Ano 01 || Edição 01 || Maio 2014

O Boletim Bayer Vet impresso é mais um canal de relacionamento, que será disponibilizado a partir de agora periodicamente, como forma de prestação de serviço da Bayer aos veterinários. Por meio de artigos científicos e reportagens, serão apresentados conteúdo técnico e novidades que contribuirão para a atualização e aprimoramento técnico-profissional.

Com o objetivo de auxiliar no dia a dia do médico veterinário, a Saúde Animal da Bayer HealthCare lançou o portal Bayer

Vet (www.bayervet.com.br). Destinado ao relacionamento com médicos veterinários e estudantes da área, a proposta é reunir em uma única plataforma informações relevantes para o de-senvolvimento do trabalho desses profissionais. Dessa forma, o Bayer Vet possui recursos e conteúdos exclusivos, como tabelas de referências, dicas de publicações científicas, informações so-bre as linhas de produtos da empresa, artigos focados na gestão de carreira, agenda de eventos e outros dados importantes so-bre o universo do médico veterinário.

Uma das ferramentas disponibilizadas no portal é o canal Target, um Guia de Referência Antimicrobiana. O conteúdo foi criado pelo Dr. David Aucoin, membro do Colégio Americano de Farmacologia e Clínica Veterinária, e publicado nos Estados Unidos pelo North American Compendiums Inc. Nele é pos-sível encontrar, por exemplo, amplo material sobre diversos tipos de infecções em cães e gatos, apresentando estratégias de dosagem para melhorar a eficácia, bem como reduzir os efeitos colaterais e o surgimento de resistência antimicro-biana durante o tratamento. O canal fornece um aplicativo, que possibilita ao usuário utilizar a plataforma para verificar essas informações, além de gravar suas observações ou da-dos complementares para consultar sempre que necessário. O programa é gratuito e está disponível para iPhone, iPad e iPod Touch, na App Store, e no Google Play para smartphones e tablets com sistema operacional Android.

Outra aposta do portal é o canal Baytril e Você, um progra-ma de relacionamento para médicos veterinários, que oferece

conteúdo exclusivo aos participantes. As informações abrangem desde dicas de negócios específicas para clínicas veterinárias, bem-estar e qualidade de vida, até tendências do mercado pet, além de novidades científicas referentes às indicações de Baytril. A participação é gratuita, e todas as novidades são disponibiliza-das no site e enviadas mensalmente por e-mail e SMS.

O Bayer Vet oferece, ainda, um canal de Material de Apoio, com uma variedade de conteúdo complementar, para auxiliar o médico veterinário em sua rotina. Dividida em ca-tegorias, a seção inclui Anatomia em 3D de gatos e cães, que possibilita visualizar, por meio de filmes e imagens, os sistemas digestório, esquelético, urinário e reprodutor, além do aparelho circulatório dos animais de estimação. Outra categoria é o Compêndio Veterinário, que elenca os princi-pais medicamentos fabricados pelos 30 maiores laboratórios veterinários com presença em território nacional. Também apresenta links de acesso a guias auxiliares para serem usa-dos pelos profissionais em seus consultórios, como Guia de Exames, Tabela de Referência de Doses, Tabela de Doses de Emergência e Valores Hematológicos de Referência.

O Bayer Vet provê ainda atualização em Gestão de Carreiras, um canal específico para otimizar o desenvolvimento do profis-sional, e abrange diversos aspectos relevantes para o cotidiano do médico veterinário. Os artigos abordam desde a apresen-tação do consultório, principais características e sua influência no atendimento, até a construção da credibilidade, tendências e mudanças no mercado. O canal também apresenta informa-ções sobre como administrar a equipe, elementos de motivação, relacionamento e endomarketing. Qualidade de vida, marketing pessoal e na recepção, são outros temas de interesse oferecidos.

Para complementar a atualização profissional, o Bayer Vet conta com o canal Agenda, voltado para a divulgação de congressos e cursos da área veterinária, que traz uma seleção com as datas e locais de realização dos principais eventos do Brasil e do mundo. Já o canal Notícias visa manter os profissionais atualizados sobre os mais recentes acontecimentos no universo veterinário, desde legislação, estudos, até procedimentos inovadores.

