RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise...

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RELATÓRIO E CONTAS ‘12

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RELATÓRIOE CONTAS

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Índice

Mensagem do CEO

Órgãos Sociais

Relatório do Conselho de Administração01. Introdução02. Missão03. Objectivos04. Iniciativas estratégicas05. Ética e compliance06. Sistema de gestão de riscos e controlo interno07. Recursos humanos08. Responsabilidade social09. Defesa do meio ambiente10. Prevenção rodoviária11. Patrocínios desportivos12. Projetos Institucionais13. Enquadramento macro-económico14. Mercado segurador15. Atividade da Liberty Seguros16. Estrutura e Prática do governo societário17. Política de remuneração dos membrosdos órgãos de administração e fiscalização18. Perspetivas de evolução19. Proposta de Aplicação de Resultados20. Considerações finais

Demonstrações Financeiras

Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas01. Informações gerais02. Informação por segmentos03. Base de preparação das DemonstraçõesFinanceiras e das Políticas Contabilísticas04. Natureza e extensão das rubricase do riscos resultantes de contratosde seguro e ativos de resseguro05. Passivos por contratos de investimento06. Instrumentos Financeiros08. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem09. Terreno e edifícios10. Outros ativos fixos tangíveis

11. Afetação dos investimentose outros ativos12. Ativos intangíveis13. Outras provisões e ajustamentos de contas do ativo14. Prémios de contratos de seguro15. Comissões recebidasde contratos de seguro16. Rendimentos / Réditos de investimentos17. Ganhos e perdasrealizados em investimentos18. Ganhos e perdas provenientes deajustamentos de justo valor em investimentos19. Ganhos e perdas em diferenças de câmbio21. Gastos diversos por função e natureza22. Gastos com pessoal23. Obrigações com benefíciosdos empregados24. Imposto sobre o rendimento25. Capital26. Reservas27. Resultados por ação28. Dividendos por ação29. Transações entre partes relacionadas30. Demonstração de fluxos de caixa31. Compromissos32. Passivos contingentes34. Elementos extrapatrimoniais36. Acontecimentos após a data dobalanço não descritos em pontos anteriores37. Outras informações

Anexos às NotasAnexo 1 - Inventário de Participações e Instrumentos FinanceirosAnexo 2 - Desenvolvimento da provisãopara sinistros relativa a sinistros ocorridosem exercícios anteriores e dos seusreajustamentos (correções)Anexo 3 - Discriminação dos custos com sinistrosAnexo 4 - Discriminaçãode alguns valores por ramos

Relatórios Oficiais

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ESTAR PROTEGIDOÉ COMO PASSEAR DEBAIXODE UM CÉU AZUL

01. Mensagem do CEO

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

José António de SousaPresidente & [email protected]

Mensagem do CEO

Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada, a economia não conseguia gerar emprego e sustento para todas as famílias, e nessa altura para nos salvar da bancarrota eminente, e equilibrar as fi nanças, o país recorreu a um empréstimo de 750 milhões de dólares con-cedidos pelo FMI.

Anos depois, com a adesão à CEE em 1986, abria-seuma “porta” de esperança económica e social para o país. Contudo, a falta de controlo que existiunos anos que se seguiram sobre a entrada bru-tal de fundos, rapidamente ajudou a criar umpaís apático, um estado de subsidio-dependência permanente, que potenciou o desmantelamentoquase por completo da nossa base produtiva na agricultura, indústria e pescas. Por outro lado, e já nos últimos anos, Portugal, assente no crédito fácil, no dinheiro barato que provinha da UE, na quase inexistência da prudencial análise de riscos para ver se o devedor tinha ou não a possibilidade de pagar, passou também a viver numa “euforia“ consumista irracional e absolutamente suicida.

É neste contexto económico, agravado também pela agudização dos efeitos da crise fi nanceira interna-cional, que em 2011 a triste “história”, infelizmente, se volta a repetir. Portugal vazio de alternativas próprias, teve que recorrer ao Plano de Ajuda e Resgate imposto pela ‘Troika’ (Banco Europeu, UE, FMI). Um plano a três anos, com um conjunto de medidas de austeridade violentas, cujo objetivo principal era a consolidação das contas públicas.

2011 foi naturalmente um ano com repercussões fortíssimas na “economia real”, contudo em 2012 a situação agravou-se. O orçamento das famílias começou a ressentir-se fortemente com as suces-sivas medidas de austeridade dramática que foram impostas. Voltámos a assistir à quebra acentuada do consumo, à perda do poder de compra das famílias, à diminuição nos níveis de poupança, ao aumento exponencial dos níveis de endividamento,

ao aumento da assimetria na distribuição do ren-dimento das famílias portuguesas, e à destruição maciça da classe média.

É verdade que a economia é cíclica, e tem ciclos de curto, médio e longo prazos. Mas o que tem acontecido é que, mesmo nos períodos de cresci-mento económico, as reformas estruturais não se fazem com a profundidade que seria necessária, para que fomentem um crescimento e desenvolvi-mento sustentáveis do país.

Temos hoje em Portugal das mais baixas taxas de poupança dos últimos 50 anos. As casas novas que fi cam por vender são às dezenas de milhar, mas cresce fortemente também o número de casas que se encontram à venda por difi culdades do pa-gamento da prestação ao banco. A venda aparece como a tentativa derradeira das famílias de poder salvar parte do património familiar.

Do lado das empresas, assistimos também em 2012 ao aumento das difi culdades de tesouraria, de obtenção de capital de trabalho, e, portanto, a um número crescente de falências, que atinge já níveis catastrófi cos em termos de destruição de tecido empresarial. O aumento nas falências tem um impacto direto no nível do desemprego, que cresceu para valores nunca antes vistos em Portugal. Cerca de 860 mil desempregados em 2012, dos quais uma parte signifi cativa é de longa duração.

Quanto ao endividamento, público e privado, conti-nuou a crescer relativamente ao Produto Interno Bruto para valores que não se registavam há décadas.

Do ponto de vista demográfi co, para além do en-velhecimento da população, e da fraca taxa de natalidade registada em Portugal, estamos hoje a assistir a uma nova vaga de emigração, não só das gerações mais novas, mas mesmo de famílias que já no passado procuraram uma vida económica melhor fora de Portugal. Os valores de emigração entre 2010 e 2012 aproximaram-se dos valores

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> Mensagem do CEO

anímica para as vencer. Portugal tem que ter hoje também a capacidade de se reconfi gurar, e de se reinventar outra vez. Só tendo presente este sentido de urgência é possível rejuvenescer Portugal, dar esperança às famílias portuguesas e aos muitos jovens estudantes que, por falta de um rumo, de uma estratégia global, continuam a concluir as suas licenciaturas, os seus mestrados em áreas com pouco espaço prático, ou mesmo sem qualquer saída ou aplicabilidade em Portugal.

Apostando nos setores em que temos vantagens competitivas, que dinamizem as exportações (e substituam importações), que fortaleçam a imagem e a credibilidade de Portugal no exterior, que gerem emprego, que aumentem os níveis de produtividade,apostando em produtos/serviços de alto valor acrescentado, apostando em centros de inovação e empreendedorismo, será possível romper com estes anos a fi o de taxas de crescimento médias inferiores a 1%, um valor baixíssimo, que revela uma modesta ou quase inexistente convergência económica com a Europa.

Quanto ao Setor Segurador, e depois da expansão verifi cada em 2010, fruto maioritariamente do au-mento dos prémios no ramo Vida, assistiu-se em 2011 primeiro, e novamente em 2012, à contração tanto dos ramos Não Vida, como do ramo Vida. Contudo segundo dados da Associação Portugue-sa de Seguradores de Portugal, o lucro consolidado provisório da totalidade do setor segurador foi de 541 milhões de euros, um aumento signifi cativo face aos 10 milhões de euros registados em 2011.

Estes números são naturalmente um refl exo do que acontece na economia real, no mundo fi nanceiro, crescimento negativo do Produto Interno Bruto, falta de investimento produtivo, crescente endividamento das famílias, aumento do desemprego, problemas de liquidez dos bancos e, não menos importante, a concorrência predatória gerada por alguns opera-dores do mercado segurador.

registados nos anos 60 e 70. Muitos deles são jovens, com excelentes níveis de formação. França, Alemanha, Angola, Brasil, Inglaterra e a vizinha Espanha (sobretudo Barcelona) têm sido os destinos principais.

É verdade que a economia portuguesa continua a sofrer os efeitos da crise económica e fi nanceira mundial, e neste momento está a seguir um pro-cesso de ajustamento suportado por um plano de ajuda fi nanceira, mas o problema principal é estrutural. Por isso, importa pensar de uma forma muito responsável na promoção do crescimento e desenvolvimento sustentado, nas reformas es-truturais necessárias que permitam um aumento da competitividade da economia portuguesa.

Nesse sentido, a defi nição de um modelo estra-tégico de crescimento para Portugal, a defi nição do que Portugal quer ser no futuro na relação Estado-Sociedade e País-Mundo, qual a estratégia além-fronteiras, qual o posicionamento de Portugal no contexto da globalização crescente, na América--Latina, em África, na Ásia, são defi nições demasia-damente urgentes para continuar a ser adiadas.

Hoje, em Portugal estamos todos obrigados a dar o melhor de nós próprios para criar um país melhor, assente nos princípios e virtudes que andaram longe da nossa prática quotidiana nos tempos de bonança irrealista. Porque será que os nossos concidadãos continuam a brilhar no estrangeiro destacando-se pela positiva, seja como empresários, gestores ou simples trabalhadores da construção civil, restaura-ção ou outro setor de atividade, quando aqui em Portugal enfrentamos difi culdades e delapidação de recursos que apontam, essencialmente, para má gestão, particularmente no setor público.

Um povo que há alguns séculos atrás, por necessi-dade, conquistou o mundo, tem inscrito no seu DNA um código genético que será sempre ativado ao enfrentar difi culdades, e que sempre nos estimulará a tirar de dentro de nós próprios o brio e a vontade

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Segundo dados da APS, em 2012 a atividade nos ramos Não Vida decresceu 3,7%, e a atividade no ramo Vida decresceu 13,3%. O volume de prémios de seguro direto total, ainda segundo dados da APS, decresceu 10%, ascendendo a 10,4 mil milhões de euros. Fruto desta brutal contração no volume de negócios do setor segurador, o peso do nosso setorno PIB passou de 6,7% em 2011, para 6,3% em 2012. Para o decréscimo do ramo Vida (o men-cionado decréscimo de 13,3%) muito contribuiu a forte necessidade de fi nanciamento dos bancos, que levou a que os grupos fi nanceiros respetivos dessem prioridade à comercialização de produtos que captassem maiores poupanças, sobretudo de-pósitos a prazo, levando milhares de clientes a trans-ferirem os seus PPR para contas de depósito a prazo com melhor remuneração.

Os ramos Não Vida decresceram 3,7% em 2012. Para este decréscimo é de destacar a diminuição do ramo Acidentes de Trabalho (-7,7%), refl etindo a conjuntura atual do mundo empresarial, com o cres-cente número de falências, e espelhando também a crescente taxa de desemprego, que ronda atualmen-te os 16%, e a diminuição do ramo Automóvel (-6%), para a qual contribuiu o decréscimo das vendas de automóveis novos em 2012, em cerca de 41%, e a agressiva concorrência ligada ao preço movida pelas seguradoras diretas a operar no mercado.

Neste contexto difícil, instável e desafi ante em que vivemos, a Liberty Seguros, no seu nono ano com-pleto de atividade em Portugal, encerrou o exercício de 2012 com números que nos enchem de orgulho, satisfação e motivação. A entrada da Liberty Seguros em Portugal tem-se saldado num êxito não só ao ní-vel da melhoria dos diversos indicadores de gestão, mas também, e consequentemente, dos resultados.

Encerrámos o exercício com um volume de negó-cios consolidado de 258,5 milhões de euros, um acréscimo de 7,6% em relação a 2011, e com um resultado líquido de 12,2 milhões de euros. A taxa de sinistralidade Não Vida foi de 64,8%, 0,1% superior a

2011. A quota de mercado em Não-Vida continua desde a primeira hora a crescer, e subiu de 5,4% em 2011 para 6,1 % em 2012, fruto naturalmente do nosso crescimento ser superior ao do mercado. Um destaque especial para a quota alcançada no Ramo Automóvel, de 8,7%, representando mais do dobro da quota que a companhia tinha em 2003.

A margem de solvência alcançada em 2012 foi de 297,8%, e o retorno aos acionistas foi de 9,3%, considerando o capital total existente em Portugal (fortemente superior ao requerido para operar).

2012 foi um exercício em que uma vez mais a LibertySeguros se destacou por dezenas de iniciativas de responsabilidade social, que traduzem uma verda-deira e positiva diferenciação competitiva na sua forma de estar e operar no mercado. Todas elas nos enchem, mais uma vez, de orgulho e satisfação, mas há algumas a que eu gostaria de dar um destaque especial.

(a) Pelo quarto ano consecutivo a Liberty Seguros presta ajuda humanitária a crianças vítimas da terrível tragédia nuclear que afetou Chernobyl e trouxe a Portugal 12 dessas crianças para passarem o Verão com famílias de Colabora-dores, Parceiros de Negócio e Clientes Liberty, em ambiente mais puro, com boa alimentação, permitindo-lhes recuperar e voltar ao seu país mais fortes e resistentes.

(b) Na ação de Natal de 2012 apelou-se à solidarie-dade, espírito de equipa e criatividade de todos os Colaboradores para angariação de alimentos e construção de cabazes de natal. No total, foram realizados 85 cabazes posteriormente entregues a várias instituições de solidariedade social.

(c) Em 2012 celebrou-se o Centenário do Grupo Liberty Mutual cuja comemoração incluiu duas ações concertadas de solidariedade, denomina-das 100Gifts Program e Serve with Liberty e uma festa no Estádio do Inatel para Colaboradores, Parceiros de Negócio e respetivas famílias.

(d) A Liberty Seguros, pelo segundo ano consecu-

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> Mensagem do CEO

zados pela atual crise económica. O programa contou com a participação de universidades, empresas, centros de investigação e associa-ções e ao longo de 2012 estiveram presentes em eventos de empreendedorismo para lançar aos estudantes, professores e investigadores o mote do desafi o Qual é a tua next big idea (o teu negócio de sonho). O apoio da Liberty Seguros a esta iniciativa enquadra-se no seu vasto programa de ações de Responsabilidade Social, e pretende dar continuidade ao projeto “Portugal Positivo” desenvolvido pela empresa em 2010 e 2011 e que visou difundir, nos 18 distritos do País, a prática de comportamentos construtivos e de atitudes positivas em cada português.

(h) Para além das iniciativas mencionadas, um considerável número mais de atividades, apoios

e ações vocacionadas para agradecer e, portanto, partilhar com a sociedade em que estamos inse-ridos o êxito assinalável que temos alcançado.

Para encerrar gostaria obviamente de apresentar o meu tributo de carinho, consideração, respeito e agradecimento aos nossos parceiros de negócio, os intermediários profi ssionais de seguros, aos nossos prestadores de serviços e fornecedores, bem como à extraordinária equipa de colaboradores da Liberty Seguros.

O alinhamento de todos à volta de uma estratégia simples, mas que procuramos executar com efi -ciência e baseada em princípios éticos fortes, de que todos nos orgulhamos, permitiu que possamos encerrar o exercício de 2012 com a satisfação do dever cumprido, por ser mais um exercício memo-rável, rico em vivências positivas e enaltecedoras, e com resultados globais muito positivos.

tivo, distribuiu a milhares de peregrinos, no âmbito das peregrinações a Fátima, coletes refl etores

contribuindo assim para melhorar as suas con-dições de segurança.

(e) Durante o ano de 2012, a Liberty Seguros, no âmbito da segunda fase da Campanha “Basta um Gesto Seu” realizou várias iniciativas cujos fundos angariados reverteram a favor da Asso-ciação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL).

(f) No âmbito de Prevenção Rodoviária, a Liberty Seguros, depois de se ter tornado em 2008 a primeira companhia seguradora em Portugal a subscrever a European Road Safety Charter, associou-se à Prevenção Rodoviária Portuguesa

(PRP) com o objetivo de sensibilizar e alertar o público em geral para os temas de prevenção rodoviária, e fomentar hábitos de condução mais segura. Nesse sentido, em 2012 a Liberty Seguros lançou, apoiou e promoveu várias atividades de sensibilização rodoviária, lançando o projeto Liberty Segura destinado a Colaboradores e respetivas famílias. Organizou o III Congresso “Prevenir e Reparar: Acidentes em Tempos de Crise”em parceria com o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML, I.P.) e a Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal (APADAC) que visou refl etir sobre o efeito da crise na sinistralidade, alertando para a importância da sensibilização e mobilização social em relação aos riscos e à prevenção dos acidentes. Juntou-se à Asso-ciação Perdas e Afectos lançando a iniciativa “Fim de Semana em Memória das Vítimas da Estrada”, para assinalar o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada. Estabeleceu uma parceira com o Automóvel Clube de Portugal (ACP) no âmbito do Programa Nacional de Educação Rodoviária - ACP Kids.

(g) A Liberty Seguros incentivou durante 2012 os portugueses na criação de boas ideias através do seu apoio ao programa The Next Big Idea, iniciativa levada a cabo pela SIC Notícias e cujo objetivo é promover e divulgar grandes ideias, superando assim os constrangimentos agudi-

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PROTEGERÉ UM PROJETO PARA A VIDA

02. Órgãos Sociais

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Órgãos SociaisQuadriénio 2009-2012

> MESA DA ASSEMBLEIA GERALPresidente Dr. Frederico José de Melo Pereira CoutinhoSecretária Dra. Ana Marta Henriques Pimenta Pereira da Silva de Carvalho Marques

> CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente e Administrador Delegado Dr. José António da Graça Duarte de SousaVogal Sr. Jonathan Andrew WismerVogal Sr. Edmund Campion KenealyVogal Sr. Luís Bonell GoytisoloVogal Dra. Marta Sobreira Reis Alarcão Troni

> CONSELHO FISCALPresidente Dr. José Milheiro de Oliveira Barbosa, R.O.C. n.º 474Vogal Dra. Inês Maria Vaz Ramos da Silva da Cunha Leão, R.O.C. n.º 1096Vogal Dr. Carlos Afonso Dias Leite Freitas dos Santos, R.O.C. n.º 1314Suplente Dr. Arlindo Dias Duarte Silva, R.O.C. n.º 393

> REVISOR OFICIAL DE CONTASErnst & Young Audit & Associados - S.R.O.C., n.º 178Representada por Dra. Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto, R.O.C. n.º 1230

> SECRETÁRIO DA SOCIEDADEEfectivo Dra. Ana Marta Henriques Pimenta Pereira da Silva de Carvalho MarquesSuplente Dr. João André Bernardes Barreiros Antunes

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A PROTEÇÃO É UMA HERANÇAQUE FICA PARA A VIDA

03. Relatório do Conselho de Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Relatório do Conselhode Administração

01. INTRODUÇÃO

A Liberty Seguros

A Liberty Seguros está presente, em Portugal, desde 23 de maio de 2003, com a aquisição ao grupo Suíço Credit Suisse da antiga Companhia Europeia de Seguros, S.A. Esta alterou a sua designação social para Liberty Seguros, S.A. por deliberação da Assembleia Geral de 2 de fevereiro de 2004. Em 2010 foi concretizada a incorporação da carteira da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros, Sociedad Unipersonal Sucursal em Portugal na Liberty Seguros, através de aumento de capital com contribuição em espécie. A sucursal Génesis desenvolve seu negócio com base num acordo de distribuição dos seguros de multirriscos associados ao crédito à habitação. Com oito décadas de experiência, a Liberty Seguros conta com a dedicação de cada um dos seus 481 Colaboradores, na procura de melhores soluções de proteção para as famílias portuguesas, particulares e para as micro, pequenas e médias empresas.

Em todo o território nacional a Companhia possui 30 espaços comerciais designados por Espaços Liberty Seguros e 6 escritórios que apoiam os escritórios de Agentes de Seguros, aliados es-tratégicos da Companhia, através dos quais se oferece uma ampla gama de produtos e serviços que permitem aos Clientes usufruir de uma vida mais segura e protegida.

O Grupo Liberty Mutual

Fundado em 1912, o Grupo Liberty Mutual, com sede em Boston nos Estados Unidos da América, é constituído por um conjunto de companhias inter-nacionais de serviços fi nanceiros diversifi cados e é um dos maiores grupos seguradores dos Estados Unidos da América. Com mais de 45.000 Colaboradores distribuídos por mais de 900 escritórios em todo o mundo, o Grupo Liberty Mutual oferece uma ampla gama de produtos e serviços de elevada qualidade para particulares e empresas.

Senhores Acionistas,

O Conselho de Administração da Liberty Seguros, S.A.,nos termos legais e estatutários, submete à vossa apreciação o Relatório de Gestão e Contas relativos ao exercício de 2012.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

02. MISSÃO

Em Portugal, como no resto do mundo, a Liberty Seguros encontra Valores como a Solidariedade, o Espírito de Equipa, a Dedicação, o Empenho no Trabalho e a Responsabilidade para com a Comunidade, valores estes que estão em perfeita sintonia com a sua missão Pela Protecção dos Valores da Vida, procurando:

> Compreender e satisfazer as expetativas dos Clientes, a quem serve através de soluções inovadoras de segurança que lhes permitam atingir os seus objetivos;

> Ser líder nos mercados em que opera, criando valor para os acionistas;

> Manter a motivação e bem-estar dos Colabora-dores proporcionando-lhes justas oportunidades de crescimento.

03. OBJETIVOS A Liberty Seguros orienta o seu negócio para os segmentos particulares, individuais e famílias, e pequenas e médias empresas, com incidência no

Espaços e Escritórios Lisberty Seguros

Ramo Não Vida, nomeadamente em Automóvel, Acidentes de Trabalho e Incêndio. Os principais objetivos da Liberty Seguros passam por posicionar a Companhia nos 5 primeiros grupos a operar em Portugal, para os principais negócios Não Vida,focando o negócio no canal de distribuição Agentes.

VIANA DO CASTELO

BRAGAVILA REAL

BRAGANÇA

PORTO

VISEUAVEIROGUARDA

COIMBRA

CASTELO BRANCOLEIRIA

SANTARÉMPORTALEGRE

LISBOA

ÉVORA

SETÚBAL

BEJA

FARO

CORVO GRACIOSA

TERCEIRAFLORES

FAIAL

PICO

SÃO JORGE

SÃO MIGUEL

SANTA MARIAAÇORES

PORTO SANTO

MADEIRA

MADEIRA

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04. INICIATIVAS ESTRATÉGICAS

A Companhia defende a Protecção dos Valoresda Vida através de um serviço de qualidade e constante adequação às necessidades do merca-do, garantindo a satisfação dos seus Clientes e o crescimento económico sustentado do Grupo, nomeadamente através de:

> Desenvolvimento de produtos mais adequados às necessidades de proteção de cada Cliente;

> Aumento da presença geográfi ca nos principais mercados de forma a estar mais próximo dos Clientes;

> Reforço do posicionamento da Liberty Seguros com base nos valores do Grupo e do mercado português;

> Potenciar o uso das novas tecnologias que se encontram ao serviço dos canais de distribuição, para oferecer um serviço inovador, mais efi caz e mais efi ciente;

> Reconhecimento do mercado como uma empresa socialmente responsável;

> Alertar a sociedade para a temática da prevenção rodoviária.

05. ÉTICA E COMPLIANCE A Liberty Seguros dispõe de um Código de Ética e Conduta Profi ssional aplicável a todos os seus Colaboradores desde 1 de maio de 2005, código

este que foi revisto e ampliado em outubro de 2008.Este Código corresponde à adaptação para Portugal do Código de Ética e Conduta Profi ssional do Grupo Liberty Mutual, que é hoje uma das mais importantes componentes não apenas da normativa interna da Liberty Seguros, mas também da própria cultura organizacional. Foi assim a Liberty Seguros a primeira seguradora a operar em Portugal a ter um código de conduta com esta abrangência e que passou a ser divulgado no site público, em cumprimento da legislação em vigor que estipula o dever de estabele-cimento e monitorização do cumprimento de códigos de conduta por parte das empresas de seguros.

No Código estabelecem-se importantes linhas de orientação da conduta profi ssional, esclarecendo os comportamentos permitidos e não permitidos, bem como os comportamentos recomendados e que a Liberty Seguros considera como padrão adequado de conduta:

1. Confl itos de Interesse: defi nição do que se en-tende por confl ito de interesses, com exemplos de condutas proibidas;

2. Utilização da Informação: contendo as regras de utilização de informação profi ssional, de direitos de propriedade industrial, segredos profi ssionais, direitos de autor e dados pessoais;

3. Política de Recursos Humanos, na qual se refere a responsabilidade de tratamento com dignidade e respeito;

4. Utilização de Meios e Recursos da Liberty Seguros;

5. Cumprimento: é o capítulo do Compliance por excelência, versando sobre a importância do

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Garantir a assessoria jurídica da Administração e Direções, assegurando a plena informação, esclarecimento e resolução de todas as questões de natureza técnico-jurídica, e garantir a divulgação e conhecimento do quadro legislativo aplicável à atividade da Liberty Seguros;

> Assegurar a correção técnico-jurídica e confor-midade com os interesses da Liberty Seguros de todos os contratos da qual esta seja outorgante, revendo e redigindo os respetivos clausulados e apoiando a respetiva negociação;

> Executar a supervisão e controle da coerência técnico-jurídica dos clausulados de todos os contratos de seguro comercializados pela Liberty Seguros; redação das Condições Gerais, Espe-ciais e Particulares sobre textos propostos pelas áreas técnicas e revisão dos respetivos impressos e suportes;

> Assegurar a correção técnico-jurídica, a confor-midade legal e a conformidade com as regras e diretivas do Grupo Liberty Mutual de todas as normas e regulamentos internos da Liberty Seguros;

> Exercer todas as tarefas adstritas à função de Business Ethics Administrator, de acordo com a defi nição do Grupo Liberty Mutual;

> Integrar o Comité de Gestão de Riscos, com as funções constantes da respetiva defi nição;

> Integrar a Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Seguros;

> Relatório do Conselhode Administração

cumprimento de leis, normas e regulamentos, integridade de controlos fi nanceiros e relatórios públicos, práticas comerciais proibidas, cum-primento das leis de defesa da concorrência, e prevenção de crimes, como o branqueamento de capitais;

6. Reporte de Violações ao Código de Ética e Conduta Profi ssional, que explica o procedimento

a adotar em face de uma possível violação das regras do Código.

Em anexo ao Código, e de acordo com o procedi-mento nele previsto, existe um Termo de Declaração e Responsabilidade que é anualmente distribuído aos administradores, diretores, quadros superiores e outros Colaboradores com determinadas funções e pelo qual se recordam as regras do Código e se dá aos Colaboradores abrangidos a oportunidade de identifi cação de potenciais confl itos de interesses.

Durante o exercício de 2012, o procedimento acima descrito foi alargado a todos os Colaboradores da Liberty Seguros, tendo abrangido 471 pessoas.

A função de Compliance na Liberty Seguros está a cargo do respetivo Gabinete Jurídico & Compliance, que integra nas suas funções os aspetos mais relevantes para que toda a organização esteja em posição de conformidade legal:

> Garantir o apoio e resposta a todas as necessida-des de conhecimentos, informação e apoio jurídicos decorrentes da prossecução dos objetivos da Liberty Seguros, criando as condições necessárias à observação e ao cumprimento de todos os imperativos de natureza jurídico-legal (compliance) com impacto no desenvolvimento da atividade;

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Conceber e executar ações de formação sobre temas de Compliance e de Direito dos Seguros, dirigidas aos Colaboradores da Liberty Seguros e também à nossa rede de agentes.

Durante o exercício de 2012, o Gabinete Jurídico& Compliance teve também a oportunidade de participar na elaboração e conclusão do documento Compromisso de Respeito ao Código de Ética e de Conduta Profi ssional do Parceiro de Negócio. Este documento, fruto do trabalho conjunto de elementos internos e de alguns Parceiros de Negócio, tem como objetivo tornar as relações profi ssionais que se estabelecem entre a Liberty Seguros e os seus Parceiros de Negócio, e entre estes, mais transpa-rentes, leais e respeitadoras dos valores Éticos e Humanos, que devem estar sempre presentes no nosso dia-a-dia. Este documento será apresentado aos mediadores de seguros que connosco cola-boram em janeiro de 2013.

06. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS E CONTROLO INTERNO

A política de gestão de risco aplica-se transver-salmente a todas as áreas da Companhia e defi ne formalmente a estratégia e os objetivos da gestão de risco da Liberty Seguros, englobando as funções, responsabilidades e autorizações que suportam os processos adotados pela Companhia para alcançar os respetivos objetivos. Adicionalmente, permite alertar e prevenir a Companhia para os diferentes tipos de risco em que a mesma incorre, assim como

> Relatório do Conselhode Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

providenciar uma visão e conhecimento claro da gestão de risco exercida pela Liberty Seguros, pelos diversos intervenientes internos e externos e entidade de supervisão.

O Comité de Gestão de Risco é o órgão onde são analisados e debatidos os temas transversais a toda a empresa, relacionados com a Gestão de Risco e Controlo Interno, órgão este a quem compete a responsabilidade pela defi nição da política de gestão de risco e respetivas propostas de revisão.

A política de gestão de risco é objeto de aprovação do Presidente do Conselho de Administração, sendo sujeita, no mínimo a uma revisão e atualização anuais. A decisão sobre a adequação da política de risco da Companhia é da responsabilidade fi nal do Presidente do Conselho de Administração, com base em reco-mendação do Comité de Gestão de Risco.

Os riscos Específi co de Seguros, de Mercado, Liquidez, Crédito e Operacional foram analisados pela Liberty Seguros, e encontram-se divulgados no Anexo às contas nas notas 4.2., 4.3 e 6.16.A área de Controlo Interno - SOX, no âmbito das suas funções de manutenção de um sistema de controlo interno sobre o reporte fi nanceiro, efi cácia e efi ciên-cia de operações e compliance, efetuou durante o exercício de 2012 a atualização da documentação de suporte de um conjunto de processos que tiveram alterações ao seu circuito de tratamento de infor-mação de natureza operacional e/ou fi nanceira e/ou de compliance. Realizou também testes aos controlos signifi cativos, elaborou recomendações de melhoria e acompanhou e testou a implementação das mesmas. A relação dos processos atualizados,

controlos testados, inefi ciências detetadas e melho-rias implementadas encontra-se incluída no relatório anual de “Ponto de Situação do Sistema de Gestão de Risco”, documento integrante da Política de Gestão de Riscos.

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> Relatório do Conselhode Administração

07. RECURSOS HUMANOS

Política de Recursos Humanos

A política de Recursos Humanos da Liberty Seguros é defi nida e orientada em função da estratégia da Companhia e consiste na planifi cação, organização, coordenação e controlo de técnicas que dão suporte e promovem o desempenho dos seus Colabora-dores, apostando no contínuo desenvolvimento e crescimento profi ssional do seu Capital Humano.

Esta aposta assume uma importância signifi cativa, face ao período conturbado que em termos eco-nómicos se tem vindo a verifi car, desestabilizando os mercados fi nanceiros numa proporção mundial. É particularmente importante para a Liberty Seguros desenvolver e consolidar as competências contri-buindo de uma forma estruturada e coesa para uma

cultura que se pauta pelos valores de Honestidade,Excelência, Rigor, Compromisso e Espírito de Equipa e cujo especial enfoque é o Cliente, bem como a qualidade de serviços que lhes são prestados.

Dotar os Colaboradores destas competências é o principal objetivo da política e estratégia da Direção de Recursos Humanos: desenvolver e consolidar competências específi cas orientadas para o Cliente, superando as suas expetativas e antecedendo as suas necessidades.

A Liberty Seguros sabe que tem o potencial no Capital Humano. Reter e desenvolver este potencial é a sua principal tarefa, ajudando os Colaboradores a gerir as suas expetativas, carreiras profi ssionais, promovendo o seu bem-estar/equilíbrio pessoal e profi ssional. É esta atitude e forma de estar, pró-ativa e orientada para o Cliente, suportada por uma forte liderança que a diferencia no mercado segurador.

ESTRUTURA ETÁRIA

Até 20

0,0% 100% 27,9% 72,1%

21-30

44,5% 55,5%

31-40

52,4% 47,6%

41-50

70,0% 30,0%

51-60

42,9% 57,1%

>60

48,9% 51,1%

TOTAL

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> Relatório do Conselhode Administração

Formação

A Liberty Seguros, para alcançar resultados de excelência, aposta no desenvolvimento dos seus Colaboradores, através de ações de formação internas e externas ou outras atividades:

> Parcerias com Instituições de Ensino Superior que visam o desenvolvimento de competências espe-cífi cas através de cursos desenhados à medida para um grupo específi co de Colaboradores;

> Bolsas de estudo que a Liberty Seguros com-participa;

> Cursos importados do Grupo Liberty Mutual;

> Academia Liberty: entre as diversas iniciativas elencadas na Academia Liberty, merecem des-taque os vários módulos de formação realizados por Colegas internos, que revelaram elevada pré--disponibilidade para a realização dos mesmos, partilhando os seus conhecimentos e experiência com os restantes;

> “Ser Liberty” é uma nova ferramenta motivacional, onde em sala, os Colaboradores reforçam os valores e princípios da Liberty e em conjunto assumem os compromissos de mudança que vão fortalecer o espírito de equipa que se vive na Liberty;

> Ações de fortalecimento do Espírito de Equipa (Team Building) através de iniciativas que alinham ações e comportamentos, fortalecem as equipas, colocando-as face a situações ou problemas com os quais têm de lidar e solucionar, exerci-tando as capacidades individuais num cenário

que apela à participação de todos. No fundo, o que se vivencia no quotidiano em contexto empresarial.

A Liberty Seguros considera que a formação é um in-vestimento da Companhia nos seus Colaboradores, mas também um reconhecimento pelo seu trabalho, porque acredita no seu potencial de desenvolvimento.

Sistema de Avaliaçãode Desempenho

A Liberty Seguros tem implementado, desde 2004, um sistema de Avaliação de Desempenho para todos os seus Colaboradores que pressupõe 3 fases: Planeamento, Acompanhamento e Avaliação, e no âmbito do qual Colaboradores e responsáveis se orientam para 2 parâmetros - Objetivos (quan-titativos) e Competências (Qualitativos). Em 2008, a Liberty Seguros complementou esta avaliação com a introdução de um sistema retorno 360º ao nível das competências, passando a ter mais do que um avaliador (o próprio que se autoavalia, a chefi a hierárquica, os pares com funções idênticas e a equipa).

O objetivo do sistema de avaliação mantém-se enquanto ferramenta de suporte a uma gestão objetiva, focada no negócio, pelo que o 360º só vem reforçar a avaliação de competências críticas, assim como o desenvolvimento de todos quantos contribuem para este objetivo.

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Projeto “1.º Bebé do ano 2012”

A Liberty Seguros faz questão de celebrar o milagre da vida há já oito anos consecutivos, atribuindo um seguro de vida no valor de 50.000 euros, válido durante os primeiros 21 anos de vida, ao primeiro bebé que nasce em Portugal, em cada ano, nas maternidades ou hospitais portugueses. Em 2012, foram contempladas três lindas bebés: a Carlota Granado e a Stéphanie Ladna, que nasceram em Lisboa, e a Lorena Henriques, nascida em Aveiro.Até à presente data foram já atribuídos 14 seguros de Vida a 14 bebés. Com esta iniciativa, a Liberty Seguros pretende não só enaltecer o nascimento do primeiro bebé do ano, mas sobretudo estabe-lecer um relacionamento de proteção que perdure ao longo da vida destas bebés.

> Relatório do Conselhode Administração

Excelência no Trabalho

Em 2012, a Liberty Seguros voltou a participar no estudo efetuado pela Heidrick & Struggles e pela Revista Exame - Excelência no Trabalho - tendo alcançado, nos anos de 2010 e 2011, o 1.º lugar no ranking e o 1.º lugar das instituições fi nanceiras. Este prémio constitui mais um motivo de orgulho e incen-tivo para a família Liberty Seguros, na dedicação que sempre tem demonstrado, tendo em consideração a análise de critérios de avaliação que estão na base deste estudo, e onde se destacam fatores como a Credibilidade, Respeito, Imparcialidade, Orgulho e Camaradagem, e a experiência de cerca de 20 anos da instituição a realizar este tipo de estudo.

A participação no estudo tem proporcionado à Liberty Seguros uma experiência desafi ante, porque permite aferir de um modo muito efi caz a opinião dos seus Colaboradores relativamente aos temas abordados no estudo e que confi rmam o esforço que a Liberty Seguros têm desenvolvido, no sentido de proporcionar excelentes condições de trabalho aos seus Colaboradores.

08. RESPONSABILIDADE SOCIAL

Para a Liberty Seguros, as ações de responsa-bilidade social são de extrema importância, pois geram valor, tanto para os seus Colaboradores, como para toda a Sociedade. A Companhia considera que ao incorporar a responsabilidade social na sua estratégia empresarial, benefi cia pela ligação que constrói com a comunidade, enquanto empresa cidadã. Durante o ano de 2012, destacaram-se as seguintes ações:

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Celebração do Centenário

Ano de 2012 fi cará para sempre na memória da Família Liberty Seguros pela celebração do cen-tenário do Grupo Liberty Mutual. Para comemorar uma data irrepetível e tão especial, o Grupo decidiu realizar em todas as suas Unidades de Negócio duas ações concertadas de solidariedade, denominadas 100Gifts Programe e Serve with Liberty. A ação 100Gifts Programe consistiu na atribuição de um donativo de 10.000 euros a uma instituição de solidariedade social de valor reconhecido na comu-nidade. Sendo a prevenção rodoviária uma área de extrema relevância para a Liberty Seguros, a escolha da instituição acabou por ser consensual, tendo o donativo sido atribuído à Associação Salvador, como tributo pelo excelente trabalho realizado ao nível da sensibilização rodoviária e integração de pessoas com defi ciência motora na sociedade, melhorando desta forma a sua qualidade de vida.

Já o projeto Serve with Liberty uniu toda a Família do Grupo Liberty Mutual em torno de um sonho muito especial, que foi concretizado e replicado por todo o mundo, de uma forma solidária e generosa. Todas as Unidades de Negócio do Grupo foram convidadas a realizar uma ação de responsabilidade social que tivesse um impacto visível e positivo na comunidade e que fosse feita com base no trabalho voluntário,de forma transversal por toda a sua estrutura. Em Portugal, a causa escolhida foi a Luta contra a Fome. Para isso, a Liberty Seguros associou-se à Legião da Boa Vontade, uma instituição com provas dadas nesta área e que dá apoio a centenas de famílias portuguesas carenciadas.Uma vez lançado o desafi o a toda a estrutura, o resultado foi espantoso. Os voluntários da Liberty Seguros participaram ainda na realização da sopa que foi, à noite, distribuída na Ronda da Boa Vontade.Durante esta ronda, que contou também com a participação da Embaixadora da Liberty Seguros Aurora Cunha e de dois voluntários da Companhia, foi distribuída comida quente à comunidade sem--abrigo da cidade do Porto.O centenário foi ainda alvo de comemoração com uma festa no Estádio do Inatel que reuniu 3.000 Colaboradores, Parceiros de Negócios e respetivas famílias. Para esta ocasião foi especialmente criado um hino cantado pelo cantor André Sardet. O CD do hino foi vendido, resultando da sua venda o montante de 2.528 euros, que reverteu na sua totalidade para duas instituições de solidariedade: a CASA - Centro de Apoio ao Sem Abrigo e a Mão Amiga.

> Relatório do Conselhode Administração

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Liberty Seguros apoia Peregrinos

Todos os anos ouvimos nas notícias casos de peregrinos que são atropelados no seu trajeto duran-te as peregrinações até ao Santuário de Fátima. Em 2012, a Liberty Seguros ofereceu pelo segundo ano consecutivo, coletes refl etores a milhares de peregrinos na sua caminhada de fé até Fátima, contribuindo para melhorar as condições de segu-rança. Esta ação de grande envergadura contou com a participação dos nossos Parceiros de Negócio e Espaços Liberty Seguros.

Projeto “Crianças de Chernobyl”

Pelo quarto ano consecutivo, e mais uma vez em parceria com a sua Associação Cultural e Recreativa e de Solidariedade (ACLIS) a Liberty Seguros pro-moveu o programa de ajuda às crianças vítimas de Chernobyl. Este programa permitiu trazer a Portugal 12 crianças que foram acolhidas por famílias de Colaboradores, Parceiros de Negócio e Clientes da Liberty Seguros. Durante cinco semanas estas crianças puderam viver num ambiente mais puro, com o conforto e os óbvios benefícios para a sua saúde. O impacto deste projeto nas vidas destas crianças e nas famílias que generosamente as receberam foi extraordinário.

Projeto Solidários em Equipa

A ação de Natal 2012 pretendia ser um apelo à so-lidariedade, espírito de equipa e criatividade e toda a Família Liberty Seguros. Deste modo, pediu-se que todos os Colaboradores se organizassem em equipas, angariassem alimentos e construíssem cabazes de Natal verdadeiramente criativos.

O resultado foi surpreendente, provando que na Liberty Seguros os desafi os são levados muito a sério. No total, foram realizados 85 cabazes, que foram entregues a várias instituições de solidariedade social. Com esta ação a Liberty Seguros pretendeu proporcionar um Natal com maior conforto a várias famílias portuguesas.

Liberty Seguros doa material informático

No Natal de 2011, a Liberty Seguros realizou, em parceria com a Make a Wish, uma ação denominada Uma Estrela, um Desejo. Assim, em dezembro úl-timo, todas as árvores de Natal no Edifício Sede, no Polo Técnico e em todos os Espaços Liberty Seguros, foram decoradas com estrelas muito especiais, que podiam ser compradas pelos Colaboradores e Parceiros de Negócio da Liberty Seguros.Com esta ação angariámos 1.721 euros, que foram entregues, no início de 2012, à Make a Wish, permi-tindo assim realizar os sonhos de duas crianças com doenças graves: o sonho do Bruno, que consistia em viajar com a família até ao Brasil e lá aprender capoeira, e o sonho do Gabriel, que desejava muito ir à Eurodisney.

Investimento na saúdedos seus Colaboradores

Ao longo de 2012 a Liberty Seguros realizou diversas atividades em prol da saúde e bem-estar dos seus Colaboradores, promovendo nomeadamente ras-treios de colesterol e diabetes, recolhas de sangue e vacinação contra a gripe.

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Apoio à APCL

O âmbito da segunda fase da campanha de solida-riedade social Basta Um Gesto Seu, implementada em dezembro de 2011, a Liberty Seguros entregou, em janeiro de 2012, um donativo no valor de 5.000 euros à APCL - Associação Portuguesa contra a Leucemia, resultado da forte adesão que a iniciativa teve e que mobilizou 5.000 pessoas para uma causa muito nobre: a luta contra a leucemia.A iniciativa Basta Um Gesto Seu conseguiu ainda, em apenas um mês, obter 5.011 registos no site Liberty Online.No dia 19 de abril, a Liberty Seguros associou-se novamente à APCL na realização de um concerto solidário, denominado Solidários até à Medula, que teve lugar no Pavilhão Atlântico. Este concerto, que contou com a participação de artistas como Rui Veloso, Carminho e Luís Represas, teve como grande objetivo sensibilizar a comunidade para a importância da doação de medula óssea, um gesto tão simples e que pode ter a mais valiosa e nobre das recompensas do mundo: salvar vidas.

09. DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Reflorestação em Vieira do Minho

Preservar o meio ambiente é fazer uma clara aposta no futuro dos nossos fi lhos e netos.Em 2012, em parceria com a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), a Liberty Seguros realizou uma ação de refl orestação em Vieira do Minho, que envolveu 80 voluntários, entre Colaboradores e Parceiros de Negócio, que plantaram 2.500 árvores na serra da Cabreira. Estas árvores permitirão que seja recuperado o pulmão verde desta área natural, gravemente afetada por incêndios. Ao longo de toda a manhã, os 80 voluntários trabalharam de forma comprometida com o objetivo desta ação. No fi nal da ação, foi com muito orgulho que todos puderam contemplar o resultado do esforço coletivo, que permitirá, no futuro, restituir àquela área de-vastada a beleza incomparável de uma paisagem verde e preservada.

> Relatório do Conselhode Administração

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10. PREVENÇÃO RODOVIÁRIA

Projeto Liberty Segura

Desde sempre que a Liberty Seguros se tem as-sociado publicamente ao combate à sinistralidade rodoviária que é, como se sabe, um fl agelo mundial e que, no nosso País assume ainda uma dimensão muito preocupante. A preocupação com os valores da vida é pois uma verdadeira constante para a Liberty Seguros, e foi neste contexto que pensámos que fazia todo o sentido implementar dentro das nossas portas as ideias e comportamentos que já promovíamos junto do público em geral.Esta é a génese da Liberty Segura, um programa de Prevenção Rodoviária destinado a Colaboradores

da Liberty Seguros e respetivas famílias e que visa fomentar uma verdadeira cultura de segu-rança, promovendo a mudança de mentalidades e comportamentos com impacto na Prevenção Rodoviária. O primeiro desafi o que lançámos foi os Embaixadores de Segurança.Para ser um Embaixador de Segurança há que cumprir alguns requisitos, dos quais, o mais im-portante, ser um exemplo no que diz respeito à segurança rodoviária. O Embaixador de Segurança infl uencia pelo seu comportamento e leva as ideias da Prevenção Rodoviária a todos aqueles com quem se relaciona. Este programa de treino contou, nomeadamente com um curso que integra forma-ção teórica e prática. No fi nal serão Embaixadores de Segurança diplomados!

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Liberty Seguros prestouHomenagem às Vítimas da Estrada

No âmbito do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada que se assinalou no dia 18 de novembro de 2012, a Liberty Seguros juntou-se à Associação Perdas e Afectos numa iniciativa de sensibilização para a segurança rodoviária e de homenagem a todos os que foram vitimados por acidentes na estrada, que decorreu nos dias 16, 17 e 18 de novembro no Porto, no Arrábida Shopping.Denominada “Fim de Semana em Memória das Vítimas da Estrada”, esta iniciativa integrou a re-alização de várias ações de sensibilização para a prevenção dos acidentes rodoviários, entre as quais se destacaram a exibição de vídeos demons-trativos de acidentes e de situações de excesso de velocidade na estrada, a realização de testes de medição dos níveis de alcoolemia, uma exposição de viaturas acidentadas e a perceção de um acidente através de simuladores de capotamento.Defensora da prevenção rodoviária e da cons-ciencialização da segurança na estrada, a Liberty Seguros tem vindo a implementar, desde 2006, ações e campanhas de sensibilização por ocasião do Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada.A iniciativa “Fim de Semana em Memória das Ví-timas da Estrada” contou com a participação do CODIS - Comando Distrital da Proteção Civil do Porto, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública, do Instituto Nacional de Emergência Médica e dos Bombeiros Sapadores de Gaia.

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Congresso Prevenir e Reparar:Acidentes em Tempo de Crise

Os acidentes rodoviários, os acidentes de tra-balho e os acidentes domésticos, suas causas e consequências, foram alvo de discussão por um painel de oradores nacionais e internacionais, no dia 1 de junho de 2012, na Culturgest, em Lisboa. O III Congresso “Prevenir e Reparar: Acidentes em Tempo de Crise”, organizado pela Liberty Seguros em parceria com o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML, I.P) e a Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal (APADAC), visou refl etir sobre o efeito da crise na sinistralidade, alertando para a importância da sensibilização e mobilização social em relação aos riscos e à prevenção dos aci-dentes. Durante um dia, os oradores convidados

apresentaram e debateram os refl exos da atual crise sobre a Sinistralidade Rodoviária, Doméstica e Laboral e as mais recentes práticas internacionais e iniciativas que estão a ser implementadas no campo da prevenção e da reparação dos acidentes. “Aci-dentes: um problema global”, “Crise e Prevenção”, “Segurança Automóvel: em direção a um futuro seguro” e “Reparar o Dano” foram os quatro grandes temas que orientaram as sessões de trabalho deste Congresso. A sessão de abertura contou com a intervenção do Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e a sessão de encerramento com a intervenção do Secretário de Estado da Admi-nistração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça, Fernando Santo.

Programa Nacionalde Prevenção Rovodiária

A Liberty Seguros estabeleceu, no fi nal de 2012, uma parceria com o Automóvel Clube de Portugal (ACP) no âmbito do Programa Nacional de Educação Rodoviária - ACP Kids, projeto-piloto de educa-ção rodoviária que pretende sensibilizar os mais jovens e estimular comportamentos de segurança. A iniciativa, desenvolvida em duas fases, compre-ende uma primeira fase a decorrer no ano letivo 2012/2013 enquanto projeto-piloto, centrando-se apenas nos distritos de Lisboa e Porto para alunos do pré-escolar, 1º e 2º anos do 1º ciclo, e uma segunda fase nos próximos anos, envolvendo um total de cerca de 50 mil alunos e três mil professores. Com o objetivo de ensinar e incutir comportamentos de segurança aos mais jovens para que, na idade adulta, não tenham os compor-tamentos que hoje se praticam na estrada e são

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> Relatório do Conselhode Administração

perfeitamente inaceitáveis, o Programa Nacional de Educação Rodoviária- ACP Kids, conta com a colaboração do Plano Nacional de Leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares, do Ministério da Educação, do Ministério da Administração Interna e da Federação Internacional do Automóvel.

Pass(e)Adeiras

A Liberty Seguros, através do ELS Aveiro, apoiou a iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro que visou sensibilizar os automobilistas e os peões para a importância da segurança e prevenção rodoviária no espaço público, através da educação pela Arte Urbana. Denominado Pass(e)adeiras - Cuidado com o peão, arte em circulação!, o projeto reuniu uma mostra de Arte Urbana e esteve exposta no centro cidade de Aveiro até ao fi nal do mês de setembro. Este projeto venceu a primeira edição do concurso de ideias “Cá fora - Animação do Espaço Público”, levado a cabo pela Câmara Municipal de Aveiro, em 2010, e cujo objetivo foi promover novas ideias que pudessem contribuir para o desenvolvimento de uma nova dinâmica cultural urbana da cidade.

A ideia consistiu em decorar dez passadeiras, localizadas em zonas chave da cidade, com ima-gens fotográfi cas, banda desenhada, pinturas e esculturas, sensibilizando os automobilistas e os peões para a importância da segurança e pre-venção rodoviária, nomeadamente para o uso das passadeiras. Além da sua componente artística,o projeto Pass(e)adeiras - Cuidado com o peão, arte em circulação! tem, também, uma componente pedagógica e de mobilidade sustentável, cumprindo dois objetivos pertinentes: a segurança dos peões, através da acalmia do tráfego automóvel, e a forma-ção e educação das populações para a problemática da segurança rodoviária, em particular a dos peões e dos automobilistas. A ligação da marca ao projeto prendeu-se com a forte componente educativa e preventiva que a Liberty Seguros tem em matéria de segurança e prevenção rodoviária.

