Revista Ribatejo Invest / março 2016

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Março 2016 | N.º 6 + Entrevista a Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação “O sucesso dos empresários é o sucesso do concelho de Mação” Projeto Simplificado Vale Internacionalizar com o apoio de 75% para as PME Viver o Tejo Natureza no Ribatejo Internacionalização Gana A ISO 9001:2015 e a Gestão do Risco Startup Santarém inaugurada

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Nesta edição da Ribatejo Invest, o empreendedorismo assume lugar de destaque. A inauguração do Centro de Inovação Empresarial - Startup Santarém mereceu, por isso, a nossa maior atenção, estando já a funcionar como um espaço de instalação e crescimento de novas empresas, onde os empreendedores podem receber apoio técnico, recorrer a mentoria, partilhar questões, encontrar parceiros, ter formação, procurar financiamento, capacitar-se e acelerar o seu projeto. Damos também a conhecer algumas empresas da região que nasceram precisamente de projetos empreendedores, como a Visual Wizard, instalada na Startup Santarém, mas também a Bild Corp e a Rent a Box, exemplos que ilustram a capacidade e a ambição dos empreendedores do Ribatejo.

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Março 2016 | N.º 6

+

Entrevista a Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação“O sucesso dos empresários é o sucesso do concelho de Mação”

Projeto Simplifi cado Vale

Internacionalizar com o apoio de 75% para as PME

Viver o Tejo Natureza no Ribatejo

Internacionalização Gana

A ISO 9001:2015 e a Gestão do Risco

Startup Santarém inaugurada

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ÍNDICE

Março 2016 | N.º 6

FICHA TÉCNICA

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Diretora:Maria Salomé Rafael

Conselho Redatorial:Cláudia MonteiroSandra [email protected]

Isento de registo na ERC ao abrigo do decreto regulamentar 8/99 de 9/6 artigo 12.º, n.º 1 a)

Publicidade:Maria João [email protected]

Propriedade:NERSANT, AE.Várzea de Mesiões - Apartado 1772354-909 Torres NovasTel.: 249 839 500 | Fax: 249 839 509 www.nersant.pt

Periodicidade:Mensal

Tiragem:500 exemplares

DESENVOLVIMENTO REGIONAL 04 Breves

06 Notícias das Empresas

10 Empresas: Bild Corp

12 Entrevista a Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação

INFORMAÇÃO E APOIO 16 Portugal 2020

19 A ISO 9001:2015 e a Gestão do Risco

20 Formação-ação: a formação no interior das empresas

22 Regime Jurídico das IPSS

24 Windows 10

28 Medidas de Auto Proteção

VIVER O TEJO26 Natureza no Ribatejo

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO30 Especial Startup Santarém

34 Notícias

38 Sítio do Empreendedor: Rent a Box

INTERNACIONALIZAÇÃO40 Notícias

46 Empresas exportadoras: Visual Wizard

48 Informação de mercado: Gana

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Editorial

Ribatejo Invest

A inauguração do Centro de Inovação Empresarial de Santarém - Startup Santarém é, como não podia deixar de ser, um dos destaques desta edição. A requalificação de um edifício tão emblemático de Santarém, seria só por si, um

motivo de satisfação. Porém, a sua reabilitação direcionada para funcionar como um espaço de instalação e cresci-mento de novas empresas, merece ser enaltecida. Aqui, os empreendedores podem receber apoio técnico, recorrer a mentoria, partilhar questões, encontrar parceiros, ter formação, procurar fi nanciamento, capacitar-se e acelerar o seu projeto.

Esta parceria entre a NERSANT e a Câmara Municipal de Santarém confi rma o que há muito defendemos, que o desenvolvimento do território só poderá ser feito através de um trabalho de cooperação, em rede, com o contributo de vários atores, no claro respeito pela vocação que cada um tem. Este trabalho de parceria continua a ser desenvolvido, tendo a NERSANT a expetativa que possa vir a ser recuperada outra ala deste edifício, que se encontra desocupada, e dessa forma disponibilizar mais espaços para empresas.

Nesta edição, onde o empreendedorismo assume um destaque evidente, damos a conhecer também algumas empresas da região que nasceram precisamente de projetos empreendedores como a Bild Corp, a Rent a Box ou a Visual Wizard, exemplos que ilustram a capacidade e a ambição dos empreendedores do Ribatejo.

Porém, apesar da resiliência e ambição dos nossos empre-sários, continuam a ser muitos os problemas que as nossas empresas enfrentam diariamente, entre os quais a falta de capitalização. Sabemos que o Governo está a trabalhar no sentido de resolver algumas destas questões. Estamos expectantes sobre as medidas anunciadas, nomeadamen-te sobre os instrumentos fi nanceiros direcionados para a capitalização das PME e para o investimento em startups. Esperamos também que as verbas que faltam pagar do QREN e as do Portugal 2020 possam chegar rapidamente às empresas, ajudando a alavancar a economia regional e novos projetos empresariais.

Maria Salomé Rafael

Presidente da Direção da NERSANT

QUALIDADE DE EXCELÊNCIA NA RIOGRÁFICA

A rioGráfi ca – Tipografi a Santos & Marques, Lda., de Rio Maior, renovou a certifi cação do seu sistema de gestão da qualidade. O relatório da entidade certifi cadora foi apresentado à empresa sem nenhuma não conformidade. No mesmo relatório, foram ainda acrescentados alguns elogios ao sistema de gestão da qualidade da empresa, cujas maiores alterações se verifi caram em 2014, com a otimização de alguns processos e com uma maior adaptabilidade de todo o sistema de Qualidade ao sistema de Gestão da empresa.A rioGráfi ca continua assim certifi cada ao abrigo da Norma ISO 9001:2008, sendo toda a atividade da empresa orientada pela qualidade do serviço que prestam aos clientes, pela melhoria contínua dos seus produtos, pelo envolvimento e satisfação dos colaboradores e parceiros, assim como pela sustentabilidade enquanto organização.A empresa de Rio Maior iniciou atividade em 1980 e conta com a certifi cação do Sistema de Gestão da Qualidade desde 2005.

Em parceria com a Câmara Municipal do Fundão, a marca Compal lançou no mercado nacional uma edição limitada, o novo Compal Clássico Cereja do Fundão. O néctar está disponível em garrafa de vidro 200 ml e Tetra Pak 1L e encontra-se à venda em Pastelarias e Hipermercados de todo o país. Este novo néctar foi produzido a partir da polpa das cerejas descaroçadas, e por isso tem um aroma muito próximo do fruto, um sabor mais natural e uma doçura muito equilibrada, com cerejas do Fundão. Este novo néctar permite saborear este fruto fora do seu período habitual de consumo. De acordo com a empresa Sumol+Compal, “esta parceria demonstra, mais uma vez, a continuidade na aposta levada a cabo pela empresa nas frutas portuguesas de maior qualidade e em estabelecer ligações com entidades, como a Câmara Municipal do Fundão, que promovam o desenvolvimento de produtos da região de elevado valor, como é o caso da tão famosa cereja do Fundão”.

SABOREAR A CEREJA DO FUNDÃO FORA DE ÉPOCA COM A COMPAL

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A Tecnipec lançou o TecniPet Energia Extra, que se junta a TecniPet Nutrição Garantida nas opções para alimentação de cães adultos. Este novo produto - comercializado em sacos de 20 kg - é um alimento completo para cães adultos com níveis de atividade médios e elevados, formulado para acompanhar as necessidades alimentares e nutricionais dos animais e permitir a manutenção e o aumento da atividade física, preservando e reforçando o estado de saúde, a energia e o bem-estar do animal.Com 30% de proteína bruta e 15% de matéria gorda bruta, extremamente rico em vitaminas (principalmente vitamina A mas também D3 e E) e minerais (nomeadamente ferro e zinco, entre outros), TecniPet Energia Extra permite que o cão adulto mantenha um grau de atividade médio ou alto, conservando energia e salvaguardando o seu estado de saúde, possibilitando que o animal apresente um apetite adequado, boa disposição e atitude positiva, entre outras características de um cão saudável.A Tecnipec - Serviços Pecuários, S.A. é uma empresa associada da NERSANT situada em Montalvo. A empresa desenvolve e comercializa pré-misturas, rações e outros produtos para suínos, bovinos, aves, cavalos, pequenos ruminantes, coelhos e animais de estimação.

A PTWIDE - Soluções de Engenharia, Lda. acaba de se mudar para novas instalações. A empresa está agora instalada num novo espaço, na Rua José Ribeiro da Costa, uma das principais artérias da cidade do Cartaxo que liga a Escola Secundária ao centro da cidade, onde se encontra a Câmara Municipal, Centro Cultural e Praça de Touros da Cidade. Esta alteração de morada prende-se com a necessidade de maior acessibilidade da empresa, que está agora mais perto dos seus clientes e população em geral.

SEM IR INICIA INSTALAÇÃO DE UMA CENTRAL FOTOVOLTAICA EM AVEIRAS DE CIMA

A convite da JODEL, S.A., empresa sediada em Aveiras de Cima, a Sem Ir iniciou a instalação de uma das maiores Centrais Fotovoltaicas já instaladas no setor secundário em Portugal, e que vai produzir cerca de 500.000 KW/ano.Neste primeira fase, a Sem Ir está a instalar 1100 módulos solares, sendo que de seguida vai instalar também uma Central Térmica, o que vai contribuir em larga escala para a Efi ciência Energética da JODEL.A Sem Ir Lda., é uma empresa de Engenharia e Manutenção Industrial e Residencial com sede em Santarém e formada por profi ssionais qualifi cados e de elevada experiência, conhecimento e formação. Está vocacionada para a prestação de serviços aos seus clientes com elevada qualidade e grande sentido de responsabilidade.

E CONCLUIU OUTRA EM ESTREMOZ

A Sem Ir Lda. concluiu o projeto da Central Fotovoltaica da SUPERESTREMOZ em Estremoz. A instalação encontra-se certifi cada pela DGEG e com uma produção de cerca 45% da energia diariamente consumida pela empresa, aumentando a Efi ciência Energética da empresa, fazendo desta uma referência no que diz respeito às boas práticas ambientais.

FABRIÓLEO APOSTA EM SISTEMA DE TRATAMENTO BIOLÓGICO

Como complemento ao sistema de tratamento de águas residuais industriais existente, a Fabrióleo S.A. - Tratamento e Valorização de Resíduos, localizada em Torres Novas, procedeu à construção de um sistema de tratamento biológico, em contíguo à sua ETARI físico-química.A construção desta ETARI tem como objetivo fazer face à capacidade instalada da empresa, que, no prazo de 2 a 3 anos, poderá vir a aumentar a sua capacidade de produção. A Fabrióleo, S.A., é uma de referência no mercado na área de tratamento de resíduos e valorização de óleos vegetais, tendo iniciado a sua atividade em 1984 na área das gorduras vegetais.

Ao longo dos anos o crescimento da empresa tem sido uma constante, sendo o parque industrial composto neste momento pelo Centro de Tratamento de resíduos líquidos, pelo Centro de resíduos sólidos e pelo Centro dedicado à valorização de óleos Vegetais Usados.Com uma responsabilidade ambiental acrescida, todas as unidades possuem sistemas de tratamento integrados, desde unidades de tratamento físico-químico, unidades de sistema de tratamento biológico, e Etar´s próprias, pelo que a empresa se distingue a nível nacional por ser a única empresa na área de valorização de óleos vegetais a possuir um sistema integrado para o tratamento dos resíduos

produzidos dentro das suas instalações.A empresa é certifi cada pela ISO 9000, ISO 14000, ISO 22000, GMP+ e ISCC, o que per si são garantias do cumprimento dos padrões de qualidade exigidos pelos clientes. A Fabrióleo, S.A. é ainda PME Líder desde 2006 e está entre as maiores empresas exportadoras a nível nacional neste setor de atividade.

PTWIDE MUDA DE INSTALAÇÕES

TECNIPEC APRESENTA NOVO PRODUTO

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

No início de março, a Ecodeal, empresa detentora do centro integrado de recupe-ração, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER), com o mesmo nome situada na Carregueira, concelho da Cha-musca, inaugurou a nova célula do Centro Integrado de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos, num investimento que rondou os 2,5 milhões de euros.

Na inauguração desta nova unidade, que tem capacidade para 500.000 tone-ladas de resíduos, estiveram presentes o Secretário de Estado do Ambiente, Car-los Martins, o Administrador da Ecodeal, Francisco Quintela e ainda o Presiden-te da Câmara Municipal da Chamusca, bem como dezenas de entidades e demais convidados. Na cerimónia de inaugura-ção, foi notória a importância da criação desta nova célula, um importante passo em termos de criação de emprego para o concelho da Chamusca. Ainda na inau-

guração, a Ecodeal mostrou vontade em continuar a investir no concelho, com a criação subsequente de outra nova célula do CIRVER.

A ECODEALA Ecodeal – Gestão Integral de Resídu-

os Industriais, S.A. é a empresa detento-ra do centro integrado de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER), com o mesmo nome, ECODEAL. Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integra-dos da Poluição foi concedida à ECO-DEAL a Licença Ambiental n.º 31/2006.

A unidade industrial está situada no Eco-Parque do Relvão, concelho da Chamusca e ocupa uma área de cerca de 32 hectares. O CIRVER foi inaugurado no dia 4 de junho de 2008 e representa um investimento global de 20 milhões de euros, com uma capacidade de tratamento de cerca de 200 000 toneladas ao ano.

A Ecodeal conjuga as melhores técnicas disponíveis, visando uma solução específi ca para cada tipo de resíduo, privilegiando a hierarquia de tratamento de resíduos com soluções que conduzam à reutilização, reciclagem e valorização energética em detrimento da deposição em aterro. As instalações da empresa dispõem de uni-dades de tratamento de resíduos: Unidade de Classifi cação, Triagem e Transferência, Unidade de Descontaminação de Solos, Unidade de Valorização de Embalagens Contaminadas, Unidade de Tratamento de Resíduos Orgânicos, Unidade de Pre-paração de Combustíveis Alternativos a partir de resíduos perigosos, Unidade de Tratamento Físico-Químico, Unidade de Estabilização e Aterro de Resíduos Indus-triais. O laboratório tem como função assegurar a correta caracterização dos resíduos, previamente à sua admissão na instalação e o seu encaminhamento interno após a receção.

Ecodeal investe 2,5 milhões de euros em nova célula de tratamento de resíduos perigosos

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Gala Vinhos do Tejo premeia vinhos da região, os seus protagonistas e restaurantes de todo o país

No dia 5 de março, realizou-se em San-tarém a Gala Vinhos do Tejo 2016, organi-zada pela Confraria Enófi la Nossa Senho-ra do Tejo em parceria com a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo - CVR Tejo. Durante o jantar foram divulgados e entre-gues os prémios Empresa Dinamismo, Empresa Excelência e Enólogo do Ano, bem como os prémios do VII Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo e do Tejo Gourmet 2015.

Com o prémio Empresa Excelência foi distinguida a Adega Cooperativa do Carta-xo, enquanto o Prémio Empresa Dinamis-mo foi atribuído à Adega Cooperativa de Benfi ca, tendo sido Pedro Gil considerado o Enólogo do Ano 2015.

Concorreram 141 vinhos e 36 produtores na sétima edição do Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo, que tem como prin-cipal objetivo promover os Vinhos do Tejo, e cujas provas se realizaram no Museu Rural e do Vinho do Cartaxo, nos dias 10 e 11 de fevereiro.

