Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

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157 anos a dar música Dotada de poucos meios, mas muita boa vontade, a Filarmó- nica de Arganil comemorou recentemente os seus 157 anos de existência. Um bom motivo para se fazer uma resenha histórica da insti- tuição e pensar o futuro. P05 TOMADAS DE POSSE - CÂMARA, ASSEMBLEIA E JUNTA DE FREGUESIA: P03 E 12 | CASAL DE S. JOÃO: P07 | CONFRARIA DO BUCHO: P09 arganil notícias Ano I. N.º 1 . 05 de Novembro de 2009 . Semanário . Directora: Margarida Matos Pereira . . Às Quintas, só nas bancas GRATUITO

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Edição de 5 de Novembro de 2009.

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157 anos a dar músicaDotada de poucos meios, mas muita boa vontade, a Filarmó-

nica de Arganil comemorou recentemente os seus 157 anos deexistência.

Um bom motivo para se fazer uma resenha histórica da insti-tuição e pensar o futuro.

P05

TOMADAS DE POSSE - CÂMARA, ASSEMBLEIA E JUNTA DE FREGUESIA: P03 E 12 | CASAL DE S. JOÃO: P07 | CONFRARIA DO BUCHO: P09

arganilnotíciasAno I. N.º 1 . 05 de Novembro de 2009 . Semanário . Directora: Margarida Matos Pereira . . Às Quintas, só nas bancas

GRATUITO

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tábua/arganilnotíciasP02 05 de Novembro de 2009 Segunda

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587654124 ECÓNOMO - INDÚSTRIA HOTELEIRA LOUSÃ 12 ANOS 587657714 AJUDANTE DE COZINHA LOUSÃ 6 ANOS 587658851 VENDEDORES DE LOJA (CAIXEIRO) MIRANDA DO CORVO 587659854 PASTELEIRO MIRANDA DO CORVO 587660355 SERVENTE-CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS MIRANDA DO CORVO 587662392 DISTRIBUIDOR MIRANDA DO CORVO 9 ANOS 587662399 TÉCNICO DE VENDAS MIRANDA DO CORVO 9 ANOS587658373 ENGENHEIRO CIVIL OLIVEIRA DO HOSPITAL LIC.587659691 VENDEDORES DE LOJA (CAIXEIRO) OLIVEIRA DO HOSPITAL 11 ANOS587660849 DIETISTA TÁBUA LIC.587640401 COSTUREIRA, TRABALHO EM SÉRIE TÁBUA 6 ANOS 587660777 VENDEDORES DE LOJA (CAIXEIRO) TÁBUA 11 ANOS 587660834 Outra profissão TÁBUA 11 ANOS 587661327 COSTUREIRA, TRABALHO EM SÉRIE TÁBUA 6 ANOS 587661745 AJUDANTE DE COZINHA TÁBUA 4 ANOS 587663403 COSTUREIRA, TRABALHO EM SÉRIE TÁBUA 4 ANOS 587663407 CHEFE DE LINHA - CONFECÇÃO DE VESTUÁRIO TÁBUA

Estamos de volta. Sim, estamos de volta.

Como tinhamos prometido no dia 12 de Outubro,

depois de três semanas de interrupção, o TAn regres-

sou às bancas.

Os princípios que nos regem são os mesmos: Isen-

ção, verdade e rigor na informação que levamos aos

nossos leitores.

Não deixaremos de estar atentos às dificuldades

das populações que servimos. Mas não seremos pro-

fetas da desgraça. Alertaremos e faremos com que

seja ouvida a voz de quem precisa.

Estaremos na linha da frente da defesa da nossa re-

gião. Defenderemos sempre os interesses dos conce-

lhos de Arganil e Tábua, sem esquecermos que os

políticos devem defender aqueles que os elegeram, e

não os seus próprios interesses pessoais.

Somos donos da nossa própria vontade, não es-

tando dependentes de grupos económicos, edilida-

des, partidos políticos ou associações.

Este é um jornal que também é feito pelos leitores.

As nossas caixas de correio electrónico estão sempre

disponíveis para que nos enviem as suas opiniões, re-

paros, sugestões e críticas, sejam boas ou más.

O site www.tabuaonline.com passa a ser acessível

também através do link: www.arganilonline.com.

Assim, reservamos para os arganilenses um endereço

próprio, mais próximo do seu concelho, da sua rea-

lidade.

editorialA equipa TAn

Agenda02 a 07 Outubro - 2009

recorte a agenda e guarde-a consigo / cut off this agenda and take it with you

KAPINGBDI (BARRAS-TÁBUA)Sáb/Sat 07, 20.h Noite Oriental:

VIAGEM ÀS 1001 NOITESJANTAR E ESPECTÁCULO DE DANÇA.

Qua/Wed 11, 22.h Jam Session (acoustic)

Qui/Thu 12, 22.h Noite de Cinema:

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(CINE-TEATRO)

06 Novembro/November - 16.30h, 21.30hO Novo Namorado da Minha MãeRealizador: Gerge GalloElenco: JAntonio Banderas, Meg Ryan,Colin Hanks, Selma Blair, Tarri Markell Género: ThrillerClassificação: M/12<

www.netemprego.gov.pt

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tábua/arganilnotíciasP0305 de Novembro de 2009Destaque

Texto | Fotos: Paulo Mattos Afonso

Txt# Consciente que oreconhecimento «tão ex-pressivo do trabalho de-senvolvido e o forte apoioao programa» que du-rante a campanha eleito-ral a sua candidaturaapresentou aos argani-lenses, Ricardo PereiraAlves assumiu publica-mente a «maior respon-sabilidade na conduçãodos destinos» do conce-lho, não descurando, porisso, o trabalho que a«equipa sólida, coesa edeterminada» colocaráao serviço do concelho edas 18 freguesias que ocompõem.

Para isso, garantiu quemanterá «a cooperaçãocom o Governo, nas dife-rentes áreas, assumindouma postura exigente ereivindicativa» para aconcretização célere deobras e serviços essen-ciais: «a nova estrada na-cional (EN 342), entreLousã-Góis-Argani l -Coja-IC6; a implementa-ção no terreno doDestacamento Territorialda GNR; e a melhoria daprestação dos cuidadosde saúde» privilegiando,para tal, os cuidados deproximidade.

Para os dezoito presi-dentes de Freguesia em-possados, o presidente daCâmara de Arganil asse-gurou-lhes que conti-nuará a eleger as Juntasde Freguesia como «nos-sos parceiros estratégicospara a execução de pe-quenas obras» há muitoansiadas pelas popula-ções «dotando-as dosmeios indispensáveispara o reforço da capaci-dade de intervenção».

Dirigindo aos mais jo-vens, Ricardo PereiraAlves afirmou que estará«particularmente aten-tos, promovendo a cria-ção de oportunidadespara aqui se fixarem»anunciando a criação deum «Pólo de HabitaçãoJovem» e promovendo acriação de emprego atra-vés do «alargamento das

zonas industriais da Rel-vinha e Coja» para alémda dinamização do Cen-tro Empresarial, acçõesque visam a melhoria daqualidade de vida «cons-truindo as Piscinas Aque-cidas Municipais»,mantendo os investimen-tos na área da Educação econstruindo novos equi-pamentos de cultura, des-porto e lazer e, ao mesmotempo, «promovendo amelhoria dos existentes,muito em particular, a re-qualificação do TeatroAlves Coelho».

Abrangente, o presi-dente da edilidade, teveainda palavras para aacção social, para a qual«teremos uma atençãomuito especial, estandoainda mais próximos dosque menos têm e maisprecisam» fortalecendo arelação de parceria comas Instituições do conce-lho «que têm desenvol-vido um trabalho notávelno apoio aos idosos e aosmais jovens», prome-tendo incentivos para aqualificação dos equipa-mentos existentes e acriação de novas valên-cias.

Outra mas metas de Pe-reira Alves passa pelo Tu-rismo, onde pretende«implementar medidascontidas no Plano Estra-tégico» de forma a «afir-mar o nosso concelhocomo destino turístico dequalidade e a geração deriqueza resultante da ac-tividade turística».

Convicto, o edil quer,juntamente com todos osarganilenses «fazer maise melhor pelo nosso con-celho, afirmando-o nocontexto nacional, numquadro crescente de ino-vação e competitivi-dade».

Não esquecendo quemdesde sempre esteve aseu lado, Ricardo PereiraAlves reconheceu o apoioque a ex-presidente daAssembleia Municipal,Manuela Ferreira Leite,«sempre nos dispensou epela forma sábia, inteli-gente e rigorosa com queexerceu o seu mandato».

Outro dos elementosque mereceu o destaque

de Pereira Alves foi Laer-tes Pereira (chefe de gabi-

nete do edil) «agradeço-lhe a lealdade, a compe-tência e a determinaçãocom que pautou o exercí-cio das suas funções».

A concluir, saudoutodos os vereadores quecessaram funções «cujaacção na oposição foisempre pautada pela ele-vação e respeito demo-cráticos».

Sucessão familiarA presidente do PSD e

ex-presidente da Assem-bleia Municipal de Arga-nil, Manuela FerreiraLeite, deu posse aoirmão, o presidente daAssembleia-geral doSporting, José Dias Fer-reira. No discurso de en-cerramento do seumandato, Manuela Fer-reira Leite considerou acerimónia «simples, mascarregada de significado»já que as «pessoas em-possadas não foram de-signadas mas sim eleitaspor vontade dos habitan-tes», salientando que«nada é mais importanteque o poder autárquico»já que é aquele que «maisse identifica com os pro-blemas de cada um».

Referindo-se ao ree-leito presidente da autar-quia «o reforço davotação significa que aspessoas consideram estas

pessoas capazes» por isso«aumentará a responsa-bilidade».

Já o novo presidente daAssembleia Municipal,falando de improvisodisse que «não prepareinenhum discurso porquetenho dificuldade de lerum papel quando estouem família. As minhasraízes estão aqui» e porisso «vamos lutar paraque Arganil seja cada vezmais forte» concluiu.

Constituição da Mesa da Assembleia Municipal

Luis Quaresma e MárioGonçalves (primeiro e se-gundo secretários, res-pectivamente) foram oseleitos para, em conjuntocom José Dias Ferreira,constituírem a Mesa daAssembleia Municipal deArganil durante os próxi-mos quatro anos.

A eleição resultou davotação feita no dia da to-mada de posse, tendo ob-tido 23 votos a favor e 15votos brancos.

Num segundo acto elei-toral foi eleito o presi-dente da Freguesia deSão Martinho da Cortiça,Rui Franco (com 27 votosa favor e 11 brancos), re-presentante das Juntasde Freguesia do concelhona Associação Nacionalde Municípios.

Com a promessa de que será o «presidente de todos os arganilenses, qualquer que seja a sua bandeira», o reeleito autarca deu garantias de desenvolvimento concelhio auma plateia que esgotou o Salão Nobre da Câmara Municipal. Confiante no futuro, Ricardo Pereira Alves destacou, no discurso da tomada de posse, algumas das linhasmestras e aspirações que pretende ver concretizadas no seu segundo mandato.

Tomada de posse do executivo camarário

“O nosso concelho constrói-se com todos”

Constituição do Executivo MunicipalRicardo Pereira Alves (Presidente – PSD)Avelino Pedroso (PSD)António Cardoso (PSD)Luís Paulo Costa (PSD)Paula Dinis (PSD)Miguel Ventura (PS)Rui Silva (Independente)

Distribuição de pelouros na CâmaraMunicipal de Arganil

Na sessão camarária do passado dia 30,entre os assuntos tratados, foi anunciada adistribuição de pelouros da Câmara Munici-pal de Arganil, distribuição que ficou assim esquematizada:

- Ricardo Pereira Alves (Presidente): Gestão Urbanística, Turismo, Desenvolvimento Económico e Freguesiase Associativismo;

- Avelino Pedroso (Vice-Presidente): Ambiente e Saúde;- António Cardoso (Regime de Permanência): Recursos Humanos, Desenvolvimento Rural e Florestas, Se-

gurança e Protecção Civil;- Luís Paulo Costa (Regime de Permanência): Finanças, Educação e Acção Social;- Paula Dinis (Regime Meio-Tempo): Cultura, Juventude e Desporto.Se para Chefe de Gabinete da Presidência foi nomeado o Eng. Paulo Gomes Rodrigues, que já exerceu as fun-

ções de vereador na presidência do Eng. João Oliveira, foi mandatada para exercer novamente o cargo de Se-cretária da Presidência, Maria José Nobre.

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tábua/arganilnotíciasP04 05 de Novembro de 2009 Localarganil

Foto / Texto:José Travassos de Vasconcelos

Tendo como pensa-mento a justiça e a grati-dão, a Associação deCombatentes do Conce-lho de Arganil, em reu-nião directiva, deliberoudesenvolver mecanismosque levassem ao enobre-cimento da memória deFernando da Costa Vas-concelos, arganilense quea maior parte da sua vida,nas diversas fases damesma, teve sempre aopeito, bem apegado, obrasão da sua terra – Ar-ganil.