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11. PATROCÍNIOS DESPORTIVOS

74.ª Volta a Portugalem Bicicleta Liberty Seguros

A Volta a Portugal em Bicicleta Liberty Seguros esteve este ano na estrada de 15 a 26 de agosto e com ela regressou a força, o entusiasmo e a união da Onda Azul para apoiar os “campeões do asfalto”. A 74.ª Volta a Portugal trouxe para a rua o azul da Liberty Seguros e com ela o espírito de equipa, de apoio, de trabalho e persistência, valores com as quais a Seguradora se identifi ca para o sucesso do seu trabalho. Durante as várias etapas, de norte a sul do País, as ruas encheram-se com as cores da Onda Azul, composta por Colaboradores, Parceiros de Negócio, amigos e fãs do desporto. Cada vez mais identifi cada com o ciclismo em Portugal, e após nove anos de associação à modalidade, a Liberty Seguros assumiu em 2012 o principal patrocínio da Volta a Portugal em Bicicleta. O maior evento do calendário velocipédico nacional ganhou em 2012 o naming da Liberty Seguros e a Camisola Amarela, símbolo máximo da competição que identifi ca e dis-tingue o líder tem a marca da Companhia. A Liberty Seguros consolida assim a persistente defesa dos valores intrínsecos à modalidade e à própria marca:o da superação pessoal do desportista e do coletivo perante os desafi os da natureza, através da promo-ção da prática do ciclismo com base na ética e na lealdade. Nesta edição de 2012 a Onda Azul foi “Dar a volta a Portugal”. Fosse à beira da estrada, a ver passar o pelotão, a aplaudir as vigorosas pedaladas nas subidas mais míticas do ciclismo nacional ou na discussão dos sprints, ninguém fi cou indiferente

à passagem dos “bravos do asfalto” e ao apoio incondicional da Onda Azul Liberty Seguros.Na Liberty Seguros acreditamos que para “Dar a volta a Portugal” é preciso que cada um dê o melhor de si. Alcançar esta meta é construir um futuro que é de todos nós.

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Ciclas Solidário

A Liberty Seguros introduziu, pela primeira vez este ano, uma grande novidade na 74ª Volta a Portugal em Bicicleta, ao possibilitar a compra da sua mascote “Ciclas Solidário” no decorrer da prova como donativo a favor da Cáritas Portuguesa. No fi nal das várias etapas, a Liberty Seguros conse-guiu angariar um total de 9.600 euros e prolongou a sua campanha de solidariedade “Ciclas Solidário” até ao fi nal do ano, angariando um valor total de 13.060 euros que foram doados, na totalidade, à Cáritas Portuguesa para apoio ao programa de solida-riedade social “Prioridade às Crianças”. O programa Prioridade às Crianças é uma iniciativa de âmbito nacional que presta particular atenção às crianças. Entre as várias preocupações está o apoio a crian-ças desfavorecidas, a quem o acesso a cuidados

elementares, como a alimentação, a saúde ou a frequência de serviços de educação, é restringido, proporcionando-lhes, assim, uma melhor qualidade de vida.

Federação Portuguesa CiclismoLuta por um Ciclismo Limpo

A Liberty Seguros e a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assinaram no fi nal de 2009 um o protocolo de cooperação em que a Liberty Seguros passou a ser a patrocinadora principal da FPC, no sentido de promover e regulamentar a prática do ciclismo, bem como a ética e lealdade da moda-lidade. A iniciativa foi pioneira em Portugal e teve como objetivo dar um passo em frente na luta contra o doping, de forma a tornar o ciclismo por-tuguês mais profi ssional, colocando-o ao nível da exigência e rigor do ciclismo praticado na Europa. O protocolo, que terminou no fi nal de 2012, também visou o apoio aos atletas da Seleção Nacional de Ciclismo, que integraram a Comitiva Olímpica dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. A Seleção Nacional vestiu ao longo destes três anos o pa-trocínio da Liberty Seguros em todas as provas nacionais, internacionais e eventos desportivos.Com este patrocínio, a “Taça de Portugal de Estrada” passou a assumir o nome de “Taça de Portugal Liberty Seguros”. Mas, uma das ações mais emble-máticas para eliminar o doping do ciclismo previstas no protocolo, foi a criação e implementação da “Caderneta Médica Liberty Seguros”, medida que permitiu monitorizar a saúde dos corredores da Seleção Nacional de Ciclismo.

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Equipas Sport Ciclismo São João de Ver

Liberty Seguros/Santa Maria da Feira/Specialized é a designação das Equipas do Sport Ciclismo de São João de Ver, equipas de formação de ciclistas do concelho de Santa Maria da Feira, região do país que conta com muitos vencedores da Volta a Portugal em Bicicleta que em 2012 continuam a ter o patrocínio principal da Liberty Seguros. O Sport Ciclismo de São João de Ver é uma grande escola de formação que trabalha com os atletas desde muitojovens e uma escola de grandes talentos de onde têm saído os novos valores do ciclismo Português. O Clube tem como missão principal incentivar a prática desportiva junto dos jovens, proporcionando--lhes condições essenciais ao seu desenvolvimento, promovendo estilos de vida saudáveis, ajudando na sua formação cívica, ensinando as regras básicas de trânsito e de cidadania. O clube conta hoje com cerca de 60 corredores integrados em 8 escalões cicloturistas - benjamins, iniciados, infantis, juvenis, cadetes, juniores e sub-23, tendo como principal patrocinador a Liberty Seguros. A Liberty Seguros

continua a apoiar a modalidade, cultivando a ex-celência pelos valores de esforço e dedicação nos escalões mais jovens, de forma a contribuir para uma modalidade cada vez mais ética. A parceria com o Sport Ciclismo São João de Ver veio premiar o ciclismo feirense, que tanto tem contribuído para a formação de atletas a nível nacional. A Companhia prossegue assim com o seu apoio às Equipas do Sport Ciclismo São João de Ver, reforçando a aposta ao ciclismo nas escolas de formação, bem como o seu compromisso na luta por um ciclismo sem doping tendo como base os princípios da ética desportiva. A ‘21ª Volta às Terras de Santa Mariada Feira/Troféu Fernando Mendes Sub´23/Elites,’ e as III Jornadas de Medicina Desportiva no Ciclismo voltaram a contar com o alto patrocínio da Liberty Seguros. Ambas as iniciativas são organizadas pelo Sport Ciclismo São João de Ver, em parceria também com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. No âmbito do seu apoio a Liberty Seguros patrocina a camisola azul e em conjunto com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira a cami-sola amarela da referida prova.

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4º Grande Prémio Liberty Seguros

Após um período alargado sem provas por etapas, o norte do país foi animado, nos dias 20 a 22 de abril, pelo 4º Grande Prémio Liberty Seguros, prova que decorreu em regiões onde o ciclismo goza de grande popularidade e que percorreu grande parte do Minho e Douro Litoral. Entre a Póvoa de Varzim, local de início da primeira etapa, e a Senhora da Assunção, em Santo Tirso, os ciclistas tiveram durante três dias a oportunidade de conquistar a camisola amarela “Liberty Seguros”. A acompanhar a prova esteve sempre a Onda Azul num regresso em força para apoiar a modalidade. As provas em circuito, uma tradição que o Ciclismo português há muito adotou, estiveram assim de volta ao calendário de competições de estrada e, tal como em anos anteriores, continuam a proporcionar momentos de verdadeiro entusiasmo entre as populações que assistem às sucessivas passagens do pelotão. Com o objetivo de estimular esta “magia”, o Boavista Ciclismo Clube aceitou em 2012 o desafi o da orga-nização do 4º Grande Prémio Liberty Seguros, iniciativa que juntou numa única prova três etapas e um circuito que animaram a zona norte do país: Póvoa de Varzim, Lordelo e Santo Tirso. Venceu este prémio o ciclista que, no conjunto dos três dias de competição, reuniu o melhor conjunto de prestações e que foi Ricardo Mestre.

Andebol

A Liberty Seguros e a ADA MAIA - ISMAI cele-braram uma parceria para a época 2011/12. Este apoio celebra e homenageia a subida da equipa pela primeira à 1ª Divisão Nacional de Andebol

reforçando a aposta da Liberty Seguros no desporto e na defesa de um estilo de vida saudável baseado em valores como o espírito de equipa, a dedicação e o empenho.

Pólo Aquático

A Liberty Seguros na época desportiva de 2012/13 mantém o apoio à Equipa de Pólo Aquático do Centro Desportivo Universitário do Porto - CDUP/ /Liberty Seguros.

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BTT

A Liberty Seguros patrocina o jovem Emanuel Pombo e a Equipa Liberty Seguros Specialized desde 2003.Para os atletas da Equipa a Época de 2012 revelou-se muito boa em termos desportivos. Depois de todos os azares do passado, era com grande expetativa que todos aguardavam pelo desempenho nacional e internacional do madeirense Emanuel Pombo.A aposta por parte da equipa seria a reconquista do título de Campeão Nacional de Downhill e a su-peração das prestações anteriormente obtidas nos Campeonato e Taça do Mundo da especialidade.Infelizmente as coisas “lá fora” não correram da melhor forma, com diversos azares a afastarem o atleta Liberty Seguros dos lugares cimeiros. Já em Portugal o desempenho foi francamente positivo, tendo Emanuel Pombo reconquistado a merecida camisola de Campeão Nacional. Destaque ainda para a formação Liberty Seguros/Specialized que alcançou também o título por equipas, graças a uma grande dedicação conjunta. Além de todas as vitórias desportivas alcançadas, também a media-tização e dinamização da imagem do atleta Emanuel Pombo teve em 2012 o seu ano de abundância.

“VII Torneio Liberty SegurosGolf Trophy”

A Liberty Seguros mantém em 2012 o apoio aos grandes Torneios de Golfe organizados pela VIQ Golf. Pelo sexto ano consecutivo, a Liberty Seguros foi o patrocinador principal do Circuito de Golfe “International Pairs”, a maior competição de golfe do mundo na modalidade de Pares. O Circuito passou por vários clubes e campos de golfe nacionais, apurando um, dois ou três pares em cada um deles para disputarem a Final Nacional. Os vencedores dessa fi nal representaram Portugal na Final Mundial em Loch Lomond, Escócia, em outubro. Sérgio Pereira e Tiago Costa foram os grandes vencedores da Final Mundial do International Pairs. Pelo sétimo ano consecutivo, a Liberty Seguros realizou mais uma edição do Liberty Seguros Golf Trophy.A iniciativa, que decorreu em Junho no Oceânico Victoria Golf Course, em Vilamoura, reunindo cerca de uma centena de adeptos da modalidade para participar neste evento que tem vindo a conquistar espaço e relevância no panorama do golfe nacional. Em parceria com a VIQ Golf, a Liberty Seguros organiza este torneiro desde 2006, sendo por isso considerado um ponto alto do calendário despor-tivo da modalidade e muito aguardado por todos os participantes. A prova contou com a presença de 94 jogadores e pontuou para o apuramento nacional do International Pairs, circuito de golfe de que a Liberty Seguros é a Patrocinadora Principal.Simultaneamente ao Torneio decorreu uma ses-são de iniciação ao golfe, com a participação de Parceiros de Negócio da Liberty Seguros.

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Escola Liberty Seguros ADSL

A Liberty Seguros, juntamente com a Câmara Muni-cipal de Matosinhos, apoia a Escola de BTT Liberty Seguros ADSL. A Escola BTT ADSL - Associação Desportiva Sentido Livre é uma escola de ciclismo vocacionada para a vertente do BTT de competição e ocupação de tempos livres (OTL), para todas as crianças dos 6 aos 14 anos e jovens dos 15 aos 18 anos, que privilegia a formação e o acompanhamento dos atletas. O patrocínio da Liberty Seguros à Escola de BTT ADSL insere-se na estratégia da empresa em promover a prática do ciclismo em Portugal e apoiar os corredores mais jovens, ao mesmo tempo que reforça a luta pela eliminação do doping no ciclismo Português. O acordo visa apoiar a Escola em todas as atividades e provas do calendário luso e em torneios nacionais e internacionais a realizar na época desportiva de 2012. A mascote “Ciclas” apadrinha o projeto!

Corridas & Caminhadas Liberty Seguros

A Liberty Seguros e a RunPorto.com mantêm em 2012 uma forte parceria na promoção e divulgação da prática de estilos de vida saudáveis através da realização de Corridas e Caminhadas na zona do Grande Porto. A Liberty Seguros assume neste patrocínio um importante e fundamental papel já que é a seguradora ofi cial da maioria dos eventos. Em 2011 mais de 150 mil pessoas correram ou caminharam nas provas da Runporto. Em 2012 o objetivo foi aumentar ainda mais o n.º de atletas mantendo o claro compromisso de aposta num desporto saudável, ao ar livre, em família ou em competição em que parte das receitas reverte para apoiar causas solidárias. Pelo terceiro ano conse-cutivo, a Liberty Seguros realizou a sua Corrida & Caminhada Solidária. Este ano, o evento decorreu no dia 15 de julho, no Estádio da Maia, tendo o valor das inscrições revertido integralmente para ajudara IPSS “O Amanhã da Criança”. A adesão a este evento solidário foi fantástica, tendo sido angariados

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8.140 euros. Desde 2008, a Liberty Seguros, em parceria com a Runporto.com, tem participado na qualidade de Seguradora Ofi cial de diversas corridas e caminhadas, cujas receitas revertem sempre para instituições de solidariedade social.

Embaixadores Liberty Seguros

Aurora Cunha e Cândido Barbosa, fi guras incon-tornáveis do panorama do desporto nacional, são os Embaixadores Liberty Seguros para o desporto e responsabilidade social por terem sido despor-tistas de alta competição exemplares e defensores do desporto limpo, justo e saudável e presença constante no apoio a causas sociais. Aurora Cunha e Cândido Barbosa, após terminarem as suas carreiras, têm-se dedicado a apadrinhar diversas causas humanitárias e têm marcado presença em diversos eventos desportivos e solidários, demons-trando assim que o desporto para além da sua vertente de competição é também um privilegiado veículo para ajudar quem mais precisa. Na Liberty Seguros tomamos as extraordinárias modalidades desportivas que são o ciclismo e o atletismo, nos quais se destacaram os nossos Embaixadores, na sua verdadeira essência, como uma inspiração diária porque exaltam os valores mais bonitos de um ser humano e nos quais se fundamentam os nossos valores corporativos como o espírito de equipa, a necessária entreajuda, o trabalho incessante, o esforço e empenho sinceros como condição essencial para alcançar o sucesso.

Guimarães 2012: Conhecer Guimarãesem Bicicleta - Passeio Dia Um de Portugal

A Associação de Ciclismo do Minho com o apoio da Liberty Seguros promoveu, no dia 24 de junho, em Guimarães, a iniciativa “Conhecer Guimarães em Bicicleta - Passeio Dia Um de Portugal” no âmbito da programação de “Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura”. Com a designação “ConhecerGuimarães em Bicicleta” a iniciativa integrou a quarta edição do passeio “Dia Um de Portugal”. Evento ofi cial de “Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura”, a iniciativa pretendeu incentivar a prática desportiva e assinalar uma importante data histórica, a Batalha de São Mamede (24 de junho de 1128) que viria a ser designada como “a primeira tarde por-tuguesa”. Mais de 1.700 participantes participaram na iniciativa superando as expetativas.

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Equipa Liberty Clássicos

A Liberty Seguros tem na estrada duas Equipas de Clássicos que divulgam o Liberty Auto Clássicos, um seguro automóvel particular no mercado por-tuguês, que garante a indemnização por danos próprios em veículos ligeiros certifi cados como veículos Clássicos. As Equipas de Clássicos são compostas pela Equipa Liberty Clássicos (piloto: Eugénio Costa Gerente ELS Viseu) e pela dupla Rui Osório (piloto), Armando Jorge (copiloto) que participam em provas e passeios organizados pelos clubes de clássicos de norte a sul do país.

Equipa TrialPortugal.net

A Liberty Seguros e a equipa TrialPortugal.net mantêm a parceria em 2012 na dinamização da modalidade do trial bike recente em Portugal. João Sousa, Daniel Sousa, Pedro Araújo e Diogo Pereira são os atletas que constituem a trialportugal.net, uma equipa jovem e aguerrida, que conta com diversos títulos e experiências de excelência - João Sousa sagrou-se vencedor da Taça de Portugal de Trial Bike 2012, sendo tricampeão nacional. Estes bravos das bicicletas marcaram forte presença e animaram todas as Etapas da 74.ª Volta a Portugal em Bicicleta Liberty Seguros, brindando o públicoque assistia a cada chegada do pelotão com magnífi cas exibições de Trial e proezas só mesmo conseguidas pela destreza e perícia de quem sabe e nasceu com essa vocação. A TrialPortugal.net nasceu em 2009 da vontade de divulgar e enaltecer o Trial Bike no nosso país. A sua principal ambição passa pela promoção deste fantástico desporto, apelando, sempre, a um estilo de vida saudável.

A equipa dinamiza ainda a academia TrialPortugal.net, um espaço online que desmitifi ca dúvidas sobre a modalidade e pretende esclarecer ou transmitir dicas imprescindíveis para a sua prática acelerada.

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Lisbon Bike Messengers

Mais um estímulo à utilização da bicicleta no cora-ção das cidades. Desta feita, a iniciativa partiu da equipa TrialPortugal e da Sevenwheels Bicycle Ecology em parceira com a Liberty Seguros e o resultado foi a produção do vídeo “Lisbon Bike Messengers”. O vídeo pode ser visto em www.liber-tyseguros.pt. A camisola amarela é o primeiro serviço de estafetas em bicicleta, fundada em setembro de 2009 por Pedro Ventura, um dos co-fundadores da SevenWheels. Na base da criação deste conceito após um intenso estudo pelo seu fundador ao longo de três anos, está a integração e a procura de serviços adequados ao universo da bicicleta adaptado ao mundo atual e à constante importância da sua sustentabilidade.

Corrida e Caminhada da Paz 2012

Com um espírito de interação e elevação dos valores humanos, o Grupo de Atletismo de Fátima e a Liberty Seguros organizam no dia 11 de março de 2012 em Fátima a “Corrida & Caminhada da Paz Liberty Seguros”. Com partida e chegada do Estádio Muni-cipal de Fátima, o percurso de cerca de 8Km, com passagem pela Capelinha das Aparições foi acessível a toda a família. O objetivo desta iniciativa foi pro-mover a prática desportiva entre todas as camadas etárias, aproximar atletas e instituições à comunidade em geral, bem como apelar a entreajuda de todos. Desta forma as receitas realizadas pelo evento revertem a favor do Grupo de Atletismo de Fátima e de instituições de solidariedade.

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Troféu Liberty Seguros - Serras Míticas

O Troféu Liberty Seguros Serras Míticas de Portugal veio acrescentar à modalidade de cicloturismo nas várias vertentes: a competição regulamentada, e a vertente cultural, quer para participantes, quer para acompanhantes das várias etapas que o constitu-íram. Na competição, através da criação de vários rankings, e que elegem os melhores trepadores em diferentes escalões etários, masculinos e femininos. Na vertente cultural, através da divulgação, em conjunto com as Câmaras Municipais, das riquezas patrimoniais, gastronómicas e paisagísticas de cada região visitada. Em 2012 o Troféu Liberty Seguros

12. PROJETOS INSTITUCIONAIS

Liberty Seguros desafiaportugueses a terem boas ideias

A Liberty Seguros incentivou durante 2012 os portugueses na criação de boas ideias através do seu apoio ao programa The Next Big Idea, iniciativa levada a cabo pela SIC Notícias e cujo objetivo é promover e divulgar grandes ideias, superandoassim os constrangimentos agudizados pela atual crise económica. O programa contou com a par-ticipação de universidades, empresas, centros de investigação e associações e ao longo de 2012 estiveram presentes em eventos de empreendedo-rismo para lançar aos estudantes, professores e investigadores o mote do desafi o Qual é a tua next big idea (o teu negócio de sonho). O apoio da Liberty Seguros a esta iniciativa enquadra-se no seu vasto programa de ações de ResponsabilidadeSocial, e pretende dar continuidade ao projeto “Portugal Positivo” desenvolvido pela empresa em 2010 e 2011 e que visou difundir, nos 18 distritos do País, a prática de comportamentos construtivos e de atitudes positivas em cada português.

> Relatório do Conselhode Administração

Serras Míticas de Portugal foi constituído por 10 etapas, sendo que este Troféu difere dos habituais passeios cicloturistas apenas na sua parte fi nal. Aqui começa a prova individual de cada participante, a sua superação pessoal na conquista de cada Serra Mítica.

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Campanha Centenário

A Liberty Seguros lançou em 2012 uma nova campanha para assinalar os 100 anos da atividade do grupo segurador a nível mundial, e os nove anos da sua presença em Portugal. A originalidade da campanha assenta na mensagem da sua prota-gonista, uma mulher portuguesa que aos 100 anos de idade, partilha com os portugueses de que forma é que a resistência às várias adversidades da sua vida está em valores tão simples como a sabedoria e a esperança.Estabelecendo um paralelismo entre a vida desta mulher e o percurso da Liberty Seguros no mundo,encontramos cem anos de histórias, de muitas difi culdades, de emoções, de conquista e de perda, de luta e perseverança, de incertezas. E no fi nal, a certeza de que, por muito difícil que possa parecer o futuro, não há nada que o trabalho, o esforço e uma atitude positiva não possam superar.É esta a mensagem que a Liberty Seguros procurou transmitir com a campanha, “Uma história Centená-ria”. O que foi e o que continua a ser, a experiência e forma de estar do Grupo Liberty Mutual, ao completar 100 anos de vida.

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Atendimento telefónico para Clientesportadores de deficiência auditiva

No fi nal de 2011 a Liberty Seguros deu um passo importante na disponibilização dos seus serviços e no atendimento a Clientes com necessidades especiais. Ao estabelecer uma parceria com a empresa Zonadvanced, a seguradora pode agora comunicar com todos os portadores de defi ciência auditiva, graças a um novo Serviço de Vídeo Interprete, denominado Serviin, com o qual passará a cumprir um atendimento telefónico personalizado e adaptado às suas necessidades.

Campanha 2012

Mantendo como linha orientadora o apoio incondi-cional aos seus Parceiros de Negócio, fi gura basilar e indispensável na cadeia de valor do nosso setorsegurador, as diversas campanhas de comunicação da Liberty Seguros têm um tronco comum, assen-tando sempre na mensagem: o Agente de Seguros Profi ssional é quem está em melhores condições de servir o seu Cliente no que diz respeito à contrataçãoe gestão dos seus seguros. Este foi também o ponto de partida para a construção da campanha de 2012: criar anúncios que transmitam aos Portugueses essamensagem (o Agente Profi ssional de Seguros é quem melhor os serve), estabelecendo laços emocionais que permitam olhar para o lado humano do setor dos seguros. Porque, antes de mais, o negócio segurador faz-se de pessoas e com pessoas. São pessoas cuja disponibilidade, atenção ao seu Cliente e profi ssionalismo fazem toda a diferença.

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Liberty Seguros foi a Seguradora Oficial da Leadership Grand Conference 2012

A Liberty Seguros foi a patrocinadora e seguradora ofi cial da Grande Conferência sobre temas de lide-rança (Leadership Grand Conference) organizadapela EGP-UPBS, e que traz a Portugal grandes nomes internacionais. A EGP-UPBS Leadership Grand Conference 2012 teve lugar no dia 5 de março na Casa da Música, no Porto. Com o tema The Global Leader and the Power of the Common Chorus o evento contou com a presença de três notáveis oradores de renome mundial - Nader Mousavizadeh, Morten T. Hansen e Pedro Medina -- em intervenções que envolveram os participantes num intenso e inovador programa de formação e inspiração, trazendo pontos de vista fortes, ousa-dos e diferenciadores sobre liderança, capazes de transformar pessoas, equipas e empresas em verdadeiros casos de sucesso.

Conectar 2012

A Liberty Seguros e a sua mascote “Ciclas” asso-ciaram-se novamente ao evento Conectar - Ideias para Famílias, que se realizou pela segunda vez na cidade do Porto no Edifício da Alfândega, em março. O evento Conectar é um espaço criado a pensar nas crianças e na família. Nos dois dias do evento decorrem várias iniciativas com temáticas diversas, como teatro, contos, desporto, magia, jogos, dança e performances, que, em conjunto com os ateliers, workshops e animações organizadas, irão criar um ambiente animado e descontraído. O ciclismo e o BTT estiveram em grande destaque nesta edição.No stand da Liberty Seguros com a presença do “Ciclas”, os visitantes tiveram a oportunidade de

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participar em diversas atividades como jogos e ate-liers de desenho e pintura. A Federação Portuguesa de Ciclismo também se associou ao evento tendo tido os visitantes a possibilidade de usufruírem de um espaço dedicado às bicicletas, com passeios pela Ribeira, gincanas, circuitos, bicicletas estáticas e demonstrações. Durante os dois dias na Conectardecorreram mais de 100 atividades permanente-mente para toda a família se divertir! Foram dois dias inesquecíveis a pensar nas crianças, mas também nas famílias e onde se pode encontrar uma grande diversidade de atividades e iniciativas irresistíveis!

Lisbon Open House

A Liberty Seguros integrou a Lisboa Open House que se realizou nos dias 6 e 7 de outubro. Este evento anual, sem fi ns lucrativos, foi organizado pela Trienal de Arquitectura de Lisboa com consultadoria curatorial de Herbert Wright, crítico de arquitetura sedeado em Londres, e Fernando Sanchez Salvador, arquiteto.Pela primeira vez, Lisboa acolheu o evento interna-cional Open House. Criado em Londres em 1992, o evento guia-se por princípios simples mas desa-fi antes: mostrar arquitetura de excelência ao público em geral, suscitando e estimulando o interesse no património edifi cado. Desta forma a Liberty Seguros associou-se a esta iniciativa que permitiu visitar, de forma gratuita, mais de 50 espaços que normalmente estão inacessíveis.

“Para a LibertySeguros, as açõesde responsabilidadesocial são de extrema importância, poisgeram valor, tanto para os seus Colaboradores, como para toda aSociedade.”

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13. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Economia Mundial

Apesar da crise mundial profunda, decorrente da turbulência nos mercados fi nanceiros, a evolução da economia mundial em 2012 foi bastante positiva. Para esta evolução contribuiu a intervenção públicainiciada em 2009 em muitas economias avançadase emergentes, que ajudaram a suportar a procu-ra, lançando programas de maior estímulo fi scal enquanto suportavam as garantias bancárias e as injeções de capital. Em conjunto estas medidas

serviram para reduzir a incerteza e aumentar a confi ança, promovendo assim a melhoria das condições fi nanceiras.

Foi igualmente importante a intervenção dos bancos centrais que reagiram rapidamente com excecionais reduções nas taxas de juro, bem como medidas não convencionais de forma a injetar liquidez e sustentar o crédito.

Contudo foi determinante o bom desempenho dos mercados asiáticos, em especial da China, da Índia e da Rússia que tiveram performances fundamentais para que o crescimento mundial em 2012 atingisse um valor médio em torno dos 3,3%.

CRESCIMENTO PIB

China IndiaEconomiasAvançadas

e Emergentes

BrasilMundo RussiaPortugalUKZona Euro

JapãoEUAEconomiasAvançadas

15,0%

10,0%

5,0%

0%

-5,0%

-10,0%

2008 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: FMI 2012

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Para 2013 é de esperar um crescimento mundial em torno dos 3,6%. O forte impulso continuará a ser suportado pelas economias emergentes, e continuarão a existir algumas incertezas fi nanceirase de crescimento económico sustentado entre as

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,02007 2008 2009 2010 2011 2012

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

abr

jul

out

jan

EURIBOR

Euribor (3 meses) Fonte: Banco de Portugal

economias avançadas. E no caso particular da Europa, os casos de crise da dívida soberana ocorridos desde novembro de 2010, continuarão a obrigar a sucessivas reavaliações das perspetivas de crescimento.

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Fonte: OCDE

Produto Interno Bruto

Consumo Privado

Consumo Público

Exportações

Investimento

Taxa de Desemprego

Índice de Preços do Consumidor

0,0%

1,3%

0,3%

-0,1%

-0,3%

7,6%

2,7%

-2,9%

-2,3%

4,7%

-10,9%

-8,6%

9,5%

-0,9%

1,4%

2,1%

0,9%

8,8%

-4,1%

10,8%

1,4%

-1,7%

-4,0%

-3,8%

7,5%

-11,3%

12,7%

3,6%

-3,1%

-5,9%

-3,4%

4,2%

-14,5%

15,5%

2,7%

Indicadores Macroeconómicos 2008 2009 2010 2011 2012

ECONOMIA NACIONAL

1,7

1,6

1,5

1,4

1,3

1,2

1,1

1,0

0,9

0,8

0,7

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

maijan

set

EURO/DÓLAR

Euro/Dólar Fonte: Banco de Portugal

2007 2008 2009 2010 2011 201220062005200420032002200120001999

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

A economia portuguesa continua a sofrer os efeitos da crise económica e fi nanceira mundial, mas tam-bém a falta de reformas estruturais, que permitam um crescimento e um desenvolvimento sustentados e nesse sentido um aumento da competitividade da economia.

O plano de ajuda negociado entre o Governo e a Troika, previu um empréstimo de 78 mil milhões de euros para o período de 2011 a 2014 e um conjunto de medidas de austeridade com vista à consolidação das contas públicas. Por um lado estamos a assistir ao aumento as receitas por via de um agravamentode impostos e algumas reduções nas despesas por via da reestruturação de diversas áreas públicas.A implementação destas medidas tem trazido im-pactos negativos ao nível da taxa de desemprego,

rendimento disponível, níveis de consumo, poupança, endividamento e emigração.

Paralelamente, as principais agências de rating mundiais realizaram vários downgrades sucessivos à notação da república portuguesa agravando a instabilidade fi nanceira.

Nos últimos dez anos a economia portuguesa cres-ceu em torno de 0%, tendo o Banco de Portugal previsto uma recessão de 1,9% do PIB para 2013 e um crescimento de 1,3% para 2014. Em relação aos restantes indicadores prevê-se um decréscimo de 3,6% e 2,4% ao nível do consumo privado e público respetivamente, uma diminuição da procura interna de 4% bem como um aumento das exportações de 2% e uma diminuição das importações em 3,4%.

PRODUTO INTERNO BRUTO (%)

Fonte: OCDE

6,0%

5,0%

4,0%

3,0%

2,0%

1,0%

0,0%

-1,0%

-2,0%

-3,0%

-4,0%

19961995 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

TAXA DE INFLAÇÃO (%)

19961995 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Fonte: OCDE

5,0%

4,0%

3,0%

2,0%

1,0%

0,0%

-1,0%

-2,0%

TAXA DE DESEMPREGO (%)

Fonte: OCDE

18,0%

16,0%

14,0%

12,0%

10,0%

8,0%

6,0%

4,0%

2,0%

0,0%

19961995 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

Depois da volatilidade registada nos últimos anos, com grandes períodos de quedas e alguns períodos de recuperação, durante 2012 verifi cou-se uma re-toma generalizada nos principais índices mundiais. Deste modo, registou-se apenas uma queda no índices IBEX 35 de 4,7% e um aumento nos índices Euro-Stoxx, Nasdaq, Dow Jones, Dax Xetra, NIKKEI 225 e S&P 500 de 13,8%, 15,9%, 7,3%, 29,1%, 22,9% e 13,4% respetivamente. O índice PSI 20 aumentou 2,9% face a 2011.

16.000

14.000

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2007 2008 2009 2010 2011 2012

27 m

ar

22 ju

n

14 s

et

5 m

ar

2 ju

n

25 a

go

17 n

ov

11 fe

v

6 m

ai

29 ju

l

21 o

ut

15 ja

n

13 a

br

6 ju

l

28 s

et

15 m

ar

9 ju

n

1 se

t

24 n

ov

17 fe

v

16 m

ai

8 ag

o

31o

ut

2 ja

n

PSI 20

Fonte: Banco de Portugal

7 d

ez

21 d

ez

“ …durante 2012

verificou-se uma retoma

generalizada nos principais

índices mundiais.”

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

14. MERCADO SEGURADOR

Dado que o setor segurador é um refl exo do que acontece na economia, também este setor tem evidenciado um abrandamento da atividade que se acentuou durante o ano de 2012. Em 2012 à semelhança do crescimento da economia portu-guesa, também a atividade seguradora registou um decréscimo. Segundo dados da Associação Portuguesa de Seguradores de Portugal, referentesa novembro 2012 e extrapolados para dezembro 2012, a atividade Não Vida decrescerá cerca de 3,7% enquanto a atividade Vida decrescerá 13,3%.

O Volume de prémios de seguro direto total, segundo dados da APS, decrescerá 10% ascendendo a 10,4 mil milhões de euros e deste modo o peso do setor segurador no PIB passará de 6,7% em 2011 para 6,3% em 2012.

Para o decréscimo do Ramo Vida (decréscimo de 13,3%) muito contribuiu a forte necessidade de fi -nanciamento dos Bancos sentida nos últimos anos, que levou a que os grupos fi nanceiros respetivos dessem prioridade à comercialização de produtos que captassem maiores poupanças, sobretudo depósitos a prazo. Para além desta razão também a diminuição do rendimento disponível das famílias e a anulação do incentivo fi scal decorrente o OE 2011 à constituição de PPR tiveram repercussões na atividade deste ramo.

O Ramo Não Vida decrescerá 3,7% em 2012. Para este decréscimo de destacar a diminuição do Ramo Acidentes de Trabalho (-7,7%), refl etindo a conjuntura atual do mundo empresarial, com o crescente núme-ro de falências e espelhando também a crescente taxa de desemprego que ronda atualmente os 16%, e a diminuição do Ramo Automóvel (-6%), para a qual contribuiu o decréscimo das vendas de automóveis novos em 2012, em cerca de 41%.

Nota: Para análise comparativa de 2008 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os prémios da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

CRESCIMENTO PRÉMIOS SEGURO DIRETO NÃO VIDA

2008 2009 2010 2011 2012

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%

-5,0%

-10,0%Mercado Liberty

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Indicadores Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

De salientar o desempenho da Liberty Seguros face ao mercado, não só no ano de 2012, mas desde a sua entrada em Portugal, apresentando taxas de crescimento superiores às do mercado. Esta performance deve-se em grande parte à relação que a Liberty Seguros estabelece com os Parceiros e com os Clientes.

15. A ATIVIDADE DA LIBERTY SEGUROS

A Liberty Seguros apresentou em 2012, no seu nono ano completo de atividade em Portugal, uma real consolidação dos resultados apresentados no ano anterior. A entrada da Liberty em Portugal tem-sesaldado num êxito não só ao nível da melhoria dos diversos indicadores de gestão mas também, e consequentemente, dos resultados. O ano de 2012 apresentou-se bastante produtivo, tendo o resultado atingindo o valor de 12,2 milhões de euros, menos 2 milhões de euros que o valor alcançado em 2011.

“A entrada daLiberty em Portugal tem-se saldado num êxito...”

Prémios de Seguro Direto *

Não Vida

Vida

Prémios Brutos Emitidos *

Prémios de Resseguro Cedido *

Quota de Mercado (Não Vida)

Taxa Crescimento de Prémios Brutos Emitidos (Total)

Taxa Crescimento de Prémios Brutos Emitidos (Não Vida)

Taxa de Sinistralidade (Não Vida) **

Resultado Liquido *

Resultado Liquido * / Prémios Brutos Emitidos

197.260

172.049

25.210

200.070

15.124

4,2%

6,2%

7,8%

68,8%

9.376

4,8%

2010

240.199

216.686

23.513

240.199

27.677

5,4%

20,1%

23,9%

64,7%

14.131

6,4%

2011

258.456

236.138

22.318

258.457

27.864

6,1%

7,6%

9,0%

64,8%

12.167

4,9%

2012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Indicadores Liberty Seguros (cont.) 2010 2011 2012

> Relatório do Conselhode Administração

Nº de Trabalhadores Total

Prémios por Trabalhador *

Apólices

Apólices por Trabalhador

Ativo Líquido *

Total de Investimentos *

Capitais Próprios *

Provisões Técnicas *

Provisão Matemática Vida *

Provisão para Sinistros *

Custos com Sinistros Brutos *

Custos com Sinistros Liquidos *

Custos e Gastos de Exploração Liquidos *

ROE

Margem de Solvência

480

428

882.949

1.917

686.808

651.683

111.888

531.043

243.510

219.333

139.128

137.905

62.479

9,2%

266,9%

485

498

980.654

2.032

678.792

633.147

116.954

515.640

235.362

211.870

159.530

152.435

73.001

12,3%

218,1%

481

535

1.082.608

2.241

709.909

664.886

145.278

510.331

217.006

210.231

183.225

173.717

79.657

9,3%

297,8%

* Valores em milhares de euros.

** Taxa calculada com base nos custos com sinistros líquidos de resseguro e prémios líquidos adquiridos.

Nota: Valores de 2010 a 2012 incluem a incorporação da carteira da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros, Sociedad Unipersonal Sucursal em Portugal na Liberty Seguros. Apenas em 2010 não estão a ser consideradas as rubricas de prémios, sinistros e despesas da Genesis.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

Produção e Apólices

Em termos globais, a Liberty Seguros alcançou um volume de prémios brutos emitidos de 258,5 milhões de euros, o que representou um acréscimo de 7,6% face ao período homólogo do ano anterior.

Em termos do negócio Não Vida, o volume de prémios brutos emitidos atingiu o montante de 236,1 milhões de euros, e em termos do negócio Vida, o volume de prémios brutos emitidos atingiu o montante de 22,3 milhões de euros, ou seja, representando um acréscimo de 9,0% e um decréscimo de 5,1% res-petivamente face ao ano anterior.

LIBERTY SEGUROS (VIDA + NÃO VIDA)

265.000

255.000

245.000

235.000

225.000

215.000

205.000

195.000

185.000

175.000

165.000

Prémios Seguro Directo Apólices

Nota: Para análise comparativa de 2008 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os prémios e as apólices da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

Mil

har

es

de

Eu

ros

1.100.000

1.000.000

900.000

800.000

700.000

600.000

500 000

Ap

óli

ces

2008 2009 2010 2011 2012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

LIBERTY SEGUROS - PRÉMIOS SEGURO DIRETO (VARIAÇÃO)

AutoAcidentesde Trabalho

Incêndio Outros Vida

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0%

-5,0%

-10,0%

-15,0%

-20,0%

2008 2009 2010 2011 2012

Nota: Para análise comparativa de 2008 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os prémios da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

Acidentes de Trabalho

Incêndio

Auto

Outros

Vida

LIBERTY SEGUROS (PESO NA CARTEIRA)

2008 2009 2010 2011 2012

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%12,9%

16,8%

52,6%

12,9%

12,4%

18,3%

51,6%

12,8%

12,4%

18,5%

52,2%

11,7%

12,1%

18,7%

54,3%

9,8%

11,6%

19,5%

55,5%

8,6%

Nota: Para análise comparativa de 2008 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os prémios da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

> Relatório do Conselhode Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Custos 2010 2011 2012

Custos de Exploração

Os custos de exploração totais da Liberty Seguros atingiram os 79,7 milhões de euros, isto é, um acrés-cimo de 9,1% comparativamente com os 73 milhões gastos no ano anterior. Os custos de aquisição aumentaram 5,6 milhões de euros.

A nível de custos administrativos, a Companhia obteve gastos de 16,2 milhões de euros, repre-sentando um decréscimo de 1,2% (menos 0,2

milhões de euros) quando comparado com o ano anterior.

Os custos de exploração Não Vida atingiram os 71,5 milhões de euros, mais 6,9 milhões de euros que o valor atingido em 2011.

Quanto ao negócio Vida, o rácio de exploração, atingiu os 36,6% dos prémios adquiridos líquidos de resseguro, mantendo sensivelmente o mesmo valor do rácio obtido em 2011.

APÓLICES POR TRABALHADOR

2.300

2.200

2.100

2.000

1.900

1.800

1.700

1.600

1.500

1.400

2011 2012

2.032

2.241

Custos de Exploração

Custos de Aquisição

Administrativos

31,7%

24,0%

8,1%

30,4%

26,0%

6,8%

30,8%

26,3%

6,3%

% sobre Prémios

% sobre Prémios

% sobre Prémios

> Relatório do Conselhode Administração

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53

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Resseguro

LIBERTY SEGUROS - RÁCIO DE CEDÊNCIA

13,0%

12,0%

11,0%

10,0%

9,0%

8,0%

7,0%

6,0%

5,0%

4,0%

Evolução do Rácio de Cedência de Resseguro Cedido

2008 2009 2010 2011 2012

Nota: Para análise comparativa de 2008 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os prémios da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

Investimentos

> Relatório do Conselhode Administração

Investimentos 2010 2011 2012

Obrigações

Ações

Fundos

Depósitos

Outros

Total de Investimentos

Carteira Não Vida

Carteira Vida

Livres

649.504.110

588.197

1.530.491

978.344

60.300

652.661.442

301.959.093

324.792.476

24.931.528

631.380.585

465.920

1.203.185

3.341.961

97.320

636.488.971

297.374.189

305.232.868

30.539.953

663.266.711

620.703

998.554

2.860.211

100

667.746.279

323.002.731

295.358.023

46.525.314

(euros)

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

Investimentos 2010 2011 2012

(euros)

Ações

Obrigações Governo

Obrigações Empresas

Fundos

Outros

TOTAL DE INVESTIMENTOS

588.197

183.078.107

466.426.003

1.530.491

60.300

651.683.098

465.920

183.181.552

448.199.033

1.203.185

97.320

633.147.010

620.703

186.809.816

476.456.895

998.554

100

664.886.068

Setor de Atividade

Governo

Financeiro

Utilidades

Comunicações

Bens de Consumo - Cíclico

Energia

Bens de Consumo - Não Cíclico

Indústria

Materias Básicos

Diversos

TOTAL DE INVESTIMENTOS

183.078.107

169.658.178

95.329.404

61.494.893

38.678.377

20.858.227

20.078.088

28.630.318

19.757.468

14.120.039

651.683.098

183.181.552

155.102.704

95.252.968

60.649.695

28.859.669

21.337.814

23.045.505

22.642.269

29.534.533

13.540.301

633.147.010

186.809.816

167.750.245

96.313.786

66.626.958

28.444.848

21.613.869

25.229.227

29.751.659

26.534.257

15.811.404

664.886.068

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55

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

Investimentos 2010 2011 2012

(euros)

Rating

AAA a AA

AA- a A-

BBB+ a B

Outros

TOTAL DE INVESTIMENTOS

188.903.445

280.184.864

180.415.801

2.178.988

651.683.098

165.310.126

256.083.111

209.673.270

2.080.503

633.147.010

152.346.795

237.766.616

260.188.245

14.584.412

664.886.068

Dadas as condições da conjuntura económica sentidas durante o ano de 2012, a Liberty Seguros apostou numa gestão de liquidez de curto prazo que permitiu evitar a realização de perdas signifi cativas decorrentes do acréscimo no volume de resgates.

Investimentos 2010 2011 2012

(euros)

Maturidades

< 1 ano

1 a 3 anos

3 a 5 anos

5 a 10 anos

> 10 anos

Sem maturidade

TOTAL DE INVESTIMENTOS

40.200.887

123.103.709

156.848.215

175.064.398

154.852.597

1.613.291

651.683.098

63.471.227

121.196.089

109.042.247

203.918.619

134.195.823

1.323.005

633.147.010

86.675.282

134.689.135

104.194.615

184.575.136

153.132.544

1.619.357

664.886.068

Nota: Para análise comparativa de 2010 a 2012, foi incluído no total da Liberty Seguros, os ativos da Génesis Seguros Generales, Sociedad Anónima de Seguros y Reaseguros.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

A Liberty Seguros possui a maioria dos ativos fi nanceiros classifi cados como disponíveis para venda. À semelhança do exercício anterior também o exercício 2012, terminou sem apresentar quaisquer

títulos valorizados ao Mark-to-Model. No entanto, periodicamente continuamos a efetuar uma análise da liquidez dos títulos em carteira.

RENTABILIDADE DE INVESTIMENTOS

2011 2012

5,0%

4,5%

4,0%

TotalNão VidaVida Rentabilidade dos Investimentos = Rendimentos / Investimentos

> Relatório do Conselhode Administração

4,6%

4,4%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Provisões Técnicas

RÁCIO PROVISÕES TÉCNICAS SOBRE PRÉMIOS

2011 2012

VidaNão Vida

1106,1%

123,7%

1126,9%

113,6%

Margem de Solvência

MARGEM DE SOLVÊNCIA

2011 2012

218,11%

297,81%

A 31 de dezembro de 2012, o montante de valias potenciais ascende a 47.307.150 euros positivos, mais 53.574.128 euros que em 2011.

> Relatório do Conselhode Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Resultados

Resultado da ContaTécnica Não Vida e Vida

Os resultados das contas técnicas não vida e vida daLiberty Seguros foram positivos em 13.884,7 milhares de euros e 5.476 milhares de euros, respetivamente. O que representa uma diminuição total face a 2011 de 2.033 milhares de euros.

Resultado Líquido

O resultado líquido da Liberty Seguros foi positivo em 12.167 milhares de euros. O resultado obtido refl ete um decréscimo de 13,9% face aos 14.131 milhares de euros do ano anterior.

RENTABILIDADE

2011 2012

Resultado Liquido / Ativo LíquidoResultado Liquido / Prémios Brutos Emitidos Resultado Liquido / Capitais Próprios

16,0%

14,0%

12,0%

10,0%

8,0%

6,0%

4,0%

2,0%

0,0%

12,3%

6,4%

2,1%

9,3%

4,9%

1,8%

> Relatório do Conselhode Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

16. ESTRUTURA E PRÁTICA DO GOVERNO SOCIETÁRIO

A Companhia segue os princípios e recomenda-ções sobre transparência e governo societário, introduzidos através das recentes alterações ao Código das Sociedades Comerciais, através do Decreto-lei n.º 185/2009 de 12 de agosto, na Norma Regulamentar n.º5/2010 de 1 de abril e na Circular n.º 5/2009, de 19 de fevereiro, ambas do Instituto de Seguros de Portugal.

16.1 Estrutura de Capital

O capital social da Liberty Seguros encontra-se representado por 506.937 ações, de valor nominal € 52,37, não admitidas à negociação, não exis-tindo categorias diferentes de ações, possuindo todas os mesmos direitos e deveres. Não existem restrições à transferência das ações nem cláusulas de consentimento para a alienação ou limitações à titularidade das mesmas. As ações podem ser emitidas sob a forma de títulos de várias ações.

O capital social da Liberty Seguros encontra-sedetido por dois acionistas - a Liberty Insurance Group, Compania de Seguros y Reaseguros, S.A. (91,71%) e Genesis Seguros Generales S.A., de Seguros y Reaseguros (8,29%), sendo que a primeira detém uma participação qualifi cada e indiretamente 100% do capital social. Não existem titulares de direitos especiais nem participação dos trabalhadores no capital, nem restrições em matéria de direito de voto.

Não existem acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a

restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto

16.2 Modelo de Governação

A estrutura de administração e fi scalização com-preende os seguintes Órgãos:

> Assembleia Geral: cuja mesa é composta por um Presidente e um Secretário, eleitos por um mandato de quatro anos, com permissão de reeleição. Deve representar mais de cinquenta por cento do Capital Social.

> Conselho de Administração: composto por 5 membros eleitos pela Assembleia Geral para mandatos de 4 anos, nomeando entre os seus membros um Presidente, sendo que os poderes de gestão delegáveis nos termos da lei, são atribuídos a dois Administradores, a um Admi-nistrador-delegado, a um Administrador e um Procurador ou a um ou mais Procuradores, no âmbito dos respetivos poderes.

> Conselho Fiscal: composto por três membros efetivos, um dos quais é o Presidente, e um Suplente, sendo que pelo menos um dos mem-bros efetivos deverá possuir um curso superior adequado ao exercício das suas funções, ter conhecimentos em auditoria ou contabilidade e ser independente, nos termos defi nidos no Código das Sociedades Comerciais.

> Revisor Ofi cial de Contas: função confi ada a uma sociedade de Revisores Ofi ciais de Contas, eleita pela Assembleia Geral sob proposta do Conselho Fiscal.

> Relatório do Conselhode Administração

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

A Assembleia Geral é o órgão supremo da Liberty Seguros, estando os seus poderes defi nidos nos estatutos da Sociedade, nomeadamente:

> Decidir sobre os relatórios anuais do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, sobre as Demonstrações Financeiras e propostas de aplicação de resultados e reservas;

> Eleger os membros do Conselho de Adminis-tração, o Conselho Fiscal e o Revisor Ofi cial de Contas;

> Modifi car os estatutos da Sociedade;

> Deliberar sobre a fusão, reunião ou dissolução da Sociedade.

Os poderes do Conselho de Administração também se encontram descritos nos estatutos da Sociedade e incluem os poderes mais amplos para a gerência e administração da Sociedade, nomeadamente:

> Gerir todos os negócios sociais, celebrar contratos de qualquer natureza necessários à prossecu-ção dos fi ns sociais e efetivar todas as operações relativas ao objeto social, observando as normas prudenciais, as diretrizes emanadas das entida-des de supervisão e as regras de conduta das empresas de seguros;

> Elaborar regulamentos internos para os diferentes serviços da Sociedade;

> Zelar e defender os bens e valores da Sociedade, tomando todas as medidas que julgar necessárias;

> Decidir sobre a colocação dos capitais disponíveis e sobre o emprego das reservas;

> Entender-se com as entidades competentes em tudo o que respeita à realização, execução ou modifi cação de contratos;

> Decidir judicialmente ou extrajudicialmente sobre os direitos e interesses da Sociedade, podendo designadamente transigir e comprometer-se em árbitros;

> Organizar os balanços e contas a submeter à Assembleia Geral e elaborar o relatório respetivo

sobre a situação económica da Sociedade, propondo a aplicação a dar ao resultado;

> Propor à Assembleia Geral projetos sobre a fusão, reunião ou dissolução da Sociedade, alteração de estatutos;

> Decidir sobre tudo o que for de interesse da Sociedade e não seja expressamente reservado à Assembleia Geral.

O Conselho de Administração reúne por convo-cação do seu Presidente, sempre que o exijam os interesses da Sociedade.

