Revista Cocapec 76

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EDITO

RIAL

João Alves de Toledo FilhoPresidente da Cocapec

Terminamos uma safra que apresentou uma surpreendente quebra em relação ao esperado. Nossos armazéns até o momento apresentaram recebimento de 16% menor em relação à safra de 2009 e de 58% menor em relação à safra de 2010. A reação dos preços amenizou esta quebra apesar dos altos custos de produção ocorridos principalmente na mão de obra.

Tivemos nestes últimos meses uma seca sem precedentes em nossa região que aliada a temperaturas elevadas não deixarão que alcancemos a nossa plena capacidade de produção. Apesar das adversidades estamos otimistas com a chegada das chuvas e de podermos ainda, colher uma boa safra. Talvez não tão boa quanto a de 2010, mas em função do tratamento adequado e dos investimentos feitos nas lavouras pelos nossos cooperados e dada a aptidão da região para a cafeicultura, certamente este fato será amenizado.

Torcemos também para que os preços da commodittie (café) permaneçam em níveis razoáveis, o que acreditamos, dada às condições dos fundamentos do mercado (oferta e procura). Como estes permanecem favoráveis ao produtor, achamos que o teremos, desde que más influências de uma crise internacional de grandes proporções não aconteça.

Foram públicas e notórias as dificuldades que tivemos na safra de 2010 e isso já foi mencionado por diversas vezes nestes editoriais. A principal dificuldade que tivemos foi no tocante à mão de obra. Café sempre foi considerado um produto de país subdesenvolvido, onde a mão de obra era farta e barata para dar economicidade à atividade; hoje este fato já pertence ao passado, temos que conviver com a realidade da escassez e altos custos. A safra que se avizinha promete ser uma safra boa. Nestas circunstâncias deveremos ter os mesmos problemas que tivemos em 2010, os quais, por parte dos cooperados foram minimizados pela mecanização e devemos, já, planejarmos como faremos para colher a safra de 2012 diante destas circunstâncias. Quanto a cooperativa os maiores problemas foram no tocante a mão de obra para recebimento e expedição dos lotes de café. Apesar do alto custo, o pior foi a falta de pessoal habilitado para embarques de entrega e recebimento, o que dificultou muito os trabalhos dentro dos nossos armazéns.

Os dirigentes da cooperativa, através do conselho deliberativo, estão analisando opções mais viáveis para sanar estes inconvenientes e melhorar estas condições, para num futuro breve discutirmos estas maneiras com os cooperados.

Boa leitura,

O mOmEnTO é pARA pLAnEjARmOs A pRóxImA sAfRA

......................................................................................................................................................

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ÍnDICE

COCApEC E CREDCOCApEC InAuguRAm nOvO núCLEO DE pEDREguLhO

Órgão informativo oficial da Cocapec e Credicocapec, destinado a seus cooperados

Diretoria Executiva CocapecJoão Alves de Toledo Filho – Diretor-presidenteCarlos Yoshiyuki Sato - Dir. Vice-presidenteRicardo Lima de Andrade - Dir. secretário

Conselho de Administração Cocapec Giane BiscoAmílcar Alarcon PereiraJoão José CintraPaulo Eduardo Franchi SilveiraErásio de Grácia JúniorJosé Henrique Mendonça

Conselho Fiscal CocapecZita Cintra ToledoRenato Antônio CintraRicardo Nunes Moscardini

Cocapec FrancaAvenida Wilson Sábio de Mello, 3100 - CEP: 14406-052Franca-SP - CEP:14400-970 - CAIXA POSTAL 512Fone (16) 3711-6200 - Fax (16) 3711-6270

NúcleosCapetinga: (35) 3543-1572Claraval: (34) 3353-5257Ibiraci: (35) 3544-5000Pedregulho: (16) 3171-1400

Diretoria Executiva CredicocapecMauricio Miarelli - Dir. PresidenteJosé Amâncio de Castro - Dir. AdministrativoEdnéia Aparecida Vieira Brentini de Almeida - Dir. Crédito Rural

Conselho de Administração CredicocapecCarlos Yoshiyuki SatoDivino de Carvalho GarciaÉlbio Rodrigues Alves FilhoPaulo Henrique Andrade Correia

Conselho Fiscal CredicocapecJoão José CintraCyro Antonio RamosMarcos Antonio Tavares

CredicocapecFone (16) 3712-6600 - Fax (16) 3720-1567 - Franca-SPPAC - Pedregulho:(16) 3171-2118PAC - Ibiraci (35) [email protected] - www.credicocapec.com.br

CoordenaçãoEliana Mara Martins

Núcleo de CriaçãoComunicação/MKT COCAPEC

DiagramaçãoIdeia Fixa Publicidade e Propaganda

Apoio Gráfico / FotosMarcelo Siqueira

RedaçãoLuciene ReisMurilo Andrade

Jornalista ResponsávelRealindo Jacintho Mendonça Júnior - MTb/ 24781

Tiragem: 2.650 exemplares

Home Pagewww.cocapec.com.br

É autorizada a reprodução de artigos publicados nesta edição, desde que citada a fonte.

A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, mesmo sob pseudônimo, que são de inteira

responsabilidade de seus autores.

ExpE

DIE

nTE

ED. 76 novembro / Dezembro 2011

30

1606

3842

CApA

5056

CAfé E sAúDE

CREDICOCApEC

nEgóCIOs

TéCnICA

EspECIAL

sOCIAL

Saiba por que dar café para seu filho

Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito

Concurso premia cooperado pela qualidade de seu café

Desbrota, retire o ladrão do seu cafezal

Programe a vacinação do seu rebanho

10º Encontro de Crianças Cooperativistas leva diversão e aprendizado

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NEGÓCIOS

O 8º COnCuRsO DE QuALIDADE DA COCApEC DIsTRIbuI R$ 40 mIL pARA sEus COOpERADOsCafés de Franca/SP e Cássia/MG são os grandes vencedores da noite

No dia oito de outubro a Cocapec realizou a premiação do 8° Concurso de Qualidade de Café – Seleção Senhor Café – Alta Mogiana. O evento ocorreu nas dependências da matriz em Franca/SP e premiou os melhores cafés da região em duas categorias

de preparação: café natural e cereja descascado. Participaram somente os cooperados que possuiamm café depositado nos armazéns da Cocapec ou em local por ela indicado. A orga-nização que foi composta pelo gerente do Departamento de Café Anselmo Magno de Paula e Airton Rodrigues Costa gestor de classificação, recebeu 220 amostras que foram avaliadas no dia 30 de setembro e 1º de outubro, na própria cooperativa. A comissão julgadora foi composta

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Mesa diretiva: Erásio Grácia Jr, conselheiro administrativo da Cocapec; Ednéia B. Almeida, diretora de crédito da Credicocapec; Ricardo L. Andrade, diretor secretário da Cocapec; Maurício Miarelli coord. do CNC e presidente da Credicocapec; João Toledo Filho, presidente da Cocapec, Manoel Bertone, secretário do Mapa; Gil Barabach, palestrante do evento; Anselmo M. Paula, gerente do Departamento de Café da Cocapec; Jorge José Menezes de Assis, árbitro do concurso e Airton R. Costa, gestor de Comercialização de Café da Cocapec.

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NEGÓCIOS

pelos técnicos em classificação de café Jorge Menezes – Monte Alegre Coffees, Clóvis Venâncio - SMC Café e Carlos Borges da Daterra, que são devidamente habilitados junto à Associação Comercial de Santos e seguiram o padrão BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais) para escolha. Após todo o proces-so definiu-se os 5 finalistas na categoria cereja descascado e os 20 na natural.

A premiação contou com a presença de cooperados e familiares, do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) Manoel Bertone,

o consultor da Safras & Mercado Gil Carlos Barabach, diretoria da Cocapec e colaboradores.

João Toledo iniciou a cerimônia agradecendo a presença de todos e a participação dos cooperados em mais um concur-so realizado pela cooperativa. Manoel Bertone, que também é cafeicultor, agradeceu o convite afirmando que a Cocapec é a cooperativa mais frequentada por ele e destacou a capacidade do cooperativismo para conduzir os negócios de uma forma organizada nos momentos mais complexos do processo como, compra de insumo, melhora da qualidade, venda dos produtos, transmissão de informações tecnológicas, de mercado e estudos avançados, para que o produtor saiba onde aplicar seus recursos em tempos de lucro, entre outros benefícios. Bertone disse tam-bém que os cooperados da região são “abençoados por ter uma cooperativa como a Cocapec, idônea, com uma gestão compe-tente, forte e respeitada em todo o Brasil”.

Maurício Miarelli agradeceu o secretário por prestigiar o evento, destacando que Bertone sempre foi ponderado, uma grande liderança do setor, pois conhece profundamente a cafei-cultura brasileira e mundial, sendo ele também cafeicultor.

O tema “Mercado de Café – Análise, Perspectivas, Oportunidades para 2011/12” foi brilhantemente apresentado por Gil Barabach à plateia atenta. O palestrante tocou em pontos importantes sobre o mercado externo e enfatizou a qualidade como diferencial nas negociações e que neste cenário o Brasil se destaca pelo produto oferecido, porém afirmou que não basta saber produzir é necessário saber vender.

Após a palestra, Anselmo explicou aos presentes os critérios utilizados para a participação e para a escolha dos ven-cedores. O gerente do Departamento de Café também agradeceu os colaboradores da Cocapec que de alguma forma cooperaram para que o evento acontecesse e, em especial, a Jorge José Menezes de Assis um dos árbitros do julgamento das amostras.

Na categoria cereja descascado, os vencedores recebe-ram o troféu personalizado e um kit Senhor Café. Eurípedes Alves Pereira da Fazenda Santa Terezinha do município de Cássia/MG

““Fiquei muito contente com a vitória, pois, é bom receber o reconhecimento

da cooperativa”. Euripedes Pereira, ganhador da categoria cereja

descascado” Cooperados marcam presença na premiação do concurso de qualidade

Cada um dos 5 primeiros colocados de cada categoria recebeu o Troféu e o kit do Senhor Café

Amostras foram julgadas nos dias 30/set e 1º/out.

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NEGÓCIOS

CATEGORIA CEREJA DESCASCADO

POSIÇÃO

1

2

3

4

5

EURÍPEDES ALVES PEREIRA

NILTON MESSIAS DE ALMEIDA

LUIZ EDUARDO MOREIRA JUNQUEIRA

CBI AGROPECUÁRIA LTDA

PAULO EDUARDO RIBEIRO MACIEL

FAZENDA SÃO FRANCISCO

FAZENDA VILA MARIA

FAZENDA ÁGUA SANTA

FAZENDA MARFIM

PATROCÍNIO PAULISTA, SP

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO, SP

FRANCA, SP

RESTINGA, SP

FAZENDA SANTA TEREZINHA

CÁSSIA, MG

NOME PROPRIEDADE MUNICÍPIO

CATEGORIA CAFÉ NATURAL

POSIÇÃO

1

2

3

4

5

SÉRGIO HIROSHI NAKAMURA

ANTONIO CARLOS DEODATO TAVEIRA E OUTROSCÉLIO IZIDORO PEREIRA

MARIA LEONOR GUIMARÃES

JOSÉ MILTON DE SOUSA

SÍTIO ABAETÉ

SÍTIO IZIDORO

FAZENDA BOA VISTA

FAZENDA SÃO LUCAS

FRANCA, SP

ITIRAPUÃ, SP

CÁSSIA, MG

FRANCA, SP

SÍTIO FAZENDINHA

FRANCA, SP

NOME PROPRIEDADE MUNICÍPIO

““O prêmio coroou todo o trabalho realizado, sendo um incentivo para

produzir cafés de qualidade”. Sérgio Nakamura, vencedor da categoria

natural”

foi o grande ganhador da categoria, “fiquei muito contente com a vitória, pois, é bom receber o reconhecimento da cooperativa,” destacou o ganhador.

A categoria café natural teve 20 finalistas dos quais 5 foram premiados com vale-compras que totalizaram R$ 40 mil e pela colocação, o troféu. Nesta categoria, se sagrou campeão, Sergio Hiroshi Nakamura proprietário do Sítio Fazendinha de Franca/SP que recebeu o vale de R$ 12 mil. Sérgio disse que o prêmio coroou todo o trabalho realizado, sendo um incentivo para

Cinco ganhadores da Categoria Cereja Descascado

Cinco ganhadores da Categoria Natural

Sérgio Hiroshi Nakamura, vencedor da Categoria Natural levou o prêmio de R$ 12 mil

Eurípedes Alves Pereira, 1ª colocação na Categoria Cereja Descascado

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NEGÓCIOS

Veja as fotos do encontro no link “Galeria de Fotos” no site da Cocapec: www.cocapec.com.br

produzir cafés de qualidade. Ele finalizou dizendo que no próximo ano vai voltar a competir. Os quatro primei-ros colocados, em cada categoria com propriedade no estado de São Paulo, tiveram suas amostras enviadas para o 10º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo.

