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PREPARAÇÃO PARA PROVA DOS POSTULANTES XXXIX CONVENÇÃO ESTADUAL DE SÃO PAULO ANO 2014 SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE SÃO PAULO IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR TEMA ANUAL ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDASSÃO PAULO 2014

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PREPARAÇÃO PARA PROVA DOS POSTULANTES XXXIX CONVENÇÃO ESTADUAL DE SÃO PAULO

ANO 2014

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE SÃO

PAULO

IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

TEMA ANUAL

“ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS”

SÃO PAULO

2014

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A Comissão de Relação de Relações Ministeriais da XXXIX Convenção Estadual de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Cultura, lança uma inovação no processo de seleção dos postulantes deste ano: Esta Apostila contendo as matérias que servirão de base para as provas. Seu conteúdo é o seguinte:

EVANGELHO QUADRANGULAR DECLARAÇÃO DE FÉ ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA IGREJA LOCAL CONHECIMENTOS BÍBLICOS VIDA CRISTÃ ATUALIDADES

GRAMÁTICA: HAVERÁ UMA PROVA DE CONHECIMENTOS BÁSICOS DE GRAMÁTICA: O candidato deverá ter noções de MORFOLOGIA para saber escrever e falar utilizando uma boa concordância. As questões serão objetivas no mesmo estilo que nos anos anteriores.

O candidato deverá ter noções do uso de: o Substantivos o Artigos o Verbos o Adjetivos o Advérbios o Pronomes o Numerais o Preposições o Conjunções o Interjeições

EVANGELHO QUADRANGULAR

É o evangelho, ou religião, ou a doutrina que nos dá preceitos espirituais

e conhecimento verdadeiro de nosso glorioso Senhor, a mais formosa mensagem do mundo, apresentando algo de excepcional e que vem satisfazer aos mais altos anseios do homem, quer física ou espiritualmente, quer no presente ou no porvir, ou seja, para esta vida e para a eternidade.

O glorioso Evangelho Quadrangular é tão sólido quanto a Rocha sobre a qual está fundado. Permanece firme nos quatro ângulos, sólido, forte, inabalável; e quando o céu e a terra tiverem passado, ele ainda estará de pé. Por que? Porque é uma mensagem verdadeira de “Jesus Cristo que é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Heb.13:8”. COMO FOI CONCEBIDO O EVANGELHO QUADRANGULAR?

Veio por inspiração.

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O nome Evangelho Quadrangular veio por inspiração à Aimee Semple Mcpherson, quando pregava em Oklahoma, Califórnia sobre o Querubim de Quatro Faces. Ez.1. Aimee depois da revelação testemunhou: “Estudando a Palavra de Deus desde esse dia em que aprendera que o termo Quadrangular é inteiramente Escritural, e que é tecido através de todas as faces do Velho Testamento. Como à revelação segue a revelação, parece como se a mesma vida fosse curta demais para expressar a plenitude quadrada de tudo isso”.

O outro nome foi Cruzada Nacional de Evangelização, surgiu quando foram criados os primeiros grupos missionários. Hoje nós chamamos Grupos Missionários de Senhoras, de Crianças, de Homens, etc...No início chamaram Cruzada de Senhoras, de Crianças, etc...

PEQUENA BIOGRAFIA DE AIMEE SEMPLE MACPHERSON FUNDADORA DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR (1890 - 1944)

Aimee Kennedy, nasceu numa pequena fazenda perto de Ingersoll, Ontário, no Canadá, a 09 de outubro de 1890, filha única do casal James e Minnie Kennedy. Lá passou sua infância e mocidade, formando-se no colégio com honras especiais. Na sua adolescência, a jovem Aimee se interessou cada vez mais pelos programas sociais e recreativos da igreja Metodista que ela freqüentava, usando seus talentos criativos nas apresentações teatrais da igreja. Cinema, patinação no gelo, romances e bailes foram as diversões que atraíram-na até o ponto de seu coração ficar cada vez mais frio e longe de Deus. Com a idade de dezessete anos, enquanto cursava o colégio, ela ficou fascinada com os ensinamentos da teoria da evolução. Mesmo sendo criada num lar cristão, Aimee começou a duvidar da verdade de suas crenças religiosas, até da existência de Deus. Nessa condição de indiferença ateística, Aimee não se sentiu feliz. Entre as dúvidas e a tristeza por haver discutido com sua mãe, tendo-a magoado com sua descrença. A luta em seu coração era muito grande. CONVERSÃO Uma noite ela foi para o seu quarto, determinada a achar uma solução para as suas dúvidas.

Sem acender a lamparina, ajoelhou-se em frente à janela aberta onde contemplava a paisagem branca, toda coberta pela neve. Levantando seus olhos aos céus, vendo a lua e as estrelas, pensou: “Certamente deve existir um grande Criador que fez tudo isto”.De repente, ergueu seus braços para os céus e clamou: “Oh, Deus, se há um Deus, revele-se a mim”. (Dentro de quarenta e oito horas Deus respondeu essa oração). No dia seguinte, passando pelo centro da cidade com seu pai, Aimee viu uma placa anunciando cultos de avivamento pentecostal num salão grande. A pedido da filha, o Sr. Kennedy levou-a ao culto na noite seguinte. Aimee foi com a intenção de se divertir, mas, toda essa frivolidade e zombaria desapareceram quando o jovem pregador, Robert Semple, se levantou e abriu a Bíblia. O evangelista pregou sobre o texto: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão de pecados e recebereis o Dom do Espírito Santo.” (Atos 2:38).

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Depois de explicar o plano de salvação e o que significa arrependimento e fé, o evangelista começou a explicar a doutrina do batismo com o Espírito Santo. Ele mostrou que a salvação e o batismo no Espírito Santo devem ser ministrados lado a lado, para que o crente possa viver sua vida na plenitude do plano de Deus. Aimee ficou profundamente convicta de seu pecado. Repentinamente o pregador deixou de falar inglês e começou a falar em línguas estranhas pelo Espírito Santo, com seus olhos fechados e os braços estendidos na direção de Aimee. Imediatamente, Robert Semple continuou a sua mensagem em inglês, não houve interpretação, mas, Aimee, que até aquela noite nunca soubera do falar em línguas, sentiu que era a voz de Deus falando com ela, dizendo: “Tu és uma pobre perdida e miserável pecadora merecedora do inferno.” Aimee não agüentou mais e deixou o culto para assistir um ensaio da peça de Natal de sua autoria. Ela mesma descreveu os eventos que se seguiram com estas palavras: “Não sei como terminei o ensaio naquela noite, mas eu sei que por três dias lutei com a mais terrível convicção de pecado e da minha necessidade de Deus. No terceiro dia, sozinha, voltando do colégio em um trenó, a convicção era mais do que eu podia agüentar.

Levantando minhas mãos eu clamei em alta voz: Senhor Deus, tem misericórdia de mim, pecadora! Imediatamente o peso se foi glória e alegria subiam no meu coração e transbordavam em louvor através dos meus lábios. Lágrimas rolavam pelas minhas faces e eu comecei a cantar: “Toma minha vida e deixa-a ser consagrada, Senhor, a Ti; Toma meus lábios e deixa-os cantar sempre, somente ao meu Rei! Agora já se foram as canções mundanas. Toma minhas mãos e deixa-as moverem-se pelo impulso do teu amor! Então não haverá música mundana tocada pelas minhas mãos. Toma meus pés e deixa-os serem ligeiros e formosos para ti. Já acabou para mim o salão de baile e tudo que ele para mim representava.

A conversão e a consagração foram completas. Chegando em casa, Aimee pegou todas as músicas de jazz, e juntamente com os romances e sapatos que usava nos bailes, queimou tudo, explicando a seu pai que veio correndo, que daquele dia em diante ela ia cantar e tocar hinos, e a Bíblia seria o seu livro. CHAMADA PARA SERVIR E BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Depois de sua conversão, Aimee passou duas semanas numa alegria impossível de descrever. Um dia em oração, ela sentiu que precisava ganhar almas. Começou a procurar na Bíblia o segredo do poder e êxito daqueles que ganham almas. Pelo estudo do livro de Atos, ela descobriu que o revestimento do poder para servir era sinônimo de batismo com o Espírito Santo. Desde aquele momento ela começou incessantemente a buscar o Espírito Santo, perdendo muitos dias no colégio, para assistir reuniões na casa de uma senhora já batizada com o Espírito Santo que pertencia à Missão Pentecostal onde Aimee ouviu o Evangelho. Quando a mãe de Aimee recebeu uma carta do diretor do colégio, comunicando o fato dela estar perdendo muitas aulas, proibiu-a de freqüentar os cultos, chamando o povo da missão de fanáticos.

Na Segunda-feira seguinte, Aimee conseguiu chegar na cidade, apesar da neve que estava caindo. Resolveu não ir ao colégio, mas, passar o dia em oração na casa da irmã da Missão. Elas oraram juntas, pedindo ajuda a Deus,

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para que Aimee ficasse na cidade até receber o batismo. O Senhor ouviu a oração e a neve começou a cair numa tempestade forte. Ela orou o dia todo e quando foi pegar o trem para voltar `a sua casa, descobriu que todos os trens estavam parados, as linhas telefônicas interrompidas e as estradas intransitáveis. Essas condições prevaleceram uma semana, e Aimee ficou na casa da irmã, passando a maior parte do tempo ajoelhada e orando horas a fio, comendo e dormindo pouco, levantando na madrugada, embrulhada em cobertores, continuava em oração.

Na Sexta-feira ela ficou na presença do Senhor até a meia noite. Levantando bem cedo no Sábado, antes que qualquer pessoa da casa estivesse acordada, foi à sala, ajoelhou-se, levantou as mãos e começou a orar pedindo ao Espírito Santo, para melhor servir ao Senhor, contando o seu amor para os outros. Num momento, uma alegria maravilhosa encheu o seu coração, e Aimee com os olhos fechados, viu o mundo como um vasto campo de trigo, já branco para a ceifa. Ainda em oração, o trigo começou a se transformar em rostos humanos, a folhagem, em mãos levantadas e sobre tudo apareceram as palavras do Senhor: “Os campos já estão brancos para a ceifa. A Seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara. “Naquela hora, o Senhor colocou na sua mão uma foice de dois gumes (A Palavra de Deus), e no seu coração soaram estas palavras: “Vais recolher o trigo, mas lembres sempre que a foice te é dada para cortar o trigo. Muitos ceifeiros usam-na corretamente apenas poucas horas, e depois começam a cortar e marcar os seus colegas. Aplica-te à tarefa que está perante ti, corte somente o trigo e recolhe os molhos preciosos.”

Esta foi a lição que a irmã Aimee nunca esqueceu. Apesar das críticas, perseguições e mesmo calúnias terríveis, não procurava se defender, criticando ou ferindo os outros.

Naquele mesmo Sábado inesquecível, Aimee Kennedy recebeu o batismo no Espírito Santo, louvando e glorificando ao Senhor numa língua que ela nunca aprendeu, “Segundo o Espírito lhe concedia que falasse.”

Era quase meio dia quando se levantou com o rosto radiante, após Ter ficado muito tempo na presença do Senhor, em oração. Fora, a tempestade havia cessado, os irmãos da casa entraram na sala e regozijaram-se com Aimee. Ela escreveu mais tarde: “Dentro do meu coração ficaram duas convicções: primeira, que o Consolador tinha entrado para ficar e viver em consagrada obediência à Sua vontade; Segunda, que eu tinha recebido uma chamada para pregar o evangelho eterno.” CASAMENTO E ENTRADA NO MINISTÉRIO Logo após essa experiência maravilhosa, o evangelista Robert Semple, voltou a Ingersoll e no dia 22 de agosto de 1908, casou-se com Aimee. Juntos entraram no campo evangelístico, seguindo um programa de trabalho intensivo. Foi nessa fase do seu ministério que Aimee recebeu o Dom de interpretação de línguas. Um dia enquanto estava orando em seu quarto, começou a falar em línguas, pelo Espírito Santo. Logo ela ficou consciente pelo fato de poder entender o significado das palavras dadas pelo Espírito. Durante o culto daquela mesma noite, o pastor, Reverendo Durham deu uma mensagem em línguas e Aimee recebeu a interpretação, mas por causa da timidez, não deu a interpretação. Porém na reunião seguinte, quando uma mensagem de línguas

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foi dada, com medo de apagar o Espírito, Aimee foi obediente, deixando que o Espírito Santo desse a interpretação através dela. Algum tempo depois, assistindo uma série de conferências, Aimee caiu numa escadaria e fraturou o osso de um dos pés, ficando com quatro dos ligamentos completamente soltos, a ponto dos dedos serem puxados para baixo apontando a direção do calcanhar. Depois de colocar o gesso, o médico deu pouca esperança de recuperação dos ligamentos e da flexibilidade do pé e do tornozelo. Com os dedos do pé inchados, pretos e com muita dor, Aimee foi assistir o culto à tarde, dirigido pelo Reverendo Durham. Não suportando mais a dor, deixou o culto, resolvendo descansar no seu quarto, que ficava um quarteirão de distância do salão dos cultos. Chegando ao quarto, ela ouviu uma voz dizendo: se tu embrulhares o sapato do pé fraturado, voltares ao culto, e pedires ao Reverendo Durham orar por ti, levando consigo o sapato para calçá-lo na volta, eu cura-lo-ei. “A princípio , ela estranhou a idéia, mas a voz no seu coração insistiu tanto que finalmente com a ajuda de muletas, voltou ao culto levando o sapato. Chegou tremendo e atordoada porque no caminho a muleta entrou num buraco na calçada, causando aos dedos, já sensíveis, uma dor terrível por haverem tocado o chão. Contando aos irmãos reunidos o que Deus tinha falado, e após uns momentos de oração silenciosa, o Reverendo Durham colocou suas mãos no tornozelo dela e disse: “No nome de Jesus receba a cura.” Instantaneamente, ela sentiu que fora curada; o gesso foi tirado e num salto ela colocou-se em pé e começou a andar, louvando ao Senhor. O testemunho de Aimee foi este: “Desde aquela vez o poder de cura divina se manifestou vez após vez na minha vida e na vida daqueles que eu tive privilégio de oferecer a oração da fé.” Não foi muito tempo depois disso que o casal Semple, sentindo a chamada de Deus, partiu para a China, como missionários naquele país idólatra. Enquanto eles ministravam ali, lutando pela causa do Mestre, os dois caíram doentes com malária, e Robert Semple deixou essa vida, para viver com Cristo, eternamente. Após o sepultamento de seu marido em Hong Kong, Aimee voltou à América com sua filha Roberta, de seis semanas. Depois de alguns anos de trabalho na seara do Senhor , cansada, sozinha e querendo um lar para criar sua filhinha, Aimee casou-se com Harold Stewart Mcpherson. Desse casamento nasceu um filho, Rolf Kennedy Mcpherson que, foi até 1988 o presidente da Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular (Internacional Church of the Foursquare Gospel), sucederam-no Rev. John Holland e Rev. Paul Rister Nesse lar seguro e confortável, Aimee logo percebeu que não poderia ser inteiramente feliz se não fizesse a vontade de Deus. A Voz do Senhor falava ao seu coração: “Prega a Palavra. Faze a obra de um evangelista”.

Na intensa luta entre a chamada de Deus e o dever à sua família, Aimee caiu num estado de depressão que ela procurou afastar, dedicando-se mais às obrigações domésticas e ao cuidado de seus filhos. A escritura que sempre voltava à sua mente era “E Jonas se levantou para fugir de diante da face do Senhor para Tarsis.” Aimee não podia negar a chamada de Deus na sua alma. Adoeceu e gradativamente foi piorando, ao ponto do ruído da água fervendo ou da conversa baixa, tornar-se insuportável. Foi necessária uma operação, mas ela piorou. As complicações resultantes do coração, hemorragias do estômago

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e nervosismo intenso levaram o médico a aconselhar uma outra operação séria. Aimee adiou a operação por um tempo, na esperança de que Deus iria curá-la. Mas, cada vez que pedia a cura de Deus, vinham-lhe à mente as palavras do Senhor, dizendo: “Tu irás? Pregarás a Palavra?” Um ataque repentino de apendicite, levou-a à mesa de operação, e o seu desespero era tanto, a ponto dela pedir que Deus a levasse dessa terra. Cinco operações foram feitas naquele dia, e nos dias que seguiram, ela chegou a um estado tão crítico, que todos aguardavam sua morte.

Naquela madrugada, no silêncio do quarto no hospital, já com respiração difícil, Aimee ouviu novamente a voz do Senhor, dizendo: “Agora tu irás?” e ela reconheceu perfeitamente que estava indo ao túmulo, ou à seara com o Evangelho. Com a pouca força que lhe restava, e em voz inaudível. Aimee respondeu: “Sim, Senhor, eu irei.” Naquele momento ela sentiu nova vida no seu corpo e logo a respiração tornou-se fácil e a dor desapareceu. Em quinze dias, Aimee estava completamente recuperada. É interessante observar que muitos oraram por sua cura, mas, sem resultado por causa da desobediência dela com o Senhor. Portanto, no momento em que ela submeteu-se à vontade de Deus, a resposta veio na hora.

“GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR NÓS, E POR ISSO ESTAMOS ALEGRES.” Salmo 126:3

(Material preparado por Lucille Marie Jonhnson (Missionária), extraído dos livros sobre a vida de Aimee Semple Mcpherson, e dos dados publicados pela Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular.)

A MENSAGEM QUADRANGULAR Aimee Semple Mcpherson, estava realizando uma campanha em Okland, Califórnia, o assunto da pregação era “A Visão de Ezequiel” Ez.1:1-28, quando sentiu a inspiração quanto a mensagem Quadrangular.

A visão de Ezequiel a inspiração de Aimee:

No rosto do HOMEM, nós vemos o homem dos pesares e acostumado com a aflição, morrendo sobre o madeiro, fazendo expiação por todos os nossos pecados. No rosto do LEÃO, contemplamos o Batizador poderoso com o Espírito Santo e com fogo. No rosto do BOI, simboliza o grande removedor de fardos, mesmo que levou nossas enfermidades e nos afastou as doenças, o qual, em seu amor limitado e provisão divina, satisfez todas as nossas necessidades. No rosto da ÁGUIA, contemplamos a Vinda do Rei, quando Ele vier buscar a noiva que o espera, “a igreja”.

Aimee concluiu: É um perfeito Evangelho. Um Evangelho completo para o corpo, alma, espírito e eternidade. Que maravilha o poder, a majestade disso, caindo em

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forma de cascata por sobre as muralhas do céu, enchendo, inundando e envolvendo o meu próprio ser. Os dedos do Espírito arrebataram as cordas da harpa eólica do meu coração, e evocaram uma sublime e maravilhosa melodia semelhante ao som de um grande amém. Dentro de minha alma nasceu uma harmonia que foi desferida, desprendida e sustentada sobre cordas plenas, vibrantes, de onde foram destacadas as palavras que saltaram para a vida: “EVANGELHO QUADRANGULAR”. Instantaneamente, o Espírito trouxe o testemunho. Ondas, vagalhões e oceanos de louvor sacudiram a congregação. Levada sobre os ventos impetuosos de um reavivamento do Espírito Santo, Essa harmonia que nasceu naquele dia foi levada a cabo pelo mundo. A expressão EVANGELHO QUADRANGULAR que o Senhor me deu, distingue vívida e apropriadamente a mensagem que me fora dada para pregar e tornar-se uma palavra doméstica através de toda a terra.” COMO DEVE SER O MINISTÉRIO DO EVANGELHO QUADRANGULAR Quando Aimee definiu um ministério, ela não sabia que um dia o Instituto Teológico Quadrangular existiria, porém ela sabia que sempre haveriam pessoas que amam a Obra e as Crianças da Igreja do Evangelho Quadrangular. Vejamos o que disse a esse respeito a fundadora de nossa Igreja nos Estados Unidos da América, Sra. Aimee Semple Mcpherson: “Quando Deus me salvou e me chamou para pregar o evangelho, Ele me deu uma visão das necessidades espirituais da humanidade, uma visão universal, uma comissão para ir dizer, e um peso consumidor pelas almas perdidas. Da mesma forma, são todos os Ministros desta organização: Chamados por Deus, Lavados pelo sangue de Cristo, e Cheios do Espírito. O Ministro do Evangelho Quadrangular não assume o ministério como fria profissão ou ocupação na vida, porém é especialmente chamado por Deus, separado para o propósito de ganhar almas e lhe é dada uma visão dos campos brancos para a colheita, e um sentimento de pesar pelas almas perdidas. O Espírito Santo começa a fazer arder em seu coração a mensagem do Evangelho Quadrangular, coloca a palavra de reconciliação em sua boca e então, graças a Deus, dá-lhe uma santa ousadia para proclamar esta mensagem de salvação às almas preciosas.” FUNDAÇÃO DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

A Igreja do Evangelho Quadrangular é o prosseguimento do movimento Cristão pentecostal iniciado nos tempos apostólicos que atravessou os séculos e chegou até nossos dias.

O movimento pentecostal, reavivado no início do século XX na Europa e nos Estados Unidos, foi um marco de um novo tempo de avivamento espiritual no mundo e como conseqüência, nasceu a mensagem Quadrangular sob inspiração Divina em julho de 1922, na cidade de Oakland – Califórnia, por revelação específica de Deus, segundo Ezequiel 1:4-10, à fundadora da “International Church of the Foursquare Gospel”, missionária Aimèe Semple

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McPherson, que elaborou a Declaração de Fé, base doutrinária da Igreja do Evangelho Quadrangular.

A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma Corporação interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no projeto, composta pela união de fiéis que se congregam para a promoção da causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador, Médico e Rei que Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde se extraiu a sua Declaração de Fé. QUADRANGULAR NO BRASIL Harold Edwim Willians nasceu no dia 27 de novembro de 1913, em Hollywood, na Califórnia. Faleceu em Los Angeles - Califórnia, no dia 11 de Setembro de 2002.

Ele e sua família freqüentavam o Angelus Temple. Ali ele aceitou o Senhor e foi batizado nas águas por Aimee Sample McPherson. Neste mesmo tempo conheceu Mary Elizabeth e, no dia 27 de maio de 1939 uniu-se a ela em matrimônio.

O verdadeiro chamado para dedicar sua vida ao serviço do Senhor veio numa campanha para a juventude na igreja de Long Beach. Naquele dia, ajoelhado ao lado do piano de cauda, ele entregou sua vida ao Senhor.

Formou-se no Life Bible College em junho de 1942. Assumiu seu primeiro pastorado naquele mesmo ano em Arkansas, na igreja de Little Rock. Foi nomeado pelo gabinete de missões para a Bolívia no ano de 1945, e em julho de 1946 foi nomeado para o Brasil. Morou na cidade de Poços de Caldas enquanto aprendia o idioma e ensinava inglês, foi em 1950 para São João da Boa Vista, onde fundou a Igreja do Evangelho Quadrangular, originalmente denominada Evangélica do Brasil.

Nos anos de 1953 e 1954 liderou, juntamente com o missionário Raymond Boatright, um dos maiores movimentos de avivamento que o Brasil já viu, denominado Cruzada Nacional de Evangelização, o qual se iniciou na cidade de São Paulo, espalhando-se depois por todo o território nacional. O movimento utilizava tendas para a realização de suas reuniões, dava ênfase à cura divina e difundia o lema "Jesus Cristo é o mesmo ontem ,hoje e eternamente".

Deixou esposa, Mary Elizabeth Willians, os filhos John Robert, Paul James, Diane Elizabeth, e netos.

(Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Harold_Edwin_Williams)

Outro fato importante acontecido em 1º de abril de 1937, na cidade de Lima, no Peru. Um Jovem peruano de nome Hermílio Vasquez, ingressava na Escola Bíblica da Assembléia de Deus, a fim de seguir a carreira ministerial, para a qual fora chamado por Deus.

Hermílio nasceu na cidade de Huaillacayan no Peru, e lá ouviu pela primeira vez, o evangelho pregado por alguns missionários; entretanto, só se converteu aos 14 aos de idade, assistindo a um culto em praça pública. Ali ouviu, creu e declarou a sua fé em Cristo. Por desconhecer a doutrina do Espírito Santo, somente dois anos mais tarde recebeu esse batismo. Guiado pelo próprio Espírito Santo, dirigiu-se certo dia a casa de uma família cristã muito piedosa, que residia a cinco léguas de sua cidade. Por aquela família foi doutrinado sobre o assunto, e voltou para casa sentindo muita alegria e sede

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espiritual. Meditando e orando em seu quarto, sozinho, recebeu o batismo. Naquele momento sentiu-se chamado para o ministério.

Mas qual a relação entre Hermílio e o missionário americano Harold Williams? Vejamos: Hermílio, enquanto estudava e ajudava um pastor lá em Lima, orava para que Deus lhe mostrasse onde deveria abrir uma obra. Mais tarde, sentiu a direção de Deus de ir para Bolívia. Assim, a 7 de janeiro de 1940, juntamente com um outro seu colega de estudos, iniciava uma obra missionária na cidade de Trinidad, na Bolívia, onde permaneceu até 1946. Andou mais um pouco, e chegou à fronteira da Bolívia com o Brasil, entrando em Porto Velho, já no Brasil. Ali entrou em contato com muitos brasileiros, percebendo logo a grande receptividade destes ao Evangelho.

Em Trinidad, em 1945, Hermílio já havia entrado em contato pela primeira vez, com o pastor Willians, que lá desenvolvia o seu trabalho missionário. Entretanto, as coisas não estavam sendo fáceis para o pastor Williams, que enfrentava uma fase de sua vida, bastante depressiva. Quando não pode assumir a direção daquela escola na Bolívia, a Igreja Quadrangular, de acordo com as suas normas, achava que ele deveria Ter regressado aos Estados Unidos. Para entrar em outro país, precisava uma nomeação da Quadrangular, pois ele fora nomeado para a Bolívia. Mas ele achava que era perda de tempo voltar, enquanto tantas almas pereciam; precisava entrar em outro país, ou seus superiores que lhe mandassem a nomeação onde ele estivesse.

Naquela hora difícil, em que devia tomar uma decisão capaz de mudar toda a sua vida e de sua família, e que até certo ponto parecia uma atitude de rebeldia contra seus superiores eclesiásticos, o encontro com Hermílio Vasquez foi a melhor coisa que lhe acontecera. A palavra de estímulo daquele pastor peruano, calmo, com aquela voz grave, e melhor conhecedor dos hábitos e costumes latino-americanos, infundiram novo ânimo em Harold Williams. E a decisão foi tomada: viriam para o Brasil, mesmo com o risco de entrar em conflito com seus superiores.

Entraram no Brasil, pelo porto de Guarajamirim em maio de 1946, fronteira do Brasil com a Bolívia. Dali chegaram em Porto Velho, já no Brasil, onde entraram em contato com os primeiros brasileiros. Depois, por via fluvial, isto é, descendo toda a extensão do rio Amazonas até Belém, no Pará, chegaram à cidade de Santos, em São Paulo, seguindo esta rota: Porto Velho, Manaus, Belém; de Belém, num navio do Loyde Brasileiro chegaram a Santos. De Santos, chegaram na capital paulista, sentiram que não era a vontade de Deus que ficassem na capital; seguiram então para Poços de Caldas em Minas Gerais.

