SessãO 2 Tarefa 1
-
Upload
cristinacalado -
Category
Travel
-
view
258 -
download
0
Transcript of SessãO 2 Tarefa 1
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 1
31 Outubro 2009
A biblioteca escolar no contexto da mudança
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
Domínio Aspectos críticos que a
Literatura identifica Pontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças
Desafios. Acções
a implementar
Competências
do professor
bibliotecário
Há resistência em:
desligar a imagem-tipo do
bibliotecário tradicional, como “fiel
de armazém” da informação, da
imagem que se pretende actualmente
do professor bibliotecário, mesmo
entre os próprias instâncias directivas
e estruturas de organização escolares
reconhecer o professor bibliotecário
como peça-chave nas suas funções
de cooperação para a consecução dos
projectos educativos na promoção
das literacias
O professor bibliotecário deve possuir
competências especializadas:
Em investigação: pesquisa, selecção,
tratamento, organização da
informação
Pedagógico-didácticas:
desenvolvimento curricular, em
teorias e metodologias da
aprendizagem para orientação dos
alunos e professores curriculares na
utilização adequada dos recursos e
informação, na construção autónoma
A professora
bibliotecária possui
razoáveis competências
pedagógico-
didácticas
estratégicas
TIC (como
utilizador)
investigação ( área
da Literatura)
Inexperiência da
professora
bibliotecária em:
gestão da
biblioteca
ausência de
formação em
biblioteconomia
De enriquecimento
pessoal
De nova formação
profissional
especializada
Tempo disponível
Realizar formação
especializada em:
biblioteconomia,
gestão de colecções, e
promoção da leitura e
das literacias
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 2
31 Outubro 2009
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
das aprendizagens (que pressupõem a
transformação da informação em
conhecimento) e na sua avaliação
TIC (para investigação, divulgação,
interacção, gestão de recursos,
manutenção, utilização e instrução
dos alunos)
Estratégicas: visão em termos de
projecto educativo, liderança na
organização e gestão das
necessidades em termos de recursos
humanos e materiais,
colaboracionismo na gestão e
articulação curricular, criatividade,
dinamismo, actualização contínua
(formação), divulgação, avaliação
Organização e
Gestão da BE
Organização adequada do espaço
Coordenação entre os agentes directivos
e a equipa da biblioteca em termos
financeiros, afectação de recursos
humanos e de horário
Constituição de uma equipa que assegure
as rotinas de gestão e de articulação com
a escola, professores e alunos em termos
curriculares, sob a liderança do professor
bibliotecário
Gestão assente numa avaliação
sistemática de evidências
A equipa integra:
um elemento com
larga experiência e
conhecimento em
biblioteconomia
Duas auxiliares de
acção educativa
muito responsáveis
e atenciosas, em
permanência
Bom relacionamento
entre professores da
equipa e entre
professores, auxiliares
Uma equipa
ocasional, pouco
especializada, ainda
que
multidisciplinar,
sem horário que
proporcione um
trabalho articulado
coeso
Excesso de
professores
colaboradores para
completamento de
horário
Hábitos de gestão
A mudança de
coordenação pode
permitir uma mais
fácil mudança de
hábitos enraizados
ao nível da
afectação tipo
“depósito” de
docentes, da
distribuição de
verbas para
renovação/
manutenção e
enriquecimento dos
recursos e na
abertura do espaço
a diferentes
Pouca receptividade
da Direcção para as
propostas de
mudança, ao nível
do orçamento e da
afectação de
recursos humanos
Constituir uma
equipa
multidisciplinar coesa
e proactiva,
permanente e
especializada
Reduzir o número de
professores
colaboradores,
sobretudo afectos à
BE sem critério
Mudar hábitos de
gestão pontual, para
uma gestão
prospectiva a longo
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 3
31 Outubro 2009
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
e alunos
Espaço amplo e
luminoso, renovado de
acordo com as
orientações da RBE e
relativamente bem
apetrechado
Existência de uma
auto-avaliação prévia
que permite identificar
os pontos fortes e
fracos
enraizados
baseados no pontual
e no restrito, sem
projecto a longo
prazo: utilização do
espaço para
reuniões, apoios,
etc.
