD\&C_0« -LU,_'M_u' COM-padre-— j^

ítâ - 1^

9WXSÊ&- .— ¦- i ¦ ¦ ¦_,.,+

_MPRE_30 SO' PRA «_L-_- ', E.EU,NADA ?- PORQUE Não ARRCxNoeiUM raDRINHO _ MINI6TKO?

Yr^w^

E.U QUE NUNCA ARRANclE.!.EMPRIT&O "E LEVO^UMCs VIDADE CACHORRO .NAO TeNMONlN&UEM POO, MIM"""" >•

y> —^s

ALÔ.EXCIA '.ARRANJ_-MG UM LUGAR. )| tu QuERlAAHI NO MINI.STERIO ^SEft

p,Resu' ^MTÇ DA

EPUBUCA

CQM a breca! fuiDE POLICIA .ISTOPADRINHO

NOMCAOO DeLGGADO /

^uir e! ter urASoKi r~

____ y/ ^*m !_¦- \ **~^ /

tU FICO SEMPRE DESEMPI-SEXVA { I OU_RO VIER AGORA fiUEM PODE COmMiGO - VOU EyTr.12

VANO-, CAQ. COMgATG AO fc^ 7 I -<—>. ?En~

N. *"""

A melhor leitura para a infância — MEU LIVRO DE HISTORIAS, — á venda.

Page 15: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 1935 — 15 — 0 TICO-TICO!

Vwífos e ©kas cdekes ITEXTO t 1LLUJTRAÇAO DE ALOYSIO j

.....' .. _ ~ '-. •.".~~n. ._ -~ '--_»*»"¦¦

^r-ni-r. .__""• ¦ J

•—•"' . g|||| O condor, a águia e outras aves de rapina,—^_jy—" ma\m£ÈÈ2k alacam e comem pequenos pássaros vomitando

Page 16: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

————- ——————————————————-—i ;l

HsBB _H ¦ -"

ll -U-BHfl B_H _r ¦

1 Br- _^-fe_ã_v ^1 ____s_^ I_^_r_>_W /__¦ _____ l_wS*^_^_Hv>0_f ^__H flfl __¦_^_£v<_MI '' _^_Bft V^^|^ _j_^_fl _^_k 1 __¦¦ __^ m M**à _B ^ll-gs _H H ¦

I _B i_ _F V^I mf_8 ^^^ M^^^ ^^m

' Jm*^ _B __H _9

\l ^^_H_ -_f -s&fl L_9 jÉÍ-* '" _fl 'V ^B

MICKEÍ ^>>_y---vSi_' • ~^?^':-:Jr I

^^^_<i''" r >.-_. ___>^^ 1^*Stj_ •¦:'..: ¦ >'*-'vVj__!**'^ _¦

i .. , ¦ ni ... .. ¦

ventaroias pa o Gamavar°S—_____

mmW Dr___H __¦__.' \V¦ > M W m\ W m Mmk aOR - -" fmmm MMW ^*_H U

HJv ^^^ ^yS_rSsv iFM *r^^__-^«-_ y

fll ®Í •! BmmmmMmmmM._H '" _*\ _|h^^^^^^^,^^^snssí^^^^i^^^^bi& y ™ j

II ^fc-MllJ^™™.!^ ^>>T-rt^ _B I

_B( fl ^OUn__l_^_l-^Bl^^^^B mmmmmm.

mmmmmmmmW 'WÈ ^^^^^^B ' mMmmmmmmmmmmmmm

1í"^5§^"-^»^-w^^^^^Jí_^í^_ImÍ *

||| A FaustinaI. I

• .,

iplicação --Collem as duasuras em papelão forte, re-;rtando-as em seguida. Abramfis pequenos orifícios no logaris olhos e terão duas bellasmascaras para o Carnava

Page 17: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO

O TICO-TICO

_ \8 13 — Fevereiro — 1935i

A sorte do pau cTagua

[Desta água não beberei. |

O Tico-Tico encontrou no mattoum fundo de garrafa e, como tinhasede, tentou beber a água que estavadepositada no fundo do caco. Provan-do-a sentiu que era um liquido intra-g_v d: — "Isto é cachaça, disse,....

...água que passarinho não bebe!"De repente, sentiu um rumor e-viuaproximar-se um Gambá. O bicho fa-rejava alguma cousa. — "Aonde vaes:om tanta pressa?" — inquiriu o pas-saro. — "Ah meu bom amigo, vou á..,

.-.-.procura dessa aguinha cheirosaque você não bebe, que tanto me se-duz!" O Tico-Tico expoz-lhe, então,os perigos que lhe podiam advir datal aguinha. O álcool faz mal até aoshomens, conduzindo-os ao crime, _*..;

^(_^//^^^ ISahe» Pau d'ag"a! 1 Li ^(t/V r^Á^/W, Sempre acabam mal!| fc_=j

jffJL^,...á loucura; seus filhos soffrem e tornam-se anor-mães, homens sem capacidade, maus chefes de familia,inúteis á sociedade! O Gambá, porém, não quiz ouvirconselhos, estava surdo e cego e não tardou á encon-trar uma vasilha cheia de...

...cachaça, o seu precioso liquido. Bebeu quantopoude e tombou completamente embriagado. — "Des-

graçado pau d'agua!" — disse o passarinho. Depoisappareceu um cão rateiro e avançou no Gambá, quenem poude fugir.

UM EXCELLENTE PRESENTE PARA A INFÂNCIA - "MEU LIVRO DE HISTORIAS". A' VENDA.

Page 18: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 1935 19 O TICO-TICO

K- X E n C I C I O ESCOLARDESENHOS PARA COLORIR

â^7 7^?t¥i

—— ,Ã menina O cavallinho

Os quatro ^A?nhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituem taesdesenhos motivos para cs nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

|4/^O /o fc O corcel

Dê a seu filho ou á sua filhinha um bello presente, "MEU LIVRO DE HISTÓRIAS", A' yenda em

todas as livrarias,

Page 19: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O T I f. O - T I C O — 20 — 13 —Fevereiro —IOE

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho de Walter Disney e M. B. twerks. exclusividade pjr- O TICO-TICO em todo o Brjsil)

=TF "<^7' •„ 7 ^ / '^,.-7,

— Eis aqui o triesouro dos piratas! Oihem a riqueza maravilhosa que con-quistamos! — exclamava o camondonqo Micckey mostrando a arca cheia dejóias e pedrarias.