Em Poços de Caldas, pastor Williams dedicou grande parte do seu tempo ao aprendizado da língua portuguesa, sem o que seria muito difícil estabelecer-se no país e iniciar uma obra. Aprendeu muito bem o português, a tal ponto que durante o tempo em que militou no Brasil, podia interpretar os pregadores americanos visitantes.

No dia 15 de novembro de 1951, fundava-se a “Igreja Evangélica do Brasil”, em São João da Boa Vista, de doutrina quadrangular, sendo ramo autônomo da “International Church of the Foursquare Gospel”, cuja sede está em Los Angeles, no Estado da Califórnia, E.U.A .Oportunamente, foi organizada a primeira diretoria e registrados os primeiros estatutos, nos moldes dos estatutos da quadrangular americana. Compunha a primeira diretoria,

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Harold Williams como presidente, Dr. Syr de Oliveira Martins como vice, e D. Mary Williams acumulando as funções de secretária e tesoureira.

Por algum tempo, em São João da Boa Vista as coisas não andaram fáceis para o pastor Williams. Fazia a sua tentativa como evangelista, realizando suas campanhas de cura divina, e Deus operou muitas coisas maravilhosas pelas suas mãos naquela cidade. Mas, como dissemos, não havia expressão maior da obra. E depois de algum tempo, a obra na cidade parecia haver estacionado. Pastor Williams sabia que tinha tomado uma decisão certa vindo para o Brasil. Agora sua situação estava legalizada, e seus superiores já haviam confirmado sua nomeação. Por outro lado, sentia que permanecendo só em São João da Boa Vista, não estaria realmente realizando todo o projeto de Deus para o seu ministério.

Um grande movimento que repercutisse inicialmente em todo o Estado de São Paulo, iria fatalmente repercutir em todo o Brasil. Mas como fazer? Não seria empreendimento para um homem isolado fazer. Começou a entrar num estado de prostração e desânimo. Não podia continuar assim. Embora estivesse assentando os tijolos do templo dia e noite com as próprias mãos, decidiu fazer um jejum de 40 dias, buscando pela oração a direção divina. Desde que viera para o Brasil, nunca deixara de pensar na capital paulistana, a cidade mais evangelizada do Brasil, como o ponto estratégico para iniciar um grande movimento de cura divina. Foi quando desse período de jejum e oração, pastor Williams teve uma espécie de arrebatamento espiritual e uma visão, onde Deus lhe mostrou o seu grande amigo o evangelista americano Raymond Boatright pregando às multidões. Ele já tinha vindo a São João, em 1951. Excelente evangelista e pregador da cura divina, mantinha seu próprio trabalho na América do Norte, por meio das tendas de lona com muito sucesso.

Certo de que esta era a resposta de Deus, pastor Williams, sem perda de tempo, escreveu uma carta àquele missionário. Entretanto, fato extraordinário acontecia nos Estados Unidos, na mesma ocasião em que pastor Williams escrevia a carta para o pastor Boatright: pastor Boatright tivera também uma revelação de Deus sobre as necessidades da obra no Brasil, e quando falava disso numa grande reunião na sua tenda, recebeu a carta do pastor Williams. Deus preparava tudo a seu tempo.

Agora pastor Williams sabia o que tinha a fazer. Sentia-se mais aliviado e fortalecido, mas sabia que muito trabalho havia a fazer na preparação do movimento. Muitos obstáculos teria pela frente. Quem iria apoiá-lo? Os pastores de outras denominações? Não poderia contar com isso. A quem recorrer? Como conseguir um local amplo para uma campanha de uma ou duas semanas? E a propaganda pelo rádio, imprensa, etc? Tudo isso custaria muito caro e não havia dinheiro suficiente.

Contudo ele não sabia, mas Deus vinha preparando as coisas para que as portas em São Paulo fossem abertas a esse movimento em definitivo. Desde 1948, mais ou menos, portanto, cinco anos antes de estourar o reavivamento, um grupo de irmãos cristãos, pertencentes a diversas denominações, vinha-se reunindo numa sala de uma escola, à Rua Líbero Badaró em São Paulo, em poderosas reuniões de oração, buscando reavivamento. Clamavam a Deus por um reavivamento espiritual para as igrejas frias, um reavivamento para todo o Brasil. Em muitas igrejas a sede de reavivamento era tal, que surgiam movimentos avivalistas espontâneos dentro das próprias igrejas mais conservadoras. Isso gerava situações de

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incompreensão da parte de líderes e dirigentes mais conservadores, que não entendiam que um movimento do Espírito Santo não pode ser sufocado.

Entre esses irmãos participantes daquele grupo de oração, estavam alguns da Igreja Presbiteriana Independente, da Metodista, do Avivamento Bíblico e outras. Certamente, haveria muitos outros grupos fazendo o mesmo em todo o Brasil. De alguma maneira, essas pessoas ouviram falar do trabalho do pastor Williams em São João da Boa Vista, e do evangelista Raymond Boatright, que lá estava pregando e orando pelos doentes. A notícia era de que milagres estavam acontecendo em São João. Entre as pessoas que participaram de uma caravana a São João, estavam Epaminondas Silveira Lima, Norival Silveira Lima, alguns de seus familiares, o pastor Silas Dias, na época da Igreja Presbiteriana Independente do Cambuci, em São Paulo e mais alguns membros dessa igreja.

Algumas dessas pessoas foram milagrosamente curadas de enfermidades graves nessas reuniões, em São João da Boa Vista. E através do próprio pastor Silas Dias, que se entusiasmou com as possibilidades de um movimento avivalista em sua igreja, e daqueles crentes curados, que se encarregavam de divulgar a novidade, a Igreja toda entrou numa vibrante preparação para algo que não se sabia bem o que era ainda, pois nunca tal se vira no Brasil.

O pastor Silas Dias, com muita boa vontade e de todo o coração, apoiou o movimento planejado pelo pastor Williams e Raymond Boatright, cedendo a sua igreja para a realização da primeira campanha em São Paulo, que alcançou sucesso extraordinário! Deus abrira as portas, arranjando um local. Quanto à propaganda, não precisaram preocupar-se, pois as centenas de pessoas curadas espalhavam a notícia dos milagres. Ao mesmo tempo, a notícia chegava aos jornais da capital paulista, com reportagens espetaculares nas primeiras páginas.

Das inúmeras manchetes nos jornais da capital paulistana naquele ano de 1953, nos primeiros dias de março, esta era uma: “É A REPETIÇÃO DOS MILAGRES DE CRISTO” _ cegos enxergando e paralíticos andando. Evidentemente, sem compreender bem o que estava acontecendo, os repórteres estavam certos. Alguns trechos transcritos dessas reportagens dão uma melhor visão dos acontecimentos, como seguem: “Àquele templo, desde o primeiro dia deste mês, tem acorrido multidões de pessoas buscando curar seus males físicos, havendo testemunhas que reconhecem o poder miraculoso do conferencista e pastor Raymond Boatright, atribuindo virtudes supranormais. Dizem os vizinhos do templo que curas prodigiosas foram obtidas, motivo por que aumentou a afluência de enfermos ao local”. “CURAS – O dia de ontem foi de movimento intenso. Uma enorme fila saía das proximidades do largo do Cambuci até a porta do templo, onde verdadeira massa humana se acotovelava. Pessoas que saíam conduzindo seus enfermos, curiosos, outras pretendendo furar a fila devido ao estado de saúde dos parentes num aperto tremendo. No interior a atmosfera era irrespirável. Gente postada nas duas alas do templo, separada por grossas cordas, gente espalhada pelo corredor e demais dependências. Ali defronte ao órgão, achava-se Mr. Raymond Boatright, seus auxiliares e intérprete. Ele, mais conhecido por “Slim”, alto, moreno, olhos azuis, falando inglês, ia acolhendo doentes de toda as idades de ambos os sexos, arrancando, após

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pronunciar a palavra “aleluia!”, um sorriso de gratidão, daqueles que se sentiam curados, sãos de corpos e espírito. “Impressionante o caso de um menino, José Miranda, de 9 anos de idade, de Pirajuí. Desde o primeiro ano de vida sofria de paralisia infantil na perna direita. Sorridente, palrador, fez questão de mostrar-nos que agora poderia erguer a perna no chão, até ao assento de uma cadeira, sem auxílio algum. E fê-lo ante o olhar extasiado de sua tia, dona Zoraide Rangel Miranda, que confirmou a palavra do garoto. “Na rua uma senhorita, Elza da Silva, de 18 anos, voltou a enxergar. Ficou cega parcialmente, ao submeter-se a uma operação no frontal. No dia anterior, colocada à frente de Raymond Boatright, recuperou a visão. Concluída a campanha no Braz, o pastor Raymond realizou a sua terceira campanha em São Paulo, no templo do Avivamento Bíblico, à av Henry Janot, 22 em Vila Mazzei. Sabemos que Deus operou ali tanto quanto nas campanhas anteriores; não tivemos oportunidade de participar dessa campanha. Nessa igreja havia uma vantagem; criam basicamente nas mesmas doutrinas da Igreja do Evangelho Quadrangular, o que contribuiria favoravelmente para o derramamento da bênçãos. Essa primeira etapa terminaria. O pastor Raymond deveria regressar aos EE.UU. em busca de apoio para a execução da Segunda etapa. Mas antes fez uma breve visita ao Estado de Mato Grosso, onde filmou aspectos de região , especialmente as grandes fazendas e rebanhos de gado, e tudo quanto se relacionava com suas antigas atividades de “cow-boy”. Pretendia percorrer os EE.UU. divulgando esses filmes, para levantar ajuda em benefício da obra missionária no Brasil. Foi exatamente o que fez. Regressando a sua terra natal, estava muito empolgado e maravilhado mesmo com as possibilidades da evangelização em massa do povo brasileiro. Decidiria que haveria de trazer alguma doação do povo americano para essa obra, custasse o que custasse. Alguns meses mais tarde também no Cambuci num imenso pavilhão denominado “Cruzada Nacional de Evangelização” os milagres prosseguiram

O expediente das tendas foi repetido em diversos outros estados brasileiros atraindo multidões para Jesus e expandindo a Doutrina Quadrangular.

Seguiram-se perseguições, prisões em fim todo tipo de obstáculos, que graças a Deus não interromperam o desenvolvimento da obra.

A partir daí, ninguém mais poderia impedir ou controlar o reavivamento, pois o movimento da cura divina alastrou-se por todo o interior de São Paulo, e rapidamente por todos os demais Estados brasileiros. Os reflexos desse reavivamento iriam atingir todas as denominações religiosas, de uma forma ou de outra; algumas com medo de perder os seus membros, despertaram-se para a evangelização mais objetiva e trabalhos missionários. Outras se apoiaram quase que diretamente, nesse reavivamento. A meta da Igreja Quadrangular tem sido evangelizar as massas, e isso vem sendo cumprido. Começou num templo que comportava apenas umas 400 pessoas, mas, dentro em pouco, havia cerca de 15 mil pessoas ouvindo o evangelho diariamente naquele local. A Quadrangular não tem e nunca teve necessidade de tirar membros de outras igrejas, pois tem sempre em excesso para dar a outras igrejas.

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Pastor Williams teve que mudar-se para São Paulo em seguida, pois iria pastorear a primeira igreja da Cruzada, que após as campanhas nas tendas do Cambuci e da Água Branca, seria organizada na Barra Funda. Assim, o pastor Hermílio Vasquez foi para São João da Boa Vista, no mesmo ano de 1953, assumindo o pastorado da igreja local, em substituição ao pastor Williams.

Não havia dúvidas de que o pastor Williams, fora guiado por Deus ao vir para o Brasil. Ficou claro ser ele dotado de grande visão e capacidade para idealizar grandes projetos. Entre outros, ele tinha um plano de evangelização para o Brasil, no qual seriam empregadas 24 tendas de lona, sendo metade doada pelos Estados Unidos, e outra metade doada pelos brasileiros. Ele iria apresentar esse projeto ao diretor de missões da Quadrangular americana, visto que o presidente internacional daquela igreja, desejava ajudar financeiramente a Cruzada no Brasil. Na ocasião, um industrial americano, que também era evangelista, já havia doado uma tenda e 100 mil evangelhos de São João, para distribuição gratuita aos novos convertidos; seu nome era Karl Williams. Outro evangelista interessado na evangelização do Brasil, Rev Fred George, também fez doação de 1200 dólares para a compra de cinco tendas. A própria Igreja Quadrangular Internacional, até 1955, já havia ajudado a obra missionária no Brasil, com perto de 368 mil cruzeiros velhos.

Ainda através da atuação do pastor Williams, os Estados Unidos doou à Cruzada um órgão eletrônico Hamond. Também doou um carro ao pastor Williams para seu trabalho. Ele efetuou a compra do grande terreno sito à Praça Olavo Bilac, 90 em 1957, onde foi construída a sede da Igreja Quadrangular. Mais uma vez, confirmava-se a sua largueza de visão, pois o terreno localizado praticamente no centro de São Paulo, e que custou perto de três mil cruzeiros velhos, é hoje um patrimônio super valioso para a igreja.

Na Convenção Nacional de 1959, apresentando seu relatório, depois de haver participado da Convenção Pentecostal Mundial no Canadá dizia Ter voltado com uma visão do trabalho de Deus, e com uma nova mensagem. Falando sobre a capacidade de liderança de Harold Williams, o pastor Geraldino dos Santos na Convenção de 1960 dizia: “Não por méritos humanos, mas por força de uma comissão recebida de Deus, em virtude da qual nossa igreja é o que é”. Ao ser referido o seu dinamismo na presidência da Cruzada, dizia-se: “Tem sido valioso o espírito missionário do presidente Harold Williams, sempre olha para onde Deus olha, o coração do homem.

No ano de 1959, ainda, acompanhado do pastor Geraldino dos Santos, visitou os Estados Unidos, e ambos pela primeira vez, tiveram a oportunidade de representar a obra nacional perante a diretoria internacional. Isso iria ajudar a elevar o conceito da Cruzada perante a igreja internacional. Na ocasião, acertou a vinda ao Brasil, do supervisor de Igrejas das Quadrangulares nos Estados Unidos, Dr. Van Cleave, acompanhado do Rev. Loren Wood , o que aconteceu no mesmo ano, reforçando mais esse conceito. Também Rev George Faulkner e família, na ocasião missionários no Uruguai e Chile, visitaram-nos. Deus continuava juntando as peças para a realização de seu propósito. Muitos nomes poderiam ser citados, mas para evitar qualquer equívoco, preferimos agradecer a Deus pelos homens e mulheres que colocando-se ao dispor do Senhor firmaram em todo o território Nacional a bandeira Quadrangular.

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DOUTRINA São quatro as doutrinas cardinais da Igreja do Evangelho Quadrangular, representada por símbolos, cores e quatros rostos como na visão de Ezequiel. 1ª. JESUS CRISTO O SALVADOR

Rosto do homem O rosto de homem simboliza de Jesus Cristo o Salvador. Jesus Cristo foi o homem perfeito, ideal, santo, irrepreensível e modelo para todas as criaturas humanas, para ser o Salvador justo (que justificou a muitos), em lugar do homem, com o propósito de salvá-lo da perdição eterna.

Evangelho de Lucas O Evangelho de Lucas é dirigido especialmente para os gregos, cuja missão era melhorar o homem, intelectual e fisicamente e cujo ideal era o homem perfeito. A educação para os gregos era muito importante. Vendo sua incapacidade de salvar a humanidade por meio da sua educação, muitos filósofos gregos viram que a única esperança de salvação era a vinda de um homem divino. Lucas lhes apresenta Jesus como o Homem Divino, o representante, o Salvador da humanidade.

Símbolo: A Cruz A cruz só foi oficialmente considerada como símbolo do Cristianismo por volta do ano 350. A cruz é o símbolo de nossa salvação. Está vazia porque Cristo não está mais pregado na cruz. CRISTO VIVE.

A cor vermelha escarlate tipifica o sangue derramado do Filho do Homem; o escarlate que faz correr a límpida corrente carmesim do Jardim do Éden para a Cidade Quadrangular. É a primeira faixa da bandeira (de baixo para cima). Está assim colocada, pois a salvação é a fase mais importante. É o alicerce do cristão. Peculiaridades sobre a cor vermelha: A cor escarlate também é símbolo de: sangue, amor intenso e vida. É a cor que mais chama atenção. É a cor do sinal de alerta.

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2ª. JESUS CRISTO O BATIZADOR COM ESPÍRITO SANTO

Rosto de leão O leão simboliza força e poder... Como Jesus disse “É- me dado todo o poder no céu e na Terra”... Como Jesus disse que Ele enviaria o Espírito Santo, e como Jesus disse que o poder viria com o batismo do Espírito Santo... o Rosto do Leão só poderia representar Jesus Cristo como Batizador com o Espírito Santo. O leão é citado 130 vezes no Velho Testamento, vejamos algumas passagens: Prov.30:30; Dan.26:13; Isa.35:8; Jó 10:16 e Juízes 14:18.

Evangelho de João O Evangelho de João é um acervo de testemunhos para provar que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Foi escrito para os crentes de todas as raças, línguas e tribos, e muitos anos depois dos outros Evangelhos. Mateus, Marcos e Lucas registram a origem terrestre de Jesus, João a celeste.

Símbolo: A Pomba A pomba é o símbolo do Espírito Santo, Mc.1:10-11. A pomba é pura, limpa e mansa. A mansidão do Espírito Santo se reflete nos filhos de Deus, que estão cheios do Espírito Santo. A pomba não vive em lugares desolados e sombrios, de igual maneira o Espírito Santo não habita no coração onde se encontra o pecado.

É a Segunda faixa na Bandeira (de baixo para cima). Está assim colocada, pois o Batismo com o Espírito Santo deve ser o desejo de todo aquele que é salvo. Peculiaridades sobre a cor amarela: A cor amarela é o símbolo de: luz, vida, ação, poder, fogo e alegria. É o sinal de atenção.

3ª. JESUS CRISTO O MÉDICO DIVINO

Rosto de Boi O boi é fiel, obediente, submisso, persistente e paciente no trabalho. É o mais belo símbolo do suportador de cargas. Jesus em sua jornada para o calvário estava levando uma carga cujo peso não se pode calcular, carga dos pecados, doenças e vergonhas de todo o universo. Caiu, mas levantou-se e prosseguiu até o fim. (Isa. 52:14).

Evangelho de Marcos O Evangelho como vem descrito por Marcos, apresenta o Senhor Jesus como o Servo Obediente.Escreveu especialmente para os romanos, que era um povo militar, cujo treinamento cultivava naturalmente um certo orgulho em obediência aos seus superiores. Observe Luc.7:7 “dize uma palavra e meu servo sarará”. Marcos lhes apresenta Jesus o Perfeito Servo que disse (Mat.26:39)... não como eu, mas como Tu queres, referindo-se ao Grande Ser em comando.

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Símbolo: O Cálice Cálice em sentido figurado designa o conteúdo de um copo quer seja amargo ou doce e também serve para designar o fardo de cada um. Passagens que falam sobre o “cálice”, como um copo. O conteúdo do cálice é o símbolo. I Cor.10:16; Mat.26:27-28.O Cálice é um símbolo de sofrimento de Cristo. Jesus orou ao Pai. Mat.26:39-42.

Cor simbólica na bandeira Azul simbolizando a cor do céu, de onde vem a Cura Divina. Peculiaridades sobre a cor azul:

Azul – cor atmosférica, é a cor que simboliza sinceridade.. Simboliza também pureza e inteligência. É uma cor tranqüilizante, clara, celestial, reduz a pressão sangüínea, ilumina para dentro. No Brasil expressa felicidade: “Tudo Azul”.

4ª. JESUS CRISTO O REI QUE HÁ DE VIR

Rosto de Águia A águia é um símbolo de autoridade e poder. Emblema de muitas nações inclusive de Judá. A águia é um símbolo atraente de nosso Rei Futuro – O Senhor Jesus. Versículos que falam sobre a águia e suas características: Jer.4:13, Jó 39:27-30, Sal.103:5, Jer.49:16, Ex.19:4, Deut.32:11.

Evangelho de Mateus O Evangelho de Mateus escrito para os Hebreus. Apresenta Jesus como o “REI”. Sendo escrito especificamente para a nação hebraica, que há muito esperavam pelo Messias Rei. João 4:25.

Símbolo: A coroa Símbolo da Segunda Vinda: a coroa (Apocalipse 14:14 / 19:12) A Coroa representa realeza. Jesus em sua segunda vinda virá como rei.

“No manto, sobre a sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos

senhores.” (Apocalipse 19:16)

A cor púrpura (roxa), tipificando a realeza de Jesus Cristo Rei dos Reis, e Senhor dos Senhores. Peculiaridades sobre a cor púrpura. A cor púrpura sempre simbolizou realeza, pois na antiguidade era extraída de moluscos (animais invertebrados que vivem em conchas), por isso muito difícil encontrar roupas desta cor, as que haviam eram de preços elevados e somente as famílias ricas é que podiam adquirí-las. A cor púrpura é símbolo de: realeza, nobreza, domínio, justiça e riqueza.

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SÍMBOLOS DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

1. A BANDEIRA

Foi projetada por Aimee Semple Mcpherson

com auxílio de um desenhista. Em 1930, Aimee sentiu necessidade de um estandarte que representasse a plenitude do Evangelho Quadrangular. Durante os primeiros seis

meses deste ano ela costurou a primeira bandeira quadrangular. A primeira fotografia desta bandeira apareceu no Bridal Call Foursquare em julho de 1931. A Bíblia tem muito a dizer sobre bandeiras. Elas são chamadas “estandartes”, nas Escrituras. O salmista entusiasmou-se porque Deus dá a seu povo uma bandeira: “deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto, pela causa da verdade.” Sl.60:4. Além disso, os crentes podem acenar triunfantes com a bandeira da fé: “Celebraremos com júbilo a tua vitória, e em nome de nosso Deus hastearemos pendões.” Sl.20:5. De fato, um dos nomes compostos de Deus inclui a palavra bandeira: Jeová-Nissi, que significa literalmente “O SENHOR É MINHA BANDEIRA,” Ex. 17:15. A bandeira quadrangular pode certamente levar-nos a proclamar: “O Senhor é a nossa bandeira”, pois a bandeira simboliza para nós o ministério do Senhor Jesus Cristo. A Irmã Mcpherson estudou cuidadosamente o Antigo Testamento antes de desenhar a bandeira. Ela queria que cada aspecto da mesma tivesse um precedente bíblico:

a. A CRUZ Símbolo de nossa salvação, o ponto alto do evangelho – A redenção do pecado.

b. A BÍBLIA ABERTA

Esta fé e experiência apoiam-se sobre a Palavra inspirada de Deus. A doutrina quadrangular está baseada na Bíblia, e não é invenção humana. Não aceitamos nada que esteja fora da inspiração sagrada da Bíblia. Não acrescentamos, nem tiramos, nem mudamos, o conteúdo da Bíblia.

c. O QUADRADO COM O QUATRO

O quatro lembra os ministérios de Jesus: Salvador, Aquele que batiza, Aquele que cura, e Rei vindouro.Enquanto o quadrado indica que jamais ousaremos facilitar as coisas ao proclamar e experimentar este Evangelho completo de Jesus Cristo. Se cortarmos um dos cantos do quadrado estaremos negando um dos ensinamentos de Jesus. Quadrangular significa completo, que não falta nada. Quatro doutrinas.

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d. AS CORES As cores da bandeira são quatro das cores do peitoral do sumo sacerdote da antiga Israel (Ex.28:15). Essas cores também predominavam nas cortinas do tabernáculo. O vermelho tipifica o sangue de Jesus, derramado para salvar os pecadores. O ouro representa o fogo do Espírito Santo. O azul simboliza a saúde celestial ministrada aos corpos doentes por Jesus, o Médico Divino. O púrpura ou roxo indica realeza do Rei Vindouro.

e. AS FRANJAS

Nos falam dos mandamentos do Senhor e de nossa obediência à Palavra de Deus. Os israelitas, devido a uma ordenação de Deus usavam as franjas nas extremidades de suas vestes. O propósito era ajudá-los a lembrar e cumprir os mandamentos de Deus ao olharem para ela (Num. 15:38-40). Mateus 28:19-20; Mateus 7:21-27.

f. O CORDÃO AZUL

O cordão também era usado pelos israelitas, amarrado na cintura, com o mesmo propósito das franjas, lembrando dos mandamentos de Deus, não esquecendo os seus estatutos. Veja: Num.15:38 (Scofield, note). As medidas oficiais da bandeira da IEQ são 0,90 m x 1,30m.

2. O HINO OFICIAL DA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR

O Hino foi composição de Aimee Semple Mcpherson. Letra original

Eia, crentes, avançai Nada de temer, Vamos firmes batalhar, Prontos para vencer. Vai conosco o General, Nosso bom Jesus. Ele nos dará vitória pela Cruz!

Côro

Avante, pois, e sem parar, O Evangelho anunciai, O Evangelho Quadrangular De Deus o nosso eterno Pai; Pois CRISTO SALVA o pecador Para que seja um bom cristão CURA também a sua dor, Qualquer doença e aflição; COM SEU PODER QUER BATIZAR DO CÉU VIRÁ para nos levar, E com Ele nós havemos sempre de reinar!

Vamos tendas levantar Por todo o Brasil A pregar, sem descansar Nosso Rei gentil! Vamos missionários ser Todos, todos nós Transmitindo com prazer, De Deus a voz!

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Bibliografia Livros:

1- ROSA. Júlio de Oliveira. O Evangelho Quadrangular no Brasil

2- COX. RAYMOND . Aimee – Sua Vida Sua Obra

Enciclopédias:

1-Conhecer

2-Delta Larousse

Bíblias:

1- de Estudo Pentecostal

2- de Estudo Scofield

Apostila:

1-JOHNSON Lucile Mary. O Evangelho Quadrangular

Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular

DECLARAÇÃO DE FÉ

A nossa Declaração de Fé é formada por vinte e cinco tópicos que são

apresentados detalhadamente na Apostila elaborada pela Secretaria Geral de Educação e Cultura (1) e ministrada em nossos Institutos Teológicos e nas MQCCs.

Estamos destacando neste trabalho apenas dez tópicos baseados nos quais iremos elaborar a Prova Escrita.

INTRODUÇÃO

Em I Pedro 3:15 somos convocados a estar preparados para responder

com mansidão e temor a qualquer que nos pedir a razão da esperança que há em nós.