Esses mecanismos ini-ciaram-se com o envio deuma moção à Junta deFreguesia de Arganil, pe-dindo a esta autarquia ainclusão do nome do“Fernando Marinheiro”na toponímia da vila.

Se a petição teve oacordo unânime da As-sembleia de Freguesia, omesmo aconteceu com aCâmara Municipal, queem reunião camarária de-liberou que sim, que fossedado o nome de Fer-nando da Costa Vascon-celos a uma rua da vila.Os vereadores elogiarama ideia e enalteceram aproposta, com palavrasamistosas em relação ao“Marinheiro”, pois todos,unanimemente, concor-daram ter sido um arga-nilense de gema.

Marinheiro na Índia,em 1961, foi tripulante do“Afonso de Albuquer-que”, barco que os india-

nos bombardearam e le-varam ao fundo. A maiorparte da tripulação, quechegou a terra a nado, foidetida e durante doloro-sos meses esteve numcampo de concentração.Um desses detidos foiFernando Vasconcelos,que ao regressar a casa,situada no Largo daFonte da Bica, antes dereceber os abraços dosinúmeros amigos que oaguardavam, saiu docarro que o trouxe e emcalções desatou a correrem direcção ao Santuáriodo Mont’Alto, onde foiagradecer à nossa Pa-droeira o seu regresso.

Passado este momentomarcante, que iria repe-tir-se noutras ocasiões,com a chegada de Áfricade outros combatentes, oFernando passou a serconhecido por “O Mari-

nheiro”. Nas suas andan-ças pelo mundo, comotripulante de navios, dei-xou sempre o seu nomeligado, quer fosse deforma mais calma, querfosse em ocasiões em quea bebida já ditava leis.Mesmo assim, “O Mari-nheiro”, onde quer que seencontrasse, trazia sem-pre ao peito a grandezada sua terra, dos seusconterrâneos.

Foi um dos que deugrande nome ao Parque deCampismo de Arganil.Através dos seus conheci-mentos muitos estrangei-ros, sobretudo ingleses,passaram pelo parque go-zando durante dias as be-lezas da região. Com elesfazia excursões pela Serra.

No campo político,nunca rejeitou o “seu”PPD-PSD. A bandeira la-ranja esteve sempre nomastro mais alto do seupensamento. Com outros“históricos”, participouna constituição da Co-missão Política após o 25de Abril de 1974.

Se os pais e irmãos paraele foram a amizade dolar, pelos primos e tios nu-tria uma afeição especial eexemplar, espelhandocom esse trato quem era,de facto, o “Fernando Ma-rinheiro”. Como ele tinhatantos amigos e com elesviveu jornadas maravilho-sas de convívio…

Foi deliberado, então,que o nome do FernandoVasconcelos seja colo-cado em lápide no Bairroda Barreira, na Quelha,local onde o “Marinheiro”

nasceu e viveu durantemuitos anos com a suaavó Henriqueta. Nessetempo, era alcunhadotambém por “Russo”,pelo seu feitio irrequietoe aventureiro.

Como a gratidão é umdom que nem todossabem quanta grandezaencerra (mas em Arganil,felizmente, ainda hágente com capacidadepara a discernir), ela vaiter mais uma vez o seuponto alto no 1.º de De-zembro, com o descerra-mento da placa que,doravante, fará parte datoponímia de Arganil. Seesse dia, do ano longín-quo de 1640, se celebra aRestauração da CoroaPortuguesa, não passadespercebido o papel deMiguel Vasconcellos narevolução. Se este foi ape-lidado de traidor, o “seuprimo” Fernando Vas-concelos (só com um L) éapelidado de herói da Pá-tria, bem como outroscombatentes, mas logoforam ignorados e aban-donados, sem apoios,sem uma palavra de estí-mulo. Só por isto, a esco-lha do dia tem a sualógica… um dia que teráum sentido especial paraArganil, ao fazer justiça aum filho que, não tendocursos superiores, soubehonrar a sua terra comoutras formas de actua-ção, deixando marcas po-sitivas que tiveramsomente a elevação doberço natal e que hoje osseus conterrâneos reco-nhecem afirmativamente.

A Comunidade Arganilense faz justiça

“Fernando Marinheiro” volta ao seu bairro

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Page 5: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP0505 de Novembro de 2009Localarganil

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Fotos / Texto:José Travassos de Vasconcelos

Já lá vão 157 anos quefoi criada em Arganiluma banda, depois deexistiram duas – Filar-mónica Constança Arga-nilense e SociedadeRecreativa IndependenteArganilense. Com rivali-dades pelo meio, manti-veram-se ao logo dealguns anos, até que arazão foi mais forte e aca-baram por se fundirnuma só e assim nas-cendo a Filarmónica Ar-ganilense.

Passado esses períodosconturbados, a Filarmó-nica, depois de legalizadamais de um século decor-rido, graças ao empenhodo então presidente esaudoso arganilense Al-berto Cruz Almeida, pas-sou a ter como acrescentoAssociação. Continuou asua jornada de umaforma altruísta, no queconcerne ao ensino daMúsica e, por consequên-cia, à preparação social ecultural de várias gera-ções de arganilenses. Nãohaverá família em Arganilque não tenha dado à Fi-larmónica alguns dosseus membros. Nestecontexto podemos salien-tar a família Quaresma,que sendo seis irmãos,todos passaram pela Fi-larmónica e alguns delescontinuaram ou conti-nuam ainda como diri-gentes.

Vários mestres soube-ram dar o seu melhor àAssociação Filarmónicade Arganil. Dos argani-lenses que por ela passa-ram podemos salientarJosé Augusto Costa Fer-reira, João Vinagre,Adriano Ribeiro Mendes,Manuel da Silva Moreira,

João Seiroco e FernandoSilva, continuando este adar os seus préstimos naescola de música.

No decorrer de quatroanos, sob a batuta deJoão Sousa, a bandavirou de estilo musical,passando a um grau deboa qualidade. A suasaída verificada recente-mente, por motivos pro-fissionais, permitiu àDirecção contratar umnovo mestre; e desde Se-tembro que entrou emfunções. Álvaro Pinto, deseu nome, reside em Er-mesinde, e é professor doConservatório Nacionalde Música de Coimbra.Sento um jovem comideias musicais bastanteavançadas, pelos méto-dos e exigências que estáa introduzir, quer nocampo da aprendizagem,quer no campo dos en-saios, há indícios de quese a Filarmónica Argani-lense se estava bem, nofuturo recente ficará me-lhor.

Numa sala ampla, res-

taurada recentemente,emoldurada com fortestraços históricos, onde amemória e a gratidãofalam mais alto, os en-saios arrastam já, talcomo antigamente, al-guns amigos da banda efamiliares de executan-tes, que ali vão passar umpouco da noite de sábado.E são eles que notam que,efectivamente, há mu-danças na condução daspartituras, na “teimosia”de as limar até estarem“afinadas”, havendo pelomeio disciplina entre osnaipes, tudo isto numambiente saudável e demuita educação.

Os meios não abundamA sobrevivência da

Banda passa pelo esforçoda Direcção que, lideradapelo professor AntónioSeco, de tudo se faz umpouco para que os pro-ventos apareçam paracolmatar as despesas queno dia-a-dia se apresen-tam. Por exemplo, as ini-ciativas levadas a cabo na

Feira do Mont’Alto, nasquais os familiares de di-rigentes e de executantes

estiveram disponíveispara levar por diante ummeio que trouxesse umpouco de alívio à bolsa do“deve-haver” da Filarmó-nica; e ao que pareceesses proventos, contabi-lizados no final, forambastante animadores.

O instrumental temsido e continua a ser amaior fatia monetáriaque a Filarmónica temdesembolsado. Ainda re-

centemente foram adqui-ridos dois timbales paracompletar a boa quali-

dade musical, sobretudoquando a Banda actua emconcerto.

O fardamento tem sidotambém um quebra-cabe-ças para as contas da ins-tituição, dado queconstantemente entramnas suas fileiras novos ele-mentos. Neste ponto,porém, a Direcção jamaispoderá pagar os gestosque a AMMA vai propor-cionando, oferecendo os

fardamentos consoante asprecisões. Na verdade, osseus sócios-gerentes, par-ticularmente Carlos An-drade, tem sido, ao longode anos, um amigo sinceroe grande admirador danossa Filarmónica.

Não se podem esquecerainda os amigos da insti-tuição. Quer pagandoquotas, quer auxiliandocom donativos, são elestambém que vão dimi-nuindo as dificuldades.

Só agora, com a comprados referidos timbales, aDirecção teve que pagarcerca de 3.000 euros.Assim sendo, a porta ficaaberta para que essesamigos voltem a praticaros habituais gestos, ouseja, contribuindo comdonativos para minorar adespesa com a compradestes objectos.

A Junta de Freguesiadespediu-se bem

Quer a Câmara Munici-pal de Arganil, quer aJunta de Freguesia têmsido duas autarquias quemuito têm auxiliado a Fi-larmónica. A primeiracom subsídios anuais epor vezes pontuais, a se-gunda também com sub-sídios e com aquisição dematerial.

Em fim de mandato, aautarquia da freguesia, li-derada por Fernando Pe-reira Afonso, quis marcaro fim da sua carreira au-tárquica com a oferta de50 estantes, no valor glo-bal de 600 euros.

É com gestos assim quea Filarmónica vai podercontinuar a sua cami-nhada de enriquecimentomusical da comunidadearganilense, tendo tam-bém em atenção a Escolade Música, na qual mili-tam mais de três dezenasde jovens.

Apesar dos seus 157 anos de existência

A Filarmónica Arganilense mantém-se jovial

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tábua/arganilnotíciasP06 05 de Novembro de 2009 Localarganil

O PRESIDENTE PEDIU TRABALHO, DEDICAÇÃOE DIÁLOGO

Na passada segunda-feira, logo pela manhã, tive quepassar pela Câmara Municipal a fim de tratar de umassunto. Reparei que havia uma certa movimentaçãode trabalhadores. O Salão Nobre estava repleto. Inda-gámos e foi-me respondido que o Presidente da Câ-mara desejava falar a todos.

Como as portas estavam abertas, verificámos que, apar da presença dos 260 trabalhadores do município,compunham também o cenário o Eng. Ricardo PereiraAlves e os Vereadores Dr. Avelino Pedroso, Dr. Antó-nio Cardoso e a Dr.ª Paula Dinis.

E foi perante todos que o Presidente, na posse demais um mandato, apelou ao trabalho, à dedicação, aodiálogo, como aliás já tinha acontecido no anteriormandato.

O edil aproveitou ainda para apresentar a constitui-ção do novo executivo e os seus pelouros, bem como oseu Chefe de Gabinete, Eng. Paulo Gomes Rodrigues,que no final do mês entrará em funções.

Foram breves as palavras, mas que por serem brevese vincadas, não deixarão de ser bem entendidas portodos, já que elas foram transmitidas num tom fami-liar.

BOMBEIROS ARGUSCOM MAIS UMAORGANIZAÇÃO

No dia 13 de Setembroos Bombeiros Voluntá-rios Argus realizaram a“Rota do Xisto BTT”, comtérminos na Benfeita.

Continuando com oprograma que assinala os75 anos da fundação daAssociação Humanitária,com o dia 29 de Novem-bro a culminar tão importante data, nova realização sai para a estrada, com maisuma prova, designada II Todo Terreno Turístico B. V. Argus, no próximo domingo,dia 8, tendo como palco a Serra do Açor, abrangendo as freguesias de Celavisa,Cepos e Folques, com a colaboração das respectivas Juntas de Freguesia.

MAIS UMA VITÓRIA PARA O AFONSONão há muito ainda que nesta rubrica escrevemos

sobre o prémio de lotaria que o Afonso vendeu, prémiosaído em número certo.

Desta vez, porém, o bilhete que vendeu foi “númerovadio”, como disse. Foi o número 16.333, saído comoo 3.º prémio, cujo bilhete foi de 60 mil euros, e cadafracção de 6.000 euros. Alguns arganilenses e não sóforam premiados, o que vem demonstrar que o Afonsocontinua a dar alegrias, indo já na dúzia os prémiosque vendeu.

Anote-se ainda que a lotaria que vende vem da Casada Sorte de Coimbra.

É com estas e outras situações que o Afonso é conhe-cido (quase mundialmente), tornando-se já uma figuracarismática da nossa terra.

INICIATIVASDOS COMBATENTES

Para além de, no pas-sado dia 1, a Associaçãode Combatentes do Con-celho de Arganil se terdeslocado a Pomares, S.Martinho da Cortiça e Ar-ganil, a fim de colocar co-roas de flores nosmonumentos que home-nageiam os militarestombados no ex-Ultra-mar Português, no dia 15,a partir das 15 horas, pro-move um magusto-conví-vio na sua sede, com acolaboração do GrupoCantares Alva e Açor; eno dia 1 de Dezembropromove a homenagem aFernando da Costa Vas-concelos (“O Mari-nheiro”), dando o seunome à Quelha da Bar-reira, lugar onde nasceu.O programa desse preitode gratidão será conhe-cido brevemente.