No âmbito deste concurso foram atri-buídas 34 medalhas de ouro e 14 de pra-ta. O Concurso distinguiu este ano com a Medalha Excelência os vinhos Casal da Coelheira Private Collection Branco 2015 e Conde de Vimioso Reserva Tinto 2012, dos produtores Casal da Coelheira e Falua.

Na categoria de Melhores Brancos da Colheita de 2015 o primeiro classifi cado foi o Cabeça de Toiro Reserva Branco 2015, do produtor Enoport United Wines, seguido pelo Casal da Coelheira Private Collection Branco 2015 (Casal da Coelheira) e pelo Conde de Vimioso 2015 (Falua).

Quanto aos Melhores Rosés da Colhei-ta de 2015, Terra de Lobos Rosé 2015, do produtor Casal Branco, ficou em primeiro lugar, seguindo-se Cabeça de Toiro Reserva Rosé 2015 (Enoport United Wines) e @batista´s Colheita

Selecionada Rosé 2015 (Pitada Verde).Por sua vez, foram também revelados os

resultados do Concurso “Tejo Gourmet”, cuja edição 2015 decorreu de 3 a 25 de outubro, contando com a participação de 41 restaurantes. O concurso continua a desafiar a restauração de todo o país a preparar as melhores receitas harmo-nizadas com Vinhos do Tejo e este ano distinguiu os restaurantes participantes com 20 diplomas de ouro, 18 de prata e 10 condecorações especiais.

As condecorações especiais foram atri-buídas a 11 restaurantes devido ao desem-penho que apresentaram em critérios específi cos considerados pelo júri. Deste modo, o prémio “Revelação” foi atribuído aos restaurantes Beef & Wines (Funchal) e Dois Petiscos (Santarém). A distinção “Melhor Promoção” foi para o restauran-te O Marisco (Albufeira), e o prémio de “Melhor Carta de Vinhos” foi atribuído ao restaurante Veneza (Albufeira).

Os prémios “Melhor Cozinha de Autor”, “Melhor Tradicional” e “Melhor Interna-cional” foram entregues aos restaurantes Taberna Ó Balcão (Santarém), Copo 3 (Carta-xo) e Calça Perra (Tomar), respetivamente.

Quanto às receitas propriamente ditas, o troféu “Melhor Entrada” foi para o restau-rante Taverna do 8 ó 80 (Nazaré), o prémio “Melhor Prato Principal” foi entregue ao restaurante Sala de Corte (Lisboa) e o Café Alentejo (Évora) recebeu o prémio “Melhor Sobremesa”. O restaurante Chalet Vicente, no Funchal, recebeu este ano o troféu “ O Melhor Restaurante”.

Ao criar novas oportunidades aos vinhos da região através dos concursos que pro-move, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo demonstra assim, ano após ano, o trabalho de equipa que tem vindo a culti-var junto de todos os agentes económicos corporizando assim o espírito Team Tejo, o qual tem sido reconhecido quer em Por-tugal como ao nível internacional.

Empresa Dinamismo: Adega Cooperativa de Benfi ca do Ribatejo Enólogo do Ano: Pedro Gil Franco

Empresa Excelência: Adega Cooperativa do Cartaxo

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O Município de Santarém e a Resitejo – Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo, empresa que está também instalada no Eco-Parque do Relvão, no concelho da Chamusca, estão a implementar um serviço de recolha porta-a-porta de cartão, plástico e esferovite produzidos pelos estabelecimentos comerciais, entidades públicas e por pequenos e médios produ-tores do perímetro urbano do concelho de Santarém, evitando que estes resíduos se acumulem nos contentores domésticos, nos ecopontos ou no próprio espaço público.

Os interessados em aderir a este serviço apenas têm que se diri-gir ao Departamento Técnico e Gestão Territorial da Câmara de Santarém, na Rua Zeferino Brandão, e preencher um formulário para o efeito ou ligar para a linha verde, gratuita, 800 207 776.

Depois de identifi cados no sistema, com indicação das suas necessidades no que concerne à reciclagem de resíduos, é feito o agendamento da recolha que pode acontecer até duas vezes

por semana (2.ª e 5.ª ou 3.ª e 6.ª). Aos estabelecimentos caberá apenas acondicionar os resíduos, devidamente, atados e sepa-rados por tipologia.

A medida, inscrita no Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos, está a ser implementada desde o dia 15 de fevereiro e tem como objetivo principal libertar os ecopontos e contentores destes materiais, deixando-os disponíveis para os cidadãos comuns e melhorar a imagem do espaço público.

Câmara de Santarém e Resitejo empenhadas em melhorar a gestão de resíduos

A Ponto Aventura, empresa de Anima-ção Turística situada em Constância, tem um novo pacote de serviços direcionado exclusivamente para as empresas. Ati-vidades náuticas (canoagem), terrestres (orientação, paintball) e no ar (simulação de paraquedismo, escalada) são algumas das propostas da Ponto Aventura.

O pacote de serviços para as empresas tem quatro programas distintos, sendo eles o “Alpha Force” ou Força de Elite, que se caracteriza por ser uma prova ao estilo militar, onde não faltarão desafi os relacio-nados com paraquedismo, montanha, tiro de combate, socorrismo e sobrevivência. No programa “Engenharia Aquática”, as equipas das empresas deverão ser capaz de travar o maior desastre ambiental de todos os tempos. Claro está que todos os

desafi os propostos pela Ponto Aventura irão “meter água”.

No programa “O Resgate”, vive-se inten-samente uma missão de salvamento, onde todos os minutos contam e qualquer toma-da de decisão infl uencia o rumo da missão. No “The Boat Card” pede-se às equipas que naveguem num barco de papel, construído pela própria.

Segundo Carlos Silvério, responsável pela Ponto Aventura, “este pacote de pro-gramas team building para as empresas foi estrategicamente pensado para incitar a tomada de decisão e a organização entre os diversos colaboradores das empresas”. Para além disso, estas atividades, continua, reforçam os laços dos vários colaboradores

das empresas e permite ainda a ascensão de líderes dentro de uma organização. “Com estas atividades, as empresas têm muito a ganhar em produtividade”, revelou Carlos Silvério.

Em maio, este tipo de atividades vai já ser posta à prova pela Ponto Aventura, com a organização do Challenger, atividade da NERSANT que conta, anualmente com a participação de cerca de 20 equipas / empresas do Ribatejo.

Ponto Aventura com atividades para as empresas

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Bild Corp

A construir experiências digitais de sucesso

É certo e sabido que a presença no mundo digital é, nos dias que correm, obrigatória para qualquer empresa ou entidade que queira ser lembrada. A Bild Corp, empresa de Fátima, nasceu há dois anos para responder a esta tendência e está já a dar cartas nesta área. A Bild não só oferece ao cliente um estudo de marketing que lhe permitirá defi nir a melhor forma de comunicar no mundo digital, como produz todos os conteúdos necessários para o efeito. O resultado é um produto fi nal completo, que chega ao destinatário da forma efi caz.

A Bild é uma empresa direciona-da para o desenvolvimento de produtos e prestação de servi-ços web, vídeo e produção de

conteúdos. Mas fá-lo de forma diferenciada e cuidada. Através de uma atuação numa perspetiva de marketing que potencia a efi cácia e o retorno dos negócios para os clientes, a empresa oferece um produto completo e totalmente adaptado às carac-terísticas e necessidades de cada empresa cliente. “A Bild resulta da ambição de criar uma empresa capaz de reunir a maioria dos serviços associados às áreas da inter-net, multimédia e vídeo. O objetivo princi-

pal é que os clientes possam encontrar um produto completo, sem ter, por exemplo, que fazer o web site numa empresa, e o design ou os conteúdos noutra”, revelou Luís Frazão, CEO da empresa, que afi rmou ainda que “o serviço que melhor nos dife-rencia e no qual apostamos fortemente é a produção de conteúdos (textos, vídeos, fotografi a, locução, etc.), como comple-mento das diversas áreas. Por outro lado, a criação de conteúdos faz parte de uma estratégia global de comunicação que traçamos em parceria com o cliente, de forma a construir uma imagem coerente e bem delineada da empresa, produto ou serviço a divulgar”. Assim, do leque de serviços prestados pela Bild contam-se web development, web design, marketing digital, produção de vídeo, imagens aéreas, fotografi a, animação gráfi ca, produção de conteúdos e cobertura de eventos. “Para além do profi ssionalismo e empenho de toda a equipa, a Bild conta com parcerias sólidas nas diversas áreas em que opera”, revelou o responsável pela empresa.

A jovialidade e paixão pelo trabalho que caracterizam a equipa da Bild é, portan-to, o segredo do sucesso desta empresa que acaba de comemorar dois anos de atividade. O balanço, esse, não poderia ser melhor. “Na curta vida da Bild, já vimos

o nosso trabalho ser reconhecido publica-mente algumas vezes. Na área do vídeo, por exemplo, recebemos alguns prémios a nível regional. No mundo digital, tam-bém vemos o nosso trabalho reconhecido por exemplo no youtube onde vídeos de clientes nossos, produzidos pela Bild, têm milhões de visualizações”, contou à Riba-tejo Invest Luís Frazão.

Mas o trabalho da Bild não se fi ca por aqui… por território nacional. “A Bild tem já alguns clientes no estrangeiro: uma mul-tinacional sedeada na Holanda com a qual colaboramos através da sua divisão em Espanha e uma cadeia de televisão nos Estados Unidos. Por outro lado, fazemos também a manutenção e desenvolvimento de vários web sites para uma conhecida agência de viagens nacional, que opera também no Brasil”, fez saber Luís Frazão.

EMPRESA DÁ CARTAS NA ÁREA DO VÍDEOO vídeo não é o futuro do marketing de

conteúdo, é o presente. É este tipo de con-teúdo que os consumidores querem encon-trar. Vídeos bem feitos chamam a atenção para os produtos ou serviços; são facilmen-te entendidos e dão às empresas total con-trolo sobre a mensagem que querem pas-sar. Por isso, na Bild a preocupação com a qualidade de imagem é levada ao extremo!

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A equipa Bild Corp

Neste sentido, a Bild encontra-se na van-guarda no que à realização de vídeos diz respeito, produzindo vídeos em 4k, que, têm uma resolução 4x superior a resolução FullHD (atualmente a resolução standard), e uma maior defi nição de imagem.

No que toca ao serviço de imagens aére-as, a Bild oferece uma qualidade acima da média, orgulhando-se de ter um dos úni-cos drones em Portugal capazes de captar imagens com máquinas de cinema de alta defi nição (câmaras de grande porte).

Mas, de acordo com a empresa, “não basta apenas filmar! É necessário uma pós-produção cuidada de forma a dar maior enfase a todas as imagens captadas”. Assim, a Bild garante que o trabalho rea-lizado corresponde aos padrões exigidos pelo mercado atual. O melhor mesmo é conhecer a empresa.

Contactos: BILD CORP +351 244 060 633 [email protected] * www.bild.pt Rua Sto. Agostinho nº12 1ªG 2495-404 Fátima

No serviço de imagens aéreas, a Bild oferece uma qualidade acima da média, orgulhando-se de ter um dos únicos drones em Portugal capazes de captar imagens com máquinas de cinema de alta defi nição

.”

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O que podem os empresários e empre-sas esperar do município de Mação?

A Câmara Municipal de Mação é a pri-meira, a seguir às empresas, a ter interesse no sucesso das mesmas. Obviamente que compete aos empresários trilhar o cami-nho, defi nir a sua estratégia e prioridades, mas é certo que o Município estará ao lado do seu tecido empresarial na exata medida daquilo que precisarem. O sucesso dos empresários será o sucesso do concelho de Mação.

Mação é, no entanto, um concelho com algumas debilidades, nomeadamente no que diz respeito à sua interioridade. Como as consegue ultrapassar?

Falar de interioridade é relativo. Repare que neste momento estamos a uma hora e meia de Lisboa e estamos perto de Madrid. Obviamente que Mação está no interior relativamente àquilo que é o distrito de Santarém. Hoje em dia somos atravessa-dos pela A23, que acaba por aproximar e tornar acessível o nosso território, o que nem sempre aconteceu.

Mas de facto, as nossas debilidades são essencialmente fruto do despovoamento e dispersão do território, da interioridade que sofremos durante uma série de anos, que agora está mitigada pela A23, do enve-lhecimento da população… a própria sede de concelho não é central em relação ao território, o que faz com que não seja vista como um pólo de dinamismo como era

Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação

“O sucesso dos empresários é o sucesso do concelho de Mação”A Ribatejo Invest foi conhecer o Município de Mação. Ficou a saber que, apesar do despovoamento do território, este é um concelho com muitas oportunidades para quem pretende investir.

suposto acontecer e como acontece nou-tros territórios… Tudo isto são debilidades que assumimos e que temos de contrariar

O que tem feito e o que fez o município para atenuar estas debilidades?

Os concelhos com debilidades acen-tuadas, como é o caso de Mação, sofrem mais nos momentos de crise. Aquilo que estamos a fazer é uma aposta naquilo que consideramos ser o nosso forte, que é a indústria ligada às carnes e aos presun-tos. Criámos a associação dos industriais

de carne, patrocinada pela Câmara, para que as empresas deste setor pudessem criar sinergias e partilhar conhecimentos. No fundo, o que pretendemos com esta iniciativa é que a indústria possa traçar objetivos comuns e trilhar um caminho em conjunto. Foi bom sentar as pessoas à mesa, para que elas se vissem menos como concorrentes e mais como parceiros.

Também através do impulso da Câma-ra foi criada a associação Amarmação, que reúne produtores de carnes, enchi-dos, mel, indústria da panificação,

Candidatei-me à Câmara Municipal de Mação com o objetivo de tirar o maior partido possível dos recursos endógenos do concelho. ”

ENTREVISTA

Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação

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vinhos, entre outros. O objetivo é que, através desta associação, os produtores do concelho de Mação possam parti-lhar uma série de recursos e poder efe-tivamente colocar no mercado os seus produtos a preços mais competitivos.

Uma vez que a economia social tem uma grande importância no nosso concelho, o Município está também a levar a cabo um apoio efetivo às IPSS’s, quer através de apoio direto ao investimento, quer através de apoio em termos materiais e logísticos. Tentamos estar ao lado das empresas e das IPSS incentivando-as a investir.

Para além disso, todas as empresas que quiseram instalar ou melhorar as suas infraestruturas, têm tido sempre um apoio efetivo por parte do Município, quer através de meios humanos, quer através de meios materiais dentro daquilo que é possível à luz da legislação em vigor.

Temos também o GEMA – Gabinete

Empreendedor de Mação, onde de forma perfeitamente gratuita, a Câmara elabora modelos de negócios para as empresas e a possível candidatura a fundos comu-nitários. A Câmara faz esse trabalho de consultoria para as empresas para que elas possam usufruir daquilo que são as possibilidades em cada momento, quer da União Europeia, quer do próprio Estado português.

Para além de tudo isso, temos o nosso sistema de segurança alimentar, virado para o pequeno comércio, cafés, restau-rantes, onde a Câmara de uma forma gra-tuita presta estes serviços a estes agentes económicos, para os desonerar aos custos inerentes a essa obrigatoriedade.

Falou das carnes e dos presuntos, dos produtores de produtos endógenos do concelho e ainda da Economia Social. São estes os setores de atividade chave de Mação?