A senhora Churchmouse. presa ao lei-to. não escondia a emoção de que esta-va tomada e...

... fazia mil agradecimentos ao camon-dongo Mickey. todo sensibilizado tam-bem.

Emquanto isso. os jornaes publica-vam ediçpes extraordinárias mencionan-do o feito"heroico de Mickey Mouse.

— Veja, Mickey! — exclamava Mi-nie Mouse. Os jornaes estão chaman-do você de heróe!

»' ¦¦¦ '¦¦**¦

I

/ MEED FOR OuR E-XPERIMEWrS.l1 PROFESSOR. ECKS! IF IT J> WORKS ON MIM ITWILL flK^vjoqk oi. ANVB.ODY! JB

— Não gosto de semelhante cousa!A publicidade pôde ainda trazer-meaborrecimentos!

f

— Professor DouMex. aquiestá um rato que pôde ser útil ásnossas experiências!

— E' verdade, professor Ecks! No nossolaboratório está faltando esse Mickey Mou-Se!

¦ — Dentro do nosso laboratório essecamondongo Mickey vae ser um sue-cesso formidável!

— Vou escrever uma carta a Mi-ckey Mouse convidando-o a tomarparte nas nossas experiências.

— Mickey Mouse vae receber essacarta e virá ao meu laboratório de ex-Jpenencias

{Continua no próximo numero)

MEU I.IVRO DE HISTORIAS". O REGIO PRESENTE PARA A INFÂNCIA. „'.VENDA. Preço20$00í>,,

Page 20: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

3? OS ROMANCES IVO TICO-TICO"

contrai, pois o velho guarda-caça so sabia ler letra ele imprensa, a seguinte im-portante noticia:

"Albergue da Velha Ancora. — Bristol. Io Março 17....Caro Livesey. — Como não sei se você r-slá no Hall ou ainda em Lon-

dres. envio copia desta carta para os dois destinos.O barco está comprado e equipado. Está ancorado s prompto para levan-

lar ferros. Você hão pôde imaginar galeota mais encantadora. Unia creançapoderia dirigir. Duzentas toneladas. Nome :'¦ Hispaniola":

Conseguia-a por intermédio do meu velho amigo Blandly, que se revelouneste negocio o mais admirável dos homens.

Este amigo imomparavel devotoU-se integralmente a mim, o mesmo acon-tecendo com todas as outras pessoas, posso garantir, desde que souberam paiaque ponto nos iamos dirigir: isto é, o do thesouro".

Iíedruth, disse, interrompendo a leitura; o Dr. Livesey não vae gostardisto. O "squire" foi indiscreto, está se vendo.

— Bois sim. não está elle no seu direito? resmungou o guarda. Seria in-crivei que o "squire" não pudesse mais falar por causa do Dr. Livesey, creio eu!

Abstive-mer, deante disso, de outros commentarios. e continuei:"Foi Blandly, em pessoa, que encontrou a "Hispaniola", e procedeu com

t?l habilidade que a adquiriu por uma ninharia. Ha muita gente aqui em Bris-tol que tem as maiores prevenções contra Blandly.

Chegam a dizer que esse bom hemeni é capaz de tudo por dinheiro, quea "Hispaniola" lhe pertencia, e que m'a vendeu por um preço exorbitante, ab-surdo. Emfim, as- calumniasmais ridículas. Nenhum, po-vem. deixa de reconhecer queo barco é optimo.

Até ahi, tudo ia bem.Os operários, a ía!ar a verda-de. os homens de estaleiro,trabalhavam com uma lentidãodesesperadora, mas o tempotudo arranjou. O que me em-baraçava era a equipagem.

Queria encontrar uns viu-te homens indígenas,, corsários

ou desses antipathi-cos francezes. e tiveuma pena enormepara reunir m e i aduzia, quando umacaso providencialme offereceu o iio-ir.em de que preci-

ÂW MhJ&' m\

i>^-c^ ¦^•^^^*Ict^^^1Sm>*=*'********-*-^^

A galeota " Hispaniola"

ILHA DO T II E S O U K O

Você comprehende, algum desgraçado barco arribou deante desta corta,Deus sabe que sorte teve a equipagem, perdida durante muilo tempo.

Bem, disse o doutor. Você vê o que vale ter viajado. Bem! E as som-mas augmentaram, você vê, á medida que ello sobe do posto.

Nada mais havia no volume, á parte a posição dc algumas ilhas notadasnas paginas brancas do fim, e unia tábua (!<¦ conversão de moedas fraucezaj,iuglezas e hespanholas. num valor commura.

Que homem prudente! gritou o doutor. Não seria fácil de enganar.E agora, disse o "squire", vejamos o outro,

O papel estava carimbado em vários pontos por meio de um dedal, queservira de sinete, o dedal, provavelmente, quo linha encontrado no bolço docapitão. O doutor dèsdobrou-o com grande cuidado e descobriu a carta do um iilha, com a latitude e a longitude, sondagens, nomes dc colunas, baíiias c en-içadas, e todos os pormenores necessários para levar lim barco a um ancora-douro seguro, nas suas costas. Tinha cerca do novo {nilhas dc comprimentopor cinco de largura e offerecia o aspecto de um enorme dragão de pc. Boa-suia dois bons portos, bem abrigados, e no centro uma collina chamada: "ALu neta". Vários signaes tinliam sido juntados mais tarde, principalmente trestruzes de tinta vermelha, duas na parte norte da ilha, uma a, sudoeste, c pertodesta ultima, com a mesma tinta vermelha, è com uma calligraphia minúsculae nítida, muito diversa dos rabiscos hesitantes do capitão, estas palavras:'¦Thesouro principal aqui".

No dorso. a mesma mão escrevera estes informes complrmcntares:"Grande arvore. Flanço da Luneía tendo unia ponta ao N* de N. N. E."Ilha do Esqueleto E. S. E. c E." Dez pés. p"A barra de prata está no esconderijo norte; ptSde ss encontrar na. diro

ção do monte, a leste, a dez braças ab sul da rocha negra, onde está a face."Os braços são fáceis, de encontrar na collina dc areia N., ponta do cabo

enseada norte, situado E. e um quarto N.J. F."

Era tudo; mas ainda que curto e para mim IncompiVhciiHivcl, isso cn-chou de alegria o "squire"' e o Dr. Livesey.