O encerramento ficou a cargo de Ricardo Lima que agradeceu a presença de Manoel Bertone e Gil Barabach reforçando o papel da Cocapec como inter-mediária entre seus cooperados e as políticas públicas, de mercado e suas inovações. Finalizou parabeni-zando os participantes do concurso, em especial, os vencedores.

João Toledo agradece participação dos cooperados no concurso

Manoel Bertone, secretário do Mapa agradece conviteMauricio Miarelli destaca responsabilidade de secretario do Mapa

Evento promove integração entre cooperados participantes

Anselmo Magno explica dinâmica do concurso

Palestra prende atenção da plateia

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TÉCNICA

AssOCIAçãO E RECupERAçãO DO vALE DO RIO gRAnDE fAz DOAçãO DE muDAs DE EuCALIpTOOs reflorestamentos com eucalipto apresentam boa viabilidade técnica e econômica

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Bruna Durães (16)3711-6290José Roberto (16) 3711-6243

Bruna DurãesSetor Técnico

Visando melhorias, tanto na proteção ambiental como na renda do produtor rural, a Associação e Recuperação Florestal do Vale do Rio Grande – Flora do Rio Grande

doa mudas de eucalipto para todos os interessados em implantar a silvicultura em suas propriedades.

Os reflorestamentos com eucalipto apresentam boa via-bilidade técnica e econômica, mostrando-se muito promissores. Plantios desse gênero podem ampliar significativamente a renda do produtor rural, com vantagens adicionais do ponto de vista social e ambiental.

A Associação tem por finalidade reunir os consumidores de produtos ou subprodutos de origem florestal, pessoas físicas e

“Plantios desse gênero podem ampliar significativamente a renda do

produtor rural

”jurídicas ligadas à agricultura e interessadas na implantação, re-cuperação, preservação e proteção de formações florestais. Sob os aspectos econômicos e ecológicos, os principais objetivos são: fomentar a adoção de práticas conservacionistas, proven-do a recuperação e a preservação dos recursos naturais. Isso é possível através da implantação do reflorestamento e ao firmar protocolos de intenção e convênios com órgãos públicos direta ou indiretamente envolvidos com a atividade florestal, no sentido de que possam ser eficazmente atendidos na região em relação aos imperativos legais para preservação, proteção e reposição florestais.

O fomento florestal é um instrumento estratégico que pro-move a integração dos produtores rurais à cadeia produtiva e lhes proporciona vantagens econômicas, sociais e ambientais. Além da ampliação da base florestal no raio econômico de transporte para suprir a demanda de matéria-prima para as indústrias, esta atividade complementar na propriedade rural, viabiliza o apro-veitamento de áreas degradadas, improdutivas, subutilizadas e inadequadas à agropecuária, propiciando alternativa adicional de renda ao produtor rural.

Atividade permite aproveitamento de áreas subutilizadas

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TÉCNICA

Eder Carvalho Sandy e Leonam VilhenaEngenheiros Agrônomos

sImpósIO DE CAfé DEsTACA nOvAs fROnTEIRAs DO COnhECImEnTOEngenheiros agrônomos da Cocapec participam de evento voltado para pesquisas cafeeiras

De 22 a 25 de agosto foi realizado o VII Simpósio de Pesquisas Cafeeiras, em Araxá/MG. O evento foi organizado pela

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), com apoio da Embrapa Café. O evento foi, mais uma vez, grandioso para cafeicultura nacional com a representação de todas as regiões produtoras do país e ocasião onde cafeicultores, pesquisadores, engenheiros agrônomos e empresas do setor se encontraram. O tema deste ano foi “Articulação em Redes de Pesquisa e Novas Fronteiras do Conhecimento” onde foram apresenta-dos diversos trabalhos científicos, realizados pelas universidades, palestras e mini-cursos.

O principal objetivo do Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é promover a ampla discussão com a comunidade científica e representantes da cadeia produtiva do café sobre conceitos modernos de produção. Ao gerar debates permanentes de temas relacionados ao agronegócio café que visam garantir o aumento da competitividade do produto

e a sustentabilidade do setor, o evento promove in-tegração, visando superar barreiras e proporcionar o aprimoramento na cadeia do produto.

Um dos destaques do evento foi a realização de mini-cursos direcionados a técnicos e produtores, dentre eles o “Soluções potenciais para controle da broca do cafeeiro”, ministrado pelos pesquisadores Vera Lúcia Rodrigues Machado Benassi – Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural- Incaper e Júlio César de Souza – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais –Epamig. Ambos destacaram a importância do con-trole da broca no cafeeiro e os desafios futuros já que, o principal ingrediente ativo que faz o controle da praga foi banido do mercado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devido a sua alta toxicidade. Uma das alternativas de controle foi apre-sentada pelo pesquisador Júlio César, um produto da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda que, em fase final de registro, tem apresentado uma ótima performance no controle da mesma.

“O evento promove integração, visando superar barreiras e proporcionar o aprimoramento na cadeia do produto”

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TÉCNICA

sImpósIO DEbATE TECnOLOgIA AvAnçADA nO CuLTIvO DE CAféEngenheiros agrônomos trazem informações atuais para cooperadosHenrique RhedaEngenheiro Agrônomo

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Ricardo RavagnaniEngenheiro Agrônomo

Com o intuito de levar informações atualizadas e contribuir de forma eficaz com seus cooperados, os engenheiros agrônomos da cooperativa Evanilton de Souza, Geraldo

N. Junior, Henrique Rheda e Ricardo Ravagnani, participaram do II Simpósio sobre Tecnologia Avançada no Cultivo do Cafeeiro. O evento foi realizado em Piracicaba/SP entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro e foi promovido pelo Grupo de Estudos “Luiz de Queiroz” – GELQ2012.

Nos três dias de evento foram feitas 13 palestras que abor-daram diversos temas abrangendo todo o processo produtivo da cultura cafeeira. As apresentações de vários resultados focaram nas inovações do setor e demonstraram os procedimentos avan-çados no cultivo do grão. A aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos pode ser imediata. Os profissionais, ao participarem de eventos como este, estão ainda mais preparados a orientar o cooperado e definir a melhor forma de utilizar o aprendizado nas lavouras e, com isso, otimizar o cultivo do café. Os agrônomos participantes, Ricardo Ravagnani e Henrique Rheda, destacam a seguir os principais assuntos e sugestões do simpósio:

- Adubação da lavoura iniciada mais cedo, mesmo sem início das chuvas, a partir de setembro, utilizando adubos de formulações com nitrado;

- Preparo do terreno sem a utilização de curvas de nível, priorizando sempre o sentido leste-oeste e o alinhamento das linhas de plantio;

- Utilização de braquiária nas entrelinhas do café, com o plantio em outubro;

- Calagem para o plantio incorporada de 0 a 60 centímetros no sulco de plantio;

- Fosfatagem a 60 centímetros de profundidade com doses chegando até 400 kg de P2O5 por hectare concentrada no sulco de plantio;

- Importância do plantio da lavoura cafeeira realizado o mais cedo possível, com início em novembro;

- Utilização do gesso agrícola após o plantio em dosagens específicas para cada tipo de solo;

- Utilização de uma alta quantidade de plantas por hectare, visando um maior aproveitamento da área sem prejudicar a mecanização da lavoura;

- A partir de março realizar a “chegada de terra” junto ao caule da lavora, visando uma proteção do sistema radicular da lavoura recém plantada, reforçando o ditado “café gosta de pé frio e cabeça quente”;

- Realização de roçadas alternadas nas entrelinhas do café;

- Realização de poda lateral a partir da 5ª colheita;

- Absorção de Fósforo depende diretamente da temperatura e de disponibilidade de água no solo, sendo maior a temperatura melhor para a absorção de fósforo devido à maior respiração da planta e maior produção de ATP (energia); por isso observamos os sintomas de deficiência de fósforo nos períodos mais frios e com escassez de água;

- O Fósforo colocado em profundidade no plantio

Simpósio leva inovações à profissionais do setor cafeeiro

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TÉCNICA

Vale lembrar que para garantir alta produtividade, além da utilização dos atuais processos tecnológicos é imprescindível a realização de um completo tratamento fitossanitário feito de forma preventiva.

O balanço feito pelos participantes foi de um evento téc-nico, atual, prático e com temas importantes para o bom manejo do café.

da lavoura cafeeira fica disponível para a planta ao longo de cerca de 10 anos, sempre na presença de água e temperatura mais elevada, promovendo assim um melhor desenvolvimento da lavoura devido à absorção constante do fósforo;

- O MAP e o DAP, utilizados como fonte de fósforo, compensam parte da dificuldade de absorção de fósforo na seca, em razão da presença de NH4+, que aumenta o enraizamento e a absorção;

- Teores acima de 30 ppm de P2O5 no solo indicam que a realização de adubação fosfatada em cobertura não influenciará na produtividade;

- 70% do Potássio deve ser colocado até a expansão dos frutos, que corresponde a cerca de 133 dias após a florada (dezembro);

- A relação ideal entre Cálcio, Magnésio e Potássio, respectivamente, é de 9:3:1, sendo esta de grande importância para a adequada absorção destes nutrientes e grande limitande de produção;

- Com relação ao micronutriente Zinco, a absorção foliar é mais eficiente do que via solo, porém podemos descartar o fornecimento via solo para manter

os níveis adequados;- O micronutriente Boro aplicado nas folhas

transloca apenas 0,3% em 75 dias para as folhas novas, ou seja, muito pouco móvel na planta, sendo que apenas 9% deste Boro é absorvido mostrando que a eficiência de fornecimento de Boro é via solo;

- Importância do acompanhamento técnico durante todo o ciclo produtivo, pois estão envolvidos diversos fatores que afetam o crescimento e a produção;

- Execução da poda deve ser realizada após a colheita e um repasse em fevereiro;

- Análise foliar deve ser coletada 30 dias após a adubação, sendo realizada no mínimo 2 vezes durante o período vegetativo.

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TÉCNICA

fERRugEm nO CAfEEIRO - O CuIDADO COmEçA AgORAO tratamento preventivo é a melhor opção para o correto controle da doença

Murilo AndradeSetor de ComunicaçãoRoberto MaegawaSetor Técnico

O cuidado com o cafeeiro precisa ser intensificado em relação à ferrugem. O tratamento preventivo é a melhor opção para o correto controle da doença. No Brasil, o

primeiro relato da doença foi em 1970, na cidade de Itabuna/BA e rapidamente se espalhou pelo país tornando-se uma das maiores ameaças no cultivo deste grão.

A ferrugem surge nas folhas inferiores da planta, com manchas amareladas provocando lesões a partir do centro, o que causa a morte do tecido. Após a infecção nesta região da planta, o vento causa desfolhamento. As condições favoráveis para ger-minação dos esporos são temperatura em torno dos 20° a 24°C, altitudes de 800 a 1,3 mil metros e alta umidade. A incidência é maior justamente no momento em que saímos de um ciclo de baixa produtividade e vamos para um de alta, a chamada carga pendente, momento que estamos vivenciando. Isso ocorre por-que todos os componentes responsáveis pela resistência estão voltados para a frutificação.

A disseminação acontece através de insetos, pelo homem, ventos, animais e, principalmente pela chuva, onde as gotas ao bater nas folhas infectadas espalham os esporos para as demais. Além dos fatores que já influenciam naturalmente, a má condu-ção da lavoura também pode propiciar o surgimento da doença como, por exemplo, deixar a planta com muitas hastes tornando o ambiente mais úmido e, adubação e tratos culturais inadequados, onde a planta fica mais suscetível.

Os prejuízos podem ser incalculáveis. A ferrugem desfolha a planta causando deformação, com isso exige a poda antecipa-da e reduz o abotoamento, também colabora para a má formação dos futuros grãos. Além disso, dependendo da gravidade e des-cuido no tratamento, pode levar a morte da planta e até mesmo a perda de todo cafezal num curto espaço de tempo.

MAIs INFORMAçõEs PROCURE O AgRôNOMO/TéCNICO DE sUA REgIãO.

[email protected]ência técnica da Cocapec ajudando a desenvolver a cafeicultura da Alta Mogiana!

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TÉCNICA

fERRugEm nO CAfEEIRO - O CuIDADO COmEçA AgORA

Cuidados necessários para o controle da ferrugem

1º passo – Iniciar o controle preventivo em outubro/novembro, com produtos a base de cobre que também servem para nutrir e proteger a planta contra fungos e bactérias.

