Revista Estratégica - 10 Ed.

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Já pensou em um futuro melhor para sua empresa? A inovação pode ser um caminho estratégico. Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá O ambiente ideal para aproximar a sua empresa do conhecimento e da inovação Amplie seu mundo Mais do que um hobby, viajar é uma oportunidade única de acumular conhecimentos e novas experiências

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Estratégica - Gestão de Negócios

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Já pensou em um futuro

melhor para sua empresa?

A inovação pode ser um caminho estratégico.

Parque de Ciência e Tecnologia do GuamáO ambiente ideal para aproximar a sua empresa do conhecimento e da inovação

Amplie seu mundoMais do que um hobby, viajar é uma oportunidade única de acumular conhecimentos e novas experiências

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22Lecy Garcia

carrega em sua mala experiências

de suas incríveis viagens

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A força da indústria naval no Pará

Minha empresa é minha comunidade

Conheça o Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá na UFPA

14CAPA

O FUTURO COM INOVAÇÃO PODE SER MELHOR

DO QUE VOCÊ IMAGINA

06 26 29Redes Informa Boas práticas DicasMais empresas acreditam no trabalho da Redes

Redes sob nova coordenação

• Restaurante Govinda• Site Finanças Femininas• Dica do Consultor

SUMÁRIO

• Dow Corning• Alcoa• Alubar• Imerys• Vale• Collossus

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Sou suspeita para falar da inovação. Desde que a conheci, me apaixonei perdidamente. Ela é, sem

dúvida, o grande potencial intangível das empresas. Ideias, criatividade, novos produtos ou até repensar

o que já fazemos há tanto tempo, mas que, com um toque, pode ficar melhor, e o nome disso é inovação.

Agregar algo novo ao seu negócio, como tecnologia, bom atendimento, formas diferenciadas de

pagamento, soluções para os problemas de uma comunidade, respeito ao meio ambiente, tudo isso só

resulta em uma coisa: competitividade para sua empresa.

E, na contemporaneidade, competitividade é tudo de melhor que você pode esperar para um negócio de

sucesso. Afinal, se tudo que existe já foi criado, cabe a nós aprimorar.

O futuro de seus negócios depende de sua vontade de fazê-los diferentes, e a Estratégica deste mês

te apresenta diversas janelas de oportunidades para instigar seu espírito inovador. Aproveite para

conhecer o Parque de Ciência e Tecnologia na Amazônia, que pode ajudar a implementar pesquisa

e desenvolvimento na sua empresa, conheça literaturas excelentes para você repensar a inovação, e

saiba mais sobre novos mercados com a expansão das oportunidades na indústria naval. Vale lembrar

que uma mente criativa pode encontrar uma boa solução inovadora até mesmo quando está em seus

momentos de lazer ou em suas viagens.

O tempo de começar é agora! Respire inovação! Boa leitura!

Nathalia Petta - Editora Chefe.

Estratégica - Gestão e Negóciosé uma publicação bimestral da REDE DE DESENVOLVIMENTO DE FORNECEDORES DO PARÁ (REDES).

EDITORIAL

Jornalista responsávelNathalia Petta DRT-2426Produção e textosSâmia Maffra / Tinara BeckerRevisãoAna Lídia CamposDesign capaDaniel RenteDireção de arte e diagramaçãoComunicação REDES

www.fornecedoresdopara.com.br

twitter.com/redesfiepa facebook/redes

Publicidade: (91) 4009-4863 / 4865 (91) [email protected]@[email protected]

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REDESINFORMA

Texto Sâmia Maffra • Fotos Comunicação REDES / Bruno Carachesti

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REDESINFORMA

Empresas paraenses começam a compartilhar o conceito de desenvolvimento local e querem atrelar sua marca a esta ideia. A Redes desenvolve este conceito há 13 anos, potencializando e dando visibilidade às empresas que aderem à iniciativa da Fiepa, na categoria de Apoiadoras.

Entre os meses de agosto e setembro, as empresas Maxxicard, Quadromor, Time, Construnorte, Dínamo e Astro 1 assinaram o termo de adesão como novas apoiadoras da Redes. São empresas paraenses, nacionais e internacionais que passam a caminhar lado a lado na busca da sustentabilidade econômica e compartilhamento de riquezas.

MAIS EMPRESAS ACREDITAM NO TRABALHO DA REDES.

Foram seis novas empresas que entraram em nosso quadro de apoiadoras

“As empresas paraenses podem trabalhar de forma isolada para o desenvolvimento local, mas, ao aderirem como apoiadoras da Redes, elas potencializam essa força, ganhando em visibilidade para a imagem delas. Elas também ganham em conhecimento do funcionamento do ambiente de negócios do Pará, principalmente o industrial”, sinalizou o coordenador geral da Redes, Marcel Souza.

Com atuação nas regiões Norte e Nordeste, com 1.200 funcionários, a Dínamo é referência no setor de engenharia para concessionárias de energia elétrica e obras industriais. Pará, Maranhão, Ceará, Bahia, Sergipe e Alagoas são os estados onde a empresa presta serviços, sempre focada nos resultados dos clientes. No Pará, as atividades começaram em 2010, abrangendo quatro bases operacionais: Marabá, Tucuruí, Parauapebas e Redenção.

Criadas em Portugal, a Quadromor e a Time estão

presentes em Fortaleza e têm interesse em ampliar seus negócios para o Pará. A expertise da empresa é a execução de projetos de eletricidade e instrumentação industrial nos setores de Meio Ambiente, Energias Alternativas, Indústria, Manutenção, Infraestruturas, Energia, Telecomunicações, Transportes e Logística. Já a Time atua no segmento imobiliário.

Transformar-se no cartão número 1 do Pará. Este é o objetivo de dois jovens empresários proprietários da Maxxicard, rede de cartões de alimentação, que oferece o benefício aos funcionários e proprietários de empresas. Com apenas dois anos no mercado, o cartão é o mais

utilizado na região do Xingu e a empresa já atende a grandes clientes, como o CCBM, a Odebrecht, o Estaleiro Rio Maguari e as terceirizadas do consórcio.

A Construnorte, empresa do segmento de terraplenagem, trabalha com infraestruturas básicas como água, microssistemas de abastecimento de água, poços profundos e estradas vicinais, manutenção e ou implantação, sondagens geológicas, construção de edificações, aluguel de equipamentos de construção, aluguel de máquinas agrícolas, preparação de solos, obras de geologia e outras obras de engenharia civil.

Com experiência em design corporativo, a Astro 1 desenvolve trabalhos integrando design para negócios, design gráfico e web. Em apenas um ano de mercado, já assessora 10 empresas distribuídas no mercado de Belém, Canaã dos Carajás e Marabá.

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REDES SOB NOVA COORDENAÇÃO

“Temos grandes desafios e oportunidades de crescimento da Redes. Estaremos sempre em processo de crescimento intelectual, de qualidade e profissionalismo, investindo muito em capacitação da equipe, em infraestrutura física e inovação. Investiremos também em pesquisa e desenvolvimento de novas ferramentas e soluções para melhorar gradativamente nosso trabalho”, afirmou Marcel Souza, ao assumir a coordenação geral da Redes em julho.