O Conselho de Administração delega a gestão dos negócios correntes da Sociedade a um Administra-dor Delegado, sendo os poderes delegados, bem como os poderes de gestão corrente, expressos em ata.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

17. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

A política de remunerações da Liberty Seguros segue o disposto na Norma Regulamentar n.º 5/ /2010-R, de 1 de abril, no que se refere aos deveres de divulgação de informação, e na Circular n.º 6/ /2010, de 1 de abril, no que se refere ao governo e conteúdo da política. A política de remunerações da Liberty Seguros aplica-se:

> Aos membros dos órgãos de administração e de fi scalização;

> Aos Colaboradores que auferem uma remu-neração variável e exercem:

. Uma atividade profi ssional no âmbito de funções--chave, ou seja, das funções que sejam estabelecidas

no âmbito dos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno, nomeadamente as funções de Gestão de Riscos & Security Offi cer, de Auditoria SOX & Controlo Interno, de Jurídico & Compliance

e de Auditoria Interna;

ou

. Uma outra atividade profi ssional que possa ter im-pacto material no perfi l de risco da Liberty Seguros -

- neste caso consideram-se os Colaboradores que possuem um acesso regular a informação privilegiada e participam nas decisões sobre a gestão e estratégia negocial da instituição, nomeadamente Diretores de Topo.

E procura alinhar os mecanismos de compensação remuneratória com uma prudente e adequada gestão e controlo dos riscos. A Liberty Seguros pro-cura assim evitar uma excessiva exposição ao risco, evitar potenciais confl itos de interesses e ser coerente com os objetivos, valores e interesses a longo prazo, nomeadamente as suas perspetivas de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos in-teresses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, benefi ciários e contribuintes.

Política de remuneraçãodos membros dos órgãosde administração e de fiscalização

a) Aprovação e avaliação anual

A política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fi scalização, deve ser aprovada pela Assembleia Geral Ordinária, sendo avaliada pelo menos uma vez por ano pelos órgãos de controlo da Liberty Seguros, a saber Compliance, Gestão de Riscos, Controlo Interno e Auditoria Interna, os quais se articularão entre si para esse efeito e cujo relatório será apresentado ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral Ordinária. O relatório incluirá os resultados da análise à luz das recomendações da Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da Liberty Seguros.

b) Divulgação

A política de remuneração será divulgada no sítio ofi cial na internet, nos aspetos em que a lei assim o obrigar, assim como constará do Relatório e

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

Contas do Exercício. Ainda de acordo com a Norma Regulamentar n.º 5/ 2010-R, de 1 de abril, o Conselho de Administração enviará anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal uma declaração sobre a conformidade da política de remunerações da Liberty Seguros, integrada no Relatório da Gestão de Riscos e Controlo Interno. O documento integral será sujeito a revisões anuais e será publicado no sítio ofi cial na internet (www.libertyseguros.pt).

c) Política de remuneração Os membros dos órgãos de administração execu-tivos poderão benefi ciar, para além da remuneração fi xa, de remuneração variável. Não benefi ciam desta remuneração variável os membros do Conselho Fiscal, o Revisor Ofi cial de Contas e os membros da Mesa da Assembleia-Geral.

Quanto à remuneração dos administradores exe-cutivos, verifi ca-se que esta assenta nos seguintes pressupostos:

> Na remuneração fi xa dos Administradores Execu-tivos ser defi nida por Assembleia Geral Ordinária;

> No equilíbrio entre as componentes variável e fi xa da remuneração, a fi m de permitir a aplicação

de uma política plenamente fl exível sobre a componente variável da remuneração;

> Na relação estabelecida entre o valor da remune-ração variável e os resultados antes de impostos da Liberty Seguros;

> No facto da remuneração variável resultar de um Sistema de Avaliação de Desempenho que integra objetivos individuais e objetivos

corporativos, com presença em ambos de as-petos quantitativos e qualitativos;

> No facto do órgão competente da Liberty Seguros para aprovar a avaliação de desempenho dos administradores executivos ser a Assembleia Geral Ordinária;

> De uma parte da remuneração variável dos Administradores Executivos ter pagamento diferido por 3 anos face à data da atribuição;

> Do pagamento da componente variável diferida estar sujeito a uma condição de acesso, de forma a que caso se verifi que uma deterioração relevante do desempenho da Liberty Seguros esse pagamento fi car sem efeito;

> Do facto dos regimes complementares de pensões apenas existirem para o Presidente do Conselho de Administração e terem sido aprovados pelo Departamento de Recursos Humanos da Liberty Mutual, em Boston, no momento da contratação do mesmo;

> De que quaisquer alterações a este comple-mento de reforma fi carem sujeitas a aprovação pelo mesmo órgão que as autorizou.

A Assembleia Geral Ordinária, na sua avaliação anual dos membros do órgão de administração, considerará o cumprimento dos objetivos, os resul-tados quantitativos e qualitativos alcançados bem como a sua origem e natureza, a sustentabilidade ou ocasionalidade dos mesmos, o risco associado à obtenção daqueles, o cumprimento normativo, o valor acrescentado para os acionistas e a forma como a Liberty Seguros se relacionou com outros stakeholders.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

A percentagem de cumprimento dos objetivos para efeitos de cálculo do montante global da remunera-ção variável não pode exceder uma percentagem do resultado do exercício antes de impostos, percenta-gem a ser defi nida em Assembleia Geral Ordinária.

A nenhum elemento será atribuído em relação a um exercício fi ndo, a título de remuneração variável, um valor que represente mais do que um determinado número de meses da sua remuneração mensal efetiva fi xa em vigor no termo desse exercício, a ser estabelecido em Assembleia Geral Ordinária.

Os administradores executivos da Liberty Seguros benefi ciam de outros benefícios não pecuniários, nomeadamente de regimes complementares de pensões, seguros de saúde, seguros de vida e de seguros de viuvez e orfandade.

Em caso de destituição dos membros do órgão de administração executivos é política da Liberty Seguros o pagamento das compensações previstas na lei, podendo em cada situação ser negociado um valor diferente e que se considere ser o mais adequado por ambas as partes. Os membros do Conselho de Administração não recebem qualquer compensação adicional em virtude do seu estatuto, aplicando-se os mesmos critérios dos restantes Colaboradores.

Existem quatro administradores da Liberty Seguros que não auferem qualquer remuneração pecuniária no âmbito do seu mandato, nem possuem quaisquer outros benefícios não pecuniários. Os membros do Conselho Fiscal, o Revisor Ofi cial de Contas e os membros da Mesa da Assembleia Geral apenas auferem remuneração fi xa.

As remunerações pagas de uma forma agregadae individual aos membros dos órgãos sociais de administração e supervisão, encontram-se divulgadas no Anexo às contas na nota 29.

Política de remuneraçãodos Colaboradores

a) Aprovação e avaliação anual

A política de remuneração dos Colaboradores da Liberty Seguros, deve ser aprovada pelo Conselho de Administração, sendo avaliada pelo menos uma vez por ano pelos órgãos de controlo da Liberty Seguros, a saber Compliance, Gestão de Riscos, Controlo Interno e Auditoria Interna, os quais se articularão entre si para esse efeito e cujo relatório será apresentado ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral Ordinária.

O relatório incluirá os resultados da análise à luz das recomendações da Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da Liberty Seguros.

b) Divulgação

A política de remuneração será divulgada no sítio ofi cial na internet, nos aspetos em que a lei assimo obrigar, assim como constará do Relatório e Contas do Exercício. Ainda de acordo com a NormaRegulamentar n.º 5/ 2010-R, de 1 de abril o Conselho de Administração enviará anualmente ao Instituto de Seguros de Portugal uma declaração sobre a conformidade da política de remunerações da Liberty Seguros, integrada no Relatório da Gestão de Riscos e Controlo Interno.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

O documento integral será sujeito a revisões anuais e será publicado no sítio ofi cial na internet (www.libertyseguros.pt).

c) Política de remuneração

Os Colaboradores da Liberty Seguros que auferem uma remuneração variável e exercem a sua atividade profi ssional no âmbito de funções-chave ou exercem uma outra atividade profi ssional que possa ter im-pacto material no perfi l de risco da Liberty Seguros, poderão benefi ciar, para além da remuneração fi xa, de remuneração variável. Esta remuneração assenta nos seguintes pressupostos:

> No equilíbrio entre as componentes variável e fi xa da remuneração, a fi m de permitir a aplicação de uma política plenamente fl exível sobre a compo-nente variável da remuneração;

> Na relação estabelecida entre o valor da remu-neração variável e os resultados antes de impostos da Liberty Seguros;

> No facto da remuneração variável resultar de um Sistema de Avaliação de Desempenho que integra

objetivos individuais e objetivos corporativos, com presença em ambos aspetos quantitativos e qualitativos;

> No facto da avaliação de desempenho destes Colaboradores ser aprovada pela sua chefi a direta, sendo posteriormente revista pelo Conselho de Administração;

> De uma parte da remuneração variável dos Co-laboradores que exercem uma outra atividade

profi ssional que possa ter impacto material no perfi l de risco da Liberty Seguros ter pagamento diferido por 3 anos face à data da atribuição;

> Do pagamento desta componente variável diferida estar sujeito a uma condição de acesso, de forma a que caso se verifi que uma deterioração relevante do desempenho da Liberty Seguros esse paga-mento fi car sem efeito;

> No facto do regime complementar de pensões ou de reforma antecipada ser o defi nido no Contrato Coletivo de Trabalho em vigor para o setor segurador.

A percentagem de cumprimento dos objetivos para efeitos de cálculo do montante global da remunera-ção variável não pode exceder uma percentagem do resultado do exercício antes de impostos, percentagem a ser defi nida em Assembleia Geral Ordinária.

“A Liberty Seguros,

S.A. apresentou no

exercício de 2012 um

resultado positivo...”

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Relatório do Conselhode Administração

A nenhum elemento será atribuída em relação a um exercício fi ndo, a título de remuneração variável, um valor que represente mais do que um determinado número de meses da sua remuneração mensal efetiva fi xa em vigor no termo desse exercício, a ser estabelecido em Assembleia Geral Ordinária.

O processo de atribuição de remuneração variável aos Colaboradores que exercem funções-chave terá em consideração para além do processo anual de avaliação de desempenho, a observância da legislação e de outro normativo, o controlo de diversos riscos inerentes às respetivas funções e o relacionamento com os clientes (externos e internos). Desta forma, os objetivos individuais co-locados a estes Colaboradores estarão associados às suas funções e dependem da relevância destas, sendo independentes do desempenho das áreas sob o seu controlo.

18. PERSPETIVAS DE EVOLUÇÃO

Neste nono ano completo de atividade da LibertySeguros em Portugal, a consistência nos resultadosacompanhou já a boa performance atingida em anos anteriores. No entanto, e não obstante o contexto económico nacional e internacional, as expetativas para 2013, bem como para os anos seguintes, são bastante elevadas, devendo a Liberty Seguros continuar a atingir patamares de perfor-mance de resultados e de crescimento de carteira acima do mercado.

19. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

A Liberty Seguros, S.A. apresentou no exercício de 2012 um resultado positivo de 12.167.211,61 euros, que propomos que seja aplicado da seguinte forma: para Reserva Legal o valor de 1.216.721,16 euros e para resultados transitados o valor de 10.950.490,45 euros.

Aplicaçãode Resultados 2010 2011

ResultadoLíquido do Exercício

9.376.196 14.131.025

ReservaLegal

937.620 1.413.102

Dividendos 0 12.717.922

ResultadosTransitados

8.438.576 0

2012

12.167.212

1.216.721

0.00

10.950.490

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

20. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Gostaria o Conselho de Administração de manifestar a seu agradecimento a todas as entidades que apoia-ram a nossa empresa no desenvolvimento da sua atividade, designadamente o Instituto de Seguros de Portugal, a Associação Portuguesa de Seguradores, os Acionistas e os restantes Órgãos Sociais.

Agradecemos também aos nossos Clientes pela sua preferência, prometendo desde já o máximo esforço para continuarmos a corresponder às suas necessidades e expetativas.

Finalmente gostaríamos de agradecer a todos os nossos Colaboradores e Redes de Distribuição todo o esforço demonstrado.

Lisboa, 28 de Janeiro de 2013.

O Conselho de Administração

José António da Graça Duarte de SousaPresidente e Administrador Delegado

Jonathan WismerVogal

Edmund KenealyVogal

Luís Bonell GoytisoloVogal

Marta Sobreira Reis Alarcão TroniVogal

> Relatório do Conselhode Administração

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ESTAR PROTEGIDO É O PRIMEIRO PASSO PARA SUPERAROBSTÁCULOS

04. Demonstrações Financeiras

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

DemonstraçõesFinanceiras

Notasdo Anexo Balanço

ValorBruto

ValorLíquido

Imparidade, depreciações amortizações ou ajustamentos

Exercício ExercícioAnterior

Valores em euros

3.1 a), 8 e 11

ATIVO

Caixa e seus equivalentese depósitos à ordem

Investimentos em filiais,associadas e empreendimentos conjuntos

Ativos financeiros detidos para negociação

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

Derivados de cobertura

Ativos disponíveis para venda

Empréstimos e contas a receber

Depósitos juntode empresas cedentes

Outros depósitos

Empréstimos concedidos

Contas a receber

Outros

Investimentos a deteraté à maturidade

Terrenos e edifícios

Terrenos e edifíciosde uso próprio

Terrenos e edifíciosde rendimento

Outros ativos tangíveis

Inventários

Goodwill

Outros ativos intangíveis

Provisões técnicasde resseguro cedido

3.1 b.1),6 e 11

3.1 b.1) e 11

3.1 b.1) e 11

11

3.1 c) e 9

2.860.211

0

0

9.806.874

0

655.079.194

725.857

0

142.412

583.444

0

0

0

712.928

712.928

0

12.404.948

614.342

0

7.632.449

9.957.902

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

32.827

32.827

0

8.456.848

0

0

5.771.207

1.355.742

2.860.211

0

0

9.806.874

0

655.079.194

725.857

0

142.412

583.444

0

0

0

680.101

680.101

0

3.948.100

614.342

0

1.861.242

8.602.160

3.341.961

0

0

11.951.176

0

621.195.834

854.645

0

142.412

712.232

0

0

0

691.166

691.166

0

2.694.354

649.632

0

2.073.561

6.912.427

3.1 c) e 10

3.1 s)

3.1 d) e 12

3.1 e)e 4.1 e)

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Notasdo Anexo Balanço

ValorBruto

ValorLíquido

Imparidade, depreciações amortizações ou ajustamentos

Exercício ExercícioAnterior

Valores em euros

> DemonstraçõesFinanceiras

ATIVO (cont.)

Provisão para prémiosnão adquiridos

Provisão matemáticado ramo vida

Provisão para sinistros

Provisão para participaçãonos resultados

Provisão para compromissosde taxa

Provisão para estabilizaçãode carteira

Outras provisões técnicas

Ativos por benefíciospós-emprego e outrosbenefícios de longo prazo

Outros devedores por operaçõesde seguros e outras operações

Contas a receber por operaçõesde seguro direto

Contas a receber por outrasoperações de resseguro

Contas a receber por outrasoperações

Ativos por impostos

Ativos por impostos correntes

Ativos por impostos diferidos

Acréscimos e diferimentos

Outros elementos do ativo

Ativos não correntes detidospara venda e unidadesoperacionais descontinuadas

TOTAL ATIVO

3.1 f) e 23

2.482.915

0

7.474.987

0

0

0

0

1.020.062

24.208.479

19.924.625

415.585

3.868.269

2.409.691

0

2.409.691

-90.690

0

0

727.342.246

0

0

1.355.742

0

0

0

0

0

1.816.775

1.479.956

0

336.819

0

0

0

0

0

0

17.433.399

2.482.915

0

6.119.245

0

0

0

0

1.020.062

22.391.704

18.444.669

415.585

3.531.450

2.409.691

0

2.409.691

-90.690

0

0

709.908.847

2.293.592

0

4.618.835

0

0

0

0

946.938

21.351.444

18.143.904

154.575

3.052.965

6.006.139

0

6.006.139

123.132

0

0

678.792.409

3.1 g) e 13

3.1 h) e 24

3.1 i)

Page 72: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

71

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> DemonstraçõesFinanceiras

3.1 i) - l)e 3.3 e 4.1 e)

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

Provisões técnicas

Provisão para prémiosnão adquiridos

Provisão matemáticado ramo vida

Provisão para sinistros

De vida

De acidentes de trabalho

De outros ramos

Provisão para participaçãonos resultados

Provisão para compromissosde taxa

Provisão para estabilizaçãode carteira

Provisão para desviosde sinistralidade

Provisão para riscos em curso

Outras provisões técnicas

Passivos financeiros dacomponente de depósitode contratos de segurose de contratos de seguro eoperações considerados para efeitos contabilísticos comocontratos de investimento

Outros passivos financeiros

Derivados de cobertura

Passivos subordinados

Depósitos recebidosde resseguradores

Outros

510.331.468

58.105.868

217.006.463

210.231.495

9.673.461

91.142.521

109.415.514

15.350.396

0

0

5.393.303

4.243.943

0

9.473.039

544.608

0

0

544.608

0

515.640.125

54.765.063

235.362.376

211.869.582

8.615.585

91.382.330

111.871.667

3.621.390

0

0

4.613.178

5.408.537

0

12.479.302

347.534

0

0

347.534

0

Valores em euros

Notasdo Anexo Balanço Exercício AnteriorExercício

5

Page 73: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

72

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Notasdo Anexo Balanço Exercício AnteriorExercício

> DemonstraçõesFinanceiras

23

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO (cont.)

Passivos por benefíciospós-emprego e outros benefíciosde longo prazo

Outros credores por operaçõesde seguros e outras operações

Contas a pagar por operaçõesde seguro direto

Contas a pagar por outrasoperações de resseguro

Contas a pagar por outrasoperações

Passivos por impostos

Passivos por impostos correntes

Passivos por impostos diferidos

Acréscimos e diferimentos

Outras provisões

Outros passivos

Passivos de um grupo paraalienação classificado comodetido para venda

TOTAL PASSIVO

998.015

12.871.267

9.653.889

1.392.065

1.825.313

16.472.958

10.511.200

5.961.758

11.977.705

1.961.416

0

0

564.630.475

887.124

13.881.753

11.085.954

1.553.217

1.242.582

6.552.029

6.552.029

0

10.026.169

2.023.916

0

0

561.837.953

24

3.1 i)

13

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73

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Notasdo Anexo Balanço Exercício AnteriorExercício

> DemonstraçõesFinanceiras

25

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

CAPITAL PRÓPRIO

Capital

(Ações Próprias)

Outros instrumentos de capital

Reservas de reavaliação

Por ajustamentos no justovalor de ativos financeiros

Por revalorização de terrenose edifícios de uso próprio

Por revalorização de ativosintangíveis

Por revalorização de outrosativos tangíveis

Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de coberturaem coberturas de fluxos de caixa

Por ajustamentos no justo valorde cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

De diferenças de câmbio

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado do exercício

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO

TOTAL PASSIVOE CAPITAL PRÓPRIO

26.548.291

0

0

35.193.693

35.193.693

0

0

0

0

0

0

-10.582.658

30.643.668

51.308.167

12.167.212

145.278.372

709.908.847

26.548.291

0

0

-6.515.388

-6.515.388

0

0

0

0

0

0

1.939.473

29.542.888

51.308.167

14.131.025

116.954.456

678.792.409

26

24 e 26

26

Page 75: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

74

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> DemonstraçõesFinanceiras

Prémios adquiridos líquidosde resseguro

Prémios brutos emitidos

Prémios de resseguro cedido

Provisão para prémiosnão adquiridos (variação)

Provisão para prémiosnão adquiridos, parteresseguradores (variação)

Comissões de contratos deseguro e operaçõesconsiderados para efeitoscontabilísticos como contratosde investimento ou comocontratos de prestaçãode serviços

Custos com sinistros,líquidos de resseguro

Montantes pagos

Montantes brutos

Parte dos resseguradores

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto

Parte dos resseguradores

Outras provisões técnicas,líquidas de resseguro

Provisão matemática do ramovida, líquida de resseguro

Montante bruto

Parte dos resseguradores

Participação nos resultados,líquida de resseguro

14 21.634.884

22.318.007

-683.123

0

0

70.356

40.889.896

40.029.093

40.604.993

-575.900

860.802

1.057.876

-197.073

0

-18.868.412

-18.868.412

0

379.060

205.038.471

236.138.399

-27.180.408

-4.108.844

189.323

0

132.827.007

135.683.782

143.115.374

-7.431.592

-2.856.775

-1.553.439

-1.303.337

-384.469

0

0

0

0

0 226.673.355

258.456.406

-27.863.531

-4.108.844

189.323

70.356

173.716.902

175.712.875

183.720.367

-8.007.492

-1.995.973

-495.563

-1.500.410

-384.469

-18.868.412

-18.868.412

0

379.060

4.1 e) e i)

Valores em euros

Notasdo Anexo

Conta deGanhos e Perdas

Técnica Vida Total

TécnicaNão Vida

Exercício ExercícioAnterior

NãoTécnica

209.087.837

240.199.288

-27.676.648

-5.671.139

2.236.336

94.309

152.435.206

161.847.073

167.349.378

-5.502.306

-9.411.867

-7.819.856

-1.592.011

-2.263.578

-8.910.697

-8,910,697

0

772.567

15.2

Page 76: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

75

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Notasdo Anexo

Conta deGanhos e Perdas

Técnica Vida Total

TécnicaNão Vida

Exercício ExercícioAnterior

NãoTécnica

> DemonstraçõesFinanceiras

Custos e gastos deexploração líquidos

Custos de aquisição

Custos de aquisiçãodiferidos (variação)

Gastos administrativos

Comissões e participaçãonos resultados de resseguro

Rendimentos

De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valorpor via de ganhos e perdas

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valorpor via de ganhos e perdas

Outros

Gastos Financeiros

De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

Outros

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros nãovalorizados ao justo valoratravés ganhos e perdas

De ativos disponíveis para venda

De empréstimos econtas a receber

De investimentos a deter atéà maturidade

21.1.1 8.159.308

4.971.748

2.950

3.184.610

0

14.576.511

13.469.514

57.507

1.049.489

1.617.490

967.632

474

649.384

1.294.904

1.294.904

0

0

71.497.877

63.078.128

-768.039

13.045.289

-3.857.501

13.731.775

13.008.292

0

723.484

1.587.179

918.037

0

669.142

379.511

379.511

0

0

1.651.304

1.534.792

0

116.512

1.004.301

922.054

0

82.248

-1.252.711

-1.252.711

0

0

79.657.184

68.049.876

-765.090

16.229.899

-3.857.501

29.959.589

28.012.598

57.507

1.889.484

4.208.970

2.807.723

474

1.400.773

421.704

421.703

0

0

73.001.427

62.471.776

-1.001.370

16.428.907

-4.897.886

30.913.572

28.626.453

112.551

2.174.567

3.697.850

2.448.755

750

1.248.345

728.555

728.520

0

0

16.2

16.2

21.1

17

Page 77: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

76

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Notasdo Anexo

Conta deGanhos e Perdas

Técnica Vida Total

TécnicaNão Vida

Exercício ExercícioAnterior

NãoTécnica

De passivos financeirosvalorizados a custo amortizado

De outros

Ganhos líquidos de ativose passivos financeirosvalorizados ao justo valoratravés ganhos e perdas

Ganhos líquidos de ativose passivos financeiros detidos para negociação

Ganhos líquidos de ativose passivos financeirosclassificados no reconhecimento ini-cial ao justo valor através de ganhos e perdas

Diferenças de câmbio

Ganhos líquidos pela vendade ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para vendae unidades operacionaisdescontinuadas

Perdas de imparidade(líquidas reversão)

De ativos disponíveis para venda

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado

De investimentos a deteraté à maturidade

De outros

Outros rendimentos/gastostécnicos, líquidos de resseguro

Outras provisões (variação)

Outros rendimentos/gastos

0

0

-101.460

0

-101.460

0

0

0

0

0

0

0

178.135

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

262.532

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

-180.966

-360.552

0

0

-101.460

0

-101.460

0

0

0

0

0

0

0

440.667

-180.966

-360.552

0

35

-86.053

0

-86.053

0

0

1.202.296

1.202.296

0

0

0

287.344

-1.042.018

119.796

18

> DemonstraçõesFinanceiras

Page 78: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

77

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Notasdo Anexo

Conta deGanhos e Perdas

Técnica Vida Total

TécnicaNão Vida

Exercício ExercícioAnterior

NãoTécnica

Goodwill negativoreconhecido imediatamenteem ganhos e perdas

Ganhos e perdas de associadase empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

Ganhos e perdas de ativos nãocorrentes (ou grupos paraalienação) classificados comodetidos para venda

RESULTADO LÍQUIDOANTES DE IMPOSTOS

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos

RESULTADO LÍQUIDODO EXERCÍCIO

0

0

0

5.475.988

0

0

0

13.884.695

0

0

0

-1.147.227

-5.525.245

-521.000

-7.193.471

0

0

0

18.213.456

-5.525.245

-521.000

12.167.212

0

0

0

20.168.271

-7.373.272

1.336.025

14.131.025

> DemonstraçõesFinanceiras

Page 79: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

78

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> DemonstraçõesFinanceiras

TotalDemontração de Variações do Capital Próprio

Valores em euros

BALANÇO DE ABERTURAA 31 DEZEMBRO 2011

Aumentos/reduções de Capital

Transação de ações próprias

Ganhos líquidos porajustamentos no justo valorde filiais, associadas eempreendimentos conjuntos

Ganhos líquidos porajustamentos no justo valorde ativos financeirosdisponíveis para venda

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizaçãode terrenos e edificiosde uso próprio

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizaçãode ativos intangíveis

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis

Ganhos líquidos porajustamentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

Ganhos líquidos porajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentoslíquidos em moeda estrangeira

Ganhos líquidos pordiferenças por taxa de Câmbio

Ajustamentos porreconhecimentode impostos diferidos

Aumentos de reservapor aplicação de resultados

Distribuição de reservas

Distribuição de lucros/prejuízos

Alterações de estimativascontabilisticas

Outros ganhos/perdasreconhecidos diretamenteno capital próprio

Transferências entrerubricas de capital próprionão incluídas noutras linhas

TOTAL DAS VARIAÇÕESDE CAPITAL PRÓPRIO

Resultado líquido do período

Distribuição antecipada de lucros

BALANÇO A 31DEZEMBRO 2012

Técnica Vida

26.548.291

0

26.548.291

-6.515.388

41.709.080

41.709.080

35.193.693

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Reservas de Reavaliação

Capital Social

Resultadodo Exercício

ResultadoTransitados

OutrasReservas

Outras Reservas

Prémiosde Emissão

Reserva Legal

ReservaporImpostos Diferidos

1.939.473

-12.522.132

-12.522.132

-10.582.658

7.425.959

1.413.102

1.413.102

8.839.062

9.594.097

0

9.594.097

12.522.831

-312.322

-312.322

12.210.509

51.308.167

-12.717.922

12.717.922

0

51.308.167

14.131.025

-14.131.025

-14.131.025

12.167.212

12.167.212

116.954.456

0

0

0

41.709.080

0

0

0

0

0

0

-12.522.132

0

-12.717.922

0

0

-312.322

0

16.156.704

12.167.212

0

145.278.372

Page 80: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

79

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> DemonstraçõesFinanceiras

TotalDemontração de Variações do Capital Próprio

Valores em euros

BALANÇO DE ABERTURAA 31 DEZEMBRO 2010

Aumentos/reduções de Capital

Transação de ações próprias

Ganhos líquidos porajustamentos no justo valorde filiais, associadas eempreendimentos conjuntos

Ganhos líquidos porajustamentos no justo valorde ativos financeirosdisponíveis para venda

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizaçãode terrenos e edificiosde uso próprio

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizaçãode ativos intangíveis

Ganhos líquidos porajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis

Ganhos líquidos porajustamentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

Ganhos líquidos porajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentoslíquidos em moeda estrangeira

Ganhos líquidos pordiferenças por taxa de Câmbio

Ajustamentos porreconhecimentode impostos diferidos

Aumentos de reservapor aplicação de resultados

Distribuição de reservas

Distribuição de lucros/prejuízos

Alterações de estimativascontabilisticas

Outros ganhos/perdasreconhecidos diretamenteno capital próprio

Transferências entrerubricas de capital próprionão incluídas noutras linhas

TOTAL DAS VARIAÇÕESDE CAPITAL PRÓPRIO

Resultado líquido do período

Distribuição antecipada de lucros

BALANÇO A 31DEZEMBRO 2011

Técnica Vida

26.548.291

0

26.548.291

5.414.011

-11.929.398

-11.929.398

-6.515.388

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

Reservas de Reavaliação

Capital Social

Resultadodo Exercício

ResultadoTransitados

OutrasReservas

Outras Reservas

Prémiosde Emissão

Reserva Legal

ReservaporImpostos Diferidos

-1.749.371

3.688.845

3.688.845

1.939.473

6.488.340

937.620

937.620

7.425.959

9.594.097

0

9.594.097

13.347.171

-824.340

-824.340

12.522.831

42.869.591

8.438.576

8.438.576

51.308.167

9.376.196

-9.376.196

-9.376.196

14.131.025

14.131.025

111.888.325

0

0

0

-11.929.398

0

0

0

0

0

0

3.688.845

0

0

0

0

-824.340

0

-9.064.894

14.131.025

0

116.954.456

Page 81: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

80

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Valores em euros

Demonstração de Rendimento Integral 20112012

> DemonstraçõesFinanceiras

Resultado líquido do exercício

Ativos financeiros disponíveispara venda - Ganhos líquidos

Reclassificação de ganhos e perdasem resultados do exercício - Alienação

Impostos diferidos e impostos correntes

Outros ganhos e perdas reconhecidosdiretamente no capital próprio

TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL

12.167.212

41.788.087

-79.008

-12.522.132

-312.322

41.041.837

14.131.025

-10.990.886

-938.513

3.688.845

-824.340

5.066.131

2012

a) Corresponde à variação das Reservas de Rea-valiação resultantes do ajustamento líquido (valias potenciais) para o justo valor da carteira de ativos fi nanceiros classifi cados como disponiveis para venda

b) Corresponde ao montante de Reservas de Re-avaliação que são transferidas para resultados do exercício resultantes das vendas de ativos fi nanceiros classifi cados como disponíveis para venda durante o exercício.

c) Imposto corrente 2012: €-9.1324.469 Valias potenciais de títulos com participação vida

Imposto diferido Fundo de Pensões 2012: €95.263

Imposto diferido 2012: €-3.4849.926 Valias poten-ciais de títulos exceto vida com participação nos resultados

d) Reservas livres

2011

a) Corresponde à variação das Reservas de Rea-valiação resultantes do ajustamento líquido (valias potenciais) para o justo valor da carteira de ativos fi nanceiros classifi cados como disponiveis para venda

b) Corresponde ao montante de Reservas de Re-avaliação que são transferidas para resultados do exercício resultantes das vendas de ativos fi nanceiros classifi cados como disponíveis para venda durante o exercício.

c) Imposto corrente 2011: €834.187 Valias po-tenciais de títulos com participação vida

Imposto diferido Fundo de Pensões 2011: €240.252

Imposto diferido 2011: €2.614.405 Valias poten-ciais de títulos exceto vida com participação nos resultados

d) Reservas livres

a

b

c

d

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A NOSSA LIBERDADE É MAIOR QUANDO NOSSENTIMOS PROTEGIDOS

05. Notas ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

ÍNDICE

01. Informações gerais

02. Informação por segmentos 2.1. Tipos de produtos e serviços por segmento geográfico e segmento de negócio 2.2. Relato por segmentos geográficos e por segmentos de negócio

03. Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas 3.1. Bases de mensuração e políticas contabilísticas usadas na preparação das Demonstrações Financeiras 3.2. Natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas 3.3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das Demonstrações Financeiras

04. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e ativos de resseguro 4.1. Informação referente a contratos de seguro 4.2. Informação referente à natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros 4.3. Risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional 4.4. Quantia de perdas por imparidade reconhecida e revertida durante o período relativamente a ativos de resseguro 4.5. Adequação dos prémios e das provisões 4.6. Informação referente aos principais rácios sem dedução do resseguro cedido 4.7. Reembolsos e salvados

05. Passivos por contratos de investimento

06. Instrumentos financeiros 6.1. Participações e Instrumentos Financeiros 6.4. Reclassificações e transferências de carteira 6.11. Justo valor 6.16. e 6.17. Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros

08. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem

09. Terreno e edifícios 9.1. Modelo de valorização 9.2. Critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento ou de uso próprio 9.6. Critérios de mensuração, métodos e taxas de depreciação usadas 9.7. e 9.8. Quantia escriturada bruta e depreciação acumulada no início e no fim do exercício 9.20. Indicação e quantificação da existência de restrições de titularidade e ativos que sejam dados como garantia de passivos

10. Outros ativos fixos tangíveis (exceto terrenos e edifícios) 10.1. Critérios de mensuração dos ativos tangíveis 10.2. Movimento de aquisições, transferências, abates, alienações e amortizações 10.3. Reconciliação dos ativos tangíveis no início e no fim do período

11. Afetação dos investimentos e outros ativos

12. Ativos intangíveis

13. Outras provisões e ajustamentos de contas do ativo 13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respetivas subcontas 13.2. Descrição da natureza da obrigação

14. Prémios de contratos de seguro 14.1. Prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro 14.2. Prémios de contratos de seguros do Ramo Vida 14.3. Prémios de contratos de seguro do Ramo Não Vida

15. Comissões recebidas de contratos de seguro 15.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento das comissões 15.2. Comissões recebidas por tipo de contrato

16. Rendimentos / Réditos de investimentos 16.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento dos réditos 16.2. Distribuição dos réditos por categoria de investimento

17. Ganhos e perdas realizados em investimentos

18. Ganhos e perdas provenientes de ajustamentos de justo valor em investimentos

19. Ganhos e perdas em diferenças de câmbio

21. Gastos diversos por função e natureza 21.1. Gastos por função 21.2. Gastos usando uma classificação baseada na sua natureza

22. Gastos com pessoal 22.1. Número médio de trabalhadores ao serviço no exercício 22.2. Montante das despesas com o pessoal referentes ao exercício

23. Obrigações com benefícios dos empregados 23.1. Plano de rendas de sobrevivência e orfandade (benefícios dos empregados a longo prazo) 23.2. Responsabilidades com pensões de reforma dos empregados e reformados (acordo coletivo de trabalho) 23.4. Complemento de reforma adicional

24.Imposto sobre o rendimento 24.1. Estimativa de imposto 24.2. Componentes de gasto/rendimento de impostos 24.3. Imposto sobre o rendimento reportado em reservas 24.4. Detalhe das variações dos impostos diferidos

(ativos e passivos) reconhecidos em Balanço 24.5. Reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva

25. Capital

26. Reservas 26.1. Natureza e finalidade das reservas dentro do capital próprio 26.2. Movimentos das reservas e resultados

27. Resultados por ação

28. Dividendos por ação

29. Transações entre partes relacionadas

30. Demonstração de fluxos de caixa

31. Compromissos

32. Passivos contingentes

34. Elementos extrapatrimoniais

36. Acontecimentos após a data do balanço não descritos em pontos anteriores

37. Outras informações 37.1. Normas e interpretações aplicáveis ao exercício de 2012 37.2. Melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

01. INFORMAÇÕES GERAIS

A Companhia alterou a denominação social para Liberty Seguros, S.A. por deliberação da Assembleia Geral de 2 de fevereiro de 2004 e subsequente auto-rização pelo Instituto de Seguros de Portugal, tendo sido também efetuada a correspondente alteração do pacto social.

No dia 28 de dezembro de 2005 teve lugar a transmissão das 464.937 ações representativas de 100 % do capital social da Liberty Seguros, S.A., efetuada pela sociedade Liberty International Iberia, S.L., Sociedad Comanditaria Simple, a favor da sociedade Liberty Insurance Group, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A. Esta operação foi previamente apreciada pelo Instituto de Seguros de Portugal.

Adicionalmente no dia 29 de dezembro de 2010 foi efetuado um aumento de capital em espécie no montante total de €11.793.637,39 através da incor-poração de todos os ativos e passivos da sucursal em Portugal da Genesis Seguros Generales S.A. de Seguros y Reaseguros através do qual todos os ativos e passivos daquela sucursal foram transferidos para a Companhia.

A morada de registo da Companhia é Av. Fontes Pereira de Melo n.º 6-11º Dto, 1069-001 Lisboa, Portugal.

A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguros e resseguros para todos os ramos técnicos para os quais obteve as devidas autoriza-ções por parte do Instituto de Seguros de Portugal.

Em volume de prémios diretos, os ramos técnicos de maior signifi cado são o Ramo Automóvel, Acidentes e Doença.

Presentemente, a Companhia opera através de 29 espaços e 7 escritórios localizados em várias zonas do país. A Liberty Seguros apresenta no seu Relatório de Gestão nos pontos 13 a 15 uma breve apresentaçãosobre o ambiente macroeconómico em que a Com-panhia opera, bem como uma tendência recente do mercado.

As notas que se seguem respeitam a numeração defi nida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma Regulamentarn.º 4/2007 e com as alterações introduzidas pela Norma Regulamentar n.º 20/2007, ambas do Instituto de Seguros de Portugal, embora a Norma 22/2010 de 16 de dezembro venha referir a inexistência de modelos pré-defi nidos. Por não serem aplicáveis ou por irrelevância dos valores ou situações a reportar, algumas notas não são referidas neste Anexo.

As Demonstrações Financeiras da Liberty Seguros em referência a 31 de dezembro de 2012 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de janeiro de 2013.

O relatório de Gestão e as Demonstrações Financei-ras serão submetidas para aprovação da Assembleia Geral de Acionistas em 27 de março de 2013.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

02. INFORMAÇÃOPOR SEGMENTOS

2.1. Tipos de produtos e serviços por Segmento Geográficoe Segmento de Negócio

De acordo com a “IFRS 8-Segmentos Operacio-nais” uma entidade deve divulgar informações que permitam aos utentes das suas Demonstrações Financeiras avaliar a natureza e os efeitos fi nanceiros das atividades de negócio em que está envolvida e os ambientes económicos onde opera.

Um Segmento Operacional é uma componente de uma entidade sobre os quais informações fi nanceiras segregadas estão disponíveis para avaliação regular por parte dos gestores ao decidir como afetar re-cursos e medir desempenho.

Um Segmento Geográfi co é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente económico específi co, que está sujeito a riscos e proveitos, que são diferentes de outros segmentos, que operam em outros ambientes económicos.

Todos os contratos são celebrados em Portugal pelo que existe apenas um Segmento Geográfi co.

Um Segmento de Negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e proveitos específi cos diferentes de outros segmentos.

A Companhia encontra-se estruturada de acordo com as seguintes áreas de negócio:

> Seguros de Vida e Pensões

. Produtos de Capitalização

. Produtos de Poupança

> Seguros Não Vida

. Acidentes e Doença

. Incêndio e Outros Danos

. Automóvel

. Diversos

2.2. Relato por SegmentosGeográficos e por Segmentosde Negócio

Segmento Geográfico

De acordo com a nota 2.1 existe apenas um seg-mento, logo não faz sentido efetuar análise por Segmento Geográfi co.

Segmento de Negócio

Nos quadros abaixo são apresentados os resultados por segmento, para os exercícios de 2012 e 2011.

A empresa utiliza as Provisões Técnicas como critério de repartição das rubricas do Balanço e da Demonstração de Resultados que não estão afetas especifi camente a uma área de negócio.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

RESULTADO POR SEGMENTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Prémios brutos emitidos

Prémio deresseguro cedido

Variação PPNA

Resultado de investimentos

Outros proveitos

Total Ganhos

Custos com sinistroslíquidos de resseguro

Custos de exploraçãolíquidos de resseguro

Outros custos

Total Custos

Contratosde investimento

Resultado Operacional

Resultadode Investimentos

Resultado Antesde Imposto

Imposto

RESULTADO TÉCNICO

22.318.007

-683.123

0

0

248.492

21.883.376

40.889.896

8.159.308

-18.489.352

30.559.852

-244.160

-8.920.636

14.396.624

5.475.988

0

5.475.988

Valores em euros

Exercício 2012 VidaNãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

NãoAfetos Total

236.138.399

-27.180.408

-3.919.520

0

4.120.033

209.158.503

132.827.007

75.355.378

-384.469

207.797.916

0

1.360.587

12.524.107

13.884.695

0

13.884.695

37.190.675

-3.434.007

-41.993

0

336.793

34.051.468

24.520.594

9.541.789

-611.115

33.451.268

0

600.200

4.963.091

5.563.291

0

5.563.291

49.558.448

-12.903.527

-1.145.529

0

3.495.115

39.004.507

15.587.871

22.775.694

267.580

38.631.144

0

373.363

1.305.439

1.678.801

0

1.678.801

128.386.720

-603.418

-2.187.652

0

262.531

125.858.181

88.890.163

38.512.067

-374.462

127.027.768

0

-1.169.588

5.661.415

4.491.827

0

4.491.827

21.002.556

-10.239.457

-544.346

0

25.594

10.244.347

3.828.379

4.525.827

333.529

8.687.735

0

1.556.613

594.162

2.150.775

0

2.150.775

0

0

0

0

573.343

573.343

0

0

1.114.861

1.114.861

0

-541.518

-605.709

-1.147.227

-6.046.244

-7.193.471

258.456.406

-27.863.531

-3.919.520

0

4.941.867

231.615.222

173.716.902

83.514.685

-17.758.959

239.472.629

-244.160

-8.101.566

26.315.022

18.213.456

-6.046.244

12.167.212

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

RESULTADO POR SEGMENTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Prémios brutos emitidos

Prémio deresseguro cedido

Variação PPNA

Resultado de investimentos

Outros proveitos

Total Ganhos

Custos com sinistroslíquidos de resseguro

Custos de exploraçãolíquidos de resseguro

Outros custos

Total Custos

Contratosde investimento

Resultado Operacional

Resultadode Investimentos

Resultado Antesde Imposto

Imposto

RESULTADO TÉCNICO

23.513.033

-698.902

0

0

545.274

23.359.405

31.979.190

8.807.893

-8.137.254

32.649.829

287.377

-9.003.047

14.028.600

5.025.553

0

5.025.553

Valores em euros

Exercício 2011 VidaNãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

NãoAfetos Total

216.686.255

-26.977.746

-3.434.803

0

4.735.152

191.008.858

120.456.016

69.091.420

-2.263.567

187.283.868

0

3.724.990

12.643.086

16.368.076

0

16.368.076

35.828.934

-2.546.970

-72.090

0

215.154

33.425.028

22.812.901

9.830.370

-216.750

32.426.520

0

998.508

4.933.977

5.932.485

0

5.932.485

44.319.883

-14.578.648

1.290.126

0

4.140.004

35.171.365

14.802.305

20.874.121

-739.194

34.937.232

0

234.133

1.143.985

1.378.118

0

1.378.118

117.496.517

-698.327

-3.908.589

0

275.316

113.164.918

79.863.944

34.318.837

-1.119.111

113.063.670

0

101.248

6.560.768

6.662.015

0

6.662.015

19.040.921

-9.153.801

-744.250

0

104.677

9.247.547

2.976.865

4.068.093

-188.513

6.856.445

0

2.391.102

4.356

2.395.458

0

2.395.458

0

0

0

0

491.744

491.744

0

0

1.413.966

1.413.966

0

-922.222

-303.135

-1.225.357

-6.037.247

-7.262.604

240.199.288

-27.676.648

-3.434.803

0

5.772.170

214.860.006

152.435.206

77.899.313

-8.986.856

221.347.663

287.377

-6.200.279

26.368.551

20.168.271

-6.037.247

14.131.025

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

ATIVOS E PASSIVOS POR SEGMENTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2012

Instrumentos financeiros

Terrenos e edifícios

Outros ativos tangíveis

Outros ativos intangíveis

Provisões técnicasde resseguro cedido

Ativos por benefíciospós-emprego e outrosbenefícios de longo prazo

Outros devedores poroperações de segurose outras operações

Ativos por impostos

Outros elementos do ativo

TOTAL ATIVOS

Provisões técnicas

Passivos financeiros dacomponente de depósitode contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos deinvestimento

Outros passivos financeiros

Passivos por benefíciospós-emprego e outrosbenefícios de longo prazo

Outros credores poroperações de segurose outras operações

Passivos por impostos

Outros passivos

TOTAL PASSIVOS

295.358.023

322.545

1.872.430

882.715

544.608

483.775

10.619.512

1.142.823

1.949.080

313.175.510

242.030.320

9.473.039

258.258

473.319

6.104.340

7.812.482

6.610.782

272.762.568

Valores em euros

Exercício 2012 VidaNãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

NãoAfetos Total

323.002.731

357.556

2.075.670

978.528

8.057.552

536.286

11.772.192

1.266.869

2.160.640

350.208.022

268.301.148

0

286.321

524.695

6.766.927

8.660.476

7.328.339

291.867.907

111.183.288

128.218

744.324

350.895

1.837.696

192.309

4.221.445

454.292

774.794

119.887.260

96.211.350

0

102.673

188.153

2.426.584

3.105.600

2.627.903

104.662.263

41.169.318

32.543

188.917

89.061

5.524.413

48.810

1.071.445

115.304

196.650

48.436.462

24.419.413

0

26.060

47.755

615.891

788.233

666.988

26.564.340

155.784.211

179.652

1.042.908

491.655

167.166

269.454

5.914.868

636.531

1.085.601

165.572.044

134.806.315

0

143.860

263.630

3.400.002

4.351.405

3.682.081

146.647.293

14.865.914

17.143

99.521

46.917

528.277

25.713

564.434

60.742

103.595

16.312.256

12.864.070

0

13.728

25.157

324.450

415.239

351.367

13.994.011

46.525.314

0

0

0

0

0

0

0

46.525.314

0

0

0

0

0

0

0

0

664.886.068

680.101

3.948.100

1.861.242

8.602.160

1.020.062

22.391.704

2.409.691

4.109.719

709.908.847

510.331.468

9.473.039

544.608

998.015

12.871.267

16.472.958

13.939.121

564.630.475

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

ATIVOS E PASSIVOS POR SEGMENTO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011

Instrumentos financeiros

Terrenos e edifícios

Outros ativos tangíveis

Outros ativos intangíveis

Provisões técnicasde resseguro cedido

Ativos por benefíciospós-emprego e outrosbenefícios de longo prazo

Outros devedores poroperações de segurose outras operações

Ativos por impostos

Outros elementos do ativo

TOTAL ATIVOS

Provisões técnicas

Passivos financeiros dacomponente de depósitode contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos deinvestimento

Outros passivos financeiros

Passivos por benefíciospós-emprego e outrosbenefícios de longo prazo

Outros credores poroperações de segurose outras operações

Passivos por impostos

Outros passivos

TOTAL PASSIVOS

305.232.868

331.883

1.293.771

995.680

347.534

454.699

10.252.506

2.884.019

2.386.185

324.179.147

247.599.350

12.479.302

166.878

425.978

6.665.721

3.146.144

5.786.193

276.269.566

Valores em euros

Exercício 2011 VidaNãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

NãoAfetos Total

297.374.189

359.283

1.400.583

1.077.882

6.564.892

492.239

11.098.937

3.122.119

2.583.185

324.073.309

268.040.775

0

180.656

461.146

7.216.032

3.405.885

6.263.892

285.568.386

103.236.717

130.368

508.211

391.117

1.829.636

178.612

4.027.325

1.132.882

937.326

112.372.194

97.260.420

0

65.552

167.330

2.618.386

1.235.849

2.272.896

103.620.433

36.532.115

29.889

116.516

89.670

4.393.199

40.950

923.335

259.733

214.898

42.600.306

22.298.654

0

15.029

38.363

600.311

283.340

521.101

23.756.799

144.700.707

182.729

712.329

548.205

81.624

250.350

5.644.860

1.587.893

1.313.794

155.022.491

136.324.091

0

91.881

234.536

3.670.035

1.732.215

3.185.782

145.238.539

12.904.650

16.296

63.527

48.890

260.433

22.327

503.418

141.611

117.166

14.078.318

12.157.610

0

8.194

20.916

327.300

154.482

284.113

12.952.615

30.539.953

0

0

0

0

0

0

0

30.539.953

0

0

0

0

0

0

0

0

633.147.010

691.166

2.694.354

2.073.561

6.912.427

946.938

21.351.443

6.006.139

4.969.370

678.792.409

515.640.125

12.479.302

347.534

887.124

13.881.753

6.552.029

12.050.085

561.837.953

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

03. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS E DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. Bases de Mensuração e Políticas Contabilísticas usadas na preparação das Demonstrações Financeiras

Bases de Mensuração

As Demonstrações Financeiras da Companhia agora apresentadas reportam-se aos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e foram prepa-radas de acordo com regime contabilístico aplicável às empresas de seguros sujeitas à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal (PCES), estabele-cido na Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pelas Normas n.º 20/2007-R, de 31 de dezembro e n.º 22/2010-R, de 16 de dezembro. Estas normas acolheram em geral as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adotadas pela União Europeia, no âmbito do Regulamento (CE) n.º 1606/2002do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 dejulho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei n.º 35/2005 com exceção da IFRS 4, da qual apenas foram adotados os princípios de classifi cação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros, continuando a aplicar-se ao reconhecimento e mensuração dos passivos associados a contratos de seguros os princípios estabelecidos na legislação e regulamentação prudencial específi ca em vigor.

As Demonstrações Financeiras estão expressas em Euros. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e Passivos Financeiros registados ao seu justo valor,nomeadamente ativos e Passivos Financeiros ao justovalor através dos resultados e ativos fi nanceiros disponíveis para venda. Os restantes ativos e Pas-sivos Financeiros, bem como ativos e passivos não fi nanceiros, são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.

A preparação das Demonstrações Financeiras requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de ativos, passivos, proveitos e custos. As estimativas e pressupostos utilizados são baseados na infor-mação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos valorizados unicamente através destas fontes de informação. Alterações nos pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as atuais estimativas e julgamentos.

As áreas que envolvam um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde são utilizados pressu-postos e estimativas signifi cativas na preparação das Demonstrações Financeiras encontram-se anali-sadas na nota 3.3 deste anexo.

As políticas contabilísticas abaixo descritas, foram aplicadas de forma consistente para todos os perío-dos apresentados nas Demonstrações Financeiras.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Políticas Contabilísticas

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras são as seguintes:

a) Caixa e seus equivalenteseDepósitos à Ordem

Para efeitos da demonstração dos fl uxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de aquisição, pronta-mente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.

b) Instrumentos Financeiros

b.1) Classifi cação

A Companhia classifi ca os seus ativos fi nanceiros no momento da sua aquisição considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com a seguinte categoria:

> Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Os ativos disponíveis para venda são ativos fi nanceiros não derivados que:

(i) A Liberty Seguros tem intenção de manter por tempo indeterminado;

(ii) São designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial;

(iii) Não se enquadrem nas categorias abaixo referidas.

> Ativos Financeiros ao Justo Valor através dos Resultados

Esta categoria inclui:

(i) Os ativos fi nanceiros de negociação, que são aqueles adquiridos com o objetivo principal de serem transacionados no curto prazo;

(ii) Os ativos fi nanceiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em resultados.

