Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

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A Mercado Empresarial faz a sua parte e traz nesta edição dados, opiniões e reflexões sobre temas que envolvem essa área tão criativa e em franca expansão que é o mercado de embalagens.

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3mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial sumário

06 Crescimento Embalado - AIndústria Nacional de Em-balagens dobrou de tama-nho nos últimos 4 anos.

15 Idéias viram sacolascriativas.

16 Latinha de alumínio: pro-dução deve aumentar mui-to mais.

18 GestãoMinha empresa era ótima,de repente percebi queestávamos em crise...

22 Micro e pequenas empre-sas paulistas fecham 2007com alta de 4% na receita.

24 Indústria vai liderarcrescimeno em 2008

26 Bate recorde a criaçãode empregos com carteiraassinada.

27 Indústria paulista inicia oano com 14 mil novos pos-tos de trabalho.

30 PACKING, fidelidade à ino-vação.

33 Cases & Cases

25 Importações devemmanter efeitos positivos

este ano

36 A embalagem como umconector de emoções

38 ORSA Embalagens,premiadíssima

40 Meio Ambiente

43 Embalagens podem serainda melhor aproveita-das como veículos de comu-nicação corporativa.

44 O que é aprender com ofuturo?

44 Vitrine

56 Brasileiro está maisotimista

57 Nas compras: Menos impul-sivo e mais atento às pro-moções

57 Nova Petroquímica lança-mentos com nanotecno-logia

61 Dicas de leitura

12 Com fCom fCom fCom fCom forororororça tça tça tça tça toooootttttal - Semana Intal - Semana Intal - Semana Intal - Semana Intal - Semana Intererererernacional danacional danacional danacional danacional daEmbalagEmbalagEmbalagEmbalagEmbalagem, Imem, Imem, Imem, Imem, Imprprprprpressão e Logísessão e Logísessão e Logísessão e Logísessão e Logística.tica.tica.tica.tica.

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4 editorial

expediente

Mercado Empresarial

embalagem é um dos maiores veículos de venda que existe: vocêainda tem alguma dúvida quanto a isso? Especialistas no assuntotêm certeza dessa afirmação. E vão ainda mais além: cada vez

mais, as embalagens se solidificam como poderoso instrumento demarketing na construção da marca e da identidade de um produto. Háquem enfatize que uma embalagem na gôndola de um supermercadocorresponde a cinco minutos de um comercial de tevê. Ali, naquelaprateleira, ela é um vendedor que atrai a atenção e desperta o desejo. Selevarmos em conta que 70% das compras são resolvidas nos pontos devendas, a responsabilidade da embalagem torna-se algo tremendamentemaior!

Há poucos dias, a Associação Brasileira de Embalagens, ABRE,anunciou os números do setor em 2007. A taxa de crescimento foi de2,05% e à primeira vista pode parecer um tanto anêmica em um paísem que o PIB cresceu mais de 5%, a produção industrial geral 6,0%, oconsumo das famílias 5,6% e as operações de crédito incríveis 27,3%.Entretanto, segundo a Fundação Getúlio Vargas, que há 11 anos produzrelatórios para o setor, esta é uma falsa impressão. O Brasil é hoje umimportante centro de produção, consumo e exportação de embalagensinovadoras e a indústria nacional de embalagens dobrou de tamanhonos últimos quatro anos. Para a FGV, mais importante do que o númeroem si, é a tendência de fortalecimento e estabilidade do crescimento Osetor de embalagens vem aumentando consistentemente o volume deprodução, a capacidade produtiva, a demanda e o comércio exterior.Com novos investimentos em tecnologia e inovações, o setor tem tudopara manter e até acelerar o ritmo, mesmo com os gargalos na infra-estrutura nacional e os possíveis abalos na economia mundial.

Espelho desse certeza é a Semana Internacional da Embalagem,Impressão e Logística 2008, mega evento integrado pela Brasilpack,Fiepag, Flexo Latino América, Salão Embala Inovação e a Brasil Screen& Digital Show, que reúne cerca de 1.000 expositores de 26 países e emtorno de 45 mil visitantes/compradores de 30 países, de 10 a 14 demarço de 2008, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo,e que promete acelerar ainda mais a competitividade do setor.

A Mercado Empresarial faz a sua parte e traz nesta edição dados,opiniões e reflexões sobre temas que envolvem essa área tão criativa eem franca expansão.

Embalagem vende, sim senhor!Embalagem vende, sim senhor!Embalagem vende, sim senhor!Embalagem vende, sim senhor!Embalagem vende, sim senhor!E o setor vai muito bem,E o setor vai muito bem,E o setor vai muito bem,E o setor vai muito bem,E o setor vai muito bem,

obrigado.obrigado.obrigado.obrigado.obrigado.

ACoordenação: Coordenação: Coordenação: Coordenação: Coordenação: Mariza SimãoProjeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação:Projeto Gráfico e Diagramação: Lisia LemesIlustrações:Ilustrações:Ilustrações:Ilustrações:Ilustrações: Gustavo Casari MonrealArte:Arte:Arte:Arte:Arte: Felipe Consales; Ivanice Bovolenta; Cesar Souza;Silvia Naomi Oshiro, José Francisco dos Santos.Capa:Capa:Capa:Capa:Capa: MKT ProdutosRedatora:Redatora:Redatora:Redatora:Redatora: Sonnia Mateu - MTb 10362-SPColaborou nesta edição:Colaborou nesta edição:Colaborou nesta edição:Colaborou nesta edição:Colaborou nesta edição: Vinicius SouzaDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuiçãoDistribuição: Semana Internacional da Embalagem,Impressão e Logística 2008.

ArArArArAraçatubaaçatubaaçatubaaçatubaaçatuba - Rua Floriano Peixoto, 120 9º and. - s/ 91 -Centro - CEP 16010-220 - Tel.: (18) 3622-1569 - Fax: (18)3622-1309BauruBauruBauruBauruBauru - Centro Empresarial das Américas - Av. NaçõesUnidas, 17-17 - s 1008/1009 - Vila Yara - CEP 17013-905 -Tel.: (14) 3226-4098 / 3226-4068 - Fax: (14) 3226-4046Presidente PrudentePresidente PrudentePresidente PrudentePresidente PrudentePresidente Prudente - Av. Cel. José Soares Marcondes,871 - 8º and. - sl 81 - Centro - CEP 19010-000 - Tel.: (18) 3222-8444 - Fax: (18) 3223-3690Ribeirão PrRibeirão PrRibeirão PrRibeirão PrRibeirão Preeeeetttttooooo - Rua Álvares Cabral, 576 -9º and. - cj92 - Centro - CEP 14010-080 - Tel.: (16) 3636-4628 - Fax:(16) 3625-9895SantosSantosSantosSantosSantos - Av. Ana Costa,59 - 8º and. - cj 82- Vila Matias- CEP 11060-000 - Tel.: (13) 3232-4763 - Fax: (13) 3224-9326São José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio PretoSão José do Rio Preto - Rua XV de Novembro,3057 - 11º and. - cj 1106 - CEP 15015-110 - Tel.: (17) 3234-3599 - Fax: (17) 3233-7419São PSão PSão PSão PSão Pauloauloauloauloaulo - Rua Martins Fontes, 230 - Centro - CEP01050-907 - Tel.: (11) 3124-6200 - Fax: (11) 3124-6273

O editor não se responsabiliza pelas opiniões expres-sas pelos entrevistados.

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5mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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6 panorama do setor6

Desde 1995,

quando o setor

cresceu 7,48%, o

resultado de

2007 só perde

para os anos de

1996, 2001 e

2004. Se a FGV

acertar

novamente, em

2008 o setor de

embalagens terá

o melhor

resultado em mais

de 10 anos.

CRESCIMENT CRESCIMENT CRESCIMENT CRESCIMENT CRESCIMENTOOOOOApesar de crescer menos do que outros índices da economia, o setor de embalagens

vem aumentando consistentemente o volume de produção, a capacidade produtiva, ademanda e o comércio exterior. Com novos investimentos em tecnologia e inovações, o

setor tem tudo para manter e até acelerar o ritmo, mesmo com os gargalos na infra-estrutura nacional e os possíveis abalos na economia mundial.

um país em que o Produto InternoBruto cresceu mais de 5%, a produção

industrial geral 6,0%, o consumo das famílias5,6% e as operações de crédito incríveis 27,3%,a taxa de crescimento de 2,05% no setor deembalagens em 2007 pode parecer um tantoanêmica. Mas segundo Salomão Quadros,coordenador de análises econômicas daFundação Getúlio Vargas, esta é uma falsaimpressão.

Há 11 anos a FGV produz relatórios dosetor para a Associação Brasileira deEmbalagens (ABRE) que são utilizados pelossócios da entidade para aferir a temperaturada indústria e projetar as tendências para opróximo período. Com tal experiência, elesraramente erram. O estudo aponta que, parao caso de uma recessão moderada nosEstados Unidos, o setor deve crescer cercade 2,5% em 2008 para um PIB de 4,5%.

“É preciso entender que cada setor temsua dinâmica, com alguns crescendo acima de20%, como é caso dos automóveis, e outrosbem menos, como o de bens de consumonão duráveis, que subiu 3,4% em 2007”, dizQuadros. “Mais importante do que o númeroem si, é ver a tendência de fortalecimento eestabilidade do crescimento”.

De fato, desde 1995, quando o setorcresceu 7,48%, o resultado de 2007 só perdepara os anos de 1996 (+2,81%), 2001(+2,24%) e 2004 (2,18%). Se a FGV acertarnovamente, em 2008 o setor de embalagensterá o melhor resultado em mais de 10 anos.

Mesmo os números de 1996, 2001 e 2004devem ser vistos sob uma ótica mais amplada conjuntura de cada momento. A alta de2,81% em 2004, por exemplo, sobreveio logoapós uma enorme queda de - 6,32% naprodução de embalagens em 2003. E em 2005o setor teve uma nova baixa de - 1,35%. Oresultado geral de 2006, que alternou mesesde queda com períodos de recuperação, ficouperto do zero, com uma pequena diminuiçãoda produção da ordem de – 0,19%.

Em 2007, no entanto, apenas o primeirotrimestre teve resultado negativo (- 0,37%). Osegundo trimestre já teve um crescimento de2,67%, o terceiro de 3,82% e o quarto de2,09%. Para sustentar de maneira ainda maisforte o argumento de que 2007 foi um bomano de que 2008 deve ser ainda melhor,Quadros se apóia numa pesquisa qualitativarealizada pela própria FGV com mais de 100executivos de grandes e médias empresas querepresentam cerca de 35% da indústria quantoà sua percepção de demanda por embalagens.

“Se isolarmos apenas o primeiro mês decada ano desde 2003, eliminando portanto osfatores sazonais, veremos que janeiro de 2008é o único com uma expectativa positiva (+9%),enquanto que todos os outros apresentaramnúmeros negativos (- 11% em janeiro de 2003,- 30% em 2004, - 1% em 2005, - 21% em2006 e – 6% em 2007)”, diz. “Isto mostraque a demanda continua aquecida mesmo emum mês tradicionalmente fraco como janeiro”.

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N

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7mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial panorama do setor 7mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

“O empresário

nacional é um

herói...”

Maior capacidade de produçãoOutro ponto que merece destaque no

relatório preparado pela FGV para a ABREé o nível de utilização da capacidade deprodução instalada na indústria de embalagens,em 87,2% em janeiro deste ano. Entre osnúmeros apresentados no estudo desde janeirode 2006, a taxa perde apenas para os índicesde outubro de 2007 (90,1%), julho de 2007(87,4%) e outubro de 2006 (88,2%).

“Não temos os números exatos, masimaginamos que a capacidade de produçãotenha crescido em nível semelhante aocrescimento do próprio setor, o que significaque os gargalos serão maiores daqui pra frentee que, portanto, está chegando a hora deinvestir mais para atender ao aumento dademanda que virá com o crescimento, mesmoque moderado, da economia este ano”, afirmaQuadros.

Segundo levantamento do IBGE, realizadocom empresas do setor com 30 ou maisfuncionários, tanto a receita líquida quanto o

valor bruto da produção vêm crescendocontinuamente nos últimos anos, passando deR$ 24,2 e R$ 22,2 bilhões, respectivamente,em 2003 para R$ 32,08 e R$ 32,53 bilhõesem 2007. Para 2008 a FGV estima que asreceitas do setor devam ultrapassar os R$ 34bilhões. E a indústria de embalagens brasileiraestá cada vez mais ligada ao comérciointernacional. Em 2007 as exportações diretastiveram um crescimento de 27,22% emrelação ao ano anterior, com um faturamentode US$ 479,305 milhões, impulsionadasprincipalmente pelas embalagens metálicas(crescimento de 34,99%) e plásticas(+27,51%). As importações, apesar da quedado dólar, cresceram um pouco abaixo disso(26,35%), com um volume de US$ 368,505milhões, o que representa um superavit de US$110,8 milhões.

Mercado dinâmico e competitivo“O mercado de embalagens realmente é

bastante dinâmico em todo o mundo,

INDÚSTRIA

continua

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8 panorama do setor

buscando sempre a maior competitividade”,avalia a diretora executiva da ABRE LucianaPellegrino. “Nos últimos 20 anos temosassistido a uma consolidação do setor comaquisições e fusões de grandes grupos paragarantir uma atuação global, mas o principalmercado da produção é sempre local”. Deacordo com ela, 90% dos grandes gruposmundiais têm produção no Brasil, com umaparticipação importante dentro do segmento.“Eles atuam na filosofia de ‘global sources’,atendendo principalmente grandes clientestambém multinacionais”, diz.

Segundo Luciana, a China hoje é ummercado muito forte para insumos e máquinaspara embalagens. O Oriente Médio, por causada produção de petróleo, é um importantepólo exportador de resinas. Já a Europa semantém tradicionalmente como um forteexportador de embalagens de papel. “Mas opaís também tem empresas nacionais de altonível tecnológico com qualidade ecompetitividade para atender tanto aomercado interno como para exportar”,complementa. “É preciso apenas aumentar osinvestimentos para conseguir principalmenteganhos de escala, redução de custos ecapacidade de produção de embalagens queagreguem um diferencial que dêem destaqueaos produtos dos clientes nas prateleiras”.

Luciana confia na continuação do bomdesempenho da economia como um todo,assim como apontou o estudo da FGV,

refletido na inflação controlada, no aumentodo consumo, dos salários e da produção nosúltimos quatro anos. Para ela, os gargalos deinfra-estrutura do Brasil, como possíveis falhasfuturas no fornecimento de energia, porexemplo, atrapalham todos os setores deforma mais ou menos igual, devem manteros empresários em estado de alerta, mas nãoirão afetar muito a indústria de embalagensespecificamente.

“O empresário nacional é um herói e ele jáentendeu que tem que investir e buscar acompetitividade no mercado interno e externoindependentemente das adversidades e dosproblemas crônicos do Brasil”, observa.“Obviamente é preciso pressionar asautoridades para resolver esses gargalos, e porisso é fundamental a participação em entidadesde classe como a ABRE que o representem,mas o empresário que ficar sentado esperandoo governo solucionar tudo fatalmente vaifechar as portas”.

Na opinião da diretora executiva, vivemoshoje um círculo virtuoso na indústria, cominvestimentos na capacidade produtiva quetornam os processos mais competitivos (sejaem economia de energia ou ganho em escala),permitindo aprimorar o desempenho dasmatérias-primas existentes e outros insumos.Com isso, as embalagens têm menos impactono preço final dos produtos e ajudam a mantero mercado aquecido que, por sua vez, passa ademandar mais embalagens.

panorama do setor8

Luciana Pellegrino,Diretora Executiva da ABRE– Associação Brasileira de

Embalagem

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL VALOR DA PRODUÇÃO

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9mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial panorama do setorpanorama do setorpanorama do setor 9mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Comunicação afetiva e reciclagem“A indústria de bens não duráveis, que é o

nosso principal mercado, vem se tornandocada vez mais competitiva”, explica. “Mascomo os produtos em si não mudam muito,a indústria tem que investir em embalagensinovadoras que tragam conveniência, beleza efacilidade para o consumidor final, afinal aembalagem é uma ferramenta de comunicaçãodireta com o consumidor que é suscetível àsnovidades. Muitas empresas usam essasuscetibilidade para atrair o cliente para aprimeira compra, mas se o produto não forbom ele não volta a comprar” – continua.

“Fizemos uma vez uma pesquisa na ABREonde vimos que o consumidor não fazdistinção entre o produto e a embalagem, demodo que design e praticidade ‘vendem’

Salomão Quadros

emoções e criam identificações e apego aosbons produtos. Assim, fica evidente que aindústria de embalagens tem também quetrabalhar próxima aos consumidores parapermitir uma comunicação afetiva buscandooferecer um custo efetivo e, sempre quepossível, procurando atender à atualpreocupação ambiental, com a possibilidadede reciclagem das embalagens. Nesse quesito,aliás, a indústria brasileira é uma das que maisreciclam em todo o mundo, com experiênciade muitos anos e boa infra-estrutura montadano país”.

Embalagens inteligentesLuciana cita ainda uma nova tendência

tecnológica, além de sistemas diferenciados deabertura e fechamento e formatos ergonô-

PRODUÇÃO FÍSICA ANUAL

EMPREGO FORMAL POR REGIÃO

Base: RAIS, saldos mensais(admissões menos demissões):CAGED

Fonte: Ministério do Trabalho

continua

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10 panorama do setor10

Um exemplo de

embalagem

inteligente é

aquela que vai

do freezer à

mesa em dois

minutos...

micos, as chamadas “embalagens inteligentes”.“São sistemas de acondicionamento que nãoapenas guardam os produtos, mas interagemcom eles e com os consumidores”, explica.“Um exemplo são as novas embalagens quevão do freezer à mesa em dois minutos porquesua estrutura interage com as emissões dosfornos de microondas permitindo um aque-cimento muito mais rápido do que as antigasembalagens que serviam apenas para protegere guardar os alimentos”.

Essa e outras inovações poderão ser vistasde perto na próxima BrasilPack, que traz umnovo formato juntando quatro eventos

diferentes do setor. “Com isso teremos umaexcelente cobertura das empresas que atuamao longo de todo o processo produtivo daembalagem e ao mesmo tempo uma boaoportunidade para que os clientes visitem asempresas e conheçam as novidades”, afirma.“Além desse evento, a ABRE tem uma atuaçãointernacional muito forte, levando e trazendoempresários a outras feiras importantes nomundo como a InterPack em abril naAlemanha e a PackExpo em novembro emChicago, de modo a facilitar o intercâmbiode conhecimento e estimular ainda mais acompetitividade da indústria brasileira”.

EXPORTAÇÃO

DEMANDA DE EMBALAGEM

CENÁRIO PARA 2008

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11mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 11mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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SEMANA INTERNACIONAL DAEMBALAGEM, IMPRESSÃO E

LOGÍSTICA NASCE COMO UMADAS MAIS COMPLETAS FEIRAS

SETORIAIS DO MUNDO.