Outra opção de tratamento é via solo (Drench), produto fungicida/inseticida aplicados no período de out/nov que tem efeito sistêmico na planta por um período em torno de 3 meses, dependendo da pressão da doença. Antes da aplicação via Drench deve-se monitorar se o cafeeiro está com a ferrugem já instalada, pois neste caso deve-se fazer controle curativo via foliar, pois a aplicação via Drench tem período em torno de 30 dias para poder inibir a doença.

2º passo – Deve-se fazer o monitoramento dos talhões separados, para verificar o nível de infestação que, para iniciar o controle, deve ser de 5%, pois com esse valor há um número significativo de lesões incubadas.

3º passo – Controle preventivo/curativo é realizado através de pulverização que para ser eficiente deve atingir as partes baixas e internas da planta, observando sempre o diâmetro da gota, que não pode ser muito grande para que possa chegar aos principais locais.

sintomas de ferrugem na folha do cafeeiro

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TÉCNICA

DEsbROTA: RETIRE O LADRãO DO sEu CAfEzALMomento importante da pós-colheita

Assim como qualquer outra etapa do proces-so do cultivo, a desbrota é importante e até mesmo vital para a planta. Vários produtores

não a valorizam por ser um procedimento de alto custo e, muitas vezes, os reflexos negativos só serão sentidos a longo prazo.

Podemos destacar como maiores danos a perda da estrutura da planta, por conta da formação de vários troncos principais o que dificulta a colheita mecanizada, o esqueletamento e o decote, deixan-do apenas a opção de recepa que é a poda mais drástica.

Em plantas desfolhadas, devido à safra de ciclo alto ou maus tratos, ocorre uma maior pene-tração da luminosidade no tronco do cafeeiro e, com isso, acontece o maior número de brotação. Estes galhos, além de não colaborar na produção, podem comprometer e muito a produtividade e a estrutura da planta. Esta atividade pode ser feita em vários tipos de lavoura, seja ela nova, adulta e até mesmo podada.

As hastes ainda quando novas, já começam a roubar nutrientes da planta. O café ao longo do tempo vai apresentando um déficit e, gradativamente, diminui sua produtividade. Além disso, a alta con-centração de galhos cria os chamados microclimas, deixando o interior da planta mais escuro e úmido, facilitando o aparecimento de doenças e dificultando o seu controle.

A desbrota deve ser feita após a colheita ou em dezembro onde já se definiu a maioria das brotações.

Os maiores benefícios são uma melhor saúde da lavoura, pois o controle de pragas e doenças é facilitado pela menor concentração de galhos, princi-palmente no interior da planta, e a alta produtividade, pois estão a disposição da planta todos os nutrientes necessários para uma boa safra.

“Os maiores benefícios são uma melhor saúde da lavoura, pois o controle de pragas e doenças é

facilitado pela menor concentração de galhos

Roberto MaegawaSetor Técnico

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Procedimento pode ser feito em vários tipos de lavoura

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TÉCNICA

Fonte: Portal Espresso

bRAsIL sE DEsTACA COmO REfERênCIA munDIAL nO DEsEnvOLvImEnTO DE nOvAs vARIEDADEs DE CAfé

Com as pragas, as mudanças climáticas e mais apre-ciadores da bebida, o trabalho dos pesquisadores se tornou ainda mais essencial. Conheça algumas das

variedades cultivadas no País.O que é uma cultivar?Nove em cada dez xícaras de café consumidas no

Brasil, e cerca de três no resto do mundo, provêm de culti-vares desenvolvidas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), que há 75 anos vem ajudando o país a se manter na liderança mundial na produção do grão.

Palavra estranha, advinda do inglês cultivated variety, uma cultivar de café é uma variação na espécie de um ca-feeiro submetido a um melhoramento genético, através de cruzamentos, hibridações e diversos métodos de seleção ar-tificial, para se conseguir grãos mais adequados à produção, menos sujeitos às pragas ou que resultem numa bebida de qualidade gourmet.

A criaçãoO tempo de pesquisa é longo, pois o cafeeiro produz

somente uma vez ao ano e a planta nova leva, em média, quatro anos para começar a dar os primeiros frutos. Uma cul-tivar, segundo Júlio César Mistro, pesquisador do Centro de Café “Alcides Carvalho”, do IAC, deve ser “distinta, uniforme e estável nas suas características e, quando propagada, de-verá manter essas características”. Com a formação de uma população-base, relata Mistro, que será selecionada durante gerações e, posteriormente, testada em campo, a cultivar pode ser registrada.

Como exemplo, o pesquisador Oliveiro Guerreiro Filho, também do Centro de Café, conta que para se criar uma cul-tivar de café arábica resistente ao bicho-mineiro (umas das maiores ameaças à produção), a variedade catuaí, de grande adaptação e produtividade, foi cruzada com a espécie coffea racemosa, que possui resistência natural ao inseto. Para isso, órgãos sexuais masculinos de flores de catuaí foram

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TÉCNICA

CARACTERÍSTICAS DE ALGUMAS CULTIVARES DO IAC

Icatu precoce: Maturação precoce, grande uniformidade, excelente qualidade da bebida, resistência à ferrugem.

Icatu vermelho e icatu amarelo: Porte alto, vigoroso, bem adaptáveis a regiões baixas e quentes, resistência à ferrugem.

Obatã e tupi: Porte baixo, resistência à ferrugem, sementes grandes, excelente produtividade.

Acaiá: Grande capacidade de adaptação, sementes grandes, especialmente indicado para colheita mecânica.

Mundo novo: Grande capacidade de adaptação, ótima capacidade de rebrota, melhor para o plantio adensado

Bourbon amarelo: Colheita precoce, produção em áreas altas e frias, qualidade de bebida superior, para mercados de cafés gourmet.

Catuaí vermelho e catuaí amarelo: Baixa estatura, produtividade elevada, facilidade de manejo.

Fotos cedidas pelo Viveiro Monte Alegre

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 19

TÉCNICA

retirados, permanecendo apenas os femininos, que foram ferti-lizados manualmente com pólen da coffea racemosa, gerando sementes híbridas. Depois de gerações selecionadas e repetidos cruzamentos, a variedade resultante manteve as características positivas da catuaí, mas agora resistente ao bicho-mineiro.

Clonagem: uma nova apostaComo os processos ditos tradicionais demandam déca-

das para gerar linhagens equilibradas, que se tornarão novas cultivares, a nova aposta dos pesquisadores é a clonagem. Guerreiro conta que a cultivar icatu, cruzamento entre robusta e bourbon vermelho, tornou-a uma variedade semelhante à cul-tivar mundo novo (uma das mais plantadas no país), mas com resistência à ferrugem. Tal feito levou 42 anos para ser lançado.

Com a técnica de clonagem, que forma embriões idênti-cos a partir de tecidos da planta, esse longo período de seleção poderia ser diminuído consideravelmente. Caso, nas gerações provenientes dos cruzamentos iniciais, um único cafeeiro nas-cesse com a capacidade de resistir à ferrugem, todo o processo de seleção pararia e plantas com as características desejadas

já poderiam ser produzidas a partir de clones daquele indivíduo resistente.

A técnica já está em uso no instituto e promete grandes vantagens no melhoramento de cultivares. Assim, pelo menos no time do cafezal, o sonho do nosso olheiro poderá, enfim, virar realidade.

“Nove em cada dez xícaras de café consumidas no Brasil, e cerca de

três no resto do mundo, provêm de cultivares desenvolvidas IAC

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20 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

REunIãO pARA nOvOs COOpERADOsCocapec realiza mensalmente encontros que permitem aos produtores conhecerem e aderirem como associados

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Sempre com o objetivo de fortalecer a cooperativa, a Cocapec promove mensalmente a reunião para novos cooperados. Nos encontros os in-teressados têm a oportunidade de saber mais sobre o cooperativismo

e a cooperativa. A reunião é conduzida pelo diretor secretário Ricardo Lima Andrade e

acontece nas instalações da Cocapec com participação voluntária. As duas últimas contaram com produtores de Claraval/MG, Sacramento/MG, Ibiraci/MG, Patrocínio Paulista/SP, Franca/SP, Cristais Paulista/SP, Pedregulho/SP, Itirapuã/SP e Jeriquara/SP.

No início é feita uma apresentação pessoal e cada um expõe os prin-cipais motivos que levaram a querer ingressar na Cocapec. A seguir, começa a explanação onde são colocadas as definições sobre o cooperativismo e toda a contextualização da cooperativa, detalhando seus procedimentos, destacando os benefícios de ser um cooperado.

O encontro para novos cooperados é a oportunidade que os produto-res têm de conhecer a funcionalidade e o sistema cooperativista, onde todas

NOVIDADES

“O encontro para novos cooperados é a oportunidade que os produtores têm de conhecer a funcionalidade e o sistema cooperativista”

as dúvidas podem ser sanadas no momento. É uma grande ferra-menta que a Cocapec disponibiliza para auxiliar o produtor na decisão de fazer parte da cooperativa.

Para o novo cooperado com propriedade em Jeriquara, Antônio Gilberto Silveira, a reunião foi bem conduzida pelo Ricardo que de-monstrou conhecimento e passou confiança para os presentes, as explicações detalhadas trouxeram tranquilidade para tomar a decisão. Já para Claudionor Eurípedes da Silva que possui propriedade em Pedregulho o encontro foi bastante proveitoso e uma oportunidade de obter novas informações.

Reunião realizada em agosto

Reunião realizada em setembro

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 21

NOVIDADES

Murilo AndradeSetor de Comunicação

COCApEC RECEbE Os pARTICIpAnTEs DO Iv pRêmIO AbAg/Rp DE jORnALIsmOOs concorrentes ficaram entusiasmados com o processo e a complexidade do universo cafeeiro

No dia 30 de setembro a Cocapec Matriz recebeu os concorrentes ao IV Prêmio ABAG/RP de Jornalismo. O projeto tem o objetivo de apresentar o universo do agro-

negócio aos futuros profissionais de comunicação. O concurso é dividido em duas categorias: “Profissional” e “Jovem Talento”. Participam do prêmio estudantes de jornalismo de cinco univer-sidades da região e uma da capital. Esse ano o prêmio inovou e criou o “Seminário e Ciclo de Palestras e Visitas” e a cooperativa foi um dos locais escolhidos para visitação.

Os participantes foram recepcionados pelo gerente do Departamento de Café, Anselmo Magno de Paula que, após passar o vídeo institucional da Cocapec, falou sobre vários as-suntos referentes ao setor cafeeiro como, segmentação, história, curiosidades e mercado. O ambiente informal deu o tom ao en-contro, onde os presentes puderam fazer seus questionamentos. Anselmo respondeu a todos esclarecendo as dúvidas de forma clara e objetiva. A explanação durou cerca de duas horas.

Os estudantes também visitaram as dependências da cooperativa acompanhados do gestor de torrefação, Pedro Rodrigues Alves Silveira, que explicou ao grupo os serviços disponibilizados e a importância destes para os cooperados. Durante todo o percurso os participantes registraram a visita atra-vés de fotos e filmagem e, aproveitaram o momento para tirarem

as dúvidas. Alguns até gravaram entrevistas com os colaborado-res para produzirem o material para o concurso.

O sentimento de todos foi de encantamento e surpresa com o universo do café. Os presentes ficaram entusiasmados com o processo e sua complexidade.

Futuros jornalistas visitam a Cocapec

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22 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

NOVIDADES

Murilo AndradeSetor de Comunicação

TOp Of mInD – TuLhA vELhA EnTRE As mAIs LEmbRADAs DE fRAnCAMarca de café da Cocapec conquista público francano

Lançada no mês de março, a campanha publi-citária do café Tulha Velha, cujo tema é “Pó Pô Pó”, teve como objetivo divulgar a nova

embalagem, destacar a qualidade do produto e ainda fortalecer a marca junto ao consumidor. Além do su-cesso de vendas que a estratégia proporcionou, a marca foi uma das mais lembradas na pesquisa Top Of Mind de Franca.

A ação mercadológica e de comunicação teve em sua execução duas fases. A primeira foi o cha-mado teaser, que é uma divulgação sem revelar o produto ou marca, já na segunda foi revelada a cam-panha. Para a divulgação foram definidos colocação de placas de outdoors, anúncio em revista, jornais, inserções em rádios em formato de jingle, além de materiais nos pontos de venda e ações como a que aconteceu na última edição da Expoagro – Franca. Tudo para chegar até o consumidor final e atingir seus objetivos. Um deles destacamos aqui como a

3ª marca de café mais lembrada da cidade na Top Of Mind 2011.A pesquisa foi aplicada entre os dias 21 e 29 de julho de 2011 e

ouviu 600 pessoas em diversos bairros da cidade. A Cocapec esteve presente na premiação que aconteceu no

Castelinho dia 10 de setembro e foi representada pela coordenadora do Setor de Comunicação Eliana Mara Martins e o gestor de Torrefação Pedro Rodrigues Alves Silveira que receberam o certificado.

