Roteiros Experimentos Corrigidos Out_13

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    ROTEIROS DE EXPERIMENTOS DEQUMICA PARA DEMONSTRAO EM

    SALA DE AULACorreo Outubro/2013

    VERSOPRELIMINAR

    Dourados-MSNovembro/2013

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    Coordenador

    Prof. Dr. Jos F. Vianna

    Equipe Organizadora:

    Prof. Dr. Ademir de Souza Pereira

    Prof. Dr. Jorge Luiz Raposo Jnior

    Prof. Dr. Jos F. Vianna

    Prof. Dr. Patrcia H. Suegama

    Apoio tcnico:

    Bruna

    Joelson

    Riberto

    Wesley

    Autores: Acadmicos do curso de Licenciatura em Qumica e Bolsistas doPIBID/UFGD/CAPES.

    Alison Iwazaki Freires Ana Carolina Gaiotti de Oliveira Andressa Letcia Pires PavoAugusto Ferreira Souza Bianca Ferreira Duarte

    Caroline Gonalves

    Eder do Nascimento SantosEmanoel Ramos FariasFelipe Oliveira NunesGislaine A. HonoratoIsrael Leite Bogarim JrJaqueline P. ViturinoJssica Kunsminskas da Silva Josu Jesuino de Barros Karen Eich Vieira

    Miri Codignola

    Paula Mantovani dos SantosPaulo Cezar do NascimentoPriscila Alves Ferreira Priscila Fleitas MoraesRafael Backes dos SantosTatiane de Oliveira Pereira Viviane Coelho GarciaWlica Patrcia Souza de FreitasWillian Marcos Braga

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    APRESENTAO

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    SUMRIO

    APRESENTAO ...................................................................................................... 3SIMBOLOS DE SEGURANA ................................................................................... 6

    PROPOSTA PEDAGGICA ....................................................................................... 7EXPERIMENTO 1 ANTI FRIO ................................................................................ 9Karen Eich Vieira ................................................................................................................................. 9

    EXPERIMENTO 2 REAO DE PERXIDO DE SDIO E ENXOFRE ............... 12Karen Eich Vieira ............................................................................................................................... 12

    EXPERIMENTO 5 MENSAGEM SECRETA ......................................................... 14Caroline Gonalves ........................................................................................................................... 14Viviane Coelho Garcia ....................................................................................................................... 14

    EXPERIMENTO 7 BOMBA DE CLORO ............................................................... 17Rafael Backes dos Santos ................................................................................................................ 17Emanoel Ramos Farias ..................................................................................................................... 17

    EXPERIMENTO 8 APAGANDO INCNDIO ......................................................... 20

    Rafael Backes dos Santos ................................................................................................................ 20Priscila Fleitas Moraes ...................................................................................................................... 20EXPERIMENTO 9 ESCREVENDO COM FOGO .................................................. 22

    Viviane Coelho Garcia ....................................................................................................................... 22Ana Carolina Gaiotti de Oliveira ........................................................................................................ 22

    EXPERIMENTO 10 BALES MGICOS .............................................................. 25Viviane Coelho Garcia ....................................................................................................................... 25

    EXPERIMENTO 11 QUASE LMPADA DE LAVA ............................................... 28Viviane Coelho Garcia ....................................................................................................................... 28

    EXPERIMENTO 12 ESPUMA NEGRA ................................................................. 31Gislaine A. Honorato ......................................................................................................................... 31Jaqueline P. Viturino .......................................................................................................................... 31

    EXPERIMENTO 13 TESTE DO HLITO .............................................................. 34Gislaine A. Honorato ................................................................................................ 34EXPERIMENTO 14 TINTA INVISVEL .................................................................. 37

    Gislaine A. Honorato ......................................................................................................................... 37EXPERIMENTO 15 A MORTE DA ESPONJA DE AO ....................................... 40

    Priscila Alves Ferreira ........................................................................................................................ 40EXPERIMENTO 16 MILAGRE DO VINHO ........................................................... 43

    Priscila Alves Ferreira ........................................................................................................................ 43EXPERIMENTO 18 CONGELE GUA EM 1 SEGUNDO...................................... 46

    Bianca Ferreira Duarte ...................................................................................................................... 46EXPERIMENTO 19 EXPLOSO ROXA ............................................................... 48

    Bianca Ferreira Duarte ...................................................................................................................... 48Miri Codignola .................................................................................................................................. 48Andressa Letcia Pires Pavo ........................................................................................................... 48

    EXPERIMENTO 20 O VINHO QUE SE TRANSFORMA EM GUA E DEPOIS EMLEITE ....................................................................................................................... 51

    Bianca Ferreira Duarte ...................................................................................................................... 51Felipe Oliveira Nunes ........................................................................................................................ 51

    EXPERIMENTO 21 PR-DO-SOL QUMICO ....................................................... 54Augusto Ferreira Souza ..................................................................................................................... 54Wlica Patrcia Souza de Freitas ...................................................................................................... 54

    EXPERIMENTO 22 REAO CATALISADA DE DECOMPOSIO DA GUAOXIGENADA ............................................................................................................ 57

    Augusto Ferreira Souza ..................................................................................................................... 57Wlica Patrcia Souza de Freitas ...................................................................................................... 57

    EXPERIMENTO 23 REAO RELGIO DE IODO ............................................. 60

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    Augusto Ferreira Souza ..................................................................................................................... 60Wlica Patrcia Souza de Freitas ...................................................................................................... 60

    EXPERIMENTO 24 PINTURA NO LEITE ............................................................. 63Paulo Cezar do Nascimento .............................................................................................................. 63

    EXPERIMENTO 26 BOMBA DE CARBURETO .................................................... 66Paulo Cezar do Nascimento .............................................................................................................. 66

    Rafael Backes dos Santos ................................................................................................................ 66Willian Marcos Braga ......................................................................................................................... 66Eder do Nascimento Santos .............................................................................................................. 66

    EXPERIMENTO 27 TORNADO DE INDICADORES ............................................ 69Eder do Nascimento Santos .............................................................................................................. 69

    EXPERIMENTO 28 BASTO MGICO ................................................................ 72Eder do Nascimento Santos .............................................................................................................. 72Paulo Cezar do Nascimento .............................................................................................................. 72

    EXPERIMENTO 30 AMOEBA ............................................................................... 75Tatiane de Oliveira Pereira ................................................................................................................ 75

    EXPERIMENTO 31 SANGUE DO DIABO ............................................................ 79Alison Iwazaki Freires ........................................................................................................................ 79

    Karen Eich Vieira ............................................................................................................................... 79Rafael Backes dos Santos ................................................................................................................ 79Willian Marcos Braga ......................................................................................................................... 79

    EXPERIMENTO 32 FOGUETINHO CSMICO .................................................... 81Alison Iwazaki Freires........................................................................................................................ 81Willian Marcos Braga......................................................................................................................... 81

    EXPERIMENTO 34 - MOEDAS VERDES ................................................................ 85Jaqueline P. Viturino .......................................................................................................................... 85

    EXPERIMENTO 35 AS CORES ............................................................................ 88Jaqueline P. Viturino .......................................................................................................................... 88

    EXPERIMENTO 36 SOLUO MGICA .............................................................. 91Jaqueline P. Viturino .......................................................................................................................... 91Gislaine A. Honorato ......................................................................................................................... 91

    EXPERIMENTO 37 CROMATOGRAFIA EM PAPEL............................................ 94Paula Mantovani dos Santos ............................................................................................................. 94

    EXPERIMENTO 38 O PANO VERMELHO E AZUL .............................................. 97Alison Iwazaki Freires ........................................................................................................................ 97Gislaine A. Honorato ......................................................................................................................... 97

    EXPERIMENTO 39 VAPOR VIOLETA ............................................................... 100Caroline Gonalves ......................................................................................................................... 100Jssica Kunsminskas da Silva ........................................................................................................ 100

    EXPERIMENTO 40 VULCO DE DICROMATO DE AMNIO ........................... 103Paula Mantovani dos Santos ........................................................................................................... 103Priscila Fleitas Moraes .................................................................................................................... 103

    EXPERIMENTO 43 CUPULA AZUL ................................................................... 106Josu Jesuino de Barros ................................................................................................................. 106Israel Leite Bogarim Junior .............................................................................................................. 106

    EXPERIMENTO 44 GUA TRANSPARENTE .................................................... 108Israel Leite Bogarim Jr ..................................................................................................................... 108

    EXPERIMENTO 45 GRANADA DE BICARBONATO DESDIO COM VINAGRE ............................................................................................................................... 110

    Israel Leite Bogarim Junior .............................................................................................................. 110

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    SIMBOLOS DE SEGURANASmbolos padronizados so identificaes utilizadas internacionalmente paraclassificao de produtos e resduos qumicos para armazenamento, manipulao etratamento. (NR 26/MTE)

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    PROPOSTA PEDAGGICAO presente manual foi planejado e organizado com base na teoria

    cognitivista de ensino de aprendizagem. No processamento de instrues de ensinonos deparamos com dois tipos de conhecimento: o procedimental e o declarativo.

    O conhecimento DECLARATIVO so os conceitos, definies, leis etc.,enquanto que o conhecimento PROCEDIMENTAL se trata do como fazer. Narealizao do trabalho experimental processamos os dois conhecimentos e asinstrues experimentais nem sempre tratam de forma adequada, ou seja, misturam-se os tipos de conhecimentos tornando a instruo confusa.

    O conhecimento declarativo so conceitos e definies que soarmazenados em nossa memria de longa durao de forma hierrquica, do maisgeral para o mais especficos (Ausubel, 1986). Enquanto que o conhecimentoprocedimental so instrues de como fazer usado para descrever uma determinadaforma de realizarmos a tarefa e so armazenados na memria de longa durao de

    forma sequencial, ou seja, passo a passo.Estas diferenas exigem do aluno estratgias diferentes de aprendizagem

    e, portanto devemos abord-las tambm de forma diferente no processo de ensino eaprendizagem. Devemos organizar as instrues de forma a apresenta-lasseparadamente, no entanto precisamos criar situaes que permitam ao aluno fazera ligao entre o conhecimento procedimental e o declarativo.

    A organizao dos roteiros experimentais em sees visa apresentar osdois tipos de conhecimentos de forma simples e clara e a ligao entre eles serofeito atravs de questes. Os conceitos so introduzidos em grupos de informaesde maneira limitada evitando assim a sobrecarga da memria de curta durao do

    aluno. Para Muller (1957) a nossa memria tem capacidade de processar ao mesmotempo 7 2 chuncks (informaes ou grupo de informaes).O agrupamento dasinformaes foi feito dividindo o roteiro em sees e tambm criando pargrafos quetratem de um nico grupo de informaes.