Além desses recursos, os veterinários que desejarem adquirir produtos da Bayer ou buscar uma consultoria sobre as linhas do portfólio da empresa na área de animais de companhia, aves, suí-nos e bovinos, podem consultar o canal Onde Comprar, que reme-

te à ampla rede de distribuição de seus produtos no Brasil.

Soluções digitais facilitam rotina do veterinário

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O Uso da Enrofloxacina na Oftalmologia Veterinária

Enterobacter spp., Pseudomonas aeruginosa, Staphilococcus aureus, Staphilococcus intermedius, Mycoplasma spp. sendo potentes e bem toleradas pela maioria dos animais3-5.

Além do seu amplo espectro de ação, os diversos agentes antimicrobia-nos desse grupo de fármacos podem ser administrados por uma variedade de vias, como via oral, via subcutânea, via intramuscular e tópica, dependendo da sua indicação de uso2,3. A enrofloxaci-na atualmente está disponível para uso oral e injetável, podendo, portanto, ser administrada nos animais via oral, sub-cutânea ou endovenosa3.

Na oftalmologia veterinária, diver-sos agentes antimicrobianos podem ser utilizados rotineiramente no tratamento de afecções oculares5,6. As vias de admi-nistração mais utilizadas na oftalmologia são tópica, subconjuntival e sistêmica, sendo que cada uma delas possui van-tagens e desvantagens que devem ser consideradas para a escolha do trata-mento a ser instituído de acordo com cada paciente e a sua condição ocular, já que a anatomia e fisiologia do bulbo ocular podem favorecer ou impedir a ação do fármaco no local desejado4.

A escolha do agente antimicrobiano a ser utilizado nas afecções oculares pas-síveis do uso de antibióticos deve ser ba-seada no espectro de ação do agente an-timicrobiano, na determinação do agente

Dra. Adriana Lima TeixeiraCRMV-SP 10.936Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Residência em Clínica Médica e Cirurgia pela Universidade de São Paulo (USP); Mestrado em Cirurgia Veterinária pela Univer-sidade de São Paulo (USP), com ênfase em Oftalmologia; MBA em Marketing pela Fundação Instituto Adminis-tração (FIA). Coordenadora do Curso de Especialização em Oftalmologia pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (ANCLIVEPA-SP) e Chefe do Serviço de Oftalmologia do Provet.

Dra. Mariana Terzariol Barbosa CRMV-SP 24.048

Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Lavras (UFLA); Residência em Clínica Cirúr-gica pela UFLA; Especialização em Oftalmologia Veterinária pela Associação Nacional de Clínicos Veterinários

de Pequenos Animais de São Paulo (ANCLIVEPA-SP); Mestrado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com ênfase em Oftalmologia. Monitora do Curso de Especialização

em Oftalmologia pela ANCLIVEPA-SP e Colaboradora do Serviço de Oftalmologia do Provet.

agressor e nos resultados dos testes de suscetibilidade2,4. Além disso, deve-se atentar para a possibilidade de ação do fármaco mediante barreiras fisiológicas e o local de ação. A existência de estruturas avasculares no olho, como a córnea e a lente; a presença de barreira relativamen-te hidrofílica ou lipofílica como a córnea; e existência das barreiras hematoaquo-sa e hematorretiniana são fatores que devem ser considerados na escolha do agente antimicrobiano de acordo com o local de ação desejado4.

Além disso, para a escolha de um fár-maco para uso na oftalmologia veteriná-ria outros fatores que devem ser conside-rados são as propriedades do fármaco, a frequência de administração necessária, a concentração do fármaco requerida para ação, a compatibilidade dos fármacos em uso, a toxicidade potencial e a disponibi-lidade de formulações4.

Na oftalmologia veterinária o uso de antibióticos sistêmicos pode ser reque-rido para atingir a concentração inibitó-ria mínima necessária em regiões como pálpebras, sistema lacrimal, órbita e seg-mento posterior do bulbo ocular. A indi-cação do uso de antibióticos sistêmicos ocorre principalmente frente aos casos de blefarites bacterianas, celulite orbitária e abscessos retrobulbares. Nos casos de ceratites ulcerativas profundas, uveítes e endoftalmites indica-se o uso de antibió-tico tópico e sistêmico associados2,3.