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REDESINFORMA

Texto Nathalia Petta • Fotos Comunicação REDES / Bruno Carachesti

Novos desafios para a Redes

1- Em três meses de transição de coordenação, qual é a avaliação da Redes, dos processos, da gestão?

Marcel: Após esse período, é uma nova gestão, mesmo já sendo membro da equipe desde 2007. Depois de dois meses, estamos em processo de atualização de toda a nossa gestão, de rever e avaliar tudo aquilo que já desenvolvemos em 2013 e, principalmente, o que ainda temos de entregar.

O trabalho não parou, estamos em ritmo acelerado e mesmo assim estamos em processo de estruturação.

2- O que os clientes externos e internos da Redes podem esperar da gestão Marcel Souza?

Podem esperar de mim muito profissionalismo, seriedade, foco em resultados, muita energia e disposição para solucionar as dificuldades e, acima de tudo, transparência em nossas ações.

Durante a minha gestão, desejo - e será um dos desafios - melhorar e estreitar cada vez mais o relacionamento com nossos parceiros e clientes (mantenedoras e apoiadoras). Outro foco é na divulgação dos resultados de nossas ações. A sociedade em geral precisa saber e conhecer o esforço da FIEPA/REDES em contribuir para o desenvolvimento do Pará.

3- Quais os projetos que devem ser desenvolvidos nos próximos anos?

Posso destacar nosso empenho na renovação dos convênios com a Norte Energia e S11D, além da prospecção da Votorantim Metais como a mais nova mantenedora. O Portal da Integração da Amazônia Legal, que ampliará a relação comercial, institucional e estratégica entre os estados da Amazônia, também vale ser ressaltado. Esta ferramenta irá potencializar o aumento do volume de negócios nos nove estados da Amazônia Legal e também contribuir para a maior internalização de riquezas, utilizando a mesma metodologia de sucesso da Redes. Também vamos intensificar as ações no campo em todas as cidades em que a Redes atua e já estamos preparando a 2ª edição do Prêmio Redes para reconhecer as empresas que mais compraram no Estado.

4- Na sua visão, como as empresas paraenses estarão daqui a alguns anos?

Acredito que os fornecedores cada vez mais estarão com sua gestão empresarial de acordo com o que o mercado exige. O melhor filtro entre o fornecedor competitivo e não competitivo é o mercado. As indústrias e os projetos também são organizações que têm de se adaptar a ele. Então, por questão de sustentabilidade, os fornecedores locais terão esse desafio.

Para dar um direcionamento aos desafios de desenvolvimento do Estado do Pará, a Redes recebe seu novo coordenador, Marcel Souza, que atua na Redes desde maio de 2007, atuando nos cargos de consultor técnico, coordenador técnico, coordenador de gestão da estratégia e agora coordenador geral.

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“Acredito fortemente que todos nós, mais cedo ou mais tarde, chegamos ao limite de nossas competências e, quando isso ocorre, devemos buscar formas de superar nossos limites. Há sete anos fazendo parte do PDF, hoje REDES, testemunhei o processo de transformação da Amazônia Legal. Historicamente uma região marcada por diversos conflitos amplamente conhecimentos. Mais recentemente, inúmeros são os projetos de investimentos que estão desembarcando na região todos os dias. Na última contagem realizada pela FIEPA, os investimentos previstos até 2016 são na ordem de R$ 150 bilhões. Diante desse cenário, senti necessidade de buscar novas soluções para problemas que se agigantam a cada dia e contribuir ainda mais para o desenvolvimento do nosso Estado.

Há doze anos, a Fundação Rotaria criou uma bolsa de estudos pela Paz Mundial, com objetivo de financiar os estudos, nas melhores universidades do mundo, de jovens líderes engajados em iniciativas voltadas pela promoção da paz. Ao tomar conhecimento desta bolsa, imediatamente identifiquei uma chance única, mas ao mesmo tempo era algo muito distante, e o fato de serem apenas cinquenta vagas para em média cinquenta cinco mil candidatos, isso tudo tornou o desafio ainda maior.

Sempre acreditei que “é muito melhor estar preparado e não ter uma oportunidade, do que ter uma oportunidade e não estar preparado”. Então, decidi que reuniria todas as competências exigidas pela bolsa e deixaria o resto com o Grande Arquiteto do Universo. E assim foi feito, durante quase dois anos venho me dedicando para esse projeto, reunindo as competências necessárias, documentação exigida, muitas provas e testes, para então em fevereiro de 2013 receber a notícia de que havia sido o único latino- americano contemplado com essa bolsa de estudos e, durante dois anos, estudarei prevenção e resolução de conflitos na oitava melhor universidade americana, Duke University, localizada na Carolina do Norte, Estados Unidos.

Mais uma vez não quero transparecer que fiz tudo sozinho, pois tive o apoio muitas pessoas para concretizar esse feito. Primeiramente quero agradecer a Deus pela oportunidade de ter vindo à terra me tornar alguém melhor; aos meus pais por terem me dado a vida e dedicarem seus melhores dias à minha educação e formação do homem que me tornei, nunca serei capaz de retribuir; aos meus familiares por sempre me apoiarem; aos amigos por me aceitarem de forma desinteressada do jeito Lineu que sou; ao presidente Conrado pela oportunidade de trabalho e confiança, confiança essa traduzida pela belíssima carta de recomendação enviada à Fundação Rotária apoiando minha candidatura e também permitir que continue como assessor dessa casa durante meu programa de mestrado; ao amigo David Leal pelos ensinamentos que livro algum consegue ensinar e também pela carta de recomendação de apoio à minha candidatura; à Fundação Rotária, por custearem esse programa na ordem de aproximadamente US$ 200,000; ao Clube Belém Norte por avalizarem e endossarem minha candidatura, na pessoa dos amigos Moacir Dias, Octavio Souza, Pedro Bino e demais companheiros do Rotary. Com destaque especial, preciso agradecer ao amigo Eduardo Costa, primeiro ganhador dessa bolsa no Norte/Nordeste do Brasil em 2010, hoje assessor especial do governador Jatene. Meu amigo, já perdi as contas de quantas vezes agradeci por ter mandado o “elevador de volta para o térreo”. Sem as tuas orientações não sei se seria capaz de conquista essa vitória sozinho. Com destaque mais especial ainda, quero agradecer a uma pessoa que, além dos meus pais, familiares e amigos, sempre acreditou em mim, mesmo naquelas reviravoltas que a vida dá, sempre esteve ao meu lado, aguentando meu temperamento e me trazendo de volta ao prumo. Claudinha, espero um dia poder retribuir todo o seu amor. Obrigado por viver os meus sonhos sem abandonar os seus e obrigado por carregar em seu ventre o símbolo do nosso amor, nosso filhote querido, mais um paraense orgulhoso de suas raízes.