Seguindo umatendência global,

a ReedExhibitionsAlcantara

Machado reúneem um único

evento toda acadeia das

indústrias gráficae de embalagem,visando atenderàs necessidades

do mercadoexpositor e, aomesmo tempo,dos visitantes/

compradores.

ompetitividade. Foi essa palavra quenorteou a decisão da Reed Exhibitions

Alcantara Machado pela unificação, em um sómomento e local, de feiras já consolidadas nomercado latino-americano, criando um doseventos de negócios mais completos domundo - a Semana Internacional da Em-balagem, Impressão e Logística 2008, integradapela BRASILPACK (Feira Internacional daEmbalagem), FIEPAG (Feira Internacional dePapel e Indústria Gráfica), FLEXO LATINOAMERICA (Feira Internacional deFlexografia), Salão EMBALA INOVAÇÃO(Convertedores e Agências de Design eDesenvolvimento de Embalagens) e aBRASIL SCREEN & DIGITAL SHOW(Feira Internacional de Serigrafia e ImpressãoDigital). O evento acontece de 10 a 14 demarço de 2008, no Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi, em São Paulo.

“Lançamos um projeto extremamentecompetitivo, com forte imagem de marcas eapelo mercadológico. Outra vantagemcompetitiva é que a união da Reed Exhibitionse da Alcantara Machado, dois gigantes do setorde feiras, traz inúmeros benefícios para oevento, como maior agressividade merca-dológica e melhoria dos serviços prestadosaos diferentes públicos”, explica EvaristoNascimento, diretor do evento. Ainda segundoele, a sinergia entre os setores coloca as feirasem sintonia com a realidade do mercado,somando forças para atrair e conquistar novos

visitantes/compradores, assegurando alter-nativas de crescimento.

Só para se ter uma idéia, o Brasil é hoje umimportante centro de produção, consumo eexportação de embalagens inovadoras. Deacordo com levantamento da FundaçãoGetúlio Vargas, de São Paulo, a indústrianacional de embalagens dobrou de tamanhonos últimos quatro anos. E o país ainda apre-senta enorme potencial de crescimento, já queo consumo atual é considerado baixo, quandocomparado com economias do mesmo porte.Também no setor gráfico o Brasil detémposição de destaque. Um estudo recente daPrimir-NPES coloca o país entre os 10maiores mercados gráficos do mundo, comenorme potencial de crescimento no médioprazo, ao lado de China, Índia, México,Indonésia, Rússia, Polônia, Turquia e Ucrânia.

Por toda a sua amplitude e abrangência, éde se esperar que a feira alcance um bomvolume de negócios já em sua primeira edição.Soma-se a isso o fato de que os setores repre-sentados pelo evento vivem bom momento.Segundo pesquisa da ABRE - AssociaçãoBrasileira de Embalagem, o setor apresentouem 2007 a taxa de crescimento de 2,05% -sendo que abril, maio e junho tiveram a maiortaxa trimestral desde agosto de 2004. O setorfaturou em 2007 R$ 32,53 bilhões, o querepresenta aproximadamente 1,5% do PIB

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CCCCCOM FOM FOM FOM FOM FORORORORORÇÇÇÇÇA TA TA TA TA TOOOOOTTTTTAL!AL!AL!AL!AL!

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13mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

nacional. Calcula-se também um incrementode 1,8% na produção interna de embalagensem 2007. No 1º semestre do ano passado, asexportações somaram US$ 229 milhões, comcrescimento de 40,65% em relação a 2006,enquanto as importações tiveram um aumentode 25, 98% no mesmo período, atingindo amarca de US$ 159 milhões.

Dados da Abigraf (Associação Brasileirada Indústria Gráfica) indicam que o setorgráfico brasileiro registrou uma receita devendas de R$ 16,2 bilhões em 2006. A entidadeencerrou 2007 com um crescimento próximoa 4,5%, chegando à marca de R$ 17 bilhões.Depois de atingir crescimento recorde em2006, a balança comercial de produtos gráficosregistra queda nos seis primeiros meses de 2007.O motivo é a valorização do real frente aodólar americano. Estimuladas pela valorizaçãoda moeda brasileira, as importações noperíodo totalizaram US$ 319 milhões.Acréscimo de 50% em comparação com omesmo período do ano anterior. As expor-tações de produtos gráficos nos primeiros seismeses de 2007 cresceram 0,8%, totalizandoUS$ 279 milhões.

Paralelamente, as vendas de máquinas paraindústria de artigos plásticos cresceram 0,5%.De acordo com a Abimaq (Associação Bra-sileira da Indústria de Máquinas e Equi-pamentos), o faturamento acumulado até omês de julho de 2007 atingiu R$ 33,9 bilhões,10,4% acima do registrado no mesmo períododo ano passado.

A expectativa da Reed Exhibitions AlcantaraMachado é que a Semana Internacional daEmbalagem, Impressão e Logística 2008atraia cerca de 1.000 expositores, de 26 países,e em torno de 45 mil visitantes/compradoresde 30 países. Apóiam o evento a Abimaq(Associação Brasileira de Máquinas eEquipamentos), a Abiplast (AssociaçãoBrasileira da Indústria do Plástico), a Abflexo-FTA Brasil (Associação Brasileira Técnica deFlexografia), a Abief (Associação Brasileira dasIndústrias de Embalagens Plásticas Flexíveis)e a Abre (Associação Brasileira de Emba-lagens). “É um evento formatado paraatender principalmente às necessidades domercado brasileiro e da América Latina, ondeatuam, em sua maioria, empresas de médioe pequeno porte, que não possuem recursose profissionais suficientes para visitar grandesfeiras em outros países em busca deatualização tecnológica”, finaliza EvaristoNascimento.

Feiras que compõem a Semana Inter-nacional da Embalagem, Impressão eLogística

A BRASILPACK é um dos mais impor-tantes centros geradores de negócios domercado de embalagens da América Latina eprincipal evento especializado na indústria deembalagens no Hemisfério Sul. Na edição de2006 sintetizou bem a tendência que vemganhando força nas feiras de negócios: público

evento

!Brasilpack 2006 - Vista Parcial

A BRASILPACK éum dos maisimportantes

centros geradoresde negócios do

mercado deembalagens daAmérica Latina.

13mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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14 evento

Unidos, Ásia e de toda a América Latina. Naedição de 2006, recebeu público bastantefocado, quando visitantes/compradorespuderam conhecer em um único local toda acadeia produtiva da flexografia, desde a áreade pré-impressão, com designers e clicherias,passando pelos insumos, máquinas e equi-pamentos de acabamento, acessórios, subs-tratos até o produto final.

O Salão EMBALA INOVAÇÃO é umespaço dirigido a empresas produtoras deembalagens com foco especial em produtose design. A Greenfield, empresa idealizadora,identificou nesse evento a oportunidade deproporcionar contato com os novos materiaisutilizados pela indústria na Europa e EstadosUnidos.

A BRASIL SCREEN & DIGITALSHOW (Feira Internacional de Serigrafia eImpressão Digital) fecha a cadeia e completaa relação dos eventos simultâneos quecompõem a Semana Internacional da Emba-lagem, Impressão e Logística 2008.

qualificado e volume expressivo devendas, efetuadas e encaminhadasdentro da feira.

Há 40 anos, a FIEPAG escrevea história do setor gráfico nacional ereflete o desenvolvimento e dina-mismo da indústria gráfica na AméricaLatina. Dentre os destaques da feira

estão inovações para todas asdemandas do setor em tecno-logia, máquinas, equipamentos,acessórios, matérias-primas einsumos de fornecedores nacio-

nais e estrangeiros, adequados e úteis para arealidade dos mercados brasileiro e latino-americano. Não por acaso, a FIEPAG con-quistou a confiança do mercado, e se tornou afeira oficial da CONLATINGRAF.

A FLEXO LATINO AMERICA, porsua vez, nasceu como a maior feira do setorflexográfico da América Latina, reunindoexpositores e visitantes da Europa, Estados

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15mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial mercado

Mídias

modernas e

diferenciadas, a

sacolas vendem

produtos e

serviços e

defendem

conceitos e

atitudes.

s sacolas plásticas deixaram de ser merosrecipientes de produtos para virar...

mídia! Sim, um enorme contingente deempresas já as utiliza como veículospublicitários, difusores de idéias, marcas,conceitos e atitudes. É forma inovadora de seatingir públicos-alvo. As sacolas do mo-vimento Greenpeace, por exemplo, cons-cientizam e defendem suas causas ecológicas,eco bags que alertam para a urgência em sesalvar o planeta.

Segundo especialistas, as sacolas-emba-lagens podem realmente contribuir para oaumento das vendas, criando um chamarizvisual para os consumidores e funcionadocomo uma peça para publicidade de seusprodutos ou serviços e de sua marca.Segundo o consagrado designer FábioMestriner, um dos maiores especialistas emembalagem no Brasil, as empresas estãoinvestindo cada vez mais em embalagens paraagregar valor aos produtos, o que acaba

resultando em um bem sucedido aumentodas vendas.

Com um mercado consumidor cada vezmais exigente, que busca não apenas qualidademas novidade, diversidade e abordagenscriativas, o design das embalagens tornou-seuma ferramenta de marketing fundamental.

A Plásticos Pampa, do Rio Grande do Sul,e a Portifolium Embalagens, de São Paulo, sãodois exemplos de fornecedores alinhados comessa tendência. As duas empresas criam sacolasdiferenciadas, com inúmeras possibilidades deformatos, estilos e design, que potencializama divulgação de clientes dos mais variadossegmentos. É a transformação de idéias emembalagens diferenciadas e personalizadas. APortifolium tem investido, e com êxito, naindústria da moda, apostando sempre nodiferencial. A Plásticos Pampa atua em todoo Brasil predominantemente nos segmentosde embalagens plásticas – já utilizando tambémem suas criações matérias-primas degradáveis.

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IDÉIAS VIRAMIDÉIAS VIRAMIDÉIAS VIRAMIDÉIAS VIRAMIDÉIAS VIRAMSSSSSAAAAACCCCCOLOLOLOLOLAS CRIAAS CRIAAS CRIAAS CRIAAS CRIATIVTIVTIVTIVTIVAS!AS!AS!AS!AS!

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16 mercado

LALALALALATINHA DE ALTINHA DE ALTINHA DE ALTINHA DE ALTINHA DE ALUMÍNIO:UMÍNIO:UMÍNIO:UMÍNIO:UMÍNIO:PRPRPRPRPRODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃODUÇÃO DEVEO DEVEO DEVEO DEVEO DEVEAAAAAUMENTUMENTUMENTUMENTUMENTAR MUITAR MUITAR MUITAR MUITAR MUITO MAISO MAISO MAISO MAISO MAIS

Duas variáveis

animam a

indústria de bens

de consumo: o

crescimento da

economia e a

inclusão da baixa

renda na compra

de marcas de

primeira linha.

produção de latas de alumínio já encostano teto de sua capacidade instalada no

país, que é de 14 bilhões de unidades por ano,pelas projeções da Abralatas, e ainda dá sinaisde maior expansão. Fechou 2007 com 12,5bilhões, o que representa aumento de mais de12% ante 2006, um recorde – segundo o jornalO Estado de S.Paulo. Companhias como aCoca-Cola, Schincariol, Femsa, entre outras,que se transformaram em grifes através depesados investimentos em marketing, queremver suas marcas também entre consumidoresde menor poder aquisitivo. E isso já começoua acontecer com a soma de duas variáveis queanimam a indústria de bens de consumo: ocrescimento da economia e a inclusão da baixarenda na compra de marcas de primeira linha.

Nesse estrato social, as marcas menosfamosas sempre tiveram a preferência. Paracircular nele, muitas companhias passaram aapostar em embalagens menores, mais baratas.Fornecedoras do setor, como a Rexam, donade 65% de participação no mercado de latasde alumínio, não conseguem atender à fortedemanda. “Há projetos para novos formatosque foram abortados por falta de condiçãode entrega”, lamenta o diretor comercial daempresa, Renato Estevão, em entrevista aojornal Estado. “A melhora do consumo temfeito as empresas também irem atrás dediversificação para ampliar seus negócios”,acrescenta. O resultado é medido na fábricade Jacareí (SP), reaberta em 2007. Asnovidades - latas pequenas de 235 ml e 250ml, e grandes, de 473 ml - mais que dobrarama produção.

A Coca-Cola, por exemplo, há menos dequatro anos, dispunha de apenas três tipos deembalagens no Brasil. Hoje tem 28. Essafartura de possibilidades para oconsumo de um mesmo produto teve

sua coqueluche com o lançamento da pequenalata com 235 ml.

Na Cervejaria Schincariol, o diretor deMarketing, Marcel Sacco, lastima que a latagigante de NovaSchin (473 ml), sucesso noNordeste, não seja distribuída no Sul. “Naindústria de bebidas, a falta de opções emalumínio tem incentivado a busca desuprimentos alternativos, como vidro e, atémesmo, a volta das latas de aço.” A Femsa,dona das marcas Kaiser e Sol, optou por umaembalagem de vidro para lançar a pequenaSol Shot (250 ml). Com ela, quer potencializara moda de embalagens menores entre os maisjovens. “A insuficiência no fornecimento podeser um limitador para o crescimento do setor”,considera o diretor de Marketing da Femsa,Ricardo Moricci.

Falta de insumo ainda não é problema naCoca e seu múltiplo portfólio. O Brasil é oterceiro maior mercado em vendas, atrás deEstados Unidos e México. Um ótimodesempenho, reflexo da agressividade de açõesde marketing, como a de multiplicar asoportunidades de comercialização.“Acreditamos que as pessoas têm necessidadesdiferentes em momentos diversos, e cada umdeles deve ser atendido com uma solução quefaça o consumidor comprar cada vez mais”,afirmou ao jornal O Estadode S.Paulo o diretor deMarketing da Coca-Cola noBrasil, Ricardo Fort.

A

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17mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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18

O diagnóstico de

uma pessoa

jurídica muito se

assemelha ao

diagnóstico de

uma pessoa

física.

MINHA EMPRESMINHA EMPRESMINHA EMPRESMINHA EMPRESMINHA EMPRESA ERA A ERA A ERA A ERA A ERA ÓÓÓÓÓTIMATIMATIMATIMATIMA,,,,, DE REPENTE PERCEBI QUE DE REPENTE PERCEBI QUE DE REPENTE PERCEBI QUE DE REPENTE PERCEBI QUE DE REPENTE PERCEBI QUE

ESESESESESTTTTTÁÁÁÁÁVVVVVAMOS EM AMOS EM AMOS EM AMOS EM AMOS EM CRISECRISECRISECRISECRISE.....

colocação acima é bem mais freqüentedo que se possa imaginar. É o que temos

ouvido sistematicamente em empresasgeralmente de porte médio e de origemnacional.

Para quem como nós atua na área darecuperação empresarial o encaminhamentoé praticamente o mesmo, independentementedo porte da empresa, do nicho de atuação edemais fatores como localização, idade, etc.

A primeira atitude que um quadro comoesse comporta é proceder-se a um diagnósticoque reflita a situação econômica e financeirapassada e presente. Evidentemente que umavarredura dos últimos três a cinco anos vai

gestão

A

18

O QUE FO QUE FO QUE FO QUE FO QUE FAAAAAÇO?ÇO?ÇO?ÇO?ÇO?

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19mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

nos proporcionar uma visão de conjunto ondese processa identificar as causas que levaram aempresa ao presente estágio. Assim podemosconhecer seus instrumentos de gestão, suasmargens bruta, operacional e líquida e umagrande gama de informações no que tange aevolução histórica de seus custos, receitas edestinação dos resultados. Outro aspecto quemuito interessa conhecer é seu estágio atual deendividamento, quer seja com instituiçõesfinanceiras, fornecedores, clientes e outroscredores, detentores ou não de garantias.

Conhecendo-se o histórico e o momentoatual, é sempre possível um estudo voltado aseventuais alternativas de recuperação. Estaanálise retrospectiva proporciona um estudovoltado ao futuro da empresa e as inúmerasalternativas no terreno de atividades comosuprimento, produção, comercialização, custos,cobrança, recursos humanos, etc. Natu-ralmente que identificadas as causas muito maissimples é a abordagem de uma gestão racionalque pressuporá evidentemente um plano globalde recuperação. Estabelecido e implementadoum plano de grande amplitude torna-senecessário um acompanhamento com vistasao estabelecimento da correlação entre oplanejado e o executado. Ainda que possaparecer tantalógico só é possível controlar

gestão

atitudes que tenham sido previamenteplanejadas e coordenadas.

Acreditamos que por esta sistemáticapodemos recuperar uma empresa que estejaevoluindo para uma situação crítica, ou pré,se avizinha de uma crise generalizada. Nestaordem de idéias é sempre oportuno destacarque historicamente a experiência nos ensina quea menos racional das atitudes é a de expectativade que a empresa venha a conhecerindependentemente de uma ação direta umasolução meramente fortuita.

É comum nestas situações o empresáriose dar conta que se houvesse tomado asmedidas retro-citadas há mais tempo estaria aempresa em uma outra situação.

O diagnóstico de uma pessoa jurídicamuito se assemelha ao diagnóstico de umapessoa física. Para recomendarmos o elencode soluções necessárias é imperioso umconhecimento detalhado da situação em quea mesma se encontra e para onde estáevoluindo.

Após esta análise detalhada, formula-se umplano de ação abrangendo o curto, médio elongo prazo e abrandando as atividades emcompatibilidade com seus recursos internos eeventualmente apontando recursos externosquer sejam materiais, financeiros ou humanos.

Augusto Paes Barreto éeconomista e sócio-diretor da

Consultoria Siegen,especializada em recuperação

de empresas em crise financeirae sucessão familiar.

Site: www.siegen.com.br

19mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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MICRMICRMICRMICRMICRO E PEQUENO E PEQUENO E PEQUENO E PEQUENO E PEQUENAS EMPRESAS EMPRESAS EMPRESAS EMPRESAS EMPRESASASASASASPPPPPAAAAAULISULISULISULISULISTTTTTAS FECAS FECAS FECAS FECAS FECHAM 200HAM 200HAM 200HAM 200HAM 2007 C7 C7 C7 C7 COMOMOMOMOMALALALALALTTTTTA DE 4% NA DE 4% NA DE 4% NA DE 4% NA DE 4% NA RECEITA RECEITA RECEITA RECEITA RECEITAAAAA

O resultado

positivo tem

como base,

principalmente, os

empreendimentos

do Interior, que

apresentaram uma

expansão de 8%.

diretor superintendente do Sebrae-SP,Ricardo Tortorella, apostou em um

crescimento de 4% na receita das micro epequenas empresas paulistas em 2007, o quedenotaria o melhor desempenho das MPEsde São Paulo nos últimos cinco anos. E eleacertou. O resultado positivo tem comobase, principalmente, os empreendimentosdo interior, que apresentaram uma expansãode 8%.

