Revista Negócios - Ed. 06

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das associações empresariais do Vale do Itapocu A marca da eficiência Leistung, fabricante de ventiladores pulmonares eletrônicos, vira referência sob a batuta de Marcelo Fernández Tecnologia: Sulpack Embalagens investe no mercado biodegradável Entrevista: Casildo Maldaner fala das ações do BRDE pelo Vale Ano 2 | nº 6 Abril e maio de 2010 R$ 8,90

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Revista empresarial da ACIJS, de Jaragúa do Sul. Produzida Pela Mundi Editora. Blumenau / SC

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das associações empresariais do Vale do Itapocu

A marca da eficiênciaLeistung, fabricante de ventiladores pulmonares eletrônicos, vira referência sob a batuta de Marcelo Fernández

Tecnologia: Sulpack Embalagens investe no mercado biodegradável Entrevista: Casildo Maldaner fala das ações do BRDE pelo Vale

Ano 2 | nº 6Abril e maio de 2010

R$ 8,90

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Nosso município está viven-do um grande momento de crescimento, com no-vas empresas se instalando e também com a amplia-

ção das já existentes. Com isso, temos que perceber que, cada vez mais, o setor de comércio e serviços se de-senvolve. Quando uma indústria se instala no município, todos ganham, seja o Poder Público, com maior arre-cadação de impostos, seja o comércio, que acaba vendendo mais em virtu-de de novos empregos gerados com este novo empreendimento. Muitas vezes, novos investimentos se tornam viáveis por conversas com as entida-des empresariais, que fazem o papel de fomentar a instalação e ampliação de empresas.

Muitos querem saber qual o papel de uma entidade empresarial, princi-palmente os associados nos pergun-tam. Bem, temos o objetivo bem cla-ro: defender os interesses da classe empresarial. Temos também os ser-viços oferecidos, como: o Util Card, Serasa, marcas e patentes, e outros, mas acredito que o principal foco de uma entidade seja a união em torno de um melhor ambiente de negócios. Precisamos estar unidos para que pos-samos solicitar melhor infraestrutura para a cidade.

Quando falamos em infraestrutura, não falamos apenas em rodovias. Claro que precisamos de melhores rodovias para podermos distribuir a nossa pro-dução e a circulação de veículos sem maiores problemas, pois o trânsito está cada vez tomando mais tempo de deslocamento entre nossa região, mas falamos também em energia elétrica, pois o crescimento de nosso Município demanda maior capacidade de distri-buição de energia. Porém, a empresa responsável pela energia, que no nos-so caso é a Celesc, não está atenden-do nossas solicitações. Realizamos um

estudo de consumo futuro, colocando para eles que não podemos esperar que tenhamos a carga toda tomada e depois aguardar um investimento para ampliação, que pode demorar muito tempo para acontecer. Cobramos tam-bém melhor atendimento e uma solu-ção para as constantes quedas de ener-gia que estão acontecendo. Também temos a questão da telefonia e inter-net, cujos investimentos deveriam ser feitos conforme a necessidade, porém, isto não está acontecendo. Realizamos um levantamento de quantas portas de ADSL já temos e qual seria nossa neces-sidade, levamos ao conhecimento do representante, em Florianópolis, mas nossa resposta foi que, de momento, não há previsão de investimentos. Na questão da segurança pública, estamos crescendo e o efetivo policial está dimi-nuindo. Qual é a solução que os órgão responsáveis estão tomando quanto a isto? Cada vez mais assaltos a comér-cios, indústrias e a casas de pessoas co-muns estão acontecendo e nenhuma providência está sendo tomada.

Estaremos sempre cobrando os as-suntos acima mencionados, mas fica um sentimento de muitas vezes pedir-mos soluções para assuntos que de-

veriam ser melhores executados, seja pelo Poder Público ou por uma empre-sa privada, sendo que quem irá receber os lucros destas solicitações são os que menos estão preocupados em solucio-nar os problemas. Precisamos cobrar a melhor distribuição de recursos estadu-ais e federais para nossa região. Nossa arrecadação está entre as primeiras do Estado, mas a contrapartida de investi-mento não está sendo desta forma.

Leandro Bauer, presidente da

Associação Empresarial de Schroeder (ACIAS)

É hora de crescer

editorial

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Menegotti Indústrias Metalúrgicas, com sede em Schroeder, completa 70 anos com extensa programação e lançamento de livro que conta a trajetória do complexo industrial catarinense.

22. Potência do Vale faz 70 anosA Sulpack Embalagens, de Guaramirim, adotou o uso deresina oxi-biodegradável, matéria-prima ecológica que reduz o tempo de degradação de sacolas e embalagens.

26. A indústria da natureza

Tecnologia de ponta da Leistung, de Jaraguá do Sul, torna a fabricante de ventiladores pulmonares eletrônicos uma referência no mercado de produtos para o sistema hospitalar. Marcelo Fernández, um dos sócios da empresa, conta os planos da indústria para o futuro.

08.Referência na área hospitalar

sumário

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Casildo Maldaner fala dos planos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), instituição financeira pública com atuação nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul - podendo financiar projetos em São Paulo e Mato Grosso do Sul - que tem como missão promover o desenvolvimento econômico e social.

16. Entrevista

O desafio da região é fazer com que os municípios tenham voz no parlamento, seja no plano estadual ou federal, com representantes na Assembleia Legislativa e Câmara Federal.

11. Mais representatividade

Empossados nos meses de março e abril, presidentes das Associação Empresariais do Vale do Itapocu defendem o desenvolvimento sustentável e a representatividade regional.

30. A posse das ACIs do Vale

Conselho EditorialBeatriz Zimmermann (ACIJS)Jean Carlo Chilomer (ACIAC)

Francisco Ricardo Schiochet (ACIAS)Rogério Souza Silva (ACIAG)

Ronaldo Corrêa (CEJAS)Danielle Fuchs (Mundi Editora)

Edição Danielle Fuchs (SC 01233 JP)

[email protected]

Texto Livre Serviços de Imprensa Fotos

Ronaldo Corrêa, Flávio Ueta, Alexandre Eggert e divulgação

Foto de capa Manipulação sobre a imagem de Alexandre Eggert

Gerente de Arte e Desenvolvimento Rui Rodolfo Stüpp

[email protected]çãoTiago de Jesus

Gerente comercial Eduardo Bellidio

[email protected] Comercial

Denilson Mezadri [email protected]

Editora-chefe Danielle Fuchs

[email protected] executivo

Niclas Mund [email protected]

Rua Almirante Barroso, 712 - Sala 2 Vila Nova - Blumenau/SC - CEP. 89.035-401

Tel.: (47) 3035-5500 - www.mundieditora.com.br

Esta é uma publicação das associações empresariais do Vale do Itapocu: Jaraguá do Sul (ACIJS), Corupá (ACIAC), Guaramirim (ACIAG), e Schroeder (ACIAS). Mais informações no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul (CEJAS), na

Rua Octaviano Lombardi, 100 – (47) 3275-7000.

TIRAGEM 3.000 exemplares

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A famosa TI (Tecnologia da Informação), amplamente divulgada por empresas e instituições financeiras, vem trazendo sempre novidades

ao nosso cotidiano. As instituições finan-ceiras estão na dianteira desta fase, e os investimentos são necessários para supor-tar o movimento de expansão do sistema financeiro e para a melhoria de gestão de risco de crédito, sempre com o intuito de elevar eficiência e rentabilidade.

No início da década de 1990, co-meçou-se com a inserção do código de barras nos boletos de cobrança. Isso permitiu que a compensação fos-se realizada de forma eletrônica, sem o trânsito do documento físico pela compensação. Mas o cliente conti-nuou recebendo em casa ou na em-presa os boletos em papel que subs-tituem duplicatas, notas promissórias, letras de câmbio, recibos ou cheques.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) inovou no dia 19 de outu-bro com o início das operações do Dé-bito Direto Autorizado (DDA) - serviço eletrônico de apresentação de bole-tos, que facilita o controle de contas a pagar. O sistema não possui similares no mundo e, por isso, tem desperta-do o interesse do setor bancário de outros países. Já no primeiro dia de funcionamento mais de 1 milhão de correntistas se cadastraram no serviço de Débito Direto Autorizado (DDA). Isso é fruto dos grandes investimentos na área de tecnologia da informação dos bancos brasileiros que atingiram R$ 16,195 bilhões em 2008. Do total, R$ 6,4 bilhões foram aplicados em in-

vestimentos tecnológicos. O montan-te representa 40% dos recursos de TI. Outro número que impressiona é a marca de 32,5 milhões de contas de internet banking, em 2008, um volu-me de transações de aproximadamen-te 14 bilhões registradas nos 12 meses. Na prática, funciona assim: o devedor deve se cadastrar como sacado ele-trônico em um ou mais bancos de seu relacionamento. O cliente solicita o seu cadastramento em cada banco

escolhido. O cadastramento no DDA não significa que as suas contas serão pagas automaticamente. Para que o pagamento seja realizado é necessá-rio que você acesse um dos canais de relacionamento do banco, verifique se há boletos a serem pagos e autorize ou agende o pagamento dos respec-tivos boletos. Na hipótese de o cliente deixar de ser sacado eletrônico, deve solicitar o cancelamento em todos os bancos nos quais se cadastrou.