    O experimento inicia com a elaborao dos PR-EXERCCIOS DELABORATRIO (PEL), que so questes relacionadas com o experimento, terico eprtico, e que pode ser respondidas consultando livros em bibliotecas ou mesmo ainternet. A realizao do PEL tem por objetivo resgatar e/ou constituir oconhecimento prvio necessrio para o entendimento e realizao do experimentotornando o contedo familiar ao aluno. O conhecimento prvio, segundo AUSUBEL(1968) constitui em um fator importante para a aprendizagem significativa, poispermite que o novo conhecimento seja ligado ao conhecimento pr-existente namemria do aluno.

    Procuramos introduzir trs questes bsicas sem a inteno de esgotaros contedos necessrios. Cada professor dever modificar ou incluir outrasquestes que considerar necessria para abordar o tema dos experimentos.

    O segundo tpico trata das MEDIDAS DE SEGURANA que devem sertomadas na realizao do experimento. Neste item procuramos dar as instruesbsicas que devem ser observadas no manuseio de reagentes, vidrarias eequipamentos envolvidos no experimento. Associamos estas instrues aos

    smbolos de segurana padro e depois repetimos o somente o smbolo na margem

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    direita como sinal de alerta para as atitudes que devem ser tomadas noexperimento.

    As teorias cognitivas mostram que a associao de smbolos e instruesmelhora a eficincia de aprendizagem. As instrues escritas e visuais soprocessadas em regies diferentes de nosso crebro e quando associadasmelhoram nossa capacidade de assimilar as informaes. Algumas pessoaspossuem maior capacidade de processamento de instrues verbais enquantooutros processam melhor instrues visuais o que contribui para atingirmos umnmero maior de pessoas o que contribui para a melhoria da eficincia do processode ensino e aprendizagem.

    No terceiro tpico colocamos as PALAVRAS CHAVE em portugus eingls visando auxiliar o professor na busca de ouras referncias e esperamos quetambm incentive o aluno a buscar mais informaes aprofundando seu estudosobre o tema.

    No quarto tpico apresentada a TEORIA BSICA do assunto ondeprocuramos explicar o fenmeno e as teorias qumicas e fsicas necessria paracompreenso do contedo. No temos a pretenso de esgotar o assunto nestetpico, mas sim dar uma ideia geral sobre o contedo.

    No quarto tpico MATERIAIS apresentamos a lista nominal dos reagentescom as quantidades e unidades de medida, as vidrarias com a capacidade eespecificaes e equipamentos que possam ser necessrios para realizar osexperimentos.

    No quinto tpico PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL, que constitui deconhecimento procedimental e, portanto apresentado de forma sequencial. Assim,

    feita uma descrio passo a passo de como realizar os experimentos observandouma sequncia lgica. Ao final do procedimento experimental introduzimos umaquesto sobre o contedo declarativo do experimento visando fazer com que o alunopense a respeito do que est sendo feito, evitando que ele siga o roteiro como sefosse uma receita culinria.

    No sexto tpico ORIENTAES PARA O PROFESSOR apresentamosalgumas sugestes e comentrios visando facilitar a realizao do experimento ouas possibilidades de variao dos tpicos que podem ser explorados peloexperimento.

    Por ltimo, no stimo tpico, apresentamos a bibliografia consultada para

    a realizao do experimento e do roteiro experimental.

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    EXPERIMENTO 1 ANTI FRIO

    Contedo relacionado: Propriedades coligativas

    Karen Eich Vieira

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Explique a diferena entre propriedade qumica e propriedade fsica? D

    exemplos.

    2. Quais so as propriedades fsicas e qumicasdo sal de cozinha (Cloreto de sdio)?

    3. O que propriedade coligativa?

    OBJETIVODemonstrar que o congelamento gua

    alterado pela adio de outras substncias.

    MEDIDAS DE SEGURANAOs reagentes qumicos usados nesse experimento fazem parte de nosso

    cotidiano e no so perigosos. Entretanto, devemos lembrar que reagentes qumicosdevem ser sempre usados com seriedade e responsabilidade mesmo os de usodomstico. No ingerir as substncias depois de usadas nos experimentos.

    BIBLIOGRAFIAPCORA, J. D.; SILVA, R. G.; CAPELLI, A.; SOUZA, D. D. A.; BARBIN, E. L.; e

    SPAN, J. C. E.; Unidades mtricas correlacionadas temperatura,Disponvel em:http://aguamar.pbworks.com/w/page/1546220/Por%20que%20a%20%C3%A1gua%20salgada%20n%C3%A3o%20congela; Acessado em:02/09/2011.

    VANCLEAVE, J. P.; Chemistry for Every Kid: 101 Easy Experiments that ReEallyWork, New York, 1989.

    PALAVRAS-CHAVE Portugus (Ingls)Temperatura (Temperature), Cloreto de sdio (sodium chloride), gua (Water).

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    TEORIA BSICAQuando a gua congela, forma uma estrutura bem organizada de um

    cristal chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na gua se dissocia de onsNa+e Cl e os ons interagem com as partes polares da gua impedindo a formaodo cristal de gua.

    Para a gua e sal congelar em um refrigerador caseiro existe dois fatoresque interferem:

    O fato do refrigerador caseiro somente resfriar a temperatura emtorno de menos 10 graus Celsius (10 C).

    As misturas possuem ponto de fuso e ebulio diferente doslquidos puros. (Propriedades coligativas)

    Para a gua com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor quea temperatura de fuso da gua pura que de zero grau Celsius (0o C).

    Uma aplicao prtica desse fenmeno a utilizao do sal para derretera neve ou o gelo durante o inverno nos pases frios. O sal jogado nas ruas e nascaladas para derreter a neve e o gelo e assim evitar acidentes.

    MATERIAISo 2 copos descartveis;

    o 1 colher de sopa;

    o 1 caneta esferogrfica;

    o Fita adesiva;o 1 g de sal;

    o Vinagre (5 mL), acar (5 g) ou lcool (5 mL).

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Encha dois copos com aproximadamente a mesma quantidade de gua edepois dissolva uma colher de caf de sal em um dos copos.

    Marque o copo que foi colocado sal de forma que possa ser identificado

    posteriormente e coloque os dois copos no congelador.Acompanhe o processo de congelamento verificando a cada 30 minutos

    por cerca de trs vezes e depois verifique a cada hora por mais trs vezes, sempredescrevendo as alteraes observadas no copo com gua pura e no copo com amistura.

    Deixe os copos no congelador de um dia para outro ou at que a guacongele.

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    Frequncia deobservao

    Descrio do aspecto da gua pura e da misturaCopo com gua pura Copo com mistura gua e sal

    1 (30 minutos)

    2 (60 minutos)

    3 (90 minutos)

    4 (2,5 horas)

    5 (3,5 horas)

    6 (4,5 horas)

    7 (Aps congelar)

    Questo: como voc explica a formao de slidos com diferentes grausde dureza?

    INSTRUES PARA O PROFESSOROs conceitos bsicos envolvidos nesse caso so ponto de congelamento,

    descongelamento, solubilidade, influncia da concentrao, temperatura.

    A explicao do fenmeno fsico baseia-se nas propriedades coligativas.Abaixamento do ponto de congelamento e fuso pela adio de outras

    substancias.

    Podemos mostrar o efeito da concentrao no ponto de congelamento efuso pedindo que cada grupo de alunos realize o experimento com quantidades desoluto diferentes.

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    EXPERIMENTO 2 REAO DE PERXIDO DESDIO E ENXOFRE

    Contedo relacionado: Reaes de oxirreduo

    Karen Eich Vieira

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Escreva a equao balanceada para a reao entre enxofre slido,

    perxido de sdio e gua.

    2. Quais so as propriedades qumicas do Enxofre?

    3. Quais so as propriedades qumicas do Perxido de Sdio?

    OBJETIVODemonstrar reaes de oxidao com liberao de energia e produo de

    compostos gasosos.

    MEDIDAS DE SEGURANADevemos lembrar que reagentes qumicos devem ser sempre

    usados com seriedade e responsabilidade mesmo os de uso domstico.

    Este experimento no deve ser repetido em casa, mesmo comacompanhamento de adulto.

    Risco de formao de gases e produtos inflamveis. Evitar contatodireto com a substncia Na2O2(perxido de sdio), usar luvas e culos de proteo.Evitar a inalao do p.

    BIBLIOGRAFIA

    BASSAM, S. Z.; Chemical demonstrations a handbook for teachers ofchemistry, Madison: University of Wisconsin Press, vol.1, 1992.

    CARDOSO, A. A.; FRANCO, E. A.; Experimentao no ensino de qumicaalgumas reaes do enxofre. Disponvel em:http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a08.pdf. Acessado em:13/06/2012.

    PALAVRA-CHAVE Portugus (Ingls)Calor (Heat), Fase Vapor (Vapor Phase), Mudana de fase (Phase

    Change), Enxofre (Sulphur), Perxido de Sdio (Sodium Peroxide).

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    TEORIA BSICAO gs dixido de enxofre um dos principais poluentes atmosfricos que

    afeta a vida do homem. Sua presena na atmosfera resulta em danos aos vegetais,aos corpos de guas superficiais, aos bens artsticos e arquitetnicos e sade dosseres vivos.

    Reconhecer a presena dos diferentes compostos de enxofre edeterminar sua quantidade um trabalho frequente dos profissionais responsveispelo controle da poluio da atmosfera. Um dos mtodos para quantificar o dixidode enxofre atmosfrico fazer que ele se transforme em cido sulfrico.

    O perxido de sdio bastante usado como regulador de acidez, tambm a matria-prima na produo de sabo, detergente e papel. um poderosooxidante e favorece a inflamao de materiais combustveis.

    MATERIAISo 0,1 g em p de enxofre

    o 1 g de perxido de sdio Na2O2

    o 1 Esptula

    o 1 Prato para evaporao

    o 1 Frasco conta gotas de gua

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Coloque aproximadamente 0,1 g de enxofre em p e 1 g de Na2O2 emcima de um papel usando uma esptula (ou colher de caf) e misture os dois slidosat que tenha uma aparncia uniforme.

    Empilhe (na forma de montanha) a mistura no meio da cpsula (cadinhoou outro recipiente de porcelana) e faa uma ligeira depresso no topo da pilha.Adicione de 1 a 3 gotas de gua em cima da depresso e afaste-se rapidamente.Aps alguns segundos a reao produz uma luz brilhante e uma nuvem de fumaa.

    Questo: como

    ORIENTAO PARA O PROFESSOREste experimento pode ser usado para ilustrar reaes de oxirreduo e

    reaes exotrmicas com produo de gases poluentes.

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    EXPERIMENTO 5 MENSAGEM SECRETA

    Contedos relacionados: Reao de Oxidao

    Caroline Gonalves

    Viviane Coelho Garcia

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. O que reao de oxirreduo?

    2. Como se identifica o nmero de oxidao (NOX) de um elemento?

    3. Quais so as propriedades qumicas do tiocianato de potssio?

    OBJETIVORevelar a mensagem PIBID utilizando reao de

    oxirreduo.

