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Revisão Modificação Data Autor Aprovo 00 EMISSÃO INICIAL 13/11/2013 01 16/01/2014 02 REVISADO CONFORME RAT 127SB1/EPNA-2/14 E OUTROS DETALHES 14/11/2014 COORDENADOR DO PROJETO: ARQ. LUIZ OTÁVIO COSTA MICHIREFE CAU: A79154-7 DATA: 11/13 CONFERIDO: RESPONSÁVEL TÉCNICO: ENG. JOSÉ EDUARDO MENDES JUNIOR CREA: 5061466848 DATA: 11/13 CONFERIDO: T.00004-YS-ET-0003-0004 RESPONSÁVEL PELO PROJETO: ENG. JUAREZ HOMEM DEL REI PINTO CREA: 811004806/RJ ENG. ROBERTO CARLOS DA SILVA CREA: 0600770304/SP DATA: 11/13 11/13 CONFERIDO: Sítio AEROPORTO EURICO DE AGUIAR SALLES – VITÓRIA / ES Área do sítio PISTA DE POUSO Escala S/ESCALA Data NOVEMBRO/2013 Desenhista Especialidade / Subespecialidade INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO AO VÔO / PAPI cab Fiscal Técnico CREA - UF LEONARDO MARTINS DA S O SANTOS 148073/D RJ Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS DO PAPI Fiscal Operacional do Contrato CREA - UF GIULIANO CAPUCHO DOS SANTOS Tipo de obra INSTALAÇÂO Classe Geral do Projeto PROJETO EXECUTIVO Gestor do Contrato CREA - UF Substitui a Substituída por REPROVADO.

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Revisão Modificação Data Autor Aprovo00 EMISSÃO INICIAL 13/11/2013

01 16/01/2014            

02REVISADO CONFORME RAT 127SB1/EPNA-2/14 E OUTROS DETALHES

14/11/2014

                          

COORDENADOR DO PROJETO:

ARQ. LUIZ OTÁVIO COSTA MICHIREFECAU: A79154-7

DATA:

11/13

CONFERIDO:

RESPONSÁVEL TÉCNICO:

ENG. JOSÉ EDUARDO MENDES JUNIORCREA: 5061466848

DATA:

11/13

CONFERIDO:

T.00004-YS-ET-0003-0004

RESPONSÁVEL PELO PROJETO:

ENG. JUAREZ HOMEM DEL REI PINTOCREA: 811004806/RJ

ENG. ROBERTO CARLOS DA SILVACREA: 0600770304/SP

DATA:

11/13

11/13

CONFERIDO:

Sítio

AEROPORTO EURICO DE AGUIAR SALLES – VITÓRIA / ESÁrea do sítio

PISTA DE POUSOEscala

S/ESCALA

Data

NOVEMBRO/2013

Desenhista Especialidade / Subespecialidade

INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO AO VÔO / PAPI cab 01/19Fiscal Técnico CREA - UF

LEONARDO MARTINS DA S O SANTOS 148073/D RJ

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ESPECÍFICAS DO PAPI

Fiscal Operacional do Contrato CREA - UF

GIULIANO CAPUCHO DOS SANTOS 016831/D ES

Tipo de obra

INSTALAÇÂO

Classe Geral do Projeto

PROJETO EXECUTIVOGestor do Contrato CREA - UF

PAULO HENRIQUE S. BRAGATO 506044362/D SP

Substitui a

     

Substituída por

     Termo de Contrato nº

067-EG/2004/0023

Reg. do Arquivo Codificação

VT.01/707.92/09993/02

REPROVADO.

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INFRAERO VT.01/707.92/09993/02 FL 3/22

INDICE

1. APRESENTAÇÃO..........................................................................4

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA....................................................5

2.1..........................................................NORMAS E ESPECIFICAÇÕES5

3. CARACTERÍSTICAS DO AEROPORTO..............................................7

3.1..........................................................................SITUAÇÃO ATUAL7

3.2........................................................................SITUAÇÃO FUTURA7

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................8

5. SISTEMA PAPI.............................................................................9

5.1..............................................................UNIDADE COMPLETA PAPI9

5.1.1.DEFINIÇÃO..............................................................................9

5.1.2.EXECUÇÃO DA UNIDADE...........................................................9

5.2......................................................ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL10