Dentre as vantagens, destacamos a rapidez em receber o boleto antes do vencimento, segurança no paga-mento, baixa possibilidade de fraudes e cobranças indevidas e a redução

da emissão de papel e impactos am-bientais. Como desvantagem, existe a possibilidade do serviço ser cobrado ou fazer parte de pacotes de serviços tarifa-dos. O consumidor deve ficar atento às datas de vencimento de seus boletos a fim de evitar constrangimentos e custos adicionais com juros e multas. Também o fato de imprimir o comprovante em casa pode significar um custo a mais ao cliente e ainda podemos dizer que este sistema é mais atraente para clientes que acessam suas contas via internet.

Com relação ao custo, é preciso fi-car atento. Os bancos afirmam que o débito automático não é tarifado. Se-gundo a Febraban, a maior parte dos bancos não cobrará tarifa dos corren-tistas que optarem por esse pagamen-to, mas é possível que o serviço tenha um custo para as empresas geradoras do boleto. De acordo com o Banco Central, não há regras específicas para o DDA, que segue a regulamentação geral das tarifas. Os bancos estão li-vres para fixar preços, desde que os valores sejam informados claramente ao consumidor.

Para finalizar, a TI será utilizada cada vez mais pela maioria da popu-lação, independente de classes sociais ou condições financeiras. As pessoas buscam facilidades, ganho de tempo e praticidade em transações financeiras.

direitos & deveres

DDA bancário

Gilberto RonchiPresidente da Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Guaramirim (Crevisc); Sócio e Contador da Guarami-rim Organização Contábil SS Ltda.; vice-presidente de Prestação de Serviços da ACIAG. Contatos: pelo número(47) 3373-0060 ou [email protected]

Fique por dentro das vantagens e desvantagens do novo serviço

Mais de 1 milhão de correntistas operarm com

DDA no primeiro dia de funcionamento

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canal aberto

O objetivo primordial é melhorar a gestão

pública, atuando como uma ferramenta

de fiscalização do uso correto do dinheiro público”

Roni Enara Rodrigues, diretora executiva do Observatório Social do Brasil, falando a empresários de Jaraguá do Sul e incentivando a criação do Observatório Social no Município

frase

A economia na região do Vale do Itapocu vai bem, mantendo o desempenho de 2009 mesmo com que-das ocasionadas como refle-xo da crise norte-americana. Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Re-cursos Humanos Regional Jaraguá do Sul junto ao Sine, agências de Recursos Humanos e empresas em geral, revela que há cerca de 3,5 mil vagas em aberto. Os setores com mais oferta são o de metalmecânica, vestuário e varejo. Como 2010 aparenta ser promissor, a expectativa é de que surjam ainda mais vagas.

em alta X em baixa

O presidente da ABRH, Luciano de Liz Barbosa (foto ao lado), diz que o grande problema é que as empresas encontram gargalo na hora de contratar. Ou falta gente qualificada ou não têm moradia suficiente para pessoas de fora. A Prefeitura busca alterna-tivas, como o programa federal “Minha casa, minha vida”, que já entregou 144 casas e pre-tende construir outras 228 em 2010. Mas ainda tem outro im-passe: encontrar locais para rea-locar famílias que perderam seus imóveis com as chuvas que vêm castigando a região.

Há empregos... ...mas faltam moradias

tribuna

Harry Schmelzer Jr, diretor-presi-dente da WEG, venceu pela segunda vez consecutiva o prêmio ‘Executivo de Valor’ organizado pelo jornal Valor Econômico, no segmento Máquinas e Equipamentos Industriais. Em abril, a empresa recebeu o prêmio que acontece pelo 10º ano e leva em con-sideração resultados, identificação de oportunidades de inovação e cresci-mento, além da reputação do profis-sional no mercado e sua capacidade de adaptação a setores e empresas. Esta é a segunda vez que Harry con-

quista o prêmio e a sétima que a WEG vence em 10 anos, as outras cinco foram conquistadas por Décio da Silva. “Receber esse prêmio e fazer parte dessa elite de executivos é uma responsabilidade. Estou aqui representando mais de 20 mil colaboradores, sem falar nos milhares de acionistas, clientes, fornecedores e a população das cidades onde temos fábricas”.

Em abril, a WEG comemorou outra conquista. A empresa passou a figu-rar na lista das marcas mais valiosas do Brasil, ranking realizado pelo quinto ano consecutivo pela Brand Finance, em parceria com a revista The Brander/IAM. A lista é liderada pelo Banco Bradesco e conta com nomes fortes do mercado nacional, nos mais diversos ramos de atuação. Assim como a WEG, entraram neste ano para o ranking das mais valiosas as marcas Cargill, Pepsi-co, Visa, Odebrecht, ArcelorMittal, Localiza, Banrisul e Microsoft. As marcas foram avaliadas por pesquisa quantitativa de mercado em nível nacional com 6.221 pessoas e base nos indicadores produtos e serviços, preço, marketing e comunicação, governança corporativa e responsabilidade socioambiental, pós-venda e canal de distribuição.

‘Executivo de Valor’ é da WEG

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Fundada há 10 anos em Córdoba, Argentina, a Leistung, que no idioma germânico quer dizer efi-ciência, não poderia ter

encontrado solo mais fértil para se instalar em terras brasileiras quando decidiu investir em busca de novos mercados no Cone Sul.

Fabricante de ventiladores pulmo-nares eletrônicos, a empresa se tor-nou referência no mercado de produ-tos para o sistema hospitalar graças à tecnologia de ponta que emprega nas duas plantas. Localizada na região de Nereu Ramos, no interior de Jaraguá do Sul, a empresa produz uma média de 70 máquinas por mês para aten-dimento pediátrico e adulto, princi-palmente para hospitais públicos em

praticamente todo o território nacio-nal. Voltados a áreas como Unidades de tratamento Intensivo (UTIs), Emer-gências e Serviços de Anestesiologia, são equipamentos indispensáveis à sobrevivência de pacientes de trau-mas, o que exige da empresa pesqui-sa constante por novas tecnologias.

Marcelo Fernández, um dos sócios da Leistung, conta que o mercado in-terno oferece muitas oportunidades de crescimento. “Hoje, 90% dos apa-relhos que fabricamos na unidade de Jaraguá vão para hospitais públicos. O governo tem investido bastante na área da saúde hospitalar, o que vem incrementando as vendas”, garante. Isto porque muitos hospitais ainda contam com aparelhos com mais de 40 anos de uso e a manutenção aca-

ba saindo mais cara do que a compra de novos equipamentos.

Mesmo sem revelar números de faturamento, segundo ele o desem-penho vem crescendo, em média, 150% nos últimos anos. Para aten-der a essa demanda, a empresa conta com uma equipe que cuida exclusiva-mente de licitações públicas e investe na qualificação dos 40 funcionários na fábrica de Nereu Ramos, entre profissionais que buscam a atualiza-ção de softwares e de consultores entre fisioterapeutas e médicos. “O objetivo é sempre buscar melhores resultados no suporte ao trabalho médico, o que nos tem garantido um nicho muito bom de mercado graças à confiança que alcançamos junto à classe médica”.

Fabricante de ventiladores pulmonares eletrônicos vira referência no mercado hospitalar

destaque empresarial

Sotaque de fora, qualidade brasileira

Marcelo Fernández aposta no

crescimento do mercado interno

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Em Jaraguá do Sul, a Leistung ocupa 1,1 mil metros quadrados de uma área total de mais de 10 mil m². A meta para os próximos dois anos é ampliar a planta em mais 500 m². A região é considerada pelo empresário como muito propícia aos objetivos da empresa, pois oferece tranquilidade e uma localização privilegiada para o es-coamento da produção via rodovias, portos e aeroportos. Dois nós, entre-tanto, preocupam Marcelo: a falta de maior qualificação da mão de obra e os problemas de telecomunicação, princi-palmente no acesso à internet. Como a empresa precisa ter agilidade no acom-panhamento de licitações públicas por todo o território nacional, para resolver o problema de transmissão de dados a Leistung está investindo em um sistema de acesso à internet por satélite. “São as nossas únicas preocupações. De res-to, essa região é magnífica, as pessoas são dedicadas ao trabalho e a comu-nidade é muito atuante”. Fernández ressalta o compromisso das entidades empresariais na busca de melhor qua-lidade de vida, algo que ele diz ser um diferencial em relação a outras regiões. “É muito bom ver que os empresários aqui não se preocupam apenas com os seus negócios”, observa.