MAGUSTO DA FILARMÓNICA25 de Outubro foi o dia escolhido para a família da

Filarmónica (dirigentes, executantes, familiares e ami-gos) se reunir na esplanada do Senhor da Ladeira, noMont’Alto, em torno de um magusto. Além das casta-nhas, apareceu também sobre a mesa espaçosa e sob acopa do grande cedro diversa doçaria, confeccionadapelas mulheres. Jeropiga não faltou, porque algunsquiseram que as ditas castanhas não fossem saborea-das em seco.

Como algumas garrafas não foram abertas, ficarampara a “reserva” da Associação a fim de serem gastasnoutras ocasiões.

O pequeno leilão de ofertas, a cargo da executante edirigente Anabela Vinagre, acabou por sorrir aos diri-gentes, porque, ainda assim, apesar da grande confra-ternização verificada, foram amealhados mais de 400euros. Nada mau, não senhor… É que as despesas sãomuitas e todas as migalhas que forem angariadas vêmpor bem.

Isso mesmo foi referido pelo presidente, professorAntónio Seco, que proferindo palavras muito sentidasquanto ao convívio, acabou por também se saldarnuma soma monetária que vai ao encontro dos inte-resses da Filarmónica, a qual se encontra a entrar numcaminho de mais renovação e inovação.

- Refira-se também que a Filarmónica vai levar aefeito um novo convívio. Trata-se do jantar celebrativodo final das actividades 2009, que se vai realizar no dia21 de Novembro, pelas 20 horas, no RestauranteMont’Alto, já com inscrições abertas, ao preço de 15euros cada pessoa.

Faleceu Norvinda TeresaDuarte

No dia 19 de Outubropassado, faleceu a nossaconterrânea NorvindaTeresa Duarte, que con-tava 91 anos de idade eera viúva de Manuel daSilva.

Era mãe de Maria daGraça Duarte da SilvaSantos, casada com JoséBonifácio dos Santos, An-tónio Duarte da Silva e

José Duarte da Silva, ca-sado com Maria ManuelaSilva Martins; avó deAida Maria Duarte dosSantos Castro, casadacom Belmiro dos SantosCastro, Maria de FátimaDuarte Santos Amorim,casada com Nuno MiguelDias Amorim, Bruno Ale-xandre Antunes Silva, ca-sado com Ana Filipa daSilva Mota, Hugo RodolfoAntunes Lourenço daSilva, casado com AnaMargarida de Jesus Lou-renço da Silva, e MariaJoão Silva Rosa, casadacom Ricardo AfonsoRosa; e bisavó de Ana Fi-lipa, Nuno Amorim, Ma-riana do Carmo e InêsCarolina.

Depois de velados osrestos mortais na capelalocal, realizou-se o fune-ral para Arganil, onde de-

pois de cumpridas as exé-quias fúnebres na igrejamatriz, o corpo foi sepul-tado no cemitério muni-cipal.

Pêsames à família enlu-tada.

Notícias da Subcomissãode Melhoramentos

A Subcomissão de Me-lhoramentos em Lisboavai realizar brevementealguns eventos, sendo oprimeiro já depois deamanhã, dia 7, em Al-fama, com um jantar, se-guindo-se uma Noite deFados.

MAGUSTO/BACALHAUNo próximo dia 22 (do-

mingo), terá lugar emChelas, um magusto/ba-calhau, no armazém dafirma «Coelho, Claro &Ângelo.

Da ementa consta baca-lhau na brasa com batataassada e as respectivascastanhas. A sobre-messa… essa fica à res-ponsabilidade de cadaum!

CHÁ DANÇANTE COMMOSTRA DE DOÇARIA

No dia 13 de Dezembrorealiza-se um chá dan-çante, na Casa da Co-marca de Arganil, na Ruada Fé.

Este «encontro» teráuma particularidade, poisdesafiam-se os partici-pantes a levarem umdoce (tradicional ou não)para assim podermos ela-borar um pequeno con-curso.

Aconselhamos a ir trei-nando, pois neste dia re-servam-se algumassurpresas!

Notícias

Casal de S. José

Page 7: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP0705 de Novembro de 2009

Fotos / Texto:José Travassos de Vasconcelos

Foi a 17 de Outubro de1975 que um punhado deresidentes e naturais deCasal de S. João, aldeiada freguesia de Vila Covade Alva, iniciou a mara-tona regionalista, atravésda criação da Associaçãode Moradores. Se atéàquele ano (um ano apósa Revolução dos Cravos)aquela pequena comuni-dade nada tinha, daí paraa frente foi o culminar derealizações: a construçãoda sede, a electricidade,abertura da estrada (ladonorte) arruamentos(agora em reconstrução,com a colocação de alca-trão), abastecimento deágua, museu, parques delazer e infantil, espaçospara estacionamento, for-mação de um Rancho, o“Flores de S. João”, urba-nizações, acção social,etc., etc.

Dentro destes 34 anos,na celebração de cadaaniversário houve nor-malmente uma obra ainaugurar. Este ano,porém, não se registaraminaugurações, mas emseu lugar esteve em palcoa gratidão e o reconheci-mento a duas figuras quemuito contribuíram econtinuam a contribuirpara o bem-estar daquelaaldeia-modelo – a nívelpóstumo a Francisco deAlmeida Filipe, que foisócio fundador da Cerâ-mica da Carriça e ao pre-sidente daAssembleia-Geral da As-sociação de Moradores deCasal de S. João, Joa-quim Fernandes Silva. Oprimeiro, porque em vidasempre esteve ao lado dossanjoanenses, sendocomo referência principala reconstrução da ponteem 1948, levada por umacheia, além da colabora-ção noutros benefícios; osegundo, porque tevepapel preponderante naoferta de terrenos paraalargamento da estradajunto à capela de S. Joãoe a seu encargo construiuos muros de suporte. Porisso, ambas as figurasmereceram que os seusnomes passassem a figu-rar na toponímia de Casalde S. João.

Embora sobre este as-

sunto nos reportemos napróxima edição, hoje far-se-á alusão ao convíviorealizado no dia 17, preci-samente na data da fun-dação da colectividade.

Foi um almoço come-morativo no qual partici-param mais de 200pessoas, almoço confec-cionado pelas mulheresde Casal de S. João,mesmo ali, na sede, ondeem tempos foi instaladauma cozinha e forno res-pectivo.

Festival de DocesRegionais

Um número tão ele-vado de pessoas que nor-malmente assistem aestes convívios, são emcerta medida um estí-mulo para “que o nossotrabalho voluntário sejaainda mais fortalecido,dando-nos ainda maisânimo para a concretiza-ção dos nossos objectivosque são: fazer desta la-deia próspera, que dêgosto nela viver”, pala-vras do presidente da As-sociação, ArménioSantos. Referindo-se àsgrandes obras rodoviá-rias que Casal de S. Joãocom elas beneficiou, nãoesqueceu em pedir apoiospara a preservação docentro social, bem como aCasa-Museu, para ondepediu um acesso melho-rado ao 1.º andar. Aoagradecer às autarquias,às pessoas que sempreestão dispostas a colabo-rar, com ênfase agrade-ceu aos componentes do

Ranho “As Flores” peloseu empenhamento e de-voção ao grupo. Paraalém de diversas iniciati-vas que a Associação e o

Rancho protagonizam,como por exemplo a rea-lização todos os anos deum Festival de Folclore,Arménio Santos dissecontinuar a acreditar deque “somos capazes derealizar um Festival deDoces Regionais”.

O Associativismo não está bem

Sendo como muito or-gulho que estava presenteno convívio, EsmeraldaAlbuquerque, represen-tante da Confederaçãodas Colectividades deCultura e Desporto deLisboa e presidente da Fi-larmónica de Ervedal daBeira, deixou algum cep-ticismo quanto à poucasaúde que no Associati-

vismo se vai notando, e se“não vivermos em pleno anossa cidadania, as coisasserão mais complicadas”.Neste sentido deixou o

exemplo da Associação edo Rancho Folclórico quenão deixam acabar as tra-dições, através do seumuseu, assim como man-têm o voluntariado e o as-sociativismo. E é nestabase que a oradora dei-xou o apelo para que“continuem com estaobra”, pois assim “estaterra continuará a viverem plena cidadania”.

As Cozinheiras merecemuma palavra...

As palavras do presi-dente da Assembleia-Geral, JoaquimFernandes Silva, foramde saudação aos presen-tes, pois “com estas pre-senças é que se faz umaAssociação e se faz esta

terra grande e unida”.Deixou palavras amisto-sas ao Rancho, que levalonge o nome de Casal deS. João e particularizou o

trabalho das mulheres,sobretudo às cozinheiras,“por sempre estaremprontas a colaborar”.

Homenagem a ArménioSantos

A comunidade recebeutodos os convidados commuita hospitalidade ealegria, incluindo o Dr.Oliveira Alves, um amigoda aldeia. Nas palavrasque proferiu afirmou queaquele convívio era umalmoço emblemático,pois é um dia que a vidapára na povoação, paraconfraternizar com a As-sociação, numa atitudede amizade de várias ge-rações. Realçando quesendo S. João umagrande família, onde se

pratica “a boa prática so-cial”, neste contexto nãoenjeitou a ideia de se ho-menagear também ogrande estratega da Asso-ciação, o Arménio Santos,pois “vai sendo tempo dese ir pensando na inicia-tiva num futuro pró-ximo”. É uma pessoa –como afirmou – “que nãotem dias nem horas, estásempre disponível paraajudar toda a gente”.Sendo uma obrigação euma prática social, “vaisendo tempo de honrar oque tem permitido o de-senvolvimento de Casalde S. João”.

Oliveira Alves - Figuraque enaltece a freguesia

O Vice-Presidente daCâmara Municipal de Ar-ganil, Dr. Avelino Pe-droso, na suaintervenção, vincaria narealidade o que tem sidoo trabalho desenvolvidopor esta população, aolongo de três décadas,“tudo tendo feito pela suaqualidade de vida e pro-gresso”. Falando das par-cerias importantes entreCâmara (que “estarásempre disponível comosempre”), Junta de Fre-guesia de Vila Cova deAlva e Associação de Mo-radores, todos irão traba-lhar num novo ciclo.Elogiando a presença doDr. José Manuel OliveiraAlves, referiu que é “umafigura muito prestávelque tem sabido enaltecera sua freguesia”.

Parabéns e momentos de gratidão

Chamado ao palco todoo pessoal que trabalhouna confecção e no serviçode atendimento do al-moço, foram apagadas asvelas do bolo de aniversá-rio, bolo que foi oferecidopela Pastelaria “Pérola deCôja”, de que é proprietá-rio o casal Teresa Pinto eNuno Martins. Foramcantados também os pa-rabéns a duas figuras daterra – Adélia e Olinda -que nesse dia celebravamos seus aniversários.

Já no final de tardetodos se dirigiram aos lo-cais onde iria decorrer odescerramento de placas,com nomes que passarãoa figurar na toponímialocal.

“…Os nossos objectivos são: fazer desta aldeiapróspera, que dê gosto nela viver”

Arménio SantosLocalarganil

Casal de S. João

Exemplo de força e dinamismo

Page 8: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP08 05 de Novembro de 2009

CARTÓRIO NOTARIAL SITO EM TÁBUAA cargo do Notário Ricardo Nuno Carvalho da Fonseca Santos

JUSTIFICAÇÃO

Certifico que neste cartório, a cargo de Ricardo Nuno Carvalho da Fonseca Santos, Notário do referido Car-tório, foi hoje lavrada uma escritura a folhas setenta e nove e seguintes, do livro de notas com o númerosessenta e sete mediante a qualJOAQUIM FONSECA RAMOS, que intervém POR SI e na qualidade de procurador de sua mulher,

ROSA ADELAIDE REBOCHO LARANJO FONSECA RAMOS, casados em comunhão geral, ele natural da fre-guesia de Mouronho, concelho de Tábua e ela da freguesia de Ervedal, concelho de Avis, residentes na Rua doZaire, n.º 40, 2.º esquerdo, em Lisboa, declarou:

Que ele e a sua representada são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos prédiosrústicos seguidamente referidos, todos sitos na freguesia de Mouronho, concelho de Tábua:UM – METADE de um pinhal, sito ao Vale de Joaquim, com quatro mil duzentos e vinte metros quadrados,a confinar do norte com Constança Maria, do nascente com caminho, do sul com Ramiro da Fonseca

Ramos e do poente com baldio,inscrito na matriz tal direito em nome do justificante marido pelo artigo 3 254, com o valor patrimonial

tributável correspondente de 320,17 €;DOIS – Terreno de cultura com videiras, uma fruteira e pinhal, sito à Gandarinha, com duzentos e oitenta e

cinco metros quadrados,a confinar do norte e poente com Avelino Rodrigues dos Santos, do nascente com caminho e do sul com Al-

fredo Martins de Abreu e outro,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 625, com o valor patrimonial tributável de