A enrofloxacina é um agente antimi-crobiano de ampla utilização na me-

dicina veterinária que foi aprovado para uso nos animais no final da década de 1980. Pertence à segunda geração do grupo das fluorquinolonas e atua como agente bactericida inibindo a replicação e transcrição do DNA bacteriano1. É efetiva contra micro-organismos aeróbicos Gram-positivos e Gram-negativos, possui ação intermediária contra micro-organismos anaeróbios e está indicada para o trata-mento de infecções nos animais domés-ticos e exóticos, nas aves, nos roedores, nos répteis e nos peixes2,3.

Uma das vantagens do uso das flu-orquinolonas na medicina veterinária é a sua rápida ação contra uma ampla diver-sidade de micro-organismos clinicamente importantes, como Escherichia coli, Kleb-siella spp., Proteus spp., Salmonella spp.,

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O Quadro 1 indica resumidamente quais as vias de administração de fárma-cos ideais para ação de acordo com a es-trutura ocular.

Embora a identificação do micro-or-ganismo patogênico seja muito impor-tante para que o tratamento adequado seja instituído, isso requer um tempo des-tinado à semeadura e cultivo do agente, e muitas vezes não se pode obter este dado no início do tratamento. Por isso é necessário que sejam conhecidos os mi-cro-organismos mais comuns em cada tipo de afecção ocular, sua provável sen-sibilidade aos agentes antimicrobianos disponíveis e quais agentes antimicrobia-nos seriam mais efetivos para cada tipo de afecção ocular4.

Como as infecções oculares podem evoluir rapidamente com complicações que comprometam a integridade do bulbo ocular e a visão, o tratamento sempre deve ser iniciado de imediato, enquanto investi-ga-se qual o agente envolvido. Tão logo se conheça o agente envolvido e sua susceti-bilidade, a manutenção da terapia iniciada deve ser reconsiderada de acordo com os resultados do teste de suscetibilidade2.

Para facilitação da escolha do agente antimicrobiano, frente a quadros de blefa-rites bacterianas, dacriocistites e celulite or-bitária, deve-se considerar principalmente a ocorrência de bactérias da microbiota da pele como agente causador, por exemplo, Staphilococcus spp., Streptococcus spp. e Es-cherichia coli. Já nos casos de endoftalmites e perfurações corneanas, deve-se conside-rar a ocorrência de agentes Gram-positivos

Vias de administração de fármacos de acordo com o local de ação

Tecidos Vias de administraçãoPálpebras Sistêmica

Conjuntiva Tópica ou sistêmica

Córnea Tópica

Úvea anterior Sistêmica associada ou não a tópica (lipossolúvel)

Retina

SistêmicaCoroide

Nervo óptico

ÓrbitaFonte: Adaptado de MAGGS et al., 2013

e Gram-negativos como contaminantes, como Pseudomonas spp.; Escherichia coli, Streptococcus spp. e Staphilococcus spp.2,3,7. O uso de agentes antimicrobianos sistêmi-cos também pode ser indicado como trata-mento profilático após realização de cirur-gias intraoculares, considerando o risco da ocorrência de endoftalmite, normalmente associada a agentes Gram-positivos2.

Após administração oral ou endo-venosa, a enrofloxacina sofre metaboli-zação hepática transformando-se em ci-profloxacina4 e é rapidamente absorvida devido a sua lipossolubilidade, que tam-bém lhe confere grande facilidade para sua difusão nos tecidos biológicos1. Sua solubilidade ainda lhe permite a capaci-dade de adentrar o filme lacrimal4.

As fluorquinolonas possuem uma ação bacteriostática quando atingem concentrações próximas à concen-tração inibitória mínima do agente bacteriano e uma ação bactericida assim que atingem a concentra-ção inibitória mínima1.

Quando utilizadas para ação intraocular, a barreira hematoa-quosa é um fator limitante para a penetração intraocular de diver-sos fármacos sistêmicos, dentre eles a enrofloxacina. Entretanto, estudos demonstram que a ad-ministração de enrofloxacina é capaz de atingir o humor aquo-so em concentrações inibitórias mínimas suficientes para conter infecções por Staphilococcus intermedius e Escherichia coli6.