Livesey. disse o "squire", você vae cessar incontinenti as suas másfaneções. Amanhã parto para Bristol. Em tres semanas, tres semanas! duas,semanas! dez dias... teremos o melhor barco, senhor, c a equipagem mais cs-tolhida da Inglaterra. Hawkins irá comnosco como grumete, Hawkins! Você,Livesey, será o doutor de bordo. Sou o almirante. Tomaremos Redruth, Joyc3e Hunter. Teremos ventos favoráveis, uma travessia rápida, e não teremos amenor difficuldade para encontrar o local, dinheiro em abundância para es-banjar, para lançar pela janella fora, durante muito tempo.

Trelawney, disse o doutor, irei com você, eoprometto, bem como Jim,de honrar a emnresa. Só um homem me inquieta.

Page 21: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

34 OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

Quem ó? interrogou o "squire". Nomeie-o, senhor, quem é esse tra-tante?

Você! respondeu o doutor, porque" você não sabe guardar segredo. Nósnão somos os únicos a saber da existência desse papel. Esses bandidos que esí.3noite atacaram o albergue estão decididos a tudo, certamente, e outros que fi-caram a bordo do lugre, e outros mais, estou certo disso, não muito longe daqui,todos, sem excepção, estão absolutamente resolvidos a pôr a mão nesse dinhei-ro, por todos os meios. Nenhum de nós deve sahir só antes de embarcar. Jim .3eu, não nos afastaremos mais'daqui; você tomará a seu serviço Joyce e Hunterpara ir a Bristol, e até o fim, nenhum de nós deve abrir a bocea a respeito des-te achado.

Livesey, respondeu o "squire", você está sempre com a verdade..,.Serei mudo como uma tumba.... 1

O*. _J ¦* "~/fW

-"^-s-^e*

ILHA DO THESOURO 35

SEGUNDA PARTE

O COZINHEIRO DE BORDO

VOU A BRISTOL.

Levamos mais tempo do que suppuníiamos para poder embarcar, e nenjiumdos primitivos projectos, nem mesmo o do Dr. Livesey — o de me conservarem sua companhia, pôde ser executado como pretendíamos.

O doutor teve que ir a Londres buscar um medico para o substituir, c"squire" esteve oecupadissimo em Bristol, eu fiquei no Hall, sob a guarda dovelho Redruth, guarda-eaça, quasi como um prisioneiro, mas sonhando commil aventuras extranhas, tendo visões as mais attrahentes de ilhas encantadas.

Passava horas a recordar o mappa da ilha, rememorando todos os porme-nores.

Sentado junto á estufa de parede no quarto da dispenseire, imaginavaapproxiniar-me da ilha, sem localizar bem onde ficava. Explorava eada hectare.Escalava milhares de vezes ___._. _ ___.____,alta collina chamada a ''Lon- Y<j'v

gue-Vue", e do cume contem- | | I jlll :XZ__iC--plava as paizagens mais ma- ~ ~

ravilhosas e variáveis.A's vezes a ilha apresen-

tava-se coberta de selvagensque nós combatíamos. Ou-trás, eram animaes perigososque nos perseguiam; mas emtodos os meus sonhos, nadase produzia que? fosse tão ex-tranho e trágico como asaventuras reaes, que estava-mos a praticar.

Semanas passaram assim,quando, um bello dia, chegouuma carta endereçada ao dr.Livesey, com estes dizeres:"Para ser aberta, em caso deausência, por Tom Redruth,pu pelo rapaz Hawkins".

Obediente a essa ordem,encontramos, ou melhor en- Passava horas a recordar o mappa

:_!Pit#.

Page 22: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 — Fevereiro — 1935 — 23 — 0 TICO-TICO

SERROTE aprende a falar...CeeRCTTE SABE CC^S/ í>r^? \/~\\ UMPI^NONEM.o;'/\

Faustina, depois de longas c duras V\ Faustina cnihusiasmada foi mostrai* n phcno-experiências conseguira fazer dizer uma meno a pessoas conhecidas. Um ilsliano, dono depalavra ao Serrote, que é um cão inlclli- circo, tomou interesse pel» cachorro c quiz fazergente. ,ima experiência.

~~T T) í QUEM QESCOBRIÕ à^m\mn 0^ ?0\ „

L~^f L O BRASIL V^tôUt, WTv >aesm(?/

/ 7\\ (1 / / ) ^^^/^^Znr^O—'^^

i ^—' E Faustina mandou enlão que o italiana \s^^ v. ilperguntasse ao Serrote, quem fora quc havia L^-T^^ Ò*A V'Z?Ç\ iQp AL descoberto o Brasil. A resposta foi immediata, f^j}\Lt$ Ç\ Ç^

\ "A

y^^ e o italiano enthustasraado carregou com fL~^£/-S' \ H/f' )1 wSa\ cachorro para exhibil-o no circo. Pagaria mui- *-"'" ' ~-<^bf

Chamou denois um nrofessor. dono rle uma l| 1 I I lll/Chamou depois um professor, dono de umafabrica de sorvete», e mandou que fizesse umapergunta ao Serrote O professor perguntou en-tão quem fora que inventou o...

... picolé. Mas o Serrote só tinha aprendido a muito custo a pronunciar Kabral de modo que respondia a tudo com essa utuca palavra. O italiano indg.nado atirou com o Serrote na cara da Faustina.

COMPREM O RICO ÁLBUM OE CONTOS - "MEU LIVRO DE HISTORIAS". A VENDA.

Page 23: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

t> TJ '] O - T I c ü 13 — Fevereiro — 1035

O SEGREDO DO CAPITÃO NEMOContinuação c!as Vinte Mil Léguas Submarinas, de JÚLIO VERNE

- 35 ~

E fòrãifl pelos ares! — ex-clamou Harbcrc.

E' verdade! Tal como seAyrton lhes tivesse deitado fogoao paiol ! — respondeu Pcncroff.mettendo-se no cesto do elevadorjuntamente com o preto e o moço.

Mas, que sé passaria ? — per-gtintou Gedeão Spilett, ainda es-pantado d'acjuelle inesperado- des-enlace.

D'csta vez, sim ! D'esta vezhav ei» os sabe respon-deu com vivacidade o engenheiro,,

Então, que havemos de sa-ber ?. ..