Pedro R. Alves Silveira e Eliana Mara Martins representaram a Cocapec no evento do Top Of Mind

Para o consumidor, Daniel Alves do Carmo, além do sabor destacou a nova embalagem que, segundo ele, ficou mais chamativa.

Regiane Borrasque, após experimentar várias marcas, destaca ter conseguido com o Tulha Velha um melhor preparo da bebida.

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 23

OPNIÃO

OuTORgA DA águA DE suA pROpRIEDADE,

pOR Quê?A outorga pelo uso da água é um instrumento

através do qual o Poder Público autoriza o usuário a utilizar as águas de seu domínio,

por tempo determinado e com condições pré-esta-belecidas. Seu objetivo é assegurar o controle de quantidade e qualidade dos usos das águas super-ficiais e subterrâneas e o efetivo exercício do direito de acesso à ela.

Esta autorização é necessária, pois a água é um recurso natural escasso e um bem de domínio público, valor econômico, essencial a vida devendo ser de forma sustentável, cabendo ao Poder Público regulamentar seu uso.

Todos os que fazem captação para qualquer finalidade de uso nas águas de rios, lagos ou águas subterrâneas, devem solicitar uma Outorga ao Poder Público. Qualquer interferência que se pretenda realizar na quantidade ou na qualidade das águas necessita de autorização.

Em caso da não obediência aos procedi-mentos, a outorga concedida pode ser revogada ou adequada, em casos extremos do não cumprimento das normas ou mesmo da não obediência a revo-gações, o autor é multado. Considerando que, para estes casos, há um contato prévio solicitando ajustes ou mesmo o comparecimento do técnico responsável ao DAEE, o órgão tenta colaborar ao máximo com o usuário, porém, se este não se adequar, aí sim vem a revogação e multa.

Em São Paulo, a outorga é concedida pelo DAEE - Departamento de Água e Energia Elétrica, órgão que integra o Sistema Estadual de Recursos Hídricos.

“seu objetivo é assegurar o controle de quantidade e qualidade dos usos das águas superficiais e subterrâneas”

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

CBH/SMG: Comitê da Bacia Hidrográfica Sapucaí Mirim e GrandeAv. Dr. Flávio Rocha, n° 4.551, Vila Exposição,Franca/SPFone/Fax: (16) 3724-5270Site: www.daee.gov.sp.br e www.cbhsmg.com.br

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24 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

A mIssãO EssEnCIAL DO hOmEm DO CAmpO

O Brasil tem pela frente um horizonte ainda mais positivo do que os dias atuais para a produção agrícola. Há anos, as commodities, principalmente as agrícolas, salvam nossas exportações e mantêm

em alta a balança comercial brasileira. Um estudo divulgado recentemente pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) mostrou que, nos últimos 15 anos, a produção do agronegócio no país cresceu mais do que o PIB, garantindo o aumento do consumo interno e das exportações.

OPINIÃO

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 25

OPNIÃO

Na próxima década, o agronegócio vai ganhar ainda maior relevância conforme apontam os estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). As pesquisas projetam um período de alta das commodities agrícolas puxada pela demanda aquecida, principalmente dos nossos parceiros asiáticos. O aumento da população mundial e a melhora de renda impulsionam e diversi-ficam o mercado internacional, e por sua vocação o Brasil vai ocupar lugar de destaque na oferta desses produtos e no combate à fome.

A produção de biocombustíveis é outro fator que impulsionará a agricultura. O tema é carregado de po-lêmicas com forte debate em encontros internacionais, seja pela eficiência do produto, seja pelo impacto que pode causar na produção de alimentos. A pesquisa da OCDE e FAO mostra que 30% da produção de cana, 15% de óleos vegetais e 13% de grãos devem ser trans-formados em etanol e biodiesel até 2020. Não há dúvida de que o pioneirismo brasileiro no uso de etanol como combustível deve ser um fator ainda mais preponderan-te da nossa liderança nesse setor.

Internamente, os benefícios também serão enormes. A evolução do agronegócio nacional colabora para oferecer trabalho e renda para milhões de brasilei-ros que estão no campo e outros milhões nas cidades. Colabora também para reforçar a fixação do homem no campo. A geração de riqueza que se vislumbra com essa nova etapa rural brasileira vai possibilitar que final-mente a renda chegue com mais força aos pequenos produtores rurais. Um time formado por milhares de corajosos trabalhadores que, aos poucos, vão lançando mão de novas tecnologias para tornar mais eficiente a

produção agrícola. Um batalhão de pessoas que faz in-veja pela ousadia, pelo trabalho duro no campo contra todas as adversidades inerentes de quem trabalha com a terra, responsável hoje por 70% da produção agrope-cuária do Brasil.

Foi da iniciativa dos pequenos agricultores que nasceram as grandes corporações, que fazem parte da história desse país. Organizadas em associações ou cooperativas, buscaram na união a força para financiar máquinas e equipamentos. Na época da colheita, re-vezam os seus tratores e compartilham silos para os seus produtos. Criaram escolas, abriram estradas e buscaram a eletrificação rural. Um trabalho danado, com o olho sempre voltado para o céu, na esperança de condições climáticas favoráveis para as colheitas.

Agora, é chegada a hora de o Brasil dar sua res-posta. Para navegar no cenário positivo mundial que se anuncia precisamos resolver algumas pendências que travam o setor, como a falta de crédito, a infraestrutura precária e a insegurança jurídica para o agronegócio. A votação do novo Código Florestal, agora em deba-te no Senado, transforma-se em um instrumento que vai ditar o sucesso do setor no futuro e manter o país entre as principais nações produtoras de commodities agropecuárias. São medidas importantes para que o bravo produtor rural persista no propósito de se fixar no campo e investir cada vez mais para produzir melhor.

O pequeno agricultor dos locais mais distantes desse país talvez não saiba, mas ele faz parte daquele seleto grupo essencial para matar a fome de milhões de pessoas no mundo todo. Só desejamos caminho aberto para essa gente que tem importante missão no combate à fome mundial, o de construir sua merecida vida de prosperidade.

“O pequeno agricultor dos

locais mais distantes

desse país talvez não

saiba, mas ele faz parte

daquele seleto grupo

essencial para matar a fome de

milhões de pessoas no

mundo todo”

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26 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

OPINIÃO

OvInOCuLTuRA DE CORTE

A ovinocultura explorada para a produção de carne e pele no Brasil era vista como ativida-des pecuárias recomendáveis para a região

nordeste. Onde a exploração é de animais deslana-dos (sem lã), nas caatingas do semiárido.

Nos últimos anos observamos que a implan-tação da ovinocultura na região sudeste para fins econômicos vem crescendo. Pois a maior oferta de carne de cordeiro, que abastecia o mercado brasi-leiro, era proveniente do Uruguai que recentemente dirigiu as suas vendas para o mercado Europeu e para os Estados Unidos. Com a falta deste produto para abastecer o mercado, em São Paulo, o preço pago ao produtor está em torno de R$ 12,00 o kg de carcaça.

Na região de Ribeirão Preto e Franca onde o valor da terra é alto, a implantação da ovinocultura pode ser realizada onde a produção de cana e café

é inviabilizada por motivos de declividade e da não mecanização das colheitas destas culturas. Quando utilizamos estas áreas para a produção de carne ovina, o tipo de exploração recomendada é a semi--intensiva ou intensiva. Portanto, na nossa região, para explorarmos a ovinocultura, é de fundamental importância levarmos em conta a unidade de área ocupada com o equilíbrio ambiental, social e retorno econômico.

Para a implantação de uma unidade de pro-dução de carne ovina é necessário que tenhamos o cruzamento de uma raça com habilidade materna com raças exóticas especializadas na produção de carnes, para que os animais destinados ao abate sejam precoces e produzam carne de qualidade.

Dentre as raças maternas, aquelas que para os programas de cruzamento fornece as fêmeas, po-demos destacar a Morada Nova, que encontramos na

Morada Nova se destaca entre raças maternas

A Morada Nova é uma raça materna por excelência

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OPINIÃO

região de Franca, mas o rebanho desta está sendo reduzido a cada ano, em função dos criadores terem optado por outras raças e pelo cruzamento indiscriminado com raças exóticas. Colocando em risco este importante banco genético.

Entre as principais características da raça Morada Nova, pode-se destacar: rusticidade, prolificidade, fertilidade, precocidade sexual, habilidade materna, pele de excelente qualidade, não estacionalidade reprodutiva e ser de peque-no porte. Estas características citadas acima são de grande importância, pois interferem diretamente nos índices zootéc-nicos, como por exemplo, maior número de animais nascidos e desmamados por matriz, início precoce da idade reprodu-tiva das borregas, menor intervalo entre partos, resistência a enfermidades, menor exigência nutricional, presença de cio todos os meses do ano, o que permite um planejamento da produção oferecendo carne de cordeiro o ano todo sem sazonalidade na oferta e maior quantidade de matrizes por hectare. Quando somamos todas estas características, temos uma maior produção de carne por área.

Em função destas características pode-se dizer que a Morada Nova é uma raça materna por excelência, tornando um importante recurso genético para a sua utilização em um sistema de produção de carne e pele ovina do Brasil.

Encontramos núcleos de criadores desta raça no Ceará, na Bahia e na região de Franca. Diante deste quadro a Embrapa Caprinos em parceria com a Embrapa Sudeste implantou um programa de Conservação e Melhoramento Genético da raça Morada Nova no Ceará, e em Franca. A parceria da Embrapa na nossa região conta com a participa-ção dos seguintes criadores: Élbio Rodrigues Alves Filho de Restinga, Embrapa Sudeste Campus São Carlos, Humberto F. Figueiredo e Sebastião Carlos Figueiredo de Patrocínio Paulista, Emilio Augusto J. Monteiro e José Francisco Conrado Jacinto de Itirapuã e Roberto Franco de Sales de Oliveira.

Iniciamos um teste de desempenho de ovinos da raça Morada Nova, que busca identificar reprodutores

potencialmente melhoradores para serem utilizados como che-fes de cabanhas. A avaliação foi realizada na Fazenda São Miguel no município de Patrocínio Paulista de propriedade de Sebastião Carlos de Figueiredo e contou com a presença de 20 animais. No início do teste os animais receberam uma dose de vermífugo e foram vacinados con-tra Clostridiose.

Durante os 92 dias de prova os animais receberam uma dieta com ração total para ovinos

peletizada, tamponada e enriquecida com nutrientes orgâni-cos, fornecida pela Premix. Após a adaptação dos animais ao confinamento e a dieta, demos início às pesagens que foram realizadas a cada 15 dias. A classificação foi composta pelos seguintes índices: ganho de peso médio diário (GPMD), área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (EG), perí-metro escrotal (PE), conjunto de avaliações visuais (AV) que inclui tipo racial, musculosidade, precocidade de acabamento, conformação e aprumos.

Os animais foram classificados ao final do teste como elite, superiores, regulares e inferiores. Além dos testes de desempenho a equipe do GENECOC (Programa de Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos de Corte) prevê a realização da escrituração zootécnica dos rebanhos participantes do núcleo para formação de um banco de dados que uma vez analisados, permitira a orientação do melhora-mento genético da raça. O projeto prevê ainda estudos com marcadores moleculares que serão utilizados para monitorar a diversidade genética dos rebanhos.

Observamos que entre os animais mais bem classifi-cados havia animais de diferentes rebanhos, mostrando que é possível encontrarmos potenciais reprodutores na maioria dos rebanhos o que contribui com a variabilidade genética e melhoria no desempenho produtivo.

A realização destes testes permite a união dos criado-res em torno de um objetivo comum, criando um bom espaço para discussão e troca de tecnologias.

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Sérgio Bertelli GarciaZootecnista e consultor de ovinocultura(16) 9155-4845(16) [email protected]

Encontra-se núcleos de criadores desta raça no Ceará, na Bahia e na região de Franca

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28 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

ESPECIAL

COCApEC nO RAnkIng DAs mAIOREs EmpREsAs DA vALOR 1000Na classificação por setor, a Cocapec está em 4º lugar na avaliação de Giro do ativo

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Mais uma vez, a Cocapec é destaque em um importante ranking nacional. Dessa vez a cooperativa está entre as 1000 maiores empresas em uma classificação realizada

pela revista Valor 1000, onde foram analisados os balanços conso-lidados das empresas em 26 seguimentos.

Os critérios tiveram a chancela da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e da Serasa Experiam.

