Revista Ecos 2007-2008

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1 Revista Ecos 2007-2008 O amor de Deus nos impele Considerai o que diz o apóstolo Paulo, isto é, Deus colocou na Igreja apóstolos, profetas e doutores, e chegareis à conclusão de que foi Ele mesmo que vos colocou no vosso cargo. Disto vos dá testemunho o mesmo santo ao declarar que são diversos os ministérios e diversas as actividades e que é o mesmo Espírito que se manifesta em cada um destes dons para utilidade comum, quer dizer, para utilidade da Igreja. Não ponhais em dúvida, por conseguinte, que a graça que vos foi dada - ensinar crianças, anunciar-lhes o Evangelho e educá-las no espírito da religião - é um grande dom de Deus, porque foi Ele que vos chamou para este santo ministério. Portanto, no vosso modo de ensinar, comportai-vos de tal maneira que as crianças entregues aos vossos cuidados vejam que exercitais a vossa actividade como ministros de Deus, com caridade sincera e fraterna diligência. Além disso, deveis pensar que, no cumprimento do vosso dever, sois não só ministros de Deus, mas também de Jesus Cristo na Igreja. S. João Baptista de La Salle, Meditações

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1Revista Ecos 2007-2008

O amor de Deus nos impeleConsiderai o que diz o apóstolo Paulo, isto é, Deus colocou na Igrejaapóstolos, profetas e doutores, e chegareis à conclusão de que foi Elemesmo que vos colocou no vosso cargo. Disto vos dá testemunho omesmo santo ao declarar que são diversos os ministérios e diversasas actividades e que é o mesmo Espírito que se manifesta em cada umdestes dons para utilidade comum, quer dizer, para utilidade da Igreja.

Não ponhais em dúvida, por conseguinte, que a graça que vos foidada - ensinar crianças, anunciar-lhes o Evangelho e educá-las noespírito da religião - é um grande dom de Deus, porque foi Ele quevos chamou para este santo ministério.

Portanto, no vosso modo de ensinar, comportai-vos de tal maneiraque as crianças entregues aos vossos cuidados vejam que exercitaisa vossa actividade como ministros de Deus, com caridade sincera efraterna diligência. Além disso, deveis pensar que, no cumprimento dovosso dever, sois não só ministros de Deus, mas também de JesusCristo na Igreja.

S. João Baptista de La Salle, Meditações

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Campeãs!!!Ultrapassando muitas dificuldades, vencendo todas as barreiras formamos a equipa campeãdistrital de Braga. Não somos federadas, não podemos jogar em casa (por pouco tempo!),nem temos muito tempo livre, no entanto, o nosso esforço foi mais forte e assim demos provasdas nossas qualidades.Ao longo do ano fomos aperfeiçoando o nosso desempenho treinando cada vez mais e maise encontrando forças onde elas já não existiam.No mês de Janeiro iniciou-se o nosso calendário de jogos. Maximinos, Padre BeijamimSalgado, Camilo Castelo Branco e outras ficaram para trás. Apenas a Cooperativa Vale S.Cosme, Carlos Amarante e a nossa fantástica equipa chegaram à final.Mas nem tudo foi um mar de rosas: sabíamos que jogar contra Carlos Amarante não seriauma tarefa fácil. É uma equipa muito boa, com melhores condições de treino do que nós.Trabalhámos e, com muito mérito nosso, chegámos à final. Com muito orgulho ganhámoscontra Cooperativa Vale S. Cosme e Carlos Amarante, a equipa que mais receio nos deixava.GANHÁMOS!!!Somos campeãs distritais e todas nos orgulhámos deste posto.O sonho das regionais estava próximo, mas faltava-nos queimar ainda uma etapa: EscolaMonte d’Ola. Já esperávamos mais dificuldades mas o nosso esforço e dedicação não foramsuficientes.Mesmo assim ficamos felizes com o que conquistámos, resultado do esforço e dedicação daequipa e do nosso treinador Prof. Olímpio Durães e também do apoio do Colégio,nomeadamente, o corpo docente e os nossos amigos e colegas (beijinhos a todos).Obrigada e até à próxima medalha.

FICHA TÉCNICA

Coordenadores:

Professor Carlos Novais

Professora Diana Ferreira

Professor João Carvalho

Agradecimentos:Todos os colaboradores (em especial ao Paulo Nóvoa pela

capa)

Câmara Municipal de Barcelos

Associação de Pais

SumárioEditorial 3

Magusto 4-5

Festa de Natal 6-7

Carnaval 8-9

Sarau Cultural 10-11

Semana do Fundador 12-30

Pimeiro Ciclo em Visita ao Colégio 31

As Nossas Turmas 32-57

Visitas de Estudo 58-71

Encontro de Animadores 72

Páscoa Jovem 73

Encontro dos Grupos Cristãos 74-75

Convívio do 8.º C 76

Viagem de Finalistas 77-78

Taça Coca-cola 79

Projecto Leitor 80

Poesia 81-82

Teatro/Hora do Conto 83

Página da Matemática 84-85

Caminhada/Pedalada Solidária 86

Encontro de Professores Novos 87

Recreação de Obras de Arte 88-91

Última 92

Novo PavilhãoJá é possível ver a forma que vai tomar o nosso novo Gimnodesportivo.Estando a ser construído na quinta entre a estufa e a estrada nacional, este será, daqui a doisanos lectivos, a mais nova coqueluxe dos equipamentos da nossa escola, senhor de umdesign moderno e podendo albergar até 500 pessoas sentadas. Este pavilhão insere-senuma política de melhoramentos que já vem de longe na nossa escola. Esperamos pela suabreve conclusão.

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Editorial

Quando Cremos e Sonhamos Juntos

Com a música de fundo do Europeu, tento recordar os grandes momentos que marcaram este ano lectivo. Apesar denão ser especialista no «desporto rei», reconheço que quando uma equipa une técnica, arte e cooperação, o futebolpode dar jeito para destacar valores como crer, sonhar e juntos, os quais fizeram parte do lema de 2007-2008.

Mas, no mundo da escola, o desporto fundamental é outro, e como atleta ou espectador à espera de um golo salvador,neste momento alunos, professores e pais, olhamos para a meta, com um grande desejo de saborear os resultadosde um ano de trabalho.

Claro que um bom treinador sabe que a vitória pode estar ameaçada até ao toque final do árbitro. Daí que talvez sejaválida aquela sábia fábula da corrida da tartaruga e da lebre. Não pode haver excesso de confiança ou baixar os

braços. É importante chegar ao fim, usando para isso todas as destrezas pessoais, em cooperação com os demais.

Vale a pena destacar aqueles momentos que marcaram o ritmo educativo da equipa, da turma, da intervenção dos pais, ou dos projectos desolidariedade e pastoral. Por felicidade sempre podemos encontrar no baú do nosso Colégio La Salle estrelas que alimentaram os nossos sonhose fizeram crescer a fé e o sentido do grupo.

Lembro com prazer a Caminhada Solidária que realizamos mesmo no último dia de Maio. Afagados por um dia com Sol e sombra, uma multidãode gente solidária com idades entre os 5 anos e os não sei quantos, para ninguém chamar cota, caminharam ou pedalaram com alegria pelacausa solidária da SOPRO. Que belo espectáculo, salvo alguma bolinha matreira! Os 15 Km não se tornaram longos. O almoço partilhado fezdesaparecer os últimos rastos de cansaço.

O dia 31 de Maio quis ficar como um marco de realizações e na tarde deste dia mais três acontecimentos tiveram lugar: o Encontro dos AntigosAlunos do La Salle, o Encontro final dos Grupos Cristãos e o Big Estrelas. Uma verdadeira chave de ouro a fechar as festas de La Salle.

Com nevoeiro ou sem nevoeiro, vantagens ou não de estar plantados mesmo à beira do Cávado, a nossa escola foi compondo o puzzle do anolectivo. Quando um homem sonha uma obra pode nascer! E parece-me que o mapa de realizações de cada período dá razão a esta afirmação.

Os nossos sonhos partilhados, discernidos e organizados foram cristalizando em momentos de reflexão, convívio, formação, festa, celebrações,campanhas, estudo, cooperação, aventuras culturais, melhoria dos espaços colegiais.

No meio de algum barulho das máquinas e do incómodo da poeira, vemos crescer mais uma estrutura há tanto tempo esperada, o nosso pavilhãodesportivo. Sentimo-nos gratos ao nosso Distrito de La Salle e a quantos ajudaram a concretizar um sonho difícil de ser aprovado, masindispensável para o Colégio.

Gostava de destacar neste Ecos Especial um sentimento que o nosso Fundador nos recorda como importante, porque vem do Evangelho.Saber agradecer. Sim. Há tantas coisas para agradecer! Nada de bom aconteceu sem a colaboração de cada membro da nossa ComunidadeEducativa. Obrigado a cada um. Aos que vamos continuar no próximo ano lectivo e aos colegas que irão seguir outros percursos. Obrigado portantos sonhos em que acreditamos e por termos caminhado juntos no mesmo projecto.

Para concluir e já a cheirar o merecido descanso e alguma curiosidade face às surpresas do novo ano, quero desejar a todos os melhoresresultados escolares e umas merecidas férias. Que o nosso Fundador, João Baptista De La Salle, continue a alimentar a nossa fé e os nossossonhos durante o Verão, para nos voltarmos a encontrar, talvez mais morenos mas com a nossa estrela mais fraterna e luminosa.

(Ir. César Ruiz Martín)

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Pruma, Garvalha, Caruma - três nomes que designam o mesmo elemento caduco vindo dos pinheiros, e que tem objectivo também ele comum...Assar as belas, quentes e saborosas Castanhas de S. Martinho...Castanhas com letra maiúscula, porque neste dia são elas as Rainhas da festa. Umas cortadas, outras a estourar pelos ares, lá vão cumprindoo seu fim - o de serem comidas pelos “devoradores” do Colégio La Salle.Uns sumos ou águas para empurrar, e faz-se a festa. Saltam-se fogueiras, sujam-se as caras aos amigos e conhecidos... Tenta chegar-se o maisnegro possível às salas de aula...E S. Martinho lá cumpriu também ele a promessa de nos dar, nesse dia, um pouco de Verão, aquecendo-nos com os seus raios luminosos.Mais um momento bem passado, contagiador na alegria e no espírito de partilha e união neste “Lugar para Crer e Sonhar”...

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MAGUSTO

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FESTA DE NATAL

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Um tempo que traz, alegria, sorrisos, gestos, acolhimento. Acendem-se as luzes, abrem-se as cortinas, passo a passo os protagonistas tomamconta do palco e dão o seu melhor. Surge o friozinho na barriga, sobe a adrenalina, perdem-se medos, desenvolvem-se confianças, ganham--se competências. A Festa de Natal é o momento que reúne a família: irmãos, professores, funcionários, pais e alunos, com o intuito de, mais doque finalizar um período, celebrar com alegria o Nascimento do Salvador.

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FESTA DE CARNAVAL

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Fantástica e contagiosa a alegria que se viveu neste dia no nosso Colégio…. Muitas máscaras, muitas brincadeiras, muita imaginação, muitostalentos se puderam apreciar… Crianças vieram de outras escolas para mostrarem as suas máscaras verdadeiramente inovadoras, e vimos oseu talento por detrás de todos os adereços que se utilizam neste dia… Muitas crianças trouxeram alegria e sorrisos que animaram a nossamanhã… As turmas foram desfilando…E a imaginação foi aumentando…A chuva de ideias que tivemos para preparar o desfile, juntava-se agoraorganizadamente em grupos de alunos da mesma turma que tentavam dar o seu melhor para mostrarem da melhor forma a originalidade dassuas máscaras. Os fatos que cada turma fez, obedeciam a um tema, que foi atempadamente definido. Havia, sem dúvida, muitas máscarasoriginais, com danças lindíssimas e desfiles engraçados. Começando pelo 5.º ano, foram entrando as turmas todas até ao 9.º ano. Foi uma manhãde muita alegria…O júri, composto por alguns elementos do Colégio, decidiram que a turma vencedora do 2.º ciclo seria o 6.º B, e a turmavencedora do 3.º ciclo seria o 8.º C…Estas ficaram muito contentes e manifestaram a sua felicidade perante todos os alunos… Todos ficaramcontentes, pois foi o trabalho de todos em conjunto que originou um maravilhoso desfile de Carnaval, onde os mais pequenos também tiverem asua vez para participar e mostrar as suas habilidades...

(Adriana Fighueiredo - 9.º C)

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SARAU CULTURAL

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Grande adesão por parte dos alunos

No dia 24 de Abril, como forma de encerramento da Semana da Leitura, os alunos de todos os níveis e a Associação de Pais, participaramactivamente no Sarau Cultural que se realizou no ginásio da nossa escola, na véspera do dia da Liberdade. Teatro, muita poesia, leituraexpressiva engrandeceram o momento e a mensagem passou: “Ler é abrir portas ao sonho, à liberdade”.

(Professor David Macedo)

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SEMANA DO FUNDADOR

SEMANA DO FUNDADOR

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Na terça-feira da Semana do Fundador fui para o ateliê de actividades desportivas (pingpong) e achei que foi altamente. Na quarta-feira fomos à sala marcar presença e fomos parao recreio, pois iam decorrer os Jogos trapalhões que foram muito divertidos. Depois fomos vero jogo de futebol de professores vs alunos, em que ganharam os professores por 6-3.

(Luís Ferreira - 6.º A)

Anualmente, a Semana do Fundador acontece no mêsde Maio. No dia 19 de Maio de manhã, às 8h20 fizemosa reflexão da manhã junto à estátua do Fundador. Eupessoalmente gostei da reflexão - foi divertida eemocionante para os alunos. No dia 20, às 15h00 houveos ateliês e eu participei no de artes e gostei muito defazer as pulseiras, colares, rosas… Adorei aquele ateliê.

(Catarina Senra - 6.ºA)

Na quarta-feira de manhã houve os Jogos Trapalhões em que vários alunosparticiparam no jogo dos sacos, cavaleiros, etc, de seguida fomos ver o jogo defutebol entre os professores e os alunos. De tarde, às 15.00h houve o JogoCaça à Estrela em que havia várias claques como: os Bonitos, os Arco-íris, osFraldinhas, os X – men e Bacanos e as equipas de cada claque tiveram quefazer várias esculturas, quadros, mascotes, etc. Eu participei na Caça à Estrela,na claque dos Arco-íris.

(Ana Almeida 6.º A)

Este ano a Semana do Fundador foi alterada devidoàs Provas de Aferição do 6.º ano. No dia 19 deMaio por voltas das 8:20h abrimos a Semanarecordando São João Baptista de La Salle junto àsua estátua. Depois tivemos aulas normais.

Na terça-feira tivemos aulas, mas à tarde, em vezdos clubes, houve imensos ateliês eu fui para o deculinária. O prato que eu fiz foi iogurte de morango.Na quarta-feira não houve aulas, mas houve osJogos Trapalhões. Eu participei pelo segundo anoconsecutivo. Quem ganhou foi a equipa D, a minhaequipa, claro!

Depois houve um jogo de professores contra alunos.Quem ganhou foram os professores, por seis a três!!!O árbito foi o professor David.

Ao fim do almoço, às 15:00h, houve o Caça àEstrela. Quem ganhou, com muito orgulho, foramos X-men…

(Elsa Ferreira - 6.º B)

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Jantar do Fundador

15 de Maio

Este ano, o já tradicional Jantar do Fundador teve um sabor especial para toda a comunidade educativa, em especialpara aqueles que completaram vinte e cinco ou mais anos de serviço neste Colégio. Assim, o Irmão Júlio, o IrmãoLuís, o professor David, a dona Arminda e o senhor Lázaro foram homenageados pela sua longevidade e dedicaçãoao serviço neste Colégio.

A propósito da efeméride, o Jornal Ecos, através de alguns alunos, entrevistou os homenageados, fazendo estes obalanço destes anos de trabalho em torno da missão que a todos nos une: educar segundo o carisma lassalista.

Entrevista ao Ir. JúlioNome completo - Júlio Ignácio RojoGarcía.

Data de nascimento - 1 de Fevereirode 1938.

Cidade natal - Burgos (Espanha)

JE - Como foi a sua infância?IJ - “Na minha infância, até aos 6anos, vivi numa freguesia de Burgosonde o meu pai era médico e a minhamãe professora. Estive numa escolade crianças a partir dos seis anos,mas não na escola onde trabalhavaminha mãe. Aos seis anos fui paraValladolid onde já tinham estudadodois irmãos mais velhos - um irmão euma irmã. Estudei no Colégio La Salleporque lá também já tinha estudadoo irmão mais velho. O meu irmãoestudou medicina e minha irmãtambém. No ano seguinte a minha

irmã mais nova veio também, e foiestudar para o colégio onde tambémestudava a minha irmã mais velha. Eraum colégio de freiras. No final, aminha irmã mais nova tirou o cursode professora de Química. Depois,quando escolhi ser Irmão, já tinha 14anos, estava no nono ano, e foiquando decidi ir ao seminário dosIrmãos, em Bujedo, onde ainda hojevão vários professores e alunos doColégio La Salle de Barcelos paraencontros.”

JE - Quando veio para o colégioLa Salle?IJ - “A primeira vez que passei poreste Colégio foi no ano de 1963, paradar uns cursos a Irmãos novos. Paradar aulas vim, definitivamente, no anode 1986. Nos quatro primeiros anosfui Director e depois o IrmãoFigueiredo substituiu-me.”

JE - Gostou das experiências queaqui viveu?

IJ - “Gostei muito das experiênciaseducativas na Colégio La Salle deBarcelos. Encontrei uma comunidadeformada por oito Irmãos, alunos,professores e pais muito significativa.Havia e há um nível de trabalho nasaulas e nas actividades extra--escolares muito alto. Nos alunosapreciei o interesse e aplicação nasaulas. Na altura, pensei encontrar-meperante os melhores alunos que tivedurante 25 anos de professor.