74,74 €;TRÊS – Pinhal, sito ao Valeiro do Atalho, com mil quatrocentos e cinquenta metros quadrados,a confinar do norte com Etelvina da Conceição Pereira, do nascente e poente com caminho e do sul com

Ramires da Fonseca Ramos,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 547, com o valor patrimonial tributável de

219,77 €;QUATRO – Pinhal, sito ao Valeiro do Atalho, com mil e novecentos metros quadrados,a confinar do norte com Ramires da Fonseca Ramos, do nascente e poente com caminho e do sul com Ar-

mando Marques,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 550, com o valor patrimonial tributável de

287,49 €;CINCO – Pinhal, sito ao Vale do Porco, com quatro mil e quatrocentos metros quadrados,a confinar do norte com Constância Maria, do nascente com caminho, do sul com Aníbal Marques e do

poente com José David Benido,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 8 963, com o valor patrimonial tributável de

668,46 €;SEIS – Terreno de pinhal, sito ao Valeiro da Rata, com seis mil seiscentos e setenta e cinco metros quadra-

dos,a confinar do norte com Armando Marques, do nascente com Joaquim Francisco de Abreu, do sul com Ra-

mires da Fonseca Ramos e do poente com baldio,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 478, com o valor patrimonial tributável de

921,03 €;SETE – Terra de cultura com oliveiras, sita à Gandarinha, com trezentos e noventa metros quadrados,a confinar do norte, nascente e sul com caminho de pé e do poente com caminho e Manuel Batista,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 606, com o valor patrimonial tributável de

93,49 €;OITO – Terreno de cultura com uma oliveira e uma fruteira, sita à Fonte, com duzentos metros quadrados,a confinar do norte com Francisco Lourenço Dinis Gamboa, do nascente com Joaquim Marques Antunes,

do sul e poente com Bernardino Marques dos Santos,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 761, com o valor patrimonial tributável de

25,77 €;NOVE – Terreno de cultura com uma oliveira, uma fruteira e videiras, sita à Fonte, com cento e oitenta

metros quadrados,a confinar do norte e sul com Alexandrino Rodrigues, do nascente com Maria Máxima dos Anjos e do

poente com Constança Maria,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 777, com o valor patrimonial tributável de

44,52 €;DEZ – Terreno de pinhal, sito ao Vale Torgas, com mil cento e sessenta metros quadrados,a confinar do norte com Armando Marques, do sul com Francisco Lourenço Dinis Gamboa, do nascente

com barroca e do poente com Adelino Alves dos Santos,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 3 824, com o valor patrimonial tributável de

177,60 €;ONZE – Terra de cultura com videiras, sita à Gandara, com noventa metros quadrados,a confinar do norte com Diamantino de Jesus, do nascente com Alexandrino Nunes Rodrigues, do sul com

caminho e do poente com Fernando Pais,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 8 856, com o valor patrimonial tributável de

28,12 €;DOZE – Cultura com oliveiras e videiras, sita às Corgas, com oitocentos e setenta metros quadrados,a confinar do norte com Constância Maria, do nascente com barroca, do sul com Aníbal Marques e do

poente com caminho,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 9 346, com o valor patrimonial tributável de

203,37 €;TREZE – terra de semeadura com oliveiras, sita à Mouroa com mil quatrocentos e oitenta metros quadra-

dos,a confinar do norte com caminho, do nascente com Bernardino Marques, do sul com Ramiro da Fonseca

Ramos e do poente com caminho,inscrito na matriz em nome do justificante marido pelo artigo 9 411, com o valor patrimonial tributável de

191,66 €.Nenhum dos referenciados imóveis se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Tábua.Que o primeiro outorgante e a sua representada não são detentores de qualquer título formal que legitime o

domínio de tais prédios que advieram à sua posse por volta do ano de mil novecentos e cinquenta e nove, porpartilha feita sob a forma meramente verbal dos bens deixados por óbito de Joaquim Ramos e mulher, Mariada Conceição, casados que foram em comunhão geral e residentes no indicado lugar e freguesia de Mouro-nho.

Que, não obstante isso, os justificantes têm usufruído tais prédios, nomeadamente colhendo os frutos, lim-pando o mato, pagando os inerentes impostos e no prédio referido na verba um com os comproprietários Ra-mires da Fonseca e mulher, Albertina Ferreira Monteiro, gozando de todas as utilidades por eles proporcionados,sendo reconhecidos, como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio,pacificamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e tudo isto porlapso de tempo superior a vinte anos.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram os mencionados prédiospor usucapião – título este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.

ESTÁ CONFORME.Tábua, 22 de Setembro de 2009.A colaboradora,(Artemisa da Conceição Correia Lopes Amaro)

Arganil Notícias, N.º 1, 5 de Novembro de 2009

So its off to Germanyand a bit of R-R in Mu-nich and a closer look atthe famous octoberfest.Travelling via Amster-dam the plain journeywas quite pleasant asthere was a contingentof Dutch –English andvarious unknown natio-nals all heading south tothe MECCA ( beer fest).On arrival in Munich ourluggage did not turn upbut this did not dampenour sprits and the muni-cheners rewarded uswith beer tokens whichwe happily accepted andthe merriments began,while the less fortunatehad to pay 5 euro’s a half, our luggage later camethat evening to our ac-commodation with morebeer tokens which i maidquick and good use of .

We woke early the nextmorning ate breakfast(us) beans on toast them(Germans) white sausage(weis wurste)we washedit down with weis bier(wheat beer) which ithink is the best beer inthe world.

Then the train journeyto Munich ,the train filledup rapidly I felt a littleout of place as the localswere smartly dressed pa-rading up and down thetrain in there lederhosen,which me and my compa-nion would have looked abit silly in but fair play toall(mind you the girls didlook good in there getoutfits).When we left thetrain we were in the lion’sden the Mecca of thedrinking world ,we metup with more friends andfought our way throughthe merry crowds (100-000+) our friends hadbought tickets 3 monthsprior so we had seats &tables awaiting us in thefamous (ochenbraterei)oxen house, while the tic-ketless had to remainoutside in the cold anddamp ,although there isplenty of food and drinkand various things to dothere . so best go prepa-red as as we did.

Once on the inside andseated we served upon bybeautiful fraus in tradi-tional clothing ,i tried outmy German and successshe appeared with whatme and my friends hadcome for the famous

MAASS BIER(1 litre)it di-sappeared in 3 go’s to thetune of the un pa pa bandplaying ein prostig einprostig .The maass beercost 8 euro’s ago its quiteexpensive but if you wontto party here you have topay, fortunately we cameprepared and wedrank,drank,drank anddrank some more ,alsothere was food on the go,the tent that we were incatered for 10,000 and isfamous for meet and thepeople wasted no time indevouring oxen’s (bulls)on offer all(110.kilos) ofthem . In fact in this onetent alone they managedto munch 76 of these ani-mals in a period of 3weeks all washed downwith the MAASS beer (1litre) of course.

The evening came to anend and we drank our lastbeer we sang and dancedour way back to the trainstation along with100.000 new friends .

On the whole i thinkthat the Munich october-fest is a wonderful event.The coming together ofall nationalities partyingand enjoying themselvesas one, with no sign oftrouble and smiling facesall around .

I think that other coun-tries could learn a lessonor two out out of this ?.

The journey homeagain via Amsterdam ican not recollect much ofthe trip but i made it safeand sound knowing that iwill be attending in thefuture .

Lastly i would like tothank the good people ofMunich(poing ,feldkir-chen) for there friendshipand hospitality . Dankeschon.

Long may it continue .Fact: 6 million litres of

beer were consumed atthe octoberfest MunichGermany over 3 weeks -2009.

Antonio ski. On location.

Munich, Germany

Oktoberfest

Page 9: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP0905 de Novembro de 2009Política

Texto: Paulo Mattos AfonsoFotos: Foto Brandão

Com o Turismo comomote, nada melhor do quea realização do IV Capítuloda Confraria do Bucho deArganil, ter sido realizadona aldeia “presépio” dePortugal: o Piódão.

E se para uns já não no-vidade uma visita à locali-dade, o que é certo é que,por cada vez que se lá vai,descobre-se, sempre, algode novo e significativo.

Por isso, não foi de es-tranhar que na alocuçãofeita pela Mordomo-Mor,Fernanda Maria Dias, aspotencialidades turísticassobre o Piódão fossemexaltadas: «surge ao visi-tante como uma aldeiaencantada em plena serra

do Açor» tanto mais quesobre tudo o que envolveo turismo «se reflectemnesta aldeia pitoresca».

E a prova está na inter-venção do Juiz da Confra-ria, António Carvalhais,para quem a realizaçãodo IV Capítulo é umaforma de «homenagear oturismo» já estavam pe-rante «uma jóia encros-tada na serrania».

Todos os oradores quese seguiram, pautaram asintervenções para a im-portância turística, nãosó do Piódão como, tam-bém, de todo o municípioarganilense, e sobre oBucho, igualmente reco-nheceram a importânciadeste produto endógeno eo contributo da Confrariapara a divulgação gastro-nómica de Arganil, ha-

vendo mesmo a sugestãoque a Confraria, alterasseo nome para “ConfrariaGastronómica dos Bu-chos do Concelho de Ar-ganil”, uma vez que oBucho de Folquesaguarda a certificação.

Mas do IV Capítulo,após a recepção aos con-frades que se associaramà iniciativa e depois daeucaristia, os presentesforam brindados com aactuação da Tuna deCoja, seguindo-se depois,a entronização dos novosconfrades.

Efectivos Individuais:Adelino Almeida, Ana

Isabel Violante da Cruz,Francisco Fontinha, Ci-dalina Lourenço,Eduardo Abrantes, Antó-nio Manuel Morais da

Costa, Luís Sinde Filipe(pai), Vera Simões, IsabelLourenço, Elisabete Ri-beiro, António Emílio,Cristina Castanheira,Paulo Mattos Afonso,Carla Gomes.

Efectivos Colectivos:Talho Sapatinho, INA-

TEL (Estalagem do Pió-dão), Restaurante OManjar, RestauranteAroma Parque

Honra Individuais:António Lopes da Con-

ceição, António PedroPita, Francisco SilvaGomes, Maria CarmenAlpoim, Susana Redondo(Licor Beirão).

Honra Colectivos:ACIP, INATEL, Confra-

ria do Medronho

Confraria do Bucho de Arganil

IV Capítulo entroniza novos confrades

de: Fátima Marques

Pronto a vestir unissexo

Shopping Intermarché � Lojas 2-3

Telem. 966 516 687 3300-017 ARGANIL

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Page 10: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP10 05 de Novembro de 2009 Reportagem

Texto | fotos: Paulo Mattos Afonso

Para salvaguardar osmenores, Rui e Paulaforam aconselhados peloTribunal de Menores(TM) a sair da terra [Pi-nheiro de Coja] ondevivem, paredes meias,com dois dos presumíveisabusadores da filha,menor de 13 anos.

O problema, para o paide 38 anos, é que teveque arranjar «à pressa»um apartamento na vilade Tábua para poder “ga-rantir” a permanênciados dois filhos com o res-tante agregado familiar.

Segundo declarações ao“Tábua/Arganil notícias”,o casal confirma queaquela era uma das medi-das exigidas para que os«meninos poderem vol-tar a estar connosco».

Desde a denúncia doscasos até à detenção dospresumíveis autores docrime de pedofilia, os me-nores estão à guarda deuma instituição em SãoMartinho do Bispo (Coim-bra) e, até ali permanece-rão até que o TM faça umavistoria à nova habitação.

Uma das primeiras

“exigências” passa por osmenores saírem da terraonde sempre habitaram[Pinheiro de Coja], paraum lugar afastado dospresumíveis pedófilos.

O casal, já conseguiu ar-ranjar um apartamento navila de Tábua e esperaagora a “inspecção” do TMde Coimbra, para se certi-ficar das condições de alo-jamento para que os filhospossam voltar ao seio fa-miliar, situação que só deverá acontecer dentro de«três meses» segundo amãe das crianças.

Quem é que pagaA história da suposta

prática de pedofilia é umassunto que está a ser tra-tado pelas entidadescompetentes, no caso dacriança mais velha, a ra-pariga de 13 anos. Masquando ao miúdo, de 10anos, o caso é outro e, se-gundo a mãe das crianças«está já outro processo acorrer no Tribunal» (vercaixa).

No entanto, há umpormenor motivo de des-taque. Com o desfecho eaconselhamento porparte do Tribunal de Me-nores [abandono da loca-

lidade], segundo relatodos pais, o casal viu-se ob-rigado a alugar um aparta-mento. A renda, segundoapurámos, cifra-se pelos240 euros. Ou seja, aquestão que Rui e Paulacolocam é: «abandoná-mos a nossa casa, que eranossa… e agora temos quepagar renda de outra»sustentam, com umagrande revolta estampadano olhar. E a perguntavolta a ser lançada: «porque é que nos estão a fazeristo?», embora estejam re-conhecidos com a “Protec-ção de Menores” outra

questão fica no ar: «quemnos ajuda a pagar maisesta despesa?», questionaa mãe dos menores querelata que «ninguém nosdá ajuda»

O casal tem andadonuma “roda-viva” à pro-cura de apoios mas, «asportas são-nos fechadas»garante Ana Paula: «jáfomos à Segurança Socialpara nos dar uma ajudapara a renda do aparta-mento» mas até agoranada. «Só tenho as camas,dois móveis e roupas paralevar…» pelo que pedemnão é muito: «ao menos

que nos dessem umguarda-fatos, uma mesa.Já não digo mais… não énovo? Não faz mal, queseja usado!» clama.