Por esta e por outras razões bíblicas, eclesiásticas, ministeriais e humanas, é que nos dedicaremos ao exame da nossa Declaração de Fé, a qual consta do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular no Título II – DOS PRINCÍPIOS BASILARES que tem um Capítulo Único – DA DOUTRINA, composto pelo Artigo 6º

A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma corporação interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no projeto, composta pela união dos fiéis que se congregam para a promoção da causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador, Médico e Rei que

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Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde se extraiu sua Declaração de Fé.

Detalhando o Caput do Artigo 6.º A IEQ é interdenominacional em espírito, ou seja, não conhece barreiras

espirituais para com os que professam o nome do Senhor Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor. Somos todos irmãos. A igreja de Cristo é um só corpo.

A IEQ é evangélica na mensagem, ou seja, a mensagem da IEQ é o Evangelho (Boas Novas) proclamado tanto no Velho como no Novo Testamento e que tem por finalidade a salvação do ser humano. Em cada página do Evangelho o amor de Deus é revelado através de Jesus Cristo, prefigurado em muitas delas.

A IEQ é internacional no projeto, ou seja, não conhece barreiras de nacionalismo quanto aos objetivos da Igreja; Sua mensagem é para todos os povos. Marcos 16:15.

A Declaração de Fé da IEQ – foi compilada por sua fundadora Aimée Semple McPherson. AS DOUTRINAS

I. AS SAGRADAS ESCRITURAS

Cremos que a Bíblia Sagrada é a Palavra do Deus Vivo; verdadeira, imutável, firme, inabalável, como o seu autor – o Senhor Jeová; que foi escrita por santos homens do passado, conforme movidos pelo Espírito Santo e por Ele inspirados; que ela é uma lâmpada acesa para guiar os pés de um mundo perdido, desde as profundezas do pecado e tristeza até às elevações da honradez e da glória; um espelho claro que revela a face de um Salvador crucificado; uma linha de prumo a tornar reta a vida de cada indivíduo ou comunidade; uma afiada espada de dois gumes para convencer de pecado e maldade; um forte elo de amor e ternura para levar os arrependidos a Cristo Jesus; um bálsamo, sob o sopro do Espírito Santo, que pode curar e vivificar todo o coração desfalecente; único sustentáculo verdadeiro da comunhão e unidades cristã. Apelo de amor de um Deus infinitamente amantíssimo; advertência solene, trovejar distante da tempestade da ira e retribuição que cairá sobre os desatentos; uma seta apontando para o Céu; um sinal de perigo que adverte quanto ao inferno; o divino, supremo e eterno tribunal por cujos padrões todos os homens, nações, credos e argumentos serão julgados.

Referências Bíblicas:

1) Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas... Hebreus 1: 1.

2) Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo. II Pedro 1 :21.

3) Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. Salmos 119:105.

4) Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12.

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5) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus; Efésios 6: 17.

6) Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; II Timóteo 3:16.

7) Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação. Salmos 24:3-5.

8) Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. Salmos 119:11.

9) Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Ninguém que nele crê será confundido. Romanos 10:8-11.

10) Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3. Existem muitos fatos que comprovam que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Estudaremos apenas alguns:

1. O Livro é produto de uma mente superior. Por Quê?

A. Bíblia no grego BIBLOS, quer dizer Livro ou Rolo de papiros. Os 66 livros foram escritos por mais ou menos quarenta autores,

distintos, divididos em 39 livros no Velho Testamento e 27 livros no Novo Testamento.

B. Homens pertencentes a todas classes sociais: Josué – general, Lucas – médico, Daniel – primeiro ministro, Pedro –

pescador, Mateus – coletor de impostos. C. Escreveram em ambientes diferentes:

Moisés escreveu no deserto, Davi nas verdes colinas, Paulo nas prisões, Salomão no palácio.

D. Escreveram em ocasiões diferentes: Davi escreveu durante o calor das batalhas, Salomão na calma da paz,

Josué na exultação da vitória. E. Foi escrito em línguas diferentes: Hebraico, Aramaico, Grego, e palavras do vocabulário Persa. F. Foi escrito em épocas diferentes: Tempo de aproximadamente 1.600 anos para a conclusão da obra.

Moisés 1.500 a 1.400 AC – João 90 a 100 DC. G. A Bíblia é a revelação de Deus ao homem, é de sua autoria; o melhor

intérprete é o Espírito Santo, e o assunto principal é Jesus Cristo.

2. Todos os autores escreveram quando receberam ordem divina e não por decreto religioso ou por autoridade humana.

Ex.17:14 - ... escreve isto para memória num livro...

Jer.30:2 - ... escreve num livro todas as palavras que te tenho dito...

Isaías menciona 120 vezes ordens recebidas de Deus:

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- ... assim diz o Senhor... - ... veio a mim a Palavra do Senhor...

Jeremias menciona 430 ordens recebidas.

Ezequiel 329 vezes recebeu ordens do Senhor. Alguns autores receberam ordens por visões e sonhos.

3. Jesus aprovou sem reserva alguma as Escrituras do Antigo Testamento. Dos 1.800 versículos usados para registrar as falas de Jesus, 180 contém citações do velho Testamento.

4. O Criador do homem é o autor do Livro. A Bíblia revela o homem ao próprio

homem, e penetra até as partes mais recônditas de seu ser. Não há tópico vital em todo o terreno do pensamento humano que não seja tratado com autoridade. Há respostas para todas as perguntas. O ser humano é que não sabe interpretá-las. Heb.4:12.

5. A Bíblia revela o único meio de salvação . A Bíblia não salva . Ela indica o

caminho. Precisa ser lida, ouvida, meditada. O Plano de salvação é delineado em uma forma tão simples que qualquer pessoa pode chegar-se a Deus.

6. O mundo reconhece a divindade do livro. Todos os pensadores colocam a

Bíblia numa classe separada, e reconhecem seu caráter sobrenatural. Tem sido traduzida para mais idiomas e dialetos que qualquer outro livro. É o livro que mais se vende em todo o mundo. Foram escritas bibliotecas inteiras para interpretar suas páginas sagradas, e os sábios mais ilustres da terra se inclinam reverentes a ela. Não é obsoleta nem passou da moda.

7. Sabemos que é divino pelos seus resultados. Em todo o lugar onde se lê,

prega e obedece, os preceitos bíblicos, tem-se observado a transformação de indivíduos e até de nações inteiras .

8. A Bíblia sobreviverá ao universo. A Bíblia tem resistido ao assalto brutal de

seus inimigos, quer na destruição do livro, quer na má interpretação. Sl 119:89.

9. A ciência, a história, a arqueologia, a agricultura, estratégia militar, etc...

confirmam a divindade do livro. Tudo o que está escrito tem se cumprido totalmente. A fonte para as maiores descobertas tem sido a Bíblia.

Aqui, portanto está um livro cuja composição é inexplicável do ponto de

vista humano. A Bíblia é uma composição linda e maravilhosamente harmoniosa de escritos produzidos em 16 séculos. Cada autor, sem sabê-lo contribui com uma parte essencial do todo, acrescentando as vezes aos escritores dos demais, esclarecendo outros, mas nunca os contradizendo. Tal milagre só se pode explicar pelo fato de que existiu uma mentalidade mestra que dirigiu a pena destes autores. 1 Pe. 1:20-21. A Bíblia não contém a palavra de Deus como alguns querem. A Bíblia é a palavra de Deus, toda ela.

Devemos lê-la diariamente (SL 119:97) e ensiná-la aos nossos filhos (Deut.6:6-7). É a espada do Espírito (Ef 119:160).É viva e eficaz (Heb 4:12); é a verdade (Sl 119:160). É um livro singular e nossa atitude ante suas

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ordenanças determinará o nosso destino eterno. Disse Jesus; “Na verdade,na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida . (Jo 5:24).

Ilustração

O que a Bíblia representa para você? Um moço arrumou sua mala para viajar, quando não tinha mais lugar

para nada, lembrou-se e disse e ao seu colega: “Ainda preciso colocar nesta mala, um mapa, uma lâmpada, um espelho, um microscópio, um volume de poesias, algumas biografias, um pacote de cartas velhas, um livro de cânticos, uma espada, um martelo e uma coleção de outros livros.”

- Como? Retrucou o colega. - O moço apanhou sua Bíblia, colocou-a na mala e disse: está tudo aí.

A Respeito da Bíblia

A Bíblia Sagrada tem duas principais divisões, que são o Velho Testamento, escrito antes da vinda de Jesus Cristo; e o Novo Testamento, escrito durante e após sua vinda à Terra. Tanto o Velho Testamento como o Novo Testamento estão subdivididos em cinco partes cada um a saber:

VELHO TESTAMENTO

Divisão Quantidade de Livros

1. Lei ou Pentateuco 05

2. Históricos 12

3. Poéticos 05

4. Profetas Maiores 05

5. Profetas Menores 12

TOTAL 39 Livros

NOVO TESTAMENTO

Divisão Quantidade de Livros

1. Evangelhos ou Biográficos 04

2. Históricos 01

3. Epístolas Paulinas ou Cartas de Paulo

13

4. Epístolas Gerais ou Cartas Gerais 08

5. Profético 01

TOTAL 27 Livros

II- A DIVINDADE ETERNA

Cremos que só há um Deus vivo e verdadeiro; autor do céu e da terra e de tudo o que neles há; o alfa e o ômega, que sempre foi, é e será pelos tempos sem fim, amém; que Ele é infinitamente santo, poderoso, terno, amável e glorioso; digno de todo o amor e honra e obediência, Majestade, domínio e

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poder, assim agora e para sempre; e que a unidade da Divindade se constitui triplicemente em consonância perfeita, executando funções distintas, mas harmoniosas, no grande trabalho da redenção:

O PAI – Cuja glória é tão indescritivelmente que o homem mortal não pode contemplar Sua face e ainda viver, mas, cujo coração foi tão transbordante de amor e piedade pelos seus filhos perdidos e vítimas do pecado que Ele voluntariamente, deu Seu Filho unigênito, para redimi-los e reconciliá-los Consigo mesmo.

O FILHO - Co-existente e co-eterno com o Pai, que concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria assumiu a forma de homem, suportou nossos pecados e levou nossas tristezas e, pelo derramamento de Seu precioso sangue sobre a cruz do Calvário, adquiriu a redenção para todos os que nEle creiam: então, quebrando os grilhões da morte e do inferno levantou-se da sepultura e subiu às alturas levando cativo o cativeiro, para que, como o grande Mediador entre Deus e o homem, pudesse estar à direita do Pai intercedendo por aqueles por quem entregou a Sua vida.

O ESPÍRITO SANTO - A terceira Pessoa da Divindade, o Espírito do Pai, derramado,Onisciente, Onipotente, Onipresente, realizando uma missão indizivelmente importante sobre a terra, convencendo do pecado, da justiça e do juízo levando pecadores ao Salvador, rogando, buscando, confortando, guiando, vivificando, glorificando, selando, enchendo, ungindo, batizando e revestindo de poder do alto a todos aqueles que se entregam às suas sagradas ministrações, preparando-os para o grande dia do aparecimento do Senhor.

Referências Bíblicas

1) Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senl1or nosso Deus é o único Senhor. Marcos 12:29. Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; Marcos 12:32. Assim diz o Senhor: Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou O Primeiro e Eu sou o Último e além de mim não há deus. Isa 44:6. 2) Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Col 1: 16. Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade tu ~s Deus. SI 90:2. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que ~, e que era, c que há de vir, o Todo-Poderoso. Apoc l :8. 3) Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era. e que é, e que há de vir. Apoc 4:8. 4) E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver. Ex 33:20. 5) Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Jo 3:16 6) No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Jo 1: 1. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. Jo 8:58.

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7) E, projetando ele isso, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, pois o que nela se gerou é do Espírito Santo; Mat 1:20. 8) Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou - com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaias 53:4-5. 9) E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno. Apoc 1:18. 10) E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. I Jo 5 :7. 11) Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim; Jo 15:26. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; Jo 16:8 12) Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Atos 1:8

Por que cremos que há um Deus vivo e verdadeiro?

Quem tem vida, tem condições de se comunicar com outros que tem vida. (Sl.115:3-8, Sl.138:3). Por isso os homens pelo Evangelho estão convidados a se converterem dos ídolos para o Deus vivo e verdadeiro. I Tess.1:9.

Deus é o autor do céu e da terra e de tudo o que neles há. Como um relógio fala da existência de um relojoeiro, assim a criação fala

de um Criador poderoso.Sl.19:1,Sl.135:5,Rm.1:20,Isa.43:10-11.

Deus é o Alfa e o Ômega Ap.21:6 Alfa primeira letra do alfabeto grego, significa princípio, ômega – última

letra do alfabeto grego, significa fim.

Deus sempre foi, é e será pelos tempos sem fim. Eterno – significa: foi e sempre será. Que não teve princípio e nem terá

fim. O homem não é eterno, pois teve um começo. O homem tem VIDA

ETERNA.

Deus é santo. Uma das coisas mais puras deste mundo é um floco de neve. Se você

deixar cair um lenço branco na neve, ficará abismado, pois o lenço branco parecerá cinzento. No entanto, a neve não é realmente branca, ou de um branco puro, porque, bem no centro de cada floco, existe uma impureza ao redor da qual se formam os cristais. Pode-se dizer que nunca vimos a pureza ou a perfeição. Da mesma maneira não é possível imaginarmos a santidade de Deus. Porém, Deus nos diz: “Sede santos porque Eu sou Santo.” I Ped.1:16. Deus é poderoso.

Quatro atributos que só Deus possui: Onipotente – tudo pode (Jó 5:9). Onipresente – está em todos os lugares (I Reis 8:27). Onisciente – sabe todas as coisas (I Jo.3:20).

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Onividente – vê todas as coisas (II Cro.16:9).

Deus é terno. Terno significa, grupo de três pessoas: meigo, sensível, afetuoso.

Deus é amoroso. Amoroso, significa aquele que tem grande amor (I Jo 4:8).

Deus é glorioso. Nosso Deus é digno de todo o amor possível e honra e obediência,

majestade, domínio e poder, agora e para sempre. Sl.145:10-13.

Importante: Através de Jesus Cristo nos tornamos filhos deste Deus que habita

conosco. Isa.57:15.

A TRINDADE

A unidade da divindade se constitui triplicemente, em consonância perfeita, executando funções distintas mas harmoniosas no grande trabalho da redenção.

A trindade é um dos assuntos mais profundos da Bíblia. Muitos sábios debatem, e não conseguem entender. (I Cor.2:14-16).

Perguntou-se uma vez para o índio, o que ele entendia por trindade. Ele respondeu: para mim são três pauzinhos juntos, que acesos fazem uma só chama.

A trindade são três pessoas divinas designadas como Pai, Filho e Espírito Santo, distintos, mas de um caráter e harmonia tão perfeitos que constituem um só Deus e não três. Três pessoas que existem em eterna comunhão conhecendo-se, amando-se e doando-se reciprocamente.

Possuem os mesmos atributos divinos. A unidade absoluta das três pessoas, não desfaz a sua individualidade. São mencionados no mesmo momento em lugares diferentes – Mat.3:16-17, At.7:55-56.

A natureza nos ajuda a entender: Exemplos:

O Mundo é composto de: matéria, espaço e tempo – não tem como separar.

O Espaço possui três dimensões: comprimento, largura e altura. O Tempo possui: passado, presente e futuro. A Água pode se apresentar em três formas: líquida, gasosa e sólida. A

essência é a água. A maneira de se apresentar é diferente. O diamante (essência) pode se apresentar de diversas maneiras: brilhante, grafite, carbono, etc...

Quando oramos, temos uma experiência com Deus triuno: O Espírito Santo nos capacita a orar. O Filho nos dá acesso ao Pai, a quem dirigimos nossas petições. Rom.8:26, Ef.2:18, I Jo.5:8 A Trindade

Unidade: só há um Deus e a sua natureza é uma unidade indivisível, Deut.6:4; não é um Deus que consiste de partes, nem pode ser dividido em partes. Deus é Espírito, Jo.4:24, por isso não pode ser dividido em partes,

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como o homem, formado de parte material (o corpo) e parte imaterial (espiritual).

O título divino, Deus, aplicado a todas as pessoas Três Pessoas: Ex.20:2. Jo. 20:28, At.5:3-4.

Trindade: a palavra trindade em si, não ocorre na Bíblia, porém quer dizer que há três distinções eternas em uma essência divina, e conhecidas como o PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. Essas três distinções são três pessoas e assim podemos falar da tripersonalidade de Deus. Sabemos que a doutrina da trindade é um grande mistério, não é um fruto da especulação, mas da revelação. Devemos buscar esclarecimentos nas escrituras: No Velho Testamento:

1. Existe distinção entre o Senhor e o Senhor, Gen.19:24, “Então fez o Senhor chover enxofre e fogo, DA PARTE DO SENHOR sobre Sodoma e Gomorra”.

2. O Senhor tem um Filho, Sal.2:7, “Tu és o meu Filho, Eu hoje te gerei, o hoje significa o eterno no presente, refere-se à eterna geração do filho por parte do Pai”.

3. Existe distinção entre o Espírito de Deus, Gen.1:1 “No princípio criou Deus os céus e a terra... Vs.2”. O Espírito pairava sobre as águas...

4. As citações em Isa.6:3 e Apo.4:8, parecem insinuar uma trindade, SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos Exércitos.

5. A bênção harmônica parece também insinuar uma trindade, Num.6:24-26.

No Novo Testamento:

1. A obra da Salvação da Trindade: II Tess.2:13-14, Tt.3:4-6, I Pe.1:2. 2. No batismo de Jesus por João Batista, Mat.3:16-17. 3. A declaração: Jesus, que oraria ao Pai para lhes dar outro

Consolador, Jo.14:16-17. 4. A fórmula batismal, que os discípulos batizassem em nome (singular)

do Pai, Filho e Espírito Santo, Mat.28:19. 5. A maneira como o Pai, Filho e Espírito Santo estão associados na

Sua obra: I Cor.12:4-6, Vs.4-...mais o Espírito é o mesmo. Vs.5-...mas o Senhor é o mesmo. Vs.6-...mas é o mesmo Deus... Obs.: DONS – MINISTÉRIOS – OPERAÇÕES.

6. A bênção apostólica, pela qual invocamos a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo. II Cor.13:13.

7. A citação de João na primeira epístola 5:7, “porque três são os que testificam no céu: O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO, e estes três são Um”.

Curiosidade:

O nome Jeová tem sua origem no Verbo ser e inclui os três tempos desse verbo (passado, presente e futuro). O nome, portanto significa: Ele que era, que é, e que há de ser: em outras palavras, o Eterno.

Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem; o nome significa:

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Eu me manifestei, Manifesto-me, E ainda me manifestarei.

Os nomes abaixo relacionados são os mais comuns que encontramos nas Escrituras. No Velho Testamento aparecem oito nomes compostos de Deus, formados pelo termo J E O V A e um aposto:

1. Jeová – Tsidkenu = Senhor Justiça nossa, Jer.23:5-6. 2. Jeová – M’kadesh = O Senhor que vos santifico, Lev.20:8. 3. Jeová – Shammah = O Senhor está ali, Ez.48:35. 4. Jeová – Shalom = O Senhor é paz, Jz.6:24. 5. Jeová – Rafá = O Senhor que te sara, Ex.15:26. 6. Jeová – Nissi = O Senhor é minha Bandeira, Ex.17:15. 7. Jeová – Jiré = O Senhor proverá, Gn.22:14. 8. Jeová – Ra ‘ah = O Senhor é o meu Pastor, Sl.23:1.

III - PLANO DE REDENÇÃO

Cremos, que sendo nós pecadores, Cristo morreu por nós – o Justo pelo injusto – espontaneamente, e por eleição do Pai tomando o lugar dos pecadores, levando pecados, recebendo sua condenação, morrendo sua morte, pagando inteiramente nossas faltas e assinando, com o sangue de Sua vida, o perdão de todos aqueles que haveriam de nEle crer; que, simplesmente pela fé e aceitação da expiação adquirida no Monte do Calvário, o mais vil pecador pode ser limpo de suas iniqüidades e tornado mais branco do que a neve.

Referências Bíblicas

1) Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Is. 53:5. 2) O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Tt. 2:14. 3) E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; Apoc 5:9. 4) Porque pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus; Ef2:8. 5) Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã. Isa. 1:18.

Introdução

O plano de redenção preparado por Deus, foi anunciado desde a queda do homem, pois a primeira promessa de salvação é a de Gen.3:15; e a seguir pela voz da profecia de Deus anunciou o seu propósito, e a vinda de Cristo era claramente prevista.

Paulo diz que Deus nos desvendou “mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir Nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra”, Ef.1:9-10.

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Consideremos o Plano de Deus, onde é ensinado nas Escrituras, que a salvação para o pecador foi providenciada na pessoa e obra de Jesus Cristo, o Filho de Deus, que assumiu a nossa carne, morreu em nosso lugar, ressurgiu dos mortos, subiu ao pai, recebeu o lugar de poder à direita de Deus, e intercede em favor do pecador arrependido, virá novamente para consumar a redenção; tudo isto dentro do propósito divino da salvação para o pecador, e redenção da natureza que ficou sujeita à vaidade por causa da queda do homem.

Versículos que falam do cumprimento do Plano de Redenção através de Jesus Cristo: At.4:12, Luc.19:10, Mat.20:28, I Jo.2:2, Rom. 5:11, Ef.1:7, Heb.9:22.

Como Deus refez a comunhão do homem para com Ele ?

1. João 3:16 – Eis a grandeza do amor de Deus em pagar um preço – incomensurável por uma vida que às vezes não valorizamos.

Deus estabeleceu um plano, o único capaz de satisfazer as condições de resgate era Cristo. Ele ofereceu-se voluntariamente. Tito 2:14, Gal.1:14. Foi uma atitude de amor, e o amor tem razões que a própria razão desconhece. 2. O justo pelo injusto – I Pe.3:18, Rom.5:12.

Redenção integral e total – Is.1:18. Jesus realizou sua obra com perfeição não deixando brechas para serem

questionadas pelo diabo na disputa pelas nossas almas. Ele sofreu até as últimas conseqüências. Qualquer deslize teria comprometido tudo e posto por terra todo o plano de redenção. Tudo foi feito – Jesus nos resgatou, nos libertou de todo o mal. Refez a comunhão com Deus. Resta assumir esta liberdade e desfrutá-la, pois tudo quanto estava no plano de redenção foi executado. (Jo.8:36).

A palavra justificar é termo judicial que significa quitar. Justificação reúne mais do que perdão dos pecados e a remoção da

condenação no ato da justificação, Deus coloca o ofensor na posição de justo. 3. Jesus assinou com seu sangue a aliança do Novo Testamento. Este

testamento nos dá o direito à salvação, e a herança que Jesus dividiu conosco dando-nos o maior privilégio que se pode receber - o de tornarmos filhos de Deus.

IV - VIDA CRISTÃ DIÁRIA.

Cremos que, tendo sido purificados pelo precioso sangue de Jesus Cristo, e, tendo recebido o testemunho do Espírito Santo na conversão é desejo de Deus que nos santifiquemos diariamente, e nos tornemos participantes de Sua santidade; crescendo constantemente, cada vez mais fortes na fé, poder, oração, amor e serviço; primeiramente como crianças desejando leite não falsificado, neste mundo; depois como homens fortes vestindo toda a armadura de Deus, marchando avante para novas conquistas em Seu nome, ao abrigo do Seu estandarte de sangue; vivendo sempre uma vida paciente, sóbria, não egoísta, segundo Deus, a qual representa um verdadeiro reflexo de Cristo em nós.

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Referências Bíblicas

1) Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação. I Ts. 4:3. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo, e todo o vosso espírito e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Ts. 5 :23 2) Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor. II Co. 7:1 3) Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Pv. 4: 18 4) Não vos conformeis com este mundo mas transfomai-vos pela renovação do espírito, para que possais conhecer qual é a vontade de Deus, boa, agradável e perfeita. Rom 12:2. 5) Tomai, pois, a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, vitoriosos em tudo, vos mantenhais inabaláveis. Ef6:13. 6) Estou persuadido de que aquele que entre vós iniciou a boa obra há de completá-la até o dia de Cristo Jesus. Filipenses 1:6.

V - SANTA CEIA

Cremos na comemoração e observância da ceia do Senhor pelo sagrado uso do pão partido, um precioso tipo do Pão da Vida – Jesus Cristo, Cujo corpo foi partido por nós; e do vinho – um maravilhoso tipo a lembrar sempre o participante, o sangue derramado pelo Salvador, que é a videira verdadeira, da qual Seus filhos são as varas ; que esta ordenança e como um glorioso arco-íris a transpor a amplitude do tempo entre o Calvário e a vinda do Senhor, quando no Reino do Pai, Ele compartilhará, novamente, da companhia dos seus filhos; e que o servir e o receber esse sagrado sacramento, deve ser sempre precedido pelo mais solene exame do coração, autocrítica, perdão e amor para com todos os homens, para que ninguém participe indevidamente, e beba para condenação de sua própria alma.

Referências Bíblicas

1) E tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo: "Isto é o meu corpo, que é dado por vós. fazei isto em memória de mim “. Luc 22: 19

2) Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou o cálice, dizendo : "Este cálice é a nova aliança em meu sangue, derramado por vós. Luc 22:20

3) Pois eu vos digo: Nunca mais a comerei, até que ela se realize no reino de Deus “. Luc 22: 16. Pois eu vos digo: Não mais beberei deste vinho até que chegue o reino de Deus “. Luc 22:18.

4) Examine-se, pois, o homem a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice; I Cor 11 :28.

Santa Ceia

A Santa Ceia foi instituída por Jesus na última ceia que Ele participou com seus discípulos (Luc.22:19-20).

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A Santa Ceia é considerada como um penhor de amor deixado por Jesus.

Simboliza um fato passado – sua morte na cruz e um acontecimento futuro – sua volta nas nuvens (I Cor.11:26).

O suco de uva representa o sangue de Cristo, e a selagem do Novo Pacto com esse sangue. Este pacto é considerado um testamento. Jesus selou o pacto com seu sangue. (Luc.22:20).

O pão representa o corpo de Cristo, que foi partido por nós. (I Cor.10:16-17).

-.Porque recordar a morte, e não sua vida ministerial ?

Porque é o ponto culminante de seu ministério, e somos salvos não por sua vida e seus ensinos, embora divinos, mas por seu sacrifício expiatório.

- Quem deve ser admitido ou excluído na Mesa do Senhor?

“Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber este cálice do Senhor indignamente, será culpado (uma ofensa ou pecado contra), do corpo e do sangue de Jesus”. I Cor.11:27

- Quem é digno ????

Neste texto o apóstolo fala da indignidade das ações, e não das pessoas. Em certo sentido apenas os que sinceramente sentem sua indignidade estão aptos; os que justificam-se nunca serão dignos. Outrossim, as pessoas “mais espirituais” são as que sentem mais a sua indignidade. (Ex.: Isaías). Paulo descreve-se como “o principal” dos pecadores, I Tim. 1:15.