Despeço-me deixando todos sabedores de que essa vitória é de todos nós, pois tudo o que sou devo ao que aprendi com vocês. Não sei para onde os ventos vão me empurrar, mas tenham certeza de que vou ajustar a vela para sempre me colocar no caminho do desenvolvimento do Estado do Pará.”

Luiz Pinto.

O Pará está entre os maiores exportadores do país. E agora exporta mais um caso de sucesso. O atual coordenador geral da Redes, Luiz Pinto, embarca para o exterior para viver um novo desafio, exportando conhecimento local e mostrando para o mundo como o Pará interage com os fornecedores.

Luiz Pinto foi contemplado com uma bolsa de estudos para o mestrado em Políticas Públicas na Duke University, nos Estados Unidos. “Durante dois anos, me dedicarei a estudar ferramentas capazes de prevenir e resolver conflitos. Mas, para isso, levarei na bagagem toda a experiência adquirida na REDES como exemplo de política pública que deu certo”, comentou Luiz Pinto.

Em carta de despedida, Luiz conta mais sobre os novos desafios.

OS TALENTOS DO PARÁ GANHAM O MUNDO

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INDÚSTRIA NAVAL Texto Sâmia Maffra • Foto Comunicação REDES

Atualmente, 373 embarcações entre navios, cargueiros, plataformas e petroleiros estão em processo de construção nos estaleiros do Brasil. As informações do Sindicato Nacional da Indústria Naval e Offshore (Sinaval) revelam que a indústria naval brasileira está a pleno vapor.

A projeção é que até 2030 o país deverá ampliar em 50% a sua malha hidroviária, além de melhorar a eficiência da logística de transportes do país, segundo aponta o PNIH (Plano Nacional de Integração Hidroviária) elaborado pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Do total de cargas transportadas, 11%, ou seja, 228 milhões de toneladas, devem ser transportadas pelas principais bacias hidrográficas do Brasil.

O Pará tem papel estratégico nesse quesito devido à extensa bacia hidrográfica, à sua vocação multimodal, à grande malha hidroviária que interliga comunidades a polos de produção, além de possuir um importante papel logístico.

Para chegar a ser uma solução de fato, a indústria naval paraense precisa superar alguns desafios operacionais, educacionais e políticos. A produção de navios de grande porte necessita de ampliação para que o estado possa competir com estaleiros do Brasil e do exterior. “Precisamos investir

O Estado é o ponto mais próximo dos principais centros consumidores do mundo, como EUA, Europa e Ásia. Não vejo outra solução logística para o Brasil que não seja o Pará. Fabio Vasconcelos, engenheiro naval.

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em capacitação de nossa mão de obra, criar estaleiros de reparos navais, ter maior força política representativa que consiga ganhos para o setor, fora o acesso a fornecedores de peças essenciais, como motores e hélices, e os entraves aduaneiros que burocratizam a liberação de equipamentos importados e a carência de insumos para construção naval que encarece a construção nos estaleiros”, avaliou o professor Hito Braga, doutor em engenharia naval.

Nicho para pequenas embarcações, balsas e empurradores, a indústria naval paraense está em franca expansão com os projetos industriais e a construção de portos de Vila do Conde e Espadarte. “Aqui entra a universidade como instituição que vai capacitar, promover a pesquisa e fornecer certificações para quem deseja ingressar na área ou expandir seu negócio”, comentou Hito.

Com o mercado aquecido, de 10 formados pelo curso de engenharia naval da UFPA, 100% já é absorvido pelo mercado antes mesmo de se formar. Tambem existem

oportunidades para o nível técnico para soldador, fibrador e técnicos em construção naval.

O professor também comentou sobre a necessidade de um Polo Naval para alavancar a indústria do segmento. “A universidade já elaborou o projeto e começou o levantamento. O que falta agora é força politica. Falta o governo investir nisso. Possuímos demandas para construção naval, portuária e hidroviária. Se a indústria naval cresce, toda a cadeia em volta cresce junto, todos ganham”, sinalizou.

OpOrtunidades para Os grandes e pequenOs

Outra dificuldade é que, apesar das perspectivas de crescimento, o transporte fluvial ainda é pouco utilizado quando comparado ao rodoviário. Enquanto as rodovias dominam 60% da movimentação de cargas e de pessoas, as hidrovias ficam com uma parcela muito pequena, de apenas 13%. O Brasil tem 60 mil quilômetros de possibilidades fluviais e lacustres, dos quais só são utilizados 21 mil.

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ALUBAR Texto Sâmia Maffra • Foto Assessoria Alubar

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O Google é sim programa de índio. Pelo menos para os representantes da etnia Paiter-Suruí, que usam o Google Earth para fazer o mapeamento da reserva Sete de Setembro, localizada em Rondônia. A multinacional forneceu aos indígenas celulares com câmeras, GPS, carregadores e um aplicativo com um mapa da região. Tudo para que eles conseguissem comunicar, monitorar as ameaças à floresta, proteger a reserva e enviar denúncias diretamente aos órgãos de fiscalização.

O projeto começou quando Almir Suruí, o cacique da tribo, pediu ajuda aos executivos do Google, em uma palestra nos EUA. Trinta indígenas foram treinados para usar celulares e laptops. Eles aprenderam a filmar, postar vídeos no Youtube e fiscalizar a área com a ajuda do

Google Earth. A iniciativa mostra como reforçar laços com a comunidade e preservar uma cultura.

As lições que aprendemos com o Google é que as empresas que trabalham com o conceito de valor compartilhado (que é uma evolução do conceito de responsabilidade social) são mais competitivas, atraem mais talentos, são mais atrativas aos olhos dos investidores e, consequentemente, mantêm a lucratividade, a liderança no mercado e, acima de tudo, contribuem para o desenvolvimento social.

A Alubar, grupo brasileiro fabricante de vergalhões e cabos elétricos de alumínio no Pará, também é um bom exemplo de quem acredita

Cada vez mais empresas no mundo todo buscam se envolver na comunidade que atuam, gerando desenvolvimento local. Um investimento com retorno para todos.

A sua empresa pode agregar valor à comunidade

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Há sete anos, mães de jovens e crianças atendidas pela Apae de Barcarena são capacitadas para gerar sua própria renda através do projeto Japiim. “Estas mães, em sua maioria, não têm condições de se integrar ao mercado formal de trabalho em função dos filhos com necessidades especiais. Logo, desenvolvemos este projeto em comunhão com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de

Incentivo à geração de renda: Japiim

Escolas isoladas dos grandes centros urbanos recebem os “Baús de Letras”, que são baús em madeira recheados de literatura bastante variada. O projeto atende 27 escolas de classes multisseriadas e cerca de 1.400 estudantes do ensino fundamental de

Incentivo à leitura - Catavento

escolas municipais ribeirinhas, de acesso exclusivamente fluvial no município de Barcarena. Cada escola passa 100 dias com cada baú e depois elas trocam entre si. O acervo possui mais de 1.500 títulos, que são sempre renovados. “Todo trabalho é voltado para o desenvolvimento do hábito de ler e do desenvolvimento da escrita. Sabemos que projetos educacionais apresentam resultados em longo prazo. Entretanto, também neste projeto, alcançamos as metas, apresentando resultados da avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira), realizada anualmente pelo Ministério da Educação, diferenciados em relação aos resultados anteriores e em relação a outras escolas do município. Outro ponto a ressaltar é o livro escrito pelos próprios alunos e professores que será lançado no fim deste ano.”