5.3.................................SISTEMA DE AJUSTE / NIVELAMENTO DO PAPI11

5.3.1.DEFINIÇÃO............................................................................11

5.3.2.EXECUÇÃO DA UNIDADE.........................................................11

5.3.3.NIVELAMENTO E AJUSTE DE EQUIPAMENTOS...........................11

6. BASE DE CONCRETO PARA O SISTEMA PAPI................................13

6.1....................................................................................DEFINIÇÃO13

6.2.................................................................EXECUÇÃO DA UNIDADE13

7. BASE DE CONCRETO PARA CALIBRAÇÃO DO PAPI........................14

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7.1....................................................................................DEFINIÇÃO14

7.2.................................................................EXECUÇÃO DA UNIDADE14

8. MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................15

9. TESTES E CONTROLE DA QUALIDADE..........................................16

9.1.................................PARAMETRIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E START-UP17

9.2................................................CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE17

10. MANUAIS DE INSTRUÇÕES.........................................................19

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1. APRESENTAÇÃO

O presente documento visa apresentar as características técnicas dos equipamentos, materiais e serviços para a execução do Sistema PAPI, referente à implantação da nova pista de pouso e decolagem 01/19 do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, localizado no município de Vitória / ES.

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2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

2.1.NORMAS E ESPECIFICAÇÕES

Além do que estiver explicitamente indicado nas especificações técnicas específicas e nos desenhos referentes ao projeto, deverão ser obedecidos os documentos relacionados na Tabela 1 a seguir. Devem ser consideradas as últimas edições emitidas pelos respectivos órgãos competentes.

Tabela 1. Relação de normas aplicáveis

CÓDIGO TÍTULO

ANAC, RBAC nº 154 Projeto de aeródromos

ICAO, Annex 14, vol. I Aerodrome design and operations

ICAO, Aerodrome Design Manual, Part 1 Runways

ICAO, Aerodrome Design Manual, Part 2 Taxiways, Aprons and Holding Bays

ICAO, Aerodrome Design Manual, Part 4 Visual Aids

ICAO, Aerodrome Design Manual, Part 5 Electrical Systems

FAA, AC 150/5340-30 Design and installation details for airport visual aids

FAA, AC 150/5345-26 Primary Connector Kits and secondary Cable Leads

FAA, AC 150/5345-28 Precision Approach Path Indicator (PAPI) Systems

FAA, AC 150/5345-44 Specification for Runway and Taxiway Signs

FAA, AC 150/5345-46 Specification for Runway and Taxiway Light Fixture

FAA, AC 150/5345-47 Specification for Series to Series Isolation Transformers for Airport Lighting Systems

ABNT NBR 5111 Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos

ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 5624 Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133 - Especificação

ABNT NBR 7286 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tensões de isolamento 1kV a 35kV

ABNT NBR 7732 Cabos elétricos para auxílios luminosos em aeroportos

ABNT NBR 7733 Aeroportos - execução da instalação de cabos elétricos subterrâneos para auxílios luminosos

ABNT NBR 9718 Transformadores de isolamento para auxílios luminosos em aeroportos

ABNT NBR 12971 Emprego de sistema de aterramento para proteção de auxílios luminosos em aeroportos

ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV

ABNT NBR 15715 Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infra-estrutura de cabos de energia e telecomunicações

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- Requisitos

Em todos os casos, os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer às recomendações da ABNT, referentes às normas de classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos.

Ainda, deve-se atentar para códigos, normas, leis, decretos, portarias e regulamentos dos Órgãos Públicos e concessionárias locais, que estejam em vigor, e sejam referentes à execução dos serviços, com especial atenção para: Resoluções do CONFEA; Resoluções do CONAMA; e Normas Regulamentadoras do MTE.

Em caso de divergências entre normas, quando não houver precedência hierárquica legal ou não estiver clara a relevância segundo apresentado, prevalecerá a mais recente e, para dirimir quaisquer dúvidas a FISCALIZAÇÃO deverá ser sempre consultada.

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3. CARACTERÍSTICAS DO AEROPORTO

3.1.SITUAÇÃO ATUAL

Aeródromo: Aeroporto Eurico de Aguiar Salles;

Município (UF): Vitória (ES);

Código ICAO: SBVT;

Código IATA: VIX;

Altitude: 3,5m;

Cabeceiras: 05/23;

Dimensões da pista de pouso: 1750m x 45m;

Código de Pista (ICAO): 4-D;

Operação: IFR-Precisão cab 23 e IFR-Não Precisão cab 05.