Desesperada, AnaPaula garante que «andeiquase de joelhos para quenada faltasse aos meus fi-lhos» por isso, sem pudorafirma que deve obriga-ções a certas pessoas«cheguei a não ter di-nheiro para comer eandei a bater às portaspara dar de comer aosmeus filhos. A pedir di-nheiro emprestado» eagradece a quem semprea ajudou «há aqui umasenhora doutora que mechegou a comprar peixepara eu dar aos meus fi-lhos; devo ao padeiro opão, e no café devo al-guma mercearia».

A ajuda que o casalmais pede é «uma com-participação para arenda» mas, ainda maiscurioso, o que Ana Paulaestá à espera [da Segu-rança Social] «é que nosdessem um apoio, umapalavra amiga, um con-solo, um carinho».

Em declarações ao“TAn”, o casal confirmaque «tudo faremos para

ter os nossos filhos con-nosco» mas, ao mesmotempo, recordam que, naaltura da instrução doprocesso «não tivemosapoio judicial» que fi-zesse minorar as custaspagas em tribunal.

Com esta medida, ocasal vê-se agora numasituação “desesperante”já que a mãe das crianças,a trabalhar numa institui-ção de beneficência emTábua «estou a reciboverde» garantiu-nos, eque segundo Ana Paula«fez com que não tivésse-mos apoio», já que o ma-rido aufere um saláriosuperior a 600 euros.

O mais doloroso para ocasal é a ordem judicial,que permite apenas a vi-sita aos filhos, uma vezpor mês e, Ana Paula nãose conforma: «não vourespeitar essa medida,pelo menos de quinze emquinze dias lá estarei paraos ver» garante.

A terminar, Ana Pauladesabafa a revolta: «nós éque somos as vítimas… esomos nós que temos queabandonar a nossa casa,enquanto os criminososestão cá fora e a viver nacasa deles!»

Pedofilia em Pinheiro de Coja - Família “foge” da terra

“Queremos Justiça e Paz”

O caso já veio nos jornais: três “homens abusaram” de uma adolescente de 13 anos. Toda a gente o sabe. Mas o mais obscuro de toda esta história é que o irmão da “vítima”, com apenas 10 anos, também foi “sodomizado”. Os “autores” andam com pulseiraelectrónica, e o mais caricato é que os pais foram aconselhados, pelo Tribunal de Menores de Coimbra, a “mudar” de terra.

FILHO ALVO DE SEVÍCIASO facto do caso ter vindo para aos escaparates por

alegada prática de pedofilia na menina de 13 anos, éa ponta da meada de um outro caso de violação nofilho mais novo do casal.

Sem queremos entrar em grandes pormenores,uma vez que segundo a mãe das crianças «está já me-tido um processo judicial», uma coisa é certa, o rapazde 10 anos foi “violado” pelo menos, moralmente.

«Vendaram-lhe os olhos e puseram-no a correr di-reito a um poço» começa por contar a mãe, e o desfe-cho não foi mais trágico, graças à intervenção de umjovem que, na última hora, segurou o petiz. Mesmoassim, impotente face aos presumíveis autores [devi-damente identificados], o rapaz de 10 anos «foi des-pido e besuntado com massa consistente,excrementos de animais e humanos» adianta AnaPaula «e por fim, colocaram-lhe os pénis na mão edepois enfiaram-no dentro de um bidão de água».

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Texto | fotos: Paulo Mattos Afonso

Fundada em 28 de Ou-tubro de 1982, já lá vão27 anos, a empresa Soa-res & Damião, tem já asua patente registada,dando origem ao “Fu-meiro de Arganil”, marcaque tem vindo a conquis-tar o mercado nacional e,de há um tempo a estaparte, se virou, também,para o mercado europeu,como nos confirmou osócio da empresa, Antó-nio Mário Conceição Soa-res.

O percurso, no entanto,não foi fácil e depois de 6anos a trabalhar em Lis-boa, fixou-se na sua terranatal onde começou porna criação de patos. A ex-periência, contudo, nãofoi das melhores e, comoafirma sem falsas modés-tias «a má experiênciacom os patos deu origema uma grande empresa»,já que 95% da produçãode enchidos está desti-nada às grandes superfí-cies e os restantes 5% aopequeno retalho.

Sem antecedentes noramo das carnes, AntónioMário trabalhou apenas

(em Lisboa) num talhoque, na altura, «começoupor fazer umas salsichasfrescas e umas alheiras»,recorda. Com a vindapara Vilarinho do Alva, e

depois da má experiênciacom os patos e coelhos, ocasal começou por criaruns porcos e a fazer umaschouriças e morcelas que,entretanto foram sendo“provadas” por quempercebe. O resultado foiexcelente e a procura co-meçou por ser boa, dandoorigem à abertura de umtalho.

A partir daqui, uma dasprimeiras encomendas

«foram 50 quilos dechouriços» (para Vale deZebras) recorda, e o de-senvolvimento da pe-quena empresa ganhanovo impulso: «as coisas

foram andando normal-mente, até que o cresci-mento do espaço foiinevitável», frisa.

Consciente do “peso”da marca “Fumeiro deArganil”, António Máriosente a responsabilidade«para que, a cada dia quepassa, tentarmos fazermelhor para não deixarcair o que está feito» sa-lienta, tanto mais que é o«público, quando chega

às grandes superfícies co-merciais, que já vai à pro-cura do nosso nome[Fumeiro de Arganil]… eisso é muito bonito».

Mesmo reconhecendoque «se no início tivésse-mos tido melhores condi-ções», há cerca de 15anos, já que na altura«havia falta de produtono mercado, e quando sechegava ao mês de Agostonão havia mãos a medir»,

recorda, mesmo assim,António Mário consideraque a «aposta foi ganha».

Independentemente dacrise generalizada, Antó-nio Mário aposta já emmercados internacionais«sobretudo nos países daEuropa» podendo-se en-contrar o “Fumeiro deArganil” em França e noLuxemburgo, mantendoa intenção de alargar aexportação a outros paí-

ses da União.A marca “Fumeiro de

Arganil”, produz já 15 re-ferências:

Chouriço tradicional deArganil, Salpicão, Paio dolombo, Paiola, Chouriçomouro, Morcela de assar,Morcela de sangue, Fari-nheira, Lombo fumado,Bacon, Componentespara churrasco, Compo-nentes para cozido, Ore-lheira, Pernil, Unha.

tábua/arganilnotíciasP1105 de Novembro de 2009Publireportagem

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Futuro passa pelo mercado europeu

Page 12: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP12 05 de Novembro de 2009 Política

Fotos / Texto:José Travassos de Vasconcelos

Pode dizer-se que opassado dia 31 de Outu-bro ficará na história daautarquia arganilense(Junta de Freguesia) e nada comunidade. O barco,que mais de uma semanaaportou nas aldeias dafreguesia, levando asideias e opiniões dos trêscandidatos, onde uns pe-diam “Todos por Arga-nil”, outros “…Trabalharpor Arganil” e ainda “Ar-ganil Acima de Tudo”, fi-nalmente atracou e nofinal do dia 11 a embarca-ção acabou por transpor-tar os votos, que pela suacontagem final daria a vi-tória à lista por “ArganilAcima de Tudo”.

Devido aos resultados,ouvia-se por aqui e poracolá diversas versões decomo iria ser constituídaa Assembleia e a Junta.

Por este facto e neletendo como espelho a ex-pectativa gerada, o audi-tório da BibliotecaMunicipal Miguel Torgaencheu por completo. Nomeio de palavras que sereportaram ao presente eao futuro, mas que nãoolvidaram o passado,tudo acabou em bem.

Depois de cada equipaacatar os resultados elei-torais, foram os membroseleitos chamados a assi-nar o termo de posse, nomeio de grande entu-siasmo e civismo. As pal-mas ouviam-se, enquantoo presidente cessante,Joaquim Marques Fer-nandes, chamava o nomeque se seguia. Seria preci-samente este autarca, quedurante mais de 30 anosassumiu o cargo de presi-dente da Assembleia deFreguesia, a congratular-se primeiro pela formacomo tudo estava a de-correr, exaltando a raça

arganilense pela sua pos-tura nas horas da ver-dade, segundo, desejar àsnovas equipas o melhortrabalho em prol da fre-guesia, onde a dedicação,a humildade e sobretudoo diálogo, sejam três elosfortes para engrandecer aautarquia e assim estapossa traçar o percursodurante quatro anos semsobressaltos.

Aliás e no andamentodas palavras, seriam tam-bém os líderes das trêslistas – Abel Ventura Fer-nandes (“Experiência,Competência, Disponibi-lidade, Trabalhar por Ar-ganil”), Maria da GraçaMoniz (“Todos por Arga-nil”) e João TravassosNunes (“Arganil Acimade Tudo”) - a demonstra-rem as suas posições cor-rectas e cívicas em tornodo resultado que o povoquis que fosse.

Pelo respeito que se re-gistou de uns e outros,

seria o eleito presidenteda Junta de Freguesia,num discurso maisabrangente, a dizer que apartir daquele momentose iniciava “um novotempo” que aguarda sejamarcado pela união detodos os arganilenses emtorno da “nossa terra quetanto amamos”, fazendosentir que “é pois o mo-mento de cada um despira camisola que vestiu du-rante a campanha eleito-ral e vestir as cores daunidade e da determina-ção”, no sentido de“todos, de mãos dadas,colocarmos Arganilacima de tudo, abraçandoo progresso que todos de-sejamos, rumo à mobili-zação colectiva com vistaa uma resposta positiva edeterminada, aos desa-fios do futuro e da mo-dernidade”. Devendoprevalecer “o interesselocal, alicerçado no bomsenso individual e no be-

nefício colectivo”, JoãoTravassos Nunes asseve-rou que o bom relaciona-mento com a Câmara eAssembleia Municipais ecom instituições e colecti-vidades será uma dasbandeiras, para que,unindo esforços, “possa-mos elevar cada vez maisa Freguesia de Arganil”,dignificando desta formao poder autárquico, queconsidera “ser uma dasmaiores conquistas deAbril”.

Consumada a posse,seria ainda o presidenteda Câmara, Eng. RicardoPereira Alves, a congratu-lar-se pela forma como oacto decorreu, desejouaos empossados os maio-res êxitos e não deixou dereferir os predicados hu-manos, de trabalho e deprobidade de cada umdeles. Deixou ainda aporta da Câmara abertapara colaborar com oseleitos, numa atitude es-

treita de colaboração dia-logante, sincera e profí-cua, tudo por umaArganil mais progressivae desenvolvida.

A nova equipa autárquicaO novo Executivo da

Junta de Freguesia écomposto por João Antó-nio Travassos Nunes,como presidente e PedroAlexandre Pinto Alves eLucília de Jesus FerreiraRebelo, como vogais.

Quanto à constituiçãoda Assembleia de Fregue-sia: Carlos Alberto Ven-tura Fernandes(presidente), ArmandoJorge Oliveira MendesLopes, Dora MarisaLopes Pinheiro, Rui Ma-nuel Lopes Francisco,Abel Ventura Fernandes,Leonel da ConceiçãoCosta, Maria PatrocíniaMarques Costa Rodri-gues, Maria da GraçaMoniz Ferreira e JoãoManuel Pinto Vinagre.

Após as ideias e discursos veio a bonança…

O barco autárquico arganilenserecebeu nova tripulação

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tábua/arganilnotíciasP1305 de Novembro de 2009Entrevista

de: António José da Silva Carvalho

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Texto | Fotos: Paulo Mattos Afonso

A Casa do Benfica emArganil engalanou-se nopassado dia 17 de Outu-bro para receber a visitada televisão oficial doclube, a “Benfica TV”. Ocaso não era para menos,já que durante o diaforam feitas algumas re-portagens com elementosda Casa e não só. Tam-bém à noite, durante atransmissão do «clube docoração» lá estiveram aregistar aqueles momen-tos únicos, que só os vivequem sente o Benfica.

Após o jogo, seguiu-se aGala da Casa, com bufet eserenata por grupo defados de Coimbra que,daquela forma, contribuí-ram para dar mais calor ànoite, onde a figura maiorfoi, sem margem para dú-vidas “Zé Gato” o ex-guardião do clube da Luze da Selecção Nacional(José Henriques) que, aconvite do presidente daCasa, Fernando Covas,fez questão de estar pre-sente, e veio dar mais«vontade de trabalhar» efazer «maior esta Casa»como nos confidenciouum sócio.