Como andam os investimentos soCiais no Brasil?

das empresas privadas brasileiras realizam ações sociais em benefício da comunidade.

600mil69 %

empresas estão desenvolvendo trabalhos voluntários. Em 2004, elas aplicaram em ações sociais cerca de R$ 4,7 bilhões, o que correspondia a 0,27% do PIB brasileiro daquele ano.

A principal dificuldade apontada pelos empresários para investir em ações sociais foi a questão financeira:62% disseram que a falta de dinheiro é o maior empecilho. Uma parcela menor reclamou da ausência de incentivos governamentais (11%). É pequena a proporção de empresas que não atuam porque nunca pensaram nessa possibilidade ou porque acreditam que esse não seja o seu papel (5%).

Fonte: Pesquisa Ação Social das Empresas (Pase) do Ipea.

na reciprocidade e solidariedade entre a empresa e a sociedade. A empresa realiza projetos e programas para o desenvolvimento social local, coerentes com as crenças e os valores, alinhados ao planejamento estratégico.

O grupo também incentiva as práticas culturais e de preservação da área histórica de Belém. “A empresa apresenta o compromisso de refletir seu desenvolvimento em ações sociais e culturais que beneficiem a comunidade, incentivando a participação e integração desta, com o objetivo de permitir que a sociedade cada vez mais progrida em todos os seus aspectos. Nossos projetos e programas são continuamente avaliados e prosseguimos refletindo, analisando e criticando”, explicou Márcia Campos, coordenadora dos projetos sociais da Alubar.

Resultado disso é que dois dos projetos desenvolvidos pela indústria, o Japiim (voltado para mães de jovens e crianças atendidas pela Apae de Barcarena) e o Catavento (que garante acesso à leitura a escolas ribeirinhas), já foram premiados e a Alubar figura entre as maiores empresas do Estado. “As premiações nos ajudam a pensar nosso caminho, refletem as avaliações que instituições legitimadoras fazem de nosso trabalho, reconhecendo, incentivando e proporcionando a oportunidade de publicarmos nossas práticas para replicação. Neste momento, nossos projetos estão sendo considerados inovações em gestão de Responsabilidade Social por universidades brasileiras e francesas”, disse Márcia.

Barcarena (Apae/Barcarena), na qual atualmente elas já fabricam uniformes industriais, obtendo assim a renda de que necessitam, bem como a oportunidade de desenvolvimento do ofício de costureira. Vale ressaltar que o projeto Japiim é uma referência para as pessoas participantes não apenas relacionada ao desenvolvimento econômico, mas também ao desenvolvimento da socialização”, sinalizou a coordenadora de projetos sociais.

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CAPA Texto Nathalia Petta • Foto Assessoria CNI

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O FUTURO COM INOVAÇÃO

PODE SER MELHOR DO QUE VOCÊ

IMAGINA

Sim, a inovação é a semente de esperança para o desenvolvimento da sociedade e dos negócios. Num mundo em que a cada dia explode conhecimento, com

mercados emergentes e aquecidos, a resposta para o dilema de sobrevivência das empresas certamente está na inovação. Segundo Peter Diamandis, inspirador da

teoria da abundância, no prazo de uma geração seremos capazes de oferecer bens e serviços a todos que necessitarem e desejarem. Em resumo, produtos e serviços

estarão acessíveis a todos. Como viverão as empresas neste mercado?

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CAPA Texto Nathalia Petta • Foto Assessoria CNI

Em sua palestra no fim de agosto, na abertura do Fórum HSM de Inovação e Competitividade 2013, Diamandis falou muito sobre o crescimento em ritmo linear das empresas, enquanto que a ciência cresce em níveis exponenciais. Ele afirma que, em 10 anos, os computadores estarão fazendo cálculos na mesma velocidade da mente humana e, em 25 anos, com capacidade de ter a somatória da velocidade de pensamento de toda a raça humana. Há casos já de testes de inteligência artificial com robôs que podem ler um bilhão de livros e que dirigem carro ou limpam casas e cuidam de idosos, por exemplo. Peter afirmou que podemos até pensar que isso está muito distante, mas, como a ciência cresce em escala exponencial, em pouco tempo veremos isso no mercado.

Peter também usou exemplo de inovações que já fazem parte do nosso cotidiano e que vêm sendo aprimoradas, podendo se tornar realidade em pouco tempo, como o Google Glass e as impressoras 3D, que seriam capazes de fazer qualquer objeto em terceira dimensão, como casas, joias, sapatos, próteses humanas e até mesmo órgãos, como vasos sanguíneos, corações e rins.

A realidade da inovação está por toda parte e é capaz de ajudar a superar os problemas de diversos países, como: energia, com o barateamento do preço da energia solar em poucos anos; água, com projetos capazes de tornar qualquer água potável, até mesmo as salinas; saúde, através de aplicativos de celular que diagnosticam doenças básicas e evitam a mortalidade infantil, e educação, com a programação em tablet capaz de alfabetizar crianças em qualquer lugar do mundo.

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O sobrenome da inovação é oportunidade.

O diretor geral da Google Brasil, Fábio Coelho, apresentou um universo de oportunidades na inovação. O acesso à internet em dispositivos móveis e a popularização do conceito de redes sociais promoveram uma explosão de conteúdo e de produção que propiciou o que ele chama de “relação direta entre produtor e consumidor, fomentando microssegmentos de mercado”, ambiente propício à inovação.

Fábio reforçou que o caminho para a inovação é a reinvenção dos processos dentro de uma empresa, seja através de uma simples remodelagem nos meios de pagamento que pode tornar seu produto mais acessível a outros mercados, seja buscando a excelência nos produtos para ganhar o carinho dos usuários e ultrapassar a barreira do preço. Afinal, quem ama paga qualquer preço, não é? “Empresas que entenderem como melhor se ajustarem à economia digital terão mais chances de sobreviver”, completou Fábio.

Inovação é mais que tecnologia

É ter um propósito. O diretor e fundador da BrightHouse, empresa global de consultoria, Joey Reiman, eleito pela Fas Company uma das 100 pessoas que vão mudar o modo como o mundo pensa, considerado um dos maiores especialistas na área de liderança, marketing e inovação, deixou uma mensagem única em sua palestra no Fórum HSM de

Inovação e Competitividade: “Daqui em diante, tudo o que vai perdurar são marcas com propósito, ou seja, que tenham um significado”. Joey Reiman acredita que vivemos a época mais empolgante do mundo dos negócios, porque agora as empresas são consideradas parte de cada projeto humano.