Embora a exigência de concentrações inibitórias mínimas no humor aquoso seja maior para agentes como a Pseu-domonas aeruginosa, deve-se considerar que frente a infecções intraoculares a terapia antimicrobiana com agentes sis-têmicos como a enrofloxacina pode ser empregada, já que sob condições infla-matórias ocorre a quebra da barreira he-matoaquosa e consequente aumento da penetração intraocular do fármaco3,4,6. Já nos tecidos orbitais, a concentração dos agentes antimicrobianos após adminis-tração sistêmica pode ser comparada à concentração destes mesmos fármacos em outros tecidos moles2.

Quadro 1 - Vias de administração de fármacos para tratamento de afecções oculares

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Referências:1. Martinez M, Mcdermott P, Walker R. Review - Pharmacology of the fluoroquinolones: A perspective for the use in domestic animals.

Vet J. 2006;172:10-28.2. Dowling PM, Grahn BH. Antimicrobial therapy of ocular infections. Can Vet J. 1998 Feb;39:121-4.3. Gelatt KN, Gilger B, Kern TJ. Veterinary Ophthalmology. 5th ed. Wiley-Balckwell, 2013. Vol. 1, 789p.4. Maggs DJ, Miller PE, Ofri R. Slatter’s Fundamentals of Ophthalmology. 5th ed. Elsevier, 2013, 506p.5. Blondeau JM. Fluoroquinolones: mechanism of action, classification, and development of resistance. Surv Ophthalmol. 2004

Mar;49(suppl 2):73-8.6. Krastev SZH, Haritova AM, Lashev LD, et al. Enrofloxacin disposition in aqueous humour after subcutaneous administration in dogs.

Bulg J Vet Med. 2011;14(4):221-30.7. Withley RD. Canine and feline primary ocular bacterial infections. The veterinary clinics of North America: small animal practice.

2000 Sep;30(5):1151-73.8. Gelatt KN, Woerdt A, Ketring KL, et al. Enrofloxacin-associated retinal degeneration in cats. Vet Ophthalmol. 2001;4(2):99-106.9. Albarellos GA, Landoni MF. Current concepts on the use of antimicrobials in cats. Vet J. 2009;180:304-16.

Reações adversas ao uso de medica-ções não são comuns. Casos de degene-ração retiniana em gatos têm sido asso-ciados ao uso sistêmico da enrofloxacina quando utilizada em doses maiores do que a recomendada pelo fabricante para esta espécie (5 mg/kg, a cada 24 horas, por um período de cinco dias). Na maioria dos casos, a perda de visão decorrente do uso da enrofloxacina em elevadas dosagens é irreversível, embora existam relatos de retorno da capacidade visual após a in-terrupção da administração do fármaco. Durante o tratamento com enrofloxacina, é recomendada a avaliação oftálmica do felino e interrupção da medicação frente a quadros de midríase ou perda de visão8,9.

Considerando o uso de enrofloxacina para pequenos animais, recomenda-se que a administração do fármaco siga as orien-tações de doses sugeridas pelo fabricante, devendo haver ajustes de dosagens em pa-cientes nefropatas ou hepatopatas1. Suge-re-se também que o uso de enrofloxacina seja evitado em cães de pequeno porte até os oito meses de idade e em cães de gran-de porte até os 18 meses de idade.

Para sua utilização na oftalmologia veterinária, a enrofloxacina está disponível comercialmente na forma de comprimidos e solução injetável, e tem como vantagem a possibilidade de ser administrada por via oral apenas uma vez ao dia4. Para que seu uso seja efetivo, um dos princípios básicos mais importantes, referente ao uso de an-tibióticos a ser considerado, consiste na avaliação da real necessidade de sua admi-nistração diante da afecção em curso, já que o uso indiscriminado de antibióticos vem favorecendo a ocorrência de resistência dos micro-organismos a diversos fármacos5.

“As opiniões aqui refletidas são de responsabilidade dos autores e não refletem

necessariamente a opinião da Bayer.”

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Resultados com toda confiança

CONFIANÇA

Com mais de 20 anos de sucesso clínico no Brasil, Baytril ganhou a confiança dos veterinários.

Baytril, uma especialidade da Bayer• A enrofloxacina, desenvolvida pela Bayer na década de 1980, foi a primeira fluorquinolona exclusiva para uso veterinário;• Centenas de estudos realizados já foram publicados nos meios científicos e comprovam seus principais benefícios: • Eficácia comprovada; • Administração oral ou parenteral; • Rápida recuperação; • Ampla distribuição pelos tecidos; • Amplo espectro de ação; • Segurança.