    MEDIDAS DE SEGURANAO ferrocianeto de potssio apresenta risco sade se ingerido,

    inalado ou em contato com a pele. E se tiver contato com cidos libera gases

    txicos..

    BIBLIOGRAFIABORGFORD, C. L.; SUMEERLIN, L.; Chemical Activities: teacher, Ed.

    Washington: American Chemical Society; 1988.

    EDUCAR.; Oxirreduo: Redutores e oxidantes, Ed. USP, Disponvel em:http://educar.sc.usp.br/quimapoio/nox.html, Acessado em: 15/06/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (ingls)Ferro (iron), reaes de oxirreduo (oxi-reduction reaction), NOX(NOX).

    TEORIA BSICAA reao de oxidao de um elemento qumico ocorre devido a perda de

    eltrons, enquanto a reao de reduo ocorre com o ganho de eltrons. Sempre quehouver um elemento qumico perdendo eltron haver outro ganhando, assimdenominamos de processo de OXIREDUO.

    Exemplo 1: algumas frutas (ma) tendem a se escurecer quando cortada e em contatocom o ar, isso porque o oxignio age promovendo a oxidao mudando sua colorao

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    de branca para marrom. No entanto, quando fazem parte de uma sala de frutas comlaranja ou limo tende a permanecer branca por um perodo muito maior. A explicao que a vitamina C presente nas frutas ctricas impede a ao oxidante do oxignio sobrea salada.

    Reao de Oxirreduo: quando a reao de oxidao e reduo ocorresimultaneamente. Esse fenmeno recebe o nome de reao redox ou oxirreduo.Oxirredues so reaes que transferem eltrons entre substncias fazendo com queo nmero de oxidao (NOX) de uma substncia aumente enquanto o NOX de outrasubstncia diminui. Esse processo no deve ser confundido com as ligaes inicas(em que h transferncia de eltrons de uma substncia a outra) e sim como umprocesso de oxidao de uma substncia e a reduo de outra.

    Agente redutor o elemento qumico que perde eltrons e sofre a oxidaona reao, ou seja, aquele elemento qumico que promove a reduo.

    Agente oxidante o elemento qumico que ganha eltrons e sofre reduo

    durante a reao, ou seja, aquele elemento qumico que promove aoxidao.

    Exemplo 2: Algumas dessas reaes so muito teis para a indstria comono caso na obteno do Ferro que extrado pela combinao do minrio de ferro quecontm o xido de ferro (FeO) com o monxido de carbono (CO), num alto-forno.Nessa reao, o xido de ferro perde o oxignio para formar o ferro (Fe) e o monxidode carbono (CO) que recebe oxignio para formar o dixido de carbono (CO2).

    FeO + CO Fe + CO2

    Elemento qumico ReaoFerro (Fe) Fe + Fe Agente oxidante de 2+para 0 (reduz)

    Oxignio (O) O 2 No alteraCarbono (C) C + C + Agente redutor de 2+para 4+(oxida)

    Exemplo 3: Em outros casos um problema para a indstria e causagrandes prejuzos como no caso da ferrugem (corroso) que resultado da reao doferro (Fe) com o oxignio (O2) produzindo xido de ferro (FeO).

    Fe + O2 FeO

    MATERIAISo 1 Pincel;

    o 1 Borrifador;

    o 10 mL Soluo de cloreto de ferro (III) (1,2 g/L);

    o 1 Cartolina branca;

    o 10 mL Soluo de tiocianato de potssio. (1,2 g/L).

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALEm um copo prepare a 10 mL de soluo de

    tiocianato de potssio (KSCN) na concentrao 1,2 g/mL e asoluo de cloreto de ferro III (FeCl3) 1,2 g/mL.

    Coloque a soluo de cloreto de ferro III em umborrifador.

    Com um pincel escreva a mensagem desejada nacartolina utilizando a soluo de tiocianato de potssio. Eespere secar.

    Pendure a cartolina no local adequado e borrife asoluo de cloreto ferro (III), at toda mensagem aparecer.

    Questo: como

    ORIENTAO PARA O PROFESSOREste experimento pode ser usado para demonstrar o contedo de reaes

    qumicas.

    Fe3++ SCN Fe(SCN)2+

    Quando se utiliza o ferrocianeto no se deve expor a cartolina luz, poisas partes escritas tornam-se amareladas. Caso for utilizar uma faixa de panoexposta em uma parede, deve-se colocar uma folha de papel ou cartolina atrs dafaixa de pano para no sujar a parede.

    Opo: Se a soluo de ferrocianeto de potssio for trocado por tiocianatode potssio (10 mL e concentrao de 1,2 g/L) obtm-se uma colorao azul.

    A quantidade de 10 mL de soluo possvel escrever uma cartolina.

    Outras experincias semelhantes podem ser encontradas na pgina:http://www.prof2000.pt/users/gracsantos/netmag/exper_RQ.htm

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    EXPERIMENTO 7 BOMBA DE CLORO

    Contedo relacionado: reaes exotrmicas e comportamento de gases

    Rafael Backes dos Santos

    Emanoel Ramos Farias

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades qumicas do Hipoclorito de sdio?

    2. Quais so as propriedades qumicas e fsicas do cidoclordrico?

    3. Qual a utilizao do hipoclorito de sdio no nossocotidiano?

    OBJETIVOObservar a liberao e exploso do cido clordrico

    gasoso.

    MEDIDAS DE SEGURANA

    Muito cuidado com o lcool etlico que um lquidoinflamvel e quando misturado ao cloro deve ser deixando a umadistancia segura dos observadores, pois oferece risco.

    BIBLIOGRAFIAPERUZZO, M.F; CANTO, L. E.; Qumica na abordagem do cotidiano. 4 ed.; So

    Paulo, Editora Moderna; Vol. 1; 2010.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (ingls)lcool etlico (ethyl alcohol); cido clordrico (Hydrochloric acid);

    hipoclorito de sdio (sodium Hypochlorite)

    TEORIA BSICAA Lei do Gs Ideal se aplica a substncias no estado gasoso(de

    comportamento ideal), com a temperatura na escala kelvin e com P e V nas mesmasunidades que a constante R.

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    A equao geral dos gases P V = n R T, onde: P = presso;V = volume; n= nmero de mols; R = constante geral do gases e T = temperatura.

    Pela equao podemos inferir que a medida que aumenta a temperaturado gs aumenta tambm o volume e presso.

    Reao exotrmica so aquelas que liberam calor e reaesendotrmicas so aquelas que absorvem calor. A reao do lcool etlico com ohipoclorito de sdio uma reao que produz aldedo e cido clordrico gasoso.

    A reao entre o hipoclorito de sdio com o lcool etlico descritaabaixo:

    NaClO(s)+ CH3CH2OH(l) CH3COH(l)+ HCl(g)

    MATERIAISo 100 mL lcool etlico

    o 20 g Hipoclorito de sdio

    o 1 Garrafa PET de 2 L

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALAdicione 100 mL de lcool etlico na garrafa PET.

    Coloque as 20 g do hipoclorito de sdico na garrafa pet com o lcooletlico e tampe rapidamente.

    Agite um pouco a mistura e se afaste o mais rpido possvel(distncia mnima de 10 metros quando realizar com essas quantidades).

    Aps um ou dois minutos inicia-se a liberao do cido clordrico quepode ser percebida pela efervescncia da mistura conforme ilustrado a foto 1.

    Em seguida observa-se a dilatao da garrafa PET conforme ilustradona foto 2.

    Por ltimo ocorre uma forte exploso devido ao aquecimento e

    expanso do produto gasoso (cido clordrico) liberado na reao.Questo: como

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    ORIENTAO PARA O PROFESSORO experimento pode ser apresentado no momento que for explicar sobre

    reaes endotrmicas / exotrmicas e liberao de produtos gasosos de reaes

    qumicas. Constitui tambm em um exemplo de liberao de gs e expanso emfuno da temperatura.

    Este experimento pode ser usado para explicar sobre o comportamentodos gases.

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    EXPERIMENTO 8 APAGANDO INCNDIO

    Contedo relacionado: Reao qumica, Equilbrio qumico.

    Rafael Backes dos Santos

    Priscila Fleitas Moraes

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades qumicas do dixido de

    carbono?

    2. Como ocorre a queima de uma vela?

    OBJETIVODemonstrar a liberao do gs carbnico ou dixido de

    carbono e seu efeito sobre a combusto.

    MEDIDAS DE SEGURANANeste experimento deve ter alguns cuidados bsicos devido a

    periculosidade se no tomar os devidos cuidados.

    Cuidado na hora de acender a vela para no se queimar.No ingerir o lquido;

    No inalar o gs, pois pode causar irritao no trato respiratrio.

    BIBLIOGRAFIAPERUZZO, M.F.; CANTO, L.E.; Qumica na abordagem do cotidiano. 4 ed.; So

    Paulo, 2010; Editora Moderna; Vol. 1.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (ingls)Gs carbnico (carbon dioxide); vinagre (vinegar); bicarbonato de sdio

    (baking soda).

    TEORIA BSICAA reao entre o vinagre e o bicarbonato de sdio ocorre de acordo com a

    equao abaixo:

    NaHCO3 + CH3COOH H3COONa + H2CO3

    O cido carbnico instvel e se decompe de acordo com a reao:

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    H2CO3 H2O + CO2

    O gs carbnico (CO2) formado mais denso, portanto expulsa o oxigniodo kitassato e quando expelido sobre a contribui para reduzir o oxignio prximo achama da vela, portanto ela se apaga. Sem o oxignio no possvel manter acombusto.

    MATERIAISo 100 g de bicarbonato de sdio;

    o 50 mL de vinagre (cido actico);

    o 1 Kitassato (jarra);

    o 30 velas;

    o Fsforo.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALAcenda as velas e as posicione formando uma figura

    geomtrica.

    No kitassato adicione 100 g de bicarbonato de sdio e 50 mLde vinagre e agite.

    Direcione a abertura do kitassato sobre as velas, tomandocuidado para que o lquido no caia sobre as velas, assim apagando-as.

    Questo: Explique proque a vela se apaga?

    ORIENTAO PARA O PROFESSOR

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    EXPERIMENTO 9 ESCREVENDO COM FOGO

    Contedo relacionado: Reao de combusto

    Viviane Coelho Garcia

    Ana Carolina Gaiotti de Oliveira

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO(PEL)1. Quais as propriedades fsicas e qumicas do nitrato de potssio?

    2. Quais elementos compem o nitrato de potssio?

    3. O que ocorre com a mistura entre nitrato de potssio e

    gua?

    OBJETIVORevelar a mensagem escrita utilizando fogo.