Como pode alguém participar indignamente ? Praticando alguma coisa que nos impeça de claramente apreciar o significado dos elementos, e de nos aproximarmos em atitude solene, meditativa e reverente. No caso dos coríntios o impedimento era sério: a saber, a embriaguez VI- O FRUTO DO ESPíRITO

Cremos que O Fruto do Espírito é uma verdadeira característica da vida cristã.

Quando Cristo é plenamente formado no crente mediante a habitação do Seu Espírito, as virtudes verdadeiramente cristãs serão um resultado natural do caráter de Cristo formado em nós.

Deu-nos o Senhor do Seu Espírito e os dons espirituais para capacitar-nos a produzir o fruto de real qualidade cristã e que o apóstolo Paulo assim relacionou: amor, alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade, benignidade, fé, temperança; deve ser manifesto, cultivado e cuidadosamente guardado como adorno resu1tante de uma vida cheia do Espírito e evidência constante, eloqüente e irrefutável disso.

Referências Bíblicas

1) Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Jo 15:5.

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2) Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com as paixões e concupiscências. Gál 5:24. 3) Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi. Eu vos destinei para irdes dar fruto e para que vosso fruto permaneça, a fim de que ele vos dê tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome. Jo 15:16 4) Os frutos do espírito são: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Gál 5 :22. 5) Meu Pai será glorificado, se derdes muito fruto e vos tornardes meus discípulos. Jo 15:8.

VII - APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS

Cremos na necessidade dos pais num ato de compromisso com a educação cristã de seus filhos dedicarem-nos ao Senhor.

Zelando pelos princípios bíblicos estabelecidos ainda na antiga aliança e seguindo o exemplo do que aconteceu ao próprio Senhor Jesus Cristo. a tradição da igreja primitiva. nós apresentamos as nossas crianças. num ato de dedicação à Deus; esta dedicação não é um ato pessoal da criança. mas dos pais. e eles têm consciência do seu compromisso no momento em que apresentam o filho ao Senhor.

Sendo dever dos pais viver uma vida exemplar. em conformidade com as santas doutrinas ensina-lhes o temor do Senhor com o objetivo de capacitá-la para uma vida cristã. obedecendo à vontade de Deus.

Referências Bíblicas

1) Depois que o desmamou, o fez subir consigo, levando um touro de três anos, três arrobas de flor de farinha e um odre de vinho para a casa do Senhor em Silo; o menino ainda era pequeno. Por minha vez, eu o cedo ao Senhor; enquanto ele viver seja entregue ao Senhor". E ele prostrou-se ali diante do Senhor. I Sam 1:24 e 28.

2) Terminados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram o menino para Jerusalém a fim de apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor. Luc 2:22,23.

3) E vós, pais, não exaspereis vossos filhos, mas educai-os na disciplina e doutrina do Senhor. Efésios 6:4

4) Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que podem instruir-te para a salvação pela fé em Cristo Jesus. II Tim 3: 15.

5) Se alguém não cuida dos seus, sobretudo os de sua casa, negou a fé e se tornou pior do que um descrente. I Tim 5:8.

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BASES BÍBLICAS PARA O MINISTÉRIO COM CRIANÇAS

A Teologia da Evangelização de Crianças

Introdução

As crianças constituem uma polpuda fatia da população, sendo assim um enorme campo de trabalho.

Enquanto não entendidas não serão valorizadas. Para tal, será útil percebermos o significado da criança para Deus, expresso claramente em sua pala~a, a fim de assimilarmos uma visão correta e ampla deste ministério; o MINISTÉRIO ENTRE CRIANÇAS.

Nosso estudo seguirá este esquema:

I. O que a criança significa para Deus?

a) é sua criatura merece respeito e valorização depende de Deus é responsável tem necessidade de adorar não é inferior e não merece acepção

b) é participante da família do ensino

da convicção do pecado do plano da salvação da vida cristã

c) é importante agora amanhã

2. O que a criança significa para Jesus?

a. sua experiência pessoal como criança Nascimento Desenvolvimento

b. seu envolvimento com crianças curando abençoando usando

3. O que a criança significa para Deus?

a. É SUA CRIATURA

a.1) Merece respeito e valorização.

"Por modo assombrosamente maravilhoso me formaste" Salmo 139: 14.

Cada criança que nasce, independentemente de qualquer causa ou circunstância, é um novo exemplo do poder criador de Deus. É alguém que nasce à imagem e semelhança de Deus.

Enquanto a criança se desenvolve, ela merece ter uma personalidade formada com dignidade. Jesus conferiu este respeito, este valor, esta dignidade aos pequeninos quando afirmou em Mateus 21: 16 que, o perfeito louvor vinha da boca dos pequeninos. Seja a criança quem for e como for, merece respeito e valorização. Quando dizemos a uma criança que ela não tem jeito, estamos simplesmente atestando a nossa própria incapacidade de amar e entender esta criança.

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a.2) Depende de Deus

"Porque nele vivemos, nos movemos e existimos" Atos 17:28.

"Só pode vir a mim quem for trazido pelo pai... no livro dos profetas está escrito: Deus ensinará a todos." João 6:44-45.

Deus nos usa como veículos para levar o Evangelho ao coração da criança.

a.3) É responsável

"Os pais não serão mortos em lugar dos filhos e nem os filhos em lugar dos pais." Deuteronômio 24: 16.

"Portanto cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” Romanos 14: 12. Deus tem filhos, ele não tem netos.

A criança, cada vez mais cedo, está tendo condições de escolher entre o pecado e a retidão. A consciência moral está chegando prematuramente. Por isso, tendo em vista, o versículo acima, a nossa responsabilidade perante a responsabilidade da criança ante Deus, AUMENTA.

a.4) Tem necessidade de adorar

É nata na criança a necessidade de ter heróis, ídolos, modelos a quem dedicar amor e veneração.

Há necessidades de apresentar à criança um Deus verdadeiro, vivo e real, a quem com toda a certeza responderá com adoração e obediência.

A criança que não é levada a adorar a Deus, fatalmente cairá na idolatria e no fanatismo. Aí está o islamismo ganhando um terreno importante num continente em que o contingente infantil é expressivo, e vale dizer, não só lá.

a.5) Não é inferior e não merece acepção.

"Deus de um só homem criou todas as raças humanas para viverem na terra." Atos 17:26.

Deus não tem favoritismo por esse ou aquele povo. As crianças são igualadas na apreciação de Deus e isto fica bem patente em Gênesis 21 : 16, 17, quando Ele ouve o clamor de Ismael, sendo o fIlho da serva.

b. É PARTICIPANTE

b.1) Da família

"Conte aos teus filhos" quando vossos filhos lhes perguntarem "farás saber ao teu fIlho" quando o teu fIlho amanhã lhe perguntar: o que é isso? Responder-lhe-ás: Êxodo 10: 12; 12:26; 13:8; 13: 14.

Estas citações deixam bem claro que Deus estava interessado na participação da criança em todos os acontecimentos da família.

Como parte integrante da família, a criança deve participar das decisões que afinal de contas dizem respeito à elas também.

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A família deve ser tratada com muito carinho pela liderança da igreja que precisa e deve promover cursos sobre a educação dos filhos.

b.2) Do ensino

“Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos, e o estrangeiro que está dentro de vossa cidade, para que ouçam e aprendam e temam ao Senhor vosso Deus." Deuteronômio 31:10,13.

Compare com II Reis 23:2; Deuteronômio 6:6,7; 11:18-21; Josué 8:35.

No Velho Testamento, o ensino era ministrado, por ordem divina, inclusive às crianças. Deus estava interessado e que todo ensino, mesmo o mais profundo fosse ministrado inclusive às crianças.

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo revela em diversos textos, este conceito de Deus sobre a participação da criança no ensino. Paulo ressalta o fato de que a criança PODE APRENDER.

- experiência própria: ele, Paulo foi criado em Jerusalém sendo instruído por Gamaliel, e isso fez dele uma pessoa intensamente religiosa e conhecedora da Palavra de Deus. Atos 22:3; 26:4; Gálatas 1: 14.

- experiência de outros: a infância de Timóteo 3: 14 e 15 "Quanto à você, continue nas verdades que aprendeu. e em que creu com toda firmeza. Você sabe que foram os seus mestres na fé cristã, e que desde a sua infância sabes as sagradas letras."

Esta passagem revela que Timóteo aprendeu e depois creu firmemente e isto desde muito tema idade. "BREFOS" é o termo grego utilizado para infância neste versículo e sua tradução abrange feto, bebê, infante. Timóteo foi considerado participante do ensino da Palavra. A nossa responsabilidade para com a criança é ensinar as verdades bíblicas, as verdades de Deus, pois a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.

b.3) Da convicção do pecado Esdras 10:1.

"Enquanto Esdras orava e fazia confissão chorando, prostrado diante da Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel, muito grande a multidão de homens, de mulheres e de crianças, pois o povo chorava com grande choro.

As crianças participam do ato do arrependimento, chorando juntamente com os adultos diante do Senhor.

No Novo Testamento em alguns textos aparece o vocábulo Térva que designa filhos crianças. Por exemplo na carta aos Efésios. destinada aos Santos de Éfeso, Paulo inclui as crianças (Efésios 6: 1) ensinando-lhes obediência, demonstrando que no rol de membros daquela igreja, havia crianças salvas, isto é, que se converteram e para tal, arrependeram-se de seus pecados. O mesmo acontece em Colossos. Colossenses 1 :2 e 3 :20.

b.4) Do plano da salvação "Escolhei e tomai cordeiros segundo as vossas famílias e imolai a Páscoa." Êxodo 12:21.

O plano de libertação era o mesmo para todos os membros da família.

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b.5) Da vida cristã II Crônicas 20:13-27.

As crianças participam da comemoração da vitória dos exércitos de Josafá sobre a Síria.

As crianças tem direito de participar de uma vida cristã alicerçada na Palavra de Deus e por isso vitoriosa.

c. É IMPORTANTE

c.1) Agora

Samuel, Daniel, Davi e a menina da casa de Naamã são exemplos clássicos de serviço que uma criança pode prestar enquanto pequena.

c.2) Amanhã

O trabalho feito com a criança hoje, influenciará todo o seu futuro.

O trabalho espiritual feito com Josias na sua infância, refletiu-se admiravelmente - sobre a vida espiritual de todo o povo de Israel que recebeu a sua influência benéfica:

"Enquanto ele viveu não desviaram a seguir o Senhor, Deus de seus pais." II Crônicas 34:33 Timóteo é sem dúvida nenhuma um modelo a ser regiamente copiado: educado com bases na Palavra, conheceu Jesus como Salvador, demonstrou uma fé sem fingimento, evidência de crescimento espiritual e finalmente serviu ao Senhor. Dele davam bom testemunho aos irmãos (Atos 16:2) isto motivou Paulo a convidá-lo para ser seu companheiro nas viagens missionárias.

1. O que a criança significa para Jesus?

a. SUA EXPERIÊNCIA PESSOAL QUANDO CRIANÇA

a.1) Nascimento

"Quão maravilhosamente, o Onipotente Filho de Deus, a si mesmo se humilhou tornando-se em semelhança de homem." Filipenses 2:7.

a.2) Desenvolvimento

Jesus desenvolveu-se como qualquer menino. Inteligência, físico e emoções juntamente com seu relacionamento com Deus e os homens desenvolveram-se de forma natural. Lucas 2:51. Passando por toda a experiência de ser humano como criança, Cristo valorizou os pequeninos.

b. SEU ENVOLVIMENTO COM CRIANÇAS

Nos quatro Evangelhos são encontradas referências às crianças pronunciadas por Jesus: Mateus 23 citações, Marcos 13, Lucas 17 e em João 1 citação.

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Jesus envolveu-se com crianças:

b1) Curando

O filho de um oficial João 4:26-54

A filha de Jairo Mateus 9:18,24-25

b.2) Abençoando

Providenciou alimento Mateus 14:13-21

Libertou Mateus 15:21 -28

Impôs as mãos Marcos 10: 16

Para alguns, este tempo dedicado às crianças seria perdido. Para ele, porém, não.

Em Mateus 18: 1-14 Jesus usou a criança como um modelo e como um campo missionário .

Modelo: Mateus 18: 1-4.

Ministrando uma lição objetiva, Jesus responde à pergunta: "quem é porventura o maior no reino dos céus?

Valendo-se de uma criança pequena que Ele colocou no colo, faz duas colocações extremamente importantes:

1ª a única maneira de entrar no Reino dos céus é pela conversão: "Se vos não converterdes e não fizerdes como meninos de modo algum entrareis no Reino dos Céus. Mateus 18: 3.

2ª a única forma de ser grande no Reino dos céus é sendo humilde.

Campo Missionário - Mateus 18:5-14.

A passagem paralela de Marcos 9:36 "Trazendo uma criança colocou-a no mio deles, e tomando-a nos braços disse-lhes", mostra que primeiramente Jesus pôs a criança entre os discípulos depois tomou-a nos braços, só a partir do que diz o versículo 5, Jesus fala especificamente sobre crianças.

Versículo 5: trabalhar com crianças é um direito. um privilégio.

Receber uma criança em nome de Jesus, é o mesmo que recebê-lo a Ele próprio.

As portas da nossa igreja devem estar abertas às crianças, em nome de Jesus, pois assim recebendo-as estaremos tendo o privilégio de receber o próprio Jesus.

Versículo 6: colocando obstáculos

Tropeço - colocar obstáculos no caminho para não deixar passar . Ao impedirem as mães de levar as crianças para serem abençoadas, os discípulos fizeram exatamente isto.

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Obstáculos Que São Colocados Na Vida Das Crianças

Ensino desqualificado: a criança vive de fé do adulto. A palavra do adulto para ele é lei. Ensinar errado, sem conhecimento e consciência verdadeiros ou mesmo omitir da criança verdades sobre salvação, sobre Deus, sobre a eternidade é colocar obstáculos no caminho da criança para Deus.

Mau exemplo: exige-se absoluta coerência entre a palavra e a atitude. "Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Absolutamente não pode ou não deve ser o adágio de pais, professores e líderes. A fé depositada pela criança no adulto está de maneira diretamente proporcional, desvirtuando-se em confusão, na medida exata em que a atitude do adulto está em virtual conflito frontal com sua palavra. O exemplo abafa o som das palavras a ponto de não serem ouvidas.

Enquanto não houver coerência, a criança estará sendo deseducada, estará lutando com tropeços e fatalmente teremos que pagar o preço, e por sinal, um preço bastante alto. A Bíblia contém diretrizes claras a respeito das crianças e de todo viver do cristão.

Essas diretrizes tem sido ensinadas verbalmente porém são contraditadas no exemplo e neste caso o preço a ser pago envolve a eternidade. Teremos condições de pagá-lo?

A consequência do ato de bloquear o caminho da criança colocando obstáculo à sua experiência com Deus é muito grave: disse Jesus que 1l1e seria melhor ser afogado em alto mar de maneira irrevogável, sem possibilidade de resgate. Isto nos sugere reflexão sobre o real valor da criança aos olhos de Deus.

Versículo 10 - a criança salva tem anjos

Os anjos tem um ministério especial de cuidar dos que não podem cuidar de si mesmos.

Cada criança salva tem um anjo que sempre vê a face do Pai. Isto é, os anjos das crianças salvas tem livre entrada perante Deus de onde conclui-se que Ele tem muito cuidado com os pequeninos e que nunca os despreza, então quem somos nós para desprezá- los?

Versículo 11 a 14 - a criança pode perder-se

11: introdução à história da ovelha perdida.

12 e 13: corpo da história.

14: conclusão da história.

Lembrando que a criança está no colo do Senhor Jesus ressaltamos o uso das palavras: perdido (II); extraviado (12 e 13) e pereça (14).

Jesus apresenta aqui uma solene realidade: os pequenos sem Cristo estão perdidos e precisam de Salvação. Salmos 51:5 e Romanos 3:23.

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Antes de chegar à idade da razão, do discernimento entre o bem e o mal, a criança não tem responsabilidade. Sua responsabilidade porém chega bem cedo com a consciência moral que desperta. Uma criança com dois anos já tenta esconder fatos que possam significar um castigo.

Deus não quer que as crianças se percam.

"Não é fácil assimilar a visão do trabalho com crianças. Para os discípulos não o foi, pois dentro de um curto espaço de tempo após Jesus ter ministrado a lição, os discípulos agiram negando a importância das crianças, tentando proibi-las de estarem com Cristo.

Jesus porém vendo isto indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos. Marcos 10: 14.

Bibliografia

A Teologia da Evangelização de Crianças - Rev. Vassilios constantinidis 1982. Bíblia Vida Nova - Russel P. Sheld

Evangelize Children? Dr. Jonh Wimoord

Métodos para Evangelização - Casa Publicadora Batista

The Biblical Basis ofChild Evangelism - European Child Evangelism Fellowship. VIII - RELAÇÕES PARA COM A IGREJA

Cremos que, tendo aceitado o Senhor Jesus Cristo como Salvador

pessoal e Rei, e tendo, assim, nascido na família e no corpo invisível da Igreja do Senhor, é sagrado dever do crente, quanto esteja em seu poder, identificar-se com a visível Igreja de Cristo sobre a terra, e trabalhar com o maior entusiasmo e fidelidade pela edificação do Reino de Deus; e que essa igreja visível é uma congregação de crentes que se tem associado entre si, em cristã comunhão e na unidade do Espírito, a observar as ordenanças de Cristo, adorando-O na beleza da santidade, falando uns aos outros em salmos e hinos e cânticos espirituais, lendo e proclamando Sua Palavra, trabalhando pela salvação das almas, dando dos seus meios temporais para promover a Sua obra, edificando, encorajando, exortando uns aos outros na mais santa fé e trabalhando harmoniosamente juntos, como filhos diletos que, embora muitos, são um só corpo, do qual Cristo é a cabeça.

Referências Bíblicas

1) Louvai ao Senhor. Louvarei ao Senhor de todo o coração, na assembléia dos justos e na congregação. SI. 111:1 2) E consideremo-nos uns aos outros para estimularmos ao amor e às boas obras; não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros e tanto mais, quando vedes que se vai aproximando aquele dia. Hb. 10:24,25

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3) De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número. At. 16:5. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. At. 2:47 4) Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. Rm. 12:5 (Também ver Rm.12:6,7,8) 5) Aqueles que temem ao Senhor falam cada um com o seu companheiro, e o Senhor atenta e ouve; e há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome. E eles serão para mim particular tesouro; palpá-los-ei como um homem poupa a seu filho, que o serve. Ml. 3:16,17

O que entendemos por Igreja ?

1. Edificação 2. Organização 3. Congregação 4. Organismo

Organismo é a Igreja invisível – Ef.1:22-23, I Cor.12:27. Todo o cristão deve frequentar assiduamente uma igreja, porque a igreja

invisível se manifesta como igreja visível, através das obras. E também para cumprirmos com a Escritura que diz:

- Louvar a Deus – Sl. 111:1. - Receber e dar estímulos às boas obras – Heb.10:24. - Admoestação de um para com o outro – Heb.10:25.

Unidade na fé

Devemos estar inteiramente unidos na mesma disposição mental e no mesmo parecer no reconhecimento de quem é Cristo. Teremos certeza de que Ele é o único Senhor.

Na Igreja pode haver opiniões diferentes ? Fil.2:3. O fato de discordarmos não nos dá o direito de desrespeitarmos. Podemos ser contra a idéia e os pensamentos de nosso irmão, mas nunca contra a pessoa de nosso irmão.

Para bem relacionar-se dentro da igreja, é preciso identificar-me com ela (Sl.133:1).

Destacamos abaixo os deveres de cada cristão, membro da igreja, em suas relações: 1. Aceitar Jesus como Salvador e Senhor, ser batizado nas águas por

imersão, aceitar as doutrinas bíblicas, como normas de sua fé e conduta. 2. Procurar conhecer a Deus, como revelação por Jesus Cristo, adorá-lo em

espírito e verdade, e viver sob constante orientação. 3. Testemunhar perante o mundo sua nova vida em Cristo, e como

embaixador de Deus, anunciar com ousadia a mensagem do Evangelho (ministério da reconciliação).

4. Aceitar e observar em sua vida as normas de comportamento, não dando escândalo à igreja segundo a doutrina que foi inteirado, e sendo leal a sua denominação, e tudo fazendo pela grandeza do reino de Deus, isto sem

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menosprezar outras denominações cristãs que laboram na seara do Senhor.

5. Freqüentar assiduamente aos cultos semanais, e também a escola bíblica entregar com fidelidade os seus dízimos os quais pertencem ao Senhor, contribuir com ofertas generosas para obra de Deus.

6. Trabalhar com amor e alegria na causa do Senhor, manter boa disposição para orar e ajudar na Igreja aos irmãos carentes, considerar aqueles que trabalham no ministério.

7. Quando convidado a fazer visitas à irmãos na fé e ajudá-los em suas necessidades, ou a enfermos que necessitam de auxílio espiritual, estar sempre pronto, pois isso faz parte da obra de Deus.

E há ainda tantas outras coisas que podem ser feitas como resultado de nossa dedicação à Cristo, e com o propósito de servi-lo, como cantar no coral, participar de conjuntos musicais, trabalhar com crianças e com jovens, ensinar na escola bíblica, convidar para seguir à Cristo, envolver-se no trabalho de grupos missionários, dedicar-se a evangelização ou missões etc. Para todos os cristãos ligados a igreja, há uma tarefa a ser desempenhada em favor da obra de Deus.

X. GOVERNO

Cremos que os governos na terra são de instituição divina, para a promoção da boa ordem na sociedade humana e dos interesses da mesma: e que se deve orar pelos governantes e administradores, devendo eles ser obedecidos e apoiados em todo tempo exceto somente, nas coisas contrárias à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual é soberano da consciência do seu povo, Rei dos Reis, e senhor dos Senhores.

Referências Bíblicas

1) E as potestades que há foram ordenadas por Deus... porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Rm. 13:13. (também Dt. 16:18; II Sm. 23:3; Ex. 18:21-23; Jr. 30:21)

2) Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. At. 5:29. E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo. Mt. 10:28 (Também Dn. 3:15-18; 6:7-10; At. 4:18-20)

3) Porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. Mt. 23:10

4) E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.Ap.19:16. (Também SI. 72:11; SI. 2; Rm.14:9-13

Por que obedecer ao Governo Civil?

Porque é uma ordenação de Deus- R.M. 13:1- Admitir que alguém tenha poder para instruir governantes que não Deus,é dar ao diabo uma honra e um poder que ele não possui.

Devemos orar pelas autoridades- Pv. 21:1- e obedecê-las, exceto nas coisas contrárias à vontade de Deus. At. 5:29- “Mais importa obedecer a Deus, do que aos homens.

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“Quando a autoridade constituída se desvia da justiça, se opõe a palavra de Deus, ela está sendo usada pelo diabo e neste caso não lhe devemos obedecer.

Dn 6:6-7: 6:25-28, Mt. 10:28.

Em todos os casos a obediência à ordenação superior foi premiada com um milagre extraordinário.

O cristão na sua relação para com as autoridades civis do país no qual reside:

1. Como cidadão de uma Pátria terrestre, devemos ser submissos às leis constituídas pelas autoridades. Rom.13:1.

2. O primeiro dever do cristão é orar, fazer súplicas, intercessões, e ações de graça em favor de reis, governantes, e de todos que exercem autoridade. I Tim.2:1-3.

3. Honrar o rei, governantes ou qualquer autoridade no país, acatar as suas ordens. I Ped.2:13-14.

4. Devemos estar sujeitos à todas as suas leis, pagando os impostos devidos, pois até nisso Jesus deixou o exemplo. Mat.17:24-27 e Rom.13:7.

Fonte:

(1) Apostila “DECLARAÇÃO DE FÉ”. Elaborada e Distribuída pela Secretaria Geral de Educação e Cultura

ESTATUTO E REGIMENTO INTERNO Estatuto é a regulamentação de uma Instituição, uma Associação, que define suas formas de funcionamento, sua sede, a composição da diretoria, a quem cabe as decisões, de que forma podem ser tomadas, quem representa a Entidade, etc. No nosso caso, ele é a Constituição da Igreja, suas diretrizes administrativas e procedimentos. Os desafios da contemporaneidade exigem das instituições permanente capacidade de mudança, abertura de relacionamento e rigor na definição das finalidades. Seus princípios fundamentais, suas finalidades, o formato de organização adequado ao melhor cumprimento de suas funções, a superação dos conflitos entre as várias instâncias de gestão, a composição dos Conselhos e a organização das atividades-fins, formam a estrutura principal para o bom funcionamento de todo o organismo (igreja). O Estatuto e o Regimento Interno da Igreja do Evangelho Quadrangular é o resultado do estudo apurado de uma comissão de ilustres líderes, onde cada artigo foi analisado minuciosamente e visto, referente a tudo o que protege a Instituição e seus membros. Conhecer o Estatuto e o Regimento Interno é importante para todo líder que leva com seriedade a obra de Deus. Estar em sintonia com as autoridades constituídas, prezar a identidade da IEQ, cumprir os preceitos estabelecidos e

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promover a união e comunhão, é a demonstração de amor que cada um de nós pode e deve ter para com nossa Igreja. Nesta apostila vamos destacar alguns pontos fundamentais e cujo conhecimento pelo postulante ao ministério na condição de Obreiro Credenciado ou às respectivas promoções (Aspirante e Ministro) é de fundamental importância para que possa representar e fazer valer todas as regras e regulamentos estabelecidos pelo Estatuto e Regimento Interno da Igreja do Evangelho Quadrangular. ESTATUTO

TÍTULO VII – DO MINISTÉRIO

CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO

Artigo 23 – O Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é composto por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados, estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores como Pastores titulares.

Parágrafo 1o – Dentro das categorias ministeriais oficiais são reconhecidas as

vocações e Ministérios específicos, com as devidas credenciais e nomeações expedidas pelo Conselho Nacional de Diretores, com direito à promoção no Ministério.

Parágrafo 2o – Os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados são

nomeados, anualmente, como Pastores titulares das Igrejas Locais, através de instrumentos próprios, pelo Conselho Nacional de Diretores.

Parágrafo 3o

– Os Obreiros Credenciados exercendo a função de auxiliares de Pastor recebem nomeação emitida pelos Conselhos Estaduais de Diretores.

Parágrafo 4o – Os Obreiros Credenciados na função de Pastor auxiliar, em

tempo integral, são nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores.

SEÇÃO I – DOS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO

Artigo 24 – São requeridos dos membros do Ministério:

I – ser membro da Igreja do Evangelho Quadrangular;

II – convicção de sua vocação;

III- vida cristã exemplar;

IV – idade mínima de dezoito anos ou ser emancipado;

V- conhecimentos bíblicos, teológicos e intelectuais devidamente comprovados pelas instituições oficiais de educação da Igreja; – os diplomados por instituições de educação de outras denominações, devem submeter-se a curso de doutrinas da Corporação;

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VI – batismo com o Espírito Santo, nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;

VII – confissão pública e convicta dos postulados da Bíblia Sagrada e da Declaração de Fé;

VIII – dedicação diligente ao cumprimento de seus deveres, com obediência ao Estatuto e regimentos internos;

IX – comparecimento às Convenções, acatando as suas resoluções;

X – comparecimento às reuniões gerais de liderança, devidamente convocadas por quem de direito;

XI – não faltar com a ética devida aos colegas de Ministério, sejam antecessores ou sucessores, e

XII – comprovação, através de documentação hábil, de sua idoneidade.