3.2.SITUAÇÃO FUTURA

Aeródromo: Aeroporto Eurico de Aguiar Salles;

Município (UF): Vitória (ES);

Código ICAO: SBVT;

Código IATA: VIX;

Altitude: 3,5m1;

Cabeceiras: Ambas (01 e 19);

Dimensões da pista de pouso: 2058m x 45m (01/19);

Código de Pista (ICAO): 4-D2;

Operação: IFR Não-Precisão.

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2 1 Esta informação deverá ser verificada no momento do pré-site, visando elaborar a Memória de Cálculo atualizada.

2 As características geométricas da pista de pouso, assim como as de a sinalização horizontal, correspondem a uma pista com código 4E para Operações de Precisão CAT I.

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4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A codificação dos itens segue a apresentada na planilha orçamentária do OBJETO em questão.

As referências comerciais mencionadas no texto das especificações visam estabelecer, rigorosamente, o padrão de qualidade exigido pelo empreendimento.

Equipamentos e materiais equivalentes de outros fabricantes poderão ser adquiridos, sempre que necessário, desde que atendam as mesmas características técnicas, de performance e de acabamento das marcas especificadas, e sejam aprovados pela INFRAERO.

Para cada equipamento listado a seguir deverão estar contidos no fornecimento: fabricação; aceitação em fábrica (FAT); embalagem, transporte até o local, seguro e armazenagem; montagem e instalação; parametrização, integração e start-up; aceitação em campo (SAT); e garantia técnica.

Para cada material listado a seguir deverão estar contidos no fornecimento: embalagem, transporte até o local, seguro e armazenagem; montagem e instalação; parametrização, integração e start-up; aceitação em campo (SAT); e garantia técnica.

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5. SISTEMA PAPI

5.1.UNIDADE COMPLETA PAPI

5.1.1. DEFINIÇÃO

O PAPI aqui especificado é composto de um conjunto de 4 unidades luminosas que serão instaladas em ambas as cabeceiras (01/19) da futura Pista de Pousos e Decolagens (PPD). Será utilizado apenas 1 conjunto para cada cabeceira, que deverá ser instalado do lado esquerdo de ambas as cabeceiras da PPD para aeronaves que em aproximação para pouso, conforme pode ser verificado nos desenhos VT.01/707.00/09239/03 (Cabeceira 01) e VT.01/707.01/09241/03 (Cabeceira 19).

Figura 1 – Detalhe da instalação do PAPI na cabeceira da PPD 01 (VT.01/707.00/09239/03)

Figura 2 – Detalhe da instalação do PAPI na cabeceira da PPD 19 (VT.01/707.01/09241/03)

Cada conjunto de unidade luminosa para o sistema PAPI, é composto por um projetor com invólucro exterior de alumínio com tampa com visor e que contem em seu interior um sistema catadióptrico com duas lâmpadas halógenas

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de 200w 6,6A, dois filtros dicróicos vermelhos e duas lentes, incluindo as 4 pernas frangíveis de altura a determinar e com garganta de quebra e placa base para fixação no piso, dois cabos flexíveis com tomada FAA L-823 no final com tampa de proteção da lente, incluindo conector, cabos secundários, totalmente instalada, orientada e conectada.

Figura 3 – Unidade Luminosa do PAPI

O PAPI será utilizado em conjunto com Reguladores de Corrente Constante (RCCs) modelo L-829, Transformadores de Isolamento (TI) e Cabeamento, conforme descrito na ETE do projeto de Balizamento Noturno e Sinalização Vertical, VT.01/707.92/09236.

5.1.2. EXECUÇÃO DA UNIDADE

A unidade será colocada na placa base, que vai se ancorar à base de concreto já construído, nos pontos de apoio sinalizados.

A unidade deve ser nivelada de acordo com as instruções do fabricante e com o apoio dos parafusos nas pernas direitas da unidade e da abertura de calibração. Subsequentemente, e para fazer uma regulação mais cuidadosa, a calibração será realizada com o auxílio de uma aeronave fazendo a aproximação na cabeceira correspondente.

Todas as unidades do PAPI devem ser devidamente aterradas.

5.2.ESPECIFICAÇÕES DO MATERIAL

Cada unidade PAPI será equipada com 2 lâmpadas halógenas pré-focadas de 6,6A com potencia de 200W e com uma vida útil superior a 1.000 horas de funcionamento a intensidade máxima (6,6A).