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Entrevista ao Ir. LuísNome completo - Luis LópezRodríguez. Se bem que, o nome queeu mais gosto, desde há muitos anos,é o de Irmão Luís, destacando o de«Irmão»!

Data de nascimento - 21 de Maiode 1944.

Cidade Natal - Valladolid (Pollos) –Espanha.JE - Porque decidiu ser irmão?IL - Fui sentindo, aos poucos – desdeos meus 13 anos – que essa vocaçãopoderia ser o futuro melhor que Deustinha sonhado para mim. Ou, o que éa mesma coisa, o tipo de vida ondeeu me sentiria feliz porque ficariaplenamente realizado.

JE - Quando veio para o La Salle?IL - Para este Colégio de Barcelosvim em 1982 (já lá vão 26 anos,embora já cá tivesse estadoanteriormente dois anos lectivos, de1974 a 1976, quando esta Casa era“Colégio Missionário La Salle”).

JE - Porque veio para o La Salle?IL - Quer na primeira vez quer nasegunda, porque os Irmãos Superiores(aqueles que interpretam para nós aVontade de Deus em cada “situaçãode mudança”) me pediram paraaceitar vir trabalhar nesta região ecom estas gentes… Boas gentes porsinal!

JE - Já frequentou outro colégioou comunidade de Irmãos?IL - Para além das duas primeirascomunidades de Formação inicial,

Bujedo e Arcas, já estive a exercer adocência em Santiago de Compostela(onde fiz também a Licenciatura emCiências Biológicas); em Burgos e emPalência (aqui foi o início da minhafunção docente, com 22 anos).

JE - Pretende ficar por cá muitomais tempo?IL - Deus sabe que eu nunca puslimites… e continuo nesta atitude. Ouseja, a minha resposta é: pelo tempoque Deus quiser.

JE - O que gosta de fazer nos seustempos livres?IL - Quero interpretar que “temposlivres” serão aqueles em que nãoestou nas Aulas, ou nas reuniõesComunitárias de oração e deformação, ou em compromissos dePastoral relacionados com os Grupos

Cristãos ou com a Paróquia… Foradisto, gosto de dedicar tempo, paraalém do simples descanso, à música,à biologia (ciências naturais), àcomposição (literária e artística)…Desporto?, já nem tanto, a não seras caminhadas semanais (que –dizem – fazem bem à minha saúde)…E gostaria de ter mais tempo “livre”para poder pesquisar mais coisas naInternet, acerca de imensos temasrelacionados, por exemplo, com abiologia e a natureza (a Vida!)…

JE - Pratica algum desporto?IL - Acabo de indicar na questãoanterior que, actualmente não. Masos desportos que pratiquei, quandotinha idade e condições físicas, foram,além do futebol, a corrida e o voleibol;este foi o último que deixei de praticar,há uma meia dúzia de anos.

JE - Qual foi o momento que maiso marcou no La Salle?

IL - Ainda que, durante estes anostodos, não consiga identificar algummomento especial, que tenhasobressaído do normal, no entanto,aquilo que mais me marca sempresão as relações próximas com aspessoas, evidentemente pela positiva;se bem que, mesmo quando asrelações foram mais tensas oudifíceis, acabaram por deixarigualmente uma marca para o bem.Desde logo, nas aulas sempre tenteique as tarefas docentes fossemanimadas e divertidas para os alunose para mim (quer a nível das Ciências,quer de outras disciplinas) embora,por vezes, se tornasse um tantocomplicado…

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JE - Em algum momento pensouem sair do La Salle ou desistir deser Irmão?IL - Pode parecer estranho, masestes momentos assim, tão“decisivos” ou “drásticos”, nunca seapresentaram em toda a minha vida,graças a Deus! Isso não significa quenão tenha sentido, uma e muitasvezes, para além das normais crisesde fé, o peso dos compromissos e acarga diária da fidelidade; por vezesaté, em alguma situação limite, como,por exemplo, aquando da minhaprimeira estadia em Barcelos períododo 25 de Abril (74-76), altura em quealguns de nós fomos testemunhassentidas da saída sucessiva e maciçade jovens Irmãos, principalmenteportugueses, nesta zona da geografialassalista de Portugal… Talvez fosseesta a experiência mais crítica… vividanaquela minha primeira estadia cá.

JE - Com que idade se apercebeude que a sua vocação era serIrmão?IL - Se por “aperceber” entendemoster já uma determinada “certeza”, diriaque a partir dos 20 anos, quando, ao

findar o Noviciado, fiz a chamadaPrimeira Profissão Religiosa. Mas aaltura de uma mais firme “convicção”,penso que aconteceu no passodecisivo da Profissão Perpétua, aos25 anos (algo que poderia serequivalente ao compromisso doMatrimónio Cristão).

JE - O que o levou a escolher avida de Irmão e Professor?IL - Olha, para já, eu sempre sentiuma atracção especial peladedicação àquela idade humana queabrange as crianças e os jovens… E,desde logo, estou plenamenteconvencido que uma das vocações (eprofissões) mais importantes, se nãoa principal, que se pode realizar nestavida, é dedicá-la, melhor diria,entregá-la, à educação e formação deseres humanos plenos e integrais; sepossível, profunda e radicalmentecristãos… porque só assim éconstruída uma sociedade mais feliz,num mundo mais justo. Haverá outraprofissão superior a esta? Até a Bíbliao proclama, já desde o AntigoTestamento: «Os que ensinarem amuitos o caminho da justiça,

brilharão como estrelas por toda aeternidade» (Dn 12, 3). Portanto,escrito há mais de vinte séculos!

JE - Gosta de estar no La Salle?IL - A verdade é que se não gostasse,nada nem ninguém me obrigava acontinuar nele. E, pelo que se podededuzir do que anteriormentemanifestei, este é o sítio (de todosos possíveis) onde melhor eu poderiaestar, apesar de tudo. E sabemporquê? Pura e simplesmente,porque é o lugar onde Deus mecolocou, e Ele sabe, melhor do queeu, o que realmente me pode tornarfeliz! Neste sentido, nunca esqueçoaqueles versos do nosso poeta F.Pessoa:

“Deus sabe melhor do que eu quemeu sou,por isso a sorte que me deué aquela em que melhor estou.Deus sabe quem eu soue alinha as minhas acçõesde uma forma que não é a minha,mas Ele tem as suas razões”.

Entrevista ao ProfessorDavid

N o m ecompleto -David Mendesde Macedo

Data denascimento– 25 deFevereiro de1957

Cidade Natal – Barcelos

JE - Como foi a sua infância?David Macedo - Saudável, feliz. Commuitos amigos. Nasci e vivi a minhainfância numa aldeia. Tínhamos muitaliberdade, brincava-se muito e aomesmo tempo vivia-se muito o espíritode família. Íamos à igreja, tomávamosbanho no rio, íamos aos ninhos… Osanimais eram importantes na nossavida e toda a envolvência do campo.Todo o lugar da aldeia era como sefosse uma grande família.

JE - Quando veio para o La Salle?DM - Aos 10 anos de idade. DoisIrmãos; Domingos e Amaral, foram àminha escola primária e convidaram--me para vir estudar para o La Salle.Como queria estudar, aceitei. Pediaos meus pais e eles deixaram-me.Sou lassalista há 40 anos. Durante omeu percurso académico estive comos Irmãos durante seis anos, aqui emBarcelos, um ano em Abrantes e trêsanos em Espanha, concretamenteum em Bujedo e dois em Salamanca.Depois tirei o Curso de Filosofia emais tarde o curso de Humanidades.

JE - Porque é que veio para onosso Colégio?DM - Porque queria estudar. Atraía--me a ideia de poder vir a ser Irmãode La Salle. Ser um missionário. Umdia mais tarde, quando acabei o curso,o Ir. Martinho convidou-me a vir daraulas para o colégio, que tinhacomeçado nesse ano com o ensinooficial. Aceitei.

JE – Quais são os cargos que jáassumiu no colégio?

DM - Fundamentalmente deprofessor, educador. Estive naDirecção, como Coordenador. Ocupeidurante muito tempo o cargo deanimador cultural. Estive com o teatro,fundei o jornal e a revista Ecos.Actualmente, para além de serdirector de turma, levo o projecto deInovações Linguísticas, relacionadocom a leitura eficaz, e sou responsávelpelo Departamento de Religião eMoral. Em tempos também fuiresponsável pelo de LínguaPortuguesa.

JE – Gosta de estar no Colégio?DM - Sim. Nunca me arrependi de teroptado pelo Colégio, pelo EnsinoParticular e Cooperativo, porque esteColégio tem um projecto, umaidentidade e aqui sempre me senti umeducador.

JE – Fale-nos do que menos gostano colégio?DM - Eu sempre defendi que o colégiodeveria estar mais ao serviço dosalunos mais problemáticos. Acho queestamos a fazer um bom trabalho

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nesse sentido, mas ainda há muitopor fazer. Não gosto de ver alunosegoístas, agressivos e que faltam aorespeito. Assim como detesto ver lixopelo chão.JE - O que é que mais gosta nocolégio?DM - A alegria que se nota nosalunos, o trabalho sério que se praticanesta escola e o respeito que há emrelação às pessoas. E também oespaço envolvente.

JE - O que mudava no colégio?

DM - Criava mais infra-estruturas,como campos de ténis, piscina…criava a pré-escola e a primária etentaria alargar outros cursos nosecundário.

JE - Gosta do trabalho que faz?DM - Sim, se não gostasse já me teriamudado há muito tempo. Sou umfelizardo porque trabalho naquilo quesempre sonhei.

JE - Que outros cargos exerce nasociedade?

DM - Neste momento sou responsávelpela Rádio Barcelos e o Jornal a Vozdo Minho. É uma área que sempreme fascinou e tento util izá-lostambém para ajudar a escola nadivulgação de eventos, como foirecentemente o caso da Caminhadada SOPRO, do Big Estrelas… Paraalém disso fundei a Associação dePais de Manhente e neste momentoprocuro criar a Associação dosAntigos Alunos Lassalistas.

Entrevista à D. ArmindaNome Completo - Maria ArmindaOliveira da Silva.

Cidade Natal - Barcelos (Abade deNeiva)

JE - Estudou no Colégio La Salle?DA - Não, frequentei a escola de SãoJoão de Vila Boa e Abade de Neiva.

JE - Quando e porque veio para oColégio?DA - Vim para o colégio em 1976 e fi--lo depois de casar. Casei aqui epermaneci aqui a trabalhar.

JE - O que mais gosta e menosgosta no Colégio?DA - Não sei, gosto de tudo de igualforma.

JE - O que mudava no Colégio?DA - Acho que não há nada paramudar.

JE - Quanto tempo passa emmédia no Colégio?DA - Passo cerca de oito horas pordia, normalmente.

JE - Gosta do trabalho que tem?DA - Sim, gosto muito.

JE - Se lhe dessem a oportunidadede mudar de trabalho mudava?DA - Não, sinto-me muito bem noactual trabalho.

JE - É verdade que casou nacapela do Colégio?DA - Sim.

JE - Qual o acontecimento que amarcou mais no Colégio?

DA - Nenhum em especial. Todos osacontecimentos me marcaram deigual forma. Todos muitos bonitos,divertidos, etc.

JE - Este foi o seu primeiroemprego?DA - Sim.

Entrevista ao Sr. Lázaro

JE - Nome Completo:Senhor Lázaro - Lázaro ValdemiroOliveira Martins.

JE - É natural de:SL - Vila Cova, Barcelos.

JE - Estudou no Colégio La Salle?SL - Não, estudei na escola de VilaCova.

JE - Quando e porque veio para oColégio?SL - Vim para o colégio em 1968. Vimpara trabalhar e foi o meu primeirotrabalho.

JE - O que mais gosta e menosgosta no Colégio?SL - Gosto de tudo.

JE - O que mudava no colégio?SL - Está tudo bem.

JE - Quanto tempo passa emmédia no colégio?SL - Passo cerca de oito horas pordia.

JE - Gosta do trabalho que tem?SL - Sim.

JE - Se lhe dessem a oportunidadede mudar de trabalho mudava?SL - Não.

JE - É verdade que casou nacapela do Colégio?

SL - Sim.

JE - Qual o acontecimento que omarcou mais no colégio?SL - Nenhum em especial.

JE - Este foi o seu primeiroemprego?SL - Sim.

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Abertura da Semana19 de Maio2.º CicloInicia-se, hoje dia 19 de Maio, a Semana do Fundador. Ainda cáestamos há pouco tempo, mas nesse pouco tempo tivemos aoportunidade de conhecer todos os cantos da Escola. Apenas temos adizer que a palavra “fantástica” é a mais indicada para descrever estaEscola.

Nesta Escola todos são igualmente fantásticos. Por vezes, pode haverbrigas e discussões, mas acaba sempre tudo em bem. A protecção dosIrmãos dá-nos muita segurança e a sua preocupação é enorme. Osprofessores são muito amigos e compreendem as nossas dúvidas edificuldades, ajudando-nos a superá-las.

Não nos podemos esquecer do nosso querido Fundador que deuorigem às Escolas lassalistas do mundo. Foi uma pessoa fantástica, porisso, todos os dias nos lembramos da sua bondade e ternura para comos seus alunos.

Por fim, muito obrigado a todas as pessoas que nos ajudaram a entrarno lema do ano “La Salle, Um Lugar para Crer e Sonhar Juntos.”

(Francisca - 5.º A, Juliana - 5.º B, Andreia - 5.º C)

3.º Ciclo

São João Baptista de La Salle, proporcionou-nos a oportunidade deaqui crescer, o orgulho de aqui aprender e a felicidade de fazermosparte dos jovens que puderam usufruir do seu projecto… O seumaravilhoso projecto, feito com muito trabalho e dedicação, que hojecontinua a crescer… e que ensinou aos alunos lassalistas a lutarempelos seus objectivos. Estamos muito gratos pelo tempo da nossa vidaque aqui passamos, pela familiaridade dentro do Colégio, peloacompanhamento de todos os educadores, e por tudo o que aquiaprendemos, não só a nível do ensino, mas também dos valoreshumanos que nos incutiram.

(Adriana Figueiredo - 9.º C)

Secundário

São já longos os anos passados aqui. São já muitos os momentos bonse menos bons vividos aqui. São já fortes e duradouras as amizadesque fizemos aqui.

No fim de uma caminhada pautada pelos altos e baixos, em que commaior ou menor facilidade nos fomos levantando, e tirando do caminhoas pedras que nos fizeram cair, vemos já perto a meta, a meta por quetanto lutámos. Meta essa, que se aproxima a passos cada vez maislargos, e que nos levará para uma nova caminhada, uma nova meta.

Mas, apesar de toda ansiedade e expectativa, a verdade é que tambéma saudade já se começa a sentir.

Agradecemos por esta saudade terna, por tudo o que nos ensinaram,por tudo o que nos fizeram viver e sentir. Agradecemos pelas pessoasque nos tornaram e pelos ideais que nos transmitiram. Agradecemos, edesejamos a todos aqueles que seguem, que tenham uma caminhadatão boa ou melhor que a nossa própria caminhada.

(Margarida Santos - 12.º A)

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Ateliês20 de MaioEra a Semana do Fundador e, como estava no programapara esta, o dia 20 de Maio era o dia dos ateliês.Todos os alunos estavam bastante entusiasmados poisnão sabiam o que esperar, desta que era a primeiraactividade dinâmica da Semana do Fundador 2007/08.Praticamente todos os alunos se tinham inscrito nos maisvariados ateliês como: desporto, culinária, expressãodramática, rádio, cinema, matemática, jogos tradicionais,artes, música, laboratórios, dança e, claro, jornalismo.Cada ateliê tinha um objectivo e como o nosso ateliê erao de jornalismo, coube-nos a tarefa de investigar o quese estava a passar em cada um dos outros, e se osalunos estavam ou não a gostar da experiência.Iniciámos pelo o ateliê de culinária, que estava a decorrerna cantina, orientado pelas professoras Isabel eMargarida.Os alunos estavam a executar variadas receitas como:pirâmide de morangos, baba de camelo, bolo de bolacha,gelado de oreos, gelatina, pêras douradas e as deliciosasnatas do céu.O objectivo dos alunos participantes era que a sobremesaficasse boa e bem apresentável. Já a tarefa dosprofessores era acompanhar, provar a sobremesa eencontrar um vencedor.De seguida, fomos visitar o ateliê dos jogos tradicionais.Alguns dos jogos a serem realizados eram: balão comsurpresa, mata, malha, entre outros.Os responsáveis por este ateliê eram os professoresNuno e Luísa Vieira.No ateliê de desporto os alunos podiam praticar ping--pong, badminton e basquetebol. Na parte que toca aoping-pong o objectivo era apurar um campeão e também,segundo o professor Fernando, conseguir que os alunostenham “fair-play”. Os responsáveis por este ateliê eramos professores Olímpio e Fernando.No que toca à área do basquetebol tenho a informar queo objectivo principal era praticar desporto, manter osalunos saudáveis e manter o espírito de equipa.Segundo o professor Pedro Faria, os aluns praticantes“são uns malucos do basquete“, “uns monstros“ e “estãoa viver o momento”.No âmbito da expressão dramática, verificámos queenquanto uns exprimíamos seus sentimentos, outrostentavam adivinhá-los.O objectivo deste ateliê era trabalhar a imaginação, aconfiança em si, trabalhar a capacidade de improvisar eo trabalho de equipa.Em seguida fomos à rádio. Neste ateliê verificámos queos alunos, em conjunto com o professor João Carvalho,prepararam um programa completo de Rádio, pondomúsica, lendo notícias, a meteorologia e as publicidades.