A Companhia designa, no seu reconhecimento inicial, certos ativos fi nanceiros ao justo valor através de resultados quando:

(i) Tais ativos fi nanceiros são geridos, avaliados e analisados internamente com base no seu

justo valor (carteiras Unit Linked).

> Empréstimos Concedidos e Contas a Receber

São ativos fi nanceiros não derivados com pa-gamentos fi xos ou determináveis que não estão cotados num mercado ativo e que não são clas-sifi cados como negociação ou disponíveis para

venda. Esta categoria inclui, nomeadamente, outros depósitos em instituições de crédito afetos a contratos de seguro e empréstimos hipotecários concedidos.

b.2) Reconhecimento, MensuraçãoInicial e Desreconhecimento

> Ativos fi nanceiros

Aquisições e alienações de ativos fi nanceiros, são reconhecidas na data da negociação (trade

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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date), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os ativos fi nanceiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto quando classifi cados em ativos fi nanceiros ao justo valor através dos resultados, caso em que estes custos são reconhecidos em resultados do exercício.

Os ativos fi nanceiros são desreconhecidos quando:

(i) Expiram os direitos contratuais da Companhia ao recebimento dos seus fl uxos de caixa;

(ii) A Companhia tenha transferido substancial-mente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou;

(iii) Não obstante retenha parte, mas não substancial-mente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos.

Os resultados referentes a juros de Instrumentos Financeiros classifi cados como disponíveis para venda e de Instrumentos Financeiros classifi cados ao justo valor através dos resultados são reco-nhecidos nos resultados do exercício utilizando o método da taxa de juro efetiva.

Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estima-dos os fl uxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento fi nanceiro (por exemplo opções de pagamento antecipado), não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efe-tivo, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação.

No caso de ativos fi nanceiros ou Grupos de ativos fi nanceiros semelhantes para os quais forem reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensura-ção da perda por imparidade.

A taxa de juro efetiva é a taxa que atualiza os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento fi nanceiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo fi nanceiro.

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), estes são reconhecidos quando atribuídos.

> Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e contas a receber foram reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, que corresponde normalmente ao seu valor nominal.

Há lugar a um desreconhecimento de um empréstimo concedido e contas a receber, quando os direitos contratuais dos fl uxos de caixa resultantes do ativo fi nanceiro expiram ou quando o ativo fi nanceiro é transferido e a transferência enquadra-se dentro dos critérios de desreconhecimento aplicáveis a este tipo de ativos, conforme os critérios defi nidos na IAS 39.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

b.3) Mensuração Subsequente

> Ativos fi nanceiros

Após o seu reconhecimento inicial, os ativos fi -nanceiros ao justo valor com reconhecimento em resultados são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados.

Os ativos fi nanceiros disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao acionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja identifi cada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registados em reservas é transferido para ganhos e perdas. No caso dos produtos com participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em reservas, e no caso de serem positivas, transferidas para a conta de participa-ção nos resultados a atribuir, pela parte que é do Tomador de Seguro.

Ainda relativamente aos ativos fi nanceiros dis-poníveis para venda, o ajustamento ao valor de balanço compreende a separação entre:

(i) As amortizações segundo a taxa de juro efetiva - - por contrapartida de resultados do exercício;(ii) As variações cambiais (no caso de denominação

em moeda estrangeira e no caso de se tratar de um item monetário) - por contrapartida de resultados;

(iii) As variações no justo valor (exceto risco cambial) - - conforme descrito no parágrafo anterior - por

contrapartida de reservas.

O justo valor dos ativos fi nanceiros cotados é o seu preço de compra corrente (bid-price). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor uti-lizando metodologias de avaliação (ver nota 6.11).

> Empréstimos concedidos e contas a receber

Os empréstimos concedidos e contas a receber são mensurados ao custo ou ao custo amortizado consoante a sua natureza.

b.4) Reclassifi cação

De acordo com as exigências da IAS 39, a Liberty Seguros não procede à reclassifi cação de Instru-mentos Financeiros de e para a categoria de ativos fi nanceiros ao justo valor através de ganhos e perdas.

b.5) Transferência entre Carteiras

A Companhia procede à transferência de carteiras cumprindo todos os requisitos estabelecidos na circular n.º 3/2008, de 15 de maio, para garantir que os tomadores de seguros ou outros benefi ciários dos contratos são tratados com equidade:

(i) A transferência de ativos entre carteiras é efetuada pelo valor de mercado;

(ii) As transferências de ativos entre carteiras não implicaram a reclassifi cação dos instrumentos fi nanceiros;

(iii) Os reajustamentos no valor do ativo transferido ocorrido até à data de transferência fi cam na carteira de origem;

(iv) Os reajustamentos no valor do ativo transferido após a data de transferência fi cam afetos à carteira de destino;

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

(v) Aquando da alienação de ativos fi nanceiros dis-poníveis para venda, que tenham sido objeto de transferências em carteiras com participação nos resultados, o correspondente ganho ou perda deve ser repartido por essas carteiras de acordo com o montante dos ajustamentos no justo valor reconhecidos previamente à alienação.

b.6) Provisão para Participação nosResultados a Atribuir (Shadow accounting)

De acordo com os critérios e regras defi nidos na Circular n.º 3/2008 do ISP, de 15 de maio, a pro-visão para participação nos resultados a atribuir considera, em cada exercício a parte estimada a atribuir ao Tomador de Seguros ou benefi ciário do contrato, apurada nos termos do plano de par-ticipação nos resultados defi nido pela empresa de seguros, sendo constituída por contrapartida de gastos ou, na parte aplicável, pelas apropriadas Reservas de Reavaliação por Ajustamentos no Justo Valor.

A Provisão para Participação nos Resultados Atribu-ída é constituída por contrapartida das apropriadas Reservas de Reavaliação por Ajustamentos no Justo Valor.

A estimativa dos montantes a atribuir sob a forma de participação nos resultados em cada modalida-de ou conjunto de modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem em consideração o plano de participação nos resultados e os ativos afetos.

Aquando da alienação de um investimento classifi -cado como disponível para venda afeto a produtos com participação nos resultados são anuladas

as correspondentes transferências diretas para a Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir.

Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo da Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência, para a Provisão para Participação nos Resultados Atribuída, de forma a que a partici-pação nos resultados seja atribuída aos contratos na medida em que estes tenham contribuído para esses resultados.

b.7) Imparidade

A Liberty Seguros avalia regularmente a existência de qualquer evidência objetiva de que um ativo fi nanceiro ou de um grupo de ativos fi nanceiros se encontra em imparidade. Perante tal evidência, é determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contra-partida de ganhos e perdas.

A Companhia considera, de acordo com a norma IAS 39, que um ativo fi nanceiro ou grupo de ativos fi nanceiros se encontra em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objetiva nas seguintes situações:

(i) Instrumentos de dívida, um ativo ou grupo de ativos fi nanceiros está com imparidade e são incorridas perdas por imparidade se, e apenas se, existir pro-va objetiva de imparidade, isto é se existirem dados observáveis que chamam a atenção do detentor do ativo acerca dos seguintes acontecimentos de perda:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

1) Signifi cativa difi culdade fi nanceira do emitente ou do obrigado;

2) Uma quebra do contrato, tal como um incum-primento ou relaxe nos pagamentos de juro ou de capital;

3) O mutuante, por razões económicas ou legais relacionadas com as difi culdades fi nanceiras do mutuário, oferece ao mutuário uma con-cessão que o mutuante de outra forma não consideraria;

4) Tornar-se provável que o mutuário vá entrar em processo de falência ou outra reorganização fi nanceira;

5) O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro devido a dificuldades fi nanceiras, ou;

6) Dados observáveis indicando que existe um decréscimo mensurável nos fl uxos de caixa fu-turos estimados do grupo de ativos fi nanceiros desde o reconhecimento inicial desses ativos, embora o decréscimo ainda não possa ser identifi cado com os ativos fi nanceiros individuais do grupo, incluindo:

a) Alterações adversas no estado de paga-mento dos mutuários do grupo;

b) As condições económicas nacionais ou locais que se correlacionam com os incum-primentos relativos aos ativos do grupo.

(ii) Instrumentos de capital, além dos acontecimentos referidos para os títulos de rendimento fi xo, consi-deramos as seguintes situações:

1) Alterações significativas que provoquem um efeito adverso e que tenham tido lugar no ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal no qual o emissor opere;

2) Um declínio signifi cativo ou prolongado no justo valor abaixo do seu custo.

Deste modo, a Companhia avalia os títulos de ren-dimento variável cotados pelos seguintes critérios quantitativos: é registada imparidade em caso de uma desvalorização continuada ao longo de, pelo menos, 6 meses, ou quebra de valor signifi cativo na sua cotação pelo menos 20% em relação ao custo de aquisição.

Quando existe evidência de imparidade nos ativos fi nanceiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada em reservas, deduzida de qualquer per-da de imparidade no ativo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para ganhos e perdas.

No caso dos instrumentos de dívida, se num pe-ríodo subsequente ao reconhecimento da perda por imparidade, o justo valor desse ativo aumentar, estando este aumento objetivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade então esta deve ser revertida por contrapartida dos resultados do exercício.

As perdas por imparidade relativas aos instrumentos de capital, não são revertidas através de lucros ou prejuízos. Em caso de reconhecimento de imparidade desvalorizações subsequentes são reconhecidas diretamente em Resultados. Em caso de valoriza-ções subsequentes ao registo de imparidade, as correspondentes valias potenciais são registadas em reservas.

Quando se verifi ca uma perda por imparidade, de acordo com os acontecimentos referidos em (i) e aplicáveis á rubrica de empréstimos concedidos e contas a receber, cuja mensuração é a do custo amortizado, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor registado do ativo e o valor presente dos fl uxos de caixa futuros estimados

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

descontados à taxa de juro efetiva original do ativo fi nanceiro, sendo o valor do ativo reduzido e a perda reconhecida em resultados. Se, num período sub-sequente, houver uma prova objetiva da diminuição do valor de imparidade determinado, a perda por imparidade anteriormente reconhecida será revertida, por aumento do valor do ativo e o ganho registado em resultados. A reversão não pode conduzir a um valor de ativo superior ao valor que esse ativo deveria ter pelo custo amortizado caso não existisse a imparidade.

c) Terrenos e Edifíciose Outros Ativos Tangíveis

Terrenos e Edifícios

Os edifícios que a empresa utiliza para as suas instalações são classifi cados como de uso próprio.

O custo de um edifício próprio é reconhecido de acordo com os critérios defi nidos na IAS 16, sendo considerado um ativo, na medida em que existem benefícios económicos para a Companhia associa-dos a este bem e o custo pode ser adequadamente mensurado.

Os edifícios de uso próprio encontram-se mensu-rados no momento inicial ao seu valor de aquisição, incluindo os impostos de compra não reembolsáveis e dos custos diretamente atribuídos para colocar o ativo nas condições de funcionamento.

A quantia pela qual um edifício próprio está reconhe-cido após dedução de depreciações acumuladas e perdas por imparidade é desreconhecida no

momento da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros do seu uso ou alienação. O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento é apurada pela diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os houver, e a quantia escriturada do item. Este ganho ou perda é reconhecido em resultados.

Os edifícios próprios são valorizados pelo modelo do custo, pelo que o valor de ativo corresponde ao valor de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e de eventuais perdas de imparidade.

O valor da imparidade é determinado para cada edifício, pela comparação da quantia escriturada com o valor de mercado atribuído por avaliadores independentes certifi cados a cada três anos, anu-almente é avaliada a existência ou não de indícios de imparidade.

Os custos de manutenção, reparação ou outros custos incorridos após a aquisição são reconhecidos como gastos do exercício em que ocorrem, só se reconhecendo como acréscimo ao ativo quando é provável que exista um benefício económico a eles associado.

A depreciação dos edifícios inicia-se quando o ativo está disponível para uso, tendo sido escolhido como método de depreciação a aplicar de uma forma sistemática à vida útil estimada de 50 anos, foi o de depreciação em linha reta. O valor do ativo sujeito a depreciação corresponde a 75% do valor de aquisição do terreno e edifício, sendo que os 25% remanescentes correspondem ao valor estimado para o terreno. O custo da depreciação em cada período é reconhecido em resultados.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Outros Ativos Tangíveis

No reconhecimento inicial dos valores dos outros ativos tangíveis, a Companhia capitaliza o valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento correto de um dado ativo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a Liberty Seguros opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período.

A Companhia procede ao desreconhecimento de um ativo fi xo tangível no momento da alienação, ou quando não se esperam benefícios económicos futuros do seu uso ou alienação. O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento é apurada pela diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os houver, e a quantia escriturada do bem. Este ganho ou perda é reconhecido em resultados.

No que respeita ao método de depreciação, a Companhia utiliza o método linear, dado que é o que melhor refl ete o padrão esperado de consumo dos benefícios económicos do ativo. Esse método é aplicado consistentemente, a toda a classe de ativos.

O número de anos estimados de vida útil para cada uma das categorias de ativos tangíveis é o seguinte:

Sempre que haja evidência objetiva que o valor escriturado dos ativos fi xos tangíveis excede o seu valor realizável, é reconhecida uma perda por imparidade pela diferença, de acordo com a meto-dologia proposta pela IAS 36 em articulação com a IAS 16.

O valor realizável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fl uxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fi m da sua vida útil.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Equipamento administrativo 4-8

Anos

Máquinas e ferramentas 5-8

Equipamento informático 3

Instalações interiores 5-8

Material de transporte 4

Equipamento hospitalar 7

Outro equipamento 4-8

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d) Outros Ativos Intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição de software são capitalizados, assim como as despesas adicio-nais suportadas pela Companhia necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes ativos (3 anos).

Os custos com a manutenção de programas infor-máticos são reconhecidos como custos quando incorridos.

A Companhia procede ao desreconhecimento de umativo fi xo intangível no momento da alienação, ou quando não se esperam futuros benefícios econó-micos do seu uso ou alienação. O ganho ou perda decorrente do desreconhecimento é apurada pela diferença entre os proventos líquidos da alienação, se os houver, e a quantia escriturada do item. Este ganho ou perda é reconhecido em resultados.

A Companhia efetua análises de perda por impari-dade aos seus ativos intangíveis, de acordo com a metodologia proposta na IAS 36 em articulação com a IAS 38. As perdas por imparidade são reconhe-cidas na demonstração de resultados para os ativos registados ao custo.

e) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido

A provisão para prémios não adquiridos e a provisão para sinistros, de resseguro cedido, correspondem à quota-parte da responsabilidade dos ressegura-dores nas responsabilidades totais da Companhia, e são calculadas de acordo com os contratos em

vigor, no que se refere às percentagens de cedência e a outras cláusulas existentes, e de acordo com as percentagens de especialização do seguro direto.

f) Benefícios aos Empregados

Com a entrada em vigor do novo Contrato Coletivo de Trabalho para o sector Segurador, os Colabora-dores no ativo e em efetividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado, passam a benefi ciar de Planos Individuais de Re-forma (PIR). As contribuições efetuadas anualmente pela Companhia, deixando de existir distinção entre os Colaboradores admitidos antes e depois de 1995.

A contribuição inicial para os planos individuais de reforma dos Colaboradores admitidos até 22 de junho de 1995 correspondeu ao valor das respon-sabilidades com serviços passados calculado a 31 de dezembro de 2011.

Os Colaboradores em situação de reforma e pré--reforma em data anterior a 1 de janeiro de 2012 mantêm o regime anterior, continuando a aplicar-se o Plano de Benefício Defi nido.

A Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades inerentes aos planos mencionados (Trabalhadores no ativo anteriores a 1995, pré-reformados e reformados).

As contribuições para o Fundo e as atualizações dos prémios são determinadas de acordo com o respetivo plano atuarial, que é revisto anualmente e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução dos participantes e das responsabilidades a garantir.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Os Colaboradores no ativo com contrato de efetivida-de e posteriores a 1995, passam a estar incluídos nos Planos Individuais de Reforma, tendo sido constituída apólices individuais como veículos de fi nanciamento.

Adicionalmente, a Companhia constituiu, no fi nal do exercício 2008, um seguro de capitalização para fazer face a um complemento de reforma previsto contratualmente. Este complemento constitui um Plano de Benefícios Defi nidos, uma vez que existeuma obrigação legal e construtiva por parte da Com-panhia para liquidar a responsabilidade na altura da reforma do empregado, assim como efetuar contribuições adicionais para colmatar alterações de critérios subjacentes ao cálculo da avaliação da responsabilidade. Assim como no caso das apólices de rendas vitalícias, também esta apólice não é elegível nos termos da IAS 19, verifi cando-se idêntico tratamento dos ativos e passivos.

No que respeita ao Fundo de Pensões, o balanço apresenta o resultado líquido entre os ativos e passivos que o compõem.

Os ganhos e perdas decorrentes de diferenças entre os pressupostos atuariais e fi nanceiros utilizados e os valores reais no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado das apólices, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atu-ariais, são anualmente reconhecidos numa rubricaespecífi ca do Capital Próprio, por aplicação do mé-todo SORIE. O custo do exercício com pensões de reforma, incluindo o custo dos serviços correntes e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, é refl etido na conta de ganhos e perdas do exercício.

g) Reembolso de Sinistros

Os reembolsos de sinistros são gerados sempre que existe uma posição formal da Companhia sobre o seu direito de regresso e quando já se encontram liquidados as despesas de sinistros que são reembol-sáveis. Dentro deste âmbito encontram-se todosos processos de sinistros que são geridos ao abrigo das Convenções de Regularização de Sinistros, sendo o valor de reembolso estimado em função do número de processos em gestão multiplicados pelo custo médio reembolsável.

h) Imposto sobre o Rendimento

Os impostos sobre o rendimento compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são reconhecidos em ganhos e perdas, exceto quando estão relaciona-dos com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida de reservas por impostos. Os impostos diferidos reconhecidos em reservas decorrentes da reavaliação de in-vestimentos disponíveis para venda e da reserva de SORIE são posteriormente reconhecidos emresultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fi scais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substan-cialmente aprovada em cada jurisdição.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Os impostos diferidos são calculados sobre as dife-renças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fi scal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, com exceção das diferenças resultantes do reco-nhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem quer o lucro contabilístico quer o fi scal e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no futuro (diferenças permanentes).

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as referidas diferenças.

i) Acréscimos e Diferimentos

Os prémios de seguro direto são reconhecidos como proveitos na data da emissão ou renovação da respetiva apólice e os sinistros são registados aquando da participação.

O rendimento das ações em carteira só é conta-bilizado na altura do recebimento dos dividendos atribuídos.

Os restantes custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independente-mente da data do seu pagamento ou recebimento.

Incluída na rubrica de acréscimos e diferimentos do passivo, encontra-se contabilizada a provisão para férias e subsídio de férias, correspondente a cerca de 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseada nos valores do respetivo exercí-cio, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no fi nal de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.

j) Provisões Técnicas de Seguro Direto

j.1) Provisão para Prémios Não Adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos de seguro direto é baseada na determinação dos prémios emitidos antes do fi nal do exercício, mas com vi-gência após essa data.

Esta provisão destina-se a garantir a cobertura dos riscos assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o fi nal do exercício e a data de vencimento de cada um dos contratos de seguros.

A Companhia, de acordo com as Normas n.º 19/94-R,3/96-R e 4/98-R do ISP, calculou o montante de prémios a diferir mediante a aplicação do método pró-rata temporis contrato a contrato. A provisão constante do Balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição diferidos na mesma proporção da especialização dos prémios e até ao limite de 20% do montante dos prémios diferidos, por cada um dos ramos.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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j.2) Custos de Aquisição

Os custos de aquisição que estão direta ou indire-tamente relacionados com a venda de contratos de seguro, são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos tendo em conta os limites impostos pela regulamentação do Instituto de Seguros de Portugal.

j.3.) Provisão para Sinistros

Quando existem sinistros provocados ou contra os Tomadores de Seguro que se insiram nas cláusulas dos contratos, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela Companhia, é reconhecido como perda nos resultados, através da constituição deprovisões para pagamento de sinistros decorrentesdos contratos de seguro.

A provisão para sinistros corresponde ao custo total estimado que a Companhia suportará para regularizar todos os sinistros que tenham ocorrido até 31 de dezembro de 2012, quer tenham sido declarados ou não, após a dedução dos valores já pagos respeitantes a esses sinistros.

As provisões para sinistros de todos os ramos da Liberty Seguros, S.A. são avaliadas atuarialmentepor métodos estatísticos internacionalmente aceites na base do best estimate e separando devidamente os tipos de sinistros em grupos homogéneos.

As provisões são revistas regularmente e através de um processo contínuo à medida que informaçãoadicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas.

A Companhia constitui provisão para os sinistros ocorridos até 31 de dezembro de 2012 mas ainda não declarados nesta data - Incurred But Not Repor-ted (IBNR), para todos os ramos, com base em projeções atuariais baseadas no método Chain Ladder.

É constituída adicionalmente uma provisão para despesas futuras com gestão de sinistros ocorridos até 31 de dezembro de 2012, valor que foi estimado em função dos custos reais históricos imputados à função sinistros.

A Companhia inclui no montante registado como provisão para Sinistros de Acidentes de Trabalho, as seguintes estimativas:

> Assistência Vitalícia

No caso particular da provisão para indemni-zações de Assistência Vitalícia no âmbito do Seguro de Acidentes de Trabalho, a Liberty Seguros calcula:

(i) Para cada caso conhecido, o valor atual dos custos médicos futuros considerando a infl a-ção médica futura;

(ii) Uma provisão IBNR de Assistência Vitalícia considerando o número de casos esperados multiplicados pelo custo médio.

Este estudo inclui também as incapacidades permanentes e mortes do Ramo Acidentes de Trabalho. O valor dessa provisão é ajustado mensalmente em função do aumento ou dimi-nuição da carteira.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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> Provisão Matemática de Acidentes de Trabalho

A provisão matemática do Ramo de Acidentes de Trabalho regista as responsabilidades da Compa-nhia com sinistros que envolvam pagamento de

pensões ou remições, já decididas pelo Tribunal do Trabalho ou com acordo de conciliação já realizado, e também a estimativa das responsa-bilidades por pensões relativas a incapacidades permanentes, por sinistros já ocorridos mas que se encontrem pendentes de acordo fi nal.

Os pressupostos que servem de base de cálculo às reservas matemáticas de acidentes de trabalho,

para os casos de remição obrigatória, nos termos do n.º1 do artigo 56º do Decreto-Lei n.º 143/99 e para os restantes casos encontram-se descritos no ponto a.2 da nota 3.3 deste anexo.

Esta provisão tem como objetivo igualmente fazer face às responsabilidades por pensões relativas a potenciais incapacidades de sinistrados.

> Provisão para FAT

A responsabilidade relativa ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da infl ação, per-tence ao FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo que é gerido pelo ISP cujas receitas são constituídas pelas contribuições efetuadas pe-las companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do Ramo Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT.

Para fazer face às contribuições anuais futuras para o FAT relativamente aos benefi ciários atuais, a Liberty Seguros, S.A. constituiu uma provisão, com base numa percentagem, de cerca de 6,6% sobre o total da Reserva Matemática. j.4) Provisão Matemática do Ramo Vida

A provisão matemática do Ramo Vida corresponde ao valor atuarial estimado das responsabilidades futuras da Companhia relativamente às apólices emitidas. O cálculo desta provisão é efetuado com base em métodos atuariais plenamente enquadrados no normativo do Instituto de Seguros de Portugal.

As provisões matemáticas do Ramo Vida foram calculadas contrato a contrato segundo o méto-do atuarial prospetivo, tendo em conta, quer as prestações garantidas, quer as participações nosresultados já distribuídos.

Nas modalidades Universal Life as provisões ma-temáticas referentes à componente de poupança, foram calculadas apólice a apólice, através da capitalização diária dos movimentos de cada Conta Poupança, tendo em conta, quer o juro técnico, quer a participação nos resultados. j.5) Provisões para Riscos em Curso

A Provisão para Riscos em Curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prová-veis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedem o valor dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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A provisão foi calculada por aplicação dos requisitos defi nidos na Norma 24/2002-R de 13 de novembro. De acordo com o estipulado pelo ISP, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa ede cedência, ponderado pela taxa de rendimento, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios processados imputáveis aos exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não processados relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1.

j.6) Provisão para Participaçãonos Resultados do Ramo Vida

A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos Tomadores de Seguro ou aos benefi ciários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, desde que tais mon-tantes não tenham sido já distribuídos.

A provisão para participação nos resultados é dotada,anualmente, com base nas contas de resultados das modalidades que preveem a sua constituição. O seu cálculo é efetuado de acordo com o plano de participação nos resultados de cada modalidade.

Para as apólices que benefi ciam de uma partici-pação nos resultados, conforme estabelecido nas condições gerais da apólice, é atribuída uma partici-pação no termo de cada ano civil relativamente aos contratos que se encontram em vigor.

A participação nos resultados é distribuída em 31 de dezembro de cada ano ou nas datas aniversarias das apólices, consoante as modalidades. Na nota

4.1 alínea e) ii. é apresentado o movimento ocorrido no exercício, relativamente a algumas modalidades.

A política contabilística aplicável à Provisão para participação nos resultados a atribuir (Shadow accounting) encontra-se descrita na alínea b.6) desta nota.

j.7) Provisão para Desvios de Sinistralidade

A Provisão para Desvios de Sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidade excecionalmente elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores oscilações.

A provisão foi calculada por aplicação dos requisitos defi nidos na Norma 3/1996 de 18 de janeiro. Está a ser calculada com base nas taxas específi cas estabelecidas pelo ISP e aplicadas ao resultado técnico positivo dos Ramos Caução e Risco Atómico(Resseguro aceite). Também é calculada para o risco Fenómenos Sísmicos, através da aplicação de um facto de risco defi nido pelo ISP para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.

k) Passivos Financeiros

Um instrumento é classifi cado como passivo fi nan-ceiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo fi nanceiro, independentemente da sua forma legal.

Os Passivos Financeiros não derivados incluem passivos de contratos de investimento, empréstimos, credores por operações de seguro direto e resse-

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

guro e outros passivos. Estes Passivos Financeiros são registados inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva, com a exceção dos passi-vos por contratos de investimento em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador de Seguro, os quais são registados ao justo valor. (carteira Unit Linked).

l) Provisões Não Técnicas

São reconhecidas provisões quando:

(i) A Companhia tem uma obrigação presente, legal ou construtiva resultante de eventos passados;

(ii) Seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido;

(iii) Quando possa ser feita uma estimativa fi ável do valor dessa obrigação. A constituição e desconsti-tuição desta provisão é efetuada por contrapartida de resultados.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recur-sos, é classifi cado de acordo com a IAS 37 como um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

A rubrica “Outras Provisões” inclui provisões para possíveis contingências fi scais e obras em edifícios arrendados. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

m) Ajustamentos de Recibospor Cobrar e Ajustamentosde Créditos de Cobrança Duvidosa

Cumpre prever, relativamente aos ajustamentos de recibos por cobrar, um tratamento específi coque considere o enquadramento legal das relações contratuais entre as empresas de seguros e os segurados.

O regime do pagamento dos prémios de seguro, atualmente previsto no regime jurídico do contrato de seguro aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de abril (o qual mantém, no essencial, o regime anterior previsto no Decreto-Lei n.º 142/2000, de 15 de julho) estabelece, com algumas exceções, que a falta de pagamento do prémio inicial, ou da primeira fração deste, na data do vencimento, determina a resolução automática do contrato a partir da data da sua celebração, e que a falta de pagamento do prémio de anuidades subsequentes, ou da primeirafração deste, na data do vencimento, impede a prorrogação do contrato.

Este diploma estabelece ainda que a falta de pa-gamento determina a resolução automática do contrato na data do vencimento de:

(i) Uma fração do prémio no decurso de uma anuidade;(ii) Um prémio de acerto ou parte de um prémio de

montante variável;(iii) Um prémio adicional resultante de uma modifi cação

de contrato fundada num agravamento superveniente

do risco.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Este regime jurídico tem nomeadamente como con-sequência, em termos contabilísticos, a anulação dos prémios dos Ramos não vida contabilizados, na data em que a empresa de seguros verifi ca que o prémio não foi cobrado. Esta é a política aplicada pela Companhia e, consequentemente, não há lugar a avaliação de imparidade, a qual poderia conduzir à eventual necessidade de ajustamentos de recibos por cobrar.

É entendimento do Instituto de Seguros de Portugal, segundo a Circular n.º 9/2008, que:

1) As empresas de seguros devem avaliar, à data de cada balanço, se existe qualquer evidência objetiva de que as contas a receber estejam com imparidade,

devendo reconhecer perdas de imparidade nos termos da IAS 39;

2) Essa redução de valor pode ser registada direta-mente ou indiretamente, neste último caso por meio do uso das contas de abatimento denominadas no PCES como “Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa” e “Ajustamentos de recibos por cobrar”;

3) No caso dos ajustamentos de recibos por cobrar, as empresas de seguros devem avaliar se existe evidência objetiva de imparidade em base individual para os recibos emitidos que sejam individualmente signifi cativos, e em base individual ou coletiva para os recibos emitidos que não sejam individualmente signifi cativos.

Relativamente aos recibos por cobrar do Ramo Vida bem como outras operações de seguro direto, a Companhia efetua uma análise casuística das con-tas a receber por operações de seguro direto, por operações de resseguro e por outras operações de forma a avaliar a existência ou não de imparidade. Para as situações identifi cadas como estando em

imparidade é efetuada a redução da totalidade do montante a receber, através de ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa, por contrapartida de resultados.

n) Contratos de Seguro e de Investimento

> Classifi cação

A Companhia emite contratos que incluem risco seguro, risco fi nanceiro ou uma combinação dos riscos seguro e fi nanceiro. Um contrato em que o Companhia aceita um risco de seguro signifi cativo de outra parte, aceitando compen-sar o segurado no caso de um acontecimento futuro incerto específi co afetar adversamente o segurado é classifi cado como um contrato de seguro.

Um contrato emitido pela Companhia cujo risco de seguro transferido não é signifi cativo, mas no qual se encontra defi nida uma componente de participação nos resultados discricionária, é considerado como um contrato de investimento e reconhecido e mensurado de acordo com as políticas contabilísticas aplicáveis aos contratos de seguro. Um contrato emitido pela Companhia em que apenas existe transferência de risco fi nanceiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um instrumento fi nanceiro.

> Reconhecimento e Mensuração

Para os contratos classifi cados como contratos de seguros os prémios são reconhecidos como proveitos quando devidos pelos tomadores de

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seguro. Os benefícios e outros custos são reco-nhecidos em simultâneo com o reconhecimento dos proveitos ao longo da vida dos contratos. Esta especialização é efetuada através da constituição da provisão matemática (no Ramo Vida) e Provisão para Prémios Não Adquiridos (no Ramo Não Vida).

> Contratos de Seguro Ramo Vida

As responsabilidades expressas na Provisão Matemática de Vida correspondem ao valor atual dos benefícios futuros a pagar, líquidos de despesas administrativas associadas direta-mente aos contratos, deduzidos dos prémios teóricos que seriam necessários para cumprir com os benefícios estabelecidos e as respetivas despesas. As responsabilidades são determina-das com base em pressupostos de mortalidade, despesas de gestão ou de investimento à data da avaliação.

Relativamente aos contratos cujo período de pagamento é signifi cativamente mais reduzido do que o período do benefício, os prémios são diferidos e reconhecidos em resultados propor-cionalmente ao período de duração da cobertura do risco.

> Contratos de Seguro Ramo Não Vida

No que respeita aos contratos de curta duração, nomeadamente contratos do Ramo Não Vida, os prémios são registados no momento da sua emissão. O prémio é reconhecido como proveito adquirido numa base pro-rata durante o período de vigência do contrato. A provisão para prémios não adquiridos representa o montante dos pré-

mios emitidos, deduzido dos custos associados, relativos aos riscos não decorridos.

> Contratos de Investimento

Os contratos vida em que o risco de investimen-to é suportado pelo Tomador de Seguro (Unit linked) foram classifi cados como contratos de investimento e contabilizados como instrumentos fi nanceiros.

Os passivos correspondem ao valor da unidade de participação, deduzido das comissões de gestão, comissões de resgate e quaisquer pe-nalizações sendo classifi cados como Passivos Financeiros ao justo valor através de resultados.

O justo valor dos passivos depende do justo valor dos ativos fi nanceiros que integram o fundo de investimento coletivo Unit linked. O justo valor do passivo fi nanceiro é determinado através das unidades de participação, que refl etem o justo valor dos ativos que integram cada fundo de investimento, multiplicado pelo número de unida-des de participação atribuíveis a cada Tomador de Seguro à data de balanço.

A Companhia detém um produto puro de ca-pitalização sem transferência de risco e sem participação discricionária nos resultados que foi reclassifi cado, na transição para o novo PCES, para contrato de investimento.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

o) Reconhecimento de Ganhose Perdas em Contratos de Seguros

Os prémios e comissões de contratos de seguro são reconhecidos quando emitidos, o que se verifi ca igualmente nos prémios e comissões de resseguro cedido. Através da Provisão para Prémios não adquiridos, o critério de reconhecimento inicial é ajustado, de forma a que o mesmo se refl ita ao longo do período de risco dos contratos.

Os custos com os sinistros do seguro direto e de resseguro cedido são reconhecidos, em resultados, na data de ocorrência dos sinistros, do apuramento das provisões e da liquidação financeira dos si-nistros ou emissão dos reembolsos.

p) Imputação de Gastospor Funções e Segmentos

A Companhia procede à imputação de gastos por funções (aquisição, administrativa, investimentos e de sinistros) e segmentos (Vida, Não Vida e Não Técnicos) através de uma matriz com chaves de repartição dos custos em função dos trabalhado-res em cada área, rácios fi nanceiros, indicadores económicos de modo a refl etir uma distribuição real dos custos entre os vários segmentos.

q) Operações em Moeda Estrangeira

Em conformidade com a IAS 21, à data da pre-paração das Demonstrações Financeiras, os itens monetários em moeda estrangeira são transpostos pelo uso da taxa cambial de fecho, os itens não monetários que sejam mensurados em termos de custo histórico numa moeda estrangeira são

transpostos pelo uso da taxa de câmbio à data da transação e os itens não monetários que sejam mensurados pelo justo valor numa moeda estran-geira são transpostos pelo uso de taxas de câmbio à data em que o justo valor foi determinado.

O apuramento das diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens monetários ou da transposi-ção de itens monetários a taxas diferentes daquelas a que foram transpostos no reconhecimento inicial durante o período ou em Demonstrações Financeiras anteriores devem ser reconhecidos nos resultados do período em que estas ocorram.

r) Comissões de Mediação

A Comissão de Mediação é a remuneração atribuí-da ao mediador pela angariação de contratos de seguro. As comissões contratadas com agentes e angariadores são registadas como custos no momento da emissão dos respetivos recibos de prémio. Estas comissões são capitalizados e diferidaspelo período de vida dos contratos.

s) Inventário

Os inventários são valorizados pelo custo de aqui-sição sendo o custo médio o método de custeio aplicado.

Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam de existir os motivos que a originaram.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

3.2. Natureza, impacto e justificação das alterações nas políticascontabilísticas

Alterações voluntáriasde políticas contabilísticas

Durante o exercício não ocorreram alterações voluntárias de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação fi nan-ceira relativa ao exercício anterior apresentada nos comparativos.

Novas normas e interpretaçõesjá emitidas mas que aindanão são obrigatórias

As normas e interpretações recentemente emitidas pelo IASB com relevância na atividade da Com-panhia, cuja aplicação é obrigatória apenas em períodos com início após 1 de janeiro de 2012 e que a Companhia não adotou antecipadamente são apresentadas na nota 37. Estas Normas serão adotadas a partir da data do endosso pela UE.

3.3. Principais estimativascontabilísticas e julgamentosrelevantes utilizados na elaboração das Demonstrações Financeiras

As Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) acolhidas pelas Normas n.º 4/2007-R, n.º 20/2007 e n.º 22/2010, estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que a Administração efetue julgamentos e faça estimativas

necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais esti-mativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são sumarizadas nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Companhia e a sua divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na nota 3.1.

Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado pelo Conselho de Administração, os resultados reportados pela Companhia poderiam ser diferen-tes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho de Administração considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as Demonstrações Financeiras apresentam de forma adequada a posição fi nanceira da Companhia e o resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes.

a) Provisões Técnicas

As provisões técnicas correspondem às respon-sabilidades futuras decorrentes dos contratos de seguro e incluem:

1) Provisão matemática de contratos vida;2) Provisão matemática de Acidentes de Trabalho;3) Provisão para sinistros dos Ramos Não Vida;4) Provisão para sinistros ocorridos e não reportados

(IBNR);5) Provisão para despesas de regularização de sinistros;6) Provisão para participação nos resultados Vida;7) Provisão para prémios não adquiridos;

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

8) Provisão para riscos em curso;

9) Provisão para desvios de sinistralidade.

As provisões são revistas periodicamente por atuários qualifi cados. As provisões para sinistros não representam um cálculo exato do valor da responsabilidade, mas sim uma estimativa resul-tante da aplicação de técnicas de avaliação atua-riais. Estas provisões estimadas correspondem à expectativa da Companhia de qual será o custo total de regularização dos sinistros, baseado numa avaliação de factos e circunstâncias conhecidas nessa data, numa revisão dos padrões históricos de regularização, numa estimativa das tendências em termos de frequência da sinistralidade, teorias sobre responsabilidade e outros fatores.

Variáveis na determinação da estimativa das provi-sões podem ser afetadas por eventos internos e/ou externos nomeadamente alterações nos processos de gestão de sinistros, infl ação e alterações legais. Muitos destes eventos não são diretamente quan-tifi cáveis, particularmente numa base prospetiva.

a.1) Provisão Matemática de Contratos Vida

As provisões matemáticas do Ramo Vida foram calculadas contrato a contrato segundo o mé-todo atuarial prospetivo, tendo em conta, quer asprestações garantidas, quer as participações nos resultados já distribuídos.

Nas modalidades Universal Life as provisões mate-máticas referentes à poupança, foram calculadas apólice a apólice, através da capitalização diária dos movimentos de cada Conta Poupança, tendo em conta, quer o juro técnico, quer a participação nos resultados.

O cálculo foi efetuado em conformidade com as bases técnicas, legislação e Normas do ISP em vigor.

As provisões matemáticas do Ramo Vida são cal-culadas com os pressupostos atuariais defi nidos por modalidade de seguro, que resumimos no quadro seguinte:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Tabela de Mortalidade

Seguros em caso de morte

Seguros em caso de vida

Rendas vitalícias

Outros

AF, PM 60/64, (70 a 100%) GKM 80

PF 60/64, TV 73/77, GRM/GRF 95

RF, PF 60/64, GKF 80, GRM/GRF 95

Taxa de Juro Técnico

2,75%, 3,5%, 4,0%

2,75%, 4,0%, 6.0%

2,75%, 3,0%, 3,25%, 3,5%, 4,0%, 70%

taxa euribor a 12 meses, taxa anunciada

anualmente com mínimo de 1%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Para os produtos atualmente em comercialização as tábuas aplicadas são as mais recentes e a taxa de juro técnico é defi nida anualmente.

a.2) Provisão Matemática de Acidentesde Trabalho

A provisão matemática do Ramo de Acidentes de Trabalho regista as responsabilidades da Com-panhia com sinistros que envolvam pagamento de pensões ou remições, já decididas pelo Tribunal do Trabalho ou com acordo de conciliação já realizado, e também a estimativa das responsabilidades por pensões relativas a incapacidades permanentes, por sinistros já ocorridos mas que se encontrem pendentes de acordo fi nal.

Esta provisão tem como objetivo igualmente fazer face às responsabilidades por pensões relativas a potenciais incapacidades de sinistrados e é calculada de acordo com:

(i) Para os casos de remição obrigatória, nos termos do n.º 1 do artigo 56º do Decreto-Lei n.º 143/99:

(ii) Restantes casos:

A responsabilidade relativa ao incremento anual de pensões vitalícias, por efeito da infl ação, pertence ao FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho, fundo que é gerido pelo ISP cujas receitas são constituídas pelas contribuições efetuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do Ramo Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da res-ponsabilidade do FAT.

Para fazer face às contribuições anuais futuras para o FAT relativamente aos benefi ciários atuais, de acordo com a circular 8/2010, a Liberty Seguros, S.A. constituiu uma provisão que corresponde a cerca de 6,6% do total das Provisões Matemáticas.

A Liberty Seguros calcula uma provisão IBNR de provisões matemáticas, estimando o número de sinistros ocorridos e ainda não participados de incapacidades permanentes e mortes, bem como o seu custo médio. A provisão IBNR é obtida multiplicando o número de sinistros IBNR espe-rados pelo custo médio.

a.3) Provisões Técnicas de Vida,Acidentes e Doença

As provisões técnicas relativas aos produtos vida tradicionais, rendas e acidentes e doença foram determinadas tendo por base vários pressupostos nomeadamente mortalidade, longevidade e taxa de juro, aplicáveis a cada uma das coberturas incluindo uma margem de risco e incerteza. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Tábua de mortalidade

Taxa de juro

Taxa de gestão

TD 88/90

5,25%

0%

Tábua de mortalidade

Taxa de juro

Taxa de gestão

GRM/F (95)

3%

4%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

poderão ser revistos se for determinado que a experi-ência futura venha a confi rmar a sua desadequação.

a.4) Provisão para Sinistrosdos Restantes Ramos Não Vida

As provisões para sinistros dos Ramos Não Vida são calculadas pelo método Chain Ladder aplicado aos montantes pagos ou ao custo total, consoante seja mais adaptado a cada ramo.

Para o Ramo Automóvel os sinistros são segregados em grupos homogéneos (RC materiais, RC corporaisinferiores a €100.000, RC Corporais superiores a €100.000, Danos Próprios, Ocupantes, Proteção Jurídica). Para cada um destes grupos é determinada a melhor estimativa - best estimate.

Tratamento similar é feito para Acidentes de Tra-balho, onde a Liberty Seguros separa Despesas Médicas sem Assistência Vitalícia, Salários por Incapacidade Temporária, Outras Indemnizações de Sinistros e Assistência Vitalícia. No caso particular da provisão para indemnizações de Assistência Vitalícia no âmbito do Seguro de Acidentes de Trabalho, a Liberty Seguros calcula:

(i) Para cada caso conhecido, o valor atual dos custos médicos futuros considerando a infl ação médica futura;

(ii) Uma provisão IBNR de Assistência Vitalícia conside-rando o número de casos esperados multiplicados

pelo custo médio.

Adicionalmente, a Companhia calcula:

a.4.1) Provisão para IBNR

É estimada mensalmente, em função da realidade da gestão de sinistros e da evolução da carteira da Companhia.

Relativamente aos sinistros ocorridos em 2012 para toda a área Não Vida, a provisão IBNR em 31 de dezembro de 2012 corresponde a 10,9% dos custos com sinistros do exercício. O total da provisão para IBNR no balanço da Liberty Seguros representa 12,3% dos prémios Não Vida adquiridos em 2012 e 12,6% no total das provisões para sinistros.

a.4.2) Provisão para Despesas Futuras com Gestão de Sinistros

A Liberty Seguros calcula esta provisão tendo por base os custos reais imputados à função sinistros, excluindo apenas os considerados investimento. É calculado o rácio de despesas de gestão de sinistros sobre os pagamentos de sinistros, e esse rácio é aplicado à provisão para sinistros, originando a provisão para despesas futuras de gestão de sinistros.

A provisão para despesas futuras com gestão de sinistros ocorridos até 31 de dezembro de 2012 para toda a área Não Vida corresponde a 4,1% dos custos com sinistros do ano. O total da provisão para despesas futuras de gestão no balanço da Liberty Seguros representa 2,9% dos prémios Não Vida adquiridos em 2012 e 3,0% do total da provisão para sinistros.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Face à sua natureza, a determinação das pro-visões para sinistros e outros passivos por contratos de seguros apresenta um nível de subjetividade. Contudo, a Companhia considera que os passivos determinados com base nas me-todologias defi nidas refl etem de forma adequada a melhor estimativa das responsabilidades a que se encontra obrigada.

b) Imparidade dos AtivosFinanceiros Disponíveis para Venda

A Companhia determina que existe imparidade nos seus ativos disponíveis para venda quando existe uma desvalorização continuada ou de valor signifi cativo no seu justo valor. A determinação de uma desvalorização continuada ou de valor signifi -cativo requer julgamento. No julgamento efetuado, a Companhia avalia os fatores referidos na nota 3.1.b.7.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderão resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhe-cidas, com o consequente impacto nos resultados da Companhia.

Adicionalmente, poderão vir a verifi car-se valores diferentes dos registados contabilisticamente de-correntes da metodologia aplicada.

c) Pensões e outros Benefícios a Empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rentabilidade estimada dos investimentos

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

e outros fatores que podem ter impacto nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões.

Alterações a estes pressupostos poderiam ter um impacto signifi cativo nos valores determinados.

Os pressupostos e metodologia de cálculo das responsabilidades com pensões e outros benefícios a empregados encontram-se divulgados na nota 23.2 alínea q).

d) Impostos sobre os Lucros

A determinação dos impostos sobre os lucros re-quer determinadas interpretações e estimativas.Outras interpretações e estimativas poderiam resultarnum nível diferente de impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no exercício.

De acordo com a legislação fi scal em vigor,as Autoridades Fiscais têm a possibilidade derever o cálculo da matéria coletável efetuado pelaCompanhia durante um período de quatro anos. Desta forma, é possível que haja correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fi scal em relação aos exercícios de 2010, 2011 e 2012, dado quea Administração Fiscal já fez a revisão de 2009. No entanto, é convicção do Conselho de Adminis-tração da Companhia, de que não haverá correções signifi cativas aos impostos sobre lucros registados nas Demonstrações Financeiras.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

04. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS

RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO

E ATIVOS DE RESSEGURO

4.1. Informação referentea contratos de seguro

a) Políticas contabilísticas adotadas relativamente a contratos de seguro correspondentes a ativos, passivos, rendimentos e custos ou gastosrelacionados

As políticas contabilísticas encontram-se descritas na nota 3.1 do anexo.

b) Pressupostos utilizados na mensuração e metodologias de cálculo das estimativas

1) Sinistros pendentes de liquidação

Os sinistros participados são valorizados casuis-ticamente, com base na informação obtida e na experiência passada com sinistros semelhantes.

No caso de processos de sinistro de danos materiais do Ramo Automóvel, existem sinistros indepen-dentes para o IDS Credor e o IDS Devedor.

Os valores de reembolso, derivados de responsabi-lidades assumidas pela Companhia mas imputáveis a terceiros, apenas são contabilizados quando existe evidência concreta de que os montantes são recuperáveis.

2) Desvios de sinistros conhecidose pendentes de liquidação (IBNER)e sinistros pendentes declaração (IBNR)

Ver descrição incluída na nota 3.3 do Anexo.

3) Responsabilidades com assistência vitalícia

Ver descrição incluída na nota 3.3 do Anexo.

c) Metodologias de cálculo das estimativasdos montantes a atribuir aos tomadoresde seguros e dos montantes efetivamenteatribuídos como participação nos resultados

Os critérios utilizados no cálculo da participação nos resultados, relativamente às modalidades que o preveem, baseiam-se em contas de resultados técnicos e fi nanceiros, elaborados por modalidade ou grupos de modalidades em conformidadecom o estabelecido no Plano de Participação nosResultados.

O valor da participação nos resultados é estimado mensalmente em função da evolução dos resultados das diversas modalidades sendo o valor defi nitivo apurado no fi nal de cada ano e creditado na provisão para participação nos resultados.

Os critérios de distribuição de resultados respeitamo estabelecido nas condições dos contratos de seguro e Plano de Participação nos Resultados.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

d) Efeito de alterações nos pressupostosusados para mensurar ativos e passivospor contrato de seguro

A Companhia não considerou quaisquer alterações nos exercícios de 2012 e 2011 nas metodologias e pressupostos utilizados na mensuração das suas provisões técnicas. Relativamente aos ativos não se efetuaram alterações de pressupostos.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

e) Reconciliações dos passivosde contratos de seguro e dos ativosde contratos de resseguro

Os quadros seguintes refl etem a reconciliação das provisões técnicas (seguro direto, resseguro aceite e resseguro cedido) referente aos exercícios de 2012 e 2011:

RECONCILIAÇÃO DO SEGURO DIRETO E RESSEGURO ACEITE

Provisões técnicas - Seguro Direto

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática de vida

Provisão para sinistros

Vida

Acidentes Trabalho

Outros Seguros

Seguro Direto

Resseguro Aceite

Sub-total provisão para sinistros

Provisão para participaçãonos resultados

Provisão para riscos em curso

Provisão para desviosde sinistralidade

Seguro Direto

Resseguro Aceite

TOTAL

Valores em euros

Exercício 2012 VariaçãoSaldo inicial Saldo

54.765.063

235.362.376

8.615.585

91.382.330

111.871.667

111.845.686

25.981

211.869.582

3.621.390

5.408.537

4.613.178

4.608.096

5.081

515.640.125

3.340.804

-18.355.913

1.057.876

-239.810

-2.456.153

-2.456.192

40

-19.109.347

11.729.006

-1.164.594

780.126

780.126

0

-9.440.837

58.105.868

217.006.463

9.673.461

91.142.521

109.415.514

109.389.494

26.020

210.231.495

15.350.396

4.243.943

5.393.303

5.388.222

5.081

510.331.468

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

RECONCILIAÇÃO DO SEGURO DIRETO E RESSEGURO ACEITE

Provisões técnicas - Seguro Direto

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática de vida

Provisão para sinistros

Vida

Acidentes Trabalho

Outros Seguros

Seguro Direto

Resseguro Aceite

Sub-total provisão para sinistros

Provisão para participaçãonos resultados

Provisão para riscos em curso

Provisão para desviosde sinistralidade

Seguro Direto

Resseguro Aceite

TOTAL

Valores em euros

Exercício 2011 VariaçãoSaldo inicial Saldo

50.099.774

243.510.105

8.554.521

90.453.054

120.325.161

120.223.623

101.538

219.332.736

5.815.590

8.362.951

3.922.341

3.917.260

5.081

531.043.498

4.665.289

-8.147.730

61.063

929.277

-8.453.494

-8.377.937

-75.557

-7.463.154

-2.194.200

-2.954.415

690.837

690.837

0

-15.403.373

54.765.063

235.362.376

8.615.585

91.382.330

111.871.667

111.845.686

25.981

211.869.582

3.621.390

5.408.537

4.613.178

4.608.096

5.081

515.640.125

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

RECONCILIAÇÃO DO RESSEGURO CEDIDO

Provisões técnicas - Resseguro Cedido

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática de vida

Provisão para sinistros

Vida

Acidentes Trabalho

Outros Seguros

Provisão para irrecuperabilidade(ver nota 4.4)

Sub-total provisão para sinistros

TOTAL

Valores em euros

Exercício 2012 VariaçãoSaldo inicial Saldo Final

2.293.592

0

347.534

1.684.641

3.942.402

-1.355.742

4.618.835

6.912.426

189.323

0

197.073

53.342

1.249.994

1.500.410

1.689.733

2.482.915

0

544.608

1.737.983

5.192.396

-1.355.742

6.119.245

8.602.160

Provisões técnicas - Resseguro Cedido

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática de vida

Provisão para sinistros

Vida

Acidentes Trabalho

Outros Seguros

Provisão para irrecuperabilidade(ver nota 4.4)

Sub-total provisão para sinistros

TOTAL

Exercício 2011 VariaçãoSaldo inicial Saldo Final

57.256

0

506.353

1.527.056

2.349.157

-1.355.742

3.026.824

3.084.080

2.236.336

0

-158.819

157.585

1.593.245

1.592.011

3.828.347

2.293.592

0

347.534

1.684.641

3.942.402

-1.355.742

4.618.835

6.912.426

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

i) Reajustamentos e discriminaçãodos custos com sinistros

A informação referente aos reajustamentos de sinistros ocorridos em exercícios anteriores a 2012 encontra-se refl etida no Anexo 2 a estas Notas ao Balanço e Conta de Ganhos e Perdas. Adicional-mente, no Anexo 3 é apresentada a discriminação dos custos com sinistros. Todos os movimentos decorrem da gestão corrente dos sinistros, não sendo signifi cativos face ao montante de provisões constituídas.