Falta de formação
especializada das
AAE
Não contemplação
de verba para a BE
no orçamento do
agrupamento
Desconhecimento
do papel que a BE
pode ter na
promoção das
literacias e na
melhoria dos
resultados escolares
actividades prazo que integre o
orçamento de escola,
dada a sua relevância
na concretização do
PE
Promover formação
de utilizadores (para
AAE, professores e
alunos)
Abrir o espaço a
diferentes actividades
curriculares
Instituir uma prática
de recolha de
evidências
sistemática
Gestão da
Colecção
A qualidade da colecção é importante,
mas não deve constituir o foco de
atenção exclusivo do professor
bibliotecário
A gestão de colecção pressupõe a
articulação com os demais
intervenientes: professores curriculares e
alunos.
Acervo variado e
considerável, que
beneficiou das verbas
do PNL
Gestão de colecção
assente em propostas
feitas pelos docentes
curriculares
Dispersão do
acervo pelas várias
escolas do
agrupamento
Inexistência do
hábito de circulação
de obras
Divulgar as
existências nas
várias escolas do
agrupamento
através da
bibliobase
Resistência de
alguns docentes
com poucos hábitos
de partilha
Circulação de obras
entre escolas
Gestão concertada
com os
departamentos e
conselhos de
ano/educadores das
aquisições de
material livro e não
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 4
31 Outubro 2009
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
livro apostando na
diversificação da
selecção
A BE como
espaço de
conhecimento
e
aprendizagem.
Trabalho
colaborativo e
articulado
com
Departamento
s e docentes.
O uso pontual deve ceder lugar ao uso
coordenado e ao colaboracionismo entre
a BE e os docentes
A biblioteca do século XXI não deve ser
constrangida por colecções físicas,
condicionantes temporais, locativas ou
limitações regulamentares
Ela deve ser simultaneamente:
informativa e formativa, activa,
conectiva e interactiva na promoção das
aprendizagens, uma espécie de portal
para a construção do conhecimento
Deve pressupor o trabalho colaborativo e
articulado com os docentes curriculares
na planificação, gestão e avaliação do
currículo
Acervo muito variado
catalogado
manualmente, mas com
indexação já avançada
e que resultou do
trabalho articulado
entre a BE e alguns
professores das
diferentes áreas
curriculares
Reconhecimento da
validade da Hora do
Conto
Articulação
BE/docentes ainda
muito pontual
Inexistência de um
trabalho
colaborativo real à
escala de um
departamento ou
conselho de
ano/educadores
Projecto “Conto
vai…conto vem”
despoletou por
parte dos
professores uma
nova atitude face à
articulação que a
BE pode fazer com
os curricula
Incapacidade de
resposta imediata da
equipa às
solicitações
Formação de
utilizadores
(professores e alunos)
no âmbito da
organização do
acervo; da
importância da
leitura; da pesquisa
de informação; da
elaboração de um
trabalho
Animação da leitura
interactiva nos
diferentes ciclos de
ensino (JI, 1º, 2º e 3º
CEB)
Celebração de
efemérides
Redefinição das
metas do PE e das
respectivas
estratégias e
indicadores
Definição em
conselho pedagógico
de uma articulação
funcional entre as
várias estruturas de
Formação
para a leitura
e para as
literacias
A acção das BE deve incidir na
orientação da pesquisa e uso da
informação para a construção do
conhecimento e em programas de leitura
activa que mobilizem a competência da
compreensão
Concentração dos
recursos informáticos
na BE (portáteis,
comandos dos QI)
Reconhecimento dos
benefícios para as
aprendizagens dos
alunos que
experimentaram a
Hora do Conto e o
Conto vai…Conto
Pouca importância
dada por alguns
docentes às
actividades de
leitura e de
pesquisa bem como
à sua orientação
articulada com a
BE
Práticas expositivas
ainda muito
Renovação do
corpo docente no
presente ano lectivo
com experiência de
práticas mais
articuladas com a
BE
Necessidade de dar
resposta ao PNL
Oportunidade de
Incapacidade de dar
resposta oportuna às
solicitações
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 5
31 Outubro 2009
Conhecimento na área
Biblioteca escolar
vem… enraizadas articulação com o
1.º CEB no âmbito
do PNEP
orientação educativa
BE e os novos
ambientes
digitais.