Daqui fomos ao ateliê de cinema assistir à projecção deum filme e os alunos que lá estavam tinham como tarefarecontar esse mesmo filme por imagens e textos.Do cinema fomos para o ateliê de Matemática onde vimosos alunos todos entusiasmados. Neste ateliê o objectivoera “puxar pela cabecinha“.Na área das artes fomos visitar o ateliê onde havia muitasformas de fazer arte tais como pinturas em papel e gesso,elaboração de pulseiras, “térérés”... No que toca àmúsica, os alunos estavam a tocar instrumentos e,segundo o Irmão Luís, o objectivo era o “ritmo, a músicae os gestos”.Nos laboratórios estavam dois grupos: o de Biologia e ode Química. No de Química, os alunos estiveram arealizar diversas experiências. No de Biologia, os alunosviram um coração, viram também o corpo humano,levedura e bolor no microscópio, vários tipos de areias efizeram massa de pão.Por fim, fomos visitar o ateliê de dança, onde os alunosdançaram vários estilos de música e tinham como funçãoapresentar uma coreografia.

(Telma Araújo – 7.º A, Ricardo Falcão – 7.º B,Ana Silva e Inês Silva – 7.º C)

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No passado dia 20 de Maio de 2008 realizaram-se uma série deAteliers no Colégio La Salle. Os Ateliês consistiram em várias categorias,como por exemplo Jogos Tradicionais, Expressão Dramática, Desporto,Culinária, Ciência, Matemática, Artes …O nosso Atelier era o de Expressão Dramática no qual desenvolvemosa capacidade de expressão e a nossa imaginação através da realizaçãode exercícios de imaginação, interpretação de sons animais e expressãofacial.No primeiro exercício tínhamos como função usar a nossa imaginaçãopara brincar com uma bola passando-a por dentro de um círculo depessoas. Mas não sendo suficientemente desafiador passámos a terduas bolas no mesmo círculo de pessoas.O segundo exercício consistia em interpretar e classificar sons animaispara posterior dramatização em imaginação e utilizando a nossacapacidade motora e vocal, com o objectivo de melhorar as mesmas.Por último fizemos um pequeno jogo que consistia em adivinhar osentimento expresso por uma pessoa ao dizer uma frase. Alegre, triste,desiludido, entusiasmado são alguns exemplos de sentimentos que noscabia adivinhar.Foi uma tarde cheia de experiências entusiasmantes na qual partilhamosmomentos de pura diversão e apreendemos um pouco mais sobre anobre e glorificada arte da representação.

(Paulo Alvarenga e Sérgio Vilaça - 9.º A)

Na disciplina de Educação Física realizámos trabalhos de investigaçãosobre os Jogos Tradicionais e na Semana do Fundador ajudámos aorganizar este ateliê.As equipas que participavam nos Jogos Tradicionais tinham que jogarà Malha, ao Mata, ao Triplo Salto (ou Estica), Balões com surpresa,Tracção da Corda e na Corrida de Sacos.Passámos a explicar os Jogos: na Malha os participantes necessitavamde perícia e de pontaria. No jogo do Mata foi preciso muita força debraços e muita organização entre “piolho” e a restante equipa.Para o Triplo Salto era importante ter pernas de girafa, corrida de chitae salto de canguru.Nos Balões com Surpresa era preciso dois voluntários à força paraatingirem um único fim, destruir o balão.Para a Tracção à Corda, os jogadores necessitavam de espinafrescomo os do Popeye, e não podiam enrolar a corda à volta do braço!Para terminar, houve a Corrida de Sacos, onde as equipas disputavamo 1.º lugar com grande entusiasmo e euforia.Apesar de alguns arranhões por não acreditarem na força dosespinafres, a tarde foi muito agradável e divertida.

(João Lemos e Maria João Novais - 9.ºA)

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Festa de Finalistas

17 de Maio

Realizada no dia 17 deMaio, a Festa deFinalistas aos alunos do9.º e 12.º ano do nossoColégio que agoraterminam o respectivociclo formativo, teve comomomento alto a entregadas Insígnias e aImposição das Faixas aosfinalistas.Coube ao Ir.César a abertura do acto

solene, cujas palavras abaixo transcrevemos.

Queridos alunos finalistas:

Certamente este é um momento especial para vós,porque sois os protagonistas principais desta festa.

Porém todo o percurso que cada um de vocês viveu noColégio não teria sido possível sem a adesão dos vossospais ao projecto educativo do Colégio e se os vossosprofessores não se tivessem empenhado em dar o seumelhor para o vosso crescimento a todos os níveis. Etambém contribuíram outras pessoas da comunidadeeducativa, nos cuidados diários pela casa para que tudoestivesse em ordem ou nos espaços de reflexão em grupoou nas campanhas.

Cada um de nós é sempre o fruto do contributo de muitaspessoas, de uma comunidade inteira.

E depois de tantas pequenas e grandes vivências,emoções, sonhos e algumas dificuldades, eis-nosperante a conclusão de uma etapa.

Chegou para vós um momento importante de assumiruma etapa de finalização do 9º ou 12º Ano, com anecessidade de mudar de Estabelecimento de Ensinoou de fazer opções pela mesma escola.Talvez temamos perder amizades e seguranças que seforam criando e foram até agora como que uma segundafamília.

Acho que tudo o que construímos de positivo e mesmoalgumas experiências menos agradáveis que possamoster vivido nestes anos, constituem agora a base paraassumirmos o futuro que espera a cada um comoptimismo e confiança.

As decisões são fundamentalmente pessoais masfelizmente vocês podem contar com o apoio dos vossospais, dos amigos que poderão estar mais longe mas sãoverdadeiros, dos vossos professores que ficam felizesquando continuais a contar com eles.

Cada um de nós pode encontrar no nosso Fundador umamigo especial que não só semeou em nós um ideal devida humano e cristão, mas que desde o céu continua aoferecer-nos a estrela de Jesus que deu sentido à suavida.

Em nome da Direcção agradeço de coração a cada umde vocês pelo contributo na construção do colégio, navossa turma e pelas vossas pessoas.

Agradeço-vos pela confiança que depositastes nocolégio, nos professores e porque vocês próprios seempenharam no projecto educativo.

Agradeço aos vossos professores porque sei que deramo melhor deles para construir os vossos saberes e asvossas pessoas.

A insígnia e a faixa que ides receber é um sinal daidentidade lassalista que foi marcando o vosso caminhoe vos vai acompanhar perante o futuro. Procuraicorresponder aos grandes valores que nela serepresentam através da estrela, e dos caibros partidos…

Obrigado e um abraço a cada um de vós.

(Ir. César Martín)

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9.º A

9.º B

9.º C

12.º A

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Terminada a tão desejada Viagem de Finalistas, eis a chegada dacerimónia, envoltos no Espírito Lasallista, juntamente com pais edocentes, é festejada a nossa passagem pelo Colégio.

Durante a manhã do dia 17 de Maio, decorreriam os preparativospara a Entrega das Insígnias. Professores e alunos voluntários,apressavam-se para que na noite de Sábado, o espaço de jantar econvívio estivesse devidamente organizado e decorado.

Faltava um quarto para as seis horas da tarde quando os convidadoscomeçaram a chegar. Após quinze minutos, deslocámo-nos para aEucaristia, que contou com um ofertório feito pelas turmas finalistas.

Seguiu-se o jantar, que acompanhado pelo melodioso piano, suscitouum ambiente calmo e bastante acolhedor.

Das entradas às sobremesas, passando pelo prato principal, efinalmente o tão esperado momento: o nosso fantástico Bolo!

Agora, o ponto culminante da festa: a verdadeira Entrega das Insígnias.Vestidos e penteados a rigor, desfilámos pela passadeira vermelha atéao palco.

Os 9º anos receberam o emblema Lassalista e a turma de 12º ano foicondecorada com uma faixa.

No decorrer da cerimónia, foram apresentados vídeos sobre osmomentos mais carismáticos passados ao longo dos cinco anos.

A nossa Entrega das Insígnias de 9º ano será, para sempre, um marcona nossa memória e história de vida.

(Martinha Vale, Débora Cruz e Sérgio Vilaça – 9.º A)

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Jogos Trapalhões21 de Maio

Na Semana do Fundador, na quarta-feira dia 21 de Maio, realizaram-se os Jogos Trapalhões durante a manhã. Participaram 6 equipas, cadauma com 14 elementos. As equipas que participaram eram representadas por letras: a equipa A, a equipa B, a equipa C, a equipa D, a equipaE e a equipa F. Todas elas tiveram que participar em 6 jogos. As equipas tiveram dificuldade em vencer os jogos, pois estavam bastanteequilibradas. Todos os alunos que assistiram, gritavam e apoiavam dando força a todas as equipas que participaram. O público assistia muitoempolgado, prestando atenção aos pontos que seriam atribuídos às equipas no último jogo. A equipa D foi a que se empenhou mais na actividadee lutou mais por ganhar acabando por vencer os jogos trapalhões com jogo limpo.

(Ana Cardoso, Elsa Ferreira, João Figueiredo, José Mendes – 6.º B)

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Caça à Estrela21 de MaioNo dia 21 de Maio de 2008 à tarde, realizou-se no Colégio La Salle uma actividade intitulada Caça à Estrela em que quase todos os alunos doColégio participavam.

Neste jogo havia seis equipas. Os Bonitos, os Fraldinhas, os Bacanos, os Arco-íris, os Pantufas e os X-Men.

As equipas eram constituídas por uma claque, um grupo que realizava as provas práticas e outro grupo que realizava as provas teóricas.

O grupo que realizava as provas teóricas, tinha de responder a questões e encontrar cada uma das partes da estrela, e conseguí-las no menortempo possível. Os pontos eram atribuídos por ordem decrescente dependendo dos lugares em que o grupo chegava.

O grupo que realizava as provas práticas, tinha de realizar uma série de desafios, através dos quais recebiam pontos, dependendo da perfeiçãodo produto apresentado no final da realização das tarefas.

O grupo que tivesse uma melhor prestação na elaboração das provas, recebia 6 pontos. O que ficasse em segundo, 5 pontos. O terceiro, 4pontos. O quarto, 3 pontos. O quinto, 2 pontos e o sexto, 1 ponto.

A colaboração das claques consistia em apoiar a sua equipa o máximo possível. Era atribuída pontuação às claques da mesma forma que o eraàs equipas das provas teóricas e das provas práticas. Eu participei numa claque (a dos Bacanos) e devo dizer que gostei muito destaexperiência. Foi muito divertida.

No final do jogo, a classificação foi: 1.º X-Men; 2.º Bacanos; 3.º Arco-íris

(Diana Simões - 7.º A)

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David “Figas” Fonseca

Big Estrelas - 31 de MaioNo dia 31 de Maio decorreu o último evento da Semana do Fundador,o Big Estrelas!

Já vem sendo hábito que os concorrentes que participem nesteespetáculo apresentem actuações de elevada qualidade e este anonão foi excepção: desde música portuguesa, cantada em português einglês, e canções de bandas mais recentes ou de cantores maisconsagrados, este espetáculo deixou impressa na memória de todosquantos a ele assistiram, excelentes recordações.

Após um processo de eliminatórias, o espétaculo de 31 de Maio afigura--se como a grande final para os concorrentes. E, por falar emconcorrentes, os de este ano foram:

1 – Sérgio Lopes 12º A –”Tears In Heaven” Eric Clapton

2 – Diana Simões 7º A – “Bem na minha mão” Susana Félix

3 – Bruna Lopes 5º B – “Assim ao pé de ti” Rita Pereira

4 – Ângela Sousa e Bruno Alves 10º A – “Bring me to life” Evanescence

5 – Elsa Remelhe, Mafalda Cardoso, Raquel Oliveira e Sara Carvalho6º C – “Bye, Bye” Just Girls

6 – Dulce Sá 11º A – “Eu sei” Sara Tavares

7 – Sandra Dias 10º A – “Problema de Expressão” Clã

8 – Sofia Araújo 7º C – “Quero-te sempre aqui” Just girls

9 – Bruno Figueiredo 10º A – “Superstar” David Fonseca

10 – Alexandra Fernandes e Ricardina Macedo 8º B – “My Immortal”Evanescence

11 – Ana Margarida Oliveira 9º B – “Restolho” Mafalda Veiga

12 – Juliana Gomes 7º A – “E grito” Pluma

A apresentação esteve a cargo dos alunos Cláudia Gomes e JoséCarlos Lopes da turma 6.º A .

O júri, após demorada deliberação, atribuiu os seguintes prémios:

1.º lugar: Bruno Figueiredo, 10º A (Superstar, David Fonseca)

2.º lugar: Juliana Gomes, 7.º A (E Grito, Pluma)

3.º lugar: Diana Simões, 7.º A (Bem na minha mão, Susana Félix).

A todos os participantes, os nossos parabéns!

1.º lugar: Bruno Figueiredo, 10.º A (Superstar, DavidFonseca)

Um agradecimento especial aos Palcos Brandão por terem cedidogratuitamente o palco.

2.º lugar: Juliana Gomes, 7.º A (E Grito, Pluma)

3.º lugar: Diana Simões, 7.º A (Bem na minha mão,Susana Félix).

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Recebemos visitas...

Carnaval, Fevereiro de 2008

Corta-mato, Janeiro de 2008

Semana do Fundador, Maio de 2008

Escolas do Primeiro Ciclo no La Salle

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AS NOSSAS TURMAS2007-2008

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5.º A

Rafael Abreu, Professora Helena Vaz, Tiago Alves, Rafael Fernandes, Marco Araújo, Miguel Cruz,João Pereira, Bruno Gomes, Francisco Miranda, Diogo Eiriz, Daniel Costa, Serafim Silva, NunoDias, Ana Dantas, Rui Borges, Sérgio Lima, José Ferreira, Francisco Pereira, Jéssica Martins,Diana Carvalho, Ana Valadares, Marta Correia, Ana Costa, Mariana Lopes, Maria Henriques,Carolina Lamela, Bárbara Silva, Jéssica Seghers, Fernando Miranda e Ana Barbosa.

Directora de Turma: Professora Helena Vaz

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Professor Fernando Gomes, Paula Ribeiro, Adélio Castro, Ghuilherme Oliveira, Solange Gomes,Clara Pereira, Ana Ferreira, Miguel Nascimento, Rui Ferreira, Bruno Almeida, Bruno Ferreira, PedroSilva, Karan Rana, Diogo Pinto, Fábio Costa, Bruna Lopes, Adriana Marques, Diogo Rodrigues,Sara Cruz, Vitor Domingues, Cristiano Costa, Andreia Sá, João Fernandes, Gabriela Campelo,Juliana Senra, Paula Carvalho, Silvana Carvalho, Lisandra Cardoso, Hélder Oliveira e CarlosMoreira.

Director de Turma: Professor Fernando Gomes

5.º B

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5.º C

Professora Luísa Gilvaia, Liliana Alves, João Sousa, André Silva, Rui Mourão, Cristiana Martins,Filomeno Vieira, Joana Figueiredo, Nélson Pinheiro, Joana Carvalho, Fábio Gonçalves, AnaPedrosa, Adriana Loureiro, Vitor Ferreira, Vitor Gonçalves, Ana Cortez, Jerónimo Miranda, AnaAraújo, Margarida Pereira, Fábio Costa, Luís Lopes, Nuno Oliveira, Sofia Gouveia, Paulo Senra,Daniel Alves, Miguel Costa, Catarina Campos e Diogo Faria.

Directora de Turma: Professora Luísa Gilvaia

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6.º A

Cláudia Gomes, Diogo Costa, Professora Luísa Duarte, Sofia Mirnada, Ana Almeida, Tânia Lopes,Diogo Costa, Eurico Silva, Marta Gonçalves, Raquel Oliveira, Luís Pereira, José Lopes, AnaMonteiro, Catarina Senra, Diogo Meneses, Rafael Pereira, Válter Silva, Sofia Pereira, Rui Costa,Bruno Correia, Maria Lopes, Luís Rocha, Manuel Ferreira, Inês Patrício, Francisca Lopes, CristianaSantos, Cláudio Oliveira, Lucas Gonçalves, Roberto Lopes e Luís Ferreira.

Directora de Turma: Professora Luísa Duarte

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3 7Revista Ecos 2007-2008

Professor Carlos Novais, João Pereira, Ivo Gonçalves, Nélson Oliveira Oliveira, Luís Pereira, LuísRocha, Paulo Matos, Manuel Cruz, Sara Cardoso, Joana Neiva, Inês Campos, Inês Freitas, ElsaFerreira, Renato Cardoso, Flávio Oliveira, Rui Cunha, Bruno Almeida, Fábio Duarte, Adriano Martins,João Figueiredo, João Costa, Adriana Fernandes, Flávia Miranda, Ana Cardoso, Ana Rocha,Ondina Ribeiro, José Mendes, Nuno Araújo, Hélder Barbosa e Sara Vicente.

Director de Turma: Professor Carlos Novais

6.º B

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6.º C

Professora Anabela Cachetas, Juliana Fernandes, Adriana Carneiro, Carlos Faria, Manuel Lopes,Sana Biai, Elsa Remelhe, Pedro Gomes, Pedro Silva, João Ribeiro, Rudy Esteves, Diogo Silva,Sofia Morgado, Sara Carvalho, Diogo Simões, Jorge Gonçalves, Nélson Fernandes, Maria Pinto,Ana Peixoto, Tiago Domingues, Raquel Oliveira, Mafalda Cardoso, Hugo Gonçalves, Miguel Vieira,Rafael Moreira, Catarina Gomes, Vitor Ferreira, Rafael Cunha e Flávia Ribeiro.

Directora de Turma: Professora Anabela Cachetas

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3 9Revista Ecos 2007-2008

Diana Simões, Professora Paula Lopes, Cláudia Torres, Ana Correia, Ana Lopes, Telma Araújo,Tânia Barbosa, Davide Costa, Marta Peixoto, Rui Silva, Sérgio Sousa, Ângelo Lopes, Luís Oliveira,Augusto Cunha, José Silva, Vitor Martins, Rui Dias, Daniel Carvalho, Cátia Martins, Lília Andrade,Soraia Silva, Daniel A. Carvalho, Miguel Figueiras, Sílvia Ribeiro, Renata Ribeiro, Paula Silva, HelenaSilva, João Fernandes, Dylan Sousa, Hélder Gonçalves, Marcelo Pereira, Juliana Santos e JulianaGomes.