Apresenta-se de seguida a discriminação dos custos com sinistros, líquidos de resseguro, para 2012 e 2011:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Valores em euros

20112012

Seguro Direto

Montantes pagos

Custos imputados à função de sinistro

Variação da provisão para sinistros

Sub-total

Resseguro Cedido

Montantes pagos

Variação da provisão para sinistros

Sub-total

TOTAL

175.426.878

8.304.907

-495.563

183.236.222

-8.007.492

-1.500.410

-9.507.902

173.728.320

159.981.862

7.367.516

-7.819.856

159.529.523

-5.502.306

-1.592.011

-7.094.317

152.435.206

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

ii) Movimentos efetuados na provisãopara participação nos resultados

Apresentamos de seguida os movimentosocorridos no exercício:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

4.2. Informação referenteà natureza e a extensão dosriscos específicos de seguros

a) Objetivos, políticas e processos de gestãodos riscos resultantes de contratos de seguroe os métodos usados para gerir esses riscos

O risco inerente a cada contrato de seguro é a possibilidade do evento seguro ocorrer e a incer-teza subjacente ao montante da indemnização a pagar (risco de seguro). Desta forma, o principal risco que uma seguradora enfrenta corresponde à insufi ciência dos passivos constituídos para fazer face às indemnizações. Fatores de risco:

a.1) Frequência e severidade dos sinistros

A frequência e severidade dos sinistros reais face aos sinistros estimados pode ser um fator com-prometedor da estabilidade de uma seguradora. Os eventos seguros são aleatórios e o seu nível varia de ano para ano face aos níveis estimados (utilizando técnicas estatísticas). Formas de mitigar este risco:

> Política de “Subscrição” Segmento Não Vida

A Liberty Seguros tem políticas de subscrição para todos os produtos. Essas políticas enume-ram, para além dos riscos excluídos, riscos de aceitação condicionada, de aceitação normal e

Provisão para Participação nos Resultados atribuida no início do exercício

Resultados distribuídos sem PR em 31.12

Resultados distribuídos em 31.12

Participação nos resultados atribuída

Provisão para Participação nos Resultados atribuída no fim do exercício

Provisão para participaçãonos resultados a atribuir do exercício

SALDO FINAL

3.372.980

-112.498

-402.605

379.060

3.236.938

12.113.458

15.350.396

3.408.257

-232.437

-575.406

772.567

3.372.980

248.410

3.621.390

Valores em euros

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

signifi cativa (exemplos: Diagnóstico de Doenças Graves, Enfarte Agudo do Miocárdio), existem ainda grelhas de formalidades médicas adicionais específi cas exigíveis quando a sua subscrição é pretendida.

> Tarifação Segmento Não Vida

As tarifas da Liberty Seguros são seletivas, no sentido em que têm bons preços para os seg-mentos de menor risco e preços normalmente acima do mercado para os piores riscos. As tarifas são aprovadas em conjunto pelo Diretor Técnico, pelo Diretor Comercial e pelo Diretor de Atuariado;

> Tarifação Segmento Vida

No âmbito da cobertura Morte, têm-se utilizado tábuas de mortalidade consideradas adequadas pelos Serviços de Atuariado. No âmbito das co-berturas complementares, quando não existem estatísticas internas ou nacionais, é habitual recorrer-se aos serviços dos resseguradores e à sua experiência e estatísticas sobre a ma-téria. Existe alguma fl exibilidade do ponto de vista comercial, com ajustamento aos nível do comissionamento (e encargos de subscrição), em função da opção do Agente e/ou Canal de Distribuição, o que pode ter alguma infl uência no preço dos respetivos contratos.

> Incentivos Comerciais Segmento Não Vida e Vida

Os incentivos comerciais estão fortemente ligados à rentabilidade da carteira do Agente, fator que contribui para a constituição de carteiras saudáveis.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

riscos alvos, as condições de aceitação dos melhores riscos e os limites de aceitação de riscos não alvo, bem como o nível geral de descontos comerciais. Mensalmente é feito o acompanhamento dos negócios vendidos, por segmento de risco e por responsável comercial.

Esse acompanhamento permite analisar os seg-mentos vendidos e o nível de desconto.

Trimestralmente são efetuados perfi s de carteira para os principais Ramos (Automóvel, Acidentes de Trabalho, Habitação, Comércio, Indústria, Aci-dentes Pessoais e Condomínio) onde constam prémios adquiridos, exposições ao risco, prémios médios, n.º esperado de sinistros, frequência, custo médio dos sinistros, taxa de sinistralidade, entre outros;

> Política de “Subscrição” Segmento Vida

No âmbito dos seguros vida risco, e para as garantias de subscrição mais frequente (Morte

e Invalidez) existem grelhas de formalidades médicas para seguros com credor hipotecário e

seguros sem credor hipotecário. No primeiro caso, a subscrição é um pouco mais fl exível já que o

risco de anti seleção é menor.

Estas grelhas, que são alvo de discussão e revisão periódica em sintonia com os nossos resseguradores, estão estruturadas em duas dimensões (escalão etário e escalão de capi-tal seguro) e são mais exigentes consoante se avança na idade e no capital.

Para algumas coberturas complementares mais específi cas onde a nossa carteira é reduzida e/ou onde a nossa experiência ainda não é tão

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

> Tratados de Resseguro Não Vida

Para multirriscos a Liberty Seguros tem um tratado de resseguro proporcional surplus e um tratado de excedente de sinistros para catástrofes (CAT XL) sobre a retenção. A capacidade máxima

do tratado por risco (surplus) são 9 milhões € para habitação, 15 milhões € para riscos comerciais e industriais e 30 milhões € para condomínio; a proteção em caso de catástrofe são 113 milhões €.

Para os outros ramos a Liberty Seguros tem tratados não proporcionais de excedente de sinistros (XL).

> Tratados de Resseguro Vida

O tipo de tratado de resseguro utilizado pela Liberty Seguros para o negócio de Vida é o proporcional. Este tratado tem dois plenos de retenção para garantias distintas. São elas:

. Garantia principal da apólice, nomeadamente Morte e Invalidez, com um pleno de retenção de €100.000 por pessoa segura;

. Garantias complementares da apólice com um

pleno de retenção mais prudente de €12.500.

Existe ainda um tratado não-proporcional (XL) para prevenir riscos catastrófi cos, que tem uma prioridade de €300.000 e um limite anu-al de €4.000.000, sendo €2.000.000 o limite por evento.

> Gestão de Sinistros Segmento Não Vida

A gestão de sinistros é centralizada, com equipas especializadas em cada ramo e em prevenção

e deteção de fraude. A revisão dos processos obedece a normas específi cas de forma que cada processo não fi ca mais de 45 dias sem ser revisto.

> Gestão de Sinistros Segmento Vida

A gestão dos sinistros Vida Risco é assegurada por Colaboradores especializados e experientes na matéria. Para além disso, no âmbito da ges-tão do processo, o mesmo é sempre analisado e aprovado por superior hierárquico com compe-tência para a respetiva decisão. A própria emissão das respetivas ordens de pagamento está sempre sujeita à dupla validação/“assinatura informática”, nomeadamente, de quem cria/gere o processo e de quem autoriza a sua liquidação.

Existe ainda um controle de qualidade trimestral (por amostragem), que verifi ca a adequação da liquidação dos processos, nas suas várias verten-tes, nomeadamente, garantias subscritas, capital seguro, parecer clínico, sinistro coberto, prazo de liquidação.

> Política de Solvência

A Companhia monitoriza a solvência numa ótica mensal. O cálculo da margem de solvência é realizado de acordo com a Norma Regulamentar n.º 6/2007-R de 27 de abril e a Norma Regula-mentar 12/2008-R de 30 de outubro do Instituto de Seguros de Portugal, sendo baseada em informação fi nanceira estatutária.

À data de 31 de dezembro de 2012 e 2011, a mar-gem de solvência tinha as seguintes componentes:

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Capital

Reservas

Resultados transitados

Resultados líquidos

Distribuição de resultados do exercício

Total Situação Líquida ( I )

Ativos Intangíveis

Empréstimos subordinados sem prazo fixo

Ajuste pensões reforma e obrigações

Total ( 2 )

Margem de Solvência Disponível ( 1 ) + ( 2 )

Margem de solvência exigida

Excesso / insuficiência

Rácio Solvência

26.548.291

55.254.703

51.308.167

12.167.212

0

145.278.372

-1.861.242

0

0

-1.861.242

143.417.129

48.157.088

95.260.041

298%

26.548.291

24.966.974

51.308.167

14.131.025

-12.717.922

104.236.534

-2.073.561

0

0

-2.073.561

102.162.973

46.839.914

55.323.058

218%

Valores em euros

20112012

O aumento acentuado de 218% para 298% no nívelde solvência de 2011 para 2012 é originado pelo aumento das valias potenciais originada pela per-formance dos mercados fi nanceiros durante o ano.

a.2) Fontes de incerteza na criação de Provisões

A criação de provisões para sinistros é um processo que envolve alguma incerteza. A Liberty Seguros calcula mensalmente, através de métodos esta-tísticos, os montantes de provisão para sinistros ocorridos mas ainda não participados, a provisão para excesso/insufi ciência das reservas casuísticas, a provisão para gastos futuros de gestão de si-nistros e a provisão para fazer face às responsa-bilidades futuras com o FAT. Trimestralmente são feitas avaliações atuariais completas e devidamente segmentadas por ramo e por tipo de sinistro dentro de cada ramo. Desta forma as provisões contabi-lizadas vão acompanhando a evolução da carteira e a evolução dos sinistros. A realização mensal destas

análises permite identifi car rapidamente situações anormais. Segundo o relatório do Atuário Responsá-vel a Liberty Seguros tem provisões adequadas e robustas.

No Ramo Vida a criação da provisão para sinistros é calculada por apólice e corresponde ao valor do capital a pagar em caso de sinistro, vencimento ou resgate, pelo que não existe incerteza associada a esta provisão.

A provisão para sinistros vida ocorridos mas ainda não participados é um processo que, à semelhança dos Ramos Não Vida, envolve alguma incerteza. A Liberty Seguros calcula anualmente esta provi-são através de métodos estatísticos e acompanha mensalmente a sua adequação.

Os pressupostos utilizados pela Companhia en-contram-se descritos na nota 3.3.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

a.3) Alteração de pressupostosno cálculo de provisões

Os ajustamentos de pressupostos, que são normais nas técnicas atuariais, sempre com o objetivo de melhorar a estimativa para cada segmento, não têm afetado os montantes globais de provisionamento, pelo que estes se têm mantido estáveis.

a.4) Impactos decorrentesde alterações regulamentares

A principal alteração regulamentar que o mercado português enfrenta é a nova tabela de indemniza-

ções em danos corporais automóvel. A Companhia assim como o restante mercado segurador, ainda nãoconseguiu estimar completamente o seu impacto.

b) Análises de sensibilidade efetuadas,concentrações de risco e sinistros efetivos

b.1) Concentrações de Risco

> Concentração do risco no Ramo Não Vida

A Liberty Seguros apresenta em 2012 e 2011 a seguinte concentração de provisões para sinistros por ramo:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Não Vida

Acidentes e Doença

Acidentes de Trabalho

Acidentes pessoaise pessoas transportadas

Doença

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Responsabilidade Civil

Outras coberturas

Marítimo e Transportes

Aéreo

Mercadorias transportadas

Responsabilidade Civil Geral

Crédito e Caução

Proteção jurídica

Assistência

Diversos

TOTAL

Provisão para sinistros em 31/12/2012 %

92.603.093

91.142.521

1.292.769

167.803

9.049.272

92.430.717

86.057.566

6.373.152

2.739.542

0

1.484.726

1.954.209

51.574

47.077

197.825

0

200.558.035

46,2%

45,4%

0,6%

0,1%

4,5%

46,1%

42,9%

3,2%

1,4%

0,0%

0,7%

1,0%

0,0%

0,0%

0,1%

0,0%

93.073.644

91.382.330

1.377.654

313.659

8.354.383

95.354.043

89.186.187

6.167.856

2.535.142

0

1.078.704

2.503.576

57.662

104.223

192.620

0

203.253.997

Provisão para sinistros em 31/12/2011%

45,8%

45,0%

0,7%

0,2%

4,1%

46,9%

43,9%

3,0%

1,2%

0,0%

0,5%

1,2%

0,0%

0,1%

0,1%

0,0%

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Conforme apresentado pela tabela, 91,5% (2011: 91,9%) das provisões para sinistros encontram-se concentradas nos ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho.

O quadro abaixo apresentado refl ete os desvios nas estimativas feitas em janeiro de 2012 para este exercício, comparadas com o real de dezembro de 2012, em termos de Frequência, Custo Médio e Prémio de Risco (Frequência x Custo Médio) para os principais ramos:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Automóvel

Responsabilidade Civil Material

Responsabilidade Civil Corporal

Danos Próprios

Acidentes de Trabalho

Despesas Médicas

Incapacidades Temporárias

Incapacidades PermanentesParciais < 30%

Incapacidades PermanentesParciais >= 30%

Incapacidades PermanentesAbsolutas para o Trabalho Habitual

Morte

Assistências Vitalícias

Valores em euros

Custo Médio(dez2012/dez2011)

Frequência(dez2012/dez2011)

Frequência xCusto Médio

0,976

1,018

0,984

0,971

0,924

0,980

1,154

1,093

0,743

0,878

0,958

0,878

0,956

0,946

1,087

1,196

1,261

0,994

1,019

0,537

0,935

0,894

0,941

0,919

1,004

1,172

1,455

1,087

0,756

0,471

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

No Ramo Automóvel houve uma redução da frequên-cia de sinistros em Responsabilidade Civil material e Danos Próprios. Na conjugação da frequência e do custo médio, verifi ca-se uma redução generalizada.

Em Acidentes de Trabalho houve um aumento das incapacidades permanentes causado por umaumento da frequência e custo médio.

Os restantes ramos não são materiais para análise.

O programa de resseguro da Liberty Seguros é analisado anualmente por corretores de resseguro e é colocado na Liberty Mutual e no mercado.

Apesar de não apresentar um peso signifi cativo nas provisões da Companhia, o ramo Incêndio e Outros Danos, tem uma cobertura opcional, que envolve um dos maiores riscos que o mercado segurador português enfrenta, nomeadamente os tremores de terra. A exposição ao risco de tremores de terra é normalmente analisada em termos da sua disper-são pelo país (tanto em número de riscos, como em capitais seguros), já que o risco de ocorrência de um evento desta natureza tem maior probabilidade em certas zonas, como Lisboa e Algarve.

O seguinte mapa mostra a exposição da Liberty Seguros a Fenómenos Sísmicos tendo por base os capitais seguros líquidos do resseguro surplus:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

LIBERTY PORTUGAL RETENTION

100-144

50-100

25-50

5-25

< 5

TSI millions €

> Concentração do risco no Ramo Vida

No que respeita ao Ramo Vida, a concentração dos riscos da Companhia encontra-se refl etida, por modalidade, como a seguir se apresenta:

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Individual

Rendas

Vida Inteira

Capitais Diferidos

Mistos

Temporários

Universal Life

PPR, PPR/E

Outros

Complementates

Grupo

Rendas

Capital Diferidos

TAR

Complementares

Total

Reclassificação para Passivos por Benefícios Pós-Emprego e outros Benefícios de Longo Prazo

VALOR FINAL

212.564.383

1.342.158

38.598

9.792.413

3.744.618

1.183.094

121.319.981

74.906.243

0

237.277

4.442.080

0

1.800.463

2.639.899

1.718

217.006.463

0

217.006.463

230.590.679

1.434.782

41.906

12.727.974

5.988.524

1.236.446

128.133.702

80.739.443

0

287.902

4.771.696

0

2.213.117

2.556.643

1.936

235.362.376

0

235.362.376

Valores em euros

20112012

De acordo com os dados apresentados, a carteira de Vida encontra-se concentrada a nível dos produtos de capitalização.

b.2) Análises de Sensibilidade

A Companhia procedeu a análises de sensibilidade para o Ramo Vida e Não Vida.

> Análise de Sensibilidade do Ramo Vida

O quadro seguinte apresenta a análise de sen-sibilidade efetuada ao valor atual dos lucros futuros de Vida.

Representa o impacto de diversos fatores de risco (mortalidade, despesas, resgates totais, anulações e taxas de juro) sobre o cenário base.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

O cenário base foi calculado para um conjunto de produtos que detêm 95% das provisões ma-temáticas vida em 2012.

Neste cenário as hipóteses de cálculo para a mortalidade, taxas de resgate, anulações e cres-cimento de despesas foram as seguintes:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Aumento da Taxa de Rendimentoda Carteira Vida (+0,5 p.p.)

Redução da Taxa de Rendimentoda Carteira Vida (-0,5 p.p.)

Crescimento de 10% em Despesas (sem comissões)

Crescimento de 10% na taxa de mortalidade

Crescimento de 10% em resgates totais e anulações

Decréscimo de 10% em resgates totais e anulações

4,2

-4,3

-1,1

-1,2

-1,1

1,3

4,2

-4,4

-1,5

-1,0

-1,1

1,3

Milhões de euros

20112012

Mortalidade

Taxas de resgatee anulação

Crescimento de despesas

45% da tabela GKM

Experiênciade cada produto

2%

> Análise de Sensibilidade do Ramo Não Vida Para os Ramos Não Vida, os riscos que podem

fazer com que os custos reais dos sinistros sejam diferentes das melhores estimativas atuariais são:

(i) Variações no custo dos sinistros, decorrentes de alterações de legislação ou de qualquer outro motivo;

(ii) Variação nas taxas de inflação médica;(iii) Variação nas taxas de desconto das provisões

matemáticas e provisões para assistência

vitalícia do Ramo de Acidentes de Trabalho.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Valores em euros

Pressupostos

Impacto em Provisões Sinistros Balanço

Automóvel

Custo médio +10%

Custo médio -10%

Inflação Médica +1pp

Inflação Médica -1pp

Taxa de Desconto +1pp

Taxa de Desconto -1pp

9.267.562

-9.267.562

0

0

0

0

3.758.228

-3.758.228

0

0

0

0

9.114.252

-9.114.252

5.877.688

-3.891.387

-9.857.134

14.303.722

1.224.421

-1.224.421

194.232

-154.310

-672.432

1.061.192

1.671.387

-1.671.387

0

0

0

0

Impactoem Sinistros de 2012

Acidentes de Trabalho Outros Ramos

Impacto em Provisões Sinistros Balanço

Impactoem Sinistros de 2012

Impacto em Provisões Sinistros Balanço

Impactoem Sinistros de 2012

752.807

-752.807

0

0

0

0

4.3. Risco de mercado, riscode crédito, risco de liquidez e risco operacional

Risco de Mercado

Risco de movimentos adversos no valor de ativos da empresa de seguros, relacionados com variações dos mercados de capitais, dos mercados cambiais, das taxas de juro, dos mercados imobiliários e do risco de spread. O risco de mercado inclui ainda os riscos associados ao uso de Instrumentos Financeiros com derivados incorporados e produtos estruturados com características idênticas aos derivados. No âmbito da gestão do risco de merca-do deve também ser tido em consideração o risco de mismatching entre ativos e responsabilidades.

A gestão do risco de mercado na Liberty Seguros

está essencialmente integrada no âmbito da po-lítica de gestão de investimentos em vigor, a qual contempla os seguintes objetivos:

. Maximizar o retorno da carteira de investimentos, cumprindo com as restrições emanadas pela en-tidade supervisora e as estruturas de maturidade que refl itam o comportamento organizacional da Companhia;

. Otimizar a relação risco / rentabilidade ajustada após os efeitos fi scais, de modo a obter um cresci-mento no longo prazo dos rendimentos e lucros e a reforçar a posição competitiva da Companhia, os

ratings fi nanceiros e o potencial de crescimento.

O quadro seguinte mostra a distribuição dos ativos fi nanceiros afetos a contratos de seguro e a contra-tos de seguro e operações considerados para efeitos contabilístico como contratos de investimento:

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

A carteira de investimento afeta a 31 de dezembro de 2012 é composta quase na sua totalidade por obrigações (99,83%), não tendo sofrido alterações face ao exercício anterior, onde esta natureza de títulos representava igualmente 99,80% da totalidade da carteira afeta.

A Liberty Seguros à data de 31 de dezembro de 2012 apresentava a seguinte estrutura de ativos fi nanceiros afetos a contratos de seguro e a con-tratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investi-mento por setor de indústria:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Valores em euros

InstrumentosFinanceiros Vida

2012

Ativos Disponíveispara venda

Títulos deRendimentoVariável

Títulos deRendimento Fixo

Ativos financeirosclassificados noreconhecimentoinicial ao justovalor através deganhos e perdas

Títulos deRendimento Fixo

Fundos

TOTAL

285.551.149

22.500

285.528.649

0

0

0

285.551.149

2011

TotalUnit--Linked Não Vida Total Vida

Unit--Linked Não Vida

0

0

0

9.806.874

8.808.320

998.554

9.806.874

323.002.731

0

323.002.731

0

0

0

323.002.731

608.553.880

22.500

608.531.380

9.806.874

8.808.320

998.554

618.360.754

293.281.693

22.500

293.259.193

0

0

0

293.281.693

0

0

0

11.951.175

10.747.990

1.203.185

11.951.175

297.374.189

0

297.374.189

0

0

0

297.374.189

590.655.882

22.500

590.633.382

11.951.175

10.747.990

1.203.185

602.607.057

REPARTIÇÃO EM 2012

28%

25%

3%

10%2%

0,2%

15%

8%

4%GovernoFinanceiroEnergiaTecnologiae ComunicaçõesDiversosFundosUtilidadesConsumo Cíclicoe Não CíclicosMateriais BásicosIndustrial

4%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Em referência a 31 de dezembro de 2011, a repar-tição era:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

REPARTIÇÃO EM 2011

GovernoFinanceiroEnergiaTecnologiae ComunicaçõesDiversosFundosUtilidadesConsumo Cíclicoe Não CíclicosMateriais BásicosIndustrial

29%

24%

3%

10%2%

0,2%

15%

8%

5%

3%

Durante o exercício de 2012 e exercícios anteriores, as operações de compra e venda de títulos foram monitorizadas visando o menor impacto em resulta-dos e a manutenção da política risco / rentabilidade. Como resultado desta estratégia, não se verifi caram alterações signifi cativas na estrutura setorial, sendo os setores fi nanceiro, de governo e de utilidades os mais representativos com 68% do total de ativos em 2012 e em 2011 com 69% do total de ativos.

A distribuição do risco, por país emitente dos ati-vos fi nanceiros acima indicados, encontra-se em referência a 31 de dezembro de 2012 e de 2011 repartida da seguinte forma:

20112012

18%

16%

14%

12%

10%

8%

6%

4%

2%

0%

BEL CAN DE ES FR GB IT LU MX NL PT SN USA VÁRIOS<2%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Da análise por país emitente verifi ca-se que tal como o exercício anterior existe diversifi cação por país emi-tente, sendo que a França, Holanda, Estados Unidos e Alemanha são os países mais representativos, com um peso de 54% no total de ativos em 2012 e de 53% em 2011. Todos os ativos aqui espelhados são transacionados em Euros, pelo que não existe exposição ao risco de taxa de câmbio.

A análise da sensibilidade às taxas de juros utilizando a duração modifi cada, a qual mede a sensibilidade do valor de mercado da carteira a alterações da taxa de juro, é de 5,27% em 2012, o que signifi ca que se pressupõem que se as taxas de juro aumentarem 1% a carteira acima diminua o seu valor em 5,27%. Em 2011 a duração modifi cada era de 5,01%, o que signifi ca um ligeiro aumento no nível de exposição da Companhia às variações na taxa de juro.

O Value at Risk (VaR) é uma medida para análise do risco de mercado, que considera as variações históricas dos preços dos títulos e assumindo que estes terão a mesma distribuição durante o próximo ano, de forma a estimar o impacto do valor de mer-cado atual, num determinado horizonte temporal. Considerando um horizonte temporal de um ano e um nível de confi ança de 99%, obtemos um VaR a 31 de dezembro de 2012, para a carteira acima de 5,20%, o que signifi ca que existe 1% de probabilidade de virmos a ter perdas na nossa carteira superio-res a 5,20% do seu valor atual. A mesma análise em referência a 31 de dezembro de 2011 apresen-ta um VaR de 12,04%. Verifi ca-se neste indicador uma descida, resultante de uma volatilidade dos preços, representando uma diminuição da Com-panhia à exposição do risco de mercado.

Risco de Crédito

Risco de incumprimento ou de alteração na qua-lidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais a empresa de seguros está exposta, bem como dos devedores, prestadores, mediadores, tomadores de seguro, co-seguradores e ressegura-dores que com ela se relacionam.

a) Ativos fi nanceiros

O risco de crédito dos ativos fi nanceiros é gerido essencialmente com base na política de gestão de investimentos em vigor na Companhia.

A Liberty Seguros à data de 31 de dezembro de 2012 e de 2011 apresentava a seguinte estrutura de ativos fi nanceiros afetos a contratos de seguro e a contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de in-vestimento por sector risco de crédito, de acordo com ratings obtidos da Bloomberg:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

O risco de crédito da carteira de ativos da Liberty Seguros é adequadamente controlado, sendo que 17% da carteira é constituída por ativos com a maior qualidade de crédito (AAA).

A carteira de ativos em referência a 31 de dezembro de 2012, não sofreu alterações signifi cativas face a 31 de dezembro de 2011, sendo que os ativos com uma cotação igual ou superior a “A” representam 57% da carteira, comparativamente com 65% no exercício anterior, sendo esta variação a nível de ratings resultante do comportamento dos merca-dos durante este exercício. Os ativos em carteira em 2012 com uma cotação de “BB” ou inferior, são considerados de alto risco visto apresentarem características mais especulativas, contudo o seu peso na carteira é insignifi cante sendo cerca de 5%, valor semelhante ao do exercício anterior onde o seu peso era de 4%.

b) Tomadores de seguro e mediadores

A Liberty Seguros dispõe de controlos aplicacio-nais, de acordo com o regime de pagamento de prémios de seguro em vigor no exercício de 2012 e que lhe permitem mitigar o risco de crédito re-sultante da não liquidação dos prémios de seguro por parte dos tomadores de seguro.

O impacto do risco de crédito proveniente de me-diadores é minimizado pela Companhia, através de um conjunto de procedimentos de análise instituídos e de controlos aplicacionais implementados, no-meadamente, o bloqueio de acesso ao sistema de prestação de contas caso exista um incumprimento dos prazos de liquidação, assim como, o circuito automático de cancelamento de apólices.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

40,0%

35,0%

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0%

20112012

AAA AA A BBB BB Sem Rating

Unit--Linked

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

c) Resseguradores

No que respeita ao risco de incumprimento de resseguro, a Companhia dispõe de uma lista de Resseguradoras pré-aprovadas pelo Grupo, pelo que exceções a esta lista carecem de apro-vação prévia do Comité Corporativo de Crédito de Resseguro, da Liberty Mutual Group.

A exposição a risco de crédito com resseguradores para os exercícios de 2012 e 2011 advém das seguintes rubricas:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão para sinistros Não Vida

Provisão para sinistros Vida

Contas a receber por outrasoperações de resseguro cedido

Contas a pagar por outras operaçõesde resseguro cedido

Depósitos recebidos de resseguradores

TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGURADORES

2.482.915

5.574.637

544.608

415.438

-1.392.065

-544.608

7.080.924

2.293.592

4.271.301

347.534

154.525

-1.553.217

-347.534

5.166.200

Valores em euros

20112012Resseguro Cedido

Contas a receber por outras operações de resseguro aceite

Contas a pagar por outras operações de resseguro aceite

TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGURADOS

TOTAL LÍQUIDO DE RESSEGUROS

147

0

147

7.081.071

50

0

50

5.166.250

31-12-201131-12-2012Resseguro Aceite

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

A classifi cação creditícia dos resseguradores com que a Liberty Seguros operou em cada um dos exercícios económicos é a que se segue:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

AA+

AA

AA-

A+

A

A-

BBB+

BBB-

BB-

Sem Rating

TOTAL

527.649

0

950.859

560.751

160.755

4.135.446

1.324.463

0

-14.367

-564.631

7.080.924

201.537

-1.060

1.048.648

173.690

284.813

2.747.630

1.359.059

-26.477

0

-621.641

5.166.200

Valores em euros

20112012ResseguroCedido

Risco de Liquidez

Risco que advém da possibilidade da empresa de seguros não deter ativos com liquidez sufi ciente para fazer face aos requisitos de fl uxos monetários necessários ao cumprimento das obrigações para com os tomadores de seguros e outros credores à medida que eles se vencem.

A Política de Gestão de Liquidez da Liberty Seguros abrange duas grandes áreas: Gestão de Tesouraria e Gestão de liquidez da carteira de Investimentos.

Os mecanismos de controlo implementados para a Gestão de Tesouraria, têm uma periodicidade semanal e permitem identifi car as necessidades ou

excedentes de fundos para as semanas seguintes e em função disso, estabelecer os planos de ação necessários a cobrir as necessidades de tesouraria ou tomar decisões de investimento.

A Gestão do Risco de Liquidez da carteira de Investimentos, baseia-se na análise quantitativae qualitativa do matching entre ativos e passivos. Relativamente ao Ramo Vida são efetuadas trimes-tralmente projeções, para cada uma das carteiras, dos montantes de cupões, maturidades e prémios a receber, assim como, dos resgates, sinistros e maturidades a pagar. Apurados estes montantes, para cada um dos anos em análise é calculadaa diferença entre ativos e passivos. A análise destesresultados permite identifi car as situações que carecem de reestruturação da carteira ou de linhas de crédito adicional, para colmatar necessidades de liquidez, sem se realizar valias negativas e tendo em conta a adequada cobertura das responsabilidades. Mensalmente são monitorizados os montantes pro-jetados com os montantes reais, identifi cando-se os desvios existentes, de forma a adequar as projeções futuras à realidade existente.

Das análises periódicas de Assets Liability Ma-nagement (ALM), fazem parte integrantes a análise de taxas de juros, duração modifi cada, sector de indústria e país emitente, diversifi cação por tipo de título e ratings, as quais se encontram ligadas com os riscos de mercado e riscos de crédito, mencio-nados nos pontos anteriores.

A Liberty Seguros durante o ano de 2012 monitorizou mensalmente, o conjunto de títulos da sua carteira, assegurando a inexistência de títulos para apli-

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

cação do critério valorimétrico Market-to-Model. Os títulos considerados neste modelo são transa-cionados em mercados não ativos, ilíquidos ou em situação de distress sale. Os critérios adotados na aferição das condições de mercado em que os ativos fi nanceiros são transacionados, assim como, a metodologia e pressupostos utilizados na determinação do justo valor do Market-to-Model, encontram-se referidos na nota 6.11.

Os resultados obtidos da análise de cash-fl ows futuros durante a 31 de dezembro de 2012, demons-tram, em termos totais, a existência de coberturas positivas para as carteiras de Vida.

Os quadros seguintes apresentam em referência a 31 de dezembro de 2012 e de 2011, a segmentação dos ativos fi nanceiros e dos outros ativos afetos a contratos de seguro e a contratos de seguro e opera-ções consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento pela sua maturidade:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Exercício 2012 < 1 ano

Instrumentos Financeiros

Ativos Disponíveis para venda

Vida

Não Vida

Sub Total

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhose perdas

Unit-Linked

Sub Total

Outros Ativos

Vida

Unit-Linked

Não Vida

Sub Total

TOTAL

Total1 a 3 anos 3 a 5 anos5 a 15 anos > 15 anos

SemMaturidade

36.000.729

19.855.026

55.855.755

2.268.853

58.124.609

679

0

17.244.009

17.244.688

75.369.297

62.089.246

56.766.922

118.856.168

4.204.958

123.061.126

0

0

58.094

58.094

123.119.220

25.524.969

76.635.211

102.160.180

2.034.435

104.194.615

0

0

7.817

7.817

104.202.432

110.291.394

143.566.517

253.857.911

300.074

254.157.985

0

0

480.825

480.825

254.638.810

Valores em euros

51.622.310

26.179.056

77.801.365

0

77.801.365

0

0

0

0

77.801.365

22.500

0

22.500

998.554

1.021.054

1.159.712

20.920

3.149.300

4.329.932

5.350.985

285.551.149

323.002.731

608.553.880

9.806.874

618.360.754

1.160.391

20.920

20.940.045

22.121.356

640.482.110

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Exercício 2011 < 1 ano

Instrumentos Financeiros

Ativos Disponíveis para venda

Vida

Não Vida

Sub Total

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhose perdas

Unit-Linked

Sub Total

Outros Ativos

Vida

Unit-Linked

Não Vida

Sub Total

TOTAL

Total1 a 3 anos 3 a 5 anos5 a 15 anos > 15 anos

SemMaturidade

27.736.877

7.494.343

35.231.220

4.684.508

39.915.728

3.629

0

15.259.376

15.263.004

55.178.732

67.450.881

45.811.921

113.262.802

5.382.334

118.645.137

0

0

112.033

112.033

118.757.170

54.678.281

53.682.817

108.361.098

681.148

109.042.247

0

0

39.074

39.074

109.081.321

98.256.814

158.895.387

257.152.201

0

257.152.201

0

0

534.140

534.140

257.686.341

Valores em euros

45.136.340

31.489.720

76.626.060

0

76.626.060

0

0

0

0

76.626.060

22.500

0

22.500

1.203.185

1.225.685

169.865

54.246

4.347.887

4.571.998

5.797.683

293.281.693

297.374.189

590.655.882

11.951.176

602.607.057

173.493

54.246

20.292.509

20.520.249

623.127.306

Comparando os exercícios verifi ca-se a implementa-ção de uma política prudente de gestão de liquidez, onde se optou, face às condições de mercado, por diminuir os montantes investidos a longo prazo dando preferência a investimentos de curto prazo.

Risco Operacional

Risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. De acordo com a orientação técnica Circular n.º 7/2009 divulgada pelo Instituto de Seguros de Portugal sobre o risco operacional, para esta componente devem-se analisar os se-guintes aspetos:

. Má conduta profi ssional intencional (Fraude Interna);

. Atividades ilícitas efetuadas por terceiros (Fraude Externa);

. Práticas relacionadas com recursos humanos e com a segurança no trabalho;

. Clientes, produtos e práticas comerciais;

. Eventos externos que causem danos nos ativos físicos;

. Interrupção na atividade e falhas nos sistemas;

. Riscos relacionados com os processos de negócio.

Relativamente à fraude interna, a Companhia apre-senta algumas ações mitigadoras, tais como formação nas temáticas da fraude e código de conduta, assim como a existência de controlo de

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

acessos físicos. Adicionalmente, no âmbito da gestão de sinistros, encontra-se em vigor uma ordem de serviço de regularização de sinistros, manuais de pagamento, bem como a defi nição de sistemas de plafonds.

No que concerne à fraude externa, existem planos de formação sobre o tema, bem como norma de fraude, no âmbito dos sinistros. A Companhia apresenta uma Unidade Especial de Investigação e Gestão de Fornecedores, inserida na Direção de Serviço ao Cliente.

Ao nível do risco de recursos humanos, a Liberty Seguros apresenta uma política de gestão de desempenho formalizada, planos de formação anuais, assim como normas que visam a confor-midade com a legislação do trabalho.

Em termos de práticas comerciais, nomeadamente o risco de branqueamento, a Companhia tem em vigor normas com procedimentos para a prevenção de branqueamento de capitais.

De forma a mitigar o risco de ocorrência de de-sastres, a Liberty Seguros tem em vigor uma política de continuidade de negócio e um plano de recu-peração de desastres, o qual é atualizado e testado numa base anual.

Na vertente do risco de outsourcing, a Companhia tem contratos celebrados com os diversos presta-dores de serviço, onde se encontram defi nidos níveis de serviço a cumprir e respetivas penalizações por incumprimento. Os contratos incluem cláusulas de confi dencialidade.

Durante o ano de 2012 não se verifi caram alterações signifi cativas ao nível dos procedimentos internos e as alterações que houve ao nível da reorganização de algumas direções não afetaram a avaliação do risco, pelo que se efetuou à semelhança do exercício de 2011, uma nova avaliação das matrizes de risco e controlo, relativamente a risco inerente, controlos mitigadores e risco residual, para os diferentes tipos de riscos, analisados no âmbito da Gestão de Ris-cos, entre os quais se encontra o risco operacional.

As matrizes de risco são analisadas pelo Comité de Gestão de Riscos e integram o relatório anual de “Ponto de Situação do Sistema de Gestão de Risco” que é produzido de acordo com o defi nido na Política de Gestão de Riscos da Liberty Seguros.

4.4. Quantia de perdas porimparidade reconhecidae revertida durante o períodorelativamente a ativos de resseguro

A provisão para sinistros de resseguro cedido está infl uenciada pelo montante de €1.355.742 de provisão constituída para fazer face à eventual não recuperação da quota-parte de um ressegurador, Suisse Ré, num processo de sinistro pendente de regularização.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

4.5. Adequação dos prémiose das provisões

Segmento Não Vida

A adequação das provisões técnicas é verifi cada através da estimativa atuarial do custo fi nal dos sinistros, comparando essa estimativa com as provisões de balanço da Companhia. As técnicas atuariais utilizadas foram baseadas nos modelos Chain Ladder, com as devidas separações dos si-nistros em grupos homogéneos e incorporando as necessárias seguranças nos casos onde a volatilida-de é superior. Considerando a metodologia utilizada para avaliação das suas estimativas, a Companhia considera as suas provisões adequadas e robustas.

A adequação dos prémios dos Ramos Não Vida é efetuada com base na conta de resultados do ano e pela projeção dos resultados futuros, consideran-do as anulações, as evoluções de frequência, custo médio e prémio médio em cada ramo e em cada garantia. Esta avaliação não considera o impacto imprevisível das ações dos competidores sobre os níveis globais de preços.

Segmento Vida

A adequação e sufi ciência de prémios e provisões do Ramo Vida é avaliada com base num modelo de embedded value que gera cash-fl ows e lucros futuros partindo da carteira existente no fi nal de cada ano civil.

Os pressupostos de cálculo baseiam-se na melhor estimativa tendo em conta a evolução da infl ação e demais variáveis económicas, bem como a experi-ência de mortalidade, saídas de carteira por resgate e anulação nos diversos produtos.

Da análise efetuada, concluímos que para o cenário base, que corresponde à nossa melhor estimativa, o valor atual dos lucros futuros é positivo.

4.6. Informação referenteaos principais rácios semdedução do resseguro cedido

Segmento Não Vida

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Rácio de Sinistralidade SD + RA

Rácio de Despesas

Rácio de Combinado SD + RA

Rácio Operacional

Rácio de Cedência

Rácio de Sinistralidade RC

61%

32%

93%

114%

12%

32%

NãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

2012

71%

26%

96%

18%

9%

52%

46%

47%

93%

24%

26%

50%

71%

31%

101%

62%

0%

16%

21%

22%

43%

10%

49%

4%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

O rácio de sinistralidade do Ramo Automóvel apre-senta-se 1% acima relativamente a 2012 quando comparado com 2011.

No que respeita ao rácio de despesas total, este apresenta-se abaixo 1% face ao ano anterior. O rácio operacional apresenta-se inferior ao do ano anterior muito devido ao melhor desempenho do

Ramo de Acidentes de Trabalho e Doença.

Segmento Vida

O rácio de custos com sinistros do seguro diretoem 2012 sofreu um acréscimo de 47 p.p. que se deve essencialmente ao aumento do ritmo de resgates face ao ano anterior.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Rácio de Sinistralidade SD + RA

Rácio de Despesas

Rácio de Combinado SD + RA

Rácio Operacional

Rácio de Cedência

Rácio de Sinistralidade RC

60%

33%

93%

116%

12%

26%

NãoVida

Acidentese Doença

Incêndioe Outros Danos Automóvel Outros

2011

67%

27%

94%

20%

7%

45%

47%

48%

95%

24%

33%

40%

70%

30%

101%

62%

1%

0%

17%

22%

39%

10%

48%

1%

Contratos Investimento

ContratosInvestimento

Contratos Seguro

VencimentosResgatesSinistros

Rácio Sinistralidade RC

Rácio Sinistralidade RC vs SD

Rácio Cedência

Rácio Operacional

Contratos Seguro

20112012

TOTAL

31%

128%

23%

183%

113%

15%

3%

38%

Rácio Sinistralidade SD 0%

15%

0%

15%

7%

24%

90%

22%

136%

8%

1%

3%

36%

1%

13%

0%

15%

25%

O rácio de custos com sinistros resseguro cedido versus seguro direto é de 15% em 2012 e de 1% em 2011, sendo o rácio de sinistralidade do resseguro cedido de 113% em 2012 e 8% em 2011, resultante do aumento signifi cativo de sinistros de produtos de risco no ano de 2012.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

05. PASSIVOS POR CONTRATOS DE INVESTIMENTO

De acordo com os requisitos da IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pela Liberty Seguros que não expõem a seguradora a um risco de seguro signi-fi cativo e que não têm participação nos resultados discricionária, são classifi cados como contratos de Investimento.

Os Passivos Financeiros correspondem ao valor líquido dos depósitos recebidos, acrescidos das taxas de juro técnicas defi nidas ou dos créditos dos rendimentos gerados pelos investimentos afetos aos contratos de investimento e deduzidos dos respetivos encargos de aquisição, gestão e cobrança e benefícios pagos.

Os Passivos Financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de ope-rações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento em 2012 e 2011 são analisados como se segue:

4.7. Reembolsos e Salvados

Os montantes recuperáveis, relativamente a pres-tações efetuadas pela ocorrência de sinistros, pro-venientes da aquisição de direitos ou da propriedade, encontram-se contabilizados sob as rubricas:

O montante contabilizado na rubrica de reembolsos resulta sempre da aceitação expressa e solvente de terceiros quanto ao reembolso considerado. Os reembolsos respeitam a:

. Reembolsos IDS no montante de €5.111.503 (€5.757.348 em 2011);

. Outros reembolsos decorrentes de sinistros no

montante de €1.101.379 (€1.598.783 em 2011).

A Companhia considera que não existe probabilidade de não recuperação dos montantes referentes a reembolsos IDS, pelo que nenhuma perda por imparidade foi registada nos termos da IAS 39.

Relativamente aos outros reembolsos de sinistros, a Companhia efetuou uma análise de recuperabilidade, em consonância com o defi nido na política contabi-lística da alínea m. da nota 3.1., tendo concluído pela inexistência de imparidade pelo que nenhuma perda foi reconhecida em resultados, de acordo com os critérios defi nidos na IAS supra citada.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Outros tomadores de Seguros - reembolsos de sinistros

6.212.960

2011

6.212.960

7.356.409

7.356.409TOTAL

2012

Valores em euros

Saldo no iníciodo exercício

Depósitos recebidos

Comissões

Subscrição e Resgate

Gestão

Benefícios pagos

Juros creditados

Outros movimentos

SALDO NO FIMDO EXECÍCIO

12.479.302

268.166-70.356

-9.812-60.545

-3.542.642336.732

1.8389.473.039

20112012Contratos deInvestimento - Total

16.100.075

448.222-94.308-20.029-74.279

-3.999.37026.772-2.089

12.479.302

Valores em euros

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139

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

06. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

6.1. Participações e instrumentos financeiros

Os métodos de valorimetria aplicados aos inves-timentos encontram-se especifi cados nas alíneas b.1. a b.3. da nota 3.1 deste Anexo.

Listagem das participações e instrumentos fi nan-ceiros, que não sejam contratos de investimento de acordo com a distinção que se encontra na IFRS 4 por remissão para a IAS 39, de acordo com o modelo apresentado no Anexo 1.

Os Instrumentos Financeiros da Companhia são compostos por:

. Títulos de dívida classifi cados como “Disponíveis para venda”;

. Unidades de participação em Fundos de Investi-mento Mobiliário, classifi cados “ao justo valor por ganhos e perdas”;

. Depósitos de curto prazo em instituições bancárias, empréstimos sobre apólices e cauções, classifi cados

como “Empréstimos concedidos e contas a receber”.

6.4. Reclassificaçõese transferências de carteira

De acordo com a alínea b.4. da nota 3.1, a Com-panhia não efetuou reclassifi cações da carteira de investimentos.

Saldo no iníciodo exercício

Depósitos recebidos

Comissões

Subscrição e Resgate

Gestão

Benefícios pagos

Juros creditados

Outros movimentos

SALDO NO FIMDO EXERCÍCIO

11.776.821

268.166-70.356

-9.812-60.545

-3.493.258336.732

1.8388.819.943

20112012

Contratos Ligadosa Fundos deInvestimento

14.892.174

448.222-94.308-20.029-74.279

-3.493.98526.772-2.054

11.776.821

Valores em euros

Saldo no iníciodo exercício

Depósitos recebidos

Comissões

Subscrição e Resgate

Gestão

Benefícios pagos

Juros creditados

Outros movimentos

SALDO NO FIMDO EXERCÍCIO

702.481

0000

-49.38400

653.097

20112012

Contratos deInvestimento deProdutos com Taxade Rendimento Fixa

1.207.901

0000

-505.3850

-35702.481

Valores em euros

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140

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Contudo, de acordo com os critérios defi nidos na Circular n.º 3 /2008 do Instituto de Seguros de Portugal, foram realizadas as seguintes transferên-cias de ativos fi nanceiros entre carteiras mantendo a classifi cação original dos instrumentos fi nanceiros:

(i) Data da Transferência: 31/01/2012

. Carteira de Origem: Seguros de Vida com Participação nos Resultados

. Carteira de Destino: Liberty Poupança Mais

. Justo Valor: € 981.688

. Valor Contabilístico: € 982.145

. Valias Potenciais: € 2.055

As transferências de ativos fi nanceiros efetuadas durante o exercício de 2012, entre carteiras de in-vestimentos ocorreram por motivos de cobertura de responsabilidades.

6.11. Justo valor

a) Métodos e pressupostos aplicadospara determinação do justo valor

> Ativos fi nanceiros

Na alínea b.2. da nota 3.1 encontram-se descritos os critérios e bases de mensuração aplicados aos Instrumentos Financeiros detidos pela Companhia.

Os parágrafos seguintes refl etem os procedimen-tos adotados para determinação do justo valor dos títulos em carteira.

A Companhia determina o justo valor dos títu-los com base em preços de cotação, obtido na

Bloomberg, quando disponíveis. Na ausência de cotação ou face a evidência de inexistência de mercado ativo, o justo valor é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades espe-cializadas, baseadas em técnicas de fl uxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade.

Deste modo e de acordo com a IAS 39, parágrafos AG74 a AG79, para títulos que se encontrem sem mercado ativo, a Companhia aplicará como meio de apuramento do justo valor a metodologia de avaliação Mark-to-Model desenvolvida interna-mente que assenta no método dos Cash-Flows descontados.

Este modelo apenas será aplicado a carteiras classifi cadas como “Disponíveis para Venda” e para títulos caracterizados como sendo transa-cionados em mercados ilíquidos. Este modelo será revisto e calibrado mensalmente.

Em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade e a circular n.º 11/2008, de 16 de dezembro, a Companhia adotará este processo em virtude do funcionamento atual dos mercados implicar um efeito de volatilidade excessiva de alguns títulos.

Para a classifi cação dos títulos, a Companhia defi niu um conjunto de critérios, não cumulativos, e que serviram de base à avaliação da carteira, nomeadamente:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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141

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

(i) Não existência de transações de títulos emi-tidos por uma determinada emissora;

(ii) Aumento da diferença entre o Bid e o Ask prices (widening) de cada ativo fi nanceiro;

(iii) Volatilidade do preço dos títulos medida du-rante 12 meses, e que no caso em que esta, apesar de volátil, apresentasse intervalos curtos se acrescentou a série de ocorrências do ano anterior;

(iv) Número de dias sem cotação.

Os títulos enquadráveis nos critérios acima identifi cados serão depois valorizados com base num modelo desenvolvido internamente e cuja metodologia foi desenvolvida com base na utilização do:

(i) Método dos Cash-Flows Descontados;

(ii) Como spreads de desconto:

1) Yield associada a ativos fi nanceiros de dívida pública para determinar o risco do país associado ao benchmark do título em questão;

2) Yield da curva swap associada o país do benchmark para determinar a liquidez do mercado;

3) CDS do ativo fi nanceiro para medir o risco de crédito da empresa emissora.

De acordo com a classifi cação proveniente da IFRS 7, parágrafo 27 A, a Companhia organiza os seus Instrumentos Financeiros em função da hierarquia do justo valor onde se identifi cam 3 níveis.

Como nível 1 são considerados, todos os inves-timentos fi nanceiros cujo justo valor seja obtido por via de preços cotados em mercados ativos.

No nível 2 considerámos os investimentos fi -nanceiros valorizados por meio da metodologia Mark-to-Model pois apesar dos seus preços não serem observáveis no mercado, os pressupostos utilizados para o seu cálculo, nomeadamente, os spreads de desconto são observáveis, sendo que em 2012 e 2011 não existem títulos valo-rizados de acordo com este método. O nível 3 corresponde a ativos fi nanceiros valorizados com base em modelos de avaliação suportados por dados não sustentados por evidências de mercado. No nível 3 encontra-se a participação na Audatex valorizada ao custo e os emprésti-mos sobre apólices.