Um aspecto que chama a atenção na gestão da Leistung é o fato de que as duas unidades operam de manei-ra independente. Na Argentina, são 60 trabalhadores e uma produção em torno de 100 máquinas, voltada prin-cipalmente para o mercado domésti-co e países do Mercosul, enquanto a planta de Jaraguá, além de atender o Brasil, pode buscar negócios em outras regiões onde já está presente ou bus-ca ampliar participação, como México e Colômbia. “Nós estimamos que há condições de crescer o dobro do que já alcançamos nos últimos anos”, diz Marcelo, o que significa algo próximo a 300% de aumento.

Meta é ampliar em dois anos

Nós estimamos que há condições de crescero dobro do que já alcançamos nos últimos anos”

Marcelo Fernández, sócio da Leistung

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destaque empresarial

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O que a Leistung produz

Ventiladores pulmonares para uso em crianças e adultos em traumas médicos, de uso intra e extra-hospitalares, resgate aeromédico ou pronto atendimento

Ventiladores pulmonares de painel e portátil para oxigenoterapia para uso em ambulâncias e prontos socorros, indicados para tratamento de pacientes em estado de emergência

Ventiladores pulmonares microprocessados para uso em pacientes adultos, pediátricos e no neonatal para acompanhamento do fluxo inspiratório, frequência, pressão e complacência dinâmica

LOCALIZAÇÃO

Rua João Ropelatto, 202, em Jaraguá do Sul(47)[email protected]

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Raio-X

Nº de eleitores no ValeJaraguá do Sul: 96.360Corupá: 10.352Guaramirim: 22.107Massaranduba: 11.074Schroeder: 9.929

Há uma máxima popular que ensina: contra fa-tos não há argumentos. Fundamentadas nesta sabedoria, as entidades

empresariais da região do Vale do Itapocu tentam reverter um quadro preocupante que se repete a cada novo período eleitoral. O desafio é fazer com que os municípios tenham voz no parlamento, seja nos planos estadual ou federal, com represen-tantes na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Hoje, a região resig-na-se com mandatos temporários, possíveis graças ao jogo político, que coloca suplentes nas tribunas, sem que consigam atuar de maneira efetiva como representantes eleitos para mandato em tempo integral.

Para tentar mudar essa situação, desde o começo de abril, uma cam-panha de divulgação está sendo colo-cada em prática. Liderada pelo Cen-tro Empresarial de Jaraguá do Sul e com o envolvimento das Associações Empresariais de Corupá, Guaramirim, Massaranduba e Schroeder, além da própria ACIJS, e de organizações so-ciais que apoiam a iniciativa. Com dois motes – “O seu voto faz acontecer” e “Inteligente é votar” – a ação quer es-timular os moradores dos municípios a regularizarem a condição eleitoral e a transferirem os domicílios eleitorais. Conforme Kátia Kolbach, diretora da agência KWB Comunicação, as peças sugerem a importância da transferên-cia dos títulos e buscam motivar os jovens de 16 a 18 anos, cujo voto é facultativo, a fazerem o documento e participarem da eleição. O empre-sário e ex-presidente da ACIJS, Guido Bretzke, que coordena a campanha, pontua que ao incentivar a transferên-cia de títulos e estimular o eleitor ao

reportagem especial

Eleições: menos pode ser maisEntidades empresariais do Vale do Itapocu lançam campanha para estimular eleitor ao voto

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Empresário e ex-presidente da ACIJS, Guido Bretzke, é o coordenador da campanha

voto, as entidades desejam contribuir para que os votos sejam conferidos a candidatos da região, aumentando, assim, as chances de se eleger deputa-dos estaduais e federais identificados com a comunidade. “Nós temos uma redução proporcional de eleitores. A região cresceu, mas o colégio eleitoral não.Temos pelo menos 5 mil eleitores que não estão no colégio eleitoral da região. Então, precisamos alterar esse quadro”, defende.

Para Bretzke, as entidades estão fa-zendo a parte que lhes compete, mas “precisa haver a conscientização dos partidos para que lancem candidatos em condição de termos eleitos na re-gião”. Esta, por sinal, será a condição para que as Associações Empresariais e entidades parceiras se engajem, a par-tir de 5 de julho, na campanha do voto útil nos candidatos da região. Bretzke lembra que, em 1994, a região lançou três candidatos a deputado estadual e um a federal, elegendo todos. Na elei-ção seguinte, foram cinco a deputado

estadual e apenas um eleito. Em 2002, quatro candidatos e um eleito. No ano 2006, foram nove nomes lançados à Assembleia e todos ficaram fora. “Queremos que o número de candi-datos seja compatível com o número de eleitores da região”, explicou. Na última eleição (2006), 114 candida-tos obtiveram votos em Jaraguá, fora os da região. Foram desperdiçados 20.968 votos a deputado federal e 19.043 votos a deputado estadual, resultado de 22% de perdas entre abstenções, nulos e brancos.

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reportagem especial

Na opinião do professor doutor Paulo Márcio da Cruz, da Univali, uma região que não tem represen-tação política não “incomoda” os níveis de decisão no momento de definição de recursos para obras necessárias ao seu desenvolvimen-to. Convidado pela Associação Em-presarial de Guaramirim para falar sobre o assunto, Paulo Cruz deu um exemplo prático da dicotomia entre a riqueza do Vale do Itapocu e o retorno em termos de investi-mentos. Segundo ele, um exemplo da falta de representação política é a demora na duplicação da BR-280, assunto que vem sendo discutido há duas décadas. O custo aproximado da obra, ressalta Cruz, é de cerca de R$ 180 milhões, segundo os órgãos do próprio governo, contra uma ar-recadação de ICMS de R$ 1,692 bi-lhão e de R$ 51,9 milhões de IPI em 2008, conforme dados da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). O professor afirma que o momento é adequado para mobilizar a comuni-dade regional. “Não faz sentido uma região com a importância de Jaraguá do Sul e municípios próximos com

Sem contrapartida do governo, faltam obras

Para a campanha, além de 72 mil flyers e centenas de cartazes, o apoio da mídia é tido como fundamental. “No caso de Jaraguá, hoje estamos com pouco mais de 98 mil eleitores e pela população que temos, pode-mos chegar a 103 mil. Para isso, o apoio das empresas, da Igreja, co-munidade e demais entidades é es-sencial”, comenta, acrescentando que o sucesso da campanha depen-de do grau de comprometimento e de responsabilidade de cada um pela sua cidade e região. “Temos tudo nas mãos, basta que façamos

bem e façamos certo. Se os partidos compreenderem a importância de lançarem um número de candidatos compatível com o colégio eleitoral, será feita uma nova etapa da cam-panha para incentivar o eleitor a vo-tar em candidatos da região. Nesse sentido, é importante que as pes-soas que escolheram nossa região para viver optem por candidatos que poderão trabalhar, se eleitos, pela região. Já perdemos muitas oportunidades porque não temos voz na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional”, concluiu.

Apoio é fundamental para sucesso da campanha

Eleições 2006

Abstenções, nulos e brancosDados da eleição de 2006 mostram que os municípios da região, em média, desperdiçam 22% dos votos com abstenção, sendo: - 12% de pessoas que não vão votar; - 10% de pessoas que votam em branco ou nulo.

Paulo Márcio da Cruz aponta BR-280 como prova do desrespeito com a região

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essa participação na riqueza e renda do Estado e do País não ter uma representação”. Paulo Cruz entende que o sistema político desfavorece a região, mas, como o voto distrital não é adotado no Brasil, o Vale precisa se mobilizar para, informalmente, convencer os eleito-res a regionalizar os votos. “Há possibilidade de vo-tos para cinco deputados estaduais e dois federais, em tese, dependendo da legenda”.

Uma das questões prioritárias, indica, é a escolha dos candidatos. “O quociente eleitoral é a baliza de como vai se dar a eleição”, explica, assinalando que a estratégia das entidades está correta visando a influen-ciar na decisão dos partidos. “Há muita pretensão e isto atrapalha, inviabiliza o objetivo maior da região. Alguém vai ter de abrir mão”. Paulo Cruz entende que com dois candidatos para a Câmara Federal e quatro candidatos para a Assembleia Legistativa haveria chan-ces de eleição.

Número de eleitos pela região

1994 – 4 1998 – 2

2002 – 2 2006 – 0

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reportagem especial

1�

Para o sociólogo Victor Danich, professor da Unerj, a proposta lançada pelas entidades empresariais acontece em momento oportu-no. Ele entende que o trabalho de conscien-tização para exercitar a cidadania plena não está apenas direcionado para que os eleitores votem em partidos ou candidatos preferidos, mas para transformar estas motivações em resultados concretos para os interesses da comunidade e da região. “Ao possuir repre-sentatividade política, a região se beneficia perante as esferas de decisão do governo, principalmente porque a figura de um polí-tico eleito por unanimidade mostra a força da maturidade política da comunidade”. Danich, entretanto, sugere que a conscienti-zação política seja um projeto permanente. “Essa motivação deve fazer parte da agenda dos centros educacionais, incentivando os estudantes a participarem de atividades po-líticas não-partidárias, de modo a incentivar o exercício da cidadania, por meio de discus-sões em torno da construção de novos mo-dos de inserção social para realizar atividades importantes para a democracia”, assinala.