Depois! Depois falemos!aflora vinde commigo, Spilett.

O que mais importa é queOS piratas foram exterminados.

E Cyrus Smith, arrastandocomsigo o repórter e Ayrton,loi ter com Pencroff, Nab eHarbert á praia.

Do brigue nada se via já,nem a mastreação. O navio,depois de levantado pela inex-pÜcavel tromba, tinha-se dei-fado de lado, e nesta posiçãoé que fora ao fundo, certa-mente em virtude de algumenorme rombo. Mas como na-qucllc sitio o canal não tinhamiais de vinte pés de fundo,era cousa segura que quandobaixasse a maré o costado dobrigue submerso havia dc ris-npparecer.

A' flor d'agua boiavam nl-guns salvados. Uma complel ícollecção de mastros c vergasde sobresalente, muitas gaio-la.s de gallinhas com as aves

ainda vivas dentro, muitos caixotesc barricas que, sahindo a pouco cpouco das aberturas das escòtilhas.iam suecessivamente apparecendo átona d'agua; ao sabor da corrente,poréih não fluetuava resto algumdo navio propriamente dito, nemtabuões do convés, nem pedaços docasco, facto .este que tornava porassim dizer inexplicável a súbitasubmersão do Spcedy.

No enitanto, os dois mastros quetinham partido alguns pés acima dacravação, depois de partirem estaese ovens, voltaram ao lume d'agua,

com as respectivas velas, umas des-fraldadas, outras nos rizes. O quenão coõivinha, porém, era dar tem-po a que a vazante levasse todasaquellas riquezas, e por isso Ayrtovte Pencroff metteram-se logo napiroga, com tenção dé prender comamarras todos aquelles salvados,quer ao littoral da ilha, quer aodo ilhéc.

— Tratemos de penetrar no in-terior do brigue —- disse o enge-nheiro, que talvez lâ encontremosindícios seguros da causa da catas-troplie.

Effectivamentc era esta a maisacertada resolução, porque, além' detudo o mais, convinha, inventariartodas as iquezas que havia a bordoe tomar as disposições precisaspara as trazer para terra.

A entrada no brigue era já entãofácil. A maré continuava abaixar e a parte inferior dacoberta, que em virtude da im-mersão do brigue, era agora aparte superior d'ella, estavapenetravel.

O lastro, formado de enor-mes lingados de ferro fundido,tinha arrombado o pavimentoda coberta em diversospontos.

Ouvia-se ate o murmúriosurdo das águas do mar cor-rendo pelas enormes íendasdo casco.

Cyrus Smith e os compa-nheiros avançavam, pois, demachado em punho pelo con-vés meio escangalhado

Estava tudo obstruído porgrande numero de caixotesque, como pouco tempo ti-nham estado submergidos, tal-vez ainda não tivessem o con-íeúdo avariado.

(Continua no próximo nu-mero.)

¦:-<¥

V

"VOVÔ DO TICO-TICO" - Um thesouro para as creanças. — A' venda. Preço 5$000.

Page 24: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

\"> — Fevereiro — V.VòÕ O T l .: o - i i t O

0 Cavalleiro que enganou o Diabo Coníomedieval

. . _-__-¦ .—j

No tempo da guerra dos cruzados, um O voto do Cavalleiro era o seguinte: — •¦. -aos navios turcos. Salvou-se. E empre-Cavalleiro de Malta, vendo-se cercado pe- Fechar o estreito que havia entre duas hendeu logo o trabalho para o cumprimen-los turcos, fez uma promessa para se salvar, montanhas, para impedir a passagem..., to de sua promessa, mas o serviço era...

.terrível. O pobre Cavalleiro trabalhou ...o pagem lhe disse: — "Meu senhor, uma ...hesitou um pouco, depois resolveu-se.dia e noite e quasi nada conseguiu..-. Um cousa destas só se pôde fazer com o auxi» Chamou pelo Diabo c este appareceu-th-dia, estava elje muito cansado, quando..j '________ ,1'° do Diabo!" O Cavalleiro... logo. O Cavalleiro disse-lhe o que."~ :—t

.. .queria e o Diabo respondeu: — "Pois .. .ao quarto e trouxe um papel muito es- .. .Diabo: — "Assigne lá e prometta en-sim, eu faço tudo, mas tu has de assignar curo e perguntou ao Diabo: — "Este ser- tregar-me a alma no dia em que eu termi-um pacto commigo". O Cavalleiro foi... ve?" — "Serve", — respondeu o... nar a obra". O Cavalleiro assignou.

O Diabo fez tudo por artes mágicas c _..o icu tratado":—"Onde esta o papel?" .. .informe. O Cavalleiro enganara o Dialogo que terminou foi ter com o Cavalleiro^ «— perguntou o Cavalleiro. O Diabo pro- t>o, escrevendo em uma folha de gelatina,dizendoí — "Prompto. Agora cumpre... curou no bolso, mas sfi encontrou massa... que se derretera junto do corpo infernal.

Page 25: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO *-26 — 13 — Fevereiro — 1935

AVENTURAS DE BROCOIO, O MARINHEIRO POPPEYE

li 1i\t^u- te-1

— Fiz amizade com o rei Bunzoé vou ver se consigo pôr o ex-rei denovo no trono! —

— Que idéa maravilhosa! — ex-clamou o marinheiro Poppeye. A se-nhora é de facto intelligente!

— E o nosso Brocoió lá se foi, con-tentissimo com os planos formida-veis que acabava de ouvir.

UH -*-v

O que deseja a senhora? O reiagora não recebe visitas! Nem dáconfiança de falar a governantes!

Bom exemplo- Uma boa acção é sempre rccom-pensada. E' o caso de Pedro, meninopiuito bom e educado.

Certa vez, indo para o collegio,viu um grupo de collegas em grandealgazarra. Delles se approximou eviu que os companheiros caçoavamde um pobre menino.

Pedro chamou-os, dizendo-lhes:Meus collegas, não caçoem des-

fee menino, só porque elle está mal¦vestido; quem dá aos pobres empres-ia a Deus, e, isso dizendo, tirou o

— Quando o rei Bunzo souberquem sou, um dia, ha de ficar es-pantado!

— O rei está agora recebendo sug-gestões administrativas da esposaque quer ajudal-o a governar!