As MPEs de serviços do interior lideraramo desempenho positivo da região (11,6%). Jáo comércio obteve aumento de 8,9% e aindústria de 1%. O crescimento de 3,1% nacomparação entre dezembro de 2007 e omesmo mês de 2006 no total de pessoasocupadas no interior paulista é outro dado quechama a atenção, uma vez que, no estado, esseíndice foi de 0,1%.

O ritmo de expansão do interior de SP sedeu também no quesito gasto total comsalários, cuja variação foi a mais alta do estado,de 18,2% na comparação entre dezembro doano passado e dezembro de 2006. A conclusãoé da Pesquisa Indicadores Sebrae-SP, divulgadarecentemente pela entidade.

ABC

Outra região que também se destacou foia do ABC, onde o faturamento das MPEsaumentou 6,6% no ano passado, ficandoapenas um pouco abaixo da média do interior.Em 2007, o faturamento médio das MPEsdo ABC foi de R$ 225 mil, superando omunicípio de São Paulo (R$ 219 mil), a RegiãoMetropolitana de São Paulo (R$ 213) e ointerior (R$ 182 mil).

Na análise setorial, as indústrias do ABCregistraram alta de 13,4% e as empresas docomércio de 11,9%. Por outro lado, osegmento de serviços sofreu uma queda de5,2%. Em termos de pessoal ocupado, nacomparação entre o último mês do anopassado e dezembro de 2006, houvediminuição de 5,9%, causada principalmentepela performance negativa das MPEs deserviços.

O resultado pode ser explicado peloaumento da concorrência registrado no setor,pelas reduções nos preços praticados pelasempresas e pela tendência das novas empresasde serviços de ficarem cada vez mais enxutas.A surpresa é que o rendimento médio dotrabalhador na região do ABC superou todasas demais regiões: R$ 1.307 (contra R$ 1.301no município de São Paulo, R$ 1.282 na regiãometropolitana e R$ 1.079 no interior).

Análise da capital e RMSPNo município de São Paulo, houve

expansão de 1% no faturamento dosempreendimentos, o que coloca a região emposição inferior às demais localidades.Entretanto, o faturamento médio anualcontinua acima da média do estado (R$ 197mil). Por setores de atividade, o comércioregistrou crescimento de 9,3% e indústria de0,6%. O setor de serviços, no entanto, amargou

O

economia22

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23mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial economia 22mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

desaceleração de 9,3%. Já no quesito pessoalocupado, houve queda foi de 1,5%.

A Região Metropolitana de São Paulo, queengloba 39 cidades, apresentou o nível deexpansão mais modesto, de apenas 0,6%, noano passado. No comércio, foi obtido umaumento de 8,2%, e na indústria de 2,1%. Nosserviços, todavia, a redução foi de -11,3%.Apesar do pouco avanço, o valor médio dofaturamento é de R$ 213 mil.

Para o Sebrae-SP, um dos motivos é agrande expansão do número de empresas dosetor, o que acarreta maior concorrência. Alémdisso, em alguns segmentos, como o detransportes e habitação, os preços foramreajustados abaixo da inflação.

Melhor desempenho desde 2002

O revés observado no setor de serviçosnão foi suficiente para minar o crescimentodas MPEs do estado de São Paulo, que tiveramo melhor resultado desde 2002, em termosde nível de faturamento. A média de ganhono ano foi de R$ 197.310. Já a estimativa é deque a receita total tenha sido de R$ 261,7bilhões, o que representa um aumento de R$10,1 bilhões ante 2006.

Em 2007, uma taxa de crescimento de 4%.Nos anos de 2004, 2005 e 2006, o avançohavia sido de +4,3%, +2,9% e -3,5%. Apesquisa foi realizada com 2,7 mil micro epequenas empresas do comércio, da indústriade transformação e de serviços. A amostra érepresentativa das mais de 3,1 milhão de MPEsdo comércio (57%), da indústria de trans-

formação (11%) e de serviços (32%), querepresentam 98% das empresas formais.

“Em 2006, os juros elevados e a concor-rência dos produtos importados haviamprejudicado o desempenho das pequenasempresas. Em compensação, em 2007, ocenário de inflação em baixa, queda dos juros,recuperação da renda do trabalhador e oaumento das opções de crédito ao consu-midor levaram à ampliação do consumo dasfamílias”, explica Marco Aurélio Bedê, gerentedo Observatório das Micro e PequenasEmpresas, centro de pesquisas do Sebrae.

“Além das variáveis macroeconômicasterem contribuído para o bom desempenhoem 2007, a aprovação da Lei Geral ajudou acriar um ambiente mais otimista para ospequenos negócios. E esse ambiente deveráser ainda mais favorável em 2008, a medidaem que vários itens da lei, como as comprasgovernamentais e o maior acesso à tecnologia,sejam regulamentados no estados e nosmunicípios”, afirma Tortorella.

2008

Neste início de 2008, os empresários dosetor continuam com suas expectativas em alta.A pesquisa indicou que um total de 47% deentrevistados esperam que o faturamento daempresa se mantenha estável nos próximosmeses, enquanto 43% apostam em aumentoda receita. Fonte: InfoMoney.

23mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Neste início de

2008, os

empresários do

setor continuam

com suas

expectativas em

alta.

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24 economiaeconomia

A indústria terá

um crescimento

de 5%, superior

aos 4,8% da

agropecuária e

os 4,5% do setor

de serviços

edição especial do Informe Conjunturaldivulgado pela Confederação Nacional

da Indústria – CNI, com um balanço daeconomia brasileira em 2007 e as perspectivaspara 2008, tem como destaque as estimativaspara um crescimento de 5% este ano,impulsionado pelo consumo interno,pelo cenário favorável aos investimentose pela demanda externa aquecida.

O estudo prevê que a expansão em 2008será liderada pela indústria, que terá umcrescimento de 5%, superior aos 4,8% daagropecuária e os 4,5% do setor de serviços.Estima também que o ritmo de crescimentodas exportações será menor, e as vendasexternas alcançarão US$ 175 bilhões.

De acordo com o estudo, o consumodas famílias terá um incremento de 6,2% em2008, e será aquecido pelo emprego e oaumento da renda das famílias. A previsãoda CNI é que a taxa média de desempregoatingirá 9% da população economicamenteativa, abaixo dos 9,5% estimados para 2007e dos 10% registrados em 2006. Os técnicosda CNI também prevêem que 2008 será umbom ano para os investimentos, que devemcrescer 14%.

Segundo o presidente da CNI, ArmandoMonteiro Neto, a garantia para que esse ritmode crescimento se mantenha em 2008 passapela superação de algumas barreiras. Dentreelas, destacam-se a ausência de investimentosem infra-estrutura e a falta de controle dosgastos públicos.

Capacitação profissionalPara o presidente da CNI o aumento do

emprego formal e diminuição da taxa dedesemprego em 2007 são importantes fatoresa serem comemorados. Monteiro Netoressalta que o Sistema Indústria terá comometa para 2008 a ampliação da capacitaçãoprofissional e educação básica fornecida pelasunidades do Serviço Nacional deAprendizagem Industrial (SENAI) e ServiçoSocial da Indústria (SESI) em todo país. “Comisso pretendemos atender as novas demandasde mão-de-obra do setor industrial eimpulsionar o crescimento projetado”,concluiu.

Ano PromissorAno PromissorAno PromissorAno PromissorAno Promissor !Estimativas da CNI para 2008

PIB brasileiro 5,0%

PIB industrial 5,0%

Investimento 14,0%

Consumo dasfamílias 6,2

A

24

INDÚSINDÚSINDÚSINDÚSINDÚSTRIA VTRIA VTRIA VTRIA VTRIA VAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTO EM 2008O EM 2008O EM 2008O EM 2008O EM 2008INDÚSINDÚSINDÚSINDÚSINDÚSTRIA VTRIA VTRIA VTRIA VTRIA VAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARAI LIDERARCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTCRESCIMENTO EM 2008O EM 2008O EM 2008O EM 2008O EM 2008

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25mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

IMPORIMPORIMPORIMPORIMPORTTTTTAAAAAÇÕES DEVEM MANTERÇÕES DEVEM MANTERÇÕES DEVEM MANTERÇÕES DEVEM MANTERÇÕES DEVEM MANTEREFEITEFEITEFEITEFEITEFEITOS POSITIVOS POSITIVOS POSITIVOS POSITIVOS POSITIVOS ESOS ESOS ESOS ESOS ESTE ANTE ANTE ANTE ANTE ANOOOOO

As projeções da

AEB apontam

para um

crescimento

acumulado de

15% nas

importações este

ano ante 2007,

com destaque

para bens de

capital (14,9%) e

bens de consumo

duráveis (25,2%).

s importações desempenharam umpapel crucial no bom desempenho da

economia brasileira em 2007 e a expectativa éque os efeitos benéficos prossigam este ano.Aumento de produtividade na indústria,controle de preços e crescimento das vendasdo varejo são alguns dos fatores citados poreconomistas como ganhos obtidos com oaumento das importações.

O vice-presidente da Associação deComércio Exterior do Brasil (AEB), JoséAugusto de Castro, destacou as influênciasbenéficas dos importados sobre a inflação ea ampliação de capacidade produtiva dasempresas. Esses são também os principaisefeitos positivos citados pelo chefe doDepartamento de Economia da Confe-deração Nacional do Comércio (CNC),Carlos Thadeu de Freitas, e pelo consultor doInstituto de Estudos para o DesenvolvimentoIndustrial (Iedi) e ex-secretário de PolíticaEconômica, Júlio Sérgio Gomes de Almeida.

Segundo dados do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, as importações cresceram 32% emvalores no ano passado ante 2006. Noperíodo, o avanço dos bens de capital foi de32,4%, com conseqüências positivas sobre osinvestimentos, e dos bens de consumo, de32,2%, com efeitos favoráveis sobre a inflaçãoe as vendas do varejo. Gomes de Almeidaexplicou que, quanto mais a economia estávoltada para o mercado doméstico, maissobressaem os efeitos positivos das impor-tações. A demanda interna foi o principalmotor do crescimento econômico do anopassado. Segundo ele, a indústria cresceu 6%de janeiro a novembro, enquanto a deman-da por produtos industriais aumentouacima de 9%.

A fatia de demanda não atendida pelaindústria doméstica foi coberta pelasimportações. Freitas disse que a participaçãodos produtos importados no Produto InternoBruto (PIB) do País chegou a 11% no anopassado e deverá evoluir para 12% em 2008,

podendo chegar a algo em torno de 15% em2009. Segundo ele, as importações atualmentesão “fundamentais para a estabilidade depreços”. Ele lembra que, não fossem o câmbioe a contribuição de bens duráveis (automóveis,eletrodomésticos) e produtos alimentíciosimportados, a inflação do ano passado teriasido mais alta. E destaca o aumento daprodutividade na economia em conseqüênciada importação de máquinas.

Os efeitos das importações deverão serainda mais fortes em 2008. Somente nas duasprimeiras semanas do ano, as compras externasaumentaram 40,8% na média diária. Asprojeções da AEB apontam para umcrescimento acumulado de 15% nasimportações este ano ante 2007, com destaquepara bens de capital (14,9%) e bens deconsumo duráveis (25,2%).

Outro ladoApesar dos efeitos favoráveis das

importações, os economistas alertam paraalguns efeitos colaterais. Segundo Castro, daAEB, o principal sinal de alerta está noresultado da balança comercial: o superávitpoderá ficar comprometido caso ocorraalguma reversão nas cotações elevadas dascommodities. Já Gomes de Almeida lamentaque as importações também levem a umasubstituição de produtos no País quepoderiam estar sendo abastecidos pelaindústria local. Fonte: O Estado de S. Paulo.

economia

A

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26 emprego

Em 12 meses até

janeiro último, a

economia gerou

1.654.845

empregos formais

BABABABABATE RECTE RECTE RECTE RECTE RECORDE A CRIAORDE A CRIAORDE A CRIAORDE A CRIAORDE A CRIAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO DEO DEO DEO DEO DEEMPREGOS CEMPREGOS CEMPREGOS CEMPREGOS CEMPREGOS COM COM COM COM COM CARARARARARTEIRATEIRATEIRATEIRATEIRAASSINASSINASSINASSINASSINADADADADADAAAAA

mpulsionada pelo aumento da demandainterna, a economia brasileira iniciou 2008

batendo recorde na geração de empregos com carteiraassinada. Com destaque para o desempenho daindústria e da construção civil, foram criadas 142.921vagas formais, 35,5% a mais do que em janeiro de2007. Foi o melhor resultado para meses de janeirono Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (Caged), do Ministério do Trabalho,levantamento feito com base em informaçõesfornecidas obrigatoriamente pelas empresas. OCaged começou a coletar dados em 1992 eintroduziu ajustes técnicos em 2002, mas segundoo ministério ainda é possível fazer comparações como período anterior.

O setor de embalagens registrou um aumentode 1,77% na geração de novos postos, passando de3,53% em 2006 para 4,30% em 2007.

Animado com a expansão do emprego emjaneiro - mês normalmente mais fraco - o ministrodo Trabalho, Carlos Lupi, previu que o ProdutoInterno Bruto (PIB) deve crescer 6% em 2008.Mesmo em meio à crise internacional, ele disse queo Brasil conseguirá neste ano gerar mais de 1,8milhão de empregos formais. ‘Vamos ter em 2008o melhor ano da história’, previu. Em 12 meses atéjaneiro, a economia gerou 1.654.845 empregosformais.

Para o ministro, a expansão do emprego é umdas razões da melhora da popularidade do presidente

Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas de opinião,como mostrou a sondagem CNT/Sensus.

Lupi admitiu que a expansão da demanda podepressionar a inflação, conforme receio manifestadopelo Banco Central em seus relatórios, mas dissenão acreditar que isso ocorra. ‘O grande desafio é aindústria conseguir suprir essa demanda. É umaequação difícil. É claro que pode até gerar inflação,mas não acredito’, avaliou.

A indústria de transformação foi o setor que maiscontratou em janeiro (59.045 vagas), 50% mais do queem janeiro de 2007. Mas a construção civil obteve amaior taxa de crescimento, com 38.643 postos detrabalho, ante 11.708 em janeiro de 2007 - alta de 230%.

O setor de serviços criou em janeiro 49.007postos de trabalho (ante 47.315 em janeiro do anopassado) e o agropecuário, 8.035 (17.239anteriormente). O comércio foi o único setor emque houve queda, com uma perda de 14.144 vagasno mês passado. Fonte: jornal O Estado de São Paulo.

26

I

Emprego FormalEmprego FormalEmprego FormalEmprego FormalEmprego Formal !Classes de embalagem 2006 2007Madeira 4,82 6,07

Papel 2,12 3,77

Papelão ondulado/cartão 3,55 3,57

Plástico 4,07 4,76

Vidro 7,51 -0,32

Metálicos 0,44 4,43

Total 3,53 4,30

Taxas de Crescimento (%)

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27mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial emprego

INDÚSTRIA PAULISTA INICIA O ANOCOM 14 MIL NOVOS POSTOS DETRABALHO

A maior parte

das vagas (56%)

foi gerada pelos

setores ligados à

produção de

açúcar e álcool,

que iniciaram o

ciclo de

contratação para

o período de

plantio.

indústria paulista de transformaçãoiniciou o ano com geração de 14 mil

postos de trabalho, ou variação de 0,66% emjaneiro, segundo pesquisa divulgada pelo Ciesp(Centro das Indústrias do Estado de SãoPaulo) e pela Fiesp (Federação da Indústriado Estado de São Paulo). A maior parte dasvagas (56%) foi gerada pelos setores ligados àprodução de açúcar e álcool, que iniciaram ociclo de contratação para o período de plantio.

Na série dessazonalizada do índice houveretração de 0,58%, o que indica um mês dejaneiro mais fraco do que costuma ser. Nacomparação com anos anteriores, o índice sófoi superior ao de janeiro de 2006, queassinalou alta de apenas 0,47%. “O resultadocomparativo não é glorioso. Começamos oano de maneira relativamente amortecida”,avaliou o diretor do Departamento dePesquisas e Estudos Econômicos (Depecon),Paulo Francini.

No entanto, de acordo com o diretor,parte da variação de janeiro deve-se à perdade vagas em distintas unidades de umaempresa localizada no interior, pertencente aosetor de vestuário, que tem grande peso nageração de emprego no Estado. “Esse eventoespecífico acabou puxando o índice de janeiropara baixo. Foi um mês de comportamentonormal, que não apresentou aceleraçãocrescente, nem reversão da tendência decrescimento verificada nos últimos meses.Ainda não enxergamos sinais negativos nohorizonte”, analisou Francini.

Indicadores setoriais

Apesar do pequeno crescimento registradono mês, houve grande número de setores comíndices positivos. Dos 21 segmentos quecompõem a amostra da pesquisa, 18 tiveram

bom desempenho em relação às vagas geradasno mês passado, dois tiveram desempenhonegativo e um mostrou estabilidade nascontratações. Os setores que mais contrataramno mês foram Material Eletrônico, Aparelhose Equipamentos de Comunicações (2,63%),Alimentos e Bebidas (2,35%) e ProdutosTêxteis (1,66%). A variação negativa ficou porconta dos setores de Vestuário e Acessórios (-4,70%) e Equipamentos de InstrumentaçãoMédico-Hospitalares (-0,37%).

Regiões

Das 36 Diretorias Regionais do Ciesppesquisadas, 28 tiveram bom desempenho nomês e oito registraram queda. Sertãozinhovoltou a liderar as contratações, comcrescimento de 9,57%, puxado por ProdutosAlimentares (12,63%) e Máquinas eEquipamentos (4,49%), setores ligados àsusinas de açúcar e álcool. Piracicaba ficou emsegundo lugar, com alta de 3,12%, puxada pelaforte produção no setor de Metalúrgica(11,90%) e Produtos Alimentares (4,75%). Emterceiro lugar, Americana apresentou elevaçãode 2,82% na geração de empregos na indústria,com destaque para Produtos Alimentares(43,32%) e Produtos Têxteis (1,62%).

As regiões com desempenho negativo emjaneiro foram Botucatu (-6,67%), puxada porConfecções e Vestuário (-38,66%) e ProdutosAlimentares (-0,24%); Matão, com queda de4,81% influenciada pelos setores deMetalúrgica (-13,04%) e Produtos Alimentares– que recuou 9,77% nesta região em funçãoda sazonalidade na produção de suco delaranja; e Araçatuba (-2,65%), em funçãoda retração nos segmentos de Destilação deÁlcool e Refino de Petróleo (-9,05%) eProdutos Alimentares (-4,15%), explicada,nestes casos, pelo retardamento das demissõesgeralmente ocorridas com mais vigor emdezembro. Fonte: Ciesp.

27mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

A

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29mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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30 cases & cases

Focada no design de embalagem e na sua integração com todos os elos da cadeiaprodutiva do setor, a Packing prioriza não apenas um bom projeto visual mas a

geração de resultados.