Autor do conceito de “ideação”, ele explica que empresas que se distanciam do seu passado não encontrarão o futuro. Por outro lado, haverá grandiosas recompensas àquelas se que voltarem para as suas origens. Assim, Joey Reiman fala sobre sua visão inovadora para o futuro dos negócios. Ele falou sobre a consultoria recente que prestou à Coca-Cola, que resgatou o propósito do refrigerante que no início era um elixir da felicidade, vendido em farmácia para pessoas deprimidas.

“O propósito move pessoas e mantém as companhias vivas e saudáveis no longo prazo”, alerta Joey Reiman, que aposta num futuro melhor. O palestrante demonstrou que empresas que perseguem uma ideia maior do que as demais lucram mais no longo prazo. “Essas são as empresas que investem em ser mais do que em dizer que são”, afirmou Reiman.

Para ele, quando se acrescenta propósito à marca, passa-se de competitivo a distintivo; de ter funcionários para contar com missionários; de ter consumidores para ter defensores; de receber lealdade para ter amor; de pensar no próximo trimestre para pensar nos próximos 25 anos.

Em uma economia baseada no conhecimento, Alexander Osterwalder nos mostra, em seu livro, que há um caminho para a inovação e ele é capaz de garantir a competitividade das organizações. Para isso, ele propõe a adoção de uma nova lógica no desenvolvimento e de novos modelos de negócios visando a inovação. Mas todos nós conhecemos modelos de negócios, não é? Sim, mas o livro Business Model Generation oferece ferramentas poderosas, simples e testadas para compreender, projetar, retrabalhar e implementar modelos de negócio.

“Abundância - o futuro é melhor do que você imagina”, dos autores Peter H. Diamandis e Steven Kotler. Eles documentam como o progresso nas áreas de inteligência artificial, robótica, manufatura digital, nanomateriais, biologia sintética e muitas outras tecnologias de crescimento exponencial permitirão que tenhamos, nas próximas duas décadas, ganhos maiores que os dos dois últimos séculos, além de apresentarem dúzias de inovações e empreendedores que têm dado passos largos em cada área.

PARA SE APAIXONAR POR INOVAÇÃO:

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CAPA Texto Nathalia Petta • Foto Assessoria CNI

Carro do futuro

Projeto patrocinado pela Google que envolve carros com pilotos automáticos de alta precisão através de uma interação com o Google Street View. Para quem acha que o projeto é ousado, é bom saber que no estado americano de Nevada o veículo já possui autorização para circular. Nos testes, o desempenho do Google Car é fantástico, já que, em 255 mil quilômetros de testes, o único incidente aconteceu quando um carro dirigido por uma pessoa bateu levemente no Google Car.

Tecnologia além da visão.

É um projeto inovador da Google com lançamento previsto para 2014. Trata-se de um par de óculos com um microcomputador acoplado, capaz de te ajudar a navegar em mapas, buscar por voz, fazer chamadas por vídeo, acessar seu email, calendário, e até tirar fotos e fazer filmagens. Há a possibilidade de empresas disponibilizarem aplicativos específicos para o aparelho, os glassware, que podem ajudar as pessoas em diversas atividades do dia a dia.

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ENTREVISTA Texto Tinara Becker • Foto Tinara Becker

Em uma região onde folclore, cultura, danças, flora e fauna são diferentes aos olhos do mundo, não poderia faltar um olhar para inovação. Palavra insistentemente repetida em revistas de negócios do mundo todo, a inovação é um requisito essencial para a sobrevivência e a evolução das empresas. E o Pará, com grande biodiversidade e potencial inovador, desde 2010 conta com um ambiente de apoio científico para transformar e desenvolver sua economia. O Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá (PCT Guamá), localizado em áreas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), se diferencia de outros parques tecnológicos do Brasil, pois, além de ser o pioneiro em operação na Amazônia, quebra paradigmas e aproxima o conhecimento e o mercado, agregando valor às empresas do Pará. “O PCT Guamá é mais do que uma área imobiliária para concentrar empresas. É um ambiente que agrega produtos e serviços de apoio ao empreendedorismo inovador”, define Antônio Abelém, diretor-presidente da Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, organização social gestora do PCT Guamá.

A ciência e a tecnologiacabem na sua empresaE o Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá pode alavancar aquele sonho de desenvolver a inovação na sua empresa

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ENTREVISTA Texto Tinara Becker • Foto Tinara Becker

ESTRATégICA: Como nasceu este parque de ciência e tecnologia no Pará?

ANTôNIO ABEléM - A ideia do PCT Guamá foi concebida no contexto da UFPA, inicialmente, como um polo tecnológico. A proposta, que nasceu na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFPA, ganhou a adesão do governo do Estado, obteve recursos e foi viabilizada por meio de parcerias entre as principais instituições geradoras de conhecimento, o poder público e a iniciativa privada. O PCT Guamá foi criado em 2010 em Belém, sendo o primeiro em operação na região amazônica, e envolve investimentos em torno de R$ 80 milhões.

ESTRATégICA: Por que Belém foi escolhida para sediar o PCT Guamá? E o

que o torna diferente dos demais parques tecnológicos do Brasil?

ANTôNIO ABEléM– Belém foi escolhida como sede em função da relevância socioeconômica, da capacidade de geração de conhecimento e de competências instaladas. A diferença do PCT Guamá dos demais é o seu modelo de governança, que vem chamando a atenção de vários estados, onde há efetivamente uma parceria entre a academia, o governo e empresas privadas.

ESTRATégICA: Como as empresas podem se aproximar e desenvolver trabalhos com o PCT Guamá?

ANTôNIO ABEléM – A proposta do PCT Guamá é atender as empresas em seus diferentes estágios de vida.

Se o empresário deseja criar uma empresa, ele se enquadra na pré-incubação, devendo participar de treinamentos e capacitações para definir o perfil do modelo de negócio. Se o empreendimento já está definido, o empreendedor pode entrar na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica. Se já possui uma pequena empresa com maturidade, ele pode ocupar uma sala do Espaço Inovação. Se já tem um empreendimento em fase de expansão, pode implantá-lo em um dos 45 lotes disponíveis. Para ter uma base no PCT Guamá, os empreendedores devem participar de editais, que são lançados periodicamente. Entre os critérios determinantes para a seleção, as empresas de base tecnológica devem estar envolvidas com produtos ou processos associados à inovação.

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ESTRATégICA: Que valores e serviços o PCT Guamá agrega aos empresários da região?

ANTôNIO ABEléM – Há vários serviços disponibilizados aos empresários. Por exemplo, em março deste ano, foi lançada a rede social I Conect, que tem como propósito aproximar as demandas tecnológicas das empresas às soluções dos profissionais e pesquisadores do setor. Caso um empresário tenha demandas que não sabe resolver, como melhorar o processo do seu produto para reduzir o preço, a rede social conecta a necessidade dele com os estudiosos que estão desenvolvendo

pesquisas sobre este tema, podendo gerar negócios e soluções no fim do processo.