As TIC devem ser ferramentas ao serviço
da formação de utilizadores e da
construção de conhecimento, permitindo
simultaneamente, romper com os
constrangimentos físicos da BE.
Permitem a interacção e a conexão
permanentes através de plataformas,
sítios e blogues.
Parque informático
renovado
Existência de salas de
estudo digitais no
moodle do
agrupamento
Inexistência de um
apoio técnico
permanente em
termos de
manutenção e
orientação dos
alunos
Espaço digital de
BE muito incipiente
O Plano de
Contingência da
Gripe A veio
despoletar a
necessidade de
tornar a plataforma
moodle num espaço
de importância
capital na
manutenção das
actividades
escolares, de
divulgação e
interacção
Mau funcionamento
da plataforma
Desconhecimento
ou fraca utilização
da plataforma por
parte dos alunos
Construção do sítio
da BE com ligação às
diferentes salas de
estudo já existentes
Promoção da
utilização destes
espaços digitais como
plataformas de
aprendizagem através
da formação de
utilizadores
Gestão de
evidências/
avaliação.
Uma acção baseada na recolha de
evidências permite uma atitude proactiva
de mudança e melhoria contínuas.
Existência de um
observatório da
Qualidade no
Agrupamento que pode
orientar a recolha de
evidências
Práticas habituais de
planificação (a longo,
médio e curto prazo) e
de avaliação
desenvolvidas desde
sempre pela professora
bibliotecária
Rotinas centradas
na conveniência
pessoal e na
resolução do
pontual de situações
por parte de
colaboradores,
docentes e AAE
Um Plano de Acção
para quatro anos
obriga a uma visão
proactiva do que há
a mudar para a
consecução dos
objectivos
Resistências dos
recursos humanos
Recolha de
evidências ao nível
da utilização de
recursos, animação,
participação e
interacção e
relacionar dados com
os resultados
escolares dos alunos
Tarefa 1- Formação em Auto-avaliação das Bibliotecas Escolares
Cristina Calado Página 6
31 Outubro 2009
Gestão da mudança
SÍNTESE
Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias
Mudança de atitude dos docentes e dos órgãos directivos face à função da BE
Estabelecimento de prioridades de acção
Colaboracionismo efectivo entre a BE e as estruturas de orientação educativa
Dinamismo das acções a empreender centradas na ligação ao currículo, na
investigação, na divulgação, na interacção e na criação de ambientes virtuais de
aprendizagem
Favorecimento de metodologias de aprendizagem centradas na transformação
autónoma da informação em conhecimento
Monitorização sistemática assente na prática das evidências
Criação e manutenção das infra-estruturas tecnológicas necessárias
Liderança responsável e suportada por uma política pedagógico-didáctica promotora
das literacias
Resistências à mudança, à articulação
curricular, ao trabalho cooperativo
Tempo disponível
Reorganização da equipa e redefinição de
atribuições individuais
Elaboração de um Plano de Acção para
quatro anos
Divulgação digital de recursos através do
moodle e do sítio da BE
Formação de formadores (AAE, equipa) e de
utilizadores
Articulação efectiva com as áreas
curriculares (coordenadores), através da
animação da leitura e a dinamização
cooperativa de projectos que envolvam
pesquisa e tratamento da informação
Realização de questionários de satisfação e
criação de um fórum de sugestões e críticas.