“Uma região sem representantes não in-comoda”, completa Paulo Cruz, lembrando que a mobilização das entidades é legítima por representar o setor produtivo, responsá-vel pela geração de riquezas para a região.

Número de candidatos x eleitos – Câmara Federal

19941 candidato1 eleito: Paulo Bauer (deputado federal)

19981 candidato1 eleito: Vicente Caropreso (deputado federal)

20023 candidatos: Vicente Caropreso, Marcos Scarpato e Paulo Bauer1 eleito: Paulo Bauer (deputado federal)

20063 candidatos: Ronaldo Raulino, Paulo Bauer e Sebastião CamargoNenhum eleito

Número de candidatos x eleitos – Assembleia Legislativa

19943 candidatos: Udo Wagner, Geraldo Werninghaus e Ivo KonellTodos eleitos

19985 candidatos: Udo Wagner, Ivo Konell, Dionei Walter da Silva, Durval Vasel, Luiz MelroSomente Ivo Konell eleito

20024 candidatos: Dionei Walter da Silva, Moacir Bertoldi, Maristela Menel, Lio TironeSomente Dionei Walter da Silva eleito

20069 candidatos: Dionei Walter da Silva, Dieter Janssen, Cacá Pavanello, Carlos Chiodini, Ivo Petras Konell, Ewaldo Pupo Junckes, Ruy Lessmann, Paulo Odebrecht e Bernadete HillbrechtNenhum eleito

Transformação começa pela conscietização

Para Victor Danich, campanha das entidades chega em momento oportuno

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‘Política não afeta atuação do BRDE’Casildo Maldaner fala dos planos à frente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul

C riado em 1961, o Banco Re-gional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é uma instituição financeira pública, com atuação nos estados de

Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, podendo financiar projetos em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Tem como missão promover o desenvolvi-mento econômico e social através do apoio técnico, institucional e creditício de longo prazo. Ao longo de sua histó-

ria, o BRDE financiou aproximadamen-te US$ 17,8 bilhões, induzindo investi-mentos de US$ 37 bilhões, distribuídos entre mais de 80 mil projetos.

Somente em 2009, foram financia-dos mais de R$ 2,24 bilhões, em 6,3 mil contratos. Está presente em mais de 80% de todos os municípios do Sul do Brasil. Os controladores da instituição são os governos de Santa Catarina, Pa-raná e Rio Grande do Sul. Cada Estado indica dois representantes para com-

por a diretoria – ao todo, um colegiado de seis integrantes, sendo a presidên-cia rotativa entre os estados controla-dores. Representando Santa Catarina, compõem a diretoria o ex-governador e ex-senador Casildo Maldaner e o ex-deputado federal e ex-prefeito de Blumenau, Renato de Mello Vianna. Ambos já ocuparam a presidência do banco. Casildo Maldaner falou sobre a atuação do Banco e dos planos da instituição para a Negócios.

entrevista

1�

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Revista Negócios - Qual o balan-ço que o senhor faz da atuação do BRDE no geral e em Santa Catarina em 2009? Casildo Maldaner - O ano que passou foi um ano de dificuldades e também de superação. Nosso Estado enfrentou as dificuldades da crise financeira interna-cional que, ainda que em menor escala, afetou a economia brasileira. Ainda por cima, enfrentamos as consequências das enchentes e deslizamentos ocor-ridos no final de 2008. Mesmos com essas dificuldades, tivemos uma reação muito forte da economia e o BRDE or-gulha-se de ter participado ativamente desse processo, alcançando a marca de R$ 2,24 bilhões em operações contrata-das na Região Sul.

RN - Quais foram as principais ações e resultados?CM - Em meio à crise financeira, a

maioria dos bancos comerciais fechou as “torneiras” do crédito, deixando os setores produtivos à deriva. Foi neste momento que nós nos posicionamos e cumprimos nossa missão de fomentar a economia da Região Sul. Ao invés de restringirmos, abrimos nossas portas e alcançamos valores recordes de finan-ciamentos, com crescimento real supe-rior a 40% em relação ao ano anterior.

RN - Que linhas de financiamento e qual o volume de recursos aporta-dos e setores beneficiados em Santa Catarina?CM - O BRDE trabalha com todas as li-nhas de crédito oferecidas pelo BNDES, de quem é repassadora de recursos. Atendemos todos os setores produtivos, como comércio, serviços, infraestrutura, agricultura e indústria, para empresas de todos os portes, cooperativas, além de pequenos produtores rurais. Nosso

Estado recebeu cerca de R$ 550 milhões em contratações em 2009. No entanto, há um dado importante: tivemos muitas reestruturações de dívidas, de empre-sas que tinham seus financiamentos e com as enchentes ficaram prejudica-das. Como nosso interesse é preservar as empresas e a geração de emprego e renda, tivemos mais de R$ 183 milhões em reestruturação de dívidas, viabilizan-do a operacionalidade e saúde dessas empresas. Esta é nossa função social e a cumprimos com grande satisfação.

Nossa principaldiretriz é financiar

projetos viáveis e que contribuam

com a geração de emprego e renda”

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entrevista

O BRDE tem longa tradição deparceria com as empresas e entidades do Vale

do Itapocu, onde concentramos clientes de grande, médio e pequeno portes”

RN - Quais as metas para 2010?CM - Continuar trabalhando forte e apoiando todos os setores produtivos de nossa economia. Acreditamos que teremos um ano também de grande aceleração na nossa economia.

RN - Especificamente em Santa Catarina, qual é o principal projeto do BRDE?CM - É muito difícil citar um único projeto. O BRDE está presente em todas as regiões de Santa Catarina, tem projetos importantes na indústria, na agricultura, no comércio, nos serviços. Financia-mos pequenas centrais hidrelétricas, grandes indústrias, o desen-volvimento da atividade de cooperativas, hospitais, universidades, enfim, a gama é extremamente variada. Nossa principal diretriz é financiar projetos viáveis e que contribuam com a geração de emprego e renda.

RN - Na região do Norte/Nordeste (especialmente Vale do Itapocu) como tem sido a atuação do BRDE como parceiro das empresas e das entidades empresariais?

CM - O BRDE tem longa tradição de parceria com as empresas e entidades do Vale do Itapocu, onde concentramos clientes de grande, médio e peque-no portes. Além disso, temos uma profícua parceria com as Associações Empresariais, concretizada em um convênio de colaboração mútua, e quinzenal-mente nosso técnico está na ACIJS, dando aten-dimento ao empresariado de Jaraguá do Sul e re-gião.

RN - Anos eleitorais interferem na atuação do Banco, há suspensão de programas?CM - De maneira alguma. O BRDE é um instrumento financeiro dos governos estaduais para consecução de políticas públicas de investimento e crescimento. Atua de forma isenta, respeitando todos os regra-mentos do Banco Central e do Sistema Financeiro Nacional. Não há qualquer risco de interrupção de linhas de crédito ou de que qualquer outro fator atrapalhe o processo normal de análise e concessão de crédito. RN - Como é a atuação do BRDE em relação às empresas exportadoras, há programas especí-ficos voltados ao mercado externo?CM - Com a queda da cotação do dólar, as empre-sas exportadoras têm enfrentado grandes dificul-dades. O BRDE possui linhas de crédito específicas para empresas exportadoras.

RN - Quais são as metas para às micro e pe-quenas empresas, o que o Banco oferece a este segmento?CM - Podemos afirmar que cerca de um terço de todas as nossas operações são feitas com micro, pequenas e médias empresas. Temos linhas de crédito especialmente criadas para empresas des-te porte, bem como condições de financiamento diferenciadas.

Lançamento

Page 19: Revista Negócios - Ed. 06

Lançamento

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ACIMA DE TUDOO SEU BEMESTAR .MORAR COM ESTILO ECONFORTO NA MELHORLOCALIZAÇÃO DEJARAGUÁ DO SUL

Apartamentos de padrão superior e estiloincomparável, áreas sociais e de lazer no

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O EDIF ÍCIO13 pavimentos22 apartamentos2 coberturas duplexGaragensPortão e porteiro eletrônicosSalão de festas com barEspaço gourmet c/ churrasqueiraPiscinaPlaygroundAcademiaPrevisão para TV à caboInternet coletiva via Wi-FiLixeira c/ separação p/ coleta seletivaCentral de gásElevadores social e de serviçoTratamento acústico

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Um dos pioneiros do processo de in-dustrialização no Vale do Itapocu, Erwino Menegotti certamente não imaginava que o empreendimento que construiu completaria 70 anos

com a mesma energia com a qual ele deu iní-cio ao pequeno negócio em Jaraguá do Sul. Em 2010, a Menegotti reverencia uma trajetória de sucesso que tornou a empresa líder na fabrica-ção de produtos para a indústria da construção e de avanços nos processos de fundição.