Directora de Turma: Professora Paula Lopes

7.º A

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7.º B

Professor Nuno Fernandes, Viviane Seghers, Patrícia Fortuna, Helena Pereira, Ana Silva, SandraPereira, Ana Simões, Miguel Dias, Sara Braga, Vitor Lamela, Nélson Loureiro, Rui Lopes, AdrianoSilva, Vitor Carneiro, Rui Loureiro, Ricardo Falcão, Pedro Lima, Luís Loureiro, Sílvio Parga, LuísCosta, Hélder Barbosa, Diana Ferreira, Sílvia Lopes, Diana Araújo, Sofia Araújo, Nuno Pereira,Rafael Carvalho, Alberto Pereira, Vera Oliveira, Joana Lima, Cátia Abreu e Liliana Sousa.

Director de Turma: Professor Nuno Fernandes

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4 1Revista Ecos 2007-2008

Francisco Carvalho, João Eiriz, Pedro Fernandes, Ricardo Araújo, João Duarte, João Sousa,Vitor Sousa, Professora Luísa Vieria, Paulo Rebelo, Diogo Fernandes, Hugo Matos, Carlos Cruz,Bruno Loureiro, José Meneses, Fábio Dias, Constantino Correia, Daniel Martins, Iúri Gouveia,Luís Santos, Maria Ferreira, Miguel Pontes, Tiago Araújo, Isabel Dias, Patrícia Simões, Cátia Loureiro,Cristiana Barbosa, Ana Araújo, Catarina Coelho, Irene Pedras, Ana Araújo, Anabela Cardoso, BrunaLemos, Inês Silva e Ana Silva.

Directora de Turma: Professora Luísa Vieira

7.º C

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8.º A

Professora Júlia Martins, Jorge Duarte, Bruno Sousa, Fernando Duarte, Cristiano Simões, JoséFalcão, Filipe Rodrigues, Dennis Campos, Rafael Figueiredo, Leandro Campos, Vitor Torres, LuísMasquete, Cláudio Oliveira, Luís Fernandes, Paulo Silva, Célia Figueiras, Cátia Lemos, PedroAbreu, Carlos Rodrigues, Carlos Silva, Ana Lagarteira, Daniela Gomes, Ana Gomes, Diana Loureiro,Cátia Araújo, Gabriel Faria e João Paralvas.

Directora de Turma: Professora Júlia Martins

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4 3Revista Ecos 2007-2008

Adriana Pereira, Carina Veríssimo, André Ramos, Ruben Costa, Rafael Oliveira, Diogo Miranda,Filipe Cortês, Fernando Loureiro, Luís Simões, Ivo Alves, Hélder Pedrosa, Rui Araújo, Carlos Ribeiro,Jorge Ferreira, Marco Cabo, Cristiana Coelho, Ricardina Macedo, Ricardo Coelho, Jorge Esteves,Pedro Sá, João Gomes, Ana Luisa Senra, Alexandra Fernandes, Sara Gomes, Mariana Lameirae Marco Silva.

Director de Turma: Professor João Carvalho

8.º B

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8.º C

Professora Diana Ferreira, Judit Pereira, Ana Pereira, Pedro Lima, Ricardo Pereira, AlexandraSilva, Sara Sousa, Jorge Faria, Carlos Costa, Roberto Barbosa, Emanuel Loureiro, Edgar Santos,João Silva, João Morant, José Gomes, Pedro Coelho, Ana Lopes, Daniela Faria, Paulo Lima,Catarina Araújo, António Ferreira, Sara Martins, Catarina Pena, Ana Grenha, André Lopes, JoséFreitas, José Carvalho, Ricardo Simões e Francisco Vaz.

Directora de Turma: Professora Diana Ferreira

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4 5Revista Ecos 2007-2008

Manuel Barbosa, César Fernandes, Flávio Peixoto, Sérgio Vilaça, Professor Pedro Faria, NídiaGomes, Jorge Machado, Georgina Simões, Tânia Araújo, Jorge Mendes, Sandra Lopes, CláudiaBrito, Maria Novais, João Lemos, Tiago Guimarães, Débora Cruz, Mafalda Sacramento, MartinhaVale, Susana Ferreira, Ana Soares, Paulo Alvarenga, Nélson Fernandes, Marco Barbosa, JoãoVicente e Victor Duarte.

Director de Turma: Professor Pedro Faria

9.º A

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9.º B

Margarida Cunha, Sara Rodrigues, Daniela Figueiras, Paula Pratinha, Teresa Loureiro, SandraGomes, Aline Cruz, Raquel Martins, Ana Mendes, Ana Forte, Carlos Alves, Pedro Ferreira, DanielaFigueiras, Margarida Oliveira, Magda Sousa, Professor David Macedo, Dulce Silva, Isadora,Loureiro, Diogo Silva, José Mendes, Álvaro Faria, Pedro Torres, José Silva e Hélder Rodrigues.

Director de Turma: Professor David Macedo

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4 7Revista Ecos 2007-2008

Carlos Coito, Adriana Figueiredo, Bernardete Araújo, Professor Olímpio Durães, Gilberto Pereira,André Gonçalves, Francisco Matos, Diana Cardoso, Liliana Silva, Sara Duarte, José Loureiro,Lucas Coelho, Pedro Lopes, Cátia Campos, Sara Gomes, Vera Martins, Paula Correia, ElianaCarvalho, Jéssica Lopes, Patrícia Campos, Ana Silva, Joana Gomes, Angelina Costa e PedroAraújo.

Director de Turma: Professor Olímpio Durães

9.º C

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10.º A

Professor José Roque, Sérgio Campinho, Bruno Alves, Carlos Silva, Diogo Pereira, Hugo Ricardo,Vitor Sá, Adriano Gomes, Tiago Barbosa, Bruno Figueiredo, Victor Gonçalves, Maria João Vieira,Carlos Cardoso, Celina Vilas-Boas, Ana Simões, Carlos Grenha, Rute Correia, Márcia Gomes,Ângela Sousa, Adriana Santos, Lara Barbosa, Sandra Dias, Adriana Oliveira, Adriana Vale, SaraGouveia,Cristina Costa e Ângela Loureiro.

Director de Turma: Professor José Roque

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4 9Revista Ecos 2007-2008

Betânia Saraiva, Dulce Sá, Professor Laurindo Oliveira, Nélson Costa, Bruno Sá, António Silva,João Sousa, Tiago Matos, Henrique Alves, Nídia Costa, Cátia Figueiredo, Soraia Coelho, AnaFalcão, Ana Dias, Natália Costa, Sérgio Cruz, Patrícia Silva, Ricardo Simões, César Silva, JorgeBarbosa, Joana Lopes, Emanuel Costa, Cristiana Fernandes, Helena Martins e Juliana Cortez.

Director de Turma: Professor Laurindo Oliveira

11.º A

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12.º A

Professor Sérgio Peixoto, Joana Costa, Geny Matos, Margarida Santos, Luís Gonçalves, FilipeAraújo, Celso Simões, Vitor Cardoso, Joel Figueiras, Luís Novais, Eduardo Campos, Paulo Forte,Francisco Silva, Pedro Machado, Melanie Cruz, Sara Oliveira, Luís Machado, Anabela Rodrigues,Sérgio Lopes, Ana Silva, Ana Cortez, Sara Ferreira, Maria Lopes, Ana Loureiro e Regina Ribeiro.

Director de Turma: Professor Sérgio Peixoto

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André Duarte, António Correia, Bárbara Morant, Bruno Silva, Carla Silva, Cheila Costa, JoãoBarbosa, José Oliveira, Maria Oliveira, Patrícia Martins, Pedro Oliveira, Tiago Macedo e VanessaGuimarães.

Coordenadora de Turma: Maria Alexandre Delgado

Educação e Formação de JovensEmpregado Comercial

Acção 7

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2 2 Revista Ecos 2007-20085 2

André Gonçalves, André Saleiro, André Sousa, Armando Pinto, Carlos Coito, César Rodrigues,Diogo Rodrigues, Elisabete Silva, José Ferreira, Liliana Silva, Mara Ferreira, Márcio Fernandes,Michel Silva, Paulo Sousa, Pedro Ferreira, Raquel Costa, Tânia Esteves e Tiago Carvalho.

Coordenadora de Turma: Maria Alexandre Delgado

Educação e Formação de JovensEmpregado Comercial

Acção 9

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5 3Revista Ecos 2007-2008

Adriano Silva, Ana Gonçalves, Cláudio Oliveira, Cristiano Simões, Dânia Azevedo, Joana Miranda,João Mendes, José Miranda, Licínio Silva, Marco Silva, Marta Andrade, Mónica Pereira, MónicaSilva, Paulo Silva, Rafael Oliveira, Rafael Oliveira, Ricardo Pereira e Tiago Ferreira.

Coordenadora de Turma: Maria Alexandre Delgado

Educação e Formação de JovensEmpregado Comercial

Acção 10

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2 2 Revista Ecos 2007-20085 4

Adolfo Vieria, Adriana Barbosa, Alda Gonçalves, Bruno Ferreira, Cristiana Oliveira, Hugo Silva,Luís Freitas, Manuel Sousa, Márcio Loureiro, Nádia Costa, Patrícia Vilas Boas, Pedro Campos,Teresa Soares, Tiago Faria e Vitor Silva.

Coordenadora de Turma: Emília Torres

Sistema de AprendizagemTécnico de Informática

Acção 6

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Américo Oliveira, Adelino Rosas, Maria Araújo, Maria Silva e Rosa Cruz.

Coordenadora de Turma: Emília Torres

Qualificação ProfissionalJardinagem e Espaços Verdes

Acção 10

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Pessoal Não-docente

Lázaro Martins, Arminda Silva, Maria dos Prazeres Silva, Alexandrina Longras, Lurdes Simões,Zulmira Sousa, Fernando Silva, Isabel Falcão, Ana Maria Freitas, Carla Barbosa, José Dias, MarisaMiranda, Teresa Ferreira, Cristina Cunha, Ana Maria Ferreira e Marcelina Pereira.

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5 7Revista Ecos 2007-2008

Paulo Cabeleira, Pedro Faria, Nuno Fernandes, Carlos Lopes, Sérgio Peixoto, Paula Lopes, JoséRoque, Pedro Correia, João Carvalho, Gonçalo Silva, Carlos Novais, António Morais, Luísa Vieira,Diana Ferreira, Helena Vaz, Débora Sistelo, Ir. César Martín, Fernando Gomes, Ir. Joaquim Ferreira,Olímpio Durães, Carla Figueiredo, Paulo Nóvoa, Luísa Pires, David Macedo, Rosa Fernandes, Ir.Luís Rodriguez, Iva Silva, Luísa Gilvaia, Isabel Campos, Anabela Cachetas, Júlia Martins, SandraOliveira, Margarida Rodrigues, Ir. Javier Bustamante e Ir. Óscar Marcos.

Director Pedagógico: Ir. César Ruiz Martín

Professores

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VISITAS DE ESTUDO

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Visita de Estudo do 5.º AnoNa visita de estudo fomos a três locais diferentes: àCitânia de Briteiros, ao Paço dos Duques de Bragança eao Castelo de Guimarães. Na Citânia de Briteiros tambémvisitámos o seu Museu. Na Citânia de Briteiros vimos oslocais onde os seus habitantes guardavam o gado e osalimentos. Vimos a Acrópole, onde os homens maisimportantes da comunidade se reuniam para tratar deassuntos como a guerra, por exemplo. De seguida, vimosas muralhas. O nosso guia explicou-nos que antigamenteexistiam três linhas de muralha e que agora só existemduas. As muralhas significavam poder. As Citânias queestavam no cimo de um monte e que estavam rodeadaspor muralhas demonstravam muito poder. Também haviaum lugar para rituais de purificação, que eram osbalneários. No período dos agro-pastoris eles não tinhamcapela, mas, na Idade Média, foi lá construída umacapela. Percebemos que as comunidades agro-pastorisque habitavam a Citânia tinham uma vida muito difícil.Sofriam ataques, mas tinham uma vantagem que eramas muralhas.No Museu da Citânia dividimo-nos porturmas. A nossa turma foi a uma sala que tinha máquinas,onde ouvimos a história da Citânia. Vimos unsmonumentos pequeníssimos e uma máquina fotográficamuito antiga. Havia outra sala com muitas pedras deformas e tamanhos diferentes. Vimos uma pedra enormeque fazia parte do balneário, a pedra formosa.

No Paço dos Duques, o guia (Sr. Celso Mesquita)explicou-nos a História do Paço, quem lá viveu,acontecimentos importantes, e descreveu-nos os váriosespaços e objectos que íamos vendo. À entrada explicou--nos as regras e, logo de seguida, entrámos na sala dosPassos Perdidos, onde as pessoas que queriam falarcom o Duque esperavam muito tempo e, por vezes, nemeram atendidas. Como, enquanto esperavam, andavamde um lado para o outro, chamam-lhe “passsos perdidos”O tecto parece um casco de um barco ao contrário. Haviatapeçarias que significavam as guerras da conquista doNorte de África. De seguida, fomos para a sala das armasonde havia dois tipos de armas: armas de fogo e armasbrancas. As armas brancas são as espadas, as lanças,os punhais, as facas, etc… As armas de fogo são ascaçadeiras, as pistolas, etc. Vimos, também, peças dearmadura. Depois, entrámos na sala de jantar onde amesa mede treze metros e é composta por onzepequenas mesas. Nessa sala havia uma mesa calçada(tinha botas) e uma cadeira. Noutra sala vimos a maiordas lareiras e o guia disse-nos que havia trinta e novelareiras e trinta e nove chaminés. Também nos explicouque havia muitas lareiras porque o palácio era feito degranito e no Inverno faz muito frio. Fora do palácio, haviauma capela, a capela de S. Miguel, onde havia o altar eduas cadeiras, um coro e a parte do povo. Tambémvisitámos o castelo, de onde apreciámos uma magnificavista da cidade.

Gostámos muito de visitar a Citânia, pois era ao ar livree mostrava a vida dura dos seus habitantes. No Paço,gostámos de ver o tecto, que parecia o casco de umbarco, e das tapeçarias sobre as conquistas no Nortede África. Gostámos menos do Castelo, não por não serbonito, mas por termos tido pouco tempo para o visitar.

(Diogo Eiriz, Marco Araújo e Mariana Lopes - 5.º A)

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Visita de Estudo do 6.º AnoFoi no dia 7 de Março de 2008, que saímos do ColégioLa Salle, por volta das 8h30 da manhã, com destino aoPorto cheios de emoção, pois íamos fazer uma visita deestudo a locais interessantes.O grupo foi de autocarro e divertimo-nos muito, pois eraum dia diferente dos que normalmente temos, com muitoconvívio e alegria e, como tal, havia barulho e risadas,mas havia também muita expectativa.A primeira paragem foi na Igreja de São Francisco(Monumento Nacional), situada no Porto, na parteribeirinha, junto à ponte de D. Luís. Esta Igreja substituiua Capela de S. Miguel. É deestilo gótico, começou a serconstruída em 1383, mas sófoi acabada em 1410. Ao longodo tempo sofreu muitasalterações, mas em nadamodificou a sua formaarquitectónica. Foi muitointeressante, porque para nóseste local era História viva.No século XVII e XVIII foidecorada em talha dourada(estilo barroco). Ainda hoje lhedão o estatuto de “Igrejaforrada a ouro”. No início doséculo XVIII, o seu interior teveuma remodelação radical coma construção de retábulos emtalha dourada. O altar maisimportante foi dedicado àÁrvore de Jessé, que temdoze ramos; existe um maismodesto dedicado a NossaSenhora da Rosa. No séculoXIX começou a suadegradação, com as InvasõesFrancesas e com o cerco dastropas Miguelistas no períododa guerra civil. Em 1833 houveum violento incêndio que levoudefinitivamente à suadecadência. O Claustro foi arrasado e passou a ser doPalácio da Bolsa e a Igreja foi ocupada para diversosfins que não o original. Por exemplo, desde 1834 até1839 serviu de armazém da Alfândega.Mais tarde, a Igreja foi devolvida à Venerável OrdemTerceira de S. Francisco. Hoje a Igreja está classificadapelo IPPAR como monumento nacional. Na visita,pudemos também visitar um museu, onde observámosalgumas peças da Igreja e também o ossário. Esta visitaproporcionou-nos o conhecimento de mais ummonumento histórico do Porto, obras muito antigas, feitaspelos nossos antepassados e o contacto directo com oBarroco.

De seguida fomos até ao belo Parque da cidade, cheiode árvores, lagos, fontes e campos desportivos. Aíalmoçámos e aproveitámos para brincar um pouco.Ás 13h30 voltámos ao autocarro e dirigimo-nos à cidadede Vila do Conde, para visitar o Centro de Ciência Vivapara vermos uma exposição sobre o sangue humano.Aproveitámos para fazer uma experiência sobre a entradae saída do sangue no coração, e observámos aquantidade de sangue venoso e arterial do corpo humano.Analisámos também os alimentos saudáveis e nãosaudáveis para o bom funcionamento do nosso

organismo, assuntos que játínhamos tratado nas nossasaulas de Ciências daNatureza... Foi formidável.A exposição termina comuma visita ao laboratório, aoaquário e à estaçãometeorológica e também aoauditório, onde foi projectadoum filme muito engraçado doqual nós gostámos muito ecujo tema era a Dádiva deSangue.A nós, o que mais nosdespertou a atenção, foi avisita à Igreja de SãoFrancisco, porque é ummonumento muito importanteda nossa História, e quetínhamos estudado noprimeiro período em Históriae Geografia de Portugal.Achámos que devemospreservar os nossosmonumentos, pois só assimpoderemos conhecer o nossopassado. Também gostámosdo Centro de Ciência Viva,porque nos divertimos aaprender coisas novas einteressantes sobre o nosso

corpo e sobre o que nós estudámos na nossa escola,nas aulas de Ciências da Natureza.Assim se acabou mais um dia de visita de estudo que,na nossa opinião, devia acontecer mais vezes, porquealém da diversão e do convívio, aprendemos muito noslocais exteriores à escola. Achámos que, quandofizermos estas visitas, se pudermos ter ainda maisinformação sobre o que vamos visitar, estas seriam maisinteressantes, pois assim levamos um conhecimentoaprofundado e isso desperta mais o interesse.