Artigo 25 – Os estrangeiros em situação irregular de permanência no país não são admitidos em nenhuma categoria do Ministério.

Artigo 26 – Os clérigos oriundos de outras corporações religiosas podem ser admitidos no Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, desde que tenham o seu processo de admissão aprovado pelo Conselho Nacional de Diretores, Conselhos Estaduais ou Convenções, na forma do artigo 24, ingressando como Obreiro Credenciado.

SEÇÃO II – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 27 – Os membros do Ministério da Igreja do Evangelho Qua-drangular, quando nomeados como Pastores titulares ou auxiliares na Igreja Local, exercem o Ministério em caráter itinerante, estando sujeitos à transferência de igreja ou mesmo de região, em todo território nacional.

Parágrafo 1o – Os membros do Ministério são nomeados pelo Conselho

Nacional de Diretores para o exercício de suas atividades religiosas, por vocação subjetiva ao chamado divino, sem nenhum vínculo empregatício.

Parágrafo 2o

-Os membros do Ministério podem receber prebendas das Igrejas Locais ou Obras Novas onde exerçam suas atividades religiosas, a critério do Conselho Diretor Local e, quando a serviço da Administração Geral ou Intermediária da Corporação, recebem-nas dos respectivos órgãos administrativos.

Parágrafo 3o-Após os setenta anos de idade, os membros do Ministério podem

ficar em disponibilidade, a pedido, tendo a faculdade de receber ajuda de custo do Fundo Social Estadual, conforme os critérios estabelecidos pelo respectivo Fundo.

TÍTULO VIII – DAS CONVENÇÕES

CAPÍTULO I – DA REALIZAÇÃO DAS CONVENÇÕES

Artigo 45 – A Igreja do Evangelho Quadrangular realiza, periodicamente,

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Convenções Nacionais e Estaduais, em caráter ordinário e extraordinário.

Parágrafo 1o – A convocação da Convenção Nacional e da Convenção

Estadual é feita pelo Presidente do Conselho Nacional de Diretores e do Conselho Estadual de Diretores, respectivamente.

Parágrafo 2o

– A Convenção Extraordinária Nacional é convocada de ofício pelo Conselho Nacional de Diretores ou a requerimento escrito da maioria dos membros do Ministério.

Parágrafo 3o

– A Convenção Extraordinária Estadual é convocada de ofício pelo Conselho Estadual de Diretores ou a requerimento escrito da maioria dos membros do Ministério Estadual.

Parágrafo 4o – A convocação de Convenção Extraordinária deve relacionar as

matérias objeto da mesma convocação, limitando-se a sua pauta de trabalhos somente a elas.

Parágrafo 5o

– Após à Convenção o Presidente manda publicar aos membros do Ministério, as decisões aprovadas em plenário.

Artigo 46 – As Convenções Nacionais e as Convenções Estaduais realizam-se nas datas e locais fixados pelo Conselho Nacional de Diretores e pelo Conselho Estadual de Diretores, devendo os Presidentes dos respectivos Conselhos convocá-las com antecipação mínima de 30 (trinta) dias, se de caráter ordinário ou de 15 (quinze) dias, se de caráter extraordinário.

Parágrafo Único – A Convenção só se realiza com presença mínima da metade mais um dos componentes do Ministério, em primeira chamada ou em segunda chamada, 30 (trinta) minutos após, com qualquer número de participantes. Artigo 47 – O membro do Ministério que não puder comparecer à

Convenção deve se justificar ao Presidente, por escrito, até o encerramento das inscrições.

Artigo 48 – A Mesa Diretora da Convenção é composta de Presidente,

Vice-Presidente, 1o e 2

o Secretários.

Parágrafo 1o – O Presidente do Conselho Nacional de Diretores e o Presidente

do Conselho Estadual de Diretores são os presidentes das Convenções Nacional e Estadual, respectivamente.

Parágrafo 2o – Os cargos de Vice-Presidente, 1

o e 2

o Secretários são

escolhidos por votação dos convencionais na abertura dos trabalhos.

CAPÍTULO II – DA CONVENÇÃO NACIONAL

Artigo 49 – A Convenção Nacional da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é o seu órgão máximo, com funções legislativas e deliberativas.

Parágrafo Único – A Convenção Nacional é soberana e funciona como Assembléia Geral da Corporação, inclusive para alterações Estatutárias.

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SEÇÃO I – DA PERIODICIDADE

Artigo 50 – A Convenção Nacional realiza-se, ordinariamente, uma vez por ano.

SEÇÃO II – DOS MEMBROS

Artigo 51 – São membros da Convenção Nacional os componentes do Ministério, devidamente inscritos.

SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA

Artigo 52 – Compete à Convenção Nacional:

I – eleger os membros do Conselho Nacional de Diretores, por maioria absoluta de votos, presente a maioria dos convencionais com direito a voto;

II – apreciar e votar os relatórios do Presidente, do Tesoureiro do Conselho Nacional de Diretores, dos Secretários Gerais da Administração e dos demais departamentos da Administração Nacional;

III – decidir em última instância sobre doutrina, ética cristã, práticas pastorais, liturgias, administração e disciplina;

IV – aprovar o Estatuto e Regimento Interno, e suas respectivas modificações ou alterações;

V – prover os cargos do Conselho Nacional de Diretores, cuja vacância ocorra durante a Convenção Nacional;

VI – apreciar proposições remetidas pelas Convenções Estaduais.

CAPÍTULO III – DAS CONVENÇÕES ESTADUAIS

Artigo 53 – Nos Estados realizam-se Convenções Estaduais.

Parágrafo Único – As Convenções Estaduais são legislativas e deliberativas de âmbito estadual, dentro dos limites estabelecidos neste estatuto.

SEÇÃO I – DA PERIODICIDADE

Artigo 54 – As Convenções Estaduais realizam-se, ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, a qualquer tempo.

SEÇÃO II – DOS MEMBROS

Artigo 55 – São membros natos da Convenção Estadual, com direito à voz e voto: os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados Titulares, Coordenadores e Secretários Estaduais e Diretores do ITQ e MQCC, Auxiliares de Tempo Integral, cujas Igrejas e Obras Novas estejam em dia com suas respectivas taxas e que sejam devidamente inscritos como convencionais.

Parágrafo 1o.

– São também membros das Convenções Estaduais, com direito exclusivamente à palavra todos os Obreiros Credenciados, devendo ser inscritos de maneira diferenciada.

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Parágrafo 2o – O membro do Ministério no exercício de função acumulada que

dê direito a voto, poderá exercê-lo por uma única vez

SEÇÃO III – DA COMPETÊNCIA

Artigo 56 – Compete às Convenções Estaduais:

I – eleger os membros do Conselho Estadual de Diretores, nos

termos deste Estatuto;

II – apreciar e votar as estatísticas das igrejas no Estado;

III – apreciar e votar os relatórios das comissões;

IV – apreciar e deliberar sobre planos e projetos de crescimento e de-senvolvimento das igrejas e obras novas nos respectivos Estados;

V – encaminhar proposições por ela aprovadas à Convenção Nacional;

VI – aprovar Obreiros Credenciados para o exercício do Ministério;

VII – elevar Obreiros Credenciados à categoria de Aspirante ao Ministério;

VIII – consagrar Aspirantes previamente examinados e aprovados pela Comissão Estadual como Ministros do Evangelho;

IX – prover os cargos do Conselho Estadual de Diretores cuja vacância tenha se verificado antes ou durante a Convenção, observado o disposto

no parágrafo 1o do artigo 76.

X – apreciar e votar relatórios do Presidente, do Tesoureiro do CED, dos Secretários Estaduais e demais departamentos da administração intermediária.

CAPÍTULO III – DO SUPERINTENDENTE E DO DIRETOR DE CAMPO

Artigo 142 – O Superintendente Regional e o Diretor de Campo, nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores, são representantes, nas regiões designadas, dos Conselhos Estaduais de Diretores para assuntos da Administração Estadual e representantes do Conselho Nacional de Diretores para assuntos da Administração Superior e Geral.

SEÇÃO ÚNICA – DAS ATRIBUIÇÕES

Artigo 143 – O Superintendente Regional e o Diretor de Campo têm as seguintes atribuições:

I – representar o Conselho Nacional de Diretores e o Conselho Estadual de Diretores seguindo suas diretrizes e instruções;

II – visitar as igrejas e obras de sua região superintendendo os interesses materiais e espirituais da Igreja;

III – receber doações e legados, bens móveis e imóveis em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular;

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IV – tomar parte nas reuniões do Conselho Nacional de Diretores e do Conselho Estadual de Diretores, se houver, com direito à palavra quando o assunto for pertinente a sua Região ou Campo Missionário;

V – orientar os Pastores das Igrejas, fiscalizando periodicamente os registros das finanças e dos livros em geral, diretamente ou através de Comissão Especial, por meio de interventor ou auditoria administrativa e aplicar o planejamento do departamento de atualização ministerial (DAM) da SGEC;

VI – dar posse aos pastores nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores;

VII – preencher, em caráter de urgência, o pastorado vago de igrejas;

VIII – assinar as credenciais dos Obreiros Credenciados juntamente com o Presidente do Conselho Estadual de Diretores;

IX – transferir Pastores dentro de sua jurisdição e comunicar ao Conselho Estadual de Diretores ou ao Supervisor de Estado, não havendo aquele; solicitando imediatamente ao Conselho Nacional a nomeação do Pastor que ocupou o seu lugar;

X – encaminhar pedido, denúncia, representação, documento ou informações sobre as igrejas, dando o devido destino conforme a classificação do assunto, a quem pertinente;

XI – indicar igrejas e obras da sua região para formar novas Regiões ou Campos Missionários;

XII – solicitar oficialmente ao Conselho Estadual de Diretores ou ao Supervisor Estadual a organização e criação das igrejas que preencherem os requisitos regimentais;

XIII – organizar e manter atualizado na Região, o cadastro geral das igrejas e do Ministério;

XIV – indicar os Coordenadores Regionais de Grupos Missionários e Diaconato, Diretores Regionais do Departamento de Educação Bíblica Quadrangular à Secretaria Estadual de Educação e Cultura, e Diretores das Unidades de Ensino Teológico Pastoral à Secretaria Geral de Educação e Cultura;

XV – manter em dia a contabilidade da região de acordo com disposições estabelecidas pela Secretaria Geral de Administração e Finanças, procedendo da seguinte forma: a – receber os documentos financeiros de entrada e saída das igrejas e obras novas da região até o quinto dia útil de cada mês; b – uma vez que o simples fato de uma igreja não entregar a documentação financeira prejudica toda a instituição, o superintendente deve exigir a entrega dos mesmos no prazo devido; c – juntar aos mesmos a documentação financeira da região; d – entregar a documentação ao contador da região para processamento no sistema geral de administração e finanças; e – receber os relatórios emitidos e assinados pelo contador após a contabilização da região; f – entregar os mesmos aos pastores para assinatura na reunião mensal; g – fazer cópias para

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remessa aos órgãos devidos anexando a cada uma os comprovantes de pagamento das taxas referentes ao mês, de acordo com as diretrizes estabelecidas e regulamentadas no Regimento Interno.

XVI – convocar em suas respectivas jurisdições, reuniões mensais, bimestrais ou trimestrais dos seguintes setores do Ministério:

a – reunião mensal de pastores, tendo em vista o cumprimento da programação e atualização da execução dos planos estabelecidos, quando o Superintendente ou o Diretor de Campo prestará contas da aplicação das taxas arrecadadas na região;

b – reunião trimestral de liderança, com objetivo de manter a unidade da

Igreja, a uniformidade de seus atos, transmitir instruções e informações e fomentar o crescimento da

Igreja através da liderança, e

c – reunião dos Coordenadores Regionais e Diretores de Departamentos e Instituições, para controlar as atividades leigas e educacionais da Igreja, na região.

SUBTÍTULO III – DA ADMINISTRAÇÃO DE BASE

Artigo 144 – A Administração de Base é a direção administrativa da Igreja Local, quando filiada à Corporação, sob jurisdição de uma Superintendência Regional ou Campo Missionário, devidamente organizada e registrada no Conselho Nacional de Diretores.

CAPÍTULO I – DO CONSELHO DIRETOR LOCAL

Artigo 145 – A Administração de Base é exercida na Igreja Local através do Conselho Diretor Local, órgão deliberativo e administrativo, que tem como Presidente o Pastor titular da igreja, nomeado pelo Conselho Nacional de Diretores.

SEÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO

Artigo 146 – O Conselho Diretor Local é formado por pessoas escolhidas dentre os membros da igreja, maiores de idade e se constitui dos seguintes membros:

I – Presidente ; - Vice-Presidente;

III – Secretário; IV – Tesoureiro; V - Diretor dos Diáconos, e VI – Diretor de Patrimônio.

Parágrafo 1o – O Pastor titular escolhe os respectivos nomes e os indicará à

Assembléia Geral da Igreja Local para o exercício seguinte.

Parágrafo 2o – É facultativa a eleição de membros adicionais para os cargos

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do Conselho Diretor Local.

Parágrafo 3o – É vedada a participação, no Conselho Diretor Local, na

qualidade de membros, de parentes consangüíneos e afins até o terceiro grau.

Parágrafo 4o – A posse do Conselho Diretor Local ocorre nos primeiros dias de

cada ano para evitar dúvidas e contratempos jurídicos quando se fizer necessária a comprovação da legiti

midade do mandato da Diretoria para o respectivo ano.

SEÇÃO II – DA COMPETÊNCIA

Artigo 147 – Ao Conselho Diretor Local compete: I – aprovar os relatórios

mensais da igreja; II – aprovar as prebendas e os salários dos funcionários

da igreja; III – aprovar a compra de móveis e bens de valor significativo; IV –

tratar sobre construção, orçamento, contrato de mão-de-obra

e contratos de locação; V – recomendar candidatos a Obreiros Credenciados ao Superintendente ou Diretor de Campo;

VI – aprovar, por indicação do Pastor titular, os presidentes de Grupos Missionários e Diaconatos, Superintendente da Escola Bíblica Dominical, diáconos e diaconisas e demais lideranças da Igreja, para ser homologados na Assembléia Geral da Igreja;

VII – convocar presidentes de Grupos Missionários e Diaconatos ou líderes de departamentos para reunião do Conselho Diretor Local, com direito à palavra, quando for tratado assunto de interesse pertinente a sua área de atuação;

VIII – tratar sobre desligamento de congregações para criar obra nova ou nova igreja, e

IX – nomear, além de outras que se fizerem necessárias à administração local, as Comissões Permanentes, constituídas de 5 (cinco) membros, sendo um deles escolhido o seu Presidente:

a – Comissão Permanente de Patrimônio; b – Comissão Permanente de Eventos e Comemorações; c – Comissão Permanente de Construção.

SEÇÃO III – DAS REUNIÕES

Artigo 148 – As reuniões do Conselho Diretor Local realizam-se, ordinariamente, a cada 3 (três) meses por convocação do Presidente, com antecedência mínima de 7 (sete) dias, ou extraordinariamente a qualquer tempo com comprovada ciência da convocação por todos os seus membros. CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DO CONSELHO

DIRETOR LOCAL

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SEÇÃO I – DO PRESIDENTE

Artigo 149 – Ao Presidente e pastor titular compete:

I – convocar e presidir as reuniões do Conselho Diretor Local;

II – convocar e presidir a Assembléia Geral da igreja, ordinariamente uma vez por ano ou, extraordinariamente, a qualquer tempo;

III – convocar e dirigir reunião de liderança da Igreja Local, para manter o controle e a unidade da Igreja;

IV – escolher e indicar a Assembléia Geral da igreja os nomes para formação do Conselho Diretor Local, presidentes dos grupos missionários, diretores de departamentos e membros das comissões;

V – assinar cheques e os relatórios da igreja, em conjunto com o tesoureiro ou, na falta deste, com o seu substituto legal, e

VI – apresentar ao Conselho Diretor Local os nomes dos candidatos a Obreiros Credenciados para efeito de Convenção Estadual.

Parágrafo Único: O plenário da Assembléia Geral da Igreja pode, querendo, rejeitar qualquer dos indicados pelo presidente, para formação da liderança da igreja; porém, cabe ao próprio presidente a indicação de um outro para o lugar do nome vetado.

SEÇÃO II – DO VICE-PRESIDENTE

Artigo 150 – Ao Vice-presidente compete substituir o Presidente em suas ausências e/ou impedimentos.

SEÇÃO III – DO SECRETÁRIO

Artigo 151 – Ao Secretário compete a escrituração das atas das reuniões do Conselho Diretor Local, a fiscalização do rol de membros e a elaboração da ata da reunião da Assembléia Geral.

SEÇÃO IV – DO TESOUREIRO

Artigo 152 – Ao Tesoureiro compete receber, registrar e depositar os recursos financeiros da Igreja em conta bancária, assinar os cheques e relatórios juntamente com o Pastor, efetuar pagamentos quando autorizado pelo Presidente e manter o Livro Caixa em ordem:

I – a conta bancária conjunta é movimentada através de procuração pública registrada em Cartório, outorgada pelo Conselho Nacional de Diretores ao Pastor, e

II – é vedada ao Pastor ou qualquer membro do Conselho Diretor Local a movimentação de recursos financeiros da Igreja, através de conta bancária própria.

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SEÇÃO V – DO DIRETOR DE DIÁCONOS

Artigo 153 – Ao Diretor de Diáconos compete manter o templo em ordem, dar assistência aos cultos e às reuniões providenciando o atendimento a todas as exigências para servir a Santa Ceia.

SEÇÃO VI – DO DIRETOR DE PATRIMÔNIO

Artigo 154 – Ao Diretor de Patrimônio compete zelar pelo patrimônio da igreja e congregação, mantendo toda a escrituração em ordem.

CAPÍTULO III – DA IGREJA LOCAL

Artigo 155 – A Igreja Local forma-se sob jurisdição da Igreja do Evangelho Quadrangular desde que haja um grupo de cristãos convertidos, batizados nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, adotando a Declaração de Fé constante do Título I, Capítulo II, deste Estatuto, registrado e reconhecido pelo Conselho Nacional de Diretores.

Parágrafo 1o – A Igreja Local é base do sistema estrutural da Corporação e

parte do Corpo de Cristo que vive e prega o Evangelho Quadrangular através das seguintes práticas: I – adoração a Deus, testemunho cristão, pregação da Palavra Sagrada,

apoio, amor e serviço ao próximo;

II – exercício dos dons e Ministérios do Espírito;

III – evangelização do mundo dentro da realidade em que vive, e

IV – crescimento em frutos, graça e conhecimento do Reino de Deus.

Parágrafo 2o – O reconhecimento, oficialização e registro das Igrejas Locais

pelo Conselho Nacional de Diretores obedecem ao disposto nos seguintes requisitos:

I – estar em funcionamento há pelo menos 1(um) ano prestando seus relatórios regularmente, exceto congregações;

II – dispor de um cadastro de, no mínimo, 50 (cinqüenta) pessoas batizadas nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;

III – dispor de uma relação de, no mínimo, 10 (dez) pessoas batizadas com o Espírito Santo;

IV – dispor de Departamento de Educação Bíblica Quadrangular organizado;

V – dispor de Grupos Missionários organizados;

VI – dispor de terreno próprio, em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, mesmo que adquirido através de financiamento e esteja sendo pago, já com o projeto arquitetônico definido para a construção do templo e, ainda, que este seja do local onde a igreja esteja funcionando ou nas suas proximidades;

VII – aprovação do Conselho Diretor Local da igreja onde estava ligada

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como congregação, devidamente assinado pelo Pastor titular da igreja mãe;

VIII – assinatura dos membros referidos no inciso II, deste parágrafo, em uma relação devidamente numerada, e

IX – encaminhar ao Superintendente ou Diretor de Campo Missionário todos documentos e informações constantes deste parágrafo, anexados à solicitação do Pastor titular da igreja, requerendo a oficialização e o registro da nova igreja. a – O Conselho Estadual de Diretores encaminha o pedido ao Conselho

Nacional de Diretores.

b – Não dispondo o Estado de Conselho Estadual de Diretores, o Superintendente ou Diretor de Campo encaminhará ao Supervisor Estadual que, por sua vez, solicitará ao Conselho Nacional de Diretores o pedido de oficialização e o registro da nova igreja.

Parágrafo 3o – Fazem parte da organização de uma Igreja Local as

congregações e os pontos de pregações que podem ser criados e regulamentados pelo Conselho Diretor Local como Agências de Evangelização da Igreja.

Parágrafo 4o – As Igrejas Locais organizam Grupos Missionários na forma dos

regulamentos complementares estabelecidos no Regimento Interno, por ordem de idade, objetivando desenvolver as atividades leigas da Igreja em suas várias áreas de atuação, primando pelo desenvolvimento espiritual através do ensino e atividades.

Parágrafo 5o – Os Grupos Missionários são órgãos auxiliares da Igreja Local e

seu programa de atividades molda-se às normas gerais da Igreja no Brasil e ficam sujeitos à aprovação do Conselho Diretor Local de cada igreja.

Parágrafo 6o

– É vedado, nas igrejas, a qualquer grupo missionário ou departamento se constituir em pessoas jurídicas.

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 3º - São símbolos da Corporação Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil: o Lema, o Hino Oficial, a Bandeira Quadrangular, o Distintivo Oficial, o Brasão Oficial, como também, em conjunto, a Cruz, a Pomba, o Cálice e a Coroa.

SEÇÃO I – DO BATISMO

Artigo 9º – A Igreja local poderá ministrar o batismo ao neoconvertido que confessar publicamente crer no evangelho, provar arrependimento de seus

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pecados, confessar disposição para viver uma vida nova e para buscar o crescimento espiritual e maturidade cristã, conforme Mateus 28:19; Romanos 6:4; Atos 2:41.

§ 1o – A pessoa batizada deverá ser apresentada à Igreja e indagada de sua

disposição para ser membro da mesma, ato contínuo deverá ser recebida no culto, após declarar publicamente crer no Evangelho, estar de acordo com o Estatuto e Declaração de Fé e querer contribuir de todas as formas para o crescimento do Evangelho através de sua vida e seu testemunho.

§ 2o – A Igreja não batiza crianças por reconhecê-las cidadãs do Reino dos

Céus na forma do que consta em Marcos 10:13-16; e, ainda por considerar as crianças inconscientes por lhes faltar o uso da razão. A igreja tem como pressuposto para o batismo a consciência do que é o pecado, o pleno arrependimento e a fé no Evangelho, capaz de alcançar o perdão de Deus.

§ 3o – Qualquer criança pode ser apresentada, desde a recém-nascida até a de

idade do uso da razão, quando deverá ser batizada conforme este Regulamento e o ritual, mesmo sendo filho de pais que não pertençam à Igreja.

§ 4o

– A idade base para batizar crianças é de 10 (dez) anos e com o consentimento dos pais, ficando a critério do pastor julgar o preparo do batizando quanto à consciência do significado do batismo e seus pressupostos.

§ 5o – No ato da recepção dos novos membros batizados, o Pastor entregará a

cada um dos recepcionados, diante da Igreja, o Certificado de Batismo e o seu respectivo cartão de membro.

SEÇÃO II – DA SANTA CEIA

Artigo 10 – A Santa Ceia será celebrada observando-se o sagrado uso do pão partido representando Cristo, “o pão da vida” (João 6:48), e o sagrado uso do vinho tipificando o sangue da nova aliança em Cristo Jesus, devendo a Igreja considerar os seguintes princípios:

§ 1o

– a Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, crê, prega e pratica a Santa Ceia no sentido apenas “memorial”, tendo nas substâncias “pão” e “vinho” elementos representativos para servirem de lembrança do corpo e do sangue de Jesus, tendo na celebração da Ceia a simbologia de nossa páscoa, (Lucas 22:19,20; I Coríntios 11:28);

§ 2o – a Ceia do Senhor pode ser servida a membros de qualquer

denominação evangélica, desde que estejam em plena consciência, em comunhão com Deus e com sua Igreja.

SEÇÃO III – DO CASAMENTO

Artigo 11 – A Igreja do Evangelho Quadrangular reconhece o casamento como instituição divina originada de Deus na ocasião da formação do homem, tendo a mesma o compromisso de abençoar e sancionar os sagrados laços do matrimônio (Hebreus 13:4).

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§ 1o – O casamento entre homem e mulher pode ser celebrado entre os

membros da Igreja do Evangelho Quadrangular, membros de qualquer outra denominação cristã e pessoas que não professem nenhuma religião, mas que creiam no compromisso originário das Sagradas Escrituras.

§ 2o – É permitido a celebração de casamento de pessoas divorciadas, desde

que estejam, na forma da Lei, habilitadas para o novo casamento e não contrariem princípios bíblicos, legais morais e estatutários que venham comprometer a boa índole da Igreja.

§ 3o

– O casamento poderá ser celebrado de forma religiosa ou de forma religiosa com efeito civil, quando habilitado pelo Cartório e dentro do padrão bíblico.

a) O casamento será registrado em livro de registro de casamentos da Igreja e conferido aos nubentes o certificado correspondente, devendo constar da Ata, o número do registro do casamento civil e o nome do Cartório onde foi celebrado.

b) O casamento realizado de forma religiosa com efeito civil é aquele

regulamentado pela Lei no 1.110 de dezembro de 1950, no seus

parágrafos do 1o a 6

o e pela Lei n

o 10.406 de 10 de janeiro de 2002, pelo

Ministro de Evangelho, cadastrado em Cartório do Sub-distrito Regional onde está situado o templo da Igreja: b.1) o Pastor se habilita no Cartório, registrando-se com sua

credencial; b.2) o Cartório envia à Igreja a certidão de habilitação para o

casamento dos nubentes; b.3) o Pastor terá o prazo de 90 (noventa) dias para celebrar o casamento a contar da data da expedição da certidão de habilitação; b.4) o Cartório expedirá a Certidão do Casamento celebrado de forma religiosa com efeito civil, na forma da Lei.

§ 4o

- A IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR não reconhece a união conjugal de pessoas do mesmo sexo.

TÍTULO II – DO MINISTÉRIO

CAPÍTULO I – DA CARREIRA MINISTERIAL

Artigo 12 – Compreende-se como carreira ministerial a ordenação, em níveis crescentes, das categorias eclesiásticas da Igreja do Evangelho Quadrangular, abrangendo os cargos de Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados, da forma como dispõe o artigo 23 do Estatuto.