Pode dizer-se que sim, mas não só. Noutros tempos, houve setores que se afi rmaram com alguma importância neste território. Falo por exemplo da indústria da madeira. O concelho de Mação teve também uma grande tradição na indústria da madeira, tirando partido das nossas características naturais e do potencial

que a fl oresta tem neste concelho, e na indústria ligada às velas e aos lanifícios, na zona norte do concelho. Não podemos ainda deixar de referir um setor trans-versal ao nosso território e que decaiu devido à crise, a construção civil. Não nos podemos de igual forma esquecer da Água Vitalis, recurso natural do concelho de Mação e que tem importância do ponto de vista económico e do ponto de vista social. Atualmente, o maior empregador do concelho na sua globalidade diz respei-to à economia social e às várias IPSS’s que estão instaladas neste território.

O que aconteceu?Aconteceu, por um lado, a globalização,

e, por outro, a crise económica, fatores que vieram diminuir a competitividade e criar problemas de afi rmação de algumas indústrias, como a das velas e lanifícios, por exemplo. No caso da indústria fl ores-tal, outro fator com grande impacte na economia foram os incêndios de 2003, que resultaram naturalmente na recon-fi guração de muitas empresas ligadas a esta área, como as serrações por exemplo. Muitas delas acabaram por fechar. No entanto, estamos esperançosos que, neste setor, muitas empresas possam voltar ao trabalho muito em breve.

Por sermos um Município com algumas debilidades, temos tendência a apoiar mais o tecido empresarial do que outros. Pensamos que esta é a melhor forma de atenuar as contrariedades porque a presença de uma empresa em Mação não tem o mesmo signifi cado que numa cidade média ou grande metrópole.”

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São negócios que poderão reerguer-se? Esperamos que sim, pelo menos é nes-

se sentido que trabalhamos. A indústria de velas em Cardigos, no norte do nosso território, tem vindo a aumentar também os seus postos de trabalho...

E novas áreas de negócio em Mação, há?Recentemente, Mação acolheu também

na sua zona industrial a instalação de uma empresa na área da importação e exporta-ção de atoalhados. Para além disso, uma empresa já instalada no concelho na área dos pneus, criou uma nova área de negó-cio para a importação e exportação deste produto. Estes negócios ajudaram a fazer face ao desemprego do concelho.

Tem sentido alguma retoma da ativida-de económica em Mação?

As coisas não estão, obviamente, no ponto que gostaríamos que estivessem. Continuo a sentir muitas difi culdades do comércio tradicional, que passou por gran-des difi culdades. Penso que as empresas dos setores mais fortes de que lhe falei estão neste momento estabilizadas. Parece que o pior já passou. Mas efetivamente tenho uma grande preocupação com o tecido comercial do concelho de Mação, das lojas tradicionais. Numa localidade que tem na sua globalidade pouco mais de 2000 pessoas, é normal que se sinta

Em Mação não temos uma visão de que os agentes económicos são exploradores da classe operária. Muito pelo contrário! São criadores de riqueza, postos de trabalho e dinamismo no concelho.”

muito essa falta de gente para alimentar o comércio que estava aberto.

A Amarmação surgiu, portanto, para ajudar os pequenos produtores de Mação, mas também o comércio local, é isso?

Candidatei-me à Câmara Municipal de Mação com o objetivo de tirar o maior partido possível dos recursos endógenos do concelho. A criação da Amarmação foi criada com este objetivo, para ajudar esses produtores, para lhes poder dar for-mação, para poder abrir as portas a outros mercados, para lhes dizer que podemos ir buscar os seus produtos e escoá-los. Falo

ENTREVISTA

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de pessoas que têm olival, mas também de pessoas que têm limões e laranjas, da indústria da panifi cação, dos bolos tradi-cionais… A Amar Mação nasce devido à necessidade de adaptação destes negócios aos novos tempos, ensinando-as, em gru-po, a fazer o seu caminho.

Existe excesso de legislação para este tipo de setores, digamos, tradicionais?

Houve de facto durante alguns anos um excesso de legislação que foi muito atenua-do nos últimos tempos. Tenho informações que, de futuro, o Governo pretende valori-zar este tipo de produtos e produção…mas de facto o excesso de legislação pode ter sido um entrave. Penso que por vezes, não é bem um entrave decisivo, mas funciona quase como desculpa perfeita para deixar cair alguns negócios. As pessoas já estão desmotivadas, e se colocamos cada vez mais exigências e controle, as pessoas ainda fi cam mais desmotivadas e acham que vale mais desistir. Estamos a tentar contrariar esta tendência.

Que outros incentivos ao investimento empresarial tem o Município?

Por sermos um Município com algumas debilidades, temos tendência a apoiar mais o tecido empresarial do que outros. Pensamos que esta é a melhor forma de atenuar as contrariedades porque a presença de uma empresa em Mação não tem o mesmo signifi cado que numa cidade média ou grande metrópole. Por isso tentamos ter política de proximi-dade às empresas e dar-lhes um apoio mais efetivo, e isso verifi ca-se de várias outras formas complementares àquelas que já anunciei.

Por exemplo, o concelho de Mação tem o IMI mais baixo do país, abaixo da média do limite mínimo, que é 0.3. Em Mação, o IMI em prática é 0.275, aproveitando uma prerrogativa prevista na Lei para locais onde haja problemas de despovoamento.

Para além disso, em Mação as empresas não pagam a derrama e oferecemos os terrenos na zona industrial… tudo isto são incentivos que modestamente tenta-mos dar para que as empresas possam sentir-se bem-vindas ao concelho. É uma forma de mostrar ao tecido empresarial que Mação tem uma Câmara e autarcas que se preocupam com o seu sucesso, porque o sucesso deles é o sucesso do concelho! Em Mação não temos uma visão de que os agentes económicos são exploradores da classe operária. Muito pelo contrário! São criadores de rique-za, postos de trabalho e dinamismo no concelho.

Por outro lado, a Câmara adquiriu mui-to recentemente cerca de 3500 m2 de área coberta na zona industrial (pavilhões que estavam devolutos), para aí instalar uma incubadora de empresas com capacidade para 10 a 15 empresas. Será um espaço onde a preços reduzidos e simbólicos, as empresas possam iniciar ou dar continui-dade à sua atividade. Este é um negócio muito recente e acho que é a primeira vez que falo disto a alguém. Esperamos que possa vir a incentivar algum tipo de empresários e agentes económicos a investir em Mação.

Já tem conhecimento de algum tipo de investimento privado que vá ser efectuado neste território?

Esta incubadora de empresas deverá estar pronta durante o presente ano de 2016. No entanto, paralelamente a este projeto, a Câmara tem recebido algumas manifestações de interesse em investir no concelho. Estão neste momento apalavra-das algumas intenções de investimento de empresários do concelho de Mação na zona industrial, vai abrir muito bre-vemente um hotel rural no nosso conce-lho, entre outros que não posso adian-tar.

Falou de um hotel rural. O turismo é uma oportunidade para Mação?

Para além do nosso know-how nos seto-res tradicionais já enumerados, é um fac-to que a nossa paisagem, a nossa beleza natural, a nossa proximidade à água são oportunidades para Mação.

Temos três praias fl uviais, a praia fl u-vial de Ortiga, a praia fl uvial de Cardigos e a praia fl uvial de Carvoeiro. A praia do Carvoeiro é, há nove anos consecutivos, galardoada com a bandeira azul. Temos km’s e km’s de trilhos e de estradões fl o-restais por descobrir, temos uma paisagem muito interessante, temos três rios, temos ribeiras, temos uma série de potencial que pode ser descoberto. Na medida das suas possibilidades, a Câmara tem tenta-do promover o concelho, quer através da dinamização de atividades diretamente na natureza, quer apoiando e incentivando o investimento de outras entidades no nosso território. No entanto, consideramos que também nesta área, compete mais a quem tem know how na matéria - aos empre-sários do setor - poder explorar e tirar as mais valias daquilo que temos para ofe-recer. De certeza que da parte da Câmara terão um parceiro ativo e disponível para colaborar. A Câmara fez o que tinha a fazer. Criou as infraestruturas e gostaria efeti-vamente que os empresários pudessem agarrar estas oportunidades. O turismo é uma oportunidade e nós esperamos que os empresários ligados a esse setor possam ter esse entendimento.

A política de apoio às empresas tem dado frutos? Já sente resultados?

Principalmente com a criação da Amarmação, tenho sentido um entusias-mo muito grande por parte das pessoas. Há margem para crescer em Mação. Há pessoas com muita vontade de fazer coi-sas se tiverem condições. E esta vontade começa a notar-se.

O turismo é uma oportunidade e nós esperamos que os empresários ligados a esse setor possam ter esse entendimento.”

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Projeto Simplifi cado Vale

Internacionalizar com o apoio de 75% para as PMEO Projeto Simplifi cado Vale é um programa do Portugal 2020, que permite às PME acederem a fi nanciamento de 75% a fundo perdido, com um limite de 15.000,00€, na contratação de serviços em determinadas áreas, como a internacionalização, a entidades devidamente qualifi cadas para o efeito, como é o caso da NERSANT.

INFORMAÇÃO E APOIO

Este instrumento simplifi cado que assume sempre a modalidade de projeto individual, preconiza res-postas particularmente efi cazes

no apoio às fases iniciais dos processos de internacionalização das PME, quer pela sua acessibilidade quer pela celeridade do processo de decisão associado.

É um apoio no âmbito do Portugal 2020 que visa o reforço da capacitação empre-sarial das PME através do apoio ao conhe-cimento de mercados externos visando a captação de novos clientes.

O Vales Internacionalização são assim, mecanismos de apoio direcionados a PME que pretendam iniciar o seu processo de internacionalização, tendo como objetivo o desenvolvimento de um plano estratégico de internacionalização para a empresa.

Os benefi ciários são micro, pequenas e médias empresas que disponham de pelo menos 3 postos de trabalho e que não tenham iniciado o processo de inter-

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Mais informações:

Departamento de Apoio Técnico, Inovação e CompetitividadeE-mail: [email protected].: 249 839 500

nacionalização ou que não exporte há pelo menos 12 meses.

São elegíveis os investimentos com os serviços de consultoria na área de pros-peção de mercados, estudos de carac-terização dos mercados, aquisição de informação e consultoria específi ca, des-locações, alojamento, aluguer de espaços e equipamentos, decoração de espaços promocionais e serviços de tradução, associados a ações de prospeção reali-zadas em mercados externos.

Como condicionantes à candidatura

no âmbito dos Vales apresenta-se: a data da candidatura deve ser anterior à con-tratação com o prestador de serviço; a empresa deve possuir a situação líquida positiva; a duração máxima de execução é 12 meses; a aquisição de serviços tem que ser efetuada a uma entidade acreditada; evidenciar a consulta a pelo menos duas entidades acreditadas.

No caso concreto da tipologia Vale Internacionalização, as empresas têm de dispor de pelo menos três postos de trabalho e não podem ter iniciado pro-

cesso de internacionalização, nem ter registo de exportações há pelo menos 12 meses.

A NERSANT, como entidade qualifi -cada, apoia as empresas que pretendam candidatar-se aos Vales, apoiando desde a submissão da candidatura. A prepara-ção e submissão da candidatura não tem qualquer custo para a empresa.

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INFORMAÇÃO E APOIO

A nova versão da norma ISO 9001 foi publicada a 15 de setembro de 2015. As principais alterações centram-se na estrutura de alto

nível, na inclusão do pensamento baseado em risco, na determinação do contexto orga-nizacional e no reforço do papel da gestão de topo como líder na gestão organizacional.

ESTRUTURA DE ALTO NÍVEL

A norma segue agora a estrutura de alto nível que distribui as cláusulas em 10 secções, alinhadas com a abordagem PDCA de modo a dar uma sequência lógica aos requisitos dos sistemas de gestão. Tem como objetivo facilitar a integração de vários sistemas de gestão de uma orga-nização e a leitura e interpretação dos requisitos normativos.

Assim, a nova versão da ISO 9001 apre-senta a seguinte estrutura:

1. Âmbito2. Referências normativas3. Termos e defi nições4. Contexto da organização5. Liderança6. Planeamento7. Suporte8. Operação9. Avaliação de desempenho10. Melhoria

A ISO 9001:2015 e a Gestão do RiscoPENSAMENTO BASEADO EM RISCO

Trata-se de uma forma de pensamento que substitui as “ações preventivas”, pro-movendo uma avaliação sistemática de aspetos potenciais e atuais, com o objetivo de tornar os processos mais capazes e robustos.

Os riscos devem ser considerados de uma forma contínua e, quando necessário, sujeitos a mitigação para prevenir produ-tos e serviços não conformes. Assim, o con-ceito de “ação preventiva” continua presen-te mas sem ser referida esta designação.

A organização deve demonstrar que identifi ca efetivamente os riscos e opor-tunidades, e que os considera no planea-mento do sistema de gestão da qualidade (SGQ). A norma não requer a adoção de uma abordagem formal de gestão do risco, deixando ao arbítrio das organizações a decisão sobre como identifi cam e gerem riscos e oportunidades com impacto no SGQ e nos seus resultados pretendidos.

CONTEXTO ORGANIZACIONALA versão de 2015 requer

que as organizações determinem o contexto específi co do negócio no qual operam, de forma a garantir que o seu SGQ é apropriado a esse con-texto.

A compreensão do seu contexto e a determinação dos riscos e oportunidades

como suporte ao planeamento do SGQ, pode ser entendido como uma atividade de observação, análise e avaliação do inte-rior e exterior da organização, ao nível estratégico, para determinar fatores que a infl uenciam, tanto positiva como nega-tivamente.

A definição do âmbito do SGQ deve considerar o contexto da organização, de modo a assegurar a sua adequabilidade.

LIDERANÇAO papel do líder é desenvolvido por

um conjunto de novos requisitos, uns associados ao papel de gestor, outros ao papel de líder de pessoas e condutor da organização.

São explicitados os requisitos associa-dos à demonstração da liderança e com-promisso com o SGQ, assumindo o líder a responsabilidade última pelo sistema, assegurando a integração com os proces-sos de negócio, estabelecendo unidade

de propósito e direção e mobi-lizando e comprometendo a organização no seu todo.

Deixa de haver a delegação de funções no representante da gestão, reforçando assim a necessidade de destaque do SGQ na estratégia da organi-zação.

A APCER disponibiliza um Guia do Utilizador ISO 9001:2015 no seu site. Faça o download gratuito!

Carolina NogueiraGestora de Produto da APCER

Maria SeguradoGestora de Comunicação da APCER

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INFORMAÇÃO E APOIO

Formação-Ação: a formação no interior das empresas

Portugal 2020 publica avisos para candidaturas a Projetos Conjuntos de Formação-AçãoENQUADRAMENTO, OBJETIVOS E PRIORIDADES VISADAS

A Prioridade de Investimento (PI) 8.5 do Eixo III do domínio da Competitividade e Internacionalização tem previsto como objetivo específi co intensifi car a formação dos empresários e gestores para a reor-ganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos trabalhadores das empresas, apoiada em temáticas associa-das à inovação e mudança, através de:

Aumento da qualificação específica • dos trabalhadores em domínios rele-vantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas;

Aumento das capacidades de gestão • das empresas para encetar processos de mudança e inovação;

Promoção de ações de dinamização e • sensibilização para a mudança e inter-câmbio de boas práticas.

Os projetos conjuntos, a submeter por Associações Empresariais, sem fi ns lucrati-vos e com competências dirigidas às PME, que se designam de entidades promotoras, visam o desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção num conjunto de PME, que se constituem como benefi -ciárias (participantes), que apresentem soluções comuns e coerentes face a pro-blemas ou oportunidades a explorar no quadro das empresas a envolver.