PPPPPAAAAACCCCCKINKINKINKINKING, G, G, G, G, FIDELIDFIDELIDFIDELIDFIDELIDFIDELIDADE À INADE À INADE À INADE À INADE À INOOOOOVVVVVAAAAAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO.O.O.O.O.

omes como Kimberly Clark, Elegê,Niasi, Sucos Del Valle, Brasilgráfica,

CSN, Nova Petroquímica, 3M, Givaudan,Marfrig, Refrigerantes Convenção, entreoutros, entregam nas mãos da Packing Designalgo muito importante que os especialistas cha-mam de “vendedores silenciosos” nas gôn-dolas e prateleiras de lojas e supermercados:as embalagens de seus produtos.

A agência paulistana que, desde a suafundação, em 1997, tornou-se referência na-cional e internacional no desenvolvimento deprojetos de embalagem e na criação deconceitos de produtos e posicionamento demarcas para empresas de grande, médio oupequeno porte, brasileira ou estrangeira,contabiliza em seu portfólio vários projetosvencedores de embalagem na área decosméticos e produtos para cuidado pessoal.Entre eles, vale destacar as embalagens daNiasi para os esmaltes Risque L´amour,coloração Biocolor e coloração masculinaBiocolor Man; Kimberly Clark para a linhainfantil Turma da Mônica; toda a linha de

produtos da Jafra; e para os sabonetes daFontana.

Recentemente, foi responsável pelo projetográfico e pela assessoria no projeto estruturaldas novas embalagens da linha OX Super detratamento capilar intenso, lançada no mercadobrasileiro no final de 2007 pela OX Cos-méticos. Com formas diferenciadas na corpreta, as novas embalagens se destacam noponto-de-venda, atraindo a atenção doconsumidor final. “Precisávamos criar umaforma e um visual que traduzissem os atributosda nova linha: rapidez e eficiência notratamento de cabelos danificados”, avaliaCarlos Zardo, Diretor da Packing. Asembalagens pretas com detalhes translúcidostambém transmitem a sofisticação doproduto.

A nova linha OX Super é composta porcinco itens – Shampoo Peeling Hair, MáscaraIntensa Ultranutritiva, Serum Ultraconcetrado,Fluído Reparador Protetor e Creme paraPentear Hidratante. “Em todas as embalagensfizemos uma análise de possibilidades, técnicas

AGÊNAGÊNAGÊNAGÊNAGÊNCIA ASSINCIA ASSINCIA ASSINCIA ASSINCIA ASSINA VA VA VA VA VÁRIOS PRÁRIOS PRÁRIOS PRÁRIOS PRÁRIOS PROJETOJETOJETOJETOJETOS VENOS VENOS VENOS VENOS VENCEDORESCEDORESCEDORESCEDORESCEDORES

N

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○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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31mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial case & cases

e estruturais, e indicamos os caminhos maisviáveis, com a melhor relação custo-benefícioe que resultassem no impacto desejado noponto-de-venda e no reforço da marca OX.”

A agência assinou também recentemente ovisual da embalagem cartonada asséptica de 1litro – caixinha longa vida – da primeirabebida Láctea com colágeno do mercadonacional, da linha de Leites Especiais Elegê. Anovidade foi lançada pela Eleva, detentora damarca Elegê que, desde o ano passado,pertence à Perdigão. “Procuramos manter opadrão visual adotado nos demais produtosda linha, explorando o splash do leite e aimagem do consumidor para comunicar osbenefícios do novo produto”, explica CarlosZardo. Tanto o produto quanto a embalagemseguem as tendências mundiais de consumode alimentos funcionais, ou seja, aqueles quegarantem benefícios extras para o consumidor,especialmente saúde, vigor e bem-estar. Aembalagem também carrega atributos comoconveniência e praticidade, garantidos,basicamente, pelo formato que facilita a suapega e manuseio e pela tampa que facilita asua abertura, refechamento e o escoamentodo produto.

Referência nacional e internacionalA Packing foi a primeira agência no Brasil

a criar embalagens-conceito como uma formade apresentar ao mercado materiais eprocessos de produção, atendendo a umademanda dos clientes fabricantes deembalagem e fornecedores de matérias-primas.

Acaba de completar 10 anos de atividadesreiterando sua posição de vanguarda. Desdea sua fundação, a empresa está focada no

design de embalagem e na sua integração comtodos os elos da cadeia produtiva do setor.“Em outras palavras, priorizamos a geraçãode resultados para os clientes e não apenas umbom projeto de design”, explica José ArnaldoMota, Diretor da Packing.

Uma das ações mais inovadoras nestesentido será a participação da agência em umprojeto inédito no Brasil: ela será a primeirada área de design de embalagem a ter umserviço de “coaching” comandado pelaprofessora Márcia Portazio da ESPM (EscolaSuperior de Propaganda e Marketing). “Oobjetivo do coaching no nosso caso é traçar operfil psicológico de todos os colaboradoresda agência e detectar suas habilidades e difi-culdades. A partir daí, integraremos a equipede forma mais coesa, gerando resultados aindamais positivos para nossos clientes”, completaJosé Arnaldo. O resultado deste trabalho viraráum case da ESPM.

Outro diferencial da Packing é a fidelidadeà inovação. “Com base na análise e noacompanhamento de tendências de consumo,nacionais e internacionais, desenvolvemossoluções completas para os clientes, não apenasna criação de embalagens, mas no posicio-namento de produtos e marcas.”

Esta postura está refletida em praticamentetodos os projetos da Packing. Um dos maisrecentes e com grande repercussão no mercadonacional e internacional, foi a criação do designestrutural do frasco plástico, com formato demordedor, adotado pela linha de xampus daTurma da Mônica, da Kimberly Clark – quefigura entre os 12 vencedores brasileiros doprêmio WorldStar 2007 - o maior e mais im-portante prêmio de embalagem do mundo.Para participar do WorldStar, a embalagem

31mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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32 cases & cases

da Turma da Mônica teve que vencer umprêmio brasileiro, igualmente importante. Elarecebeu o Prêmio Embalagem Marca 2007 –Grandes Cases de Embalagem. Vale lembrarque a embalagem da Packing foi uma das 291inscritas no WorldStar, de 32 países. O júri quea elegeu é composto por 25 representantes daWPO e um representante da IPPO(Organização Internacional de Jornalistas deEmbalagem). A cerimônia oficial de entregado Prêmio será realizada em Gana, em maiodeste ano.

Antes mesmo de receber o WorldStar, onível de inovação da embalagem projetadapela Packing já havia chamado a atenção dosespecialistas internacionais. “Nossa embalagemfoi citada no Innovation’s Club do GNPD,da Mintel, uma das mais conceituadasferramentas de monitoramento de inovação,em produtos e em embalagens, do mundo”,orgulha-se Zardo. Além da Packing Design,participaram do projeto da embalagemvencedora da Turma da Mônica a 3DModeling (mock up), a Sinimplast (frasco etampa) e a Uniflexo (rótulo).

Outros projetos que ilustram bem ainfluência da boa embalagem nos resultadosda empresa são os da Risqué, marca da Niasi.No caso da embalagem promocional criadapara os esmaltes Risqué L´amour a eficiênciade vendas foi tal que a sua produção não serestringiu apenas à tiragem promocional;foram feitas novas produções.

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33mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Lançadas no final de 2007, a novaembalagem em caixas coloridas da família decabos Vinilplast Flex, da Wirex Cable,transformou a linha em líder de vendas daempresa na construção civil. As caixas coloridasde acordo com cada bitola estão assimdefinidas: 1,5 é a verde; 2,5 em azul; 4 na corvermelha e amarela para a bitola 6. Tudo parafacilitar o consumidor na hora da compra.

Produzida com cobre 100% eletrolítico ePCV antichama, a linha Vinilplast Flex foi aprimeira do mercado brasileiro a utilizar onovo selo do Inmetro, garantia de Qualidadee Segurança, através de certificação compul-sória impresso na própria embalagem.

Outro diferencial da linha Vinilplast Flexem caixa, além da facilidade de armaze-

cases & cases 33mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

NONONONONOVVVVVA EMBA EMBA EMBA EMBA EMBALALALALALAAAAAGEM AGEM AGEM AGEM AGEM AUMENTUMENTUMENTUMENTUMENTAAAAAVENDVENDVENDVENDVENDAS DAS DAS DAS DAS DA WIREX NA WIREX NA WIREX NA WIREX NA WIREX NO VO VO VO VO VAREJOAREJOAREJOAREJOAREJO

namento, exposição no ponto de venda emanuseio, a nova embalagem traz ainda duastabelas: a de parâmetros elétricos e de capa-cidade de condução de corrente em ampéres.

Os cabos Vinilplast Flex são os maisindicados na construção civil, no que se refereàs caixas de força e na condução da luz, porquepermitem um projeto de iluminação adequadoe seguro.

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Com este slogan, a Antilhas SoluçõesInteradas para Embalagens lançou no final de2007 um novo produto que tem tudo a vercom as tendências mundiais de preservaçãoda natureza e que atinge diretamente os hábitosdo consumidor final: sacolas retornáveis eecologicamente corretas.

Dados da FUNVERDE apontam que umafamília de 4 pessoas de classe média usa porvolta de 1.000 sacolas plásticas/ano, que apósum período médio de 20 minutos, seriamdescartadas ao lixo comum.

Além de preservar o meio ambiente naspequenas compras do dia-a-dia, onde seriamutilizados saquinhos e sacolinhas plásticas, oproduto da Antilhas é confeccionado emtecido feito 100% a partir da reciclagem degarrafas PET, ou seja, protege a naturezaduplamente tanto no descarte quanto nareciclagem.

Trata-se de mais uma iniciativa pioneira ede vanguarda da empresa, que utiliza em seusprojetos papéis 100% reciclados pós-consumocom aparas de caixas de embalagem longa vida

JÁ FUI UMA GJÁ FUI UMA GJÁ FUI UMA GJÁ FUI UMA GJÁ FUI UMA GARRAFARRAFARRAFARRAFARRAFA PET!A PET!A PET!A PET!A PET!e possui o selo FSC (Forest StewardshipCouncil ou Conselho de Manejo Florestal) quegarante responsabilidade ambiental, social eeconômica no manejo da madeira utilizada naprodução do papel.

Prêmio Qualidade Flexo 2007A Antilhas foi agraciada, em

dezembro último, com oPrêmio QualidadeFlexo 2007, promo-vido pela ABFLEXO/FTA-Brasil - AssociaçãoBrasileira Técnica deFlexografia. Recebeu oTroféu Ouro pela sacolaEllus Jungle na categoriaPapel - Impr 6-10 Cores -Traço e com o Troféu Pratapela sacola KopenhagenTrufas na categoria Papel- Impr 6-10 Cores –Reticulado.

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34 cases & cases

A Packaging Brands, do Rio de Janeiro,sob o comando da creative director Maria LuzSchneider, assina as novas embalagens da linhade molhos Epicuro, da Tiferet Indústria deAlimentos (RJ), que têm como conceito aFilosofia dos Sabores. Com cores fortes evibrantes, numa linguagem moderna e des-contraída, os produtos visam atingir umpúblico jovem que gosta de viagens e esportese tem encontrado na gastronomia uma novafonte de prazer. Os rótulos termo-encolhíveispermitem que o conceito gráfico envolva ofrasco todo, criando uma nova percepção deforma e cor. As novas embalagens foramlançadas no final de 2007. Logo após o lan-çamento, os produtos conquistaram altosíndices de venda nos supermercados da ZonaSul carioca.

A empresa especializada em design tambémcriou o novo visual do Dignus (espumanteproduzido pela Vinícola Aurora, sob asupervisão do enólogo Adolfo Lona e do

PAPAPAPAPACCCCCKAKAKAKAKAGINGINGINGINGING BRANDS ASSING BRANDS ASSING BRANDS ASSING BRANDS ASSING BRANDS ASSINA AS NA AS NA AS NA AS NA AS NOOOOOVVVVVASASASASASEMBEMBEMBEMBEMBALALALALALAAAAAGENS DGENS DGENS DGENS DGENS DAS LINHAS EPICURAS LINHAS EPICURAS LINHAS EPICURAS LINHAS EPICURAS LINHAS EPICURO, DOO, DOO, DOO, DOO, DOBEM E DIGNUSBEM E DIGNUSBEM E DIGNUSBEM E DIGNUSBEM E DIGNUS

Sommelier Dario Braga,) propondo umconceito que mistura sofisticação e jovialidadenuma embalagem limpa e de forte presençade gôndola. Com um selo heráldico central,facilmente legível no ponto-de-venda, a linhaDignus codifica cada variedade aportandovalor e credenciando sabor e qualidade.

Outro projeto da Packaging Brands é a linhade bebidas da Do Bem, empresa inovadorade bebidas saudáveis com um posicionamentosuper contemporâneo de responsabilidadesocial, compromisso com meio ambiente, edirecionada a um público jovem. Com umalinguagem gráfica moderna e antenada, a linhaDo Bem se destaca na gôndola pela limpeza esimplicidade de suas embalagens. Os rótulosutilizam como mascotes, ilustrações de “garra-finhas mutantes”, que se transformam nossabores de cada produto, dentro de umalinguagem ilustrativa que lembra os “Mangás”do Japão.

Com um design exclusivamenteconfeccionado pela Tetra Pack comaplicação de layout criado pela organizaçãodo evento, desfilaram pelo São PauloFashion Week 2007 sucos de pêssego e uva– sabores campeões na preferência dosconsumidores. Se a moda pega, teremosuma proliferação de embalagens cada vezmais personalizadas.

TETRA PATETRA PATETRA PATETRA PATETRA PACCCCCK ESPECIAISK ESPECIAISK ESPECIAISK ESPECIAISK ESPECIAISPPPPPARA EVENTARA EVENTARA EVENTARA EVENTARA EVENTOSOSOSOSOS

O energético Night Power, doGrupo Edson de Queiroz,fabricante das águas Minalba eIndaiá, ganhou nova emba-lagem, mais atrativa. Parapersonalizar ainda mais o

produto, a empresa fechou parceria coma Rexam, maior fabricante de latas parabebidas do mundo.

NIGHT PONIGHT PONIGHT PONIGHT PONIGHT POWER CWER CWER CWER CWER COMOMOMOMOMCCCCCARA NARA NARA NARA NARA NOOOOOVVVVVAAAAA

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35mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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36 design & marca

A embalagem

entrega ao

consumidor todos

os atributos,

características e

valores de uma

empresa. E a

ferramenta que

auxilia a

embalagem a

fazer esta

entrega é o

design.

A EMBA EMBA EMBA EMBA EMBALALALALALAAAAAGEM CGEM CGEM CGEM CGEM COMO UMOMO UMOMO UMOMO UMOMO UMCONECTCONECTCONECTCONECTCONECTOR DE EMOÇÕESOR DE EMOÇÕESOR DE EMOÇÕESOR DE EMOÇÕESOR DE EMOÇÕES

essoas são movidas pela emoção, nãopela razão. E esses atributos são os que

direcionam e impulsionam as compras.De acordo com pesquisas da Gfk

Indicator, atributos emocionais são aqueles quegeram o impulso de compra enquanto osracionais justificam a compra. Salvo casos decompras estritamente técnicas, a emoção é odriver que, se trabalhado da forma correta, serádecisivo para o sucesso ou o fracasso de umaempresa.

A própria percepção racional dos atributosdo produto passa diretamente através de filtrosemocionais. Isso explica, por exemplo, o fatode dois computadores de marcas diferentes,com exatamente a mesma configuração epeças, terem performances diferentes devendas.

E aonde entra a embalagem nesteprocesso?

A embalagem é o principal elo deligação do consumidor com a marca. Éela que faz a entrega ao consumidor detodos os atributos, características e valoresda empresa. Portanto, ela é o principal elode conexão entre os atributos emocionais damarca depositados no produto e oconsumidor. E a ferramenta que auxilia aembalagem a fazer esta entrega é o design.

Uma empresa, cujo trabalho de construçãode marcas está refletido diretamente naembalagem e vice-versa, é a Coca-Cola. Asimples menção do nome nos remete aodesign de sua embalagem “contour”. E nãoapenas isso. No caminho contrário, a

visualização de uma parte deste desenhoremete de volta à marca, sem a necessidadeda aplicação explicita. E qual refrigerante é olíder de mercado?

A Sucos Del Valle é outro exemplo disso.O “vermelho Del Valle”, construído atravésdos anos por um forte trabalho de design deembalagem, se tornou um dos principaisatributos da marca. Para o consumidor, DelValle é vermelho. Muitos nem se dão contaque a logomarca da empresa é na verdadebranca para contrastar com o fundo, este simvermelho, e permitir sua leitura.

Neste mundo, cada vez mais competitivo,a embalagem se torna, cada vez mais, umcomponente estratégico para as empresas esua correta utilização o grande diferencial desucesso no mercado.

Carlos Zardo ( [email protected])é Diretor da Packing Design(www.packing.com.br), Pós-Graduadoda 1ª Turma de Gestão Estratégica daEmbalagem pela ESPM.

*Carlos Zardo

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38 qualidade

ORSORSORSORSORSA EMBA EMBA EMBA EMBA EMBALALALALALAAAAAGENS,GENS,GENS,GENS,GENS, PREMIADÍSSIMA!PREMIADÍSSIMA!PREMIADÍSSIMA!PREMIADÍSSIMA!PREMIADÍSSIMA!

Pioneirismo no

desenvolvimento

de produtos

diferenciados, de

maior valor

agregado, e na

implantação de

programas de

conscientização

ambiental

Empresa vence premiações importantes em2007 e começa o ano com nova conquista

om uma charmosa embalagem defraldas desenvolvida para a marca

Pampers, da empresa Procter & Gamble, aOrsa venceu o mais importante prêmio dedesign de embalagem de todo o mundo: oWorldStar 2007, realizado pela OrganizaçãoMundial de Embalagens – WPO (WorldPackaging Organisation). Participaram do júri,em Atenas, na Grécia, representantes de 22países que foram responsáveis por julgar 291embalagens de 31 países diferentes. O ProjetoJoaninha – que alia a qualidade do papelãoondulado ao baixo impacto ambiental - foipremiado na categoria Health and Beauty(Saúde e Beleza). A entrega oficial dos prêmiosaos vencedores acontecerá em maio deste anoem Gana, na África.

O anúncio da vitória mundial do ProjetoJoaninha foi feito pouco tempo depois deoutra grande conquista: o Prêmio ABRE deDesign & Embalagem na categoria Design deCosméticos e Cuidados Pessoais, consideradoo mais importante concurso nacional do ramo,que carimbou o passaporte do projeto da Orsaembalagens para a premiação internacional. Oprojeto Joaninha, criado pelo Departamentode Pesquisa e Desenvolvimento do GrupoOrsa em parceria com profissionais de designda Procter & Gamble, além das vantagensambientais (em média, cerca de 77% dasembalagens de papelão ondulado sãorecicladas no Brasil, segundo a AssociaçãoBrasileira de Papelão Ondulado), tambémpossui um grande atrativo visual no ponto devenda. Uma das grandes atrações do produtoé justamente a capacidade de interagirdiretamente com o consumidor final. A pro-posta foi fazer uma embalagem multifuncionalque valorizasse o produto, mas que tambémfosse capaz de seguir uma logística operacional.