SEÇÃO I – DO INGRESSO NO MINISTÉRIO

SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE

Artigo 13 – Aos postulantes à categoria de Obreiro Credenciado serão requeridos os seguintes requisitos:

I – ter idade igual ou superior a dezoito anos;

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II – ter sido batizado nas águas há dois anos e permanecido como membro ativo da Igreja do Evangelho Quadrangular, ininterruptamente, até a data da apresentação, com suficiente comprovação de uma vida transformada e regenerada por Deus;

III – ser batizado com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4;

IV – Apresentar diploma de um dos cursos oficializados pela Secretaria Geral de Educação e Cultura: a) Diploma do Curso Básico de Teologia da ECQ expedido até

2002 não há necessidades do protocolo das disciplinas com-plementares Administração da Igreja e Igreja Local.

b) Diploma do Curso Básico de Teologia do ITQ expedido até 2002 não há necessidades do protocolo das disciplinas complementares Administração da Igreja e Igreja Local.

c) Diploma do Curso Fundamental em Teologia do ITQ em uma das modalidades, presencial ou à distância EAD, devidamente protocolado com as disciplinas complementares e obrigatórias Administração da Igreja e Igreja Local. d) Diploma do Curso de Formação de Educadores e Evangelistas

de Crianças da Missão Quadrangular Cristo para as Crianças, sendo que este diploma emitido até 2002 não necessita do protocolo de Administração da Igreja e Igreja Local. A partir de 2003 este Diploma deve ter o protocolo de Administração da Igreja e Igreja Local.

e) Diploma do Curso Regular ou Médio em Teologia expedido até 31 de dezembro de 2003 não há necessidade do protocolo das disciplinas complementares Administração da Igreja e Igreja Local. Após esta data os Diplomas s serem apresentados são aqueles citados neste inciso letra a, ou b, ou c ou d.

V – comprometer-se a cumprir os preceitos do artigo 24, 28 e 29 do Estatuto;

VI – acatar transferências de igreja e de região, em todo território nacional;

VII – estar em atividade em dos seguintes segmentos da IEQ: congregação, obra nova, igreja, coordenadoria, secretaria da Administração Superior, Geral ou Intermediária ou unidade de ensino teológica pastoral, comprovadamente há pelo menos um ano através de relatório padrão.

SUBSEÇÃO II – DOS PROCEDIMENTOS

Artigo 14 – É de iniciativa do CDL indicar os candidatos a obreiro credenciado, fazendo constar a decisão em ATA da reunião.

Artigo 15 – Os procedimentos a serem adotados pelo postulante à categoria de Obreiro Credenciado, atendidos os requisitos e obser

vados as disposições do artigo anterior, são os seguintes:

I – adquirir o Manual do Postulante, por meio do qual formar-se-á o processo de admissão, seguindo as suas instruções, anexando a documentação exigida, a ser examinada pela Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual;

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II – submeter esse processo ao prévio exame da Comissão Especial para Assuntos Ministeriais da Região ou Campo Missionário, ou, na falta desta, ao Superintendente ou Diretor de Campo Missionário;

III – a documentação exigida deverá ser entregue, em sua totalidade, através de cópias simples, apresentando-se quando solicitado, os originais.

IV - submeter-se a avaliação escrita sobre conteúdos doutrinários, bíblicos e administrativos.

Parágrafo único – Os documentos exigidos ao postulante à categoria de Obreiro Credenciado, são os seguintes: a) RG; b) certidão de casamento; c) certidão de nascimento (solteiros); d) declaração de Antecedentes Criminais, e) folha Corrida; f) declaração do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito); g) comprovação de estar em dia com o serviço militar (sexo masculino); h) título de eleitor; i) CPF; j) diploma de um dos cursos oficializados pela Secretaria Geral de

Educação e Cultura conforme artigo 13o inciso IV deste Regi

mento Interno; k) 1 (uma) foto 3x4 e 1 (uma) foto 2x2, coloridas; l) cópia da ata do Conselho Diretor Local, aprovando o nome do

postulante a ingresso no Ministério; m) comprovação de que está em atividade em Congregação, Obra Nova,

Igreja, Unidade de Ensino Teológica Pastoral, Coordenadoria, Diretoria ou Secretaria Estadual ou Nacional, há pelo menos um ano através de relatório padrão;

n) declaração de obediência às Sagradas Escrituras, Estatuto e

Regimento Interno da IEQ;

o) manual do Postulante; p) averbação do divórcio (para os separados);

q) certidão de óbito(viúvos);

r) comprovante de residência.

SUBSEÇÃO III – DA AVALIAÇÃO DO POSTULANTE

Artigo 16 – O postulante a ingresso no Ministério será avaliado pela Mesa Examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual.

Artigo 17 – O Superintendente Regional ou Diretor de Campo, tendo em vista a data da Convenção Estadual, nomeia a Comissão Especial para Assuntos Ministeriais, na Região, com as seguintes finalidades:

I – orientar e auxiliar o interessado na formação do processo e seleção de documentos para anexação ao Manual do Postulante;

II – examinar e selecionar o postulante, obedecidos os requisitos constantes neste regimento nos artigos 13 e 15 para Obreiros Credenciados, artigo 20 para os Aspirantes e Artigo 23 para Ministros, para evitar erros, dúvidas ou falta de documentos, quando da verificação pela Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual;

III – encaminhar o postulante, munido dos seus respectivos manuais, à mesa examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da Convenção

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Estadual, assistindo-o quanto ao atendimento às exigências estatutárias e regimentais.

SUBSEÇÃO IV – DA APRESENTAÇÃO DO POSTULANTE A OBREIRO CREDENCIADO

Artigo 18 – O postulante à categoria de Obreiro, depois de cumpridos os trâmites estabelecidos no estatuto e neste Regimento Interno, é apresentado pela Comissão de Relações Ministeriais ao plenário da Convenção Estadual, sendo aprovado estará apto a receber as respectivas credenciais e nomeações.

SUBSEÇÃO V – DAS NOMEAÇÕES E CREDENCIAIS

Artigo 19- Conta-se o tempo na carreira ministerial a partir da nomeação feita pelo CND como pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral, em

conformidade com o disposto no artigo 23 parágrafos 1o, 2

o, e 4

o, do Estatuto.

§ 1o

– O Obreiro Credenciado não é consagrado ao ensejo do seu ingresso na Convenção Estadual sendo, portanto, apenas apresentado perante a Convenção e advertido quanto aos seus compromissos com a Igreja, o Ministério, o Estatuto e este Regimento Interno que, após oração solene, é recebido e cumprimentado pelas autoridades eclesiásticas presentes.

§ 2o – O Obreiro Credenciado admitido deverá comparecer à solenidade de

apresentação perante a Convenção em traje social, exigindo-se dos homens o uso de paletó e gravata, portando nas mãos um exemplar da Bíblia Sagrada.

SEÇÃO II – DO ASPIRANTE

SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE Artigo 20

– O postulante à Aspirante, deverá preencher os

seguintes requisitos e dispor da documentação relacionada: I – ter idade

superior a 18 (dezoito) anos, ou emancipado; II – observar, quanto ao seu

estado civil, o que dispõem os §§ 1o,

2o, 3

o, 4

o e 5

o do artigo 29 do Estatuto da Entidade; III – não estar sendo

submetido a processo disciplinar, de qual

quer natureza ou cumprindo penalidade imposta pela Igreja; IV – não

estar sofrendo ação judicial, de qualquer natureza na justiça; V – estar de

posse de declaração negativa de restrição de cré

dito dos respectivos órgãos competentes; VI –

estar de posse de folha corrida e atestados de

antecedentes criminais; VII – estar de posse de um

dos diplomas oficializados pela Secretaria Geral de

Educação e Cultura conforme artigo 13 inciso IV

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deste Regimento Interno; VIII – estar de posse das

nomeações do que trata o artigo 21, deste

Regimento Interno, consoante a situação específica;

IX – comprovante de residência; X – Manual do

Postulante;

SUBSEÇÃO II – DA POSTULAÇÃO À ASPIRANTE

Artigo 21 – O Obreiro Credenciado postulante à categoria de Aspirante, atenderá aos requisitos seguintes:

I – ter permanecido na categoria de Obreiro Credenciado por período mínimo de quatro anos, sendo que os dois primeiros anos com nomeações consecutivas no cargo de Auxiliar de Pastor em Tempo Parcial, e nos dois últimos anos com nomeações no cargo de Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral;

II – ter exercido, precedentemente, por dois anos, o cargo de Auxiliar de Pastor em tempo parcial.

§ 1o – O Obreiro Credenciado submetido a processo disciplinar ou em

cumprimento de penalidades previstas nos incisos II e III do artigo 34 do Estatuto, fica impedido de ser promovido na carreira ministerial até que se conclua o processo e/ou se revogue a penalidade.

§ 2o – O Postulante a Aspirante será beneficiado eliminando 01 (um) ano de

nomeação se apresentar Diploma como segue: Curso Regular em Teologia do ITQ; Curso Médio em Teologia do ITQ; Curso Missões Urbanas e Transculturais do CTMQ. Assim ser lhe-á necessário 3 (três) anos de permanência como Obreiro Credenciado, sendo nomeado no 2(dois) últimos como Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em Tempo Integral.

§ 3o – Aos cônjuges dos Pastores Titulares ou dos Pastores Auxiliares em

tempo integral, não será exigido o exercício, nos dois últimos anos, nos cargos de Pastor Titular ou de Pastor Auxiliar em tempo integral, bastando a sua nomeação como Auxiliar de Pastor em Tempo Parcial, na categoria de Obreiro Credenciado, por quatro anos, devendo ser anexadas ao processo as nomeações do cônjuge, comprovando a titularidade do mesmo.

§ 4o – Aos diretores das Instituições de Ensino da Igreja do Evangelho

Quadrangular do que trata o artigo 98, § 1o, do Estatuto e àqueles que

exercem atividade itinerante, como está disposto no artigo 28, do mesmo diploma legal, não será exigido o exercício do cargo de Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral, bastando a sua nomeação como Auxiliar de Pastor em tempo parcial na categoria de Obreiro Credenciado, por quatro anos.

SUBSEÇÃO III – DOS PROCEDIMENTOS

Artigo 22 – Reunidos os documentos e atendidos os requisitos do artigo 15 deste regimento, o postulante à categoria de Aspirante procederá a formação e o encaminhamento do processo documental na forma como dispõem os incisos I, II e III do artigo 17, deste Regimento Interno.

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§ 1o – O postulante à categoria de Aspirante, atendidos os requisitos estabe-

lecidos pelo Estatuto e por este Regimento Interno, é apresentado pela Comissão de Relações Ministeriais ao plenário da Convenção Estadual e, aprovado, estará apto a receber a credencial e respectivas nomeações.

§ 2o – O Aspirante não é consagrado ao ensejo de sua aprovação pela Con-

venção Estadual, sendo apenas apresentado à Convenção e advertido quanto aos seus compromissos com a Igreja, com o Ministério, o Estatuto e este Regimento Interno e, após oração solene, é recebido e saudado pelas autoridades presentes.

§ 3o – O Aspirante admitido nas condições no parágrafo anterior, deverá

comparecer à solenidade de apresentação à respectiva Convenção Esta-dual em traje social, exigindo-se dos homens o uso de paletó e gravata, portando nas mãos um exemplar da Bíblia Sagrada.

§ 4o – O Aspirante admitido que não comparecer à solenidade de apresentação

terá desconsiderado todo o processo de admissão, mantendo-se na categoria de Obreiro Credenciado.

§ 5o – O Aspirante, assim aprovado na Convenção Estadual é membro do

Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, independentemente de nomeações e, nessa condição, membro da Convenção Nacional, quando inscrito e membro nato da Convenção Estadual, como dispõem os artigos 51 e 55 do Estatuto, respectivamente, assumindo, em decorrência, as obrigações decorrentes dessa situação.

SEÇÃO III – DO MINISTRO

SUBSEÇÃO I – DOS REQUISITOS PESSOAIS DO POSTULANTE

Artigo 23 – O Aspirante será elevado à categoria de Ministro quando reunir as condições seguintes:

I – comprovar ter permanecido na categoria de Aspirante, no mínimo, por dois anos, recebendo nomeações ininterruptas;

II – ter sido nomeado como Pastor Titular ou Pastor Auxiliar em tempo integral nos dois últimos anos que antecedem à promoção;

III – o requisito do inciso anterior não se aplica aos cônjuges dos Pastores Titulares ou Pastores Auxiliares em tempo integral, como, também, dos diretores de Instituições de Ensino e membros do Ministério Itinerante cadastrados na Secretaria Geral de Missões. Destes serão exigidas 2(dois) anos na categoria Aspirante ao Ministério, com nomeações como Auxiliar de Pastor em Tempo Parcial, tendo que anexar também as nomeações do cônjuge para comprovar a titularidade do mesmo;

IV – Manual do Postulante;

SUBSEÇÃO II – DA POSTULAÇÃO

Artigo 24 – O postulante à promoção à categoria de Ministro, deverá apresentar-se à mesa examinadora da Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual ou Nacional.

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Artigo 25 – A Comissão de Relações Ministeriais da Convenção Estadual ou Nacional, exigirá dos Aspirantes, postulantes à promoção, os requisitos pessoais constante do artigo 24, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, XI do

artigo 20 e artigo 22, § 2o, deste Regimento.

SUBSEÇÃO III – DOS PROCEDIMENTOS

Artigo 26 – O postulante à categoria de Ministro deverá reunir os documentos exigidos, procedendo do modo indicado no artigo 23, incisos I, II e

III, observadas as orientações do artigo 19, parágrafos 1o e 2

o, deste

Regimento Interno. Artigo 27 – O Aspirante, tendo preenchido os pré-requisitos exigidos para a

promoção à categoria de Ministro da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, após ser examinado pela Comissão de Relações Ministeriais e apresentado ao plenário da Convenção Estadual ou Nacional, obtendo dela a aprovação do seu nome, é admitido na categoria de Ministro do Evangelho.

Artigo 28- O Ministro admitido nas condições do artigo anterior, comparecerá à solenidade especial de consagração, na respectiva Convenção, sendo ungido com óleo, recebendo autoridade espiritual da Igreja para o exercício pleno do Ministério, através das autoridades eclesiásticas da Corporação, presentes à solenidade.

§ 1o – O Ministro admitido comparecerá à solenidade de consagração

em traje social, exigindo-se dos homens o uso de paletó e gravata, e portando em suas mãos um exemplar da Bíblia Sagrada.

§ 2o – O Ministro admitido, se casado, comparecerá à solenidade

acompanhado de seu cônjuge, com o objetivo de assumir publicamente, ante a sua presença, as responsabilidades do exercício ministerial.

§ 3o – O Ministro admitido, não comparecendo à solenidade especial de

consagração, terá desconsiderado todo o processo de admissão à categoria, tornando sem efeito a sua promoção, mantendo-se na categoria de Aspirante.

ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

CONCEITUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO A. O que é ?

Na Igreja do Evangelho Quadrangular o pastor não é apenas um homem

de púlpito, para pregar e ensinar. De acordo com o Estatuto da IEQ, o Pastor é o presidente da Diretoria da

Igreja Local. A Administração da Igreja trata exatamente do estudo das atividades

pastorais ligadas à área administrativa.

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Administração da igreja é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do Pastor no que tange à sua função ou administração principal da Igreja a que serve.

Lembremo-nos de que a Igreja é, simultaneamente, organismo e organização. É o poder de Deus organizado num tríplice aspecto: espiritual, social e econômico, para atender à missão para qual Deus a constituiu.

Numa definição simples poderíamos dizer que Administração da Igreja é um conjunto de princípios, normas e funções que tem como finalidade ordenar todos os fatores, para obtenção dos melhores resultados.

Cabe a cada pastor exercer a boa administração em todas as áreas da vida. Não funciona querer administrar bem apenas em uma ilha de atividade. Comece ordenando bem todos os fatores para obter os melhores resultados da sua própria saúde, aparência, sua família, manutenção da sua casa, do seu carro, para que, ao administrar as coisas de Deus, ou seja, a Igreja, o faça com naturalidade e esforçando-se para atingir a perfeição.

Como Corporação Eclesiástica

ORIGENS

A Igreja do Evangelho Quadrangular é o prosseguimento do movimento

cristão pentecostal iniciado nos tempos apostólicos que atravessou os séculos e chegou até nossos dias.

FORMA DE GOVERNO

Cada membro do ministério precisa perceber que o Estatuto, qualquer que seja a denominação, terá que adotar os princípios filosóficos de governo que a igreja elegeu como fundamento de sua administração eclesiástica.

Uma Igreja Cristã é uma sociedade com vida coletiva e organizada dentro de um certo padrão eclesiástico, adaptada ao objetivo bíblico a que se propõe realizar; que para tanto, possui um ministério com categorias e hierarquias definidas, cujas ordenanças, Estatutos, leis e regulamentos foram instituídos e apropriados para administração de seu governo e cumprimento de seus objetivos. Durante séculos surgiram várias formas de governos eclesiásticos:

I. Governo Episcopal – Esta forma de governo descansa o poder nas

mãos dos prelados ou bispos. As decisões são mais dinâmicas e proporcionam maior unidade e uniformidade nas práticas. Esta forma de governo é praticada pelas Igrejas Romana, Metodista, Episcopal, Anglicana e Quadrangular. É reconhecida como governo do bispo.

II. Governo Presbiteral – Esta forma de governo descansa o poder nas

mãos de uma oligarquia, grupo, sínodo, diretoria ou presbitério. O exemplo mais clássico deste governo é a Igreja Presbiteriana, onde o governo é

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exercido pelo presbítero e não pelo bispo, nem pela congregação. Seguem esta mesma linha os luteranos. É conhecida como o governo do presbitério.

III. Governo Congregacional – Esta forma de governo é aquela onde a

congregação local pratica seu auto-governo. O exercício do governo não é exercido nem pelo bispo, nem pela diretoria ou presbitério; quem governa é a congregação. A seção da igreja detém o poder de decisão . Ela é quem convida ou admite e demite o pastor. As congregações não se submetem aos poderes das convenções e cada Igreja Local é independente em sua administração.

A Igreja do Evangelho Quadrangular é originalmente uma denominação que adotou como princípio e forma de seu governo o modelo episcopal. Certamente devemos isto ao fator histórico da vida da fundadora de nossa Igreja, missionária Aimée Semple Mcpherson, que desde sua infância viveu em rigor administrativo – eclesiástico, da Igreja Metodista Americana.

OBJETIVOS

A Igreja do Evangelho Quadrangular tem como objetivos : I- Proclamar ao mundo as mensagens de fé e de poder do Evangelho de

Nosso Senhor Jesus Cristo, salientando a doutrina Quadrangular “Salvação, Batismo com o Espírito Santo, Cura Divina e Segunda Vinda de Cristo”, pugnando pela pregação, defesa e prática dos ensinamentos da Bíblia e adotando para sua orientação a Declaração de Fé constante do Título II; artigo 6º do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular;

II - Manter a Cruzada Nacional de Evangelização para promoção de movimentos evangelísticos de avivamento espiritual e cura divina em território brasileiro e estrangeiro, usando para tanto, tendas, salões, terrenos baldios, programas de rádio e televisão, difusão de publicações, Internet e outros meios de comunicação disponíveis;

III- Promover, administrar e manter trabalhos missionários nacionais e internacionais;

IV- Fundar, administrar, manter, subsidiar ou patrocinar estabelecimentos educacionais e de assistência social;

V- Implantar igrejas locais filiadas à Corporação em todo território nacional, e promover a aplicação dos princípios da doutrina Quadrangular, da fraternidade, da ética cristã e o desenvolvimento espiritual, social e cultural de seus membros, nas igrejas locais. PRINCÍPIOS BASILARES

Doutrina

A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma Corporação interdenominacional em espírito, evangélica na mensagem, internacional no projeto, composta pela união dos fiéis que se congregam para a promoção da causa do evangelismo no mundo e para a pregação do Evangelho Quadrangular do Reino de Jesus Salvador, Batizador , Médico e Rei que

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Voltará, tem os seus fundamentos doutrinários na Bíblia Sagrada, de onde se extraiu sua Declaração de Fé que tem os seguintes tópicos :

I. As Sagradas Escrituras II. A Divindade Eterna III. A Queda do Homem IV. O Plano de Redenção V. Salvação pela Graça VI. Arrependimento e Aceitação VII. O Novo Nascimento VIII. Vida Cristã Diária IX. Batismo X. Santa Ceia XI. Consagração de Crianças XII. O Batismo no Espírito Santo XIII. A Vida Cheia do Espírito Santo XIV. Os Dons do Espírito XV. O Fruto do Espírito XVI. Moderação XVII. Cura Divina XVIII. A Segunda Vinda de Cristo XIX. Relações para com a Igreja XX. Governo XXI. O Juízo Final XXII. O Céu XXIII. O Inferno XXIV. Evangelismo XXV. Dízimos e Ofertas OBS. O estudo detalhado de cada um destes fundamentos doutrinários, é

realizado na disciplina Declaração de Fé.

Membros da Corporação ADMISSÃO

A Igreja do Evangelho Quadrangular pode aceitar como membro aquele que:

I. aceitar o Senhor Jesus Cristo como seu único Salvador e Senhor; II. confessar arrependimento de seus pecados, mostrando evidências

de possuir genuína experiência de novo nascimento; III. ser batizado nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do

Espírito Santo; IV. aceitar e viver as doutrinas, regulamentos e tradições da Igreja, V. solicitar o seu registro no livro de membros da Igreja. Pode também ser aceito, como membro da Igreja do Evangelho

Quadrangular, pessoa egressa de outra Corporação religiosa, que declare

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aceitar como seus, os princípios doutrinários da Igreja, tais como os Tópicos III, IV e V dos “Vínculos” citados na unidade anterior.

O egresso é recebido como membro, por carta de transferência, por apresentação de irmãos idôneos, por aclamação, após aprovação pelo Conselho Diretor Local.

DEVERES

São deveres do membro da Igreja do Evangelho Quadrangular , no Brasil I. participar de sua assembléia geral; II. participar de seus cultos e reuniões; III. apoiar financeiramente a igreja; IV. defender intelectualmente a sua fé; V. ser leal e ético para com a igreja; VI. sujeitar-se à sua hierarquia e VII. sujeitar-se à sua disciplina eclesiástica.

DIREITOS

São direitos dos membros da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil .

I. receber assistência pastoral; II. solicitar arbitragem pastoral em questão litigiosa entre irmãos; III. apresentar, quando ofendido por um irmão, queixa formal a quem de

direito, e IV. recorrer à instância superior em grau de recurso.

PRIVILÉGIOS

São privilégios do membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil .

I. participar de reuniões de grupos e departamentos; II. representar a Igreja por delegação; III. votar e ser votado em assembléia geral; IV. acesso a carreira ministerial, e V. ocupar cargos nas atividades leigas, na Igreja.

EXCLUSÃO

A exclusão de membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, ocorre: I. por decisão, de ofício ou a requerimento, do Conselho Diretor Local; II. por abandono da Igreja; III. por transferência para outra corporação religiosa, e IV. a pedido formal do interessado.

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READMISSÃO A readmissão de membro da Igreja do Evangelho Quadrangular, ocorre:

I. por decisão do Conselho Diretor Local, a requerimento, aos que se

afastarem nos termos do item IV do tópico exclusão. II. por acatamento de recurso, pela instância superior.

MINISTÉRIO

COMPOSIÇÃO

O Ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é composto por três categorias eclesiásticas: Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados, estes últimos quando nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores como Pastores Titulares .

Dentro das categorias ministeriais oficiais, são reconhecidas as vocações e Ministérios específicos, com o direito à promoção no Ministério.

Os Ministros, Aspirantes e Obreiros Credenciados são nomeados, anualmente, como Pastores titulares das Igrejas Locais ou de Instituições de Ensino Teológico Pastoral da Igreja do Evangelho Quadrangular, através de instrumentos próprios, pelo Conselho Nacional de Diretores.

Os obreiros Credenciados exercendo a função de auxiliares de Pastor, recebem nomeação emitida pelos Conselhos Estaduais de Diretores.

Os Obreiros Credenciados na função de Pastor Auxiliar, em tempo integral, são nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores.

PATRIMÔNIO

ACERVO PATRIMONIAL

O Patrimônio da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é formado por bens móveis, imóveis e semoventes, direitos, ações e moeda corrente nacional.

O Patrimônio da Corporação religiosa Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, em todo o território nacional, é único e vinculado à pessoa jurídica com sede e foro na capital do Estado de São Paulo, Av. Gal. Olímpio da Silveira, 190, que ao ser adquirido, na forma prevista no Estatuto, a ele integra quando passado e registrado em seu nome .

O patrimônio da Corporação religiosa não visa lucros, nem distribui juros ou dividendos .

A Igreja pode ceder, sob a forma de comodato, bens móveis, imóveis para uso em tempo determinado ou indeterminado às Associações e Fundações da própria Igreja , como também às instituições educativas e beneficientes que forem criadas para desenvolver e executar os objetivos da Igreja .

Os bens imóveis adquiridos pela Igreja, em todo o território Nacional, devem ser imediatamente passados e registrados em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular.

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É vedado a qualquer Pastor ou a qualquer outra pessoa, registrar em seu próprio nome os bens adquiridos com recursos da Igreja, por doação ou oferta.

Os bens imóveis adquiridos pelas Igrejas Locais ou por qualquer órgão da administração da Corporação, após a lavratura da escritura e seu registro em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, devem ser encaminhados os respectivos documentos originais ao Conselho Nacional de Diretores, mantidas cópias para controle patrimonial na igreja local e na sede regional.

O Conselho Nacional de Diretores, na sede nacional da Corporação, arquiva os traslados de todos os títulos de propriedade da Igreja no Brasil e mantém, por razões de segurança , em outro prédio, cópias dos mesmos.

A administração patrimonial da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil , é exercida pela Secretaria Geral de Administração e Finanças , através do Departamento de Patrimônio, nos termos do Estatuto, tendo por finalidade disciplinar o uso adequado dos bens, sua conservação e manutenção, assim como, estabelecer normas para o controle dos bens na Administração Superior, Intermediária e Básica.

A administração deve registrar, sob cadastro, todos os bens imóveis que constituem o patrimônio da Igreja do Evangelho Quadrangular em todo território nacional, desdobrados segundo os níveis da administração, ficando a cargo do Departamento de Patrimônio, o controle referente aos imóveis da Administração Geral, cabendo aos demais níveis, a responsabilidade pelos bens ao seu dispor.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA A administração da Igreja do Evangelho Quadrangular, no Brasil, é

estruturada em três níveis hierárquicos: I. Administração Superior e Geral, exercida pelo Conselho Nacional de

Diretores; II. Administração Intermediária, exercida pelo Conselhos Estaduais de

Diretores, nos Estados da Federação que preencham os requisitos para formação dos Conselhos Estaduais, e

III. Administração de Base , exercida pelos Conselhos Diretores Locais nas Igrejas filiadas sob jurisdição da Corporação, quando organizadas e registradas no Conselho Nacional de Diretores, na forma das exigências dos Regulamentos Internos .