Sete Critérios foram utilizados para classificação• Crescimento sustentável• Receita líquida• Geração de valor• Rentabilidade• Margem da atividade• Liquidez corrente• Giro de ativo

Em 2009, a Cocapec ocupava em 784ª posição. Já em 2010, a cooperativa saltou 92 posições e hoje ocupa a 692ª colocação. Na classificação por setor, a Cocapec está em 4º lugar na avaliação de Giro do ativo (receita líquida sobre ativo total).

Nesta edição houve uma modificação no diagnóstico utili-zando o novo padrão contábil - o International Financial Reporting

Standrs(IFRS). Este modelo é aplicado em mais de 100 países e foi adotado no Brasil, a partir de 2008, através da lei 11.638, sancio-nada pelo Governo Federal no final de 2007. O objetivo é padronizar os procedimentos contábeis ao redor do mundo. Apesar de vi-gorar já há algum tempo, o modelo ainda está em fase de transição no país. A Cocapec já utiliza o novo sistema desde sua implantação.

Com essa mudança é possível uma análise mais precisa junto às empresas, demonstrando sua saúde financeira e apre-sentando valores justos dos ativos, segundo apuração da revista.AGRONEGÓCiO É DESTAquE NO VALOR 1000

As 171 empresas do agronegócio pre-sentes no ranking, juntas têm um lucro líquido de R$ 362,3 bilhões em 2010, o montante representa 18% do faturamento das 1000 em-presas que constam na lista.

“Em 2009, a Cocapec ocupava em 784ª posição. já em 2010, a cooperativa saltou 92 posições e hoje ocupa a 692ª colocação”

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CAPA

COCApEC E CREDICOCApEC InAuguRAm nOvAs E mODERnAs InsTALAçõEs Em pEDREguLhO

Mais espaço para armazenagem de café, ampla loja, área para insumos, máquinas e implementos, e tudo feito com recursos próprios

Luciene ReisSetor de Comunicação

No dia primeiro de outubro as novas instalações da Cocapec e Credicocapec Pedregulho receberam aproximadamente 150 cooperados do município e região e também dire-tores e conselheiros das duas cooperativas que foram conhecer o espaço amplo e

planejado que passa a atendê-los. Também estiveram presentes autoridades do município e região como, Dirceu Polo, prefeito de Pedregulho e Hélio Condo de Cristais Paulista, Raimundo Lobão, presidente da câmara de vereadores de Pedregulho, os presidentes dos Sindicatos de Franca e Pedregulho, Galileu Macedo e Ely Brentini, José Umberto Ribeiro e o sub-tenente comandante da Polícia Militar de Pedregulho.

A cerimônia realizada para marcar o momento, contou com o desenlace da fita inau-gural (Foto 12 – página 32-33), placa de homenagem aos cooperados (Foto 1 – página 32-33) e também a benção das instalações pelo Padre Fabiano Eduardo da Silva (Foto 11 – página 32-33) da paróquia Nossa Senhora Aparecida que também abençoou os cooperados.

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CAPA

COCApEC E CREDICOCApEC InAuguRAm nOvAs E mODERnAs InsTALAçõEs Em pEDREguLhO

COM A PALAVRA, OS DiRETORESA Alta Mogiana é reconhecida pelo seu alto nível

tecnológico e desenvolvimento no setor cafeeiro e, os produtores de Pedregulho e região são o espelho deste reconhecimento. E, por investirem na modernização e no cultivo das suas lavouras de café, vem garantindo maior produtividade. Diante deste cenário e do compro-metimento dos cooperados desse município e região os serviços da Cocapec têm sido cada vez mais demanda-dos. Reconhecedora da fidelidade de seus associados, a cooperativa investiu na construção destas novas instalações.

João Alves de Toledo Filho, presidente da Cocapec (Foto 2 – página 32-33), falou aos presentes das dificuldades que os cooperados estavam enfrentan-do devido às limitações das antigas instalações, mas que com o novo espaço todas as necessidades passam a ser preenchidas.

Ao lembrar o enorme crescimento apresentado pela Cocapec nos últimos anos, Mauricio Miarelli, presi-dente da Credicocapec (Foto 4 – página 32-33), afirmou que as novas instalações representam a síntese deste desenvolvimento, pois de todos os núcleos da coope-rativa foi o primeiro concebido desde o início, com a escolha do local e compra do terreno, planejamento do espaço diante das necessidades e visão futura para novas tecnologias.

“Além de grandiosa, tem infraestrura moderna”,

foram as palavras de Carlos Sato, vice-presidente da Cocapec (Foto7 – página 32-33), que completou enfati-zando que o núcleo foi planejada para venda e entrega de produtos e armazenagem de café de forma facilitada.

Ricardo Lima, diretor secretário da Cocapec (Foto 10 – página 32-33), agradeceu aos cooperados de Pedregulho pela paciência que tiveram para que pudessem receber, através deste novo espaço, o me-lhor atendimento. Ressaltou que as novas instalações demonstram a grandeza e amadurecimento dos coope-rados da Cocapec que entenderam a necessidade da região e aprovaram a obra. “O sabor desta conquista está na fidelidade e comprometimento do cooperado com a cooperativa, pois estes atos permitiram que esta obra fosse totalmente realizada com recursos próprios”, asseverou o diretor.

Ele também destacou que a realização da obra, também é uma conquista do município de Pedregulho, que teve boa vontade ao apoiar a cooperativa em tudo que ela necessitou durante a construção.

Após as solenidades, os presentes foram con-vidados para conhecerem as instalações que contam com um exclusivo espaço para exposição de máquinas e implementos, pátio de adubos, galpão para defensi-vos agrícolas dentro das normas estabelecidas por lei, área para armazenagem de alimentação animal, além de estacionamento e espaço amplo na loja que compor-ta o departamento de café e também a Credicocapec.

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CAPA

Carlos Roberto Diniz Cintra O sentimento de conquista é grande, pois traz

continuidade, assim como meu irmão e eu assumimos os negócios de nosso pai (José Orlando Cintra – Vice-presidente da Cocapec) outros estão seguindo estes passos e uma terceira geração está chegando. Vejo estas conquistas como exemplo sendo dado para os fi-lhos de cafeicultores. Além do mais, Pedregulho já está com 9 mil hectares de café, então este núcleo é um enorme benefício para nós cooperados e para a cidade, pois as instalações trouxeram muitas novidades ficando a um passo de novas tecnologias de recebimento, é também um ponto ideal para retirar os produtos a serem transportados para a propriedade, tem excelente logísti-ca, armazém de café com capacidade que nos atende, não sendo mais necessário levar café para Franca (Foto 3 – página 32-33).

Dirnei de Barros PereiraAs novas instalações irão facilitar muito a vida

do cooperado de Pedregulho em termos de depósito de café, aquisição de insumos e facilidade de carrega-mento. A amplitude da obra é completa, tem tudo que o cooperado precisa, pois apesar de termos todos estes recursos na matriz ficava difícil dependermos de ser-viços como armazenagem de café que tínhamos que fazer em Franca. Temos que agradecer aos coopera-dos, à diretoria e a todas as pessoas que lutaram por esta obra (Foto 6 – página 32-33).

Felício Jacinto ChiareloNão tenho palavras para expressar o quanto este

espaço está melhor. Entrei como cooperado depois de uns oito anos que a Cocapec foi criada, então quando ela veio para Pedregulho ainda demorei uns três anos para ser cooperado. Nesta época o núcleo era num bar-racão simples e já tinha um bom atendimento, mas com o tempo houve um aumento nos benefícios.

A Cocapec me ajudou muito, eu era um pequeno produtor, sem muitos recursos, mas com a cooperativa a gente evoluiu, pois ela trouxe benefícios e hoje com estas novas instalações fico muito satisfeito, pois são mais benfeitorias para nós.

COOPERADOS COMEMORAM CONquiSTARepresentantes do quadro social da Cocapec em Pedregulho e região estiveram no

novo núcleo para comemorar o que é a grande conquista destes cooperados. Segue alguns depoimentos de associados de Pedregulho, Cristais Paulista e Jeriquara que têm suas histó-rias ligadas a da cooperativa.

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CAPA

Geraldo Augusto FerreiraParticipei da inauguração em 1989 e tenho o

jornalzinho que fala do acontecido, e lá diz que havia sido feito melhorias, mas eram para a época e ficaram ultrapassadas, pois Pedregulho cresceu muito. Hoje, receber estas novas instalações é uma conquista e alegria muito grande para os cooperados do município e região. Vamos poder guardar nossos cafés aqui, ser-mos mais bem atendidos na compra de insumos devido à maior rapidez na entrega dos produtos, pois a logís-tica deste espaço foi planejada. Além de tudo isso, fico muito satisfeito de ter participado da assembléia que aprovou este investimento.

Maurício MendonçaEsta construção chegou num bom momen-

to, tanto para os cooperados quanto para a cidade, Representa um grande avanço e realmente é um cartão de visita para Pedregulho. Fico muito feliz de ver esta obra concluída. Também é motivo de orgulho para nós sabermos que é fruto de recursos da cooperativa sem a necessidade de financiamentos. Os cooperados e a comunidade só têm a ganhar e mostra que com boa administração tudo funciona bem.

Masumi CondoFico feliz com tudo isso, pois é progresso para

a região e principalmente para os cooperados, além de trazer facilidade para nós. E quero parabenizar a direto-ria da Cocapec e os envolvidos neste empreendimento pelo excelente resultado deste investimento (Foto 8 – página 32-33).

Niwaldo Antônio RodriguesEsta instalação nos deixa orgulhosos, pois era

um anseio antigo que os cooperados cobravam da coo-perativa e hoje, temos a satisfação de ver nosso desejo coroado. A mudança no núcleo foi espetacular, ocupou bem os espaços e ficou moderno. Agradeço os coope-rados que aprovaram tudo isso e também a diretoria, estão de parabéns. Como a cooperativa é a união de todos os associados estamos vendo os frutos plantados por esta união (Foto 5 – página 32-33).

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CAPA

NúCLEO COCAPEC PEDREGuLHO Criada em 1989, o núcleo em Pedregulho atende

o município e as cidades de Jeriquara, Cristais Paulista, buritizal, Igarapava, Rifaina, Ituverava e Sacramento. Surgiu como consequência da tradição da região no cultivo de café que perdura, sendo um dos maiores par-ques cafeeiros dentro da região de atuação da Cocapec na Alta Mogiana. Clima aliado a geografia e altitude favorecem a produção de cafés de excelente qualidade preservada no cuidado dos cafeicultores no preparo deste grão.

As novas instalações foram aprovadas pelos cooperados na Assembleia Geral Ordinária (AGO) rea-lizada em 25 de março de 2010 e um ano e meio após o início das obras, o novo núcleo de Pedregulho/SP foi entregue aos cooperados. O investimento de R$ 3,85 milhões foi empregado na aquisição do terreno de 24 mil m² e na construção da loja e armazéns. Dirceu Polo, prefeito de Pedregulho (Foto 9 – página 32-33), afirmou que o empreendimento demonstra a pujança e grande-za da agricultura da região e agradeceu, pois o núcleo da Cocapec é um cartão de visitas da cidade.

A construção dessa nova sede fortalece ainda mais o núcleo de Pedregulho e mostra como a Cocapec prima pelos seus cooperados fiéis e comprometidos e sempre busca oferecer serviços de excelência, trazen-do benefícios, dinamismo e bem estar a quem acredita na cooperativa.

Veja as fotos do encontro no link “Galeria de Fotos” no site da Cocapec: www.cocapec.com.br

Cooperados visitam novas instalações

Armazém de café recebe convidados

Novo e amplo espaço de armazenagem de defensivos agrícolas

Todos os novos espaços estavam abertos para receber os presentes na inauguração

Com muito mais espaço, a nova loja foi o palco para a inauguração

Posto de Atendimento ao Cooperado da Credicocapec localiza-se dentro da nova loja da Cocapec

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 35

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ESPECIAL

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ESPECIAL

COnhEçA O REspOnsávEL TéCnICO vETERInáRIO DA COCApECTodo estabelecimento que vende produtos pra uso veterinário precisa ter um responsável técnico

Murilo AndradeSetor de Comunicação

Paulo Henrique Andrade Correa é natural de Ibiraci/MG formou-se em veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na cidade de Belo Horizonte/

MG, e está a quase 39 anos atuando na área. Especializado em reprodução animal, trabalhou por muito tempo com insemina-ção artificial, alem disso é mestre em Patologia pela Unesp de Jaboticabal/SP. Durante toda sua vida profissional, Paulo atuou no campo como autônomo. Atualmente é professor na Unifran onde leciona as disciplina de Clinica de Grandes Animais e Semiologia de Grandes Animais no curso de Veterinária, e desde fevereiro, é o responsável técnico veterinário da Cocapec para atender as novas exigências do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

Todo o estabelecimento que vende produtos de uso ve-terinário precisa ter um responsável técnico e, como a Cocapec possui cinco núcleos, o médico veterinário atenderá em todos eles em períodos alternados, assim, além de cumprir as exigên-cias, está a disposição do cooperado para orientar quanto as melhores práticas de condução do rebanho. Dentre suas funções na Cocapec, ele auxiliará nos procedimentos do Setor Veterinário como:

• Manter relacionamento com os representantes das em-presas fornecedoras;

• Sugerir as melhores opções de produtos a serem repas-sados aos cooperados e clientes;

• Auxiliar na capacitação técnica dos vendedores da Cocapec Matriz e Núcleos;

• Colaborar na produção de matérias para a Revista Cocapec com o objetivo de manter o cooperado atualizado;

• Orientar o consumidor a transportar e armazenar os pro-dutos que depende de uma climatização diferenciada e fiscalizar o atendente se ele está entregando na temperatura correta para não prejudicar a eficácia do produto. Mesmo sem a presença do veterinário, o balconista está preparado a recomendar aos clien-tes as formas ideais de acondicionar, pois o responsável técnico já o instruiu sobre essas especificações.