    MEDIDAS DE SEGURANAOs reagentes qumicos devem ser sempre utilizados com cuidado,

    at mesmo os mais simples, devem ser utilizados em laboratrio com a

    superviso de um professor ou tcnico.O nitrato de potssio (KNO3) um produto oxidante e inflamvel em

    contato com materiais combustveis.

    Alguns nitratos podem explodir quando sofrem choques, expostos aoaquecimento ou quando sofrem uma reao qumica espontnea. Recipientescompletamente fechados podem romper quando aquecidos, devido a sersensvel ao impacto mecnico.

    O produto no deve ser inalado, pois pode causar irritao das viasrespiratrias. A ingesto em grandes quantidades causa gastroenterite violenta.

    O contato com os olhos causa grave irritao e o contato com a pele podecausar irritao.

    BIBLIOGRAFIAFORD, L. A.; Chemical Magic. 11 Calles de Tlacoquemcatl Y Roberto Gayol,

    Mxico 12, D. F: Diana, S. A., 1982.

    SILVA, C. E. S.. Ficha de informaes de segurana de produtos qumicos.2009. Disponvel em:http://piroquimicaamadora.blogspot.com.br/2010/03/nitrato-de-

    potassio.html. Acessado em: 23/05/2012.

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    PALAVRAS CHAVES Portugus (ingls)Nitrato de potssio (KNO3) (Potassium nitrate), Nitrato de sdio (Sodium

    nitrate), Cloreto de potssio (Potassium chloride), Nitritos (nitrites).

    TEORIA BSICAO Nitrato de Potssio obtido nos grandes depsitos existentes nos

    desertos chilenos. A sua purificao feita reagindo com uma soluo de cloreto depotssio que por ser menos solvel, se cristaliza. O Nitrato de Potssio um pcristalino, inodoro, de incolor a branco e possui a frmula KNO3.

    usado nas indstrias de alimentos na produo de carnes defumadas eembutido (salsichas, linguias, salames, etc.) para evitar a proliferao da bactriacausadora do botulismo e ressaltar a cor e o sabor do alimento.

    No entanto o alto consumo destes produtos pode ser prejudicial sade,pois as bactrias do intestino convertem os nitratos, como o salitre, em nitritos, quereagem com compostos nitrogenados, transformando-se em nitroaminas,substncias altamente cancergenas.

    Embora no seja inflamvel o nitrato de potssio refora a combusto deoutras substncias, por isso usado na fabricao da plvora e tambm defertilizantes. O nitrato de potssio funciona como comburente deve ser mantidolonge de fontes de calor e ignio.

    A sua combusto libera gs violeta irritante ou txico.

    Neste experimento uma soluo de nitrato de potssio (KNO3) e gua(H2O) utilizada para escrever uma palavra na cartolina, quando a cartolina estivertotalmente seca, coloca- se fogo nas extremidades da palavra, de maneira que ofogo queimar somente no lugar em que esta foi escrita.

    MATERIAISo 10 g de Nitrato de Potssio (KNO3);

    o 1 Cartolina (de colorao desejada);

    o

    1 Basto de vidro;o 25 mL de gua;

    o 1 Pincel;

    o 1 Isqueiro (ou fsforo);

    o 1 Tesoura;

    o 1 Bquer de 50 mL (ou copo descartvel pequeno).

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Inicialmente preparamos10 mL de soluo saturada de nitrato depotssio.

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    Pese 10 g de nitrato de potssio utilizando uma balana comum e, com oauxlio de um basto de vidro (ou uma colher), misture com aproximadamente 25 mLde gua. O resultado ser uma soluo saturada com o excesso de nitrato depotssio depositado no fundo do recipiente.

    Com o auxlio de um pincel escreva uma palavra qualquer na cartolinautilizando a soluo de nitrato de potssio e reforce a aplicao para aumentar aconcentrao de KNO3 depositado na cartolina. Deixe secar ao sol ou em local bemventilado para obter melhor resultado.

    Quando a cartolina estiver totalmente seca, faa furos em pontosestratgicos das letras deixando uma ponta do papel para facilitar o inicio daqueima.

    Com um isqueiro (ou fsforo) coloque fogo nos pontos furados nasextremidades das letras. Desta maneira o fogo no queimar totalmente a cartolina,mas somente nas reas onde a soluo foi aplicada.

    Questo: explique porque o fogo queima somente onde foram aplicadoos reagentes qumicos.

    ORIENTAO PARA O PROFESSOREste experimento simples e fcil de ser realizado em uma sala de aula

    ou em um evento, porm a fumaa pode atrapalhar se for realizado em grandequantidade. Somente realize em sala de aula bem ventilada.

    Pode ser utilizado na explicao do conceito de misturas heterogneas,pois como o nitrato pouco solvel gua e na preparao de soluo saturada

    possvel observar a formao de duas fases. Para facilitar a realizao doexperimento o basto de vidro pode ser substitudo por uma colher de sopa, obquer pode ser substitudo por copo descartvel.

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    EXPERIMENTO 10 BALES MGICOS

    Contedos relacionados: Solubilidade

    Viviane Coelho Garcia

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais as propriedades fsicas e qumicas do bicarbonato de sdio?

    2. Quais as propriedades fsicas e qumicas do bicarbonato de sdio?

    3. Qual o principal componente qumico doVINAGRE?

    OBJETIVODemonstrar a produo de gs carbnico (CO2),

    a partir da reao de bicarbonato de sdio (NaHCO3) comvinagre.

    MEDIDAS DE SEGURANAO bicarbonato de sdio (NaHCO3) instvel quando exposto a

    ar, absorvendo umidade e desprendendo o gs carbnico.Evitar o contato com os olhos, pois pode causar irritao.

    A ingesto em doses mais elevadas causa distrbiosgastrointestinais.

    Em altas concentraes de p, a inalao causa problemas nosistema respiratrio com efeito irritante.

    BIBLIOGRAFIA

    RIZZON, L. A.; Sistema de Produo de vinagre: Composio do vinagre; 2006;Disponvel em:http://www.cnpuv.embrapa.br/publica/sprod/Vinagre/legislacao.htm;Acessado em: 24/07/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (ingls)Bicarbonato de sdio (baking soda); cido actico (acetic acid); dixido de

    carbono (carbon dioxide).

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    TEORIA BSICAO bicarbonato de sdio (NaHCO3) uma mistura cristalina, solvel em

    gua e com sabor adstringente. Apresenta-se como um p branco que, atravs deaquecimento, libera gs carbnico.

    O vinagre o produto resultante da fermentao do acar da uva ou dacana-de-acar. A acidez do vinagre corresponde ao teor de cido actico (4,0%)que provm da oxidao do lcool do vinho, ou da cana- de- acar, no processo deacetificao.

    No entanto, a expresso VINAGRE deveria ser usada exclusivamentepara o fermentado do acar da uva. Observamos nos supermercados que nosfrascos aparece a indicao de VINAGRE DE VINHO TINTO ou DE VINHOBRANCO ou DE ALCOOL.

    Quando o bicarbonato de sdio entra em contato com o vinagre, o cidoactico reage com o bicarbonato de sdio produzindo o acetato de sdio e o cido

    carbnico. O cido carbnico se decompe produzindo gua e gs carbnico (CO2)e por isso que se observa a efervescncia. O gs fica retido no balo, e por isso obalo enche.

    As reaes qumicas que ocorrem entre o bicarbonato de sdio e o cidoactico presente no vinagre so:

    NaHCO3(aq)+ H3CCOOH(aq) H3CCOONa(aq)+ H2CO3(aq)

    O cido carbnico (H2CO3) instvel e se decompe de acordo com areao:

    H2CO3(aq) H2O(l)+ CO2(g)

    O CO2 o gs liberado que fica retido no balo.

    MATERIAISo 4 Erlenmeyers (ou garrafas pet de 600 mL);

    o 4 Bales de festa (bexigas);

    o 100 mL de vinagre;

    o 10 g Bicarbonato de sdio;

    o 1 Esptula (ou uma colher de sopa).

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALEm quatro erlenmeyers coloque 5 mL, 10

    mL, 15 mL e 20 mL de vinagre, respectivamente.

    Em quatro bexigas coloque a quantidadede uma esptula de bicarbonato de sdio (2 g).

    Em seguida, encaixe os bales na bocade cada erlenmeyer (sem derramar o p dentro doerlenmeyer).

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    Levante os bales, um de cada vez, de maneira que obicarbonato caia dentro do erlenmeyer.

    Questo: Explique porque os bales apresentam tamanhos diferentes?

    ORIENTAO PARA O PROFESSORPara facilitar a realizao do experimento os erlenmeyers podem ser

    substitudos por garrafa pet de 600 mL ou menores e a quantidade de uma esptulapode ser substituda por uma colher de caf. Este experimento pode ser utilizadopara demonstrar conceitos qumicos, como: solubilidade, misturas homogneas,reaes qumicas com liberao de gs.

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    EXPERIMENTO 11 QUASE LMPADA DE LAVA

    Contedos relacionados: Substncias imiscveis, densidade.

    Viviane Coelho Garcia

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as caractersticas de mistura heterognea e homognea?

    2. Porque gua e leo no se mistura?

    3. Explique o motivo pelo qual o leo fica acima da gua norecipiente.

    OBJETIVOObservar o fenmeno de liberao de gs carbnico ao

    adicionarmos um comprimido efervescente em uma mistura heterognea de gua eleo.

    MEDIDAS DE SEGURANAOs reagentes utilizados neste experimento so simples e utilizados no

    cotidiano. No entanto devemos lembrar que os reagentes qumicos devem serutilizados com cuidado e com a superviso de um professor ou tcnico.

    Pesquisas realizadas no Laboratrio de Toxicologia da Faculdade deCincias Farmacuticas de Ribeiro Preto (FCFRP) da USP indicam que corantesda classe qumica AZO apresentam danos ao material gentico, com quebra deDNA ou de cromossomos, o risco o contato do corante com o suor.

    BIBLIOGRAFIATENRIO, I. A quase lmpada de lava. Disponvel em:

    http://www.manualdomundo.com.br/2011/06/a-quase-lampada-de-lava/.Acessado em: 23/07/2012.

    GERCHON, J., WELIKSON, C.; Atividades e desafios: Os anticidos. Disponvelem: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/desafios/Os_antiacidos/index.html;.Acessado em: 11/06/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Anticidos (antacids); Bicarbonato de Sdio (Baking soda); cido Ctrico

    (citric acid); Gs Carbnico (carbon dioxide).

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    TEORIA BSICAOs anticidos so comprimidos efervescentes constitudos,

    principalmente, das substncias Bicarbonato de Sdio e cido Ctrico, ambas noestado slido, que se encontram no interior de um envelope, tais comprimidosremovem ou neutralizam o cido do contedo gstrico, por esse motivo soutilizados no alvio de dor no estmago.

    So utilizados no combate azia (dispepsia), indigesto, enfartamento,nuseas, vmitos e irritao do estmago provocada pelo excesso de lcool,medicamentos, caf ou tabaco.