Deste modo, os ativos fi nanceiros da Companhia

distribuem-se da seguinte forma:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

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142

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

2012 Nível 1

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Instrumentos de dívida

Instrumentos de capital

Empréstimos sobre apólices

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhose perdas

Instrumentos de dívida

Instrumentos de capital

Empréstimos sobre apólices

TOTAL

TotalJusto ValorNível 2 Nível 3

655.056.595

654.458.391

598.203

0

9.806.874

8.808.320

998.554

0

664.863.469

Valores em euros

0

0

0

0

0

0

0

0

0

22.600

0

22.500

100

0

0

0

0

22.600

655.079.194

654.458.391

620.703

100

9.806.874

8.808.320

998.554

0

664.886.068

2011 Nível 1

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Instrumentos de dívida

Instrumentos de capital

Empréstimos sobre apólices

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhose perdas

Instrumentos de dívida

Instrumentos de capital

Empréstimos sobre apólices

TOTAL

TotalJusto ValorNível 2 Nível 3

621.076.015

620.632.595

443.420

0

11.951.176

10.747.990

1.203.185

0

633.027.190

Valores em euros

0

0

0

0

0

0

0

0

0

119.820

0

22.500

97.320

0

0

0

0

119.820

621.195.834

620.632.595

465.920

97.320

11.951.176

10.747.990

1.203.185

0

633.147.010

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143

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

A Companhia realizou também um teste de im-paridade aos ativos, não tendo sido necessário reconhecer qualquer perda por imparidade.

Entendeu-se não ser relevante a apresentação da reconciliação de movimentos no nível 3. Não se verifi caram, no exercício, transferências entre níveis.

> Passivos Financeiros

Para além dos Unit Links a Companhia não possui outros Passivos Financeiros valorizados ao justo valor.

Os pressupostos utilizados para a valorização

encontram-se descritos na alínea k da nota 3.1.

6.16. e 6.17. Natureza e extensãodos riscos resultantesde instrumentos financeiros

a) Exposição e origem dos riscos

Os Instrumentos Financeiros detidos pela Com-panhia à data de relato estão expostos a um conjunto de riscos fi nanceiros, nomeadamente risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez.

> Risco de Mercado

O risco de mercado refl ete, entre outros, movi-mentos que possam ter impacto no justo valor dos ativos da Companhia devido a fl utuações da taxa de juro e da taxa de câmbio. O risco de concentração por setores de atividade e por país inclui-se também neste ponto.

O quadro seguinte mostra a distribuição dos nossos ativos fi nanceiros.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

TOTAL

Outros Total

2012

655.079.194

0

655.079.194

0

9.806.874

9.806.874

655.079.194

9.806.874

664.886.068

Unit-Linked

Valores em euros

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144

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Os títulos de rendimento fi xo representam 99,76% e 99,72%, respetivamente para os anos de 2012 e 2011.

Em termos de concentração por setor de indústria, a Companhia apresentava a seguinte estrutura:

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

TOTAL

Outros Total

2012

621.195.834

0

621.195.834

0

11.951.176

11.951.176

621.195.834

11.951.176

633.147.010

Unit-Linked

Valores em euros

Setor de Indústria

Governo

Financeiro

Industrial

Energia

Utilidades

Tecnologia e comunicações

Materiais básicos

Consumo cíclico

Consumo não cíclico

Diversos

TOTAL

Outros %

2012

185.365.010

165.838.286

28.918.271

21.203.306

95.528.514

66.236.156

25.500.207

27.969.343

24.332.665

14.187.436

655.079.194

1.444.806

1.911.959

833.388

410.563

785.272

390.802

1.034.050

475.506

896.562

1.623.968

9.806.874

28%

25%

4%

3%

14%

10%

4%

4%

4%

2%

100%

Total

Valores em euros

Unit-Linked

186.809.816

167.750.245

29.751.659

21.613.869

96.313.786

66.626.958

26.534.257

28.444.848

25.229.227

15.811.404

664.886.068

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145

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

E por fi m, a concentração por país emitente da carteira de investimentos da Liberty Seguros apre-sentava a seguinte distribuição.

Setor de Indústria

Governo

Financeiro

Industrial

Energia

Utilidades

Tecnologia e comunicações

Materiais básicos

Consumo cíclico

Consumo não cíclico

Diversos

TOTAL

181.122.141

151.736.943

22.119.635

20.928.617

95.252.968

59.046.270

27.752.929

28.059.249

23.045.505

12.131.576

621.195.834

2.059.410

3.365.761

522.633

409.197

0

1.603.425

1.781.604

800.420

0

1.408.725

11.951.176

29%

24%

4%

3%

15%

10%

5%

5%

4%

2%

100%

Valores em euros

Outros %

2011

TotalUnit-Linked

183.181.552

155.102.704

22.642.269

21.337.814

95.252.968

60.649.695

29.534.533

28.859.669

23.045.505

13.540.301

633.147.010

País

Alemanha

Espanha

França

Grã-Bretanha

Itália

Holanda

Portugal

Estados Unidos

Bégica

Canadá

México

Luxemburgo

Outros

TOTAL

5 a 15 anos

61.433.236

51.633.037

115.470.227

49.274.446

60.835.301

98.881.305

6.342.966

79.364.956

19.230.653

5.281.402

20.375.748

17.604.455

69.351.463

655.079.194

600.858

0

1.326.625

1.266.710

602.983

821.724

0

577.898

0

0

292.486

1.943.880

2.373.712

9.806.874

62.034.094

51.633.037

116.796.851

50.541.156

61.438.283

99.703.029

6.342.966

79.942.854

19.230.653

5.281.402

20.668.234

19.548.335

71.725.174

664.886.068

9%

8%

18%

8%

9%

15%

1%

12%

3%

1%

3%

3%

11%

100%

Valores em euros

62.963.998

48.735.071

106.246.371

46.513.070

41.783.179

95.381.065

21.801.973

73.114.308

15.957.958

9.362.063

21.256.014

17.342.752

60.738.013

621.195.834

1.245.838

817.926

1.122.443

2.142.306

1.910.376

800.420

0

215.089

0

207.773

0

2.037.381

1.451.625

11.951.176

64.209.836

49.552.997

107.368.814

48.655.375

43.693.555

96.181.485

21.801.973

73.329.397

15.957.958

9.569.836

21.256.014

19.380.133

62.189.638

633.147.010

Outros %

2011

TotalUnit--Linked Outros %

2011

TotalUnit--Linked

10%

8%

17%

8%

7%

15%

3%

12%

3%

2%

3%

3%

10%

100%

Page 147: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

146

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

> Risco de Crédito

O risco de crédito está associado ao risco de um participante de um instrumento fi nanceiro não cumprir a sua obrigação provocando deste modo uma perda fi nanceira.

A evolução da estrutura de crédito da Companhia está traduzida nos quadros seguintes.

InstrumentosFinanceiros

Ativos disponíveispara venda

Ativos financeiros classificados noreconhecimentoinicial ao justo valor através de ganhose perdas

TOTAL

5 a 15 anos

132.448.366

0

132.448.366

Valores em euros

A CCCBBBBB C TotalUnit--Liked

Sem RatingAAAAA2011 CC

76.402.303

0

76.402.303

206.262.163

0

206.262.163

178.394.788

0

178.394.788

26.810.896

0

26.810.896

443.420

0

443.420

314.078

0

314.078

0

0

0

119.820

0

119.820

0

11.951.176

11.951.176

621.195.834

11.951.176

633.147.010

InstrumentosFinanceiros

Ativos disponíveispara venda

Ativos financeiros classificados noreconhecimentoinicial ao justo valor através de ganhose perdas

TOTAL

5 a 15 anos

109.570.723

0

109.570.723

A CCCBBBBB C TotalUnit--Liked

Sem RatingAAAAA2012 CC

56.810.743

0

56.810.743

218.629.451

0

218.629.451

231.532.438

0

231.532.438

37.915.037

0

37.915.037

598.203

0

598.203

0

0

0

0

0

0

22.600

0

22.600

0

9.806.874

9.806.874

655.079.194

9.806.874

664.886.068

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

O risco de crédito da Companhia é adequada-mente controlado através da política de gestão de investimentos em vigor.

Dos títulos que compõem a carteira da Compa-nhia fazem parte ações preferenciais (emitidas em USD) da GMAC no montante de € 598.203, as quais estão alocadas à carteira de Não Afetos. Estas ações decorrem da renegociação das obrigações detidas pela Companhia em 2008.

O valor de mercado a 31 de dezembro de 2012 bem como o respetivo peso sobre o total da carteira de investimentos da Companhia para os títulos de dívida pública de Portugal, Espanha, Itália e Grécia apresenta-se como segue:

No que concerne aos títulos da dívida pública dos países referidos acima, não há incumpri-mento objetivo, visto não ter ocorrido qualquer suspensão de pagamentos.

Entre ambos os exercícios, a carteira detida pela Liberty Seguros manteve-se praticamente inalterada, sendo que as variações de rating apresentadas derivam em grande parte das descidas incutidas por parte das agências de notação fi nanceira.

A Liberty Seguros à data de 31 de dezembro de 2012, considerando apenas a qualidade de crédito de ativos fi nanceiros que não estejam vencidos nem em imparidade, apresenta a se-guinte estrutura por risco de crédito:

(i) 16,48% da carteira é constituída por ativos com a maior qualidade de crédito (AAA);

(ii) Os ativos com cotação igual ou superior a A - representam 57,91% da carteira;

(iii) Os ativos em carteira com cotação de BB ou

inferior representam 5,79%.

Portugal

Espanha

Itália

Grécia

TOTAL

% sobreo total deinvestimentos

6.320.366

16.560.440

22.801.714

0

45.682.520

21.682.153

15.451.187

12.699.829

314.078

50.147.247

3,42%

2,44%

2,01%

0,05%

7,92%

2011

Valores em euros

2012Instrumentos de Dívida Pública

% sobreo total deinvestimentos

0,95%

2,49%

3,43%

0,00%

6,87%

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

> Risco de Liquidez

O risco de liquidez advém da possibilidade da Companhia não deter ativos com liquidez sufi cien-te para fazer face às suas responsabilidades.

Os quadros seguintes apresentam para o fi nal dos últimos dois exercícios, a segmentação dos nossos ativos fi nanceiros pela sua maturidade.

Exercício 2012 < 1 ano

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicialao justo valor através deganhos e perdas

TOTAL

Total1 a 3 anos 3 a 5 anos5 a 15 anos > 15 anos

SemMaturidade

84.406.429

2.268.853

86.675.282

130.484.177

4.204.958

134.689.135

102.160.180

2.034.435

104.194.615

257.576.524

300.074

257.876.598

Valores em euros

79.831.081

0

79.831.081

620.803

998.554

1.619.357

655.079.194

9.806.874

664.886.068

Exercício 2011 < 1 ano

Instrumentos Financeiros

Ativos disponíveis para venda

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicialao justo valor através deganhos e perdas

TOTAL

Total1 a 3 anos 3 a 5 anos5 a 15 anos > 15 anos

SemMaturidade

58.786.720

4.684.508

63.471.227

115.813.754

5.382.334

121.196.089

108.361.098

681.148

109.042.247

259.511.252

0

259.511.252

Valores em euros

78.603.191

0

78.603.191

119.820

1.203.185

1.323.005

621.195.834

11.951.176

633.147.010

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

f) Análise de sensibilidadepor tipo de risco de mercado

Entende-se por risco de mercado o risco de que o justo valor ou fl uxo de caixa futuro de um investimen-to fi nanceiro venha a fl utuar devido a alterações nos preços de mercado, que no caso dos Instrumentos Financeiros detidos pela Companhia à data de relato de 31 de dezembro de 2012 estão sujeitos às variações das taxas de juro e ao risco cambial.

A gestão destes riscos está essencialmente integra-da no âmbito da política de gestão de investimentosem vigor, que pretende maximizar o retorno da carteira de investimentos cumprindo as restrições emanadas pela entidade supervisora. Pretende-se também otimizar a relação risco / rentabilidade de modo a obter um crescimento no longo prazo dos rendimentos e lucros.

A análise de sensibilidade às taxas de juro foi realiza-da em duas partes distintas. Por um lado, utilizámos a duração modifi cada que refl ete a sensibilidade do valor de mercado da carteira a alterações per-centuais nas taxas de juro, e por outro o VaR (Value at risk) que nos dá para um determinado horizonte temporal e com uma determinada probabilidade qual a perda máxima que podemos esperar.

A carteira de investimentos disponível à data de relato apresenta uma duração modifi cada igual a 5,034%, o que signifi ca que é espectável no caso das taxas de juro aumentarem 1%, que a nossa carteira diminua em valor 5,034%. Comparando com o ano anterior observou-se um ligeiro aumento da mesma, o que signifi ca que a nossa exposição

Comparando ambos os exercícios verifi ca-se a implementação de uma política de gestão da liquidez prudente onde se optou, dadas as con-dições de mercado, por diminuir os montantes investidos a longo prazo dando preferência a investimentos de curto prazo.

Em comparação com o quadro da nota 4.2 (na seção risco de liquidez) o quadro acima inclui os investimentos não afetos.

b) Objetivos, políticas e procedimentosde gestão de risco

No âmbito de controlo e gestão interna da cartei-ra de investimentos detida pela Liberty Seguros, desenvolveu-se um estudo periódico que pretende analisar e acompanhar os diversos riscos que afetam a nossa carteira.

Deste modo, a análise efetuada tem uma maior incidência sobre questões de risco de mercado, nomeadamente, variações à taxa de juro medidapela Duração Modifi cada, concentração por setor de indústria e por entidade emitente. No âmbito do risco de crédito são também acompanhadas as variações das notações de crédito dadas pelas entidades responsáveis e respetiva concentração.

Por fi m, é também realizada uma análise de risco de liquidez que pressupõe o estudo do misma-tching entre ativos e passivos de forma a garantir que este está devidamente controlado.

Na nota 4.3. podemos encontrar a política interna e os respetivos procedimentos de gestão de risco.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

08. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM

O saldo desta rubrica em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é decomposto como segue:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

às variações da taxa de juro aumentou no corrente ano. A 31 de dezembro de 2011, a duração modi-fi cada da carteira apresentava um valor de 5,01%.

Utilizando o VaR (Value at Risk) como uma medida alternativa para apurar a exposição ao risco de mer-cado, constatamos que num horizonte temporal de um ano, existe 1% de probabilidade de virmos a ter uma perca na totalidade da carteira de investimentos superior a 5,20% do seu valor atual, à data de 31 de dezembro de 2012. A mesma análise efetuada em referência a 31 de dezembro de 2011 apresentava um VaR de 12,04% da totalidade da carteira. Este decremento deve-se à diminuição das fl utuações de mercado sentidas durante o ano de 2012 face a 2011 nos títulos que compõem a nossa carteira.

Dentro do risco de mercado, a carteira de investi-mentos é ainda afetada pelo risco cambial. A Com-panhia detém apenas um ativo cuja emissão é emUSD, as ações preferenciais do GMAC cujo justo valor à data de relato representa € 598.203. Este ativo está inserido na carteira Não Afetos da Companhia, não fazendo por isso face a provisões técnicas.

De forma a medir a sensibilidade deste título a varia-ções da taxa de câmbio analisou-se a evolução da mesma ao longo do ano de 2012, e em condições ceteris paribus, verifi ca-se uma perda máxima por risco de câmbio de € 14.649.

09. TERRENO E EDIFÍCIOS

9.1. Modelo de Valorização

O imóvel adquirido no exercício pela Companhia foi classifi cado como edifício de uso próprio não afetando provisões técnicas, sendo valorizado pelo Modelo do Custo.

Corresponde à fração autónoma designada pela letra “J” do prédio urbano, em propriedade horizontal, descrito na Primeira Conservatória do Registo Pre-dial de Almada sob o número novecentos e setenta e cinco.

Depósitosbancários imediatosmobilizáveis

Caixa e seusequivalentes

DISPONIBILIDADES CONSTANTES DOBALANÇO

2.720.548

139.662

2.860.211

20112012

3.249.085

92.875

3.341.961

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

conforme Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, aplicando-se as taxas de depreciação ou amortização específi cas e fi xadas na tabela I anexa ao Decreto.

Adotou-se o período mínimo de vida útil por se considerar ser o período correto, pelo qual o bem do ativo é totalmente depreciável.

De modo a dar cumprimento ao Artº 10, n.º 2, alínea a), do Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, e, não havendo indicação expressa do valor do terreno, aplicou-se o articulado do n.º 3, alínea a) do mesmo artigo, fi xando-se o valor a atribuir ao terreno em 25% do valor global.

9.7. e 9.8. Quantia Escriturada Bruta e Depreciação Acumulada no início e no fim do exercício

O detalhe do ativo imobiliário em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2011 pode ser detalhado como segue:

9.2. Critérios Utilizados paradistinguir terrenos e edifíciosde rendimento ou de uso próprio

O único edifício adquirido pela Companhia é utiliza-do para as suas instalações, pelo que é classifi ca-do como de uso próprio.

9.6. Critérios deMensuração, Métodose Taxas de Depreciação usadas

O critério de mensuração usado para determinar o valor do ativo foi o do valor de aquisição escriturado em Cartório Notarial, acrescidos dos respetivos im-postos, o imposto municipal de transações e imposto de selo.

O método de depreciação aplicado foi o das quotas constantes, sendo que a vida útil do ativo depreciável foi, para efeitos fi scais, o período durante o qual se amortiza totalmente o seu valor, no caso 50 anos,

Saldo inicial

Adições resultantes melhorias

Adições resultantes de aquisições

Transferências

SALDO FINAL

712.928

0

712.928

Edifícios Total Terrenos Edifícios Total

2011

Valor Bruto Terrenos

2012

0

712.928

712.928

0

0

712.928

0

0

712.928

0

712.928

712.928

0

0

712.928

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

9.20. Indicação e quantificaçãoda existência de restriçõesde titularidade e ativos que sejam dados como garantia de passivos

Não existem quaisquer restrições de titularidade em relação ao ativo adquirido.

Saldo inicial

Adições resultantes melhorias

Adições resultantes de aquisições

Transferências

SALDO FINAL

-21.762

11.065

-32.827

Edifícios Total Terrenos Edifícios Total

2011

Valor Bruto Terrenos

2012

0

0

-21.762

11.065

0

-32.827

0

0

-10.697

-11.065

-21.762

-10.697

-11.065

0

-21.762

Valores em euros

10. OUTROS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS (EXCETO

TERRENOS E EDIFÍCIOS)

10.1. Critérios de mensuração dos ativos tangíveis

Os critérios de mensuração encontram-se descritos na alínea c) da nota 3.1.

10.2. Movimento de Aquisições, Transferências, Abates,Alienações e Amortizações

O movimento verifi cado nos ativos tangíveis ao longo do exercício é apresentado no quadro seguinte:

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Ativos TangíveisEquipamentoadministrativoMáquinase ferramentasEquipamentoinformáticoInstalaçõesinterioresMaterial detransporteEquipamentohospitalarOutras imobilizações corpóreasPatrimónio artísticoImobilizaçõesem cursoAdiantamentospor conta

614.959

276.617

6.457.766

8.235

2.019.882

0

35.560

143.953

20.466

0

9.577.438

552.977

215.871

5.434.380

8.235

525.136

0

2.534

143.953

0

0

6.883.085

34.817

20.223

954.384

0

2.057.086

0

18.262

17.001

0

0

3.101.773 0

0

0

149.173

0

0

0

0

0

0

149.173

0

0

0

0

125.091

0

0

0

0

125.091

51.431

23.856

973.362

0

726.782

0

4.832

17.001

0

1.797.265

0

0

147.473

0

76.029

0

0

0

0

223.502

45.369

57.113

1.002.707

0

2.775.988

0

46.456

0

20.466

0

3.948.100

SaldoFinalValorLíquido

Valor BrutoRubricas - 2012

Saldo Inicial

Amortiz. Aquis. Reaval.Transfer. e Abates Alienações Reforço Regulariz.

Aumentos Amortizações Exercício

Valores em euros

SaldoFinalValorLíquido

Valor BrutoRubricas - 2011

Saldo Inicial

Amortiz. Aquis. Reaval.Transfer. e Abates Alienações Reforço Regulariz.

Aumentos Amortizações Exercício

Ativos TangíveisEquipamentoadministrativoMáquinase ferramentasEquipamentoinformáticoInstalaçõesinterioresMaterial detransporteEquipamentohospitalarOutras imobilizações corpóreasPatrimónio artísticoImobilizaçõesem cursoAdiantamentospor conta

614.959

257.991

6.352.820

8.235

1.071.081

0

1.468

138.071

0

0

8.444.627

514.264

192.187

4.652.326

8.235

276.282

0

1.468

138.071

0

0

5.782.833

0

18.626

312.739

0

1.095.463

0

34.092

5.882

20.466

0

1.487.267 0

0

0

207.793

0

0

0

0

0

0

207.793

0

0

0

0

146.662

0

0

0

0

146.662

38.713

23.684

989.224

0

362.843

0

1.065

5.882

0

1.421.411

0

0

207.170

0

113.989

0

0

0

0

321.159

61.983

60.746

1.023.386

0

1.494.746

0

33.027

0

20.466

0

2.694.354

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

11. AFETAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ATIVOS

Em 31 de dezembro de 2012, as rubricas de inves-timentos apresentavam a seguinte composição de acordo com a respetiva afetação:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

10.3. Reconciliação dos ativostangíveis no início e no fimdo período

A reconciliação dos ativos tangíveis é apresentada na nota 10.2 do Anexo.

Caixa eequivalentes

Terrenos e edifícios

Investimentos em filiais, associadase empreendimentos conjuntos

Ativos financeiros detidos paranegociação

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhose perdas

Derivadosde cobertura

Ativos financeiros disponíveis para venda

Empréstimosconcedidose contas a receber

Investimentosa deter até àmaturidade

Outros ativostangíveis

Outros ativos

TOTAL

18.652.906

18.652.906

TotalExercício 2012

1.067.811

266.013.722

91.901

679

267.174.113

20.920

9.806.874

884.521

10.712.314

1.771.480

680.101

323.002.731

583.444

697.719

17.207.301

343.942.776

46.525.314

142.412

46.667.727

2.860.211

680.101

0

0

9.806.874

0

655.079.194

725.857

0

789.620

17.207.980

687.149.836

Valores em euros

Seguros de vida comparticipação nos resultados

Seguros de vidae operaçõesclassificados como contratos de investimento

Seguros de vida semparticipação nos resultados

Seguronão vida

Não afetos (conta 23)

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Caixa eequivalentes

Terrenos e edifícios

Investimentos em filiais, associadase empreendimentos conjuntos

Ativos financeiros detidos paranegociação

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhose perdas

Derivadosde cobertura

Ativos financeiros disponíveis para venda

Empréstimosconcedidose contas a receber

Investimentosa deter até àmaturidade

Outros ativostangíveis

Outros ativos

TOTAL

29.131.228

29.131.228

TotalExercício 2011

97.045

263.407.951

72.819

3.629

263.581.444

54.246

11.951.176

742.514

12.747.936

3.190.669

691.166

297.374.189

712.232

466.051

15.232.390

317.666.698

30.539.953

142.412

30.682.365

3.341.961

691.166

0

0

11.951.176

0

621.195.834

854.645

0

538.871

15.236.019

653.809.671

Valores em euros

Seguros de vida comparticipação nos resultados

Seguros de vidae operaçõesclassificados como contratos de investimento

Seguros de vida semparticipação nos resultados

Seguronão vida

Não afetos (conta 23)

Informação relativa ao ano de 2011:

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

12.3. As políticas contabilísticas aplicáveis a esta rubrica de Balanço encontram-se descritas na alínea d) da nota 3.1.

Os ativos intangíveis da Companhia apenas res-peitam a despesas com aplicações informáticas.O movimento de aquisições, transferências, abates, alienações, e amortizações efetuado no exercício está demonstrado no seguinte quadro:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

12. ATIVOS INTANGÍVEIS

12.1. O critério de mensuração utilizado pela Com-panhia é o modelo do custo, na qual os ativos intangíveis, após o seu reconhecimento inicial, apresentam-se registados pelo seu custo, deduzidode amortizações acumuladas e de eventuais perdas por imparidade.

Ativos Intangiveis

Despesasc/aplicaçõesinformáticas

Despesas deconstituiçãoe instalação

Despesas deinvestigação edesenvolvimento

Despesas emedifícios arrendados

Trespasses

Outras imobilizações incorpóreas

Imobilizaçõesem curso

Adiantamentospor conta

5.755.729

1.855.300

7.611.030

5.537.468

5.537.468

731.377

635.439

1.366.816 0

0

1.345.397

1.345.397

0

0

233.739

233.739

0

0

715.900

1.145.343

1.861.242

SaldoFinalValorLíquido

Valor BrutoRubricas - 2012

Saldo Inicial

Amortiz. Aquis. Reaval.Transfer. e Abates Alienações Reforço Regulariz.

Aumentos Amortizações Exercício

Valores em euros

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157

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Apresenta-se seguidamente informação em refe-rência a 2012 relativo aos períodos de amortização ainda em falta:

Ativos Intangiveis

Despesasc/aplicaçõesinformáticas

Despesas deconstituiçãoe instalação

Despesas deinvestigação edesenvolvimento

Despesas emedifícios arrendados

Trespasses

Outras imobilizações incorpóreas

Imobilizaçõesem curso

Adiantamentospor conta

5.579.220

308.690

5.887.910

5.158.768

5.158.768

176.510

1.546.610

1.723.119 0

0

0

0

0

378.701

378.701

0

0

218.261

1.855.300

2.073.561

SaldoFinalValorLíquido

Valor BrutoRubricas - 2011

Saldo Inicial

Amortiz. Aquis. Reaval.Transfer. e Abates Alienações Reforço Regulariz.

Aumentos Amortizações Exercício

Valores em euros

2016

Amortizações futurasde ativos intangíveis

2014

338.122 503.069 381.781

2015

Valores em euros

2013

638.271

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

de €538.286 permaneceu em imobilizado em curso por ser reutilizável no novo projeto de substituição do sistema core cujo processo e assinatura do contrato se concretizou ainda em 2012, tendo os trabalhos iniciados em janeiro de 2013.

O novo projeto de substituição do sistema informático core tem uma duração prevista de 3 anos e dois meses, com um custo total de novo investimento estimado em 10.9 milhões de euros.

13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ATIVO

13.1. Desdobramento das contasde ajustamentos e outras provisões pelas respetivas subcontas

Apresenta-se seguidamente o desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Em 2010 a Companhia iniciou a reformulação de todo o seu sistema informático core. O custo total estimado desta nova aplicação rondava os €6,5 milhões e o prazo de implementação iria até 2013.O projeto contava com 3 fases distintas de acordo com os ramos técnicos a serem desenvolvidos, pelo que na fi nalização de cada fase todos os custos externos suportados com o seu desenvolvimento seriam transferidos das rubricas de imobilizado intangível em curso para imobilizado intangível. Estimava-se uma vida útil para este novo software de 6 anos.

Por referência a 31 de dezembro de 2011 o total de custos suportados com o desenvolvimento deste sistema e que se encontrava reconhecido em imo-bilizado intangível em curso ascendia a €1.252.151.

Em setembro de 2012 os custos com desenvolvi-mento e que tinha sido reconhecido em imobiliza-do intangível em curso ascendia a €1.482.106. No entanto, no mesmo período o contrato foi terminado sem que o software tenha sido considerado apto a ser utilizado.

Assim considerando que o software desenvolvido não estava apto a entrar em produção a Companhia terminou o vínculo contratual com a empresa con-tratada para o seu desenvolvimento. Da análise de write off do software foram apurados €943.820 de gastos que não são reutilizáveis. Com base nas garantias contratuais estabelecidas foram recupera-dos €464.447, fi cando reconhecidos €479.373 em custos extraordinários. O restante montante, do ativo intangível em curso,

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

b) Provisão para impostos no montante de €563.635 e que contempla:

(i) IRS no montante de €74.086;(ii) IRC no montante de €222.325;(iii) Imposto de Selo de €267.225.

c) Em agosto de 2009 tomámos conhecimento de factos lesivos praticados por um mediador de seguros ligado (e pessoas diretamente envolvi-das na atividade de mediação de seguros), que utilizou de forma abusiva e imprópria os poderes e documentos que lhe conferimos para induzir clientes a confi arem-lhe as suas poupanças, e cujo destino desconhecemos.

13.2. Descrição da naturezada obrigação

13.2.1) Outras Provisões

Esta rubrica no montante de €1.961.416 inclui:

a) Provisão para obras em edifício arrendado

Encontra-se constituída uma provisão para obras em edifício arrendado no montante de €750.000. Este foi o montante máximo de comparticipação acordado, aquando da alienação do imóvel em 2005, entre a Companhia e o novo proprietário. Durante este ano, o arrendatário efetuou obras e reduzimos o valor da provisão no montante de €100.000, fi cando €650.000 na provisão.

490 - Provisão para recibos por cobrar

491 - Provisões para créditosde cobrança duvidosa

492 - Provisões para riscos e encargos

TOTAL

0

3.259.088

2.023.916

5.283.003

0

234.667

62.500

297.167

0

3.172.517

1.961.416

5.133.933

Valores em euros

Contas - 2012 Aumento ReduçãoSaldo inicial Saldo final

0

148.096

0

148.096

490 - Provisão para recibos por cobrar

491 - Provisões para créditosde cobrança duvidosa

492 - Provisões para riscos e encargos

TOTAL

0

3.129.350

844.411

3.973.760

0

0

0

0

0

3.259.088

2.023.916

5.283.003

Valores em euros

Contas - 2011 Aumento ReduçãoSaldo inicial Saldo final

0

129.738

1.179.505

1.309.243

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

f) Outras entidades em litígio no montante de €50.500.

13.2.2) Provisão para cobranças duvidosas

No que respeita à provisão para cobranças duvi-dosas, o seu montante encontra-se decomposto como segue:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Perante esta situação, procedemos à imediata cessação do vínculo contratual com o mediador, a quem retirámos toda a nossa documentação, e expedimos cartas de aviso a todos os clientes potencialmente afetados ou que pudessem ser vítimas destes indivíduos, contra quem já apre-sentámos queixa junto das autoridades com-petentes.

Para minimizar o risco de repetição destes factos e para prevenção do público em geral, proce-demos à publicação de anúncios na imprensa alertando para a situação.

No exercício de 2009 reconhecemos uma pro-visão pelo montante de €300.000 para fazer face a possíveis reclamações extra-judiciais realizadas por tomadores de seguro lesados. Durante o ano de 2010 aguardámos o normal desenvolvimento dos processos judiciais e administrativos sem que tivéssemos indícios ou notícias sobre novos desenvolvimentos pelo que, no fi nal desse ano, anulámos o valor da provisão.

No decorrer do ano de 2011, face a uma recla-mação judicial realizada por tomadores de seguro lesados no âmbito deste processo constituímos uma provisão no montante de €487.280.

d) Provisão para fazer face a coimas do ISP por incumprimento nos prazos de regularização de sinistros no valor de €110.000.

e) Provisão para processos Jurídicos Laborais no valor de €100.000.

Outros Devedores -- Por operações de Seguro Direto

Outros Devedores - - Por operaçõesde Resseguro

Outros Devedorespor outras operações

TOTAL

1.479.956

1.355.742

336.819

3.172.517

20112012

1.562.047

1.355.742

341.299

3.259.088

Valores em euros

Rubricas

A provisão para créditos provenientes de Operações de Resseguro está infl uenciada pelo montante de

€1.355.742 de provisão constituída para fazer face à eventual não recuperação da quota-parte de um ressegurador, Suisse Ré, num processo de sinistro pendente de regularização por se encontrar ainda em litígio. O saldo a receber que está na origem deste montante de provisão é mostrado, no Ativo, na rubrica de Provisão para Sinistros de Resseguro Cedido, o que determina que a rubrica de Ativo, contas a receber por outras operações de resseguro, apresente um saldo negativo.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO

14.1. Prémios reconhecidosresultantes de contratos de seguro

A Liberty Seguros, S.A. encerrou o exercício de 2012, reconhecendo na rubrica de ganhos e perdas -- prémios brutos emitidos do seguro direto o valor

de €258.456.406, sendo €236.138.399 provenientes do Ramo Não Vida e €22.318.007 do Ramo Vida.

14.2. Prémios de Contratosde Seguros do Ramo Vida

De seguida apresenta-se a distribuição dos mon-tantes de prémios associados a contratos de seguro do Ramo Vida:

Prémios brutos emitidos de seguro direto

Relativos a contratos individuais

Relativos a contratos de grupo

Periódicos

Não periódicos

De contratos sem participação nos resultados

De contratos com participação nos resultados

De contratos em que o risco de investimentoé suportado pelo Tomador de Seguro

22.318.007

17.580.026

4.737.981

22.318.007

16.296.351

6.021.656

22.318.007

4.735.748

17.582.259

0

22.318.007

23.513.033

18.390.117

5.122.916

23.513.033

17.032.911

6.480.121

23.513.033

4.524.330

18.988.703

0

23.513.033

Valores em euros

20112012

De acordo com os requisitos do IFRS 4, os contratosde seguro emitidos pela Liberty Seguros relativamen-te aos quais existe apenas a transferência de um risco fi nanceiro sem participação nos resultados discricionária, são classifi cados como contratos de investimento e contabilizados como um passivo. Enquadram-se nesta classifi cação, os contratos para os quais o risco de investimento é suportado pelo Tomador de Seguro e contratos de taxa fi xa sem participação nos resultados.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

14.3. Prémios de contratosde seguro do Ramo Não Vida

Os prémios de contratos de seguro encontram-se detalhados no Anexo 4 às Notas.

15. COMISSÕES RECEBIDAS DE CONTRATOS DE SEGURO

15.1. Políticas contabilísticasadotadas para o reconhecimento das comissões

De acordo com a IAS 18, o reconhecimento das comissões obedece ao princípio da especialização dos exercícios.

As comissões e outros proveitos similares são rela-tivas às comissões de subscrição e de gestão dos produtos de capitalização sem participação nos resultados discricionária, nomeadamente produtos de capitalização com taxa de rendimento fi xa e produtos em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador de Seguro.

De acordo com os requisitos do IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pelo Companhia relativamente aos quais existe apenas a transferência de um risco fi nanceiro sem participação nos resultados discricionária, são classifi cados como contratos de investimento e contabilizados como um passivo.

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Desta forma, os contratos para os quais o risco de investimento é suportado pelo Tomador de Seguro e contratos de taxa fi xa sem participação nos resultados deixaram de ser reconhecidos sob a forma de prémios passando apenas a ser registada a comissão de subscrição e de gestão dos mesmos como proveitos.

As políticas contabilísticas adotadas para o trata-mento das comissões encontram-se descritas na alínea n) e r) da nota 3.1.

15.2. Comissões recebidaspor tipo de contrato

As comissões recebidas são constituídas pelas comissões de subscrição, de gestão e de resgates dos diversos tipos de contratos.

De acordo com os requisitos do IFRS4 os contratos de seguros e operações classifi cados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento passaram a ser considerados como depósitos de um passivo fi nanceiro sem registo de prémios, sendo apenas considerado como proveitos as comissões de subscrição, de gestão e de resgate de acordo com a análise que se segue:

Comissões de subscrição

Comissões de gestão

Sub-Total

Comissões de resgate

Sub-Total

TOTAL COMISSÕES

9.119

55.913

65.032

5.324

5.324

70.356

2011

14.934

69.648

84.582

9.726

9.726

94.308

2012

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

16. RENDIMENTOS/RÉDITOS DE INVESTIMENTOS

16.1. Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento dos réditos

As políticas adotadas no reconhecimento dos réditos encontram-se descritas nas alíneas b2) e b3) da nota 3.1.

16.2. Distribuição dos créditospor categoria de investimento

Nos exercícios de 2012 e 2011, as rubricas de ren-dimentos líquidos de gastos fi nanceiros (sem custos imputados), apresentam a seguinte composição:

Ramo VidaCaixa e equivalentese depósitos à ordemTerrenos e edifícios de rendimentoAtivos financeiros classificadosno reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdasAtivos financeiros disponíveispara vendaEmpréstimos e contas a receberRamo Não Vida Caixa e equivalentese depósitos à ordemTerrenos e edifícios de rendimentoAtivos financeiros classificadosno reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdasAtivos financeirosdisponíveis para vendaEmpréstimos e contas a receberNão AfetosCaixa e equivalentese depósitos à ordemTerrenos e edifícios de rendimentoAtivos financeiros classificadosno reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdasAtivos financeirosdisponíveis para vendaEmpréstimos e contas a receber

0

00

19.087

0

0

00

0

0

0

00

43.849

062.937

Juros Total Dividendos Juros TotalDividendos

20112012

Valores em euros

0

0418.960

13.170.221

136

0

00

12.790.325

23.413

5.453

00

679.948

027.088.456

0

0418.960

13.189.309

136

0

00

12.790.325

23.413

5.453

00

723.797

027.151.392

0

00

17.013

0

0

00

0

0

0

00

40.036

057.049

0

0571.017

14.295.156

2.948

0

00

12.848.660

28.175

25.270

00

635.791

028.407.018

0

0571.017

14.312.169

2.948

0

00

12.848.660

28.175

25.270

00

675.827

028.464.067

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS

Nos exercícios de 2012 e 2011, os ganhos e perdas realizados em investimentos apresentam a seguinte composição:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Os rendimentos fi nanceiros registados em ganhos e perdas compreendem os juros dos títulos de dívida e de depósitos em bancos contabilizados, tendo em conta, o regime contabilístico do acréscimo.

Encontram-se também registados nesta rubrica, os ganhos resultantes do processo de amortização com a utilização do método do juro efetivo.

Ramo Vida

Terrenos e edifíciosde rendimento

Ativos financeirosdisponiveis para venda

Ativos financeirosclassificados noreconhecimento inicialao justo valor atravésde ganhos e perdas

Ramo Não Vida

Ativos financeirosdisponiveis para venda

Não Afetos

Ativos financeirosclassificados noreconhecimento inicial ao justo valor atravésde ganhos e perdas

0

18.820

44.499

33.432

1.357.936

1.454.687

Valias Realizadas Negativas Líquido

2011

ValiasRealizadas Positivas

2012

0

1.313.723

83.086

412.943

105.225

1.914.978

0

1.294.904

38.587

379.511

-1.252.711

460.290

0

136.388

1.106

1.036.967

0

1.174.461

0

0

73.146

135.307

309.527

517.980

0

136.388

-72.039

901.660

-309.527

656.481

Valores em euros

Valias Realizadas Negativas Líquido

ValiasRealizadas Positivas

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO

VALOR EM INVESTIMENTOS

Nos exercícios de 2012 e 2011, os ganhos e perdas realizados em investimentos apresentam a seguinte composição:

Ramo Vida

Terrenos e edifíciosde rendimento

Ativos financeirosdisponiveis para venda

Ativos financeirosclassificados noreconhecimento iniciaao justo valor atravésde ganhos e perdas

Ramo Não Vida

Não afetos

0

0

3.488.248

0

3.488.248

Perdas por reduções no justo valor Líquido

2011

Ganhos por aumentos no justo valor

2012

0

0

3.325.182

0

3.325.182

0

0

-163.067

0

-163.067

0

0

3.484.833

0

3.484.833

0

0

3.570.887

0

3.570.887

0

0

-86.053

0

-86.053

Valores em euros

Perdas por reduções no justo valor Líquido

Ganhos por aumentos no justo valor

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÃO E NATUREZA

21.1. Gastos por função

Os gastos são registados inicialmente por natureza e imputados à função sinistros, aquisição, admi-nistrativa e investimentos de acordo com o plano de contas.

Os critérios utilizados para a repartição dos custos e gastos entre as várias áreas funcionais encontram-se descritos na alínea p. da nota 3.1.

Nos exercícios de 2012 e 2011, os gastos e perdas incorridos pela Companhia apresentavam a seguinte composição atendendo à sua função:

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO

Os valores que originam diferenças de câmbio são as faturas de fornecedores e resseguradores que não estejam expressas em EUROS, nomeada-mente a Liberty Mutual. Relativamente aos ativos a Companhia não tem saldos expressos em moeda estrangeira, com exceção das ações preferenciais da GMAC no montante de €598.203. As conversões para Euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em vigor na data em que ocorrem.

Os valores dos ativos expressos em moeda de países não pertencentes à Zona Euro foram con-vertidos para Euros utilizando o último câmbio de referência indicado pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data de balanço, foram contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.

Com exceção das diferenças cambiais que resultam de variações no valor de Instrumentos Financeiros valorizados pelo justo valor através de resultados, registou-se uma perda líquida nas diferenças cam-biais no valor de €26.097 no exercício de 2012 e de €2.074 no exercício de 2011.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Administração Investimentos TotalAquisição

Valores em euros

Sinistros

Vida680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesNão Vida680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesLivres680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesTotal das despesaimputadas680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-Comissões

1.620.325737.348826.708

13.60242.667

000

25.010.59610.663.08712.490.178

1.178.926678.405

000000

00000

26.630.921

11.400.43513.316.886

1.192.529721.072

000

3.181.0751.237.3201.731.659

488211.609

000

10.739.5904.847.902

5.285.5541.813

604.320000000

00000

13.920.665

6.085.2227.017.213

2.301815.929

000

397.452201.585153.983

27441.610

000

7.907.4554.482.432

2.732.663247.054445.306

000000

00000

8.304.907

4.684.0172.886.646

247.328486.916

000

649.38437.7099.750

488.410

08.492

584.975669.14246.444

10.80750

8.69700

603.14382.248

6.6091.405

61.045

00

73.1821.400.773

90.76221.962

10518.152

08.492

1.261.300

5.848.2362.213.9622.722.100

14.412304.295

08.492

584.97544.326.78320.039.865

20.519.2021.427.8441.736.728

00

603.14382.2486.6091.405

61.045

00

73.18250.257.267

22.260.43623.242.707

1.442.2632.042.069

08.492

1.261.300

Ano de 2012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Administração Investimentos TotalAquisição

Valores em euros

Sinistros

Vida680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesNão Vida680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesLivres680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-ComissõesTotal das despesaimputadas680-Custos com o pessoal681-Fornecimentoe serviços externos682-Impostos e taxas683-Amortizações do exercício684-Provisões para riscos e encargos685-Juros suportados686-Comissões

1.090.747550.870502.328

12.71424.836

000

21.352.63410.067.6449.764.329

1.034.829485.832

000000

00000

22.443.381

10.618.51410.266.657

1.047.543510.668

000

3.836.1401.781.8631.777.617

147276.513

000

10.501.3275.123.7704.672.688

377704.492

000000

00000

14.337.467

6.905.6336.450.305

524981.004

000

587.181273.408246.006

067.768

000

6.780.3354.057.2292.266.834

205.402250.870

000000

00000

7.367.516

4.330.6372.512.840

205.402318.638

000

620.5263.637

790

0434

06.329

609.336584.399

14.0912.423

0404

00

567.48143.420

2.997486

02800

39.9091.248.345

20.7253.699

0866

06.329

1.216.725

6.134.5952.609.7782.526.741

12.861369.550

06.329

609.33639.218.69419.262.73516.706.274

1.240.6071.441.598

00

567.48143.4202.997

486

028

00

39.90945.396.709

21.875.50919.233.501

1.253.4681.811.176

06.329

1.216.725

Ano de 2011

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

21.1.1) Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos e gastos de exploração líquidos apre-sentam-se detalhados no quadro abaixo:

Custos de aquisição

Comissões por intermediaçãode produtos de seguro direto

Custos imputados à função aquisição

Outros

Sub-total

Custos de aquisição diferidos

Gastos administrativos

Custos imputados à função administrativa

Remunerações de mediação

Comissões e participação nos resultados de resseguro

Sub-total

TOTAL

33.555.354

26.630.921

7.863.600

68.049.876

-765.090

16.229.899

13.920.665

2.309.235

-3.857.501

-3.857.501

79.657.184

31.082.318

22.443.381

8.946.077

62.471.776

-1.001.370

16.428.907

14.337.467

2.091.440

-4.897.886

-4.897.886

73.001.427

Valores em euros

20112012

O aumento das comissões de seguro direto de 2011 para 2012 foi originado pelo forte crescimento da produção não vida e adicionalmente pelo cres-cimento do ramo multirriscos habitação com taxas de comissionamento mais elevadas.

A Sociedade de Revisores Ofi ciais de Contas e entidades relacionadas auferem as remunerações que se encontram contratualmente estabelecidas e que a seguir se divulgam nos termos legalmente exigíveis.

Revisão legal das contas

Outros seviços de garantia de fiabilidade

Mapas estatísticos

Gestão e controlo de riscos

Fundo de pensões

Consultoria fiscal

TOTAL

113.590

10.150

4.800

1.450

15.000

144.990

148.386

6.907

8.591

18.143

182.027

Valores em euros

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

21.1.2) Gastos fi nanceiros

A rubrica de gastos fi nanceiros outros respeita aos custos imputados à função de investimentos.

21.2. Gastos usando umaclassificação baseadana sua natureza

Nos exercícios de 2012 e 2011, os custos e gastos incorridos pela Companhia apresentavam a seguinte composição atendendo à sua natureza:

Custos com pessoal

Fornecimentos e serviços externos

Impostos e taxas

Amortizações e depreciações

Ativos fixos tangíveis

Ativos fixos intangíveis

Outras provisões

Juros suportados

Juros empréstimos

Juros de depósitos de resseguradores

Comissões de administração de valores

TOTAL

22.251.393

23.242.707

1.442.263

2.042.069

233.739

1.808.330

0

8.492

0

8.492

1.261.300

50.248.224

21.875.509

19.233.501

1.253.468

1.811.176

378.701

1.432.476

0

6.329

0

6.329

1.216.725

45.396.708

Valores em euros

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

22. GASTOS COM PESSOAL

22.1. Número médio detrabalhadores ao serviçono exercício

O número médio de trabalhadores no período, ao serviço da Companhia por categorias profi ssionais, era o seguinte:

Quadros superiores

Quadros médios

Prof. altamente qualificados /qualificados

Prof. semi-qualificados

Dirigentes

TOTAL

49

77

334

2

9

471

2011

68

167

227

2

10

474

2012

22.2. Montante das despesas como pessoal referente ao exercício

Nos exercícios de 2012 e 2011, as rubricas de gastos com pessoal apresentam a seguinte composição:

RemuneraçõesEncargos sobre remuneraçõesBenefícios pós-empregoPlanos de contribuição defenidaPlanos de benefícios definidosOutros benefícios a longo prazo dos empregadosBenefícios de cessação de empregoSeguros obrigatóriosOutros gastos com empregadosTOTAL

16.858.9423.998.389

33.84896.711-6.462

0479.210790.755

22.251.393

17.190.6043.146.908

0227.894

-4.1260

366.863947.366

21.875.509

Valores em euros

20112012

A justifi cação para o montante registado em Bene-fícios pós-emprego encontra-se descrita na nota 23 ponto 4.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

Os saldos apresentados no ativo e passivo respei-tantes a obrigações com benefícios de empregados decompõem-se como seguem:

> Benefícios assegurados Em caso de morte de um Colaborador será pago

ao cônjuge sobrevivo uma renda de sobrevivência a partir do dia 1 do mês seguinte ao falecimento.

Esta renda é expressa nas percentagens a seguir indicadas sobre o rendimento anual seguro, de acordo com a idade do Colaborador e a data da sua morte:

Fundos de pensões

Apólice individual

TOTAL DOS ATIVOS

22.046

998.015

1.020.061

2011

59.813

887.124

946.937

2012

Valores em euros

Apólice individual

TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

998.015

998.015

2011

887.124

887.124

2012

23.1. Plano de Rendas deSobrevivência e Orfandade(benefícios dos empregadosa longo prazo)

a) Descrição geral do plano, Grupo depessoas abrangidas e benefícios assegurados

Os custos são reconhecidos anualmente decor-rentes do valor do seguro.

> Grupo de pessoas abrangidas

Todos os Colaboradores efetivos da Liberty Se-guros com menos de 65 anos estão abrangidos pelo plano.

A renda de sobrevivência será paga ao cônjuge sobrevivo até à morte deste. Se o cônjuge so-brevivo voltar a contrair matrimónio, a sua renda anual cessará.

Se o Colaborador falecido deixar fi lhos, naturais ou plenamente adotados, será paga ao cônjuge sobrevivo enquanto aqueles forem menores, ou aos próprios fi lhos quando estes atingirem a maioridade, uma renda de orfandade a partir do dia 1 do mês seguinte ao do falecimento desse Colaborador. Estas rendas são calculadas nas percentagens a seguir indicadas sobre o rendi-mento anual seguro, nos seguintes termos:

%

Menos de 35

De 36 a 55

De 56 e 65

35%

25%

15%

Idade

%

1 filho

2 filhos

3 ou mais filhos

7.5%, ou 15% sendo órfão de pai e mãe

15.0%, ou 30% sendo órfão de pai e mãe

22.5% ou 45% sendo órfão de pai e mãe

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

As rendas de órfãos terminam no fi m do mês em que estes completem 20 anos de idade ou na data do seu falecimento. Os órfãos que prossigam os seus estudos com aproveitamento terão ainda direito a receber as suas rendas até à conclusão dos seus cursos, não podendo em qualquer caso ultrapassar os 25 anos de idade - data em que cessarão.

Entende-se por rendimento anual seguro o orde-nado efetivo ilíquido anual recebido pelo respetivo Colaborador nos doze meses anteriores à data do falecimento, com exclusão das horas extraordiná-rias, abonos para falhas, remunerações variáveis e subsídios de almoço.

Prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos: não aplicável.

b) Veículo de fi nanciamento utilizado

Apólice de Seguro de Vida na modalidade Tem-porário Anual Renovável

c) Quantia dos ativos do plano e a taxade rendibilidade efetiva dos ativos do plano

A apólice de seguro de vida tem data de renovação em 1 de janeiro de cada ano, pelo que não existem ativos em 31 de dezembro.

d) Quantia reconhecida como um gasto

O valor do prémio pago em 2012 foi de €250.445 (2011: €180.395)

23.2. Responsabilidadescom Pensões de Reformados empregados e reformados (Acordo coletivo de Trabalho)

Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um Novo Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora cujo texto foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por Novo CCT).

O Novo CCT instituiu no seu Capítulo IX - “Plano de poupança e pré reforma” um Plano Individual de Reforma que substitui o sistema de pensões de reforma previsto no Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto consolidado foi publicado no BTE n.º 32, de 29 de agosto de 2008 (adiante designado por Anterior CCT).

De acordo com o Novo CCT o valor integralmente fi nanciado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos participantes no ativo, será convertido em contas individuais desses trabalhadores, integrando o Plano Individual de Reforma. Para o efeito, a Liberty Seguros pretende implementar um Plano de Contri-buição Defi nida cuja contribuição única do Associado decorre da transformação do Plano de Benefício De-fi nido em Plano de Contribuição Defi nida. O processo de alteração do contrato constitutivo do Fundo está a decorrer junto do Instituto de Seguros de Portugal.