A história da Menegotti ganha impulso a partir de 2003 com a divisão dos negócios e a formação de unidades independentes contro-ladas por Márcio e Mércia Menegotti Schunke, netos do fundador. Márcio assumiria o coman-do da Menegotti Máquinas e Equipamentos e Mércia o controle da Menegotti Indústrias Me-talúrgicas, tendo na superintendência o marido, Eduardo Ferreira Horn.

Conforme a gestora corporativa de Recursos Humanos, Marines Conti, a mudança acabaria sendo estratégica para o futuro da companhia. A Menegotti Indústrias Metalúrgicas possui duas unidades de negócios, sendo a Menmaq – Me-negotti Máquinas para construção, instalada em Jaraguá do Sul, e a Menfund – Menegotti Solu-ções em Fundidos, localizada em Schroeder.

A Menmaq é líder no mercado nacional na linha de betoneiras, produzindo cerca de 200 unidades/dia destinadas ao mercado interno e a outros 39 países da Américas do Sul e Áfri-ca, com exportações que começaram em 1974. Embora o foco do negócio seja de produtos para a construção civil, a empresa não fabrica apenas betoneiras, e, sim, uma linha completa que inclui máquinas para cortar pisos e para ali-samento de superfícies, compactadores, rolos de compactação, ferramentas e equipamentos industriais, entre outros itens desenvolvidos com tecnologias de ponta. “A unidade vem manten-do um crescimento no faturamento da ordem de 40% ao ano, com exceção em 2009, que teve uma drástica retração do mercado exter-no”, diz Marines.

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Menegotti chega aos �0 com planosEmpresa catarinense inaugura nova fundição em Schroeder e lança livro histórico

empreendedorismo & gestão

Gestora corporativa de RH, Marines Conti aponta crescimento

médio anual de 40% na Menmaq

Page 23: Revista Negócios - Ed. 06

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A Menfund fornece peças em ferro fundido – nodular e cinzento – e agrega valor oferecendo também serviços de usinagem, pintura, tratamento térmico e montagem de componentes para di-versos segmentos. Mesmo não fabrican-do produtos próprios e trabalhando de acordo com as demandas dos clientes, e fornecendo peças em ferro fundido e de usinados para a unidade Menmaq, a unidade está voltada para o mercado com mais de 90% do faturamento. A projeção da unidade que será inaugu-rada oficialmente no dia 27 de maio é ampliar a participação no mercado com novos clientes na carteira e até exportar. “O objetivo é aproveitar a tecnologia disponível. A empresa tem investido ma-ciçamente na capacidade de produção saindo de 2,5 mil toneladas ano de ferro fundido em 2004 para 25 mil toneladas ano em 2010”, assinala Marines.

Somente na planta nova que será inaugurada no dia 25 de maio foram investidos mais de R$ 40 milhões. Mas o fornecimento de energia traz preocupa-ções. “Temos know how, temos merca-

do e temos capacidade instalada com as melhores tecnologias em fundição que poucas fundições dispõem no Brasil, mas sem a oferta adequada de energia teremos de buscar alternativas”. Segun-do a executiva, a perda do incentivo para operar em horário de ponta que aconteceu no ano passado prejudicou empresas que utilizavam esse benefí-cio concedido pelas concessionárias de energia. Isto porque há uma redução da competitividade em função do custo para operar plenamente.

“Nosso maior desafio está em equa-cionar a morosidade do processo de am-pliação da capacidade de abastecimento de energia ao município de Schroeder e a necessidade de atender a um mercado que quer comprar os produtos fundidos Menegotti”, reforça Marines. Ela diz que a empresa tem planos para instalar em Schroeder um complexo industrial, mas a incerteza em relação insumo compro-mete o planejamento estratégico.

“Precisamos de ações e da ênfase do Poder Público em resolver esse pro-blema. Há mais de três anos estamos

planejando a ampliação da nossa ca-pacidade, fizemos a nossa parte. Com oferta de energia elétrica teremos con-dições de avançar das 900 toneladas/mês para 1,5 mil toneladas/mês com a nova fundição”.

Diversificação para agregar valor

Nosso maior desafio está em equacionar a morosidade do processo de ampliação da

capacidade de abastecimento de energia ao município de Schroeder e a necessidade

de atender a um mercado que quer comprar os produtos

fundidos Menegotti

Marines Contigestora corporativa de Recursos Humanos

Com duas unidades industriais, Menegotti estima chegar a produção de 1,5 mil toneladas/mês com a nova fundição

Page 24: Revista Negócios - Ed. 06

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empreendedorismo & gestão

A história da Menegotti tem na figura de Eduardo Ferreira Horn um personagem marcante a quem é atribuído mérito de lan-çar as bases de muito que a empresa vem conquistando com o planejamento estraté-gico. Falecido em 2008, o engenheiro res-pondia até então pela superintendência do grupo. Além da função executiva, Eduardo teve marcante atuação em diversos setores da comunidade, com destaque para a pre-sidência da Associação Empresarial.

Marines Conti atribui a Eduardo a ca-pacidade de enxergar o futuro e com di-namismo projetar caminhos que agora vão se consolidando. “Do mesmo modo que Erwino Menegotti deu início ao empreen-dimento, Eduardo vislumbrou com o mes-mo entusiasmo do fundador os passos para que a empresa assumisse o planejamento estratégico e se modernizasse para se tor-nar líder de mercado. Acima de tudo foi um líder motivador que inspirou a todos aque-les que o conheceram”.

Eduardo Ferreira Horn: exemplo de idealismo e visão de futuro

Embora de capital acionário familiar, des-de 2003 a Menegotti adota um modelo de administração profissionalizado. A estrutura da empresa é formada por um conselho de administração onde participam os acionistas e dois executivos externos.

Jeferson Rogério Fernandes dos Santos, responde pela Superintendência Corporativa do Grupo Menegotti, apoiado por Ricardo Querino Santana (Controller Corporativo) e por gestores responsáveis pelas unidades vol-tados a mercado e operações: Menfund: Ope-rações – Geraldo Junkes e Mercado – Ayrton Mosimann; Menmaq: Operações – Adevilson Bezerra Batista e Mercado – Moacir Tassinari. A unidade Corporativa apóia e faz o papel da controladoria junto às unidades operacionais com atuação nas áreas: finanças, pessoas, contábeis e TI.

Profissionalizaçãona prática

Dia 22 de maioFesta para os colaboradores com baile do chope ao som da banda In Natura

Dia 25 de maioLançamento de livro comemorativo aos 70 anos da empresa, uma compilação feita pela área de RH com organização da historiadora Cristina Baumgarten

Dia 27 de maioFórum de clientes em Schroeder na unidade Menfund e inauguração da Fundição II; Convenção de clientes da unidade Menmaq, no Clube Atlético Baependi

Como a Menegotti vai comemorar os seus 70 anos

Equipe ainda segue o caminho traçado por Eduardo Horn, já falecido

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Page 26: Revista Negócios - Ed. 06

De olho no mercado sempre aquecido de sacolas promocionais, a Sulpack Embala-gens, de Guaramirim,

vem se posicionando também pelo avanço tecnológico em seus proces-sos de fabricação. Um dos diferenciais competitivos da empresa é o uso de uma matéria-prima que reduz o tem-po de degradação de sacolas e emba-lagens plásticas. Trata-se do processo denominado de oxi-biodegradável, conseguido através da aplicação do aditivo D2W à composição original das sacolas e embalagens plásticas. A tecnologia de patente inglesa elimina totalmente os resíduos dos produtos e vem se constituindo em alternati-va ecologicamente correta, agregan-do mais qualidade ao produto final.

“Nossa linha de produtos é fabricada totalmente com matérias-primas re-cicláveis, mas o oxi-bio significa uma revolução e a tendência é de que a demanda por itens que utilizam essa tecnologia aumente consideravel-mente”, assegura

Douglas Bogo, diretor da Sulpack. Fundada em agosto de 2004, a em-presa surgiu quando o empresário e seus sócios decidiram mudar o con-ceito de produtos para o segmento. O resultado tem sido um crescimento médio de 20% ao ano e a conquis-ta de mercados por todo o Brasil em sacolas personalizadas de polietileno. Os produtos da marca Sulpack estão em lojas de grifes famosas em sacolas promocionais ou em linhas exclusivas desenvolvidas pela equipe de criação e de arte-final da empresa, que tem

unidade de fabricação às margens da SC-413, no bairro Beira Rio, em Guaramirim. Douglas aposta no cres-cimento das vendas da linha oxi-bio em função da maior conscientização dos consumidores. “O mercado dita esse crescimento e as empresas que oferecem soluções que ajudem a di-minuir o impacto ao meio ambiente serão mais competitivas. Estamos preparados para ampliar a nossa ca-pacidade produtiva na medida que o mercado necessitar”. O executivo garante que o processo de decom-posição do material usado na pro-dução de sacolas e embalagens, que normalmente leva décadas, se reduz a prazos bem menores, em torno de 24 meses em alguns casos. Em expo-sição direta ao sol, a decomposição é ainda mais rápida.