(Jorge Gonçalves, Mafalda Cardoso, Rafael Moreira e RaquelOliveira - 6.º C)

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Visita de Estudo do 7.º AnoNo dia 7 de Março, o 7.º ano partiu em direcção a Espinhoe posteriormente a Matosinhos.Em Espinho, dirigimo-nos ao Planetário, para assistir aum filme, numa espécie de sala com a forma de umplaneta, titulado “Pedro e as estrelas”. Este filme explicou-nos a constituição do Universo, de uma forma originalmas também animada.De seguida, fomos ver outro filme, totalmente diferente,no auditório, que nos falava da vida dos insectos, quesão seres vivos tal como nós mas que nem sempre osvemos.Deliciamo-nos com o nosso almoço (piquenique), quedecorreu num parque perto do Planetário.Na parte da tarde, visitámos o museu dos transportes ecomunicações. Começámos por ver a evolução dos

automóveis, as diferenças entre os portugueses e osestrangeiros, as peças usadas nuns e noutros, entreoutros.Depois de assistirmos à evolução dos transportes, fomostodos divididos em vários grupos: um para a televisão,outro para a rádio, e ainda outro para a imprensa.Cada grupo tinha uma função: o da televisão tinha defazer um programa em que cada aluno tivesse um papelimportante para a realização deste; o do jornal elaboravauma notícia, pesquisando informações em diferenteslocais: Internet, arquivo, telefone, entrevistas…; ao darádio competia fazer entrevistas entre os seus elementos.E foi assim, a nossa visita de estudo, cheia de animação,mas também de conhecimento.

(Inês Silva – 7.º C)

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Visita de Estudo do 8.º AnoNo dia 7 de Março de 2008 realizou-se, no Colégio La Salle, a visita deestudo dos oitavos anos. Tivemos oportunidade de ir à Quinta de S.Inácio, às Caves do Vinho do Porto e também ao museu Soares dosReis.

Por volta das 8:30 horas da manhã os autocarros já estavam na paragemdo Colégio, no local de espera habitual.

Passados uns minutos já estávamos no autocarro e com destino à Quintade S. Inácio em Gaia.

Chegamos à Quinta de S. Inácio por volta das 10:30 horas, onde lanchamos.

Na quinta pudemos observar vários tipos de animais: répteis, aves,insectos, enfim, todo o tipo de animais existentes na Quinta.

Começámos por ir ao reptilário, onde encontrámos vários tipos de cobras,tartarugas, camaleões, crocodilos…

Mais tarde, fomos ver os insectos, enquanto passávamos por váriosanimais que estavam em vedações. Lá havia um grande número deespécies de aranhas, insectos-pau, baratas e escorpiões.

Para as 11:30h estava programada uma demonstração de águias e nósnão faltámos à demonstração. Foi muito divertida e aprendemos váriascoisas sobre estes animais tão eficazes na captura das suas presas. Osanimais estiveram bem perto de nós, coisa que nós não éramos capazesde fazer sem a presença de um ‘‘especialista’’.

No fim da demonstração, fomos almoçar num restaurante, ainda dentroda quinta.

Após um último passeio pela quinta, ao fim do almoço, dirigimo-nos parao autocarro. A paragem seguinte era nas Caves do Vinho do Porto.

Começámos a visita pelo museu, onde fomos aprender novas coisas quepensávamos não ter interesse, mas depois mudámos de ideias.

Adriano Ramos Pinto aplicou uma estratégia de inovação na modernizaçãodos circuitos de selecção e no especial cuidado que dedicou à embalageme promoção dos seus vinhos.

Como a concorrência era bastante forte, Adriano Ramos Pinto pensou emnovas estratégias para que os seus vinhos fossem os mais conhecidos etambém os mais comprados. Para isso pensou no “marketing”, coisa quena altura era inconcebível, elaborou rótulos mais ostentosos e ofereciabrindes aos compradores dos seus vinhos.

Depois de apreciarmos o museu fomos às Caves, onde os vinhosenvelhecem. Aí ficamos a saber quais as técnicas que se usavam antigamente, as vinhas e os tipos de Vinho do Porto existentes.

A visita às caves estava a acabar, quem quisesse tinha, nesse momento, a oportunidade de comprar a sua garrafinha de Vinho do Porto.

Voltámos ao autocarro para irmos para a última paragem, o Museu Nacional de Soares dos Reis.

Aqui havia vários sectores, dedicados à pintura, escultura, artefactos da arte barroca e outras peças de valor incrível. Na parte da pintura eescultura havia soberbos quadros e várias esculturas admiráveis, que davam a noção de movimento, uma das características da escultura dessetempo.

Depois da visita ao museu, dirigimo-nos outra vez para o autocarro, mas desta vez o destino era o Colégio La Salle.

Chegámos ao Colégio por volta das 18:30h, hora a que a nossa visita acabou.

(Roberto Barbosa - 8.º C)

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Visita deEstudo do9.º AnoNo passado dia 7 de Março de 2008, os 9.º anosrealizaram uma visita de estudo a Aveiro. Claro que,quando se fala em passeio, é sempre uma festa, semaulinhas mas, neste caso tratava-se de uma visita deestudo... o que já não tem tanta graça, pois não podemosestar à vontade e temos sempre que visitar qualquercoisinha, ou monumentos ou museus...fazer relatórios…enfim uma canseira…mas, desta vez, fomos ao Museuda Ciência Viva! Entrámos numa sala onde estavam duaspessoas a realizarem experiências para nós observarmose comentarmos. Também participámos em algumasexperiências, como alimentar a mascote com esferovite,a qual desaparecia devido à acção da acetona.Após este trabalho fomos almoçar à Universidade deAveiro onde, juntamente com os alunos universitários,nos alimentámos muito bem e nos sentimos bemacolhidos. Quem sabe se daqui a uns anos será a nossacantina diária…De tarde, regressámos ao Museu e, em grupos detrabalho, participámos em actividades de robótica,matemática e um conjunto de experiências de ilusãoóptica constituídas por jogos e simulações.Por fim, assistimos a dois filmes em 3D sobre o corpohumano e génese da vida no Universo.O regresso foi muito animado, cansados de tantaexperiência e tanta aprendizagem e já a pensar emrealizar relatórios da visita e notícias deste género…

(Flávio Peixoto, Helena Sacramento e SandraLopes – 9.º A)

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Visita de Estudo doSecundário - parte 1No dia 1 de Fevereiro de 2008 realizou-se uma visita de Estudo para os alunos do Secundário (11.º e 12.º anos), queteve lugar no Jardim Botânico, Instituto de Genética e Parque Paleozóico de Valongo.

Saímos de Barcelos e partimos rumo ao Porto, e a primeira paragem esperava por nós .

Chegados ao Porto lançámo-nos à descoberta do Jardim Botânico onde a diversidade das árvores/plantas e aorigem das mesmas como que nos fizesse viajar pelos continentes à descoberta do mundo.

Podemos então concluir que a manhã foi passada numa viagem que acabou perto da hora do almoço. O mesmoteve lugar na Cantina da Universidade de Ciências da Universidade do Porto.

Preparados para a tarde que esperava por nós e com espírito de aventura embarcámos na viagem pelo Anticlinal deValongo também chamado Parque Paleozóico de Valongo criado em 1998 tendo como objectivo a protecção dopatrimónio natural, biológico e geológico da região. Pudemos aí observar algumas espécies no seu habitat natural.

De referir que durante a tarde alguns alunos do 12.º ano da área de Biologia visitaram o Instituto de Genética e atéao que pude saber gostaram bastante da visita.

Depois de um dia cheio de aventuras que chegou ao fim, ficámos com vontade de o repetir outra vez.

(Ana Rita Dias - 11.º A)

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Visita de Estudo doSecundário - parte 2Depois de quatro semanas de aulas (que pareceram muito mais!), eis que algum iluminado nos deu uma merecidapausa. Enquanto os 2.º e 3.º ciclos aproveitavam o espectacular tema do Carnaval La Salle deste ano, o Secundárioteve “direito” a um dia de visita de estudo!Agora a parte relevante: o 10.º Ano!A turmazinha importante utilizou a sua pausa para visitar o Visionarium da parte da manhã e o Museu de Serralves,durante a tarde.À horinha que calhou, entrámos num autocarro todo modernozinho e partimos em direcção a Santa Maria da Feira.Durante a viagem testemunhámos a perícia de alguns condutores que, mesmo no meio do trânsito caótico doPorto, são capazes de tratar das unhas, da maquilhagem, etc. E ainda há quem consiga dizer que as mulheresconduzem mal… Tentem conduzir ao mesmo tempo que põem rímel e depois falem!Depois da viagem muito animada, entrámos no Visionarium onde explorámos diversas salas com diferentes temas.Desde a informática às técnicas de navegação, passando pelas ciências físicas e químicas, todos encontrámosalgo que nos divertisse.No fim da visita fomos todos almoçar! Depois de o Prof. Roque nos indicar, com pronta exactidão, a cantina,sentámo-nos e repusemos as forças para seguir viagem em direcção ao Museu de Serralves, o museu de artecontemporânea do Porto.Dividimos a turma em dois grupos de maneira a facilitar a visita. O segundo grupo teve logo uma agradável surpresa:a fantástica guia dos jardins de Serralves!Não posso negar que, mesmo no Inverno, os jardins são muito bonitos, e nos encheram de tranquilidade transbordante...Depois desta magnífica experiência, os grupos trocaram de “meio”.Já dentro do Museu, visitámos a exposição de Robert Rauschenberg, “Em viagem 70-76”. Nesta colecção, Robertprocurou materiais do nosso dia-a-dia (cartões, tecidos, etc) para a elaboração dos trabalhos, aguçando, assim, anossa criatividade através das variadas formas de interpretação das obras.Somos todos diferentes e, por isso, cada um de nós realça aspectos diferentes da viagem, mas sem dúvida todosnos divertimos imenso.

(Celina Vilas-Boas – 10.º A)

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Visita de estudo do secundário

Nos dias 10 e 11 de Abril, as turmas do secundário participaram num congresso na Universidadedo Minho – Braga, no âmbito da temática sobre o ambiente. O congresso destinava-se a alunosdo Ensino Secundário de várias escolas. Assim, num anfiteatro repleto, uma plateia atenta teve aoportunidade de assistir a inúmeras comunicações sobre o ambiente, apresentadas pelos próprioscolegas. No dia seguinte foram organizadas saídas de campo a vários locais criteriosamenteescolhidos.

O Colégio La Salle foi representado por algumas alunas do 11ºano e por um aluno do 12ºano:Cristiana Fernandes, Dulce Sá, Helena Martins, Natália Costa e Paulo Forte foram os quevoluntariamente se ofereceram para apresentar uma comunicação intitulada: “ Combustíveisfósseis e alterações climáticas, Que relação?”. Baseava-se ao fim e ao cabo no esclarecimentoda relação entre o uso de combustíveis fósseis e as alterações climáticas que hoje em dia é um dosgrandes problemas com que nos batemos. Bem preparados e seguros do que diziam, defenderammuito bem e de forma sustentada as suas posições e convicções.

Durante a tarde, iniciada pela conferência do Professor Renato Henriques da Universidade doMinho sobre: “Alterações climáticas: a relação entre a ciência, política, economia e comunicação social”, assistimos a cinco comunicações deescolas diferentes em que se desenvolveram temáticas muito interessantes para as quais devemos estar sensibilizados.

No segundo dia, as turmas do 11º e 12º anos foram para a Serra da Cabreira – Vieira do Minho. Foi uma saída de campo para observar in loco“Vestígios de Glaciares na Serra da Cabreira”. Acompanhados pelos professores Paula Silva e Paulo Pereira, que nos guiaram. Tivemos aoportunidade de perceber muito bem diversos aspectos e fenómenos interessantes do âmbito da Biologia e Geologia. A Serra da Cabreira, quesepara o Minho de Trás-os-Montes, é parte integrante do conjunto montanhoso, que se estende paralelamente à linha de costa, desde a Serrada Peneda à Serra do Caramulo. A saída de campo teve cinco paragens correspondendo a outros pontos fortes de observação. A primeira foino Miradouro da Pedreira onde pudemos observar vários pontos da Serra que iríamos visitar. A segunda paragem foi no Talefe, que é o pontomais alto da Serra - 1262 metros de altitude - e é um local privilegiado para a observação da paisagem envolvente. A terceira paragem foi noToco, que é um local onde observámos lajes graníticas (um tipo de rocha) mas também a pseudo-estratificação do granito, ou seja, pudemosobservar uma rocha mais ou menos comum como o granito, mas em estratos, como as camadas das rochas sedimentares. Este tipo deestratificação, muito interessante e curiosa, é característica desta Serra. Podemos dizer que é mais uma maravilha que nasce da Natureza de umaforma única e espectacular. Na quarta paragem (Gaviões), pudemos observar formas típicas de glaciar e, na última e quinta paragem (Soutinho),vimos aglomerados de blocos rochosos, de dimensões variadas, que após um incêndio em 2005 se pôs a descoberto. E assim, terminámos a

saída de campo que, do meu ponto de vista, eapesar do mau tempo, foi muito interessante.

Queria desde já agradecer à professora PaulaLopes que nos deu esta oportunidade departicipar num congresso e que nos acompanhou,assim como aos professores Joaquim Cunha,Carlos Lopes e José Roque, que tambémparticiparam nesta iniciativa

Foi uma experiência muito enriquecedora eprodutiva pelo facto de ser, para muitos, oprimeiro congresso em que participaram, etambém termos feito parte de um evento ligado auma Universidade foi ainda melhor, visto sermosalunos pré-universitários.

(Rosana Dantas - 11.º A)

I CongressoViver Ambiente

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Tudo começou numa mera tarde de quinta-feira, onde osalunos que dão vida à Rádio do Colégio La Salle foram, aconvite do professor Carlos Novais, fazer uma pequenavisita à Rádio Barcelos.Éramos cerca de doze alunos e os professores que nosacompanharam foram o professor Carlos Novais e aprofessora Paula Lopes.Estávamos todos muito entusiasmados, pois para muitosde nós, esta era a primeira vez que visitávamos umaRádio “de verdade”.Fomos recebidos pelo professor David, que é nestemomento o director da rádio, e que nos fez uma visitaguiada pelas suas instalações, fascinando-nos porcompleto.Observámos como se faz uma transmissão de rádio,através de aparelhos mais sofisticados, novastecnologias que infelizmente ainda não chegaram aoColégio La Salle, mas que não tardam muito em chegar.

Visita de Estudo à RádioBarcelos

Tivemos a oportunidade de conhecer dois locutores derádio, que convidaram três sortudos do décimo ano parafazerem dez minutos do programa com eles, sendoentrevistados e divertindo-se imenso, pois era a primeiravez que estavam a fazer rádio tendo tantos ouvintes do“outro lado”.A tarde passou num abrir e fechar de olhos e a hora deirmos embora apareceu.Despedimo-nos e agradecemos aos professores por estamaravilhosa experiência, regressando ao Colégio LaSalle.Em todos nós ficou a vontade de lá voltar e tornar a viveresta experiência. Talvez um dia mais tarde, sejamos nósa fazer as transmissões de rádio e a passar o gostodeste maravilhoso trabalho a outros alunos.

(Sandra Dias – 10. º A)

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2 2 Revista Ecos 2007-20086 8CONTINUA NA PÁGINA 52...

LONDON CALLING

Visita de Estudo a LondresApesar de contar já com uma longahistória e provas dadas a toda aComunidade Educativa, faltava aindaa realização de uma viagem a umagrande capital europeia, para que onosso Colégio - especialmente oDepartamento de LínguasEstrangeiras representado por mim,Professora Débora Sistelo, emcolaboração com a Professora PaulaLopes – atingisse mais uma meta desucesso e contribuísse ainda maispara o enriquecimento cultural dosseus alunos.Deste modo, no passado dia 4 domês de Fevereiro, 25 estudantes doEnsino Secundário, 2 antigas-alunase 4 professores embarcavam rumo auma das mais emblemáticas,históricas e visitadas capitaiseuropeias – Londres!As aventuras começaram logo noavião, com a boa disposição ealgumas peripécias à mistura, nãofosse este o Baptismo de Voo para amaioria dos estudantes.Ultrapassados os receios iniciais dequem nunca sentiu a força de umadescolagem, ajudados pelacontagiante simpatia da tripulação,os sorrisos voltaram e assimficaram…Já em terras de Sua Majestade,rumámos à Pousada, situada empleno coração de Londres, junto a umextraordinário espaço verde – HydePark – onde apenas houve tempopara descarregar as bagagens etornar a entrar no Bus que nos levouaté ao Science Museum. Nessaviagem houve ainda lugar para uma“visita guiada” à cidade.Aqui o tempo foi passado nasdiversas salas deste moderno museu,repleto de informação e cuja notamáxima foi para as experiênciasinteractivas, onde cada visitante éconvidado a participar activamente,através do programa hands-on, na

(continua na página 70)

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At the Underground they meetFrom different stations they comeTo Victoria or Oxford StreetAll races and religions as one.

People, people and more people,In the same place, at the same timeFrom all over the worldCan you say which place is mine?

(Maria João Vieira - 10.º A)

By plane we arrived,With backpacks on our shoulders.We were anxious and surprised,But happy and brave as soldiers.

On the queue we waited,Very organized British are.Oh, wonders we visited,And they aren’t from us far.

(Adriana Vale - 10.º A)

In London you can findThat beauty is not only in places,But in those people passing byIn all those different faces.

It’s a world in a cityAll melted as oneIn a special location so prettyWhere you can always have fun.

(Bruno Figueiredo - 10.º A)

Republicans we are,But to the West End we went.To see the mighty Queen,The biggest Rock’n Roll legend.

The most amazing showI could have ever seenFull of fantasy and glowAll I found in Lion King.

(Celina Vilas-Boas - 10.º A)

The British Museum holds on its walls,Treasures of nations and worlds.Collections of art and antiques,From ancient and living myths.