No início deste ano, o Projeto Joaninha foicontemplado com outro grande prêmio. Aembalagem foi eleita “Destaque do Ano” nosegmento Higiene Pessoal e recebeu o TroféuRoberto Hiraishi no Prêmio Embanews 2008.Outra embalagem - Display Koleston,desenvolvida para a empresa Procter &Gamble, na categoria “Tecnologia –subcategoria: Técnica para Processo deProdução da Embalagem – também venceua premiação.

Prêmio Qualidade Flexo 2007

Duas embalagens desenvolvidas pela OrsaEmbalagens para as empresas Brastemp eNestlé conquistaram um dos maiores prêmiosda flexografia da América Latina. A empresaganhou o 1º lugar na categoria PapelãoOndulado – Impressão Direta na Chapa –Traço, com a embalagem Brastemp Prêt-à-porter, e o segundo lugar na categoria PapelãoOndulado – Impressão Direta na Chapa –Reticulado, com a embalagem Nestlé Friends.

O Prêmio Qualidade Flexo, realizadoanualmente desde 1993 pela ABFLEXO/FTA-BRASIL – Associação Brasileira Técnicade Flexografia, foi criado para reconhecer,divulgar e premiar os melhores trabalhos daindústria de impressão flexográfica. Na ediçãode 2007 a ABFLEXO recebeu a inscrição dequase mil amostras, divididas em seiscategorias, que foram analisadas e julgadas porum júri composto por cerca de 100 técnicosdo setor.

Embanews 2007

Com o objetivo de consagrar as melhoresempresas ligadas ao setor de embalagem, oPrêmio Brasileiro de Embalagem Embanews2007 concedeu à Orsa Embalagens um prêmio

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39mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

pelo desenvolvimento das embalagens depapelão para as Argamassas Colorin referentea embalagem Orsa Duo Pack, umaembalagem do tipo bag in box voltada parao segmento de massas acrílicas.

Segundo Patrick Nogueira, diretorcomercial da Orsa Embalagens “esse tipo dereconhecimento consagra o padrão de quali-dade que a Orsa atingiu nos últimos anos. Éresultado da parceria que a empresa estabelececom clientes e dos constantes investimentosem nossas unidades fabris”.

Para desenvolver o Orsa Duo Pack aempresa lançou mão de sua expertise emimpressão de alta qualidade em papelãoondulado para poder concorrer com asembalagens tradicionais do mercado paramassa acrílica. O que antes era apenas umaembalagem para o setor de atacado e serviapara o transporte de matéria-prima, hojeconcorre nas prateleiras apresentandoresistência frente à concorrência.

Para garantir qualidade e excelência aoproduto, a empresa aliou duas tecnologias numúnico produto. Uma delas promove a resistênciado papelão ondulado para o transporte earmazenamento do produto enquanto a outraatua na alta qualidade de impressão flexográficaem até 6 cores ou cinco cores mais verniz. Ouseja, a aplicação dessas duas tecnologias deponta garantem maior segurança no transportee um forte apelo visual no ponto de venda.

Outra característica essencial do produto éser a solução mais leve do mercado, o que

facilita o manuseio e otimiza o arma-zenamento e transporte ao longo de toda

sua cadeia logística, reduzindo o custodeste processo. As embalagens depapelão ondulado são entregues des-montadas e têm uma grande vantagemde armazenamento - no mesmoespaço onde se armazenam 60embalagens de aço, é possívelarmazenar 280 embalagens depapelão desmontadas, o que garanteexcelente relação custo-benefício.

Além dos aspectos técnicosvantajosos, a embalagem Orsa DuoPack também se destaca pelo seu

baixo impacto ambiental. É um produtoecologicamente correto 100% reciclável ebiodegradável.

Somando esse fato ao curto tempo dedegradação do material no meio ambiente(média de seis meses), conclui-se que a novaembalagem contribui muito para a pre-servação do meio ambiente.

A Orsa Embalagens é a segunda maiorindústria integrada de papéis para embalagens,chapas e embalagens de papelão ondulado dopaís, atendendo a praticamente todos ossegmentos da economia com seis unidadesindustriais disseminadas pelo Brasil: Paulínia,Suzano, Nova Campina e Franco da Rocha(SP), Manaus (AM) e Rio Verde (GO).Reconhecida pelo pioneirismo, atua nodesenvolvimento de produtos diferenciados,de maior valor agregado e na implantação deprogramas de conscientização ambiental eutilização de papel reciclado como matéria-prima, para ampliar a geração de emprego erenda nas comunidades.

qualidade 39mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Orsa Duo Pack,

um produto

ecologicamente

correto 100%

reciclável.

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40 meio ambiente40

LIFE IN BOLIFE IN BOLIFE IN BOLIFE IN BOLIFE IN BOX: SX: SX: SX: SX: SAAAAAUDUDUDUDUDÁÁÁÁÁVEL, PRÁVEL, PRÁVEL, PRÁVEL, PRÁVEL, PRÁTICTICTICTICTICAAAAA,,,,,E ECE ECE ECE ECE ECOLOLOLOLOLOGICOGICOGICOGICOGICAMENTE SUSAMENTE SUSAMENTE SUSAMENTE SUSAMENTE SUSTENTTENTTENTTENTTENTÁÁÁÁÁVELVELVELVELVEL

s consumidores do litoral paulistaconheceram em primeira mão, neste

verão, um novo conceito de embalagens paraágua mineral. As praias de Guarujá, Maresias,Riviera de São Lourenço, Bertioga e Santosforam as primeiras no Brasil a receber o Lifein Box, uma inovação da DuPont LiquidPackaging lançada pela Lindóya Vida. Aembalagem oferece uma alternativa maisprática e saudável para quem busca qualidadede vida.

Desenvolvido em parceira com a Klabin,o Life in Box consiste em uma caixa de papelãocom duas alças e um lacre que evita adulteração.No interior da caixa de papelão, a água éarmazenada em uma embalagem chamadabag-in-box, produzida com uma resinaespecial que, mesmo em contato com o líquido,preserva suas características naturais e impedea alteração no sabor. “O Life in Box é umaembalagem que garante a qualidade, segurançae praticidade desde o envase da água até oconsumidor final. Escolhemos o verão nolitoral paulista como palco para este

lançamento que é diferente de tudoo que já se viu em

termos de águamineral”, diz Sér-vulo Dias, Coor-denador de Vendase de Novos Negó-cios da DuPontLiquid Packaging noBrasil.

Mais fácil detransportar do que osconvencionais galõesde 20 litros, o Life inBox é uma excelenteopção para as pessoasque, em período de

férias, trazem de suas casas ou compram nosmercados locais água mineral para serconsumida durante sua estadia no litoral. Opreço da nova embalagem da DuPont é outrodiferencial para os consumidores, pois quandocomparado a outras soluções de menorvolume, o custo do litro de água é maisatrativo. “O Life in Box pode chegar aossupermercados e disk-água com um preço porlitro intermediário ao que é praticado para asembalagens de 20 litros e de 1,5 litro”,completa Sérvulo.

Além desses benefícios, o Life in Boxelimina muitas das preocupações que osconsumidores têm em relação aos galões de20 litros. Em geral, o estado de conservação eo manuseio dos garrafões durante o transportepelas empresas de entrega em domicíliodespertam uma atenção redobrada em termosde higiene e assepsia. Além disso, em pesquisasrealizadas pela DuPont, os consumidoresmostraram insatisfação com a segurança dosgalões, que parecem ser facilmente adulteradose que, com freqüência, causam ferimentos aoserem manuseados em casa.

Tendo como uma das matérias-primas opapelão – material facilmente reciclável – essasolução deve despertar nos consumidoresuma preocupação ecológica muito positiva.A bolsa bag-in-box também é reciclável, o quetorna o Life in Box uma embalagemecologicamente sustentável. Para que osconsumidores pudessem conhecer este novoproduto, a DuPont promoveu exposição edegustação do Life in Box em váriossupermercados do litoral paulista, onde osconsumidores puderam comprovar ascaracterísticas desta embalagem, cuja estruturaimpede a passagem de luz e isola a águamineral do calor, preservando a sensação de“água fresca” por muito mais tempo.

O Life in Box é

uma embalagem

que garante a

qualidade,

segurança e

praticidade.

O

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41mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial meio ambiente 41mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

PRPRPRPRPROJETOJETOJETOJETOJETO CRIA MEDIDO CRIA MEDIDO CRIA MEDIDO CRIA MEDIDO CRIA MEDIDAS PAS PAS PAS PAS PARA REDUZIRARA REDUZIRARA REDUZIRARA REDUZIRARA REDUZIRLIXLIXLIXLIXLIXO DE EMBO DE EMBO DE EMBO DE EMBO DE EMBALALALALALAAAAAGENSGENSGENSGENSGENS

rojeto de Lei que tramita na Câmarados Deputados estabelece medidas para

reduzir os resíduos gerados por embalagens.É considerada embalagem todo produtousado para conter, proteger, movimentar,entregar ou apresentar mercadorias, desdematérias-primas até produtos transformados,incluídos os copos, pratos e talheresdescartáveis.

A proposta da deputada Rebecca Garcia(PP-AM) define metas de redução daprodução de lixo, a serem alcançadas pelopoder público. O Projeto de Lei 2373/07estabelece que, em cinco anos, os órgãospúblicos responsáveis deverão coletar nomínimo 50% das embalagens comercializadase reciclar ou reutilizar no mínimo 70% do totalcoletado.

Em dez anos, deverão ser coletados nomínimo 90%, com a obrigatoriedade dereciclar ou reutilizar no mínimo 70% do totalcoletado. A percentagem será calculada combase no peso das embalagens comercializadas.

Reutilização ou reciclagemRebecca Garcia propõe que toda

embalagem seja fabricada com materialreciclável ou reutilizável. Os fabricantes ou asempresas que utilizarem as embalagensdeverão assegurar que elas se restrinjam, em

volume e peso, às dimensões necessárias àproteção do conteúdo. Além disso, elasdeverão ser projetadas de forma a viabilizartecnicamente sua recarga e ser compatíveiscom as normas de segurança e higiene.

As embalagens deverão trazer, de formalegível, e mesmo depois da abertura, o nomeou a sigla do tipo de plástico usado, conformea nomenclatura estabelecida por norma técnicabrasileira aprovada pelo órgão competente demetrologia, normatização e qualidadeindustrial.

Coleta seletivaA deputada argumenta que os índices de

reciclagem, embora venham aumentando,ainda são muito baixos. “Esse problema éprovocado, em grande parte, pela ausência deprogramas de coleta seletiva”, observa SolangeAlmeida. Para ela, não se pode cobrar que acoleta seletiva seja uma responsabilidadeexclusiva dos serviços de limpeza urbana dasprefeituras municipais. A deputada afirma queé preciso envolver todos agentes econômicos.

O projeto foi apensado ao PL 203/91, doSenado, que trata do acondicionamento, coleta,tratamento, transporte e destinação final dosresíduos de serviços de saúde. A matéria estápronta para ser votada pelo Plenário. Fonte:EcoAgência.

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o guarda-roupa de quem é antenadocom as questões ambientais não faltam

as temáticas sacolas de pano. Mais do que isso,as bags ecológicas já viraram uma aposta domundo fashion, com estilistas de renomeassinando diferenciadas criações. Num bastaàs sacolinhas plásticas, que ocupam de 15% a20% do volume de um lixão, além de poluirrios, mares e lagos, as sacolas de pano vierampara ficar.

Ecologicamente correta, a Natura aderiu àcoqueluche européia – e agora tambémbrasileira! - das eco bags e lançou a sua versão,

NANANANANATURA LTURA LTURA LTURA LTURA LANANANANANÇÇÇÇÇA SUA SUA SUA SUA SUA ECA ECA ECA ECA ECO BO BO BO BO BAAAAAGSGSGSGSGSem tecido panamá - 100% algodão natural. Afrase Essa bolsa carrega as minhas escolhas,estampada no tecido, propõeuma reflexão sobre o consumoconsciente, e o melhor: anovidade tem sua rendarevertida para projetos demelhoria da educação pública doPaís, pois faz parte da linha CrerPara Ver - programa demobilização social da empresaque arrecada recursos com avenda voluntária de produtos.

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42 meio ambiente42

ENTRENTRENTRENTRENTROU EM VIGOR A NORMA DOU EM VIGOR A NORMA DOU EM VIGOR A NORMA DOU EM VIGOR A NORMA DOU EM VIGOR A NORMA DA ABNTA ABNTA ABNTA ABNTA ABNTSOBRE EMBSOBRE EMBSOBRE EMBSOBRE EMBSOBRE EMBALALALALALAAAAAGENS PLGENS PLGENS PLGENS PLGENS PLÁSÁSÁSÁSÁSTICTICTICTICTICASASASASASBIODEGRADBIODEGRADBIODEGRADBIODEGRADBIODEGRADÁÁÁÁÁVEISVEISVEISVEISVEIS

esde 14 de fevereiro último, o Brasil tem umaNorma Técnica capaz de estabelecer um

padrão para a certificação de embalagens plásticasbiodegradáveis. “Essa é a forma que temos paraimpedir que a população seja ‘seduzida’ por palavras,sem que tal efeito seja efetivamente comprovado”,afirma Francisco de Assis Esmeraldo, presidente daPlastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos.

Intitulada “Embalagens Plásticas Degradáveis e/ou Renováveis”, a nova Norma técnica divide-se emduas partes – NBR 15448-1 (Terminologia) e NBR15448-2 (Biodegradação e Compostagem) – e é umainiciativa da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT) e do Instituto Nacional do Plástico (INP),que reuniram uma Comissão multidisciplinarformada por 70 representantes de entidades,empresas, laboratórios e universidades para aelaboração do texto.

Com a primeira parte da Norma, será possível,por exemplo, refutar tecnicamente aqueles que

alardeiam o termo “oxibio-degradável”. Isso porqueesse termo não consta do documento e não éencontrado em nenhuma Norma internacional quetrate do assunto. Na verdade o produto é “oxi-degradável”, ou seja, apenas se pulveriza quandodescartado na natureza, gerando poluição invisível.

Já a segunda parte da Norma determina quaissão os requisitos mínimos para a comprovação deque um produto plástico seja efetivamentebiodegradável. Assim poderão ser estampadas nasembalagens as informações técnicas de suabiodegradabilidade.

Aspecto ético“Fazemos questão de destacar que a Norma traz

um aspecto ético ao uso da palavra biodegra-dabilidade e a indústria do plástico que caminha nadireção da sustentabilidade, exige que esse processoseja transparente”, concluiu Assis Esmeraldo.

epois de mais de seis anos em discussão, aproposta da reciclagem de PET para

reutilização na produção de novas garrafas foiaprovada no âmbito do Mercosul em dezembro, e a

Coca-Cola sai na frente: anuncia que vai instalar,ainda este ano, uma fábrica de reciclagem. Aestimativa de investimento na unidade - quedeverá processar 25 mil toneladas de resinaplástica por ano para fabricação de novasgarrafas - é de US$ 12 milhões a US$ 15milhões.

Segundo o jornal Valor Econômico, aCoca-Cola aguarda a publicação da ata pelaAnvisa, o que deve ocorrer em dois meses.A multinacional já utiliza embalagensrecicladas em 17 países. Em agostoúltimo, anunciou a construção da maiorfábrica de reciclagem de PET domundo, nos EUA.

A Resolução Mercosul, como échamada a proposta aprovada, vai

RECICLRECICLRECICLRECICLRECICLAAAAAGEM DE PET APRGEM DE PET APRGEM DE PET APRGEM DE PET APRGEM DE PET APROOOOOVVVVVADADADADADA:A:A:A:A:COCCOCCOCCOCCOCAAAAA-COL-COL-COL-COL-COLA SA SA SA SA SAI NAI NAI NAI NAI NA FRENTEA FRENTEA FRENTEA FRENTEA FRENTE

provocar uma das maiores mudanças no mercadode bebidas engarrafadas em PET desde a criação daresina que popularizou o segmento e abriu as portaspara pequenos fabricantes. E é importante sobretudoem tempos de valorização da sustentabilidade. Atéentão, a reutilização do material para a fabricação degarrafas era proibida no bloco do Mercosul, aocontrário de países como Estados Unidos,Alemanha e Áustria. No Brasil, o PET reciclado sópodia ser usado para outros fins, como a produçãode fibra de poliéster para indústria têxtil e nafabricação de cordas e cerdas de vassouras e escovas.

Usar o PET reciclado tem duas vantagens claras:ambiental e social. Garrafas recicladas usam menosenergia na sua produção do que a resina virgem,além de reduzir o lixo e a emissão de gases.Segundo o Valor Econômico, atualmente, cercade 80% dos refrigerantes vendidos no Brasil sãoembalados em PET e algumas pequenas empresasjá começam a envasar cerveja nesse tipo deembalagem.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

D

D

Page 43: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

43mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial comunicação

O potencial de

divulgação de

ações e

programas

corporativos não

está sendo

devidamente

aproveitado,

segundo

pesquisa.

EMBEMBEMBEMBEMBALALALALALAAAAAGENS PODEM SER AINDGENS PODEM SER AINDGENS PODEM SER AINDGENS PODEM SER AINDGENS PODEM SER AINDAAAAAMELHOR APRMELHOR APRMELHOR APRMELHOR APRMELHOR APROOOOOVEITVEITVEITVEITVEITADADADADADAS CAS CAS CAS CAS COMOOMOOMOOMOOMOVEÍCULVEÍCULVEÍCULVEÍCULVEÍCULOS DE COS DE COS DE COS DE COS DE COMUNICOMUNICOMUNICOMUNICOMUNICAAAAAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃOOOOOCCCCCORPORAORPORAORPORAORPORAORPORATIVTIVTIVTIVTIVAAAAA

esquisa da Market Analysis revela queexiste uma lacuna no comportamento

das grandes empresas com o seu consumidor,vinculada à embalagem de seus produtos: elasestão desaproveitando o potencial dedivulgação das suas ações perante o consu-midor.

Para Fabian Echegaray, diretor da MarketAnalysis, “tudo indica que ainda persiste umainércia e convencionalismo forte na maneiracomo as grandes empresas, principalmente nosetor de alimentos/bebidas e de varejo, comu-nicam suas ações e programas. Elas optampelos meios de comunicação tradicionaiscomo a TV, que são extremamente caros eesquecem a ponte entre empresa e consumidorque a embalagem representa. Por outro lado,não se trata de replicar na embalagem o tipode comunicação institucional desenvolvidapara websites ou folhetos institucionais e, sim,desenvolver uma linguagem própria, dinâmicae eficaz. Isso requer investimento, porém, emgrau infinitamente menor, quando comparadoao que se gasta em espaço televisivo comercialou anúncios pagos em revistas”.