Tecnologia pelo meio ambienteSuplack, de Guaramirim, avança com embalagens de aditivo oxi-biodegradável

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inovação

Para o diretor Douglas Bogo, mercado vai exigir cada vez

mais o uso de material oxi-biodegradável

Page 27: Revista Negócios - Ed. 06

Mais de 150 empresas utilizam plástico oxi-biodegradável nas embalagens

Os especialistas apontam que a iniciativa da aplicação da tecnologia oxi-biodegradável representa uma re-dução no tempo de degradação do material em cerca de 100 anos, pro-porcionando a diminuição da quanti-dade de lixo que fica depositada no ambiente.

Embora tenha aparência física se-melhante ao plástico comum, o oxi-biodegradável recebe em sua com-posição um aditivo que faz com que o plástico seja reintegrado totalmen-te ao meio ambiente no período de seis meses a dois anos, dependendo da forma de armazenamento e utili-zação. Atualmente, mais de 150 em-presas brasileiras utilizam o plástico

oxi-biodegradável, um número ainda pequeno se comparado à utilização do plástico comum. Por ano, são pro-duzidas 210 mil toneladas de plástico filme (das sacolas comuns), o que re-presenta 9,7% de todo o lixo no País.

Como 90% das sacolas plásticas vão para o lixo, conforme estatísticas divulgadas pela Revista Ciência do Ambiente On Line, o material acaba gerando problemas adicionais como entupimento de bueiros, dificuldade no escoamento da água da chuva e enchentes. Quando são levados para lixões e aterros sanitários, formam uma camada impermeável que preju-dica o processo de biodegradação da matéria orgânica.

Processo reduz em 100 anos tempo de decomposição

Page 28: Revista Negócios - Ed. 06

GESTÃO DEPROJETOSFFM - Fundação Fritz Müller

CURSOS

PESSOAS E ORGANIZAÇÕES MUITO A FRENTE

A Fundação Fritz Müller em parceria com a EUAX apresentam cinco cursos voltados para a capacitação de gerentes, líderes e coordenadores de projetos e profissionais que desejam aperfeiçoar conhecimentos e habilidades para o gerenciamento de seus trabalhos. Os cursos propõem a otimização na utilização dos recursos gerando projetos eficazes e de resultado. Conheça os cursos oferecidos:

Fundamentos de Gestão de Projetos

Preparatório para Certificação PMP

Gestão Ágil de Projetos com SCRUM

Práticas Avançadas de Requisitos em Projetos de Software

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Informações sobre estes cursos entrar em contato pelofone (47) 3340.0566 ou pelo e-mail [email protected]

A oferta de crédito nos meses de março e abril foi maior para o con-sumidor catarinense. E, embora a condição de crédito favorável tenha íntima relação com o endividamento, a Pesquisa Nacional de Endividamen-to e Inadimplência do Consumidor (PEIC) mostra que houve uma que-da de 11,4% no índice de endivida-mento dos catarinenses em abril. O número de famílias endividadas ou inadimplentes, que em março regis-trou 25%, também diminuiu, che-gando a 20% no mês de abril. Ou-tro dado significativo levantado na pesquisa da Confederação Nacional

do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC) é o crescimento no nú-mero de famílias que ficarão inadim-plentes em Santa Catarina, passando de 10% para 13% em abril. Segun-do o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, das famílias entre-vistadas que recebem acima de 10 salários mínimos, 75% estão endi-vidadas e 8% estão inadimplentes. “A abertura do crédito no mercado é um facilitador do endividamento. Então, apesar do elevado nível de se-gurança dessas famílias em relação ao emprego, 12% têm contas em atraso”, explica Breithaupt.

empresariado em foco

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Cresce oferta de crédito, cai endividamento

Facisc instala Câmara TributáriaMicro e pequenas empresas

querem ministério próprio A Facisc instituiu a Câmara Tributária. O obje-

tivo é que ela concentre as discussões tributárias encaminhadas à Federação como moções e pro-jetos de lei que venham a repercutir no empresa-riado. Através de um estudo detalhado, realizado por representantes jurídicos de cada Associação Empresarial do Estado, será elaborado um parecer técnico que será submetido à análise do presidente da Facisc. Com isso, ele terá condições de deci-dir se determinada bandeira será ou não assumida pela Federação. A instalação ocorreu na Reunião do Comitê Jurídico Facisc, em São José. Com a pre-sença do presidente Alaor Tissot e dos assessores jurídicos das associações empresariais. O diretor ju-rídico da Facisc, Jonny Zulauf, foi designado como presidente da Câmara; o assessor jurídico da Fede-ração, Murilo Gouvêa dos Reis, será o secretário; e a assessora tributária, Vanessa Casarotto, será secretária-adjunta. Na estreia da Câmara Tributária foi ministrada palestra sobre o Tribunal Adminis-trativo Fiscal, com o presidente do Tribunal Admi-nistrativo Tributário de Santa Catarina, João Carlos Von Hohendorff, e o procurador do Estado de SC, João Batista Búrigo. A próxima reunião do Comitê Jurídico será dia 18 de junho, na ACIJS.

A Confederação Nacional das Microem-presas e Empresas de Pequeno Porte (Co-micro) promoverá mobilizações no País pela criação de um ministério para o segmento. Conforme o presidente da entidade, José Tar-císio da Silva, a ideia é reivindicar que o presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva crie o ministério antes de sair do governo. Para garantir a per-manência da proposta, ele pretende também sensibilizar candidatos a cargos políticos em geral e buscar esse comprometimento de to-dos os candidatos a presidente nas próximas eleições. “O ideal é que o presidente Lula crie o ministério, já que ele reconhece essa ne-cessidade”, disse José Tarcísio. Ele se refere à fala do presidente no dia 14 de abril, na 17ª Semana de Capacitação do Sistema Sebrae. Nela, Lula disse não ser possível que um só ministério possa tratar, simultaneamente, dos temas relativos às grandes corporações e aos micro e pequenos empreendimentos.

Page 29: Revista Negócios - Ed. 06

GESTÃO DEPROJETOSFFM - Fundação Fritz Müller

CURSOS

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Institucional

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Empresários, políticos e lideranças comunitárias que acom-panharam as posses de Leandro Bauer (Schroeder), Durval Mar-catto Junior (Jaraguá do Sul), Eluísa Hertel Maiochi (Guamirim) e Rene Afonso Mahnke (Corupá) perceberam uma singularidade no tom dos discursos. Quem acompanha o trabalho das entidades, contudo, não viu coincidência, mas, sim, afinidade nos pronun-ciamentos, pois cada vez mais a classe empresarial está unida em torno das mesmas bandeiras.

Leandro Bauer, presidente da ACIAS (Schroeder), destaca que o esforço pela unidade regional faz sentido na medida em que os municípios não podem pensar em desenvolvimento de maneira isolada. “Temos a mesmas necessidades de infraestrutura, prin-cipalmente em relação a condições para a entrada de matéria-prima e escoamento da produção nas nossas rodovias, e com os serviços de telefonia. Precisamos somar forças para buscar essas melhorias”, aponta Leandro, que sucedeu o pai, Ismário. “Pesso-almente, fiquei feliz porque Leandro é uma jovem liderança que vai dar sequência ao trabalho”, destacou o ex-presidente.

A nova gestão da ACIAS promete ainda investir em proje-tos que visam à participação de mais associados na entidade, na organização das atividades internas para maior incremen-to da estrutura do prédio inaugurado há pouco, em projetos de capacitação e com os Núcleos Setoriais, que congregam empresários de um mesmo segmento. Também é meta es-tar mais próximo do Poder Público para o acompanhamento de projetos na comunidade e na promoção de negócios por meio de eventos como a Expofeira, que Schroeder pretende lançar em 2010.

A continuidade da sinergia regional sensibiliza o pre-sidente eleito Durval Marcatto, que assumiu a presidên-cia da ACIJS (Jaraguá do Sul) ancorado em experiências como a atuação no movimento sindical patronal, na vice-presidência da Fiesc e na Câmara de Relações Trabalhistas da mesma entidade. Lembra que a ACIJS tem como uma de suas tradições a continuidade de projetos iniciados nas gestões anteriores, ação balizada em duas vertentes: a representação do setor econômico e o desenvolvimento dos associados. “Para que a economia possa crescer é preciso que as empresas convivam com um ambiente de negócios favorável. Isso para as empresas está claro, mas se não tivermos solução para as questões de infraestrutu-ra, por exemplo, o bom desempenho das empresas acaba comprometido”, raciocina.