A formação-ação é uma intervenção com aprendizagem em contexto organizacional e que mobiliza e internaliza competên-cias com vista à persecução de resultados suportados por uma determinada estraté-gia de mudança empresarial. Os tempos de formação e de ação surgem sobrepostos e a aprendizagem vai sendo construída através do desenvolvimento das interações

orientadas para os saberes fazer técnicos e relacionais. Trata-se de uma metodologia que implica a mobilização em alternância das vertentes de formação (em sala) e de consultoria (on the job) e, como tal, per-mite atuar a dois níveis:

Ao nível dos formandos: procura desen-• volver competências nas diferentes áreas de gestão, dando resposta às necessida-des de formação existentes;

Ao nível da empresa: procura aumentar • a produtividade, a capacidade compe-titiva e a introdução de processos de mudança/inovação nas empresas.

ÂMBITO TERRITORIALOs projetos conjuntos de formação-ação

podem ser realizados em todo o territó-rio de Portugal continental, nos seguintes termos:

No âmbito do PO Competitividade e • Internacionalização (COMPETE 2020), para as regiões NUTS II Norte, Centro e Alentejo;

No âmbito do POR Algarve (CRESC • Algarve 2020), para a região NUTS II Algarve; e

No âmbito do POR Lisboa (Lisboa 2020), • para a região NUTS II Lisboa.

BENEFICIÁRIOS PME até 100 trabalhadores de qualquer

natureza e sob qualquer forma jurídica, desde que integradas nos CAE elegíveis. Consideram-se como público-alvo os empresários e gestores, bem como outros colaboradores das PME benefi ciárias cuja valorização de competências se revele pertinente no âmbito do plano de ação a desenvolver.

TAXA DE FINANCIAMENTO

Modalidade A – Regime de auxílios do Estado

O apoio a conceder aos projetos conjun-tos de formação-ação deverá ter em conta, cumulativamente, o seguinte:

A aplicação das taxas de auxílios de • Estado prevista na alínea c) do n.º 1 do art.º 50.º do Regulamento Específi co do Domínio da Competitividade e Interna-cionalização (RECI) e, concretamente:

Uma taxa base de incentivo de 50%, acrescida das majorações a seguir indicadas, não podendo a taxa global ultrapassar 70%;

Majoração em 10 p.p. se a formação for dada a trabalhadores com defi ci-ência ou desfavorecidos;

Majoração em 10 p.p. se o incentivo for concedido a médias empresas e em 20 p.p. se for concedido a micro e pequenas empresas. II.

A aplicação das taxas previstas na alínea e) do nº 1 do art.º 50.º do RECI, onde a contribuição do Fundo Social Europeu (FSE) está limitada a 83% das despesas elegíveis para as médias empresas e a 86% para as micro e pequenas empresas, com exceção das remunerações dos ativos emprega-dos em formação durante o período normal de trabalho.

Modalidade B – Regime de Auxílios de Minimis

O apoio a conceder tem a contribuição do FSE limitada a 90% das despesas elegí-veis excluindo as remunerações dos ativos empregados em formação durante o perío-do normal de trabalho, conforme previsto na alínea f) do n.º 1 do art.º 50.º do RECI.

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AVISOS DE ABERTURA

Até fevereiro, abriram avisos para can-• didaturas aos seguintes Organismos Intermédios:

CCP - Confederação do Comércio e Servi-• ços de Portugal - Aviso N.º 34/SI/2015;

CAP – Confederação dos Agricultores de • Portugal - Aviso N.º 35/SI/2015;

Agência para a Competitividade e Ino-• vação, I.P (IAPMEI, I. P.) - Aviso N.º 36/SI/2015;

Confederação do Turismo Português • (CTP) - Aviso Nº 05/SI/2016.

VANTAGENS PARA AS EMPRESASIntervenções utilizando a metodologia

de formação-ação, podem ter um papel fundamental na implementação de proje-tos estruturantes, que permitam ganhos de efi ciência e produtividade. Este mode-lo caracteriza-se pela sua fl exibilidade e facilidade de ser orientado em função da

ÁREA DE FORMAÇÃO CURSO CARGA HORÁRIA

CUSTO/ FORMANDO

222 - LínguasLíngua inglesa - documentação administrativa 20 65,00 €

Língua espanhola - comunicação administrativa 20 65,00 €

341 - Comércio Negociação e Vendas 18 60,00 €

345 - Gestão e administração Liderança, Motivação e gestão de equipas de trabalho 14 50,00 €

481 - Ciências informáticasFolha de Cálculo - iniciação 18 60,00 €

Folha de Cálculo - avançado 18 60,00 €

729 - Saúde Primeiros socorros 12 45,00 €

862 - Segurança e Higiene no TrabalhoHigiene, Segurança e Saúde no Trabalho - política de prevenção 12 45,00 €

Segurança na Operação de Empilhadores 15 65,00 €

862 - Segurança e Higiene no Trabalho

Atualização cientifi ca e técnica - Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho 30 250,00 €

Atualização cientifi ca e técnica - Técnico de Segurança e Higiene do Trabalho 100 500,00 €

Trabalhador Designado 35 250,00 €

Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho – Nível VI 552 1.200,00 €

345 - Gestão e administração

Empreendedorismo – da ideia ao plano de negócios 15 70,00 €

O essencial do Controlo de Gestão 15 70,00 €

Repense o seu Modelo de Gestão 15 70,00 €

090 - Desenvolvimento pessoalOrganização pessoal e gestão do tempo - UFCD 0404 25 90,00 €

Plano Individual e trabalho em equipa 12 45,00 €

347 - Enquadramento na Organização/Empresa Implementar o SGQ - Norma ISO 9001:2015 e manuais da Segurança Social 12 45,00 €

729 - Saúde Primeiros socorros 12 45,00 €

761 - Serviço de apoio a crianças e jovens Comportamentos disfuncionais na criança – formas de actuação 12 45,00 €

762 - Trabalho social e orientação

Higiene da pessoa idosa 12 45,00 €

Animação em lares e centros de dia 12 45,00 €

Psicologia da velhice 12 45,00 €

146 - Formação de Formadores Formação Pedagógica Inicial de Formadores 90 300,00 €

Locais de realização: Abrantes, Benavente, Cartaxo, Ourém, Santarém e Torres Novas ou qualquer outro local onde haja inscrições em número que o justifi quem.Programas e datas de realização: www.nersant.pt/academia/

estratégia e objetivos pretendidos pelas empresas, o que permite uma resposta muito objetiva e direcionada às reais neces-sidades destas. É ainda caracterizado pela sua fl exibilidade ao nível da organização, sendo totalmente adaptável às característi-cas e disponibilidades de cada empresa. Na formação-ação, é articulada formação em sala com consultoria em cada organização. Este conjunto de ações, desenvolvido em harmonia com a estratégia da empresa, permite que a aprendizagem se processe através do desenvolvimento de competên-cias (formação) e resolução de problemas reais (ação).

A mais-valia da utilização de uma meto-dologia de formação-ação reside no facto de todo o projeto ser acompanhado pelo empresário/gestor e ser defi nido com a empresa e para esta, com o objetivo espe-cífi co de obtenção de melhorias ao nível global. Assim, esta tipologia de projeto distingue-se como uma mais-valia para garantir os objetivos de desenvolvimento

da empresa, apresentando-se como um meio através do qual a organização prepa-ra os seus recursos humanos e as compe-tências próprias para promover o projeto de desenvolvimento em que esta investe.

Uma empresa que participa num projeto de formação-ação percorre várias fases, tipicamente associadas às sequências do projeto de modernização e baseia o seu desenvolvimento na alternância entre os ambientes de formação em sala (de menor duração) e os períodos de consultoria na empresa (de maior duração). O percorrer destas fases, que pode chegar a durar mais de um ano, apela ao envolvimento sequen-cial de toda a hierarquia da empresa, a um nível de responsabilidades cada vez mais abrangente à medida que se aproxima da concretização dos seus objetivos de melhoria.

Plano de formação não fi nanciado 2016

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INFORMAÇÃO E APOIO

Em 2014 foi publicado um diplo-ma (DL nº 172-A/2014 de 14 de novembro), com vigência desde 15 de novembro do mesmo ano,

que procedeu a nova alteração do supra-citado estatuto e que, em síntese, engloba:

Reformulação da definição de IPSS, • destacando- se o facto de a sua atuação dever ser pautada pelo cumprimento dos princípios orientadores da econo-mia social, defi nidos na Lei de Bases da Economia Social (Lei n.º 30/2013 de 8 de maio);

Clara separação entre os fi ns principais • e instrumentais;

Introdução de normas que possibilitam • um controlo mais efetivo dos titulares dos órgãos de administração e fisca-lização;

Limitação dos mandatos dos presidentes • das instituições ou cargos equiparados a três mandatos consecutivos;

Regras mais claras para a concretização • da autonomia fi nanceira e orçamental, bem como para o seu equilíbrio técnico e fi nanceiro.

O citado diploma introduziu alguns ajustamentos sistemáticos, alterando a denominação de secções e artigos, e fi xou o prazo de um ano, após a sua entrada em vigor, para a adequação dos estatutos, por deliberação da assembleia geral, com maioria simples, sob pena da perda da qualifi cação como instituições particula-res de solidariedade social e o respetivo registo ser cancelado.

Por outro lado, com a extinção da respetiva fi gura jurídica, associação de voluntários de ação social, passa a ser qualifi cada como associação de solida-riedade social.

Concentremo-nos num aspeto ao qual as IPSS’s têm manifestado menor atenção, a prestação de Contas do Exercício:

No DL nº 172-A/2014 de 14 de novembro foi Introduzido um novo artigo (artº 14º-A),

Sabia que as IPSS devem publicar as contas do exercício no sítio institucional eletrónico próprio?

Regime Jurídico das IPSSO atual regime jurídico das IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social, consta do DL nº 119/83 de 25 de fevereiro (alterado pelos Decretos Lei nºs 9/85 de 9 de janeiro, 89/85 de 1 de abril, 402/85 de 1 de outubro, e 29/86 de 19 de fevereiro).

que estabelece regras respeitantes à con-tabilidade das IPSS. Assim, este artigo, obriga a que as contas do exercício das instituições obedecem ao Regime da Nor-malização Contabilística para as entidades do setor não lucrativo legalmente aplicável e são aprovadas pelos respetivos órgãos nos termos estatutários. O mesmo artigo refere ainda que as contas do exercício têm de ser publicitadas obrigatoriamente no sítio institucional eletrónico da insti-tuição até 31 de maio do ano seguinte a que dizem respeito, e apresentadas, dentro dos prazos estabelecidos, ao órgão compe-tente para a verifi cação da sua legalidade, para ulterior comunicação às entidades competentes.

Atenta a esta obrigatoriedade, a NER-SANT decidiu criar uma solução que tenha em conta a natureza não lucrativa des-tas instituições e, ao mesmo tempo, uma oferta que não exija um elevado esforço fi nanceiro.

Aliando a necessidade e a oportunidade, foi desenvolvido um site para que, além de passarem a fazer parte do mundo digital e da presença na internet, qualquer institui-ção passe a cumprir a legislação em maté-ria de prestação de contas do exercício. Este site contém um conjunto alargado de informação/funcionalidades como a descrição da instituição, visão, valores e missão, organograma, corpos sociais, plano de atividades, orçamentos, relató-rio e contas, convocatórias, entre outras.

Foi assim desenvolvida uma propos-ta padrão, de fácil implementação e que permite às instituições terem autonomia na gestão da informação do próprio site, com apoio técnico da NERSANT.

Mais informações:

[email protected] * 249 839 500www.nersantsocial.pt

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24 www.nersant.ptMARÇO 2016

INFORMAÇÃO E APOIO

Num segmento de mercado totalmente dominado pelos sistemas operativos da Micro-soft (aproximadamente 80% do

mercado a nível mundial), em fevereiro de 2016 o Windows 10 já estava presente em 13,65% dos computadores a nível mun-dial. Ultrapassando assim o seu anteces-sor Windows 8.1 (11,67%) e sendo apenas ultrapassado pelo Windows 7 (46,66%), que domina totalmente o mercado dos desktops e computadores portáteis. Em resumo, 7 meses após o seu lançamento o Windows 10 já é o segundo sistema ope-rativo mais utilizado em todo o mundo.

Uma das principais novidades do Windows 10, e uma da prin-cipais razões para o seu sucesso, foi o facto de a Microsoft dis-ponibilizar este novo sistema operativo de forma gratuita para todos os utilizadores que já tenham uma versão do Windows 7, Win-dows 8 ou Windows 8.1. Esta atualização gratuita estará disponível durante 1 ano após a data de lançamento do Windows 10, ou seja que quiser fazer a sua atuali-zação gratuita para o Windows 10 terá até 29 de Julho de 2016 para realizar essa atualização.

Mas esta não é a única novidade do Win-dows 10, das principais novidades deste novo sistema operativo destacam-se:

Interface de utilizador totalmente • renovada - O Windows 10 não foi só pensado para ser utilizado em desktops ou computadores portáteis. Um dos objetivos da Microsoft com o Windo-ws 10 foi criar uma interface única que permitisse uma utilização fácil e comoda não só aos utilizadores que uti-lizam teclado e rato (desktops e com-putadores portáteis), mas também aos utilizadores que utilizam a tecnologia touch (por exemplo, tablets). Criando

assim uma interface que se adapta a ambas as situações e mantendo uma interface fácil e intuitiva de utilizar.

Está de volta o menu iniciar • - Uma das principais críticas aos sistemas opera-tivos Windows 8 e Windows 8.1 foi a ausência do clássico menu iniciar. Bem, com o Windows 10 o menu iniciar está de volta e totalmente renovado. Este novo menu iniciar combina as aplicações em moisaico (implementadas nos Windows 8 e Windows 8.1) ao clássico menu ini-ciar que estava presente no Windows 7.

Criação de vários ambientes de trabalho• - Uma funcionalidade que até agora não existia nos sistemas

operativos desenvolvidos pela Microsoft. Com esta funciona-

lidade temos a possibilidade de criar vários ambientes de trabalho virtuais, ou seja podemos ter um ambiente de trabalho onde temos um conjunto de aplicações abertas e saltar para outro ambiente de trabalho onde temos um diferente conjunto de aplicações abertas. Algo muito útil principalmente quando temos a barra de tarefas praticamente cheia. Esta funcionalidade pode ser ace-dida através do segundo botão à direita do botão do menu iniciar.

Aplicações com interface renovado• - Foram renovadas algumas das aplica-ções que vêm instaladas por defeito no Windows 10 (por exemplo as aplicações de musica, fotografi as, mapas, etc.). Esta renovação não só inclui uma interface mais moderna, mas também inclui a introdução de algumas novas funcio-nalidades a serem exploradas.

Novo browser da Microsoft• - Com o início do Windows 10 chegou também o fi m do Internet Explorer, vindo a ser substituído pelo Microsoft Edge. Este novo browser da Microsoft não só possui uma interface mais moderna, bem como vai mais de encontro ao que estamos habituados a encontra nos browser mais populares do mercado. Entre as novidades do Microsoft Edge, destaca-mos a possibilidade de criar e guardar anotações ao visualizarmos uma página web.

Estas foram as novidades que escolhe-mos dar mais destaque, mas não são as únicas novidades do Windows 10. Para

saber mais nada melhor que experimentar o Windows 10, até porque podem existir por-

menores que nos passem despercebidos mas para si façam toda a diferença.