    Todo cido quando em contato com carbonatos ou bicarbonatos reagecom eles, liberando gs carbnico, por esse motivo observa- se a "efervescncia"dos anticidos. Quando colocados na gua, o cido ctrico do anticido reage com obicarbonato de sdio, liberando gs carbnico (CO2).

    O Bicarbonato de sdio, quando diludo, libera gs carbnico segundo a

    equao:NaHCO3(s)+ HCl(aq) NaCl(aq) + H2O(l) + CO2(g)

    Como se v, os produtos da reao so dixido de carbono, cloreto desdio e gua.

    Repare que na presena de gua, o NaHCO3(s)reage com os cidosliberando CO2(g), o responsvel pela efervescncia. Podemos notar a presena dodixido de carbono ao ingerirmos o anticido atravs da liberao de gs pela boca(arroto).

    Mistura heterognea aquela em que a unio de duas ou mais

    substncias resultam em uma mistura em que podemos distinguir visualmente oselementos e, algumas vezes, podemos separar o soluto (elemento em menorquantidade) do solvente (substncia em maior quantidade).

    MATERIAISo 1 L de leo de soja;

    o 200 mL de gua;

    o 1 corante para tecido (ou txtil);

    o 1 comprimido efervescente anticido (Sonrisal);o 1 proveta de 500 mL

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALColoque gotas de corante em um copo com gua at que a

    gua obtenha colorao desejada (cerca de cinco gotas). Logo,coloque a soluo na proveta e em seguida adicione o leo.

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    Ao colocar o leo observa-se oaparecimento de algumas pequenas bolhas, deixedescansar e as bolhas desaparecem. Aps odescanso poder perceber que a soluo de gua ecorante ficar retida no fundo do recipiente e o leo

    ficar logo acima, observando duas fases.Em seguida coloque o comprimido

    efervescente na proveta, voc ver que a parte quecontm a gua com corante efervescente ir subirat a borda do recipiente formando bolhas.

    Questo: Explique porque ocorre a efervencia e aumento do volume doliqudo?

    ORIENTAO PARA O PROFESSOR

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    EXPERIMENTO 12 ESPUMA NEGRA

    Contedo relacionado: Polimerizao

    Gislaine A. Honorato

    Jaqueline P. Viturino

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades fsicas e qumicas da sacarose (C12H22O11)

    acar e do acido sulfrico (H2SO4)?

    2. Qual o produto de uma reao de carbonizao?

    3. Quais so as caractersticas de uma reaoendotrmica e exotrmica?

    OBJETIVODemonstrar a reao de carbonizao da sacarose.

    MEDIDAS DE SEGURANAO cido sulfrico extremamente corrosivo, provocando graves

    queimaduras quando em contato com a pele, tambm se desprendevapores txicos que em contato com o trato respiratrio, leva a gravesproblemas.

    No reaproveitar os reagentes utilizados no experimento.

    NO INGERIR.

    NO DEVE SER REALIZADO SEM A SUPERVISO DO PROFESSOR.

    BIBLIOGRAFIA

    MEDEIROS, M.; FERNANDES, P.; BATAGLIN, F.; Acar mais cido sulfrico ao reao, Disponvel em:http://www.youtube.com/watch?v=d_C0zQ0C5rM, Acessado em:13/06/2012.

    QIEDUCAO; Termoqumica I: Reaes endotrmicas e exotrmicas;Disponvel em: http://www.qieducacao.com/2010/11/termoquimica-i-reacoes-endotermicas-e.html; Acessado em: 08/08/2012.

    LIMA, J. C.; INFOESCOLA; Reaes endotrmicas e reaes exotrmicas;Disponvel em: http://www.infoescola.com/quimica/; acessado em:15/10/2013.

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    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)

    Reao exotrmica (exothermic reaction), desidratao da sacarose(dehydration saccharose), soluo saturada (saturated solution).

    TEORIA BSICAQuando se leva em considerao a variao de energia, podemos dividir

    os processos ou reaes qumicas em endotrmicas e exotrmicas.

    As reaes ou processos endotrmicos ocorrem com absoro de energia(ENDO = para dentro) e as reaes ou processos exotrmicos (EXO = para fora)ocorrem com liberao de energia.

    Reao qumica:

    ENDO: Reagentes + ENERGIA produtos

    Um exemplo de reao endotrmica : H2(g)+ I2 (g) HI(g) (H = +6,2 Kcal/mol ou +25,92 KJ/mol)

    A reao para ocorrer precisa absorver 6,2 kcal/mol do meio ambiente

    EXO: Reagentes produtos + ENERGIA

    Um exemplo de reao exotrmica a de combusto:

    C(s)+ O2(g) CO2(g)(H = -94,1 Kcal/mol ou -393,34 KJ/mol)

    Processo:

    ENDO Estado inicial + ENERGIA estado finalEXO Estado inicial estado final + ENERGIA

    Um exemplo de processo ENDOTERMICO a fuso do gelo, que s possvel por meio da absoro de calor, que rompe as pontes de hidrognio entre asmolculas de gua, mudando-a do estado slido para o lquido.

    O processo de solidificao um processo exotrmico, pois ocorre comperda de energia para o meio.

    O cido sulfrico concentrado promove a carbonizao do acar numprocesso de desidratao reagindo com os hidrognios e oxignios da molcula deacar (sacarose) produzindo o carvo (carbono) e gua de acordo com a equaoqumica abaixo:

    C12H22O11(s) 12 C(s)+ 11 H2O(g)

    Reagentes

    Rea entes

    Produtos

    Produtos

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    MATERIAISo 20 mL de cido sulfrico (H2SO4);

    o 100 g de acar granulado (C12H22O11 - sacarose);

    o 150 mL de gua;

    o 2 bqueres de 250 mL;

    o 1 Esptula.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTOEm um bquer dissolver 100

    g de acar granulado em 150 mL degua ate obteno de uma soluosaturada.

    Em outro bquer acrescente20 mL do cido sulfrico. Em seguidaadicione a soluo saturada do acarsobre o cido sulfrico e afaste-serapidamente.

    Questo: Explique porque a reao produz um cheiro de acarcaramelado?

    ORIENTAES PARA O PROFESSORReferente teoria bsica: A soluo escurece rapidamente e desprende

    gases, em seguida forma uma espuma negra quase solida que vai subindo devido aesses gases. Quando o cido sulfrico entra em contato com a glicose ocorre umareao exotrmica violenta onde a glicose desidrata liberando gua na formagasosa que vai empurrando para cima a espuma negra, esta espuma o carbono.

    Este experimento pode ser aplicado para o contedo de reao qumica, como

    exemplo de reao de decomposio e para o contedo de termodinmica

    representando uma reao exotrmica.A reao que ocorre segue abaixo:

    C12H22O11(s) 12C(s)+ 11H2O(g)

    O cido sulfrico altamente corrosivo, em contato com substnciasorgnicas tem uma ao desidratante, neste experimento o cido sulfrico desidrataa sacarose, o mesmo acontece quando em contato com o nosso corpo, restandoapenas carvo.

  • 7/26/2019 Roteiros Experimentos Corrigidos Out_13

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    EXPERIMENTO 13 TESTE DO HLITO

    Contedo relacionado: Reao de neutralizao

    Gislaine A. Honorato

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades fsicas e qumicas da soda caustica (hidrxido

    de sdio)?

    2. O que pH de uma substncia?

    3. Qual a colorao da fenolftalena em substncia bsica? E em umasubstncia acida?

    OBJETIVODemonstrar uma reao cido-base com o auxilio

    do indicador de pH.

    MEDIDAS DE SEGURANAA soda caustica (hidrxido de sdio) um composto extremamente

    corrosivo mesmo em concentrao muito baixas e deve ser manuseado comcuidado. De preferncia use luvas de borracha.

    NO INGERIR.

    NO DEVE SER REALIZADO EM CASA.

    BIBLIOGRAFIAARQUIMEDES, L.; Conceitos de cidos e Bases, Universidade de So Paulo;

    Disponvel em: http://www.lce.esalq.usp.br/arquimedes/Atividade04.pdf;Acessado em: 08/02/2012.

    Carlos. R. L.; cidos e Bases: Definies de Arrhenius, Bronsted-Lowry eLewis. UOL Educao; Disponvel em:http://educacao.uol.com.br/quimica/acidos-e-bases-definicoes-de-arrhenius-bronsted-lowry-e-lewis.jhtm; Acessado em: 22/02/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)cido-base (acid-base), fenolftalena (phenolphthalein), soda caustica

    (caustic soda)

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    TEORIA BSICAPara compreender a reao de cido-base necessrio entender a

    natureza das substncias. Segundo a teoria de Arrhenius substncias cidas soaquelas que quando dissolvidas em gua se dissociam e aumenta a concentraode ons hidrognios (H+). Substncias bsicas so aquelas que quandodissolvidas em gua se dissociam e aumentam a concentrao de ons hidroxilas(OH ).

    Uma representao simplificada a que segue:

    Substncias cidas

    HCl H++ Cl

    Substncias bsicas

    NaOH Na+ + OH

    Nesse processo de ons dissociados so chamados de eletrlitos, queso chamados de eletrlitos fracos quando so dissociados parcialmente eeletrlitos fortes quando dissociados totalmente como caso do hidrxido de sdio(NaOH), usado no experimento.

    No entanto uma reao dessa natureza ocorre quando substnciasdessas duas espcies esto presentes na mesma soluo, logo se a porcentagemde uma das espcies prevalece sobre a outra, esta correspondera o carter dasoluo. Este processo pode ser identificado por um indicador de pH, que nesteexperimento utilizado o indicador fenolftalena.

    A reao de neutralizao ocorre entre o hidrxido de sdio na soluo eo gs carbnico que expelimos no sopro. O gs carbnico em contato com a guaforma o cido carbnico e este neutraliza o hidrxido de sdio.

    Primeiro

    CO2(g)+ H2O(l) H2CO3(aq)

    Segundo

    H2CO3(aq)+ 2 NaOH(aq) Na2CO3(aq) + 2 H2O(l)

    MATERIAIS

    o 10 mL de soda caustica (Hidrxido de sdio - NaOH) 0.01 M;

    o 3 gotas de fenolftalena;

    o 20 mL de gua;

    o 1 bquer ou copo de forma alta de 250 mL;

    o 2 canudos de plstico.

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALAdicione em um bquer

    aproximadamente 20 mL de gua e 3gotas da soda caustica e 3 gotas defenolftalena.

    Coloque o canudo de plsticodentro bquer e sopre at ocorrer amudana de colorao.

    Questo: Explique porque o sopro produz a mudana de cor da soluo?

    ORIENTAO PARA O PROFESSOR

    Este contedo pode ser aplicado na escola completando o contedo dareao cido-base ou reao de neutralizao, equilbrio cido-base e indicador.