(Continua no próximo numero)

seu bonet de uniforme e foi pedindoa todos os collegas uma moeda parao pobrezinho. »

Uma senhora que tudo viu, com-prou um presente para Pedro, elo-giando-o pela sua nieritoria acção.

Paulo Dessada Lion (10 annos).'fVV^^'N/^~'a»^^*.^tS\^.»*VS.^^.^*<.***^^.^^^^'*«^*V(<<'VVS^A^I

Cs pharóes modernosNum rochedo, ao largo da ilha de

Ouessant (Finisterrc, França) foiinaugurado o mez passado o pharolde Nevcdic.

As condições do logar tornam opharol por assim dizer inacessível;e por isso se resolveu que o seufunecionamento fosse automático eregulado pela estação de Greache, nailha de Ouessant.

Acha-se esta estação ligada aopharol por meio de cabos condado-res de corrente, que podem tambemservir como transportadores. E,além disso, está previsto que, cm ca-so de ruptura dos cabos contluclores,o tiro do "canhão de bruma" pode-rá ser disparado pela tclegrnphiasem fio.

JQ. mais luxuoso e útil brinde para as creanças é "MEU LIVRO DE HISTORIAS", â venda emtodas as livrarias,

Page 26: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

EOL - '

13 — Fevereiro — 1935

Nossos— 27 — 0 TICO-TICO

,J__F_ .vm O Ml_]CONCUR/0/

RESULTADO DO CONCURSO N.° 3wJÍSmÊíSJmK

|_n_^p_p__]|ií_D_C___SiAç_ oi fbjDfgv

/^_2É^H___SkI1 ' ™_3ÉÉe_jffi! ¦ \fr _ !sT________^——\

ÇAJ_.__1 v< o dVTi-2. ¦_& t_bdi;> i—/\R aIJ^PI D A/

^^___^___5_^3__d^

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSIGNATURAS

Brasil:..... 1 anno 25?O0C6 mezes.... 13$000

Estrangeiro: 1 anno 75.0006 mezes 3S$000

As assignaturas começam sempreno dia 1 do mez em que forem lo-madas e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pode sei1 feita porvale postal ou carta com valor de-ciarado), deve ser dirigida á S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 3 4— Rio. Telephone: 3-4422.

PÍLULAS

Solução exacta do concurso

Solucionistas: — Wanda Rodrigues, Maria deLourdes Ferreira, Paulo de Oliveira Quintanilha,Bruno Wilmer, Eny Pimenta de Moraes, Pedro deAzevedo, Adahyr Monteiro Teixeira, Fernando Al-varez Delgado, Ilza de Almeida Porto, Geysa deBarros Correia, José Windevaldo Hora, MyriamSampaio Tavares, Manoel Campos Filho, YolandaBarros Freire, Gloria Moreira, Therezinha MariaPessoa, Benno Petersen, Waldir José Mansure,Neyde de Carvalho, Gizelía Constantino, IsidroNunes Filho, Kerven Ramos, Helena Soares, JoséM. Gitahy, José Sartié, Talita Caldas, Vera Aze-vedo Normano Rotandaro, Paulo Sizenando Tei-xeira, Olga Jansen Rodrigues, Idaiina AzambujaSobral Pinto, Julieta Eugenia Braga, Dorvasal Pi-res Glycerlo, Sebastião Scofano, Julieta Menezes,Aladim Souza Magalhães, Leonor Nogueira Soa-res, Maria de Lourdes Ferreira, Elmano PereiraRego, Ruth America, Hélio M. Pereira, OldemarFerreira Lisboa, Eldah Ebsan de Menezes Duarte,Tridano Faria, Paulo de Tarso C. de Medeiros,Maria T. C. de Medeiros, Maria Celeste de Oli-veira, Maurício Lemos de Almeida, Amélia Ca-rolina de Souza, Armando Dias Fernandes, Otto

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYL1NA)

Empregadas eom suecesso nas moléstias do e*tomago, figado ou intestinos. Essas pílulas, alémde tônicas, são indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regulariaador dasfuneções gastrolntestinaes.

A' venda em todas as pharmacias. Deposita-rios: JOÃO BA1T1STA DA FONSECA. KiuAcre, 38 — Vidro 2.50O, pelo correio 3.000 —Kio de Janeiro

C. Rezende, Maria A'zira Pernambuco, Ornar Al-ves de Carvalho, Nancy de Azevedo Werneck Mo-reira, Eunice Penna Moreira, Georgette Belmontedos Santos, Francisco de Paulo Starling, Maria doCarmo Gomes da Silva, VanilJa de Sá Ferreira,Ilza Fernandes Bereco, Hertz P. dos Santos,Consueio G. Coelho, Olga M. Mesquita de Castro,Nicolino de Giarino, Armindo Pinheiro, Júlio Do-mingos Couto, Wallace C. Barbosa, Léa Novais,Erb Faller, Gelza Duarte Monteiro, Olympio Ta-vora Cruz, Clecy Porto Cardoso, Judith Viegas

Mota Lima, Abazilde Silva Ramos, Magda PI-mentel de Oliveira, Alighiere Jaeome de Araujo,Mario da Silva, Walmore Pereira de Siqueira,Hariolus Amando Pereira, Hélio Gonçalves Perei-ra, Antônio do Carmo Filho, Nelita Dias da Cos-ta, Dione Carvalho, Jacy Grott, Julia CamposAbreu, Maria Saltte de Oliveira Laet, José Fer-raz, Antônio Augusto Coqueiros, Alberto AlmadaRodrigues, Haroldo L. Costa, Nicia da CunhaVelho, Romulo Cozenza, Sylvio Dias, Roberto Gen.til, Luiz Ramos, Octavio A. de Souza, Lourditode Carvalho, João Alberto Duplat, Nelly Fuitado,Francisco José do Couto, Yeddo Martins, DanteB. Miehelini, David Durra, Maria R. Andrade.Itabaja Catta Preta, Olga Célia C. Albuquerque,Dilson de M. Cunha, Vidal de Negreiros, AlziraFernandes Nogueira, Maria Apparecida Magalhães,Owtrbeck Berlinck da Silva, Clodoaldo G. Car-valho, Alberto Carvalho, João Bosco Lemos, Eo-rico Aiberto ce Figueiredo, Wysb Amaral Gurgel,Maria Mariante, Abigail Querido Guisard, Selas-Yedda de Almeida Alvarez, Cláudio G. e Souza,tião d'Angelo Castanheira, Aida Mota Reis, NilzaE. da S. Andrade, Déa C. Silva, Luiza San»-paio. Maurício C. Ferreira, Darcilla Daisy Pi-nheiro, Magdalena Rodrigues, Denine Lima, Celi-na Gloria Alonso, Laerte Pereira da Mota, AryFerreira de Macedo, Maria da C. Bentim, HelenaRuchand, Cincinato Campos Camargo, AlexandreNey, José Racheti, Ulysses Pinto, Milton da Sil-veira, Hélio Mariante, Newton de Mattos, Elzade Araujo Góes, Haydée Porto Barreto, EdonPacheco de Oliveira, Elionora Jorge, Maria L.Pires Ferreira, Neuza Carvalheira, Luiz Carlosdc Camargo, Neuza E. Souza, David Wiedmer,Elza de Menezes