Marcatto defende a sinergia

Fomento ao associativismo

Em Corupá, Rene Afonso Mahnke assume pela primeira vez a ACIAC, destacando como maior prioridade a integração do setor produtivo com o sistema associativo. Produtor de plantas ornamentais, Mahnke acredita que a entidade não pode atuar isoladamente e, sim, buscan-do a colaboração com as demais associações. O município, que tem o ecoturismo como uma vertente, vem crescendo na indústria, comércio, agricultura e prestação de serviços.

Com a mesma bandeiraEmpossados em março e abril, presidentes das Associações Empresariais do Vale do Itapocu

defendem o desenvolvimento sustentável e uma maior representatividade regional

Leandro Bauer, assumiu a Associação de Schroeder (ACIAS), e Durval Marcatto, a associação de Jaraguá do Sul (ACIJS)

Page 31: Revista Negócios - Ed. 06

odorizzi

Em Guaramirim, a presidente re-eleita, Eluísa Hertel Maiochi, estabe-lece como uma das metas o trabalho junto com a Prefeitura e Câmara Mu-nicipal para a construção no municí-pio de um espaço para a realização de eventos e valorização da cultura.

Ao lado da continuidade de trabalhos para a valorização dos associados e da entidade, com treinamentos e na otimização dos recursos, a empresária também aponta a articulação regio-nal como necessária para o desenvol-vimento sustentado do Vale. Inicia-tivas como a campanha de estimulo ao eleitor recentemente lançada pelo Centro Empresarial de Jaraguá do Sul e as demais questões que mobilizam a classe empresarial são consideradas essenciais para este objetivo, segun-do Eluísa.

Na área de desenvolvimento eco-nômico, a ACIAG busca incremento do comércio por meio de parceria com a UNERJ, aplicando um plano de ação para tornar o segmento mais

atrativo e projetar, entre outras ações, uma campanha natalina. Outras me-didas de modernização da entidade incluem o portal eletrônico que já foi ativado, voltado a estreitar a relação com os associados e demais públicos no fomentando de negócios. Na co-munidade, a continuação do apoio ao Conselho de Desenvolvimento Econômico de Guaramirim (Codec) e aos projetos que desenvolve nas áreas de saúde, planejamento urba-nístico do município, e de preserva-ção dos recursos hídricos são outras questões que envolverão a entidade. Eluísa também enfatiza da força da classe empresarial quanto à represen-tatividade política do município, em época de eleição.

Eluísa H. Maiochi reforça necessidade de desenvolvimento sustentável

Page 32: Revista Negócios - Ed. 06

institucional

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“Ninguém é obrigado a cumprir nada, mas quando se prome-te isso se torna uma obrigação”. A irritação de Guido Jackson Bret-zke, ex-presidente da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul e vice-presidente Regional Norte da Facisc, expõe o ânimo da região com a demora no cumprimento de uma promessa que vem se arrastando ao longo dos últimos anos de duplicação da BR-280.

A mais nova tentativa da comunidade empresarial na bus-ca de solução para o impasse é a organização de um comitê formado por lideranças da região. “Insistir e tentar sensibilizar o governo para que cumpra o que foi prometido é uma das únicas alternativas que nos resta”, diz Guido. Um dos primeiros passos da ação é tentar entender melhor em que situação efe-tivamente se encontra a obra, para isto estuda-se a contratação de técnicos para buscarem todas as informações sobre o proje-to, a obra, estágio real em que se encontra e onde está travada e as possibilidades de acontecer. O grupo também pretende ouvir lideranças com trânsito em Brasília e que possam repassar informações sobre o trâmite do processo nos meandros políti-cos. “Após entendermos em que situação o projeto se encontra a ideia é mobilizar todos os associados”, sugere o empresário. Não se descarta nem mesmo o envio coletivo de cartas para lite-ralmente “encher as caixas de correspondência” do Ministério

Situação

O principal argumento dos órgãos do governo para a

liberação do edital de duplicação da BR-280 é quanto

à entrega de documentação complementar do DNIT ao

Ibama

Promessa antiga

Promessas de lançamento de edital para a duplicação

da BR-280 se arrastam há quase10 anos. A primeira

promessa foi feita em 2000

BR-2�0: paciência no limiteCansados de esperar, empresários pensam em alternativas para fazer o governo cumprir a palavra

dos Transportes ou da Presidência da República. “É uma forma de demonstrar o tamanho da nossa insatisfação”. Para dar ainda mais força ao desagravo, outras ações são pensadas, como um abaixo-assinado com pelo me-nos meio milhão de assinaturas e a participação da classe trabalhadora reivindicando com o mesmo objetivo. Junto com Guido Bretzke, fazem parte do grupo representantes da ACIAG, ACISFS (São Francisco do Sul), ACIAS, ACIAC, ACIJ/Fundação Empreender, e da ACIAA.

Em meio ao descontentamento com a demora na obra, no começo de abril a região recebeu mais uma ducha frita na intenção de ver o projeto sair do papel. O governo federal anunciou o pacote de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mas a BR-280 ficou fora. “Não acredito que esta obra saia do papel em curto espaço de tempo. Entendo que há má vontade do governo, pois não é prioridade e nem há sobra de dinheiro, que vem sendo gasto em outros pro-jetos em lugares que rendem mais votos do que em SC. Existem obras mais complexas que acabam saindo mais rapidamente do papel”.

Guido entende que a maneira como o assunto vem sendo abordado pelo governo demonstra que a dupli-cação está muito longe de ser viabilizada. “A verdade é que estão nos enrolando, vendendo a dificuldade do projeto e nós, passivamente, aceitando”.

Page 33: Revista Negócios - Ed. 06
Page 34: Revista Negócios - Ed. 06

pelo vale

3�

A Associação Empresarial de Corupá (ACIAC), em parceria com o Senai e Jaraguá do Sul, promo-veu um curso de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Realizado de 12 a 16 de abril, no Centro Empresarial de Corupá, o evento contou com a participação das empresas: Domus Indústria e Comércio de Móveis, Móveis Jae In-dústria e Comércio, TGM Máquinas e Equipamentos.

ACIAC promove curso de Cipa

A implantação do Parque Tecnológico constitui-se em uma das seis prioridades da Secretaria da Indústria e Comércio em 2010. O secretário Célio Bayer diz que o município busca atrair empresas com tecnologia limpa para se instalar no empreendimento. “Temos um vasto campo para cres-cer neste segmento e também para desenvolver inovação e tecnologia”, disse ao secretário. O município já tem a incubadora JaraguaTec, que é um centro de inovação e pesquisa tecnológica gerido pela Apevi, Acijs, Senai, Sebrae, Prefeitura e Unerj. É uma incubadora de empresas que tem como finalidade a formação de um ambiente que possa estimu-lar e proteger o desenvolvimento de micro e pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços, de base tecnológica ou de manufaturas leves. Desde sua instalação, em 2005, nove em-presas já foram graduadas, ou seja, cumpriram o período de incubação e transformaram os resultados de pesquisas em pro-dutos e serviços. Atualmente, existem 15 empresas incubadas.

Parque Tecnológico avança

Ex-presidente da ACIJS, o em-presário Bruno Breithaupt foi re-conduzido em chapa única e em-possado em agosto no comando da Fecomércio SC. Entre as metas do presidente para o novo man-dato de quatro anos está a am-pliação do número de câmaras setoriais e a continuidade dos investimentos sociais voltados principalmente aos comerciários como o SESC. Outra intenção é fortalecer a representatividade do varejo diante de temas ligados à

conjuntura econômica. Outra meta é fortalecer as parcerias junto ao Poder Público municipal nas cidades de SC, como forma de participar ativamente do desenvolvimento do Estado. Na Fampesc, quem assumiu foi Márcio Ma-noel da Silveira, ex-presidente da APEVI. Silveira havia sido eleito em dezem-bro para a vice-presidência institucional da entidade, mas devido a pedido de licença do presidente Cloir Dassoler, no início de março, passou a responder pela Presidência até o final de 2009. Em março, Dassoler solicitou a saída em definitivo e Márcio foi empossado na Presidência. Uma das principais metas da entidade para 2010 é implementar o Programa de Núcleos Setoriais.

Líderes da região assumem federações

Reunir associados e comuni-dade em torno de uma feijoada é a maneira que o Núcleo de Jovens Empresários da ACIAS encontrou para divulgar suas atividades. O evento ocorreu dia 15 de maio, no Salão da Igreja da Paz. Além dos in-gredientes da feijoada tradicional, quem prestigiou o evento acom-panhou uma programação que incluiu música ao vivo, sorteio de brindes e aqueles que apreciam es-portes radicais tiveram uma parede para escalada. Conforme Francisco Schiochet, executivo da ACIAS, a iniciativa dos integrantes do Núcleo de Jovens Empresários também visa a apoiar o projeto Bombeiros Mirins da corporação de Schroeder. Criado em 2009, o Núcleo vem realizando eventos de capacitação e se estru-turando em torno de projetos de valorização do associativismo com responsabilidade social.