    Sugesto: Para preparar uma soluo de hidrxido de sdio deaproximadamente 0,01 M sem o uso de balana, pode-se utilizar uma colher de chrasa para 1 litro. ATENO NO UTILIZAR A MO PARA AJUSTAR A MEDIDA!De preferncia utilizar uma rgua.

    Para tornar o experimento mais atrativo possvel utilizar as vantagensdas cores, substituindo o indicador de pH, assim como a fenolftalena pode serutilizado o vermelho de cresol e o azul de bromotimol.

    De preferncia pelo uso do copo de forma alta durante o processo desopro, para que no seja expelido nada fora do recipiente.

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    EXPERIMENTO 14 TINTA INVISVEL

    Contedo relacionado: Reao de Complexao

    Gislaine A. Honorato

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades fsicas e qumicas do amido?

    2. Quais so as propriedades fsicas e qumicas do iodo (I2)?

    3. Qual a colorao do iodo na presena do amido?

    OBJETIVORevelar a mensagem surpresa com uma soluo de iodo.

    MEDIDAS DE SEGURANAO iodo tanto em estado solido quanto em liquido, sofre sublimao e

    vaporizao respectivamente, em condies normais, formando um gs violeta como odor irritante.

    NO INGERIR.

    NO DEVE SER REALIZADO EM CASA.

    BIBLIOGRAFIATHENRIO, I.; Tinta invisvel com amido de milho e tintura de iodo. Manual do

    Mundo (2012); Disponvel em:http://www.manualdomundo.com.br/2012/05/tinta-invisivel-com-amido-de-milho-e-tintura-de-iodo/; Acessado em: 13/06/2012.

    SARAIVA, C.; Reao Qumica Iodo-Amido: Ponto Cincia; Disponvel em:

    http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=172&REACAO+QUIMICA+IODOAMIDO;Acessado em: 19/07/2012.

    ALVES, L.; Elemento Iodo. Brasil Escola; Disponvel em:http://www.brasilescola.com/quimica/elemento-iodo.htm; Acessado em:24/07/2012.

    SOUZA K. A. F. D.; NEVES, V. A.; Pesquisa de polissacardeos: reao com oiodo; Faculdade de Cincias Farmacuticas UNESP- Campus deAraraquara; Disponvel em:http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.ht

    m; Acessado em: 06/08/2012.

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    LEE J. D.; Qumica inorgnica no to concisa; Traduo da 5 ed. Inglesa:Henrique E. Toma, Koiti Araki, Reginaldo C. Rocha So Paulo: EdgardBlcher; 1999.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Amido de Milho (Cornstarch), Iodo (Iodine), Complexo (Complex),

    TEORIA BSICACompostos de adio so formados quando quantidades

    estequiomtricas de dois ou mais compostos estveis so colocados em contato.Estes compostos pertencem dois grupos:

    Aqueles que perdem sua identidade em soluo, chamados de sais

    duplos, ou seja, s existem no estado slido.Aqueles que mantm sua identidade em soluo, chamados de

    complexos, ou seja, existem tanto no estado slido quanto como em soluo.

    Nesse experimento trata-se da formao de um complexo.

    Nesse experimento trata-se da formao de um complexo de iodo eamido. E uma das caractersticas que indica a formao de compostos dessanatureza a sua estabilidade e a colorao especifica.

    O amido um polissacardeo de extrema importncia em alimentos, produzido em grande quantidade nas folhas dos vegetais como forma de

    armazenamento dos produtos da fotossntese, e constitudo por dois outrospolissacardeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina.

    Nem todos os polissacardeos, apesar de serem molculas grandes, docomplexo colorido com o iodo. Isso porque necessrio que a molcula apresenteuma conformao que propicie o "encaixe" do iodo. A celulose um exemplo depolissacardeo que no d reao colorida com o iodo.

    MATERIAISo Amido de Milho

    o Iodo

    o gua

    o Papel pardo ou saco de po

    o 2 Bqueres de 300 mL

    o 1 Esptula ou colher de sopa

    o 1 Pincel ou cotonete

    o 1 Chapa de aquecimento

    o 1 Pipeta

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    Em um bquer adicionar aproximadamente duas esptulas ou uma colherde sopa de amido de milho para proporo de 200 mL de gua e mexa bem.

    Levar para aquecer sob agitao na chapa de aquecimento ate aobteno de mistura levemente transparente, semelhante a um mingau.

    Em um papel pardo, escreva uma mensagem com o amido de milho, usecomo auxilio pincel ou cotonete, na ausncia use o dedo. Deixe secar na sombra porvolta de 1 hora. Obs. Ao secar a escrita deve estar transparente.

    Em outro bquer preparar uma soluo de Iodo e gua, em umaproporo de 20 gotas em 50 mL de gua. Depois s revelar a mensagem,mergulhando o pincel na soluo de iodo e pincelando em cima do papel.

    A mensagem ter uma colorao azul e levemente roxa.

    Questo: Explique porque ocorre a mudana de cor?

    ORIENTAO PARA O PROFESSOR

    Ocorre a formao de um complexo de iodo e amido que se ligam dandoorigem a um composto de colorao especfica.

    Molculas de alto peso molecular podem sofrer reaes de complexaoformando compostos coloridos. Exemplo: complexao da amilose e amilopectinacom iodo resultando um complexo azul e vermelho-violceo, respectivamente.

    O iodo funciona como o indicador do amido, originando assim estacolorao.

    O complexo esquematizado apresenta colorao azul intensa,desenvolvida pelo aprisionamento do iodo nas cadeias lineares da amilose.

    Sugesto: pode-se escrever uma mensagem numa folha de papel A4 comsuco de limo, esperar secar e depois revelar colocando a folha de papel de dentrode uma vasilha transparente contendo a soluo de iodo, sendo o suficiente paracobrir a folha. Neste experimento a folha quem vai reagir, pois esta contm amido,originando uma cor azul e levemente roxa.

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    EXPERIMENTO 15 A MORTE DA ESPONJA DE AO

    Contedo relacionado: Reao de complexao

    Priscila Alves Ferreira

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Quais so as propriedades fsicas e qumicas das substncias abaixo:

    Reagente Estado Fsico emque encontrado

    Cor Nocivo a SadeHumana

    NO Sim ( )No ( )

    NO2 Sim ( )No ( )

    2. Qual a colorao de uma soluo de ons Fe3+e Fe2+. (cloreto de ferroIII e cloreto de ferro II)

    3. Qual a diferena entre a reao endotrmica eexotrmica?

    OBJETIVO

    Provar a presena do ferro na esponja de aocomercial.

    MEDIDAS DE SEGURANAO experimento deve ser realizado em local aberto.

    Cuidado com o cido ntrico, pois corrosivo causandoqueimaduras em contato com nosso corpo e tambm voltil, sendotxico.

    Tiocianato de amnio que muito voltil e txico.

    No realizar o experimento em casa.

    No ingerir e no reutilizar os reagentes utilizados.

    No inalar os gases liberados na reao, pois so txicos. Estabeleauma distncia segura da platia do experimento.

    Devido a volatilidade dos reagentes as suas quantidade devem sermedidas no momento do experimento e na ordem de us-los e em seguida guarde orecipiente do reagente longe do experimento. Depois deste processo use oreagente.

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    BIBLIOGRAFIASociedade Brasileira de Qumica; A qumica perto de voc: experimentos de

    baixo custo para a sala de aula do ensino fundamental e mdio Aesponja de ao contm ferro, Ed 1 So Paulo: Sociedade Brasileira deQumica; 2010.

    LEE, J.D.; Qumica inorgnica no to concisa. Ed 5. So Paulo: Edgard Blucher;1999.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Sais de complexao (complexing salt), esponja de ao (steel sponge).

    TEORIA BSICA

    Compostos de adio so formados quando dois ou mais compostosestveis reagem. Estes compostos pertencem dois grupos:

    Sais Duplos: perdem sua identidade (dissocia-se) em soluo existindoapenas no estado slido.

    Complexos: mantm sua identidade (solubiliza) em soluo, existindotanto no estado slido como em soluo.

    Essa pratica envolve a formao de um complexo. Os ons complexosso indicados atravs de colchetes e estes compostos so designados compostosde coordenao. Alguns exemplos: [Co(NH3)6]

    3+, [Cu(H2O)6]2+ e [Fe(CN)6]

    4-. Estes

    compostos tambm apresentam coloraes.

    MATERIAISo 10 mL de cido ntrico concentrado (HNO3);

    o 1 Esponja de ao;

    o 1 Bquer ou copo de vidro de 250 mL;

    o 1 Bquer de 50 mL;

    o 20 mL Tiocianato de Amnio (NH4SCN);

    o 1 Pipeta graduada ou volumtrica de 10 mL;

    o 1 Pera de borracha para pipetar.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALColoque um pedao da esponja de ao no bquer de 250

    mL e em seguida, com muito cuidado, coloque os 10 mL de cidontrico no bquer ou copo de vidro e observe.

    Depois adicione 20 mL de tiocianato de amnio no bquer

    de 50 mL e despeje no primeiro bquer com a soluo de coramarela. Afaste-se e observe.

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    Questo: Qual a composio do gs produzido na reao?

    ORIENTAO PARA O PROFESSORInicialmente quando se adiciona o cido ntrico sobre a esponja de ao,

    observa-se a liberao de um gs. Este composto por dois produtos diferentes, oprimeiro gs o oxido de nitrognio de colorao incolor (TXICO) e o segundo odixido de nitrognio de colorao marrom. Reao:

    Fe(s)+ HNO3(aq) Fe2+

    (aq)+ NO(g)

    O xido de nitrognio extremamente reativo e em contato com o ar,reage rapidamente com o oxignio formando o dixido de nitrognio. As vezes, no possvel observar a colorao do xido de nitrognio. Reao:

    NO(g) + O2(g) NO2(g)

    Aps a liberao destes gases pode-se observar que o liquido dentro dorecipiente esta amarelo, esta cor do on Fe2+. A adio do tiocianato de amniocomprova a presena do ferro. Reao:

    Fe2+(aq) + NH4SCN(aq) [Fe(SCN)2](aq) + 2NH+4

    Forma-se o complexo tiocianato de ferro (II) de colorao vermelhosangue.

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    EXPERIMENTO 16 MILAGRE DO VINHO

    Contedo relacionado: Reaes Exotrmicas

    Priscila Alves Ferreira

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Pesquise os quatros tipos de reaes: Reaes de sntese ou adio,

    Decomposio, Simples Troca ou Deslocamento e Dupla Troca.

    2. Quais so as propriedades qumicas e fsicas do: sdio metlico, gshidrognio e hidrxido de sdio.

    3. Pesquise a colorao da fenolftalena na identificao de cidos e bases?

    OBJETIVODemonstrar a reao do sdio metlico com a gua.