Foram premiados com um lindo livro de historiaspara creanças os seguintes concurrentes:

ENY PIMENTA DE MORAES

residente á rua do Morro do Vintém n.° 100 _Engenho Novo, nesta Capital.

THEREZINHA MARIA PESSOA

residente fi Avenida Conselheiro Ncbias n.» 248— Santos, Etsado de S. Paulo

MYRIAM SAMPAIO TAVAKESxesidente fi rua do Socego n.° 4 — Villa fiora(Graça} — Estado da Bahia.

RESULTADO DO CONCURSO N.« *

Respostas certas:

1.» Elisa.2." Faca.3.» Rio.4." Casa e caso.5.a Castro.

Solucionis'as: — Lucy Vieira Martins, OlympioTavora Cruz, Zoé Novais, Clecy Porto Cardoso.

7 _5^ iST'^^ ~ ^__r ^à

~ * 'lir!l!!IIJ

- ¦____». \ •_»» /.? ^Iu_-ff' ^^-___5___. a] ipWlBiS_c -_^-«—1___^_ / ,_Í___i_f_ vtJf f';"m / K___¦ Mf^l' —-—_. ^_ S .,^^^^^",^^____*_i mi ;: _ r f __i,,:"|5B_ta__ r_ >c n iiiHfiimiTiiiVr il rntn J W,B_____r \ ^í__^.!r:C '»iiii''!_i_ ' fn__Hr 11^* \ l«g_'-:."-jll«a Wí-llí p^Bvi 1

_________________' ~ ' IH \ .'/ I >/i> , ||l_y álfr^B-—: ÜJ7.Ü Wf Rffl

¦r___^___T^^_^_í ^_^^___P_^__» IIIf4" "°h" Ir '¦ $a H _SSv^'cn,r_yí__1\ lli flJSWmm 'J _! I _E__L_j__r 1 í_ I W _I 1 _¦_¦__ lar I _Sli * _"*• ll'lroB.ly^.?^_l?_i__ -r.uvB

Page 27: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

O TICO-TICO _ oo -¦— /^,0 —^ 1D - ¦ Fevereiro — I9'i3

Abigail Querido Guisard, Mario da S. Gard, Ju-iith V. da Motta Lirr.a, Magda Pimenta de Oli-reira, Ilanolus Amancio Pereira, Elza Maria Fernandes Rodrigues, Dione Carvalho, PalmyrinltaAmazonas Sampaio, Julia Campos Abreu, Sérgio(lonçalves, Amélia Carolina de Souza, Etelvino P.(Jyriaco, Eunice Penna Moreira, Nancy de Aze-vedo Werneck Moreira, Otto Carvalho Marcello,José de Almeida Pernambuco, Oltta Jansen Kodri-Kues, Talita Caldas, Neuza Carvalheira, Elza d*Araujo Góes, Wedwinges Helena Jorge, Ermdin-da G. Cunha, Helena O. Pires Ferreira, AlictChaves, Luiz Carlos de Camargo, David YViedmer,Maurício de Nansau, Sylvio X)ías, Haroldo L.Costa, Elze de Menezes Freitas, Nicia da CunhaVelho, Adib Durre, Wilson Barros Pires, Lour-dita de Carvalho e Silva, Hugo Martins, JoãoAlberto Duplat, Olga Célia C. Albuquerque, Cal-liope Silva, Itabajara Catta Preta, Cláudio Miche*lini, Erb Faller, Newton Goulart de Godoy, Ma-ria Luiza Cottas, Maria Odete Quintclla, CelinaGloria Alonso, Sylvia Dias Marques, Maurício CFerreira, DarcylLa Daisy Pinheiro, Demine Lima,Léa de Carvalho Silva, Anna Silva, Laerte Pe-feira da Motta, Cincinato de Campos Camargo,Nilza da Silva, Vinicio d'Angelo Castanhe.ra, Díl-son de Miranda Cunha, Luiz A. Cardoso Piia*gibe, Yedda de Almeida Alvarez, Olga Maria deCastro, Heny Martins Carijó, Eurico A. de Eí-gueiredo, Consuelo G. Coelho, Wallace C. JJar-bosa, Milton da Silveira, Roberto Gentil, Ce^iáSerpa, Ebert Vianna Chamom, Edon Pacheco deOliveira, Jorge Carneiro, Nilo Gomes de Mattos,Georgette Belmonte, Maria do Carmo Gomes, daSilva,'Danton César Baptista, Vicente Menezes,José Sartié, Ilza "F. Bereco, Marina Espinha, VeraAzevedo, Julieta Eugenia Braga, Paulo Sizenan-do Teixeira, Beatriz de Salles, Dora Perracini,Oswaldo Cândido tlc Souza, Ruth America, CeciliaI.age, Virgínia Maria Pereira Rego, Leonor NoKuura Soares, Luiz Saraiva, Isidro Nunes Filho,Flavio de Seixas Barros, Paulo de Oliveira Quin-tanilha. Eny Pimenta de Moraes, Quize Silveiracia Motta, Iná Maria de Lamare, Adahyr Montei-ro Teixeira, Ilza d'Almeida Porto, Geysa de Bar-ros Correia, Manoel Campos Filho, Yolanda Bar-ros Freire, Gloria Moreira, Otto C. Rezende,Nej-de de Carvalho, Dina Freitas Seixas.

Foram premiados com um bello livro de histo»cias infantis os seguintes concurrentes;

OTTO C. REZENDE

residente em Porciuncula — Estado do Rio.