Greek and Roman, Egyptian too,The wonders of civilizations brought upon you.Mummies and statues, empires were builtDone by humans, destroyed by guil

(Sandra Dias - 10.º A)

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descoberta de Leis da Física. Aqui, desde uma exposiçãosobre a evolução dos instrumentos e técnicas utilizadasna Medicina ao longo dos séculos, a história do Voo eda Aviação e Aeronáutica, a Psicologia e a Saúde, oFuturo e os Desafios dos Materiais, tais como o plástico,a Energia, os Combustíveis e Energias Renováveis, ondehavia a possibilidade de “construir” a casa do Futuro,utilizando fontes de energias sustentáveis, matériasecológicos aliados às mais avançadas formas deTecnologia, tudo estava disponível. Havia ainda lugar paraaprender algo mais sobre a Agricultura e seu papel nofuturo desenvolvimento dos países, através do uso dasmais recentes Tecnologias, o papel dasTelecomunicações, das novas estações Meteorológicas,da Medição do Tempo, passando pela EngenhariaMarinha a Matemática e a Construção Naval, entremuitos outros focos de interesse.Já de regresso a Hyde Park, encetaram-se os primeiroscontactos com a cidade, a vida que se gera nas ruas,restaurantes, passeios e supermercados, tudo aberto atétarde, tudo repleto de caras diferentes, pessoas de váriasraças, estilos, muitas línguas estrangeiras todas faladasem simultâneo pelos muitos transeuntes que passavam.Os carros, as bicicletas e os autocarros, os táxis pretos,altos e tão distintivos. Tudo era novidade…Mas abarriguinha já dava horas e era tempo de comer.A primeira noite foi longa de conversa e troca de opiniõese expectativas, mas parca de sono. A comprovar issoestavam as caras ensonadas que na manhã seguintedesceram à sala dos pequenos-almoços. Ensonadosmas cheios de vitalidade. Pequeno-almoço tomado, comalguns atrasos de quem foi vencido pelo sono, era horade conhecer Londres, de nos misturarmos com os seushabitantes, de circularmos nas ruas como eles o fazem.Subimos Oxford Street, fomos logo assediados pelosPapparazi que de imediato nos “contrataram” para umasessão fotográfica…De seguida, mais uma experiência nova, talvez uma dasmais emocionantes para muitos dos estudantes queparticiparam - andar de Metro… Os Ingleses sãohistoricamente conhecidos pela sua rede de transportes,especialmente ferroviária. Foram eles que trouxeram ocaminho-de-ferro para Portugal. Assim, não é deestranhar que a complexa, mas acessível, estrutura de

redes de subway tenha fascinado esta pequena famíliaLassalista.Divididos em grupos de 5, cada um acompanhado pelorespectivo adulto / professor(a), descemos ao interior deLondres e viajámos... Stand on the Right, Walk on theleft estava em todas as escadas-rolantes. Os Ingleses eas suas filas, organizadíssimos, sempre atarefados masnunca perdendo as maneiras – sem encontrões nemempurrões, pedindo com licença e agradecendo, se fosseo caso – chamaram a atenção destes jovensportugueses. Ainda assim, nada os espantou mais que,em plena hora de ponta, numa estação repleta de pessoas(centenas delas), verificaram que não se ouvia ruídoalgum. Se alguém falava, fazia-o muito baixo – para nãoincomodar os outros. Foi engraçado testemunhar estarealidade.Chegados às Casas do Parlamento, testemunhámos apresença de Oliver Cromwell e tirámos imensasfotografias. Passeámos por toda a zona circundante,onde nos rendemos à grandiosidade da Catedral e daAbadia de Westminster. A seguir caminhámos até à Casados Horse Guards. Entre um misto de espanto e respeito,espanto pela imobilidade dos guardas e cavalos, respeitopela dimensão (e dentadura) dos cavalos, assistindo aalguns exercícios diários executados pelos mesmos.Saídos dali, apercebemo-nos do aparato policial que gerea sociedade britânica, em especial o poder político.Downing Street está completamente vedada ao público,apesar de apenas o número 10 dessa rua ser habitadopelo Primeiro-ministro.Houve ainda tempo para ver o London Eye, o Big Ben, aTorre de Londres, a Catedral de S. Paulo atéconseguirmos, ao fim da tarde, chegar a Covent Gardenonde confluem vários géneros de artistas de rua, todoseles com o seu espectáculo e diferentes especificidadesrelacionadas com o mundo circense. Também a standup comedy com números divertidos e que, muitas vezes,pediam a colaboração do público. Já à noitinha as luzesda tecnologia e os ecrãs brilhantes ofuscavam os olhosde quantos por ali paravam, gerando uma movimentaçãoenorme.Regresso à Pousada, Lasagna, bilhar, conversa, risos,intercâmbio com outros hóspedes, preparação dassandes do dia seguinte, quartos, conversa, conversa,conversa, Good Night!!!No terceiro dia, possivelmente, uma das visitas maisdivertidas – o Museu de Cera Madame Tussauds. Aquiera só tirar fotografias…de Henrique VIII a Einstein,passando pelo nosso José Mourinho, não esquecendoJames Dean ou o Homem Aranha… Estão lá todos. Atéo mais famoso Pirata das Caraíbas. Claro que quem maissucesso fez foram alguns dos elementos masculinos donosso grupo que tiveram a oportunidade de se deixaremfotografar em poses de grande proximidade física (até dealguma confiança) com grandes actrizes, cantoras e top-models.A tarde foi passada entre o magnífico Museu de HistóriaNatural - cenário de alguns filmes imediatamentereconhecido por alguns estudantes – e o não menos

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(Professora Débora Sistelo)

extraordinário Museu Britânico, para o qual sobrou menostempo.Ainda assim, no Museu de História Natural houveoportunidade para pesquisar, mexer, observar aomicroscópio, passar pelas infindáveis salas, repletas deconhecimento e história, cuja riqueza contagiante nosenche de saberes e sensações únicas. Estes são,indubitavelmente, os principais factores que nos levam asentirmo-nos felizes por podermos proporcionar aosnossos jovens este tipo de experiências. Não é todos osdias que estamos frente-a-frente com ossadasgigantescas de Dinossauros, de inúmeras espécies deseres vivos de origem animal e vegetal. É rara a ocasiãoem que podemos encontrar num só museu e expostosao público, exemplares de aves, mamíferos, répteis,fósseis e pedras preciosas de valor incalculável. Foi aindamuito interessante verificar como a componentepedagógica está viva neste museu, com centenas decrianças – de idades entre a pré-primária até àadolescência, sempre com um interesse notável,acompanhados tanto por professores como por pais efamiliares. Aqui havia sempre alguém do próprio Museu arecebê-los e a partilhar com eles grandes histórias eaventuras, fazendo do conhecimento algo natural eintrínseco, desejável e vivenciado com grande entusiasmopor todos… Também em Portugal se caminha, embora apassos mais curtos, para este ideal de cultura. Assim dágosto!!!Já no Museu Britânico ficou o lamento de nãoconseguirmos ver uma das mais fabulosas exposiçõesdos últimos séculos – Os Guerreiros em Terracota doImperador Chinês. Era uma exposição com número limitede visitantes e cujas reservas estavam esgotadas há muito.Ainda assim, e em grande corrida, alguns conseguiramver os sarcófagos do antigo Egipto, sublimes construçõesda Grécia e Roma antigas, bem como inúmeros artefactosem ouro, bronze, pedra, barro, porcelana… enfim,maravilhas de antigas civilizações, que nos relembramda fantástica capacidade criativa e artística do ser humano.Magnífico e inesquecível.Já caída a noite, e porque a escolha não foi unânime,rumámos a diferentes espectáculos musicais no famosoWest End Londrino. Tanto para uns como para outros, aunanimidade veio no fim, com a certeza de que tínhamosacabado de assistir a um Musical de excelente qualidade,com protagonista português, no caso do We Will RockYou! e que, tão cedo, não iríamos apagar da nossamemória estes acontecimentos. Akuna Matata – nãosabemos bem porquê, mas o certo é que o Prof. CarlosLopes não parava de repetir esta frase – recordações deuma infância feliz, por certo…Último dia. Um misto de sentimentos pairava no ar… Sepor um lado havia a certeza de uma experiênciainesquecível e que valeu a pena em todos os sentidos,gerando uma grande alegria e satisfação, por outro ladoestava a melancolia de quem se despede de umaexperiência que gostou. O certo é que o cansaço, frutode muitas caminhadas e noites mal dormidas já apertava.Home, Sweet Home! Here I go!!!

Não sem antes passar pelo Palácio de Buckingham, vera Changing of the Guard, tirar mais umas fotografias,ensinar algum Português – sim, que também osprofessores de Matemática, como é o caso do Prof. NunoFernandes, sabem ensinar Português - aos estrangeirosque por ali passavam, rir muito aproveitar para queimaros últimos cartuchos…Stansted, check in, malas, bagagens, segurança ealarmes!!! Pois é! Houve quem não se lembrasse que nãoeram permitidos líquidos a bordo. Tira tudo dos sacos,passa pelo detector de metais, de líquidos, de isto e aquilo.Revista, tira sapatos, cintos, botas…”Ai Stora, tenhomedo! E agora?” perguntavam alguns. “Não se preocupem,são só formalidades.” “Estes Ingleses são unsesquisitos…” Assunto resolvido. Embarque. Portugal.Chegada ao Porto, onde somos recebidos por umacomitiva com cartazes e tudo!No final, após a realização de um inquérito a todos osalunos que participaram, concluiu-se que a viagem foi doagrado de todos, sem excepções, sendo que a totalidadedos participantes estaria disposta a repetir a experiência.Não podemos deixar de agradecer o contributo que nosfoi dado, tanto pela Ana Luísa como a pela Diana Faria,antigas alunas e detentoras do testemunho que é estanossa Comunidade Lassalista.Para nós, professores, educadores, companheiros deaprendizagem destes jovens, ficou a certeza de umamissão cumprida, sem dúvida que para repetir. São estesmomentos, onde revemos nos nossos alunos a alegriaque também nós sentimos por participar nestesacontecimentos, que nos fazem sentir o quão importanteé a nossa missão de crer e sonhar juntos, aqui no ColégioLa Salle.

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Encontro de AnimadoresNo dia 5 de Abril, em Castelo de Neiva, reuniram-se os animadores dos Grupos Cristãos do Colégio La Salle para um encontro. No seio destegrupo familiar onde reinam a boa disposição, a partilha e a reflexão, não poderiam faltar as dinâmicas de grupo, os jogos de equipa, o momentode oração e a boa comida, cuidadosamente preparada pela comissão destacada para o efeito.

Junto ao mar com um Sol esplendoroso e uma brisa fresca, o grupo encontrou o ambiente ideal para reflectir sobre os objectivos dos GruposCristãos, a vocação de cada animador para se dedicar a esta causa, as dificuldades e os anseios que vamos encontrando ao longo destacaminhada.

Após um dia cheio de peripécias, importantes para reforçar o espírito de grupo, o encontro culminou com um momento de oração e acção degraças. Na praia, ao pôr-do-Sol, com o mar como horizonte, cada animador teve a oportunidade de agradecer a Deus a oportunidade de fazerparte deste grupo e de poder realizar uma actividade, animar, que, apesar das dificuldades que vamos encontrando, se torna verdadeiramentegratificante.

(Professor Carlos Lopes)

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Páscoa Jovem

Braga 2008

“Entrou, viu e acreditou”, foi a expressão que se assumiu como essência desta Páscoa Jovem 2008. Estas palavrassurgiram em tom de desafio; a Páscoa constitui sempre,para todos os que nela participam, uma experiência fortee até mesmo marcante. A Páscoa é sim um desafio, odesafio de Jesus!A Páscoa Jovem 2008, decorreu como já é hábito, noColégio São Caetano (Braga) e teve início no dia 20 deMarço terminando no dia 22 do mesmo mês, à meia-noite com a Vigília Pascal. Este encontro contou com aparticipação de cerca de cinquenta pessoas, de entreas quais, animadores, membros dos Grupos Cristãos eoutras, que mesmo não pertencendo a estas andanças,quiseram viver esta experiência.Durante estes dias vive-se um espírito de amizade, departilha e de união talvez único, num ambiente bastanteacolhedor. As orações constituem momentos profundosnos quais o nosso interior é invadido por uma inquietudee uma ânsia de mudar algo quando regressarmos àsnossas vidas! As catequeses e as dinâmicas de gruposrepresentam também, uma oportunidade paracompreendermos melhor o sentido da Páscoa.A Vigília Pascal assume-se como uma celebraçãodiferente, pelo seu carácter intenso e alegre, perfeito noculminar do encontro!À semelhança dos demais anos, esta Páscoa decorreutranquilamente, sendo o balanço final bastante positivo.A Pascoa Jovem é, sem a menor dúvida, uma experiênciaintensa e bastante enriquecedora a nível pessoal e degrupo, fazendo com que, quem por lá passa, guarde boasmemórias e deseje um dia voltar a vivenciar estesmomentos

(Vera Araújo - Grupo 2.º ano da Universidade)

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No dia 26 de Abril, os Grupos Cristãos dos 7.º e 8.os anos do Colégio La Salle dirigiram-se a Santiago de Compostelapara mais um encontro. Lá, encontrámos outros grupos das escolas Inmaculada, Santiago e Ferrol. Iniciámos oencontro com a apresentação dos grupos, onde estes tiveram que cantar o seu hino.De seguida, tivemos oportunidade de conhecer um pouco mais da cidade através de um peddy-paper, que nosserviu também para nos ambientarmos um pouco mais com a língua espanhola.Depois de muitas ruas percorridas, almoçámos num grande jardim, no qual partilhámos o nosso almoço com osnossos colegas. Após o almoço, fizemos um jogo por equipas, que ajudou à digestão.Já no final da tarde, regressámos ao Colégio de Santiago onde realizámos uma dinâmica para conhecer melhor arealidade dos outros grupos.Acabámos este encontro com o momento de oração preparado por nós, os portugueses, onde partilhámos epudemos agradecer este dia.Finalmente, regressámos a Portugal numa viagem muito divertida e animada.

(UBANU – Grupo Cristão de 8.º C)

Em Santiago nosencontrámosEncontro-convívio dos 6.º, 7.º e 8.º anos

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Sobre a Fé e a Diferença...Grupos Cristãos de 9.º, 10.º e 11.º anos Juntos porJesus

No sábado, dia 30 de Maio, realizou-se a importante CaminhadaSolidária da Sopro…Centenas de pessoas participaram com entusiasmona caminhada organizada pela Sopro com o objectivo de sensibilizaras pessoas e angariar fundos para enviar para as missões em África.Caminhámos juntos por uma causa… Juntos fizemos a diferença eprovámos que ainda existem bons corações no mundo… Cada um aoseu ritmo…todos chegámos à meta…No final da caminhada, com a chegada ao Colégio, a partilha do almoçoe com a boa disposição de todos, o cansaço foi deixado para trás e asenergias recuperadas.Recarregadas as baterias, os elementos pertencentes aos GruposCristãos dos 9.º, 10.º e 11.º anos reuniram-se para continuar estesmomentos de convívio… Com a ajuda dos nossos animadores,partilhámos a alegria que nos move a pertencer ao Grupo Cristão.Falámos um pouco do nosso grupo, o que nos motivava a pertencer--lhe, recordámos os animadores que nos acompanharam desde oprincípio e um dos nossos melhores momentos como grupo, nãoesquecendo as pessoas que ficaram para trás…Reflectimos, pensámos um pouco e chegámos à conclusão que vivemosnum mundo exageradamente egoísta, onde existem pessoas que nãousufruem dos seus direitos e que nós não conseguimos fazer nada

para mudar isso, por falta de meios ou simplesmente por preguiça.Todos os dias, no nosso quotidiano deparamo-nos com situações quenão damos importância…Mas como será para um deficiente motor darum passeio pela cidade?Às vezes, as cidades são arquitectadas sem pensar nas diferenças…As pessoas podiam ser iguais, mas nós não deixámos…Construímos omundo à nossa maneira!Para finalizar este encontro, sendo nós membros de um Grupo cristão,reunimo-nos na presença de Jesus para agradecer o dia maravilhosoque tivemos e a importância que teve para nós. Falámos sobre anossa fé e no que nos motiva a ter fé. “O que é a fé?” Acreditar em algoque não vemos, não tocamos. Mas podemos sentir! Algo que aperta onosso coração e nos faz acreditar!São momentos como estes que nos motivam a continuar esta nossacaminhada como Grupo…Juntos é mais fácil, a união faz a força!Olhamos para o mundo com outros olhos, as nossas mãos ficam prontaspara ajudar os outros, o nosso coração abre portas para acolher omundo e… começando por nós: “o mundo fica melhor! O amanhãsomos nós…”

(Angelina Costa e Sara Duarte - Grupo Permanecer, 9.º C)