O Plano de Benefício Defi nido continua a aplicar-se aos trabalhadores reformados até 31 de dezembro

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

de 2011 e aos trabalhadores em situação de pré--reforma cujos contratos de pré-reforma tenham sido celebrados até 31.12.2011, conforme defi nido no Capítulo X - “Disposições fi nais e transitórias”, cláusula 52.ª “Pré-reformados e reformados até 31.12.2011”, do Novo CCT. O Plano de Benefício Defi nido garante também o pagamento das pensões de pré-reforma celebradas após 1 de janeiro de 2012,conforme descrito na cláusula 50.ª “Pré-reformas” do Novo CCT.

O Plano de Benefício Defi nido continua a aplicar-se aos participantes do Fundo que não aderiram aoNovo CCT. Para estes participantes o plano de pensões a fi nanciar é o que estava previsto no Anterior CCT.

a) Política contabilística de reconhecimentodos ganhos e perdas atuariais, bem comodo custo corrigido de serviços passados

Em consonância com os requisitos defi nidos na IAS 19 - Benefícios aos empregados, o custo associado a planos de benefícios atribuídos aos empregadosé reconhecido quando o respetivo benefício é auferido, isto é, à medida que o empregado vai prestando serviços, sendo que o diferencial entre o valor das responsabilidades assumidas e os ativos adquiridos para cobrir essa responsabilidade se encontra relevado no balanço da Companhia.

O custo registado corresponde ao somatório do custo dos serviços correntes, custo dos juros e com o resultado esperado dos ativos. Os ganhos/perdas atuariais de cada ano são reco-nhecidos em rubrica específi ca do capital próprio,

denominada Método do “SORIE” - em que os ganhos e perdas atuariais de cada ano são reco-nhecidos em rubrica específi ca do capital próprio.

b) Descrição geral do Plano de Benefício Defi nido

Aos trabalhadores pré-reformados em data anterior a 1 de janeiro de 2012 aplicar-se-á, na data da reforma, o regime constante das cláusulas 51ª a 57ª, 59º e 60ª do CCT cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de agosto de 2008.

Os trabalhadores reformados em data anterior a 1 de janeiro de 2012 continuarão a benefi ciar do regime de atualização das respetivas pensões ou das pensões complementares, de acordo com as normas de regulamentação coletiva aplicáveis à data da respetiva reforma.

Os participantes do Fundo de Pensões que não aderiram ao Novo CCT continuam abrangidos pelo plano de pensões constante do antigo Contrato Coletivo de Trabalho para a atividade seguradora, cujo texto está disposto no capítulo V “Pensões de reforma e pré-reforma”: cláusulas 51ª a 60ª, sem prejuízo do disposto no parágrafo seguinte.

O plano de pensões a fi nanciar inclui também pen-sões de pré-reforma atribuídas aos trabalhadores que se pré-reformarem após 1 de janeiro de 2012 de acordo com o regime legal de pré-reforma.

Estão abrangidos pelo plano de pensões todos os trabalhadores efetivos da Liberty Seguros elegíveis de acordo com o Contrato Coletivo de Trabalho para a atividade.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

> Indicação dos benefícios assegurados

1) Reforma por Velhice (participantes do fundo que não aderiram ao Novo CCT)

A pensão de reforma a atribuir aos trabalhadores que sejam reformados por velhice, é calculada de acordo com a seguinte fórmula:

Se o resultado da operação 0,022 * t, for inferior a 0,5 ou superior a 0,8, serão estes os valores a considerar, respetivamente.

No caso de o resultado do produto do fator 0,022 por n ser inferior a 0,3 ou superior a 0,8 serão estes os valores a considerar, respetivamente.

3) Pré-Reforma

. Participantes do fundo que não aderiram ao Novo CCT

Aos trabalhadores elegíveis, quando atingi-rem 60 anos de idade e 35 de serviço na atividade seguradora, podem acordar com a entidade patronal a passagem à situação de pré-reforma.

O acordo será efetuado por escrito e deter-minará a data do seu início, bem como os direitos e obrigações de cada uma das partes, nomeadamente o valor da prestação anual de pré-reforma, modo da sua atualização, número de prestações mensais em que será paga e composição do salário para efeito de cálculo das futuras pensões de reforma ou invalidez.

Aos trabalhadores pré-reformados, será ga-rantida uma prestação pecuniária total anual de pré-reforma calculada através da seguinte fórmula:

P= (0,8*14/12*R)-(0,022*n*S/60)

Em que:P= pensão mensal;R=último salário efetivo;n= número de anos civis com entradade contribuições para a segurança socialou sistemas equiparados;s= soma dos salários anuais dos 5 melhores anos dos últimos 10 sobre os quais incidiram contribuições para a segurança social.

No caso de o resultado do produto do fator 0,022 por n ser inferior a 0,3 ou superior a 0,8 serão estes os valores a considerar, respetivamente.

2) Reforma por Invalidez (participantes do fundo que não aderiram ao Novo CCT)

A pensão mensal a atribuir aos trabalhadores que sejam reformados por invalidez pela segurança social, é calculada de acordo com a seguinte fórmula:

P= (0,022*t*14/12*R)-(0,022*n*S/60)

Em que:P= pensão mensal;R=último salário efetivo mensalna data da reforma;n= número de anos civis com entradade contribuições para a segurança socialou sistemas equiparados;s= soma dos salários anuais dos 5 melhores anos dos últimos 10 sobre os quais incidiram contribuições para a segurança social;t= tempo de serviço em anos na atividadeseguradora (qualquer fracção de um ano conta como um ano completo)

P= 0,8*R*14

Em que:P= prestação anual;R=último salário efetivo mensalna data da pré-reforma;

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

O direito às prestações de pré-reforma cessa na data em que o pré-reformado preencher as condições legais mínimas para requerer a reforma à segurança social ou se reformar por invalidez.

Na data em que os trabalhadores pré-refor-mados atingirem a idade mínima legal para requererem à segurança social a reforma por velhice, ou passarem à situação de reformados por invalidez, a sua pensão de reforma será calculada a partir dessa data, por aplicação das fórmulas para a pensão de reforma por velhice ou invalidez consoante a situação à data da reforma.

. Direitos Adquiridos

De acordo com a cláusula 55.ª do CCT a entidade responsável pelo pagamento das pensões de reforma por velhice e invalidez é a empresa ao serviço da qual o trabalhador se encontrava à data da reforma.

Havendo entidades patronais anteriores, abrangidas pelo CCT, estas são solidaria-mente responsáveis pelo pagamento das pensões de reforma.

. Atualização das Pensões de Reforma e Pré-reforma

Trabalhadores reformados abrangidos pelo CCT publicado no boletim de Trabalho e Emprego n.º 23 - 1ª série de 22/6/1995.

As pensões de reforma por velhice e invalidez são atualizadas anualmente pela aplicação de um fator igual ao índice ofi cial de preços

no consumidor, sem inclusão da habitação, relativo ao ano anterior.

As prestações de pré-reforma são atualiza-das conforme estiver estabelecido no acordo individual de pré-reforma de cada trabalhador ou, sendo este omisso, nos termos da lei aplicável.

A pensão de reforma anual resultante da atualização prevista para as pensões de reforma por velhice e invalidez adicionada da pensão anual recebida da segurança social, não poderá ultrapassar o ordenado mínimo líquido anual que o trabalhador rece-beria se estivesse no ativo, com o prémio de antiguidade que tinha quando se reformou, não podendo ultrapassar 30% do ordenado base do nível X.

A pensão de reforma não poderá ser reduzida por efeito do disposto nos números anterio-res, embora se possa manter inalterada sem qualquer atualização.

Constituem exceção 3 reformados que têm garantido um aumento anual das respetivas pensões igual ao índice de preços no consu-midor sem o limite máximo acima referido.

. Trabalhadores reformados entre janeiro 1984 e julho 1995

Todos os trabalhadores reformados bene-fi ciam de aumentos nas suas pensões com-plementares de reforma sempre que a tabela salarial seja alterada.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Os aumentos serão iguais ao que sofrer a tabela salarial na categoria em que o traba-lhador foi reformado.

Para efeitos de atualização aplica-se a seguinte fórmula:

Em que “A” corresponde ao valor do aumen-to verifi cado no mínimo da banda salarial da categoria onde o reformado se integraria caso estivesse ao serviço, de acordo com a tabela de correspondência entre categorias prevista no Anexo VI do Novo CCT.O valor do fator “A” constante do Anexo VII, é válido apenas no ano nele expressamente referido, para aplicação da fórmula de atualização

das pensões de reforma, mantendo-se o valor da pensão assim atualizada até haver nova revisão dos valores das bandas salariais.

Em caso algum poderá a pensão total anual ultrapassar o ordenado mínimo líquido anual que o trabalhador receberia se encontrasse no ativo com a antiguidade que tinha no mo-mento em que se reformou.

Trabalhadores já reformados à data da entra-da em vigor dos CCT publicados no boletim de Trabalho e emprego, 1ª série, n.º s 1 e 10, de 8 de janeiro de 1984 e 15 de março de 1984. As pensões de reforma serão atuali-zadas de acordo com a fórmula:

Deduzidas do quantitativo que a segurança social vier a aumentar-lhes.

. Prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos

A duração das responsabilidades do plano é de 9,4 anos para Pensionistas e 29 para a população de participantes, sendo a duração modifi cada de 9,1 e 28 respetivamente.

A * 14 / 12 * P

P= 0,8*14/12*R)-(0,022*n*S/60)

Em que:P= pensão anual;R=último salário efetivo mensalna data da reforma;n= número de anos civis com entradade contribuições para a segurança socialou sistemas equiparados;s= soma dos salários anuais dos 5 melhores anos dos últimos 10 sobre os quais incidiram contribuições para a segurança social;

A * 14 / 12 * P

c) Descrição geral do planode contribuição defi nida

O Plano de Contribuição Defi nida a fi nanciar (Plano Individual de Reforma) é o constante do capítulo IX e do Anexo V do Novo Contrato Coletivo de Trabalho.

d) Veículo de fi nanciamento utilizado

As responsabilidades com o Plano de Benefício Defi nido e com a transferência inicial do anterior Plano de Benefício Defi nido para o PIR encontram--se cobertas por um Fundo de Pensões. O Fundo poderá aceitar transferências de outros Fundos de Pensões desde que resultem de contribuições de entidades subscritoras do anterior ou do Novo CCT para o PIR.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

As contribuições para o PIR dos trabalhadores que não se encontravam abrangidos pelo atual Fundo de Pensões e as novas contribuições para o PIR dos trabalhadores abrangidos pelo Anterior CCT serão fi nanciadas em apólices de seguro de vida.

e) O valor e a taxa de rendibilidadeefetiva dos ativos do plano

O Fundo inclui também o valor integralmente fi nancia-do das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos par-ticipantes no ativo, integrando o Plano Individual de Reforma (€394.397).

g) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigaçãode benefícios defi nidos

O quadro abaixo apresenta a reconciliação dos saldos de abertura com os valores de fecho:

Valor dos ativosdo plano (sem PIR)

Valor dos ativosdo plano (PIR)

Taxa de rendibilidade efetiva dos ativos do plano

8.648.288

457.899

10,78%

2011

8.858.230

0

1,45%

2012

Valores em euros

f) A responsabilidade passadacom benefícios pós-emprego

Apresenta-se no quadro seguinte a responsabilida-de com serviços passados, segregada entre o valor atual da responsabilidade por serviços passados e o valor atual dos benefícios já em pagamento.

Valor atual daresponsabilidadepor serviços passados (sem PIR)

Valor atual daresponsabilidade por serviços passados PIR

Valor atual dosbenefícios em pagamento

Responsabilidadepassada com benefícios pós-emprego

3.831

394.347

8.622.411

9.020.588

2011

739.894

0

8.058.522

8.798.416

2012

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

No apuramento das responsabilidades contabili-zadas a 31 de dezembro de 2011 por lapso não foi considerado o valor referente a um benefi ciário cuja responsabilidade por pensões em pagamento ascendia a €21.958. Desta forma o custo de juros do exercício seria acrescido em €435 e a perda atuarial seria acrescida em €21.523, pelo que o total das responsabilidades em 31 de dezembro de 2011 seria de €8.820.373.

h) Cobertura das responsabilidades

A obrigação de benefícios defi nidos, a qual em 31 de dezembro de 2012 ascende a €8.626.242, en-contra-se fi nanciada por um Fundo de Pensões no valor de €8.648.288, o que representa um nível de fi nanciamento de 100,26%. A Companhia não tem responsabilidades por fi nanciar.

Adicionalmente, o Fundo inclui o valor integralmente fi nanciado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011,

relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos participantes no ativo afeto ao Plano Individualde Reforma (€394.397) e respetiva revalorização (€63.552).

i) Reconciliação dos saldos de aberturae de fecho do justo valor dos ativos doplano e dos saldos de abertura e de fechode qualquer direito de reembolsoreconhecido como ativo

O quadro abaixo apresenta a reconciliação dos saldos de abertura com os valores de fecho:

Responsabilidades em 1 de janeiro

Custo do serviço corrente

Custo dos juros

(Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades

Benefícios pagos pela Companhia

Custo corrigido dos serviços passados

Transferência responsabilidades por serviços passados apólices cortes e liquidações

Responsabilidades em 31 de dezembro

PIR (Transferência Inicial)

Responsabilidades em 31 de dezembro com PIR

8.798.416

9.809

287.054

878.335

-720.162

-232.863

-394.347

8.626.242

394.347

9.020.588

8.542.050

33.290

347.607

594.355

-718.887

0

0

8.798.416

0

8.798.416

Valores em euros

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

j) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios defi nidos da alínea g) e do justovalor dos ativos do plano da alínea i) comos ativos e passivos reconhecidos no balanço

Saldo do Fundo em 1 de janeiro

Retorno esperado dos ativos do plano

(Ganhos) e perdas atuariais

Contribuições do empregador

Contribuições de participantes no plano

Benefícios pagos pela Companhia

Custo corrigido dos serviços passados

Cortes e liquidações

Saldo do Fundo em 31 de dezembro sem PIR

PIR (Transferência Inicial)

Retorno dos ativos do plano PIR

Saldo PIR em 31 de dezembro

Saldo do Fundo em 31 de dezembro com PIR

8.858.230

338.555

566.012

0

0

-720.162

0

-394.347

8.648.288

394.347

63.552

457.899

9.106.187

8.851.034

354.041

229.985

602.026

0

-718.887

0

0

8.858.230

0

0

0

8.858.230

Valores em euros

20112012

Responsabilidades em 31 de dezembro (sem PIR)

Saldo do Fundo em 31 de dezembro (sem PIR)

(Excesso) / Insuficiência do Fundo (Sem PIR)

Ganhos ou perdas atuariais líquidosnão reconhecidos no balanço

Custo do serviço passado corrigidonão reconhecido no balanço

Quantia não reconhecida comoum ativo (devido a limite IAS 19)

Outras quantias reconhecidas no balanço (*)

(Ativo) / Passivo reconhecido em Balanço

8.626.242

8.648.288

-22.046

-22.046

-22.046

8.798.416

8.858.230

-59.813

-59.813

-59.813

Valores em euros

20112012

Responsabilidades em 31 de dezembro (PIR)

Saldo do Fundo em 31 de dezembro (PIR)394.347

457.899

0

0

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

k) Gasto total reconhecido na Conta de Ganhose Perdas do exercício corrente

m) Percentagem e quantia de cadacategoria principal dos investimentosdo plano e outros ativos, que constituemo justo valor do total dos ativos do plano

A carteira de ativos do Fundo Pensões é composta da seguinte forma (por classe de ativos):

l) Quantia cumulativa de ganhose perdas atuariais

O valor acumulado de perdas atuariais à data de 31 de dezembro de 2012 em rubrica específi ca de capital próprio era de €626.366 (2011: ganho acumulado de €314.043).

Custo de serviços correntes

Custo corrigido de serviços passados

Custo de juros

Retorno esperado dos ativos do planoe de eventuais direitos de reembolso

Ganhos e perdas atuariais (*)

Ganhos ou perdas decorrentesde cortes ou liquidações do plano

Efeito do limite estabelecido na IAS 19

TOTAL DE IMPACTOS NO GANHOS E PERDAS

9.809

-232.863

287.054

-338.555

-274.555

33.290

347.607

-354.041

26.856

Valores em euros

20112012

Títulos rendimento variável

Títulos rendimento fixo

Sem PIR

PIR

Terrenos e edifícios

Outros

TOTAL DOS ATIVOS DO FUNDO

9.106.187

8.648.288

457.866

9.106.187

% Valor %

2011

Valor

2012

100%

95%

5%

100%

8.858.230

8.858.230

0

8.858.230

100%

100%

0%

100%

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

n) Quantias incluídas no justo valor dos ativosdo plano relativas a instrumentos fi nanceirosda entidade e qualquer terreno e edifícioocupado pela empresa de seguro

A Companhia não utiliza ativos do Fundo de Pen-sões. O Fundo não detém títulos emitidos por entidades da Companhia.

o) Base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos ativos

Tendo por base a política de investimentos decor-rente do Fundo de Pensões foi determinada a taxa esperada global de retorno dos ativos tendo por base os ganhos expectáveis dos ativos contratados.

As taxas yields relativas aos juros dos títulos de rendimento fi xo foram determinadas através do reembolso bruto das taxas yields à data de fecho do balanço.

p) Retorno real dos ativos do plano e sobredireitos de reembolso reconhecidoscomo um ativo

O retorno real dos ativos do plano foi de €904.567 (€124.057 em 2011).

q) Descrição dos principais pressupostosatuariais (em termos absolutos) usadospela Companhia

A informação apresentada foi retirada do relatório atuarial anual de avaliação do Fundo de Pensões.

Tábua de mortalidade: TV 88/90 - O Fundo não é sufi ciente para poder efetuar análises e extrair conclusões credíveis sobre a mortalidade real destas populações.

Tábua de Invalidez: S.O.A. Trans Male

Rotação de serviço: 0,0%

Decrementos utilizados no cálculo da probabilidade dos participantes se encontrarem no ativo à idade de reforma por velhice: Na tábua de mortalidade foram utilizados decrementos por invalidez.

Crescimento das pensões após a INR: 2,0%

Crescimento das pensões em pagamento: 0,5% // 2,0% (1)

Pensões de reforma em pagamento (crescimento de 2,0% para benefi ciários que tenham tido um aumento maior ou igual ao índice de preços em qualquer dos anos de 2005 a 2012; crescimento de 0,5% para restantes benefi ciários).

(1) Pensões de pré-reformados: crescimento de 2,0%.

2,24%

3,644%

4,0%

3,0%

não aplicável

(i) Taxas de desconto pensionistas

(ii) Taxa de desconto para participantes e ex-participantes

(iii) Taxas esperadas do retorno dos ativos do plano

(iv) Taxas esperadas de crescimento das remunerações

(v) Taxas de tendência do crescimento dos custos médicos

(vi) Tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem

à situação de pré-reforma/reforma antecipada.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Os métodos, pressupostos e hipóteses utilizadas na avaliação atuarial mantiveram-se de 2011 para 2012 à exceção do seguinte:

> Crescimento das Pensões Na avaliação de 2011 considerou-se um cresci-

mento igual à média das taxas de IPC nos últimos 3 anos para as pensões que têm tido aumento maior ou igual ao IPC e 0,5% para as restantes.

Na avaliação de 2012 considerou-se a média das taxas de IPC nos últimos 4 anos. A taxa resultante passou de 1,7% para 2,0%.

> Taxa de Desconto

Na avaliação de 2011 as taxas de desconto foram defi nidas tendo em consideração a curva de rendimentos Eur Composite AA de 31 de de-zembro de 2011 tendo em conta as durações dos passivos respetivos.

Na avaliação de 2012 manteve-se a mesma metodologia para o apuramento das taxas de

desconto aplicáveis. No entanto dado que a curva Eur Composite AA de 31 de dezembro deixou de estar disponível utilizou-se a curva Eur Composite A.

r) Elementos respeitantes aos planosde amortização regulamentarmente previstos

Em conformidade com o defi nido no artigo 5º da Norma Regulamentar n.º 4/2007, de 27 de abril, do ISP, “as empresas de seguros podem reconhecer em resultados transitados, com base num plano de amortização de prestações uniformes anuais pelo prazo máximo de cinco anos, o impacto da aplicação do novo regime contabilístico aplicável aos compromissos relativos a planos de pensões com os seus trabalhadores.” Esta disposição não foi utilizada pela Companhia porque todos os custos foram reconhecidos em 2012.

t) Quantias do período anual correntee dos quatro períodos anuais anteriores

2011 2009 20082012

Valores em euros

2010

Valor presente da obrigaçãode benefícios definidos (sem PIR)

Justo valor dos ativosdo plano (sem PIR)

Défice / (excedente) do plano

Ajustamentos de experiênciaresultantes dos passivos do plano

Ajustamentos de experiênciaresultantes dos ativos do plano

8.626.242

8.648.288

-22.046

878.334

-566.012

8.798.416

8.858.230

-59.813

594.355

229.985

8.542.050

8.851.034

-308.983

-449.727

467.396

6.707.241

7.033.751

-325.510

-21.546

-385.538

6.784.835

6.882.613

-97.779

167.473

1.535

Valor presente da obrigação de benefícios PIR

Justo valor dos ativos do plano (PIR)394.347

457.899

0

0

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

v) Estimativa das contribuiçõespara o próximo exercício

A contribuição prevista para 2013 é de €17.630.

23.4. Complemento deReforma Adicional

a) Política contabilística da entidadepara reconhecer ganhos e perdas atuariais, bem como o custo corrigido de serviços passados

Os custos são reconhecidos quando o respetivo benefício é auferido. Os ganhos e perdas atuariais de cada ano são reconhecidos em rubrica específi ca do capital próprio.

b) Descrição geral do plano

O plano garante o pagamento de uma pensão de reforma aos 65 anos cujo valor se estabelece por negociação em contrato de trabalho individual. O plano contempla uma opção de remissão da pensão em capital à data da reforma e confere direitos adquiridos em função dos anos de serviço passados.

O prazo esperado de liquidação dos compromissos é de 10 anos.

Este complemento foi criado no ano de 2008.

c) Veículo de fi nanciamento utilizado

A cobertura da responsabilidade foi efetuada com base numa apólice de Seguro de Vida constituída

na própria Companhia e, como tal, não elegível para efeitos da IAS 19.

d) Valor e taxa de rendibilidadeefetiva dos ativos do plano

Valor dos ativosdo plano

Taxa de rendibilidade efetiva

998.015

4,6%

2011

887.124

4,6%

2012

Valores em euros

A taxa de rendibilidade efetiva de 2011 foi de 4,57% e não de 4,8%, não tendo sido considerado o valor do custo amortizado negativo.

e) Responsabilidade passadacom benefícios pós-emprego

Valor atual daResponsabilidade por serviços passados

Valor atual dos benefíciosem pagamento

Responsabilidade com benefícios pós-emprego

998.015

0

998.015

2011

887.124

0

887.124

2012

Valores em euros

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigaçãode benefícios defi nidos

g) Cobertura das responsabilidades

A obrigação de benefícios defi nidos, a qual em 31 de dezembro de 2012 ascende a €998.015, en-contra-se fi nanciada por uma apólice de seguro a 100%. A Companhia não tem planos por fi nanciar.

Responsabilidades em 1 de janeiro

Custo do serviço corrente

Custo dos juros

(Ganhos) e perdas atuariais nas responsabilidades

Benefícios pagos pela Companhia

Custo inicial dos serviços passados

Cortes e liquidações

Responsabilidades em 31 de dezembro

887.124

80.373

30.517

0

0

0

0

998.015

776.234

78.521

32.369

0

0

0

0

887.124

Valores em euros

20112012

h) Reconciliação dos saldos de aberturae de fecho do justo valor dos ativos do planoe dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo

Saldo do Fundo em 1 de janeiro

Retorno esperado dos ativos do plano

(Ganhos) e perdas atuariais

Contribuições do empregador

Contribuições de participantes no plano

Encargos de gestão

Benefícios pagos pela Companhia

Custo corrigido dos serviços passados

Cortes e liquidações

Saldo do Fundo em 31 de dezembro

887.124

35.485

-5.815

69.590

0

0

0

0

0

998.015

776.234

31.049

-4.872

74.969

0

0

0

0

0

887.124

Valores em euros

20112012

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

j) Retorno real dos ativos do plano e direitos de reembolso reconhecidos como um ativo

O retorno real dos ativos do plano foi de €41.300.

q) Descrição dos principais pressupostosatuariais (em termos absolutos) usadospela Companhia

2011 20092012

Valores em euros

2010

Valor presente da obrigaçãode benefícios definidos

Justo valor dos ativos do plano

Défice / (excedente) do plano

Ajustamentos de experiênciaresultantes dos passivos do plano

Ajustamentos de experiênciaresultantes dos ativos do plano

998.015

998.015

0

0

887.124

887.124

0

0

0

776.234

776.234

0

0

0

665.343

665.343

0

0

0

v) Estimativa das contribuiçõespara o próximo exercício

Não se prevê contribuição para 2013.

2,11%

4,0%

não aplicável

não aplicável

GRM/GRF 95

i) Taxas de desconto

ii) Taxas esperadas do retorno dos ativos do plano

iii) Taxas esperadas de crescimento das remunerações

iv) Taxas de tendência do crescimento dos custos médicos

v) Tábua de mortalidade

t) Quantias do período anual correntee dos três períodos anuais anteriores

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

O cálculo do imposto corrente dos exercícios de 2012 foi apurado pelo Companhia com base numa taxa nominal de imposto e derrama de 30,62% (2011: 28,68%), as quais correspondem à taxa nominal aprovada à data de balanço.

As declarações de autoliquidação da Companhia fi cam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos, o qual, até ao exercício de 2009, é alargado para 6 anos no caso de existirem prejuízos fi scais reportáveis. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devi-do essencialmente a diferentes interpretações da legislação fi scal.

No entanto, é convição da Administração da Com-panhia que não ocorrerão liquidações adicionais de valor signifi cativo no contexto das Demonstrações Financeiras.

Durante o ano de 2012 não ocorreram inspeções fi scais por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, pelo que ainda se encontram em aberto, para estes efeitos, os anos de 2010, 2011 e 2012.

Permanece o diferendo relativo a prejuízos fi scais não aceites pelas entidades fi scais das sucursais Win-terthur Seguros Generales, Sociedade Anónima de Seguros e Resseguros e Winterthur Vida, Sociedade Anónima de Seguros sobre La Vida no valor de:

Em fevereiro de 2005, pelo Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul a integração destes prejuízos fi scais foi diferida. A Administração Fiscal interpôs recurso para o Supremo Tribunal Admi-nistrativo (STA), que em 12 de julho de 2006 de-cidiu desfavoravelmente à Liberty Seguros S.A.. Em 1 de agosto de 2006 a Liberty Seguros S.A. apresentou pedido de Nulidade do Acórdão que foi indeferido pelo STA. Em 30 de novembro de 2006 a Liberty Seguros S.A. deduziu Recurso para o Tribunal Constitucional. O recurso foi admitido pelo que o processo subiu ao Tribunal Constitu-cional para apreciação.

No dia 5 de fevereiro de 2009 o Supremo Tribunal Administrativo através do despacho do Relator admitiu a julgamento o Recurso de Uniformização de Jurisprudência, conformando-se com a reforma do Acórdão (revogou anteriores decisões negativas do Relator e da Conferência) não encontrando razões para rejeitar o recurso.

Durante o ano de 2012 não existiram alterações signifi cativas no processo, somente desenvolvi-mentos processuais.

Dessa forma, os montantes associados aos prejuí-zos fi scais não aceites pelas entidades fi scais não se encontram, numa ótica de prudência, reconhecidos como ativos.

€13.252.791

€17.147.752

Ano 2000:

Ano 2001:

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24.1. Estimativa de imposto

Apresenta-se de seguida o suporte ao cálculo da estimativa de imposto reconhecida no exercício:

O imposto corrente sobre os lucros estimados, no valor de €9.010.170, reparte-se quanto à sua natureza em dois vetores, a saber:

1) Com impacto em resultados €5.525.245, imposto corrente sobre o resultado líquido, acrescido do imposto relativo às tributações autónomas de €498.938;

2) Com impacto em reservas €3.484.926, que corresponde na sua totalidade, à aplicação

da taxa de imposto corrente de 30,62% sobre uma base de mais-valias potenciais de cartei-ra de títulos vida com participação ocorridos no exercício, e a 1/5 do montante apurado de menos-valias potenciais de carteira de títulos vida com participação à data de 31.12.2007 (reconhecimento inicial), que por imposição legal será deduzido por 5 anos, procedendo neste exercício à dedução do último quinto. Este valor encontra-se refl etido no montante

Resultado antes de impostos

Taxa de imposto

Imposto calculado com base na taxa de imposto

Diferenças permanentes

Variação das Valias Potenciais(Reconhecimento Inicial) Vida c/Part.(1/5)

Variação anual de Valias potenciais Vida c/Participação

Benefícios fiscais

Excesso de estimativa

Outras diferenças permanentes

Diferenças temporárias

Variação das Valias Potenciais (Reconhecimento Inicial) Vida c/Part.(1/5)

Especialização de custos

Provisões

Amortizações extraordinárias

Outras diferenças temporárias

Prejuízos fiscais utilizados

Colecta

Tributação autónoma

TOTAL IMPOSTO CORRENTE

18.213.456

30,62%

5.576.960

4.166.533

0

4.281.658

-156.958

-85.395

127.228

-1.232.261

-796.576

312.465

-212.394

-175

-535.581

0

8.511.232

498.938

9.010.170

20.168.271

28,68%

5.784.260

-1.911.316

0

-1.868.027

-120.553

0

77.264

650.880

-744.026

278.638

759.681

-10.004

366.590

0

4.523.824

235.043

4.758.866

Valores em euros

20112012

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

apresentado como reserva por imposto di-ferido no capital próprio por inexistência de rubrica adequada para o registo do imposto corrente.

24.2. Componentes degasto/rendimento de impostos

O imposto sobre rendimento reportado na demons-tração de resultados decompõe-se como segue:

O montante reconhecido como imposto diferido, com impacto em Ganhos e Perdas dos Impostos Diferidos, calculado sobre diferenças temporárias, para o exercício 2012 e 2011 pode ser resumido como segue:

Imposto Corrente

Imposto Diferido

Imposto registadoem Resultado

5.525.245

521.000

6.046.244

2011

7.373.272

-1.336.025

6.037.247

2012

Valores em euros

Provisões comerciais

Especialização do exercício

Amortizações extraordinárias

Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais

Seguros/operações do Ramo Vida

Prejuízo fiscal de investimento

Impostos diferidos ativos

Fundo de Pensões

Diferenças Investimentos - FM Impairments Camra n/Vida

Fundo para Dotações Futuras

Impostos diferidos passivos

Impostos diferidos reconhecidos em resultados

-192.603

316.026

-136

-217.926

-26.272

0

-120.911

-84.037

-359.486

43.435

-400.088

-521.000

573.893

310.547

-9.855

260.266

-21.561

0

1.113.290

-169.520

359.486

32.769

222.735

1.336.025

Valores em euros

20112012

Reconhecido nos Resultados

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

24.3. Imposto sobre o rendimento reportado em reservas

O imposto reportado em reservas para 2012 e 2011 explica-se como segue:

Imposto Corrente

Saldo inicial

Valias potenciais de títulos com participação vida

Correções de imposto correnterelativas a anos anteriores

Imposto Diferido

Saldo inicial

Fundo de Pensões com impacto em reservas

Valias potenciais de títulos exceto vida com participação

Correção do saldo incial - alteração da taxa de imposto

Imposto Reportado em Reservas

-2.300.330

1.184.596

-3.484.926

0

-8.282.329

754.877

94.321

-9.139.101

7.574

-10.582.659

1.184.596

-1.429.810

2.614.405

0

754.877

-319.562

246.478

841.555

-13.594

1.939.473

Valores em euros

20112012

Os montantes refl etidos na rubrica de reservas por imposto decorrem:

1) Estimativa de imposto do exercício;2) Imposto diferido apurado no exercício referente

ao Fundo de Pensões;3) Imposto diferido referente a valias potenciais

de ativos detidos para venda e associados à carteira de Vida sem participação nos resul-tados e Não Vida.

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

24.4. Detalhe das variações dos impostos diferidos (ativos e passivos) reconhecidos em Balanço

Provisões comerciais

Especialização do exercício

Amortizações extraordinárias

Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais

Seguros/operações do Ramo Vida

Prejuízo fiscal de investimento

Impostos diferidos ativos

Fundo de Pensões

Diferenças Investimentos - FM Impairments Camra n/Vida

Fundo para Dotações Futuras

Impostos diferidos passivos

Impostos diferidos reconhecidos em resultados

-192.603

316.026

-136

-217.926

-26.272

0

-120.911

-84.037

-359.486

43.435

-400.088

-521.000

573.893

310.547

-9.855

260.266

-21.561

0

1.113.290

-169.520

359.486

32.769

222.735

1.336.025

Valores em euros

20112012

Reconhecido nos Resultados

Unrealized Gains/Losses

Correção do saldo incial - alteração da taxa de imposto

Impostos diferidos ativos

Fundo de Pensões Equity

Correção do saldo incial - alteração da taxa de imposto

Impostos diferidos passivos

Impostos diferidos reconhecidos em capital

-9.139.101

6.632

-9.132.469

94.321

942

95.263

-9.037.206

841.555

-7.368

834.187

246.478

-6.226

240.252

1.074.439

20112012

Reconhecido no Capital

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

24.5. Reconciliação entre a taxanominal e a taxa efetiva

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto nos exercícios de 2012 e 2011 pode ser demonstrada como se segue:

Resultado antes de impostos

Taxa de imposto

Imposto calculado com base na taxa de imposto

Benefícios fiscais

Excesso de estimativa

Outras diferenças permanentes

Ajustamento da taxa nominal (derrama)

Imposto sobre o RAI e Diferenças Permanentes

Tributação autónoma

Imposto sobre o RAI e DiferençasPermanentes com Trib. Autónoma

18.213.456

30,62%

5.576.960

-156.958

-85.395

127.228

85.471

5.547.306

498.938

6.046.245

20.168.271

28,68%

5.784.260

-120.553

0

77.264

61.233

5.802.204

235.043

6.037.246

Valores em euros

20112012

25. CAPITAL

A totalidade do Capital Social de €26.548.290,69 é representada por 506.937 ações nominativas de valor nominal unitário de €52,37. Todas as ações emitidas estão inteiramente realizadas. As ações pertencem à sociedade Liberty Insurance Group, Compania de Seguros e Reaseguros, S.A com sede em Madrid (464.937 ações) e à Genesis Seguros Generales S.A. de Seguros y Reaseguros (42.000 ações). Ambas as entidades pertencem ao Grupo

Liberty cuja empresa mãe de topo é a Liberty Mutual Holding Company com sede em Boston, EUA.

Em 31 de dezembro de 2012, o valor nominal de cada Ação é de €52,37.

Número de açõesem 1 de janeiro

Aumento de capitalefetuado durante o ano

Número de açõesem 31 de dezembro

506.937

506.937

2011

506.937

506.937

2012

Valores em euros

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

26. RESERVAS

26.1. Natureza e Finalidade dasReservas dentro do Capital Próprio

Reserva legal

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido.

Reservas de reavaliação

As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos fi nanceiros representam as mais e menos valias potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade reconhecida em resultados no exer-cício e/ou em exercícios anteriores.

Reservas por impostos diferidos

Os impostos diferidos, calculados sobre as diferen-ças temporárias entre os valores contabilísticos dos

ativos e passivos e a sua base fi scal, são reconhe-cidos em resultados, exceto quando estão relacio-nados com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios, nesta rubrica. Os impostos diferidos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são pos-teriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Outras Reservas

Nesta rubrica a Companhia tem registado as Reser-vas Livres, as quais resultam de resultados positivos, não necessários para dotar a reserva legal nem para cobrir prejuízos transitados e não distribuídos aos acionistas.

26.2. Movimentos das Reservase resultados

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:

Reservas de reavaliaçãoPor ajustamento no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprioReservas por impostos diferidosPor ajustamento no justo valor de ativos financeiros Por movimentos no Fundo de PensõesOutras reservasReserva legalResultados transitadosResultado do exercício

35.193.69335.193.693

0-10.582.658-10.771.821

189.1628.839.062

21.804.60651.308.16712.167.212

-6.515.388-6.515.388

01.939.4731.845.574

93.89922.116.9297.425.960

51.308.16714.131.025

Valores em euros

20112012

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

A variação ocorrida na rubrica de reservas encontra--se detalhada na demonstração de variações no capital próprio.

27. RESULTADOS POR AÇÃO

Os resultados por ação básicos são calculados di-vidindo o lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário (resultado líquido do exercício, após dedução dos dividendos preferenciais) pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação, excluindo o número médio de ações próprias detidas pela Companhia.

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o apuramentodos resultados por ação pode ser apresentado como segue:

28. DIVIDENDOS POR AÇÃO

A Companhia procedeu à distribuição de dividendos em 2012, no montante de €12.717.922. Este valor corresponde ao valor do Resultado do Exercício de 2011 que não é obrigatório ser transferido para Reserva Legal.

29. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS

As contas da Companhia são consolidadas na Liberty Insurance Group, Compañia de Seguros y Reaseguros, S.A., em Espanha. Em 31 de dezembro de 2011 esta sociedade é detentora direta e indi-retamente através da Genesis Seguros Generales S.A. de Seguros e Reaseguros de 100% da Liberty Seguros.

A Empresa mãe de topo é a Liberty Mutual Holding Company Inc sediada em Boston, Estado de Mas-sachusetts, Estados Unidos da América.

A Liberty Seguros não possui sucursais, os rela-cionamentos existentes com as empresas mães e fi liais são os seguintes:

Lucro atribuível aos detentores de capital próprio ordinário(numerador)

Número médioponderado de ações ordinárias em circulação (denominador)

Resultado por ação básico (€)

12.167.212

506.937

24,0

2011

14.131.025

506.937

27,9

2012

Valores em euros

Liberty Mutual Insurance Company

Liberty Mutual Group Asset Managment INC

Liberty Mutual Insurance Europe Limited

Liberty International Europe IT

Resseguro Cedido

Gestão Investimentos

Resseguro Cedido

Licenças de IT

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

Apresenta-se no quadro abaixo um resumo das operações do exercício de 2012 e 2011, com estas entidades relacionadas (incluindo as Provisões Técnicas de Resseguro Cedido):

Valores em euros

Liberty MutualInsurance Company

Liberty Mutual Group AssetManagment INC

Liberty Mutual Insurance Europe Limited

Liberty International Europe IT

5.118.007

0

45.769

157.929

1.613.131

220.549

0

0

6.369.875

220.549

203.596

0

5.391.401

0

26.610

157.929

3.685.266

0

163.223

0

1.344.105

0

0

0

7.191.632

0

376.621

0

5.535.548

0

120.180

0

Partes relacionadas Ativo

2012 2011

Passivo Custos Proveitos Ativo Passivo Custos Proveitos

A política de remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, em cumprimento do disposto no art.º 3.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho, na Norma Regulamentar n.º 5/2010-R e na Circular n.º 6/2010, do Instituto de Seguros de Portugal, ambas de 1 de abril, está discriminada no ponto 16 do Relatório de Gestão.

Dando cumprimentos à Lei 28/2009, de 19 de junho, as remunerações pagas de uma forma agregada e individual aos membros dos Órgãos Sociais de Admi-nistração e Supervisão, em 2012, foram as seguintes:

> Conselho de Administração

. De uma forma agregada: €458.177,32

. De uma forma individual:

Dr. José António da Graça Duarte de SousaVencimentosBónus de curto prazoBónus de longo prazoDra. Marta Sobreira Reis Alarcão TroniVencimentosBónus de curto prazoBónus de longo prazoSr. Jonathan WismerSr. Edmund KenealSr. Luis Bonell Goytisolo

Presidente do Conselho de Administração€ 174.385,80€ 94.186,20€ 84.000,00Vogal / CFO€ 68.451,41€ 18.689,75€ 18.464,68Vogal sem remuneraçãoVogal sem remuneraçãoVogal sem remuneração

Membros do Conselho de Administração

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

O Bónus de Curto Prazo respeita às compensações atribuídas pela performance alcançada no ano, considerando objetivos qualitativos e quantitativos.

O Bónus de Longo Prazo, é atribuído em exclusivo aos Presidentes das Companhias do Grupo Liberty Mutual e aos seus Direct Reports, respeita às com-pensações atribuídas pela performance alcançada no triénio de 2008 a 2010, em termos mundiais

e locais. O seu pagamento está dependente da manutenção em cada um dos anos de objetivos de resultados.

> Conselho Fiscal

. De uma forma agregada: €10.989,60

. De uma forma individual:

Dr. José Milheiro Oliveira Barbosa

Dra. Inês Maria Vaz Ramos da Silva da Cunha Leão

Dr. Carlos Afonso Dias Leite Freitas dos Santos

Dr. Arlindo Dias Duarte Silva

€ 3.864,00

€ 3.618,80

€ 3.506,80

-

Membros do Conselho Fiscal

Presidente

Membro

Membro

Membro (Suplente)

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Fluxos de Caixa de Atividades OperacionaisPrémios recebidosPrémios resseguro cedidoFluxos de Caixa de Atividades Operacionais

Sinistros pagosSinistros recebidos resseguro cedidoComissões líquidasDespesas gerais pagasOutros impostos pagosOutras despesas pagasFluxo de Caixa de Atividades Seguros

Rendimentos de investimentos recebidosFluxos Caixa Operacional Antes Impostos

Impostos pagosFluxo Caixa líquido Gerado (Usado) pelas Operações

Fluxos de Caixa de Atividades de InvestimentoCompras de investimentos Vendas e maturidade de investimentosBens e equipamentos comprasBens e equipamentos vendasEmpréstimos tomadores de segurosOutras aquisiçõesFluxo Caixa de Investimentos

Fluxos de Caixa de Atividades de FinanciamentoTomadores seguro atividade líquidaEmpréstimos subordinadosDividendos aos acionistasFluxo Caixa de Atividades Financiamento

Fluxo de Caixa decorrente OperaçõesVariação Líquida em Caixa, Equivalentes e Dep. OrdemCaixa e equivalentes no início do períodoCaixa e equivalentes no fim do período

256.952.964-23.977.335

232.975.629

-184.770.3664.355.955

-41.313.304-37.327.877

-827.2171.843.515

-258.039.294

29.232.8314.169.166

-5.318.231-1.149.065

-83.894.342104.021.863

-3.602.56699.288

00

16.624.243

-3.239.0060

-12.717.922-15.956.928

667.315-481.750

3.341.9612.860.211

238.427.462-24.927.799

213.499.663

-166.910.7762.867.692

-36.036.724-34.422.047

-462.87252.452

-234.912.275

29.616.0598.203.447

-1.043.9827.159.465

-68.343.55670.198.989-3.463.578

229.55600

-1.378.589

-3.417.25900

-3.417.259

-4.795.8482.363.617

978.3443.341.961

Valores em euros

20112012

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

31. COMPROMISSOS

A Companhia possui diversos contratos de locação operacional de veículos e mobiliário de escritório. Os pagamentos efetuados no âmbito desses con-tratos de locação são reconhecidos nos resultados no decurso da vida útil do contrato. Os pagamentos futuros mínimos relativos aos contratos de locação operacional não revogáveis são os seguintes:

34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 o total de garan-tias bancárias ascendia a €169.000. Estas garantias estão relacionadas com os processos de sinistro.

36. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES

Após a data do balanço não houve conhecimento de eventos ocorridos que afetem o valor dos ati-vos e passivos das Demonstrações Financeiras do exercício.

2015 2017 20172014

Valores em euros

2016

Rendas vincendasde contratos de leasing

2.843.947 2.811.567 2.845.447 2.801.126

2013

3.013.997

2018

1.868.243

Os contratos de locação não obrigam à aquisição dos bens no fi nal do contrato.

32. PASSIVOS CONTINGENTES

A Companhia está envolvida em processos judiciais em Portugal, relacionados com ações movidas pela Companhia e contra a mesma, os quais estão rela-cionados com o decurso normal da sua atividade enquanto empresas de seguros, entidades em-pregadoras e contribuintes fi scais. Não é exequível estimar ou prever o desfecho fi nal dos processos judiciais em curso. No entanto, é convição do Conselho de Administração da Companhia que face ao nível de provisões constituídas, é remota a possibilidade de o desfecho dos processos judiciais em curso vir a ter um efeito material adverso nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

As contingências fi scais da Companhia encontram--se descritas na nota 13 do Anexo.

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> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

37. OUTRAS INFORMAÇÕES

37.1. Normas e interpretaçõesaplicáveis ao exercício de 2012

As normas e interpretações recentemente emitidas pelo IASB com relevância na atividade da Com-panhia, cuja aplicação é obrigatória apenas em períodos com início após 1 de janeiro de 2012 e que a Companhia não adotou antecipadamente são as seguintes:

Já endossadas pela UE

IAS 1 - Apresentaçãode Demonstrações Financeiras (Emenda)

A emenda à IAS 1 altera a agregação de itens apresentados na Demonstração do Rendimento Integral. Itens suscetíveis de serem reclassifi cados (ou “reciclados”) para lucros ou perdas no futuro (por exemplo: na data de desreconhecimento ou liquidação), devem ser apresentados separados dos itens que não suscetíveis de serem reclassifi ca-dos para lucros ou perdas (por exemplo: reservas de reavaliação previstas na IAS 16 e IAS 38).

Esta emenda não altera a natureza dos itens que devem ser reconhecidos na Demonstração de Rendimento Integral, nem se os mesmos devem ou não ser suscetíveis de serem reclassifi cados em lucros ou perdas no futuro.

As alterações à IAS 1 serão aplicáveis para os exercícios iniciados após 30 de junho de 2012,

podendo ser antecipada desde que devidamente divulgada. A aplicação é retrospetiva.

Da aplicação desta alteração à Norma não são es-perados impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

IAS 19 - Benefíciosdos empregados (Revista)

A IAS 19 Benefícios de empregados (Revista), sendo as principais alterações as seguintes:

> A eliminação da opção de diferir o reconheci-mento dos ganhos e perdas atuariais, conhecida pelo “método do corredor”; Ganhos e Perdas atuariais são reconhecidos na Demonstração do Rendimento Integral quando os mesmos ocorrem. Os valores reconhecidos nos lucros ou prejuízos são limitados: ao custo corrente e de serviços passados (que inclui os ganhos e perdas nos cortes), ganhos e perdas na liquida-ção e custos (proveitos) relativos a juros líquidos. Todas as restantes alterações no valor líquido do ativo (passivo) decorrente do Plano de Benefício Defi nido devem ser reconhecidas na Demonstra-ção do Rendimento Integral, sem subsequente reclassifi cação para lucros ou perdas;

> Os objetivos para as divulgações relativos a planos de benefício defi nido são explicitamente referidos na revisão da norma, bem como novas divulgações ou divulgações revistas. Nestas novas divulgações inclui-se informação quanti-tativa relativamente a análises de sensibilidade à responsabilidade dos benefícios defi nidos a

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200

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

possíveis alterações em cada um dos principais pressupostos atuariais;

> Benefícios de cessação de emprego deverão ser reconhecidos no momento imediatamente anterior:

i) A que compromisso na sua atribuição não possa ser retirado;

ii) A provisão por reestruturação seja consti-tuída de acordo com a IAS 37.

> A distinção entre benefícios de curto e longo prazo será baseado na tempestividade da li-quidação do benefício independentemente do direito ao benefício do empregado já ter sido conferido.

As alterações à IAS 19 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013, podendo ser antecipada desde que devida-mente divulgada. A aplicação é retrospetiva.

Da aplicação destas alterações à Norma são es-perados impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras que ainda não foram quantifi cados.

IFRS 7 - (Emenda) Compensaçãode ativos financeiros e Passivos Financeiros

Esta emenda requer que as entidades divulguem informação sobre direitos de compensação e acor-dos relacionados (por exemplo: garantias colaterais). Estas divulgações providenciam informações que são úteis na avaliação do efeito líquido que esses acordos possam ter na Demonstração da Posição Financeira de cada entidade. As novas divulgações são obrigatórias para todos os Instrumentos Finan-

ceiros que possam ser compensados, como previsto pela IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. As novas divulgações também se aplicam a Instru-mentos Financeiros que estão sujeitos a acordos principais de compensação ou outros acordos si-milares independentemente de os mesmos serem compensados de acordo com o previsto na IAS 32.

As alterações à IFRS 1 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013. A emenda à IFRS 7 deverá ser aplicável re-trospetivamente de acordo com a IAS 8. Contudo se a entidade decidir aplicar antecipadamente a IAS 32 Compensação de ativos fi nanceiros e Passivos Financeiros deve aplicar conjuntamente as divulgações previstas na IFRS 7.

Da aplicação desta alteração à Norma não são es-perados impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

IAS 12 - Impostos sobre o rendimento

A emenda à IAS 12 clarifi ca que a determinação de imposto diferido relativo a propriedades de inves-timento mensuradas ao justo valor, ao abrigo da IAS 40, deverá ser calculada tendo em conta a sua recuperação através da sua alienação no futu-ro. Esta presunção pode ser no entanto rebatível caso a entidade tenha um plano de negócios que demonstre que a recuperação desse imposto será efetuada através do uso das propriedades de in-vestimento.

Adicionalmente, a emenda refere ainda que os impostos diferidos reconhecidos por ativos fi xos

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

tangíveis não depreciáveis que sejam mensurados de acordo com o modelo de revalorização devem ser calculados no pressuposto de que a sua re-cuperação será efetuada através da venda des-tes ativos.

As alterações à IAS 12 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2012, podendo ser antecipada desde que devida-mente divulgada. A aplicação é retrospetiva.

Da aplicação destas alterações à Norma são es-perados impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras que ainda não foram quantifi cados.

IFRS 13 - Mensuração do justo valor

A IFRS 13 estabelece uma fonte única de orientação para a mensuração do justo valor de acordo com as IFRS. A IFRS 13 não indica quando uma entidade deverá utilizar o justo valor, mas estabelece uma orientação de como o justo valor deve ser mensura-do sempre que o mesmo é permitido ou requerido.

O justo valor é defi nido como o “preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para trans-ferir um passivo numa transação entre duas partes a atuar no mercado na data de mensuração”.

Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013, a aplicação anteci-pada permitida desde que divulgada. A aplicação é prospetiva.

Da aplicação desta Norma são esperados impactos relevantes nas Demonstrações Financeiras que ainda não foram quantifi cados.

IAS 32 - Instrumentos Financeiros(Compensação de Ativos Financeirose Passivos Financeiros)

A emenda clarifi ca o signifi cado de “direito legal correntemente executável de compensar” e a apli-cação da IAS 32 aos critérios de compensação de sistemas de compensação (tais como sistemas centralizados de liquidação e compensação) os quais aplicam mecanismos de liquidação brutos que não são simultâneos.