Conhecido pela sua pai-xão benfiquista, o ex-pre-sidente da Junta deFreguesia de Arganil,Fernando Afonso, brin-dou José Henriques comum “relato” de um jogo,onde o protagonista foi“Zé Gato” com as suas de-fesas.

Para aquele sócio «écom muita honra queestou aqui, como benfi-quista e como arganilensee só com o esforço detodos é possível darmosalma a esta casa. Querosaudar o grande benfi-quista, um homemgrande do futebol: JoséHenriques (o grande ZéGato) … aquele abraço dotamanho do Mundo.

Aproveito para lhe pedirque leve daqui a mensa-gem de que estamos sem-pre à vossa espera e queArganil recebe-vos, sem-pre, de braços abertos».

Visivelmente emocio-nado, o ex-guardião eagora treinador dos Ju-niores do Benfica mos-trou, em breves palavras,o que é ser benfiquista:«é com um orgulhomuito grande, sincero, dofundo do meu coraçãoque me encontro aquijunto de vós (é a segundavez que cá venho). O Fer-nando [Covas] telefonou-me e acedi de imediato. Écom imenso prazer quecá venho e que estou napresença de pessoas ami-gas, de benfiquistas e naCasa do Benfica» come-çou por afirmar lem-brando de seguida, emjeito de “recado”: «repre-

sentei o Benfica durante13 anos, 11 dos quaiscomo titular… hoje isso édifícil. Quando entravano Estádio da Luz estavacom a minha família… es-quecia tudo, esposa, fi-lhos, pais… hoje isso édifícil de acontecer. Sem-pre dei tudo pelo Ben-fica… ainda hoje.

Eu amo o Benfica, euvivo pró Benfica e sinto-me um benfiquista. OBenfica nunca se serviude mim… eu é que meservi do Benfica!»

Efusivamente aplau-dido e com “Viva o Ben-fica”, o presidente daAssembleia-geral daCasa, Ramiro Jorge, lem-brou os presentes que es-tavam «na maiorinstituição do concelhode Arganil. Esta casa foifundada com muito sacri-fício, com muitos dissa-

bores mas, também, commuita glória. Se hoje aquiestamos, devemo-lo atodos os sócios e todos osdirectores que por aqui jápassaram.

Esta Casa, hoje, temaqui um grande benfi-quista [José Henriques].Eu não quero que memandem directores paracá… quero que me man-dem homens que amam oBenfica, e o José Henri-ques é um deles. Homensque deram, pela nossa ca-misola, tudo do peito.Hoje não há benfiquistascomo ele. Realmente ele éum exemplo da “sau-dade”».

A terminar, RamiroJorge agradeceu à comu-nicação social: «queroagradecer à “TV Benfica”a presença. Têm que vironde merece. E esta Casado Benfica que foi, pedraa pedra, muro a muro, la-drilhada por todos nós,benfiquistas de Arganil,merecemos este reconhe-cimento por parte da “TVBenfica”. Espero que vol-tem sempre porque estaCasa merece-o. Uma pa-lavra de apreço àquelesdirectores que cá nãoestão mas, sobretudo, aopresidente desta Casa, oFernando Covas».

Sem perder tempo, Fer-nando Covas, presidenteda Casa do Benfica emArganil, foi breve na suaintervenção: «para mim éuma honra contar comtodos vós. Espero, que nofuturo, que nós ou outraspessoas tenham o mesmoapoio. Desejo que estagala termine da melhormaneira», terminandocom um agradecimentosentido a José Henriques.

A noite terminou com acanção de Coimbra, so-berbamente interpretadapela voz de FelisbertoQueirós, acompanhado àguitarra por Carlos Jesuse à viola por Paulo Lar-guesa.

Gala da Casa do Benfica em Arganil

Zé Gato ajudou à festa

O VOO DA ÁGUIAContrariamente ao estava previsto, a águia do clube

da águia, não esteve presente no sábado. Foi no do-mingo que os benfiquistas e não só, puderam apreciara carismática águia Vitória, aproveitando a sua pre-sença para fazerem umas fotos para mais tarde recor-dar.

Com estas iniciativas, continuam a cumprir-se osobjectivos da direcção liderada por Fernando Covas:colocar a Casa do Benfica de Arganil no patamar queela merece e, pelos vistos, vontade não falta. Se oclube, apesar do deslize do passado fim-de-semana,continuar com vitórias, pode muito bem ser a “lufadade ar fresco” que faltava aos benfiquistas arganilensespara continuarem com os planos de engrandeci-mento da colectividade.

Page 14: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP14 05 de Novembro de 2009 Política

Texto: Paulo Mattos Afonso Foto: arquivo/PMA

A tomada de posse tevelugar na última quinta-feira, 29 de Outubro e,cumprindo a “promessa”,o presidente da edilidade(Ivo Portela), fez questãode não convidar este jor-nal. Aliás, nas palavrasdele «folha partidária…ilegal».

Contudo, estivemos naPraça da República (semmedo) e, atrevemo-nos asubir a escadaria dosPaços do Município [Câ-mara Municipal] para ou-virmos os opositores ao

mandato do “dinossauro”do alto distrito.

Para o eleito José Oli-veira (CDU) «vai-me ob-rigar a ter umaresponsabilidade acres-cida… de dar voz às pes-soas que não têm voz, aesta minoria, que é umaminoria com um voto útile esclarecido» começoupor afirmar.

Para o novel deputadomunicipal «este conce-lho, tem um grande defi-cit democrático (logo aseguir à campanha tira-ram os nossos painéis [oúnico município onde talse verificou])» e, adian-tou-nos, «uma jurista

nossa ligou para a Câ-mara e quem aqui mandadisse-lhe: a senhora aquinão manda nada. EmTábua mandamos nós!»destaca, e acrescenta:«isto é a lei do “sherif”».

«Trabalhar em prol dosque não têm voz» seráuma das pedras de baterdo deputado municipal,que volta a recordar o sa-neamento «deveria serfeito por serviços munici-palizados», tanto maisque «as pessoas nãoforam esclarecidas… cor-reram de corridinho».

José Oliveira esclareceainda que não tem nadacontra as pessoas do Par-

tido Socialista (PS), «atésão pessoas simpáticas»mas, destaca que «o votona CDU já não é um votopor acaso… já é um votointelectual… é um voto dajuventude» lembra, aoreferir-se, sem pudor, aosvotos no Bloco de Es-querda, garantindo queesses são daqueles que«querem sair do ma-rasmo».

Considerando que «aCDU é um colectivo»,José Oliveira defende asprioridades da população«contra o fecho do SAP(serviço de atendimentopermanente [Centro deSaúde])» e vai mais

longe: «estaremos na lutapelo saneamento, pela ju-ventude, das grandesobras camarárias porajuste directo».

Como voz interventiva,José Oliveira vai questio-nar o executivo, não só«em relação ao IRS (con-tinuamos a pagar amesma taxa)» mas tam-bém, quanto ao subsídiode natalidade: «querosaber se há ou não subsí-dio para aqueles que nas-cem para povoar isto,senão, qualquer dia, atéperdemos o símbolo devila», considera, já que adesertificação é uma daspreocupações da CDU.

Quanto ao vereadorJorge Veigas «lutaremospara que as directrizesque o nosso programacontém, sejam contem-pladas na aplicação prá-tica, em benefício dostabuenses. Por outrolado, em tudo o que nãofor de acordo com aquiloque foi o nosso programaeleitoral, votaremos, na-turalmente, contra ouabstermo-nos-emos emnome da coerência».

Quanto à cerimónia,temos pena de não poderinformar os leitores.

A sugestão fica emlerem o Boletim Munici-pal.

COMO «FOLHA PARTIDÁRIA» [SEGUNDO IVO PORTELA] NÃO FOMOS CONVIDADOS A ESTAR PRESENTES NA TOMADA DE POSSE DO EXECUTIVO CAMARÁRIO.LIMITÁMO-NOS A OUVIR A OPOSIÇÃO (JOSÉ OLIVEIRA E JORGE VEIGAS), JÁ QUE ALGUNS “PRESIDENTES” DE FREGUESIA NOS DISSERAM [DIAS ANTES] «A VOCÊS NÃO VOS CONVIDAMOS». AINDA BEM PARA ELES E AINDA MAL PARA A NOVA CÂMARA. CONTINUAREMOS A SER O QUE SEMPRE FOMOS: IMPARCIAIS.

Executivo toma posse

“Responsabilidade acrescida”

Page 15: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

tábua/arganilnotíciasP1505 de Novembro de 2009Política

Texto:Paulo Mattos Afonso

O resultado das elei-ções autárquicas, veio de-monstrar, no concelho deTábua que, afinal, os pro-testos de nada influencia-ram os eleitores.

Os protestos: houve-osde uma forma precisa,concisa e sustentados emfactos. As pessoas ouvi-ram, apoiaram (aindaque em surdina) mas, nahora da verdade, esque-ceram-se da importânciada palavra LIBERDADE.

É que não basta afir-mar: somos livres! Não, énecessário prová-lo. E aprova, é que a LIBER-DADE em Tábua, deixamuito a desejar e temmuito que se lhe diga.

A LIBERDADE de ex-pressão, por exemplo, éum exercício difícil de sefazer. Segundo uns (umagrande parte), tudo o quefor embater com os ideaispré-concebidos, é mau.Logo, na primeira opor-tunidade “há que acabar”com os “reaccionários”.

Nem que para isso sejanecessário utilizar méto-dos pouco ortodoxoscomo ameaças ou, maisgrave do que essas, pro-messas de um qualquerlugar “ao sol”, preferen-cialmente.

Para que o condiciona-mento da dita LIBER-DADE de expressão sejagarantido, a solução en-contrada é dispor de unsquantos “camisas verdes”e de umas “injecções” defalsas promessas. O resto(controlo) vem por acrés-cimo.

Com o resultado obtidoem 11 de Outubro, os di-rigentes do PS vêem ga-rantida uma maioria (vercaixa) confortável na Câ-mara e Assembleia Muni-cipal, que lhes dará“liberdade” para (não) fa-zerem o que muito bementenderem.

A Oposição, essa, teráuma tarefa difícil a de-sempenhar. Os deputa-dos na AssembleiaMunicipal terão queremar contra a maré, sa-bendo desde logo que

será um trabalho titânico.Apresentar alternativas eprotestar (q.b.) quandonecessário, será das pou-cas coisas que poderãofazer.

Quanto à vereação, ostrês vereadores eleitospelo PSD, desde que nãofaçam o que (não) fize-ram no mandato ante-rior, já é razoável. Mastambém eles terão umpapel importantíssimo adesempenhar, não po-dendo descurar, uma vezque seja, uma oportuni-dade que haja para fazervaler o seu voto.

Uma última palavrapara o deputado munici-pal eleito pela CDU. Quenão perca a coragem quedemonstrou ao longo dosúltimos anos e saiba hon-rar os ideais porquelutou, no decorrer dacampanha eleitoral. Queseja, quando for necessá-rio, a voz da RAZÃO.

Agora sim para finali-zar: o vencedor das Au-tárquicas 2009 afinal,não foi o presidente daCâmara. O grande vence-

dor foi Fernando TavaresPereira. Apoiando candi-daturas diferentes, emTábua e Oliveira do Hos-pital esteve com o PS, eno Carregal do Sal com oPSD.

Ganharam todos!

A “independência” do PSÉ verdade! O Partido

Socialista conseguiu naseleições de Outubro, umamaioria quase absolutanas freguesias do conce-lho de Tábua.

Manuel Gamboa (lem-bram-se do único que nãose “vendeu”?) garantiuque o PSD “segurasse” afreguesia de Mouronho,provando que ainda hápessoas que se mantémfiéis a princípios e, sobre-tudo, “não vão em canti-gas”.

O mesmo já não acon-teceu com dois dos candi-datos que foram eleitoshá quatro anos pelas lis-tas dos sociais-democra-tas e que, por pudor oufalta dele, assumiram eavançaram com candida-turas independentes.

No caso de Covas, foimais do que visível oapoio do Partido Socia-lista à candidata e à suaequipa.

Em Covas, pelas ima-gens que foram divulga-das na imprensa local, atéo “púlpito” dos discursosfoi o do PS. Prova mais doque evidente da “inde-pendência” de FernandaCabral que, durante o seuprimeiro mandato se viuprivada de apoios autár-quicos, tendo mesmosido “afastada” do conví-vio institucional.

Recordem-se da visitade altos responsáveispelas estradas, àquela“franja” do concelho, emque o presidente da Juntaconvidado foi o de VilaNova de Oliveirinha.

E a visita (observaçãodas obras da estrada VilaNova de Oliveirinha –Covas – Candosa) deu-se,toda ela, já em territóriode Covas.

Mas o mais estranho éque, parece???, que serINDEPENDENTE signi-fica, por exemplo: o fu-

lano A vai como indepen-dente nas listas do par-tido Y. E não o contrário:o partido Y apoia o fulanoA! Já que a acontecer, ofulano A fica “sujeito” àsdirectrizes do partido Y.Enquanto que no pri-meiro caso o fulano A“aceita” apoiar as direc-trizes do partido Y!

Mas enfim… é a vida!