Em suma, o Windows 10 é um sistema operativo que recomendamos. Nos pri-meiros meses do seu lançamento existi-ram alguns problemas com este sistema operativo que podem ter levado alguns utilizadores a fi car um pouco desapontados em relação ao Windows 10. Com o passar do tempo estes erros foram corrigidos, estando o Windows 10 agora numa ver-são bastante estável. Dito isto, caso tenha sido uma das pessoas que experimentou o Windows 10 nos primeiros meses do seu lançamento e o desinstalou por causa de algumas falhas que encontrou, recomen-damos que o experimente novamente, pois agora a sua experiência poderá ser totalmente diferente.

Lançado a 29 de julho de 2015, o Windows 10 é a mais recente versão do popular sistema operativo desenvolvido pela Microsoft . Versão esta que, desde o seu lançamento, tem recebido criticas muito positivas por parte dos seus utilizadores.

putadores portáteis), mas também aosutilizadores que utilizam a tecnologiatouch (por exemplo, tablets). Criando

p

Windows 10

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VIVER O TEJOVIVER O TEJO

Dia 1ManhãReserva Natural do Paúl do Boquilobo (Torres Novas / Golegã)Autêntico santuário ornitológico de reconhecida importância internacional (já foram observadas cerca de 220 espé-cies de aves). Integrada na rede mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO, a Reserva Natural do Paul do Boquilobo localiza-se na bacia hidrográfi ca do rio Almonda e alberga a mais importante colónia de garças do território portu-guês.

AlmoçoTorres Novas

Casa das Enguias (Brogueira)•

GolegãRestaurante Lusitanus• Restaurante O Barrigas•

TardeNascente de Olhos d’ Água (Alviela)Com uma envolvente de grande beleza paisagística, a nascente dos Olhos de Água do Alviela constitui a mais impor-tante nascente do nosso país e situa-se, tal como outras da região, na orla do Maciço Calcário Estremenho.A água que brota da nascente é origi-

Natureza no Ribatejo

A temática da observação da natureza e das aves pode ser explorada ao longo do rio Tejo mas destacam-se neste território três atrativos principais, a Reserva Natural do Paúl do Boquilobo, o Carsoscópio do Alviela e o Borboletário Tropical - Parque Ambiental de Santa Margarida, pela riqueza

de experiências que podem proporcionar.

nária da chuva que se precipita e se infi ltra no Planalto de Santo António e é conduzida até este local por uma complexa rede de galerias subterrâneas que constituem centenas de grutas exis-tentes na região.

Hotel dos Cavaleiros• Hotel de Torres Novas• Quintinha da Eira (Assentis)• Solar do Paço (Vila do Paço)•

Dia 2ManhãJardim-Horto de CamõesNeste jardim, podemos encontrar 52 espécies botânicas referidas por Camões na sua lírica e nos “Lusíadas”. São pontos de maior interesse: o painel de azulejos elucidativo; a estátua de Camões; o Jardim de Macau; um peque-no auditório com uma reprodução do Planetário de Ptolomeu; uma esfera armilar; um poço de traça árabe e, uma âncora do séc. XVII arrancada ao Tejo e classifi cada pelo Museu de Marinha.

AlmoçoConstância

Restaurante D. José Pinhão•

Em alternativa poderá usufruir da zona de piqueniques no Parque ambiental de Santa Margarida.

Centro Ciência Viva do Alviela – CarsoscópioIntegrado na rede dos Centros de Ciên-cia Viva, o Carsoscópio - Observatório do Carso do PNSAC (Parque Nacional da Serra de Aire e Candeeiros) é um espaço interativo de divulgação científi -ca e tecnológica, nomeadamente sobre a água, o carso e os morcegos.

JantarTorres Novas

Restaurante Saber Comer• Restaurante Hotel Torres Novas•

AlojamentoAlcanena

Eurosol Hotels• Torres Novas

Casa dos Arrábidos•

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TardeBorboletário TropicalSituado no Parque Ambiental de Santa Margarida, o Borboletário é um espaço criado para dar a conhecer o mundo das borboletas, contribuindo para o conhecimento da biologia e ecologia destes insetos, servindo assim como modelo para compreender a importân-cia da conservação da diversidade de seres vivos.

Parque Ambiental de Santa Margarida (Santa Margarida da Coutada)Para os mais ativos e curiosos existem visitas guiadas, aulas de natureza, ofi cinas ambientais, cursos, jogos tradicionais e ambientais e percursos guiados no concelho de Constância. Neste parque, o visitante pode desfrutar da natureza, contemplação e fruição, informação e formação ou convívio

nos relvados e prados, lagos e riachos. Jardins de plantas aromáticas e medi-cinais, sobreiral, viveiro e um circuito ambiental dotado de equipamentos pedagógicos.

Gastronomia - A não perderDe fevereiro a abril é a época do Sável.Delicie-se também com outros pratos de carne e de peixe da região, como:

Açorda de ovas com sável frito−

Enguias fritas−

Ensopado de enguias−

Galinha de Cabidela−

Naco de Boi no carvão−

Informações e reservas www.viverotejo.pt

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28 www.nersant.ptMARÇO 2016

gados a adotar estas medidas, sob pena de pesadas coimas, passado já o ano de carência após publicação do diploma legal.

No entanto esta legislação tem como principal fundamento o melhoramento dos espaços, a manutenção e o conhe-cimento dos sistemas e equipamentos a nível da segurança conta incêndios. Ficamos assim a saber o funcionamento das centrais de incêndios, os detetores, procedimentos de emergência, defi nição de espaços, entre outros.

METODOLOGIA DE EXECUÇÃO DAS MAP’S:

O trabalho inicia-se com o levanta-• mento de dispositivos e equipamentos de segurança contra incêndios existen-tes num determinado estabelecimento, incluindo a recolha dos manuais e esquemas de funcionamento dos siste-mas. No entanto é necessário as Plan-tas de Arquitetura em suporte editável, Projeto de SCIE, Licença de Utilização.

Defi nição da Utilização Tipos (UT), • cálculo da categoria de incêndio e defi -nição de locais de risco;

Analise das condições existentes, de • acordo com a regulamentação, verifi ca-ção de não conformidades face à legis-lação atual e entre ambas as partes, projetista e Responsável de segurança, e tomam-se as medidas compensatórias com elaboração de um Plano de Ação;

Elabora-se das MAP’S, tendo em consi-• deração as medidas compensatórias e os documentos exigidos;

Apresentação das MAP’S à ANPC;•

Formação: Formação no Âmbito da • Implementação das MAP’S, Formação em meios de primeira intervenção, entre outras a defi nir;

Simulacros, incluído a realização de • relatórios;

Manutenção/Atualização das MAP’S e/• ou Auditorias das Condições de SCIE.

Medidas de Auto Proteção (MAP’S)

REGULAMENTAÇÃO

Vem a isto a propósito da publi-cação do Regulamento Jurídico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE), DL

220/2008 de 12 de Novembro, alterado pela DL 224/2015 de 09 de Outubro de 2015, e demais portarias que completam o pacote jurídico, como o Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE), Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro, que obriga todos os edifícios, incluindo os existentes a imple-mentar medidas de autoproteção, desig-nadamente estabelecimentos de ensino, creches, lares de idosos e outros edifí-cios que não exclusivamente dedicados à habitação, desde que não sejam da 3º e 4º Categoria de Risco. Para além dos novos, os existentes também são obri-

INFORMAÇÃO E APOIO

Não é segredo para ninguém que em Portugal se legisla muito. Às vezes bem, outras vezes, nem por isso. E que a nossa legislação anda muitas vezes à frente do que a sociedade é capaz de assimilar. No entanto, depois de publicada, a lei é para cumprir e o desconhecimento não isenta ninguém do seu cumprimento.

Pedro DiasEng.º Civil, gerente na Inovarcus, Lda.

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29www.nersant.pt MARÇO 2016

As medidas de Autoprotecção con-sistem num conjunto de documentos, procedimentos e formação, que visam a Organização e Gestão da Segurança (OGS).

Passam pela implementação de medi-das de prevenção (ou Planos de Prevenção que incluem também a manutenção e testes aos sistemas e equipamentos de segurança), Plano de Emergência Interno, Plano de Evacuação, entre outras, como os Registos de Segurança (documentos com todas as ocorrências relacionadas coma segurança: registos de ações de manutenção, inspeções, ações de forma-ção, simulacros, etc.).

Estes documentos devem ser elabora-dos pelo Responsável de Segurança ou

por entidade externa contratada para o efeito.

O RJ-SCIE estipula que as medidas de autoproteção devem ser validadas pela ANPC, postas em prática imediatamente após a entrada em funcionamento dos edifícios novos ou no prazo máximo de um ano após a sua publicação para os res-tantes. Notar que, como a publicação do DL 220/2008 ocorreu a 12 de Novembro de 2008, quem ainda não implementou estas medidas, já está em incumprimento desde 12/11/2009…

As coimas previstas na lei, vão desde 370€ para pessoas singulares, até um máximo de 44.000€ para pessoas cole-tivas (art.º 25º do DL 220/2008).

As medidas de autoproteção variam

consoante a Utilização Tipo e a categoria de risco, conforme se pode visualizar na Tabela.

Os Responsáveis de Segurança (respon-sáveis pelos espaços (ex: proprietários, entidades exploradoras,…) devem pugnar para desenvolver as medidas de autoprote-ção adequadas aos edifícios à sua guarda, promover a formação dos utilizadores do espaço, criar e formar as equipas de segurança, e organizar simulacros com a periodicidade mínima requerida na lei.

Existem empresas e técnicos com for-mação adequada para poderem ajudar a implementar estas medidas o mais rapida-mente possível, permitindo repor a lega-lidade e implementar uma verdadeira cultura de segurança em Portugal.

UTILIZAÇÃOTIPO

CATEGORIA DE RISCO

MEDIDAS DE AUTOPROTECÇÃO

Registos de Segurança

Procedimentos de Prevenção

Plano de Prevenção

Procedimentos em Caso de Emergência

Plano de Emergência

interno

Acções de Sensibilização e

Formação em SCIE Simulacros

I - Habitacionais

3.ª (apenas para os espaços comuns)

4.ª (apenas para os espaços comuns)

II - Estacionamentos

1.ª 2.ª

3.ª e 4.ª III - Administrativos,VI - Espectáculos e Reuniões PúblicasVIII - Edifícios Comerciais e Gares de TransportesIX - Desportivos e de LazerX - Museus e Galerias de ArteXI - Bibliotecas e ArquivosXII - Industriais

1.ª

2.ª

3.ª e 4.ª

IV - Escolares V - HospitalaresVII - Hoteleiros e de Restauração

1.ª (sem locais de risco D ou E)

1.ª (com locais de risco D ou E) e 2.ª

(sem locais de risco D ou E)

2.ª (com locais derisco D ou E), 3.ª e 4.ª

O que são as Medidas de Auto Proteção

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30 www.nersant.ptMARÇO 2016

Startup Santarém inauguradaA Startup Santarém foi inaugurada no dia 19 de março, numa cerimónia que contou com as intervenções do Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, da Presidente da Direção da NERSANT - Associação Empresarial da Região de Santarém, Maria Salomé Rafael, do Presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ricardo Gonçalves, e do Presidente da Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo Carvalho.

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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O CIES - Startup Santarém, cen-tro de inovação empresarial que resulta de uma parceria entre a NERSANT e a Câma-

ra Municipal de Santarém e traduz um investimento de cerca de 150 mil euros, por parte da NERSANT, está localizado nas antigas instalações da Escola Prática de Cavalaria desta cidade, agora transfor-mada num espaço dedicado à capacitação e instalação de novas empresas em fase de implementação no mercado.

De acordo com a Presidente da Direção da NERSANT, Maria Salomé Rafael, “a região de Santarém passará agora a dispor

de um centro de excelência para receber os empreendedores e assim complementar os programas já existentes de apoio à cria-ção e consolidação de novas empresas.” A responsável adiantou também que “a NER-SANT pretende que este seja um espaço onde os empreendedores podem receber apoio técnico, recorrer a mentoria, par-tilhar questões, encontrar parceiros, ter formação, procurar fi nanciamento, capa-citar-se e acelerar o seu projeto.” Maria Salomé Rafael destacou ainda o facto de a “NERSANT ter encontrado na Câmara Municipal de Santarém um interlocutor exemplar, que nunca receou trabalhar

em parceria, e que sempre valorizou as mais-valias que cada um dos parceiros pode trazer a este projeto.”

O Presidente da AIP - Associação Indus-trial Portuguesa, José Eduardo Carvalho, marcou presença na cerimónia de inaugu-ração, tendo no seu discurso deixado um conselho àqueles que estão a chegar a esta região, ou que já estão a trabalhar nela: “Não devem subestimar a liderança da NERSANT nas dinâmicas socioeconómicas que aqui são implementadas”.

Já Ricardo Gonçalves, Presidente da Câmara Municipal de Santarém, falou da “congregação de esforços” que foi a

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dinamizado entre câmara, empresários e administração central – onde vale mesmo a pena aplicar dinheiro público. Isto é o que eu chamo de um projeto bem feito”, enalteceu o governante.

O CIES - Startup Santarém assume-se desde já como uma referência a nível distrital, disponibilizando um conjunto de valências que contribuem para o for-talecimento do ecossistema empreende-dor da região e para o crescimento do empreendedorismo qualifi cado, tais como salas para instalação de empresas, salas de co-working, instalação virtual, acesso a sala de reuniões, estacionamento exclu-sivo gratuito, apoio técnico da NERSANT e acesso à participação nos programas de apoio, network, consolidação e aceleração da NERSANT.

O espaço é resultado da aprovação de uma candidatura submetida pela Câma-ra Municipal de Santarém ao Inalentejo, que consistiu na empreitada de reabili-

tação de um dos principais edifícios da antiga Escola Prática de Cavalaria, que transformou o mesmo num espaço dedi-cado à capacitação e instalação de novas empresas em fase de implementação no mercado (startups).

Atendendo à importância do projeto para a economia do Ribatejo, a NERSANT é parceira deste projeto desde o início, tendo assinado em setembro de 2013 com o Município de Santarém um protocolo de colaboração que lhe confere a gestão do espaço, bem como a cobertura fi nanceira da componente de auto-fi nanciamento desta candidatura e das despesas consi-deradas não elegíveis por este programa. A NERSANT é assim a responsável pela coordenação, administração e manu-tenção da Startup Santarém, tendo aqui centralizado os seus serviços de apoio ao empreendedorismo, bem como o seu pólo de Santarém, que funcionava ante-riormente na zona industrial.

criação da Startup Santarém, elogiando o papel da NERSANT em todo o processo. “Os empresários desta região poderão sempre contar com o Município assim como contam com a NERSANT. Acredito muito em Santarém, acredito que será das cidades médias que mais vai crescer nos próximos anos. E estes projetos são natu-ralmente a alavanca desse crescimento”, referiu o autarca escalabitano.

A cerimónia de inauguração terminou com a intervenção do Secretário de Estado da Indústria João Vasconcelos, que referiu que o apoio ao empreendedorismo é uma prioridade do Governo. “Neste momen-to em Portugal, 50% do novo emprego é criado por empresas com menos de cinco anos. E quando a prioridade de todos é a criação de emprego, estas jovens empresas passam a ser uma prioridade”, disse o Secretário de Estado, tecendo ainda largos elogios à criação da Startup Santarém. “É difícil encontrar um melhor exemplo –

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

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Empreendedorismo NERSANT

A NERSANT foi pioneira na promoção do empre-endedorismo, área em que começou a trabalhar há mais de 18 anos. Só nos últimos três anos, a associação analisou 1380 ideias de negócio e apoiou a realização de 319 planos de negó-cio, ajudando a criar 281 empresas, das quais dezassete foram criadas já em 2016. Estas novas empresas representam um investimento inicial de quase 4, 3 milhões de euros e 413 postos de trabalho criados.