O parágrafo 42 a) da IAS 32 requer que “um ativo fi nanceiro e um passivo fi nanceiro devem ser compensados e a quantia líquida apresentada no balanço quando, e apenas quando, uma entidade tiver atualmente um direito de cumprimento obriga-tório para compensar as quantias reconhecidas”. Esta emenda clarifi ca que os direitos de compen-sar não só têm de ser legalmente correntemente executáveis no decurso da atividade normal mas também têm de ser executáveis no caso de um evento de incumprimento e no caso de falência ou insolvência de todas as contrapartes do contrato,incluindo da entidade que reporta. A emenda também clarifi ca que os direitos de compensação não devem estar contingentes de eventos futuros.

O critério defi nido na IAS 32 para a compensação de Instrumentos Financeiros requer que a entidade de reporte pretenda, ou liquidar numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar simultaneamente o passivo. A emenda clarifi ca que só os mecanismos de liquidação pelo valor bruto que eliminam ou re-sultam em riscos de crédito e liquidez insignifi cantes em que o processo de contas a receber e a pagar é um único processo de liquidação ou ciclo podem

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Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

ser, de facto, equivalentes a uma liquidação pelo valor líquido, cumprindo com efeito o critério de liquidação líquido previsto na norma.

Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2014. A emenda à IFRS 7 deverá ser aplicável retrospetivamente de acordo com a IAS 8. A aplicação antecipada é per-mitida devendo divulgar este facto e cumprir com as divulgações previstas pela IFRS 7 Divulgações (Emenda) - Compensação de ativos fi nanceiros e Passivos Financeiros.

Da aplicação desta clarifi cação à Norma não são esperados impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

Ainda não endossadas pela UE

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros(Introduz novos requisitosde classificação e mensuração de ativos e Passivos Financeiros)

A primeira fase da IFRS 9 Instrumentos Financeiros aborda a classifi cação e mensuração dos ativos e Passivos Financeiros. O IASB continua a trabalhar e a discutir os temas de imparidade e contabilidade de cobertura com vista à revisão e substituição integral da IAS 39. A IFRS 9 aplica-se a todos os Instrumentos Financeiros que estão no âmbito de aplicação da IAS 39.

As principais alterações são as seguintes:

> Ativos Financeiros

Todos os Ativos Financeiros são mensurados no reconhecimento inicial ao justo valor.

Os instrumentos de dívida podem ser mensura-dos ao custo amortizado subsequentemente se:

. A opção pelo justo valor não for exercida;

. O objetivo da detenção do ativo, de acordo com o modelo de negócio, é receber os cash-fl ows contratualizados;

. Nos termos contratados os ativos fi nancei-ros irão gerar, em datas determinadas, cash--fl ows que se consubstanciam somente no pagamento de reembolso de capital e juros relativos ao capital em dívida.

Os restantes instrumentos de dívida são men-surados subsequentemente ao justo valor.

Todos os Investimentos Financeiros de capital próprio são mensurados ao justo valor através da Demonstração de Rendimento Integral ou através de proveitos e perdas. Cada um dos Instrumentos Financeiros de capital próprio deve ser mensurado ao justo valor através de:

i) Demonstração de Rendimento Integral;ii) Proveitos e perdas (os Instrumentos Finan-

ceiros de capital próprio detidos para ne-gociação devem ser mensurados ao justo valor com as respetivas variações sempre reconhecidas através de proveitos e perdas).

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203

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

> Passivos Financeiros

As diferenças no justo valor de Passivos Finan-ceiros ao pelo justo valor através dos lucros ou prejuízos que resultem de alterações no risco de crédito da entidade devem ser apresentadas na Demonstração de rendimento integral. Todas as restantes alterações devem ser registadas nos lucros e perdas exceto se a apresentação das diferenças no justo valor resultantes do risco de crédito do passivo fi nanceiro fossem suscetíveis de criar ou aumentar uma descompensação signifi cativa nos resultados do período.

Todas as restantes regras de classifi cação e

mensuramento relativamente a Passivos Financei-ros existentes na IAS 39 permanecem inalteradas na IFRS 9 incluindo as regras da separação de derivados embutidos e o critério para ser reco-nhecidos ao justo valor por proveitos e perdas.

Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2015. A aplicação antecipada é permitida desde que devidamente divulgada. A aplicação das disposições relativas aos Passivos Financeiros pode ser também antecipada desde que em simultâneo com as disposições relativas aos ativos fi nanceiros.

Da aplicação desta Norma são esperados im-pactos relevantes nas Demonstrações Financei-ras que ainda não foram quantifi cados.

37.2. Melhorias anuaisrelativas ao ciclo 2009-2011

Nas melhorias anuais relativas ao ciclo 2009-2011, o IASB emitiu seis emendas a cinco normas cujos resumos se apresentam de seguida:

IAS 1 - (Emenda) Apresentaçãode Demonstrações Financeiras

Clarifi ca a diferença entre informação comparativa adicional e informação mínima comparativa. Geral-mente, a informação comparativa mínima requerida corresponde ao período comparativo anterior.

Uma entidade deve incluir informação comparativa nas notas às Demonstrações Financeiras quando voluntariamente divulga informação para além da informação mínima requerida. A informação adicionalrelativa ao período comparativo não necessita de conter um conjunto completo de Demonstrações Financeiras.

Adicionalmente, o balanço de abertura do da posiçãofi nanceira (terceiro balanço) deve ser apresentado nas seguintes circunstâncias:

i) Quando uma entidade aplica uma política contabilística retrospetivamente ou elabora uma reexpressão retrospetiva de itens nas suas Demonstrações Financeiras;

ii) Quando reclassifi ca itens nas suas Demons-trações Financeiras e estas alterações são materialmente relevantes para a demonstração da posição fi nanceira.

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204

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Notas ao Balanço e à Contade Ganhos e Perdas

O balanço de abertura deverá ser o balanço de abertura do período comparativo. Todavia, ao con-trário da informação comparativa voluntária, não são requeridas notas para sustentar a terceira demonstração da posição fi nanceira.

IAS 32 - Instrumentos Financeiros

Clarifi ca que o imposto sobre o rendimento que resultem de distribuições a acionistas deve ser contabilizado de acordo com a IAS 12 Impostos sobre o rendimento.

IAS 34 - Relato Financeiro Intercalar

Clarifi ca que os requisitos da IAS 34 relativamente à informação por segmentos para o total de ativos e passivos para cada segmento reportável, de formaa melhorar a consistência com a IFRS 8 Relato por segmentos.

De acordo com esta emenda, o total de ativos e passivos para cada um dos segmentos reportáveis só necessitam de ser divulgados quando os mesmos são regularmente providenciados aos gerentes de segmento.

As melhorias às IFRS são aplicáveis para os exer-cícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2013, podem ser aplicadas antecipadamente desde que devidamente divulgadas. A aplicação é retrospetiva.

Da aplicação das melhorias às Normas não são esperados impactos nas Demonstrações Financeiras da Companhia.

O Técnico de ContasMaria da Conceição Clemente

O Presidente do Conselho de AdministraçãoJosé António de Sousa

Diretora FinanceiraMarta Sobreira Reis Alarcão Troni

Lisboa, 28 de fevereiro de 2013

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A PROTEÇÃOÉ COMO UM ABRAÇO QUE NOS ENVOLVE

06. Anexos às Notas

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207

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Anexosàs Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

1 - FILIAIS, ASSOCIADAS,EMPREENDIMENTOSCONJUNTOS E OUTRASEMPRESAS PARTICIPADASE PARTICIPANTES

1.1 - Títulos nacionais

1.1.1 - Partes de capital em filiais

1.1.2 - Partes de capital em associadas

1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos

1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes

sub-total

1.1.5 - Títulos de dívida de filiais

1.1.6 - Títulos de dívida de associadas

1.1.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos

1.1.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas e participantes

sub-total

1.1.9 - Outros títulos em filiais

1.1.10 - Outros títulos em associadas

1.1.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos

1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes

sub-total

sub-total

Montantedo valor nominal

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*Quantidade

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

* Inclui o valor dos juros decorridos

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208

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

250

250

250

250

22.500

22.500

22.500

22.50090

90

Código Designação (cont.)

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

1.2 - Títulos estrangeiros

1.2.1 - Partes de capital em filiais

1.2.2 - Partes de capital em associadas

1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos

1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas

e participantes

sub-total

1.2.5 - Títulos de dívida de filiais

1.2.6 - Títulos de dívida de associadas

1.2.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos

1.2.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas

e participantes

sub-total

1.2.9 - Outros títulos em filiais

1.2.10 - Outros títulos em associadas

1.2.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos

1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes

sub-total

sub-total

TOTAL

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.1.1.1 - Ações

AUDATEX COMM

sub-total

2.1.1.2 - Títulos de participação

sub-total

2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

sub-total

Montantedo valor nominal

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*Quantidade

921910003000

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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209

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

PTOTE6OE0006

PTOTEAOE0021

PTOTELOE0010

PTOTE1OE0019

PTOTEYOE0007

PTCON1OE0008

PTCON2OE0007

PTCON3OE0006

PTCON4OE0005

US36186R2094

2.1.1.4 - Outros

sub-total

sub-total

2.1.2 - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

Obrig. do Tes. Médio Prazo

Obrig. do Tes. Médio Prazo

Obrig. do Tes. Médio Prazo

Obrigacões do Tesouro

Obrigacões do Tesouro

Portugal (Republic of)

Portugal (Republic of)

Portugal (Republic of)

Portugal (Republic of)

sub-total

2.1.2.2 - De outros emissores públicos

sub-total

2.1.2.3 - De outros emissores

sub-total

total

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.2.2.1 - Ações

GMAC INC

sub-total

2.2.2.2 - Títulos de participação

sub-total

2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

sub-total

2.2.2.4 - Outros

sub-total

sub-total

Montantedo valor nominal

1.130.000

1.000.000

1.800.000

2.000.000

625.000

3.038

6.095

1.696

5.796

6.571.625

6.571.625

100,02

108,34

98,72

100,35

94,79

52,52

43,13

33,39

59,00

250

98

85

96

101

81

54

46

44

61

250

745

745

745

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário

250

250

210

210

210

Total*

22.500

1.115.637

855.372

1.746.851

2.067.905

525.782

1.637

2.810

741

3.630

6.320.366

6.342.866

598.203

598.203

598.203

22.500

1.130.233

1.083.400

1.776.960

2.006.960

592.438

1.595

2.629

566

3.420

6.598.201

6.620.701

168.618

168.618

168.618

Quantidade

90

90

803

803

803

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 211: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

210

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

BE0000301102

BE0000312216

BE0000327362

BE0000304130

BE0000307166

BE0000309188

BE0000318270

ES00000120J8

ES00000120N0

ES00000121L2

ES0000012916

ES0000012932

DE0001141588

DE0001135085

DE0001135275

DE0001134922

DE0001135283

DE0001135309

DE0001135325

DE0001135333

IT0003719918

IT0003256820

IT0003493258

IT0004489610

IT0004634132

IT0004356843

IT0003618383

IT0004019581

XS0215153296

FR0000187635

FR0000188989

FR0000571150

FR0010112052

FR0010192997

FR0010216481

FR0010288357

FR0010371401

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

BELGIUM (KINGDOM OF)

BELGIUM (KINGDOM OF)

BELGIUM (KINGDOM OF)

BELGIUM KINGDOM

BELGIUM KINGDOM

BELGIUM KINGDOM

BELGIUM KINGDOM

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO

BONOS Y OBLIG DEL ESTADO

BUNDESOBLIGATION

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUNDESREPUB. DEUTSCHLAND

BUONI POLIENNALI DEL TES

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

BUONI POLIENNALI DEL TESORO

CZECH (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

Montantedo valor nominal

2.000.000

500.000

500.000

1.500.000

2.125.000

1.000.000

1.501.500

1.000.000

1.500.000

3.000.000

600.000

675.000

1.000.000

1.200.000

1.000.000

1.450.000

410.000

4.475.000

2.775.000

5.000.000

1.095.000

2.600.000

2.000.000

3.850.000

1.900.000

650.000

750.000

550.000

1.000.000

1.200.000

50.000

2.500.000

1.000.000

1.800.000

2.300.000

4.000.000

1.050.000

103,92

108,09

108,86

104,86

99,21

105,40

100,14

96,63

103,81

106,91

99,98

93,92

100,34

110,78

97,79

119,63

95,85

100,64

96,02

99,15

103,93

115,08

94,49

102,84

93,57

98,56

103,90

101,75

97,29

116,14

99,40

121,82

98,84

98,74

96,53

96,52

94,32

103

116

110

133

110

114

116

99

87

100

103

80

105

139

135

149

108

114

143

118

104

109

103

103

98

102

104

104

116

146

101

141

107

116

108

110

119

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

2.083.123

594.594

556.280

2.057.115

2.359.402

1.169.814

1.750.608

1.029.332

1.340.916

3.056.902

641.919

563.575

1.051.953

1.691.731

1.394.040

2.252.818

450.433

5.175.313

4.028.846

5.995.877

1.161.697

2.891.318

2.100.878

4.017.730

1.892.657

678.134

790.069

578.423

1.189.549

1.768.446

51.968

3.552.405

1.078.670

2.140.469

2.493.660

4.479.325

1.257.231

2.078.320

540.470

544.310

1.572.900

2.108.158

1.053.950

1.503.588

966.300

1.557.150

3.207.330

599.907

633.960

1.003.400

1.329.300

977.900

1.734.635

392.985

4.503.799

2.664.585

4.957.546

1.138.084

2.992.100

1.889.800

3.959.331

1.777.864

640.627

779.250

559.603

972.900

1.393.680

49.700

3.045.375

988.380

1.777.400

2.220.190

3.860.900

990.360

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 212: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

211

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

FR0010415331

FR0010466938

FR0010517417

FR0010854182

FR0010916924

FR0000571218

FR0010163543

DE0001135424

DE0001135390

IT0004164775

XS0133144898

IT0004365554

IT0004765183

IT0004361041

IT0004820426

XS0206170390

NL0009331461

NL0000102242

NL0000102275

NL0000102283

XS0282701514

AT0000A06P24

AT0000386115

AT0000A04967

ES0000011868

ES0000012098

ES00000121O6

ES00000121T5

ES0000012411

ES00000122R7

XS0222076449

XS0231636753

XS0325876661

FR0010120410

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRANCE (REPUBLIC OF)

FRENCH (REPUBLIC OF)

FRENCH (REPUBLIC OF)

GERMANY (FEDERAL REPUBLIC OF)

GERMANY (FEDERAL REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

ITALY (REPUBLIC OF)

MEXICO(UNITED MEXICAN STATES)

NETHERLANDS (KINGDOM OF)

NETHERLANDS GOVERNMENT

NETHERLANDS GOVERNMENT

NETHERLANDS GOVERNMENT

POLAND (REPUBLIC OF)

REP. OF AUSTRIA

REPUBLIC OF AUSTRIA

REPUBLIC OF AUSTRIA

SPAIN (KINGDOM OF)

SPAIN (KINGDOM OF)

SPAIN (KINGDOM OF)

SPAIN (KINGDOM OF)

SPAIN (KINGDOM OF)

SPAIN (KINGDOM OF)

UNITED MEXICAN STATES

sub-total

2.2.2.2 - De outros emissores públicos

ASFINAG

AUTOBAHNEN-UND

SCHNELLSTRASSEN FIN

CAISSE D’AMORT DETTE SOC

Montantedo valor nominal

4.700.000

970.000

1.800.000

1.600.000

2.000.000

1.500.000

1.350.000

3.450.000

3.500.000

2.000.000

1.280.000

1.100.000

1.000.000

1.000.000

1.850.000

8.050.000

1.500.000

1.470.000

2.725.000

600.000

2.500.000

400.000

850.000

1.500.000

2.000.000

500.000

300.000

500.000

2.000.000

1.000.000

8.925.000

125.426.500

700.000

2.000.000

1.300.000

93,86

100,86

102,11

105,77

97,50

116,75

99,60

96,76

103,64

97,38

111,43

101,45

98,44

102,40

104,77

104,76

101,64

100,92

95,32

110,20

97,10

117,53

98,25

93,25

114,82

101,77

98,43

97,96

115,43

99,71

96,00

90,17

107,61

99,20

114

120

117

115

112

139

108

111

117

104

108

101

99

105

107

121

100

108

120

113

116

117

118

130

103

103

98

100

101

100

108

108

117

107

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

5.463.316

1.174.444

2.117.156

1.873.777

2.297.489

2.137.578

1.487.505

3.927.749

4.196.341

2.113.219

1.419.642

1.119.896

990.479

1.069.209

1.978.363

10.086.144

1.525.661

1.610.248

3.373.843

690.673

3.003.070

473.763

1.020.813

1.993.191

2.180.080

523.969

295.619

508.181

2.063.014

1.003.962

9.885.966

144.971.583

758.049

2.364.656

1.397.393

4.411.225

978.381

1.837.998

1.692.256

1.950.040

1.751.250

1.344.598

3.338.183

3.627.505

1.947.500

1.426.256

1.115.917

984.400

1.024.040

1.938.190

8.433.125

1.524.630

1.483.524

2.597.400

661.182

2.427.590

470.104

835.125

1.398.750

2.296.400

508.865

295.287

489.800

2.308.500

997.060

8.567.715

127.628.832

631.190

2.152.180

1.289.600

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 213: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

212

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

FR0010163329

FR0010660100

FR0010347989

XS0563498632

EU000A1G0AF5

EU000A1G0AG3

XS0093667334

XS0170558877

XS0230228933

XS0272359489

XS0290050524

ES0302761012

XS0551323057

XS0428962921

XS0493444060

DE000A0SLD89

DE000A0E9DM0

DE0002760980

DE000A0MFJX5

DE000A0PM5F0

XS0232778083

XS0252915813

FR0010801761

XS0699618863

XS0358158052

XS0454861096

XS0470632646

BE0934985020

XS0356044643

ES0312298021

ES0312298054

ES0312298104

CAISSE D’AMORT DETTE SOC

CAISSE D’AMORT DETTE SOC

CAISSE D’AMORT DETTE SOC

CORPORACION ANDINADE FOMENTO SA

EUROPEAN FINANCIALSTABILITY FACIL

EUROPEAN FINANCIALSTABILITY FACIL

EUROPEAN INVESTMENT BANK

EUROPEAN INVESTMENT BANK

EUROPEAN INVESTMENT BANK

EUROPEAN INVESTMENT BANK

EUROPEAN INVESTMENT BANK

FONDO DE REESTRUCTURACIONORDENADA

INSTITUTO DE CREDITO OFICIAL

INSTITUTO DE CREDITOOFICIAL - (LT)

IRISH LIFE & PERMANENTPLC - (LT)

KFW

KFW - GTD

KFW BANKENGRUPPE

KFW BANKENGRUPPE

KFW BANKENGRUPPE

OEBB-INFRASTRUKTUR BAU

sub-total

2.2.2.3 - De outros emissores

ABB INTL FINANCE LTD

ALSTOM SA

AMERICA MOVIL SAB DE CV

ANGLO AMERICAN CAPITAL

ANGLO AMERICAN CAPITAL PLC

ANGLO AMERICAN CAPITAL PLC

ANHEUSER-BUSCH INBEV SA

AT&T INC

AYT CEDULAS CAJAS GLOBAL

AYT CEDULAS CAJAS GLOBAL

AYT CEDULAS CAJAS GLOBAL

Montantedo valor nominal

1.950.000

1.500.000

2.000.000

1.000.000

112.500

112.500

7.688.000

4.050.000

2.000.000

700.000

1.750.000

1.000.000

1.000.000

1.300.000

1.500.000

425.000

1.625.000

2.550.000

3.500.000

1.100.000

1.000.000

41.863.000

1.300.000

100.000

350.000

1.100.000

725.000

300.000

1.000.000

2.000.000

1.200.000

2.500.000

6.200.000

102,25

103,89

99,61

98,51

99,79

99,93

100,00

100,20

94,78

99,42

96,04

100,05

99,83

103,30

100,40

100,67

104,23

92,25

97,72

101,63

91,09

104,94

99,96

114,91

102,45

103,72

101,97

99,17

104,29

89,06

94,95

88,67

108

103

120

111

100

101

138

103

108

113

121

101

100

97

101

120

103

117

116

128

115

102

105

115

111

103

111

130

112

78

82

93

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

2.146.250

1.565.472

2.422.415

1.140.226

112.914

114.467

11.004.019

4.194.077

2.175.954

796.194

2.167.660

1.054.633

1.005.854

1.292.485

1.560.271

517.147

1.694.852

3.035.561

4.138.171

1.458.760

1.157.491

49.274.973

1.356.840

106.110

403.638

1.263.491

751.628

333.630

1.383.386

2.334.057

938.858

2.125.897

5.764.891

1.993.875

1.558.350

1.992.200

985.050

112.268

112.426

7.688.003

4.058.183

1.895.600

695.947

1.680.650

1.000.500

998.290

1.342.900

1.506.000

427.848

1.693.705

2.352.375

3.420.313

1.117.930

910.850

41.616.231

1.364.250

99.963

402.185

1.126.928

751.991

305.910

991.670

2.085.820

1.068.720

2.373.750

5.497.509

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 214: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

213

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0383001640

XS0185905147

ES0413211071

ES0413211105

XS0190174861

ES0413860026

XS0580519931

ES0413900129

ES0413900145

XS0789996245

XS0249443879

XS0530879658

XS0193640629

XS0365381473

FR0010015982

XS0578317587

DE000A0T4DU7

DE0005934426

XS0408528833

XS0282510170

XS0451689565

XS0478929457

XS0478931354

XS0173501379

XS0364671346

FR0011223205

XS0562852375

XS0547937408

XS0633025977

XS0275937471

XS0275939683

XS0306773234

XS0372358902

XS0433216339

FR0010249763

BAA FUNDING LTD

BAC _ 04

BANCO BILBAO VIZCAYA ARG

BANCO BILBAO VIZCAYA ARG

BANCO BRADESCO SA

BANCO DE SABADELL SA

BANCO DO BRASIL(GRAND CAYMAN BRAN)

BANCO SANTANDER SA

BANCO SANTANDER SA

BANK NEDERLANDSEGEMEENTEN NV

BANK OF AMERICA CORP

BANK OF AMERICA CORP

BANK OF SCOTLAND PLC

BANK OF SCOTLAND PLC

BANQUE FED CRED MUTUEL

BANQUE PSA FINANCE SA

BASF FINANCE EUROPE NV

BAYER HYPO- VEREINSBANK

BBVA SENIOR FINANCESA UNIPERSONAL

BMW FINANCE NV

BMW FINANCE NV

BMW FINANCE NV

BMW FINANCE NV

BMW FINANCE NVCORPORATE

BMW US CAPITAL LLC

BNP PARIBAS HOME LOANCOVERED BOND

BNP PARIBAS SA

BP CAPITAL MARKETS PLC

BP CAPITAL MARKETS PLC

BRISTOL-MYERS SQUIBB CO

BRISTOL-MYERS SQUIBB CO

BRITISH TELECOM PLC

BRITISH TELECOM PLC

BRITISHTELECOMMUNICATIONS PLC

CAISSE D’AMORT DETTE SOC

Montantedo valor nominal

750.000

700.000

2.000.000

1.000.000

4.870.000

1.400.000

500.000

7.400.000

1.200.000

950.000

800.000

1.400.000

3.150.000

1.000.000

3.200.000

875.000

1.000.000

2.150.000

100.000

500.000

1.230.000

400.000

400.000

3.950.000

500.000

1.000.000

1.000.000

230.000

400.000

500.000

4.225.000

4.050.000

935.000

140.000

500.000

106,61

104,43

84,04

90,21

110,48

92,28

100,50

85,00

102,86

98,98

97,31

102,76

99,51

103,67

104,76

99,34

105,99

112,05

104,93

97,20

104,89

101,67

102,98

99,06

107,24

99,92

97,73

100,95

112,52

100,57

98,86

95,15

111,74

109,20

101,16

106

103

96

98

106

99

107

94

104

104

94

113

121

102

108

102

105

104

103

104

106

101

111

119

110

111

112

104

117

113

122

106

114

108

101

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

806.211

752.909

1.991.034

986.051

5.250.536

1.405.180

554.207

7.184.346

1.299.630

999.734

774.387

1.601.532

3.912.431

1.053.742

3.490.662

925.877

1.054.771

2.350.411

107.147

539.307

1.313.991

411.006

459.312

4.784.919

564.386

1.130.911

1.123.618

241.790

475.940

570.242

5.194.373

4.424.226

1.091.641

155.119

515.916

799.560

731.010

1.680.840

902.100

5.380.563

1.291.920

502.500

6.290.000

1.234.320

940.310

778.480

1.438.640

3.134.624

1.036.740

3.352.220

869.243

1.059.900

2.409.075

104.931

486.000

1.290.146

406.684

411.932

3.912.825

536.195

999.200

977.300

232.185

450.060

502.840

4.177.040

3.853.508

1.044.788

152.886

505.775

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 215: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

214

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

FR0000473217

FR0010134379

ES0414950644

ES0414950560

XS0791007734

FR0010489831

XS0207766170

XS0180032103

XS0185490934

XS0197646218

XS0213026197

XS0284710257

XS0294547285

XS0428417900

XS0480903466

XS0130171159

FR0000488702

DE000A1A55G9

DE000A1C9VQ4

DE000A1MLXN3

XS0247812836

XS0431725901

XS0166179381

DE000A0T1GC4

XS0161488498

FR0010369306

XS0356009810

XS0732513972

XS0371409292

XS0148579153

XS0367884375

XS0445463887

CAISSE NATIONALEDES AUTOROUTES

CAISSE REFINANCEMENTDE LHABITAT

CAJA AHORRO MONTE MADRID

CAJA DE AHORROSY MONTE DE PIEDAD

CIE DE SAINT-GOBAIN

CIE FINANCEMENT FONCIER

CIR SPA

CITIGROUP INC

CITIGROUP INC

CITIGROUP INC

CITIGROUP INC

CITIGROUP INC

COMPAGNIE DESAINT-GOBAIN SA

COMPAGNIE DESAINT-GOBAIN

CREDIT SUISSE(LONDON BRANCH)

CREDIT SUISSE FINANCE(GUERNSEY) L

CSSE REFIN HYPOT

DAIMLER AG

DAIMLER AG

DAIMLER AG

DAIMLER NORTH AMERICA CORP

DANSKE BANK A/S

DEUTSCHE TELEKOM INT FIN

DEUTSCHE TELEKOM INT FIN

DEUTSCHE TELEKOMINT FIN CORPORATE

DEXIA MUNICIPAL AGENCY

DIAGEO CAPITAL BV

DNB BANK ASA

DNB NOR BANK ASA

E. ON INTERNATIONALFIN CORPORATE

E.ON INTL FINANCE BV

EADS FINANCE BV

Montantedo valor nominal

800.000

2.500.000

1.300.000

300.000

1.000.000

500.000

3.800.000

2.000.000

750.000

3.922.724

2.400.000

575.000

1.215.000

475.000

1.000.000

225.000

800.000

325.000

600.000

585.000

3.150.000

1.000.000

2.000.000

750.000

3.325.000

1.500.000

750.000

750.000

575.000

2.850.000

1.000.000

2.250.000

105,70

94,68

89,82

110,52

97,55

103,80

96,82

101,22

101,24

103,83

93,42

109,46

105,74

104,67

98,70

106,11

109,10

106,13

101,78

101,15

96,21

105,84

116,07

108,84

134,72

98,73

99,63

99,10

104,95

115,05

107,22

106,00

117

110

76

100

104

110

88

103

97

117

92

112

113

102

111

102

104

106

112

106

101

105

126

109

155

104

102

116

103

122

107

113

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

967.132

2.770.173

1.035.101

309.552

1.055.917

562.275

3.361.178

2.078.962

755.932

4.692.935

2.282.672

667.367

1.409.408

502.179

1.145.213

238.222

838.137

350.981

694.022

630.881

3.283.377

1.081.058

2.618.830

828.567

5.401.146

1.600.994

789.330

902.590

607.460

3.594.636

1.095.757

2.576.138

845.584

2.366.900

1.167.660

331.560

975.500

519.000

3.679.125

2.024.437

759.300

4.072.773

2.242.080

629.372

1.284.741

497.202

987.020

238.757

872.800

344.915

610.650

591.728

3.030.536

1.058.400

2.321.398

816.330

4.479.395

1.480.950

747.225

743.250

603.463

3.279.034

1.072.200

2.384.922

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 216: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

215

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0176914579

XS0495010133

FR0000487258

XS0179486526

XS0342783692

XS0367001574

BE0119549450

BE0119550466

XS0452187759

XS0177089298

XS0170343247

XS0306646042

XS0306644344

XS0170342868

XS0400780887

XS0411044653

XS0167456267

XS0563739696

XS0176311792

DE000A0DLU69

XS0182242247

XS0215093534

XS0365092872

FR0000471930

XS0409370219

XS0479542580

FR0000472326

FR0010678151

XS0350465422

XS0288429532

XS0553035840

XS0229567440

FR0010014845

FR0000475741

FR0000475758

EADS FINANCE BV

EDP FINANCE BV

ELECTRICITE DE FRANCE

ELECTRICITE DE FRANCE

ELECTRICITE DE FRANCE SA

ELECTRICITE DE FRANCE SA

ELIA SYSTEM OP SA/NV

ELIA SYSTEM OPERATOR SA/NV

ENEL FINANCEINTERNATIONAL SA

ENEL INVESTMENT HLDG BV

ENEL SOCIETA PER AZIONI

ENEL SOCIETA PER AZIONI

ENEL-SOCIETA PER AZIONI

ENEL-SOCIETA PER AZIONI

ENI SPA

ENI SPA

ENI SPA

ENI SPA

ERSTE BK OEST SPARKASSEN

EWE AG

FINMECCANICA FINANCE SA

FINMECCANICA SPA

FRANCE TELECOM

FRANCE TELECOMCORPORATE

FRANCE TELECOM SA

GAS NATURALCAPITAL MARKETS SA

GAZ DE FRANCE

GDF SUEZ

GE CAPITAL EURO FUNDING

GE CAPITALEUROPEAN FUNDING

GE CAPITALEUROPEAN FUNDING

GENERAL ELEC CAP CORP

GIE PSA TRESORERIE

GIE SUEZ ALLIANCE

GIE SUEZ ALLIANCE

Montantedo valor nominal

350.000

1.500.000

2.300.000

1.000.000

350.000

450.000

1.000.000

4.975.000

775.000

2.750.000

3.500.000

1.000.000

1.000.000

750.000

100.000

1.000.000

500.000

500.000

1.000.000

500.000

5.515.000

6.900.000

1.000.000

6.550.000

2.500.000

2.350.000

450.000

100.000

400.000

3.950.000

500.000

4.100.000

6.925.000

4.400.000

4.800.000

113,76

99,39

110,21

104,78

110,44

107,12

109,50

107,59

105,01

106,54

96,97

99,83

99,58

102,35

109,35

104,40

103,15

97,48

104,51

101,88

104,08

96,06

99,73

129,25

102,40

99,00

100,83

106,81

104,69

101,31

103,75

88,24

96,94

99,24

107,03

121

100

117

103

118

106

105

121

105

107

108

105

110

101

105

111

101

109

103

118

110

97

106

157

105

105

101

106

101

120

104

100

89

110

128

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

430.268

1.539.166

2.708.408

1.041.596

428.008

490.893

1.082.919

6.193.411

825.364

2.978.463

3.866.684

1.081.575

1.128.896

778.831

110.762

1.159.119

522.008

561.002

1.040.995

593.124

6.057.818

6.979.853

1.094.516

10.803.505

2.732.388

2.563.916

470.939

111.866

419.165

4.890.696

521.172

4.166.081

6.247.014

4.939.108

6.297.586

398.143

1.490.850

2.534.750

1.047.840

386.540

482.054

1.095.000

5.352.805

813.828

2.929.950

3.393.870

998.340

995.820

767.633

109.349

1.044.000

515.750

487.390

1.045.109

509.400

5.740.245

6.628.320

997.300

8.465.745

2.559.878

2.326.500

453.735

106.805

418.740

4.001.584

518.760

3.617.840

6.713.323

4.366.681

5.137.575

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 217: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

216

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0222383027

XS0359781191

XS0767815599

XS0167154680

XS0187043079

XS0221011454

XS0214965534

XS0421464719

XS0526606537

XS0222053315

XS0353643744

XS0268587127

XS0223429084

XS0172201955

DE0003338075

XS0222372178

XS0494868630

XS0163023848

NL0000113892

XS0629960302

XS0770194487

XS0162878903

XS0852993285

XS0405713883

XS0410058746

XS0205436040

XS0246862485

XS0362269945

XS0275164084

XS0543354236

XS0411863722

XS0196630270

XS0215159731

XS0790015548

XS0364958719

XS0177573937

XS0298899534

XS0485326085

GLAXOSMITHKLINECAPITAL PLC

GLENCORE FINANCE EUROPE

GLENCORE INTERNATIONAL PLC

GOLDMAN SACHSGROUP INC. (THE)

HANNOVER FINANCE SA

HANNOVER FINANCE SA

HBOS PLC

HEINEKEN NV

HSBC BANK PLC

HSBC HOLDING PLC

HSBC HOLDINGS PLC

HUTCH WHAMPOA FINANCE 06

HUTCHISON WHAMPOA 05

HUTCHISON WHAMPOA FIN

HYPO REAL ESTATE BANK AG

IBERDROLA FINANZAS SAU

IBERDROLA FINANZAS SAU

IBERDROLA INTL BV

ING BANK NV

ING BANK NV

ING GROEP NV

INTERNATIONAL ENDESA BV

INTESA SANPAOLO SPA

INTESA SANPAOLO SPA

JOHN DEERE CAPITAL CORP

JPMORGAN CHASE & CO

JPMORGAN CHASE & CO

JPMORGAN CHASE & CO

KONINKLIJKE KPN NV

KONINKLIJKE KPN NV

KONINKLIJKE KPN NV

LAFARGE SA

LAFARGE SA

LINDE FINANCE BV

MERRILL LYNCH & CO

MERRILL LYNCH & CO INC

MORGAN STANLEY

NATIONAL AUSTRALIABANK LIMITED

Montantedo valor nominal

2.600.000

1.700.000

1.000.000

4.500.000

1.000.000

1.500.000

5.075.000

1.375.000

1.000.000

675.000

1.000.000

350.000

1.000.000

5.975.000

5.197.320

1.000.000

1.000.000

3.500.000

475.000

550.000

2.000.000

1.200.000

187.000

1.000.000

1.200.000

1.000.000

2.000.000

800.000

500.000

150.000

750.000

1.600.000

4.000.000

1.000.000

1.000.000

2.450.000

4.800.000

750.000

93,82

109,59

101,62

100,99

102,00

100,56

96,00

109,11

98,42

94,47

112,70

111,80

90,50

103,40

48,10

97,46

100,22

99,60

101,62

108,31

102,80

107,03

99,08

103,57

100,65

101,80

89,40

103,35

99,15

94,21

106,04

83,14

82,41

99,95

99,52

80,90

94,41

101,83

117

113

108

101

104

102

83

108

117

103

120

112

108

103

59

104

108

101

99

109

102

101

103

104

107

100

96

102

111

105

106

104

105

102

102

103

111

112

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

3.091.219

2.001.204

1.111.621

4.720.021

1.091.269

1.578.072

4.368.104

1.555.414

1.204.441

709.164

1.248.187

397.990

1.097.492

6.301.771

3.055.094

1.061.631

1.107.504

3.666.056

487.151

612.136

2.066.064

1.261.564

194.168

1.037.785

1.371.709

1.007.683

1.986.908

840.414

576.689

159.724

835.812

1.706.480

4.347.836

1.033.434

1.063.160

2.541.135

5.488.179

873.329

2.439.330

1.863.092

1.016.240

4.544.350

1.020.000

1.508.400

4.872.048

1.500.288

984.170

637.690

1.127.000

391.283

905.000

6.177.955

2.500.000

974.598

1.002.200

3.485.959

482.695

595.689

2.056.000

1.284.360

185.280

1.035.700

1.207.764

1.018.000

1.787.900

826.768

495.765

141.312

795.270

1.330.208

3.296.300

999.538

995.230

1.981.960

4.531.776

763.703

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 218: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

217

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0372174689

XS0440279338

XS0403509341

XS0213972614

XS0170798325

XS0527239221

XS0247626962

XS0282588952

XS0489825223

XS0208469923

XS0197620411

XS0173605311

XS0716979249

FR0010957274

XS0237323943

XS0240383603

XS0503734872

XS0519459134

XS0176347044

XS0172751355

XS0202649934

XS0177618039

XS0332106805

XS0340256147

XS0430052869

XS0167127447

XS0196302425

XS0412842428

XS0399648301

XS0172851650

FR0010094623

XS0213101230

XS0258143477

XS0531257193

NATIONAL AUSTRALIA BANK LTD

NATIONAL AUSTRALIA BANK LTD

NATIONAL GRIDELECTRICITY TRANSMIS

NATIONAL GRID PLC

NATIONAL GRID TRANSCO PLC

NATIONWIDEBUILDING SOCIETY

NATL GRID PLC

NEW YORK LIFE GLOBAL FDG

NORDEA BANK AB

NUON FINANCE BV

PEMEX PROJ FDG MASTER TR

PEMEX PROJ FDGMASTER TR CORPORATE

PETROBRAS INTERNATIONALFINANCE CO

PEUGEOT SA

PROCTER & GAMBLE CO

RABOBANK NEDERLAND

RABOBANK NEDERLAND NV

RCI BANQUE

RED ELECTRA FINANCE CORPORATE

REPSOL INTL FINANCE

REPSOL INTL FINANCE

RESEAU FERRE DE FRANCE

RESEAU FERRE DE FRANCE

ROYAL BANK OF CANADA

ROYAL BANK OF SCOTLAND PLC

ROYAL BANK OF SCOTLANDPLC (THE)

RWE FINANCE B.V.

RWE FINANCE BV

RWE FINANCE BV

RWE FINANCE BVCORPORATE

SAINT-GOBAIN NEDERLAND BV

SANPAOLO IMI

SANPAOLO IMI

SANTANDER INTERNATIONADEBT SA

Montantedo valor nominal

500.000

500.000

100.000

550.000

6.280.000

2.000.000

1.300.000

2.000.000

600.000

1.750.000

5.460.000

3.750.000

500.000

400.000

7.325.000

2.370.000

150.000

500.000

5.150.000

5.500.000

1.325.000

2.000.000

500.000

1.100.000

1.000.000

2.700.000

200.000

300.000

450.000

3.570.000

200.000

3.000.000

50.000

350.000

116,04

105,45

112,18

81,26

101,26

99,91

103,73

96,81

98,08

99,48

105,88

105,57

99,02

100,79

95,15

93,02

97,82

100,10

103,26

99,82

101,26

110,05

99,66

106,83

106,96

101,60

108,03

106,95

105,61

103,92

105,27

90,19

97,48

97,64

117

113

106

117

119

117

101

112

111

118

116

103

112

101

117

108

109

101

102

102

105

130

117

118

106

104

106

109

105

119

105

85

87

101

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

604.455

577.513

112.339

661.063

7.610.949

2.397.032

1.351.924

2.331.891

682.861

2.068.137

6.462.041

3.957.126

577.534

406.494

8.625.996

2.627.610

167.122

516.561

5.343.446

5.729.640

1.406.341

2.628.532

586.255

1.348.130

1.099.902

2.907.319

216.255

339.695

473.326

4.346.802

217.343

2.629.007

44.483

358.476

580.200

527.225

112.180

446.925

6.359.139

1.998.100

1.348.490

1.936.180

588.456

1.740.900

5.781.195

3.958.910

495.105

403.176

6.969.990

2.204.642

146.730

500.520

5.317.732

5.490.100

1.341.659

2.201.029

498.300

1.175.152

1.069.610

2.743.250

216.060

320.850

475.223

3.709.865

210.542

2.705.820

48.738

341.744

Quantidade

> Anexos às Notas

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 219: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

218

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0201169439

XS0730498143

FR0000487886

XS0323411016

XS0693854605

XS0217939494

XS0693940511

XS0184373925

XS0241946630

XS0284891297

XS0368055959

XS0540187894

XS0162867880

XS0162869076

XS0203714802

XS0214238239

XS0385798276

XS0207065110

XS0408165008

XS0200676160

XS0210237011

XS0497362748

XS0170239692

XS0428149545

XS0401892038

FR0000474975

FR0000474983

FR0010033381

FR0010261396

XS0405876599

FR0011076462

XS0169888558

XS0257807957

XS0520522201

XS0482656005

SANTANDER ISSUANCESSA UNIPERSO

SKANDINAVISKA ENSKILDA BANKEN AB

SOCIETE GENERALE

STANDARD CHARTERED BANK

STANDARD CHARTERED PLC

SYNGENTA FINANCE NV

TELECOM ITALIA SPA

TELECOM ITALIA SPACORPORATE

TELEFONICA EMISIONES SAU

TELEFONICA EMISIONES SAU

TELEFONICA EMISIONES SAU

TELEFONICA EMISIONES SAU

TELEFONICA EUROPE BV

TELEFONICA EUROPE BV CORPORATE

TERNA SPA

THYSSENKRUPP AG

UBS AG LONDON

UNICREDIT SPA

UNICREDIT SPA

UNICREDITO ITALIANO SPA

UNITED UTILITIESWATER PLC

VALE SA

VATTENFALL TREASURY AB

VATTENFALL TREASURY AB

VATTENFALL TREASURY AB

VEOLIA ENVIRONNEMENT

VEOLIA ENVIRONNEMENT

VEOLIA ENVIRONNEMENT

VEOLIA ENVIRONNEMENT

VERIZON WIRELESS CAPITAL

VIVENDI SA

VODAFONE GROUP PLC

VODAFONE GROUP PLC

VOLKSWAGEN BANK GMBH

VOLKSWAGEN FIN SERV AG

Montantedo valor nominal

1.100.000

1.000.000

350.000

1.900.000

625.000

2.000.000

1.425.000

3.900.000

2.500.000

1.500.000

1.000.000

450.000

1.250.000

8.150.000

3.450.000

10.275.000

100.000

500.000

1.350.000

2.800.000

1.875.000

625.000

875.000

100.000

1.000.000

700.000

2.750.000

6.300.000

1.500.000

1.500.000

500.000

2.600.000

400.000

590.000

200.000

85,50

99,91

111,33

108,48

110,00

94,55

104,64

95,46

92,63

100,00

100,00

95,07

102,75

107,06

103,88

100,82

110,48

105,39

107,09

100,90

96,72

101,50

111,62

105,71

105,65

99,70

100,57

108,03

94,55

107,58

100,03

99,58

107,55

100,74

103,35

84

111

111

117

110

108

116

110

106

103

102

104

100

111

106

104

104

103

104

95

115

111

120

105

105

102

118

129

114

123

115

120

114

101

104

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário Total*

938.317

1.147.746

390.184

2.243.522

691.893

2.216.937

1.748.106

4.472.801

2.760.742

1.611.069

1.049.680

473.574

1.312.119

9.440.692

3.669.246

11.088.003

105.889

536.209

1.468.860

2.683.013

2.224.193

712.216

1.073.753

107.671

1.050.512

732.184

3.331.487

8.195.991

1.711.641

1.849.995

585.586

3.184.917

464.641

602.354

211.188

940.500

999.080

389.655

2.061.137

687.525

1.891.005

1.491.177

3.722.762

2.315.700

1.500.000

1.000.000

427.815

1.284.341

8.725.345

3.583.800

10.358.764

110.481

526.970

1.445.675

2.825.256

1.813.508

634.375

976.631

105.705

1.056.500

697.900

2.765.590

6.805.770

1.418.250

1.613.700

500.170

2.589.198

430.204

594.390

206.700

Quantidade

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 220: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

219

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

Código Designação

Valor de balanço

Valores em euros . Anexo 1

XS0408223138

XS0428037583

XS0470518605

XS0168881760

XS0168882495

XS0365663961

XS0181273342

XS0366202694

XS0305188533

XS0201168894

XS0221705204

VOLKSWAGEN FINANCIAL SERVICES AG

VOLKSWAGENINTERNATIONAL FINANCE N

VOLKSWAGENINTERNATIONAL FINANCE N

VOLKSWAGEN INTL FIN NV

VOLKSWAGEN INTL FIN NV

WACHOVIA BANK NA

WOLTERS KLUWER NV

XSTRATA CANADAFINANCIAL CORP

XSTRATA FINANCE(CANADA) LTD

ZURICH FINANCE (USA) INC

ZURICH FINANCE (USA) INC

sub-total

sub-total

2.3 - Derivados de negociação

sub-total

2.4 - Derivados de cobertura

sub-total

TOTAL

3 - TOTAL GERAL

Montantedo valor nominal

750.000

1.500.000

350.000

3.000.000

2.500.000

450.000

3.500.000

260.000

3.100.000

5.700.000

175.000

410.607.045

577.896.545

584.468.170

106,74

105,51

101,45

109,50

99,81

105,03

106,55

111,30

99,03

100,83

100,65

106

104

105

120

102

102

104

112

114

106

105

745

% dovalornominal

Preçomédio de aquisição

Valortotal deaquisição Unitário

210

Total*

847.586

1.572.591

380.292

3.713.938

2.616.832

476.237

3.822.376

299.855

3.633.416

6.137.028

188.020

453.891.470

648.736.229

655.079.095

800.520

1.582.630

355.089

3.285.000

2.495.125

472.653

3.729.116

289.380

3.069.880

5.747.285

176.138

412.677.633

582.091.314

588.712.014

Quantidade

803

893

> Anexos às Notas

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Page 221: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

220

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORREÇÕES)

Vida

Não Vida

Acidentes e Doença

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Responsabilidade Civil

Outras Coberturas

Marítimo, Aéreo e Transportes

Responsabilidade Civil Geral

Crédito e Caução

Proteção Jurídica

Assistência

Diversos

TOTAL

TOTAL GERAL

Valores em euros . Anexo 2

Ramos/Grupos de Ramos

Provisãopara sinistros

em 31/12/N-1 (1)

8.615.585

93.073.644

8.354.383

89.186.187

6.167.856

3.613.846

2.503.576

57.662

104.223

192.620

0

203.253.997

211.869.582

3.803.888

14.689.752

4.881.460

27.448.664

8.586.001

822.294

333.721

33.827

63.050

231.207

0

57.089.976

60.893.864

4.702.521

78.800.162

3.037.081

53.585.216

-682.773

2.787.975

1.810.218

30.960

47.077

28.671

0

139.444.587

144.147.108

Custoscom sinistros *

montantes pagos no exercício (2)

Provisãopara sinistros *

em 31/12/N (3)

Reajustamentos

(3)+(2)-(1)

-109.176

416.270

-435.843

-8.152.307

1.735.372

-3.577

-359.637

7.126

5.904

67.258

0

-6.719.434

-6.828.610

Page 222: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

221

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Responsabilidade Civil

Outras Coberturas

Marítimo, Aéreo e Transportes

Responsabilidade Civil Geral

Crédito e Caução

Proteção Jurídica

Assistência

Diversos

TOTAL

Resseguro Aceite

TOTAL GERAL

Valores em euros . Anexo 3

Ramos/Grupos de Ramos

Montantes pagos -- prestações (1)

24.486.970

20.505.221

52.729.923

33.464.330

2.094.110

647.487

80.053

61.147

1.138.628

0

135.207.869

50

135.207.919

2.294.905

831.163

3.441.090

1.102.384

30.057

38.153

932

17.170

151.601

0

7.907.455

0

7.907.455

-486.504

692.914

-2.404.125

655.053

595.698

-549.377

-6.549

-56.210

5.624

0

-1.553.478

40

-1.553.439

Montantespagos - custos de gestão de sinistrosimputados (2)

Variação daprovisão para sinistros (3)

Custos com sinistros

(4)=(1)+(2)+(3)

26.295.371

22.029.297

53.766.889

35.221.768

2.719.864

136.262

74.436

22.106

1.295.853

0

141.561.846

89

141.561.935

Page 223: RELATÓRIO E CONTAS ‘12 - Liberty Seguros · Entre 1977 e 1983, vivia-se em Portugal uma crise social, económica, de valores, moral, ética e politica. O país estava numa encruzilhada,

222

Relatório e Contas 2012 . Liberty Seguros

> Anexos às Notas

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Incêndio e Outros Danos

Automóvel

Responsabilidade Civil

Outras Coberturas

Marítimo, Aéreo e Transportes

Responsabilidade Civil Geral

Crédito e Caução

Proteção Jurídica

Assistência

Diversos

TOTAL

Resseguro Aceite

TOTAL GERAL

Valores em euros . Anexo 4

Ramos/Grupos de Ramos

Prémiosbrutosemitidos

37.148.682

48.103.918

126.203.516

76.572.203

49.631.313

2.188.438

2.921.523

38.251

1.679.787

13.742.469

2.735

232.029.319

236

232.029.556

26.295.371

22.029.297

88.988.656

53.766.889

35.221.768

2.719.864

136.262

74.436

22.106

1.295.853

0

141.561.846

89

141.561.935

9.541.789

22.775.694

38.512.067

30.938.028

7.574.040

787.880

1.621.409

10.357

245.429

1.860.318

344

75.355.288

90

75.355.378

Saldo deresseguro

-1.322.438

-2.657.985

-509.372

-267.181

-242.191

174.298

-215.446

0

-503.650

-9.363.764

-298

-14.398.655

0

-14.398.655

Prémiosbrutosadquiridos

Custos com sinistros brutos*

Custos e gastos de exploração brutos*

37.190.675

49.558.448

128.386.720

78.150.003

50.236.717

2.142.291

2.925.308

30.807

1.747.312

14.154.010

2.593

236.138.163

236

236.138.399

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Sede Social

Liberty Seguros, S.A.Avenida Fontes Pereira de Melo, nº6 - 11º1069-001 Lisboa

Telefone geral: 808 243 000Fax geral: 213 553 300Email geral: [email protected]

Email sinistros: [email protected] Sinistros: 213 553 352Atendimento personalizado das 9h às 17h, todos os dis úteis.

Centro de Contacto Liberty Seguros

Linha de Assistência Clínica Liberty Seguros800 505 112*+351 21 312 43 33 (no Estrangeiro)

Linha de Assistência Auto800 505 CAR (227)*+351 213 124 330 (no Estrangeiro)

Linha de Assistência Lar e Comércio808 505 LAR (527)*+351 213 124 331 (no Estrangeiro)

Linha Protecção Jurídica808 505 111*+351 213 124 332 (no Estrangeiro)Atendimento personalizado das 9h às 17h, todos os dis úteis

Linha Outros Ramos de Assistência808 505 LIB (542)*+351 213 124 335 (no Estrangeiro)

* Atendimento permanente 24 horas por dia 365 dias por ano.

www.libertyseguros.pt

Design e paginaçãoDCE loving brangs Junho de 2013

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