Explorando o impacto de diferentes canaisde contato com o cliente, a pesquisa revela queé maior o percentual da população que gostariautilizar as embalagens como meio para saber oque a empresa faz em matéria deresponsabilidade social e ambiental, do que osconsumidores que efetivamente encontramnesse meio alguma informação relevante.Assim, enquanto 5,7% dos consumidoresadmitem saberem de programas e açõescorporativas pelas embalagens, 7,6% prefeririaficar sabendo das mesmas por meio deste canal.

Essa diferença é mais pronunciada entreas mulheres (8,6%), as classes mais populares

(9,7%), e aqueles que puniram empresas porconsiderá-las irresponsáveis ou com atuaçãoantiética (9,3%).

A TV ainda lidera a preferência como canalcomunicador, em comparação com aempresa, na opinião da sociedade e do meioambiente, seguida do jornal. As embalagensaparecem em terceiro lugar como canal maispreferido.

Preferência por canal de informação sobreprogramas ou ações de responsabilidadesocial-ambiental:

Ficha técnica: Pesquisa realizada peloinstituto Market Analysis Brasil, poramostragem. As entrevistas foram realizadaspessoalmente em residências com populaçãoadulta (18 a 69 anos) nas oito principais capitaisdo país (São Paulo, Rio, Belo Horizonte,Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba eBrasília) com 800 casos. Ano de 2007. Margemde erro de aproximadamente 3,46%.

P

Ranking Canal % Preferência

1 TV 44,5

2 Jornal 17,8

3 Embalagens

dos produtos 7,6

!

* Outros canais mencionados foram email, website,ponto de venda, revistas, outdoors, entre outros. Porém,com percentual individual de menções inferior ao deembalagens.

Fabian Echegaray

43mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 44: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

44 comportamento

Paradigmas,

conceitos,

posturas,

tecnologia, estilo

de vida... Tudo

está mudando.

Temos que nos

transformar

também.

O QUE É APRENDERO QUE É APRENDERO QUE É APRENDERO QUE É APRENDERO QUE É APRENDER COM O COM O COM O COM O COM O

resposta é mudar de postura e identificaro seu talento. Não dá mais para aprender

com experiências do passadoSempre vi a grande maioria das empresas

e das pessoas adotando posturas imediatistas,muito voltadas ao presente. Comecei a per-guntar se as pessoas pensam e planejam algopara o futuro e qual é a atenção dispensada aoque está por vir. E sabe o que foi que eu ouvi?Respostas como estas: “Primeiro temos quepensar nas prioridades!”, “Depois a gente vê,ainda há tempo”, etc.

Engraçado, como se o futuro não fosseuma prioridade ou não chegasse nunca! Não,não mesmo! Quando se trata do sucesso dasua carreira ou do seu negócio, não há depois!O depois já é tarde. É incrível como muitosinsistem em não ver que o futuro já começoue que somos nós que o fazemos. Será que vocêtambém pensa e age assim? Você consegueidentificar se é uma pessoa apegada ao passadoou ao presente?

Se você se encaixa neste perfil, sinto muito.Mas, você ainda não entendeu o que anda nosacontecendo. Você ainda não percebeu quenão dá mais para aprender com experiênciasdo passado, pois estas são obsoletas e ocupamo espaço para novos conhecimentos.

Para começar a mudar essa postura,costumo sempre tocar na questão do talento.Sim, porque todos nós temos talento. Mas,primeiro é preciso identificá-lo, para depoisinvestir nele e se tornar seu próprio empresário.Isso mesmo, você empresário do seu talento.Afinal, é através do diferencial que cada umpossui, que ações se concretizam, opor-tunidades surgem e a carreira e os negócios

deslancham. E o futuro? Bem, ele pode estarassegurado se com o seu talento você souberaonde quer chegar e conseguir partir para aação sem demora.

Costumo dizer que nada é por acaso...passei minhas férias sabáticas na Europa nocomeço do ano. Eu buscava material sobre ofuturo, principalmente depois de perceber queo velho continente está cheio de pessoasinovadoras, que fazem projeções e se planejampara o que virá. Foi então que em uma livrariaem Londres, um livro caiu em cima da minhacabeça, literalmente. O livro era “10 lessonsfrom the future (10 lições do futuro)”, deWolfgang Grulke. Exatamente aquilo que eubuscava, algo que falasse mais de comopodemos aprender com o futuro.

Você deve estar se perguntando como épossível aprender com algo que ainda nãoaconteceu, não é mesmo? Eu sei, os novosconceitos podem chocar e trazer muitainsegurança. Às vezes ficamos até mesmoatordoados, mas é um caminho sem volta. Seem breve poderemos clonar gente, porque éque daqui a algumas décadas não será possívelcriarmos máquinas que não precisem mais dosseres humanos? As mudanças são inevitáveisem todos os âmbitos. E temos que estar pre-parados para elas.

44

* Por Leila Navarro

A

FUTURO?FUTURO?FUTURO?FUTURO?FUTURO?

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45mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial comportamento

Quebrar os paradigmas, reaprender, reverconceitos que adotamos e inseri-los nomomento atual é realmente difícil. Posso darum exemplo de como até as coisas maissingelas e remotas do nosso passado, passarampor uma evolução. Você se lembra das fábulas,das historinhas infantis? Pois é. Não são maisas mesmas. Final feliz não existe mais. Digoisto porque vivemos etapas felizes que seencerram para que outras etapas comecem,afinal, tudo na vida tem seu ciclo.

Até as músicas que aprendemos, como o“Atirei o pau no gato”, também estão refor-muladas. Atualmente são ensinadas de umamaneira política e ecologicamente correta àsnovas gerações. Pare para pensar. Você achaque há algum sentido em ensinar uma criançaa maltratar animais desde pequenininha?

Pensando bem, visualizo que daqui a poucotempo veremos nos jornais, anúncios com aseguinte manchete: “Procura-se executivoparanormal”. Isso mesmo, acredito que osprofissionais terão que ser paranormais, ouquem sabe, meio médiuns. Por quê? É possívelconstatarmos, diariamente, que é precisoantever os problemas e as soluções, e tomardecisões cada vez mais baseadas no instinto,no feeling. Sem falar na inteligência. Ela está seampliando, já se descobriu que o cérebro éplástico, que você precisa aprender a utilizartodo o seu potencial, usando os dois lados docérebro, além do corpo caloso.

Na última década muito se falou sobre ainteligência emocional. Depois dela abordaramas inteligências múltiplas. Eu acredito nainteligência plena, que é a inteligência de cadacélula do seu corpo. Se no futuro os biorobôspoderão ter acesso a todo o conhecimentodo mundo, nós já nascemos com tudo issoem nosso DNA. Estamos em evoluçãocontínua, já se constatou que o QI (Quocientede Inteligência), aumentou ao longo dos anos,passando de 100 para 112. Viva o genoma!

Esse é o futuro que temos que fazer, cheiode consciência e sinergia com o planeta. Sãoparadigmas, conceitos e posturas com os quaiscrescemos e que devem ser mudados. Asinovações tecnológicas refletem diretamenteno comportamento de todos, das pessoas, dasempresas, até no das nações. Temos aí umnovo estilo de vida e de trabalho. O conceito

de emprego está se transformando. E nóstemos que nos transformar também. Nãotemos como escapar do futuro, mas podemosnos preparar para ele e fazê-lo ser muito bom.

Hoje, as habilidades procuradas nosprofissionais são outras. Não posso deixar demencionar novamente o que citei acima: aprocura por profissionais paranormais, porqueserão profissionais com garantia de êxito, queconseguirão ler pensamentos e se antecipar aosproblemas. Agora você tem que, antes de tudo,ter características de empreendedor, ou seja,ter iniciativa, ser inteligente, articulado, ler muito,

45mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

As mudanças sãoAs mudanças sãoAs mudanças sãoAs mudanças sãoAs mudanças são

inevitáveis eminevitáveis eminevitáveis eminevitáveis eminevitáveis em

todos os âmbitos.todos os âmbitos.todos os âmbitos.todos os âmbitos.todos os âmbitos.

E temos que estarE temos que estarE temos que estarE temos que estarE temos que estar

preparados parapreparados parapreparados parapreparados parapreparados para

elas.elas.elas.elas.elas.

continua

Page 46: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

46

desempenhar várias tarefas ao mesmo tempo,ser disciplinado, ter boa formação cultural,saber trabalhar em equipe, ter rapidez nacorreção de erros e rapidez na criação desoluções para eles, falar inglês, estar sempreconectado com tudo e com todos que estãopor perto, e ter um mínimo de conhecimentoem informática.

Como diz Bill Gates “adotar o modo detrabalho da web não é opção, é necessidade”.Sem dúvida, o gerenciamento da inteligênciae do talento, está em compartilharconhecimentos e informações. Empresas ecolaboradores devem estar sempre abertos aaprender, administrando os recursosintelectuais e priorizando as ferramentas quepossibilitem essas ações. E a informática temum papel fundamental nisso.

Está mais do que claro que o sucesso passapor se saber gerenciar o capital intelectual e ashabilidades presentes em cada um. Isso éaumentar o potencial humano para agir,decidir, fazer a diferença e inovar diante demudanças, tendências, necessidades eproblemas. Esse é o talento do futuro!

Tudo isso passa por se ter visão e sabercompreender o momento, para estar prontopara o que vai acontecer. É a visão queconsegue buscar inspiração e soluções atémesmo nos momentos de crise. E inovar

Podemos nos

preparar para o

futuro e fazê-lo

ser muito bom.

Leila Navarro é Palestrante Motivacional e Comportamental noBrasil e no Exterior. É autora de nove livros, ganhou o prêmioTop of Mind de melhor Palestrante do Ano pelos Fornecedoresde RH e disponibiliza conteúdo exclusivo para oautodesenvolvimento profissional e pessoal em seu Portalwww.leilanavarro.com.br

também pode ser a chave parao futuro, porque se é você quem está inovando,não há como o desconhecimento do futuroser tão preocupante assim.

Empresas e pessoas devem aprendersempre e compartilhar conhecimento einformação. Citei o capital intelectual, mas nãoposso deixar de falar sobre o capital social,que é a habilidade em dividir, compartilharconhecimento tanto entre empresas, quantoentre colaboradores e também entre empresase colaboradores.

Acredite que você é único, inovador eempreendedor. Assuma essa postura desde já.Faça a sua parte, acredite em si mesmo, noseu potencial criativo e no que só você podeoferecer de diferente no que faz. Você podeser um talento do futuro e ainda não sabe!

comportamento46

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47mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 47mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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vitrine

Totalmente digitais, os equipamentos podem gravar chapas e camisas de polímeroou borracha em um único passo, sem necessidade de agentes químicos. Além

disso, é a única tecnologia que permite o controle da forma do ponto.

Stork Prints, empresa holandesa quedesenvolve sistemas de impressão

rotativa e digital para as indústrias gráfica etêxtil, apresenta sua tecnologia de gravaçãodireta a laser DLE (Direct Laser Engraving)na Semana Internacional da Embalagem, emseu estande na Flexo Latino América 2008.Lançada na Holanda com a nova geração delasers que a Stork desenvolveu, a tecnologiaDLE traz para o processo de gravação planae cilíndrica uma nova dimensão em termosde qualidade, eficiência e economia, semprejudicar o meio ambiente, já que dispensaqualquer processamento químico.

Completamente digitais, as gravadorasdiretas a laser podem ser utilizadas tanto paraos formatos de impressão para flexografiaquanto dry offset, letter press e serigrafiarotativa. “É possível gravar clichês de até 60linhas por centímetro para flexografia e até 70

linhas por centímetro para dry offset e letterpress”, destaca o gerente da Divisão Gráficada Stork Prints Brasil, Paulo Ruffini.

Uma das características mais marcantes dalinha de gravadoras diretas a laser da Stork é aversatilidade, pois é composta de cincoequipamentos (Hélios, Neos, Agrios, Mor-pheus e rotaLEN) que atendem aos mercadosde impressão de bandas estreita, média e larga,podendo ser utilizados na gravação depolímeros, fotopolímeros, elastômeros, bor-racha natural em formato de chapa ou camisase telas serigráficas. Outra inovação, é que estaé a única tecnologia que permite o controleda forma do ponto, resultando em umaimpressão com qualidade e precisão.

Recentemente, a Stork Prints concluiu avenda de dois equipamentos de gravação diretaa laser para o mercado brasileiro, que devereceber a novidade até a metade deste ano. “A

STSTSTSTSTORK PRINTORK PRINTORK PRINTORK PRINTORK PRINTS APRESENTS APRESENTS APRESENTS APRESENTS APRESENTAAAAAGRAGRAGRAGRAGRAVVVVVADORAS DIRETADORAS DIRETADORAS DIRETADORAS DIRETADORAS DIRETAS A LAS A LAS A LAS A LAS A LASERASERASERASERASER

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A

50

As gravadoras

diretas a laser

podem ser

utilizadas para os

formatos de

impressão para

flexografia

quanto dry offset,

letter press e

serigrafia

rotativa.

Page 51: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

vitrine

chegada desta tecnologia ao Brasil representa um ganhode qualidade e precisão para o usuário. O interessedemonstrado pelo mercado sul americano em relação aestes equipamentos tem nos surpreendido e indica que éuma tecnologia esperada”, afirma Ruffini.

Outra novidade que a Stork Prints apresenta aomercado é a expositora digital RotaLEX 6610, quepossibilita a exposição das telas serigráficas RotaPlate sema utilização de fotolito. “A nova tecnologia RotaLEX éum grande avanço em relação à qualidade dos resultados.Além disso, por não necessitar de fotolito, representaredução de custos e de etapas do processo”, explicaRuffini.

Os visitantes da Flexo Latino América podemconferir ainda as Camisas de impressão e adaptadores(Sleeve) que a Stork Prints incorporou ao seu portfóliocom a aquisição da empresa alemã AKL. São produtosde alta qualidade e durabilidade, com destaque para alinha OptiFLEX, camisas finas de impressão feitas depolímeros para serem utilizadas em processo deimpressão contínua.

Para completar, os já consagrados módulos deimpressão de serigrafia rotativa da Stork Prints tambémestão presentes. Indicados para o mercado de impressãode bandas estreita e média, os equipamentos sãofabricados em várias versões e tamanhos, podendo serintegrados a máquinas de impressão, bobina a bobina,combinando os processos de flexografia, letter press,offset ou rotogravura com serigrafia rotativa, que éutilizada em vários segmentos de mercado como rótulose etiquetas, embalagens, aplicações técnicas e industriais.

“É a primeira vez que participamos da Flexo LatinoAmérica e, como apresentaremos ao mercado uma sériede produtos incluídos recentemente em nosso portfólio,nossa expectativa é fechar novos negócios e alcançar umpúblico extremamente importante para o nossomercado”, analisa Paulo Ruffini.

51mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Stork Prints BrasilStork Prints BrasilStork Prints BrasilStork Prints BrasilStork Prints Brasil !Localizada em Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, aunidade brasileira da Stork Prints ocupa uma área total de 68 milmetros quadrados. Com mais de 30 anos de existência, é a únicafábrica que produz cilindros de níquel na América Latina. Alémdos cilindros, produz emulsões e comercializa toda a linha deprodutos Stork.Stork Prints Stork Prints Stork Prints Stork Prints Stork Prints - Com 55 anos de existência, a Stork Prints é umacompanhia independente pertencente a Bencis Capital PartnersB.V. (60%) e Stork N.V. (40%). Com 14 unidades pelo mundo, ogrupo opera globalmente e está presente na Holanda,Alemanha, Áustria, Turquia, Estados Unidos, México, Paquistão,índia, Indonésia, Japão, China e Brasil. É única companhia quedesenvolve e produz sistemas e tecnologias para todas asetapas do processo de impressão, para as indústrias têxtil egráfica.

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52 vitrine

om a procura cada vez maior porembalagens práticas e resistentes parase levar em viagens, a DuPont oferece

ao mercado de cosméticos DuPont™Nucrel®, que permite aos fabricantes decosméticos proporcionar a praticidade e oconforto desejados por seus consumidores –sem esquecer do apelo visual.

Devido a sua alta resistência a choques eperfurações, Nucrel® é ideal para fabricaçãode embalagens de desodorantes, protetoressolares, loções e géis hidratantes, entre outros.Os produtos podem ser transportados comsegurança em malas, bolsas e mochilas e aempresa garante que não perdem a beleza nocontato com água ou calor. “O uso deDuPont™ Nucrel® em uma embalagempode tornar o produto um excelentecompanheiro de viagem para o consumidormoderno, que não abre mão de seus produtosde beleza mesmo quando está fora de casa”,diz Silvério Giesteira, gerente da divisão deCosmetic Solutions da DuPont.

As embalagens feitas com Nucrel®também atingem aqueles consumidores quepraticam muito esporte. Pela leveza eresistência, uma embalagem feita com oproduto da DuPont pode ser levada paraacademias e não sofre danos quando emcontato com água ou mesmo suor. “Tudo issosem que a embalagem perca seu apelo visual,pois Nucrel® proporciona toque suave etransparência cristalina ao produto final”,completa Giesteira.

Além do Nucrel®, a DuPont oferece outrassoluções para o segmento de cosméticos,como o Surlyn®, resina ideal para potes etampas por sua aparência de vidro ediferenciais como leveza, transparência,resistência a riscos e quebras, e uma excelenteopção para embalagens glamourosas. ODuPont™ Entira™ AS e DuPont Elvaloy®ACST são recentes lançamentos da companhiaque oferecem benefícios únicos às embalagens,como propriedades anti-estáticas e melhorescoamento do produto, no caso do Entira™AS; e sensações distintas ao toque, indo doemborrachado ao aveludado, no caso deElvaloy® ACST.

A DuPont Cosmetic Solutions pretendetrazer os milagres da ciência ao mundo dabeleza e da higiene pessoal. Seu amplo portfóliode materiais, tecnologias e know-how permitea fabricantes de cosméticos, designers deembalagens e convertedores trazer suainspiração à realidade. As soluções da DuPontpodem inspirar novas embalagens, conferindosofisticação e diferenciando o produto finalde fabricantes.

DUPONTDUPONTDUPONTDUPONTDUPONT: PRA: PRA: PRA: PRA: PRATICIDTICIDTICIDTICIDTICIDADE EADE EADE EADE EADE ECCCCCONFONFONFONFONFORORORORORTTTTTO, SEM ESQUECERO, SEM ESQUECERO, SEM ESQUECERO, SEM ESQUECERO, SEM ESQUECERO APELO APELO APELO APELO APELO VISUO VISUO VISUO VISUO VISUALALALALAL

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DuPDuPDuPDuPDuPont Embalagont Embalagont Embalagont Embalagont Embalagens eens eens eens eens ePPPPPolimerolimerolimerolimerolimeros Indusos Indusos Indusos Indusos Industrtrtrtrtriaisiaisiaisiaisiais

É um fabricante de classe mundial de resinas dealta performance e filmes para uma variedadede embalagens e aplicações industriais. É maisconhecido por produtos copolímeros de etilenoque inclui a resina Surlyn® para embalagens epolímeros industriais, Bynel® adesivocoextrudado, Selar® PA resina barreira nylonamorfo, Nucrel® copolímero ácido, Elvax®copolímero EVA, Elvaloy®, Elvaloy AC® eFusabond® modificadores e Vamac®elastômero acrílico de etileno.