Baytril permanece com baixas taxas de resistênciaEstudos demonstraram que células bacterianas mutantes são encontradas quando a concentração da droga é mantida entre a

concentração inibitória mínima (MIC) e a menor concentração necessária para inibir o crescimento de todas as bactérias, chamada de concentração de prevenção de mutações (MPC). Essa concentração entre a MIC e a MPC é chamada de janela de seleção de mutações (MSV), quanto mais tempo a droga permanecer nela, maior será a ocorrência de mutações.16

Quanto menor o tempo da droga na janela de seleção de mutações, menor é a ocorrência de resistência.

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Janela de seleçãode mutações

Janela de seleçãode mutações

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MIC

Acima da MPC:Células suscetíveis e resistentes são inibidas

Na MSW: Células suscetíveis são inibidas, mas as resistentes não Pode haver seleção da população resistenteAbaixo da MIC: Nem células suscetíveis, nem as resistentes são inibidas Não há seleção da população resistente

Tempo

• Características da enrofloxacina: • Altas concentrações teciduais máximas (pico plasmático); • Baixa concentração inibitória mínima (MIC); • Alta potência de difusão.

Resultado: redução da seleção de mutações entre MIC e MPC, que a torna eficaz na prevenção de resistências.1,2

EFICÁCIA

Baytril: eficaz contra um amplo espectro de bactérias A enrofloxacina é um antibiótico bactericida com ação direta na inibição de enzimas responsáveis pelo metabolismo do DNA da

bactéria, as DNA-girase e topoisomerase IV. A DNA-girase é responsável pelo espiralamento da hélice do DNA e a topoisomerase IV está envolvida no processo de separação das tiras de DNA após a duplicação cromossômica. Com a inibição dessas enzimas há desarranjo do DNA que resulta em danos irreversíveis na bactéria, e ela morre.3-6

6

Baytril: ação direcionada ao local da infecção• Rápido alcance ao local da infecção em concentrações eficazes;• Biodisponibilidade de 95 a 100%, para acabar com a infecção.7,8

Concentrações nos macrófagos de 10 a 100 vezes superiores à concentração plasmática, para auxiliar os mecanismos naturais de defesa contra a infecção.8-10

Baytril: o benefício de um metabólito ativo agindo em sinergismo• A enrofloxacina é a única fluorquinolona veterinária que possui um metabólito ativo, a ciprofloxacina;11

• Metabolização hepática de 25 a 40% da enrofloxaci-na em ciprofloxacina;12

• Alcance direto no local da infecção pela enrofloxacina e, portanto, pela ciprofloxacina, graças à boa disponibilidade; 8,13

• Efeito sinérgico da ciprofloxacina com a enrofloxacina. 11,14-15

PRATICIDADE

Baytril: a facilidade na utilizaçãoDevido às suas diferentes apresentações, Baytril auxilia o trabalho do veterinário e facilita a manutenção do tratamento em casa.

• Quatro apresentações:Baytril possui uma apresentação injetável e três apresentações orais, que facilitam na hora da administração ou prescrição para diferentes portes de cães e gatos. Essa variedade garante a tranquilidade de que o animal receberá a dose adequada ao seu peso.

• Formulação injetável:Concentração que facilita a adequação da dose aos variados pesos e permite o início do tratamento na clínica. Dessta forma, o animal sairá medicado e apresentará sinais de melhora rapidamente. O proprietário ficará confiante e satisfeito.

• Comprimidos palatáveis e pequenos:Fáceis de administrar na clínica ou em casa, contribuindo para a manutenção e o sucesso do tratamento.

Baytril: uma única dose diária• Baytril é um antibiótico de concentração dependente, o que significa que uma concentração elevada no pico plasmático (Cmáx) tem maior sucesso terapêutico do que um nível plasmático acima da MIC do patógeno durante todo o intervalo do tratamento. Quando a dose total diária é administrada em uma única vez, há aumento do pico plasmático e das concentrações teciduais, ga-rantindo o sucesso do tratamento;8 • Baytril possui um elevado quociente de inibição (QI): o QI é o indicador de atividade antibacteriana, é a relação entre o pico de concen-tração plasmática (Cmáx) e a MIC do patógeno [QI = (Cmáx) /MIC]. Um elevado QI mostra a alta concentração da droga no foco da infeção.8,16

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Referências:1. HG Wetzstein. Comparative mutant prevention concentrations of

pradofloxacin and other veterinary fluoroquinolones indicate dif-fering potentials in preventing selection of resistance. Antimicrobial Agent & Chemotherapu. 2005 Oct.