O PCT Guamá tem como papel estratégico estimular o empreendedorismo inovador aliado à transferência de tecnologia para o desenvolvimento de produtos e serviços de maior valor agregado e que sejam fortemente competitivos. Também tem como função realizar a interface entre as demandas do mercado que inicialmente estão voltadas para atender a vocação regional nas áreas de Biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação, Energia, Tecnologia Ambiental e Tecnologia Mineral.

ESTRATégICA: Há serviços apenas para os empresários ou a comunidade também pode se capacitar?

ANTôNIO ABEléM – Hoje, o PCT Guamá vem desenvolvendo capacitações para a comunidade que deseja empreender com inovação, através de parcerias com instituições que são referências na área de empreendedorismo inovador, como a Endeavor e a organização Anjos do Brasil, que envolvem a construção de planos de negócios inovadores e captação de investimentos, preparando os empresários para vender seus produtos em rodadas de negócios. O PCT Guamá também mantém parceria com a Fundação Getúlio Vargas na divulgação e mobilização da maior competição de startups (empresas nascentes) do país, que é o Desafio Brasil. Este ano, tivemos maior participação do Pará e, por isso, vamos sediar, no mês de outubro, a semifinal regional desta competição no PCT Guamá.

ESTRATégICA: Já dá para sentir a força dos resultados?

ANTôNIO ABEléM – Estou muito satisfeito com os resultados. Em quase três anos de criação do PCT Guamá, já temos 18 empreendimentos em diferentes ciclos de desenvolvimento (operação, construção e projeto), como o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Laboratório de Alta Tensão, o Instituto Tecnológico Vale (ITV), o Instituto Senai de Inovação em Tecnologia Mineral e o Laboratório de Qualidade do Leite, o primeiro da região Norte. O PCT Guamá também tem apoiado o processo de aprimoramento em gestão de inovação de nove empresas presentes na Incubadora da UFPA através de cooperação técnica. Entre estas empresas está a AmazonDreams, da área de biotecnologia, que ganhou o Prêmio Finep de Inovação nas etapas regional e nacional em 2012.

ESTRATégICA: E o que os empresários podem esperar para os próximos anos?

ANTôNIO ABEléM –A perspectiva é que com a ampliação do PCT Guamá haja uma dinâmica muito maior e a demanda de serviços aumente. Devemos seguir para o caminho de sustentabilidade do parque com todas as suas funcionalidades operando, como a unidade de negócios PCT Business, a rede social I Conect e os demais serviços, atraindo cada vez mais empresas, inclusive com a parceria de outros estados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região.

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HOBBY Texto Sâmia Maffra • Foto Rogério UchoaHOBBY Texto Sâmia Maffra • Foto Rogério Uchoa

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Amplie seu mundoMais do que um hobby, viajar é agregar conhecimento e experiências que podem ser fundamentais ao seu negócio.

Phileas Fogg, um cavalheiro inglês, rico, solitário e metódico, jogava cartas no Reform Club com os amigos, como era de costume, no dia 2 de outubro em 1872. A conversa entre os jogadores era sobre o paradeiro de um assaltante acusado de roubo ao Banco da Inglaterra dias atrás. Phileas afirmava que o ladrão poderia estar em qualquer lugar, já que com os avanços da época era possível dar a volta ao mundo em 80 dias. Incrédulos, os amigos dizem que o feito era inviável, enquanto Fogg afirmava que ele mesmo o faria. Os amigos, então, fazem uma aposta de 20 mil libras. No dia 21 de dezembro do mesmo ano, o destemido cavalheiro resolve desbravar o mundo. Este é o enredo de Volta ao Mundo em 80 dias, do escritor francês Júlio Verne, que décadas depois ainda fascina pela história e pelos lugares descritos na trama.

Tão curiosas e instigantes como as aventuras de Phileas são as viagens realizadas pela empresária paraense Lecy Garcia, Diretora Executiva da Sintese MConstruções, empresa do Grupo SINTESE. Como no livro,a história da empresária ocorreu em capítulos.

Prefácio Permita-se abrir-se para o desconhecido. Surpreender-se com o inusitado. Sentir-se protagonista de uma viagem sob sua exclusiva direção. Esse é o lema da empresária Lecy, que ainda jovem saiu do Pará para viver sua primeira aventura no Rio de Janeiro. “Um grande mestre acreditou em mim e literalmente me empurrou sozinha para estudar. Ali, pela primeira vez, eu vi o mar e por ele fiquei encantada. Seu horizonte infinito me deixou perceber que ainda havia muito a conhecer, e o seu movimento permanente me mostrou infinitas possibilidades de mundos e conhecimento. Aliava os estudos, o estágio técnico que fazia e, nos poucos momentos de folga, lá ia eu a descobrir cidades vizinhas do Rio de Janeiro. Afinal, quem não se enamora do Rio de Janeiro?”, encanta-se a empresária.

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HOBBY Texto Sâmia Maffra • Foto Rogério Uchoa

Ao redor do mundo

O espírito cigano e a alma indomável levaram Lecy para França, Itália, Japão, Argentina, Bolívia, Costa Rica, Inglaterra, EUA, Alemanha, Peru, Bélgica, Portugal, Holanda, Suíça, Grécia. “Viajar, para mim, é um decifrar da vida. Não creio que seja paixão. Tenho um caso de amor intenso e indissolúvel com a vida e, para compreendê-la, me permito transgredir, romper fronteiras, conhecer o mundo e a diversidade dele.” A cultura é o ponto chave para a escolha dos destinos de Lecy, que é fascinada pela história, gastronomia e natureza dos locais. “Não gosto muito de grandes metrópoles. Acredito que o que torna os lugares especiais são as pessoas, a história do lugar. Muitas vezes já mudei roteiro ou alonguei o tempo de permanência por ter me surpreendido e me encantado com o povo e a cultura de determinados lugares. Às vezes, sou levada pelo instinto e me deixo surpreender”, revelou.