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Nucrel® é ideal

para fabricação

de embalagens

de desodorantes,

protetores

solares, loções e

géis hidratantes,

entre outros.

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53mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial vitrine

PEPPERL+FUCPEPPERL+FUCPEPPERL+FUCPEPPERL+FUCPEPPERL+FUCHS MOSHS MOSHS MOSHS MOSHS MOSTRA SENSORESTRA SENSORESTRA SENSORESTRA SENSORESTRA SENSORESFOFOFOFOFOTTTTTOELÉTRICOELÉTRICOELÉTRICOELÉTRICOELÉTRICOS MINIAOS MINIAOS MINIAOS MINIAOS MINIATURA ML7TURA ML7TURA ML7TURA ML7TURA ML7

A Pepperl+Fuchs introduziu em sua linha uma nova família de sensores fotoelétricos miniaturadenominada ML7 – que serão mostrados durante a Semana da Embalagem. Esta linha, designadaprincipalmente para indústria de embalagens e indústria gráfica, tem como principal característicaa flexibilidade nas operações. Disponíveis nos três modos de operação difusa, reflexiva e barreira,possuem supressão de plano de fundo, detecção de materiais transparentes, grandes distânciasde detecção, freqüência de chaveamento média de 1 kHz, ajuste de sensibilidade, conexão viaconector M8, M12 ou cabo, luz vermelha ou infravermelha, alimentação em corrente contínuae sistema flexível de fixação mecânica.

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aço maciço com acabamento em cromo duro fosco;estrutura excepcionalmente robusta e faca sobressalente.

Nos modelos com boca acima de 115 cm, o mecanismopara corte rápido, com 45 cortes/minuto é itens de série.É uma solução de relação custo-benefício inigualável e idealpara gráficas que demandam elevada produtividade,precisão e durabilidade do conjunto aliada à simplicidadee baixo custo de manutenção.

YK524 é uma impressora de quatro cores fabricadapela Sanxin, uma empresa criada com capital misto sino-japonês e um dos maiores destaques entre os fabricanteschineses em termo da tecnologia e qualidade. Destinadaao uso industrial, de formato 520 x 375 mm, destaca-sepelas dimensões compactas e pela velocidade, versatilidadee altíssima qualidade da impressão. A impressora utilizamolha a álcool, alimentação por escama e em pilha alta,esteira de sucção, 17 rolos de tinta (4 na chapa), cilindrocontra de diâmetro duplo e cilindro de transferência dediâmetro triplo. Possui acionamento pneumático semalavancas, interface amigável e integrado, com 2 painéisredundantes de LCD touch screen coloridos, troca semi-automática de chapa, e controle remoto e digital do registro.A rapidez do ajuste, a velocidade de 13000 iph e acapacidade de lidar com papel de 0.04 a 0.4 mm oferecemflexibilidade e produtividade excepcional em qualquertiragem.

Grande sucesso de venda na China, a impressora dasérie YK52x é exportada para diversos países da Europaocidental, Sudeste Asiático e Américas.

NEW SINO LANÇA IMPRESSORANEW SINO LANÇA IMPRESSORANEW SINO LANÇA IMPRESSORANEW SINO LANÇA IMPRESSORANEW SINO LANÇA IMPRESSORAE GUILHOE GUILHOE GUILHOE GUILHOE GUILHOTINTINTINTINTINAAAAA

Especializada na importação de equipamentos emateriais gráficos, e representante exclusivo dos maisconceituados fabricantes chineses tais como Sanxin, HGPM,SPPM, Guowang e Tymi, além do KR do Japão, a NewSino vai estrear na Brasilpack/Fiepag 2008, a impressoraSanxin YK524 e guilhotina programável série WK daGuowang.

Com bocas de 92, 115, 130 e 137 cm, as guilhotinas dasérie WK são equipadas com completo dispositivo deautomação e segurança, e todos os recursos desejáveis:esquadro elétrico com duas guias laterais, que eliminamdefinitivamente o problema de distorção do esquadro edispensam o rasco no centro da mesa, aumentando arigidez, a durabilidade do conjunto e a precisão do corte;mostrador digital LCD matricial; sensor ótico de segurançapadrão CE; avanço programável ou manual e micro-ajusteda posição do esquadro; acionamento bi-manual; proteçãocontra sobrecarga; colchão de ar; balancim hidráulico; trocarápida de faca; fuso rolamentado; luz indicadora da linhade corte; calço magnético; pressão hidráulica ajustável;iluminação fluorescente; visor de nível de óleo; mesa de

53mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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54 vitrine

A Madem , líder mundial na fabricação de bobinas de madeira para indústrias de caboselétricos e entre os maiores grupos florestais do Brasil, aposta em um novo segmento: filmesstretch e hood stretch. O lançamento dessa grande novidade acontece na Brasilpack 2008,onde a empresa apresenta sua nova linha: o filme Stretch, para aplicação manual e máquina,produzido em máquina de última geração com tecnologia cast; e o Hood Stretch, filmeretraível que substitui o atual filme termoencolhivel, dispensando a necessidade de aquecimentocom gás ou energia elétrica, simplificando o processo e reduzindo os gastos com a aplicação.Todos os produtos fabricados com matéria 100% virgem e de alta qualidade.

O supervisor comercial da divisão de plásticos da Madem, Flavio Mierlo, informa queforam feitos investimentos para garantir o fornecimento de filmes competitivos e de classeinternacional. “Vamos entrar nesse mercado com a mesma seriedade e determinação quesempre tivemos ao enfrentar novos desafios. Esse é o espírito Madem!”, afirma Mierlo.

De fato, competitividade está no sangue da empresa. Com mais de 58 anos de know howno segmento de embalagens, hoje a Madem é líder mundial na fabricação de bobinas demadeira para indústrias de cabos elétricos e entre os maiores grupos florestais do Brasil.

Fundada em 1949, sediada em Garibaldi, Rio Grande do Sul, a empresa possui mais de800 funcionários diretos e seis unidades fabris no Brasil e exterior, para distribuir seus produtospara mais de 40 países.

A Steelserv apresenta na Brasilpack 2008 as novaslinhas de fitas adesivas dupla-face para Flexografia“Duploflex Ultra” e “Duploflex Select”, fabricadaspela Lohmann para utilização em máquinas flexo-gráficas de alta velocidade. As linhas foram desen-volvidas para atingir maior longevidade, per-formance, resiliência e fidelidade de reprodução dasimagens - acompanhando as tendências de velo-cidade das máquinas de impressão flexográficaintroduzidas recentemente ao mercado internacional.

A linha “Duploflex Ultra” difere-se por possuirum novo adesivo acrílico de tack ligeiramente superiorao adesivo da linha “Duploflex Plus” (comercializadano Brasil desde 2004 com exclusividade pelaSteelserv). Esta nova geração de adesivos garante asegurança e longevidade da fita, mesmo emimpressões de velocidade extrema.

A linha “Duploflex Select”, além de possuir oadesivo diferenciado da linha “Duploflex Ultra”,traz também uma nova tecnologia exclusiva deespuma compressível, capaz de garantir a fidelidadena reprodução das imagens, mesmo submetida àsaltas velocidades das máquinas de impressão deúltima geração.

MADEM APOSMADEM APOSMADEM APOSMADEM APOSMADEM APOSTTTTTA EM FILMESA EM FILMESA EM FILMESA EM FILMESA EM FILMESSSSSSTRETTRETTRETTRETTRETCCCCCH E HOOD SH E HOOD SH E HOOD SH E HOOD SH E HOOD STRETTRETTRETTRETTRETCCCCCHHHHH

NONONONONOVIDVIDVIDVIDVIDADES DADES DADES DADES DADES DA STEELA STEELA STEELA STEELA STEELSERSERSERSERSERVVVVV

Para a Steelserv, o produto pode substituirgradativamente a linha “DuploFlex Plus”, na medidaem que as novas máquinas flexográficas de altavelocidade se consolidem no mercado brasileiro,reafirmando o compromisso da Steelserv em estarsempre à frente das principais inovações tecnológicasde repercussão internacional.

Steelserv: Sediada em São Paulo, a Steelserv atuano mercado brasileiro há dez anos, com repre-sentações em todas as regiões do Brasil, importandoe comercializando produtos de qualidade e marcasreconhecidas internacionalmente. A linha de pro-dutos conta com Lâminas Raspadoras, Fitas Dupla-Face, Lâminas Cortantes e Soluções de Limpeza paraCilindros Anilox, entre outros suprimentos paraindústrias de impressão em rotogravura e flexografia.

Lohmann: A Lohmann é uma empresa esta-belecida desde 1851, sediada em Neuwied(Alemanha), reconhecida mundialmente como fabri-cante e convertedora de fitas adesivas. Hoje, possuisubsidiárias em diversos países como Austrália,China, França, Grã-Bretanha, Itália, Polônia,Espanha, Suécia e Estados Unidos, contandotambém com representantes diretos em mais decinqüenta países.

Novas linhas de fitas para flexografia da Lohmann serãoapresentadas na Brasilpack 2008 pela Steelserv

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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55mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial vitrine

A Tidland do Brasil, empresa pertencenteao grupo Maxcess Internacional, estámostrando vários produtos na SemanaInternacional da Embalagem, Impressão eLogística 2008:

EIXO EXPANSIVO “ULTRA-LEVE”Eixos pneumáticos de diâmetro 3" e 6",

de peso reduzido, para manuseio sem esforçoem rebobinadeiras, impressoras, laminadoras,etc...

EIXO PNEUMÁTICO DIFERENCIALEspecialmente projetado para o

enrolamento de filmes plásticos, auto-adesivos, etc., diminuindo-se considera-velmente o tempo de acerto da máquina.

SUPORTE DE FACAS / EIXOS CONTRA FACAPodemos modernizar gradualmente o

sistema de corte de sua rebobinadeira.

SISTEMA DE REMOÇÃO DE PÓPara retirar pó e outros contaminantes da

superfície da folha.

EMBALAGEM DE BOBINASManuseio, movimentação e embalagem de

bobinas de materiais flexíveis.

TIDLTIDLTIDLTIDLTIDLAND DO BRASIL MOSAND DO BRASIL MOSAND DO BRASIL MOSAND DO BRASIL MOSAND DO BRASIL MOSTRATRATRATRATRADIFERENTES LINHASDIFERENTES LINHASDIFERENTES LINHASDIFERENTES LINHASDIFERENTES LINHAS

SISTEMA DE INSPEÇÃOE DETECÇÃO DE DEFEITOS.

Detecção de defeitos 100%de tempo; 100% da banda.

A linha de produtos da Tidland incluieixos e castanhas pneumáticas; estangas degrande diâmetro; cabeçotes paradesenroladeiras sem eixos; eixos contra faca;sistemas de corte longitudinal; sistemas paramovimentação e embalagem de bobinas;sistemas de aspiração de pó, além de serviçosde reforma e modernização de rebobinadeirase cortadeiras. A empresa possui 8 fábricas nomundo e é certificada ISO 9001 desde 1995.

55mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

Page 56: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

5656 pesquisa

BRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRO ESO ESO ESO ESO ESTTTTTÁÁÁÁÁBRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRBRASILEIRO ESO ESO ESO ESO ESTTTTTÁÁÁÁÁ

MAIS OMAIS OMAIS OMAIS OMAIS OTIMISTIMISTIMISTIMISTIMISTTTTTA!A!A!A!A!MAIS OMAIS OMAIS OMAIS OMAIS OTIMISTIMISTIMISTIMISTIMISTTTTTA!A!A!A!A!

e acordo com recente pesquisa CNI-Ibope, para 50% da população a vida

melhorou nos últimos dois anos. Sim, obrasileiro está mais otimista com relação a suaprópria vida. Do total de entrevistados, 37%afirmam que nada mudou e apenas 12% dosbrasileiros consideram que sua vida pessoalpiorou no período.

A pesquisa mostra também que há melhorana expectativa do povo em relação àeconomia. “Na projeção para os próximosseis meses, cai de 52% para 49% o contingentedos que acreditam que a inflação irá crescer, esobe de 28% para 31% os que acreditam quehaverá redução de preços”, informa a pes-quisa.

O número de brasileiros que consideramo governo federal ótimo ou bom aumentoutrês pontos percentuais no último trimestre fr2007, subindo de 48% em setembro para 51%em dezembro. O estudo mostra que a

avaliação do governo Lula permanece positivaem todos os segmentos, mas é melhor entre apopulação com menor escolaridade e nível derenda. Entre os que estudaram até a quartasérie do ensino fundamental, 60% consideramo governo ótimo ou bom.

Esse número cai para 38% entre osentrevistados com ensino superior completo.Entre os brasileiros que ganham até um saláriomínimo, 59% consideram o governo ótimoou bom. Entre os que recebem mais de 10salários mínimos, só 37% têm a mesmaavaliação.

A nota média que a população dá aogoverno ficou em 6,6 em dezembro último, amesma de setembro. A confiança no presidenteLula também continua alta e permanece em60%. Mesmo assim, os brasileiros avaliam que,no último trimestre do ano, a atuação dogoverno piorou nas áreas de segurança públicae de política de impostos, e melhorou nas áreasde combate ao desemprego, à fome e àpobreza, saúde e educação e meio ambiente.

A pesquisa CNI-Ibope foi feita no final de2007 com 2.002 pessoas em 14 municípiosdo país. A margem de erro é de dois pontospercentuais e o grau de confiança, de 95%. Apesquisa foi divulgada em 2008. .Fonte: CNI.

D

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57mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial 57mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial pesquisa

MISMISMISMISMISTTTTTA!A!A!A!A!MISMISMISMISMISTTTTTA!A!A!A!A!ano de 2007 pode ser considerado umdos melhores para o brasileiro, com

estabilidade de preços, emprego e renda, obolso do consumidor ainda foi beneficiadocom uma mudança de comportamento: obrasileiro parece estar se tornando menosimpulsivo e mais atento às liquidações epromoções, segundo mostrou pesquisa IbopeMídia - Target Group Index.

A pesquisa mostrou que 81% dos homenssempre procuram ofertas e descontos.Conhecidas por serem consumistas, as mu-lheres ficaram apenas um ponto percentualatrás (80%). Se separarmos por classes sociais,a ABC (82%) busca mais descontos e ofertasque as classes mais baixas DE (80%). A médiade quem procura por descontos e ofertasficou em 80%.

Os dados foram coletados entre indivíduosde 12 a 64 anos nas principais regiõesmetropolitanas do país.

Procura por preços baixosUm outro aspecto que mostra mais cuidado

com o dinheiro é a procura por preços baixosno momento de realizar a compra. Na média,74% das pessoas disseram fazer isto, emproporção maior entre os homens (75%) doque entre as mulheres (74%). Na análise dasclasses sociais, se sobressai a DE, com 77%das pessoas que responderam que procuramvalores mais em conta.

Quando o produto é caro, por sua vez, amaioria dos brasileiros, ou 54%, disse queplaneja a compra. Neste caso, homens emulheres atingiram o mesmo percentual derespostas, com 64% cada um. A classe C foi adestaque em planejamento de compra deprodutos que pesam mais no bolso, com 74%que afirmaram pensar bastante antes daaquisição.

Em seguida, estão a classe AB, com 64%das respostas, e as classes sociais DE, comapenas um ponto percentual a menos (63%).

A importância da marcaOs dados ainda mostraram que o brasileiro

sempre procura a marca na embalagem doproduto, com 63% que responderam positivoà questão. Os homens, por sua vez, se destacamnesta prática, com 67% de respostas, ante 65%das mulheres. A classe C é a que mais busca amarca, com 71%, enquanto nas classes AB eDE, os percentuais foram de 69% e 67%, res-pectivamente.

O consumidor ainda se mostrou fiel (68%),prática mais comum entre os homens (68%)do que entre as mulheres (67%). A classe Cmais uma vez é destaque, mas agora emfidelidade, com 73% das respostas. Outros60% dos respondentes disseram gostar dasmarcas mais tradicionais.

Ainda no assunto marca, experimentar émais comum para os homens (53%) do quepara as mulheres (48%), enquanto a médiaficou em 55% dos respondentes, os quaismudam frequente-mente para variar econhecer os produtosnovos lançados nomercado.

Impulso no supermer-cado

Por mais que o bra-sileiro tenha tomado maisconsciência sobre aimportância do dinheiro, etenha pesquisado mais nomomento da compra, aindaexistem aquelas pessoas quenão pensam duas vezes antesde colocar um produto nocarrinho do supermercado. Apesquisa mostrou que elassomam 35% dos respondentes.Fonte: Ibope.

NAS CNAS CNAS CNAS CNAS COMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOSOSOSOSOSIMPULIMPULIMPULIMPULIMPULSIVSIVSIVSIVSIVOOOOO E MAIS AE MAIS AE MAIS AE MAIS AE MAIS ATENTTENTTENTTENTTENTOOOOOÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕES

NAS CNAS CNAS CNAS CNAS COMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOMPRAS: MENOSOSOSOSOSIMPULIMPULIMPULIMPULIMPULSIVSIVSIVSIVSIVOOOOO E MAIS AE MAIS AE MAIS AE MAIS AE MAIS ATENTTENTTENTTENTTENTOOOOOÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESÀS PROMOÇÕESS

Page 58: Revista Mercado Empresarial - Brasilpack

58

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59mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

A companhia anunciou também o lan-çamento de uma resina com nanotecnologia aser aplicada em dutos de sistemas de arcondicionado veicular. O lançamento,anunciado em parceria com a Muller, tempropriedade anti-microbiana. Amostras doproduto já estão sendo apresentadas àsmontadoras.

O mercado de cosméticos é um dos quemais se utiliza hoje da nanotecnologia.Pensando nisso, a Nova Petroquímicadesenvolveu uma resina nanoestruturada queoferece transparência ao produto e, aindaassim, proteção contra a ação dos raios ultra-violeta. Cláudio Marcondes explica que essematerial deverá substituir a necessidade deembalagens no tom âmbar. “O produto ficará

tecnologia

“A Suzano

Petroquímica, hoje

Nova

Petroquímica,

saiu na frente no

que diz respeito

às pesquisas em

nanotecnologia, o

que nos qualifica

cada vez mais

para atuarmos em

mercados

estratégicos”.

NONONONONOVVVVVA PETRA PETRA PETRA PETRA PETROQUÍMICOQUÍMICOQUÍMICOQUÍMICOQUÍMICA ANUNA ANUNA ANUNA ANUNA ANUNCIACIACIACIACIAQUQUQUQUQUAAAAATRTRTRTRTRO LO LO LO LO LANANANANANÇÇÇÇÇAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOS COS COS COS COS COMOMOMOMOM

As resinas nanoestruturadas ganham propriedades bactericida, antimicrobiana,anti-chamas, resistência ao impacto e à ação da luz.