A administração é expressa nos trabalhos de planejamento, coordenação,

execução e controle do plano para vida da Igreja, missões, membros do Ministério e atividades da Corporação, para Ter efeito na Igreja Local.

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR E GERAL

O Conselho Nacional de Diretores é órgão superior de unidade da Igreja, com funções legislativas, deliberativas e administrativas, nos limites do Estatuto e sua conduta se estriba nos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade .

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CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES

Composição

O Conselho Nacional de Diretores é constituído por dez (10) membros: I. Presidente II. 1º Vice- Presidente III. 2º Vice-Presidente IV. 3º Vice- Presidente V. 1º Secretário VI. 2º Secretário VII. 3º Secretário VIII. 1º Tesoureiro IX. 2º Tesoureiro X. 3º Tesoureiro Parágrafo único – Os membros do Conselho Nacional de Diretores são eleitos pela Convenção Nacional por maioria absoluta dos convencionais presentes com direito a voto através de escrutínio secreto, para mandato de 4 (quatro) anos, com direito a reeleições sucessivas.

ÓRGÃOS DO CONSELHO NACIONAL DE DIRETORES

O Conselho Nacional de Diretores exerce sua função administrativa

através dos seguintes órgãos que lhes são subordinados: I. Secretaria Geral de Administração e Finanças; II. Secretaria Geral de Ação Social; III. Secretaria Geral de Educação e Cultura; IV. Secretaria Geral de Missões; V. Secretaria Geral de Comunicação; VI. Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica , e

VII.Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e

Diaconato.

VIII. Secretaria Geral de Cidadania.

- Secretaria Geral de Administração e Finanças

A Secretaria Geral de Administração e Finanças é o órgão destinado a desenvolver as atividades administrativas de caráter financeiro e burocrático da Administração Geral . - Secretaria Geral de Ação Social

A Secretaria Geral de Ação Social é o órgão destinado a desenvolver a assistência social da Igreja, administrando programas assistenciais, através de seus departamentos e atividades para situações emergenciais .

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- Secretaria Geral de Educação e Cultura

A Secretaria Geral de Educação e Cultura é o órgão destinado a

desenvolver a ação educativa da Igreja como instrumento de transformação espiritual, moral e social e atua através dos vários departamentos, visando ter efeito na família e na Igreja Local.

- Secretaria Geral de Missões

A Secretaria Geral de Missões é o órgão responsável pelo programa de

missões de natureza nacional, internacional e transcultural.

- Secretaria Geral de Comunicação A Secretaria Geral de Comunicação é o órgão responsável pela

administração, controle e produção do material de comunicação falada, escrita, televisada e informatizada, desenvolvendo, dentro das normas vigentes no país para área de comunicação em geral, todo o complexo da imprensa Quadrangular: - Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica

A Secretaria Geral de Disciplina Eclesiástica é o órgão responsável por

administrar, com justiça e princípio ético, nos limites do Estatuto, a aplicação da disciplina necessária no sentido de processar e julgar os membros do Ministério que incidirem em faltas passíveis de ser punidas. A Disciplina Eclesiástica visa manter o ministério e os membros da corporação dentro da pureza cristã apostólica, o testemunho, a ética e o padrão de vida, conforme os ensinos da Palavra de Deus, sendo considerada em três aspectos: Disciplina Formativa; Disciplina Corretiva e Disciplina Punitiva.

- Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e Diaconatos

A Secretaria Geral de Coordenadorias de Grupos Missionários e

Diaconatos é o órgão responsável pela criação, administração, cooperação e interação das Coordenadorias de Grupos Missionários e Diaconatos da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Os alunos deverão pesquisar os nomes dos atuais Secretários Gerais e

elaborar um resumo dos projetos de cada Secretaria Geral.

- Secretaria Geral de Cidadania É o órgão responsável por estabelecer nossas estruturas e temáticas para estudos dos problemas sociais e políticos que são objetos da atuação da igreja.

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ADMINISTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA A Administração Intermediária da Corporação é feita pelo Conselho

Estadual de Diretores – CED. Constituem Conselho Estadual de Diretores os Estados que tem, no

mínimo cinqüenta (50) Igrejas Locais ou Obras Novas. Os Estados com número de Igrejas e Obras Novas inferior a cinqüenta (50), serão administrados por um Supervisor Estadual, subordinado ao Conselho Nacional de Diretores.

CONSELHO ESTADUAL DE DIRETORES

O Conselho Estadual de Diretores, órgão administrativo e executivo. é

subordinado à Convenção Estadual e, nos limites estabelecidos pelo Estatuto, ao

Conselho Nacional de Diretores.

O Conselho Estadual de Diretores demarca e organiza Regiões Eclesiásticas de acordo com as diretrizes estabelecidas no Regimento Interno, comunicando o fato ao Conselho Nacional de Diretores para a expedição da nomeação do respectivo Superintendente.

ADMINISTRAÇÃO DE BASE

A Administração de Base é a direção administrativa da Igreja Local, e exercida pelo CDL – Conselho Diretor Local.

O estudo deste conteúdo é feito no Curso Fundamental, na disciplina Igreja Local – Implantação e Crescimento.

Supervisão Estadual

O Supervisor Estadual é nomeado pelo Conselho Nacional de Diretores,

por indicação do voto secreto dos Superintendentes e Diretores de Campo, a partir de uma lista tríplice, para mandato de quatro (4) anos, permitida uma reeleição.

Superintendente e Diretor de Campo

O Superintendente Regional e o diretor de Campo, nomeados pelo

Conselho Nacional de Diretores, são representantes nas regiões designadas, dos Conselhos Estaduais de Diretores para assuntos da Administração Superior e Geral.

IGREJA LOCAL

O DESENVOLVIMENTO NATURAL DA IGREJA QUEM QUER EDIFICAR A IGREJA NO PODER DO ESPÍRITO SANTO NÃO PODE IGNORAR OS PRINCÍPIOS DE DEUS

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O desenvolvimento natural da igreja é uma declaração de guerra contra

toda a tentativa de "fazer crescer” a igreja por suas próprias forças. Cristãos que querem agir no poder do Espírito Santo , mas na prática

substituem a ação de Deus por esforços próprios, estão numa tentativa de "fazer crescer" a igreja.

Os princípios do desenvolvimento natural da igreja são os próprios princípios de Deus nossa tarefa não é produzir crescimento na igreja, mas liberar o potencial natural que Deus já colocou na igreja. Liberação dos PROCESSOS AUTOMÁTICOS de crescimento com os quais Deus edifica sua igreja.

Desenvolvimento natural da igreja significa despedir-se do pragmatismo superficial, da lógica de causa e efeito, da obsessão pela quantidade, dos métodos manipulativos de marketing, e da mentalidade questionável de sempre querer produzir as coisas. Em outras palavras, deixar para trás programas de sucesso imaginados por homens e abraçar os princípios de crescimento que Deus colocou na sua criação.

PRINCÍPIO OU MODELOS MODELO é um conjunto de conceitos com os quais uma igreja, qualquer

igreja, alcançou sucesso. PRINCÍPIO o que é válido para TODAS as igrejas, universalmente. Adotar um modelo significa imitar. Adotar princípios significa deduzir e aplicar respeitando cada caso.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA IEQ

A Igreja Local forma-se sob jurisdição da Igreja do Evangelho Quadrangular, desde que haja um grupo de cristãos convertidos, batizados nas águas por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, adotando a Declaração de Fé constante do Título II - dos Princípios Basilares, do Estatuto da IEQ registrado e reconhecido pelo Conselho Nacional de Diretores.

A Igreja Local é base do Sistema Estrutural da Corporação e parte do Corpo de Cristo que vive e prega o Evangelho Quadrangular, através das seguintes práticas : I. Adoração a Deus, testemunho cristão, pregação da Palavra Sagrada, apoio, amor e serviço ao próximo; II. Exercício dos dons e Ministérios do Espírito; III. Evangelização do mundo dentro da realidade em que vive, e IV. Crescimento em frutos , graça e conhecimento do Reino de Deus. O reconhecimento, oficialização e registro das igrejas locais, pelo Conselho Nacional de Diretores, obedecem ao disposto nos seguintes requisitos: I. Estar em funcionamento há pelo menos, um (1) ano, prestando seus relatórios regularmente, exceto congregações; II. Dispor de um cadastro de, no mínimo, cinqüenta (50) pessoas batizadas nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; III. Dispor de uma relação de, no mínimo, dez (1) pessoas batizadas com o Espírito Santo;

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IV. Dispor de Departamento de Educação Bíblica Quadrangular devidamente organizado , com no mínimo, duas classes; V. Dispor de Grupos Missionários organizados; VI. Dispor de terreno próprio, em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular, mesmo que adquirido através de financiamento e esteja sendo pago, já como o projeto arquitetônico definido para construção do templo e, ainda, que este seja do local onde a igreja esteja funcionando ou nas suas proximidades; VII. Aprovação do Conselho Diretor Local da Igreja onde estava ligada como congregação, devidamente assinado pelo Pastor Titular da igreja mãe; VIII. Assinatura dos membros referidos no item II, em uma relação devidamente numerada; IX. Encaminhar ao Superintendente ou diretor de Campo Missionário todos os documentos e informações acima , anexados à solicitação do Pastor titular da igreja, requerendo a oficialização e o registro da nova igreja; a) o Conselho Estadual de Diretores encaminha o pedido ao Conselho Nacional de Diretores, e b) não dispondo o Estado de Conselho Estadual de Diretores, o Superintendente ou Diretor de Campo encaminhará ao Supervisor do Estado que, por sua vez solicita ao Conselho Nacional de Diretores o pedido de oficialização e registro da nova igreja .

Fazem parte da organização de uma Igreja Local as congregações e os pontos de pregações que podem ser criados e regulamentados pelo Conselho Diretor Local como Agências de Evangelização da Igreja.

As Igrejas Locais organizam Grupos Missionários na forma dos regulamentos complementares estabelecidos no Regimento Interno , por ordem de idade, objetivando desenvolver atividades leigas da Igreja em suas várias áreas de atuação, primando pelo desenvolvimento espiritual através do ensino e atividades .

Os Grupos Missionários são órgãos auxiliares da Igreja Local e seu programa de atividades molda-se às normas gerais da Igreja no Brasil e ficam sujeitos à aprovação do Conselho Diretor Local de cada igreja .

É vedado, nas igrejas, a qualquer grupo missionário ou departamento, se constituir em pessoas jurídicas.

A Igreja Local, sede da superintendência ou Campo Missionário , a título de ajuda de custo, repassará ao respectivo Superintendente ou Diretor de Campo, quando este for seu pastor titular, cinqüenta (50%) da taxa devida ao Conselho Nacional de Diretores, prevista no parágrafo anterior, sendo o recibo respectivo, documento idôneo para o acerto com o CND, acompanhando o relatório mensal .

OBRIGAÇÕES

As Igrejas Locais tem sob sua responsabilidade o dever de prover

seu próprios meios de manutenção, através dos dízimos e das ofertas, proporcionando aos seus pastores nomeados pelo Conselho Nacional de Diretores, o sustento pastoral em forma de prebendas, casa pastoral, viagens e correspondências a serviço da igreja .

A nomeação de integrantes do ministério para exercício numa Igreja Local não configura nenhuma relação com efeito no mundo jurídico , devendo

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o Conselho Diretor Local votar as respectivas prebendas dentro da possibilidade mensal da igreja e uma gratificação de igual valor, todo final de ano ou a juízo do próprio Conselho Diretor Local.

A Igreja Local que alugar salões para o culto, terrenos, adquirir propriedades ou assumir outros compromissos financeiros, deliberados pelo Conselho Diretor Local , é responsável pelos referidos pagamentos, devendo honrá-los no prazo e na forma dos referidos contratos, com o objetivo de preservar o bom nome da Corporação.

As arrecadações dos dízimos e ofertas na Igreja Local, em cada culto, devem ser registradas no bloco de movimento diário, assinado por aqueles que fizeram a conferência de cada arrecadação e entregue à tesouraria da igreja para os lançamentos oficiais da contabilidade, livro caixa e do relatório mensal.

É responsabilidade da Igreja Local efetuar o pagamento das taxas, representadas por percentuais sobre o total da arrecadação de cada mês . assim distribuídos:

I. 4% ( quatro por cento) ao Conselho Nacional de Diretores; II. 4% ( quatro por cento) ao Conselho Estadual de Diretores ou

Supervisores; III. 4% (quatro por cento) à Região Eclesiástica ou Campo Missionário; IV. 1% ( um por cento) ao Fundo Social; V. Oferta de Missões do terceiro Domingo – 50% à Secretaria Geral de

Missões; VI. Oferta de Missões do terceiro Domingo – 50% à Secretaria Estadual de

Missões

IGREJA LOCAL, CDL E LIDERANÇAS

CONSELHO DIRETOR LOCAL

A Administração de Base é exercida na Igreja Local através do Conselho Diretor Local, órgão deliberativo e administrativo, que tem como presidente o Pastor Titular da Igreja, nomeado pelo Conselho Nacional de Diretores .

COMPOSIÇÃO

O Conselho Diretor Local é formado por pessoas escolhidas dentre os membros da igreja, maiores de idade e se constitui dos seguintes membros :

I. Presidente II. Vice-Presidente III. Secretário IV. Tesoureiro V. Diretor de Diáconos , e VI. Diretor de Patrimônio

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O Pastor escolhe os respectivos nomes e os indica à Assembléia Geral da Igreja Local para o exercício seguinte.

É facultativa a eleição de membros adicionais para cargos do Conselho Diretor Local .

É vedada a participação , no Conselho Diretor Local , na qualidade de membros de parentes consangüíneos e afins até o terceiro grau .

A posse do Conselho Diretor Local ocorre nos primeiros dias de cada ano , para evitar dúvidas e contratempos jurídicos quando se fizer necessária a comprovação da legitimidade do mandato da diretoria para o respectivo ano.

DEVERES DOS PASTORES

2.1 - É vedado ao Pastor pedir dinheiro e cheque emprestado a membros da

Igreja, bem como pedir para ser avalizado, exceto com autorização do

Superintendente.

2.2 - Todo bem móvel ou imóvel tem que ser adquirido em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular. A escritura original do bem imóvel ou cópia da documentação de veículos devem ser enviadas ao C.N.D. Além disso, deve-se remeter cópias para o CED, Superintendência/Direção de Campo, mantendo-se uma cópia na Igreja local. (Artigo 58 parágrafo 1º do Estatuto)

2.3 - A igreja local só pode vender um bem móvel (veículos) ou imóvel, com

a devida aprovação do CDL, registrado em ata, aprovação do Superintendente/Diretor de Campo, do CED e do C.N.D. Com a devida procuração, sendo que o bem vendido tem que ser lançado no relatório (conforme Artigo 61 do estatuto), baixado do Livro de Registro de Patrimônio e do Controle de Ativos do Sistema Geral de Administração e Finanças. A partir de janeiro de 2002, os processos de solicitação de venda de imóveis ou veículos devem ser realizados de acordo com as normas estabelecidas pelo Estatuto e pela SGAF.

2.4 - As ofertas concernentes às campanhas realizadas para compra de

terreno, construção ou reforma da igreja, deverão entrar normalmente no relatório e ter as suas taxas pagas. Veja explicações detalhadas no tópico que trata acerca dos códigos de lançamentos da movimentação financeira da igreja que dará origem ao relatório mensal.

2.5 - Se por ventura a igreja paga aluguel, o contrato de locação tem que

ser feito em nome da Igreja do Evangelho Quadrangular. 2.6- Dar normas para a diretoria, para a secretaria e fiscalizar o andamento

dos serviços. 2.7 - Assinar lista de chamada nas reuniões de Pastores, sendo que os

faltosos deverão justificar por escrito (Artigo 32 - VIII do Estatuto). 2.8 - Realizar mensalmente reunião com a diretoria da Igreja para a

aprovação do relatório financeiro e assuntos diversos.

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2.9 - Recolher oferta de Missões todo 3° Domingo do mês, e fazer seus

respectivos depósitos bancários: 35% Missões Regionais, 35% Missões Estaduais e 30% SGM(Secretaria Geral de Missões). Lembramos que as ofertas do 3º domingo devem ser todo o montante das ofertas arrecadas nos cultos deste dia.

2.10 - Assinar carteira profissional de todos os funcionários da Igreja. 2.11 - Não comprar à prazo em nome da Igreja, sem autorização por escrito

do superintendente e com aprovação da diretoria lançada em ata. 2.12 - O Pastor que fizer dívida pessoal ou emitir cheques sem fundos e

possuir títulos protestados em seu próprio nome ou da Igreja com

repercussão no SPC ou em cartório de protesto, será excluído da Igreja na

forma do Artigo 32 parágrafo III a X do estatuto, por configurar incapacidade

administrativa.

2.13 - É proibido ao Pastor abrir conta bancária em seu nome ou de qualquer outra pessoa para movimentar dinheiro da Igreja, isto é uma irregularidade grave. O Código Civil Brasileiro prevê severas penas para os casos onde os bens da entidade são confundidos com os bens do administrador (NCCB, artigo 50). Havendo imperiosa necessidade e não sendo possível movimentar conta corrente, pode-se abrir uma conta poupança em nome da IEQ.

2.14 - É obrigatório constar nas fachadas dos templos ou salões da Igreja,

inclusive em folhetos e outras propagandas o nome oficial Igreja do Evangelho Quadrangular, de acordo com o Artigo 7° do Regimento Interno.

2.15 - Ser dizimista e ofertante fiel. 2.16 - O relatório financeiro da Igreja deve ser verdadeiro, e feito com zelo e

transparência nas suas entradas e saídas. 2.17 - Nenhum Pastor pode comprar sem documento hábil: nota fiscal

modelo 1 – nota grande, cupom fiscal identificado – que traz o CNPJ do consumidor, RPA – Recibo de Prestação de Serviço Autônomo, recibos que atendam as formalidades legais. Os documentos hábeis serão válidos para contabilização na Igreja se estiverem em nome da mesma.

2.18 - Fazer a colagem dos documentos (vide 2.17) sendo que a colagem

tem que conferir com o código do relatório. Não deixar que despesas passem de um mês para o outro,

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2.19 - O livro caixa tem que estar conferindo com o relatório financeiro, que é resultado dos lançamentos contábeis efetuados pelo contador da região.

2.20 - As secretárias deverão manter a organização do escritório. Qualquer

dúvida procurar a Superintendência ou a Secretaria Administrativa Estadual. 2.21 - Atualizar-se das mudanças na área administrativa e financeira,

orientadas pela SGAF/CND. Lembramos que a partir de 2002, deixam de ter validade os relatórios emitidos manualmente ou através de qualquer outro software (planilhas eletrônicas). Os relatórios passam a ser emitidos a partir do sistema geral de administração e finanças como resultado dos lançamentos contábeis efetuados pelo contador.

2.22 - É obrigatório aos Pastores expor a liderança e ao C.D.L. as

finalidades das taxas. Exemplos: Aberturas de novas Igrejas; reformas de igrejas; compra de terrenos e galpões; sustento missionário; programa de rádio e televisão; campanhas nacionais e etc.

2.23 - É devido aos Pastores honrarem suas autoridades dentro da igreja:

Superintendentes/Diretor de Campo, membros do CED e CND. Além das autoridades, os pastores devem reconhecer e colaborar com os coordenadores regionais, estaduais e nacionais, cargos estes de confianças das Superintendências/Direção de Campo, dos Conselhos Estaduais e do Conselho Nacional, respectivamente.

2.24 - Os Pastores são obrigados a prestarem contas e se submeterem a

fiscalizações. 2.25 - Nenhum Pastor é independente, pois são resultados de nomeações

não podendo agir omitindo da Igreja a opinião das autoridades. 2.26 - Observar com o maior cuidado possível após consagração dos dízimos e ofertas no altar, até ao momento do lançamento no movimento financeiro diário, para que não haja desvio.

IGREJA LOCAL E MEMBROS

MEMBROS

A Igreja Local é a comunidade de base da Corporação e é integrada

pelos membros nela arrolados e que participem das suas atividades e trabalho .

São membros da Igreja do Evangelho Quadrangular nas respectivas Igrejas Locais organizadas, as pessoas que confessarem, pública e sinceramente, crer em Cristo, aceitando a Declaração de Fé, disposta a obedecer às leis e aos dirigentes da Igreja e , ainda , quando comprovarem estar determinadas a uma nova vida e forem batizadas nas águas na forma do artigo 16, III, do Estatuto da Igreja do Evangelho Quadrangular m “ A Igreja do Evangelho Quadrangular pode aceitar como membro aquele que – III ser batizado nas águas, por imersão, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”

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São deveres dos membros da igreja:

I. dar bom testemunho de sua vida perante a sociedade; II. comparecer às Assembleias Gerais ordinárias e extraordinárias; III. filiar-se como membro ativo do grupo missionário pertinente à sua faixa

etária; IV. contribuir com seu dízimo e ofertas para manutenção e desenvolvimento da igreja, cumprindo o plano financeiro de Deus para estabelecer sua obra aqui na Terra; V. estar ciente que não tem direito de reclamar devolução ou ressarcimento de suas contribuições em dinheiro, doações ou outros bens; VI. comunicar à igreja sua ausência por viagem, doença mudança de

residência; VII. pedir transferência da igreja, em razão de mudança, ou motivos

particulares; VIII. aceitar nomeações para cargos na Igreja Local e exercê-los nos limites das leis da Igreja, e IX. conhecer as doutrinas da Igreja, a elas sendo leal e primando pela defesa e unidade da igreja;

ASSEMBLÉIA GERAL DA IGREJA LOCAL

A Assembleias Geral Ordinária da Igreja Local é realizada anualmente e

convocada pelo Pastor Titular, presidente nato da Assembléia, com quinze (15) dias de antecedência e, de forma extraordinária, quantas vezes se fizer necessário, convocada com, no mínimo, sete (7) dias de antecedência.

O “quorum” necessário para deliberação é de cinqüenta por cento (50%) dos membros ativos constantes no rol de membros da Igreja, devidamente atualizado.

A Assembleia Geral só será instalada havendo um “quorum”. Não havendo o “quorum” mínimo necessário, o Presidente convoca

nova Assembleia Geral trinta(30) minutos após a primeira chamada e instala a Assembleia Geral com o número de membros presentes na reunião, podendo, à critério do presidente, marcar nova Assembleia Geral para data oportuna .

MESA DIRETORA DA ASSEMBLEIA GERAL

A Mesa Diretora da Assembleia Geral é constituída por quatro(4)

membros e é escolhida por votação, após o Presidente declarar a abertura dos trabalhos .

I. Presidente II. Vice-Presidente III. 1º Secretário IV. 2º Secretário

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Os membros da Mesa da Diretoria da Assembléia Geral devem ser maiores de 21 anos ou emancipados e os seus mandatos terminam com a declaração de encerramento daquela mesma Assembléia .

UNIDADE VI - ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

OBRIGAÇÕES DAS IGREJAS E PASTORES PERANTE OS ÓRGÃOS

ADMINISTRATIVOS DA IEQ As igrejas têm obrigações a cumprir para com todos os níveis da IEQ.

Nesta seção você encontra uma síntese das obrigações e como devem ser cumpridas.

Perante a Região/Campo Missionário

A Superintendência ou Direção de Campo é um órgão definido no Estatuto

da IEQ, possuindo funções específicas dentro da estrutura administrativa quadrangular e ao qual as igrejas estão subordinadas. Destacamos a seguir as principais obrigações das igrejas diante a Superintendência/Direção de Campo.

1.1 - Submeter-se às orientações gerais visto que a superintendência é o

representante legal do CED e CND perante as igrejas; 1.2 - Cumprir as diretrizes administrativas previstas no Estatuto e outras

que forem implementadas pelos CED´s e/ou CND, as quais serão passadas pela Superintendência/Direção;

1.3 - Submeter-se às auditorias administrativas periódicas, previstas em Estatuto;

1.4 - Comunicar imediatamente a Região/Campo, as alterações cadastrais dos pastores e obreiros lotados na igreja;

Nota da SGAF: a atualização de dados obrigatoriamente deve ser feita através do formulário de recadastramento, carta, fax ou via internet, www.sgaf.org.br. Os funcionários da SGAF não estão autorizados a alterar um cadastro via atendimento telefônico.

1.5 - Enviar os relatórios financeiros mensais (vias para a região, CED e CND) e documentos contábeis da movimentação mensal para a sede regional ou contador, de acordo com o que for estabelecido na região; mensalmente e dentro dos prazos legais determinados;

1.6 - Enviar os relatórios mensais dos Grupos Missionários e do Departamento de Educação Bíblica Quadrangular regularmente e nos prazos solicitados, preferencialmente entregar junto com a documentação financeira da igreja local.

1.7 - Comparecer às reuniões convocadas pela Superintendência/Direção de Campo;

1.8 - Manter em dia o pagamento da Taxa à Região e da taxa de Missões; Perante o Estado

2.1 - Submeter-se às orientações gerais do CED;

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2.2 - Cumprir as diretrizes administrativas que forem implementadas pelo CED

2.3 - Comunicar imediatamente ao CED, as alterações cadastrais dos pastores e obreiros lotados na igreja;

2.4 - Manter em dia os pagamentos da taxa ao CED e da taxa de Missões Estaduais;

2.5 - Comparecer às reuniões convocadas pelo CED, tanto o pastor titular, quanto aqueles que forem convocados para as mesmas. Perante o CND/SGAF

3.1 - Submeter-se às orientações gerais do CND/SGAF; 3.2 - Cumprir as diretrizes administrativas que forem implementadas pelo

CND/SGAF; 3.3 - Comunicar imediatamente ao CND/SGAF, as alterações cadastrais

dos pastores e obreiros lotados na igreja; 3.4 - Manter em dia o pagamento da Taxa ao CND, do Fundo Social e

Missões Nacionais; 3.5 - Comparecer às reuniões convocadas pelo CND/SGAF, tanto o pastor

titular, quanto aqueles que forem convocados para as mesmas;

Relatório Financeiro Mensal

Os relatórios mensais, após as reformas administrativas de 2001/2002, tornam-se documentos meramente informativos e deixam de ser emitidos pelos pastores, passando a ser o resultado da contabilidade dos documentos das igrejas, regiões/campos, conselhos estaduais e conselho nacional. Os órgãos devem arquivar uma cópia mensal para controle e acompanhamento, devidamente assinados pelo contador, pastor e tesoureiro. O Sistema Geral de Administração e Finanças permite ao superintendente emitir os relatórios mensais (igrejas e região/campo) após o encerramento da contabilização dos documentos pelo contador, verificando assim os serviços realizados pelos contadores e os pastores conferem os relatórios emitidos para ver se estão de acordo com a documentação entregue na região. Evidentemente nada impede que os pastores e tesoureiros locais tenham um controle financeiro da igreja, isto porque os livros de praxe exigidos permanecem inalterados, devendo ser mantidos nas igrejas locais e apresentados quanto solicitados. O que deve ser conferido no relatório emitido pelo contador ou pela região?