Além dessas funções a presença de um profissional como este propor-ciona ao cliente uma série de benefícios como: substituir o medicamento por outro equivalente nos casos do estabelecimento não ter o produto ou ele ter saído de linha, quando possível o profissional liga para o veterinário que prescreveu se ele está de acordo e também faz orien-tações no balcão, indica medicamentos com base nas informações do criador, porém sempre indica a procurar o profissional para orientá-lo no campo. Outra atribuição importante é que alguns medicamentos só podem ser vendidos com a apresentação de receituários, é o caso dos anestésicos e psicotrópicos, onde a receita é retida para uma posterior verificação do Conselho, pois o responsável técnico precisa apresentar esclarecimentos sobre estas vendas.

Mais que estar adequada às exigências do Conselho Regional de Medicina Veterinária, a Cocapec sabe que a presença de um profis-sional competente como Paulo traz benefícios a todos os cooperados e clientes, algo que faz parte da filosofia da cooperativa.

AGENDA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO VETERINÁRIO

Segunda-feira – Capetinga/MG – ManhãTerça-feira – Ibiraci/MG – TardeQuarta-feira – Pedregulho/SP – Manhã Franca/SP – Tarde

Quinta-feira – Claraval/MG – Tarde

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

Paulo Henrique de Andrade Correia(35) 9991-1110 [email protected]

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38 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

ESPECIAL

pROgRAmE A vACInAçãO DO sEu REbAnhO COnTRA fEbRE AfTOsA E RAIvA DOs hERbÍvOROs

FEBRE AFTOSA A Febre Aftosa, doença provocada por vírus, altamente

contagiosa, que afeta bovinos, búfalos, carneiros, cabritos e outros animais que possuem cascos fendidos (separados). Há muito tempo, em nossa região, não temos gado afetado por esta doença, mas o Brasil ainda não está livre da Febre Aftosa. Portanto, temos que vacinar nosso rebanho duas vezes por ano. O Ministério da Agricultura e Pecuária estabelece os meses de maio e novembro, obrigatória por lei, para esta vacinação.

A Febre Aftosa causa prejuízos tanto econômicos quanto sociais. Se houver animais com a doença em uma região, a re-comendação é sacrificar todos os animais da propriedade, bem como das propriedades vizinhas. O país é proibido de exportar carne, leite, couro, etc. Já pensou o tamanho do prejuízo? Gera um pânico na sociedade em geral, afeta a economia da região, além do aumento de preços dos produtos de origem animal. Portanto, é importante fazer nossa parte, vacinando nosso rebanho.

COMO VACiNAR? É simples: a Cocapec possui em todas as suas unidades

vacinas de boa qualidade. O produtor providencia sua caixa de isopor para acondicionar as doses da vacina. Na propriedade, faz-se a vacinação, em um horário mais fresco, contendo os ani-mais em um brete ou tronco, usando, de preferência, a seringa automática e agulhas de metal para injeção sub-cutâneas (tipo 12x15; 15x15). Devemos vacinar animais desde jovens (bezerros acima de 1 mês). Desinfetar o local do animal onde será aplicado a vacina e trocar de agulhas sempre, colocando as usadas em uma vasilha com solução de iodo. Bezerros que nunca recebe-ram a vacina devem receber uma dose de reforço após 30 dias da primeira dose. Após a vacinação levar a nota fiscal e a carta de vacinação ao posto de fiscalização

RAiVA DOS HERBíVOROSA Raiva é uma doença causada por vírus, fatal para o ani-

mal acometido. No Brasil, calcula-se que o prejuízo é em torno de 26 milhões de reais por ano, morrendo 40 mil cabeças bovinas. A raiva acomete principalmente bovinos e equinos sugados por morcego que se alimenta de sangue e que tenha no organismo o vírus da raiva. Os sintomas variam um pouco, de animal para

Paulo Henrique Andrade CorreiaMédico Veterinário da Cocapec

animal, e pode ficar incubados de 20 a 90 dias após a mordedura.Geralmente são sintomas paralíticos, começando com

isolamento do animal, tristeza, lentidão ou hipersensibilidade, engasgos, tremores musculares, paralisia dos membros poste-riores, o animal deita, apresenta movimentos de pedalagem e em seguida morre. Geralmente de 3 a 8 dias.

A única maneira de evitar a raiva é vacinar uma vez ao ano, tanto bovinos como equinos. O custo da vacina é baixo.

O homem pode contrair a raiva manuseando um animal doente, sem a devida proteção.

Não deixe de vacinar seu rebanho contra raiva.

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 39

ESPECIAL

COCApEC RECEbE CERTIfICADO nO DIA nACIOnAL DO CAmpO LImpOMeriellen SantosSetor de Comunicação

Ação para recolher embalagens, mais uma vez é reconhecido

Mais uma vez, a Cocapec recebeu no Dia Nacional do Campo Limpo, 18 de agos-to, o certificado em reconhecimento

pela participação no programa que tem o intuito de preservar o meio ambiente e incentivar a agri-cultura sustentável. E, isto só foi possível devido à participação e comprometimento de nossos cooperados que aderem à campanha realizada pela Cocapec anualmente.

A cooperativa realiza todos os anos a coleta itinerante de embalagens de defen-sivos agrícolas em todos os seus núcleos: Capetinga, Claraval, Ibiraci e Pedregulho com o objetivo de incentivar os cooperados a destinarem corretamente este material. Em 2011, com quatro dias de coleta foram retira-das do meio ambiente 22 mil embalagens. O trabalho é feito em parceria com o Centro de Recebimento de Embalagens Vazias da Faculdade Dr. Francisco Maeda (Fafram).

O principal motivo para dar a destinação cor-reta às embalagens vazias é prevenir os riscos para a saúde e evitar a contaminação do meio ambiente. De acordo com a lei 9.605 de 13/02/98 é respon-sabilidade do produtor devolver as embalagens em local correto.

O Dia Nacional do Campo Limpo foi Idealizado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) como forma de reunir todos os participantes do processo de destinação de embalagens como agricultores, cooperativas, indústrias e escolas. Surgiu com o intuito de cons-cientizar sobre importância da conservação do meio ambiente e foi regulamentado pela Lei 11.657 de abril de 2008.

Coleta itinerante realizada pela Cocapec é anual

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SOCIAL

Raquel Cintra RosaUnidade Cocapec Ibiraci

mAIs CuRsOs REALIzADOs ATRAvés DO COnvênIO sEnAR E COCApEC

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) de Minas Gerais promove em seus cursos “Saúde e Segurança no Trabalho”, “Economia e Preservação do

Meio Ambiente”. Em virtude disso, no mês de agosto e setembro, dois cursos tiveram grande destaque nessas quatro bases do SENAR, sendo um de defensivos agrícolas e um de colhedora de café.

Realizado nos dias 18, 19 e 20 de agosto, o curso Aplicação de Agrotóxicos/Manual, contou com a participação de 10 pessoas, e foi realizado na propriedade do cooperado José Marcos Chicaroni. Os participantes aprenderam como fazer a manutenção de bombas para aumentar os resultados na aplica-ção, além de como testar os bicos para saber se a aplicação está homogênea.

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro iniciou-se na Fazenda Santa Maria da Lage, do cooperado Sebastião Manoel Ananias, o curso de Manutenção de Colhedora de Café/Automotriz, que contou com a participação de 13 pessoas. Neste curso os parti-cipantes aprenderam como e quando é preciso trocar peças da colhedora, a fim de minimizar gastos e perdas.

Dando sequência nos trabalhos do Senar/MG na região, nos dias 14, 15, 16 e 17 de setembro iniciou o curso de Produção Artesanal de Alimentos, no Sítio Bela Vista onde a esposa do co-operado Paulo Alexandre Andrade, Elisa Cintra Andrade, cedeu sua casa para receber as 12 participantes do curso. Elas apren-deram técnicas de produção de quitandas, visando melhoria e

O QUE É O SENAR?

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural é uma instituição de direito privado, vinculado à confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e às Federações de Agricultura, administrada por um Conselho com representantes da classe patronal rural, do governo e dos trabalhadores rurais. Os recursos são originários da contribuição de produtores rurais e instituições como sindicatos, federações, profissionais liberais e agroindústrias.

qualidade do produto final, fizeram a degustação dos alimentos, e analisaram as diferenças encontradas entre o modo antigo de produção e a nova técnica passada no curso, assim é possível fazer a comparação de qual produto compensa mais em qualida-de e rendimento.

Curso do Senar leva informação sobre manutenção de colhedora

Doze participantes realizaram o curso de Produção Artesanal de Alimentos

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SOCIAL

DIvERsãO, ApREnDIzADO E COOpERATIvIsmO mARCARAm O “10º EnCOnTRO DE CRIAnçAs COOpERATIvIsTAs”De forma lúdica os pequenos ficaram mais próximos do cooperativismo

O “10º Encontro de Crianças Cooperativistas”, realizado pela Cocapec e Credicocapec, completou 10 anos com um dia recheado de atrações para a criançada. O pro-

jeto aconteceu no dia 15 de outubro no Parque Fernando Costa em Franca/SP e contou com a participação de 110 crianças, filhos e/ou netos de colaboradores e cooperados das duas cooperativas.

Os pequenos foram recepcionados pela equipe de moni-tores e receberam um kit do projeto contendo camiseta, boné, cantil e, já como primeira atividade, confeccionaram o crachá. Como este ano o objetivo do encontro foi trabalhar meio am-biente aliado ao tema cooperativismo, os pequenos assistiram a peça de teatro “A Centopéia Judite” da Cia Teatral Aroeiras do Brasil que trabalhou a importância de cada um fazer sua parte para juntos protegerem o meio ambiente. A turma também conheceu o apiário do parque que cria abelhas sem ferrão e fazem a polinização das flores, incluindo a do cafeeiro.

As brincadeiras coletivas abordando a importância do cooperativismo em diversas áreas da sociedade foram con-duzidas pelos profissionais da empresa Kriya Cooperação da cidade de São Vicente/SP especializada em Pedagogia da Cooperação.

O encontro visa, principalmente, garantir o futuro das práticas cooperativistas ao plantar nas crianças, de forma lúdi-ca, este princípio.

Toda a renda arrecadada com as inscrições foi revertida aos pacientes do Hospital do Câncer de Franca através dos Voluntários da Saúde.

Murilo AndradeSetor de Comunicação

“O encontro visa principalmente garantir o futuro das práticas

cooperativistas

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SOCIAL

DIvERsãO, ApREnDIzADO E COOpERATIvIsmO mARCARAm O “10º EnCOnTRO DE CRIAnçAs COOpERATIvIsTAs”

Veja as fotos do encontro no link “Galeria de Fotos” no site da Cocapec: www.cocapec.com.br

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SOCIAL

mOsAICO TEATRAL - CuLTuRA pARA DIfunDIR O COOpERATIvIsmOA Cia. Le Plat Du Jour com a releitura de “Os Três Porquinhos” encanta a todos

A Cia. Le Plat Du Jour da Cooperativa Paulista apresentou no dia 22 de setembro, no Teatro Municipal, uma releitura do clássico “Os Três

Porquinhos”. O espetáculo faz parte do Mosaico Teatral, programa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) em parceria com as cooperativas Cocapec, Credicocapec, Unimed e Coonai.

O teatro estava completamente lotado e cadei-ras extras foram necessárias para acomodar a todos. Os presentes ficaram encantados com a peça em es-pecial as crianças, que se divertiram do começo ao fim.

Toda renda arrecadada com a venda dos in-gressos foi revertida para compra de 694 litros de óleo doados a Pastoral do Menor e 45 DVDs para a criação da videoteca do Recanto Samaritano. A entrega acon-teceu no dia três de outubro com representantes das quatro cooperativas.