MANOEL CAMPOS FILHO

residente â rua João Pessoa n.° 43 — Aracajii—_ Sergipe.

CONCURSOS ATRAZADOS

N.» 101

¦ Solucionistas: — Nancy de Azevedo WerneclcMoreira, José Sylvio Alves Torres, Ivan de Al-meida, Maria Salltte de Oliveira Laet, NapoleãoBonaparte, Paulo de Oliveira Quintanilha. AlexisSauer, Ivete de Jambo e Lima.

N.» 10*

Solucionistas: — Pedro Augusto dos Santos,Ànizio de Almeida Gomes, Maria da Gloria Pe.reira, Maurício de Nassan.

N.» t

Jolucionistas: — Nadir Rodrigues Dias. LnirGonzaga Lucas, Geysa de Barros Correia, Iza deAlmeida Porto, Maria Helena da Silva Freire»Yolanda Barros Freire.

"..-.cão a0 °.M». -V1-" av-- °

,£¦* "?," oaii** \

«<" -„do°nY

Vo1 „oli»',í»«l"ou»0- , „-doP*°.

^S^°^C .ut»HW°'0^o>»'a£

\

>***«'

Art^AAr^^v^^l^Al^A/vw^AAA*^l^A^vvv^AlVH^^^

n.» aSolucionistas: — Walter Affonso de Mello, Fer-

nando Alvarez Delgado, Ilza d'Almeida Porto,Geysa de Barros Correia, Luiz Gonzaga Lucas daSilva, Maria He!ena da Silva Freire, Gloria Mo-reira, Flavio de Seixas Barros, Fernando S. Bar-ros, Dina Freitas Seixas, Neyde d« Carvalho,Wilkar Pereira, Julieta Eugenia Braga, Ilza Fer»nandes Bereco, Cecy Machado C. de Albuquer-que, Paulo Sizenando Teixeira, Beatriz de Salles,Talita Caldas, Julia Campos de Abreu, Palmyri-nha Amazonas Sampaio, Dione Crvalho, NelsonRodrigues Dias, Therezinha Gonçalves,

FORMIGUINHAS CASEIRAS86 desaparecem com o nao do nnlcaproducto liquido qne irttrae c cxt« »«uma as f<M*mleulnlii.s caseiras •

toda espécie de baratas."BARAFORMIGA 31"Encontra-so nas boas pharmacias O

Drogarias

Dê a seu filho ou á sua filhinhaum bello presente, o "Meu Livro deHistorias". A' venda em todas aslivrarias.

C O N C ü II S O N. 14"Para os leitores desta Capital e do*

Estados próximos

Perguntas-

1* —- Qual a fructa formada d?,dois advérbios?

(2 svllabas).» Wilson de farta

2* —- Na água nasci,Na água mc criei;Si me botarem naguaDesapparecerei!

Que é?(1 syllaba).

José Octavio L. Figueiredo

3* — Qual o peixe formado peloliMnpcro e pela uarte do corpo?

(2 syllabas).Octavio Mendes

4" — Elle e juizoElla 6 vasilha.

Que é?(2 syllabas).

Benedicto Monteiro

5* — Qual a ilha da Europa quetem nome de criminosa?

(1 svltoba).Odette Silva

i'As organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-luções devem ser enviadas á redac-

ção d'0 TIÇO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos, eacompanhadas do nome, idade c re-sidencia do concurrente c do valen\ 14. Para este concurso, que seráencerrado no dia 2 de Março, dare-mos como premios de Io e 2° loga-res, por sorte, entre as soluções eer-tas, dois ricos livros de historias in-fantis.

H; mnMttv «• i" mi'.

Impurezas do Sangue?TOMB

ELIXIR DE HOGUEIRfldo Ph. Ch. João dã Silva Silveira

Assim provam os valiosissimos attestados exhl»bldos diariamente, acompanhados de photographias,nüo só de illustres médicos como de curados — (Se-nlioras, Senhoritas, Cavalheiros e Creanças até detenra edade).

fâ&K PARA C j^X) CONCURSO §

Vovô d'0 Tico-TicoHistorias de Pae JoãoPapaePandaréco. Jf araehoqtic eViralata

^iM^ Quatro livros iVc altar finalidade'educacional e recreativa. Consll-tucm, juntos, um lindo presente doNatal. A' venda cm todo o Brasil.

Page 28: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 _ Fevereiro — 193S 31 -4 0 TICO-TICO

cEaNXOVAL*> ii -:í ¦

<y %t.'jW

dc BÉBÉ(Uma edição da ARTE DE BORDAR)

Originalidade, Elegância e Praticasão as qualidades que se encontram" reunidas neste

beilissimo álbum.

Contém a mais rica e moderna collecção de modelos paraa confecção de lindos enxovaes para recém-nascidos.

40 Paginas com 100 motivospara ornamentar as diversas peças, acompanhados da

mais clara explicação para a sua execução.

Em tm grande supplemento vem originalíssimo risco paracolcha de berço e outro de èdredon, além de

12 Moldes em tamanho naturalde todas as roupinhas para creança desde recém-nascida

aié á edade de 5 annos.

O álbum «Enxoval do Bébé» é uma preciosidade paraas mães, e é único no gênero.

A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIASPedidos á redacção de ARTE DE BORDAR —Travessa

Ouvidor 34—Rio.— C. Postal 880

e$ooo ccnppE-oi

^tifâ'V,

r t "/

Page 29: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

leào, macaco & cia. Q casamento da Raposa

Sua Majestade o Leão não via com ...calassem e puzessem a pelle ¦. ..caminho, encontraram o Hippopo-bons olhos a amizade que existia en- no seguro. Os noivos quando tamo que, muito admirado, lhe disse?tre a Raposa e o Dr. Simão e, por souberam ficaram muito contra- — "O Rei faz cousas! Amanhã é ca-maldade, resolveu casal-os. E' absur- riados. No dia marcado para paz de obrigar-me a casar com a Pe-do! — diziam os outros bichos, mas. casório, os noivos partiram para reréca!" — E nós que já temos noivos;o Rei queria e os outros que se. .. o ponto indicado e, pelo... compromettidos, eu com uma macaca...

. . .e minha secretaria com um raposo. Depois o maça-co subia uma montanha e. dahi, viu a bicharada a es-peral-os para cffectuar o casório. Lá estavam o Leão,o Tigre (o Pretor) o Elephante e o Jaguar, as duastestemunhas dos noivos. O Elephante era amigo doMacaco e até lhe devia favores. Em frente a esse. ..