Procedimentos Administrativos e documentos A administração das igrejas organizadas deve ser executada de acordo

com os padrões estabelecidos pela Administração Superior. A Reforma Administrativa de 2002 veio adequar a administração eclesiástica da IEQ aos padrões oficiais e legais do país. Porém, estas mudanças não afetam em nada procedimentos até então adotados nas igrejas no que se refere aos livros, impressos, fichas e outros documentos previstos na administração diária.

Este capítulo tem por objetivo esclarecer o uso de cada um destes

documentos nas igrejas, constituindo-se num manual para pastores, tesoureiros, secretários, presidentes de grupos e outros obreiros da IEQ.

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LIVROS OFICIAIS DA IGREJA

O controle da igreja se dá por meio de diversos livros que toda igreja

organizada deve possuir. Estes livros, embora tendo finalidades diferentes, devem obedecer a um padrão básico:

Termo de Abertura e Encerramento (Parte III, modelo 1) Folhas numeradas tipograficamente; Rubrica de uso do pastor em todas as páginas; Modelos fornecidos pela Editora Quadrangular. A seguir você tem uma síntese destes livros.

ATAS

ATA é o registro resumido, por escrito, dos fatos e das decisões de uma

reunião, realizada para uma finalidade determinada. Todas as ATAS relatando os trabalhos das assembleias deverão ser lavradas em livro próprio, revestido das formalidades legais. Esse serviço será feito pelo secretário da assembleia e o livro mantido na igreja.

A ATA é um documento que tem valor legal, portanto, deve ser lavrada em

livro próprio, fornecido pela Editora Quadrangular, o qual atende aos parâmetros legais exigidos para que o mesmo seja aceito nas circunstâncias onde se fizer necessário a apresentação de uma ATA.

Nas ATAS registram-se todas as ocorrências durante as reuniões de

diretoria ou da assembleia geral. São, para o futuro, a base supletiva da organização do grupo, pois irão conter a jurisprudência das decisões adotadas pela presidência e pelo grupo, em grau de recurso, nos casos que o Estatuto e Regimento Interno sejam lacunosos ou omissos. As ATAS, servem, neste caso como suplemento ao Regimento Interno.(KESSLER, N., CÂMARA, Samuel. Administração Eclesiástica. CPAD. 1940. pág. 70).

Livro ATA da Assembléia Anual ASSEMBLÉIA - O que é? É a Reunião de Membros da Igreja.

O primeiro registro a ser feito no livro de ATA dá Assembleia é a ATA

Histórica (Narra o 1° Culto da Igreja, isto é, o Culto de Abertura da Obra). Veja no Regimento Interno as informações e regulamentações da Assembleia: Artigos 71º a 75º. (Modelo 2) Livro de Registro de ATAS da Reunião do C.D.L.

C.D.L. é o Conselho Diretor Local, ou seja, a diretoria da igreja. Este

livro de ATA é distinto do Livro de ATA das Assembleias da Igreja, porém, lavrado nos mesmos moldes e obedecendo aos mesmos critérios. Portanto,

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havendo qualquer dúvida quanto a este livro e sua forma de preenchimento remeta-se ao item A.1 deste capítulo. “Dedicado ao registro das ATAS das reuniões do CDL, deve ser lavrado pelo secretário da diretoria, eleito pela assembléia. O Livro de ATAS tem, também, um valor histórico, por mencionar as ATAS mais importantes da igreja local ao longo de sua existência. E esta é a razão pela qual não pode ser rasurado ou modificado1“.

LIVROS DE REGISTROS DIVERSOS

Registro de Casamento (Parte III, modelo 6).

Livro de cunho histórico e estatístico que registra as cerimônias nupciais

que ocorreram na igreja. Observe-se que o casamento religioso somente pode ser realizado mediante apresentação, por parte dos noivos, da certidão de casamento civil. Quanto a forma de celebração e outras instruções o pastor deve consultar o Manual de Ritos e Cerimônias. Veja abaixo modelo preenchido do livro.

Patrimônio - Bens móveis e imóveis (Parte III, modelo 7).

Todos os bens móveis e imóveis deverão ser registrados no livro de

patrimônio da Igreja. Este livro é um dos mais importantes da Igreja e deve ser fiscalizado pelo Pastor e diretoria da igreja regularmente, visto que toda as posses da igreja são constantes do mesmo, sendo uma prova da posse dos bens nele registrados, pela Igreja do evangelho Quadrangular. Além disso:

A SGAF/CND, através do Sistema Geral de Administração e Finanças requererá das superintendências/direções de campos, cadastramento completo do patrimônio das igrejas, obras novas, escritórios regionais e conselhos estaduais;

O contador da região registrará no sistema todo o imobilizado das igrejas, que é uma atividade da Contabilidade.

Normas de preenchimento:

1) Os bens móveis devem ser numerados, os imóveis devem ser registrados, porém sem numeração; 2) As alterações devem ser feitas nas fichas para a atualização do patrimônio. Esta alteração é conferida anualmente pelo diretor de patrimônio que entregará um relatório ao pastor. 3) Todo bem perecível deverá ser registrado apenas nas fichas (copos, pratos, xícaras, talheres, etc). 4) Alguns itens, muito numerosos, têm sido lançados pela quantidade total, como por exemplo, um lote de cadeiras. Porém, o controle patrimonial exige um registro e etiquetação individual, o que exigiria um lançamento para cada item.

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Ofício Fúnebre (modelo 8).

Os pastores e/ou obreiros sempre serão chamados a ministrar em

ocasiões de morte de um membro da igreja ou outra pessoa qualquer. O Manual de Cerimônias traz orientações básicas quanto a ministração de tal natureza e deve ser consultado. Apresentação de Crianças (modelo 9, 53, 62)

A apresentação de crianças pode ser realizada em qualquer culto. Deve-

se sempre explanar à igreja as razões porquê a IEQ apresenta e não batiza as crianças.

Rol Permanente de Membros (modelo 10)

Como o próprio nome diz, este livro é registro permanente dos membros

da Igreja e não pode sofrer nenhum tipo de alteração, por exemplo: retirar ou substituir nomes do mesmo. Tais alterações devem ser efetuadas apenas nas Fichas de membro. Modelo 31. Caixa (modelo 11)

O Livro Caixa é registro da movimentação financeira da Igreja, para fins

de controle das entradas e saídas, bem como do saldo disponível da Igreja. Não existe livro caixa com saldo negativo e este é um erro comum, cometido por muitos tesoureiros e pastores. Se os gastos ultrapassam o montante das entradas, isto significa que de algum lugar entrou dinheiro para cobrir as despesas. O tesoureiro deve identificar esta fonte e fazer o lançamento da entrada no caixa, obrigatoriamente. Alguns simplesmente lançam uma entrada fictícia. Errado. O dinheiro tem uma origem e deve ser documentada esta origem para dar suporte ao movimento financeiro. Lembramos que empréstimos realizados pelas igrejas devem obedecer às normas legais e contábeis previstas nos códigos 17 a 20 do relatório financeiro mensal (Parte I – Capítulo III, item B, sub item 6). Outra questão importante: o caixa não pode conter rasuras. Correções devem ser efetuadas através de lançamentos de estorno. Solicitação de Venda de Imóveis e Veículos (Parte III, modelos 17, 18).

Orientações Gerais e Obrigatórias

A SGAF, procurando colocar a IEQ dentro dos mais rígidos padrões e normas, administrativos e legais, após consultar técnicos e tributaristas, estabeleceu novos critérios para o procedimento de venda de imóveis e veículos da IEQ. Estes critérios não vêm de forma alguma substituir as normas estatutárias da IEQ, pelo contrário, estabelece-as, conferindo-lhes legalidade ao fazer com que, nas transações imobiliárias, tenha-se o cuidado de agir conforme o disposto na legislação do país.

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Instruções

1. A venda do imóvel ou veículo e sua finalidade devem ser apresentadas à diretoria da Igreja em reunião do CDL. Na ATA deve constar: aprovação da venda pela diretoria, descrição do bem em questão, valor e finalidade da venda; 2. Preencha todos os campos do formulário padrão para SOLICITAÇÃO DE VENDA DE IMÓVEL OU DE VEÍCULOS, exceto aqueles reservados a SGAF ou quando não tiver informação cabível para o mesmo (Ex. Nem todos os imóveis são identificados por quadra e lote). A data de venda será preenchida somente quando a transação for concluída. 3. A solicitação deve estar assinada pelo Pastor Titular, pelo Superintendente Regional/Diretor de Campo e pelo Conselho Estadual de Diretores; 4. Anexar à solicitação cópia da ATA de reunião CDL onde foi aprovada a venda do bem; 5. Anexar cópia do documento do bem (escritura/contrato de compra e venda ou documento do veículo); 6. Enviar o processo para a SGAF, para que seja incluso na pauta da reunião do CND, que aprovará ou não a venda do referido bem. O bem não deve ser vendido antes da aprovação do CND, pois este pode vetar a venda; 7. Uma vez aprovada a venda, se for um imóvel, a SGAF procede a atualização do valor do imóvel para apuração do ganho de capital envolvido na transação. Ao valor do lucro imobiliário apurado (ganho de capital) aplicar-se-á a tabela do Imposto de Renda sobre ganhos desta natureza. Se houver imposto a recolher, a SGAF emitirá DARF (documento de arrecadação federal) anexando-o ao processo. 8. O processo é remetido de volta ao solicitante; 9. Uma vez consumada a transação, o solicitante tem 30 dias para recolher o imposto (quando devido e quando se tratar de venda de imóvel). O solicitante deve arquivar o DARF (quando devido) na igreja e enviar cópia a SGAF imediatamente. 10. O solicitante deve dar baixa do bem no Livro de Patrimônio documentando o lançamento por meio de cópia do processo de solicitação de venda de imóvel ou veículo. IMPORTANTE: O não atendimento de qualquer uma das instruções acima resultará em atraso na aprovação da solicitação uma vez que processos incompletos ou incorretos serão devolvidos ou notificados ao solicitante e não entram na pauta da reunião.

Venda de Bens Móveis e Utensílios (modelo 19)

Instruções 1. A venda de bens e utensílios e sua finalidade devem ser apresentadas à diretoria da Igreja em reunião do CDL. Na ATA deve constar: aprovação da venda pela diretoria, descrição do bem em questão, valor e finalidade da venda; 2. Preencha todos os campos do formulário padrão para VENDA DE BENS E UTENSÍLIOS, exceto aqueles reservados a SGAF ou quando não tiver informação cabível para o mesmo. A data de venda será preenchida somente quando a transação for concluída.

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3. A solicitação deve estar assinada pelo Pastor Titular e pelo Superintendente Regional/Diretor de Campo quando se tratar de valores significativos; 4. Anexar à solicitação cópia da ATA de reunião CDL onde foi aprovada a venda do bem; 5. Anexar cópia do documento do bem (contrato de compra e venda/nota fiscal ou recibo); 6. O bem não deve ser vendido antes da aprovação do CDL, pois este pode vetar a venda; 7. O solicitante deve dar baixa do bem no Livro de Patrimônio documentando o lançamento por meio de cópia do formulário de venda de bens e utensílios. Recepção de Doação - Bens Móveis (modelo 33)

Orientações Gerais e Obrigatórias

Este formulário deve ser utilizado para documentar a entrada de um bem móvel por meio de doações voluntárias. Além de documentar a transação de alteração patrimonial da igreja, é um instrumento de segurança para a igreja diante de reclamações de doadores que acusam a igreja de reter um bem que lhe pertence. A igreja terá sempre um documento que comprova que o referido bem foi entregue voluntariamente e conscientemente uma vez que existe um documento assinado. Instruções

Sempre solicite ao doador a nota fiscal do bem que está sendo entregue à igreja; O doador deve assinar a declaração de doação (modelo 36) na qual renunciará aos direitos sobre os bens entregues á igreja. Evidentemente, este procedimento deve ser observado para bens de valores significativos, que podem ser reclamados futuramente pelo doador ou pessoas a ele ligadas; Preencha todos os campos do formulário, exceto se não houver informações cabíveis ao mesmo. Ex. um bem que não tem nota fiscal; o formulário, depois de preenchido deve ser assinado pelo Pastor Titular, pelo Diretor de Patrimônio, pelo doador e mais duas testemunhas; Para bens de valor significativo é recomendável que as assinaturas tenham suas firmas reconhecidas em cartório; Anexar a nota fiscal (quando houver) do bem ao formulário;

A DONATÁRIA, através de seu Diretor de Patrimônio deve registrar imediatamente o bem no Livro de Patrimônio, documentando o lançamento por meio deste formulário, da nota fiscal (quando houver) e declaração de doação; Além de arquivar cópia no patrimônio da igreja local, deve-se enviar obrigatoriamente cópia para a Superintendência Regional/Diretoria de Campo Missionário(responsável pelo patrimônio da região) e para o contador(escritório de contabilidade responsável pela escrituração contábil do região/campo)

Recepção de Doação - Bens Imóveis (modelo 34)

Orientações Gerais e Obrigatórias

Este formulário deve ser utilizado para documentar a entrada de um bem imóvel por meio de doações voluntárias. Além de documentar a transação de alteração patrimonial da igreja, é um instrumento de segurança para a igreja diante de reclamações de doadores que acusam a igreja de reter um bem que

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lhe pertence. A igreja terá sempre um documento que comprova que o referido bem foi entregue voluntariamente e conscientemente uma vez que existe um documento assinado e reconhecido em cartório da cidade. Instruções Fazer levantamento da situação do imóvel nos cartórios e órgãos públicos; Verificar se imóvel não é objeto de partilha para que não haja problemas futuros com herdeiros; Verificar se o imóvel possui documentação legal: escritura, contrato registrado de compra e venda; BIBLIOGRAFIA SGEC – Apostila de Administração da Igreja e Igreja Local – Secretaria Geral de Educação e Cultura – 2006.

VIDA CRISTÃ

ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS

O PAPEL DO PASTOR NA EDUCAÇÃO BÍBLICA E TRANSFORMAÇÃO DO

SER HUMANO ATRAVÉS DO ENSINO

PASTOR COM MENTE DE EDUCADOR • E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados

pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual

seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.Romanos 12:2

• Não se conformar com o que sabe = transformação

• Renovar o entendimento= Estudar sempre

• Isso leva a fazer a perfeita vontade de Deus

O PASTOR É O INÍCIO DE TUDO • A ovelha ouve a voz do seu pastor

• Se o pastor falar da importância de estudar, a ovelha vai buscar estudar

• Uma boa escola bíblica começa pelo pastor

• Da DEBQ o próximo incentivo pastoral = ITQ, MQCC

• Mesmo o incentivo para o estudo secular será ouvido pela ovelha

A orientação do pastor pode mudar uma vida • O pastor é um incentivador

• O pastor é um mentor

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• O pastor é um modelo (por isso deve estudar)

• O pastor é um educador também

NÍVEIS DE IMPORTÂNCIA DADA AO ENSINO EM NOSSAS IGREJAS • Nível Zero:

• O ensino gera custos;

• O ensino demanda muito tempo;

• Crente tem que aprender com a Bíblia;

• O ensino vem do púlpito, o povo que venha aos cultos.

• Então por que ter uma EBQ; ITQ ou MQCC?

“Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do

Senhor”Provérbios 1:29

• Nível Um:

• Entendo que o ensino é necessário

• Não temos muitos recursos

• Usamos o que temos mesmo que não seja adequado, o importante é

que temos ensino em nossa igreja.

• Os professores não são bem preparados, mas estão lá fazendo o melhor

deles.

• Nível Dois:

• O ensino é importante

• Temos uma boa EBQ, e incentivamos o ITQ e MQCC

• Temos bons professores

• Disponibilizamos alguns recursos financeiros

• Nível Três – O nível a ser buscado:

• O ensino para nós é fundamental

• Investimos forte na formação dos professores, no material didático e nas

instalações;

• Incentivamos e ajudamos a custear cursos como o ITQ e MQCC

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• Incentivamos os alunos a se tornarem professores

“E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios”. Eclesiastes 12:9

CHEGANDO AO NÍVEL TRÊS • ALUNOS:

• Todo novo membro deve ser conscientizado da importância de crescer

na graça e no conhecimento;

• Todo aluno deve ser estimulado a continuar estudando a Bíblia, o

material didático do curso e bons livros cristãos.

• Todo aluno deve ser incentivado à pesquisa

• O pastor e o professor devem ouvir seus alunos, procurar conhecer os

pontos fortes e fracos de cada um deles.

• O aluno precisa ser visto como alguém em formação e que precisa da

ajuda do pastor e do professor

• Cada aluno deve ser um motivo de oração e ainda é muito bom que ele

saiba disso, pois isso vai trazer segurança.

• PROFESSORES:

• Todo aquele que pretenda ser um professor deve primeiro procurar

estudar o máximo possível sobre: didática; retórica, língua portuguesa;

conhecimentos gerais; atualidades e muito material cristão e

principalmente ser um bom conhecedor da palavra de Deus.

• O pastor deve estar preocupado em saber se cada professor está

procurando se equipar para ministrar bem a sua aula.

“E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas”. Marcos 1:22

• O professor deverá gastar tempo prévio com o conhecimento da matéria

que estará lecionando e não se limitar ao material escrito que por vezes

é passado para o aluno.

• O professor deve ser um pesquisador e procurar trazer o máximo de

subsídios para ministrar uma boa aula.

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• É muito bom que o pastor procure assistir as aulas sempre que lhe for

possível, pois, isso lhe permitirá avaliar a aula dada e até orientar o

professor no caso de alguma falha.

“Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao

ensino”Romanos 12:7

• DIRETORIA DA ESCOLA:

• Seja uma DEBQ, um ITQ ou MQCC é importante que essa escola tenha

uma diretoria.

• Essa diretoria é composta do Diretor, do Tesoureiro e do Secretário.

• É bom que essas pessoas sejam pessoas envolvidas e comprometidas

com a área do ensino bíblico ou mesmo secular, pois, eles terão

afinidade com o corpo docente e com os alunos

• Todo departamento de ensino precisa ser organizado e obedecer ao

nosso Estatuto e Regimento Interno, e procurar junto a SGEC e SEEC

tomar conhecimento de todos os relatórios que devem ser apresentados

mensalmente, de como devem organizar a grade de matérias, lista de

presença, ofertas, taxas, etc.

• O pastor deve acompanhar os trabalhos da diretoria das DEBQs, ITQ E

MQCC, orientando em tudo quanto for necessário para um trabalho de

excelência.

• DO MATERIAL DIDÁTICO:

• O material didático a ser ministrado deve ser bem analisado de forma

prévia.

• Esse material deve ser adequado ao público alvo que irá ter contato com

ele, e isso inclui tanto o aluno quanto o professor.

• Em muitas situações, também o momento que a igreja vive, pode ser

determinante do material didático a ser aplicado (se está iniciando um

trabalho por exemplo).

• Deve-se sempre priorizar o material da lavra de educadores da nossa

própria denominação.

• É um grande risco a não avaliação criteriosa do material a ser utilizado,

citando-se como exemplo casos de pastores que depois de um bom

tempo de aulas constataram que professores estavam ensinando

doutrinas legalistas, religiosas e até mesmo de seitas. (Em vão, porém,

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me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de

homens. Marcos 7:7)

O pastor deve estar muito atento à definição desse material. O ENSINO INFANTIL • Em muitas igrejas o ensino infantil é tratado de forma extremamente

irresponsável.

• A começar dos professores (adolescentes, pessoas sem formação,

pessoas que não sabem educar nem mesmo seus filhos, pessoas

impacientes, pessoas violentas, pessoas completamente despreparadas

para tratar com crianças).

• Não podemos entender que porque não temos ainda pessoas

preparadas para ensinar, podemos usar qualquer um para cuidar das

crianças durante o culto ou na EBQ.

• É preferível que fiquem com os pais durante todo o culto até que o

pastor prepare bem alguém para cuidar das nossas crianças

• As crianças vêm de famílias diferentes

• Algumas têm de tudo em suas casas e outras passam necessidade.

• Você terá filhos de pais separados, crianças abusadas sexualmente,

crianças com traumas como pais drogados ou alcoólatras.

• É necessário que o pastor se preocupe com o histórico de vida dessas

crianças.

• Quando o pastor se preocupa com isso ele não coloca qualquer pessoa

para dirigir o departamento infantil da EBQ

• A MQCC “Missão Quadrangular Cristo para as Crianças”, é um canal

maravilhoso de formação dos docentes para departamento infantil.

• O pastor deve incentivar membros de sua igreja a cursarem a MQCC.

• Essas pessoas serão orientadas em todos esses aspectos já falados

anteriormente e estarão aptas a executar um trabalho brilhante com as

crianças e juniores de sua igreja.

• O investimento é fundamental:

• Por várias igrejas onde passei o que você encontra de investimento do

departamento infantil são folhas de desenho fotocopiadas com motivos

bíblicos para as crianças pintarem e um ou outro material extremamente

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precário para que as crianças “passem o tempo” do culto ou da EBQ,

sem “perturbar” os adultos.

• Isso é lamentável... É nível zero

• Existe uma infinidade de material para crianças e juniores, de excelente

qualidade.

• Em se tratando de crianças é necessário investir no lúdico. Materiais

produzidos por pedagogos e psicólogos cristãos, que não só oferecem

entretenimento, mas a certeza de um aprendizado eficaz sem perder a

alegria.

OUTROS DEPARTAMENTOS • Adolescentes, Jovens, Novos Convertidos, Adultos, Melhor Idade:

• Hoje é necessário em algumas igrejas uma divisão por departamentos.

• A linguagem para ministrar o adolescente e o jovem, por exemplo, é

diferente daquela que será ministrada numa sala da melhor idade.

• O material, a didática, tudo muda de uma faixa etária para outra.

• O pastor deve estar atento a necessidade de dividir as salas em sua

igreja, para que haja um melhor aproveitamento dos alunos.

• Adolescentes, Jovens, Novos Convertidos, Adultos, Melhor Idade:

• Hoje é necessário em algumas igrejas uma divisão por departamentos.

• A linguagem para ministrar o adolescente e o jovem por exemplo, é

diferente daquela que será ministrada numa sala da melhor idade.

• O material, a didática, tudo muda de uma faixa etária para outra.

• O pastor deve estar atento a necessidade de dividir as salas em sua

igreja, para que haja um melhor aproveitamento dos alunos.

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É ISSO O QUE VOCÊ PENSA SOBRE INVESTIR EM EDUCAÇÃO?

INVESTINDO EM EDUCAÇÃO A mentalidade errada:

• Ensino só dá despesa para a igreja;

• Ninguém mais quer saber de frequentar a escola bíblica;

• As pessoas não tem tempo para estudar;

• As pessoas não tem dinheiro para comprar material

• Etc, etc, etc.

• Essa mentalidade só vê problemas e com isso traz retrocesso para a

igreja.

• Igreja que estuda, cresce.

A mentalidade correta:

• Ensino é básico e fundamental;

• Uma igreja bem incentivada e motivada deseja estudar;

• Procuraremos instituir o ensino em turmas para que todos possas

estudar

• Se alguém não puder subsidiar os seus estudos bíblicos a nossa igreja

irá investir nessa pessoa.

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• Aplicaremos o melhor material e procuraremos oferecer instalações

modernas e confortáveis aos alunos.

• Investiremos no crescimento dos professores através de cursos de

formação e/ou reciclagem.

• Enviarei pessoas para cursar o ITQ.

• Investirei naquele que quiser cursar a MQCC.

• Vou incentivar todos os oficiais da igreja a estudar não só na EBQ mas

também no ITQ e na MQCC.

• Incentivarei pessoas a cursarem pedagogia e psicologia

• Exemplo de investimento: NUEQ – REGIÃO 501

• Investirei em material escrito da melhor qualidade.

• Vou propiciar salas de aula adequadas e confortáveis.

• Investirei em poltronas mais confortáveis para os alunos.

• Vou adquirir equipamentos de multimídia para utilizar nas aulas.

• Vou desenvolver programas de incentivo a leitura e ao estudo bíblico

• Vou promover concursos com premiação para os alunos que mais se

destacarem.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Um dos ministérios mais importantes de Jesus foi o de ensino:

• Jesus formou discípulos ensinando-os;

• Ele ensinava por meio de parábolas (isso era revolucionário para sua

época);

• E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas, e lhes dizia na sua

doutrina:Marcos 4:2

• Ele usava recursos dos quais dispunha. Por exemplo ele gostava de

ensinar da praia pois o vento propagava muito mais o som e atingia um

número maior de pessoas;

• Ele gastava tempo com seus ouvintes;

• Ele ordenou que houvesse ensino bíblico:

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• “Ide fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai,

do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a guardar tudo quanto lhes

tenho ensinado”

O apóstolo Paulo:

• Em suas duas primeiras viagens missionárias passou ensinando e

formando discípulos e igrejas (ganhou e consolidou)

• Na sua terceira viagem missionária ele volta conferindo o desempenho

de seus discípulos quase como se fosse o nível universitário teológico.

• Ele treinou seus discípulos através do ensino.

• E os enviou.

• O ENSINO FOI FATOR FUNDAMENTAL PARA QUE A IGREJA

PRIMITIVA CRESCESSE E FIZESSE COM QUE O EVANGELHO

CHEGASSE AOS NOSSOS DIAS.

Homens de hoje, com a mente de Jesus e de Paulo

• Deus procura entre os pastores, homens e mulheres que tenham a visão

de Jesus e de Paulo.

• Homens e mulheres que amem o ensino, o estudo e a formação que

transforma vidas.

• O ensino transforma a vida das pessoas.

• SEJA UM PASTOR, EDUCADOR – NIVEL TRÊS.

• Aplica o teu coração à instrução e os teus ouvidos às palavras do

conhecimento. Provérbios 23:12

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ATUALIDADES

1. O tema proposto pela Secretaria Geral de Educação e Cultura para o

presente ano letivo é: “ENSINANDO PARA TRANSFORMAR VIDAS” Versículo chave: “Como posso entender se ninguém me explica?” Atos 8:31a

PROJETOS DO CONSELHO ESTADUAL DE DIRETORES DO ESTADO

DE SÃO PAULO – Administração Rev. Rocco Digilio Filho:

Consulte o site www.cedspsocial.com.br e confira todos os projetos da Igreja do Evangelho Quadrangular no Estado de São Paulo.

FIQUE LIGADO(A) NAS NOTÍCIAS DOS ACONTECIMENTOS IMPORTANTES OCORRIDOS NO ESTADO DE SÃO PAULO, NO BRASIL E NO MUNDO, POIS QUALQUER UMA DELAS PODERÁ SE TRANSFORMAR EM UMA QUESTÃO DA PROVA DE POSTULANTES. FIQUE POR DENTRO DO PROJETO DE CIDADANIA DA IGREJA. FIQUE ATENTO AOS ASSUNTOS ACIMA MENCIONADOS E OUTROS ASSUNTOS DA ATUALIDADE, POIS NA PROVA IRÃO CAIR QUESTÕES RELATIVAS A ESTES.