MOSAiCO TEATRAL O Mosaico Teatral foi criado para levar espetá-

culos às cidades paulistas que contam com a presença de cooperativas, ampliando o leque cultural, principal-mente no interior do Estado. A proposta é difundir a prática e os princípios do cooperativismo, como inter-cooperação, educação, formação e informação, além

Murilo AndradeSetor de Comunicação

“Os presentes ficaram encantados com a peça em especial as crianças”

da preocupação com a comunidade. Criado em 2001, o Mosaico contabiliza 160 peças teatrais, assistidas por 80 mil pessoas, envolvendo 605 cooperativas em 10 anos. A edição deste ano percorreu 23 municípios paulistas.

O wORkSHOP Franca recebeu ainda o workshop gratuito “O

Ator Criador”, também no dia 22 de setembro, no pe-ríodo vespertino realizado no Teatro de Bolso “Orlando Dompieri” destinado a alunos de teatro e interessados.

Peça “Os três porquinhos” encanta plateia

Público foi recebido por palhaços Teatro lotado ressalta sucesso do espetáculo Renda foi toda revertida para instituições

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EVENTOS

Luciene Reis/Murilo AndradeSetor de Comunicação

COCApEC pARTICIpA DA 3ª ExpOvERDE

Gerente da cooperativa abre rodada de palestras com o tema “Tendências do mercado de café”

A Cocapec esteve presente na 3ª Expoverde com exposição de máquinas e implementos e ser-vindo seu tradicional café Tulha Velha no stand

central e no auditório. Abrindo a rodada de palestras o gerente do Departamento de Café, Anselmo Magno de Paula, abordou o tema “Tendências sobre o Mercado de Café”. Dentre os presentes estavam produtores, agrônomos, cooperados e o presidente do Sindicato Rural de Franca o Sr. Galileu de Oliveira Macedo. Ao final Anselmo abriu espaço para perguntas.

A terceira edição da feira de máquinas, imple-mentos agrícolas, flores, frutas, hortaliças, plantas nativas, plantas ornamentais, plantas medicinais e agricultura orgânica de Franca e região, foi realizada pela Associação dos Produtores Rurais do Bom Jardim e aconteceu entre os dias 29 e 30 de setembro e 1º e 2 de outubro, no recinto do Parque de Exposições “Fernando Costa”, em Franca/SP e recebeu cerca de 20 mil visitantes, movimentou R$ 1,74 milhão em ne-gócios e contou com o apoio técnico da Prefeitura de Franca, através das secretarias de Desenvolvimento e

de Serviços e Meio Ambiente.No sábado 1º de outubro, a feira recebeu o

Secretário Adjunto de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo o Sr. Alberto Macedo.

Cocapec presente em feira com stand de máquinas e implementos

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CAFÉ E ALGO MAIS

Meriellen SantosSetor de Comunicação

Grão faz enorme sucesso no uso estético

Não é de hoje que a preocupação com a estética se tornou prioridade para muitas pessoas. Prova disso são os espan-tosos números da indústria da beleza que cresce de forma

vertiginosa frente a outros setores. Segundo a Associação Brasileira de Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em 2010 foi movimentado R$ 27,5 bilhões, e um crescimento de 12,6% em relação a 2009. Já em 2011, a previsão é de um fatura-mento de R$ 31,12 bilhões. A responsabilidade por estes números expressivos está no aumento das pessoas de baixa renda que estão destinando porcentagem cada vez maior de seus ganhos no consu-mo de produtos deste seguimento.

Por conta da alta competitividade, as empresas estão buscando diversificar suas linhas utilizando elementos dos mais va-riáveis tipos para agradar consumidores cada vez mais exigentes e sedentos por novidades. Um desses elementos é o café, a mais nova coqueluche da estética. Várias marcas, nacionais e internacionais, já possuem algum produto, linhas inteiras e até mesmo uma empresa que só trabalha com o grão como fórmula base.

Diversas pesquisas são realizadas mundo a fora. As proprie-dades antioxidantes, que ajudam no combate ao envelhecimento, se tornaram extremamente atraentes para a indústria da beleza. Mais

“... o café, a mais nova coqueluche da estética. Várias marcas, nacionais e internacionais, já possuem algum produto, linhas inteiras e até mesmo uma empresa que só trabalha com o

grão como fórmula base.”

potente que a vitamina C e o chá verde, o Coffe Berry (antioxidante extraído do café), foi descoberto pelo americano Joseph Lewis e já é um sucesso no universo dos cosméticos.

Para se ter uma ideia do poder das propriedades do café no mercado, a gigante Natura utiliza na linha Natura Chronos, o extrato de café verde nos produtos antissinais e em todos os hidratantes com Complexo Antioxidante Natura (CAO). Outra importante empre-sa, O Boticário, possui 4 fragrâncias de colônias baseadas no café, intituladas de Coffe Man/Coffe Man Seduction e Coffe Woman/Coffe Woman Seduction. Já a Kapeh, é uma empresa que produz todo o seu mix utilizando o extrato de grãos certificados e, por essa inovação, já recebeu várias indicações e prêmios nacionais e internacionais.

É o nosso grão sendo usado de forma diversificada e com enorme sucesso. Vários seguimentos já utilizam o café como matéria prima, e não apenas o fruto, mas a madeira, o pó, e até mesmo no turismo dentre outras. Isso demonstra que o café além de ser uma deliciosa e saudável bebida é também versátil e inovador.

COsméTICOs E pERfumEs A bAsE DE CAfé

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CAFÉ E SAÚDE

sAIbA pOR QuE DAR CAfé pARA sEu fILhOEstudos comprovam que as crianças que consomem a bebida têm o desempenho escolar superior às demais

Meriellen SantosSetor de Comunicação

Pesquisas revelam que o consumo de café vem crescen-do em todas as faixas etárias e que ingeri-lo de maneira moderada traz inúmeros benefícios à saúde de homens e

mulheres. Mas, e as crianças, podem tomar café? Existem vários mitos e informações desencontradas sobre

a ingestão dessa bebida. Muitos pais não oferecem o café para seus filhos devido à presença da cafeína, porém, se prestarmos mais atenção, muitos dos alimentos consumidos pelos pequenos como chocolates, refrigerantes e chás também possuem a mesma substância e são consumidos em quantidades elevadas e não há a mesma preocupação com a saúde. Além disso, os mitos sobre a cafeína vêm caindo por terra com as novas e inúmeras pesqui-sas nacionais e internacionais, e devemos lembrar que o café não é composto apenas desta substância. De qualquer forma, se

“A cafeína melhora a atenção e a concentração deixando o

cérebro mais atento

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 51

CAFÉ E SAÚDE

“A recomendação é de até 300 ml de café com leite para crianças de 5 a 10 anos que correspondem a 2 xícaras grandes diárias

“A ingestão pode

começar no início da idade

escolar e de preferência

com leite”

As informações foram cedidas pelo Dr. Bruno Mahler Mioto que é médico do Instituto do Coração de São Paulo (InCor) e também faz parte da equipe da Unidade de Pesquisa Café e Coração, que funciona desde 2008 e realiza estudos relacionadas aos benefícios que o consumo de café traz ao coração. Esta ação é uma parceria com da Embrapa com o Incor.

compara-do com a maioria dos outros produtos que contêm cafeína, o café é rico em substâncias que são benéficas a qualquer pessoa como antioxidantes, importantes na prevenção das doenças cardiovascula-res, vitamina PP (niacina), aminoácidos e mineral.

Mas as crianças podem ou não tomar café? A resposta é sim, mas alguns cuidados são necessários. A ingestão pode começar no início da idade escolar e de preferência com leite. A recomendação é de até 300 ml de café com leite para crianças de 5 a 10 anos que correspondem a 2 xícaras grandes diárias. Já para crianças com idade em torno de 10 a 15 o ideal é de até 450ml. A preferência pelo café com leite ocorre pelo fato do leite representar importante fonte de proteínas e cálcio, fundamental para o desenvolvimento ósseo. Mas lembre-se, a bebida deve ser incluída na alimen-tação e não substituir outros alimentos, pois é pouco calórico desde que tomado sem açúcar e não contém todas as proteínas necessárias para essa idade.

Uma xícara de café tomada pela manhã combate

o sono que persiste nas primeiras horas de aula e no começo da tarde reduz a letargia que chega após o almoço.

Estudos com-provam que as crianças que consomem a bebida têm o desempenho es-colar superior às demais. Segundo o cardiologista Dr. Bruno Mahler Mioto do Instituto do Coração de São Paulo (InCor), a cafe-ína melhora a atenção e a concentração deixando o cérebro mais atento a suas

atividades, ativa o córtex frontal que é responsável pelas emoções, raciocínio e a resolução de problemas. E, por conta desta constatação o programa chamado Café na Merenda, Saúde na Escola é aplicado nos es-tados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo com resultados bem satisfatórios.

O consumo precoce e moderado também traz benefícios na fase adulta como prevenção de várias do-enças como a diabetes do tipo 2, redução da incidência de doenças degenerativas como Doença de Parkison e Alzheimer, e previne doenças cardiovasculares (princi-pal causa de morte nos tempos atuais).

“Vale lembrar, o café é uma bebida diurna, pois estimula o sistema de vigília, portanto, segundo o Dr. Bruno Mahler Mioto, tanto as crianças como os adultos que possuem algum tipo de distúrbio do sono devem ingerir a bebida até seis horas antes de dormir.

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52 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

COOPERATIVISMO

COOpERAçãO EnTRE COOpERATIvAsO 6° princípio do cooperativismo reforça a idéia que a união faz a força

Meriellen SantosSetor de Comunicação

As cooperativas servem de forma mais eficaz os seus membros e dão mais força, ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, mediante estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

sexto princípio do cooperativismo

O cooperativismo tem a função de libertar o homem do indi-vidualismo e buscar uma constituição da sociedade mais justa e fraterna através da colaboração, substituindo o espí-

rito de lucro e de concorrência pela cooperação e a solidariedade. Cada cooperativa tem sua forma de atuação e define a

melhor maneira de se relacionar com o seu cooperado, algo que realmente é importante e primordial para o bom andamento das atividades. Mas isso basta para estar praticando plenamente o cooperativismo? O 6º princípio cooperativista nos expõe algo in-teressante dentro do sistema: a relação de uma cooperativa com a outra, ou melhor, a intercooperação. O espírito de união não deve se limitar aos portões de cada cooperativa, muito pelo con-trário, é justamente nas relações entre elas que se intensifica todo o idealismo. Isso independentemente do ramo de cada uma. Mas como todo este conceito é colocado em prática? As cooperativas mantêm projetos que envolvem outras em forma de parcerias, ou

seja, elas se unem para realizar alguma ação. Um bom exemplo é o Mosaico Teatral, que envolve várias cooperativas locais que organizam um evento para a apresentação de outra, no caso, de teatro. Mas podemos constatar de forma mais expressiva a aplica-ção deste princípio dentro da Cocapec que trabalha e conjunto com a sua co-irmã Credicocapec no mesmo espaço.

Além disso, outro fato interessante é que não existe concor-rência entre cooperativas de um mesmo seguimento, juntas elas definem, analisam e auxiliam-se para uma melhor atuação no setor.

O 6º princípio mostra de forma específica como deve ser todo o processo. A união não é apenas dos diretamente ligados, ações isoladas e individuais beneficiam somente uma parte e não o todo, é preciso uma relação intercooperada para cooperativa para que haja fortalecimento econômico, cultural, e social de todo sistema.

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 53

CuRTAs

Em viagem aos Estados Unidos, Itamar Morato, filho do cooperado João Paulo Mora-to, esteve em um estabelecimento que comercializa produtos de alto padrão chamado Whole Foods Market. No local ele encontrou o café Cocapec/Alta Mogiana sendo comercializado na versão a granel.

CAFÉ DA COCAPEC/ALTA MOGiANA EM CAFETERiA DOS EuA

O Gestor Pedro Rodrigues Alves Silveira defendeu sua tese do Curso de Mestrado Interna-cional em Ciência e Economia do Café, realizado na Itália, através de uma videoconferên-cia no dia nove de setembro. O tema foi “Aplicação de Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA) Durante a Colheita de Café Manual”. Pedro foi aprovado e já recebeu o certificado.

COLABORADOR DA COCAPEC DEFENDE TESE DO CuRSO DE MESTRADO REALizADO NA “FuNDAçãO ERNESTO iLLy”

Realizado durante a ExpoCristais, o 1º Simpósio de Agricultura do Comam (Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana) aconteceu no dia nove de setembro e tratou de diversos assuntos relacionados ao setor cafeeiro. O presidente João Alves de Toledo Filho com-pareceu ao evento e fez parte da mesa diretiva. A Cocapec também marcou presença com a exposição de máquinas e implementos durante todo o período da feira.