    MEDIDAS DE SEGURANAO sdio metlico altamente reativo, em contato com a pele

    causa queimaduras, no ingerir e no toc-lo sem equipamento

    adequado. O sdio deve ser guardado em recipiente limpo, seco efechado, pois altamente reativo com a gua.

    No repetir o experimento em casa!

    Realize o experimento em local aberto.

    No inalar o gs liberado, txico.

    Estabelea uma distncia segura da plateia do experimento.

    BIBLIOGRAFIA

    ALVES, A; Tipos de Reaes; Brasil Escola; Disponvel em:http://www.brasilescola.com/quimica/tipos-reacoes-quimicas.htm;Acessado em: 08/02/2012.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA; Qumica Inorgnica. Disponvel em:http://www.quimica.ufpb.br/monitoria/Disciplinas/outroscursos/quimicainorganica experimental.pdf; Acessado em: 08/02/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Sdio Metlico (Metallic Sodium), Fenolftalena (phenolphthalein),

    indicador cido base (acid base indicator)

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    TEORIA BSICAO sdio metlico pertence a famlia IA dos metais Alcalinos, so eles: ltio

    (Li), sdio (Na), potssio (K), rubdio (Rb), csio (Cs) e frncio (Fr) , estes metais

    alcalinos so extremamente reativos (perigosos) e precisam ser guardados em meioinerte (inativo), ou seja, com substncias pouco reativas. Dois exemplos so toluenoe a querosene.

    Todos os metais alcalinos reagem espontaneamente, isto , facilmente.Por isto so perigosos, mas todos os elementos da tabela peridica podemapresentar riscos, em todo caso necessrio conhecimento para manuse-los.

    Os metais alcalinos reagem principalmente com o oxignio (O2) e com agua (H2O), a pele apresenta umidade e em contato com o sdio metlico ocorremQUEIMADURAS (CUIDADO).

    MATERIAISo 1 Esptula e/ou pina

    o 1 Bquer

    o 50 mL de gua

    o Gotas Fenolftalena (soluo alcolica)

    o 0,25 g de Sdio Metlico

    o 1 Conta gotas ou pipeta de Pasteur

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL de extrema importncia escolher um local aberto para realizar o

    experimento devido ser uma reao muito violenta. E tambm os observadoresdevem guardar distncia.

    No bquer coloque 50 mL de gua e depois adicione cinco gotas defenolftalena.

    Logo aps com o auxilio de uma esptula e/ou pina acrescente os 0,01 ggramas de sdio metlico (CORROSIVO) com muito cuidado, na gua. Observe areao.

    2 Na(s)+ 2H2O(l) 2NaOH(aq)+ H2(g)

    Questo: Explique porque a soluo muda de cor?

    ORIENTAO PARA O PROFESSORAntes, durante e depois da apresentao necessrio ter muito cuidado

    com os reagentes e os produtos. Os cuidados prvios se concentram no manuseiodo sdio metlico, este no deve ser armazenado em local mido e para maiores

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    resultados visuais providencie o pequeno pedao de sdio metlico pouco antes darealizao do experimento.

    Durante o experimento essencial muita ateno, pois h a liberao dogs hidrognio e o sdio estar em chamas.

    Ao termino da prtica cuidado com o hidrxido de sdio ( de concentraodesconhecida).

    O sdio metlico um metal Alcalino Terroso, ou seja, um metalextremamente reativo. Quando em contato com a gua, reage violentamenteproduzindo chamas e liberando o gs hidrognio. Reao com gua:

    2 Na(s)+ 2 H2O(l) 2 NaOH(aq)+ H2(g)

    Durante a reao do sdio com a gua, pode ser notada a coloraorosada do indicador fenolftalena, comprovando a formao da base hidrxido desdio ( de concentrao desconhecida)

    O reagente Na(s)no deve ser exposto ao ar antes da apresentao, poisdevido a sua alta reatividade em sua camada formar o xido de sdio. E oresultado visvel da reao no ser alcanado, mas a visualizao da formao dohidrxido de sdio no ser comprometida. Reao com o oxignio:

    4 Na(s)+ O2(g) 2 Na2O(s)

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    EXPERIMENTO 18 CONGELE GUA EM 1SEGUNDO

    Contedo relacionado: Processo de cristalizao

    Bianca Ferreira Duarte

    PR-EXERCCIO DE LABORATRIO (PEL)1. Descreva algumas caractersticas do acetato de sdio.

    2. Diferencie reao exotrmica e reao endotrmica.

    3. Cite uma aplicao do acetato de sdio que podemos usar em nosso dia-

    a-dia.

    OBJETIVOObservar a recristalizao do acetato de sdio.

    MEDIDAS DE SEGURANAAcetato de sdio quando inalado pode causa dor na garganta,

    e em contato com a pele, causa vermelhido e irritao. Em contato comos olhos, causa vermelhido e quando ingerido, causa irritao do tratodigestivo.

    NO REALIZE O EXPERIMENTO SEM O ACOMPANHAMENTO DEUM ADULTO.

    BIBLIOGRAFIATORRES, A. l.;Recristalizao do acetato de sdio; Ensino de Qumica;

    Disponvel em: http://ensquimica.blogspot.com/2007/12/recristalizao-do-

    acetato-de-sdio_04.html; Acessado em: 23/01/2012.THENRIO, I.; Como congelar gua em um segundo; Manual do Mundo,Disponvel em: http://www.manualdomundo.com.br/2013/02/como-congelar-a-agua-em-1-segundo/,Acessado em: 20/02/2012.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Gelo instantneo (hot ice), acetato de sdio (sodium acetate),

    solidificao (solidification).

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    TEORIA BSICAAcetato de sdio um sal incolor, de frmula molecular CH3COONa,

    podendo ser encontrado na natureza na forma de sal anidro ou tri hidratado. facilmente diludo em gua.

    Acetato de Sdio muito utilizado em compressas de gua quente,devido ao seu processo altamente exotrmico quando cristalizado. Desta forma,coloca-se uma soluo supersaturada de acetato de sdio em uma bolsa plsticaselada, juntamente com um disco metlico. Assim, quando flexionado o discometlico, o calor faz com que comece a cristalizao do acetato de sdio. Para fazercom que a bolsa de gua quente volte ao seu estado inicial, basta aquec-laaproximadamente por 10 minutos at que o acetato de sdio se dissolva novamente.

    A cristalizao uma tcnica de separao muito simples e utilizada pararecuperar o soluto slido de uma soluo. O recipiente com a soluo deixa-se emrepouso temperatura ambiente e lentamente o solvente vai evaporando para a

    atmosfera, deixando apenas os cristais de soluto no recipiente. Esta a tcnicautilizada nas salinas para obter o sal a partir da gua do mar. A cristalizao porvezes designada por "evaporao e cristalizao", uma vez que a cristalizaoocorre devido evaporao do solvente e uma no ocorre sem a outra.

    MATERIAISo 28 g de acetato de sdio;

    o 40 mL de gua;

    o 1 chapa aquecedora;

    o 1 Bquer.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALDissolver o acetato de sdio em gua fervente at que haja sua total

    dissoluo, em seguida, deixe a esfriar a temperatura ambiente.

    Posteriormente, coloque uma chave de fenda e observe o ocorrido.

    Questo: Porque a solidificao da gua ocorre to rpido na reao?

    ORIENTAO PARA O PROFESSOR aconselhvel o acompanhamento do professor ao realizar o

    experimento, j que para a montagem da parte experimental, necessria autilizao de fogo ou chapa aquecedora para poder aquecer a mistura de acetatode sdio com gua.

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    EXPERIMENTO 19 EXPLOSO ROXA

    Contedo relacionado: Termoqumica

    Bianca Ferreira Duarte

    Miri Codignola

    Andressa Letcia Pires Pavo

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Qual a diferena entre reao de combusto espontnea e no

    espontnea?

    2. Diferencie reao endotrmica e reao exotrmica e cite quais as suascaractersticas.

    3. Quais so as propriedades do permanganato de potssio(uso, periculosidade, cor)?

    4. OBJETIVOObservar a reao espontnea que ocorre ao se misturar

    o on permanganato de potssio com glicerina.

    MEDIDAS DE SEGURANAO permanganato de potssio, apesar de ser muito utilizado em

    limpezas de machucados e doenas de pele, muito venoso e deve sermanuseado com cuidado.

    A reao permanganato de potssio e glicerina uma reaoaltamente exotrmica, portanto aconselhvel que se tenha muitocuidado ao manuse-la, pois a reao esquenta muito liberando altaschamas.

    NO INGERIR.NO TENTE REALIZAR ESTE EXPERIMENTO SEM O AUXLIO DE UM

    ADULTO.

    BIBLIOGRAFIAANTIGRAVIDADE E FREE ENERGY; Permanganato de Potssio + glicerina;

    Disponvel em: http://dmslabs.blogspot.com/2007/05/permanganato-de-potssio-glicerina.html; Acessado em: 10/02/2012.

    POSTAL, A.; Permanganato de Potssio + glicerina = Fogo; Ponto Cincia;

    Disponvel em: http://www.pontociencia.org.br/experimentos-

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    interna.php?experimento=860&PERMANGANATO+DE+POTASSIO+++GLICERINA++FOGO#top; Acessado em: 08/02/2012.

    PALAVRA CHAVEPermanganato de potssio (potassium permanganate), glicerina

    (glycerin), fogo (fire), oxidao (oxidation), reduo (reduction).

    TEORIA BSICAO permanganato de Potssio quando dissolvido em gua se dissocia em

    K+1(on potssio) e MnO4-1 (ons de permanganato) numa soluo de cor prpura.

    O on (MnO4-1) de permanganato atua como um agente oxidante muito

    forte em muitas reaes qumicas. Sendo que misturado com algumas substncias

    uma reao de combusto espontnea acontece sem necessitar de uma forma deignio.

    A glicerina um dos subprodutos obtidos na produo do biodiesel apartir de leo vegetais e facilmente oxidada.

    Quando se coloca glicerina sobre de um pouco de permanganato depotssio slido, o permanganato reage rapidamente e constituindo em uma reaode combusto que pode ser representada pela equao:

    14 KMnO4 + 4 C3H5(OH)3 7 K2CO3 + 7 Mn2O3 + 16 H2O

    MATERIAISo 5 g de Permanganato de Potssio;

    o 5 gotas de glicerina;

    o 1 Esptula;

    o 1 Cadinho;

    o 1 Conta gotas.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALCom o auxlio de uma esptula, coloque

    aproximadamente 5 gramas de permanganato de potssio em umcadinho de porcelana.

    Utilizando um conta-gotas, coloque 5 gotas de glicerinasobre o slido de forma a umedec-lo por completo (a reaopode ocorrer a qualquer momento e causar queimaduras srias).

    Espere alguns segundos e a reao ter inicio.

    Questo: Qual a composio do gs liberado?