Feijoada da Integração

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soluções empresariais

O cartão Util Card também agrada proprietários de estabele-cimentos conveniados como Ivo Magnagnagno, da Farmácia Mag-na. Com duas unidades, no bairro Água Verde e próximo ao Hospi-tal São José, ele diz que esta foi uma das melhores iniciativas da ACIJS. “Não tem coisa melhor do que você permitir ao funcionário que ele compre aonde quiser porque as-sim pode aproveitar uma promoção sem estar preso a convênios fixos. E para o comerciante é uma certeza de que vai receber”, assinala. Desde que se associou, assim que a ACIJS pas-sou a oferecer o benefício, ele viu di-minuir o número de inadimplentes.

Satisfação geral

Facilidade na gestão de benefícios Util Card, administrado pela Facisc, se espalha pela região do Vale do Itapocu

O Cartão de Gestão de Benefícios Util Card é uma das principais soluções empresariais à disposição das entida-des empresariais. Administrado pela Facisc, ele tem o objetivo de informa-tizar o que já acontece nas empresas: a antecipação de salários por meio de vales, integrando benefícios, facilida-des e convênios em um só cartão.

Utilizado em 60 cidades catari-nenses, o cartão também estimula o consumo no comércio local. Em março deste ano, o faturamento do cartão passou de R$ 60 milhões, com 106 mil cartões em circulação no Es-tado. “O objetivo desta ferramenta é facilitar a administração de convênios pelas empresas, transformando o que era um trabalho numa facilidade to-tal”, garante o coordenador comercial da Facisc, Sérgio Acy Kollet.

A cidade-piloto do projeto foi Chapecó. O cartão foi implantado nas empresas do município em 2004. Para o vice-presidente de Soluções Empre-sariais da Facisc, André Gaidzinski, o Util Card traz muita agilidade para as empresas no tratamento com recursos humanos e ao mesmo tempo a satis-fação dos colaboradores. “Um dos benefícios reais é a redução no tempo de processamento da folha de paga-mento de três dias para cinco minutos,

porque elimina a burocracia”, exemplifi-ca. Um dos diferenciais importantes do Util Card é sentido pelo comerciante que adere ao sistema. Nos estabelecimentos como farmácias, supermercados, postos de combustíveis e outros, que aceitam pagamentos em cartões, a operação é taxada pelas administradoras do serviço. No caso do Util Card, as taxas são meno-res e as empresas que oferecem o bene-fício aos funcionários não têm qualquer despesa. Nos municípios do Vale, o Util Card já está consagrado. A ACIAG ofe-rece o benefício a seus associados desde 2006 e, desde então, a rede credenciada ao cartão vem aumentando. O movi-mento mensal do cartão gira em torno de R$ 113 mil, com 2.234 cartões ativos em 38 empresas conveniadas.

O secretário-executivo Rogério de Souza diz que, para a ACIAG, o cartão Util Card é uma excelente solução. Ele destaca a fidelização que o cartão pro-porciona junto às empresas participan-tes, além de contribuir com a economia do município. Para incrementar o uso do benefício, as cinco cidades do Vale do Ita-pocu se reúnem mensalmente para pro-mover um funcionamento cada vez melhor do cartão. Motivada pelo sucesso do Util Card, em 2008, a ACIAG implantou outras duas modalidades do cartão: Alimentação e Refeição na Prefeitura e no Hospital Mu-nicipal. Atualmente, os dois cartões movi-mentam mensalmente R$ 151 mil (alimen-tação) e R$ 12 mil (refeição).

A Associação Empresarial de Jara-guá do Sul oferece o benefício desde 2005. Em 2010, a entidade contabi-liza 192 empresas conveniadas, 355 credenciadas e conta 25.812 cartões ativos. O desempenho em 2009 foi de R$ 9.472.368,66, que nos três primeiros meses deste ano soma R$ 2.762.816,68. Adriana Zabel Debatin, gerente adminis-trativa e de sistema de gestão, destaca

como atributos dos cartões de benefícios as facilidades que oferecem na relação entre funcionário das empresas e o comércio. É o caso da Sol Sports, garante Arnaldo Al-tini Junior, coordenador de RH. “Estamos muito satisfeitos com o sistema e acredita-mos que esta parceria só tem a somar com os benefícios que oferecemos aos nossos colaboradores”, resume. A empresa é par-ceira da ACIJS desde Fevereiro de 2007, e atualmente beneficia 112 colaboradores.

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André Gaidzinski: cartão é agilidade

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acontece

ACIJSCurso Desenvolvimento do Profissional de ComprasData: 07 a 22/05

Encontro de Ideias e 4º Fórum de Responsabilidade SocialData: 11/05

Núcleo de Farmácias de Manipulação - Teatro Seu ChicoData: 18/05

Curso Técnicas de Recrutamento e SeleçãoData: 18 a 20/05

Curso Boas Práticas de Manipulação e Segurança AlimentarData: 18 a 27/05

Núcleo de Jovens Empreendedores - Debate RegionalData: 27/05

Palestra sobre BSC - Balanced ScoreCardData: 27/05

Curso Análise Técnica de AçõesData: 06 a 10/06

Curso Comunicação Eficaz com Programação NeurolinguísticaData: 08 e 09/06

Curso Programa de Seleção e Qualificação de FornecedoresData: 22 e 23/06

Curso Gerenciando Conflitos com InteligênciaData: 22 e 24/06

Palestra sobre Mortalidade das EmpresasData: 30/06

ACIASReunião de Diretoria e Plenárias

Data: 03, 17 e 31/05; 14 e 28/06

Núcleo de Jovens Empreendedores Data: 04, 15/05 e 15/06

Núcleo do Comércio Data: 11 e 25/05; 08 e 22/06

ACIAGReunião de Diretoria e PlenáriasData: Todas as segundas-feiras, 18h45minCurso “Lidere sua Equipe de Trabalho”Data: 10 a 13/5

Promoção Sábado Aberto Data: 08/05, 05/06, 10/07Local: Comércio de GuaramirimConsultoria BRDEData: 12/05, 09/06, 14/07

Curso “Marketing para Pequena e Média Empresa”Data: Junho

Curso “Rotinas de Departamento Pessoal”Data: Julho

ACIACPesquisa para definição da agenda de

cursos do ano 2010Data: maio

Sábado EspecialData: 08/05 e 12/06, das 8 às 16h

(horário especial no comércio)

Núcleo do ComércioData: 11 e 25/05, 15 e 29/06, às 8h

Núcleo do Meio Ambiente

Data: 12 e 26/05, 09 e 23/06, às 16h

Curso de Técnicas de Vendas

Data: 24,26,27,28 e 31/05

Reunião Plenária para os Associados

Data: 25/05 e 29/06

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A creditamos verdadeiramen-te que as soluções para os grandes problemas do País passam por uma qualifica-ção da gestão pública. É a

variável com maior potencial de con-tribuição para se reduzir o Custo Bra-sil e, consequentemente, aumentar a competitividade das empresas.

Não só, mas também prefeitos e governadores, na grande maioria, não priorizam a administração por resulta-dos que possam efetivamente ser re-vertidos em mais investimentos e em melhores serviços à sociedade.

Por isso, estamos liderando alguns projetos que visam a, essencialmente,

A hora das reformas

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ponto de vista

Acreditamos que as soluções para os

grandes problemas do País passam pela qualificação

da gestão pública”

contribuir para a melhor gestão no se-tor público, com vistas à redução da despesa e melhoria do gasto, como forma de possibilitar a tão desejada reforma tributária.

Com o prêmio “Municípios que Fazem Render Mais”, queremos iden-tificar e reconhecer os municípios que fazem o melhor uso possível dos re-cursos públicos. Nesta avaliação, qua-tro aspectos são fundamentais: sus-tentabilidade das ações, transparência da gestão pública; abertura à partici-pação dos cidadãos nas decisões go-vernamentais e contribuição da admi-nistração ao desenvolvimento local.

A ACIJ promoverá este prêmio

com o suporte técnico da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que avaliará os municípios participantes com o apoio institucional e logístico de entidades empresariais do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Aqui, no caso, a nossa Facisc (Federação das Associa-ções Comerciais e Industriais de Santa Catarina).

O Prêmio pretende valorizar e esti-mular a eficiência da gestão das pre-feituras, contribuindo, desta forma, com o desenvolvimento e a competiti-vidade do País. Queremos que os bons exemplos inspirem os demais.

Acreditamos, assim, estar dan-do um importante passo para, mais adiante, levar à maioria dos municí-pios brasileiros mostras de como é possível resolver os problemas que nos afligem no dia-a-dia, com os recursos hoje existentes. Mostrar como fazer mais, com menos.

Carlos Rodolfo Schneider, Presidente da Associação

Empresarial de Joinville (Acij)

Errata

O artigo publicado nesta seção, na edição 5, era do sr. Carlos Schneider, e não do sr. Durval Marcatto Jr., conforme a publicação foi assinada.

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