. . . grupo se postaram os noivos e o Tigre poz-se a Iamher os bigodes e perguntou: — "Casaram-se

por espon- ítnnea vontade?" A essa voz o Macaco saltou à trombodo padrinho e dali para uma arvore, emquanto a Ra-posa sumia-se por um fundo buraco, deixando todosa urrar de raiva

Um mundo de encantos para a infância é o livro "MEU LIVRO DE HISTORIAS", ã vendi-

Page 30: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

13 _ Fevereiro — 1935 — 29 — O TICO-TICO

C O N CURSO N. ' ¦<

Para os leitores desta Capital e dos Estados

•4135

Nos pássaros.O Papae do Natal.

r'""-.

|2 5 4 ~ WS K 7 W \9 _\f0 " /z '3

¦'_iq 15 16

_r

33 1_7 3g &~^°<VW34 ^^|

Mais uni concurso ac palavras cru-zsiilsis, Item fácil, para os nossos ami-«ninhos. As "chaves" cio concursosão as seguinles:

llorizonlacs:

1 — No chapéo.r> — Na fechadura.

10 — Amarrar.14 — Roedor.15 — Sessenta minutos.Ki — Principio de qualquer cous...17 — Anneis.1.S — Ave frepaddfa,1!) _ Instrumento musical sem uma

letra.20 — Cidade dc- Brasil.'21 — Festa ;i noilc.22 — Antônio Kslev.s Guimarães,23 — Thcodoro Alves.2i> — Acha gráçd.27 — liessir.2!) — Gostar muilo.31 — Itaiva.32 — Possui-.33 — Recipiente para vinho37 — Cheia.:,4 — Paraise.36 — Não fica.45 — A ml siri sis.

.2 Eiigenío Nunes Oliveira.43 Nota de musica ás avessas.49 — Sepultura.47 Variação pronominal,48 lia ile sor.50 — Quasi coroas.51 Se tivesse mais um n era ;m-

neis.

Ve. ticaesi

1 Mensageiro dá idade média.Selvageria.

¦3 Sem des! íuo _.Soecorro.

Bebida no plural.(i ¦— O mesmo que 60 minutos.'7 Lavrar.X Medido antiga.'.) Personagem da Bíblia.

10 No chapéo.1 | J)o verbo Tarar.12 Com aspereza.J3 ___ Defender2_ l.esae.25 Com ) ííriIa o cão.33 Das gallinhas.37 Retrmaneço..!_ I.sivrar.:;i) Do verbo rimar.40 Encobre.

. As, soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadas«Ias dc outros quaesquer concursos eacompanhadas não só do vale quetem o numero 13, como tambem daassignatura, idade e residência doconcurrenlc. Para este concurso,- queserá encerrado no dia 7 dc Marçovindouro, daremos como prêmios deIo, 2o e 3o logares, por sorte, entre

as soluções certas, tres livros ilhis-Irados dc historia infantis.

(t^.PARA® Im ?sW concurso 1

Meu Livro k BistasMais de Ires dezenas <ie hi.loriaSmaravilhosas, com ilhislrações siquatro cores. Etcadèrnação pri-morosa, feilura artística. Um ri-co presenlc para o mundo ia-

.ardil.Preço de c a d a exemplar —20$()_0. Pedidos á Bibllolheca In-fantij d'0 TICO-TICO. Travessa

do Ouvidor, 31 — Rio.

D* planeta VesmusConstantes pesquisas lèvadaS a

effeito no Observatório de Mont-Wilson, mostraram com grandeprobabilidade de acerto, a exi.ícn-cia cio anhydrido carbônico cmVenus.

Actunlmcntc o professor Adel, deMichiqan, na America do Nõttc,acaba de confirmar áquejUis pesq.si-sas precisando que. era Venus existec; st -• carj.Onico cm proporção dej0.000 \esses mais do que na terra.

^I_' UiK.E.S W _____ _»__ 1 I%'I IVOpusculos Meusaes, da 61 paginas, para' -»Ioc_s e Senhcyas — Assignatura animal — 12?000. — Rua _o-

Inválidos, 42 — RIO.LITERATURA — FORMAÇÃO — INFORMAÇÃO

Page 31: RE'CO-RE'eO - Meu tio foi um benemérito.- Quando morreu ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1935_01532.pdf · muito amiguinhos. Um delles, menino rico. sempre se- ... O Drímeiro

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO Viagem á óiraíosphera[) Que horror~7~

\^m£***\\\\sss\W- // ' .W,f"^ ¦—- ^ ^^S3K H^^x. QcíWvíP sJéB^m^mm i

v\ ^*V'' ÁffV ,'/ ^Bf^'-' ¦'' ¦ sít-b' ^S^ai^ ^-.K-i ^B^^fiS^-.*" '"¦ \" \ S,'^*_ ra

Chiquinho sonhou que ia emprenen-dc, uma viagem á stratosphera monta-do numa ave. Pensou numa águia, numurubu, mas, corno arranjar uma dessasaves? Vendo, porém, um pato no quin-tal, gritou — Eureka! Vou nas costas...

. . .de um pato! Não sabia elle que ne-r.krn vivente poderia chegar á stratos-phera. Correu atraz do palmipede, pu-lou-lhe ás costas e o pato lançou-se aoespaço num vôo rápido. Em poueos mi-nutos, Chiquinho viu-se a mais de. ._

. . . mil metros de altura. Olhando parabaixo viu as casas e tudo em miniaturae. . . teve medo. Olhou, então, para ei-ma e, que horror! Sobre sua cabeça voa-vam duas aves de rapina. O pato poz-sea voar para terra, mas,. . ò

f^~C """^"v S%T ^^^\ Elle faz tantas, que nem ;;'{;.'>

com tal rapidez, que se enbòrracharia tio solo. Chiquinho,então, pediu soecorro. Gritou tanto que accordou cora.eus próprios gritos. Eslava com meio corpo no chSò,num- engraçada, Havia, dc faclo,. .

. . cabido... da cama. Tivera um pesadelo. No .'.ouquarto já se achavam muitas pessoas que vieram soecor-re!-o e, entre cilas, o inseparável Benjamim que d"Elle faz tantas, q-ie nem pôde dormir socegado",