Relatório da visita ao Porto

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ESCOLA EB 2,3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO Curso EFA – Secundário RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES ALFÂNDEGA No dia 6 de Março de 2010, num Sábado, mais uma vez realizamos uma visita de estudo no âmbito do núcleo gerador “Tecnologia de Informação e Comunicação” da área de competência chave de Cultura, Língua e Comunicação. O destino foi o Museu dos Transportes e Comunicações no Porto. O edifício construído na margem do rio Douro, fora outrora a Alfândega Nova do Porto, agora renovado é a sede do Museu dos Transportes e Comunicação. Aqui podemos encontrar exposições permanentes, cuja densidade e a animação capta a atenção do público como “O Automóvel no Espaço e no Tempo” e “A Comunicação do Conhecimento e da Imaginação”.Este último destaca-se por ser um espaço interactivo constituído por oficinas práticas de ciências, rádio, televisão e imaginação corporal. As exposições temporárias e os congressos são mais duas das actividades que podemos encontrar neste edifício. O objectivo desta visita era essencialmente, reconhecer a importância dos média na cultura e na arte, actuar face aos diferentes meios de comunicação social e perceber o tipo de linguagem utilizada. Eram cerca de 13h45 quando saímos da Póvoa de Lanhoso, directos a Braga. Parámos Página 1 de 6

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Visita ao Museu dos Transportes e Comunicação Alfândega

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RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO AO

MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

ALFÂNDEGA

No dia 6 de Março de 2010, num Sábado, mais uma vez realizamos uma visita de estudo no âmbito do núcleo gerador “Tecnologia de Informação e Comunicação” da área de competência chave de Cultura, Língua e Comunicação. O destino foi o Museu dos Transportes e Comunicações no Porto.

O edifício construído na margem do rio Douro, fora outrora a Alfândega Nova do Porto, agora renovado é a sede do Museu dos Transportes e

Comunicação. Aqui podemos encontrar exposições permanentes, cuja densidade e a animação capta a atenção do público como “O Automóvel no Espaço e no Tempo” e “A Comunicação do Conhecimento e da Imaginação”.Este último destaca-se por ser um espaço interactivo constituído por oficinas práticas de ciências, rádio, televisão e imaginação corporal. As exposições temporárias e os congressos são mais duas das actividades que podemos encontrar neste edifício.

O objectivo desta visita era essencialmente, reconhecer a importância dos média na cultura e na arte, actuar face aos diferentes meios de comunicação social e perceber o tipo de linguagem utilizada.

Eram cerca de 13h45 quando saímos da Póvoa de Lanhoso, directos a Braga. Parámos para o professor Paulo Cruz e a professora Paula entrar no autocarro e prosseguimos viagem rumo ao Porto.

Chegado ao destino, verificamos que ainda tínhamos tempo suficiente para ir até um café perto dali. E quando chegou a hora marcada dirigimo-nos para o museu. Pelo caminho encontramos o professor Paulo Pais, mais tarde, juntou-se ao grupo a professora Andreia. O que foi uma bela surpresa, pois deu para matar saudades.

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Iniciamos a visita por volta das 16h, a nossa guia (Sara) tinha se atrasado um pouco. Como estava muita gente, a Sara encaminhou-nos para a oficina da Rádio. Falou-nos um pouco sobre a história da rádio e como se faziam as rádio-novelas. Fez uma pequena demonstração com dois exercícios que nos permitiu interpretar alguns sons, mas tínhamos de estar de costas viradas.

No primeiro exercício, a Sara e a Rita (a nossa colega) simularam o som do vento.

Para o segundo exercício, a Sara pediu a colaboração de outro voluntário, desta vez foi o Carlos. Ouvimos um bater de porta, seguido de um diálogo, depois alguém fechou a porta com as chaves e passos a subir e descer escadas. No final dos exercícios a Sara mostrou-nos os instrumentos utilizados para provocar os vários sons que ouvimos. Foi óptimo, pois permitiu-nos adquirir conhecimentos sobre a forma como eram feitas as rádio-novelas e compreendemos que sem estes sons característicos a histórias não faziam grande sentido.

Prosseguindo com a nossa visita, a Sara convidou-nos a fazer um programa de

rádio.

O Carlos e a Manuela foram os locutores e os restantes, fomos os convidados, incluindo os professores. Foi muito divertido!

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ESTE INSTRUMENTO PROVOCA O SON DO

VENTO

PROVOCA O SON DO BATER E DO FECHAR DE

UMA PORTA

SERVE PARA PROVOCAR O SON DE SUBIR OU DESCER

ESCADAS

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Seguimos para a oficina da televisão. Aqui a Sara falou um pouco sobre a história da televisão.

Identificou os equipamentos utilizados para se fazer um programa de televisão. Levou-nos a visitar a régie (local onde tudo é controlado, câmaras, sons e imagens). Por fim convidou-nos a fazer um programa de televisão. Eu e a Manuela fomos os apresentadores e os nossos colegas foram os convidados. Os professores ficaram o cargo das filmagens. Mais uma vez nos divertimos imenso.

Continuando a nossa visita, fomos

visitar uma exposição que retratava a evolução dos meios de comunicação na sociedade e a forma como a socialização entre os elementos da família, ficou de certa forma alterada com essas evoluções.

Na sala de 1917, o convívio entre os membros da família está bem presente. Nesta altura, já existia o jornal e o telefone.

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Em 1929, começam a aparecer os primeiros gira-discos, a grafonola, a rádio. As pessoas ainda mantêm uma relação de convívio, dançam e a conversam alegremente para passar o tempo livre.

Com a 2ª guerra mundial, a rádio torna-se no meio de comunicação fundamental para a família, todos se reúnem para ouvir as notícias.

À medida que íamos prosseguindo com a nossa visita, outros meios de comunicação iam surgindo nas salas. A partir de 1962, a televisão, as revistas sociais e os livros, marcam a sua presença na sala. Já se começa a notar um certo distanciamento entre os membros da família. A televisão vem dar início a uma nova forma de convívio, todos ficam distraídos com

este meio de comunicação.

Finalmente na sala que retrata os nossos dias, é notório a distância que há entre os membros da família. Apesar de estarem todos sentados na mesma mesa, cada um vive no seu mundo particular. A mãe não larga o telemóvel a falar com as amigas, o filho houve a sua música, a filha está ao computador e o pai vê a televisão. Todos estão abstraídos de tudo o que se passa ao seu redor. Esta é a realidade dos nos nossos dias!

No final da visita agradecemos a disponibilidade e a simpatia demonstrada pela Sara.

Foi uma visita bastante divertida. Ficamos a conhecer um pouco o funcionamento de uma rádio e de uma televisão. Foi giro porque eu nunca tinha estado num estúdio de televisão, e mais uma vez o EFA deu-me esta oportunidade. De outra forma, não teria passado por essa experiência.

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Esta visita também serviu para reflectir sobre o convívio que existe entre os membros da família nos nossos dias. De facto com o stress que se vive, o que cada um quer é um tempo só para si, acabando por se esquecer de socializar e conviver com o resto das pessoas que vive na mesma casa. Apesar de ser difícil, tento dedicar o pouco do tempo livre que eu tenho aos meus filhos e ao meu marido. Falámos essencialmente sobre o dia-a-dia de cada um. E é assim que deve ser, porque já me apercebi que há crianças que não tem uma comunicação aberta com os seus pais. Isso faz muita falta, dá para detectar um problema que esteja a afectar a criança no momento, e assim ajudá-la a resolvê-lo.

A formanda:

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