Cada sistema de feixe óptico será composto de um refletor de alumínio de grande pureza com acabamento especular. A cromaticidade será atingida

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através de filtro vermelho dicróico (tal como indicado no apêndice 2 do Anexo 14 da ICAO). Serão utilizados filtros dicróicos com elevada transmitância e resistência ao choque térmico.

Transição do branco ao vermelho, de alta precisão, com um valor não superior a três minutos de arco.

Possuem excelente frangibilidade, mas sem afetar a estabilidade (o sistema, não deve se deformar). Além disso, deve-se garantir, também, o ajuste óptico.

Serão equipados com vidro de proteção (temperado ou similar) localizado na parte frontal, oferecendo abrigo às lentes contra a projeção de areia, pedras, etc.

Deve permitir o fácil reajuste no local.

Seu design deve garantir uma excelente vedação.

Deve ser de fácil manutenção. A substituição dos principais elementos (vidro frontal, lâmpadas, refletores) não deverá exigir nova regulagem da unidade, ou de ferramentas especiais.

O design das unidades não deve permitir que se acumule água sobre os equipamentos. Não poderão ser produzidos sinais ópticos falsos devido à reflexões.

Deve permitir um acesso fácil a todos os componentes, levantando a tampa.

Usará alumínio fosfatado e alumínio moldado (dependendo do elemento constituinte da unidade). A tampa será pintada de amarelo aviação por processo eletrostático ou semelhantes.

Toda a ferragem será de aço inoxidável.

O fabricante deverá, para este período de tempo, dar uma estimativa das peças de reposição ou substituição (MTBF), e também um cronograma contemplando a previsão de substituição das peças.

Os cabos serão de cobre, 0.6/1kV e secção 2.5mm², com isolamento suficiente para as necessidades elétricas e de temperatura. Terão elementos de conexão padronizados compatíveis com os incorporados às lâmpadas. Esses conectores são projetados para resistir até duas vezes e meia a corrente nominal da lâmpada.

Os parafusos da unidade PAPI serão no sistema métrico, caso contrário deverá acompanhar um kit de ferramentas, suficientes para a montagem / desmontagem das unidades, para cada duas unidades ou frações.

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Ref.: Modelo L-880 Estilo B da ADB Airfield Solutions ou equivalente técnico.

Figura 4 – PAPI modelo L-880 com 4 unidades luminosas

Figura 5 – Visualização das unidades luminosas do PAPI

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5.3.SISTEMA DE AJUSTE / NIVELAMENTO DO PAPI

5.3.1. DEFINIÇÃO

Sistema completo para o ajuste e nivelamento das unidades de luz do sistema PAPI que consiste em uma caixa de madeira contendo os seguintes itens:

nível de bolha de precisão .

vara de verificação.

abertura graduada e nível.

5.3.2. EXECUÇÃO DA UNIDADE

Serão fornecidos todos os elementos necessários para o ajuste correto e nivelamento das unidades PAPI fornecidas.

5.3.3. NIVELAMENTO E AJUSTE DE EQUIPAMENTOS

O equipamento de nivelamento e de regulação deve atender ao seguinte:

Ter a precisão necessária para garantir as funções de nivelamento corretas, ajustes e configurações do aparelho.

Ser suficientemente robustos para ser utilizado no campo sem danos que afetem a precisão.

Incluir todos os acessórios necessários para o nivelamento e ajuste do equipamento adequado.

Poderão estar incorporados, de forma permanente, ao próprio elemento luminoso, ou ser totalmente independentes. Neste último caso:

Deverão ter um elemento de transporte adequado.

A concepção será de forma que seja impossível ser colocada na unidade de PAPI, em uma posição diferente a correta.

Com cada equipe de quatro unidades PAPI, ou fração, será fornecido um equipamento de nivelamento e ajuste.

Com cada equipamento de nivelamento será fornecida uma cópia da documentação dos manuais de instruções.

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6. BASE DE CONCRETO PARA O SISTEMA PAPI

6.1.DEFINIÇÃO

Esta unidade consiste na construção de uma base de concreto de fck 20 MPa, para a unidade de luz do PAPI, construído de acordo com os desenhos, incluindo escavação e tubos de energia, completamente terminado.

6.2.EXECUÇÃO DA UNIDADE

O método mais comum para a instalação das unidades de luz do sistema PAPI é em placas de concreto ao nível do piso, com acoplamentos de ruptura, o que é seguido na presente forma de realização. A construção da placa requer as seguintes ações:

Comprovação da situação da barra do sistema PAPI, marcando no piso os pontos de intersecção dos eixos longitudinais e transversais de cada unidade.