1º SiMPÓSiO DE AGRiCuLTuRA DO COMAM EM CRiSTAiS PAuLiSTA

No dia 16 de setembro a Cocapec realizou mais um Dia de Negócios no núcleo de Ibira-ci/MG para venda de máquinas e implementos. “O evento contou com a participação de cooperados da região que ficaram bastante satisfeitos com a iniciativa da cooperativa, pois é uma oportunidade de conhecer e adquirir produtos diferenciados próximo de suas propriedades”, afirmou a coordenadora Mara Rúbia Cintra Neves Silva .

COCAPEC PROMOVE DiA DE NEGÓCiOS NO NúCLEO EM iBiRACi/MG

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54 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

bOLETIm

Veja nos quadros abaixo os índices pluviométricos coletados na matriz em Franca/SP e no núcleo de Capetinga/MG. Os dados apresentam um comparativo dos últimos cinco anos.

Índice pluviométrico* de Franca nos úl mos 5 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2007 545 175 113 117 45 4 72 0 3 75 190 2732008 325 230 128 108 38 32

320

2126 39 87 168 410

2009 382 228 282 53 58

Média 408,2 187,0 232,2 88,0 31,8 21,8 18,8 16,0 64,1 128,2 193,5 321,6*Dados em milímetros ob dos na Cocapec Matriz - Franca, SP

7730 137 2622010 461

382158 274 16 17 12 1 0 110

11532102 339 221

2011 328 145 365 146 1 29 240

Índice pluviométrico* nos úl mos 5 anosAno jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2007 745 238 135 66 61 0 0 0 69 58 217 2802008 573 236 116 78 40 5

210

1726 37 113 222 428

2009 354 249 286 165 54

Média 479,6 187,6 256,2 99,2 33,4 8,0 3,4 10,0 65,8 125,8 233,5 333,0*Dados em milímetros ob dos no núcleo da Cocapec

24 128 156 193 3892010 327 95 206 51 12 6 0 0

0 087

8 186116 302 235

2011 399 120 538 136 0 8

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 55

Acompanhe nas tabelas que seguem a média mensal do preço de café arábica, milho, boi e soja segundo índice Esalq/BM&F.

Média mensal do preço de Café Arábica* lndice Esalq/BM&F**

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

**Saca de 60 kg líquido, bica corrida, tipo 6, bebida dura para melhor

DezembroNovembro

Média Anual 310,92 177,00 495,42 301,35

R$ US$2010

280,75 157,51278,68279,70

151,36156,48

282,18 160,51289,46 159,35

433,37 258,54

305,99302,36

169,18170,77

313,93 178,37328,23 190,88327,15 194,01355,51387,04

207,33228,21

2011R$ US$

495,98 297,29524,27 315,94524,41 330,82530,76 329,11514,99 457,81 470,62 511,57 490,45

324,35292,92249,68292,51277,34

R$ US$

Média mensal do preço* de Soja2010

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 40,23 22,91

R$ US$2011

39,80 22,36

48,96 29,77

37,7034,14

20,5019,10

34,49 19,6235,59 19,5936,1638,58

19,9921,79

41,32 23,4742,59 24,7744,88 26,61

49,63 29,6149,28 29,5449,54 29,8647,19 29,7647,83 29,6647,8848,5049,3851,9448,47 27,41

29,69

30,1631,0430,92

48,96 28,5548,52 28,61

R$ US$

Média mensal do preço* de Milho2010

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 21,51 12,27

R$ US$2011

19,66 11,04

30,60 18,60

18,3518,46

9,9610,33

18,16 10,3318,67 10,2819,4318,81

10,7310,62

20,57 11,69 24,35 14,1625,15 14,92

30,35 18,11

28,29 16,4928,26 16,72

31,68 18,9931,44 18,9429,94 18,8828,69 17,7930,7530,3130,2031,9230,75

18,2317,39

19,3619,3918,31

R$ US$

Média mensal do preço* de Boi2010

JaneiroFevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubro

*Fonte: Índice Esalq/BM&F

DezembroNovembro

Média Anual 88,51 50,43

R$ US$2011

75,70 42,47

101,35 61,65

77,0379,03

41,8444,22

82,33 46,8380,81 44,4982,1684,12

45,4147,51

88,95 50,5493,49 54,37

100,62 59,66

103,07 61,49104,30 62,52105,46 63,55104,23 65,74100,41 62,2697,2299,34

101,1598,5799,77 56,43

56,34

61,2363,5763,34

113,01 65,91104,90 61,85

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56 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

DIA InTERnACIOnAL DO COOpERATIvIsmO DE CRéDITOA s primeiras cooperativas surgiram na Inglaterra e

França, entre 1820 e 1840. A seguir, na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Portugal,

Estados Unidos e Canadá, o sistema era de consumo e de-pois passou a ser utilizado para a formação de poupança e financiamento de iniciativas empresariais, em busca de desenvolvimento local sustentável.

No Brasil, as primeiras cooperativas de crédito da América Latina surgiram no começo do século XX com ações no Rio Grande do Sul em 1902, na pequena localidade de Linha Imperial, no município de Nova Petrópolis (RS), criada pelo Padre Suíço Theodor Amstadt.

Nessa época, a maioria dos líderes cooperativistas já

acreditavam que havia a necessidade de escolher um dia para que as pessoas se reunissem para refletir sobre a his-tória do cooperativismo. Assim alguns anos depois em 17 de janeiro de 1927 a Federação de Cooperativas de Crédito de Massachusetts (EUA) celebrou o primeiro feriado oficial de membros e trabalhadores da Cooperativa de Crédito e com o passar do tempo, em 1948, decidiram que seria melhor comemorar na terceira quinta-feira de outubro.

Conforme crescia a quantidade de pessoas que se en-volviam criavam-se mais maneiras de comemorar a ocasião.

Hoje, os serviços de comprometimento, de confiabili-dade e menor custo oferecidos são apenas um exemplo do modo que o Cooperativismo de Crédito se diferencia dos

Primeira Cooperativa de Crédito do Brasil

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 57

bancos e instituições financeiras que visam lucros. Ao longo dos anos as uniões de créditos têm se or-

gulhado de colocar o ser humano antes do lucro para que todos possam desfrutar dos serviços e produtos financeiros oferecidos.

Atualmente são mais de 49 mil cooperativas de crédito em 98 países do mundo inteiro com mais de 186 milhões de cooperados. O Brasil contribui significativamente com esses números sendo 1,37 mil cooperativas de crédito, 3,07 pontos de atendimento e 4,5 milhões de cooperados.

Podemos citar a Alemanha com mais de 15 milhões de pessoas associadas a cooperativas que respondem por 20% de todo o movimento bancário.

Se atravessarmos a fronteira da Holanda vamos constatar que mais de 90% dos financiamentos rurais são atendidos pelas cooperativas. Na Europa, como um todo, quase metade das instituições de crédito é composta por cooperativas. No Canadá 73% da população é adepta da

Cooperativa de Crédito.Em meio ao desafio de crescer com sustentabilidade,

a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) vem de-senvolvendo atividades no sentido de dar maior dinamismo, objetividade e eficiência ao setor. Podemos afirmar que o cooperativismo brasileiro entrou no século XXI atuante e es-truturado, sendo fundamental para a economia do país, com o objetivo de ser cada vez mais conhecido e compreendido como um sistema integrado e forte. Convictos de que unidos com fidelidade em nossa cooperativa, estamos no caminho certo, podemos na terceira quinta-feira de outubro (20/10) comemorar o Dia do Cooperativismo de Crédito com muito orgulho e satisfação, pois, o nosso SICOOB Credicocapec tem se destacado no cenário econômico ao se tornar a me-lhor alternativa para consumidores de produtos financeiros com sustentabilidade, responsabilidade social e com missão de melhor atender seus cooperados sempre buscando novos produtos e serviços.

Colaboradores da Credicocapec participam

de cursos e treinamentos

O Sicoob Credicocapec representado pelos colaboradores do Departamento Contábil Rodrigo de Freitas e Marcelle Villani, participaram do Treinamento de Utilização de Fundos oferecido pelo Sescoop/SP em Ribeirão Preto - SP. Segundo a Lei 5.764/71, as sociedades cooperativas têm a obrigatoriedade da constitui-ção de dois fundos: o FR (Fundo de Reserva) e o FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social).

No mesmo dia participaram do curso de CRO – Central de Risco Operacional – oferecido pela Central Cocecrer para esclarecimento e atualizações de arquivos Contábeis enviado ao Banco Central (BC).

2º Pense Sicoob

O evento foi realizado dia 23 e 24 de setembro de 2011 em Brasília – DF, contando com a presença do Superintendente Hiroshi Ushiroji e do Gerente Geral Alberto Rocchetti Netto da Credicocapec Franca – SP. Assuntos relacionados com o Cooperativismo de Crédito foram debatidos pelos Estudiosos e Especialistas de Economia.

Os participantes foram questionados por Paulo Henrique Amorim sobre os impactos causados nas Cooperativas de Crédito do Brasil pela crise econômica que acomete os EUA e Europa. Gustavo Franco afirmou que nesta crise mundial o risco de uma cooperativa de crédito se comparada a um banco, é infinitamente menor e que nessa situação o banco perde competitividade e surgem oportunidades para as cooperativas avançarem. Márcio Lopes de Freitas (Presidente da OCB) também fez uma ressalva sobre o importante papel do Banco Central do Brasil (BC) para o desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito.

O Pense Sicoob foi realizado para rever os resultados al-cançados, delinear metas e comemorar os 15 anos de história do Bancoob e Sicoob enfatizando as conquistas alcançadas.

DICIONÁRIO

TAxA DE JUROS : é o custo do dinheiro no mercado. O banco central (bacen) é o órgão regulador da política de juros. Quando a taxa de juros está alta é sinônimo de falta de dinheiro no mercado. Ao contrário, quando está baixa, é porque está sobrando dinheiro no mercado.

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS – IOF: Imposto sobre Operações Financeiras, ou seja, Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários. Imposto administrado pela Secretaria da Receita Federal.

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58 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011

COnhEçA suACOOpERATIvAsETOR DE ARmAzEnAgEm DE CAféMeriellen SantosSetor de Comunicação

O Setor Armazenagem de Café é responsável por toda recepção, expedição, guarda e conservação de café na cooperativa. Lá são registrados todos os atos de entradas e saídas e

também são emitidas as devidas notas fiscais. Há controle de sacas por cooperado e quanto ainda é possivel armazenar. Esse serviço é prestado em todas as unidades, que juntas têm capaci-dade de receber mais de 1 milhão de sacas por safra.

O processo começa quando o café chega à cooperativa com a pesagem e emissão das notas de entrada e de estoque do cooperado. Depois de descarregado são retiradas pequenas amostras que são encaminhadas para o Setor de Classificação, onde são classificadas e degustadas. As sacas recebem um nú-mero de lote e uma ficha em que constam todas as características do café de cada cooperado para que possam ser identificadas facilmente na hora da venda.

Em nosso Armazém Geral são realizados os mesmos pro-cessos, porém neste local também são aceitos cafés de terceiros.

Além disso, são realizados os serviços de pesagem, carga/descarga, benefício para cooperados e rebenefício para clientes.

A missão do Setor de Armazenagem é zelar pela qualida-de e segurança dos cafés que estão em mãos da cooperativa.

Coordenador do setor de Armazenagem Marcio Henrique Veloso - [email protected]

Analista adm. de armazém café Silvio Aparecido Barini - [email protected]

Assistente adm. armazem caféDaniel Davi Carreira - [email protected]

supervisores de armazémJosé Estevam de Andrade - 3711-6251Luis Carlos Pereira Diniz

Assistentes de armazémBenedito dos Santos - 3711-6251João Fernandes da CunhaOlívio Rubio Muzeti

Auxiliar de armazémJhony Soares Rezende - 3711-6251

Operador máquina rebenefícioRicardo Alexandre Segismundo - 3711-6251

Assistentes operador máquina rebenefícioCarlos Aparecido Francisco da Cruz - 3711-6251César Lucas de OliveiraDirceu PintoThiago Alexandre de Souza

Operadores máquina benefício ambulanteJosé Coutinho Neto - 3711-6251José Reis de Rezende

Mecânico de manutençãoJosé Roberto Cardoso - 3711-6230

Armazéns geraisEdmilson Maritan - 3720-2059Laudelino FerreiraDorival Benedito dos SantosLeobino Joaquim NunesRodinelio Rodrigo Ferreira

[email protected]

COLABORADORES DO SETOR ARMAzENAGEM DE CAFÉ

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Novembro / Dezembro 2011 . Revista COCAPEC . 59

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60 .Revista COCAPEC . Novembro/Dezembro 2011