O “TAn” errouNa última edição, n.º 12

de 12 de Outubro, na pá-gina 10, no parágrafoonde se lê: «Com umtotal de 14 juntas para oPartido Socialista, a coli-gação entre PSD e CDSapenas conseguiu garan-tir a Freguesia de Mouro-nho, ganha pela listaliderada por ManuelGamboa», não corres-ponde à verdade, já que afreguesia da Carapinhafoi ganha pela candida-tura independente de An-tónio José dos SantosEsteves.

Conclusão, o resultadofoi: PS ganhou 13+1, e oPSD 1.

Rescaldo Político

Oposição fragilizada

O povo de Arganil e doseu concelho acendeumais uma vela para estara alumiar o seu Brasãopor mais quatro anos. Ésaudável vivermos uni-dos, mesmo com a esco-lha dos bonitos rostos esimpáticos nomes, quelutaram com grande ci-vismo para as autarquias– Câmara e Junta de Fre-guesia – haver da partedos candidatos o calor devencerem, levarem para oar frases com uma dema-gogia pouco democráticae que se reflecte na mentedos votantes, para au-mentar a abstenção e des-carrilar a consciência.

No final de contas a bo-nança tem de regressar ea meia culpa, mais fácilde penetrar no coraçãodos humildes envolventesdo que na excessiva alti-vez das pessoas, citando oexemplo do nosso Pri-meiro Ministro, que dei-xou o caminho aberto,para ser penalizado nãoganhar a maioria abso-luta e que a sua sorte é ade muitos portuguesesnão recordarem a aven-tura, do Norte, “Maria daFonte”, um mito quegerou forte impulso nocoração da Rainha D.

Maria II, pela ligaçãoguerrida de grandes mu-lheres que deram almaaos portugueses, tendonascido o “Hino Maria daFonte”, oficialmente can-tado pelo povo e tocadopelas Filarmónicas emactos oficiais (o Abel mu-sicólogo, lembra grandesfeitos, não há muitotempo, autorizado a tocarpelo ilustre GovernadorCivil de Coimbra, aoinaugurar o restauro dacapela de Vilarinho doAlva, quando ao cortar dafita, o som do clarineteeleva ao Céu o lindo hinodas mulheres e o sr. Go-vernador emocionado eaté com outras tocatas,observando o mau estadodo instrumento, prome-teu doar ao exímio toca-dor 150 euros), só queinfelizmente o – 25 deAbril – conseguiu mutilá-lo, mas com sorte o nosso

glorioso Hino Nacionalnão foi alterado por grita-rem ser um dos eventosmais lindos do Mundo.

Arganil mereceu vitóriasalcançadas pelo PSD, es-tando de parabéns a ree-leição do jovem talentosoPresidente da Câmara,eng. Ricardo Pereira Alvese a conquista de um novoPresidente para a Junta deFreguesia, João Travassos.Sem desprimor para osoutros candidatos, o pas-sado da Junta tem gran-des pergaminhos,deixados e conquistadospelo saudoso Ramiro,uma figura humilde, reco-nhecida no palco da vida,ser grande mestre nas vá-rias organizações de quefez parte, tendo na Junta àsua volta guardiões comoFernando Afonso, a mere-cer justo louvor.

Recordar a inaugura-ção da sede de campanha

de um seu aluno especial,por ironia do destino,João Travassos teve deseguir a via de INDE-PENDENTE, para que osonho do seu mestre serealizasse, tal como oAbel, muito antes, reve-lou o segredo em três jor-nais, caso não fosse eleitopor motivos de saúde, oseu querido partido esco-lhesse João Travassos.Não foi necessária muitatinta para escolher umbom grupo de amigos, detodas as cores, na RuaAntónio Lopes da Costa.Os oradores souberamdistinguir o perfil daequipa e com a alegre to-cata do José de Almeida,do Abel e do próprio can-didato, como dos canta-dores, a despedida foipromissora. Dar aponta-mento ao final da campa-nha, que se realizou naCasa do Povo, a euforia

dos presentes, a ultrapas-sar as 150 pessoas, dadoque havia outros comí-cios, com música, discur-sos e todos saborearem afrescura de bebidas, ébom realçar as palavrasde Pedro Alexandre, queforam bastante eloquen-tes na apresentação dosobjectivos a considerar –ARGANIL ACIMA DETUDO. Analisou a sua ju-ventude, tendo partici-pado em três momentoshistóricos, desde o 25 deAbril ao 1.º de Maio e àscampanhas eleitorais daAliança Democrática, em79 e 80, que percorreu asruas do País, dando omote para que todo opovo português deixassede ter medo, ao expressarpublicamente o seu ali-nhamento partidário, po-dendo exercer o seudireito político e no finalagradeceu a todos por

acreditarem na equipa.Ouvimos palavras maisesclarecedoras parahaver uma apreciação aoscomentários feitos pelacampanha dos adversá-rios, que talvez atrasou osvotos para a candidata doPSD, apoiada pela Câ-mara e que sendo Ela damesma cor, se ganhasse,a Junta teria melhorapoio, afirmações gravís-simas que podiam com-prometer terceiros e queArganil tem de ser detodos e não só de alguns.Sem grandes meios e semquaisquer apoios do Es-tado, de partidos ou deoutros Grupos, demons-traram bem nesta campa-nha a força, dedicação epostura, a capacidade or-ganizativa, exactamenteaquilo que os eleitorespodem esperar pelaequipa de João Travassose que no final soube dis-tinguir a amizade dospresentes e ausentes,tendo lido um “Comuni-cado”, a considerar a suapublicação. Finalmente oAbel tocou a linda canção“Terra Amada” em me-mória do saudoso Ra-miro, dando um forteaplauso a todas as mulhe-res da vila de Arganil.

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tábua/arganilnotíciasP16 05 de Novembro de 2009 Entrevista

TAn: Como analisao resultado obtido nopassado dia 11 de Ou-tubro?

Rui Silva: Empreen-demos em campanhauma dinâmica de vitória efoi sempre esse o nossoobjectivo.

Os eleitores do Conce-lho de Arganil ditaram

através do voto e pormaioria significativa acontinuidade do Eng. Ri-cardo Alves à frente dosdestinos da Câmara Mu-nicipal e de Dr. José DiasFerreira como líder daAssembleia Municipal.Em democracia assim é esó me resta aceitar o ve-redicto dos eleitores e fe-

licitar os vencedores,como aliás já o fiz, atravésdo Blog da candidatura“Por Arganil, Concelhocom Futuro”.

É verdade que a dimen-são do resultado sur-preendeu-me, pelo factode ter sentido durante acampanha e da parte demuitos cidadãos eleitores

do Concelho, um ex-presso e justificado des-contentamento, relativoao rumo e procedimentosque o executivo no podere recandidato vinha a em-preender.

Enganei-me nessa aná-lise, quanto à dimensãodesse descontentamento,o resultado assim o com-

provou.

No seu entender oque é que faltou paraque não fosse atin-gido o objectivo (ven-cer as eleições)?

A candidatura apresen-tou-se a este acto eleitoralcom uma estrutura hu-mana bem definida, aliás,

atempadamente divul-gada em vários órgãos dacomunicação social, criouum Blog para divulgaçãopública de toda a tramita-ção que sustenta a candi-datura, elaborou umprojecto para o Concelhoe reverteu-o para o seuManifesto Eleitoral eapresentou no período de

Análise pós-eleitoral

Rui Silva responde

UM VOTO DE DIFERENÇA TORNARAM A LISTA DE INDEPENDENTES, LIDERADA POR RUI SILVA, NA SEGUNDA FORÇA POLÍTICA MAIS VOTADA NAS RECENTES ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS, EM ARGANIL. NÃO QUISEMOS ESPERAR E PEDIMOS, AO AGORA VEREADOR, QUE RESPONDESSEA ALGUMAS QUESTÕES. ASSIM O FEZ.

Nas próximas edições, leia as respostas dos candi-datos Tiago de Almeida (CDU), Miguel Ventura (PS)e Ricardo Pereira Alves (PSD).

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tábua/arganilnotíciasP1705 de Novembro de 2009Entrevista

campanha as linhas mes-tras e basilares de comopensar o futuro para oConcelho de Arganil.

Todavia, reconheço quea candidatura passou pordiversas contrariedadesquer pela forma comopelo conteúdo e que aprejudicaram, em muito,no que se refere aos pre-ceitos de igualdade entreCandidaturas, sendo istoestranho num País demo-crático e onde as candida-turas de CidadãosEleitores estão contem-pladas por Lei.

Sempre entendi sermuito difícil vencer esteacto eleitoral, quando,desde logo, somos coloca-dos em confronto com asmáquinas poderosas dospartidos PSD, PS e CDU..Por outro lado debatemo-nos com impedimentosque aconteceram aolongo do processo da suaefectivação, nomeada-mente;

1-Há cerca de um ano,quando a candidaturasurgiu e se tornou pú-blica, apresentou-secom o símbolo do pole-gar em riste, símboloeste que constou das fo-lhas de recolha de assi-naturas. A um mês daseleições este símbolo érejeitado em tribunal e é

substituído pelo I. Apre-sentámos recurso quefoi improcedente, mor-mente para outras can-didaturas idênticastenham sido aprovados,casos de Valongo e Ma-tosinhos.

Por este facto tivemosque reformular todo oprocesso de campanha edivulgar ao eleitorado umnovo símbolo, e isto, aum mês do acto eleitoral.

2-A interpretação àlinha da lei em vigor,levou-nos a concluir quea apresentação de candi-daturas às Freguesiasconfundiria bastante oeleitorado, mais denomi-nações, mais siglas e maissímbolos, em número dedezoito. Tal facto, de nãoapresentarmos listas paraas Freguesias, prejudi-cou-nos enormementeem relação às demais,que por freguesia pos-suíam grupos de candida-tos em número nuncainferior a 14 elementos.

A acrescentar a tudoisto, a confrontação entreos meios financeiros e delogística são, com enormevantagem, para as candi-daturas dos Partidos,bem como, o facto de eujá ter sido candidato peloPS, confundiu muitos doseleitores.

Não pretendo com estajustificação, justificar oque quer que seja, emuito menos o resultadoeleitoral, tão somente, in-formar o que se passou.O povo do Concelho esco-lheu e pronto.

Que leitura faz dofacto de, sem apoiospartidários, ter con-seguido ser eleito, e adiferença percentualser tão pouca em rela-ção à candidatura doPS?

O resultado obtido peloPS só ao PS respeita ecabe-lhe fazer a necessá-ria e imprescindível aná-lise. Pelo que se sabe, noseio do PS já aconteceramalgumas demissões e istoterá resultado do fracodesempenho eleitoral dopartido nestas eleições.

Estranho é, que aindanão tenha sido divulgadoqualquer comunicadonesse sentido e não sesabe ainda quem assumea responsabilidade pelosresultados, se aquelesque se demitiram dassuas funções dentro dopartido ou se os que lá,ainda permanecem.

À parte destas ques-tões, tenho a informarque decidi, motivado pormuitos amigos, avançar

com uma candidatura deCidadãos, uma candida-tura perfeitamente trans-versal na nossa politicalocal e que me encheu deorgulho e satisfação,fosse qual fosse o resul-tado final. Cumpre-mereferir que foi uma expe-riencia totalmente novapara mim e para todosque me acompanharam.Uma coisa é certa, consti-tuiu-se um grupo de tra-balho coeso, onde imperaa amizade e a solidarie-dade e um forte empenhode trabalhar pelo Conce-lho.

Do exposto não mecabe a mim referenciar odesempenho eleitoral doPS, neste acto eleitoral. Opovo votou e decidiu co-locar-nos em segundolugar para a Câmara e emterceiro para a Assem-bleia Municipal e pontofinal.

Vai assumir o lugarna vereação da Câ-mara?

Já assumi e assumireiem toda a plenitude ecom muita honra o cargopara que fui eleito, de ve-reador.

Darei o meu melhor econtribuirei no que sei eque for capaz, semprecom o entendimento do

que é importante para onosso Concelho. Encara-rei as funções de vereadorpela positiva e estareisempre do lado dos inte-resses dos cidadãos doConcelho.

Serei muito exigentepara com todas as maté-rias, pela clareza e pelatransparência no exercí-cio autárquico. Serei par-ticipativo e colaborantecom a maioria quandoachar as propostas cor-rectas e serei oposiçãofirme e inflexível quandoas entenda erradas.

Quais serão as gran-des causas que irá de-fender ao longo domandato?

É evidente que come-çará um novo ciclo degestão autárquica, certa-mente bem diferente doanterior. Irei contribuirpara que haja rigor,muita transparência, ra-cionalidade nos projec-tos, respeito pelosacordos assinados, me-lhor estruturação dos ser-viços prestados pelaAutarquia, maior celeri-dade no processo de alte-ração do PDM, ireireclamar incentivos fis-cais mais vantajosos eterei o maior cuidado eatenção com os gastos su-

pérfluos, em suma, cor-responderei na base doManifesto Eleitoral daCandidatura que justificaa minha presença nesteÓrgão. Nem seria de es-perar outra atitude e emtudo colocarei a minhaexperiencia ao serviço doMunicípio.