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34 www.nersant.ptMARÇO 2016

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A IBM Portugal acaba de anunciar a abertura das candidaturas ao Prémio Científi co IBM 2015. Para além da idade máxima de 36 anos, os candidatos têm de ser portugueses ou residir em Portugal há pelo menos três anos. O prazo para as candidaturas termina a 31 de março.

A IBM tem-se notabilizado ao longo dos anos pelo seu carácter inovador, alcançado através dos seus trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, tendo conseguido nume-rosos êxitos de investigação. De acordo com esta sua postura, a IBM Portugal ins-tituiu em 1990 o Prémio Científi co IBM, com a fi nalidade de distinguir trabalhos de elevado mérito no campo das Ciências da Computação, estimulando jovens inves-tigadores portugueses a divulgarem os seus trabalhos. A IBM pretende com esta iniciativa estimular os jovens investiga-dores, promovendo a divulgação dos seus trabalhos e fomentar o relacionamento entre as comunidades industriais, acadé-mica e da investigação científi ca.

A este prémio, cujo valor é de 15.000 euros, pode concorrer qualquer cidadão português, ou residente em Portugal comprovadamente há pelo menos 3 anos,

com menos de 36 anos de idade em 31 de dezembro do ano a que o prémio se refere.

Os trabalhos, que têm obrigatoriamente de ser submetidos em Língua Portuguesa e em nome individual, são avaliados por um júri constituído por um grupo de cientistas portugueses de elevado prestígio interna-cional e reconhecidamente líderes das principais áreas do conhecimento a que o Prémio Científi co IBM está associado, e por um representante da Companhia IBM Portuguesa.

Com esta iniciativa, a IBM Portugal já premiou 27 investigadores ao longo das últimas décadas. Em comunicado, a empresa diz “orgulhar-se de desempenhar um papel determinante na investigação em Portugal e de ter ajudado à aplicação prática de muitos dos trabalhos premia-dos, promovendo a implementação de soluções inovadoras que ajudem a respon-der aos desafi os das nossas sociedades e contribuam para um mundo melhor e em constante evolução.” Os trabalhos podem ser entregues até 31 de março.

Programa de desenvolvimento de talento ajuda a criar raízes na Sumol+Compal

A Sumol+Compal acaba de lançar o programa Talent Seed, com 30 vagas, entre 20 estágios de curta duração, 6 estágios profissionais e 4 vagas para um programa de trainees. O objetivo é de atrair jovens talentos de elevado potencial, que marquem a diferença e semeiem talento na empresa, para nela criar raízes.

O Talent Seed foi desenhado para ser um programa transversal, com o objetivo de incorporar diferentes tipo-logias de estágio: Estágios Curriculares e de Verão, tipicamente de curta dura-ção, destinados a estudantes do ensino superior e que visam proporcionar um primeiro contacto dos alunos com a Sumol+Compal; Estágios Profi ssionais, desenvolvidos numa área operacional, visando dar resposta a uma necessidade específi ca da empresa e que ocorrem ao longo de todo o ano; e o Programa

de Trainees, de elevada exigência, com a duração de um ano e com início em setembro de 2016.

A t r a v é s d o T a l e n t S e e d d a Sumol+Compal podem candidatar-se jovens estudantes, fi nalistas ou recém-diplomados, independentemente da área de estudos, que aspirem uma experiên-cia desafi adora, exigente e marcante na sua evolução profi ssional.

Os candidatos que vierem a ser sele-cionados terão a oportunidade, ao longo dos diferentes programas, de aprender em contexto prático de trabalho os vários processos da Sumol+Compal, conhecendo de perto a realidade de uma ou mais áreas de negócio da empresa. Os selecionados terão um acompanhamento permanente ao longo da sua evolução, com aconselhamento e sugestões de melhoria.

De acordo com Catarina Graça, dire-

tora de Pessoas da Sumol+Compal, “o programa foi lançado com o objetivo de atrair talento e para lançar as sementes que serão o futuro da empresa. Que-remos atrair para o Talent Seed can-didatos que demonstrem paixão, forte capacidade de resiliência, pro-atividade, capacidade de trabalho em equipa e um sentido crítico apurado”.

As candidaturas ao Programa de Trai-nees já abriram, decorrendo até ao fi nal de março, e poderão ser feitas através do endereço eletrónico [email protected].

Prémio de 15 mil eurosIBM Portugal quer promover novas ideias em Portugal

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EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

Centro de Portugal na mira dos chineses de Zhejiang A província chinesa de Zhejiang lançou

um convite que defi ne as condições de apoio às empresas locais que pretendam envolver-se numa parceria com empre-sas e unidades de investigação da região Centro de Portugal.

“A abertura da ‘call’ por parte dos nos-sos parceiros da Província de Zhejiang signifi ca que se deu um passo em frente para além do que é habitual, ou seja, dos protocolos e das missões”, referiu Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em comunicado.

Também do lado português estão já abertos os avisos do Portugal 2020 que poderão apoiar a dinamização de projetos que se insiram no âmbito do Memorando de Entendimento, entre o Departamento de Ciência e Tecnologia da Província de Zhejiang (ZPSTD) e a CCDRC.

De referir que este Memorando de Entendimento foi celebrado em novembro de 2014 entre a CCDRC e o Departamento

Almouroltec, Lda.Constância tem uma das maiores empresas portuguesas de alojamento internet e registo de domínios

Desde a sua fundação em 2001 a Almou-rolTec – Serviços de Informática e Internet Lda., detentora da marca PTisp, propôs- se criar uma alternativa no mercado apresen-tando soluções inovadoras, customizadas, e acessíveis, desenvolvidas a pensar na satis-fação particular de cada um dos clientes. Em 2016 a empresa aposta na sua constan-te modernização, otimização, estando no momento a ultimar a implementação das ISO 9001 e 27001, bem como a expandir os seus serviços para Espanha.

A empresa distingue-se por apresen-tar uma solução desenhada da forma mais eficiente e capaz de responder às necessidades específi cas de cada cliente, comprometendo-se sempre a um serviço de suporte ao cliente 24/7. Por isso, hoje a PTisp tornou-se, inevitavelmente, uma marca de referência no mercado. Com um extenso portfólio de serviços, a empresa é atualmente, uma das maiores empre-sas portuguesas de alojamento internet e registo de domínios.

A AlmourolTec está entre os três maio-res agentes de registo domínios .PT da “Associação DNS.PT”, sendo também LIR (Local Internet Registry ) pelo RIPE NCC

(The Réseaux IP Européens Network Coordination Centre) bem como acredi-tados pelo EURid (European Registry of Internet Domain Names) e membros da ACEPI (Associação do Comércio Eletró-nico e Publicidade Interativa). Por fi m, a atribuição consecutiva do estatuto de PME Líder tem vindo a reconhecer, não só o bom desempenho da empresa como também a sua solidez fi nanceira certifi -cando-a como parceiro de confi ança. Com mais de 700 servidores, a empresa aloja perto de 27.000 sites e gere mais de 34.000 domínios.

Um dos principais fatores diferencia-dores da marca é o acompanhamento premium e especializado aos clientes, fortalecendo a relação de proximidade e confi ança que eleva a qualidade da presta-ção de serviço pela excelência do serviço pós-venda. A PTIsp é a melhor empresa da sua área detida a 100% por capitais nacionais, tendo sido a primeira empre-sa a disponibilizar serviços cloud com os padrões internacionais, sendo igualmente pioneira em Portugal na implementação da Cloud Windows, o Azure, em Datacenters próprios.

de Ciência e Tecnologia da Província de Zhejiang, tendo sido defi nidas como áreas prioritárias de cooperação os domínios tecnológicos associados à saúde e bem-estar, à biotecnologia, aos materiais avan-çados e ao mar.

Em dezembro, e com o objetivo de estreitar a cooperação já iniciada por este memorando de entendimento, a CCDRC recebeu uma delegação proveniente desta região da República Popular da China.

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38 www.nersant.ptMARÇO 2016

A nossa profissão permite-nos viajar para diversos países e foi efetivamente numa dessas via-gens que nos deparámos com

um modelo de negócio em crescimento nos Estados Unidos e no Canadá, vencedor de inúmeros prémios relacionados com a sustentabilidade”, explicou José Mendes, um dos sócios-gerentes da empresa, à Riba-tejo Invest. E foi a partir daqui que tudo começou. “Fruto do tempo livre que ambos despendíamos nesse momento, a criação de uma empresa era já um objetivo, sendo certo que seria sempre algo relacionado com a ecologia ou com sustentabilidade. Quando verifi cámos que em Portugal este conceito não existia, decidimos pôr mãos à obra”, revelou o agora empresário. Os empreendedores começaram por levar a sua ideia de negócio até à NERSANT, que os auxiliou, através do programa Sítio do Empreendedor, em todo o processo de criação da empresa, o que veio a acon- tecer formalmente em junho de 2015.

Mas afi nal o que é a Rent a Box? Trata-se de uma ideia muito simples e que passa pelo aluguer de eco-caixas reutilizáveis centenas de vezes, feitas de plástico 100% reciclável e muito resistente, ajudando e simplifi cando o trabalho de quem necessita fazer mudanças, sejam elas residenciais ou corporativas. Este novo sistema de mudan-ças da Rent a Box permitirá assim ao clien-te poupar dinheiro, tempo e ajudar o meio ambiente. “A sustentabilidade é uma parte muito importante do nosso conceito de negócio. A utilização das nossas caixas irá evitar o corte de milhares de árvores, reduzir o lixo de caixas de cartão e dimi-nuir os níveis de carbono emitidos para o ambiente”, informou José Mendes. E não só! “A eco-caixa Rent a Box é extrema-mente resistente, podendo ser reutilizada com as mesmas condições de segurança, até 400 vezes! Para além disso, resiste à

EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

A eco-caixa Rent a Box é extremamente resistente, podendo ser reutilizada com as mesmas condições de segurança, até 400 vezes! Para além disso, resiste à humidade e suporta muito mais peso – à volta dos 50 kg’s – do que qualquer caixa de cartão. Imagine quantas caixas de cartão a nossa eco-caixa poderá substituir!”

Rent a Box

Mudanças mais económicas, rápidas e ecológicasSabia que as grandes empresas nacionais gastam milhões de euros em caixas de cartão para efetuar as suas mudanças e arquivos? Pois é. Esta é uma realidade que podemos esquecer. A Ribatejo Invest foi conhecer a Rent a Box, empresa pioneira em Portugal que, através do novo conceito de aluguer de eco-caixas reutilizáveis para mudanças, vai permitir poupar tempo e dinheiro aos seus clientes, bem como ajudar à preservação do meio ambiente. A empresa situa-se no Cartaxo, mas irá efetuar a entrega e a recolha de caixas em todo o país.

José Mendes, sócio-gerente da Rent a Box

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39www.nersant.pt MARÇO 2016

Este ano, o nosso objetivo é divulgar a empresa o mais possível para posteriormente começarmos a ganhar escala e a faturar.”

humidade e suporta muito mais peso – à volta dos 50 kg’s – do que qualquer caixa de cartão. Imagine quantas caixas de car-tão a nossa eco-caixa poderá substituir!”, revelou o empresário, referindo ainda que, esgotado o tempo útil de vida de cada cai-xa – um ano e meio sensivelmente – as mesmas são enviadas para reciclagem, sendo parte do material transformado em novas eco-caixas.

Mas, para além da vertente ecológica do negócio, a verdade é que as eco-caixas, pela sua resistência, durabilidade e capacida-de de armazenamento, têm efetivamente menores custos para o utilizador. Cada eco-caixa pode ser alugada desde 0.27€ por dia, incluindo a entrega e recolha das mesmas em qualquer ponto do país. E este é outro dos segredos do sucesso deste negó-cio. Com uma fi losofi a online baseada no portal - www.rentabox.pt – o cliente pode alugar as eco-caixas e defi nir a entrega e recolha das mesmas em qualquer ponto do país, sem qualquer custo adicional. Tudo isto graças a uma parceria fi rmada com a Chronopost Portugal. Para além da entrega e recolha das caixas, todos os pacotes de serviços Rent a Box incluem as eco-caixas 100% recicláveis, selos de segurança, eti-quetas de identifi cação e papel de embru-lho, para que o cliente possa efetuar a sua

mudança da forma mais simples, cómoda e organizada. Poderá ainda ser adicionado a cada pack um carrinho de transporte de caixas, facilitando assim o transporte das mesmas, estejam elas cheias e empilha-das ou vazias e encaixadas. O aluguer dos packs de mudanças poderão ser de uma ou mais semanas, contendo 15, 25, 35, 50 ou 70 eco-caixas.

José Mendes fez um balanço da ativida-de da empresa à Ribatejo Invest. “Embora tenhamos criado a empresa em junho de 2015, só no início deste ano, com o lança-mento do site com loja online, começámos efetivamente a trabalhar a divulgação da empresa junto de potenciais clientes. A

aceitação tem sido boa, já realizámos diver-sas parcerias, com a Chronopost, Rent a Car, empresas locais de mudanças e também com uma empresa de storage. Já iniciámos também o aluguer das eco-caixas. Este ano, o nosso objetivo é divulgar a empresa o mais possível para posterior-mente começarmos a ganhar escala e a faturar”, disse o empresário, que espera que a empresa “tenha na rua em regime de aluguer, dentro de 4 anos, 5 mil caixas”. O futuro parece-nos promissor.

MUDANÇAS CORPORATIVAS

Se na nossa vida particular as mudanças são importantes, imagine nas empresas, onde os objetivos de produtividade e renta-bilidade são essenciais à sua sobrevivência. Neste sentido, a Rent a Box poderá ter um papel importante na vida das empresas. Assim, através dos seus serviços, a Rent a Box permite às empresas coordenar mudanças mantendo os custos baixos e interrompendo o fluxo de trabalho o mínimo possível. As eco-caixas da Rent a Box são, desta forma, uma valiosa ajuda para as empresas, facilitando a arrumação, o acondicionamento e a movimentação, numa conveniente e rápida experiência, minimizando assim o impacto na produção e operacionalidade do negócio.

As eco-caixas da Rent a Box medem 60 x 40cm e uma altura de 40cm, acondi-cionando extremamente bem pastas com documentos, dossiers ou quaisquer outros bens. Dentro da eco-caixa é possível orga-nizar uma pilha de aproximadamente 37 cm de papel ou pastas de tamanho A4 e A3. Desta forma, as empresas poderão medir os armários e estantes do seu escritório e calcular quantas caixas irão precisar para a sua empresa.

Imagine que precisa de espaço de armazenamento adicional à sua casa ou empresa. A Rent a Box tem a solução, através do serviço de mini-armazenamento. Assim, o cliente pode armazenar todos os seus bens usando as eco-caixas e guardá-los nas insta-lações da empresa parceira e espe-cialista em storage da Rent a Box, devidamente certifi cada e equipada com segurança privada 24h, controlo de acesso e sistem CCTV e sistema automático de deteção de incêndios.