Comprovação, conforme indicado nos "DESENHOS" as dimensões do baseamento e seus eixos longitudinais e transversais, levando em consideração o paralelismo entre o mesmo e a pista.

Escavação de terra, com carga e transporte para lixeira.

Colocar os tubos para a instalação dos cabos elétricos secundários e colocar uma armadura leve para o reforço da placa de concreto.

Colocar as cofragens (fôrmas/moldes) necessárias para obter a ligeira elevação da placa.

Derramar o concreto das características indicadas nos “DESENHOS” e deixar secar por pelo menos dois dias, antes da instalação da unidade de iluminação.

Quando da execução das bases para o PAPI a contratada deverá conferir “in loco” os níveis do terreno, e apresentar a Memória de Cálculo para determinação das correções de distância, nível e altura das unidades de luz. A contratada deverá, antes da instalação, realizar o Pré-site do PAPI, assim como a Análise da Superfície Livre de Obstáculos.

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7. BASE DE CONCRETO PARA CALIBRAÇÃO DO PAPI

7.1.DEFINIÇÃO

Esta unidade consiste na construção de uma base de concreto para a abertura de calibração do sistema PAPI.

7.2.EXECUÇÃO DA UNIDADE

Assim que o sistema estiver operando num estado aceitável em todos os aspectos, será instalado o baseamento de orientação permanente na frente de cada sistema de unidade de luz, permitindo verificar periodicamente o ajuste de elevação utilizando uma vara de comprobação com uma abertura associada.

A base referencial será colocada no prolongamento do eixo longitudinal de cada unidade. O procedimento para definir o baseamento para a calibração da unidade deve ser conforme especificado pelo fabricante do aparelho no manual de operação.

Estabelecido o ponto para a instalação do baseamento vai se realizar a escavação das dimensões constantes nos DESENHOS. Vai se introduzir um pedaço de tubo de aço galvanizado de cerca de 1" de diâmetro, fechado na parte superior, que vai ser, a nível do piso e no que vai se introduzir a abertura de calibração, deslocando-se o tubo verticalmente para ajustar com a luz da unidade.

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8. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Por Sistema PAPI totalmente instalado com as características indicadas nesta Especificação.

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9. TESTES E CONTROLE DA QUALIDADE

Testes:

Deverão ser realizados todos os testes obrigatórios contidos nas especificações AC150/5345-28D para FAA L-880 e também, os testes necessários para demonstrar que estão sendo cumpridos os requerimentos de fotometria e cromaticidade do Anexo 14 da ICAO.

Controle da qualidade

Certificado tipo: cada material deve ser apresentado com um certificado de uma agência de inspeção independente reconhecida, que indique a conformidade com todas as especificações e testes realizados e acompanhar com os resultados. Este certificado deve ter sido emitido há no máximo 3 anos no momento da apresentação. Os ensaios tipo são: fotométrico-colorimétrico e não fotométricos.

Certificado de produção: o contratante deverá apresentar um plano de controle da qualidade de produção detalhado, produzido pelo fabricante do equipamento, para poder avaliar e, se for o caso, considerar outros critérios de controle de qualidade de produção (nível de inspeção, nível de qualidade aceitável e os padrões de aceitação e rejeição) dos propostos.

Este plano de controle de qualidade considerará as provas necessárias, pelo menos, em filtros, lentes, buchas de quebra e as características fotométricas e colorimétricas da unidade completa.

A CONTRATADA deverá prover todas as facilidades para inspeção pormenorizada das instalações, equipamentos e dispositivos associados e fornecer toda a mão-de-obra auxiliar, documentação, equipamentos, instrumentos e materiais necessários às inspeções e testes de aceitação.

Todas as inspeções e ensaios em fábrica e em campo deverão ser executados, sem qualquer custo adicional para a INFRAERO, além do previsto no orçamento inicial do contrato.

Todos os materiais empregados na fabricação dos equipamentos estarão sujeitos às inspeções da INFRAERO, ou de seus prepostos, destinadas a comprovar a qualidade das matérias-primas e dos processos de fabricação em todas as suas fases e durante os ensaios exigidos.

O acabamento e aparência geral dos equipamentos e a sua embalagem

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para transporte estarão sujeitos à inspeção em fábrica antes do embarque.