2. Moore RD, Lietman P S, Smith CR. Clinical response to aminogly-coside therapy: importance of the ratio of peak concentration to minimal inhibitory concentration. J Infect Dis. 1987;155:93-9.

3. Tasker S, Helpsa C, Day M, et al. Use of a Taqman PCR to determine the response of Mycoplasma haemofelis infection to antibiotic tre-atment. J Microbiol Methods. 2004;56(2204):63-71.

4. Dowers KL, Oliver C, Radecki SV, et al. Use of enrofloxacin for treat-ment of large-form Haemobartonella felis in experimentally infec-ted cats. JAVMA. 2002 Jul 15;221(2):250-3.

5. Boothe DM. Drug therapy of respiratory bacterial infections. In: King LG (ed.). Bacterial Infections of the Respiratory Tract of Dogs and Cats. Veterinary Learning Systems, 1997. p. 65-87.

6. Gerhardt N, Schulz BS, Werckenthin C, et al. Pharmacokinetics of enrofloxacin and its efficacy in comparison with doxycycline in the treatment of Chlamydophila felis infection in cats with conjunctivitis. Vet Rec. 2006 Oct 28;159(18):591-4.

7. Keitzmann M. Overview of the pharmacokinetic properties of fluo-roquinolones in companion animals. Suppl Compend Contin Educ Pract Vet. 1999;21(12 (M)):7-11.

8. Boothe DM. Antimicrobial drugs. Small animal clinical pharmacolo-gy and therapeutics. WB Saunders Co., 2001; p. 150-73.

9. Boeckh A, Boothe DM, Wilkie S. Time course of enrofloxacin and its active metabolite in peripheral leukocytes of dogs. Suppl Compend Contin Educ Pract Vet Vol. 21, No. 12 (M), pp. 40-43, 1999.

10. Hawkins ED, Booth DM, Guinn A, et al. Concentration of enroflo-xacin and its active metabolite in alveolar macrophages and pul-monary epithelial lining fluid of dogs. J Vet Pharmacol Therap. 1998;21:18-23.

11. Pirro F, De Jong A (Bayer AG Moenheim). Addictive in vitro acti-vity of enrofloxacin and its main metabolite ciprofloxacin, ESVD sep 1997 Pisa.

12. Boothe DM, Boeckh A, Wilkie S, et al. Serum and tissue concen-trations of enrofloxacin in dogs. Suppl Compend Contin Educ Pract Vet. 1999;21(12 (M)).

13. Cester CC, Toutain PL. A comprehensive model for enrofloxacin to ciprofloxacin to ciprofloxacin transformation and disposition in dog. J Pharm Sci. 86(10):1148-55.

14. Lautzenhiser SJ, et al. In vitro antibacterial activity of enrofloxacin and ciprofloxacin in combination against E. coli and staphylococcal clinical isolates from dogs. Res Vet Sci.

15. Heinen E (Bayer AG Monheim). Comparative Pharmacokinetics of enrofloxacin and difloxacin as well as their main metabolites in dogs. Suppl Compend Contin Educ Pract Vet. 1999;21(12 (M)).

16. Joseph MB. Clinical efficacy, rapid bacterial action and low poten-cial of resistence selection of Baytril. Proceedings of the 4 inter-national Baytril symposium, 2009.

CONFIANÇA, EFICÁCIA E PRATICIDADE

Baytril, um aliado de confiança em sua prática do cotidiano

Confiança:• Baytril é uma especialidade Bayer com mais de 20 anos de performance excepcional;• Baytril possui baixas taxas de resistência.

Eficácia:• Baytril tem amplo espectro de ação;• Baytril chega ao local da infecção;• Baytril possui um metabólito ativo.

Praticidade:• Baytril é de fácil utilização devido às suas diferentes apresentações e comprimidos pequenos e palatáveis;• Baytril traz resultados em uma única dose diária.

QI de Baytril® e de outras fluorquinolonas contra S. inter-medius/aureus* na mínima dose recomendada

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