Santiago de CompostelaSardenha (Itália), Okinawa (Japão), Lagoa do Mato (Ceará) e Alpes Suíços são os locais que a empresária recomenda que todos conheçam, mas um dos locais visitados tem significado etéreo e especial para Lecy. “O Caminho de Santiago de Compostela foi uma experiência

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Entre o hobby e o trabalhoO cotidiano profissional de Lecy exige disciplina e

ímpar e muito rica em descobertas. Durante 30 dias percorri 811 quilômetros. A maior parte do tempo caminhei sozinha. E pelas estradas da Espanha fiquei diante de meu maior inimigo: eu mesma, diante das minhas imperfeições, da exaustão física, dos meus limites e da minha condição mais imperfeita e humana. Foi lá que aprendi grandes lições, que contemplei extasiada a beleza dos Pirineus. Campos florescendo, e exausta adormeci no chão várias vezes, para acordar com um canto de passarinho, a me mostrar a incrível dimensão do universo. Foi lá que duvidei de mim mesma e de minha fé, para logo depois ter absoluta convicção da existência de Deus. Caminhando sob a chuva, no frio e enfrentando minhas limitações, aprendi que, quando escolhemos um caminho, devemos esquecer todos os outros e seguir em frente. Que o pior de uma caminhada não é subir a montanha, é descê-la. Que, diante de nossa dor física, nos tornamos egoístas e deixamos de olhar e perceber ao nosso redor. Aprendi que a perfeição é uma condição divina”, disse.

planejamento. Esse rigor foi transportado para as viagens que são projetadas nos mínimos detalhes com prévia preparação física e psicológica. Antes de decidir o destino, ela considera pontos como distância, cultura, clima, logística, local, tempo de permanência e então pesquisa informações em diversos sites e guias específicos. “Na empresa trabalhamos em equipe, sempre programo as saídas. Minhas viagens não são longas. Não defino por época, estação. Esse tempo é determinado pela necessidade que sinto, já que em minhas viagens me retroalimento. Volto nova, cheia de ideias e sempre com algo novo para a empresa. Sei que a Lecy que parte nunca volta”, comenta.

EpílogoPara quem tem interesse em viver essa experiência ou cultivar esse hobby, Lecy lista algumas informações imprescindíveis. “Pesquise dados dos lugares que deseja ir. Itens como segurança, logística e acomodações são relevantes. É importante conhecer a cultura e a história do lugar, os hábitos e costumes. Países de religião islâmica têm uma série de restrições e devemos evitar cometer erros que representam ofensas na cultura local. Nós brasileiros somos alegres, faz parte de nossa essência, mas precisamos atentar e não cometer exageros. É necessário saber respeitar as outras culturas”.Muitos lugares ainda estão nos planos de viagens da empresária, mas as malas já estão prontas para visitar o Himalaia e o Laos.

Não deixe de visitar:

Lugares fascinantes

Para relaxar: Os Alpes Suíços. “Amo a Suíça e seu povo. No inverno, o tapete branco que envolve as montanhas transmite uma paz indescritível.”

Para voltar: Sardenha. “Sardenha é combinação de natureza, beleza e cultura. Vale explorar com maior cuidado as zonas extraordinárias, como a Costa Esmeralda. A Sardenha é uma ilha cheia de contrastes. Em Alghero, vá ao cabo Caccia para conhecer suas profundas grutas marinhas, das quais a gruta de Neptuno é a mais espetacular. Estruturas gigantes de estalactites e estalagmites e quilômetros de galerias e poços que formam a gruta deslumbram. Já na ilha Asinara encontram-se algumas das praias mais bonitas da Sardenha.”

Para se apaixonar: Santorini (Grécia), SaintMartan (Caribe), Lagoa do Mato (Ceará).

Na Grécia: Ágora, Acrópole e seus museus. “Aliás, a Grécia é um mergulho na história.”

Em Roma: Coliseu e Capela Sistina. “Ali você sente a magnitude do artista e o quanto Deus se faz presente no homem.”

Firenze,na Itália. “É um museu a céu aberto. É se curvar diante da estátua de David e se perguntar como o artista conseguiu chegar àquela perfeição.”

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NOTAS MANTENEDORAS E APOIADORAS Texto e fotos Assessoria Mantenedoras

AlcoaDow CorningBOAS PRÁTICAS

1

2

Mineradora aposta no fortalecimento de fornecedores locaisNo ano passado, a Alcoa Juruti comprou R$ 148 milhões em

produtos e serviços no Pará, sendo que 92% desse montante

foram investidos em municípios do oeste do Estado, como

Juruti, Santarém e Oriximiná. Dessa forma, a companhia

valoriza e fortalece os fornecedores locais, honrando o

compromisso assumido na implantação do empreendimento

no Pará.

A Alcoa aposta na parceria com a Redes para promover o

desenvolvimento e a capacitação de fornecedores da região.

Nesse sentido, foram realizados cursos de gestão e educação

empresarial e ofertado apoio técnico para obtenção de selo

de qualidade. O objetivo é qualificar esses empresários não só

para atender a mineradora, mas também os setores industrial

e comercial.

A companhia dará mais um passo para estreitar o

relacionamento com o empresariado local. Representantes

das Associações Comerciais de Juruti e Santarém serão

capacitados para orientar e treinar os demais associados

sobre todos os procedimentos exigidos pela Alcoa. A empresa

avalia, qualifica e contrata parceiros comerciais com base em

critérios de sustentabilidade estabelecidos pelo seu programa

Compras Sustentáveis.

A unidade de Breu Branco da Dow Corning deu inicio à

capacitação teórica do Programa Jovem Aprendiz. O projeto,

liderado pela área de Recursos Humanos, será realizado em

quatro módulos semanais, totalizando uma carga horária de

80 horas. Em junho, foi realizado o primeiro módulo, onde os

aprendizes tiveram a oportunidade de discutir sobre a Lei da

Aprendizagem - 10.097/2005, seus direitos e deveres. Temas

como mercado de trabalho, perfil profissional, postura, conduta

ética e comportamento no ambiente de trabalho também foram

discutidos neste módulo.

“Estamos felizes com o resultado que obtivemos já no primeiro

módulo. Foi muito bom perceber o interesse e a motivação dos

aprendizes, o que reforça a importância do programa para a

empresa e a sociedade”, comenta Marcella Novaes, gerente de

Recursos Humanos.

Atualmente, a Dow Corning possui seis jovens aprendizes. O

programa é desenvolvido em parceria com o Instituto Federal do

Pará (IFPA) e está voltado para estudantes com idade entre 14

e 23 anos, que cursam o ensino médio e fazem cursos técnicos

da instituição no polo Tucuruí. Os estudantes com melhor

desempenho acadêmico são convidados a participar do programa

na Dow Corning, que tem a duração de dois anos e visa formar o

banco de talentos da empresa.

Programa Jovem Aprendiz

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3

Excelência em suprimentoA qualidade dos produtos da Alubar Metais e Cabos foi mais uma vez reconhecida pelas Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig). A empresa recebeu o “Atestado de Suprimento Cemig”, que garante à Alubar o fornecimento de cabos elétricos nus e isolados à Cemig, até julho de 2014, sem a necessidade de inspeção prévia. O prêmio estimula o desenvolvimento de fornecedores de material e serviços e reconhece os melhores desempenhos, através do atestado que certifica as empresas com grau de excelência em suprimento. Os fornecedores devem atender em conformidade legal, qualidade, segurança e responsabilidade socioambiental de seus processos.