Na realização dos ensaios em fábrica, a presença dos fiscais da INFRAERO deverá ser solicitada pela contratada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias.

Junto com a solicitação da presença dos fiscais, deverá ser enviada uma programação completa e detalhada dos ensaios a serem realizados. Esta programação estará sujeita a aprovação da INFRAERO.

A CONTRATADA só deverá solicitar a presença dos fiscais na data em que os equipamentos já estiverem completamente prontos, montados, pré-testados e com todas as condições necessárias a realização dos testes e ensaios. O não atendimento a esta condição dará a Fiscalização o direito de suspender, a qualquer momento, a realização dos ensaios até que as condições necessárias sejam alcançadas, correndo as despesas de estada, transporte e alimentação das visitas posteriores por conta da CONTRATADA.

Os equipamentos e componentes principais do fornecimento deverão ser ensaiados conforme suas normas específicas, antes da sua montagem final.

9.1.PARAMETRIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E START-UP

A CONTRATADA deverá prover todos os serviços de engenharia para executar integralmente a parametrização e integração dos equipamentos e da instalação e, ainda, providenciar o start-up dos equipamentos e do sistema como um todo, no qual deverão ser realizados todos os PRÉ-TESTES antes da convocação da INFRAERO para a execução da Aceitação em Campo.

O start-up dos equipamentos deverá ser realizado na presença de profissionais credenciados pelos respectivos fabricantes, condição necessária para a validação da garantia técnica.

9.2.CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE

a) Certificado de Conformidade de Instalação do PAPI

A CONTRATADA deverá oferecer todo o apoio técnico necessário durante as inspeções do processo de Certificação de Conformidade de Operação/Instalação do PAPI a ser realizado pela ANAC ou outro órgão competente, de acordo com o Anexo 14 - Volume I, da ICAO e o Manual de Projeto de Aeródromo (Doc 9157), Parte 5 - Sistemas Elétricos, também da

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INFRAERO VT.01/707.92/09993/02 FL 21/22

ICAO.

b) Certificado de Conformidade de Instalações Elétricas de Média Tensão

A CONTRATADA deverá emitir autodeclaração de conformidade das instalações elétricas de MT de acordo com o capítulo 7 da NBR 14039 e providenciar, às suas expensas, a Certificação dessas instalações, que deverá ser emitida por uma empresa especializada, através de um inspetor habilitado e qualificado para a função.

c) Certificado de Conformidade de Instalações Elétricas de Baixa Tensão

A CONTRATADA deverá emitir autodeclaração de conformidade das instalações elétricas de BT de acordo com o capítulo 7 da NBR 5410 e providenciar, às suas expensas, a Certificação dessas instalações, que deverá ser emitida por organismo de certificação acreditado pelo INMETRO, através de um inspetor habilitado e qualificado para a função.

d) Certificado de Conformidade de Sistema de Aterramento

A CONTRATADA deverá emitir autodeclaração de conformidade do sistema de aterramento de acordo com o capítulo 6 da NBR 12971, NBR 5419, NBR 14039 e NBR 5410 e providenciar, às suas expensas, a Certificação desse sistema, que deverá ser emitida por uma empresa especializada, através de um inspetor habilitado e qualificado para a função.

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10.MANUAIS DE INSTRUÇÕES

Será fornecida a documentação que inclui esquemas dos equipamentos, instruções precisas para a instalação, operação e manutenção, bem como uma lista de todos os componentes e desenhos das luzes assim como dos equipamentos de nivelamento e ajuste.

Os manuais devem cumprir as especificações da FAA aplicáveis, exceto que o formato de papel será A4 nas páginas com literatura, e nos desenhos e diagramas devem ser utilizados os formatos adequados, de preferência A4.

Para cada grupo de quatro unidades PAPI, ou suas frações, deve ser fornecida uma cópia dos documentos indicados acima.

Todos estes documentos podem ser solicitados em digital para usar em aplicações informáticas de uso comercial.

Por ocasião do start-up, a CONTRATADA estará obrigada a promover para, no mínimo, 10 participantes (operadores e técnicos) designados pela INFRAERO, os cursos de treinamento de operação e manutenção do Sistema de Balizamento Noturno.

Os cursos deverão ser ministrados integralmente na língua Portuguesa. O material didático utilizado nestes treinamentos deverá também estar integralmente na língua Portuguesa e deverá estar em absoluta conformidade com a Documentação Técnica do item 2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA, desta ETE.