Mini-armazenamento

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40 www.nersant.ptMARÇO 2016

O Ketchup à Portuguesa da Paladin gan-hou o prémio Best New Fast Food Product and Innovation Award Gudfood Dubai.

O Best New Fast Food Product and Inno-vation Award alcançado pelo Ketchup à Portuguesa na Gulfood Dubai, que decor-reu entre os dias 21 e 25 de fevereiro, onde estiveram mais 5 mil expositores de 120 países, foi atribuído por um júri consti-tuído por especialistas de diversas áreas, incluindo líderes de opinião, editores de publicações gastronómicas e chefs pres-tigiados.

Os prémios realizaram-se este ano pela sexta vez e premiaram os produtos, ser-viços e campanhas da indústria alimen-tar e de bebidas que durante o ano de 2015 se distinguiram pela excelência e inovação.

O prémio alcançado pelo Ketchup à Portuguesa da Paladin na maior feira alimentar do Médio Oriente e Ásia, a Gulfood Dubai (www.gulfood.com), tem duas características muito importantes. A primeira, porque o novo ketchup “à portuguesa” foi inspirado na riqueza da gastronomia nacional e foi integralmente concebido e desenvolvido pela Paladin, com o apoio imprescindível dos produto-res locais de tomate. A segunda, é porque utiliza matéria-prima 100% nacional, o melhor tomate do mundo, que é produzido em Portugal, reconhecido mundialmente pelo seu sabor e doçura.

“Este prémio vem demonstrar que é possível ousar e fazer diferente e competir com as grandes multinacionais que domi-nam o mercado de molhos e temperos”, fez saber Carlos Gonçalves, Administrador da Mendes Gonçalves, dona da Paladin.

“O Ketchup à Portuguesa, da Paladin,

quer ser um símbolo nacional e interna-cional de um Portugal moderno e orgu-lhoso: nas suas matérias-primas, nos seus temperos e sabores, na sua gastronomia e nas suas tradições”, sublinhou João Pilão, Diretor de Internacionalização.

O Ketchup à Portuguesa foi lançado em 2015 pela Paladin, com o propósito de despertar o interesse dos consumido-res em todo o mundo por um Ketchup com um gosto “à Portuguesa”, que só é possível graças à capacidade contínua

da marca em inovar para ser relevante nos quatro cantos do mundo. Esta aposta está também demonstrada na embalagem visualmente muito forte, de cor preta, para se destacar no linear e assumir o risco de “romper” com os estereótipos do mercado em que todos os ketchups têm uma imagem vermelha.

O Ketchup à Portuguesa está nos prin-cipais mercados onde a PALADIN já está presente como é o caso do Norte de África, do Médio Oriente ou da Ásia.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Prémio Mundial de Inovação no Dubai com Ketchup à Portuguesa

Protocolo de colaboração entre a AICEP e a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Portugal-Cuba

O presidente da AICEP, Miguel Frasqui-lho e o presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo Portugal-Cuba, Américo de Castro, assinaram em fevereiro um protocolo de cooperação para o estabelecimento de relações institucio-nais de colaboração entre Portugal e Cuba, com o objetivo de reforçar a cooperação empresarial e incrementar as relações económicas entre os dois países.

De acordo com a AICEP, Cuba é atualmen-te um mercado em mudança, mais aberto ao exterior e onde as empresas portuguesas

podem encontrar boas oportunidades de negócio, designadamente na área da cons-trução e renovação das infraestruturas, no turismo e na exportação de produtos alimentares. Apesar de ocupar uma posição modesta no contexto do comércio externo português, as exportações de bens portu-gueses para aquele mercado registaram um aumento médio de 25 por cento no período de 2010-2014, com uma taxa de variação homóloga 2014-2015 (janeiro a novembro), de 33 por cento. O saldo da balança comer-cial tem sido favorável a Portugal.

A Paladin é uma marca registada da Mendes Gonçalves Lda., empresa familiar fundada na Golegã em 1982. A Paladin é representada por um símbolo intemporal, que vai servir a marca por muito tempo em vários universos, do packaging à frota. Um logótipo sintético, relacional e com ligação a Portugal, mas guloso. Um interface de comunicação e uma Identidade visual que destaque a Paladin no linear.

João Pilão, responsável pela internacionalização da marca Paladin

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41www.nersant.pt MARÇO 2016

A Paladin inaugurou em fevereiro um novo centro logístico, com o objetivo de permitir à marca com sede na Golegã, responder à crescente procura dos seus produtos nos mercados estrangeiros.

Situado a 500 metros da atual unidade industrial, o novo Centro Logístico repre-sentou um investimento de 2 milhões de euros, tem capacidade para 4.000 paletes com potencial de expansão para mais 3.000 e dispõe de 9 cais de carga e descarga, estando já preparado para trabalhar com frio positivo em resposta às exigências dos clientes nacionais e internacionais.

“O novo centro logístico passa a ser mais uma das peças da estratégia de internacionalização da Paladin e dá resposta a vários desafi os com que nos debatíamos. Por um lado, precisávamos de ganhar eficiência no planeamento da produção, mantendo a fl exibilidade que caracteriza a oferta da marca. Para isso, precisávamos de mais espaço na fábrica, até porque o espaço até aqui usado como armazém já se encontrava

subdimensionado”, referiu João Pilão, Diretor de Internacionalização.

Com este investimento, a Paladin aumenta a sua capacidade de resposta às crescentes solicitações dos mercados externos em que está presente e a con-quistar o paladar dos consumidores com os seus produtos “à portuguesa”.

“Trabalhamos todos os dias para criar produtos adaptados aos gostos dos nossos consumidores em todo o mundo, tendo por base a magnífi ca panóplia de sabo-res que a gastronomia portuguesa nos proporciona. Sabemos que os consumi-dores em todo o mundo estão ávidos por produtos originais para confecionarem os seus pratos, e estamos certos que o sabor à portuguesa da Paladin vai fazer essa diferença”, disse Carlos Gonçalves, Administrador da empresa.

Atualmente, a Paladin já está em mais de 30 países em mercados relevantes do Norte de Africa e Médio Oriente, em países como Marrocos, Argélia, Líbia e Jordânia ou Arábia Saudita, Israel e Índia. No total já lançou mais de 200

referências para um universo acima dos 150 milhões de consumidores.

Os produtos da Paladin incorporam praticamente 90% de matérias primas nacionais, a maioria dos quais provenien-tes da excelente agricultura portuguesa. Uma aposta que se tem traduzido na boa recetividade nos vários mercados onde já está presente e que tem permi-tido à marca da Golegã crescer 65% nos últimos 2 anos e aumentar o número de postos de trabalho em 15%, ao longo do último ano.

Paladin investe 2 milhões em nova plataforma logística de apoio à internacionalização

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43www.nersant.pt MARÇO 2016

As empresas da região do Ribatejo têm-se destacado do panorama nacional no que diz respeito às exportações. Em 2014, as exportações de bens e serviços na região do Ribatejo para o mercado externo cresceram 5,6% face a 2013, enquanto a nível nacional esse aumen-to foi de apenas 1,7%. A NERSANT tem contribuído para este crescimento.

Em 2014 cerca de 15% das sociedades da região do Ribatejo eram empresas exportadoras, o que representa um aumento de mais de 30% face ao núme-ro de empresas exportadoras em 2013. A NERSANT analisou os dados destas empresas referentes à exportação entre 2013 e 2014, comparando-os com os valo-res nacionais, o que permitiu concluir que as nossas empresas estão fortemente orientadas e preparadas para o desa-

fi o da exportação e que com o apoio do Portugal 2020, poderemos reforçar esta aposta.

Apesar de o volume de negócios ter baixado 1,22% nas empresas exportado-ras ribatejanas, verifi cou-se que neste mesmo período, o peso das exportações no total do seu volume de negócios teve um crescimento de 6,86%, o que signifi ca que as empresas do Ribatejo estão muito empenhadas na abordagem a mercados externos. As exportações representaram em 2014, 27,6% do total do volume de negócios destas empresas.

No total, este empenhamento das empresas do Ribatejo aos mercados externos resultou num crescimento das exportações de bens e serviços da região entre 2013 e 2014, na ordem dos 5,6%, número bastante mais elevado que a

média nacional, que no mesmo perío-do, apenas registaram crescimento das exportações de 1,7%.

Os números apresentados demons-tram que as empresas da região estão a responder positivamente aos desafi os da economia portuguesa, para além de con-fi rmar que os nossos produtos e serviços são competitivos no mercado global, tendo tido a NERSANT um importante papel nessa orientação, fruto do relacio-namento de proximidade, conhecimento e apoio que dá às empresas da região.

De referir que a região do Ribatejo possui 1815 empresas exportadoras (cerca de 15% do total), que empregam 43% do número de trabalhadores total da região. Das empresas exportadoras ribatejanas, 435 exportam mais de 50% do seu volume de negócios.

Com o objetivo de melhorar o posicio-namento das empresas agroindustriais portuguesas em mercados externos, o Agro-Cluster irá realizar em 2016 e 2017 um conjunto de ações de internacionalização. No plano do AgroCluster está prevista a rea-lização de mostras promocionais, eventos internacionais e receção de importadores.

A calendarização de ações de inter-nacionalização do AgroCluster Ribatejo está disponível para as empresas que nelas pretendam participar. No que toca a mostras promocionais, o plano inicia já em abril, com uma mostra promocio-nal de produtos à Bélgica. Também este ano, em junho e outubro, o AgroCluster organiza uma mostra de produtos na Alemanha e na Suíça, respetivamente.

A participação nas mostras promocionais inclui os seguintes serviços: realização de mostra promocional de produtos em local preparado para o efeito; Elaboração de “brief report” de informação de negócios sobre os potenciais compradores e distri-buição às empresas participantes; Reali-zação de reuniões prévias nas empresas participantes para preparação da ação; Viagem e alojamento (um participante/empresa); Transporte de produtos para a mostra; Exposição de produtos em espaço comum; Realização de visita a estabele-cimentos comerciais de potenciais com-pradores; Agendamento e organização de reuniões B2B com potenciais compradores e entidades locais; Realização de cocktail

de degustação e networking preparado com os produtos das empresas partici-pantes; Acompanhamento de consultor especialista durante a Mostra promocio-nal; Acompanhamento técnico do Agro-cluster; Tradutores (se necessário); Apoio no follow-up dos contactos realizados.

Em maio, realiza-se o Agribusiness, encontro de negócios organizado no Riba-tejo que inclui o agendamento de reuni-ões B2B com potenciais compradores agroalimentares de mercados externos, a possibilidade de receção de dois impor-tadores participantes no evento, placard expositor de divulgação da empresa par-ticipante e acompanhamento técnico do AgroCluster. Quanto à receção de impor-tadores na região, prevê-se a receção de importadores alemães, romenos e belgas,

no decorrer do presente ano de 2016.Para o ano de 2017, em abril, está já agen-

dada uma mostra de produtos em França e outra na Bélgica, em setembro. O Agri-business vai realizar em maio deste ano.

Cada empresa poderá ter acesso a uma ou várias destas ações, que contam sempre com o acompanhamento e apoio técnico do AgroCluster. Para as empresas interessadas em participar em mais do que uma ação, o AgroCluster delineou pacotes especiais que poderá consultar no portal do AgroCluster em www.agrocluster.com. As empresas interessadas em participar nas mostras e/ou Agribusiness poderão efetuar a sua inscrição online, no máximo, até ao dia 29 de fevereiro. Para mais esclarecimentos poderá contactar o Agrocluster através do [email protected] ou 249 839 500.

Exportações do Ribatejo superiores à média nacional

AgroCluster Ribatejo apresenta plano de apoio à internacionalização 2016 / 2017

INTERNACIONALIZAÇÃO

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44 www.nersant.ptMARÇO 2016

Vinomatos apresenta-se na FIMAem Saragoça...

Sabia que a máquina da Vinomatos tem capacidade para plantar cerca de 160 mil pés de vinha por dia? E que o GPS permite enormes ganhos de tempo, possibilidade de trabalhar ininterruptamente e traba-lhar com margens de erro mínimas? Estas particularidades da empresa foram dadas a conhecer pela mesma na FIMA- Feira Internacional de Maquinaria Agrícola, em Saragoça, que reuniu 1300 expositores de 30 países diferentes.

Com o objetivo de dar a conhecer os seus produtos e serviços, em especial o funcionamento dos sistemas de GPS da marca Trimble, a Vinomatos, empresa de Caxarias, Ourém, esteve presente na FIMA – Feira Internacional de Maquina-ria Agrícola, em Saragoça, que decorreu entre os dias 16 e 20 de fevereiro, num recinto de 360.000 m2, distribuídos por

11 pavilhões.A FIMA é um dos mais importantes

certames internacionais do setor agro-alimentar e contou, na sua edição deste ano, com mais de 227 mil visitantes.

No âmbito da sua estratégia de divul-gação da empresa junto do setor agrícola, a Vinomatos esteve também presente, entre 3 e 6 de março, na Frutitec, salão

profi ssional de máquinas, equipamentos, produtos e tecnologia para fruticultura e horticultura, que decorreu na Exposalão na Batalha. Neste certame, a empresa organizou as Jornadas Técnicas, durante as quais foram debatidos temas relacio-nados com a mecanização do processo de plantação e importância do GPS neste processo.

…E a Agromais na Fruit LogisticaTambém em fevereiro decorreu

a Fruit Logistica, na Alemanha, a maior feira de frutas e legumes do mundo . A Agromais marcou presen-ça em Berlim, de 3 a 5 de fevereiro, numa clara evidência da aposta da empresa na exportação dos seus produtos.

Perante a crise económica que o país atravessa, a presença da Agro-mais reforça bem a importância de encontrar novos mercados, tendo em conta a redução de preços que temos vindo assistir nos últimos anos. Os mercados externos revigo-

ram a estratégia de crescimento da Agromais e contribuem para aumen-tar os níveis de competitividade da empresa.

Nascida em 1987, em Riachos, Torres Novas, a Agromais tem como objetivo criar estruturas de secagem e armazenagem de cereais e concentrar e profi ssionalizar a sua comercialização. Em 2012, expan-diu o seu modelo de organização de produção e comercialização para a região de Alqueva, sendo que atrair agroindústria é um dos principais objetivos para a região.

AIP-CCI leva empresas a Timor-Leste e marca presença no I Fórum Económico Global da CPLP

A AIP está a organizar a terceira missão empresarial a Timor-Leste, no âmbito do projeto “Business Beyond Borders”. A Associação Industrial Portuguesa conside-ra que Timor-Leste é um país prioritário nas ações de internacionalização das empresas portuguesas, com um mercado em desenvolvimento e com potencial.

Da agenda dos empresários fazem parte encontros institucionais e empresariais. Para além do contacto com membros do governo timorense, as empresas terão a oportunidade de participar no I Fórum Eco-nómico Global da CPLP, onde para além dos temas de potencial económico em debate haverá igualmente reuniões B2B e mostra de produtos. No decorrer da missão empresarial haverá reuniões com empresários locais e uma visita à cidade de Díli para conhecer a realidade social da capital.