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Convívio

8.º CA ideia surgiu… e tínhamos que falar com…- Querida professorazinha!? Nós estivemos a pensar, e até já planeamostudo… Mas depende de si. Nós pensamos em fazermos umacampamento de turma no final deste período, daqueles que nuncamais se esquecem. Mas como temos que ter algum responsávelconnosco, e não arranjamos ninguém melhor que a nossa própriadirectora de turma...Ufa! Já pedimos... Até vai doer se a resposta for não. Agora a respostaao nosso pedido:- Porque é que eu já sabia que vocês me iam pedir isso? Não sei semerecem. Ultimamente só recebo queixas.Embora isto fosse totalmente verdade, queríamos mesmo fazer aqueleacampamento. A partir daí, quando estávamos a exceder os limites,alguém dizia uma frase que ficou marcada: “Olhem o acampamento”.Realmente é difícil darmos o nosso melhor por algo, e a troco dissoapenas receber desilusões - isso acontecia muitas vezes. Mas fizemosum esforço e já conseguíamos avistar o acampamento.Devido ao tempo previsto não seria muito aconselhável acampar,decidimos, então, fazer um acantonamento dentro do nosso próprioColégio.Graças a algum esforço dos professores que aceitaram participar eorganizar neste acantonamento, tudo ficou preparado numa semana.Boa vida, esta!Pede aqui, pede ali, e acabámos por ter um programa divertidíssimopara o nosso acantonamento.Chegámos ao dia 25 de Março ao Colégio por volta das 9:00h, aquelesdois dias espectaculares estavam prestes a começar. Muitos sacos,muito entusiasmo, muitas expectativas e muito boa disposição.No dia 25, a primeira coisa que fizemos foi pousar os sacos nas salasrespectivas de cada grupo. As raparigas ficaram na sala do 8ºC e osrapazes na do 7ºC. Logo de seguida metemo-nos na carrinha, noscarros e fomos passar parte da manhã nas piscinas de Maximinos.Muito divertido, mas tudo o que é realmente bom acaba, e depressa.Em seguida fomos passar o resto da manhã ao Colégio São Caetano,onde passamos toda a grande parte da manhã, embora com um ex-companheiro de turma no hospital; divertimo-nos bastante no campode jogos do Colégio. Quando chegaram os professores do hospital,preparámos tudo e fizemos um almoço partilhado.Manhã muito bem ocupada e seguimos para o Bom Jesus, ondeandamos de barco. Mesmo não constando no programa, esta parte datarde veio a tornar-se muito agradável e divertida. Lanchámos no BomJesus, e logo de seguida fomos para o Colégio, onde tomámos banhoe organizámos o espaço de dormida.Com o banho tomado e os sacos-cama nos lugares por nós escolhidos,dirigimo-nos para a cantina.De “papo” cheio, nada melhor do que ver um bom filme para terminarbem a noite. Dentro dos sacos-cama, deitados nos colchões, e a comeruns petiscos, passámos uma noite muito agradável.Com isto tudo já era de madrugada e fomos dormir, ou melhor metemo--nos dentro dos sacos-cama a tentar dormir.Abrimos os olhos e já a luz do Sol entrava pela sala dentro. Vestimo-

-nos, tratámos do nosso asseio pessoal, arrumámos os sacos-cama, asala e fomos tomar o pequeno-almoço à cantina.A seguir a um pequeno-almoço bastante energético, tivemos umadinâmica, onde pudemos reflectir com o grupo, e partilhar essa reflexão.Sendo um acampamento de turma, fazem todo o sentido estas reflexõesem grupo - diria mesmo que era fundamental.Embora a reflexão não tenha sido cansativa, estávamos todos cheiosde fome. Fomos então almoçar. Depois do almoço tivemos um tempopara darmos uma volta pelo Colégio, para fazermos o que quiséssemos,obviamente com limites.Seguiu-se então uma tarde de jogos, colectivos e individuais. Umatarde extremamente divertida onde, como sempre, tivemos de apanharlixo do Colégio. Mas como esse lixo foi bastante útil, não houve problema.Devido a condições climáticas foi-nos impossibilitado continuar a tardecomo estava prevista. Fomos então ver outro filme. Chegou a hora dolanche e mais uma vez consumimos uma certa dose de calorias,necessárias para o resto do dia.Muito divertido até aqui, mas chegou a parte do acampamento, maisséria e tocante - a oração.Dentro da capela, pudemos reflectir individualmente e, entre lágrimas,palavras bonitas, e vozes sussurrantes, tornamos aquele momentomarcante e inesquecível.

Uma experiência diferente, em turma, já há muito desejada. Desde já omais sincero OBRIGADO, em nome de toda a turma, a todos aquelesque ajudaram a tornar este acantonamento possível, entre eles, osProf. Diana, Paula e Carlos, que se responsabilizaram por nós, oIrmão César que nos cedeu as instalações do Colégio, ao Irmão Xavierque nos permitiu estar no Colégio São Caetano e ao Irmão Joaquimque se disponibilizou de imediato para nos transportar.

(Sara Martins - 8.º C)

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Viagem de FinalistasA desilusão do estendal da roupa…Bem…tudo começou num maravilhoso dia gelado, em que a chuva já espreitava por entre as nuvens, e nós,alunos do 9ºano, partimos para o passeio de finalistas, na esperança, na pequena e simples esperança (que láficou), de fazermos desportos radicais … hhmm mas que entusiasmo logo pela manhã… Depois da espera poralguns alunos mais atrasados, o autocarro lá foi… Após algum tempo em viagem, umas curvas estreitas eassustadoras começaram a surgir no nosso caminho… Estávamos a chegar à maravilhosa e desenvolvida terrinhade Mesão Frio… Acabaram-se as curvas… Chegamos finalmente, mas eis a nossa primeira desilusão… Estava achover… já estávamos lá, e tínhamos que aproveitar…Fomos com as malas às costas, e com os guarda-chuvasabertos, por um caminho que nos pareceu comprido, masque na realidade até nem era assim tãoextenso…Chegámos, todos molhados e com a barriga afazer horas e a pedir o maravilhoso almoço que trazíamosnas malas… Almoçámos todos juntos no refeitório da casaonde ficámos… Após o almoço fomo-nos instalar nosquartos, e, à tarde, os nossos planos tiveram que sermodificados… Já não houve canoagem para ninguém, poisestava a chover… bem, restava-nos tentar ocupar o tempode outra forma… Fizemos um jogo bastante divertido, noqual toda a gente tentava fazer batota… Ao menos isso,até tivemos uma tarde divertida… Fomos conhecer umpouco a aldeia… Falámos com os habitantes, com ospolícias e bombeiros, que felizmente eram muitosimpáticos… Regressámos ao nosso lar (por dois dias),e aí jantámos… À noite, esperava-nos um jogo na aldeia,que deu muito que falar… Estávamos divididos emgrupos… Era noite escura, e as meninas maisassustadas, tinham medo dos cãezinhos que por láandavam na rua… Bem, assim conhecemos um pouco aaldeiazinha, que até era bastante desenvolvida, para ficarlá debaixo daqueles monstruosos montes… De regressoa casa, todos muito cansados e um pouco molhados pelaspinguinhas que choviam de vez em quando, ficámosespantados… Os professores tinham preparado umasalinha quentinha, com a lareira acesa e música escolhidapelos “cromos” dos monitores… Bem, não fizeram maisdo que deviam, eles que afinal, ficaram lá toda a noite aaquecer os pezinhos à lareira e a conversar sabe-se lásobre o quê… talvez tivessem ficado a pensar na hipótesede nos dar aulas no dia seguinte, já que o tempo nãoestava apropriado para fazer desportos…Ficámosmaravilhados com aquele miminho dos professores emonitores… Afinal, até são uns amigos porreiros… Opessoal dançou, cansou-se ainda mais do que já estava,e eis que chega a música do patinho…. Ohhhhhhhhh…Íamos agora nanar, para estarmos fresquinhos no diaseguinte… Tomar um banhinho de água quente e ir para acaminha debaixo dos cobertores era agora o que maisqueríamos… Eis que, antes de subirmos, uma indesejadanotícia nos é dada… não havia gás para tomarmos banho,e o problema iria ser resolvido no dia seguinte… bem,alguns corajosos ainda tomaram o banho em água fria…uiii que gelo… estava mesmo mesmo gelada… Mas acaminha quentinha a seguir veio mesmo a calhar… Após

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uma correria de quarto em quarto e muitas conversas,acabamos por adormecer exaustos… No dia seguinte,a chuva continuava… Foi a desilusão total… De manhã,depois de um bom pequeno-almoço, fomos tomar banho(de água quentinha), às piscinas de Mesão Frio. Depoisde todos estarem lavadinhos e bonitinhos, seguimosviagem para a nossa casinha tão amada… Nessamanhã, pudemos fazer slide numa corda que quaseme fazia lembrar o estendal da roupa de minha casa…Era assim uma corda pequena, num terraço fora dacasa... E mal começávamos a fazer slide e a adrenalinaa invadir-nos…Pronto, acabou… Já? Dizíamos nós…Pois… Era assim… Não era de facto muito grande acorda do slide… Mas era o que se arranjava… Fizemostambém um pouco de tiro ao arco, entre outras

actividades, como matraquilhos e ténis de mesa… Foiuma viagem interessante do ponto de vista dosprofessores… bem, do meu ponto de vista foi realmenteuma viagem inesquecível… Nunca vou esquecer aquelebanho de água fria… brrrrr… Enfim, foi certamente ummomento de convívio em que nos divertimos bastante eposso dizer que valeu a pena… Depois do almoço, estavana hora de nos despedirmos… Trouxemos as malas parabaixo, despedimo-nos dos nossos monitores, que semdúvida foram muito simpáticos e fizeram de tudo para quenos sentíssemos bem… E, abrimos caminho para a nossamaravilhosa casinha, o nosso verdadeiro lar de há tantosanos, e do qual tanto gostamos…

(Adriana Figueiredo e Eliana Carvalho - 9.º C)

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Taça Coca-colaTudo começou com a formação de duas equipas defutebol criadas pelos alunos do Colégio e com a grandeajuda do nosso professor Fernando Gomes, o nossotreinador. A equipa feminina com o nome de La SalleGirls e a equipa masculina La Salle Team, nomes criadospelo nosso treinador. A grande preparação para oderradeiro jogo ou jogos que se realizaram no dia 11 deMaio de 2008 em Vila Nova de Famalicão, teve iníciosensivelmente um mês antes com treinos intensivos.Durante a semana tivemos dois treinos: à segundatínhamos das 13:30h até às 14:15h e o outro à sextadas 16:30h às 17:30h. O tempo não era muito, mas erabem aproveitado.Durante este período a agitação foi enorme, os treinos,as aulas, a entrega das autorizações, etc. Conciliar estespontos referidos não foi nada fácil, mas com a ajuda domister tudo foi possível. Com o passar do tempo chegouo grande dia. Domingo pelas 8:30h estavam os atletas ea devida claque (pequena, mas barulhenta) prontos pararepresentar o nosso Colégio.Chegámos a Famalicão, fizemos a devida inscrição, aentrega dos equipamentos que nos foram oferecidos pelaCoca-Cola que de seguida fomos vestir. Iniciado o jogodo La Salle Team, estávamos fortemente nervosos e omister quase sem voz, mas tudo correu bem, o empatecom aquela equipa foi bom. Logo de seguida realizou –-se o jogo La Salle Girls, e não começámos o jogo damelhor maneira. Fomos vencidos por um golo a zero,mas ainda havia muita esperança... tanta que no jogoseguinte vencemos por duas bolas a zero, com umaequipa diferente! Vitória não suficiente para passarmosà fase seguinte.Com o afastamento das La Salle Girls, concentrámostodas as nossas energias na equipa masculina quevenceu o seu jogo por um - zero. Com a marcação destegolo foi possível a passagem à fase seguinte. Nestamesma fase os jogos já eram muito mais disputados emuito mais organizados. Os jogos foram tão equilibradosque o jogo terminou sem golos, mas com a marcaçãode penaltis acabamos por vencer graças aos grandespenaltis marcados e ao nosso guarda–redes.Como tínhamos que repor energia fomos ao Pingo Docejunto ao campo para podermos almoçar. Terminado oalmoço regressámos ao campo para os La Salle Teamrealizarem um novo jogo, jogo esse que não conseguimosvencer e fomos eliminados. No final do jogo o nossotreinador deu–nos os parabéns porque tivemos um grande

desempenho nas provas realizadas. Como os jogos paranós já tinham terminado, e com eles o nosso sonho de irjogar ao Porto no estádio do Dragão, regressámos a casa,ao Colégio. Os La Salle Team juntamente com as LaSalle Girls querem agradecer à Direcção do Colégio pelotransporte que nos disponibilizou e ao professor FernandoGomes pela paciência e disponibilidade que nos cedeu.

(Ana Rita Simões - 10.º A)

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Projecto LeitorSéneca afirmou um dia que “é bom que as pessoas leiam e escrevamde forma alternativa” e eu acrescentaria “de forma autónoma esistemática”.A nossa escola tem feito um esforço, nos últimos anos, para desenvolvernos alunos a competência da leitura e da escrita. Iniciou-se com aimplementação da Leitura Eficaz e, ultimamente, através da constituiçãodo Projecto Leitor. A Escola deu formação nesse âmbito, desenvolveram--se materiais com a finalidade de criar nos alunos as competênciasbásicas para que, de forma autónoma, leiam e escrevam fluidamente.Dentro desse projecto estão contempladas um conjunto de actividadesque se desenvolveram ao longo do ano, algumas delas com relevância:encontro com o escritor, idas ao teatro, participação nas olimpíadas daleitura, realização da semana da leitura, sarau cultural, edição do jornale revista ecos, várias semanas temáticas…Temos consciência queainda se pode fazer muito mais. É importante, nesse sentido, que parao próximo ano se constitua uma equipa que elabore um projecto leitoreficaz e se criem as condições necessárias, na escola, para oimplementar. Neste projecto leitor, a biblioteca escolar, também tem umpapel importante. A Biblioteca escolar ajudou, com diferentes actividades,a desenvolver as competências leitoras. “A leitura, em qualquer dassuas funções, tem na biblioteca um dos seus espaços mais naturaispara educar o aluno para a importância da mesma e para odesenvolvimento da autonomia necessária para que o aluno possa teracesso à informação e à selecção, desafio educativo absolutamenteimprescindível numa sociedade como a nossa, na qual aumentaconsideravelmente, todos os dias, nova informação, assim comoaumenta também de forma significativa as formas de aceder a ela”.(Colomert, T e Camps, A., 1966)Todos temos conhecimento que o desenvolvimento das práticas leitorasestá bem vincado nas finalidades e princípios do Sistema Educativo, noque refere aos objectivos e conteúdos das diferentes disciplinas e dasdiferentes etapas. O desenvolvimento da competência leitora e da escrita(compreensão, capacidade crítica, procura de informação, análise…)é um objectivo prioritário do currículo na educação básica. Nessesentido, é um dever da escola proporcionar um ensino eficaz a nível daleitura e da escrita, uma leitura compreensiva para ler o mundo e paraapropriar-se da linguagem, uma leitura como actividade emancipadora

e vital que incentiva a inteligência. O aluno deve ser capaz de tratar ainformação e compreender as mensagens e os argumentos. Nessesentido, defende-se a transversalidade da leitura que vai exigir umesforço da parte de todos, e concretamente da escola, para a elaboraçãodesse projecto que faculte ao aluno umas capacidades que lhe permitamser capaz de procurar informação, questionar, criticar ideias, avaliaropiniões, argumentar, justificar propostas pessoais…Contudo, criar ambientes leitores e de escrita não é estarsistematicamente a fazer actividades, mas sim procurar experiênciasleitoras e de escrita atractiva, englobando todos os intervenientes(professores, alunos, sala de aula, biblioteca de centro, bibliotecapública, família), para que o aluno consiga criar hábitos leitores e façada leitura uma prática diária para aumentar o seu conhecimento.Urge criar na nossa escola esse espírito cooperativo em relação àleitura e à escrita. O Projecto Educativo deve incluir essa preocupação.A escola deve criar o seu Projecto Leitor, impulsionado pela equipadirectiva, coordenado e implementado por todos os professores dasdiferentes disciplinas e apoiado pela biblioteca escolar. Todos juntosdevem procurar criar ambientes e momentos propícios, ao longo doano lectivo, para que a prática da leitura esteja sempre presente navida dos alunos.Desde o convencimento do valor da leitura para o desenvolvimento dainteligência por parte do professorado, desde a pedagogia do exemplo,contribuir-se-á para despertar no aluno o desejo de ler.É importante que a escola fundamente o seu projecto leitor a partir daavaliação, a qual pode ser feita a nível interno ou externo. Os indicadoresdo PISA devem servir de trampolim para esse projecto. Nesse projectoPISA, fica bem claro que a leitura é uma capacidade complexa quecontribui para o desenvolvimento de todas as capacidades humanas.É muito mais que a descodificação de um material impresso. Ler écompreender textos escritos: não se pode ficar na superficialidade daleitura. Ler é captar o significado e o sentido do conteúdo de um textoescrito de forma pessoal. Implica o uso e emprego da informação:conhecimentos prévios e interacção com a informação, analisá-la,seleccioná-la, resumi-la… Faz com que haja reflexão pessoal: reflexõessobre aspectos formais. Reflexões críticas sobre o conteúdo, alimentodos pensamentos.Em relação às finalidades da leitura, o projecto Pisa afirma que o alunolê para desenvolver o conhecimento: aprendizagem ao longo da vida.Necessidade do domínio eficaz da leitura. Apropriar-se da linguagem(a inteligência linguística). Lê para desenvolver o potencial pessoal:fonte de experiências e vivências. Enriquecimento. Valores éticos,estéticos, humanização, visão humanística. Lê para participar nasociedade: integração activa na sociedade. Desenvolvimento dacidadania. Igualdade de oportunidades.Partindo destes princípios básicos do projecto PISA, dos objectivoscontemplados no nosso Sistema Educativo e de uma análise e avaliaçãoda nossa realidade escolar, teremos elementos suficientes parafundamentar um Projecto Leitor que deve ser um marco e uma referênciano Projecto Educativo da nossa escola.

(Professor David Macedo)

Ler e escrever, ferramentas essenciais para a vida

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Por mimEncontrei-te entre escuridãoAlgo brilhou forte dentro de mimEsqueci tudo, também a razão,E ao meu coração, eu disse sim.

Deixei-me levar pela ilusão,E a cruel verdade quis negar.A brilhante luz tornou-se carvãoE as asas deixaram de voar.

Para ti, mil desculpas inventeiE fingi, assim, a normalidadeEntre risos e sorrisos, sem lágrimas.

Mas desta falsidade me farteiQuebrei a fina ligação, saudade.Mas por mim, para mim, felicidade.