As grandes causasserão sempre aquelas,que independentementeda sua dimensão, promo-verão melhor qualidadede vida para os Cidadãosdo Concelho.

Daqui a quatroanos, o Movimento eArganil podem contarcom a sua recandida-tura?

Aprendi que em poli-tica nunca se deve dizernão. Desde já, conside-rando o resultado destaseleições, é-me difícil viraras costas ao Movimento eao eleitorado que me ele-geu e é de todo provávelque daqui a quatro anoscá estarei.

E fá-lo-ei, possivel-mente, de igual forma,embora com ajustes deformatação da candida-tura, por forma a supri-rem-se as debilidades quereferi na segunda res-posta.

Page 18: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

P18 DesportoJogo ResultadoMirandense-Tabuense 2-1O. Hospital-Lousanense 1-1Poiares-Moinhos 1-1União F. C.-Nogueirense 3-4P. Leirosa-Carapinheirense 3-2Marialvas-Penelense 1-2Cova Gala-Académica 0-0

J V E D M-S PNOGUEIRENSE 5 5 0 0 13-6 15O. Hospital 4 3 1 0 9-4 10Penelense 5 3 1 1 7-7 10Mirandense 5 3 0 2 4-4 9Académica 4 2 1 1 13-4 7Marialvas 4 2 1 1 8-4 7União F. C. 5 2 1 2 9-8 7Lousanense 5 2 1 2 7-7 7P. Leirosa 5 2 1 2 7-9 7Tabuense 5 1 2 2 4-6 5Moinhos 5 1 1 3 5-10 4Cova Gala 5 0 2 3 1-4 2Poiares 5 0 2 3 5-15 2Carapinheirense 4 0 0 4 4-8 0

CLASSIFICAÇÃO

AFCOIMBRA - DIVISÃO DE HONRA5ª Jornada

Próxima jornada (6ª): Tabuense-Carapinheirense, P. Leirosa-O. Hospital,Penelense-Mirandense, Lousanense-Poiares, Moi-nhos-Cova Gala, Académica-União F. C. e Noguei-rense-Marialvas.

Jogo ResultadoBraga-Benfica 2-0Académica-Guimarães 2-0F. C. Porto-Belenenses 1-1Sporting-Marítimo 1-1Naval-Leixões 1-0Olhanense-Rio Ave 0-1P. Ferreira-U. Leiria 0-1Nacional-V. Setúbal 2-1

J V E D M-S PBRAGA 9 8 1 0 15-4 25Benfica 9 7 1 1 30-7 22F. C. Porto 9 6 2 1 19-7 20Rio Ave 9 3 5 1 9-6 14Nacional 9 4 2 3 10-15 14U. Leiria 9 3 4 2 12-7 13Sporting 9 3 4 2 10-8 13Marítimo 9 3 3 3 13-11 12Naval 9 3 1 5 7-14 10Belenenses 9 1 5 3 5-10 8Leixões 9 2 2 5 7-15 8V. Guimarães 9 1 4 4 6-10 7Olhanense 9 1 4 4 5-19 7P. Ferreira 9 1 4 4 6-11 7V. Setúbal 9 2 1 6 4-18 7Académica 9 1 3 5 9-14 6

CLASSIFICAÇÃO

LPFP - I LIGA9ª Jornada

Próxima jornada (10ª): V. Guimarães-Braga, Benfica-Naval, Marítimo-F. C. Porto, Rio Ave-Sporting, V. Setúbal-Olhanense, U. Leiria-Académica, Leixões-Nacional e Belenen-ses-P. Ferreira.

Jogo ResultadoArouca-Tourizense 0-3Pampilhosa-O. Bairro 2-1Sertanense-Eléctrico 1-0Mafra-Esmoriz 1-0Operário-U. Serra 0-2Praiense-Marinhense 1-0Monsanto-A. Viseu 1-0

J V E D M-S PTOURIZENSE 6 4 1 1 10-5 13Mafra 6 4 1 1 7-3 13Marinhense 6 3 2 1 7-2 11Praiense 6 3 2 1 5-3 11Tondela 5 3 1 1 8-3 10Monsanto 6 3 1 2 5-6 10U. Serra 6 2 2 2 7-4 8Esmoriz 6 2 2 2 7-6 8Pampilhosa 6 2 2 2 9-9 8Arouca 6 2 2 2 3-5 8Sertanense 6 2 1 3 5-7 7Operário 6 1 2 3 4-7 7Eléctrico 6 1 2 3 3-4 5Vitória F. C. 5 1 1 3 6-9 4O. Bairro 6 1 1 4 5-11 4A. Viseu 6 1 0 5 9-16 3

CLASSIFICAÇÃO

FPF - 2ª DIVISÃO - ZONA CENTRO6ª Jornada

Próxima jornada (7ª): Tourizense-Operário, A. Viseu-Praiense, Mari-nhense-Arouca, Pampilhosa-Monsanto, U. Serra-Mafra, Esmoriz-Sertanense, Eléctrico-Tondela e O.Bairro-Vitória F. C..

Jogo ResultadoA. A. Arganil-S. Mamede 5-0A. Praia-Adémia 1-3L. Beira-Góis 2-0SP Alva-Eirense 2-1Esperança-Lorvanense 7-0Mocidade-Lamas 4-1

J V E D M-SPL.BEIRA 6 5 0 1 15-8 15A. A. Arganil 5 4 0 1 15-2 12Mocidade 5 4 0 1 12-4 12Adémia 5 3 1 1 11-7 10SP Alva 6 3 1 2 10-6 10Esperança 5 3 0 2 13-6 9Góis 6 3 0 3 13-9 9Eirense 5 3 0 2 13-9 9Pampilhosense 5 2 2 1 8-7 8Lamas 6 1 1 4 6-12 4A. Praia 5 1 0 4 6-16 3S. Mamede 6 0 1 5 3-15 1Lorvanense 5 0 0 5 0-24 0

CLASSIFICAÇÃO

AFCOIMBRA - SÉRIE A6ª Jornada

Próxima jornada (7ª): Góis-A.A.Arganil, Pampilhosense-A. Praia, Adémia-S. P. Alva, Eirense-L. Beira, S. Mamede-Mocidade eLamas-Esperança.

Jogo ResultadoV. Mato-A. A. Arganil 0-2Lousanense-C.O.J.A. 0-2Penelense-Mirandense 1-1Tabuense-O. Hospital 1-4Poiares-União F. C. 1-1

J V E D M-SPL.O. HOSPITAL 6 5 0 1 22-2 15Tourizense 5 4 1 0 26-4 13Poiares 5 4 1 0 12-4 13União F. C. 6 3 2 1 19-10 11Tabuense 5 3 0 2 9-6 9C.O.J.A. 5 3 0 2 7-19 9A. A. Arganil 5 2 0 3 5-19 6Penelense 6 1 1 4 6-18 4Mirandense 4 0 1 3 2-17 1Lousanense 5 0 0 5 3-15 0V. Mato 4 0 0 4 2-17 0

CLASSIFICAÇÃO

AFCOIMBRA - JÚNIORES - SÉRIE A6ª Jornada

Jogo ResultadoMirandense-A. A. Arganil 2-2Gândaras-C.O.J.A. 1-0Poiares-Nogueirense 8-0Góis-Adémia 0-9Eirense-O. Hospital 0-1União F. C.-Brasfemes 1-1

J V E D M-SPL.POIARES 4 3 1 0 20-2 10Adémia 4 3 0 1 20-3 9Tourizense 3 3 0 0 11-1 9Brasfemes 4 2 2 0 10-6 8Mirandense 4 2 1 1 9-7 7O. Hospital 4 2 0 2 9-7 6União F. C. 3 1 1 1 6-2 4Eirense 4 1 1 2 3-4 4Gândaras 3 1 0 2 3-10 3Nogueirense 4 1 0 3 3-17 3C.O.J.A. 3 0 1 2 1-9 1A. A. Arganil 3 0 1 2 2-13 1Góis 3 0 0 3 2-18 0

CLASSIFICAÇÃO

AFCOIMBRA - JÚVENIS - SÉRIE A4ª Jornada

05 de Novembro de 2009

tábua/arganilnotícias

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Page 19: Tábua/Arganil Notícias, Ano I, N.º 1

Ficha Técnica

Propriedade: Conversómetro, Lda.

Inscrição ERC:125772

Depósito Legal: 296898/09

Tábua:Telefone:235 208 370E-mail:[email protected]

Arganil:Morada:InterMarché, Ljs 4 e 53300-017 ArganilTelefone:235 208 370E-mail:[email protected]

Periodicidade:Semanário

Directora:Margarida Matos Pereira

Chefe de Redacção: Paulo Mattos Afonso

Redacção:José Travassos de Vasconcelos, PauloMattos Afonso, TiagoCardoso Pinto

Colaboradores:Antonino Teixeira, FilipeQuaresma, André RuiGraça, Antonio Olinski,Miguel Alves, FilipeGonçalves, Rebeca Moore,Rita Gomes Costa.

Opinião:Pedro Dinis, CarlosFerreira, António Nunes,Alberto Pedrosa.

Design:Conversómetro, Lda

Tiragem:1000 exemplares

Publicidade:Conversómetro, Lda.

Websites:www.tabuaonline.comwww.arganilonline.com

Impressão:FIG-Indústrias Gráficas, S.A.

Termómetro 05 de Novembro de 2009 P19tábua/arganilnotícias

fotolegenda

OLH’Ó BURACOA “estrada” que liga Vilarinho do Alva a Murganheira, mais parece uma “manta

de retalhos”. Quase que são mais os metros de terra do que de alcatrão.A foto, foi tirada dias antes da Feira dos Santos (Santa Quitéria) e os romeiros,

que utilizaram aquela “estrada” não devem ter ficado muito satisfeitos.O apelo fica para a Junta de Pombeiro da Beira e para a Câmara: não se esqueçam

dela!

QUENTES E BOAS!Mais uma semana e estamos no São Martinho. O retrato foi feito no passado dia

22 de Outubro, a meio da tarde. Arganil, com as castanhas, tem mais cheiro a ruralidade e a pureza mas, também,

lhe confere um ar “cosmopolita”.Parabéns pela iniciativa. Não é por nada mas aquecem-nos.

E ELES LÁ CONTINUAM...CAÍDOS...

Parece que por mais que sealerte há quem não queira ouvir(ou ler, ou ver).

Pela terceira vez falamos nestecaso, insólito, e demonstrativo dainércia do poder.

Os sinais no cruzamento entrea estrada do Estádio Municipal ea nova ligação à Torre continuacom os seus sinais de trânsitocaídos (deitados abaixo, vá!).

Até quando vão os condutorester de esperar por sinalização embom estado.

A NAMORADA DO BOLINHAS

A Paixão é uma coisa linda.E o Amor é ainda “mai’ lindo”.Certo, certo é que há quem pre-

cise de ir à procura de paixão aoslocais mais estranhos.

Desta feita foi um substitutopassional sintético do género fe-minino que apareceu, enigmati-camente, à beira da estrada, emArganil.

De seu nome “Namorada doBolinhas”, pelos vistos o seuapaixonado quando a viu, fugiu!

Ficou sozinha a moça.Dão-se alvíssaras a quem infor-

mar o “Bolinhas”, que a coitadacontinua à sua espera.

HÁ COISAS QUE NÃO SERETIRAM...

Foi com surpresa que, umabela manhã, a CDU de Tábua re-parou que os seus cartazes ti-nham desaparecido das ruas.

Num acto que a CDU considerade ilegal, a CMTábua decidiu re-tirar toda a publicidade de cam-panha da Coligação, como fezcom as restantes forças partidá-rias. Depois de um protesto pelaadvogada do PCP, a resposta daCMTábua foi “quem manda aquisomos nós”, como se pode ler emcomunicado dos comunistas (apublicar na próxima semana).

Uma coisa é certa: já todas ascandidaturas, excepto a do PS,retiraram até as decorações dassedes de campanha. A sede decampanha de Ivo Portela apre-sentava ontem a mesma decora-ção que foi colocada para acampanha.

Afinal, o filósofo tinha razão: Alei do Homem é lei de funil, es-treita para uns e larga para ou-tros, com uns abusos à margem.

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tábuanotíciasAno I. N.º 1 . 05 de Novembro de 2009 . Semanário . Directora: Margarida Matos Pereira . . Às Quintas, só nas bancas

GRATUITO

De malas aviadas

Os pais das crianças alegadamente vítimas de pedofilia,em Pinheiro de Côja, foram aconselhados a “mudar deterra”, para poderem voltar a ter os dois filhos na sua com-panhia.

O conselho vem do Tribunal de Menores de Coimbra.Com esta decisão a família teve de abandonar a sua casa

e arrendar um apartamento em Tábua. Quem paga?

P10

TOMADA DE POSSE DO NOVO EXECUTIVO: P14 | TAN NO “OKTOBERFEST” DE MUNIQUE: P08