INTERNACIONALIZAÇÃO

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46 www.nersant.ptMARÇO 2016

INTERNACIONALIZAÇÃO

David Oliveira, fundador da Vizual Wizard, teve o primeiro contac-to com a Prezi em 2010, um ano após o lançamento deste softwa-

re. Gostou tanto da ferramenta que em 2011 ficou entre os finalistas do 1.º concurso online de Prezi sobre a sua aplicação para iPad, e em 2012 foi o vencedor do concurso Prezi Designer, que lhe deu a oportunidade de viajar para a sede europeia da Prezi na Hungria para ser entrevistado para o lugar de designer. A partir daqui, tudo aconte-ceu de forma bastante célere. “O primeiro concurso permitiu-me ganhar alguma visi-bilidade junto da Prezi, e apesar de não ter conseguido o lugar de designer na sede, fui convidado para trabalhar com a empresa como freelancer.”, contou David, acres-centando que foi “o lançamento, pouco tempo depois, do programa Prezi Experts, network de profissionais reconhecidos pela Prezi, que levou à criação do negócio.”

Nasce assim em 2012 a Vizual Wizard, que integra desde o início os Prezi Experts e que é hoje uma das poucas empresas a nível mundial com esta certificação. “Fomos desde logo convidados a pertencer ao programa Prezi Experts. Éramos cerca de 12 no início e agora somos perto de 40 profi ssionais”, disse o agora empresário David Oliveira, que revelou ainda que a empresa continua há 4 anos a ser a única em Portugal reconhecida pela Prezi.

E como funciona o programa Prezi Experts? Perguntou a Ribatejo Invest a David Oliveira. “Todas as empresas que integram esta rede de profi ssionais reco-nhecidos pela Prezi, têm a sua empresa e

Vizual Wizard a exportar apresentações profi ssionais para todo o mundoParece que o “velho” power point tem os dias contados. Cada vez mais empresas de todo o mundo procuram a Vizual Wizard para a criação de apresentações profi ssionais em Prezi, soft ware que confere maior interesse visual, criatividade e dinamismo às comunicações empresariais. A empresa de Santarém é o único Prezi Expert a nível nacional e exporta mais de 90% dos seus serviços.

David Oliveira, fundador da Vizual Wizard

A Vizual Wizard está instalada desde o início de 2016, na Startup Santarém. As novas instalações fazem parte da estratégia de crescimento que a empresa pretende levar a cabo.

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o seu trabalho exposto no site ofi cial do software, o que tem gerado muito negócio à Vizual Wizard, que conta já com mais de 200 clientes”, contou David Oliveira, que revelou ainda que a empresa trabalha, essencialmente, com clientes externos. “Maior parte do nosso negócio vem de mercados externos. Neste momento, expor-tamos mais de 90% dos nossos serviços”, fez saber David, que indicou os Estados Unidos como o mercado onde a empresa tem mais clientes.

De facto, é aqui que a Vizual Wizard pretende posicionar-se. Com um site total-mente em inglês, é nos mercados externos que David Oliveira continua a ver a sua oportunidade. “Reconheço que em Portu-gal, na maior parte das empresas nacionais ainda não há uma mais-valia associada a ter uma boa apresentação”, expressou o empresário que referiu ainda que os clien-tes nacionais que a Vizual Wizard tem são médias ou grandes empresas, cuja imagem tem vindo desde sempre a ser efi cazmente trabalhada, como “o Portal da Saúde, a ANA, e a TAP, por exemplo”.

Mas… como se gera negócio com um software que pode ser utilizado por qual-quer pessoa? A resposta de David Oliveira é fácil: tempo e qualidade. E empresas preocupadas com a imagem são empre-sas preocupadas com qualidade. Assim, apontou David Oliveira à Ribatejo Invest, a Vizual Wizard não se limita a fazer apresentações em Prezi. Tem antes como missão incrementar às apresentações as melhores e mais criativas ideias de design, passando a mensagem do cliente da forma o mais efi caz possível. E isso só é possível com profi ssionais altamente qualifi cados, como a Vizual Wizard. “A nível nacional, acredito que sou muito provavalmente a pessoa com mais experiência ao nível do Prezi”, divulgou David Oliveira, acres-centando que a empresa não se limita a elaborar uma apresentação, mas sim a preparar a mesma de acordo com uma estratégia de marketing e comunicação bem defi nida entre a Vizual Wizard e o cliente. “A Vizual Wizard ajuda as empre-

sas a tirarem o máximo partido do Prezi”, concluiu o empresário.

Dedicada quase exclusivamente à ela-boração de apresentações com Prezi, a Vizual Wizard quer agora crescer. Este ano, a empresa pretende alargar o leque de serviços. Para além de criar novos serviços na área da programação de aplicações interativas, a empresa pretende forne-

cer serviços em Canva, outra ferramenta que torna o design mais facilitador para não-profi ssionais, e onde também a Vizual Wizard é a única empresa em Portugal certifi cada como Canva Expert. Está tam-bém numa fase de contratação de novos colaboradores, “sinal de que o meu negócio tem pernas para andar”, diz David Oliveira. A Ribatejo Invest tem a mesma opinião.

A Maior parte do nosso negócio vem de mercados externos. Neste momento, exportamos mais de 90% dos nossos serviços.”

O Prezi surgiu em 2009, a partir do conceito básico do quadro preto que todos nos acostumámos a ver nas salas de aula, onde o professor escrevia e ia desenvolvendo um raciocínio interagin-do com os alunos. Seguindo essa ideia, o Prezi é como um quadro virtual que transforma as apresentações mais atra-entes à atenção do público, fazendo com que este interaja mais com o orador.

O Prezi apresenta-se como uma ferra-menta bastante intuitiva. Tudo assenta na tecnologia Flash, da Adobe, e consegue ser bastante rico em efeitos e movimen-tos que dão vida à apresentação e fazem despertar o interesse do público. No entanto, a Prezi já começou a fazer uma mudança para software mais adaptado às exigências do mundo atual, o Javascript.

De uma forma geral, a partir de uma tela em branco ou, para quem é menos criativo, de um dos templates disponíveis, é possível criar uma apresentação dinâ-mica com frames de várias dimensões e com diferentes profundidades, onde se podem adicionar imagens, vídeos, texto ou mesmo apresentações no formato .ppt a que se queira dar uma nova roupagem.

As apresentações Prezi podem ser feitas online ou, fazendo o download

da apresentação, a partir de qualquer computador, sem ser necessário preo-cupações com a localização de fi cheiros introduzidos, nomeadamente vídeos.

RAZÕES PARA A SUA EMPRESA USAR O PREZIAo contrário de slides, a tela aberta da

Prezi com o poder de zoom, mostra clara-mente as relações entre a grande imagem e pequenos detalhes de uma forma que nunca foi possível antes. As apresenta-ções em Prezi, focadas na comunicação visual, são mais fáceis de entender, mais envolventes e mais propensas a inspirar ação, o que constitui uma evidente van-tagem para as empresas que apostam nesta ferramenta.

A realização e armazenamento da apresentação na nuvem – a chamada cloud – faz do Prezi uma ferramenta poderosa para equipas de trabalho de qualquer dimensão. A sua empresa terá sempre a sua apresentação a qualquer hora e em qualquer lugar, sempre na sua última versão.

Para as empresas que comprem o pacote corporativo da Prezi, a empresa tem ainda conteúdos formativos, o que permitirá aos colaboradores utilizar esta ferramenta de forma mais efi caz.

O Prezi

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INTERNACIONALIZAÇÃO

INFORMAÇÕES GERAIS

Área: 3 vezes maior que Portugal•

População: 25,9 milhões (2,5 vezes a • população portuguesa); em 1960 o país tinha 6,7 milhões hab.

Capital: Accra•

Religião: Cristão protestante (70%)•

Língua: Língua e Cultura Inglesa•

Unidade monetária: Cedi > 1EUR = • 4,17 GHS

Risco geral: B político: BB; risco estru-• tura económica: CCC (AAA = menor/ D = maior);

Risco de crédito COSEC: 5 (1< 7= • maior)

ECONOMIAO país é dotado de abundantes recursos

naturais, onde o setor agrícola representa cerca de 25% do Produto Interno Bru-to (PIB) e mais de 50% da força laboral (sobretudo pequenos proprietários) e os serviços pesam 50% do PIB. A produ-ção de ouro e de cacau e as remessas de emigrantes provenientes do estrangeiro constituem as principais fontes de recei-ta. A produção petrolífera, iniciada no fi nal de 2010, aproxima-se dos objetivos defi nidos, contribuindo para impulsionar o crescimento económico do país.

A economia ganesa assenta, sobretudo, no setor dos serviços e administração, que contribui com 49,8% para o PIB

(2013) e é responsável por cerca de 29% do emprego. Seguem-se a indústria e minas, que representam cerca de 28% do PIB (15% do emprego) e a agricultura e as pescas, com 21,5% do PIB, mas que é responsável por 56% do emprego.

INDÚSTRIAA indústria do Gana assenta nos

recursos naturais e numa estrutura que integra a produção e transformação de produtos básicos, IT’s, automoção e construção naval, produtos agrícolas, hidrocarbonetos e minérios.

Estes factos dão ao Gana um dos maio-res PIB per capita de África. A economia assenta nos serviços, (50% do PIB e 28% do emprego). O desenvolvimento indus-trial permanece a um nível básico, têxtil, plásticos, componentes eletrónicos, peças automóvel, assembly eletrónico (laptops e telemóveis) e alimentação.

AGRICULTURAA agricultura faz do Gana um dos

países mais ricos da África tropical. A atividade agrícola contribui com mais da metade do produto interno bruto.

O principal produto é o cacau, a maior das suas exportações. O governo controla a exportação de cacau pela compra de toda a produção a preços inferiores do

Informação de Mercado

GanaGana (ofi cialmente República do Gana) é um país da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste pela Costa do Marfi m. A capital e maior cidade de Gana é Acra. Possui 230.940 km² e 539 km de costa marítima. Tem o maior lago artifi cial do mundo, Barragem de Akosombo, no rio Volta.A capital, Accra, tem 2,3 milhões de habitantes. Para além de Accra, as maiores cidades são Kumasi, Tamale, Sekondi-Takoradi, Tema, Teshie e Cape Coast.

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mercado internacional. O Gana é o 2.º produtor mundial de cacau.

O país também exporta, em menores quantidades, café e banana. Outros cul-tivos menos importantes são, no norte, batata e mandioca e, no sul, alguns cere-ais, milho, sorgo e arroz.

INDUSTRIA MINEIRA NO PAÍS A indústria mineira no Gana representa

5% do PIB do país e as exportações de minerais representam 37% do total das exportações, das quais, o ouro constitui 90%.

O Gana é 2.º maior produtor de ouro de África, produzindo 100 toneladas por ano. O país é também grande produtor de bauxite, manganês e diamantes. O Gana tem 23 empresas de mineração de grande porte, e mais de 300 explorações de pequena escala (com muitos chineses) e 90 empresas em serviços de apoio.

A exploração de minérios e o ouro em particular representa 95% das receitas do Orçamento Geral de Estado, através de Licenças e Impostos.

A indústria mineira gera 35 mil milhões de euros de receita bruta anual. O sul possui importantes jazidas de bário, basaltos, argilas, dolomite, feldspatos, granitos, cascalhos, gessos, ferro, cauli-nos, laterites, calcários, magnesite, micas, fosfatos, fósforo, areias arenitos, ardósias e talco, ainda pouco exploradas.

provenientes sobretudo do Jubillee Field.Em 2013, o Gana registou um ritmo de

produção efetivo de 150-200 mil barris diários, admitindo-se que a produção atual alcance os 400 mil barris. O país tem rece-bido ofertas de cooperação de companhias iranianas e de Singapura para assessoria e joint ventures na extração.

O objetivo do Governo passa por alcan-çar 2 milhões de barris de crude/dia, mais os 1.200 milhões de pés cúbicos de gás, perspetivando receitas anuais de 65 mil milhões de dólares (valores previstos antes da atual crise de preços que afetou o mer-cado global).

O SETOR PETROLÍFEROO Gana possui reservas entre 5 a 7 mil

milhões de barris de petróleo o que sig-nifi ca o sexto maior produtor África e o 25.º país com maiores reservas mundiais comprovadas. O Gana possui também 6 triliões de pés cúbicos de reservas de gás natural.

A exploração de petróleo e gás tem sido complexa. Em 2011, quando o país iniciou a exploração de petróleo, esperava um grande impacte. Porém, dos 650 milhões de U$ inscritos no Orçamento, o governo apenas conseguiu arrecadar pouco mais de 410 milhões de U$, em 2012,

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INTERNACIONALIZAÇÃO

O CLIMAO Gana situa-se quase na linha do

Equador. Tem, por isso, um clima tro-pical, grande variação da humidade relativa, mais seco a norte e húmido a sul. A Faixa costeira oriental é morna e relativamente seca, enquanto que o extremo sudoeste é quente e húmido e o extremo norte é quente e seco.

A estação das chuvas vai de abril a outubro, sendo a estação seca nos res-tantes meses do ano. O vento quente de nordeste, harmatão, sopra em janeiro e fevereiro.

VEGETAÇÃO E RELEVOA vegetação muda com o clima, pas-

sando de fl oresta tropical a savana. Mais de metade do país é composto por planí-cies, abaixo de 150 metros de altitude. O ponto mais elevado tem apenas 883 m. Os 537 quilómetros de costa são litorais arenosos prolongando-se em planícies de

vegetação baixa, intersetadas por rios e ribeiros, só navegável em canoas.

TURISMOO Ministério do Turismo tem colocado

grande ênfase no apoio ao desenvolvi-mento turístico. O setor atrai anualmente um milhão de turistas, fatura 600 milhões de euros (2,4% do PIB), e assegura mais de 200 mil empregos.

O produto turístico do Gana inclui praias e clima equatorial, história e monumentos, castelos e fortalezas, par-ques e reservas naturais, paisagens e sítios Património Mundial UNESCO.

Para entrar no Gana é obrigatório visto de entrada.

PERSPETIVAS DE FUTURONos últimos 5 anos, a taxa de cresci-

mento médio do PIB atingiu 8,5%. No entanto, nos últimos anos uma política orçamental menos rigorosa conduziu a

uma quebra pronunciada do crescimento, a um aumento da infl ação, à desvaloriza-ção da moeda e ao consequente impacte negativo nos padrões de vida da popula-ção, sobretudo junto da classe média.

A baixa do preço do Ouro, Cacau e do Petróleo podem trazer incertezas ao planeamento económico traçado pelo Governo. O elevado defi cit público e o defi cit da balança de transações corren-tes serão desafi os importantes. O Gana pediu ajuda ao FMI em agosto passado, o que obrigará ao corte de subsídios de alguns produtos e ao reajuste dos eleva-dos salários da Função Pública.

Segundo o Banco Mundial, o cresci-mento do PIB fi xou-se nos 4% em 2014. As previsões para 2017 e 2018 são animado-ras, uma vez que os campos petrolíferos deverão atingir a sua plena produção. Antevê-se um forte crescimento do setor dos serviços, em especial nas telecomu-nicações, banca e seguros.

MISSÃO EMPRESARIAL AO GANAA NERSANT encontra-se a organizar uma missão empresarial ao Gana, que irá decorrer

entre os dias 25 e 29 de abril, com o objetivo de promover a internacionalização das empresas participantes.

Esta é uma missão empresarial não setorial e prevê a realização de reuniões institucionais, visitas técnicas e reuniões com empresas locais, que sejam potenciais clientes, parceiros ou fornecedores.

Esta missão surge após a análise deste mercado e das oportunidades detetadas, pelo que esta iniciativa constitui uma excelente oportunidade para as empresas da região de Santarém iniciarem e/ou aprofundarem as suas relações comerciais com este mercado.

Mais informação:[email protected] * 249 839 500www.exportribatejo2020.nersant.pt

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VALOR DA MISSÃO:2.320,00 € + IVA

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