(Celina Vilas-Boas – 10.º A)

Medo

Tenho medo de te tocarTenho medo de te abraçarTenho medo do modo como possas reagirPois tenho medo que me possas rejeitarTenho medo de te sentirTenho medo de te beijarPois tenho medo que me vás fugirDo beijo que te quero dar!Assim não posso continuar a viverNão posso continuar a sonharPois eu continuo a sofrerPor tanto te amar!Correr, correrE nunca mais pararÉ o que me apetece fazerPois não consigo parar de te amarQuero-te dizer que por ti estou apaixonadaMas disso tenho receioPois tenho medo que me ponhas de ladoE que ande a vaguear por aqui e por ali…Tenho medo de te dizer o que sintoPois tenho medo de me perder em tantas palavrasE tenho medo de tudo istoApenas e só por te amar!!!!

(Sandra Dias - 10.º A)

Amar-te

Amar-te…Nada sou sem ti…Tudo faço em vão,Mas mesmo assim não desisti.Chuva, vento e o teu trovãoTudo é a minha tempestade…Nada há que a derrubeE depois dizem que é da idade!Tantos problemas que tenho,Tantas pedras no caminho,E tudo… Tudo por ti!Já mediste a minha coragem?Choro, lágrimas, sorrisos…Enfim, nada perco nesta viagem!Meu desejo é ver vaga a solidãoE ter-te em meu coração…Oh, amor sólido que me estás transformando!

Tempo

Vida.Horas sem fimDias após diasE nada, nada muda em mim!Quero ser grande…Saltar pedras e com força,Muita forçaSer realmente eu!Sou capaz…Meu mundo, minha pazRaios, sol e luzTenho aberto o caminhoE tudo me conduz.Ai vida…Como estou cansada.O tempo não páraNão ouço o meu coraçãoE sofro em vão!Desejo mandar em mim…Comigo saber lidar…Ser feliz e amar,Tentando tudo vencer…E contigo, a meu ladoConseguir então crescer!

(Sara Gouveia – 10.ºA)

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Tudo é escuro, tudo é mudo.Nada serve, o que fica?Eu aqui, tu ali.Muralha no meu mar. Liberdade, espaçoMeu...Silêncio no brilho,Vácuo no escuro.Terei eu o deserto comigo? Pegadas lá,E o “só” não chega...É preciso lua, é preciso pés.

(Maria João Vieira - 10.º A)

Outra vez…

Perguntaram-me a razão do suspiroNão soube que responderPergunto porque inspiro,Qual a razão do meu viver.

O coração tornou-se pesadoAlegria, pura ilusãoOnde está esse passadoQue me matava a solidão

Procuro as suas cinzas,O que mais sonhava ser?Mataste-me as asas,Nada mais há a dizer.

Memórias dos tempos idos,Risos na escuridão,Olhares perdidos,Sorrisos mortos no chão.

Para nós não há futuroSó mágoa e dorJá não és porto seguroO teu cais perdeu a cor.

(Celina Vilas-Boas – 10.º A)

Como um pássaro

Preciso tanto de tiAo meu lado, como noutros tempos;Sentir o que senti,Ao meu lado, contra todos os ventos.

Num abraço me sinto segura,Em ti me sinto mais eu.Quero continuar esta loucuraQue, em tempos, o teu braço escreveu.

Vem comigo,Vamos voar os doisEnfrentar o perigoO que vier, virá depois.

Contigo sinto-me de péContra qualquer tremorDeste asas à minha féContigo sinto-me cor.

Vamos continuarDar asas ao futuroNão quero mais ficarÀ sombra do nosso muro.

Vamos destruí-loEscrever caminhoE juntos senti-loComo um pássaro o seu ninho.

(Celina Vilas-Boas – 10.º A)

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Hora doContoTudo começou com um desafio. Este era fácil de cumprir, com vontade.Consistia em todas as sextas-feiras, no intervalo do almoço entre as14h15 e as 14h45, contarmos uma história para os alunos mais novos,do 2.º ciclo. Começámos a 12 de Outubro de 2007 e levámos esteprojecto até ao fim do ano.

Tudo isto para incentivar os alunos mais pequenos a criarem hábitos deleitura e mostrar-lhes também como ela pode ser divertida. Para além deque também é um método para os alunos frequentarem a biblioteca commais regularidade.

Não há nenhum motivo para que este projecto desapareça porque há muita adesão da parte dos alunos.

Para nós também se torna muito importante sentirmo-nos úteis e sentir que conseguimos passar a mensagem…

Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com os dos outros. No final de cada livro, ficamosenriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, podemos ficar a conhecer melhor o mundo e um poucomais de nós próprios.

E para o ano teremos seguidores?...

(Angelina Costa, Eliana Carvalho e Jéssica Lopes – 9.º C)

Como todos os anos o Colégio La Salle proporcionou-nos como actividade extracurricular o Clube de Teatro.

Inscreveram-se vários alunos desde os 5ºs aos 9ºs anos. Desde o primeiro dia que a cooperação e a entreajuda sedestacavam no clube. Os alunos mais velhos, que já faziam parte do clube em anos anteriores, ajudavam eincentivavam os mais novos.

Claro que requeria da nossa parte um grande esforço porque não podíamos faltar e eram muitas as responsabilidades,porque uma pequena falha poderia estragar todo o trabalho.

Desta forma, conseguimos pôr em palco várias peças como na Festa de Natal, no Sarau Cultural, na Semana doFundador, assim como na Semana das Realidades Humanas com uma peça da nossa autoria sobre discriminação.

Para terminar este ano em grande, tivemos a oportunidadede pisar o palco do Instituto Português da Juventude deBraga onde todos os elementos do clube puderamapresentar um pouco do trabalho realizado ao longo desteano a algumas escolas das redondezas. Estávamos umpouco nervosos, mas a entreajuda de todos fez com quetudo corresse bem.

No final, sentimo-nos orgulhosos pela experiência e pordeixarmos uma boa imagem das actividades desenvolvidasno nosso Colégio.

(Angelina Costa e Eliana Carvalho – 9.º C)

Teatro no InstitutoPortuguês da Juventude

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Página da MatemáticaDESCOBRINDO GEOMETRIA...

Formas simples e perfeitasque em GEOMETRIA se aproveitasó na ideia são vividas. Não são coisas reaismas figuras ideaiscom que as coisas são parecidas. GEOMETRIA é uma ciênciaquer amor e paciênciapassa de avós para netos. Suas principais funções:estudar forma e dimensõesde todos os objectos. E para haver harmoniaé preciso a Geometria,usá-la a todo o momento. E para ser estudadaé preciso utilizarolhos, mãos e pensamento. António J. Moreira

O Nascimento da Matemática

O Homem é um animal extraordinariamente curioso, é um ser queprocura constantemente o conhecimento, sendo esta característicafundamental para a sobrevivência da sua espécie.

No mundo primitivo cheio de perigos e obstáculos, o ser humano eracapaz de superar muitas limitações sabendo ultrapassá-las através da

sua capacidade mental e transformando o meio em vez de se adaptara ele.

Mas o ser humano não é perfeito, tem limitações e devido a uma delasé que surge a necessidade de um novo instrumento. O cérebro humanonão possui uma percepção directa e imediata de conjuntos com maisde 4 elementos, vendo-se obrigado a contar e esta foi a semente daMatemática.

Não se sabe exactamente quando é que o ser humano aprendeu acontar, mas conhecem-se formas primitivas de o fazer. Hoje em dia,alguns grupos étnicos da Oceânia, América, África e Ásia ainda utilizamuma linguagem matemática que apenas inclui as palavras “um”, “dois”e “muitos”, mas deve-se notar que isso não significa que eles nãosejam capazes de ordenar as quantidades. Alguns utilizam sistemas demarcas em madeira, outros amontoam pedrinhas e outros recorrem apartes do corpo, como os dedos, os olhos ou as orelhas para efectuaras suas contas.

No entanto, a Matemática só começou a existir depois de haver umaforma de representar e registar os números. A transição da contagemmanual para a escrita dos números terá tido lugar 4000 anos a.C. emElam, território do actual Irão, onde se criou um rudimentar sistema desímbolos cuneiformes para representar alguns números, o qual terásido adoptado pelos Sumérios da Baixa Mesopotâmia.

Estavam criados os primeiros algarismos, antes mesmo do aparecimentoda escrita e a partir desta altura, verificou-se um processo deaperfeiçoamento levado a cabo não só pelos mesopotânicos, comopelos egípcios tendo sido estes que introduziram um símbolo para adezena, o que simplificava a representação de números grandes. Estesistema de numeração serviu de base às posteriores formas de contagemgrega e romana.

Cerca de 2200 anos depois, na Índia, nasceu um novo sistema denumeração que é aquele que utilizamos hoje. Este sistema denumeração deu um importantíssimo contributo na evolução daMatemática, pois permitia e permite efectuar operações matemáticasmuito mais facilmente.

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HUMOR

Um estudante reprova no exame de Matemática e envia ao pai oseguinte telegrama:“Exame magnífico, professores entusiasmados, querem que repita.” P: Sabem quem se suicidou?R: O livro de Matemática.P: Sabem porquê?R: Porque tinha muitos problemas!!! Neto: Ó avó, não te importas de me ajudar a achar o mínimo múltiplocomum?Avó: Que horror? Ainda não o encontraram? Já no meu tempo deescola andavam à procura dele!!! Professor: Na próxima quarta-feira já sabem que têm de participarnas Olimpíadas da Matemática.Aluno: Professor, é preciso trazer sapatilhas?

PITÁGORAS

Pitágoras foi um filósofo grego que nasceu na ilha de Samos, no MarEgeu, no sec VI a.C..

Tal como muitos outros filósofos gregos,Pitágoras viajou pela Ásia Menor e peloEgipto, onde aprendeu muitas técnicase habilidades matemáticas. Após 20 anosde viagens, Pitágoras tinha já assimiladotodo o conhecimento matemático domundo conhecido e velejou rumo a seular, a ilha de Samos, com o propósito defundar uma escola devotada ao estudoda Filosofia e, em parte, voltada parapesquisa matemática. Esta escolasituava-se em Crotona e denominava--se de Escola Pitagórica, sendo aqui

nesta escola que a Matemática se converte em ciência autónoma erigorosa.

A Escola Pitagórica era constituída por um grupo de, aproximadamente,600 seguidores capazes de contribuir, criando ideias e demonstraçõese não apenas de entender os seus ensinamentos. Cada membro eraforçado a jurar que nunca revelaria qualquer uma das suas descobertasmatemáticas ao mundo exterior, uma vez que os ensinamentos

veiculados nesta eram tidos pelos participantes como bastante preciosose, por isso, os encontros de estudo eram mantidos em segredo.Pitágoras foi o responsável pela primeira época de ouro da Matemáticae graças a si, os números deixaram de ser apenas coisas usadasmeramente para contar e calcular, para passarem a ser apreciadospelas suas próprias características. Ele percebeu que os númerosconstituem a natureza do universo sendo necessário entendê-los enão utilizá-los apenas.Esta Escola foi destruída pelos democratas de então num incêndio,onde, segundo alguns, Pitágoras apareceu junto dos seus principaisdiscípulos, enquanto outros afirmam que conseguiu fugir, tomando umrumo que permaneceu ignorado.Segundo as melhores fontes, Pitágoras deve ter falecido entre 510 e480 a.C., no entanto a sociedade pitagórica continuou após a suamorte, tendo desaparecido aquando do famoso massacre deMetaponto, depois da derrota da Liga Crotoniata.No campo da Astronomia, Pitágoras foi o primeiro a afirmar, no mundogrego, que a Terra era esférica. Para ele, o Sol, a Lua e os planetasapresentavam órbitas próprias, o que lhe permitia concluir que essesastros não se situavam à mesma distância que as estrelas, mas quecada um deles estava situado numa camada esférica mais próxima. Nocentro dessas camadas concêntricas estaria a Terra.Relativamente à música, Pitágoras desenvolveu conhecimentos noestudo da Acústica que se mantêm válidos até hoje. Ele descobriu quea altura de um som tem relação com o comprimento da corda que oproduz ao vibrar.Acredita-se que o estudo dos sons tenha auxiliado Pitágoras adesenvolver a ideia de que o próprio universo estivesse organizadosobre os números e as relações entre eles.Na Matemática, destacam-se descobertas como as tabelas demultiplicação e a demonstração do célebre teorema que tem o seunome – Teorema de Pitágoras. Note-se que este teorema já eraconhecido pelas civilizações Egípcia e Babilónica, mas foi Pitágoras oprimeiro a conseguir realizar a sua demonstração. Citações de Pitágoras:

“Educai as crianças e não será preciso punir os homens.” “Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudofazer bem”. “Ajuda os teus semelhantes a levantar a sua carga, mas não acarregues.” “O que fala, semeia; o que escuta recolhe.”

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Caminhada e PedaladaSolidária 2008No passado dia 31 de Maio, concretizou-se, com bastante sucesso, a 9.ª edição da Caminhada e a 2.ª edição da Pedalada Solidária da SOPRO.O objectivo principal desta iniciativa foi a angariação de fundos para a concretização dos projectos da SOPRO, nomeadamente o envio devoluntários para Moçambique, durante os meses de Julho e Agosto, e o apoio a famílias carenciadas do Concelho de Barcelos.Com um pequeno donativo monetário no acto da inscrição, cada participante teve direito a uma t-shirt e um cartão de controlo ou a um dorsal euma t-shirt, para os ciclistas.Com a maior participação de sempre, quase 400 pessoas, entre elas crianças, jovens e adultos que, com muita alegria e solidariedadeparticiparam nesta actividade.Tal como era previsto, os participantes da Pedalada e da Caminhada juntaram-se no Largo da Porta Nova, em Barcelos, onde realizaram asinscrições e iniciaram os seus percursos, por volta das 9h30. Com itinerários diferentes, voltaram a juntar-se por volta das 11h15, no largo daigreja de Abade do Neiva, onde puderam descansar e recuperar algumas energias com a água e o pão distribuidos no local.Retemperadas as forças, os dois grupos tiraram a fotografia de grupo e partiram novamente por percursos diferentes, para terminarem, por voltadas 13h30, no Colégio La Salle, onde tiveram direito ao caldo verde e à bifana.Obrigado a todos os participantes que contribuíram com a sua presença e com a sua solidariedade, para que esta actividade tivesse sucesso epara que consigamos concretizar os nossos objectivos.Também queremos agradecer aos Amigos da Montanha que colaboraram na organização da Caminhada e aos Noddy Bike Team que nosajudaram na Pedalada! A ajuda de ambos foi essencial na organização deste evento.

Para o ano há mais!

Para os interessados, as fotografias da caminhada/pedalada estão à disposição no site da SOPRO, em www.sopro.org.pt

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No passado dia 22 de Maio, após o Passeio das Famílias, os ProfessoresNovos do Colégio La Salle partiram para o 3º Encontro que se realizouem Bujedo. Após uma longa viagem chegámos ao nosso destino, ondefomos amistosamente recebidos pela Equipa de Missão com umasaborosa “cena”. No dia seguinte, fomos surpreendidos pela equipade formação do Grupo ARCIX, que ao longo do dia desenvolveuactividades de grande interesse no sentido de promover a motivação,a criatividade e a confiança na carreira de Docente. Ficámos encantadoscom as duas professoras que nos deram a formação, pelo seu caráctere excelente forma de comunicação para com os formandos.

No dia 24, a formação ficou a cargo da Equipa de Missão. As actividadesbasearam-se na temática da resolução de conflitos interpessoais e emdinâmicas de trabalho em Grupo/Equipa. No final do dia, participámosnuma Eucaristia em que estiveram presentes todos os ProfessoresNovos dos 1º, 2º e 3º anos dos Colégios La Salle do Distrito deValladolid, celebrada em homenagem dos colegas do terceiro ano queterminaram esta fase de formação Lassalista. Foi com enorme orgulhoque aplaudimos o Prof. Nuno Fernandes, felicitando-o e desejando--lhe sorte e muito ânimo na sua função como Educador Lassalista.Desejamos muitas felicidades à nossa Ana Maria, que conclui tambémesta etapa formativa, embora tenha estado ausente por motivos desaúde.

Regressámos repletos de novas ideias, desejosos de desempenharainda melhor o nosso papel como Educadores e enobrecendo o nossoFundador, como Educadores Lassalistas.

(Professora Luísa Gilvaia)

Encontro de ProfessoresNovosBujedo (Espanha), 23 e 24 de Maio

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Recreação de Obras de Arte

Pablo Picasso - Le peintre et son modèle

Diana Cardoso - 9.º C

Os alunos do 9.º ano, após pesquisarem nas aulas de História a “Arte nos anos vinte”, as alterações e os progressos técnicos e científicos querevolucionaram o saber e promoveram o surgimento de uma nova mentalidade que, rompendo com as concepções tradicionais, revolucionaramas artes e a literatura, elaboraram trabalhos de investigação e apresentaram-nos às turmas, usando as novas formas de comunicação.Oentusiasmo por esta temática foi grande e, quando a professora de Educação Visual lhes propôs a recreação de obras de arte, foram buscar osconhecimentos já adquiridos nos trabalhos de História e puseram mãos à obra. Os resultados foram estes, que merecem ser vistos e bem vistos.Parabéns aos professores e alunos que conseguiram processar a informação dada ou recolhida, aplicar o que aprenderam e usar osconhecimentos adquiridos em novas situações.

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Salvador Dalí - Persistência da Memória

Patrícia Campos - 9.º C

Vladimir Kandinsky - Composição VII

Paula Correia - 9.º C

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Pablo Picasso - Les Demoiselles d’Avignon

Tomás Matos- 9.º C

Edvard Münch - O Grito

Sara Gomes- 9.º C

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Amadeu de Souza-Cardoso - Procissão deCorpus Christi (1913)

Adriana Figueiredo - 9.º C

Eliana Carvalho - 9.º C

Maria Helena Vieira da Silva- Partida de Xadrez

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Última Hora

Ecos atinge a internacionalização

O nosso correspondente em França captou esta imagem inédita do nossoJornal a ser avidamente lido e comentado por ilustres cidadãos franceses.O desafio torna-se assim ainda maior e, por isso, no próximo ano contamoscom a colaboração de todos para continuarmos a registar a História do nossoColégio.

Boas Férias e...

...vemo-nos por essemundo fora!

(mas em Setembro estaremos cá outra vez)