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    ORIENTAES PARA O PROFESSOREvitar deixar que os alunos manuseiem os reagentes qumicos do

    experimento sem superviso. O permanganato de potssio pode causar

    queimaduras em contato com a pele. A reao do permanganato de potssio com aglicerina exotrmica e reage violentamente produzindo chamas que tambm podecausar queimaduras.

    Caso em sua escola no tenha balana para realizar a pesagem dosreagentes voc pode considerar que cinco gramas equivalem a aproximadamenteuma colher de ch.

    No experimento ocorre uma reao de combusto espontnea, onde oon permanganato (agente oxidante) desidrata com a glicerina (agente redutor) e porser uma reao exotrmica observaremos uma exploso.

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    EXPERIMENTO 20 O VINHO QUE SE TRANSFORMA EMGUA E DEPOIS EM LEITE

    Contedo relacionado: Reaes dupla troca

    Bianca Ferreira Duarte

    Felipe Oliveira Nunes

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. Quais as propriedades fsicas e qumicas do permanganato de potssio?

    2. Pesquise sobre os malefcios do dixido de enxofre e quais a formas de

    obteno.3. Quais as propriedades fsicas e qumicas do cloreto de

    brio.

    OBJETIVOObservar a formao do gs dixido de enxofre e dos

    ons sulfato de brio analisando suas respectivas caractersticas.

    MEDIDAS DE SEGURANANO TENTE REALIZAR ESTE EXPERIMENTO SEM O

    AUXLIO DE UM ADULTO. Dixido de enxofre um gs sufocante e deveser manuseado em locais bem ventilados.

    O permanganato de potssio aquoso utilizado em limpezasde machucados e doenas de pele, mas na forma slida pode provocarqueimaduras na pele.

    NO INGERIR.

    BIBLIOGRAFIAFORD, L. A.. Chemical Magic. 11 Calles de Tlacoquemcatl Y Roberto Gayol,

    Mxico 12, D. F: Diana, S. A., 1982.

    PALAVRAS CHAVES Portugus (Ingls)Sulfito de sdio (sodium sulfite), cido sulfrico (sulfuric acid),

    permanganato de potssio (potassium permanganate), cloreto de brio (bariumchloride), reao qumica (chemical reaction)

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    TEORIA BSICAUma reao qumica ocorre quando certas substncias sofrem

    transformaes em relao ao seu estado inicial. Para que isso possa acontecer, asligaes entre tomos e molculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidasde outra maneira. A velocidade das reaes qumicas varivel e caracterstica decada reao. Algumas so lentas e outras so rpidas, como por exemplo: aoxidao (ferrugem) de um pedao de ferro um processo lento, pois levaralgumas semanas para reagir com o oxignio do ar. J no caso de um palito defsforo que acendemos, a reao de combusto do oxignio ocorre em segundosgerando o fogo, sendo assim uma reao rpida.

    A velocidade das reaes qumicas depende de uma srie de fatores: aconcentrao das substncias reagentes, a temperatura, a luz, a presena decatalisadores, superfcie de contato. Esses fatores nos permitem alterar a velocidadenatural de uma reao qumica.

    Ao misturar a soluo de permanganato de potssio slido com a soluo

    de cido sulfrico e sulfito de sdio, obteremos o dixido de enxofre que se oxidaformando sulfato em soluo, que so incolores. Ao se transferir esta soluo para agarrafa contendo cloreto de brio, obteremos o precipitado de sulfato de brio,branco, dando a aparncia de leite.

    MATERIAISo Trs garrafas PET incolores;

    o 5 g de sulfito de sdio;

    o 5 mL de cido sulfrico diludo;

    o 0,05 g de Cristais de permanganatode potssio;

    o 3 g de cloreto de brio;

    o 2 esptulas.

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALColoque 0,05 g de permanganato de potssio em uma

    garrafa PET e dilua at a obteno de uma colorao similar a

    do vinho.Em uma segunda garrafa coloque a soluo contendo

    cido sulfrico e sulfito de sdio.

    Em uma terceira garrafa, coloque a soluo saturadade cloreto de brio.

    Misture a soluo da primeira garrafa com a da segunda e observe.Posteriormente adicione essa nova soluo a terceira garrafa e observe a mudanade colorao.

    Questo:Explique o que ocorre quando adicionamos a soluo de

    permanganato de potssio na gua.

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    ORIENTAO PARA O PROFESSOREvitar deixar que os alunos manuseiem os reagentes qumicos usados no

    experimento sem superviso. Os reagentes do experimento podem causarqueimaduras e quando reagem liberam gases txicos, como o Acido Sulfrico, queprovocam o sufocamento.

    Caso em sua escola no tenha balana para pesagem, pode substituir as3 gramas por uma colher rasa de ch e cinco gramas por uma colher cheia de ch.

    Ao acrescentar soluo de permanganato de potssio a soluo, amesma oxida, e observamos a formao do dixido de enxofre gasoso. O Dixido deenxofre forma ons sulfato em soluo que, sendo incolores d a aparncia de gua.

    Ocorre que na garrafa de leite h a presena de cloreto de brio emsoluo que reage formando sulfato de brio; e o mesmo sendo branco, da aparncia de leite.

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    EXPERIMENTO 21 PR-DO-SOL QUMICO

    Contedo relacionado:

    Augusto Ferreira Souza

    Wlica Patrcia Souza de Freitas

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. O que um coloide? D exemplos.

    2. A luz branca na verdade uma unio de todas as outras cores doespectro visvel. Como se chama o fenmenoque decompe a luz branca em vrias outrascores?

    3. Explique como acontece o arco-ris.

    OBJETIVOSimular o efeito do pr-do-sol com os materiais

    de um laboratrio.

    MEDIDAS DE SEGURANADevemos lembrar que reagentes qumicos devem ser sempreusados com seriedade e responsabilidade mesmo os de uso domstico. Ocido clordrico concentrado pode causar queimaduras e seus vapores sotxicos. Deve-se evitar o contato com a pele e respirar os vapores.

    O Enxofre tambm txico. O experimento deve ser realizadona capela porque os vapores da reao no devem ser inalados, caso haja, deve-seprocurar um lugar aberto e livre de gases to agressivos.

    NO INGERIR NEM INALAR NENHUMA DAS SUBSTNCIAS.

    NO REPETIR ESTE EXPERIMENTO SEM A SUPERVISO DE UMADULTO.

    BIBLIOGRAFIAREZENDE, W.; LOPES, F. S.; RODRIGUES, A. S.; GUTZ, I. G. R.; A Efervescente

    Reao Entre Dois Oxidantes de Uso Domstico; Qumica Nova naEscola, n 30, NOV/2008, Disponvel em:http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/12-EEQ-4707.pdf, Acessado em:09/01/2012.

    RUSSEL, J. B.; Qumica Geral; Volume 1 e 2; Traduzido por Maria Elizabeth Brotto,2 edio, So Paulo SP, McGRAW HILL; 1994.

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    BORGFORD, C. L.; SUMEERLIN, L.; Chemical Activities: teacher, Ed.Washington: American Chemical Society; 1988.

    MATHEUS, A. L.; REIS, D. D; PAULA, H. F.; Cincia na tela experimentos noretroprojetor; Disponvel em:http://www.proenc.iq.unesp.br/index.php/quimica/1-textos-de-quimica/321-pordosol; Acessado em: 29/02/2012.

    PALAVRAS-CHAVE Portugus (Ingls)Coloides (colloids); Tyndall; enxofre (sulfur); refrao (refraction); cido

    clordrico (hydrochloric acid); tiossulfato de sdio (sodium thiosulfate).

    TEORIA BSICAAo adicionar solutos a solventes, pode-se obter 3 tipos de sistemas:

    solues, suspenses e coloides. Em um sistema onde as partculas no estodissolvidas no solvente, mas elas so muito pequenas e no se podem v-las a olhonu, chamado de coloide ou soluo coloidal. Como os coloides so solues compartculas slidas suspensas em solvente, a luz tem certa dificuldade de passar,gerando um efeito bem caracterstico de disperso de luz, dependendo da soluocoloidal, a se divide em algumas cores pela qual composta.

    O Efeito Tyndall acontece quando a luz atravessa uma rea onde hpartculas suspensas, tanto no ar (como a poeira) como em solues (coloides), edessa forma, possvel visualizar os raios de luz que passam por aquela rea.

    Quando a luz tem a sua trajetria desviada, esse efeito se chamarefrao. Em algumas situaes, a refrao da luz causa a decomposio delaemitindo vrias cores das quais composta, esse fenmeno pode ser causado pordiversas entidades, tais como vidro, gua, e suspenses ou coloides, dessa forma,quando chove e faz sol ao mesmo tempo, observa-se o fenmeno da decomposiodas cores no cu atravs do arco-ris, a luz atravessa as diversas gotculas de guasuspensas no ar e se decompe nas cores pelas quais so compostas, as 7 coresdo arco-ris.

    MATERIAISo 1 Bquer de 400 mL;o 1 Proveta de 10 mL;

    o 1 Baqueta;

    o 1 Retroprojetor;

    o Papel de filtro;

    o 100 mL de tiossulfato de sdio a 0,03 M (7g/L);

    o 10 mL de cido clordrico concentrado.

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTALRecorte o papel de filtro com

    dimetro do bquer utilizado durante oexperimento.

    Coloque 100 mL da soluo detiossulfato no bquer. Fixe o papel de filtro noretroprojetor e encaixe o bquer na aberturado papel.

    Adicione o cido e agite a soluo,e observe.

    Questo: Explique porque a luz no passa atravs da soluo no final dareao?

    ORIENTAO PARA O PROFESSORTome cuidado ao manipular as solues de cido clordrico, pois estas

    so corrosivas e atacam a pele. Em caso de respingos, lave o local com bastantegua corrente. O uso de culos de segurana recomendado. A mistura obtida nofinal da reao pode ser descartada na pia.

    Os compostos de enxofre e os gases que o cido concentrado libera sotxicos e no devem ser inalados.

    Vdeo relacionado: http://www.youtube.com/watch?v=mG4fMd8jXbs

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    EXPERIMENTO 22 REAO CATALISADA DEDECOMPOSIO DA GUA OXIGENADA

    Contedos relacionados: Cintica qumica

    Augusto Ferreira Souza

    Wlica Patrcia Souza de Freitas

    PR-EXERCCIOS DE LABORATRIO (PEL)1. O que um catalisador?

    2. Porque a gua oxigenada quando deixada a temperatura

    ambiente em um recipiente aberto torna-se gua comum?3. Qual gs liberado da gua oxigenada?

    OBJETIVODecompor a gua oxigenada utilizando catalisador.

    MEDIDAS DE SEGURANAOs reagentes qumicos utilizados nesse experimento apesar de

    fazer parte do nosso cotidiano deveram lembrar que so reagentesqumicos e devem ser usados com ser