Nova Petroquímica (antiga SuzanoPetroquímica) lança quatro resinas com

nanotecnologia aplicada, que garante a cadauma delas propriedades específicas paraatenderem mercados diversos, como oautomotivo, alimentício, de cosméticos, entreoutros. Uma das novidades é uma resina empolipropileno nanoestruturada com argila, quetem a função de melhorar a propriedademecânica do produto. Segundo CláudioMarcondes, gerente de desenvolvimento deNovos Produtos da Nova Petroquímica, aresina ganha forte resistência ao impacto e podeser aplicada em soluções que demandemresistência ao impacto, à baixas temperaturas,soluções de engenharia, entre outras.

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A

NNNNNANANANANANOOOOOTECNTECNTECNTECNTECNOLOLOLOLOLOGIAOGIAOGIAOGIAOGIA

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60

à mostra sem nenhum risco de dano”. Alémda indústria de cosméticos, a resina serádestinada às indústrias de alimentos e química.

A nanoestrutura conferiu, ainda acaracterística anti-chama à resina. SegundoMarcondes, esse material poderá ser usado emveículos, televisores, microcomputadores, fios,cabos e móveis.

Considerada por especialistas a 5ª Revo-lução Industrial, a nanotecnologia possibilita afabricação de produtos com característicasdiferenciadas, haja vista que os materiaispromovem alterações de propriedades emfunção do tamanho de suas partículas. Nesteprojeto trabalha-se com partículas na faixa deum bilionésimo de metro, nanômetrica.

Tradição em pesquisas sobre nanotecnologiaA Nova Petroquímica foi a primeira

petroquímica a lançar um portfolio de resinasnanotecnológicas, voltadas para o segmentoautomotivo e de embalagens, e em 2006 con-quistou sua primeira patente em nano-tecnologia junto ao Instituto Nacional dePatentes Industriais (INPI).

Com um Centro de Tecnologia, localizadoem Mauá, na Grande São Paulo, e com umaequipe de cientistas e doutores focados emconstantes pesquisas na área de nanotecnologia,a Nova Petroquímica atualmente conta comcerca de 150 projetos para novos mercadosem curso. A chamada Família Diya deprodutos abraça os desenvolvimentos da NovaPetroquímica em nanotecnologia.

Em maio de 2007, a Nova Petroquímicaem parceria com a Suggar, lançou o primeiroproduto para consumo de massa comnanotecnologia aplicada em polipropileno:

tecnologia

uma máquina de lavar com propriedadesbactericidas que deixam o ambiente dentro damáquina livre de contaminação. Ainda emmaio de 2007, lançou o primeiro produto comnanotecnologia voltado para o mercado têxtil.Trata-se de uma resina especial para afabricação de fios e fibras usados na produçãode colchões. O tecido tem característicabactericida e fungicida e já vem sendoproduzido comercialmente em parceria coma Döheler e a Castor.

Em setembro passado, assinou um acordocom a Financiadora de Estudos e Projetos(FINEP), a partir do qual recebeu um aportede R$ 508 mil, destinado a um projeto para odesenvolvimento de nanocompósitosestruturados com argila. Em dezembroúltimo, a Nova Petroquímica recebeu oPrêmio Abiquim de Tecnologia 2007, nacategoria Inovação, pelo o trabalho “Resinasespeciais de polipropileno com nanopartículasmetálicas”.

Para Sinclair Fittipaldi, gerente de marketingda Nova Petroquímica, investimentos emtecnologia de ponta e na qualificação de novosprodutos é de extrema importância para acompanhia. “A Suzano Petroquímica buscasempre levar a inovação e diversificação aomercado do polipropileno”, afirma oexecutivo. Segundo ele, a empresa estima umcrescimento de 20% ao ano em volume paraos desenvolvimentos de resinas nano-estruturadas, que fazem parte da família Diya.E complementa: “A Suzano Petroquímica saiuna frente no que diz respeito às pesquisas emnanotecnologia, o que nos qualifica cada vezmais para atuarmos em mercadosestratégicos”.

A Suzano Petroquímicapassa a se chamar Nova

Petroquímica após aconsolidação dos ativospetroquímicos da região

Sudeste.A empresa fabrica

polipropileno (PP),polietileno (PE) e

aromáticos.

!Sobre a NovaSobre a NovaSobre a NovaSobre a NovaSobre a NovaPetroquímicaPetroquímicaPetroquímicaPetroquímicaPetroquímica

60

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61mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial dicas de leitura

FABIO MESFABIO MESFABIO MESFABIO MESFABIO MESTRINER APRESENTTRINER APRESENTTRINER APRESENTTRINER APRESENTTRINER APRESENTA OA OA OA OA OINININININOOOOOVVVVVADOR PRADOR PRADOR PRADOR PRADOR PROGRAMA DEOGRAMA DEOGRAMA DEOGRAMA DEOGRAMA DEINTELIGÊNINTELIGÊNINTELIGÊNINTELIGÊNINTELIGÊNCIA DE EMBCIA DE EMBCIA DE EMBCIA DE EMBCIA DE EMBALALALALALAAAAAGEM®GEM®GEM®GEM®GEM®

embalagem, ao contrário do que seimagina, é resultado de um sistema

complexo e multidisciplinar, que envolve váriasáreas de uma empresa e grande rede deinterfaces, processos e operações. Por isso, deveser entendida como um recurso estratégico decompetitividade, alçada às esferas deplanejamento e incluída no plano estratégicoda administração.

Gestão estratégica de embalagem, publicado pelaEditora Pearson, sob o selo Financial Times/Prentice Hall, vem para auxiliar os profissionaisenvolvidos com a embalagem a entender essecomplexo sistema e a identificar suasnecessidades, para então aplicar de maneiraeficiente o Programa de Inteligência deEmbalagem®. Elaborado com maestria porFabio Mestriner e utilizado por ele comsucesso há anos, o programa auxilia a detectaros possíveis problemas presentes nosprodutos disponíveis no mercado, assim comoa desenvolver passo a passo a estratégia deembalagem mais adequada a cada um deles.

Indicado tanto para profissionais da áreade design quanto aos das áreas de marketing ecomunicações de qualquer empresa, o livrotambém é muito útil a todas as pessoas que seinteressem pelo tema e queiram aplicar ametodologia do Sistema de Embalagem emsuas atividades.

Fabio Mestriner é professor de pós-gra-duação e designer consagrado com váriaspremiações internacionais. Foi Presidente da

O programa

auxilia a detectar

os possíveis

problemas

presentes nos

produtos

disponíveis no

mercado, assim

como a

desenvolver

passo a passo a

estratégia de

embalagem mais

adequada a cada

um deles.

A

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Título: Título: Título: Título: Título: Gestão estratégica de embalagemAutor: Autor: Autor: Autor: Autor: Fabio MestrinerNúmero de pág.: Número de pág.: Número de pág.: Número de pág.: Número de pág.: 176EditEditEditEditEditorororororaaaaa: Pearson Education / 2007SeloSeloSeloSeloSelo: Financial Times/Prentice Hall

A EditA EditA EditA EditA Editororororora Pa Pa Pa Pa Pearearearearearsonsonsonsonson está presente em 50países, oferecendo conteúdo de qualidadepara estudantes e instituições de ensino em 13idiomas. Instalada no Brasil desde 1996, aPearson publica livros nas áreas de ensino dalíngua inglesa, com o selo Longman;informática, com o selo Makron Books; negócios,com o selo Financial Times/Prentice Hall, euniversitária, com os selos Prentice Hall eAddison Wesley.

Associação Brasileira de Embalagem erepresentante do Brasil na World PackagingOrganisation (WPO).

mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !

dicas de leitura

Para ganhar a

atenção do

consumidor em

uma era cada vez

mais competitiva,

o design da

embalagem, que

sempre foi

importante, agora

se tornou crucial

stratégias do Design de Embalagens introduzprioridades e oportunidades ao design

de embalagens atuais. A tecnologia avançousobre o espectro total da embalagem, in-cluindo materiais e métodos com impacto nametodologia do design e introduziu uma novageração de materiais, permeando a perspectivade embalagens inteligentes com o potencial deinteração com o usuário individual e seuambiente doméstico e com a consciência am-biental.

O comportamento do consumidor éenfatizado em todo o livro, que está em sua 2ªedição. Estamos experimentando uma era deescolhas sem paralelo, em que variantes demarcas e de produtos proliferam, e a com-petição é ferrenha; por isso a embalagem nuncaprecisou se esforçar tanto para ganhar atençãodo consumidor. O design da embalagemsempre foi importante nesse processo, e agorase tornou crucial.

ESESESESESTRATRATRATRATRATÉGIAS DO DESIGN DE EMBTÉGIAS DO DESIGN DE EMBTÉGIAS DO DESIGN DE EMBTÉGIAS DO DESIGN DE EMBTÉGIAS DO DESIGN DE EMBALALALALALAAAAAGEM, DEGEM, DEGEM, DEGEM, DEGEM, DEBILL STEWBILL STEWBILL STEWBILL STEWBILL STEWARARARARARTTTTT, ENF, ENF, ENF, ENF, ENFAAAAATIZA O CTIZA O CTIZA O CTIZA O CTIZA O COMPOROMPOROMPOROMPOROMPORTTTTTAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOODO CDO CDO CDO CDO CONSUMIDORONSUMIDORONSUMIDORONSUMIDORONSUMIDOR

Título: Título: Título: Título: Título: Estratégias do Design de EmbalagensEditora: Editora: Editora: Editora: Editora: Edgard Blücher / 2006PPPPPáginas: áginas: áginas: áginas: áginas: 196Formato: Formato: Formato: Formato: Formato: 17x24 cmAno de Publicação: Ano de Publicação: Ano de Publicação: Ano de Publicação: Ano de Publicação: 2006

A Editora Edgard Blücher, fundada em 1957,agora sob o comando da segunda geraçãodos Blücher, é especializada na publicação delivros nas áreas de engenharia, tecnologia eciência, dando atenção especial ao autornacional.

E

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63mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial dicas de leitura

DESIGN NO BRASIL:DESIGN NO BRASIL:DESIGN NO BRASIL:DESIGN NO BRASIL:DESIGN NO BRASIL:ORIGENS E INSORIGENS E INSORIGENS E INSORIGENS E INSORIGENS E INSTTTTTALALALALALAAAAAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃO, DEO, DEO, DEO, DEO, DELUCY NIEMEYER, CLUCY NIEMEYER, CLUCY NIEMEYER, CLUCY NIEMEYER, CLUCY NIEMEYER, CHEGHEGHEGHEGHEGA ÀA ÀA ÀA ÀA À4ª. EDIÇÃ4ª. EDIÇÃ4ª. EDIÇÃ4ª. EDIÇÃ4ª. EDIÇÃOOOOO

o livro com selo da 2AB Editora, a autora atravessa41 anos da história do país tendo como enfoque o

processo de institucionalização do design brasileiro, desdeas primeiras iniciativas de criação de cursos (como o IAC,em São Paulo, em 1951), à implantação da Esdi em 1962 eao modelo adotado pela escola pioneira, analisando-o até1992.

A obra é recheada de histórias pouco divulgadas dosbastidores do design e faz críticas severas ao modelo deensino de design adotado no país, bem como à concepçãode design que ele forjou. Traz ainda uma visão histórica dainstitucionalização do design na Europa (art noveau, artsand crafts etc), dos modelos de ensino alemães (Bauhaus eUlm) e do processo de industrialização no Brasil. Incluiuma relação de todos os professores que lecionaram naEsdi até 1992 e índice onomástico.

Lucy Niemeyer aprendeu desde cedo o significado dosobrenome que carrega. No entanto, longe de ater-se aofato de integrar uma das mais tradicionais famílias cariocas,construiu uma sólida carreira na área do design gráfico e,desde a segunda metade dos anos 1980, passou a dedicar-se à pesquisa acadêmica e à atividade docente. É doutoraem Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e professorada Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), além delecionar na PUC-Rio. É autora, também, de Tipografia: Umaapresentação, e Elementos de semiótica aplicados ao design, amboseditados pela 2AB. Integra o Comitê Organizador dosCongressos Internacionais de Pesquisa em Design, e épresidente do IBDesign (Instituto Brasileiro do Design).

N

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Título: Título: Título: Título: Título: Design no Brasil: Origens e InstalaçãoEditora: Editora: Editora: Editora: Editora: 2ABPPPPPáginas:áginas:áginas:áginas:áginas: 136Formato:Formato:Formato:Formato:Formato: 14x21cmIlustrações em P&B

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Título: Título: Título: Título: Título: Em Design: do virtual ao digitalEditora: Editora: Editora: Editora: Editora: Demais Editora / Rio Books / 2002PPPPPáginas:áginas:áginas:áginas:áginas: 110

DO VIRDO VIRDO VIRDO VIRDO VIRTUTUTUTUTUAL AAL AAL AAL AAL AO DIGITO DIGITO DIGITO DIGITO DIGITAL,AL,AL,AL,AL,ÁLÁLÁLÁLÁLVVVVVARARARARARO GUILLERMOO GUILLERMOO GUILLERMOO GUILLERMOO GUILLERMODISCUTE ODISCUTE ODISCUTE ODISCUTE ODISCUTE O“F“F“F“F“FAZER DESIGN”AZER DESIGN”AZER DESIGN”AZER DESIGN”AZER DESIGN”

ste primeiro livro do designer Alvaro Guillermoaborda a relação entre o design e a tecnologia,

posicionando o leitor sobre o que é design, seus conceitose mudanças até os dias de hoje. Na obra, o autor discute o“fazer design” e os rumos da profissão a partir do avançotecnológico dos últimos anos. Através de uma linguagemclara, estudantes de design, educadores, webdesigners,enfim, profissionais da área ou interessados, irão conheceraspectos importantes, que vão desde a escolha do termodesign para definir a abrangência do estudo, passando pelarelevância da Escola Bauhaus, precursora na arte de fazercom que produtos criados há quase um século continuema ser objetos do desejo.

O texto de Guillermo (autor das famosas nadadeirasidealizadas em parceria com o nadador Gustavo Borges)mostra que o design tem facilitado muito o uso das novastecnologias. “Os equipamentos ficaram mais fáceis deserem utilizados e mais “amigáveis”. O mesmo ocorreucom os softwares que acompanhados da imagem, ficarammais acessíveis. A revolução que foi o sistema Mac eWindows, baseados em linguagem de ícones, nada mais édo que design de imagens”, explica Guillermo.

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64 dicas de leitura

PLPLPLPLPLANEJANEJANEJANEJANEJAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTO DE EMBO DE EMBO DE EMBO DE EMBO DE EMBALALALALALAAAAAGENS DE PGENS DE PGENS DE PGENS DE PGENS DE PAPEL APEL APEL APEL APEL DEDEDEDEDEJOSÉ LUIS PEREIRA: MUITJOSÉ LUIS PEREIRA: MUITJOSÉ LUIS PEREIRA: MUITJOSÉ LUIS PEREIRA: MUITJOSÉ LUIS PEREIRA: MUITO ALÉMO ALÉMO ALÉMO ALÉMO ALÉM DE UM MANUDE UM MANUDE UM MANUDE UM MANUDE UM MANUALALALALALTÉCNICTÉCNICTÉCNICTÉCNICTÉCNICOOOOO

ma visão abrangente e consistente do universo dodesign de embalagens em papel, do projeto à

produção: os diversos tipos de embalagem, diagramasestruturais, a organização do briefing, os aspectos demarketing, as implicações da psicologia da percepção, osprocessos de produção, as questões ecológicas envolvidas.Inclui ainda relação completa das normas da ABNT e linksna Internet sobre o assunto. Porém, sem abandonar seuperfil de manual técnico sobre esta área cada vez maispresente para o designer, Planejamento de Embalagens de Papeltambém aborda os aspectos culturais e sociais da questão.“As embalagens, por meio de seu design formal e gráfico”,observa o Autor, “correspondem ou não ao valorsubstancial que possuem, superando ou frustrando asexpectativas dos indivíduos. A partir delas, podemos

U

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA !Título: Título: Título: Título: Título: Planejamento de Embalagens de PapelEditora: Editora: Editora: Editora: Editora: 2ABPPPPPáginas:áginas:áginas:áginas:áginas: 96

observar aspectos da cultura, dopadrão social, do carinho, da estima,da confiança que elas e seus respectivosconteúdos transmitem aspectos psico-sociais contidos nas embalagens, nosobjetos que elas envolvem, de seuscriadores e para quem estas serãoenviadas”.

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65mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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A Açoespecial está lançando no mercado brasileiroum novo conceito no fornecimento de aços para moldes.A Açoespecial torna-se o primeiro Centro de Excelênciaem distribuição de aços para moldes do Brasil.

O Centro de Excelência foi formado para que dentrodesta categoria de aços para moldes, os seus clientespossam encontrar o que há de melhor nas Usinasmundiais em aços para moldes, em um só lugar.

Através de controle próprio e diferenciado daliberação de seus produtos com ensaios de dureza eultra-som, a Açoespecial alia a qualidade dos produtospor ela fornecidos com toda a sua experiência em proldo melhor resultado que seus clientes podem esperardessa classe de materiais.

Hoje a AÇOESPECIAL tem exclusividade dedistribuição dos aços das mais renomadas usinaseuropéias no cenário internacional, tais como a ItalianaLUCCHINI SIDERMECCANICA, nos blocos forja-dos e materiais ESR; a Alemã Dillinger Hute nas chapasde P20(DIMO 2311)(DIMO 42M), com excelenteacabamento superficial e baixíssimo sobre metal (neces-sário para se obter a espessura final da peça) e de suaúltima aliada exclusiva; a Francesa Industeel, assim comoa Dillinger, também pertencente ao enorme grupoArcelor Mital, trazendo a patenteada família Superplastao mercado brasileiro. O Departamento de Engª de

Materiais está apto a auxiliar o cliente na melhoraplicação de cada produto.

Tudo isso fica fortalecido com as linhas de doisgrandes parceiros nacionais: - em primeiro lugar, hámuitos anos, a parceria forte com a Aços Gerdau, ondeo desenvolvimento conjunto de ligas para moldes comlançamento previsto para o segundo semestre deste ano,já se insere no contexto de AÇOECOLÓGICOrevolucionando o enfoque da futura produção de açospara moldes; - e finalizando a mais recente parceria na-cional com a empresa Villares Metals, que dispensa apre-sentações, e não poderia faltar em um Centro de Exce-lência em aços para moldes.

Com todas essas inovações a Açoespecial continuabuscando novidades nesse seguimento de aços paramoldes visando melhores rendimentos em termos deusinabilidade, troca térmica (inseridos no contexto deAçoecológico e acabamento, sempre trazendo vantagensaos seus clientes,mesmo no quesito preço. Solicitemaiores informações ao Departamento de Engenhariada Açoespecial.

Sandra Cominotti Garrido

release

AAAAAÇOECÇOECÇOECÇOECÇOECOLOLOLOLOLÓGICÓGICÓGICÓGICÓGICOOOOO

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67mercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarialmercado empresarial

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