Alubar

RH admiradoImerys

4

A Imerys, empresa de beneficiamento de caulim com unidade fabril em Barcarena, entrou para a lista dos RHs Mais Admirados do Brasil, segundo pesquisa realizada pela Revista Gestão RH. Na gerência do departamento, Micheline Araujo destaca o reconhecimento dos colaboradores, responsáveis pela indicação, quanto ao trabalho da equipe de Recursos Humanos. Com 1.100 empregados diretos e indiretos, a mineradora figura pela primeira vez no ranking, que tem como um dos critérios para a pesquisa o envolvimento dos profissionais que exercem suas atividades nas “1.000 Maiores e Melhores Empresas por Faturamento” (critério Exame).

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NOTAS MANTENEDORAS E APOIADORAS Texto e fotos Assessoria Mantenedoras

Collossus

Esforços em sustentabilidade são reconhecidos internacionalmente

SPCDM realiza treinamento inédito para o Corpo de Bombeiros

Vale

Mais um reconhecimento internacional às iniciativas sustentáveis da Vale. A Corporate Knights Magazine reconheceu a Vale como uma das corporações internacionais com atuação mais cidadã e socialmente responsável no Canadá. A metodologia da publicação classifica as empresas no ranking das socialmente responsáveis por meio da avaliação de 12 métricas principais.A Vale se destacou em dois pontos: melhoria da produtividade energética durante o período de 2009 a 2011 e inovação.Corporate Knights MagazineA publicação é produzida pela instituição canadense Corporate Knights e promove o chamado ‘capitalismo limpo’, sistema que incorpora os pontos de vista social, econômico e ecológico.

A SPCDM (Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral), em parceria com o Corpo de Bombeiros de Parauapebas, promoveu um treinamento para resgate em mina subterrânea na área do projeto que capacitou cerca de 15 militares da corporação. A parceria firmada entre a empresa e o Corpo de Bombeiros poderá durar por toda a vida útil da mina.

Além da necessidade de envolvimento direto do órgão em razão do Plano de Atendimento a Emergência da SPCDM, o Corpo de Bombeiros solicitou a capacitação com a justificativa de não possuírem experiência no resgate em mina subterrânea. “Até o momento ainda não houve ocorrências em minas subterrâneas com o envolvimento do órgão na região, e esperamos que nunca ocorra, mas é sempre importante estarmos preparados”, relata o capitão Charles Catuaba, do Corpo de Bombeiros de Parauapebas. Larissa Herzog, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da SPCDM, pontua sobre a reciclagem do treinamento. “A reciclagem das técnicas de resgate, salvamento e combate a incêndio em mina subterrânea apresentadas no curso poderá acontecer por vários meses.” A empresa também treinou 45 colaboradores voluntários de diversas áreas do projeto, formando a Brigada de Emergência, que estará à frente, junto com a corporação militar, em casos reais de emergência na mina. “Os colaboradores ficaram animados com o treinamento. Nossa equipe interna é muito bem preparada para eventuais ocorrências”, finaliza Larissa.

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DICAS Texto Sâmia Maffra e Tinara Becker • Fotos divulgação

Dicas... e boas ideias.Para empresários que querem desfrutar de bons lugares, boa comida,

bons livros, filmes e tudo mais que agrega valor a você.

RESTAURANTE GOVINDA

FINANÇAS FEMININAS

Reinventar um prato conhecido dos paraenses não foi tarefa fácil, e ainda ganhar o concurso de “Melhor PF do Brasil” foi uma grande surpresa para os empresários do restaurante vegetariano Govinda.

Atuando desde 2009 em Belém, o empresário do ramo alimentício Francisco Gomes fugiu do tradicionalismo da cozinha paraense e acrescentou aos seus pratos alguns toques da culinária indiana.

A combinação pode parecer inusitada, mas está lhe rendendo bons frutos. A maniçoba lacto-vegetariana, carro-chefe da casa, é uma adaptação da receita tradicional com algumas substituições: no lugar da carne de porco, ele utiliza proteína de soja e salsichas vegetarianas, além de acrescentar queijo provolone e temperos indianos, como masala e açafrão, que tornam o prato mais leve.

A competição gastronômica avaliou mais de cem receitas de prato feito em todo o Brasil. Estreante no concurso, o restaurante Govinda aposta na criatividade e na reinvenção de pratos, primando sempre o equilíbrio nutricional e a harmonia dos sabores.

Maquiagem, sapatos, acessórios e roupas. Com tantas opções é difícil ficar longe das vitrines e segurar o orçamento.

Para ajudar as mulheres a organizar suas contas, aprender a gastar melhor e a investir, a jornalista Carolina Ruhman Sandler, que estudou economia no Institut d’Études Politiques de la France, em Paris, criou o site Finanças Femininas, o primeiro site de finanças para mulheres do Brasil. “Com assuntos sérios, mas de uma forma sempre acessível, Finanças Femininas é feito por mulheres, para mulheres, para nos ajudar a lidar com todas as questões que surgem no dia a dia. Porque bolsa não é só Louis Vuitton, compras parceladas são um perigo e o descontrole financeiro só te deixa cada dia mais longe dos seus sonhos”, diz o Quem Somos do site.

O site traz dicas sobre carreira, armário feminino, aplicativos para ajudar a economizar, investimentos, dívidas e atualidades, além do dicionário de finanças da mulher com dicas semanais de como cuidar do dinheiro.

Outro diferencial é a seção destinada às solteiras, às casadas, às que querem casar, às que têm filhos e às que estão separadas.

Acesse: http://financasfemininas.com.br/site/

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DICAS Texto Sâmia Maffra e Tinara Becker • Fotos Rogério Uchoa

Eurípedes Amorim, consultor Redes Xingu

Uma história de liberdade, aprendizagem e amor. Publicado em 1970, o livro é um romance de Richard Bach que conta a história do jovem Fernão Capelo Gaivota, frustrado com as limitações que a vida de gaivota lhe oferecia.

Inconformado com suas restrições, Fernão entra em conflito com seu bando por desejar ousar voos mais altos. Então, seu bando vira-se contra ele. O mundo lhe dá a oportunidade de conhecer outras gaivotas que partilham do seu pensamento, tornando o valor do aprendizado cada vez mais significativo. O jovem aprende com seus novos amigos voos cada vez mais audaciosos e, acima de tudo, compreende o perdão como forma de demonstrar seu amor por seu antigo bando.

Assim como nas relações de Fernão com seu primeiro bando, comparando com a realidade vemos claramente como o mercado às vezes age como o bando das gaivotas conformadas com sua condição. Gestões antigas e hierarquicamente fechadas são exatamente aquelas que bloqueiam a ousadia e a inovação de um jovem questionador.

Se você já sentiu aquela angústia por estar inconformado vivendo uma condição limitada, ou questionou sua realidade, estes são os primeiros sinais para a busca de mudanças. Leia e saiba o desfecho do personagem que foi além das expectativas que seu meio determinava.

livro: “A História de Fernão Capelo gaivota”Autor: Richard BachEditora: Nórdica

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Reduzir custos, aumentar a produtividade e integrar processos.

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